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ANO XXXI - Nº. 364 Mês de Fevereiro de 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 31 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Editorial Pág. 7 Pág. 2 Pág. 11 Associatismo Regionalista Casal de Rodenses na Direção da Casa das Beiras Os dois conterrâneos, o Eng.º Ricardo André Morgado e a Dr.ª Mónica Carolina Subtil Santo, ambos naturais de Vila Velha de Ródão, mas a viverem atualmente em Lisboa. Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão Asssembleia Geral O Grave Acidente no IC8 e as Repercussões no IP2 Últ. Pág. BODAS DE OURO MATRIMONIAIS Em ambiente familiar, o nosso Diretor, Coronel Faia, e a Dra. Maria da Conceição comemoraram o 50º. aniversário do seu casamento. Ao feliz casal, toda a equipa do jornal e Corpos Sociais da Casa do Concelho endereçam sinceros PARABÉNS e votos de muita felicidade. A Casa das Beiras é uma das mais antigas, senão mesmo a mais antiga das Instituições Regionalistas constituídas em Lisboa. Pág. 7 Destinatários: Alunos do 2º ciclo dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão. Organização: BMJBM - Biblioteca Municipal José Baptista Martins, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão Assaltos em Perais “... num pequeno período de tempo, estima-se que em dois meses, cerca de quinze habitações foram sendo “ visitadas” pelos amigos do alheio sem que ninguém tivesse dado conta de nada...” Pág. 5 Em Vila Velha de Ródão Feira do Domingo Gordo com desfile de máscaras “... tradicional corso carnavalesco que envolveu as associações do concelho de Vila Velha de Ródão.” VILA VELHA DE RÓDÃO A ficou na 80.ª posição entre as 100 Melhores Empresas para Trabalhar Pág. 4 Últ. Pág. Pág. 3

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ANO XXXI - Nº. 364 Mês de Fevereiro de 2013

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

31 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 7Pág. 2 Pág. 11

Associatismo Regionalista

Casal de Rodenses naDireção da Casa das Beiras

Os dois conterrâneos, oEng.º Ricardo AndréMorgado e a Dr.ª MónicaCarolina Subtil Santo,ambos naturais de VilaVelha de Ródão, mas aviverem atualmente emLisboa.

Casa do Concelho de Vila Velha de RódãoAsssembleia Geral

O Grave Acidente no IC8 e asRepercussões no IP2

Últ. Pág.

BODAS DE OUROMATRIMONIAIS

Em ambiente familiar, o nosso Diretor, Coronel Faia, e a Dra.Maria da Conceição comemoraram o 50º. aniversário do seucasamento.Ao feliz casal, toda a equipa do jornal e Corpos Sociais da Casa doConcelho endereçam sinceros PARABÉNS e votos de muitafelicidade.

A Casa dasBeiras é uma dasmais antigas,senão mesmo amais antiga dasInstituiçõesRegionalistasconstituídas emLisboa.

Pág. 7

Destinatários: Alunos do 2º ciclo dos concelhos de Castelo Brancoe Vila Velha de Ródão.Organização: BMJBM - Biblioteca Municipal José BaptistaMartins, em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e oAgrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão

Assaltos em Perais“... num pequeno período de tempo, estima-se que em dois meses,cerca de quinze habitações foram sendo “ visitadas” pelos amigosdo alheio sem que ninguém tivesse dado conta de nada...”

Pág. 5

Em Vila Velha de Ródão

Feira do Domingo Gordocom desfile de máscaras“... tradicional corso carnavalesco que envolveu as associações doconcelho de Vila Velha de Ródão.” VILA VELHA DE RÓDÃO

A ficou na 80.ªposição entre as 100 MelhoresEmpresas para Trabalhar

Pág. 4Últ. Pág.

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FEVEREIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

por José Emílio [email protected]

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº1, alínea a). - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia ([email protected]) -Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição:João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. -Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António SilveiraCatana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge ManuelCardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel AntunesMarques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração:Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Territórionacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

Editorial

([email protected])

Autárquicas

LUIS PEREIRAJantar de Apresentação

Aapresentação de Luis Pereira como candidato do PartidoSocialista à presidência da Câmara Municipal de Vila Velhade Ródão terá lugar no próximo dia 1 de Março, às 20

horas, no Salão dos Bombeiros Voluntários locais, podendo asinscrições (5 Rosas) ser feitas pelo telefone 927 348 717 até 27deste mês (quarta feira).

Além de muitos amigos e apoiantes locais, certamente, ocandidato vai ter entre os oradores, em representação do PS, odirigente nacional João Soares.

COOPERATIVA DEOLIVICULTORES DA

FOZ DO COBRÃO, C.R.L. LAGAR N.º 7774 | Contribuinte N.º 507 451 759

Rua da Fábrica – Lagar - FOZ DO COBRÃO6030-155 VILA VELHA DE RODÃO

—————

ConvocatóriaAo abrigo dos estatutos, artºs. 21º e 22º, convoco os sócios daCooperativa de Olivicultores da Foz do Cobrão C.R.L., para reuniãoem Assembleia-Geral ordinária a realizar nas instalações daCooperativa de Olivicultores da Foz do Cobrão CRL, no dia 29 deMarço (Sexta-Feira) às 10h00 ou às 11h00 com qualquernúmero de presenças, de acordo com os nºs. 1 e 2 do artº. 22º,dos mesmos estatutos, se não comparecer á hora marcada, emprimeira convocatória, a maioria dos sócios.

Ordem de Trabalhos1. Informações gerais.2. Contas da Campanha de 2012-2013.3. Outros assuntos de interesse.

Foz do Cobrão, 2013-02-23

O Presidente da Mesa da Assembleia-GeralErnesto Simões Ferreira

1. Pelo que se tem visto,ouvido e lido nos meiosda comunicação social,o Governo continua anão acertar uma no querespeita às previsõesacerca das prometidasmelhorias na vida dosportugueses e, assim,vivemos cada vez pior,com medidas deausteridade obscenas,taxas de desempregogalopantes e fuga dajuventude (a seiva deum povo) para oestrangeiro.

2. O amigo JoaquimCaratão chama aatenção para o estadode degradação a quechegou a A23, no troçoque vai do Fratel atéao cimo da Serra doPerdigão, pondo emrisco quem tem deutilizar aquela via, aliáscada dia maisconcorrida face àsdificuldadeseconómicas em que oPaís vive, enquanto,mesmo ao lado, a SCUTvai ficando cada vezmais às moscas.

3. A Casa do Concelho deVila Velha de Ródãorealizou a suaAssembleia Geral com aeleição dos CorposSociais que tiveramuma pequenarenovação. A essesdedicadosconterrâneos que lutampor um Concelho cadavez melhor, vão osvotos de um bom eprofícuo trabalho.

4. Uma raridade, que seaplaude, aconteceu: ojovem casal, nossosconterrâneos, Eng.Ricardo Morgado eDra. Mónica Santo, eladedicada colaboradorado Jornal, assumiramfunções de direção daCasa das Beiras.

Não sei se por influência do brutal acidente do mês passado no IC8 na zona da Sertã ounão, o certo é que tenho tido alguns pesadelos relacionados com autocarros. Tambémé verdade que, nos últimos tempos, é um transporte que uso com certa assiduidade,

fruto das minhas idas e vindas à capital.Costumo vir de autocarro até ao Marquês de Pombal para ali apanhar o metro que me vai

levar até Santa Apolónia, onde apanho o comboio. No entanto, os pesadelos passam-se noautocarro, onde eu apareço sentado naqueles bancos virados para trás e, a meu lado, um fulanode farta barba, personagem que aparece sempre no sonho; invariavelmente, o autocarro começaa deitar fumo na parte de trás e rapidamente as chamas se propagam a toda a traseira domesmo, sem que os passageiros ali sentados se apercebam de tal situação e, assim, vão sendocomidos pelas chamas.

Perguntará o leitor: “mas isso é um absurdo, será que ninguém avisa os passageiros do queestá a acontecer?” É aqui que reside o meu pesadelo, eu não consigo falar (nem eu sei oporquê), mas o meu vizinho das barbas grita que se farta, só que ninguém lhe liga porque vaitudo com os ouvidos tapados com uns fones a ouvir não sei o quê. Cada um tapa os ouvidos enão ouve ou fala com ninguém. Chego a fazer viagens sem ouvir uma única palavra, já nem osbons dias se dá, coisas dos tempos modernos.

Ao menos por aqui, nos transportes públicos, ouve-se de tudo, mesmo aquilo que nãosabemos bem se é verdade ou mentira, se é fruto de alguma brincadeira, ou mesmo se se tratada premonição de um futuro não muito longínquo.

Um dia destes ouvi a conversa de dois estudantes, ambos de engenharia, preocupados como que os espera no final do curso. Falavam do futuro, da falta de empregos, da imaginação queé preciso ter para sobreviver. Um outro, meteu conversa e o que disse deixou-me perplexo, poisouvi-lhe dizer que tinha já planeado o futuro, combinara com o Paulo (certamente colega decurso), formarem uma sociedade, ele iria tirar a especialização de apertar parafusos e o Pauloa especialidade de desapertar os ditos.

Confesso que a princípio pensei tratar-se de uma brincadeira, mas depois pensando bem,eu já vejo para aí tantas especialidades de engenharia que nada me custa a acreditar que sechegue a um exagero destes…

Brincadeira ou não, o certo é que o que ouvi me deu que pensar.Quem não houve nem parece ver é a CP. Depois de eu já se ter aqui e noutros lados falado

da injustiça que é sermos tratados de forma diferente no intercidades, por via das carruagensserem de inferior qualidade na nossa linha, descobri, no dia 2 de Fevereiro, que na estação deRódão, bem no meio da linha dois, está a crescer um pinheiro, que mais dia, menos dia vaiimpedir a circulação de comboios por aquela via, já que, pela certa, a imprensa nacional irá dardestaque ao facto e promover um movimento de apoio à dita árvore impedindo o seu abate porrazões ambientais. Será, talvez, mesmo criado um gabinete de estudo pelo ministério daagricultura, onde se irão encaixar mais vinte ou trinta amigos dos governantes da altura, comvista a apurar as razões de tal aparição em lugar tão insólito. A CP irá aproveitar para suprimirmais algum serviço, tornando ainda mais penosa a aventura que é vivermos no interior.

Sim, que isto de se viver no interior tem injustiças e tratamentos muito diferenciados.Justiça seja feita, há uma entidade que, nesse aspeto, nos trata a todos de forma igual. É oMinistério das Finanças. Na hora de pagarmos somos tratados da mesma maneira, pagamoscomo os outros, não temos mais regalias, antes pelo contrário, pois passamos sempre por maissacrifícios e privações que o litoral. Já uma vez aqui falei na maneira que somos “esfolados”quanto pensamos ir passar uns dias à praia, para usufruir dos benefícios de um mar que é detodos e, temos de alugar lá uma casa. Pagamos a peso de ouro, mas fatura nem vê-la… Noentanto, com uma licença de caça igual para todos, podem vir aqui matar as peças que nóscriamos nos nossos campos. Pois é, de um lado está o Zé, do outro está o Zezito, e assim cávamos continuando no nosso penar.

