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VERDE Companheiros do Informativo do Meio Ambiente e Cidadania Ano II.: Nº 21.: 1ª Quinzena DEZEMBRO – 2010 C onheça um pouco mais a história desta importante instituição de pesquisa e a coleção de bromélias considerada a mais importante do país numa entrevista exclusiva com a Bióloga e Curadora da coleção de bromélias, Nara Vasconcellos. entrevista – Nara vasconcellos Anvisa proíbe venda de produto conhecido como emagrecedor natural Pág. 5 Ibama e Inmetro lançam etiqueta única para carros Pág. 3 Pág. 6 A tradição do Peru de Natal Pág. 11 As bromélias sempre estiveram presentes na paisagem das florestas do Brasil. São plantas quase que exclusivas das Américas e estão entre os registros mais antigos do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Infelizmente a Família Bromeliácea lidera a lista de espécies ameaçadas liberada pelo Ministério do Meio Ambiente em setembro de 2008.

Ano II.: Nº 21.: 1ª Quinzena dezembro – 2010

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Informativo sobre o meio ambiente e cidadania

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VERDECompanheiros do

Informativo doMeio Ambiente e

Cidadania

Ano II.: Nº 21.: 1ª Quinzena dezembro – 2010

Conheça um pouco mais a história desta importante instituição de pesquisa e a coleção de bromélias considerada a mais

importante do país numa entrevista exclusiva com a Bióloga e Curadora da coleção de bromélias, Nara Vasconcellos.

entrevista – Nara vasconcellos

Anvisa proíbe venda de produto conhecido como emagrecedor natural

Pág. 5Ibama e Inmetro lançam etiqueta única para

carros

Pág. 3

Pág. 6

A tradição do Peru de NatalPág. 11

As bromélias sempre estiveram presentes na paisagem das florestas

do Brasil. São plantas quase que exclusivas das Américas e estão entre os registros mais antigos do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Infelizmente a Família

Bromeliácea lidera a lista de espécies ameaçadas liberada pelo Ministério do Meio Ambiente em setembro de

2008.

Companheiros do

VERDE dezembro 20102 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

edITorIALEstamos nessa edição apresentando uma

entrevista especial com a bióloga Nara Vasconcelos, curadora do Bromeliário

do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, falan-do sobre esta importante Instituição na área de pesquisa e preservação, e as bromélias, tão apreciadas com sua beleza exótica, mas constando na lista de espécies em extinção do Ministério do Meio Ambiente.

Na página 04, mais uma vez o clima mostrando sua força incontrolável com as nevascas na Europa, aler-tando para a necessidade de um preparo maior das cidades para estas ocorrências que tem se tornado freqüentes.

Na página 05, um comunicado importante da Anvisa sobre pro-duto conhecido como emagrecedor natural, retirado do comércio.

Você não pode perder em Curiosidades da Gastronomia, a histó-ria do Peru de Natal e uma deliciosa receita de farofa.

Aproveite esta edição, tenha uma boa leitura e um Feliz Natal!

Olga Christina PedraDiretora

[email protected]

Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraProjeto Gráfico / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário:

[email protected]

Colaboradores: André Gubert, Leonardo Barreto.

Webmaster: Felipe Gelbcke

Fontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Senado, Ag.

Brasil, Adasa, Ministério do Meio Ambiente, Ag.

Brasília, Ag.ONU, Emater/DF, IBAMA e M.Saúde.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

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NTe

COMPANHEIROS DO [email protected]

TELEFONES PÚBLICOS DE EMERGÊNCIACorpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

TELEFONES ÚTEISCentral De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICACEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

NOSSAS PRAÇASPraça Johanna Döbereiner

Localizada entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Agricultura podemos encontrar uma pequena praça cercada de grandes árvores que proporcionam um ótimo local para descanso no intervalo do trabalho.

Esta praça foi construída pelo MCT em homenagem a cientista naturalizada brasileira, Johanna Döbereiner ,em março de 2005, no Dia Internacional da Mulher, pelo seu importante trabalho na área científica.

Companheiros do

VERDEdezembro 2010 3Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

MEU BRASIL

O Serviço Florestal Brasileiro lançou o Inventário Florestal Nacional, que vai levantar dados das florestas do país para construir um retrato geral dessas áreas. Até o ano que vem, equipes de pesquisadores, estudantes e engenheiros florestais vão percorrer 20 mil pontos amostrais. Os

principais aspectos a serem analisados são: o diâmetro e a altura das árvores, o número de árvores com diâmetro acima de 10 centímetros, a condição fitossanitária (saúde) das árvores, o tipo de solo, a quantidade de matéria orgânica morta, os vestígios de exploração florestal e o tipo de relevo.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o mapeamento vai dar subsídios para a elaboração de políticas públicas do clima, de biodiversidade e de uso sustentável das florestas. “Isso vai permitir que a gente conheça não só a nossa biomassa aérea e subterrânea, mas que conheça os estoques de carbono, o status de conservação da biodiversidade na parte de flora. Então, é mais um avanço na política nacional de meio ambiente. O inventário é instrumento absolutamente estratégico para um país como o Brasil”, afirmou a ministra.

O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Bá-sico do Distrito Federal (Adasa), Vinicius Benevides, afirmou, na abertura da audiência pública de apresentação das regras operativas do lago Paranoá, que a

agência está preparada tecnicamente para garantir o controle do uso e da qualidade dos recursos hídricos do Distrito Federal.

