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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária
Telefax: 35 3332-1008
Agora é lei!
São Lourenço, Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2018ANO XXIV - Nº 1102 - R$ 2,00
ChamadasLicenciamento para piscicultores__________________ página 2
Prazo para regularizar Granja no estado de Minas Gerais ______________ página 3
Coluna de Teresinha Vilella “Maria José Bueno Miranda”________________ ___página 4______________________
Dicas de Música : Tulipa Ruiz ___________ página 4 ____________
Faltar no trabalho para levar o filho ao médico é direito dos pais
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nossas quatro edições de terça-feira a sexta-feira ou compre nas bancas.
35-3332-1008E-mail: [email protected]
Primeira edição do Mutirão da Saúde Visual
Visando desafogar os exames acumulados no município, foram atendidos os 150 primeiros pacientes
Hospital São Lourenço Informa
Aplicação de medica-mentos injetáveis todos os dias, das 7h às 15h.
- É obrigatório tra-zer a cópia (xerox) da receita.
- Para pacientes com receitas prescritas em atendimentos no PS ou autorizadas pela Fun-saúde (devidamente identificadas), não é co-brada taxa de aplicação, nem material ou medi-camento (a não ser no caso de medicamento, prescrito pelo médico, que não seja padroniza-do no Hospital).
- Pacientes doadores do Carnê do Hospital São Lourenço não pa-gam taxa de aplicação.
- No caso de receitas de consultórios ou clí-nicas particulares, será cobrada taxa de aplica-ção (valor: R$ 10,00) e o usuário deverá levar, ao PS:
A cópia (xerox) da receita;
O medicamento (com diluente);
01 (uma) seringa;02 (duas) agulhas.
Troca de curativos no PS :
- Sábados, domingos e feriados, das 7h às 11h.
Observações:- Aplicação de me-
dicamentos e troca de curativos não são pro-cedimentos de urgência/emergência. Portanto, precisam aguardar o atendimento de casos de urgência/emergência que chegam ao Pronto Socorro;
- O horário da aplica-ção de medicamentos (citado acima) pode ser alterado em casos espe-ciais de remédios (como antibióticos), conforme o horário da prescrição.
Aconteceu no último fim de semana um gran-de mutirão da saúde visual em São Lourenço, que teve o objetivo de começar os trabalhos para desafogar a grande demanda de exames of-talmológicos que o mu-nicípio tem acumulado desde a administração anterior. Dessa forma, a prefeitura firmou uma parceria com uma equi-pe itinerante de São Paulo, que realiza esses mutirões com médicos oftalmologistas, dispo-nibilizando todo atendi-mento necessário para a realização da consulta.
Os exames são total-mente gratuitos, promo-vidos por esta equipe, que realiza mutirões em
várias cidades da região há mais de cinco anos.
Foram cerca de 150 pacientes que já esta-vam na fila de espera há meses, os quais foram previamente agendados pelas unidades de saúde para comparecerem e serem atendidos durante todo o sábado e meio pe-ríodo no domingo. Esta parceria contou ainda com apoio da Faculdade São Lourenço que cedeu algumas salas para a re-alização das consultas, e também uma equipe de alunos do curso de enfer-magem, a qual prestou apoio na triagem dos pacientes, realizando aferição de pressão e glicose.
A proposta é atender
a todos que estão na fila de espera, sempre obedecendo as marca-ções prévias realizadas pelas Unidades Básicas de Saúde dos bairros. Por isso, o objetivo é dar continuidade a es-
tes mutirões, para que aconteçam mais vezes até que a fila de espera seja normalizada.
Até o fechamento dessa edição, a próxi-ma data do mutirão não tinha sido definida.
Essa ação foi uma parceria da Secretaria de Saúde em conjunto com a Secretaria de Indústria, Comércio, Agricultura e Desen-volvimento Econômico (SICADE).
Pais com crianças de até 6 anos não terão desconto no salário, garante a Lei
Quem tem filho ou alguma criança pequena na família sabe que as con-sultas médicas nor-malmente são mar-cadas no período comercial. Porém, é justamente nesse período que os pais estão ausentes tra-balhando. Mas quando um funcionário se au-senta demais de uma empresa por esse motivo, aca-ba recebendo des-conto salarial e até mesmo demissão. Porém, uma nova lei, que foi aprovada em 2016, garante que os pais com filhos até seis anos possam faltar no trabalho – sem di-ferença no salário –
para levar as crian-ças no médico. Além disso, a Lei 13.257/2016 asse-gura o direito do pai acompanhar a gestante por até dois dias em con-sultas e exames pré-natal. Os pais também recebe-rão aumento da li-cença-paternidade de cinco para vinte dias e da licença-matern idade de cento e vinte dias para seis meses – se enquadrando no período mínimo in-dicado para a ama-mentação do bebê. Porém essas mu-danças são válidas apenas para fun-cionários das em-presas que fazem parte do programa
Empresa Cidadã. Essas mudanças são importantes para pais, mães e filhos, já que possi-bilita o acompanha-mento do pai nas primeiras consultas, pré-natal e anos de vida. Além disso, o programa garante
que a criança tenha um tempo maior de amamentação, prevenindo assim, futuras doenças. O que a maioria das pessoas não sabe é que poucas empresas brasi-leiras fazem parte do programa, já
Foto: Divulgação Jornal Ciência
que ele influencia na forma de tribu-tação. Na maioria dos casos, só as grandes empre-sas que declaram imposto sobre o lucro é que partici-pam do programa Empresa Cidadã, infelizmente.
