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Página 3
UNIVERSIDADEUMA
DOIS DIPLOMAS
Alba Arana na cerimônia de premiação, ao lado dos docentes Haroldo Alessi e Rogério Alessi da Fipp
Unoestewww.unoeste.br/faclepp
FILOSOFIA
PEDAGOGIA
MATEMÁTICA
Com início de funcionamento em
2009, o curso de Filosofia da Faclepp
foi reconhecido pelo MEC (Ministério
da Educação) com conceito final 4.
No relatório do MEC, a Organização
Didático-Pedagógica recebeu nota
quatro; o Corpo Docente também re-
cebeu conceito quatro e o requisito
Instalações Físicas atingiu a nota má-
xima, cinco. Portanto, a comissão de
avaliadores concluiu que a “Licencia-
tura em Filosofia apresenta um perfil
bom de qualidade”.
Página 9
Docentes que possuem diploma
de licenciatura dos cursos ofe-
recidos pela Faclepp da Unoeste
ganharão 50% de desconto na
segunda graduação, a partir de
2012. A iniciativa conta com o
apoio da Reitoria da Universidade
para investir na capacitação dos
docentes.
Alba Regina Azevedo Arana,
diretora da Faclepp, explica que
a carência de docentes no Brasil
O curso de Pedagogia da Faclepp foi
estrelado na avaliação do Guia do Estu-
dante Abril, edição de 2011.
Página 15
Em toda a trajetória de um profis-
sional de sucesso, há sempre his-
tórias de professores que deixaram
muito mais que lições, mas exem-
plos de vida a serem seguidos. Ro-
silene Anevan Fagundes Lampa, 42
anos, egressa da Unoeste, é uma
docente que faz toda a diferença nas
séries em que leciona e é reconhe-
cida nacionalmente como Educador
Nota 10 pelo Prêmio Victor Civita.
Página 13
Projeto da Unoeste é 1o lugar no BrasilA
I /
Unoes
te
Informativo da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Pres. Prudente (SP)
Ano V - nº 28 - 2º semestre de 2011 | ISSN 1980-1920
ainda é muito grande. De acor-
do com o Ministério da Educa-
ção, existe um deficit de 240 mil
professores da 5ª série ao Ensino
Médio, por exemplo, e as áreas
mais críticas são Física, Quími-
ca e Matemática. Ainda segundo
dados do MEC, somente 25% dos
professores que estão ensinando
Física no Brasil, de fato, foram
formados nessa área. Em Quími-
ca, chega a 38%.
02 Caderno Faclepp
ISSN 1980-1920
Caderno Faclepp
Órgão informativo das
atividades acadêmico-
científicas e de extensão
da Faclepp – Faculdade
de Ciências, Letras
e Educação de
Presidente Prudente (SP)
Unoeste – Universidade
do Oeste Paulista.
www.unoeste.br
www.unoeste.br/faclepp
18 3229-1098
Direção da Faclepp
Faculdade de
Ciências, Letras
e Educação de
Presidente Prudente:
Profa. Dra. Alba Regina
Azevedo Arana
Fotos, projeto e
diagramação do
Caderno Faclepp
Débora André
MTb 29.050
Urbanos Comunicação
Anúncios
Bruno Takikawa
Redação de textos
Débora André
Revisão final
Jornalista Me. Leodete
Gazoni Ferreira
MTb 29.051
Colaboradores:
Coordenadores de
cursos, professores
da Faclepp, Departa-
mento de Comunicação
da Unoeste e a jornalista
Renata Rodrigues
Impressão:
Gráfica Impress
Tiragem:
3 mil exemplares
* Os artigos assinados
são de inteira responsabili-dade de seus
autores.
A primeira manifestação cultural de Artes Plásticas organizada pela Faclepp aconteceu no primeiro ano de existência do curso de Desenho e Plástica, ontem Educação Artística, hoje Artes Visuais. Corria o ano de 1974. Na sua organização estavam os seguintes profes-sores: Nair Luz dos Santos, Jorge M. Yamau-chi e Ruth Moraes Sant’Ana. Eu coordenava o grupo. Éramos todos jovens, entusiastas e confiantes no sucesso da atividade planejada e executada por alunos da primeira turma, sob nossa orientação. O objetivo era execu-tar a “Montagem de uma Exposição de Artes Plásticas”. A produção artística era de traba-lhos confeccionados em sala de aula, durante o ano letivo.
Desde o catálogo, passando pela propa-ganda, pela montagem dos trabalhos orga-nizados a partir dos materiais utilizados nos diversos espaços das nossas salas de aulas, no andar térreo do bloco A, até a desmon-tagem e devolução dos trabalhos, tudo foi feito com técnica e organização. Cada grupo trabalhou com responsabilidade e do êxito de todos o objetivo foi atendido. Foi registra-do no livro de assinaturas de visitantes (que guardo até hoje com carinho) a presença de 1260 pessoas da sociedade prudentina, mos-trando o interesse e a aceitação do evento. O registro fotográfico foi excelente, consi-derando as condições técnicas da época, 37 anos atrás. Estávamos longe da facilitadora era da digitação. Tudo era feito a mão.
As exposições foram repetidas e aperfeiçoa-das nos anos seguintes. Juntaram-se a nós os artistas da comunidade, da região e de todo o país. Nomes importantes das artes plásticas e da cultura artística brasileira.
Aconteceram concertos musicais como o da pianista Eudóxia de Barros, tocando Zequinha de Abreu. As artes Cênicas, o Folclore, as noi-tes de serestas e as de poesias completavam as nossas exposições e por muito tempo foi o acontecimento artístico ansiosamente aguar-dado na nossa cidade. Teve, pela sua impor-tância, o nome alterado para “Semana de Arte e Cultura da APEC.”
Temos que relembrar aqui, a 5ª Semana, em 26/09 a 01/10/1980, quando consegui-mos trazer as obras de 17 famosos artistas, alguns de renome internacional, para a nossa exposição. Nunca mais foi possível reunir tan-ta gente de tão grande importância artística.Destacamos: Aldemir Martins, Darci Penteado, Domenico Colabrone, Angelina Waldemarin Messenberg, Cláudio Tozzi, Carlos Alberto de Araújo Filho,Waldir Sarubi, Marcello Grassman, Walter Levy, Caciporé Torres, Iracema, Marysia Portinari, Ruth Toledo e Silvio Russo. Três de-les, Roni Brandão, Mario Campello de Almeida e Eduardo Iglesias acompanharam suas telas
Uma pequena históriaO início da Arte na Unoeste
opinião
até Prudente e conviveram por toda a semana com nossos alunos, que muito aproveitaram das técnicas e experiências destes artistas. Enriquecedor. Foi um marco na história da Arte na terra de Marcondes e Goulart.
Três telas destes artistas fazem parte do nosso acervo e já foram expostas no Hospital Universitário (HU), hoje Hospital Regional Dr. Domingos Leonardo Cerávolo.
As excursões culturais desde o início até hoje fazem parte da grade curricular do de-partamento de Artes Visuais.
A 1ª foi para “Estudos e observação da in-fluência europeia na arte brasileira.” A ar-quitetura, a escultura, a pintura, o folclore e a música foram observadas na visitação que fizemos à região sul, de 6 a 14 de dezembro. Os alunos José Luis Pinheiro, Marines Giglio, Alma Eli Gomes, M. Inês Drimel, Ana Maria Delfin, Sueli Sangari, Luis Antonio Penteado, Elza Brondi e outros formavam o grupo de 30 alunos participantes. Foi excelente o resultado da viagem e enorme o crescimento de todos.
Mas foi a 2ª excursão a mais importante para os alunos. Fomos ver a XIII Bienal de Ar-tes Plásticas de São Paulo, no período de 20 a 23 de novembro de 1975. Ficamos todos alo-jados no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembú). Zilda Ruiz, Nair Luz dos Santos e eu fomos os professores acompa-nhantes. Visitamos, além das obras no prédio da Bienal, o acervo do Museu do Presépio, do Museu do Folclore, da Pinacoteca do Estado e as obras do Masp.
Nos programas noturnos assistimos, no teatro Aquarius, o show “Brasileiro Profissão Esperança” (com textos e músicas de Antonio Maria e Dolores Duran), e na noite seguinte, no teatro Augusta (teatro de arena), assis-timos a peça “Lição de Anatomia”. Nas duas apresentações tivemos o privilégio do contato pessoal com os artistas. No show, Paulo Gra-cindo e Clara Nunes, depois no teatro Herson Capri e o então iniciante Kadu Moliterno.
Escrevi como num sonho, o da minha vida, relembrando o princípio, quando só existia a coragem e a vontade de fazer crescer a escola que já nascia grande na cabeça de seu ideali-zador, o professor Agripino de Oliveira Lima Filho, planejada e organizada pela competên-cia de uma inteligência privilegiada da pro-fessora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, e amparada no zelo de um gentleman, Altamiro Belo Galindo. Nós professores contribuímos com nossos esforços e dedicação e compen-sados vemos quantos jovens mestres e alunos hoje usufruem desta instituição. Foi o maior investimento da minha vida. Sinto orgulho de ter contribuído com alguns tijolos na edifica-ção da Universidade do Oeste Paulista.
