Upload
vuongkhanh
View
212
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Ano XVI - nº 81 |abril/maio| 2012
Saiba por que a CASSI é diferente dos outros planos
Para você viver e envelhecer bemCASSI define regras para facilitar identificação etratamento de doenças que mais crescem entre idososPág. 8
Pág. 10
2 3Jornal CASSI Associados
Anunciar a criação de regras específicas
para qualificar ainda mais o atendimento
aos idosos, evitando o agravamento das
doenças que mais afetam esse público, é
um grande orgulho para a CASSI. A popu-
lação acima de 60 anos representa 18%
dos participantes da Caixa de Assistência. Padronizar a forma de atendi-
mento para facilitar a identificação dos sintomas e iniciar mais rapidamente
o tratamento de doenças como alzheimer, parkinson e osteoporose, pro-
blemas que crescem entre a população CASSI dessa faixa etária, proporcio-
nará melhor qualidade de vida e saúde aos participantes, como você pode
acompanhar nas páginas 8 e 9.
Além desses novos procedimentos, a CASSI mantém o programa Plena Ida-
de, com atividades coletivas e orientações pontuais aos participantes do
Plano que completaram 60 anos. O Gerenciamento de Condições Crônicas
e a Assistência Farmacêutica também são instrumentos importantes para
evitar o agravamento de doenças que podem ser controladas com bons
hábitos de vida e tratamento correto. Investindo mais em programas de
saúde e prevenção de doenças, a CASSI não só oferece mais chances de
sua população viver melhor, mas também tem a oportunidade de conter o
crescimento da curva de custos com ações curativas e, assim, garantir a
perenidade e a sustentabilidade do Plano.
Mais saúde para os idosos e para as finanças da CASSI
EDITORIAL
Ao ler a matéria que está nas páginas 10 e 11, você vai entender de que for-
ma as iniciativas da Caixa de Assistência voltadas à saúde dos participantes
e a própria ação dos beneficiários pode interferir, também, na saúde finan-
ceira da Instituição. A tendência de crescimento das despesas de saúde,
deslocada de quaisquer índices de inflação no Brasil e em todo o mundo, é
um desafio permanente de todos os sistemas de saúde, inclusive o nosso.
As incorporações tecnológicas agregam elevados impactos financeiros,
mas ainda não se refletem em melhores indicadores de saúde e de quali-
dade de vida para a população.Dessa forma, as discussões sobre custeio
tornaram-se pauta permanente para os gestores de saúde, seja qual for a
natureza da organização ou modelo de saúde adotado. E essa discussão
será tanto mais rica, quanto mais profissional e técnico for seu desenvolvi-
mento. As reservas financeiras brutas da CASSI são elevadas o suficiente
para que esse debate ocorra no momento correto e com o tempo neces-
sário para uma análise madura e coerente. Consciente do seu papel, a
Instituição continuará a desenvolver mecanismos de controle e audi-
toria mais efetivos, sem abrir mão do gerenciamento eficaz de suas
despesas administrativas, persistindo na orientação aos associados
sobre como usar adequadamente o seu Plano.
Boa leitura.
David Salviano (presidente)
Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Carlos Alberto Araújo Neto (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Sandro Kholer Marcondes (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Vagner Lacerda Ribeiro (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)
Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)
Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)
Diretoria ExecutivaDavid Salviano de Albuquerque Neto(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)
Edição e RedaçãoJornalista responsável: Luiz Paulo Azevedo Bittencourt (MTb-DF 4.860)
Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4.089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)
Edição de arteProjeto gráfico: Luís Carlos Pereira Aragão
Diagramação: Luís Carlos Pereira Aragão e Caroline Teixeira de Morais
Produção
Impressão: Fórmula Gráfica
Tiragem: 149.530 exemplares
Edição: abril/maio 2012
Imagens: Divisão de Marketing e Dreamstime
Valor unitário impresso: R$ 0,26
Expediente
AN
S -
nº 3
4665
-9
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
Responsável TécnicoEveline Fernandes Nascimento Vale
Cargo: Especialista de Gestão de Saúde IIICRM-DF 17.690
2 3
As 20 melhores frases ganharão prêmio.
Para participar é simples, basta respondera pergunta “Por que a CASSI é importante
para você?” e enviar, até o dia 30/06/2012, para [email protected]
ou por correio, à CASSI Sede SGAS 613, Conjunto E, Bloco A, L2, Asa
Sul, Brasília (DF) CEP 70.200-903 (Divisão de Marketing e Comunicação).
Leia o regulamento no site www.cassi.com.br,
banner “Promoção CASSI”.
Mais saúde para os idosos e para as finanças da CASSI
4
O primeiro sinal de que algo não estava bem com Ana apareceu numa
manhã de abril, em 2011. Ao acordar, ela sentiu um desconforto em
uma das pernas. “Eu a arrastava e não conseguia andar direito”, con-
ta. Mesmo assim, foi para o trabalho, em uma agência do Banco do
Brasil, em João Pessoa (PB).
