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PE|Projeto Educativo 2017-2020
Projeto TEIP – Território Educativo de Intervenção Prioritária
2017-2020
“Incluir e Diferenciar para Melhorar”
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1
ENQUADRAMENTO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................... 3
1.1 CONTEXTO TERRITORIAL ........................................................................................................................... 3 1.2 CARATERIZAÇÃO FÍSICA E SOCIAL DO AGRUPAMENTO ..................................................................................... 3 1.3 DIMENSÃO E CONDIÇÕES FÍSICAS DAS UNIDADES EDUCATIVAS ......................................................................... 4 1.4 RECURSOS FINANCEIROS ........................................................................................................................... 6 1.5 POPULAÇÃO DISCENTE ............................................................................................................................. 6
1.5.1 Número de Alunos por Ano Letivo e Nível de Ensino .................................................................. 7 1.5.2 Alunos com Ação Social Escolar (ASE) ......................................................................................... 7
1.6 RECURSOS HUMANOS .............................................................................................................................. 8 1.6.1 População Docente por Categoria Agregada ............................................................................. 8 1.6.2 População Docente por Faixa Etária ........................................................................................... 8 1.6.3 População Docente por Anos de Serviço ..................................................................................... 9 1.6.4 População Não Docente por Categoria Profissional ................................................................... 9 1.6.5. Número de funcionários Não Docentes por Vínculo .................................................................. 9 1.6.6. Número de funcionários Não Docentes por Faixa Etária ......................................................... 10 1.6.7. Nº de funcionários Não Docentes por Tempo de Serviço ......................................................... 10
1.7 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................................. 12 1.8 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................................. 13
1.8.1- Critérios para a Constituição de Turmas.................................................................................. 13 1.8.2 Critérios para a Elaboração dos Horários dos Alunos ............................................................... 13 1.8.3 Critérios de Distribuição de Serviço Letivo ................................................................................ 14
2. .................................. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E INTEGRADORA NO AGRUPAMENTO
............................................................................................................................................................ 15
3. .........................................................................MISSÃO, VALORES E VISÃO DO AGRUPAMENTO
............................................................................................................................................................ 16
3.1 MISSÃO ............................................................................................................................................... 16 3.2 VISÃO ................................................................................................................................................. 16 3.3 VALORES ............................................................................................................................................. 16
4. PROTOCOLOS, ESTRUTURAS E AÇÕES DE MELHORIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA TEIP .................. 18
4.1 PROTOCOLOS REDES E PARCERIAS ............................................................................................................ 18 4.2 OFERTA DE ATIVIDADES DE COMPLEMENTO E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .................................................. 19 4.2 ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE APOIO À APRENDIZAGEM DOS ALUNOS ............................................................... 20
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO ............................................................................................................ 22
5.1 DADOS DE PARTIDA ................................................................................................................................ 22 5.1.1. Ensino Regular - Sucesso Escolar na Avaliação Externa ........................................................... 22 5.1. 2. Sucesso Escolar na Avaliação Interna ..................................................................................... 23 5.1. 3. Interrupção Precoce do Percurso Escolar (risco de abandono) ............................................... 24 5.1. 4. Indisciplina .............................................................................................................................. 24
6. ANÁLISE SWOT DO AE DE PEDOME .................................................................................................. 25
6.1 MATRIZ DA ANÁLISE SWOT .................................................................................................................... 25
3
6.2 PONTOS FORTES (AMBIENTE INTERNO) ..................................................................................................... 25 6.3 PONTOS FRACOS (AMBIENTE INTERNO) ..................................................................................................... 26 6.4 POTENCIALIDADES (AMBIENTE EXTERNO) .................................................................................................. 27 6.5 AMEAÇAS (AMBIENTE EXTERNO) .............................................................................................................. 27
7. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA AÇÃO – OPERACIONALIZAÇÃO ......................................................... 28
8. METAS, INDICADORES DE AVALIAÇÃO E MEIOS DE VERIFICAÇÃO .................................................... 28
9. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 28
10. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO ..................................................................................................... 28
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO ................................................................. 28
ANEXOS ............................................................................................................................................... 28
ANEXO 1: IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ORGÂNICA ............................................................................ 28
ANEXO 2: BREVE CARACTERIZAÇÃO DAS EU DO AE DE PEDOME ......................................................... 28
ANEXO 3: ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA ..................................................................... 28
ANEXO 4: ESTRUTURAS E SERVIÇOS ..................................................................................................... 28
ANEXO 5: CLUBES, PROGRAMAS E PROJETOS ...................................................................................... 28
4
ÍNDICE DE FIGURAS
Esquema 1 - Localização Geográfica ............................................................................................ 4
Esquema 2 - Unidades Educativas do AE de Pedome ................................................................... 5
Esquema 3 - Estrutura Organizacional do Agrupamento ............................................................ 12
Esquema 4 - Missão, Visão e Valores do AE de Pedome ............................................................ 17
Esquema 5 - Atividades de Enriquecimento Curricular .............................................................. 19
Esquema 6 - Estruturas e Serviços de Apoio e Enriquecimento Curricular................................. 20
Esquema 7 - Linhas Orientadoras da Ação do AE de Pedome .................................................... 21
Esquema 8 - Matriz da Análise SWOT ......................................................................................... 25
5
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - População discente ............................................................................................... 7
Tabela 2 - Alunos co ao abrigo do dl 3/2008 de 7 janeiro ........................................................ 7
Tabela 3 - Número de alunos subsidiados com ase ................................................................. 7
Tabela 4 - Docentes por categoria agregada........................................................................... 8
Tabela 5 - Docentes por faixa etária ...................................................................................... 8
Tabela 6 - Docentes por tempo de serviço ............................................................................. 9
Tabela 7 - Funcionários não docentes por categoria profissional ............................................. 9
Tabela 8 - Funcionários não docentes por vínculo .................................................................. 9
Tabela 9 - Funcionários não docentes por faixa etária .......................................................... 10
Tabela 10 - Número de funcionários não docentes por tempo de serviço .............................. 10
Tabela 11 - Sucesso escolar na avaliação externa ................................................................. 22
Tabela 12 - Sucesso escolar na avaliação interna .................................................................. 23
Tabela 13 - Sucesso escolar na avaliação interna no 2.º CEB.................................................. 23
Tabela 14 - Sucesso escolar na avaliação interna no 3.º CEB.................................................. 23
Tabela 15 - Interrupção precoce do percurso escolar (risco de abandono) ............................. 24
Tabela 16 - Situações de indisciplina .................................................................................... 24
PE|Projeto Educativo 2017/2020
1
O Projeto Educativo do AE1 de Pedome, estrutura nuclear de gestão escolar
pressupõe a construção de um documento que se assuma como central em toda a vida
da instituição. “Incluir e Diferenciar para Melhorar” é o tema escolhido para este
documento.
O Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo Decreto-lei n.º 137/2012
de 2 de julho consagra ao AE de Pedome o direito e a responsabilidade de cumprir a sua
função educativa. O Projeto Educativo (PE) confere-lhe uma identidade própria,
articulado com o Projeto de Intervenção do Diretor, o Projeto Curricular de Turma (PCT)
/Plano de Turma (PT), o Plano Anual de Atividades (PAA), entre outros documentos de
orientação educativa.
Este Projeto pretende desenvolver um trabalho que assegure coerência e coesão
na atividade educativa, envolvendo de forma participada todos os atores.
Essa participação preconiza-se também na sua elaboração, na medida em que
se recolheram contributos de toda a comunidade para a sua elaboração. Para além dos
contributos acima referidos, os indicadores recolhidos através do processo de
autoavaliação do agrupamento, do relatório da última avaliação externa, do balanço do
plano plurianual de melhoria também serviram de base à análise que se apresenta,
através do modelo SWOT.
Procurando um real envolvimento da comunidade e a construção de um projeto
educativo participado, foi a proposta de projeto divulgada a toda a comunidade,
previamente à sua aprovação final, através de um processo de consulta à comunidade
escolar (Alunos, Docentes e Não Docentes) e comunidade educativa (Município,
Pais/encarregados de educação, Associação de Pais, …), dando-se oportunidade de fazer
sugestões e propostas de alteração.
A abrangência temporal deste Projeto Educativo (2017-2020) exige de todos os
agentes educativos capacidades de responsabilidade, inclusão, eficiência, renovação e
criatividade, que se conjuguem na concretização do sucesso dos profissionais que nele
trabalham, dos alunos que o frequentam e da comunidade.
1 AE – Agrupamento de Escolas
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
2
As atuais condições socioeconómicas exigem a toda a comunidade uma postura
de respeito, diálogo, solidariedade, partilha, competência, rigor, compromisso e a
defesa dos valores que proporcionem a felicidade dos profissionais da educação, a
satisfação das famílias e o desenvolvimento integral dos nossos alunos.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
3
1.1 Contexto Territorial
O AE de Pedome pertence ao concelho de Vila Nova de Famalicão, situado na
província do Minho, no distrito e arquidiocese de Braga.
A cidade de Vila Nova de Famalicão encontra-se num importante nó rodoviário
que a liga ao Porto, a Braga, a Barcelos, a Guimarães, à Póvoa de Varzim e a Santo Tirso.
Tanto a nível rodoviário como a nível ferroviário Vila Nova de Famalicão é uma povoação
com uma excelente situação geográfica, tornando-se um ponto de passagem
obrigatória.
Atualmente, Vila Nova de Famalicão, embora apresente uma boa centralidade
geográfica e económica, a sua estrutura populacional é bastante instável, refletindo, de
forma acentuada, a mutação socioeconómica que se vive presentemente no país e na
região, estando aqui bem vincadas as marcas da crise económica e social que temos
vindo a atravessar. Neste contexto, de permanente mudança, somos confrontados
localmente no AE de Pedome com uma população cada vez mais heterogénea, social,
económica e culturalmente diversificada, com muito altas ou com muito baixas
expetativas perante a escola, pelo que esta, num trabalho de parceria com outras
entidades, deve ter um papel influente na abordagem das novas problemáticas e ser um
fator de coesão social ao motivar, apoiar, ensinar, educar, incluir e responsabilizar
crianças e jovens nos diferentes níveis de escolaridade.
1.2 Caraterização Física e Social do Agrupamento
O AE de Pedome (Anexo I), pequena freguesia do concelho, localiza-se no
extremo leste de Vila Nova de Famalicão, fazendo fronteira com Guimarães. As
primeiras referências a Pedome remontam ao século XI, aos tempos anteriores à
fundação da nacionalidade. Algumas casas Senhoriais atestam as ricas tradições de
Pedome como a Casa de Cerves, a Casa de Pedominho e a Casa dos Sapos.
Essencialmente rural, o agrupamento está inserido na área geográfica do Vale do
Ave, caracterizado por uma posição maioritariamente ligada à indústria têxtil, à
construção civil e à restauração, fortemente fustigada pelo desemprego dos últimos
1. ENQUADRAMENTO DO AGRUPAMENTO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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anos. A conjuntura económica e social leva à emigração da figura parental embora se
sinta que nos últimos anos este fenómeno tem vindo a diminuir.
Esquema 1 - Localização Geográfica
Os alunos que frequentam as escolas do Agrupamento, e os contextos familiares
em que estão inseridos, refletem, em grande parte, aquela que é a realidade
socioeconómica e sociocultural do concelho. As situações de desinserção sociocultural,
as carências socioeconómicas e a ausência de perspetivas de futuro têm implicações
diretas nos percursos escolares dos alunos e na vida da unidade orgânica.
Do ponto de vista escolar, têm-se evidenciado problemas relacionados com o
insucesso e com o abandono escolar precoce. Os casos de sinalização à CPCJ evidenciam
situações de absentismo e de abandono escolar, mas também de negligência e de maus
tratos, denunciando condições familiares problemáticas das crianças e jovens
residentes. Todas estas questões constituem, por isso, motivo do Diretor e da
comunidade escolar em geral, pelo que serão alvo de propostas de medidas de
intervenção, apresentadas adiante.
1.3 Dimensão e Condições Físicas das Unidades Educativas
O Agrupamento é constituído por: uma escola básica em Pedome (escola sede),
onde funcionam as turmas do 2.º e 3.º CEB e 4 turmas do 1.º CEB.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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Com vários anos de existência, com diferentes estilos e idades: sete jardins-de-
infância, (seis integrados com o 1.º ciclo e um independente), em meios rurais; e ainda
duas escolas de 1º Ciclo sem Jardim de Infância. Este agrupamento alberga, no presente
ano letivo, 46 turmas. De realçar que todas as escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância
dispõem de cantina.
Existem na EB de Pedome, espaços específicos para atendimento a crianças com
NEE e outras que necessitem de apoio do gabinete do GAAF e GaME para garantir o
atendimento e apoio necessário aos alunos que o necessitarem. Nas outras instituições
escolares existe também salas específicas para apoio aos alunos e suas famílias.
O AE de Pedome foi constituído no ano letivo de 2000-2001 e reestruturado em
2007-2008, abrangendo atualmente, 10 unidades educativas (Anexo 2) como demonstra
o esquema a seguir apresentado:
Esquema 2 – Unidades Educativas do AE de Pedome
Cód. DGEEC Cód. DGAE Identificação da UE
312550 228965 Escola Básica de Bairro, Vila Nova de Famalicão
312138 260733 Escola Básica de Carreira, Vila Nova de Famalicão
312741 210614 Escola Básica de Castelões, Vila Nova de Famalicão
312608 239422 Escola Básica de Delães, Vila Nova de Famalicão
312584 226968 Escola Básica de Igreja, Ruivães, Vila Nova de Famalicão
312403 241398 Escola Básica de Oliveira - São Mateus, Vila Nova de Famalicão
312179 330401 Escola Básica de Pedome, Vila Nova de Famalicão
312396 205680 Escola Básica de Riba de Ave, Vila Nova de Famalicão
312314 239902 Escola Básica de Oliveira, Vila Nova de Famalicão
312877 291481 Jardim de Infância de Bente, Vila Nova de Famalicão
O AE de Pedome está integrado no Programa de Territórios Educativos de
Intervenção Prioritária (TEIP) desde o ano letivo de 2009/2010 e assinou um contrato de
autonomia com o Ministério da Educação e Ciência em fevereiro de 2013.
A criação deste agrupamento juntou, numa única tutela educativa a nível
municipal, realidades com características muito diferentes, mas, através de uma cultura
de responsabilidade e partilha, tem sido possível construir um percurso e um projeto
educativo comuns, respeitando a identidade própria de cada nível de ensino e de cada
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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escola, implementando novas práticas, valorizando o trabalho colaborativo em
articulação e rentabilizando os recursos desde os humanos aos físicos, materiais e
financeiros.
1.4 Recursos Financeiros
Os recursos financeiros do Agrupamento devidamente organizados no seu
orçamento, provêm de receitas do Orçamento Geral do Estado (OGE), de receitas
próprias, de transferências das autarquias locais e de financiamentos comunitários. Nos
últimos anos, as transferências do OGE tiveram um decréscimo, o que significativo para
a gestão financeira do agrupamento, exigindo um elevadíssimo rigor e contenção e uma
grande capacidade para angariar receitas próprias e financiamentos para projetos, para
fazer face às necessidades da comunidade escolar. Tendo em conta a situação financeira
a nível nacional, promove-se uma gestão equilibrada do OGE e do Orçamento com
Compensação em Receita assente, predominantemente, na racionalização dos gastos
com despesas de funcionamento, na rentabilização das tecnologias da informação e da
comunicação e no combate ao desperdício. As verbas são aplicadas nas atividades
previstas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, de acordo com as linhas
orientadoras estabelecidas pelo Conselho Geral, com especial atenção para a dimensão
social e para a equidade e promoção do sucesso educativo.
1.5 População Discente
Na construção do PE considera-se importante fazer o levantamento dos alunos,
para melhor podermos organizar estratégias e atividades de ensino e aprendizagem de
acordo com as suas necessidades e características. Esta análise localiza-se num período
de 5 anos letivos (2015 -2020). Como tal, apresenta-se de seguida, alguns dados sobre
a população discente do Agrupamento, até ao momento atual (2017-2018)2.