O meu paraíso, esse está agora a preparar-se para o grande arranque rumo ao esplendor quenos presenteia pela primavera, que, este ano, esperamos mais bem animado que o do anopassado, por via da chuva que tem caído. Esperamos que seja realmente um ano de boa criação,mormente que os matos floresçam em força para darem um bom alimento para que as abelhasconsigam produzir um dos néctares dos Deuses, o inigualável mel de rosmaninho.

Tenhamos confiança nas capacidades da natureza, já que das capacidades dos homens játemos desconfianças que cheguem…

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FEVEREIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

UM 2013DEVERAS SOMBRIO

Passadas que foram as fraternais Festas Natalícias, volvidos paraa posteridade os feéricos e ruidosos festejos de Fim de Ano, eisque entrámos em 2013. E, “malgré tout”, quase ainda não

transpusemos o limiar da porta de entrada deste Novo-Ano e já suspiramosque ele passe depressa, para que venha o 2014, na leda esperança deque seja bem mais radioso, do que foi o 2012 e do que se prevê venha aser o 2013.

No meio de tantas aflições, uma há que sobreleva todas as outras. Éo angustioso e tormentoso desemprego, o qual gera fome, instabilidadeeconómica, nas famílias e paroxismo social.

Este temível monstro, já atingiu, no nosso País, a dramática fasquiados 16,5%, bitola esta nunca dantes atingida, em Portugal, situando-sea juventude, sem ocupação laboral, nos lancinantes 40 por cento.E tudo isto porquê?

Porque há fábricas a fechar todos os dias, empresas a falir, comérciosa entrar em insolvência e elevados impostos a suportar, tanto de ordemdireta, como indireta, pessoal ou coletiva, singular ou agrupada. E oExecutivo que nos governa, embora tenha conhecimento de tudo isto,mantém-se impávido sereno e, como se tudo isto fosse uma inevitávelrealidade, continua a decretar tributações, que só levarão ao atrofiamentoda economia e, consequentemente, ao aumento daquele pungente flagelo,que é o DESEMPREGO.

Após ter analisado uma súmula do que é o Orçamento de Estado,para o ano de 2013, ficámos estarrecidos. É que ele, se não for alterado,determina medidas ativas que só conduzirão ao aumento do desemprego,ao empobrecimento da classe média, à destabilização de milhares defamílias, que até agora se situavam no patamar social de remediadas...

Causa uma certa estranheza, como é que, numa época em que onível cultural é tão elevado, o Executivo parece estimular o desemprego,com medidas tão draconianas e contrárias ao desenvolvimento económico.

A carga tributária, que está prevista, para 2013, só nos pode conduzirà generalização da pobreza coletiva e, consequentemente, à extinção daremediada classe média.

Com efeito, com o incomportável aumento do IRS (Imposto sobre oRendimento de Pessoas Singulares), IRC (Imposto sobre o Rendimentode Pessoas Coletivas), do IMI (Imposto Municipal sobre BensImobiliários) e da subida do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado),ficará, de tal modo, desequilibrado o fiel da débil balança orçamentaldoméstica, das Famílias Portuguesas, que o poder de compra, destesagregados familiares, vai diminuir consideravelmente.

Neste sentido, todo este pernicioso efeito, conjugado com o inevitávelagravamento do custo de vida e com a real diminuição salarial, vaiprovocar, necessariamente, a derrocada do que ainda resta do tecidoempresarial e comercial português. Como resultado lógico de tudo isto,vamos ter, em 2013, o comércio a definhar, mais empresas a fecharem e,concomitantemente, o desemprego a aumentar, de maneira galopante edesmesurada, como até o Primeiro-Ministro já reconheceu, há temposatrás.E, por paradoxal que tal pareça, esta situação surge quando em Portugal,o nível cultural da sua população ativa, é o mais elevado de sempre,quer na sua classificação académica, quer na sua preparação funcional.70% da sua população ativa, situa-se na faixa etária dos 15 aos 65 anos.E isto porque após o “putsch” do 25 de Abril de 1974, deu-se amassificação do ensino em Portugal, nomeadamente, no ensino básico eno secundário, acicatando as famílias portuguesas a financiarem cursosde ensino Universitário, aos seus descendentes.

Só que, este ativo intelectual, não tem sido aproveitado,convenientemente e sem uma sólida estrutura económica, a servir dealmofada de apoio, para pouco serve, como se está verificando. Só porsi, não gera riqueza. Neste sentido impõe-se, tão rapidamente quantopossível, diminuir os impostos, incentivar os empresários e,concomitantemente, apoiar os fundos da Segurança Social.

Presentemente, a situação é simplesmente clamorosa. Com um milhãoe seiscentos mil desempregados e com mais de quinhentos milportugueses ocupados em trabalhos precários, o panorama deixa muitoa desejar...

Daí o descontentamento generalizado, que envolve o Povo Português.E tem razões, de sobra, para alimentar este desagrado, dado que, asmedidas anunciadas, não auguram nada de bom. Bem antes pelo contrário.Por isso toda a revolta, descrença e mau estar, conjugados com o medoque se começa a apossar dos portugueses. E quando isto sucede, a coisatorna-se deveras preocupante. Reparem que foi, em circunstânciassemelhantes, que se deu a ascensão do nazismo, na Alemanha, pela mãodo dementado Adolfo Hitler. Que surgiu o fascismo, na Itália, pela mãodo tenebroso Benito Mussolini. E a ditadura soviética, pela força dosanguinário Josef Estaline. É que, quando a situação parece estarinsustentável, surge quase sempre o medonho e pavoroso totalitarismo...

Será para isto que estamos guardados?...

ASSOCIATIVISMO REGIONALISTA

Casal de Rodenses naDireção da Casa das Beiras

ACasa das Beiras é uma das maisantigas, senão mesmo a maisantiga das Instituições

Regionalistas constituídas em Lisboa.Com efeito, no dia 5 de Outubro de

1911, um Grupo de Amigos de Vouzela,juntamente com outros naturais daregião, reuniram-se em Lisboa edecidiram criar o GRÉMIOLAFONENSE, que era suposto abrangeros Concelhos de Vouzela, São Pedro doSul e Oliveira de Frades. EstaAssociação, que tinha como principaisobjetivos a confraternização e recreio, ainstrução e assistência aos respetivosassociados, a propaganda da região e adefesa dos seus legítimos interesses, terásido a primeira Associaçãoverdadeiramente regionalista que seconstituiu em Lisboa.

Decorridos três anos, deu-se umacisão no GRÉMIO LAFONENSE e umaparte significativa dos seus associadosdeliberou criar um outro – o GRÉMIOBEIRA VOUGA – que passou a englobaros concelhos limítrofes do rio cujo nomeadotou. A nova Associação, que veio aser inaugurada a 1 de Maio de 1915, abreve trecho procedeu à modificação dosrespetivos Estatutos de modo a abrangertoda a velha Beira tal como foraconcebida até à reforma administrativade 1834. Mas passado algum tempo, esterecém-criado GRÉMIO BEIRAVOUGA, por decisão dos seusassociados, transformou-se no GRÉMIOBEIRÃO e passou a incluir na sua áreasocial os distritos de Aveiro, CasteloBranco, Coimbra, Guarda e Viseu, bemcomo alguns concelhos da parte nordestedo de Leiria.

Em Outubro de 1920, ainda entãosem sede própria e provisoriamenteinstalado numa dependência dodenominado Centro DemocráticoEspanhol, tomou o GRÉMIO a iniciativade realizar o seu Primeiro CongressoBeirão, o que se veio a verificar no anoseguinte na cidade de Viseu. Ali sedefendeu e veio a ser aprovada a tese deque a Instituição passasse a designar-sepor CASA DAS BEIRAS, dado a palavra“Grémio” poder inculcar a ideia de setratar de uma entidade com finalidadesmercantis ou outras não compreendidas,obviamente, mas que estatutariamentelhe cabiam.

Deste modo, pode então afirmar-seque a atual CASA DAS BEIRAS foifundada a 1 de Maio de 1915, data emque se constituiu o então GRÉMIOBEIRA VOUGA, pouco tempo depoisdesignado por BEIRÃO, aos quaissucede, sem quebra de continuidade emmatéria de atividades regionalistas, masapenas com alteração do nome. Assimcontinua – hoje – tendo como principaisobjetivos

“…a divulgação, a defesa e avalorização das Beiras e, de um modogeral, a aproximação e a solidariedadede todos os beirões residentes no país eno estrangeiro…”

A CASA DAS BEIRAS tem, desdeo ano de 1967, a sua sede no 1º andaresq.º da Av. Almirante Reis, nº 256 emLisboa. Antes, até 1933, tinha estadoinstalada num 1º andar da Rua da Fé,de onde se transferiu para a Rua Ivens,

onde permaneceu até 1937, ano em quese instalou no belo palacete da Regaleira,no Largo de São Domingos, e aqui semanteve até mudar para a sede atual.

Ao longo de quase 100 anos deexistência, a completarem-se em Maio de2015, a CASA DAS BEIRAS temdesenvolvido uma importante atividadenos diversos aspetos contemplados no art.º1º dos seus Estatutos.

Os Órgãos da Associação, por ondetêm passado ilustres beirões, têm sabidomanter, com dignidade, uma instituiçãoregionalista quase centenária e muito têmcontribuído para a divulgação dos valoreshistóricos, arqueológicos e etnográficosdas Beiras.

A atual direção, empossada emJaneiro de 2012, conta com doisconterrâneos nossos, o Eng.º RicardoAndré Morgado e a Dr.ª MónicaCarolina Subtil Santo, ambos naturaisde Vila Velha de Ródão, mas a viverematualmente em Lisboa.

Este casal de jovens rodenses,juntamente com o Presidente da Direção- Dr. José Alberto Marques, um beirãonatural da bonita aldeia de Piódão - nesteprimeiro ano dos seus mandatos, têm-sededicado com muito entusiasmo à causado associativismo regionalista, tentandocolocar a Casa das Beiras maisinterveniente, mobilizadora e prestadorade serviços sociais, culturais e recreativosem benefício dos seus associados.