Faclepp, alicerce de sustentação da Unoeste!
por Mariângela Ferreira da Cunha Marcondes
03Caderno Faclepp
Professores receberão desconto de 50%Docentes que possuem diploma
de licenciatura dos cursos ofere-
cidos pela Faclepp da Unoeste ga-
nharão 50% de desconto na segun-
da graduação, a partir de 2012. A
iniciativa conta com o apoio da Rei-
toria da Universidade para investir
na capacitação dos docentes.
De acordo com a diretora da Fa-
clepp, Alba Regina Azevedo Arana,
mais um diploma abre possibili-
dades na vida de um profissional,
além de ajudar no competitivo
geral
AI /
Unoes
te
mercado de trabalho. “Temos a
possibilidade de fazer cursos afins
como História / Geografia; Física /
Matemática e Pedagogia / Filoso-
fia, e isto ajuda a estreitar a carrei-
ra docente”, ressalta.
Alba explica que a carência de do-
centes no Brasil ainda é muito gran-
de. De acordo com o Ministério da
Educação, existe um deficit de 240
mil professores da 5ª série ao Ensi-
no Médio, por exemplo ,e as áreas
mais críticas são Física, Química e
A Unoeste teve o projeto vence-
dor entre todos os participantes,
dois ganhadores em suas catego-
rias, outros quatro entre os me-
lhores e um como destaque social
no Prêmio Cidadania sem Frontei-
ras. A premiação foi realizada no
dia 31 de outubro, na Pinacoteca
do Estado de São Paulo, capital.
Na categoria Meio Ambiente, foi
o melhor projeto, obtendo o pri-
meiro lugar, com “Educação Am-
biental e Resíduos Sólidos”, reali-
zado pela Unoeste e Unesp, com
parceria da Secretaria Municipal
da Educação e apoio da Prefeitu-
ra de Prudente, Unisol, Santander
e Cooperativa dos Trabalhadores
de Produtos Recicláveis de Pre-
sidente Prudente (Cooperlix). A
diretora da Faclepp, Alba Regina
Azevedo Arana, uma das coorde-
nadoras desse projeto, esteve na
cerimônia para receber o prêmio.
O projeto ganhou o segundo
Projeto é primeiro lugar no Prêmio Cidadania sem Fronteirasprêmio de referência nacional,
o que acentua e valoriza a ini-
ciativa. “Ele tem grande foco na
sustentabilidade, porque atua
diretamente com famílias caren-
tes. Abrange todo o município
de Prudente, tendo como finali-
dade a educação ambiental e o
gerenciamento dos resíduos só-
lidos, que é um dos problemas
mais graves do munícipio. Tem
como elo importante as parce-
rias e a participação de toda a
comunidade”, resume Alba.
“A importância da Universidade
do Oeste Paulista, na alavancagem
tecnológica, científica, cultural e
social no Oeste Paulista é notória,
uma vez que objetiva a melhoria
qualitativa das condições de vida
e desenvolvimento humano dos
que vivem no município e região”,
finaliza a pró-reitora de Extensão
e Ação Comunitária, Angelita Iba-
nhes de Oliveira Lima.
Matemática. Ainda segundo dados
do MEC, somente 25% dos profes-
sores que estão ensinando Física no
Brasil, de fato, foram formados nes-
sa área. Em Química, chega a 38%.
“Essa falta de professores pode
começar a diminuir, se existirem
políticas educacionais estrutura-
das para garantir que os jovens
procurem as licenciaturas, e esta
postura adotada pela Unoeste
pode ajudar muito a região”, fina-
liza Alba.
Alba Arana: “É um prêmio importante e
que demonstra a grandeza do projeto”
04 Caderno Faclepp
extensão
A diretora da Faclepp Alba Re-
gina Azevedo Arana e a coorde-
nadora do curso de Pedagogia,
Augusta Boa Sorte Oliveira Klé-
bis, participaram do II Fórum de
Educação Integral de Presidente
Prudente, realizado no Centro de
Formação Permanente dos Profis-
sionais em Educação (Ceforppe).
Cerca de 300 pessoas estiveram
presentes no evento que teve
como objetivo discutir a proposta
do modelo de gestão da educação
integral do município e apresentar
seus resultados.
As docentes apresentaram o pro-
jeto Educar para Preservar, que in-
tegra o premiado projeto Santander
“Educação Ambiental e Resíduos
Sólidos” como Relato de Experiência
sobre as ações educacionais reali-
zadas nas 10 escolas atendidas pelo
Programa Cidade Escola, que com-
pleta um ano de implantação em
Presidente Prudente.
“A campanha de arrecadação de
brinquedos para a festa do Dia das
Crianças da Cooperativa dos Traba-
lhadores de Produtos Recicláveis
de Presidente Prudente (Cooperlix)
foi um sucesso, nosso objetivo foi
alcançado”, comemorou a diretora
da Faclepp, Alba Arana. A campanha
também contou com doação de 100
presentes da Faculdade de Psicologia.
As doações de cerca de 150 brin-
quedos foram entregues, no dia 10 de
outubro, para a presidente da Cooper-
lix, Eva Assis dos Santos. Os brinque-
dos serão separados na cooperativa e
entregues nas casas dos cooperados.
Para Alba, a Universidade cumpre
mais uma vez seu papel como agen-
te de transformação social. “Este mo-
mento de confraternização é muito es-
pecial para as famílias, principalmente
para as crianças. Para os pais é uma
realização pessoal, pois muitos deles
nunca ganharam presentes e ago-
ra podem ver seus filhos com novas
oportunidades”, ressalta a diretora.
Uma festa foi proporcionada com
doações de empresários locais e
organizada pelos cooperados da
Cooperlix para uma confraterni-
zação entre as famílias.
Acadêmicos da Faclepp, integran-
tes do grupo Ciranda da Alegria e
do curso de Música, realizaram, na
noite de 12 de setembro, uma visita
aos pacientes da Santa Casa de Pre-
sidente Prudente. O evento organiza-
do em parceria com a Pró-Reitoria de
Extensão e Ação Comunitária (Proext)
da Universidade integrou as ações
desenvolvidas em alusão ao Dia da
Responsabilidade Social.
A mascote Coperlino que
simboliza o projeto “Educação
Ambiental e Resíduos Sólidos”
e representa a Cooperativa de
Trabalhadores de Produtos Re-
cicláveis de Presidente Prudente
(Cooperlix) visita regularmente
as escolas da cidade. Seu tra-
balho é sensibilizar crianças e
adultos sobre a necessidade de
cuidar no Meio Ambiente. Na
foto, registro da visita do Co-
perlino a Emeif Gisele Dalefi de
Presidente Prudente.
O Programa Escola da Família com-
pletou oito anos de atividades, no dia
28 de agosto. Várias ações ocorreram
no Parque do Povo. A atividade con-
tou com a participação da Unoeste,
através da Pró-Reitoria de Extensão e
Ação Comunitária (Proext). Um estan-
de da Unoeste foi montado no local
e contou com acadêmicos da Faclepp
participantes dos projetos “Os som-
bras” e “Ciranda da Alegria”.
Projeto Ambiental foi relatado em fórum de educação
Campanha beneficia Dia das Crianças da Cooperlix
Ciranda da Alegria e curso de Músicaalegraram pacientes
Projeto Educar para Preservar, rea-
lizado em 10 escolas do Programa
Cidade Escola, foi apresentado em
evento comemorativo
Escola da Família
AI /
Unoes
teA
I /
Unoes
te
05Caderno Faclepp
Seminários do Nipem
Socioambiental Ciclo de Palestras
Neepegh promoveu cursos de férias
neepeghpesquisa
Os seminários do Nipem, iniciados
no semestre passado, têm como ob-
jetivo disseminar a discussão cientí-
fica na Instituição em várias áreas do
conhecimento. “Temos a intenção de
contribuir para o estabelecimento de
uma cultura científica na Universida-
de, inserindo um debate frequente”,
ressalta o professor Gustavo Maia Sou-
za, um dos responsáveis pelo Nipem.
Os seminários são realizados quinze-
nalmente, com temas variados e, de-
pendendo do público-alvo, podem ser
realizados nos dois campi da Universi-
dade. Serão realizados às 17h45, com
40 minutos de apresentação e mais
20 minutos para debates. Confira nas
fotos os temas ministrados e as datas
dos próximos seminários:
8 de novembro
“Efeitos do Ruído na Audição”
Maria Cristina Alves Corazza
22 de novembro
“A presença das Tecnologias
Interativas na Educação”
Robson Augusto Siscoutto
A partir desse semestre, a coorde-
nadoria de Pesquisa da Faclepp deu
início ao Projeto Momento Ciência
dando enfoque aos programas de
Iniciação Científica (IC) na Universi-
dade. A palestra inaugural foi reali-
zada no dia 30 de agosto e abordou
A Faclepp realizou, de 17 de setem-
bro a 1º de outubro, a I Semana de
Responsabilidade Social e Ambien-
tal. Foram realizadas desde palestras
nos campi da Universidade a ativi-
dades de campo na cidade e região.
Dentre as ações práticas, os acadê-
micos fizeram uma excursão ao sítio
paleontológico, realizaram a segunda
etapa de reflorestamento em área de-
gradada dentro do campus II, em co-
memoração ao Dia da Árvore. Partici-
param ainda da expedição ecológica
científica ao Balneário Municipal de
Rancharia e visita técnica à Estação
de Tratamento de Esgotos (ETE) de
Presidente Prudente.
