Antologia de Contos Brasileiros (Herberto Sales)

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  • 7/24/2019 Antologia de Contos Brasileiros (Herberto Sales)

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    UNIDADE 13Herberto Sales e sua Antologia de contos brasileiros

    Herberto SalesNo sculo XIX, o conto vai conhecer sua pocade aior esplendor, g!nero "ue conseguiu seu#espa$o% peranente, inclusive nos dias atuais&Al de se tornar 'ora nobre, ao lado dasdeais at ent(o consideradas, sobretudo aspoticas, passa a ser larga e seriaentecultivada&)assaud )oiss in A cria$(o liter*ria&Edi$+es)elhoraentos

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    1 - organi.ador da antologia de contos/ Herberto de A.evedo Sales, 0ornalista,contista, roancista e eorialista, nasceu e Andara, 2A, e 1 de setebrode 1415 e 'aleceu no dia 13 de agosto, no 6io de 0aneiro& 7escritor contepor8neo9&

    :onto/ teoria

    ; ua breve e copleta hist

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    i o gosto sutil& Soente sei "ue coe$ou& E vou tratando de trabalh*lo, valori.ando asiplicidade dos ovientos, bele.a "ue procuro tirar dos porenores aiscorri"ueiros d inha arte se a'inando&

    :hutar tapinhas "ue encontro no cainho& ; s< ver tapinha& Fosso di'erenciar aolonge "ue tapinha a"uela ou a"uela outra& ual arca 7se estiver de corti$a para bai?o9

    e "ual a 'or$a "ue devo epregar no chute& Dou ua gingada, e "uase 0* controleitudo& Gou e chegando, a vontade crescendo, os ps crescendo para tapinha, n(o "uerochute vagabundo& Errei uitos, ainda erro& ; plenaente aceit*vel a idia de "ue paraacertar, necess*rio pe"uenas erradas& )as uito desagrad*vel, o entusiaso desaparecerantes do chute& Se gra$a&

    )eu ir(o, tipo srio, responsabilidades& Ele, a caisa> eu, o avesso& )eioburgu!s, etido a sensato& Noivo&&&

    Goc! largado& -nde se viu essa, agora; "ue eu, s ve.es, interropo a conversa na cal$ada para os eus chutes&S< u su0eito coo eu, se atirando na"uilo "ue 'a., pode avaliar u chute digno para

    deterinadas tapinhas& For"ue coo as coisas, as tapinhas s(o desiguais& Fara alguas

    "ue v! nas garra'as de *gua ineral, reservo carinho& :uidado particular, 0eito& ; docechut*las be bai?o, para subire e deorare no ar& -u de lado, "uase co o peito do

    p, , atingindo de chapa& Sobe& N(o deora uito, "ue ainda n(o sou u grandechutador& )as capricho, por"ue elas erece&

    )inhas tapinhas&&& & Uas bele.as&Descobri co encanto "ue eus sapatos de borracha se presta elhor para apurar

    inha tare'a& Doce e di'cil tare'a de chutar tapinhas& 6ealente& A tapinha parecesentir& Gai at o outro lado da rua co algua 'acilidade& Est* claro "ue na ra.(o direta dapropuls(o dos chutes& A borracha apenas toca o ciento, a tapinha desli.a, vai ebora&Necess*rio e"uilibrar a 'or$a dos ps&

    )as "ue se entrega a criar vive descobrindo& Descobri o uito gostoso #placplac%dos eus sapatos de saltos de couro nas tardes e adrugadas "ue varo, .an.ando devagar&Esta inha cidade a "ue inha vila pertence, guarda hoens e ulheres "ue, pressa,corre para viver, pra bai?o, pra cia, seanas bravas& S*bados tarde e doingosinteirinhos cidade se despovoa& Bodos corre para os lados, para os longes da cidade& S(ohoras, ent(o, do eu #placplac% & ica outra a inha cal$ada N(o posso 'alar dos eussapatos de saltos de couro&&&Nas inhas andan$as "ue sei S< eles constata, esolid(o, "ue soente h* crian$as, h* p*ssaros e h* *rvores pelas tardes de s*bados edoingos, nesta inha cidade&

