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Ano IV - Edição n° 23 - Maio/2015

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A revista que conquistou as mulheres de Avaré e Região! Edição especial de Dia das Mães!

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DIRETORA RESPONSÁVELPaula Andrades - (14) 99742-4008 email: [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOGP Publicidade e Propaganda Cel. (14) 99790-6757

JORNALISTA RESPONSÁVELAna Sampaio – MTB 52.469

LOGOMARCA:Mira Designer

Editorial

EXPEDIENTECONSELHEIRO EDITORIALGuma Castellucci - MTB 44.649

REVISÃO DE TEXTOSLUCIMARI MONTEIRO (14) 99759-9805

REDAÇÃO / MARKETING E VENDASCAMILA PERES (14) [email protected]

FOTO CAPAFÁBIO E DANI - FOTOGRAFIA E ARTE (14) 3733-3488 / 99707-4515

Amiga leitora... Chegamos em Maio, o mês mais feminino do ano.

Charmoso e famoso não só por ser o preferido das noi-vas, mas principalmente por ser o mês dedicado às mães. Pensando nisso, preparamos uma edição espe-tacular para homenagear essas grandes rainhas de nossa vida.

A Revista Mulher em Evidência deste mês está re-cheada de novidades, elaboramos um mural de reca-dos em que vários filhos apaixonados se declaram e criamos também um guia de compras exclusivo para

lhe ajudar na difícil missão de escolher um presente para esse ser tão especial.

Apresentaremos a você um pouco da vida de nossa estrela da capa, Dra. Estela Van Melis, um exemplo de mulher moderna que consegue exercer o papel de médica, esposa e super mãe.

Teremos mais “Estórias de Marias”, mais “Diário de uma mãe especial”, além de mais um “Dia de Mada-me” e várias outras matérias interessantíssimas que, com certeza, agradarão mães e filhas.

Preparamos tudo com muito carinho, visando pro-porcionar a você momentos de descontração, conheci-mento e prazer.

Tenha uma ótima leitura! “Redação – Revista Mulher em Evidência”

ERRATA:A Revista Mulher em Evidência corrige a seguinte informação sobre Cristina Javaro, pu-blicada na página 28 da edição de Março/2015: “Há cinco anos, ela comanda a Oficina do Bolo”. Cristina é proprietária da Cozinha do Bolo e conta com a ajuda de sua mãe, a senhora Adelina para comandar todos os trabalhos.

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COMPORTAMENTO

No balcão da farmácia temos diálogo e convivência diária com todas elas, muito especiais, mas precisamos identificá-las, pois algumas podem causar consequên-cias no comportamento das crianças e adolescentes... Estamos falando das queridas MAMÃES! Queremos mostrar alguns tipos de mães que sempre encontramos por aí. Todo mundo diz que as mães são todas iguais – realmente nós somos bem parecidas em muitas coisas - mas algumas características são típicas!

Buscamos os tipos mais comuns de mães e encon-tramos alguns em sites, já outros pudemos identificar de acordo com o que vemos e até do que somos!

E vocês? Encaixam-se em qual tipo de mãe?1-Mãe superprotetora. É aquela que faz tudo pela

criança e não a deixa pensar, decidir e agir sozinha. É a mãe loba, a mãe de Miss, que amamenta e protege, mas que também impede o processo de individualiza-ção da filha (ou do filho), o processo de busca da auto identidade da criança e da jovem.

As consequências de comportamentos superprote-

Em qual tipo de mãe você se encaixa?

tores são as mesmas dos comportamentos de rejeição: a criança é insegura, dependente e incapaz de resolver seus próprios problemas e integrar-se na vida social.

Esse tipo de criança insegura espera de sua pro-fessora o que sua mãe faz por ela, mãe que, quando a filhinha briga na escola, sem saber das reais razões, volta-se contra a professora e a diretora.

2-Mãe agressiva. Soltando fogo pela boca o dia todo, esta mãe é um poço de conflitos e frustrações que vêm desde a infância, contesta tudo que a criança diz, sente ou faz. Não conversa com os filhos e pensa que o casti-go modifica a conduta deles. Exige antes de dar e pune antes de perguntar. Aconselhar? Está fora de seu estilo.

A criança que tem uma mãe agressiva teme quem teria de amar. Você já pensou que influência tem isso no comportamento daquela que no futuro será namo-rada, depois mãe e mais tarde avó?

Na escola, a criança vítima desse tipo de mãe é a agressiva com as colegas mais fracas, medrosa e apática em relação às mais fortes. Por exemplo, em atividades

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de grupo esconde-se para evitar as mais impulsivas, e nas atividades ordenadas pela professora é apática, isto é, não faz a lição, e quando a faz é com muito custo.

A criança filha de mãe agressiva não aprende a se re-lacionar socialmente de modo sadio e vive desconfiada de todo mundo. Não chora, mas não ri. É amarga e apenas sor-ri quando algo de ruim acontece com as outras meninas.

3-Mãe autoritária. É a que vive “pegando no pé” dos fi-lhos. Perfeccionista, impõe e cobra um comportamento adulto da criança. Não deixa a filha brincar e é incapaz de sorrir. A consequência é uma criança dependente, que se isola para evitar a mãe “militar” e pessoas que dão ordens. Na escola só obedece quem fala mais alto, quem realmente manda e casti-ga se não for obedecida. Porém, quando surge uma oportuni-dade para agir sem ser observada, é destrutiva.

Assim como a filha da mãe agressiva é revoltada, a da autoritária é destrutiva.

4-Mãe tímida. É a quieta e tristonha, fechada e infeliz. Quase não se comunica. Ora tem medo de ser dominadora e exigente, ora de ser permissiva e bon-dosa demais. Enfim, está sempre dizendo, sentindo e agindo de modo oposto ao que diz sua razão, seu ego.

No relacionamento com marido e filhos é pes-soa apagada e incapaz de levar adiante um diálogo. E quando tenta se relacionar consigo mesma, vê-se como um ser vazio, que tem medo de sondar as causas de sua vida sem sentido. A criança com mãe desse tipo tem medo de falar, de conversar, entabular relações afetivas mais duradouras. Vive fechada em seu mundo oco, uma espécie de casa grande vazia. Encapsulada, vive entre aspas, um mundo imaginário. Lamenta o passado, sonha com o futuro e não consegue viver o presente. Será o adulto que viverá só para si; será en-simesmado e improdutivo em termos de vida social.

5- Mãe “histérica”. É o modelo da pessoa chama-da neurótica. Vive gritando, pois não sabe dialogar e quando sua insegurança atinge o máximo, representa o papel de criança, que ninguém entende, sofre e exi-ge carinho. A dita neurótica é a pessoa que não vive, mas representa que vive, tal qual uma atriz no palco. Tem reações infantis quando se vê frustrada ou em conflito e não raro tem dores por todo o corpo e para-lisias nos membros. Com uma mãe imprevisível como essa, a criança vive assustada, de olhos arregalados e mãos tremendo. Se não ficar gaga, terá tiques ner-vosos, como o piscar demais. Com tendência à obesi-dade, comerá demais quando ansiosa. Se for do tipo magro, será esquelética e pálida. Imitando a mãe, a criança “histérica” será desobediente para chamar a atenção e terá uma vida exterior aparentemente sau-

dável: fala, grita, brinca, etc., mas nunca revela seu mundo interior, que é o oposto do que ela apresenta.

O oposto da criança acima, ou seja, a que não segue a mãe, é a retraída, tímida, quieta, ausente e... infeliz.