O nosso jornal esteve presente numadas últimas iniciativas levadas a cabo nasede da associação, uma excelente noitede Fados de Coimbra e aproveitámos parafalar com o Ricardo e com a Mónica, aquem colocámos as seguintes questões:

Jornal - É do conhecimento de todosnós que o associativismo, neste caso oregionalista, não passa pelos seusmelhores momentos. A maioria das CasasRegionais sedeadas em Lisboa enfrentamdificuldades de toda a espécie,nomeadamente um desinteressegeneralizado por parte da maioria dos seusassociados, o que se reflete num arrastardas mesmas direções á frente dasassociações durante vários anos, acabandoestas por cair também numa apatia queem nada dignifica o associativismoregionalista. O Ricardo e a Mónica, sendoainda bastante jovens, decidiram integrara lista candidata aos Corpos Sociais daCasa das Beiras nas últimas eleições,realizadas no final de 2011. O que voslevou a aceitar este desafio?

Mónica: O facto de colaborar com oJornal do Concelho, através do convite deuma pessoa comum, e a vontade de estarmais próxima das “Beiras” fez com quefizesse parte deste desafio. Sim, porquecomo bem refere, as dificuldades sãograndes: criar uma equipa participativa,elencar um plano de atividades atrativo eser o suficientemente criativo de modo aangariar as verbas necessárias paraliquidar as despesas do dia-a-dia sãotarefas árduas. Os associados afastaram-se e todas as contribuições monetárias deentidades públicas e privadas são quaseinexistentes. Como facilmente secompreende, enriquecer a casa com algunsbens materiais necessários e torná-la, cadavez mais, num espaço em que as pessoas

globalmente se sintam bem com a devidapromoção cultural, artística e recreativa,são estímulos permanentes. Mas, como sediz nas “Beiras”, esta direção arregaçouas mangas e com todos os meios possíveistem vindo a devolver à Casa das Beiras, adignidade que bem merece, aproximando-a novamente das pessoas. Penso que comuma dinâmica de rotina conseguiremostrazer mais associados, contribuindo deforma decisiva para um futuro risonho. Éreconfortante ver a alegria na cara daspessoas nos eventos!

Jornal - A vossa estadia, aqui na Casadas Beiras, vai já no segundo ano domandato para que foram eleitos.Continuam animados e entusiasmadosnesta vossa tarefa associativa? O quepensam sobre o futuro da Casa das Beirase do associativismo regionalista em geral?

Ricardo: O caminho tem sido difícil,mas a vontade de fazer mais e melhor temsuperado todas as expectativas.Encontrámos uma Casa onde era e énecessário muito empenho edisponibilidade para a tornar digna, paraque todos os Beirões se orgulhem de umaentidade que, apesar das distâncias àsorigens, os possam representar na capital.Há bastante trabalho ainda por fazer e quemelhor motivação poderá haver do que nãodeixar um projecto a meio? Com aperiodicidade das atividades, sentimos quetemos cada vez mais pessoas que nosprocuram, que gostam dos bons momentosque passam e que voltam! Estou em crerque, continuando o trabalho desenvolvido,será possível manter as iniciativasculturais e promover o que de melhortemos nas Beiras. A promoção de produtosregionais com a interação de diversasentidades assim como outras de carácterdesportivo fazem parte da linha decontinuidade que queremos promover. Hátambém muita vontade de terpermanentemente a Casa aberta e estamosa tomar algumas diligências,nomeadamente a exploração do bar deforma contínua. Estamos em crer que é umponto fundamental para que, cada vez maispessoas se lembrem que a Casa está abertae de braços abertos para as receber. Afinal,apesar de ser uma instituição sem finslucrativos, necessitamos delas para umfuturo financeiramente sustentável.

Face à atual conjetura do País,entidades como a Casa das Beiras poderãoser um veículo importante do exercício decidadania onde o sentido de pertencermosa uma comunidade democrática, portadorade valores e ideais, nos poderão fortalecerpara enfrentar as dificuldades. Aaproximação e solidariedade entre todossão sentimentos que sempre existirão nestaCasa e de certeza que faço voz de outrasCasas que também connosco têmcolaborado. Há uma faixa etária maisjovem, em maior ou menor numero que,numa ótica de continuidade e dinamismodará seguimento ao associativismo, nuncaesquecendo que as pessoas são o seu motore que importa perceber o que esperamencontrar em entidades deste cariz.Gostaria de terminar com um… até breve,na Casa das Beiras!

Elísio Carmona

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FEVEREIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

PERDIGÃO ESPERA-TE

Espera-te para lhe dares maisvida. A tua presença, a tuaalegria, o teu dinamismo, o teu

desejo de colaborar para o seuengrandecimento são indispensáveispara que o nosso pequeno rincão, onosso pequeno berço, a terra que nosviu nascer, o espaço onde brincá-mosna nossa infância, onde muitos dosnossos pais viveram e lutaram pelavida, para nos criar.

Como podemos colaborar?Procurando manter o património

adquirido ou deixado pelos nossos pais,num estado de conservação digno deser utilizado;

Contribuindo para que haja entretodos os habitantes da aldeia um bomambiente, um bom relacionamento.Aamizade não é prejudicial a ninguém.Que ninguém queira ser mais do que ooutro. Somos todos feitos do mesmobarro;

Contribuindo para que a aldeia nãosó tenha mais vida mas também paraque se possam realizar mais eventosque alegrem ,entusiasmem e dêem maisvontade de ali viver;´

Procurando ainda, entre todos oshabitantes e não só, ter a sensibilidadepara manter a aldeia com aspecto limponaquilo que lhes compete, já que háaspectos que dizem respeito àautarquia.

Em relação a alguma limpeza e aoarranjo de arruamentos e do aspecto decasas em estado de degradação, aautarquia tem conhecimento de todasas necessidades. Algumas não podemser resolvidas com a rapidez que sedeseja mas há outras, que eu acredito,já poderiam ter sido efectuadas.

Estou convencido que, muitasvezes, a realização de certos trabalhosé acionada em função das pressõesexercidas junto dos autarcas. Como diz

o velho ditado “ quem não chora nãomama “. Como em Perdigão não temoso hábito de precionar, de chorar, logonão mamamos.

Entendemos que é dever dasautarquias procurar tratar as aldeiascom equidade. Este ano é provável quese faça mais algum melhoramento jàque estamos em ano de eleições. Dumacoisa temos a certeza , promessas nãofaltarão.

Outro assunto:Estamos em Fevereiro, mês dos

festejos carnavalescos.Já lá vai o tempoem que em Perdigão se festejava ocarnaval.Principalmente nosdesignados domingo magro, domingogordo e dia de Entrudo, realizavam-seas contradanças, que exibiam as suasmúsicas e danças não só na nossa aldeiacomo também em aldeias visinhas. Denoite realizavam-se os bailes com muitaanimação. Outros tempos! Tempos demuita juventude. Tempos dos quais jápoucos vivem para os recordar.Mas não podemos parar. Não podemosficar agarrados à saudade.

Lembro os meus conterrâneos esócios do Grupo de Amigos de Perdigãoque Março está à porta e com ele a festada Páscoa.E na véspera da Páscoa,sábado, dia 30, teremos a AssembleiaGeral da Associação.

Eu lembro já este acontecimentoneste jornal de Fevereiro, porque ojornal de Março é distribuído nasvésperas da reunião, não dando tempopara que os sócios possam orientar asua vida no sentido de podercomparecer, nem é respeitado o prazoda convocatória ( pelo menos oito dias).

Assim, agora tomam conhecimentoda data e do teor da convocatória e nojornal de Março lembra-los-ei,para ocaso de haver algum mais distraído.Temos pois:

Em Vila Velha de Ródão

A AMS ficou na 80.ª posição entreas 100 Melhores Empresas

para Trabalhar

A AMS Goma-camps, empresade papel tissue, que produz apartir de Vila Velha de Ródão,

ficou classificada na 80ª posição, entreas 100 melhores empresas paratrabalhar, numa iniciativa anual darevista Exame, em parceria com aconsultora Accenture. A eleiçãodas 100 melhores Empresas paratrabalhar, consistiu na combinação deduas componentes de análise, que, emconjunto determinam o Grau deCompromisso. A primeira permiteaferir, quantitativamente, o grau desatisfação dos colaboradores emrelação à sua organização, bem como ograu de envolvimento que aquelesevidenciam; a segunda componenteprende-se com a análise qualitativa dasPráticas de Gestão de Capital Humano,seguidas pelas organizações. Integradano Grupo das IndustriasTransformadoras, a AMS obteve o 6ºlugar entre as 9 empresas consideradas,com um grau de compromisso de

63,61% (percentagem obtida a partirda combinação das duas componentesem análise).

Nesta unidade industrial, de VilaVelha de Ródão, as máquinastrabalham sem parar, transfor-mando amatéria-prima em enormes rolos depapel. Guardanapos, rolos de cozinhae industriais, papel higiénico, toalhase todos os tipos de rolos é o resultadodesta labuta. “Com apenas três anos,estamos a vender 42 milhões de euros.Produzimos 30 mil toneladas de papeltissue, por ano. Tudo ecológico”,salienta, satisfeito, o ad-ministrador daempresa, José Miranda.

Na AMS, a responsabilidade e aini-ciativa são o cartão de entrada paratodos os colaboradores que se juntama esta grande família. Há grandeflexibilidade, por parte da empresa, natroca de turnos e em termos decomunicação: “Somos mui-to informaise privilegiamos o não uso dos títulos.Não há engenheiros nem doutores, há

pessoas”, faz questão de frisar o gestor.A responsabilidade social não é

enca-rada como campanha demarketing mas sim numa vertente desustentabilidade. No caso dos impactosambientais, esta indús-tria monitorizatudo aquilo que possa cau-sarperturbações, quer emissões gasosasquer emissões líquidas. No âmbitosocial, oferecem, a instituições desolidariedade social, os produtos quefazem e ainda co-laboram com escolas.

A AMS Goma-camps promovevários convívios durante o ano, como odia da fa-mília, em que abre a portaaos familiares diretos doscolaboradores. Entre várias ati-vidadesrecreativas, salientam-se o magus-toanual, o porco no espeto, a canoagem,a comemoração do dia da árvore e afesta de Natal.

Elísio Carmona(De acordo com trabalho publicado

pela revista Exame,de Fevereiro/2013)

Espera todo aqueleQue, com dedicação,

Faça tudo o que puderPelo seu, meu, nosso Perdigão

Alunos de Termalismo promovem classes demobilização em lares

No dia 30 de janeiro, os alunos do curso Técnico de Termalismo 2010/2013 da ETAPRONI Escola TecnológicaArtística e Profissional de Nisa promoveram classes de diversos exercícios de mobilização, para os utentes doslares da Santa Casa da Misericórdia de Amieira do Tejo e do Centro Comunitário e Social de Fratel. As referidas

classes foram desenvolvidas e preparadas na disciplina de Técnicas de Hidroterapia e, completamente administradas pelosalunos do curso. Além da salutar interação entre alunos e idosos, no contexto real de trabalho, a escola tem como objetivonestas ações, a continuidade e solidificação de trabalho em parceria, com diversas instituições da região onde esta se insere.

