16
Ano XVI - nº 155 - Junho.2015

Ano XVI - nº 155 - Junho - ocapuchinho.com.br (1).pdf · À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana. Agradecemos

Embed Size (px)

Citation preview

Ano XVI - nº 155 - Junho.2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Junho.2015

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Maio 2015

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores,arrecadamos e distribuímos no mês de fevereiro/15,

os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MAIO/2015

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário Palma

Vigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes,

Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena Junior

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano Silvério

Foto da Capa: Kátia da Silva

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 2096 206 363 2665 350

Almirante Tamandaré 1735 194 363 2292 090

Vila Verde 2000 202 622 2824 188

Setor Mercês 0017 002 001 0020 160

TOTAL 5848 604 1349 7801 788

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentosENDEREÇODA PARÓQUIA E CONVENTOAv. Manoel Ribas, 966

80810-000 - Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial .............................................................................. R$ 66.705,00Ofertas ............................................................................................. R$ 11.737,90Espórtulas/Batizados/Casamentos ................................................... R$ 1.610,00TOTAL ............................................................................................... R$ 80.052,90Dizimistas cadastrados 1225Dizimistas que contribuíram 805Novos Dizimistas 18

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$ 16.436,55Côngruas .................................................................................... R$ 7.304,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................. R$ 3.363,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 1.852,00Luz / Água / Telefone ................................................................ R$ 3.852,50Conserv. dos Imóveis/ Pinturas ................................................ R$ 1.270,02Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................................ R$ 1.338,37Investimentos ........................................................................... R$ 1.949,00Despesas com Correios (dizimo) .............................................. R$ 481,00Serviços de Contabilidade / Taxa Sistema novo....................... R$ 292,50Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 841,30Manut. de Veículos/Combustíveis/Seguros ............................. R$ 634,22Material de Limpeza .................................................................. R$ 962,32Material de Expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$ 398,40Revistas/Internet/ WebTv/”O Capuchinho” ............................ R$ 3.586,85Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 1.018,71Vale Transportes, Vale Alimentação e Fretes .......................... R$ 4.400,53Café do Dízimo .......................................................................... R$ 2.253,68Servopa ...................................................................................... R$ 23.613,11TOTAL .................................................................................... R$ 75.848,06

Taxa para Arquidiocese Ref. Abril/15 ....................................... R$ 7.903,40

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$ 7.862,50

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$ 4.300,80

Lugares Santos ........................................................................... R$ 410,20

TOTAL .................................................................................... R$ 20.476,90

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 3.000,00TOTAL .................................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 99.324,96

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de junho, ofere-cendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saú-de, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e NossaSenhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Junho.2015

>> Mensagem do Pároco

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

No dia 04 de junho desse ano ce-lebramos a solenidade de CorpusChristi, presença real de Jesus na Eu-caristia. Conforme São Paulo (1Cor11,23-25), no momento de sua entre-ga-doação ao Pai e a todos nós, Jesustomou o pão e disse: "Isto é meucorpo, que será entregue por vós".Elevou o cálice com vinho e disse:"Este é o cálice de meu sangue, osangue da nova e eterna aliança, queserá derramado por vós e por todospara remissão dos pecados." Estemistério da fé é realizado constante-mente em sua memória! A celebra-ção da Eucaristia é presença viva deJesus que nos acompanha em nossacaminhada de fé, e na procissão deCorpus Christi.

Celebramos também, no dia 12, oSagrado Coração de Jesus. É a soleni-dade do amor salvador. Assim diz aPalavra de Deus: "Vede! Eu mesmovou procurar minhas ovelhas e tomarconta delas" (Ez 34,11). "Se um de vóstem cem ovelhas e perde uma, nãodeixa as noventa e nove no desertoe vai atrás daquela que se perdeu atéencontrá-la? Quando a encontra, co-loca-a nos ombros com alegria e, che-gando em casa, reúne os amigos evizinhos e diz: 'Alegrai-vos comigo!Encontrei a ovelha que estava perdi-da!'" (Lc 15, 4-6).

O mês de junho nos apresenta,

Sacrário,a Casa do Amor!Jesus no Sacrário, tem um Coração que

palpita de Amor, tem Olhos que nos olhamcom Misericórdia e tem Ouvidos para Ou-vir nossas súplicas. Não O deixemos aban-donado! Não percamos tantas bênçãosreservadas aos que O visitam no Santís-simo Sacramento!

Na Hóstia Santa está o maior milagredo mundo, um milagre que a mente hu-mana não pode compreender, porque é um"Milagre de Amor que nosso Deus, que éAmor, preparou para nós e não compre-endemos porque é um Mistério da Fé."

O Mês de JunhoO Mês de JunhoO Mês de JunhoO Mês de JunhoO Mês de Junhotambém, a memória preciosa de San-tos que marcaram época na históriada Igreja: Santo Antônio de Pádua,São João Batista, São Pedro e SãoPaulo, entre outros.

Santo Antônio de Pádua (dia 13),um nobre "guerreiro", fez-se pobree missionário da paz, a exemplo deSão Francisco de Assis. Foi professorde teologia e defendeu os pobres enecessitados da época.

A natividade de São João Batista(dia 24), destaca a figura do precur-sor de Jesus, que teve um nascimen-to especial, marcado pela presençade Maria e do próprio Jesus, aindano seio de sua Mãe. Ele exultou dealegria pela chegada do Messias. Suamissão foi mostrá-lo presente nomeio da humanidade: "Eu vi o Espíri-to descer do céu, como uma pomba,e pousar sobre Ele. Eu também não oconhecia. Aquele que me enviou abatizar com água, foi ele quem medisse: 'Aquele sobre quem você vir oEspírito descer e pousar, esse é quembatiza no Espírito Santo. E eu vi, e doutestemunho de que este é o Filho deDeus'" (Jo 1,32-34).

A solenidade de São Pedro e SãoPaulo é celebrada no dia 28. Com his-tórias diferentes, esses dois santosmarcaram o início da Igreja em Romae no mundo: Assim diz o prefácio daMissa de São Pedro e São Paulo:

"Deus, hoje nos concedeis a alegriade festejar os apóstolos São Pedro eSão Paulo. Pedro, o primeiro a pro-clamar a fé, fundou a Igreja primitivasobre a herança de Israel. Paulo,mestre e doutor das nações, anun-ciou-lhes o evangelho da salvação.Por diferentes meios, os dois congre-garam a única família de Cristo".

O mês de junho é marcado, tam-bém, pelas festas juninas. Essas sãocomemoradas, em muitos lugares,com quermesses, batatas fritas, pi-poca, pinhão, música, bandeirinhas,jogos populares,... É uma ocasiãopara o povo se encontrar, estreitarlaços de amizade e ter uma confra-ternização alegre.

Um grande abraço e feliz mês deJunho.

"Jesus Eucaristia é o cora-ção palpitante da Igreja. Por isso, irtodos os dias ao sacrário é como ira um mundo de infinitas maravilhas,pois te encontrará com Jesus, oDeus Amor, o Deus das Maravilhase das Divinas Surpresas. A cada diaterá um presente especial para ti,ainda que não te dês conta de qualé. Mas, sem dúvida alguma, a cadadia receberás imensas bênçãos, des-ta tua visita a Jesus."

(São João Paulo II)

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Junho.2015

No mês de maio temos três motivos para cele-brar com Maria: a aparição da Virgem às três crian-ças em Fátima, no dia 13, a coroação de Nossa Se-nhora, que muitas igrejas celebram no decor-rer do mês e a visita de Nossa Senhora à sua primaIsabel no dia 31. Em Fátima, Nossa Senhora pediuaos pastorinhos para rezarem o terço pela pazno mundo. Hoje, a oração do terço nos aproxima daMãe que nos conduz ao Filho, que atende nossaspreces.

Seguindo os apelos do Papa Francisco, para le-varmos a Igreja ao encontro das pessoas, a Legiãode Maria e o Movimento das Capelinhas de nossaParóquia, convidaram para a reza do terço em praçapública, todas as terças-feiras do mês.

Contamos com a presença de Legionárias de

O Sagrado Coração de Maria passa a ter devotosem resposta ao sofrimento de Maria aos pés da Cruzde Jesus. Acontecimento este que já tinha sido pro-fetizado pelo velho Simeão no templo, dizendo queo Coração de Maria seria, transpassado pela espa-da. Outra origem dessa devoção está no Evangelhode São Lucas que diz: Maria guardava todas as pala-vras de Jesus, em seu Coração. A vida interior deNossa Senhora, suas alegrias e tristezas, virtudes eperfeições ocultas são ao mesmo tempo modelode vida cristã e fonte de alegria.

DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIAEsta devoção é tão antiga quanto a devoção ao

Sagrado Coração de Jesus. Os dois Corações são in-separáveis. Onde está um, ai esta o outro. Maria é aMãe, Co-Redentora da humanidade.

A devoção ao Sagrado Coração de Maria é análo-ga à devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

APARIÇÃO EM FÁTIMAQuando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos

três pastorzinhos, Lucia, Francisco e Jacinta, na covada Iria, em Portugal, Maria divulgou e apresentoumeios para essa devoção. Ela solicitou claramentea Lucia que divulgasse e propagasse a devoção aSEU SAGRADO CORAÇÃO.

O Sagrado Coração de MariaCOMEMORAÇÃO AO

SAGRADO CORAÇÃO DE MARIAO Papa Pio XII, em 4 de maio de 1944, consagrou

o mundo ao Sagrado Coração de Maria, determi-nando que sua festa fosse celebrada no oitavo diada Assunção, no dia 22 de agosto.

No atual calendário a sua celebração mudou paraum dia após a Igreja realizar a festa do Sagrado Co-ração de Jesus.

CONSAGRAÇÃO AOSAGRADO CORAÇÃO DE MARIA

Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Ao vos-so Coração Imaculado nos consagramos, em ato deentrega total ao Senhor Jesus. Por vós seremos le-vados à Cristo. Por Ele e com Ele seremos levadosao Pai. Com Ele queremos levar o amor e a salvaçãoaté os confins do mundo. Sob a proteção de vossoCoração Imaculado, seremos um só povo com Cris-to. Seremos testemunhas de sua ressurreição. Porele seremos levados ao Pai, para a gloria da Santís-sima Trindade, a quem adoramos, louvamos e ben-dizemos. Amém.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nósque recorremos à vós, Coração Imaculado de Maria,sede a nossa salvação.

Fonte: www.cruzterrasanta.com.br

Três motivos para celebrar com Maria

Maria da nossa Paróquia e também da Igreja SãoVicente de Paula. Mensageiras de Capelinha tam-bém lá estiveram e todas oramos e cantamos emlouvor à Santa Mãe de Jesus. O lugar escolhido foi oLargo Frei Timóteo, uma pequena pracinha pertode nossa Igreja. Frei Timóteo era capuchinho, nas-cido em Gênova, na Itália, em 1823.

Em 1855, já no Brasil, fundou aldeamentos indí-genas em São Pedro de Alcântara, dedicou-se à ca-tequese dos índios do sertão de Tibagi. Foi bandei-rante, médico e higienista e graças a ele, possuí-mos um dicionário da língua caiúa e outro da línguados coroados. Com essa caminhada da reza do terçonós aprendemos um pouco mais com as pessoasque nos antecederam e muito fizeram para os quehoje vivem no Paraná.

Legião de Maria e Movimento das Capelinhas da Paróquia Nossa Senhora das MercêsFrei Timóteo de Castelnuovo

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Junho.2015

São Francisco, em frente ao Crucifixo de São Damião,escutou o imperativo: “Reconstrói minha casa”. Pela suaexperiência espiritual e iluminado pela Palavra de Deus,entende que esta é uma tarefa de anúncio e vivência dapaz. Restaurar a casa é restaurar o coração, a fraterni-dade e também o mundo. Viver e promover, irradiar apaz.

Reparar a casa do mundo, segundo frei Antônio Mota,“é se empenhar para que o mundo seja mundo, ou seja,uma realidade harmônica, realmente um cosmo e não ocaos. Para isso, a missão franciscana é, antes de tudo, apromoção daquilo que hoje chamamos a lógica do “cui-dado” para com a Casa.”

Cuidado não apenas no sentido ecológico, mas comtodos os aspectos da Casa de Deus. Tem haver, sobretu-do, com as relações, pois o mundo se torna mundo quan-do Deus organiza o caos da criação relacionando harmo-nicamente os elementos criados, mostrando que a rela-ção é a essência de todas as coisas, na e para a relação.

Para Frei José Carlos Pedroso, “um dos dons que maiscaracterizavam São Francisco foi a sua consciência cós-mica. Isto é, além da Terra, ele convidou o Sol, a Lua e asEstrelas a louvarem o Senhor, seu Criador. Sabia que tudoisso fazia parte da existência dele e sabia que ele eraparte desse Universo.” São Francisco tinha uma es-piritualidade cósmica que está presente num dos seusmais belos textos, o Cântico do Frei Sol, também conhe-cido como Cântico das Criaturas. Ele sabe que pertencea um mundo de diversidades, que é um ser vivo, dinâmi-co, e que busca um ponto de chegada.

O Crucifixo de São Damião, com seus grandes olhos,vê um Reino de paz acontecendo no mundo, mas tam-bém vê muito caos. Vê uma cultura pós moderna violen-ta, muitas vezes injusta, individualista, materialista e emcrise. O humano moderno se encontra perdido numa flo-resta e, segundo um cineasta brasileiro, cujo nome nãome lembro, o “Franciscanismo é o manual de sobrevi-vência nesta selva e o mapa para sair dela.”

O movimento franciscano nasceu numa época mar-cada pela guerra, em todos os sentidos. E assume o anún-cio da paz como missão prioritária. No tempo em que a

Restaurar a Casa do Mundo

Igreja ia para as Cruzadas com violência, Francisco vai aosultão para dialogar com ele, respeitando as diferençase valorizando o que se tinha de comum: a busca de Deus.Num tempo em que os leprosos eram invisíveis em Assis,ele deixa a cidade protegida por muros e vai convivercom eles, fora dos muros da cidade. Hoje, num mundodilacerado por discórdias, se faz necessário evocar a to-lerância, a acolhida do outro na sua diversidade parauma convivência pacífica.

A conversão de Francisco não foi apenas mudança dementalidade; ele mudou de classe social para criar umanova sociedade: simples, pacífica, onde todos sejam ir-mãos; não dominados e dominadores, onde poucos man-dam e a maioria obedece cegamente. Não o fez comorevolucionário social, mas como seguidor das pegadasde Jesus Cristo.

Segundo a espiritualidade franciscana, paz não é umbem em si, mas conquista, um bem que se constrói como bem. Não é uma árvore isolada para ser cuidada dire-tamente, mas, essencialmente, é o cuidado para com aharmonia da floresta.

Às vezes, somos violentos porque queremos ser deu-ses de tudo, é o predomínio do egoísmo. A Paz de Cristonão é sossego: é amor com espírito criativo. Ela é umaabertura comunitária. O egoísmo reina quando a pessoase fecha ao comunitário. O egoísmo é sustentado pelaviolência porque é antinatural.

Francisco e seus companheiros tornaram-se menorespara não oprimirem a ninguém e também para se solida-rizarem com os menos favorecidos, para que se sentis-sem dignificados. Tratavam a todos respeitosamente,como irmãos, desde os leprosos, hereges até as pessoasmais elitizadas, e as convidava a exercerem cidadania.Sem saber, implantaram um regime altamente demo-crático, onde as decisões eram tomadas comunitaria-mente. Eis a missão franciscana, extremamente válidaainda hoje.

Uma das grandes qualidades de São Franciscode Assis foi compreender a Mãe Natureza.

Já na sua época compreendia como era impor-tante a preservação do meio ambiente, sendo tudoque está nele são nossos irmãos. Desta forma, quan-do destruímos, desrespeitamos a natureza, sãoações contra a nossa própria família, como ele mes-mo declarava o sol, a lua, as estrelas, a Mãe Terra, etodas as criaturas e elementos da natureza: “meusirmãos e minhas irmãs”.

Dependemos dos grãos de terra, das pedras, dosrochedos, das montanhas, do mar, do vento, daágua, do sol, da lua, dos vegetais, das flores, por-que o bom Deus criou tudo isso para que se tornas-se possível a vida.

São Francisco tinha admiração até pelos vermes,pelas abelhas que fornecem o mel, todos os inse-tos, a tal ponto que os afastava dos caminhos paranão serem esmagados. Tudo ao seu redor tinhamotivo para que ele glorificasse a Deus, e a bendi-zer toda a criação.

Fez-se pobre para ser fraterno e terno com to-das as criaturas. Ele renunciou à posse dos bensmateriais para não ser obrigado a defendê-la com aviolência das armas e assim destruir as relaçõespacíficas com os homens e mulheres.

O Pobre de Assis era um homem total, verda-deiro, como Deus criou, não era um sonhador oulouco como muitos pensavam dele na época, ele

São Francisco de Assis Patrono do Meio AmbientePor isso São Francisco aproximou-se de Jesus

Cristo, e viveu como Ele, em tudo se aproximouverdadeiramente de Cristo.

