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REVISTA ANO IV . Nº 009 . SETEMBRO 2004 Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. PARA USO DO CORREIO Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço Insuficiente Não Existe Nº Indicado Falecido Ausente Não Procurado Reintegrado ao Serviço Postal em: / / Responsável Informações Escritas Pelo Porteiro ou Síndico Outros CREF CREF CREF CREF CREF CREF CREF CREF CREF CREF DE SÃO PAULO PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO REGIÃO CREF4/SP CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO REGIÃO CREF4/SP Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704 • Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000 • www.crefsp.org.br PUBLICAÇÃO OFICIAL DO Treinador conta como preparou maratonista medalha de bronze Esportes com prancha ganham mercado de trabalho Atlas do Esporte no Brasil está concluído a base para o esporte brasileiro a base para o esporte brasileiro Educação Física é... Educação Física é...

ANO IV . Nº 009 . SETEMBRO 2004 CREFCREF · ANO IV . Nº 009 . SETEMBRO 2004 REVISTA Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. PARA USO DO CORREIO Mudou-se Desconhecido Recusado

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Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

PARA USO DO CORREIO

Mudou-seDesconhecidoRecusadoEndereço Insuficiente

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Reintegrado ao Serviço Postal em:

/ /Responsável

Informações EscritasPelo Porteiro ouSíndicoOutros

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PUBLICAÇÃO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SPCONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SPRua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704 • Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000 • www.crefsp.org.br

PUBLICAÇÃO OFICIAL DO

Treinadorconta comopreparoumaratonistamedalha debronze

Esportescompranchaganhammercado detrabalho

Atlas doEsporte noBrasil estáconcluído

a base para oesporte brasileiro

a base para oesporte brasileiro

EducaçãoFísica é...

EducaçãoFísica é...

2 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

REGISTRO -PESSOA FÍSICA GRADUADAPara se registrar no CREF de São Paulo, o profissionalgraduado deve preencher a ficha de registro (datada eassinada). Apresentar a cópia simples do RG, do CPF, daCertidão de Nascimento ou de Casamento, PIS/PASEP(documento não obrigatório), Título de Eleitor ecomprovante de residência. Deve entregar duas fotos3 x 4 coloridas e recentes, identificadas no verso e acópia autenticada (frente e verso) do diploma, constandodia, mês e ano da colação de grau, com data de até 18meses do requerimento.

REGISTRO -PESSOA JURÍDICADe acordo com a Lei Federal 6.839/1980, éobrigatório o registro das entidades prestadoras deserviços nos órgãos competentes para a fiscalização.Formulário próprio e documentação necessária pararegistro estão disponíveis na página www.crefsp.org.br- Registros. Todo o Profissional de Educação Físicaque assume a prestação de serviços emdeterminada entidade deverá verificar se a mesmaestá devidamente registrada no CREF ou orientá-lapara que o faça, se for o caso.

TRANSFERÊNCIA DE REGISTROPROFISSIONALEntende-se por mudança de domicílio profissional, em caráterpermanente, a estada superior a 180 dias em Estado diversoao da inscrição. Assim, o profissional registrado no CREF deSão Paulo, quite com suas anuidades, que está fixandoresidência permanente em municípios fora do Estado de SãoPaulo, deverá dirigir-se ao CREF da região de destino,preencher nova ficha de registro e requerimento detransferência, entregar 2 fotos 3 x 4 coloridas, recentes e cópiados comprovantes de pagamento da taxa de transferência e daanuidade do exercício atual, e solicitar sua transferência. Asprovidências serão tomadas pelos CREFs envolvidos, lembrandoque no ato do recebimento da Cédula de IdentidadeProfissional, do CREF de destino, o Profissional deverá entregara Cédula de Identidade Profissional do CREF de origem,conforme Resolução CONFEF nº 076/04. O mesmo procedimentodeverá ser adotado quando o profissional mudar-se de outrosEstados para a jurisdição do CREF de São Paulo.

AFASTAMENTO/DESLIGAMENTOO Profissional de Educação Física que nãoestiver no exercício da profissão e quite comsuas anuidades, deverá ir ao CREF de São Pauloou preencher formulário próprio, disponível napágina eletrônica, www.crefsp.org.br - Registros eencaminhá-lo ao Conselho. O afastamento ésolicitado por tempo indeterminado (motivo deviagem, por exemplo) e o desligamento é emcaráter definitivo (mudança do País,aposentadoria etc.). Importante salientar que,em ambos os casos, fica o profissional impedidode continuar exercendo a profissão, sob pena deresponder por exercício ilegal da profissão (Artigo47 da Lei das Contravenções Penais). Oprofissional que estiver de posse da Cédula deIdentidade Profissional deverá devolvê-lajuntamente com o formulário preenchido.

ANUIDADEApós obter seu número de registro, o profissionalrecebe a cobrança da anuidade, que deve ser paga portodos os Profissionais de Educação Física registradosno CREF de São Paulo. O pagamento pode ser feito avista ou parcelado, bastando um contato com o SetorFinanceiro do CREF de São Paulo.

INADIMPLÊNCIAA fonte de renda básica do CREF de São Paulo é aanuidade paga pelos Profissionais de Educação Físicaregistrados. Aqueles que se encontram em débito comsuas anuidades devem entrar em contato com o SetorFinanceiro - (11) 3292-1705 ou 3292-1711, paraestudar uma forma que viabilize o pagamento.

ATENÇÃO

CREFCREFDE SÃO PAULO

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 3

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SPexpedienteREVISTA CREF DE SÃO PAULOPublicação Oficial do Conselho Regional deEducação Física do Estado de São Paulo –4ª RegiãoRua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000Telefax: (11) [email protected] • www.crefsp.org.brAtendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas

Diretoria:Presidente Flavio Delmanto1º Vice-presidente Walter Giro Giordano2º Vice-presidente Vlademir Fernandes1º Secretário Cícero Theresiano de Barros2º Secretário Georgios Stylianos Hatzidakis1º Tesoureiro Hudson Ventura Teixeira2ª Tesoureira Margareth Anderáos

Conselheiros:Antônio Carlos PereiraCharles Eide JúniorCícero Theresiano BarrosDébora de Sá BrancoDurval Luiz da SilvaFabio Kalil Fares SabaFlavio DelmantoGeorgios Stylianos HatzidakisGilberto José BertevelloHudson Ventura TeixeiraJosé Cintra Torres de CarvalhoJosé Maria de Camargo BarrosJosé Roberto Xidieh PiantoniMárcio Tadashi IshizakiMargareth AnderáosMateus SugizakiNélson Gil de OliveiraRoberto Jorge SaadSebastião GobbiSebastião MeneguimSidney Aparecido da SilvaSílvio Silva SampaioVlademir FernandesWalter Giro Giordano

Assessor da Presidência:José Maria de Camargo Barros

Assessoria Jurídica:Corrêa e Mendonça Advogados Associados

Comissões:Comissão de Artes MarciaisComissão de Controle e FinançasComissão de Ensino SuperiorComissão de Ética ProfissionalComissão de Orientação e FiscalizaçãoComissão de Legislação e NormasComissão de LicitaçãoComissão de Dança

Revisão CREF4/SP:Clarice Pinheiro Machado

Reportagem, Redação, Revisão e Edição:SOLIDUS Comunicação S/C Ltda.Jornalistas responsáveis:Célia Sueli Gennari (MTB 21.650) eAlice Francisca Leocadio Canavó (MTB 21.652)Fone: (11) 5686-9943 • [email protected]

Projeto Gráfico e Editoração:Acará Gráficos & EditoresEditora de arte: Daniela TakabatakeDiagramação: Eliana Cristina Fugihara KróesTelefax: (11) 3812-8511 • [email protected]

Fotos da capa:Divulgação COBImpressão: Oceano Indústria Gráfica e EditoraTiragem: 48.000 exemplaresPeriodicidade: trimestral

REVISTA CREF DE SÃO PAULO

editFlavio DelmantoCREF 000002-G/SPPresidente

Trabalhorecompensado

Senhores, em nome do CREF de

São Paulo, quero parabenizar a

Escola de Educação Física e Esporte da

Universidade de São Paulo, que neste

ano comemora 70 anos de existência.

A USP, por seu trabalho sério, forma

profissionais competentes, de expres-

são nacional e internacional, e merece

nosso sincero respeito e homenagens.

Dando continuidade aos nossos traba-

lhos e levando adiante a missão de

agir com justiça e eficácia atendendo

às necessidades da sociedade em rela-

ção às atividades físicas e esportivas,

buscando a valorização da profissão e

do Profissional de Educação Física, o

CREF de São Paulo, através do Setor

de Fiscalização, está atuando ativa-

mente nos principais Jogos da cidade

e do Estado, orientando e recebendo

informações valiosas das instituições

de esporte e da comunidade.

Todo esforço para mostrar a importân-

cia de uma atividade física orientada já

está sendo recompensado, haja vista

que o acesso dos profissionais no Con-

selho que, em 30 de agosto, atingiu

39.519 registros. Isto significa que o

Profissional de Educação Física está

sedimentando mais as raízes de uma

profissão regulamentada, atingindo o

objetivo de mostrar que a Educação Fí-

sica é mais que atividade física, é uma

das áreas da saúde responsável pelo

bem-estar físico e mental dos cidadãos

de todas as idades.

Nossa luta é interminável, mas gratifi-

cante, pois em pouco tempo de existên-

cia, já estamos marcando presença e

solidificando nossa profissão no merca-

do de trabalho.

orial

[email protected]

Sumário

Pesquisa 04

Provisionados 06

Saúde 10

Mercado de Trabalho 12

Evento 14

Entrevista 16

Comemoração 18

Estágio 19

Curso 20

Notas 21

Administrativo 25

Fiscalização 26

Em Ação 29

CONFEF 30

Para anunciar, ligue (11) 3292-1700,de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17 horas e fale com Alessandra

O CREF4/SP não se responsabiliza pelo conteúdo de matérias de opinião,assinadas pelo autor e por anúncios publicitários.

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 3

4 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

Pesquisa

Atlas do Esporte no Brasil

Aprodução dos textos e das fi-guras do Atlas do Esporte noBrasil já está concluída.

Segundo o Prof. Lamartine PereiraDaCosta (CREF 000118-G/RJ), são cer-ca de 300 temas em 920 páginas detamanho duplo (32x32cm), centenasde mapas, tabelas e figuras, elabora-das nos 18 meses de trabalho da obra,que contou com aproximadamente400 colaboradores diretos. “O Atlas re-presenta uma das maiores pesquisasjá feitas no mundo até o momento, naárea das atividades físicas – esporte,Educação Física, atividades físicas delazer e de saúde”.Entre inúmeras informações de caráterhistórico, econômico, científico e so-cial, o Atlas também traz boas pers-pectivas para os negócios do esporteligados ao turismo, que já são uma ten-dência mundial. Conforme Lamartine,há um pólo de turismo no Pantanal, li-gado à pesca, muitas oportunidadesno setor de esportes de praia, sobretu-

do no Nordeste, e pontos importantesconsiderados de elite, mas que produ-zem empregos, como hipismo e golfe,muito procurados pelo capital estran-geiro. “O Atlas registra também algu-mas lacunas sobre determinados ra-mos de atividades, pois esse tambémé seu objetivo”.De 1996 a 2000, conforme dados, asatividades econômicas ligadas ao es-porte cresceram cinco vezes e meia amais do que o Produto Interno Bruto(PIB) do Brasil - 12,34% contra 2,25%.Em 1999, uma projeção da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV) do Rio de Janei-ro indicava que o esporte respondiapor 1,7% do PIB nacional, algo como12 bilhões de dólares. Estima-se queaqui as atividades físicas, com ou semfins competitivos, produzam um mi-lhão e meio de postos de trabalho di-retos e indiretos, mais do que a indús-tria têxtil. Em 2003, ainda segundo da-dos da FGV, só de empregos diretoseram 963 mil, sobretudo em campos e

instalações para a prática de futebol,academias, centros hípicos e náuticos,clubes esportivos e autódromos. Issosem considerar os pesquisadores eprofessores que trabalham em 43 labo-ratórios cujo tema central ou auxiliar éa atividade física. São centros que es-tudam a fisiologia ou a biomecânica(movimentos) do exercício, benefícios,traumas e contusões decorrentes doesporte, entre outros aspectos.O Atlas privilegia informações sobreesportes olímpicos, mas trata tambémdos não-olímpicos, dos esportes radi-cais (que crescem muito), dos tradicio-nais de algumas regiões (como rodeio,peteca e capoeira), de esportes deraízes (como os jogos indígenas) e atéde brincadeiras infantis. Ao todo, aobra cobre 21 grandes temas, enfocan-do ainda os Sistemas Esportivos Nacio-nais, como os do Sesi, da AssociaçãoCristã de Moços e outros, e o tema dasCiências do Esporte.

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4 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 5

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

está concluídoMODALIDADES ESPORTIVAS EM SÃO PAULONo Atlas, no Estado de São Paulo,são identificadas aproximadamente70 modalidades esportivas organiza-das em Federações e Ligas, que pro-movem suas práticas e competições.Para atender as demandas decor-rentes da prática de esporte de for-ma segura, sadia e comprometidacom a cidadania, o Estado de SãoPaulo conta com 99 cursos superi-ores de Educação Física com umcontingente aproximado de 28.500alunos, tendo sido formados noano de 2002 aproximadamente3.700 profissionais.São significativos os dados econô-micos e financeiros relativos ao es-porte e atividades físicas praticadascom objetivos de desempenho es-portivo, prevenção da saúde eeducação no Estado de São Paulo.