CONVOCATÓRIANos termos do nº 1 do artº 173 do Código Civil, convoco a Assembleia GeralOrdinária do Grupo de Amigos de Perdigão para, em Perdigão, na Sede daAssociação, nº 29 da Rua Central, reunir pelas 14 horas e trinta minutos dodia 30 de Março, sábado, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:Ponto 1 – Informação da Direção;Ponto 2 - Apreciação, discussão e votação das contas do exercício do ano

de 2012 e do parecer do Conselho Fiscal;Ponto 3 – Outros assuntos do interesse da Associação.

Se à hora marcada não estiverem presentes os sócios suficientes para obtervencimento, a Assembleia funcionará meia hora mais tarde, com qualquer númerode presenças.

A Presidente da Assembleia GeralDiamantina Ramalhete Ribeiro

Conterrâneo, amigo, sócio do Grupo de Amigos, Perdigão espera a tua presença,a tua dedicação, a tua vontade de contribuir para que seja sempre um lugar ondetodos sintamos prazer em viver. Luis Correia

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Em Março

Biblioteca Municipal José Baptista Martins

CINEMA - Filme a exibir em FEVEREIRO (Bilheteira -30 min antes)

FEVEREIRO DE 2013

Dia 614H30 - Concurso de leituraDestinatários: Alunos do 2º ciclo dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de RódãoOrganização: BMJBM em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e o Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão.

Dia 812h30| Almoço-convívio alusivo ao Dia daMulherOrganização: Câmara Municipal Vila Velha deRódão

Dia 9 | Almoço convívio das mulheres sóciasdo CCR de SarnadinhaOrganização: CCRSarnadinha

Dia 1015h| Futebol: Campeonato distrital > Época2012/2013Vila Velha de Ródão X OleirosLocal: Estádio Municipal de Vila Velha de RódãoOrganização: AFCB

Dia 1620h30 | Jantar Comemorativo do 55ºAniversário do CDRCOrganização: CDRC

Dia 16 I Passeio de BTT- Amigos da MalgaLocal: 9h00 - Largo da aldeia de Vilas Ruivas/Inscrições até dia 13 de Março de 2013Organização: Grupo de Amigos das Vilas Ruivas

Dia 1715h| Futebol: Campeonato distrital > Época2012/2013Vila Velha de Ródão X OleirosLocal: Estádio Municipal de Vila Velha de RódãoOrganização: AFCB

17 março9h-18h > Saberes e sabores tradicionais comdinamização de fornos da lenha na aldeia dosAmarelosLive-cooking (filhós, broas de mel, pão,esquecidos, biscoitos, nógados e cavacas) etradições ao vivo (tosquia das ovelhas e passeiode burro…)Participação da comunidade local e venda deprodutos confeccionadosOrganização: Associação Desportiva e Culturaldos Amarelos

De 22 de marco a 5 de abri | 9h às 17h |Exposição de trabalhos - Atelier de Artes(pintura e bordados) da freguesia de VilaVelha de RódãoLocal: Salão Nobre da Junta de Freguesia de V.V. Ródão

Durante o Período da QuaresmaCântico das Avé Marias em Fratel

Dia 29Celebrações religiosas |Procissão dos Paçosem Fratel

Dia 30 | 21h30 Noite de Fados: Retalhos doFadoOrganização: Grupo de Amigos das Vilas Ruivas

Dia 31Feira da Primavera em FratelOrganização: Câmara Municipal Vila V.de Ródão

GIPDias 16 e 17 | 09H00 - 12H00 e 14H00 - 18H00|Oficinas “Introdução à Biodinâmica”> Uma abordagem à Agricultura BiológicaFormador: João Castella e Erica PiresCusto: 10€ (inscrição obrigatória até 12 deMarço)Informações e Inscrições :[email protected] e [email protected]

FORMAÇÃO MODULAR– Inscrições emGIP de Vila Velha de RódãoEntrega de Certificado de Qualificações

Em Vila Velha de RódãoMarço de 2013| CONFECÇÃO DE SALADAS(25 Horas) – Nível 2

Abril de 2013 |PROCESSOS E MÉTODOS DEPROTECÇÃO FITOSSANITÁRIA E DEAPLICAÇÃO DEPRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS (50Horas) - Nível 2

| LINGUA INGLESA – RELAÇÕES LABORAIS- INICIAÇÃO (50 Horas) – Nível 4 | UFCD’S– GERIATRIA (300 Horas) – Nível 2

Em Perais - Inscrições em GIP de Vila Velhade Ródão e Junta de Freguesia de Perais

Março de 2013 | NOÇÕES BÁSICAS DEINFORMÁTICA (50 Horas) – Nível 2Abril de 2013 |TÉCNICAS DESOCORRISMO (50 Horas) – Nível 2

Outras informações

Desportos Náuticos - CanoagemPrimeiro sábado de cada mêsInfantis A, das 9h30 às 12h30Iniciados, das 11h00 às 12h30Infantis B, das 14h00 às 15h30Juvenis, das 15h30 às 17h00 População das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às17h00

Escola de TénisCrianças- 2ªas feiras das 18hàs 20hAdultos - 5ªas feiras das 18hàs 20hLocal: Campos de ténis Vila Velha de Ródão

Escola de futebolDos 5 aos 8 anos de idade2ªas e 5ªas feiras das 18h às 19h30Local: Estádio municipal

Escola de Judo Ana HormigoCrianças dos 6 aos 12 anos5ªas feiras das 17h30 às 18h30Local: CDRC

Academia de Defesa PessoalEscola Básica 2/3 de Vila Velha de RódãoTerças e sextas-feiras das 19h às 20hwww.defesapessoal.org

Quem trabalha em bibliotecas escolares e tem a oportunidade de lidar com alunos leitores de váriasidades tem a perceção de que algo está a modificar-se nos hábitos de leitura dos alunos mais novos. Edesta vez, a bem de todos, para muito melhor. Seja porque os esforços institucionais da Rede de BibliotecasEscolares e do Plano Nacional de Leitura (PNL), endossáveis a todos os seus agentes, dentro e fora daescola, já estão a frutificar, seja porque há um interesse renovado pelo livro – infantil, sobretudo – porparte dos educadores, das famílias, dos livreiros, dos autores e ilustradores, a verdade é que se observanos nossos alunos mais pequenos um gosto declarado pelos livros e pela leitura que cabe à escola, àsbibliotecas e a todos os que as rodeiam acarinhar e, se possível, alargar.Tendo por base esta feliz constatação, o grupo de trabalho composto pelos professoresbibliotecários dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, em colaboraçãocom a Biblioteca Municipal de José Baptista Martins, Vila Velha de Ródão, propôs-se, a nível local,realizar, como extensão do Concurso Nacional de Leitura dirigido anualmente pelo PNL aos alunos do3.º CEB e do Ensino Secundário, uma iniciativa de promoção da leitura dirigida aos alunos do 2.º Ciclodo Ensino Básico. A atividade replica, no que toca a finalidades, logística e modalidades de participação,o concurso nacional, procurando responder à vontade de participação dos leitores mais novos, que tantaapetência e interesse manifestam pelo livro e por ações lúdicas e pedagógicas desta natureza. Concluídoque está o apuramento dos finalistas locais, que se submeteram, em cada uma das suas escolas, a provasde seleção que englobaram, no conjunto dos 6 agrupamentos envolvidos, cerca de 400 alunos, passar-se-á agora à prova final, que terá lugar no próximo dia 6 de março nas instalações da Biblioteca MunicipalJosé Baptista Martins, Vila Velha de Ródão. A prova partirá da leitura obrigatória de duas obrasselecionadas em função do nível etário dos alunos e incluirá, de acordo com o regulamento, uma etapaescrita e uma eliminatória oral para seleção dos vencedores. A organização está apostada em fazer destainiciativa um momento de festa e de celebração do livro, sublinhando e dando primazia ao lado divertidoe formativo da leitura, para que se aprofunde e prolongue, entre os mais novos, o gosto por esta coisa doslivros que neles se mostra já tão forte e genuína.Apoios: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão | Biblioteca Municipal José Baptista Martins

Rede de Bibliotecas Escolares | Agrupamento de Escolas de Vila Velha de RódãoAssociação de Estudos do Alto Tejo | Livraria AMarArte

Dia 21 - Dia Mundial da PoesiaDivulgação, na biblioteca e em linha, dodocumentário da residência literária da Foz doCobrão, ocorrida em setembro de 2012 no âmbitoda iniciativa «Poesia, um dia».

Dia 2217H30 - Apresentação do livro O Tejo e ovirtuosismo das suas águas e gentes, pela suaautora Lurdes Cardoso, no âmbito dasComemorações do Ano Internacional daCooperação pela Água.Entrada livre

NovidadeClube de leitura de autores clássicosEstão abertas inscrições, até final do mês demarço, para o clube de leitura de autores clássicosda BMJBM.Destinatários: Público jovem e adulto.

Ao longo do mês

Exposição POESISTrabalhos de poesia visual realizados por alunosdo 5º e 6º anos do agrupamento de escolas, noâmbito de um ateliê dinamizado por Mito Elias eAna Rita Pires.

Quartas e quintas-feiras de tardeElaboração de uma tapeçaria inspirada no contode Hans Christian Andersen «O João Pateta».Destinatários: Público em geral

- APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDAInformática (inscrições esgotadas até final de 2013)IogaLer melhorWorkshop «Pensar a escrita, escrever opensamento»

Dia 8 | 21h00 | Jack ReacherRealizador: Christopher McQuarrieAtores: Tom Cruise, Rosamund Pike, Michael Raymond-James, Robert Duvall,Jai CourtneyGénero: Ação/ Crime | Classe Etária: M/12 | Duração (minutos): 130Sinopse: O misterioso ex-policia militar Jack Reacher (Tom Cruise) é obrigadoa interromper as suas merecidas férias para investigar um caso que envolve amorte de cinco pessoas.

Dia 22 | 21h00| A Vida de PiRealizador: Ang LeeAtores: Tobey Maguire, Irrfan Khan, Suraj Sharma, Gérard Depardieu, Tabu,Adil HussainGénero: Ação/ Drama | Classe Etária: M/12 | Duração (minutos): 126Sinopse:Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicherry, na India, Pi Patel possui

um conhecimento enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, afamília decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, onavio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem e Pi vê-se na imensidão do Pacifico a bordo de um salva-vidasacompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e otigre, e a única esperança de sobreviverem é descobrirem, de alguma forma, que ambos precisam um do outro...