Esse grande amor de São Francisco por tudo quetinha na natureza e seus elementos não podia seresquecido pelos ecologistas e todos que se preo-cupam com o meio ambiente.

Assim, em 1966, Lynn White da “AssociaçãoAmericana para o progresso da ciência” propôs queSão Francisco fosse o patrono dos ecologistas, elogo após em 1979, João Paulo II declarava São Fran-cisco de Assis patrono dos ecologistas.

Fonte: “Cadernos Franciscanos3”, Vozes e Cefepal do Brasil, Petrópolis, 1991.

Colaboração: Frei Moacir Antonio NasatoOFS Regional Paraná

Frei MaurícioAparecido Solfa

Leia mais reflexões,poesias e o livro

“Felicidade não se achase conquista” no

meu blog: https://msolfa.wordpress.com

apenas via o que realmente somos: criaturas feitasà imagem e semelhança de Deus e parte integrantede todos os elos da Criação Universal.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Junho.2015

Conhecendo um pouco mais a Jesus CristoJesus assume a condição humana com suas limitações

e possibilidades “igual a nós em tudo menos no pecado” (Hb 4,15)Cada um de nós, pelo simples

fato de nascer neste mundo, nascecondicionado de muitas maneiras.Condicionamentos que ninguém es-colhe, mas que afetam a vida de altoa baixo: lugar onde nasce: país, re-gião, cidade, interior, periferia; tem-po em que nasce: época, século,guerra, paz, mudança; cultura querecebe: língua, sotaque, mentalida-de, história; família que acolhe: pais,irmãos, parentes, vizinhos; caráterou índole: tímido, expansivo, intro-vertido; cor ou raça: branca, negra,morena, amarela, mestiça; sexo:mulher ou homem. classe: pobre,rico, remediado. físico: bonito,feio, forte, pequeno, frágil, para-lítico.

Estes condicionamentos são ine-rentes à condição humana, anterio-res a nós mesmos.

Ponto de partida para qualquercoisa que se queira fazer na vida.São a encarnação, a inserção bási-ca, por onde cada um de nós se in-sere na convivência humana. Nãosão iguais para todos, para uns,pesam muito; para outros, pou-co. Para uns, são verdadeiras li-mitações; para outros, uma oportu-nidade de escolha.

Para muitos todos estes con-dicionamentos são a dor perma-nente de sua vida.

A algumas pessoas eles até fa-zem perder a vontade de viver. Parauns, são motivo de revolta; para ou-

tros, motivo de conformismo: “Pa-ciência! Deus quer assim!” E paraJesus? Como foi que Ele fez? Jesusassumiu estes condicionamentos eos assumiu onde pesam mais, istoé, no meio dos pobres. “Sendo decondição divina, esvaziou-se a simesmo e assumiu a condição deservo, um no meio de muitos” (Fl2,6-7). “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9), “filho do carpinteiro” (Mt13,55).

1. Nascido em Belém da Judéia (Mt2,1), foi criado em Nazaré da Ga-liléia (Lc 4,16). Falava o aramai-co com sotaque de judeu da Ga-liléia. Era visto como judeu pelasamaritana (Jo 4,9) e como gali-leu pelos judeus da Judéia (Mt26,69). Seria como um mineirocriado no Rio que agora vive emRondônia.

2. Foi criado no interior, na roça,onde a exploração pelos grandesera mais pesada. Não teve opor-tunidade de estudar como Pau-lo. Teve de trabalhar. Não eradoutor da lei, nem pertenciaaos grupos dos fariseus ou es-sênios. Para você conhecer avida do Filho de Deus durante30 anos, é só analisar a vidade qualquer nazareno da épo-ca, ver como eles viviam, da ma-nhã até a noite, mudar o nome,colocar Jesus, e terá a biografiaDele!

3. A família de Jesus não é sacer-dotal. Jesus não nasce sacerdo-te nem filho de sacerdote. Nas-ce leigo, pobre, sem a proteçãode uma classe. A família de Josétalvez tenha migrado de Belémda Judéia (Lc 2,4), no tempo dosHasmoneus (142-63 a.C.), paraviver e trabalhar na Galiléia.Como todo judeu do interior, Je-sus trabalhava como agricultor.Além disso, aprendeu a profissãode seu pai (Mt 13,55) e servia aopovo como carpinteiro (Mc 6,3).Os parentes não o entendem e,por vezes, o atrapalham: às ve-zes, querem levá-lo para casa porachar que está sem juízo (Mc3,21); outras querem que ele semanifeste ao povo, lá em Jeru-salém, na capital (Jo 7,3-8).

4. Antes de nascer, Jesus já era ví-tima do sistema. O Imperador deRoma mandou fazer um recen-seamento em vista da cobran-ça dos impostos, e todos iam paraa sua cidade natal, a fim de alis-tar-se. Assim, José também foi dacidade de Nazaré da Galileia paraa Judeia, para Belém, cidade deDavi, porque pertencia à casa eà linhagem de Davi. Ele foi a fimde alistar-se, com Maria, que lheestava prometida em casamen-to e esperava um filho. Por isso,Jesus nasceu fora de casa (Lc2,1-7). Logo depois de nascidofoi perseguido pela tirania do rei

Herodes (Mt 2,13). Teve infânciamarcada pela violência. Os dozeprimeiros anos de vida de Jesusforam um dos períodos mais vio-lentos da história da Palestina.

5. Passou trinta anos no anonima-to, em Nazaré, cidade sem impor-tância (Jo 1,46), onde viveuaprendendo em casa, com a fa-mília, e na comunidade, com opovo. Foi a escola de Jesus. Veiosalvar a humanidade inteira, enão saiu da Palestina! Veio sal-var a história toda, e viveu só trin-ta e três anos.“Ele foi provado como nós, em to-

das as coisas, menos no pecado...Durante a sua vida aqui na terra,apresentou pedidos e súplicas, comveemente clamor e lágrimas, aoDeus que podia salvá-lo da morte.E Deus o escutou, porque ele foisubmisso. Embora sendo Filho deDeus, aprendeu a ser obedienteatravés de seus sofrimentos” (Hb4,15; 5,7-8). Jesus que viveu na Pa-lestina, que se inseriu no meio doseu povo, que acolhia os pobres doseu tempo e era para eles a revela-ção do Pai, este mesmo Jesus con-tinua vivo hoje no meio de nós, nasnossas comunidades, para conti-nuar, através de nós, a mesmamissão que realizou naquele tempo.“Jesus Cristo é o mesmo, ontem,hoje e sempre” (Hb 13,8).

Fonte: Bíblia SagradaColeção Tua Palavra é Vida – Volume 5

A partilha deve ser uma desco-berta de valor na vida cristã. O cris-tão precisa ter paixão pela fé eacreditar como ninguém naquiloque faz. Ninguém nasce sabendopartilhar, aprendemos vendo e ex-perimentando. Esse é um caminhode aprendizagem, só oferta quemaprende a gostar de partilhar, casocontrário, dá-se aquelas moedasque sobram e é isso que vemos namaioria das vezes. Ninguém ensi-nou que devemos aprender a gos-tar de ajudar, colaborar, partilhar,doar...

Dízimo: o milagre do pão partilhadoJesus não nos mandou multiplicar o pão – Isso Ele fez – mandou-nos reparti-lo,Dízimo é uma forma carinhosa e justa de gratidão a Deus, presente no irmão.

Essas atitudes são difíceis, poisexigem certa virtude humana, so-mos mais para os vícios que para avirtude. Quem não é inteiro na fé,não divide com o outro aquilo quepossui, Mário Quintana dizia:“As pessoas não se precisam, elasse completam.... não por seremmetades, mas por serem inteiras,dispostas a dividir objetivos co-muns, alegrias e vida.” Assim sãotodos os gestos de amor. Amor nãose divide; se completa.

Sebastião Marcos deFigueiredo – Pastoral do Dízimo

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Junho.2015

Estamos no mês dedicado ao Sa-grado Coração de Jesus. A devoçãoao Sagrado Coração de Jesus exis-tia sem nenhuma expressão, até queno ano de 1673, a irmã Maria Mar-garida Alacoque, freira do conventoda Ordem da Visitação teve a pri-meira revelação de Nosso SenhorJesus.

Ele apareceu-lhe por numerosasvezes e deu a conhecer que seria elao instrumento para arrebanhar omaior número de pessoas ao Amorde Seu Coração. Deste colóquio dis-tinguem-se classicamente as 12promessas do Sagrado Coração.

