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AP Ma z ne i g a Ano 1 - Nº 3 Setembro de 2012 Dona e designer ao mesmo tempo Paula Almeida: Móveis: bonitos e feitos sob medida para você Culinária: aprenda a preparar sanduíches gourmet Moda: conheça as tendências da Moda Praia 2013 Carros: March, um compacto que vai agradar Turismo: vem aí, mais uma Ocktoberfest Porque morar não é o bastante. O importante é viver bem.

AP Magazine - Nº 3 - Ano 1 (Brasil)

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Revista digital gratuita sobre design de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

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APMa z neiga

Ano 1 - Nº 3 Setembro de 2012

Dona e designerao mesmo tempo

Paula Almeida:

Móveis:bonitos e feitos sob medida para você

Culinária:aprenda a prepararsanduíches gourmet

Moda:conheça as tendênciasda Moda Praia 2013

Carros:March, um compacto que vai agradar

Turismo:vem aí, mais umaOcktoberfest

Porque morar não é obastante. O importante

é viver bem.

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Uma forma de reverter esta situação é ajudar o planeta a se equilibrar.

Não deixe isso virar realidade

Wik

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ons Mude seus

hábitos. Leia em formato digital.

LEITUR A D IG ITAL

P OR U M MUN D OSUSTENTÁVEL

AP MagazinePorque morar não é o bastante.

O importante é viver bem.

Uma revista gratuita sobre decoração de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

Disponível para iPad e tablets com sistema Android

Até 2050 o mundo terá 200 milhões de

refugiados climáticos.

Você quer que seus filhos e netos façam

parte desta estatística?

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Chegou o terceiro número de AP Magazine. E, nesta edição, falamos de assuntos leves, coloridos, descontraídos e que certamente vão agra-dar quem tem um estilo de vida que oscila entre uma semana atribulada e um final de semana dedicado ao lazer saudável.

Na matéria de capa, apresentamos o apartamento de um dormitó-rio que a designer de interiores Paula Almeida projetou para ela mes-ma e o marido. Falamos sobre o Estúdio Desfiacoco, uma empresa que consegue criar peças bastante criativas sem perder de vista a responsa-bilidade ambiental, destacamos as vantagens de decorar com móveis planejados e trazemos cor para sua cozinha com a nova linha de eletro-domésticos da Brastemp.

Pela primeira vez, temos uma matéria de moda e antecipamos as tendências de biquinis que desfilarão pelas praias brasileiras. No quesito culinária, a chef Karina Papa dá cinco receitas de sanduíches, para quem não tem tempo de preparar pratos elaborados e não abre mão de uma refeição gourmet. Na seção bebidas apresentamos as cervejas espanho-las da marca Rosita, que acabam de desembarcar no Brasil pelas mãos da importadora Costazzurra.

Como sugestão de passeios, indicamos uma visita à Estação SP, uma galeria de arte especializada em obras de artistas brasileiros; um passeio pela Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde todos os sábados acontece uma ótima feira de antiguidades e artesana-to. Além disso, para quem gosta de pedalar ao ar livre e longe do asfalto, descobrimos o Trilhas de Bike, um grupo que nos finais de semana se aventura pelo interior de São Paulo.

Em turismo, não poderíamos deixar de avisá-lo sobre a Oktoberfest, em Santa Catarina. Ela é considerada a segunda maior festa da cerveja de todo o mundo. Outra novidade trazida nesta edição é um espaço destinado à apresentação de trabalhos artísticos de fotógrafos brasilei-ros. Desta vez apresentamos um ensaio de Rafael Salles, que lança um olhar bastante peculiar sobre o urbano.

A todos uma ótima leitura e até a próxima edição.

Roberto PaesEditor-geral de AP Magazine

Descontração:a palavra de ordempara fazer esta edição

EDITORIAL

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Cozinhas

Viver bem

I N D I C EMóveis

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Decoração

Onde comprar

Culinária

Bebidas

Carros

Moda

Lazer e cultura

Turismo

Fotografia

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VIVER BEMAP MagazinePorque morar não é o bastante.

O importante é viver bem.

Uma revista gratuita sobre decoração de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

Disponível para iPad, tablets com sistema Android e em PDF no web site da publicação (www.apmagazine.com.br)

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Paula Almeida:cliente e designerao mesmo tempo

A relação do designer com seu cliente nem sempre é boa, mas no caso de Paula,

a racionalidade entre o imaginado e o possível, fez tudo correr bem.

N

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

VIVER BEM

a primeira edição de AP Ma-gazine mostramos em nossa matéria de capa um aparta-

mento de dois dormitórios onde o próprio casal cuidou da decoração. Na segunda revista apresentamos um de três dormitórios onde os proprietários contaram com a ajuda de um desig-ner de interiores. Desta vez decidimos mostrar o resultado do projeto de um dormitório criado por uma decorado-ra, para ela própria e seu marido.

Logo de cara, imaginamos que

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a briga entre a Paula designer e a Paula proprietária teria sido uma constante, desde a elaboração do projeto à sua entrega. No entanto, ao longo da entrevista, descobri-mos e jogamos por terra alguns mitos. Um deles é que nem sempre “casa de ferreiro tem espetos de pau”, e o outro, de que nem sempre o designer ou a cliente tem a última palavra.

Isso talvez tenha acontecido porque Paula Almeida é uma pes-soa bastante diferente das que estamos acostumados a ver, seja atrás ou na frente de uma pranche-ta. Apesar de seus poucos 34 anos, ela se mostra uma pessoa bastante equilibrada, uma mulher capaz de aliar as soluções de uma profissio-nal bastante antenada com o belo e o funcional, com as necessidades de uma pessoa que não tem um bolso, digamos, sem fundo.

Ela mesma conta que, durante a fase do projeto, tudo correu às mil maravilhas, mas, na hora de colocá--lo em prática, surgiram dificulda-des, desde uma simples adequação até a de procurar uma saída mais

econômica para uma solução pro-posta.

“Não foi difícil não tomar estas decisões impulsionada pela neces-sidade de cortar custos. A criação passa por muitos caminhos, e quan-do me deparava com alguma difi-culdade desse tipo, ou até mesmo de viabilidade de tempo, eu logo encontrava alguma outra opção que também nos deixava felizes. O mais difícil mesmo foi lidar com a ansiedade que esse longo trajeto promove”, conta Paula.

Tudo terminado. Será?

Paula conta que a partir da com-pra do apartamneto, um loft de 240 metros quadrados no bairro do Ta-tuapé, em São Paulo, foram gastos nove meses, tempo usado em uma grande reforma estrutural e de ele-mentos construtivos.

Quando perguntamos quando foi que percebeu que seu projeto estava pronto, a designer respon-de que nem sabe se o apartamento está terminado ainda. “Ele já esteve terminado quando eu me mudei e

A sala, assim como praticamente todos os outros cômodos, são bastante iluminados, graças a uma parede praticamente toda envidraçada.

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Algumas paredes foram revestidas com madeira e Paula aproveitou a altura do apartamento para criar uma biblioteca vertical, semelhante à de uma biblioteca.

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nos meses seguintes, mas a cada ano que passa eu acho que não ter-minou. Um lar não é algo estático. É muito difícil se dar por satisfeita e considerar o apartamento comple-to”, afirma Paula.

Sua ideia inicial foi a de criar um lugar amplo, com fluidez nos espa-ços, integração das funções e, prin-cipalmente, liberdade para quem estivesse dentro dele. E ela parece ter conseguido o que queria. Afinal, quando perguntamos a ela sobre mudanças, a resposta que surge de imediato é uma negativa. “Não, só tenho vontade de mudar meu apar-tamento quando ele não atender às minhas necessidades. E também quando fico cansada de ver as coi-sas sempre no mesmo lugar; gos-to da rotina com certo dinamismo. Isso é vital para circular as energias, mas ‘mudar por mudar’, isso eu não gosto de fazer”, diz Paula.

Em relação às soluções que ela encontrou para tornar o aparta-mento no lugar sonhado pelo casal, Paula aponta a criação de uma bi-blioteca vertical, com acesso forne-cido por uma escada que, segundo

ela, lembra as usadas pelos bom-beiros.

“Eu queria de qualquer jeito uma forma de acesso aos livros com um ‘quê’ de aventura. Primeiro pen-sei em fazer um furo na laje para colocar um tubo para escorregar do dormitório para a sala, mas meu marido logo brecou. A solução para essa ideia inicial foi a escada. É cla-ro que os volumes menos lidos são guardados no topo, mas de tempos em tempos eu chego lá em cima para ver como é a vista. Dá um frio-zinho na barriga”, comenta a desig-ner.

Outra solução que Paula con-sidera muito boa em seu projeto e que, como proprietária, ela afirma que mudou muito sua rotina, foi a escolha da posição da cama, de frente para o grande painel de vi-dro, com vista do parque. “Ao me deitar para dormir, me despeço da Lua e fico com ela até o Sol nascer. A vista do céu, deitada na cama, é um ótimo início para a contemplação e agradecimento. Acordamos com os primeiros raios de luz que entram direto na casa. Quando queremos

Paredes e teto claros equilibram-se bem

com o tom escuro do piso frio e também harmonizam bem

com as tonalidades dos tapetes.

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A cozinha em estilo americano mistura

madeira, metal e um piso feito de pastilhas.

Em todo o apartamento a iluminação é

direcionada.

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O quarto do casal foi criado para que eles possam observar a vista e ao

mesmo tempo receber a claridade do dia. À noite, o visual fica por conta das

luzes da cidade.

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O banheiro do piso superior é revestido com papel de parede claro e o destaque fica por conta de uma cuba bastante original, criada com laterais de vidro e pedras escuras em sua base, lembrando um aquário.

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esticar o sono é só baixar o black out e dormir”, conta Paula.

Segundo ela, o apartamento que eles têm hoje é o ideal para o estilo de vida que levam, mas a Pau-la proprietária já prevê muito mais que uma simples reforma, ou adap-tação, para daqui a pouco tempo. “Em breve teremos dificuldades para continuar morando aqui. Vivo há sete anos com meu marido nes-se apartamento, ele é perfeito para nós, porque temos uma grande li-berdade e intimidade. Mas quere-mos ampliar a família e isso nos fez comprar um novo apartamento, agora com mais de um dormitório, e estamos trabalhando nele para uma nova história”, explica Paula.

Profissional inquieta

A Paula Almeida que conhe-cemos, seja ela a designer, seja a consumidora comum, tem uma personalidade que incorpora ca-racterísticas como, por exemplo, o amor teimoso, a fidelidade a um profundo sentimento de liberdade, o respeito inquieto, uma grande

receptividade para o novo e uma generosidade que às vezes perde espaço para a individualidade. Ou seja, segundo a própria Paula, ela é contraditória.

No entanto, durante o tem-po que passamos em seu escritó-rio, também no bairro do Tatuapé, onde ela nasceu e vive até hoje, descobrimos que, como profissio-nal, Paula Almeida demonstra uma maturidade e competência difíceis de serem encontradas em alguém tão jovem. Uma prova disso é ela ter nos mostrado, enquanto falava sobre reformas estruturais, um dos laudos que encomendou a um en-genheiro para saber se poderia ou não remover uma parede do apar-tamento de um cliente onde está trabalhando.

Outra prova de maturidade se revela quando comenta que os de-signers de interiores fazem muito mais do que deveriam e foram edu-cados para fazer. Segundo ela, um mundo perfeito teria designers de interiores que se preocupam em fazer um projeto, entregar para o cliente e pronto. No entanto, segun-

Na parte externa do apartamento, Paula criou uma espécie de spa, com direito a plantas, piso de madeira e um agradável ofurô.

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Navegue esaiba mais...

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Área Projetos

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do ela, além de criar, os designers são obrigados a indicar fornecedo-res, acompanhar a entrega de ma-teriais e, ainda por cima, responder pelos atrasos de empresas e pesso-as sob as quais não têm o menor controle.

Paula é apaixonada pelo que faz e esta paixão começou cedo, graças à influência de sua mãe, que também é designer. “Eu cresci entre amostras de carpetes, cartelas de cores, réguas e prancheta. Minha casa vivia em constantes reformas e aprendi a olhar o interior da mora-da como o reflexo do nosso estado interior e das nossas buscas pesso-ais e espirituais”, lembra Paula.