Foto: Divulgação Prefeitura
Foram atendidos 150 pacientes nesse primeira ação
Quarta-Feira, 28 de fevereiro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais
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........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e coerência das maté-rias assinadas que são de inteira responsabilidade de seus autores.........................................................
Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Con-ceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Qua-tro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.
O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000
Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes
MTB 0020750/MGRedação
Mayara SoaresClaudiane Landim
Diagramação Mayara Soares
Circulação DiáriaTerça a Sexta
TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000
Impressão:O Tempo Serviços Gráficos
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AVISO DE LICITAÇÃO. PROCESSO N° 09/2018, PRE-
GÃO PRESENCIAL N° 08/2018. Objeto: Registro de Preços pelo prazo de 12 meses para contratação de empresa especializada para loca-ção de 01 ônibus, com capacidade mínima de 44 passageiros, com mo-torista e demais despesas, visando o transporte de passageiros. Entrega de Envelopes e Sessão Pública dia 13 de março de 2018, Horário: 09:00 horas para credenciamento e após, abertura dos envelopes. Informações (32) 3292-1601. E-mail: [email protected]. Pregoeiro: Danilo Pedrosa Carvalho. Bom Jardim de Minas- MG, 27/02/2018.
TERMO CIRCUNSTANCIADO DE RATIFICAÇÃO
O Prefeito Municipal de Bom Jardim de Minas, Sr. SÉRGIO MAR-TINS, no exercício de suas atribui-ções legais, torna público a ratifica-ção do PROCESSO DE LICITAÇÃO
Nº. 003/2018, CREDENCIAMENTO N° 001/2018,
INEXIGIBILIDADE 01/2018 para Credenciamento de profissionais da área de saúde (pessoas físicas ou Jurídicas) para atendimento su-plementar/complementar na forma de consultas médicas em diversas especialidades, para prestação de serviço no município de Bom Jardim de Minas, onde foram credenciados as pessoas jurídicas SALGADO E ALMEIDA PRESTAÇÃO DE SERVI-ÇOS MÉDICOS LTDA – ME, no valor total de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais) e CIS – CENTRO IN-TEGRADO DE SAÚDE DE ANDRE-LÂNDIA LTDA – ME no valor total de 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), de acordo com as condições gerais e observações que integram o projeto básico, com respaldo legal no artigo 25, caput da Lei Federal nº 8.666/93 e ulteriores alterações.
Bom Jardim de Minas, 28 de fevereiro de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal
Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas
Governo de Minas Gerais soma esforços para agilizar o licenciamento ambiental dos
piscicultores
Minas Gerais é reconhecida como a caixa d’água do Brasil, em função do volume expressivo de seus recursos hídricos e a criação intensiva de peixes se apresen-ta como boa alter-nativa para geração de emprego e renda. Para impulsionar a atividade no estado, oGoverno de Minas Gerais soma esforços para agilizar a tramita-ção do licenciamento dos piscicultores no estado.
Para isso, come-ça nesta terça-feira (27/2), no município de Moeda (Território Metropolitano), o “Trei-namento sobre Regu-larização Ambiental de Atividades Aquíco-las em Minas Gerais”, que tem programação prevista até a quinta-feira (1º/3). Promovi-do em parceria pelas secretarias de Estado de Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (Seapa) e de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável (Semad) e pela Se-cretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário do governo federal, o encontro vai reunir para capacita-ção, nesta primeira etapa, 45 técnicos do sistema estadual do meio ambiente.
Segundo a Direto-ra de Aquacultura da Secretaria de Agri-cultura, Ana Carolina Euler, nestas oficinas serão abordadas as características da piscicultura mineira e o potencial da ativi-dade para a constru-ção coletiva de uma instrução de serviço unificada que vai nor-tear o licenciamento aquícola em Minas.
“Nosso principal objetivo é unificar o entendimento e bus-car a padronização na análise e aprova-ção dos processos de regularização am-biental da atividade em todas as superin-tendências regionais de meio ambiente. Também queremos reduzir o percentual de informalidade na piscicultura, uma vez que ela penaliza o pequeno produtor, na medida em que impede o acesso às políticas públicas de fomento e estimu-la a perpetuação da exclusão social dos agricultores familia-res”, afirma.