2 Todas as figuras aqui apresentadas irão ser atualizadas, anualmente, até 2020.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
7
1.5.1 Número de Alunos por Ano Letivo e Nível de Ensino
Tabela 1- População Discente
Nota: verifica-se que o aumento total anual de alunos se deve a um acréscimo de Matriculas no 2º e 3º
ciclos.
Tabela 2 - Alunos co ao abrigo do DL 3/2008 de 7 janeiro
Nota: existe um número considerável de alunos em todos os níveis de ensino que necessitam de
intervenção pedagógica ao abrigo do DL3/2008 de 7 janeiro
1.5.2 Alunos com Ação Social Escolar (ASE)
Tabela 3 - Número de alunos subsidiados com ASE
Ano Letivo
Alunos subsidiados com ASE
EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Total %
Esc. A
Esc B
Esc. C
Esc. A
Esc. B
Esc. C
Esc. A
Esc B
Esc. C
Esc. A
Esc B
Esc. C
2015/2016 30 45 0 181 187 0 25 50 0 49 47 0 614 42
2016/2017 27 32 0 167 163 0 36 46 0 41 64 0 576 38
2017/2018 31 50 0 120 392 0 54 49 48 56 61 49 910 58
2018/2019
2019/2020
Nota: pela análise da tabela verificamos que, no presente ano letivo, cerca de 58% dos alunos é abrangido
pelos serviços de Acão Social Escolar.
A população escolar do Agrupamento, no corrente ano letivo 2017/2018, é de
1566 alunos. Na caracterização atualizada anualmente, é feita a apresentação detalhada
da população escolar, que nos proporciona uma visão geral da distribuição dos alunos
pelas várias instituições educativas, bem como das suas características. Nos últimos
Ano Letivo
Nível de Ensino VOC/CEF
Total Anual EPE 1.ºCEB 2.º CEB 3.º CEB
2015/2016 220 898 145 187 19 1469 2016/2017 182 930 172 216 0 1500 2017/2018 172 902 214 262 16 1566 2018/2019 2019/2020
Ano Letivo
Alunos com Necessidades Educativas especiais (NEE)
EPE 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Total
2015/2016 5 52 15 9 81 2016/2017 5 51 19 18 93 2017/2018 3 39 19 26 87 2018/2019 2019/2020
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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anos verificou-se uma pequena redução do número de alunos relativamente a anos
letivos anteriores, na EPE e no 1.º CEB, mas, em contrapartida, nos 2.º e 3.º CEB o
número de alunos aumentou. Cerca de 58% dos alunos são beneficiários de apoio social
escolar e 87 alunos têm necessidades educativas especiais, cuja integração e apoio
pedagógico exigem uma atenção especial.
1.6 Recursos Humanos
Estando conscientes da importância dos recursos humanos num agrupamento
de escolas, fez-se o seu levantamento em algumas categorias. Nas tabelas seguintes
caracterizam-se os recursos humanos existentes por: categoria profissional; vínculo;
faixa etária; e número de anos de serviço. Os dados apresentados foram igualmente
recolhidos na Plataforma MISI (Relatório Pessoal_2015/2016/2017 – mês de julho; 2017
– mês de novembro).
1.6.1 População Docente por Categoria Agregada
Tabela 4 - Docentes por categoria agregada
Ano Letivo
CATEGORIA
Quadro de Agrupamento
Quadro ZP Contratado Outra (técnicos especializados –
formadores)
Total Anual
2015/2016 93 20 16 4 133
2016/2017 95 17 16 3 131
2017/2018 92 24 19 4 139
2018/2019
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Nota: os Docentes têm-se mantido ao longo dos três anos, de forma estável de acordo com cada uma das
categorias
1.6.2 População Docente por Faixa Etária
Tabela 5 - Docentes por Faixa Etária
Ano Letivo
FAIXA ETÁRIA
Menos de 30 anos
30 - 40 anos 41 -50 anos
51 - 60 anos
Mais de 61 anos
2015/2016 1 37 52 35 8
2016/2017 0 28 56 37 10
2017/2018 0 40 53 38 8
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Nota: o maior número de Docentes situa-se na faixa etária dos 41aos 50
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1.6.3 População Docente por Anos de Serviço
Tabela 6 - Docentes por Tempo de Serviço
Nota: o maior número de Docentes situa-se entre os 10 e os 19 anos de serviço
1.6.4 População Não Docente por Categoria Profissional
Tabela 7 – Funcionários Não Docentes por Categoria Profissional
Nota: a leitura da tabela permite concluir que existem quatro categorias profissionais no total de pessoal
Não Docente.
1.6.5. Número de funcionários Não Docentes por Vínculo
Tabela 8 – Funcionários Não Docentes por Vínculo
Ano Letivo
ANOS DE SERVIÇO
Até 4 anos
Entre 5 e 9 anos
Entre 10 e 19 anos
Entre 20 e 29 anos
30 ou mais anos
2015/2016 2 11 53 44 23
2016/2017 4 2 55 39 31
2017/2018 6 10 50 45 28
2018/2019
2019/2020
CATEGORIA PROFISSIONAL
2017/2018 2018/2019 2019/2020
Chefe dos Serviços Adm. Escolar 1
Assistente Operacional 62
Assistente Técnico 7
Téc. Superior 1
Ano Letivo
CATEGORIA/VÍNCULO Total Anual
Contrato em Funções Públicas por tempo
indeterminado
Contrato de Emprego e Inserção
2015/2016 54 14 68
2016/2017 65 4 69
2017/2018 66 5 71
2018/2019
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Nota: A leitura da Tabela permite concluir que o número de Assistentes Operacionais tem vindo a
aumentar mas ainda se denota muita fragilidade na cobertura das necessidades do Agrupamento, destes
recursos.
1.6.6. Número de funcionários Não Docentes por Faixa Etária
Tabela 9 – Funcionários Não Docentes por Faixa Etária
Nota: A leitura da Tabela permite concluir que a maioria dos funcionários Não Docentes se situa na faixa
etária dos 51 aos 60 anos.
1.6.7. Nº de funcionários Não Docentes por Tempo de Serviço
Tabela 10 - Número de funcionários Não Docentes por Tempo de Serviço
Nota: A leitura da Tabela permite concluir que a maioria da população Não Docente tem cerca de 4 anos
de serviço efetivo no AE de Pedome
Concluindo, considera-se que os recursos humanos do agrupamento são
constituídos por um total de 208 colaboradores (139 Docentes, 65 não Docentes e 4
Técnicos Especializados). Este documento apresenta, de forma organizada, a
informação, proporcionando uma visão geral do pessoal docente e não docente, em
funções de algumas categorias de análise. Esta análise localiza-se num período de 5 anos
letivos (2015 -2020), três dos quais irão acompanhar o desenvolvimento do projeto. É
indispensável o envolvimento de todos para o cumprimento do projeto educativo, para
promover a aprendizagem e o sucesso, potenciar a formação integral das crianças e
Ano Letivo
FAIXA ETÁRIA
Menos de 30 anos
30 - 40 anos 41 -50 anos 51 - 60 anos Mais de 61 anos
2015/2016 0 5 19 28 2
2016/2017 1 8 24 30 2
2017/2018 2 11 23 34 1
2018/2019
2019/2020
ANO
LETIVO
TEMPO DE SERVIÇO
Até 4 anos
5 -9 anos
10 - 19 anos
20 -29 anos
30 ou mais anos
2017/2018 24 16 17 9 5
2018/2019
2019/2020
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jovens, para a melhoria do ambiente escolar e consolidação da boa imagem do
agrupamento.
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1.7 Estrutura Organizacional
Em termos organizacionais e funcionais, o agrupamento possui uma série de estruturas que, em conjunto, permitem coordenar as atividades nele
desenvolvidas. O organograma que se segue pretende ilustrar, de um modo rápido e simples, o conjunto de relações funcionais que se estabelecem entre as
diferentes estruturas. De igual modo, as Associações de Pais e Encarregados de Educação e as Assembleias de Alunos encontram-se representadas, articulando
diretamente com a direção. O esquema 1 apresenta em linhas gerais a estrutura organizacional do agrupamento.
Esquema 3 – Estrutura Organizacional do Agrupamento
Conselho Administrativo
Conselho Administrativo
Conselho Pedagógico
Conselho Pedagógico
DIRETOR
DIREÇÃO
Estruturas
Pedagógicas
Estruturas
Pedagógicas
Associação de Pais/Enc. Educ.
Associação de Pais/Enc. Educ.
Assembleias
de Alunos
Assembleias
de Alunos
ESTRUTURAS
ASSOCIATIVAS
ESTRUTURAS
ASSOCIATIVAS
Estruturas de
Serviços
Estruturas de
Serviços
2º e 3º CEB
2º e 3º CEB
Estruturas de Apoio
Pedagógico
Estruturas de Apoio
Pedagógico
Avaliação
Interna
Avaliação
Interna
Coordenadores de
Escola/Estabelecimento
Coordenadores de
Escola/Estabelecimento Grupos Disciplinares
Grupos Disciplinares
EPE e 1º CEB
EPE e 1º CEB
Bibliotecas
Escolares
Serviços de
apoio à Saúde,
Segurança e
Ambiente
Serviços de
apoio à Saúde,
Segurança e
Ambiente
Cantinas e bar
Clubes,
Projetos e
Programas
Clubes,
Projetos e
Programas
Coordenação de
Departamentos
Coordenação de
Departamentos
Coordenadores de
Diretores de Turma
Coordenadores de
Diretores de Turma
Serviços
Administrativos
Serviços
Administrativos
Serviços
Operacionais
Serviços
Operacionais
Coordenação e
Supervisão
Pedagógica
Coordenação e
Supervisão
Pedagógica
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1.8 - Organização Curricular
1.8.1- Critérios para a Constituição de Turmas
Para além do legalmente estabelecido, respeitando os princípios da inclusão,
equidade, igualdade de oportunidades e boa gestão dos recursos humanos e materiais
existentes e de acordo com a legislação em vigor (Despacho normativo nº 1-B/2017, de
17 de abril), na constituição das turmas prevalecem critérios de natureza pedagógica.
É preocupação do AE de Pedome atender ainda a outros critérios que sejam
determinantes para a promoção do sucesso e o combate ao abandono escolares,
nomeadamente, os diferentes ritmos de aprendizagem e perfil dos alunos.
Esta preocupação concretiza-se na oferta formativa do Curso de Educação e
Formação (CEF) e no agrupamento de alunos em turmas de percursos curriculares
alternativos e na integração equilibrada dos alunos com Necessidades Educativas
Especiais nas turmas, respeitando o princípio da homogeneidade relativa para otimizar
recursos. No processo de constituição de turmas, e ainda, acautelada a continuidade
dos grupos da EPE, das turmas do 1.º, 2.º e 3.º CEB, salvo nos casos em que, por
mudança de ciclo, ou, nos casos devidamente fundamentados em reunião de conselho
de turma, se considere benéfica a alteração do grupo/turma.
As turmas do 5.º são elaboradas em colaboração com os professores do 4.º ano,
de forma a implementar-se metodologias interativas e inclusivas. Na constituição das
restantes turmas do 2.º e 3.º ciclo mantém-se o grupo turma anterior, exceto quando
há alguma indicação contrária do Conselho de Turma.
Para além disso, deverão ser consideradas as informações emanadas das
reuniões de articulação entre ciclos e com a Educação Especial. Em respeito por estes
princípios gerais e de acordo com a legislação publicada anualmente pela tutela, são
aprovados no fim de cada ano letivo, em conselho pedagógico, os critérios específicos a
aplicar na constituição das turmas do ano letivo seguinte.
1.8.2 Critérios para a Elaboração dos Horários dos Alunos
A elaboração dos horários dos alunos no 1.º, 2.º e 3.º CEB obedece aos seguintes
critérios:
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14
No 1.º CEB:
▪ As atividades letivas decorrem entre as 9:00h e as 12:30h no turno da manhã e
as 14:00h e as 15:30h no turno da tarde;
▪ Funcionamento em regime normal de segunda-feira a sexta-feira;
▪ É assegurada 1,5h (90’) de interrupção para almoço;
▪ Ocorre uma interrupção no período da manhã de 0,5h (30’) e uma interrupção no
período da tarde também de 0,5h (30’), entre as 15:30h e as 16:00h;
▪ As AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) são desenvolvidas após o
período curricular da tarde, entre as 16:00h e as 17:00h;
No 2.º e 3.º CEB:
▪ As atividades letivas decorrem entre as 8:20h e as 13:20h no turno da manhã e
das 14:30h às 17:10h no turno da tarde;
▪ Na distribuição dos tempos letivos, sempre que possível, é assegurada a
concentração máxima das disciplinas nucleares, no turno da manhã;
▪ O limite de tempo máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos do dia
é de dois tempos letivos;
▪ Na distribuição dos tempos letivos das disciplinas cuja carga curricular se distribui
por dois dias da semana e na disciplina de Educação Física, é assegurado, sempre
que possível, que não estejam concentrados em dias seguidos;
▪ Na distribuição dos tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira, é
assegurado que não ocorram em tempos letivos seguidos;
▪ Os apoios a prestar aos alunos serão distribuídos nos tempos após o horário da
turma.
1.8.3 Critérios de Distribuição de Serviço Letivo
A Distribuição do serviço letivo deve ter como princípio orientador a defesa da
qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos; a distribuição do serviço letivo
será feita pelo Diretor do Agrupamento com base nas orientações legais em vigor e nas
propostas dos diferentes departamentos curriculares. Sempre que possível, devem ser
considerados os seguintes princípios orientadores:
▪ Na distribuição de serviço docente deverá privilegiar-se a continuidade pedagógica;
▪ A distribuição de serviço deverá ter em conta a adequação do perfil do Docente; ▪ O cargo de Diretor de Turma deverá manter-se ao longo do ciclo de ensino, caso
não surjam motivos que justifiquem a sua alteração.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
15
Na sociedade globalizada em que vivemos, a feroz competição dos “média” com
o processo de ensino/aprendizagem, a diversidade e dispersão de informação avulsa a
que estamos sujeitos, implica o ajustamento de medidas pedagógicas inclusivas e
diferenciadoras na definição de uma linha vertical agregadora de todos os níveis de
educação e ensino.
O trabalho das atitudes na escola e em sala de aula e a capacidade de
concentração e responsabilização dos alunos face às aprendizagens que devem realizar,
deve ser motivador e pertinente. Os nossos alunos têm no direito à educação e à cultura,
em igualdade de oportunidades, uma ferramenta essencial para a construção de uma
personalidade sólida, global e estruturada, em que o respeito, o espírito de tolerância,
de compreensão mútua, solidariedade e de responsabilidade sejam orientados para o
sucesso, para o progresso social e para a participação democrática na vida coletiva. Os
pais, fundamentais na educação e na cultura dos seus filhos, são os principais
educadores, como tal devem ser integrados na comunidade educativa numa perspetiva
construtiva e contribuir positivamente para o caminho que os filhos ao longo de anos
trilham numa comunidade que preconiza a complementaridade dos agentes educativos
– família, comunidade escolar, meio social – na partilha e defesa dos princípios e valores
que regem a educação, alicerces da realização pessoal, afetiva, académica e profissional.
A educação traduz, neste agrupamento, a linguagem partilhada da família e da escola,
na formação de indivíduos responsáveis, cidadãos conscientes e participativos.
No Agrupamento, cada criança/jovem é compreendido pela comunidade
educativa como um individuo com capacidades competências, especificidades, talentos
e aptidões mentais e físicas, que na medida das suas potencialidades, através da
diferenciação pedagógica, incrementam o desenvolvimento da sua personalidade.
No respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais, a ação educativa
deste agrupamento norteia-se pelos princípios do compromisso, rigor, competência,
partilha, diálogo e solidariedade, constituindo-se como um dos pilares fundamentais
para a vida em sociedade.
2. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E INTEGRADORA NO AGRUPAMENTO
3. CONCEÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E INTEGRADORA NO AGRUPAMENTO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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3.1 Missão
A Missão do AE de Pedome identifica-se com os princípios orientadores e
objetivos da escola pública consignados na lei, concretamente no Decreto-lei n.º
75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-lei n.º 224/2009, de 11 de setembro e
alterado pelo Decreto-lei n.º 137/2012 de 2 de julho que aprova o regime de autonomia,
administração e gestão dos estabelecimentos públicos, bem como na Lei de Bases do
Sistema Educativo e Constituição da República Portuguesa. Deste modo, da nossa
missão faz parte a construção de um agrupamento de referência a nível do Concelho,
que prime pela excelência do serviço educativo prestado e pela diversidade da oferta
formativa; numa vertente diferenciadora e inclusiva. Esta missão, consiste num
processo contínuo de formação de cidadãos críticos, responsáveis e empreendedores,
dotados de competências essenciais para a integração na vida ativa e na comunidade,
preparados para o sucesso e para contribuírem, com a sua realização pessoal, na
construção de uma sociedade equitativa e solidária.
3.2 Visão
Ser um Agrupamento de referência e de excelência, reconhecido por promover
o desenvolvimento integral das crianças e jovens, potenciar a aquisição de
competências e conhecimentos sólidos e promover a equidade e a igualdade de
oportunidades. Pretende-se uma cultura de eficiência e eficácia aos níveis
organizacional, administrativo e pedagógico, centrada na atividade dos seus
profissionais, no serviço educativo de qualidade e na aprendizagem ao longo da vida.
3.3 Valores
Interligados com a Missão e a Visão, os Valores são o terceiro pilar deste PE e
caracterizam a postura do agrupamento perante a comunidade educativa. Todo o
trabalho desenvolvido internamente tem como objetivo contribuir para o
desenvolvimento cívico dos indivíduos e a sua realização plena na sociedade onde estão
inseridos. Os valores prosseguidos dão sentido às atividades a desenvolver e são um
quadro de referência para a ação e qualificam a Missão e a Visão do AE de Pedome:
3. MISSÃO, VALORES E VISÃO DO AGRUPAMENTO
4.
5. MISSÃO, VALORES E VISÃO DO AGRUPAMENTO
6.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
17
responsabilidade; compromisso; solidariedade e partilha; trabalho; exigência e rigor. O
esquema a seguir apresentado demonstra sumariamente o que são: a missão, Visão e
valores da nossa conduta.
Esquema 4 – Missão, Visão e Valores do AE de Pedome
A pertinência e o valor intrínseco de cada um dos conceitos atrás definidos
representam um compromisso de natureza cívica, profissional e social para todos os
membros da comunidade educativa. São as balizas para uma ação que se pretende
coerente e harmónica para um desenvolvimento sustentável da comunidade escolar e
educativa deste agrupamento TEIP.
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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4.1 Protocolos Redes e Parcerias
O Agrupamento tem estabelecido protocolos e parcerias com diversas entidades
proporcionando uma efetiva ligação entre a escola e a comunidade. Merecem destaque
os protocolos e redes estabelecidas com as seguintes instituições e empresas:
* Hidrofer (AE de Pedome/Município de VNF/Hidrofer);
* Corpo Nacional de Escutas (CNE);
*Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte;
* Casa do Professor – Associação de Solidariedade Social;
* Ave Cooperativa Intervenção Psicossocial C.R.L;
*Serviços personalizados e de excelência que promovam a saúde, o bem-estar e
a qualidade de vida (ACIP);
* Instituições particulares de solidariedade social (IPSS);
* Instituto S. José; Centro Social da Paróquia de Castelões;
* Centro Social da Paróquia de Ruivães;
* Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro;
* BEM-ME-QUER – Freguesia de Delães;
* Federação Portuguesa de Voleibol;
*Centro de Cultura Musical de Caldas das Taipas (CCM);
* Universidade do Minho e Universidade Lusíada;
* Fundação Castro Alves;
* Associação para o desenvolvimento de projetos e estudos em avaliação –
Programa de apoio à avaliação do sucesso académico (PAASA);
*Protocolo com a Direção Geral de Educação (DGE);
* Rede Local de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão;
* Centro de Saúde de Delães;
*(…).
4. PROTOCOLOS, ESTRUTURAS E AÇÕES DE MELHORIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA TEIP
4. PROTOCOLOS, ESTRUTURAS E AÇÕES DE MELHORIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA TEIP
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4.2 Oferta de Atividades de Complemento e Enriquecimento Curricular
O AE de Pedome está a dar continuidade no presente ano letivo de 2017-2018
ao Programa TEIP que, será reajustado às necessidades da organização e dos seus
alunos, nas próximas ações/intervenções até 2020. Como referido no Plano Plurianual
de Melhorias, a implementação das ações do Programa TEIP continuam a investir em
ações lúdicopedagógicas que essencialmente promovem o sucesso educativo e
qualidade das aprendizagens de todos e de cada um dos alunos.
Partindo do pressuposto que todos têm o direito de acesso ao conhecimento, à
inclusão, à liberdade de opinião, à justiça e à dignidade da pessoa humana, valoriza-se
também no ensino não formal condições de respeito pela diferença, disponibilizando a
todos as ferramentas adequadas para a vivência de uma cidadania e igualdade plena e
consciente. Neste ponto enumeramos algumas iniciativas (detalhadas no Anexo I) no
âmbito da educação formal e não formal que contribuem para o sucesso escolar dos
alunos e sua formação global e harmoniosa, enquanto cidadãos (esquema 5).
Esquema 5 - Atividades de Enriquecimento Curricular
O AE de Pedome, enquanto TEIP, continuará a centrar a sua ação educativa na
melhoria da qualidade do sucesso educativo dos alunos apostando numa oferta
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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educativa, complementar e extracurricular caraterizada pela qualidade das práticas de
ensino e aprendizagem. Como tal, numa outra vertente, outras iniciativas, como
estruturas e serviços são privilegiadas de forma democrática, integrada e inclusiva,
oferecendo também, aos discentes, oportunidades de aprofundar conhecimentos e
atitudes de participação ativa, responsável e feliz.
4.2 Estruturas e Serviços de Apoio à Aprendizagem dos Alunos
Partindo do pressuposto de que todos os alunos têm o direito de acesso ao
conhecimento, à inclusão, à liberdade de opinião, à justiça e à dignidade da pessoa
humana, valoriza-se condições de respeito pela diferença, disponibilizando a todos
serviços ou estruturas internas e externas de apoio à sua educação formal e não formal
dos alunos (esquema 6).
Esquema 6 - Estruturas e Serviços de Apoio e Enriquecimento Curricular
O AE de Pedome elege nas suas linhas de orientação educativa o
prosseguimento do trabalho, cientifica e pedagogicamente contínuo, em ordem à
melhoria da qualidade do sucesso educativo, assumindo-se este como a sua bandeira,
assente na realização profissional dos seus Docentes e trabalhadores Não Docentes e na
valorização pessoal e individual dos seus alunos, bem como na satisfação das famílias.
Estruturas e Serviços de Apoio e Enriquecimento Curricular
(Âmbito da Educação Formal e Não Formal)
* Atividades de animação e apoio à família (AAAF) – EPE;
* Educação Física e Desporto – sessões de Psicomotricidade - EPE;
*Atividades na componente de apoio à família (CAF) – 1.º CEB;
*Atividades de enriquecimento e complemento curricular (AEC’s) – 1.º CEB;
* Serviços especializados de apoio educativo - EB
*Apoio ao estudo – EB,
*Animação socioeducativa – EB;
*Tutorias de Pares – 2.º e 3.º CEB;
*Assessoria/coadjuvação no 2.º e 3.º CEB;
*Intervenção Vocacional - 2.º e 3.º CEB;
*Gabinete de Apoio de Mediação Escolar (GaME) – EB;
*Gabinete de Apoio ao Aluno e á família (GAAF) – EPE e EB;
* Biblioteca Escolar- EPE e EB;
*Redes Parcerias e Protocolos- EPE e EB;
*Movimento Associativo de Pais - EPE e EB;
*Educação Especial - EPE e EB;
* (…).
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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Em consonância com a realidade educativa supracitada resume-se de forma coerente e pensada
a nossa intervenção nas seguintes linhas orientadoras de ação:
Esquema 7 – Linhas Orientadoras da Ação do AE de Pedome
Para a concretização destas linhas orientadoras, foram definidos os objetivos
estratégicos para a ação educativa do agrupamento e as metas gerais. Os objetivos
operacionais e as sugestões de atividades/iniciativas mais relevantes, ou seja, as
operacionalizações foram definidas no sentido de orientar a ação educativa para o
cumprimento do Projeto Educativo.
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5.1 Dados de partida
O Relatório TEIP 2016/2017 avaliou as metas fixadas e as ações desenvolvidas nos quatro eixos de intervenção que o Plano contempla. As tabelas que se
seguem reproduzem os resultados obtidos.
5.1.1. Ensino Regular - Sucesso Escolar na Avaliação Externa
Tabela 11 - Sucesso escolar na avaliação externa
Ciclo Disciplina Indicadores AE de Pedome Nacional Diferencial
14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17
1.º CEB (4.º ano)
Português Taxa de sucesso
91,48%
85,64
% +5,84%
Classificação média 3,5
Matemática Taxa de sucesso
82,96%
69,47
% +13,49%
Classificação média 3,35
2.º CEB (6.º ano)
Português Taxa de sucesso
86,76%
75,57
% +11,20%
Classificação média 3,25
Matemática Taxa de sucesso
79,41%
52,99
% +26,42%
Classificação média 3,43
3.º CEB (9.º ano)
Português Taxa de sucesso
81,36%
76,36%
64,40%
75,65%
71,21%
75,50%
+5,71% +5,15
% -
11,10%
Classificação média 3 3,11 2,73
Matemática Taxa de sucesso
72,88%
65,45%
46,70%
47,14%
46,42%
56,60%
+25,74% +19,03
% -9,90%
Classificação média 3,17 3,12 2,69
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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5.1. 2. Sucesso Escolar na Avaliação Interna
Tabela 12 - Sucesso escolar na avaliação interna
Tabela 13 - Sucesso escolar na avaliação interna no 2.º CEB
Tabela 14 - Sucesso escolar na avaliação interna no 3.º CEB
Ano de Escolaridade/ ciclo
1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º ciclo Alunos com classificação
positiva (3) a todas as disciplinas 1.º ciclo
Ano letivo 14/1
5 15/16 16/17 14/15
15/16
16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/1
7 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17
Transição / Conclusão
n 218 197 230 232 234 217 197 228 228 230 201 225 879 891 900 815 833 811
% 100,
0 100 100 93,9 99,6 99,1 100,0 100,0 100 99,6 100,0 99,6 97,9 99,7 99,7 93,36 94,2 90,2
Ano de Escolaridade 5.º Ano 6.º Ano
2.º ciclo Alunos com classificação positiva (3) a todas as
disciplinas 2.º ciclo
Ano letivo 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17
Transição / Conclusão
n 64 68 86 60 66 72 125 139 158 94 110 121
% 94,1 100,0 98,9 87,0 95,7 93,5 90,58 97,9 96,2 67,15 80,3 76,6
Ano de Escolaridade/
ciclo 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
3.º ciclo
Alunos com classificação positiva (3) a todas as disciplinas 3.º ciclo
Ano letivo 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17 14/15 15/16 16/17
Transição / Conclusão
n 52 63 61 54 51 56 61 54 46 167 173 163 91 105 76
% 92,9 95,5 72,6 78,3 91,1 87,5 95,3 96,4 93,9 87,89 94,5 84,7 48,15 60 52,5
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5.1. 3. Interrupção Precoce do Percurso Escolar (risco de abandono)
Tabela 15 - Interrupção precoce do percurso escolar (risco de abandono)
5.1. 4. Indisciplina
Tabela 16 – Situações de Indisciplina
NOTA: - Em 2014/2015 não são contabilizadas ocorrências disciplinares que envolvem o curso vocacional.
- Em 2016/2017: 91 (80%) das medidas corretivas aplicadas aconteceram no 3.º ciclo, as restantes aconteceram no 2.º ciclo. De referir que 6 (75%) das medidas sancionatórias ocorreram no 3.º ciclo e as restantes no 2.º ciclo.
N.º total de alunos Taxa de interrupção precoce do
percurso escolar (TIPPE)
Ano letivo Alunos
inscritos
Retidos/ Excluídos
por excesso de faltas (EF)
Anulações de
Matrícula (AM)
Que abandonar
am no decurso do
ano (A)
Que interromperam precocemente
o percurso escolar (IPPE)
1.º Ciclo do Ensino Básico
2014/15 897 0 0 0 0 0,00%
2015/16 891 0 0 0 0 0,00%
2016/17 911 0 0 0 0 0,00%
2.º Ciclo do Ensino Básico
2014/15 138 0 0 0 0 0,00%
2015/16 142 0 0 0 0 0,00%
2016/17 167 0 0 0 0 0,00%
3.º Ciclo do Ensino Básico
2014/15 190 0 0 0 0 0,00%
2015/16 183 0 0 0 0 0,00%
2016/17 201 0 0 0 0 0,00%
Ano letivo N.º total de alunos Inscritos
(1)
N.º total de Medidas
Corretivas (MC) (2)
N.º total de Medidas
Disciplinares Sancionatórias
(MDS)
N.º total Medidas
Disciplinares (MD)
Medidas disciplinares
por aluno (MDA)
2014/2015 1225 15 0 111 0,09
2015/2016 1216 75 13 88 0,07
2016/2017 1279 106 08 114 0,09
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Com base na caracterização global e específica do agrupamento foi realizada
uma análise SWOT que identifica e analisa, internamente, os pontos fortes (Strenghts),
os pontos fracos (Weaknesses), e, externamente, as vantagens potenciais/
oportunidades (Opportunities) e as dificuldades potenciais/ameaças (Threats) de e para
o AE de Pedome, como demonstra o esquema.
6.1 Matriz da Análise SWOT
Esquema 8 - Matriz da Análise SWOT
6.2 Pontos Fortes (Ambiente Interno)
Po
nto
s Fo
rte
s (A
mb
ien
te I
nte
rno
) Organização pedagógica, administrativa e financeira do Agrupamento e acessibilidade da direção;
Boa interligação entre os diferentes documentos da política e estratégia do Agrupamento;
Estruturas intermédias, interventivas, disponíveis e participantes;
Motivação, empenho e dedicação dos Docentes contribuindo para um ambiente propício à aprendizagem, à educação e à formação dos alunos;
Melhoramento das práticas de articulação curricular entre os departamentos e entre os diferentes níveis de educação e ensino;
Diversificação da oferta formativa, e promoção de medidas de complemento curricular, potenciadoras do sucesso educativo;
Fraco ou quase inexistente abandono escolar;
Existência de respostas educativas diversificadas e inovadoras adequadas a todos os alunos diferenciadamente;
Disponibilização de medidas de apoio educativo e compensação pedagógica, promotoras de sucesso;
Desenvolvimento de um Plano de Formação para pessoal docente e não docente, de acordo com as respetivas necessidades;
6. ANÁLISE SWOT DO AE de PEDOME
6. ANÁLISE SWOT DO AE de PEDOME
PONTOS FORTES OPORTUNDADES
PONTOS FRACOS AMEAÇAS
SWOT
Fatores
Internos
Fatores
Internos
Fatores
Externos
Fatores
Externos
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6.3 Pontos Fracos (Ambiente Interno)
Práticas de monitorização e análise dos resultados dos alunos, a vários níveis da organização educativa;
Aposta em novas tecnologias e modernização tecnológica dos serviços e dos recursos;
Parque escolar em bom estado de conservação, na sua generalidade;
Existência de uma biblioteca escolar apetrechadas;
Refeitórios escolares em todas as escolas;
Abertura da Escola à comunidade e, especialmente aos encarregados de educação;
Planificação e dinamização de atividades formais e não formais com a comunidade ao longo do ano letivo;
O empenho das equipas e estruturas de completo curricular;
(…).
