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AP Ma z ne i g a Ano 1 - Nº 2 Julho de 2012 usando a ajuda de um decorador André e Laurene: Onde comprar: a incrível Bya Barros Express Objetos: usando cerâmica para decorar Gastronomia: a brasilidade do Dalva e Dito Carros: chegou a nova versão do Audi A4 Turismo: a tranquilidade de Monte Verde Porque morar não é o bastante. O importante é viver bem.

AP Magazine - Nº 2 - Ano 1 (Brasil)

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Revista digital gratuita sobre design de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

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APMa z neiga

Ano 1 - Nº 2 Julho de 2012

usando a ajuda de um decorador

André e Laurene:

Onde comprar:a incrível ByaBarros Express

Objetos:usando cerâmica para decorar

Gastronomia:a brasilidadedo Dalva e Dito

Carros:chegou a nova versão do Audi A4

Turismo:a tranquilidadede Monte Verde

Porque morar não é obastante. O importante

é viver bem.

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Uma forma de reverter esta situação é ajudar o planeta a se equilibrar.

Não deixe isso virar realidade

Wik

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ons Mude seus

hábitos. Leia em formato digital.

LEITUR A D IG ITAL

P OR U M MUN D OSUSTENTÁVEL

AP MagazinePorque morar não é o bastante.

O importante é viver bem.

Uma revista gratuita sobre decoração de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

Disponível para iPad e tablets com sistema Android

Até 2050 o mundo terá 200 milhões de

refugiados climáticos.

Você quer que seus filhos e netos façam

parte desta estatística?

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Mal pude esperar para começar o fechamento da segunda edição. As pessoas, no Brasil e em algumas localidades no exterior, atenderam ao nosso pedido e carregaram, seja em que formato for, a primeira edição. Isso nos deixou bastante animados e com vontade de oferecer cada vez mais aos que agora podemos cha-mar de nossos leitores.

É por isso que esta edição, a segunda, vem repleta de artigos sobre decoração, mas também sobre as mostras de decoração que aconteceram lá fora – Feira de Milão – e as que acontecem aqui – Casa Cor 2012; isso sem falar na SP-Arte, uma exposição onde se pode ver tudo o que há de melhor em termos de arte contemporânea no planeta.

Ainda no tema design, apresentamos a loja Bya Barros Ex-press, falamos sobre o sustentável hábito de consumir mobiliário criado com o uso de madeira reciclada e mostramos o trabalho da ceramista Patrícia Hernandes.

Mas como nem só de design vivem as pessoas que moram em apartamento, fizemos algumas matérias que falam sobre onde comer bem - mostrando o restaurante Dalva e Dito - e explicamos como se harmoniza comida e vinho. Mas não ficamos só nisso. Apresentamos o novo Audi A4 e sugerimos Monte Verde, em Mi-nas Gerais, como um local agradável para passar o inverno.

Criamos matérias que ensinam como sobreviver e se manter saudável vivendo numa cidade como São Paulo e mostramos, na seção dedicada aos animais de estimação, como os gatos podem ser os companheiros ideais para aqueles que vivem em aparta-mento e passam pouco tempo em seus lares.

O espaço para este editorial é curto para descrever todos os assuntos desta edição. Você precisará dar uma olhada em nosso índice e descobrir quais instigam seu interesse. Ou, então, fica o meu convite para ler calmamente toda a revista e desfrutar de tudo o que preparamos com tanto carinho para você.

Só me resta desejar a todos uma ótima leitura.

Roberto PaesEditor-geral de AP Magazine

Decolamos:agora basta continuar a fazer aquilo que amamos

EDITORIAL

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Móveis

Onde comprar

Objetos

Viver bem

I N D I C EImóveis

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Eventos

Decoração

Bebidas

Gastronomia

Carros

Turismo

Saúde

Lazer e cultura

Animais

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VIVER BEMAP MagazinePorque morar não é o bastante.

O importante é viver bem.

Uma revista gratuita sobre decoração de interiores e estilo de vida para quem vive em apartamento.

Disponível para iPad, tablets com sistema Android e em PDF no web site da publicação (www.apmagazine.com.br)

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Decorar:a personalidade empequenos detalhes

Quando o assunto é moradia, não adianta pensar em soluções definitivas. Por isso é importante

racionalizar suas escolhas.

N

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

VIVER BEM

o caso de André e Laurene Cristina Pereira e Silva Souyol-tgis, a decisão de morar em um

apartamento de três dormitórios foi orientada pelas necessidades do casal. Ele trabalha como diretor comercial de uma empresa de empreendimentos imobiliários, e ela como administrado-ra. Ambos utilizam o apartamento de segunda a sexta-feira praticamente só para dormir, e nos finais de semana aproveitam o tempo para receber os amigos.

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Com relação ao bairro, André conta que ambos levaram em con-sideração fatores como o silêncio e a tranquilidade oferecidos pela região. Quanto ao prédio, o que os atraiu foi a planta do imóvel e os itens de lazer oferecidos pelo con-domínio. André diz que nos finais de semana em que não viaja ou re-cebe os amigos, ele e a mulher tor-nam-se assíduos frequentadores, por exemplo, da piscina.

Depois de adquirir o imóvel, um apartamento com sala retangular ampla, uma varanda gourmet, co-zinha e área de serviço pequenas e três dormitórios padrão, o próximo desafio do casal passou a ser a de-coração. Algo que eles resolveram com uma boa dose de praticidade: convidaram um designer de interio-res para criar um projeto adequado às suas necessidades.

Materializando desejos

A escolha de André e Laurene

recaiu sobre a designer Helo Coelho da Fonseca, uma profissional forma-da pelo Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo. Ela conta que sua paixão pela decoração vem dos tempos de criança, quando criava espaços para suas bonecas habita-rem. Mais tarde, quando Helo teve que escolher uma profissão, apesar das dúvidas optou pela de Designer de Interiores. Hoje ela tem certeza de ter feito a escolha certa.

Helo conta que, para decorar o apartamento do casal, assim como em qualquer outro projeto assi-nado por seu estúdio, o primeiro passo é dialogar muito. Para ela é imprescindível saber muito bem quem são as pessoas que o projeto irá atender, seus hábitos, sua rotina e também sua personalidade. Para ela, o grande desafio é ser criativo e ao mesmo tempo atender às neces-sidades do cliente.

Ela comenta que seu estilo de decoração é influenciado por no-mes como Débora Aguiar e Patrícia

Quando se pensa em comprar um imóvel é preciso considerar, além

dele, uma série de outros fatores

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Anastassiadis, e também pelo mo-derno e o contemporâneo. Isso, no entanto, não impede Helo de nave-gar por uma mistura de clássico e moderno. O que a designer acredi-ta ser, às vezes, um casamento per-feito.

Helo comenta que quando a relação entre ela e os clientes flui como deve, a tarefa de decorar os ambientes se desenvolve de manei-ra bastante harmoniosa. É claro que surgem problemas que precisam ser resolvidos durante o processo. No caso do apartamento de André e Laurene, a designer cita uma por-ta.

“O único problema que tivemos durante o desenvolvimento do pro-jeto foi originado pela porta da co-zinha. Ela ficava no meio da parede da sala e isso dificultava a caracteri-zação do ambiente. A saída que en-contramos foi tirá-la de sua posição original e colocá-la num canto. Ela deixou de ser um destaque indese-jado. O melhor é que, com esta mu-

dança, acabamos ganhando tam-bém mais espaço na cozinha, que foi aproveitado para por um armá-rio contínuo”, diz Helo.

Quando perguntamos a ela quais seus objetos preferidos neste projeto, Helo comenta dois. “O sofá foi escolhido na opção retrátil para atingir um objetivo: ser uma peça versátil e funcional no ambiente, o que proporciona conforto. Já o lus-tre foi escolhido com cuidado para dar modernidade, neutralidade e leveza ao ambiente. Pelo formato irregular da peça, fugimos do con-vencional dando todo um diferen-cial ao ambiente, além de as bolas translúcidas proporcionarem uma luminosidade intensa e destaque”, finaliza Helo Coelho da Fonseca.

Um olhar atento

A sala do apartamento de An-dré e Laurene foge ao padrão “L” visto na maioria dos apartamentos e isso, somado às cores leves usadas

Cada ambiente deve ser pensado como um local agradável, mas sem perder de vista seu uso funcional

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nas paredes e no teto, causa a im-pressão de que o ambiente é imen-so. Divididas apenas pelos móveis, há uma sala de estar e uma de jan-tar, e ligada a ela uma encantadora varanda gourmet.

A sala de jantar conta com uma mesa quadrada de oito lugares, com base de madeira escura e tam-po de vidro. Do teto pende sobre ela um curioso lustre feito com esfe-ras de vidro achatadas e presas por um fio quase invisível, o que causa a impressão de flutuarem acima da mesa.

A sala de estar, com oito luga-res, revela o gosto do casal por re-ceber os amigos. O sofá é retrátil e parece um convite para sentar, rela-xar e assistir um programa na TV, as poltronas que ficam a seu lado são giratórias, duas delas com estampa de listras claras enquanto outra, de design ovalado, ostenta cor escura

e reforça a impressão de aconche-go do ambiente.

A varanda tem uma churras-queira revestida com pedras bran-cas, uma pia em granito acinzen-tado e um armário com portas de madeira e vidro jateado. Para o ca-sal e seus convidados se acomoda-rem há uma mesa retangular, com tampo de vidro e armação feita de fibras trançadas. Um toque que garante privacidade e ao mesmo tempo protege do calor e da lumi-nosidade são as cortinas brancas instaladas no parapeito da varanda.

Nos três ambientes é possível encontrar plantas de porte médio, quadros, espelhos, estantes estrate-gicamente colocadas para abrigar objetos de decoração e, na única parede pintada com um tom mais forte, está um rack negro e, acima dele, embutido numa moldura es-cura que avança em direção ao teto,

Contar com a ajuda de um designer

de interiores é um recurso que garante sempre os melhores

resultados

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um aparelho de TV. Na cozinha, predominam o

branco e o preto, com alguns to-ques de vermelho. Apoiando um balcão de mármore, estão armários suficientes para guardar tudo o que uma cozinha necessita. Poucos ob-jetos ficam sobre o balcão e sobre uma das extremidades descansa um cooktop. Os eletrodomésticos são todos de aço escovado, desde a geladeira até o espremedor de frutas. Duas cadeiras de aço, com assentos vermelhos, revelam que tudo ali foi criado para duas pesso-as se sentirem à vontade.

O quarto do casal também utili-za cores claras e tem apenas a mobí-lia necessária. Nas paredes há lugar para outra TV, quadros e fotogra-fias e um espelho para uma última “conferida” no visual antes de sair para o trabalho. O outro dormitório, enquanto a família não aumenta,

foi adaptado para se tornar um es-critório, com escrivaninha, pratelei-ras e uma bem desenhada cadeira. O banheiro tem louças brancas, e a pia possui um balcão com por-tas suficientes para que o casal não misture seus objetos e dois lavabos geométricos. Na parede, um enor-me espelho passa a sensação de que o espaço é muito maior.

A satisfação de viver bem

Ao ver a satisfação estampada nos rostos de André e Laurene ao mostrarem seu apartamento para AP Magazine, concluímos que as conversas entre eles e Helo Coelho da Fonseca deram certo. André co-menta que eles optaram por con-tratar um profissional por ter a cer-teza de que o resultado estético e de aproveitamento de espaço seria muito melhor do que o casal conse-

guiria decorando por conta própria.André diz que ele e a mulher

são duas pessoas bem-humoradas, organizadas e cuidadosas com seus objetos pessoais e, pelo que as ima-gens de seu apartamento revelam, Helo conseguiu captar muito bem estas características. Além disso, en-tregou aos dois um lugar agradável para viver e ideal para receber os amigos.

