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Ano XVII - nº 168 - Dezembro.2016

Ano XVII - nº 168 - Dezembro - O Capuchinho · ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO ... ao essencial e fora de todo o tipo de excesso no consumo, ... cantos, textos reflexivos e

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Ano XVII - nº 168 - Dezembro.2016

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Dezembro.2016

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Novembro 2016

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos edistribuímos no mês de novembro/16, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/2016

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira BarbozaFreis do Convento:

Frei Hélio de Andrade e Frei Edson Claiton GuedesJornalista responsável:

Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 873 53 61 183Paróquia N.Sra. da ConceiçãoAlm. Tamandaré 1071 150 182 125Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1471 138 108 127Paróquia N.Sra. das Mercês 274 15 06 140TOTAL 3689 356 357 575

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentosENDEREÇODA PARÓQUIA E CONVENTOAv. Manoel Ribas, 96680810-000 - Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 65.743,20Ofertas ....................................................................................... R$ 11.923,30Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ......................................... R$ 2.000,00TOTAL .................................................................................... R$ 79.666,50

Dizimistas Cadastrados 1085Dizimistas que Contribuíram 796Novos Dizimistas 04

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/ Encargos Sociais / Férias /PIS /FGTS/ INSS/13º .......... R$ 24.953,33Moveis e Utensilios ................................................................... R$ 1.989,00Côngruas .................................................................................... R$ 10.679,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................................ R$ 1.591,97Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ........................... R$ 998,45Luz / Água / Telefone ................................................................ R$ 2.849,62Conserv. dos Imóveis/ Pinturas ................................................ R$ 6.240,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................................ R$ 996,00Investimentos - Computador e Serviços .................................. R$ 949,00Despesas com Correios (Dízimo) .............................................. R$ 619,55Serviço de Contabilidade .......................................................... R$ 110,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 562,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .............. R$ 4.896,58Material de Limpeza .................................................................. R$ 1.325,45Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ................................. R$ 1.726,03Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” ........................... R$ 5.821,90Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$ 2.194,09Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ......................... R$ 4.171,24Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS ............................. R$ 1.987,00Café do Dízimo /Festividades ................................................... R$ 2.476,36

TOTAL .................................................................................... R$ 77.136,57

Taxa para Arquidiocese Ref. Outubro/16 .................................. R$ 7.958,47Taxa para a Província Freis Capuchinhos ................................... R$ 11.795,32Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ..................... R$ 1.617,96Campanha Missionária .............................................................. R$ 2.111,70TOTAL .................................................................................... R$ 23.483,45

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ............................. R$ 3.000,00TOTAL .................................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 103.620,02

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de dezembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Dezembro.2016

>> Mensagem do Pároco

Feliz Natal e Feliz Ano NovoFeliz Natal e Feliz Ano NovoFeliz Natal e Feliz Ano NovoFeliz Natal e Feliz Ano NovoFeliz Natal e Feliz Ano NovoNATAL

Natal é um tempo especial do ano em que o Misté-rio bate à nossa porta. É uma festa carregada de umabeleza e de uma riqueza humanas inigualáveis. Ela fazaflorar as aspirações e os sentimentos mais verdadei-ros, profundos e nobres do coração humano e de toda ahumanidade: a aproximação e comunicação entre aspessoas com votos de boas festas, a ternura e o encon-tro das famílias, a partilha com os mais necessitados, afraternidade, a reconciliação e a paz entre as pessoase entre os povos.

Devemos, porém, confessar que o comércio e oconsumismo se apoderaram da festa. Corre-se o riscode perder o sentido profundo do Natal, de esquecer oseu primeiro protagonista que, por vezes, é o grandeausente: Jesus Cristo. Não devemos deixar que issoaconteça em nossas comunidades.

A festa cristã de 25 de dezembro faz memória do nas-cimento de um Menino, que é o Filho de Deus. No Natalcelebramos esta vinda de Deus ao coração do nosso mun-do. O acontecimento é único, inaudito, inconcebível,inimaginável: Deus desce até ao ser humano para ele-

vá-lo à Sua altura. Por isso o Natal cristão é, antes demais nada, a festa da generosidade superabundante de

Deus. É o próprio Deus que se dá a nós, em Jesus Cristo.Jesus Cristo veio e continua a vir na história da humani-

dade, a bater à porta de cada homem e de cada mulher deboa vontade para trazer às pessoas, às famílias e aos po-

vos o dom da fraternidade, da concórdia e da paz.A mensagem de fraternidade e de paz que Cristo

traz ao mundo chama-nos a viver um Natal diferente.Chama-nos, concretamente, a um suplemento espe-

cial de fraternidade e partilha para nos fazer próxi-mos e ajudar as pessoas e famílias em dificuldade; cha-

ma-nos a novos modos de vida marcados por novas for-mas de solidariedade e por uma santa e saudável sobrie-

dade, como estilo de vida ordenado, equilibrado, atentoao essencial e fora de todo o tipo de excesso no consumo,

na escravidão da moda, no supérfluo, na ostentação.Peçamos pois ao Senhor: “Dá-nos, Senhor, neste Natal

um coração novo, mais fraterno, solidário e sóbrio, capaz denos fazer próximos e de partilhar os bens da vida”.FELIZ NATAL PARA VOCÊ!

ANO NOVOO início de um novo ano é sempre uma ocasião para reno-

varmos as esperanças e darmos vazão à alegria! Neste clima,desejamo-nos uns aos outros: “Feliz Ano Novo!”. Sim, o de-sejo que alimentamos ao iniciar um novo ano é o de felicida-de e de paz para todos.

A felicidade é o sonho que acalentamos, é a meta queesperamos, é o único bem que desejamos possuir, na esperaque jamais se acabe. Mas é bom nos perguntarmos: o que éque faz feliz a nossa vida, o nosso tempo, os nossos anos?

Aonde está aquela felicidadecapaz de dar aos nossos

dias a paz, a harmonia ea alegria duradoura?Creio que a resposta

não é difícil de ser encontrada se tomarmos em nossasmãos o Evangelho, no qual Jesus proclamou felizesos pobres em espírito, os mansos, os puros de cora-ção, os sedentos e famintos de justiça, os miseri-cordiosos, os perseguidos por causa da justiça (cf.Mt 5, 1-12).

A felicidade é possível quando somos capazesde fazer do bem a razão da nossa existência. Fe-liz é quem acredita que o bem supera de longeo mal que existe no mundo. Feliz é quem estámais atento ao bem que pode oferecer do queaquilo que pode receber. Feliz é quem é capazde pagar o mal com o bem. Feliz é quem nãoespera pelo amanhã para praticar o bem quepode fazer hoje. Feliz é quem descobre que obem que semeamos ao nosso redor, é capaz detransformar o mundo inteiro. Feliz é quem crêque Deus é bondade absoluta e que por issoninguém pode em seu nome matar e destruir avida e a felicidade dos outros. Feliz é quem des-cobre que o bem que podemos realizar pelosoutros é o segredo da própria felicidade.

Iniciamos o Ano Novo rezando pela paz. Faltaa paz sempre que a vida é desrespeitada; quan-do há desemprego, falta de pão e saúde; quandoa liberdade é usurpada; quando prisioneiros sãotorturados; quando crianças não tem escola, in-fância e sonhos; quando minorias são desrespei-tadas. Sem a paz, a criação e a humanidade intei-ra sofrem. Possamos, nesse Ano Novo que estáchegando, criar a cultura da paz e vi-venciá-la em nossas vidas.

Peçamos que a Mãe deDeus, Maria Santa, nosacompanhe ao longo desseano mariano, instituídopela Igreja no Brasil, emação de graças pelos trezen-tos anos do encontro da ima-gem de Aparecida.FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊ!

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Dezembro.2016

No dia 21 de setembro passado, a ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou ato ofi-cial de lançamento do Ano Nacional Mariano, com umacelebração na sede da entidade, em Brasília (DF). A ce-rimônia contou com a participação da presidência daCNBB, membros do Conselho Episcopal Pastoral (Con-sep), organismos vinculados à Conferência e colabora-dores que atuam na sede.

Na ocasião, com a ajuda dos colaboradores, aimagem de Nossa Senhora Aparecida foi entroniza-da no auditório da CNBB e posta no centro do espaço.Leituras bíblicas, cantos, textos reflexivos e uma mensa-gem do papa Francisco foram meditados, lembrando adevoção à rainha e padroeira do Brasil.

De acordo com o arcebispo de Brasília e presidenteda CNBB, dom Sergio da Rocha, o período convida osbrasileiros a voltarem o coração para Nossa Senhora. “Éum ano para celebrar, para comemorar, para louvar aDeus, mas também para reaprender com Nossa Senho-ra como seguir Jesus Cristo, como ser cristão hoje”, enfa-tizou.

O bispo falou também sobre as expectativas para oAno. “Nós esperamos muito que o Ano Mariano possaser de intensa evangelização com Maria, contando coma sua proteção, seguindo os seus exemplos, mas sendoessa Igreja em saída, essa Igreja misericordiosa, que aexemplo de Nossa Senhora vai ao encontro dos irmãospara compartilhar a alegria do Evangelho de Jesus Cristo– alegria da fé em Cristo”, disse.

No final, dom Sergio exortou para que o Ano Maria-no seja vivido intensamente por toda a Igreja no Brasil.“Que este momento seja para a evangelização, para amissão, tendo presente o exemplo, as lições que NossaSenhora nos deixa, mas também recorrendo com confi-ança a sua intercessão materna”, finalizou o bispo.

ANO NACIONAL MARIANO O Ano Nacional Mariano foi proclamado pela CNBB,

em comemoração aos 300 anos do encontro da imagemde Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas Águasdo Rio Paraíba do Sul. A iniciativa será celebrada a partir

Ano Nacional Mariano

do dia 12 de outubro até o dia 11 de outubro de 2017.Em carta enviada aos bispos de todo o Brasil, a presi-

dência da CNBB considera a celebração dos 300 anos“uma grande ação de graças” e recorda que todas asdioceses do país se preparam, desde 2014, recebendo avisita da imagem peregrina de Nossa Senhora, que per-corre cidades e periferias.

Confira, abaixo, a mensagem na íntegra:

MENSAGEM À IGREJA CATÓLICA NO BRASILA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB,

em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagemde Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas dorio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, ainiciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória eagradecer.

Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelosEvangelhos, também os nossos pescadores passaram pelaexperiência do insucesso. Mas, também eles, perseve-rando em seu trabalho, receberam um dom muito maiordo que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a suaprópria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinhadado, os pescadores tornam-se missionários, partilhan-do com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de umalição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do

trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recur-sos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).

