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1
---- SESSÃO ORDINÁRIA NÚMERO TRÊS ---------------
---- ACTA NÚMERO QUATRO -------------------------
---- Aos vinte e seis dias do mês de Junho de
dois mil e nove, nesta cidade de Estarreja e
salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas vinte
horas e quarenta minutos, reuniu a Assembleia
Municipal de Estarreja em sessão ordinária, sob a
Presidência do Dr. Alcides Sá Esteves, Presidente
da Assembleia Municipal.-------------------------
---- Aberta a sessão e após os habituais cumpri-
mentos, o Senhor Presidente da A.M. solicitou
autorização ao Plenário para incluir na ordem do
dia os pontos 6. 7. e 8., face ao carácter de
urgência manifestado pela Câmara Municipal, auto-
rização que foi concedida, por unanimidade.
Assim, a ordem de trabalhos passa a ser consti-
tuída pela seguinte agenda: ---------------------
---- Ponto 1 – Apreciação de informação escrita
do Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal
acerca da actividade do município e da respectiva
situação financeira; -----------------------------
---- Ponto 2 – Aprovação de proposta camarária de
“Regulamento do Programa Municipal de Bolsas de
Estágio”; ----------------------------------------
2
---- Ponto 3 - Aprovação da proposta camarária de
alteração aos “Mapa de Pessoal da Autarquia”; ----
---- Ponto 4 - Apreciação e votação do “Contrato
de Parceria entre o Estado e os Municípios da
Região de Aveiro, visando a implementação de um
novo modelo de gestão de redes, em baixa, de água
e saneamento básico, ao abrigo do Decreto-Lei n.º
90/2009, de 9 de Abril ;--------------------------
---- Ponto 5 – Atribuição da “Chave de Honra do
Município de Estarreja” ao Exmo. Senhor Engenhei-
ro Washington Dantas Ribeiro, sob proposta da
Câmara Municipal .--------------------------------
---- Ponto 6 - Nomeação de representante para
integrar o Conselho da Comunidade do ACES – Baixo
Vouga III. --------------------------------------
---- Ponto 7 - Aprovação da proposta apresentada
pela HIDRACINCA Portugal, S.A., de acordo com a
deliberação camarária nº 219/2009, de 23/06/09. -
---- Ponto 8 - Emissão de Declaração de Interesse
Público Municipal, requerida pela Fábrica da
Igreja de São Tiago de Beduído, no âmbito do pro-
cesso de obras nº 20/09. ------------------------
---- Apresentaram justificação para a respectiva
falta, considerada aceite pela Mesa, os seguintes
3
membros da Assembleia Municipal: Dr. Arlindo
Cunha substituído por José Alberto Figueiredo,
José Cláudio Vital, Isabel Simões Pinto, Pedro
Matos, José Matos e Ilídia Mónica Pereira. ------
---- Estiveram presentes, o Senhor Presidente da
Câmara e os seguintes Vereadores: Abílio Silvei-
ra, João Alegria, Alexandre Fonseca, Armando Cor-
reia, Catarina Rodrigues e Manuel Pinho Ferreira.
---- Foram submetidas à aprovação da Assembleia,
após dispensa da sua leitura, as actas nºs 2 e 3
de 2007, que foram aprovadas. -------------------
---- Iniciado o período de “ANTES DA ORDEM DO
DIA”, inscreveram-se e fizeram as respectivas
intervenções: José Artur Pinho (Presidente da
Junta de Freguesia de Avanca) – Parque Municipal
do Antuã – Tratando-se de um local aprazível,
procurado e de muita visibilidade deverá haver um
cuidado acrescido com a limpeza dos espaços ver-
des, mas também dos passeios e ainda as placas de
informação, sistema de rega, etc.. Sobre as Fes-
tas da Vila, chama a atenção para a sinalética,
para a qualidade das “tasquinhas” que mais pare-
cem umas “barracas” sem qualquer cuidado estético
ou tradicional. Referiu também o problema dos
acampamentos de ciganos, face aos múltiplos pro-
4
blemas que provocam, sugerindo que se devia pen-
sar na instalação de um Parque para as populações
nómadas. ----------------------------------------
---- António Vidal (GM CDU)– “Já por várias
vezes, em diversos mandatos, a CDU chamou a aten-
ção para o facto dos transportes rodoviários das
freguesias do Sul do Concelho para a Cidade de
Estarreja serem de péssima qualidade. Referíamo-
nos especialmente aos transportes que servem os
alunos das nossas escolas, transportes superlota-
dos velhos e com pouca segurança. Hoje voltamos
ao assunto, pelo direito aos transportes por par-
te das populações não estudantis do sul do nosso
concelho. Acabaram as aulas e os transportes pra-
ticamente deixaram de existir para todos aqueles
cidadãos que, morando em terras do nosso municí-
pio, não têm como se deslocarem a Estarreja para
vir trabalhar, para vir tratar dos mais diversos
assuntos a que o estado, o Município e outros
serviços públicos os sujeitam. Pelo que fomos
informados parece que foi prometido àquelas popu-
lações que, em tempo de diminuição de transportes
por parte da concessionária, os autocarros do
Município, tantas vezes parados, fariam transpor-
tes daquelas freguesias para a sede do Concelho.
