Ano XVIII - nº 173 - Agosto - O Capuchinho (1).… · Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias. ANIVERSARIANTES Pároco:

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 1Agosto.2017

Ano XVIII - nº 173 - Agosto.2017

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Agosto.2017

>> Demonstrativo Financeiro>> Junho.2017 >> Julho.2017

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h, 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de agosto, oferecendo atodos a prece comunitária e as inten-ções na Santa Missa. Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco:Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais:

Frei Maurício Aparecido Solfae Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento:Frei Hélio de Andrade

e Frei Edson Claiton GuedesJornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 99983-3933Impressão:

Press Alternativa - (41) 3657-4542Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial .................................................... R$ 65.031,00Ofertas .................................................................... R$ 18.111,25Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ..................... R$ 2.185,00TOTAL ................................................................. R$ 85.327,25Dizimistas Cadastrados 1114Dizimistas que Contribuíram 801Novos Dizimistas 04

Salários/ Encargos Sociais / Férias /PIS /FGTS/ INSS ........................................................ R$ 18.619,23Moveis e Utensilios ................................................. R$ 5.316,46Côngruas ................................................................. R$ 11.307,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 1.240,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 1.008,00Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 2.720,00Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ........... R$ 1.500,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 915,03Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 440,00Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 396,00Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 195,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas . R$ 889,96Material de Limpeza ................................................ R$ 340,00Gráficas / Jornal ”O Capuchinho” ........................ R$ 3.680,00Revistas/ Internet/ WebTv ....................................... R$ 840,00Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.070,00Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.465,00Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 2.811,00Seguros de Bens ....................................................... R$ 3.727,85TOTAL .................................................................. R$ 61.600,53

Taxa para Arquidiocese Ref. Junho/17 .................... R$ 8.643,92Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 7.108,20Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 1.160,00Óbulo de São Pedro ................................................. R$ 620,70TOTAL .................................................................. R$ 17.532,82

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 82.133,35

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 65.137,00Ofertas ..................................................................... R$ 14.311,70Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 1.155,00TOTAL .................................................................. R$ 80.603,70Dizimistas Cadastrados 1112Dizimistas que Contribuíram 708Novos Dizimistas 03

Salários/ Encargos Sociais / Férias /PIS / FGTS / INSS/Rescisão ...................................... R$ 20.262,34Moveis e Utensilios ................................................. R$ 4.483,83Côngruas ................................................................. R$ 10.307,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ...................... R$ 2.834,57Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ......... R$ 1.684,22Luz / Água / Telefone ................................................ R$ 3.068,25Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ........... R$ 7.792,41Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ............. R$ 1.256,59Investimentos - Computador e Serviços ................. R$ 769,35Despesas com Correios (Dízimo) ............................ R$ 487,10Serviço de Contabilidade ........................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança .............................. R$ 195,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas ... R$ 570,20Material de Limpeza ................................................ R$ 930,00Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ............... R$ 2.025,00Revistas/ Internet/ WebTv/ ”O Capuchinho” .......... R$ 3.840,00Plano de Saúde de Func. / Farmácia ....................... R$ 2.070,00Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ........ R$ 3.465,00Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS .......... R$ 2.811,00Seguro de Bens ........................................................ R$ 2.486,77TOTAL .................................................................. R$ 71.458,63

Taxa para Arquidiocese Ref. Maio/17 ..................... R$ 8.290,37Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 12.138,39Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 1.580,00TOTAL .................................................................. R$ 22.008,76

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ......... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00

TOTAL GERAL ........................................................ R$ 96.467,39

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JULHO/2017

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1582 185 175 454Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1303 104 174 109Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1688 176 307 88Paróquia N.Sra. das Mercês 632 98 48 175TOTAL 5205 563 704 826

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1537 260 223 349Paróquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1302 108 258 89Paróquia Sra. da Luz - CIC - Vila Verde 1361 186 144 133Paróquia N.Sra. das Mercês 585 19 17 165TOTAL 4785 573 642 736

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamose distribuímos nos meses de junho e julho, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JUNHO/2017Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Alimentos

Kg


>> Mensagem do Pároco

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Todos os anos, durante o mês deagosto, a Igreja no Brasil nos convidaà oração e ações em prol das vocações.Instituído pela CNBB (Conferência na-cional dos Bispos do Brasil) em 1981,o Mês Vocacional tem como objetivosconscientizar as comunidades da res-ponsabilidade que compartilham noprocesso vocacional. Presente namaioria das paróquias o SAV (Serviçode Animação Vocacional) tem busca-do celebrar este mês com animação ecriatividade, tendo sempre por fimsuscitar novas vocações.

Com o tema "A exemplo de Maria,discípulos missionários" e o lema "Eis-me aqui, faça-se" (Lc 1,38), o mês vo-cacional desse ano irá focar o exem-plo de Maria Santíssima, visto que es-tamos no Ano Mariano e também por-que Nossa Senhora é exemplo de ora-ção e de disponibilidade ao chamadode Deus.

Durante o mês de agosto, cada do-mingo é reservado para reflexão e ce-lebração de uma determinada voca-ção:

PRIMEIRO DOMINGOVOCAÇÕES SACERDOTAIS

DIA DO PADREO sacerdote age em nome de Cris-

to e é seu representante dentro da-quela comunidade. Ao padre compe-te ser pastor e pai espiritual para to-dos sob sua responsabilidade. Pelacaridade pastoral, ele deve buscar sersinal de unidade e contribuir para aedificação e crescimento da comuni-dade de forma que ela torne-se cadavez mais atuante e verdadeira na vi-vência do Evangelho.

SEGUNDO DOMINGOVOCAÇÃO FAMILIAR

DIA DOS PAISNeste domingo celebramos a vo-

Agosto - Mês Vocacionalcação da família na pessoa do pai. Emtempos de violência e perda de valo-res, a valorização da família é essen-cial para a sociedade como um todo.A família é chamada por Deus a sertestemunha do amor e da frater-nidade, colaboradora da obra daCriação.

O Pai na família é fundamental.Seu papel de educador, em colabora-ção com a mãe, é um dos pilares daunidade e bem estar familiar, cujosfrutos são filhos bem formados e cons-cientes do que significa ser cristão ecidadão. O pai é representante legíti-mo de Deus perante os filhos e é suamissão conduzi-los nos caminhos deCristo, da verdade, da justiça e da paz.Cabe aos pais zelar para que o amor, acompaixão e a harmonia reinem nolar.

TERCEIRO DOMINGOVOCAÇÕES RELIGIOSASDIA DA VIDA RELIGIOSA

No terceiro domingo do mês voca-cional, a Igreja lembra os religiosos.Estes são homens e mulheres queconsagraram suas vidas a Deus e aopróximo. Desta vocação brotam caris-mas e atuações que enriquecem nos-sas comunidades com pessoas quebuscam viver seus votos de casti-dade, obediência e pobreza. OsConsagrados e Consagradas Estãoa serviço do Povo de Deus pormeio da oração, das missões, daeducação, do atendimento aos do-entes, dos serviços sociais e dasobras de caridade. Com sua vida con-sagrada, eles demonstram que a vidaevangélica é plenamente possível deser vivida, mesmo em um mundo ex-cessivamente material e consumista.Eles são sinais do amor de Deus e daentrega que a pessoa é capaz de fazerao Senhor.

QUARTO DOMINGOVOCAÇÕES LEIGAS

DIA DOS MINISTÉRIOS LEIGOSNeste dia celebramos todos os lei-

gos que, entre família e afazeres, de-dicam-se aos trabalhos pastorais etambém missionários. Os leigos atu-am na catequese, na liturgia, nos mi-nistérios de música, nas obras de ca-ridade e nas diversas pastorais exis-tentes. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto aCristo em sua missão de salvação e re-denção no mundo do trabalho, da po-lítica, da economia e em todos os se-tores da vida. É ser "sal da terra e luzdo mundo".

Nos anos em que o mês de agostopossui cinco domingos, a Igreja cele-bra neste dia o ministério do cate-quista. Este ano (em que o mês deagosto tem quatro domingos) celebrano quarto domingo também o dia doscatequistas. Eles e elas são, por voca-ção e missão, os grandes promovedo-res da fé na comunidade cristã prepa-rando crianças, jovens e adultos nãosó para os sacramentos, mas tambémpara darem testemunho de Cristo edo Evangelho no mundo.

Que todos tenhamos um abenço-ado e frutuoso mês vocacional e queNossa Senhora nos ajude a dizer "Sim"ao chamado de Deus.


São João Maria Vianney, intercedei por todos os sacerdotes!Como entender a teologia de um chamado? Deus

é quem chama sempre e o ser humano é desafiadoa dar uma resposta. Nunca vou esquecer o meu cha-mado para ser sacerdote e o quanto pensei, refletie me angustiei. Era quase nos fins dos anos 90. Mi-nha vocação era estruturada em uma família católi-ca com pais bem envolvidos na vida comunitária ecom muitas limitações também. E quase nos meus19 anos, após em um retiro de TLC que participeicom os jovens da minha paróquia na cidade de Re-serva-PR, decidi que queria ser padre. No seminá-rio aprendemos a diferenciar: padre, sacerdote epresbítero, mas o que queria era servir o Povo deDeus. E naquele fim de julho de 1995, voltei para acasa, decidido e sabiamente animado para ingres-sar no seminário. Procurei duas leigas da comuni-dade, que muito me apoiaram, junto com o párocoe em fevereiro do ano seguinte ingressava no Se-minário Bom Pastor, no curso de filosofia da Arqui-diocese.

Ter a certeza de que Deus é que nos chama é umponto fundamental. Mas crer que somos capazesde discernir se é isso mesmo que queremos para oresto de nossas vidas, será a função dos padres quenos formam nos ajudar. Com certeza, tive bons for-madores na Filosofia e Teologia que muito me aju-daram no processo de discernimento, também con-tamos com a presença muito positiva de Dom Pe-dro Fedalto que acompanhava, cobrava e alimenta-va a esperança para que um dia pudéssemos usar aestola e esta fosse para o serviço e edificação doReino de Deus. Sua máxima editada mensalmente

quando nos visitava: “Seminarista aberto, padre cer-to! Seminarista fingido, padre falido”. Na frase es-tão contidos elementos que nos apontavam cami-nhos para estudar, aprimorar muitas teorias e práti-cas na vida comunitária, intelectual, espiritual e pas-toral.

Uma das histórias marcantes contadas semprepor Dom Pedro era a do Pe. São João Maria Vian-ney, que foi canonizado em 1925, por Pio XI. De umapequena aldeia, ele fez nascer um grande centrode peregrinação. Muitas pessoas foram ao seuencontro pela simplicidade, pela mística e pelaboa palavra que V ianney inspirava. Um homemrústico que interpelou e deu respostas ao seutempo, anunciando Jesus e sua Palavra de for-ma determinada, onde multidões iam ao seuencontro. Nos seus limites Deus se mostrou no ili-mitado, e se fez transcendência. Como dizia o arce-bispo emérito, “o governo francês teve que cons-truir estradas de ferro”, pelo tamanho fluxo de gen-te até Ars.

O Cura d´Ars nos inspira a continuarmos. Às ve-zes dá impressão que as vocações sacerdotais vãose escasseando. Todavia, Deus continua a suscitarno meio do povo, jovens para a missão para quesejam um dia dispensadores dos mistérios de Deus.Em nossos dias viver a fé se torna um desafio cons-tante, pelo tempo, pela filosofia pós-moderna eoutros fatores. Mas o sacerdócio, longe de ser umaprofissão, continua sendo uma missão importanteno meio da sociedade, constitui um chamado parao testemunho do amor e da verdade.