    Agora e lebro inhas 'avoritas v! acia do gargalo das garra'as de *guaineral arca Frata& E verelho e branco& A corti$a coberta por ua espcie de papel

    ipere*vel e branco e brilhante& - "ue ais as valori.a a corti$a 'orrada&Haroniosas e originais& )uito 0eitosas&Fara elas diligencio 'ire.a, apuro& Js ve.es, encontrandoas por circunst8ncia na

    rua , eu as guardo no bolso do palet

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    M De tal odo o narrador se especiali.ou e chutar tapinhas> "ue era capa. de/a9 chut*las at co sapatos de borracha

    b9 ouvir o barulho da borracha no chute e o barulho da tapinha aterri.andoc9 interroper "ual"uer conversa na cal$ada para e?ercer sua arte&

    d9

    adirar co sipatia os sbolos das tapinhas de cerve0a preta&e9 reconhecerlhes as arcas, de longe, "uando estava co a corti$a parabai?o

    5 #; preciso sentir a bele.a de ua tapinha na noite, estirada na cal$ada%& Esse trechoilustra outra passage do te?to, "ue di. o seguinte/

    a9 "ue se entrega a criar vive descobrindob9 soente h* crian$as, h* p*ssaros, h* *rvores pelas tardes de s*bados e

    doingos na cidade&c9 #&&& para acertar, necess*rio pe"uenas erradas&%d9 desagrad*vel perder o entusiaso antes de e?ecutar a tare'a&

    e9

    as coisas s(o desiguais&

    - narrador o contr*rio de seu ir(o por ser/a9 sensato

    b9burgu!sc9 noivod9 largadoe9 respons*vel

    4 :opanheiras dos ser+es e alo$os iprovisados/a9 *guas inerais

    b9

    lebran$asc9 tapinhasd9 cerve0as pretase9 crian$as

    1O Bab caracteri.a o chutador/a9 trabalhador

    b9 conversadorc9beberr(od9 'esteiro

    e9

    noctvagoK A =ltia ve.

    Autran Dourado

    Bea/ narrativa co abordage psicol

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    colgio re'lete sobre toda a sua estada ali e sobre o "ue ocorreria co os alunos novos "uechegava, re'le?+es invadidas por uita ternura, 'a.endo co "ue o protagonista "ueiralevar consigo u pouco da presen$a de tudo ali&

    BA6EA

    1 a$a u resuo sucinto do conto #A =ltia ve.%, respeitando o espa$o estipuladoabai?o&

    Peia o 'ragento do conto A =ltia ve., de Autran Dourado, presente na#Antologia de contos brasileiros%, organi.ada por Herberto Sales para responder as"uest+es abai?o&

    # Fela =ltia ve. )artinho dese0ava olhar ainda o capo de 'utebol dos aiorese a ata "ue coe$ava depois do uro de barro& - territ

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    &De acordo co o te?to I/ #todo grupo social te seus ritos de passage paraarcar as 'ases da vida%& A partir do 'ragento acia e levando e considera$(o aleitura integral do conto A Qltia Ge., podese a'irar "ue a idia de rito de

    passage est* presente, EX:EB-/

    a9 no seu ttulo, "ue indica o 'i de u deterinado ciclo da vida&b9 e eventos coo o trino das aulas e a despedida dos aigos&c9 na chegada de u novo grupo de #crilas%, "ue arca a entrada dos esos e ua nova'ase da vida&d9 no odo coo o personage busca, na observa$(o re'le?iva do colgio, uaaneira de se despedir do eso&e9 no ebate vivido entre o )artinho e o uati, "ue denota a inser$(o do protagonista nouniverso escolar&

    3&Sob os aspectos estilstico e estrutural, s< NR- se pode di.er "ue, no 'ragento

    acia, Autran Dourado/

    a9 de acordo co os pressupostos do g!nero liter*rio conto, liita o seu te?to a ua =nicaunidade de espa$o 7o colgio9 e tepo 7as horas "ue )artinho leva percorrendo asdepend!ncias da escola9&

    b9 insere, e seu te?to, u narrador e terceira pessoa onisciente pela possibilidade "ueeste nos o'erece de teros acesso s lebran$as do protagonista&c9 apresenta copara$(o e/ #Havia nos seus olhos u certo carinho para a"ueles crilasassanhados coo u bando de pardais ao entardecer%&d9 constr