Edição 2013

Em agenda - MARÇO

CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJODia 2 | 20h00 | Abertura da Exposição de Fotografia “Ressaltos de Beleza”, de Domingos BeloPatente ao público até 31 de março

Dia 2 | 21h00 | FILARMÓNICA RETAXENSE em concerto “Sinfónico”

Historial:Em 1921 nasce a Filarmónica Retaxense, projeto que brotou do entusiasmo da população de Retaxo.Desde então a Filarmónica Retaxense tem sido um pilar no desenvolvimento cultural e musical daregião.Tem participado em cumprimentos e recepções oficiais e atuado em intercâmbio com congéneres,como participantes e promotora de encontros de bandas.A Filarmónica Retaxense também tem mantido o ensino e a divulgação da música. A criação daEscola de Música aconteceu em 1987, servindo para a formação de novos elementos mas tambémpara a realização dos objetivos de índole musical e cultural da Associação.

Cont. Pág. 7

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FEVEREIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

Agenda de março01/03/2013 - Campeonato nacional de jogos matemáticos06/03/2013 – Final do concurso de leitura (2º ciclo)08/03/2013 - Final distrital do megasprinter / salto / km (Covilhã)04/03/2013 - Dia do PROSEPE13/03/2013 - Campeonato de atletismo de pista11 a 15/03/2013 - Semana da LeituraDe 11/03 a 19/04/2013 - Campeonatos de SuperT12/03/2013 - Dia jovem dos alunos de EMRC13 /03/2013 - Dia da árvore e da família15/03/2013 - Visita de estudo a Óbidos – 1º Ciclo

Agrupamento de Escolas de VVR

Os pequenitos aindaadoram o carnaval!

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

A arte da descoberta!

Q ue elemento mágico écapaz de estabelecer umelo de ligação entre as

disciplinas de História, Matemática ePortuguês? A resposta é a arte.

Para levar os alunos a encontrar aresposta para esta questão, algunsdocentes do Agrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão organizaram umavisita de estudo interdisciplinar, no dia 15de fevereiro, que envolveu as turmas do3º ciclo.

O primeiro local visitado foi o Centrode Arte Moderna da Gulbenkian, onde osalunos exploraram obras de pintoresportugueses, com a ajuda de guias queos orientaram de acordo com os objetivospreviamente estabelecidos.

Aos alunos do 7º e 8ºanos foi lançadoo desafio de procurar compreender que,por detrás da beleza das cores e dasformas, existe um outro universo,racionalizado pela Matemática, que osautores das obras expostas expressaramde uma forma ora disfarçada, ora bastanteexplícita. Foram abordados diversostemas do universo da disciplina, como porexemplo: as noções de dimensão e deforma, os sistemas de numeração, formasgeométricas, números notáveis – númerode ouro, entre outros; fazendo-se tambémreferência a alguns matemáticos famosos,como por exemplo Arquimedes eFibonacci. Os alunos tiveram aoportunidade de constatar que aMatemática nem sempre é algo deabstrato, estando presente em muitosaspetos do dia-a-dia e também emmomentos de expressão da sensibilidadeartística.

Entretanto, os alunos do 9º ano, nomesmo espaço, procuravamcompreender o modernismo português eo seu impacto nas artes e na literatura, asinfluências recebidas das correnteseuropeias e as ruturas que os modernistaspretenderam estabelecer com uma outravisão estética, mais clássica e naturalista.Esta alteração de conceitos artísticos foidesenvolvida a partir da análise das obrasexpostas de importantes autores comoAmadeo de Souza Cardoso, EduardoViana, Almada Negreiros e do casal Sóniae Robert Delaunay.

Foi gratificante acompanhar apostura responsável e o interesse dosalunos pelas obras expostas e pelasexplicações dadas pela guia, com a qualinteragiram, demonstrando um bomdomínio dos temas abordados.

Durante a tarde, os diferentes gruposcontinuaram a visita, mas em locaisdiferentes.

Os alunos do 7º e 8º anos visitaram

o Pavilhão do Conhecimento paraexplorar as exposições: “T Rex – Quandoas galinhas tinham dentes”, “Ciência quemuda o mundo” e “Explora”.

A visita à exposição T-Rex – quandoas galinhas tinham dentes” permitiu aosalunos do 7º e 8º anos fazer uma viagemno tempo e aterrar no habitat doTyranosaurus rex, conhecer as espéciesvegetais e animais que conviveram comesta espécie extinta no Mesozóico efósseis de dinossauros carnívorosencontrados em Portugal. Compreendercomo é que a ciência “lê” a informaçãocontida nos fósseis reconstituindo opassado e como é que a ciência encontraargumentos para ir respondendo aoquestionamento permanente sobre arealidade sem se desviar do trilho dométodo científico foram as principaismais-valias desta exposição. Os alunostiveram ainda oportunidade de observaros rudistas, moluscos contemporâneosdos grandes répteis. Estes invertebradospovoavam o mar pouco profundo queexistiu na zona de Lisboa na mesmaépoca em que o T-Rex respirava naAmérica do Norte. Estes fósseis abundamno lioz, um calcário muito usado comopedra ornamental no nosso país. Parasurpresa de todos, descobrimos que afinalnem todos os dinossauros se extinguiramhá 66 milhões de anos e, afinal,observam-nos diariamente sob a formaemplumada das aves.

Na exposição “Ciência que muda omundo”, foram propostas diferentesatividades no âmbito das disciplinas deFísico-Química, Matemática e CiênciasNaturais, nomeadamente: “Antibióticosnaturais”, “Olhe por si”, “Explorar o

corpo humano”, “Imunidade”, “Belezainterior”, “Planeamento familiar”,“Ventos de mudança”, “Movendomontanhas”, entre muitas outras. Todostiveram oportunidade de experimentar/observar, em grupo ou individualmente,as atividades disponíveis, com o apoio devários monitores.

Na exposição “Explora”, os alunosexperienciaram outros desafios, como a“Corrente de Lariat”, “Sinos”, “Sombrascoloridas”, “Pelicula de sabão”, “Anéisde ressonância”, “Ecrã de alfinetes”,“Pendulo caótico”, entre muitas outras.

A turma do 9º ano tinha reservamarcada em Belém para assistir, noespaço privilegiado dos claustros doMosteiro dos Jerónimos, à representaçãoda peça Auto da Barca do Inferno, deGil Vicente. O espaço onde a peça foirepresentada é, sem dúvida, o cenárioideal para melhor ajudar os alunos acontextualizar a obra de mestre Gil, poreles estudada na disciplina de Português.Os tipos sociais descritos por Gil Vicentemostraram que os vícios da sociedadequinhentista ainda hoje se podemobservar bem vivos na sociedade atual,sinal de que a humanidade pouco temfeito para corrigir os seus defeitos. Parece-nos que, num cenário de boa disposição,a mensagem passou.

Em suma, esta visita, cujo modelotemos vindo a consolidar com o propósitode valorizar a componente extracurriculare a interação interdisciplinar, foi umsucesso sendo que para tal contribuiu apostura cívica manifestada pela maioriados alunos, que corresponderam aosdesafios propostos pelos professoresorganizadores.

São os mais pequenos aqueles que mais vivem e melhor traduzem o espíritodo carnaval, ao assumir e encarnar as personalidades que alimentam osseus sonhos de criança.

A organização dos festejos desta efeméride no Agrupamento de Escolas deVila Velha de Ródão, apesar do distanciamento cada vez maior dos colegas maisvelhos, vale sempre a pena pois não há nada que pague o sorriso e a alegria dacriançada que não esconde a sua felicidade, nem por detrás dos disfarces, e queadere de forma entusiástica às atividades que lhes são propostas para este evento.

Neste ano, as docentes da disciplina de inglês, propuseram uma corrida depanquecas, competição mobilizadora e que proporcionou hilariantes disputas,acabando por justificar o merecido prémio para todos: um lanchinho de panquecas,adoçadas com a geleia e o açúcar com que se lambuzaram os rostos felizes damiudagem.

Depois foi vê-los a desfilar numa passerelle improvisada, mas que uma partesignificativa domina já como a distinção de uma qualquer modelo profissional.Em suma, foi uma tarde muito divertida e em que todos os envolvidos contribuírampara alimentar o sonho e o prazer dos mais pequenos, lembrando que a Escolaganha vida e se reforça na sua prática educativa, através destes momentos departilha e boa disposição.

No domingo gordo coube à turma do 9º ano representar o Agrupamento nodesfile de carnaval organizado pelo município de Ródão. Aos finalistas, queapresentaram o tema das profissões, juntaram-se muitos outros colegas queajudaram a valorizar esta participação.

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7FEVEREIRO DE 2013

CASA DO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

Tomada de posse do Corpos Diretivos para o triénio 2013/2015

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

O Corsário dos Sete Maresapresentado por Deana Barroqueirona Biblioteca de Ródão

Deana Barroqueiro apresentou o seu mais recente livro, O Corsário dosSete Mares: Fernão Mendes Pinto, no dia 20 de fevereiro, pelas 17H30,na Biblioteca Municipal José Baptista Martins. A escritora, que já em 2008

tinha estado na BMJBM para apresentar o livro D. Sebastião e o Vidente (obra coma qual venceu o Prémio Máxima de Literatura) regressou agora a Vila Velha de Ródãoe à história de Portugal que tanto a fascina.

Desta feita, recorre às viagens e aventuras de Fernão Mendes Pinto para promover«a evocação de outras histórias com “heróis” conhecidos ou anónimos, cuja grandezae miséria, tão humanas, construíram o nosso Passado colectivo, criando os alicercesdo nosso Presente e, de algum modo, marcando também o Futuro dos Portugueses».

Recorde-se que, até ao momento, Deana Barroqueiro publicou oito romanceshistóricos e dois livros de contos, os quais já se encontram traduzidos e editados emEspanha, em Itália e no Brasil. A não perder.

Em Vila Velha de Ródão

Feira do DomingoGordo com desfile demáscaras

No dia 10 de Fevereiro, às 14h, teve lugar, junto ao EstádioMunicipal, o tradicional corso carnavalesco que envolveu asassociações do concelho de Vila Velha de Ródão.

O percurso das máscaras terminou no campo de feiras onde decorreu aFeira do Domingo Gordo.

Para além da habitual venda de produtos, o grupo musical, Os Veteranosde Fornos de Algodres, animou as ruas do campo de feiras.

A Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão reuniu a sua Assembleia Geral Ordinária no dia 20de Fevereiro p.p., para aprovar as Contas referentes ao ano de 2012 e o respetivo Parecer doConselho Fiscal; para se proceder à tomada de posse dos Corpos Diretivos durante o Triénio

2013/2015; e para a votação do Orçamento e Plano de Atividades do ano 2013. Os documentos apresentadosaos associados foram aprovados por unanimidade e a tomada de posse decorreu num ambiente deconfraternização e empenho na defesa do nosso concelho e dos seus valores culturais, turísticos eeconómicos.

