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Ano I, DOE TCM-PA, nº 341 0 15 Páginas Belém, terça-feira, 19 de junho de 2018 www.tcm.pa.gov.br @tcmpara Biênio - janeiro 2017 / janeiro 2019 Conselheiro / Presidente Luis Daniel Lavareda Reis Junior Conselheira / Vice-Presidente Mara Lúcia Barbalho da Cruz Conselheiro / Corregedor José Carlos Araújo Conselheiro / Ouvidor Aloísio Augusto Lopes Chaves Conselheiros Sebastião Cezar Leão Colares Antonio José Guimarães Francisco Sérgio Belich de Souza Leão Conselheiro(a) Substituto(a): José Alexandre da Cunha Pessoa Sérgio Franco Dantas Adriana Cristina Dias Oliveira Márcia Tereza Assis da Costa Criação O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM-PA) foi instituído pela Emenda Constitucional 13, de 16/10/1980, à Constituição Estadual, com fundamento no Art. 16, § 1º da Constituição Federal. Missão Orientar e fiscalizar a administração pública e a gestão dos recursos municipais, visando a sua efetiva e regular aplicação em benefício da sociedade. Visão Ser instituição de excelência no controle externo, reconhecida pela sociedade como indispensável ao aperfeiçoamento da gestão pública. Regulamentação / DOE do TCM-PA Contato / DOE do TCM-PA Secretaria Geral / (91) 3210-7545 Endereço / TCM-PA Telefone: (91) 3210-7500 (Geral) INTEGRAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES VAI GARANTIR MAIOR TRANSPARÊNCIA NAS ELEIÇÕES 2018 Uma reunião na manhã desta sexta-feira (15), na sede do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), em Belém, marcou o início do trabalho integrado entre instituições de níveis estadual e federal para as eleições de 2018 a fim de garantir a efetividade das decisões dos Tribunais de Contas e da Lei Complementar n135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa. O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA) faz parte desse grupo em parceria com o MPPA, o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE- PA). Durante o encontro, foram evidenciadas a necessidade de troca de informações entre os órgãos, a partir das decisões dos Tribunais, e a disponibilidade desses dados para os Ministérios Públicos, a exemplo dos anos anteriores. “A parceria entre as instituições é de extrema importância para toda sociedade paraense, pois o cruzamento de informações vai gerar um banco de dados que subsidiará as possíveis ações do MPF nos pedidos de impugnação de candidaturas que não atendam à legislação vigente”, enfatizou o conselheiro do TCM-PA, Cezar Colares, que participou da reunião acompanhado do diretor Jurídico Rafael Maués, do secretário Geral do TCM-PA, Jorge Cajango, e do diretor adjunto de Tecnologia da Informação da Corte de Contas, Helder Moraes. Estiveram presentes também o procurador-Geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins, a procuradora Regional Eleitoral no Pará, Nayana Fadul, e a presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes Lima. LEIA MAIS...

Ano I, 15 Páginas INTEGRAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES VAI ...tcm.ioepa.com.br/diarios/2018/2018.06.19.DOE.pdf · Pará, Nayana Fadul, e a presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes

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Ano I, DOE TCM-PA, nº 341

0

15 Páginas

Belém, terça-feira,

19 de junho de 2018

www.tcm.pa.gov.br @tcmpara

Biênio - janeiro 2017 / janeiro 2019

Conselheiro / Presidente

Luis Daniel Lavareda Reis Junior Conselheira / Vice-Presidente

Mara Lúcia Barbalho da Cruz Conselheiro / Corregedor

José Carlos Araújo Conselheiro / Ouvidor

Aloísio Augusto Lopes Chaves Conselheiros

Sebastião Cezar Leão Colares

Antonio José Guimarães

Francisco Sérgio Belich de Souza Leão

Conselheiro(a) Substituto(a):

José Alexandre da Cunha Pessoa

Sérgio Franco Dantas

Adriana Cristina Dias Oliveira

Márcia Tereza Assis da Costa

Criação

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado

do Pará (TCM-PA) foi instituído pela Emenda

Constitucional nº 13, de 16/10/1980, à

Constituição Estadual, com fundamento no Art.

16, § 1º da Constituição Federal.

Missão

Orientar e fiscalizar a administração pública e a

gestão dos recursos municipais, visando a sua

efetiva e regular aplicação em benefício da

sociedade.

Visão

Ser instituição de excelência no controle externo,

reconhecida pela sociedade como indispensável

ao aperfeiçoamento da gestão pública.

Regulamentação / DOE do TCM-PA

Contato / DOE do TCM-PA

Secretaria Geral / (91) 3210-7545

Endereço / TCM-PA

Telefone: (91) 3210-7500 (Geral)

INTEGRAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES VAI GARANTIR MAIOR TRANSPARÊNCIA NAS ELEIÇÕES 2018

Uma reunião na manhã desta sexta-feira (15), na sede do Ministério

Público do Estado do Pará (MPPA), em Belém, marcou o início do

trabalho integrado entre instituições de níveis estadual e federal para

as eleições de 2018 a fim de garantir a efetividade das decisões dos

Tribunais de Contas e da Lei Complementar n135/2010, conhecida

como Lei da Ficha Limpa. O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará

(TCM-PA) faz parte desse grupo em parceria com o MPPA, o Ministério

Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-

PA).

Durante o encontro, foram evidenciadas a necessidade de troca de

informações entre os órgãos, a partir das decisões dos Tribunais, e a

disponibilidade desses dados para os Ministérios Públicos, a exemplo

dos anos anteriores. “A parceria entre as instituições é de extrema

importância para toda sociedade paraense, pois o cruzamento de

informações vai gerar um banco de dados que subsidiará as possíveis

ações do MPF nos pedidos de impugnação de candidaturas que não

atendam à legislação vigente”, enfatizou o conselheiro do TCM-PA,

Cezar Colares, que participou da reunião acompanhado do diretor

Jurídico Rafael Maués, do secretário Geral do TCM-PA, Jorge Cajango,

e do diretor adjunto de Tecnologia da Informação da Corte de Contas,

Helder Moraes. Estiveram presentes também o procurador-Geral de

Justiça do Pará, Gilberto Martins, a procuradora Regional Eleitoral no

Pará, Nayana Fadul, e a presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes

Lima. LEIA MAIS...

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 2

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PUBLICAÇÃO DE ATO - JULGAMENTO

ACÓRDÃO Nº 32.175, DE 02/05/2018

Processo nº 623972006-00

Natureza: Prestação de Contas do exercício 2006 – Contas

Anuais de Gestão

Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –

FMAS de Redenção do Pará

Responsável: Érica de Cássia Costa Ferreira

Relator: Conselheiro José Carlos Araújo

EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de

Assistência Social – FMAS de Redenção do Pará. Exercício

de 2006. Contas irregulares. Imputação de débito.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em

conformidade com a ata da sessão e nos termos do

relatório e voto do Relator, às fls. 239-241 dos autos.

Decisão: I – Julgar Irregulares as Contas prestadas pela

Sra. Érica de Cássia Costa Ferreira, responsável pelo

Fundo Municipal de Assistência Social de Redenção do

Pará, do exercício financeiro de 2006, com fundamento

no Art. 45, Inciso III, da Lei Complementar nº 109/2016

(Lei Orgânica do TCM/PA);

II – Imputar débito a Ordenadora com base no Art. 48, Lei

Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do TCM/PA),

para ressarcimento aos cofres municipais, no prazo de 60

(sessenta) dias, corrigido monetariamente o valor de R$

6.881,13 (seis mil oitocentos e oitenta e um reais e treze

centavos), devidamente corrigidos, referente a Conta

Agente Ordenador, para comprovação da restituição,

junto a esta Corte de Contas conforme disposto no Art.

287, Parágrafo 5º, do Regimento Interno do TCM/PA.