Tão relevantes fatos socioculturaisprecisam ser percebidos, identifica-dos e analisados. A prática esporti-va formal e não-formal, como direi-to constitucional, é uma matériarelevante.Os Jogos Abertos do Interior do Es-tado de São Paulo (JAI), por exem-plo, iniciados em 1936, tendo o bas-quetebol como destaque, desenvol-veram, ininterrupta e anualmente,agregando hoje mais de 20 moda-lidades esportivas. São realizadosem cidades diferentes a cada ano eenvolvem, atualmente, 42.000 atle-tas em sua fase regional e 8.000 nafase final. Esses Jogos, como gran-de festa do esporte, proporcionama motivação para o desenvolvimen-to do esporte por todo o Interior doEstado. Foram construídos ginásios

de esportes, quadras, campos defutebol, piscinas e pistas de atletis-mo, que propiciaram a aprendiza-gem, prática e treinamento nos di-versos esportes. Deve-se destacar,também, o judô, inicialmente prati-cado na numerosa colônia japone-sa do Estado.Alguns dos dados do Atlas foramlevantados pela equipe de voluntá-rios (professores, dirigentes), ou-tros são reproduzidos de fontes se-cundárias como FGV, Instituto Na-cional do Câncer (Inca) e entidadesde classe. O projeto é um mapea-mento que tem como finalidade amemória do esporte e não a histó-ria. Cada voluntário (ou equipe)escreveu um capítulo, seguindo ospadrões do mapeamento.

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Provisionados

CONFEF debate sobre dança,yoga e artes marciais

Com o apoio do CREF de SãoPaulo e da Fitness Brasil, oCONFEF reuniu Laís Helena

Pinheiro Lima e Silva (CREF 007892-G/SP), Marcos Rojo Rodrigues (CREF006889-G/SP), Mateus Sugizaki (CREF005865-G/SP) e Jorge Steinhilber (CREF000002-G/RJ) na 5th IHRSA - LatinAmerican Conference & Trade Showpara o Fórum Visão do CONFEF, a fimde debaterem a respeito da dança,artes marciais e yoga sob o enfoque daatividade física, visando a promoção ea preservação da saúde, condiciona-mento e aptidão físicos.Também foram abordados temas comoresponsabilidades legais, técnicas e ad-ministrativas das academias na contra-tação dos profissionais especializadosnessas modalidades, como garantir aqualidade e a segurança das aulas e arelação das academias e clubes comseus clientes e com essas atividades.

Para o evento, foram distribuídos maisde 150 convites gratuitamente, no en-tanto, esse público, que deveria se in-teressar em debater essas questões,não compareceu. “Infelizmente, nemsempre as intenções se transformamem ações, mas ficamos aqui com aconsciência tranqüila e a certeza dodever cumprido. O objetivo é debater,discutir e trabalhar, no sentido de bus-car um consenso e defender o procedi-mento relativo à qualidade e à segu-rança de uma habilitação profissional”,afirma Jorge Steinhilber, presidente doCONFEF.A idéia do evento, segundo Steinhilber,também era esclarecer que em mo-mento algum o Sistema CONFEF/CREFs afirma que dança, yoga e artesmarciais são somente Educação Físicae sim que, para fomentar e dinamizaressas atividades no sentido de orienta-ção, ensino, formação, busca de condi-

cionamento físico e preservação dasaúde, é necessário o Profissional deEducação Física, porque ele tem for-mação para desenvolver tal trabalho.“A lei veio para contemplar a socieda-de e a nossa meta é justamente traba-lhar em defesa da sociedade e reforçarsempre a questão da intencionalidade,deixando claro que a yoga, as artesmarciais, a dança, a capoeira e a ginás-tica não são um fim em si mesmo, esim um meio para alcançar qualquerobjetivo”, esclarece.O debate, desta vez, foi proposto em umambiente de negócios, de proprietáriose coordenadores de academia, não deProfissionais de Educação Física ou es-tudantes. “Poderiam ter vindo ao even-to os presidentes das associações deyoga, das ligas de capoeira, formadoresde opinião dessa área, para debaterabertamente sem interferências políti-cas. Não teríamos confronto, teríamos

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Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 7

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

uma busca de entendimento”.O CONFEF queria, ainda, ter a oportu-nidade de desmistificar a falsa idéia deque quer se apropriar da yoga, das ar-tes marciais, da dança ou de qualqueroutra modalidade. Mesmo porque, oProfissional de Educação Física quefica quatro anos na universidade nãovai sair em condições de dar aula deyoga, por exemplo, a não ser que façaum curso de especialização na área.“São as faculdades, as federações, as

INTENCIONALIDADE DEFINE ATIVIDADE FÍSICA

academias e as companhias de yogaque irão fazer esses cursos”, comentaSteinhilber.Alguns defendem a yoga tradicional,alegando se tratar de filosofia e não deprática corporal. Nesse caso, o Siste-ma CONFEF/CREFs nada tem a fisca-lizar. “Mas é importante lembrar queexiste a Confederação Brasileira deYoga Desportiva, que promove os cam-peonatos nacionais e participa dascompetições internacionais de yoga”,

comenta o presidente do CONFEF.Steinhilber tem percebido tambémque alguns setores não querem a fis-calização do Sistema CONFEF/CREFs, pois desejam manter o esta-belecido monopólio autocrático euma reserva de mercado na qual osúnicos beneficiários seriam eles mes-mos, principalmente pela ausênciade formação acadêmica e segurançados serviços à sociedade.

Um ponto importante para tornar

clara se uma modalidade é esportiva

ou não, diz respeito a sua intencio-

nalidade. “Se a intenção da ginásti-

ca for a recuperação de algum órgão,

não tem a ver com Educação Física,

passa a ser problema do médico ou

do fisioterapeuta. Mas, se for traba-

lhar com ginástica na direção do

condicionamento físico, aptidão físi-

ca, qualidade de vida, prevenção, ou

promoção da saúde será pertinente

ao Profissional de Educação Física”,

explica Jorge Steinhilber.

Quando de sua graduação, o profis-

sional aprende o ser humano como

um todo, estando preparado para tra-

balhar não só o corpo, mas a dimen-

são da saúde, do lazer, do relaciona-

mento e do ambiente e em todas as

vertentes, como educação física esco-

lar, natação, tai-chi chuan, jiu-jitsu,

judô, musculação, ginástica, ginásti-

ca olímpica, voleibol, fisiculturismo,

atletismo, tênis, yoga etc., desde que

seja registrado no Conselho Regional.

O foco do Conselho hoje não é ape-

nas usar o termo dessas vertentes,

mas sim identificar a sua intencio-

nalidade. Qualquer modalidade pode

ser cultura, arte, prática desportiva,

exercício físico, lazer e recreação.

“Portanto, não podemos dizer que

yoga, judô e dança não podem ser da

Educação Física. Podem e vão ser, à

medida em que o profissional se va-

lha disso. Mas, também, podem ser

arte e aí vão estar enquadrados na

Lei 6.533/78, que dispõe sobre a re-

gulamentação das profissões de Ar-

tista e de Técnico em espetáculos de

diversões”.

No entanto, se o trabalho for realiza-

do dentro de uma academia, desen-

volvendo orientação e formação, que

podem causar danos à saúde, fará

parte da Lei 9.696/98, que nasceu

para defender a sociedade e, efetiva-

mente, tem de ser ministrada pelo

Profissional de Educação Física.

“Não dá para caracterizar uma situ-

ação isoladamente, por isso estamos

buscando construir juntos uma con-

ciliação entre os termos que estão

em discussão e a intervenção dos

Profissionais de Educação Física,

considerando a intencionalidade de

cada situação. É uma questão de de-

finição de termos, responsabilidades

de entidades e identificação das

ações”, conclui Steinhilber.

8 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

ProvisionadosNa questão da dança, o ter-mo em si tem várias conota-ções e, por isso mesmo nãopode ser simplesmente retira-do da competência de inter-venção do Profissional deEducação Física, pois, na es-cola, os PCNs do MEC esta-belecem, também, a dançacomo um dos componentesda disciplina de Educação Fí-sica Escolar. “E, ainda, não

podemos esquecer que existe a dança desportiva, que é umdesporto olímpico, muitas vezes ignorado em nosso País porfalta de seu desenvolvimento”.Para Laís Helena Pinheiro Lima e Silva, especialista emdança, quem realmente tiver a intenção de ser um formadorde opinião para a área específica da dança e ser um profis-sional que vai dar aula para a criança, o adolescente, o adul-to e o idoso, vai ter de fazer uma especialização. Para ela, oque os profissionais da dança não estão entendendo é quesão indispensáveis e que é impossível, para quem está nafaculdade, absorver todos os conhecimentos. “Dou aula deatividade rítmica há 10 anos e pelo menos há 7 anos tam-bém na Universidade de São Paulo e, por mais que se mo-difique o conteúdo programático para que as pessoas te-nham mais informação para ter uma boa formação, é prati-

ENTIDADES E SEUS OBJETIVOS

ENTIDADES ORIGEM OBJETIVOS

ASSOCIAÇÕES Criadas livremente Interesses comuns depelos profissionais ordem cultural, social,

desportiva, política,científica, lazer e outras

CONFEDERAÇÕES Criadas livremente por Coordenação, administração,E FEDERAÇÕES entidades privadas normalização, apoioESPORTIVAS e fomento do desporto

SINDICATOS Criados pelos Otimização das relações eprofissionais de acordo das condições docom as normas sindicais trabalho profissional

INSTITUIÇÕES Criadas pela iniciativa Formação, pesquisa eSUPERIORES DE privada ou pelo extensãoENSINO governo

CONSELHOS Criados por leis • fiscalizar, orientar ePROFISSIONAIS específicas no disciplinar legal, técnica

Congresso Nacional e eticamente o exercícioprofissional

• defesa da sociedade• habilitação profissional

DANÇA PERTENCE À EDUCAÇÃO FÍSICAcamente impossível passar tudo”.Segundo ela, quem sai da faculdade vai ter um conhecimen-to genérico de uma formação pedagógica, metodológica ede diferentes faixas etárias para poder entender a coorde-nação motora, consciência corporal, expressão corporal etc.Trata-se também de uma formação que mexe com a áreacultural e social e atua inclusive como sendo um caminhopara as outras atividades esportivas dentro da própria Edu-cação Física. “Não dá para fazer um jogo de basquete semritmo e coordenação. Não dá para nadar sem um ritmocíclico de movimentos”. Com esse pressuposto é que vai seenvolvendo a atividade de dança rítmica na faculdade deuma forma genérica a ponto de a pessoa que está ali aca-bar tendo uma visão de interesse para ela dentro, inclusive,de outras modalidades.O mercado da dança, por ter sido, durante muitos anos, umareserva a poucos profissionais importantes e de renome,usava muito o bailarino e o coreógrafo para estar na acade-mia, ganhando pouco ou quase nada, para fazer parte de umgrupo de dança profissional ou em troca de uma viagem.Hoje em dia, pertencendo à Educação Física e, conseqüen-temente, ao Sistema CONFEF/CREFs, os profissionais dadança irão ganhar respeito, potencial de trabalho permanen-te, tomar conhecimento sobre as responsabilidades éticase morais, adquirir conhecimento científico e técnico e ob-ter, com a graduação, informações sobre Nutrição, Ortope-dia, Fisiologia do Exercício, entre outras.

Em sua palestra, Jorge Steinhilber

esclareceu que as federações e as

confederações não têm

competência para formação,

podem ter procedimentos de como

qualificar seus técnicos em uma

determinada modalidade,

cumprindo determinações internas,

mas nunca formar professores. O

quadro, a seguir, mostra o objetivo

de algumas entidades relacionadas

à Educação Física.

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 9

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

YOGA: ARTE, FILOSOFIA ECONDICIONAMENTO FÍSICO

A yoga também se inserecomo arte, filosofia, condicio-namento físico etc. Em maté-rias veiculadas na mídia,consta que, antigamente, ayoga era procurada apenaspor quem buscava meditaçãoe espiritualidade. No entanto,estima-se que hoje 5 milhõesde brasileiros pratiquem yogaregularmente, mais que o do-bro de cinco anos atrás e, a

maioria, em busca dos benefícios físicos dos exercícios, comomúsculos mais firmes e flexíveis.Marcos Rojo, professor universitário e coordenador de cursode pós-graduação em yoga, que trabalha há 20 anos na área,diz ser um engano achar que a modalidade está passando poruma fase de modismo. Para ele, a sociedade está estressada,apresenta problemas de uma solicitação emocional muitogrande e busca na yoga o relaxamento necessário. Mas adverteque o aluno é enganado quando entra em uma academia parafazer yoga e acaba fazendo “ginástica com incenso”. De qual-quer forma, ele prevê que a procura aumente, proporcional-mente, em relação ao aumento do estresse da população.Quanto ao debate, Marcos acredita que deveria ser marca-do, por exemplo, em um Congresso de Yoga e não em umevento onde as pessoas entendem a importância de se terum profissional credenciado e já concordam com a fiscali-zação e os procedimentos do Conselho. Para ele, o Conse-lho deveria ter aberto um pouco mais a discussão e ter sereunido com os representantes da área logo no início da re-gulamentação, o que seria uma forma de união, sendo queo próprio Conselho estaria com o mérito de ter promovidouma situação favorável e harmoniosa. Apesar disso, Marcosafirma que quando as pessoas entendem o objetivo do Con-selho querem se credenciar e mostrar para a sociedade quesão profissionais registrados. Conforme ele, um profissionalregistrado é uma garantia para a sociedade, tem mais se-gurança de trabalho e se sente prestigiado.

JUDÔ REÚNE DIFERENTESLINHAS DE TRABALHO

Mateus Sugizaki, vice-presi-dente da Federação Paulistade Judô, explica que, no iní-cio, o judô exigia dos profis-sionais e das pessoas queestavam atuando na áreauma qualificação adequada,mas não tinha como resolveressa situação. Então, alguémteve a idéia de formar umafederação e reuniu as dife-rentes linhas de trabalho e

de atuação dos professores, arredondando as arestas e fa-zendo prevalecer o judô como objetivo único. “Foi sorte parao Brasil inteiro, pois quando o judô passou a ser modalida-de olímpica, havia uma única federação em São Paulo euma única confederação, o que fez com que a modalidadetivesse crescimento e impulso”. Para Mateus, todos das ar-tes marciais, como karatê, taekwon-do etc., querem suamodalidade inserida no currículo do curso de Educação Fí-sica, bem como sua caracterização olímpica. Hoje, essasmodalidades, incluindo-se o boxe, o tiro e a esgrima, quetambém são artes marciais, admitem que são do esporte.

