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Ano XVIII - nº 169 - Jan-Fev-Março.2017

Ano XVIII - nº 169 - Jan-Fev-Março - ocapuchinho.com.br · da nossa ajuda. Jesus nos chama a viver a oração, a caridade e a penitência com ... Campanha da Fraternidade desse

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Ano XVIII - nº 169 - Jan-Fev-Março.2017

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

>> Demonstrativo Financeiro>> Dezembro.2016 >> Janeiro.2017

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h, 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes dos meses de janeiro, fevereiroe março, oferecendo a todos a prece co-munitária e as intenções na Santa Mis-sa. Saúde, paz, prosperidade e que nun-ca falte o amor a Jesus Cristo e NossaSenhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfae Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento:Frei Hélio de Andrade

e Frei Edson Claiton GuedesJornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 3657-4542Impressão: Press Alternativa

(41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial .................................................... R$ 63.702,00Ofertas .................................................................... R$ 12.837,60Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ..................... R$ 1.040,00TOTAL ................................................................. R$ 77.579,60Dizimistas Cadastrados 1108Dizimistas que Contribuíram 701Novos Dizimistas 11

Salários/ Encargos Sociais / Férias/PIS /FGTS/ INSS/13º ................................................ R$ 19.346,07Moveis e Utensilios ................................................. R$ 959,90Côngruas ................................................................. R$ 10.793,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 345,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 875,26Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 2.043,70Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ........... R$ 10.868,77Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 805,50Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 529,00Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 603,00Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 110,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 481,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas . R$ 767,34Material de Limpeza ................................................ R$ 655,10Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 2.070,00Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” .......... R$ 2.188,32Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.194,09Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.724,51Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 1.987,00Despesas Federais / Sindicatos .............................. R$ 884,58TOTAL .................................................................. R$ 62.231,14

Taxa para Arquidiocese Ref. Dezembro/16 ............. R$ 8.427,52Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 11.793,00Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 1.183,33TOTAL .................................................................. R$ 21.403,85

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 86.634,99

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 70.517,00Ofertas ..................................................................... R$ 11.611,20Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 930,00TOTAL .................................................................. R$ 83.058,20Dizimistas Cadastrados 1121Dizimistas que Contribuíram 814Novos Dizimistas 14

Salários/ Encargos Sociais / Férias/PIS /FGTS/ INSS/13º ................................................ R$ 20.097,64Moveis e Utensilios ................................................. R$ 1.351,91Côngruas ................................................................. R$ 10.679,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 1.183,33Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 1.643,03Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 2.775,49Conserv. dos Imóveis/ Pinturas .............................. R$ 2.580,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 698,10Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 949,00Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 657,45Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 110,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 524,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .... R$ 780,11Material de Limpeza ................................................ R$ 1.596,90Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 2.465,00Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” .......... R$ 3.516,90Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.194,09Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.319,86Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 1.987,00Café do Dízimo /Festividades .................................. R$ 2.380,00Empréstimo para outra Paróquia ........................... R$ 22.000,00TOTAL .................................................................. R$ 83.488,81

Taxa para Arquidiocese Ref. Novembro/16 ............. R$ 8.095,95Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 11.862,91Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 2.034,27TOTAL .................................................................. R$ 21.993,13

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 108.481,94

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JANEIRO/17

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 2619 233 240 281Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 2196 220 394 206Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1364 170 268 174Paróquia N.Sra. das Mercês 450 19 105 85TOTAL 6629 642 1007 746

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 3116 418 229 340Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1441 157 144 105Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 2525 348 309 285Paróquia N.Sra. das Mercês 585 28 15 205TOTAL 7667 951 697 935

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamose distribuímos no mês de dezembro/16, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: DEZEMBRO/16

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Janeiro / Fevereiro / Março.2017

>> Mensagem do Pároco

Ano de 2017Ano de 2017Ano de 2017Ano de 2017Ano de 2017Queridos(as) amigos(as), leitores(as)

do nosso jornal “O Capuchinho” e todosos que frequentam nossa Igreja das Mer-cês: Paz e Bem!

No início de cada ano renovamos nos-so compromisso de vida nova e deseja-mos que tudo vá bem em nossas famíli-as, trabalhos, relacionamentos, vida finan-ceira, espiritual e emocional. Com a Gra-ça de Deus, temos certeza que este anoserá muito bom para todos.

Nessa edição do nosso jornal trata-remos com destaque três temas: Ano Ma-riano, Quaresma e Campanha da Frater-nidade.

ANO MARIANO

Para celebrar os 300 anos do encontroda imagem de Nossa Senhora Aparecida,no Rio Paraíba do Sul, a Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB) insti-tuiu o ano de 2017 como “Ano NacionalMariano”. É um ano para celebrar, fazermemória e agradecer pelos 300 anos damanifestação da Mãe Aparecida em nos-so meio.

A Mãe de Deus e nossa se manifes-tou em vários lugares do mundo em mo-mentos marcados por sofrimento para ospovos aos quais ela quis se mostrar pró-xima. Entre nós ela apareceu em 1717 naforma de uma imagem negra, numa épo-ca de plena escravidão no Brasil.

Desde quando os três pescadores(Domingos Garcia, João Alves e FelipePedroso) retiraram das águas do Rio Pa-raíba do Sul a Sagrada Imagem, um rioininterrupto de graças sobreveio aopovo brasileiro por intermédio de NossaSenhora. São 300 anos em que a presençae o carinho da mãe tem acompanhado osnossos passos.

QUARESMAComeça a Quaresma e com ela nossa

caminhada rumo à Páscoa do Senhor. Étempo especial de conversão.

Na Quarta-feira de Cinzas, ao receberas Cinzas, ouvimos o convite de Jesus:“Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc1,15). A atitude de conversão deve ser vi-vida através da oração, da penitência eda caridade. A oração, como encontropessoal e comunitário com o Senhor; a pe-nitência, para nos libertar das dependên-cias daquilo que passa e termos domíniosobre nós mesmos; a caridadepara acolhermos quantos têm necessida-de do nosso tempo, da nossa amizade eda nossa ajuda. Jesus nos chama a vivera oração, a caridade e a penitência comcoerência.

A cor roxa utilizada na liturgia nessetempo de quaresma possui significado pe-nitencial. Ela é sinal de penitência que in-tegra o processo de conversão a que to-dos somos chamados a viver.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Desde quarta-feira de cinzas, em todoo Brasil, realiza-se a Campanha da Fra-ternidade. Ela está intimamente relacio-nada à Quaresma, como um exercício in-tensivo de amor fraterno e como propos-ta de conversão.

A cada ano a Campanha da Fraterni-dade traz para nossa reflexão um aspec-to da vida em que a fraternidade necessi-ta ser vivenciada com especial atenção eempenho pessoal e comunitário.

Com o tema “Biomas Brasileiros e De-fesa da Vida” e o lema “Cultivar e Guar-dar a Criação” (inspirado em Gn 2,15), a Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Campanha da Fraternidade desse ano nosconvida a praticar a caridade cuidando dacriação, de modo especial dos biomas bra-sileiros, dons de Deus, e promover rela-ções fraternas com a vida e a cultura dospovos, à luz do Evangelho.

“Um bioma é formado por todos os se-res vivos de uma determinada região, cujavegetação é similar e contínua, cujo cli-ma é mais ou menos uniforme e cuja for-mação tem uma história comum” (TextoBase CF 2017, Introdução).

No Brasil temos 06 biomas: a MataAtlântica, a Amazônia, o Cerrado, o Pan-tanal, a Caatinga e o Pampa. Nesses bio-mas vivem pessoas, povos resultantes daimensa miscigenação brasileira.

A partir da fé cristã, é grande a contri-buição que podemos dar à criação de for-ma geral, sendo seus guardiães e nãodonos. Particularmente em relação aos bi-omas brasileiros, podemos preservá-los,respeitando suas diversidades e promo-vendo a vida para todos, em especial dosmais necessitados. Como afirma o PapaFrancisco: “As convicções da fé oferecemaos cristãos – e, em parte, também a ou-tros crentes – motivações importantespara cuidar da natureza e dos irmãos eirmãs mais frágeis” (Encíclica Laudato Si).

ORAÇÃO DA CAMPANHADA FRATERNIDADE - 2017

Deus, nosso Pai e Senhor, nós vos lou-vamos e bendizemos, por vossa infinitabondade. Criastes o universo com sabe-doria e o entregastes em nossas frágeismãos para que dele cuidemos com cari-nho e amor.

Ajudai-nos a ser responsáveis e zelo-sos pela Casa Comum. Cresça, em nossoimenso Brasil, o desejo e o empenho decuidar mais e mais da vida das pessoas,e da beleza e riqueza da criação, alimen-tando o sonho do novo céu e da nova ter-ra que prometestes. Amém!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

A Igreja tem uma motivação especial este ano,pois celebra-se em todo o Brasil o Ano Mariano,que é iniciativa da CNBB, para a comemoraçãodos 300 anos da aparição de Nossa Senhora nacidade de Aparecida. Muitos momentos serãooportunos para oração e encontro com NossaSenhora, em todos os Santuários do Brasil.

Este Ano Mariano teve início em 12 de outu-bro de 2016 e vai até 11 de outubro de 2017.Como afirma o Cardeal Sérgio da Rocha, presi-dente da CNBB, é um ano para “celebrar, come-morar e reaprender”. O ano também traz outramemória muito boa para toda a Igreja no mundointeiro, pois celebra os 100 anos da aparição deNossa Senhora em Fátima aos três pastorzinhos,Lúcia, Francisco e Jacinta.

Nossa Senhora é lembrada nesses dois con-textos históricos e toda a comunidade católica échamada a:

1) CELEBRAR - Diante das crises que se pro-pagam no mundo todo, sejam elas financeiras,ecológicas e ondas de violência que se alastramem todos os hemisférios, Maria nos leva a cele-brar a vida em Deus. Ele que criou todas as coi-sas e disponibilizou para o ser humano e suasalvação. Um ano Mariano para celebrarmos apaz em todos os continentes e com todos os po-vos. Em nosso Brasil para recordar a bondade deNossa Senhora e a esperança que ela teve em

Nossa Senhora nos ajude a celebrar bem o Ano Mariano!seu Filho Jesus que nos mostra que em nossopaís, esta nunca morreu e alimenta o sonho deuma nação forte.