6- Mãe adulta. Responsável, ensina as crianças pelo exemplo. Sabe a hora de brincar e a de falar sério. Dialo-ga com os filhos adolescentes e não se opõe ao marido na frente dos filhos, exige dele o mesmo respeito. Quer ordem e disciplina, mas não através de ameaças de cas-tigo. É capaz de mostrar na prática que algumas regras são básicas para uma vida organizada. Ponderada, nunca julga à primeira vista. Contesta e aceita ser contestada, respeitosamente. Não transmite aos filhos preconceitos e não discrimina pessoas pelas aparências, ideias ou sen-timentos. Vibra com o sucesso dos filhos, porque é amiga e caminha com eles. Em suma, entende o que seja mu-tualidade, por isso, dá antes de exigir. Não impõe demais e nem faz chantagem, caminha para frente e os filhos vão atrás, queira ou não o marido. Faz pelos outros o que serve para fortalecê-la. Por exemplo, ao ajudar o próxi-mo percebe que só dá quem tem, e esse ato engrandece o doador. É educadora e terapeuta, transforma o mundo que a cerca, e nessa luta se transforma para melhor. Não vive das sombras do passado e nem das ilusões do futuro. Tem os pés no chão. Segue o Torá: “Não faças a teu pró-ximo o que a ti te resulta odioso”.

A criança que tem uma mãe adulta será sociável na es-cola, amistosa, alegre e produtiva. Exercerá algum tipo de liderança, sem dúvida, mas saberá respeitar a individuali-dade dos colegas. Não agride ninguém, mas sabe dar o tro-co se for agredida. Responsável, aceita seus erros, mas não fica a se lastimar. Olha para frente e assume seu novo papel.

Como mãe adulta não é egocêntrica vai ensinando a filha a ser autônoma, não dependente, mas autênti-ca, sociável e objetiva.

Na verdade, esses não são tipos de mãe, mas sim traços e características que todas as mulheres e todos os homens possuem. Ao apontar uma mãe como his-térica ou autoritária, está realçando-se um traço, um atributo que é bem periférico, perceptível e frequente. Mas, como disse o Mestre “não julgues para não seres julgado”. O melhor é não julgar, mas discutir.

Este texto é um presente da Vitalis Drogaria e Ma-nipulação, para todas as mamães leitoras da Revista Mulher em Evidência, sempre de plantão!

Um grande abraço a todos!

Fernanda Tonetto de Carvalho VicentiniDiretora Técnica e Farmacêutica Responsável CRF-SP: 22874Vitalis Drogaria e Manipulação

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SAÚDE

Em primeiro lugar é necessário entender a diferença en-tre perda de peso versus perda de gordura.

“Perder peso” é um termo muito genérico, já que não di-ferencia as perdas entre gordura, massa muscular e água. O objetivo da maioria das pessoas que buscam esteticamen-te um corpo mais definido, obviamente, é perder o máximo de gordura e o mínimo de músculo, e manter a retenção de líquidos mais baixa possível. Porém, quando você pisa na balança e percebe que está 1 quilo mais leve do que um dia ou semana atrás, você provavelmente assume que perdeu 1 quilo de gordura; se você está pesando a mesma coisa, você provavelmente assume que não perdeu gordura, ou até ganhou. Infelizmente, não é tão simples assim. Nada altera o peso tão facilmente quanto a retenção de líquidos.

Se você ingeriu muito sódio ou carboidratos refinados, e bebeu pouco líquido, você vai reter mais líquidos, gerando aquele aspecto inchado. Isto pode aumentar seu peso em 1 a 2 quilos em um único dia, algo que pode ser assustador se você se pesar nesta situação.

A imprevisibilidade da retenção de líquidos é o principal motivo para você não confiar cegamente na balança. Se pe-sar várias vezes por semana, ou pior, por dia, pode destruir a sua confiança. Por outro lado, quando você tenta diminuir os números na balança, pode ser que você não perca peso corretamente, ou seja, dietas malucas podem fazer com que você perca massa magra, ou até mesmo líquidos, sem alte-rar “nadinha” a gordura corporal.

É através de uma avaliação física que é possível saber quanto exatamente de gordura é necessário eliminar. Em média para homens o percentual é de 7% a 15% e para mulheres de 10% a 18%, sendo estas as taxas aceitáveis e recomendáveis quando estão envolvidos com treinamento desportivo.

Certo, agora que sabemos essa diferença, aqui vão cin-co dicas sobre como contornar o problema para acelerar a queima de gordura.

5 maneiras para acelerar a queima de gordura

1. Inclua alimentos termogênicos em sua dietaGengibre, canela e chá verde. Esses alimentos apresentam

ação termogênica, importante para facilitar a queima de gor-dura. Mas cuidado, não utilizar o chá verde em excesso.

2. Controle a ingestão de aditivos químicos “escon-didos” nos alimentos industrializados

A maioria dos platôs de queima de gordura é causada pelo simples ato de intoxicar-se diariamente com substân-cias químicas presentes em alimentos processados. Tudo o que é artificial sobrecarrega o fígado, que é o órgão res-ponsável por eliminar essas substâncias artificiais que o corpo não consegue metabolizar. Isto, combinado com um metabolismo que está cada vez mais lento, é uma fórmula garantida para estagnar. Por tabela, você também diminui o consumo de sódio presente em grande quantidade em ali-mentos industrializados.

Aditivos químicos “escondidos” podem surgir dos mais variados alimentos. Por isso, evitar a todo custo o consu-mo excessivo de produtos industrializados (alimentos diet e light, adoçantes artificiais, embutidos, lingüiça, salsicha, hambúrguer, nuggets, sucos em pó, gelatina, temperos pron-tos como caldo de carne, molhos para salada, salgadinhos, bolachas recheadas, etc). A alimentação deve ser constituí-da predominantemente de alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, carnes, cereais, leguminosas, etc. Sim, queimar gordura é chato a este ponto. Para garantir isto, você realmente precisa saber tudo o que está ingerindo.

3. Aumente os aeróbicosSe você já faz aeróbicos, você pode adicionar um dia

extra ou aumentar o tempo de cada sessão (experimente adicionar 10 minutos por dia e ver como o corpo responde). Procure um profissional da área para melhor orientá-lo.

4. Aumente o consumo de águaAlgumas pessoas, dependendo do peso corporal e da ati-

vidade física, precisam consumir muito mais que apenas 2L de líquidos por dia. A hidratação é essencial para o sucesso do tratamento, além de auxiliar o funcionamento intestinal, a saúde renal e a eliminação das substâncias tóxicas do or-ganismo, um corpo bem hidratado potencializa o trabalho de enzimas lipolíticas, que queimam gordura.

5. Cuidado com utensílios de plásticosProcure evitar usar utensílios de plástico em sua cozi-

nha. Use porcelana, vidro ou cerâmica preferencialmente. Os plásticos, especialmente quando aquecidos, liberam substâncias cancerígenas e que engordam!! Por isso, nunca esquente nada em microondas em plástico e, também, não tome aquele “cafezinho” em copos plásticos descartáveis.

Aproveite as dicas e lembre-se, que a jornada para a definição máxima, é uma maratona, e não uma corrida de curta distância.

Vivianne Alarcão Veiga BeniniNutricionista Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e em

Nutrição Esportiva Funcional.Funcionária da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Avaré e atende

em consultório particular.www.facebook.com/DraVivianneBeniniInstagram: @viviannebeniniCel. (14) 99660-8782 / 3731-1477

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SEMELHANÇA

Mãe de sangue, de leite ou adotiva, essas são pos-sibilidades para exercermos a maternidade. Isso sem falar nos testes que encontramos pela internet que classificam as mães como leoas, corujas, de primeira viagem, 36 horas, entre outros tipos, mas sem referên-cia às mães cadeirantes.