A celebração dos 300 anos é uma grande ação degraças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se pre-param, recebendo a visita da imagem peregrina de Nos-sa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias,lembrando aos pobres e abandonados que eles são osprediletos do coração misericordioso de Deus.

O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer aindamais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo oque Ele disser (cf. Jo 2,5).

Todas as famílias e comunidades são convidadas aparticipar intensamente desse Ano Mariano.

A companhia e a proteção maternal de Nossa Senho-ra Aparecida nos ajude a progredir como discípulas ediscípulos, missionárias e missionários de Cristo!

1º de janeiro – Dia Mundial da Paz ou Dia da Paz

José Carlos SilvérioParapsicólogo Clínico

Em 8 de dezembro de 1967, o Papa Paulo VI es-creveu uma mensagem propondo a criação do DiaMundial da Paz, a ser festejado no dia 1º de janeirode cada ano. Mas o Papa não queria que a comemo-ração se restringisse apenas aos católicos – para ele,a verdadeira celebração da paz só estaria completase envolvesse todos os homens, não importando areligião.

“A proposta de dedicar à paz o primeiro dia donovo ano não tem a pretensão de ser qualificadacomo exclusivamente nossa, religiosa ou católica.Antes, seria para desejar que ela encontrasse a ade-são de todos os verdadeiros amigos da paz”, dizia,em sua mensagem. No texto, expressava seu dese-jo de que esta iniciativa ganhasse adesão ao redordo mundo com “caráter sincero e forte de uma hu-manidade consciente e liberta dos seus tristes efatais conflitos bélicos, que quer dar à história domundo um devir mais feliz, ordenado e civil”.

Portanto, o Dia da Paz Mundial é um dia a sercelebrado por todas as pessoas, independente decredo, etnia, posição social ou econômica.

“Dirigimo-nos a todos os homens de boa vonta-de, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todoo mundo, no primeiro dia do ano civil. Desejamosque, a cada ano, esta celebração se viesse a repetir,como augúrio e promessa, no início do calendárioque mede e traça o caminho da vida humana notempo que seja a Paz, com o seu justo e benéficoequilíbrio, a dominar o processar-se da história nofuturo”. Queria-se que os povos e as pessoas ade-rissem à proposta, como se se tratasse de uma ini-ciativa sua própria; que ela se exprimisse livremen-te, por todos aqueles modos que mais estivessem acaráter e mais de acordo com a índole particular dequantos avaliam bem, como é bela e importanteao mesmo tempo, a consonância de todas as vozesdo mundo, consonância na harmonia, feita da va-riedade da humanidade moderna, no exaltar estebem primário que é a Paz.

Papa Paulo VI (Wikipédia).

Ao nos aproximarmos do início do novo ano, de-vemos, com o espírito de fé cristã, nos assemelhar-mos Àquele que é o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, e,seguindo seu exemplo, sermos os portadores e

anunciadores da paz que começa primeiro em nósmesmos, no mais profundo do nosso ser, da nossamente, de nossos corações (que é morada do Espí-rito Santo – Presença Divina em nós), depois levá-la àqueles que estão ao nosso derredor (em casa,no trabalho, na igreja, na rua, no lazer, enfim, emnosso caminho), através de verdadeira vivência àluz da presença do Senhor Deus em nossas vidas. Énecessário e urgente que as pessoas, ao olharempara cada um de nós vejam a própria imagem doCristo que nos habita - somos imagem e semelhan-ça de Deus - e é preciso que o nosso próximo vejaisso em nós. Também nós, se olharmos para os ou-tros, livres de nossos preconceitos e julgamentos,conseguiremos ver a Face doSenhor que habita em cadasemelhante nosso. Sere-mos, pois, incapazes de fa-zer-lhes qualquer mal oudesfeita... E A PAZ SE ESTA-BELECERÁ. Não apenas noprimeiro dia, mas em todosos dias de cada ano e de nos-sas vidas.

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília-DF

Presidente da CNBB

Frei Juarez de Bona OFMCapSecretário Provincial

NOTA:Artigo publicado no portal da CNBB, transcrito e divulga-do por Fr. Juarez De Bona, Capuchinho

Dom Murilo S. R. KriegerArcebispo de São

Salvador da Bahia-BAVice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de Brasília-DF

Secretário-Geral da CNBB

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Dezembro.2016

Imaculada Conceição de Maria(Gn 3,9-15.20; Sl 97; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38)

Maria foi preparada por Deus des-de o primeiro momento de sua exis-tência para acolher Aquele que reali-zaria a salvação do mundo. Desde aconcepção, no útero de sua mãe, elafoi liberta do pecado e plenificadapela graça de Deus. Na ação de Deusnão existe o impossível, e mesmoMaria sendo humana como todos nósque trazemos ou herdamos o pecadooriginal, Deus lhe concedeu um pre-sente especial quando a tornou isen-ta para receber Jesus, o próprio Deusentre nós.

A imaculada conceição de Mariaremete diretamente a encarnação deDeus, querida por ele desde o princí-pio, mas tornada impossível com opecado de nossos pais. Deus nãopode habitar onde habita o pecado epor isso a longa preparação para que,no momento oportuno, ele pudesseentrar em nossa história e sentir oque é ser humano. Em Maria isso setorna possível e, graças ao seu sim,Ele se fez um de nós.

Na Constituição Apostólica Ineffa-bilis Deus (8 de dezembro de 1854),que definiu oficialmente a Imacula-da Conceição como dogma, o Papa PioIX recorreu principalmente para a afir-mação de Gênesis 3:15, onde Deusdisse: “Eu Porei inimizade entre ti e amulher, entre sua descendência e adela”, assim, segundo esta profecia,seria necessário uma mulher sem pe-cado, para dar à luz o Cristo, que re-conciliaria o homem com Deus. Ain-da que o dogma é oficial desde o sé-culo XIX, a festa na Igreja de Roma écelebrada há muito mais tempo, e foidefinida como festa em toda a Igrejauniversal no ano de 1476 pelo PapaSisto IV.Com a renovação da Igrejapromovida pelo Concílio Vaticano II,A Constituição Lumen Gentium, queé o documento principal do Concílio,reservou o último capítulo à Maria.Ele tem como título: “A bem-aventu-rada Virgem Maria Mãe de Deus, nomistério de Cristo e da Igreja”. PauloVI, falando na Basílica de São Pedro,com o pensamento fixo na importân-cia da doutrina expressa neste últi-mo capítulo da Constituição LumenGentium, chamou Maria “Mãe da Igre-ja”. Chamou-Lhe assim de modo so-lene, e começou a chamá-la com estenome, com este título, mas sobretu-do a invocá-la a fim de que partici-passe como Mãe na vida da Igreja:desta Igreja que durante o Concílio

de Deus. O Senhor habita nela, e nelaencontra o lugar do seu repouso. Énela que se cumpre a palavra do Sal-mo: “O senhor fez conhecer a salva-ção, e às nações revelou suajustiça”(SL 97). A segunda imagem émuito mais difícil e obscura. Esta me-táfora tirada do Livro do Gênesis fala-nos de uma grande distância históri-ca, e somente com dificuldade podeser esclarecida; somente durante ahistória foi possível desenvolver umacompreensão mais profunda daquiloque ali é mencionado. Prediz-se quedurante toda a história continuará aluta entre o homem e a serpente, ouseja, entre o homem e os poderes domal e da morte. Porém, é tambémprenunciado que “a descendência” damulher um dia vencerá e esmagará acabeça da serpente, da morte. Se, jun-tamente com a Igreja crente e orante,nos colocarmos à escuta diante destetexto, então poderemos começar acompreender o que é o pecado origi-nal, o pecado hereditário, e tambémo que é a tutela contra este pecadohereditário, o que é a redenção.

Podemos ver a imagem de Deusem Maria. O fato dela estar totalmen-te junto de Deus é a razão pela qual seencontra também próxima dos ho-mens. Por isso, pode ser a Mãe de todaa consolação e de toda a ajuda, umaMãe à qual, em qualquer necessida-de, todos podem dirigir-se na própriadebilidade e no próprio pecado, por-que Ela tudo compreende e para to-dos constitui a força aberta da bonda-de criativa. Neste dia de festa, quere-mos agradecer ao Senhor o grande si-nal da sua bondade, que nos conce-deu em Maria, sua Mãe e Mãe da Igre-ja. Queremos pedir-lhe que ponhaMaria no nosso caminho, como luzque nos ajuda a tornar-nos tambémnós luz e a levar esta luz pelas noitesda história. Assim seja! Amém!

Curitiba, 08 de dezembro 2016.Homilia da Festa da Imaculada

Conceição.

Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap

tomou mais profundamente consciên-cia da própria natureza e da própriamissão. Para dar maior relevo a estaexpressão, Paulo VI, juntamente comos Padres conciliares, foram até a Ba-sílica de Santa Maria Maior, onde Ma-ria está circundada há tantos séculosda particular veneração e amor, sob otítulo de “Salvação do Povo Romano”.O concílio Ecumênico Vaticano II ini-ciou dia 11 de outubro de 1962, festada maternidade de Maria e encerrou-se exatamente no dia 08 de dezem-bro de 1965, festa da imaculada Con-ceição. Ou seja, o Concílio foi coloca-do sob a proteção de Maria para queela, mulher verdadeiramente crente,mulher da escuta e da ação da pala-vra, fosse sua principal promotora.

Ninguém melhor que Maria paraconduzir a Igreja nestes tempos deverdadeira provação. Ela, cheia de gra-ça, escolhida por Deus para ser suamãe e por isso por Ele mesmo ador-nada dos mais insignesdons, mereceuser chamada pelo Concílio “Mãe daIgreja”. Em Maria, a Imaculada, encon-tramos a essência da Igreja de modo

não deformado. Dela devemos apren-der a tornarmo-nos nós mesmos “al-mas eclesiais”, assim se expressavamos Padres, para podermos tambémnós, segundo a palavra de são Paulo,apresentar-nos “imaculados” diantedo Senhor, como Ele quis que fôs-semos desde o princípio (cf. Cl 1, 21;Ef 1, 4).