2) COMEMORAR – O ano Mariano traz a re-cordação de um fato histórico, que iluminou a féatravés de séculos toda a nação brasileira. Umpaís marcado pela fé que é chamado como diz oPapa Francisco, a ampliar seus horizontes: “Oresultado do trabalho pastoral não se assentana riqueza dos recursos, mas na criatividade doamor”. É esse amor que precisamos em nossasfamílias e em todas as comunidades, cristãs enão cristãs, seja a nossa língua comum. O amorque ajudará a mantermos focados no trabalho ena perseverança da oração, no mistério que nosenvolve. Na casa de Nazaré, Jesus aprendeu comseus pais a rezar e a trabalhar, que esses sejampilares da construção de famílias edificadas paraa transformação da sociedade.

3) REAPRENDER - Aprender de novo, coisasque achávamos que sabíamos. Poderíamos bemesse verbo ser conjugado com o recordar, lem-brar as coisas do coração. Um ano Mariano paralembramos que nosso aprendizado se dá no tes-temunho do evangelho todos os dias. Franciscopede a todos nós que sejamos “evangelhos vi-vos”, para uma Igreja samaritana, acolhedora quevá às periferias existenciais. Maria nos lembra-

Como no episódio da pesca milagrosa narra-da pelos Evangelhos, também os nossos pesca-dores passaram pela experiência do insucesso.

Mas, também eles, perseverando em seu tra-balho, receberam um dom muito maior do quepoderiam esperar: ”Deus ofereceu ao Brasil a suaprópria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deuslhes tinha dado, os pescadores tornam-se missi-onários, partilhando com os vizinhos a graça re-cebida. Trata-se de uma lição sobre a missão daIgreja no mundo: “O resultado do trabalho pas-toral não se assenta na riqueza dos recursos, masna criatividade do amor”.

(Papa Francisco).O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer

ainda mais o fervor desta devoção e da alegriaem fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).

O Ano Mariano, é uma grande oportunidadepara aprofundarmos nossa fé e nossa devoçãoàs virtudes de Maria, sua obediência e fidelida-

Pe. Rivael de Jesus NacimentoReitor do Santuário Diocesano de

Nossa Senhora de Lourdes - Campo Comprido([email protected])

Ano Mariano 2017 - 300 anos de bênçãos Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”.

“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe” (Papa Francisco)

rá e ensinará sempre a confiarmos na voz deseu Filho, e a promovermos o reino da vida.

Neste Ano Mariano nos coloquemos em vigi-lância, para entendermos os sinais dos tempos,que pedem novas atitudes. Em todas as comuni-dades e paróquias de nosso país serão realiza-das várias iniciativas, uma delas já está aconte-cendo que é a peregrinação da réplica da ima-gem que percorre as dioceses no Brasil. Mas tam-bém que fique em cada coração o desejo de tes-temunhar o que Maria testemunhou: a fé e o amora seu Filho Jesus.

Como Maria, nos coloquemos a serviço e fa-çamos deste mundo, a nossa “Casa Comum”, umreino de justiça, amor e solidariedade, livre detantas sombras que golpeiam o desejo da verda-deira felicidade, que é a vida em Deus.

de a Deus Pai, seu seguimento de discípula mis-sionária de Jesus, e abertura e docilidade ao Es-pírito Santo, que “Nela fez maravilhas” (Cf. Lc1,46). A celebração dos 300 anos do encontro daimagem de Nossa Senhora Aparecida nas águasdo rio Paraíba do Sul, é uma grande ação de gra-ças. Pela intercessão de Maria, a Senhora Apareci-

da, nosso povo recebeu e recebe inúmeras graças ebênçãos para as suas vidas, fazendo-A, assimconhecida e amada por todos. Todas as famíliase comunidades são convidadas a participar in-tensamente desse Ano Mariano.

Fonte: CNBBRedação: O Capuchinho

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Janeiro / Fevereiro / Março.2017

CAEP – Conselho de Assuntos EconômicosParoquial – Prestação de Contas – Ano de 2016

Tradicionalmente, na pri-meira edição do Jornal “O Ca-puchino” de cada ano, o CAEPda Paróquia Nossa Senhoradas Mercês, divulga as princi-pais atividades e ações desen-volvidas durante o ano que sepassou, no âmbito da adminis-tração e economia paroquial.No ano de 2016, em que pe-sem as dificuldades enfrenta-das por todos os brasileiros,graças à generosidade e o es-pírito cristão dos nossos paro-quianos e dizimistas, pude-mos cumprir o Programa dePastoral, bem como, mantero atendimento aos carentesde nossa comunidade e dascomunidades irmãs das Paró-quias Nossa Senhora da Luz eVila Verde (no CIC – CidadeIndustrial de Curitiba) e Nos-sa Senhora da Conceição (emAlmirante Tamandaré). Nossopropósito é dar transparênciaà gestão administrativa e fi-nanceira dos recursos e do pa-trimônio paroquial, como prá-tica dos valores éticos e cris-tãos que devem animar cadaum de nós, mantendo infor-mada a comunidade, sobre avida da sua paróquia.

Para a Paróquia Nossa Se-nhora das Mercês (através desuas pastorais, no cumpri-mento da missão de evange-lizar, alinhada à proposta deigreja missionária, acolhendoa todos com o amor e a cari-dade praticados por Jesus Cris-to), é importante, ofereceruma estrutura adequada, vi-sando atender e acolher a to-dos que buscam apoio, pro-porcionando aos nossos sa-cerdotes, funcionários e vo-luntários, as condições neces-sárias para a realização dosseus trabalhos e ações pasto-rais, com qualidade.

A sustentação apoia-se emtrês pilares: 1) Humano, quecompreende o Pároco, seusvigários auxiliares, funcioná-rios e todo corpo de voluntá-rios. 2) Físico, composto pelopatrimônio da Paróquia (imó-vel, veículos, máquinas, equi-pamentos, móveis e utensíli-os, arquivos, etc.), materialde expediente, manutençãoe limpeza. 3) Econômico, que

- Aquisição e instalação decortinas na sala do SAV –Serviço de Animação Voca-cional;

- Aquisição de um picadorde papel e um quadro denotas para a secretaria pa-roquial;

- Aquisição de uma impres-sora para a secretaria pa-roquial;

- Reforma e pintura da se-cretaria (piso, armários,móveis e outros);

- Aquisição de 3 painéis deaviso para igreja e secre-taria paroquial;

- Aplicação de “sinteko” nospisos de madeira da esco-linha dominical, coro dosfreis e secretaria paroqui-al;

- Aquisição de mesa para oprojetor do data-show daigreja;

- Restauração de parte dapintura interna da igreja;

- Aquisição de 2 mesas parao Centro terapêutico;

- Reforma e manutenção dosistema de drenagem daigreja;

- Manutenção de partes dasparedes internas da igre-ja.

Amado paroquiano, dizi-mista, voluntário e visitante.Nada disso teria sido possívelsem a sua participação, sem asua partilha. Por este motivo,cheios de gratidão, pedimosà Santíssima Trindade - Pai,Filho e Espírito Santo, com aintercessão de Nossa Senho-ra das Mercês, que abençoecada um de vocês e suas famí-lias, para que continuem sen-do agraciados com toda graçae toda benção divina, propor-cionando-lhes uma vida desaúde, paz, equilíbrio, harmo-nia, riqueza e prosperidade,na santa alegria e felicidadeque provém de Deus. Tenhamvida, e vida em plenitude.

Deus os abençoe.Muito Obrigado!

Frei Pedro Cesário PalmaPároco e Presidente do CAEP

(Conselho de AssuntosEconômicos Paroquial)

diz respeito à administraçãodas receitas provenientes dodízimo e das ofertas, que sus-tentam a demanda de recur-sos para custeio das despesasparoquiais.

O ano de 2016 nos trouxebênçãos e graças e pudemos,através da colaboração e tra-balho de todos, semear maisalegria em todos os sentidos,com foco especial na missãoe evangelização, em nossaParóquia. Com generosidade,nossos dizimistas, paroquia-nos, voluntários, visitantes efuncionários, na prática con-creta da auto doação, entre-garam amorosamente partede seus recursos financeiros,do seu tempo, do seu conhe-cimento, da sua capacidade,da sua presença, para o bemde cada um daqueles que fo-ram atendidos, de acordo comsuas necessidades pessoais,bem como para o bem da co-munidade das Mercês, dasparóquias irmãs, da Irmanda-

de dos Capuchinhos e Arqui-diocese de Curitiba. Cresce-mos e aprofundamos a igrejana família, (fortalecendo a ca-tequese, incluindo os jovense os casais em segunda união),dentro do espírito da novaevangelização da Igreja Mis-sionária. Louvamos, glorifica-mos e agradecemos a Deuspor estas dádivas.

Na dimensão evangeliza-ção, foram realizados cursos,palestras, encontros, retiros,serviços pastorais, liturgia,formação, catequese de cri-anças e adultos, participaçãode lideranças paroquiais noscursos e eventos promovidosna e pela arquidiocese, inte-gração dos jovens, atenden-do toda demanda dos paro-quianos, visando o seu cres-cimento na fé, na prática doevangelho de Jesus Cristo.