Po
nto
s Fr
aco
s (A
mb
ien
te In
tern
o)
Necessidade de maior apropriação e interiorização dos princípios e estratégias constantes nos documentos orientadores,
Fragilidade na qualidade do sucesso em alguns níveis de ensino, com diferença de classificações entre a avaliação interna e externa;
Agravamento no número de ocorrências de natureza disciplinar, facto circunscrito a um pequeno grupo de alunos do 3º ciclo;
Necessidade de melhor reflexão sobre a atividade educativa e o impacto das medidas adotadas nos resultados escolares;
Consolidação de práticas de articulação curricular e trabalho colaborativo;
Supervisão da prática letiva dos Docentes, na perspetiva do seu desenvolvimento profissional e da melhoria do serviço educativo;
Necessidade de aferir o impacto da formação de pessoal docente e não docente no trabalho pedagógico entre pares e com os alunos;
Uniformização de práticas de avaliação formativa, reconhecidas e valorizadas por todos (Docentes, Discentes e não Docentes), como um contributo válido para a redefinição das práticas educativas, com impacto no incremento dos resultados escolares;
Os recursos pedagógicos e tecnológicos existentes principalmente nas escolas do 1.º CEB e JI;
Inexistência de assistentes operacionais apropriadas de acordo com as necessidades do agrupamento;
Consolidação do processo de autoavaliação do agrupamento, com definição de rotinas e estruturação de documentos facilitadores; • Articulação entre os clubes, projetos e áreas disciplinares; • Número de acidentes; (…).
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6.4 Potencialidades (Ambiente Externo)
6.5 Ameaças (Ambiente Externo)
Po
ten
cial
idad
es
(Am
bie
nte
ext
ern
o)
Reconhecimento da imagem do Agrupamento no concelho e na região pelos parceiros educativos;
Excelente colaboração institucional das autarquias locais (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) e Associações de pais;
Parcerias e protocolos sólidos e bem estruturados com entidades, instituições e associações a nível local e regional;
Participação e envolvimento dos encarregados de educação;
Existência de um movimento associativo de pais devidamente organizado e muito participativo;
Rede de apoio social organizada, a nível local;
Existência de projetos promotores do bem-estar e integração social dos alunos, a nível local e nacional;
O empenho e dinamização dos órgãos competentes de saúde local;
A localização do AE de Pedome;
(…).
Am
eaç
as (
Am
bie
nte
Inte
rno
) Sucessiva produção legislativa com impacto na organização pedagógica do agrupamento e na carreira docente;
Restrições orçamentais que condicionam a ação da gestão financeira e pedagógica do agrupamento;
Imposições legais que dificultam a contratação de assistentes operacionais por parte da autarquia;
Fragilidades na situação socio económica das famílias;
Demora na conclusão das obras em algumas unidades educativas; • Demora do Município no arranjo de equipamentos tecnológicos e outros; • Falta de acompanhamento e envolvimento de algumas famílias no processo educativo dos seus filhos; • Fraca cobertura da rede pública de transporte escolar no território educativo; • Baixas habilitações académicas dos pais/mães; • (…).
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O agrupamento está empenhado na prossecução e desenvolvimento dos seus objetivos estratégicos, organizados em quatro eixos fundamentais, em
função dos problemas identificados e dos destinatários/objetivos da intervenção e ações.
Eixos
Objetivos estratégicos da Ação
OPERACIONALIZAÇÃO
Eixo
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OE 1.1
Promover práticas de diferenciação pedagógica, diversificando medidas de apoio para melhoramento dos resultados escolares
O 1.1
- Implementação de planos de ação de melhoria das disciplinas; - Oferta de medidas de compensação educativa diversificadas, - Dinamização das bibliotecas escolares, enquanto parceiras na promoção da leitura, literacias e desenvolvimento curricular; - Desenvolvimento de estratégias que permitam: criar hábitos de pensar e raciocinar de forma crítica; saber trabalhar em equipa de forma dinâmica e colaborativa; aprender de forma autónoma; - Monitorização do progresso global dos alunos nas diferentes áreas disciplinares (conselho de turma departamento/grupo e conselho pedagógico); - Acompanhamento e a supervisão da atividade letiva a nível dos departamentos curriculares e dos grupos de recrutamento; - Prémios de excelência, nas vertentes académica e cívica, publicitados em cerimónia pública aberta à comunidade; - Formação específica a professores, para a sua rentabilização e utilização plena; - Operacionalização do projeto piloto de Flexibilidade Curricular no 1.º ano do 1.º CEB/5.º ano do 2.º CEB e CEF; - (…).
OE 1.2
Criar um clima de sala de aula, propício ao desenvolvimento das aprendizagens e sucesso académico dos alunos
O 1.2
- Desenvolvimento de práticas ativas e inovadoras em sala de aula; - Projeto “Melhores Práticas Mais Sucesso Educativo” (1.ºCEB); - Diversidade de clubes e de atividades desenvolvidas no âmbito das múltiplas parcerias; - Projetos Municipais (Litteratus, Crescer a Brincar e Maletas Pedagógicas; - Erasmus +; - No 1.º ciclo, as atividades de enriquecimento curricular supervisionadas pelos professores titulares de turma; - A biblioteca escolar - um recurso fundamental ao serviço da promoção de hábitos de leitura e escrita -.(…).
7. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA AÇÃO – OPERACIONALIZAÇÃO
7. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA AÇÃO – OPERACIONALIZAÇÃO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
29
OE1.3
Promover a
qualidade do sucesso educativo
O 1.3
- Realização de formação no âmbito da sustentabilidade dos resultados escolares; - Divulgação/partilha dos bons resultados dos alunos, na turma e com os encarregados de educação; - Análise comparativa dos resultados da avaliação interna e externa em todos os ciclos de ensino; - Continuidade da Implementação do Quadro de Mérito e Valor.
OE1.4
Dinamizar estratégias de colaboração,
coadjuvação e articulação entre
Docentes;
O 1.4
- Valorizar a autoavaliação como estratégia de resolução de problemas de aprendizagem; - A oferta de ensino coadjuvado da música em todas as turmas dos 3.º e 4.º anos – uma parceria com uma entidade local (Centro de Cultura Musical) permite a existência, uma vez por semana, de aulas de música, lecionadas em coadjuvação por uma professora da referida instituição -, e de ensino artístico especializado de música, em regime articulado, nos 2.º e 3.º ciclos; - Programa de apoio à avaliação do sucesso académico (PAASA); - Promoção da diferenciação pedagógica através da criação de grupos de homogeneidade relativa nas disciplinas de português, matemática, inglês e história com recurso a assessorias/coadjuvações; - Projeto de Tutoria por pares e apoio direcionado ao desenvolvimento de competências no âmbito da Sala +; - (…).
OE1.5
Fomentar a
concentração/ atenção dos alunos
e a disciplina
O 1.5
- Criação de situações, em sala de aula, que convidem o aluno a focar-se na resolução de problemas colocados pelo professor; - Divulgação e explicitação dos critérios de avaliação junto dos alunos e encarregados de educação; - Monitorização participada (professor-aluno) na aplicação dos critérios de avaliação atitudinais; - Implementação do plano de promoção da disciplina; - Formação do pessoal docente visando o desenvolvimento de competências sociais nos alunos.
OE1.6
Proporcionar aprendizagens significativas adequadas às
caraterísticas e necessidades
individuais dos alunos
O 1.6
- Diagnóstico das potencialidades e dificuldades dos alunos da turma e desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; - Garantir que todas as áreas disciplinares promovam o desenvolvimento de práticas pedagógicas diversificadas: (exposição concetual de conteúdos, recolha e seleção de informação, apresentação, discussão e criação de um produto final (modelo, relatório, artefacto…); - Utilização das TIC; - Realização de atividades práticas e experimentais; - Dinamização de sessões temáticas orientadas para a implementação de situações de aprendizagem fora da sala de aula que complementem e consolidem o conhecimento e complementem a formação dos alunos (projetos, intercâmbios, concursos, clubes, AAAF, AEC, bibliotecas escolares) - visitas de estudo - trabalhos de campo - formação em contexto de trabalho; - Implementação do plano de ação da transversalidade da língua portuguesa.
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Eixo
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OE 2.1
Investir na relação escola-Família
O 2.1
- Ações parentais no âmbito do projeto TEIP; - Reuniões entre educadores de infância, professores titulares de turma, DT e Enc. Ed; - Promover encontros/convívios, nas áreas de interesse para os encarregados de educação; - Projetos de cariz pessoal, social e cultural que envolvam a comunidade escolar/Pais; - Divulgação de notícias na página Web do agrupamento e através de cadernetas ou outros suportes de comunicação; - Participação do Pais/enc. de Educação nos PT/PC/PAA/PE e/ou outros documentos educativos; - Envolvimento dos pais na planificação e realização de atividades de rotina diária e projetos; - Eleição de pais representantes de turma; -(..).
OE 2.2
Dar continuidade às parcerias protocolos e projetos com instituições da comunidade/Município/ Autarquia/Associações de Pais
O 2.2
- Rádio Escolar; - Salas de Estudo para apoio aos alunos com dificuldades educativas; - Projeto TEIP com a Universidade do Minho; - Projeto “My Machine” com o município e a universidade Lusíada; - Protocolos de transportes/deslocações dos alunos; - Articulação de atividades do Projeto Educativo/estratégico do município e PAA; - Atividades das AAAF (educação pré-escolar), CAF (1:º CEB) com o Município, juntas de freguesia e Associações de Pais; - (…).
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OE3.1
Criar condições de prevenção e redução de comportamentos de risco, absentismo e abandono escolar precoce
O 3.1
- Reuniões e elaboração de relatórios dos Docentes para a CPCJ; - Participação no projeto CISIB; - Atividades de intervenção vocacional dirigidas pelo GAAF; - Momentos de articulação do GAAF com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, e com os serviços externos de Atendimento e Acompanhamento Social; - Oferta complementar na área curricular não disciplinar de Educação para a Cidadania;
Minimizar e/ou mediar ocorrências de indisciplina e violência no recinto escolar, enaltecendo atitudes positivas
- Planificação e realização de atividades do interesse dos alunos pelos docentes nas interrupções letivas e férias; - Atividades dinamizada pelos Pais/GAFF/Associações de Pais/Autarquia; Município nas interrupções letivas e em Julho; - Prestação pelo GAAF de apoio psicológico, psicopedagógico e/ou socioeducativo individualmente a alunos ou grupos de alunos; - Afixação de regras a cumprir pelos alunos dentro e fora da sala de aula com a criação de dispositivos para o seu cumprimento;
PE|Projeto Educativo 2017/2020
31
OE3.2
dos alunos face a escola;
O 3.2
- Criação e registo de um modelo de registo de ocorrências disciplinares pelo GAAF; - Atividades do GaME na resolução da indisciplina e dos conflitos dentro e fora da sala de aula; - Atuação da Brigada da Cantina; - Elaboração de projetos/atividades do interesse dos alunos; - Reuniões de assembleias de alunos e de delegados de turma; - (…).
OE 3.3
Promover o cumprimento das regras do RI, do estatuto do aluno e do plano de promoção de atitudes cívicas
O 3.3
-Divulgação do regulamento interno e do estatuto do aluno a todos os alunos e respetivos encarregados de educação; - Monitorização regular, pelo diretor de turma, do cumprimento das regras do regulamento interno e do estatuto do aluno
OE3.4
Promover a participação/envolvência dos pais e encarregados de educação na resolução de problemas dos alunos e na vida da escola/agrupamento
O 3.4
- Os projetos “Mais família mais criança e Mais família mais jovem” (envolvendo uma componente de educação parental); - Tertúlias com pais ou sessões de esclarecimento sobre a transição das crianças da EPE para o 1.º CEB; - Reuniões formais e informais/encontros com pais e Associações de Pais; - Integração dos pais nas equipas de construção de documentos orientadores da ação educativa; - Dias abertos do Agrupamento; - Atividades de receção e integração no início e ao longo do ano a alunos e pais; - (…).
OE3.5
Promover a motivação dos alunos para a transição escolar e escolha profissional
A 3.5
- Semana das profissões com painéis de profissionais, convites a escolas profissionais para apresentação dos cursos e saídas profissionais, entre outras atividades; - Sessões no âmbito da orientação para alunos, pais e Professores com recurso a entidades profissionalizadas; - Programa de orientação (POC), destinado às turmas do 9.º Ano; - Atividades no âmbito da orientação vocacional tendo em vista a adequação das respostas educativas; - (…).
OE3.6
Potenciar as relações informais, interpessoais e o trabalho
- Festas de final de período; - Atividades lúdicas, desportivas, musicais, teatros/dramatizações, comemoração de efemérides, danças/bailes de finalistas; - Saídas aos espaços comunitários/ atividades lúdicas/ culturais/ ambientais; - Desenvolvimento de trabalho de projeto dentro e fora da sala de aula/escola;
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cooperativo entre alunos
A 3.6 - Apadrinhamento dos alunos da EPE, do 1.º ano pelos alunos do 4.º ano; - (…).
Eixo
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OE4.1
- Estabelecer parcerias, protocolos com entidades da comunidade Educativa e ensino Superior
O 4.1
- Reuniões com o município de Vila Nova de Famalicão e com outras entidades, favorecedoras de um efetivo funcionamento em rede de iniciativas socioculturais, desportivas e artísticas; - Dinamização de espaços de comunicação e divulgação de informação a Docentes, Pais; Autarquia (…); - Participação na apresentação do PAA do município do seu plano estratégico, assim como divulgação e inclusão de atividade no PAA; - Projeto das AAAF e outros documentos de ação educativa do agrupamento; - (…).
OE4.2
- Desenvolver uma visão coerente e estratégica do Agrupamento, desde a conceção de documentos orientadores a uma política consciente de gestão de recursos humanos, físicos e financeiros
O 4.2
- A promoção do desenvolvimento profissional, expresso no plano de formação; - Formação e identificação das ações de melhoria. - Publicação de atas do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral com as decisões/deliberações tomadas; - Distribuição do serviço docente e não docente, bem como a constituição dos grupos/turmas, elaboração dos horários dos alunos de forma ajustada e coerente; - Rentabilização de materiais de desgaste em listagens apresentadas pelos coordenadores de departamento ou estabelecimento; - Disponibilização/atribuição de verbas para apoio aos PCT dos estabelecimentos; - Empréstimo de materiais pedagógicos e digitais entre estabelecimentos do Agrupamento; - Apoio aos alunos mais carenciados com alimentação e transporte; - (…).
OE4.3
- Mobilizar diferentes estruturas intermédias e de comunicação no trabalho comum e de articulação pedagógica/curricular, focado na melhoria da ação educativa
O 4.3
- Criação de um e-mail institucional individual para os elementos da comunidade escolar (trabalhadores e alunos), bem como e-mails coletivos (e.g., por departamento/grupo curricular/disciplinar); - Marcação de reuniões de articulação da direção com: pelos departamentos curriculares e disciplinas; o Conselho de Docentes/Turma; por ano de escolaridade – 1.º Ciclo; as Educadoras e Dinamizadores das AAAF/Assistentes Operacionais/Pais; Professores Titulares de Turma do 1.º Ciclo e Professores das AECs; o Coordenador das AECs e os Departamentos Curriculares; entre outras iniciativas; - Colaboração na planificação e realização de práticas de articulação vertical e horizontal do currículo; - (…).
PE|Projeto Educativo 2017/2020
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OE4.4
- Contribuir para o reforço de estratégias de educação para a cidadania, ambiental; saúde, segurança e bem-estar dos alunos;
O 4.4
- Reuniões com a equipa de saúde escolar, desporto escolar; a Biblioteca; o projeto eco escolas; - Reuniões com os alunos do CEF e de outros níveis de ensino; - Atividades no bar, cantina e outros espaços de sensibilização à prática de uma alimentação saudável; - Projeto heróis da fruta; - Projeto de Empreendedorismo “Ter Ideias para Mudar o Mundo”; - (…).
OE4.5
- Valorizar uma liderança e gestão democrática, inclusiva e colaborativa;
O 4.5
- Reuniões do Conselho Geral, da Direção e do Conselho Pedagógico; entre a Direção e os Coordenadores de Estabelecimento; dos Departamentos Curriculares (Conselhos de Docentes/Turma, entre os Coordenadores de DT e os DT, com o Pessoal Administrativo/Não Docente; (…); - Jornadas pedagógicas e workshops e Fóruns temáticos; - Observatório de melhoria e eficácia da escola (Universidade Lusíada); - (…).