Aliás, esta designer é uma pro-fissional bastante preocupada com o estado de espírito de seus clientes. Tanto que Paula tem se aprofunda-do bastante em estudos que apon-tam como uma moradia influencia

o estado emocional de quem vive nela.

Quando perguntamos sobre os resultados de seu trabalho, Paula se levanta, caminha até o armário e pega sua carteira. De dentro dela a designer apanha uma chave que está grudada a um papel bastante gasto, onde se podem ver alguns rabiscos, provavelmente o núme-ro. Paula explica que aquela chave abre a porta da frente de um apar-tamento que entregou há algum tempo. Ela diz que o resultado de seu trabalho deixou o cliente tão feliz que entregou a ela esta chave e deu carta branca à designer para mostrá-lo a seus outros clientes.

“Este projeto foi algo difícil de equacionar. Eu acabei usando mui-to branco e, em poucos lugares, ou-sei aplicar algumas cores. Tirando de lado a funcionalidade do lugar e dos objetos que coloquei, o restan-

te do apartamento se transformou em um livro em branco, para que o cliente imprimisse ali uma perso-nalidade que ele mesmo ainda não tinha definido. Espero que nos pró-ximos anos algumas paredes ga-nhem cor e alguns objetos tenham sido trocados. Então eu saberei que ele se descobriu e está moldando aquele ‘espaço inicial’ em algo que nos diz quem ele é”, conclui Paula Almeida.

Paula acredita que o lugar onde você vive influencia seu bem

estar e por isso leva em conta a personalidade de seus clientes na

hora de fazer seus projetos.

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ntigamente, quando se saía para comprar móveis, as pessoas costumavam levar

no bolso uma trena. Era comum, até pouco tempo, ter as medidas do apartamento na cabeça, en-quanto se passava de loja em loja, procurando algo que coubesse no espaço disponível. Hoje, porém, tudo é muito mais simples. Basta pegar a planta baixa, entrar numa

A

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Planejados:bonitos, duráveis ena medida certa

MÓVEIS

De opção para poucos, os planejados, se tornaram um sonho acessível para

qualquer pessoa preocupada com beleza, durabilidade e funcionalidade.

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loja de móveis planejados, sentar ao lado de um vendedor e assisti--lo criar, ambiente após ambiente, o seu apartamento completo.

As vantagens de se poder con-tar com este tipo de móveis não ficam apenas na comodidade de poder encaixá-los onde se deseja. Com a evolução dos processos de produção da indústria moveleira e a necessidade de criar diferenciais competitivos, as lojas oferecem a possibilidade de se projetar móveis cada vez mais funcionais. Com isso, o cliente que opta por eles pode es-colher configurações diferenciadas, que atendem suas necessidades es-pecíficas.

E se você pensa que todo este luxo sai caro, Alexandre Raiol, res-ponsável pelo marketing, comuni-cação e pós-venda do Grupo Casa-bela, que possui uma franquia da Todeschini na cidade de Sorocaba, em São Paulo, diz que não. Segun-do ele, decorar um apartamento todo com móveis planejados custa entre 12 e 25% do valor do imóvel. A variação ocorre pelos tipos de material e acabamento escolhidos

na fase de idealização do projeto.

Lojas não faltam

Junto com a facilidade e a co-modidade de decorar com móveis planejados, surgiu também uma in-finidade de fabricantes e lojas deste tipo de mobiliário. Quem mora nos grandes centros, por exemplo, per-de a conta de quantas delas pode encontrar num único quarteirão.

Pensando de forma simples, é fácil imaginar que, quanto maior a oferta, menor o preço do produto para o consumidor, mas como tudo na vida, é bom levar em considera-ção que o barato pode sair caro. Ale-xandre recomenda que, ao invés de se sair por aí promovendo um leilão para ver quem mobilia pelo menor preço, o consumidor deve levar em consideração certas variáveis.

“Quando as pessoas compram um sofá, elas devem ter em mente que aquele móvel deve durar um bom tempo e que se um dia ele for substituído, deve ser porque não combina mais com a decoração e não porque está caindo aos peda-

A opção dos móveis planejados traz

praticidade e beleza aos ambientes de um

apartamento.

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ços. Imagine então como isso deve ser elevado a uma potência muito maior já que todo o seu apartamen-to vai ser decorado de uma única vez. Se os materiais e a instalação não forem ótimos, a casa literal-mente pode cair na sua cabeça”, diz Alexandre.

Para não ter dor de cabeça, a melhor opção, além de procurar preços convenientes, é se assegurar da qualidade daquilo que se está comprando. Então, nas lojas que possuem mostruário, nada melhor do que ver e tocar o que está em exposição. Se for possível, também, peça ao profissional que o está atendendo algumas referências de projetos que eles já tenham execu-tado. Pode até ser que a loja lhe for-neça um contato com algum cliente já atendido e você possa perguntar a ele seu grau de satisfação com o que adquiriu.

Bom atendimento

Alexandre comenta que a ex-periência de mobiliar e utilizar um

apartamento com mobília plane-jada é algo que não precisa causar traumas. O primeiro passo é visitar a loja com as dimensões exatas de cada cômodo que se pretende de-corar, sentar ao lado de um repre-sentante comercial e dizer a ele o que você deseja. Daí em diante é só aguardar alguns minutos para ver a ideia concretizada na tela do com-putador.

E, se a tela não convenceu, nes-ta loja Todeschini é possível visitar dezenas de ambientes montados e funcionais. A loja, dividida em dois amplos andares, tem cozinhas, dor-mitórios, home theaters, closets, banheiros, espaço gourmet, mos-truário de portas, padronagens e puxadores. Ao todo ela conta com 20 funcionários que se dividem en-tre os departamentos comercial, administrativo e financeiro, opera-cional e de logística, recebimento e armazenagem, e entrega e mon-tagem. Tudo disposto em um am-biente amplo, onde é possível se sentir confortável e à vontade.

Aliás, visitando esta loja, é pos-

Os diversos tipos de acabamentos disponíveis não deixam os móveis com cara de industriais.

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sível entender porque ela é con-siderada uma referência nacional para todas as demais franqueadas da Todeschini e recebeu diversos prêmios, como o Case de Sucesso em Gestão Integrada de Processos para Excelência, em 2010, e foi elei-ta na categoria Ouro no Programa de Excelência entre todas as lojas da marca, em 2011.

Mesmo estando distante da ca-pital, Alexandre diz que a loja aten-de a diversos clientes na cidade de São Paulo e até mesmo em outras cidades, tanto do interior, quanto do litoral; como também em outros estados. “É claro que nosso foco é a região onde nos instalamos, mas devido ao nosso grau de qualidade, já criamos e instalamos projetos em diversos lugares, até mesmo em ou-tros estados como Rio de Janeiro e Paraná”, diz Alexandre.

Pós-venda

Alexandre diz que um dos pon-tos fundamentais da durabilidade de um móvel planejado, além da

qualidade do material usado e de seu processo de produção, é a ins-talação. Se esta for bem realizada e o usuário atender às recomenda-ções de uso e conservação do am-biente, ele pode durar mais de uma década.

“Não temos uma estatística que aponte a durabilidade dos móveis, até porque isso depende muito do cuidado e do manuseio por par-te do cliente. Temos exemplos de clientes com móveis que, depois de prontos e feitas todas as regula-gens, estão em uso há mais de 10 anos, sem apresentar problemas”, diz Alexandre. E, para os menos cuidadosos, ele comenta que a loja oferece garantia e, fora dela, ainda permanece à disposição para fazer reparos, sempre que necessários.

A relação de pós-venda da loja onde Alexandre trabalha costuma ir além da simples manutenção e conservação dos móveis. No segun-do andar, além dos mostruários, há uma cozinha funcional e um espaço gourmet. Alexandre comenta que não é rara a realização de eventos

Qualquer apartamento, tenha o tamanho que tiver, tem muito a ganhar

com este tipo de móvel.

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gastronômicos e degustações de bebidas.

“É claro que nossa intenção é manter sempre um relacionamento com nossos clientes mas, às vezes, comparecem aos nossos eventos pessoas que não são clientes da loja e, ao verem o ambiente sendo utilizado e a confraternização entre os participantes, passam a querer colocar instalações planejadas em suas casas e apartamentos tam-bém”, diz Alexandre.

Se você é um leitor que não está muito longe da cidade de Sorocaba, sonha com móveis decorados em seu apartamento e quer um atendi-mento diferenciado, pegue seu car-ro e visite esta loja Todeschini. Ale-xandre e toda a equipe certamente farão com que esta seja uma ótima experiência e, quem sabe, você se torne um participante habitual dos eventos realizados pela loja. Soroca-

ba fica a 99 quilômetros da capital e as estradas que você pode usar são a Castelo Branco ou a Raposo Tava-res. A loja fica na av. Barão de Tatuí, 1166, no bairro Campolim.

Sobre a fábrica

A Todeschini é uma das maiores fabricantes de móveis planejados da América Latina, com um parque industrial de 54 mil metros quadra-dos. Ela foi a primeira empresa do setor moveleiro a possuir certifica-ções ISO 9.001, relacionada à qua-lidade dos processos. Há 30 anos, para cada árvore utilizada, a empre-sa planta outras quatro.

Ela também mantém a Fun-dação Todeschini, uma instituição sem fins lucrativos que, entre outras iniciativas, gerencia o Projeto Co-ração Cidadão, contribuindo com o desenvolvimento de crianças e adolescentes carentes através de

oficinas culturais de dança, teatro e música, visando sua inserção na co-munidade e conscientização de sua cidadania.

Os produtos da marca são co-mercializados por lojas exclusivas, presentes nos quatro cantos do País e no Paraguai, Uruguai, Ango-la, Venezuela, Guadalupe, México e Estados Unidos. Ao todo, São mais de 330 lojas, no Brasil e no exterior, que contam com suporte total e co-nexão direta com a fábrica.

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Todeschini (loja Sorocaba)

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A

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Brastempesta marca vaicolorir a sua cozinha

O colorido é a tendência do momento na decoração da cozinha, e nada melhor

que comprar produtos onde você mesmo escolhe cores e padronagens.

COZINHAS

o que parece, a ditadura do aço escovado nos utensílios de co-zinha está com seus dias con-

tados. E, convenhamos, já estava mais do que na hora de colocar um pouco de vida, e por que não dizer cor, num dos ambientes que, em nossos dias, está se tornando o mais apreciado em qualquer apartamento.

Alguns, porém, podem dizer que esta nova tendência é nada mais nada

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menos que uma volta ao passado. Afinal de contas, as geladeiras já fo-ram coloridas um dia. Porém, agora a diferença é que fabricantes, como, por exemplo, a Brastemp, estão ofe-recendo a todos a possibilidade de

marca de acordo com seu estilo, utilizando cores, configurações e texturas exclusivas. E, para isso, bas-ta acessar o site deste fabricante e montar um cooktop, uma geladeira Inverse ou uma geladeira conven-cional, da maneira que preferir.

O site disponibiliza algumas combinações e você escolhe entre uma delas, ou monta a sua, da ma-neira que preferir. Ao todo são mais de 500 combinações para o cooktop e mais de 15.000 para as geladeiras. São seis opções de cores (índigo, grafite, lemon yellow, vermelho, be-rinjela e coral) que podem ser esco-lhidas para o vidro, grades e botões do cooktop. Já para as geladeiras, a porta superior e inferior, o gabinete, os puxadores e as laterais podem ser customizados com as novas co-res e, além disso, você pode esco-lher entre ter, ou não, uma estampa gráfica no interior do produto, nas prateleiras de vidro, na sorveteira e na fruteira.

Por enquanto, a Brastemp é a única marca de eletrodomésticos a oferecer esse serviço no Brasil, pos-sibilitando que o consumidor tenha um produto exclusivo em seu apar-tamento, com sua personalidade e estilo. Para tornar o produto ainda mais personalizado e charmoso, nos refrigeradores, você pode, ain-da, incluir seu nome, como uma as-sinatura de obra de arte.

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Brastemp

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escolher as cores e a padronagem que seu eletrodoméstico vai ter.

Desde o segundo semestre, com sua linha You, a Brastemp ofe-rece aos seus consumidores a pos-sibilidade de montar produtos da

DECORAÇÃO

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C

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Desfiacocoestúdio inovadore sustentável

Criado em 2002, este estúdio de design demonstra ousadia e responsabilidade

ecológica buscando inspiração para criar suas peças na natureza.