Na dimensão econômica(patrimonial), foram realiza-dos os seguintes serviços eações:

- Manutenção e pintura daescolinha dominical;

- Pintura da sala de recep-ção do Centro de Pastoral;

- Manutenção, consertos epintura das salas de cate-quese e ECC;

- Pintura da sala de redaçãodo jornal “O Capuchinho”;

- Aquisição de túnicas paraos coroinhas e coordena-ção dos mesmos;

- Aquisição de um aparelhoprojetor de imagens (DataShow), para o Centro dePastoral;

- Aquisição de um computa-dor para a coordenação dacatequese;

- Aquisição de mesas para asecretaria paroquial;

- Aquisição de uma secretá-ria eletrônica para a secre-taria paroquial;

- Aquisição de material te-rapêutico para aulas deyoga;

- Aquisição de uma TV de40’ para a Igreja;

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Estamos no Ano Mariano, dos 300 anos da apari-ção de Nossa Senhora Aparecida no Brasil. É um anodedicado à mãe de Jesus, nossa mãe venerada comtantos títulos e atributos da mãe do Senhor.

O presente artigo retoma um título com inspira-ção bíblica: Maria Arca da Aliança. Esse título comotantos outros não se encontram explicitamente naEscritura, mas foram surgindo na tradição da Igreja.A Igreja mãe e mestra, atenta ao senso da fé dosfiéis foi acolhendo as manifestações de fé e pieda-de dos fiéis. Arca da Aliança, Porta do Céu, Estrelada Manhã, são títulos rezados na ladainha de NossaSenhora.

A Arca era uma caixa onde eram guardadas astábuas da lei (Ex 25,10-15) e por isso esta arca esta-va associada a tenda da reunião e as tábuas do tes-temunho guardadas na parte mais interna do san-tuário, (Nm 17,17-20) o lugar santíssimo. Lá Moisése Aarão falavam com Deus. Maria é comparada aArca da Aliança, porque ela traz Jesus, nela o verboeterno do pai fez morada. E o verbo se fez carne ehabitou entre nós. Por isso também São MarcelinoChampagnat fundador da congregação Marista, ti-nha por lema: Por Maria a Jesus. Ela só pode sermedianeira porque indicou tudo aquilo que deve-mos fazer: ouvir e praticar o que Jesus ensinou.

Com efeito ela leva Jesus, como no encontro comIzabel é reconhecida “mãe do meu Senhor”(Lc 1,43).A tradução latina chama a arca santa de Tabernácu-lo. Por isso São Boaventura Bagnoreggio (1221-1274)comentando as metáforas de Maria diz Maria é oTabernáculo no qual Deus vive e por meio do qualele habita conosco e se reconcilia conosco”. Namesma linha Bernardino de Sena (1380-1444) numsermão comentando a Ave Maria diz “...E o taberná-culo de Jesus foi Maria, e Deus o santificou, e o es-tendeu sempre claro e puro sem mancha”. Essesmemoráveis sermões franciscanos são inspiradosna teologia do Antigo Testamento.

Com efeito as tradições do Antigo Testamentoassociam a noção de Aliança com a Arca na Tenda ou

40,35). No hebraico pós-bíblico o termo shekináh éusado para exprimir a imanência divina. O livro deSamuel relata que a arca santa também faz uma vi-agem pelos montes de judá (2Sm 6,2) fica paradapor “três meses” em casa de Obed-Edom (2Sm 6,11).Diante dela Davi exclama: “Como pode vir a mim aarca do Senhor”? (2Sm 6,9). Esses elementos seencontram em Lucas 1-2 que faz uma interpretaçãomidráxica do Antigo Testamento. Maria é associadaa arca santa e significa a nova morada do Senhor.Maria foi às pressas para Judá e ficou cerca de trêsmeses com Izabel. Logo que Izabel viu Maria excla-mou “como pode que a mãe do meu Senhor mevenha visitar”? Maria é mãe de Deus e portadorado Senhor, pois Izabel a chama “Mãe do meuSenhor”(Lc 1,43).

Eis uma dimensão missionária do mistério daencarnação. Maria leva Jesus, assim o cristão é por-tador da palavra de Deus quando a acolhe na fé.Também a eles Jesus se refere a um estreito paren-tesco. Mãe, Pai, irmãos, de Jesus, são todos os queouvem a palavra e a põem em prática. Assim tam-bém a vida de cada um revela algo de Deus porquesão reconhecidos como cristãos, filhos e servos fi-éis à Palavra como Maria que guardava todas as coi-sas de Deus no coração e nelas meditava.

Maria: Arca da Aliança

Morada do Senhor. De fato logo que foi concluída aaliança entre Deus e o povo de Israel no Sinai (Ex24) o Senhor deu esta ordem: “Me façam um santu-ário e eu habitarei no meio deles” (Ex 25,8). Os Isra-elitas então construíram a tenda do encontro e noseu interior colocaram a Arca da Aliança que con-tinha as tábuas da lei, as regras da aliança (Ex 25,16;31,18; Dt 10,1-5). A Arca, portanto se tornou o sinalsensível da presença de Deus no meio do povo. Pararepresentar esta “morada de Deus” no meio do povo(Shekinah), além da tenda e a Arca o Antigo Testa-mento emprega também a imagem da nuvem. Deusdesce para habitar no monte Sinai (Ex 24,16), na ten-da do encontro (Ex 40,34-35) e enfim no Santo dosSantos do templo de Jerusalém (1Rs 8,10-12; 2Cr2,13).

A ligação entre a Virgem e a Arca da Aliança pode-se perceber em Lucas através do uso do verbo “ha-bitar” que a tradução grega da Setenta emprega paratraduzir o hebraico shakan. Este termo indica a ha-bitação de Deus entre os homens. Quando o santu-ário fica pronto, o Senhor toma posse dele fazendohabitar sobre ele a nuvem sinal da sua presença (Ex

Frei Vicente Artuso (Professor do mestradoe doutorado em Teologia da PUCPR)

Maria é uma só. A mãe de Jesus. Nós os católicos a chamamos de “NossaSenhora”, porque nós a consideramos “Mãe de Deus e nossa Mãe”.

Como existe uma difusão muito grande de devoção mariana entre os cristãoscatólicos, ela vai recebendo título conforme as circunstâncias de cada grupo,cultura, região ou evento especial.

MARIA é a SANTA que vai assumindo todos os nomes que o povo batiza. Opovo gosta tanto de Maria, de “NOSSA SENHORA”, que vai nomeando-a com ostítulos que evocam os lugares onde ela se manifesta, ou então os sinais ougraças que ela representa ou realiza.

Os títulos dados a Maria justificam a busca e esperança de solução a partirdo seu poder, compaixão e intercessão.

Assim ela vai sendo chamada de: Nossa Senhora do Livramento, da Piedade,Auxiliadora, da Ajuda, da Medalha Milagrosa, do Bom Sucesso, da Conceição,Medianeira Consoladora, Auxiliadora, do Bom Parto, do Carmo, do Perpétuo So-corro, de Fátima, de Lourdes, das Mercês...

Redação: O Capuchinho

Por que Maria tem tantos nomesou títulos? Existem várias Marias?

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Neste mês de março vivemos o tempode Quaresma, tempo favorável de con-versão, aprofundamento da fé. Por meioda oração, do jejum, da caridade nos pre-paramos para celebrar o centro de nossavida cristã que é o Mistério Pascal: Pai-xão, Morte e Ressurreição de Nosso Se-nhor Jesus Cristo.

Desde 1964, a Conferência Nacionaldos Bispos do Brasil (CNBB) promove aCampanha da Fraternidade como itinerá-rio evangelizador para o tempo de Qua-resma a partir de uma realidade específi-ca de exclusão. A Igreja ao propor comotema da Campanha deste ano: “Fraterni-dade: biomas brasileiros e defesa davida”, e o lema: “Cultivar e guardar acriação” (Gn 2.15), pretende, especial-mente à luz do Evangelho, dar ênfase adiversidade de cada bioma e criar rela-ções respeitosas com a vida e a culturados povos que neles habitam.

Como já citei, três exercícios espiritu-ais são intensificados neste período depreparação, e busca de conversão: esmo-la, oração, jejum. Eles devem nos levar aoreconhecimento da necessidade da parti-lha, a busca da justiça, a evitar que nosso co-ração seja prisioneiro dos bens materiais, anos voltarmos ao Senhor e só a Ele servir.

Jesus nos apresenta algumas máxi-mas, e uma delas é: “não podeis servir adois senhores” (cf. Lc 16,1-13), e Jesus dánome a esses dois senhores: Deus e aodinheiro.

Eis o tempo favorável! Eis o dia da salvação!

Jesus não está dizendo que nós tere-mos que viver sem dinheiro, sem bens, nãose trata disso, pensar assim é ter uma vi-são muito simplista da palavra de Deus. Oque Nosso Senhor está dizendo é que nósnão podemos nos apegar e colocar nossocoração nos bens materiais. Manipular opróximo para proveito próprio, sermos co-niventes com a injustiça.

Isso me faz lembrar uma frase de SãoBasílio que diz: “Não és acaso um ladrão,tu que te apossas das riquezas cuja ges-tão recebeste?” São Basílio aqui nos aler-ta do grande perigo de sermos manipula-dores, e termos esse sentimento de pos-se, de nos acharmos donos de tudo. Nós

tos que estão se estragando em tua casa;ao necessitado, o dinheiro que escondes-te. Cometes assim tantas injustiças quan-tos são aqueles a quem poderias dar”. Écerto que na Quaresma somos convida-dos a vivenciar intensamente o que dizSão Basílio, mas o significado disso é mui-to maior do que simplesmente doar coi-sas, significa justiça.

Não quero aqui fazer apologia à po-breza, nem à riqueza. O que Deus querde nós é que sejamos solidários, que te-nhamos essa disposição de partilhar o quetemos, porque essa desigualdade de pou-cos terem muito, e muitos terem nada,não agrada a Deus.

Na Quaresma nos cabe uma reflexãoprofunda, se, de fato, temos uma fé ama-durecida. Para a grande maioria, se euperguntar: quem acredita em Deus? To-dos levantam a mão. Mas que Deus nósacreditamos? Um Deus que não compro-mete? Um Deus que não tem nada a verconosco?

