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Ano CLIV N o - 182 Brasília - DF, quinta-feira, 21 de setembro de 2017 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012017092100001 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Sumário . Páginas Demais Estados Distrito Federal R$ 0,50 R$ 2,00 0,90 R$ 2,40 R$ 1,90 R$ 3,40 R$ 2,50 R$ 4,00 R$ 5,00 R$ 6,50 R$ de 04 a 28 de 32 a 76 de 80 a 156 de 160 a 250 de 254 a 500 - Acima de 500 páginas = preço de tabela mais excedente de páginas multiplicado por R$ 0,0179 TABELA DE PREÇOS DE JORNAIS AVULSOS PÁGINA Atos do Poder Judiciário .................................................................... 1 Atos do Poder Legislativo .................................................................. 1 Atos do Congresso Nacional .............................................................. 1 Atos do Poder Executivo .................................................................... 5 Presidência da República .................................................................... 6 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento .................... 16 Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações .... 23 Ministério da Cultura ........................................................................ 28 Ministério da Defesa ......................................................................... 35 Ministério da Educação .................................................................... 36 Ministério da Fazenda....................................................................... 48 Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços .................. 66 Ministério da Integração Nacional ................................................... 66 Ministério da Justiça e Segurança Pública ...................................... 66 Ministério da Saúde .......................................................................... 71 Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União 130 Ministério das Cidades.................................................................... 130 Ministério das Relações Exteriores ................................................ 130 Ministério de Minas e Energia ....................................................... 130 Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão ............. 140 Ministério do Trabalho ................................................................... 140 Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil ..................... 142 Conselho Nacional do Ministério Público ..................................... 148 Ministério Público da União .......................................................... 148 Tribunal de Contas da União ......................................................... 149 Poder Judiciário ............................................................................... 162 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 179 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLENÁRIO DECISÕES Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade (Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999) Acórdãos AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIO- NALIDADE 3.812 (1) ORIGEM : ADI - 153862 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS NOTÁRIOS E REGISTRA- DORES DO BRASIL - ANOREG/BR ADV.(A/S) : JOÃO ROBERTO EGYDIO PIZA FONTES (54771/SP) AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO AGDO.(A/S) : CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE SÃO PAULO AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS TITULARES DE CARTÓ- RIO DO ESTADO DE SÃO PAULO - ATC ADV.(A/S) : EVANDRO PERTENCE (11841/DF) AM. CURIAE. : SINDICATO DOS NOTÁRIOS E REGISTRA- DORES DO ESTADO DE SÃO PAULO - SI- NOREG/SP ADV.(A/S) : MAURÍCIO ZOCKUN (0156594/SP) Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental. Plenário, sessão virtual de 11 a 18.8.2017 (Portaria nº 174, de 8 de agosto de 2017). Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO 612/1988, DO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA DE SÃO PAULO. AUSÊNCIA DE NORMATIVIDADE PRIMÁRIA. DESCABIMEN- TO DE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. 1. O ato normativo impugnado não inaugurou tratamento normativo autônomo a respeito do preenchimento de serventias no- tariais e de registro mediante remoção, tendo apenas se lastreado em disciplina então existente no art. 16 da Lei 8.935/1994. A alteração do mencionado dispositivo (art. 16) pela Lei 10.506/2002, não faz emer- gir uma contradição direta entre o Provimento 612/1998 e a Cons- tituição Federal, mas suposto dilema de legalidade. 2. A ação direita de inconstitucionalidade não é meio pro- cessual idôneo para afirmar a validade constitucional de determinado ato normativo quando, para chegar a esse veredicto, é necessário avaliar, preliminarmente, se ele é compatível com o ordenamento legal aplicável. 3. Agravo regimental desprovido. Secretaria Judiciária PATRÍCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS Secretária Parágrafo único. O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil deverá divulgar trimestralmente, por meio da im- prensa oficial e da internet, o quantitativo e a destinação dos valores arrecadados ao FMM." (NR) Art. 3 o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 20 de setembro de 2017; 196 o da Independência e 129 o da República. RODRIGO MAIA Fernando Fortes Melro Filho Atos do Poder Judiciário . LEI N o 13.482, DE 20 DE SETEMBRO DE 2017 Altera a Lei n o 10.893, de 13 de julho de 2004, para estabelecer a obrigatoriedade de divulgação dos valores arrecadados do Adi- cional ao Frete para a Renovação da Ma- rinha Mercante (AFRMM) e do quantita- tivo e da destinação dos valores arrecada- dos ao Fundo da Marinha Mercante (FMM). O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o Esta Lei altera a Lei n o 10.893, de 13 de julho de 2004, para estabelecer a obrigatoriedade de divulgação dos valores arrecadados do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e do quantitativo e da destinação dos valores arrecadados ao Fundo da Marinha Mercante (FMM). Art. 2 o A Lei n o 10.893, de 13 de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 3 o ..................................................................................... .......................................................................................................... § 5 o O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil deverá divulgar trimestralmente, por meio da imprensa oficial e da internet, os valores arrecadados do AFRMM." (NR) "Art. 24. O FMM é administrado pelo Ministério dos Trans- portes, Portos e Aviação Civil, por intermédio do CDFMM. Atos do Poder Legislativo . Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Eunício Oliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48 do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO N o - 105, DE 2017 Aprova o ato que outorga autorização ao GOVERNO DO ESTADO DO AMAZO- NAS para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens na cidade de Manaus, Estado do Amazonas. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/nº, de 28 de agosto de 2013, que outorga autorização ao Governo do Estado do Amazonas, por intermédio da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, para executar, por 15 (quinze) anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Manaus, Estado do Ama- zonas. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, em 20 de setembro de 2017 Senador EUNÍCIO OLIVEIRA Presidente do Senado Federal Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Eunício Oliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48 do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO N o - 106, DE 2017 Aprova o ato que renova a permissão ou- torgada à RÁDIO ONDA VERDE FM DE AIMORÉS LTDA. para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu- lada na cidade de Aimorés, Estado de Mi- nas Gerais. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria nº 369, de 17 de agosto de 2011, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 6 de setembro de 2008, a permissão outorgada à Rádio Onda Verde FM de Aimorés Ltda. para executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada na cidade de Ai- morés, Estado de Minas Gerais. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, em 20 de setembro de 2017 Senador EUNÍCIO OLIVEIRA Presidente do Senado Federal Atos do Congresso Nacional .

Ano CLIV N o- 182 Brasília - DF, quinta-feira, 21 de ... · (54771/sp) agdo.(a/s) : tribunal de justiÇa do estado de sÃo pa u l o agdo.(a/s) :conselho superior da magistratura

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Ano CLIV No- 182

Braslia - DF, quinta-feira, 21 de setembro de 2017

ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012017092100001

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

Sumrio.

PginasDemaisEstados

DistritoFederal

R$ 0,50 R$ 2,00

0,90R$ 2,40R$

1,90R$ 3,40R$

2,50R$ 4,00R$

5,00R$ 6,50R$

de 04 a 28

de 32 a 76

de 80 a 156

de 160 a 250

de 254 a 500

- Acima de 500 pginas = preo de tabela mais excedente depginas multiplicado por R$ 0,0179

TABELA DE PREOS DE JORNAIS AVULSOS

PGINAAtos do Poder Judicirio .................................................................... 1Atos do Poder Legislativo .................................................................. 1Atos do Congresso Nacional .............................................................. 1Atos do Poder Executivo.................................................................... 5Presidncia da Repblica .................................................................... 6Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento .................... 16Ministrio da Cincia, Tecnologia, Inovaes e Comunicaes .... 23Ministrio da Cultura ........................................................................ 28Ministrio da Defesa......................................................................... 35Ministrio da Educao .................................................................... 36Ministrio da Fazenda....................................................................... 48Ministrio da Indstria, Comrcio Exterior e Servios .................. 66Ministrio da Integrao Nacional ................................................... 66Ministrio da Justia e Segurana Pblica ...................................... 66Ministrio da Sade .......................................................................... 71Ministrio da Transparncia, Fiscalizao e Controladoria-Geral da Unio 130Ministrio das Cidades.................................................................... 130Ministrio das Relaes Exteriores ................................................ 130Ministrio de Minas e Energia....................................................... 130Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto ............. 140Ministrio do Trabalho ................................................................... 140Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil ..................... 142Conselho Nacional do Ministrio Pblico..................................... 148Ministrio Pblico da Unio .......................................................... 148Tribunal de Contas da Unio ......................................................... 149Poder Judicirio............................................................................... 162Entidades de Fiscalizao do Exerccio das Profisses Liberais . 179

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPLENRIO

DECISESAo Direta de Inconstitucionalidade e

Ao Declaratria de Constitucionalidade(Publicao determinada pela Lei n 9.868, de 10.11.1999)

Acrdos

AG.REG. NA AO DIRETA DE INCONSTITUCIO-NALIDADE 3.812

(1)

ORIGEM : ADI - 153862 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SO PAULOR E L ATO R : MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : ASSOCIAO DOS NOTRIOS E REGISTRA-

DORES DO BRASIL - ANOREG/BRA D V. ( A / S ) : JOO ROBERTO EGYDIO PIZA FONTES

(54771/SP)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO

PA U L O

AGDO.(A/S) : CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURADO ESTADO DE SO PAULO

AM. CURIAE. : ASSOCIAO DOS TITULARES DE CART-RIO DO ESTADO DE SO PAULO - ATC

A D V. ( A / S ) : EVANDRO PERTENCE (11841/DF)AM. CURIAE. : SINDICATO DOS NOTRIOS E REGISTRA-

DORES DO ESTADO DE SO PAULO - SI-NOREG/SP

A D V. ( A / S ) : MAURCIO ZOCKUN (0156594/SP)

Deciso: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do votodo Relator, negou provimento ao agravo regimental. Plenrio, sessovirtual de 11 a 18.8.2017 (Portaria n 174, de 8 de agosto de 2017).

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO 612/1988, DOCONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA DE SO PAULO.AUSNCIA DE NORMATIVIDADE PRIMRIA. DESCABIMEN-TO DE AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.