5
Todavia, os anos vão passando, esses serviços dos
transportes camarários não se vislumbram e as
pessoas vão desesperando. As pessoas não exigem
transporte à borla pois estão dispostas a pagar a
tarifa que o Município achar por justa. Para
quando, Sr. Presidente, a solução deste problema
destas populações do Sul do Concelho? As pessoas
desesperam e começam a desconfiar de toda a gen-
te. É tempo de olhar este problema de frente e
resolvê-lo e não continuar a a adiá-lo indefini-
damente. Vamos entrar em período de férias, nes-
ses sentido, desejo a todos boas férias. --------
---- António Santos (GM PPD/PSD – CDS/PP) – “Uma
pequena noticia publicada num jornal do nosso
burgo, sugeriu-me esta pequena intervenção, a
qual provavelmente, e é essa a minha intenção,
fugir um pouco à guerrilha que sempre acontece
nesta casa com as acusações do costume e as tam-
bém justificações do costume. Não vou falar nem
das guerrilhas, nem das conquistas das Europeias,
que no meu partido ganhou folgadamente, nem das
Legislativas e das Autárquicas, se bem como estou
certo as vamos ganhar folgadamente. Mas passemos
ao que a noticia referida me sugeriu, falando em
primeiro lugar da sugestão e só por ultimo falar
6
da noticia: Aqui há “ alguns anos atrás” e eu
coloco esta frase entre aspas pois já passaram
bastantes anos, na regueira que passava próximo
de minha casa havia, reparem bem, enguias e rãs
em quantidades assinaláveis, ao ponto de no
Inverno e após umas chuvadas, nós irmos para lá à
sertela, que é um tipo de pesca feito com um
minhoqueiro, ou seja umas quantas minhocas enfia-
das numa linha que as enguias mordiam, sendo
depois puxadas para a terra, o que um amigo meu
fazia com mestria atirando-as para um guarda-
chuva virado ao contrário, as rãs como referi
havia-as em grande quantidade, ao ponto de um
amigo meu, já falecido, fazer uma maldade de as
apanhar e preparar “Coxinhas de rãs” e convidar
os amigos para o repasto. Confesso que foi uma
única vez, ao engano, mas também confesso que
comi e gostei muito. Depois disso já comi coxi-
nhas de rãs de cultura que sendo boas não eram
iguais às ditas. Sem pesca à sertela. Sem apanhar
as rãs para fazer petisco, o que é certo é que
quer enguias, quer rãs já não habitam aquelas
paragens. Razões? Certamente que as há, nomeada-
mente a poluição que todo o mundo faz jogando
7
para estes cursos de água todo o tipo de detri-
tos, e os pesticidas usados na agricultura. Como
eu gostava de no verão ao fim do dia ouvir o coa-
xar das rãs na regueira do Canêdo, mas agora ouço
os carros a passar à minha porta quantas vezes
numa correria desenfreada, lamentável sobre todos
os aspectos. Como são diferentes os dias de ago-
ra, ao ponto de, e agora vamos à noticia, algumas
pessoas habitantes da Urbanização da Teixugueira
se sentiram incomodadas com o barulho das rãs que
um grande amigo da natureza colocou num pequeno
lago nos jardins da referida Urbanização. Não
cometam mais um atentado como aquele que a refe-
rida noticia falava, ou seja que já uma vez
alguém matou as rãs com veneno. Vamos preservar o
Planeta Terra, começando cada um de nós por pra-
ticar pequenos gestos para que os nossos descen-
dentes não tenham uma vida desgraçada... ” --------
---- Carlos Albérico (GM PPD/PSD – CDS/PP) –
“Aquando da preparação desta minha intervenção,
de “antes da ordem do dia”, equacionei a possibi-
lidade de focar diversos assuntos, como por exem-
plo, trazer a esta Assembleia os excelentes
resultados eleitorais que os Partidos que inte-
8
gram a “Coligação – Estarreja no Bom Caminho”
obtiveram para a eleição do Parlamento Europeu,
ao invés do Partido do governo. Não o farei, por-
quanto este assunto já foi devida e exaustivamen-
te debatido na Comunicação Social Local e Nacio-