O Papa Pio XII salienta que é opróprio Jesus que toma a iniciativade nos apresentar o Seu Coraçãocomo fonte de restauração e de pazao afirmar: “Vinde a mim todos vósque estais cansados e oprimidos, eeu os aliviarei. Tomai sobre vós omeu jugo e aprendei de mim, por-que sou manso e humilde de cora-ção; e encontrareis descanso parao vosso espírito. Pois o meu jugo ésuave e o meu fardo é leve” (Mt11,28-30).

Então, se o Coração de Jesus émanso e humilde, o nosso tambémdeve ser. Imitá-lo é a grande finali-dade da devoção ao Sagrado Cora-ção. Busquemos viver como Ele,pautando nossa vida nos Seus valo-

Um coração transbordante de amor

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti | Instagram: @padremanzotti

dade que é uma virtude moral, po-demos nascer com ela, mas elapode ser trabalhada, buscada, aper-feiçoada.

Segundo Santa Teresa D’Avila,ser humilde é andar com a verdade.Deus é a verdade, então humildadeé a busca da verdade, é andar napresença de Deus.

A humildade nos coloca a servi-ço, numa atitude de alegria, e, nãoem busca de honras, mas tambémnão nos deixa afetar pelas deson-ras. Não nos deixa afetar pela calú-nia. Não nos coloca como merece-dor de nada.

Se não buscamos a humilde, nostornamos soberbos, e a soberba tor-na a alma mesquinha, apegada acoisas mesquinhas e nos leva a nosachar autossuficientes, a julgar tudocomo mérito próprio e negar quesomos necessitados de Deus.

Temos que ter a humilde cons-ciência de que em tudo depen-demos de Deus. Negar a ação deDeus em nossa vida e se opor a Deusé soberba, orgulho.

Coloquemos nossas esperançase confiança no Sagrado Coração deJesus, que é fonte de misericórdiasem fim.

Jesus Manso e humilde de cora-ção fazei o nosso coração semelhan-te ao Vosso!

res, ensinados no Evangelho. É dei-xar-nos modelar por Jesus, é perce-bermos se os nossos sentimentos eações são próprios de quem tem umcoração manso e humilde, tal qualo de Jesus. É uma meta a ser busca-da durante a vida toda. Em nosso

coração, pode ser gerado e nutridoo bem divino que é o melhor que háem nós, como o pior daquilo quepodemos nos tornar.

Esforcemo-nos para aprender eviver a mansidão e a humildade doCoração de Jesus Cristo. Essa humil-

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Junho.2015

A Festa do “Corpus Christi”, ou do Corpo de Cris-to, foi instituída no século XIII pelo Papa Urbano IV,primeiro na Bélgica, depois em toda Europa pas-sando para a Igreja como festa da Eucaristia. Noentanto, décadas antes, Francisco de Assis já de-monstrava esta profunda adoração à hóstia consa-grada, que segundo sua concepção, era tudo o quepodíamos ver de Cristo na Terra. Ele mesmo escre-veu: “ Quero honrar e venerar, antes de tudo, o San-tíssimo Corpo e Sangue do Senhor. Pois eu não vejo,outra coisa neste mundo, que mostre a mim fisica-mente o meu Senhor”. Este seu apreço pela Euca-ristia, e por extensão ao ministério ordenado dopresbítero, levou-o a ter em alto grau a vocação avida consagrada do presbítero (padre), uma vez quesomente ele poderia transformar o pão simples emcorpo e Sangue de Cristo.

Os Franciscanos durante os séculos posterioreslevaram adiante este profundo respeito e adora-ção de São Francisco de Assis pela Eucaristia, sejaatravés da profunda reverência ao sacrário sempreem destaque em suas igrejas e comunidades religi-osas, seja pelo cuidado com as celebrações Eucarís-ticas e o zelo pelos objetos de culto nos quais aEucaristia é celebrada, como o corporal, o sanguí-neo, o cálice, patena, etc. São Francisco semprepediu aos seus frades que cada um destes objetos,fossem o mais digno possível, limpo, porque con-teriam o próprio criador do universo.

Esta demonstração de respeito de São Franciscopela Eucaristia e tudo aquilo que a ela se referia,vinha também de seu amor por Cristo que se fezpobre com os pobres. Dizia ele que na EucaristiaJesus ia além da encarnação, pois se fazia ver nahumilde aparência de pão para o nosso bem. Eraeste desapego total de Cristo que fazia Franciscoum homem eucarístico no sentido mais profundoda palavra Eucaristia (ação de graças). Ele reconhe-cia o grande amor de Deus por cada pessoa, um Deusque deseja estar presente com os seus, ainda quese humilhando em algo tão simples como um peda-

São Francisco de Assis ea devoção ao Santíssimo Sacramento

ço de pão. Vindo de Cristo, isso não podia ser dife-rente: durante toda sua vida ele foi pobre, se fezpobre com os pobres, se identificou com aquelesque de algum modo estavam em estado de carên-cia. Francisco de Assis buscou o mesmo caminho deCristo ao se identificar com os pobres de seu tem-po, buscando através deles chamar a atenção para agrande parcela do povo esquecido. Na eucaristiaele via este sinal de forma mais emblemática possí-vel, o grande mistério da fé, realizado todo dia emcada grande catedral ou pequena capela de todomundo pelas mãos do sacerdote. Era um sinal evi-dente, para São Francisco, que Cristo continuava suamissão entre os pobres, porque se fazia presenteem um pobre pedaço de pão. Assim, cada vez querecebemos o Corpo de Cristo, sejamos um poucofranciscanos ao nos perceber fazendo uma opção, aopção que Cristo e São Francisco de Assis fizeramno seu tempo, a opção por aqueles mais empobre-cidos, pelas periferias humanas e geográficas, comtem nos alertado o Santo Padre, o papa Francisco.

Paz e bem! Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap

"É o espírito do Senhor que habita nos seus fieisque recebe o Santíssimo Corpo e Sangue do Se-nhor... Eis que Ele se humilha todos os dias; talcomo na hora em que, "descendo do seu tronoreal" para o seio da Virgem, vem diariamente anós sob aparência humilde; todos os dias descedo seio do Pai sobre o altar, nas mãos do sacer-dote. E como apareceu aos santos apóstolos emverdadeira carne, também a nós se nos mostrahoje no pão sagrado".

(Das Exortações de São Francisco)

Faleceu dia 13 de junho de 2015, o fundadorda rádio Bom Jesus, de Siqueira Campos, o FreiGabrielangelo Caramore.

Ele morava na Itália, e tinha sido internado, emcaráter de urgência, no hospital de Conegliano, tam-bém na Itália, e submetido à cirurgia no intestino.

O funeral foi realizado no domingo, dia 14 dejunho de 2015.

José Caramone (nome de batismo de Frei Ga-briel) nasceu em Rovigo, na Itália, em 27 de agos-to de 1923. Em 1936 iniciou os estudos no semi-nário. Três anos depois recebe as vestes sacerdo-tais e adota o nome de Gabriel Ângelo de Rovigo.

Frei Gabrielangelo chegou ao Brasil em 1948, na

Frei Gabrielangelo Caramore, um Frei Capuchinhoa serviço da comunicação...

Província dos Freis Capuchinhos do Paraná e SantaCatarina, sendo transferido para Siqueira Camposdez anos após. Engenheiro e artista plástico autodi-data, desenhou e construiu a capela do Senhor BomJesus da Cana Verde. Criou a Santa Casa, o Núcleodos Voluntariados e implantou as cooperativas agro-pecuária e de cafeicultores. Em junho de 1964 fun-dou a Rádio Bom Jesus da Cana Verde, da qual foidiretor. Entre 1957 e 1967 produziu e dirigiu o filmeSenhor Bom Jesus da Cana Verde, primeiro longa-metragem rodado no Paraná. Em 1969, atendendoa ordens superiores, frei Gabriel retornou ao seupaís, a Itália.

Fonte: Site www.radiobomjesus.com.br

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Junho.2015

Missa: jantar festivoPadre “Lourenço Kearns” em seu livro “Oração Cris-

tã” faz uma bela comparação da Celebração Eucarís-t ica com um jantar festivo. Vou sintetizar nestaslinhas as suas ideias.

Primeiramente ele diz que o maior problema dequalquer espiritualidade é a rotina. Ela mata a possi-bilidade de celebrar qualquer coisa na vida, pois matao espírito. Rotina é fazer coisas sem amor. “Lourenço”diz que a missa tem um cenário básico de um jantarfest ivo da famíl ia de Deus na casa do Pai . Nesteambiente festivo acontece a intimidade de Deus Paicom seus filhos e filhas. É Ele quem nos convida paraesta festa. Para comer e beber.