OE4.6
Assegurar a participação dos alunos em tomadas de decisão da escola
O 4.6
- Elaboração e divulgação do plano estratégico; - Reuniões com os alunos; - Participação da gestão em assembleias/delegados de alunos; - (…)
OE4.7
Valorizar o desempenho da equipa de autoavaliação.
O 4.7
- Apresentação da Equipa de Autoavaliação à comunidade escolar; - Apoio à equipa de Autoavaliação do Agrupamento (no levantamento de indicadores para a elaboração e aplicação dos questionários; preenchimento das grelhas de autoavaliação; apresentação pública de resultados); - (…)
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A definição das metas e linhas programáticas que enformam o Projeto Educativo
2017-2020 decorrem da análise e avaliação dos resultados escolares, das atividades
realizadas em anos anteriores no âmbito do PAA, do Projeto e dos Planos de Melhoria
TEIP. As metas assentam em quatro eixos estratégicos: Eixo 1 – Apoio à melhoria das
aprendizagens: apoiar, diferenciar, melhorar e coadjuvar; Eixo 2 - Relação Escola –
família – comunidade e parcerias/reforço da imagem do agrupamento; Eixo 3 - Apoio ao
aluno e à família: prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina; Eixo 4 -
Organização e Gestão: monitorização e autoavaliação. De seguida, face aos eixos,
objetivos e ações identificadas, iremos fazer referência às metas, indicadores de
avaliação e meios de verificação encontrados.
8. METAS, INDICADORES DE AVALIAÇÃO E MEIOS DE VERIFICAÇÃO
7 – METAS, INDICADORES DE AVALIAÇÃO E MEIOS DE VERIFICAÇÃO
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Eixos
Metas Indicadores de avaliação Meios de verificação
Eixo
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M 1.1.
Situar a taxa de transição, por ano e ciclo, de acordo com as metas do TEIP
- % de alunos transitados por ano e por ciclo;
- Atas de reuniões de nível/grupo/departamento com registo de abordagem pedagógica relacionada com metodologia; - Inscrição/participação em concursos, de índole regional e nacional; - Pautas de avaliação de final de ano; - Plataforma do MISI; - Relatório PAASA; - Grelhas de monitorização dos apoios; - Relatório TEIP; - Projetos, de índole regional, nacional e internacional; - Documentos de registo de atividades/conteúdos abordados em articulação curricular, por nível de ensino/turma; - Relatório de Autoavaliação; - Relatórios do Ensino Especial; - Relatórios do GAAF e do GaME; - Relatórios dos diferentes departamentos curriculares; - Relatórios de avaliação dos resultados escolares;
M 1.2. Diminuir a discrepância entre os valores da avaliação sumativa interna e os da avaliação sumativa externa
- Desvio na avaliação interna e na avaliação externa nas disciplinas de português e matemática – 9º ano;
M 1.3. Aumentar a % de alunos com sucesso perfeito de acordo com as metas do TEIP
- % do total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas, por ano e por ciclo; - N.º de alunos que entraram no quadro de mérito.
M 1.4.
Aprofundar conhecimentos e aquisição de competências em contextos diversificados de aprendizagem
- Grau de cumprimento de objetivos das atividades do PAA; - % de alunos envolvidos em clubes, oficinas e projetos; -Nº de clubes /projetos existentes
M 1.5.
Promover a frequência da BECRE
- Nº de iniciativas/ atividades realizadas; - Nº de turmas que frequentam o BECRE em contexto de aula; -Nº de livros emprestados aos alunos - Registo do nº de alunos que frequentam a BECRE autonomamente;
M 1.6.
Responder a 100% das necessidades dos alunos com maior insucesso e desinvestimento escolar
- % de alunos apoiados (apoio ao estudo e sala+); -% de alunos propostos para tutoria com acompanhamento tutorial; - Grau de cumprimento das assessorias / coadjuvações solicitadas; - % de alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP)
M 1.7 Cumprimento a 90% objetivos definidos nos PEI e CEI dos alunos com NEE de caráter permanente
- % de alunos com NEE transitados; - % de alunos NEE que beneficia de apoios específicos.
M 1.8.
Dar continuidade por período letivo à análise dos resultados escolares resultantes da avaliação interna
- Nº de reuniões de conselho pedagógico para análise de resultados; - Nº de atas do Conselho de Docentes e dos Conselhos de Turma para análise de resultados; - Grau de execução das medidas no PPM.
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M 1.9
Desenvolver Intervenções/ações entre pares, - Integrar 65% dos alunos da EPE em Projetos diversificados; - 40% de alunos envolvidos em clubes, oficinas e projetos no EB;
- N.º de ações/intervenções no âmbito da articulação curricular entre pares; - N.º de sessões de reflexão entre pares; - Grau de satisfação dos alunos participantes; - Grau de satisfação dos Docentes envolvidos em ações/intervenções; - % de alunos que envolvidos em clubes, oficinas e projetos no EB; - % dos alunos da EPE em Projetos diversificados
- Relatório das diferentes disciplinas com a análise dos resultados escolares; - Relatório de avaliação do PAA; - Plano Plurianual de Melhoria.
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M 2.1
Mobilizar em mais 4 ações a participação dos pais e/ou encarregados de educação, na vida da escola
- N.º de encarregados de educação que participam nas atividades propostas; - N.º de contactos estabelecidos entre a escola e os pais/encarregados de educação; - N.º de ações realizadas em cooperação com os encarregados de educação e com a associação de pais.
- Registos de Avaliação das atividades com pais/Enc. Ed.; - Protocolos e Parcerias realizados; - Relatórios do GAAF; - Programas de Treino de Competências Pessoais e Sociais; - Relatório TEIP; - Atas de reuniões de departamento e/ou Conselho de Turma/Docentes; - Portfólios de avaliação dos alunos; - Registos de autoavaliação dos alunos; - Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno); - Relatórios dos responsáveis dos clubes, projetos e oficinas; - Registos e/ou relatórios de autoavaliação dos alunos;
M 2.2 Consolidar em mais 3 parcerias e 3 protocolos e intensificar a ligação escola comunidade
- Nº de parcerias ativas; - Nº de protocolos estabelecidos e/ou reformulados.
M 3.3
Diálogo permanente com os parceiros da comunidade escolar e educativa para definir linhas de ação conjuntas a médio e longo prazo
- Nº de ações abertas à comunidade desenvolvidas no agrupamento em cada ano;
- % de encarregados de educação envolvidos.
M 3.4
Promover a imagem institucional
do agrupamento
- Nº de iniciativas abertas à participação da comunidade; - Nº de circuitos documentais organizados/reformulados a nível interno;
- Grau de atualização dos documentos estruturantes na página Web; - Divulgação das atividades e projetos; - Nº de projetos, de índole regional, nacional e internacional em que o
agrupamento está envolvido;
- Nº de divulgações de atividades e projetos;
- Nº de atualização da página web e redes sociais. - (…).
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Diminuir o n.º de ocorrências disciplinares em 20%
- Total de ocorrências disciplinares registadas no final do ano letivo pelo GaME; - Nº de alunos com ocorrências disciplinares registadas no GaME; - Nº de ações corretivas decorrentes de ocorrências disciplinares; - Nº de ordens de saída de sala de aula registados no GaME; - Nº de medidas disciplinares sancionatórias; - Nº de alunos que beneficiam de intervenções do GAAF de promoção de Competências Pessoais e Sociais; - Nº de alunos sinalizados para o SPO por razões comportamentais.
- Relatórios da Equipa de Saúde Escolar; - Grelhas de registo de participação/folha de presenças; - Outros registos. - Relatório de avaliação das atividades do PAA/ PCT /PT; - PE do Município de VNF; - Plano estratégico; - Relatório de autoavaliação; - Plano de ações de melhoria; - Convocatórias e atas de reuniões de Conselho Geral; Conselho pedagógico; - Convocatórias e atas de reuniões de Conselho de Departamento, Conselho de Turma, articulação pedagógica entre ciclos; - Relatórios do GAAF; - Relatórios de atividades do PAA; - Relatórios dos clubes/ projetos, oficinas, PT, PCT; - Outros registos.
M 3.2
Melhorar a assiduidade dos alunos
- N.º de faltas injustificadas, por aluno; - Nº total de faltas por aluno; - Nº de planos individuais de atividades de recuperação de acordo com a Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno).
M 3.3
Dinamizar todas as atividades de complemento e enriquecimento curricular
- Nº de atividades efetuadas pelos clubes; - % de alunos participantes; - Grau de satisfação dos alunos participantes.
M 3.4
Dar continuidade a todas (100%) das atividades do Projeto "Promoção e Educação para a Saúde"
- N.º de projetos dinamizados no PES; - N.º de iniciativas realizadas; - N.º de professores envolvidos; - % de alunos envolvidos.
M 3.5 Promover em 80% a integração de alunos/ encarregados de educação no Agrupamento
- Nº de turmas envolvidas nas receções; -% de alunos que participam nas atividades; -% de Encarregados de Educação que participa nas diversas iniciativas promovidas pelo agrupamento.
M 3.6
Potenciar mais 10% de atividades em relações informais, interpessoais e o trabalho cooperativo
- N.º de atividades realizadas em encontros, fóruns de partilha, Workshops; efemérides do PAA; - N.º de alunos envolvidos; - N.º de elementos da comunidade educativa envolvidos.
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M 4.1
Melhorar a 90% a segurança dos utilizadores das diversas escolas (instalações e equipamentos);
- % de vistorias obrigatórias realizadas atempadamente - Taxa de resposta aos pedidos de manutenção e reparação efetuados; - % de vistorias obrigatórias realizadas atempadamente; - Taxa de resposta aos pedidos de manutenção e reparação efetuados; - N.º de exercícios de evacuação realizados em cada ano letivo, por escola; - N.º de escolas com plano de segurança atualizado; - Grau de satisfação quanto à operacionalidade dos equipamentos;
- Vistorias efetuadas; - Pedidos de Manutenção e reparação de equipamentos; - Exercícios de evacuação; - Planos de Segurança; - Livro de receitas; - Documentos de verificação de consumo energético; - Recibos de eletricidade; - Atas de reuniões; - Planos de Formação; - Registo Biográfico dos professores; - Atualização de dados sobre formação Académica dos Docentes; - Registos de avaliação da participação dos pais/encarregados de Educação; - Reunião com o PND/PD/Município/Pais/Alunos para apresentação do PE; - Relatório da equipa de autoavaliação; - Atas das assembleias de delegados de turmas; - Inquéritos; - Documento de avaliação do acompanhamento de atividades do agrupamento pela direção, - Outros registos.
M 4.2
Gerir adequadamente todos os recursos humanos e financeiros,
-Nº de candidaturas/pedidos de apoio efetuados; -Nº de manuais de procedimentos financeiros elaborados/atualizados; - Taxa de aumento de receitas próprias;
M 4.3
Promover a eficiência energética e a qualidade ambiental das escolas, reduzindo o seu consume em 1%;
- Nº de escolas com processo de monitorização de consumo energético implementado
M 4.4
Consolidar em 80% a política de gestão adequada de edifícios e equipamentos
- Taxa de redução de consumo de eletricidade;
M 4.5
Participar em 95% das atividades desenvolvidas pelos Docentes em articulação com a direção
- Grau de satisfação relativamente à acessibilidade da direção; - Grau de satisfação quanto à operacionalidade das instalações; - Reuniões com Alunos, Pais e elementos/organização da comunidade
educativa; - (…).
M 4.6
Aplicar totalmente estratégias de liderança e gestão numa vertente inclusiva, integradora e democrática.
- Participação em atividades do PAA; PCT/PT; outras;
M 4.7
Apoiar a 100% as dinâmicas da equipa de autoavaliação e estruturas intermédias;
- Acompanhamento de relatórios de avaliação dos procedimentos da equipa de Autoavaliação;
M 4.8
- Colaborar em todas atividades lúdico/pedagógicas com a comunidade escolar e educativa.
- Número de documento de avaliação preenchidos relativos ao acompanhamento (planificação/realização/supervisão) de atividades do agrupamento pela direção. - Outros registos.
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A avaliação é parte integrante do Projeto Educativo e assume um caráter
essencialmente formativo, funcionando como elemento regulador e orientador da ação,
aferindo o grau de consecução dos objetivos e metas definidas, ajustando-o às
realidades do Agrupamento, tendo em vista a promoção da qualidade do ensino e a
melhoria da ação educativa.
O presente projeto educativo será alvo de avaliação contínua, intermédia e final,
decorrente dos resultados das avaliações das ações propostas e respetiva consecução
de metas previstas para cada ano. Estas modalidades são complementares entre si:
Avaliação contínua – a realizar no decorrer do processo, para que seja possível
proceder a alterações/ajustes pontuais, se for considerado necessário;
Avaliação anual – a realizar no fim de cada ano letivo, a partir dos relatórios
anuais de resultados e de avaliação de todas as ações planeadas e desenvolvidas no
decorrer desse ano letivo. Esta modalidade de avaliação permite fazer um balanço geral
da ação do ano e detetar dificuldades na concretização do projeto educativo, (re)
definindo novas estratégias e, eventualmente metas;
Avaliação final – a realizar no final do triénio, fazendo um balanço final do grau
de consecução do Projeto Educativo, com base no qual será definido o novo Projeto.
A avaliação do processo deve ser desenvolvido em articulação com a equipa de
autoavaliação do Agrupamento, de forma participada pelos diversos membros da
comunidade educativa, através de reuniões, questionários de opinião. Os relatórios
elaborados, as atas de reuniões, a análise de questionários e a observação direta da
dinâmica diária do agrupamento ao nível do relacionamento interpessoal e da
participação são também instrumentos de recolha de dados avaliativos.
O Conselho Geral é o órgão responsável pelo acompanhamento da execução do
Projeto Educativo e sua avaliação, mas cabe principalmente à direção e ao conselho
pedagógico ter em conta essa monitorização para a (re) definição da ação educativa do
agrupamento, com vista à promoção da qualidade educacional.
Analisar e refletir sobre a ação e o desempenho do AE de Pedome deve ser
sempre um ato recorrente, sistemático e plenamente participado. Enquanto ferramenta
9. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
8. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
PE|Projeto Educativo 2017/2020
40
promotora da qualidade e da eficácia da ação educativa, este documento é avaliado
num processo que se constitui não só como um meio de análise e de reflexão sobre a
organização, como também, num veículo de promoção de boas práticas pedagógicas,
de melhoria de resultados e de constante aperfeiçoamento do serviço prestado à
comunidade.
Face ao exposto, o PE será operacionalizado através do Plano Plurianual de
Melhoria TEIP, do Plano Anual de Atividades, do Regulamento Interno, do Plano de
Formação do Pessoal Docente e Não Docente e do Plano de Estudo e Desenvolvimento
de Currículo, pelo Conselho Pedagógico, pelos Departamentos, Grupos Disciplinares,
Coordenações de Ano, Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes.
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O PE, entendido como documento estruturante, construído com a contribuição
de toda a comunidade educativa, representa a identidade do agrupamento e deve ser
apropriado por todos agentes educativos da seguinte forma:
* Através da participação na elaboração do documento;
* Divulgado ao corpo docente e não docente pela direção, pelos coordenadores
de departamento e delegados de grupo;
* Divulgado aos alunos do pré-escolar pelas educadoras, aos alunos do 1º ciclo
pelos professores titulares de turma e aos alunos do 2º, 3º ciclo e curso de educação e
formação (CEF) pelo diretor de turma;
* Divulgado pela direção junto de entidades e organismos que se julgue
adequado; Divulgado à associação de pais e associação e alunos, pela direção;
* Divulgado aos pais e encarregados de educação, na primeira reunião de cada
ano letivo e pelos respetivos educadores, professores titulares de turma e diretores de
turma;
* Com a divulgação na página oficial do Agrupamento;
* Em suporte papel na direção e um exemplar em cada uma das escolas do
agrupamento.
A participação da comunidade escolar na avaliação contínua e anual do Projeto
educativo, preconizada no ponto anterior, constituí igualmente uma forma de
apropriação e conhecimento do projeto. Esta avaliação será igualmente divulgada junto
dos órgãos e intervenientes educativos, da forma que se entenda mais adequada
Em síntese, considerando que o plano de comunicação/divulgação do AE de
Pedome deve ter como principal objetivo - criar condições para que todos os membros
da comunidade desempenhem o seu papel com competência, eficácia e motivação,
contribuindo deste modo, para a consecução das linhas fundamentais do PE.
10. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
9. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
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● Plano Plurianual de Melhorias TEIP;
● Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo;
● Plano Anual de Atividades;
● Regulamento Interno;
● Despacho n.º 6478/2017;
● (…).
Título do ficheiro digital Projeto_Educativo_AEP_2017_2020
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
Elaborado em reunião de
Conselho Pedagógico de:
____ /____/_______
Elaborado em reunião de
Conselho Pedagógico de:
____ /____/_______
Aprovado em reunião de
Conselho Geral de:
____ /____/_______
Aprovado em reunião de
Conselho Geral de:
____ /____/_______
Assinatura do Presidente
do Conselho Geral
_____________________
___
Assinatura do Presidente
do Conselho Geral
_____________________
___
Assinatura da Presidente do
Conselho Pedagógico
_______________________
__
Assinatura da Presidente do
Conselho Pedagógico
_______________________
__
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Anexos
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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Código DGAE 150629 (do agrupamento)
Código GEPE 312179 (da escola sede)
*Nome do Agrupamento Agrupamento de Escolas de Pedome
Nome da escola sede do Agrupamento Escola Básica de Pedome
Morada da escola sede do Agrupamento Avenida de São Pedro, 95
Localidade Pedome Vila Nova de Famalicão
Código Postal 4765 152
Endereço de e-mail 1 [email protected]
Endereço de e-mail 2 (alternativo) [email protected]
N.º de Fax: 252 987 758
N.º de telefone 252 980 000
Nome do diretor Fernando Manuel dos Santos Lopes
Endereço de e-mail [email protected]
Nome da Presidente do Conselho Geral Paula Neto
Endereço de e-mail: Paula.neto@åepedome.net
Anexo 1: Identificação da Unidade Orgânica
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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Unidades educativas do Agrupamento À freguesia de Pedome pertencem a EB de Pedome, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Famalicão. Pequena freguesia do concelho, Pedome localiza-se no extremo leste do mesmo, fazendo fronteira com o concelho de Guimarães. As primeiras referências a Pedome remontam ao Século XI, dos tempos anteriores à fundação da Nacionalidade. No espaço da freguesia existem alguns elementos arquitetónicos que merecem ser visitados. Na elegante escadaria da Igreja Matriz merece atenção as Alminhas incrustadas num dos muros. Algumas Casas Senhoriais atestam as ricas tradições de Pedome como a Casa de Cerves, a Casa de Pedominho e a Casa dos Sapos. Essencialmente rural, a maior parte da população de Pedome dedica-se, ainda assim, à indústria têxtil.
EB de Pedome
Coordenadora: Rosalinda Herdeiro
Na freguesia de Riba D’Ave situa-se a EB de Riba de Ave, Vila Nova de Famalicão, com JI. Elevada a Vila em 1988, Riba D’Ave situa-se no extremo leste de Vila Nova de Famalicão, que a recebeu em 1853. O nome da freguesia indica a posição geográfica em que se encontra – na margem do Rio Ave. O seu povoamento desta remonta à pré-história. As condições naturais, relevo muito acidentado, favoreceram esse primitivo povoamento Castrejo. Por estas terras, dizem alguns autores, que cavalgou D. Afonso Henriques, aquando da sua entrega aos cuidados dos Senhores de Riba D’Ave. É Narciso Ferreira que muda profundamente o destino de Riba D’Ave. Com ele nasce uma pequena fábrica de algodão que altera o modo de viver das gentes da terra. Constroem-se i infra estruturas de carácter social, nomeadamente o Hospital, a Escola Primária, criam-se cantinas, creches, o Posto da Guarda Nacional Republicana e instituem-se os Montepios Operários. Ainda hoje se mantêm a maior parte destas Instituições. Neste momento a escola está em remodelação física e os alunos encontram-se, provisoriamente a ter as suas atividades letivas e não letivas na DIDÁXIS.
EB de Riba de Ave
Coordenadora: Maria do Carmo Pereira Azevedo Pinto
Em Bente situa-se o Jardim de Infância de Bente, Vila Nova de Famalicão. Pequena freguesia deste concelho reconhecida como típica aldeia portuguesa, rural e tradicional, com cerca de 130 hectares em que os habitantes de dedicam preferencialmente à agricultura e indústria têxtil. Apesar de pequena, riqueza histórica não lhe falta, aparecendo já documentada em 1081 como pertencente ao Couto de Landim e mais tarde a Santa Cruz de Coimbra.
JI de Bente
Coordenadora: Olga Andrade Em Oliveira Santa Maria, situa-se a Escola Básica de Oliveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Famalicão. Também conhecida por Mosteiro de Oliveira por aqui ter existido, nos primeiros séculos da Monarquia, um Mosteiro de Cónegos Regentes de Santo Agostinho, edificado junto ao Rio Ave, tornou-se um importante couto, recebendo elevadas rendas ao longo dos tempos. Mais tarde, em 1959, o Convento acabaria unido ao Convento de Santa Cruz de Coimbra e para lá passaram as suas rendas.
EB de Oliveira Santa Maria
Coordenadora: Fernanda Ruivo
Anexo 2: Breve caracterização das EU do AE de Pedome
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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Na freguesia de Oliveira São Mateus, fica a EB de Oliveira – São Mateus, Vila Nova de Famalicão, com JI. Também esta freguesia desanexada de Delães no Século XIX tem o seu desenvolvimento ligado ao Rio Ave que atraiu e fixou as primeiras populações. Freguesia de paisagem predominantemente rural tem contudo na indústria têxtil suporte importante da sua economia. O Comércio movimenta também uma importante parte da sua população. As Feiras e Mercados são muito antigos e tradicionalmente acompanhadas de festas religiosas.
EB de Oliveira S. Mateus
Coordenadora: Anabela Costa Delães acolhe a EB de Delães, Vila Nova de Famalicão, com JI. Situada no Sudoeste do concelho, esta freguesia tem fortes tradições históricas relacionadas com um período anterior à nacionalidade. O seu povoamento remonta ao tempo daqueles que apenas se dedicaram à recoleção de plantas e frutos e não à agricultura. Alguns vestígios arqueológicos ficaram também da civilização Castreja.
EB de Delães
Nome do Coordenador: António Rodrigues
À freguesia de Carreira, pertencem a EB da Carreira, Vila Nova de Famalicão. Também esta freguesia tem como povoamento original a civilização Castreja. Mais tarde fez parte integrante da casa de Bragança. Freguesia eminentemente religiosa a Carreira reúne um património edificado, significativo.
EB da Carreira
Coordenadora: Olga Andrade
Ruivães é a freguesia à qual pertencem a EB da Igreja - Ruivães, Vila Nova de Famalicão, com JI. Pode-se ver o seu povoamento inicial aparecendo no Castro de São Miguel. Aparece também referenciada nas inquirições de 1220. Surge referenciada em diferentes anos como pertencente à Comarca de Barcelos e só mais tarde à de Vila Nova de Famalicão.
EB de Ruivães
Coordenadora: Cristina Ribeiro Costa
Na freguesia de Castelões situa-se a EB1 da Castelões, Vila Nova de Famalicão. Castelões é hoje uma pequena freguesia do leste do concelho, delimitada por sete outras freguesias. O seu passado histórico é antiquíssimo o que se pode provar pela análise aos topónimos Castelões. Diversos nomes de lugares como Campa denotam um passado arqueológico, que nos pode levar até ao período dolménico. Em termos documentais a primeira referência a esta freguesia data de 1033 em que foi doada pela primeira vez à Igreja de Oliveira (Santa Maria). Mais tarde deram-se novas doações à Igreja de Oliveira. Por aqui passou S. Tiago, o maior, padroeiro da Reconquista Cristã e que jaz na Catedral de S. Tiago de Compostela.
EB de Castelões
Coordenador: César Filipe Dias
À freguesia de Bairro pertencem a EB de Bairro com Jardim de Infância, Vila Nova de Famalicão. Situada a Sul do concelho, teve vários nomes ao longo da sua história; a partir da 1ª República passou a chamar-se Bairro. O povoamento de Bairro também remonta aos tempos da civilização Castreja e na Idade Moderna (1514) com a atribuição de Carta de Foral por D. Manuel I, tornou-se importante freguesia.
EB de Bairro
Nome do Coordenador: António Ferreira
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1.º Ciclo do Ensino Básico
1.º Ciclo do Ensino Básico
Português; Francês; Inglês
Ed. Moral e Religiosa; História;
Geografia
Matemática; Ciências Naturais;
Física e Química; TIC.
Ed. Visual; Ed. Tecnológica, Ed. Musical; Ed. Física
Educação Pré-escolar
Departamentos e Orientações/Áreas curriculares
1º Ciclo do Ensino Básico Coordenadora: Rosalinda Herdeiro
Línguas Coordenadora: Ivone Carvalho
Ciências Sociais e Humanas
Coordenadora: Goretti Carvalho
Matemática e Ciências Exatas Coordenadora: Célia Pereira
Expressões Coordenadora: Virgínia Teniz
Orientações Curriculares/Áreas
Disciplinares
Orientações Curriculares/Áreas
Disciplinares
Departamentos
Departamentos
Educação Pré-escolar Coordenadora: Lídia Guimarães
Anexo 3: Estruturas de Coordenação Educativa
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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EB de Pedome (2.º e 3.º CEB)
Curso de Educação e Formação
EB de Ruivães (JI+1.ºCEB)
EB de Castelões (1.º CEB)
EB de Oliveira S. Mateus (JI+1.º CEB)
EB de Carreira(1.ºCEB)
JI de Bente
EB Riba de Ave (JI+1.ºCEB)
EB de Oliveira Santa Maria (JI+1.º CEB)
EB de Bairro (JI+1.º CEB)
EB de Delães (JI+1.º CEB)
Coordenação: Estabelecimento (1.º CEB), Diretores de Turma e CEF (2.º e 3.º CEB)
Coordenador(a) Ciclos de ensino
Sandrine Fortes
Carla Castro
Cristina Ribeiro Costa
César Filipe Dias
Fernanda Ruivo
Olga Andrade
Maria do Carmo Pinto
Olga Andrade
António Abreu
Anabela Costa
António Manuel Ferreira
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Estruturas e
Serviços
Âmbito
Atividades de
animação e apoio à família (AAAF)
- Atividades da componente de não letiva que se destinam às crianças que frequentam a EPE. Estas atividades devem ser objeto de planificação pelos órgãos competentes do agrupamento, tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias, articulando com os municípios/associações de pais da respetiva área a sua realização. A organização destes momentos é supervisionadas pelas educadoras.
Educação Física e
Desporto – sessões de
Psicomotricidade
- As aulas de psicomotricidade infantil são efetuadas em período letivo, coadjuvadas pelas educadoras e processam-se através da aplicação de três blocos de ensino (movimentos fundamentais ou de base, perícias e manipulações e jogos e estafetas). Estas aulas são exclusivamente para a EPE e têm por objetivos: fortalecer a saúde da criança desenvolver movimentos fundamentais; desenvolver a autoestima, capacidades físicas e o espirito cooperativo de grupo e o fortalecimento das relações humanas. O município apoia com a colocação de um professor especializado.
Atividades na componente de apoio à família
(CAF)
Destinam-se às crianças do 1º ciclo e são oferecidas quando as necessidades das famílias o justifiquem. Devem ser asseguradas por entidades que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com o agrupamento.
Atividades de enriquecimento e
complemento curricular (AEC’s)
Estas atividades têm como finalidade o acompanhamento e desenvolvimento das crianças no 1.º CEB e, consequentemente, o sucesso escolar, regulado no normativo em vigor. Foram delegadas competências do município de Vila Nova de Famalicão para as IPSS da região, para a sua execução ser efetuada no período das 16.30h-17.00h. As Atividades de Enriquecimento Curricular são de frequência facultativa e gratuita para as famílias, não se podendo sobrepor às atividades curriculares diárias, salvaguardando situações excecionais que não contrariem o interesse dos alunos e das famílias, sem prejuízo da qualidade pedagógica. Podem incidir nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação.
Serviços especializados de apoio educativo
Serviço de psicologia e orientação; Educação especial; Português língua não materna (PLNM); Apoio pedagógico e acompanhamento educativo; Tutoria e Equipa multidisciplinar.
Apoio ao estudo
É uma dinâmica educativa que procura promover o sucesso escolar e desenvolver métodos e hábitos de trabalho através de metodologias diferenciadas.
Animação socioeducativa
Esta ação conta com a intervenção de uma Animadora socioeducativa abrange os alunos do 1.º, 2.º e 3.º CEB professores, famílias e assistentes operacionais. A sua intervenção destina-se à dinamização e organização das cantinas escolares, à animação e dinamização dos recreios escolares, à intervenção em contexto sala de aula através do desenvolvimento de ações/atividades voltadas para a educação para a saúde, educação sexual e desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Em paralelo desenvolve vários projetos, nomeadamente, o projeto "Encontro de Gerações" (em articulação com os alunos do terceiro ciclo e os idosos do Centro Social de Pedome), o projeto "Histórias com Música" (em articulação com a professora bibliotecária), o Clube do Riso “Ri (age)”, a intervenção em grupo de combate à indisciplina, os projetos promovidos pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, tais como o “Crescer a Brincar” (intervenção em nove turmas do 1.º e 2.º anos de escolaridade) e a “Educação Parental”, bem como e a articulação com as Associações de Pais, Famílias e Comunidade envolvente.
Tutorias de Pares
Consistem na organização de pequenos grupos de alunos funcionando em regime de apoio mútuo. Em cada grupo existe um elemento com nível superior de competência, de forma a servir de suporte aos outros elementos. O funcionamento destes grupos decorre com a supervisão de um adulto (docente ou técnico), de forma a garantir o correto funcionamento dos mesmos e esclarecer eventuais dúvidas que os alunos possam evidenciar. Cada grupo reúne-se semanalmente durante 45 minutos mediante o horário estabelecido entre os elementos que o constituem, pois os grupos funcionam fora do contexto de sala de aula. Todas as atividades são alvo de registo. Os alunos tutores destacam o facto de, enquanto apoiam o colega, já se encontrarem a estudar. Destinam-se a promover o sucesso escolar e a integração dos alunos na escola.
Anexo 4: Estruturas e Serviços
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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Assessoria/coadjuvação no 2.º e 3.º
CEB
Esta ação de assessorias/coadjuvações no 2.º e 3.º CEB pretendem apoiar a melhoria das aprendizagens promovendo a colaboração docente, reforçando a prática pedagógica e o sucesso educativo de forma a aumentar o sucesso da avaliação interna. Estas estratégias de diferenciação pedagógica (com diferentes distribuições de tempo e no tempo, em contexto de sala de aula ou extra horário letivo) assumem-se de diferentes formas, nomeadamente dentro ou fora da sala de aula. Outras Estratégias, metodologias e atividades a desenvolver no âmbito da ação prendem-se com o desempenho de práticas de diferenciação pedagógica através das assessorias e coadjuvação nas salas do 2.º e 3.º CEB e acompanhamento pedagógico dos alunos na Sala+. O Público-alvo são alunos do 2.º/3.º CEB – Todas as turmas.
Intervenção Vocacional
A implementação do programa de intervenção vocacional envolve todos os alunos do 9ºano. Neste âmbito são práticas comuns reuniões/sessões com os encarregados de educação, sendo evidente o interesse e preocupação por parte desses pais relativamente ao futuro dos seus educandos. De salientar que, ao longo do ano letivo, com maior incidência no terceiro período, vários os encarregados de educação contactam, ou procuram reunir com a psicóloga do SPO para esclarecimento de dúvidas e orientação. A orientação vocacional para além das sessões citadas leva a cabo outras iniciativas com o objetivo de facilitar escolhas devidamente fundamentadas de percursos educativos por parte dos alunos.
