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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XI - n.° 108 - Julho de 2010 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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66 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

Demonstrativo financeiro

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pe-

cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Junho de 2010RECEITAS

Dízimo paroquial ........................................................................................................................ R$ 43.463,70Ofertas ..................................................................................................................................... R$ 15.517,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................ R$ 1.800,00Resgate do Fundo de Reserva da Ação Social da Paróquia N.Sra.das Mercês, destinado a doação ao Santuário São Leopoldo ......................................................................... R$ 6.000,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 66.780,70Dizimistas cadastrados ......................................................................................................................................... 1.364Dizimistas que contribuíram .................................................................................................................................... 676

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encagos sociais/vales transp ...................................................................................... R$ 8.865,22Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................. R$ 499,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia .......................................................................... R$ 3.060,00Despesas da casa paroquial ...................................................................................................... R$ 526,00Aluguel casa paroquial repassado à Província ............................................................................. R$ 1.000,00Luz/água/telefone..................................................................................................................... R$ 2.467,10Despesas culto/ornamentação .................................................................................................. R$ 730,00Despesas com correio ............................................................................................................... R$ 318,65Manut/combustível/ de veículos/seguro .................................................................................... R$ 999,36 Conservação de imóveis/reformas ............................................................................................. R$ 924,60Conservação de bens móveis/equipamentos ............................................................................. R$ 2.500,71Material de limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 666,12 Revistas/internet/WEB/Jornal O Capuchinho ............................................................................. R$ 2.756,74Patrocínio da impressão do Jornal “O Santuário”Edição especial do Santuário São Leopoldo ................................................................................ R$ 2.000,00 Serviços contábeis .................................................................................................................... R$ 90,00Fretes e carretos ....................................................................................................................... R$ 52,00Alimentação e lanches para os funcionários ............................................................................... R$ 191,32Compra de gás (cilindro ............................................................................................................. R$ 191,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 27.837,82

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................. R$ 6.837,15Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................................................................... R$ 6.222,57 Cursos ...................................................................................................................................... R$ 310,00Encontro dos jovens – EJC ......................................................................................................... R$ 5.000,00 Total ..........................................................................................................................................................................R$ 18.369,72

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................... R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo ................................................................................................ R$ 2.000,00Encontros/homenagens/festividades ......................................................................................... R$ 279,00Doação para ampliação e reforma do Santuário São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC ............ R$ 6.000,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 11.279,00TOTAL GERAL ..........................................................................................................................................................R$ 57.486,54

“Consagra os dízimos com alegria! Dá ao Altíssimo conforme te foi dado por Ele. Dá de bom coração, de acordo com o que tuas mãos ganharam. O Senhor te recompensará tudo sete vezes mais!” ( Eclesiástico 35,6-11-12)

Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade! Conselho de Assuntos

Econômicos Paroquiais - CAEP

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 15h e 20hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. ALzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de julho, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importan-tes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigá-rios paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Re-visor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Car-valho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pes-soa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 67

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTOO Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um

serviço da Igreja em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paro-quial, mostrando pistas para que os casais se re-encontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo, tendo a visão do que é “ser igreja hoje” e de seu compro-misso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social.

Testemunho de um casal participanteHá oito anos, fomos convidados a participar

desse Encontro. No primeiro momento, pairava aquela dúvida: Será que faremos esse encontro? Como funciona? Vamos perder um final de semana inteiro?

Mas, queridos amigos leitores e paroquianos da Igreja N. Sra. das Mercês, o que temos a dizer (Sér-gio/Soraya, os Minerim) é que nossas vidas podem ser descritas em duas etapas: Uma antes do ECC e a outra após o mesmo.

Os momentos vividos nesse Encontro são inex-

plicáveis. Choramos. Sorrimos. Conversamos. Co-nhecemos novas pessoas e, principalmente, so-mos apresentados a Cristo.

Vocês devem agora estar se perguntando: Como assim? Mas, é uma pergunta que só quem faz e presencia o Encontro é que pode descrever como é maravilhoso.

Como é fácil de entender, não convém descrever os detalhes desse Encontro porque perde o encan-to e a graça de participar do mesmo. Mas, uma coisa é certa: esse é o maior presente que se pode dar um ao outro (esposo/esposa) e também à sua família.

As dificuldades do dia a dia, que todos temos, tornam-se muito simples e fáceis de ser enfren-tadas, pois agora não somos só nós, mas temos Jesus conosco. É uma chuva de bênçãos que acon-tece conosco. Percebemos pequenos e grandes milagres que se realizam em nós e ao nosso redor, que antes não enxergávamos.

Portanto, amigos, pensem bem na oportunidade que estão tendo. “Muitos são chamados, mas pou-cos os escolhidos” (Mt 22,14). Vocês estão sendo

escolhidos por Jesus. Venham participar conosco desse momento maravilhoso. Venham vivenciar Je-sus nas nossas vidas de casais. Deem essa opor-tunidade a Jesus para que se apresente a vocês, e da forma simples com que Ele sempre gostou de se mostrar.

Temos a certeza que vocês serão outras pes-soas depois desse Encontro, porque se sentirão tocados por Ele.

Paz e Bem a todos!Os Minerim

Ofereça à sua família essa oportunidade. Venha participar. O encontro será feito em agosto, nos dias 28, 29 e 30 (sexta, sábado e domingo).

Os casais interessados poderão obter maiores informações com o casal Fichas-Lacombe e Jó pe-los fones: 3023.9092, 9963.8682, 9972.3243 – E-mail: [email protected] - [email protected] bem como diretamente na se-cretaria da Paróquia até 15 de agosto de 2010.

Desejamos um feliz ECC. Digam SIM a Jesus!Equipe Dirigentes ECC - 2010

FAMÍLIA, GERADORA DE VIDAA semana Nacional da Família é celebrada

de 8 a 14 de agosto, tendo este tema central: Família Formadora de Valores Humanos e Cris-tãos.

É este um momento importante de reflexão acerca dos valores que estão sendo transmiti-dos na formação da personalidade e do caráter de nossos filhos. É também ocasião para rea-valiarmos nossos relacionamentos conjugais e familiares. Estarão eles em consonância com os verdadeiros valores que o Cristo nos deixou, tão bem sintetizados no Sermão da Montanha?

O ser humano tanto pode fechar-se em si mesmo, na cultura do “eu”, como pode abrir-se para acolher o outro, cultivando valores evan-gélicos.

Padre Zezinho, na sua maneira prática e ob-jetiva de ensinar, ilustra bem com o exemplo daquela vovozinha que depois das bodas, ao completar 50 anos de casada, soube resumir numa frase simples o conceito de um casamen-to cristão: “Casar é difícil, mas é uma bênção!’, foi o que disse, olhando para seu marido que lhe afagava suas mãos.

Em poucas palavras, esta mulher simples e sem muito estudo, resumiu a teologia e a pastoral do casamento católico: Estamos juntos não por-que é fácil, mas porque Deus nos deu esta bênção de um ser arrimo do outro por toda a vida.

Quando um casal se ama de verdade, a união dos dois pode gerar o sólido edifício cha-mado lar. Tal edifício pode durar geração após geração, porque foi fundamentado e cimentado,

Mas formar família é difícil. Se fosse fácil não haveria praticamente um divórcio para cada dois casamentos, como está acontecendo nos dias de

hoje. Olhe ao seu redor, preste atenção nas pessoas fa-mosas da televisão, no mundo da can-ção, no mundo da moda, nos esportes, na po-lítica. Um grande número deles teve sucesso na car-reira, mas nem sempre no amor.

Há sempre tendência ao ego-ísmo, a necessi-dade de ressaltar o nosso “eu”, a insistên-cia nos nossos direitos mais do que nos nossos deveres.

O casamento é um direito, mas traz consigo muitos deveres inalie-náveis. É feito de “sim”, mas passa por muitos “não”. É delícia, mas também é renúncia. Quem disse que perdoar é fácil? Quem é que gosta de ceder?

Estava certa a velha senhora ao definir os seus 50 anos de casada. É difícil, mas é uma bênção. Seguramente ela descobrira a impor-tância do outro!

Esta Semana Nacional da Família nos ajude a refletir sobre a qualidade de nossos relacio-namentos familiares. Torne-se momento de ora-ção, reflexão, celebração e promoção dos valo-res do matrimônio, da família e da vida.

Rotildo e Neuza ChemimPastoral Familiar

Abertura da Semana da Família:• Nodia7deagosto,comacelebraçãoda

Santa Missa com o Padre. Reginaldo Man-zotti e, com a presença do arcebispo Dom Moacir J. Vitti, no Centro Cívico.

• No dia 14, na missa das 19h, na nossaparóquia das Mercês teremos esta men-sagem sobre a Família: Geradora de Vida com o casal João e Maria Júlia Navia.

• dia15,namissadas12h,mensagemcomo casal Fábio e Flávia Nichele;

• dia15,namissadas19hmensagemcomo casal Sérgio e Soraya Oliveira.

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68 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

HOMENAGEM AOS VOCACIONADOS da Igreja N. Sra. das Mercês

Falar em vocação nos leva a refletir sobre o chamado e a missão a ser cumprida. Os documen-tos da Igreja ensinam que toda pessoa é vocação: “uma voz em ação”.

Sob a luz da fé cristã, não nascemos apenas do encontro do amor de um homem com uma mu-lher, mas, todos somos pensados e queridos por Deus desde sempre e para sempre. Toda pessoa tem, ao mesmo tempo, origem divina e humana.

Em nossa origem divina e humana, feitos à ima-gem de Deus, somos todos missionários na es-sência de nosso ser. Cada pessoa, onde quer que se encontre, tem sua missão a viver e a cumprir. Ninguém é maior ou menor. Na fé cristã, o valor de alguém não se mede pelo cargo que ocupa, mas, pelo amor que se vive. Somos membros vivos uns dos outros. Todos são necessários.

Essa consciência do valor da vida nos leva ao dever de compromisso na solidariedade com todos, principalmente com os mais pequeninos e necessi-tados de nosso mundo. Santo Agostinho afirma: “A maior glória de Deus é a dignidade do homem”.