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    :larice Pispector

    Bea/narrativa co abordage psicol

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    a9 se todas 'ore corretasb9 se nenhua 'or corretac9 se apenas a I e II 'ore corretasd9 se apenas II e a III 'ore corretase9 se apenas a III 'or correta

    1 7:9I Ana, e suas obriga$+es de (e, representa o #ser social% apoiado nua 'alsaseguran$a de valores burgueses&II Este 'ragento causa a ipress(o de "ue a vida de Ana est* sendo 'ocali.ada porua c8era 'otogr*'ica&III Este 'ragento registra ua vida tran"ila, baseada e valores aut!nticos e,

    portanto, plena de seguran$a& 7D9

    I A autora se revela contr*ria a valores sociais coo/ ', aor e dever,desvalori.ando a posi$(o da ulher coo 'igura central da 'alia&

    II A narrativa est* ipregnada de atividades repetitivas "ue caracteri.a ocotidiano convencional, on

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    se counicar& Algu sugeriu "ue ele estivesse tendo u ata"ue do cora$(o& Darioorreu e at "ue 'osse toada algua provid!ncia, as pessoas 'ora #tirando% seussapatos, o rel

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    A =ltia boca repetiu #ele orreu% e, ent(o a gente coe$ou a se dispersar&Dario havia levado "uase duas horas para orrer e ningu se"uer acreditara "ueestivesse no 'i& Agora, os "ue podia olh*lo, via "ue tinha todo o ar de ude'unto&

    U senhor piedoso despiu o palet< de Dario para lhe sustentar a cabe$a& :ru.ou

    as suas (os no peito& N(o lhe pde 'echar os olhos ne a boca, onde as bolhas deespua havia desaparecido& Era apenas u hoe orto e a ultid(o se espalhourapidaente, as esas do ca' voltara a 'icar va.ias& Deoravase nas 0anelasalguns oradores, "ue havia tra.ido alo'adas para descansar os cotovelos&

    U enino de cor e descal$o veio co ua vela, "ue acendeu ao lado docad*ver& Farecia orto h* uitos anos, "uase o retrato de u orto desbotado pelachuva&

    echarase ua a ua as 0anelas e, tr!s horas depois, l* estava Dario esperandoo rabec(o& A cabe$a agora na pedra, se o palet

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    5 :onto de circo-san Pins

    Bea/ narrativa psicol

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    :oent*rio/- conto narrado e terceira pessoa e te coo personagens principais ovelho Fatu* hoe orgulhoso e e?periente e o negro Tuido aprendi. de0agun$age& -s dois preparara ua eboscada para atar o 'a.endeiro Fedro Neves&

    BA6EA

    1 Assinale a =nica op$(o 'alsa relativaente s alternativas relacionadas leitura dolivroAntologia de contos brasileiros.

    a9

    No conto Feru de Natal, @uca, o personage principal, di.ia "ue sua 'aliaera 'eli., entretanto 'altavalhe a"uele #gosto pelas coisas ateriais%, porisso resolveu reunila para coeorar o anivers*rio do seu pai co uagrande 'esta&

    b9 :ertos bolos e crees, antes de sere degustados pela boca *vida, o s(o pelonari. e pelos olhos, e, se nolo peritisse, o seria pelas (os, "ue aariaveri'icar a acie., a do$ura e a delicade.a da pasta&Este trecho de - sorvete,

    de :arlos Druond de Andrade, peritenos avaliar "ue todo o te?to est*ligado a ua volta ao passado do narrador, "ue se entrega, e todos os sentidos7visual, t*til, ol'ativo&&&9, s suas reinisc!ncias&

    c9 - conto Eboscada de Herberto Sales, nu surpreendente di*logo entre ovelho Fatu* e o negro Tuido, ostra, detalhadaente, toda a prepara$(o dosdois copanheiros para o 'u.ilaento do 'a.endeiro Fedro Neves&

    d9 Aor, de :larisse Pispector, u conto "ue est* dividido e dois oentos/ oantes e o depois de a personage Ana ter visto o cego e viver situa$+es de#crise%/ - "ue chaara de crise viera a'inal&E sua arca era o pra.er intensoco "ue olhava agora as coisas, so'rendo espantada&