ACÓRDÃO Nº 32.201, DE 03/05/2018

Processo nº 214192008-00

Natureza: Prestação de Contas do exercício 2008 – Contas

Anuais de Gestão

Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –

FMAS de Cametá

Responsável: José Waldoli Filgueira Valente

Relator: Conselheiro José Carlos Araújo

EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de

Assistência Social – FMAS de Cametá. Exercício de 2008.

Contas irregulares. Imputação de débito. Aplicação de

multas. Advertência quanto ao prazo de recolhimento das

multas. Remessa ao Ministério Público Estadual

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em

conformidade com a ata da sessão e nos termos do

relatório e voto do Relator, às fls. 166-169 dos autos.

Decisão: I – Julgar Irregulares as contas da Fundo

Municipal de Assistência Social – FMAS de Cametá do

exercício de 2008, de responsabilidade do Sr. José Waldoli

Filgueira Valente, com fundamento no Art. 45, Inciso III,

da Lei Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do

TCM/PA);

II – Imputar débito ao Ordenador com base no Art. 48, Lei

Complementar nº 109/2016 (Lei Orgânica do TCM/PA),

para ressarcimento aos cofres municipais, no prazo de 60

(sessenta) dias, corrigido monetariamente, o valor de R$

169.371,34 (cento e sessenta e nove mil trezentos e

setenta e um reais e trinta e quatro centavos),

devidamente corrigido, referente à conta Agente

Ordenador, em razão de divergências na execução

financeira.

III – Aplicar ao responsável, as seguintes multas que

deverão ser recolhidas no prazo de 30 (trinta) dias, após

o trânsito em julgado da presente decisão, ao Fundo de

Modernização e Reaparelhamento do

TCM/PA/FUMREAP, instituído pela Lei nº 7.368, de

29/12/09:

a) 300 (trezentas) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que

correspondem a R$ 998,13 (novecentos e noventa e oito

reais e treze centavos), pelo descumprimento do disposto

no Art. 93, do Regimento Interno – RITCM-PA e Portaria

de prorrogação nº 1250 de 28/10/2008, em razão da

remessa intempestiva da prestação de contas do 2º e do

3º quadrimestres (145 dias e 94 dias de atraso,

respectivamente);

b) 100 (cem) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que

correspondem a R$ 332,71 (trezentos e trinta e dois reais

e setenta e um centavos), pelo descumprimento do Art.

17, §4º, da Lei Federal nº 8.742/93, em razão do não envio

do Parecer do Conselho Municipal de Controle Social da

Assistência Social sobre as contas do exercício;

c) 200 (duzentas) Unidades de Padrão Fiscal-Pa que

correspondem a R$ 665,42 (seiscentos e sessenta e cinco

reais e quarenta e dois centavos), pelo descumprimento

do disposto nos Artigos 164, §3º, da CF e 43, da LRF, que

deveria ser depositado em instituições financeiras

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 3

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oficiais, em razão de Saldo deixado em Caixa no final do

exercício, no montante de R$ 215.671,25 (duzentos e

quinze mil seiscentos e setenta e um reais e vinte e cinco

centavos).

IV – Advertir o ordenador que o não recolhimento das

multas fixadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após

o trânsito em julgado da presente decisão, importará nos

termos do Art. 303, do RITCM/PA (com redação do Ato nº

18/2017), no acréscimo de correção monetária, multa e

juros de mora, nos seguintes termos:

a) Multa de mora de 0,10% (dez centésimos por cento) do

valor da multa por dia de atraso, até o limite de 36%

(trinta e seis por cento);

b) Correção monetária do seu valor, calculada desde a

data do vencimento até o efetivo recolhimento, com base

na variação da UPF-PA; e

c) Juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração,

desde a data do vencimento até o efetivo recolhimento.

V – Remeter os autos ao Ministério Público Estadual, nos

termos do Art. 98, da Lei Complementar nº 109/2016 (Lei

Orgânica do TCM/PA), para as providências cabíveis.

ACÓRDÃO Nº 32.202, DE 03/05/2018

Processo nº 214192008-00

Natureza: Prestação de Contas do exercício 2008 – Contas

Anuais de Gestão

Procedência: Fundo Municipal de Assistência Social –

FMAS de Cametá

Responsável: José Waldoli Filgueira Valente

Relator: Conselheiro José Carlos Araújo

EMENTA: Prestação de Contas. Fundo Municipal de

Assistência Social – FMAS de Cametá. Exercício de 2008.

Medida Cautelar com fundamento no Art. 96, I, da Lei

Complementar Estadual nº 109/2016. Cópia dos autos ao

Ministério Público Estadual.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em

conformidade com a ata da sessão e nos termos do

relatório e voto do Relator, às fls. 166-169 dos autos.

Decisão: I – Expedir Medida Cautelar, com fundamento no

Art. 96, I, da Lei Complementar Estadual nº 109/2016,

determinando a indisponibilidade dos bens do Sr. José

Waldoli Filgueira Valente, em tanto quanto bastem, para

garantir a importância de R$ 169.371,34 (cento e sessenta

e nove mil trezentos e setenta e um reais e trinta e quatro

centavos), referente a conta Agente Ordenador

decorrente de divergências verificadas nos saldos inicial e

final, causando prejuízo ao Erário (Art. 40, da lei

Complementar nº 109/2016).

II – Recomendar à Presidência deste Tribunal, a expedição

de ofícios aos cartórios de registro de imóveis da Comarca

de Belém e Cametá, bem como ao Banco Central do Brasil

e DENATRAN, comunicando a decisão e determinando a

indisponibilidade dos bens e valores do Sr. José Waldoli

Filgueira Valente.

III – Enviar cópia dos autos ao Ministério Público Estadual

para providências cabíveis.

ACÓRDÃO Nº 32.383, DE 07/06/2018

Processo nº 124272013-00

Órgão: Fundo Municipal de Saúde

Município: Baião

Exercício: 2013

Assunto: Prestação de Contas

Responsável: Flávia Brasil dos Santos Estumano

Relator: Conselheiro Antonio José Guimarães

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. FUNDO MUNICIPAL DE

SAÚDE DE BAIÃO. EXERCÍCIO DE 2013. RECOLHIMENTO.

CONTAS REGULARES, COM RESSALVA. MULTA. ALVARÁ

DE QUITAÇÃO.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, por votação unânime, em

conformidade com a ata da sessão e nos termos do

relatório e voto do Conselheiro Relator, às fls. 194 a 196

dos autos.

Decisão: I – Julgar regulares, com ressalva, as contas do

Fundo Municipal de Saúde de Baião, exercício 2013, nos

termos do Art. 45, II, da Lei Complementar 109/2016,

devendo a ordenadora Flávia Brasil dos Santos Estumano,

recolher aos cofres do município, no prazo de sessenta

(60) dias, atualizada monetariamente, a quantia de R$-

8.562,86 (oito mil quinhentos e sessenta e dois reais e

oitenta e seis centavos), relativa à conta agente

ordenador.

II – Determinar, ainda, que a Ordenadora de Despesas

recolha ao FUMREAP, no prazo de 30 (trinta) dias, multa

no valor de R$-998,13 (novecentos e noventa e oito reais

e treze centavos), correspondente a 300 Unidades Padrão

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 4

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Fiscal do Estado do Pará – UPF-Pa, pelo não repasse ao

INSS da totalidade das contribuições retidas;

III – Expedir em favor de Flávia Brasil dos Santos

Estumano, o respectivo Alvará de Quitação, no valor de

R$-11.890.338,97 (onze milhões, oitocentos e noventa

mil, trezentos e trinta e oito reais e noventa e sete

centavos), após a comprovação dos recolhimentos

determinados.