nal. Equacionei também a possibilidade de focar a
particularidade (ou novidade) que ocorreu durante
o Acto eleitoral em Salreu, quando membros da
mesa indicados pelo Partido Socialista, preten-
diam e conseguiram, aparentemente extravasando as
suas competências de escrutinadores, tomar nota
do nº de Eleitor e consequentemente do nome de
cada uma das pessoas que se apresentou para exer-
cer o seu direito de voto. Supostamente, essas
pessoas, ou quem as mandatou, estariam a pedido
da U. Aveiro (ou U. Coimbra – tantas foram as
versões apresentadas) a recolher dados para um
trabalho a efectuar por essa(s) entidade(s). Não
o farei, porque ao que sei, o assunto terá sido
evidenciado nas Actas de cada uma das mesas de
voto em que a situação ocorreu. Surgiu também a
ideia de focar o brilhantismo com que decorreram
as Festas de Stº António e do Município, mas não
o farei, porquanto repetiria a argumentação tan-
9
tas vezes repetida da excelência de organização e
do programa. Então, e aproveito a presença do Sr.
Presidente da Câmara e do Sr. Vice-presidente
(sem desprimor pelos restantes membros do execu-
tivo), para trazer a esta Assembleia (tal como
outros já o fizeram), um recorte do Diário de
Aveiro de 22/06/2009 (portanto fresquinho), com o
titulo “SANTA MARIA DA FEIRA SEM TERRENO PARA
CINCA”, e dar a conhecer a esta Assembleia alguns
excertos do artigo: “ O Edil de S. Maria da Fei-
ra, reconheceu que de futuro poderão ser concen-
tradas em Estarreja as operações Industriais da
CINCA”. “A CINCA decidiu negociar com a Câmara de
Estarreja, por só ai ter encontrado um espaço
adequado “. Relevou a Centralidade de Estarreja”.
O Líder Socialista na Assembleia Municipal de S.
Maria da Feira, Vítor Fontes, recorreu candidatu-
ra da empresa, visando a instalação no eco-parque
de Estarreja de um Centro produtivo e Logístico
integrado que terá mais de 700 postos de traba-
lho”. “ O Líder do PS opinou que à partida, as
infra-estruturas Municipais deveriam ser planea-
das de forma preventiva, para que casos como
este, a deslocalização de uma empresa importan-
10
te, não sucedam”. “ Só Jesus encontraria, no Con-
celho de S. Maria da Feira, um terreno como o de
Estarreja”. Julgo assim, que este artigo do Diá-
rio de Aveiro esclareceu, se eventualmente havia
essa necessidade, quem não mente em todo este
processo”. --------------------------------------
---- José Alberto Figueiredo (GM PS ) – Voltou a
referir a nunca mais acabada revisão do PDM e
PGU, que dura há 8 anos e não se sabe quando ter-
minará. È uma vergonha! Chamou a atenção para
que seja feito um acesso condigno ao Eco-Parque
Empresarial. – Festas da Cidade – è urgente pen-
sar num novo modelo de “tasquinhas” e também num
outro local para este tipo de eventos. Não se
deve descurar o problema da qualidade. -----------
---- Carolina Pinho (GM PS) – Relembrou o esque-
cimento a que foram votados os jovens que deram a
vida pela pátria antes do 25 de Abril na guerra
colonial. O concelho de Estarreja também os devia
lembrar. Rio Antuã - É necessário pensar na
requalificação do rio a nascente da Cidade, até
Santiais; Considera prioritária a construção de
passagens pedonais para Salreu. Piscina Municipal
- aborda o problema dos utentes dos Concelhos
limítrofes, a questão da hidroginástica e a lista
11
de espera; entende que deve ser dada prioridade
aos utentes do concelho de Estarreja. -----------
---- Marisa Macedo (GM PS )– Questiona o que se
passou na reunião de 28 de Abril 2009 da Câmara
Municipal de Estarreja (Acta nº 9), onde foi
votada a anulação e resolução do contrato de
empreitada para as obras do Eco Parque: o que se
passa? Refere que consta que a CINCA vai cons-
truir um grande armazém de distribuição e logís-