Diz uma canção que “na comunidade onde moraum padre, o povo vive mais feliz”. Com certeza, vivee viverá, pois, o padre anuncia Jesus a verdadeirafelicidade, não como um guru, um guia, um mila-greiro, mas como opção de vida e quem faz essaopção vive feliz! Ser padre é partilhar a felicidadede quem encontrou Jesus e o anuncia. No testemu-nho de São João Maria Vianney, padroeiro de todosos sacerdotes, nossa gratidão a todos os padres quepassaram por nossas vidas e deixaram marcas doEterno. Essas que nos acompanham e nos fazemser fortes nos “dias maus”, mas suscitam um reco-meçar e aprender sempre.

São João Maria Vianney, “ora pro nobis”. Reze-mos sempre pelas vocações e por todos os que fo-ram chamados a sublime vocação de ser padre.

Pe. Rivael de Jesus NacimentoCoordenador Geral do Clero

Reitor do Santuário Nossa Senhora de LourdesCampo Comprido ([email protected])

Os Evangelhos sinóticos guardaram, com algu-mas variações, o texto da transfiguração de Jesus.Encontramos ele em:Mt, 17,1-8; Mc 9,2-8 e Lc 9, 28-36. Neste ano litúrgico “A”, proclamamos na cele-bração da Eucaristia o texto segundo Mateus. Comosabemos, Mateus retrata um Jesus “adequado” àsescrituras hebraicas e por diversas vezes encontra-mos no seu evangelho a expressão: “isto aconte-ceu para se cumprir as escrituras”. No texto da trans-figuração aparecem dois personagens muito conhe-cidos dos judeus: Moisés e Elias. São figuras impor-tantes do Antigo testamento, fundamentais paradifusão do judaísmo e simbolizam, em Mateus, alei e os profetas, ou seja, o cumprimento total dasescrituras.

De acordo com Alonso Schökel, grande estudio-so da Bíblia, “a manifestação da glória de Cristo éum momento culminante, que antecipa a ressurrei-ção e foi escrito à luz da páscoa. Situa-se entre doisanúncios da paixão, justificando o projeto do Pai eo destino de Jesus”.

Por qual a razão a Igreja primitiva guardou estefato que tem um profundo sentido teológico? Po-demos enumerar três deles:

1. O escândalo da cruz (como afirma diversasvezes São Paulo) era uma pedra de tropeço paraevangelizar os judeus. Como aceitar que Jesus erao enviado de Deus se ele foi condenado por doistribunais? Só mesmo provando que o sofrimento ea cruz entravam no plano de Deus para o Messias,segundo o profeta Isaías e Jeremias.

Transfiguração de Jesus: “Este é meu filho amado: escutai-O” (Mt 17,5)

2. Os cristãos encontravam neste acontecimen-to uma confirmação de sua fé: “este é o meu filhoamado”. A expressão final do evangelho de Mateuspara este evento também confirmava: “ao ressoara voz, Jesus ficou sozinho”. Ou seja, a única expres-são da vontade de Deus junto aos homens é ouvir oque Jesus tem a dizer.

3. A narração confirma a autoridade de Jesus:agora para os cristãos a lei (Moisés) e a profecia(Elias) se cumprem totalmente Nele e por isso seráEle o novo portador e o caminho certo para o en-contro com Deus.

Jesus aproxima-se dos seus discípulos e diz: “le-vantem-se, não tenham medo”. O medo que ator-mentava os discípulos era a eminente morte de Je-sus pelos poderes conjugados do império romanoe do sinédrio judaico. Jesus tocou em situações em-

baraçosas para estas duas instâncias e apesar do seudiscurso de paz, os poderosos o temiam. A transfi-guração é um pré-anúncio do seu total comprome-timento com a lei e a profecia, com Deus, com opovo, com uma nova forma de ser humano. As ins-tâncias de poder não podem deter o poder de Deus,mesmo que matem seu enviado.

Por vezes também temos nossos medos, nossasdificuldades que nos paralisam e até nos prostram.Jesus está sempre perto para nos levantar, bastaque “ouçamos sua voz”, ou seja, que tenhamos co-ragem de assumir o seu projeto libertador. A trans-figuração do Senhor é um convite para todos nóscristãos: comprometer-se com Jesus nos torna ini-migos dos poderosos. A verdadeira glória não sealcança pelos caminhos do poder mundano, maspelo caminho paciente do serviço oculto e até mes-mo pela via do sofrimento. Que o Senhor nos liber-te de nossos medos para nos transfigurar nele.

Frei Edson Claiton Guedes, OFMCap


O Dogma da Assunção da VirgemSantíssima foi proclamado, solene-mente, pelo Papa Pio XII. A SagradaTradição da Igreja ensina que NossaSenhora foi elevada ao céu de corpo ealma, após sua morte.

O Dogma da Assunção da VirgemSantíssima foi proclamado, solene-mente, pelo Papa Pio XII no dia 1º denovembro de 1950 e sua festa é cele-brada no dia 15 de agosto. Grande jú-bilo e alegria pairou sobre todo o mun-do católico naquela data, especial-mente para os filhos de Maria. Quan-do o Papa o decretou por meio daConstituição Apostólica ”Munificien-tissimus Deus” foi uma verdadeiraapoteose, tanto na Praça de São Pe-dro em Roma, como nas outras cida-des do mundo católico. Maria, mãe deDeus, por um privilégio todo singularvenceu o pecado; por sua ImaculadaConceição, não estando por isso su-jeita à lei natural de ficar na corrup-ção do sepulcro, não foi preciso queesperasse até o fim do mundo paraobter a ressurreição do corpo.

E, assim, na Praça de São Pedro, emRoma, diante do pórtico de São Pe-dro, circundado por 36 Cardeais, 555Patriarcas, Arcebispos e Bispos e sa-cerdotes, e perante cerca de um mi-lhão de fiéis, o Papa proclamava sole-nemente:

“Depois de haver mais uma vezelevado a Deus nossas súplicas e in-vocado as luzes do Espírito Santo, aglória de Deus Onipotente, que der-ramou sobre a Virgem Maria Sua es-pecial benevolência, em honra de SeuFilho, Rei imortal dos séculos e ven-cedor do pecado e da morte, para mai-or glória de Sua augusta Mãe e para aalegria e exultação de toda a santaIgreja, e pela autoridade de Nosso Se-

Assunção de Nossa Senhora ao céunhor Jesus Cristo,dos Santos Após-tolos Pedro e Pau-lo e Nossa, pro-nunciamos, decla-ramos e defini-mos ser dogma defé revelado porDeus que: a Ima-culada Mãe deDeus, sempre Vir-gem Maria, termi-nado o curso desua vida terrena,foi elevada à gló-ria celeste emcorpo e alma”(MS, p. 282).

O Papa Paulo VI, na ExortaçãoApostólica ”Marialis Cultus”, resumea importância desse dogma numa ex-pressão cheia de densidade:

A solenidade de 15 de agosto cele-bra a gloriosa Assunção de Maria aocéu: festa de seu destino de plenitu-de e de bem-aventurança, glorifica-ção de sua alma imaculada e de seucorpo virginal, de sua perfeita confi-guração com Cristo ressuscitado (MC,n. 6).

Assim, Maria participa da ressurrei-ção e glorificação de Cristo. É precisolembrar, aqui, que somente Jesus eMaria subiram ao céu, de corpo e alma.Os santos estão lá apenas com suasalmas, pois os corpos estão na terra,aguardando a ressurreição do últimodia. Maria, ao contrário, foi elevadaao céu também com seu corpo já res-suscitado. É uma grande glória dela.

A Sagrada Congregação para a Dou-trina da Fé, em uma Instrução de 17-05-1979, deixou bem claro: “Igreja, aoexpor a sorte do homem após a mor-te, exclui qualquer explicação que tire

melhor dos Filhos poderia recusar àmelhor das Mães à participação em suaressurreição e o glorioso domínio à di-reita do Pai?

A rica Tradição da Igreja reconhe-ceu desde os primeiros séculos a glo-riosa Assunção de Nossa Senhora.Dela dão testemunho S. João Damas-ceno, São João Crisóstomo, S. Tomásde Aquino, S. Boaventura, S. Anselmo,São Bernardo e outros luminares eteólogos famosos. Contudo, a razãomais forte da Assunção de Nossa Se-nhora está no fato de ela ser a Mãe doSenhor. Como disse o frei Francisco deMonte Alverne: “Consentiria o meigoJesus de Nazaré que sua morada pu-ríssima, o céu esplêndido onde pornove meses repousaria, a estátua vivaesculpida pelo próprio Criador, ficas-se nessa terra de exílio? Porventura oRei dos Exércitos esperaria o fim dostempos para que a corte celeste pres-tasse homenagens reais à sua Mãe.Não, pois era mister que a humanida-de reconhecesse quanto era conside-rada uma mãe tão extremosa” (nota22 e Tm p. 314).

A glória da Assunção de Nossa Se-nhora ao céu é, para nós que ainda vi-vemos neste vale de lágrimas, a cer-teza de que o céu existe e é nossodestino.

Pesquisado porfrei Hélio de Andrade - OFMCap

o sentido à Assun-ção de Nossa Se-nhora naquilo queela tem de único,ou seja, o fato deser a glorificaçãocorporal da V ir-gem Santíssimauma antecipaçãoda glorificaçãoque está destina-da a todos os ou-tros eleitos” (n. 6).

A festa do Trân-sito de Maria, quehonrava sua mor-te, passou gradu-almente a come-

morar sua Assunção corporal ao céu.No sacramentário enviado pelo PapaAdriano I ao Imperador Carlos Magno(768-814), que introduziu o Cristianis-mo em todo o vasto império franco,está escrito: “Digna de honra é paranós, Senhor, a festividade deste diaem que a Beata Virgem Maria, a SantaMãe de Deus, sofreu a morte tempo-ral mas não pôde ser retida pelos ine-xoráveis laços, porque ela deu à luz oseu Filho, nosso Senhor, que tomousua carne (MS, p. 273). No Sínodo deMainz, no ano 813, Carlos Magno in-troduziu a festa da Assunção de Mariaao Céu, depois de haver obtido auto-rização de Roma.

Foi São Gregório de Tours, falecidoem 596, o primeiro a proclamar a As-sunção corpórea de Maria ao Céu. Umséculo mais tarde, Santo Ildefonso deToledo afirmou: “Não devemos es-quecer que muitos consideram queela [Maria] foi neste dia levada cor-poralmente ao céu por Nosso SenhorJesus Cristo” (MS, p. 274).

Muitos santos perguntavam se o

DIA DOS PAIS - Pai amigoDia dos Pais no Brasil é comemorado no segundo

domingo do mês de agosto, neste ano de 2017 será nodia 13 de agosto.

Filho, Filha! Tem coisa melhor no mundo do que che-gar em casa e ter alguém esperando por você? Al-

guém preocupado com você, per-guntando sobre o seu dia. Al-guém sempre disposto, com um

ombro amigo, pronto para ouvi-lo(a) e abraçá-lo(a). Essa pessoa é seu Pai, e como eleé importantíssimo na sua vida por diversas razões:filho, filha! Você se engana quando se acha forte osuficiente para lutar contra os seus problemas, “ma-tando um leão por dia” nessa selva de pedras. Filho,Filha! Nesse mundo em que vivemos, você é bom-bardeado, diariamente, por problemas, dúvidas, in-certezas, preocupações, opressões, cobranças ecoisas semelhantes. Pode acontecer que de repen-te, seus amigos e amigas não são mais amigos,algumas pessoas que você ama se foram, feliz évocê que tem o Pai para lhe ajudar com seu om-bro amigo.