1. O ato normativo impugnado no inaugurou tratamentonormativo autnomo a respeito do preenchimento de serventias no-tariais e de registro mediante remoo, tendo apenas se lastreado emdisciplina ento existente no art. 16 da Lei 8.935/1994. A alterao domencionado dispositivo (art. 16) pela Lei 10.506/2002, no faz emer-gir uma contradio direta entre o Provimento 612/1998 e a Cons-tituio Federal, mas suposto dilema de legalidade.

2. A ao direita de inconstitucionalidade no meio pro-cessual idneo para afirmar a validade constitucional de determinadoato normativo quando, para chegar a esse veredicto, necessrioavaliar, preliminarmente, se ele compatvel com o ordenamentolegal aplicvel.

3. Agravo regimental desprovido.

Secretaria JudiciriaPATRCIA PEREIRA DE MOURA MARTINS

Secretria

Pargrafo nico. O Ministrio dos Transportes, Portos eAviao Civil dever divulgar trimestralmente, por meio da im-prensa oficial e da internet, o quantitativo e a destinao dosvalores arrecadados ao FMM." (NR)

Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

Braslia, 20 de setembro de 2017; 196o da Independncia e129o da Repblica.

RODRIGO MAIAFernando Fortes Melro Filho

Atos do Poder Judicirio.

LEI No 13.482, DE 20 DE SETEMBRO DE 2017

Altera a Lei no 10.893, de 13 de julho de2004, para estabelecer a obrigatoriedade dedivulgao dos valores arrecadados do Adi-cional ao Frete para a Renovao da Ma-rinha Mercante (AFRMM) e do quantita-tivo e da destinao dos valores arrecada-dos ao Fundo da Marinha Mercante(FMM).

O PRESIDENTE DA CMARA DOS DEPUTADOS, noexerccio do cargo de PRESIDENTE DA REPBLICA

Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sancionoa seguinte Lei:

Art. 1o Esta Lei altera a Lei no 10.893, de 13 de julho de2004, para estabelecer a obrigatoriedade de divulgao dos valoresarrecadados do Adicional ao Frete para a Renovao da MarinhaMercante (AFRMM) e do quantitativo e da destinao dos valoresarrecadados ao Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Art. 2o A Lei no 10.893, de 13 de julho de 2004, passa avigorar com as seguintes alteraes:

"Art. 3o ...............................................................................................................................................................................................

5o O Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civildever divulgar trimestralmente, por meio da imprensa oficial eda internet, os valores arrecadados do AFRMM." (NR)

"Art. 24. O FMM administrado pelo Ministrio dos Trans-portes, Portos e Aviao Civil, por intermdio do CDFMM.

Atos do Poder Legislativo.

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 105, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao aoGOVERNO DO ESTADO DO AMAZO-NAS para executar servio de radiodifusode sons e imagens na cidade de Manaus,Estado do Amazonas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/n, de

28 de agosto de 2013, que outorga autorizao ao Governo do Estadodo Amazonas, por intermdio da Assembleia Legislativa do Estadodo Amazonas, para executar, por 15 (quinze) anos, sem direito deexclusividade, servio de radiodifuso de sons e imagens, com finsexclusivamente educativos, na cidade de Manaus, Estado do Ama-zonas.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 106, DE 2017

Aprova o ato que renova a permisso ou-torgada RDIO ONDA VERDE FM DEAIMORS LTDA. para executar servio deradiodifuso sonora em frequncia modu-lada na cidade de Aimors, Estado de Mi-nas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria n 369,

de 17 de agosto de 2011, que renova por 10 (dez) anos, a partir de 6de setembro de 2008, a permisso outorgada Rdio Onda Verde FMde Aimors Ltda. para executar, sem direito de exclusividade, serviode radiodifuso sonora em frequncia modulada na cidade de Ai-mors, Estado de Minas Gerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Atos do Congresso Nacional.

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 20172 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012017092100002

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 107, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO COMUNITRIA DOSMORADORES DO BAIRRO DERALDOALVES para executar servio de radiodi-fuso comunitria na cidade de Buenpolis,Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria n 170,

de 6 de junho de 2011, que outorga autorizao Associao Co-munitria dos Moradores do Bairro Deraldo Alves para executar, por10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, servio de radiodifusocomunitria na cidade de Buenpolis, Estado de Minas Gerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 108, DE 2017

Aprova o ato que outorga permisso KRTV - COMUNICAES LTDA. paraexplorar servio de radiodifuso sonora emfrequncia modulada na cidade de Iconha,Estado do Esprito Santo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria n 911,

de 14 de outubro de 2010, que outorga permisso KRTV - Co-municaes Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito deexclusividade, servio de radiodifuso sonora em frequncia modu-lada na cidade de Iconha, Estado do Esprito Santo.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 109, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO COMUNITRIA DOBAIRRO ARTHUR CATALDI para exe-cutar servio de radiodifuso comunitriana cidade de Barra do Pira, Estado do Riode Janeiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria n

1.066, de 23 de dezembro de 2008, que outorga autorizao As-sociao Comunitria do Bairro Arthur Cataldi para executar, por 10(dez) anos, sem direito de exclusividade, servio de radiodifusocomunitria na cidade de Barra do Pira, Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 110, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DOS AMIGOS BOCAI-NENSES para executar servio de radio-difuso comunitria na cidade de Bocainade Minas, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria n

1.386, de 22 de dezembro de 2010, que outorga autorizao As-sociao dos Amigos Bocainenses para executar, por 10 (dez) anos,sem direito de exclusividade, servio de radiodifuso comunitria nacidade de Bocaina de Minas, Estado de Minas Gerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 111, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ORGANIZAO COMUNITRIA R-DIO EDUCATIVA ALIANA para execu-tar servio de radiodifuso comunitria nacidade de Petrolndia, Estado de Pernam-buco.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 20, de 17 de fevereiro de 2011, queoutorga autorizao Organizao Comunitria Rdio EducativaAliana para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusi-vidade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de Petrolndia,Estado de Pernambuco.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 112, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO CULTURAL E COMUNI-TRIA DE NGULO para executar ser-vio de radiodifuso comunitria na cidadede ngulo, Estado do Paran.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 1.040, de 8 de novembro de 2010,que outorga autorizao Associao Cultural e Comunitria de n-gulo para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade,servio de radiodifuso comunitria na cidade de ngulo, Estado doParan.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 113, DE 2017

Aprova o ato que outorga permisso INHANDAVA PROMOES LTDA. paraexplorar servio de radiodifuso sonora emfrequncia modulada na cidade de So Josdo Ouro, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 719, de 3 de agosto de 2010, queoutorga permisso Inhandava Promoes Ltda. para explorar, por 10(dez) anos, sem direito de exclusividade, servio de radiodifusosonora em frequncia modulada na cidade de So Jos do Ouro,Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 114, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao UNIO COMUNITRIA DE REALEN-GO E ADJACNCIAS para executar ser-vio de radiodifuso comunitria na cidadedo Rio de Janeiro, Estado do Rio de Ja-neiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 1.175, de 24 de novembro de 2010,que outorga autorizao Unio Comunitria de Realengo e Ad-jacncias para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclu-sividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade do Rio deJaneiro, Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 2017 3ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012017092100003

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 115, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO CULTURAL E COMUNI-TRIA DE INBIA PAULISTA para exe-cutar servio de radiodifuso comunitriana cidade de Inbia Paulista, Estado de SoPaulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 259, de 28 de agosto de 2013, queoutorga autorizao Associao Cultural e Comunitria de InbiaPaulista para executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclu-sividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de InbiaPaulista, Estado de So Paulo.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 116, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao AS-SOCIAO CULTURAL DE DIFUSOCOMUNITRIA para executar servio deradiodifuso comunitria na cidade de No-va Iguau, Estado do Rio de Janeiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 374, de 28 de agosto de 2012, queoutorga autorizao Associao Cultural de Difuso Comunitriapara executar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, serviode radiodifuso comunitria na cidade de Nova Iguau, Estado do Riode Janeiro.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 117, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO CULTURAL DE MONTEAZUL para executar servio de radiodifu-so comunitria na cidade de Monte Azul,Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 235, de 7 de agosto de 2013, queoutorga autorizao Associao Cultural de Monte Azul para exe-cutar, por 10 (dez) anos, sem direito de exclusividade, servio deradiodifuso comunitria na cidade de Monte Azul, Estado de MinasGerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 118, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DE PROMOO DO DE-SENVOLVIMENTO DO SEMI-RIDOpara executar servio de radiodifuso co-munitria na cidade de Ourolndia, Estadoda Bahia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 47, de 17 de fevereiro de 2011, queoutorga autorizao Associao de Promoo do Desenvolvimentodo Semi-rido para executar, por dez anos, sem direito de exclu-sividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de Ouro-lndia, Estado da Bahia.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 119, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DE RADIODIFUSO DECARAGUATATUBA - ZONA SUL paraexecutar servio de radiodifuso comuni-tria na cidade de Caraguatatuba, Estado deSo Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 258, de 28 de agosto de 2013, queoutorga autorizao Associao de Radiodifuso de Caraguatatuba -Zona Sul para executar, por dez anos, sem direito de exclusividade,

servio de radiodifuso comunitria na cidade de Caraguatatuba, Es-tado de So Paulo.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 120, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DE COMUNICAOCOMUNITRIA DE SOBRADINHO -BAHIA para executar servio de radiodi-fuso comunitria na cidade de Sobradinho,Estado da Bahia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 46, de 17 de fevereiro de 2011, queoutorga autorizao Associao de Comunicao Comunitria deSobradinho - Bahia para executar, por dez anos, sem direito de ex-clusividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de So-bradinho, Estado da Bahia.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 121, DE 2017

Aprova o ato que renova a concesso ou-torgada TELEVISO INDEPENDENTEDE SO JOS DO RIO PRETO LTDA.para explorar servio de radiodifuso desons e imagens na cidade de So Jos doRio Preto, Estado de So Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto s/n, de