O altar é uma mesa de jantar bem enfeitada. Quan-do vamos à missa, nosso sentimento deve ser de ale-gria, pois estamos indo para uma festa na casa do Paique nos ama e nos convida a estarmos com ele. Paracelebrarmos devemos chegar mais cedo, nos concen-trarmos, entrarmos em sintonia com o ambiente e pre-parar-nos para a festa.

Na saudação inicial da celebração o Pai acolhe to-dos os filhos e filhas à porta de entrada. O Pai convidaos filhos a entrarem em sua casa. Mas como acontecequando chegamos à casa de qualquer pessoa, princi-palmente da família, nós limpamos os pés, tiramosnem que seja somente uma poeirinha. Pois isto é oque fazemos no ato penitencial, tiramos as sujeirasdo nosso coração, pedimos perdão ao Pai para cele-brarmos dignamente. Neste momento sentimos umpouco de tristeza pelas nossas infidelidades. Mas tam-bém não podemos chorar somente pelos nossos peca-dos, mas com toda a humanidade, pedir perdão ao Paipela infidelidade do mundo inteiro. Por isso, nossosentimento, também, deve ser de alegria pelo perdãoa nós concedido.

Temos então a oração inicial. Momento em que oPai concede que seus filhos lhe façam um pedido es-pecial. Importante esclarecer que a Missa está todadirigida a Deus Pai e não a Cristo. Todas as oraçõescomeçam “Ó Deus” (Pai) e terminam “por Cristo, naunidade do Espírito Santo”.

A terceira parte da Missa (nosso jantar festivo) é aLiturgia da Palavra. O Pai nos convida a entrarmos nasala de estar. Até agora somente nós falamos, mas oPai, então, pede nosso silêncio e nossa atenção paraescutá-lo. É importante uma escuta respeitosa, poisneste momento o Pai está educando seu s f i l h o s ,o r i e n t a n d o s e u s f i l hos para que caminhem pe-los caminhos que conduzem ao seu Reino. Deve-mos também deixar as palavras tocarem o nosso cora-ção. Às vezes, o Pai nos corrige, também, com suaspalavras porque ele quer o nosso bem. É o momentopara termos a atitude de Maria que ficou aos pés deJesus escutando. Muitas vezes nos distraímos nestemomento, não prestamos atenção e saímos da Igrejasem nenhuma mensagem no coração.

O ofertório é outra parte importante do jantar festi-vo. É o momento de preparar a mesa para o jantar.Momento em que toda a comunidade participa. Pen-semos num jantar comunitário onde as pessoas levam

seus pratos, suas comidas, doces e salgadas. Isso é oofertório. Nós vamos oferecer o nosso prato à mesa.Nossos pratos salgados são as coisas não boas denossas vidas, as dificuldades, as tentações, as brigas,as desilusões, as doenças. Isso tudo deve ser ofereci-do com muito amor e carinho. Os pratos doces signifi-cam as coisas boas que acontecem conosco. O bonitoé que colocamos todos os pratos em comum.

A consagração é a parte mais importante e solenenesta celebração. Os pratos colocados no ofertório jáestão na mesa. O Pai, então, nesse momento nos con-vida para a sala de jantar, mas falta o prato principal.Então o Pai coloca seu prato, seu Filho, o cordeiro deDeus imolado. No momento da consagração, Cristocomo sumo sacerdote, acolhe todos os pratos que es-tão no altar e oferece tudo ao seu, ao nosso Pai. É ummomento sagrado, momento de amor mútuo. É mo-mento de renovação da aliança do batismo. O Pai re-nova seu amor por nós. Nosso sentimento deve serprofunda gratidão.

Depois da consagração, há um momento de lem-branças. Lembramos da Igreja no mundo inteiro. Lem-bramos das almas no purgatório, de nossos falecidos.Lembramos dos santos e santas na Igreja triunfante. Eneste jantar não poderia faltar um brinde. Então o sa-cerdote, por meio de Cristo, convida todos a olharempara a cabeceira da mesa onde está o Pai, estendeseus braços para o Pai e diz: “Por Cristo, com Cristo, emCristo, na Unidade do Espírito Santo, toda a honra etoda a glória a ti, Pai”. Momento de profunda intimida-de e alegria.

A comunhão é o momento da santa refeição. Antes,ainda, manifestamos nosso carinho ao Pai, rezando aoração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso. Damos oabraço da paz e, finalmente chega o momento da re-feição. O Pai apresenta de novo seu Prato, o Cordeiroque tira o pecado do mundo. O Pai nos dá o que tem demelhor, seu próprio Filho. Dá o que mais ama, seuFi lho, porque nos ama também. Ainda queremosmaior sinal de amor?

Como em qualquer encontro familiar, chega o mo-mento dos avisos os avisos. A oração final pedindo aperseverança no cumprimento da aliança que foi re-novada e a bênção final. O Pai não quer que voltemospara as nossas casas sem sua bênção, ele sabe queprecisamos de sua força extra. Antigamente os filhosnão saiam da casa dos pais sem antes pedir-lhes abênção; pena que muitos já perderam esse costume.

Toda esta comparação feita brilhantemente peloPadre Lourenço nos leva a refle-tirmos um pouco mais a respei-to do bem maior que é a Eucaris-tia, o ápice da vida cristã. Nosajuda a participarmos da CeiaEucarística com mais amor com-preendendo a dimensão destemomento sagrado, ligando-ocom nossa vida.

Frei MaurícioAparecido Solfa

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Junho.2015

Frei Hélio de Andrade – OFMCap

O grande Santo de Pádua – ou de Lisboa, sua ci-dade natal – embora com uma curta existência ter-rena, tornou-se um dos santos mais populares domundo, sendo venerado tanto no Oriente quantono Ocidente.

Protetor dos pobres, o auxílio na busca de obje-tos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do co-ração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei francis-cano português, que trocou o conforto de uma abas-tada família burguesa pela vida religiosa. ”Doutorda Igreja”, “Martelo dos Hereges”, “Doutor Evangé-lico”, “Arca do Testamento”, “Santo de todo o mun-do” – estes são alguns dos títulos com que os Sobe-ranos Pontífices honraram aquele cuja vida foi, nodizer de um de seus biógrafos, um milagre contí-nuo.

É o santo dos milagres, tal a quantidade de fatosextraordinários e sobrenaturais, obtidos através desua oração, que acompanhavam a sua pregação. Sualíngua está miraculosamente conservada em Pádua,há 775 anos. A sua devoção no Brasil foi uma ricaherança dos portugueses.

Natural de Lisboa onde nasceu em 15 de agosto1195. Ele era o filho único herdeiro dos nobres Mar-tinho de Bulhões e Teresa Taveira, o futuro santorecebeu no batismo o nome de Fernando. De boaíndole, inclinado à piedade e às coisas santas, suaformação espiritual e intelectual foi confiada aoscônegos da Catedral de Lisboa por seu pai, oficialno exército de D. Afonso. Reservado, Fernando pre-feria a solidão das bibliotecas e dos oratórios às dis-cussões religiosas.

Segundo alguns de seus biógrafos, na adolescên-cia Fernando quis entrar para o mosteiro de São Vi-cente de Fora, dos Clérigos Regulares de Santo Agos-tinho, nos arredores da capital portuguesa. Foi or-denado sacerdote em 1220. Frei Fernando, entre-

Santo Antonio de Pádua

tanto, almejava abraçar um gênero de vida maisperfeito e mais de acordo com suas íntimas aspira-ções.

TRANSFERÊNCIA PARA A ORDEM FRANCISCANA Quando chegaram a Coimbra os restos mortais

dos cinco protomártires franciscanos, que deramsua vida pela Fé no Marrocos, Frei Fernando sentiuimenso desejo de imitá-los, vertendo também seusangue por Cristo. Um dia, no verão de 1220, quan-do dois franciscanos foram ao seu mosteiro pediresmola, Frei Fernando perguntou-lhes se passan-do para Ordem Franciscana, o enviariam à terra dosmouros para lá sofrer o martírio. Eles deram res-posta afirmativa. No dia seguinte, depois de obter,a duras penas, autorização de seu Superior, mudou-

se para o eremitério franciscano, onde se tornouum filho de São Francisco de Assis.

Frei Fernando mudou então seu nome para odo onomástico do eremitério, Antonio, que eleimortalizaria. Conforme o combinado, Frei Anto-nio foi enviado no fim desse mesmo ano à África.Entretanto não estava nos planos da Providênciaque ele ilustrasse a Igreja como mártir, mas comsuas pregações e santa vida. Assim, chegando aocontinente africano, foi atacado de terrível doen-ça, que o reteve no leito por longo período. Ossuperiores decidiram que, para curar-se, Frei An-tonio deveria voltar a Portugal.

