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ANO XXVIII - 2017 - 1ª SEMANA DE ABRIL DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 14/2017 ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS – AFASTAMENTOS (DOENÇAS, ACIDENTE E LICENÇA-MATERNIDADE) – LANÇAMENTOS E PROCEDIMENTOS - NO ESOCIAL - MANUAL VERSÃO 1.8.1..............................................................................Pág. 351 RECOLHIMENTO EM ATRASO - TABELA – ABRIL/2017.......................................................................................................................Pág. 356 ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS TRABALHISTAS EMPREGADO DOMÉSTICO – FÉRIAS - LANÇAMENTOS E PROCEDIMENTOS - NO ESOCIAL - MANUAL VERSÃO 1.8.1...........................................................................................................................................................................................Pág. 359 REFEITÓRIOS E COZINHAS NAS EMPRESAS - NORMA REGULAMENTADORA 24 (NR 24) – CONSIDERAÇÕES .......................Pág. 367

ANO XXVIII - 2017 - 1ª SEMANA DE ABRIL DE 2017 BOLETIM ... · No Esocial - Manual Versão 1.8.1 Sumário 1. Introdução 2. Afastamentos Temporários Dos Empregados Domésticos 2.1

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ANO XXVIII - 2017 - 1ª SEMANA DE ABRIL DE 2017

BOLETIM INFORMARE Nº 14/2017

ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS – AFASTAMENTOS (DOENÇAS, ACIDENTE E LICENÇA-MATERNIDADE) –

LANÇAMENTOS E PROCEDIMENTOS - NO ESOCIAL - MANUAL VERSÃO 1.8.1 .............................................................................. Pág. 351

RECOLHIMENTO EM ATRASO - TABELA – ABRIL/2017....................................................................................................................... Pág. 356

ASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTAS EMPREGADO DOMÉSTICO – FÉRIAS - LANÇAMENTOS E PROCEDIMENTOS - NO ESOCIAL - MANUAL

VERSÃO 1.8.1 ........................................................................................................................................................................................... Pág. 359

REFEITÓRIOS E COZINHAS NAS EMPRESAS - NORMA REGULAMENTADORA 24 (NR 24) – CONSIDERAÇÕES ....................... Pág. 367

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ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOS

EMPREGADOS DOMÉSTICOS – AFASTAMENTOS (DOENÇAS, ACIDENTE E LICENÇA-MATERNIDADE)

Lançamentos E Procedimentos No Esocial - Manual Versão 1.8.1

Sumário 1. Introdução 2. Afastamentos Temporários Dos Empregados Domésticos 2.1 – Atestados Médicos (Doença/Acidente De Trabalho) 2.1.1 - Atestado Médico Para Empregada Doméstica 2.2 – Atestado De Licença-Maternidade Para Empregada Doméstica 3. Procedimentos Dos Afastamentos Temporários Do Empregado Doméstico, No Esocial 3.1 Afastamentos Temporários (Doenças, Acidente De Trabalho E Licença Maternidade) 3.1.1 Retorno De Afastamentos 3.1.2 Alteração E Exclusão De Afastamentos Temporários 3.1.3 Acidente/Doença Do Trabalho 3.1.3.1 - CAT - Comunicação De Acidente De Trabalho 3.1.4 - Empregados Afastados No Momento De Implantação Do Esocial (01/10/2015) 1. INTRODUÇÃO A Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015 publicada no D.O.U.: 02.06.2015 dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico e altera algumas legislações que tratam de benefícios e direitos a esta categoria. Nesta matéria será tratada sobre os afastamentos do empregado doméstico, tais como, doenças, acidente de trabalho e licença-maternidade, com seus direitos, considerações e procedimentos, conforme legislação e o Manual do eSocial versão 1.8.1 (site - http://www.esocial.gov.br/). 2. AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS O empregado doméstico é segurado obrigatório da Previdência Social, sendo-lhe devidas, na forma da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, as prestações nela arroladas, atendido o disposto nesta Lei e observadas as características especiais do trabalho doméstico (Artigo 20 da LC nº 150/2015). a) Auxílio-doença: Segue abaixo os artigos 37 da Lei Complementar nº 150/2015: Art. 37. A Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art.18... ... § 1o Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. ...” (NR) “Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. ...” (NR) “Art. 21-A. A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento.

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... § 2o A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador doméstico ou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social.” (NR) “Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. ...” (NR) “Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos; II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13.” (NR) Art. 27- A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez e de salário-maternidade, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com os períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25. (Incluído pela Medida Provisória nº 767, de 2017)”. b) Acidente de trabalho: Consideram-se acidente do trabalho: (Artigo 319, da IN INSS/PRES nº 77/2015). a) doença profissional, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, conforme relação constante no Anexo II do RPS; e b) doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado com ele se relacione diretamente, constante da relação que trata o Anexo II do RPS. A relação de doenças profissionais mencionada anteriormente consta do Decreto nº 3.048/1999, Anexo II. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências (Artigo 24 da Lei nº 8.213/1991). c) Licença-maternidade: “Art. 25. LC 150/2015. A empregada doméstica gestante tem direito a licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário, nos termos da Seção V do Capítulo III do Título III da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Parágrafo único. A confirmação do estado de gravidez durante o curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. 2.1 – Atestados Médicos (Doença/Acidente De Trabalho) O atestado médico é o documento que justifica a ausência do paciente em atendimentos médicos, seja em caráter eletivo ou de urgência (Parecer nº 17/2010 do CRM). “Atestado indica o documento em que se faz atestação, isto é, em que se afirma a veracidade de certo fato ou a existência de certa obrigação”. (Plácido e Silva) Os atestados médicos têm o objetivo de justificar ou mesmo abonar as faltas do empregado ao serviço em consequência da incapacidade para o trabalho por causa de doença ou acidente do trabalho.

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O atestado médico tem finalidade específica como justificativa da ausência do empregado ao serviço, por motivo de doença, para não ocasionar a perda da remuneração. 2.1.1 - Atestado Médico Para Empregada Doméstica O auxílio-doença é pago pelo INSS a partir do 1° dia de afastamento (Artigo 72 do Decreto nº 3.048/1999). “Art. 72. O auxílio-doença consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso I do caput do art. 39 e será devido: I - a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o doméstico; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)”. 2.2 – Atestado De Licença-Maternidade Para Empregada Doméstica A licença-maternidade é o período no qual a mulher tem direito a afastar-se do trabalho, sem prejuízo do emprego e do salário, com a finalidade, principalmente, de incentivo à amamentação, mas também com caráter de aproximação entre mãe e filho, bem como para cuidados especiais com o nascituro nos primeiros meses de vida. O artigo 392, § 1° da CLT, estabelece que a empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. O salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS para a empregada doméstica, conforme o inciso III, do artigo 352 da IN INSS/PRES nº 77/2015). De acordo com o Decreto n° 3.048/1999, artigo 30, inciso II e a Lei n° 8.213/1991, artigo 26, inciso VI estabelecem as seguradas que não têm carência para recebimento do salário-maternidade: a) as trabalhadoras empregadas; b) as empregadas domésticas; c) as trabalhadoras avulsas. 3. PROCEDIMENTOS DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO EMPREGADO DOMÉSTICO, NO ESOCIAL Observação: As informações dos subitens a seguir foram extraídas das páginas 55 a 59 do Manual do eSocial – Versão 1.8.1. 3.1 Afastamentos Temporários (Doenças, Acidente De Trabalho E Licença Maternidade) As informações abaixo foram extraídas do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 55 e 56, item “5.1”. Acessar em: Trabalhador/ Afastamento Temporário. O acesso à funcionalidade de afastamentos poderá ser feito clicando no menu “Trabalhador” (Afastamento Temporário - clicar no nome do empregado – clicar na matrícula do empregado. E logo em seguida será exibida a tela correspondente (verificar na página 55 item “5.1”. “Orientações para registrar o afastamento temporário: - Para corrigir os dados do afastamento informado, em caso de erro ou quando houver decisão do INSS ou judicial que determina a alteração do motivo de “Acidente/Doença não relacionada ao Trabalho” para “Acidente/Doença do Trabalho” ou vice-versa, clicar em alterar. - Quando o empregado retornar ao trabalho, informar o término do afastamento, selecionando a opção “Registrar Retorno”. - Nos casos de conversão de um tipo de afastamento em outro, por exemplo, conversão de Auxílio-Doença em Aposentadoria por invalidez ou de Auxílio-Doença em Licença-Maternidade, o empregador deverá informar o término do afastamento original e registrar novo afastamento com início em data subseqüente a este término”.