EtapasAlém desta capa-
citação para os téc-nicos do sistema de meio ambiente, o pla-no de trabalho prevê, ainda, a capacitação de 60 extensionistas da Emater-MG, a re-
alização de mutirões de regularização de 150 piscicultores fa-miliares dos principais polos produtores do estado, além da com-pra de equipamentos e veículos. O investi-mento previsto para a execução do projeto é de R$ 197,5 mil e as ações se estenderão até o final do ano.
Piscicultura em Minas
De acordo com o IBGE, Minas Gerais tem produção aproxi-mada de 33 mil tone-ladas/ano de peixes e ocupa o 6º lugar no ranking nacional. A Ti-lápia é a espécie mais cultivada e responde por 94% dos peixes produzidos para corte.
Em relação à pis-cicultura ornamen-tal, o estado ocu-pa o primeiro lugar, com destaque para a região da Zona da Mata, que produz cerca de 70% dos peixes ornamentais que abastecem o mercado nacional. Ainda segundo o ins-tituto de pesquisa, o setor teve um cres-cimento de 61% nos últimos anos.
A E m a t e r - M G es t ima que ex is -tem cerca de 4,6 mil piscicultores no estado, a maior ia formada por agricul-tores familiares.
Foto:Arquivo SEAPA
A Emater-MG estima que existem cerca de 4,6 mil piscicultores no estado
Plano de ação prevê a capacitação de técnicos do sis-tema de meio ambiente e da Emater-MG
Opinião
Por Gregório DeduvierPor mais esforçado
que seja o pai, nos pri-meiros meses do bebê, somos como Chitãozi-nho e Robin
Todo trabalho de grupo tem uma pessoa que trabalha mais. Nun-ca me dediquei tanto a nada na minha vida quanto à paternidade, mas, ainda assim, é preciso ser sincero. Por mais esforçado que seja o pai, nos primeiros meses de vida do bebê, somos como Chitão-zinho, Sancho Pança, Robin, Pumba e aquele supergêmeo, coitado, que só sabe virar água, enquanto a irmã vira qualquer tipo de animal existente ou mitológico. Existe, na paternidade, uma grande desigualda-de de superpoderes.
Mil séculos de avan-ços científicos e o ho-mem ainda não sabe fabricar um rim, mesmo com todo o dinheiro do mundo, dentro do maior laboratório que há. A natureza é sábia, não sei se o homem aguentava essa pres-são. Tudo o que o meu corpo produziu na vida inteira foi uma pedrinha de dois milímetros de ácido úrico. E até hoje reclamo da dor.
A mulher, sozinha, sem qualquer ajuda, faz um corpo inteiro: trilhões de células, diz o Google. E tudo isso, pasme, prestando aten-ção em outra coisa.
Nunca vou me acos-tumar com isso: en-quanto conversava co-migo, a mãe da minha filha produziu um corpo inteiro dentro do corpo dela. Ao mesmo tempo em que tomava banho, trabalhava, assistia a séries, ela fez, como
se nada fosse, bra-ços, pernas, orelhas, olhos, pulmões, cora-ção, fígado, estômago, bexiga, fez coisas que ela não sabe nem pra que é que servem, fez baço, pâncreas, vesí-cula, córnea. Da minha parte, tenho dificuldade em prestar atenção num filme enquanto faço um misto-quente. Imagina se eu tivesse que fazer um cérebro.
E não para por aí. Depois que o bebê nasce, a mãe ainda faz o leite. E ela não precisa ter estudado alquimia nem nutrição nem culinária: o leite que ela faz é perfeito e tem tudo de que o bebê precisa. E ela faz do próprio corpo uma lanchonete aberta 24 horas, um bandejão popular que produz uma seiva, até hoje, inimitável.
Nesse processo todo, sobra pra gente o resto. Mas alto lá: a coadjuvância é, tam-bém, uma arte. Não vou dizer que é fácil. Chitãozinho sabe das dificuldades de se fazer segunda voz. Robin, coitado, precisa se hu-milhar numa vestimen-ta pra lá de ridícula.
No nosso caso, a coadjuvância envolve coisa pra caramba: amar profundamente, botar pra arrotar, trocar fralda, ninar, cantarolar, esterilizar, mas, sobre-tudo, lembrar todo dia que a mãe tá operando um milagre. Se depen-desse de mim, tava ninando uma pedrinha de ácido úrico.
*Gregorio DuvivierÉ ator e escritor. Tam-
bém é um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos.
Viva a nossa coadjuvância
BDMG lança edital para projetos de iluminação pública
O Banco de Desenvol-vimento de Minas Gerais (BDMG) lançou, nesta sex-ta-feira (23/2), edital para apoiar municípios em pro-jetos de infraestrutura por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou con-cessão comum. O objetivo é prestar apoio técnico para prefeituras interessadas em investimentos nas áreas da iluminação pública e desti-nação de resíduos sólidos.
