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| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 1 Janeiro | 2011Revista BrOffice.org | www.broffice.org/revista Diagramado no BrOffice.org Draw
Artigos | Dicas | Tutoriais | e muito
mais...
Ano 4 | N° 18 | Dezembro 2010
A Campus Party é uma vitrine para os jovens talentos
da área de tecnologia exporem suas ideias e projetos.
Confira também a participação do BrOffice no evento.
Revista BrOffice | www.broffice.org/revista Diagramado no BrOffice Draw
Artigos | Dicas | Tutoriais | e muito
mais...
Ano 4 | N° 19 | Janeiro 2011
TDF e LibreOffice na Campus Party 2011:TDF e LibreOffice na Campus Party 2011:
Situações e antecedentes que levaram à criação daSituações e antecedentes que levaram à criação da
The Document Foundation e o impacto causado na The Document Foundation e o impacto causado na
comunidade BrOfficecomunidade BrOffice
Inclusão Digital:
Telecentros do Estado
da Bahia, visa garantir
acesso às tecnologias
da informação e
comunicação
ndiceí
Carta do leitor
carta do leitor
04
colaboradores
Conheça os colaboradores 05
artigo
Economia solidária e internet 06
entrevista
Rotoplastyc 10
Joseph Powers 12
novas tecnologias
Novas funcionalidades BrOffice 3.3 14
reportagem
TDF e LibreOffice na Campus Party 24
Centro Digital Cidadania - Ouriçangas 28
dica rápida
Dica rápida 31
cultura
Redblade - Episódio 08 - Fire 32
Dica de filme - Minority report (A nova lei) 34
dica
O modo pincel para aplicação de estilos 35
espaço aberto
Introdução ao PostgreSQL 37
resumo
resumo do mês 39
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 3 Janeiro | 2011
nome para o mês de Janeiro é uma homenagem a Jano,
um deus da mitologia grega que tinha duas faces, uma
olhando para o passado e outra olhando para o futuro.
É com esse sentimento que iniciamos os trabalhos da Revista BrOffice
em 2011. De olho em tudo o que aconteceu em 2010, mas também de
olho no futuro. O leitor vai perceber que a Revista ganhou um novo
visual alinhado com a mudança para a TDF e LibreOffice. Entre elas, a
substituição das gaivotas pela marca da TDF, mudança de cores das
seções e alterações nos cabeçalhos. Esperamos, com isso, agradar
aos leitores, usuários, colaboradores e parceiros.
E por falar no projeto Internacional, um pouco dessa história foi
contada na Campus Party, em São Paulo, em palestra ministrada por
Eliane Domingos. Ainda sobre a Campus Party 2011, a visão de um
campuseiro é contada por Ricardo Pontes, membro da comunidade
BrOffice e Ubuntu, além de colaborador da Revista BrOffice.
Na segunda entrevista da série com desenvolvedores do LibreOffice,
Joseph Powers nos faz saber os atrativos de ser colaborador no
projeto. Sua principal contribuição foi na limpeza do código base,
melhorando a eficiência dos temas de ícones e deixando o LibreOffice
mais bonito. Em outra entrevista ficamos sabendo de mais um case
bem sucedido para BrOffice da empresa Rotoplastyc, que fica em
Carazinho-RS.
Em Novas Tecnologias, um relatório profundo das principais novidades
do LibreOffice/BrOffice 3.3. Um trabalho realizado por Gustavo
Buzzatti Pacheco, com o apoio do Tribunal de Contas do Estado de
Mato Grosso, Cuiabá/MT, e do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª
Região, Porto Alegre/RS.
E para finalizar vamos conhecer o Centro Digital Ouriçangas, um
projeto de Inclusão Sociodigital do Estado da Bahia.
Claro que não é só isso. Temos ainda as dicas, o novo episódio de
Redblade, e uma nova seção que vai trazer as principais novidades
das comunidades de Software Livre, começando com um artigo sobre
o PostgreSQL.
Boa leitura!!
Luiz Oliveira
Editor
Colaboradores desta edição Redação:André BordignonCárlisson GaldinoGustavo PachecoLeonardo CézarLuiz OliveiraNatan Reis SantosRicardo Pontes
Dicas:Klaibson RibeiroLuiz OliveiraRubens Queiroz
Tradução e adaptação:Clóvis TristãoRogerio Luz
Diagramação:Cida ColtroHélio S. FerreiraHelmar FernandesDuilio DiasEliane Domingos
Revisão:Cida ColtroClóvis TristãoLuiz OliveiraFátima ContiRenata MarquesVera Cavalcante
Capa:Duilio Neto
Edição:Luiz Oliveira [email protected]
Revisora responsável:Vera Lúcia Cavalcante [email protected]
Jornalista responsável:Luiz Oliveira – Mtb.31064
Coordenador Geral BrOffice.org:Cláudio Ferreira Filho | [email protected]
Coordenadora Revista BrOffice:Eliane Domingos de [email protected]
The Document Foundation Brasil:Olivier [email protected]
Escreva para a Revista BrOffice:
Edições anteriores: www.broffice.org/revista
O conteúdo assinado e as imagens que o integram são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, não representando necessariamente a opinião da revista BrOffice e de seus responsáveis. Todos os direitos sobre as imagens são reservados a seus respectivos proprietários
O que é o BrOfficeÉ o produto, ferramenta de escritório multiplataforma, livre, em bom português, desenvolvido sob os termos da licença LGPL, composto por editor de texto, planilha de cálculo, apresentação, matemático e banco de dados, mantido pela comunidade e OSCIP, que trabalha para a difusão do SL/CA no País.
DesenvolvimentoEsta revista foi elaborada no BrOffice, editor de texto, planilha eletrônica, apresentação e, diagramação. A reprodução do material contido nesta revista é permitida desde que se incluam os créditos aos autores e a frase: “Reproduzido da Revista BrOffice – www.broffice.org/revista em local visível.
A Revista BrOffice declara não ter interesse de propriedade nas imagens. Os direitos sobre as mesmas pertencem a seus respectivos autores/proprietários.
O conteúdo da Revista Broffice está protegido sob a licença Creative Commons BY-NC-SA, disponível no www.creativecommons.org.br. Esta licença não se aplica a nenhuma imagem exibida na revista, e para utilização delas obtenha autorização junto ao respectivo autor.
editorial
Patrocinadora:
Jano, o deus das portas
O
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 4 Janeiro | 2011
Arq
uiv
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ess
oal
Estou utilizando o BrOffice recentemente e gostando
muito. Dou parabéns a todos os envolvidos nesse projeto.
Gostaria de contribuir com uma pequena participação:
como utilizava muito Excel, estou utilizando o Calc e
percebi que a função Procv não funciona quando a matriz
utiliza fórmulas ou funções.
André Rebello
Olá André, obrigado pelo contato e pela contribuição.
Enviamos o teu arquivo para a lista
[email protected] para que a comunidade
possa avaliar o seu caso e se possível encontrar uma
solução.
Ilmo. Srs.
Sabemos que planilhas, processadores de texto,
programas de apresentação e outros, fazem parte de
nosso cotidiano, seja no lazer, na vida profissional enfim,
como dizem, é parte de nossa "vida".
Orgulho do século passado, a informática resplandece no
século 21, e sem dúvida alguma, revoluciona o modo de
ser. O pacote BrOffice, LIVRE , cresce dia a dia. Aquilo
que só era observado nos meios universitários, chega até
o grande público, de maneira versátil. Eis um pacote
revolucionário, onde inúmeros colaboradores , somam
esforços, para , assim dizer, realizar uma grande
transformação em termos de informática.
(...)Li, todos os números da revista disponíveis para
download: excelentes!
Preciso de uma pequena ajuda "operacional": Como
importar textos, através de um scanner, direto para o
BrOffice? Existe a possibilidade ?
Grato,
Continuem 2011, com muito SUCESSO !
João Paulo Vargas
Olá João,
Ficamos felizes que tenha gostado da Revista e fica o
convite para fazer parte da produção colaborativa. Para
isso é só entrar em contato conosco através do e-mail
contato(a)revistabroffice.org. Em relação à sua dúvida,
existe sim a possibilidade. Uma vez que o scanner esteja
corretamente instalado em sua máquina, basta abrir o
BrOffice Writter, acessar o menu Inserir > Figura >
Digitalizar, em seguida selecionar a origem, ou seja, o seu
scanner.
Introdução ao PostgreSQLIntrodução ao PostgreSQLEsta é a sua seção! Na “Carta do Leitor”, você pode tirar dúvidas sobre o BrOffice, seja produto,
comunidade ou desenvolvimento, enviar críticas ou sugestões que possam enriquecer ainda mais a
nossa revista. Envie um email para [email protected].
Participe!
carta do leitor
(...)Recebo esta bela noticia vinda como um presente de
natal pela revista BrOffice.org edição n° 18, onde se lê
que a comunidade se desvencilhou do grilhão da Oracle.
Isso é muito importante e um marco na historia das
GPL's, GNU's e qualquer forma de lei que englobara e
garantira aos usuários de todo mundo as quatro
liberdades do software livre: a liberdade de utilizá-lo para
qualquer fim, comercial ou não, acesso aos códigos e seu
estudo, as melhorias que podem ser feitas nos códigos e
a sua redistribuição sem dever nada a ninguém.(...)
Wanderson B. PaulaTaguatinga – DF
Olá Wanderson,
Interessante sua “declaração de amor” ao BrOffice e ao
Linux. Como sua mensagem ficou um pouco grande e
atendendo ao seu pedido, resolvemos publicar o seu texto
na íntegra no portal BrOffice.org, ok?
Desejo à todos vocês um Feliz Natal e que o Ano Novo só
reserve Boas Novas e Grandes Desenvolvimentos!