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Após clicar em “Registrar Afastamento”, o empregador deverá informar a data de início. Será exibido o campo "Motivo do Afastamento", onde o empregador deverá escolher um tipo dentro da lista disponível no próprio campo. Caso o afastamento já tenha terminado, o usuário poderá informar também a data de término no mesmo evento. ** Marcar a opção “Preencher Data do Término do Afastamento?”, para informar a data de término do afastamento. Importante: A partir da competência 12/2016, todos os afastamentos registrados no eSocial terão reflexo automático na folha de pagamento, desde que registrados previamente ao fechamento da folha. Consultar os itens “4.1.3 Empregadas Afastadas pelo Motivo de Licença-Maternidade”, “4.1.4 Recolhimento de FGTS para Empregados Afastados pelos Motivos de Acidente/Doença do Trabalho e Serviço Militar Obrigatório” e “4.1.5 Empregados sem Remuneração no Mês” para verificar o impacto no preenchimento da folha de pagamento. Observação: Todas as informações sobre detalhes do preenchimento encontra-se nas páginas 55 e 56 do Manual do eSocial – Versão 1.8.1. 3.1.1 Retorno De Afastamentos O retorno de afastamentos - caso não tenha sido informado no momento do registro do início do afastamento - deve ser realizado pelo empregador clicando sobre o evento original (verificar a tela do registro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 56, item “5.1.1”). E na tela seguinte, clicar no botão "Registrar Retorno" (verificar a tela do registro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 56, item “5.1.1”). Em seguida, informar a "Data de Término do Afastamento" e clicar no botão "Salvar" (verificar a tela do registro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 57, item “5.1.1”). O registro do retorno de afastamento é obrigatório para registro de eventos posteriores no eSocial. Enquanto o empregado estiver com afastamento em andamento, não será possível incluir novos afastamentos, bem como informar valores de remuneração na folha de pagamento. Caso uma empregada tenha retornado, por exemplo, de uma licença maternidade – e esse registro não seja consignado no eSocial – o empregador não conseguirá incluir uma remuneração na folha de pagamento, pois a empregada encontra-se afastada. Também não poderá haver sobreposição de afastamentos em períodos conflitantes. Nesse caso, o empregador deverá alterar o afastamento registrado previamente com os dados corretos. 3.1.2 Alteração E Exclusão De Afastamentos Temporários A alteração ou exclusão de afastamentos temporário pode ser realizada diretamente na tela de registro (verificar a tela do registro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 57, item “5.1.2”). Clicar sobre o evento original para registrar o retorno, alterar ou excluir. “Orientações para registrar o afastamento temporário: - Para corrigir os dados do afastamento informado, em caso de erro ou quando houver decisão do INSS ou judicial que determina a alteração do motivo de “Acidente/Doença não relacionada ao Trabalho” para “Acidente/Doença do Trabalho” ou vice-versa, clicar em alterar. - Quando o empregado retornar ao trabalho, informar o término do afastamento, selecionando a opção “Registrar Retorno”. - Nos casos de conversão de um tipo de afastamento em outro, por exemplo, conversão de Auxílio-Doença em Aposentadoria por invalidez ou de Auxílio-Doença em Licença-Maternidade, o empregador deverá informar o término do afastamento original e registrar novo afastamento com início em data subseqüente a este término”. Na tela seguinte, clicar no botão "Alterar" ou "Excluir", conforme o caso. (verificar a tela do registro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 57, item “5.1.2”). Em seguida, informar os novos dados da alteração ou confirmar sua exclusão, conforme o comando.

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A exclusão de afastamentos também pode ser realizada diretamente na tela Movimentações Trabalhistas. Consultar o item 3.9 Visualizar/Gerenciar Movimentações Trabalhistas para maiores informações (este item encontra-se na página 28 do Manual do eSocial – Versão 1.8.1). Observação: A exclusão de determinado afastamento poderá impactar na folha de pagamento dos empregados. Em um período onde antes constava um afastamento justificando determinada ausência de remuneração, agora deverá ser informada a remuneração ou outro tipo de afastamento, ou falta. 3.1.3 Acidente/Doença Do Trabalho As informações abaixo foram extraídas do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 58, item “5.1.3”). Para esse motivo de afastamento, além do registro do evento no eSocial, a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT também é obrigatória. Apesar de constar na página do eSocial o link para o cadastramento da CAT, ainda não é possível cadastrar CAT de doméstico por meio do CATWEB. Quando se configurar acidente de trabalhado para essa categoria, o empregado/empregador deverá comparecer a uma Agência da Previdência Social com o formulário impresso. O link para impressão do formulário é http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html. Os sistemas ainda estão sendo ajustados para possibilitar o cadastro online da CAT no caso de empregado doméstico. A exclusão de determinado afastamento poderá impactar na folha de pagamento dos empregados. Em um período onde antes constava um afastamento justificando determinada ausência de remuneração, agora deverá ser informada a remuneração ou outro tipo de afastamento, ou falta. "A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social". (Artigo 22 da Lei nº 8.213/91). Para maiores informações, consultar o capítulo 6 – CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho deste Manual. 3.1.3.1 - CAT - Comunicação De Acidente De Trabalho A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. - Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência / trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte. - Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Observação: As informações acima foram extraídas do site da Previdência Social (http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/comunicacao-de-acidente-de-trabalho/). As informações abaixo foram extraídas do Manual do eSocial – Versão 1.8.1 – página 71, item “6”. Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empregador doméstico provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. São exemplos de acidentes de trabalho passíveis de acontecer no ambiente doméstico e no exercício da atividade doméstica: quedas, cortes, choques elétricos, entorses. São consideradas também como acidente do trabalho: I - doença profissional; II - doença do trabalho.

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O acidente sofrido pelo empregado doméstico no percurso de sua residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do próprio empregado, é denominado acidente de trajeto e nesses casos também deve ser emitida a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho. Para o motivo de afastamento "Acidente/Doença relacionada ao trabalho", além do registro do evento no eSocial, a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT também é obrigatória. Apesar de constar na página do eSocial o link http://cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm para o cadastramento da CAT, ainda não é possível cadastrar CAT de doméstico por meio do CATWEB. Quando se configurar acidente de trabalhado para essa categoria, o empregado/empregador deverá comparecer a uma Agência da Previdência Social com o formulário impresso. O link para impressão do formulário é http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html. Os sistemas ainda estão sendo ajustados para possibilitar o cadastro online da CAT no caso de empregado doméstico. A Comunicação do Acidente do Trabalho – CAT é obrigatória sempre que ocorrer um acidente do trabalho que venha a afetar o empregado. Ainda que as lesões sejam simples e não gere afastamento do trabalho, a CAT deve ser cadastrada. A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Artigo 22 da Lei nº 8.213/91) A mesma solução de cadastramento será implementada em versão futura no próprio ambiente do eSocial. 3.1.4 - Empregados Afastados No Momento De Implantação Do Esocial (01/10/2015) Para empregado que no momento de implantação do eSocial encontrava-se afastado (auxílio doença, licença maternidade etc.), o empregador deverá registrar o afastamento no momento do cadastro inicial do empregado no eSocial, conforme item 3.5 Dados do Contrato deste Manual. Esta opção de “Afastamento Temporário” só deverá ser utilizada para registro do retorno (fim) desse afastamento informado durante o cadastro inicial do empregado doméstico. Os demais afastamentos com início posterior a 01/10/2015 deverão utilizar a opção de “Afastamento Temporário” para incluir o início e fim desses eventos. Observação: As informações acima foram extraídas do Manual do eSocial – Versão 1.8.1 – página 59, item “5.1.4”. Fundamentos Legais: Os citados no texto.