A Política Nacional de Resíduos Sól idos (Lei 12.305/2010) estabeleceu prazo até agosto de 2014 para que os municípios passassem a realizar a disposição final ambien-talmente adequada dos rejeitos. Contudo, segundo relatório da Fundação Es-tadual do Meio Ambiente (Feam), Minas Gerais tem 467 municípios com desti-nação irregular de resíduos sólidos e 31,71% da popu-lação mineira encaminha o rejeito para empreendimen-tos irregulares.
No que tange à ilumina-ção pública, a Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel) fixou a data de 31 de dezembro de 2014 como prazo final para que as pre-feituras assumam os ativos de iluminação pública.
Diante desse contexto, vários municípios optam pela realização de PPPs. No entanto, grande parte das prefeituras não possui estrutura técnica para fazer o processo.
“O BDMG vai ajudar os municípios na gestão de ilu-minação pública e resíduos sólidos, oferecendo todo o suporte técnico e entregan-do para a sociedade uma nova atribuição – além da oferta de crédito”, aponta o presidente do Banco, Mar-co Crocco.
Poderão ser beneficia-das cidades de qualquer porte, e as prefeituras têm
até dia 30 de março para solicitar o apoio do BDMG para projetos que iniciam neste ano. Para inciativas em 2019, podem se inscre-ver até 7 de dezembro de 2018. Na próxima segunda-feira (26/2), às 10h, a equi-pe do Banco realizará uma sessão pública para tirar dúvidas.
O edital está publicado em: www.bdmg.mg.gov.br.
Etapas do apoio técni-co do BDMG
O município ou o consór-cio de municípios formaliza a solicitação de apoio ao Banco para a estruturação de um Edital de PPP. Na pri-meira fase, dos processos paralelos são conduzidos: por meio de um Procedi-mento de Manifestação de Interesse (PMI), que permi-te interagir com o mercado investidor, e também pela elaboração de modelos financeiros e análises jurídi-cas pela equipe do Banco. Ao final da primeira fase, o BDMG integra todos os es-tudos na forma de uma mi-nuta de Edital de Licitação de PPP, que será publicado pelo município.
Na segunda fase, a minuta do Edital é colocada em Con-sulta Pública, para avaliação e críticas de toda a sociedade. A terceira fase é o Processo de Licitação da PPP, que culminará com a assinatura do contrato entre prefeitura e empresa privada.
Todo o processo é con-duzido de acordo com a legislação e observando princípios de transparên-cia, publicidade e equi-dade. O Banco orienta o poder público quanto a ou-tros instrumentos jurídicos necessários para viabilizar o projeto (leis ou decretos municipais, convênios, etc.) e somente terminará seu apoio quando houver a celebração do contrato de PPP.
AVISO DE LICITAÇÃO
TOMADA DE PREÇO Nº 001/2018PROCESSO LICITATÓRIO Nº 001/2018A Câmara Municipal de Andrelândia, Estado de Minas Ge-
rais, através da Comissão Permanente de Licitações, torna público para
conhecimento dos interessados, nos termos da Lei nº 8.666/1993 e alterações, que promoverá certame licitatório na modalidade Preço e Técnica, para contratação de empresa especializada em prestação de serviços técnicos profissionais de consultoria e assessoria contábil, com disponibilização de software para administração pública.
Abertura dos Envelopes: 04 de abril de 2018, às 14h (qua-torze horas), na Sala das Sessões da Câmara Municipal, situada na Rua Antônio de Andrade Alves, nº 115, Centro, em Andrelândia/MG.
Andrelândia, 23 de fevereiro de 2017.Geraldo Adriano Nogueira de Souza - Presidente da Câmara.Comissão Permanente de Licitações (CPL).Moisés Antônio de Souza - Presidente da CPL
Prefeitura Municipal de Dom Viçoso
EXTRATOSTERCEIRO TERMO ADITIVO AO
CONTRATO Nº 001 / 2017.OBJETO: Reajuste de preços para
manter o reequilíbrio econômico-financeiro referente ao fornecimento de combustíveis para o abastecimen-to dos veículos da frota municipal.
Gasolina comum - aumento de 8,19%, passando para R$4,79 (qua-tro reais e setenta e nove centavos). Diesel S10, aumento de 10.18%, passando para R$3,79 (três reais e setenta e nove centavos).
CONTRATANTE: Prefeitura Mu-nicipal de Dom Viçoso, CNPJ nº 18.188.268/0001-64
CONTRATADA: Au to Pos -to Dom Viçoso Ltda, CNPJ nº 11.344.707/0001-31
Dom Viçoso, 01 de fevereiro de 2018
PRIMEIRO TERMO ADITIVO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº
2017.08.006.
OBJETO: Prorrogação da vigência por mais 06 (seis) meses, ou seja, de 12/02/2018 até 11/08/2018.