Cognição MusicalFelipe Viegas Rodrigues
Tudo está ligado a tudo: redes em todas as partes Gustavo Maia Souza
PoluentesEmergentes: um Desafiopara TodosRenata MediciFrayne Cuba
Contaminação Ambiental por Desreguladores Endócrinos: um problema de Saúde PúblicaAna Paula Favareto
o tema “Iniciação Científica – Tudo o
que você gostaria e precisa saber”.
“O objetivo do primeiro encontro
foi esclarecer as principais dúvidas
sobre as atividades e Programas de
Iniciação Científica oferecidos pela
Unoeste”, comentou a coordenadora
de Pesquisa, professora doutora Re-
nata Medici Frayne Cuba.
Quinze alunos participaram da
atividade e de acordo com a pro-
fessora doutora Patrícia Alexandra
Antunes, que também foi umas das
palestrantes, a mescla é super im-
portante, pois mostra o interesse
pela pesquisa nas mais variadas
áreas. “E, por outro lado, também
abre a possibilidade para a produ-
ção de projetos interdisciplinares”,
falou Patrícia.
Faclepp incentivaIniciação Científica
Foram plantadas 50 mudas de
espécies como Cedro, Tamaqueira,
Gaivira, Nim e Jambolão
A Faclepp promoveu ainda o I Ciclo
de Palestras nos meses de setembro
e outubro. Com o tema “Sociedade,
Natureza e Cultura no Século XXI”,
o evento foi voltado aos acadêmicos
do 6º termo de todos os cursos da
Faclepp. “Quando proporcionamos
espaços para discussão e debates na
Universidade estamos contribuindo
para a formação do aluno e indire-
tamente contribuindo para uma so-
ciedade melhor”, ressalta a diretora
Alba Arana. O professor Décio Lima
de Vasconcelos Junior fechou os de-
bates com o tema “Globalização e
geopolítica”, no dia 31 de outubro.
A professora doutora Maria Helena
Pereira falou sobre Vida Urbana e
Rural, no dia 24 de outubro
Oferecer uma oportunidade dife-
renciada de aprofundamento teórico
durante as férias, além de atender
as necessidades de estudantes e
profissionais das áreas de Educação
e da Pesquisa. Estes foram os prin-
cipais objetivos dos cursos de fé-
rias: Básico de Libras e Introdução à
Pesquisa Científica (IPC) da Faclepp,
desenvolvidos através do Núcleo de
Ensino, Extensão e Pesquisa em Ge-
ografia e História (Neepegh). Foram
disponibilizadas 30 vagas para cada
atividade.
06 Caderno Faclepp06 Caderno Faclepp
ciências
Biólogo realiza monitoramento de felinos
Egresso apresenta artigo científico
Egresso realiza concurso cultural
Estudo revela hábitos de macacos prego
biológicas
O Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), do aluno André Gonçalves Viei-
ra, do curso de Ciências Biológicas da
Faclepp, apresentou uma pesquisa so-
bre o comportamento da população de
macacos prego (Cebus apella) que ha-
bitam as áreas remanescentes da Mata
Atlântica de interior, no Parque Ecoló-
gico Municipal “Cidade da Criança”.
De acordo com André, a realização
do monitoramento foi de março a
junho de 2011 e contou com a cola-
boração dos acadêmicos dessa gra-
duação Regina da Silva Andrade, Jo-
hnny Michael Santos da Silva, Jéssica
Tardin e Paula Karina Costa Silva. “O
objetivo da pesquisa foi analisar o
comportamento dos primatas e sa-
Ao longo dos anos, a diminuição das
áreas de florestas tem reduzido sig-
nificativamente o habitat natural e a
quantidade de alimentos dos animais
silvestres, principalmente das espé-
cies de maior porte. Em decorrência
de diversos ataques em criações de
gado nas propriedades rurais de Ran-
charia, o biólogo André Gonçalves
Vieira está mapeando a população de
onças pardas nessa região.
De acordo com André, o trabalho de
monitoramento é realizado desde abril
de 2011, em parceria com Secretaria
da Agricultura e Meio Ambiente de
Rancharia, responsável pela marcação
dos pontos de ataques ou aparição
dos felinos, através de aparelho GPS
(Sistema de Posicionamento Global).
A Organização Não-Governamen-
tal (ONG) Mata Ciliar, de Jundiaí (SP),
também faz parte desse projeto,
ministrando palestras aos agrope-
cuaristas e moradores da zona rural
sobre a importância da preservação
desses animais.
O biólogo tem a função de entre-
vistar os moradores das áreas rurais,
além de realizar o levantamento de
vestígios da presença do animal por
registro fotográfico, coleta de fezes,
pegadas, pelos, marcas de ranhuras
em troncos de árvores e anotação dos
pontos por GPS.
André explica que o projeto já vem
produzindo bons frutos. “Alguns fa-
zendeiros que tiveram animais ataca-
dos receberam instruções de manejo,
com isso diminuíram ou acabaram
com os ataques em algumas áreas.
Passamos informações sobre a im-
portância da preservação dos animais
silvestres carnívoros e como proce-
der em caso da presença dos animais
próximos as residências”. Rondinelle Artur Simões Salomão,
egresso do curso de Ciências Bioló-
gicas da Faclepp, apresentou artigo
científico na III Conferência Latinoa-
mericana sobre Cultivo de Peixes Na-
tivos e III Congresso Brasileiro de Pro-
dução de Peixes Nativos, realizado de
13 a 15 de julho, em Lavras (MG). Com
o título “Características Morfológicas
Musculares de Pacu (Piaractus Meso-
potamicus) Cultivadas em Diferentes
Temperaturas”, o trabalho foi orienta-
do pelo professor doutor Vander Bru-
no dos Santos, vice-diretor do APTA.
A praça matriz de Indiana foi o pal-
co de brincadeiras no Dia das Crian-
ças, comemorado em 12 de outubro.
O Clube de Desbravadores de Israel
montou o projeto que foi patrocina-
do pela prefeitura local. O biólogo
Heitor Garcia, graduado em Ciências
Biológicas pela Faclepp, foi o res-
ponsável pelo concurso Cultural do
Meio Ambiente e o Festival de Pipas.
No concurso cultural, os alunos de-
senvolveram redações sobre o tema
“O que podemos fazer hoje para ter
um futuro melhor amanhã?”.
ber o quanto a presença humana
interfere no comportamento natu-
ral”, disse André.
O orientador do TCC, Luiz Wal-
demar de Oliveira, ressaltou que
o trabalho de campo estimulou
a pesquisa entre os alunos. “Foi
uma excelente oportunidade para
os acadêmicos iniciarem e perce-
berem o que é um trabalho cien-
tífico. Já surgiram novas ideias
para novos temas, tanto para a
iniciação científica quanto para os
de conclusão de curso. Os alunos
colaboradores e o autor do traba-
lho apresentaram um ótimo rendi-
mento e o trabalho recebeu nota
10”, conclui Luiz Valdemar.
Foto cedida
Foto cedida
Foto cedida
Foto cedida
Apesar de cam-
panhas locais,
os visitantes não
respeitam regras
do Parque
Biólogo durante a instalação de
câmeras fotográficas automáticas
07Caderno Faclepp
educação artística
A acadêmica Thais Isabela Caval-
cante de Lima do curso de Educação
Artística da Faclepp foi aprovada
em dois concursos para o cargo de
Professor de Educação Básica para
rede municipal em duas cidades da
região. Atualmente, a universitária
está cursando o 6º termo da des-
A egressa do curso de Educação
Artística da Faclepp, Patrícia da Silva
Martins, foi premiada com menção
honrosa por três quadros expostos
no 6° Salão de Arte Mística (SAM)
que integra a Convenção Mundial
Rosacruz. As obras são confeccio-
nadas em várias técnicas e estilos,
tendo o Misticismo como temática
inspiradora e ficaram em exposição
no Espaço de Arte Francis Bacon, em
Curitiba (PR). A exposição dos tra-
balhos de escultura e pintura con-
gregou 16 artistas de todo o país.
Patrícia explica que esse salão teve
como tema “O Sagrado e a Tradi-
ção Primordial”. Nele foi abordada a
questão do sagrado em várias cultu-
ras. “Resolvi participar porque achei
o tema interessante e desafiador”,
ressalta Patrícia.
Acadêmica é aprovada em dois concursosartes visuais
Zenilda Pasquini, Thais Limae Vilma Zanin
Patrícia Martins, Marcela Lobo
e Hélio de Moraes
sa licenciatura e leciona 14 aulas
semanais na oficina de atividades
artísticas da escola de tempo in-
tegral do Ensino Fundamental de
Sandovalina.
A aprovação do primeiro con-
curso saiu em fevereiro de 2011
para a cidade de Estrela do Norte.
O segundo concurso foi em julho
desse ano para uma vaga em Pi-
rapozinho e a acadêmica ficou em
segundo lugar.
Para Thais, a Unoeste contribui
muito com os cursos e eventos de
formação, como Enep e simpó-
sios, que sempre abordam temas
importantes da Educação que le-
vam desde a reflexão, através de
palestras, como também a prática,
através dos minicursos.
As professoras Zenilda Alexandre
Pasquini e Aliete Maria Gianelli Sylla,
do curso de Artes Visuais da Faclepp,
visitaram os principais museus, gale-
rias e centros culturais de Montevidéu,
no mês de julho. A viagem cultural
teve duração de seis dias. O objetivo
foi conhecer a arte e o artesanato local.
