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Um celeiro de informações para o homem do campo! www.agroredenoticias.com.br ano Nº 13, Ano 2 março de 2009 - R$ 5,00 Presidente da Sociedade Rural do Paraná fala de temas relevantes para a atividade como legislação ambiental, produção sus- tentável, renda agrícola e também das expectativas para a próxima edição da ExpoLondrina. Pág. 7. ExpoLondrina: Produzir é preservar A Embrapa e a Fundação Meridional lançaram, durante o último Show Rural Coopavel, realizado em Cascavel/PR, cultivares de soja que têm ciclo de maturação precoce, alta capacidade produtiva e ainda permitem uma segunda safra de milho. Pág. 11. Novas cultivares de soja precoce são lançadas em Cascavel Se a expectativa for confirmada, a produção brasileira dará um salto de 25,5 bilhões de litros ao ano, em 2008, para 63,9 bilhões, em 2017. Assim, o etanol passará a representar 80% dos combustíveis líquidos utilizados em veículos leves no Brasil na próxima década. Pág. 3. Demanda por etanol pode crescer 150% em dez anos Ministério da Agricultura define novo calendário de vacinação contra aftosa Já está disponível no site do Ministério da Agri- cultura, Pecuária e Abaste- cimento o calendário na- cional de vacinação contra a febre aftosa de 2009. A maioria dos estados brasi- leiros e o Distrito Federal devem vacinar o rebanho de bovinos e bubalinos nos meses de maio e novem- bro.Confira mais detalhes na pág. 6. Suinocultores discutem medidas contra crise no setor As principais entidades ligadas à ca- deia produtiva se reuniram em fevereiro, na sede da Confederação da Agricultura e Pe- cuária do Brasil (CNA), em Brasília, para discutir a adoção de medidas de contenção à crise que atinge o setor de suínos desde o ano passado. Pág. 8. Paraná terá grandes eventos em março O calendário de exposições agro- pecuárias do Estado do Paraná será aberto em março com grandes eventos do setor: ExpoParanavaí, ExpoUmua- rama e Exposição de Santo Antonio da Platina. Pág. 12. ZOONOSES EMERGENTES SERÃO DEBATIDAS NO CONGRESSO BRASILEIRO DE AVICULTURA. Pág. 10. SRP Unica Embrapa

ano ExpoLondrina: Produzir é preservarcontra aftosa Já está disponível no site do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento o calendário na- cional de vacinação

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Page 1: ano ExpoLondrina: Produzir é preservarcontra aftosa Já está disponível no site do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento o calendário na- cional de vacinação

Um celeiro de informações para o homem do campo!www.agroredenoticias.com.br

ano

Nº 13, Ano 2

março de 2009 - R$ 5,00

Presidente da Sociedade Rural do Paraná fala de temas relevantes para a atividade como legislação ambiental, produção sus-tentável, renda agrícola e também das expectativas para a próxima edição da ExpoLondrina. Pág. 7.

ExpoLondrina: Produzir é preservar

A Embrapa e a Fundação Meridional lançaram, durante o último Show Rural Coopavel, realizado em Cascavel/PR, cultivares de soja que têm ciclo de maturação precoce, alta capacidade produtiva e ainda permitem uma segunda safra de milho. Pág. 11.

Novas cultivares de soja precoce são lançadas em Cascavel

Se a expectativa for confirmada, a produção brasileira dará um salto de 25,5 bilhões de litros ao ano, em 2008, para 63,9 bilhões, em 2017. Assim, o etanol passará a representar 80% dos combustíveis líquidos utilizados em veículos leves no Brasil na próxima década. Pág. 3.

Demanda por etanol pode crescer 150% em dez anos

Ministério da Agricultura define novo calendário

de vacinação contra aftosa

Já está disponível no site do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento o calendário na-cional de vacinação contra a febre aftosa de 2009. A maioria dos estados brasi-leiros e o Distrito Federal devem vacinar o rebanho de bovinos e bubalinos nos meses de maio e novem-bro.Confira mais detalhes na pág. 6.

Suinocultores discutem medidas contra crise no setor

As principais entidades ligadas à ca-deia produtiva se reuniram em fevereiro, na sede da Confederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil (CNA), em Brasília, para discutir a adoção de medidas de contenção à crise que atinge o setor de suínos desde o ano passado. Pág. 8.

Paraná terá grandes eventos em março

O calendário de exposições agro-pecuárias do Estado do Paraná será aberto em março com grandes eventos do setor: ExpoParanavaí, ExpoUmua-rama e Exposição de Santo Antonio da Platina. Pág. 12.

ZOONOSES EMERGENTES SERÃO DEBATIDAS NO CONGRESSO BRASILEIRO DE AVICULTURA. Pág. 10.

SRP

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2 março de 2009

“”

OPINIÃO

EXPEDIENTE

Um celeiro de informa-

ções para o homem do

campo!

Edição 13 – Ano 2 - Março de 2009

Circulação Nacional

O AgroRede Notícias é uma publicação mensal.

Conselho EditorialLeonardo MariOlavo AlvesSérgio Mari Jr.

Editor-ChefeOlavo AlvesMtb 4285/17E-mail: [email protected]

Editoria de ArteCedilha Comunicação e Design

ColaboradoresAngelo Cesar Baroto (arte)

Cristiano Mazzo (comercial)

Rogers Alberto Fernades

(arte)

Departamento ComercialRua Foz do Iguaçú, 90 – sala 7CEP 86061-000 Londrina - PR

Telefones: (43) 3025-3230 (43) 3338-6367 (43) 9978-9388

E-mail: [email protected]

ImpressãoGráfica Gazeta do Povo - Londrina

Textos de articulis-tas e colaboradores não representam necessaria-mente a opinião dos edi-tores.

O AgroRede Notícias não se responsabiliza por produtos e serviços divul-gados.

EDITORIAL CHARGE

ano

Ao contrário da dinâ-mica mercadológi-

ca vigente para indústrias, comércio e prestadores de serviço, o setor agropecuário (excluí-se, nesse caso, as agroindústrias e prestadores de serviços agropecuários) não possui a opção de estipu-lar um preço para seu produ-to; é necessariamente toma-dor de preço. Isso se deve ao fato de trabalhar com com-modities, ou seja, produtos altamente padronizados isen-tos de qualquer valor agrega-do, como, por exemplo, soja, milho, boi, algodão, açúcar, etc. Os preços de commodi-ties são definidos por entida-des no mercado (CBOT, Esalq, NYSE e outras).

Contudo, mesmo não podendo formar o preço, é possível garantir uma cota-ção no momento da venda através de um seguro (hedge) de preço. Esse seguro chama-se Mercado Futuro de Deri-vativos Agropecuários. Esta ainda não é uma opção mui-to conhecida no meio agro-pecuário e muitos dos que a conhecem temem apostar nisso devido à falta de conhe-cimentos sólidos acerca de seu funcionamento.

Sabemos que em alguns (muitos) casos o produtor precisa vender sua produção antecipadamente para garantir pelo menos o custeio da safra

Garantindo o preço de seu produtoO funcionamento desse

seguro é simples. É adminis-trado pela BM&F BOVESPA (antiga BM&F) que disponi-biliza todas as intenções de compra e venda dos produ-tos em forma de contratos. Na prática funciona assim: o produtor estima uma colhei-ta de 1.000 sacas de soja. Para isso ele calcula que um preço satisfatório (que cubra

o custeio da produção e co-lheita, a remuneração do ca-pital e deixe certo lucro) se-ria R$ 45,00/saca. No momento do plantio ele fixa um contrato de venda de 1.000 sacas a R$ 45,00/saca para março do ano seguinte, por exemplo. No momento da venda da produção, caso a cotação da soja esteja R$ 40,00/saca ele receberá R$ 5.000,00 de ajuste. Caso a cotação esteja R$ 50,00/saca ele pagará R$ 5.000,00 de ajuste. Em ambas as situa-ções ele terá uma receita de R$ 45.000,00 (1.000 sacas X R$ 45,00).

Esses ajustes, que ga-

rantem o preço, são diários. O produtor abre uma conta especial para isso através de uma corretora credenciada. Será nessa conta que os va-lores dos ajustes diários se-rão creditados ou debitados, dependendo da oscilação do mercado. Estima-se que o valor disponível em conta deva ser cerca de 8% do va-lor do contrato (é aí que está

o problema; não há risco, mas o produtor necessita de um capital disponível para a operação). Ao final do con-trato, o produto será vendi-do no preço disponível no mercado. Contudo, os ajus-tes diários garantirão o pre-ço do contrato, seja este me-nor ou maior do que o preço de mercado no momento do encerramento do contrato.

Uma operação de mer-cado futuro, quando se tem o produto disponível, não representa risco. O que ocor-re, na verdade, é que um contrato futuro cancela os riscos e as oportunidades das oscilações do mercado.

Quando se tem o produto, o contrato garante o preço e o produto garante o recebi-mento do valor esperado. O risco está quando se entra no mercado futuro como es-peculador. Neste caso, o in-vestidor está à mercê do mercado, absorvendo riscos e oportunidades.

