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Rua: Senador Pinheiro Machado, 361Ponta Grossa PR Fone/Fax: (42) 3025-7104/3025-7105 e-mail: [email protected] João Manoel Grott OAB/PR 29.334 Marco Antonio Grott OAB/PR 34.317 Daniel Homero Basso OAB/PR 48.279 Adriano Rolfh Sieg OAB/PR 55.641 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ SUPERVISOR DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE IPIRANGA - PR ANTONIO ALTEVIR VIDAL, brasileiro, casado, agricultor, portador da CI/RG nº 5.532.581-2, inscrito no CPF/MF nº 809.519.969-91, residente e domiciliado na Zona Rural de Santana, no município de Ipiranga, Estado do Paraná, representado aqui por seu advogado, com o requerimento dos benefícios da Justiça Gratuita, por ser pobre no sentido legal do termo, conforme declarações em anexo constituídas nos termos do incluso procuratório, com escritório profissional ä margem em timbre que se ratifica, e onde recebe intimações, vem propor a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS Contra, Companhia Paranaense de Energia Elétrica COPEL, com sua sede na Rua Coronel Dulcídio, 800, Bairro Batel, CEP: 80420-170, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, (demais dados desconhecidos), na pessoa de seus representantes legais, pelos motivos de fato e de direito a seguir alinhados:

Antonio Altevir Vidal - 5993 - Inicial (1)

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  • Rua: Senador Pinheiro Machado, 361 Ponta Grossa PR Fone/Fax: (42) 3025-7104/3025-7105 e-mail: [email protected]

    Joo Manoel Grott OAB/PR 29.334

    Marco Antonio Grott OAB/PR 34.317

    Daniel Homero Basso OAB/PR 48.279

    Adriano Rolfh Sieg OAB/PR 55.641

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ SUPERVISOR DO JUIZADO ESPECIAL CVEL DA COMARCA DE IPIRANGA - PR

    ANTONIO ALTEVIR VIDAL, brasileiro, casado, agricultor,

    portador da CI/RG n 5.532.581-2, inscrito no CPF/MF n

    809.519.969-91, residente e domiciliado na Zona Rural de

    Santana, no municpio de Ipiranga, Estado do Paran,

    representado aqui por seu advogado, com o requerimento

    dos benefcios da Justia Gratuita, por ser pobre no

    sentido legal do termo, conforme declaraes em anexo

    constitudas nos termos do incluso procuratrio, com

    escritrio profissional margem em timbre que se ratifica,

    e onde recebe intimaes, vem propor a presente

    AO DE INDENIZAO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

    Contra, Companhia Paranaense de Energia Eltrica

    COPEL, com sua sede na Rua Coronel Dulcdio, 800,

    Bairro Batel, CEP: 80420-170, na cidade de Curitiba,

    Estado do Paran, (demais dados desconhecidos), na

    pessoa de seus representantes legais, pelos motivos de

    fato e de direito a seguir alinhados:

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    DOS FATOS

    O Autor agricultor de lavoura de fumo, donde tira seu sustento e de

    sua famlia.

    Tal lavoura necessita de extremo cuidado em todas as suas fases de

    produo para que possa atingir uma alta classe de qualidade e, conseqentemente,

    ter um valor final de venda mais elevado.

    Ocorre que, na data de 24 e 25 de Fevereiro de 2011, durante o

    processo de secagem das folhas, processo este realizado em estufa eltrica,

    houve uma queda de energia por tempo prolongado, mais de 10 horas, o que

    ocasionou o cozimento das folhas de tabaco, ao invs da almejada secagem das

    folhas.

    O processo de secagem das folhas de tabaco consiste na exposio

    contnua das folhas a uma temperatura mdia de 120 a 140C (cento e quarenta

    graus Celsius), por algumas horas, em uma estufa eltrica, para que as folhas

    efetivamente sequem, e se tornem prprias para a industrializao.

    Tal processo estava em desenvolvimento quando ocorreu a falta de

    energia eltrica, pois depois de aquecidas temperatura citada, a temperatura

    baixou rapidamente, ocasionando danos irreversveis ao produto, conforme laudo de

    vistoria tcnica anexo.