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Abaixo relacionamos endereços de sites que podem trazer informações interessantes sobre o assunto desta matéria. Para acessá-los basta tocar nos endereços.

Helo Coelho da Fonseca

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Em pé, Helô Coelho da Fonseca, a responsável por materializar os

sonhos do casal André e Laurene.

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Bya Barros:uma loja express paraquem tem bom gosto

Quem não quer artigos de decoração padronizados e odeia atrasos na

entrega, agora pode contar com a loja da consagrada arquiteta Bya Barros.

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Texto: da RedaçãoImagens: Roberto Paes

ONDE COMPRAR

uem está decorando um apar-tamento, com certeza já se de-parou com uma escolha difícil:

a de optar por peças industrializadas, que estarão em seu lar e no de outros milhões de brasileiros logo depois de compradas, ou de trabalhar com pe-ças customizadas, que nunca estão em estoque e certamente demorarão mais do que o tempo previsto para se-rem entregues.

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E o pior é que, seja qual for a escolha, ninguém nunca termina a decoração contente, ou sem passar por uma boa dose de stress. Porém, graças à arquiteta Bya Barros e sua loja express, localizada no bairro dos Jardins, em São Paulo, agora qualquer pessoa pode escolher pe-ças de decoração praticamente in-dividualizadas, sejam elas um mo-biliário, objeto ou acessório e, logo depois de comprá-las, levá-las para casa.

Mas espera aí. Agora você deve estar se perguntando: será que eu vou encontrar algo que me agrade para poder levar imediatamente? A resposta é, provavelmente sim. A Bya Barros Express conta com uma verdadeira infinidade de opções distribuídas em seus cinco andares e um total de 1.200 metros quadra-dos.

E, se para você isso não é o sufi-ciente, no que se refere à variedade e ao bom gosto, a própria Bya ga-rante que é praticamente impossí-

vel você sair da loja com as mãos abanando. “Meus longos anos de experiência como arquiteta me de-ram know how para saber o que o cliente quer: variedade e agilidade”, diz a arquiteta.

Andar por andar

A Bya Barros Express está di-vidida em quatro amplos andares e um piso térreo, todos eles reple-tos de ambientes decorados com os mais diferentes estilos. Todas as peças possuem uma etiqueta indi-cativa de preço e isso faz com que seja possível caminhar livremente por toda a loja sem a necessidade de vendedores a tiracolo.

No quarto andar, em uma área externa, estão expostos ambientes montados com mobiliários para jar-dins, terraços, varandas, casas de praia e campo. Há também, vasos de cerâmica vietnamita, mobiliá-rios em fibra, modelos exclusivos de guarda-sois e linhas completas

A loja foi pensada para atender todos os gostos e estilos e oferece muitas facilidades que não se encontram por aí

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de mobiliário outdoor. Além disso, existem vários modelos de adegas climatizadas e um convite informal para a degustação de uma taça de vinho na temperatura ideal.

A proposta de Bya Barros para o terceiro andar é apresentar um espaço funcional para negócios. O ambiente oferece sistemas de auto-mação da Taag, televisores de plas-ma da Sony com recursos multimí-dia, uma cozinha funcional e opções de mobiliários planejados, que tam-bém são comercializados, além de mobiliários específicos para grupos fazerem reuniões no local.

No segundo andar da loja, os olhos de qualquer visitante irão à loucura graças à enorme varieda-de de cores. Este andar é dedicado aos móveis e objetos que fazem a diferença em qualquer proposta de decoração. Ali estão expostos e prontos para serem comprados estantes, aparadores e cômodas re-vestidas com desenhos de histórias em quadrinho. Até mesmo cabecei-ras de cama e colchões de todos os

tamanhos podem ser escolhidos na hora.

No primeiro andar, os tons pas-téis predominam e harmonizam com o básico, prático e sofisticado. Sofás, aparadores, mesas de canto, centro e jantar, espelhos, luminá-rias, poltronas, cadeiras, tapetes de vários modelos e outros mobiliários necessários para montar uma casa clássica ou contemporânea estão disponíveis por lá. Quando tiver vontade de ir para o piso inferior, vá pela escada. Cada um de seus de-graus é revestido por um patchwork de tapetes antigos e novos, e este recurso decorativo também está à venda e pode ser comprado por metro quadrado.

O piso térreo é dedicado às al-mofadas, castiçais, chapéus, vasos, relógios e lustres de cristal, que di-videm espaço com alguns mobiliá-rios dispostos para compras rápidas e velas de vários tamanhos, mo-delos e cores que podem ser com-pradas ou alugadas para festas ou qualquer evento social.

As opções de estilo são as mais variadas, desde o clássico até objetos com um ar contemporâneo

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Serviço impecável

Quando o assunto é atendi-mento, a Bya Barros Express tam-bém costuma agradar não apenas aos clientes mas, também, a seus animais de estimação. Eles, além de terem acesso irrestrito a todos os ambientes, têm a opção de se re-frescar no que Bya chamou de dog bar, uma fonte de água fresca loca-lizada na entrada da loja.

Para os clientes, no andar térreo, há uma cafeteria da marca Otávio Café, que além de servir ótimos ex-pressos também oferece as delicio-sas empadas da Cida, que chegam diariamente, por volta das quatro da tarde. Ainda neste piso é possí-

vel encontrar uma papelaria com diversos tipos de embrulhos, laços, balões e caixinhas para personalizar a embalagem de um presente.

A música ambiente que se ouve na loja varia de acordo com o gos-to dos clientes. Bya Barros mantém dois DJ’s revezando-se em uma pi-cape e, segundo ela, partindo do som eletrônico quando os clientes são mais jovens e indo para o blues, jazz e soul quando são de mais ida-de.

O pós-venda também é outro ponto forte da loja. O cliente tem direito à consultoria de profissionais de arquitetura que vão à sua resi-dência e orientam na decoração. Além disso e até mesmo como um

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Bya Barros Express

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fato curioso, e difícil de se encon-trar em outros lugares, se o móvel adquirido pelo cliente precisar ser içado, este custo também fica por conta da Bya Barros Express. Ou seja, nada vai incomodar você.

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Reciclagem:decorando sem agrediro meio ambiente

A cada dia mais e mais pessoasestão descobrindo que é possível

decorar sem agredir a natureza utilizando madeira reciclada.

A

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

MÓVEIS

humanidade anda bastan-te preocupada com a ques-tão da preservação do meio

ambiente e a sustentabilidade é um termo cada vez mais difundido entre empresas e consumidores. Uma das saídas encontradas pelo setor ligado à produção de móveis é a utilização de madeiras certificadas e de técnicas efi-cientes de reflorestamento.

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Além disso, outra prática que já há algum tempo também ajuda a preservar o planeta e está caindo no gosto dos consumidores é a reu-tilização de madeira que já foi um objeto de decoração, ou até mesmo parte da estrutura de uma residên-cia. E não estamos simplesmente falando sobre comprar uma porta antiga e restaurá-la.

Hoje, a indústria que se dedi-ca ao reaproveitamento do que se pode chamar de “madeira de de-molição” caminha no sentido de explorar as possibilidades do ma-terial para criar objetos totalmente novos. E com a grande vantagem de, em alguns casos, o consumidor poder adquirir uma peça feita com uma madeira que hoje tem sua ex-tração proibida por lei.

Um exemplo de empresa ligada ao setor de movelaria que também decidiu dar atenção à produção de móveis utilizando madeira recicla-da é o Grupo São Gabriel. Eles sem-pre trabalharam no segmento de esquadrias de madeira e portões automáticos e, num determinado

momento, perceberam uma gran-de e constante procura por móveis feitos a partir de madeira reutiliza-da.

A empresa então decidiu fazer uma pesquisa de mercado que re-sultou em um investimento que tem se mostrado bastante lucrati-vo, e que levou o grupo a se tornar referência na produção de peças feitas com madeira de demolição. Eles trabalham com a matéria-pri-ma bruta, além de pisos, fachadas, portas, painéis, móveis, cruzetas e dormentes.

Segundo o Grupo, as peças mais procuradas são as produzidas com peroba rosa, canela e pinho de riga. Com elas, é possível fabricar qual-quer tipo de peça, desde mesas até cadeiras, portas, janelas, fachadas e até mesmo vigas de sustentação. Não há limites para a criatividade. Antes de começar a projetar o mó-vel, a empresa faz uma avaliação do projeto, estudando todas as pos-sibilidades, e levando em conta o local onde ele será instalado. Após essas etapas, o móvel começa a ser

Comprar mobília e materiais de

acabamento feitos com madeira

reciclada preserva o meio ambiente

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pode ser reaproveitada.Um dos grandes diferenciais da

loja é o estoque. O material é arma-zenado em vários estágios: bruto, escovado e bitolado, e tudo está disponível para a pronta entrega, com retirada imediata, ou para o envio por transportadora.

As peças criadas com este tipo de madeira, devido à utilização de espécies muitas vezes extintas, e também graças a todo o trabalho envolvido em sua recuperação e preparação, custam mais caro que as peças convencionais, criadas com madeira certificada e que você encontra em qualquer loja de de-coração no Brasil. Porém, é preciso levar em consideração no momen-to da compra, que a peça adquirida pode ter sido feita com madeira de um móvel criado, por exemplo, há

mais de 50 anos, e que irá durar ou-tros 50, sem sombra de dúvida.

Além disso, ele foi construído com uma espécie que será impos-sível encontrar no mercado con-vencional e, é claro, com isso você estará ajudando a preservar o pla-neta. Parafraseando o comercial de cartão: “... não tem preço”.

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Madeira de Demolição

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confeccionado.Para poder ser reaproveitada,

essa madeira passa por um proces-so de limpeza e beneficiamento, como a hidratação com cera de car-naúba ou à base de silicone. Quan-do a peça é destinada a uma área externa, o acabamento é feito com verniz náutico, fosco ou com brilho, e as ranhuras da superfície são evi-denciadas com escovação manual ou mecânica.

Grande parte da madeira utili-zada vem do Paraná, principalmen-te da zona rural onde, na década de 50, a maioria das famílias cultivava café e o beneficiava em armazéns – isso sem falar nas centenas de casas de funcionários e casarões. Com a alteração da agricultura da região, essas propriedades foram desativa-das, demolidas e a sua madeira hoje

O cenário do programa “Mais Você” utiliza mobília reciclada. Um toque charmoso na decoração.

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Cerâmica:o complemento idealpara sua decoraçãoQuando o assunto é decoração, logo vem à mente os quadros. Mas objetos tridimensionais, como peças em cerâmica, também podem ser usados.

DTexto: da Redação

Imagens: divulgação e Roberto Paes

OBJETOS

ecorar um apartamento é um processo que requer diversas etapas. Em primeiro lugar vêm

os detalhes utilitários, como pisos, pin-tura ou revestimento das paredes, lou-ças, móveis e eletrodomésticos e, para dar o toque final, os objetos artísticos.

Robe

rto P

aes

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A maioria das pessoas, quando pensa em arte, só pensa em qua-dros, e se esquece que as esculturas e outros tipos de objetos tridimen-sionais também podem ser usados para decorar praticamente todos os ambientes de um apartamento.