ACÓRDÃO Nº 32.456, DE 14/06/2018

Processo nº 201804142-00

Referência: Secretaria de Saneamento de Belém – SESAN

Assunto: Juízo de Admissibilidade de Denúncia – Exercício

Financeiro de 2018

Denunciante: B.A Meio Ambiente LTDA

Advogado: Michel Ferro e Silva (OAB-PA 7.961)

Denunciado: Thales Costa Belo

Relator: Conselheiro Substituto Sérgio Franco Dantas

EMENTA: DENÚNCIA. ADMISSIBILIDADE. DECISÃO

MONOCRÁTICA. INTELIGÊNCIA DO ART. 292, §2º, DO

RITCM-PA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS FIXADOS

NO ART. 60, DA LC N.º 109/2016 C/C ARTIGOS 290 E 291,

DO RITCM-PA. CONHECIMENTO DO TRIBUNAL PLENO.

Em atendimento ao previsto no Art. 292, §2º, do RITCM-

PA, fica cientificado o Colendo Plenário do Tribunal de

Contas dos Municípios do Estado do Pará, em

conformidade com a ata da sessão e nos termos do

relatório e proposição de voto do relator, Conselheiro-

Substituto SÉRGIO DANTAS, do juízo monocrático de

admissibilidade de denúncia, formulada pela empresa B.A

Meio Ambiente LTDA, em desfavor do Secretário

Municipal de Saneamento de Belém, Thales Costa Belo,

referente aos exercícios de 2017/2018, ratificado pelo

Conselheiro DANIEL LAVAREDA, na forma regimental, que

passa a integrar esta decisão, nos seguintes termos:

DECISÃO MONOCRÁTICA

Tratam os autos de DENÚNCIA, formulada pela empresa

B.A MEIO AMBIENTE LTDA, devidamente qualificada nos

autos em epígrafe, (CNPJ/MF nº 07.593.016/0002-85),

através de seu sócio-proprietário, Senhor Jean de Jesus

Nunes, representada por advogado, em desfavor do

Senhor Thales Costa Belo objetivando apuração de

irregularidades e ilegalidades, vivenciadas no âmbito da

Secretaria Municipal, notadamente quanto a atos de

gestão da receita e da despesa pública, no que se refere

aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário,

operacional e patrimonial, quanto a legitimidade,

legalidade, economicidade e razoabilidade, para além de

transgressão de dispostos da Lei Federal n° 8.666/93,

apuradas na execução de contratos administrativos

celebrados entre as partes, nos exercícios de 2016, 2017

e 2018.

Reporta, a DENUNCIANTE, que o DENUNCIADO vem

desrespeitando às normas legais para realização da

despesa pública, notadamente ao que estabelecem as

Leis Federais nº 4.320/64; 101/2000 e 8.666/93, pois vem

realizando contratações sem lastro orçamentário e

financeiro, deixando de adotar os procedimentos de

empenho, liquidação e pagamento de serviços

contratados e executados, deixando de realizar a correta

escrituração de restos a pagar e, ainda, de obedecer a

impositiva ordem cronológica para pagamento de

credores, além de preterição de pagamentos de serviços

essenciais (coleta de lixo e limpeza urbana), em desfavor

de outros secundários, como publicitários e patrocínio de

eventos e entidades.

Demonstra na peça de denúncia, que tal prática é

reiterada, visto que as despesas vinculadas aos contratos

emergenciais, celebrados entre as partes, relativas ao

exercício de 2016, somente foram pagas no exercício de

2017, sem que houvesse a devida inscrição em restos a

pagar.

Seguidamente, tal como consta, consigna tabela de

relação de serviços comprovadamente executados pela

empresa, nos meses de setembro a dezembro de 2017, os

quais perfazem o montante de R$ 13.364.675,01 (treze

milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, setecentos e

setenta e cinco reais e um centavo), consoante Boletins

de Medição, atestados pela DRES/SESAN/PMB, juntados

às fls. 105-113, que não foram pagos pelo SESAN, débitos

esses que em consulta no Portal de Transparência do

Município de Belém, verificou-se que não foram

lançados/inscritos em restos a pagar e nem receberam a

competente escrituração contábil.

Argumenta que os fatos acima narrados, configuram

transgressão a diversas disposições legais, e trata-se de

fato de ato improbo e danoso ao erário, ao passo de que

conforme competências sedimentadas junto a LC nº

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 5

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109/2016, não podem ser negligenciadas por este

Tribunal de Contas.

Outrossim, consigna expressa remissão aos dispositivos

legais e normativos, transgredidos pelo DENUNCIADO,

dentre os quais, referentes às obrigações de empenho de

despesa (Arts. 58, 60, 60, §2º, 60, §3º, 61, da Lei n°

4.320/64, IN/DTN nº 10/91); liquidação (IN/DTN nº 10/91,

Art. 63 e §1º, da Lei nº 4.320/64); pagamentos (Art. 64, da

Lei nº 4.320/64, IN/DTN nº 10/91); inscrição em restos a

pagar (art. 36 da Lei n° 4.320/64); despesas de exercícios

anteriores (Art. 37, da Lei n° 4.320/64, IN/DTN n° 10/91);

ordem cronológica de pagamentos (Art. 5º, Parágrafos 1º,

2º e 3º da Lei nº 8.666/93); equilíbrio das contas públicas

(Art. 1º, §1º, Art. 9º, Art. 42, da Lei Complementar nº

101/2000) e improbidade administrativa (Artigos 4º, 10 e

11, da Lei nº 8.429/92).

Pelos fatos consignados, traça requerimento específico,

junto a este TCM-PA, destacadamente: recebimento da

denúncia, citação do denunciado para defesa; instrução

processual para apuração dos fatos relatados e

comunicação dos fatos ao Ministério Público e mediante

deliberação de mérito, sua juntada na prestação de

contas, exercícios 2017/2018, para as devidas

repercussões, na forma regimental.

Com o escopo de corroborar com os fatos denunciados,

instrui a exordial de denúncia, com os seguintes

documentos: Contrato Social (fls. 25 a 39); Procuração

(fls. 40 a 41), Cópia do Contrato n° 04/2017/SESAN/PMB,

procuração e documentos de identidade do autorizado a

proceder a assinatura do contrato (fls. 43 a 63); Cópia do

Contrato nº 06/2017/SESAN/PMB (fls. 65 a 79); Cópia do

Termo de Contrato nº 02/2018-SESAN (fls. 81 a 95);

Ofícios solicitando pagamentos em atrasos (fls. 97 a 103)

e boletins de medição (fls. 105 a 113).

Os requisitos de admissibilidade da Denúncia estão

previstos no Art. 60, da LC nº 109/2016 (Lei Orgânica

deste TCM-PA), in verbis, e reproduzidos no Artigo 291,

do Regimento Interno desta Corte:

Art. 60. São requisitos de admissibilidade de denúncia

sobre matéria de competência do Tribunal:

I – Referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua

jurisdição;

II – Ser redigida com clareza e objetividade;

III – Conter o nome completo, a qualificação e o endereço

do denunciante;

IV – Conter informações sobre o fato, autoria, as

circunstâncias e os elementos de convicção;

V – Indicar as provas que deseja produzir ou indício da

existência do fato denunciado.

Parágrafo único. A denúncia apresentada por pessoa

jurídica será instruída com prova de sua existência regular

e comprovação de que os signatários têm habilitação para

representá-la.

As exigências dos Incisos I a IV, foram formalmente

cumpridas na petição da denúncia. Os indícios da

existência dos fatos denunciados, exigidos pelo Inciso V,

decorrem da narração dos fatos e da verificação dos

documentos constantes no processo, ao passo que, a

exigência fixada junto ao parágrafo único, importa

atendida, com a juntada da cópia do contrato social.