Participante

EDUCAÇÃO FÍSICA É o conjunto das atividades físicas e desportivas. É uma profissãoconstituída pelo conjunto dos graduados habilitados para atender as demandas sociais referentes às atividades físicasnas suas diferentes manifestações (ginástica, dança, lutas e/ou artes marciais, esportes, jogos, musculação e outros),constituindo-se em um meio efetivo para a conquista de um estilo de vida ativo dos seres humanos. É um componentecurricular obrigatório em todos os níveis e modalidades do ensino básico cujos objetivos estão expressos em legislaçãoespecífica e nos projetos pedagógicos. É uma área de estudo e/ou disciplina no Ensino Superior. E, é o corpo deconhecimentos, entendido como o conjunto de conceitos, teorias e procedimentos empregados para elucidar problemasteóricos e práticos, relacionados à esfera profissional e ao empreendimento científico, na área específica das atividadesfísicas, desportivas e similares. Portanto, o Profissional de Educação Física está preparado para trabalhar em todas asvertentes, desde que seja graduado, registrado e pertença ou não a uma associação, liga ou federação esportiva.

Elias Pinheiro, professor e técnico de Educação Física aposentado, quejá trabalhou com Hatha Yoga, participou do evento porque entendeuque a discussão seria interessante e lhe forneceria mais informaçõessobre a situação da yoga.

“Pelo que vi, temosde nos reciclar,voltar à faculdade efazer curso deespecialização, sequisermos serprofissionaiscompetentes”

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Protetor solar é aliado

Os Profissionais de EducaçãoFísica que ficam expostos aosol precisam tomar cuidado

com a pele. O raio ultravioleta se trans-formou em um dos vilões da era mo-derna. Por isso, o alerta deve ser geral.Sardas, manchas de sol na pele, queficam avermelhadas e formam cascas,pintas que mudam de cor e tamanho,que sangram e coçam e as feridas quenão cicatrizam, podem ser indícios deuma das maiores preocupações dosdermatologistas: o câncer de pele.Uma das causadoras dessa doença,segundo a Dra. Ilka Nagasse (CRM79161), é a exposição aos raios ultra-violetas, através do sol. Por isso é pre-

ciso tomar extremo cuidado entre 10 e16h, mas também das 8 às 10h e apósàs 16h – períodos que preocupam maispor causa do envelhecimento da pelee que também podem causar a doen-ça. “Na verdade, o que ocasiona o cân-cer de pele é a junção da disposiçãogenética da pessoa e de todo sol queela foi acumulando durante a vida”.Para retardar o processo de envelheci-mento, ou evitar a doença, o protetorsolar é o melhor aliado. Conforme es-tudos, os filtros solares previnem odesenvolvimento de lesões pré-malig-nas causadas pela exposição solar. Oideal, portanto, é que os filtros solaresquímicos sejam aplicados em todas as

áreas do corpo duas horas antes da ex-posição solar e filtros solares físicos 30minutos antes.Somente o protetor pode diminuir oritmo dos problemas causados pelosol e, assim, o uso diário do fator nú-mero 15, com retoques de 2 em 2 ho-ras, são indicações básicas que de-vem ser seguidas para quem quer seprevenir. “É sempre bom estar atentoa qualquer sintoma, pois já existemtratamentos eficientes para remoçãode pintas, clareamento de manchas ecirurgias reparadoras com excelentesresultados”.

Saúde

nos homens e, em algumas mulhe-res, embaixo da mama.O Profissional de Educação Físicaque atua na área de natação e queanda muito descalço na beira da pis-cina também fica com umidade nomeio dos dedos, por isso deve tomarcuidado com verruga plantar, conhe-cida popularmente como “olho depeixe”, que é um vírus contagiante.“Evite andar descalço, mesmo quan-do for tomar banho”, recomendaDra. Ilka. Para evitar o ressecamentoda pele em razão do contato com ocloro ou sal, quando deixar a piscina,é importante tomar banho com umsabonete neutro, passar hidratante esecar bem os pés.As roupas também devem ser obser-vadas, pois as sintéticas, de lycra epoliéster, como não absorvem umi-dade, podem causar irritação nas do-bras. São recomendáveis as roupasleves e de algodão, principalmentepara quem tem a pele sensível.

CUIDADOS COM O CORPODe um modo geral, todos precisamtomar cuidado com o corpo, usandoprotetores, cremes e hidratantes pa-ra garantir a saúde da pele. “Parasaber o tipo de pele e o fator deproteção ideal para cada um, é im-prescindível a consulta a um der-matologista para evitar irritações ouo prejuízo ainda maior”. Conforme aDra. Ilka Nagasse, nem todo protetorutilizado em uma parte do corpo ser-ve para outra. É o caso da pele dorosto, que é mais sujeita à acne. “De-pendendo do produto e do tipo depele da pessoa, um simples caso deacne pode se agravar”.Partes como lábios, rosto, ombros,nariz, costas, braços e pernas devemreceber proteção especial, em razãoda maior exposição. Tudo dependeda atividade exercida.A pele ao redor dos olhos exige cre-mes especiais, pois é uma partemais sensível. E os óculos escurosacabam sendo um excelente acessó-

rio não só de beleza, mas também deproteção tanto para a pele quantopara os olhos.Para o couro cabeludo, a dermatolo-gista recomenda creme, tipo spray, ouo uso de chapéu ou boné. Já especifi-camente para os cabelos, que se res-secam na piscina ou na praia, existemvários produtos prontos que dão umpouco de proteção, além de hidratar.Sem contar os cremes sem enxágüeque criam uma película que protege ocabelo.Micoses e fungos se propagam emambientes úmidos, situação muitocomum para quem usa tênis o diainteiro. Neste caso, é aconselhávelnão repetir o mesmo par de tênispor dias seguidos. Preferencialmen-te, deve-se usar meias de algodão eé interessante, também, para quemtranspira muito, trocar a meia nahora do almoço. O lugar mais fre-qüente para micose é no meio dosdedos ou na sola dos pés, virilha

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contra câncer de pele

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

BAIXA IMUNIDADEATIVA HERPESO herpes, conforme Dra. Ilka Nagasse, é um víruscom o qual quase 90% da população já teve conta-to. Esse vírus se manifesta e prolifera quando a imu-nidade da pessoa está baixa. Como o sol é um dosfatores responsáveis por essa queda da resistência,aconselha-se aos treinadores de surf e ao pessoalque trabalha na praia, ou em quadra, ou piscinaaberta, a usar, principalmente, o protetor labial.O herpes simples, conhecido como “sapinho”,aparece geralmente perto da boca ou do nariz e,depois de um certo tempo, cicatrizam, mas voltam.

Quando está ati-vo, no momentoque aparecem asferidas, é conta-gioso. Por isso,deve-se evitar obeijo nesse pe-ríodo.

PROFISSIONAL DEVEALERTAR ALUNOOs Profissionais de Educação Física, bem informa-dos sobre os cuidados que devem ter com seu cor-po, devem praticar um ato de cidadania e de respon-sabilidade social orientando seus alunos e atletas,que também ficam expostos ao sol, durante a práti-ca da atividade física, sobre a importância do uso defiltros e protetores solares, os perigos do câncer depele e demais cuidados comentados na matéria.

Dra. Ilka Nagasse:“Na verdade, o que ocasionao câncer de pele é a junçãoda disposição genética dapessoa e de todo sol que elafoi acumulando durante avida toda”

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Visitewww.crefsp.org.br

A página na

Internet do Con-

selho Regional de

Educação Física

do Estado de São

Paulo - 4ª Região

está à disposição

para consultas.

Nela, os interes-

sados encontram orientações para registrar denúncias,

dados sobre o Programa de Instrução para Provisionados,

bolsa de empregos, cursos, informações sobre o históri-

co do CREF de São Paulo e a identificação de seus

membros.

Consta, também, a íntegra do Código de Ética, resolu-

ções, leis e todas as revistas já publicadas pelo Conselho.

Acesse, faça a sua sugestão emantenha-se bem-informado.

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sados encontram orientações para registrar denúncias,

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ções, leis e todas as revistas já publicadas pelo Conselho.

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Esportesradicais:um novocaminho para osprofissionais

Mercado de Trabalho

São muitas as áreas de atuaçãoda Educação Física. No entan-to, alguns espaços são, até

agora, desconhecidos ou estão emfase de aprimoramento. A falta depessoas capacitadas ainda é um pro-blema que pode ser sanado com o in-teresse, estudo e consciência dos pró-prios profissionais.Os esportes radicais, por exemplo, es-tão ganhando espaço no Brasil e, con-seqüentemente, abrem caminho paraos Profissionais de Educação Físicaque desejam atuar nessa área. Segun-do Valéria Bitencourt, diretora-executi-

va da OM e Comunicação do Rio de Ja-neiro e editora de Esportes Radicais eda Natureza do Atlas do Esporte noBrasil, em entrevista no dia do pré-lan-çamento do Atlas, este segmento sedestaca bastante nas áreas de turismoe lazer.Conforme Valéria, o rafting, o trackinge a corrida de aventura, entre outros,ganharam bastante espaço, inclusivena mídia, pela valorização do trabalhoem equipe e, por isso, os executivosdão preferência a este tipo de ativida-de. Já o mergulho, a pesca, o vôo livree a moto off-road abraçam uma gran-

de quantidade de turistas, enquantoque a canoagem, o triatlo, o bicycross,o snowboard e o esqui na neve, levamalguns atletas para fora do País.Outros esportes que chamam a aten-ção e já fazem parte, inclusive, do cur-rículo de algumas universidades são osurf, skate, snowboard, wakeboard ewindsurf. Para Marcello Árias DiasDanucalov (CREF 011292-G/SP), quejunto com Flavio Antônio AscânioLauro (CREF 000146-G/SP) criou a Uni-versidade da Prancha (UNIPRAN) emSantos/SP, os envolvidos nessa áreaainda não acordaram para essa nova

CAMPO DE TRABALHOPara Marcello Árias, o profissional ideal para atuar na área de forma-ção e capacitação em escolas de esportes praticados com prancha temde ter afinidade com o esporte, estudar Educação Física, ou ser umprovisionado, e fazer curso de especialização. Outros aspectos impor-tantes são a paixão pelo esporte, humildade para estar sempre apren-dendo, generosidade e, sobretudo, gostar de ensinar.Quanto ao campo de atuação, esclarece que hoje, em São Paulo, exis-tem várias academias e clubes que estão fazendo escolas de surf, nasquais ensinam sobre os princípios fisiológicos do treinamento, remadasem piscina e jogos embaixo da água para melhorar a capacidadecardiorrespiratória.Outra área que está crescendo bastante é a dos técnicos epreparadores físicos de atletas, assim como a de professor universitá-rio. Há também os acampamentos radicais e de lazer, que ainda pre-cisam melhorar sua infra-estrutura – para proporcionar ao turista di-versão com segurança, em relação às informações recebidas – e a ca-pacidade do profissional que o está atendendo.

Fotos: Arquivo Pessoal

Aula de iniciação ao surfe (UNIPRAN/UNIMONTE) 2003Aula de iniciação ao surfe (UNIPRAN/UNIMONTE) 2003

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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

realidade do mercado de trabalho.O crescimento dos esportes praticadoscom prancha faz parte de uma evolu-ção natural que começa com o modis-mo e em seguida vira uma escolinha,clube, agremiação, para depois se per-petuar como esporte competitivo e degrande aceitação. “O problema é quefalta profissional capacitado, por issoos cursos de graduação, pós-gradua-ção, mestrado e doutorado devem serlevados a sério”.Preocupado com o crescimento dosesportes praticados com prancha,Marcello faz um alerta sobre a infor-malidade organizada, que atende qual-quer pessoa em qualquer lugar. Segun-do ele, até agora, conforme pesquisas,podem ocorrer, para cada mil dias quese entra na água para surfar, uma mé-dia de três acidentes leves, escoriaçõese pequenas torções. “Caso não se con-siga evitar a proliferação de escolinhassem estrutura, organização e profis-sionais capacitados, vários acidentesgraves vão passar a acontecer e, semdúvida, será preciso a interferência dosCREFs”.

SURF NAUNIVERSIDADEHá 15 anos, Neusa Feitosa, diretora daentão escola particular de ensino bási-co e fundamental Patro Homa, de San-tos, contratou Marcello Árias comoprofessor de Educação Física para mi-nistrar aulas de surf. Depois de muita

luta e do sucesso da iniciativa, surgiu,em 1991, aquela que, para Marcello, éa primeira escola pública de surf doBrasil: a Escola Radical de Santos, pro-movida pela Secretaria Municipal deEsportes. “Para mim ela é a primeiraporque contava com aulas teóricas epráticas, provas, aulas de ecologia,programa, inscrição aberta a toda co-munidade, materiais gratuitos, sedeem frente a praia e entregava certifica-do de conclusão”, explica o professor.“Essa escola existe até hoje e, a partirdela, outras, como as de wakeboard eskate, começaram a aparecer e foramse ramificando”.Com o passar dos anos, o Centro Uni-versitário Monte Serrat – UNIMONTEabriu espaço para que fosse criado oprimeiro núcleo universitário de espor-tes praticados com prancha do mundo,a Universidade da Prancha – UNIPRAN.

A UNIPRAN, segundo Marcello Árias,é um núcleo de aprendizado, estudos,aperfeiçoamento, treinamento, asses-soria e pesquisa científica em surf enos esportes praticados com pranchas,que objetiva justamente estabelecerum perfil acadêmico para estes espor-tes sem, contudo, descaracterizá-los desuas essências, eminentemente lúdi-cas e recreativas. Conta com cursos depós-graduação latu sensu, que abordao Profissional de Educação Física co-mo preparador físico e treinador deesportistas, administrador de centrosesportivos e de escolas ligadas a espor-tes com prancha, aspectos de necessi-dades nutricionais de cada um dessesesportistas, psicológicos, mercadológi-cos, noções básicas de ecologia e decidadania, desenvolvimento sustenta-do e ética profissional.