Wiliam A. PereiraSão Carlos - São Paulo - Brasil
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 5 Janeiro | 2011
Arq
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colaboradores
Conhecendo os colaboradores
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 6 Janeiro | 2011
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Por André Bordignon
Economia Economia solidária e solidária e
internetinternet
artigo
A Internet é uma grande e democrática ferramenta de
comunicação. Ela nos abre inúmeras possibilidades para
colaboração e cooperação. A certeza dessa afirmação
pode ser constatada pelo forte ataque que as grandes
corporações capitalistas, aliadas com os governos
liberais, vem fazendo à liberdade da rede. O tratado do
ACTA¹ é um bom exemplo disso. O ACTA é um tratado
que reúne os grandes países para definir e regular a
questão dos direitos autorais. As corporações capitalistas
estão fazendo de tudo para limitar a liberdade da Internet.
Quem tem medo da Internet?
Em seu artigo Quem tem Medo da Internet, o sociólogo
Emir Sader aponta que, os poucos poderosos do setor de
comunicação, que sempre dominaram a cena nacional
com a veiculação de notícias homogêneas de uma visão
única quase sempre questionáveis, são os mais
relutantes em aceitar essa liberdade propiciada pela
Internet, agora que ela vai se tornando mais popular. Emir
Sader cita “Tenhamos claro que os que têm medo da
internet são os que usufruem monopólios, os que se
submetem aos patrões que lhes pagam salários e lhes
garantem espaços de que eles acreditavam que
dependeríamos para conhecer o Brasil e o mundo. São os
que acusam governos, partidos, movimentos sociais de
não serem democráticos, mas estão a favor da censura e
da ditadura, como agora fica claro”. E continua “Quem
tem medo da internet, tem medo da democracia, tem
medo da cidadania, tem medo do povo”. A Internet,
apesar de ter sido originalmente concebida em um
ambiente militar, também incorporou os valores de
liberdade e colaboração da década de 60 que estava
passando por uma transformação social profunda.
Por outro lado, temos um movimento que vem ganhando
força nos últimos anos no Brasil que é o movimento da
Economia Solidária. Esse modelo de economia se
apresenta como alternativa ao modelo colocado
atualmente.
A Economia Solidária tem quatro características muito
marcantes que são: Cooperação, Autogestão,
Atividade Econômica e Solidariedade. Com esse
modelo, se espera uma sociedade organizada
economicamente de maneira mais justa e solidária de
forma que cada trabalhador e cada trabalhadora tenha o
suficiente para viver de maneira digna. No Brasil já existe
uma secretaria - Secretaria Nacional de Economia
Solidária - para cuidar dos assuntos relativos à Economia
Solidária.
Será que a Internet pode ser utilizada para alavancar os
empreendimentos de economia solidária?
Go
ogle
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 7 Janeiro | 2011
artigo
Arq
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pes
soal
Arq
uiv
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ess
oa
l
Por André Bordignon
Do ponto de vista de valores, percebemos que a Internet
e Economia Solidária se conectam. Se percebemos
valores na Internet que podem estar em sintonia com a
Economia Solidária porque então ela não pode ser um
instrumento de alavancagem para esse modelo de
economia?
O que vemos hoje de utilização da Internet pela Economia
Solidária são simples sites de empreendimentos
solidários, com os produtos desenvolvidos e um sistema
de busca desses produtos. Isso não é suficiente para uma
alavancagem mais forte dessa economia. É necessário
um estudo mais profundo dessa ferramenta com o foco na
Economia Solidária para desvendar suas inúmeras e reais
possibilidades.
O Atlas da Economia Solidária de 2005 mostra que
poucos empreendimentos utilizam a Internet no seu
processo produtivo e de gestão.
Segundo o mesmo atlas, somente 7% dos
empreendimentos de Economia Solidária comercializam
seus produtos no território nacional e somente 2% com
outros países, mostrando que a grande maioria dos
produtos é comercializado localmente. Evidentemente, aí
percebemos que temos um grande potencial para ampliar
a abrangência da comercialização. E a Internet, como
forma de divulgação e comercialização a um custo baixo,
poderia ser a potencializadora através do comércio
eletrônico.
Outro aspecto importante dos empreendimentos da
Economia Solidária é a gestão coletiva. Esse tipo de
gestão requer disponibilização das informações relativas
ao empreendimento para as tomadas de decisões nas
assembleias e reuniões. A Internet propicia a facilidade da
disponibilização de todas essas informações online. Com
as informações de fácil acesso, as decisões podem ser
tomadas de maneira autônoma, minimizando a influência
direta da diretoria dos empreendimentos, tornando a
gestão altamente participativa.
Outra iniciativa que pode ser alavancada com o uso da
Internet é a troca de saberes entre os empreendimentos.
Sabemos que a maioria dos empreendimentos de
Economia Solidária são formados sem grande captação
de recursos e, muitas vezes, até nenhuma captação. A
Internet pode ser um canal de troca de informação para
melhoria dos empreendimentos com um custo muito
baixo.
O principal desafio, a nosso ver, é que normalmente os
empreendimentos de Economia Solidária são de baixo
custo, constituídos por pessoas pobres, que não tem
acesso à tecnologia da informação. Além disso, temos
uma concentração de empreendimentos de Economia
Solidária nas regiões norte e nordeste. Pelo SIES –
Sistema de Informação em Economia Solidária – 55%
desses tipos de empreendimentos estão nessas regiões.
E aí temos um grande problema, pois é justamente
nessas regiões que o acesso a Internet é mais precário.
Segundo uma pesquisa do IBOPE de Agosto de 2009 nas
regiões Norte e Nordeste menos de 8% da população têm
acesso domiciliar a Internet. Isso faz com que a Internet
não seja aproveitada para a potencialização desse
modelo econômico.
Para resolver essa questão, temos que universalizar o
acesso à rede e dar formação. O Governo Federal vem
trabalhando em um grande plano de banda larga para
universalizar o acesso à rede no Brasil. O acesso a essa
tecnologia, com certeza, irá propiciar a inovação desses
empreendimentos desde que haja formação.
Economia solidária e internetEconomia solidária e internet
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 8 Janeiro | 2011
artigo
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Por André Bordignon
Várias ferramentas de tecnologia, que podemos chamar
de tecnologia social, só puderam ser criadas e
operacionalizadas com o advento da Internet como os
sites knowmore.org, crossbooking.org e globavoices.org.
O que a Economia Solidária pode criar com a Internet?
Como podemos utilizar essa ferramenta para mudar as
relações comerciais? O site Solidarius
(http://www.solidarius.com.br/) nos mostra um bom
exemplo com a possibilidade de comercialização pela
Internet através de sua moeda social. O Portal Solidarius
é mantido por uma iniciativa autogestionada de economia
solidária, não tendo fins lucrativos. A missão dessa
iniciativa é colaborar na difusão e consolidação da
economia solidária em qualquer país, fomentando a
organização de redes colaborativas, atendendo a
pessoas, empreendimentos, redes, comunidades e
governos, com serviços de educação, consultoria,
pesquisa e desenvolvimento, inovação metodológica e
provimento de tecnologia da informação.
Para que a Internet seja um instrumento de uma
transformação mais profunda precisamos ter discussões
políticas dentro das cooperativas que promovam a
Economia Solidária. Sem esse acúmulo de análise política
do que significa essa transformação dificilmente iremos
alcançar uma mudança de patamar do que existe hoje.
De uma análise simples dos empreendimentos de
Economia Solidária, através do SIES², podemos constatar
que a Internet é pouco utilizada pelo movimento da
Economia Solidária. Esperamos que, com a
universalização do acesso, isso possa mudar e utilizemos
essa ferramenta para alavancar um modelo econômico
mais justo e inclusivo.
Conforme cita o professor Monserrat, um estudioso da
Internet e Economia Solidária, em seu trabalho
(Monserrat, 2008)³ “uma porta está aberta com a Internet
para a Economia Solidária e uma grande transformação
pode ser feita com ela”.
¹ O Acordo Comercial Anticontrafação (ACTA, em inglês Anti-
Counterfeiting Trade Agreement) é um tratado comercial
internacional que está sendo negociado com o objetivo de
estabelecer padrões internacionais para o cumprimento da
legislação de propriedade intelectual entre os países
participantes. De acordo com seus proponentes, como resposta
"ao aumento da circulação global de bens falsificados e da
pirataria de obras protegidas por direitos autorais"
http://pt.wikipedia.org/wiki/ACTA consultado em 14 de Janeiro
de 2011.
² O SIES – Sistema de Informação em Economia Solidária é um
sistema que contem informações sobre os empreendimentos de
Economia Solidária no Brasil. Ele é mantido pela Secretaria
Nacional de Economia Solidária.
³ MONSERRAT, J. (2008) “Economia da Exclusão vs. Economia
da Inclusão” Artigo publicado no V Encontro de Pesquisadores
Latino-Americanos de Cooperativismo.
Economia solidária e internetEconomia solidária e internet
Trazendo dicas e informação,
todos os dias e na dose certa
www.dicas-l.com.br
http://hacknrio.org/br
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 10 Janeiro | 2011
Arq
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Por Luiz Oliveira
Como conheceu o BrOffice?
Sou usuário do BrOffice há bastante tempo. Leio todas as
edições da Revista BrOffice e fiquei bastante feliz quando
encontrei algumas pessoas que colaboram na Revista, no
Fórum Internacional de Software Livre. Comentei sobre o
caso da empresa onde trabalho e me foi dada a sugestão
de enviar o caso para publicação na Revista.
entrevista
Goo
gleEmpresa reestrutura área de Empresa reestrutura área de
TI e adota BrOfficeTI e adota BrOffice
Qual a estrutura da empresa?
A Rotoplastyc foi fundada em 1999, está situada em
Carazinho-RS. Tem como clientes empresas como o grupo
AGCO, Stara, Kuhn, Tramontina, entre outras.
Com cerca de 110 funcionários, possui 40 computadores,
todos utilizando o BrOffice.
Quando o BrOffice foi implantado na empresa?