GUIADO PELA MÃO DA DIVINA PROVIDÊNCIA A mão da Providência, no entanto, desejava-o

em outro campo de luta. O navio em que estava oconvalescente, levado pela tempestade, foi pararnas costas da Itália, onde o santo encontrou abrigoem Messina, na Sicília. Lá soube que o seráfico SãoFrancisco havia convocado um Capítulo em Assis,para maio de 1221. Antonio poderia, enfim, ver opai e fundador dos franciscanos e contemplar suaangélica virtude.

A CANONIZAÇÃO DE SANTO ANTÔNIO Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos

os milagres, que, onze meses após sua morte, foicanonizado pelo Papa Gregório IX em 1232. Foi oprocesso mais rápido da história da Igreja. Em 1263,quando seu corpo foi exumado, sua língua estavaintacta e continua intacta até hoje, numa redomade vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua,onde estão seus restos mortais. Em 1946 é oficial-mente proclamado Doutor Evangélico da Igreja porPio XII.

Frei Hélio de Andrade – OFMCap

São João Batista, primo da Virgem Maria, tevecomo pai o sacerdote Zacarias, para quem o AnjoGabriel apareceu anunciando-lhe que sua esposaIsabel, já idosa, teria um filho, e que o menino seriaprecursor de Jesus Cristo. João preparou-se para amissão que lhe havia sido confiada passando suajuventude no deserto, e lá se dedicando ao jejum eàs orações. Até que por volta do ano 25, ele final-mente iniciou sua vida de pregador às margens dorio Jordão, proclamando a chegada de Jesus como oCordeiro de Deus que daria o batismo à humanida-de.

João também pregou na corte de Herodes Anti-pas, tetrarca da Galiléia, condenando a vida escan-dalosa do homem que tomara para mulher a espo-sa de seu irmão, chamada Herodíades. Por isso foipreso e encarcerado, só não sendo condenado àmorte porque o governador conhecia a popularida-de do pregador e temia a reação do povo diantedessa medida extrema. Porém, durante as come-morações pelo aniversário de Herodes, a filha deHerodíades, chamada Salomé, dançou entre os con-vidados, agradando tanto ao aniversariante que este

São João Batista, o precursor de Jesus Cristoprometeu atender a qualquer pedido feito pelamoça. E esta, instigada pela mãe, exigiu a cabeça deJoão Batista, que lhe foi trazida numa bandeja.

São João é chamado Batista pela importância quedava ao batismo, um ritual de purificação corporalonde a imersão na água simbolizava a mudança in-terior de vida. E de Precursor porque iniciou suapregação antes de Jesus, anunciando Sua chegada.A festa de São João Batista é comemorada em 24 dejunho, data considerada pela Igreja Católica comosendo a do seu nascimento.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Junho.2015

Festas Juninas e seus padroeiros

Os dois eram diferentes.Pedro era humilde.Paulo era importante.Pedro era ignorante.Paulo era doutor.Pedro era cheio de boa vontade.Paulo era cheio de soberba.Pedro era pobre.Paulo era da elite.Pedro era dócil.Paulo era indomável.Pedro era tímido.Paulo era valente.Pedro era imprevisível.Paulo era decidido.

Fisicamente os dois também eram diferentes.Mas todas essas diferenças não pesaram na balançade Deus. Tudo isso são coisas que até hoje aos olhosde Deus são nada. A graça os tocou e fez com que osdois se tornassem colunas bases das primeiras co-munidades dos cristãos. Eles não são os únicos, mas

Canjica, arroz-doce, quentão... Todafesta junina é uma delícia e, além decomidas e brincadeiras típicas, a come-moração é uma tradição católica em quesão celebrados os dias de São João, San-to Antônio e São Pedro.

FESTA JUNINA:ORIGEM E TRADIÇÃO

Comemorar o mês de junho é um há-bito antigo em várias partes do mundo.Antes do nascimento de Jesus, os povospagãos do hemisfério norte celebravam osolstício de verão, o dia mais longo e a noi-te mais curta do ano, que, lá, acontece emjunho.

As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertili-dade da terra e garantir boas colheitas nos mesesseguintes.

Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorpo-rou a tradição e, no século 6, os ritos da festa do diado solstício, em 21 de junho, passaram para o dia donascimento de São João Batista, em 24 de junho. Maistarde, no século 13, foram incluídas no calendáriolitúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio(dia 13) e São Pedro (dia 29).

É por isso que esses três santos são os padroeirosdas festas juninas!

Apóstolos Pedro e Paulo

CONHEÇA MAIS SOBRE OS SANTOS DE JUNHOSanto Antônio, o casamenteiro: Nas-

ceu em Lisboa, em 1195, e foi batizadocom o nome Fernando de Bulhões. Em1220, trocou o nome para Antônio, ingres-sando na Ordem Franciscana. Padroeirodos pobres e considerado o santo casa-menteiro, também é invocado para acharobjetos perdidos.· São João Batista, protetor dos doentes:Diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus.É o mais famoso dos três santos de junho,tanto que as festas juninas são conheci-das como festas joaninas ou festas deSão João. É protetor dos casados e en-

fermos, protegendo contra dor de cabeçae de garganta.

· São Pedro, dono da chuva: Nascido com o nomede Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramai-co) por Jesus, por sua liderança. É visto como o pri-meiro papa da Igreja, e, segundo a tradição católica,foi nomeado chaveiro do céu. É atribuída a ele a res-ponsabilidade de fazer chover e mudar o clima.

VOCÊ SABIA?O pão de Santo Antônio, que a Igreja Católica

oferece no dia 13 de junho, deve ficar guardadocom os outros mantimentos na cozinha para quenunca falte comida em casa.

foram os que mais se distinguiram em falar do amordo Pai por toda a humanidade na pessoa de Cristo.

Dos Atos dos Apóstolos sabemos que foi só de-pois de Pentecostes que Pedro passou a ser, de fatopedra e Paulo passou a ser, de fato, apóstolo.

O Espírito Santo os transformou e, não obstante,

as diferenças os fez serem iguais no amor.Foi por amar que os dois testemunharam. Foi

por testemunhar que os dois morreram.De fato, não há nada que Deus não possa mudar.

Até os homens mais duros de coração podem tor-nar-se cordeiros. Só Deus conhece o que se passano coração de cada ser humano. Bendito quem sedeixa tocar pela graça. Por isso só a Ele cabe julgar.Não sabemos as razões porque Deus age desta for-ma. Ele aguarda o tempo de agir. É Ele que, a seumodo, escolhe, chama e envia. O Espírito faz com quea Palavra não seja vã.

Paulo dizia: "Já não sou eu que vivo, é Cristoque vive em mim. Minha vida presente na carne eua vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e seentregou por mim" (Gl 2,20).

E nesse sentido, Pedro e Paulo foram dois apai-xonados por Cristo.

Fonte: Bíblia SagradaPe: Orlando Gambi Missionário Redentorista

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Junho.2015

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Nelly KirstenTerapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga

[email protected]: 3024-8513 / 9706-1086

Nas edições anteriores desse jornal,mostramos o poder do pensamento posi-tivo e a prática da meditação, como cami-nhos seguros para melhorar a qualidadede vida. Neste mês, queremos levar a você,caro leitor, a importância de cultivar umaboa auto estima, para, realizar seus so-nhos, ter sucesso em tudo e ser feliz.

Todo ser humano já nasce com umaforça interior que o impulsiona a buscar arealização pessoal, a felicidade, o suces-so... Todos nós queremos crescer com per-feita saúde e melhorar cada vez mais aqualidade de vida.

É importante ter em mente, que quali-dade de vida, depende em grande parte dograu de

auto estima – ou seja, da imagem quetenho de mim mesmo Por isso, quero com-partilhar

com você leitor, alguns passos impor-tantes para cultivar uma boa auto estima.

Em 1º. lugar, é preciso tomar consciên-cia de que a felicidade é um estado men-tal. “SOMOS O QUE PENSAMOS” ou ain-da: “O MUNDO EM QUE VIVEMOS É REFLE-XO DA NOSSA MENTE.”