Em um mercado tão arriscado como esse, ainda mais em tempos de crise fi-nanceira mundial, incerte-zas no mercado, dívidas, etc, uma opção que garanta um preço desejado ao pro-dutor pode ser o que vai ga-rantir a perpetuidade e sus-tentabilidade de seu negócio. Sabemos que em alguns (muitos) casos o produtor precisa vender sua produção antecipada-mente para garantir pelo menos o custeio da safra. Mas àqueles podem dispo-nibilizar um capital para garantir sua receita, o con-trato futuro é um ótimo aliado. Para mais informa-ções acesse: http://www.bmf.com.br/.

Autor: Mylton Casaroli Neto - Adm. de Empresas graduado pela

Unifil e especialista em Gestão Empresarial pela FGV. É fundador e

diretor da Gert Soluções Empresariais. Contato: [email protected]

Recentemente, o Go-verno Federal divulgou pro-jeções que indicam a queda da renda agrícola para 2009, principalmente em virtude de fatores gerados pela crise financeira que se iniciou no final do ano pas-sado. Além disso, incerte-zas quanto ao crédito rural e sobre o aumento dos cus-tos de produção fazem com que o produtor rural fique assustado com os rumos do agronegócio para este ano.

Mas, o momento não é para pânico. É em situa-ções de crise que o setor mostra a sua pujança. Hoje, a atividade agrope-cuária representa 25% de toda a produção brasileira, mais de 37% dos empregos gerados no País e mais de 36% das exportações brasi-leiras. Os últimos resulta-

O momento é de inovar e criar

dos apresentados pelas co-operativas paranaenses em suas assembléias gerais or-dinárias (veja na nossa se-ção Cooperativismo) são um bom exemplo da im-portância do setor e de que o trabalho em união real-mente faz a força.

Por isso, outros seg-mentos devem também se unir e buscar soluções para as adversidades. É hora de discutir estraté-gias e fomentar diretrizes para vencer a tempestade. Os eventos agropecuários agendados para os próxi-mos meses são uma gran-de oportunidade de troca de idéias e de conscienti-zação. Ao agricultor se es-pera uma maior participa-ção e que se informe sobre as últimas decisões de seus representantes.

Associação dos Proprietários de Jornais Periódicos do Paraná

P RFundação: 01/06/96 - Reg. Em Cartório de Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas

sob nº 5649/Livro A-5/Fl. 289Associado à:

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3março de 2009

CANA DE AÇUCAR

A demanda por eta-nol de cana-de-

açúcar continuará em ascen-são nos próximos dez anos, devendo atingir um cresci-mento de 150% no período, de acordo com previsão do Ministério das Minas e Ener-gia (MME). O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), divulgado no início de fevereiro, em Brasília, pelo ministro Edison Lobão, aponta um acréscimo de de-manda em torno de 11,3% ao ano, até 2017.

Se a expectativa for confirmada, a produção bra-sileira de etanol dará um sal-to de 25,5 bilhões de litros ao ano, em 2008, para 63,9 bilhões de litros, em 2017. Sendo assim, o etanol passa-

Demanda por etanol crescerá 150% em dez anos no BrasilSegundo o governo federal, a produção braSileira pode alcançar 63,9 bilhõeS de litroS, em 2017

rá a representar 80% dos combustíveis líquidos utili-zados em veículos leves no Brasil na próxima década.

De acordo com o Plano Decenal, os investimentos do setor elétrico chegarão a R$ 181 bilhões entre 2009 e 2017, sendo R$ 142 bilhões para a área de geração e R$ 39 bilhões para transmissão. Os recursos serão canaliza-dos para instalar uma capa-cidade adicional de 51 mil megawatts (MW), ou seja, uma média de mais de 5 mil MW por ano. As fontes alter-nativas, como biomassa e eólica, contribuirão com 4.977 MW do total a instalar nesse período de 10 anos, com uma média anual apro-ximada de 500 MW por ano.

Da Redação

Já foram moídas 499,6 milhões de toneladas de ca-na-de-açúcar na região Cen-tro-Sul, na safra 2008/09, de acordo com o levantamento divulgado pela União da In-dústria de Cana-de-Açúcar (Unica), no início de feve-reiro. O dado referente a 15 de janeiro revela um au-mento de 16% sobre a moa-gem total da safra anterior. Com isso, a moagem total da safra 2008/09 deve supe-rar a marca recorde de meio bilhão de toneladas, segun-do a Unica.

Na primeira quinzena de janeiro, foram moídos 2,34 milhões de toneladas de cana por 46 unidades produtoras que permane-ceram em atividade nesta

Moagem de 2008/09 ultrapassa em 16% a da safra anterior

entressafra, o que contri-buiu para o resultado al-cançado pela região Cen-tro-Sul, que representa 88% da produção de cana-de-açúcar do Brasil.

De acordo com dados da Unica, a produção acu-mulada de açúcar foi 2,11% superior à produção da safra anterior, atingindo 26,75 mi-lhões de toneladas. Isso sig-nifica que 39,74% do total de ATR (açúcares totais re-cuperados) foram destina-dos à produção de açúcar e 60,26% para a produção de etanol. Do mix de produção das unidades produtoras de açúcar e de etanol, 45,62% da cana foi destinada para a produção de açúcar e 54,38% para etanol.

Uma usina de cana-de-açúcar instalada no Estado americano do Havaí, terra na-tal do presidente-eleito Barack Obama, adotou o modelo bra-sileiro de produção, no qual são gerados, além de açúcar, também etanol e bioeletricida-de. A fábrica, que se dedicava à extração apenas de açúcar da cana, passará a produzir etanol para uso como combustível e a utilizar um sistema de cogera-ção, pelo qual gerará energia

A destilaria da Copa-gra - Cooperativa Agroin-dustrial do Noroeste Para-naense, localizada em Nova Londrina/PR, deu início no dia 17 de feverei-ro à safra 2009/10 de cana-de-açúcar no Paraná. A ex-pectativa é de moer 900 mil toneladas de cana e in-dustrializar 72 milhões de litros de álcool, informa o superintendente industrial Ramon Orlando Villarreal. Na safra passada, encerra-da no dia 20 de dezembro, foram esmagados 850 mil toneladas de cana, menos do que o esperado, totali-zando 68 milhões de litros de álcool produzidos.

Copagra dá início

à safra de cana no Paraná

O Instituto Agronômi-co do Paraná (IAPAR) mos-trou no Show Rural Coo-pavel as conquistas que vem obtendo nas pesquisas com plantas de primavera-verão para obtenção de biodiesel, como algodão, gergelim, girassol, amen-doim, cártamo e mamona. O objetivo desses estudos é gerar opções para diver-sificação de cultivos e in-cremento de renda dos produtores, e se concen-tram na busca de mate-riais que ofereçam maior produção de óleo por hec-tare e possam se inserir nos sistemas de produção já utilizados nas proprie-dades paranaenses, em sua maioria baseados em soja, trigo e milho.

Iapar mostra novidades em plantas para biodiesel no Show Rural

A apresentação dos avanços na cultura de ma-mona foi o destaque. Em-bora as informações ainda sejam “bastante prelimi-nares”, como ressalta o pesquisador José Salvador Foloni, da área de fitotec-nia do Iapar, os especialis-tas acreditam que, nas condições de solo e clima do Paraná, pode ser uma boa solução utilizar varie-dades precoces, com ciclo em torno de 130 dias; de porte baixo - ou anãs, como também são chama-das -; e em espaçamento que resulte numa popula-ção ao redor de 50.000 plantas por hectare, que é similar à utilizada na cul-tura do milho.

elétrica pela queima de bagaço e palha para suprir suas pró-prias necessidades e também exportar excedentes para o mercado havaiano. A iniciativa resultou de um acordo firma-do entre a Pacific West Energy LLC e a Kaua´i Island Utility Co-op para adequar a usina de açúcar Gay & Robinson´s Kaumakani à produção de 60 milhões de litros de etanol por ano e 30 megawatts de energia elétrica.

Usina americana adota modelo de produção brasileiro

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4 março de 2009

COOPERATIVISMO

As cooperativas pa-ranaenses já res-

pondem por mais de 1,250 milhão de postos de traba-lho em todo o Estado. Se-gundo o Sindicato e Orga-nização das Cooperativas do Estado do Paraná (Oce-par), somente no ano pas-sado foram geradas quatro mil novas vagas no setor.

Um dos exemplos da geração de empregos vem da C.Vale, de Palotina. A cooperativa alcançou 292 novos empregos em 2008, totalizando 3.250 funcio-nários no complexo avíco-la e outros 1.460 nas de-mais atividades. Em 11 anos, a C.Vale multiplicou por quatro as suas contra-tações diretas.

A crise econômica in-ternacional não representa a maior preocupação para o setor cooperativista e, sim, a queda da safra. Em época de plena colheita,

PR: Cooperativas geram mais de 1,2 milhão de empregosinStituiçõeS venderam no comércio internacional uS$ 1,44 bilhão, uma alta de 37% Sobre o ano anterior

Noroeste e Sudoeste do Es-tado podem perder postos de trabalho em razão de se-rem as regiões mais afeta-das pela falta de chuvas no ano passado. Ainda assim, o Paraná tem uma posição firme no mercado interna-cional, o que deve garantir a manutenção do emprego de modo geral.

Para o superintenden-te da Ocepar, José Roberto Ricken, o Paraná possui sólidos contratos e deve manter a liderança do se-tor cooperativista nacio-nal nas exportações em 2009. “Ao contrário de São Paulo, com vendas princi-palmente de derivados da cana-de-açúcar, as coope-rativas paranaenses ven-dem uma produção diver-sificada, principalmente em carnes e grãos”.