RECOLHIMENTO EM ATRASO Tabela – Abril/2017

Sumário 1. Introdução 2. Texto Explicativo Sobre Aplicação de Multas Divulgado no “Site” da Previdência Social 2.1 - Multas Vigentes Por Competência 1. INTRODUÇÃO A partir da competência dezembro de 2008, as regras para aplicação dos juros e multa foram alteradas. Atualmente, os recolhimentos são feitos da mesma forma que o recolhimento em atraso para os tributos administrados pela Receita Federal do Brasil para competências a partir de dezembro de 2008. Abaixo transcrevemos as regras definidas pelo INSS para recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias. 2. TEXTO EXPLICATIVO SOBRE APLICAÇÃO DE MULTAS DIVULGADO NO “SITE” DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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O recolhimento em atraso das contribuições previdenciárias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, correspondente àquela estabelecida pela Legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição. 2.1 - Multas Vigentes Por Competência I - Competências de janeiro de 1995 até março de 1997 (Leis nºs 8.383, de 1991, e 8.620, de 1993): a) 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluídas em notificação de débito; b) 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; c) 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento da correspondente notificação de débito; d) 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento. e) 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento. II - Competências de abril de 1997 até outubro de 1999: a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento: a.1) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação; a.2) 7% (sete por cento) no mês seguinte; a.3) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação; b) para pagamento de débitos incluídos em notificação fiscal de lançamento: b.1) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até 15 (quinze) dias do recebimento da notificação; b.2) 15% (quinze por cento) após o 15º dia do recebimento da notificação; b.3) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até 15 (quinze) dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS); b.4) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for realizado após o 15º dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto o débito não for inscrito em Dívida Ativa; c) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa: c.1) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento; c.2) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento; c.3) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento; c.4) 50% (cinquenta por cento) após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento. III - A partir da competência novembro de 1999 (Lei nº 9.876, de 1999): a) contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II; b) contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item II, em dobro. IV - A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009):

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TRABALHO E PREVIDÊNCIA – ABRIL – 14/2017 358

Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, de acordo com a tabela abaixo: TABELA DE MULTA

A PARTIR DA COMPETÊNCIA 12/2008 DIAS DE ATRASO

MULTA (%)

DIAS DE ATRASO

MULTA (%)

DIAS DE ATRASO

MULTA (%)

DIAS DE ATRASO

MULTA (%)

DIAS DE ATRASO

MULTA (%)

01 0,33 13 4,29 25 8,25 37 12,21 49 16,17 02 0,66 14 4,62 26 8,58 38 12,54 50 16,50 03 0,99 15 4,95 27 8,91 39 12,87 51 16,83 04 1,32 16 5,28 28 9,24 40 13,20 52 17,16 05 1,65 17 5,61 29 9,57 41 13,53 53 17,49 06 1,98 18 5,94 30 9,90 42 13,86 54 17,82 07 2,31 19 6,27 31 10,23 43 14,19 55 18,15 08 2,64 20 6,60 32 10,56 44 14,52 56 18,48 09 2,97 21 6,93 33 10,89 45 14,85 57 18,81 10 3,30 22 7,26 34 11,22 46 15,18 58 19,14 11 3,63 23 7,59 35 11,55 47 15,51 59 19,47 12 3,96 24 7,92 36 11,88 48 15,84 60 19,80

61 DIAS OU MAIS - MULTA DE 20%

Observações: a) A multa será calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a 20% (vinte por cento). TABELA DE JUROS Multiplicar o valor originário da contribuição previdenciária pelo percentual de juros correspondente ao mês devido na Tabela Prática abaixo transcrita:

Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros% Compet Juros%

01/95 359,17 01/00 225,76 01/05 139,84 01/10 75,40 359,17 27,99 02/95 356,57 02/00 224,31 02/05 138,31 02/10 74,64 356,57 26,95

03/95 352,31 03/00 223,01 03/05 136,90 03/10 73,97 352,31 26,00

04/95 348,06 04/00 221,52 04/05 135,40 04/10 73,22 348,06 25,01

05/95 344,02 05/00 220,13 05/05 133,81 05/10 72,43 344,02 23,94

06/95 340,00 06/00 218,82 06/05 132,30 06/10 71,57 340,00 22,76

07/95 336,16 07/00 217,41 07/05 130,64 07/10 70,68 336,16 21,65

08/95 332,84 08/00 216,19 08/05 129,14 08/10 69,83 332,84 20,54

09/95 329,75 09/00 214,90 09/05 127,73 09/10 69,02 329,75 19,43

10/95 326,87 10/00 213,68 10/05 126,35 10/10 68,21 326,87 18,37 11/95 324,09 11/00 212,48 11/05 124,88 11/10 67,28 324,09 17,21 12/95 321,51 12/00 211,21 12/05 123,45 12/10 66,42 321,51 16,15 01/96 319,16 01/01 210,19 01/06 122,30 01/11 65,58 319,16 15,15 02/96 316,94 02/01 208,93 02/06 120,88 02/11 64,66 316,94 13,99 03/96 314,87 03/01 207,74 03/06 119,80 03/11 63,82 314,87 12,93 04/96 312,86 04/01 206,40 04/06 118,52 04/11 62,83 312,86 11,82

05/96 310,88 05/01 205,13 05/06 117,34 05/11 61,87 310,88 10,66

06/96 308,95 06/01 203,63 06/06 116,17 06/11 60,90 308,95 9,55 07/96 306,98 07/01 202,03 07/06 114,91 07/11 59,83 306,98 8,33

08/96 305,08 08/01 200,71 08/06 113,85 08/11 58,89 305,08 7,22

09/96 303,22 09/01 199,18 09/06 112,76 09/11 58,01 303,22 6,17

10/96 301,42 10/01 197,79 10/06 111,74 10/11 57,15 301,42 5,13 11/96 299,62 11/01 196,40 11/06 110,74 11/11 56,24 299,62 4,01 12/96 297,89 12/01 194,87 12/06 109,66 12/11 55,35 297,89 2,92 01/97 296,22 01/02 193,62 01/07 108,66 01/12 54,60 296,22 2,05

02/97 294,58 02/02 192,25 02/07 107,61 02/12 53,78 294,58 1,00

03/97 292,92 03/02 190,77 03/07 106,61 03/12 53,07 292,92 0,00

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TRABALHO E PREVIDÊNCIA – ABRIL – 14/2017 359

04/97 291,34 04/02 189,36 04/07 105,58 04/12 52,33 291,34 0,00 05/97 289,73 05/02 188,03 05/07 104,58 05/12 51,69 289,73 - 06/97 288,13 06/02 186,49 06/07 103,58 06/12 51,01 288,13 - 07/97 286,54 07/02 185,05 07/07 102,58 07/12 50,32 286,54 - 08/97 284,95 08/02 183,67 08/07 101,58 08/12 49,78 284,95 - 09/97 283,28 09/02 182,02 09/07 100,65 09/12 49,17 283,28 - 10/97 280,24 10/02 180,48 10/07 99,81 10/12 48,62 280,24 - 11/97 277,27 11/02 178,74 11/07 98,97 11/12 48,07 277,27 - 12/97 274,60 12/02 176,77 12/07 98,04 12/12 47,47 274,60 - 01/98 272,47 01/03 174,94 01/08 97,24 01/13 46,98 272,47 - 02/98 270,27 02/03 173,16 02/08 96,40 02/13 46,43 270,27 - 03/98 268,56 03/03 171,29 03/08 95,50 03/13 45,82 268,56 - 04/98 266,93 04/03 169,32 04/08 94,62 04/13 45,22 266,93 - 05/98 265,33 05/03 167,46 05/08 93,66 05/13 44,61 265,33 - 06/98 263,63 06/03 165,38 06/08 92,59 06/13 43,89 263,63 - 07/98 262,15 07/03 163,61 07/08 91,57 07/13 43,18 262,15 - 08/98 259,66 08/03 161,93 08/08 90,47 08/13 42,47 259,66 - 09/98 256,72 09/03 160,29 09/08 89,29 09/13 41,66 256,72 - 10/98 254,09 10/03 158,95 10/08 88,27 10/13 40,94 254,09 - 11/98 251,69 11/03 157,58 11/08 87,15 11/13 40,15 251,69 - 12/98 249,51 12/03 156,31 12/08 85,10 12/13 39,30 249,51 - 01/99 247,13 01/04 155,23 01/09 84,24 01/14 38,51 247,13 - 02/99 243,80 02/04 153,85 02/09 83,27 02/14 37,74 243,80 - 03/99 241,45 03/04 152,67 03/09 82,43 03/14 36,92 241,45 - 04/99 239,43 04/04 151,44 04/09 81,66 04/14 36,05 239,43 - 05/99 237,76 05/04 150,21 05/09 80,90 05/14 35,23 237,76 - 06/99 236,10 06/04 148,92 06/09 80,11 06/14 34,28 236,10 - 07/99 234,53 07/04 147,63 07/09 79,42 07/14 33,41 234,53 - 08/99 233,04 08/04 146,38 08/09 78,73 08/14 32,50 233,04 - 09/99 231,66 09/04 145,17 09/09 78,04 09/14 31,55 231,66 - 10/99 230,27 10/04 143,92 10/09 77,38 10/14 30,71 230,27 - 11/99 228,67 11/04 142,44 11/09 76,65 11/14 29,75 228,67 - 12/99 227,21 12/04 141,06 12/09 75,99 12/14 28,81 227,21 -

Observação: Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência abril de1995. Fundamentos Legais: Os citados no texto e a Lei nº 11.941, de 27.05.2009.

ASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTASASSUNTOS TRABALHISTAS

EMPREGADO DOMÉSTICO - FÉRIAS Lançamentos E Procedimentos

No Esocial - Manual Versão 1.8.1 Sumário 1. Introdução 2. Férias Do Empregado Doméstico 2.1 – Fracionamento 2.2 – Abono Pecuniário 2.3 – Modalidade Do Regime De Tempo Parcial 3. Procedimentos E Lançamentos Das Férias Do Empregado Doméstico, No Esocial 3.1 – Lançamento Das Férias 3.1.1 - Gestão De Férias 3.1.1.1 – Período Aquisitivo 3.1.1.2 - Total De Dias De Férias 3.1.1.3 - Quantidade De Dias Já Programados 3.1.1.4 – Ajustes Em Programações De Férias Efetuadas Em Versão Anterior 3.1.2 - Programar Férias 3.1.3 - Impressão De Aviso De Férias 3.1.4 - Impressão De Recibo De Pagamento De Férias 3.1.5 - Consulta, Alteração E Exclusão De Férias 3.1.5.1 - Interrupção De Férias Nos Casos De Licença Maternidade Ou Outro Motivo Legal

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TRABALHO E PREVIDÊNCIA – ABRIL – 14/2017 360

1. INTRODUÇÃO A Lei Complementar nº 150, de 01.06.2015 publicada no D.O.U.: 02.06.2015 dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico e altera algumas legislações que tratam de benefícios e direitos a esta categoria. Nesta matéria será tratada sobre as férias do empregado doméstico, referente a seus direitos, considerações e procedimentos, conforme legislação e principalmente os lançamentos no Manual do eSocial versão 1.8.1 (site - http://www.esocial.gov.br/). 2. FÉRIAS DO EMPREGADO DOMÉSTICO O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3º do art. 3º (ver o subitem “2.3” desta matéria), com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família (Artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias (§ 1º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias (§ 5º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito (§ 6º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). “Art. 19 da LC nº 150/2015. Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele também se aplicam as Leis nº 605, de 5 de janeiro de 1949, nº 4.090, de 13 de julho de 1962, nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. 2.1 – Fracionamento O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos (§ 2º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). E de acordo com o § 2º do artigo 134 da CLT, "(...) aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez". (Verificar na página 66 o Manual eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.2). 2.2 – Abono Pecuniário É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes (§ 3º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo (§ 4º, do artigo 17, da Lei Complementar nº 150/2015). 2.3 – Modalidade Do Regime De Tempo Parcial Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (§ 3º, do artigo 3º da Lei Complementar nº 150/2015) “I - 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas; II - 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas; III - 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas; IV - 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas;

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TRABALHO E PREVIDÊNCIA – ABRIL – 14/2017 361

V - 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas; VI - 8 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas”. 3. PROCEDIMENTOS E LANÇAMENTOS DAS FÉRIAS DO EMPREGADO DOMÉSTICO, NO ESOCIAL Os procedimentos e lançamentos das férias do empregado doméstico, no eSocial, encontra-se no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, páginas 60 a 70, os quais serão vistos nos subitens “3.1” a “3.5.1” desta matéria. E todos os detalhes verificar no próprio manual, conforme as páginas citadas. 3.1 – Lançamento Das Férias ** Trabalhador – Férias: O usuário encontrará a opção FÉRIAS dentro do menu TRABALHADOR. Clicar sobre o nome do empregado e, em seguida, na matrícula: (verificar no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 60, item “5.2”). Observação: Clicar no nome do trabalhador e depois na matrícula para registrar e consultar suas férias. 3.1.1 - Gestão De Férias As informações abaixo foram extraídas as páginas 60 e 61, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.1. A partir de 28/06/2016, o empregador precisará acessar a funcionalidade de férias do seu trabalhador apenas uma vez para o registro completo desse evento. Os valores de pagamentos das verbas sobre férias impactarão diretamente a folha de pagamento a partir da competência julho/2016. O empregador poderá acessar o eSocial e programar as férias com antecedência máxima de 60 dias da data de término. Observação: Clicar sobre o período aquisitivo para a programação das férias (verificar no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 60, item “5.2.1”). Orientações: - Período Aquisitivo – clicar sobre a data para programar nova férias para esse período; - Total de Dias de Férias – exibe o total de dias de férias que o trabalhador tem direito, de acordo com a jornada de trabalho semanal informada em seu cadastro; - Quantidade de Dias já Programadas – exibe a quantidade que já foi programa. Caso o empregador tenha concedido férias para esse período aquisitivo antes da entrada do eSocial (01/10/2015), clicar em “Opções Avançadas” clicar no “lápis” (ver no manual) e informar a quantidade de dias de férias já gozadas; - Períodos de Férias já Programadas – clicar sobre cada programação para consultar, alterar ou excluir; - Opções Avançadas – Utilizar essa opção para exibição de links “lápis” (ver no manual) para alteração de dados das colunas “Período Aquisitivo”, “Total de Dias de Férias” e “Quantidade de Dias Programados”; - “Lápis” – link para alterar o campo correspondente. Exibido apenas se marcado “Opções Avançadas”. A tela acima (verificar no Manual, página 60) mostra um panorama da situação de férias para o trabalhador selecionado, onde o empregador poderá visualizar quantos dias já foram programados, se houve abono pecuniário, dias ainda disponíveis para programação e também a relação dos períodos já programados. 3.1.1.1 – Período Aquisitivo As informações abaixo foram extraídas as páginas 61 e 62, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.1.1. Período Aquisitivo: Essa coluna exibe os períodos aquisitivos para o trabalhador, tendo como base a data de admissão do empregado. Para programação, o empregador deverá selecionar o período aquisitivo mais antigo que ainda possui dias de férias não gozadas.

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TRABALHO E PREVIDÊNCIA – ABRIL – 14/2017 362

Alguns afastamentos registrados no eSocial impactarão o período aquisitivo do empregado. Nestes casos, o eSocial iniciará um novo período aquisitivo a partir do retorno do empregado à atividade: - Afastamentos previdenciários superiores a 6 (seis) meses no curso do período− aquisitivo, ainda que descontínuos (inciso IV, art. 133 da CLT); - Licença remunerada por mais de 30 dias (inciso II, art. 133 da CLT); Alteração do Período Aquisitivo: O empregador poderá alterar manualmente o período aquisitivo de férias do trabalhador nos casos em que houve afastamentos antes do início do eSocial (01/10/2015). Observações: - Marcar "Opções Avançadas" para exibição da figura "lápis", que edita os valores exibidos nas colunas (verificar no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 61, item “5.2.1.1”). - Clicar na figura “Lápis” para exibição da tela de edição do “Período Aquisitivo” (verificar no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 61, item “5.2.1.1”). Nesse caso, o empregador deverá informar a nova data de início para períodos aquisitivos, que será o dia de retorno de um dos afastamentos citados acima: (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 61, item “5.2.1.1”). A nova data de início do período aquisitivo deve ser uma data válida a partir da data de admissão do trabalhador e anterior à data de início do eSocial (01/10/2015). Para datas de retorno de afastamento a partir de 01/10/2015, o empregador deverá registrar esse afastamento no sistema (conforme item 5.1 Afastamentos Temporários) e seu reflexo será automático nas férias. Se não existirem férias cadastradas no sistema, todos os períodos serão alterados. No entanto, caso o empregador já tenha registrado algum período de gozo de férias, o eSocial fará a alteração apenas dos períodos aquisitivos posteriores, indicando com um asterisco (*) quais períodos já possuem férias programadas. O exemplo abaixo considera que houve um afastamento previdenciário superior a 6 meses, com retorno ao trabalho no dia 15/03/2015 e não há programação de férias cadastradas no sistema. Dessa forma, todos os períodos aquisitivos a partir do retorno serão alterados: (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 61, item “5.2.1.1”). Caso o trabalhador tenha seu período aquisitivo alterado antes do eSocial, mas o empregador já tenha programado férias antes desta funcionalidade e queira corrigir os dados desse registro, será necessário excluir a programação anterior de férias, realizar a alteração do período aquisitivo e registrar novamente a programação no período correto. 3.1.1.2 - Total De Dias De Férias As informações abaixo foram extraídas as páginas 62 e 63, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.1.2. Essa coluna será preenchida de acordo com a jornada cadastrada para o empregado no eSocial, sendo 30 dias para jornadas iguais ou superiores a 25 horas semanais e de acordo com a tabela abaixo para jornadas semanais em regime de tempo parcial (§ 3º, art. 3º, Lei Complementar nº 150/2015):

Duração da jornada semanal Quantidade de dias de férias anuais

Superior a 22 horas até 25 horas 18 dias

Superior a 20 horas até 22 horas 16 dias

Superior a 15 horas até 20 horas 14 dias

Superior a 10 horas até 15 horas 12 dias

Superior a 05 horas até 10 horas 10 dias

Igual ou inferior a 05 horas 08 dias

Alteração de Total de Dias de Férias: O usuário poderá alterar manualmente a quantidade de dias de férias que serão concedidas. Essa situação poderá ocorrer quando existir faltas durante o período aquisitivo, ocasião em que haverá redução nos dias de férias que o trabalhador tem direito. A alteração também poderá ocorrer quando