Compartilho com vocês duas histórias de mães que não se conhecem (ainda). Elas possuem alguns pon-

SER MÃE, AMOR TRADUZIDO EM IMAGENS E PALAVRAS

Eliane Lemos Ozores*

Juliane Caldas, 37 anos. Dia 09 de abril completará 16 anos que está numa cadeira de rodas. Foi vítima de as-salto e levou um tiro. Davi completará dois anos em junho.

“Uma emoção muito grande! Amor incondicional, felicidade plena. O dia mais feliz da minha vida”.

“Me chamo Elaine Cunha, tenho 33 anos, faço aníversário de cadeira dia 22/04. Sofri um acidente de carro em 2007 e já tenho quase 8 anos de cadeira. Ser mãe foi o melhor acontecimento da minha vida! Sentir os chutezinhos, conversar e acal-mar a Aline ainda na barriga, pegá-la tão frágil em meus braços e sentir as batidas do coração, entendê-la apenas pelo olhar, sentir o cheirinho dela, o toque carinhoso, são percepções inigualáveis que só uma mãe pode ter. Ela me tranquiliza, me dá coragem, me completa, me faz feliz! A primeira vez que olhei em seus olhinhos, com muito esforço porque havia acabado de me recuperar de uma anestesia geral e tremia muito, eu me vi nos olhos dela e eu disse: Oi Vida!! Ela com os olhinhos aten-tos me procurava. Sabia que eu era a sua mamãe!”.

Aline, filha da Elaine vai completar dois anos em setembro.

tos semelhantes em suas biografias: usam cadeira de rodas, celebram a vida sobre rodas no mês de abril e seus bebês nasceram no ano de 2013.

São lindas, decididas, aprenderam a lidar com a vida de forma inteligente e sensível.

Contatos:www.entrerodas.org www.facebook.com/entrerodasebatom [email protected]

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Oito noivas viveram um momento especial no dia 15 de abril. A cerimonialista Angela Fernandes resolveu promover um encontro entre suas clientes, que acabou se transformando em um evento, com direito a Buffet e música ao vivo.

“Essa ideia surgiu através de um grupo de whatsApp que temos, em que elas contam suas expectativas, tiram dúvidas, dão sugestões, enfim, aí surgiu a ideia de promovermos este encontro entre estas noivas” conta Angela.

Mas, o que era para ser um simples bate-papo entre noivas acabou tomando ares de uma mini-festa. “Em conversa com minha nutricionista, Marcia Leite, ela me sugeriu que realizássemos isto no espaço da clinica Unilife e aí foi cres-cendo”, conta a cerimonialista.

Além da parceria com a Unilife, outras foram surgindo, como a Chocolate e Cia, que cedeu vários doces para a degustação das noivas; Buffet com classe, que ser-viu os petiscos da noite; Marisa Senis, que emprestou as peças para decoração; e a Du Javaro Produções Artísticas, que animou a noite das futuras noivas.

“O que era para ser um simples encontro, virou um evento. E, com estas parcerias, as noivas terão ainda mais sugestões e ideias para seu casamento, que acontecem nos anos de 2015 e 2016”, diz Ângela Fernandes.

Unilife recepciona “encontro de noivas”

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MAQUIAGEM

É essencial limpar corretamente, tonificar e ca-prichar na hidratação da pele antes de começar a aplicar a maquiagem. Isso é importante não só para a fixação da pintura como também para a saúde e o viço da pele. Aprenda a respeitar sua cútis: apenas utilize produtos apropriados. Se a pele for oleosa, não faz muito sentido usar produ-tos para pele ressecada, certo?

- Após lavar, tonificar e hidratar seu rosto apli-que um primer facial que disfarça as imperfeições e ajuda a fixar a make por mais tempo;

- Aplique a base no tom correto da sua pele, e

Preparando a pele para a automaquiagem

depois o corretivo para ocultar manchinhas, olheiras e espinhas;

- Corrija falhas nas sobrancelhas usando lápis próprio para isso (evite o lápis preto ou marrom escuro, que dão um aspecto muito artificial);

- Aplique uma camada de pó.Pronto! Com essa automaquiagem passo a pas-

so seu rosto está prestes a receber apenas mais alguns retoques (como uma camada de rímel nos cílios, um pouco de blush e um batonzinho), caso queira algo mais simples e com efeito de “cara la-vada” ou a maquiagem completa para abalar!

Os olhos dizem tudo em uma produção. Eles têm o poder de dar um “up” ao conjunto todo. Por-tanto, seguem algumas dicas importantes sobre eles e a automaquiagem passo a passo:

- Para usar durante o dia sempre prefira tons mais neutros de sombra. As coloridas podem ficar exageradas e acabar com a produção;

- Se os seus olhos são grandes, opte pelas sombras mais escuras, e se são pequenos, prefira as claras;

- Se você tem olheiras tome muito cuidado com as sombras muito escuras, que podem agravar a situação;

- Um jeito fácil de aplicar o delineador é come-çando do centro da pálpebra para fora, e depois do centro da pálpebra para dentro;

- Se você prefere o lápis para olhos, aplique-o sempre bem rente à raiz dos cílios (no caso da parte superior).

Por Talita Fonseca

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DICA

É sempre muito complicado visualizar todas as bolsas e escolher qual delas fica melhor com o look que escolheu, não é? Pior ainda se elas estiverem todas desorganizadas no guarda-roupa e você nem conseguir enxergar seus formatos, tamanho, cores e texturas!

Hoje vamos falar de como organizar as BOLSAS, um dos acessórios que mais guardamos de forma er-rada! É incrível como amamos nossas bolsas - quem não? - mas, quase sempre as acomodamos sem o cui-dado necessário e sem a visualização propícia para elas, né?

Se você é daquelas que guardam as bolsas em sa-colinhas de tecidos, vamos desfazer deste mito! Tirem todas das sacolinhas, mas não desfaça destas, que costumam ter uma ótima qualidade.

Você pode fabricar seu próprio enchimento: coloque jornal dentro das sacolinhas e acomode dentro de suas bolsas, o papel do jornal vai ga-

rantir que o interior fique bem seco, livre de mofo e umidade!

Além disso, sua bolsa vai ter volume, f i -cará estr uturada e não defor mará quando guardada.

Existem também algumas opções ótimas de enchi-mentos prontos no mercado, mas acho que a ideia é bem prática e baratinha, né?

Mas como acomodar as BOLSAS no guarda-roupa?

As bolsas com mais volume e estruturadas devem ficar em pé, alinhadas de lado, para que caibam mais e para que a gente consiga ver todos os modelos e cores que estão no guarda-roupa.

Tá na hora de arrumar suas bolsas!

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Aquelas mais molinhas - chamadas de bolsas “flat” - ficam melhor deitadinhas e esticadas, para manter o formato; já as carteiras e bolsas peque-nas também devem ficar alinhadas, em pé, de la-dinho, de forma que você consiga visualizar para montar seus looks.

Nunca guarde suas bolsas em gavetas ou uma na frente da outra! Lembre-se sempre de que é muito im-portante a visualização das peças para que possam ser utilizadas mais vezes.

Você nunca vai lembrar daquela bolsa que está no fundo da gaveta, ou por trás daquelas outras lá em cima do guarda-roupa. E se lem-brar, vai dar uma preguiça de pegar e você aca-bará usando aquela que você já uso u durante toda a semana!

AAAh!!! E nunca, nunca mesmo, uma dentro da outra!

Viviane Mendonça Pereira Jorge FerreiraConsultora de Estilo Pessoal – Consultoria Duas Marias

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SAÚDE BUCAL

Em relação ao que é a toxina botulínica – ou “proteína botu-línica” –, bastante conhecida pela sua aplicação nos tratamen-tos médicos estéticos para a atenuação de rugas dinâmicas da face, trata-se de uma neurotoxina de origem bacteriana de alta especificidade, cuja administração é extremamente segura, se respeitados as suas indicações e protocolos.