Gabinete de Apoio de Mediação Escolar (GaME)
Gabinete de Mediação Escolar – GaME tem como principal finalidade a definição das condições e regras de funcionamento da vertente de acompanhamento do aluno do gabinete. Pretende dar resposta às situações de indisciplina/conflitos que ocorrem no âmbito dos espaços escolares.
Gabinete de Apoio ao Aluno e á
família (GAAF)
O GAAF é uma unidade de apoio aos alunos e às suas famílias, disponibilizado em várias vertentes que contribuem para o desenvolvimento integral da criança/jovem e a sua integração socioprofissional. Presta, ainda, apoio ao pessoal docente e não docente, bem como à restante comunidade escolar e educativa. O gabinete de apoio ao aluno e à família (GAAF) constituiu-se como elemento fundamental em todos os processos de consolidação de uma efetiva autonomia e criação de uma identidade do Agrupamento. A ação do GAAF assume caráter multidisplinar e abrange todo o agrupamento assumindo-se como transversal. Da abrangência das atividades do GAAF continuaram a assumir destaque: avaliação e intervenção psicológica; diagnóstico e encaminhamento de alunos; reuniões da Rede Social; reuniões com a CPCJ; Articulação com outros serviços; consultadoria a professores; consultadoria a pais; integração em equipas multidisciplinares da comunidade; articulação com organismos sociais, com as equipas de ação social local, e instituições da comunidade; apoio tutorial; integração na equipa de saúde escolar; atividades de apoio à transição de ciclo.
Biblioteca Escolar
Este serviço educativo está integrado na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 1998 e funciona em espaços específicos, organizados em áreas funcionais. Intervém em quatro domínios centrais: apoio ao desenvolvimento curricular; leitura e literacia; projetos, parcerias e atividades livres e de abertura à comunidade; gestão da biblioteca escolar. O facto de as cinco bibliotecas escolares estarem integradas na RBE permite o desenvolvimento de trabalho integrado no domínio da promoção da leitura e da literacia. O acompanhamento interconcelhio promove apoio técnico e pedagógico. Os serviços básicos da biblioteca escolar são essenciais para o desenvolvimento da literacia, das competências de informação, da aprendizagem, da cultura e da maturidade cívica e sócio afetiva dos alunos. Para tal, as bibliotecas escolares pretendem atingir e fazer cumprir os seguintes objetivos: - Desenvolver e manter nos alunos o hábito e o prazer da leitura; - Promover o ensino e a aprendizagem da literacia de aprendizagem e competências de leitura (Plano Nacional de Leitura/Educação Literária); - Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum promovendo o espírito de cooperação e partilha; - Contribuir para o desenvolvimento do espírito de pesquisa e investigação; - Proporcionar o desenvolvimento da autonomia através da criação de hábitos de trabalho individual e em grupo; - Reforçar a articulação curricular com as estruturas pedagógicas e os Docentes para fomentar práticas de interação pedagógica; - Apoiar as atividades livres e extracurriculares; - Divulgar e defender a ideia de que o livro e o acesso à informação são imprescindíveis à construção de uma cidadania efetiva, responsável e participativa na democracia; - Participar ativamente no desenvolvimento da rede concelhia das bibliotecas.
O Agrupamento tem estabelecido protocolos e parcerias com diversas entidades proporcionando uma efetiva ligação entre a escola e a comunidade. Merecem destaque os protocolos e redes estabelecidas com as seguintes instituições e empresas: Hidrofer (AE de Pedome/Município de VNF/Hidrofer, Corpo
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Redes Parcerias e
Protocolos
Nacional de Escutas (CNE); Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte; Casa do Professor – Associação de Solidariedade Social; Ave Cooperativa Intervenção Psicossocial, C.R.L Serviços personalizados e de excelência que promovam a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida (ACIP); Instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Instituto S. José; Centro Social da Paróquia de Castelões; Centro Social da Paróquia de Ruivães; Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro; BEM-ME-QUER – Freguesia de Delães; Federação Portuguesa de Voleibol; Centro de Cultura Musical de Caldas das Taipas (CCM); Universidade do Minho e Universidade Lusíada; Fundação Castro Alves; Associação para o desenvolvimento de projetos e estudos em avaliação – Programa de apoio à avaliação do sucesso académico (PAASA); Protocolo com a Direção Geral de Educação (DGE); Rede Local de Educação e Formação de Vila Nova de Famalicão; e centro de Saúde de Delães.
Movimento Associativo de Pais
No Agrupamento de Escolas de Pedome existem dez estruturas associativas de pais:
Associação de Pais da EB de Ruivães;
Associação de Pais e encarregados de educação da EB de Oliveira S. Mateus;
Associação de Pais e Amigos do J.I. e Escola Básica de Riba d'Ave;
Associação de Pais de Oliveira Santa Maria;
Associação de Pais Escola Básica de Castelões;
Associação de Pais de Pedome;
Associação de Pais Carreira – Bente;
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Delães;
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Bairro;
União das Associações de Pais do Agrupamento de Pedome. Nove destas estruturas são associações que, em cada uma das suas escolas promovem atividades culturais, recreativas, desportivas, ou de outro âmbito, fazem-no sempre, na defesa dos interesses dos seus associados e não associados no que respeita à educação e ensino de todas as crianças. Procuram também desenvolver ações em conjunto com professores, coordenadores das escolas e Direção do Agrupamento, de forma a promover a formação dos pais e das crianças, apoiar as famílias e a sua participação na vida escolar dos seus educandos. É ainda da responsabilidade destas associações colaborar com todos os intervenientes no processo educativo procurando melhorar as probabilidades de sucesso escolar dos alunos. Além destas nove associações, o Agrupamento de Pedome destaca-se pela existência de uma União das Associações de Pais da qual fazem parte todas as associações do Agrupamento. A União das Associações tem como objetivos fomentar e consolidar a participação de todas as associações nas escolas, fazer convergir os interesses das várias associações para planos de ação comuns de defesa dos seus interesses junto da Direção do Agrupamento, promover a comunicação contínua entre a UAP e associações sobre todas as atividades e ações realizadas, uniformizar/aproximar procedimentos para garantir o bom funcionamento das relações institucionais associação/escola/agrupamento. O movimento associativo de pais intervém nos diferentes órgãos de representação, quer a nível local, da área do Agrupamento de Escolas de Pedome, quer a nível concelhio. Atualmente estão representados com seis membros no Conselho Geral do Agrupamento e um elemento convidado no Conselho Pedagógico. Participavam da discussão do contrato de autonomia do Agrupamento, com representantes do Agrupamento, da Autarquia e do Ministério da Educação e na equipa de trabalho para a realização do presente documento. Estão também representados no Concelho Municipal da Educação e na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens através da Federação Concelhia das Associações de Pais.
O Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básicos e secundários, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de carater permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. (Art. 1º). Para a Escola criar respostas às necessidades dos Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente é necessário considerar três etapas basilares neste processo: a referenciação, a avaliação e a intervenção. Referenciação
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Ensino Especial
A equipa de Professores apoiados por técnicos especializados identificam eventuais casos de crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente. Nesta fase há a participação dos Pais/Encarregados de Educação, no que se refere ao direito que lhes é conferido no decreto-lei, através da iniciativa de referenciação ou autorização para avaliação do seu educando. Avaliação O Diretor, aquando da solicitação por parte de encarregados de educação, psicóloga ou Professores para uma avaliação especializada, solicitará aos recursos especializados (equipa de educação especial, GAAF, técnicos especializados de saúde ou outro interveniente) a elaboração conjunta do relatório técnico – pedagógico. Posteriormente elaborar-se-á o programa educativo individual (PEI), caso seja elegível para a educação Especial. Intervenção Esta fase diz respeito à Intervenção e à colocação de meios, mecanismos e ferramentas que, ao dispor de toda a comunidade educativa permitirão o acompanhamento das crianças com N.E.E de caráter permanente, que lhes permitam uma igualdade de oportunidades no processo educativo. Na elaboração do PEI prevê-se as medidas educativas que poderão usufruir no processo ensino aprendizagem com os alunos, de acordo com a sua especificidade, conforme art.16º. Assim, as medidas são: apoio pedagógico personalizado; adequações curriculares individuais; adequações no processo de matrícula, adequações no processo de avaliação; currículo específico individual, e tecnologias de apoio. A Escola a fim de contemplar os alunos com as medidas educativas propostas nos PEIs, garante diferentes e diversificadas respostas educativas que estão dentro do Agrupamento e na comunidade envolvente, entre as quais destacam-se: - Professores de Educação Especial; - GAAF (Gabinete de apoio ao aluno e à família) que articula diretamente com os Docentes de Educação Especial, junto do aluno, família e orientação vocacional, com o apoio/colaboração da Equipa de Saúde Escolar; - Apoio aos alunos com currículo específico individual (CEI) nas áreas funcionais -Os alunos com CEI são contemplados com áreas específicas de forma a proporcionar um desenvolvimento das áreas: emocional, social, funcional e académica. Nas áreas funcionais são trabalhados conteúdos de índole prática, promovendo a autonomia, funcionalidade, socialização ….; - PIT - Os alunos que usufruem de CEI, a partir dos 15 anos de idade são contemplados com um Plano Individual de Transição. Este visa a consolidação e melhoria das capacidades pessoais, sociais e laborais, na perspetiva de uma vida adulta autónoma e com qualidade; - Tutorias - Os alunos poderão usufruir de um tutor para orientação e supervisão académica, social e pessoal. Também poderão participar na tutoria de pares, como tutor ou tutorando, dependendo das suas competências e/ou necessidades; - Assessorias e coadjuvação - Os alunos a usufruírem da medida educativa - adequações curriculares podem ser contemplados com esta diferenciação pedagógica, nas disciplinas de português e matemática (1º/ 2º/3º Ciclos) e inglês (2º e 3º ciclos). Esta atividade pode ser com diferentes distribuições temporais (horário de sala de aula, extra horário), contexto (dentro e/ou fora da sala de aula) promovendo o sucesso educativo. Famalicão Inclusivo - O Agrupamento participa em rede com todos os agentes educativos do concelho no sentido de responder às necessidades de todos os alunos com NEE, nas várias vertentes da vida (escolar, pós escolar, pessoal e profissional). Protocolos com instituições da Comunidade - O Agrupamento elabora protocolos com várias instituições da Comunidade no sentido de responder às necessidades e promover o sucesso educativo. Desporto Adaptado: Boccia e Natação adaptada. Clubes/Projetos - Os alunos participam nos projetos que engloba o grupo turma, de acordo com o ano de escolaridade e escola. Formação - O Agrupamento promove formações (palestras, workshop, conferências, ações de formação) para Docentes, pessoal não docente, pais e comunidade no sentido de sensibilizar e promover uma escola inclusiva.
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Clubes, Programas e Projetos
Âmbito
Clube das Ciências
O Clube das Ciências funciona às segundas e às quartas-feiras, nos laboratórios da EB de Pedome, e é frequentado por alunos do 1º, 2º e 3º ciclos. As atividades desenvolvidas pretendem motivar os alunos para as Ciências, estimular a sua criatividade/espírito crítico e aprofundar os conteúdos lecionados nas disciplinas científicas. As atividades são essencialmente de cariz prático e permitem ainda, desenvolver essas competências nos alunos, tendo sempre presente a aplicação e o respeito pelas regras de segurança e de trabalho no laboratório. Os alunos que frequentam este Clube revelam grande curiosidade científica e muito entusiasmo nas fantásticas experiências que realizam!
Clube Europeu
O Clube Europeu visa dinamizar atividades no domínio da educação europeia. O Clube é composto por professores e grupos de alunos que desenvolvem um conjunto de atividades com vista a alargar os conhecimentos sobre a União Europeia. Com o apoio das entidades competentes, pretendemos promover ações de dinamização tendentes a uma melhor informação sobre: - A Europa (aspetos geográficos, históricos, culturais, económicos); - As instituições da União Europeia e os órgãos do Conselho da Europa (estrutura, funcionamento, objetivos); - O património cultural e natural da Europa; - Os problemas com que se defronta a Europa contemporânea; - O papel da Europa no mundo; - O processo de alargamento da União Europeia e as suas implicações; - Contribuir para a compreensão do pluralismo europeu; - Contribuir para a compreensão e tolerância recíprocas; - Contribuir para uma tomada de consciência relativamente à interdependência europeia e mundial, e à necessidade de cooperação; - Contribuir para a criação do sentido de responsabilidade dos alunos – jovens cidadãos europeus – designadamente no que respeita à paz, aos direitos do homem e à defesa e conservação do ambiente e do património cultural.
Clube das Artes Visuais
O clube de Artes, com alunos de várias turmas, pretende juntar a experimentação com a imaginação. O Clube de Artes tem como principais objetivos: estimular a criatividade, desenvolver o sentido crítico, o sentido estético, a imaginação, experimentação, emoção, sensibilidade e reflexão. Permite desenvolver as aptidões técnicas e manuais, bem como, desenvolver a apetência para a decoração e reabilitação dos espaços escolares.
Clube de Musica
O Clube de Música nasce da necessidade de se desenvolver com os alunos atividades diferenciadas que não podem ser devidamente exploradas e aprofundadas no contexto sala de aula, motivando os alunos e contribuindo para o seu sucesso educativo. O projeto visa desenvolver as seguintes áreas: Área emocional: - Convivência entre pares - Desenvolver a criatividade e a persistência; - Desenvolver nos alunos o gosto pela música, como forma de expressão de sentimentos e de desenvolvimento global de ser humano; - Desenvolver a autonomia, o sentido estético, a autoconfiança, o controlo emocional, a sociabilidade e a capacidade de iniciativa; - Desenvolver estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa, resolução de problemas e tomadas de decisão; Área de comunicação e memória: - Alcançar progressos ao nível da capacidade auditiva; de compreensão; trabalho de equipa, estimular a atenção e concentração. - Oportunidade de vivenciar acontecimentos artísticos; Área motora: - Coordenar e controlar os movimentos; desenvolver a motricidade fina.
Anexo 5: Clubes, Programas e Projetos
ELEMENTOS COMPLEMENTARES DO PROJETO EDUCATIVO
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- Desenvolver competências de execução / interpretação vocal e instrumental; - Conhecer e explorar as potencialidades dos instrumentos da sala de aula. Objetivos - Fortalecimento das relações interpessoais; - Desenvolvimento de uma autoestima positiva; - Incentivar a criatividade e autoexpressão; - Desenvolver a comunicação. - Conhecer e valorizar o património artístico - musical nacional e internacional;
Clube de Jornalismo
O Clube de Jornalismo pretende atingir os seguintes objetivos: contribuir para o desenvolvimento no aluno de capacidades orais e escritas, como emissor e recetor de informação; familiarizar os alunos com todo o trabalho que envolve o processo da produção jornalística: seleção de textos e imagens, linha editorial, secções temáticas, titulação, paginação, grafismo, fotografia; reforçar a articulação das atividades de complemento curricular com as das diversas disciplinas do currículo; desenvolver as aptidões dos alunos no domínio das novas tecnologias da informação e comunicação; dinamizar a rádio escolar; contribuir para a diminuição do insucesso e abandono escolar, criando um espaço de interesses diversificados; desenvolver o gosto pela informação e o espírito crítico; incentivar à leitura de jornais e revistas de imprensa; criar um espaço de debate de ideias e estimular a sua expressão oral e escrita; alargar os horizontes de interesses e conhecimento de cada um; incrementar o trabalho de grupo; divulgar as atividades realizadas na escola e no meio, antecipando a sua realização e noticiando a sua ocorrência; e promover a comunicação entre todos os membros da comunidade.
Clube do Riso
O clube do riso “Ri (age)” destina-se aos alunos do 2.º e 3.º ciclo. Ocorre semanalmente, às quartas-feiras das 14h às 15h35. Este clube consiste em estimular os alunos a desenvolverem uma atitude positiva e pró-ativa perante as dificuldades que lhes forem surgindo ao longo do ano letivo, nomeadamente, de caráter pedagógico, comportamental e afetivo. A base do projeto é o riso, alegria, motivação, empreendedorismo, tornando-se ferramentas eficazes para gerir tensões, stress e desmotivação.