DECORAÇÃO

om uma linha de produtos que fogem do lugar comum e trazem um ar mais descola-

do aos ambientes que ajudam a deco-rar, o Desfiacoco tem como proposta apresentar um novo design para pe-ças simples, de uso diário, tornando-as mais atraentes e joviais. E o melhor, por valores que não assustam ninguém.

Apesar de ainda contar com pou-cas peças em sua loja virtual, as que es-

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tão à venda impressionam por suas características. É o caso da fruteira Centopeia, construída com mate-riais recicláveis à base de fibras de cana-de-açúcar, coco ou madeira, e que além de lembrar o animal que lhe empresta o nome, também pos-sui a mesma flexibilidade e pode, li-teralmente, se contorcer sobre uma mesa de jantar.

Por seu design, esta peça da Desfiacoco recebeu prêmios do Mu-seu da Casa Brasileira, em 2005, da House & Gift Design, em 2008, e da IF Product Design Awards, de Han-nover, na Alemanha, em 2009. Além dos prêmios, a Centopeia também participou de exposições na cidade de Milão (Itália), Córdoba (Espanha), Buenos Aires (Argentina) e no Mu-seu de Arte Moderna (MOMA), em Nova Iorque (EUA).

Outra peça que chama a aten-ção é uma mesa que imita a forma e o desenho de um objeto bastante comum, a caixa de fósforos. Batiza-da de Phosphoro, esta peça diverte o olhar por reproduzir fielmente o pequeno objeto em seus mínimos detalhes. Mas o que chama a aten-ção é o fato de os pés desta mesa se-rem palitos, inclusive com as pontas semelhantes à dos palitos de fósfo-ro convencionais. Com o detalhe de que eles são rosqueáveis e podem ser guardados em uma gaveta, den-tro da própria mesa.

Esta peça, assim como todas as demais criadas pelo Desfiacoco, vai de encontro às preocupações am-bientais do estúdio e é totalmente sustentável. A tinta UV utilizada na pintura, por exemplo, é ecológica, e a madeira usada em sua construção é de espécies de árvores controla-das e de áreas de reflorestamento.

Os bancos inspirados em car-tas de baralho e as banquetas em forma de peças de dama nasce-ram de uma brincadeira criativa de construir e desconstruir, substituir funções, mostrando que a inspira-ção pode estar em qualquer objeto do cotidiano. Enquanto a carta traz uma cara jovem ao ambiente, o de-sign imponente da dama a destaca em qualquer ambiente.

A fonte de criatividade

O estúdio nasceu de um gru-po de estudos formado por quatro jovens recém-formados e seu prin-cipal objetivo, naquela época, era discutir o papel do design na so-ciedade sob a ótica da responsabi-lidade social e da sustentabilidade. Apesar de o grupo de estudos ter acabado, as ideias permaneceram na alma do estúdio, coordenado pelo designer Gustavo Engelhardt.

Gustavo é curitibano, tem 33 anos de idade, é formado em de-sign de produtos pela Universidade

O estúdio Desfiacoco cria objetos que são atraentes e ao mesmo tempo divertidos.

Eles são ideais para decorar ambientes descontraídos e que carregam a

personalidade jovial de quem os habita.

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Além de funcional, a fruteira Centopéiatambém carrega um toque de designartístico. Ela pode assumir diversas configurações e se mostrar sempre nova aos olhos das pessoas.

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Tuiuti, do Paraná, se especializou em ecodesign pela Universidade da Indústria, do Paraná, e comenta que seu interesse pelo design nasceu em casa. “Sou o oitavo filho de uma família de quatro mulheres e quatro homens e, como caçula da família, fui inspirado por todos os meus ir-mãos, mas quem sempre me guiou foi meu pai. Ele era engenheiro e muitas vezes me levava em suas viagens, era ali que escutava histó-rias de como tudo funcionava”, diz Engelhardt.

O primeiro trabalho da Desfia-coco foi um lounge comemorati-vo pelos 100 anos da marca Levi’s, onde todas as peças criadas utiliza-vam resíduos de jeans. De lá para cá o estúdio continua apresentando projetos inovadores e que, ao mes-mo tempo, demonstram uma forte orientação para a sustentabilidade.

Gustavo conta que sua equação de criatividade leva em conta uma série de variáveis, como simplicida-de, funcionalidade, o ciclo de vida da peça e seu grau de inovação em relação ao que já existe de seme-lhante no mercado. “Procuro sem-pre promover esse difícil encontro entre arte e função. Algumas vezes a balança pende mais para arte, ou-tras para a função, mas a ideia prin-cipal é que haja um equilíbrio”, diz o designer.

Apesar de concordar que há

muita gente boa no mercado, fa-zendo ótimos trabalhos, Gustavo acredita que suas peças vão encon-trar seu lugar, em boa parte pela aposta da Desfiacoco na inovação. “No meu trabalho procuro promo-ver surpresas e trazer novos signi-ficados aos objetos. A procura pela autenticidade é uma batalha diária”, diz Engelhardt.

Outra aposta de Gustavo para manter um certo grau de indivi-dualidade nas peças criadas pela Desfiacoco é manter dentro do es-critório apenas pessoas essenciais ao trabalho, gente direcionada à montagem, criação, acabamento e controle de qualidade das peças produzidas. A maior parte do pro-cesso de produção é terceirizado, assim como o marketing e a área comercial.

Consciência Ambiental

Gustavo é especializado em ecodesign e, por isso, a causa am-biental e o impacto que a produção de suas peças podem causar no meio ambiente sempre estiveram presentes em suas criações. “Temos a preocupação de adotar escolhas menos nocivas ao meio-ambiente, levando em conta materiais e pro-cessos mais adequados ao ciclo de vida de cada produto”, explica o de-signer.

As banquetas que lembram peças de um jogo de xadrez ganham graça e jovialidade através de seus acentos em diversas cores e padronagens.

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O Desfiacoco alia beleza e ineditismo em suas criações e, além disso, pensa no meio ambiente utilizando materiais que não o agridem.

Vire seu iPad para visualizar a página

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A Desfiacoco tem, desde sua criação, a preocupação com o meio ambiente. Cada material e cada processo escolhido pelo estúdio está de acordo com os princípios do EcoDesign. O impacto ambiental dos materiais, a eficiência energéti-ca, a otimização da logística, a quali-dade, a durabilidade e a possibilida-de de reutilização e reciclagem são sempre levadas em consideração.

O uso de madeira de refloresta-mento, por exemplo, contribui com a preservação da Mata Atlântica e de suas espécies nativas. O Desfia-coco usa o pinus e o eucalipto reflo-restados em seus projetos porque eles são facilmente encontrados no Paraná, onde o estúdio está lo-calizado, e isso facilita a logística, reduzindo a emissão de poluentes durante o transporte desta matéria--prima.

A utilização de fibras naturais de coco e madeira, resíduos das in-dústrias e do mercado de consumo,

evita o descarte das mesmas na na-tureza. Da mesma forma, a tinta UV utilizada nas peças foi escolhida por Gustavo porque, além de não des-botar, aumentando a vida útil da peça, não contém metais pesados em sua composição. As espumas ecológicas utilizadas pelo estúdio são produzidas sem emissão de CFC e isso ajuda a conservar a ca-mada de ozônio.

Outra iniciativa notável da Desfiacoco é sua proposta de de-senvolver produtos desmontáveis promovendo a redução do volume das embalagens, e também a possi-bilidade da troca de determinadas seções de uma peça, aumentando o seu ciclo de vida e evitando o des-carte prematuro.

Numa época em que o consumo se torna cada vez mais consciente e as empresas buscam formas criati-vas de trabalhar e de desenvolver produtos que não agridam o meio

ambiente, o Desfiacoco, apesar de jovem, parece ter muito a ensinar, e não só para o mercado de design. Suas peças aliam beleza e funciona-lidade, e são produzidas com uma enorme dose de responsabilidade ambiental. Por isso tudo vale a pena apreciar e, por que não, encomen-dar algumas peças deles para deco-rar o seu apartamento. Os produtos da Desfiacoco não podem ser en-contrados em lojas especializadas em decoração. Estão à venda ape-nas pela loja virtual do estúdio.

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Abaixo relacionamos endereços de sites que podem trazer informações interessantes sobre o assunto desta matéria. Para acessá-los basta tocar nos endereços.

Estúdio Desfiacoco

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uando pensamos em antigui-dades, logo imaginamos uma sala repleta de pessoas sofisti-

cadas, um leiloeiro com voz tranquila e imponente, e lances que chegam a al-cançar valores estratosféricos. É assim nos filmes e, provavelmente, acontece da mesma forma, em algum lugar do planeta, na vida real.

Porém, no bairro de Pinheiros, um tradicional polo cultural paulistano,

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Texto: da RedaçãoImagens: Roberto Paes

Benedito Calixtouma praça para comprare para se divertir

Localizada no bairro de Pinheiros,em São Paulo, este espaço se transformou

no ponto de encontro de quemadora antiguidades.

ONDE COMPRAR

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existe uma praça onde, a céu aber-to, dezenas de barracas oferecem antiguidades, não tão raras e nem tão caras, mas que certamente en-contrarão lugar na decoração do seu apartamento.

Trata-se da Feira da Praça, cria-da em 1987 e que, já há algum tem-po, se transformou num evento que ultrapassa o simples comércio de objetos de decoração e oferece aos seus milhares de frequentadores eventos culturais e atrações gastro-nômicas. O lugar ideal para se pas-sar um sábado bastante agradável com a família toda.

Se a ideia fosse a de apenas ci-tar as barracas, o número chega a 320 expositores, todos comerciali-zando artesanato variado, obras de arte e antiguidades dos mais diver-sos tipos. Mas a feira não para por aí. Ela também adquiriu contornos gastronômicos. Quase que escon-dida, cercada pelas barracas, exis-

te uma mini-praça de alimentação, oferecendo comidas típicas e, do outro lado da rua, fechando um cír-culo, pode-se encontrar uma dúzia de restaurantes, servindo desde culinária mineira até os tradicionais pratos japoneses.

E quem pensa que a diversão acaba por aí está enganado. A cul-tura também tem espaço garanti-do. Um projeto, chamado de “Autor na Praça”, que acontece duas vezes por mês, abre espaço para que es-critores lancem suas obras e discu-tam sua literatura com os frequen-tadores do lugar.

Segundo o web site que divulga as atividades da Praça Benedito Ca-lixto (veja o link de acesso no final desta matéria), a ideia surgiu a partir de uma visita do escritor e ator Má-rio Lago à praça, em novembro de 1998. O projeto se concretizou em primeiro de maio de 1999, através de uma iniciativa coletiva do pro-

As barracas de antiguidades da praça são ótimas para quem procura objetos de decoração difíceis de se encontrar por aí.

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dutor cultural Edson Lima, do poeta e jornalista Fred Maia, do designer gráfico Marcelo Max, do jornalista Mouzar Benedito e do dramatur-go e escritor Plínio Marcos, além de outros colaboradores. Na abertura, Plínio Marcos autografou uma nova edição de “Querô - Uma Reporta-gem Maldita”. Plínio se tornou o pa-drinho do projeto, motivo pelo qual o local onde acontece o evento re-cebeu seu nome.

Outro projeto, voltado para a música e conhecido como “Chori-nho na Praça”, traz apresentações deste gênero musical brasileiro. Isso sem falar em espetáculos de outros gêneros musicais que acontecem a partir das 18h00, horário de encer-ramento das atividades da feira.

Cercada de amigos

Quem frequenta a praça hoje em dia, seja em busca de antigui-

dades, ou simplesmente para apro-veitar qualquer outro de seus atra-tivos, não imagina que tudo o que está ali nasceu graças à dedicação dos moradores da região, principal-mente àqueles que viviam, ou ain-da vivem, mais próximos da praça.

Foram eles que, em 1985, mo-tivados pela ideia de transformar o local em um centro destinado à disseminação da cultura artística da região, decidiram criar uma feira, inicialmente voltada para apresen-tações artísticas e que, logo em se-guida, passou a abrigar também a feira de antiguidades.

Foi naquela época que surgiu a Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto, que teve como primeira presidente Rachel Manna Moraes, que emprestou sua resi-dência na praça para abrigar a sede da associação. Mais tarde, a prefei-tura de São Paulo doou um imó-vel, onde a associação funciona até

Além de antiguidades, é possível encontrar,

também, peças modernas, como

pinturas e cerâmicas de muito bom gosto.