Na região em que é injetada, a toxina botulínica age blo-queando a liberação da acetilcolina – um químico neuro-transmissor que transporta mensagens entre o cérebro e as fibras musculares. Uma vez que a acetilcolina está bloque-ada, sem que as fibras recebam ordens para se movimentar, impede-se a contração das células musculares.

Quais os reais benefícios que o uso da toxina botulínica traz para a Odontologia? Na Odontologia, a toxina botulíni-ca foi devidamente regulamentada para uso (pela Resolução 112/11 do Conselho Federal de Odontologia - CFO) desde setembro de 2011. Justamente pela sua atuação na diminui-ção da tensão muscular, ela pode ser utilizada para diversas finalidades na área, como é o caso do controle do bruxismo, que trata-se de uma situação que se caracteriza pelo aperta-mento ou ranger de dentes durante o sono e/ou em vigília e que, de acordo com as estatísticas médicas, acomete cerca de 40% da população mundial.

A explicação é simples: quando injetada num dos múscu-los da face, a tensão diminui, de maneira que não há força o

Toxina botulínica e ácido hialuronico na odontologia!!!

suficiente para provocar o atrito entre os dentes, causando o desgaste ou a fadiga dos músculos da mastigação, uma das situações responsáveis pelas dores orofaciais. A excelente van-tagem em relação ao tratamento tradicional é que, diferente-mente das placas noturnas, que podem gerar desconforto ao descanso do paciente, a toxina não causa incômodo.

Além disso, a substância também pode ser aplicada no controle das próprias dores de cabeça secundárias ao bru-xismo. Os benefícios da toxina botulínica na Odontologia se estendem, ainda, ao tratamento corretivo das assimetrias de face (ligadas à hipertrofia dos músculos da mastigação), da exposição gengival acentuada (quando o indivíduo sorri, a sua gengiva é exposta excessivamente que também cha-mamos de sorriso gengival), do sorriso assimétrico, do con-trole de alguns tipos de sialorreias (salivação em excesso) e das dores orofaciais ligadas à disfunção da articulação tem-poromandibular (DTM muscular, caracterizada pela fadiga dos músculos da mastigação), assim como também pode ser empregada nos tratamentos preventivos, como em casos de implantes de carga imediata e reabilitações estéticas, entre outras possibilidades.

Entre as suas vantagens mais significativas, trata-se de uma intervenção cujos resultados se verificam rapidamente e de uma solução que apresenta pouquíssimos – e passa-geiros – efeitos colaterais, de forma que a sua utilização é bastante segura.

Obviamente a aplicação da toxina botulínica na Odontologia é ainda mais segura quando nos referimos à atuação de um ci-rurgião-dentista devidamente habilitado para administrá-la, com reconhecida experiência para isso. E, comprovadamente, o con-sultório da Dra. Isabela está altamente qualificado para isso, basta apenas que agendem um horário para uma avaliação.

“Estou realmente apaixonada pelos resultados que venho ob-tendo com meus pacientes que me procuram dizendo que sentem vergonha de sorrirem ou ate mesmo baterem fotos sorrindo, porque expõem em demasia suas gengivas. Esta satisfação é que me faz a cada dia mais estudar e me aprofundar em cursos de odontologia!” diz Dra. Isabela Garcia.

Há também os pacientes que “ag ora dormem como an-jos”, como costumam dizer, quando nestes casos usamos a toxina para o bruxismo ou apertamento, tirando estes pa-cientes de graves casos de cefaleias! Realmente é um traba-lho animador ver os resultados.

Também temos como novidade o uso do ácido hialuroni-co, nas papilas interdentais quando terminamos um caso, por exemplo, de ortodontia e entre os dentes o paciente apresenta um espaço negro!

Estamos aguardando sua visita, estamos localizados na Rua Pará, 1039, no cetro - sala 1 na Clínica Santa Luzia, nosso telefone é o 3732-1251 ou 3732-3906, se preferir nos encontre pelo celular 9 9871-4125 (vivo), falar com Bárbara. Esperamos você!

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CAPA

A médica dermatologista Estela van Melis é uma mulher no olho do furacão. É assim que podemos defi-nir a fase atual da vida desta holambrense de 34 anos. Nascida e criada em uma colônia de holandeses, no distrito de Holambra (pertencente à cidade de Parana-panema), ela trocou a ginecologia pela dermatologia para ter mais tempo para ser mãe, porém, não imagi-nava quantas voltas a vida dá.

Estela van Melis é escorpiana, nasceu em 18 de no-vembro de 1980, filha mais velha do casal de holan-deses Henrique e Christina, só veio aprender a falar português quando tinha quatro anos e começou a fre-quentar a escola. “Fui criada dentro de uma colônia de holandeses, meus avós sequer sabiam falar português e o holandês foi minha primeira língua”, recorda a me-nina que teve uma infância “pé no chão em um sítio”.

Estela vem de uma família de agricultores (dos três filhos do casal Henrique e Christina, ela é a única que não se tornou agrônoma) e diz que só sentiu o que era viver em um mundo “além da colônia holandesa em que foi criada”, quando, aos 15 anos, veio para Avaré cursar o colegial (hoje ensino médio).

Com apenas 15 anos, Estela precisou aprender a se virar sozinha e passou a ter contato com outro tipo de cultura. Foi nesta época que sua paixão pela medicina despertou. “Minha mãe conta que sempre fui diferente dos meus irmãos, que sempre gostaram de estar no meio rural, eu sempre fui mais urbana”.

Estela cursava o primeiro ano do ensino médio quan-do contou para a mãe que queria ser médica. D. Chris-tina, a princípio e já imaginando as agruras da vida de um médico, se opôs à vontade da filha, mas ao invés de tirar as esperanças, achou melhor confrontá-la com a ver-dade, decidiu arrumar um estágio em um hospital para Estela - na época com 15 anos. “Mas, isso foi um tiro no pé”, recorda a filha. “Me lembro perfeitamente do meu primeiro dia de estágio no hospital, chegou um homem com um ferimento profundo na cabeça. Voltei para a casa mais apaixonada pela ideia de ser médica”.

O próximo passo de Estela foi começar a cursar fa-culdade de medicina, desta vez na cidade de Marília (SP) e durante um estágio no setor de ginecologia, des-cobriu que esta era a especialização que queria para a sua vida profissional. Assim que terminou o curso se

No olho do furacãoMédica, mãe, empresária, esposa: a roda viva da rotina de Estela van Melis

mudou para Nova Andradina (MS) com o então namo-rado, Maurício (por sinal, agrônomo), onde - por três anos - trabalhou como ginecologista.

Maurício é de Paranapanema e, embora sempre te-nham vivido por perto, o casal só foi se conhecer em 2003, através de uma amiga em comum em uma festa. Depois de três anos de namoro, já morando no Mato Grosso do Sul, decidiram se casar. Na época, Estela trabalhava como ginecologista.

Ela afirma que trabalhar no interior do Mato Gros-so do Sul, sendo recém-formada, foi uma “experiência maravilhosa para sua vida profissional”. “Não tinha qualquer estrutura e tive que me virar. Aconteciam muitos partos complicados e eu amava tudo isso, mas eu não tinha vida própria”.

Foi neste momento que Maurício e Estela começaram a pensar em ter filhos e a realidade também começou a bater: como ser uma mãe presente, sem ter tempo para ser mãe? “Eu nunca abri mão deste sonho (ser mãe), en-tão, comecei a viver um dilema, não tinha qualidade de vida e vi que precisava mudar e dar um jeito de conciliar tudo”, conta, mais de cinco anos depois.