Em 2008, as coopera-tivas paranaenses vende-ram no comércio interna-

cional US$ 1,44 bilhão, uma alta de 37% sobre o ano anterior. Os números

superaram o crescimento nacional das cooperativas (21%) e colocaram o Para-

ná à frente das cooperati-vas paulistas, tradicionais líderes em exportações

Da Redação

A Cooperativa Camda realizou, recentemente, uma reunião que contou com a participação de todos os fun-cionários da matriz - em Adamantina/SP - para apre-sentar as atividades promo-vidas pela instituição em 2008; o planejamento para 2009; e informar os projetos que já estão em andamento.

O diretor administrati-vo e financeiro da Camda, Antônio Avelino dos Santos, fez a abertura do encontro e apresentou o balanço da co-

Camda promove encontro para divulgação das atividades

operativa. “Temos uma polí-tica bem transparente e, des-sa forma, todos os nossos funcionários - sem exceção - ficam a par dos trabalhos re-alizados na cooperativa e dos números alcançados”, disse Santos.

Todas as 27 filiais da Camda realizaram a mesma reunião, na mesma data, para assim, em cadeia, ocor-rer o repasse das informa-ções aos 512 integrantes da cooperativa (entre funcioná-rios e estagiários).

Os associados da Cresol Londrina – Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária – promovem no dia 21 de março (sábado), às 8 horas, na Chácara Vale das Acácias – região sul de Lon-drina/PR, Assembléia Geral para apresentação do balanço de atividades de 2008; defini-ção da nova diretoria para o próximo triênio; e a divulga-ção dos projetos financeiros da cooperativa para este ano.

“A presença do nosso as-sociado neste encontro é mui-to importante para a tomada de decisões”, afirma Luiz Bar-bosa da Silva, vice-presidente da Cresol Londrina.

A estrutura de recebi-mento de grãos construída nos últimos meses pela Coca-mar no município de Paiçan-du, região de Maringá/PR, foi inaugurada no mês de feve-reiro. Atuando naquele mu-nicípio desde 1975, onde uti-liza o imóvel que no passado pertenceu ao extinto Institu-to Brasileiro do Café (IBC), a Cocamar investiu R$ 1,2 mi-lhão na instalação de uma unidade mais apropriada para atender aos produtores, em uma área de 2 alqueires (48,4 mil metros quadrados) situada na PR-323, saída para Cianorte.

Cresol Londrina realiza assembléia

em março

As contas da Cooperati-va Agroindustrial Lar refe-rentes ao exercício 2008 fo-ram aprovadas, por unanimidade, na Assembléia Geral Ordinária (AGO), pro-movida em fevereiro, em Me-dianeira/PR, com a partici-pação de 597 associados. Na oportunidade foram ainda eleitos e empossados os membros do novo Conselho Fiscal e deliberadas várias outras questões. Os trabalhos foram conduzidos pelo dire-tor presidente, Irineo da Cos-ta Rodrigues, pelo vice Lauro

Foram construídas duas moegas com capacida-de para 170 toneladas cada uma, 1 tombador para cami-nhão truck, 2 elevadores que, somados, têm capaci-dade para 300 toneladas/hora, e uma balança rodovi-ária para 100 toneladas.

Segundo informou o su-perintendente técnico e opera-cional, Arquimedes Alexandri-no, a Cocamar projeta para o segundo semestre a constru-ção de uma loja de atendimen-to com 400 metros quadrados e um armazém de insumos de mil metros quadrados, para completar aquela estrutura.

Soethe e pelo secretário Ur-bano Inácio Frey. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente José Carlos Ricken. Também participa-ram membros da Emater/PR, das centrais Frimesa e Cotriguaçu e das cooperati-vas do Oeste do Paraná.

Em 2008, a Lar atingiu o maior faturamento de sua história: R$ 1.742.850.020. A cooperativa obteve um lucro líquido de 22 milhões. Desse volume, 13 milhões ficaram retidos na conta capital. Os nove milhões

Lar comemora faturamento histórico de R$ 1,7 bilhãorestantes serão devolvidos aos associados, tendo como base: entrega da produção, compra de insumos e fide-lidade cooperativista. Se-gundo o presidente da Lar, Irineo Rodrigues, “este foi um dos melhores anos da Cooperativa em 45 anos de existência”. E alertou: “va-mos precisar de cautela nos primeiros meses ou trimes-tres de 2009, até superar-mos os efeitos da crise eco-nômica e climática que se estabeleceu nos últimos três meses de 2008”.

A Cooperativa Agro-pecuária Capanema - Coa-gro - distribuiu importân-cia superior a R$ 1.100.000,00 aos agricul-tores da região neste ini-cio de ano. Foram R$ 509.000,00 referentes a sobras do exercício de 2008, creditado aos asso-ciados; R$ 250.000,00 em devolução de capital so-cial entre associados que se desligaram e sócios ju-bilados; e importância de R$ 355.000,00 de devolu-ção de ICMS Rural.

Um dos objetivos da

Cocamar inaugura nova estrutura em Paiçandu

Coagro, a partir de 2.010, é distribuir anualmente o re-sultado que cabe ao associa-do, assim como promovem outras cooperativas do Es-tado, fazendo com que a distribuição do lucro seja o diferencial entre cooperati-va e outras empresas. De acordo com o presidente Sebaldo Waclawovsky, a Co-agro tem ainda alguns in-vestimentos de infraestru-tura a realizar (armazéns e silos) e atingir 10% de capi-tal de giro próprio sobre o faturamento bruto, percen-tual hoje próximo de 9%.

Coagro: Mais de R$ 1 milhão são distribuídos aos agricultores

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ação

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5março de 2009

PECUÁRIA DE LEITE

A Conab – Compa-nhia Nacional de

Abastecimento - publicou no início de fevereiro, o primei-ro estudo com os custos de produção de leite da pecuá-ria empresarial nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. O tra-balho vai orientar o merca-do e o governo na atualiza-ção dos preços de referência do produto. Atualmente, o valor-base estipulado pela Companhia varia entre R$ 0,41 e R$ 0,47 por litro, de acordo com a região.

O método de cálculo utilizado avalia todos os gastos do produtor ao longo do processo produtivo. No estado de São Paulo, por

Mercado tem primeira pesquisa oficial de custos de produçãoconab viSitou propriedadeS ruraiS com produção acima de 150 litroS de leite por dia

exemplo, o custo variável é de R$ 0,57 e R$ 0,60, de acordo com a localidade. Já no Rio Grande do Sul, o pe-cuarista gasta entre R$ 0,53 e R$ 0,54 e, em Minas Ge-rais, R$ 0,54 a R$ 0,59.

Para estimar os gastos com a utilização de insumos, serviços, máquinas e imple-mentos, a Conab visitou fa-zendas com produção acima de 150 litros de leite por dia. A cada dois meses, os técni-cos da estatal irão a campo para atualizar os números. Nos próximos estudos serão apurados também os custos em Rondônia e Goiás, refe-rências para as regiões Nor-te e Centro-Oeste.

Da Redação

“A Linha Especial de Comercialização (LEC) de-verá ser implementada por meio de portaria interminis-terial. Em relação aos leilões do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), neste ano já foram realizados três e ofertados 600 milhões de li-tros do leite”. A declaração é do coordenador-geral para Pecuária e Culturas Perma-nentes, da Secretaria de Po-lítica Agrícola, João Antônio Fagundes Salomão, que apresentou, no início de fe-vereiro, as medidas do go-verno de apoio ao setor de lácteos, na reunião da Câ-mara Setorial da Cadeia Pro-dutiva do Leite.

Outro tema abordado

Leite terá linha especial para comercialização

na reunião foi o andamento do Regulamento de Inspe-ção Industrial de Produtos de Origem Animal (Riispoa), que recebeu 3,6 mil suges-tões durante o período de consulta pública. Com isso, a Secretaria de Defesa Agro-pecuária (SDA) encaminha-rá pedido para que o tempo de análise das propostas, que terminaria em 28 de fe-vereiro, se estenda por mais 90 dias. Em relação ao setor de lácteos, 27 entidades en-caminharam sugestões. An-tes do projeto seguir para a consultoria Jurídica do Mi-nistério da Agricultura, a consolidação dos dados será apresentada aos membros de cada setor.

Estamos iniciando um ano que deverá ser de muitos ajustes nas previ-sões. Está muito difícil fazer conjecturas e querer acertar o que vai aconte-cer com o dólar, o merca-do, entre outros fatores. O cenário ainda é de in-certezas, e nestes momen-tos é bom sermos mais precavidos quanto ao nos-so endividamento. O jeito é não fazermos muitas contas e tirar o máximo de lucro possível de nos-sos negócios.

A crise está come-çando a chegar ao merca-do interno, o que signifi-ca retração no consumo, podendo abaixar preço. Por outro lado, tem a en-tressafra que deverá di-minuir a oferta do produ-to, o que contribui para aumentar os preços. En-tão nos resta saber qual vai ser o tamanho dessas

Artigo: Cenário de incertezas não abala a confiança

duas variáveis, pois tal-vez uma compense a ou-tra, e pode haver estabili-dade de preços para o primeiro semestre. Ainda estamos na luta para que não entre produto impor-tado subsidiado, o que seria muito ruim para nossa pecuária leiteira.