    O Autor acionou o servio de atendimento da R, conforme

    protocolos de atendimento n 22838457/ 22735534, pedindo urgncia no

    restabelecimento do fornecimento de energia eltrica, mas no foi atendido em

    tempo hbil para tal.

    No perodo da falta de energia, estavam no processo de secagem

    aproximadamente 1.500 Kg (hum mil e quinhentos kilogramas) do produto, produto

    este de classe estimada BO, com mdia de preo de R$ 7,00 (sete reais) por quilo.

    Conforme o laudo de vistoria tcnica anexado aos autos, estimou-se

    a perda do Autor em 60% (Sessenta por cento) em uma das estufas, ocasionado um

    prejuzo de R$ 4.200,00 (Quatro mil e duzentos reais).

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    Tal fato ocasionou enorme dissabor no Autor e na sua famlia, haja

    vista que contavam com a boa produo para atingirem valores maiores de venda

    de sua plantao e, conseqentemente melhores condies de vida.

    Conforme cedia digresso doutrinria e jurisprudencial, tem-se que

    o fornecimento de energia pela COPEL constitui servio pblico essencial, pois

    atende uma das necessidades bsicas dos cidados, constituindo, em tempos

    modernos, como essencial a uma vida digna que, certamente, hoje no mais

    possvel vislumbrar sem o fornecimento de energia eltrica.

    No se olvida que todo servio pblico deve possuir de forma nsita

    algum grau de essencialidade; no entanto, tambm escorreito declinar que se

    considera essencial determinado servio pblico quando diz respeito mais

    diretamente a uma necessidade inadivel e vital dos cidados, relacionada a um

    dever primordial incidente sobre o Estado.

    No se pode conceber, de maneira absoluta, uma vida digna sem o

    fornecimento de energia eltrica, bem indispensvel para atividades domsticas

    rotineiras e fonte de iluminao.

    Sua importncia tamanha na vida moderna, que sua ausncia afeta

    a dignidade da pessoa humana, qual todo cidado brasileiro tem direito.

    Deste modo, fica evidente que alm de estar ligada seara

    consumerista, a prestao de energia eltrica encontra-se fortemente jungida

    noo de cidadania.

    Conforme descrio ftica acima traada, tem-se que h patente e

    no aceitvel m prestao de servio por parte da requerida COPEL.

    No havendo como negar a ocorrncia, in casu, a ocorrncia de

    prejuzos por parte dos consumidores, utilizadores do sistema de energia eltrica,

    de se considerar inafastvel a obrigao da requerida em proceder aos reparos,

    substituio, aperfeioamento de linhas de transmisso, controle de oscilaes, etc,

    de modo a tornar o seu servio eficiente e regular.

    DO DIREITO

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    Como bem observa Pontes de Miranda em seus ensinamentos sobre

    a responsabilidade civil para que se imponha o dever de indenizar, basta o dano

    moral, sem se cogitar de qualquer dano patrimonial.

    Com o advento da Constituio Federal de 1988 dirimiu-se qualquer

    dvida a respeito da possibilidade de indenizar-se o dano moral puro, sem cogitar

    ofensa ao patrimnio.

    Estabelece o art. 5 da Constituio Federal em seu inciso V:

    assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da

    indenizao por dano material, dano moral ou imagem.

    Ainda, o Art. 186, 187 e 927 do Cdigo Civil, assim estabelecem:

    Art 186 Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou

    imprudncia, violar direito ou causar dano a outrem ainda que

    exclusivamente moral comete ato ilcito.

    Art. 187.- Tambm comete ato ilcito o titular de um direito que, ao

    exerc-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim

    econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes.

    Art. 927 Aquele que por ato ilcito (art. 186-187), causar dano

    terceiro fica obrigado a repar-lo.

    O Cdigo de Defesa do Consumidor em seu 6. Artigo dispe que: So direitos bsicos do consumidor:.... VI a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais,

    individuais, coletivos e difusos; Ainda no art. 6 do CDC, dispe que:

    Art. 6VIII a facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a

    inverso do nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critrio do juiz,

    for verossmil a alegao ou quando ele for hipossuficiente, segundo as regras

    ordinrias de experincias;

    Neste artigo, o CDC dispe que caber a empresa r comprovar que

    houve queda de energia no citado dia, fato este que originou a lide.