CONTRATANTE: Prefeitura Mu-nicipal de Dom Viçoso, CNPJ nº 18.188.268/0001-64
CONTRATADA: Francisco Adriano Pinto 09496404685- ME, CNPJ Nº 14.647.602/0001-40
Dom Viçoso, 10 de fevereiro de 2018
PRIMEIRO TERMO ADITIVO ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº
2017.08.007.OBJETO: Prorrogação da vigência
por mais 06 (seis) meses, ou seja, de 12/02/2018 até 11/08/2018.
CONTRATANTE: Prefeitura Mu-nicipal de Dom Viçoso, CNPJ nº 18.188.268/0001-64
CONTRATADA: São Lucas Agropecuária Ltda - ME, CNPJ nº 04.257.158/0001-00
Dom Viçoso, 10 de fevereiro de 2018
Prefeitura Municipal de Andrelândia
Correio do Papagaio :: Pág 3Quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018São Lourenço e Geral
Foto:Divulgação IMA
Prazo para registro de granjas avícolas em Minas Gerais termina em 3 de março
Estado é o maior exportador brasileiro de ovos de consumo. IMA alerta que, após essa data, os estabelecimentos sem registro
não poderão receber novos alojamentos de aves
Granjas de aves de cor-te e de postura do estado devem solicitar seu regis-tro até o dia 3 de março junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O registro é obrigatório e o prazo para sua conclusão foi estabelecido pela Ins-trução Normativa nº 8 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Di-ário Oficial da União em 3/3/2017.
O registro implica na ado-ção de medidas de biosse-guridade pelas granjas e tem o objetivo de proteger estes estabelecimentos contra do-enças, principalmente a gri-pe aviária, que tem dizimado planteis avícolas em todo o mundo, mas que ainda não chegou ao Brasil.
O diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Maga-lhães, argumenta que “o Brasil é o único país, entre os maiores produtores, que ainda não registrou foco dessa doença que tem sido fatal para econo-mias importantes de paí-ses como Estados Unidos e China”, observa.
É preciso, segundo Magalhães, “que as gran-jas mineiras e brasileiras estejam alertas e prepa-radas para evitar a ocor-rência da doença, espe-
cialmente devido à impor-tância da avicultura para a economia nacional. Isto porque Minas é o maior exportador nacional de ovos para consumo tendo respondido, em 2017, por 40% das vendas externas do produto, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Pro-teína Animal (ABPA). E o Brasil, por sua vez, é o maior exportador mundial de carne de frango, que é vendida para aproxi-madamente 160 países”, completa.
Documentação correta
Estabelecimentos de criação de outras aves como codorna e faisão destinadas à produção de carne e ovos para con-sumo humano, granjas que comercializam aves ornamentais e aquelas com finalidade de ensino e pes-quisa também devem se registrar no mesmo prazo.
Para solicitar o registro da granja, o produtor de-verá entregar no escritório do IMA a documentação correta e completa, o que inclui declaração do médi-co veterinário responsável técnico informando que foram atendidas todas as exigências previstas pela
Instrução Normativa nº 56/2007.
Na prática, a instrução representa as medidas de biosseguridade de prote-ção das granjas. Sem o requerimento de registro protocolado, estas granjas serão impedidas de alojar novas aves. Além disso, os animais que se encontra-rem alojados só poderão sair mediante autorização do IMA, com a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) pelo órgão.
Para auxiliar os pro-dutores na adequação e registro desses estabele-cimentos, o IMA produziu uma cartilha com informa-ções detalhadas e ilustra-ções, intitulada “Registro de Granjas Avícolas Co-merciais”, disponível para consulta gratuita em www.ima.mg.gov.br.
Biosseguridade
Com a ocorrência de focos de influenza aviária em granjas no Chile e nos Estados Unidos em 2017, o Brasil entrou em alerta para evitar a entrada do vírus causador da doença no país, mantendo o status de nenhuma ocorrência da enfermidade em granjas brasileiras. Pelo processo de migração das aves entre
os continentes, o Brasil corre o risco de receber aves contaminadas.
Marcílio Magalhães explica que o IMA tem realizado diversas visto-rias nas granjas de Minas Gerais para que os riscos sejam minimizados. O objetivo é que esses es-tabelecimentos adotem corretamente as medidas preventivas exigidas pelo Mapa como forma de pre-venir a influenza aviária e outras doenças.
Entre as medidas de biosseguridade está a instalação da tela nos galpões, que é um tipo de proteção fundamental para isolar as aves de pro-dução das aves silvestres e de aves domésticas sol-tas, que podem introduzir doenças ao plantel e levar graves prejuízos econômi-cos para os produtores.
No ano passado, o IMA realizou força-tarefa junto às granjas de Pará de Minas, no Território Oeste, região onde há o maior número de estabe-lecimentos e que é polo produtor de avicultura de corte. Foram vistoriadas 225 unidades avícolas comerciais ativas, o equi-valente a 800 galpões com 14 milhões de aves alojadas.