Na Confepar, apesar de tudo, estamos confian-tes para 2009, fazendo um grande trabalho na redução de custos, dire-cionando o leite para ou-tros produtos, dando mais ênfase para o varejo e esperando o mercado internacional reagir a partir do segundo semes-tre, o que poderá recupe-rar os preços dos nossos produtos, para que pos-samos repassar um maior preço ao cooperado.

Autor: Renato José Beleze - Presidente da Confepar

O Programa Leite das Crianças, que neste ano completa seis anos de execu-ção, já forneceu leite para mais de 900 mil crianças en-tre seis meses e três anos de idade em todo o Paraná. O programa foi lançado em maio de 2003 e desde então o governo do Estado já com-prou 270 milhões de litros de leite, com investimentos de R$ 260 milhões. O pro-grama entrega diariamente um litro de leite, enriqueci-do com vitaminas “A” e “D”, a crianças de famílias po-bres, com idade entre seis meses e três anos de idade.

Somente em 2008 fo-ram comprados 60,3 milhões de litros, a um preço médio

PR: Em seis anos, programa já entregou leite a mais de 900 mil crianças

de R$ 1,12 por litro de leite pasteurizado. O preço pago ao produtor, definido pelo Conseleite (Conselho Paritá-rio Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Paraná), foi considerado bastante sa-tisfatório, o que contribuiu para a permanência de mui-tos produtores da Agricultu-ra Familiar na atividade lei-teira, num ano em que caíram os preços pagos pe-los laticínios aos produtores de leite.

O programa Leite das Crianças é coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná com a parceria das secreta-rias do Planejamento, Edu-cação, Saúde e do Trabalho.

Pesquisas desenvolvem

torta de mamona para ração animal

A Embrapa Agroindús-tria de Alimentos, do Rio de Janeiro/RJ, aponta o uso da torta de mamona como ração para animais de médio e gran-de porte. O produto foi apre-sentado durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR.

Para tornar a ração um produto viável é preciso neu-tralizar as substâncias tóxicas e alergênicas presentes nas se-mentes da mamona. “A equa-ção destas variáveis determina-rá o processo mais eficiente para tornar a ração um produ-to seguro e de qualidade nutri-cional para animais. Essa ini-ciativa interessa aos produtores de mamona que poderão criar sistemas mais integrados de la-voura e pecuária, otimizando os recursos via aproveitamento de co-produtos (resíduos) da extração do óleo de mamona”, afirmou o pesquisador da Em-brapa José Luis Asqueri.

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6 março de 2009

PECUÁRIA DE CORTE

Está disponível no site do Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o calendá-rio nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2009. A maioria dos esta-dos (AC, AP, AM, BA, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SP, SE e TO) e o Distrito Federal devem vacinar o rebanho de bovinos e bubalinos nos meses de maio e novembro. Outros estados (AL, CE, PB, PE, RN e RR) vacinam nos meses de abril e outu-bro. O estado de Santa Ca-tarina é livre de febre afto-sa sem vacinação.

O Rio Grande do Sul, que

MAPA define novo calendário de vacinação contra aftosamedida vai facilitar o trânSito de animaiS e o controle daS fronteiraS pelo Serviço veterinário

vacinava nos meses de janeiro (todo o rebanho) e junho (ani-mais com idade abaixo de 24 meses), passará a imunizar o rebanho em maio e novembro. Para garantir uma transição segura, foi mantida a etapa de janeiro de 2009.

A mudança atende um pleito do serviço veterinário e dos criadores do estado e unifica a vacinação do Rio Grande do Sul com os esta-dos da zona livre de febre af-tosa do Brasil e com o Uru-guai. O novo calendário evita o manejo do rebanho no mês de janeiro, caracterizado por calor e seca intensos, e facili-ta o trânsito de animais e o controle nas fronteiras.

O Paraná continuará a vacinar bovinos e bubali-nos em maio e novembro, sendo que, a partir de 2009, a etapa de maio será volta-da apenas para os animais com idade abaixo de 24 me-ses. Em doze municípios do Amazonas, na região da calha do rio Amazonas, será realizada vacinação no período de 16 de fevereiro a 31 de março e o recadastra-mento dos rebanhos de bo-vinos e bubalinos. A ação faz do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa – PNEFA. Mais informações: www.agricultura.gov.br

Da Redação

Com data programada entre 2 e 12 de abril, no Par-que de Exposições Ney Bra-ga, a 49ª Exposição Agrope-cuária e Industrial de Londrina (PR) já tem agen-dado, até o fechamento des-ta edição, 36 leilões entre raças zebuínas e européias (taurinas) de corte, elite (matrizes, reprodutores e embriões) e leite; cavalos, ovinos, suínos e também a realização do 3º Londrina Dog Show – leilão nacional de cães. No ano passado, fo-ram realizados 31 leilões,

ExpoLondrina já tem 36 leilões agendadosque somaram em comercia-lização R$ 21.807.000,00.

Apesar de a exposição ter abertura oficial no dia 2, quin-ta, já no dia 1º, quarta à noite será realizado no recinto José Garcia Molina, o 10º Leilão 10 Marcas, fazendo parte da abertura da grade de leilões.

O retorno de leilões de reprodutores (touros) tam-bém é um dos objetivos este ano. Na planilha, três leilões estão agendados. Um deles, da raça Limousin, está pro-gramado para o dia 4, sába-do. No dia 9, quinta-feira,

será realizado o Leilão Tou-ros e Cruzamentos Angus. E a Sociedade Rural do Paraná promove um leilão de touros no último dia do evento, do-mingo 12. Durante a Expo-Londrina, o Parque de Expo-sições recebe três mil animais das raças zebuínas e euro-péias para julgamento, divi-didos entre primeiro e segun-do turnos. Estão confirmadas, por enquanto, 16 raças de gado. Em cavalos são 1000 animais, com 440 baias, para julgamento, leilão, provas eqüestres e rodeios.

Cinquenta e dois leilões de animais estão programa-dos para a 75ª ExpoZebu, considerada a maior feira pecuária de zebuínos do mundo. A exposição aconte-ce de 28 de abril a 10 de maio, em Uberaba/MG, mas os remates estão agendados entre o primeiro dia da festa até o dia 9 de maio. Este ano, a mostra terá seis leilões a mais que no ano passado.

Uma das novidades é a realização do primeiro leilão da raça sindi na ExpoZebu. Já entre os pregões mais an-

ExpoZebu terá mais leilões em 2009tigos está o “Gir Leiteiro da EPAMIG”, que em 2009 en-tra para sua 52ª edição. A programação será aberta pelo “Leilão da Associação de Combate ao Câncer”, às 20h, no Tatersal ABCZ. O “Mulheres do Brahman” en-cerra o calendário no dia 9 de maio, às 20h, no Tatersal Leilopec. Além de animais de várias raças zebuínas, ha-verá vendas de embriões. A lista completa dos leilões está disponível no site da ExpoZebu 2009 (www.expo-zebu.com.br).

As exportações brasi-leiras de couros movimen-taram US$ 73,63 milhões no primeiro mês do ano, queda de 60% em compa-ração ao mesmo mês do período anterior, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no ba-lanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Mi-nistério do Desenvolvi-mento, Indústria e Co-mércio Exterior.

Conforme previsto pelo setor, as vendas exter-nas de couros nos doze meses de 2008 foram redu-zidas em mais de US$ 500 milhões. No tocante aos couros bovinos, as expor-tações registraram US$ 72,72 milhões, redução de 60% em comparação a ja-neiro passado.

Embarques de couros somaram US$ 73,63 milhões em janeiro

“Neste início de ano, a indústria brasileira do couro contabilizou diminuição das vendas externas, devido aos efeitos da crise internacio-nal”, analisa o presidente do CICB, Luiz Bittencourt . “Além disso, o desempenho do setor é constrangido pelas altas taxas de juros, burocra-cia excessiva, precariedade do sistema de infra-estrutura, e, principalmente, falta de capital de giro”.

“A indústria do couro está fazendo a sua parte, adotando medidas para se adequar ao novo contexto econômico, com vistas a manter os mercados con-quistados, contando, para isso, com o inestimável apoio da ApexBrasil – Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e Investimentos”, salienta Bittencourt.

As exportações brasi-leiras de sêmen bovino cresceram 81,42% em 2008. O comparativo com 2007 aponta que o país vendeu 132.676 doses a mais de sê-men no ano passado, atin-gindo o volume de 295.622 doses exportadas. Os prin-cipais compradores foram os países da América do Sul, como Venezuela e Pa-

Exportações de sêmen crescem mais de 80%raguai, seguidos de Angola e Tailândia. Segundo dados do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Co-mércio Exterior, a comer-cialização rendeu ao Brasil quase US$ 2 milhões.

As exportações de ani-mais vivos tiveram alta em 2008 em relação ao valor total comercializado em 2007, pas-sando de pouco mais de US$

265 milhões para quase US$ 390 milhões. O número de animais para exportações em 2007, porém foi um pouco maior que no ano passado chegando a 438.426 bovinos contra 414.353 em 2008.

Já as vendas externas fei-tas pelo consórcio de exporta-ção Brazilian Cattle Genetics fecharam 2008 com mais de US$ 86 milhões.