Não podemos ficar com esta fé do mi-lagre. Esta fé que acreditamos só quandovemos cura. É tempo de conversão, devoltar-se ao Senhor e só a Ele servir. É umaluta constante, mesmo na vida dos san-tos; é a busca de servir a um único Deus,vivo e verdadeiro, que requeira esforço. Eisso não se dá de uma só vez, mas a cadadia, renunciando a tudo o que nos afastade Deus e nos aproximando da luz que éJesus Cristo. Pensem nisso!

nos apropriamos da terra: é minha! Nósnos apropriamos dos rios e os destruímos.Nós nos apropriamos das florestas e asdizimamos. Nós nos apropriamos dooutro, da esposa, do esposo e acha-mos que são nossos. Nós nos apropria-mos dos filhos: são meus. Mas nãopercebemos que somos meros adminis-tradores, que nós, meus irmãos, não te-mos nada.

Devemos vivenciar outros sentimen-tos. Surge-me à mente a questão da es-mola (caridade), e cito novamente SãoBasílio: “Ao faminto pertence o pão queconservas; ao homem nu, o manto quemanténs guardado; ao descalço, os sapa-

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

O mundo faz memória à luta das mulheres pordireitos sociais e políticos no dia 08 de março,comemorado como o Dia Internacional da Mu-lher.

Se formos à Bíblia, encontraremos belas his-tórias de corajosas mulheres:

RUTE = A MULHER DESAPEGADAA moabita Rute,depois que ficou viúva, sem

filhos, decidiu acompanhar a sogra, também vi-úva, Noemi, de volta à cidade de Belém, terranatal desta. Rute poderia ter ficado em Moabcom sua família, se casar novamente com outrorapaz mas ela insistiu com Noemi:”Onde você for,eu irei. Onde você viver, eu também viverei. Seupovo será meu povo e o seu Deus, o meu Deus”.Os moabitas adoravam diversos deuses, mas seucarinho pela sogra Noemi fez com que ela dei-xasse seu povo e seguisse para Belém, ondemais tarde se casou com Booz, um hebreu pa-rente de Noemi. Tiveram um filho chamado Obed,que foi pai de Jessé. Jessé foi o pai de Davi, dequem descende Jesus Cristo.

Muitas vezes precisamos nos desapegar deuma situação que parece cômoda para assumirnovos desafios pois Deus sempre tem um planomelhor. Você tem coragem de abrir mão de seusplanos?

ANA = A MULHER QUE SOUBEOFERECER E NÃO APENAS PEDIR

A mãe do profeta Samuel era considerada es-téril e durante muitos anos clamava a Javé paraque pudesse atender ao seu pedido de ser mãe.Quando a amargura de anos de oração sem res-posta já não cabia mais em seu coração, Anadecidiu “desafiar” Javé e oferecer-lhe o fruto doseu ventre caso engravidasse de um menino e

O quê as mulheres da Bíblia tem a dizer às mulheres de hoje

Cleia Delicoli

quistas ou tem colocado em primeiro lugar a von-tade de Deus?

MARIA DE NAZARÉ = A MULHERDO SILÊNCIO E OBEDIÊNCIA TOTAL

Maria dispensa maiores comentários. É a mu-lher por excelência em toda a Bíblia. Todas aspersonagens femininas do Antigo Testamento esuas lutas são uma referência a maior mulherde todos os tempos. Maria só ouviu o Anjo por-que silenciou, e porque silenciou pôde despo-jar-se de todos os argumentos contrários, me-dos e inseguranças. Na obediência total ao Pai,sem revidar, sem murmurar, foi aceitando os fa-tos, vivenciando as dores e entregando ao mun-do seu Filho. Maria, que há tempos é injusta-mente considerada um dos pontos de divergên-cia entre nós e nossos irmãos protestantes, umdia, como uma mãe sábia, acolhedora e pacien-te, reunirá novamente todos os filhos em tornode uma só mesa. Sim, Maria ainda tem esta mis-são e precisa de você e de mim pra isso.

Você tem tido coragem de silenciar e apenasobedecer ao chamado de Deus em sua vida ousempre tem um porém, um senão, uma objeção?

Seja feliz por ser Mulher! Descubra sua mis-são e marque a história desse mundo.

naquele dia sua oração agradou ao Senhor poisela buscou não somente as suas Mãos (quedoam) mas a sua Face (que também nos pede).Samuel nasceu e aos 3 anos de idade sua mãeAna o entregou ao templo conforme havia pro-metido. Samuel se tornou o primeiro dos gran-des profetas de Israel. Reveja suas orações, suassúplicas. Será que não anda faltando um poucode oferecimento em meio a tantos pedidos?

JUDITE = A MULHER QUE COLOCOUA BELEZA A SERVIÇO DO PROJETO DE DEUS

Certa ocasião o Rei Nabucodonosor convocouum general chamado Holofernes para que mar-chasse com 120 mil homens para tomar Jerusa-lém. Os judeus ficam sabendo deste plano masficaram com medo e não confiando em Deus de-cidiram que entregariam a cidade a Nabucodo-nosor caso Javé não os socorresse em 5 dias.Judite, uma bela hebreia, viúva de Manassés,mulher de muita fé, quando soube que os chefesde seu povo estavam tentando a Deus, tomouuma corajosa atitude: Se vestiu com roupas defesta, calçou sandálias, perfume caro, colocousuas joias e ficou belíssima, capaz de seduzirqualquer homem que a visse. Foi ter com Holo-fernes que se encantou com tamanha beleza. Dis-se ao general que estava ao lado dele e que en-tregaria seu povo de forma que o general ficas-se com boa fama diante do Rei. Ao embriagá-lonuma festa, indo deitar-se no mesmo quarto,cortou-lhe a cabeça e entregou-a a seu povo.Nada fez porém antes de muitos dias de jejum eoração e de extrema confiança em Deus. Juditeviveu 105 anos e durante muito tempo houve pazem Israel.

Como você tem usado sua beleza e seu poderde sedução femininos? Para suas próprias con-

Esta é a opinião do Papa Francisco: as mulhe-res são mais corajosas que os homens. Nestesquatro anos de pontificado, o Pontífice não per-deu a oportunidade de falar o que pensa dasmulheres, dentro e fora da Igreja.

Em catequeses ou homilias, Francisco faz umaverdadeira ode à figura feminina.

O Papa afirmou que para entender umamulher antes é necessário “sonhá-la”. É a mu-lher, reconheceu, “que nos ensina a acariciar, aamar com ternura e que faz do mundo uma

Coragem e harmonia: as mulheres segundo FranciscoSe explorar as pessoas é um crime de lesa humanidade, explorar uma mulher é mais

do que um delito e de um crime: significa destruir a harmonia que Deus quis proporcionar ao mundo.

coisa bela”. Sem a mulher não há harmonia nomundo. E se “explorar as pessoas é um crime delesa humanidade, explorar uma mulher é maisdo que um delito e de um crime: significa des-

truir a harmonia que Deus quis proporcionarao mundo”.

“Este é o grande dom de Deus: nos deu amulher. No Evangelho, ouvimos do que é capazuma mulher. Mas é algo mais: a mulher é a har-monia, é a poesia, é a beleza. Sem ela o mundonão seria belo, não seria harmônico. Gosto depensar, mas isso é algo pessoal, que Deus crioua mulher para que todos nós tivéssemos umamãe.”

Fonte: Rádio Vaticano

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Janeiro / Fevereiro / Março.2017

São Francisco e a Campanha da Fraternidade 2017

Frei Maurício Ap. Solfa OFMCapVigário Paroquial

Neste ano, 2017, a Campanha daFraternidade apresenta o tema: “Fra-ternidade: biomas brasileiros e defe-sa da vida” e o lema: “Cultivar e guar-dar a criação” (Gn 2, 15). Este temacoloca em evidência a beleza naturalda diversidade de nosso País, e tam-bém alerta para os perigos da devas-tação em curso, em vista de um de-senvolvimento que só visa o lucro einstrumentaliza a criação.

Sabemos que São Francisco é o Pa-trono da Ecologia. Que ele é o Santoinspirador de muitas ou quase todasas pessoas que se envolvem em tra-balhos, em movimentos que se dedi-cam aos cuidados e à conscientizaçãoda necessidade de tratar bem as cria-turas, no sentido de tornar a vida maissaudável e possível no planeta. Mas,por que São Francisco é consideradoo protetor das criaturas? Será que notempo em que ele viveu havia pro-blemas ecológicos como estes que nosdeparamos hoje?

Vejamos... No tempo de São Fran-cisco, não se questionava sobre a Eco-logia. Hoje, sim, este tema é bastantediscutido, dialogado e estudado. Onosso querido São Francisco não pre-cisou passar pelos trabalhos de des-poluir rios, denunciar indústrias cau-sadoras de poluição, e tantas outrasformas de degradar a natureza.

São Francisco, pela sua experiên-cia, pelo seu “relacionamento frater-no e harmônico com todas as criatu-ras, e mais ainda com os homens, por-que reconhece com alegria que todossão frutos e sinais do único amor deDeus..., aceita e retribui o serviço fra-terno das criaturas, evitando a tenta-ção egoística de apropriar-se delas e

instrumentalizá-las” (Dicionário Fran-ciscano pg. 833).

Neste sentido, São Francisco colo-cou as bases, as fundamentações parao cuidado com a Ecologia. E, mesmoque não estejamos vendo as criaturasque são nossas irmãs sendo destruí-das, este Santo será sempre uma ins-piração para nos relacionarmos bemcom elas.

São Francisco não instrumentaliza-va as criaturas, como vemos aconte-

cer nos dias de hoje. Ele não se sentiamaior, acima das criaturas, dominan-do-as, manipulando-as, mas ele asobedecia, como obedecia a todos oshomens. Olhando para São Franciscosentimos a necessidade de uma con-versão ecológica, como afirmou o PapaFrancisco. Esta conversão passa porpequenos gestos até chegar aos gran-des. Começa pelo treinamento dossentidos para enxergar as criaturas, eenxergá-las com outros olhos, com osolhos de Deus. São Máximo Confes-sor, antes de São Francisco, no séculoVII, disse: “Quem não viu a flor portrás da flor, não viu a flor”. Ele queriadizer que podemos ver a Palavra, oVerbo, o Cristo presente na flor. E queesta foi a primeira encarnação do Ver-bo, sua presença nas criaturas. SãoFrancisco foi quem mais bem e pro-fundamente, isso viveu.