17 de dezembro de 2014, que renova por quinze anos, a partir de 19de dezembro de 2006, a concesso outorgada Televiso Indepen-dente de So Jos do Rio Preto Ltda. para explorar, sem direito deexclusividade, servio de radiodifuso de sons e imagens na cidade deSo Jos do Rio Preto, Estado de So Paulo.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 124, DE 2017

Aprova o ato que outorga permisso OCAM COMUNICAO DIGITAL SELTDA. para explorar servio de radiodi-fuso sonora em frequncia modulada nacidade de So Jos de Mipibu, Estado doRio Grande do Norte.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio da Cincia, Tecnologia, Inovao e Comunicaes n 219,de 6 de junho de 2011, que outorga permisso Ocam ComunicaoDigital SE Ltda. para explorar, por 10 (dez) anos, sem direito deexclusividade, servio de radiodifuso sonora em frequncia modu-lada na cidade de So Jos de Mipibu, Estado do Rio Grande doNorte.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 125, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DE RADIODIFUSOCOMUNITRIA CULTURAL DE PORTOpara executar servio de radiodifuso co-munitria na cidade de Porto, Estado doPiau.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 320, de 25 de novembro de 2013,que outorga autorizao Associao de Radiodifuso ComunitriaCultural de Porto para executar, por dez anos, sem direito de ex-clusividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de Porto,Estado do Piau.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 20174 ISSN 1677-7042

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 126, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO DE RADIODIFUSOCOMUNITRIA DA CIDADE DE GA-RARU para executar servio de radiodi-fuso comunitria na cidade de Gararu, Es-tado de Sergipe.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 519, de 27 de dezembro de 2012,que outorga autorizao Associao de Radiodifuso Comunitriada Cidade de Gararu para executar, por dez anos, sem direito deexclusividade, servio de radiodifuso comunitria na cidade de Ga-raru, Estado de Sergipe.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 127, DE 2017

Aprova o ato que renova a autorizao ou-torgada ASSOCIAO COMUNITRIADE COMUNICAO E CULTURA BOANOTCIA para executar servio de radio-difuso comunitria na cidade de DuqueBacelar, Estado do Maranho.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 102, de 20 de fevereiro de 2015, querenova por dez anos, a partir de 21 de maio de 2013, a autorizaooutorgada Associao Comunitria de Comunicao e Cultura BoaNotcia para executar, sem direito de exclusividade, servio de ra-diodifuso comunitria na cidade de Duque Bacelar, Estado do Ma-ranho.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 128, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao AS-SOCIAO RIO FORTE DE APOIO ACOMUNICAO E CULTURA para exe-cutar servio de radiodifuso comunitria nacidade de Centenrio, Estado do Tocantins.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 32, de 6 de fevereiro de 2014, queoutorga autorizao Associao Rio Forte de Apoio a Comunicaoe Cultura para executar, por dez anos, sem direito de exclusividade,servio de radiodifuso comunitria na cidade de Centenrio, Estadodo Tocantins.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 129, DE 2017

Aprova o ato que renova a permisso ou-torgada ORGANIZAO RADIODIFU-SO DE CESRIO LANGE LTDA. paraexecutar servio de radiodifuso sonora emfrequncia modulada na cidade de CesrioLange, Estado de So Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 514, de 6 de dezembro de 2011, querenova, por dez anos, a partir de 13 de junho de 2011, a permissooutorgada Organizao Radiodifuso de Cesrio Lange Ltda. paraexecutar, sem direito de exclusividade, servio de radiodifuso sonoraem frequncia modulada na cidade de Cesrio Lange, Estado de SoPaulo.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 130, DE 2017

Aprova o ato que outorga permisso FUNDAO UNIVERSIDADE FEDE-RAL DE SERGIPE - FUFS para executarservio de radiodifuso sonora em frequn-cia modulada na cidade de Itabaiana, Es-tado de Sergipe.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 475, de 20 de junho de 2014, queoutorga permisso Fundao Universidade Federal de Sergipe -FUFS para executar, por dez anos, sem direito de exclusividade,servio de radiodifuso sonora em frequncia modulada, com finsexclusivamente educativos, na cidade de Itabaiana, Estado de Ser-gipe.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 132, DE 2017

Aprova o ato que outorga permisso R-DIO NOVA PRINCESA FM DE PITANGALTDA. para explorar servio de radiodifu-so sonora em frequncia modulada no Mu-nicpio de Tamarana, Estado do Paran.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 221, de 18 de julho de 2013, queoutorga permisso Rdio Nova Princesa FM de Pitanga Ltda. paraexplorar, por dez anos, sem direito de exclusividade, servio de ra-diodifuso sonora em frequncia modulada no Municpio de Tama-rana, Estado do Paran.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 134, DE 2017

Aprova o ato que renova a autorizao ou-torgada ASSOCIAO COMUNITRIADE RADIODIFUSO CULTURAL EDU-CATIVA E ARTSTICA DE BRUMADI-NHO - ACRCEAB para executar serviode radiodifuso comunitria no Municpiode Brumadinho, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 2.838, de 30 de julho de 2015, querenova, por dez anos, a partir de 7 de agosto de 2013, a autorizaooutorgada Associao Comunitria de Radiodifuso Cultural Edu-cativa e Artstica de Brumadinho - ACRCEAB para executar, semdireito de exclusividade, servio de radiodifuso comunitria no Mu-nicpio de Brumadinho, Estado de Minas Gerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 135, DE 2017

Aprova o ato que renova a permisso ou-torgada ao SISTEMA TRANSRIO DE CO-MUNICAO LTDA. para executar ser-vio de radiodifuso sonora em frequnciamodulada no Municpio do Rio de Janeiro,Estado do Rio de Janeiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 65, de 3 de maro de 2011, querenova por dez anos, a partir de 27 de outubro de 2003, a permissooutorgada ao Sistema Transrio de Comunicao Ltda. para executar,sem direito de exclusividade, servio de radiodifuso sonora em fre-quncia modulada no Municpio do Rio de Janeiro, Estado do Rio deJaneiro.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 136, DE 2017

Aprova o ato que outorga autorizao ASSOCIAO COMUNITRIA NORTEpara executar servio de radiodifuso co-munitria no Municpio de Cascavel, Es-tado do Paran.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 189, de 2 de abril de 2012, queoutorga autorizao Associao Comunitria Norte para executar,por dez anos, sem direito de exclusividade, servio de radiodifusocomunitria no Municpio de Cascavel, Estado do Paran.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 2017 5ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012017092100005

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

1

Fao saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, EuncioOliveira, Presidente do Senado Federal, nos termos do pargrafonico do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVONo- 137, DE 2017

Aprova o ato que renova a autorizao ou-torgada ao CONSELHO DE DESENVOL-VIMENTO COMUNITRIO DE CAPI-TLIO MG para executar servio de ra-diodifuso comunitria no Municpio deCapitlio, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1 Fica aprovado o ato a que se refere a Portaria do

Ministrio das Comunicaes n 2.940, de 12 de agosto de 2015, querenova, por dez anos, a partir de 9 de outubro de 2013, a autorizaooutorgada ao Conselho de Desenvolvimento Comunitrio de CapitlioMG para executar, sem direito de exclusividade, servio de radio-difuso comunitria no Municpio de Capitlio, Estado de MinasGerais.

Art. 2 Este Decreto Legislativo entra em vigor na data desua publicao.

Senado Federal, em 20 de setembro de 2017Senador EUNCIO OLIVEIRAPresidente do Senado Federal

MEDIDA PROVISRIA No- 801, DE 20 DE SETEMBRO DE 2017

Dispe sobre a contratao, o aditamento, arepactuao e a renegociao de operaesde crdito, a concesso de garantia pelaUnio e a contratao com a Unio rea-lizadas com fundamento na Lei Comple-mentar n 156, de 28 de dezembro de 2016,e na Lei Complementar n 159, de 19 demaio de 2017, e sobre a realizao de ter-mos aditivos a contratos de refinanciamen-to celebrados com a Unio com fundamen-to na Lei Complementar n 148, de 25 denovembro de 2014.

O PRESIDENTE DA CMARA DOS DEPUTADOS, noexerccio do cargo de PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso daatribuio que lhe confere o art. 62 da Constituio, adota a seguinteMedida Provisria, com fora de lei:

Art. 1 Para fins de contratao, aditamento, repactuao erenegociao de operaes de crdito, concesso de garantia pelaUnio e contratao com a Unio realizadas com fundamento na LeiComplementar n 156, de 28 de dezembro de 2016, e na Lei Com-plementar n 159, de 19 de maio de 2017, ficam dispensados osseguintes requisitos:

Atos do Poder Executivo.

I - regularidade junto ao Fundo de Garantia do Tempo deServio;

II - cumprimento do disposto na Lei n 9.717, de 27 denovembro de 1998;

III - regularidade junto ao Cadastro Informativo de crditosno quitados do setor pblico federal, de que trata a Lei n 10.522, de19 de julho de 2002;

IV - atendimento ao disposto no art. 28 da Lei n 11.079, de30 de dezembro de 2004;

V - regularidade fiscal relativa aos tributos federais e Dvida Ativa da Unio, ressalvado o disposto no art. 195, 3, daConstituio; e

VI - adimplemento das obrigaes contratuais de naturezaacessria de que tratam os contratos firmados com fundamento na Lein 8.727, de 5 de novembro de 1993, na Lei n 9.496, de 11 desetembro de 1997, e na Medida Provisria n 2.185-35, de 24 deagosto de 2001, e suas edies anteriores.

Art. 2 Aplica-se a dispensa dos requisitos referidos no art. 1na efetivao de todos os atos necessrios celebrao de termos adi-tivos a contratos de refinanciamento firmados com a Unio com fun-damento na Lei Complementar n 148, de 25 de novembro de 2014.

Art. 3 Fica o Ministrio da Fazenda autorizado a dispensara fixao das metas ou dos compromissos de que trata o art. 2 da Lein 9.496, de 1997, e o 1 do art. 5 da Lei Complementar n 148, de2014, para os Estados que tenham feito pedido de ingresso no Regimede Recuperao Fiscal, nos termos da Lei Complementar n 159, de2017.