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7março de 2009

AGROENTREVISTA

Nesta edição tere-mos mais uma

importante seção no jornal AgroRede Notícias: o Agro-Entrevista. A primeira lide-rança do setor a ser entre-vistada é o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Alexandre Lopes Kireeff, que nos fala de temas rele-vantes para a atividade como legislação ambiental, produção sustentável, renda agrícola e também das ex-pectativas para a próxima ExpoLondrina:

AgroRede - No final do ano passado, o Ministro da Agricultura Stephanes este-ve em Londrina – na SRP, e se reuniu com os associados da entidade para debater a elaboração do novo código ambiental brasileiro. Quais foram as principais reivindi-cações encaminhadas pela SRP ao Ministro e quais de-vem ser as próximas ações sobre a questão?

Alexandre Kireeff - Nós já havíamos anteriormente encaminhado ao ministro a carta de Londrina, docu-mento elaborado em reu-nião anterior, quando junto aos produtores e o deputa-do Moacir Micheletto dis-cutimos a legislação am-biental. Nesta carta, os principais pontos aborda-dos se referiam a revogação do decreto 6514, a preserva-ção das áreas consolidadas como produtoras de ali-mentos e, a contabilização das áreas de preservação permanente somando-se às áreas de reserva legal, entre outras reivindicações. Após a reunião com o ministro, ficou claro que ao menos 10 pontos da atual legisla-ção deverão ser modifica-dos e nossa atuação a partir de então encaminha-se nes-ta direção. Promovemos novos encontros, inclusive com ambientalistas, e pos-teriormente com a bancada legislativa federal.

AgroRede - A 49ª Ex-posição de Londrina tem como tema “Produzir é Preservar”. O setor agro-pecuário é bastante criti-cado, principalmente pe-los líderes ambientalistas, por buscar novas frontei-ras agrícolas em áreas de preservação ambiental (por exemplo, na Amazô-nia). De que forma o Sr. considera que é possível realizar uma produção sustentável sem gerar constantes conflitos com

Em busca da produção sustentávelKireeff: “o noSSo objetivo deve Ser de adequar a noSSa legiSlação para que Seja conciliada a produção de alimentoS e a preServação do meio ambiente”

os interesses das lideran-ças do setor ambiental?

Kireeff - Bem, produzir nas regiões vocacionadas à produção de alimentos, com tecnologia, preserva a ex-pansão da fronteira agríco-la e, por consequência, das florestas intactas da Ama-zônia. Na verdade, o nosso objetivo deve ser de adequar a nossa legislação para que seja conciliada a produção de alimentos e a preserva-ção do meio ambiente: é isto que chamamos de pro-dução sustentável.

AgroRede - O aumento dos custos de produção da safra atual e a retração na oferta de crédito para fi-nanciar a atividade agríco-la diante da crise financei-ra mundial foram fatores determinantes para a que-da de renda no setor. O Sr. acredita que isto também deve interferir na movi-mentação geral da próxima ExpoLondrina? Na feira, há setores que podem ser beneficiados com os refle-xos da crise?

Kireeff - Os principais fatores que impactaram na renda bruta de produção fo-ram o nível de tecnologia utilizada, a área plantada, a seca da região sul e a difi-culdade de acesso aos crédi-tos pelas “trades” exportado-ras do centro oeste. Entretanto os atuais preços da soja, do boi gordo e do café praticados hoje são su-periores aqueles realizados em abril de 2008. Se a Expo-Londrina fosse um evento regional e não de abrangên-cia nacional talvez a seca pudesse comprometer o re-sultado final, mas contamos com sinalizações importan-tes que nos fazem acreditar que poderemos inclusive, superar as expectativas nu-méricas da Expo de 2008.

AgroRede - Com rela-ção ao mercado de carne bovina, nos últimos dias te-mos observado uma pres-são da indústria frigorífica para baixar as cotações da arroba do boi, sem que haja uma contrapartida no re-passe do setor varejista para o consumidor. Como o se-tor agropecuário pode, em plena safra, buscar alterna-tivas que melhorem a ren-tabilidade da atividade para o produtor rural? Na opi-nião do Sr., se houver um novo aumento dos custos produção, o mercado pode se tornar inviável?

Kireeff - A questão da distribuição da renda ao longo da cadeia da carne bovina é o maior problema hoje do setor. A distribui-ção não se dá de forma harmoniosa entre todos os componentes desta cadeia, às vezes favorecendo a va-rejistas, outras a indústria e em raras ocasiões o con-sumidor e produtores. A cadeia da carne bovina certamente sofrerá modifi-cações importantes e a tendência é que modelos de produção integrada co-mecem a surgir a cada dia. O setor sucroalcoleiro criou a Consecana, e já existe o Conseleite. É pos-sível que um “Consecarne” pudesse também colaborar na solução desta questão. A

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8 março de 2009

As principais entida-des ligadas à cadeia

produtiva da suinocultura se reuniram no dia 18 de feve-reiro, na sede da Confedera-ção da Agricultura e Pecuá-ria do Brasil (CNA), em Brasília, para discutir a ado-ção de medidas de conten-ção à crise que atinge o setor desde o ano passado. Um dos temas que mais preocu-pam o segmento é o preço pago ao produtor pelo quilo do suíno vivo, que tem sofri-do sucessivas quedas, prin-cipalmente nos estados da região Sul, que responde por 70% da produção nacional de carne suína. “Precisamos tomar providências, porque a situação ficou complica-da”, diz o presidente da Co-missão Nacional de Suino-cultura da CNA, Renato Simplício.

Representantes discutem medidas contra crise no setorpreço pago ao produtor pelo quilo do Suíno vivo, que tem Sofrido SuceSSivaS quedaS, é uma daS preocupaçõeS

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o valor do qui-lo do suíno vivo despencou de R$ 3,30 em setembro do ano passado, para R$ 1,60 em janeiro, segundo Cleo Barbiero, da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS). Para piorar a situação no es-tado, o custo de produção é de R$ 2,50/quilo, o que gera um prejuízo de R$ 85 a R$ 100 para cada animal de 100 quilos. “Vemos os preços ca-írem desde a segunda quin-zena de setembro”, revela Barbiero. “O produtor está recebendo menos, mas no varejo o preço não caiu”, completa o presidente da As-sociação Brasileira dos Cria-dores de Suínos (ABCS), Ru-bens Valentini.

Para Renato Simplício, este quadro desfavorável ao

produtor não se justifica, já que os exportadores, embo-ra tenham obtido menos re-ceita em janeiro na compa-ração com o mesmo período de 2008, ainda conseguem receitas expressivas. No mês de janeiro, a receita com as vendas para a Rússia, prin-cipal comprador, totaliza-ram US$ 19,4 milhões, qua-se US$ 2 milhões a menos na comparação com o mes-mo período de 2008. “Por que o produtor tem de arcar com esse prejuízo?”, indaga o presidente da Comissão Nacional de Suinocultura da CNA.

Outro estado que tem sofrido as conseqüências da crise no setor é o Para-ná. Enquanto o preço do suíno vivo está em R$ 1,60/quilo, o custo de produção é de R$ 2,25. O prejuízo

para cada suíno de 100 qui-los é de R$ 65. Em Minas Gerais, outro importante estado produtor, o preço do

quilo do animal é de R$ 2,20, enquanto o custo de produção está em R$ 2,60.

Da Redação

SUINOCULTURA

OVINOS/CAPRINOS

Atualizar o limite de crédito para os setores de avicultura de corte e de suinocultura, explorados sob regime de parceria. Esse é o objetivo da medi-da aprovada em fevereiro, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que am-plia o limite de custeio para a avicultura de corte de R$ 24 mil para R$ 40

Nova medida aumenta crédito para suinocultores e avicultoresmil e, em se tratando de perus e de suinocultura, de R$ 36 mil para R$ 60 mil.

“Em decorrência da crise de liquidez internacional, os setores da avicultura e da sui-nocultura estão entre os que vêm se defrontando com me-nos recursos para financia-mento”, assinala o diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agri-

cultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), Wilson Vaz de Araújo. Ele lembra que os cus-tos de produção também têm aumentado no decorrer das últimas safras, influenciados pela forte demanda de grãos pelos países asiáticos, em fran-ca expansão econômica nos últimos meses.

Para evitar o abate de matrizes por causa da baixa

demanda de carne suína den-tro e fora do Brasil, a medida também determina que re-cursos de depósitos à vista serão usados na concessão de financiamento de custeio pecuário aos suinocultores. Com o objetivo de promover a estabilidade do setor no País, o CMN, por indicação do Mapa, estabeleceu o limi-te de crédito de até R$ 100

mil reais por tomador, em única operação, independen-te de outros créditos de cus-teio concedidos com recursos controlados do crédito rural. O prazo de contratação vai até setembro de 2009 e o prazo de financiamento será de até dois anos, com amor-tização livremente pactua-das entre produtores e ban-cos contratantes.

Entre os dias 10 e 14 de março, a cidade de São Pau-lo se transformará na capital nacional da ovinocaprino-cultura, mercado que, a cada ano, se expande e desperta a atenção de muitos investido-res. Neste período, será rea-lizada a 6ª edição da Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco), no Centro de Exposições Imigrantes.