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houver acordo entre patrão e empregado, resultando em período maior de férias que o previsto em lei. Esse novo prazo não poderá ser superior a 90 dias. Jornada a partir de 25 horas semanais (tempo integral). Ver tabela abaixo:

Faltas durante o período aquisitivo Quantidade de dias de férias anuais Até 05 faltas 30 dias De 06 até 14 faltas 24 dias De 15 até 23 faltas 18 dias De 24 até 32 faltas 12 dias Acima de 32 faltas 00 dia

O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade. É vedado descontar diretamente do período de férias as faltas do empregado ao serviço. Na tela de exibição dos períodos aquisitivos, clicar em "Opções Avançadas" para exibição dos links de alteração, depois clicar na figura "Lápis" ao lado do número que deseja editar, localizada na coluna "Total de Dias de Férias". Observações: - Marcar "Opções Avançadas" para exibição da figura "Lápis", que edita os valores exibidos nas colunas (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 63, item “5.2.1.2”). - Clicar na figura "Lápis" para exibição da tela de edição do "Total de Dias de Férias" (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 63, item “5.2.1.2”). Na tela exibida, informar a nova quantidade total de férias para aquele período aquisitivo, conforme exemplo abaixo: (o exemplo, encontra-se no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 63, item “5.2.1.2”). Editar total de dias de férias: - Período aquisitivo: 01/11/2015 a 31/10/2016 - Total de dias de férias: 30 ( ) Salvar ( ) Cancelar 3.1.1.3 - Quantidade De Dias Já Programados As informações abaixo foram extraídas da página 64, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.1.3. Essa coluna será preenchida com o histórico de férias registradas no eSocial. Nos casos de gozo de férias antes do início do eSocial (01/10/2015) ou não registradas no sistema pelo usuário, o empregador poderá informar manualmente esses dados. Na tela de exibição dos períodos aquisitivos, clicar em "Opções Avançadas" para exibição dos links de alteração, depois clicar na figura "Lápis" ao lado do número que deseja editar, localizada na coluna "Quantidade de Dias já Programados": Observações: - Marcar "Opções Avançadas" para exibição da figura "lápis", que permite a edição dos valores exibidos nas colunas (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 64, item “5.2.1.3”). - Clicar na figura "Lápis" para exibição da tela de edição da "Quantidade de Dias já Programados" (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 64, item “5.2.1.3”). Na tela exibida, informar o total de dias concedidos antes do eSocial: (o exemplo abaixo encontra-se no Manual do eSocial, página 64, item 5.2.1.3) Editar total de dias concedidos antes do eSocial: - Período aquisitivo: 01/11/2015 a 31/10/2016 - Total de dias de férias: 00

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( ) Salvar ( ) Cancelar 3.1.1.4 – Ajustes Em Programações De Férias Efetuadas Em Versão Anterior As informações abaixo foram extraídas das páginas 64 e 65, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.1.4. As férias registradas antes do dia 28/06/2016 terão sua migração automática para a nova funcionalidade de férias. No entanto, em algumas situações será necessário realizar alguns ajustes para que o trabalhador não fique com status "Afastado":

Versão anterior Procedimentos na versão atual Férias gozadas antes do dia 28/06/2016, com registro de término das férias informado no sistema.

Nenhum. Migração automática Se houver erro de migração, o empregador poderá excluir e lançar novamente na nova funcionalidade.

Registrou apenas o aviso de férias ou apenas o início das férias (saída). Ainda falta registrar o término das férias.

Clicar sobre a programação que aparece na cor vermelha (não concluída) e salvá-la novamente. Caso ocorra erro, excluir programação anterior e registrá-la novamente

Períodos de gozo de férias anteriores ao eSocial (antes de 01/10/2015).

Excluir e lançar novamente na coluna "Quantidade de dias já programados" (ativar "Opções avançadas" para exibição do link (lápis) de alteração).

Clicar sobre o período aquisitivo para ajustar férias anteriores (verificar o quadro, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 65, item “5.2.1.4”). Observações: - Período Aquisitivo – clicar sobre a data para programar novas férias para esse período; - Total de Dias de Férias – exibe o total de dias de férias que o trabalhador tem direito, de acordo com a jornada de trabalho semanal informada em seu cadastrado; - Quantidade de Dias já Programadas – exibe a quantidade que já foi programada. Caso o empregador tenha concedido férias para esse período aquisitivo antes da entrada do eSocial (01/10/2015), clicar em “Opções Avançadas”, clicar no “Lápis” e informar a quantidade de dias de férias já gozadas; - Período de Férias já Programadas – clicar sobre cada programação para consultar, alterar ou excluir; - Opções Avançadas – Utilizar essa opção para exibição do link “Lápis” para alteração de dados das colunas “Período Aquisitivo”, “Total de Dias de Férias” e “Quantidade de Dias já Programados”; - “Lápis” – link para alterar o campo correspondente. Exibido apenas se marcado “Opções Avançadas” 3.1.2 - Programar Férias As informações abaixo foram extraídas das páginas 65 a 67, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.2. Segue as ordens abaixo para programar as férias: Programar Férias: 1º Selecionar o Empregado; 2º Selecionar Período Aquisitivo; 3º Informar Programação: - Abono Pecuniário? - Data de Início - Quantidade de dias de férias 4º Imprimir Recibo de Férias

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5º Fechar Folha de Pagamento. Após clicar sobre o período aquisitivo que deseja programar as férias, o empregador terá que preencher apenas 03 campos: (verificar o quadro e as Orientações para Programar Férias, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 66, item “5.2.2”). Abono Pecuniário: trata-se de direito exclusivo do empregado, que poderá optar pela conversão de 1/3 das férias em dinheiro, apenas uma vez em cada período aquisitivo. Valor de conversão limitado a 10 dias, inclusive nos casos de alteração do "Total de Dias de Férias" para valores superiores a 30 dias. Data de Início de Férias: informar o dia de início das férias. O prazo para concessão das férias é de até um ano após o período aquisitivo selecionado. Após esse prazo, será feito o cálculo em dobro das férias para os dias que extrapolarem o período concessivo. O empregador deverá confirmar na tela de programação se o pagamento será em dobro: - O pagamento de férias para o período aquisitivo em questão enseja 12 dias para pagamento de férias em dobro. Confirma o pagamento? ( ) Sim ( ) Não A data de início de férias não deve ocorrer em dias de folga (descanso semanal ou feriado). Quantidade de Dias de Férias: informar os dias de gozo de férias, respeitando um período mínimo de 14 dias, no caso de férias parceladas. Parcelamento de férias: em casos excepcionais as férias poderão ser parceladas, sendo um período de, no mínimo, 14 dias corridos. Caso o trabalhador possua mais de um período de gozo de férias, o empregador deverá fazer uma programação para cada período, devendo clicar sobre o período aquisitivo (na tela inicial de férias) para abrir a opção de nova programação. De acordo com o § 2º do artigo 134 da CLT, "(...) aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez". Após preencher os campos acima, o empregador deverá clicar em Programar Férias. Será apresentado um aviso com os dados da programação para confirmação: Aviso: - Férias programadas para o período 01/07/2016 a 20/07/2016, com impacto na folha de pagamento da competência 07/2016. - Certifique-se de que a referida folha de pagamento esteja aberta, para devida repercussão no DAE da competência. - Caso esteja encerrada, consulte o manual do empregador doméstico (item “Reabrir Folha de Pagamento”). 3.1.3 - Impressão De Aviso De Férias As informações abaixo foram extraídas da página 67, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.3. O empregador deverá avisar o trabalhador sobre a programação de suas férias com 30 dias de antecedência da data de início, conforme legislação em vigor. No menu “Trabalhador” /”Modelos de Documentos”, o usuário encontrará um modelo de Aviso de Férias, que poderá ser editado e impresso com os dados da programação para ser entregue ao empregado. 3.1.4 - Impressão De Recibo De Pagamento De Férias As informações abaixo foram extraídas das páginas 67 e 68, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.4. Após programar as férias, será exibida nova tela para informar os dados de pagamento e impressão do recibo. Para cálculo do salário base de férias são utilizadas as informações declaradas no sistema. Quando necessário, o usuário deverá alterar o salário base para cálculo de férias sugerido, sobretudo nas seguintes situações: - Houver variação salarial (horas extras, adicional noturno, etc.) no período aquisitivo− de férias;