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hoje. Os eventos na praça atraíram milhares de pessoas, a associação se consolidou e, com o passar dos anos, além de manter a feira e suas atrações, ela também realiza um trabalho de cunho social respeitá-vel, oferecendo diversas atividades aos moradores da região, que vão desde a realização de cursos cultu-rais, tais como as oficinas abertas de escultura e de teatro, até atividades de cunho profissionalizante, como por exemplo em 2005 e 2006 o pro-jeto Travessia, que gerou o mapea-mento das crianças em situação de risco e promoveu a erradicação do trabalho infantil. A partir de 2007, a associação, em conjunto com a Pre-feitura de São Paulo, criou a Ciran-da da Cidadania, onde artesãos se revezam expondo seus trabalhos, além de um centro aberto a toda a comunidade, que oferece cursos de informática gratuitamente, bem como acesso a computadores para

os cidadãos em geral.

Um pouco de história

Benedito Calixto de Jesus, que empresta seu nome a esta praça, nasceu na antiga Vila de Nossa Se-nhora da Conceição de Itanhaém, no litoral Sul de São Paulo, hoje co-nhecida apenas como Itanhaém, no dia 14 de outubro de 1853. Ele viveu na cidade até os 20 anos e cursou a escola do mestre João do Espírito Santo e sempre demonstrou uma predileção especial pelo desenho e pela pintura, tanto que, aos 12 anos, já era possível reconhecer seu ta-lento artístico.

Mais tarde, Calixto se muda para Santos, ora fazendo tabuletas, ora criando composições e figuras em paredes e tetos das casas da eli-te santista da época. Com 24 anos retorna à sua cidade natal e se casa com a prima, Antônia Leopoldina

A praça também oferece aos visitantes uma vasta mostra culinária, que vai desde a culinária mineira até a cozinha japonesa.

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de Araújo. Depois de alguns anos, decide mudar-se para a cidade de Brotas, interior de São Paulo. Lá o artista aprimora suas telas e termi-na vários quadros, organizando sua primeira exposição, no jornal “Cor-reio Paulistano”, em São Paulo.

Em 1882 volta a Santos, onde conhece o construtor Tomaz Antô-nio de Azevedo e começa a traba-lhar em sua oficina. Nessa ocasião, o jovem pintor é convidado a fazer a decoração da nova sala de espetá-culos do Teatro Guarani, cujo proje-to de construção era do engenheiro Manuel Garcia Redondo. Impressio-nado com o resultado obtido por Benedito Calixto, o engenheiro in-termediou junto ao Visconde Ni-

na Igreja da Consolação (1918), na Catedral de Ribeirão Preto (1917), na Catedral de Amparo (1918) e na Igreja de Vitória, no Espírito Santo, além de tantas outras que fizeram com que o Papa Pio XI o agracias-se, em 1924, com a Comenda da Or-dem de São Silvestre.

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Praça benedito Calixto

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colau Pereira de Campos Vergueiro uma bolsa de estudos na Europa para o artista.

No início de 1883, ele viaja a Pa-ris, onde estuda por um ano e meio nas mais diversas escolas da cida-de francesa, entre elas o ateliê de Jean François Raffaelli e a Academia Jullien, dando contornos à sua arte e descobrindo a fotografia.

Benedito Calixto teve seus tra-balhos expostos no Rio de Janeiro em 1900, em São Paulo em 1904, em Belém em 1907 e nos Estados Unidos em 1904, com uma obra premiada na Exposição Internacio-nal de St. Louis. É possível ver seus painéis na Igreja de Santa Cecília, de 1909, na Igreja Santa Ifigênia (1912),

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Q

Texto: da RedaçãoImagens: Roberto Paes

Sanduíchefast food, mas comum toque gourmet

Eles são uma ótima opção para quem não está com vontade de preparar pratos sofisticados e, com os ingredientes certos,

podem ser uma refeição elaborada.

CULINÁRIA

uando se pensa em sanduí-che, a primeira ideia que pas-sa pela cabeça das pessoas é

algo feito às pressas e com aquilo que estiver dentro da geladeira. Ou, en-tão, significa dar uma passada numa loja de qualquer rede de fast food. No entanto, para quem prefere tratar seu estômago com mais carinho, existe a possibilidade de se preparar o que cha-mamos de “sanduíche gourmet”, com

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ingredientes mais saudáveis e ape-titosos, sem que para isso se perca muito tempo.

Para esta edição pedimos à chef Karina P. Papa cinco receitas de sanduíches gourmet, desde um bastante simples, até àquele que apelidamos de “tem tudo” e precisa de garfo e faca para ser degustado. Além disso, com a ajuda de nosso colunista de bebidas, Álvaro Cezar Galvão, harmonizamos estes san-duíches com cervejas especiais, as espanholas Rosita, gentilmente ce-didas pela importadora Costazurra.

Estes sanduíches podem ser degustados quentes ou montados frios, dependendo da vontade de quem vai devorá-los. Alguns ingre-dientes precisam ser grelhados, ou fritos, mas, depois de passada esta etapa, todos podem ser guardados no refrigerador e posteriormente preparados rapidamente.

Era uma vez

Ao contrário do que se pode imaginar, o sanduíche não nasceu depois da industrialização e pela necessidade do ser humano de se alimentar rapidamente para poder voltar ao trabalho. Muito menos, graças à existência das lojas espe-cializadas neste tipo de refeição. Segundo textos encontrados na Internet, o sanduíche nasceu na In-glaterra, graças ao lorde Fourth Earl of Sandwich, ou como ficou conhe-cido, John Montagu, que viveu en-tre os anos de 1718 e 1792.

Dizem que, numa noite, en-quanto participava de um jogo de cartas, o então almirante pediu a um de seus criados que preparas-se uma refeição simples para matar sua fome, sem que para degustá-la ele tivesse que se ausentar do jogo. Sem saber o que fazer, o criado pe-gou dois pedaços de pão e colocou um pedaço de presunto entre as fa-tias. O lorde adorou a ideia.

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Harmonizando sanduíches comas cervejas RositaSanduíche de Shitake em Bagel ao Estilo Oriental, com Rosita Picante.

Cerveja que em sua composição leva água, malte de cevada, trigo, açú-car, mel, flor de hibisco, gengibre, limão, lúpulos, coentro e levedurasm. Como podemos observar, nos aromas já nos aproximamos do estilo mais oriental do sanduíche, e confirmamos em boca coma textura e cor-po médios, leve cítrico e especiarias.

Sanduíche de Carpaccio de Mignon com Queijo Cottagetemperado e Cebola Caramelisada, com Rosita Negra.

Cerveja que em sua composição leva água, seleção de maltes de cevada, avelãs, açúcar, lúpulos e leveduras.Pelas próprias características deste sanduíche mais agridoce, do carame-lado de cebolas, onde o balsâmico faz o contraponto do ácido com o doce, e o tostado por fora e quase cru por dentro da carne, a harmoniza-ção é perfeita.

Sanduíche de Frango Grelhado, com Rosita D’Ivori

Cerveja que em sua composição leva água, malte de cevada, trigo, açú-car, xarope natural, lúpulos, casca de laranja, coentro e leveduras.As frutas cítricas, o floral e o cereal exalam no olfato, e na boca a leveza do corpo da cerveja se harmoniza com a leveza do sanduíche.

Sanduíche de Salmão Defumado com Creme tipoFraíche de Páprica, com Cerveja Carmen Ecológica.

Cerveja que em sua composição leva água, malta de cevada, lúpulos e leveduras. Num primeiro momento podemos pensar que o salmão defu-mado seja o componente que mais se destaca do conjunto, mas os lác-teos do requeijão e do creme de leite, mais o efeito adocicado da cenoura e da páprica, aliados ao ligeiro frescor amargo das folhas, faz desta cer-veja a companhia ideal.

Sanduíche X-Tudo, com Rosita Original

Cerveja que em sua composição leva água, malte de cevada, açúcar, mel, lúpulos e leveduras. Olfato complexo lembrando frutas, floral, al-gum herbáceo e especiarias, em boca confirma seu leque complexo, dei-xando de pronto, a impressão que o sanduíche com o sugestivo nome, se harmonize bem. Até o próximo brinde!

Álvaro Cézar Galvão, comoele mesmo gosta de dizer, é o “engenheiro que virou vinho”

e tornou-se um especialistaem bebidas e gastronomia.

Ele é sommelier formado pelaAssociação Brasileira de

Sommeliers (ABS) e possuium blog onde comenta suas

descobertas neste universofascinante. A partir deste

número ele se torna colunista de AP Magazine.

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Sanduíche de Shitakeem Bagel ao Estilo OrientalRendimento: 2 porções

Ingredientes

- 2 pães bagel Wickbold de gergelim- 2 cogumelos shitake grandes- 1 talo de alho poró- 4 ramos de alecrim- 4 ramos de sálvia- 4 ramos de salsa- 30 ml de azeite- Sal quanto baste- 125 g de maionese- 15 g de pasta de wasabi- 10 ml de molho de soja- Folhas de alface americana higienizada

Modo de Preparo

Retire o talo do shitake e limpe o cogumelo com um papel absorvente. Reserve. Corte o alho poró ao meio (na vertical), abra as folhas e lave-as bem. Encaixe as folhas uma dentro da outra novamente e corte o alho poró em fatias finas. Retire as folhas do alecrim e da salsa e pique bem. Coloque algumas folhas da sálvia uma em cima da outra, enrole e fatie (chiffonade). Coloque as ervas picadas em cima do shitake (a parte onde estava o talo para cima), tem-pere com um pouco de sal. Leve ao forno aquecido a 180oC por aproximadamente 10 minutos. Misture os ingredientes da maionese: maionese, wasabi e o molho de soja. Corte o pão ao meio e monte o san-duiche, espalhe um pouco de maionese nos pães, coloque a alface por baixo, o cogumelo por cima e sirva a seguir.

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Sanduíche de SalmãoDefumado com Creme tipoFraíche de PápricaRendimento: 2 porções

Ingredientes:

- 4 fatias de pão preto ou pão australiano- 200 g de salmão defumado em fatias- 60 g de creme de leite fresco batido em ponto de chantilly- 100 g de catupiry- 20 g de páprica picante em pó- 80 g de cenoura ralada- 40 g de pepino em conserva tipo picles em fatias- Folhas de rúcula- Sal e azeite quanto baste

Modo de Preparo:

Bata o creme de leite e misture o catupiry e a páprica pi-cante. Reserve. Monte o sanduíche espalhando um pouco do Creme Fraiche nas duas fatias de pão. Coloque a rúcula sobre uma das fatias, a cenoura por cima e tempere com um pouco de sal e azeite. Disponha algumas fatias de picles por cima. Feche o pão e sirva em seguida.

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Sanduíche de Carpaccio deMignon com Queijo Cottage temperado e Cebola CaramelisadaRendimento: 2 porções

Ingredientes

- 2 pães do tipo multigrãos- 400 g de filé mignon- Sal quanto baste- Pimenta do reino quanto baste- 50 ml de azeite de oliva- 60 g de queijo cottage- 4 ramos de tomilho- Sal, pimenta do reino e azeite quanto baste- 200 g de cebola roxa fatiada- 50 g de manteiga- 30 g de açúcar- 10 g de sal- 10 ml de aceto balsâmico- Folhas de rúcula

Modo de Preparo

Tempere a peça de mignon com sal e pimenta do reino. Aqueça uma saltese (frigideira), coloque azei-te e sele o mignon por todos os lados (aproxima-damente 3 minutos de cada lado). Coloque a carne na geladeira e reserve. Quando estiver bem gelada, fatie a carne o mais fina possível. Tempere o cotta-ge com as folhas de tomilho, sal, pimenta do reino e azeite. Coloque a manteiga em uma saltese (frigi-deira), acrescente a cebola roxa, o açúcar, o sal e o aceto balsâmico. Deixe em fogo baixo até a cebola murchar e ficar caramelizada. Corte os pães ao meio, espalhe o cottage nas duas fatias do pão. Coloque a carne sobre uma das fatias e tempere com sal e pi-menta do reino. Coloque a cebola caramelizada por cima da carne e disponha a rúcula por cima. Sirva a seguir.

Lembrete: Se não tiver muito tempo pode utilizar o car-paccio comprado, deixe descongelando na geladeira antes de usar.