As esculturas podem ser fei-tas em diversos tipos de material, como metais, madeira e inclusi-ve barro, que mais tarde pode se transformar em cerâmica. Aliás, se pesquisarmos a história da humani-dade, descobriremos que este tipo de material sempre foi usado para criar objetos, historicamente mais utilitários que decorativos.

Talvez seja por isso que costu-mamos encontrar vasos, cinzeiros, tigelas e outros tipos de peças, ge-ralmente com alguma função além de decorativa, feitas em cerâmica. Mas quando o assunto é escultura, a busca torna-se um tanto mais difí-cil. E é justamente por isso que, nes-ta edição, resolvemos apresentar o trabalho de Patrícia Henriques, uma ceramista que cria tanto objetos utilitários como obras decorativas,

com um apelo bastante artístico.

Vocação para moldar

Patrícia Henriques, uma paulis-tana com 36 anos de idade e forma-da pelo Instituto de Artes da UNESP, foi descoberta pela revista graças a um amigo da redação que achou seu trabalho interessante, adqui-riu algumas peças e nos mostrou. Como compartilhamos sua boa opinião a respeito das peças, de-cidimos procurar a artista para co-nhecer melhor o trabalho dela.

Patrícia conta que durante sua graduação surgiu um forte interes-se pela modelagem em argila e, na mesma época, teve a oportunidade de trabalhar em exposições de arte com alguns escultores. Segundo ela, este foi o empurrão que faltava para abraçar esta vertente artística.

“Durante a graduação, sempre gostei da modelagem em argila, e comecei a ajudar a organizar expo-sições de artistas como Maillol, Ca-mille Claudel, Niki de Saint Phalle – todos escultores. Foi uma época

O trabalho de Patrícia impressiona

pela simplicidade e pela capacidade de

prender o olhar

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em que trabalhar na Pinacoteca do Estado me parecia uma espécie de segunda graduação”, diz Patrícia.

Durante 1997 e 1999, época em que trabalhou na Pinacoteca do Es-tado de São Paulo, no bairro pau-listano da Luz, Patrícia conta que vivenciou intimamente, e teve a oportunidade de estudar, as obras de diversos mestres escultores, o que lhe valeu quase como um se-gundo diploma universitário.

“Hoje percebo que o dia a dia no museu foi muito importante para a mim. Estudar o acervo da Pina-coteca e as exposições internacio-nais trazidas ao Brasil pelo Emanoel Araújo foi uma oportunidade ím-par. Lembro que convivíamos com vários especialistas que nos davam informações sobre cada artista. Ou-víamos curadores, pesquisadores e professores de diversas universi-dades, que nos recebiam para con-versar e contar detalhes específicos de algumas obras. Essa vivência foi muito inspiradora”, conta Patrícia.

Hoje Patrícia se dedica a criar peças em cerâmica e trabalha em

seu próprio ateliê, no bairro da Bela Vista, no centro velho de São Paulo. Ela diz que tudo começou em 2008, quando trouxe para o local seu pri-meiro forno. “O Ateliê nasceu a par-tir do momento que comprei o meu forno, que brinco que é o coração do lugar. Sem um forno as peças não se transformam em cerâmica e meu trabalho não ganha vida”, diz Patrícia.

Peças charmosas

Para quem não sabe, a cerâmi-ca é o resultado de um processo realizado em etapas, onde a argila é a matéria-prima. Ela pode ser mo-delada, moldada, torneada, aberta em placas e, quando ganha forma, passa por um processo de secagem bastante lento. Em seguida, o ob-jeto vai para o forno e é queimado em duas ou três etapas.

Pode-se queimar as peças, em fornos a lenha, a gás, elétrico ou de chão. A primeira queima, que os ce-ramistas chamam de “biscoito”, leva oito horas, numa temperatura de

Plantas e animais tomam forma e texturas impressionantes em objetos cerâmicos

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980 graus centígrados, e depois o objeto esfria por 48 horas. O que re-sulta desta etapa é uma peça poro-sa, que está pronta para receber o esmalte e ir para uma próxima for-nada. Esta segunda queima acon-tece a 1.220 graus, dura cerca de 13 horas e a peça só pode ser retirada do forno depois de três dias de res-friamento.

Patrícia conta que gosta da mo-delagem à mão, da abertura de pla-cas e do acordelado, uma técnica onde se criam uma série de “cobri-nhas” e o ceramista as vai emendan-do uma sobre a outra. “O acordela-do é uma técnica muito utilizada para se produzir panelas no Espíri-to Santo. Eu a uso para criar peças grandes. Além disso, gosto de tra-balhar com três tipos diferentes de argila, a marfim, a ocre e a verme-lha”, explica Patrícia.

Ela conta ainda que suas peças são únicas, graças ao processo de modelagem com as mãos, e mesmo peças que ela costuma repetir nun-ca saem iguais às anteriores. Patrícia conta que prefere trabalhar com a

tonalidade original da argila e que suas peças são feitas em diversos ta-manhos; suas cerâmicas surgem da criatividade pessoal, ou através de sugestões dadas por pessoas que encomendam peças específicas.

“Como qualquer artista, crio mi-nhas peças levando em considera-ção minhas preferências pessoais. Gosto muito de poesia e da fauna e flora do Brasil. Por isso minhas obras têm como tema recorrente pássaros, folhagens e árvores, gos-to muito do tema da paisagem e seus elementos”, conta Patrícia. E ela diz que seu trabalho sofre gran-de influência de escritores como Mia Couto, Viviane Mosé e Manoel de Barros, entre outros.

E é graças à paixão que a cera-mista cultivou pela poesia que en-contramos em algumas de suas pe-ças frases como: “Para a felicidade que se esconde entre as palavras”, “Para as mãos que guardam meus carinhos”, “Para os dias em que os olhos precisam de brisa”, “Sem pau-sas, vírgula em descanso” e “Para a saudade que borda os dias”.

A ceramista conta que levou anos

para desenvolver o formato da girafa mostrada na foto

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Emprestando as mãos

Outra faceta desta ceramista que pode ser muito atraente para alguns é o fato de que ela também cria peças sob encomenda, empres-tando suas mãos à criatividade de seus clientes. Ela conta que já exe-cutou várias peças, que foram usa-das para a decoração de ambientes familiares.

“Já realizei painéis para residên-cias. Um deles, de que me recordo até hoje, é um painel de nuvens para suculentas, uma espécie de planta ornamental. As pessoas co-nhecem como Flor de Maio, Orelha de Coelho, ou Dedinho de Anjo. Fo-ram umas 15 peças para uma sala de jantar. Além disso, já fiz bichos e lembranças de casamento, como vasos em formato de pássaros para arranjos florais”, diz Patrícia.

Mas, quando o assunto é criar

em parceria com um cliente, ela faz questão de frisar que não reproduz obras de outros artistas, ou cria có-pias de objetos feitos em larga esca-la, vendidos em lojas de decoração. Portanto, nada de ir até o atelier de Patrícia pedindo uma cópia de uma escultura de Francisco Brennard, por exemplo.

“Eu costumo recusar encomen-das de peças que são uma mera reprodução de algo, seja clássico, seja comercial, que já exista por aí. Quando alguém chega ao meu ate-lier querendo uma peça criada em parceria, eu tento fazer com que a criatividade do cliente venha à tona. Nós sempre acabamos esbo-çando algo que é inédito, que satis-faça ao desejo dele, seja uma peça utilitária ou uma escultura artística, e que também respeite a minha in-dividualidade e minha ética como artista”, conclui a ceramista Patrícia

Henriques.Se você se interessou pelo tra-

balho de Patrícia, ou tem vontade de materializar uma peça que sem-pre esteve em sua mente e para a qual você já tem o cantinho exato do apartamento, visite o site da ar-tista e marque uma visita ao ateliê dela em São Paulo. Quem ganha com isso é a decoração de seu apar-tamento.

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Abaixo relacionamos endereços de sites que podem trazer informações interessantes sobre o assunto desta matéria. Para acessá-los basta tocar nos endereços.

Blog da Patrícia Henriques

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Robe

rto P

aes

Patrícia é uma artista que busca inspiração na literatura e na

natureza para criar suas peças.

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Feira de Milão:mostrando tendênciaspara todo o mundo

V

Texto: da RedaçãoImagens: Jethero Miranda

EVENTOS

ocê alguma vez já se pergun-tou de onde vem a inspira-ção para que as indústrias de

material de decoração criem um sofá, ou as empresas de louças apresentem um modelo de pia para a sua cozinha? Normalmente, todas elas contam com a ajuda de designers contratados para desenvolver peças que aliem beleza e funcionalidade. Sendo assim, de onde estes designers tiram a inspiração para criar estes produtos?

Todos os anos a cidade italiana de Milão se transforma na capital mundial do

design. É lá que empresas e profissionais do setor apresentam as tendências que os

designers de interiores seguirão.

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A grande maioria destes pro-fissionais dirá que sua inspiração surge de temáticas que os atraem, da observação atenta das necessi-dades diárias das pessoas que utili-zam suas peças e, também, das ten-dências que o mercado do design aponta para aquele momento es-pecífico. E, quando o assunto é que direção tomar, nada mais importan-te que uma feira setorial. Daí a im-portância, por exemplo, da Feira de Milão e, no caso da América Latina, da brasileiríssima Casa Cor.

A Feira de Milão deste ano acon-teceu entre os dias 17 e 22 de abril e levou à cidade italiana, milhares de pessoas interessadas em conhecer as ideias e concepções que o setor irá colocar à disposição de quem trabalha com design de interiores, e também de quem deseja decorar um apartamento da melhor manei-ra possível.

Segundo Jethero Cardoso de Miranda, coordenador do curso de Design de Interiores do Centro Uni-versitário Belas Artes de São Paulo e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Desig-ners de Interiores (ABD), que esteve presente no evento, esta feira é um

espaço de negócios que apresenta produtos do mundo inteiro, para o mundo inteiro.

“As ruas de Milão estavam lota-das de industriais, gerentes, com-pradores, designers, estudantes de design. A Feira não é apenas a apresentação de produtos, ela se transformou em um evento que apresenta mais que tendências: ela mostra possibilidades”, diz Jethero.

Impressões pessoais

Como era de se esperar, a Fei-ra trouxe para seus visitantes gran-des nomes do setor, como Philippe Starck, Maximo Morosi, Tom Dixon e, para o orgulho dos brasileiros, os irmãos Campana, que expuseram suas criações no stand da Edra.

Segundo Jethero, o trabalho desta dupla é extremamente im-portante porque, além de mostrar que o design brasileiro pode figu-rar entre os grandes nomes inter-nacionais, ele prova que o design caminha para outras dimensões. “O trabalho dos irmãos Campana é um portal de abertura de outras possi-bilidades para o design, ele aponta para a liberdade e o uso de novos

A Feira de Milão é o evento mais importante do setor e traz as novidades que estarão à venda em todo o mundo

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materiais e, principalmente, novas formas”, diz Jethero.

Aliás, segundo Jethero, mais do que simplesmente sinalizar tendên-cias, a feira mostrou aos visitantes que a marcha do design contem-porâneo vai na direção das inúme-ras possibilidades com que se pode trabalhar, desde a utilização de ma-teriais até a modificação de concei-tos que se imaginava imutáveis.