Filho, filha! Feliz é você que tem um Pai para exerceuma influência decisiva na sua formação e orientação nadimensão espiritual. É aí que o Pai e verdadeiro amigofaz a diferença, abrindo os teus olhos, mostrando quevocê precisa de ajuda de Deus em todas as situações,boas ou ruins, que irá surgir em sua vida; afinal, emtodas as situações, a melhor coisa a se fazer é pro-curar Deus que ilumina e lhe dá direção com segu-rança em seu caminho a seguir. É verdade que al-guns têm preconceito e não procuram a ajuda emDeus, pois pensam que é tempo jogado fora; outros,por acharem que religião é coisa de loucos, de fracassa-dos. Mas eu lhe digo, como Pai, quem pensa dessa for-ma, está completamente enganado! Pai que é Pai, quersempre o melhor para os seus filhos e filhas, a maior he-rança que um Pai pode deixar aos seus filhos é a fé emDeus.

Como é bom ter um pai amigo para agradecer, paraabraçar, mesmo longe o coração de seu Pai está semprecom você!

Feliz dia dos Pais!!!Diácono Antonio Daniel Ferrassioli


“Não foram vocês que me escolhe-ram, fui EU que escolhi e orientei vo-cês...” (Jo 15,16). Esta é a certeza queinflama o coração de milhares de ho-mens e mulheres pelo mundo afora,que os impulsiona a colocarem-se acaminho no Seguimento a Jesus Cris-to, na radicalidade Evangélica comoConsagrados e Consagradas.

Não basta ser escolhido/escolhidapelo Senhor. O grande desafio, e aomesmo tempo a beleza desta formade vida, é o “DEIXAR-SE ESCOLHER PORELE”. Isto supõe despojamento, escu-ta, renuncias e sobretudo grandeabertura de coração. Padre Elói Le-clerc, no livro Sabedoria dum Pobre,referindo-se a experiência de SãoFrancisco de Assis, diz: “... onde se liaa profundidade de uma alma que opróprio Deus tinha escavado para láhabitar mais a vontade.” Esta é tam-bém, com suas particularidades, poisa experiência de Deus, é pessoal, úni-ca e irrepetivel, a experiência de SãoVicente de Paulo, quando se deixatransformar por um Deus que se apre-senta a ele, no rosto desfigurado deuma multidão de pobres famintos esem rumo. No entanto, o Cristo que Vi-cente de Paulo encontrou no pobre, játinha sido descoberto em uma profun-da vida de intimidade consigo mesmo ecom Deus, através da Sagrada Escritura.

“A primeira tarefa da Vida Consa-grada é tornar visíveis as maravilhasque Deus realiza na frágil humanida-

Vida Religiosa Consagrada

de das pessoas chamadas. Mais do quecom as palavras, elas testemunhamessas maravilhas com a linguagemeloquente de uma existência transfi-gurada, capaz de suscitar a admiraçãodo mundo.” (São João Paulo II). Assu-mir a radicalidade da Vida Consagra-da, não significa abandonar a realida-de do mundo ou viver à margem. É naverdade estar no mundo, assumir amissão na Igreja, sem pertencer aomundo, testemunhando que a alegriada eternidade, pode ser experimen-tada, “um pouquinho” aqui e agora,vislumbrando um horizonte muitomaior, preparado por Deus para todos,independentemente da vocação e damissão assumida.

Assumir a radicalidade da V idaConsagrada, não é poder, status, pri-vilégio, ser diferente, ou qualquer

Toda pessoa tem uma vocação, isto é, um cha-mado de Deus para se realizar e ser feliz, no con-junto dos viventes. E não uma vocação qualquer,mas vocação ao amor e à santidade. Deus não cha-ma uns para a perfeição e outros para a mediocrida-de. O que Deus faz é sempre perfeito. Assim é que,por diferentes caminhos, ou diferentes estados devida (casado, solteiro, consagrado ou sacerdote),todos são chamados à santidade e à plenitude dacaridade.

Para quem tem fé, o matrimônio também é vo-cação: um chamado de Deus ao dom de si no amorrecíproco e aberto à vida. Quem não tem fé, nãotem como sentir-se chamado – pois desconhece oInterlocutor divino que o chama – nem tem a quemresponder. Mas, na fé, sentimo-nos chamados porDeus a um caminho e a uma plenitude que só elepode dar.

“Não é bom para o homem ficar só”, disse Deus,nem é bom para a mulher (Gn 2,18-25). “Façamos ohomem nossa imagem e semelhança” – e os fezhomem e mulher; em seguida os abençoou (Gn1,26-28).

O casal humano nasce dessa bênção original. Enasce com a vocação de formar uma comunhão de

A Vocação Matrimonial

vida no amor, seja para amparo mútuo, seja parasobrevivência da espécie humana.

A serviço desse amor mútuo do casal está o sa-cramento do matrimônio. O amor do homem à suaesposa, e o amor da mulher ao seu marido deveri-am ser tais que pudessem lembrar o amor imenso egratuito que Deus oferece a cada pessoa e a huma-nidade inteira. Sobretudo deveria lembrar o amorde Cristo por sua Igreja. Igreja que tem sua dimen-são doméstica em cada lar: a Igreja doméstica.

No 3º domingo do Mês Vocacional,a Igreja nos convida a elevar a Deusum hino de gratidão pela coragem eaudácia, dos consagrados e consagra-das que ousam assumir a páscoa doSenhor em suas próprias vidas, com oolhar fixo em JesusCristo, o único quepode verdadeiramente preencher ocoração humano, dar a verdadeira fe-licidade, em uma sociedade, cujosvalores primordiais nem sempre cor-respondem com os do Evangelho.“Coragem, não tenham medo de an-dar contra a corrente. Ir contra a cor-rente faz bem ao coração”. (Papa Fran-cisco).

Como Santa Terezinha do MeninoJesus, hoje e sempre, a Vida Religio-sa Consagrada é chamada a exclamar:“Ó Jesus, encontrei afinal minha vo-cação: minha vocação é o amor. Sim,encontrei o meu lugar na Igreja... nocoração da Igreja eu serei o amor...”.

Ir. Neriuza FrancoFilha da Caridade

Colaboração: Caio e ChrisCasal do ECC

(Encontro de Casais com Cristo)

outra coisa parecida. Infelizmente ahistória deixou amargas marcas nestesentido. Marcas que ainda hoje ten-dem a ressurgir, às vezes das cinzas.Interpelada pelo profetismo do PapaFrancisco, a Vida Religiosa Consagra-da, necessita reconhecer com humil-dade e coerência sua fragilidade, semperder de vista seu grande ideal, queé ser “ PROFETA DA ESPERANÇA” nasperiferias da vida, a partir de peque-nos gestos de presença.

Chamada a testemunhar e anunci-ar o Reino de Deus, no e para um tem-po que se chama “agora”, a Vida Reli-giosa Consagrada deseja ser uma se-mente de esperança e de vida, desteReino que já está entre nós, que acon-tece entre aqueles e aquelas que vi-vem com alegria e simplicidade asverdades das Bem Aventuranças.

O casal humano torna-se o berço da vida e dafamília. E esta constitui a célula fundamental dasociedade. Deus confia ao casal o cuidado dessemilagre que se chama Vida – a vida indefesa e nas-cente de cada pessoa. Nesse clima de amor e cuida-do, a pessoa pode nascer, crescer, firmar-se.

Fonte: www.franciscanos.org.br


“Eis-me Aqui, Faça-se”Como já é tradição, todos os anos a

Igreja dedica o mês de agosto para a re-flexão das vocações. Neste ano, fomoschamados a celebrar o Ano Nacional Ma-riano, por ocasião dos 300 anos da apari-ção de Nossa Senhora Aparecida, no RioParaíba do Sul, com o tema “A exemplode Maria, discípulos missionários” e olema “Eis-me aqui, faça-se”, proposto pelaConferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) em parceria com a Pastoral Voca-cional.

Em outubro de 1717, a Imagem foi en-contrada por João Alves, Domingos Gar-cia e Felipe Pedroso, no rio Paraíba do Sul.Acharam primeiro o corpo e, depois, acabeça da Imagem. Após esse encontro,os três humildes e benditos pescadoresforam recompensados com uma prodigi-osa pescaria.

Aos pés da imagem pequena e escurade terracota, com 36 cm, uma nação do-

Padre Reginaldo Manzotti é fundador e presidente da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milhares deemissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.fb.com/padrereginaldoman-zotti. | Twitter: @padremanzotti | Instagram: @padremanzotti | Youtube: youtube.com/PadreReginaldo Manzotti

bra-se em veneração à Mãe do Brasil eem profunda adoração a Jesus, Nosso Sal-vador.

A história da imagem não justifica ofenômeno que a vejo provocar na vida daspessoas e, em particular, na minha. Assimsendo, só há uma explicação: Deus, in-finitamente bom e zeloso, quis presen-tear-nos com a tal predileção, enfati-zando, acima dos detalhes, a impor-tância da fé que une e conduz verdadei-ras multidões ao rebanho de Jesus.

Sou fruto e testemunha viva do poderintercessor de Nossa Senhora Aparecida,sou o milagre vivo de uma oração de mi-nha mãe que, ao me ver nascer sufocadopelo cordão umbilical, após ter sido bati-zado às pressas, fui consagrado a NossaSenhora Aparecida. Em minha alma tra-go eterna gratidão: nos lábios, os louvo-res e no meu segundo nome, a marca da-quela que intercedeu a Jesus e salvou mi-

Em outubro de 2017 completarei umano como Ministra da Eucaristia, mas, aminha experiência com esse ministériovem de muitos anos antes. Meus avóssão Ministros da Eucaristia há quase dezanos e, inclusive, a investidura deles foino dia do meu aniversário de onze anos(08/10/2007). Desde aquela época eu fi-quei realmente muito interessada no pa-pel do Ministro da Eucaristia na comuni-dade, sempre me questionei muito so-bre o que seria necessário para ser mi-nistra e ficava pensando em como eraatuar em uma atividade que eu conside-rava tão bela! Posteriormente, acompa-nhei minha avó por muito tempo em visi-tas domiciliares a uma senhora que esta-va doente e não podia frequentar a Igre-ja. Aqueles momentos semanais de visi-tação eram de muita alegria e eu sem-pre achava sensacional a alegria visívelcom a qual a dona Cecília recebia a Euca-ristia em sua casa.

Depois disso, os questionamentos so-bre ser Ministra apareciam ocasional-mente na minha cabeça, e a última vezque pensei sobre isso foi na Missa de Cin-zas de 2016. Minha surpresa foi imensaquando, depois da missa, o Frei Pedrochamou eu e minha mãe para conversare me convidou para começar o curso deformação de Ministros da Eucaristia al-guns meses depois. Fiquei muito, muitohonrada com o convite e aceitei de pron-to, de certa forma, era um sonho de cri-ança se concretizando naquele momen-

“Louvado seja o Santíssimo Sacramento”to. Os questionamentos vieram de-pois... Seria eu capaz o sufici-ente de ter a honra de levaro Cristo Eucarístico para osmeus irmãos? Nesse pon-to foi muito importantepensar na pequena ora-ção que sempre levocomigo: “Eu creio! Masaumenta a minha fé to-dos os dias e em todosos momentos”! Nadacomo a fé para nos darânimo e coragem deaceitar os chamados deDeus que recebemos emnossas vidas!