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- A jornada contratada no período aquisitivo de férias era diferente da jornada− contratual atual; - No caso de empregado semanalista, houver contratação para prestação de serviços− em semanas alternadas. O prazo legal para pagamento da remuneração de férias é até 2 (dois) dias antes do início do seu período de gozo (art. 145 da CLT). O recibo de férias será gerado apenas se o usuário informar a data de pagamento ao eSocial. Para fins de tributação, caso não exista a informação da data de pagamento, sua remuneração será considerada paga na(s) competência(s) do respectivo período de gozo. O recibo de férias também poderá ser impresso no botão Imprimir Recibo de Pagamento das Férias, localizado no canto superior direito da tela de consulta/alteração. A geração do recibo de pagamento de férias não desobriga o empregador do fechamento da(s) folha(s) de pagamento(s) dos meses relativos ao período de gozo, bem como do mês de pagamento da antecipação das férias. Observação: Todos os procedimentos constam na página 68 do Manual do eSocial - Versão 1.8.1, item 5.2.4. 3.1.5 - Consulta, Alteração E Exclusão De Férias As informações abaixo foram extraídas das páginas 68 e 69, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.5. O link para consultar férias programadas está localizado na tela "Programar Férias": (verificar o quadro e as Orientações para Programar Férias, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 68, item “5.2.5”). Será exibida a tela abaixo, com opções para excluir ou alterar as férias programadas: verificar o quadro e as Orientações para Programar Férias, no Manual do eSocial – Versão 1.8.1, página 68, item “5.2.5”). Se houver alteração na programação posterior à "Data de Pagamento das Férias" original, o usuário não deverá gerar novo recibo, pois seus valores já foram apropriados nas folhas de pagamento correspondentes. Nesse caso, o empregador deverá realizar manualmente os ajustes na folha de pagamento impactada pela alteração. Para exclusão de férias, consultar também o item 3.9 Visualizar/Gerenciar Movimentações Trabalhistas. A exclusão ou alteração de férias poderá impactar folhas de pagamento já encerradas. Em um período onde antes constavam férias, o empregador deverá fazer os devidos ajustes na remuneração. Se necessário, o empregador deverá reabrir as folhas de pagamento impactadas e realizar as devidas correções. Consultar o item "4.2.2 Reabrir Folha de Pagamento" para maiores informações. Observação: Todos os procedimentos constam na página 69 do Manual do eSocial - Versão 1.8.1, item 5.2.5. 3.1.5.1 - Interrupção De Férias Nos Casos De Licença Maternidade Ou Outro Motivo Legal As informações abaixo foram extraídas das páginas 69 e 70, do Manual do eSocial – Versão 1.8.1, item 5.2.5.1. Nos casos de interrupção do período de férias para concessão de licença maternidade ou outro motivo de interrupção previsto em lei, o empregador deverá realizar os ajustes no eSocial manualmente: * Sem devolução dos valores pagos no adiantamento de férias: - 1. Alterar as férias atuais colocando apenas a quantidade de dias efetivamente gozados. Não gerar recibo de férias, para que o sistema faça a contabilização do valor real que foi pago à trabalhadora; - 2. Cadastrar o início do afastamento da licença maternidade no eSocial, menu Trabalhador/ Afastamento Temporário; - 3. Cadastrar o término do afastamento da licença maternidade no eSocial, menu Trabalhador/ Afastamento Temporário; - 4. Conceder o período de férias restantes imediatamente após o término do afastamento, cadastrando esse período no menu Trabalhador - Férias. Gerar recibo de férias, para que o sistema faça a contabilização do valor real que foi pago à trabalhadora. No entanto, apesar do recibo, não será necessário efetuar o pagamento das férias novamente. * Com devolução dos valores pagos no adiantamento de férias dos dias não gozados:

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- 1. Alterar as férias atuais colocando apenas a quantidade de dias efetivamente gozados. Gerar recibo de férias, para que o sistema faça a contabilização do valor real que foi pago à trabalhadora. Pegar assinatura no novo recibo. Fazer recibo ao trabalhador dos valores que foram devolvidos; - 2. Cadastrar o início do afastamento da licença maternidade no eSocial, menu Trabalhador/Afastamento Temporário; - 3. Cadastrar o término do afastamento da licença maternidade no eSocial, menu Trabalhador/Afastamento Temporário; - 4. Conceder o período de férias restantes imediatamente após o término do afastamento, cadastrando esse período no menu Trabalhador /Férias. Gerar o recibo de férias, para que o sistema faça a contabilização do valor real que foi pago à trabalhadora. Efetuar o pagamento dos valores ao trabalhador. Fundamentos Legais: Os citados no texto.

REFEITÓRIOS E COZINHAS NAS EMPRESAS Norma Regulamentadora 24 (NR 24)

Considerações Sumário 1. Introdução 2. Refeitórios 2.1 – Obrigatoriedade 2.1.1 - Estabelecimentos Em Que Trabalhem Mais De 300 (Trezentos) Operários 2.1.2 - Estabelecimentos Com Mais De 30 (Trinta) Até 300 (Trezentos) Empregados 2.1.3 - Estabelecimentos Com 30 (Trinta) Ou Menos Empregados – Condições 2.2 – Local 2.3 – Requisitos 2.4 – Estrutura 2.5 – Vedado/Proibido 2.6 – Dispensados 2.7 - Casos Excepcionais 3. Cozinhas 3.1 – Paredes 3.2 – Pisos 3.3 - Portas E Janelas 3.4 – Pintura 3.5 – Iluminação 3.6 – Lavatório 3.7 – Lixo 3.8 - Funcionários Da Cozinha – Obrigatoriedade 4. Condições De Higiene E Conforto Por Ocasião Das Refeições 4.1 - Recipientes Ou Marmitas 4.2 - Zelo Pela NR-24 – Obrigação Da CIPA E Da CIPATR 4.3 – Irregularidades Ao Cumprimento Da NR-24 4.4 – Jurisprudências 5. Fornecimento De Alimentação Não É Obrigatória 6. PAT - Programa De Alimentação Do Trabalhador 6.1 – Formas De Fornecimento De Alimentação 6.2 - Tipos De Benefícios 6.3 - Responsável Técnico Pela Operacionalização Do PAT 6.4 - Valor Nutricional Da Alimentação 7. Conscientizar Os Trabalhadores 1. INTRODUÇÃO As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (NR 1). A observância das Normas Regulamentadoras - NR não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho (NR 1 e artigo 154 da CLT). As empresas que concedem o benefício de alimentação a seus empregados poderão inscrever-se no Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais que trata a NR 24 (NR 24, subitem 24.6.6).

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A Norma Regulamentadora 24 (NR 24) dispõe sobre as condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, como também a normas referentes a refeitórios, cozinhas e as condições de trabalho, o qual será tratado nesta matéria. 2. REFEITÓRIOS Verificar também os entendimentos dos juristas no subitem “4.4” desta matéria. 2.1 – Obrigatoriedade 2.1.1 - Estabelecimentos Em Que Trabalhem Mais De 300 (Trezentos) Operários Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento (NR 24, subitem 24.3.1). 2.1.2 - Estabelecimentos Com Mais De 30 (Trinta) Até 300 (Trezentos) Empregados Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições (NR 24, subitem 24.3.15). As condições de conforto para estabelecimentos com mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados deverão preencher os seguintes requisitos mínimos (NR 24, subitem 24.3.15.1): a) local adequado, fora da área de trabalho; b) piso lavável; c) limpeza, arejamento e boa iluminação; d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; e) lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local; f) fornecimento de água potável aos empregados; g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições. 2.1.3 - Estabelecimentos Com 30 (Trinta) Ou Menos Empregados – Condições Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério da autoridade competente, em matéria de segurança e medicina do trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável (NR 24, subitem 24.3.15.2). Nos estabelecimentos em que trabalhem 30 (trinta) ou menos trabalhadores, poderão, a critério da autoridade competente, em matéria de segurança e medicina do trabalho, ser permitidas as refeições nos locais de trabalho, seguindo as condições seguintes (NR 24, subitem 24.3.15.5): a) respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho; b) haver interrupção das atividades do estabelecimento nos períodos destinados às refeições; c) não se tratar de atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com o asseio corporal. 2.2 – Local O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos (NR 24, subitem 24.3.13). Verificar também os entendimentos dos juristas no subitem “2.8” desta matéria. 2.3 – Requisitos