Governo do Estado vai capacitar Agentes Comunitários de
Saúde em Minas Gerais
O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Escola de Saúde Pú-blica do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), vai iniciar em 2018 a qualifi-cação de cerca de 1.600 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de 68 muni-cípios do Norte e Nordeste do estado.
A ação será desenvol-vida em dois anos, sendo que, no ano de 2019, irá abranger as demais regi-ões ampliadas de saúde do Estado. O investimento é de cerca de R$ 900 mil reais para a qualificação de ACS que atuam nas unidades básicas de saú-de do Sistema Único de Saúde (SUS).
O diretor-geral da ESP-MG, Edvalth Rodri-gues Pereira, ressalta a importância deste projeto, pelo seu amplo alcance no estado e, especialmente, por abranger municípios com maiores índices de necessidades de saúde.
“Sabemos das carên-cias de municípios dessas regiões e nosso objetivo, com esse curso, é quali-ficar estes trabalhadores para que possam con-tribuir para um cuidado integral à saúde da popu-lação”, afirma.
O curso
A ação educacional visa qualificar o Agente Comunitário de Saúde, que é um dos membros das equipes da APS que desempenha um papel importante de mediação social entre a população e as equipes de saúde. Além disso, este profissio-nal representa uma força de trabalho numerosa no país e no estado de Minas Gerais, sendo essencial para a garantia de um cuidado à saúde integral da população mineira.
O curso possui car-
ga horária de 400 horas, sendo 200 horas de con-centração e 200 horas distribuídas em atividades de dispersão.
No primeiro semestre de 2018, o Norte do esta-do terá 42 turmas, de 41 municípios contemplados, com cerca de 870 alunos em Berizal, Bonito de Mi-nas, Botumirim, Campo Azul, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Cris-tália, Curral de Dentro, Francisco Sá, Francisco Dumont, Fruta de Leite, Gameleiras, Glaucilândia, Icaraí de Minas, Indaiabi-ra, Itacambira, Jequitaí, Josenópolis, Lagoa dos Patos, Luislândia, Ma-monas, Matias Cardoso, Montezuma, Ninheira, No-vorizonte, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedra de Maria da Cruz, Pintópolis, Rio Pardo de Minas, Ru-belita, Santo Antônio Do Retiro, São Francisco, São João da Lagoa, São João do Pacuí, Serranópolis de Minas, Ubaí, Urucuia, Vargem Grande do Rio Pardo, Verdelândia.
De acordo com a re-ferência técnica da ação, servidora Adriana Franco, para o segundo semestre de 2018, está previsto o desenvolvimento de mais seis turmas, de cinco mu-nicípios, com 107 alunos do Norte mineiro, em Bu-ritizeiro, Ibiaí, Lassance, Ponto Chique e Santa Fé de Minas, além de 28 turmas, de 22 municípios (627 alunos), da região Nordeste do estado (Mu-nicípios: Águas Verme-lhas, Angelândia, Ataléia, Cachoeira do Pajeú, Fe-lisburgo, Franciscópolis, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Jacinto, Jequi-tinhonha, Joaíma, Jordâ-nia, Mata Verde, Monte Formoso, Nova Módica, Novo Cruzeiro, Padre Pa-raíso, Palmópolis, Poté, Rubim, Santo Antônio do
Jacinto, Setubinha).
Tradição
A ESP-MG, desde 1997, oferta ações de qua-lificação de ACS, sendo considerada uma deman-da frequente e permanen-te por parte dos gestores municipais.
No ano passado, a escola promoveu as ofici-nas “Ativando a Educação Permanente em Saúde nos itinerários formati-vos da ESP-MG”, com a participação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) dos municípios de Belo Horizonte, Ribei-rão das Neves (RMBH) e Várzea da Palma (Norte de Minas). O objetivo foi discutir e refletir sobre a natureza do trabalho do ACS e os desafios cotidianos envolvidos na produção do cuidado à saúde das famílias de diferentes territórios de Minas Gerais.
Segundo a superin-tendente da ESP-MG, Thais Lacerda, as ofici-nas tiveram como base o referencial da educação permanente em saúde, que reconhece os saberes advindos da prática coti-diana e aposta na discus-são e problematização do processo de trabalho.
“A escola possui um protagonismo na qualifica-ção desses trabalhadores e reconhece sua importân-cia no fortalecimento da Atenção Primária em Saú-de (APS) e na produção do cuidado. A participação deles foi fundamental para definirmos os conteúdos e elaborarmos o material didático”, explica.