Assim, verificada a competência deste Relator, nos

termos do previsto junto ao ART. 292, §2º, do RITCM-PA

(Ato nº 19/2017), tomando por base os fatos,

documentos e requerimento apresentados, DOU

ADMISSIBILIDADE À DENÚNCIA, formulada pela empresa

B.A. MEIO AMBIENTE LTDA, em desfavor do Senhor

THALES COSTA BELO, Secretário Municipal de

Saneamento de Belém, ao que científico este Colendo

Plenário, em atendimento ao previsto na parte final do já

citado dispositivo do RITCM-PA, determinando, por

conseguinte, sua tramitação, junto à 5ª Controladoria,

para instrução em caráter prioritário, procedendo-se,

inicialmente, com a citação do ordenador responsável,

ora DENUNCIADO, para prestação de defesa, informações

e documentos, quanto aos fatos denunciados, na forma

regimental.

Ademais, quanto ao encaminhamento dos autos ao

Ministério Público Estadual, aduzindo na peça vestibular

da denúncia, reservo-me a apreciação do pedido, após a

manifestação/defesa, do DENUNCIANDO, ao que, de igual

forma, após o encerramento da instrução processual,

determino o encaminhamento de cópia dos autos ao

Gabinete do Exmo. Conselheiro ALOÍSIO CHAVES, dada a

possibilidade de repercussão dos fatos, junto à prestação

de contas de governo, do Chefe do Executivo Municipal,

nos exercícios de 2017 e 2018, quanto ao equilíbrio global

das contas do município de Belém, à luz das disposições

contidas junto à LC n° 101/2000, dada sua competência e

prevenção jurisdicional, na forma regimental.

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 6

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Cientificado este Colendo Plenário, na forma regimental,

determino junto à Secretaria Geral, que proceda com a

competente publicação, desta decisão monocrática, junto

ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, após a qual

remetam-se os autos à 5° Controladoria, para as demais

providências de alçada.

Protocolo: 14739

PUBLICAÇÃO - DESPACHO

DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE DE EMBARGO DE

DECLARAÇÃO (ART. 263, caput, RITCM-PA)

E JULGAMENTO SINGULAR EM EMBARGO DE

DECLARAÇÃO (ART. 265, § 2º, RITCM-PA)

PROCESSO Nº 201804864-00 (201801710-00)

MUNICÍPIO: MARITUBA

ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL

NATUREZA: EMBARGO DE DECLARAÇÃO

EXERCÍCIO: 2017/2018

INTERESSADO (A): MÁRIO HENRIQUE DE LIMA BISCARO

ADVOGADO: ROBÉRIO ABDON D’OLIVEIRA – OAB/PA

7.698

Trata-se de Embargos de Declaração, opostos com

fundamento no Art. 263, caput, do Regimento Interno

deste Tribunal, por meio de advogado habilitado (fls.

205), alegando contradição no despacho de

admissibilidade de Representação, convertido no

Acórdão nº 32.292-TCM/PA, de 17.05.2018, encaminhada

pelo Ministério Público Estadual, e originária no

Ministério Público Federal.

Aduz o Embargante que a decisão embargada consigna o

seguinte:

“O expediente decorreu de “notícia de fato” (fls. 02),

efetuada em caráter sigiloso junto ao Ministério Público

Federal, que, numa análise preliminar, identificou fatos

de natureza municipal, inicialmente, não relacionados a

repasses federais ou ofensa a bem ou interesse direto

específico da União, e entendeu pela ausência de

competência federal, razão porque declinou da atribuição

para atuar no feito e efetuou a remessa dos autos ao

Ministério Público do Estado do Pará (fls. 07).”

E que a decisão determinou, ainda, a adoção da seguinte

medida, pela Secretaria Geral do TCM/Pa:

“a) Encaminhamento de fotocópia integral dos autos ao

Tribunal de Contas da União – TCU, ao Ministério Público

Federal e ao Ministério Público Estadual, na pessoa do

Procurador Geral, Dr. Gilberto Valente Martins, e da

Promotora de Justiça, Dra. Alessandra Rebelo Clos, da 3ª

Promotoria de Justiça Cível, dando-lhes ciência dos fatos

consignados, bem como do Relatório nº 228/2018-4ª

Controladoria/TCM/PA (fls. 87/186), para as medidas que

entenderem cabíveis;”

Com isso, o Embargante argui que a decisão padece de

contradição, eis que em razão do próprio Ministério

Público Federal ter declinado de sua atribuição para atuar

no feito, não se justifica o encaminhamento de fotocópia

dos autos ao referido órgão federal, bem como ao

Tribunal de Contas da União – TCU, notadamente, por

aduzir, que a competência material, do caso, se limita à

apuração da esfera estadual. Para tanto, junta decisão

monocrática, do STF, no ACO 1808-CE, que delimita

competências de órgãos fiscalizadores, na verificação de

recursos oriundos do FUNDEB.

Por fim, requer o conhecimento dos Embargos; a

elucidação da contradição arguida; bem como a

atribuição de efeito modificativo na decisão embargada,

para que seja excluída a parte literal que determina

“Encaminhamento de fotocópia integral dos autos ao

Tribunal de Contas da União – TCU, ao Ministério Público

Federal “.

DA ADMISSIBILIDADE

O Embargante compareceu, espontaneamente, e se

habilitou nos autos, recebendo, em 04.06.2018, cópia

integral solicitada, incluído o Acórdão nº 32.292-TCM/PA,

de 17.05.2018, passando, a partir daquela data, a fluir o

prazo recursal, de até 10 (dez) dias, previsto no §1º, do

Art. 263, do Regimento Interno deste Tribunal. Assim, os

Embargos protocolados, em 07.06.2018, são tempestivos.

Verificadas, portanto, a legitimidade do ordenador e a

tempestividade dos Embargos, bem seu enquadramento

no Art. 263, do RITCM-PA, CONHEÇO dos presentes

Embargos de Declaração, e passo para a verificação da

contradição suscitada, sob a forma de JULGAMENTO

SINGULAR, nos termos do §2º, do Art. 265, do Regimento

Interno.

DA CONTRADIÇÃO

Os Embargos de Declaração são cabíveis, nos termos do

caput, Art. 263, do Regimento Interno desta Corte –

RITCM-PA, quando houver obscuridade, omissão ou

contradição da decisão recorrida.

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O embargante fundamenta-os em contradição do

despacho de admissibilidade, convertido no Acórdão nº

32.292-TCM/PA, de 17.05.2018, eis que, como o próprio

Ministério Público Federal declinou de sua atribuição para

atuar no feito, entende a ocorrência de contradição no

encaminhamento de fotocópia dos autos ao referido

órgão fiscalizador federal, bem como ao TCU,

notadamente, por aduzir, que a competência material do

caso se limita à apuração da esfera estadual.

Sob o aspecto do envio de cópia dos autos ao Ministério

Público Federal, diante do seu declínio de competência,

vislumbra-se a contradição arguida pelo embargante, que

necessita de reparo, no sentido demonstrar a coerência

da decisão.

Quanto ao inconformismo de uma suposta atribuição de

competência, não houve qualquer manifestação, por

parte deste Tribunal, na decisão embargada, sobre

definição de competência. Este aspecto, foi levantado,

exclusivamente, pelo Embargante, ao apresentar

jurisprudência relacionada à solução de conflito de

competência entre o Ministério Público Federal e o

Estadual, na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB.

O envio de cópia dos autos ao Ministério Público Federal,

neste momento, visa, exclusivamente, informar os

achados apurados por meio do Relatório nº 288/2018/4ª

Controladoria/TCM/PA (fls. 87/186), de fatos que aquele

Parquet não tinha conhecimento, quando declinou de sua

competência, e que passam a ser disponibilizados nas

informações levantadas e cópia dos documentos obtidos

em diligência. A medida atende aos princípios da

colaboração e da cooperação entre órgãos da

Administração Pública, objetivando tornar mais eficaz a

verificação das competências por cada entidade.