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Os refeitórios deverão obedecer aos requisitos abaixo, conforme determina a NR 24, em seu subitem 24.3.2: a) área de 1,00m2 (um metro quadrado) por usuário, abrigado, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; b) a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75cm (setenta e cinco centímetros) e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 55cm (cinqüenta e cinco centímetros). 2.4 – Estrutura Referente a estrutura dos refeitórios, segue abaixo, conforme a NR 24, em seus subitens 24.3.3 a 24.3.12: a) Iluminação: Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150W/6,00m2 de área com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. b) Piso, Cobertura, Teto E Paredes: O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável. A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento. O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado. Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). c) Ventilação E Iluminação: Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal. d) Água Potável: Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos. e) Lavatórios: Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em número suficiente, a critério da autoridade competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. f) Mesas: Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos. 2.5 – Vedado/Proibido É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros fins (NR 24, subitem 24.3.14). 2.6 – Dispensados Ficam dispensados das exigências conforme abaixo (NR 24, subitem 24.3.15.3): a) estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2 (duas) horas, no período destinado às refeições; b) estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila operária ou residirem, seus operários, nas proximidades, permitindo refeições nas próprias residências. 2.7 - Casos Excepcionais

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Em casos excepcionais, considerando condições especiais de duração, natureza de trabalho, exigüidade de área e peculiaridades locais, e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade competente, em matéria de segurança e medicina do trabalho, dispensar as exigências do subitem 2.1 e, primeiro e terceiro parágrafos, submetendo sua decisão à homologação do Delegado Regional do Trabalho (NR 24, subitem 24.3.15.4). 3. COZINHAS A respeito das exigências da cozinha, segue abaixo os subitens 24.4.1 a 24.4.12, da NR 24. Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as refeições. As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% (trinta e cinco por cento) e 20% (vinte por cento), respectivamente, da área do refeitório. Deverão ter pé-direito de 3,00m (três metros) no mínimo. Observação: Verificar também os entendimentos dos juristas no subitem “5.4” desta matéria. 3.1 – Paredes As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com revestimento de material liso, resistente e impermeável-lavável em toda a extensão. 3.2 – Pisos Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de escoamento providos de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no vestiário e não apresentar ressaltos e saliências. 3.3 - Portas E Janelas As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m (um metro) por 2,10m (dois metros e dez centímetros). As janelas deverão ser de madeira ou de ferro, de 60cm (sessenta centímetros) por 60cm (sessenta centímetros), no mínimo. As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo-se melhorar a ventilação através de exaustores ou coifas. 3.4 – Pintura As pinturas das paredes, portas e janelas, móveis e utensílios deverão obedecer ao seguinte: a) alvenaria - tinta de base plástica; b) ferro - tinta a óleo; c) madeira - tinta especial retardante à ação do fogo. 3.5 – Iluminação A rede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150W/4,00m2 com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. 3.6 – Lavatório Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do Serviço de Alimentação e dispondo de sabão e toalhas.

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3.7 – Lixo Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Serviço de Saúde Pública. 3.8 - Funcionários Da Cozinha – Obrigatoriedade É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se comuniquem com a cozinha. 4. CONDIÇÕES DE HIGIENE E CONFORTO POR OCASIÃO DAS REFEIÇÕES As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e os órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos na jornada de trabalho. A empresa que contratar terceiro para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve estender aos trabalhadores da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados. A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições adequadas e hábitos alimentares saudáveis. Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir condições de conservação e higiene adequadas e os meios para o aquecimento em local próximo ao destinado às refeições. Aos trabalhadores rurais e aos ocupados em frentes de trabalho devem ser oferecidos dispositivos térmicos que atendam ao disposto neste item, em número suficiente para todos os usuários. Observação: As informações acima, foram extraídas da NR 24, dos subitens 24.6.1 a 24.6.3.1. Extraído das jurisprudências abaixo do subitem “4.4” desta matéria. a) “A prática descrita pelo Tribunal Regional configura descumprimento por parte da empregadora dos deveres decorrentes da boa-fé, do qual emana o dever de zelar pela segurança e bem-estar do empregado no ambiente de trabalho. Sua negligência frente às necessidades primárias de higiene e intimidade do empregado caracteriza a violação dos direitos de personalidade, à honra, à imagem, à própria dignidade da pessoa humana...”. b) “... as instalações sanitárias e locais para refeição eram precários, violando a dignidade humana do empregado”. c) “Evidenciada nos autos a precariedade no ambiente de trabalho no tocante à instalação de banheiros químicos, bem como ao refeitório, é devida a indenização por danos morais”. d) “ficou caracterizada a culpa da reclamada ao não garantir condições dignas de alimentação e higiene no local de trabalho, em flagrante ofensa à garantia constitucional de respeito à dignidade da pessoa humana”. 4.1 - Recipientes Ou Marmitas Os recipientes ou marmitas utilizadas pelos trabalhadores deverão ser fornecidas pelas empresas, devendo atender a exigências de higiene e conservação e serem adequados aos equipamentos de aquecimento disponíveis (NR 24, subitem 24.6.3.2). 4.2 - Zelo Pela NR-24 – Obrigação Da CIPA E Da CIPATR Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidente - CIPA, à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR, ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e ao Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR, quando houver, promoverem a divulgação e zelar pela observância da NR-24 (NR 24, subitem 24.6.4). 4.3 – Irregularidades Ao Cumprimento Da NR-24 Os sindicatos de trabalhadores, que tiverem conhecimento de irregularidades quanto ao cumprimento da NR-24, poderão denunciá-las ao Ministério do Trabalho e solicitar a fiscalização dos respectivos órgãos regionais (NR 24, subitem 24.6.5).

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4.4 – Jurisprudências INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. AUSÊNCIA DE INSTALAÇÃO SANITÁRIA E REFEITÓRIO. 1. No caso dos autos, o e. TRT relatou que "a prova oral emprestada confirmou que não havia banheiros para os empregados fazerem suas necessidades fisiológicas, nem local próprio para realizarem as refeições, improvisada uma barraca quando as reclamadas eram previamente avisadas da fiscalização". Nesse contexto, manteve a condenação ao pagamento de indenização por danos morais arbitrado na origem em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 2. A prática descrita pelo Tribunal Regional configura descumprimento por parte da empregadora dos deveres decorrentes da boa-fé, do qual emana o dever de zelar pela segurança e bem-estar do empregado no ambiente de trabalho. Sua negligência frente às necessidades primárias de higiene e intimidade do empregado caracteriza a violação dos direitos de personalidade, à honra, à imagem, à própria dignidade da pessoa humana, constitucionalmente consagrada (art. 1º, III) que enseja a condenação ao pagamento de compensação por dano moral. 3. Aplicação do art. 896 , § 4º , da CLT e da Súmula 333/TST, como óbices ao conhecimento do recurso. Recurso de revista não conhecido. (Processo: TST – RR 1098920135030053). DANO MORAL. LOCAL DE TRABALHO. PRECARIEDADE. REFEITÓRIO E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. COMPENSAÇÃO. QUANTUM. No caso, consoante registrado no v. acórdão regional, as instalações sanitárias e locais para refeição eram precários, violando a dignidade humana do empregado. Em razão disso, foi fixada a compensação por danos morais no o valor de R$ 5.000,00. Extrai-se do v. acórdão que o egrégio Tribunal Regional, ao fixar o valor da compensação por danos morais, levou em consideração a gravidade do dano, a sua intensidade e repercussão, a situação pessoal da vítima e o comportamento do ofensor após o fato, o contexto sócio econômico em que inseridas as partes, a finalidade compensatória, o não enriquecimento sem causa, a função pedagógica punitiva da compensação e precedentes em casos análogos, mostrando-se consonante com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Violação dos artigos 5º , V, e 944 do CC não demonstrada. Recurso de revista não conhecido. (TST – RR 5574220115090093 557-42.2011.5.09.0093). PRECARIEDADE DE INSTALAÇÃO SANITÁRIA E REFEITÓRIO NO LOCAL DE TRABALHO - DANOS MORAIS CONFIGURADOS, DEVENDO SER OBSERVANDO O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE PARA A FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. Evidenciada nos autos a precariedade no ambiente de trabalho no tocante à instalação de banheiros químicos, bem como ao refeitório, é devida a indenização por danos morais. Entretanto o quantum deve ser arbitrado cum grano salis, porquanto aquele instituto, que é uma conquista social, avanço político e de cidadania nas relações de trabalho, não pode servir de esteio para propiciar enriquecimento da vítima, tampouco ensejar possível débâcle financeira do empregador, sobretudo aquele de pequeno porte. Assim, o arbitrium juris deve ser mensurado com razoabilidade e proporcionalidade, além de bastante acuidade, equilíbrio e bom senso, para evitar injustiça e a situação dantes descrita. (Processo: RO 00673201505603002 0000673-88.2015.5.03.0056). DANO MORAL. CONDIÇÃO DE HIGIENE NOS REFEITÓRIOS. Não há violação literal do artigo 5º, V e X da Constituição Federal e 159 do CC, uma vez que ficou caracterizada a culpa da reclamada ao não garantir condições dignas de alimentação e higiene no local de trabalho, em flagrante ofensa à garantia constitucional de respeito à dignidade da pessoa humana (art. 1º , III , CF/88 ). Recurso de revista não conhecido... (Processo TST – RR 7498420115090671 749-84.2011.5.09.0671). 5. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA O empregador não está obrigado a fornecer alimentação a seus empregados, mas se optar por este benefício, deverá fazer a inscrição no PAT e seguir o que determina a Legislação. Todas as pessoas jurídicas e físicas (equiparadas às jurídicas) que tenham trabalhadores por elas contratados podem fazer a inscrição no programa do PAT. E a empresa que conceder o benefício de alimentação ao trabalhador e não participar do Programa deverá fazer o recolhimento do FGTS e INSS sobre o valor do benefício concedido para o trabalhador. A empresa poderá participar do PAT com a quantidade mínima de 1 (um) trabalhador contratado. Esta adesão PAT será feita no site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br/pat). E deverá ser emitido um comprovante que deverá ficar arquivado na empresa, por tempo indeterminado, à disposição da fiscalização. 6. PAT - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR A Portaria do MTE nº 03, de 1º.03.2002, dispõe a respeito das instruções sobre a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