Pargrafo nico. O disposto no caput tambm se aplicardurante a vigncia do Regime de Recuperao Fiscal.

Art. 4 A Lei n 9.496, de 1997, passa a vigorar com asseguintes alteraes:

"Art. 3 ...............................................................................................................................................................................................

7 A aplicao do disposto no 6 poder ser revista peloMinistro de Estado da Fazenda, mediante justificativa funda-mentada.

..............................................................................................." (NR)

Art. 5 Esta Medida Provisria entra em vigor na data de suapublicao.

Braslia, 20 de setembro de 2017; 196 da Independncia e129 da Repblica.

RODRIGO MAIAEduardo Refinetti Guardia

RETIFICAO

DECRETO No- 9.035, DE 20 DE ABRIL DE 2017

Aprova a Estrutura Regimental e o QuadroDemonstrativo dos Cargos em Comisso edas Funes de Confiana do Ministrio doPlanejamento, Desenvolvimento e Gesto,remaneja cargos em comisso, substituicargos em comisso do Grupo-Direo eAssessoramento Superiores - DAS por Fun-es Comissionadas do Poder Executivo -FCPE e transforma cargos em comisso.

(Publicado no Dirio Oficial da Unio de 24 de abril de 2017,Seo 1, pginas 1 a 15)

Onde se l:

"Art. 2 Ficam remanejados, na forma do Anexo III, emdecorrncia do disposto no Decreto n 8.785, de 10 de junho de2016, os seguintes cargos em comisso do Grupo-Direo e As-sessoramento Superiores - DAS:

I - do Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Ges-to para a Secretaria de Gesto do Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto:

a) um DAS 101.6;b) um DAS 101.1;c) um DAS 102.5;d) quatro DAS 102.4;e) um DAS 102.3; ef) dois DAS 102.2; e

II - da Secretaria de Gesto do Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto para o Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto:

a) trs DAS 101.5;b) dois DAS 101.4;c) um DAS 101.3; ed) um DAS 102.1."

Leia-se:

"Art. 2 Ficam remanejados, na forma do Anexo III, emdecorrncia do disposto no Decreto n 8.785, de 10 de junho de2016, os seguintes cargos em comisso do Grupo-Direo e As-sessoramento Superiores - DAS, e Funes Comissionadas doPoder Executivo - FCPE:

I - do Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Ges-to para a Secretaria de Gesto do Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto:

a) um DAS 101.6;b) um DAS 101.2;c) um DAS 102.5;d) trs DAS 102.4;e) um DAS 102.3;f) um DAS 102.2;g) uma FCPE 101.1;h) uma FCPE 102.4; ei) uma FCPE 102.2; e

II - da Secretaria de Gesto do Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto para o Ministrio do Planejamento,Desenvolvimento e Gesto:

a) trs DAS 101.5;b) um DAS 101.4;c) um DAS 101.3;d) uma FCPE 101.4;e) uma FCPE 101.2; ef) uma FCPE 102.1."

Onde se l:

"ANEXO III

REMANEJAMENTO DE CARGOS EM COMISSO EM DECORRNCIA DO DISPOSTO NODECRETO N 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016, E SALDO DE DAS-UNITRIO A SER

REDUZIDO DO MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DESUAS ENTIDADES VINCULADAS

CDIGO DAS-UNITRIODA SEGES/MP

PARA O MP (b)DO MP PARA

A SEGES/MP (a)QTD. VALOR TOTAL QTD. VALOR TOTAL

DAS 101.6 6,27 - - 1 6,27DAS 101.5 5,04 3 15,12 - -DAS 101.4 3,84 2 7,68 - -DAS 101.3 2,10 1 2,10 - -DAS 101.1 1,00 - - 1 1,00

DAS 102.5 5,04 - - 1 5,04DAS 102.4 3,84 - - 4 15,36DAS 102.3 2,10 - - 1 2,10DAS 102.2 1,27 - - 2 2,54DAS102.1 1,00 1 1,00 - -

S U B TO TA L 7 25,90 10 32,31

SALDO DO REMANEJAMENTO (c = a - b) 3 6,41VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO

MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO EDE SUAS ENTIDADES VINCULADAS EM DECORRNCIA DO DECRETO

N 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016 (d)

209,01

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO MINISTRIO DOPLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DE SUAS

ENTIDADES EM DECORRNCIA DO DECRETO N 8.818, DE 21 DEJULHO DE 2016 (e)

71,68

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DA ESCOLANACIONAL DE ADMINISTRAO PBLICA - ENAP, EM DECORRNCIA

DO DECRETO N 8.902, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016 (f)

22,21

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO INSTITUTO DEPESQUISA ECONMICA APLICADA - IPEA, EM DECORRNCIA DO

DECRETO N 8.923 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016 (g)

33,16

CARGOS ALOCADOS TEMPORARIAMENTE NA COMISSO DEINVENTARIANA DA EXTINTA SAE/PR (h)

5,08

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO INSTITUTOBRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGE, EM

DECORRNCIA DO DECRETO N 8.952, DE 9 DE JANEIRO DE 2017 (i)

74,48

SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO MINISTRIO DOPLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DE SUAS

ENTIDADES VINCULADAS(j = d-c-e-f-g-h-i)

0,00

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 20176 ISSN 1677-7042

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1

"

Leia-se:

"ANEXO III

REMANEJAMENTO DE CARGOS EM COMISSO EM DECORRNCIA DO DISPOSTO NODECRETO N 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016 E DE FUNES COMISSIONADAS DO

PODER EXECUTIVO - FCPE E SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REDUZIDO DOMINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DE SUAS

ENTIDADES VINCULADAS

CDIGO DAS-UNITRIODA SEGES/MP

PARA O MP (b)DO MP PARA

A SEGES/MP (a)QTD. VALOR TOTAL QTD. VALOR TOTAL

DAS 101.6 6,27 - - 1 6,27DAS 101.5 5,04 3 15,12 - -DAS 101.4 3,84 1 3,84 - -DAS 101.3 2,10 1 2,10 - -DAS 101.2 1,27 1 1,27DAS 102.5 5,04 - - 1 5,04DAS 102.4 3,84 - - 3 11 , 5 2DAS 102.3 2,10 - - 1 2,10DAS 102.2 1,27 - - 1 1,27

FCPE 101.4 2,30 1 2,30 - -FCPE 101.2 0,76 1 0,76 - -FCPE 101.1 0,60 - - 1 0,60

FCPE 102.4 2,30 - - 1 2,30FCPE 102.2 0,76 - - 1 0,76FCPE 102.1 0,60 1 0,60 - -

S U B TO TA L 8 24,72 11 31,13SALDO DO REMANEJAMENTO (c = a - b) 3 6,41

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DOMINISTRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E

DE SUAS ENTIDADES VINCULADAS EM DECORRNCIA DO DECRETON 8.785, DE 10 DE JUNHO DE 2016 (d)

209,01

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO MINISTRIO DOPLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DE SUAS

ENTIDADES VINCULADAS EM DECORRNCIA DO DECRETO N 8.818,DE 21 DE JULHO DE 2016 (e)

71,68

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DA ESCOLANACIONAL DE ADMINISTRAO PBLICA - ENAP EM DECORRNCIA

DO DECRETO N 8.902, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2016 (f)

22,21

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO INSTITUTO DEPESQUISA ECONMICA APLICADA - IPEA EM DECORRNCIA DO

DECRETO N 8.923 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016 (g)

33,16

CARGOS ALOCADOS TEMPORARIAMENTE NA COMISSO DEINVENTARIANA DA EXTINTA SAE/PR (h)

5,08

VALOR TOTAL DE DAS-UNITRIO REMANEJADO DO INSTITUTOBRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGE EM

DECORRNCIA DO DECRETO N 8.952, DE 9 DE JANEIRO DE 2017 (i)

74,48

SALDO DE DAS-UNITRIO A SER REMANEJADO DO MINISTRIO DOPLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTO E DE SUAS

ENTIDADES VINCULADAS(j = d-c-e-f-g-h-i)

0,00

"

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPBLICA

PROCESSO N 00688.000880/2016-16INTERESSADOS: Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -PGFN e Advocacia-Geral da Unio - AGUASSUNTO: Abandono de Cargo e Termo Inicial do Prazo Pres-cricional

PARECER N GMF-06 (*)

Adoto, para os fins do art. 41 da Lei Complementar n 73,de 10 de fevereiro de 1993, nos termos do Despacho do Consultor-Geral da Unio n 00487/CGU/AGU o anexo PARECER N.0001/2016/DECOR/CGU/AGU e submeto-o ao EXCELENTSSIMOSENHOR PRESIDENTE DA REPBLICA, para os efeitos do art. 40da referida Lei Complementar, tendo em vista a relevncia da matriaversada.

Em 18 de Setembro de 2017.

GRACE MARIA FERNANDES MENDONAAdvogada-Geral da Unio

(*) A respeito deste Parecer o Excelentssimo Senhor Presidente daRepblica exarou o seguinte despacho. "Aprovo. Em 18-IX-2017"

PARECER n. 00001/2016/CPPAD/DECOR/CGU/AGU

NUP: 00688.000880/2016-16INTERESSADOS: PGFN e AGUASSUNTOS: ABANDONO DE CARGO E TERMO INICIALDO PRAZO PRESCRICIONAL.

Enunciado CPPAD/DECOR//CGU/AGU n001/2016A infrao de abandono de cargo de ca-rter permanente, tendo como termo inicialdo prazo prescricional o dia em que cessara permanncia.Referncias: Arts. 138 e 142, da Lei n8.112/90. RMS 44.619 e RMS 45353, doSTJ.

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO.MATRIA DISCIPLINAR. ANALOGIACOM O DIREITO PENAL. ABANDONODE CARGO. NATUREZA PERMANEN-TE. PRESCRIO. TERMO INICIAL.CESSAO DA PERMANNCIA.I - As condutas que so objeto de per-secuo na esfera administrativa podero,ante a omisso legislativa administrativa,por analogia e conforme avaliao do casoconcreto, obedecer aos mesmos critrios dodireito criminal, inclusive quanto a naturezajurdica das infraes e suas implicaesquanto contagem do prazo prescricional.II - A vontade do agente incide diretamenteno apenas para a configurao do aban-dono de cargo, mas tambm para a situaode permanncia que produz efeitos jurdi-cos, restando caracterizada, portanto, aprorrogao de sua base consumativa.