“Queremos ter o controle exato do que temos disponível para exploração e também sobre a demanda. A participação dos usuários, com o cadastramento na Adasa, é fun-damental para o sucesso do programa”, salientou.

Vinicius disse que a agência vem investindo na montagem de uma extensa rede de monitoramento das águas superficiais (44 pontos, já em funcionamento) e subterrâneas (128 poços, que funcionarão a partir de agosto). Esses pontos indicarão as potencialida-des e efetivas disponibilidades de uso dos recursos hídricos no Distrito Federal, colocan-do o DF como a primeira região do país a dispor de um sistema que permite conceber e analisar alternativas de infra-estrutura hídrica adequadas ao desenvolvimento de ativi-dades produtivas.

Os carros fabricados a partir do próxi-mo ano sairão da fábrica com uma etiqueta conjunta do Ibama e do In-

metro contendo informações sobre a eficiên-

cia energética e as emissões de poluentes.

Hoje, os presidentes do Ibama, Abelardo

Bayma, e do Inmetro, João Jornada, assina-

ram portaria a unificando o Nota Verde, do

órgão ambiental, que classifica os veículos

leves de acordo com as emissões de poluen-

tes e a etiqueta do Programa Brasileiro de

Etiquetagem Veicular (PBEV), do instituto de

metrologia, relativa à eficiência energética

(consumo de combustível).

A portaria visa também a definir novos

critérios de fixação do percentual do IPI para

veículos automotores com base em indica-

dor ambiental/eficiência energética, em es-

tudo no Ministério da Fazenda, substituindo

ao que vigora atualmente baseado no com-

bustível e na cilindrada do motor.

Ao instituir uma classificação única

proveniente da união dos indicadores am-

bientais do Inmetro e do Ibama, o governo se

preocupa com a necessidade de aperfeiçoar

e harmonizar os instrumentos de informação

ao consumidor, visando a orientar uma de-

cisão de compra ambientalmente correta, e

quem ganha com isso é o consumidor.

Ibama e Inmetro lançam etiqueta única para carros

Adasa se prepara para controlar o uso da água no Distrito Federal

Ministra Izabella lança o Inventário florestal Nacional

Foto: Antonio Cruz/ABr

Companheiros do

VERDE dezembro 20104 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

MUNDo

Aeroportos de Genebra, Paris, Berlim e Londres foram fechados após a forte queda de neve, na semana pas-sada; milhares de casas ficaram sem energia elétrica.

As nevascas que estão afetando cidades européias são uma indicação de que o mundo ainda não está preparado para lidar com situações climáticas imprevisíveis.

A opinião é da secretária-geral assistente da ONU para Redução de Riscos de Desastre, Margareta Wahlstro-

em. Segundo ela, os governos precisam de mais ações para responder a eventos extremos.Na semana passada, partes da França e da Grã-Bretanha sofreram uma pesada queda de neve que pa-

ralisou meios de transporte públicos e privados por várias horas.Os aeroportos de Genebra, Paris, Londres e Berlim tiveram que ser fechados após o acúmulo de 10 a 20

centímetros de neve.Em todo o continente, milhares de lares ficaram sem energia elétrica.Para Wahlstroem, os alertas dos serviços de previsão do tempo apenas complementam a estratégia local

para preparação de desastres.A subsecretária afirmou que um sistema eficiente de alerta deve conter a habilidade para compreender o

risco e a capacidade de resposta adequada.Ela lembrou que manter canais de comunicação que funcionam, além de bons sistemas de previsão,

são outros aspectos para evitar os desastres.Para aliviar a situação, a Estratégia Internacional para Redução de Desastre da ONU lançou uma campanha com seus parceiros sobre o tema. Batizada de “Fazendo Cidades Resistentes”, a iniciativa já recebeu adesão de 150 cidades desde o início em maio.

Wahlstroem disse que os governos locais devem alocar um orçamento, delinear planos de ação e conduzir avaliações de risco.

Em maio de 2011, a ONU debaterá o tema durante uma conferência internacional, em Genebra.

Os indígenas ainda são os mais afetados pela pobreza, baixo nível educacional e maior inci-dência de doenças, revela um estudo do Banco Mundial, em parceria com o Fundo para o Desenvolvimento Sustentável Social e do Meio Ambiente.

Segundo a pesquisa, os indígenas são mais discriminados do que outros grupos.O estudo dá uma visão geral de uma série de indicadores referentes a esses povos e mostra

como as condições sociais dos indígenas evoluíram entre 2005 e 2010 na República Centro-Africa-na, China, Congo, Gabão, Índia, Laos e Vietnã.

A pesquisa abrange a primeira metade da Segunda Década Internacional das Populações Indí-genas do Mundo.

O relatório tem como objetivo documentar a situação de pobreza dos povos indígenas que vivem fora do continente americano, da Nova Zelândia e da Austrália.

Marcos Terena, membro da Cátedra Indígena Internacional, disse que os interesses econômicos afetaram as condições de vida dessas populações”.

“A pobreza para os povos indígenas nunca existiu. Ela começa a aparecer no momento em que o colonizador leva em conta o potencial energético, o potencial comercial de cada região indígena. Nós queremos mostrar que é possível construir aquilo que a modernidade chama de mundo melhor, através de um compromisso com o futuro, onde os recursos financeiros não sejam a base da moeda da vida, mas seja a base também de um tipo de mundo que queremos deixar para as novas gerações.”

Mas alguns países têm feito progressos para melhorar as condições de vida dessas populações. O estudo aponta que as taxas de pobreza diminuíram de forma expressiva entre os indígenas na Ásia.

O Banco Mundial e especialistas de várias instituições se reúnem em Washington para de-bater o assunto.

Indígenas são os mais pobres do mundo, diz Banco Mundial

Nevascas na Europa mostram necessidade de ações antidesastres

ONU pede às nações que cumpram os

acordos de Cancun

A Secretária Executiva da Con-venção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climá-

ticas, Christiana Figueres, pediu que os países dêem prosseguimento, após a recente conferência em Cancun (Mé-xico), a maiores cortes de emissão de gases e lançamento rápido de novas instituições e fundos. Os acordos al-cançados na conferência, que termi-nou no dia 11 de dezembro, incluem a formalização dos pedidos de atenu-ação e a garantia da responsabilidade pelos mesmos, bem como a tomada de medidas concretas no combate ao desflorestamento, responsável por quase um quinto das emissões globais de carbono.

“Cancun foi um grande passo adiante, maior do que muitos imagi-navam que fosse possível. Mas che-gou a hora de excedermos nossas pró-prias expectativas, pois nada mais o fará”, disse Figueres. Ela frisou que os “Acordos de Cancun” precisam ser implementados o mais rápido possí-vel, acompanhados de “sistemas de responsabilização confiáveis que aju-darão na medição do progresso real”. Se todos esses objetivos e ações forem totalmente implementados, a ONU es-tima que possam levar a apenas 60% das reduções de emissão garantidas pela comunidade científica como ne-cessárias para a permanência abaixo dos dois graus de aumento da tempe-ratura média global – e dois graus não garantem a sobrevivência dos povos mais vulneráveis.

estudo faz um mapa das condições sociais de indígenas em sete países entre 2005 e 2010.

Companheiros do

VERDEdezembro 2010 5Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

coMUNIDADE

Leia mais, conheça e participe do COMPAnhEIROs DO VERDE também na Internet:

www.companheirosdoverde.com.br

Rio de Janeiro sedia 1º Encontro de Museus

Anvisa proíbe venda de produto conhecido como emagrecedor natural

O Rio de Janeiro sediou o 1º Encontro de Museus do estado. Representantes de aproximadamente 300 museus reuniram-se por três dias na capital fluminense para participar do evento, houve exibição de filmes, debates e mesas-redondas, entre outras atividades. Toda a programação foi aberta ao público gratuitamente. Durante o encontro também foi lançado o portal Museus do Rio.

De acordo com a antropóloga Regina Abreu, coordenadora do projeto, o portal vai trazer informações sobre os estabelecimentos em diversos pontos do estado, como o perfil de cada um deles, acervo disponível, mapa de acesso e dados sobre a região em que se localizam. O lançamento da ferramenta virtual é uma iniciativa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

A coordenadora do projeto destaca que além do importante papel de promover memórias coletivas, os museus são capazes de irradiar e potencializar processos de transformação social e desenvolvimento sustentável em diversas regiões, principalmente por meio do turismo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, importação, fabricação ou manipulação da Caralluma fimbriata, substância que vinha sendo divulgada como emagrecedor natural.

A Anvisa alerta que, até o momento, nenhum produto à base de Caralluma é regularizado e que não há comprovação de sua segurança e eficácia. A agência recomenda que as pessoas suspendam imediatamente o consumo do produto.

O alerta à população sobre os riscos de se consumir produtos de origem e efeitos desconhecidos será intensificado.

Resolução da Anvisa autoriza, ainda, que equipes de vigilância sanitária dos estados e dos municípios possam ir a lojas e farmácias e retirar o produto das prateleiras.

Segundo a Anvisa, até que haja uma decisão sobre o uso da Caralluma no mercado brasileiro, os produtos apreendidos ficarão guardados em embalagens lacradas.

Águia-cinzenta

É uma águia campestre que ocorre da Argentina à Bolívia e

geralmente no Brasil central. Habita em áreas abertas. Sobrevoa veredas

e matas ciliares do cerrado. Pousa no alto de buritis, onde emite uma fina

voz de alarme.

Fora do período reprodutivo vive solitariamente. Alimenta-se de

pequenos animais, como ratos e tatus. Seu ninho é construído com galhos

secos na borda de veredas.

É uma espécie ameaçada de extinção.

VIDA EM EXTINÇÃO

“Os museus são espaços vivos e dinâmicos, lugares de memória, de construção e de fortalecimen-to da cidadania. São também locais de diálogo com as gerações passadas e permitem a abertura de perspectivas para projetarmos o futuro. Investir no setor e divulgar os museus em todo o Brasil

é contribuir para nos constituirmos como sujeitos de nossa história. Não devemos nos esquecer do papel extremamente relevante dos museus no estímulo ao turismo e na construção de imagens posi-tivas de nosso país entre os turistas.”

Maria Inês Malta Castro - professora da Graduação em história e Coordenado-ra da Pós-graduação lato sensu história, sociedade e Cidadania do UniCEUB.

A lei da vida completa 12 anos

Para defender a natureza, é necessário combater o crime e a impunidade am-biental. Após quase 13 anos de sua

promulgação, a Lei nº 9.605, de 12 de feve-

reiro de 1998, a Lei dos Crimes Ambientais,

ainda é instrumento pioneiro no combate às

atividades lesivas ao meio ambiente no Brasil.

Nesse período, a sociedade brasileira

amadureceu sua consciência ambiental. A re-

gulamentação da lei, por meio do Decreto nº

6.514, de 2008, é uma demonstração dessa

maturidade. Nessa Lei, há um respeito aos

desejos, aspirações e crenças das pessoas e

da sociedade, no sentido melhorar as relações

homem/natureza.

O Centro Nacional de Informação Am-

biental (Cnia), órgão responsável pelas edi-

ções do Ibama, atualiza regularmente a pu-

blicação da obra (Lei dos Crimes Ambientais)

todas as vezes que legislação sofre alterações.

O livro contendo a lei e o decreto que a re-

gulamenta é, dentre as edições do Ibama, a

mais solicitada.

Mais importante, porém, é que a norma

estabelece a falência dos instrumentos utiliza-

dos no crime ambiental e modifica a percep-

ção de impunidade quando esse crime ocorre.

OpiniãO

Foto: Rafael Coutinho

Companheiros do

VERDE dezembro 20106 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena6ENtREvIStA

As bromélias sempre estiveram presentes na paisagem das florestas do Brasil. São plantas quase que exclusivas das Américas e estão entre os registros mais antigos do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), pois

já eram coletadas por Brade, Kulman, entre outros que por aqui estiveram há mais de um século.

Conheça um pouco mais a historia desta importante instituição de pesquisa e a coleção de bromélias considerada a mais importante do país numa entrevista exclusiva com a Bióloga e Curadora da coleção de bromélias, Nara Vasconcellos.

Companheiros do verde - Desde quando funciona o Bromeliário do Jardim Botâni-co do Rio de Janeiro?

Nara Vasconcellos - Em 1975, o então presidente da instituição, Padre Raulino Ritz, especialista na família bro-

meliácea, cria aos arredores da presidência do JBRJ uma área exclusiva para cultivo de bromélias que batizou de Bromeliário Ecológico, é mantido até os dias de hoje e conhecido por MORROT. Na mesma época um estufim bem precário que existia próximo a esta área passou a ser utilizado por Dr. Gustavo Martinelli e Dimitre Sucre como estufa de bromélias. Em 1996, com patrocínio da Fundação Roberto Marinho e Banco Real, o JBRJ cede o Pavilhão Espirito Santense para a construção do Bromeliário. Em abril de 1998, sai do JBRJ uma expedição formada por biólogos, fotógrafo e bolsista do CNPq com o objetivo de inventariar e coletar as bromélias da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul ao Ceará, resultando na coleção cientifica de bromélias do JBRJ. Em 2006, AMIL e JBRJ formam parceria para revitalizar o Bromeliário. O estufim (Estufa Dimitre Sucre) é reformado e ampliado e passa a abrigar a coleção científica, enquanto o Broméliario (Estufa Burle Marx), aberto a visitação, abriga espécies de bromélias de diferentes biomas.

CV - Quantas espécies de bromélias raras o espaço possui, e quantas em extinção?

NV - Hoje a coleção cientifica de bromélias do JBRJ, com Ca. de 2.600 vasos, está entre as mais importantes coleções de Bromélias do Brasil. Infelizmente a Família Bromeliacea lidera a lista de es-pécies ameaçadas liberada pelo Ministério do Meio Ambiente em setembro de 2008. Este documento está dividido em dois ANEXOS ( I e II). No ANEXO I foram listadas 471 plantas como ameaçadas, sendo as Famílias: Bromeliacea 38, Orchidaceae 34, Cactaceae 28 e Fabaceae 21 as mais represen-tativas. O ANEXO II ainda esta está sendo avaliado.

Estima-se que 70% das 3.100 espécies de bromélias registradas são encontradas aqui no Brasil, sendo o Rio de Janeiro o estado onde ocorre o maior número de espécies endêmicas .

Entre as espécies que ocorrem no Rio de Janeiro uma das mais famosas é a Alcantarea imperialis, que pode armazenar mais de 30 litros de água e levar até 20 anos para florescer. Após este evento a planta mor-

re deixando milhares de s e m e n t e s para garan-tir a sobre-vivência da espécie.

Foto: Thelma Barbará

Foto: Izar

Foto: Nara Vasconcellos

Foto: Nara Vasconcellos

Companheiros do

VERDEdezembro 2010 7Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

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Companheiros do

VERDE dezembro 20108 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

sAúDE E bEM VIVER

Muitas pessoas passam o ano inteiro na correria diária de conciliar o trabalho, es-cola, amigos e filhos. Quando chegam as

vésperas do Natal e Ano Novo, é comum não en-contrar tempo livre para preparar a ceia e comprar os presentes para a família.

As empresas também parti-cipam da rotina agitada do fecha-mento de fim de ano e, além disso, têm que se preparar para as festas de confraternização e mimos para

os funcionários e fornecedores.O tempo é sempre o gran-

de vilão da história, por isso a tendência é optar por produtos prontos, que evitam a tarefa de cozinhar cada prato da ceia e mesmo de organizar a deco-ração. Segundo a nutricionista do Oba Hortifruti Lívia Noguei-

ra eles são vantajosos na econo-mia de tempo e trabalho, tanto doméstico quanto em restaurantes.

Para conservá-los após abertos Lívia dá uma dica. “A melhor maneira de guardá-los é transferi-los para vasilhames plásticos higienizados com tampa e manter sob refrigeração”, explica a profissional.

As opções são inúmeras, e o único trabalho é escolher o cardápio. Para as frutas é possível já comprá-las cortadas e até mesmo decoradas. Os assados que costumam demorar horas no forno podem ser encomendados e servidos ainda quen-tinhos. O importante é aproveitar as opções dispo-níveis e primar sempre por qualidade.

Sugestões para o fim de anoEste ano o Oba Hortifruti de Brasília ela-

borou um catálogo para facilitar a preparação da ceia, que contém dicas de presentes que agradam todos os gostos.

Para garantir uma mesa bonita e com frutas fresquinhas, é possível encomendar as frutas já de-coradas, prontas para serem postas a mesa e faze-rem parte da decoração. Também tem disponível, cestas de frutas, do tamanho grande, média e pe-quena, que podem ser belas opções de presentes ou mesmo ótimos kits para compor a mesa da ceia.

No total são 12 cestas que possuem até 40 itens, entre eles produtos importados, vinhos, compotas. Para aperitivo o Oba Hortifruti preparou apresentações especiais, como torres e tábuas de frios, e também torres de frutas secas. E se o as-sunto é assado, as variedades são enormes para requintar a ceia de Natal!

Ao longo do ano, ainda é possível encontrar no setor de pré-lavados, bandejas de saladas, fru-tas e legumes, prontos para serem consumidos.

Início do ano, época de planejar e executar as promessas feitas no re-veillon. E que tal colocar nas metas para 2008 pequenas atitudes para ter um pouco mais de qualidade de vida? Quem quiser ter saúde e ainda

conquistar um corpo escultural pode começar investindo em caminhadas que, além de benéficas, não tem grandes custos.

Porém, apesar de ser uma atividade simples e sem grandes restrições, é preciso ficar atento a alguns cuidados. De acordo com o professor de Edu-cação Física e proprietário da Academia Boca, Paulo Henrique Guimarães (Boca), antes de iniciar algum exercício, é preciso que a pessoa faça uma avaliação médica. “Um profissional de saúde dará uma visão mais detalha-da da saúde da pessoa. Feito isso, é só iniciar a caminhada”, diz.

O passo seguinte é definir um horário para a prática do exercício. Boca recomenda que seja no início da manhã ou final da tarde, quando a temperatura está mais agradável. Um tênis confortável e roupas leves tam-bém facilitam a caminhada.

O local fica a critério do praticante, mas é bom optar por lugares agradá-veis, seguros, com pouco tráfego de automóveis e que tenham o terreno pouco acidentado. Em Brasília, um dos lugares mais procurados é o Parque da Cidade Sara Kubitschek e o Parque Olhos D’Água. Em Taguatinga, além do Taguapar-que, os adeptos da caminhada podem aproveitar o calçadão do Pistão Norte.

Para os iniciantes, o professor sugere que a caminhada seja feita, no mínimo, três vezes por semana, em dias alternados. “A medida que a pes-soa for ganhando resistência, ela poderá aumentar a freqüência das cami-nhadas”, aconselha, lembrando da importância de se ficar atento a postura das passadas. “A caminhada como atividade física é diferente da caminha-da que fazemos para ir a padaria, por exemplo. As passadas devem ser contínuas e ritmadas, com o tronco ereto, o olhar voltado para frente e os braços se movimentar coordenados com as pernas”, ensina Boca.

E como em qualquer atividade física, antes e depois das caminhadas é importante fazer alongamento para preparar a musculatura. “Recomendo, ainda, caminhar em ritmo leve por uns 10 minutos para aquecer o corpo.

Após isso, a pessoa está pronta para entrar no trabalho propriamente dito, acelerando um pouco mais de acordo com a freqüência cardíaca ideal da pessoa”, explica.

Quem quiser começar a caminhar, mas está inseguro em fazer a ati-vidade sozinho, o ideal é procurar fazer a prática em grupo. Na Acade-mia Boca, o interessado pode participar da “Caminhada Monitorada”. De segunda-feira a sexta-feira, os adeptos se reúnem com um professor da academia e seguem para o Parque da Cidade, onde caminham por cerca de 40 minutos. “Além de terem o acompanhamento de um profissional, as pessoas interagem, fazem amizades e conseguem atingir o objetivo, que é ter mais qualidade de vida”, conta Boca.

A “Caminhada Monitorada” acontece às 7h, 8h, 17h30, 18h30 e 19h30. Em dias de chuva, a caminhada é feita nas esteiras da academia. Entre os benefícios desta atividade física, Boca destaca a resistência física, controle do estresse, perda de peso, melhora do colesterol bom HDL e dimi-nui o colesterol ruim LDL. “Indico a ca-minhada para todas as pessoas. Além de barato, ele socializa e faz muito bem a saú-de”, finaliza o profes-sor.

SERVIÇO:Academia

BocaEndereço:

sGAs 906 conj. A lote 7 fone: (61)

3244.6766

Praticidade na hora de montar a ceia de Natal

os benefícios da caminhada

Correria de final de ano exige produtos práticos que otimizam tempo para a organização da festa

Às vezes subestimada, a atividade, feita da forma adequada, é uma das mais recomendadas para aqueles que desejam conquistar saúde e qualidade de vida

Companheiros do

VERDEdezembro 2010 9Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

sAúDE E bEM VIVER

“O pensamento é o ensaio da ação.”Sigmund Freud

CanteiroMedicinal

Açaí

É uma espécie de palmeira encontrada no Ama-zonas, Pará, Maranhão, Acre e Amapá.

O açaí pode ser consumido de diversas formas: sucos, doces, sorvetes e geléias. Atualmente é muito consumido o açaí na tigela, onde a polpa é acompa-nhada de frutas e até mesmo de outros alimentos. Na região amazônica, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca. A polpa do açaí é

um ótimo ener-gético, é uma fruta rica em proteínas, fibras e lipídios. En-contramos nesta fruta as seguin-tes vitaminas: vitaminas C, B1 e B2 e também possui uma boa quantidade de fósforo, ferro e cálcio.

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Acidentes oculares em ambientes domésticos são mais comuns do que se imagina. Algumas situações corriqueiras como a utilização de água sanitária podem causar danos a visão. Porém pesquisas mostram que 98% dos acidentes poderiam ser evitados se fossem tomados os devidos cuidados.

Entre os acidentes oculares que podem acontecer dentro de casa muitos envolvem agentes químicos. As pessoas acabam colocando em risco sua visão por se descuidarem em situações cotidianas, como lavar roupas e deixar que os produtos espirrem nos olhos. O oftalmologista Jonathan Lake conta que nesses casos, o local deve ser lavado com água filtrada em abundância. “Em casos de acidentes oftalmológicos é indicado que o indivíduo procure atendimento médico, mesmo que haja sensação de alívio, pois alguns produtos podem continuar agindo sem a pessoa perceber. Somente assim poderá verificar o estado do olho internamente”. Outras substâncias ácidas, inclusive corrosivas, podem afetar a visão e chegar a causar cegueira, entre eles: soda cáustica, detergente e cal. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, dos 410 casos que são registrados diariamente, 25 são irreversíveis.

Os traumas, muitas vezes provocados por uma topada na quina de um móvel, também são bastante comuns. Dr Jonathan ressalta que o perigo está em tentar amenizar o traumatismo mexendo ou simplesmente coçando, pois ele não sabe o tamanho da agressão. “O paciente deve isolar o olho imediatamente, cobrindo com um copo ou óculos bem limpos e se dirigir ao hospital. Isso protegerá o local de outras agressões e possíveis infecções”, explica o médico.

Uma dica importante do oftalmologista é de que as pessoas utilizem sempre os óculos de proteção especiais para desen-volver as atividades corriqueiras do dia a dia e que podem representar algum risco para a visão. Essa medida simples e preventiva pode evitar que substâncias químicas e objetos atinjam os olhos e comprometam a saúde visual. Jonathan alerta, ainda, que esses óculos não são os de grau ou os escuros tradicionais. São específicos para proteção ocular e também são vendidos em óticas.

Atividades simples dentro de casa ou instrumentos inocentes podem resultar na perfuração da córnea, problemas de retina e vítreo ou ainda, desenvolver uma catarata

O ministro da Saúde, José Gomes Tempo-rão, afirmou que vai entregar à presiden-ta eleita, Dilma Rousseff, um plano de

enfrentamento do que chamou de epidemia de obesidade no Brasil. A declaração foi feita duran-te o lançamento da pesquisa Saúde Brasil 2009.

Temporão não informou a data da entrega, apenas ressaltou que o problema precisa ser en-frentado com seriedade e que o documento deve chegar às mãos de Dilma nos próximos dias. O ministro destacou que o país enfrenta uma tran-sição de padrão alimentar, com alto consumo de alimentos ricos em gordura e sedentarismo, o que leva ao aumento da obesidade e do sobrepeso.

“Estamos sentados em cima de uma bomba-relógio que vai se mostrar em 20 anos”, disse. O diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio, informou que a pasta encomendou um plano focado em ações de prevenção e de promoção da atividade física e da ali-mentação saudável.

Temporão vai entregar a Dilma plano contra “epidemia de obesidade”

Um alerta, como qualquer medicamento, as plantas medicinais também apresentam efeitos colaterais e contra indicações, o efeito terapêutico nem sempre é o

esperado, portanto, é também necessário o seguimento médico.

Do tupi mara kuya, “fruto que se serve” ou “alimento na cuia”, é um fruto produzido pelas plan-tas do género Passiflora.

Cultivada também pela sua flor ornamental , o maracujá é cultivado com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que é o maior produtor mundial de maracujá. O mara-cujá de uso comercial é redondo ou ovóide, amarelo ou púrpura-escuro quando está maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.

Este fruto é fonte de vitaminas A, C e do com-plexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).

Possui propriedades que funcionam como cal-mante natural no organismo humano.

Maracujá

Companheiros do

VERDE dezembro 201010 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena10cIDADANIA

“A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.”Sigmund Freud

Uma equipe de trabalho composta por cinco empregados da Caesb acaba de retornar ao Brasil após uma mis-são de 15 dias no Haiti. A viagem faz parte de um acordo de cooperação assinado entre a Caesb e a Direção Nacional de Água Potável e Saneamento (Dinepa), órgão responsável pelo saneamento daquele país. As obras

de saneamento para atender o povo haitiano serão financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).Durante o tempo em que permaneceu no Haiti, os técnicos da Caesb visitaram a capital Porto Príncipe e

a cidade de Saint Marc. Em Porto Príncipe, os estudos e projetos previstos são para a coleta, o transporte e o tratamento dos efluentes dos banheiros químicos situados nos diversos acampamentos constituídos depois do terremoto ocorrido em janeiro deste ano, onde vivem aproximadamente 1,5 milhões de pessoas.

Para a cidade de Saint Marc, situada a aproximadamente 120 quilômetros de Porto Príncipe e com cerca de 120 mil habitantes, a Caesb está elaborando o projeto de um sistema de esgoto condominial, além da concepção geral do sistema de esgotamento para toda a cidade. Se o projeto para a cidade de Saint Marc for bem sucedido, a Caesb deverá expandi-lo para o resto do país.