Outras informações sobre o Curso de Qualifi-cação de Agente Comuni-tário de Saúde:
Assessoria de Comu-nicação Social ESP-MG - (31) 3295-5854
Trabalhadores do SUS de vários municípios de Minas Gerais serão qualificados por meio de quali-
ficação executada via Escola de Saúde Pública
Minas Gerais é o maior exportador nacional de ovos para consumo, segundo o diretor-geral do IMA
Minas pode ter sete mortes em decorrência da dengue este ano
Minas Gerais pode ter sete mortes de pacientes com den-gue, segundo balanço divulgado nesta se-gunda-feira pela Se-cretaria de Estado de Saúde de Minas Ge-rais. No ano passado, foram 16 mortes pela doença, com mais de 27 mil pessoas infec-tadas. Os números de janeiro e fevereiro (parcial) deste ano somam 5.556 suspei-tas da enfermidade, contra 9.084 dos dois primeiros meses de 2017.
A febre chikun-gunya, em 2018, somam 1.218 caso
prováveis. No ano passado, foi o maior registro da doen-ça no estado, com 16.116 pessoas sob suspeita, superando o número de noti-ficações dos anos anteriores. Do total deste ano, 104 são
Balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde consideram as mortes como suspeita de contaminação pela doença e investiga
se há ligação
gestantes e 57 foram confirmadas para chi-kungunya pelo critério laboratorial.
De acordo com o balanço, há 64 casos prováveis de zika vi-rus em 2018, sendo 20 em gestantes e uma com confirma-
ção laboratorial. Em 2017 foram regis-trados 736 pacien-tes com suspeita da doença, sendo 129 em gestantes, des-se total 75 grávidas foram confirmadas para zika pelo crité-rio laboratorial.
Foto: Divulghação Internet
Mosquito Aedes Aegypti principal transmissor das doenças
Quarta-Feira, 28 de fevereiro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioGerais
RECEITA
Contribuição
O sujeito bate à por-ta de uma casa e, assim que um ho-mem abre, ele diz:-O senhor poderia contribuir com o Lar dos Idosos?-Claro! Espere um pouco, que vou bus-car minha sogra!
Reações do álcool
Na aula de química o professor per-gunta:- Quais as princi-pais reações do álcool?O aluno responde:- Chorar pela ex, achar que esta rico, ficar valente e pe-gar mulher feia ...Professor: - Tirou 10!
PIADA
CRUZADAS
Modo de Preparo:
Faça o creme branco levando ao fogo o leite, o leite condessado, o creme de leite, 2 colhe-res do amido de milho, as gemas, a essência de baunilha cozinhe até engrossar e separe em duas partes:Acrescente em uma das
partes do creme branco o chocolate derretido, a colher de margarina, misture e reserve:Enquanto os cremes
esfriam, bata o chantilly conforme instruções da embalagem na batedeira e reserve:Em um refratário ou em
taças individuais,coloque uma camada de cre-me branco, depois uma camada dos bombons, uma camada do creme de chocolate, repita até acabar os cremes, cubra com o chantilly:Se desejar coloque al-
guns bombons por cima para decorar. Leve a ge-ladeira por 1 hora. Pode servir.
Pavê de Sonho de Val-sa
Ingredientes:
•1 pacote de 1 kg de bombons Sonho de Valsa picados;•2 caixinhas de chan-
tilly;•1 lata de creme de lei-
te;•1 lata de leite conden-
sado;•1 litro de leite;•1 barra de chocolate ao
leite derretido;•2 colheres (sopa) de
amido de milho;•4 gemas;•1 colher (sopa) de es-
sência de baunilha;•1 colher de manteiga ou
margarina;
“TU”, Tulipa RuizPor: Miojo Indie
Do universo de pequenos excessos, cores e melod ias dançantes que mar-cam as canções de Dancê(2015), para o cenário de temas mini-malistas, ambientações contidas e pequenas fugas conceituais de TU (2017, Independen-te). Misto de coletânea e trabalho de inéditas, o registro de essên-cia acústica passeia por diferentes fases da carreira de Tulipa Ruiz. Um olhar atento, naturalmente intimista, sobre tudo aquilo que a cantora vem produ-zindo desde a estreia com Efêmera, de 2010, além desvios breves que ultrapassam os domínios autorais e dialogam com a obra de outros artistas.
Inicialmente pensa-do como um trabalho in-termediário e de retros-pecto, adaptando parte do repertório acumu-lado pela cantora nos três primeiros discos de inéditas, TU acabou
crescendo durante o período de gestação. Pequenos resgates e atos de puro ineditismo, como um produto direto do isolamento entre Ruiz, o irmão Gustavo e o percussionista francês Stéphane San Juan, parceiro de longa data da dupla, nos estúdios do nova-iorquino Scott Harding, artista que já trabalhou com nomes como Medeski Martin & Wood, The Jon Spen-cer Blues Explosion e Björk.
Como indicado na inaugural (e inédita) Game, música que brinca com a tradução para o inglês da pa-lavra “jogo” e o verbo “gamar”, TU é uma obra que se distancia de possíveis excessos. Melodias acústicas e batidas econômicas que acabam servindo de alicerce para a voz forte da cantora, ain-da mais destacada. Um som cuidadosa-mente tecido duran-te toda a execução da obra, fazendo com que faixas já conheci-das de Tulipa ganhem
novo significado, vide a transformação dos personagens emPedri-nho e Desinibida, essa última, parte do ótimo Tudo Tanto (2012).