III - A infrao funcional de abandono decargo possui carter permanente e o prazoprescricional apenas se inicia a partir dacessao da permanncia.IV - Deve-se ter a superao (overruling)das razes de decidir (ratio decidendi) su-fragadas nos Pareceres GQ - 206, GQ -207, GQ - 211 e GQ - 214, com eficciaprospectiva, com base nas recentes decisesjudiciais do Superior Tribunal de Justiasobre a matria, na doutrina e na legislaoordinria estadual.

Exmo. Diretor,

1. Trata-se de manifestao da Comisso Permanente deProcedimentos Disciplinares - CPPAD, rgo integrante do Depar-tamento de Coordenao e Orientao de rgos jurdicos - Decordesta Consultoria-Geral da Unio cujos objetivos e competncias soestabelecidos pela Portaria CGU n 10, de 2 de fevereiro de 2015, ePortaria CGU n 15, de 31 de maro de 2016.

2. Com efeito, a temtica sub lmen versa acerca da na-tureza jurdica da infrao administrativa de abandono de cargo e orespectivo termo inicial para a contagem do prazo de prescriodireta, isto , ocorrida antes da instaurao do processo administrativod i s c i p l i n a r.

3. Aps identificada a controvrsia e os pontos relevantespara o deslinde da matria, foram realizados estudos e debates emreunies com a participao de membros da carreira de Advogado daUnio, Procurador Federal, Procurador da Fazenda Nacional e Pro-curador do Banco Central com notria expertise sobre direito dis-ciplinar. Passou-se, ento, etapa de elaborao do Parecer em apre-o, cujo objetivo o aclaramento da controvrsia posta sob exame, deforma a orientar a atuao dos Advogados Pblicos em suas unidadesjurdicas por todo o pas, reduzindo a insegurana jurdica.

4. , em sntese, o relatrio.

I - CONSIDERAES PRELIMINARES

5. In limine, deve-se observar que, sem determinadas prer-rogativas de direito pblico conferidas aos agentes administrativos, oEstado no poderia alcanar os fins a que se destina. Esse conjunto deprerrogativas denominado pela doutrina e jurisprudncia nacional depoderes administrativos que, em verdade, so considerados como umpoder-dever, tendo em vista que devem ser exercidos em prol dointeresse pblico, sendo irrenunciveis e limitados pela lei.

6. Nesse contexto, deve-se ponderar que, se por um lado soconferidas aos rgos e agentes determinadas competncias e prer-rogativas para o seu exerccio funcional, por outro, caber Ad-ministrao Pblica o poder-dever de fiscalizar essas mesmas ati-vidades dentro da sua estrutura, o que recebe na doutrina a de-nominao de controle administrativo. De acordo com Jos SantosCarvalho Filho1, o fator de importncia nesse tipo de controle oreconhecimento de que o poder de fiscalizar e de rever ocorre dentroda mesma estrutura de Poder, de forma que, em verdade, trata-se deum controle interno, tendo em vista que o controlador e controladopertencem mesma organizao.

7. Uma dessas vertentes de controle interno o controlehierrquico ou da hierarquia orgnica que corresponde ao sistemaorganizacional da Administrao que encerra a existncia de esca-lonamento composto de vrios patamares, formando o que se de-nomina de via administrativa2. Ainda sob esta perspectiva, OdeteMedauar3, destaca que se trata da verificao que os rgos su-

periores realizam sobre os atos e atividades dos rgos subordinados.Segundo a autora, essa vigilncia exercida pelos rgos superiores dahierarquia foi historicamente a primeira e por longo tempo a nicaforma de controle que a administrao conheceu, tendo em vista queos detentores do poder sempre desejaram direcionar a ao de seussubordinados e dispor de meios de verificar se esta ao se realizavaconforme as instrues dadas ou de acordo com a linha geral queseguiram. Portanto, invocaram, desde logo, um direito de vigilnciade ofcio sobre atos editados nos escales inferiores e, paralelamente,consentiram que particulares lhes encaminhassem reclamaes contratais atos.

8. Com efeito, e conforme aponta Jos Santos Carvalho Fi-lho4, se aos agentes superiores dado o poder de fiscalizar as ati-vidades dos de nvel inferior, deflui da o efeito de poderem eles exigirque a conduta destes seja adequada aos mandamentos legais, sob penade, se no ocorrer, serem os infratores sujeitos s respectivas sanes,isto , constitui-se no substrato do prprio Poder Disciplinar.

9. Neste cariz, esse Poder Disciplinar trata da atribuiopblica de aplicao de sanes queles que estejam sujeitos dis-ciplina do ente estatal, ou seja, consiste em um sistema punitivointerno e por isso no se pode confundir com o sistema punitivoexercido pela justia penal, conforme se deflui dos art. 9355, doCdigo Civil Brasileiro, e do prprio art. 1266, da Lei n 8.112/90,muito menos com o exerccio do Poder de Polcia.

10. Todavia, e como forma de autolimitao desse PoderDisciplinar, vige no sistema jurdico ptrio o princpio geral da pres-critibilidade do direito da Administrao em apurar os ilcitos ad-ministrativos, dentro do prazo previsto em lei, nos termos do 5, doart. 377, da Constituio da Repblica, excepcionando-se os casos dedanos causados ao errio. Destarte, e com o objetivo de conferirsegurana jurdica na relao Estado-servidor, o poder-dever de apu-rar e punir o agente pblico faltoso restar prejudicado por inrcia daprpria Administrao, se no o fizer oportuno tempore.

11. Visando regulamentar o supracitado dispositivo cons-titucional, o legislador federal ordinrio previu, por intermdio do art.142, da Lei n 8.112/90, a regra geral de contagem dos prazos pres-cricionais sem adentrar, entretanto, nas especificidades dos diversosilcitos funcionais, como si ocorrer no direito penal.

12. Sem embargo, no existem dvidas acerca da intersec-o entre o direito administrativo sancionador e o direito penal e sedestaca, inclusive, a possibilidade de que uma mesma conduta amol-de-se s duas disciplinas o que gera, por consequncia natural, aaplicao subsidiria de institutos do direito criminal no mbito dodireito disciplinar, notadamente em razo de omisso legislativa naesfera administrativa.

13. Neste sentido, Nelson Hungria8, que comps as Co-misses responsveis pela elaborao dos anteprojetos dos CdigosPenal, Processo Penal e da Lei das Contravenes Penais, pronun-ciou-se no sentido de que no h uma distino ontolgica entre umilcito administrativo de um ilcito penal e, ainda, que a separaoentre um e outro atende apenas a critrios de convenincia ou deoportunidade, afeioados medida do interesse da sociedade e doEstado, varivel no tempo e no espao, in litteris:

"A ilicitude uma s, do mesmo modo que um s, naessncia, o dever jurdico. Dizia BENTHAM que as leis sodivididas apenas por comodidade de distribuio: todas podiamser, por sua identidade substancial, dispostas 'sobre um mesmoplano, sobre um s mapa-mundi'. Assim, no h como falar-sede um ilcito administrativo ontologicamente distinto de umilcito penal. A separao entre um e outro atende apenas acritrios de convenincia ou de oportunidade, afeioados me-

Presidncia da Repblica.

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 2017 7ISSN 1677-7042

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dida do interesse da sociedade e do Estado, varivel no tempo eno espao. Conforme acentua BELING a nica diferena quepode ser reconhecida entre as duas espcies de ilicitude dequantidade ou de grau, est na maior ou menor gravidade ouimoralidade de uma em cotejo com a outra. O ilcito admi-nistrativo um minus em relao ao ilcito penal. Pretenderjustificar um discrime pela diversidade qualitativa ou essencialentre ambos, ser persistir no que KUKULA justamente chamade 'estril especulao', idntica demonstrao da quadratura docrculo." (grifei)

14. Nesta mesma esteira de entendimento, Srgio Ferraz eAdilson Abreu Dallari9 destacam que "na seara dos processos ad-ministrativos pertinentes aplicao de sanes no deve o agentedecisrio deixar de levar em considerao a rica trama principiolgicado direito penal". Assim, cabe-lhes, em suma, "levantar as pontesconceituais antes por ns exaltadas, a fim de evitar que o processorealize no a justia, mas a suma injustia".

15. Outrossim, Rgis Fernandes de Oliveira10, citando Za-nobini, ao expor sobre a aplicabilidade do direito penal no direitoadministrativo disciplinar, destaca que "as normas do direito penalso aplicveis responsabilidade s penas administrativas, enquantopodem ser reconduzidas a princpios jurdicos gerais e no constituemprincpios especiais, justificados por razes polticas e jurdicas pr-prias do direito criminal". Portanto, ambos os doutrinadores refe-rendam a incidncia de diversos preceitos do direito ao processoadministrativo disciplinar e sindicncia.

16. O Tribunal de Contas da Unio, hoje, uma refernciaidnea para por termo a eventual celeuma. Em Sesso Reservada, de10.06.98, Ata n 22/98 - Deciso n 358/98, a Corte, referido-se amatria disciplinar submetida Corregedoria do rgo, decidiu:

"...no caso de omisso da Lei n 8.112/90 e de suas alteraes,aplicam-se, analgica e subsidiariamente, no que couber, a ju-

zo do Tribunal de Contas da Unio, as disposies contidas nas

normas do Poder Judicirio, em especial os Cdigo Penal e de

Processo Penal. (grifei)"

17. Diante dessa percepo e da constatao de que os prin-cpios e institutos de direito penal, secularmente estudados e de-senvolvidos, possuem simetria com o direito administrativo disci-plinar deflui-se, da prpria lgica jurdica que as condutas que soobjeto de persecuo na esfera administrativa podero, ante a omissolegislativa administrativa, de forma subsidiria, por analogia e con-forme avaliao do caso concreto, obedecer aos mesmos critrios dodireito criminal, inclusive quanto natureza jurdica das infraes esuas implicaes pertinentes contagem do prazo prescricional, comoocorre no caso de abandono de cargo.