O Relatório da Direção, numa pequena análise à atividade da associação durante o ano de 2012, refereque: “O ano de 2012 foi marcado por uma muito significativa iniciativa, levada a cabo pela Direçãoda associação e aprovada por unanimidade em assembleia geral marcada para o feito. Tratou-se daabertura de uma Delegação da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão na sua sede concelhia, tendosido nomeados, para a sua composição, os seguintes associados: Sr.ª Professora Maria Adelaide EstevesCaçador, Sr.ª Ana Paula Marques Pequito Ribeiro, Sr. Eng.º Paulo Alexandre Santana dos Santos, Sr.Emílio Pereira da Costa e Sr.ª Maria Dias Belo Carepo. Com a criação desta Delegação, a Casa doConcelho entende que poderá cumprir com mais rigor a sua missão de defesa e divulgação do patrimóniohistórico, cultural e gastronómico da sua região e promover melhor a aproximação e o convívio entreos Rodenses residentes e não residentes no seu concelho.”

Mais à frente, pode ler-se também o seguinte parecer sobre o associativismo regionalista em geral esobre a Casa do Concelho e o jornal “O Concelho de Vil Velha de Ródão”: “Sabemos que o associativismoregionalista tem vindo a perder o entusiasmo, o dinamismo e a atividade que desenvolveu no séculopassado, de tal modo que a maioria das associações sedeadas em Lisboa, ou já fecharam as portas oulimitam-se a realizar algum encontro ou convívio, onde apenas comparecem os mais nostálgicos pararecordarem os bons tempos passados na associação representativa da sua terra ou do seu concelho. Nonosso caso, a queda da Casa do Concelho, provavelmente, implicaria também a queda do nossomensário regionalista “O Concelho de Vila Velha de Ródão”, uma vez que a sua administração éefetuada pela Direção da associação.

Naturalmente que a publicação do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão”, a principal tarefa daDireção da Casa do Concelho, continua a ser efetuada com o maior rigor, nomeadamente no cumprimentodos princípios definidos nos seus estatutos e reafirmados frequentemente pelo seu Diretor. O número deassinantes também tem vindo a decrescer ao longo destes últimos anos, apesar do trabalho desenvolvidopelos nossos colaboradores no sentido de angariarem novos assinantes.”

Em relação ao Plano de Atividades, a Direção da Casa do Concelho realça a sua intenção de participar

Contin. da Pág. 5

uma vez mais na Feira das Atividades Económicas de Ródão, a realizar no final do mês de Junho e demanter a publicação do mensário regionalista “O Concelho de Vila Velha de Ródão” que já vai nos seus“31 anos ao serviço do nosso concelho”.

Elísio Carmona

Os Corpos Diretivos eleitos para o Triénio 2013/2015

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FEVEREIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

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A DIREÇÃO

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AS CARTAS DE FORAL EOS PELOURINHOS

1O Foral era uma ConstituiçãoCom os direitos consagradosE tinha também uma puniçãoAos que deviam ser castigados2Todos os deveres e direitosAli tinha certa populaçãoE também os preconceitosPara os fidalgos daNação3E sempre foram respeitadosPor nobres e lugares tenentesQuanto a Feiras e MercadosIsenções para as suas gentes4Houve várias Cartas de ForalDe vez em quando renovadasAdaptando-se em regra geralPara situações transformadas5Eram Símbolo da LiberdadeQue se instituiu em PortugalE no início da NacionalidadeTinha as suas Cartas de Foral6D. Teresa deu Carta de ForalÀ Cidade de Idanha-a-VelhaFoi das primeiras de PortugalPorque a liberdade aconselha7Foral de Ródão não se conheceMas talvez ele tenha existidoPois a História não esclareceSe a Açafa o teria recebido8Monsanto teve Carta de ForalPelo anos de 1174Seria uma prova documentalDe dar a autonomia de facto9Porque essas Cartas de ForalNão se ficaram pelo caminhoPois um previlégio medievalTinha o símbolo do Pelourinho

10Que um Pelourinho na PraçaEra o símbolo dessa autonomiaAtingindo o estado de GraçaPara toda a gente que ali vivia11Pelos nobres bem respeitadosOs Forais e os PelourinhosEles foram marcos sagradosE da liberdade pergaminhos12O Pelourinho de V.V.RódãoDo tempo do Rei D.ManuelTem esculpido o seu BrasãoLá por cima no seu Capitel13No Século XVI edificadoTendo por estilo manuelinoTem seu Fuste arredondadoE a Cruz de Cristo no cimo14Assentando num PedestalQue tem forma quadrangularTem o Escudo de Armas RealE também a Esfera Armilar

SÃOVALENTIM

Pelos conceitos instaladosPassou, o “Dia dos Namorados”.Bem louvável tal fimSe não esquecer-mos que à dataÉ associado, de forma grata,O venerado, São Valentim.

Por ele se eleje o AmorQue ao frio deu calor,Na pessoa do tal mendigo...Namoro é pois, um sentimentoDe entrega, no preciso momento,Entre seres ou coisas, como digo:

Abençoado seja quem tem parPara hoje e sempre namorar.Mas não fique triste, o sózinho.Há tantas formas de namoro!Basta querer, mas com decôroSe conseguirá, um “arranjinho”!

Namorar a Natureza, por exemplo!Encher o coração, em dia de bomtempo!Se senhora, aquela jóia namorar...Há quem namore coisa bem pouca,Como um simples prato de sopa!Tudo se namora! Basta procurar!

Assim pensei, em 14 de Fevereiro.

Silvério Dias

VIIITais como a força, o querer,A vontade e a nobreza,Dum povo que soube viver,Irmanado com a pobreza.IXDas pedras soube fazer terra,Onde aquela lhe faltava,Plantou olivais em plena serra,E com carinho aqueles tratava.XProvados aqueles sabores,No tempo em que formos criados,É com tristeza que vejo hoje,Estes valores serem abandonadosXIMuitas causas são proclamadas,Neste Portugal que muito amamos,Mas não é difícil encontrá-las,Vendo os campos que desprezámos.XIIE porque estou terminando,Este meu pobre poema,Não queria dá-lo por findo,Sem que usasse a última quadra.XIIIHá que ensinar os jovens,Nascidos em qualquer lugar,Que, antes que sejam homens,Muita coisa tem que mudar.

Fratel, Janeiro de 2013.

Noites soturnas, noites de InvernoPara os sem teto, noites de inferno

Sopram os ventos, pelas quebradasPobres dos pobres, almas penadas

Os ventos gemem, pelos rochedosNoites infindas, noites de medos

Em melodias, pelos pinhaisMetem-nos medo, os vendavais

Batem à porta, são os mendigosSoluçam rezas, pedem abrigos

O vento sibila, pelas ruelasA chuva bate, forte em janelas

A noite é escura, negra, sem luaPassam mendigos, descalços, na rua

Enquanto há gente, comendo a ceiaOs sem abrigo, nem têm candeia

SABORES RURAIS por António Fernando Martins

INVERNO

ISabores e só de sabores,Nos vamos aqui ocupar,Que, tais como os amoresMuito condicionam o gostar.IIComo tudo na humana vida,Poderá ser apreciado,Eis um prato de comida,Com temperos do passado.IIIPorém, sem ser cozinhado,Como fácil será entender,E só para ser saboreado,Quem com ele quiser viver.IVNo qual, como em outros que tais,Muito há para apreciar,Com gostinhos bem rurais,Que só nele podemos encontrar.VHá montes, vale s e serras,Entre os rios Tejo e Ocreza,E mãos trabalhando terras,Onde escasseava a riquezaVIPor antigas gerações legado,Este (p/nós) postal ilustrado,Com várias povoações colorido,São agora tristes marcas do passado.VIINão tendo sido contemplado,Com favores da Natureza,Foi, contudo, premiado,Com outros tipos de riqueza.

Como conforta, estar à lareiraCom a mulher, os filhos à beira

Porém na rua, há sofrimentoGente sem casa, ao frio, ao vento

O frio regela, os corpos nusDos sem abrigo, como Jesus...

Noites de Inverno, negras de breuRezo aos Céus, pedindo a Deus

Dai um abrigo, aos pobrezinhosDá-lhes comida, um lar, um ninho

Oh! Deus Divino, oh! Deus MeninoOferece aos pobres, melhor destino

Dá-lhes carinho e bem estarDá-lhes abrigo, ‘ma casa, um lar...

Fabião Baptista

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FEVEREIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Alexandra Fernandes(Médica de família)

Jogos Olímpicos

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Mónica Santo(Dietista)

David Sequerra*

AMBIÇÕES E

LIMITAÇÕES

(de cifrões)

Para ninguém terá constituído surpresa a revelação respeitante à verba global incluída noOGE (Orçamento Geral do Estado) destinada ao Desporto.

Em relação a 2012 (ano olímpico, relembre-se) a quebra é da ordem de 10%, uma avolumadador de cabeça para 56 Federações desportivas (sendo 29 de rótulo olímpico) e não só,evidentemente.

Ao que se sabe, por depoimento expresso do Dr. Alexandre Mestre, actual Secretário deEstado da Juventude e Desporto, a “fatia” destinada à preparação dos próximos Jogos Olímpicosem 2016, não será afectada por essa inquietante redução de 10%, o que se saúda com agrado,com a atenuante de se tratar do primeiro de 4 anos do ciclo olímpico que é sempre de menormontante.

Por outro lado, é de relembrar que, em Novembro próximo, decorrerá, em Goa, a 3ª. ediçãodos muito significativos Jogos da Lusofonia, o que implicará o dispêndio de avultado quantitativopara condigna preparação e viagens.

As tão incómodas limitações de cifrões na óptica global de 2013 podem vir a influenciar,negativamente, essa participação portuguesa na histórica Roma do Oriente, como tem sido costumereferenciar Goa.

E, no que toca a ambições, é bom não esquecer o anunciado propósito de pôr em plenofuncionamento os Centros de Alto Rendimento (C.A.R.) tomando por modelo o que já existe noJamor, a merecer novas companhias que vão custar bom dinheiro.

Tudo isto sem esquecer a constante necessidade de um muito maior apoio ao tão débil DesportoEscolar, com desejáveis sinergias garantidas pelo movimento associativo, e com as Federaçõesem privilegiado plano de importância.

Em vésperas de eleições para o fundamental Comité Olímpico, parceiro obrigatório de tudoo que referimos, deseja-se uma tão necessária ponderação das verbas a aplicar, conjugandopropósitos de ambição e limitações, com o “terrível” cifrão em permanente “pano de fundo”.

Menos 10% de verbas disponíveis entre 2012 e 2013 pode não ser um deplorável flagelo.Haja bom senso e capacidade de trabalho sem a mínima tolerância para com despesas sem nexoe idealismos inúteis.

Vamos esperar, confiadamente, que tal aconteça.

SEMENTES DE CHIA

PRISÃO DE VENTRE NA CRIANÇA

A prisão de ventre é bastantecomum nas crianças.

Geralmente, dura poucos dias etrata-se facilmente, mas podetornar-se crónica e necessitaracompanhamento médico.