Acima,Prof. MarcelloÁrias preparando-se para entrar napraia de PuntaRocas / Perú 1998

ÁRIAS, UM PROFESSOR PESQUISADORAlém de professor de Educação Física e Fisiologia do Exercício, Marcello Árias é pes-quisador, mestre em farmacologia, dá aula de pós-graduação, possui vários trabalhoscientíficos apresentados e publicados em congressos e revistas nacionais e interna-cionais, versando sobre surf, fisiologia do exercício, deficiência física, plantas medi-cinais e performance.Segundo ele, sua dedicação ao surf e aos esportes praticados com prancha é ape-nas 10% de suas atividades, no entanto, é pioneiro na implantação do surf nas au-las de Educação Física Escolar, do surf em escolas públicas, no desenvolvimento declínicas no SESC, como disciplina e como curso de extensão universitária e de pes-quisas científicas na área do treinamento físico e fisiologia relacionados aos espor-tes praticados com prancha. “Surf é mais do que subir em uma prancha, tomar sole se divertir”, garante o professor.

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Prof. Marcello Árias em Puerto Escondido, MéxicoProf. Marcello Árias em Puerto Escondido, México

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EventoConselhos Regionais de Educação

O Conselho Regional de Educa-ção Física do Estado de SãoPaulo, através de seu presi-

dente, Flavio Delmanto, conseguiu oapoio do deputado estadual MarquinhoTortorello quanto à impropriedade doProjeto de Lei 7.370/02, de autoria dodeputado Luiz Antônio Fleury Filho, quepropõe retirar a yoga, a dança e as ar-tes marciais do Profissional de Educa-ção Física. Para falar sobre o assunto,Tortorello recebeu os conselheiros doCONFEF e presidentes dos CREFs doPaís, no dia 17 de setembro, na Assem-bléia Legislativa de São Paulo. “Esta-mos aqui prestando um agradecimentoa Marquinho Tortorello pela defesa quetem feito ao Profissional de EducaçãoFísica na Assembléia Legislativa e paratraçar uma estratégia com ele e suaassessoria no sentido de informar aosdeputados federais sobre o que repre-senta hoje a Lei 9.696/98, que regula-menta a profissão de Educação Física,e qual será a perda para a sociedadecaso o Projeto de Lei 7.370/02 seja apro-vado”, explica Jorge Steinhilber, presi-dente do CONFEF.O Sistema CONFEF/CREFs chegou àconclusão que é preciso desenvolverum trabalho no sentido não só da so-ciedade, porque ela já entende o que é

um Profissional de Educação Física,mas para que os parlamentares pos-sam identificar, conhecer e reconhecerque esse Profissional de Educação Fí-sica não é só aquele que recebe conhe-cimento para trabalhar com desportoou para ensinar esporte na escola, massim que é um profissional e um agen-te de saúde, que trabalha para con-quistar e desenvolver a prevenção e apromoção da saúde.Para o CONFEF, o Projeto de Lei é equi-vocado, primeiro na questão do profis-sional, segundo por não definir a inten-cionalidade das atividades. “Ginásticanão é exclusiva do Profissional de Edu-cação Física. O fisioterapeuta trabalhacom ginástica e com a musculação naintenção da terapia e o Profissional deEducação Física trabalha com a ginás-tica na intenção da preservação dasaúde. Na verdade são ferramentasque cada profissional utiliza para atin-gir um determinado fim”.Para Steinhilber, a questão desse pro-jeto é eleitoreira. “O deputado Fleury –na ânsia de ganhar votos em São Pau-lo – e a deputada Alice Portugal – paraganhar na Bahia – apresentaram umprojeto no sentido de retirar algumasmodalidades de atividades físicascomo dança, capoeira, artes marciais e

yoga da atribuição do Profissional deEducação Física. Isso porque nósestamos defendendo permanente econstantemente que essas atividadesfísicas são, na verdade, danosas à saú-de das pessoas se forem mal orienta-das”.Conforme o presidente do CONFEF, odeputado Fleury e o pessoal da dançae da yoga não querem conversar sobrea questão, não querem entender aintencionalidade das atividades e nãodefinem o que é dança, yoga ou artesmarciais. Está se confundindo a ativi-dade com quem ensina essa atividade.Com a Educação Física tem a ver oprofissional que vai ensinar o futebol ea dança no sentido de condicionamen-to físico e da manutenção da saúde.“Quem vai desenvolver esse trabalho,prestar esse serviço, precisa ser umprofissional que tenha conhecimentoscientíficos, técnicos, teóricos, éticos,profissionais e pedagógicos para poderdinamizar o trabalho com segurança”.Hoje, o projeto foi aprovado na Comis-são de Educação e Cultura, integral-mente, da forma como a deputadaAlice Portugal apresentou, e foi para aapreciação da Comissão de Esporte eTurismo da Câmara dos Deputados,onde vai passar por novas discussões.“Da nossa parte resta o esclarecimen-to aos deputados da comissão paraque eles entendam que esse projetonão pode passar da forma que está.Precisamos fazer com que os parla-mentares entendam a diferença entreo dançarino e o professor que ensina adança, o esportista e o profissional queensina o esporte”.

“Agradecemos aTortorello pela defesa quetem feito ao Profissionalde Educação Física”Jorge Steinhilber,presidente do CONFEF

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CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

Física estiveram na Assembléia

Na opinião do deputado MarquinhoTortorello, o Projeto de Lei 7.370/02,de autoria do deputado Luiz AntônioFleury Filho, é equivocado, pois o Sis-tema CONFEF/CREFs não vislumbraações sobre manifestações artísticase/ou culturais. Cabe ao Profissionalde Educação Física favorecer, quandoda sua oferta de serviços, o desenvol-vimento da educação e da saúde, vi-sando primordialmente ao bem-estardo usuário e à qualidade de vida, àprevenção de doenças, de acidentes,de problemas posturais, da compen-sação de distúrbios funcionais, con-tribuindo, ainda, dentre outros bene-fícios, para a consecução da autono-mia, da auto-estima, da cooperação esolidariedade.Sob este aspecto, Tortorello afirmaque não há como excluir as atividadesde dança, capoeira, artes marciais,yoga e método Pilates do âmbito decomando e atuação de um Profissio-nal de Educação Física. Aqueles queministram atividades semelhantes àEducação Física devem se submeter amesma espécie de fiscalização, preva-lecendo o interesse público e, princi-palmente, a proteção à saúde da po-pulação, que não pode ficar à mercêde pseudos instrutores, oportunistas,curiosos, aproveitadores ou de pes-

soas inabilitadas, mesmo que bem in-tencionadas.Outro ponto a se considerar é que, damesma forma que o Ministério do Tra-balho registra os artistas que execu-tam sua obra artística, a Lei nº 6.533/78 não tem o objetivo de regulamentarou normatizar os profissionais que mi-nistram dança, e sim os que executamdança, regulando, assim, o exercíciodo artista, em que explicitamente estáconsignada à concepção de arte. Já aLei 9.696/98 regula o exercício dos pro-fissionais que vão ministrar atividadesfísicas, tratando-se, claramente, deduas leis completamente distintas,com fundamentos próprios e princípi-os diferentes.Para Tortorello, não há como omitir ounão reconhecer a capoeira como umamanifestação cultural e artística, tipi-camente brasileira, presente em nossasociedade há séculos, mas tambémnão há como não vê-la como uma ati-vidade esportiva. Mais uma vez se temcom clareza a diferenciação entre amanifestação e a transmissão de co-nhecimentos por meio de atividadesfísicas. Tanto é verdade que a capoei-ra possui federações estaduais, confe-derações e uma federação internacio-nal, sendo reconhecida pelo ComitêOlímpico Brasileiro (COB) como des-

porto não olímpico, vinculado e reco-nhecido pela entidade máxima do es-porte nacional.No que se refere à yoga, reitera-seainda o respeito a seus princípios fi-losóficos e culturais, novamente lem-brando de suas diversas manifesta-ções. “Porém, não há como se discu-tir que também se trata de uma ativi-dade física, portanto, até a sançãolegal que a reconheça enquanto pro-fissão, deve estar sob o julgo da le-gislação em vigor”.Quanto ao Projeto de Lei em discus-são, o deputado Tortorello afirma: “AAssembléia Legislativa do Estado deSão Paulo manifesta seu repúdio à ini-ciativa que almeja a exclusão dos ins-trutores, professores e academias dedança, capoeira, artes marciais, yoga emétodo Pilates da fiscalização dosConselhos previstos na Lei 9.696, de1998, medida altamente nociva à popu-lação brasileira; apela, por conseguin-te, ao excelentíssimo senhor presiden-te da Câmara dos Deputados, a fim deque trabalhe pela rejeição do Projetode Lei nº 7.370, de 2002”.

DEPUTADO DEFENDE POSIÇÃO DOSISTEMA CONFEF/CREFs

DeputadoMarquinho

Tortorello

Flavio Delmanto,Jorge Steinhilbere Romeu Tuma,que esteve naPlenária paracumprimentar osconselheiros

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Técnico de campeão: vontade eRabaça, comecei a fazer estágio naárea de atletismo no Centro Municipalda Lapa (“Pelezão”) e, logo após aformatura, em 1982, iniciei minha car-reira como professor contratado doConstâncio Vaz Guimarães, trabalhan-do com iniciação em atletismo”.Sem deixar o trabalho de iniciação,Ricardo deu aula em uma escola deensino fundamental durante 3 anos emeio, de 1982 a 1985, o que lhe deuexperiência na parte pedagógica. Em1986, conseguiu uma vaga no ProjetoFundação Bradesco, que durou 4 anos,e que, além de atletismo, envolvia mo-dalidades como voleibol, basquetebole ginástica, e que trouxe títulos decampeões para seus atletas nas cate-gorias mirim e menores. Entre 1984 e1996, ingressou como técnico despor-tivo na atual Secretaria da Juventude efez parte do Projeto Futuro – que trazatletas do Interior para morar na Capi-tal. Durante 5 anos, de 1990 a 1995, tra-balhou também na área de preparaçãofísica de equipes de basquete, sendoduas temporadas na Pirelli, uma noSírio Libanês e duas na Telesp.Em 1991, foi convidado pelo Dr. SérgioCoutinho Nogueira para ser um dostreinadores de sua equipe, a Funilensede Campinas, que posteriormente, emfunção dos patrocinadores, passou ase chamar Pão de Açúcar BMF. Nesse

período trabalhava com saltador, velo-cista e corredor de barreira. Foi em1991 e 1992 que começou a trabalharespecificamente com corredores delonga distância e com o grupo no qualestava Vanderlei.Como não dava mais para conciliar asatividades, abandonou o basquete eficou trabalhando só com atletismo.“Hoje, coordeno o grupo de treinadoresda equipe Pão de Açúcar BMF, na qualsomos campeões brasileiros e cam-peões do Troféu Brasil, e também umaescola de iniciação de atletismo emCampinas, que é uma das bases paraformar atletas para a equipe principal,a Orcampi Unimed, que nos últimos 4anos tem vencido todos os campeona-tos das categorias menores – até 15, 17e 19 anos”.Paralelamente ao aspecto profissional,Ricardo fez especialização em atletis-mo na Universidade de São Paulo(USP), fez o Programa de Certificaçãode Treinadores, que é dividido em 3níveis e realizado a longo prazo, e to-dos os cursos promovidos pela Federa-ção Internacional de Atletismo. “Esses,são cursos grandes em nível mundiale que me qualificaram bastante paramaior conhecimento na área”.Segundo o treinador, hoje, a profissãode Educação Física oferece uma gamaenorme de caminhos, seja na parte de

Entrevista

Avida de um professor de Edu-cação Física não é nada fácil.Para chegar a treinar um atle-

ta de alto nível, como o maratonistamedalha de bronze nas Olimpíadas deAtenas, Vanderlei Cordeiro de Lima,Ricardo Antônio D’Ângelo (CREF010421-G/SP) estudou muito, fez cur-sos de aperfeiçoamento, de especiali-zação e trabalhou duro. Teve até trêsempregos ao mesmo tempo. Hoje, or-gulha-se da medalha conquistada porseu atleta, mas lembra que, para che-gar até esse resultado, muitas batalhasforam vencidas.A vida esportiva de Ricardo começouaos 13 anos com a influência do profes-sor de Educação Física SebastiãoCorrêa, que era capitão e o levou, juntocom outros alunos do colégio estadualem que estudava, para iniciar a práticade atletismo na Escola da Polícia Mili-tar. Mas, efetivamente, foi com 14 anosque começou a praticar atletismo emnível competitivo no Constâncio VazGuimarães. Nos dois anos seguintes foiatleta do Esporte Clube Pinheiros e de-pois do SESI de Santo André.Em 1979 entrou na Faculdade de Edu-cação Física do ABC, formou-se em1981 e a partir daí começou a carreirade treinador. “Quando eu estava nosegundo ano da escola, em 1980, porinfluência do professor José Antônio

“A partir do momento em que você escolhe oque quer ser e começa a trabalhar, deve fazer o

melhor possível, pois os caminhosvão se abrir, assim como asopções para crescer dentro daprofissão e o reconhecimentofinanceiro, mas é preciso muitoempenho”Ricardo D’Ângelo, técnico do maratonista Vanderlei Cordeirode Lima, medalha de bronze na Olimpíada de Atenas

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treinamento, apoio médico ou na áreaadministrativa. “A partir do momento

em que você escolhe o que quer ser ecomeça a trabalhar, deve fazer o melhor

possível, pois os caminhos vão se abrire as opções para crescer dentro da pro-

fissão, bem como ter reconhecimentofinanceiro, vão se tornar muito grandes,

mas é preciso extremo empenho”.