tica: È verdade? Considera que é necessário que
todo o projecto de Eco Parque deve ser pensado e
repensado. --------------------------------------
---- Terminado este período, o Senhor Presidente
da Assembleia Municipal pediu autorização, que
foi concedida, para que fosse dada oportunidade
ao público de intervir. -------------------------
---- Não tendo havido qualquer inscrição, passou-
se ao período da Ordem do dia e, abertas as ins-
crições, foi dada a palavra a: Carolina Pinho (GM
PS) – Semana do ambiente – Trata-se de uma boa
iniciativa, que deveria ficar recordada através
de um postal alusivo. Rede de gás natural – San-
tiais e toda aquela zona e outras, naturalmente,
sentem-se prejudicadas por não serem servidos
pela rede, mas sofrem com a passagem das tuba-
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gens, além dos prejuízos que causam nos terrenos.
Mobilidade – A Estarreja ainda falta muito para
atingir o nível de qualidade que se exige; os
passeios, onde os há, são muito estreitos e pouco
cuidados: uma vergonha! -------------------------
---- José Alberto Figueiredo (GM PS) - A infor-
mação escrita do Presidente da Câmara não deve
ser uma cópia do Boletim Municipal: isto é um
engano! E o site da Câmara para que serve? BioRia
– Terá de ser decidido se neste espaço de quali-
dade ambiental é permitida a caça - sim ou não? –
---- José Artur Pinho (Presidente da Junta de
Freguesia de Avanca) – Obras, custos, atrasos,
desvios – quem controla? È importante pensar bem
nestes pontos, decisivos para uma boa qualidade
da gestão municipal. Rede Social – GIP: parece
que se está a duplicar funções e actividades,
dado que a Rede Social já contempla as funções
agora atribuídas ao GIP. No terreno o resultado
tem sido zero. Gás natural – ninguém se tem preo-
cupado com a recuperação das vias, depois das
obras da rede de gás, e outras, e as populações
sempre a sofrer. -------------------------------
---- António Saramago (GM PPD/PSD-CDS/PP)– “ Quase
não seria necessário lembrar que jamais fiz da
13
politica uma actividade, que felizmente nunca
dela precisei e que sempre procurei cumprir e ser
útil nos diversos compromissos comunitários assu-
midos. Por isso mesmo, o que vou dizer, não tem
recomendações, nem é favor, apenas o sentimento
de quer, como cidadão e membro desta Assembleia,
querer partilhar uma reflexão de momento, impul-
sionado numa reflexão pelo dever e experiência
adquirida ao longo duma vida pessoal e profissio-
nal, em que a ética, o respeito e a transparência
foram sempre parâmetros de 1ª linha. Ainda bem
que há maneiras de ler o relatório da Assembleia
Municipal e ... como deveria ser feito. O relató-
rio da Actividade Municipal que nos foi distri-
buído e, à semelhança de anteriores, é uma mão-
cheia (uma arregaçada como dizia meu avô) de coi-
sas boas: iniciativas, dinamizações, protocolos,
aprovação de projectos, investimentos, distinções
Bandeira de Ouro da Mobilidade 2º Município do
Pais a receber etc. São coisas boas, dizia eu,
que mostram o empenho havido e o contributo que
representam para o contínuo desenvolvimento de
Estarreja mudou, para melhor. Apenas lamento, e
por julgar injusto, que uns tantos (felizmente
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não muitos), continuem a disparar “tiros com pól-
vora seca”, que nada atingem e que não fazem
vacilar os alvos pretendidos. Citando como exem-
plo, pergunto: Para quê continuar a falar de
areias de Carnavais, de taxas de ocupação do
Cine-Teatro ou duma Fábrica que gostaríamos de
ter recebido? São temas esgotados, que já cansa
pela sua apresentação repetitiva e sempre com
insuficiente argumentação. Lembram DVD´s com
defeito de produção. Que não serão êxito de ven-
das e cuja “música” já não se consegue ouvir.