II - DO ABANDONO DE CARGO: ELEMENTOS E NATU-REZA JURDICA

18. O ilcito de abandono de cargo na esfera administrativa definido pelo prprio estatuto de regncia dos servidores pblicoscivis da Unio, nos termos de seu art. 138, como "a ausncia in-tencional do servidor ao servio por mais de trinta dias consecu-tivos".

19. Debruando-se sobre o dispositivo supracitado, verifica-se a existncia de dois elementos bsicos para a caracterizao dainfrao. O primeiro elemento, de ordem objetiva, diz respeito aotranscurso de prazo, que se traduz na ausncia do agente pblico porum lapso temporal superior a 30 dias consecutivos. O outro elemento subjetivo, leva em conta a intencionalidade da conduta do agenteconsistente na "ausncia intencional", denominado de animus aban-doandi.

20. Desta forma, caber ao Estado no apenas constatar(elemento objetivo) a ausncia pelo prazo trintenrio, mas, tambm, ainteno de se ausentar (elemento subjetivo), a qual pode ocorrer pordolo direto ou eventual, isto , quando o servidor deseja ausentar-seou, no desejando, assume o risco de produzir o mesmo resultado11 ,conforme firme jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia, inverbis:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVOREGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGU-RANA. SERVIDOR PBLICO. PROFESSOR DA REDE P-BLICA ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. DEMISSOPOR ABANDONO DE CARGO. ANIMUS ABANDONANDINO DEMONSTRADO. PEDIDO DE LICENA ANTERIOR-MENTE FORMULADO NO RESPONDIDO PELA ADMI-NISTRAO.

1. A jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia mos-tra-se pacfica quanto necessidade de a Administrao de-monstrar a inteno, a vontade, a disposio, o animus espe -cfico do servidor pblico, em abandonar o cargo que ocupa.

2. A existncia de prvio pedido de licena para acompanharo cnjuge feito com mais de quatro meses de antecedncia - norespondido pela administrao - afasta a presena do animusabandonandi, requisito necessrio aplicao da pena de de-misso por abandono de cargo.

3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg noRECURSO EM MANDADO DE SEGURANA N 24.623, Rel.Min. Og Fernandes, 6 Turma, julgado em 27 de agosto de 2013)

21. Ante a necessidade de ambos os elementos para a ca-racterizao do ilcito, tem-se que o abandono no se dar de formaautomtica, afervel meramente pelas faltas no controle de frequnciado servidor, mas se mostra necessria a existncia de inteno de seafastar do prprio cargo.

22. Impende salientar que, por bvio, a demonstrao daintencionalidade do servidor em abandonar o cargo no necessita serde forma expressa, por meio de uma declarao com firma reco-nhecida em cartrio, atestando que ele tem o "animus abandonandi",mas deve ser configurada pelas circunstncias do caso, notadamentepor intermdio da apurao e constatao de posturas incompatveisdo servidor pblico com o dever de exercer o seu labor funcional.

23. Neste sentido, o prprio Manual de Processo Admi-nistrativo Disciplinar da Controladoria-Geral da Unio12 orienta ascomisses processantes a envidar esforos para apurar eventual exis-tncia de justificativas para a ausncia do servidor, inquirindo-se,inclusive, o setor de recursos humanos para verificar se foi pro-tocolizado pedido de afastamento por motivos justificveis, o quepode configurar infrao diversa, como inobservncia do dever fun-cional de ser assduo e pontual ao servio (art. 116, X, Lei n8.112/90), pela inexistncia de motivos para o afastamento enquantoo pedido era apreciado.

24. De outra ponta, durante esse iter processual, a inten-cionalidade do servidor pode ser ilidida por justificativa comprovadade que a falta ao servio deu-se por justa causa, por fora maior oupor situao que tornou insupervel a necessidade de se afastar desuas funes, sob pena de caracterizao da infrao do abandono decargo, conforme firme jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia,in litteris:

"RECURSO ORDINRIO. MANDADO DE SEGURAN-A. SERVIDOR PBLICO. DELEGADO DA POLCIA CIVIL.DEMISSO POR ABANDONO DE CARGO. CERCEAMEN-TO DE DEFESA. NO OCORRNCIA. ATO DEMISSRIODEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. AUSNCIA DE ANI-MUS ABANDONANDI DO SERVIDOR. FALTA DE PROVAPR-CONSTITUDA.

1. Afasta-se a alegao de cerceamento de defesa e de nu-lidade do ato impetrado se assegurado, no processo adminis-trativo que resultou na demisso do servidor, o direito ampladefesa e ao contraditrio, bem como se devidamente fundamen-tado o ato demissrio.

2. O servidor que se ausenta voluntariamente do serviopor duzentos e seis dias consecutivos sem apresentar qual-quer justificativa Administrao e sem comprovar a exis-tncia de motivos de fora maior ou de coao ilegal queembasem a sua longa ausncia deve ser demitido por aban-dono de cargo, nos termos do artigo 63 da Lei Estadual n10.261/68.

3. Recurso ordinrio improvido. (RMS 19781, Rel. Min.Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, Julgado em 20 deOutubro de 2009."

25. Neste cenrio, resta incontroverso que o dolo (elementosubjetivo que demonstre a intencionalidade) do agente faz parte dabase consumativa da infrao de abandono. No apenas isso, a von-tade do agente incide diretamente, tambm, para a perdurao dapermanncia da ilegalidade que poder durar 1 dia, 30 dias, 1 ano ou5 anos, de forma que, a exemplo do crime de sequestro, apesar de jestar configurada a infrao, o agente que delibera em se manter ouno na permanncia do ilcito.

26. Neste diapaso, observa-se que o fato de a infraoconsumar-se com o transcurso de perodo superior a 30 dias noimplica dizer que o estado de permanncia da situao de abandonoseja mero efeito ou consequncia da infrao consumada. Ao con-trrio, se a configurao do abandono no se d de forma objetiva e,ainda, se o servidor pode retornar ao servio at que seja defi-nitivamente demitido por meio de regular processo administrativodisciplinar, outra concluso no h seno aquela de que a perma-nncia depende diretamente da intencionalidade do agente.

27. Ademais, observa-se, por relevante, que permanecer au-sente acarreta consequncias jurdicas como o no recebimento desalrios, contagem de tempo para promoo, aposentadoria, remoo,etc. No s isso. Enquanto no demitido, por intermdio do regularprocedimento sancionador, o servidor pblico goza formalmente des-sa condio, podendo apresentar-se como tal, utilizar-se de dados eter acesso a sistemas de uso exclusivo de agentes pblicos.

28. Portanto, resta incontroverso que no apenas a vontadedo agente incide diretamente para a configurao do abandono decargo, mas, tambm, para a situao de permanncia, fato esteque acarreta consequncias jurdicas e que nos conduz a concluirque se trata de prorrogao da base consumativa.

III - MOMENTO CONSUMATIVO E PRAZO PRESCRICIONAL

29. No tocante ao delito disciplinar do abandono de cargo, aimportncia de se estabelecer a sua base consumativa ser a de definiro termo inicial da contagem do respectivo prazo prescricional.

30. Preliminarmente, cumpre esclarecer que os ilcitos tantodisciplinares quanto penais se classificam, basicamente, em instan-tneos, permanentes, e instantneos com efeitos permanentes.

31. Segundo Fabbrini Mirabete13, quanto forma de ao,os crimes classificam-se em crimes instantneos, permanentes e ins-tantneos de efeitos permanentes. Para ele, "crime instantneo aque-le que, uma vez consumado, est encerrado, a consumao no seprolonga". J o "crime permanente existe quando a consumao seprolonga no tempo, dependente da ao do sujeito ativo". Para oscrimes instantneos com efeitos permanentes ocorrem quando "con-sumada a infrao em dado momento, os efeitos permanecem, in-dependente da vontade do sujeito ativo".

32. Nesta mesma linha de raciocnio, Guilherme Nucci14aduz que crimes instantneos "so aqueles cuja consumao se dcom uma nica conduta e no produzem um resultado prolongado notempo. Assim, ainda que a ao possa ser arrastada no tempo, oresultado sempre instantneo". Ainda para Nucci, crimes perma-nentes seriam "aqueles que se consumam com uma nica conduta,embora a situao antijurdica gerada se prolongue no tempo atquando queira o agente. Exemplo disso so o sequestro e o crcereprivado". Para ele crimes instantneos com efeitos permanentes "nadamais so do que os delitos instantneos que tem aparncia de per-manentes por causa do seu mtodo de execuo".

33. Feita essa breve digresso a respeito dessas classes dedelitos, releva agora discernir sobre a qual delas pertence o abandonode cargo disciplinar.

34. Conforme dito alhures, no apenas a vontade do agenteincide diretamente para a configurao do abandono de cargo, mas,tambm, para a prpria situao de permanncia.

35. Debruando-se sobre o ilcito administrativo do aban-dono de cargo em cotejo com a teoria do momento do crime, cujaaplicao interdisciplinar, depreende-se que este ilcito apresenta umduplo grau, conforme salientado por Jos Armando da Costa15, ondese tem a existncia de uma base pr-consumativa e outra ps-con-sumativa, que dependem da vontade do agente e que produzem efei-tos jurdicos.

36. Ainda de acordo com o esclio do referido autor, taisbases projetivas se situam de modo muito preciso e objetivo na marcado trigsimo primeiro dia de falta injustificada ao servio. A ex-presso que se situa antes dessa marca (de um a trinta dias) se definecomo pr-consumativa; j a que se coloca depois dela se denominaps-consumativa. Enquanto esta dura indefinidamente a partir do tri-gsimo primeiro dia (plasmando a base consumativa que se projetada para frente), aquela requer uma durao de apenas trinta dias.