“Não acredito que nesse mundo globalizado em que vivemos exista espaço para tendências – não po-demos mais falar nelas, mas sim em possibilidades. Enquanto visitava a Feira, em todo lugar em que pousá-vamos os olhos, havia alguma coisa tradicional ou inovadora que não constitui mais uma tendência, e sim uma aplicação pura e simples das possibilidades. O que mais me cha-mou a atenção foram os trabalhos manuais, as texturas e a inspiração vinda da natureza e do passado, da história”, diz Jethero.

Sejam tendências ou possibili-dades, quando perguntamos a Je-thero que caminho ele acredita que o design irá seguir depois da Fei-ra Milão, ele aponta na direção do passado como referência, mas sem

descartar incursões aqui e ali pela criatividade, seja no cenário inter-nacional, seja aqui em casa mesmo.

“Estamos em um momento de transição, onde procuramos algo novo, mas como temos muita incer-teza quanto ao futuro, preferimos nos resguardar no passado, em uma estética já consagrada e que não nos assusta. Mas, aqui e ali, des-pontam a inovação e a irreverência da criatividade, como por exemplo nos móveis da loja Micasa em São Paulo”, diz Jethero.

Outra pergunta que não pode-ria deixar de ser feita sobre a Feira de Milão resvala no termo susten-tabilidade, uma bandeira que há algum tempo o circuito produtivo brasileiro faz questão de defender. E, quando tocamos no assunto, Je-thero diz que este é um conceito que precisa ser revisto e quem sabe até tirado de circulação.

“O adjetivo  sustentabilidade  já foi por demais explorado e come-ça a cair em desuso. Ao pé da letra, apenas os índios da Amazônia pos-suem o selo de comunidade susten-tável, pois sua existência leva em consideração a preservação da na-tureza para a sobrevivência de seus

Na Feira é possível encontrar peças que

chamam a atenção pelo ineditismo e

também soluções práticas do dia a dia

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filhos e netos. Quando a indústria predatória usa o termo sustentável, está apenas disfarçando o que não pode ser negado, portanto, acho um equívoco usar esta palavra, ela serve apenas para mascarar um processo produtivo insustentável”, conclui Jethero Cardoso de Miran-da.

Nós temos a nossa

Se você não teve a oportunida-de de visitar a Feira de Milão não fique triste, afinal de contas aqui no Brasil mesmo temos uma ótima oportunidade de ver o que há de melhor em design de interiores. De 29 de maio a 22 de julho, o Jockey Club de São Paulo sedia a 26ª edi-ção da mostra Casa Cor, um evento de arquitetura e decoração reco-nhecido como o maior das Améri-

cas e o segundo maior do mundo.A cada nova edição, a Casa Cor

se mostra como um evento onde tendências se transformam em am-bientes reais, projetados pelos mais renomados arquitetos, decorado-res e paisagistas do Brasil. O even-to contempla as mostras Casa Cor, com as tendências voltadas para o morar bem, Casa Hotel, que apre-senta tendências presentes nos hotéis mais charmosos do Brasil e do mundo, e Casa Talento Fashion, exibindo nesta edição instalações, obras de arte e diferentes objetos em uma viagem pelo mundo da moda.

Referência para quem vai cons-truir, reformar, decorar ou apenas apreciar, a Casa Cor é um programa para toda a família e uma opção de lazer para pessoas de todas as idades. Quem participar do evento

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Feira de Milão

Casa Cor

Philippe Stark

Maximo Morosi

Tom Dixon

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irá encontrar restaurantes, cafés e boulangeries, lojas, livraria e espa-ço kids, entre outros; além de apre-sentações, pocket shows, tardes de autógrafos, desfiles de moda, lazer e muita diversão.

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Vertical Itaim:design, confortoe muito espaço

C

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

Localizado na zona Sul de São Paulo, este empreendimento reúne todas as

características de um apartamento de alto padrão, somando um design exterior

inovador a muito espaço e conforto.

IMÓVEIS

riado e comercializado pela Coelho da Fonseca, este edi-fício agrega todas as carac-

terísticas que certamente agradam a um público com grande interesse em viver bem. Localizado na rua Salvador Cardoso, praticamente no centro do quadrilátero formado pela avenidas Nações Unidas, Cidade Jardim, Briga-deiro Faria Lima e Presidente Juscelino Kubitschek, o condomínio fica a uma quadra do Parque do Povo.

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Para quem prefere fazer com-pras, ou aproveitar as facilidades de entretenimento de um shopping center, na região existem o Igua-temi, o Eldorado, Vila Olímpia, e o recém inaugurado o JK Iguatemi. A noite da região também ofere-ce muitas opções: são centenas de bares e restaurantes, que agradam desde os que preferem pratos rá-pidos e petiscos até os que gostam de saborear pratos muito mais so-fisticados.

No que se refere à mobilidade, o bairro dá acesso aos principais

endereços empresariais da cidade. Atravessando o rio Pinheiros, pode--se chegar rapidamente a Santo Amaro e Interlagos, e indo no sen-tido oposto, chega-se a Pinheiros com a mesma facilidade. Pela Jus-celino Kubitschek chega-se ao Par-que do Ibirapuera e de lá para as re-giões do aeroporto de Congonhas, Vila Mariana e Ipiranga. Subindo a avenida Cidade Jardim chega-se à região da avenida Paulista, e pela 9 de julho ao centro velho da cidade.

O projeto do arquiteto Márcio Kogan resultou em um edifício que

encanta quem passa pela rua, por seu arrojo arquitetônico. Em duas faces frontais do edifício existem gi-gantescas sacadas e, formando um desenho irregular, foram colocados anteparos vazados que dão a im-pressão de deslizarem, formando a cada dia um desenho de fachada diferente. Nas outras duas faces, o arquiteto projetou paredes lisas, que abrigam janelas retilíneas.

A área externa do condomínio foi projetada para abrigar uma gran-de área verde, com árvores frondo-sas que dividem o espaço com uma

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grande variedade de plantas e cur-sos d’água. As garagens são subter-râneas e cada apartamento dispõe de três ou quatro vagas para esta-cionar os carros da família.

O condomínio tem uma úni-ca torre de nove andares, com um apartamento por andar. Cada apar-tamento tem uma área útil que va-ria entre 140 e 144 metros quadra-dos. As unidades podem ter uma ou duas suítes.

Além disso, como um de seus grandes diferenciais em relação a outros lançamentos, as unidades

contam com exclusivo sistema de segurança e acesso biométrico, fle-xibilidade de layouts, infraestrutura completa para ar condicionado, tra-tamento acústico de piso, caixilhos e tubulações hidráulicas, infraestru-tura para aspiração e automação da unidade, aquecimento nos pisos do banheiro, e na garagem vagas e depósitos vinculados às unidades, bicicletário e até tomada para carro elétrico.

A comercialização do Vertical Itaim é feita pela Coelho da Fonse-ca, uma empresa fundada em 1975

e reconhecida como uma das maio-res e mais admiradas consultorias full service do Brasil. Ao longo dos anos, conquistou vários prêmios, como o Top Imobiliário, o Master Imobiliário, o Marketing Best da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Top de Marketing e o Top Social da Associação dos Dirigentes de Ven-das e Marketing do Brasil (ADV) e o Prêmio Destaque no Marketing da Associação Brasileira de Marketing e Negócios (ABMN). O valor inicial de cada unidade foi estabelecido em R$ 2.228.023,00.

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Coelho da Fonseca

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Para conhecer melhor este lan-çamento da Coelho da Fonseca, e também para descobrir outros lan-çamentos neste e em outros bairros da cidade, visite o site da empresa através do endereço eletrônico no final desta matéria.

Moradia ou investimento

Segundo dados divulgados em maio pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Ad-ministração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi--SP), o mercado de imóveis novos residenciais registrou, no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 27% nas vendas em relação a igual período do ano anterior.

Outro dado importante é que,

apesar do aumento na comerciali-zação, principalmente unidades de dois e três dormitórios, as vendas ultrapassaram os lançamentos em 3.376 unidades nos três primeiros meses de 2012.

A capital paulista impulsionou este aumento, tanto em termos de unidades lançadas quanto vendi-das. São Paulo, que representava 41,97% do total comercializado no primeiro trimestre de 2011, ampliou sua participação para 55,65% este ano. O mesmo comportamento foi observado com os lançamentos, que saltaram de 49,94% nos primei-ros três meses de 2011 para 57,45% entre os meses de janeiro e março de 2012.

Com isto, fica fácil perceber que adquirir um imóvel ainda é uma

boa opção, seja para transformá-lo em moradia, seja para usá-lo como investimento, optando por alugar ou revender depois da entrega da unidade. O importante é que, man-tendo-se este panorama, a possibi-lidade de obter um bom lucro com a aquisição de um apartamento é bastante provável.

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Casa Cor:o paraíso de quemgosta de decoração

D

Texto: da RedaçãoImagens: Roberto Paes

DECORAÇÃO

e 29 de maio a 22 de julho deste ano, o Jockey Club, um dos endereços mais sofistica-

dos da cidade, na zona Sul de São Pau-lo, torna-se o endereço da Casa Cor 2012, o maior evento de decoração das Américas e o segundo maior do mundo, depois da consagrada Feira de Milão. Este ano, o tema escolhido pelos organizadores é “Moda. Estilo. Tecnologia” e o evento mostra como, cada vez mais, o universo fashion pula das passarelas para os projetos de decoração.

A maior mostra de arquitetura,decoração e paisagismo das Américas,

abriu sua 26ª edição em São Paulo e mostrou ao público as mais novas

tendências do setor.

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Aliás, no embalo da moda, o evento homenageia a top model Gisele Bündchen, que serviu de ins-piração e referência para as criações dos arquitetos, decoradores, paisa-gistas e designers participantes das 22 mostras da marca, presente no Brasil, Chile, Peru e Uruguai.

“Nos últimos anos, importan-tes nomes do mundo fashion têm lançado, em parceria com grandes marcas, produtos e coleções que incluem artigos para cama, mesa e banho, objetos de decoração e eletrodomésticos, que se tornam peças e obras únicas de valor ines-timável”, diz Angelo Derenze, presi-dente da Casa Cor.

Além de buscar referências no mundo da moda, a Casa Cor tam-bém se caracteriza por promover iniciativas ligadas à sustentabilida-de, e apresenta soluções especifi-camente pensadas neste sentido,

aliando materiais, conforto e bele-za.

“Esse é um grande desafio e missão para a marca, pois os arqui-tetos estão buscando aliar a uti-lização de materiais sustentáveis ao conforto e à beleza. Ambientes ecologicamente corretos, com re-dução de consumo de água e resí-duos, jardins verticais, além de mó-veis e revestimentos com madeira de demolição, têm se tornado itens de desejo para quem aprecia arqui-tetura e decoração”, diz Derenze.

O que há para ver

Ao todo, a mostra, considera-da a vitrine da decoração brasileira, apresenta mais de 90 ambientes as-sinados por nomes renomados do mundo da arquitetura, do design de interiores e do paisagismo. “Esta-mos trazendo as últimas tendências

A Casa Cor atrai milhares de pessoas

todos os anos e apresenta muitas novidades para o

setor de decoração

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internacionais e mostrando porque somos considerados uma marca de bom gosto e que desperta o desejo e a percepção de viver e morar bem em milhares de pessoas”, ressalta Derenze.

A Casa Cor nesta edição é com-posta por mais de 60 espaços, e o empresário e apresentador João Doria Jr. e a empresária e consul-tora de moda Costanza Pascolato são os homenageados, recebendo ambientes que traduzem suas per-sonalidades e estilos elegantes de viver bem.