Será que se instalou o vazio político e não há
capacidade para se apresentar e discutir assuntos
de relevância e actual importância para o Conce-
lho? Há tanto de positivo que Têm vindo a ser
feito, que não ficaria mal que todos o reconhe-
cessem. O reconhecimento nunca ficou mal. É de
elementar justiça arrogância, a insinuação, o
civismo, o inventar de questões que não são, a
negação de evidências, etc, são caminhos de pouca
lucidez politica, que no devido tempo são avalia-
dos. E oportunidades não faltaram ainda recente-
mente isso aconteceu e voltará a acontecer em
breve e não adiantará recuar e procurar criar
15
agora imagens de mudança. Quem vai decidir, sabe-
rá distinguir quem tem feito, quem tem falado
verdade, quem inventa ou quem lança a confusão. É
tempo de atitudes construtivas e como reflexão
final termino citando José Saramago no seu livro
“Ensaio sobre a cegueira”, dizendo: Se tens olhos
vê - se vês repara ”. ----------------------------
---- Marisa Macedo (GM PS) – Deveria haver res-
postas às intervenções proferidas no período de
“antes da ordem do dia” e não aglutinar tudo com
a actividade Municipal – esta não passa de “Muita
parra e pouca uva.” DESTAC – considera ser uma
associação de “Primos e Primas” e até o gestor é
do Presidente da JSD. Rede Social – Aqui estamos
mal ao nível da Murtosa, Sever do Vouga e de
Arouca. Sem menosprezo por nenhum destes conce-
lhos, estamos a nivelar-nos por baixo. È lamen-
tável que não tenham qualquer relatório credível
e verdadeiramente representativo da correcta
actividade municipal”. --------------------------
---- Carlos Albérico (GM PPD/PSD-CDS/PP)– “Na
presença de tão extenso documento, não me irei
debruçar sobre todos os pontos, antes irei real-
çar os seguintes. Ponto 2 e 40 BioRia – saliente-
16
se a continuação da aposta do Município no BioRia
com a inauguração do Centro de Interpretação
Ambiental do BioRia, o qual contribuirá decisiva-
mente para a sua expansão, divulgação e notorie-
dade. O facto de estarem disponíveis bicicletas
de aluguer, permitirá tornar o percurso mais
acessível, particularmente a quem nos visita.
Entretanto foram inaugurados mais dois percursos
(1 Canelas e outro que também entra em Salreu),
os quais somam mais quase 6 km de percurso.
Saliente-se também a visão integrada e a manuten-
ção da aposta de voltar Estarreja para a Ria, ao
já se ter iniciado a 3ª fase com a requalificação
de mais 3 percursos, agora mais a Norte. Ponto 6
– Dá-nos nota de investimentos intimamente liga-
dos a imã lógica de boa gestão, poupança de água,
poupança de recursos escassos, redução de despe-
sas, racionalização do consumo de água. O Municí-
pio pretende dar o exemplo aos seus munícipes.