É, portanto, impensável viver a fé sem a consci-ência de um compromisso sério de comunhão com Deus e com os irmãos. “Quem diz amar a Deus a quem não vê e não ama o irmão a quem vê, se engana a si mesmo e é mentiroso” (1Jo. 4,20-21).

Como cristãos, devemos permanentemente nos questionar sobre as exigências práticas de nossa vocação e vida cristã.

- Como valorizamos nossa vida e a vida de to-dos que nos cercam?

- Que tempo investimos no cultivo dos valores da vida em família, na comunidade e na Igreja?

É bom saber: valor não é simples conceito e nem apenas conhecimento, mas, um bem no qual investimos e o levamos a sério em nossa vida.

Esta é a verdade. No amor somente se partilha o que se é. “Ama teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10,27). Quem não se ama e não é honesto consi-go, não ama a ninguém. Como querer transformar os outros, o mundo, se por primeiro não transfor-mamos a nós mesmos?

O mundo precisa de doutores e de teólogos, mas precisa, acima de tudo, de pessoas que vivam sua fé.

No mês de agosto, a Igreja nos convida a re-fletir sobre a vocação e a pensar sobre que valor damos à nossa vida e à vida de todos. Este aspec-to se torna mais valioso quando refletimos sobre como cada um vive em família, na comunidade, na Igreja e em sua missão específica no mundo.

Em nossa comunidade temos vários exem-plos de pessoas que dedicam sua vida em prol do seu próximo e de Deus, obedecendo ao cha-mado divino e cumprindo sua missão. Poderíamos enumerá-los, neste momento, mas não caberia em tão pequena página, visto que são muitos, porém não o suficiente. Então, destacamos somente os seguintes para, neles, homenagearmos todos os

vocacionados: frei Pedro Cesário Palma, párocofrei Ovídio Zanini, vigário frei Benedito Félix da Rocha, vigárioque compõem o grupo de vocacionados a cum-

prir sua missão de frei e sacerdote, como também de orientadores e diretores espirituais.

Não podemos esquecer também os freis do Convento, que sempre estão dispostos a atender a Comunidade nas confissões, bênçãos e encomen-dações:

frei Darci Roberto Catafestafrei Bonifácio Piovesanfrei Moacir Ant. Nasato.Não esquecemos também os demais freis ca-

puchinhos que atendem, diariamente, na portaria do convento, com muita dedicação a todos os que a eles recorrem.

Nossa homenagem se estende a todos os membros das Pastorais e Grupos da Paróquia, que, com sua disponibilidade, se colocam a servi-ço da Igreja de Cristo e de seu povo.

Nós do SAV (Serviço de Animação Vocacional) agradecemos a Deus por tantas pessoas que se colocam à disposição, atendendo assim o chama-do de Deus e cumprindo sua missão de Cristão Católico Vocacionado.

“Eis-me aqui, Senhor!”Jorge Antonio Ferreira de Andrade

Membro e coordenador do SAV

1. Frei Pedro C. Palma2. Frei Ovídio Zanini

3. Frei Benedito F. da Rocha

1. Frei Darci R. Carafesta2. Frei Bonifácio Piovesan3. Frei Moacir Ant. Nasato

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 69

PAI: UMA HISTORIA DE AMORConheci meu filho quando ele tinha sete anos,

de forma bem peculiar.Sua mãe e eu estudávamos inglês na mesma

escola. Éramos bons amigos e eu sabia que ela tinha um filho pequeno. Em um período de férias, estando em praias próximas e não sabendo exata-mente o seu endereço, resolvi passear pela praia por ela mencionada, para ver se conseguia achar a casa em que estavam hospedados.

Era um belo dia de sol. Em rua arborizada vi um menino brincando no quintal da frente de uma casa. Em um rompante inexplicável, que até hoje não compreendo, parei e resolvi chamá-lo.

Ele se virou e olhando diretamente em minha direção, simplesmente respondeu: “É AQUI MES-MO!”

No primeiro momento surpreso, fiquei parado sem entender o que ele quis dizer. Então, citando minha amiga, pelo nome, perguntei se ela estava naquela casa. O menino falou que sim e saiu cor-rendo chamá-la.

Ficamos impressionados e atônitos com aquela atitude do então meu novo conhecido: RODRIGO!

Com o tempo, a mãe do Rodrigo – Cleide - e eu percebemos que estávamos apaixonados e, com a convivência, o meu contato com ele ia aumentan-do, estreitando e ficando forte. Logo resolvemos nos casar e, com isto, o meu relacionamento com ele ficou cada vez mais próximo.

Certo dia no carro, conversando, ele perguntou de sopetão: “Posso te chamar de pai?”. E escondeu o rosto envergonhado.

Isto me “desmoronou”. Então descobri que en-tre nós havia mais que convivência e carinho: havia nascido um grande amor, incondicional. Eu tinha

sido definitivamente adotado por ele.Nosso relacionamento, a partir do ocorrido, to-

mou a forma de pai e filho, com todos os acertos e erros que um pai pode cometer, educando, corri-gindo, orientando e, muitas vezes, até entrando em atrito, mas como ele mesmo fala “Nós brigamos, mas nós nos amamos, pai!”

Desta história de minha vida, sei apenas que

temos uma ligação muito forte de amor e respeito um pelo outro, tendo nosso encontro sido obra de Deus que me abençoou com um filho especial.

Hoje, ele tem 32 anos, mas para mim ainda é uma criança, muito, mas muito especial,

Ele tem SINDROME DE DOWN.Arthur Ahler,

paroquiano das Mercês

POR QUE ORAR?Há várias razões para que devamos

orar. Oferece-se aqui apenas uma intro-dução ao assunto, com base nas Sagra-das Escrituras e em citações de alguns Santos da Igreja.

A oração é necessária, diz São To-más de Aquino, não para que Deus co-nheça as nossas necessidades, mas para que nós fiquemos conhecendo a necessidade de recorrermos a Deus, para dEle recebermos, oportunamente, as graças que nos forem necessárias.

Deste modo, reconhecemos Deus como o único autor de todos os bens, a fim de que (são palavras do Santo) “nós conheçamos que necessitamos recorrer ao auxílio divino e reconheçamos que Ele é o autor dos nossos bens”.

O fato é que, sem o socorro da gra-ça, nada de bom podemos fazer. “Sem mim, nada podeis fazer”, disse Jesus (Jo 15,5). Sobre essas palavras, ressalta Santo Agostinho de Hipona, que Cristo não disse ‘nada podeis cumprir’, mas

‘nada podeis fazer’. Com isso, explica Agostinho, quis Nosso Senhor dar-nos a entender que, sem a graça, nem mesmo podemos começar a fazer o bem, sendo que a oração é o caminho da graça.

“Pedi e dar-se-vos-á”, disse Jesus Cristo (Mt 7,7).

O mesmo nos demonstram muitos outros textos das Sagradas Escrituras, como por exemplo: “Deus é quem ope-ra tudo em todos” (1 Cor 12,6). “Farei que vós andeis nos meus preceitos e que guardeis as minhas ordens e as pra-tiqueis” (Ez 36,27). Por isso, como diz São Leão, Papa, “Nenhum bem faz o ho-mem sem que Deus lhe dê a Sua graça para isso”.

Para concluir, segue a seguinte frase de Santo Agostinho:

“O Senhor bem deseja e quer dispen-sar-nos as Suas graças. Contudo, não quer dispensá-las, senão a quem Lhe pedir”.

Marcos de Lacerda Pessoa

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70 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

ELEIÇÕES 2010Voto cristão é voto cidadão!

A Arquidiocese de Curi-tiba elaborou orientações pastorais, calcadas no do-cumento “Eleições 2006” da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,

CNBB, oferecendo elementos que levem os cidadãos, eleitores e candidatos, a refletir, questionar e se posi-cionar, à luz de princípios éticos e cristãos, sobre um projeto justo e solidário para a Nação Brasileira.

“Quem entre vocês é o maior torne-se como o último: e o que governa seja como o servo!” (Lucas 22,26)

“A política é uma das mais altas expressões da caridade cristã. É uma maneira exigente – se sabe que não seja a única – de viver o compromisso cris-tão a serviço dos outros” (Papa Paulo VI).

“A justa ordem da sociedade e do Estado é o ob-jetivo e o dever central da política. Mais do que uma técnica para a definição dos orçamentos públicos, a política é uma atividade de ordem ética. Política e fé se tocam. A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política, nem deve pôr-se no lugar do Estado, mas também não pode nem deve ficar à margem na luta política” (Papa Bento XVI na encícli-ca Deus caritas est, nº 28).

“O cristão não deve se abster de parti-cipar da construção do mundo de acordo com os valores da justiça, da solidariedade e de fraternidade. Não deve se refugiar num nível abstrato de vivência espiritual, sem cumprir os seus deveres como cidadão. Se o fizer falhará gravemente com o seu dever pondo em risco sua salvação porque estará faltando a caridade para com o próximo e o seu dever para com Deus” (Documento do Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, nº 43)

Por que participar da política?• os cristãos são membros da sociedade e,

enquanto cidadãos, são sujeitos e objetos políticos;

• somenteampliandoasformasparticipativasdos cristãos é que construiremos uma na-ção livre, democrática e autônoma;

• políticanãotemaversomentecomeleições,mandatos parlamentares, partidos políticos, governo;

• participar da política como cristão–cidadãoé lutar pelos nossos direitos e pelos interes-ses coletivos;

• as decisões políticas interferem em nossavida cotidiana, permitindo ter ou não as con-dições básicas de vida digna;

• participarcomreflexõeseorientaçõesparaos fiéis se engajarem com responsabilida-de na ação política, não somente com seu voto consciente e responsável, mas também acompanhando o mandato e participando das organizações populares (associações, sindicatos, conselhos) e outros.

Interessar-se por política? – Não entendo nada!Entendemos muito bem quando vamos ao mer-

cado: compramos eletrodomésticos, abastecemos o carro e quando fazemos a declaração anual do Imposto de Renda.

Grande parte dos custos e pagamentos de to-dos os bens de consumo são os impostos. Os ad-ministradores dos impostos são os governantes. Como observamos:

Estes impostos deveriam voltar para o bem da sociedade em forma de educação, saúde, segurança e outros. Todos sabemos quão precários são estes benefícios. Grande parte vão para o financiamento da corrupção. Despesas exageradas com gastos do go-verno, mordomias. Pagamentos de altas taxas juros de dívidas externas e internas. É o resultado da pés-sima administração pública. É muito fácil entender o que é política. Ela é tudo na nossa vida do dia a dia!