Então, fica claro que, se você tem umaboa auto estima, você certamente tem to-dos os canais abertos para atrair prospe-ridade e todas as coisas boas, que aben-çoam e constroem uma vida harmoniosa efeliz. Tudo está relacionado com a ima-gem mental que temos de nós mesmos; oque pensamos e sentimos a nosso respei-to. Portanto, cultivar a auto estima, cons-truir uma imagem positiva de si mesmo, éseguramente o 1º. passo para as grandes

Como vai a sua auto estima?e principais conquistas, tanto afetivas,quanto profissionais e financeiras. Nin-guém conquista nada, caso não acrediteem si mesmo, ou não goste de si mesmo,pois não se sente merecedor de receber oualcançar a realização de seus desejos.

O QUE DIZEM OS TERAPEUTAS?Grandes terapeutas, como a escritora

americana Louise Hay, Marcelo de Almei-da, o escritor e conferencista Lauro Trevi-san , são unânimes em afirmar que: apren-der a se amar é o passo mais importantena vida, pois só assim é que podemos al-cançar o sucesso, a felicidade, os bons re-lacionamentos e a paz interior. A saúdetambém depende do quanto você se ama,uma vez que as células recebem informa-ções e influências através de tudo o quevocê pensa e sente. Bons pensamentos esentimentos geram um sistema imunoló-gico resistente, mas atitudes mentais ne-gativas e baixa auto estima podem enfra-quecer o seu corpo e as suas defesas natu-rais.

QUE DEVO FAZER PARAMELHORAR MINHA AUTO ESTIMA?Em 1º. lugar, cuide do seu corpo. O cor-

po é a casa onde você mora. É o templo doEspírito Santo. Descubra o que você podefazer para que seu corpo seja saudável,belo e elegante. Os cuidados com o corpoincluem alimentação saudável, tempo su-ficiente de sono, horas de lazer e descan-so, roupas adequadas. Pratique algumexercício físico (caminhar, dançar, na-dar...) Os exercícios estimulam o fluxo da

energia, gerando ótima sensação de bemestar físico e mental.

- Preste mais atenção em você; observesuas atitudes; tome consciência do quevocê pensa com freqüência e não permitaque nenhum pensamento negativo exerçainfluência sobre você.

- Faça uma lista de qualidades, de donsque Deus lhe deu e seja grato. Sinta-se útil,colocando seus dons a serviço da comu-nidade onde você vive. O serviço voluntá-rio é remédio certo para melhorar a autoestima.

Eu acredito que só se consegue amar opróximo, a partir do grau de amor que te-mos por nós mesmos.

- Logo ao levantar-se, fique um minutodiante do espelho e faça afirmações posi-tivas a seu respeito. Olhe-se nos olhos ediga: “eu te amo!” “Eu te amo de verda-de!”

Quando fazemos afirmações positivasa nosso respeito, estamos abrindo espaçopara as energias do Universo fluírem atra-vés de nós.

- Não se critique! As críticas tais comosão feitas, não transformam ninguém. Sãoacusações que geram culpa e não provo-cam nenhuma mudança.

- Apoie-se! Amar-se é apoiar-se! Elo-gie-se! Enquanto a crítica destrói a autoestima, o elogio a levanta. Não tenha medode pedir ajuda, se necessário.

- Goste de você assim como você é. Deusnão fez ninguém feio. A beleza está no inte-rior de cada um.

- Cultive sentimentos de carinho, decompreensão de acolhida... seja amável e

gentil com você mesmo. Sempre que lem-brar, durante o dia, repita mentalmente:EU QUERO APRENDER A ME AMAR MAIS. Aúnica coisa que levaremos quando deixar-mos esse mundo, é a nossa capacidade deamar. Então vale a pena investir para cres-cer no amor a nós mesmos e a todas ascriaturas do Universo.

- Cultive boas amizades – Um bom li-vro é sempre um ótimo companheiro.

- Medite todos os dias alguns minutos.A meditação é a medicina alternativa docorpo e da mente. Pequenos momentos desilêncio durante o dia, podem fazer a gran-de diferença em nossa qualidade de vida.

- Converse com Deus. Estar em contatoconsigo mesmo, conhecer-se é conhecerDeus. Ele está dentro de cada um e todavez que buscamos crescer, melhorar a autoestima, estamos no caminho que nos apro-xima Dele.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Junho.2015

SOS Família MercêsO SOS FAMÍLIA MERCÊS

é um movimento da Igrejaque procura auxiliar manteras pessoas e as famíliasem seu perfeito equilíbrio,para viverem a verdadeirapaz dentro de uma convi-vência harmônica.

É um trabalho de escutaformado por pessoas ver-dadeiramente comprometi-das com a construção deum mundo melhor, mais so-lidário e fraterno, para aju-dar as pessoas.

A maioria dos que bus-cam auxílio no SOS FAMÍLIAMERCÊS se encontram emmeio à depressão, proble-mas no matrimônio, com fi-lhos, separação, bem comooutras causas que afetama paz e a convivência famili-ar. Assim o SOS FAMÍLIAMERCÊS está sempre dis-posto a ajudar pessoas, fa-mílias a encontrar soluçõespara suas dificuldades, in-dicando caminhos ou pis-tas, ouvindo, orientando eencaminhando os que es-tão com problemas.

O espírito de equipe dafamília SOS FAMÍLIA MER-CÊS, aliado a atitude frater-na de acolhimento, funda-mentação, humildade, com-preensão, aceitação e res-peito do próximo como ir-mão, vem se firmando, cadavez mais, como um impor-tante instrumento para aju-dar os nossos irmãos a se

fortalecerem como cristãose pessoas.

O resultado deste traba-lho voluntariado já apresen-ta resultados concretos, noano de 2014 o SOS FAMÍLIAMERCÊS teve 1.628 acolhi-mentos totalizando a mar-ca de 1.184 horas de aten-dimento contínuo de doa-ção ao nosso irmão neces-sitado. Quando lembramosque um mês de trabalho, emuma empresa qualquer, re-presenta 220 horas traba-lhadas, vemos que foi de-dicado, voluntariamente, oequivalente a cincos mesesnormais de trabalho.

O SOS FAMÍLIA MERCÊS,

já acolheu pessoas residen-tes em mais de 70 bairrosdiferentes da cidade de Cu-ritiba; pessoas residentesem 46 cidades diferentes;pessoas residentes em 08estados brasileiros e inclu-sive pessoas residentesnos Estados Unidos, Espa-nha, Peru e Paraguai.

Nas causas diversas deatendimento do SOS FAMÍ-LIA MERCÊS em 2014, des-tacamos matrimônio, de-pressão e família, como asprincipais causas que afe-tam a paz e tranquilidadepara uma convivência har-mônica.

José Tizzot

Cheguei ao SOS FAMÍLIA MERCÊS deses-perada porque o meu filho não queria sairdo computador e estava correndo risco dereprovar, matava aula e tirava notas baixas.Aconselhada levei o meu filho em um aco-lhimento e a partir daí as coisas começa-ram, com a graça de Deus, a mudar. Apósum tempo de frequentarmos lá ele fez ques-tão de levar o boletim onde com alegriamostrou que tirara todas as notas acima damédia.

Havia expulsado a minha filha de casa,pois não aguentava mais a sua vida desre-grada e as companhias com que andava.Estava sofrendo muito e não tinha comquem desabafar ou pedir um conselho.Deus me iluminou e me levou ao SOS FA-MÍLIA MERCÊS onde fui atendida com amor,respeito e carinho e onde pude ver da ne-cessidade de ajudar e mostrar amor a mi-nha filha na fase em que se encontrava.Tomei coragem e a trouxe de volta e hojevivemos em paz como duas amigas que serespeitam. Obrigado por devolverem a mi-nha vida.

Fui vítima de diversos insultos e humi-lhações por parte de minha ex-esposa, so-fri muito, me senti a última das pessoas,mas ao vir para o SOS FAMÍLIA MERCÊS, acada atendimento sinto que saio com mi-nha autoestima elevada, melhorando meuhumor e com forças para enfrentar os pro-blemas do meu cotidiano.

DEPOIMENTOS

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Junho.2015

>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 77

Flávio WozniackParapsicólogo Terapeuta

(41)3336-5896 / (41) 9926-5464 Palestras e Cursos

sobre Parapsicologiae Espiritualidade

O sofrimento que sentimos em algum momen-to da vida é em grande parte uma forma de nãoaceitação, uma forma de resistência inconscienteao que aconteceu ou ao que está acontecendo. Nadoença, por exemplo, o problema maior podem nãoser os sintomas, mas o que pensamos e sentimosquando estamos doentes. O mais comum é nos sen-tirmos fracassados, revoltados, com raiva da situa-ção. Quando fazemos isso estamos resistindo, nosdebatendo, não querendo aceitar uma situação quenaquele momento é do jeito que é.