No dia seguinte, por conta da piora do sintoma, Ana, que costumava ir de
ônibus para o trabalho, teve de pegar um táxi. Já não conseguia caminhar
por muito tempo nem subir as escadas do ônibus. Consultou com um
ortopedista e um neurologista, fez exames de radiografia e ressonância
magnética, mas os médicos não identificaram nenhum problema. Somen-
te uma terceira consulta a outro neurologista e a realização de novos
exames trariam o diagnóstico: Ana tinha esclerose múltipla.
A bancária se submeteu à administração de altas doses de medicamen-
tos por curtos períodos de tempo. “Eu ficava três horas em uma clínica
para receber corticóide na veia. O tratamento durou cinco dias”, diz.
A neurologista que estava acompanhando o caso indicou ainda a
aplicação de injeção de Betaferon, medicamento para tratamento da
esclerose múltipla. “A injeção, aplicada em dias alternados, deixava
minha perna ainda mais pesada e me causava febre. Eu tinha muitas
reações”, lembra.
Nessa época, Ana também apresentava dificuldade para movimentar
a mão direita e já quase não conseguia andar sem a ajuda de alguém.
Piora do quadro
SUPERAÇÃO
Quando o inesperado aconteceDiagnosticada com esclerose múltipla aos 36 anos, a associada Ana Cristina Felipe da Silva aprendeu a lidar com as limitações impostas pela doença
Como a injeção não estava fazendo o efeito esperado, Ana voltou a
tomar os medicamentos que provocaram a queda da sua imunida-
de. Com o organismo vulnerável, ela contraiu tuberculose pulmonar
e teve de ser internada em julho do ano passado. “Foi um momento
muito difícil. Nos quinze dias que fiquei no hospital, cheguei a pensar
se meu destino era viver em uma cadeira de rodas e se nunca mais eu
iria poder fazer o que gosto”, relata.
Jornal CASSI Associados4
SUPERAÇÃO
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
Já em casa, Ana teve de aprender a lidar com as limitações impostas
pela doença. A dificuldade de movimentação, as tonturas e a falta de
equilíbrio a impediam de sair. Para tomar banho e ir do quarto para a sala,
por exemplo, contava com a ajuda da madrasta, Valci da Silva. A nora e
uma sobrinha de Valci também a ajudaram nesse período de adaptação
e recuperação. Ana voltou a sair de casa em dezembro do ano passado,
mas apenas para uma ida rápida ao cinema e “porque já não aguentava
mais ficar em casa”, conta.
“Me senti salva”
Ao recordar o momento em que começou a receber a ajuda dos profissio-
nais da CliniCASSI João Pessoa (PB), Ana define: “me senti salva”. “Por conta
do medicamento que eu pegava de forma gratuita pelo SUS, acabei sendo
internada em um hospital público quando tive tuberculose. Assim que sou-
be onde eu estava internada, a CASSI me transferiu para um hospital da
rede credenciada. Meu atendimento melhorou muito.”
A assistente social da CliniCASSI, Diana Maria Fonseca Moreira Andra-
de, conta que o acompanhamento iniciou com visitas hospitalares e
continuou quando ela teve alta. O atendimento domiciliar incluía tam-
bém orientações à família.
“A ajuda que recebo das meninas é muito importante e tem sido essencial
para minha melhora. Sem elas, eu estaria com muito mais dificuldades, in-
clusive para iniciar a fisioterapia”, diz Ana.
Ela chama de meninas a enfermeira, a assistente social, a psicóloga e a mé-
dica da CliniCASSI que acompanham o tratamento e a visitam em casa. “Me
sinto muito agradecida. Sem o apoio delas eu não teria conseguido”, avalia.
A assistente social da CASSI complementa: “A vitória por sua recuperação
é de todos nós”.
Por meio do Plano, Ana também teve mais facilidade para adquirir a injeção
de uso contínuo, que ela própria aplica. “O medicamento é gratuito, assim
como no SUS, mas a burocracia é bem menor na CASSI”, diz.
Desejo de viver
Para melhorar, Ana precisou incluir em sua rotina medicamentos, sessões
de fisioterapia três vezes por semana e uso de injeção em dias alternados
para o resto da vida. No começo, foi difícil encarar a nova realidade. Agora,
recuperada, ela brinca: “Digo sempre que estou malhando a minha barriga,
que é meu botox”, conta, ao se referir ao abdômen, onde mais aplica a inje-
ção. “Esta parte do corpo é uma das únicas onde ainda resta um pouquinho
de gordura, já que emagreci muito desde o início do tratamento”.