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele ignora que o custo de vida, o preço dos alimentos, do aluguel, do vestuário, do remédio de-pendem das decisões políticas. O analfabeto políti-co é tão ignorante que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe que de sua ignorância política nasce a prostituição, o menor

abandonado, o traficante e o pior de todos os bandidos – o político vigarista, pilantra, corrupto e o lacaio dos explora-dores do povo” (Bertold Brecht).

Por tudo isso, é preciso votar. Mas, votar conscientemente, tendo conheci-mento sobre a pessoa e a conduta dos candidatos.• Conhecer , analisar o trabalho, a

realidade do candidato cuja vida seja coeren-te com o que prega;

• Conhecer o processo eleitoral, entendero que é verticalização, o que são partidos de aluguel, o que diz a Lei 9.840/99, o que compete (tarefa) a cada cargo eletivo.

O documento da Arquidiocese de Curitiba, pági-na 7, fala dos critérios, das exigências para esco-lher um candidato. A ação política não pode con-frontar-se com os princípios morais preconizados pela Igreja, pois são exigências fundamentais e irrenunciáveis para um cristão:

• respeitareprotegeroserhumanodesdeomomento de sua concepção;

• terposiçãodefinidacontraoabortoeaeuta-násia;

• promoverafamília,fundadanosacramentodo matrimônio;

• respeitar o direito daspessoas comdefici-ência, crianças, adolescentes, aposentados, idosos;

• libertar as vítimas da escravidão moderna(droga, exploração sexual e do trabalho);

• honestidadepessoal;• ter competência administrativa voltada aos

interesses da comuni-dade;

• ter capacidade dehonrar seus compro-missos sempre em estreita ligação com as necessidades do povo;

• reveromodeloeconômico;• democratizaroacessoàterra;• ampliarasoportunidadesdetrabalho;• protegeromeioambiente;• verificaropartido,ascoligaçõesaqueper-

tence.

Não votar em candidato que:• édespreparadoecujasplataformasescon-

dem interesses particulares;• praticacorrupçãoeleitoral,comprandoeven-

dendo votos;• ésustentadoporcampanhasfinanceirasvul-

tuosas;• épopulista,falasempreemjustiçasociale

jura garantir alimentação, emprego e salário mínimo “tamanho família”, em quatro anos;

• não tempropostasclarasde fortecompro-metimento com a erradicação da pobreza e da miséria;

• apóia práticas assistencialistas que visamexclusivamente a propaganda eleitoral e pouco contribuem para a solução da imensa exclusão social;

• usaareligiãosóparaconseguirvoto,nãoépraticante de nenhuma;

• nãoapresentacoerênciaentresuaspropos-tas atuais e as práticas anteriores.

O jornalista, professor de ética e doutor em comunicação, Carlos Alberto Di Franco, diz: “É pre-cisar decifrar o enigma de certos candidatos. Boa parte do noticiário de política, mesmo no ano elei-toral não tem informação. Está dominado pelo de-claratório e ofuscado pelos lances do márquetim da campanha. Há candidatos que vem em embalagens, maquiados, penteados, produzidos pelos comandos de suas campanhas. Não mostram sua verdadeira face. Lançam programa de governo que não assina-ram, não leram...

É preciso ver a biografia real do candidato. Sem blindagem, sem proteção o que pensa a respeito da vida pública: liberdade de imprensa, controle da mí-dia, aborto, propriedade privada, invasões de terras e de patrimônios públicos. O idealismo, os defeitos, as virtudes e pensamento de cada candidato deve estar bastante evidente, sem a força da poderosa máquina eleitoral, sem estar empacotado.”

Vemos, por aí, verdadeiros espetáculos que não mostram a verdadeira face do candidato. Fiquemos atentos. Só o verdadeiro jornalismo independente mostrará o rosto autêntico dos candidatos, sem maquiagem e sorrisos falsos, impostos pelo már-quetim e efeitos especiais.

Erotides Floriani Carvalho

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 71

APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA IICom o objetivo de trazer informações de modo

simples e didático ao leitor, apresentamos nossa coluna formatada em perguntas e respostas com algumas considerações, à luz da legislação atual, que podem facilitar na compreensão do tema.

O que é Previdência?A palavra Previdência pode ser traduzida por an-

tecipar um fato e prevenir-se para ele, relacionan-do-se à necessidade de sobrevivência e à incerteza sobre as condições futuras.

O que é Previdência Social?Previdência Social é um seguro social, mediante

contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de per-da de sua capacidade laborativa.

Como é o Sistema da Previdência Social?É um sistema que, mediante contribuições, tem

por finalidade garantir aos seus beneficiários meios de manutenção em casos de incapacidade física, desemprego involuntário, idade avançada, morte ou tempo de serviço. Este sistema deve beneficiar tanto os segurados quanto seus dependentes, e é organizada sob a forma de dois regimes:

• RegimeGeraldePrevidênciaSocial,integra-do por qualquer cidadão.

• PrópriosdePrevidênciaSocial,para funcio-nários públicos e militares.

O que é “Qualidade de Segurado”?A qualidade de segurado é mantida através do

pagamento das contribuições para a Previdência Social, ou seja, a ausência de contribuições por determinado tempo, salvo as exceções previstas na legislação, acarretará a perda da qualidade de segurado, impedindo a concessão dos benefícios oferecidos pela Previdência Social.

Qual é a idade para requerer a aposentadoria? A aposentadoria é concedida aos trabalhadores

com:• 65anosdeidadeparaoshomens;• 60anosdeidadeparaasmulheres.

O que vem a ser salário de benefício?Salário de benefício é o valor pago pelo INSS

a título de aposentadoria ou auxílio doença ao se-gurado, sendo calculado a partir dos salários de contribuição do trabalhador.

O que vem a ser o salário de contribuição?Salário de contribuição é representado pelo

salário mensal do contribuinte, acrescido das de-mais verbas recebidas, as quais integram a base de cálculo do recolhimento mensal do INSS. O limi-te mínimo do salário de contribuição corresponde ao piso salarial previsto em lei, convenção coletiva, acordo coletivo ou, inexistindo estes, ao salário mí-nimo da época. O limite máximo é aquele publica-do em portaria do Ministério da Previdência Social quando ocorre alteração no valor dos benefícios.

O que são os Auxílios?Em breves palavras:Auxilio Acidente - Benefício pago ao trabalhador

que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio-doença.

Auxilio Doença - Benefício concedido ao segura-do impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos.

Auxílio-reclusão - O auxílio-reclusão é um benefí-cio devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto.

O que é Salário Maternidade? O salário maternidade é devido às seguradas

empregadas, trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto, inclu-sive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

O que é LOAS? O LOAS é um benefício da assistência social,

integrante do Sistema Único da Assistência Social, pago pelo Governo Federal, cuja a operacionaliza-ção do reconhecimento do direito é do Instituto Na-cional do Seguro e assegurado por lei, que permite

o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.

Quem tem Direito ao Loas?Tem direito a receber o LOAS: 1) Pessoa Idosa – Esta deverá comprovar que

possui 65 anos de idade ou mais, que não recebe nenhum benefício previdenciário, ou de outro regi-me de previdência e que a renda mensal familiar per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo vi-gente.

2) Pessoa com Deficiência – Esta deverá com-provar que a renda mensal do grupo familiar per capitã seja inferior a ¼ do salário mínimo, deverá também ser avaliado se a sua deficiência o incapa-cita para a vida independente e para o trabalho, e esta avaliação é realizada pelo serviço de perícia médica do INSS.

O que é o Fator Previdenciário?O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, por

intermédio da Lei Nº 9.876, durante a Reforma da Previdência no governo Fernando Henrique Cardoso. Trata-se de fórmula matemática que leva em consi-deração a idade do segurado no momento de sua aposentadoria, sua expectativa de vida (divulgada pelo IBGE) e o tempo de contribuição existente para a Previdência Social, e cujo resultado deverá ser utiliza-do no cálculo do salário de benefício. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o redutor e, conse-quentemente, menor o valor do benefício. Em outras palavras, ele serve para desestimular o contribuinte a se aposentar antes do tempo ideal.

Como o Fator Previdenciário é calculado? A partir da Reforma da Previdência de 1998/99, o

valor da aposentadoria paga pela Previdência Social passou a ser calculado com base na média aritméti-ca dos 80% maiores salários de contribuição (corrigi-dos monetariamente) referentes ao período de julho de 1994 até o mês da aposentadoria. É sobre essa média que incide o “fator previdenciário”.

Dayse May Riccio – AdvogadaVanessa de Camargo Hermann

Consultora PrevidenciáriaFone: 3078-3359

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72 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

ENTREVISTA60 anos de artes e música litúrgica

Frei Juarez De Bona, OFMCap, residente no con-vento das Mercês, Curitiba-PR, fez a seguinte entre-vista com a Irmã Juliana Tartas.

Aos 80 anos, Irmã Juliana Tartas multiplica seus dons artísticos em busca da evangelização da juventude, crianças e todos.

Natural de Erechim (RS), ela expressa por meio da arte e da música sua fé e amor a Deus e ao próximo. Reside em Curitiba na Comunidade de ETECLA, como Filha da Caridade de São Vicente de Paulo. Trabalhou em outras cidades do Paraná onde integrou arte e música no trabalho junto à juventude pobre.

Em Curitiba tem ministrado música e artes para seminaristas, apoio aos portadores de necessida-des especiais, jovens de diversas paróquias e na ETECLA. Em matéria de música toca piano, órgão, teclado, flauta. Seu talento para as ar-tes plásticas se reflete nas pinturas de diferentes estilos como abstrato, impres-sionismo, clássico e outros, sobre telas madeira, papel e também restauração de imagens quebradas.

Juarez: O que mais a atraiu na vida religiosa?

Juliana: Conheci as Irmãs Vicentinas ainda criança. O testemunho de amor, oração, alegria e dedicação à cateque-se na escola, famílias, motivou-me a pensar em assumir um dia essa missão. Minha família era muito religiosa e parti-cipava das celebrações na Paróquia.