    e9No conto -s cavalinhos de Flatiplanto , o narrador 'ala do aor "ue o liga aseu av e da ang=stia de poder reali.ar seu sonho, pelo enos e pensaento/

    poder cavalgar co seu cavalo&

    4 -s cavalinhos de platiplanto@os @& Geiga

    Bea/ narrativa surrealista ou aleg

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    1& Assinale o "ue 'or correto tendo e vista a passage de ua realidade ob0etiva parau realiso *gico e -S :AGAPINH-S DE FPABIFPANB-, de @os @& Geiga&

    a9U hoe i=do 0oga u balde cheio de pedrinhas e pede a0uda aoeninonarrador&

    b9Encontro co u enino,tocador de bandoli,cu0a =sica te poder de transportar onarrador para outro lado do orro&c9E Flatiplanto, o eninonarrador encontra o av e contolhe a respeito do roubodos aniais sagrados&d9- narrador descobre "ue todos os cavalos lhe pertence,ebora n(o possa lev*los deFlatiplanto&e9Flatiplanto,local de sonho e da 'antasia,revelase a orada da tragdia e da orte&

    :onsidere o te?to/

    #Fassaos uns dias se ir l* por"ue Benis(o andou de dedo inchado co penari.,doa uito, 'oi preciso lancetar, e brin"uedo se ele desaniava& Nesses dias a gente ia

    pra beira do rio e 'icava olhando a ilha& De longe ela parecia ais bonita, aisiportante& uando vios o 'uaceiro correos l* eu e :edil, Benis(o ainda n(opodia&

    Estava tudo espandongado, a casa, a usina, os postes arrancados, o on0olinhorevirado&%

    @& @& Geiga, -s cavalinhos de Flatiplanto

    Fenari./ in'ec$(o aguda dos dedosEspandongado/ desalinhado, deslei?ado

    Assinale o ite "ue apresentar a'ira$(o correta/a9 - 6ealiso 'ant*stico, a cu0a linha a obra se 'ilia, est* be evidente no

    'ragento apresentado&

    b9 Fersonagens co noes incouns s(o ua ntida in'lu!ncia "ue o autor recebeu de @osde Alencar

    c9 A viage ilha 7Ilha dos Tatos Fingados9 'oi e busca do paraso&d9 A personage Benis(o, #desa0ustada% 'isicaente&e9 A linguage "ue istura teros eruditos co e?press+es regionais e popularesestabelece u paralelo co a epregada por Tuiar(es 6osa&

    3 Dos seguintes eleentos, assinale o "ue te valor sib

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    1O A hora e a ve. de Augusto )atraga@o(o Tuiar(es 6osa

    Bea/ orteAssunto/ A hist

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    Tabarito/ A hora e a ve. de Augusto Watraga a hora da reden$(o, a hora daconvers(o sincera ao be, 'ato "ue religiosaente lhe traria uita alegria&Augusto )atraga encontra a sua hora e a sua ve., "uando ata o 0agun$o@o(o.inho 2e 2e para de'ender u velhinho da vingan$a do eso e se sentepuri'icado, e co certe.a, erecedor de ir para o cu&

    7FU:SF9 Sobre o personage principal de A hora e a ve. de Augusto )atraga, deTuiar(es 6osa, assinale a alternativa incorreta/

    a9

    no decorrer da narrativa, aparece coo Nh Augusto, Augusto Esteves eAugusto )atraga&

    b9 no incio, surge coo u 'a.endeiro pacato, averso a brigas e totalentededicado 'alia&

    c9 por orde do seu aior iniigo, surrado, arcado a 'erro e dei?adopraticaente orto&

    d9 convidado por @o(o.inho 2e 2e a integrar o grupo de 0agun$os, recusa talo'erta&

    e9 no duelo 'inal, orre e conse"!ncia dos 'erientos recebidos, assi cooseu opositor&

    Peia co aten$(o o 'ragento abai?o, retirado do conto A hora e a ve. de Augusto)atraga e responda as "uest+es "ue se segue/

    #)eses n(o s(o dias, e a vida era a"uela, no ch(o da choupana& Nh Augustocoia, 'uava, pensava e doria& E tinha pe"uenas esperan$as/ de aanh( e diante, olado de c* vai doer enos, se Deus "uiser&&& E voltou a recordar todas as re.asaprendidas na eninice, co a av