Os visitantes têm também a oportunidade de conhecer as apre-sentações de design e arquitetura de penthouse, apartamentos, resi-dências, lounge, living, home office, cozinha gourmet, terraço gourmet, adega, joalheria, suítes e home te-ather, entre outros. Nesta edição, a Casa Cor contempla também es-

paços projetados para crianças e o público jovem, onde pais e filhos podem conferir as novidades do “morar infantil”, com soluções que privilegiam a harmonia e a boa con-vivência em família.

Outras vertentes

Durante o evento também são apresentadas duas outras mos-tras, a Casa Hotel e a Casa Talento Fashion, a primeira trazendo as ten-dências de arquitetura e decoração do universo da hotelaria e turismo. São mais de 20 ambientes mostran-do diversas áreas sociais como lo-jas, bar, suítes temáticas e recepção com as últimas tendências e novi-dades exclusivas do setor.

A segunda, considerada a gran-de atração deste ano, se inspira no universo fashion e tem instalações diferenciadas para destacar a criati-

Uma característica muito agradável da mostra é a diversidade de tendências presentes

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vidade dos designers ao criar obje-tos que transformam um ambiente, traduzindo personalidade e estilo. Além disso, desfiles de moda e sho-ws compõem a grade de progra-mação do Casa Talento Fashion.

Mantendo a tradição, o Grupo Casa Cor, em parceria com um sele-to time de profissionais, apresenta as Suítes das Celebridades, uma de suas marcas registradas. Este ano, os homenageados são: o piloto de F-1 Bruno Senna, a atriz Christiane Torloni, o organizador de eventos Paulo Borges, o cantor Michel Teló e o apresentador Márcio Moraes.

Algo que merece destaque também é a parceria, pelo segundo ano consecutivo, entre o evento e o Instituto Ayrton Senna. Graças a ela, cada real líquido dos ingressos in-teiros vendidos reverte à entidade, responsável pelo desenvolvimen-to de programas educacionais que

têm como objetivo qualificar a edu-cação pública.

Pensaram em tudo

E, como reza a tradição, a gas-tronomia é uma atração à parte no evento. Os visitantes podem contar com a Deôla Deli, com seus saboro-sos sanduíches, salgados variados e doces; a doceria paulistana Dulca; o restaurante Badebec, com sua cozi-nha contemporânea; e o restauran-te Oiu Chalela, entre outros.

Além de opções gastronômi-cas, o público tem também opções de lazer e compras, como a Livraria Saraiva, a Joalheria Frabrizio Gia-nonne, a Loja Casa Cor, os desfiles de moda, os pocket shows e muito mais.

Para a garotada, os organizado-res criaram uma programação espe-cial de oficinas culturais, que a cada

São tantos ambientes e uma

grande quantidade de informações que o melhor é passar o

dia todo por lá

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final de semana oferece atividades educativas e inusitadas, como ofi-cina de jardinagem, reciclagem, culinária, contadores de histórias e muito mais.

E, para quem gostaria de levar para casa algo do que está exposto, os últimos quatro dias, de 19 a 22 de julho, são dedicados ao Special Sale, período em que objetos, obras de arte, móveis, equipamentos e aces-sórios que compõem os ambientes do evento são vendidos com des-conto de até 70%.

Um pouco de história

Criada em 1987, a Casa Cor al-cançou o patamar de maior even-

to de arquitetura e decoração das Américas, e o de segundo maior do mundo. As mostras são idealizadas pelo Grupo Casa Cor, dirigido pelo Grupo Abril, que gerem  suas 18 franquias nacionais no Amazonas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Es-pírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Nor-te, Rio Grande do Sul e Santa Catari-na, e quatro internacionais, no Chi-le, Panamá, Peru e Punta Del Este.

Desde sua primeira edição, em 1987, a mostra vem alcançando nú-meros grandiosos e hoje integra o calendário dos eventos mais impor-tantes da capital paulista. Em 2011,

comemorou 25 anos de sucesso e contou, em São Paulo, com mais de 172.000 visitantes (um crescimento de 9% em relação a 2010), os quais apreciaram o talento e a criativida-de de 155 profissionais em 106 am-bientes.

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Casa Cor 2012

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Dalva e Dito:onde Alex Atala mostraos sabores do Brasil

Q

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

GASTRONOMIA

uem já teve a oportunidade de ver Alex Atala, seja em um de seus restaurantes – D.O.M.

ou Dalva e Dito –, seja num programa sobre gastronomia na TV a cabo, seja dando aulas em algum evento, ou mesmo sendo garoto propaganda de uma empresa de telefonia, certamen-te irá concordar que ele é, no mínimo, um profissional cativante.

O segundo restaurante de Alex Atala acaba de passar por uma repaginação

visual e o resultado confirma a paixão que ele sente por seu país e por sua culinária.

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Boa parte do que causa essa im-pressão é seu ar irriquieto e, pode--se imaginar, sua incansável busca pela perfeição em suas criações. Mas o que provavelmente o torna um dos chefs mais premiados do Brasil, inclusive reconhecido inter-nacionalmente, é sua paixão pelo que nosso país tem a oferecer em termos de ingredientes, aromas e sabores.

E o que comprova esta fascina-ção é o Dalva e Dito, uma casa situ-ada na esquina das ruas Padre João Manuel e Barão de Capanema no bairro dos Jardins, na cidade de São Paulo, e que transpira Brasil por to-dos os poros.

Aliás, até o nome que batiza o restaurante resgata uma boa dose da brasilidade cultivada por Atala. Ele é a lembrança da comadre Dalva e do compadre Dito, um casal ima-ginário que habita a criatividade do chef. “Dalva, a primeira estrela que aparece ao anoitecer e Dito, uma

contração de São Benedito, padro-eiro dos cozinheiros”, diz Atala.

O restaurante foi inaugurado em janeiro de 2009 e, já naquela época, contava com um cardápio totalmente inspirado na culiná-ria brasileira, apresentando pratos com ingredientes e combinações inusitadas, fruto das andanças e das pesquisas de Alex Atala pelo País, como o arroz vermelho do sertão com espeto de queijo coalho e le-gumes assados.

De cara nova

Três anos após sua inauguração, o Dalva e Dito agora apresenta uma cara nova, assinada pelo arquiteto Roberto Moreira do Valle, que se-guiu um pedido de Atala: a criação de “um ambiente bem brasileiro” para seu restaurante.

O resultado se traduziu em ob-jetos, como, por exemplo, velhos discos de vinil de mestres como

Alex Atala não é apenas um mestre

dos sabores. Ele é um artista que cria

obras de arte em um prato

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Adoniran Barbosa e Cartola e itens de viagens recolhidos por Alex Ata-la em suas andanças pelo Brasil, além, é claro, de uma cozinha ainda mais vistosa.

Mas é a entrada, que homena-geia nossos botecos, a grande atra-ção da roupa nova do Dalva e Dito. Nela, há um balcão com petiscos e uma carta repleta de cachaças arte-sanais.  O ambiente é cercado com janelas de vidro e decorado com mesinhas, e tornou-se um ambien-te ideal para os encontros de bons amigos.

O boteco do Dalva funciona do meio dia até o horário de fecha-mento da casa, por volta de uma da manhã. O restaurante permanece com seu horário habitual, fechando entre o almoço e o jantar e manten-do a tradicional Galinhada aos sá-bados, da meia noite às três horas da manhã.

A cozinha também passou por mudanças e traz um projeto com-

plexo e inovador para os padrões nacionais. Totalmente planejada e criada com base no fluxo funcional (mercadorias, ingredientes e resí-duos), dela saem pratos elabora-dos com base no cozimento tradi-cional aliado à alta tecnologia, e o cozimento em baixa temperatura e a vácuo garante mais qualidade e mantém o sabor dos ingredientes.

A preocupação de Atala com a qualidade começa desde o pro-cesso de recebimento da matéria prima, quando os produtos são imediatamente higienizados e refri-gerados. Outro detalhe curioso no processo de higienização é que to-das as louças usadas no restaurante são lavadas separadamente, evitan-do contaminações.

De dar água na boca

Inspirado nos livros de receitas das mães, avós, tias e sogras, o Dalva e Dito evoca uma cozinha brasileira

O cardápio do Dalva e Dito poderia ser facilmente confundido com o livro de fórmulas de um alquimista

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afetiva. O cardápio é organizado de maneira bastante convidativa e a quantidade de opções impressiona. Ele é dividido em seções que suge-rem todo um caminho pela gastro-nomia da casa.

Logo de cara, quem se senta à mesa é convidado a degustar o que está na seção Para beliscar. Nela é possível encontrar Palitinhos de mandioca frita, Carne-seca acebo-lada com manteiga de garrafa, Pol-vo ao vinagrete com pão de milho com alho, Bolinho de peixe ao mo-lho tártaro de espinafre, Mini-pas-téis de vatapá com pimenta fidalga, e Mini-pastéis de carne-seca com abóbora e catupiry, entre outras iguarias.

Em seguida, a carta sugere como entrada a Salada de cava-quinha (preparada a baixa tempe-ratura com pepino caipira, tomate, vinagrete de cítricos e bisque), a Sa-ladinha da Dalva (saladinha do dia a dia com alface, tomate, cebola, pal-mito, cenoura, rabanete e ovo caipi-

ra cozido), Salada de palmito (com pedaços de palmito rústico cru e cozido, abacaxi em pedaços, cama-rão marinado, ervas e creme de lei-te com canela), ou a Salada de rú-cula com parmesão, mel e gengibre (uma receita roubada do D.O.M.), entre outras opções.

Na sequência, o cardápio do Dalva e Dito oferece os pratos da Terra e do Ar, como Arroz vermelho do sertão com espeto de queijo co-alho e legumes assados (um arroz típico de povos ribeirinhos ao lado do nosso queijo tostado com a ele-gância dos legumes), o Porco na lata com purê de batata e pequi (coste-la e paleta de leitão, confitados e combinados com o exótico pequi do cerrado brasileiro), Rabada com agrião, canjiquinha, arroz branco e pirão, e muito mais.

Para quem não é nem tanto da Terra e nem tanto do Ar, o Dalva e Dito oferece opções Das águas, como Pirarucu na chapa com vina-grete de castanha-do-Pará e rata-

Tudo no Dalva e Dito foi pensado

para proporcionar aos gourmets

uma experiência memorável

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Alex Atala é um chef inovador, que busca trazer para o paladar de seus

clientes o que o País tem de melhor.

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touille do sertão, Surubim com jam-bu, capim-santo e arroz, Moqueca capixaba, arroz branco e pirão, Ca-marão VG na chapa e purê de man-dioquinha (camarões-rosa frescos, que chegam chiando à mesa com gremolata e limão) e o Bacalhau do Seu Dito (a melhor qualidade do bacalhau assado com mini-legu-mes, ovo caipira, azeitona, azeite e alecrim).

E no que a casa chama de Para matar a saudade da vovó, das tias, das mães..., as sugestões são o Riso-to caseiro, Feijão manteiguinha do Pará (pequenos feijões regionais de incrível textura que lhe confere o nome), Palmito pupunha ao forno,

Purê de mandioquinha e o Ratatou-ille do sertão (mandioquinha, ma-xixe, batata doce roxa, quiabo e je-rimum, palmito assado, banana da terra, chuchu, cebola com um leve toque de manteiga de garrafa).

E, para fechar com chave de ouro sua passagem pela casa, o Dal-va e Dito oferece em Para adoçar a vida... Babá à cachaça com ovos moles, Romeu e Julieta, sorvete de tapioca e granolinha, Creme de pa-paia com catuaba ou uma Degusta-ção de sorvetes e sorbets de frutas brasileiras.

