Anote as próximas datas do Bazar: 13/09; 11/10; 8/11 e 13/12 de 2019 (sextas-feiras)Horário: 6h45 às 11hLocal: GEFA – Rua Bonfim, nº 109, B. das Graças, Itaúna – MG. Mais Informações: (37) 3241-8344

FICHA TÉCNICA:Esta é uma publicação do Grupo Espírita Francisco de Assis (GEFA). Rua Bonfim, nº 109 – B. Graças – Itaúna – MG. CNPJ: 20.100.376/0001-85. www.gefaitauna.netTIRAGEM: 500 exemplaresDISTRIBUIÇÃO: GratuitaDIRETORIA EXECUTIVA:Presidente: Telma SilveiraVice-presidente: Ricardo AndradePrimeira Secretária: Priscila SantanaSegundo Secretário: Wagner NogueiraPrimeiro Tesoureiro: Jardel RodriguesSegunda Tesoureira: Margareth ParreirasPrimeiro Conselheiro: Ricardo AndradeSegunda Conselheira: Genaína MarquesTerceira Conselheira: Caroline FariaPatrimônio e manutenção:Geraldo Márcio; Daniel Dutra e Deivid GabrielJORNALISTAS RESPONSÁVEIS:Mariana Menezes – DRT-MG nº 15.231/10Sílvio Bernardes – MTB-MG nº 0097REVISÃO E DIAGRAMAÇÃO: Cláudio BernardesIMPRESSÃO: Gráfica MarimeloRESPONSÁVEIS PELA DISTRIBUIÇÃO: Priscila Santana e Patrícia CamargosRESPONSÁVEL PELO SITE: Daniel DutraCOORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO DOUTRINÁRIA (DDCD): Wagner Nogueira

ITA

ÚN

A –

Sete

mbr

o a

nove

mbr

o de

201

9A

NO

X –

ED

IÇÃ

O N

º 76-

D

ISTR

IBU

IÇÃ

O G

RAT

UIT

A 5656anosanos

TRABALHOS DE ASSISTÊNCIA FRATERNA:• Atendimento Fraterno – terças-feiras, às 20h00 e domingos, às 19h00;• Distribuição de refeições e estudo do Evangelho – terças-feiras, às 12h00;• Visita aos enfermos – terças-feiras, às 15h00;• Distribuição de cestas básicas e visitas fraternas – sábados, às 08h30;• Visita ao asilo – sábados, às 09h30;• Visita aos enfermos; Campanha do quilo e Implantação do culto no lar: sábados, a partir das 15h00;• Pãozinho da Dona Joanna – sábados, às 20h30.

IGEFA ENTREVISTA ( }…

Naron Tabajara Silva: “A doutrina espírita me ajudou a buscar o entendimento de mim mesmo...”.

Nesta edição, o IGEFA conversa com o Naron Tabajara Silva. Naron nasceu em Itaúna em 1946, trabalhos boa parte da sua vida na Companhia de tecidos Itaunense, onde se aposentou. Registrou (e ainda registra) importantes momentos nas vidas das pessoas através das filmagens em vídeo. A entrevista foi concedida a mim (Cláudio), a minha esposa, Mariana, com a participação do nosso Joaquim, no dia 27 de agosto de 2019, no Núcleo Espírita Nosso Lar, em Itaúna, onde é presidente do Conselho e atua firmemente quase todos os dias da semana.

Sou nascido em Itaúna, casado com Célia Queiroz Tabajara Silva. Ela é de Ouro Preto. Eu a conheci quando o pai dela veio trabalhar na Companhia de Tecidos Itaunense, onde eu já trabalhava. Tenho dois filhos, a Naiara e o Nélio e dois netos, o Lucas e o Gabriel. Eu venho de uma época bem difícil. Tenho 73 anos (nasci em 1946), meu pai (morreu com 35 anos) era espírita e decidiu que nenhum dos seus filhos seria batizado. Com essa atitude ousada e traumática, eu acabei sofrendo muito na escola, porque a maioria das pessoas era católica e o rito do batismo era o início de outras atividades religiosas e até sociais. Com o tempo, entendi a atitude do meu pai e passei a admirá-lo mais ainda. Ele teve muita coragem de ter essa atitude na década de 40. Além disso, nos deu o sobrenome de Tabajara (que não pertencia a ninguém da família) além de referenciais indígenas (em tupi-guarani) no meu nome e no dos meus irmãos: Naron significa “chefe da tribo (tabajara)”, minha irmã, Lu Potira, “flor do campo”, e meu irmão, Araquém, “sempre acordado”. O tempo passou e eu entrei para a Itaunense como office boy, fiz um curso de contabilidade, fiz o curso de Direito na Universidade de Itaúna, passei a exercer outros cargos administrativos até me aposentar. Trabalhei muito tempo com filmagens (28 anos), fiz vários registros sociais e culturais em Itaúna e região e, até hoje, me dedico à pintura artística. Já ganhei vários prêmios em razão do meu trabalho como pintor. Minha ligação com o espiritismo não se deu pacificamente. Desde criança, convivi com a influência do meu pai, mas, como ele desencarnou novo, estive submetido aos conflitos com a família, que era uma parte católica e a outra espírita.