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“A saída encontrada foi parar com tudo, pedi exoneração, voltamos para São Paulo e voltei a es-tudar, ai surgiu a dermatologia. Eu precisava de uma especialização que me permitisse ter tempo, horário e também conciliasse com a área cirúrgi-ca, que é o que eu gosto”, diz, a dermatologista.

Foram outros dois anos de especialização e Es-tela acabou descobrindo outra paixão: a medicina estética. E já durante a especialização em derma-tologia, ela decidiu que era o momento de realizar o sonho de ser mãe. Alguns meses depois nasceu Daniel, hoje com três anos.

Estela afirma que a nova especialização a pos-sibilitou ser uma mãe mais presente. Além de Daniel, ela também é mãe de Julia, de um ano. “Trabalhando como dermatologista, posso colocar horários e também me encontrei na parte estéti-ca. Pude ter meus filhos e me realizar como mãe. Também posso dar atenção, levar na escola, na natação, curtir meus filhos, meu marido, minha casa, coisas que a ginecologia não me permitiria”.

Mas, Estela estava enganada quando pensava que teria uma vida mais calma sendo dermatologis-ta e mãe, ela jamais sonhava que teria que virar em-presária. O sucesso do seu trabalho em Avaré abriu um novo capítulo em sua vida, de uma simples sala alugada para clinicar, hoje ela emprega duas esteti-cistas: Gabrielly Rodrigues Pieroni (esteticista facial) e Maria Julia Bellin (esteticista corporal) e mais duas secretárias (Natalia e Gisele).

“O que eu queria era ser apenas médica, ter meus pacientes e ponto final. A Gabrielly (esteti-cista que trabalha com Estela) me convidou para trabalharmos juntas. Aí a coisa começou”, diver-te-se a médica ao contar como acabou virando empresária. “Começamos somente nós duas, mas o fluxo foi aumentando muito e vi que teria que ampliar a clínica. Além de médica, acabei tendo que ser empresária e patroa, coisa que eu não era. Mudei para um espaço maior e precisei de mais profissionais comigo”.

Estela sabe que isto é apenas o início de sua ascensão profissional, tanto que começa a pensar em ampliar sua clínica e também fazer cursos na área de administração, para ajudá-la na parte bu-rocrática dos novos negócios que surgem.

Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tem-po, ela garante que falta tempo para si, mas acre-dita que este não seja o momento para isso. “Te-nho que ser mãe, esposa, médica e empresária, não sobra tempo para mais nada”, diz.

E Estela é exatamente como toda mãe atribu-lada dos dias atuais, confessa que sente culpa por não ser mais presente na vida de Daniel e Júlia. “Me cobro por faltar como mãe, queria passar mais tempo com eles, mas o horário que estou em casa, estou para eles. Faço questão de levar e buscar na escola. Os dois fazem natação, então, me progra-mo para estar presente neste momento também”.

O grande momento do dia desta médica é po-der chegar em casa e encontrar a família reunida. Para poder estar o mais presente possível, ela op-tou por não ter babá aos finais de semana. “Aos

sábados e aos domingos sou apenas deles”, garante. Estela frisa, por várias vezes, que tenta ser uma mãe

que dá qualidade de tempo aos filhos. “Quando estou com eles, estou com eles! Não sobra tempo para mais nada, nem para mim. Mas, não tem problema”, afirma.

Mesmo tentando se dedicar ao máximo à família e tendo que dar conta de tantas coisas, Estela ainda en-contra tempo para fazer cursos de especialização em medicina estética e até mesmo uma pós-graduação! Ela sabe que não pode parar e que é cobrada o tempo todo por pacientes em busca de novos tratamentos.

A médica (e empresária) Estela também investiu em aparelhos de ponta, com tecnologias de última ge-ração. Muitos dos tratamentos estéticos mais moder-nos procurados por pacientes, só são encontrados em seu consultório dermatológico.

Estela van Melis tem hoje uma das clínicas mais modernas e completas da região. Aos 34 anos é mais do que uma mulher no meio de um furacão, é mãe, es-posa, médica, patroa, empresária, mil e uma funções. Mas, parece feliz e realizada no meio de tantas coisas para fazer! A médica parece encontrar horas em seu dia que não tem no da maioria das pessoas.

Se o que ela queria era qualidade de vida, parece ter encontrado em meio à correria de ser mãe, esposa e profissional, em uma rotina frenética e alucinante, mas Estela é do tipo que apenas substituiu uma pai-xão pela outra (ginecologista por mãe, por exemplo), mas que mantém muito acesa dentro de si a vela da intensidade e amor em tudo o que faz, pois é assim que ela é feliz: apaixonadamente intensa!

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De acordo com o site de viagens da Editora Abril o Uru-guai é um país pequeno e acolhedor, é o reduto turístico favorito de muitos argentinos. No entanto, cada vez mais seus atrativos vêm sendo descobertos e desfrutados tam-bém pelos brasileiros.

Todos são, afinal, bem-vindos a conhecer as singularida-des de um território de 176 mil quilômetros quadrados es-premidos entre Brasil e Argentina e delimitado pelo Rio da Prata, que é chamado pelos nativos de “mar”.

Os uruguaios costumam ser receptivos e se mostram sempre dispostos a despender seu tempo em longas con-versações. Quem viveu tal experiência - e assina embaixo das maravilhas do país - é a professora Ana Carolina Favaro Vieira, que em janeiro de 2015 passou cinco dias entre Mon-tevidéu, Colônia do Sacramento e Punta del Leste.

“É um país muito interessante principalmente cultural-mente. Lá o aborto é permitido, desde que se cumpram al-gumas exigências, e o povo é completamente apaixonado pelo ex-presidente José Mujica. Sem falar que é um país muito pequeno, então, na própria capital todo mundo se co-nhece”, conta a professora.

A primeira parada de Carol foi na capital Montevidéu, que mantém ares nostálgicos e exala um certo charme euro-peu em suas ramblas, os calçadões que margeiam o Rio da Prata. Aliás, as praias uruguaias são um dos grandes desta-ques para a professora.

“É um mar calmo, bem diferente do nosso aqui”, conta. Outro ponto que impressiona Carol é a relação que o país mantém com a internet, isso mesmo! Há wi-fi liberado por todos os cantos. “Eles perceberam que as crianças não que-riam mais ficar em casa com os pais, só na escola, por causa da internet e o que fizeram? Liberaram pontos de internet em vários locais, como praças shoppings, por conta disso, praticamente não se vê as pessoas na internet. Foi uma for-ma de unir as famílias de novo”, recorda.

“Em Montevidéu também destaco o Palácio Salvo, de-senhado pelo arquiteto italiano Mario Palanti, que vivia em Buenos Aires. Foi inaugurado em 1928 e tem mais de 95 metros, por muitos anos foi a torre mais alta da América Latina”, destaca.

De Montevidéu ela seguiu para Colônia do Sacramento, um dos mais bem preservados destinos históricos da Améri-

VIAGEM

Carol Favaro fala dos encantos e belezas do Uruguai

ca do Sul. “Me disseram que de lá dá para ver Buenos Aires, infelizmente, no dia em que estive na cidade, choveu e não consegui ver”, lamenta.

Mesmo assim, Carol Favaro destaca em Sacramento a vi-sita à Granja Arenas, de propriedade de Emilio Arenas, que consta no Guinnes Book como o maior colecionador de lápis do mundo, com mais de 16 mil unidades (e de chaveiros, mais de 38 mil). “É um passeio bem interessante também, que ainda proporciona degustações de doce de leite e queijo”, conta. Para ela o doce de leite é um dos destaques da culinária uruguaia.

De Sacramento Carol partiu para o badalada balneário de Punta del Este, onde pode conhecer o encontro do mar com o rio, a praia dos Dedos e a arquitetura da Casa Pueblo.