O que significa “Maria, a Imacula-da”? Este título tem algo a dizer-nos?A liturgia da festa da Imaculada escla-rece-nos o conteúdo desta palavracom duas imagens grandiosas. Em pri-meiro lugar, há a maravilhosa narra-ção do anúncio a Maria, a Virgem deNazaré, da vinda do Messias. A sauda-ção do Anjo é tecida com fios do Anti-go Testamento, especialmente doprofeta Sofonias. Ele faz ver que Ma-ria, humilde mulher de província quevem de uma estirpe sacerdotal e trazem si o grande patrimônio sacerdotalde Israel, é “o resto santo” de Israelao qual os profetas, em todos os perí-odos de dificuldade e de trevas, fize-ram referência. Nela está presente overdadeiro Sião, a morada pura e viva

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Dezembro.2016

Em 1223, exatamente no dia 29 de novembro, oPapa Honório III com a Bula “Soletannuere” apro-vou definitivamente a Regra dos Frades Menores.

Na semana seguinte Francisco de Assis foi para oEremitério de Grécio, onde desejou celebrar o Na-tal neste local. Ao seu amigo João Velita disse quedesejava ver com “os olhos do corpo” como o meni-no Jesus no seu “abaixamento”, foi deitado numamanjedoura. E pediu também que, no lugar marca-do, convidassem as pessoas da redondeza e fos-sem levados o boi e o burro. E aí foi celebrada aEucaristia.

Só mais tarde tal acontecimento de Grécio inspi-rou a representação do Natal mediante imagens,gruta, pinheirinho e seus enfeites.

= Por que São Francisco fez a representação doNatal? – Porque ele era um homem muito concretoe para ele era muito importante o Mistério da En-carnação, a saber, que o Senhor fosse encontradomediante sinais e gestos, principalmente nos Sa-cramentos.

= Como se explica a popularidade e a difusão dopresépio? – São Francisco morreu em 1226 e já em1228 foi canonizado pelo Papa Gregório IX; daí emdiante a devoção à São Francisco se difundia sem-pre mais. Em consequência o Natal de Grécio foi

ras, teatro...? – Devido à sua plasticidade o Presé-pio nos ajuda a ver sinais no concreto da vida quoti-diana: os vestidos dos pastores, as ovelhas que co-mem o capim, o menino que está no colo da mãe. Oque no realismo cristão lembra a Encarnação.

= O que pensar da devoção popular do Presépiomuito difundida entre nós? Encorajar ou limitar?

Como São Francisco, toda mulher e homemtem necessidades de sinais. Alguns são incompre-ensíveis, enquanto outros, pela sua simplicidade efranqueza, são muito eficazes. Entre estes coloca-mos o Presépio que devemos divulgá-lo sempremais.

O que tem a ver São Francisco com o Presépio?

Toda Família é Sagrada

Frei Moacir Antonio Nasato OFMCapOrdem Franciscana Secular - OFS

Regional Paraná

Jonsimar Tadeu Catapan &Bianca Gabardo dos Santos

PASTORAL FAMILIAR

sendo conhecido por muitas pessoas que deseja-vam representa-lo. E assim tornou-se patrimônioda cultura e da fé do povo.

= Que significado tem e por que a Igreja convidaos fiéis a representar, fazer e ter o presépio em casae nos lugares públicos? –

A Igreja sempre deu importância aos sinais, so-bretudo os litúrgicos. Alguns gestos foram incenti-vados, porque são adequados para a difusão doanúncio evangélico e entre estes está o Presépio,que na sua simplicidade, nos direciona à centrali-dade de Cristo.

= Qual a relação entre o Presépio e a arte? Porque tantos artistas tem realizado pinturas, escultu-

O que teria passado na cabeça deJosé, quando girou nos calcanhares,Maria em dores de parto e eles semlugar algum para se abrigarem. Teriapensado: “Deus estaria louco? QueELE está tentando fazer? Maria nesteestado!! E não há lugar para nós...”

É evidente que estas dúvidas nãotêm fundamento, pois conhecemosbem o desfecho desta história. Masnaquele momento, José, no “olho dofuracão” tinha de se virar, conseguiralguma solução. Possivelmente quevalesse o seu sangue, mas não deixa-ria Maria perecer, nem a criança.

O fato é que, quando as coisas aper-tam, esquecemos que é sempre ELEque está no controle de tudo. E per-manece sempre a Sua Vontade. Sabe-mos hoje que a intenção d’ELE prova-velmente era a de nascer num lugarcom toda a humildade, com simplici-dade, rodeado de pessoas de todas asclasses, reis magos, pastores, serviçaise até mesmo alguns animais. A Von-tade d’ELE foi cumprida.

De nada adianta a pretensão dequestionarmos Deus quanto a Seusplanos, decisões e intenções. Não te-mos a menor chance de alcançar oponto de vista d’ELE, para poder opi-nar ou questionar. Somos ovelhas quedependem de um pastor para encon-trar o pasto e a água a alguns metrosde nossos narizes.

De todo modo, estas considera-ções nos levam novamente a olhar

para aquela Sagrada Família, onde co-meçou nossa redenção. José enfren-tou a situação como pode. E com a Gra-ça de Deus, saiu-se bem. O Meninonasceu bem, Maria não pereceu e,apesar das más intenções do rei He-rodes, José conseguiu fugir para o Egi-to, levando em segurança Maria e omenino Jesus, e de lá retornaramquando já não havia mais perigo.

As famílias também enfrentammomentos de maior ou menor dificul-dade. Algumas famílias até podem di-zer, com toda a segurança, que não en-frentam graves problemas. Mas há umacerteza neste mundo: toda família quetem Deus no seu coração, sempre passarápelas dificuldades de um modo diferen-te. As turbulências acabam unindo aindamais seus integrantes através das vi-vências que dividem, ombro a ombro,atravessando essas dificuldades.

O povo cristão precisa entenderque toda a família é sagrada. Esta for-ma de célula da sociedade foi consa-grada a partir do momento em queDeus decidiu nascer como homematravés dela. Família é Igreja em casa.Toda a família é um reflexo daquelaSagrada Família do princípio. Toda mãetem um pouquinho de Maria. Todo paitem um pouquinho de José. E todoseles têm uma centelha de Deus no co-ração, que os une, que os torna algocomo o pão e o vinho. Quando se ob-serva um pedaço de pão, naquelamassa não é possível determinar onde

se encontra esta ou aquela sementede trigo. Ou ainda, no vinho não é pos-sível determinar onde ficou este ouaquele grão de uva. Tudo é uma coisasó. Da mesma forma, as famílias quesão amalgamadas pelo Amor de Deus,tornam-se indissolúveis.

No fim de cada ano, temos a sen-sação da oportunidade de um balan-ço geral, quando contabilizamos ascoisas boas e as não tão boas que nosaconteceram. Olhamos nossas reali-zações e nossos insucessos já com osolhos no próximo ano, na esperançade uma retomada em busca de nos-sos objetivos. Temos a sensação desempre podermos recomeçar. Todaviadentro deste contexto, apesar dessasensação de fim e reinício, há coisasque são permanentes. É necessáriolembrar que a família é uma delas. Fa-mília não é somente no fim de ano.Família é todo dia. Não se pode des-cuidar, é necessário cultivar sempre.O lugar onde se dão as mãos o pai, amãe e os filhos, é o lugar onde umavez mais Deus se manifesta, mas esselugar precisa ser construído diaria-mente, na relação de amor entre paie filhos, entre mãe e filhos, entre ir-mãos e entre esposo e esposa. É fun-damental que todos estes vetores es-tejam em equilíbrio.

Em seus meses de gestação, Mariaera o próprio Sacrário Vivo. O Criador,Poderoso de Tudo neste Universo,nasceu de suas entranhas. E assim foi

o princípio de nossa redenção. Quehistória magnífica esta! A salvação dahumanidade inteira começou no ber-ço de uma família humilde. Não foi nacasa de reis, não foi na casa de ricos,de pessoas com destaque no meiosocial daquele tempo, nem mesmoentre os sacerdotes da época. Foi nacasa de um simples carpinteiro. A hu-manidade inteira deve imensa grati-dão e louvor à jovem e corajosa Ma-ria, que aceitou o que Deus, com todaa sua humildade, lhe pediu o consen-timento, e a José, que aceitou a Mariae o Menino em seu ventre.

Desejamos a todos, que este Natalseja repleto deste sentimento de Sa-crário Vivo, pois Deus, neste meio deAmor, nasce e vive todos os dias. É ELEque torna a família sagrada.

Feliz Natal!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Dezembro.2016

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Mais uma vez nos preparamos para comemoraro Natal. A cada ano a sensação que se tem, atravésdas propagandas vinculadas na mídia, é que está seperdendo mais e mais o verdadeiro sentido do Na-tal.

Papai Noel tornou-se o símbolo do Natal, e a festado nascimento do Deus Menino, que nasceu numasimples manjedoura, pobre entre os pobres, na gru-ta de Belém, tornou-se um pretexto para um con-sumismo desenfreado.

Até mesmo entre nós católicos, muitos sabemque celebram o nascimento de Jesus, mas não seatem a grandiosidade que envolve este fato.

Embora não se tenha certeza do dia exato donascimento de Jesus, comemoramos o Natal no dia25 de dezembro, como a grande festa do aniversá-rio de Jesus. A festa do Natal é de fundamental im-portância para o cristianismo pois celebra-se a en-carnação de Deus feito homem (Jo 1, 14). Jesus, oEmanuel, Deus Conosco que entra na história comouma frágil criança. É Deus, que esvaziando-se de simesmo, vem a nós assumindo nossa condição hu-mana em tudo, menos no pecado. Vem para trazera luz, a paz, a salvação.

Este é o significado por excelência do Natal cris-tão, porém ao longo da história, devido a onda ex-cessiva de consumismo, o sentido dessa festa foise perdendo.

Por que celebrar o Natal?A cada ano somos chamados por Deus a celebrar

esse dia significativo na história da salvação, por-que Natal é renovação.

No tempo do Natal as pessoas se tornam mais

Natal do Deus conoscosolidárias, nesta época de Natal existe um climadiferente. Porque a cada ano somos chamados aenxergar uma realidade: Natal é Natal porqueJesus nos dá esse presente. Parece obvio, mas omundo se torna melhor nesse tempo porque oshomens recebem uma graça de Deus. A vida rece-be um enfeite e as pessoas ficam com coração maismole. A cada ano Deus nos concede este momentode humanização. A ressurreição é o momento daeternização do humano e o Natal é a humanizaçãodo eterno. E, ao celebramos o eterno no hu-mano, nos tornamos melhores.

No Natal temos a possibilidade de ce-lebrar o que há de mais bonito: o rostomais lindo da face humana, Deus emnós.

Por isso finalizo dizendo, deixeessa magia do Natal, essa energia doeterno em nós fazer aflorar o sorri-so mais largo, o olhar mais profun-do, as palavras mais doces. Deixeaflorar o belo que há em você, oDeus materializado em você.