    Ainda o art. 22 do Cdigo de Defesa do Consumidor reza que:

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    "Os rgos pblicos, por si ou suas empresas, concessionrias,

    permissionrias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, so

    obrigados a fornecer servios adequados, eficientes e, quanto aos essenciais,

    contnuos."

    Tem-se, assim, a responsabilidade por vcios de servios.

    Responde o fornecedor, no caso a COPEL, pelo vcio de qualidade do servio de

    fornecimento de energia eltrica que vem ocorrendo nesta comarca, como acima

    narrado. Sobre o aspecto da prestao de servios, eis a Constituio Federal:

    "Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer

    dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios

    obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

    publicidade e eficincia (...)" (grifo no constante no original)

    O autor pessoa de ilibada conduta moral e idoneidade, cumpridor

    de suas obrigaes e o dissabor e vergonha, haja vista que uma baixa produo de

    sua colheita representa para seus colegas desleixo no trato de sua lavoura, que lhe

    foi imputada de forma indevida e lhe causou imenso constrangimento junto

    sociedade, amigos, parentes, pais e colegas de classe, afetando a dignidade do

    autor, devendo, por isso, o ru responder pelo conseqente dano, eis que o dano foi

    to grave que em diversos momentos pensou em abandonar a sua profisso.

    A que se ressaltar que o dano moral no apenas a dor, a angstia,

    o desgosto, a aflio espiritual, a humilhao, o complexo que sofre a vtima do

    evento danoso, pois esses estados de esprito constituem a conseqncia do dano.

    O Direito no repara qualquer padecimento, dor ou aflio, mas

    aqueles que forem decorrentes da privao de um bem jurdico sobre o qual a vtima

    teria interesse reconhecido juridicamente.

    Por exemplo, se vemos algum atropelar outrem, no estamos

    legitimados para reclamar indenizao, mesmo quando esse fato nos provoque

    grande dor. Logo, os lesados indiretos e a vtima podero reclamar a reparao em

    razo de dano moral, embora no peam um preo para a dor que sentem, mas to-

    somente que lhes outorguem um meio de atenuar, em parte, as conseqncias da

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    leso jurdica por eles sofrida. Por isso se diz que o dano moral direto consiste na

    leso a um interesse que visa satisfao de um bem extra patrimonial contido nos

    direitos de personalidade (como a vida, a integridade corporal, a liberdade, a honra,

    a intimidade, o decoro, a imagem) ou nos atributos da pessoa (como o nome, a

    capacidade, o estado de famlia). E o dano moral indireto consiste, por sua vez, na

    leso a um interesse tendente satisfao de bens jurdicos patrimoniais, que

    produz depreciao a um bem extra-patrimonial.

    Quando se fala em dano moral, este se d no ntimo e na conscincia

    da pessoa, atingindo a honra subjetiva, violando o psquico, a auto estima e o

    sentimento de respeito e de idoneidade que todos possuem como pessoa humana

    dotada de valores inatingveis e intocveis. Esta a violao que ocorreu no caso

    em tela, em que o Autor, apesar dos fatos expostos, quitou suas obrigaes

    financeiras perante os rus.

    DO QUANTUM A INDENIZAR MATERIALMENTE

    Em termos de quantum ser indenizado ao Autor pelos danos

    materiais sofridos, pede-se o valor de R$ 4.200,00 (Quatro mil e duzentos reais)

    referentes aos prejuzos arcados pelo Autor devido falta de energia eltrica em sua

    propriedade.

