Paul Vidal de La -Slides

5/11/2018 Paul Vidal de La -Slides - slidepdf.com

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PAUL VIDAL DE LA BLACHE

Princípios da Geografia Humana



O AUTOR Profissão:

Geógrafo;Formado pela ÉcoleNormale Supérieurem 1866

Nascido em:Pézenas, 22 de abrilde 1845

Falecido

em:Provence-Alpes-Côta d’Azur, 5 deabril de 1909;



BIOGRAFIA

Foi mandado para escola interna na Instituição de Favard do LycéeCharlemagne, em Paris. Frequentou a École Normale Supérieur , queconcluiu em 1863 e recebeu o certificado de formação em história egeografia em 1866. Foi indicado para trabalhar na École Francaised’Athens com oportunidade de trabalhar na Itália, palestina e Egito.

Estou arqueologia por três anos.Ao retornar a França em 1870 casou-se com Laure Marie Elizabeth Mondot e com esta teve 5 filhos. Tevevárias colocações como professor, entre essas em Lycée d’Angers e aÉcole Preparatoire de l’Enseignment Superieur de lettres et desSciences. Recebeu seu doutorado na Sorbonne em 1872 com adissertação em história antiga, posteriormente publicada como Hérode

Atticus: Étude critique sur sa vie, começo a trabalhar na NancyUniversité, retornou a École Normale Supérieur em 1877 comoprofessor de geografia onde permaneceu por 21 anos, transferiu-separa a Universidade de Paris onde continuou lecionando aulas até asua aposentadoria em 1909 aos 64 anos. Paul Vidal de la Blache

morreu aos 73 anos.



OBRA PRINCIPAL

Tableau de la Géographie de la Franceescrita em 1903;

O autor analisa as diferentes regiões emtermos geográficos e humanos, cadacapítulo começa com uma introdução ageologia da área e sua estrutura

morfológica;



BREVE CONTEXTO HISTÓRICO

A revolução Francesa no contexto histórico vivido por Paul Vidal de la Blache;

A França foi o país que realizou, de forma mais pura, uma revoluçãoburguesa. Ali os resquícios feudais foram totalmente varridos, a burguesiainstalou seu governo, dando ao Estado a feição que mais atendia a seus

interesses. A França havia conhecido uma unificação precoce, que já datava dealguns séculos; a centralização do poder restava garantida pela prática damonarquia absoluta. Isto havia propiciado a formação de uma burguesia sólida,com aspirações consolidadas, e com uma ação nacional. Esta classe formuloue comandou uma transformação radical da ordem existente, implantando odomínio total das relações capitalistas. Napoleão Bonaparte completou este

processo de desenvolvimento do capitalismo na França, o qual teve seu pontode ruptura na Revolução Francesa, que varreu do quadro agrário deste paístodos os elementos herdados do feudalismo. A revolução francesa foi ummovimento popular, comandado pela burguesia, dirigido pelos ideólogos dessaclasse.



A FORÇA DO MEIO – ANÁLISE

Vários fatores poderiam ocasionar a saída deum determinado grupo de um lugar, comoprecebe-se eles não sairiam de um lugar sem

algum tipo de pressão, para outro que aindanão estão adaptados porque incorreriam em umgrande risco de que essa população viesse amorrer por não conseguir adaptar-se ao clima

ou a escassez de recursos ou até mesmo pordisputa com outras populações.



ADAPTAÇÃO DAS PLANTAS E DOS ANIMAIS AOMEIO-ANALISE

As plantas mudam suas caracteríscas para melhoradaptar-se ao clima e ao solo que pode ser pobre emnutrientes, pode ser tomado como exemplo o cactus queao longo se sua evolução criou mecanismo para viver emsolos semi-deserticos, com ausência de água por um

longo período de tempo, porém o processo de adaptaçãoé lento e tem que ter uma certa hereditariedade.Osanimais ao mudarem de habitat têm uma adaptação lentade forma que alguns podem não sobreviver, somente osmais fortes sobrevivem, porém isso não pode ser

generalizado, pois pode existir uma cooperação entre osindivíduos da espécie para que haja a propagação damesma, os mais aptos ajudam os menos aptos.



FORMAÇÃO DOS GRUPOS ÉTICOS COMPLEXOS-ANALISE

Não se pode transportar grandes grupos declimas adaptados para outros não adaptados,pois não haverá sucesso nesta mudança, deve

haver um processo de aclimatação para quenão aconteça a morte dos transportados, ou atémesmo no processo de transporte comoexemplo os navios negreiros vindo para o

Brasil, muitos morrem no percurso da viagem,pois não tinham o mínimo necessário de umambiente salubre, causando a morte demilhares desses transportados.



O CUNHO DA SELVA EQUATORIAL

Entre as grandes zonas de clima e de vegetação,nenhuma é marcada de cunho ecológico tãoimpressionante como a das florestas tropicaisúmidas, aproximadamente circunscritas entre 10

graus ao Norte e ao Sul do Equador[...] [...] Os fustes bem lançados e de grande diâmetro,pilares em que se apóiam as galerias florestais,fornecem às construções os materiais de obragrossa, as peças de vigamento[...] Os próprios povos

que conhecem o uso do ferro não deixam de usar asfibras ou o ráquis das palmeiras como meio deligamento e de junção. Nesta prodigiosa exuberânciavegetal nada passa desapercebido.



O CUNHO DA SELVA EQUATORIAL - ANALISE

Grau de importância da floresta está evidente,pois mesmo os povos desse local, sabendo daexistência do ferro, não faziam uso, poisestavam bem servidos do que a floresta

oferecia com uma grande variedade deespécies nada passa desapercebido, o homemdesse local sabia muito bem usar os recursosflorestais para construção de casas de uma

arquitetura exuberante, os “telhados” feita comfolhas das próprias árvores geralmentepalmeiras, tinha a tão eficiente quando astelhas propriamente ditas.



TIPO AMERICANO-O MILHO-ANALISE

Há muito tempo já que o milho deixou de ser uma culturaexclusivamente americana; mas é ainda nos EstadosUnidos que se encontra o núcleo principal da produção,cerca de 90% da colheita mundial; e, pela criação deporcos a que dá lugar, sabe-se qual é a importância que

tem na economia rural da grande República. O milho é, pois, no mesmo plano que o trigo, o arroz, a

vinha e o chá – para citar apenas as principais plantasque a alimentação humana adotou -, um dos objetos detransmissão que serviram de veículo à civilização geral.

Foi na América, talvez entre os Chibchas da Colômbia,que a sua cultura teve origem; e de lá espalhou-se para aEuropa meridional, para a África e até para o Norte daChina.



BIBLIOGRAFIA

DE LA BLACHE, Paul Vidal – Princípios deGeografia Humana

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