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“Art. 1º da Portaria n° 3/2002. O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, tem por objetivo a melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, visando a promover sua saúde e prevenir as doenças profissionais”. O Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT é um programa governamental de adesão voluntária, que busca estimular o empregador a fornecer alimentação nutricionalmente adequada aos trabalhadores, por meio da concessão de incentivos fiscais, tendo como prioridade o atendimento aos trabalhadores de baixa renda. O Programa foi criado pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, regulamentada pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991. Instruções complementares sobre a execução do PAT encontram-se na Portaria SIT/DSST nº 3, de 1º de março de 2002. (Extraído do site do Ministério do Trabalho e Emprego - http://trabalho.gov.br/images/Documentos/PAT/PAT-RESPONDE-versao-atualizada-em-29-09-2016.pdf). As empresas que concedem o benefício de alimentação a seus empregados poderão inscrever-se no Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais que trata a NR 24 (NR 24, subitem 24.6.6). E a inscrição do PAT é efetuada via Internet, na página do Ministério do Trabalho (www.mte.gov.br/pat). E deverá ser emitido um comprovante que deverá ficar arquivado na empresa, por tempo indeterminado, à disposição da fiscalização. Para a execução do PAT, a pessoa jurídica beneficiária poderá manter serviço próprio de refeições ou distribuição de alimentos, inclusive não preparados, bem como firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva, desde que essas entidades sejam registradas pelo Programa e se obriguem a cumprir o disposto na legislação do PAT e nesta Portaria, condição que deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas (Artigo 8º da Portaria nº 3, de 2002). “Art. 19. Portaria nº 3/2002. A execução inadequada do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) acarretará o cancelamento da inscrição ou registro no Ministério do Trabalho e Emprego, com a conseqüente perda do incentivo fiscal, sem prejuízo do disposto no art. 8º, parágrafo único, do Decreto nº 05, de 14 de janeiro de 1991”. Observação: Matéria sobre PAT, verificar o Boletim INFORMARE n° 7/2016 – “ALIMENTAÇÃO - PAT (PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR) Procedimentos Para o Empregador”, em assuntos trabalhistas. 6.1 – Formas De Fornecimento De Alimentação O empregador pode atender aos trabalhadores das seguintes formas: a) Serviço próprio: o empregador responsabiliza-se pela seleção e aquisição de gêneros alimentícios, podendo estes ser preparados e servidos aos trabalhadores (refeições) ou entregues devidamente embalados para transporte individual (cestas de alimentos). b) Fornecimento de alimentação coletiva: o empregador contrata empresa terceira registrada no PAT para: b.1) administrar a cozinha e o refeitório localizados nas suas instalações; b.2) administrar cozinha industrial que produz refeições prontas posteriormente transportadas para o local de refeição dos trabalhadores; b.3) produzir e/ou entregar cestas de alimentos convenientemente embalados para transporte individual. c) Prestação de serviço de alimentação coletiva: o empregador contrata empresa terceira registrada no PAT para operar o sistema de documentos de legitimação (tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos), nos seguintes modos: c.1) refeição-convênio ou vale-refeição, no qual os documentos de legitimação podem ser utilizados apenas para a compra de refeições prontas na rede de estabelecimentos credenciados (restaurantes e similares); c.2) alimentação-convênio ou vale-alimentação, no qual os documentos de legitimação podem ser utilizados apenas para a compra de gêneros alimentícios na rede de estabelecimentos credenciados (supermercados e similares). Cabe esclarecer que é permitida a adoção de mais de uma modalidade pelo mesmo empregador. Referência normativa: art. 4º, do Decreto nº 5, de 1991; arts. 8º e 12, da Portaria SIT/DSST nº 3, de 2002.

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Observação: As informações acima foram extraídas do site do Ministério do Trabalho e Emprego – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), responde (perguntas e respostas)(http://trabalho.gov.br/images/Documentos/PAT/PAT-RESPONDE-versao atualizada-em-29-09-2016.pdf). 6.2 - Tipos De Benefícios Segue abaixo os tipos de benefícios que podem ser concedidos aos trabalhadores: O empregador pode conceder, a seu critério, refeição pronta (principal – almoço, jantar e ceia, ou menor – desjejum e lanche), cesta de alimentos, ou documento de legitimação para aquisição de refeição pronta ou gêneros alimentícios (tíquetes, vales, cupons, cheques, meios eletrônicos de pagamento). Os dois primeiros podem ser concedidos tanto na modalidade de serviço próprio ou de fornecimento de alimentação coletiva. Já o último, apenas na prestação de serviço de alimentação coletiva. Referência normativa: art. 4º, do Decreto nº 5, de 1991; arts. 5º, § 3º, incisos I e II, 8º e 12, inciso II, todos da Portaria SIT/DSST nº 3, de 2002 e art. 3º, inciso II, da Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991; art. 5º, §§ 11 e 12, da Portaria SIT/DSST nº 3, de 2002. Observação: As informações acima foram extraídas do site do Ministério do Trabalho e Emprego – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), responde (perguntas e respostas)(http://trabalho.gov.br/images/Documentos/PAT/PAT-RESPONDE-versao-atualizada-em-29-09-2016.pdf). 6.3 - Responsável Técnico Pela Operacionalização Do PAT Depende da modalidade de atendimento adotada. No caso de serviço próprio, o empregador deve manter contratado um profissional legalmente habilitado em nutrição, a quem compete supervisionar as atividades nutricionais do Programa, com a finalidade de promover a alimentação saudável do trabalhador. Já nos casos de fornecimento e de prestação de serviço de alimentação coletiva, essa responsabilidade é da fornecedora ou da prestadora contratada. O responsável técnico deve ser, necessariamente, um profissional habilitado em nutrição, vez que é atividade privativa do nutricionista o planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição. O nutricionista precisa ter um registro específico no Programa, que pode ser realizado exclusivamente com a utilização de formulários eletrônicos disponíveis para acesso público no endereço eletrônico http://portal.mte.gov.br/pat/programa-de-alimentacao-do-trabalhador-pat.htm. Referência normativa: art. 5º, §§ 11 e 12, da Portaria SIT/DSST nº 3, de 2002. Observação: As informações acima foram extraídas do site do Ministério do Trabalho e Emprego – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), responde (perguntas e respostas)(http://trabalho.gov.br/images/Documentos/PAT/PAT-RESPONDE-versao-atualizada-em-29-09-2016.pdf). 6.4 - Valor Nutricional Da Alimentação As pessoas jurídicas beneficiárias que participam do PAT, mediante prestação de serviços próprios ou de terceiros, deverão assegurar que a refeição produzida ou fornecida contenha valor nutritivo, cabendo-lhes a responsabilidade pela fiscalização permanente dessas condições. As informações referentes às condições de avaliação do teor nutritivo da alimentação, detalhadamente, consta na Portaria n° 3, de 01.03.2002, artigo 5º, §§ 1º ao 12º. 7. CONSCIENTIZAR OS TRABALHADORES Todas as empresas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), beneficiárias, fornecedoras ou prestadoras de serviço de alimentação coletiva e respectivas associações de classe, deverão promover a realização de atividades de conscientização e de educação alimentar para os trabalhadores, além de divulgação sobre métodos de vida saudável, seja mediante campanhas, seja por meio de programas de duração continuada (artigo 7°, da Portaria nº 3/2002). Fundamentos Legais: Citados no texto.