Ponto 31 – Nota-se o enorme esforço da Câmara
Municipal de Estarreja na apresentação e elabora-
ção de projectos estruturantes que passam por
áreas tão diferentes como a Educação, O Emprego,
PO Desporto, a Cultura. Investimentos que contri-
17
buem para a fixação das pessoas, a todos os Muní-
cipes. As Escolas, o Eco-parque, a Casa Museu
Egas Moniz, a Piscina são investimentos importan-
tes que juntamente com outros ultrapassam os
13.000.000 € de investimentos. SE isto não é
demonstrar capacidade de realização,... Finalmente
ponto 39 e a CINCA. Depois das dúvidas que assal-
taram alguns nesta Assembleia Municipal, que
trouxeram a discussão para a importante questão
de saber quem mente e quem fala verdade, a noti-
cia de que a Comissão de Avaliação e Acompanha-
mento de Projecto de Potencial Interesse nacio-
nal, deli como OIN, dissipou todas as dúvidas e
permite-nos concluir que a Câmara Municipal de
Estarreja, não mente. Esta decisão deve orgulhar
o executivo e o Município, particularmente por
ser terem criado, as condições para se poder
abraçar tão importante investimento para a Econo-
mia Nacional em geral e para o Município em par-
ticular. Se alguns tinham dúvidas quanto à dimen-
são, âmbito e bondade do investimento, o Estado
Português, não teve, classificando este projecto
de INTERESSE NACIONAL” . -------------------------
18
---- Presidente da Câmara Municipal – Respondeu e
esclareceu os diversos pontos que foram aborda-
dos, especialmente os relacionados com a previsão
do PDM, as questões do Eco Parque e o problema
das obras e da mobilidade. ----------------------
---- Marisa Macedo (GM PS) - Pediu alguns escla-
recimentos sobre o problema da CINCA e também
sobre a suspensão das negociações com a Mota
Engil. Disse que o PS irá propor a realização de
uma Assembleia Municipal Extraordinária para que
se esclareçam estes pontos completamente. -–-----
---- O Senhor Presidente da Assembleia Municipal
solicitou autorização para alterar a ordem de
trabalhos e que se passasse de imediata a análise
e discussão do ponto 4., o que foi permitido. ---
---- O Senhor Presidente da Câmara Municipal fez
uma exposição sobre este assunto, face à sua
relevância e influência na gestão municipal e nos
impactos que irá provocar, decerto, nos muníci-
pes. Trata-se de um projecto do Governo mas que
implica a participação e comparticipação finan-
ceira dos Municípios aderentes .------------------
---- Aproximando-se as 24 horas e, nos termos
regimentais, o Senhor Presidente da Assembleia
Municipal solicitou autorização para o prolonga-
19
mento para depois das 00 horas, o que foi autori-
zado, não devendo ultrapassar as 01H00. ---------
---- Abertas as inscrições, foram proferidas as
seguintes intervenções: José António Marques
(Presidente da Junta de Freguesia de Beduído) –
Considera que está aberta a possibilidade da
criação de monopólios e o da água assume uma
importância vital, por ser um bem indispensável e
também um recurso escasso. Está muito apreensivo
quanto a este problema e gostava de dispor de
dados mais concretos e objectivos para ter uma
opinião e tomar uma decisão. --------------------
---- O Grupo Municipal do PS requereu à Mesa a
suspensão dos trabalhos por um período de cinco
minutos, face à importância e complexidade do
tema. Aceite o pedido, os trabalhos foram inter-
rompidos. ---------------------------------------
---- Retomados os trabalhos e atendendo à posição
assumida pelos grupos municipais, foi decidido
suspender a discussão deste ponto, dando tempo a
que seja feita uma mais aprofundada análise do
seu conteúdo e implicações. ---------------------
---- Por isso, a Assembleia voltou a ordem de
trabalhos inicialmente prevista e passou ao ponto
2. da convocatória. -----------------------------
20
----Ponto 2 – Aprovação de proposta camarária de
“Regulamento do Programa Municipal de Bolsas de
Estágio”;----------------------------------------
---- Para análise deste ponto, só foi colhida uma
inscrição e assim: Carolina Pinho (GM PS) – Con-
gratula-se com a prioridade dada neste Regulamen-
to aos deficientes pela autarquia, esperando tam-
bém que internamente possa dar o exemplo. Ques-
tionou quanto ao caso de um estagiário, durante o
estágio, arranjar trabalho. O que lhe pode acon-
tecer? Os orientadores dos estágios são remunera-
dos? --------------------------------------------
---- João Alegria (Vereador) – Prestou alguns
esclarecimentos sobre este tema. ----------------
---- De seguida, foi colocada à votação esta pro-
posta, a qual foi aprovada, por unanimidade . Esta
decisão foi aprovada em minuta, por unanimidade ,
para efeitos de execução imediata. --------------
----Ponto 3 - Aprovação da proposta camarária de
alteração aos “Mapa de Pessoal da Autarquia”;----
---- Não se registaram inscrições para este pon-
to. No entanto a Prof. Carolina Pinho pediu a
palavra para relembrar o cuidado que os Serviços
21
da Câmara devem ter na elaboração correcta das
propostas. --------------------------------------
---- Colocado este ponto à votação, resultou que
foi aprovado, por maioria , com duas abstenções.