O Broffice foi implantado em agosto de 2009. A mudança,
na verdade, foi parte de uma reestruturação total no
departamento de TI da empresa para atender novas
exigências do mercado, mas também para facilitar os
procedimentos administrativos.
A seguir vamos conhecer mais um caso de sucesso de migração para BrOffice. O entrevistado é Daciano Pozzer, gestor
de Tecnologia da Informação da empresa Rotoplastyc que fica em Carazinho-RS.
Em 2011, vamos
criar treinamentos
do BrOffice Calc.
À esquerda Daciano Pozzer e Francis Wechker
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 11 Janeiro | 2011
Por Luiz Oliveira
de um componente do Microsoft Office. Era necessário ter
o pacote instalado. Após solicitação ao nosso fornecedor
de software, eles criaram uma alternativa para gerar os
arquivos para .xls com um componente da Microsoft, sem
necessidade de adquirir licença do pacote Office.
Conseguimos abrir perfeitamente com o BrOffice os
relatórios gerados pelo sistema. Mas a principal dificuldade,
foi a resistência dos colaboradores, pois todos estavam
vindo de uma plataforma proprietária e a grande maioria
não conhecia outra suíte de escritório além do MS Office.
Muitos alegavam que se sentiam perdidos no BrOffice. A
solução foi dar todo apoio e suporte mostrando que a
ferramenta tem os mesmo recursos que a outra suíte.
Havia muitos chamados para dúvidas simples. Por
exemplo, não encontrar determinada função no BrOffice.
Mais uma vez, o suporte intensivo foi capaz de mostrar
que, com um pouco de atenção, era possível notar que o
BrOffice oferece os mesmos recursos, de forma muito
semelhante e com a grande vantagem de possuir mais
informações na ajuda(F1). Com a ajuda do BrOffice é fácil
e simples fazer pesquisas, tirar dúvidas, descobrir fórmulas
no Calc. Assim conseguimos nos adaptar à ferramenta e
tirar grande proveito dela.
Nossos planos para inicio de 2011 é criar treinamentos de
recursos avançados do BrOffice Calc.
Para isso, um levantamento geral foi feito com o objetivo de
listar os seguintes itens: computadores e configurações,
software utilizados, licenças e impressoras. A partir daí
constatamos que todos os computadores utilizavam Microsoft
Office 2003 e 2007, mas estavam sem licença. Optamos,
então pelo BrOffice, em vez de gastar mais de 20 mil reais
para comprar todas as licenças necessárias. Um cronograma
de substituição foi montado e, em quatro meses, a migração
foi concluída.
Iniciamos a migração por setores e confesso que houve
bastante resistência de algumas pessoas, mas com o tempo
foi possível mostrar as vantagens que o BrOffice possui
comparado com o pacote da Microsoft, além do fato de ser
uma suíte para escritórios livre. A equipe de TI esteve
bastante atenta nessa fase para ajudar nas dúvidas dos
usuários.
Quais são, na sua opinião, essas vantagens?
São várias, mas posso citar, por exemplo a opção de exportar
direto para o formato PDF (Portable Document Format). Essa
opção ajuda muito, não é mais necessário ter que ficar
instalando emulador e é muito mais simples exportar um
arquivo para PDF. Outras vantagens são os recursos 3D
avançados de edição gráfica, a interface simples e eficiente, a
facilidade na instalação, além de disponibilizar todos os
recursos de outras suítes de escritórios.
E mais outra grande vantagem é a facilidade de encontrar
materiais e ajuda na internet, sem contar que a ajuda interna
(F1) auxilia muito nas dúvidas do dia a dia.
entrevista
Quais as principais dificuldades na hora da migração?
Nos documentos criados com Microsoft Power Point, houve
vários casos que tivemos que refazer o arquivo, pois era
utilizado a função WordArt, e no Impress a apresentação com
ele ficava extremamente lenta para passar os slides;
Houve um problema com nosso sistema ERP, desenvolvido
em Genexus, que gerava relatórios somente com a utilização
Rotoplastyc reestrutura departamento Rotoplastyc reestrutura departamento de TI e adota BrOfficede TI e adota BrOffice
Sobre a empresa:
A Rotoplastyc é uma empresa que industrializa mais de
600 itens, que variam de 300gr a 600kg sendo pioneira
na industrialização de reservatórios em polietileno com
capacidade de armazenamento de até 24.000 lts. Está
localizada na cidade de Carazinho, no norte do Rio
Grande do Sul.
Referências:
http://www.rotoplastyc.com.br/web/
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 12 Janeiro | 2011
Tradução e adaptação: Rogério Luz
Qual foi seu primeiro programa ?
Comecei a programar no colégio, em um Apple IIe. Como
sou fanático por matemática, meus programas eram
relacionados a equações matemáticas. Quando ganhei um
PC-XT dos meus pais, mudei rapidamente do BASIC para
o PASCAL.
O que faz, quando não está 'hackeando' o LibreOffice ?
Atualmente, sou contratado por um grupo de Hotel/Casino
fora de Las Vegas, em Nevada. No trabalho, eu
personalizo e mantenho as interfaces para o nosso
Info/Infinium fornecendo Recursos Humanos, Contabilidade
Geral, Folha de Pagamento, Contas a Pagar, Ativo Fixo,
Software de Gerenciamento de Projetos, todos
funcionando em um sistema i da IBM. O ambiente atual é
RPGLE, DB2, Linguagem de Programação em JSP (HTML,
Java and CSS).
Quando, eventualmente, você gasta mais tempo no
projeto ?
Normalmente, eu levanto cedo, duas horas antes da
esposa acordar, entre 05:00 – 07:00, aproveito para
trabalhar no projeto. Depois do trabalho (18:00), gasto uma
ou duas horas. Aos domingos, me dedico algumas horas
ao projeto.
Programação é voltada às pessoas: Por favor, fale um
pouco sobre si mesmo:
Sou Joseph Powers, JoeP no IRC, moro na Costa Oeste
Americana, na cidade de Las Vegas, estou no começo dos
meus quarenta anos, cassado com uma bela mulher: Abelita
– uma bela dama Filipina. Servi por quatro anos no exército
dos Estados Unidos, trabalhando na manutenção de
computadores. Atualmente trabalho na indústria do
Entretenimento, vivendo em Las Vegas, infelizmente, não sou
parte da famosa família irlandesa dos Powers.
entrevista
Gen
reco
oksh
op
JosephJosephPowersPowers
Agradecemos ao entrevistado, na foto abaixo com sua esposa, que tanto contribui na limpeza do código base, melhorando a
eficiência dos temas de ícones e deixando o LibreOffice mais bonito. Tais melhorias, são realizadas sem grandes
“estardalhaços”:
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 13 Janeiro | 2011
Como foi sua experiência inicial na contribuição para o
LibreOffice ?
A equipe atual de programadores foi muito receptiva, eles
aceitaram as minhas sugestões e correções sem queixas e às
aplicou ao sistema principal.
Qual foi sua mais importante contribuição para o LibreOffice ?
Meu grande projeto, até o momento, foi o de remover o código
que implementava o high-contrast aos ícones em cada tema.
Com a inclusão dos ícones aos temas, havia uma segundo
conjunto de ícones high-contrast para cada tema, que era um
exagero. Eu passei algumas semanas identificando e
removendo o código.
Como isso irá melhorar as coisas para os usuários ?
Primeiro, eliminar as exigências do segundo conjunto de ícones
high-contrast dos temas, reduzindo o tamanho da instalação.
Como a maioria do código estava carregando as referências
para ambos os conjuntos de ícones, determinando qual deveria
ser apresentado, minhas alterações reduziram a sobrecarga na
memória e processamento, levando a um sistema mais rápido.
Qual sua visão de futuro e/ou o que você gostaria que fosse
melhorado ?
Atualmente, estou tentando retornar para o C/C++, portanto
estou focado na limpeza do código. A base de código atual,
necessita de muito trabalho, tais como, modelos de macros que
são meu alvo. Eu gosto da ideia, de que alguém tenha a
capacidade de criar modelos que foram adicionados através da
linguagem padrão C++. Entretanto, hoje essas macros somente
trazem confusão ao código base. O meu objetivo é limpar o
código, que foi por anos negligenciado.
No futuro, eu gostaria de olhar a conversão da API Carbon para a
nova API Cocoa. Isso me permitiria mudar do OS X 10.4 para o
10.5 e construir aplicações em 64bit. Eu notei que iniciamos a
mudança para o código do Cocoa, assim a maioria das
mudanças modificaria a construção do sistema.
Conte-nos algo interessante que faz, quando não está
'hackeando' ?
Naturalmente, gosto de viajar pelo mundo. Descobri um bug, e
fui enviado para a Itália por dois anos (aproveitei a boa comida
chinesa por lá). Também, gostei de visitar alguns lugares na
Alemanha, Filipinas, Hong Kong e pelo Canadá. Divertida essa
experiência de conhecer a diversidade entre as culturas.
Como você ficou conhecendo o LibreOffice ?
Nos últimos anos, tenho utilizado o OpenOffice.org. Eu não gosto
do MS-Office, desde a versão para Mac, que é sempre
incompatível com a versão do MS-Windows. Eu acompanho o site
OSNews, e li um artigo falando sobre a criação do
DocumentFoundation.
Porque você se envolveu com o projeto ?
Estava ficando cansado de apenas trabalhar no código RPGLE, e
queria voltar a programar em C/C++. Estive olhando diversos
projetos, porém alguns deles eram mantidos por equipes tão
pequenas, que a adesão ao projeto significaria ter que aprender o
código fonte e dar apoio a outros aspectos do projeto. Outros por
sua vez, eram grandes demais, como o kernel do linux, onde
mudanças ocorrem muito rapidamente. No passado, eu já havia
analisado o código fonte do OOo, era uma bagunça, e a Sun queria
atribuições de direitos autorais sobre o código, então eu desisti.
Com o anuncio do projeto LibreOffice, voltei a olhar para o código
fonte. É um pouco mais claro e limpo, fácil de compreender, e eu
poderia contribuir. O grupo de desenvolvimento é grande o
suficiente, onde eu poderia entrar e não precisaria assumir o projeto
inteiro (minha intenção é ajudar e não executá-lo). Bom, um projeto
que respeita os direitos autorais, um grupo amigável de
desenvolvedores, um código fonte compilável, eu acabei decidindo
que este seria o projeto ideal para trabalhar.
Qual foi sua primeira contribuição para o LibreOffice ?
Eu comecei submetendo correções (patches) e/ou sugestões para o
código fonte do LibreOffice (LibO) para o Mac OS X. Quando o
projeto começou, havia muito pouca documentação sobre as
dependências necessárias para a compilação do LibO no Mac OS
X.
Qual foi sua primeira contribuição para o LibreOffice ?
Eu comecei submetendo correções (patches) e/ou sugestões para
o código fonte do LibreOffice (LibO) para o Mac OS X. Quando o
projeto começou, havia muito pouca documentação sobre as
dependências necessárias para a compilação do LibO no Mac OS
X.
entrevistaJoseph PowersJoseph Powers
Tradução e adaptação: Rogério Luz
Qual seu editor de texto preferido ? Porque ?
Atualmente, utilizo o Text Wrangler (Mac OS X). Ele é free e
trabalha bem com interface em linha de comando para a
edição. O ambiente Xcode, tem se mostrado mais versátil e
capaz para trabalhar com projetos, eu deverei utilizá-lo no
futuro.
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 14 Janeiro | 2011
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ess
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Por Luiz Oliveira
As opções de tratamento de objetos passarão a ser marcadas
por padrão a partir da versão 3.3.0. Essas opções permitem
um tratamento mais adequado de objetos OLE incorporados à
documentos nos formatos do Microsoft Office quando
editados com o BrOffice.
Com as opções marcadas, tanto a abertura quanto o
salvamento de documentos com objetos OLE incorporados
permitem que o objeto seja editado posteriormente sem
problemas relacionados à associação de aplicativos.
novas tecnologias
Oc h e g o u
A chegada do BrOffice, lançado nesse mês pela The Document Foundation - TDF, foi celebrada e ovacionada
pelos quatro cantos da terra. Como dito no comunicado à imprensa, foram poucos meses entre a formação da
nova fundação e o lançamento do seu produto principal. Isso só foi possível porque a TDF ofereceu algo
totalmente novo e atrativo, ou seja, o respeito a todo colaborador, seja ele desenvolvedor, divulgador,
testador ou ativista, além da possibilidade de ouvir os usuários e o compromisso de incluir funcionalidades e
correções nas próximas versões sem burocracias ou dificuldades. Enfim, uma suíte livre e verdadeiramente
de código aberto. A TDF se inspira no modelo de softwares livres nas relações institucionais posicionando-se
de forma transparente, meritocrática, pronta para ouvir críticas e sugestões, aberta ao diálogo com todos.
Voltando ao lançamento do BrOffice, um relatório acurado de novas funcionalidades, contendo as principais
novidades, baseado nos registros de desenvolvimento do BrOffice 3.3 e do OpenOffice.org 3.3 foi
desenvolvido e disponibilizado para toda a comunidade por Gustavo Pacheco. Esse projeto teve o apoio das
equipes do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, em Cuiabá/MT e do Tribunal Regional do Trabalho
da 4.ª Região, em Porto Alegre/RS, que auxiliaram nos testes e no financiamento do trabalho.
Opções de tratamento de objetos já marcadas
Novas funcionalidades BrOffice 3.3 | Por Gustavo Pacheco
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 15 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
Novos tipos de propriedades personalizadas
Por Gustavo Pacheco
A partir de agora, os documentos ODT e ODS,
respectivamente do Writer e do Calc, podem apresentar
dois níveis de segurança com senha. Como nas versões
anteriores, é possível atribuir uma senha de abertura do
arquivo, que permite proteger o conteúdo do arquivo de
leituras não autorizadas. Adicionalmente, a versão atual
implementa a possibilidade de atribuição de uma senha
de edição, ou seja, só é possível modificá-lo com a senha
correta.
Essa nova funcionalidade permite atribuir a função de
edição a um determinado grupo de pessoas e a função de
apenas leitura para os demais usuários, por exemplo.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
As propriedades do arquivo passam a incorporar os novos
tipos Data e hora e Duração.
Novo diálogo de impressão
O novo diálogo de impressão apresenta como novas
funcionalidades:
a apresentação da prévia da impressão, com possibilidade
de navegação entre as páginas;
a lista de impressoras disponíveis;
distribuição de opções em guias;
uma guia de propriedades de impressão referente a cada
uma das aplicações;
a guia Layout de página, onde, por exemplo, pode ser
configurada uma impressão de diversas páginas por folha ou
uma impressão do tipo Brochura (livro);
a guia Opções, reunindo as opções gerais de impressão.
Proteção de modificação com senha em
documentos ODT e ODS
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 16 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
Nova barra de pesquisa
Por Gustavo Pacheco
Para maior clareza, o botão Adicionar do menu Arquivo
> Assinaturas digitais foi alterado para Assinar
documento.
Ao clicar no botão, é apresentada a lista de assinaturas
disponíveis no computador. Essa lista é baseada nas
configurações do sistema operacional. Consulte a
documentação do seu sistema para mais detalhes sobre o
armazenamento de certificados digitais.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
A nova versão apresenta como novidade a barra Pesquisar.
Além do campo de pesquisa, a barra conta com os botões
Localizar o anterior e Localizar próximo. Como as demais
barras do BrOffice, a barra pode ser personalizada com a
inclusão de mais botões.
Nova guia Segurança no menu "Arquivo >
Propriedades"
O salvamento de um arquivo com senhas de criptografia de
arquivo ou de compartilhamento de arquivo pode ser feito
através da nova guia Segurança das propriedades do
arquivo. Para utilizá-la, abra o menu Arquivo >
Propriedades.
Nova denominação de botão em Arquivo >
Assinaturas digitais...
Novo formato para os arquivos de dicionário
do usuário
O formato de arquivo dos dicionários criados pelos usuário
passa a ser o de um arquivo texto UTF-8. Com isso, o
conteúdo dos arquivos pode ser visualizado em editores de
textos comuns. Entretanto, o usuário deve manter a atenção
ao editar o arquivo. Para mais informações, veja o issue
106032.
A exportação para PDF passa a permitir a incorporação
de fontes padrões no arquivo PDF gerado.
Incorporação de 14 fontes na exportação
para PDF
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 17 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
Permissão de nomes de campos duplicados na
exportação para PDF
Por Gustavo Pacheco
O BrOffice agora possui 1.048.576 linhas disponíveis.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
A exportação para PDF permite, na nova versão, a geração
do arquivo PDF (com formulários) contendo campos com
nomes duplicados. Esse procedimento facilita a criação de
arquivos de formulários com baixa complexidade, utilizados
apenas para impressão.
1 milhão de linhas nas planilhas do Calc
O número de colunas continua o mesmo da versão
anterior: 1024 colunas, sendo a última coluna identificada
com a combinação de letras AMJ.
O usuário poderá identificar suas guias de planilhas com
cores. A nova funcionalidade é ativada pelo botão direito
do mouse sobre o nome da guia da planilha ou, ainda,
pelo menu Formatar > Planilha > Cor da guia. O recurso
é sugerido para destacar ou classificar visualmente uma
ou mais planilhas.
Guias de planilha coloridas
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 18 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
Eventos de planilha
Por Gustavo Pacheco
Após a última planilha à direita, a nova versão apresenta
uma pequena guia identificada por um sinal de adição
verde. Ao clicar sobre o sinal, uma nova planilha é
adicionada ao arquivo.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
A partir de agora, é possível definir eventos de planilha. A
função está localizada no menu de contexto do botão direito
do mouse em Eventos de planilha.
Botão Nova Planilha
A partir da versão 3.3.0, a tela Excluir conteúdo terá sua
opção Notas renomeada para Anotações. A mudança
reflete a incorporação do recurso de anotações no
Impress e a adequação da nomenclatura da função em
todos os demais aplicativos.
Correção de "Notas" para "Anotações" em
diálogos do Calc
Ao selecionar a opção, será aberto o diálogo Atribuir ação,
com a lista de eventos disponíveis para a planilha:
Uma das possibilidades úteis dessa funcionalidade é a de
validar conteúdos de célula através de macros com o evento
Conteúdo alterado. Ao atribuir uma macro a este evento de
planilha, cada digitação de conteúdo nas células executa a
macro, que pode referenciar, no seu código, células
específicas, validando-as conforme a necessidade do usuário.
A partir da versão 3.3 a tecla DEL passa a ser associada
por padrão à exclusão direta. Ou seja, ao teclar DEL, o
usuário eliminará o conteúdo da célula ou do intervalo de
células sem a abertura da tela Excluir conteúdo. A
formatação, neste caso, será mantida.
Associação da tecla DEL à exclusão direta
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 19 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
A tecla BACKSPACE passa ser associada à exclusão
seletiva. Quando utilizada, o Calc apresentará o diálogo de
exclusão seletiva (Excluir conteúdo).
O comportamento da versão 3.3 é exatamente o inverso das
versões anteriores e pode ser configurado de acordo com a
necessidade do usuário através da nova guia
Compatibilidade (item).
Por Gustavo Pacheco
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
Tabelas dinâmicas geradas com o Assistente de dados do
Calc passam a ter disponível as opções de filtro e
classificação diretamente pelo botão na célula de
referência (célula cinza).
Opções de filtro e classificação no
Assistente de dados do Calc
Nova guia Compatibilidade
O novo BrOffice possui modificações específicas de
associação de teclas de atalho. Caso o usuário queira utilizar
a configuração das versões anteriores, basta ir até o menu
Ferramentas > Opções > guia BrOffice Calc >
Compatibilidade e definir a opção de associação como
Legado do OpenOffice.org.