O céu e a terra na noite santade Natal trocam presentes, quemganha somos nós. Deixe, permita,alimente que Deus em você possa semanifestar. Viva em toda sua plenitu-de essa experiência do amor de Deus,porque Natal é amor.

Deus visitou seu povo, nos libertou etrouxe para nós o salvador.

Natal com Jesus é Natal!Padre Reginaldo Manzotti

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Dezembro.2016

É sempre muito bom falar de Maria, pois ela énossa mãe; e é prazeroso falar da mãe. São Bernar-do diz que, ao falarmos de Maria, nunca esgotamoso assunto. Hoje quero falar da nossa Mãe, mãe detodos nós, que é também Mãe de Deus.

Os títulos que atribuímos a Maria são como quepedras preciosas incrustadas na sua coroa. A pedramais preciosa, que brilha, aliás, com um fulgor infi-nitamente maior que todas as outras, é o título deMãe de Deus. Nenhum título se compara a esse.

Rezamos todos os dias, e dezenas de vezes quan-do recitamos o rosário da Virgem: “Santa Maria, Mãede Deus”. É possível que ao pronunciarmos estaspalavras não estejamos bastante atentos à grandeverdade que anunciamos.

Maria é mesmo Mãe de Deus? - Em todos os tem-pos, houve quem negasse ou duvidasse desta ver-dade.

A Bíblia é a grande fonte onde encontramos fun-damento e segurança para as verdades que profes-samos em nossa Igreja. Antes, porém de apelarmospara a Escritura Sagrada, vamos a um argumento ex-tremamente simples, quase infantil; mas consis-tente bastante para dissipar qualquer dúvida. Veja-mos:

O ser humano é composto de corpo e alma. Aalma é a parte mais importante, pois comunica aocorpo a vida e o movimento. A mãe terrena comu-nica ao filho apenas o corpo; a alma é criada porDeus. No entanto, ninguém diz “a senhora X é mãedo meu corpo”, mas sim, “a senhora X é minha mãe”.Ela é mãe desse ser todo que é corpo e alma.

Assim Maria, tendo gerado, por obra do EspíritoSanto, o corpo de Jesus, no qual estava, além daalma humana, a Segunda Pessoa da Santíssima Trin-dade, torna-se também Mãe da Segunda Pessoa daSantíssima Trindade que é Deus. Por isso mesmonós não dizemos “Maria é Mãe do corpo de Jesus”,mas, “Maria é Mãe de Jesus que é Deus”; portantoMãe de Deus.

Nós os Cristãos, não necessitamos de grandesarrazoados para justificar essa verdade que profes-

Maria Mãe de Deus

Frei Davi Nogueira Barboza OFMCapVigário Paroquial

ma Isabel a saúda com a expressão “Mãe de Deus”.Vejamos o texto: Quando Maria chega à casa de Za-carias, Isabel, cheia do Espírito Santo exclama: “Don-de me vem a dita que a Mãe do meu Senhor venhavisitar-me?” (Lc 1,43). É bom lembrar que “Senhor”= Iavéh é o termo usado no AT para referir-se aDeus. Portanto “Mãe do Senhor” ou “Mãe de Deus”são expressões idênticas.

Também o Apóstolo Paulo escrevendo aos Gála-tas, diz que Deus enviou seu Filho, feito de mulher,feito sob a lei. (cf. Gl. 4,4).

O profeta Isaias, muito tempo antes do nasci-mento de Jesus, disse que a Virgem conceberia edaria à luz um Filho e este se chamaria Emanuel, ouseja, Deus conosco (cf Is. 7,14). Qual é este Deus? –Este Deus é exatamente Aquele que, segundo otestemunho do Apóstolo Pedro, não é nem Jere-mias, nem Elias, nem qualquer outro profeta, mas,sim, o Cristo, o Filho de Deus vivo.

Por tudo isso, podemos e devemos invocá-lacom o seu mais belo título, pois ela gerou um Deus-homem. Portanto, é Mãe de Deus por ser Mãe deum homem que é Deus.

Para concluir lembremos que a Igreja, no Concí-lio de Éfeso no ano de 431, refutando a doutrinaherética de Ário, que negava a Divindade de JesusCristo, em uma de suas sentenças, anuncia solene-mente: “A Virgem Santíssima é verdadeiramente aMãe de Deus, por ser a Mãe de Jesus Cristo, que éDeus”.

samos. Temos a Escritura Sagrada que é Palavra deDeus.

Nos Evangelhos nós não encontramos a expres-são “Mãe de Deus”. Mas a partir do estudo e refle-xão dos textos sagrados chegamos a essa conclu-são.

São Lucas, bem no começo do seu Evangelho nar-ra o fato da Anunciação. O Arcanjo Gabriel diz à Ma-ria: “O santo que há de nascer de ti será chamadoFilho de Deus” (Lc 1, 35). O que significa isto? Se oFilho de Maria é o Filho de Deus, é absolutamentecerto que Maria é a Mãe de Deus. Ora, isto não é umraciocínio meramente humano; é Palavra de Deus.

O mesmo Evangelista, mais à frente, narrando avisita de Maria à casa de Zacarias, diz que a sua pri-

Um clima de sonho se espalha no arPessoas se olham com brilho no olhar

A gente já sente chegando o NatalÉ tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçarOs desconhecidos irão se falar

E quem for criança vai olhar pro céuFazendo um pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegriaSe a gente é capaz de toda essa magia

Eu tenho certeza que a gente podiaFazer com que fosse Natal todo dia.....

Um jeito mais manso de ser e falarMais calma, mais tempo pra gente se dar

Me diz por que só no Natal é assim?Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coraçãoQue seja pra todos sem ter distinção

Um gesto, um sorriso, um abraço, o que forO melhor presente é sempre o amor....

Nataltodo Dia...

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Dezembro.2016

Ano Novo

Frei Maurício Ap. Solfa OFMCapVigário Paroquial

Meu presente de NatalNas manhãs de Natal era bonito ver as crianças na sala, ou mais ainda na calçada.À ponta de um barbante, vinha um caminhãozinho vermelho e amarelo. No carrinho de vime, a

boneca de olhinhos arregalados. Era uma alegria que nos ensinava aos poucos a alegria do Natalde Jesus entre nós.

Não deixamos de gostar de presentes, e na certa esperamos de Deus algum neste Natal.E certamente virá. Quem sabe um tanto surpreendente e bastante diferente do que esperamos.Nosso Senhor é muito inventivo, e poderá, quem sabe, dar-nos tanto amor que comecemos a

amar um tanto mais, e nos leve a nos entregar ao serviço dos outros, sem nada esperar em troca.Ou, quem sabe, até possa nos dar o maior dos presentes, tomando-nos para Si e ocupando oprimeiro lugar em nossa vida.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

O Ano Novo do Calendário Gregoriano começaem 1 de janeiro (Dia do Ano Novo); assim era oCalendário Romano. A comemoração ocidentaltem origem num Decreto do Imperador RomanoJúlio César, que fixou o 1 de janeiro como o dia doAno Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam essedia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiroorigina-se do nome Jano, que tinha duas faces (sen-do, portanto, bifronte) – uma voltada para frente(visualizando o futuro) e a outra para trás (visuali-zando o passado). O povo romano era politeísta,

ou seja, adorava vários deuses. Não existe ne-nhum relato de que o povo judeu desta épo-

ca tenha comemorado o ano novo, bemcomo não existe nada a respeito de que

os primeiros cristãos o tenham feito.

O Ano Novo é a comemoração de um novo anocivil que se inicia. É um ritual de passagem, de agra-decimento pelo ano que passou, e a abertura docoração para o ano que se inicia. Jesus, quandoenviou os discípulos para a missão, deu a eles vári-as orientações; focando no desprendimento, dis-se também que, ao saírem das cidades onde nãotivessem sido bem recebidos, que sacudissem apoeira dos pés. Isto significa deixar a dor da in-compreensão para trás, não levar consigo as má-goas, as feridas. Ao término de um ano, tambémprecisamos fazer isso: levar conosco o que foi bom,e também agradecer o que não foi bom, do nossoponto de vista, até porque as dores nos fazem cres-cer, amadurecer, quando aceitas e integradas.

Na virada do ano, temos o chamado Réveillon,termo francês que significa “despertar”. Já ouvi-mos a expressão “Acorda pra vida”. Talvez já te-nhamos dito isto a alguém, ou já tenhamos pen-sado em dizer. Talvez você já tenha se expres-sado assim com um filho ou um amigo que estáacomodado. Sempre é hora de despertar. Des-pertar principalmente para a presença desteque está sempre presente: Jesus Cristo, nosso Sal-vador.

Na minha comunidade de origem, este momen-to de Réveillon sempre era comemorado em uniãocom outras famílias. Estas se reuniam em casa deuma delas e passavam a virada do ano dançandonum terreiro de secar café, também chamado ter-reirão. Era um momento de alegria, gratidão, paz,confraternização.

É uma data especial em que comemoramos oDia Mundial da Paz, desde 1968 quando o Papa Pau-lo VI instituiu uma data para celebrar a paz entreos povos.

Não nos iludamos: estes acontecimentos ex-ternos, como festas, pular sete ondas, vestir-nosde branco, assistir os fogos em Copacabana nãoirão mudar em nada a nossa vida. Talvez sobremapenas contas para pagarmos e muita dor de cabe-ça, literalmente falando.

Este momento nos envolve com muita euforia.Deus não está na euforia. Ele está na brisa mansa.

Podemos celebrar esta data, esta passagem,com muita alegria e entusiasmo, com os amigos ecom a família; também com a comunidade, massem perder o espírito cristão, sem nos envolvercom comércio exacerbado.

Preparemo-nos bem para receber Jesus. E re-cebendo Jesus, com certeza o Ano Novo será defato Novo. Caso contrário, ele será apenas maisum ano, e nada de Novo surgirá.

Deus é sempre novidade. A Palavra de Deus ésempre nova, é sempre viva e eficaz. Ao iniciar-mos um Novo Ano podemos nos alegrar, pois, po-deremos saborear muitas coisas belas da Palavrade Deus.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Dezembro.2016

Solenidade da Epifania do SenhorCapela Papal para a ordenação de dez novos bispos na Solenidade da Epifania do Senhor

HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO IIDomingo, 6 de Janeiro de 2002

Nelly KirstenParapsicóloga e Hipnóloga

Email: [email protected]: 3024-8513

“Lumen gentium... Christus”, Cristo é a luz dospovos (Lg, 1).