Ana ainda sente um pouco de dificuldade para movimentar as pernas, anda
devagar e também sente tonturas, mas são bem mais leves e fáceis de
controlar, diz ela. Depois de um ano em casa, voltou a trabalhar em abril
deste ano, e o acompanhamento da CliniCASSI continua. “A CASSI manterá
contato permanente com a área de Gestão de Pessoas do Banco para que
o posto de trabalho de Ana esteja sempre ade-
quado às limitações decorrentes de sua patolo-
gia”, explica a assistente social Diana.
Para a bancária, a maior lição que a doença trou-
xe se traduz na forma como ela pretende viver
daqui para frente. “Tenho urgência em realizar
as coisas que gosto. A limitação existe, mas não
quero mais deixar nada para depois, quero fazer
agora e aproveitar a minha vida.”
Ana (centro), com a equipe da CliniCASSI João Pessoa que a acompanhou: da esquerda para a direita, a psi-cóloga Emilene Nóbrega, a médica de família Eveline Barros, a enfermeira Joana Matias e a assistente social Diana Andrade
A esclerose múltipla é uma doença
crônica do sistema nervoso central que
interfere na capacidade do cérebro e da
medula espinhal em controlar funções,
como caminhar, enxergar, falar e urinar.
Jornal CASSI Associados 5
6 7Jornal CASSI Associados6
SERVIÇO
Ouvidoria por telefone
A Ouvidoria CASSI por telefone já funciona em 18 estados. A primeira
fase de implantação, iniciada em abril, contemplou os Estados do Acre,
Amapá, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Roraima e Rio
Grande do Sul. Em continuidade ao processo de implantação do aten-
dimento telefônico, a segunda fase iniciou em maio, para o Amazonas,
Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janei-
ro, Rondônia, Sergipe e Tocantins.
A Ouvidoria surgiu da necessidade de ampliar o acesso à CASSI para
as solicitações cujas respostas dos canais de primeira instância – Cen-
tral de Atendimento, contato eletrônico e Unidades – não atenderam as
expectativas dos participantes e prestadores. O 0800 exclusivo da Ouvido-
ria possibilitará mais uma forma de acesso ao serviço, especialmente para
as pessoas que moram em localidades onde há dificuldades de conexão de
internet ou para quem simplesmente prefere o contato por telefone, des-
taca o gerente executivo, Augusto de Abreu Andrade. “O 0800 729 0081
facilitará o acesso à Ouvidoria, o que deve aumentar a procura do serviço
pelos públicos de relacionamento. Com isso, nosso maior desafio é manter
a mesma qualidade oferecida na internet”, considera Augusto. A terceira
e última etapa, com início previsto para julho, deve contemplar os últimos
nove Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina e São Paulo).
Eficácia no atendimento
Atualmente, a Ouvidoria possui 82% de índice de resolução de de-
mandas. Dos 18% restantes, uma parte é constituída de solicitações
não procedentes e a outra parte ainda não está prevista nos norma-
tivos da CASSI. A implantação da Ouvidoria CASSI começou em 15 de
dezembro de 2010 pela internet. Aproximadamente um ano e meio
depois, o serviço responde com 92% de tempestividade em até 5 dias
úteis a todas as solicitações recebidas. “O trabalho da Ouvidoria tam-
bém é o de sinalizar à Instituição quais problemas estão ocorrendo
para que não se repitam indefinidamente”, explica Augusto.
O 0800 729 0081 é mais uma alternativa de interação da CASSI com seu público de relacionamento
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
6 77
8 9Jornal CASSI Associados
Alzheimer, osteoporose e parkinson são assuntos que deixam você as-
sustado? A preocupação gerada por essas doenças não é sem motivo.
Elas estão entre as que mais crescem entre os participantes da CASSI
com mais de 60 anos, seguindo uma tendência mundial. Por isso, a
Caixa de Assistência acaba de criar protocolos – uma série de procedi-
mentos que deve nortear a identificação da doença para participantes
de todo o País. Os protocolos incluem osteoporose, parkinson, incon-
tinência urinária e demências, como alzheimer. E há ainda outro que
reúne os procedimentos adequados para cuidar de idosos com saúde
fragilizada suscetíveis a quedas e adoecimento.