37. Conforme aqui j referenciado, a disponibilidade empoder do agente para prosseguir, ou no, em sua ao delituosaconstitui exatamente o critrio diferenciador entre o delito instantneode efeito permanente e o crime permanente. Neste, o prosseguimentofica absolutamente na esfera de vontade do agente que implementa aao anmala; enquanto que naquele, uma vez consumado instan-taneamente o delito, as suas consequncias no ficam merc davontade do autor.

38. Mais uma vez buscando a analogia ao Direito Penal,tem-se que, nas hipteses de crimes de crcere privado, sequestro ereduo condio anloga de escravo, todos os delitos inques-tionavelmente tidos como permanentes, a ao criminosa se protrai notempo disponvel pelo autor. O mesmo j no ocorre em relao, porexemplo, ao crime de bigamia (art. 235 do CPB). Este, por serinstantneo de efeito permanente, se consuma com o ato de ce-lebrao das segundas npcias. Da em diante, os seus efeitos pro-jetam-se de modo alheio vontade do agente.

39. Seguindo essa mesma lgica jurdica, na infrao dis-ciplinar do abandono de cargo, tanto a base pr-consumativa (trintadias consecutivos de faltas ao servio) quanto a ps-consumativa (dotrigsimo primeiro dia em diante) esto no domnio de volio doagente pblico e acarretam, em ambas as situaes, consequnciasjurdicas, conforme aqui j destacado. Diante disto, no se podeidentificar tal delito como instantneo de efeito permanente, pois,conforme j assinalado acima, inexistindo essa disponibilidade aoagente pblico ("ausncia intencional..."), o abandono no se ca-racteriza, por mais que seja elevada a quantidade de faltas, bem comoa sua situao de permanncia, que produz efeitos jurdicos at queeste voluntariamente decida retornar ao cargo ou que se ultime oprocedimento disciplinar sancionatrio pelo Estado.

40. Destarte, o fato do abandono de cargo possuir a na-tureza jurdica de infrao de carter permanente, o termo inicialdo prazo prescricional, a exemplo dos ilcitos criminais, s se dara partir do dia em que cessar a permanncia.

41. A fim de espancar quaisquer questionamentos acerca daexistncia dessas classes quanto ao momento consumativo tambmnos ilcitos disciplinares, destaca-se a previso expressa contida noEstatuto dos Servidores Pblicos de Santa Catarina (Lei Estadual n6.745, de 28 de dezembro de 1985) que enquadra o abandono decargo como infrao de carter permanente e, ainda, que o prazoinicial para a contagem do prazo prescricional s se inicia a partir "dodia em que cessar a permanncia", in verbis:

N 182, quinta-feira, 21 de setembro de 20178 ISSN 1677-7042

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"Art. 137 - So infraes disciplinares, entre outras de-finidas nesta Lei:

[...]II - punveis com demisso simples:[...]2 - inassiduidade permanente;3 - inassiduidade intermitente;[...]Pargrafo nico - Considera-se inassiduidade permanen-

te a ausncia ao servio, sem justa causa, por mais de 30(trinta) dias consecutivos; e inassiduidade intermitente, a au-sncia ao servio sem justa causa, por 60 (sessenta) dias,intercaladamente, num perodo de 12 (doze) meses.

(...)Art. 150. Prescreve a ao disciplinar:I - em 02 (dois) anos, quanto aos fatos punidos com re-

preenso, suspenso, ou destituio de encargo de confiana;II - em 05 (cinco) anos, quanto aos fatos punidos com a pena

de demisso, de cassao de aposentadoria ou de cassao dedisponibilidade, ressalvada a hiptese do art. 151, deste Esta-tuto.

1 O prazo de prescrio comea a correr:a) do dia em que o ilcito se tornou conhecido de autoridade

competente para agir;b) nos ilcitos permanentes ou continuados, do dia em que

cessar a permanncia ou a continuao." (grifei)

42. Interpretando a legislao estadual supracitada em umcaso de abandono de cargo por um servidor daquela unidade fe-derativa, o Superior Tribunal de Justia, em evoluo aos seusprecedentes, decidiu que a infrao de abandono de cargo possuicarter permanente e que, em razo disso, o termo inicial doprazo prescricional se d a partir do dia em que cessar a per-manncia, in verbis:

"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RE-CURSO EM MANDADO DE SEGURANA. SERVIDORPBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLI-NAR. PENA DE DEMISSO. INASSIDUIDADE PERMA-NENTE. PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO A QUO.CESSAO DA PERMANNCIA.

1. O Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado deSanta Catarina (Lei 6.745/85) enquadrou, expressamente, ainfrao disciplinar perpetrada pelo recorrente como de ca-rter permanente e estabeleceu que o prazo prescricional daao disciplinar em se tratando de ilcitos permanentes pu-nidos com demisso de 5 (cinco) anos, tendo como termo aquo o dia em que cessar a permanncia.

2. No caso concreto, a inassiduidade do recorrente iniciou-secom o fim do perodo de licena para tratar de interesses par-ticulares que lhe fora concedido pela Administrao (19/12/2000)e permaneceu at o seu efetivo retorno ao trabalho em 20/6/2007,sendo este o marco inicial da contagem do prazo prescricional.No h falar, portanto, em prescrio do Processo AdministrativoDisciplinar, haja vista que a Portaria que determinou a sua ins-taurao foi publicada em 31/12/2007, antes do decurso do prazoprescricional, devendo, por conseguinte, ser mantida a sanoaplicada.

3. Recurso ordinrio no provido." (RMS 44.169, Rel. Min.Benedito Gonalves, 1 Turma, unnime, DJe de 07/04/2014)

43. Outrossim, destaca-se o julgado mais recente daquelaCorte Superior acerca do momento consumativo da infrao de aban-dono de cargo, por intermdio do RMS 45.353 (DJe de 15/08/2015),que, apontando para a virada de sua jurisprudncia, consignou aexistncia de entendimento anterior do Tribunal sobre o tema e que,por se tratar de ilcito permanente, o termo a quo do prazo pres-cricional da referida infrao somente se inicia do dia em que cessa apermanncia, conforme destacado no voto do Min. Relator Og Fer-nandes, da 2 Turma, in verbis:

"A segunda questo, por sua vez, diz respeito ao decurso doprazo prescricional para instaurao do PAD e consequente apli-cao (ou no) da penalidade de demisso. Sobre o tema, pres-creve a Lei Complementar Estadual n. 68/92:

Art. 179 - A ao disciplinar prescreve:[...]III - em 05 (cinco) anos, quanto aos fatos punidos com pena

de demisso, de cassao de aposentadoria ou de disponibilidade,ressalvada a hiptese do artigo 174.

Portanto, deve a Administrao Pblica instaurar o com-petente processo administrativo disciplinar sumarssimo no prazode 5 (cinco) anos. A dvida, no obstante, mostra-se presente emrelao ao termo inicial da contagem do tempo para exercciodesta pretenso. Este Superior Tribunal de Justia j se po-sicionou sobre o tema e entendeu que, por se tratar de ilcitopermanente, o termo a quo se inicia do dia em que cessa apermanncia." (grifei)

44. Diante do exposto, e com base nas razes de fato e dedireito expostas no presente parecer, conclui-se que a infrao funcionalde abandono de cargo possui carter permanente e o respectivo prazoprescricional apenas se inicia a partir da cessao da permanncia.

IV - DA SUPERAO DO ENTENDIMENTO (OVERRULING)DOS PARECERES GQ - 206, GQ - 207, GQ - 211 E GQ - 214

45. Neste captulo conclusivo da presente manifestao ju-rdica mostra-se imperativo ressaltar que o tema atinente ao termoinicial de prescrio da infrao de abandono de cargo j havia sidooutrora tratado, ainda na dcada de 90, pelos Pareceres GQ 206, GQ- 207, GQ - 211 e GQ - 214, todos aprovados pelo Presidente daRepblica nos quais, poca, a questo sub lmen serviu como baseargumentativa para o deslinde dos casos concretos levados apre-ciao do Chefe do Poder Executivo Federal.

46. No obstante, mostra-se importante ressaltar que as so-lues dadas para aqueles casos foram em consonncia com en-tendimento vigente poca, de forma que se constituem em atojurdico perfeito e indene retroatividade por uma questo, sobretudo,do princpio constitucional da segurana jurdica16, como derivaodo princpio do prprio Estado de Direito e expresso na prpria Lei n9.784/99, sob dois aspectos fundamentais.

47. O primeiro aspecto do princpio da segurana jurdica,de ordem objetiva, aproxima-se, em grande medida, da regra cons-titucional que veda a retroatividade da lei, e versa sobre critrios deinterpretao das normas administrativas, vedando objetivamente aaplicao retroativa de nova interpretao, in literris:

"Art. 2 A Administrao Pblica obedecer, dentre outros,aos princpios da legalidade, finalidade, motivao, razoabilidade,proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditrio, se-gurana jurdica, interesse pblico e eficincia.

(...)Pargrafo nico. Nos processos administrativos sero ob-

servados, entre outros, os critrios de:(...)XIII - interpretao da norma administrativa da forma que

melhor garanta o atendimento do fim pblico a que se dirige,vedada aplicao retroativa de nova interpretao."

48. Ainda por este prisma, anota a Professora Di Pietro17que as leis, em razo do carter prospectivo de que se revestem,devem, ordinariamente, dispor para o futuro. Porm, no se ignora apossibilidade de mudana de orientao pela Administrao Pblica oque provoca, por consequncia lgica, certa insegurana jurdica por-que os interessados desconhecem o momento em que sua situaopoder ser contestada pela prpria Administrao Pblica. Neste ce-nrio, no se admite que os administrados tenham seus direitos flu-tuando ao sabor de interpretaes jurdicas variveis no tempo, jus-tificando-se a a regra que veda a aplicao retroativa.