A experiência do curso foiextremamente enriquecedora, deaspectos técnicos e práticos da funçãodo MESC, de espiritualidade e tambémde relações interpessoais. Conheci pes-soas maravilhosas, da nossa Igreja e demuitas outras que estavam fazendo ocurso junto. Acredito que essa formaçãoque duroucerca de seis meses foi muitoimportante para diversos aspectos davida de todos os que participaram desteperíodo de preparação.

Em outubro de 2016 tivemos a nossainvestidura na Igreja Santa Luzia e SãoNicolau, também localizada nas Mercês.Foi uma ocasião muito emocionante einesquecível. A partir daquele dia, come-çava o verdadeiro desafio de cumprir amissão do MESC: Servir! Colaborar na dis-

tribuição da comunhão euca-rística, responder as necessida-des de todos os fiéis que dese-jam receber a Sagrada Comu-nhão, e, acima de tudo: aten-der aos enfermos e idosos.

As primeiras missas em queparticipei como ministra foramde muita tensão e ansiedade,afinal, não sabia muita coisae estava ali aprendendo. Gra-

ças a Deus toda a equipede ministros mais expe-rientes da nossa paró-quia foi muito recepti-va e bondosa em orien-tar e guiar as ações dos

novatos. Isso fez toda adiferença! Mas o que fez a

diferença mesmo foi a primeira vez quedistribuí comunhão... A sensação foi ini-gualável! É muito interessante pensar naimportância que o Jesus Eucarístico re-presenta nas vidas daqueles que o rece-bem. Algumas pessoas o recebem de for-ma introspectiva... Outras o recebemmeio acanhadas... Outras ainda com umtímido ou grandioso sorriso! Mas, o queimporta verdadeiramente é que estão lá,recebendo em suas vidas e em seu cora-ção Aquele que faz toda a diferença. E éreal: Ter a oportunidade de levar a Euca-ristia para as outras pessoas é capaz derevigorar nossas energias e a cada cele-bração, renovar a nossa fé e visão sobrea vida!

nha vida: meu nome de batismo é Regi-naldo Aparecido Manzotti.

Não há um momento da minha vidaque eu não consiga enxergar Nossa Se-nhora me protegendo e amparando.E, não consigo compreender comoem alguns momentos alguémpode duvidar da intercessão deNossa Senhora. Nós temos umaMãe, não somos órfãos e se uma mãe aquida terra tira da boca para dar a seus filhos,imaginem Nossa Senhora que é toda san-ta, pura, imaculada e repleta de amor.

Se Maria, foi exaltada por Deus, cla-ro que em vista dos méritos de Jesus. SeDeus a escolheu, enviou um anjo, a pro-clamou a cheia de graça. Se Deus fez delaa arca de toda a humanidade, então, queninguém tenha receio de recorrer a ela,de venerá-la, de exaltá-la e proclamá-labendita entre todas as mulheres.Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Ser MESC é uma atividade muito...Muito gratificante! Fico muito honradaem poder servir Jesus Cristo Eucarístico eos meus irmãos na fé. Peço que Cristome guie, sempregrata pelo seu chama-do e infinita bondade em minha vida. Gra-tidão que transcende barreiras e abraçatodas as pessoas com as quais tenho con-tato em nossa Igreja e em cada uma dascelebrações. Muito obrigada a todos...Jesus certamente fica imensamente fe-liz em vê-los na Sua casa, participandoda celebração Eucarística com alegria eunião!

Paz e Bem!

Mariana MoreiraMinistra da Eucaristia - MESC


Santa Clara de AssisÉ quase impossível não apaixonar-

se por Santa Clara, conhecendo-a.Muitos pensam que Clara foi namora-da de São Francisco, que eles tiveramum romance. Há poucos dias, umaadolescente me perguntou: “SantaClara é aquela que foi casada com SãoFrancisco?”. Não, minha querida, elesnão foram casados, respondi. E eladisse-me: “Então vivi enganada atéhoje”.

Clara e Francisco viveram na mes-ma cidade, Assis, Itália. Francisco nas-ceu em 1181 ou 1182; Clara nasceu em1193. A família de Francisco pertenciaa uma classe mais simples, a burgue-sia. Clara pertencia à nobreza, classesocial mais elevada. Francisco e seupai sonhavam fazer parte desta classesocial. Para isso, ele foi para a guerrana tentativa de consagrar-se cavalei-ro e tornar-se nobre. Mas Deus o quiscomo cavaleiro do Senhor.

A história desmente o boato de queforam namorados, que foram apaixo-nados, pois, no tempo da juventudede Francisco, a família de Clara não fi-cou residindo em Assis por causa dasguerras. Quando a família retornou,Francisco já havia iniciado o seu pro-cesso de conversão, que durou algunsanos.

A história de Clara se insere na his-tória franciscana e na história de Fran-cisco. Lembremos que Francisco, di-ante do Crucifixo de São Damião, ou-viu uma voz: “Francisco, vá e recons-trua a minha Igreja”. Ele começou areconstruir a Igreja de São Damião,onde, anos depois, Clara foi morar comoutras mulheres consagradas ao Se-nhor.

Enquanto reconstruía a Igreja epedia esmolas para a obra, Franciscodizia: “Venham me ajudar na obra domosteiro de São Damião, porque neleainda haverão de morar umas senho-ras cuja vida famosa e santo compor-tamento vão glorificar nosso Pai ce-lestial em toda a sua Santa Igreja”.

Por séculos pouco se falou sobreClara. Apenas no século XX a históriafez justiça a ela. Frei José Carlos Cor-

reia Pedroso, in memória, um dosmaiores estudiosos de Clara, diz que“a descoberta de Santa Clara é a mai-or graça que o Franciscanismo rece-beu no século XX”. E acrescenta:“Hoje, não dá mais para aprofundar ocarisma franciscano sem um bom co-nhecimento das propostas de Clara deAssis, que divide com Francisco a ori-ginalidade desse dom feito à Igrejadesde o século XIII.”

Clara, por ser de família nobre teveuma fina educação e privilegiada for-mação. Segundo o escritor Tomás deCelano: “O pai era militar, e a famíliade cavaleiros, dos dois lados. A Casaera abastada e as riquezas, para o pa-drão local, copiosas”. Uma testemunhano processo de canonização, chama-da Irmã Pacífica de Guelfúcio relatouo seguinte, ao falar sobre a vida deClara na casa de seu pai: “disse sobjuramento que conheceu Clara, en-quanto esteve no século na casa deseu pai; e que era tida por todos osque a conheciam como pessoa degrande honestidade e de vida muitoboa; e que se dedicava e ocupava comas obras de piedade.”

Clara foi uma mulher extraordiná-ria, com vigor em suas posições, ter-nura nas atitudes. Ela deve ser vista

O mês de agosto é rico para avida eclesial, pois temos grandessolenidades como a Transfigura-ção do Senhor, a Assunção deNossa Senhora e Nossa SenhoraRainha. Celebramos grandes no-mes da Igreja como Santo Afon-so, fundador da Congregação dosMissionários Redentoristas, que

sob a luz de um dos maiores exem-plos de cristificação pessoal vividos nahistória do movimento franciscano, emesmo de toda a Igreja.

Também pensa-se que ela foi umaplantinha de Francisco, no sentido deter ficado à sombra dele, de ter sidomenos que ele, subordinada a ele.Grande engano.

Clara quis seguir Cristo em sua po-breza. Ela não quis apenas ser pobre.Ser pobre por ser pobre não teria ne-nhum sentido, e continua a não ter.Clara apaixonou-se por Jesus desde ainfância, e este amor cresceu até aossessenta anos de vida, quando veio afalecer. Foi esposa pobre de CristoPobre. Viveu abraçada ao Cristo po-bre como uma dama pobre.

Clara teve um papel fundamentalna espiritualidade de Francisco. Se-gundo o escritor Eloi Leclerc, a entra-da de Clara na vida de Francisco nãofoi um simples episódio. O aconteci-mento significa na vida de Franciscouma acolhida em profundidade, umaabertura no plano do ser. Para perten-cer totalmente a Deus, Francisco ha-via renunciado radicalmente à mu-lher. E eis que ele a encontra no seucaminho, mas sob os traços da virgemconsagrada. E a acolhe, não em fun-

ção ou como complemento do ho-mem, mas na sua vocação pessoal etranscendente, no seu ser consagra-do, para além do desejo carnal. Doponto de vista psicológico e espiritu-al, não se poderia exagerar na impor-tância deste acontecimento na vida deFrancisco. No homem, por mais dedi-cado que seja seu serviço a Deus, nãoé possível nenhum acesso à maturi-dade espiritual, não somente fora dealguma influência feminina que sen-sibilize a sua inteligência e a sua von-tade e complete de algum modo a suaalma, mas sobretudo, fora dum aco-lhimento da mulher como tal, dumreconhecimento do seu ser próprio,da sua vocação pessoal e da sua digni-dade espiritual. A mulher, assim aco-lhida e amada por causa dela mesma,para além do desejo carnal, deixa deser um mito, para tornar-se símbolode um mistério que se situa mais altoque ela, mas cuja luz, inacessível emsi mesma, passa através dela. É nestaprofundeza, no nível das primitivaspotências afetivas, que se deve situara ação de Clara na vida de Francisco.Eloi Lecrerc mostra-nos que sem Cla-ra, Francisco não teria chegado às pro-fundezas de seu ser e se reconciliadocom os contrário que existiam fora edentro dele.

Francisco também procurou Claraem momentos decisivos de sua vida eela sempre o orientou com muita pre-cisão.

cuidam da nossa Basílica Nacionalde Nossa Senhora Aparecida; SãoLourenço, padroeiro dos diáconos;Santa Clara, tão querida do nossopovo; Santa Rosa de Lima, padro-eira da América Latina e que nosrecorda a missão continental; omartírio de São João Batista; San-ta Mônica, mãe de Santo Agosti-

Frei Maurício Aparecido SolfaOfmCap - Vigário Paroquial

Leia mais reflexões, orações, poesias... no meu blog: https://msolfa.wordpress.com

Solenidades e Santos de Agostonho, a quem recordamos peloamor a seu filho e suas lágrimaspela sua conversão. Recordamos,ainda, o grande São João MariaVianney, o Cura d'Ars. Ele é o pa-droeiro dos nossos padres, e suamemória é a grande motivaçãopara que agosto seja o mês Voca-cional.


O tema vocacional está presen-te em toda a vida do batizado queconsagrou a sua vida por amor aDeus.

Para nós, franciscanos capuchi-nhos, é de extrema importância enos leva a querer que muitos jovensvenham viver a mesma vocação querecebemos do Senhor e para tantonos tornamos testemunhas do “Cris-to pobre, humilde e crucificado” –frades menores.

Fomos chamados pelo Senhor erespondemos sim. Este sim continuaecoando em nossas vidas através denossa convivência com as pessoas,particularmente com os irmãos damesma consagração e carisma.