O roteiro cultural incluiu um pas-
seio ao Museo del Azulejo que ex-
põe a coleção particular do arquite-
to Alejandro Artucio. Elas também
conheceram o Museo de Arte Pre-
colombino e Indigena, declarado
Monumento Histórico Nacional por
seu valor patrimonial em 1986.
Zenilda e Aliete conheceram ain-
da o Museo de Historia del Arte que
contém coleções de esculturas, ar-
quitetura, cerâmicas decorativas e
utilitárias. As docentes puderam ver
a Galeria Subte Montevideo e Merca-
do de Los Artesanos. A caminho de
Punta Del Este, as docentes fizeram
uma pausa para apreciar a Casapue-
blo, localizada em Punta Ballena.
Para Zenilda, as visitas a museus
e galerias de arte contribuíram
A exposição “Meus Traços” reuniu
vinte trabalhos, contendo 10 obras
do acadêmico do 1º termo, Odécio
Ferreira de Souza, 34 anos, e outras
10 da acadêmica do 3º termo, Ana
Caroline Menezes Marcondes, 19
anos, ambos do curso de Artes Visu-
ais. O docente Josué Silva explica que
os trabalhos de Odécio são de retra-
tos em grafite de pessoas, utilizando
muita luz e sombra, demonstrando
preocupação com os detalhes. Já o
trabalho da Caroline utilizou lápis de
cor, usando as sombras e passando
a impressão da imagem em 3D.
O curso de Artes Visuais promoveu
uma exposição coletiva como ativi-
dade da Semana de Artes Visuais. Os
autores da obras são acadêmicos do
2º, 3º e 5º termos dessa graduação,
orientados pelos docentes Josué Sil-
va e Aliete Maria Gianelly Sylla. Josué
explica que a exposição misturou
quadros com a ideia da arte tridimen-
sional. A proposta da arte-educado-
ra Aliete foi propiciar a investigação
dos efeitos da luz do sol diretamente
na natureza, em diferentes horários,
comprovando a pesquisa do período
Impressionista.
Menção Honrosa
Meus Traços Semana de Artes
para que essa apreciação da arte
se realizasse adequadamente.
“Arte é conhecimento, compo-
nente indispensável para a arte-
educação. Professor considerado
com boa formação precisa saber
arte e saber ser professor de arte.
Para que isso ocorra deve sempre
aprofundar seus estudos referen-
tes ao saber estético e saber ar-
tístico”, ressalta Zenilda.
Docentes visitam museus no Uruguai
Foto
ced
ida
Foto
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física
08 Caderno Faclepp
Grupo de alunos
do “Show de Física”
e do teatro “Om-
bros de Gigantes”
Fórum virtual incentiva pesquisa entre discentes
Foto cedida
É sabido que uma Universidade se
apoia necessariamente em três pila-
res: ensino, pesquisa e extensão. O
ensino é ofertado aos alunos todos
os dias de suas vidas acadêmicas;
porém, a pesquisa e extensão são
ações que dependem quase que,
exclusivamente, do interesse de
cada um.
Um fator preocupante quanto à fal-
ta de interesse na pesquisa por par-
te dos alunos, pode ser explicado
muitas vezes pela falta do hábito de
leitura, que se enraizou nas vidas de
nossos jovens devido à sociedade do
instantâneo ofertado pela internet.
Isto fez e faz com que informações
sejam trocadas e passadas mais e
mais rapidamente, o que faz crescer a
falta de competência e habilidade de
escrita, levando a ortografia à ruína.
Pode-se dizer que a linguagem
virtual, aqui chamada de interne-
tês, é utilizada por quase todos os
jovens, principalmente nas redes
sociais como “orkut, messenger,
blogs, twitter, facebook” e outros.
Por ser uma prática cotidiana dos
jovens, as abreviações e os neo-
logismos se tornam práticas cada
vez mais comuns e consolidadas no
meio não só virtual, mas também
no real.
Para a linguagem escrita, essa for-
ma de comunicação constitui-se uma
prática esdrúxula de se expressar.
O “Show de Física” dos alunos da Es-
cola Estadual Antonio Almeida Prado,
de Iepê (SP), encanta o público nos
locais onde é apresentado. Na 20a
edição do Erea (Encontro Regional de
Ensino de Astronomia) e do 1o Evento
Patobranquense de Astronomia, reali-
zado em agosto, na Universidade Tec-
nológica Federal do Paraná, na cidade
de Pato Branco, não foi diferente.
A frente desse projeto está a do-
cente Maria Salete Battilani, egressa
de Física da Faclepp. A docente expli-
ca que além do show, os estudantes
apresentaram uma peça de teatro.
Como mentora das atividades de
seus alunos, Maria Salete não es-
conde o orgulho, sobretudo esse
evento rendeu resultados excep-
cionais para os alunos. Victor Tas-
Como se já não bastasse os jovens
terem pouco contato com livros,
observa-se agora que, por estarem
mais ligados às novidades virtuais,
há uma perda significativa das for-
mas corretas de ortografia. O uso
do internetês é tão consolidado que
a prática de uma escrita correta nos
meios sociais virtuais começa a ser
alvo de “bulling” virtual.
Ao chegar à universidade, o jo-
vem se depara com uma realidade
bastante diferente do vivido até
então; e, ao iniciar uma pesquisa
científica, depara-se com a triste
realidade; da dificuldade de se ex-
pressar e redigir. É como se os alu-
nos tivessem que aprender nova-
mente a escrever, o que torna esta
atividade mais difícil e frustrante,
tanto para o próprio aluno quanto
para o professor.
Diante deste panorama, o curso de
Física propôs, através de seu coor-
denador, criação de um fórum virtual
de incentivo e orientação à pesquisa.
Atualmente outros cursos, convida-
dos, fazem parte do fórum, sendo
eles Engenharia Civil, Engenharia
Ambiental, Engenharia de Produção,
Arquitetura e Urbanismo.
Com o endereço www.gpdm.fo-
rumeiros.com o fórum a priori tem
por objetivos:
• A colocar à disposição dos de-
mais alunos orientações sobre o
que é e como se faz uma pesquisa
em forma de iniciação científica;
• mostrar os caminhos possíveis da
pesquisa dentro da Unoeste;
• como iniciar uma iniciação científica;
• esclarecer diretrizes e práticas de
boas condutas para o desenvolvi-
mento de uma boa pesquisa;
• fornecer um meio eficiente e efi-
caz de apresentar e redigir seus tra-
balhos, “por no papel” suas leituras,
pensamentos, ideias e ações;
• resgatar o hábito da ortografia
correta e adequada inerente a esta
atividade;
• promover o surgimento de novas
pesquisas dentro dos cursos através
da interdisciplinaridade e relações
interpessoais.
A ideia do fórum surgiu a par-
tir da dificuldade encontrada pe-
los professores dos cursos quanto
à leitura de trabalhos, redações,
avaliações e resumos de pesquisa
por parte da comunidade discen-
te. Como é um projeto inovador,
recente e em fase de implanta-
ção, acredita-se que, ao longo do
tempo, esta ideia possa vingar e
frutificar no meio acadêmico, ga-
rantido uma maior facilidade e
fluidez dos artigos, bem como o
crescimento do número de inicia-
ções científicas, além de, é claro,
resgatar a escrita, o bom portu-
guês e seus ideais.
por Cássio Fabian Sarquis de Campos
sinari Martins ganhou uma bolsa
de iniciação científica para de-
senvolver o ‘Show de Astronomia’
e mostrar que aprender essa ci-
ência pode ser divertida. O proje-
to será coordenado pela doutora
Tina Andreolla e supervisionado
pela professora Maria Salete.
Egressa tem destaque em projeto apresentado pelo país“Meu aluno, Rafael Engel Ducatti,
conseguiu nota para ser convocado
para uma nova chance na Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáu-
tica (OBA). Se ele passar nessa prova
será convocado para fazer parte do
grupo que vai para representar o Brasil
no exterior”, comemora Maria Salete.
09Caderno Faclepp
filosofiaLeituras Filosóficas
Café Filosófico
Curso de Filosofia é reconhecido com nota quatro pelo MEC
Com início de funcionamento em
2009, o curso de Filosofia da Faclepp
foi reconhecido pelo MEC (Ministério
da Educação) com conceito final 4.
No relatório do MEC, a Organização
Didático-Pedagógica recebeu nota
quatro; o Corpo Docente também re-
cebeu conceito quatro e o requisito
Instalações Físicas atingiu a nota má-
xima, cinco. Portanto, a comissão de
avaliadores concluiu que a “Licencia-
tura em Filosofia apresenta um perfil
bom de qualidade”.
De acordo com o coordenador do
curso, Gustavo Cunha Bezerra, exis-
tem poucos professores licenciados
em Filosofia, daí a importância de su-
prir essa carência no Oeste Paulista,
formando bons professores para atu-
ar nas escolas públicas e particulares
da região. “Acredito que a nota obtida
demonstra o ótimo potencial que te-
mos e nos incentiva bastante a conti-
nuar aprimorando o nosso trabalho”,
analisa o docente.