Clube Mindfulness
O Clube de Mindfulness assenta no desenvolvimento de um programa baseado em técnicas de mindfulness, regulação e gestão emocional e expressão corporal. Este clube destia-se a alunos do 2.º e 3.º ciclo e ocorre semanalmente, às segundas-feiras, entre as 14h e as 14h40. As principais atividades desenvolvidas no clube inseriram-se numa iniciação à prática da meditação, relaxamento, concentração e bem-estar emocional. Tudo isto é desenvolvido através de dinâmicas de grupo, jogos lúdicos e momentos de tranquilidade.
Clube do Desporto Escolar
O Desporto Escolar visa promover o acesso à prática desportiva regular de qualidade, com o objetivo de contribuir para a promoção do sucesso escolar dos alunos, de estilos de vida saudáveis e de valores e princípios associados a uma cidadania ativa. Com este intuito, o Clube de Desporto Escolar do AE de Pedome, preconiza a promoção da prática desportiva na escola, facilitando o acesso a atividades desportivas como complemento das aulas de educação física. Simultaneamente, fomenta a criação de hábitos de vida saudável incentivadores de uma formação equilibrada que visem a interação e promoção de hábitos de convivência e trabalho entre géneros e em equipa. Desta forma, incita-se e reforça-se o espirito de cooperação, colaboração e respeito pelos seus pares, de modo a que se enraízem culturas de disciplina e metodologias de trabalho para o futuro, promovendo o livre acesso ao exercício, o espirito de grupo e sentimento de pertença a uma comunidade/escola/agrupamento. Para a concretização deste objetivo e com o intuito de abranger o maior número de alunos, a escola dispõe de quatro grupos/equipas, nomeadamente badminton no escalão vários misto, corfebol no escalão infantis B misto e dois grupos de xadrez nos escalões vários misto. Disponibiliza igualmente, ao nível da atividade interna da disciplina de educação física, uma série de atividades que alargam, diversificam, potenciam e dinamizam o universo de áreas de ação que intensificam a consecução do seu objetivo.
Boccia
Desporto de precisão, em que são arremessadas bolas, seis azuis e seis vermelhas, com o objetivo de as colocar o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack” ou bola alvo. É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para os praticantes com grande comprometimento nos membros superiores e inferiores. Esta modalidade pode ser jogada de forma individual (1X1), a pares (2x2) ou por equipas (3x3). Tem por objetivos: promover semanalmente a formação desportiva adaptada dos alunos portadores de deficiência ou com necessidades educativas especiais; fomentar a prática desportiva adaptada em contexto escolar; promover a participação nas quatro jornadas do campeonato concelhio de Boccia - Liga Inclusiva 2017/2018; promover o convívio e a inclusão social. Este desporto está orientado para alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), incluindo os alunos com qualquer tipo e grau de deficiência/incapacidade, inscritos nos agrupamentos escolares do concelho e que frequentem o Projeto Municipal “Mais e Melhores Anos” – vertente Desporto Adaptado.
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Projeto Empatia
Este projeto é desenvolvido no 1.º ciclo e atualmente está direcionado para quatro turmas do 2.º ano. Ocorre ao longo do ano letivo, com sessões de 45m com periodicidade quinzenal. Empatia tem sido a palavra de ordem para a realização de vários programas de intervenção, cujo intuito é prevenir a indisciplina e promover os valores da não-violência/respeito pelo outro. Têm sido realizados vários estudos que têm vindo a demonstrar a importância do desenvolvimento dos comportamentos empáticos na infância. A empatia/ato de empatizar diz respeito, à habilidade de compreender sensivelmente o mundo afetivo do outro e de demonstrar esta compreensão, por meio de comportamentos abertos e de competências assertivas de comunicação. Este projeto tende a favorecer o estabelecimento de relações saudáveis e a inibir o comportamento agressivo.
Projeto Eco-escolas
Eco-Escolas é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE. Pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. A implementação do programa, permite a confluência para objetivos, metodologias e critérios comuns que respeitam a especificidade da escola relativamente aos seus alunos e caraterísticas do meio envolvente. Por isso este programa pretende atingir os seguintes objetivos:
Encorajar a comunidade educativa a desenvolver ações para melhorar o seu desempenho ambiental.
Sensibilizar/educar para a necessidade de adoção de comportamentos mais sustentáveis.
Promover hábitos de participação e cidadania, tendo como objetivo principal encontrar soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade.
Desenvolver uma perspetiva de interesse e responsabilização dos alunos face aos problemas da comunidade em que se inserem.
Contactar com a cultura da comunidade envolvente pela organização de atividades lúdico-pedagógicas.
Contribuir para a conceção da educação como uma realidade pluridimensional, contemplando as dimensões física, intelectual, social, afetiva, ética e moral.
Reforçar comportamentos integradores, autónomos e estruturantes.
Desenvolver o espírito crítico – reflexivo.
Reforçar a auto- estima e a capacidade de intervenção dos alunos.
Realizar a aprendizagem no domínio da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Estimular nos alunos o interesse e a curiosidade pelo estudo dos fenómenos naturais, sociais e humanos.
Parlamento dos Jovens
O Projeto Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República dirigida aos jovens do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário que culmina com a realização de duas Sessões Nacionais no Parlamento. Divido em três fases (escola, distrito e nacional), tem como objetivos principais: educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política; dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato parlamentar, as regras do debate Parlamentar e o processo de decisão do Parlamento; promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões; incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente (este ano é a Igualdade de Género); proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais; estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa de ideias e sublinhar a importância da contribuição de cada um para a resolução de questões que afetam o presente e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as suas propostas.
Projeto de Educação Parental
Projeto Concelhio, cujo objetivo primordial se centra no apoio aos pais para melhor responder aos desafios com que se confrontam proporcionando-lhes contextos de promoção de uma parentalidade positiva. Este projeto conta com o apoio científico da Prof. Doutora Filomena Gaspar, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. No AE de Pedome foi criada uma equipa de profissionais que procura atingir o lema do projeto: Escolas Amigas das Famílias. Constituída por um comissário escolar para a parentalidade e conselheiros de orientação parental está disponível para apoiar os pais no exercício dos seus papeis parentais. Estas equipas escolares são coordenadas, trabalhando em rede, em estreita parceria com a Equipa Municipal da Parentalidade, que, por sua vez, faz a ponte com a Coordenadora Científica do Projeto. Neste projeto desenvolvem-se um conjunto de ações, nomeadamente, aconselhamento individual e oferta de participação em programas de educação parental. Promovem-se ainda, ações de formação que focam formas de disciplina não violenta, que promovam relações saudáveis entre pais e filhos e que orientem os pais para comportamentos de controlo disciplinar, construtivos e positivos, adequados ao desenvolvimento da criança e jovem e respeitadores dos seus interesses e opiniões.
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Será o Diretor de Turma/Professor Titular a ativar o contato com a equipa de profissionais de orientação da Parentalidade, ou através do contato direto desta equipa de profissionais de apoio parental disponibilizados no site da escola.
Programa “Crescer a Brincar”
O Programa “Crescer a Brincar” é um programa de promoção de competências sociais e emocionais, com carácter longitudinal, de aplicação nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico (do 1º ao 4º ano de escolaridade) que tem como objetivos a promoção da disciplina, do autocontrolo, da autoestima, da identificação e diferenciação emocional, das competências sociais, da regulação emocional e da tomada de decisão. O programa “Crescer a Brincar” é constituído por um conjunto de manuais em formato de banda desenhada para os alunos e um manual de apoio aos professores, que lhes permite o desenvolvimento do mesmo. O Programa é implementado pelos professores, ao longo do ano letivo na sala de aula, integrado no currículo normal dos alunos.
“Melhores Práticas, Mais
Sucesso Educativo”
Projeto implementado no 1º CEB, destaca a importância da colaboração, da partilha e da formação docente na melhoria das práticas pedagógicas, com consequências (positivas) na procura da qualidade do ensino. Com os objetivos e ações traçados no âmbito deste projeto, pretende-se um ensino de qualidade que evidencie práticas significativas para os alunos. Através da narrativa das experiências vivenciadas pelos Encarregados de Educação e Professores do Agrupamento, concluímos que a organização e gestão de um projeto próprio concebido pelos professores tem em consideração as intenções do Projeto Educativo e a (boa) utilização dos recursos humanos disponíveis, podem interferir na mudança de práticas e de culturas enraizadas ao longo de décadas na escola portuguesa.
Programa Acompanhar
O Programa Acompanhar (Programa concelhio), pretende potenciar e apoiar o AE de Pedome na implementação de projetos de boas práticas na área do acompanhamento e inclusão inteligente de alunos em especial situação de risco ou que não estão integrados em qualquer tipo de resposta socioeducativa complementar. Tem como finalidade criar processos potenciadores da melhoria do rendimento escolar e processo de inclusão social dos alunos com o recurso a soluções complementares de educação não formal e capacitação ao nível da inteligência emocional.
Programa: HYPATIAMAT
A matemática, o insucesso a matemática e o pouco interesse, desmotivação dos alunos em relação a esta área disciplinar assume-se com uma das grades fragilidade a nível do sistema educativo nacional. Assim, atendendo aos resultados pouco expressivos e ao número de alunos que transitam com sucesso imperfeito pretende-se a adoção e implementação de medidas de inovação pedagógica que contribuem para a melhoria dos resultados académicos e para o aumento da motivação e do interesse dos alunos em relação a esta área. O público-alvo são alunos e Professores 1º Ciclo EB (2º e 4º Ano). As ações prendem-se essencialmente com: a aplicação do programa, pelos Mediadores Educativos em colaboração com os professores titulares de turma Professores, formação de Professores e a Mediadores, ao longo do ano letivo, assegurada por Docentes e investigadores do Instituto de Educação da Universidade do Minho, responsáveis pelo projeto; acompanhamento em Sala de Aula e Monitorização; utilização de uma Plataforma Educativa online com recursos educativos. A avaliação deste programa é efetuada pelos Professores ao longo do ano letivo através dos instrumentos contemplados nos programas do projeto, e também com base nos resultados dos escolares. Estes e outros indicadores relativos à aplicação do projeto nas escolas do concelho permitem avaliar esta estratégia do Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da Escola de V. N. de Famalicão, em articulação com os Planos de Melhoria de cada escola. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão apoia a aquisição dos programas para as instituições educativas da rede pública e privada do concelho, o financiamento da formação de Docentes, bem como o acompanhamento, monitorização e avaliação do projeto.
Projeto Litteratus
A leitura e a escrita constituem duas traves mestras para uma formação sólida e bem-sucedida do individuo. A Câmara de Vila Nova de Famalicão em parceria com a Universidade do Minho, possibilita a realização do Projeto Litteratus no aE de Pedome, que tem como objetivos principais: - Promover, nos alunos, níveis elevados de compreensão leitora; - Promover o desenvolvimento dos processos inerentes a leitura e a escrita, como ferramenta de conhecimento; - Otimizar recursos e competências disponíveis nas escolas envolvidas; - Aplicar modelos de avaliação que permitam efetuar balanços sistemáticos dos níveis de realização alcançados. - Diagnosticar precocemente, nos alunos, dificuldades de leitura e de escrita.
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Programa “Falar, Ler e escrever”
Programa implementado em todos os contextos da EPE do AE de Pedome. Na sua construção atende-se aos resultados da investigação neste domínio, às orientações curriculares para a educação de infância e as metas de aprendizagem. Tem como principais objetivos: contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral e abordagem á escrita – área de comunicação e expressão.
Projeto de Educação
para a Saúde
Em contexto escolar, educar para a saúde consiste em dotar as crianças e jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como a saúde dos que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo. As áreas prioritárias para a promoção de estilos de vida saudáveis são: Alimentação saudável e atividade física; Educação para o consumo; saúde sexual e reprodutiva, sexualidade e prevenção das IST; prevenção do consumo de substâncias psicoativas; promoção de segurança e prevenção de acidentes; prevenção da violência escolar e do Bulling; ambiente e saúde. A Equipa de Educação para a Saúde, constituída por professores, técnicos de saúde, psicóloga, educóloga, animadora socioeducativa, pais e alunos agiliza o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA). O atendimento no GIA visa um apoio personalizado aos alunos que poderão procurar orientações, aconselhamento e/ou encaminhamento para os serviços adequados. O projeto PES, abraça ainda várias atividades e projetos propostos por diversas entidades externas, promovendo o voluntariado e solidariedade, a sustentabilidade/desenvolvimento, a prevenção do sedentarismo e a formação/informação de alunos, pessoal docente e não docente e encarregados de educação.
Projeto:
Heróis da Fruta
Projeto nacional, promovido pela APCOI- Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, gratuito de educação para a saúde concebido para motivar crianças a adotar e manter hábitos saudáveis, através de um modelo pedagógico inovador desenhado para a EPE e o 1.º CEB. O Município de Vila Nova de Famalicão, através dos Serviços Educativos, é Autarquia Parceira colaborando na sua implementação e supervisão. Ao longo do ano letivo, o projeto desenvolve-se em três etapas chave: 1ª etapa – motivar as crianças, 2ª etapa – Mobilizar os adultos; e 3.ª etapa – atribuir prémios. Tem como objetivos: incentivar as crianças a ingerirem fruta todos os dias, na escola e em casa; conhecer a importância dos alimentos saudáveis para a manutenção da saúde; encorajar as crianças a orgulharem-se de praticar um estilo de vida saudável; e despertar a comunidade para os benefícios das pequenas mudanças nos hábitos diários.
Programa: Nestlé Crianças
Saudáveis
Programa específico para a EPE, é composto por sessões de animação educativa onde é fornecido um kit (constituído por um Tapete de jogo “Da Horta ao Prato”; Um Tapete “Mesa de refeições”; Um conjunto de 60 fichas com imagens de alimentos) para cada jardim-de-infância participante, constituído com materiais que ajudarão a Educadora no trabalho desenvolvido sobre o tema da Alimentação e Estilos de vida saudáveis para a sala. Este programa tem o apoio do município de VNF. O programa Nestlé Crianças Saudáveis está a ser implementado em todos os JI do AE de Pedome, procurando-se com este kit criar um conjunto de materiais abertos que permitam a cada educadora explorar o tema da forma que considerar mais adequada ao seu grupo de alunos. Objetivos: proporcionar o acesso a conteúdos de nutrição, não só aos consumidores atuais, mas também aos futuros consumidores (as crianças); desenvolver nas camadas mais jovens hábitos saudáveis e equilibrados.
Projeto de Empreendedorism
o Ter Ideias para
Mudar o Mundo
Este projeto” está a ser implementado em 2 JI e numa turma do 1.º CEB. Foi implementado pelo Centro Educativo Alice Nabeiro - Associação Coração Delta. Pretende promover junto das crianças e jovens a aquisição de competências empreendedoras, nomeadamente, o espírito de iniciativa, a capacidade de gerar e aplicar ideias e uma maior criatividade e autoconfiança, através do desenvolvimento de projetos baseados nas ideias das crianças. O programa pressupõe a formação de Docentes em competências empreendedoras básicas, para que seja possível criar uma rede de escolas empreendedoras no concelho.
Projeto «CIÊNCIA NA ESCOLA» -
Fundação Ilídio Pinho
A Fundação Ilídio Pinho, o Ministério da Educação e Ciência e Ministério da Economia celebraram um Protocolo com vista à instituição de um prémio anual. Este prémio visa motivar todos os alunos, da Educação Pré-Escolar, do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário das diferentes vias de educação e formação, para a aprendizagem das ciências e para a escolha de áreas tecnológicas. Pretende-se estimular o interesse dos alunos pelas ciências através do apoio a projetos inovadores. Tais projetos deverão ter um caráter eminentemente prático e multidisciplinar, mobilizando as várias áreas curriculares para o seu desenvolvimento, e envolver os estudantes em experiências e trabalhos de grupo permitindo-lhes avaliar a importância do conhecimento e do método científico nas suas atividades futuras. Com vista à atribuição de prémios ao Projeto «CIÊNCIA NA ESCOLA» - Fundação Ilídio Pinho abre anualmente um concurso, devidamente publicitado, podendo em cada ano dirigir-se a áreas científicas bem definidas, bem como obedecer a prioridades estabelecidas. O AE de Pedome, aderiu com a inscrição de uma turma, a este projeto.
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