Depois que me casei em 1975, a minha esposa, a Célia, que já trazia a bagagem espírita, tentou me convencer a frequentar o Núcleo Espírita Nosso Lar, mas eu raramente ia. Ela chegava em casa e falava: “hoje a palestra foi para você. Você perdeu.”.Com o tempo, e por causa da minha origem no espiritismo, ela acabou me convencendo e eu passei a frequentar o Núcleo e a estudar a doutrina. De lá para cá, já foram quase 20 anos de trabalho no movimento espírita em Itaúna. A doutrina espírita é extremamente consoladora que responde a muitas indagações sobre a vida. Ela me ajudou a buscar o entendimento de mim mesmo. Eu agradeço muito pela transformação que acorreu em minha vida. Hoje a leitura que eu faço do Mundo é completamente diferente da que eu fazia no passado. Essa mudança interior é muito impactante. Atualmente eu presto serviços aqui no Núcleo, exerço a função de presidente do conselho. Várias pessoas da comunidade são atendidas pela equipe do Núcleo, todos voluntários e dispostos ao trabalho. Muitos projetos estão sendo executados aqui na Casa por pessoas comprometidas com o movimento espírita e o trabalho fraterno e isso só tem a nos engrandecer. Hoje dedico uma boa parte da minha vida aos trabalhos espíritas, mas ainda continuo com alguns trabalhos de filmagem. O trabalho lícito é muito dignificante, mas devemos ter moderação. Fazer o que posso dentro do que me é possível, nada além das minhas forças. Por fim, penso que, depois de ter contato com a doutrina espírita, eu me transformei profundamente. Hoje busco ter mais tolerância, ser mais ponderado nas minhas atitudes, passando a ouvir mais as pessoas e evitar impor a minha opinião, o meu ponto de vista. Afinal nós não somos donos da verdade, cada pessoa tem a sua. O grande desafio é entender que estamos em diferentes graus de evolução e devemos respeitar as pessoas como elas são. Nesse processo de crescimento íntimo, de burilamento do ser, entendo que o trabalho é muito importante para ampliar os nossos horizontes e nos auxiliar na nossa jornada moral e espiritual.

EditorialCláudio Bernardes

18ª Semana Espírita de Itaúna“Que queres que eu faça, Senhor?” (Paulo - Atos 22;10)

“E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”. Atos 9:4,5

A famosa passagem de Saulo de Tarso, fariseu, doutor da lei, diante de Damasco, revela uma tomada de posição corajosa e irremediável. Ao ouvir a voz que lhe falava direta e intimamente, o perseguidor dos cristãos converteu-se em Paulo e ajudou a construir as bases do cristianismo, pregando e vivenciando até as últimas consequências a Boa Nova. Paulo experimentou a dor, ou seja, não recalcitrou (não resistiu) aos aguilhões, instrumentos de castigo que ele mesmo impusera aos cristãos novos.

A 18ª Semana Espírita de Itaúna propõe-se a reverberar a voz do nosso Mestre Jesus e a dar vazão a nossa voz interior. As casas espíritas de Itaúna (GEFA, GEEB, Nosso Lar e Bezerra de Menezes) irmanaram-se no propósito de contribuir um pouco para que aquela voz que pregava no deserto inunde o nosso ser e desperte a nossa consciência para a necessidade do trabalho. Aliás, esse é o grande desafio do Samuel Gomes, de Belo Horizonte, quando falará sobre Trabalho e Solidão (dia 20/10, domingo, no GEFA, às 19:30). A pergunta da epígrafe: “Que queres que eu faça?” é dirigida ao Mestre e Médico na exposição de Helder Canto, de Florestal, no dia 22/10, terça-feira, às 19:30. Aliás, a trajetória do nosso Mestre Jesus neste Planeta será revisada por Geraldo Márcio, sob o tema: “Dores e Glórias: Tempestades do Coração”, no dia 24/10 (quinta-feira) às 19:30 no Núcleo Nosso Lar. A Semana Espírita de Itaúna termina no dia 27/10, domingo, às 19:30 no Albergue Bezerra de Menezes, com José Amaral, de Divinópolis, revivendo as “Palavras de Vida Eterna”, o Cantor e a Canção. A Semana é mais uma maneira de ouvirmos essa voz que nos chama a todo o tempo a trabalhar. Os sinais nos chegam de onde menos esperamos e nos cabe fazer a leitura das suas entrelinhas. Qual caminho seguir? Com a palavra, a nossa consciência, a verdadeira, inexorável e inescapável julgadora de nossos atitudes.

QUER AJUDAR O GEFA?Faça a sua DOAÇÃO, veja algumas opções:1) Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob (756)Agência nº 4101Conta nº 6957001-9Grupo Espírita Francisco de AssisCNPJ: 20.100.376/0001-852) Na conta do SAAE. Basta apresentar, para alguém da diretoria do GEFA, uma cópia (xerox) da sua conta de água e informar o valor que gostaria de doar mensalmente. O acréscimo será solicitado na autarquia e virá detalhado na sua conta. Para mais informações, procure a secretaria do GEFA.

LIVRARIA E BIBLIOTECA:• Terças e sextas-feiras, às 19h30 e domingos, às 18h30.

ESTUDOS ABERTOS:• Evangelho – terças-feiras, às 12h30 e 19h30;• Evangelho e Livro dos Espíritos – quartas-feiras, às 19h30;• ESDE – quintas-feiras, às 19h30;• Evangelho (evangelização infanto-juvenil) – domingos, às 19h00;• Mocidade – sábados, às 17h00;• Estudo das obras de Joanna de Ângelis – domingos, às 17h30;• Programa Respostas de Luz – Santana FM (96.9) – domingos, às 8h00.