A Igreja no Brasil reserva o mêsde agosto para a oração, reflexão,estudo, de maneira particular, sobreas vocações. Tornou-se tradiçãoentre nós. Creio que é mês de apro-fundar ainda mais na vivência vo-cacional, da consagração e serviçosassumidos. Todo frade é animadorvocacional com seu testemunho devida e também no contato com os

Serviço Vocacional é Missão Pessoal e Fraterna“Recordar que o serviço vocacional é missão pessoal e fraterna, intimamente ligado ao Espírito do Senhor,

alma da Igreja e da Ordem. Todo Frei torne-se animador vocacional com seu testemunho de vida.”(Conclusões Capitulares, 50).

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCapMinistro Provincial

pré adolescentes,adolescentes e jo-vens que conhece.

Sabemos que oserviço vocacionalé missão pessoal efraterna de todosos freis. É espon-tâneo na vida doconsagrado capu-chinho. Sempreserá o Espírito doSenhor a suscitarno coração daspessoas o chama-do de Deus paraesta ou aquela vo-cação, mas a me-diação visível doconsagrado temsua importância.

Pelo que acon-teceu comigo ecom muitas pessoas que conheci, otestemunho de consagrados foi im-portante para perceber que Deus es-tava nos chamando à vida religiosaconsagrada capuchinha.

Impressionanteé que foi com ges-tos e maneiras devida simples, mascoerente.

CULTIVARA VOCAÇÃONa medida que

cultivarmos o domda vocação, man-tendo-nos fiéis aoSenhor, que muitonos ama, seremostestemunho devida alegre e fra-terna. Para nós,consagrados, oque poderia des-pertar alegria se-não amar o Senhore dar a vida poramor a Ele? Caso

não for esse o nosso desejo, pode-remos nos tornar medíocres na con-sagração que fizemos a Deus. Me-diocridades já existem tantas emnosso tempo e são provenientes de

mentalidade e comportamento rela-tivista, consumista, egocêntrico,narcisista do sagrado.

Cuidemos e compartilhemos otesouro que recebemos do Senhor:a nossa vocação para a vida consa-grada franciscano capuchinha.

Continuemos rezando pela nos-sa perseverança e dos irmãos/as.Sejamos um sinal visível de que avida em fraternidade é o bem paratoda a humanidade.

Mantenhamo-nos intimamenteunidos ao Espírito do Senhor, almada Ordem e da Igreja.

Fraternalmente!

Maria, a Rainha das VocaçõesDesde 1981, por ocasião da 19ª Assem-

bléia Geral da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB), o mês de agosto é de-dicado às vocações.

Cada domingo é reservado a uma em es-pecial: sacerdotal, familiar, religiosa e leiga.Curiosamente, o Dia das Vocações Religio-sas, celebrado no terceiro domingo, coinci-de com a Solenidade da Assunção de Maria.Proclamado pelo Papa Pio XII em 1º de no-vembro de 1950, o dogma da Assunção ce-lebra a subida de Nossa Senhora ao céu emcorpo e alma.

Na aldeia de Nazaré, durante o anúnciodo Anjo Gabriel, Maria tornou-se exemplode perfeita consagração ao dizer “Eis aqui a

serva do Senhor! Faça-se em mim segundoa tua palavra!” (Lc 1,38).

No povoado de Ain Karem, cenário da vi-sitação a Isabel, a serva do Senhor fez-setambém serva dos homens. Na cidade de Je-rusalém, aos pés da cruz de seu Filho, ensi-nou-nos a não esmorecer diante das adver-sidades.

Maria, foi a primeira discípula de Jesus.Ela sabe, melhor que ninguém, o caminho aseguir para quem deseja dizer “sim” ao seuFilho. Por essa razão, todo vocacionado deveter os olhos e coração fixos em Maria”.

Maria tem muito a ensinar a todos os queconsagraram sua vida a Deus.

Redação: O Capuchinho


Se você quer o fruto em seis me-ses, plante um grão de arroz. Se vocêquer em três anos, plante uma laran-jeira. Se deseja o fruto em 30 anos,plante um pinheiro. Se quer o resul-tado daqui a meio século, eduque umacriança.

O ser humano é um ser social, eainda a melhor forma de ser feliz é nafamília. O ser humano nasceu paraamar e ser amado. Tem uma sede deInfinito, uma sede de ser feliz. Desdequando nasce, não consegue sobre-viver sozinho. Necessita de cuidadosespeciais dos pais, em especial damãe. Todo filho, desde a concepção,deveria ser planejado, desejado, ama-do, sentir-se bem vindo e com muitaafetividade.

Deus foi muito sábio e pensou emtudo... Ele fez com que a mãe gestas-se o bebê durante nove meses, paraque se criassem laços invisíveis e pro-fundos de amor incondicional da mãepara com o bebê. Atualmente, o paitambém pode ser mais preparado paraparticipar da gestação do filho de umaforma mais presente. Após os primei-ros anos, necessidade da convivênciados filhos com os pais é contínua e deextrema necessidade, seja durante ainfância, adolescência e até na vidaadulta, pois é fundamental não só pre-sença, mas afeto com “qualidade” emtodos esses períodos.

Quando a pessoa se casa, geral-mente tem a intenção de viver um re-lacionamento verdadeiro, intenso eduradouro. Mas, nem sempre issoacontece. Estamos vivendo uma épo-ca em que há muitas separações decasais com filhos... Diante deste ce-nário, se faz necessário repensarmossobre a necessidade que a criança temde contar com a presença das figurasmaterna e paterna. Se não for possí-vel que seja o pai e a mãe, que sejaum avô uma avó, ou um tio ou tia, afim de não gerar carências e conflitosque irão repercutir negativamente navida adulta dessa criança.

Neste contexto atual, no qual vi-vemos e convivemos com pais sepa-rados, é preciso achar formas de fazercom que a criança sinta-se amada, va-lorizada e querida por eles. Por exem-plo: quando está com a mãe, combi-nar um horário em que o pai irá lheenviar um “beijo telepático”. São pe-quenas ações, atitudes e cuidados que

A presença dos pais na vida dos filhos

fazem toda a diferença e transmitemsegurança do sentimento existenteentre eles. Afinal, é sempre bom acen-tuar que poderá haver “ex-cônjuge”,mas jamais “ex-filhos”.

EQUILÍBRIO E INCENTIVOSe faz necessário salientar que os

filhos - de pais separados ou não -necessitam de limites, por meio de umdiálogo tranquilo. Crianças que têmlimites sentem-se mais seguras, pro-tegidas e são mais sociáveis. A faltade limites deixa a criança insegura eagressiva. Joseph Murphy diz, em umde seus livros: “Tudo aquilo que vocêder a mais (superproteção) ou a me-nos (falta de amor) ao seu filho, rece-berá mais tarde em agressividade”. In-felizmente, isso é muito verdadeiro efrequente.

É importante ressaltar que a crian-ça tem que se sentir amada, apesar daatitude errada que praticou. Um exem-plo: você vai corrigir uma criança detrês anos, que foi agressiva com al-guém. Deixa-a no cantinho para pen-sar no tempo correspondente a suaidade - ou seja, no caso do exemplo,três minutos - e depois, ao tirá-la docastigo, abraça-a com carinho, de-monstrando que você não concordacom a atitude errada dela, mas quevocê a ama.

Criança tem necessidade de tem-po para ser criança. Ou seja, não de-vemos sobrecarregá-la com excessosde atividades. Outra questão é o in-centivo aos exercícios físicos e a umaboa alimentação, para que vá adqui-rindo o gosto e hábito por uma vidasaudável.

Os pais ainda devem desenvolveruma certa cumplicidade com os fi-

lhos, no sentido de terem atividadesjuntos, pelo menos um dia na sema-na, durante o qual haja um verdadei-ro diálogo. Quando os pais são poucopresentes na vida dos filhos, devemachar formas de compensar isso...Toda criança deve sentir que a sua fa-mília é seu “porto seguro”.

Comece a plantar em seus filhos,desde pequeninho, a semente daspalavras mágicas, como “obrigado”,“por favor”, “com licença” e “descul-pe”... Cultive também a necessidadede observar, admirar e respeitar aspessoas e a natureza. Valorize a esco-la. Imagine seu filho como um passa-rinho, uma das asas seria a escola e aoutra, os pais; as duas precisam estarem harmonia para que a criança possaalçar “voos” cada vez mais longos eseguros.

Incentive a vida espiritual de seusfilhos. Todas as noites, depois do bei-jo ou abraço de “boa noite”, procurerezar o “Santo Anjo”, para que a cri-ança vá desenvolvendo uma “amiza-de” e uma cumplicidade com Deus e,assim, sinta-se “protegida”. Quandoperceber uma qualidade de seu filhoou uma atitude positiva, manifeste everbalize a sua aprovação. O elogio“levanta” a criança e a crítica destruti-va o “afunda”.

Uma técnica interessante, quepode nos ajudar muito, é a hipnope-dia. Ela consiste num segmento dahipnose em que são feitas sugestõesdurante o sono da criança, com ótimosresultados. Os pais poderão realizá-lacom a finalidade de ajudar a criançana melhora de sua autoestima, bemcomo auxiliar na resolução de proble-mas (fobias, depressão, enurese, bru-xismo, hiperatividade, dificuldade de

aprendizagem e concentração). Nahipnopedia, a mãe ou o pai, ao repe-tir o texto, passa a demonstrar com-portamento de amor e parceria. Essarepetição faz com que se interiorizecada frase dita.

Estudos dizem que, atualmente, napopulação economicamente ativapelo menos metade dos adultos nãoconsegue passar mais que quatro ho-ras por semana na companhia da fa-mília... Impressionante, não é mesmo?Se faz necessário pensarmos sobreisso! Será que não estamos tão preo-cupados em oferecer melhores con-dições de “consumismo” aos nossosfilhos, como brinquedos e celularesdo último tipo, enquanto esquecemosda importância de usufruirmos dotempo de qualidade com eles?

Encontros familiares no mínimosemanais devem acontecer entre a fa-mília, com diálogos verdadeiros e es-pontâneos, no qual cada um contesobre o seu dia a dia, suas atividades,seus receios, dificuldades e planos.Lembro-me de que, quando era crian-ça, visitávamos os parentes à noite.Os adultos conversavam e as criançasbrincavam alegremente de esconde-esconde e gata cega com os primos.Também tenho lembranças muitoagradáveis de riqueza espiritual: todanoite ajoelhávamos em volta dacama de nossos pais e rezávamos oterço. Temos que resgatar um poucodestes antigos e gostosos costumes,que trazem muito aconchego.

“Sabedoria é colocar o conheci-mento em prática”. Que Deus nos ilu-mine nesta linda, difícil e maravilho-sa missão de pais, e nos ajude a nostornamos cada dia mais “sábios” paraconstruirmos um mundo melhor. Quenossos filhos se tornem adultos maisharmonizados, de “bem com a vida”,alegres, seguros, serenos e felizes.

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga e

Odontopediatra (Fone: 3225 3526)

Autora dos livros: "O Caminho para se Conhecer e se Harmonizar" e "Laços Invisíveis no Relacionamento..." CDs: Relax & Harmonização - Trace o seu caminho e Exercício de Relax para gestantes - Atendimento voluntário, palestras e participante da Equipe da Entre Ajuda na Paróquia - Nossa Senhora das Mercês (Fone: 33355752).


>> CATEQUESE EM AÇÃO

Nossa comunidadeacolheu com alegria os

trinta e quatrocatequizandos que

receberam oSacramento da Crisma,

pelas mãos do Pe JairFernandes Jacon,

Chanceler da CúriaMetropolitana da

Diocese de Curitiba ePároco da Paróquia

Santa Luzia, no dia 18 dejunho de 2017 às 19h, na

Igreja Matriz NossaSenhora das Mercês.