ACEITAÇÃOSempre que acontecer alguma coisa em sua vida

que o faça sofrer – uma doença, perdas financeiras,o fim de um relacionamento, a morte de alguém,ou a proximidade da sua própria morte, a melhoratitude interior é a aceitação. Diante de uma rea-lidade, diante de um fato consumado de nadaadianta espernear, resistir, não aceitar. Nada vaimudar aquilo que é.

Aceitar não é acomodar-se, desistir, entregar ospontos. Ao contrário, é fazer tudo que pode ser fei-to mas sem criar resistência, negatividade. É acei-tar as coisas do jeito que são agora, ao mesmotempo em que se faz o possível para resolver umasituação ou vencer uma doença.

Quando o sofrimento parece insuportável, quan-do não há nenhum lugar para onde correr, quandonão há o que fazer para escapar da situação, vocêainda tem uma escolha: entregar-se. A entrega nãodesfaz aquilo que aconteceu, mas transforma você,os seus sentimentos. O seu sofrimento se transfor-ma serenidade e paz interior. Essa é a “paz de Deus,que ultrapassa todo o entendimento” (Fl 4,6-7).

Entregar-se é permitir que o momento atualexista. Se o que está acontecendo agora não podeser desfeito porque já está acontecendo, aceite-o,ao mesmo tempo em que faz o que tem de ser fei-to, o que quer que a situação exija. Se você se sub-meter a esse estado de aceitação deixa de criar

Como transformar o Sofrimento em Paz?negatividade, sofrimento e passa a viver em umestado de não-resistência, um estado de graça e depaz, livre dos conflitos em sua mente.

OS SENTIMENTOSQuando o sofrimento é profundo o mais comum

é tentarmos escapar dele. É muito normal não que-rermos sentir o que estamos sentindo. Muitas pes-soas tentam fugir do que sentem, bebendo, se dro-gando, agredindo, demonstrando raiva, comendodemais, comprando compulsivamente, etc. São fu-gas que não libertam ninguém do sofrimento. Osofrimento interior não diminui só porque alguémtenta fugir dele. Ao contrário, ele aumenta e con-tamina tudo ao redor. Os outros captam, sentem.

Quando não há como escapar da dor sempre épossível através da dor nos tornarmos melhores.Para que isso aconteça não fuja dela, abrace-a, acei-te-a plenamente enquanto ela estiver ali e sintacomo essa entrega transforma o sofrimento pro-fundo em uma paz profunda.

Concentre-se totalmente no que você sente,não nas pessoas ou acontecimentos. Fale do quesente, se necessário, mas não crie uma história desofrimento, não assuma o papel de vítima, não sin-ta pena de si mesmo, pois isso faz com que vocêfique paralisado no sofrimento.

Preste atenção no que você está sentindo, iden-tifique a dor, o medo, o pavor, a solidão, o que for,mas não se deixe dominar. Fique alerta, fique pre-sente, com todo o seu Ser. Ao entrar nesse estadode plena consciência você se torna invulnerável. Écomo se não existisse mais ninguém ali para serofendido, machucado. A partir desse momentonada poderá atingi-lo. O sofrimento causado poruma perda, pela doença, pela morte, já não temmais o poder de controlar o seu estado interior.Nesse estado de aceitação você recupera a força, ocontrole. Através dessa rendição você adquire po-der espiritual e se torna livre. A situação, seja pre-sente ou passada, já não tem mais poder sobre você.

PRATICARTodas as situações da nossa vida podem ser opor-

tunidades para exercitarmos essa aceitação: umcongestionamento de trânsito, uma fila, a chuva, ofrio, uma doença, um imprevisto, o comportamen-to das pessoas. Podemos aproveitar toda e qual-quer situação para escolhermos ficar em paz emvez de resistir. Devemos sim tomar providências,agir, sempre que necessário, mas sem perder a paz.

Em muitas situações da nossa vida é impossívelnos sentirmos felizes, mas podemos estar em paz.Pode até haver tristeza e lágrimas, como em umvelório, mas se houver aceitação conseguiremosperceber uma profunda serenidade por baixo datristeza, uma calma, uma presença sagrada. Essa éa paz interior que nada pode roubar.

DEUSNão é possível encontrar Deus no sofrimento,

enquanto o sofrimento for resistência, conflito, lutainterior. No entanto, Deus pode ser sentido na en-trega total, na aceitação incondicional daquilo queé. Quando você faz tudo o que pode ser feito, e aomesmo tempo, aceita o que não pode ser mudado,surge uma grande serenidade dentro de você, umaimensa sensação de paz. E lá no mais profundo doseu Ser você pode sentir Deus.

A oração da serenidade, criada em 1937 pelopastor protestante Karl Paul Reinhold Niebuhr, re-sume muito bem toda esta reflexão: “Concedei-me,Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coi-sas que não posso modificar, coragem para modifi-car aquelas que eu posso e sabedoria para distin-guir umas das outras”.

Instituto de Parapsicologiae Potencial Psíquico PR Ltda.

CASCAVEL, CURITIBA E LONDRINA - VAGAS LIMITADAS!INFORMAÇÕES: Alameda Dr. Muricy, 390 - Conj. 1202 e 1203 - Centro - Curitiba - CEP 80010-120

Fones: (41) 3223-8888 / (41) 9814-0347 / (45) 3306-0595 / (42) 9925-6727 E-mail: [email protected] - Site: www.ipappicuritiba.com.br

IPAPPI - SISTEMA GRISA Linha Científica e Independente

Em convênio com a Faculdade Vicentina

Oferece:CURSO DE PARAPSICOLOGIA - PÓS GRADUAÇÃO 2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Junho.2015

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistasdo mês de maio/15

José Wanderlei Resende, Jorge Albino Matzemba-cher Filho, Rodrigo Linné Neto, Carlo Jerônimo de Sou-za, Ana da Silva Varago, Guilhermina L. Noviki, EoláliaArtifon Silva, Delse Artifão, Tatiana S. M. Zapelini, So-lange Ap. Marques e Escarleth Susin.

ECSURealizou-se nos dias 30 e 31 de maio deste ano, aqui

em nossa paróquia, a quarta edição do ECSU (ENCON-TRO DE CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO) com o apoio doscasais do ECC (ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO),do nosso diretor espiritual Frei Pedro Cesário Palma ede membros da comunidade das Mercês. Participa-ram desta edição 31 casais de segunda união, casaisestes que tiveram a oportunidade de obter mais expe-riência e espiritualidade para enfrentar as dificuldadesda vida a dois.

Missa Sertanejae Festa Junina

Dia 28 de junho nos horários das 10h30, 12h, 17h e19h, será celebrada a Missa Sertaneja preparada pelosjovens do EJC Mercês, e no Salão Paroquial aconteceráa Festa Junina a partir das 11h até às 20h30. Venhafortalecer sua fé nas missas e divertir-se no arraiá daParóquia das Mercês!

>> VAI ACONTECER

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Junho.2015

"Como acontece todos os anos, o Grupo deJovens da nossa Paróquia conduziu a elabora-ção e montagem do Tapete de Corpus Christi,no trecho de responsabilidade da ParóquiaN.Sra. das Mercês. O trabalho não aconteceapenas no dia da solenidade da Eucaristia, mascomeça bem antes, quando preparamos os de-senhos que serão utilizados, pintamos a serra-gem e providenciamos outros materiais paradeixar o resultado cada ano mais lindo, espe-rando a passagem majestosa de Jesus Eucarís-tico.

Este ano, os jovens puderam contar com aajuda dos Coroinhas de nossa comunidade nodia da montagem, por isso agradecemos o apoiodos coordenadores, André e Sildenise de Assise Márcia Regina Janke, que incentivaram ascrianças a participarem de um trabalho tãobelo.

Nossos agradecimentos a todos que pude-ram ajudar nos preparativos e também no dia,em especial a nossa jovem, Nathalia Nascimen-to, que se dedicou à elaboração dos desenhos.Nosso obrigado também à Madeireira Marce-lândia, que nos doou a serragem, e, finalmente,atodos da comunidade que passaram pelo local,para prestigiar nosso trabalho e participar des-ta celebração tão importante e significativa.

"Senhor fazei de mim um instrumento de vossaPaz"

Gisele Morais - EJC Mercês

EJC Mercês, na preparação do Tapete de Corpus Christi, dia 04 de junho no Centro Cívico,para procissão de Jesus Eucarístico, promovida pela Arquidiocese de Curitiba

MADEIREIRA MARCELÂNDIA - MADEIRAS BENEFICIADAS - AV. MANOEL RIBAS, 7130 - SANTA FELICIDADE - FONE (41) 3014-4147 E (41) 3014-4148 - CURITIBA - PR