Juarez: Seu dom para as artes e a mú-sica já se manifestava antes mesmo de se tornar religiosa?

Juliana: O despertar para as artes foi na família. Meus avós, tios e meu pai cul-tivavam artesanato, entalhes, bem como a músi-ca e canto. Na escola aprendi piano, canto, teatro, trabalhos manuais. Sempre tive em mente que di-zer “SIM” ao chamado de Jesus é colocar os dons a serviço dos outros, vencer resistências e agir.

Juarez: Como explica esta diversidade de dons: artes, línguas, música, composição musical?

Juliana: A diversidade de dons vem de Deus. Pro-curei desenvolvê-los para poder servir. Arte é algo que me aproxima de Deus. Trabalhar com imagina-ção, me faz mergulhar na profundidade e reconhecer que é o Espírito quem cria. Percebi que aprendendo línguas – por exemplo, inglês, francês – pude cola-borar nas escolas ensinando aos alunos cantar e conversar em língua diferente.

Juarez: Como é o seu processo produtivo?Juliana: A vida tem a cor que a gente pinta.

Procuro enfrentar os desafios de forma positiva. Tenho recebido encomendas de várias paróquias e instituições para pintar painéis, quadros, carta-zes restauração de imagens. Assim como compo-sição de letra e música de hinos: de São Vicente, Santa Luisa, São Francisco de Sales, de Nossa Senhora e hinos para o Congresso e para o edu-cador vicentino: “Creio em mim e em você, creio na força da juventude.....” estão gravados em CD.

Pinturas (retratos): 1. São Leopoldo Mandic (2mX1m) para Igreja N.Sra. das Mercês. 2. Papa João Paulo II (2mx 1m) em 1980, vinda para Curi-tiba. 3. Três painéis para entrada da Capela Semi-nário dos padres Agostinianos (3mx0,60), Capão Raso. 4. São Vicente de Pau-

lo, Seminário Vicentino de Orleans pintura na pare-de. 5. Cristo Ressuscitado (3mX2m) Igreja N.Sra. de Lourdes, Jardim Botânico. 6. Dois painéis para o Canal, IV anos atrás para celebração eucarística. 7. Três quadros dos mártires vicentinos martirizados na China foram para a missão dos padres vicenti-nos em Moçambique. África e outros mais.

Juarez: Como a Senhora comunga seus conhe-cimentos com as coirmãs e com a comunidade?

Juliana: Colaboro com a minha comunidade com cartões para diversas ocasiões, quadros, cartazes e outros mais. Na música, contribuo ao tocar órgão nas missas na Igreja matriz N. Sra. das Mercês (mais de 30 anos!) com o coral, Capela Medalha Milagrosa, Toquei órgão na Catedral, Igreja da Or-

dem e também ajudei com música as meninas da Associação Promocional da adolescente.

Na década dos anos 1970, tive oportunida-de de participar de vários festivais internacionais de musica sacra e outras, realizados em Curitiba. Cursos de canto pastoral foram a base na minha caminhada.

Juarez: Aos 80 anos, é um exemplo de vitalida-de e de fé. A que atribui tanta energia?

Juliana: Com Deus sempre à minha frente, com alegria e muita fé, posso caminhar e enfrentar os desafios da vida. Posso assumir os compromis-sos e não desistir. Gosto do que faço e descubro que sempre é hora de começar algo novo. O que vale é o agora e o aqui, o momento presente. A

arte é forma de manter a saúde do espí-rito e o vigor da vida. Minha energia vem da oração e da missão junto aos pobres, como Filha da Caridade.

Juarez: Acredita que seu amor à vida é testemunho para os jovens de hoje, muitas vezes desanimados?

Juliana: Cristo esteve com os 12 apóstolos e fez deles testemunhas para os povos. Todo aquele que expe-rimenta ser amado por Deus quer que outros também experimentem essa alegria. Nossas orações são para que os jovens percebam a dádiva que é es-tar vivo e poder participar na constru-ção de um futuro mais justo e fraterno para todos.

Juarez: Não apenas na vida consa-grada, mas na sociedade em geral, os idosos têm sido mais respeitados nos

últimos anos?Juliana: Hoje podemos observar mais opções

de lazer. Por isso, os idosos participam mais da vida social, buscam vida mais saudável e cultivam amizades. Consequentemente, eles têm muito ainda a oferecer e a contribuir no grupo social em que vivem.

Juarez: Poderia deixar uma mensagem aos ani-madores e animadoras vocacionais?

Juliana: Ter muita fé, coragem e amor à própria vocação. Ser testemunho de vida e oração nesta caminhada que Jesus lhes confiou.

Deus abençoe a todas as pessoas pelo traba-lho que desempenham nesta missão.

Feliz dia do Religioso! Com Deus sempre à frente e união de orações.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 73

DIA DO RELIGIOSO1. Quem são os Religiosos? Os Religiosos ou Consagrados são homens e

mulheres que respondem ao chamado de Deus: “Se quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá rique-zas no céu. Depois venha e me siga” (Mt 19, 21).

O religioso se consagra a Deus seguindo Je-sus Cristo pobre, casto e obediente, dentro de uma Ordem ou Congregação Religiosa.

Existem as Irmãs Religiosas, os Irmãos Reli-giosos (mas também Padres, Bispos, Cardeais e até Papas Religiosos porque antes de assim se tornarem, pertenciam a uma Família Religiosa).

2. Quais são as ordens ou congregações religiosas? São muitas as Ordens ou Congregações Reli-

giosas na Igreja, conhecidas também como Famí-lias Religiosas.

Cito apenas algumas mais conhecidas, com seus fundadores: São Bento e os Beneditinos, São Bernardo de os Cistercienses, Santo Agos-tinho e os Agostinianos, Carmelitas e seus refor-madores – São João da Cruz e Santa Teresa de Ávila; São Francisco e os Franciscanos, Capuchi-nhos e Conventuais, São Domingos e os Domini-canos, Santo Inácio de Loyola e os Jesuítas, São Vicente de Paulo e os Vicentinos, São Marcelino Champagnat e os Maristas, São João Batista de La Sale e os Lassalistas, São Paulo da Cruz e os Passionistas, São João Bosco e os Salesianos e tantos outros.

Todos estes santos cultivaram intensa e com-prometida amizade com Deus, perceberam espe-cial necessidade da sociedade de sua época e formaram um grupo de homens e mulheres para responder a esta necessidade, com as bênçãos

da Igreja. Assim surgiram as congregações reli-giosas.

3. Qual é o campo de atuação deles? Os Religiosos de vida contemplativa vivem em

comunidade e se dedicam mais especificamente à oração, alternada com tempos de trabalho mais interno;

Os Religiosos de vida ativa também vivem em comunidade e a oração, mas atuam no apostola-do externo, conforme o carisma do seu fundador: na educação, na catequese, com os pobres, os

doentes, na promoção humana, na evangelização através dos meios de comunicação, com os imi-grantes, etc.

Parabéns aos Religiosos e Religiosas! O Jornal “O Capuchinho” aproveita deste espa-

ço, neste dia 15 de agosto, terceiro domingo do mês vocacional, para cumprimentar os Religiosos e as Religiosas que atuam em Curitiba e sobretu-do na Paróquia das Mercês.

Frei Juarez De Bona, OFMCap

Aos 15 de agosto, frei Pedro Cesário de Palma, pároco da nossa paróquia, completará mais um ano de vida. Neste dia, frei Pedro estará ausente em função de estar em retiro. Estaremos unidos a ele através da oração; homenageando-o em to-das as missas desse domingo, rezando nas suas intenções; pedindo ao Espírito Santo e à Virgem das Mercês que o ilumine, lhes dê saúde, coragem e sabedoria para exercer seu ministério de pastor, orientando e administrando a difícil, mas nobre e edificante, tarefa de ser pároco na Paróquia Nossa Senhora das Mercês.

Frei Pedro, as pastorais, movimentos religiosos e os paroquianos o felicitam e o abraçam nessa data! Parabéns! Seja Feliz! Conte com nosso apoio e nossas preces.

Parabéns, Frei Pedro!

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74 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

MINHA HISTÓRIA VOCACIONAL

O TEMPO PASSA!

“Seja para constituir família, viver exclusivamente para Deus ou para doar a vida por uma missão, todos os cristãos possuem uma vocação. Ela é o chamado do Pai, cuja finalidade é a realização plena da pessoa humana. É gesto gracioso do Senhor que visa a plena humanização do homem e da mulher. É dom, graça, eleição cuidadosa, visando a construção do Reino dos Céus. Para compreendermos em profundidade o significado dessa iniciativa divina, precisamos fazer a distinção entre: Vocação Fundamental e Vocação Específica.

Vocação Fundamental: Entendemos, por vocação fundamental, o chamado de cada pessoa à vida, a ser Filho de Deus, a ser cristão, a ser Igreja. É o chamado para desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. As vocações específicas derivam da vocação fundamental.

Vocação Específica: Por vocação específica, en-tendemos a maneira própria de como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sa-cerdote ou religioso. As vocações específicas são três: laical, religiosa e sacerdotal.

Vocação Sacerdotal: O sacerdócio funda-mental é comum a todo cristão leigo. Cristo fez do novo povo um reino de Sacerdotes para Deus Pai (cf. Ap 1,6). Pelo Batismo, todos par-ticipam da dimensão sacerdotal de Cristo (LG 27). O sacerdócio ministerial, pelo poder con-ferido, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o Sacrifício Eucarístico na pessoa de Cristo e O oferece a Deus em nome de todo o povo (LG 28).

O ministério ordenado (carisma próprio do diácono, presbítero e bispo) é vocação carismá-tica particular. O Espírito Santo concede esta vo-cação a alguém e esta vocação converte-se em

função. É o carisma que se converte em ministério. Ratifica-se após a imposição das mãos do bispo.

O presbítero é chamado a assumir o ministério hierárquico na Igreja como serviço aos irmãos. Esse ministério surgiu na geração apostólica quando os apóstolos se preocuparam pela continuidade das co-munidades. Assim como não poderia existir comuni-dade primitiva sem apóstolo, da mesma forma não pode existir comunidade cristã sem sacerdote.”

Ao ler esse texto,bem resumido sobre vocação,estou aqui para falar deste grande dom do sacerdócio dado a mim e a tantos outros irmãos na vida de nossa Igreja.

Esse chamado me foi dirigido muito cedo, quando ainda não tinha nem capacidade de discernimento, mas o ambiente religioso e a fé de meus pais me prepararam para um dia assumir essa missão com fé e coragem.

No dia 2 de agosto de 1981, depois de longo tem-

po de preparação na vida seminarística e religiosa na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, dei o meu “sim” ao chamado a ser um padre. Neste dia, éramos 7 colegas bem dispostos a fazer essa caminhada como sacerdotes do Senhor.

Neste dia 2 de agosto de 2010, completamos 29 anos de vida sacerdotal. Muitas águas correram nes-te rio da vida e estamos todos os 7 padres perseve-rantes nesta missão que não é nada fácil.

Sinto-me muito grato a Deus por ter-me confiado tal missão, apesar de minhas fraquezas e limites. Mas sempre confiei no Espírito Santo de Deus e aqui estou para louvar e agradecer a Deus esse dom, que não é meu, mas é para o povo de Deus.

Sabemos que toda vocação é sublime e que não existe perseverança para quem não busca intimidade com o Senhor. A espiritualidade sacerdotal inclui de-voção profunda a Maria, fé no Espírito Santo de Deus e seguimento atento aos passos de Jesus Cristo. Sei

que estou aqui hoje porque não deixei de fazer o mínimo necessário para não sucumbir, mas que-ro fazer mais e ser mais com meu povo de Deus.

Agradeço a todas as pessoas que me acom-panharam e me acompanham nesta trajetória, seja orando, seja me aconselhando e testemu-nhando a presença do Cristo vivo e ressuscita-do.

Rezemos pelas vocações sacerdotais, reli-giosas e leigas neste mês especial, dedicado às vocações.

Abraços a todos e fiquem com Deus. Paz e Bem.

Fr. Benedito Félix da Rocha, OFMCapVigário Paroquial

[email protected]

A direção do jornal “O Capuchinho” me deixa livre para escrever sobre o tema que achar me-lhor em nosso jornal. E visto que passamos da metade do ano, resolvi escrever sobre “o tempo que passa”.

Com frequência ouvimos ou falamos frases como estas: “Como a tempo passa rápido!”; “Nos-sa! Já passamos da metade do ano! Nem vi o tem-po passar!”.

Alguns dizem que não é o tempo que passa, mas nós que passamos pelo tempo. Isso pou-co importa. O certo é que, com a passagem do tempo ou com a nossa passagem pelo tempo, percebemos a brevidade da vida. E como o sal-mista da Bíblia podemos dizer: “A vida é como a flor do campo que de manhã está viçosa e à tarde fenece e fica seca” (Sl 90,5).

Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e morremos. A lembrança de nossa mortalidade serve para recordar-nos de que temos tempo li-mitado para realizar nossa vida. Diz o livro do Eclesiastes: “Lembra-te de teu Criador nos dias

de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o conce-deu” (Ecle 12,1.7).

Se por um lado a passagem do tempo vai tra-zendo dificuldades, limitando a vida, até o seu desvanecimento, por outro lado vai possibilitan-do o crescimento, o amadurecimento e a realiza-ção da própria vida. Nem mesmo a morte poderá destruir a vida. É o que rezamos no prefácio da Missa dos mortos: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Para os que crêem, a vida não é tirada, mas trans-formada. E desfeita a nossa habitação terrestre, nos é dada no céu uma eterna mansão”.

Devemos entender o tempo não como algo inexorável, cruel, amedrontador e destruidor da vida, mas como graça e oportunidade de cresci-mento. De fato, “o ser humano, integrado à con-tínua evolução do universo, nasce para crescer, evoluir, desenvolver suas capacidades, treinar suas habilidades e aperfeiçoar sua personalidade e suas relações” (Ana Maria F. Arana, “O Caminho para se conhecer e se harmonizar”, p. 16.).

Entendendo o tempo como graça e oportu-nidade de crescimento, somos chamados a vi-ver com intensidade cada momento da vida e a desenvolver nossos dons. A pessoa não pode parar de crescer. Precisa estar sempre aprimo-rando a vida no sentido pessoal, familiar, social, profissional, espiritual, físico, mental e psicoló-gico. Parar é morrer. Dizia Charles Chaplin: “A pessoa não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar”.

O convite de Jesus “sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48), não quer dizer que seremos deuses, mas que, como criaturas de Deus, temos imenso potencial de crescimento e aperfeiçoamento da própria vida. E o tempo, como graça (kairós, do grego), é que nos possibilita este aperfeiçoamento constante. Portanto, não deixemos o tempo passar por nós, ou não passemos pelo tempo despercebidamen-te, mas aproveitemo-lo como graça e oportunida-de de crescimento.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 75

DEUS NOS CHAMAAgosto, mês vocacional. À rica liturgia domi-

nical, que nos proporciona sempre adequadas e oportunas mensagens para a vivência cristã do nosso dia-a-dia, a Igreja junta a proposta de um tema específico para este mês, vocações. Nunca é demais refletir sobre esse assunto, uma vez que diz respeito à nossa realização como seres humanos amados e queridos por Deus. Deus nos pensou desde toda a eternidade e traçou para nós um projeto. A nossa mais completa felicida-de está condicionada ao modo com que assumi-mos e desenvolvemos esse projeto. O segredo portanto está em descobrir e abraçar a própria vocação.

Isto nos levaria a uma conclusão que pode parecer lógica: quem não descobre ou rejeita sua vocação será para sempre um infeliz. Só pode

parecer; porque na verdade a lógica de Deus nem sempre, ou quase sempre não coincide com a nossa.

Antes de tudo porque Deus não quer a nossa infelicidade. O contrário seria a negação do próprio Deus. Mesmo quando rejeitamos o seu chamado, Ele não nos abandona. Contudo uma coisa sim pa-rece lógica: a conquista da felicidade fora do seu projeto se torna mais difícil e penosa para nós.

Ainda nos cumpre lembrar que pelo próprio sen-tido do termo, vocação nada tem a ver com imposi-ção. Vocação como a própria palavra diz, é chama-do, convite, não imposição. É Deus mostrando-nos carinhosamente o caminho para a nossa mais plena realização humana. Se não quisermos, Ele lamenta, mas não nos abandona, como dissemos acima. Por outro lado, no nosso dia-a-dia, com rela-tiva frequência, nas mais diversas atividades da so-ciedade, topamos com pessoas que estão sempre amarguradas, ouriçadas, criando problemas onde quer que se encontram, vivem chutando sombras; parecem estar de mal com vida; e costumamos di-zer que são pessoas que estão fora de lugar; er-raram a sua vocação. Isto pode ter um fundo de verdade.

Mas vocação é um tema amplo e parece mes-mo que a Igreja quer que o tratemos, nesse mês, com toda essa amplitude. Assim que no primeiro domingo, a proposta é a vocação sacerdotal, no segundo a vocação à paternidade, no terceiro vo-cação religiosa, no quarto vocação do ou da ca-tequista e demais incontáveis lideranças leigas que são chamadas a testemunhar e trabalhar pelo Reino de Deus, vivendo, nas mais variadas situações em que se encontram, o projeto que Deus traçou para elas.

Diante da necessidade de um nú-mero sempre maior de testemunhas do Reino de Deus no mundo e num mundo que parece descambar mais e mais para o secularismo, ateísmo e para a negação de todos os valores morais, éticos e cristãos, surge logo a questão da necessidade de eficaz promoção vocacional. Sentimos a ne-cessidade de Padres, Religiosos, Re-ligiosas, Leigos engajados nas mais diversas atividades de Igreja. Assim como de outras tantas lideranças cris-

tãs vivendo com convicção e com carisma o projeto de Deus a seu respeito e testemunhando vida cris-tã no campo, nas fábricas, no comércio, nos meios de comunicação social, na política, nos esportes, etc.

Ao mesmo tempo perguntamos, o porque des-sa promoção, de um empenho neste sentido, se é Deus quem concede a vocação a quem Ele quer, para o que Ele quer, independente de tudo e de todos? Vimos como Ele chamou Pedro, o pesca-dor; chamou Judas, o intelectual; chamou Mateus, o cobrador de impostos; chamou Paulo, o persegui-dor dos cristãos; continua chamando tantos ainda hoje.

De fato o doador de todas as graças e conse-quentemente também da graça da vocação, seja ela qual for, é Deus. Deus semeia com generosida-de a semente das vocações no campo do mundo. Contudo essa semente, como a semente da Pala-vra de que fala o Evangelho, cai muitas vezes em solo seco e árido da beira do caminho, às vezes entre espinhos e outras tantas em terreno pedrego-so. Compete a todos nós, cultivar o terreno, sulcar a terra, tirar as pedras e arrancar os espinhos, para que a semente lançada por Deus, encontre condi-ções adequadas de germinação, cresça e produza frutos abundantes.

Como se fará isto? Antes de mais nada viven-do com consciência e com coerência a própria vo-cação, como precioso dom de Deus. Em relação aos outros, aos jovens, as palavras, o convite, a abordagem direta, o acompanhamento, são de ex-trema importância e às vezes determinantes; mas acima de tudo é determinante o nosso testemunho de vida. Esse é o principal meio de cultivar a ter-ra para que a semente das vocações lançada por Deus no coração do jovem e da jovem, germine. Por outro lado é também o modo com que valorizamos toda a vocação como dom de Deus, seja ela religio-sa, sacerdotal ou leiga para qualquer atividade na comunidade.

Aquela família que reza pelas vocações, pelos sacerdotes, pelos religiosos, pelas lideranças lei-gas, que prestigia e promove um trabalho vocacio-nal na sua comunidade, estará preparando tam-bém um campo fértil para germinar a semente da vocação. Aquele religioso, religiosa, presbítero ou casal que não só valoriza com suas palavras as vocações, mas acima de tudo vive com convicção e alegria a sua, transforma-se no grande e eficaz promotor vocacional.

Quando falamos de vocações não podemos esquecer aquela pequenina sentença que encon-tramos no Evangelho de São João, capítulo 15,5 “Sem mim nada podeis fazer”. É a humildade de reconhecer que nós podemos e devemos nos em-penhar no trabalho de promoção vocacional, mas tendo a certeza de que Ele é quem opera. Portanto, os joelhos dobrados, as mãos elevadas em prece ao doador de todos os carismas e dons, é a grande ação que podemos fazer em prol das vocações.