Exemplo disso está na delicada montagem de Algo Maior. Origi-nalmente gravada em parceria com os inte-grantes do Metá Metá — Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago Fran-ça —, a faixa de encer-ramento de Dancê en-canta pela forma como a voz de Ruiz cresce livremente, brincando em meio a falsetes e pequenos embates com a percussão de San Juan. Um cuidado também evidente na construção da inédita faixa-título da obra, música que segue em ritmo acelerado até a última nota.
Mesmo dentro des-se repertório contido, por vezes previsível, surgem pequenas surpresas. É caso da latina Terrorista del Amor, composição iné-dita e um encontro musical com o artis-ta franco-mexicano
Adan Jodorowsky, filho do cineasta Alejandro Jodorowsky. Casei-ra, produto das expe-riências particulares de Ruiz, a também inédita Pólen é outra que surpreende pela leveza dos arranjos e profunda confissão detalhada nos versos. Na derradeira Pedra, um poema de Dirceu Rodrigues musicado pelos pai dos irmãos Ruiz, o veterano Luiz Chagas.
Claramente pensa-do para as apresenta-ções ao vivo da can-tora — em entrevista ao Estadão, Gustavo
Maria José Bueno Miranda
Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela
Nada mais justo que não deixar que se per-ca no tempo a memória de dona “Maninha”, de seu modo de ser, e o que significou para São Lourenço. Relem-brar seus filhos que aqui viveram, enfim, a professora e mulher empreendedora.
Aqui chegou por vol-ta de 1912 com o mari-do José Miranda e os filhos: Ary Garambeu de Miranda, nascido em Santana do Ga-rambeu; Juracy, nasci-do em Turvo; Aracy e Jacy nascidos em Bom Jardim; Doracy, Acyr e José nasceram em São Lourenço.
D. Maria José, D. Maninha como era
mais conhecida, era natura l de Campa-nha , onde passou sua infância e ado-lescência, estudou e formou-se. Era filha de Francisco Inácio Noronha e de Julieta Bueno Noronha. As-sim que a família aqui se radicou, montaram uma venda.
Mais tarde compra-ram a Pensão Anto-nieta, no Parque das Águas, até que pude-ram construir o Hotel Miranda, já de saudosa memória. D. Maninha foi professora. Sua es-cola funcionava onde é hoje o Mercado Munici-pal. Era uma escola só para meninos.
Na época das cheias
do Rio Verde a escola sofria grandes danos e as aulas eram sus-pensas, motivo este de sua mudança para um local mais alto e mais saudável. Transferida, a escola passa a fun-cionar onde é hoje o Banco Bradesco. Por volta de 1925 passou às professoras D. Anto-nia Natalina Dutra e D. Argentina Ferrer.
D. Maninha foi o braço direito do marido na administração dos Hotéis: Pensão Anto-nieta; Pensão Miranda, mais tarde Hotel Mi-randa e Hotel Londres, ainda muito pequeno, comprado de uma se-nhora inglesa.
Alguns de seus filhos
seguiram o caminho dos pais. Jacy, o “Duque”, foi proprietário do Hotel Paris no Rio de Janeiro e do Duque Hotel em São Lourenço, bem em frente onde foi a Com-panhia Telefônica.
Ary permaneceu em São Lourenço, desta-cou-se na vida política da cidade e contribuiu com o progresso de São Lourenço como hote-leiro. Dr. José Miranda Filho formou-se em me-dicina. Aracy, ou “Cici”, gostava de serenatas e tocava violão com ma-estria. Era funcionário público em Sorocaba.
Acyr, advogado, foi Juiz de Direito no Rio de Janeiro. D. Maninha era uma mulher corajosa e
decidida, era trabalha-dora e severa.
Na época em que aqui se radicou, a cida-de não dispunha de luz elétrica nem de água “encanada”. A água de-veria ser bombeada de um poço para todos os serviços do hotel e, D. Maninha realizava so-zinha esta tarefa.
Era gentil com os hospedes e tratava os serviçais com digni-dade. Criou os filhos com muita dificuldade, aconselhava-os e ouvia seus problemas com muita atenção.
Viveu em nossa terra 62 anos, amada e res-peitada por todos. Fale-ceu aos 94 anos, a 14 de outubro de 1974.
confessou que parte da inspiração para o novo álbum veio de uma turnê acústica dos irmãos pela Europa, há sete anos —, TU delicadamente muda o foco e a percepção so-bre algumas canções de Tulipa Ruiz. Instan-tes de profunda leveza e lenta (re)descoberta poética e instrumental. Um exercício talvez menor quando volta-mos os ouvidos para outros trabalhos da paulistana, mas que acaba servindo como rito de passagem para uma nova fase na car-reira da artista.