Missa solene do Sacramento da Crisma

Catequista: Meu Deus hojeestou um tanto preocupada. Te-nho que preparar meu encon-tro de catequese e preciso deuma luz, uma inspiração...

Espírito Santo: Opa! Al-guém aí me chamou? Inspiraçãoé comigo mesmo!

Jesus Cristo: Caso você pre-cise de alguns exemplos práti-cos de como falar do Reino deDeus....

Catequista: Sabe, ando meiocansada, às vezes penso em darum tempo na catequese pois te-nho tantos afazeres e precisome dedicar mais à minha famí-lia, quero voltar a estudar, en-fim, acho que vou dar um tem-po.

Jesus Cristo: Minha linda,lembra do que falei aos meusdiscípulos? “A messe é grande eos operários são poucos, peçamao Dono da vinha que envie maisoperários”... eu preciso de vocêna Catequese!

Espírito Santo: Por quê vocênão confia mais em mim ? Silen-cie teu coração que poderá meouvir melhor, tenho ótimas di-cas pra te dar!

Deus Pai: Filha querida, des-de o ventre da tua mãe eu jáhavia te escolhido. Mandei o Je-remias dar esse recado muitoantes de você vir ao mundo! EuSou Aquele que Sou! Eu te con-sagrei e te enviei, não volteatrás, meu Filho estará contigoaté o fim.

Espírito Santo: Quando

VOCAÇÕES LEIGAS - CATEQUISTA

Diálogo entre a Trindade e uma catequista

Deus Pai criou o ser humano, fi-quei encarregado de distribuir osdons e o sinal que decidimos co-locar no coração de muitos ho-mens e mulheres foi uma espé-cie de ardor pela Palavra do Pai.Se você sente arder seu coraçãopela catequese.... bingo! Vocêfoi uma das escolhidas!

Catequista: é verdade, eusinto mesmo arder meu coraçãomas me sinto tão incapaz às ve-zes! São tantos desafios nessemundo, tanta confusão em re-lação à verdade...tenho medode não conseguir responder àsdúvidas. E confesso, eu tambémtenho dúvidas...

Jesus Cristo: Hum... te en-tendo, já estive na sua pele.Mas mantive firme meu foco noPlano do Meu Pai. Coragem

menina, eu venci o mundo!Deus Pai: Meu Filho muitas

vezes se retirava para uma mon-tanha a fim de ficarmos a sós.Eu repassava com Ele o MeuPlano, discutíamos, ajustáva-mos algumas coisas e eu o en-corajava a seguir. Quanto a vocêminha filha, há tempos não con-seguimos ter um tempinho a sós.Chegue até Mim, se entregue,me entregue seus catequizan-dos, me dê sua família. Eu cuidode tudo pra você!

Espírito Santo: Tenho umaobservação a fazer: muitas ve-zes você me invoca, me lançasuas dúvidas em relação a comoensinar a Palavra, como cativar,mas você me pergunta e já saicorrendo pro Google procuran-do dinâmicas, explicações, ora-

ções prontas. Nada contra, éuma ferramenta excelente evocê deve utilizá-la mas busqueantes a mim. Eu posso te abriruma visão que supera em muitoqualquer ideia humana.

Catequista: Eu fico ansiosa.Me esforço mas muitas vezesnada sai como planejei.

Espírito Santo: Às vezes oseu planejado não é o melhorpara aquele encontro então euintervenho, mesmo sem vocêperceber, e modifico as coisas.Deus Pai não pede que você sejaperfeita, mas que você se es-force para realizar o que Eledeseja.

Catequista: É a minha ma-nia de perfeição. Me sinto des-preparada, pois os meus cate-quizandos fazem perguntas di-fíceis que às vezes não sei res-ponder.

Jesus Cristo: Lembra-se doque falei para Pedro sobre eleser a Pedra na qual fundariaminha Igreja? Pois bem, não criesua “própria igreja”, instruaseus catequizandos com a Dou-trina e os ensinamentos que re-cebe da Fonte; Seja fiel à minhaPalavra e procure formação eorientação. Eu também aviseique muitos viriam em meunome. Paulo escreveu a Timó-teo que nos tempos futuros nãose suportaria mais a doutrina eque ansiosos por ouvir algumacoisa, os homens se rodeariamde mestres a seu bel prazer edesviariam o ouvido da verda-

Cleia DelicoliCatequista Paróquia

Nossa Senhora das Mercês

de. Você tem uma missão mui-to importante minha querida:anunciar somente a verdade.

Deus Pai: Tenho muito orgu-lho de ter criado você. O quevocê enxerga como defeito é jus-tamente a brecha de que preci-so para que você recorra a mime saiba que somente Eu possote aperfeiçoar.

Espírito Santo: Eu habito emvocê desde seu batismo. Permi-ta-me falar e agir através devocê.

Jesus Cristo: João, meu dis-cípulo amado, escreveu sobreJoão Batista que ao me encon-trar perto do Jordão disse: “épreciso que Ele cresça e eu di-minua”. Em outra passagemJoão afirma que meu Pai me deuo Espírito sem medida. Um diaeu instruí meus discípulos paraque fossem por todo o mundopregando o Evangelho a todacriatura. Eu tenho visto seuesforço minha amada. Muitoobrigado! Meu Pai te recom-pensará.


Filho dileto, começo por quererensinar-te a amar o Senhor, teu Deus,com todo o teu coração, com todas astuas forças; pois sem isto não há sal-vação.

Filho, deves evitar tudo quantosabes desagradar a Deus, quer dizer,todo pecado mortal, de tal forma queprefiras ser ator-mentado por todasorte de martírios a cometer um pe-cado mortal.

Ademais, se o Senhor permitir quete advenha alguma tribulação, devessuportá-la com serenidade e ação degraças. Considera suceder tal coisa emteu proveito e que talvez a tenhasmerecido. Além disto, se o Senhor teconceder a prosperidade, tens de agra-decer-lhe humildemente, tomandocuidado para que nesta circunstâncianão te tornes pior, por vanglória ououtro modo qualquer, porque nãodeves ir contra Deus ou ofendê-lo va-

Carta-Testamento de São Luís, Rei de França, ao Seu Filho! São Luis, patrono da OFS - 25 de agosto -

lendo-te dos seus dons. Ouve com boadisposição e piedade o ofício da Igre-ja e en-quanto estiveres no templo,cuides de não vagueares os olhos aoredor, de não falar sem necessidade;mas roga ao Senhor devotamente,

quer pelos lábios, quer pela medita-ção do coração.

Guarda o coração compassivo paracom os pobres, infelizes e aflitos, equando puderes, auxilia-os e conso-la-os. Por todos os benefícios que teforam dados por Deus, rende-lhe gra-ças para te tornares digno de recebermaiores. Em relação aos teus súditos,sê justo até ao extremo da justiça, semte desviares nem para a direita nempara a esquerda; e põe-te sempre depreferência da parte do pobre maisque do rico, até estares bem certo daverdade. Procura com empenho quetodos os teus súditos sejam protegi-dos pela justiça e pela paz, principal-mente as pessoas eclesiásticas e reli-giosas.

Sê dedicado e obediente a nossamãe, a Igreja Romana, ao Sumo Pontí-fice, como pai espiritual. Esforça-tepor remover de teu país todo pecado,

Alguma vez na vida você fez essapergunta para Deus? Senhor, quequeres que eu faça?

Quantas vezes você parou parapensar: qual é a minha vocação?

É triste pensar que milhares de se-res humanos passam a vida sem sa-ber para que existem.

Tantos corações frustrados, insatis-feitos... que nunca se encontraram.

Em geral, quando falamos de vo-cação, a maioria das pessoas pensamque estamos falando apenas de voca-ção religiosa – ou seja, vocação paraser padre, ou freira.

Então vamos esclarecer: O QUE ÉVOCAÇÃO?

Vocação é um chamado, uma ten-dência maior para seguir um caminho,ou mesmo para escolher uma profis-são. Todos somos chamados por Deuspara alguma missão no mundo. Assim,alguns tem vocação para ser artista,outros são chamados a nobre profis-são de salvar vidas através da medici-na, outros para missão de educar, etc

Percebe-se que os bons profissio-nais são os que de fato escolheram aprofissão certa por vocação. A meuver, todo profissional, seja professor,seja médico, seja comerciante, oufaxineiro...deveria fazer de seu traba-lho uma vocação para servir. Que di-zer então da vocação para ser mãe epai? É VOCAÇÃO PARA O AMOR!Quanta responsabilidade! Gerar novasvidas, educá-las e mostrar-lhes o ca-minho do bem.

A VOCAÇÃO É UM DOM DE DEUS. Éum chamado que exige uma respos-ta, uma ação concreta. Quem nos ca-pacita para a missão é Deus, a nós cabe

Vocação! Qual é a sua?apenas dizer sim, ou não ao seu cha-mado. Antes de tudo, Deus nos cha-mou à vida, através de nossos pais.“Antes que fosses formado no ventrede tua mãe, antes do teu nascimento,te conhecia e te consagrei para sermeu profeta, entre as nações te esco-lhi” (Jr.1,5)

“A pessoa só sabe que tem voca-ção na medida em que responde aochamado. É só na sua resposta quepercebe sinais do chamado.” Frei Eu-rico de Mello

Pelo batismo, todo cristão é cha-mado a ser sinal da presença de Deusno mundo. Todos somos chamados asermos santos.

NO CASAMENTO Deus chama umhomem e uma mulher para viveremjuntos em perfeita comunhão de vidae de amor.

VOCAÇÃO SACERDOTAL – O padreé alguém que é tirado do meio dopovo e consagrado por Deus para oserviço do povo. Seja pregando a Pa-lavra, ou administrando os sacramen-tos, o padre tem a missão de ajudar acomunidade a se santificar.

VOCAÇÃO RELIGIOSA – Motivadospor um profundo amor a Deus e aopróximo, os religiosos ouvem a voz deDeus dizendo: – “VEM E SEGUE-ME”! .São pessoas que deixam

suas casas, seus bens para viveremem comunidades, tendo tudo em co-mum. Dedicam-se às mais diversasatividades, tanto na saúde, na educa-ção, como nas obras sociais. Fazemvotos de

Pobreza, Castidade e Obediência.São pessoas de muita oração e colo-cam Deus em 1º. lugar na sua vida.

VOCAÇÃO PARA A VIDACONSAGRADA SECULAR

Ainda é pouco conhecida a voca-ção para as pessoas que querem con-sagrar-se a Deus e continuar vivendoem suas casas, exercendo sua profis-são.

Por isso, quero hoje fazer um con-vite especial para vocês mulheres,solteiras, ou viúvas. Talvez você sen-te o chamado de Deus e não sabe bemcomo e onde se dirigir.

Existem diversos Institutos deVIDA CONSAGRADA SECULAR, como aSEARA, a qual eu pertenço.

Na SEARA procura-se viver hoje dojeito franciscano, a consagração na se-cularidade, ou seja, no meio do povo,cada uma exercendo a sua profissão.

As consagradas residem com a fa-mília, sozinhas ou em pequenos gru-pos (2 a 3) e cada uma é responsávelpela sua manutenção. Deus nos cha-ma, das mais diversas formas, parasermos sinais da sua presença nomeio do mundo em que vivemos.

O QUE É PRECISO?- 1º. Sentir-se chamada – ouvir o

apelo de Deus no seu coração – EUPRECISO DE TI! MOSTRE AO MUN-DO O CAMINHO PARA CHEGAR ATÉMIM!