Frei Davi Nogueira Barboza, OFMCap Ministro Provincial.

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76 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

ASSUNÇÃO DE MARIA DE NAZARÉNo folclore popular, agosto é o mês que mais

tem associações negativas, como desgosto e ca-chorro louco, especialmente o dia 13, ainda mais se cair numa sexta-feira de lua cheia, propício para os lobisomens. Parece um mês de feitiços, urucubaca, mandingas e bruxarias.

Estas tradições negativas só fazem mal para quem acredita nelas. É bom saber que o medo é uma programação mental que faz acontecer o que se teme. Nada disto faz mal para quem conserva em Deus sua confiança.

Para os católicos e alguns grupos cristãos agos-to é o mês da ressurreição ou assunção de Nossa Senhora ao céu. Ascensão e assunção são gêne-ros literários. Imagina-se que Deus mora no terceiro céu, acima do espaço e do firmamento. Na verdade, Deus não mora em lugar nenhum porque é infinita-mente maior que todo o universo. O universo e nós é que vivemos nele. Quando rezamos, costumamos olhar para o alto. Há grupos de índios que rezam abraçando a terra, porque é nela que moramos e encontramos nosso alimento.

Há livros gregos e apócrifos judeus que falam da assunção dos seus heróis. A ascensão de Jesus só é relatada por Lucas que é grego e por seu colabora-dor Marcos. Quando a Igreja Católica canoniza seus santos lá no Vaticano, costuma-se apresentar uma pintura da assunção. Os santos são levados para o céu por muitos anjos. Ressurreição e assunção são sinônimas.

Há tradições bonitas sobre a morte ou dormição de Nossa Senhora e de sua assunção. A Bíblia não diz nada a respeito. São tradições ricas de fatos mi-lagrosos ou sobrenaturais. O papa Pio XII, de feliz memória, declarou verdade de fé a assunção corpo-ral de Maria ao céu. Este não é um dogma exclusivo de Maria, mas, inclui a todos nós. Ressuscitaremos em corpo e alma, ou seja, seremos assuntos ao céu pelo poder de Deus.

O corpo exterior ou humano, quer dizer, feito de húmus ou terra voltará ao pó, de uma forma ou outra: pelo enterro, cremação ou atirado ao mar. O corpo interior não morrerá. “A vida não é tirada, mas, transformada”, diz um prefácio da missa por

falecidos. O corpo exterior ressuscitará no fim dos tempos com a transformação do universo, quando “Deus será tudo em todos os seres”.

Se Maria Madalena ou algum apóstolo tivessem encontrado o cadáver de Jesus no túmulo, não iriam acreditar em sua ressurreição, por causa da tradi-ção judaica. Alguns teólogos dizem, então, que o cadáver de Jesus se integrou milagrosamente no universo. Hoje, não haveria problema. Em meu tes-tamento, peço que no meu túmulo escrevam: “Frei Ovídio Zanini não está aqui. Ressuscitou”. Restos mortais não definem nossa identidade

A mentalidade bíblica ou judaica do enterro do cadáver humano está sendo superada pela crema-ção, muito mais higiênica. Pessoalmente, gostaria de ser cremado. Claro, depois de morto! Ficamos horrorizados pelo desprezo de cadáveres humanos praticado por bandidos e que escutamos seguida-mente na Mídia

Enfim, morreremos e ressuscitaremos ou sere-mos assuntos ao céu como Jesus e Nossa Senhora.

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

FARÓIS DE ESPERANÇAA pedido de várias pessoas interessadas, quere-

mos tornar público, um resumo do novo Projeto Mis-sionário – Faróis de Esperança.

QUEM SÃO? São pessoas voluntárias, que buscam no Evange-

lho de Cristo, além da fé e do amor que impulsionam à ação, as normas e princípios que norteiam suas vidas. Pessoas espiritualizadas e comprometidas em lutar por um mundo melhor.

Funcionam como faróis de esperança, terapeutas do amor, semeadores de paz, apontando caminhos de esperança para tantos irmãos, que se encontram mergulhados num mundo de trevas.

Proclamam a Boa Nova do Evangelho, praticando a terapia do amor, mentalizando e semeando paz, despertando a fé e a esperança, em todo lugar por onde andarem.

Vão ao encontro dos necessitados: os doentes no corpo e na mente, os solitários, idosos, desampara-dos, que carecem de tudo, levando-lhes o bálsamo que alivia o sofrimento, por exemplo, uma palavra amiga, um toque de ternura e carinho; uma oração, um gesto de bondade, de acolhimento e compaixão e outros mais.

ONDE E COMO ATUAMOSOs Faróis de Esperança agem através de;• visitas domiciliares e a Instituições (Asilos,

Hospitais, Casas de Repouso, Orfanatos, Pre-sídios...);

• encaminhamentosparaoutrosgrupos;• Palestrasdeorientação,deprevençãoedein-

centivo; • Cursosparamãesgestantesepaisemgeral;• TerapiasdeGrupo.• DiariamenteumgrupodepessoasmentalizapazO MAIS IMPORTANTE: O Missionário – Farol de Esperança – deve ser

testemunho vivo, de amor, de fé, de paz e de esperan-

ça, em toda parte e em qualquer lugar. Todo voluntário, chamado a ser Farol de Esperan-

ça, precisa despertar, pelo seu exemplo, em todos os meios sociais, na mente de cada pessoa, o desejo profundo de colaborar na construção de um mundo mais justo, mais solidário e fraterno. Só assim, redu-ziremos a violência, a corrupção e a paz que todos buscam, será enfim restabelecida.

PRINCÍPIOS que devem nortear os Faróis de Esperança: • Atitudesegestosfraternosdeacolhimento;• muita humildade, simplicidade, paciência e

compreensão; • respeitoeaceitaçãodooutrocomoirmão,filho

do mesmo Pai; • perseverança;espíritodeequipeeacimade

tudo, MUITO AMOR.QUEM PODE PARTICIPARTodo aquele que deseja de fato ser missionário

de Cristo. Pessoas adultas e jovens, verdadeiramen-te comprometidas com a construção de um mundo mais solidário e fraterno. Gente de qualquer nível econômico, social, cultural, que busca vivenciar espi-ritualidade mais profunda e disposta a assumir a sua missão de batizado.

Queremos colocar um “FAROL” em cada bairro, em “ cada esquina...” Portanto: você, pai, mãe, jo-vem, médico, enfermeira, terapeuta, empresário, po-lítico, operário, militar, religioso, profissional liberal, funcionário público..., todos podem ser missionários, um Farol de Esperança.

QUAL A JUSTIFICATIVA DESSE PROJETOO projeto é fruto de profunda reflexão. Diante dos

apelos da Igreja, sobretudo a partir da V Conferência de Aparecida, da qual surgiu a luz para elaborar o Plano de Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Curitiba. Percebemos e valorizamos o apelo cons-tante de nossos bispos, sacerdotes, religiosos, bem

como, de leigos engajados, convocando toda a Igreja, para a ação missionária. Como cristãos, somos todos chamados a sermos missionários. “A missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã”. Não podemos mais ser cristãos somente de nome. Diante de tanta gente sofrida, de tanta misé-ria humana, de tanta violência no mundo, temos que ser sensíveis e estar atentos para ouvir o chamado de Deus. Não podemos mais ficar de braços cruza-dos, esperando que outros façam. Precisamos tomar consciência da nossa missão no mundo. É urgente somar forças e, juntos e unidos, formaremos o gran-de exército de Cristo. E, então, a PAZ virá, pela prática do AMOR, DA SOLIDARIEDADE, DA JUSTIÇA, com o ressurgir da ESPERANÇA, em cada coração humano.

CONVITESe você deseja ser um “FAROL DE ESPERANÇA”,

venha participar de uma reunião • nas quartas-feiras às 19h45 no Centro Fran-

ciscano de Voluntariado, anexo a Paróquia das Mercês,

• ounaquinta-feira, às 16h30, no mesmo local. Brevemente divulgaremos o nosso SITE. A partir de 15 de julho temos uma secretária de

plantão, das 9 às 11h. e das 14 às 17h. O nosso Núcleo Central e também fonte de apoio,

é a PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS, tam-bém conhecida como a Igreja dos Capuchinhos, na Av. Manoel Ribas, 966

É nosso objetivo criar outros núcleos em Curitiba e Região Metropolitana.

Para maiores esclarecimentos fale com Nelly Kirsten, fone: 3024-8513 , ou 9117-0869, ou a par-tir de 15 de julho pelo fone: 3045-2035. E-mail: fa-róis.esperanç[email protected]

Nelly KirstenParapsicóloga - CNPAC [email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 77

VINTE E CINCO DE AGOSTO: Dia do Soldado

“Abraçados e unidos marche-mos, não peito a peito, mas ombro-a-ombro, em defesa da Pátria, nossa mãe comum.”

Duque de Caxias

O Dia do Soldado foi instituído em 9 de agosto de 1957 para homenagear Luís Alves de Lima e Sil-va, o Duque de Caxias – declarado patrono do Exér-cito Brasileiro em 13 de março de 1962. A data do nascimento de Lima e Silva – 25 de agosto – foi escolhida para homenagear todos os soldados res-ponsáveis pela segurança do Brasil.

Os soldados são o corpo funcional que dá vida às corporações, sejam elas do Exército, Marinha, Aeronáutica e ainda a da Polícia Militar. Portanto, são eles os responsáveis pelo funciona-mento desses importantes órgãos das nações. De acordo com o dicionário, en-tre outros, soldado significa homem alis-tado ou inscrito nas fileiras do Exército ou, simplesmente, qualquer militar, e o coletivo correspondente é tropa, legião, patrulha, ronda (em vigilância).

No próximo dia 25, O Capuchinho pa-rabeniza todos os soldados, do Exército, Marinha e Aeronáutica e o da Polícia Mi-litar, profissionais tão importantes para a segurança das cidades, e presta homena-gem a estes homens e mulheres de cora-gem que a qualquer preço se colocam a serviço da pátria-mãe. Abaixo, trecho de um texto escrito por Jarbas Passarinho, em comemoração ao Dia do Soldado em 2006. Passarinho foi ministro de Estado, governador, senador e também militar do Exército Brasileiro por 28 anos.