Dizemos que uma criançatem prisão de ventre (ouobstipação) quando tem quefazer muita força ou tem dorquando faz cocó.

Também se chama prisão deventre quando a criança faz cocómenos vezes que o normal,geralmente menos que uma vezde dois em dois dias.

As crianças ficamobstipadas essencialmente porduas razões:

- Ou porque não comemsuficiente fibra ou não bebemlíquidos em quantidadeadequada.

- Ou porque resistem a fazercocó.

Isto acontece, por exemplo,quando a criança teve dor aodefecar e não quer repetir a

experiência, ou quando seformou uma fissura no ânus, quedói sempre que a criança tentadefecar, ou simplesmenteporque a criança tem nojo ouvergonha de fazer cocó fora decasa.

Quando a criança resiste adefecar, apesar de ter vontade,as fezes ficam maiores, maisduras e ainda mais difíceis desair.

A prisão de ventre nacriança pode ser prevenida (etambém tratada) com uma dietarica em água e fibras (sopa,fruta, pão escuro, cereaisintegrais).

Podem também ajudar sehabituarmos a criança a fazercocó a determinadas alturas dodia (por exemplo de manhã,antes de sair de casa).

Mais raramente, a prisão deventre pode tornar-se crónica. Acriança pode mesmo deixar deconseguir defecar normalmentee vai perdendo fezes líquidas,

que sujam a roupa interior e quesão muitas vezes confundidascom diarreia. Além disso, acriança pode queixar-se dedores de barriga e perder oapetite.

Nestes casos é necessárioconsultar o médico, porque,muitas vezes, a dieta não ésuficiente para o tratamento eserá necessário utilizar laxantes,por vezes durante vários meses.

Chia, ou “força” na língua

dos Maias.Oriunda do México, da

família das mentas, trata-se deuma pequena semente de formaoval, de cor castanha, com umacomposição nutricionalriquíssima.

São uma excelente fonte defibra. A chia é rica em mucopolissacáridos que formam umgel mucoso incolor, quandoentram em contacto com a água.Quando se mete um punhado desementes de chia num copo deágua, verifica-se que apósalguns minutos que se forma umgel pectinoso. Estas mucilagenssão benéficas para os intestinos.Possui ainda a capacidade deabsorver várias vezes o seu pesoem água, o que faz melhorar aqualidade e a consistência dasfezes. A digestão é feita deforma mais lenta, ajudandotambém a equilibrar a glicemia,

prevenindo e controlando adiabetes. Sendo também pelamesma razão, um auxiliarmarcante em dietas deemagrecimento.A sua riqueza em ómega 3 eómega 6 aumenta a resistênciacontra doenças conferindopropriedades anti-inflamatórias.

Os ácidos gordos ómega 3 eómega 6 são gorduraspolinsaturadas e devemrespeitar uma proporçãoadequada entre eles (1:5). Esteequilíbrio promove a regulaçãoda resposta inflamatória,imunidade e atividade cerebral,para além de seremfundamentais para a formaçãodas membranas celulares,transmissão de impulsosnervosos, transferência dooxigénio atmosférico para oplasma sanguíneo, síntese dehemoglobina e divisão celular.

A ação antioxidante destas

sementes auxilia ainda nocombate aos radicais livres,retardando o envelhecimentoprecoce.

São ainda fonte de cálcio emagnésio com importante papelna prevenção da osteoporose.Essas sementes podem serincluídas na dieta de diversasmaneiras: salpicadas emsaladas; adicionadas a cereais,iogurte e sumos; podem aindaentrar nas composições de pãese bolos.

Telefones úteisAdraces -Ass. para o Desenvolv. da Raia Centro-Sul - Tel: 272540200Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) -Tel: 272541122Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários -Tel: 272541022Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão -Tel: 272 540300C. Estudos de Novas Tend. Artísticas (CENTA) -Tel: 272545314C. Desportivo Recreat.e Cultural de V.V. Ródão-Tel: 272545322Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento - Tel: 272545308Centro de Saúde de V. V. Ródão -Tel:272540210Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. de Fratel-Tel: 272566172Centro de Saúde de V.V. Ródão-ext. de Perais -Tel: 272989370Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. Sarnadas-Tel: 272997345Centro Regional de Segurança Social (serviço local) - Tel: 272545217CTT Correios de Portugal -Tel: 272549010Delegação Escolar de Vila Velha de Ródão -Tel: 272545256Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior - Tel: 272541076Escola de Ensino Básico dos 2º e 3º Ciclos -Tel: 272541041Estação dos Caminhos-de-ferro de V. V. Ródão -Tel: 272541085Estação dos Caminhos-de -ferro de Sarnadas de Ródão - Tel: 272997414Farmácia Pinto -Tel: 272545135Guarda Nacional Republicana -Tel: 272545121Junta de Freguesia de Fratel -Tel: 272566187Junta de Freguesia de Perais -Tel: 272989275Junta de Freguesia de Sarnadas -Tel: 272997829Junta de Freguesia de V. V. Ródão -Tel: 272541011Posto de Informação Juvenil -Tel: 272545295

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito portransferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão -proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nomee pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivopagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho:[email protected] alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais:

• Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: OctávioSotana Catarino

• Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo- Telem: 962 788 650

• Fratel : Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel,•• Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante

Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente)

O valor da assinatura para o ano de 2012 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 eurospara o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentos em dia, tanto mais que o valorda assinatura e de alguns anúncios são a única receita do nosso jornal.

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Foz do Cobrão

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Zona Industrial, nº 2 - Lote 1

6030-245 Vila Velha de RódãoTelef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234

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FEVEREIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIA

MARIA ALICEGONÇALVES DUQUE

Faleceu em Vila Velha de Ródão,no passado dia 30 de Janeiro,Maria Alice Gonçalves Duque,colhida pelo comboio intercidades,próximo do túnel antes da estaçãode Ródão. Contava 74 anos deidade, era natural de Sarnadas deRódão, mas residia em Vila Velhade Ródão, na companhia domarido, João Duarte Ferro,aposentado da GNR.O único filho do casal, João PauloGonçalves Duarte é assinante ecolaborador do nosso jornal e,durante vários anos, fez parte dosCorpos Diretivos da Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão.O funeral realizou-se no dia 1 deFevereiro, para o cemitério da suaterra natal - Sarnadas de Ródão.Antes, fora celebrada missa decorpo presente na igreja local,presidida pelo Sr. Padre José Diasda Costa, de Cebolais de Cima.Um elevado número de pessoasacompanhou a infortunadasenhora à sua última morada.Para o João Paulo, seu pai e outrosfamiliares, aqui ficam expressos ossentidos pêsames dos seus amigosdo Jornal e da Casa do Concelhode Vila Velha de Ródão.

AgradecimentoSeu marido, filho e restantefamília, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente, como seriaseu desejo, vêm por este meioagradecer a todas as pessoas queparticiparam na Eucaristia e queacompanharam a sua ente queridaà sua última morada, ou que dequalquer outra forma lhesmanifestaram o aseu pesar. Atodos o nosso BEM-HAJA.

ALFREDO MENDES PIRES

Faleceu no passado dia 8 deFevereiro, em Pegões, AlfredoMendes Pires, de 84 anos deidade, viúvo de Ana RibeiroFernandes, natural do Montinho(Fratel), residente em SantoIsidro de Pegões, tendo sidosepultado no cemitério de Fratel,tal como aconteceu com suamulher, falecida há poucosmeses.Embora ausente da sua terra denascimento, ali vinha comalguma frequência por altura dafesta anual, tendo tomado ainiciativa de oferecer o terrenopara ampliação da casa hojepertença do Grupo de Amigos doMontinho, cuja Direçãoapresenta sentidos pêsames aseu filho, nora e mais familiares.

JOÃO DIAS DE ARAÚJO

Faleceu no passado dia 28 deJaneiro, no Hospital em CasteloBranco, João Dias de Araújo, de86 anos, viúvo de Maria EstevesPinto e residente no Fratel, ondefoi sepultado.O casal Maria Pinto/Joãoregressaram à sua casa no Fratelapós a passagem à reforma e,posteriormente, passaram aviver no Lar, onde ele, comoprofissional da saúde que foi emuito carinhosamente, assumiao cuidado de colocar oguardanapo em forma de babeteaos utentes seus companheirosde que tal necessitavam, quandose sentavam à mesa para asrefeições. Gesto que denotavauma sensibilidade que não seadivinharia facilmente numapessoa reservada como ele.Aos filhos, José Carlos e Paulo,e à restante família deixo osmeus sentidos pêsames.

MANUEL DE OLIVEIRA

Sua esposa Sr.ª D.ª FernandaPires Mendes Oliveira, sua filhaDr.ª Fernanda Maria PiresMendes Oliveira e sua neta Dr.ªPriscila Vanessa Pires MendesOliveira Grilate, participam ofalecimento do seu queridomarido, pai e avô, ocorrido nodia 05.01.2013.Agradecem reconhecidamente atodos aqueles que oacompanharam à sua últimamorada ou que de qualquerforma os apoiaram nestemomento de grande dor.A todos Bem-hajam.

MARIA CARMONA(03/06/1919-24/02/2012)

1º Ano de Eterna SaudadeA sua filha, o seu filho, noras,genro, netos e bisnetos recordamcom saudade a sua ente queridae agradecem a todos quantosparticiparam na Missa mandadacelebrar no dia 24 deste mês deFevereiro, pelo seu eternodescanso.

Fotografia

RECONQUISTA

14Fev

Fotografia

RECONQUISTA

7Fev

FRATEL PRESENTE

O Grave Acidente no IC8 e asRepercussões no IP2

foto: Publico

Perdigão

FratelVila Velha de Ródão

Fratel

Coxerro

OCentro Recreativo eCultural de Coxerropromoveu no passado

dia 16 de Fevereiro umpasseio a Santa Maria da Feira,onde decorreu o almoço e SãoPaio de Oleiros, onde os 44participantes puderam visitare conhecer o maior presépio doMundo, com 2000 metrosquadrados de exposição e maisde 7000 peças.

JCBelo

Um autocarro alugadoem Espanha,proveniente de

Portalegre, cheio depassageiros que, em excursãoao Norte do País, despenhou-se numa ravina, próximo daSertã, originando a morte de11 passageiros e ferimentosgraves em muitos outros,devido a defeitos dopavimento, motivado porobras de manutenção.

Todo o País seeconsternou, tendo apopulação de Fratel, além dese emocionar com oacontecimento, pensandoque, provavelmente, o veículoteria passado por cá, emdirecção ao IC8, e tambémporque a trágica situaçãoocorrida poderá surgir no IP2em dois locais semelhantes,na Freguesia.