O tema da luz domina a solenidade do Natal eda Epifania, que antigamente e ainda hoje no Ori-ente estavam unidas numa só grande “festa dasluzes”. No sugestivo clima da Noite Santa apareceua luz; nasceu Cristo “Luz dos povos”. É ele o “sol quesurge do alto (cf. Lc, 1, 78). Sol vindo ao mundo paradissipar as trevas do mal e inundá-lo com o esplen-dor do amor divino. Escreve o evangelista João: “OVerbo era a luz verdadeira que, vindo ao mundo, atodo o homem ilumina” (1, 9).

“Deus lux est” Deus é luz, recorda sempre SãoJoão, sintetizando não uma teoria gnóstica, mas amensagem que recebemos dele (1 Jo 1, 5), isto é,de Jesus. No Evangelho, ele lembra de novo a ex-pressão recolhida dos lábios do Mestre: “Eu sou aluz do mundo; quem Me segue não andará nas tre-vas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).

Encarnando, o Filho de Deus manifestou-secomo luz. Luz não só para o exterior, na história domundo, mas também para o interior do homem, nasua história pessoal. Fez-se um de nós dando sen-tido e valor renovado à nossa existência terrena.Deste modo, no pleno respeito pela liberdade hu-mana, Cristo tornou-se “lux mundi” a luz do mun-do. Luz que brilha nas trevas (Jo 1, 5).

Hoje, solenidade da “Epifania”, que significa“Manifestação”, volta com vigor o tema da luz. Hoje,o Messias, que em Belém se manifestou a humil-

des pastores da região, continua a revelar-se luzdos povos de todos os tempos e de todos os luga-res. Para os magos, vindos do Oriente para o ado-rar, a luz do “rei dos Judeus que acaba de nascer”(Mt 2, 2) assume a forma de um astro celeste, mui-to brilhante, a ponto de atrair o seu olhar e os guiaraté Jerusalém. Põe-nos, assim, nas pegadas dasantigas profecias messiânicas: “uma estrela sai deJacob e um ceptro flamejante surge do seio de Isra-el...” (Nm 24, 17).

Como é sugestivo o símbolo da estrela que serepete em toda a iconografia do Natal e Epifania!

Ainda hoje, evoca profundos sentimentos, mes-mo se, como tantos outros sinais do sagrado, correo risco de se tornar banalizada pelo uso consumistaque dela é feito. Todavia, recolocada no seu con-texto original, a estrela que contemplamos no pre-sépio fala ao espírito e ao coração do homem doterceiro milénio.

Fala ao homem secularizado, despertando nelea nostalgia da sua condição de viandante à procurada verdade e desejoso de absoluto. A própria eti-mologia do verbo “desejar” evoca a experiência dosnavegantes, que se orientam durante a noite ob-servando os astros, que em latim se chamam “side-ra”.

Quem não sente a necessidade de uma “estre-la” que o guie no seu caminho sobre a terra? Sen-tem esta necessidade tanto os indivíduos como asnações. Para vir ao encontro deste desejo de salva-ção universal, o Senhor escolheu para si um povo,que fosse estrela orientadora para “todas as famí-lias da terra” (Gn 12, 3). Com a Encarnação de seuFilho, Deus alargou, depois, a eleição a todos osoutros povos, sem distinção de raça e cultura. As-sim nasceu a Igreja, formada por homens e mulhe-res que, “unidos em Cristo, são dirigidos pelo Espí-rito Santo na sua peregrinação para o Reino do Paie receberam uma mensagem de salvação, que de-vem comunicar a todos” (Gs 1).

Ressoa, portanto, para toda a Comunidade ecle-sial o oráculo do profeta Isaías:

“Levanta-te e resplandece, chegou a tua luz; aglória do Senhor levanta-se sobre ti!... As naçõescaminharão à tua luz, os reis, ao resplendor da tuaaurora” (Is 60, 1.3).

Fonte: https://w2.vatican.va/ Copyright 2002 -Libreria Editrice Vaticana

Colaboração: Sebastião Marcos de Figueiredo

Uma estrela surgiu nos céus de BelémO mundo viu uma grande luz! E no coração dos humildes nasceu uma nova esperança

Mais um ano se passou e estamos novamentenos preparativos para a grande festa do Natal. Hu-manamente falando, podemos dizer que foi umano muito difícil, um ano de muito sofrimento, seolharmos para a situação do Mundo - quantas guer-ras! quantas crianças inocentes morrendo... quan-tas lágrimas correndo pela face de mães que per-deram seus filhos pelo impulso do fanatismo, pelaação do desamor...

Olhemos para o Brasil – quanto desemprego!Quantas empresas falidas!... quantacorrupção!...enquanto bem próximo de nós, hámuita miséria e até mesmo gente passando fome...pessoas morrendo por falta de recursos na saúde...desigualdade social que grita pedindo socorro...

O cenário é triste, é revoltante. Mas como cris-tãos, não podemos mergulhar nesse mundo de tre-vas e nos deixar contagiar pelo negativismo.

O QUE FAZER? Não podemos mudar o mundo,nem mesmo o Brasil, mas podemos sim, mudar umpequeno mundo chamado EU.

Enquanto eu ficar clamando diante das trevas,meus olhos estarão cegos para ver a ESTRELA DEBELÉM. Enquanto nossas mentes ficarem mergu-lhadas neste cenário de injustiças, de corrupção,de egoísmo, não veremos a LUZ; não despertamosa ESPERANÇA, nem acolhemos O AMOR.

É preciso mudar o pensamento, para que nossoolhar enxergue mais longe, alargue os horizontes,para podermos ver de novo, o MENINO DE BELÉM,que vem disfarçado de tantas maneiras. É precisoenxergar o lado belo da vida e renovar a esperan-ça...

É preciso “mudar de janela” – ver outra paisa-gem... o inverno já está passando e a natureza nosdá o exemplo: tudo renasce, tudo floresce outravez...

É preciso deixar o espírito do NATAL penetrarnossas mentes e nossos corações!

NATAL é vida nova! NATAL é alegria! NATAL é afesta do AMOR. E onde reina o amor, as pessoasacolhem, se solidarizam, se perdoam, distribuempresentes, se alegram, sorriem mais..

Não é hora de tristeza, nem de lamentação; mastempo de alegrar-se mais; afinal, Jesus vem de novoe Ele vem todos os dias, Ele continua sendo o Sal-vador.

Hoje Ele nos convoca a sermos seus servidores,levando força e consolo aos “Cristos”, que andamerrantes, sem rumo, sem fé... desesperados davida... “Consolai! Consolai!” nos diz o Papa Francis-co. E nesse Ano especial da Misericórdia, Jesus nosconvida a mergulharmos na sua infinita misericór-dia, sentir o seu perdão, experimentar a ternura e

o carinho que Ele tem para cada um de nós quesomos seus filhos.

ALEGRAI-VOS!Olhemos para o alto! A luz da Estrela de Belém,

quer iluminar nossos olhos, aquecer nossos cora-ções, despertar novas esperanças...

Tenho certeza que todos nós, temos milhões demotivos para encerrar esse ano com um profundoMUITO OBRIGADO. A gratidão nos há de conduzirao encontro do Novo Ano, com a mente e o coraçãorepletos de amor, de paz, de harmonia e prosperi-dade.

BOAS FESTAS! FELIZ E SANTO NATAL!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Dezembro.2016

>> CATEQUESE EM AÇÃO

A Catequese tem ocupado cada vez mais um pa-pel importantíssimo junto às Igrejas Católicas, demodo a preparar as comunidades para o sentido evan-gélico da fé. Os catequistas e os catequizandos de-vem estar preparados para darem o seu sim ao cha-mado que Deus faz. Jesus nos diz: “Escutai: Eis que osemeador saiu a semear...” muitas vezes o semea-dor é o catequista, aquele que que vai semear a pa-lavra de Jesus junto aos campos, que muitas vezessão os corações do povo catequizados. Missão nobree de muita responsabilidade, porque nem todas assementes respondem positivamente, germinando-se.

Para isso, milhares de mãos propuseram orienta-ções e linhas de ação para a catequese, que foramaprovadas pela Conferência Nacional dos Bispos doBrasil – CNBB, originando o Diretório Nacional deCatequese – DNC.Este documento atende ao desa-fio de proporcionar a compreensão de critérios ins-piradores para a catequese, coordenando essa açãopastoral para os trabalhos no Brasil. Pretende orien-tar para que a catequese seja litúrgica, bíblica, vi-vencial, ligada à mística evangélico-missionária, alémde suscitar que seja uma catequese participativa ecomunitária. Em conformidade com a Santa Sé, pelo

Por uma catequesetransformadora e libertadora“Vós sois as testemunhas destas coisas”

(Lc 24,48)

documento Diretório Geral de Catequese – DGC, oDNC traz a visão da realidade brasileira, lançandoum olhar cristão para a evangelização, lançando-seao mundo em necessidade de transformação.

A Igreja no Brasil se renovou e vem se renovandoconstantemente e assim, também o documento Ca-tequese Renovada, faz com que a catequese venhase ajustando e se reinventando, por meio de umadoutrina que se aproxime mais da situação difícil dopovo e que assuma um modelo transformador e li-bertador de catequese. Com isso, a catequese deverever sua metodologia e seus conteúdos para dar

especial atenção à opção preferencial pelos pobres.Sendo que, a partir de 1983, assumiu três eixos: aBíblia, as Celebrações e a interação Fé e Vida. Prima-se para que a catequese seja menos doutrinal e maisexperiencial, para que tanto as crianças quanto osadultos passem a vivenciar a experiência de tornar-se discípulos de Jesus, numa vida litúrgica e orante.

Busca-se que a catequese seja Cristocêntrica, ouseja, aquela que se baseará no Evangelho de JesusCristo, que é aquele que nos revela o Pai, no EspíritoSanto, sem se esquecer da dimensão antropológica,da pessoa humana em sua situação concreta de vida.A mensagem de fé da catequese deve iluminar aexistência humana, criando consciência crítica dian-te das estruturas injustas e conduzindo a uma açãotransformadora da realidade social. Para isso, tam-bém, os valores da cultura, linguagem, símbolos e amaneira de ser do povo devem estar presente nestacatequese renovada. Por fim, a catequese é o cami-nho da espiritualidade, à medida que seja integradaàs outras pastorais e que brote da vida em Cristo,alimentada pela liturgia e da mística a serviço da Pa-lavra de Deus.