Outro destaque de Punta del Este é o bairro de Beverlly Hills, que chama atenção pela grande quantidade de man-sões. Construídas em diferentes estilos, as casas gigantes-cas recebem nomes próprios e são desprovidas de muros e grades na grande maioria das vezes. Por incrível que pareça, apesar da aparente falta de segurança, os assaltos às pro-priedades são raros.

“Outra coisa que me chamou muita atenção no Uru-guai é que os idosos são muito ativos. É frequente vê-los, por exemplo, no McDonald´s, tomando café e lendo jornal”, conta. Aliás, Carol se diz impressionada com a hospitalida-de dos uruguaios. “É um povo muito amistoso e simpático”.

Quando o assunto é culinária uruguaia o carro-chefe é um prato chamado chivito, um sanduíche à base de filet. Normal-mente, vem em tamanho gigante, para o deleite das pessoas de grande apetite. É geralmente elaborado com filet de carne macia feita na chapa, presunto, mussarela, bacon, alface, fa-tias de tomate e ovo cozido com maionese e vem acompanha-do de uma porção de batatas fritas ou salada de batatas.

Carol Favaro também destaca uma bebida uruguaia, o Medio Y Media, que é uma mistura de vinho e champagne. Para Carol alguns passeios são imprescindíveis para quem for ao Uruguai, como os cassinos e o encontro das águas em Punta del Este, o por do sol de Montevidéu e conhecer os bons restaurantes do país.

Como se pode ver, no Uruguai tem programas para todos os gos-tos, de baladas a programas familiares. “Uma dica que dou é quem for para lá, que vá no verão, aliás o clima é muito parecido com o nos-so. É um país que vale muito a pena conhecer. Gostaria muito de vol-tar para lá com muito mais tempo”, finaliza a professora.

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Olá, minhas queridas amigas, AMIGAS DO GUMA!Pois é, completei mais um ano de vida (dia 15

de Abril), mais uma primavera, mais uma pági-na virei no livro da vida e confesso: NUNCA, EM TODA MINHA VIDA, FUI TÃO FELIZ E REALIZA-DO COMO NESTE MOMENTO, NESTA FASE DA MINHA VIDA.

Vejam alguns detalhes: me encontrei - finalmente – na profissão, trabalho no que gosto, com pessoas que gosto e consigo levar momentos felizes às pessoas que estão à minha volta.

Resolvi então me basear em um texto que li há vários anos atrás para expressar o meu REAL momento e, peço que comentem o texto, liguem para o (14) 9 9774-6933 ou enviem e-mail para [email protected].

Acessem o site www.redeguma.com e ouçam o Pro-grama do Guma na Rádio Cidadania FM (todo sábado às 9 da manhã e Jornal da Cidade de segunda a sexta às 12h30).Eu estarei te esperando SEMPRE.

O GOSTO DE ENVELHECEREu nunca trocaria meus amigos surpreendentes,

minha vida maravilhosa, por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.

Enquanto fui envelhecendo tornei-me mais amável para mim e menos crítico de mim mesmo.

Eu me tornei meu próprio amigo... Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou pela compra de algo bobo que eu não precisava.

Eu tenho o direito de ser desarrumado, de ser ex-travagante. Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a gran-de liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no com-putador até às quatro horas e dormir até meio-dia?

Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilho-

Para Mulheressos dos anos 70 e 80 e se eu, ao mesmo tempo, desejar chorar por um amor perdido... Eu vou.

Se eu quiser vou andar na praia em um short ex-cessivamente esticado sobre um corpo decadente e mergulhar nas ondas com abandono, apesar dos olha-res penalizados dos outros no jet set. Eles também vão envelhecer. Eu sei que sou às vezes esquecido, mas há algumas coisas na vida que devem ser esquecidas.

Eu me recordo das coisas importantes. Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.

Como não pode seu coração não se quebrar quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre ou mesmo quando algum amado animal de esti-mação é atropelado por um carro?

Mas corações partidos são os que nos dão força, com-preensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito. Sou abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos e ter os risos da juventude gra-vados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.

Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata. Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.

Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para res-ponder sua pergunta, eu gosto de ser velho. Eu gosto da pessoa que me tornei. Não vou viver para sempre, mas enquanto ainda estou aqui, não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido ou me preocupar com o que será. E, se me apetecer, vou comer sobre-mesa todos os dias.

Gumercindo Castellucci Filho (Guma) é Professor, Jornalista, As-sessor da Secretaria de Cultura e está no segundo mandato como Pre-sidente do CMPC (Conselho Municipal de Política Cultural de Avaré). É Diretor Executivo e Produtor da Rede Guma de Comunicação e Procu-rador da A M S Comunicação Integrada e especialista em Comunicação e Gestão de Empresas.

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ARTIGO

belle Blanche

A maternidade, assim definida como o estado ou qualidade de mãe, é algo que toca quase que todas as mulheres em algum momento de suas vidas. Para muitas, o sonho de ser mãe está acima da própria carreira profissional e de muitos outros objetivos. O desejo pela mater-nidade, além de ser um grande sonho, é também um direito que todas as mulheres possuem, desde que o queiram exercê-lo.

O planejamento familiar, neste compreendido o conjunto de ações para ser ter filhos, é um direito assegurado pela Constituição Federal em seu artigo 226, §7º. Isto significa que é dever do Estado, através do Sistema Único de Saúde, promover condições e recursos técnicos e científicos de concepção que assegurem o livre exercício do planejamento familiar.

O direito à maternidade é constitucionalmente garantido, pois a realização do projeto de parentalidade e sua concretização está in-trinsecamente ligado ao princípio da dignidade da pessoa humana e, sendo o Estado o guardião deste princípio, deve, portanto, promo-ver todas as políticas públicas a fim de viabilizá-lo.

Todas as pessoas têm direito à saúde sexual e reprodutiva, de modo que problemas de infertilidade constituem problemas de saúde públi-ca, devendo o Estado fomentar o acesso aos tratamentos reprodutivos a todas as mulheres que necessitem, bem como aos homens.

Ademais, devemos considerar, ainda, que em virtude da indepen-dência financeira conquistada pelas mulheres, muitas delas têm op-tado por terem filhos através da chamada “produção independente”, onde o sonho de ser mãe se realiza sem o enlace com um marido ou companheiro. Para tanto, a futura mãe pode recorrer a um banco de sêmem e, através da inseminação artificial heteróloga, conseguir gerar o tão almejado filho, ou pode ainda, recorrer à adoção.

Para a mulher que opta pela adoção, é importante salientar que Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) permite expressamen-te em seu artigo 42 que qualquer pessoa maior de 18 anos e inde-pendentemente do estado civil pode adotar, desde que reúna con-dições de oferecer sustento, educação e afeto ao adotando. Assim, tanto as mulheres casadas como as solteiras, viúvas e divorciadas podem encontrar na adoção a realização do sonho da maternidade.

O fato de a mulher escolher pela produção independente não retira o caráter familiar deste novo núcleo, ainda que constituído somente por mãe e filho. Para este tipo de arranjo familiar, dá-se o nome de família monoparental, a qual recebe a mesma proteção es-tatal conferida às demais estruturas familiares, como o casamento e a união estável.

Devemos sempre nos lembrar de que a família deste novo século não se define mais pela triangulação clássica pai/mãe/filhos, e que a revolução ocorrida no campo da biotecnologia acabou produzindo reflexos nas estruturas familiares, de tal modo que a maternidade não está mais necessariamente ligada à ideia de casamento.

Seja qual for o caminho escolhido pela mulher para realizar o sonho de ser mãe, se sozinha ou com a presença da figura paterna, o fato é que em qualquer situação a mulher deve ter responsabili-dade, amadurecimento, coragem e determinação, pois o exercício da maternidade irá perdurar enquanto seu filho necessitar de seus cuidados, muito embora quase todas as mães sejam unânimes em uma coisa: não importa a idade de sua prole, seus filhos sempre serão motivo de sua atenção e cuidado.