- Ter idade mínima de 18 anos.- Exercer uma profissão ou preparar-

se para ela de modo a garantir asua plena secularidade e autono-mia. Se você não é aposentada,precisa trabalhar, como qualquercidadão, para garantir a sua sobre-vivência.Procuramos viver a vocação na hu-

mildade, mas com muita fé e amor,servindo a Deus e a Igreja em nossosirmãos, pela inserção no mundo dotrabalho e nas diversas realidades quecomportam a vida da mulher na soci-edade hoje.

QUEM ENCONTROU SUA VOCAÇÃO,ENCONTROU UM TESOURO

As Pessoas que descobriram suaverdadeira vocação, são pessoas tran-qüilas, alegres e felizes. Não se per-turbam diante das dificuldades, por-que encontraram o grande tesouroque é Deus.

É importante perguntarmos todosos dias: Senhor que queres Tu demim? Como devo proceder que se-mentes devo plantar, para que meuexistir acrescente algo de bom, demais bonito, para este mundo no qualestou apenas de passagem? Que mar-cas devo deixar na mente e no cora-ção das pessoas para que haja maisharmonia, mais paz e mais amor nahumanidade.?

Nelly KirstenConsagrada Secular - SEARA

Parapsicóloga Clínica e HipnólogaEmail: [email protected]

Frei Moacir Antonio Nasato - OFMCapOFS - Ordem Franciscana Secular

Regional - PR

sobretudo o de blasfêmia e heresia.Ó filho muito amado, dou-te, enfimtoda benção que um pai pode dar aofilho e toda Trindade e todos os san-tos te guardem do mal. Que o Senhorte conceda a graça de fazer sua vonta-de de forma a ser servido e honradopor ti. E assim, depois desta vida, ire-mos juntos vê-lo, amá-lo e louvá-losem fim. Amém!

>> OFS – ORDEM FRANCISCANA SECULAR


Os transtornos de ansie-dade faz parte de uma sériede doenças mentais que nãotem cura e que trazem gran-de desconforto aos seus por-tadores. Segundo dados daOrganização Mundial da Saú-de (OMS), o Brasil é o paísque tem a maior taxa de inci-dência do problema, apre-sentando uma estimativa deque 9,3% da população sofrecom algum tipo dessa enfer-midade.

A ansiedade é um estadoemocional com característi-cas de medo. É uma vigilân-cia em preparação de amea-ça futura, podendo ser realou imaginária. Na maioria dasvezes é medo desproporcio-nal em relação à ameaça,com desconforto físico e sub-jetivo. Físico por causa dossintomas e subjetivo porqueé percebido e sentido de for-ma diferente em cada pes-

Ansiedade? Controle!Doença que precisa ser tratada.

soa, pois devemos levar emconsideração que cada pes-soa é única, com suas expe-riências, personalidade,modo de perceber e se rela-cionar com ela mesma e comos outros.

Ao contrário do que a mai-oria das pessoas pensa, a an-siedade não é ruim. Ela temsua função. Temos as glându-las suprarrenais, localizadasacima dos rins, que produ-zem o cortisol, conhecidocomo o hormônio do estres-se. É ele que nos põe em es-tado de alerta toda vez quenos sentimos ameaçados. Éa produção deste hormôniojuntamente com outros quefaz com que, ao atravessar arua, olhemos para os ladospara nos certificarmos de quepodemos seguir adiante semperigo.

A ansiedade é reconheci-da como patológica quando

ta ou aumento de apetite,falta de ar, roer unhas, insô-nia, inquietação, falar rápido,irritação, aumento ou perdade peso e descontrole emo-cional. Atualmente, reco-nhece-se que constituemtranstornos muito frequen-tes e, dependendo da inten-sidade e frequência, é consi-derado doença.

Nosso corpo é muito sá-bio. Quando sente algo comoameaçador e não nos damosconta, no curso natural, elenos avisa através de sinto-mas, para que façamos mu-danças no estilo de vida e naforma como nos comporta-mos.

A identificação se faz ne-cessária para que sejam per-cebidos, o quanto antes, ossintomas e situações ansio-gênicos que causam prejuí-zos no desempenho das ati-vidades diárias. Por isso é

Relacionamentos iluminados>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 93

Mesmo em um relaciona-mento marcado pela possessivi-dade, brigas, dependência, po-dem existir momentos em queaparece uma faísca do verdadei-ro amor. São momentos em queo ego enfraquece. Isso podeacontecer durante uma relaçãofísica mais intensa, ou por oca-sião do nascimento de um filho,ou na presença da morte, ouquando um dos dois está seria-mente doente, ou qualquer coi-sa que faça a mente automáticaperder a força. Nessas ocasiões,o Ser, normalmente escondidodebaixo da mente, se revela etorna possível o verdadeiro en-tendimento.

Embora possa haver curtoslampejos, o amor não conseguetornar-se um estado permanen-te. Isso só seria possível se noslibertássemos totalmente daidentificação com os padrõessubconscientes, se deixássemoso ego de lado.

Sempre que o seu relaciona-mento não estiver bom, sempreque fizer aflorar a “loucura” em

você e em seu parceiro, fique fe-liz. O que estava inconsciente estávindo à luz. A crise é uma opor-tunidade de tomar consciênciado que emerge da mente sub-consciente. É uma chance paraa superação, para o crescimen-to.

Tome consciência do que estásentindo: raiva, ciúme, vontadede discutir, necessidade de tersempre razão, necessidade decarinho e atenção ou um sofri-mento emocional de qualquertipo. Tome consciência do queestá sentindo, mas não se deixedominar. Se você notar um com-portamento inconsciente no par-ceiro, envolva-o no abraço amo-roso da consciência que observa,de modo que você não tenhauma reação. Se você reage à in-consciência do seu parceiro, vocêtambém fica inconsciente. Masse você ficar alerta nada está per-dido.

Não se incomode caso o par-ceiro não queira cooperar. Éatravés de você que a consciên-cia consegue chegar a este mun-

do. Se você estiver muito alerta,muito presente, vai conseguiragir sem o envolvimento do ego:sem culpar, acusar, ou fazer o ou-tro se sentir culpado. Não acuseo outro de não ter consciência.Se o outro se comportar de modoinconsciente, abandone qual-quer julgamento. Isso não signi-fica não reconhecer a inconsci-ência quando se deparar comela. Significa “ser o saber”, não“ser a reação”, não ser o acusa-dor. Em vez de brigar com o es-curo, você traz a luz.

Somente alguém inconscien-te vai tentar usar ou manipularos outros, mas também é verda-de que apenas as pessoas incons-cientes podem ser usadas e ma-nipuladas. Aceitar o outro comoé não é permissão para que eleuse ou manipule você. É possíveldizer “não” de modo firme e cla-ro e ao mesmo tempo permane-cer em um estado de não resis-tência interior, mantendo a cal-ma e a serenidade. Diga não,mas sem negatividade.

Se os dois concordarem po-

dem fazer do relacionamentouma prática espiritual. Podemcontar ao outro os pensamentose sentimentos tão logo apare-çam. Nesse processo é precisoaprender a expressar os senti-mentos sem culpar ninguém,ouvir o parceiro de um modoaberto, sem reservas, dando es-paço para ele se expressar. Darespaço aos outros e a si mesmo éfundamental. O amor não con-segue florescer sem isso. Quan-do abrimos mão da identificaçãocom as nossas posições mentais,começa a verdadeira comunica-ção.

Se o parceiro continua seguin-do seus impulsos inconscientes,mas você já se libertou deles, vaiser um grande desafio. Não paravocê, mas sim para ele. Não éfácil conviver com uma pessoailuminada, ou melhor, é tão fácilque o ego acha extremamenteameaçador. Lembre-se de que oego precisa de problemas, dispu-tas e “inimigos” para se fortale-cer. O amor, no entanto, não sen-te necessidade de conflitos, dis-

putas. O amor não tem oposito-res, porque nasce além da men-te. O amor é uma qualidade doSer que só pode ser vivida quan-do o ego fica de fora.

O grande elemento que im-pulsiona para mudarmos um re-lacionamento é a completa acei-tação do outro do jeito que eleé, sem querermos julgar ou mo-dificar nada. Isso nos leva imedi-atamente para além do ego.Nesse momento, todos os jogosmentais e toda a dependência vi-ciada deixam de existir. Você,então, ou vai se afastar – comamor – ou junto com o outro vi-ver a relação cada vez com maisconsciência.

Flávio Wozniack - Parapsicólogo

é exagerada e interfere naqualidade de vida, apresen-tando desconforto físico e/oupsíquico que interfere no de-sempenho das atividades di-árias da pessoa.

Entre os sintomas, os maiscomuns estão: dor no peito,dor de cabeça, formigamen-to em partes do corpo, ton-tura, peso na nuca, boca seca,dificuldade para engolir, fal-

essencial a busca por ajudaprofissional de alguém queé tecnicamente habilitado aauxiliar no controle da ansi-edade e na busca do bem-estar.É importante salientarque estas doenças ligadas aansiedade não têm cura, mashá maneiras de manter-secontrolado.

Para conhecer a Parapsicologia Clínica agende uma sessão gratuita ! Curso: Academia da Mente, quartas às 14h30 e 19h30 - 3336-5896 99926-5464 (whats)

Autora do livro: Ansiedade? Controle! Dez práticas rápidas para melhorar sua vida.

Lurdes Zucchello FicanhaPsicóloga do SOS FamíliaMercês, hipnoterapeuta

CRP: 08/18397


Vivemos numa sociedade onde cadavez fica mais difícil para os pais relacio-narem-se com os filhos de forma a valo-rizarem a hierarquia na família, por sen-tirem culpa quando em determinadas si-tuações precisam dizer “Não” e ficamperdidos quando precisam colocar regrase limites. Muitos adotam um estilo devida que valoriza em excesso os bens ma-teriais, terceirizam a educação dos filhosàs escolas ou babás, se utilizam de for-ma inadequadado que a mídia oferece,criando assim uma grande distância noconvívio familiar. O comodismo tomaconta gerando um ambiente inseguro,propíciopara uma geração de jovens in-satisfeitos ecom comportamentosinadequados.Os pais fracassam nas to-madas de atitude por desequilíbrio e de-sorientação. E quanto mais adiam suasações, mais a situação se agrava.

Mesmo tendo consciência dessa rea-lidade, a família tem muita dificuldadeem tomar uma atitude para que as coi-sas mudem e melhorem. Muitas pro-messas e ameaças são feitas, mas pou-cas são cumpridas. E na maioria das ve-zes o que as impede de agiré o sentimen-to de medo. Medo das reações que pos-sam se desencadear, medo de não con-seguirem manter o que foi determina-do, medo das consequências, medo deabrir mão de certas conveniências, medode perder o amor dos seus filhos.O medoassociado a culpa tornam os pais refénsdas situações destrutivas no convívio fa-miliar.