Jacira Aparecida de Campos RamosEquipe da Catequese

Catequese de adultos – CatecumenatoA Catequese de Adultos ou Catecu-

menato, é a preparação para iniciaçãoà fé e à vida Cristã na Comunidade, atra-vés dos Sacramentos do Batismo, Euca-ristia e Crisma. Se você é adulto e ainda

“Senhor ouvi a tua voz, por isso estou aqui.” “Senti o teu chamado, então me decidi.”

não tem algum dos Sacramentos ou to-dos, tudo tem seu tempo... Sinta se con-vidado a participar dos encontros emnossa Paróquia.

Os encontros acontecem nas terças

ou quintas feiras das 19h às 20h30, noCentro Pastoral. Maiores informaçõesou para realizar as inscrições, falar comas catequistas Luciana (41) 99963-8413e Lucimeri (41) 99960-7723

AVISOS DA CATEQUESE 2017Matrículas e Rematrículas de 6 a 10 de fevereiro das 14h às 17h

Missa 05 de março às 10h30 sob responsabilidade da Catequese - Início da Catequese na semana de 06 a 11 de março

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Dezembro.2016

Flávio WozniackParapsicólogo Clínico

(41) 3336-5896 9926-5464

>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 90

Ao longo da vida construí-mos uma imagem mental denós mesmos, baseada emtudo o que ficou gravado emnossa mente subconscientedesde a gestação. São apenascondicionamentos, não é oque nós somos de verdade.Mas, à medida em que nosapegamos com esses condici-onamentos criamos um falsoeu, o ego.Por ser um falso eu,o ego está sempre tentandose proteger e aumentar detamanho. Ele faz isso de doismodos: pela identificação (ape-go) e pela oposição (conflito).

O ego de oposiçãoPara se fortalecer, além do

apego, o ego adora “ser docontra”, reclamar, criticar, tor-nar o outro um inimigo. Jesusde Nazaré referiu-se a issoquando perguntou: “Por quevocê fica olhando o cisco noolho do seu irmão, e não pres-ta atenção na trave que há noseu próprio olho?” (Lucas6,41). Por que temos a maniade apontar falhas, criticar, jul-gar, atacar os outros? Porquesempre que fazemos isso nossentimos melhores, superio-res. Isso é o ego em nós, nailusão de ficar mais forte aodiminuir os outros. Algumasvezes, a falha que apontamosem alguém nem mesmo exis-

“O cisco no olho dos outros”te. Transformamos em inimi-gos até os que mais amamos.Em outras ocasiões aumenta-mos o tamanho de uma pe-quena falha porque ficamosobcecados por ela e esquece-mos de ver o resto. Uma pes-soa consciente não sente ne-cessidade de nada disso. Nãogasta horas do seu tempo comfofocas e críticas.

O ego e as reclamaçõesNo seu dia a dia você cos-

tuma reclamar? Você conhe-ce pessoas que vivem se quei-xando? Queixar-se é uma dasestratégias prediletas do egopara se fortalecer. Quandoestamos dominados por umego assim, reclamar da vida,ou dos outros, passa a ser umvício diário. Algumas vezesfica óbvio que não se desejaencontrar uma solução paracontinuar tendo do que recla-mar. Ao fazer isso não estamosconscientes do que é a vida deverdade ou o que move cada serhumano em seu agir. Nesse es-tado de inconsciência uma dascoisas mais comuns é rotular ne-gativamente as pessoas, seja nafrente delas ou, como é maiscomum, falando delas para osoutros ou mesmo apenas empensamento.

Na escada que o ego sobe

para atacar os outros os xin-gamentos são o próximo de-grau. Palavrões, por exemplo,expressam a necessidadeque o ego tem de rebaixar,humilhar, aniquilar os ou-tros. No degrau seguinte,subindo pela escada da in-consciência, estão os gri-tos. No degrau mais altoestá a violência física entreindivíduos e as guerras entregrupos ou nações.

Existem pessoas que estãosempre esperando pela pró-xima coisa contra qual reagirpara que possam se sentir ir-ritadas ou perturbadas. Estãoviciadas em se aborrecer. Oego adora ficar magoado, me-lindrado ou ofendido. O egoleva tudo para o lado pessoal.Isso lhe dá mais energia.

Despertando a consciênciaQuando compreendemos

que não se trata de nada pes-soal, a compulsão para reagirdesaparece. Não reagindo aoego dos outros, muitas vezespodemos fazer aflorar o quehá de melhor em cada ser. Emdeterminadas ocasiões, tal-vez precisemos agir com cons-ciência para nos proteger depessoas profundamente in-conscientes. Isso é algo quetemos condições de fazer sem

torná-las nossas inimigas (Mt5,44). Alguém passa a ser uminimigo quando confundimoso seu ego com o seu verda-deiro Eu. Não reagir não é fra-queza, é força. Somente osfortes conseguem ter auto-controle e perdoar (Lc 23,34).Perdoar é ver além do ego. Éver a essência.

A consciência vigilante (Mt26,41) é nossa maior defesa,seja diante do ego dos outros,seja para perceber e renunci-ar ao próprio ego (Lc 9,23).Cultive a espiritualidade,pois, quanto mais ela crescer,menor será o seu ego, maisresplandecente será sua essên-cia divina, seu verdadeiro Eu.

Exercício:Ser menos para ser maisQuando alguém lhe dirigir

críticas, censuras ou xinga-mentos, em vez de revidar noato ou se defender, por al-guns instantes não faça nada.Inicialmente você vai sentircomo se algo em você estives-se diminuindo. O que diminuié o ego. Fique firme, não rea-ja! Em seguida você vai sentiruma sensação de crescimen-to interior. Sim, seu verdadei-ro eu/consciência está se ex-pandindo e está no comandoda situação. Deixando o ego

Estamos encerrando o ano,e como sempre é um momen-to de reflexão, de pensar nasações, agradecer, de avaliaratitudes e principalmente derenovar a fé, a esperança e oamor!

Gostaria em primeiro lugarde agradecer e reconhecer oamor de Deus, base da vida,que nos dá a força, coragem,que dá estrutura e nos man-tém firmes, pois sem Ele nadateria sentido, nada alcançarí-amos.

Nossos agradecimentosaos freis da Paróquia NossaSenhora das Mercês, por es-tarem conosco nessa cami-nhada, nos apoiando e possi-bilitando a divulgação desseprograma maravilhoso que éo Amor Exigente.

Não é por acaso que nesseúltimo mês do ano nosso 12ºPrincipio é o AMOR!!

Muitos questionam onome Amor Exigente, mascom muita convicção posso

Amor Exigenteafirmar que o AMOR sem exi-gência não é Amor!!! Pode-mos dizer que é o amor incon-dicional que não aceita tudo!

O enunciado do 12º Princí-pio nos oferece a reflexão so-bre o amor com respeito, semegoísmo e sem comodismo eprincipalmente um amor queorienta e educa.

Amor que só deseja o bemdo outro para o outro.

Amor desvinculado da ob-tenção de quaisquer vanta-gens.

Amor que começa comigo,em relação a mim primeiro.Pois ninguém pode dar oque não tem, nem demons-trar com sinceridade o que nãosente.

Somente amando a mimprimeiro, cuidando da minhaautoestima poderei ter a for-ça necessária para ajudar ooutro, para amar o outro damaneira certa. Preciso reco-nhecer meus limites e respei-tar o do próximo.

As mudanças pessoais sãoo compromisso com nossoamor próprio, com nossa dig-nidade, com nossos anseios,pois muitas vezes desistimosdos nossos sonhos e nos subme-temos a uma vida sem alegrias.

Para o Princípio Amor, foinecessária uma longa prepa-ração através dos onze princí-pios anteriores, para ter abase necessária para essa vi-vência.

Hoje se confunde muitoamorosidade, permissividadee facilitação com amor quan-do na verdade amar o outronão é aceitar tudo do outro,mas sim ajudá-lo a reconhe-cer tudo aquilo que ele tem demelhor para se tornar a pessoacerta para si e para o mundo.

É preciso aprender o ver-dadeiro sentido de amar, mui-to diferente de gostar. Poispara amar verdadeiramente épreciso disciplina, cobrança ededicação. O amor nos conduza desenvolver a paciência, a

compreensão o respeito e porisso não é passageiro nem su-perficial.

Com o Amor Exigenteaprendemos a cultivar o nos-so amor próprio, a demons-trar amor pela vida e a amar ooutro de forma verdadeiraque é o amor que transformae faz pensar antes de julgar!

O 12º Congresso que foirealizado aqui em Curitiba,em julho de 2015, teve comotema Amor Exigente – UmaVisão Transformadora – Pre-conceito não, só Amor, nostrouxe a reflexão da impor-tância desse verdadeiro e au-tentico amor.

Como sociedade e comu-nidade passamos por mo-mentos críticos, vemos muitaindiferença principalmentequando se trata de amarmosaqueles que não estão próxi-mos e que não fazem parte danossa família.

Precisamos com essa visãotransformadora, com esse

olhar sem preconceito e semjulgamento, transformarmosnossas mentes e nossos cora-ções para vivenciarmos tam-bém o amor fraterno. Nãopodemos ser limitados, pre-cisamos de desprendimento.Só assim poderemos dizerque nosso trabalho voluntá-rio é um ato de Amor.

Força, Fé e Alegria!!!

Feliz Natal e Ano Novo!!!

Jussara Maria de Holanda ConteCoordenadora de Grupo de Amor

Exigente – Grupo Esperança –Paróquia Nossa Sra. das Mercês.

de lado, com a consciência nocomando você poderá encon-trar a melhor forma de agir emcada situação. Isso não signi-fica, é claro, que você devasuportar maus tratos, nem seconverter em vítima de pes-soas inconscientes. Sempreque necessário saiba dizernão (Mt 5,37) com toda a fir-meza e convicção, um não semnegatividade, sem ego.

Prepare-se para o Natalcom o Cursinho: COMO SUPE-RAR SOFRIMENTOS E APREN-DER A PERDOAR. Datas: 14/12das 14h às 17h ou 17/12 das 9hàs 12h. Solicite informações(41) 3336-5896 / 999-265-464(whatsapp)

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Dezembro.2016

Muitas pessoas cristãs católicas, atravessandomomentos difíceis de sua vida, quase perdendo aesperança, recorrem a Jesus Cristo, por interces-são da Virgem Maria e dos Santos de sua devoção.Elas suplicam, do íntimo de seu coração.