Gustavo explica que o contato com
a Filosofia em qualquer idade é sem-
O curso de Filosofia da Faclepp
promove toda semana discussões
filosóficas que, neste semestre,
têm o foco nas Meditações de Des-
cartes. De acordo com o coordena-
dor da graduação, Gustavo Cunha
Bezerra, os Encontros de Leituras
Filosóficas ocorrem toda quinta-
feira, às 18h, na sala 22, bloco B,
campus I.
O curso de Filosofia da Faclepp re-
alizou mais uma edição do Café Filo-
sófico, no dia 22, na sala de cinema
do Centro Cultural Matarazzo. O coor-
denador do projeto, professor Gustavo
Cunha Bezerra, explica que foi exibido
o vídeo sobre o tema “Amor e Temor
na experiência religiosa”. Esse assunto
foi abordado por Leandro Karnal (foto
acima), historiador que discutiu sobre
a dupla natureza da crença religiosa.
Em novembro, não haverá edição. So-
bretudo, a filósofa Marcia Tiburi (foto
abaixo), do programa Saia Justa da
GNT, fará uma palestra no Salão do
Livro, no dia 5 de novembro, às 16h e
o professor Gustavo será o mediador.
pre construtivo. O professor de Filoso-
fia no Ensino Médio pode apresentar
aos alunos que, através da reflexão, é
possível obter uma compreensão mais
aprimorada e enriquecedora sobre o
sentido da vida e da realidade concre-
ta do mundo em que vivem. “Gosto de
uma frase do Antônio Joaquim Seve-
rino sobre como o ensino de Filosofia
pode ajudar o jovem: ler o seu mundo
para se ler nele”, enfatiza Gustavo.
Para a diretora da Faclepp, Alba Re-
gina Azevedo Arana, que também é
docente e pesquisadora, a Filosofia
como disciplina no Ensino Médio pro-
porciona reflexões, fomentando e
fortalecendo o papel e a importância
dessa disciplina para formação de um
espírito crítico e autônomo junto aos
alunos.
Alba comemora a avaliação do MEC
e ressalta que a nota quatro foi extre-
mamente importante, pois mostra o
papel da Unoeste, “instituição e pro-
fessores compromissados e compro-
metidos com o ensino, pesquisa e ex-
tensão”, finaliza a diretora.
Rodrigo Cancela
Foto Divulgação
Marcos Boin, Rodrigo Oliveira e Maria Helena Pereira
Luis Oliveira e Felipe Alborghete
Docentes e acadêmico fazem pesquisa de campo
10 Caderno Faclepp
Foto
ced
ida
Fotos cedidas
geografia
Uma pesquisa de campo sobre a
contaminação das águas do Córrego
do Amargoso pela disposição de lixo
sobre uma de suas nascentes, ocor-
rido até o ano de 1996, faz parte do
levantamento de dados e informações
para a realização do Trabalho de Con-
clusão de Curso de Rodrigo Collade-
lo de Oliveira, acadêmico do 6º termo
do curso de Engenharia Ambiental da
Unoeste.
O trabalho de campo na bacia do
Córrego do Amargoso é orientado pe-
los professores doutores Maria Helena
Pereira e Marcos Norberto Boin, ambos
docentes dessa graduação e do curso
de Geografia da Faclepp.
Maria Helena explica que mesmo
com encerramento do lixão da cidade
de Taciba naquele local, há 15 anos,
ainda produz contaminação em al-
tos níveis mesmo nos dias de hoje,
já constatados em pesquisa realizada
por meio de análise de água feita em
outubro de 2010 pela docente, que
continua suas pesquisas no local, atu-
alizando os dados do seu doutorado,
quando confirmou a contaminação em
análises realizadas de 2000 a 2002.
Luis Henrique de Oliveira e Felipe
Agustini Alborghete, acadêmicos do 2º
termo do curso de Geografia da Facle-
pp, desenvolvem trabalho de campo
na cidade de Junqueirópolis, orienta-
dos e co-orientados, respectivamente,
pelos professores doutores Marcos
Norberto Boin e Maria Helena Pereira.
De acordo com o orientador, o tra-
balho tem como objetivo principal re-
alizar um diagnóstico das microbacias
que drenam a cidade de Junqueirópo-
lis, proporcionando maior conheci-
mento de suas características físicas
e de sua dinâmica, seus impactos e
danos ao Meio Ambiente. Dessa for-
ma, o trabalho contribui para orientar
o processo de gestão e recuperação
ambiental do município. A pesquisa de
campo faz parte do levantamento de
dados e informações para a realização
do Trabalho de Conclusão de Curso.
Marcos explica que, mesmo sendo
moradores da cidade de Junqueirópo-
lis, os acadêmicos ficaram chocados
com a realidade da periferia de cida-
de. Acostumados às características do
centro, desconheciam a realidade da
Conforme a docente, o trabalho
tem grande relevância científica,
acadêmica e social, pois a socieda-
de carece de informações precisas
a cerca da qualidade das águas do
Córrego do Amargoso, visto que vá-
rias atividades são desenvolvidas no
entorno da microbacia, bem como
por suas águas alimentarem a repre-
sa que abastece o balneário da cida-
de, desativado temporariamente em
função do problema apresentado.
As grandes preocupações ambien-
tais dos aterros sanitários, segundo
o professor Marcos, são a geração
do chorume e dos gases, principal-
mente do metano. Os gases podem
causar limitações nos futuros usos
de áreas de aterros terminados e o
chorume tem o poder de poluir as
águas superficiais e subterrâneas.
Em decorrência da forma como
foi implantado e desativado o lixão
de Taciba, as águas do Córrego do
Amargoso já apresentavam níveis
de contaminação preocupantes nos
anos de 1999 e 2000, conforme qua-
dros extraídos da tese de doutorado
de professora Maria Helena.
Marcos conclui que a água do Córre-
go do Amargoso, mesmo passado dez
anos após a primeira bateria de aná-
lise, continua com valores acima dos
níveis aceitáveis quer para a potabili-
dade, quer para a balneabilidade.
Assim, o professor recomendou
que o piscinão da cidade de Taciba,
mantenha-se desativado até que seja
encontrada uma forma para recuperar
a bacia do Córrego do Amargoso e a
qualidade de suas águas. “Para a re-
cuperação da bacia é necessário uma
ação conjunta sobre todos os elemen-
tos do meio físico e biológico, tais
como solo, vegetação e água”, finaliza.
periferia e os impactos ambientais
ali encontrados. Outro aspecto ob-
servado pelos acadêmicos foi a con-
dição de vida de alguns moradores
que vivem em áreas de risco e com
a insegurança de um momento para
o outro ver suas casas levadas pelas
águas das chuvas.
No trabalho de campo, os alunos
vivenciaram corpos d´água visual-
mente contaminados por esgotos
domésticos, supressões e ocupações
Acadêmicos de Geografia realizam pesquisas em Junqueirópolisde áreas protegidas pela legislação
ambiental e todos os tipos de exem-
plos de expansão urbana sem plane-
jamento que contemple a qualidade
ambiental da cidade.
De acordo com Marcos, o trabalho
tem grande relevância científica, aca-
dêmica e social, pois a sociedade ne-
cessita de informações precisas acerca
da qualidade ambiental e de vida, além
de contribuir para a conscientização
ecológica.
história
11Caderno Faclepp
O curso de especialização Histó-
ria, Sociedade e Cultura abrirá nova
turma em 2012. Com o objetivo
de aprofundar os conhecimentos
acerca dos novos temas e objetos
da História nas linhas de pesqui-
sa de cultura, política e ensino, e
estimular a prática da pesquisa e
da escrita da História, o curso tem
como público-alvo graduados em
História e graduados em Ciências
Humanas que atuam na área de en-
sino, pesquisa e queiram refletir e
se atualizar na temática proposta. A
primeira turma está em andamento
e como algumas disciplinas já fo-
ram concluídas, os alunos estão re-
alizando os trabalhos de pesquisa
e leitura para a elaboração da mo-
nografia de conclusão de curso que
será apresentada no final de junho
de 2012. O curso tem carga horá-
ria de 360 h, duração de 14 meses,
com aulas quinzenais aos sábados.
As matrículas ocorrerão em feve-
reiro de 2012. Mais informações
consulte o site www.unoeste.br.
Avaliar a elaboração da letra, figuri-
no e cenário de 17 grupos de alunos
do Ensino Médio foi a tarefa do corpo
de jurados no 2º Musicando a História
do Colégio Cristo Rei, realizado no dia
24 de setembro. O júri foi composto
por egressos de História, a convite do
organizador do evento, Francisco Maia
Neto, que também faz parte do corpo
docente da Faclepp.
A apresentação de aproximadamen-
te 170 alunos, divididos em 17 gru-
pos, foi avaliada pelos professores
Graziella Plaça Orosco de Souza, Luiz
Gustavo Simionato Tomaz Ferreira,
Jean Bianchi Moraes, Iana Lopes Cha-
gas e pelo acadêmico do 6º termo, Re-
nato Roberto da Silva.
“Convidei a compor o corpo de jura-
dos meus ex-alunos do curso de His-
tória da Unoeste. Conheço o potencial
de cada um e sabia que o julgamento
seria o mais acertado possível. O júri
veio acrescentar qualidade e elevar o
nível do evento, pois foi composto por
Pós-graduação
Egressos de História formam corpo de juradospessoas com pleno conhecimento
dos fatos e acontecimentos históri-
cos”, enfatiza Maia.
Para Graziella, a experiência de
participar da comissão julgadora de
um projeto tão criativo é muito gra-
tificante. “Me senti honrada com a
confiança depositada em nós. Pude-
mos perceber como os alunos real-
mente aprenderam os assuntos atra-
vés desse projeto. Isso ficou muito
transparente nas apresentações”,
fala a docente.
Maia explica que o projeto é anti-
go, iniciado na década de 1980, no
Colégio Objetivo de Presidente Pru-
dente. Atualmente, o docente realiza
a segunda edição no Colégio Cristo
Rei. “Com o musicando, participei
do projeto Brasil 500 Anos, pela TV
Fronteira, afiliada da Rede Globo de
Televisão. O projeto foi apresentado
no Brasil e até em Portugal com co-
mentários de uma doutora professo-
ra de História da USP”.
Ao lado, Renato Silva, Graziella Souza, Luiz Ferreira, Jean Moraes e Iana Chagas. E acima, professor Francisco Maia
letras
12 Caderno Faclepp
A Faclepp realizou o primeiro “Ci-
clo de Palestras do Profissional da
área de Letras”, de 19 a 21 de se-
tembro. Foram três dias de palestras
com professores de várias áreas.
A coordenadora do curso, Luciane
Cachefo, explica que a intenção é
inserir essa atividade no calendário
de eventos da graduação. De acor-
do com ela, o evento tem um cunho
acadêmico científico e cultural. “O
Ciclo de Palestras veio atender a
uma demanda de alunos desejosos
por sua capacitação e contribuir
para o fortalecimento da própria
graduação”, enfatiza.
Para Luciane, o evento é um momen-
to interdisciplinar, em que ocorre o in-
tercâmbio e a presença de convidados
vem enriquecer a atividade, trazendo
em forma de conferências, debates ou
apresentações, contribuições de gran-
de importância ao desenvolvimento
dos acadêmicos. “A formação não
acontece apenas entre as quatro pare-
des da sala de aula. É necessário que o
aluno vivencie experiências diversifica-
das”, ressalta a coordenadora.
As professoras Gelise Soares Alfena
e Sônia Maria Moreno Molina, am-
bas docentes do curso de Letras da
Faclepp, participaram do I Colóquio
Internacional de Texto e Discurso
na FCL Assis/UNESP, promovido re-
centemente pelo Departamento de
Linguística em parceria com a dire-
ção da Faculdade e a Embaixada da
França no Brasil. Também estiveram
presentes no evento, ex-alunas dessa
graduação, dentre elas, a mestranda
Raquel Tiemi Mareco, aluna regular
do curso de pós-graduação da UEM
(Universidade Estadual de Maringá),
na área de concentração Estudos Lin-
guísticos com linha de pesquisa em
Estudos do Texto e do Discurso.
A construção do texto para Teatro
em contraponto com o Literário foi
o ponto de partida da atividade ex-
tracurricular dos alunos do 6º termo
de Letras da Faclepp, proposto pelo
professor do curso de Artes Visuais,
Denilson Biguete. O docente utilizou
os textos Vereda da Salvação de Jor-
ge Andrade, O Pagador de Promes-
sas de Dias Gomes e Dom Juan de
Molière. Os dois primeiros são na-
cionais e o último é francês. “A par-
tir desses três textos falamos sobre
Dramaturgia. Eu vim dizer para eles
que existe um texto dramatúrgico,
na qual a base é a ação. São tex-
tos criados para serem encenados,
diferentes dos textos de Literatura”.
Fentepp - Construído na linguagem
narrativa a partir da investigação de
cinco contos da obra “A vida como ela
é”, de Nelson Rodrigues, o espetáculo
“Até que a Morte Nos Separe” da Cia
Prudentina Mênades & Sátiros, apre-
sentado durante o 18º Fentepp (Fes-
tival Nacional de Teatro), complemen-
tou a aula de Dramaturgia ministrada
pelo professor e diretor Denilson Bi-
guete aos acadêmicos de Letras da Fa-
clepp. De acordo com a coordenadora
dessa graduação, Luciana Cachefo,
a atividade foi de suma importância
para a pesquisa, estudo e discussão
do texto teatral em sua essência. Por
meio dessa oportunidade, criou-se
um intercâmbio entre atores e alunos.
Letras realiza 1ª edição do Ciclo de Palestras
Professora Aliete Maria Gianelli Sylla abriu o evento com a palestra “Pris-mas: do clássico ao moderno”
Gelise, Raquel e Sônia
Professora Tatiana de Araújo Severo discorreu sobre o tema “Ciumento de Carteirinha: uma Aventura com Dom Casmurro, de Moacyr Scliar: por um encontro do leitor Juvenil com o universo ficcional machadiano”
Professora Sandra Cazelato palestrou sobre “A Produção Textual e as Estratégias de Construção do Sentido”
Colóquio em Assis
Aula de Dramaturgia na teoria e na prática
13Caderno Faclepp
matemáticaEgressa de Matemática ganha Prêmio Victor Civita
Física ajuda a compreender a Matemática
Aulas de reforço
Em toda a trajetória de um profis-
sional de sucesso, há sempre his-
tórias de professores que deixaram
muito mais que lições, mas exem-
plos de vida a serem seguidos. Ro-
silene Anevan Fagundes Lampa, 42
anos, egressa da Unoeste, é uma
docente que faz toda a diferença nas
séries em que leciona e é reconhe-
cida nacionalmente como Educador
Nota 10 pelo Prêmio Victor Civita.
Graduada em Desenho Industrial
e em Matemática, no ano de 1999,
com licenciatura plena pela Faclepp,
Rosilene leciona há mais de 15 anos
no Colégio Estadual Deputado Ar-
naldo Faivro Busato, em Pinhais, no
Paraná, escola da qual foi aluna.
Através da investigação científi-
ca de Matemática, Rosilene criou
desafios para sua turma do 9º ano
compreender melhor o conceito da
função afim, uma fórmula do tipo
y = ax + b, sequência didática ga-
nhadora do prêmio. Para criar maior
empatia com a disciplina e facilitar a
aprendizagem, Rosilene também faz
intervenções com jogos de raciocí-
nio, como torres de Hanói e pirâ-
mide nos quadrantes - projetado e
patenteado pela docente.
Rosilene concorreu com quase 4 mil
professores e foi uma das 10 finalis-
tas premiada com troféu e a quantia
em dinheiro de R$ 15.000,00.
Os princípios teóricos da Física
também ressoam na forma de pen-
sar de outras ciências, como na Ma-
temática, e fortalecem o aprendiza-
do em sala de aula. Acadêmicos de
Matemática comprovaram na prática
os efeitos da dilatação térmica nos
líquidos.
A aula em laboratório foi orien-
tada pela professora Maria Inês de
A Faclepp, gratuitamente, oferece
aulas de monitoria e reforço esco-
lar em Matemática aos acadêmicos
de todos os cursos da Universidade
e alunos da rede pública municipal.
As aulas são realizadas todas as
terças e quintas-feiras, das 17h30 às
19h, na sala 21, do bloco H, campus
I. Não é necessário se inscrever, bas-
ta comparecer ao local e frequentar as
aulas quantas vezes for necessário.
“Na minha vida profissional, te-
nho a sensação de dever cumprido.
É muito bom ter o reconhecimen-
to por um trabalho desenvolvido
com empenho e dedicação. Tenho
a aprovação no que faço e isso me
motiva mais ainda para continuar
desenvolvendo novas metodolo-
gias. Eu já tinha um histórico de
prêmios na carreira de professo-
ra e este é o meu segundo prêmio
Nacional. O primeiro foi em 2008,
quando venci o concurso Profes-
sores do Brasil, promovido pelo
MEC com o projeto: Matemática
Interativa: a Ludicidade na Interven-
ção Pedagógica. Recebi troféu, prê-
mio em dinheiro e o meu colégio re-
cebeu equipamentos de multimídias
no valor de R$ 2.000,00.”
Rosilene explica que concluiu a li-
cenciatura em Matemática na Uno-
este para poder efetivar no Estado
através de concurso. “Para mim, ter
a licenciatura era fundamental para
prosseguir na carreira que escolhi. A
Unoeste faz parte da minha história
e foi muito justo aparecer na maté-
ria da revista Nova Escola (edição de
maio, 2011, páginas 60-63)”.
Almeida Silva e a dinâmica da do-
cente foi realizada em três fases.
Num primeiro momento, os alunos
estudaram o conceito em sala de
aula. Na segunda parte, vivencia-
ram o resultado dos cálculos atra-
vés da montagem e análise do ex-
perimento em laboratório.
Na terceira fase, Maria Inês so-
licitou uma pesquisa sobre os
princípios teóricos da dilata-
ção dos líquidos para apri-
morar o autoconhecimento
do conteúdo, uma vez que já
assimilaram o cálculo na prá-
tica. “Como reforço elabo-
rei exercícios de fixação com
quatro questões, sendo duas
dissertativas, uma de cálculo e
a última de alternativa para a
interpretação da prática”, ex-
plica a docente.
Foto cedida
14 Caderno Faclepp
AI / Unoeste
Foi interpretando a música “Posso
descansar” que o acadêmico Rafael
Ferreira da Costa, do curso de En-
genharia Civil, conquistou a 1ª co-
locação na final do IV Concurso Mais
Bela Voz da Unoeste, no Teatro Cé-
sar Cava. Cinco finalistas foram pre-
miados. O evento é realizado pela
Coordenadoria de Cultura, junta-
mente com o curso superior de tec-
Final do Mais Bela Voz emociona Teatro César Cava
Show de canto lírico Semana de estudos
Viagem cultural
música
nologia em Produção Fonográfica,
que atualmente foi substituído
pela licenciatura em Música.
Luciana Aparecida Mendes Barbo-
sa, da graduação em Farmácia, ficou
em 2º lugar cantando a música “Ga-
rotos”. O 3º lugar foi para a aluna
Ariane Caroline de Souza Dias, do
curso de Gestão Comercial com a
música “O Bêbado e a Equilibrista”. A
4ª colocada foi a aluna de Letras, Eve-
lyn Pires de Carvalho Passarello, que
cantou “Casa no campo”, e o 5º lugar
ficou para o acadêmico Bruno César
Eduardo, de Administração, que inter-
pretou a canção “Te devoro”.
O corpo de jurados foi formado por
Cloves Ferreira, Pablo Coitino, Ever-
ton Tomiazzi, José Frutuoso de Sou-
za Neto e Adriana Cavalcante.
A apresentação do músico de can-
to lírico Allan Francisco Vilches Caires
encerrou as atividades do IV Concurso
Mais Bela Voz da Unoeste, no dia 23
de setembro. Autodidata e iniciando
sua carreira aos 13 anos, Allan está
lançando seu segundo álbum intitu-
lado “Percepções”. De acordo com o
coordenador Valter Luiz Trevisan, o
principal objetivo foi oportunizar um
momento cultural aos alunos, através
de repertório musical erudito e po-
pular de qualidade, apresentando um
artista jovem, com formação acadê-
mica e com importante bagagem pro-
fissional. O show foi realizado através
de parceria entre o curso tecnológico
de Produção Fonográfica e a União das
Sociedades Espíritas Intermunicipais
de Presidente Prudente.
A IV Jornada de Música e Produção
Fonográfica da Unoeste foi realiza-
da de 4 a 7 de outubro, com pales-
tras todas as noites, no Teatro César
Cava, e workshops durante as tardes,
no Centro Cultural Matarazzo. Na
abertura, os presentes conferiram a
apresentação da pianista e docente
da UEM, Sabrina Schulz. Em seguida,
o professor da UFMS de Campo Gran-
de, André Luiz Gonçalves de Oliveira,
ministrou a palestra intitulada “Novas
tecnologias para novas possibilida-
des artísticas”. Para o coordenador
da licenciatura em Música e do curso
superior de tecnologia em Produção
Fonográfica, Valter Luiz Trevisan,
este tipo de atividade oferece aos es-
tudantes uma ampliação do pensa-
mento sobre o mercado de trabalho.
Um grupo de 39 acadêmicos dos
cursos de Música e de Produção Fo-
nográfica fez uma viagem cultural a
São Paulo, no dia 24 de setembro.
Na ocasião, os acadêmicos visitaram
a Expomusic (Feira Internacional da
Música) e a Sala São Paulo.
De acordo com Valter Luiz Trevisan,
coordenador dos cursos, o principal
objetivo foi possibilitar o contato dos
discentes com empresas, instituições
de ensino e artistas que vêm a ca-
pital anualmente para atualização e
demonstração do que há de mais re-
cente na indústria musical.
Na visita monitorada a Sala São Pau-
lo, os alunos conheceram todo proces-
so histórico do prédio e o funciona-
mento técnico do local, que é uma das
maiores e mais importantes do país.
“Para os alunos, o contato com ar-
tistas e músicos de renome é de suma
importância para troca de experiências
e vivências profissionais, além de que
as novidades tecnológicas do mundo
musical podem favorecer o empreen-
dedorismo nas áreas emergentes que
prescindem o uso da Música e da Edu-
cação Musical”, finaliza Valter.
AI / Unoeste
Rafael Ferreira da Costa conquistou a 1a colocação
pedagogia
15Caderno Faclepp
Docente participa de duas obras lançadas no estande de produção intelectual do Enepe
Docente recebe título de mestre
Foto cedida
A professora doutora Raquel Ro-
san Christino Gitahy, docente do
curso de Pedagogia da Faclepp e do
Mestrado em Educação, participa
de duas obras da Editora CRV, que
foram lançadas no Enepe 2011. No
livro “Práxis educacional, direitos
fundamentais e política: perspectivas
para o século XXI”, a docente redigiu
A docente dos cursos de Pedago-
gia, Gestão Comercial e Turismo da
Unoeste, Luciana Salesi defendeu
sua dissertação de Mestrado em
Educação pela Unoeste. Orientada
pelo professor doutor Adriano Ro-
drigues Ruiz, da Unoeste, a banca
de avaliação contou com a partici-
Por meio da iniciativa voluntária do
acadêmico do 7º termo de Pedagogia
da Faclepp, Itamar Xavier de Camargo,
a Associação Betesda conta, desde o
mês de junho, com a implantação do
projeto Leitura Campeã. De acordo
com Itamar, a leitura se constitui uma
das atividades mais significativas para
estimular a criatividade e a imaginação
das crianças. “O mais importante é que
a criança seja estimulada a ler com sa-
tisfação, sem obrigação, como muitas
vezes acontece nas escolas. Com o
tempo, o prazer pela leitura motivará
a compreensão de textos mais com-
plexos e a busca constante pelo conhe-
cimento”. Itamar explica que poucos
professores conseguiram despertar
seu interesse pela leitura na infância.
Foi durante sua graduação na Faclepp
que aprendeu, de fato, a importância
da leitura e da escrita.
O curso de Pedagogia da Faclepp foi
estrelado na avaliação do Guia do Es-
tudante Abril, edição de 2011.
O prêmio é anual e realizado por
meio de uma parceria entre o Guia
do Estudante (GE), da Editora Abril,
e o Banco Santander. Tem por obje-
tivo identificar, valorizar e difundir
as melhores instituições de ensino
superior do país.
Para a diretora da Faclepp, Alba Re-
gina Azevedo Arana, esse reconheci-
mento representa o esforço de todos
os professores, direção e coordenação
do curso para que os alunos recebam
uma formação de qualidade.
o capítulo “A tecnologia de infor-
mação e comunicação na constru-
ção de valores”. No livro “Direito à
memória e à verdade e justiça de
transição no Brasil”, Raquel foi res-
ponsável pelo capítulo “O direito à
memória e à verdade e sua difusão
virtual: tecnologia e saberes sociais
aliados na preservação da história”.
Os professores Anair Altoé,
Adriano Ruiz, Luciana Salesi
e Renata Rinaldi
pação das professoras doutoras
Renata Rinaldi, também da Unoes-
te, e Anair Altoé, da UEM.
O tema de seu trabalho foi “As
influências do uso das Tecnolo-
gias da Informação e Comunicação
(TICs) na Formação de Professo-
res”. O objetivo dessa pesquisa,
segundo a docente, foi investigar
os reflexos causados pela inserção
das TICs no cotidiano escolar dos
alunos concluintes do primeiro ano
do curso de Pedagogia da Unoeste.
“A busca da compreensão dessas
tecnologias na formação de pro-
fessores e na sua atuação profis-
sional é apresentada pelos alunos
como providência emergencial,
para uma Educação contempo-
rânea que acompanhe os atuais
contextos sociais, políticos e eco-
nômicos. Aponta para um novo
paradigma da Educação, centrado
na aprendizagem, por meio da qual
o aluno construa saberes usando as
novas tecnologias como ferramenta
e o professor que antes era aque-
le que transmitia informações pré-
formatadas, passe a ser o mediador
nesse processo”, concluiu a pesqui-
sa da docente.
A conclusão do Mestrado carac-
terizou mais uma caminhada per-
corrida na trajetória da docente,
que deve contribuir tanto para a
reflexão de sua própria carreira
quanto para a formação do peda-
gogo, tendo em vista uma atuação
que possa contribuir para a for-
mação de cidadãos do século XXI.
“Em breve, pretendo dar prosse-
guimento à pesquisa acerca do
mesmo assunto em programa de
doutorado”, finaliza Luciana.
Acadêmico incentiva leitura em projeto social
Foto cedida
Foto cedida
Itamar Camargo na frente do
painel que ele mesmo pintou na
sala de leitura
química
O trabalho “Avaliação da Presen-
ça e Diversidade de Compostos
Farmacológicos nos Córregos do
Cedro e Veado”, desenvolvido por
acadêmicos do 6o termo de Quími-
ca da Faclepp, foi apresentado no
26º Congresso Brasileiro de Enge-
nharia Sanitária e Ambiental, que
aconteceu recentemente em Porto
Alegre (RS). A orientadora da pes-
quisa, professora Renata Médici
Frayne Cuba, foi a porta-voz dos
autores no evento.
O trabalho de campo dos acadê-
micos foi relacionado com a cole-
ta de amostragens e extração de
poluentes. O grupo contou com a
parceria do curso de Engenharia
Civil da Unesp, de Ilha Solteira,
para a análise cromatográfica.
Com início em abril de 2010 e
conclusão em julho de 2011, o
objetivo do projeto foi analisar
a presença de resíduos de fár-
macos nos rios da região. “Essa
A Faclepp oferece aulas de moni-
toria e reforço escolar em Química,
gratuitamente, para universitários
da instituição e para os alunos do
Ensino Médio da rede pública.
Seis acadêmicos do bacharela-
do e da licenciatura em Química,
supervisionados pela coordena-
dora dessa graduação, Patrícia
Alexandra Antunes, integram a
equipe de monitores. A coorde-
nadora explica que tanto para os
acadêmicos de Química quanto
para os estudantes, é importante
vivenciar o ambiente de ensino-
aprendizagem de uma Universi-
dade que pode se tornar um di-
ferencial na sua formação.
Os encontros ocorrem as terças e
quintas-feiras, das 17h às 18h30,
e aos sábados, a partir das 8h30,
na sala 21, 2º andar, bloco H, no
campus I.
Dower Antônio Alcantud, acadêmico
do 6º termo do curso de Química da
Faclepp, atua como Analista Ambien-
tal da Unidade de Presidente Prudente
da LBR (Lácteos Brasil) e durante a Se-
mana Mundial do Meio Ambiente, na
unidade, foi responsável pelo plantio
de árvores nativas.
Durante o evento, estudantes do
4º ano de Engenharia Ambiental da
Unesp ministraram palestra sobre os
cuidados com o Meio Ambiente, reci-
clagem e coleta seletiva. Após a con-
versa, foi realizado o plantio de 20
mudas de árvores nativas no pátio
da empresa, cedidas pelo Viveiro de
Plantas da Unoeste.
“Temos mais de 300 funcionários
e o nosso trabalho de educação am-
biental está apenas começando, o que
é muito positivo para a empresa e im-
portante para o nosso futuro”, expli-
cou Dower.
Claudinei Machini e Tatiane de Fá-
tima Dutra, ambos graduados pela
Faclepp, em 2011, exemplificam a
demanda do Químico nas indústrias
e na sala de aula.
Claudinei atua na Spaia Indústria
Brasileira de Bebidas, autorizada Co-
ca-Cola, na cidade de Londrina (PR).
Após o processo seletivo, Claudinei
começou a trabalhar, em julho, como
técnico de Qualidade e Meio Ambiente
no Laboratório da Linha de Envase.
O egresso avalia sua formação
acadêmica como sólida e os profes-
sores, segundo ele, são excelentes.
“Me sinto bem preparado e acredito
que tenho capacidade para atuar em
qualquer área da minha formação”,
avalia Claudinei.
Já a egressa Tatiane, no final de
2010, participou do processo seletivo
da Secretaria da Educação. Atualmen-
te, leciona seis aulas livres, além de
substituir outras docentes na Escola
Estadual Coronel João Gomes Martins,
de Martinópolis, no período noturno.
“Minha formação acadêmica na Fa-
clepp foi ótima, sempre tive oportu-
nidade de participar de palestras e
simpósios, e também na área da cul-
tura participei de várias atividades
desenvolvidas pela Universidade, o
que enriquece muito o currículo de
um profissional”, aponta Tatiane.
Trabalho investiga saúde de rios da região
Monitoria Analista Ambiental
Egressos atuam em diferentes áreas
análise é importante, pois tais com-
postos são considerados poluentes
emergentes, ou seja, são compostos
característicos da sociedade atual
e ainda pouco se sabe sobre seus
efeitos na saúde, assim como nos
ecossistemas”, ressalta Renata.
“O resultado foi tão bom que os
alunos darão continuidade ao proje-
to, agora com o objetivo de buscar
tratamentos para os compostos de-
tectados”, encerra a orientadora.
Gabriele Marques
Stunges, Emilaine
Cristina Pelegrineli
da Silva, Renata
Cuba, Tamiris
Garbiatti de Oliveira,
e Ederson da Silva
Stelato
Tatiane Dutra
16 Caderno Faclepp
17Caderno Faclepp
Daniela de Cássia G. Marcato
Graduada em Desenho Industrial
pela Unesp, na cidade de Assis. É
mestre em Desenho Industrial pela
mesma Universidade. Leciona a dis-
ciplina de Desenho Técnico I no cur-
so de Química.
Alexandre Teixeira de Souza
Graduado em Engenharia Quími-
ca pela Universidade Estadual de
Maringá. É pós-doutor em Enge-
nharia Química pela mesma Uni-
versidade. Leciona a disciplina de
Tópicos em Química Industrial I
no curso de Química.
Felipe Viegas Rodrigues
Graduado em Ciências Biológicas
pela Unesp. Possui doutorado em
Ciências pela USP. Leciona as disci-
plinas de Anatomia e Fisiologia Hu-
mana no curso Ciências Biológicas.
Frederico H. da Silva Costa
Graduado em Engenharia Agronômi-
ca pela Universidade Federal do Acre.
Possui doutorado em Fitotecnia pela
Universidade Federal de Lavras (MG).
Leciona a disciplina de Genética Mo-
lecular e Biotecnologia no curso de
Ciências Biológicas.
Luciana Machado Guaberto
Graduada em Ciências Biológicas pela
Unoeste. Mestre em Agronomia tam-
bém pela Unoeste. Leciona a discipli-
na de Genética Molecular e Biotecno-
logia no curso de Ciências Biológicas.
Willyan de Lima Vieira
Graduado em Ciências Biológicas pela
Unoeste. Mestre em Botânica pela Uni-
versidade Federal do Paraná. É respon-
sável pelas disciplinas de Anatomia Ve-
getal e Organografia Vegetal no curso
de Ciências Biológicas.
Rosana Vera de O. Schicotti
Graduada em Psicologia pela
Unesp. Doutoranda em Psicologia
pela mesma Universidade. Leciona
as disciplinas Psicologia da Apren-
dizagem e da Adolescência, e Psi-
cologia do Desenvolvimento nos
cursos de Ciências Biológicas, Le-
tras, Pedagogia e Matemática.
novos docentesqualificação
18 Caderno Faclepp
Faclepp forma novos biólogos e docentes
Biblioteca lança nova edição do Manual de Normas A Rede de Bibliotecas da Unoes-
te publicou a 2ª edição do Manual
de Normas e Padrões para Trabalhos
Acadêmicos e Científicos da Universi-
dade. O lançamento da obra ocorreu
no Encontro de Ensino, Pesquisa e Ex-
tensão (Enepe) 2011, e já está dispo-
nível no acervo e no site da Rede.
A atualização do Manual segue a
norma 14.724 da Associa-
ção Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Entre as
principais mudanças está
a opção do uso do papel
reciclado na entrega dos
trabalhos. Além disso, os
elementos textuais e pós-
textuais podem ser digita-
dos na frente e no verso das
folhas; os títulos das seções
ou subseções devem ser
separados dos textos que
os precedem ou os que
sucedem por um espaço
A cerimônia de colação de grau da
Faclepp foi realizada no dia 29 de ju-
lho, no Salão do Limoeiro, campus II
da Unoeste. Participaram da solenida-
de 45 formandos do bacharelado em
Ciências Biológicas e dos cursos de
licenciatura em Pedagogia e Química.
A turma de Ciências Biológicas ho-
menageou os seguintes docentes:
Silvério Takao Hosomi como nome
de turma; Luiz Waldemar de Oliveira
como patrono e Antonio Fluminhan
formaturabiblioteca
de 1,5 cm; as referências bibliográfi-
cas localizadas no final dos trabalhos
devem ser separadas entre si por um
espaço simples.
As autoras do Manual são Jakeline
Margaret de Queiroz Ortega e Mara
Lúcia Magalhães, que contaram com a
colaboração de Adalberto Alves Cos-
ta e Adriana Maria Evaristo Martinez
de Oliveira. A revisão gramatical foi
realizada pela Pró-Reitora de Pós-
graduação, Pesquisa e Extensão, Zizi
Trevizan.
A coordenadora da Rede de Biblio-
tecas, Regina Liberati Silingovschi, ex-
plica que as alterações beneficiam o
meio ambiente. “Ao usar os dois lados
da folha e diminuir o espaço de 2 cm
para 1,5 cm, o número de
papel utilizado no trabalho
cai de forma significativa”,
afirma ela, que coordenou
a atualização do Manual de
Normas e Padrões para Tra-
balhos Acadêmicos e Cien-
tíficos da Unoeste.
Junior como paraninfo.
Em seu discurso, Fluminhan enfati-
zou que o mundo apenas reage às ini-
ciativas pessoais. “O mundo precisa de
pessoas que possuam virtudes e dons,
que sejam treinados e aperfeiçoados
ao longo do tempo”.
O paraninfo mencionou ainda que,
em 2011, a Faclepp completará 39
anos de existência. “Ela é a Faculda-
de pioneira de nossa Universidade. Ao
longo desses anos, três pilares foram
imprescindíveis na construção de sua
história: os mestres, os familiares e
os estudantes”, disse.
A professora Olga Maria de An-
drade Pereira Bôscoli emprestou seu
nome para a turma de Pedagogia,
enquanto as docentes Marli de Oli-
veira Rodrigues e Maria Inês de Fi-
gueiredo Macca foram patronesse e
paraninfa, respectivamente. A para-
ninfa da turma Química foi a profes-
sora Renata Medici Frayne Cuba.
Adriana Evaristo,Mara Magalhães, Jakeline Ortega e Regina Liberati, responsáveis pelas adaptações do Manual de Normas
AI / Unoeste
19Caderno Faclepp