De acordo com a empregada da Caesb e coordenadora da Missão Haiti, Maria Martinele Martins, a maior dificuldade encontrada pela companhia para a implantação de seus projetos é a questão cultural. “A população precisa aprender princípios básicos de educação ambiental como o uso de banheiros e a importância do sane-amento básico para a saúde. Mesmo antes do terremoto, a maioria da população não tinha banheiro em casa”, afirma a coordenadora.

A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap/DF) inaugura nesta terça-feira (21) às 10 horas, o Centro de Formação Profissional Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (CFP/Funap/DF), no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), da Papuda. O espaço conta com seis salas

de aulas, uma sala de múltiplas funções e um laboratório de informática e possui a capacidade de atender até 200 sentenciados simultaneamente em atividades de capacitação profissional.

Atualmente, estão sendo ministrados pelo Senai/DF os cursos de garçom, pintor de faixas e cartazes, pintor de obras e empreendedoris-mo, com o total a participação de 100 sentenciados alunos. Para o ano de 2011, esta prevista a capacitação de 600 sentenciados, nos demais estabelecimentos prisionais, com os seguintes cursos: mecânico de ma-nutenção de bicicletas, assistente administrativo, assistente de vendas, empreendedorismo, manicure/pedicura/depilador, cabeleireiro, massa-gem corporal, relaxante e estética, panificação, confecção e modelagem de roupas, garçom/copeira, mecânica de motor, pedreiro de alvenaria, serigrafia, faixas e cartazes, paisagismo – manutenção, decoupagem e pintor de parede.

Os sentenciados que participam dos cursos de formação profissio-nal são beneficiados pela remissão (diminuição) da pena na proporção de um dia a menos de pana para cada 18 horas de estudo.

Criada pela Lei 7.533, de 2 de setembro de 1986, a Funap/DF – vinculada à Secretaria de Estado de Se-gurança Pública – integra a Administração Indireta do Governo do Distrito Federal e tem como principal finalida-de contribuir para a recuperação social dos presos e a melhoria de suas condições de vida, com atividades nas áreas de educação, formação profissional e trabalho. A profissionalização do preso é condição essencial para seu reingresso no mercado de trabalho, além de constituir fator importante para evitar a reincidência criminal.

Equipe da caesb retorna do Haiti após missão de 15 dias

centro de Formação Profissional na Papuda atenderá até 200 sentenciados

BRoMéLIA-IMPERIALAlcantarea imperialis - Seu nome é em homenagem a Dom Pedro de

Alcântara (1840-1889), segundo Imperador do Brasil. O gênero é nativo do Brasil e apresenta em torno de 15 espécies.

De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos para atingir o por-te adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e pode medir 3,5 metros de altura. Ocorrem variedades de folhagem vermelha, arroxeada e verde. Após a floração, assim como ocorre com outras bromélias, a planta morre. Mas geralmente elas deixam brotos de novas bromélias na base.

41ª Corrida de Reis de Brasília será realizada dia

8 de janeiro

As inscrições para a 41ª Corrida de Reis de Brasília, promovida pela Secretaria de Esporte, co-

meçam nesta segunda-feira (20). A mais tradicional prova de atletismo do Centro-Oeste vai distribuir R$ 50 mil em prêmios, R$ 8 mil para o primei-ro lugar. A corrida acontece em 8 de janeiro no período da noite, mesmo horário da primeira corrida em 1971.

A inscrição é gratuita, com a do-ação de cinco quilos de alimentos não perecíveis, e pode ser feita até o dia 5 de janeiro no Quiosque da Saúde, no Parque da Cidade, das 9h às 18h, ou por meio do site. A confirmação da inscrição só será efetivada após a re-tirada do kit do corredor (numeração, camiseta e uma garrafa para água) nos dias 6 e 7, no Ginásio Nilson Nel-son, das 9h às 18h. A idade mínima para participar é 14 anos.

Os corredores poderão optar por disputar dois percursos. Um é a prova competitiva de 10 km e outro é a de 6 km. As duas terão largada às 19h, em frente ao estádio Mané Gar-rincha, e chegada no estacionamento do Nilson Nelson.

SERVIÇO 41ª Corrida de Reis de BrasíliaPeríodo de inscrição: 20 de de-

zembro a 5 de janeiro de 2011Local de inscrição: Quiosque da

Saúde, no Parque da Cidade.

VERDE EM EXTINÇÃO

Foto: container nurseries

Esta espécie está ameaçada de extinção, jamais compre mudas que foram retiradas do ambiente natural, prefira plantas oriundas de viveiristas certificados pelo IBAMA.

Companheiros do

VERDEdezembro 2010 11Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

gAStRoNoMIA

O Natal já chegou, época em que é celebrado o nascimento de Jesus. Nas mais diferentes cultu-ras encontramos uma diversidade nas tradições

de comemoração dessa passagem como já havíamos falado no artigo sobre o panetone. Na nossa tradição preparamos a ceia com um dos pratos mais tradicio-nais dessa celebração: Peru assado. Assado ao vi-nho branco, tinto, champanhe, cerveja, conhaque, vinagrete, etc., recheado com vários tipos de faro-fa, miúdos, frutas secas, frescas ou em conserva,

champignons, cereais, castanhas, etc. Ou seja, existem milhares de maneiras de preparar esse maravilhoso prato.