O primeiro relaciona-se

com as entradas e saídas daA23 no nó de Fratel, cujoacesso ao IP2 passou a ter umaumento extraordináriodevido à implementação dopagamento de portagens nasSCTUS. Antes dessa decisãoo acesso à A23, feito numpequeno percurso, serviuperfeitamente, na medida queo trânsito automóvel apenasera utilizado pela populaçãodas localidades próximas dafreguesia.

A situação alterou-se namedida que a maior parte dotrânsito automóvel,principalmente os veículospesados de mercadorias, quepassaram a utilizar o IP2 atéFratel, circulando depois naA23 até Gardete, porque estavia absorveu o IP2, até àquelalocalidade, evitando assimpagar portagens no itineráriocitado.

A partir daí o trajectoexistente, por não estarpreparado, para a circulaçãodesses veículos, começou aficar degradado, no citadopequeno percurso,aumentando o risco de aliocorrerem acidentes graves,se não forem tomadasmedidas, urgentemente.

O segundo caso situa-sena subida da serra doPerdigão, com perigoextremo na faixa direita,impedida de se circular emcerca de 500 mts, metade dafaixa direita para quem sobe,com sinalização ali colocada,há alguns anos, emconsequência de havernecessidade de reforçar asbermas, as quais estão emrisco de provocaremacidentes que, a verificarem-se, terão repercussõesmaiores das do que aconteceu

no IC8.As duas situações

apontadas já foramlargamente denunciadaspelas autarquias, CâmaraMunicipal e Junta deFreguesia de Fratel, tendo aPresidente da Câmara e oPresidente da Junta, instadopor várias vezes, junto dosmeios competentes, para quefossem as obras necessárias,de modo a poder-se fazer acirculação sem riscos para osutentes.

Também, em grande partedo IP2 o seu percurso não temo traçado a dividir as faixasvisível, devido ao aumento dacirculação, o que torna otrânsito perigoso,principalmente de noite, emdias de chuva ou nevoeiro.

Joaquim Caratão

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FEVEREIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

Manuel Rodrigues &Herdeiros, Lda.

Fábrica: Rua de Santana, 806030-230 - Vila Velha de RódãoTel.: +351 272 545 137Fax: +351 272 545 153

SABORES DE RÓDÃO (junto aocruzamento da

Celtejo)AMANHECER

O Amanhecerà conquista das Beiras

Mercearia Sabores de RódãoEstrada Nacional, nº. 18Vila Velha de Ródãowww.amanhecer.ptTel.: 272511197

Motu Proprio

por Octávio Catarino

AS DUAS FACES DOSMEDIA

Os media, no contexto da Democracia, sãofundamentais no combate ao obscurantismoalimentado por governos de direita que,

infelizmente, proliferam por todo o lado, sendo oportuguês um belo exemplo de despreso por tudo o quemexe com a cultura e conhecimento que são fundamentaispara o nosso futuro coletivo. As nações sem cultura e semconhecimento da sua história e científico... não têmfuturo! O mundo vive quase exclusivamente debaixo dacapa do dinheiro.” Banqueiros de todo o mundo uni-vos!O Zé paga as crises que criarmos, custe o que custar…”Parece ser este o slogan das faculdades de economia quevêm formando gente para fazer contas apenas em quetudo se resume a números e ao lucro! A ética, moral e ajustiça social não as move. Os mercados financeiroscontrolam tudo: políticos, bancos e governos. As pessoas?São números!

Mas a Comunicação Social tem duas faces, uma dochamado jornalismo de investigação, importante pelasdenúncias que faz, e outra que nos é oferecidadiariamente, por exemplo, nos canais TV de informaçãogeral, demasiado repetitiva e até provocatória... quandoescolhem jornalistas (?) para fazer perguntas a políticos e/ou desportistas, por exemplo, em conferências deimprensa. Apenas um exemplo: Ao chegar à últimaconcentração para um jogo da seleção nacional, emGuimarães, Cristiano Ronaldo ouviu lá do fundo da ruaum fulano qualquer pronunciar o nome de Messi. Naconferência, as perguntas dos jornalistas incidiam quaseexclusivamente sobre este “incidente”, o que incomodounaturalmente o craque que foi demasiado diplomata nasrespostas, afirmando que estava ali para falar da seleção.Por mor das audiências a maioria dos programas da TVsão trampa! O “apita o comboio”, “aperta com ela” e“quem é o pai da criança” são as “canções” que mais seouvem nas festas populares deste pobre país que vê a suacultura feita por criadores reconhecidos mundialmentedeitada ao lixo!

Portanto, os responsáveis pela Informação (edesinformação) que chega diariamente até nós sãotambém cúmplices pela onda de pessimismo e crispaçãocriada pela economia deste país que não funciona, peloGoverno que quase abandonou os mais vulneráveis à suasorte e pelo abalo na estrutura psicológica de muito boagente deste país.

Como aliviar a carga de pessimismo e a falta deconfiança que se abateu sobre os portugueses, senhoresda Imprensa, Rádio e Televisão? Cortem nas notíciastrágico - demagógicas, não as repetindo até à exaustão,noticiem coisas boas que há no país. Digam bem,também, não digam só mal... Ah! Mas atenção, nãodeixem de denunciar as poucas vergonhas que o Podergera… E são tantas, meu Deus! Não há espaço paratranscrever, por exemplo, um e-mail que recebi há diassobre os preços praticados no bar e restaurante daAssembleia da República. Aquilo é quase de borla… àcusta dos nossos impostos, pois então, porque oempresário que gere aquele serviço de restauração nãocobra apenas o que os deputados, governantes,assessorias, funcionários e familiares pagam. Oorçamento da “nossa” Assembleia paga a diferença!

Sejamos claros, há jornalistas e jornalistas, mesmosabendo nós que os media estão praticamente todosintegrados em grandes grupos capitalistas, alguns atéfazem parte do sistema de cumplicidades, também comum dos pilares da Democracia, basta observarmos aviolação do segredo de justiça… É preciso é teraudiências,”custe o que custar”… Cumprimento napessoa do Dr. Nicolau Santos, do Expresso, os grandesjornalistas. E pergunto: para quando um projeto dejornalistas?

Continuo a confiar numa Comunicação Social Livrecom um canal de televisão público. A RTP não pode serprivatizada, nunca, por ser património de todos osPortugueses!

Eventos em PeraisO Grupo Sociocultural dos Povos da

Freguesia de Perais vai realizar um almoço comemorativo doDia Internacional da Mulher, nas suas instalações, no dia 10 de Março.

As inscrições podem ser feitas na sede desta associação ou pormail para [email protected].

A mesma associação também irá realizar o já tradicional jantar dePáscoa com a típica peixada, nas suas instalações, no dia 29 de Março.

Assaltos em PeraisP erais está infelizmente a enfrentar um

fenómeno anormal e estranho, num pequeno período de tempo,estima-se que em dois meses, cerca de quinze habitações foram sendo“ visitadas” pelos amigos do alheio sem que ninguém tivesse dadoconta de nada de relevante, algumas com mostras de terem sido“visitadas” mais que uma vez. Têm sido criteriosamente assaltadascasas fechadas ou que não são habitadas habitualmente.

Este fenómeno está gerar um ambiente de grande receio e deinsegurança na população numa aldeia pouco habituada a este tipo deacontecimentos.Em nota de última hora chega-nos ao conhecimento que na sequênciade investigações do Núcleo de Investigação Criminal da GNR doDestacamento Territorial de Castelo Branco na sequência de duasqueixas apresentadas, detiveram um individuo de 23 anos que acusadoda prática de quatro dos furtos.

Os Toc & Ródão andarampelas aldeias

BODAS DE OUROMATRIMONIAIS

ConvocatóriaNos termos dos Estatutos e da Lei, CONVOCO a Assembleia GeralOrdinária da Grupo Sociocultural dos Povos da Freguesia de Peraispara, na sua sede em Perais, reunir pelas 14 horas do dia 30 de Marçodo corrente ano, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto nº1– Discussão e votação das Contas do Exercicio de 2012

Ponto nº 2 – Assuntos diversosSe à hora indicada na convocatória não estiverem presentes metadedos senhores associados com direito a voto, a Assembleia Geralfuncionará meia hora mais tarde, com qualquer número de presenças.Perais, 20 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralVitor Gonçalves

OGrupo de Percussão Toc & Ródão brindou este carnaval algumasaldeias do nosso concelho, com uma arruada de bombos que

animou as ruas com a sua alegre e mascarada actuação. Andaram abrincar ao carnaval pelo Fratel, Sarnadas, Perais e Vila Velha de Ródão.

Grupo Socioculturaldos Povos daFreguesia de Perais

JCBelo

Em ambiente familiar, o nosso Diretor, Coronel Faia, e a Dra.Maria da Conceição comemoraram o 50º. aniversário do seucasamento.

A missa teve lugar na bonita Capela da Academia Militar e foi celebradapelo Padre Matos, vindo propositadamente de Viseu, onde passou aresidir após o regresso de França, onde permaneceu durante mais de20 anos junto dos emigrantes portugueses nos arredores de Paris, onde,aliás, se formou na Sorbone .

As leituras couberam ao casal, tendo, no entanto, o seu netoFrancisco iniciado a Oração dos Fieis pedindo pela avó São e peloavô Zé. Por seu turno, também o neto mais novo, Miguel, cantou oSalmo, acompanhado pelos pais, Dra. Alexandra (assídua colaboradorado Jornal) e Dr. José Pedro, em acordeão e viola, respetivamente, osquais abrilhantaram também os outros cânticos. Foi ele também quese encarregou do peditório que reverterá para o Centro Comunitáriode Idosos do Fratel.

O Padre Matos, na homilia, referiu os laços de amizade que entreele e o então Capitão Faia se foram estabelecendo durante a estadiano norte de Moçambique, e disse que se sentia muito honrado porestar a presidir à comemoração dos 50 anos do casamento do casal,pessoas alegres e que muito se preocupam com os outros também.

Antes da celebração, o Coronel Faia, que prestou serviço naAcademia Militar em diversos postos e por várias ocasiões, chamou aatenção para a beleza do interior da Capela monumento nacional,nomeadamente para o bonito órgão e para determinados pormenoresdas pinturas e figuras representadas nas paredes e no teto, em especialna tela de fundo do altar mor, por estarem identificadas figuras darealeza ali pintadas, entre as quais a Rainha D. Maria I, a jovemPrincesa Carlota Joaquina tendo pela mão o príncipe D. João, aindacriança, que viria a ser o Rei D. João VI.

Finda a missa, mas ainda na Capela, a Profa. Laura, irmã doCoronel, leu um lindíssimo poema da sua autoria em honra dosaniversariantes.

Seguiu-se o almoço no restaurante da Cooperativa Militar, onde onúmero de crianças da família deu um tom muito especial ao convívio,tanto mais que podiam brincar sem constrangimento de espaço, o quelevou alguém, com satisfação, referir que até parecia um parque infantil!