São Francisco produziuuma das mais belas obras de arte daliteratura, o Cântico do Frei Sol, outambém conhecido como Cântico dasCriaturas. Neste texto o Santo chamaas criaturas de irmãs e mostra a suareconciliação com tudo, até com amorte. Francisco o compôs quandoestava muito doente, muito inchado,com malária, quase cego, morandonuma choupana, ao lado do Mosteirode São Damião, sendo cuidado porSanta Clara.

O Cântico é uma celebração doamor de Deus que se manifesta emtoda a criação. O texto mostra que to-das as coisas criadas são sinal e reve-lação (sacramento) do Criador, quedeixa uma marca divina em toda par-te. Como tal, a criação tem um valorintrínseco, não pelo seu valor materi-

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,Teus são o louvor, a glória, a honraE toda a bênção.Só a ti, Altíssimo, são devidos;E homem algum é dignoDe te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor,Com todas as tuas criaturas,Especialmente o Senhor Irmão Sol,Que clareia o diaE com sua luz nos alumia.E ele é belo e radianteCom grande esplendor:De ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor,Pela irmã Lua e as Estrelas,Que no céu formaste clarasE preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor,Pelo irmão Vento,Pelo ar, ou nublado

al ou instrumental para os seres hu-manos, mas pelo fato de ter sido cria-da por Deus. Esta é a verdadeira sabe-doria ecológica. Ainda mais, o Cânticonão pode se entender separado doamor de Francisco por Jesus Cristo, ea sua devoção pela Encarnação e a Pai-xão. A humildade de Deus, que o le-vou a entrar na Criação, tem enobre-cido infinitamente toda criação.

Leonardo Boff, no seu livro “Fran-cisco de Assis e Francisco de Roma”,fala sobre a Ecologia exterior e a Eco-logia interior. Segundo ele a Ecologiaexterior somente é alcançada se hou-ver uma contrapartida nossa, que sederiva da Ecologia interior. Por ela oUniverso está dentro de nós na formade símbolos que falam, de arquétiposque nos orientam. Se há agressão àEcologia exterior é porque há dese-quilíbrio na Ecologia interior.

O Cântico do Frei Sol, mostra queSão Francisco integrou a Ecologia in-terior e a exterior. Nele o diferente econtraditório dialogou e encontrou apaz. Por isso ele também é considera-do o Santo da Paz.

Ou sereno, e todo o tempoPela qual às tuas criaturas dássustento.

Louvado sejas, meu Senhor,Pela irmã Água,Que é mui útil e humildeE preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor,Pelo irmão FogoPelo qual iluminas a noiteE ele é belo e jucundoE vigoroso e forte.

Louvado sejas, meu Senhor,Por nossa irmã a mãe TerraQue nos sustenta e governa,E produz frutos diversosE coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,Pelos que perdoam por teu amor,E suportam enfermidades

e tribulações.Bem aventuradosos que sustentam a paz,Que por ti, Altíssimo,serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor,Por nossa irmã a Morte corporal,Da qual homemalgum pode escapar.

Ai dos que morrerem em pecadomortal!Felizes os que ela acharConformes à tuasantíssima vontade,Porque a morte segundanão lhes fará mal!

Louvai e bendizei a meu Senhor,E dai-lhe graças,E servi-Ocom grande humildade.

Cântico das CriaturasSão Francisco de Assis

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Qual a porcentagem que se deve contribuir com o dízimo?Diz a Lei do Antigo Testa-

mento que é a décima parte.O povo Israelita, entregavamem atitude de reverência,adoração e agradecimento aDeus, 10% (dez por cento) detudo o que colhiam da terra edo trabalho. Daí surgiu a pala-vra dízimo, que significa a dé-cima parte de tudo.

Na Igreja Católica, antesdo Concílio Vaticano Segundo,mantínhamos ainda um jeitoda antiga lei judaica quando oquinto mandamento da Igre-ja determinava claramente:Pagar dízimo, segundo o cos-tume. Se consultarmos o Ca-tecismo da Igreja Católica,bem como, o Código de Direi-to Canônico, adequados aoConcílio Vaticano Segundo,não encontramos mais estemandamento. O compromis-so do Dízimo acha-se implíci-to no Catecismo da Igreja Ca-tólica na conclusão do pará-grafo 2.043: Os fiéis cristãostêm ainda a obrigação deatender, cada um segundo

suas capacidades, às necessi-dades materiais da Igreja. NoCódigo de Direito Canônicodiz: Cân.222 - Os fiéis têm aobrigação de socorrer às ne-cessidades da Igreja, a fim deque ela possa dispor do que énecessário para o culto divi-no, para as obras de aposto-lado e de caridade e para ohonesto sustento dos minis-tros. Não consta no Catecismoe nem no Direito Canônico,alguma citação dízimo, bemcomo, qual a porcentagemque os fiéis têm de pagar; dizapenas: os fiéis têm a "obri-gação". Entende-se por terobrigação, as contribuiçõesfruto de uma obrigação mo-

ral, de generosidade, de gra-tidão e até de justiça, e nãoobservância de uma lei im-posta. A Igreja católica diz quetodos os fiéis (rico ou pobre)tem a obrigação, deixando li-vre, conforme a consciênciade cada fiel a porcentagemque deva ser entregue men-salmente para a Igreja, comodízimo.

O que ama a Cristo, a Igre-ja e os irmãos, não sente o dí-zimo como uma obrigaçãopesada, porque guiado peloEspírito Santo contribui livre-mente e espontaneamente.Para ele contribuir com o dízi-mo ao Senhor é a sua alegriae a sua fortaleza na fé. É um

dado da experiência quequando se ama de verdade setornam fáceis e suportáveismuitas coisas que seriam difí-ceis e até insuportáveis semo amor.

O Apóstolo Paulo escreve:"Dê cada um conforme o  im-pulso do seu coração, sem tris-teza  nem  constrangimento.Deus ama a quem dá com ale-gria" (2cor 9,7). Deus quer quecontribuímos com alegria e li-berdade, sem imposições.Seja qual for a porcentagemdos rendimentos que devaser separado como dízimopara a Igreja, que seja entre-gue em atitude de reverência,adoração, alegria, gratidão,

amor ao Senhor e ao próximo.Quando o dízimo é entreguecom alegria, gratidão e amor,é abençoado(a) o(a) dizimis-ta, a Comunidade e a Paró-quia que o recebe.

Contudo, aqueles que semrestrições, crendo na fidelida-de de Deus, nos dão belos tes-temunhos dizendo que a dé-cima parte dos seus rendi-mentos entregue mensal-mente para a Igreja, como dí-zimo, não lhes fazem falta emseu orçamento familiar. Aocontrário, sentem-se muitomais agraciados, prósperosnos bens materiais e princi-palmente na vida espiritual.Deus não deixa na mão os quenele confiam, cumpre plena-mente suas promessas, Deus ésempre fiel.

Então, porque não fazer aexperiência dos 10% (dez porcento)? Quem a fez não se ar-rependeu e continua a fazê-la. É questão de fé!

DiáconoAntonio Daniel Ferrassioli

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Janeiro / Fevereiro / Março.2017

>> CATEQUESE EM AÇÃO

Que alegria poder celebrar nodia 19 de março o nosso amadoSão José, o santo protetor dasfamílias. São José é o pai adoti-vo de Jesus e é exemplo paratodos os pais. Ele cuidou comzelo e carinho da sua esposaMaria Santíssima e de Jesus o Fi-lho de Deus. Se os pais se espe-lharem no exemplo de São Joséas famílias serão mais felizes.

No dia 25 de março é a Festada Anunciação, Nossa Senhorarecebe a visita do Anjo Gabriele este anuncia que Ela foi esco-lhida para ser a Mãe do Salva-dor. Maria diz SIM e é fiel ao seusim, tornando-se um exemplopara todas as mães, que tam-bém dizem sim a vida.

Que a Sagrada Família de Na-zaré abençoe nossas famílias ea nossa catequese que inicianesse mês de bênçãos e graçasabundantes.

SAGRADAFAMÍLIA

Responda asperguntas e complete

a cruzadinha:

1. Profissão de José2. O "mensageiro" da Anunciação3. A mãe de Maria, segunda a tradição4. A cidade de Maria5. Seu Evangelho tem como símbolo o touro6. Prima de Maria7. Pai de Maria, segundo a tradição8. Maria ajudou os de Caná9. O filho de Maria

10. O esposo de Maria

O Capítulo é um momento de vi-vência fraterna, mas que serve paraavaliar a caminhada.

A este Capítulo Nacional da OFSaqui em Campo Largo-PR, deverãoestar presentes os membros do Con-selho Nacional, membros efetivos doConselho Fiscal, Ministros e Vice-Mi-nistros Regionais, Assistentes Espiri-tuais Nacionais e das Regiões da OFSdo Brasil.

O Brasil está dividido em 6 áreascom 16 regionais.

Todos são muito importantes pelafunção de representação que exer-cem, não somente pelo aspecto daparticipação, mas principalmente pararetomar as metas que devem conti-nuar sendo trabalhadas para o cum-primento de nossa missão e cresci-mento da OFS do Brasil.