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    d9 A di'iculdade de )atraga e aceitar a vida&e9 A convers(o de )atraga bondade e a '&

    K 7U@OOK9 Fodese di.er de )atraga "ue/a9 tenta recuperar a pure.a da in'8ncia&

    b9

    busca ua 'ora de escapar dos torentos&c9 :onsolase ?ingando todos os iniigos&d9 Be

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    outro> al'aiates, ourivesarias, de ua s< porta, ag!ncias de loteria "ue era ao esotepo pontos de venda de 0ornais do 6io e ostentava cadeiras de engra?ate& Ucorcio i=do, para a clientela de 'uncion*rios estaduais, estudantes, gente do interior"ue vinha visitar a capital e co pouco se deslubrava& - centro da agloera$(o social,concentrando todos os prestgios, ipondose pelas solu$+es "ue eanava de carta.es

    coloridos, "ue nos parecia rutilantes e gigantescos, e bene'iciandose noite7contavanos9 co a irradia$(o dos 'ocos luinosos dispostos 'ieira na 'achada, erao cinea& Fara ele convergia, nas atin!s de doingo, rapa.es e o$as de boa'alia, 'acilente reconhecveis pelo apuro do vestu*rio coo pela distin$(o esuperioridade naturais da atitude& A u siples olhar de eninos do interior, cooraos n diante doespet*culo da #cidade grande%, inha tiide. ?ucra apoiavase na sua capacidade deresolver, deriir e providenciar, atributos "ue sepre e 'alecera& uando eu pai sedecidira internare na"uele colgio distante, o pai de @oel considerou "ue devia 'a.er oeso co seu 'ilho& - pra.er "ue isso e causou n(o vinha soente do "ue eu teria aeu lado o aigo ais agrad*vel e co "ue e entendia elhor> era ainda coo seeu vagaente considerasse @oel u protetor, u guia codo e pressentisse nele oescudo contra os perigos ainda nebulosos da vida no internato e na capital,e, por"ue

    nebulosos, aiores& 7&&&9 #

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    1 A leitura do 'ragento selecionado perite concluir "ue/a9 a cidade 0* dispunha de ua so'isticada in'raestrura no inicio do sculo&b9 os alunos do internato tinha e?cessivas liberdades e seus passeios de

    doingo&

    c9

    a ai.ade entre o narrador e @oel s< se 'ortaleceu "uando abos se udarapara a capitald9 o narrador era u enino tido, as rebelde e rela$(o s noras da escolae9

    o controle e?ercido pelo internato n(o era s< disciplinar, as tab

    'inanceiro&

    A respeito da discri$(o da cidade, no prieiro par*gra'o do te?to, :-66EB-a'irar "ue/

    a9 a parte pobre da popula$(o n(o dispunha de locais para beber e conversar&b9

    o cinea era o abiente ais propicio para se observare s di'eren$associais&

    c9

    os principais consuidores do corcio do centro era as 'alias ricas&d9 a in'raestrutura da cidade n(o in'luenciava a atitude de seus habitantese9 'altava, ao centro da cidade, local apropriado para se coprare 0

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    a9 #Ningu estranhava& Era assi eso todos os dias& - pessoal do atadouro 0*estava acostuado&%

    b9 #Hoe n(o bicho& Giver nas trevas cuspir no progresso da huanidade&%c9 #uis 0urar sobre a 2blia as 'oi iediataente recolhido ao ?adre. por"ue coautoridade n(o se brinca&%

    d9 #- tren.inho recebeu e )aguari o pessoal do atadouro e tocou para 2el&%e9 #- che'e do tre 'oi para o cubculo dele e se 'echou por dentro re.ando&%

    - "ue h* de incoerente entre a atitude do cego e das outras pessoas diante do 'ato de n(ohaver lu.V

    Tabarito/ Fara o cego "ue n(o conhecia a lu., era inconcebvel as pessoas 'icare noescuro> elas, no entanto, 0* estava habituadas a situa$(o 7ironia9&

    3 - ap

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    :oent*rio/ - conto narrado e 1 pessoa, tendo coo abiente o centro da cidade do6io de @aneiro na poca do carnaval de 14 e relata a orte do Senhor 2rito, pai de duaso$as :otinha e Pal* "ue desaparecera nos dias de carnaval&