Alguns pedem um bom trabalho com saláriodigno para sustentar a família; outros, pela cura deuma enfermidade física, depressão; outros implo-ram para o filho(a) sair do vício das drogas; outros,pelo seu matrimônio que está em crise. As espo-sas oram pela conversão do esposo e dos filhos(as).Os jovens oram para passar no vestibular e ter umaprofissão. Os empresários rogam a Deus para quehaja prosperidade em suas empresas. São tantas,diferentes e inimagináveis súplicas que cada pes-soa cristã dirige a Deus.

Alguns querem que Deus realize o seu pedidoda forma que pediu, nem mais e nem menos, cren-do que é o melhor para a sua vida.

Deus é Pai, cheio de amor e misericórdia paracom seus filhos(as). O Pai celestial sempre atendeaos pedidos muito melhor do que a pessoa dese-java.

Na maioria das orações diri-gidas ao Pai, em nome de JesusCristo, a pessoa visa sempre olado pessoal, o seu lado egoísta,sempre querendo que Deusatenda às suas súplicas para oseu próprio bem e dos familia-res. No entanto, existe uma ora-ção, em que a pessoa não diz umasó palavra, por isso é uma oraçãosilenciosa, e, quando feita comamor e gratidão, vai atingir pro-fundamente o coração de Deus,a tal ponto que produz frutos deimediato e abundantes. Nessaoração, a pessoa demonstra ematos concretos que ama a Deus,à Igreja à comunidade em queparticipa e confirma a sua fé emJesus Cristo.

Que oração é essa? É a únicaoração, de longa e ampla tradi-ção da Igreja, em que, quando a pessoa ora, suaoração fica registrada com o seu nome, endereço,data de nascimento e até o telefone na Paróquiaem que participa.

Será que você já reza essa oração e não temconhecimento? Com certeza, milhões de pessoascristãs, do mundo inteiro, já fizeram a experiên-cia, gostaram e agora continuam rezando essa ora-ção, colhendo e distribuindo muitos frutos.

É uma oração silenciosa e eficaz e tem um po-der extraordinário. É um privilégio rezá-la. Deus,através dela, opera abundantes milagres pelomundo inteiro, por isso ela é eficaz. Citemos al-guns exemplos:a) Você conhece uma Arquidiocese ou uma Dio-

cese? Pois bem, é no poder dessa oração que émantida toda a estrutura da Arquidiocese paraque a mesma possa organizar as suas Igrejas epastorais que estão sob sua jurisdição.

Dízimo uma oração silenciosa e eficazb) Você conhece algum seminário onde são forma-

dos novos padres para a Igreja? Pois bem, essaoração ajuda a manter o seminário, seminaris-tas e forma novos Padres para serem instrumen-tos de salvação no mundo. E graças aos Padres,Jesus continua presente no meio de nós: na pes-soa do Padre, na Palavra e na Eucaristia. De fato,não é uma oração milagrosa?

c) Como fruto dessa oração, a Igreja envia missio-nários para anunciar o Evangelho pelo mundointeiro. Você já pensou quantas almas serão sal-vas com o poder dessa oração?

d) E na sua Paróquia? Quem mantém o Pároco, aspastorais, os cursos de formação, os(as) liderese agentes de pastorais, a Igreja e toda a Paró-quia bem organizada? É essa oração!

e) Você quer ver mais milagres? Olha, até os po-bres da sua comunidade são beneficiados pormeio dessa oração. Muitos recebem cestas bá-sicas, roupas e até remédio. Milhões de famíliaspobres e necessitadas, espalhadas pelo mun-do, são atendidos através dessa oração.

f) Mas o maior milagre é que a pessoa cristã que já

aderiu a essa oração, Jesus Cristo a libertoudo espírito da avareza, do materialismo e doegoísmo tornando-a sua mais íntima amiga. Queoração linda, fantástica e completa, você nãoacha? Bem! Que oração silenciosa e eficaz é essa? Essa

oração chama-se DÍZIMO!Como pode o dízimo ser uma oração? Bem! Dízi-

mo não se reduz apenas a dinheiro, como muitosdizem e pensam. Cada centavo de um dizimista, emsua Paróquia, é transformado em uma oração si-lenciosa de adoração, gratidão e amor a Deus, àcomunidade e a toda Igreja.

É uma oração em que a pessoa nada pede ousuplica a Deus para si. Simplesmente, no silênciodo seu coração, a pessoa sai do seu ”eu” e ”ofere-ce”, ou melhor, retribui a Deus.

É bom saber que essa oração (dízimo ) é muitodifícil de ser rezada. Quando a pessoa vai rezá-la

pela primeira, segunda e terceira vez, entra numabatalha espiritual terrível. De um lado, Jesus pedeque contribua com essa oração (dízimo) e prometemuitas bênçãos e prosperidade, dizendo: “Fazei aexperiência e vereis se não vos abro os reservatóri-os do céu e se não derramo a minha benção sobrevós além do necessário” Ml 3,11. “A Alma generosaserá cumulada de bens, e o que largamente dá, lar-gamente receberá” Pv 11,25. “Quem der, ainda queseja apenas um copo de água fresca a um dessespequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vosdigo: não perderá a sua recompensa”. Mt 10,42. Dooutro lado está o inimigo de Cristo inventandomentiras para a pessoa não contribuir com essa ora-ção (dízimo), dizendo: se você der dinheiro ao Pa-dre, vai fazer falta no orçamento familiar; a Igreja émuito mais rica do que você, ela não precisa do seudinheiro.

Muitas pessoas cristãs, por não levar a sério aspromessas que Cristo faz, preferem ouvir os con-selhos do inimigo de Cristo (o mentiroso) e são der-rotadas nessa grande batalha espiritual, e depoissofrem as conseqüências: continuam aprisionadas

na avareza, no materialismo e noegoísmo, e o pior, por não con-tribuir com essa oração (dízimo),a pessoa não permite que Deusrealize os milagres acima citadose também está impedindo ou serecusando a receber as bênçãosem sua vida, prometidas por Je-sus. Que pena! Tudo por falta defé. É como dizia São Francisco: édando que recebemos.

Existem aquelas pessoas cris-tãs que são mais fortes na fé, nãodão ouvido ao inimigo de Cristo.Elas acreditam nas promessas doPai celestial, atendem pronta-mente ao seu chamado, e, commuito amor, aderem à oração (dí-zimo). Elas saem vitoriosas nes-ta batalha espiritual e, por prê-mio, recebem abundantes bên-çãos para sua vida, sua família e

seus negócios.Quando um filho é obediente, ele é uma gran-

de benção para o seu pai. Você, que já é dizimistafiel, é um grande abençoado de Deus, é um canalpor onde Deus evangeliza e realiza os milagres desalvação nas vidas das pessoas neste mundo.

Se você ainda não é um fiel dizimista, reflitabem. Você também pode e tem o direito de aderira essa oração (dízimo). Como batizado e filho deDeus, tem pleno direito de inscrever-se entre osamigos íntimos de Jesus Cristo, pois foi ele mesmoquem disse: ”Vós sois meus amigos, se fazeis o quevos mando” Jo 15,14.. E Jesus diz mais: ”NÃO TEDEIXAREI E NEM TE DESAMPARAREI” Hb 13,5. Queralgo melhor? Não existe nada mais sublime do queser amigo de Cristo e contribuir para que o Reinode Deus aconteça neste mundo. Pense nisso!

Diácono Antonio Daniel Ferrassioli

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Dezembro.2016

O Batismo de Jesus“Por aqueles tempos, apresentou-se João Batis-

ta, a pregar no deserto da Judéia, e a dizer: “Con-vertei-vos, que já está próximo o reino dos céus” .... Então começaram a ir ter com ele, e, confessandoos seus pecados, eram por ele batizados no rio Jor-dão. ... . “ João dizia-lhes: “ eu vos batizo com água,para vos mover à penitência; mas o que vem de-pois de mim é mais forte do que eu... . Ele batizar-vos-á com Espírito Santo e com fogo.” “Então vemJesus da Galiléia ao Jordão e apresenta-se a Joãopara ser por ele batizado. Queria João dissuadi-lo.... Jesus, porém, respondeu-lhe: ‘Deixa por ora, poisassim convém que cumpramos toda a justiça.’ En-tão ele o deixou.”... Apenas batizado, Jesus subiuda água e eis que se lhe abriram os céus e viu oEspírito de Deus que, em figura de pomba, descia evinha sobre Ele. E veio uma voz do céu que dizia:“Este é o meu Filho amado, no qual ponho as minhascomplacências.” (Do Evangelho de Mt 3, 1-17).

“Por aqueles tempos, apresentou-se João Ba-tista, a pregar...”. João era filho de Zacarias e Ana,ele sacerdote, ela do lar, “ambos justos diante deDeus, pois cumpriam irrepreensivelmente todosos mandamentos” (Lc 1, 6), e, antes mesmo de nas-cer, o Todo Poderoso lhe conferira um nome pró-prio, a promessa de “ser repleto do Espírito Santodesde o seio de sua mãe” (Lc 1, 15) e a missãosagrada de Precursor do Messias, e “preparar aoSenhor um povo bem disposto”(Lc 1, 17). Da narra-tiva de seus pais, do estudo dos livros proféticos,da reflexão pessoal, e sempre sob o impulso doEspírito Santo, lhe viera a convicção de quem era oSalvador a quem devia preparar o caminho.

João cresceu também observando o comporta-mento de seu povo, percebendo o distanciamen-to entre fé e vida de muitos de seus irmãos israeli-tas. Cedo tomou consciência de sua espinhosa mis-são. Por isso, forjou seu caráter numa vida austera,de simplicidade, renúncia e oração, retirou-se parao deserto, preparou-se para esse embate. E desdeo deserto, começou sua pregação. Proclamava umbatismo de arrependimento, de conversão, demudança de vida, correção de condutas, limpezada alma. Tudo a fim de que as pessoas pudessemestar com o espírito desarmado e com a necessáriaabertura de coração, prontos para a chegada doMessias, o Filho de Deus, anunciado pelos profetas.

Estando a pregar, multidões acercavam-se dele,

va passar pelo processo batismal que ministrava,esse alguém era Jesus. E João tinha clara compre-ensão dessa realidade. Mas Jesus insiste. E Joãocede.

O Senhor Jesus, por si e para si, não necessitavado batismo de regeneração de João, posto que,conquanto houvesse vivenciado todas as fraque-zas humanas, jamais experimentou o pecado (Heb4, 15). Logo, não tinha do que se arrepender, aque-le que não cometera nenhum pecado. No entanto,Ele, por espírito de extrema humildade, e porqueaceitara carregar sob seus ombros o peso de nos-sos pecados, assumiu ser contado na aparente con-dição de homem pecador, para nossa salvação. Su-jeitou-se ao mesmo batismo de penitência doshomens e mulheres pecadores que acorriam embusca de perdão. Orou por ocasião do batismo e sedeixou submeter ao “banho de purificação”.

Ao emergir da água, Jesus recebeu, em formavisível, o Espírito Santo. Por isso, João Batista podeatestar com segurança “Eu vi o Espírito, como pom-ba, descer do céu e pousar sobre Ele” (Jo 1, 32). E oPai, respondendo à aceitação do Filho, expressan-do aos circunstantes toda sua complacência por seuFilho Amado, o Ungido, o Esperado, o Messias deIsrael, fez ouvir a todos sua voz que, ainda hoje esempre, faz eco nos ouvidos da humanidade: “ES-CUTAI-O”!

Batizado, Jesus não tardou em confirmar as pa-lavras de João (O que vem depois de mim é maisforte... Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e comfogo). Em seu diálogo com Nicodemos, disse oMestre: “ ninguém, se não nascer pela água e peloEspírito pode entrar no reino de Deus” (Jo 3, 5).

O batismo cristão é, pois, a porta de entradaoficial para a comunidade dos que acreditam emCristo. É sacramento, sinal, fato condicionante desalvação. É compromisso, resposta humana ao Pla-no de Salvação do Pai, que se consuma no sacrifí-cio e na ressurreição de Jesus. É vida nova. Não émero encontro social e nem deve ser aceito porsimples tradição de família.

Por tais razões, é nossa missão comum conhe-cer ou resgatar, vivenciar e transmitir os valorescristãos que recebemos no nosso batismo e quefundamentam a nossa fé.

Casal R.Chemim e Neuza – Pastoral do Batismo

muitos confessavam seus pecados e faziam-se ba-tizar nas águas do rio Jordão. Entre eles, muitosfariseus e saduceus, pessoas que João bem conhe-cia pela conduta hipócrita, enganadora, gente dapior espécie, “raça de víboras”, como os denomi-nava o Precursor do Messias. Incitava todos à ver-dadeira conversão do coração.

De repente, para sua surpresa, eis que Jesusem pessoa lhe vem ao encontro, objetivando tam-bém ser batizado. A reação de João para dissuadi-lo: “Eu é que preciso ser batizado por ti e tu vens amim?” (Mt 3,14) evidencia seu inconformismo esua perplexidade, diante desse propósito, a seuver de todo inadmissível, sob sua ótica simples-mente humana. Se havia alguém que não precisa-

Natal dos SolitáriosA Paróquia Nossa Senhora das Mercês, conhecida como “Igreja

dos Capuchinhos”, no Bairro das Mercês, celebra todos os anos o“Natal dos Solitários”. Há 13 anos esse evento se repete. A iniciati-va se deu com a constatação de que muitas pessoas estão sozinhaspara celebrar o Natal. Então os freis resolveram proporcionar esteencontro festivo na noite do dia 24 de dezembro, para as pessoassolitárias se encontrarem e se confraternizarem.

Natal é festa da fraternidade em que as pessoas gostam de seencontrar, dar augúrios de “Feliz Natal” e se confraternizar. Mas equem está sozinho ou sozinha? Como vai celebrar o Natal? E hámuita gente que não tem com quem comemorar esta festa natalí-cia! Então a Igreja das Mercês proporciona esse momento festivo,onde as pessoas solitárias poderão vivenciar a alegria do Natal, emfraternidade.

Já no início de dezembro as pessoas começam a ligar na Secre-taria Paroquial para dar seus nomes e reservar seu lugar na

festa. Muitos já participam des-te dia de congraçamento há muitosanos.

O jantar começa logo após a missadas 19 horas, do dia 24 de dezembro, nosalão paroquial da Igreja e reúne em média 150 pessoas. Alémda ceia natalícia, há “cantorias de Natal”, partilhas sobre o signifi-cado do mesmo, espiritualidade e muita alegria. Muitos dos parti-cipantes formam um grupo de amigos que continuam se comuni-cando e cultivando amizade.

Os participantes são convidados a levar comidas para partilhar.Quem não levar, participa igualmente, pois a paróquia providenciatodos os ingredientes da festa. O importante é levar disposição ealegria para celebrar o Natal do Senhor não solitariamente, mascom os irmãos e irmãs.

Redação: “O Capuchinho”

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Dezembro.2016

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de novembro/16Daislene dos Santos Silva, Elizabeth Cristina Burgel, Lygia Maria Torre Borges e Tiago Pereira Costa.

Primeira Sexta-feira do Ano, o Dia da Bênção>> VAI ACONTECER

Tudo começou com a bênção de carrosno mês de julho, no dia de São CristóvãoFrei Nereu J. Bassi, autorizado pelo arcebispo D.

Manoel da Silveira D’Elboux, programou, pela pri-meira vez, a bênção de motoristas e veículos para27 de julho de 1952 (domingo), preparada por sole-ne e concorrida novena.

Na parte da manhã, bênção da estátua de SãoCristóvão e solene missa com a presença de moto-ristas.

À tarde, 1.500 veículos receberam a primeirabênção dos freis capuchinhos. Foi feito desfile decarros por algumas ruas de Curitiba, sendo o mes-mo filmado, irradiado pela Rádio Marumbi e acom-panhado por alto-falante numa camionete da “Me-lhoral”.

Em 1954, Frei Nereu repetiu a bênção dos carrose organizou e realizou a “Páscoa dos Motoristas”.

Em 1955, além da Páscoa dos Motoristas, a BaseAérea do Bacacheri mandou nove aviões para acom-

Nós, os Freis Capuchinhos dasMercês, convidamos o povode Curitiba e região para a

tradicional bênção deveículos, no dia 06 de janeiropróximo, primeira sexta-feirado ano, das 6 às 21 horas, na

Igreja das Mercês.Além da bênção dos veículos,haverá também atendimento

na igreja, com confissões,bênçãos das pessoas,

de água, de objetos.Frei Davi Nogueira Barboza

panhar o desfile de carros, feito após as bênçãosdos veículos na Igreja das Mercês.

Neste ano toda a festa e particularmente a pro-cissão dos carros revestiu-se de brilho inédito, oque grandemente concorreu para o prestígio da “Or-dem”. A festa foi no dia 24 de julho de 1955.

Em 1956 foi a última bênção de carros nesta mo-dalidade. Nesse tempo, já se falava em criar a Paró-quia de São Cristóvão, que seria o futuro centro paraos motoristas.

Em 1957, começou-se a construir a nova IgrejaMatriz, e aos 27 de julho de 1958, o Arcebispo D.Manoel D’Elboux inaugurava a nova Igreja Matriz einstalava a nova Paróquia de São Cristóvão na VilaGuaíra, aos cuidados dos padres salesianos, ondese começou a celebrar a festa de São Cristóvão..

Enquanto isto estava em andamento e a festa deSão Cristóvão iria passar à nova paróquia dedicadaa esse santo, Frei Nereu Bassi e os demais capuchi-nhos das Mercês comentavam o fato que os capu-

chinhos do Rio de Janeiro organizavam bênçãos naprimeira sexta-feira do ano, e era muito concorri-da. Uma vez que tinha sido criada a Paróquia de SãoCristóvão em Curitiba – que também funciona-va como centro para os motoristas - a idéia dosfreis do Rio de Janeiro foi bem aceita e os ca-puchinhos das Mercês também decidiram imitá-los.

Por isso, a bênção dos carros nas Mercês entrounuma segunda etapa. Não mais era feita em julho –festa de São Cristóvão – mas em janeiro como bênçãoda primeira sexta-feira do ano.

A primeira bênção da “primeira sexta-feira doano” começou aos 5 de janeiro de 1957. Dessa dataem diante, até hoje, a tradicional bênção dos carrosna Igreja das Mercês, continuou sempre na primei-ra sexta-feira de cada ano.

Fonte: Acervo histórico da Cúria Provincialdos Freis Capuchinhos

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Dezembro.2016

Estamos terminando mais um ano e já vislumbramos o novo ano que se aproxima. ComoDeus foi bom para conosco ao nos dar mais um ano em nossas vidas, verdade? Quando olha-mos para trás vemos que passamos por dificuldades e provações, mas não podemos deixar dereconhecer que a graça de Deus esteve conosco. Mesmo quando passamos por abismos e pormomentos de escuridão, Deus não nos abandonou. Por isso reconhecemos que, de Sua pleni-tude, todos nós recebemos graça sobre graça!

É por isso que nós queremos, nesse final de ano, agradecer ao bom Deus, a grandeza doSeu amor, do Seu poder, da Sua bondade, da Sua misericórdia e da Sua ternura para conosco.

Queremos agradecer a Cristo Jesus, Nosso Senhor, por este maravilhoso ano de 2016. Agra-decemos igualmente ao Espírito Santo que nos concede seus dons para seguirmos os cami-nhos de Deus.

Agradecemos à nossa Mãe e Padroeira, Nossa Senhora das Mercês, que nos acompanhoucom seu olhar materno ao longo desse ano. Somos gratos aos Santos e Santas de Deus quenos inspiram no seguimento de Jesus Cristo e intercedem a Deus por nós.

Queremos agradecer a todos que participaram em nossa paróquia ao longo desse ano quese finda. Obrigado a você que participa de nossas celebrações e/ou pertence a alguma pasto-ral ou movimento. Obrigado às lideranças e coordenadores das pastorais. Obrigado aos freis,pelos tantos trabalhos realizados e pelo seu testemunho de vida alegre e fraterna. Obrigadoaos nossos funcionários e funcionárias pelos serviços prestados e pelo amor e carinho comque assumem as atividades da nossa Igreja. Obrigado a cada um e cada uma de vocês pelaparticipação em nossa comunidade e pelo testemunho de vida cristã.

Obrigado a você, dizimista. Com a sua oferta generosa, pudemos atender as despesas dacomunidade, evangelizar, catequizar, partilhar com os pobres, servir e santificar. Contamoscom sua participação e dízimo durante o ano de 2017 para continuarmos a obra de Deus.

Contamos com a participação e ajuda de todos da comunidade para o ano vindouro, a fimde que nossa Igreja seja cada vez mais vibrante, fervorosa, caridosa e comprometida com apaz, com a justiça e com o amor.

Desejamos a todos um ano de 2017 cheio das bênçãos de Deus para termos saúde, paz,amor, trabalho e salário justo. Um grande abraço e contem sempre com as minhas orações.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

Agradecimento...