As funções de filtro (Autofiltro, Filtro padrão e Filtro
avançado) passarão a ser aplicadas somente às colunas
com dados quando forem ativadas a partir da seleção de
uma linha inteira da planilha.
Nas versões anteriores, a aplicação do autofiltro, por
exemplo, resultava num efeito desconfortável de aplicação
do filtro em colunas sem informações.
Adaptação do Autofiltro às colunas com dados
A partir da versão 3.3, o intervalo de células copiado é
identificado pela seleção com uma linha pontilhada.
Inicialmente, selecione o intervalo e clique em Copiar no
botão direito do mouse (ou em Editar > Copiar ou em
Ctrl+C).
Identificação do intervalo copiado
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 20 Janeiro | 2011
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novas tecnologias Por Gustavo Pacheco
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
Depois, ao posicionar em outra célula para colar o conteúdo,
a seleção do intervalo original de células poderá ser vista com
a linha pontilhada.
A nova seção Fórmula, permite ao usuário escolher
opções de sintaxe da fórmula, nomes de funções em
inglês e separadores.
Seção Fórmula nas opções do Calc
Bordas de célula pontilhadas
O novo Calc incorpora, na versão 3.3, a possibilidade de
usar bordas de célula pontilhadas.
Destaca-se a possibilidade de utilizar a sintaxe de fórmula
com o tipo Excel R1C1. Nessa notação, as referências de
linha e coluna são identificadas por números e o endereço
de uma célula é referenciado pela distância calculada a
partir da célula atual. No exemplo abaixo, é feita a
referência de célula à primeira célula da planilha:
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 21 Janeiro | 2011
novas tecnologias
Gráficos com rótulos hierárquicos de eixos
Por Gustavo Pacheco
O dicionário de sinônimos agora possui um diálogo
próprio. Caso exista um dicionário de sinônimos
disponível na instalação (os dicionários de sinônimos são
distribuídos como extensões), basta selecionar a palavra
desejada e clicar com o botão direito do mouse em
Sinônimos.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
Os gráficos passam a ter, na nova versão, a possibilidade de
trabalhar com rótulos hierárquicos. Ou seja, é possível
categorizar os dados a partir da própria estrutura da tabela
que dá origem ao gráfico.
Novo diálogo para o dicionário de sinônimos
Objetos de desenho em gráficos
Os gráficos no Calc poderão ficar ainda melhores na versão
3.3.0. A partir de agora, é possível incluir, dentro dos gráficos,
objetos da barra de desenho. Com essa nova funcionalidade,
informações complementares poderão ser incluídas nos
gráficos, seja na forma de textos, diagramas ou objetos de
desenho.
Mais OPÇÕES no menu Formatar > Alternar
caixa do Writer
Foram adicionadas novas entradas no menu Formatar >
Alternar caixa: Caixa de sentença, Primeira letra das
palavras em caixa alta e Alternar caixa.
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 22 Janeiro | 2011
novas tecnologias
Função Redefinir para o idioma padrão
Por Gustavo Pacheco
O Writer passa a suportar a inserção de arquivos SVG
pelo menu Inserir > Figura > De um arquivo.
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
A função Redefinir para o idioma padrão aplica o idioma
padrão para o item escolhido no menu Idioma (Para a
seleção, Para o parágrafo, Para o texto todo).
Inserção de arquivos SVG
Navegação com níveis
A partir da versão 3.3, o Navegador do Writer permitirá o
agrupamento dos títulos em níveis, facilitando a busca e
organização das informações do usuário.
A partir da versão 3.3 o BrOffice permitirá a adição de
drives de banco de dados na forma de extensões. Mais
informações podem ser obtidas no OpenOffice.org
Developer Guide (a funcionalidade também foi
implementada no OpenOffice.org).
Adicionando drives de bancos de dados
através de extensões
O título do diálogo Elementos de fórmula foi modificado
para Elementos.
Modificação do título da tela "Elementos de
fórmula"
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 23 Janeiro | 2011
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novas tecnologias
Inserção de objetos através do controle central do slide
Por Gustavo Pacheco
Novas funcionalidades BrOffice 3.3Novas funcionalidades BrOffice 3.3
O Impress passa a incorporar modificações visuais na inserção de objetos. Ao escolher determinados layouts de slide, é
possível escolher, através do controle central, entre a inserção de tabela, gráfico, filme ou imagem.
Íntegra do relatório pode ser acessada em: http://pt-br.libreoffice.org/suporte/documentacao
Comunidade BrOffice ganha novo portal e listas de discuss oã
Portal: http://pt-br.libreoffice.org Listas: http://pt-br.libreoffice.org/suporte/listas-de-
discussao/
Redes Sociais:
@libreofficebr @libreofficebr libreofficebr
@revistabroo @revistabroo
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 24 Janeiro | 2011
reportagem
Com a palestra “The Document Foundation e
BrOffice.org”, no palco Software Livre, realizada no
terceiro dia do evento, Eliane Domingos, da Associação
BrOffice.org, explicou sobre as situações que levaram a
criação da The Document Foundation (TDF) e seu
impacto no software BrOffice e na comunidade.
Os pressupostos históricos foram apresentados para o
melhor entendimento da situação atual, desde o início
quando a empresa Sun Microsystem abriu o código do
StarOffice possibilitando o surgimento da comunidade
OpenOffice.org. O que ninguém esperava, era que
essa comunidade se tornasse tão grande e forte, a
ponto de acelerar o desenvolvimento do código por
voluntários ao redor do mundo.
Aqui no Brasil, o OpenOffice.org foi lançado em 2003,
mas por problemas de marca a comunidade acabou
conhecida como BrOffice.org. Embora os
desenvolvedores voluntários estivessem animados uma
preocupação sempre rondava: a política de atribuição
de direitos autorais. Ou seja, toda e qualquer
colaboração teria que ser autorizada pela Sun. Mesmo
assim o projeto continuou a crescer.
A partir do momento em que a Sun foi adquirida pela
Oracle e esta passou a tomar atitudes hostis contra
projetos de código aberto, acabando com o projeto
OpenSolaris, por exemplo, e dificultando muito o
diálogo com a comunidade, estabeleceu-se o caos e a
confusão generalizada. “A comunidade ficou com medo
e os sinais em torno do que aconteceria com o
OpenOffice.org eram confusos. Quando a Oracle
lançou o ‘Oracle Open Office’, as pessoas ficaram com
medo do programa passar a ser vendido, mudando as
regras do jogo”, contou Eliane. TDF e LibreOffice TDF e LibreOffice na Campus Partyna Campus Party
Por Luiz Oliveira
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 25 Janeiro | 2011
A reação foi o surgimento da The Document
Foundation, um resgate do projeto inicial nascido na
Sun Microsystem, mas que agora pretendia levar a
sério os objetivos e metas desrespeitados pelas
empresas que tinham a prerrogativa e o poder de
decisão únicos. Tudo aconteceu muito rápido. Em 30
dias criou-se a TDF. A Oracle foi oficialmente convidada
a fazer parte do novo projeto, mas discretamente
rejeitou a oferta. A TDF passou a administrar o
desenvolvimento do novo software batizado de
LibreOffice. O Brasil tem cadeira cativa no Comitê
Gestor, através de Olivier Hallot, consultor de TI e
diretor financeiro voluntário da BrOffice.org.
A nova postura da TDF fez com que desenvolvedores
do OpenOffice.org optassem pelo LibreOffice. Vários
países, empresas e organizações se juntaram em torno
do desenvolvimento do LibreOffice. “Tivemos liberdade
de codificar, testar e atuar no LibreOffice, que será a
nova base do BrOffice no Brasil”, explicou Eliane.
No final da apresentação várias perguntas e propostas
foram debatidas acerca da marca no Brasil, sobre
extensões e dependências de software proprietário,
como é o caso do Sun Java.
Após a palestra, uma entrevista foi concedida a Radio
Software Livre, oportunidade para aclarar ainda mais
os temas abordados na palestra. Participaram da
entrevista, Fátima Conti, Eliane Domingos e Luiz
Oliveira. Fatima aproveitou para fazer um convite aos
desenvolvedores para que participem do
desenvolvimento do BrOffice, sobretudo, criando
extensões que facilitem o dia a dia dos usuários.
reportagem
Contato TDF no Brasil:
Olivier Hallot:
olivier.hallot(a)documentfoundation.org
TDF e LibreOffice na Campus Party | Por Luiz Oliveira
Eliane Domingos
À esquerda, Eliane Domingos, Fátima Conti e Luiz Oliveira
À esquerda, Fátima Conti, Eliane Domingos, Arthur,
Ricardo Pontes e Vera Cavalcante.
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 26 Janeiro | 2011
reportagem
A Campus Party é um dos maiores eventos onde se
fala de tecnologias, inovações, culturas e 'nerdices' e
também é sinônimo de internet de alta velocidade
(10GB).
No Brasil essa foi a quarta edição e a maior de todas,
contabilizando 6800 campuseiros de todos os lugares
do Brasil e alguns do exterior.
Esse ano foi minha primeira vez no evento e logo de
cara todos são recebidos com uma enorme fila que só
ia aumentando com o passar do tempo. E põe tempo
nisso.
No evento estavam presentes representantes de várias
comunidades como Mozilla Foundation, Gnome,
BrOffice.org, Ubuntu-Br-SP etc.
No primeiro dia oficial de palestras, no dia 18/01, quem
chamou a atenção foi o ex-vice-presidente dos Estados
Unidos, Al Gore.
Junto a ele estava Tim Bernes-Lee, criador do padrão
“www” e Ben Hammersley falando sobre política,
desenvolvimento e liberdade no mundo virtual.
Al Gore disse que governos e corporações não devem
controlar a internet e que nós devemos impedir isso.