Por Fábia Moroni Nunes Faria, advogada associada ao escritório Grasselli Advogados, pós-graduanda em Direito de Família e Sucessões. Contato: [email protected]

O DIREITO À MATERNIDADE

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Devotos de São Benedito, santo frade negro de origem siciliana que viveu na Idade Média, ergueram o pri-meiro templo a ele dedicado em Avaré no mês de maio de 1917. Ficava na Rua Mato Grosso em área doada pelo coronel João Cruz e teve a sua planta elaborada pelo engenheiro Félix Fagundes.

Mais tarde, na década de 1940 um santuário foi projetado, mas não vingou. Em 1960, a nova igreja, obra do construtor Pedro de La Santina, se tornou sede paroquial e uma praça ao seu redor foi construída. Desde então cuidaram bem do templo os saudosos padres Paulo Goecke e Jacob Augustyn.

Atualmente a igreja matriz de São Benedito, com apoio da comunidade católica e graças ao empenho do pá-roco atual, padre Ademar Domingo Roma, passa por obras de restauração como preparativo para a festa dos cem anos da benção da primeira capela, a ser celebrada em 2017.

Ontem & Hoje *Por Gesiel Júnior

O templo em três períodos: anos 1940, anos 1960 e na atualidade

Matriz de São Benedito

A segunda igreja paroquial de Avaré

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Diário de uma mãe especial...

DEDICAÇÃO

Meu nome é Raquel Carvalho de Mello, sou emprega-da doméstica, separada e mãe de Lucélia, João Antonio e Ana Claudia, que é portadora de Síndrome de Down.

Como muitas pessoas hoje em dia já sabem, a Sín-drome de Down é um comprometimento vinculado ao excesso de material cromossômico no cromossomo 21 que, em vez de dois cromossomos, passa a contar com três. Isso faz com que o portador da síndrome manifes-te três sinais clínicos que o diferenciam da população comum: fenótipo que lembra muito os olhos oblíquos dos orientais; hipotonia, ou seja, musculatura menos eficaz; e comprometimento intelectual.

Ana Claudia hoje tem quase 25 anos e a Síndrome só foi descoberta na hora do parto. Tive uma gravidez normal como a dos meus outros filhos, fiz acompanha-mento médico, mas o problema nunca foi descoberto durante a gestação.

A notícia me foi dada pelo médico, logo após o nasci-mento da Ana Claudia. No primeiro momento, não foi fá-cil receber a notícia, mas não demorei a aceitar e acabei recebendo bem, assim como minha família. O pai foi o único que nunca aceitou a doença dela, tanto que, quan-do Ana Claudia tinha cerca de três anos, ele foi embora e nunca mais teve qualquer contato com a filha.

Além de ser Down, Claudia também nasceu com um problema no coração, e para ser sincera, quase nem me preocupava por ela ter a Síndrome e sim com o problema no coração.

Ana Claudia também teve convulsões até os 10 anos e, por conta disto, até hoje seu lado esquerdo é menor que o direito. Até hoje ela faz acompanhamento na Rede de Reabilitação Lucy Montoro.

Sempre contei com o apoio da minha mãe e da mi-nha filha mais velha. Mas, nos primeiros anos de vida dela, praticamente morávamos no hospital. E, mesmo assim, não pude deixar de trabalhar, já que era sozinha para sustentá-la, o pai chegou a ser preso algumas ve-zes por não pagar pensão a ela, mas isso é o que me-nos dói, o que sempre doeu foi a indiferença dele. Ele chega a passar em frente de casa e vê-la sentada na calçada, mas sequer olha!

Aos três anos, Ana Claudia começou a frequentar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e seu convívio com as pessoas melhorou muito! Hoje ela consegue fazer muitas coisas sozinha, como tomar banho e comer. Ela adora escrever, desenhar, pintar, ver TV e mexer no computador.

Ana Claudia é uma pessoa extremamente carinho-sa, alegre, sociável, falante e obediente.

No começo, quando sua doença foi descoberta, me lembro de que os médicos me instruíram muito com relação a como lidar com um portador da Síndrome de

por Raquel Carvalho de Mello

Down, mas com tudo o que acontecia ao mesmo tem-po eu nem lembrava direito o que me ensinavam. Fui aprendendo a cuidar dela e segui meu instinto de mãe.

Não tive muita dificuldade para aprender a lidar com a Síndrome, fui levando as coisas conforme apareciam e para mim a grande lição foi tratá-la como sempre tratei meus fi-lhos, sendo até - quando necessário - rígida com ela.

A única coisa que desejo é saúde para cuidar dela enquanto eu puder. Tenho consciência de que sou a única pessoa que ela tem na vida, gostaria que o pai, ao menos, a visse de vez em quando, mas não acho que isso será verdade um dia.

Minha vida hoje é trabalhar e cuidar dela. Passei por muitas dificuldades quando Ana Claudia era criança, mas venci todas. Venci porque meu único objetivo era cuidar da minha filha, como cuidaria de qualquer um dos três!

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Dizem que a história mais an-tiga de comemoração do dia das mães é mitológica. Lá na Grécia Antiga a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.

A Enciclopédia Britânica diz: “Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia era uma adoração

RELIGIÃO

Abaixo um só dia das mães!!

formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor”.

Nos Estados Unidos as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração deste dia das mães, foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os “Mothers Days Works Clubs” com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores.

A senhora Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friendship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Se-cessão que assolou os Estados Unidos no período e, em 1870, a escritora Julia Ward Howe (autora de: O Hino de Batalha da República) publicou o manifesto Mother’s Day Proclamation, pedindo paz e desarma-mento depois da Guerra de Secessão.

Apesar do trabalho de Ann Maria Reeves Jarvis em prol da data, quem ficou conhecida como idealizadora foi sua filha, a metodista Anna Maria Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Esta-dos Unidos em 8 de maio de 1914, quando a resolu-ção Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães.

No âmbito desta resolução o Presidente dos Esta-dos Unidos, Thomas Woodrow Wilson, proclamou no dia seguinte que no Dia das Mães os edifícios públicos devem ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia das Mães foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães, Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado.

Já por aqui, em 1932, o então presidente Getúlio

Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasi-leira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no se-gundo domingo de maio. A iniciativa fazia parte da es-tratégia das feministas de valorizar a importância das mulheres na sociedade, animadas com as perspecti-vas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano.

A história de Anna e a homenagem à sua mãe é me-morável, mas, confesso não pensar que ela seja mais importante que a história de minha mãe e pra você que lê este artigo, a história da sua mãe, obviamente. Afinal, cada história tem por trás as suas estórias.

Simplesmente devemos nos lembrar de que, se temos muitas histórias ou estórias para contar, foi porque um dia Deus nos deu a oportunidade da vida através desta pessoa que amamos tanto. Como disse Abraham Lincoln: “Tudo aquilo que sou ou pretendo ser, devo à minha mãe”.

A Bíblia faz muitas referências à experiência de ser mãe e fica muito claro que as histórias deste relaciona-mento são sempre baseadas e repletas de amor. Nem todas as historias são positivas, edificantes, mas, sem dúvida a palavra “mãe” na maioria das vezes, personifica uma virtude que está em falta hoje em dia, em qualquer nível de relacionamento, desde interpessoal até do ho-mem para com ele mesmo: a dedicação por amor.

Quantas mães que, por amor, se submetem a tra-tamentos hostis, desiguais, vexatórios, escravizadores, que as levam a abrir mão de sua individualidade e até dignidade, para nos defender; tudo por amor. Por isso, um único dia separado para as homenagearmos não é justo, nem coerente.