Para o almoço executivo, o Dal-va e Dito oferece a Salada Dalva e Dito (com folhas verdes, tomate,

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Dalva e Dito

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palmito, cebola e cenoura), Gale-to de televisão, Filé mignon, Pernil de porco ou Saint-Pierre crocante e Arroz branco, feijão roxinho e fei-jão preto, batatas crocantes, couve-manteiga e farofa.

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Vinhos:uma ótima opçãopara este inverno

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Texto: da RedaçãoImagens: Depositphotos

Ele é um ótimo companheiro para os dias frios e, quando é bem harmonizado com

os pratos que você deseja saborear,, a ocasião se torna especial e inesquecível.

BEBIDAS

xistem outras bebidas al-coólicas que podem ajudar você a se manter aquecido

durante o inverno. Algumas delas, como o uísque ou o conhaque, não pedem outra companhia, senão a de um bom papo ou de um bom charuto. O vinho, porém, é uma be-bida mais exigente e que, além da sua companhia, pede também um bom prato para acompanhá-lo.

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E é aí é que mora o perigo. Prin-cipalmente se quem deseja beber o vinho não conhece sequer as no-ções básicas do que um apreciador experimentado chama de harmo-nização. Aliás, para simplificar um pouco, um sinônimo para esta pala-vra tão pomposa é combinação, e a tarefa a que deve se entregar quem deseja comer e beber bem é com-binar da melhor maneira possível os aromas e sabores, tanto do prato quanto do vinho.

Quando beber

Um primeiro engano quando o assunto é vinho é o de que ele só deve ser consumido no inverno. Na verdade, existem vinhos para se-rem bebidos em qualquer estação. Os vinhos espumantes, os brancos jovens e alguns tintos leves, por exemplo, desde que na temperatu-ra ideal, são ótimos para se tomar

durante a primavera e o verão. Já os brancos encorpados, alguns tintos jovens e os mais encorpados são ideais para se tomar durante o in-verno.

Um dos fatores determinantes para saber se um vinho é próprio para ser bebido em uma ou em ou-tra estação é o tipo de uva que foi usada na sua produção. Espuman-tes e vinhos brancos, na maioria dos casos, são feitos com as uvas do tipo Chardonnay, Gewurztraminer ou Sauvignon Blanc. Elas produzem uma bebida com um grau de acidez maior e assim produzem um alto grau de frescor, saciando a sede.

Já os vinhos tintos geralmente são produzidos com as uvas Caber-net Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Shiraz e Tannat. Estas são espécies que trazem pouca acidez ao vinho e, graças ao seu bom teor de açúcar, são capazes de produzir uma bebida com maior graduação

Existe um vinho para cada tipo de prato e saber harmonizá-los faz com que cada refeição seja ótima

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alcoólica.É claro que esta é um explicação

bastante simples para definir que tipo de vinho é o mais adequado para cada estação. Mas, já que es-tamos no inverno, é bom saber que os vinhos ideais para esta estação são os brancos reserva, que passa-ram por barris de carvalho, e os tin-tos feitos com uvas potentes, sejam eles jovens ou vinhos reserva, que também passaram por barris. Na dúvida, compre seus vinhos em um lugar que tenha um sommelier para orientar sua escolha, afinal, você ainda não é um especialista.

O que comer

A combinação, ou harmoniza-ção, de vinhos e bebidas começa com uma escolha. Ou você tem em mente um vinho e procura um pra-

to que possa acompanhá-lo, ou tem em mente algo que deseja comer e então sai em busca de um vinho que se harmonize com este prato.

É importante ter em mente que, se a refeição é completa, ou seja, tem uma entrada, um prato princi-pal e uma sobremesa, você certa-mente precisará de três tipos dife-rentes de vinho para harmonizar. Caso não queria ir tão longe, opte por combinar o vinho com o prato principal.

O que o responsável pela esco-lha do vinho precisa combinar são texturas, peso, aromas e sabores. Digamos, por exemplo, que você tenha um prato leve, um peito de frango grelhado e servido com um molho pouco pronunciado em ter-mos de aroma e sabor. O vinho ide-al para combinar com ele é um vi-nho também leve, por exemplo um

Da uva até a garrafa, o vinho deve ser

bem cuidado e mantido na

posição correta e temperatura ideal

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branco, que não se destaque muito em acidez e teor alcoólico, com aro-mas suaves. A melhor opção seria um Chardonnay jovem.

Mas, se você tem um prato pe-sado, como por exemplo, uma ma-carronada à bolonhesa, bem tem-perada, sua melhor opção é um vinho tinto encorpado, sensível em acidez, álcool e taninos. Capaz de enfrentar o prato de igual para igual.

Voltando aquele jantar com-pleto, então, imagine que você tem uma entrada leve e precisará de um branco leve para acompanhá-la. Em seguida você terá um prato princi-pal pesado e, para fazer frente a ele, precisará de um tinto encorpado, e ao final da refeição, para acompa-nhar a sobremesa, provavelmente será necessário um terceiro vinho, talvez um licoroso ou um uma gar-

rafa de algum fortificado.

Combina ou não

Segundo alguns especialistas, a harmonização pode ser feita de duas maneiras diferentes. A pri-meira delas é combinando as se-melhanças dos dois elementos, e a segunda pode ser feita através do antagonismo entre suas qualida-des. Nos parágrafos acima, a har-monização dada como exemplo foi a de combinação de semelhanças.

Já uma combinação de contra-posição, por exemplo, poderia ser feita entre um vinho de sobremesa, com uma doçura bastante pronun-ciada, e um queijo do tipo Roque-fort, cuja principal característica é deixar uma sensação salgada na boca. Outra combinação por opo-sição seria servir um vinho branco

Qualquer vinho é um convite ao romantismo, mas os espumantes se tornaram os preferidos para isso

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Ass. Bras. de Sommeliers - SP

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bastante ácido com carne de porco, aparentemente leve, mas bastante carregada de gordura.

Se para gerar a harmonização numa combinação pretende-se que nenhum aroma ou sabor en-tre em conflito, na contraposição busca-se no contraste aparente en-tre aromas e sabores, um equilíbrio que provoque a anulação das ca-racterísticas gritantes, tanto do que se bebe, como daquilo que se está comendo.

Parece um bicho de sete cabe-ças, mas não é. Trata-se de simples-mente prestar atenção ao que suas papilas gustativas lhe dizem. Intui-tivamente, se estamos comendo algo que já saboreamos, temos em mente quais são as características do prato. Resta, então, saber que vinho se adapta melhor a estas ca-racterísticas.

Se você se interessou por har-monizações e quer saber mais so-bre o vinho para se tornar um es-pecialista neste tipo de bebida, a melhor opção é frequentar um dos cursos realizados pela Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo. Num curso básico, por exem-plo, você aprenderá diversas curio-sidades sobre as espécies de uvas, sobre como o vinho é produzido, como ele é envelhecido e terá no-ções bem aprofundadas sobre as regiões produtoras.

Se você está doido para comer algum prato, está numa loja de vinhos e sem vontade de pesquisar por horas, e ainda por cima não dispõe de um profissional para ajudá-lo, a saída é lembrar de algumas regras básicas de harmonização.

Elas não vão fazer com que a garrafa de vinho salte da prateleira para as suas mãos, mas vão limitar bastante seu leque de opções e você poderá encon-trar o que procura em poucos minutos. São elas:

- Se você sabe de que país é o prato que deseja harmonizar, procure pela prateleira onde estão os vinhos do mesmo país. Se souber a região do país, pro-cure vinhos daquela região. Pratos e vinhos de uma mesma região sempre com-binam bem.

- Pratos leves combinam com vinhos leves, geralmente brancos e alguns tintos jovens. Pratos pesados combinam com vinhos pesados, quase sempre tin-tos reserva, encorpados e de uvas potentes.

- Vinhos brancos combinam com carnes brancas, como aves, suínos, peixes e frutos do mar e massas à base de molhos brancos. Vinhos tintos harmonizam bem com carnes bovinas e de caça, massas à base de molhos vermelhos e con-dimentados.

- Sobremesas em que não haja chocolate na receita são bem acompanha-das de vinhos brancos e, principalmente, de espumantes. Sobremesas que pos-suem chocolate em sua receita pedem vinhos fortificados para acompanhá-las.

- Alguns ingredientes não harmonizam muito bem com vinhos e pedem esforço redobrado na escolha. Mais simples é optar por outro tipo de bebida. É o caso de pratos com iogurte, maionese, peixes em conserva, vinagre, picles e aspargos.

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Audi A4:o que era perfeitoficou ainda melhor

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Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

CARROS

er carros importados passe-ando pelas ruas do Brasil já se tornou algo comum para

a maioria, a ponto de alguns carros não mais atraírem o olhar de quem está dirigindo ou caminhando por aí. Algumas marcas, porém, ainda conse-guem chamar a atenção graças a seu charme, elegância e qualidade. Uma delas é a Audi, que acaba de lançar a linha 2013 do modelo A4.

Com novas soluções, o modelo 2013 chega com um design atraente e promete

encantar os amantes da velocidade que prezam conforto e tecnologia.

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Segundo a montadora alemã, o novo modelo “A4 2.0 TFSI Ambien-te” é um carro completo. O que, para ela, é uma definição simples, porém perfeita. A justificativa para o uso deste adjetivo está no fato de o carro incorporar, em relação às li-nhas anteriores, novidades quanto à dirigibilidade e entretenimento de bordo. Isso sem mencionar o novo design, que vai agradar bas-tante aos amantes da velocidade que não abrem mão do conforto e da tecnologia.

O A4 está em sua oitava gera-ção (incluindo nesta conta as ver-sões do Audi 80, seu antecessor, que foi lançado em 1972) e é o mo-delo mais vendido pela montadora no mundo, somando mais de dez milhões de unidades comercializa-das. O motivo de tamanho sucesso é o que você vai conhecer agora.

À flor da pele

A versão 2013 do A4 se carac-

teriza pelas fortes linhas horizon-tais na dianteira e pelos vincos mais acentuados do capô, que o deixam com um design ainda mais agres-sivo. A grade frontal, formada por uma peça única, tem novo formato, é pintada na cor cinza escuro e tem moldura cromada. Na parte inferior, as entradas de ar estão maiores e mais pronunciadas. As luzes de ne-blina agora são retangulares e ain-da mais eficientes.

Os faróis também mudaram. Por fora, o formato é novo e a li-nha inferior lembra uma onda. Por dentro, o posicionamento e forma-to de lâmpadas e refletores foram trocados. As luzes de xenon são de série, assim como as diurnas, que passaram a ter quatro LEDs com condutores de iluminação feitos de polímeros especiais. Eles criam uma luz contínua e formam um desenho ainda mais visível que os 18 LEDs da versão anterior. A regulagem de al-tura dos fachos é automática, e os faróis são equipados com lavadores

Além de ser lindo por fora, o novo Audi A4 também esbanja beleza em seu interior

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Dirigir um Audi nas ruas de sua cidade é uma experiência, digamos, prazerosa. Agora, dirigir um mode-lo esportivo da marca, no traçado de um autódromo, como por exemplo Interlagos, em São Paulo, ou o Nelson Piquet, em Brasília, é algo muito mais emocionante e capaz de fazer seu co-ração bater mais rápido, não é?