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Sanduíche de Frango Grelhado Rendimento: 2 porções

Ingredientes

- 1 baguete de fermentação natural- 400 g de filé de peito de frango- 60 ml de azeite de oliva- 4 ramos de tomilho- 1/2 pimentão vermelho em rodelas- 1/2 pimentão amarelo em rodelas- 1 cebola roxa fatiada- 50 ml de aceto balsâmico- 60 g de maionese- 30 g de mostarda em grãos (tipo l’ancienne)- Folhas de alface americana

Modo de preparo

Tempere os filés com sal e pimenta. Aqueça uma sal-tese (frigideira), coloque metade do azeite, o tomilho e sele o frango dos dois lados até dourar bem. Retire o frango e reserve em local quente, coloque o res-tante do azeite, a cebola roxa e os pimentões. Dei-xe dourar um pouco, acrescente o aceto balsâmico, deixe mais uns minutos e retire. Misture a mostarda e a maionese. Para montar os sanduíches, corte a ba-guete ao meio, passe a maionese com mostarda nos pães, coloque folhas de alface em cada fatia do pão, coloque o pimentão com as cebolas por cima, e por último as tiras de frango.

Lembrete: Pode servir com molho barbecue ou vinagre balsâmico reduzido.

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Sanduíche Tem TudoRendimento: 2 porções

Ingredientes

- 1 baguete escura- 100 g de presunto serrano- 100 g de peito de peru- 100 g de lombo condimentado- 100 g de queijo provolone- 100 g de queijo Primma Donna- 100 g de mussarela- 60 g de cenoura ralada- 60 g de tomate fatiado- Folhas de alface americana- 60 g de Iogurte natural- 30 g de azeitona preta picada

Modo de preparo

Misture o iogurte com a azeitona picada. Corte os pães ao meio, e passe em cada fatia o iogurte temperado. Monte os sanduíches com os frios em uma fatia e os queijos em outra, e coloque a alface, a cenoura e o to-mate no meio do sanduíche.Depois é só se deliciar.

Lembrete: Não tempere com sal as verduras, ou o sandu-íche ficará salgado. Fiz as sugestões imaginando o que você poderia ter na sua geladeira, mas se quiser pode usar carne de hambúrguer, ou outros elementos.

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nhos, pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) e pela Wine Spi-rit. Além disso, é comum vê-la de-bruçada sobre livros, ou à frente de uma tela de computador, sempre pesquisando e tentando aprender mais sobre a área onde atua.

A façanha digna de nota de Ka-rina, quando lhe pedimos as recei-tas, foi enviá-las e, acompanhando os ingredientes e modo de preparo, vários outros parágrafos explicando a origem de alguns ingredientes, suas características e outras curiosi-dades. Depois disso, utilizando uma cozinha planejada numa loja Todes-chini, em Sorocaba, Karina nos fez perceber, através de sua desenvol-tura com os utensílios de cozinha e o preparo dos pratos, o amor pelo que faz, que certamente lhe valerá o reconhecimento como excepcio-

Sobre a chef

Trabalhar com gastronomia é a somatória de dois requisitos. O primeiro é uma formação técnica árdua, tanto teórica quanto prática, esquentando a barriga na frente de um fogão, ou cortando os dedos pi-cando ingredientes. O segundo re-quisito, provavelmente aquele que faz com que alguns chefs se desta-quem mais do que outros, é o afeto pela cozinha.

A chef Karina P. Papa merece nota dez em ambos os quesitos. Esta mulher, nascida e criada em Sorocaba, uma cidade próxima a São Paulo, esbanja diplomas univer-sitários, como o de Administradora de Empresas, o de pós-graduação em Organização de Eventos, o de Gastronomia e o de Técnica em Vi-

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Chef Karina Papa

Álvaro Cézar Galvão

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nal chef de cozinha.Atualmente Karina trabalha

como personal chef, ou seja, uma profissional que treina pessoas que desejam aprender a cozinhar. Ela conta que começou a fazer isso há dois anos, para os mais diferentes tipos de pessoas. “Comecei a fazer isso depois de ter atuado como chef de cozinha de um Wine Bar em So-rocaba. Como personal chef tenho a oportunidade de fazer eventos na casa das pessoas e nos mais diferen-tes tipos de lugares, desde chácaras até escritórios comerciais. Já realizei de pequenos eventos para dez pes-soas até um casamento para 100 convidados”, diz Karina.

Além disso, a chef também rea-liza consultoria na área de negócios gastronômicos, iniciando novos ne-gócios, ou organizando os que já estão estabelecidos, além de atuar como consultora em residências, treinando funcionários, desenvol-vendo cardápios, organizando as compras. Outra vertente, comen-ta Karina, é a realização de cursos de gastronomia e vinhos para pequenos grupos.

Para conhecer melhor a chef que está sugerindo as receitas de sanduíches desta matéria, visite os links que estão colocados ao final. Bem, agora é hora de ver as suges-tões dela e satisfazer o paladar.

BEBIDAS

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á se passaram algumas boas décadas desde que o governo Collor promoveu a liberação das

importações para o Brasil e, na prática, numa das pontas, a indústria nacio-nal teve que se adequar para vencer a competição e, na outra, os consumido-res brasileiros tiveram acesso a uma sé-rie de produtos que antes só poderiam ser consumidos fora do país.

No entanto, mesmo com um mer-

J

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação e Dephositphotos

CostazzurraAmpliando as opçõesdo consumidor

Desde a abertura das importações, centenas de produtos chegaram ao

Brasil, e ainda existem muitos a serem conhecidos pelos brasileiros.

BEBIDAS

Dep

ositp

hoto

s/Jir

i Bur

sik

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cado aberto há vários anos, ainda assistimos diariamente à chegada de novidades, o que é bastante visí-vel no setor de alimentos e bebidas. Isso se deve, é claro, a um trabalho de garimpo bastante árduo feito por importadoras como a Costa-zurra que, entre outras novidades, trouxe para nossas prateleiras a cer-veja espanhola Rosita.

A Costazurra, segundo Afonso Almeida Júnior, diretor de Negócios Internacionais da empresa, nasceu em 2006 e atua em todo o territó-rio brasileiro como importadora e exportadora. Sua área de atuação se concentra em produtos como massas alimentícias de grano duro, conservas de vegetais, conservas doces, cervejas e vinhos finos.

No que diz respeito ao tema desta edição de AP Magazine, as cervejas, a Costazurra traz para o Brasil a espanhola Rosita, uma cer-veja especial, com as variedades Pielsen Ecológica, Original, Picante, Escura e Ivori. Ela está disponível em garrafas de 330 ml e custa R$ 19,90. Em São Paulo ela pode ser encon-trada em lojas de delicatessen em geral, bem como na rede de super-mercados Sonda, Pastorinho e San-ta Luzia.

AP Magazine tomou conheci-mento da importadora e da marca espanhola Rosita por sugestão de Álvaro Cézar Galvão, que a partir desta edição passa a assinar uma coluna regular sobre bebidas, e, ainda, colaborará com a editoria de gastronomia sugerindo harmoniza-ções para os pratos apresentados.

A Costazurra, informada de nossa intenção de apresentar nesta edição diversas receitas de sanduí-che, gentilmente enviou amostras de Rosita que, durante a preparação das receitas sugeridas e realizadas pela chef Karina Papa, foram testa-das e harmonizadas (veja a matéria nesta edição).

Quando um conhecedor ava-

lia uma bebida, ele leva em con-sideração três aspectos distintos: o visual, o olfativo e o gustativo. A seguir, mostramos cada uma des-tas características, observadas nas diferentes variedades oferecidas pela Rosita. Para quem lê pela pri-meira vez uma descrição deste tipo, podem parecer estranhas algumas comparações. Mas não se assuste, é uma maneira de passar ao leitor impressões que seriam difíceis de descrever, e o melhor recurso é o da similaridade.

A variedade escura, a Rosita Ne-gra com Avelãs de Alcover, é uma cerveja negra, densa, com espuma de cor marrom clara, parecida com um café com leite. Seu aroma traz a recordação de avelãs tostadas e um inconfundível cheiro de café. Quan-do bebida, esta Rosita passa uma sensação adocicada e apresenta os sabores de avelã, café e caramelo. Seus sabores permanecem na boca por um longo tempo. Sua melhor harmonização é com carnes grelha-das e sobremesas com chocolate.

Já a Rosita D’Ivori é clara, com bolhas finas e leves, obtidas pela fermentação dupla, não tem as-pecto turvo e mostra uma espuma branca e densa. Seus aromas lem-bram com facilidade frutas cítricas, principalmente a laranja. Isso confe-re a ela uma sensação agradável de frescor. Na boca ela revela sabores cítricos, bastante suaves e com um leve toque amargo ao final. É uma cerveja que certamente combina com peixes, queijos e embutidos le-ves.

A Rosita Original é uma cerveja clara com uma tonalidade que lem-bra a cor do mel, e mostra boa den-sidade quando no copo. Ela tem aparência turva devido à presen-ça de leveduras, e isso lhe confere um certo charme visual. Seus aro-mas lembram frutas e é impossível não perceber o aroma de banana e maçã vermelha, além de melaço e

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Costazzurra

Cerveja Rosita

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aromas tostados. Na boca ela é un-tuosa, tem peso, e confirma no pa-ladar o que nosso nariz percebeu. Sua harmonização ideal é feita com aspargos, alcachofra, saladas, ver-duras grelhadas e embutidos, além de carnes brancas e alguns peixes.

Rosita Picante é uma cerveja com coloração âmbar que lembra o dourado com reflexos alaranja-dos. Sua espuma é de cor branca, bastante clara e com uma densida-de intermediária, nem muito rala, nem muito espessa. No nariz ela é uma grata surpresa por conta das especiarias, o coentro e o gengi-bre. Na boca ela se apresenta sua-ve e estimulante. Seu paladar vai se

surpreender. Certamente, os pratos que esta cerveja acompanha muito bem são aqueles bem temperados e aromáticos. Pode-se experimen-tá-la com frutos do mar, bacalhau e até mesmo carnes brancas.

E, finalmente, a Rosita Ecológica é uma cerveja clara, muito próxima das cervejas que estamos acostu-mados a tomar. Mas a comparação termina aqui, porque esta Rosita é levemente turva e passa por um processo de duas fermentações. Seus aromas pendem para o floral e é possível perceber um toque de mel, flor de laranjeira e cereais. Na boca, seus sabores confirmam o que nosso nariz percebeu. Numa

golada se passa da refrescância, chega-se a sabores agradáveis e se termina com um leve amargor. Ela é uma cerveja para acompanhar ape-ritivos e peixes.

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uem não está acostumado com o mundo da moda pode estra-nhar que, mesmo estando em

pleno inverno, já seja possível produzir ensaios fotográficos montando as ten-dências que serão usadas no próximo verão. Mas relaxe e aproveite. Afinal, esta indústria trabalha assim, sempre se antecipando para que, quando o sol estiver convidativo, tudo o que você precisa para aproveitar o calor já esteja

Q

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Verão:escolha o que usarna praia, ou piscina

As empresas de vestuário já estão divulgando suas coleções de primavera

e verão. Fique sabendo agora, o que será tendência nestas próximas estações.

MODA

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disponível nas vitrines.E, como a próxima estação é a

primavera-verão, decidimos apre-sentar às nossas leitoras uma linda coleção de biquinis, revelando o design, cores, estampas e combi-nações que serão a tendência des-tas estações. Inspirada em uma das mais belas praias do nordeste brasi-leiro, Jericoacoara, no Ceará, a mar-ca “R. do Sol” traz para esta estação uma coleção repleta de estampas digitais exclusivas, dentro de uma cartela cromática que se pode defi-nir como bastante iluminada.

Para as mulheres, os biquinis e maiôs são bem democráticos e combinam com os mais variados ti-pos de corpo, além de detalhes que ajudam a destacar a beleza de cada biótipo. Os desejados modelos cor-tininha continuarão sendo a sensa-ção do verão, e para incrementá-los a marca acrescenta amarrações la-terais em cores quentes. Os maiôs podem ser inteiriços ou com recor-tes laterais, e também trazem op-ções com e sem bojo. Os modelos frente-única oferecem calcinhas de cintura mais alta e tops com susten-tações e alças mais largas ou torci-das.

Segundo a marca, o destaque da coleção feminina é o modelo “tomara que caia”, com inúmeras opções de tops torcidos ou franzi-dos, os quais podem receber discre-tas aplicações de metais especiais que não esquentam e não oxidam. Já as tangas apresentam-se em for-matos variados e o que mais chama a atenção é o modelo em formato de coração.

Em homenagem ao charmoso estilo de vida de Jericoacoara, as

estampas digitais apresentam co-queirais ao entardecer, fundo da Lagoa do Paraíso, conchas e toda fauna marítima desta charmosa vila de pescadores. Em sintonia total com o lugar, tons arenosos e cores como o amarelo, laranja, vermelho, azul, verde, marrom, branco e preto respondem pelo colorido solar da coleção.

Estilo próprio

A marca de moda praia, ou be-achwear, R. do Sol apresenta há 16 anos seu toque pessoal ao segmen-to da moda. A fundação da em-presa aconteceu quando a empre-endedora Almira Ferreira iniciou a produção com apenas duas máqui-nas de costura. A própria Almira era responsável pela criação, desenvol-vimento e confecção das peças.

Qualidade internacional, aca-bamento minucioso, inovação em modelagem, estamparia exclusiva, vasta pesquisa de tendências e ma-téria-prima de fornecedores con-ceituados no mercado são algumas das características mais fortes do padrão R. do Sol.

Com dois pontos de venda físi-cos na capital cearense, a R. do Sol ainda pode ter sua produção en-contrada em multimarcas espalha-das por diversos estados brasileiros, como Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Para conhecer toda a coleção e saber onde os produtos são comer-cializados, visite o site da empresa através do link no final desta maté-ria.

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R. do Sol

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CARROS

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S

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

March:o pequeno notável dairreverente Nissan

Conhecida pela qualidade de seus automóveis e pela irreverência de seus

comerciais, a Nissan agora quer uma fatia do segmento dos populares.

ão poucos os que não chora-ram de rir assistindo aos co-merciais brasileiros da monta-dora japonesa Nissan, usados

para apresentar seus modelos e, ao mesmo tempo, destacar as vantagens de seus produtos em relação aos de seus concorrentes. Além do hilário e inesquecível “Pôneis Malditos”, outros que não abandonam nossa memória são os do modelo Livina, como aque-

CARROS

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le onde um engenheiro de outra montadora é derrubado em um tanque com um tubarão.

Piadas à parte, agora a Nissan pretende abocanhar uma fatia do bolo bastante lucrativo dos mode-los populares e, para apresentar o seu March, preferiu mostrar que é possível construir um carro por valores acessíveis, e ainda elevar e trazer para a disputa da preferência dos brasileiros um carro que ofere-ce design, conforto e segurança.

E, ao que parece, a aposta está dando certo. Afinal, a cada dia, an-dando pelas ruas de São Paulo, é possível ver o modelo na pista ao seu lado, ou estacionado no meio fio, tanto em bairros de baixo po-der aquisitivo, como naqueles mais sofisticados. Agora, enquanto espe-ramos por mais um comercial que nos faça morrer de rir, saiba o que faz com que o March possa se tor-nar seu próximo carro.

Muitas, muitas curvas Assim como a maioria dos car-

ros populares disponíveis no mer-cado, o March é um hatchback, ou seja, um modelo de traseira curta. Porém, as similaridades param por aí e o que o diferencia dos concor-rentes, em termos de design, são as

suas curvas, em grande quantida-de e muito bem delineadas. Algo que faz lembrar um automóvel que pretende ser elegante, além de sim-plesmente aerodinâmico.

O March foi desenvolvido pelo Centro de Design da Nissan, no Ja-pão e, nos planos da montadora foi concebido para se tornar um mo-delo mundial, destinado a agradar consumidores em mais de 160 paí-ses, onde o modelo está sendo, ou ainda será, comercializado.

Visto como um todo, o March traz em seu design uma sensação de esportividade e, ao mesmo tem-po, charme. A frente, por exemplo, tem uma aparência elegante. A ca-mada dupla da grade, integrada ao para-choque, maior na abertura in-ferior, confirma estas impressões, reforçada pelas linhas arqueadas das janelas.

As laterais, com para-lamas que se sobressaem, dão a sensação de que os amortecedores estão em-butidos em seu interior e trazem uma boa dose de robustez, além de também contribuir para melhorar a visão do motorista. A cintura bai-xa, além de agradável, aumenta a visibilidade lateral e ajuda a tornar a condução mais fácil e ao mesmo tempo mais segura.

Outro detalhe que merece des-

A cada dia mais e mais pessoas estão

optando pelos carros pequenos para fugir

dos problemas das grandes cidades.

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taque no design do March é o seu teto. Ele recebeu dois recortes em forma de “V”, que lembram bas-tante um bumerangue, mas que não estão lá apenas para compor o estilo do carro. Somados, eles dão maior robustez ao veículo e permi-tem a utilização de uma placa mais fina, sem comprometer a estrutura e a segurança.

Outra vantagem que o March incorpora graças a seu design é a perda de alguns quilinhos. O peso total do veículo diminuiu se compa-rado aos modelos anteriores, e seu centro da gravidade foi alterado. Com isso, ele aumentou sua eficiên-cia e estabilidade, sem falar na re-dução do consumo de combustível. Houve também um ganho acústico, já que o nível de ruídos produzidos pelo impacto com o vento foi dimi-nuído sensivelmente.

A extremidade traseira do teto foi levemente elevada para dire-cionar o fluxo de ar para os lados, e isso também ajudou a melhorar a performance aerodinâmica do car-ro. Além disso, outros elementos do March foram especificamente pro-jetados para diminuir a resistência ao ar, dos espelhos retrovisores ao espóiler, o que valeu ao modelo um

excelente coeficiente de arrasto.

Aconchegante por dentro

Uma das características que causam boa impressão no March é seu espaço interno, obtido em boa parte, segundo a Nissan, pelas li-nhas elevadas do teto. O compacto mede 1,53 metro de altura por 1,66 de largura. Apesar de compacto, o carro tem espaço suficiente para oferecer conforto para todos os ocupantes.

As soluções inteligentes de en-genharia proporcionadas pela pla-taforma V usada pela montadora garantiram uma distância entre ei-xos maior (2,45 metros) para este tipo de veículo, o que, somado às rodas deslocadas para as extremi-dades, ampliou o espaço interno e melhorou o acesso e a saída do carro. As pernas também saíram ganhando, pois mesmo com os bancos dianteiros no limite de afas-tamento, os passageiros do banco traseiro não ficam apertados, algo que, segundo a Nissan, faz do Mar-ch um dos melhores do segmento neste quesito.

Outro item que privilegia o con-forto é o Comfort Seat, tecnologia

Mas o pequeno não precisa ser básico. As montadoras estão criando compactos cada vez mais equipados e luxuosos.

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empregada pela Nissan na confec-ção dos bancos. Os dianteiros con-tam com suportes laterais aumen-tados dos encostos, que ajudam a aumentar o conforto e mantém a posição estável do motorista e passageiro da frente, e são revesti-dos com tecido que evita o deslo-camento do corpo para frente nas frenagens. Outra novidade são ex-tremidades alongadas em 20 milí-metros na parte frontal do assento.

A Nissan usou na confecção dos bancos uma espuma de alta den-sidade, que mantém a firmeza do corpo sem prejudicar o conforto. O motorista conta, também, com o ajuste de altura, que pode elevá-lo em 40 milímetros, um item de série desde a versão básica e, segundo a Nissan, não disponível em muitos concorrentes. Somados, estes re-cursos colaboram para reduzir o cansaço dos ocupantes por perío-dos prolongados.

O painel de instrumentos tem design bonito e ao mesmo tempo funcional, que torna simples e cô-moda a leitura do velocímetro e do conta-giros, item de série desde a versão básica, e do computador de bordo. Ele convive bem com o volante tipo esportivo de três raios

com ajuste de altura, a partir da 1.0 S, e com os comandos do aqueci-mento, ar-condicionado e ventila-ção, de áudio e outros, colocados em posição estratégica para facili-tar o manuseio.

No quesito segurança, o Mar-ch conta ainda com airbags duplos de série, oferecidos desde a versão 1.0 e pré-tensionadores dos cintos com limitador de carga, que dão a tensão inicial na hora do impacto e evitam o deslizamento brusco para frente.

O que não está à mostra

O March é o primeiro resultado da inovadora Plataforma V, abre-viatura de versátil, e traz todas as características que estamos acos-tumados a encontrar em um carro japonês, ou seja, qualidade de fa-bricação, segurança, desempenho e um bom acabamento. Segundo a Nissan, esta plataforma, concebida sob um novo e extenso processo de engenharia de desenvolvimento e produção, cria um conjunto inédi-to de padrões para a indústria, por conta de sua avançada engenharia aplicada.

A montadora investiu muito

O March é um compacto que traz

equipamentos de série e, além disso, pode ser

customizado para ficar com a cara do dono.

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para melhorar todos os processos da produção de desenvolvimento e montagem de um carro e, com isso, a tecnologia de ponta empregada na Plataforma V colaborou ainda para o peso baixo no March, obten-do como resultado um design ino-vador e mais leve.

Graças a isso, este compacto pesa entre 925 e 938 quilos na ver-são 1.0 e, na 1.6 SR, a mais equipa-da, não ultrapassa 982 quilos. Com menos peso e maior estabilidade, o carro ganha a possibilidade de ofe-recer maior economia de combus-tível e, consequentemente, menor emissão de poluentes.

Segundo a Nissan, parte da re-dução do peso foi possível graças ao uso do software CAD, que per-mitiu juntar peças para se atingir um peso mais baixo e, assim dimi-nuir a probabilidade de surgimen-to de problemas durante a vida útil do carro. Como o projeto partiu do zero, não sendo uma adaptação, o March pôde ser pensado desde o início, seguindo as premissas atuais de produção, qualidade, segurança e conforto.

Com isso, a Nissan chegou a um processo de manufatura mais en-xuto, onde a integração de diversas

peças permitiu que o Nissan March tivesse 18% menos componentes em relação à geração anterior. No painel, por exemplo, são 28 ao in-vés dos 50 utilizados anteriormente. Apesar disso, afirma a montadora, esta menor complexidade de pro-dução não gerou um carro barato e sem qualidade, mas sim uma nova forma de pensar a produção na in-dústria automobilística, sob a óti-ca de mais qualidade com menor complexidade.

A Nissan também não descui-dou do fator segurança, e o March foi projetado para absorver as for-ças de um impacto frontal graças às sofisticadas zonas de deforma-ção integradas ao projeto do carro, que mantêm a integridade da ca-bine por conta de uma carroçaria altamente reforçada. A frente do modelo também foi pensada para absorver melhor os impactos e pro-teger pedestres em caso de atrope-lamentos.

Para proporcionar maior con-forto aos passageiros, a suspensão frontal do March é independente e a traseira tem eixo de torção, uma solução adotada pela Nissan em vários modelos de sua linha. Essa combinação reduz os golpes e as vi-

Mecânica confiável, conforto e segurança são complementados por um esmero no que diz respeito ao design do Nissan March.

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brações, além de oferecer um bom desempenho sem esforços. A sus-pensão traseira foi desenhada, tam-bém, para minimizar a intrusão no porta-malas, o que resulta em mais espaço no compartimento e na ca-bine.

O motor deste compacto é bi-combustível, e foi desenvolvido pela parceria Renault-Nissan e ajus-tado para se adequar ao desempe-nho e características específicas do March. Com quatro cilindros em li-nha e 16 válvulas, ele oferece 74 ca-valos de potência a 5.850 giros, tan-to com etanol como com gasolina.

Com relações de marchas espe-cíficas para este tipo de motor e de uso, e peso total reduzido, o March tem saídas ágeis por conta das re-lações curtas da transmissão. Se-gundo a Nissan, o carro acelera de 0 a 100 kms em 14,4 segundos com gasolina, quase três segundos mais rápido que a melhor marca dos dois concorrentes diretos, e em 13,7 se-gundos com etanol, pouco mais de dois segundos mais ágil que os principais concorrentes.

No melhor estilo da perfeição japonesa, durante o desenvolvi-mento do March, a Nissan fez mais de 5 mil testes e percorreu 1,2 mi-lhão de quilômetros, o que, segun-do a montadora, é o equivalente

a dar 30 voltas na circunferência da Terra pelo equador. No Brasil, a adaptação para o mercado local totalizou 400 mil quilômetros roda-dos para garantir que o carro esteja adequado ao padrão de qualidade da Nissan e atenda às necessidades e expectativas do consumidor bra-sileiro.

Vantagens adicionais

Segundo a Nissan, além de ser o primeiro carro japonês mais acessí-vel do país, o March é um dos mais baratos no que se refere à sua ma-nutenção. Para bancar esta afirma-ção, a montadora se comprometeu a oferecer um programa de serviços e benefícios chamado de “Compro-misso Nissan March”. Através dele, a montadora oferece ao proprietário diversas vantagens.

O primeiro ponto deste pacote é a garantia de três anos sem limite de quilometragem. Dentro desta proposta de deixar o proprietário tranquilo, ela também vai oferecer mão de obra grátis na primeira revi-são, que custará R$ 149,00, o menor custo do mercado até os 60 mil qui-lômetros, e ainda, para realizar as revisões obrigatórias, seis ao todo, o dono de um March vai gastar exatos R$ 1.744,00, o mais baixo do

Neste carro nada foi criado ao acaso. Cada

detalhe foi pensado com a intenção

de melhorar seu desempenho.

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segmento, segundo a montadora. A Nissan também resolveu ino-

var na área de peças de reposição para ter certeza que, como na ma-nutenção, consumidores não terão surpresas. “Pesquisamos muito os preços das peças de reposição dos concorrentes para que possamos oferecer os preços mais competiti-vos do mercado. Além disso, iremos oferecer mais de 10 peças com mão de obra inclusa fora das revisões periódicas a preços fixos nacionais”, diz Mário Furtado, gerente de Ma-rketing e Engenharia Pós-venda.

Outro ponto que merece des-taque é o serviço de assistência 24 horas Nissan Way Assistance, que poderá ser utilizado por dois anos sem custos e que, segundo a mon-tadora, é o maior período oferecido no segmento para este tipo de be-nefício.

O Nissan Way Assistance aten-de 24 horas em casos de pane, coli-são, furto ou pneu furado. Além dis-

so, ele oferece conserto no local ou reboque. Dependendo do lugar no qual ocorrer o inconveniente, a Nis-san oferecerá guincho ou até qua-tro dias de hospedagem grátis. E, se for o caso, um carro reserva gratui-tamente por quatro dias.

Acumulando troféus

Com tanta dedicação envolven-do sua criação, não é de se espantar que o March, desde seu lançamen-to, venha acumulando elogios e premiações. Apresentado ao mer-cado mundial em 2010 e com sua quarta geração sendo produzida atualmente na Tailândia, Índia, Chi-na e México, ele recebeu os prêmios de “Carro mais amigo do meio am-biente”, do Grand Prix International Co., um dos mais influentes no setor automotivo; o de “O modelo mais emocionante lançado em 2010”, na China; o “Good Design Award”, da Japan Good Design Authority; o de

“Um dos 6 Melhores Carros do Ano”, de acordo com a Conferência Japo-nesa de Jornalistas e Pesquisadores (RJC); o “Fashion Color Award”, da Japan Fashion Color Authority; o de “Lançamento do ano 2010” e “Me-lhor Carro Compacto”, pela Yahoo! Índia.

Para conhecer melhor este compacto, e também para matar a saudade dos comerciais super en-graçados da Nissam, visite os links indicados no final desta matéria.

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Nissan

Comerciais

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A

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Galeria Estação:onde não há lugar para o preconceito

Nela, graças ao amor e à dedicação de seus fundadores, a arte popular brasileira está começando a alcançar a posição de

destaque que merece.

LAZER E CULTURA

arte popular brasileira sem-pre foi vista, pela maioria das pessoas que atuam no meio

cultural urbano, com certa dose de preconceito – provavelmente porque os artistas populares não possuem for-mação artística erudita, ao contrário dos que expõem seus trabalhos nas galerias, e principalmente porque a maioria das pessoas ainda confunde arte popular com artesanato.

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Parte desta confusão está no desconhecimento de que o artesa-nato, numa síntese grosseira, é um tipo de arte coletiva, feita na maioria das vezes para prover a subsistência de uma comunidade, e criada em escala comercial. A arte popular, ao contrário, é uma expressão indivi-dual, a tentativa de uma única pes-soa de comunicar seus sentimentos e sua visão do mundo, tão válidas quanto as apresentadas por qual-quer artista erudito.

Foi graças a esta visão diferen-ciada e à vontade de valorizar o tra-balho deste tipo de artista que Vil-ma Haidar Eid decidiu criar a Galeria Estação. É lá que ela, há mais de dez anos, expõe e comercializa exclu-sivamente arte popular brasileira e, diga-se de passagem, com uma dedicação e um respeito ao artista tão grandes a ponto de receber o reconhecimento, por exemplo, da

ABACT, a Associação de Arte Con-temporânea.

Motivos de sobra

A ideia de criar a galeria foi um caso pensado, um misto de neces-sidade e de uma oportunidade: um galpão antigo à venda no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Depois de mais de 30 anos formando sua coleção pessoal, Vilma não tinha mais espaço para guardar as obras. Ela conta que ficou entusiasmada com as possibilidades que o imóvel apresentava e, junto com seu filho Roberto, hoje seu sócio, comprou o lugar.

Depois de uma reforma, o pré-dio passou a ter três andares. No térreo os dois criaram um espaço que pode ser locado para a realiza-ção de eventos e, nos outros dois, Vilma, ainda sem ter a pretensão de

Na Estação SP é possível encontrar obras de artistas populares brasileiros e conhecer uma arte diferente, mas não menos atraente que a erudita que conhecemos.

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Vire seu iPad para visualizar a página

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criar uma galeria, encontrou o que precisava para permitir à sua cole-ção respirar e, sem compromisso, ser apreciada pelas pessoas que vi-sitassem o lugar.

“A galeria veio na sequência, já que, com a exposição das obras, muitas pessoas me procuravam para comprá-las, mas eu não que-ria me desfazer delas. Era a minha coleção particular. Mas em pouco tempo percebi que era importante que eu trabalhasse comercialmente as obras. Era a maneira de tornar os artistas mais conhecidos e valorizar, do ponto de vista artístico e tam-bém comercial, a arte popular, até então com um mercado restrito”, diz Vilma Eid.

Desde então o objetivo da Ga-leria Estação tem sido mostrar que arte é arte, e que só o que existe é arte boa ou ruim. Desta forma, Vilma e Roberto colaboram para acabar

com o preconceito que ainda cerca os artistas não eruditos. “Fazemos isso, mostrando artistas já falecidos e outros que vou descobrindo, sem-pre fazendo exposições muito bem montadas, com catálogo, e convi-dando curadores, artistas e críticos de arte contemporânea como for-ma de ampliar o publico conhece-dor desses artistas”, diz Vilma.

A galeria tem obras variadas em exposição – pinturas, gravuras e es-culturas – de Agnaldo Manuel dos Santos, Alcides, Agostinho Batista de Freitas, Aurelino, Neves Torres, Miriam, Elza, Artur Pereira, GTO, Ja-dir João Egidio, Izabel Mendes da Cunha, Nuca de Tracunhaem, Nino, Chico Tabibuia, José Bezerra, Véio e muitos outros que a galeria espe-ra que recebam o reconhecimento que merecem.

Segundo Vilma, o trabalho de todos eles é completamente dife-

O que se observa em todos os espaços

da galeria é a manifestação artística

de pessoas simples, que buscam expressar

sua realidade e conseguem de forma

rica e bela.

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Vire seu iPad para visualizar a página

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rente da produção convencional e urbana. Os que trabalham com madeira, como José Bezerra de Per-nambuco e o Véio de Sergipe, que são escultores, buscam na natureza os troncos para seu trabalho e sua temática é regional, inspirada em seu cotidiano. O critério para fazer parte do acervo da Galeria Estação é tão rigoroso quanto o de qualquer outra, e é a própria Vilma quem se-leciona os artistas que ali expõem.

“Sou eu pessoalmente que faço isso. No caso dos artistas mortos, acabo adquirindo as obras de um colecionador ou em leilão publico. Dos que estão vivos, compro dire-tamente deles e, é importante di-zer que a galeria compra tudo que expõe. Não consignamos obras dos artistas. Eles são muito humildes, vi-vem do seu trabalho e não podem esperar a galeria vender para pagá--los”, diz Vilma. As obras, segundo

ela, são vendidas por um valor mí-nimo de R$ 1.500,00, e a escala de valores é bastante variada.

Reconhecimento

A prova de que o trabalho da galeria está dando certo pode ser sentida pelo reconhecimento alcan-çado em diversas esferas culturais, como por exemplo o convite rece-bido pela galeria para participar da ABACT, além do número de pessoas que visita cada uma das exposições organizadas.

“Acredito que hoje tenhamos conquistado um espaço bastan-te importante. Imagine que, re-centemente, fomos convidados a participar da Associação de Arte Contemporânea. Isso é totalmente inédito. Em torno dessa associação estão reunidas as melhores e mais influentes galerias de arte contem-

Ver os trabalhos de artistas populares, que não tiveram formação artística tradicional e, mesmo assim conseguem ótimos resultados, nos faz pensar no verdadeiro sentido da arte.

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porânea do cenário nacional. Esse convite para nós foi um reconhe-cimento do nosso trabalho”, conta Vilma, sem esconder uma ponta de orgulho.

No que diz respeito ao futuro, Vilma afirma que pretende conti-nuar conquistando espaço para a arte do povo brasileiro e demonstra consciência e determinação para continuar este trabalho, dizendo que “este ainda é um trabalho de formiga, que demanda tempo e paciência.” Ao mesmo tempo, de-monstra sua indignação comen-tando que “existe uma feira de arte no Rio de Janeiro chamada ArteRio, que está na segunda edição esse

ano. Ela não aceitou a participação da Galeria Estação, dizendo que o nosso perfil de arte popular não se encaixa no perfil da feira. Considero isso preconceito gerado pela igno-rância”, conclui Vilma.

Há um ditado popular que diz que “o que os olhos não veem, o co-ração não sente”. Portanto, se você ainda não teve um contato mais ín-timo com a arte popular brasileira, talvez tenha chegado a hora de sair do seu apartamento e fazer uma vi-sita à Galeria Estação. Não prive o seu coração deste sentimento. Para saber datas e horários da galeria, as-sim como para conhecer o que está

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Galeria Estação

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em exposição no momento, faça uma visita virtual através do ende-reço no final desta matéria. Temos certeza que você vai se deslumbrar e se emocionar com o trabalho que pessoas “tão simples” podem nos oferecer.

Vilma Haidar Eid, dedicação incomparável à arte popular brasileira.

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Texto: da RedaçãoImagens: Rafael Sales

Rafael Sales:um olhar poéticosobre o urbano

Nem só de pincéis vive a arte. Através das lentes de uma máquina fotográfica,

alguns artistas conseguem criar imagens que tocam o observador.

FOTOGRAFIA

odo ambiente urbano é cer-cado de paisagens de grande beleza e, ao mesmo tempo, lu-

gares em que a decadência e o aban-dono nos fazem lembrar da realidade que cerca as grandes cidades. O fotó-grafo Rafael Salles, que há poucos dias se mudou para a Bahia, viveu durante muito tempo em São Paulo e seu olhar sempre guiou as lentes de sua máqui-na para cenários que, apesar de toda a

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degradação, puderam captar uma beleza que podemos rotular como rústica ou grosseira, mas que certa-mente prende a atenção.

A partir desta edição de AP Ma-gazine passaremos a publicar en-saios fotográficos de profissionais dedicados a retratar ambientes ur-banos, sempre procurando apre-sentar visões distintas de como es-tas pessoas enxergam as cidades e seus mais diversos ambientes, des-de as grandes metrópoles até cida-des pacatas do interior.

Rafael Albuquerque Salles Viei-ra, ou apenas Rafael Salles, nasceu e viveu durante muito tempo em São Paulo e, recentemente, decidiu se mudar para o Nordeste. Enquan-to esta matéria está sendo redigida, ele ainda deve estar desempaco-tando sua mudança e se instalando na cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina, no estado da Bahia.