ATLETISMOEXIGE ALGO MAISPara se praticar o atletismo não bastao potencial físico: é preciso um objeti-vo de vida e lutar com vontade e deter-minação. “Estatisticamente, todos osatletas campeões, que conseguem fei-tos e conquistas espetaculares, sem-pre passaram dificuldades quando cri-anças ou na adolescência e é isso quecria o algo mais no atleta”, afirmaRicardo D’Ângelo.O atleta de potencial físico, mas quenão está mentalmente preparado, de-siste porque não agüenta o sofrimen-to do treinamento, que pode ser com-parado à dor. O grande diferencial équando o atleta consegue, dentro dotreinamento, vencer esse momento edar algo de si com muita força de von-tade, determinação, garra, perseveran-ça, paciência e autoconfiança.Para ajudar o atleta, o treinador precisaseguir o princípio do treinamento cien-tífico, estabelecer uma linha de traba-lho, desenvolver o “feeling” – a sensibi-lidade, conhecer o ser humano atleta,saber os limites e planejar a maneira deconseguir os objetivos em conjunto.“Para poder trabalhar o psicológico demaneira eficaz é necessário conhecer oatleta profundamente, saber como ele éfora da pista e como pensa, para podertrabalhar elementos e estratégias e me-lhorar seu desempenho”.Além do controle da ansiedade, daauto-estima, da autoconfiança e da

determinação é importante passarpara o atleta o que é foco. “A grandetarefa do treinador é poder desenvolverno atleta o sentimento de que ele estáno caminho certo e que ele não podedeixar nada de fora influenciar a von-tade dele de chegar onde quer”, expli-ca Ricardo. “Percebemos que o atletanão está focado quando qualquer pro-blema, por mais simples que seja eque aconteça fora do treinamento, ve-nha a desestabilizá-lo”.Segundo Ricardo, na Olimpíada, o atle-ta Vanderlei Cordeiro de Lima estavacom um nível de concentração tão altoe tão focado que nem sequer percebeua aproximação do irlandês. “Conversa-mos a respeito e ele disse que quandopercebeu já era tarde, porque ele esta-va olhando para frente e tentando daro máximo, pois sabia que vinha genteatrás. Isso é estar concentrado, focadoem um objetivo sem deixar que nada oatrapalhe”.O trabalho psicológico é o algo maisdo treinamento, mas, a parte física é amola propulsora. Para a maratona,Vanderlei fez atividades de alteres, demusculação, exercícios de técnica decorrida, de coordenação, de força ge-ral, correu praticamente 220 km na se-mana e seguiu várias metodologiasdentro do trabalho científico. Como amaratona exige grande esforço, astemporadas são relacionadas de acor-do com os objetivos pretendidos.Como a prova era no dia 29 de agosto,foi feito um planejamento em queVanderlei passaria as últimas 8 sema-nas treinando em altitude (em Paipa,na Colômbia) e as últimas 4 em prepa-ração geral no Brasil. “Dentro da tem-porada, de acordo com a prova, eu de-termino os lugares onde ele vai treinar,levo em consideração as característi-cas de clima, percurso, local em quevai correr e faço essa priorização a par-tir do objetivo”.

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

determinação

Olimpíada de Atenasfoi quase perfeitaEm linhas gerais, Ricardo D’Ângelo achaque a Olimpíada foi quase perfeita – oquase fica por conta do incidente com obrasileiro Vanderlei – e os gregos pude-ram mostrar que tinham capacidade derealizar os Jogos Olímpicos.Para ele, o Brasil foi igual às duas últi-mas edições dos Jogos, pois mesmo quenão haja trabalho ou investimento navela e no hipismo as medalhas vão con-tinuar surgindo, por serem esportes queindependem de trabalho de massa ou deprojetos.Hoje, considera o voleibol a melhor estru-tura de esporte do Brasil, ganhou 2 meda-lhas – prata e ouro – na praia e 1 na qua-dra – ouro, tem investimentos altos, plane-jamento e é um exemplo a ser seguido.“Para o judô, apesar da boa estrutura, fal-ta dinheiro. Mesmo assim foi muito bem esempre traz medalhas”, comenta. Já o fu-tebol feminino, para ele, apesar de não tera mesma estrutura do masculino, não fu-giu à tradição e ganhou a prata.Sobre o atletismo, explica que os resulta-dos foram os esperados e as surpresassão fruto do trabalho do controle dedopping da Federação Internacional, o quetorna a competição justa. Já a medalha debronze de Vanderlei, afirma que é um tra-balho proveniente exclusivamente de umprojeto privado. “A modalidade evoluiu,mas não tivemos medalhas, que são im-portantíssimas para futuros investimentose manutenção de programas”.Para ampliar o quadro de medalhas,Ricardo acredita que falta melhorar onível de ensino da Educação Física naescola, bem como o de saúde das crian-ças, e que para isso é preciso trabalharcom duas secretarias – Educação e Saú-de – em níveis federal, municipal e esta-dual. “Quando conseguirmos colocar aeducação e a saúde em patamares satis-fatórios, começaremos a melhorar o nos-so material humano, que já é bom”. Con-sidera que com essas duas estruturaseficientes e um programa de nível fede-ral, aliado ao apoio dos governos esta-dual e municipal, o esporte se desenvol-verá. “Precisamos buscar as crianças naescola para poder trazer, daqui a 20 ou25 anos, mais medalhas olímpicas”.

Opinião

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Escola de Educação Física eEsporte da USP faz 70 anos

Comemoração

Em nome do Conselho Regionalde Educação Física do Estadode São Paulo, o presidente, Flavio

Delmanto, parabeniza a Escola de Edu-cação Física e Esporte da USP por seus70 anos de existência. “A Escola, por seutrabalho sério de desenvolvimento depesquisas e pela formação de profis-sionais competentes e de expressão na-cional e internacional, merece nosso res-peito e nossas homenagens”.Criada pelo Decreto Estadual 4.855, de27 de janeiro de 1931, a Escola de Edu-cação Física e Esporte da Universida-de de São Paulo iniciou suas ativida-des em 4 de agosto de 1934. Desdeentão, desenvolve atividades de ensi-no, pesquisa, cultura e extensão de ser-

viços à comunidade. Conta com infra-estrutura esportiva, didática e labora-torial, além de uma biblioteca comacervo de 15.057 livros, 1.247 teses, 62assinaturas de títulos internacionais e46 títulos nacionais e periódicos cien-tíficos, tematicamente orientados paraa área de Educação Física e Esporte.Pioneira no ensino civil de EducaçãoFísica e Esporte na América Latina,conta com os Departamentos de Es-porte, Pedagogia e Biodinâmica doMovimento do Corpo Humano e,desde 1992, oferece três cursos degraduação distintos: Bacharelado emEsporte, Bacharelado em EducaçãoFísica e Licenciatura em EducaçãoFísica. A pós-graduação stricto sensu

se desenvolve em Mestrado e Douto-rado em Educação Física.Para Lars Grael, secretário de Estado daJuventude, Esporte e Lazer, a Escola deEducação Física e Esporte da USP é for-madora de grandes profissionais, talvezos principais do Brasil, e sempre prati-cou conhecimento, informação, ciência,tecnologia, pesquisa aplicada em favorda Educação Física e, conseqüentemen-te, do ser humano e do esporte. “EssaEscola também se confunde com a or-ganização esportiva nacional, que datados anos 30, a criação do Comitê Olím-pico Brasileiro e da Escola de EducaçãoFísica do Exército. A USP está em fes-ta tanto quanto a comunidade da Edu-cação Física e do Esporte”.

A comemoração dos 70 anos da Escola de Educação Física e Es-

porte da USP, para os ex-alunos, significa uma oportunidade de

reencontrar amigos. Para Nilton Rodrigues da Costa, formado em

1967, hoje professor em fase de aposentadoria, a Escola é o local

onde pôde realizar o sonho de se tornar um Profissional de Edu-

cação Física. Aos formados e formandos em Educação Física, o

professor orienta a manter contato com as áreas de saúde de um

modo geral, principalmente as relacionadas diretamente à profis-

são. “É preciso ampliar os conhecimentos e nunca parar. Esse

contato deve ser constante e vai ser um estímulo para o desen-

volvimento da carreira dos futuros profissionais”.

Nilton Rodrigues da Costa, ex-alunoformado em 1967

Lars Grael,secretário deEstado daJuventude,Esporte eLazer

Lars Grael,secretário deEstado daJuventude,Esporte eLazer

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Estágio

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CREF de São Paulo destacanormas para estágio

O estágio, segundo esclareci-mentos do Conselho Regio-nal de Educação Física do Es-

tado de São Paulo (CREF4/SP), deve serrealizado a partir da segunda metade docurso, atendendo as orientações dasDiretrizes Curriculares da Educação Fí-sica; ocorre com o acompanhamentode um profissional devidamente habili-tado e inscrito no Conselho Profissionale deve ser supervisionado pelas Institui-ções de Ensino Superior (IES), para quenão haja caracterização de intermedia-ção de mão-de-obra.Para a caracterização da situação deestágio, o agente de orientação e fisca-lização do CREF de São Paulo irá veri-ficar a identificação do Profissional deEducação Física, que deve estar devi-damente habilitado, orientando eacompanhando a atividade que estiversendo objetivo do estágio.Conforme a Carta Recomendatória nº01/2004, entende-se por orientação daatividade, a determinação do conteúdo,intensidade, volume e forma de aplica-ção das atividades propostas, assumin-do a responsabilidade ética por elas e,como acompanhamento da atividade,a observação direta da mesma, man-tendo-a dentro de seu campo de visão,de forma a possibilitar condições deação imediata em caso de condutaimprópria do estagiário ou algum inci-dente que ocorra durante a sessão deatividades que são desenvolvidas sobsua responsabilidade ética.O não-atendimento a essas condiçõesdescaracteriza a situação de estágio,uma vez que a atividade estará sendoorientada e acompanhada exclusiva-mente por Pessoa Física sem registro,o que implica em exercício ilegal daprofissão, estando o infrator sujeito àdenúncia ao Ministério Público porexercício ilegal da profissão.

O Profissional de Educação Física, quedeveria estar orientando e acompa-nhando a atividade de estágio, bemcomo o responsável técnico pela enti-dade, serão denunciados à Comissãode Ética do CREF de São Paulo pelodescumprimento de suas obrigações

profissionais. A entidade aonde foiverificada a irregularidade estará sujei-ta à denúncia por infração ao Códigodo Consumidor ao comercializar servi-ço prestado por pessoa não-habilitada,bem como à denúncia ao Ministério doTrabalho.

CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICASConforme a Profa. Ms. Margareth Anderáos (CREF 000078-G/SP), em referência ao estágio na Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), os sistemasde ensino estabelecerão as normas para a realização dosestágios dos alunos regularmente matriculados no ensinomédio ou superior de sua jurisdição. O estágio realizado nascondições desse artigo não estabelece vínculo emprega-tício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estarsegurado contra acidentes e ter cobertura previdenciáriaprevista em legislação específica.A legislação sobre estágio é extensa, mas fundamentada essencialmentena Lei 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e no Decreto que a regulamenta, ode nº 87.497, de 18 de agosto de 1982. Estes dois dispositivos legais, resu-midamente, estabelecem que o estágio é caracterizado, especificamente,se o aluno estiver regularmente matriculado; se houver convênio entre a IESe a Pessoa Jurídica, com a finalidade específica de estágios; se houver aassinatura de um Termo de Compromisso entre o aluno e a concedente, coma intervenção da IES; se as atividades desenvolvidas pelo aluno forem com-patíveis a sua formação acadêmica; se o estágio ocorrer na área de atua-ção profissional do aluno; se houver compatibilidade da jornada de estágiocom o horário do curso; se houver supervisão da escola; se o estágio esti-ver contemplado no currículo como estratégia de formação; se for definidopor um profissional na concedente responsável pela supervisão direta doestagiário; e se for emitida apólice de seguro de vida e acidentes pessoaisa favor do aluno. Caso estas condições não sejam atendidas, fica desca-racterizado o estágio e passa a existir o vínculo empregatício.

LEGISLAÇÃOCarta Recomendatória nº 01/2004, Notificação Recomendatória nº 6.100,Lei 6.494 de 7 de dezembro de 1977, Decreto 87.497 de 18 de agosto de1982, Notificação Recomendatória nº 741/ 2002 do Procurador Geral doTrabalho e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN9.394/96).

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CursosLato e stricto sensu exigem graduação

Na continuidade dos estudos, temosalgumas opções de pós-graduação,

como programas lato sensu (cursos deespecialização acadêmico e profissional)e stricto sensu, compreendendo o Mes-trado e o Doutorado (de 2 a 4 anos). Am-bos exigem como pré-requisito o curso degraduação.Nos programas de pós-graduação strictosensu, além da apresentação e ensino deum conjunto articulado de conhecimentosministrados por especialistas no assunto,objetivando a aprendizagem do conteúdo,deve ser enfatizado o aspecto científico. Écaracterística desses cursos de pós-gra-duação a pesquisa, a crítica ao conheci-mento existente e a produção de novos co-nhecimentos. No nível de Doutorado, umde seus objetivos principais é a prepara-ção de pesquisadores. Portanto, não secaracterizam como cursos de preparaçãoprofissional.O curso de pós-graduação lato sensu – deespecialização profissional – é de espe-cial interesse para os Profissionais deEducação Física.

POSSIBILIDADES DE ESTUDOOs cursos e outros eventos, como simpósios, congressos e jornadas,são elementos fundamentais para que o profissional possa manter-seatualizado no mercado de trabalho. Aliás, manter-se atualizado é tam-bém um dever, que é lembrado no Código de Ética Profissional.Na sociedade brasileira existem instituições sociais com o objeti-vo de ministrar o ensino em diferentes níveis. Elas são denomina-das escola, faculdade e universidade. Por razões que não cabemaqui serem discutidas, muitos cursos e programas de ensino es-tão sendo desenvolvidos por outras organizações sociais que nãoas mencionadas.A seguir, outras possibilidades de estudo:

Curso de Aperfeiçoamento: normalmente no campo de atuaçãoou de formação – 180 horas.Curso de Extensão: de 15 a 60 horas, para os interessados queatendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelas IES. Cursos Livres: podem ser ministrados, também, pelas diversas ins-tituições sociais, com duração variada e com exigências próprias.