Dito isso, vê-se que o reparo sobre a contradição arguida

não alterou o conteúdo da decisão recorrida, afastando,

portanto, os efeitos infringentes ou modificativos

requeridos. Isto porque, o efeito modificativo dos

embargos de declaração tem vez, apenas, quando a

contradição resultar em defeito material que, após

sanado, obrigue a alteração do resultado do julgamento

(STJ – Corte Especial, ED em AI 305.080-MG – AgRg E Decl,

rel. Min. Menezes Direito, DJU 19.05.03).

Em face do exposto, CONHEÇO os presentes Embargos, e

no exercício do JUÍZO DE RETRATAÇÃO procedo o

JULGAMENTO SINGULAR, para fins de REPARAR a decisão

embargada, no sentido de eliminar a contradição arguida,

ao consignar o envio de cópia dos autos ao Ministério

Público Federal e ao TCU, objetivando dar-lhes

conhecimento dos achados e documentos apurados em

diligência, visando a colaboração e a cooperação entre

órgãos da Administração Pública, possibilitando tornar

mais eficaz a verificação das competências por cada

entidade.

Belém, 18 de junho de 2018.

ANTONIO JOSÉ GUIMARÃES

CONSELHEIRO RELATOR

DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE

DE RECURSO ORDINÁRIO

(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,

RITCM-PA)

Processo nº 201802359-00

Classe: Recurso Ordinário

Procedência: Prefeitura Municipal de Portel

Responsável: Pedro Rodrigues Barbosa

Decisão Recorrida: Resolução n.º 13.579, de 30/11/2017

Processo Originário nº 580012011-00 (Prestação de

Contas de Governo)

Exercício: 2011

Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 550-562),

interposto pelo Sr. PEDRO RODRIGUES BARBOSA,

responsável legal pelas contas de governo da PREFEITURA

MUNICIPAL DE PORTEL, exercício financeiro de 2011, com

arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261,

do RITCM-PA, contra decisão contida na Resolução n.º

13.579, de 30/11/2017, que emitiu parecer prévio

recomendando à Câmara Municipal de Portel a não

aprovação das contas, em face das irregularidades

consignadas no Relatório e Voto do Conselheiro-Relator

CEZAR COLARES (fls. 511-523), nos seguintes termos:

a) Utilização de recurso na fonte excesso verificado no

montante de R$-3.078.363,64 (três milhões, setenta e

oito mil trezentos e sessenta e três reais e sessenta e

quatro centavos);

b) Despesa realizada acima da autorizada no montante de

R$-1.205.436,63 (um milhão, duzentos e cinco mil

quatrocentos e trinta e seis reais e sessenta e três

centavos) descumprindo o Art. 167, Inciso II, da CF/88 e

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Art. 59, da Lei 4.320/64;

c) Divergência no valor dos restos a pagar entre o meio

documental e o e-contas;

d) Descumprimento do Art. 22, da Lei nº 11.494/2007

(FUNDEB);

e) Não consolidação das contas do Poder Legislativo junto

ao Balanço Geral; e

f) Saldo final insuficiente para cobrir o montante de

compromissos a pagar, contrariando o disposto no Art. 1º,

§1º, da LRF.

Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em

09/03/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para

instrução e análise preliminar em 13/03/2018, conforme

consta do despacho à fl. 562, dos autos.

É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de

admissibilidade, conforme regramento contido na Lei

Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço

nos seguintes termos:

1. DA LEGITIMIDADE:

Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face

de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados

no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º

109/2016.

No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador

responsável pelas contas de governo da Prefeitura

Municipal de Portel, durante o exercício financeiro de

2011, foi alcançado pela decisão constante na Resolução

n.º 13.579, de 30/11/2017, estando, portanto, amparado,

pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente

Recurso Ordinário.

2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:

Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o

Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por

escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

ciência da decisão.

A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,

constata-se que a decisão guerreada fora devidamente

publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 256, de 07/02/2018,

conforme consta à fl. 539, dos autos, sendo interposto, o

presente recurso, em 09/03/2018, ou seja, dentro do

prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,

sua tempestividade.

Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo

encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os

pressupostos legais de admissibilidade, do presente

Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação

dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no

§2º, do citado dispositivo legal.

3. DA CONCLUSÃO:

Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO

ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e

suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida.

Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à

Secretaria Geral, para a competente publicação desta

decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na

forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com

sua regular distribuição, em tudo observado o previsto

pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.

Belém-PA, em 11 de junho de 2018.

DANIEL LAVAREDA

Conselheiro / Presidente do TCM-PA

DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE

DE RECURSO ORDINÁRIO

(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,

RITCM-PA)

Processo nº 201802360-00

Classe: Recurso Ordinário

Procedência: Prefeitura Municipal de Portel

Responsável: Pedro Rodrigues Barbosa

Decisão Recorrida: Acórdão n.º 31.457, de 30/11/2017

Processo Originário nº 580012011-00 (Prestação de

Contas de Gestão)

Exercício: 2011

Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 563-926),

interposto pelo Sr. PEDRO RODRIGUES BARBOSA,

responsável legal pelas contas de gestão da PREFEITURA

MUNICIPAL DE PORTEL, exercício financeiro de 2011, com

arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261,

do RITCM-PA, contra decisão contida no Acórdão n.º

31.457, de 30/11/2017, que reprovou suas contas de

gestão em face das irregularidades consignadas no

Relatório e Voto do Conselheiro-Relator CEZAR COLARES

(fls. 524-537), nos seguintes termos:

a) Remessa intempestiva da LDO, LOA, prestação de

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contas do 1º, 2º e 3º quadrimestres, Balanço Geral, RGF’s

do 1º, 2º e 3º quadrimestres, e dos RREO’s do 1º ao 6º

bimestre;

b) Conta “Agente Ordenador” de R$-339.089,43

(trezentos e trinta e nove mil, oitenta e nove reais e

quarenta e três centavos); e

c) Descumprimento do Art. 50, II, da LRF (não correta

apropriação das obrigações patronais).

Extrai-se, ainda, dos termos do aludido acórdão, a

aplicação, em desfavor da responsável da determinação

de recolhimentos, a título de multa, tal como segue:

a) Recolher aos cofres municipais, no prazo de 60

(sessenta) dias, com base no § 5º, do art. 287, do

RI/TCM/PA, o valor de R$-339.089,43 (trezentos e trinta e

nove mil, oitenta e nove reais e quarenta e três centavos),

relativo a devolução pelo lançamento de Alcance,

devidamente atualizado;

b) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-

PA/FUMREAP (Lei n.º 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)

dias, o valor de 500 (quinhentos) UPF-PA – Unidade

Padrão Fiscal do Estado do Pará, o que corresponde

atualmente o valor de R$-1.618,20 (mil seiscentos e

dezoito reais e vinte centavos), pela remessa

intempestiva da LDO, LOA, prestação de contas do 1º, 2º

e 3º quadrimestres, Balanço Geral, RGF’s do 1º, 2º e 3º

quadrimestres, e dos RREO’S do 1º ao 6º bimestre, nos

termos do art. 284, II, III e IV, do RI/TCM/Pa; e

c) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-

PA/FUMREAP (Lei n.º 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)

dias, o valor de 500 (quinhentos) UPF-PA – Unidade

Padrão Fiscal do Estado do Pará, o que corresponde

atualmente o valor de R$-1.618,20 (mil seiscentos e

dezoito reais e vinte centavos), pelo descumprimento do

art. 50, II, da LRF (não correta apropriação das obrigações

patronais), com fulcro no art. 282, I, “b”, do RI/TCM/Pa.