No dia 19/01, logo pela manhã, aconteceu a palestra da
Eliane Domingos falando sobre a The Document
Foundation e BrOffice.org. Nessa palestra Eliane falou
sobre a história do OpenOffice até o surgimento da
TDF. Na plateia estavam alguns colaboradores do
projeto Revista BrOffice como o Luiz Oliveira, Fátima
Conti e Vera Cavalcante.
Muitas perguntas foram feitas ao final da palestra e isso
mostrou o quanto o pessoal estava interessado no
assunto.
A primeira A primeira Campus Party Campus Party a gente nunca a gente nunca esquece.esquece.
A visão de um A visão de um campuseirocampuseiro
Por Ricardo Pontes
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 27 Janeiro | 2011
Ainda nesse dia teve a palestra de Jon “Maddog” Hall
sobre o Projeto Cauã. Esse projeto visa ajudar pessoas
a viverem como administradores de sistemas utilizando
apenas ferramentas livres.
Dia 20/01 começou com uma palestra do João Bueno
falando sobre os Plugins do GIMP onde ele mostrou os
conceitos de edição de imagens com software livre.
Maddog voltou a palestrar nesse dia, dessa vez falando
sobre os 20 anos do Linux e mostrando todo um
histórico do mundo do software livre.
Para encerrar, uma oficina sobre Jetpack que foi
ministrada pelo Armando Neto. Ferramenta para
desenvolvimento de addons para Firefox.
Falando em oficina, a área destinada às oficinas foi
muito mal pensada. Estavam colocadas ao lado das
caixas de som dos palcos de desenvolvimento e
software livre e também não tinham projetores para
ministrar a oficina. Os palestrantes tinham que falar alto
para conseguir passar algo para aqueles que estavam
interessados no assunto.
Dia 21 e 22 foram mais corridos e só consegui estar
presente na palestra do Rodrigo Padula sobre o
Gnome-Shell, oficina de Drupal 7 ministrada por Rafael
Silva e na palestra do Jono, da Mozilla, falando sobre
Firefox 4 e Internet Gaming Freedom.
Durante todos os dias da Campus Party também
ocorreu “Install Fests” organizado pelo time do Ubuntu-
Br-SP que não instalavam apenas Ubuntu em todos os
PC's, notebooks e netbooks, mas o interessado tinha a
liberdade para escolher a distribuição GNU/Linux que
quisesse.
Não fiquei até o último dia pois tinha outros
compromissos e posso afirmar, assim como todos que
lá estavam, que essa Campus Party teve vários pontos
negativos como desorganização na entrada e retirada
de credenciais, falta de energia em vários dias, falhas
na segurança, filas para todos os lados dentre outros.
Mas no geral é um bom evento e todo evento tem
alguns problemas de última hora.
Agora é esperar para ver como será no ano que vem.
Rumo à #cpbr5 ;)
reportagem
A primeira Campus Party a gente nunca esquece.
A visão de um campuseiro | Ricardo Pontes.
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| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 28 Janeiro | 2011
reportagem
Por Natan Reis Santos
Os Centros Digitais de Cidadania, são telecentros do
Programa de Inclusão Sociodigital do Estado da Bahia,
que visa garantir à população o acesso às tecnologias
da informação e comunicações, através dos recursos
tecnológicos das redes de computadores. É um projeto
da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da
Bahia – SECTI, que objetiva, através do amplo e
generalizado uso e apropriação das tecnologias,
possibilitar o desenvolvimento humano e social nas
mais distintas áreas. Nosso CDC é composto por 10
computadores e 1 servidor com acesso a internet,
equipado com o pacote BrOffice e gerenciado pelo
sistema Berimbau Linux. Instalado na Biblioteca
municipal, realiza oficinas, palestras, campanhas
socioeducativas, além de atendimento a comunidade,
com seu funcionamento de segunda a sexta das 8h00
às 21h00, intercalando horários de aulas e horários de
acesso livre.
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 29 Janeiro | 2011
reportagemCentro Digital de Cidadania – CDC Ouriçangas | Natan Reis Santos
No dia 15 de novembro de 2009 o CDC foi inaugurado e
teve início a proposta de inclusão. Começamos com
quatro turmas em oficinas de informática básica, sendo
ministradas aulas de Writer, Calc, Impress e internet.
Dessas quatro turmas, duas eram para crianças e duas
para jovens e adultos, sendo que cada uma com sua
própria programação de conteúdo. Com o passar do
tempo montamos turmas avançadas onde adicionamos os
programas GIMP, Inkscape, BrOffice Draw, com o intuito
de promover e incentivar a área de design e diversos
tipos de atividades além de trazer oficinas de construção
e edição de blogs. Em paralelo, abrimos oficinas de Inglês
e Informática para a terceira idade.
Hoje estamos implantando outras oficinas em parcerias
com instituições de ensino como a Dr. Micro e suas
oficinas de cerâmica e a de empreendedorismo. Estamos
para implantar oficinas de reciclagem e reutilização de
materiais, como a garrafa PET. Está sendo planejado por
nossa equipe, o 1º Fórum Municipal de Tecnologia e
Inovação em parceria com nossa mantenedora que é a
Prefeitura de Ouriçangas e CDCs de cidades vizinhas.
Também serão realizados minicursos, palestras e
seminários abertos de temas variados nesta esfera de TI.
A cidade de Ouriçangas que fica no interior da Bahia, a
150 km da capital Salvador, com seus 8.287 habitantes,
segundo o censo 2010, é muito rica em fatos, misticismo,
contos, manifestações artísticas e culturais, além de
outras formas de conhecimentos, expressas através da
sabedoria de um povo acolhedor, solidário, ordeiro, que
encanta por meio da simplicidade e da grandeza de viver.
Grandeza esta, que se inicia pelo próprio nome
Ouriçangas. Este topônimo originou-se do vocábulo Tupi-
y-roiçanga que significa frieza ou frescura d’água, daí, o
referido nome significando fonte de água fresca. A origem
do município de Ouriçangas remete-se à ocupação
indígena no local, mais precisamente os índios da tribo os
Paiaiás (kiriris).
Os Ouriçanguenses se identificaram com o BrOffice por
sua facilidade e leveza para se trabalhar e principalmente
por trazer funções e serviços de alta qualidade e de forma
livre que acabam facilitando as atividades do dia a dia
além de garantir o desenvolvimento do município pelo uso
dessas tecnologias. Em nosso saldo, contamos com a
formação de 200 pessoas dentre crianças, jovens, adultos
e idosos, com a utilização do BrOffice e sua total
aceitação. Essa inclusão digital é de suma importância
para Ouriçangas, seja pela comunicação instantânea,
pela fonte direta de informação, pelo acesso ao
conhecimento tecnológico, pela resolução de problemas
cotidianos através de um sistema online, pela garantia de
sistemas livres e por toda inovação e desenvolvimento
advindos deste mecanismo.
A única dificuldade que, às vezes, encontramos
com o uso do BrOffice é o medo de experimentar algo
novo, porém quando as pessoas têm acesso a sua
funcionalidade, a transição é natural e imediata. Além de
atendimento a toda a comunidade e as escolas públicas,
o CDC pretende neste semestre, realizar ciclos de
capacitações para os funcionários públicos para que aos
poucos possamos realizar a mudança de sistema
operacional de pacotes pagos para um sistema que se
baseie em software livre.
Equipe CDCGestor / Monitor: Natan Reis GomesMonitores: Maria de Jesus Dantas Matos | Vilmar Araújo VianaMantenedora: Prefeitura de OuriçangasPrefeito: Nildon da SilvaSecretária de Educação: Maria José dos Santos
http://cdcdeouri.blogspot.com
O software livre nos garante o acesso a
tecnologias que provavelmente
teríamos que pagar para realizar
atividades simples.” Rubem Santos
(Aluno do CDC)
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 31 Janeiro | 2011
dica r pidaá
Por Klaibson Ribeiro
Essa dica vai para quem ainda não descobriu as
facilidades e a segurança quando se trabalha com
arquivos em formatos abertos ou para aqueles que
não tem outra alternativa.
A situação é a seguinte: a pessoa que receberá o
arquivo só tem à disposição versões antigas do MS
Office, uma vez que nas versões atuais já é possível
abrir e editar arquivos do tipo Open Document Format,
assim como é possível abrir e editar os arquivos
fechados (.doc) no LibreOffice.
O procedimento é muito simples e consiste
basicamente em três passos:
1. Acessar o menu Arquivo > Salvar Como ou utilizar
a tecla de atalho Ctrl + Shift + S;
2. Digitar um nome para o arquivo;
3. Na caixa Tipo de arquivo escolher a opção
Microsoft Word 97/2000/XP (.doc).
Convertendo ODT em DOC
A dica é para o autor de um documento de texto do
Writer que salva e reabre um documento e quer o
cursor posicionado exatamente onde estava antes de
o arquivo ser fechado.
Em geral, todos os documentos, ao serem abertos,
apresentam o cursor no início do documento. Mas, ao
pressionar Shift+F5, a mágica acontece e o cursor vai
parar onde se deseja. Para funcionar corretamente,
uma configuração simples deve ser feita, apenas uma
vez, caso não tenha feito durante a instalação do
BrOffice/LibreOffice:
Vá em Ferramentas > Opções >
BrOffice/LibreOffice > Dados do Usuário e preencha
os campos. Se preencher apenas os campos
Nome/Sobrenome será o suficiente.
Por Luiz Oliveira
Posicionando o cursor ao
abrir um arquivo
Go
ogle
Go
ogle
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 32 Janeiro | 2011
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Década de 1990, quando a Magia volta à Terra, trazendo caos. Redblade narra a
jornada de um grupo de aventureiros por países devastados. A história acontece
no mesmo mundo que Marfim Cobra e Jasmim, romances do mesmo autor, mas
tem uma abordagem diferente...
Episódio 08: Fire!