Os protocolos foram feitos com base em evidências científicas e acom-
panham os tratamentos mais modernos e comprovadamente eficientes
para esses casos. Adotadas pelos profissionais de saúde da CASSI, as
ações auxiliarão no diagnóstico dos problemas. Iniciar mais rapidamen-
te o tratamento evita ou retarda o agravamento da doença, permite
que os pacientes aprendam a conviver com ela e a controlá-la, para
assim ter melhor qualidade de vida. Os protocolos para essas doenças
já foram implantados nas CliniCASSI e reforçam as ações voltadas aos
idosos. O total de participantes acima de 60 anos chega a 126.498,
o que representa 18% dos beneficiários. Um dos desafios é manter a
Como viver bem após os 60Novas regras facilitam diagnóstico e tormam mais eficiente o tratamentode doenças como alzheimer e osteoporose, que crescem entre idosos
atenção à saúde nessa faixa etária para garantir a autonomia e a qua-
lidade de vida. Para isso, a CASSI criou o Plena Idade, programa da Es-
tratégia Saúde da Família (ESF) que busca o controle de causas, riscos
e danos por meio de iniciativas de promoção, proteção, recuperação
e reabilitação da saúde. São 40,7 mil participantes envolvidos efetiva-
mente nas atividades coletivas e demais ações do programa. O núme-
ro de beneficiados poderia ser maior já que, ao completar 60 anos,
todos os participantes da ESF são automaticamente cadastrados no
Plena Idade. No entanto, muitos não sabem disso ou não procuram as
CliniCASSI para participar de atividades coletivas de promoção à
saúde. Os interessados devem pedir adesão ao programa em uma
Unidade da Caixa de Assistência (veja lista em www.cassi.com.br, link
Localize a CASSI).
A atenção que a CASSI vem intensificando para a população acima de 60
anos está alinhada à recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS), que já aponta crescimento da população idosa. Até 2025, o Brasil
será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas,
segundo a OMS. Em 2011, havia 14 milhões de brasileiros com 65 anos
ou mais, numa população de 190,7 milhões, de acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
CAPA
8 9
A participante aposentada Ionete Costa Valadão, 67, usa os serviços
do Plena Idade na CliniCASSI de Aracaju (SE) e dá dica para aqueles
que querem se manter saudáveis após os 60 anos. “O importante
para a saúde do idoso é fazer parte de grupos, praticar atividades,
dançar e viajar. Isso tudo aumenta a autoestima e melhora a saúde. O
problema nessa idade é a solidão, pois muitos acreditam que os mais
velhos são chatos e acabam se afastando”, explica. Ionete e o marido,
José Lacerda Valadão, 70, são exemplos de hábitos saudáveis. Há
oito anos eles são acompanhados pela Estratégia Saúde da Família
(ESF) na CliniCASSI. O casal não fuma, não bebe e tem uma alimenta-
ção balanceada. Ionete destaca, por exemplo, que na sua casa fritura
e produtos enlatados não entram.
No final de 2011, o casal foi homenageado pela equipe de saúde do
Serviço Próprio, pois, além de manter uma alimentação equilibrada e
seguir as recomendações médicas, incentivou os demais participantes
do Gerenciamento de Condições Crônicas a fazer exercícios. “Aprovei-
tamos as atividades da CASSI para bater um papo, trocar experiências e
conhecer novas pessoas. Brincamos que as pessoas da CASSI são nos-
sos guardiões da saúde”, diz Valadão. Patricia Rangel Viana, psicóloga
da CliniCASSI Aracaju, conta que o casal foi um exemplo de mudança de
atitude, e a lembrança entregue no final de 2011 pelo Serviço Próprio foi
uma forma de incentivá-los. “As pessoas precisam de reforço positivo.
Nosso maior desafio é fazer com que os participantes mudem seu com-
portamento”, argumenta.
CAPA
Novas regras facilitam diagnóstico e tormam mais eficiente o tratamentode doenças como alzheimer e osteoporose, que crescem entre idosos
Ionete e José Valadão mantêm alimentação balanceada e incentivam outros participantes dos programas de saúde a seguirem seu exemplo
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
O Programa
Ao completar 60 anos, os participantes da Estratégia Saúde da Famí-
lia (ESF) são cadastrados no Plena Idade. O Programa é desenvolvido
pelas CliniCASSI para criar ou reforçar o vínculo entre os beneficiá-
rios e os profissionais da ESF habilitados a atender esse público. As
ações são realizadas pela equipe multidisciplinar, formada por mé-
dico de família e que pode ter ainda enfermeiro, assistente social,
nutricionista e psicólogo. O Plena Idade prevê ações de promoção,
prevenção e assistência à saúde focadas nos problemas que mais
afetam essa população. Há mais informações sobre o programa em
www.cassi.com.br. No campo CASSI de A a Z, selecione Estratégia
Saúde da Família, clique em Programas e selecione Plena Idade. Você
também pode esclarecer nas CliniCASSI como funcionam esse e ou-
tros programas da ESF.
Casal há oito anos na ESF serve de exemplo para amigosO médico de família Adriano Couto Souza (CRM-SE 2.527), que acompa-
nha Ionete e José, comenta que notou mudanças nos hábitos de vida
dos dois após as consultas e a participação constante nas atividades
coletivas promovidas pelo Serviço Próprio. O médico revela que o ca-
sal conseguiu, por exemplo, manter o peso estável com a prática de
atividade física regular. A aposentada gosta de fazer caminhada e José
pratica ciclismo. “Além das recomendações quanto a uma alimentação
saudável, indico aos pacientes mais idosos, conforme cada caso, ativi-
dade física que inclua aumento do tônus muscular (não exclusivamente
aeróbica) para melhora do equilíbrio e da estabilidade e também esti-
mulo a participação em redes sociais de apoio, práticas de atividades
de cultura e lazer”, diz o médico.