De janeiro a junho trabalhamos nos

7º Princípio do Amor-Exigente - Tomada de Atitude

Princípio InfluenciadorTomar atitude!! Que meta desafiadora!!

grupos de Amor-Exigente os 6 (seis) pri-meiros princípios básicos que nos ajudama entender que:1. Os problemas das famílias são ineren-

tes ao mundo atual;2. Os pais também são gente;3. Os recursos materiais e emocionais dos

pais têm limite;4. Pais e filhos não são iguais;5. A culpa torna as pessoas indefesas e

sem ação;6. O comportamento de cada pessoa com

as quais convivemos nos afeta, assimcomo os nossos comportamentos afe-tam as pessoas também.Partindo desses princípios aprendemos

a nos conhecer melhor e a conhecer tam-bém nossa família. Adquirimos esperançapara que com sabedoria, possamos reno-var atitudes para enfrentarmos as causasreais dos sofrimentos, nos tornando fran-cos e honestos com nós mesmos e com osoutros, eliminando as reações que nosimpedem de promover o autoconheci-mento que anulam relacionamentos sau-dáveis. Lembrando sempre que temos denos propor a iniciar uma caminhada ondetemos que priorizar as nossas mudançaspessoais, fazendo uma auto-observaçãoda vida em nosso íntimo e fora de nós tam-bém.

Tomar atitude nos leva a diminuir emnossas vidas a acomodação, a preguiça, adestruição, o medo, a raiva e somos dire-cionados a aumentar a criatividade, a co-ragem, o compromisso, a perseverança,a firmeza, a decisão e iniciativa. Tomaratitude nos proporciona o desenvolvimen-

to de características como a autoconfian-ça, a importância da participação no meiofamiliar, o entendimento das própriasemoções desenvolvendo a disciplina o au-tocontrole e habilidades para convivercom outras pessoas dentro da coopera-ção com boa comunicação.

É preciso ter coragem para enxergare aceitar os comportamentos inadequa-dos, tanto pessoaiscomo dos outros, é pre-ciso ter coragem para redirecionarmos orumo das nossas vidas, respeitando a indi-vidualidade de cada um, o tempo de cadaum, e principalmente é preciso resistir aomedo de errarTomar atitude quase sem-pre gera impasse, mas com certeza nosajuda a mudar de rumo.

Quando tomamos uma atitude comrelação a outra pessoa, temos que ter emmente que ele (a) é um ser humano, e queapesar dos problemas que vem gerando éum ser que tem qualidades, tem dons aserem cultivados e são bons. Ajudar o ou-tro a refletir, sem desqualificá-lo, dando-lhe esperança, e proporcionando-lhe opoder de escolher o que quer para sua vidavisualizando a sua realidade atual e comoimagina seu futuro. Mostrar o porquê datomada de atitude, mostrar a importân-cia dos valores que estavam perdidos tam-bém é fundamental. Levar em considera-ção que temos que iniciar pelas pequenascoisas para evoluirmos para as maiores.Nunca tomar uma atitude que não se pos-sa cumprir. Só assim conseguiremos reto-mar a ordem, a organização e o respeitoem nossas famílias.

O Amor Exigente também tem direci-

onado seus Princípios Básicos para asquestões que envolvem a sociedade coma qual convivemos. Lembrando que a so-ciedade são os grupos aos quais perten-cemos fora do nosso convívio familiar, otrabalho, escola, igreja, clubes, condo-mínio, grupos de Amor-Exigente, etc.Alguns questionamentos podem ser fei-tos quanto a isso como por exemplo: Queatitudes de mudanças podemos assumircomo cidadãos (ãs) responsáveis e cons-cientes que sejam benéficas para a co-munidade? Que atitudes posso tomarperante situações inaceitáveis para mim?

Para o Amor-Exigente esse princípioé Preparador, pois ao tomarmos atitu-deteremos que enfrentar as crises quepossam surgir.Para isso temos que estarmotivados, entusiasmados, fortalecidose preparados para enfrentar as reações,os obstáculos e nossas própriaslimitações.Buscar ajuda nos grupos deapoio e principalmente acreditando quenosso Poder Superior nos concederá asgraças que necessitamos para nuncadesistirmos dessa caminhada!

Jussara Maria de Holanda ConteVoluntária do Grupode Amor Exigente

Venha conhecer o Amor- Exigente! Grupo Esperança - todas as quintas-feiras das 20h às 22h, no Centro de Pastoral da Paróquia das Mercês.

>> PASTORAL DO DÍZIMO

Celebrando a partilha dos bens Ser dizimista, ser cristão, ser membro da Igreja é um direito de todo batizado. Não renuncie a esse direito.

BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DOS MESES DE JUNHO E JULHO/17 Anderson Petrauskas, Adriana Ormond Zapp Oda, Reinaldo Catanio, Jussara Martins, Cezar Elias Arida, Monica Matucheski e Bernelio Sergio Lima.

A solidariedade que se expressa na partilha dosbens é um elemento nobre da vida da Igreja deJesus Cristo. Assim como a Igreja não pode viversem a Palavra de Deus e sem a Eucaristia, tambémnão pode prescindir da prática da caridade que seconcretiza na partilha dos dons e dos bens mate-riais.

Os primeiros cristãos, eram assíduos em ouviro ensinamento dos apóstolos, no partir o pão, nasorações em comum e na partilha dos bens (Atos 2,42-47).

Nossas comunidades cristãs vivem esta mes-ma realidade toda vez que se reúnem para cele-brar a Santa Missa. Entre a Liturgia da Palavra e aLiturgia Eucarística, após a homilia, que represen-ta o ensinamento da Igreja e após a oração co-mum dos fiéis, como resposta à Palavra de Deus ecomo preparação imediata à celebração do mis-

tério eucarístico, se realiza a celebração da parti-lha através da procissão das oferendas.

Desde os primeiríssimos tempos da vida daIgreja, neste momento os fiéis levavam para o al-tar, além do pão e do vinho, o fruto do seu traba-

lho, destinado principalmente aos pobres ou àsnecessidades da própria comunidade.

A procissão das oferendas significa a participa-ção pessoal no mistério que é celebrado onde opróprio Jesus Cristo é dom e partilha e se faz ali-mento e bebida dando-se em comunhão nos si-nais do pão e do vinho.

Neste sentido é muito oportuna a exortaçãodo apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto, suge-rindo que todo primeiro dia da semana fossemguardando um pouco dos seus recursos para a co-leta em favor dos pobres da comunidade de Jeru-salém (1Cor 16,2).

A campanha em favor dos pobres torna-se per-manente na Igreja e, a cada celebração eucarísti-ca, somos convidados a sair do nosso lugar paralevar até o altar a nossa oferta e dízimo, em espí-rito de fé e de solidariedade fraterna.


FATOS DA VIDA PAROQUIAL

No dia 15 de agosto Frei PedroCesário Palma, nosso pároco, fazaniversário e para comemorar eagradecer, convida a todos da co-munidade para celebrarem com elea missa de Ação de Graças pelo domde sua vida, no dia 15 de agosto,

Missa em Ação de Graçaspelo aniversário do Frei Pedro

>> VAI ACONTECER

Um fato ocorrido em 1717 trans-formou a realidade religiosa e socialno Brasil: fora encontrada uma ima-gem quebrada, no Rio Paraíba. Ospescadores João Alves, Felipe Pedro-so e Domingos Garcia haviam sidoincumbidos de fazer uma farta pes-ca, pois haveria um banquete paraDom Pedro de Almeida e Portugal, oConde de Assumar. Que responsabi-lidade desses três homens!

Eles tentaram muitas vezes. Nãoencontravam sucesso. Mas eis que,de repente, veio na rede o corpo deuma imagem, sem a cabeça. Logomais, rio abaixo, veio na rede a cabe-ça da imagem. Para quem pensa quefora pura sorte, seria interessantetomar uma imagem, arrancar-lhe a

Frei Rogério Goldoni Silveira, [email protected]

terça-feira às 19h.Rezemos pela sua saúde e pro-

teção, e demos graças por sua per-severança em sua vocação sacerdo-tal e por sua presença entre nós, quemuito nos alegra e conforta.

Parabéns!

A "invenção" de Aparecida

cabeça, lançá-la no rio e, depois, ten-tar recuperá-la com a rede de pesca!

A imagem encontrada não é umaaparição de Nossa Senhora. Também

não seria um milagre. Emprega-se,outrossim, o termo latino inventio-nis para abordar esse fato ocorridono Rio Paraíba. Traduzido para o por-tuguês, inventionis significa inven-ção. Mas qual é a compreensão eti-mológica do termo? Inventionis sig-nifica "vir para dentro", ou encontro.O prefixo in esclarece a noção de "virpara dentro". Diz-se, por exemplo,que a pessoa "inventou algo", ou seja,ela trouxe para dentro (da história)algo novo, que ainda não existia.

Penso que essa compreensão évaliosa, pois ajuda a compreenderque a presença de Maria nunca é eté-rea - do mundo das idéias. Tão pou-co, é algo vazio, cercado somente de"florzinhas". O encontro da imagemde Maria, ou o "vir para dentro" da-quela situação histórica, revela a pre-sença sempre eficaz de Maria, desdeos primeiros momentos da sua ínti-ma relação com Deus, passando pelapresença profícua nas primeiras co-munidades cristãs e persistindo aolongo da história.

Essa significativa presença deMaria ao longo da história serátema dos encontros que acon-tecerão em cada primeira segun-da-feira de agosto, setembro, ou-tubro e novembro, na ParóquiaNossa Senhora das Mercês. Alémdisso, haverá a abordagem da figurade Maria na Sagrada Escritura.

Você já pensou no que cadaevangelista relata sobre Maria?Qual seria a "função" de Maria noNovo Testamento? E qual o seu co-nhecimento acerca dos dogmasmarianos? Participe dos encontrosde formação e você terá a possibi-lidade de refletir essas situaçõese, com certeza, descobrirá a gran-deza de Maria, a Mãe de Deus, naBíblia, na Tradição e na vida.


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NÃO devemos ter medo da ternura e da bondade.""CUIDEMOS de nosso coração, porque é de lá que

sai o que é bom e ruim, o que constrói e destrói.""QUANDO o homem quer afirmar-se a si mesmo,

fechando-se no seu egoísmo e colocando-seno lugar de Deus, acaba por semear a morte."

"SER CRISTÃO não se reduz a cumprirmandamentos, mas a deixar que Cristo

tome posse de nossa vida e a transforme.""ISTO VO-LO PEÇO: sede pastores

com o 'cheiro das ovelhas'.""QUANDO a Igreja não sai de si mesma para

evangelizar torna-se auto referencial e então adoece.""A UNÇÃO não é para nos perfumar a nós mesmos,e menos ainda para que a conservemos num frasco,

pois o óleo tornar-se-ia rançoso...e o coração amargo.""QUANDO caminhamos sem a Cruz, edificamossem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz,

não somos discípulos do Senhor: somos mundanos.""SEDE pastores, e não funcionários;

sede mediadores, e não intermediários.""DEIXEMO-NOS envolver pela misericórdia

de Deus; confiemos na sua paciência, que semprenos dá tempo; sentiremos a sua ternura maravilhosa,

sentiremos o seu abraço, e ficaremos nós também maiscapazes de misericórdia, paciência, perdão e amor."

"NÃO SE PODE anunciar o Evangelho de Jesussem o testemunho concreto da vida."

"NUNCA sejais homens, mulheres tristes:um cristão não o pode ser jamais!”

"NUNCA vos deixeis invadirpelo desânimo!"

"A VOCÊS, JOVENS, vos digo: coragem!Não tenham medo de andar contra

a corrente. Ir contra a correntefaz bem para o coração.

AGOSTOMÊS VOCACIONAL

COM PAPA FRANCISCOUMA NOVA PRIMAVERA NA IGREJA

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Ano XVIII - nº 173 - Agosto - O Capuchinho (1).… · Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias. ANIVERSARIANTES Pároco: