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ALUNO: JORGE ALAN DE SOUZA BALONI POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Analisar a contraposição de uma turma aonde se abriga surdos e tão somente surdos, ou seja, uma turma especializada, talvez seja uma desagregação, ou mesmo uma falta de socialização da comunidade surda com a comunidade não surda. Não podemos segregar alunos especiais de forma a viver somente em comunidades especiais. Isso acarretaria a existência de uma sociedade desolada e patológica. A existência de uma “pedagogia” bilíngue já é fato que demonstra que se é possível fazer essa interação. Não é negar a existência de um atendimento especial, todavia é fazer esse atendimento especial chegar até a escola regular, de modo que, o surdo seja inserido e contextualizado na sociedade regular e ouvintes, também, sejam socializados na comunidade surda. Isso é extremamente importante para a compreensão da construção da inclusão em sala de aula, oferecendo uma nova possibilidade de entendimento do processo de ensino-aprendizagem dos surdos em Libras, em contraposição aos processos fundamentados na língua portuguesa e amparados pela presença do atendimento especial em sala mista.

AP II

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ALUNO: JORGE ALAN DE SOUZA BALONI

POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Analisar a contraposição de uma turma aonde se abriga

surdos e tão somente surdos, ou seja, uma turma especializada,

talvez seja uma desagregação, ou mesmo uma falta de

socialização da comunidade surda com a comunidade não surda.

Não podemos segregar alunos especiais de forma a viver somente

em comunidades especiais. Isso acarretaria a existência de uma

sociedade desolada e patológica. A existência de uma “pedagogia”

bilíngue já é fato que demonstra que se é possível fazer essa

interação. Não é negar a existência de um atendimento especial,

todavia é fazer esse atendimento especial chegar até a escola

regular, de modo que, o surdo seja inserido e contextualizado na

sociedade regular e ouvintes, também, sejam socializados na

comunidade surda. Isso é extremamente importante para a

compreensão da construção da inclusão em sala de aula,

oferecendo uma nova possibil idade de entendimento do processo

de ensino-aprendizagem dos surdos em Libras, em contraposição

aos processos fundamentados na língua portuguesa e amparados

pela presença do atendimento especial em sala mista.

Assim, como o próprio vídeo sugere é fato que temos quem

abrir a possibil idade de escolha: ou se insere o aluno surdo em

turma mista, ou em turma especializada. É válido ressaltar que

para se ter um bom rendimento em turmas mistas há a necessidade

do interprete de Libras em sala. Uma sociedade não pode

segregar, contudo agregar. Essa agregação ajuda na transmissão

do saber, bem como é tarefa fundamental para o processo ensino-

aprendizagem. O cognit ivo do surdo não difere do não-surdo, o que

é diferente é a forma como esse cognit ivo é alcançado e como

adequar as duas modalidades de língua: Libras e Língua

Portuguesa. Sendo assim, adaptar o surdo a sociedade é uma

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obrigação não só da sala de aula, mas do bom senso de toda a

comunidade para uma educação inclusiva.