No acompanhamento dos participantes do Plena Idade, o médico diz
que também orienta seus pacientes sobre a importância de visitas pe-
riódicas ao dentista, prevenção de acidentes e de quedas. Outra re-
comendação importante é manter uma dieta com percentual baixo de
gorduras e colesterol, com o consumo de cereais, frutas e legumes,
além da ingestão adequada de cálcio, especialmente para as mulheres.
“A qualidade de uma avaliação de rotina não se resume ao número de
exames complementares solicitados, mas sim na indicação de alguns
poucos testes validados e na possibilidade de, durante a consulta, ofe-
recer um espaço para que possam ser discutidos assuntos como o uso
do álcool, vacinação, prevenção de DST e de quedas, por exemplo”,
explica o médico.
Jornal CASSI Associados
10 1110 Jornal CASSI Associados
SEU PLANO
CASSI: parece igual, mas é
diferente
A CASSI oferece uma série de serviços, que vão além daqueles previstos
na cobertura do Plano, com garantia de maior acesso a atendimento mé-
dico, prevenção de doenças e promoção da saúde. Essas iniciativas não
só promovem mais qualidade de vida ao associado, mas também refle-
tem diretamente na sustentabilidade financeira da Caixa de Assistência.
Diferentemente de outros planos de saúde, que costumam cobrar con-
forme a cobertura, a CASSI assegura o mesmo padrão de serviços a
todos os associados – do escriturário que acaba de ingressar no Banco
do Brasil ao seu presidente. Todos têm direito à cobertura nacional,
desde atendimento ambulatorial à internação, em quarto privativo.
Na CASSI, os participantes também contam com programas de saúde
específicos que melhoram a qualidade de vida e ajudam a evitar adoe-
cimento ou agravamento de problemas crônicos. A partir desta edição,
a Caixa de Assistência publica uma série de matérias para você conhe-
cer os principais diferenciais do seu Plano e ficar sabendo por que é
importante usar esses serviços. Na primeira, você conhece o Programa
de Assistência Farmacêutica (PAF).
Cuidados com a saúde
O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) faz da CASSI uma
das autogestões pioneiras na entrega domiciliar de medicamentos.
Por meio de empresas especializadas nesse tipo de serviço, a Caixa
de Assistência entrega, em casa, a medicação adquirida pelo pro-
grama para mais de 55 mil participantes de todo o País. Dessa for-
ma, evita que seja interrompida a administração de medicamentos
de uso contínuo, o que poderia agravar uma condição crônica de
saúde, como diabetes, hipertensão e colesterol elevado.
De acordo com levantamento feito pela CASSI em 2011, foi constata-
da redução de 14,6% nas internações hospitalares entre os inscritos
no Programa de Assistência Farmacêutica. Isso representa um ganho
para os participantes, que diminuem a exposição a riscos próprios do
ambiente hospitalar, como o contato com infecções e o afastamento do
ambiente familiar. Medidas como essas, além de melhorarem a qualida-
de de vida dos beneficiários, podem contribuir na redução de despesas
da Caixa de Assistência.
Embora outros planos de saúde também ofereçam esse benefício em
forma de abono, na Caixa de Assistência o destaque é a abrangência
do serviço: são mais de 7,1 mil produtos abonáveis com entrega domi-
ciliar. É a maior lista de medicamentos e materiais subsidiados do País.
A entrega já ocorre em vinte Estados e no Distrito Federal. Os outros
seis estados (BA, PI, SE, PB, MA e PA) são atendidos pela modalidade
de reembolso.
São abonados apenas os materiais descartáveis e os medicamentos
de uso domiciliar que constam na Lista de Materiais e Medicamentos
Abonáveis CASSI (Limaca), priorizando o uso dos medicamentos gené-
Série de matérias vai mostrar quais são os diferenciais do seu Plano e como utilizá-los
10 11
Para mais informações sobre
esse benefício, acesse
www.cassi.com.br,
clique em CASSI de A a Z e
selecione a opção Assistên-
cia Farmacêutica ou contate a
Unidade CASSI do seu Estado.
11
SEU PLANO
Comente essa matéria. Envie email para [email protected]
Conheça na próxima edição do Jornal Associados mais um
programa de saúde da CASSI.
Jornal CASSI Associados
ricos. Não são abonáveis medicamentos manipulados, de uso experi-
mental e fora da indicação registrada na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), mesmo que constem na Limaca com indicação para
tratamento de outra patologia, e materiais e medicamentos importados
não nacionalizados.
Os abonos vão de 70% (os de marca) a 90% (genéricos), podendo che-
gar a 100%. Já os medicamentos controlados podem ser adquiridos por
uma ampla rede de farmácias credenciadas, que somam atualmente 7,5
mil unidades no País.
Cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) da CliniCASSI Brasília
Norte (DF), o aposentado do Banco do Brasil Constantino Fonseca Filho,
71, e a esposa, Darcy Vilas-Boas Fonseca, 69, recebem em casa medi-
camentos de uso contínuo há alguns anos. “A maior facilidade é não
precisar ir até uma farmácia para comprar os remédios, além do preço
ser razoável”, diz Constantino. Uma das comodidades, segundo ele, é o
fato de não se preocuparem com o término dos medicamentos. “Como
o estoque está sempre sendo reposto de acordo com a indicação médi-
ca, temos remédio em quantidade suficiente para bons períodos, inclu-
sive para eventuais viagens. Isso nos dá muita tranquilidade”.
Como utilizar
O PAF é destinado aos participantes do Plano de Associados da ativa,
aposentados, pensionistas e participantes do Grupo de Dependentes
Indiretos com doenças crônicas. Para ter direito ao benefício, o partici-
pante precisa se inscrever no Programa mediante assinatura do Termo
de Adesão, disponível no www.cassi.com.br, e obter autorização mé-
dica em alguma CliniCASSI, válida por até 12 meses. Na primeira soli-
citação de abono, é preciso enviar o receituário médico e o Termo de
Adesão assinado para a Unidade CASSI do seu Estado, via fax, email ou
correio, para análise.
Após a aprovação, o beneficiário receberá o medicamento na residên-
cia em quantidade suficiente para até quatro meses, com reposição
automática. Não é necessário ir à CliniCASSI durante a validade da au-
GenéricosO PAF prioriza o uso de medicamentos genéricos. Os ge-
néricos somente são aprovados para comercialização pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após
comprovação da garantia de que o princípio ativo está pre-
sente no produto, na mesma concentração, nas mesmas
condições e com a mesma velocidade de absorção e res-
posta pelo organismo, se comparadas ao medicamento de
referência ou de marca.
torização médica. Para o sucesso da entrega, é muito importante que
o endereço do participante esteja sempre atualizado no cadastro da
CASSI. Após a autorização, os medicamentos são entregues na residên-
cia do beneficiário de 10 a 15 dias úteis.
Há coparticipação na aquisição de medicamentos e materiais, descon-
tada em folha de pagamento (no Banco do Brasil, se for funcionário da
ativa, ou na Previ, se for aposentado). Já na compra de medicamentos
controlados em farmácias, o pagamento da coparticipação é feito no
ato da aquisição.
O reembolso é autorizado apenas em situações específicas. Esta moda-
lidade está restrita à primeira aquisição do medicamento, sendo reem-
bolsada apenas a quantidade suficiente para trinta dias de utilização.
Os associados de Brasília, Constantino e
Darcy, usam os serviços do PAF desde 2009
Jornal CASSI Associados1212
Você pode muito,mas junto você pode mais.
Agir em conjunto significa agregar vantagem. E esse é o trabalho da Cooperforte, a maior cooperativa de crédito urbano do país. Com mais de 110 mil associados, acreditamos que juntos podemos oferecer mais benefícios a todos, favorecendo o proveito comum, com segurança, agilidade e simplicidade para você obter crédito e fazer render seus sonhos.
Fique por dentro da Cooperforte e junte-se a nós para você ter mais.
1313Jornal CASSI Associados
No dia 1º de junho, tomam posse os novos membros titulares e suplen-
tes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e a diretora de Planos de Saúde
e Relacionamento com Clientes da CASSI, cujos mandatos vão até 31 de
maio de 2016. Cinco chapas disputaram a Eleição CASSI 2012 e a Chapa
1 – Cuidando da CASSI foi eleita com 31.026 votos. Do total de votos
registrados para a chapa vencedora, 24.339 foram dos associados da
ativa, 6.687 foram dos aposentados.
Os integrantes da chapa eleita são Mirian Cleusa Fochi (diretora de Pla-
nos de Saúde e Relacionamento com Clientes); Antonio Cladir Tremarin
e José Adriano Soares de Oliveira (titulares do Conselho Deliberativo),
Milton dos Santos Rezende e Mário Fernando Engelke (suplentes do
CD); Carmelina Pereira dos Santos Nova e João Antonio Maia Filho (titu-
lares do Conselho Fiscal), Claudio Gerstner e José Eduardo Rodrigues
Marinho (suplentes do CF).
O Relatório Anual 2011 da CASSI foi
aprovado pelo Corpo Social no dia
27 de abril. A aprovação ocorreu
com 65,2% dos votos válidos, des-
contados os votos em branco, con-
forme prevê o Estatuto da Caixa de
Assistência. O documento reúne as
principais ações e o balanço da Ins-
tituição, que precisa ser submetido à
apreciação dos funcionários da ativa
e aposentados do Banco do Brasil.