A duração destes cursos é estabelecida de acordo com os conteúdosa serem ministrados e objetivos a serem atingidos. Não possibilitamgrau acadêmico. Podem fornecer diploma ou apenas certificado deconclusão ou de participação, que devem explicitar o conteúdo minis-trado e a carga horária. Nestas categorias, podem ser incluídos os cur-sos e programas de atualização técnica profissional.

Grupo estuda critérios para especialização

O Conselho Federal de Educa-ção Física - CONFEF consti-

tuiu um Grupo de Trabalho para es-tudar os critérios para o reconheci-mento das especializações na profis-são de Educação Física. O Grupotem por objetivo maior formular pro-postas em relação ao que seja espe-cialização profissional em EducaçãoFísica e elaborar uma resolução pararegulamentar tais cursos.O Grupo, composto por conselheirosfederais e dois membros externos –Fabio Mazzonetto (CREF 000303-G/SP) e Estélio Henrique Martins Dantas(CREF 000001-G/RJ) – já fez três reu-niões e elaborou uma proposta quevai ser colocada em discussão. Emum primeiro momento, o debate vai

ser com o pessoal acadêmico dosprogramas de pós-graduação strictosensu (Mestrado e Doutorado) e tam-bém com as associações científicasda área acadêmica de Educação Físi-ca. “Isso, para trabalhar bem a nomi-nação e os conceitos do que seja aespecialização”, comenta José Mariade Camargo Barros (CREF 000029-G/SP), assessor da presidência doCREF de São Paulo e conselheiro doCONFEF.Feito isto, haverá discussão com umsegundo grupo, que vai envolver,possivelmente, as confederaçõesbrasileiras de esportes, federações eassociações dos profissionais e algu-mas entidades que já ministram cur-sos de especialização. Desses dois

fóruns de debates, o Grupo de Traba-lho vai fazer uma proposta e encami-nhar à plenária do CONFEF, para dis-cussão e elaboração final da deter-minação da regulamentação dessasespecializações. A proposta tambémvai ser encaminhada aos 13 CREFspara que analisem e façam suges-tões em termos de atendimento.Segundo José Maria, este documen-to deve ser resultado da consulta deum grupo significativo em relação àprofissão. “Vai envolver os Conse-lhos Regionais, as federações espor-tivas, as Instituições de Ensino Supe-rior de Educação Física e também al-gumas instituições que já há algumtempo vêm oferecendo estes cursosde especialização à sociedade”.

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Pós-graduaçãosó paragraduados

Os graduados, portadores de diplo-ma de curso superior, são os úni-

cos que podem fazer cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu(Mestrado e Doutorado). Essa prática éproibida para alunos, mesmo estandono 3º ou 4º ano. Tal informação estáclara na LDB nº 9.394 e 96 e tambémna Lei do CNE nº 1, de 3 de abril de2001, Artigo 6º, Parágrafo 2º.Segundo Flavio Delmanto, presidentedo Conselho Regional de Educação Fí-sica do Estado de São Paulo (CREF4/SP), o profissional tem que ter um co-nhecimento científico e técnico forne-cido pela graduação para, então, darcontinuidade a sua formação. “É porisso que existe a pós-graduação,como o próprio nome já diz, para com-plementar o que a pessoa recebeu nagraduação”, explica. O CREF de SãoPaulo está preocupado com o prejuí-zo que essa atitude poderá causar aosestudantes e, conseqüentemente, àsociedade que irá usufruir dos servi-ços prestados por esses futuros pro-fissionais.Outro ponto a se esclarecer é que trei-namentos ou cursos organizados e mi-nistrados por associações, sindicatos,empresas, órgãos de administração daEducação Física ou do Esporte, emcampos específicos, que não explicitamos pré-requisitos para o exercício profis-sional no campo da Educação Física,muitas vezes são importantes contribui-ções à formação dos profissionais, masnunca suficientes para sua habilitaçãocomo tal. “Somente os cursos de gra-

duação (Licenciaturae Bacharelado) emEducação Física dãoo direito de registroprofissional pleno noConselho Regionalde Educação Físicado Estado de SãoPaulo”, alerta FlavioDelmanto.

NotasSINPEFESP estáa serviço do Profissional deEducação Física

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InformaçõesO acordo coletivo emnegociação estádisponível na páginaeletrônica do Sindicatodos Profissionais deEducação Física de SãoPaulo (SINPEFESP),www.sinpefesp.net

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José AntônioMartins Fernandes

O Sindicato dos Profissionais de Educação Fí-sica de São Paulo (SINPEFESP) foi criado

com o objetivo de valorizar os profissionais, darcondições para aprimorar cada vez mais seus co-nhecimentos e, como resultado, melhorar a vidado brasileiro, na medida em que o esporte se re-vela sinônimo de educação, saúde, cultura esociabilização. Portanto, entre os interesses doSindicato está a capacitação profissional, a defe-sa da cidadania, a formação de dirigentes sindi-

cais, o fortalecimento e a ampliação da base sindical e o acompanhamentopolítico de questões pertinentes aos interesses da área.Segundo o seu presidente, José Antônio Martins Fernandes (CREF 003440-G/SP), o SINDEFESP passou por todos os crivos necessários a sua cons-tituição e possui todos os documentos que lhe dão o direito e a honra decuidar da categoria.Já em plena atividade, o SINPEFESP fixou a data-base da categoria em1º de julho, conforme Assembléia Geral, e deu entrada no processo juntoà Delegacia Regional do Trabalho (DRT) no início de junho de 2004, queestá no Tribunal de Justiça do Trabalho (TJT) para decisão. Na oportuni-dade, convocou para negociação 11 sindicatos patronais, representantesde clubes, academias e escolas.Através de esforços conjugados com entidades co-irmãs e centrais sindicais,como a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), o Sindicato investiráno surgimento de novas lideranças que venham a colaborar com seupatrimônio cultural e de atitude para o verdadeiro desenvolvimento da cate-goria. Lutará por melhores salários, piso salarial, insalubridade, vale-refeição,jornada de trabalho e o reconhecimento dos serviços prestados pelo Pro-fissional de Educação Física. “O diálogo é a principal arma do SINPEFESP”,garante José Antônio.Pretende ainda buscar grupos que, em sintonia, representem os direitosdo profissional e do Sindicato em suas regiões. “O SINPEFESP vai acom-panhar, divulgar e debater os projetos de lei de interesse da categoria eda cidadania do brasileiro, especialmente nos aspectos de legislação tra-balhista, sindical e previdenciária”.

Flavio DelmantoFlavio Delmanto

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Notas Ato Médico

Conselho esteve em manifestaçãocontra Projeto de Lei

O Conselho Regional de EducaçãoFísica do Estado de São Paulo, re-

presentado pelo assessor da presidên-cia, José Maria de Camargo Barros(CREF 000029-G/SP), junto com outros12 Conselhos Regionais de profissõesda área da saúde, esteve na manifesta-ção contra a aprovação do Projeto deLei nº 25, de 2002, sobre o Ato Médico,que em São Paulo foi realizada no dia15 de setembro de 2004, na AssembléiaLegislativa.Em resumo, esse Projeto de Lei colocauma hierarquização da medicina emrelação às outras profissões, contrari-ando o princípio fundamental do Siste-ma Único da Saúde(SUS), que estabeleceque a saúde é uma ativi-dade multidisciplinar eque deve, portanto, sercuidada de uma maneiramultidisciplinar. Em pri-meiro lugar, ele esca-lona as funções, dandoprimazia aos médicosnos cargos de coordenação e chefiadas unidades de saúde, depois res-tringe somente aos médicos a pres-crição terapêutica, tornando todos osdemais profissionais meras categori-as na área da saúde.Para o CREF de São Paulo, todas asprofissões da saúde trabalham pelasaúde e devem ser respeitadas nassuas especificidades em termos deatendimento à saúde. Na manifesta-ção, José Maria argumentou que a so-ciedade atual, demonstrando significa-tivo nível de desenvolvimento, deman-da diferentes tipos de serviços, algunsdos quais com alto grau de especifici-dade. Esta nova e esperada realidadeaproxima as profissões e estabelece al-gumas interfaces nas intervenções dosprofissionais, criando a necessidade deuma comunicação entre elas. Para issoexistem os Conselhos Profissionais,

que são órgãos competentes para co-ordenar e estabelecer os parâmetros aserem considerados nessas interfacesdos campos de intervenção.Cada profissão tem definido o seu pa-pel na sociedade e existe para atenderàs necessidades e interesses da popu-lação. Neste contexto, para o CREF deSão Paulo, não cabe o estabelecimen-to de hierarquia entre as profissões re-gulamentadas, trazendo de volta aidéia da aristocracia na sociedade.Educação Física é uma profissão regu-lamentada na área da saúde e prestarelevantes serviços à sociedade nocampo das atividades físicas e do des-

porto. A intervenção doprofissional se dá atra-vés do ensino e aplica-ção de conhecimentos,técnicas e habilidades,que permitem o desen-volvimento humano har-monioso, movimentaçãocorporal eficiente e efi-caz e, em decorrência, a

consciência corporal e realização deobjetivos de natureza educacional, desaúde, de prática esportiva e expressãocorporal.Os Profissionais de Educação Física,tendo consciência da relevante contri-buição que oferecem, também reco-nhecem que a sociedade precisa dacompetência e serviços de todas asprofissão e ocupações existentes. As-sim, posiciona-se contra o Projeto deLei sobre o Ato Médico.Estiveram na manifestação os repre-sentantes dos Conselhos de Biologia,Biomedicina, Educação Física, Enfer-magem, Farmácia, Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nu-trição, Psicologia, Serviço Social,Odontologia e Técnicos em Radiologia.“Todos se manifestaram contra o Pro-jeto Ato Médico de maneira bastanteincisiva”, comenta José Maria.

Opinião CONFEF

Sim ao AtoMédico, nãoao ProjetoAto MédicoPara Jorge Steinhilber, presi-dente do CONFEF, Atos devemexistir para todas as profissões,porque, à medida em que sedefine e esclarece melhor paraa sociedade qual é o exercício,a função e a intenção de deter-minadas profissões, o processose torna esclarecedor, democrá-tico e legítimo. “Deveria haver oAto do Fisioterapeuta, o Ato doProfissional de Educação Físicae o Ato Médico. Aí a sociedadeaté estaria mais esclarecida aesse respeito”. Quanto ao Proje-to Ato Médico, que hoje está noCongresso Nacional, o CONFEFe os demais Conselhos da áreade saúde são contra. “Tem dehaver uma pluralidade, um tra-balho multiprofissional e umaintegração das equipes profis-sionais da área de saúde. Evi-dentemente, em determinadascircunstâncias, uns serão maisimportantes do que outros, masisso se dará na medida da inte-gração dos profissionais e nãona medida de uma determina-ção por lei em que tudo tenhade passar primeiro pelo médico.Trata-se de uma ingerência in-devida, imprópria, por isso nósestamos nos manifestando con-trários ao texto do projeto e nãoao Ato Médico em si”, explicaSteinhilber.

JorgeSteinhilber

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JoséMaria deCamargoBarros

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DESTAQUES DAEDIÇÃO DE JUNHO

Um exemplo. Em busca de conhe-cimento, o professor de karatê HélioJosé do Nascimento Moreno (CREF021333-P/SP), 78 anos, mostrou inte-resse e acabou ganhando uma bolsana UNIBAN, por intermédio do Prof.Vlademir Fernandes, para fazer osmódulos I e III do Programa de Ins-trução para Provisionados. Pessoascom idade acima de 50 anos estãoisentas dos Módulos II e III, já as commais de 60 anos estão isentas dostrês Módulos.

De coração. Maria Lúcia Sam-paio Pinto, 92 anos, que participouda primeira turma do curso de Edu-cação Physica da Escola Superiorde Educação Physica de São Pau-lo, é santista de coração, mas nas-ceu em São Paulo.

Oportunidade. A Associação deAssistência à Criança Deficiente(AACD) oferece estágios somente aprofissionais já graduados, pois irãolidar com pacientes de alta complexi-dade. Os interessados devem fazeruma solicitação por escrito à Comis-são de Ensino e Treinamento daAACD.

Missão. A Missão do Conselho Re-gional de Educação Física do Estadode São Paulo é agir com justiça eeficácia, atendendo as necessidadesda sociedade em relação às ativida-des físicas e esportivas, buscando avalorização da profissão e do Profis-sional de Educação Física.

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

Última Notícia

Profissional é contra osesteróides anabolizantes

As constantes notícias sobre o uso de anabolizantespor freqüentadores de academias, principalmente

por jovens e adolescentes praticantes de musculação,têm preocupado muito o CREF de São Paulo. Recente-mente, casos de óbitos com usuários de esteróidesanabolizantes relatados em Brasília chocaram o meio.Longe de ser uma prática restrita aos esportistas profis-sionais de alto rendimento, a utilização de esteróidesanabolizantes é um comportamento que vem sendo se-guido por muitos praticantes de musculação ou ginásti-ca de academia, mesmo sem qualquer objetivo de rendi-mento esportivo.A preocupação do CREF de São Paulo e, portanto, dosProfissionais de Educação Física é a divulgação que estásendo feita pela mídia dando a entender que o uso deanabolizantes é comum e freqüente nas academias. Estacolocação, por vezes observada em algumas matériasjornalísticas, pode comprometer indiretamente a imagemdos Profissionais de Educação Física, que são os que atu-

am nas academias. Desta forma, segundo Márcio Tadashi Ishizaki (CREF 001739-G/SP) e Sebastião Gobbi (CREF 000183-G/SP), é necessário esclarecer oposicionamento do CREF de São Paulo sobre este assunto:

1. Profissional de Educação Física sabe que indicar, prescrever, aplicar, venderou facilitar o uso de esteróides anabolizantes durante o exercício profissionalconstitui infração ao Código de Ética do Profissional de Educação Física, in-dependentemente dos demais preceitos legais que estará quebrando. Assim,além das penas legais, estará sujeito a um processo ético e às penalidadesque dele decorrerem.