Ademais, cabe-me destacar que, conforme decisão

colegiada, contemplada no Acórdão n.º 31.458, de

30/11/2018 (fl. 542), publicado no DOE/TCM-PA, de

07/02/2018, destaca-se a aplicação de Medida Cautelar,

em desfavor do Recorrente, nos termos dos Artigos 95, III

e 96, I, da Lei Complementar nº 109/2016, combinado

com os Artigos 144, III e 145, I, do Regimento

Interno/TCM-PA, tornando indisponíveis os bens do

ordenador responsável, durante 01 (um) ano, em tanto

quanto bastem, para garantir o ressarcimento aos Cofres

Municipais no montante de R$-339.089,43 (trezentos e

trinta e nove mil e oitenta e nove reais e quarenta e três

centavos), devidamente corrigido, conforme decisão

plenária constante no Acórdão nº 31.457, de 30 de

novembro de 2017.

É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de

admissibilidade, conforme regramento contido na Lei

Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço

nos seguintes termos:

1. DA LEGITIMIDADE:

Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face

de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados

no rol consignado pelo §2º, do art. 79, da LC n.º 109/2016.

No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador

responsável pelas contas de gestão da Prefeitura

Municipal de Portel, durante o exercício financeiro de

2011, foi alcançado pela decisão constante no Acórdão

n.º 31.457, de 30/11/2017, estando, portanto, amparado,

pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente

Recurso Ordinário.

2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:

Dispõe o §1º, do art. 81, da LC n.º 109/2016, que o

Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por

escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

ciência da decisão.

A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,

constata-se que a decisão guerreada fora devidamente

publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 256, de 07/02/2018,

conforme consta às fls. 540-541, dos autos, sendo

interposto, o presente recurso, em 09/03/2018, ou seja,

dentro do prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno,

portanto, sua tempestividade.

Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo

encontra amparo legal no “caput”, do art. 81, da LC n.º

109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os

pressupostos legais de admissibilidade, do presente

Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação

dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no

§2º, do citado dispositivo legal.

3. DA CONCLUSÃO:

Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO

ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 10

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suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida,

ressaltando, contudo, no que se refere à expedição de

medida cautelar, consignada junto ao Acórdão n.º 31.458,

de 30/11/2017, que este será recebido apenas no efeito

devolutivo, conforme consignado pelo já referido

dispositivo da Lei Orgânica, deste TCM-PA.

Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à

Secretaria Geral, para a competente publicação desta

decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na

forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com

sua regular distribuição, em tudo observado o previsto

pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.

Belém-PA, em 11 de junho de 2018.

DANIEL LAVAREDA

Conselheiro / Presidente do TCM-PA

DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE

DE RECURSO ORDINÁRIO

(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,

RITCM-PA)

Processo nº 201803881-00

Classe: Recurso Ordinário

Procedência: Agência de Saneamento de Paragominas -

SANEPAR

Responsável: Francisco Antônio da Silva

Advogado: Elvis Ribeiro da Silva (OAB/PA nº 12.114)

Decisão Recorrida: Acórdão n.º 32.037, de 22/03/2018

Processo Originário nº 554242010-00 (Prestação de

Contas de Gestão)

Exercício: 2010

Tratam os autos de Recurso Ordinário (fls. 140-160),

interposto pelo Sr. FRANCISCO ANTÔNIO DA SILVA,

responsável legal pelas contas de gestão da AGÊNCIA DE

SANEAMENTO DE PARAGOMINAS – SANEPAR, exercício

financeiro de 2010, neste ato representado por seu i.

patrono, com poderes à fl. 149, com arrimo no Art. 81,

caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, do RITCM-PA,

contra a decisão contida no Acórdão nº 32.037, de

22/03/2018, que reprovou suas contas de gestão em face

das irregularidades consignadas no Relatório e Voto do

Conselheiro-Relator JOSÉ CARLOS ARAÚJO (fls. 124-127),

sintetizado nos seguintes termos:

a) Conta Agente Ordenador no valor de R$-315.000,00

(trezentos e quinze mil reais) decorrente do repasse de

recursos não registrado na receita; e,

b) Ausência dos processos licitatórios no montante de R$-

510.781,95 (quinhentos e dez mil setecentos e oitenta e

um reais e noventa e cinco centavos).

Extrai-se, ainda, dos termos do aludido acórdão, a

aplicação, em desfavor do responsável da determinação

de recolhimentos, a título de multa, tal como segue:

1) Recolhimento aos Cofres Municipais da quantia de R$-

315.000,00 (trezentos e quinze mil reais), lançado à conta

Agente Ordenador, no prazo de 60 (sessenta dias), após a

atualização devida, decorrente do repasse de recursos

efetuado pela Prefeitura Municipal e não registrado no

Balancete da SANEPAR, nos termos do art. 48, da Lei

Complementar nº 109/2016 – Lei Orgânica/TCM-PA;

2) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-

PA/FUMREAP (Lei nº 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)

dias, o valor de 400 UPF-Pa, sendo 200 UPF-PA por

ocorrência: 1. existência de saldo no montante de R$-

7.749,56 (sete mil setecentos e quarenta e nove reais e

cinquenta e seis centavos) em banco não oficial; 2.

Incorreta apropriação das Obrigações Patronais; e

3) Recolher ao Fundo de Reaparelhamento do TCM-

PA/FUMREAP (Lei nº 7.368/2009), no prazo de 30 (trinta)

dias, o valor de 1.000 UPF-Pa, pela ausência de processos

licitatórios no valor de R$-510.781,95 (quinhentos e dez

mil setecentos e oitenta e um reais e noventa e cinco

centavos) dos credores destacados no relatório, em face

do descumprimento do Art. 37, XXI, da CF/88, combinado

com o Art. 2º, da Lei Federal 8.666/93.

Ademais, cabe-me destacar que, conforme decisão

colegiada, contemplada no Acórdão n.º 32.038, de

22/03/2018 (fl.131), publicado no DOE/TCM-PA, de

09/04/2018, houve aplicação de medida cautelar, em

desfavor do agora Recorrente, com fundamento no art.

96, inciso I, da Lei Complementar nº 109/2016, tornando

indisponíveis os bens do ordenador responsável, durante

01 (um) ano, em tanto quanto bastem, para garantir o

ressarcimento aos cofres municipais no montante de R$-

315.000,00 (trezentos e quinze mil reais), corrigidos

monetariamente, em função da conta Agente Ordenador

decorrente do repasse de recursos registrado no Balanço

Financeiro da Prefeitura Municipal, e não evidenciado no

Balancete da Agência de Saneamento, nos termos do

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 11

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Relatório e voto do Conselheiro-Relator, às fls. 124 a 127

dos autos.

Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em

07/05/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para

manifestação quanto a admissibilidade do Recurso

Ordinário em 09/05/2018, conforme consta do despacho

à fl. 160, dos autos.

É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de

admissibilidade, conforme regramento contido na Lei

Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço

nos seguintes termos:

1. DA LEGITIMIDADE:

Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face

de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados

no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º

109/2016.

No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador

responsável pelas contas de gestão da Agência de

Saneamento de Paragominas – SANEPAR, durante o

exercício financeiro de 2010, foi alcançado pela decisão

constante no Acórdão nº 32.037, de 22/03/2018,

estando, portanto, amparado, pelo dispositivo legal

transcrito, para interpor o presente Recurso Ordinário.

2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:

Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o

Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por

escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

ciência da decisão.

A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,

constata-se que a decisão guerreada fora devidamente

publicada no D.O.E do TCM-PA Nº 294 de 09/04/2018,

conforme consta às fls. 129-130, sendo interposto, o

presente recurso, em 07/05/2018, ou seja, dentro do

prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,

sua tempestividade.

Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo

encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os

pressupostos legais de admissibilidade, do presente

Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação

dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no

§2º, do citado dispositivo legal.

3. DA CONCLUSÃO:

Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO

ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e

suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida,

ressaltando, contudo, no que se refere à expedição de

medida cautelar, consignada junto ao Acórdão n.º 32.038,

de 22/03/2018, que este será recebido apenas no efeito

devolutivo, conforme consignado pelo já referido

dispositivo da Lei Orgânica, deste TCM-PA.

Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à

Secretaria Geral, para a competente publicação desta

decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na

forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com

sua regular distribuição, em tudo observado o previsto

pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.

Belém-PA, em 11 de junho de 2018.

DANIEL LAVAREDA

Conselheiro / Presidente do TCM-PA

DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE

DE RECURSO ORDINÁRIO

(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,

RITCM-PA)

Processo nº 294082013-00 / 201804010-00

Classe: Recurso Ordinário

Procedência: Fundo Municipal de Educação de Curuçá

Responsável: Evanildo Sabino Rodrigues

Decisão Recorrida: Acórdão 31.968, de 08/03/2018

Processo Originário n.º 294082013-00 (Prestação de

Contas)

Exercício: 2013

Tratam os autos de Recurso Ordinário, interposto pelo Sr.

EVANILDO SABINO ROFDRIGUES, Secretário Municipal de

Educação e Ordenador de Despesas da Secretaria

Municipal de Educação de Curuçá, exercício financeiro de

2013, com arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016

c/c Art. 261, do RITCM-PA, contra decisão contida no

Acórdão 31.968, de 08/03/2018, que reprovou suas

contas, em face das irregularidades consignadas no

Relatório e Voto do Conselheiro-Relator Substituto

SÉRGIO FRANCO DANTAS, nos seguintes termos:

a) Falhas constantes do Processo Licitatório na

modalidade Concorrência Pública nº 004/2013,

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originando diversos contratos, que tem por objeto a

construção de Unidades Educacional Padrão FNDE, e,

diversas localidades do município de Curuçá.

Extrai-se, ainda, dos termos da decisão prolatada, a

condenação do responsável, no pagamento de multa,

junto ao FUMREAP/TCM-PA, no prazo de 30 (trinta) dias,

nos seguintes termos:

a) -1.000 (um mil) UPF-PA – Unidade Padrão Fiscal do

Estado do Pará, pelas falhas existentes no procedimento

licitatório, conforme o disposto no Artigo 282, Inciso I,

Alínea “b”, do RITCM-PA;

b) -500 (quinhentas) UPF-PA – Unidade Padrão Fiscal do

Estado do Pará, pelas contas julgadas irregulares,

conforme o disposto no Artigo 282, Inciso I, Alínea “a”, do

RITCM-PA.

Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em

10/05/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para

instrução e análise preliminar em 14/05/2018, conforme

consta do despacho à fl. 231 dos autos.

É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de

admissibilidade, conforme regramento contido na Lei

Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço

nos seguintes termos:

1. DA LEGITIMIDADE:

Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face

de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados

no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º

109/2016.

No caso em tela, verifica-se que o Recorrente, ordenador

responsável pelas contas do Fundo Municipal de

Educação de Curuçá, durante o exercício financeiro de

2013, foi alcançado pela decisão constante no Acórdão

31.968, de 08/03/2018, estando, portanto, amparado,

pelo dispositivo legal transcrito, para interpor o presente

Recurso Ordinário.

2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:

Dispõe o §1º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016, que o

Recurso Ordinário poderá ser interposto uma só vez, por

escrito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

ciência da decisão.

A partir da análise do dispositivo legal transcrito acima,

constata-se que a decisão guerreada fora devidamente

publicada no DOE do TCM-PA de 11/04/2018, conforme

consta à fl. 232-233 dos autos, sendo interposto, o

presente recurso, em 10/05/2018, ou seja, dentro do

prazo legal de 30 (trinta) dias, no que consigno, portanto,

sua tempestividade.

Quanto ao cabimento do apelo, constata-se que o mesmo

encontra amparo legal no “caput”, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, razão pela qual, desde que preenchidos os

pressupostos legais de admissibilidade, do presente

Recurso Ordinário, cabe-se a apreciação da consignação

dos efeitos devolutivo e suspensivo, a teor do previsto no

§2º, do citado dispositivo legal.

3. DA CONCLUSÃO:

Por todo exposto, ADMITO o presente RECURSO

ORDINÁRIO, em seu duplo efeito – devolutivo e

suspensivo – nos termos do §2º, do Art. 81, da LC n.º

109/2016, exclusivamente, quanto à matéria recorrida.

Determino, assim, a remessa dos presentes autos, à

Secretaria Geral, para a competente publicação desta

decisão, junto ao Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA, na

forma legal e regimental, procedendo, ato contínuo, com

sua regular distribuição, em tudo observado o previsto

pelo §3º, do Art. 81, da LC n.º 109/2016.

Belém-PA, em 11 de junho de 2018.

DANIEL LAVAREDA

Conselheiro / Presidente / TCM-PA

DESPACHO DE INADMISSIBILIDADE

DE RECURSO ORDINÁRIO

(Art. 81, da LC n.º 109/2016 c/c Art. 261, §§ 1º e 2º,

RITCM-PA)

Processo nº 780012010-00 / 201803705-00

Classe: Recurso Ordinário

Procedência: Prefeitura Municipal de São João do

Araguaia (Contas de Governo)

Responsável: Marlene Corrêa Martins

Decisão Recorrida: Resolução 13.712, de 06/03/2018

Processo Originário n.º 780012010-00 (Prestação de

Contas)

Exercício: 2010

Tratam os autos de Recurso Ordinário, interposto pela

Sra. MARLENE CORRÊA MARTINS, Ex-Prefeita Municipal

de São João do Araguaia, no exercício financeiro de 2010,

com arrimo no Art. 81, caput, da LC n.º 109/2016 c/c Art.

261, do RITCM-PA, contra decisão contida na Resolução

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nº 13.712, de 06/03/2018, que emitiu parecer prévio

recomendado à Câmara Municipal de São João do

Araguaia a não aprovação das contas de governo, da

então Chefe do Executivo Muncipal, em face das

irregularidades consignadas no Relatório e Voto do

Conselheiro-Relator SÉRGIO LEÃO, nos seguintes termos:

a) Remessa intempestiva do PPA para 2010/2013, a qual

se deu por ocasião da apresentação da defesa, em 2015,

descumprindo o estabelecido no Art. 30, I, “a”, da LC n.º

25/94/TCM/PA;

b) Descumprimento do Art. 212, da CF/88, tendo em vista

que o município aplicou na manutenção e

desenvolvimento do ensino o montante de R$

1.686.288,82, correspondente a 21,91% dos Impostos

Arrecadados e Transferidos;

c) Descumprimento do Art. 60, IV e XII, do ADCT e Art. 11

da Lei 11.494/07, tendo em vista que o Município aplicou

o percentual de 42,08% na remuneração dos profissionais

do magistério;

Divergência na execução financeira do exercício.

Os autos recursais foram autuados neste TCM-PA, em

26/04/2018, e encaminhados à Diretoria Jurídica, para

instrução e análise preliminar em 17/05/2018, conforme

consta do despacho à fl. 468 dos autos.

É o breve relatório, pelo que passo a apreciação de

admissibilidade, conforme regramento contido na Lei

Orgânica e no Regimento Interno do TCM-PA, o que o faço

nos seguintes termos:

1. DA LEGITIMIDADE:

Os legitimados para interpor Recurso Ordinário, em face

de decisão proferida pelo Tribunal de Contas dos

Municípios do Estado do Pará, encontram-se destacados

no rol consignado pelo §2º, do Art. 79, da LC n.º

109/2016.

No caso em tela, verifica-se que a Recorrente, Ex-Prefeita

Municipal de São João do Araguaia, durante o exercício

financeiro de 2010, foi alcançada pela decisão constante

na Resolução nº 13.712, de 06/03/2018, estando,

portanto, amparada, pelo dispositivo legal transcrito,

para interpor o presente Recurso Ordinário.

2. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO:

O Recurso Ordinário encontra respaldo legal no Art. 81,

§1º, da LC n.º 109/2016 c/c art. 261, do RITCM-PA, ambos

vigentes na data de interposição recursal, junto ao TCM-

PA, onde resta a fixação de prazo de 30 (trinta) dias, para

o manejo, pela parte interessada.