Metas estas traçadas no CapítuloEletivo de Castanhal-PA no dia 23 deagosto de 2015:

XXXVI CAPÍTULO NACIONAL ORDINÁRIOE INTERMEDIÁRIO DE AVALIAÇÃO

Frei Moacir Antonio Nasato OFMCapOrdem Franciscana Secular - OFS

Regional Paraná

1. Evangelizar, evangelizando-se: aConsciência do Sentido de Perten-ça;

2. Presença no mundo com sentido demissão: ser Igreja em saída, um lai-cato maduro;

3. JUFRA.

Para o XXXVI Capítulo Nacional Ava-liativo temos:

TEMA: Franciscano Secular: revisi-

tar seu interior em vista da MissãoLEMA: Uma formação que motive e

reascenda a chama.E o Logotipo criado por Cariolando

Dantas, OFS de João Pessoa, na Paraí-ba, tem o seguinte significado:

O mapa do Brasil relembra nossochão como terra de Missão. E é nesselocal que colocamos a imagem de SãoFrancisco acolhendo o necessitado,para recordamos da nossa missão fun-damental de ir ao encontro dos irmãose irmãs, como essência do seguimen-to de Cristo. A imagem de um homeme uma mulher recorda cada um de nósfranciscanos e franciscanas secularesque devem estar atentos ao chamadoque Cristo nos faz. Para isso, precisa-mos revisitar nosso interior, como for-ma de recordar o que é fundamentalem nosso Carisma, e assim mantermosacessa a chama, elemento também re-presentado na imagem. O livro no cen-tro nos recorda o lema que nos propõe

uma formação que motive e reacendaa chama do nosso Carisma. Por fim, te-mos uma árvore que recorda as Arau-cárias, símbolo do Paraná, estado quenos acolhe nesse Capítulo Nacional.

Casa de Retiro São Francisco de AssisBR 277, Km 114.5 s/no

Campo Largo/PR – Rondinha.

>> OFS - Ordem Franciscana Secular

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Será que a saúde emocio-nal requer tantos cuidadosquanto a saúde física?

Em geral, um pequenocorte, uma lesão no corpo, ouaté mesmo uma dor de cabe-ça... nos leva imediatamen-te a procurar cuidados médi-cos, ou pelo menos tomamosalgum remédio, fazemos cu-rativos na ferida, estancamoso sangramento...

E quando a ferida aconte-ce no nosso ser emocional, noaspecto psicológico? O quefazemos?

Simplesmente nos cala-mos diante da dor? Ou tenta-mos encobrir o trauma, a feri-da, com nossas lágrimas, ouapenas nos conformamos emsilêncio, esperando que a le-são se cure sozinha.

Hoje sabemos, pelos maisdiferentes estudos de diver-sas áreas, como a Psiquiatria,a Psicologia e a Parapsicolo-gia, que os traumas emocio-nais, se não forem tratados,vão crescer e podem “infec-cionar-se” causando doençasfísicas das mais diversas, emsuas diferentes manifesta-ções. Estudos realizados porcientistas da área da saúde,comprovam que os pensa-mentos e sentimentos nega-

Feridas emocionaistivos (raiva, mágoa, ressenti-mento, culpa, ...) destroem osistema imunológico e que amaioria das doenças são deorigem psicossomática.

O QUE SÃO TRAUMASEMOCIONAIS?ONDE E COMO

SÃO CAUSADOSSão conflitos, emoções re-

primidas, causados por situa-ções perturbadoras e estres-santes -perdas, frustrações,reje ições, in just iças, in-compreensões, críticas ne-gativas... que criam mágo-as, raiva, ressentimentos,medos, e vão intoxicando oorganismo.

As emoções negativasmuitas vezes começam já noventre materno e são refor-çadas pelo pensamento, quepor sua vez cria sentimentos.Dependendo da intensidadee da duração desses senti-mentos negativos, eles po-dem transformar-se em emo-ções negativas, que ficam gra-vadas no subconsciente, en-venenando nossas células ecriando doenças, de acordocom a natureza e a frequên-cia dos pensamentos.

Estudos comprovam que aansiedade, assim como o

medo exagerado, a raiva, amágoa, a tristeza, não sãoapenas sentimentos, mas es-tados fisiológicos capazes deafetar a saúde, tanto quantoexercícios físicos. Fortes emo-ções negativas afetam o nos-so corpo, criando desequilí-brios energéticos que, se nãocorrigidos, podem provocardoenças.

Em geral, todo ser huma-no reprime muitas emoçõespela vida a fora, sobre as quaisnão temos domínio. No perí-odo da gestação, os fatoresemocionais quase sempresão ignorados e no entanto, éali que muitas vezes se en-contra a raiz dos desequilíbri-os, ou a causa das feridasemocionais crônicas. Criançasrejeitadas no ventre materno,mal amadas, violentadas, in-feriorizadas... criam verda-deiras camadas de raiva, quefica soterrada no subconscien-te lesando desde cede o sis-tema imunológico.

COMO TRATAR E CURARAS EMOÇÕES

PERTURBADORAS?O melhor remédio é libe-

rar a dor emocional, colocan-do-a para fora do corpo, atra-vés do perdão, da compreen-

são e do desabafo. A culpaatrai auto punição. É precisoacima de tudo perdoar-se eperdoar a quem o feriu.

Sempre podemos apren-der a processar as emoções enos desintoxicar dos senti-mentos negativos, sobretudoda raiva, das mágoas, da cul-pa, dos medos... assumindouma postura de compreensãomais profunda do nosso cor-po e do nosso ser como umtodo.

Tudo pode ser revertido. Anatureza humana tem dentrode si todos os remédios paraa cura e libertação, se estiverem harmonia.

OUTROS REMÉDIOSPARA CURAR AS FERIDAS

EMOCIONAIS- Liberte-se das queixas que

fazem tanto mal. Quandovocê reclama, tal qual umímã, você atrai para si todaenergia negativa de suaspalavras.

- Livre-se da tristeza, dasmágoas e ressentimentos,que envenenam sua vida.

- Viva o momento presen-te, buscando crescer na fé,na paz de espírito.

- Harmonize seus relaciona-mentos. Comunique-se!

Desabafe! Se for precisobusque ajuda: um médico,um sacerdote, um tera-peuta...

- Pratique a respiração cons-ciente e profunda. Relaxee medite. Nos momentosde calma e paz as célulasse refazem e você conse-gue atingir níveis mais al-tos de serenidade.

- Procure sempre melhorarsua auto estima. Ame-semais! O amor é a energiamais curativa – é o combus-tível que alimenta e forta-lece o sistema imunológi-co.

Mahatma Gandhi dizia quepensamentos e emoções fe-lizes são a base de uma vidasaudável.

Iniciando mais um ano comas esperanças renovadas, rei-niciamos o Programa do AmorExigente. Acreditando quepodemos estar”Cada vez me-lhores” e que “Hoje é o pri-meiro dia da nossa nova vida”,seguimos a jornada como Gru-po de Apoio, fazendo a dife-rença nas nossas famílias e nasociedade. O Amor Exigentenão tira férias, e os gruposabrem mesmo nos meses dejaneiro e fevereiro apesar dasfestas e férias escolares.

Durante o primeiro mês doano temos a oportunidade denos Identificarmos através doPrimeiro Princípio, RaízesCulturais, cujo enunciado nosdiz que: Os problemas da fa-mília têm raízes na estrutura-ção atual da sociedade. Atra-vés dele podemos fazer uma

Amor Exigente

Jussara Holanda ConteVoluntária de Grupode Amor Exigente

autoanálise e nos perguntar-mos: Quem sou eu? Que tipode pessoa eu sou? Como é mi-nha família? Quais são meusdefeitos e minhas qualida-des? Quais valores devo pre-servar e resgatar no meu nú-cleo familiar, e quais devodescartar e abolir? Um exameque busca nossas origens,como fomos educados, comosão nossos relacionamentos,nossas crenças, hábitos, cos-tumes e valores. Responden-do a essas perguntas, anali-sando nossos pontos positi-vos e negativos temos aquium leque de possibilidadespara colocarmos em prática asMudanças de Comportamen-to que precisamos.

Para o mês de fevereiro jános conhecendo um poucomais, através do Segundo

Princípio, Pais também sãogente, aprendemos a impor-tância de nos humanizarmose de acreditarmos que real-mente somos apenas gente.E como gente, erramos eaprendemos. Devemos assu-mir nossa natureza e dimen-sões humanas. Somos gente,não super-heróis, podemoserrar com responsabilidade.Ao admitir que somos huma-nos também permitimos queos filhos possam assumir a suahumanidade, liberto das pri-sões das aparências e dasmentiras. Reconhecer nossafragilidade, incapacidade eadquirir força em Deus é umdos grandes desafios que nospropõe o Amor Exigente.

Após colocarmos em prá-tica os aprendizados dos doisprimeiros princípios passa-

mos a entender com o Tercei-ro Princípio, Recursos são li-mitados que temos necessi-dade de proteção. Precisamosproteger nossa saúde tantofísica quanto emocional, pro-teger nossos recursos finan-ceiros que muitas vezes já fo-ram exauridos. Os limitesemocionais nem sempre sãopercebidos por nós e muitasvezes enxergamos como der-rota. Limitação não é derrotae por isso é preciso avaliarcomo hoje é isso na vida decada um e das famílias. Geral-mente os pais não sabem di-zer NÃO, esse é o grande de-safio, talvez o primeiro pas-so.

Em cada semana do mêstemos enfoques diferentescom relação aos princípios. Naprimeira semana trabalhamos

Nelly KirstenParapsicóloga e Hipnóloga

Email: [email protected]: 3024-8513/ 99706-1086

o EU de cada um, para quepossam entender a si mes-mos. Na segunda semana per-cebendo o OUTRO, na tercei-ra semana a SOCIEDADE e naquarta semana temos os Prin-cípios Éticos que nos ajuda areforçar e resgatar nossos va-lores.

Se você está passando porsituações difíceis e se identi-fica com o que propomos aquiprocure o Amor Exigente. Nóspodemos ajudar!!!

Força, Fé e Alegria!!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Timidez e Hipnose>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

A timidez é uma sensação de im-potência para atuar na presença deoutras pessoas. A pessoa não con-fia em si e se preocupa muito com aopinião e aprovação dos outros.Com isso não consegue se expor evai se isolando, com o sentimentode medo de opiniões contrárias oudesfavoráveis à sua pessoa.