“Nos cinco dramáticos anos de guerra com o Paraguai, até mesmo gravemente ferido, em Itororó, o soldado seguiu Caxias, quando, no auge da peleja, bradou: ‘Sigam-me os que forem brasileiros!’ Na Itália, quan-do a neve se dissolveu, corpos de soldados mortos nos combates e preservados pelo gelo, provaram a sacralidade do juramento de defender a pátria com o sacrifício da pró-pria vida. Intrepidez e coragem foram postas à prova nos embates mortais em Montese, e em todos os confrontos da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que venceu e aprisionou duas divisões do melhor exército do mundo. Quando o soldado não vê reco-nhecido o seu sacrifício na luta armada interna e premiado o agressor que combateu, não se abate. Sua missão é servir à pátria que se sobrepõe a governos que passam e ele é instituição permanente. Forja na caserna o cará-ter, respeita os valores éticos, honra em qual-quer circunstância a Bandeira, que tremu-lou nos pântanos para-guaios e sob o sol ou a neve da Itália, sem jamais macular sua tríade, Pátria, Hon-ra e Dever”.

Breve biografia de Duque de Caxias,patrono do Exército BrasileiroLuís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias,

nasceu em 25 de agosto de 1803, na Vila de Porto Estrela (atual Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. De família militar, sua vida sempre esteve ligada ao Exército. Aos cinco, foi aceito como cadete. Aos 15 anos, pertencia à Academia Real Militar.

Recebeu várias promoções até alcançar a de marechal, posto máximo na hierarquia militar. Caxias teve participação fundamen-tal nas lutas de consolidação da Indepen-dência. Entre elas, podem ser citadas as campanhas na Bahia (1823) e na Cisplati-na (1815-1825).

Em 1837, já com a patente de tenente-coronel, comandou a luta para reprimir a Revolta da Balaiada (Maranhão e Piauí, 1838-1841).

Em 1841, foi promovido a coronel e recebeu o título de Barão de Caxias. Em 1842, reprimiu manifestações liberais em Minas Gerais e São Paulo e os últimos focos da Guerra dos Farrapos, o que lhe valeu o título de Conde e a escolha para o Senado em 1846.

Internacionalmente, participou das campanhas contra o governo de Manuel Oribe (Uruguai) e do ditador Juán Manuel Rosas (Argentina).

Alcançou a patente máxima do Exér-cito, a de marechal, durante a Guerra do Paraguai (1865-1870). Nessa guerra, li-derou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), conquistando Assunção, capi-

tal do Paraguai, em 1869. Graças à sua participação, recebeu o maior título de nobreza dado a um brasileiro pelo imperador: o de Duque de Caxias. Na administração, ocupou

a presidência da província do Rio Grande do Sul em 1846 e o cargo de

ministro da Guerra em 1854 e 1861. Também foi presidente do Conselho de Ministros, função equivalente à do

primeiro-ministro no sistema parlamentarista, em

1861. Morreu em De-

sengano, hoje Ju-paranã, no Rio de Janeiro, aos 7 de março de 1880.

Janaína de CastroFontes:

http://www.netsaber.

com.br e http://www.defesa-

net.com.br

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78 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA - n.º 42O Processo de Nascimento, em termos de pro-

gramações Subconscientes, é muito marcante na vida de todo ser humano. As sensações, os sen-timentos da parturiente e do bebê por ocasião do nascimento, ficam gravadas no Subconsciente des-te e se constituem em importantes programações mentais, que o acompanharão por toda a vida.

Quem nasce de parto normal, sem complica-ções, terá programações de autoconfiança, de ale-gria de viver, de espírito de vitória, de segurança frente aos obstáculos da vida. Isso porque no parto normal mãe e bebê fazem a sua parte, co-laborando para que o nascimento seja bem suce-dido. Quando este esforço é coroado de êxito o recém nascido registra em seu subconsciente que ele é capaz de fazer a sua parte para superar obs-táculos, atingir metas, fazer grandes conquistas. É como estrear no palco da vida saboreando os aplausos do sucesso.

Quem teve um nascimento difícil poderá ter ca-racterísticas tais como:

a) Considerar os esforços e os obstáculos como algo muito difícil, como se esforço fosse somente sofrimento;

b) Ter medo de morrer e ter medo de sangue; isso ocorre, especialmente, se houve sangramento

durante a gestação e hemorragia no parto; c) Evitar o esforço físico sempre que este re-

presentar luta pela vida, pelo trabalho, buscando sempre fugir da luta séria;

d) Evitar os obstáculos em geral. No entanto, por esporte ou por brincadeira, a pessoa é capaz de vivenciar verdadeiras loucuras, enfrentando au-daciosamente gravíssimos perigos, como acontece com os aficionados por esportes radicais;

e) Ter tendência à ansiedade, à impaciência e à irritação, à depressão e à própria síndrome do pânico;

f) Sentir-se inseguro e, por vezes, apavorado diante de provas e testes. Pode também ter difi-culdades na conclusão de um trabalho mais longo, como o término da faculdade ou a construção de uma casa;

g) Sentir-se culpado, como se fosse o próprio responsável pelo sofrimento, vivenciado pela mãe antes e durante o nascimento. Essa sensação pode ser ampliada e fortalecida se a mãe costuma dizer: “Quando esse nasceu quase me matou!”

Sempre é importantíssimo lembrar que todas essas programações dependem diretamente de como a mãe sentiu-se antes e durante o parto, inclusive por influência das pessoas que a circun-

davam e opinavam, especialmente, no final da ges-tação.

Exercício de Relaxamento e Programação Men-tal: Sente-se ou deite-se numa posição confortável. Não se mexa. Feche os olhos. Preste atenção na sua respiração, no fluxo natural do ar que entra e sai por suas narinas. Fique assim por 10 minutos pelo me-nos. Quando se sentir bem concentrado compreenda que se você nasceu por fórceps ou de parto muito sofrido, que apesar de todos os perigos você venceu, que todo esforço valeu a pena, que não precisa mais sentir medo ou culpa, você é capaz de assumir a sua responsabilidade com coragem e disposição.

Parapsicólogo Flávio Wozniack CNPAC nº101

E-mail: [email protected]: 1. Gratuito (para carentes) - Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 - 3336-5896 9926-54643. Estrada da Ribeira - Colombo - Clínica Strapasson - 3606-2635

SAIBA MAIS SOBRE ACUPUNTURAO que é acupuntura?Acupuntura é tratamento que consiste no es-

tímulo de determinados pontos da superfície da pele. Podem ser utilizadas agulhas, ventosas, massagens e até calor proveniente da queima da moxa, preparada a partir da erva Artemísia (moxabustão).

Para que a acupuntura serve?Diretamente ou associada com outras espe-

cialidades, a acupuntura mostra-se muito eficaz em diversos tratamentos, dentre eles: cefaléia, enxaqueca, insônia, labirintite, zumbido (ouvido), quadros de baixa de energia, sintoma de angús-tia e estresse, fadiga, constipação, TPM, cólica menstrual, infertilidade, gastrite, esofagite, rini-te, asma, bronquite, resfriado, fibromialgia, cál-culo renal, LER, DORT, hérnia de disco, dores na coluna vertebral, tendinite, epicondilite, bursite, lesão de menisco, entorses de tornozelo, AVC, Parkinson, tabagismo, obesidade, entre outras.

Observação: Deve ficar claro que o foco da acupuntura não é a doença e sim o paciente. Os nomes das doenças aqui mencionados servem para que as pessoas identifiquem as possibilida-des de tratamento. O tratamento de um paciente com asma, por exemplo, nunca será igual ao ou-tro, porque a escolha dos pontos levará sempre em conta as características pessoais, as emo-ções e o momento de cada indivíduo.

Acupuntura dói?Acupuntura não dói. Um leve desconforto

pode ser sentido, quando são estimulados pon-tos em regiões de nervos superficiais.

Há sangramento?Eventualmente um pequeno vaso sanguíneo

pode ser atingido. Tais sangramentos e hemato-mas (mancha roxa) resultantes, não devem ser motivos de preocupação, pois são superficiais e ocorrem raramente.

Existem contra indicações?Não existe contra indicação para acupuntu-

ra. Cuidados especiais são tomados em alguns casos específicos, como por exemplo, em ges-tantes.

A acupuntura pode transmitir doenças?A acupuntura é método invasivo, e por essa

razão, utiliza-se material descartável, tornando o tratamento totalmente seguro. Daí a importância de ser praticada por profissional competente.

Como é uma sessão de acupuntura?Na primeira consulta é feito um diagnóstico,

que busca conhecimento maior do paciente. Os pontos são selecionados de acordo com este diagnóstico. Após a assepsia, as agulhas des-cartáveis são inseridas na pele. As agulhas são manipuladas e deixadas por aproximadamente 15 minutos em cada etapa. Os números de eta-pas vão depender do tratamento definido.

Qual a frequência do tratamento?Normalmente a freqüência é de uma vez por

semana, porém em ca-sos agudos sessões adicionais serão ne-cessárias. A duração do tratamento depende das características de cada paciente. Quanto mais recente o proble-ma, mais rápido será o resultado. Algumas pessoas respondem mais rapidamente que outras.

Como age a acupun-tura no organismo?

‘O estímulo dos pontos leva à produção de substâncias que teriam a ação sobre receptores do sistema nervoso (neurotransmissores e neu-romediadores), e que o resultado final seria a normalização das funções alteradas. A acupun-tura tem também ação antiinflamatória por esti-mular a produção de corticóides pela glândula supra-renal. A acupuntura é mais que analgési-co, combatendo a dor através da resolução do processo inflamatório que a causa. Há similari-dades entre os efeitos da acupuntura e os cau-sados pela serotonina, que é um neuromediador produzido pelo cérebro.

Alessandra BannwartFisioterapeuta / Crefito: 32912-F

Clínica Contato Rua Fernando Simas, 221

Tel: 32341616 e 88545977

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 79

SUGESTOPEDIAAprenda, estude com entusiasmo e tranquilidade

A maioria das reformas de ensino, da escola primária à universidade, apontam detalhes e mais detalhes e, em pouco tempo, estas reformas são substituídas por outras que também vão sendo re-jeitadas.