Por Cárlisson Galdino
E Richard salta para um dos lados da rua. Mais precisa-
mente o lado de onde viemos.
Olhando agora, ele não me parece muito humano. A ve-
locidade que se movimenta é irreal, vertiginosa!
O barulho de carne sendo rasgada com a maior facilidade
do mundo... O cheiro, que vai ficando cada vez mais for-
te. Tudo é muito irreal.
- Come on!
Ele grita e, claro, o seguimos. O professor segue com
olhar assustado, carregando a cesta com metade das coi-
sas que tinha tirado da loja. Logo, Jörg nos acompanha
trazendo seu arco e umas poucas flechas. Ele para um
pouco, olha pra trás. Eu paro tentando entender o que ele
pretende. Uma... Farmácia?!
Por pouco não tropeço em um dos tantos corpos que ago-
ra se estendem pela rua, graças a essa tal de Redblade.
- Jörg! Ei! Danger! Come on!
Acredito que tenha sido realmente pouco tempo que ele
passou lá dentro, mas numa hora dessas não existe
“pouco tempo”. Qualquer espera é uma eternidade. Ele
teve sorte de não ter encontrado um desses mortos lá
dentro. Mas ele precisava de... não sei o quê.
Um cantil? Um frasco pendurado como um cantil, usando
ataduras... Um saco de outra coisa amarrado na calça.
Le Mans já mostrou
Seus corpos do além
A gente escapou
Como? Não sei bem...
Mas não acabou.
Há em Chartres também?!
Desespero. Puro desespero é o que sinto. Não há palavras
mais precisas do que esta sozinha. Zumbis vindo dos dois
lados da rua, saindo das ruas transversais e desaguando na
rua onde está o carro prateado. O desespero não é somente
pela quantidade assustadora de criaturas de tão terrível
categoria. O desespero é por eu pensar automaticamente
em “rota de fuga” ao ver os zumbis e perceber que não há
uma.
- Dance, Redblade!
cultura
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 33 Janeiro | 2011
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REDBLADE - Episódio 08: FireREDBLADE - Episódio 08: FirePor Cárlisson Galdino
- Fire?
- What?
- Fire?!
Não sei o que ele quer dizer. Não faço a menor ideia.
Onde, diabos, tem fogo?! Ele percebe minha falta de
compreensão e corremos os dois para junto do
professor, que já se aproximava da esquina. Ele acena e
aponta para a rua lateral, a entrada à esquerda.
Como é que Richard vai conseguir dar cobertura pra
gente...
Richard grita e aponta para a parede. Há uma escadinha
de uns seis degraus, que leva à entrada da casa. Ele
quer que esperemos ali?
O professor corre para lá e nós o seguimos. Ficamos
encostados na porta, assistindo.
- Ele quer um isqueiro.
- O quê?
O professor aponta para Jörg. Então era isso que ele
queria dizer com “Fire! Fire!” Se tivesse gesticulado “um
cigarro” teria sido muito mais fácil...
- Não tens um, Fábio? Há anos que não fumo...
- Não...
Mortos por todos os lados... Roupas urbanas... Bolsos...
- Espera.
Eu desço da escada e me aproximo de um corpo sem
cabeça. Um corpo de mulher, um corpo que parece ser
de fumante.
Céus... A coisa é muito mais terrível quando estamos
perto. Talvez como as catástrofes que acontecem mundo
afora vez ou outra. A gente vê nos jornais e não percebe
o quanto as vítimas sofrem. Quanto mais perto
chegamos mais percebemos como aquilo é realmente
terrível.
Um corpo humano. Era uma pessoa viva há algumas
horas! E sabe-se lá como, virou uma criatura dessas...
Um morto ambulante. O cheiro, a pele rasgada em
algumas partes mas o sangue não é normal... Está
negro e grosso
de uma maneira que é bem fácil provocar enjoos só de
olhar.
Volto para a escada com a bolsa verde.
- E aí?
Abro. Um celular. O professor o toma da minha mão.
Batom... Maquiagem... Espelho... Não sei o que é isso...
Pasta de dente? Perfume... Aqui! Caixa de cigarros!
Entrego a Jörg e ele segura ansioso. Mal tiro o isqueiro e
ele o toma da minha mão.
Agora é que senti cheiro de álcool.
Jörg guarda a carteira de cigarros no bolso e acende a
ponta de uma flecha, enrolada com algodão, certamente
úmido. Mira um dos zumbis distantes de Richard, que
ainda está fazendo seu trabalho, exatamente daquela
maneira incrível que eu descrevi em outra ocasião.
- Não há sinal!
- Professor?
- Já desliguei e tornei a ligar o aparelho e não há sinal
algum de torres de celular!
- Talvez devêssemos esperar isso já, não?
- Talvez, mas que droga! A realidade é que o caso é
muito mais sério do que me parecia.
Olho para o lado e vejo entre os zumbis distantes um
caminhando com a camisa começando a inflamar.
Parece não fazer muita diferença para ele...
- ...E olha que o quadro já me parecia terrível o
suficiente, hein!
O fogo começa a ficar mais forte naquele zumbi e os
zumbis próximos a ele começam a se afastar, mas sem
deixar de vir. Ou melhor... Alguns estão voltando. É,
acho que eles não sabem bem o que fazer. E daí? Nós
também não sabemos...
Carlisson Galdino: Bacharel em Ciência da Computação e
pós-graduado em Produção de Software com Ênfase em
Software Livre. Membro da Academia Arapiraquense de Letras
e Artes, é autor do Cordel do Software Livre, do Cordel do
GNU/Linux, do Cordel do BrOffice e do Cordel da Pirataria.
Líder, vocalista e baixista da banda Infinnita.
http://bardo.cyaneus.net
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| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 34 Janeiro | 2011
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Por Luiz Oliveira
Propaganda do futuro
Estive conversando com um colaborador do projeto
BrOffice que indicou-me um vídeo interessante sobre a
história do Google[1]. O maior dilema dessa empresa foi
bolar uma estratégia comercial que sustentasse a obra dos
idealizadores que, antes de serem empresários de
sucesso, eram estudantes da Universidade de Stanford.
Nem preciso dizer que a estratégia encontrada foi um
sucesso absoluto.
No filme, há uma visão da nossa publicidade em um futuro
próximo. Todos são identificados pelos olhos em qualquer
ambiente, público ou privado. Passeando pelos centros de
compras, por exemplo, leitores identificam os
consumidores e seus hábitos e, a partir daí, os anúncios
são direcionados. Mas esse ambiente também movimenta
um comércio ilegal de órgãos, sobretudo por quem não
quer ser identificado.
Referências:
[1]http://www.youtube.com/watch?v=HgB63gR4mSs
“Em terra de cego, quem tem um olho é rei”
Nesse filme, estrelado por Tom Cruise, tudo é uma “questão
de visão”. A história se passa no ano de 2054. O detetive
Anderson (Tom Cruise) vive atormentado pela perda do Filho
Sean, que sumiu misteriosamente enquanto estavam
brincando em uma piscina pública.
A tecnologia avançara tanto que a polícia consegue prender
supostos assassinos momentos antes do crime. Isso, graças
a três pessoas com dons especiais de prever o futuro, através
de tomografia ótica e uma parafernália cibernética que só
poderia sair da cabeça de Steven Spielberg. Nesse mundo,
arquivos são armazenados em pequenas placas de vidro e
podem ser projetados em qualquer lugar. Os computadores
são todos de toques. Uma discussão ética, porém, se levanta:
como é possível prender alguém que ainda não cometeu
qualquer crime? E se o assassino for alguém do
departamento de “Pré-Crime”?
dica de filme
Minority reportMinority report
(A nova lei)(A nova lei)
cultura
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 35 Janeiro | 2011
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Por Rubens Queiroz de Almeida
Em documentos deste tipo, em que se precisa aplicar
estilos a um grande número de parágrafos, a ferramenta
pincel de formato economiza um tempo substancial
auxiliando a reformatar o documento e aumentando em
muito a produtividade.
Para usá-la, basta clicar sobre o ícone da ferramenta. Ao
posicionar o cursor sobre o texto, ele adquire a forma de
um balde inclinado, porém em sentido contrário ao do
ícone da janela de estilos. Selecionar, em seguida, o
parágrafo, que se deseja aplicar nas seções do
documento, no menu de Estilos.
A suíte LibreOffice possui recursos muito poderosos para
aplicar estilos a documentos. Uma ferramenta bastante útil é
modo pincel de formato.
Ao pressionar a tecla F11 vai aparecer o menu de Estilos e
Formatação. O modo pincel está representado por um
pequeno balde com líquido sendo despejado, localizado no
canto superior direito, como podemos ver pela figura abaixo.
dica
O modo pincel O modo pincel para aplicação para aplicação de estilosde estilos
Este recurso é particularmente interessante quando se está
trabalhando em documentos criados no modo máquina de
escrever. Esse modo refere-se a documentos em que o autor
usou o editor de textos como se fosse uma máquina de
escrever, usando linhas em branco para criar espaços entre
os parágrafos, atribuindo manualmente atributos como
negrito, itálico, sublinhado, etc.
Tomando como exemplo a figura acima, vemos que o ícone
da ferramenta pincel de formato está selecionado. O estilo
de parágrafo que será aplicado no documento é o Corpo
de texto.
Goo
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| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 36 Janeiro | 2011
dica
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O modo pincel para aplicação de estilosO modo pincel para aplicação de estilos
Por Rubens Queiroz de Almeida
Um ponto importante: não é preciso selecionar o
parágrafo inteiro para poder aplicar o estilo com esta
ferramenta. Basta um único clique sobre o parágrafo ao
qual se quer aplicar o estilo desejado e pronto.
Documentos escritos no modo máquina de escrever são
recheados de palavras e caracteres formatados
diretamente, sem o uso de estilos. Esta prática deve ser
reduzida ao máximo e usada apenas quando não existe
absolutamente nenhuma outra alternativa. Após aplicar os
estilos da forma desejada, é necessário então remover
estas marcações aplicadas isoladamente. Existem várias
maneiras de se fazer isto, mas na minha opinião, a
melhor e mais rápida, é por meio dos atalhos de teclado.