Pois bem, é justamente este tipo de emoção que a Audi está proporcio-nando para quem gosta da condução esportiva. O nome do evento é Audi Driving Academy e ele acontece nas cidades de São Paulo, em Interlagos, e

Audi Drive Experience: uma aventura que

você jamais esquecerá

>>>>

Vire seu iPad para visualizar a página

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Brasília, no Autódromo Nelson Piquet.Tudo começa com uma inscrição,

feita no próprio site do evento, e depois com a retirada de seu kit de pilotagem (macacão, luvas, sapatilhas e capa-cete). Em seguida, na pista, no que os organizadores chamam de primeira etapa, você embarca em um modelo TTS e um S3 e começa a ser preparado para os primeiros desafios: uma bate-ria de exercícios simulados, acompa-nhada de instrutores especializados, que o prepararão para o grande teste da etapa seguinte.

Na segunda etapa, depois de co-

nhecer tudo o que um esportivo Audi pode oferecer, chega a hora de colo-car o conhecimento em prática e des-bravar a pista. Você então vai sentir a emoção de pilotar num autódromo, explorando o veículo ao máximo. Pri-meiro, você percorrerá o circuito sozi-nho, a bordo do Audi TTS. Depois de adaptado, você será desafiado a fazer o mesmo percurso, desta vez seguindo um piloto profissional da equipe Audi Driving Experience ao volante de um Audi RS 5.

Além deste aperitivo automobi-lístico, a Audi também oferece outros cursos. Um deles é o RS, com a finali-dade de formar pilotos profissionais. O Programa RS é uma verdadeira escola de pilotagem profissional, na medida ideal para amantes do automobilis-mo que desejam se tornar pilotos pre-parados para disputar as principais competições automobilísticas. Esse

curso é certificado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e permite que você requeira sua cartei-ra de piloto B. As atividades são feitas com os modelos A3 DTCC, carros de competição que disputam a categoria Audi DTCC – a primeira categoria de turismo monomarca Audi no mundo.

São dois dias de curso envolvendo aulas práticas e teóricas. As teóricas são dadas por um diretor de provas fi-liado à CBA, abordando tópicos como: Procedimentos de largada; Comuni-cação com a equipe; Busca de pontos de referência e trajetória no traçado; Sinalização de pista, e Mecânica de automóveis de competição. As aulas práticas são absolutamente persona-lizadas, com um piloto profissional acompanhando cada aluno. Você percorrerá a pista em ritmo de prova, com o desafio de aumentar o giro do motor a cada volta.

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elétricos. Isso os torna eficientes e, ao mesmo tempo, bastante harmo-niosos.

Na traseira, as lanternas tam-bém apresentam um novo design com LEDs que proporcionam me-lhor visibilidade. O para-choque, que possui um difusor de ar, foi re-desenhado e o escapamento pos-sui duas ponteiras. O comprimento do A4 se manteve em 4,70 metros, e a distância entre eixos e a largu-ra também continuam as mesmas (2,81 e 1,83 metros, respectivamen-te).

Nas laterais, o novo A4 esbanja sobriedade e elegância. O retrovisor e as maçanetas são pintadas na cor do veículo. Um vinco lateral divide e forma toda a cintura do carro e se alinha perfeitamente com os faróis dianteiros e as lanternas traseiras. As rodas são de liga leve, aro 17, com cinco hastes bastante elegantes e cobrindo o miolo e os parafusos de fixação, e existe uma capa com a lo-gomarca da montadora. Os pneus

são os 225/50, de perfil baixo.

Dentro do carro

O interior do novo A4 ficou ainda mais requintado. O volante de couro recebeu novo desenho e ficou mais esportivo. O painel é preto, com detalhes na cor cinza e apliques em alumínio. O carpete do assoalho também é preto e o com-prador ainda pode escolher entre quatro combinações de cores para bancos, revestimentos de porta e forro do teto.

A direção agora tem assistência elétrica e, além de apresentar res-postas rápidas, é ainda mais precisa durante as manobras. Outra novi-dade importante é que o sistema não consome energia, já que não tem ligação com o motor, como nas direções convencionais.

Os comandos multimídia, tanto no volante quanto no console, fo-ram aprimorados e, ao mesmo tem-po, ficaram mais simples e intuiti-

Com sua frente agressiva, o novo

Audi A4 o convida a dirigi-lo ou a sair da

frente dele

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Vire seu iPad para visualizar a página

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vos de se usar. O carro pode contar com o opcional MMI (Multi Mídia In-terface), com sistema de navegação e comando de voz ativo, fazendo com que o veículo interaja via voz com o condutor. Isso faz com que seja possível, apenas usando a voz, navegar pelas diversas mídias (juke-box, SD Card, CDs, rádio e sistema de navegação) sem deixar de pres-tar atenção ao trânsito.

O que também foi aperfeiçoa-da é a transmissão automática, e as caixas de câmbio mudam de acor-do com a versão do modelo. No A4 Ambiente, com motor de 180 cv, está o câmbio Multitronic. No modo automático, o motorista pode pisar até o fim do acelerador e observar o conta-giros manter a rotação pra-ticamente estável enquanto a velo-cidade aumenta, sem que se sinta isso de forma brusca. E, para quem preferir o sistema tradicional, o Mul-titronic permite a simulação de oito marchas.

E, por fim, mas não de menos

importância, o porta-malas, es-sencial para os que gostam de via-jar sem economizar na bagagem, manteve a capacidade de 480 litros inalterada.

Debaixo da pele

A estrutura do novo A4 man-teve o compromisso do modelo com a esportividade, a precisão, o conforto e a segurança. Ela passou por uma recalibragem nos braços da suspensão traseira e também nos amortecedores, e a maioria dos componentes da suspensão é feita em alumínio. O carro usa o sistema multilink na dianteira, com cinco braços, e trapezoidal na traseira, com uma estrutura suspensa em quatro pontos e as mangas de eixo na parte inferior, ligada aos amorte-cedores. O resultado de tanto tra-balho é segurança e conforto, seja numa condução esportiva, seja di-rigindo de forma mais suave e com-portada.

Este carro, assim como todos os sedãs de luxo, vem equipado com diversas facilidades

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Os motores do modelo me-recem destaque por seus baixos índices de emissão de poluentes, pelas rápidas respostas e pelo efi-ciente consumo de combustível. Inicialmente há duas versões dispo-níveis, ambas com bloco de quatro cilindros, 2 litros, turbocompressor e injeção direta. O primeiro motor, disponível para a versão Ambiente, tem 180 cv de potência a 4.000 ro-tações por minuto. O outro motor, que equipará a versão Ambition, prevista para chegar em julho, tem 211 cv de potência, de 4.300 a 6.000 rpm.

As curvas de torque desses mo-tores são quase planas e indicam disposição para acelerar desde as baixas rotações, proporcionando prazer ao dirigir e garantindo ao condutor respostas rápidas às suas necessidades de aceleração e ga-nho de velocidade. O resultado dis-so é que o A4 Ambiente, equipado com motor 2.0 TFSI de 180 cv, ace-lera de 0 a 100 km/h em apenas 8,2 segundos e atinge velocidade má-xima de 226 km/h.

Para saber mais sobre o Audi A4 e conhecer os outros modelos da Audi, visite o web site da marca

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Audi

Audi DTCC

Audi Driving Experience

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através do endereço eletrônico no final desta matéria.

O Audi DTCC (Driver Touring Car Cup) é uma categoria monomarca que nasceu no Brasil, em 2011, com a finalidade de proporcionar a pilotos não profissionais um campeonato com equipamentos de alto nível e um custo operacional baixo.

Já em seu segundo ano (2012), o Audi DTCC passou a fazer parte do ca-lendário oficial da Confederação Bra-sileira de Automobilismo (CBA), com provas sendo realizadas nos estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Ao todo, cada prova é disputada em duas baterias de 25 minutos, o que permite a dois pilotos dividirem os custos de participação e dispu-tarem, cada um, uma bateria. Além disso, a DTCC limita o grid a um nú-mero máximo de 23 carros e todos os pilotos usam o modelo Audi A3 Sport 2.0 Turbo, com preparação e manu-tenção idêntica, feita por uma única empresa, a MC Tubarão.

O carro utilizado na competição tem motor 2.0 turbo com intercoo-ler, é capaz de gerar 200 cavalos de potência e alcançar uma velocida-de final de 210 km/h. Sua injeção foi modificada para ter características de

competição, o câmbio é manual, com seis marchas, os pneus são do tipo sli-ck (lisos) Pirelli (importados), 235/645, as rodas são aro 18 e os amortecedo-res e molas são KW para competição. Bancos, cintos e volantes são próprios para competição, da marca Sparco.

Em 2012 o DTCC realizará seis corridas. As três primeiras já aconte-ceram, em 25 de fevereiro, no autó-dromo de Interlagos, São Paulo, em 31 de março; no Autódromo Nelson Piquet, em Brasília, Distrito Federal; e em 19 de maio, em Tarumã, Rio Gran-

de do Sul. A quarta acontece em 21 de julho, no Autódromo de Interlagos, São Paulo, e as duas últimas em 22 de setembro, em Londrina, Paraná, e em oito de dezembro, em Santa Luzia, Minas Gerais.

A transmissão do DTCC é feita pela Rede TV! e as corridas passam sempre aos domingos, a partir das 13h00, em um intervalo de 35 minu-tos na grade de programação. A se-gunda bateria do fim de semana é transmitida na íntegra, e a primeira é exibida em um compacto.

A Audi acelerando nas pistas LAZER E CULTURA

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ão Paulo é uma cidade de contrastes onde, por exem-plo, a miséria caminha lado

a lado com a pobreza, e pessoas dos mais diferentes níveis sociais e cultu-rais passam umas pelas outras sem sequer notarem o que está à sua vol-ta. Entretanto, em alguns raros mo-mentos, todas estas diferenças desa-parecem como num passe de mágica.

SP-Arte:um colírio para osolhos paulistanos

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Texto: da RedaçãoImagens: Roberto Paes

De 10 a 13 de maio, São Paulo se tornou a capital da arte, graças à SP-Arte, que este ano expôs 3.300 obras de artistas vindos de diversas cidades do mundo.

LAZER E CULTURA

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Entre os dias 10 e 13 de maio deste ano, a responsável por este feito maravilhoso foi a SP-Arte, uma feira inaugurada há oito anos por Fernanda Feitosa e que recheou os três andares do prédio da Funda-ção Bienal, no parque do Ibirapue-ra, com 3.300 obras de arte trazidas por 110 galerias de arte – 83 nacio-nais e 27 estrangeiras, e, com isso, atraiu mais de 20 mil visitantes.

“O crescimento da SP-Arte é re-sultado de um trabalho gradativo que atraiu os mais conceituados colecionadores, marchands e artis-tas plásticos, e consolida o Brasil no mapa mundial das grandes feiras. Nossa vocação de ampliar a visibili-dade do mercado de arte de forma altamente profissional certamente contribui significativamente para esse panorama”, explica Fernanda Feitosa, diretora da SP-Arte.

Mostra significativa

A Feira mostrou um panorama da produção artística moderna e contemporânea do Brasil e de ou-

tros países. Além disso, ela também provou que apreciar e adquirir obras de arte não é mais um privilégio de poucos. As galerias que expuse-ram na SP-Arte comercializaram as obras apresentadas, e a obra mais barata foi uma escultura em vinil do artista Edgar de Souza chamada “F-120”, feita em uma série de mil pe-ças vendidas a R$ 120,00 cada uma. Entre as obras mais caras expostas figurou o quadro “Mariposa”, da ar-tista carioca Beatriz Milhazes, à ven-da por R$ 5,5 milhões.