Esta deliberação foi aprovada em minuta, por una-
nimidade , para efeitos de execução imediata. ----
----Ponto 5 – Atribuição da “Chave de Honra do
Município de Estarreja” ao Exmo Senhor Engenheiro
Washington Dantas Ribeiro, sob proposta da Câmara
Municipal.---------------------------------------
---- Para a análise deste ponto tiveram lugar as
inscrições e intervenções que se seguem: --------
---- António Vidal (GM CDU) – “ Torna-se difícil
falar sobre o Eng. Washington Dantas, uma vez que
diariamente estou em contacto com ele. Como
director da DOW Portugal foi o primeiro, acredi-
tem que já conheci desde americanos, brasileiros,
espanhóis a portugueses, que desde o primeiro dia
contactou com todos os trabalhadores que estão
nas instalações da DOW. Que tem a preocupação de
dar uma palavra amiga, de se inteirar de alguns
problemas de cada um e ajudar. È muito humano.
Foi o único director que soube, junto da socieda-
de Estarrejense, integrar-se e conviver. De
22
salientar que faz diariamente as suas compras em
diversos sítios de Estarreja. Facilmente o vemos
na farmácia, no supermercado, na florista e a
todos cumprimenta como se fosse um Estarrejense e
amigo de longa data. Muitos anos atrás, um direc-
tor da DOW era totalmente desconhecido para
Estarreja, nunca se integraram, faziam apenas o
percurso da casa para a fábrica e vice-versa e
pouco mais. O engenheiro Washington mudou total-
mente essa maneira de conviver com Estarreja. Foi
um grande impulsionador dos contactos entre as
diversas empresas do complexo Químico e as Auto-
ridades. Fomentou o que se veio a tornar PACOPAR,
dando sempre novos estímulos para haver compro-
missos entre as empresas químicas, as autoridades
e a sociedade civil. Foi uma pessoa que lutou
para que o Parque Químico Industrial tivesse um
incremento da Dow Europa e mesmo Mundial, conse-
guiu mostrar as mais valias que teria o investi-
mento em Estarreja, no aumento da capacidade de
produção, na competitividade que Estarreja tinha
face às outras fábricas e como sempre, acreditou
nas competências dos funcionários de Estarreja.
Atrevo-me mesmo a dizer se não tivesse tido esta
23
luta dentro da DOW o futuro complexo químico era
sombrio. A nível social não esqueceu por exemplo
os Bombeiros Voluntários, o Hospital Visconde
Salreu e a Cerciesta. Com o seu apoio pessoal
levou a que a PACOPAR ajudasse estas Associações
e no Hospital as obras na sala de operações se
realizassem. Muito mais haveria a dizer sobre o
Eng. Washington mas, estou convencido que grande
parte de vocês já conhece a pessoa em causa. Pelo
pouco que foi dito e pelo muito que ficou para
dizer é de todo justo que lhe seja entregue a
CHAVE DE HONRA DO MUNICIPIO DE ESTARREJA”. -------
---- José Alberto Figueiredo (GM PS)– Um bom
Homem merece tudo. ------------------------------
---- Vitor Ramos (GM PPD/PSD – CDS/PP)– Um bom
exemplo de cidadão. Foi um dos grandes impulsio-
nadores do PACOPAR. Uma personalidade participa-
tiva e comunicativa com a população. Bem merece a
chave da cidade. --------------------------------
---- Drummond Esmeraldo (GM PS)– Das múltiplas
facetas deste Homem destacou as suas preocupações
com a questão da Segurança das instalações e do
pessoal. Considera o Engº W. Dantas uma lufada de
ar fresco nas relações com a população deste
24
cidadão brasileiro, cujo exemplo não deve ser
esquecido. --------------------------------------
---- Presidente da Assembleia Municipal – Realçou
as qualidades humanas, a simplicidade, a lideran-
ça, o querer, a garra, a determinação e o exemplo
deste HOMEM, considerando justíssima a atribuição
da chave de honra da cidade de Estarreja. -------
---- Concluídas as intervenções, foi posta à vota-
ção esta proposta da Câmara Municipal, a qual foi
aprovada, por unanimidade e aclamação . Esta deci-
são foi aprovada em minuta, por unanimidade , para
efeitos de execução imediata. -------------------
---- Os trabalhos foram encerrados às 00H40 e
marcada uma 2ª reunião desta Assembleia para o
dia 01 de Julho de 2009, pelas 20h30. ------------
---- Para constar e devidos efeitos, se lavrou a
presente acta que, depois de submetida a aprova-
ção a Assembleia, vai ser assinada pelos membros
da Mesa .-----------------------------------------