Nós que somos filhos devemos reconhecer este amor de uma maneira mais humana e menos mate-rialista, abençoando nossas mães com reconhecimen-to, atenção e carinho de perto, presente todos os dias. Certamente notaremos a insuficiência desta única data e passaremos a valorizar essa pessoa que inspira e faz tanta diferença em nossa vida.

A você que é mãe, desejo que Deus abençoe e dê sabedoria sempre, e que em cada oração feita para seus filhos, Ele realize o que estás a pedir, pois Deus conhece todos os corações e sabe que quando uma mãe se coloca de joelhos ela deseja que seus filhos permaneçam de pé.

Um abraço

Rodrigo C. RibeiroMestre em Teologia

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FÉ & VIDA Gesiel Júnior

Um dos homens mais queridos do planeta na atu-alidade, o papa Francisco revela o carinho guardado pelas mulheres que mais o marcaram na vida.

A primeira, a piemontesa Rosa Margarita Vasallo, sua avó paterna. Certo dia, falando sobre ela, o pon-tífice argentino declarou: “Recebi o primeiro anúncio cristão dessa mulher, a minha avó! É uma coisa muito bonita, recebida em casa, com a família!”. Cada pala-vra dita sobre ela lhe desencadeava um sorriso e, nos olhos, era visível a doce lembrança dessa mulher ex-traordinária, a quem era bem apegado.

Jorge Mário Bergoglio cresceu com a “Nonna Rosa”, enquanto a mãe e o pai cuidavam do segundo filho, nascido poucos meses depois dele. Era uma mulher de profunda espiritualidade, capaz de capturar a atenção dos netos ao falar de Jesus.

A segunda, a argentina Regina Maria Sívori, sua mãe. Para ela o papa não contou imediatamente so-bre o seu desejo de ser padre. Aliás, a mama levou anos para aceitar tal decisão. Mulher muito bonita, de origem italiana, era alegre e sorridente. Foi ela quem

As duas mulheres do Papa

Rosa e Regina, avó e mãe de Francisco: da primeira ele ouviu oanúncio cristão, da segunda herdou o amor pela ópera

transmitiu aos cinco filhos o amor pela ópera. Reunia--os ao redor do rádio, contava as tramas e lhes explica-va carinhosamente as passagens.

“Isto me faz pensar” - destacou o papa - “no amor de muitas mães e avós na transmissão da fé. São elas que transmitem a fé. Isso também acon-tecia nos primeiros tempos, porque São Paulo di-zia a Timóteo: ‘Lembro-me da fé da tua mãe e da tua avó’”.

E quanto às mulheres? Francisco gosta de repetir que elas trazem ternura e

maternidade ao mundo. “A mulher acolhe a sociedade, a contém, a trans-

forma em comunidade. Se houvesse outro nome para a mulher poderia ser ‘dom’. É verdade – lembra o papa - que só um homem pode se tornar sacerdote, como Je-sus. Mas todas as grandes realidades do cristianismo estão no feminino: a Igreja, a alma e, é claro, Maria, que, no cenáculo, tem um lugar superior ao dos após-tolos”.

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ESTÓRIAS DE MARIAS

A segunda edição da coluna “Estórias de Maria” vai contar a história de amor de uma verdadeira Ma-ria! Maria no nome e na essência... Maria José Teixeira Pinto Oliveira, a Zezé.

E a “estória” de Zezé está aqui para provar que Vi-nicius de Moraes estava errado quando escreveu “que todo grande amor só é bem grande se for triste”. A his-tória de vida de Maria José esbarra na história de um amor que superou barreiras, vícios e preconceitos e que já dura mais de 30 anos.

Pirajuense, mas vive em Avaré há mais de 50 anos; Zezé é a segunda de cinco filhos. Filha de um bancário e de uma professora, resolveu seguir a profissão dos pais. Isso mesmo, Maria José é formada em letras (em-bora tenha exercido a profissão por pouco tempo) e por mais de 20 anos fez carreira como bancária em Avaré.

E foi assim que, um dia, seu destino cruzou com o de um homem, na época, excêntrico e polêmico, cha-mado Wilson Ogunhê. “Eu tinha 29 anos quando o co-nheci e já achava que não ia casar mesmo. Tenho um monte de tias solteiras, então, achava que eu iria pelo mesmo caminho”, diverte-se ao recordar como sua his-tória começou.

“Eu sempre ía para Taquarituba e já conhecia o Ogunhê de vista, até pela personalidade dele, não ti-nha como não conhecê-lo! Um dia, fui a um baile para levar minha irmã Odila, e ele me tirou para dançar, eu não aceitei, mas, ele, para não dar o braço a torcer que tinha levado um fora, ficou do meu lado a noite toda, conversando”, conta Zezé, mais de 30 anos depois.

Começava aí um novo capítulo em sua vida, uma espécie de “a princesa e o plebeu”. A moça bem nas-cida, independente, com um bom emprego e o jovem pobre, com problemas com álcool e droga e sem qual-quer estabilidade financeira.

Depois do fatídico baile o destino se encarregou de fazer a sua parte. Diante dos inúmeros problemas que enfrentava em Taquarituba, Ogunhê decidiu se mudar para Avaré e a vida – novamente - o colocou ao lado daquela que viria a ser sua companheira pelo resto da vida. A família de Zezé, é claro, torceu o nariz para este novo relacionamento.

“Minha família sempre foi contra, não havia uma imposição, mas todo mundo vinha me falar, até porque todos sabiam dos problemas dele”, diz. Zezé garante que os problemas do então namorado com drogas e ál-cool nunca atrapalharam o relacionamento. “Enquan-to estava comigo, ele nunca fez nada errado, então, isso foi me tranquilizando”.

E no meio de tudo isto, um sofrimento acabou os aproximando quando o pai de Zezé adoeceu e o na-moro se fortificou. “Além disso, ele sempre foi muito alegre e eu muito tímida, então, despertei para coisas boas da cidade também”.

Embora não assuma, foi a força desta mulher que,

Zezé Toledo

logo no início do namoro, fez com que ele decidisse pa-rar com a bebida. Determinada (como toda taurina!), Zezé conta que preferiu ir contra tudo e todos e pagou para ver no que ía dar aquela história. “Foi tudo muito rápido mesmo. Em um ano nos casamos e em três, ti-vemos três filhos”, ri ao contar.

“Confesso que no começo não foi fácil. Eu tinha muito medo de recaídas, também participei de grupos de ajuda a familiares de alcoólicos e isso foi fundamen-tal no processo de recuperação do Ogunhê e também para mim, para lidar com toda a situação”, conta.

Zezé garante que nunca forçou o marido a nada. “Eu admiro sua luta para ficar bem e se manter sóbrio, mas nunca o forcei a nada. Nunca fui daquelas pes-soas que ficam vigiando para ver se ele está bebendo ou não, deixei-o livre para seguir o seu caminho. Nos primeiros anos não íamos à festas, evitávamos lugares com bebidas, mas com o tempo isso se tornou natural e tudo se normalizou.

Mais de três décadas depois, a vida do casal mudou muito e, é claro, para melhor. A união frutificou e dela nasceram Wilson, Alicita e Marisa, mas mais do que isso... Desta história também nasceu outra mulher: for-te, determinada, capaz de enfrentar a tudo e a todos por um amor.

A jovem que achava que nunca casaria, casou e tem sua própria história para contar. Uma história, com certeza, difícil em muitos momentos, mas que esta Maria soube superar, porque aprendeu que amar não é forçar ninguém a ser uma pessoa melhor, mas sim impulsionar. E há uma grande diferença entre for-çar e impulsionar. Só grandes mulheres sabem impul-sionar outras pessoas, e Zezé é uma dessas que soube fazer isso com grandeza!

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