    BA6EA/

    1 a$a u resuo sucinto do conto #- bloco das iosas borboletas%, respeitando oespa$o estipulado abai?o&

    Neste conto, a e?press(o #princesas de arrabalde% de'ine/a9 a ironia do narrador co rela$(o situa$(o de Pal* e :otinha&

    b9 a ironia do narrador co rela$(o postura do senhor 2rito&c9 o deboche 'eito pelas #iosas borboletas% ao narrador&d9 o esc*rnio 'eito pelo autor aos personagens principais&e9 o parado?o e?istente entre as a$+es das 'ilhas do senhor 2rito&

    1K A orte da portaestandarteAnbal )achado

    Bea/ narrativa de costue&Assunto/ o conto narra a hist

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    #A orte da portaestandarte%, de Anbal )achado, pode ser considerado u contooderno por"uea9 apresenta u narrador e 3 pessoa "ue usa o discurso indireto livre&

    b9apresenta u narrador "ue se utili.a de tcnicas cineatogr*'icas&c9 apresenta a te*tica do carnaval e apresenta in=eros cortes na narrativa&d9 possui u narrador e 1 pessoa "ue ironi.a a orte da protagonista&e9 retrata de aneira verossil o coportaento ritualstico do povo&

    1L - peru de Natal)*rio de Andrade

    Bea/narrativa psicol

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    e?eplaridade incapa., acolchoado no edocre, sepre nos 'altara a"ueleaproveitaento da vida, a"uele gosto pelas 'elicidades ateriais, u vinho bo, uaesta$(o de *guas, a"uisi$(o de geladeira, coisas assi& )eu pai de u bo errado,"uase dra*tico, purosangue dos desanchapra.eres&

    )orreu eu pai, sentios uito, etc& uando chegaos nas pro?iidades do

    Natal, eu 0* estava "ue n(o podia ais pra a'astar a"uela e

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    b9 tratavase de ua 'elicidade e?pressa na 'alta de novidades, nua vidase pe"uenos pra.eres&

    c9 na verdade a 'alia n(o pode e?perientar a 'elicidade, por 'alta de recursos&d9 a 'elicidade n(o se concreti.ada nas a$+es do diaadia da 'alia&e9 o descontentaento do narrador co a vida 'ailiar o ipede de e?perientar

    oentos 'eli.es&

    6edi0a, atravs de u te?to bastante sucinto, a idia principal do 'ragento de te?tolido, acia&

    1M - rel

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    15 A nova :ali' era coisa pior&&&

    ue coisa pior 'oi essa "ue dei?ou a cidade de Bubiacanga e polvorosaV

    1 :ontrabandista@& Si+es Popes Neto

    Bea/ orteAssunto/ u pai atravessa a 'ronteira para buscar u vestido de noiva para a 'ilha,por n(o retorna co o presente& oi orto por u guarda "ue o assalta para 'icarco o contrabando&

    :oent*rio/ o conto te coo abienta$(o o papa ga=cho& A hist

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    envelhecido va"ueado 2lau Nunes, apresentado ais claraente no livro do "ual 'oitranscrita a narrativa :ontos gauchescos&

    A narrativa 'ala sobre os ga=chos contrabandistas, por isso a linguageapresentada u dialeto caracterstico do interior do 6io Trande do Sul , ani'estandou grande respeito pelos costues desta regi(o, en'ati.ando os aniais, os

    instruentos, a paisage&-bserva no desenrolar da narrativa ua iportante e?alta$(o do esprito

    guerreiro ga=cho&H* presen$a do 'lash bacC, 0* "ue a hist

  • 7/24/2019 Antologia de Contos Brasileiros (Herberto Sales)

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    desconstr

  • 7/24/2019 Antologia de Contos Brasileiros (Herberto Sales)

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    Dentre as alternativas abai?o assinale a"uela "ue elhor e?epli'ica a a'irativaacia/

    a9 #H* algu tepo venho a'inando certa ania&%b9 #A vontade era chutar&%c9 #Depois n(o era ais papis, rolhas, cai?as de '

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    d9 e?agerando,e9 perdendo