Comprometida com o progresso e desenvolvimen-to dos mercados de caprinos e ovinos, a Feinco 2009, com patrocínio do SEBRAE, reu-nirá em seus 40 mil m2 cer-ca de 180 empresas ligadas aos mais diversos elos das cadeias produtivas destes se-tores, tais como: nutrição e saúde animal, genética, má-quinas e equipamentos, fri-

Feinco 2009 reserva grandes oportunidades para o mercado

goríficos, balanças e troncos, órgãos de pesquisa e desen-volvimento, entidades repre-sentativas, dentre outros. E para prestigiá-las, a organi-zação prevê um fluxo de mais de 25 mil visitas.

No total, a feira irá abrigar 4.000 animais de 14 raças distintas. Neste ano, a Feinco contará com animais das raças Santa Inês, Texel, Sufolk, Ile de France, Hamp-shire Down, Poll Dorset, Crioula, Dorper, White Dor-per (ovinas) e Boer, Pardo Alpina, Saanen, Toggem-burg, Anglo Nubiana, Sava-na (caprinas). Todas estas raças são provenientes de 500 criadores de todo o país. Durante a feira, haverá jul-gamentos de todas as raças.

E para quem deseja re-

forçar o seu plantel ou en-trar na ovinocaprinocultura, a Feinco disponibilizará 11 leilões, o que deve fortalecer a geração de negócios por meio dos remates.

O evento também abri-gará, de 10 a 13 de março, o Congresso Internacional Feinco, que terá como tema a “Difusão de conhecimen-tos e tendências para a evo-lução da ovinocaprinocultu-ra”. Na ocasião, as palestras serão ministradas por espe-cialistas de conceituadas en-tidades e empresas nacio-nais, como FMVZ/USP, UFMG, Embrapa, UNESP, Sebrae e MAPA. Além disso, o Congresso contará com a presença de palestrantes da França, Argentina, Espanha e Inglaterra.

A Embrapa Meio-Norte disponibilizou aos produtores de caprinos o sêmen de raças nativas do Nordeste em risco de desaparecimento. Existem atualmente 764 doses de sê-men processadas e armaze-nadas em nitrogênio líquido em botijões criogênicos.

As doses de sêmen são de quinze reprodutores do grupo Marota e cinco repro-dutores do grupo Azul do re-banho da Embrapa. De acor-do com Adriana Mello de Araújo, pesquisadora da Em-brapa Meio-Norte e curadora das raças Marota e Azul, essa é a primeira vez que o sêmen dessas raças é disponibiliza-do aos produtores.

Caprinos: Produtores terão acesso a sêmen de raças em extinção

O rebanho de conser-vação da Embrapa Meio-Norte é composto por 119 animais do grupo Marota e 50 animais do grupo Azul. O trabalho de coleta de sêmen foi iniciado em 2008, com o apoio do Ban-co do Nordeste. As coletas e congelamento foram re-alizadas pela TecFertil Serviços Veterinários e Produção Animal, em Te-resina. Os ejaculados aprovados foram diluídos em meio de congelamento (Tris-Gema-Glicerol), de modo a obter-se a concen-tração de 200 milhões de espermatozóides por dose de sêmen congelada.

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9março de 2009

FRUTICULTURA

A adesão do citricultor no combate ao greening, do-ença que ataca os laranjais, tem aumentado em todo o Estado de São Paulo. É o que atestam os relatórios re-cebidos pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abasteci-mento responsável pela sa-nidade animal e vegetal. Das 19.147 propriedades rurais com citros, 14.690 entrega-ram relatórios de inspeção e erradicação das plantas com a doença, representando 77,68% do total. Os docu-mentos apontam também que 1,34 milhão de árvores doentes foram erradicadas pelos citricultores.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, João Sampaio, a conscientização do citri-cultor deve-se em muito aos 11 seminários regionais rea-lizados pela Coordenadoria

Greening: Relatórios apontam maior participação dos citricultoresmaiS de 77% doS produtoreS ruraiS informaram Sobre dadoS de inSpeção e erradicação daS plantaS com a doença

de Assistência Técnica Inte-gral da Pasta (Cati) justa-mente com esse intuito, à massiva campanha de mídia do Governo do Estado nas regiões produtivas e também à orientação, fiscalização e agilidade da CDA diante das alterações na legislação.

O greening atinge todas as variedades e é considera-da a pior doença de citros no mundo, transmitida por um inseto vetor (o psilídeo Dia-phorina Citri). Os principais sintomas são ramos amare-lados, folhas mosqueadas (manchas verde-claras ou amareladas), deformação, redução e queda de frutos, maturação irregular dos fru-tos, desfolha, seca e morte de ponteiros das árvores, manchas circulares verde-claras na casca do fruto, se-mentes abortadas e maior espessura da parte branca da casca.

Da Redação

O cultivo do caqui em áreas irrigadas do Submédio do Vale do São Francisco foi o tema do Dia de Campo, promovido no início de feve-reiro, em Petrolina/PE. A re-alização da Embrapa Semi-Árido mostrou o caqui como alternativa de negócio para a região, produção do segun-do semestre, entre os meses de agosto e dezembro.

No Brasil, o caquizeiro é cultivado em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul,

As normas técnicas específicas para a Produ-ção Integrada de Mamão foram publicadas, no iní-cio deste ano, no Diário Oficial da União. A Instru-ção Normativa nº 2 deter-mina que os produtores terão um guia para certifi-cação oficial do mamão e poderão aderir ao processo de forma voluntária. “Isso contribuirá para que o agricultor possa vender para os mercados interno e externo, além de ter ali-mentos seguros e de quali-dade, produzidos de ma-neira sustentável e com respeito ao meio ambien-te”, explicou o coordena-dor-geral de Sistemas de

Normas técnicas para Produção Integrada de Mamão são publicadas

Produção Integrada, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Carlos Bhe-ring Nasser.

Na Instrução Norma-tiva, entre as normas obri-gatórias e recomendadas estão informações sobre práticas agrícolas, orga-nização de produtores, comercialização, proces-sos de empacotadoras e segurança alimentar, edu-cação ambiental, recursos naturais, implantação de pomares, nutrição de plantas, irrigação, colhei-ta e pós-colheita, além da utilização de outros insu-mos e de tecnologias de forma correta.

Estudos da Universi-dade Cornell, nos EUA, apontam que comer uma maçã por dia pode reduzir o risco de a mulher desen-volver câncer de mama.

Segundo o pesquisa-dor Rui Hai Liu, seis es-tudos publicados no ano passado aumentaram as evidências de que a maçã, junto a outros ve-getais, inibe o tamanho dos tumores em ratos, e quanto maior a ingestão de um extrato da fruta, maior o efeito.

No estudo mais re-cente, o pesquisador des-cobriu que um tipo de tu-mor maligno altamente

fatal – o adenocarcinoma – era evidente em 81% dos tumores dos roedores com alimentação normal, con-tra apenas 57%, 50% e 23% dos animais alimen-tados, respectivamente, com baixa, média e alta dose de extrato de maçã por 24 semanas.

Os especialistas desta-cam que compostos fenóli-cos e flavonóides encon-trados nas maçãs e outros vegetais trazem “importan-tes benefícios para a saú-de”. Por isso, eles reco-mendam o aumento do consumo de maior varie-dade de frutas, verduras e legumes diariamente.

Estudos apontam que vitamina C é

resistente ao calor A vitamina C, que é

festejada como uma fonte de antioxidantes – respon-sáveis por prevenir o enve-lhecimento precoce e os radicais livres – também era considerada até agora como um componente de grande instabilidade. Mas, estudos desenvolvidos pela Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza/CE), em parceria com o centro de pesquisa francês Cirad (Centre de Coopération In-ternationale em Recherche Agronomique pour le Dé-veloppement), apontam que esta fonte de nutrien-tes possui uma boa resis-tência térmica.

Maçã pode reduzir risco de câncer de mama

Caqui irrigado é opção para Semiárido

Santa Catarina e Minas Ge-rais. As colheitas ocorrem entre os meses de fevereiro e junho, com produtividade que oscila entre 15 e 35 tone-ladas por hectare. O merca-do nacional volta a ser abas-tecido em outubro, com a importação da fruta de paí-ses como Espanha e Israel, que chegam ao consumidor com preços até quatro vezes maior que os praticados no período da safra dos estados produtores.

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10 março de 2009

AVICULTURA

Uma das áreas que mais se desenvol-

veu nos últimos anos foi a da prevenção, ou seja, as vaci-nas, afirmam os pesquisado-res e especialistas em sani-dade avícola. “A precocidade e velocidade do desenvolvi-mento das aves, aliadas ao limite no qual os animais de-sempenham seu potencial zootécnico, faz com que pe-quenas diferenças nos pro-tocolos de vacinas resultem em maior ou menor resulta-do”, afirma o especialista Luiz Felipe Caron.

O tema “O que há de Novo na Imunoprofilaxia?” será apresentado pelo pro-fessor de microbiologia ve-terinária e vacinologia ve-terinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luiz Felipe Caron, durante o 21º Congresso Brasileiro de Avicultura, que será rea-lizado em Porto Alegre/RS, de 25 a 28 de maio de 2009,

Biotecnologia ajuda a superar desafios sanitários e econômicosinfluenza aviária, doença newcaStle e outraS zoonoSeS emergenteS Serão debatidaS no congreSSo braSileiro de avicultura

no Centro de Eventos da FIERGS.