2. Como Profissional de Saúde e ao mesmo tempo de Educação, o Profissionalde Educação Física exerce seu dever ético de orientar seus alunos, esclarecen-do sobre os riscos da utilização de anabolizantes, colaborando, dentro de suasatribuições profissionais, para impedir seu uso.

3. O Profissional de Educação Física sabe que, mesmo dominando conhecimen-tos sobre Nutrição Esportiva, a prescrição de suplementos alimentares eenergéticos, embora sem a mesma gravidade aparente que a dos esteróidesanabolizantes, deve ser feita por Nutricionista, que é o profissional legalmen-te habilitado para a prescrição de dietas alimentares.

4. A ação direta de fiscalização sobre o uso indevido, venda ou prescrição deesteróides anabolizantes é atribuição da Vigilância Sanitária, que é acionadaimediatamente em caso de denúncia ao CREF de São Paulo. Esta acompanha-rá os atos de fiscalização e, se porventura for comprovada a participação deProfissional de Educação Física no ilícito, abrirá a denúncia contra o compor-tamento do Profissional, que estará sujeito a um processo ético.

5. Os Profissionais de Educação Física devem e estão assumindo uma posturaativa no esclarecimento dos praticantes de atividade física em relação ao usode esteróides anabolizantes e outras drogas igualmente perniciosas. Somentedesta forma poderemos ter a certeza de estar defendendo a saúde da popula-ção que está a nossos cuidados, principalmente os jovens e adolescentes.

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Notas

Os atletas brasileiros conquis-taram 33 medalhas nos JogosParaolímpicos de Atenas. Fo-

ram 14 de ouro, 12 de prata e 7 de bron-ze. No quadro geral de medalhas, oBrasil ficou em 14º lugar, sendo o 3ºdas Américas.Segundo o Comitê Paraolímpico Brasi-leiro (CPB), o chefe da delegação bra-sileira, Alberto Martins, disse que émuito emocionante terminar os Jogossabendo que o Brasil fez um excelen-te trabalho e que, se depender do pla-nejamento estratégico do CPB, os in-vestimentos não se esgotarão.Para Atenas, a delegação brasileiracontou com 98 atletas, que disputaram13 modalidades (atletismo, basqueteem cadeiras de roda, ciclismo, esgri-ma, futebol de 5 e de 7, goalball,halterofilismo, hipismo, judô, natação,tênis e tênis de mesa).O desempenho e o número de atletasaumentou, haja vista que, nos Jogos

Paraolímpicos de Sydney, o País levou64 atletas que disputaram nove moda-lidades. Na ocasião, foram 22 meda-lhas, sendo seis ouros, dez pratas eseis bronzes. Houve um aumento de133% nas medalhas de ouro em rela-ção às conquistadas em 2000.As equipes de futebol de 7 (paralisadoscerebrais) e futebol de 5 (para cegos),foram os grandes destaques, pois con-quistaram a prata e o ouro, respectiva-mente, além do alto rendimento dasmodalidades judô, atletismo e natação.Na natação, Clodoaldo da Silva ga-nhou seis medalhas de ouro e umaprata. No revezamento 4x50 medley,Clodoaldo, Francisco Avelino, AdrianoLima e Luís Silva conquistaram o ourono último dia da competição e FabianaSugimori confirmou seu favoritismo naprova dos 50m livre.No atletismo, Ádria Santos se tornoutricampeã paraolímpica; Suely Guima-rães, Antônio Delfino e André Andrade

também ganharam ouro e Odair dosSantos, Gilson dos Anjos e OzivamBonfim debutaram com louvor nasParaolimpíadas.O judô, com apenas sete atletas, con-quistou quatro medalhas, ficandocomo o 5º melhor do mundo, entre di-versas potências. Antônio Tenório con-quistou o tricampeonato consecutivo.Eduardo Paes e Karla Cardoso ficaramcom a prata e Danielle Bernardes ga-nhou o bronze.Atletas como Ádria Santos, FabianaSugimori, Clodoaldo Silva e muitosoutros, que brilharam e encantaram omundo com sua apresentação sãoexemplos de força de vontade, determi-nação, garra, perseverança, paciênciae autoconfiança.

TIREDÚVIDAS

Para participar da Seção CREF4/SP Responde, o interessado deveenviar nome completo, endereço e um telefone para contato à:Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000Telefax.: (11) 3292-1700 • [email protected]

TIREDÚVIDAS

Para participar da Seção CREF4/SP Responde, o interessado deveenviar nome completo, endereço e um telefone para contato à:Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • conj. 2.704Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000Telefax.: (11) 3292-1700 • [email protected]

O CREF de São Pauloparabeniza os Profissionais deEducação Física – treinadores ecomissão técnica da DelegaçãoBrasileira – pelo excelentetrabalho realizado com osatletas que participaram dosJogos Paraolímpicos de Atenas.

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Da esq. para a dir., Suely, Delfino, Tenório, Odair, Ádria e seu guia

Última Notícia

Brasil ganha 33 medalhas nas Paraolimpíadas Última Notícia

Brasil ganha 33 medalhas nas Paraolimpíadas

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 25

Números favorecem setores

FiscalizaçãoO CREF de São Paulo fiscalizou, de junho a agos-to, 2.118 profissionais com registro e 104 sem re-gistro, em um total de 177 municípios. O númerode profissionais fiscalizados cresceu muito nesseperíodo devido às ações da fiscalização nos JogosRegionais e na 1ª Copa Internacional São PauloCenter de Futebol.

Administrativo

28.359graduados

11.160provisionados

2.917 PJ

Total Geral de Registrosno SistemaO total geral de registros no sistema em agosto de2004 é de 42.436, sendo 28.359 graduados, 11.160provisionados e 2.917 Pessoas Jurídicas.

RegistroForam recebidos no trimestre 2.484 requerimentosde registros, devolvidos 872 e estão pendentes 2.457processos. O número de documentos devolvidos,por estarem incompletos, diminuiu consideravel-mente. Segundo Clarice Pinheiro Machado, geren-te geral do CREF de São Paulo, em agosto o Con-selho devolveu apenas 204 o que, comparado ao nú-mero de março, que era de 777, demonstra a aten-ção e o interesse das pessoas em regularizaremprontamente sua situação no Conselho.

Seccional de CampinasA Seccional de Campinas recebeu neste trimestre136 requerimentos de registro – entre Pessoas Ju-rídicas e Físicas, graduados e provisionados – e en-tregou 130 Cédulas de Identidade Profissional/Cer-tificados de Pessoas Jurídicas, tendo prontos enão retirados 294 documentos (Pessoa Física ePessoa Jurídica).

Endereço: A Seccional de Campinas doCREF4/SP está estabelecida à rua Falcão

Filho, 452, Botafogo, Campinas, São Paulo,CEP 13020-160. Telefone: 19 3233-3359

Conselho Regional de Educação Física doEstado de São Paulo – 4ª Região (CREF4/SP)

Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • Conj. 2.704

Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000

Telefax: (11) 3292-1700

[email protected] • www.crefsp.org.br

ATUALIZAÇÃOCADASTRAL

Mantenha sua ficha cadastral noCREF de São Paulo sempre

atualizada. Somente com dadoscorretos o profissional registradopoderá ser localizado, receber a

Revista CREF de São Paulo eoutros comunicados que se

fizerem necessários.

ATUALIZAÇÃOCADASTRAL

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Conselho Regional de Educação Física doEstado de São Paulo – 4ª Região (CREF4/SP)

Rua Líbero Badaró, 377 • 27º andar • Conj. 2.704

Centro • São Paulo • SP • CEP 01009-000

Telefax: (11) 3292-1700

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O Sistema implantado para agilizar o atendimento estásendo melhor aproveitado. Assim sendo, indo ao Con-

selho Regional de Educação Física do Estado de São Pau-lo, com a documentação completa, o profissional graduadoou a Pessoa Física recebem, respectivamente, a Cédula deIdentidade Profissional ou o Certificado de Registro, cortan-do a etapa de emissão de protocolo para, futuramente, re-ceber o documento final. O interessado já sai do Conselhocom o documento oficial de registro.

26 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

Fiscalização

Agentes marcam presença

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SP

O Setor de Fiscalização do Con-selho Regional de EducaçãoFísica do Estado de São Pau-

lo tem muito que comemorar. Segundoo agente de orientação e fiscalizaçãoRoberto Ribeiro (CREF 009418-G/SP),que está no setor desde 2002 e queacompanha pela terceira vez os JogosRegionais, a fiscalização, hoje, é acei-ta pelos dirigentes, profissionais, atle-tas, pela comunidade e pela Secretariade Esportes, que dá total apóio ao Con-selho. “No primeiro ano, muitas pesso-as tentaram burlar a fiscalização, masagora passaram a entender a lei e re-conhecem os direitos e deveres dosprofissionais regulamentados, queatuam com as equipes, as secretariase a própria comunidade”.Praticamente não existiram irregulari-dades nos Jogos Regionais realizadosem Jaú, Matão, Limeira e Caraguata-tuba. “Das 100 equipes presentes noevento, apenas 5 não tinham técnicopor falta de registro, mas participaramgraças ao comando do capitão dotime”, esclarece Roberto. No contextogeral, foram fiscalizados 1.521 profissio-nais, dos quais 1.519 são registrados eapenas 2 foram autuados.Para Roberto, ainda é preciso mudarum detalhe no regulamento: deveriaconstar que somente poderão partici-par do campeonato as equipes que es-tiverem acompanhadas do técnico,

devidamente registrado no Conselho.“O regulamento atual permite que ocapitão seja o responsável pela equi-pe, mesmo quando o técnico não estápresente”.Já Geraldo Luiz de Toledo Costa (CREF012048-G/SP), que fiscalizou os JogosRegionais em Ourinhos, Cotia, SantaFé do Sul e Tietê, conta que um casobastante comentado aconteceu emSanta Fé do Sul, onde um provisionadoem capoeira emprestou sua Cédula deIdentidade Profissional para uma outrapessoa atuar como técnico de voleibol.A própria organização da competição,a Secretaria de Esportes, barrou o indi-víduo e informou o ocorrido à fiscaliza-ção do CREF de São Paulo.Em um outro jogo da equipe, o docu-mento apareceu novamente. “Contateio Setor Jurídico do CREF de São Pau-lo e fui orientado a chamar a Políciapara apreender o documento e fazerum Boletim de Ocorrência. Os envol-vidos foram indiciados por crime defalsidade documental e ideológica e oprocesso está em andamento”, contaGeraldo. Por não ser mais contraven-ção penal e sim crime, depois da con-denação, segundo a Polícia, provavel-mente o dono do documento e quemrecebeu o empréstimo devam ficarpresos. “Apesar dessa situação, tudocorreu muito bem nas outras cidades,conforme as determinações legais”.

I Copa InternacionalSão Paulo Center deFutebolNa I Copa Internacional São Paulo Cen-ter de Futebol, realizada em Porto Feliz,em apenas 3 dias, poucas equipes par-ticiparam. Foram fiscalizados 36 profis-sionais, dos quais 29 eram registradose 7 foram autuados. O trabalho, confor-me Roberto Ribeiro, foi tranqüilo por-que os organizadores do evento deramtotal apóio ao CREF de São Paulo e,antes mesmo da chegada do agente deorientação e fiscalização, todos já ti-nham sido informados sobre a neces-sidade do registro profissional. Outroscasos encontrados na região foram deum profissional de outro Estado que es-queceu a cédula e de estagiário exer-cendo uma função que não lhe cabia.No caso das autuações, quando o pro-fissional é registrado, mas estiver irre-gular por algum motivo, ele recebeuma notificação e tem 30 dias para re-gularizar sua situação. Se ele for deoutro Estado e lá não tiver registro, re-cebe uma notificação aqui de São Pau-lo. “Aqui, ele precisa de um registropara poder atuar”, afirma Roberto.No caso do estagiário que estiver exer-cendo a profissão, ele será imediata-mente impedido de atuar, mesmo queo jogo esteja acontecendo. “Você impe-de e interrompe a atuação de pessoasque não são da área ou que sejam es-tagiários, pois estão exercendo ilegal-mente a profissão, mas o jogo, sob ocomando do capitão da equipe, conti-nua acontecendo”, explica Geraldo.Fotos da fiscalização nos Jogos Regionais

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 27

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SP

em jogos do Estado

Jogos Universitários Brasileiros eOlimpíadas de GuarulhosNos Jogos Universitários Brasileiros,Geraldo Luiz de Toledo Costa comentaque ocorreram apenas 2 autuações.Não houve nenhum problema com osprofissionais de São Paulo, que esta-vam com seus documentos, pois a pró-pria Confederação Brasileira de Des-portos Universitários (CBDU) já tinhainformado a todos sobre essa obriga-toriedade.Os organizadores do evento colocaramuma nota em seu boletim informativo,sobre a obrigatoriedade do registro ede estar portando o documento para osProfissionais de Educação Física emexercício no evento, que atenderam afiscalização no que foi necessário.A maioria das instituições envolvidasestá empenhada em que os profissio-nais estejam devidamente regulamen-tados. No caso das Federações de Vo-leibol e de Basquete, por exemplo, oregistro dos treinadores só foi emitidocom a apresentação do CREF, o quemostra que a parceria inicial com asconfederações e as federações teve umfator muito positivo nessa questão.A grande polêmica acontece com osprofissionais que estão dentro das ins-tituições de ensino, pois eles achamque não precisam desse documento naescola. “Se são formados em EducaçãoFísica, exercem a função, licenciados oubacharéis, estão incluídos na lei”. Esseproblema também aconteceu nas Olim-píadas Escolares de Guarulhos.Conforme Geraldo, existe em Guaru-