    DO QUANTUM A INDENIZAR MORALMENTE

    Em termos de quantum a ser indenizado ao Autor pelos danos morais

    sofridos, como no h parmetro legal recorre-se ao prudente arbtrio do magistrado

    para sua fixao, sendo que o Superior Tribunal de Justia recomenda que na

    fixao da indenizao a esse titulo, o arbitramento seja feito com a moderao,

    proporcionalmente ao grau de culpa, ao nvel scio econmico da parte autora, e

    ainda, ao porte econmico dos rus, orientando-se o juiz pelos critrios sugeridos

    pela doutrina e pela jurisprudncia, com razoabilidade, valendo-se de sua

    experincia e do bom senso, atento a realidade da vida e as peculiaridades de cada

    caso (STJ, Resp n. 261163-SP, 4T).

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    JURISPRUDNCIA

    A Jurisprudncia Ptria tambm socorrente ao Autor, seno

    vejamos:

    RESPONSABILIDADE CIVIL - ENERGIA ELTRICA - CONCESSIONRIA - INTERRUPO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA - BENEFICIAMENTO DE FUMO - AUSNCIA DE COMPLEXIDADE - SENTENA MANTIDA. I. A causa no oferece complexidade por necessidade de prova pericial para apurao da queda de classificao de fumo em processo de cura. Resta demonstrado nos autos por parecer tcnico de fonte idnea. II. Responsabilidade Objetiva. A concessionria de energia eltrica responde objetivamente pelos danos provocados ao consumidor em razo de suspenso do fornecimento. III. O dano decorrente da queda de classificao do fumo posto em processo de cura em estufa que utiliza energia eltrica para funcionar verossmil pela prpria finalidade do processo de beneficiamento. Manuteno da sentena. (ACRDO N 71001417146 DE TURMAS RECURSAIS - TERCEIRA TURMA RECURSAL CVEL, DE 09 OUTUBRO 2007 - TJRS. TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL) QUEDA DE ENERGIA ELTRICA - MORTE DE AVES - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA CONCESSIONRIA DE ENERGIA ELTRICA. Decorrendo a morte das aves da criao do autor da falta de energia eltrica para abastecer o sistema de calefao do avirio, resta evidenciada a responsabilidade indenizatria da concessionria. Recurso desprovido. Unnime. (Recurso Cvel N 71001816644, Primeira Turma Recursal Cvel, Turmas Recursais, Relator: Joo Pedro Cavalli Junior, Julgado em 16/10/2008) (ACRDO N 71001816644 DE TURMAS RECURSAIS - PRIMEIRA TURMA RECURSAL CVEL, DE 16 OUTUBRO 2008 RELATOR JOO PEDRO CAVALLI JUNIOR)

    DAS PROVAS:

    Provar-se- o alegado por todos os meios de prova em direito

    aceitos e admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal da representante legal

    da empresa Requerida, documentos a esta acostados, e rol de testemunhas, em

    complemento e se necessrio, o qual ser apresentado dentro do prazo

    estabelecido pelo art. 407 CPC.

    PEDIDOS

    Ante ao exposto, requer a Vossa Excelncia que seja:

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    Daniel Homero Basso OAB/PR 48.279

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    a) Seja citada as empresas Requeridas, na pessoa de seu

    representante legal, no endereo supra denunciado, para

    responder aos termos da petio inicial;

    b) Requer nos termos do artigo 6. Inciso VIII do Cdigo de

    Defesa do Consumidor, que este juzo faa uso da

    inverso do nus da prova para que se apurem os fatos

    imputados empresa r;

    c) Requer seja a Requerida condenada em danos morais

    causados ao Autor, em quantia a ser fixada ao prudente

    arbtrio deste juzo, mas que seja capaz de penalizar as

    atitudes negligentes do Ru e, assim coibi-los de novos

    atentados contra o direito dos consumidores e ainda

    honra e a moral de seus clientes em conseqncia da

    humilhao e dissabores que se obrigou o Autor passar,

    em razo da negligncia da empresa R;

    d) Requer seja a Requerida condenada em danos materiais

    causados ao Autor na quantia de R$ 4.200,00 (Quatro mil e

    duzentos reais);

    Valor Da Causa:

    D-se a causa o valor de R$ 4.200,00 (Quatro mil e duzentos

    reais).

    Termos em que,

    Pede Deferimento.

    Ponta Grossa, 25 de abril de 2011.

    ________________________ JOO MANOEL GROTT

    OAB 29.334