Os responsáveis por estas reformas tratam o aluno como se ele fosse um robô ou um computa-dor. Na verdade, nossa capacidade de assimilação científica é influenciada por grande número de fato-res intuitivos e psíquicos que nos passam desper-cebidos.

O médico Dr. G. Lozanov fundou uma escola na Bulgária de sugestopedia em que se dirige à personalidade integral do estudante. Ele diz: A sugestopedia incorporou à pedagogia mais ou me-nos as sugestões subconscientes a fim de criar motivações mais fortes e despertar as reservas dos alunos.

O Professor Lazanov considera o primeiro dever de seu sistema “des-sugerir” o aluno, isto é, tirar dele todo o medo da matéria que lhe é ensinada. Nada de sugestões negativas sobre as disciplinas e sobre a escola.

Com o método do Professor Lozanov, pode-se obter resultados escolares essencialmente me-lhores. Assim, por exemplo, adultos ou crianças aprendem um idioma estrangeiro três a quatro ve-zes mais depressa do que com os velhos métodos. Eles proporcionam um ambiente escolar agradável com música e outras formas de recursos didáticos em que o estudante aprende com alegria e des-contração, em que há fusão do consciente com o subconsciente, vibrando na onda cerebral alfa. A Sugestopedia é praticada em poucas escolas: So-fia, em Charcow, Leipsig e Otawa.

Observe-se que poderíamos enumerar dezenas

de sugestões negativas em relação ao aprendizado que são programadas no subconsciente dos estu-dantes desde cedo, tendo todas algo em comum: aprender é algo difícil, sempre ligado ao esforço, cansaço e desinteresse. São “Mensagens Bruxas” que são transmitidas aos alunos, de forma incons-ciente pelos professores e pais, criando o senti-mento de medo. Por exemplo, antes mesmo que a criança aprenda o ABC, lhe é impiedosamente sugerido muitas e muitas vezes: “A gente tem que prestar atenção na aula..., a gente tem que acom-panhar..., tem que ficar sentado quieto..., tem que... tem que ...”

A maioria dos professores nem percebe a im-portância do poder das palavras e quando inicia um novo capítulo, diz, por exemplo: “ Meninos prestem bem atenção agora, pois o negócio não é muito fá-cil e depois vocês não entenderão o que se se-gue... matemática é muito difícil...ª

Os neurologistas dizem que utilizamos 3 a 4% da nossa capacidade mental. Poderemos utilizar um pouquinho mais desta percentagem no aprendi-zado, se o professor fizer com o aluno uma técnica de relax de cinco minutos antes de iniciar a aula. Desta forma o estudante, desliga das preocupa-ções e irá se concentrar mais e melhorar o apren-dizado.

Tenho obtido resultados fantásticos com alunos que têm baixa auto-estima, dificuldade de concen-tração nos estudos, baixo rendimento nas provas e também para pessoas que almejam sucesso em concurso público utilizando os seguintes métodos:

Primeiramente observa-se a dificuldade do alu-no, as “Mensagens Bruxas” que estão gravadas em seu consciente e seu subconsciente. Com terapia e auxílio da hipnose procura-se “deshipnotizá-lo” dos medos e ansiedades em relação às matérias

e provas. A preparação emocional é fundamental para o estudo e realizações das provas.

Durante a preparação, além de melhorar a auto-estima, eles aprendem a estudar com concentra-ção e entusiasmo. Incentivo o aluno a fazer exercí-cio de relax ( 2 minutos) antes de começar a aula e também em casa quando inicia o estudo - matéria dada = matéria estudada - ( 5 minutos).

Estimulo-o a estudar e prestar atenção em nível alfa (o corpo relaxado e a mente bem tranqüila), pois, neste nível o aprendizado e concentração são potencializados. Incentivo também o aluno fazer sugestões positivas um pouquinho antes de dormir e ao acordar (estado alfa) ex.: “Sou inteligente e sou capaz”. “Aprendo com facilidade tudo aquilo que desejo e quero aprender.”

Também enfatizo a importância de ser feito exercício de hipnopedia – uma hora depois que a pessoa está dormindo geralmente o pai, a mãe ou o cônjuge repete um texto, seis vezes, durante no mínimo 21 dias - faz-se sugestões positivas que potencializam a auto-estima e trabalha-se o objeti-vo desejado. Este exercício traz resultados positi-vos maravilhosos.

Com isso teremos estudantes mais harmo-nizados consigo, com as pessoas a sua volta, com a natureza e com Deus. E desta maneira, reconhecendo os infinitos potenciais que existem em seu subconsciente, irão desenvolvê-los com entusiasmo e serão mais realizados, alegres e felizes.

Ana Maria Fagundes Arana Parapsicóloga e Hipnóloga

Fone: 3225-3526Autora do livro : “O Caminho para se

Conhecer e se Harmonizar”

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80 - Ano XI - n.° 107 - Julho de 2010

FATOS DA VIDA PAROQUIAL RetiroDomingo, 1º de agosto, foi realizado na

Província Brasileira da Congregação das Irmãs Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, o retiro anual dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESCs). Com o tema “Eucaristia em Missão”, o retiro contou com a presença de 55 pessoas e serviu para fortale-cer a vida espiritual e reafirmar o seu compro-metimento de levar Cristo Eucarístico a quem precisa.

Aniversário Frei PedroNosso pároco, frei Pedro Cesário Palma,

comemorará o dia de seu aniversário – 15 de agosto – com muita oração, participando de reti-

ro de 5 a 19 de agosto, no qual atualizará seus estudos e fortalecerá a vida espiritual para me-lhor atender a comunidade da paróquia Nossa Senhora das Mercês.

Oficina de Oração e Vida As Oficinas de Oração e Vida oferecem mé-

todo prático para aprender a orar de maneira or-denada, variada e progressiva: Ao longo de 15 semanas pratica-se a meditação da Palavra de Deus e várias modalidades de oração. As Ofici-nas iniciarão na quarta-feira, dia 11 de agosto de 2010, em dois horários 14h30 e 20h. Faça sua inscrição na secretaria da paróquia ou pelo telefone 3335-5752.

Encontro de Casais com CristoEstão abertas as inscrições para o 12º En-

contro de Casais com Cristo (ECC) da Paróquia N. Sra. das Mercês, que será realizado de 27 a 29 de agosto de 2010. Este encontro é uma bênção na vida dos casais, renovando o amor e a harmonia através dos ensinamentos de Jesus. Se você quiser melhorar o seu relacionamento a dois, ligue para a secretaria da paróquia 3335-5752 e se inscreva!

Celebrações da Entreajuda Comunicamos a todos, os novos horários das

celebrações de entreajuda das quintas-feiras são: 9h, 15h e 20h.

Secretaria da paróquia

Nos dias 5 e 6 de julho passado, foi feito mais um curso de formação religiosa dirigido a todos os paroquianos das Mercês. Mais de 50 pessoas par-ticiparam. O tema foi sobre a “BÍBLIA”

O palestrante convidado foi Frei Rogério Silvei-ra, com 27 anos apenas, aparência de garoto, sim-pático, alegre, mas muito compenetrado, firme e decidido, religioso capuchinho, teólogo e professor que tão bem soube nos transmitir e aprofundar co-nhecimentos sobre a Palavra de Deus.

Frei Rogério iniciou a palestra baseando-se no livro do profeta Isaías, 55-10: “Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem ter rega-do a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sua missão!”

Deu muita ênfase e sempre repetia: “A Palavra de Deus é viva e eficaz!” (Hebreus 4,12) É viva por-que ela sempre produz efeito.

Quantas passagens bíblicas, por exemplo no Novo Testamento, nos Evangelhos, Jesus ao fazer os milagres de curas, minimizavam sempre o sofri-mento humano, valorizando a vida.

No Antigo Testamento: “O Senhor disse: Eu vi, a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi seus clamores, eu conheço seus sofrimentos. E desci para livrá-los das mãos dos egípcios!” (Êxodo 3,7)

Frei Rogério trouxe algumas Bíblias: em forma de rolo, de diversas traduções inclusive a original, em hebraico. Sempre enfocou as passagens do Novo Testamento com as mesmas do Antigo Testa-mento. Jesus, de fato, é o Messias que os profetas anunciaram. Quando chegou a sua hora de partir deixou a concretização do Reino, a Igreja, o cami-nho da Salvação. Sua difusão no mundo inteiro é obra do Espírito Santo.

Ao finalizar apresentou o apóstolo São Paulo, o grande legado de suas cartas que escreveu pre-ocupando-se com as comunidades por onde pas-sou. Na segunda carta aos Coríntios 11,1-30, São Paulo, no final de sua vida, mostra-se cansado e descreve suas fraquezas humanas, as tribulações,

fadigas na sua missão: “Quem é fraco, que eu não seja fraco? Quem sofre escândalo, que eu não me consuma de dor? Se for preciso que a gente se glo-rie, eu me gloriarei na minha fra-queza. Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito pelo sé-culos, sabe que eu não minto.”

Agradecemos ao nosso pároco, frei Pedro Cesário Palma e ao frei Rogério Goldoni Silvério por esta belíssima opor-tunidade que tivemos para aprofundar nos-sos conhecimentos sobre a Palavra de Deus, e assim podermos amá-la e vivenciá-la cada vez melhor. Vale a pena dedicar um pouco do nosso tempo para adquirirmos conhecimentos religiosos e admirarmos nossa Fé Católica, poder vivê-la de uma maneira mais consciente.

Erotides Floriani Carvalho

Demonstrativo das doações: JULHO de 2010

Destinatário Peças Calçados Diversos Total Alimentos

N. Sra. da Luz (Vila) 1.440 123 154 1.717 695

Almirante Tamandaré 1.728 262 252 2.242 -

Vila Verde 1.101 133 135 1.369 270

Cerne - - - - 120

Setor Mercês 0110 8 7 125 512

TOTAL 4.379 526 548 5.453 1.597

À paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00Deus Pai e Nossa Senhora abençoe você, sua família e seu trabalho.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCapPároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

FORMAÇÃO TEOLÓGICO-BÍBLICA