As últimas novidades e tecnologias disponíveis no mercado, assim como a efici-ência diante das doenças já conhecidas e outras que as-sombram o mundo como In-fluenza Aviária, Doença New-castle e uma série de zoonoses emergentes serão debatidas durante o Congresso Brasi-leiro de Avicultura e Confe-rência FACTA2009, que este ano se unem a uma feira de negócios que vai reunir as principais empresas do setor de nutrição, sanidade e equi-pamentos para a avicultura.

Segundo Caron, a área de vacinologia veterinária, que surgiu como uma nova ciência, demandando conhe-cimentos específicos de imu-nologia e microbiologia principalmente, é um im-portante aliado do setor pro-dutivo, pois tem impacto econômico direto. “Nós bus-

camos esclarecer qual o me-lhor momento de vacinação, o melhor produto e as inte-rações entre os diferentes antígenos e o indivíduo vaci-nado. Por isto mesmo entre as diferentes especialidades da medicina veterinária, a vacinologia aviária é o cam-po onde surgem os maiores avanços e se exigem as me-lhores estratégias”, esclarece o pesquisador.

Além da palestra “O que há de Novo na Imunoprofi-laxia?”, haverá ainda uma plenária sobre “Desafios Atuais da Sanidade Avícola” que vai contar com palestras do Dr. Alberto Back do labo-ratório Mercolab de Casca-vel/PR, sobre “Frango de Corte e Perus”; e Paul Mc-Mullin do Poultry Health Centre, Inglaterra, sobre “Poedeiras Comerciais”. Se-rão abordados ainda temas como “Zoonoses Emergen-tes” com o Dr. Paulo Louren-

ço da Silva da UFU de Uber-lândia/MG; e “Monitoria para Influenza Aviária em Aves Migratórias” com o Dr. Edson Durigon do ICB, USP de São Paulo/SP.

O 21º Congresso Brasi-leiro de Avicultura , realiza-do pela UBA – União Brasi-leira de Avicultura , ABEF – Associação Brasileira de Exportadores de Frango, FACTA – Fundação Apinco

de Tecnologias Avícolas e Fiergs – Federação das In-dústrias do Estado do Rio Grande do Sul vai apresen-tar as últimas novidades do setor produtivo e tendên-cias mundiais de consumo e comercialização de carne de frango e derivados. Mais informações no site www.congressoaviculturabrasil.com.br.

Da Redação

A avicultura brasileira encerrou 2008 com embar-ques que somaram 3,6 mi-lhões de toneladas e receita cambial de US$ 6,9 bilhões. Os números mostram a pu-jança do setor que, mesmo com a instabilidade regis-trada nos principais merca-dos importadores em de-corrência da crise financeira internacional, se mantém, desde 2004, como maior exportador mundial de car-ne de frango.

A conjuntura econô-mica levou a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) a recomendar uma redução de 20% na produ-ção destinada à exportação, de forma a evitar um exces-so de oferta no mercado in-terno. Vivemos um momen-to de desafios, mas nossas projeções indicam que, fei-to o ajuste, o ano terminará

Artigo: Os desafios da avicultura e a crise mundial com um crescimento em torno de 5% nos volumes em relação a 2008.

Apesar de ter alavan-cado a consolidação do Brasil no primeiro lugar entre os exportadores mun-diais de carne de frango, a ABEF promove esforços constantes no sentido de ampliar os volumes embar-cados para os atuais clien-tes, assim como para abrir novos mercados. Chile e Índia, em 2008, foram dois importantes destinos in-corporados aos países im-portadores da carne de frango brasileira.

O ano de 2009 iniciou e a ABEF já manteve contatos importantes dentro da sua estratégia de aumentar o contingente de países que compram nosso produto. Em janeiro manteve, no México, encontros de diplo-matas brasileiros e repre-

sentantes dos importadores de carne de frango e tam-bém do setor avícola daque-le país. Participou também de missão empresarial ao Norte da África, onde nos reunimos com representan-tes comerciais da Líbia, Ar-gélia, Tunísia e Marrocos. A entidade está otimista tam-bém com relação à abertura de países como Indonésia, Malásia e Filipinas.

A Associação Brasilei-ra dos Produtores e Expor-tadores de Frangos (ABEF) e seus associados têm orgu-lho do trabalho que reali-zam para que a avicultura brasileira tenha chegado ao patamar atual. Importante também frisar o apoio do Governo Federal, através de ministérios como os da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Desenvol-vimento, Indústria e Co-mércio Exterior; e das Re-

lações Exteriores, assim como a parceria com a Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e In-vestimentos (Apex-Brasil) a manutenção e ampliação dos mercados.

Os eventos que são reali-zados nos Brasil também são de grande importância para o desenvolvimento do setor e a Fenafrango – em abril - é um excelente exemplo disto. O evento, que envolve toda a ca-deia produtiva do frango, é uma iniciativa de grande im-portância para incrementar a realização de negócios e a tro-ca de conhecimento. Por isso é com imensa satisfação que a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) apóia a sua realização.

Autor: Francisco Turra - Presidente Executivo da Associação

Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF).

Copacol: Faturamento

cresce mais de 40% e atinge R$

978 milhõesCerca de 350 associa-

dos da Copacol (Cooperati-va Agroindustrial Consola-ta) participaram da prestação de contas realiza-da pelo Conselho de Admi-nistração, no início de feve-reiro, em Cafelândia/PR, com a presença do superin-tendente do Sistema Oce-par, José Roberto Ricken e do gerente de Desenvolvi-mento Humano da Organi-zação, Leonardo Boeche. Foram apresentados os da-dos referentes ao exercício de 2008, ano em que a Co-pacol obteve um faturamen-to de R$ 978 milhões, que representa um crescimento de 41% em relação ao fatu-rado em 2007.

A distribuição de so-bras aos associados, cor-respondente ao ano de 2008, foi de R$ 12,9 mi-lhões, sendo que R$ 5,6 milhões correspondem a capitalização; R$ 4,2 mi-lhões a sobras de 2008; e R$ 3,1 milhões correspon-dem aos juros sobre o ca-pital social, que serão pa-gos em dinheiro. 50% da distribuição das sobras fo-ram antecipadas no mês de dezembro e o restante foi pago em dinheiro no início de fevereiro.

Uma das maiores fá-bricas de ração peletizada para frangos do sul do país também leva o nome Big Frango. A estrutura, localizada em Rolândia/PR, já está pronta para entrar em operação. Os primeiros testes foram concluídos. A fábrica vai funcionar com sua capa-cidade plena para produ-zir 2,4 milhões de kg de ração peletizada por dia,

Big Frango: Fábrica de ração já pode funcionar

e vai atender toda a ca-deia produtiva da Big Frango.

A ração peletizada é palatável, de alta digesti-bilidade e contém todos os nutrientes que as aves necessitam em doses cor-retas. A ração é a única fonte de alimentação do frango de corte, por isso é formulada para atender às necessidades nutricio-nais das aves.

A Unidade Aves e Suínos da Bayer HealthCare amplia seu quadro técnico com a con-tratação da médica veterinária Eliana Ottati Nogueira Dan-tas, que possui um vasto currí-culo acadêmico nas áreas de avicultura e suinocultura.

Eliana assume o cargo de Coordenadora Técnica da uni-dade e será responsável pelo suporte e representação técni-ca dos produtos da linha aves e suínos, pela condução de no-

Bayer Aves e Suínos amplia quadro técnicovos projetos, além de propor-cionar agilidade nas ações da unidade de negócio. Outra meta da médica veterinária é promover o intercâmbio com as universidades e os consulto-res da área de aves e suínos. “Espero manter a Bayer em contato direto com a área téc-nica, e também contribuir com idéias e sugestões para que no-vos produtos encontrem opor-tunidades no mercado mun-dial”, completa Dantas.

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11março de 2009

GRÃOS

A Empresa Brasilei-ra de Pesquisa

Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento e a Fundação Me-ridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária lançaram, du-rante o último Show Rural Coopavel, realizado em Cas-cavel/PR, cultivares de soja que têm ciclo de maturação precoce, alta capacidade pro-dutiva e ainda permitem uma segunda safra de milho.

Um dos grandes dife-renciais dessas cultivares é o ciclo precoce, grupo de ma-turidade 6.5, e o tipo de cres-cimento indeterminado, o que permite a semeadura da soja a partir de 5 de outubro, viabilizando o plantio do mi-

Embrapa e Meridional lançam novas cultivares de soja precocevariedadeS têm alta capacidade produtiva e ainda permitem uma Segunda Safra de milho

lho safrinha em época opor-tuna. Os lançamentos são indicados para o Paraná, São Paulo, Santa Catarina e sul do Mato Grosso do Sul. “Esta é uma grande deman-da dos produtores desta re-gião que querem produzir a soja e depois o milho na mesma safra, buscando as-sim maior rentabilidade”, explica o pesquisador Anto-nio Eduardo Pípolo, da Em-brapa Soja.

Além desta característi-ca, as duas cultivares são al-tamente produtivas. Em tes-tes de experimentação da Embrapa e da Fundação Me-ridional, conduzidos por três anos em mais de 40 pontos, a BRS 283 apresentou rendi-mento médio de 1,7% acima

do melhor padrão com que foi comparada. “Por outro lado, a produtividade da BRS 284 foi 7% superior ao me-lhor padrão disponível no mercado”, destaca Pípolo.