Ser ProfissionalO trabalho de agente de orien-tação e fiscalização, segundoRoberto Ribeiro, que é um Pro-fissional de Educação Físicaregistrado, é bem gratificante.“Sinto que estou fazendo algode concreto, pois estou aju-dando a montar uma profissãosó com pessoas graduadas,formadas em Educação Física,e tirando da área aquelas quenão têm nada a ver com a nos-sa atuação”.O fiscal explica que, do contatocom profissionais de outras ci-dades, surgem novas idéias.Das conversas com profissio-nais e da aproximação com opúblico, quando se está na ar-quibancada ou em uma quadra,surgem informações importan-tes referentes aos clubes, aca-demias e atividades esportivasque acontecem na cidade. Poroutro lado, tanto a comunidadequanto os dirigentes vêem aatuação do agente de orienta-ção e fiscalização, que anda decolete de identificação o tempotodo, favorecendo o contato di-reto com quem quer que estejainteressado em informações so-bre a profissão ou o próprio Con-selho Regional.Geraldo Luiz de Toledo Costaconcorda com o colega e afirmatambém gostar muito de seu tra-balho, através do qual tem aoportunidade de levar orienta-ção e informação sobre umaprofissão regulamentada, quebriga há muito tempo por umlugar ao sol. “Faço contato commuitos profissionais e levo adi-ante a convicção da regulamen-tação da profissão, que é o úni-co caminho para se melhorar”.

lhos, na rede de ensino, um grandenúmero de profissionais sem o regis-tro, porque acham que dentro da esco-la não precisam dele. No entanto, de-pois que ficaram sabendo da fiscali-zação, inclusive porque o agente deorientação e fiscalização teve de cha-mar a Polícia para poder efetuar seutrabalho, muitos deles começaram apedir informações sobre o requerimen-to para fazer o registro.Os profissionais têm que se cons-cientizar da importância dessa regula-mentação. “Sempre falo para eles quequando estiverem totalmente cons-cientes, passarão a ter a força de voto,porque hoje 40 ou 50 mil não mudama história de uma eleição, mas 150 ou200 mil profissionais, tornam umacategoria razoavelmente forte e quepode mudar a história da eleição deuma prefeitura, de um governo, deuma presidência”.

28 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

DENÚNCIA É PRIORIDADE DO SETORA prioridade do Setor de Fiscalização do CREF de São Pau-

lo tem sido o atendimento às denúncias. Elas chegam de

todos os cantos do Estado sob os mais variados temas, en-

tre eles, leigo atuando, profissional sem registro e estabe-

lecimentos que têm estagiários exercendo a profissão. “Te-

mos viajado o Estado inteiro, fazendo esses atendimentos”,

afirma Geraldo Luiz de Toledo Costa.

Segundo o agente, muitos profissionais têm receio de de-

nunciar porque não querem que seu nome apareça, pois te-

mem ser prejudicados. “Procuramos explicar a eles que a

identificação serve para que tenham retorno das providên-

cias tomadas e também para garantir ao Conselho que a de-

núncia tem fundamento e não se trata apenas de uma brin-

cadeira”. Além disso, é preciso deixar claro a importância

da denúncia detalhada, pois somente através dela a fiscali-

zação descobre de imediato a irregularidade, já que é mui-

Fiscalização

to difícil fiscalizar todo o Estado de São Paulo, ou até

mesmo a Capital, circulando aleatoriamente.

Foi através de uma denúncia sobre o exercício ilegal da

profissão que a fiscalização esteve na Universidade de

São Paulo (USP) para verificar as condições da presta-

ção de serviço destinada às equipes de corrida. “Nesse

dia, porém, não encontramos muitos profissionais no

local, pois no dia seguinte iria acontecer uma corrida e

por isso várias equipes não estavam treinando”, informa

Roberto Ribeiro. De acordo com os agentes, a recepti-

vidade dos profissionais e das pessoas que estavam na

USP foi muito boa. Todos consideram importante a fis-

calização e a orientação da atividade por uma pessoa

habilitada.

Na oportunidade, foram 25 profissionais contatados,

sendo 21 registrados portando a Cédula de Identidade

Profissional, 3 registrados mas sem a Cédula e 1 no des-

vio da função, pois com uma Cédula que o identificava

como instrutor de natação estava na USP trabalhando

com atletismo. “O profissional foi orientado, autuado e

já encaminhou sua justificativa”, esclarece Fernando Izac

Soares, coordenador do Setor de Fiscalização do CREF

de São Paulo.

Para o coordenador, como 90% do atendimento tem sido

as denúncias, os agentes de orientação e fiscalização só

irão aos lugares caso haja alguma reclamação, o que, de-

pois dessa visita à USP, não aconteceu mais”.

Agentes estiveram na USP fiscalizando treinadores

DENÚNCIASO CREF de São Paulo recebe e verifica

denúncias contra profissionais que insistemem exercer ilegal ou irregularmente a

profissão ou que não zelem pela saúdefísica de seus clientes. O Conselho

considera qualquer comunicado ou notícia,devidamente fundamentado, que chegue

ao seu conhecimento, e procederá deacordo com o estabelecido nas Resoluçõesdo CONFEF nº 023/00 e CREF4/SP nº 05,

que dispõem sobre a fiscalização eorientação de Pessoa Física e

Pessoa Jurídica.As denúncias só serão aceitas mediante

identificação do denunciante (nome,endereço e telefone) e do profissional ou

estabelecimento denunciado.Através da página eletrônica do Conselho(www.crefsp.org.br) você consegue fazer a

sua denúncia, basta preenchercorretamente os espaços determinados.

DENÚNCIAS

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 29

Conselheiros estão à disposiçãopara palestras em eventos

Em Ação

Os Conselheiros do CREF deSão Paulo participam decolações de grau, palestras,

fóruns e qualquer outro evento em queseja possível divulgar a importância daregulamentação da profissão para osProfissionais de Educação Física etambém para a sociedade. Para tanto,é preciso que as entidades interessa-das enviem uma carta com, no míni-mo, 15 dias de antecedência, informan-do sua necessidade, a data do evento,endereço e horário. Normalmente, édesignado para o local da solicitação oconselheiro que estiver mais próximodo evento. “Tais medidas necessitamser agilizadas com tempo hábil a fim

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – 4ª REGIÃO – CREF4/SPEm Ação

de que a participação do Conselho sejacoroada com sucesso”, alerta ClaricePinheiro Machado, gerente geral doCREF de São Paulo.No caso de colação de grau, o Conse-lho necessita da relação nominal dosformandos com o respectivo RG. Aessa correspondência devem ser ane-xados os requerimentos de registrodevidamente preenchidos e assinadospelos alunos, bem como os documen-tos requeridos no rodapé do formulá-rio. Somente não serão anexados osCertificados de Conclusão do Curso,que a IES comprometer-se-á a enca-minhar tão logo os tenha disponíveis.Será designado um conselheiro do

Data Evento Conselheiros

2/jul Associação Brasileira de Márcio TadashiEstudos e IshizakiCombate ao Doping

8/jul N&F Eventos Culturais Vlademir2º Guarujá Sport e FernandesFitness 2004

19/jul Colação de Grau Tadeu CorrêaUniversidade de Guarulhos

30/jul Spa Jardim da Serra José Maria dea 1/ago Workshop sobre Nutrição e Camargo

Atividade Física Barros

4/ago Universidade de São Paulo Diretoria

27/ago Prefeitura Municipal de VlademirPindamonhangaba Fernandes

28/ago Casa da Cultura de José CintraSanto Amaro Torres de

Carvalho

28/ago IV Campinas Fitness & José RobertoWellness Xidieh Piantoni

31/ago Universidade de Taubaté Márcio TadashiIshizaki

3 a 6/set Prefeitura Municipal de Tadeu CorrêaGuarulhos

11/set 5ª Ihrsa / Fitness Brasil Mateus Sugizaki

22 a 24/out II Encontro de Educação VlademirFísica Escolar FernandesSIEEESP

CREF de São Paulo para, na data fixa-da para a cerimônia, proceder a entre-ga das Cédulas de Identidade Profis-sional.No detalhe, é possível verificar os lo-cais em que estiveram presentes osConselheiros, de julho a setembro de2004. Os temas abordados, em suamaioria, foram sobre os aspectos le-gais e históricos da regulamentação daprofissão. Previamente agendada paraoutubro, teremos a participação deVlademir Fernandes no II Encontro deEducação Física Escolar, promovidopelo SIEEESP - Sindicato dos Estabe-lecimentos de Ensino no Estado deSão Paulo, para o mesmo tema.

Missão do CREFde São PauloA Missão do Conselho

Regional de Educação Físicado Estado de São Paulo é agir

com justiça e eficácia,atendendo as necessidades da

sociedade em relação àsatividades físicas e esportivas,

buscando a valorização daprofissão e do Profissional de

Educação Física.

Missão do CREFde São PauloA Missão do Conselho

Regional de Educação Físicado Estado de São Paulo é agir

com justiça e eficácia,atendendo as necessidades da

sociedade em relação àsatividades físicas e esportivas,

buscando a valorização daprofissão e do Profissional de

Educação Física.

30 | Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004

NOME CREF RESIDÊNCIA

1 Ailton Ângelo 000167-G/SP Mogi das Cruzes

2 Andres Enrique Meyer 005529-G/SP São Paulo

3 Ângelo Battaglion Neto 002297-G/SP Ribeirão Preto

4 Antônio Carlos Meneses Marques 036062-G/SP Guarujá

5 Claire Margaret de Jesus Giovani 000451-G/SP São Paulo

6 Clarice Terezinha Barros 000108-G/SP São Paulo

7 Darlene Fátima de Almeida Calvo 000745-G/SP Jacareí

8 Edemilson Aparecido Favaron 037190-P/SP São José Rio Preto

9 Edivaldo Gois Júnior 025678-G/SP São Paulo

10 Francisco Navarro 001878-G/SP São Paulo

11 Guilherme Timossi Sumam 022754-G/SP Mirassol

12 Jander Gonçalves Rolo 009160-G/SP Ribeirão Preto

13 João Augusto de Camargo Barros 022709-G/SP Rio Claro

14 Luiz Carlos Delphino de Azevedo Júnior 000025-G/SP São Paulo

15 Márcio de Souza Moraes dos Santos 023755-P/SP São Paulo

16 Robson Aparecido Mazzocato 024367-G/SP Campinas

17 Rodrigo Ramos 027531-G/SP Jundiaí

18 Rodrigo Villar 001377-G/SP São Paulo

19 Ubiratan Silva Alves 026216-G/SP São Paulo

20 Verônica Miyasike da Silva 024849-G/SP São Paulo

Eleições do CONFEF

OConselho Federal de Educa-ção Física - CONFEF, confor-

me Resolução nº 077/2004,realizará eleições em sua sede, à rua

do Ouvidor, nº 121, 7º andar, Centro,Rio de Janeiro / RJ, CEP 20040-030,

entre 9 e 16 horas, no dia 3 de novem-bro de 2004. Serão eleitos 24 membros,

sendo 18 efetivos e 6 suplentes, paramandato de 4 anos, que começa dia 8

de novembro de 2004 e termina em 7de novembro de 2008.

O voto é secreto, obrigatório, direto epessoal e será exercido pelos 24 Con-

selheiros Efetivos de cada ConselhoRegional de Educação Física, bem

como pelos Delegados Eleitores – pro-fissionais em dia com suas obrigações

estatutárias, inscritos para a função eselecionados pelos CREFs para repre-sentar cada 1.000 inscritos e regular-

mente ativos, em pleno gozo de seusdireitos estatutários, conforme pará-

grafo segundo do Artigo 70 do Estatu-to do CONFEF. Os Profissionais de Edu-

cação Física devem procurar os Dele-gados Eleitores mais próximos de suas

regiões, e que são representantes doseu Conselho Regional, para dialogar

sobre a melhor escolha na defesa deseus interesses.

DELEGADOS ELEITORESOs Delegados Eleitores do CREF de São Paulo, que compõem o ColégioEleitoral para as eleições do Conselho Federal de Educação Física -CONFEF, conforme Resolução CONFEF nº 071/2004, são:

CONFEF

COMISSÃO ELEITORALA Comissão Eleitoral tem como atribuição acompanhar todo o processode eleição, do início ao fim, quando informará – através de seu presiden-te – o resultado final do pleito e declarará encerrada a apuração, lavran-do a ata, que será assinada pelos integrantes da Comissão Eleitoral. A elacaberá, portanto, assinar cédulas, acompanhar o envio das cartas-voto, fa-zer a apuração, as atas do processo da eleição e, ainda, aceitar e analisaros recursos. É composta por cidadãos, Profissionais de Educação Física,que sejam ou não conselheiros.O CREF de São Paulo indicou dois profissionais, que não são conselhei-ros, como pode ser verificado na lista abaixo, na qual constam todos osintegrantes da Comissão Eleitoral da Eleição do CONFEF/2004.

Presidente - Ângelo Luís de Souza Vargas - CREF 000007-G/RJMembro Efetivo - Carlos Alberto Anzoategui - CREF 000104-G/SCMembro Efetivo - Nestor Soares Públio - CREF 005511-G/SPMembro Suplente - Álvaro Fernando Laitano da Silva - CREF 000006-G/RSMembro Suplente - Carlos Alberto Alves Teixeira - CREF 000508-G/SCMembro Suplente - César Vinicius Patti - CREF 003653-G/SP

FIQUE ATENTONo prazo de dois diasúteis, após oencerramento daapuração, o CONFEFpublicará no DiárioOficial da União, bemcomo veiculará em suapágina eletrônica(www.confef.org.br), onome da chapavencedora.

Ano IV • Nº 009 • Setembro 2004 | 31

Com uma tiragem de 48 mil exemplares, a

revista CREF de São Paulo atinge a todos os

profissionais registrados de Educação Física do

Estado de São Paulo.

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além de responsáveis pela formação dos futu-

ros atletas do Brasil, são ótimos consumidores

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