A timidez pode ser situacional,quando aparece em determinadasocasiões, como exemplo, ler um tex-to em público, ou crônica, quandoacontece em qualquer situação so-cial.

As causas da timidez podem ser:sentimento de rejeição desde vidaintrauterina ou superproteção dospais ou educação de forma muito re-pressiva, reforçando o negativo.Enfim, as pessoas tímidas têm um"perfil" de baixa autoestima...

Joseph Murphy em um dos seuslivros diz que, tudo aquilo que nóspais fizermos a mais (superprote-ção) ou a menos (falta de amor)para nossos filhos, iremos recebermais tarde em agressividade...Quando li essa frase fiquei um pou-co reticente e preocupada, mas, atu-almente percebo que é muito ver-dadeira...

A pessoa tímida acaba perdendooportunidades em sua vida pessoale profissional. Observo em meusatendimentos e, em especial, emrelação aos jovens que a timidez éuma das causas que "bloqueia" odesenvolvimento nas diversas áre-as da vida: afetiva, familiar, profis-

sional e social. Ou seja, namorammenos, se isolam mais, mesmo noambiente familiar, progridem menosno emprego, acabam usando álcoole drogas como estimulante e "desi-nibidores". Eles relatam que inicia-ram esses vícios para sentirem-semais seguros no ambiente social,pois possuem um sentimento de ina-dequação. Estudos demonstram quesão pessoas que ao longo da vidadesenvolvem mais doenças do queas pessoas desinibidas, pois "soma-tizam" mais os sentimentos de in-seguranças.

A timidez é um mal silencioso,pois a pessoa pelo fato de ser tími-da, sofre sozinha e não procura aju-da. Por isso acredito, que nós pais eavós podemos desde cedo estimu-lar nossos filhos e netos a falaremde si e de suas dificuldades. Tam-bém incentivá-los a falarem em en-contros familiares, aniversários, fes-ta de Natal e outras ocasiões quesurgirem, assim, eles vão se posici-onando socialmente. Essas peque-nas atitudes irão fazer a diferençana vida de nossos filhos e netos,para se tornarem pessoas mais se-guras, serenas, alegres, comunica-tivas, mais saudáveis e de bem coma vida.

A terapia com hipnose pode au-xiliar muito a pessoa tímida forne-cendo formas de se libertar das in-seguranças que geram sentimentosde medo, baixa autoestima e difi-culdade de adequação social. Pois,a hipnose é uma "ferramenta" que

utilizamos para acessar o subcons-ciente. As inseguranças da pessoatímida estão lá no subconsciente,que podem ser desenvolvidas des-de o período de gestação, infânciae até adolescência. Esses medosque causam sentimentos de fracas-so podem ser reprogramados e apessoa viver com mais segurançalibertando-se desses bloqueios queatrapalham a sua vida.

O tratamento com hipnose podeajudar a pessoa melhorar a autoes-tima, enfim harmonizar-se consigomesmo. É importante modificar o ci-clo dos frequentes fracassos soci-ais. Observar quais são as limita-ções reais e o que pode ser resolvi-do. Na hipnose é possível desen-volver novas formas de pensar eaprender a lidar com os desafios, demaneira diferente nas situaçõessociais. Pode-se desenvolver apren-dizagens com visualizações de umfuturo com mais segurança. A pes-soa no transe hipnótico pode com-preender a sua dificuldade, repro-gramá-la e visualizar-se em situa-ções de sucesso social em diferen-tes contextos, de ordem pessoal eprofissional.

Muitos casos de jovens, queestavam com dificuldade de passarno vestibular ou em concursos pú-blicos, obtiveram bons resultadoscom o auxílio da hipnose. Como co-adjuvante desta terapia tambémforam muito importantes a autohip-nose, a programação e organizaçãode estudo do conteúdo necessário.

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga Hipnóloga

OdontopediatraE-mail: [email protected]

Blog: anamariaparapsicologia.blospot.comYoutube : youTube .com

/anamariafarana - vídeosFan Page: Parapsicologia e Hipnose

Infelizmente não há um manualpara educarmos nossos filhos, mas,toda criança desde a sua concepçãodeve sentir-se bem vinda, amada,querida e valorizada. Faz-se neces-sário proporcionarmos uma educa-ção democrática, com disciplina,muito diálogo, respeito e muitoamor. É importante salientar a ne-cessidade dos casais cultivaremuma "espiritualidade", pois há mo-mentos em nossa vida de educado-res, que temos dificuldade de saber-mos qual a melhor palavra a dizer equal a melhor atitude a tomar. En-tão, dobramos os joelhos e pedimosa Deus que nos ilumine, nos guienessa linda, difícil e nobre missãode pais.

Quanto maior é a amizade, mai-or é a liberdade para sermos quemsomos. Diante de um amigo pode-mos expressar diferentes facetas denós mesmos. Diante de um colegasomos apenas uma parte de nós.Diferentes pessoas ativam em nósdiferentes personagens. Com algu-mas podemos expressar o lado pa-lhaço e bem humorado que temos.Com outras fazemos as vezes doprofessor e conselheiro. Algumasdelas despertam o rabugento e opessimista e com outras voltamosa ser crianças.

Porém em todos os relaciona-mentos há o risco de se ficar presoa um ou outro papel. Muitas vezessomos cobrados, energeticamente einconscientemente, para atuarmos

Relacionamentos que nos libertam

que o outro tem de nós. Se você saido script, deixa de ser reconhecido

e compreendido. Quantas relaçõessão assim; cárceres onde não po-demos sair do molde que o outroconstruiu para nós. É quando a ex-pectativa do outro modela o nossocomportamento.

Mas existem as jóias preciosas,aquelas relações nas quais pode-mos expressar uma variedade depapeis sem sermos pressionados ejulgados. Nosso ser pode então serevelar na sua diversidade de tonse sabores. Em tais interações nossentimos mais livres e acolhidos. Eé esse tipo de relacionamento queprecisamos cuidar e nutrir. Valorizaro olhar que nos liberta e não o quenos aprisiona.

Terapeuta João Guilherme Lourençocom o mesmo personagem, que jáfoi condicionado pela expectativa

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Frei Serafim (João Nissete de Oliveira)(1937 - 2017)

Frei Serafim nasceu em Jaboti PR,aos 22 de novembro de 1937. É filhodo casal Joaquim de Oliveira  e Gerar-da Aniceta de  Siqueira. Foi batizadopor Frei Damião de Thiene, aos30.01.1938 e crismado por Dom Ge-raldo de Proença Sigaud, aos07.10.1947. Recebeu a primeira euca-ristia aos 22.10.1950 das mãos de FreiGuilherme de Magrédis também emJaboti.

Formação Capuchinha – Frei Sera-fim conheceu os freis capuchinhos Iri-neu de Pádua, Luiz de Bassano, Pe-dro Maria de Curitiba, Doroteu dePádua e Joaquim de Curitiba, que tra-balhavam na paróquia de Tomazina eatendiam também a capela de Jabo-ti. Desejou então tornar-se um delese mais precisamente através de FreiDoroteu, aos 12 de fevereiro de 1955foi morar temporariamente na casaparoquial de Tomazina. Neste perío-do teve contato mais próximo com osfreis convivendo com eles, como sa-cristão e atendendo a casa paroquial.Em agosto daquele mesmo passoupelo convento das Mercês, seguindopara o Seminário São José, que funci-

transferido para Riozinho. Aos 2 dejaneiro de 1961 foi para Laurentino,como assistente do Seminário SãoLuiz Gonzaga. Em setembro daquelemesmo ano retornou a Riozinho. Aseguir foi fazer retiro em SiqueiraCampos, dirigido por Frei Germanode Leon, emitindo os votos perpétu-os no dia 12 de fevereiro de 1962, nasmãos de Frei Barnabé de Guarda Vê-neta.

Residências: Como religioso FreiSerafim atuou nos seguintes lugares:Irati: Seminário São José, junto aoSeminário Santa Maria, duas vezes;Laurentino, duas vezes; Butiatuba,quatro vezes; Ponta Grossa: Bom Je-sus, três vezes; Siqueira Campos,duas vezes; Uraí; Céu Azul; Curitiba:Santuário São Leopoldo; Curitiba: Cú-ria provincial; Curitiba: Mercês, trêsvezes; Santo Antônio da Platina; Ibi-porã; Foz do Iguaçu, Assunção-PY; Ita-poá, Jaboti.

Nestes lugares Frei Serafim pres-tou o serviço de assistente dos FreisIrmãos, assistente dos seminaristas,chacareiro, motorista do provincial,provedor, zelador do seminário, pas-

onava junto ao seminário São Fran-cisco, em Barra Fria (hoje Lacerdópo-lis - SC). No dia 8 de setembro de 1956recebeu o hábito de probando e emdezembro deste ano foi para Riozi-nho. No dia 17 de dezembro de 1957foi aprovado para ir ao noviciado. Aos11 de fevereiro de 1958 recebeu ohábito capuchinho em Siqueira Cam-pos com o nome de Frei Serafim deJaboti. Neste convento fez o novicia-do, sendo mestre Frei Barnabé deGuarda Vêneta. Fez a profissão tem-porária aos 11.02.1959 e a seguir foi

Frei Bernardo (Francisco Felippe)(1930 - 2016)

Frei Bernardo, filho de José  Feli-ppe e Catharina Coziolo nasceu em Ri-beirão Claro-PR, aos 08.07.1930. Seuspais vieram casados da Iugoslávia,com o primeiro filho. São três irmãos:Adão (foi seminarista em Butiatuba),Pedro (faleceu com 10 anos). Frei Ber-nardo é o último. Foi batizado aos20.07.1930 com o nome de FranciscoFelippe. Em Joaquim Távora-PR, foicrismado aos 30.12.1935 e recebeu aprimeira eucaristia aos 29.06.1938,das mãos de Frei Tarcísio de Bovolo-ne.