Basta selecionar com o mouse o trecho do qual se deseja
retirar a formatação e digitar a sequência CTRL+M.
Quando não for mais preciso usar a ferramenta pincel de
formato, basta clicar novamente sobre o seu ícone na
janela de estilos e formatação para voltar ao modo normal
de edição.
Para saber mais sobre o uso de estilos, consulte as
edições anteriores da revista:
Estilos de formatação e formatação condicional (Edição
nº7)
Trabalhando com folhas de estilo (Edição nº 3)
Todas as edições anteriores da revista estão disponíveis
para download em http://www.broffice.org/revista.
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 37 Janeiro | 2011
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Neste primeiro artigo, analisaremos, essencialmente,
algumas características que já proporcionaram o
reconhecimento deste servidor de banco de dados
através de dezenas de renomados prêmios[1] [2] [3] , desde
melhor produto de CA/SL até melhor software de banco
de dados: O PostgreSQL.
O PostgreSQL é provavelmente o sistema gerenciador de
banco de dados objeto relacional de código aberto mais
avançado do planeta, assim como diz sua própria frase de
efeito e assim como centenas de empresas no mundo —
Skype, Yahoo!, Apple, Affilias, Sun, Cisco, Fujistu, Red
Hat, Caixa Econômica Federal, Força Área Brasileira,
Dataprev, Serpro, Celepar — têm constatado através de
cenários reais de solução de banco de
dados. Derivado do CA Ingres e completamente
reconstruído em 1986 na Universidade da Califórnia, em
Berkeley, o Postgres, como até então era conhecido,
reuniu centenas de desenvolvedores durante seus
próximos anos de vida. Passou por várias versões, até
chegar na versão Postegres95, quando a linguagem SQL
substituiu a linguagem de comandos PostQUEL. Em 1996
foi escolhido um novo nome, PostgreSQL, para refletir o
relacionamento entre o POSTGRES original e as versões
mais recentes com capacidade SQL.
Por Leonardo Cezar
Introdução ao PostgreSQLIntrodução ao PostgreSQL
Apartir dessa edição, a Revista BrOffice traz
uma seção aberta sobre tecnologias livres,
e os diversos recursos dos vários
aplicativos de código aberto que existem.
Base de dados embutida versus Servidor de Banco de dados
O termo Banco de dados embutido (embedded database)
refere-se a um sistema de gestão de dados de
implementação minimalista, integrado à uma aplicação
principal que exige pouca ou, às vezes, nenhuma
intervenção do usuário na administração desse sistema
(no caso do BrOffice), e é muito utilizado em aplicações
embarcadas.
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| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 38 Janeiro | 2011
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O BrOffice adota, por padrão, a arquitetura baseada em
banco de dados embarcado/embutido para
armazenamento dos dados pela aplicação Base. Desde a
versão 2.0 do OpenOffice.org o software utilizado
internamente para isto é o HyperSQL, produto de
software livre e código aberto, desenvolvido em Java e de
licença semelhante à BSD do PostgreSQL. O BrOffice
Base possui limitação de 16GiB de dados para cada
arquivo criado pelo HSQLDB; portanto, deverá ser
considerado este tamanho na criação de suas aplicações
no Base. Embora possua este excelente gerenciador de
bases de dados embutida, o BrOffice Base não se limita a
utilização desta arquitetura, e na próxima edição da
revista abordaremos os procedimentos necessários para
integrar o BrOffice com outros servidores de banco de
dados, incluindo, obviamente, o PostgreSQL.
Diferente do BrOffice Base, o PostgreSQL foi construído
com o objetivo de suportar aplicações de missão crítica,
onde múltiplas conexões concorrentes, controle de
acesso baseado em perfis (do inglês RBAC) níveis
elevados de armazenamento, (há relatos de bases com
terabytes) e aderência aos padrões SQL definidos pela
ISO, são requisitos fundamentais.
Por este motivo é indicado para aplicações maiores e que
exigem funcionalidades especializadas, tais como:
Sistemas de Informações Geográficas (do inglês GIS),
armazenamento distribuído, herança entre tabelas, dentre
outras funcionalidades mais sofisticadas. Não se
limitando, entretanto, exclusivamente a este uso.
Enquanto este artigo apresentou, de forma bastante
sucinta, algumas funcionalidades, suficientemente
necessárias para o leitor entender as diferenças sobre
onde e porque utilizar uma solução de gerenciador de
banco de dados, ao invés do BrOffice Base, podemos
ainda integrar as duas ferramentas e unir o melhor dos
dois mundos para elaborar relatórios e consultas
complexas em apenas poucos cliques.
Referências:
1 - http://www.networkworld.com
2 - http://www.linuxjournal.com
3 - http://www.developer.com
Sobre o autor
Leonardo Cezar é administrador de banco de dados por
profissão e desenvolvedor de software livre por paixão.
Introdução ao PostgreSQLIntrodução ao PostgreSQLPor Leonardo Cezar
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A Procuradoria da República no Município de Petrópolis está recebendo doações para auxílio às vítimas das
fortes chuvas que assolaram os Municípios de Petrópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto, estes dois
também situados na área de abrangência desta PRM. As doações poderão ser realizadas da seguinte
forma:
mantimentos não perecíveis (cestas básicas), principalmente óleo, sal e açúcar;
material de limpeza, tais como: panos de chão, vassoura, rodos, baldes, etc.
produtos de uso pessoal, tais como: papel higiênico, escovas de dentes, absorventes, toalhas, sabonetes,
fraldas, roupas íntimas (principalmente para mulheres e crianças), etc;
água;
cobertores, colchonetes e roupas em geral;
dinheiro, através de depósito bancário na conta poupança nº 21.713-1, variação nº 01, agência nº 2885-1,
Banco do Brasil, em nome da servidora Bárbara de Jesus Costa Ferreira.
O endereço para o envio das doações: Rua Dr. Nelson de Sá Earp, nº 95, sala 502 – Tel: 24 2245-6369.
Ao final da campanha divulgaremos o total arrecadado e as entidades beneficiadas.
Solidariedade BrOffice
| Revista BrOffice | www.broffice.org/revista 39 Janeiro | 2011
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Governo Federal reforça política em favor do Software
Livre
A notícia foi publicada através de instrução normativa que
dá destaque a proibição do uso de componentes,
ferramentas e códigos fontes e utilitários proprietários e
da dependência de um único fornecedor. Está proibido
também o uso apenas de plataformas proprietárias.
Foi criada, ainda, uma Comissão de Coordenação com
representantes da SLTI, da Sepin/MCT e do MDIC. A
Instrução estabelece regras para o desenvolvedor de
software, como por exemplo, especificação no cabeçalho
de cada arquivo-fonte que o software está licenciado pelo
modelo de licença Creative Commons General Public
Licence - GPL, versão 2.0, em português ou por outro
modelo de licença desde que aprovado pelo Órgão
Central do SISP.
GVT vai migrar para BrOffice
A GVT, uma das maiores empresas de telefonia do
Paraná, capacitou a equipe para projetos de migração do
MS Office para BrOffice. O grande desafio é a migração
de macros VBA utilizadas em grande escala na empresa
para geração de dados de diversas fontes em
documentos.
Um treinamento foi realizado repassando os principais
conceitos da linguagem BrOffice Basic e o uso da API
OpenOffice.org para automatização de processos no
BrOffice.
O projeto inicialmente abrange 200 usuários da equipe de
Call Center.
resumo
BrOffice 3.3 lançado pela TDF
Essa é a primeira versão estável do pacote de programas para escritório livre desenvolvido pela The
Document Foundation. Em menos de quatro meses, o número de desenvolvedores trabalhando no
LibreOffice cresceu de menos de vinte no final de Setembro de 2010, para bem mais de uma centena hoje. A
chegada de novos colaboradores, vindos de toda parte do mundo, acelerou o processo, apesar da agressiva
agenda definida para o projeto.
O BrOffice está disponível para Windows, Linux e Mac. O PortableApps.com e a TDF anunciaram, também,
a disponibilidade do LibreOffice Portable 3.3, uma versão portátil do pacote de produtividade gratuito para
Windows.
TRT/RJ prefere gastar R$ 2,8 milhões com licenças a
usar o BrOffice 3.3
Ao buscar detalhes sobre a licitação chega-se a
arquivos PDF gerados em novembro de 2010 pelo
BrOffice.org 2.2 ― que já está obsoleto perante a versão
3.3 do LibreOffice que acabou de ser lançada pela TDF.
Muitos problemas de compatibilidade, principalmente com o
Office OpenXML, foram devidamente resolvidos na
versão 3 do BrOffice.
A questão que fica em aberto é se foi cogitada a
homologação de novas versões do BrOffice, o que
possivelmente não custaria os
R$ 2,8 milhões, estimados, na compra de mais de quatro
mil licenças do Microsoft Office 2010 ― citado
nominalmente na licitação, em duas versões ― pela
Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TRT/RJ.
OpenDoc Society se junta a TDF
OpenDoc Society, uma associação mundial que promove
melhores práticas para aplicativos de escritórios,
anunciou que a The Document Foundation (TDF), tornou-
se uma “organização membro”. A TDF agora se junta a
outras empresas, comunidades de código aberto,
organizações do setor público e sem fins lucrativos que já
são membros das organizações da OpenDoc Society,
como a Cap Gemini, Google, IBM, CIO e Departamento
de Defesa dos Países Baixos.
A OpenDoc Society reúne indivíduos e organizações
interessados no futuro e na abertura dos documentos,
para aprender uns com os outros e compartilhar as
melhores práticas sobre as principais tecnologias,
ferramentas disponíveis, questões políticas, estratégias
de transição, aspectos jurídicos e as últimas inovações.