Ele conta que se formou em Fo-tografia pelo SENAC e fez pós-gra-

duação em Magistério para o ensi-no superior, no Centro Universitário Belas Artes, ambos em São Paulo. Além disso, diplomou-se também em tratamento de imagens. Rafa-el se tornou fotógrafo muito cedo, trabalhando com imagens digitais. Foi nesta época, ainda adolescente, que comprou sua primeira câmera digital usada, uma Samsung de 0.3 megapixels. Em seguida começou a investir mais pesado em equipa-mento e pintaram os primeiros tra-balhos, fotografando shows para o portal Terra.

O fotógrafo conta que a facul-dade o ajudou muito a aprimorar sua técnica e trouxe uma ampla ba-gagem de recursos que utiliza até hoje, mas foi nesta época que come-çou a moldar seu olhar e escolheu as temáticas com que preferiria tra-balhar. “Já na faculdade preferi tra-balhar com estúdio e tratamentos avançados no Photoshop (um pro-grama de tratamento de imagens).

As imagens captadas por Rafael nos fazem

pensar na diversidade cultural dos grandes

centros e na decadência que está

ao nosso redor.

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Sempre gostei de fazer fotografias publicitárias, com dificuldades téc-nicas, que normalmente é do que as pessoas nesta área fogem. Adoro fotografar joias, couro, garrafas, en-tre outros objetos”, explica Rafael.

Um outro fotógrafo

“Nas minhas fotos pessoais, aquelas onde minhas lentes apon-tam para o que me chama atenção, adoro fotografar a destruição, a de-cadência dos lugares, nunca a das pessoas. Meus fotógrafos favoritos são os que registram guerras e con-flitos, como o James Nachtwey ou o Sebastião Salgado”, diz Rafael.

Ele conta que levou algum tem-po para entender esta atração, ou quem sabe, apenas aceitá-la como natural. “São locais que em pouco tempo somem, ou são alugados, demolidos. Por mais que pareçam estar lá para sempre, em pouco tempo deixam de existir. Esse é o

principal motivo para fotografá-los. Mas existem outros, é um desafio achar uma harmonia nesses luga-res, achar uma composição que atraia e não agrida a quem vai ver estas imagens. Faço uma busca pela forma simples que não seja banal, fotografo o decadente não apenas por ser o que é”, diz Rafael.

Agora morando na Chapada Diamantina, Rafael terá que se acos-tumar com um cenário totalmente diferente do urbano que o atrai tan-to. Ele conta que se mudou por dois motivos: o primeiro é criar imagens para o site ORIGG, que encomen-dou ao fotógrafo imagens que vão ilustrar materiais didáticos e tutorias dentro do site. O segundo, comenta Rafael, é a vontade de moldar sua identidade pessoal como artista, além de aprimorar seu olhar e sua técnica.

Aliás, considerar o trabalho dele, assim como o de muitos outros fo-tógrafos, arte é algo relativamen-

Mesmo sendo predominantemente atraído pelo lado desgastado da cidade, Rafael encontra tempo para registrar o que ela tem de belo.

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te novo, mas que poucas pessoas insistem em contestar. Rafael diz que isso é difícil, mas prefere não reclamar. “Estamos numa fase mui-to boa para a fotografia e todas as outras artes. A internet proporciona uma visibilidade incrível. Ainda es-tou aprendendo a usar a minha fo-tografia pessoal nos meios digitais, mas tenho obtido resultados muito bons, o retorno da minha página no Facebook, por exemplo, é algo iné-dito para mim”, conta o fotógrafo.

Quem atrai sua admiração

Assim como todo artista, Rafa-el tem seus ícones dentro da foto-grafia. Entre os profissionais que ele admira está Sebastião Salgado, que no entender dele desenvolveu um estilo único, inconfundível.

Ele também aponta uma forte influência de Michael Kenna, dono de um trabalho fabuloso, onde con-segue organizar as fotos de uma forma muito interessante, normal-mente retratando temas naturais onde consegue, pela luz e pela or-ganização, transmitir paz a quem as olha.

“Ano passado, na Argentina, busquei muito essa organização, mas no caos. Busquei lugares deca-dentes, e tomei cuidado não para deixá-los bonitos, mas para criar um vazio, um espaço em branco que traz uma leitura mais tranquila da imagem”, conclui Rafael.

Agora que você sabe um pouco mais a respeito deste jovem fotó-grafo brasileiro, aprecie o ensaio fo-tográfico que apresentamos nesta edição, e se estas poucas imagens

Navegue esaiba mais...

Abaixo relacionamos endereços de sites que podem trazer informações interessantes sobre o assunto desta matéria. Para acessá-los basta tocar nos endereços.

Rafael Sales

Sebastião Salgado

Michael Kenna

James Nachtwey

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instigarem você, visite o website de Rafael para continuar a apreciar seu trabalho. Aproveitamos também para colocar os links dos fotógra-fos que ele admira, pois quem sabe você não acaba compartilhando com ele esta devoção.

TURISMO

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Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Oktoberfest:quando Blumenause torna a Alemanha

Se você ainda não teve a chance de visitar a Alemanha, em outubro é possível

ter uma boa amostra da alegria e das tradições deste povo, aqui no Brasil.

TURISMO

sta experiência, é claro, só é possível graças à Oktoberfest, realizada na cidade de Blume-

nau, em Santa Catarina, que ocorre entre os dias 10 e 28 de outubro e que oferece, para quem estiver por lá, uma oportunidade inesquecível de degus-tar ótimas cervejas, apreciar diversos pratos da gastronomia germânica e assistir a espetáculos folclóricos que demonstram a alegria e a grandeza da

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cultura alemã.Criada em 1984, a nossa Okto-

berfest teve como inspiração a reali-zada na cidade de Munique, na Ale-manha. Esta, considerada a maior festa da cerveja do mundo, nasceu em 1810, durante o casamento do rei Luís I da Baviera com a princesa Tereza da Saxônia. A nossa, apesar de muito mais jovem, não demorou para ganhar contornos de mega-evento e hoje é conhecida como a segunda maior festa da cerveja do mundo.

Nestes 18 dias de consagração da cerveja, a cidade de Blumenau se transforma e a todo momento algo está acontecendo em algum ponto da cidade. Nas ruas e em locais es-pecialmente preparados é possível assistir desfiles, apresentações mu-sicais e espetáculos de dança folcló-rica. No entanto, o momento mais aguardado pelas milhares de pes-soas que chegam à cidade é a noi-

te no Parque Vila Germânia, onde todos confraternizam comendo, bebendo e se divertindo ouvindo e assistindo a apresentações tradicio-nais.

Números impressionantes

Como era de se esperar de um evento considerado o segundo maior do mundo, os números al-cançados pela Oktoberfest de Blu-menau são de deixar qualquer esta-tístico de queixo caído. Ao longo de suas 28 edições, a festa acumulou um total de 17 milhões de visitan-tes. O que, em média, contabiliza 700 mil pessoas a cada ano.

Em sua primeira edição, em 1984, Blumenau recebeu 102 mil pessoas. Isso, naquela ocasião, re-presentava mais da metade dos moradores da cidade. No ano se-guinte, a festa chamou a atenção de comunidades vizinhas e de pes-

A Oktoberfest de Blumenau é a segunda

maior festa da cerveja do mundo e a cada

ano atrai pessoas de todo o mundo para a

cidade da região sul do Brasil.

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ano passado, bateram a casa dos 662 mil. Isso sem contar o consumo de cervejas importadas, vendidas em garrafas.

Muito mais que cerveja

Quem já esteve em Blumenau e participou da Oktoberfest sabe que este evento não é simplesmen-te uma festa dedicada à cerveja. Ela também é uma celebração da cultura alemã, trazida para o Brasil pelos imigrantes que chegaram ao país e escolheram a região Sul pela semelhança com sua terra natal.

Então, a Oktoberfest também é folclore, memória e tradição, uma oportunidade para que os blume-nauenses mostrem sua riqueza cul-tural, seja através do amor à música ou da dança, além de seu legado gastronômico típico. O que, em re-sumo, se transfigura na preserva-ção dos costumes dos antepassa-

soas de outras cidades do país. O número de participantes cresceu e para comportar este público foram necessários dois pavilhões.

O sucesso da Oktoberfest de Blumenau, segundo seus organi-zadores, consolidou-se na tercei-ra edição e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz, conhecido como Galegão, para abrigar os turistas vindos de todo o Brasil e, principal-mente, da região Sudeste. Isso sem falar nos que chegaram vindos de países vizinhos.

E, como não poderia deixar de ser, com tanta gente comemorando em Blumenau, o consumo de cer-veja foi parar nas nuvens. Segundo uma estatística publicada no site do evento (veja link no final desta maté-ria) os 103 mil litros consumidos na primeira edição saltaram, na sétima edição, para mais de 774 mil e, no

A Oktoberfest oferece aos visitantes muito mais que cerveja. O evento, realizado em Santa Catarina, apresenta as tradições e a cultura dos imigrantes alemães.

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dos vindos da Alemanha.A abertura oficial da Oktoberfest

2012 acontece no dia 10 de outubro, às dez da noite, após o primeiro de uma série de desfiles realizados na rua XV de Novembro, e a entrada é gratuita. Os outros desfiles, os reali-zados ao ar livre, sempre são reali-zados às quatro da tarde, ou às sete e meia da noite, entre os dias 10 e 27 de outubro. Às terças-feiras, nos dias 16 e 23 de outubro, pequenos desfiles acontecem dentro da área do Parque Vila Germânica.

Outras atrações realizadas durante os dias do evento são o Bierwagen, com a distribuição de chopp gratuito, no centro da cida-de, durante o período vespertino; a Retratas e danças típicas, com apre-sentações de bandas típicas e dan-ças folclóricas; o Rei do Tiro, uma competição esportiva aberta ao público e organizada pelos Schüt-

zenvereine (Sociedades de Atirado-res) da cidade; o Concurso Nacional de Chopp de Metro, que contempla a participação gratuita do público; a eleição da Rainha da Oktoberfest, entre outras atrações.

A festa é formada por eventos gratuitos e pagos. Nos dias 10 e 28 a entrada é gratuita. No dia 12, nos sábados e nos domingos os in-gressos serão cobrados a partir das 15h00, e nos demais dias a partir das 18h. No dia 11, nas sextas-feiras e nos sábados o valor do ingresso é de R$ 20,00. De domingo a quinta--feira (exceto no dia 11) o valor é de R$ 6,00. Estudantes e pessoas com mais de 59 anos pagam meia-entra-da e pessoas vestindo trajes típicos alemães não pagam ingresso.

Se você gosta de cerveja, curte a gastronomia alemã e quer feste-jar a alegria de viver rodeado por

Para quem gosta de cerveja, festa o dia

todo e a companhia de milhares de pessoas,

a Oktoberfest é um evento que não se

deve perder e que você nunca vai esquecer.

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Galeria Estação

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milhares de pessoas, é hora de pas-sar a mão no telefone e ligar para o seu agente de viagens. Afinal, calor humano é o que não vai faltar em Blumenau e, com o inverno que es-tamos enfrentando este ano, a pro-messa de se manter aquecido por lá é bastante atraente.

Um pouco de história

A Oktoberfest de Blumenau foi inspirada na festa homônima ale-mã, que se originou em 1810, na cidade de Munique, na Alemanha. Tudo começou em 12 de outubro daquele ano, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e, para festejar o casamento, orga-nizou uma corrida de cavalos. O su-cesso foi tanto que a festa passou a ser realizada todos os anos com a

participação das pessoas da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de Gra-mado de Tereza.

A festa ganhou uma nova di-mensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem trans-portando visitantes para o evento. Na época, foram montadas barra-cas e começaram a ser promovidas diversas atrações. Neste local apa-receram também os primeiros fo-tógrafos alemães, que ali encontra-ram um excelente ambiente para fazerem suas exposições.

A cerveja, proibida desde os pri-meiros anos, só começou a ser ser-vida em 1918. Logo depois, os cari-caturistas já retratavam a luta pelos copos cheios de cerveja e pela pri-meira vez pôde-se apreciar nas te-las dos cinemas a festa das mil atra-ções.

Devido às duas grandes guer-ras e à epidemia de cólera, a Okto-berfest deixou de ser realizada 25 vezes. De 1945 até hoje, porém, ela acontece todos os anos, sem inter-rupção. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe, a cada ano, um público que se aproxima de 10 mi-lhões de pessoas e o consumo de cerveja chega à casa dos sete mi-lhões de litros.

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