Entrou no Seminário Santo Antô-nio, em Butiatuba aos 07.07.1940. Odiretor de então era Frei Damião deThiene. Neste local, recebeu o hábi-to capuchinho aos 24.12.1945 com onome de Frei Bernardo Maria de Ri-beirão Claro. O mestre de noviciadofoi Frei Gaspar de Fellette. Emitiu aprofissão temporária aos 29.12.1946nas mãos de Frei Henrique de Trevi-so. Nas Mercês emitiu os votos per-pétuos aos 15.08.1951.

Recebeu os ministérios de leitor,aos 22.12.1951 e acólito, aos 29.03.1952.

Foi ordenado diácono, aos 21.03.1953,na igreja Imaculado Coração de Maria(claretianos), por Dom Manuel da Sil-veira D’Elboux. Recebeu a ordenaçãosacerdotal das mãos de D. Carlos deSabóia Bandeira de Melo, bispo dePalmas, no dia 19.09.1953, na igrejadas Mercês. Celebrou a primeira mis-sa solene em Butiatuba no dia do seuonomástico e bênão da imagem deSão Francisco de Assis: 4 de outubrode 1953.

Residências: Frei Bernardo traba-lhou como sacerdote nos seguinteslugares: Curitiba:Mercês, 1954-1955;1957-1962;1966-1967; 2012-2016;Ponta Grossa: Imaculada, 1955-1957;Ponta Grossa: Bom Jesus, 1962-1965;1969-1976; 1978-1980;1986-1990; Si-queira Campos:Convento N. Sra. deFátima (Seminário São José): 1967-1968; Postulantado São Conrado deParzão, 1982-1984; Florianópolis,1976-1978; Uraí, 1980; Curitiba: CúriaProvincial, 1981; Ponta Grossa: SãoCristóvão,1985; Curitiba: Casa de Ora-ção, 1991; Joinville: Noviciado, 1992-1994; Siqueira Campos, 1995-1996;Arapongas, 1996-2000; Londrina, 2001-2012.

Além dos estudos normais de Fi-losofia e Teologia era Licenciado emLetras Clássicas, pela Universidade doParaná.

Exerceu os seguintes cargos na Pro-víncia: vigário paroquial, pároco, pro-fessor, diretor dos filósofos, diretordos teólogos, mestre de postulantes,mestre de noviços, secretário da for-mação, secretário provincial, ecôno-

mo provincial, 2º Assistente do Co-missariado, 2º Definidor provincial, 1ºDefinidor provincial, Vigário Provin-cial (duas vezes), Ministro Provincial.

Participou, como provincial, doCapítulo Geral, em Roma, no ano de1970.

Desde agosto de 2012 se encon-trava enfermo no Convento das Mer-cês. Sua saúde foi definhando e veioa falecer no Hospital N. Sra. das Gra-ças, em Curitiba, na manhã do dia 13de dezembro de 2016.

Frei Bernardo distinguiu-se comoaluno inteligente (o mais novo de suaturma e com melhores notas). Em to-dos os cargos que desenvolveu naProvíncia sempre se demonstroumuito competente, responsável, de-dicado, desprendido, disponível, atu-alizado, fraterno, discreto, humano,compreensível. Falava pouco a atua-va muito: um exemplo raro de frade.

Contava 86 anos de idade, 70 anosde Vida Religiosa e 63 de Vida Sacer-dotal.

Foi sepultado no cemitério dosFreis da Província, em Butiatuba.

toral da insersão, pastoral das bên-çãos, recepcionista, manutenção, mi-nistro da eucaristia, administrador dacasa de retiros, companheiro e aju-dante dos freis.

No ano 1999 Frei Serafim peregri-nou à Terra Santa, Roma, Assis, Páduae Veneza e em 2009 celebrou na suaterra natal os 50 anos de vida religio-sa.

Qualidades: Frei Serafim desta-cou-se como um frei disponível, obe-diente, sensível com os mais sofri-dos, acolhedor, insentivador (na for-mação) muito humano, mariano (vá-rias vezes peregrinou a Aparecida,morreu no dia de N. Sra, a quem mui-to amava).

Ultimamente a saúde de Frei Se-rafim vinha decaindo muito. Estavainternado no no Hospital Vita de Cu-ritiba, quando veio a falecer, sábadodia 14 de janeiro de 2017, às 14h30.Foi sepultado no cemitério de Butia-tuba com o canto da Salve Regina eCom minha Mãe estarei, seguido deuma grande salva de palmas. Conta-va 79 anos de idade e 57 de vida reli-giosa.

Artigos colaboração: Frei Juarez de Bona, OFMCap - Secretário Provincial

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Janeiro / Fevereiro / Março.2017

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas dos meses de dezembrol/16 e janeiro/17 Ubiratan Ribeiro Morgado, Luana Escorsim, Ana Júlia Silva Moreira, Andreia Litynski Jorge, Durvalina Bueno de Assunção, Judith CoelhoDipp, Eliane do Rocio Cavalheiro, Margareth Somensi, Sandra Mara Magnabosco, Charles Adriano dos Santos, Maria do Rocio Efigênio Leve,Carla Ariella de Oliveira, Lucas Rafael Mozer de Q. Santos, Carla Ap. de Carvalho Olenick, Edith Castanha Hanemann, Camila Sobral Mar-ques, Micheline P. Alves dos Santos, Antonio Albuquerque, Rodrigo Gomes da Trindade, Lilly Leony Gusso Marques, Antonio Picolo, MariaCristina Sans Vinoski, Juliana Regina Kloss, Ederly Mikosz e Romano Antonio Zamban.

Todas as pessoas que crêemem Deus adquiriam o costume,ensinado pelos pais ou na Igrejaque esteve ou está integrado, depedir a bênção a Deus. Elas fazemeste pedido aos pais, aos avôs,aos tios, aos padrinhos de batis-mo, crisma e até às testemunhasde casamento. Também tem-se ocostume de consagrar as criançasa Nossa Senhora, a Mãe de Jesus.Isso constrói ligação espiritualentre as pessoas envolvidas. Tor-nou-se um valor que se cultiva,mesmo em tempos em que o sub-jetivismo, relativismo, secularismoe outros conceitos que prevalecemem nossos dias.

Pela ligação que se cria nesseseventos de valor, as pessoas cons-troem relacionamento de ajudamútua, de respeito, de gratidão etambém de aprendizado religioso.A pessoa humana precisa de ou-tras pessoas para viver e crescerno aprendizado através da orien-tação verbal e pelo testemunho devida. É algo bom que se cultiva eavança no desenvolvimento dapessoa. Muitos falam destas pes-soas com alegria, gratidão e res-

Bênção às pessoaspeito pelo que elas representam eajudam no crescimento espiritualem suas vidas.

A palavra BÊNÇÃO (BAARAH)vem de uma raiz (barakeh, bei-rakekheh) que significa ajoelhar,abençoar, exaltar, agradecer, felici-tar, saudar. Diria que quando umapessoa pede para ser abençoada poralguém, é querer todo o bem quevem de Deus. Que Ele, segundo asua vontade, conceda tudo que sejao melhor para viver em comunhãocom Ele e com as pessoas. Tambémque dê paz, saúde, alegria, proteção,vigor, determinação, benefícios ma-teriais e espirituais. A resposta dequem recebeu o pedido é Deus oAbençoe! Somente Ele pode conce-der o melhor para a vida. Ele é anossa origem e também onde en-contramos a plena comunhão-san-tificação. É bom manter este sagra-do costume.

No início de cada ano há o cos-tume em três localidades no Estadodo Paraná, além do que se realizadurante todo o ano em nossas fra-ternidades e paróquias, a bênçãodos motoristas (carros) e de pesso-as que buscam os freis Capuchinhos

da Província do Paraná e Santa Ca-tarina. Na primeira sexta-feira doano na Igreja Nossa Senhora dasMercês em Curitiba; no domingoapós a primeira sexta-feira do anono Santuário São LeopoldoMandic,na Vila Nossa Senhora daLuz, também em Curitiba; e na se-gunda sexta-feira do ano, na IgrejaImaculada Conceição, em PontaGrossa. Nestes locais, criou-se a tra-dição de benzer os carros, motoris-tas e pessoas que buscam os freisno início do ano. É grande númerode freis capuchinhos que atuam noserviço da bênção e também conta-se com ajuda de muitos voluntáriosleigos, junto aos freis.

Este ano de 2017 manteve-se atradição e grande presença de fiéisque acorreram às Igreja citadas eproximidade para receber a bênçãodo Senhor. É perceptível nas pesso-as o quanto Deus é importante emsuas vidas e a importância da me-diação dos freis capuchinhos aosque desejam pedir ao Senhor. É ma-nifestação de fé e confiança no Se-nhor que é todo o Bem, o Sumo Bem!

Louvemos ao Senhor que tudonos concede em Seu amor por nós.

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCap Ministro Provincial

Cultivemos o santo costume reli-gioso da saudação e pedido de bên-ção às pessoas que temos comoexemplo de vida cristã católica. Vi-vamos a interdependência com aspessoas que amamos e queremosservir e também sermos ajudadosna sua experiência relacional como Senhor.

Que o Senhor nos abençoe e nosguarde; mostre a sua face e tenhamisericórdia de nós; volte para nóso seu Rosto e nos dê a sua paz.Amém!

Os Grupos Escoteiros Positivo de Curitiba e Guardião dasÁguas de Piraquara, como uma grande família, através doserviço escoteiro de trabalho voluntário, participam há maisde 10 anos da Bênção Anual dos Freis Capuchinhos na Paró-quia Nossa Senhora das Mercês em Curitiba.

Assim seguem praticando com o "Sempre Alerta para Ser-vir", todo o bem à sociedade, da melhor forma possível.

Chefe Tita - Diretora TécnicaGUARDIÃO DAS ÁGUAS - 170ºUEB/PR

Piraquara - (41) 9918-0517

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Janeiro / Fevereiro / Março.2017

Dia das BênçãosPrimeira sexta-feira do ano - 06 de janeiro de 2017