Com base nos dispositivos legal e regimental,

referenciados, consigno, desde já, que a interposição do

vertente Recurso Ordinário é intempestiva, vez que a

decisão guerreada foi publicada no Diário Oficial

Eletrônico do TCM-PA, de 26/03/2018 e o recurso

interposto em 26/04/2018, desobedecendo, portanto, o

prazo legal de 30 (trinta) dias, tendo em vista que a

contagem de prazo ocorre de forma contínua, não se

interrompendo, nem sendo suspenso, conforme

inteligência e exceções, consignadas no Art. 68, da LC n.º

109/2016.

Destarte, levando em consideração que a decisão

guerreada foi publicada no DOE de 26/03/2018 (segunda-

feira), conforme comprovante à fl. 500-501, o prazo final

para a interposição do referido Recurso Ordinário restou

consignada para o dia 25/04/2018 (quarta-feira), o qual

não atendido pela Recorrente.

Consigno, portanto, a intempestividade do presente

Recurso Ordinário, na forma regimental, mantendo-se

inalterada a decisão Colegiada, contida na Resolução nº

13.712, de 06/03/2018, perfazendo-se, desta forma, seu

trânsito em julgado.

3. DA CONCLUSÃO:

Por todo exposto, com fulcro no Art. 81, da LC n.º

109/2016, NEGO ADMISSIBILIDADE ao presente RECURSO

ORDINÁRIO, interposto pela SRA. MARLENE CORRÊA

MARTINS, em face da intempestividade recursal,

mantendo-se inalterada, a pretérita decisão, quanto à

não aprovação das contas da Prefeitura Municipal de São

João do Araguaia, exercício financeiro de 2010, contida na

Resolução nº 13.712, de 06/03/2018.

Face a inadmissibilidade do presente apelo, consigno,

ainda, o trânsito em julgado da Resolução n.º

13.712/2018, a qual deverá ser comunicada à Câmara

Municipal de São João do Araguaia, pela Secretaria Geral,

determinando a mesma que proceda com a retirada dos

autos, neste TCM-PA, no prazo de 15 (quinze) dias,

objetivando a apreciação do parecer prévio, sob encargo

do Legislativo Municipal, no prazo sucessivo de 90

(noventa) dias, conforme estabelece o Art. 71, §2º, da

Constituição do Estado do Pará.

Determino, por fim, a remessa dos presentes autos, à

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 14

www.tcm.pa.gov.br @tcmpara

Secretaria Geral, para publicação da decisão e

comunicação à interessada, na forma legal e regimental.

Belém-PA, em 11 de junho de 2018.

DANIEL LAVAREDA

Conselheiro / Presidente do TCM-PA

Protocolo: 14741

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

Processo nº 1254502013-00 / 201804070-00

Classe: Recurso Ordinário (Acórdão n.º 32.018, de

20/03/2018)

Referência: Secretaria Municipal de Educação de Terra

Alta

Responsável: Simone Modesto dos Santos Cintra

Procurador/Advogado: Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA

nº 22.395)

Exercício: 2013

DE ORDEM DA PRESIDÊNCIA, notificamos a Sra. Simone

Modesto dos Santos Cintra, ordenadora responsável, e

sua, em tese, advogada Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA

nº 22.395), na forma do art. 79, §4º, da Lei Complementar

n.º 109/2016 (Lei Orgânica do TCM-PA), no prazo legal de

10 (dias) corridos, para que proceda a regularização da

representação processual (Instrumento de Procuração),

sob pena de inadmissibilidade do referido Recurso

Ordinário.

Belém, 15 de junho de 2018.

JORGE ANTONIO CAJANGO PEREIRA

Secretário Geral/TCM-PA

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

Processo nº 1254512013-00 / 201804071-00

Classe: Recurso Ordinário (Acórdão n.º 32.019, de

20/03/2018)

Referência: FUNDEB de Terra Alta

Responsável: Simone Modesto dos Santos Cintra

Procurador/Advogado: Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA

nº 22.395)

Exercício: 2013

DE ORDEM DA PRESIDÊNCIA, notificamos a Sra. Simone

Modesto dos Santos Cintra, ordenadora responsável, e

sua, em tese, advogada Juliana Pinto do Carmo (OAB/PA

nº 22.395), na forma do art. 79, §4º, da Lei Complementar

n.º 109/2016 (Lei Orgânica do TCM-PA), no prazo legal de

10 (dias) corridos, para que proceda a regularização da

representação processual (Instrumento de Procuração),

sob pena de inadmissibilidade do referido Recurso

Ordinário.

Belém, 15 de junho de 2018.

JORGE ANTONIO CAJANGO PEREIRA

Secretário Geral/TCM-PA

Protocolo: 14735

CONTRATO

CONTRATO Nº 007/2018-TCM

CLASSIFICAÇÃO DO OBJETO: Contrato

PARTES: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO

ESTADO DO PARÁ - TCM e a COMPANHIA DE SEGUROS

PREVIDÊNCIA DO SUL - PREVISUL.

OBJETO: Contratação de empresa especializada em

prestação de seguro de vida em grupo para o número

estimado de 718 (setecentos e dezoito) servidores ativos,

inativos, e estagiários do Tribunal do Contas dos

Municípios.

VALOR GLOBAL DO CONTRATO: R$ 121.313,28 (cento e

vinte e três mil trezentos e treze reais e vinte eoito

centavos).

DATA DA ASSINATURA: 07 de junho de 2018.

VIGÊNCIA: 12 (doze) meses.

LICITAÇÃO: Pregão Eletrônico 05/2018, vinculado ao

processo nº PA20189139.

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

03101.01.122.1454.8559.339039.69

FONTE: 0101

FORO: Comarca de Belém, Estado do Pará

CNPJ DO CONTRATADO: nº 92.751.213/000173.

ENDEREÇO DO CONTRATADO E CEP: Rua General

Câmara, nº 230, térreo 2º, 5º ao 11º andar, Centro

Histórico, Porto Alegre, CEP: 90.010.230.

ORDENADOR RESPONSÁVEL: Conselheiro Presidente Luís

Daniel Lavareda Reis Júnior.

Protocolo: 14737

Terça-feira, 19 de junho de 2018 Diário Oficial Eletrônico do TCM-PA Nº 341 ◼ 15

www.tcm.pa.gov.br @tcmpara

ERRATA

CONTRATO Nº 009/2018

PARTES: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO

ESTADO DO PARÁ – TCM e a empresa DEXGRAU

CONSTRUÇÕES SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA – EPP.

Onde se lê:

LICITAÇÃO: Pregão Eletrônico nº. 2018/04-TCM/PA, a

qual está vinculada ao Processo nº. PA20189376.

Leia-se:

LICITAÇÃO: Pregão Presencial nº. 2018/04-TCM/PA, a

qual está vinculada ao Processo nº. PA20189376.

Belém, 15 de junho de 2018.

LUÍS DANIEL LAVAREDA REIS JUNIOR

Conselheiro / Presidente do TCM-PA

Protocolo: 14738

SUPRIMENTO DE FUNDO

PORTARIA Nº 0490/2018 – TCM, DE 29/05/2018

RESOLVE:

Conceder SUPRIMENTO DE FUNDOS ao servidor LUIS

OTAVIO GADELHA BARBOSA, matrícula nº 500000806,

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO - TCM-ACE.A/5, no

valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), para

passagens e despesas com locomoção na rubrica 3390.33,

com aplicação no período de 30 (trinta) dias, devendo a

prestação de contas ser efetuada no prazo de 10 (dez)

dias após a aplicação do recurso.

LUIS DANIEL LAVAREDA REIS JÚNIOR

Conselheiro / Presidente

Protocolo: 14715