A BRS 283 e a BRS 284 têm ainda resistência mode-rada ao nematóide de galha M. javanica, espécie mais agressiva e muito comum das áreas em que predomina o sistema de produção soja-milho safrinha. Além da re-sistência moderada ao ne-matóide de galha, a BRS 283 e a BRS 284 são também re-sistentes à pústula bacteria-na, ao cancro da haste, à mancha “olho-de-rã”; sendo moderadamente resistente à podridão parda da haste.

Segundo Ralf Udo Den-

gler, gerente executivo da Fundação Meridional, atual-mente estão implantados 1.440 hectares com a BRS 283, estimando-se produzir 2.880 toneladas de sementes certificadas. Com relação a BRS 284, estão implantados

1.580 hectares, que devem gerar produção estimada de 3.160 toneladas de semen-tes. O resultado da multipli-cação, nesta safra, será dis-ponibilizado aos agricultores na safra 2009/2010.

Da Redação

Os esforços do setor de sementes para levar ao pro-dutor informações sobre as vantagens da utilização de tecnologia e insumos ade-quados ficarão comprome-tidos, caso a atual legislação de fiscalização de sementes e mudas não seja revista com urgência. É o que afir-ma José Américo Pierre Ro-drigues, superintendente-executivo da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). Ele teme que o uso de sementes ofi-ciais e certificadas decresça em decorrência da atual fis-calização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que tem priorizado esforços so-bre o produtor formal em

O que agricultores precisam saber para man-ter a produção de milho saudável e livre de pragas? Pensando em facilitar a ro-tina no campo, principal-mente para quem lida com o cultivo deste cereal con-siderado de extrema im-portância na vida das pes-soas e base alimentar de muitos povos, a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lago-as/MG), lançou um guia especial sobre o assunto.

Editado em parceria com a Embrapa Informa-ção Tecnológica (Brasília/DF), o Manual de identifi-cação de pragas do milho e de seus principais agentes de controle biológico re-presenta uma importante fonte de referência, na qual estão reunidas informa-ções e muitas ilustrações relacionadas aos sintomas e às formas de reconheci-

mento de cada um dos ti-pos de praga.

Apesar de dedicado à cultura do milho, o manual pode ser adotado em outros cultivos. Nele são apresenta-dos, em dois capítulos, deta-lhes sobre pragas subterrâ-neas, de superfície, do colmo, da parte aérea e da espiga, além de dados sobre insetos benéficos (parasitói-des e predadores). Ao final das 190 páginas, é oferecida ainda uma lista de outras publicações recomendadas para quem quiser mais in-formações sobre o assunto.

O manual de identifica-ção de pragas do milho e de seus principais agentes de controle biológico pode ser adquirido por R$ 14,00, na Livraria Embrapa, pelo en-dereço eletrônico [email protected] ou pelos te-lefones (61) 3448 4236 ou (61) 3340-9999.

Publicação ajuda a identificar as principais pragas do milho

vez de fechar o cerco à pro-dução ilegal.

“Enquanto o Ministério fiscaliza uma, duas, três vezes por safra um produtor de se-mente legal, questionando, muitas vezes, aspectos mera-mente formais do processo, como os inúmeros formulá-rios de controle, notas e outras exigências que, muitas vezes nada têm a ver com a produ-ção e a qualidade da semente, a pirataria continua em níveis assustadores”, alerta Rodri-gues. “Algo tem que ser feito urgentemente. Acreditamos ser necessária uma revisão da legislação atual, em vigor des-de 2003. Já tivemos tempo su-ficiente para verificar o que tem funcionado e o que não tem funcionado”, completa.

Sementes: fiscalização deve focar comércio informal, defende Abrasem

O Iapar apresentou no Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR, sua mais nova variedade de feijão - IPR Tan-gará. É um material obtido pelo método tradicional de melhoramento genético, sem uso de transgenia, que tem grãos do tipo comercial cario-ca, ciclo de 87 dias e produti-vidade que pode chegar a mais de 3.300 kg/ha.

De acordo com Anésio Bianchini, pesquisador da equipe de feijão do Iapar, IPR Tangará é uma variedade de porte ereto e, por isso, ade-quada tanto para colheita mecânica como manual. É ainda um material de bom vigor no campo, que apre-senta mediana tolerância a altas temperaturas e breves

períodos de seca.No aspecto doenças, IPR

Tangará foi desenvolvida para resistência ao mosaico comum e à ferrugem, apresentando ain-da resistência moderada à man-cha angular, oídio e murcha-de-curtobacterium (esta última, segundo Bianchini, pode cau-sar perdas superiores a 30% em lavouras no Paraná). No entan-to, o novo material é suscetível à antracnose e ao crestamento bacteriano comum.

IPR Tangará cozinha ra-pidamente, em cerca de 28 minutos, dá bom caldo e dei-xa elevado porcentual de grãos inteiros após o cozi-mento. Sementes de IPR Tan-gará estarão à disposição dos produtores a partir de janei-ro de 2010.

Iapar lançou feijão no Show Rural

Milenia apresenta kit que identifica ferrugem em dois

minutosA Milenia Agrociências,

multinacional especializada em produtos para proteção das lavouras, apresentou aos produtores de soja no Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR, o Kit de Identificação de Ferrugem da Soja, um teste de diagnóstico rápido e efi-ciente para saber se o fungo causador da doença contami-nou a lavoura do agricultor.

De acordo com Paulo Colares, Gerente de Inteligên-cia de Mercado e Comunica-ção, a grande vantagem do kit de identificação é que ele pro-porciona agilidade ao produ-tor. “É necessário dois minu-tos para realizar o teste que fornece o diagnóstico mesmo antes de aparecerem as pri-meiras lesões na planta. Este processo antecipado assegura ao produtor maior eficiência e redução de custos”.

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Page 12: ano ExpoLondrina: Produzir é preservarcontra aftosa Já está disponível no site do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abaste-cimento o calendário na- cional de vacinação

12 março de 2009

AGRODESTAQUE

O governador do Paraná, Roberto

Requião, participou na noite de 12 de fevereiro, do lança-mento oficial da 49ª Exposi-ção Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondri-na), no Parque de Exposições Governador Ney Braga. O evento é considerado um dos maiores da América Latina e vai reunir, de 2 a 12 de abril, mais de mil expositores e um público estimado superior a 500 mil pessoas.

“O Paraná vai mostrar a sua força a partir do campo. O apoio do governo à feira não tem limites. Ao contrário de outros governos, eu acredi-to que agora, neste momento de crise, é hora de gastar. É hora de empreender. Esta será a maior exposição do Brasil”, enfatizou o governador.

ExpoLondrina 2009 é lançada e reúne importantes autoridades

Confira mais algumas imagens da cerimônia

de lançamento da ExpoLondrina:

evento vai reunir, em abril, maiS de mil expoSitoreS e um público eStimado Superior a 500 mil viSitanteS

Para o ministro do Pla-nejamento, Paulo Bernardo, eventos como a ExpoLondri-na são fundamentais para que o Brasil supere a crise. “Eu es-tive também no Show Rural em Cascavel e saí impressio-nado com a força e capacida-de de organização do Paraná, com a força do agronegócio e com o otimismo das lideran-ças”, argumentou. E acres-centou. “Aqui em Londrina as metas estabelecidas serão fa-cilmente alcançadas. Temos que dar aos nossos produto-res rurais créditos para que este setor continue crescen-do”, frisou Paulo Bernardo.

A expectativa dos orga-nizadores é de que o valor faturado em negócios ultra-passe o da última edição, que foi de R$161 milhões. “Mesmo com a crise interna-

cional, mesmo com os pro-blemas da safra deste ano, teremos um crescimento de 4%. Certamente vamos atin-gir a marca dos R$ 190 mi-lhões em negócios. A nossa agenda técnica atraiu 7 mil produtores em 2008. A nos-sa meta é atingir 9 mil pro-dutores ao longos dos 11 dias de exposição”, explicou o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Alexandre Lopes Kireeff.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Valter Bianchini, o governo vai le-var à feira novas tecnologias para a agricultura familiar. “Nós temos uma parceria forte com a ExpoLondrina, é uma feira exemplar. Este ano teremos a ‘Via Rural’, ou ‘Fa-zendinha’, um espaço que vai permitir que 26 mil crianças

e jovens conheçam mais so-bre o agronegócio e agrope-cuária, com visitas monitora-das”, disse.

Estiveram presentes também no evento: o vice-governador do Paraná, Or-lando Pessuti, o prefeito de Londrina, José Roque Neto,

o secretário-chefe de gabine-te, Carlos Augusto Moreira Júnior, o líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado, Luiz Claudio Roma-nelli (PMDB), o senador Ál-varo Dias, além de empresá-rios e patrocinadores.

Da Redação

O calendário de exposições agropecuárias do Paraná será aberto em março com grandes eventos do setor: ExpoParanavaí, ExpoUmua-rama e Exposição de Santo Antonio da Platina.

A edição 2009 da ExpoParanavaí está agendada para o período de 6 a 15 de março. A ExpoUmuarama 2009 será entre os dias 12 e 22. Já a Exposição Agropecuária e Industrial de Santo Antonio da Platina aconte-ce entre os dias 20 e 29 de março.

Mais informações sobre estes eventos podem ser obtidas na seção agen-da, no site do jornal agrorede notícias: www.agroredenoticias.com.br

Paraná terá grandes eventos em março

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