O relatório está disponível no site
www.cassi.com.br (clique em “Todas
as publicações”, selecione “Relatório
Anual” e escolha o ano que deseja con-
sultar). A versão impressa foi enviada ao
endereço dos associados que não inibiram o recebimento. Este ano,
os aposentados usaram os terminais de autoatendimento do BB para
registrar o voto no Relatório Anual. A opção pelo TAA, no lugar da Uni-
dade de Resposta Audível (o 0800) da Previ, como era feito nos anos
anteriores, era uma solicitação antiga de alguns associados e trouxe
uma série de benefícios para o processo de votação.
O principal ganho foi em relação à participação dos associados apo-
sentados, que cresceu 145% ao se comparar a quantidade de aposen-
tados que votaram nas contas da CASSI em 2011, pela URA, e neste
ano, pelo TAA. Ao avaliar o total de votantes, incluindo funcionários
da ativa e aposentados, o crescimento foi de apenas 4%. Da mesma
forma, na comparação entre a eleição CASSI de 2010 e a de 2012,
descontando-se os votos brancos e nulos, houve aumento de 48%
no total de aposentados que votaram, contra 20% de elevação ao se
considerar o total de votantes.
Corpo Social aprova Relatório Anual 2011
Associados elegem diretora e conselheiros deliberativos e fiscais
NOTÍCIAS DA CASSI
O Senado Federal aprovou o projeto que impede que hospitais particu-
lares exijam garantias para atendimento emergencial. Conhecida como
Lei Duvanier, a proposta foi encaminhada pelo Poder Executivo depois
que o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier
Costa, morreu de infarto após ter atendimento negado em hospitais
particulares de Brasília por não ter cheque para deixar como caução.
As penas vão de seis meses a um ano de prisão e podem ser apli-
cadas inclusive para os casos em que o atendimento é atrasado por
burocracia, como o preenchimento de formulários. A proposta também
obriga os hospitais a afixarem, em local visível, cartaz informando que é
crime condicionar o atendimento emergencial ao cheque-caução, nota
promissória ou preenchimento de formulários. A matéria seguirá para
sanção presidencial.
Metade de todos os cânceres poderia ser evitada se as pessoas adotas-
sem estilos de vida mais saudáveis, afirmaram cientistas em um recente
estudo americano, cujo artigo foi publicado na revista Science Transla-
tional Medicine, em março. O tabagismo é responsável por um terço de
todos os casos de câncer nos Estados Unidos e até três quartos dos ca-
sos de câncer de pulmão no país poderiam ser evitados se as pessoas
não fumassem. Estudos científicos já demonstraram que muitos outros
tipos de câncer também seriam evitados, seja com vacinas – como as
disponíveis contra o HPV (papilomavírus humano) e a hepatite, que po-
dem provocar câncer de colo do útero e de fígado – ou com proteção
contra a exposição ao sol, que pode causar câncer de pele. Praticar
exercícios, comer bem e não fumar são hábitos essenciais para evitar
quase a metade dos casos de câncer no mundo.
Vida saudável x risco de câncer
NOTAS DE SAÚDE
Aprovado projeto de lei que torna crime cobrança de cheque-caução
14 15Jornal CASSI Associados
ssociadossociadofalafalaEnvie seu comentário sobre as matérias para [email protected].
Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser enca-
minhadas pelo Contato Eletrônico, disponível em www.cassi.com.br,
link Fale com a CASSI.
JORNAL ELETRÔNICO
Sou funcionário aposentado do Banco e tenho recebido constan-
temente o Jornal da CASSI e outros informativos. Ontem recebi um
email onde estava expresso que o funcionário pode optar pelo não
recebimento do jornal físico da CASSI, sendo que os informes e no-
tícias podem ser vistos e lidos no site e no link a isso destinado.
Gostaria de solicitar que cessasse o envio dos informativos e do
Jornal para meu endereço, visto que, além de diminuir os gastos
com papéis na impressão dos mesmos, acessar pela internet é mui-
to mais prático.
Benedito Osvaldo Ferreira de Souza – Londrina (PR)
CASSI responde: Benedito, você tem razão. É possível cancelar o re-
cebimento do jornal impresso e ler a publicação na versão digital, dis-
ponível no site. A opção deve ser feita pelo próprio participante, em
www.cassi.com.br, página Associados. Basta informar email e senha
de acesso e clicar em “Cancelamento do envio de informativos”, no
menu “Serviços para você”. Caso ainda não possua cadastro no site,
clique em “Obter senha de acesso”.