Mas, você sabe de onde vem essa tradição?Primeiro falaremos sobre a ave. Originária da América do Norte e domesticada há

mais de 2000 anos pelos Astecas, foi introduzida na Europa após ser conhecida pelos colonizadores espanhóis no início do século XVI, chegando inicialmente na Espanha e pos-teriormente para França, Inglaterra e Portugal. Era de costume, na Europa da transição da idade média para moderna, preparar os banquetes com os mais diversos tipos de aves de grande porte recheadas, quanto maior a ave mais luxuosa era a festa, e as disponíveis eram

pavões, cisnes, gansos, entre outras, mas com a chegada des-se novo galináceo o cardápio começou a mudar. Por muitos anos essas aves exóticas só enfeitaram as mesas dos ricos, mas a facilidade de criação fez com que ficasse muito popular e cada vez mais sendo utilizado em festas e comemorações, e dentro de uma Europa Cristã, não demorou para que se tornasse a principal atração da ceia natalina.

O nome peru para essa ave é de origem portuguesa, pois Portugal chamava a América Espanhola de Peru, batizando assim a ave com o nome do local de origem. Os conquistadores espanhóis chamavam o animal de “galinha-da-índia”, pois na descoberta da América, pensavam que tinham encontrado o caminho para as Índias. Na França a ave chegou por volta de 1532 e ficou conhecida como d’Inde (da Índia) que se tornou dinde e teve muito sucesso nas mesas da aristocra-cia francesa compondo famosos banquetes como, por exemplo, o casamento de Carlos IX com Elisabeth da Áustria em 1570. Na Inglaterra o peru é chamado de turkey porque os ingleses erroneamente relacionavam a origem da galinha da angola, muito comum naquele país, como proveniente da Turquia, por isso aquele nome, mas quando o peru chegou por lá nos idos de 1540 passou a ter o mesmo nome, turkey.

CURIOSIDADES DA GASTRONOMIAcom André Gubert [email protected]

A tRADIçãO DO PERU DE nAtAL

• 1perutemperadoasuamaneira

• 1cebolamilimetricamentepicada

• 2colheresdesopadesalsinhap

icada

• 2dentesdealhomilimetricamentepicados

• 1cenourapequenapicadaempequenoscubin

hos

• 150gdebacondefumadopicadoempequenoscubo

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• 150gdelingüiçacalabresade

fumadapicadaem

pequenoscubinhos

• 2xícarasdefarinhademandioca

• ¼dexícaradeuvapassassemsementes

• ¼dexícaradefrutascristalizad

as

• ½xícaradenozespicadas

• ½xícaradecastanhasdoParáp

icadas

• 4colheresdesopadeazeitede

oliva

Ingredientes*

Rica em vitamina C, a lichia pode ser considerada um alimento antioxidante , já que auxilia na prevenção das doenças cardiovasculares . A vitamina C pode ainda melhorar a elasticidade da pele por ser essencial na formação do colágeno. Minerais como potássio , cálcio e fósforo também estão presentes em quantidade significativa na lichia, sendo os dois últimos essenciais na formação e manutenção da estrutura óssea.

Oferece:Sabores saudáveis

Lichia

ReceitaManjar de Lichia

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306 Norte 61.3349-9575QI09 Lago Sul 61.3364-2625

302 Sudoeste .61.3341-4588Águas Claras 61.3051-5001

Ingredientes:• 2 copos (tipo requeijão) de polpa de lichia

• 1/2 lata de leite condensado • 4 col. (sopa) de amido de milho

• 1 folha de gelatina vermelha • Calda 1 copo (tipo requeijão) de lichia

cortada em pedaços• 1/2 copo de açúcar

Dissolver a folha de gelatina na água fria. Bater no liquidificador a polpa , o leite condensado, a gelatina e o amido de milho. Le-var ao fogo alto para cozinhar em por 10 minutos até engrossar. Despejar em uma forma de furo central e levar para a geladeira. Desenformar quando estiver frio. Calda Cozinhe os ingredientes da calda por cerca de 10 minutos. Deixe esfriar e depois despeje sobre o manjar.

lichia tamanho novo.indd 1 14/12/2010 10:44:54

Companheiros do

VERDE dezembro 201012 Ano II.: Nº 21 – 1ª Quinzena

REcIcLAgEM

Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio

“Toda noite quando durmo, morro. E todo dia quando acordo, renasço.”

Mahatma Ghandi

As estações do metrô na Central do Brasil e Carioca, ambas no centro da capital fluminense, ganharam contêineres para depósito de equipamentos eletrônicos, como celula-

res, computadores e jogos, que não tenham mais utilidade para a população. A iniciativa é da Secretaria do Ambiente e da Comis-são de Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e foi tomada com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de que anualmente quase 100 mil toneladas de equipamentos eletroeletrônicos são descar-tadas no Brasil.

A instalação dos contêineres faz parte da campanha Natal da EletroReciclagem, que visa a esclarecer os usuários sobre ne-cessidade de reciclar os resíduos eletrônicos. De acordo com o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Alerj, deputa-do Carlos Minc (PT), a grande quantidade de eletrônicos descar-tados aumenta os prejuízos ao meio ambiente.

“O Brasil está ingressando na era da reciclagem high tech. Cada uma dessas peças tem um pouquinho de metal pesado, mas são milhões de celulares e computadores [descartados]. En-tão isso realmente contamina o solo e a água e acaba revertendo contra o sujeito que jogou, aparentemente de forma inocente, no lixo ou no lixão”, disse Minc, explicando que boa parte das peças será levada a São Paulo, para ser desmontada e reciclada.

Os contêineres das duas estações estarão aptos a receber os equipamentos sem utilidade até 24 de dezembro.