49. Nesta mesma senda, o Conselho Nacional de Justia, jfixou o entendimento de que, ocorrendo nova interpretao admi-nistrativa, esta vinga para as situaes que se consolidarem pos-teriormente, nos moldes da Lei 9.784/99, conforme espelhado noseguinte precedente, dentre outros, in verbis:

"No caso em questo, dvida alguma h que est sendo

dada nova interpretao administrativa para o mbito da Jus-

tia do Trabalho, no bojo de processo administrativo, pelo que

essa interpretao que agora se prope deve gerar apenas efei-

tos para as futuras remoes, de molde a que os tribunais

possam efetuar o correto planejamento oramentrio a fim de

prever despesas de ajuda de custo nas remoes, de molde, pois

entender o contrrio implicaria em descumprir preceito legal

(Lei 9784/99). Acredito, portanto, que imperativo que esseConselho reconhea que caso essa lei norma de aplicaoobrigatria, o que implica vedar qualquer efeito patrimonialnas remoes pretritas..." (CNJ-PPs 200710000007809 e200710000011825, Rel. Cons. Jorge Maurique, julgado em Ses-so de 04/12/07)." (grifei)

50. J o segundo aspecto evidencia o espectro subjetivo doinstituto da segurana jurdica, qual seja, o princpio da proteo confiana ou da confiana legtima e estabelece inovadoramente pra-zo decadencial de cinco anos para os atos administrativos ablativos dedireito, salvo comprovada m-f:

"Art. 54. O direito da Administrao de anular os atos ad-ministrativos de que decorram efeitos favorveis para os des-tinatrios decai em cinco anos, contados da data em que forampraticados, salvo comprovada m-f."

51. O citado dispositivo legal imbudo do esprito de que,embora seja dever da Administrao Pblica rever seus prprios atosquando eivados de ilegalidade (autotutela), conforme classicamente sereconhece, no raras vezes esta reviso, pode no ser realizada atempo e modo, seja porque se desconhece a ilegalidade cometida, sejaporque se julga legtima a interpretao do direito perpetrada naocasio, de forma que se permite que situaes fticas irreversveis oureversveis, porm a custos juridicamente intolerveis, consolidem-se,tornado-se, pois, merecedores da salvaguarda do ordenamento ju-rdico18.

52. Neste ponto, tem-se que, se o referido dispositivo da Lein 9.784/99 reveste-se em segurana jurdica a favor do administradoverifica-se, tambm, na legislao ordinria, a existncia de prazoprescricional quinquenal para o ex-servidor requerer a reviso de suademisso. Isto , o sistema jurdico apresenta-se em sua dualidade eaponta para a segurana jurdica para as relaes como um todo.

53. Sobre este ltimo enfoque, a desconstituio do ato ad-ministrativo de demisso, por se tratar de ato nico de efeitos con-cretos, subordina-se ao lapso prescricional de cinco anos, na forma doartigo 1 do Decreto n 20.910/32. Assim, caso no tenha sido exer-citado o direito de ao dentro do prazo previsto em lei, a prescrioalcana o prprio fundo do direito. Neste sentido, a Terceira Seo doSuperior Tribunal de Justia, no julgamento do Agravo Regimentalnos Embargos de Divergncia no Recurso Especial, consolidou aexegese de que a ao que objetiva reintegrao de servidor pblicodeve ser proposta no prazo de cinco anos (artigo 1 do Decreto n20.910/32) do ato de demisso, ainda que se trate de ao ajuizadaem face de ato nulo, in verbis:

"EMBARGOS DE DIVERGNCIA. RECURSO ESPE-CIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PBLICO. REINTE-GRAO. PRESCRIO QUINQUENAL. DECRETO N20.910/32.

1. A jurisprudncia deste Superior Tribunal de Justiaconsolidou-se no sentido de que a ao que objetiva rein-tegrao de servidor pblico deve ser proposta no prazo decinco anos (artigo 1 do Decreto n 20.910/32) do ato dedemisso, ainda que se trate de ao ajuizada em face de atonulo.

2. Agravo regimental improvido.(AgRg nos EREsp545.538/SC, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Ter-ceira Seo, julgado em 28/10/2009, DJe 05/11/2009)"

54. Desta feita, e tendo-se como imperativo a superao doentendimento exposto nos retrocitados Pareceres Vinculantes, cumpreapontar, por derradeiro, os mecanismos hbeis para tal mister uti-lizando-se, para tanto, e de forma subsidiria, a novel sistemtica deprecedentes trazida pelo Novo Cdigo de Processo Civil, nos termosdo art. 15, in litteris:

"Art. 15. Na ausncia de normas que regulem processoseleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposies desteCdigo lhes sero aplicadas supletiva e subsidiariamente."(grifei)

55. Abraando a doutrina do stare decisis19 dos pases detradio de commom law, por meio da edio do Novo Cdigo deProcesso Civil, o Direito brasileiro percebeu a importncia de se teruma coerncia e previsibilidade das decises judiciais que so tonecessrias prpria estabilidade do Direito, de forma que no sepode admitir que situaes juridicamente idnticas tenham um des-fecho to distinto dado pelos corpos decisrios.

56. Segundo o Professor Elpdio Donizetti20, o stare decisis,entendido como precedente de respeito obrigatrio, corresponde norma criada por uma deciso e que, em razo do status do rgo quea criou, deve ser obrigatoriamente respeitada pelos rgos de grauinferior. Ainda de acordo com o autor, a existncia desse precedenteobrigatrio pressupe, a um s tempo, atividade constitutiva (de quemcria a norma) e atividade declaratria, destinada aos julgadores quetem o dever de seguir o precedente.

57. No obstante, revela-se que essa procura de estabilidadesistmica h muito inspira o Direito brasileiro, que buscava suprir afalta do stare decisis pela via normativa. Adotaram-se, sucessiva-mente, para tal tarefa, sucedneos normativos ao stare decisis, aexemplo do controle abstrato de normas, ADIn interventiva, ADC,smulas vinculantes, competncia dada ao Senado para suspender emtodo ou em parte parte, de qualquer lei ou ato, deliberao ou re-gulamento, quando hajam sido declarados inconstitucionais pelo Po-der Judicirio21 e, pela mesma lgica jurdica, os Pareceres Vin-culantes aprovados pelo Presidente da Repblica. Entretanto, seja pelavia normativa ou pelos mecanismos de estabilidade do stare decisis,os entendimentos firmados no podem e nem devem possuir ca-rter absoluto e atemporal.

58. Voltando-se sistemtica do stare decisis, imperiosoressaltar que a formao do precedente ocorre apenas pela razo dedecidir do julgado, ou seja, pela sua ratio decidendi. Noutros termos,os fundamentos que sustentam os pilares de uma deciso quepodem ser invocados em julgamentos posteriores.

59. Neste diapaso, para que haja correta aplicao do pre-cedente judicial ao caso concreto, competir ao julgador a funo deconferir se a demanda sob julgamento encontra similitude com oprecedente, devendo-se analisar os elementos objetivos da demandaem comparao aos elementos caracterizadores dos casos antece-dentes, por meio da utilizao de tcnicas de confronto, interpretaoe aplicao (distinguishing) e de tcnicas de superao (overruling eoverriding), as quais merecem algumas consideraes.

60. Quanto ao distinguishing, observa-se que se trata de ummtodo de confronto "pelo qual o juiz verifica se o caso em jul-gamento pode ou no ser considerado anlogo ao paradigma"22. As-sim, se no houver coincidncia entre os fatos discutidos na demandae a tese jurdica que subsidiou o precedente, ou, ainda, se houveralguma peculiaridade no caso que afaste a aplicao da ratio de-cidendi daquele precedente, o magistrado poder ater-se hiptesesub judice sem se vincular ao julgamento anterior.

61. J o overruling o procedimento por meio do qual umprecedente perde sua fora vinculante e substitudo por outra ratiodecidendi. tcnica de superao do precedente e no apenas deaplicao, interpretao ou confronto de decises judiciais. se-melhana da revogao de uma lei por outra, pode ocorrer de formaexpressa (express overruling) ou tcita (implied overruling), conforme

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o rgo julgador manifeste expressamente seu interesse em adotaruma nova orientao, abandonando a anterior, ou adote posio con-trria previamente esposada sem, contudo, dispor diretamente arespeito23.

62. Esclarece-se, por pertinente, que a superao de um pre-cedente justifica-se, medida que a atividade interpretativa tende a semodificar ao longo dos anos. A constante evoluo da sociedade e anecessidade de sistematizao dos princpios, de modo a consider-los em conexo com outras normas do ordenamento, so formas quepossibilitam a mudana no sentido interpretativo nas normas. Assim,por mais que se almeje do sistema jurdico solues com maiorsegurana jurdica, coerncia, celeridade e isonomia, no h comofossilizar o teor das razes de decidir nas decises prolatadas, nosentido de vincular eternamente a aplicao de determinado enten-dimento24.

63. Por tais razes que a doutrina - amparada nas teoriasnorte-americanas - prope a adoo de tcnicas de superao dosprecedentes judiciais. Neste espao, conforme aqui j mencionado,tem-se o chamado overruling, tcnica que se difere do distinguishing, medida que este se caracteriza pela conformao do caso ratiodecidendi, enquanto aquele corresponde revogao do entendimentoparadigmtico consubstanciado no precedente.

64. Ainda segundo o Professor Elpdio Donizetti, por in-termdio dessa tcnica (overruling) o precedente revogado, su-perado, em razo da modificao dos valores sociais, dos conceitosjurdicos, da tecnologia ou mesmo em virtude de erro gerador deinstabilidade em sua aplicao. Alm de revogar o precedente, h quese construir uma nova posio jurdica para aquele contexto, a fim deque as situaes geradas pela ausncia ou insuficincia da norma nose repitam.

65. Por fim, quanto aos efeitos da nova ratio decidendi, oprprio CPC, em seu art. 927, elenca as regras para efeito temporaldo precedente, superao e distino.

66. Debruando-se sobre o supracitado dispositivo legal, ve-rifica-se que vige o entendimento de que a nova interpretao aplica-se aos casos em andamento, ou seja, s demandas pendentes dejulgamento, valendo, portanto, a regra tempus regit actum. Por outrolado, aqueles casos que j tenham sido decididos sob a gide doentendimento anterior no devero sofrer com a modificao do pre-cedente, em respeito imutabilidade da coisa