EMAILS
SUGESTÃO PARA O EPS
Boa matéria [Está acima do peso? Estressado? Edição janeiro/feve-
reiro], e que me sugere uma reflexão. Considerando que o EPS tam-
bém revela que a obesidade é origem de várias doenças crônicas;
que o coordenador do PCMSO aponta o crescimento do problema;
que a obesidade atinge pessoas cada vez mais jovens; que as orien-
tações para a realização do EPS 2012 informam que os exames de
sangue deverão ser realizados por todos os funcionários com idade
igual ou superior a 40 anos; e que os exames de sangue podem
contribuir para o diagnóstico de várias das doenças citadas na ma-
téria do Jornal CASSI Associados; pergunto: para o EPS, como me-
dida preventiva, é chegado o momento de reduzir para trinta anos a
obrigatoriedade do exame de sangue?
Osvaldo Dantas – Brasília (DF)
CASSI responde: Osvaldo, os critérios para a realização do Exa-
me Periódico de Saúde (EPS) são definidos pelo Programa de Con-
trole Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) do Banco do Brasil.
O coordenador do PCMSO esclarece que a realização dos exames
complementares (de laboratório) leva em conta os riscos ocupacio-
nais a que estão expostos os funcionários no trabalho do dia a dia
e, como os bancários não estão sujeitos a nenhum risco específico,
esses exames não são para diagnosticar enfermidades relacionadas
ao trabalho, mas doenças crônico-degenerativas (ligadas à idade),
dislipidemias, câncer (masculino e feminino), entre outras. Para re-
ceber cuidado preventivo, a Caixa de Assistência coloca à dispo-
sição dos associados as 65 CliniCASSI distribuídas pelo País, que
baseiam sua atuação na prevenção de doenças e na promoção da
saúde. Veja endereços e telefones em www.cassi.com.br.
14 15Jornal CASSI Associados
Participe. Envie email para [email protected]
ssociadoEXAMES EM EXCESSO
Não podemos facilitar com a doença, em especial as crises agu-
das, mas precisamos tomar cuidados com gastos desnecessários
por conta da nossa CASSI. É nestas horas que profissionais com
boas intenções, mas sem um diagnóstico, pedem um maço de exa-
mes. Nunca devemos excluir a possibilidade de tudo não passar
de uma síncope, ou seja, um distúrbio emocional em que poderia
haver um encaminhamento diferente.
Adão Elísio Pereira – São José do Rio Preto (SP)
CASSI responde: Adão, você tem razão quanto ao cuidado que é
preciso ter com a CASSI, principalmente diante de solicitação de
exames em excesso, muitas vezes considerados desnecessários.
Por esse motivo, a CASSI orienta os participantes a sempre procu-
rarem as CliniCASSI (Serviços Próprios da Caixa de Assistência) em
primeiro lugar quando apresentarem algum problema de saúde.
Nas CliniCASSI, o beneficiário pode resolver até 80% dessas si-
tuações. Se não houver esse serviço onde o participante reside,
sugerimos que, sempre que possível, procure uma segunda opi-
nião médica.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
Em relação à pesquisa de satisfação tão elogiada por vocês da CASSI,
acho absurdamente estranho vocês tomarem por base uma pesquisa
por amostragem com 10.124 entrevistas, que em minha opinião, não tra-
duz a verdadeira realidade pela qual passa o atendimento CASSI por
esse interiorzão brasileiro, principalmente para nós que moramos e vi-
vemos em cidade pequena, como é o meu caso.
Ana Maria Moreira Saud – Guaira (SP)
Sugiro que a mesma [a pesquisa] seja realizada excluindo-se associa-
dos das capitais, porque é no interior que vivenciamos as carências
deste plano de saúde. Então, teríamos oportunidade de dizer da in-
satisfação generalizada em relação à CASSI, dos poucos médicos de
reconhecida competência que ainda nos assistem; poderíamos dizer
que, no interior, é o médico que determina o hospital em que realiza
cirurgias pela CASSI, não prevalecendo a escolha do associado.
Celia Peixoto Leitão – Uberaba (MG)
CASSI responde: Ana e Celia, para que as pesquisas demonstrem
a satisfação dos associados de todo o País, são entrevistados por
telefone participantes de todos os estados, incluindo capital e inte-
rior, e de todos os públicos (aposentados, pensionistas, funcionários
da ativa e participantes do Plano CASSI Família), pois somente assim
a Caixa de Assistência pode realizar ações de melhorias para cada
localidade do Brasil, pensando em cada público. Os estudos utilizam
amostra suficiente para representar a opinião de todos os beneficiá-
rios, respeitando a proporcionalidade do número de participantes de
cada região. Dessa forma, não é necessário realizar pesquisa apenas
no interior, pois essa localidade já é contemplada. No geral, as notas
de satisfação apresentadas pelos beneficiários do interior são mais
baixas do que as da capital, como a de satisfação, que ficou 8,2 na
média das capitais e 7,6 no interior. A pesquisa na íntegra, que apre-
senta inclusive o comparativo entre os resultados obtidos nas diferen-
tes regiões do Brasil, pode ser acessada pelo www.cassi.com.br, link
Todas as Publicações.
EMAILS
16 PBJornal CASSI Associados