Ao todo participaram do evento 83 galerias nacionais, entre elas For-tes Vilaça, Luisa Strina, Luciana Bri-to, Nara Roesler, Millan, Vermelho, A Gentil Carioca, Choque Cultural, DAN, Jean Boghici, Paulo Kuzcynski e LOGO, e 27 vindas de outros pa-íses, como White Cube e Sprovieri (Inglaterra), Elvira Gonzalez, Elba Benitez, La Caja Negra e La Fábrica (Espanha), Galeria Filomena Soares (Portugal), Anita Beckers, Swedish Photography e Weingrüll (Alema-nha), Yvon Lambert (França), Leon Tovar Gallery (EUA), Casas Riegner e

Muitas galerias, centenas de obras

de arte e um público heterogêneo

marcaram esta edição da SP-Arte

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Fernando Pradilla (Colômbia).Outra grande novidade pre-

sente nesta edição foi o projeto La-boratório Curatorial, uma vertente educacional da SP-Arte, gestado há tempos por Fernanda Feitosa. O projeto, idealizado e coordenado por Adriano Pedrosa, novo curador de educação e programas públicos da Feira, convidou jovens curadores a submeterem projetos de exposi-ções que foram realizados em seção especial na Feira, tomando como base o acervo de obras de artistas representados pelas galerias parti-cipantes e referências independen-tes dos próprios curadores.

Quatro pré-projetos foram sele-cionados por Adriano Pedrosa e Ro-drigo Moura, curador de Inhotim, e os curadores selecionados ga-nharam como prêmio uma viagem para visitar a “Documenta 13”, uma das mais reverenciadas exposições de arte do mundo, que acontece a cada cinco anos na cidade alemã de Kassel. A próxima mostra acontece entre junho e setembro de 2012.

“Faz parte da nossa responsa-

bilidade, como incentivadores da arte, fomentar mecanismos que re-velem e lapidem profissionais que tragam cada vez mais profissiona-lismo e eficiência ao segmento”, co-memora Fernanda.

Além do papel cultural, a dire-tora da SP-Arte reforça ainda o pa-pel da feira no fomento à chamada “economia criativa”, em que cultura, criatividade e conhecimento são as matérias primas de uma nova visão estratégica de desenvolvimento econômico, social e ambiental.

“Estamos conscientes do nosso papel diante dessa nova realida-de em que o mercado de arte não é mais restrito a uma minoria, mas deve ser ampliado no sentido de abranger cada vez mais setores da sociedade”, reflete Fernanda.

Apoios bem-vindos

A SP-Arte também contou com diversos apoiadores, e quem se be-neficiou com isso foram galerias, ar-tistas e o público presente ao even-to. Esse ano, através de um acordo

Além de obras de artistas novos, a mostra permitiu a contemplação de artistas consagrados

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assinado entre os organizadores do evento e a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, as aquisições feitas durante a mostra ficaram isentas do recolhimento do Impos-to sobre Circulação de Mercadorias, o ICMS, um tributo estadual que corresponde a 18% do valor de co-mercialização da obra.

Fernanda também fez parce-rias que integraram o circuito das artes durante o evento. O visitante desta edição que adquiriu um in-gresso para o Museu de Arte Mo-derna (MAM), o Museu da Imagem e do Som (MIS) ou a Pinacoteca, a partir de abril, recebeu um convite para visitar a Feira nos dias 10 e 11

cercado de arte por todos os lados é uma experiência única e memo-rável.

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SP-Arte

Museu da Imagem e do Som

Museu de Arte Moderna

Pinocoteca de SP

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de maio. Por sua vez, quem adqui-riu uma entrada para a SP-Arte (R$ 30,00 a inteira e R$ 15,00 a meia) recebeu gratuitamente uma carte-la com ingressos para visitar os três museus, com validade entre 10 e 13 de maio. A organização do evento inclusive disponibilizou uma van para que os portadores dos tickets percorressem o circuito entre a Fei-ra e os museus.

Se você não pode visitar a SP--Arte este ano não fique triste, nós vamos mostrar algumas imagens do evento nesta matéria. Mas, no ano que vem, não deixe de visitar a Feira. A oportunidade de andar pe-los corredores de um prédio e estar

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Monte Verde:a Europa mais pertodo que você imagina

T

Texto: da RedaçãoImagens: divulgação

em gente que gosta do agi-to das estações de inverno badaladas, com milhares de

pessoas andando pelas ruas a qual-quer hora do dia e disputando uma mesa em um café, ou um restauran-te. Mas também existem aqueles que preferem passar os dias frios de inverno em um lugar mais tranquilo e aconchegante. Para estes amantes do sossego, Monte Verde é o lugar ideal para passar o inverno.

TURISMO

Se você já esteve em alguma cidade do norte da Europa e gostou do sossego e da cordialidade, Monte Verde certamente é o

local ideal para passar o inverno.

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A vila dista cerca de 30 quilôme-tros da cidade de Camanducaia, da qual é um distrito. De São Paulo são apenas outros 133 kms pela rodo-via Fernão Dias, que liga São Paulo ao estado de Minas Gerais. A 1.500 metros de altura, Monte Verde mais parece um pedaço da Suíça planta-do na serra da Mantiqueira.

Em primeiro lugar pelo frio, que num dia típico de inverno pode chegar aos oito graus negativos, e também por conta de sua arquite-tura europeia e sua gastronomia, onde pratos típicos dos países de origem de seus habitantes figuram lado a lado com a tradicional culiná-ria mineira.

Amanhecer em Monte Verde é um espetáculo para se guardar para sempre na memória. Imagine--se, por exemplo, abrindo a janela de seu quarto e vendo o gramado à sua frente todo coberto por uma fina camada de gelo, o ar repleto de uma névoa que se mistura à fuma-ça que sai das chaminés e, no hori-zonte, a luz avermelhada do sol por

trás das montanhas.

Quarto quentinho

Quando se viaja a passeio, nem que seja só por um final de semana, a primeira preocupação de um tu-rista experimentado é saber se seu hotel terá condições de lhe oferecer todo o conforto possível. E, num lu-gar onde a temperatura facilmente cai para o negativo, a primeira preo-cupação é saber se o quarto é aque-cido, se a água quente no banheiro é farta e se o armário está cheio de cobertores.

Neste sentido, pode sair tran-quilo de casa. Monte Verde está repleta de hotéis e pousadas que atendem a todos os gostos e bol-sos. Apesar de pequeno e de pro-mover um estilo de vida simples, o vilarejo aprendeu desde cedo a tirar vantagem de sua vocação turística e oferece acomodações de ótima qualidade para todos.

Quem garante a qualidade de tudo o que você pode aproveitar na

Monte Verde guarda uma característica muito agradável de cidade do interior da Europa

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vila é a Associação de Hotéis e Pou-sadas de Monte Verde (AHPMV), que além de cuidar bem da preser-vação da região, incentiva a presta-ção de serviços de ótima qualidade, credenciando os estabelecimentos da cidade com um selo de qualida-de, o “Plátano de Ouro”.

Inicialmente, este selo era desti-nado apenas aos hotéis e às pousa-das, mas hoje o processo de contro-le de qualidade se estende também a todos os estabelecimentos co-merciais e prestadores de serviço da região, incluindo restaurantes.

Para conferir quais são as em-presas que possuem o “Plátano de Ouro”, basta consultar o site da As-sociação.

A ferramenta também possui um mecanismo de busca de op-ções de hospedagem, que permi-te ao viajante encontrar o hotel ou pousada que oferece os serviços e as facilidades que ele deseja, como estacionamento, piscina aquecida ou acesso para deficientes, entre outros.

Durante o dia

Depois de acordar, deliciar os olhos com a vista da janela, tomar um banho fervendo, se agasalhar e ir para o restaurante do hotel tomar o café da manhã, você não pode perder a oportunidade de explorar a cidade e toda a natureza que a cerca.

Localizada na face sul da serra da Mantiqueira, a 1.500 metros de altitude, Monte Verde é um paraí-so ecológico protegido por lei. Par-te de seus 650 hectares integra a APA (Área de Proteção Ambiental) Fernão Dias, criada para preservar os mananciais da região. A vegeta-ção de Monte Verde faz parte dos últimos 7,5% que restam da Mata Atlântica.

A flora é riquíssima e num pas-seio despreocupado é possível en-contrar líquens, musgos, bromélias e uma grande variedade de plantas silvestres, cercadas pelas centenas de araucárias. Algumas são cente-nárias, havendo registros de árvo-

Na vila é possível encontrar diversos

tipos de atividades, desde as mais

radicais até as mais calmas

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res com mais de 300 anos. E, como se não bastasse, os jardins da vila também são de encher os olhos. A flor oficial de Monte Verde é a hor-tênsia, que dá da um colorido espe-cial à região, principalmente a partir de novembro.

A melhor forma de conhecer a flora e a fauna da região é encarar uma trilha. Monte Verde tem várias, desde as mais simples até as mais acidentadas, que exigem a compa-nhia de instrutores, equipamentos e certa dose de cuidado. O vilarejo é rodeado por cinco picos (Pedra Redonda, Pedra Partida, Chapéu do Bispo, Pico do Selado e Platô), que podem ser alcançados através de oito trilhas diferentes.

A trilha até a base da pedra do Chapéu do Bispo é perfeita para toda a família. A trilha em si é muito fácil e pode ser percorrida calma-mente em uma hora, até mesmo por crianças, mas para chegar ao topo da pedra é preciso um pouco de destreza e de preparo físico. Ou-tra trilha para quem não tem san-

gue de atleta é a Corredeiras do Ita-puá. Ela acompanha o córrego do Cadete e, por isso, é pontuada por cachoeiras. Para vê-las melhor, é necessário abandonar a trilha prin-cipal e seguir pelas diversas entra-das que levam à margem esquerda do rio.

Algumas dicas importantes que a AHPMV oferece para quem pre-tende fazer uma caminhada em qualquer dessas trilhas é sempre levar uma garrafa com água e man-ter-se constantemente hidratado. Para as trilhas mais longas é bom levar algum lanche. Não esquecer o repelente e o protetor solar e, por fim, vestir-se com agasalhos imper-meáveis, para se proteger da umi-dade e do vento.

Para passear e comprar

Depois de fazer uma trilha, ou se divertir praticando algum ou-tro esporte disponível em Monte Verde, como o rafting, o rapel ou o trekking, você pode almoçar no

Em Monte Verde é possível retomar o contato com a natureza, além de outras opções

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hotel ou em um dos muitos bares e restaurantes da cidade. E, depois de bem alimentado, sua melhor op-ção é fazer um tour pela vila, para conhecer seus pontos turísticos ou suas lojas.

Um local imperdível é a “Casa dos Beija-Flores”, que fica no Hotel Fazenda Itapuá e abriga uma enor-me concentração dessas aves. Elas circulam livremente pelo hotel, que consome 250 quilos de açúcar por mês só para alimentá-las. Ao todo são 16 espécies catalogadas, que encantam visitantes, pesquisadores e jornalistas de todo o mundo.

Outro ponto bastante frequen-tado e curioso é o “Bosque do Gato de Botas”, que serviu de cenário para o filme do mesmo nome. O bosque está localizado próximo à roda d’água e é uma ótima pedida para quem deseja descansar sobre a grama, à sombra das árvores.

Por fim, mas não menos atra-ente, um ponto histórico da vila é o “Museu da MPB”, criado e mantido por Roberto Lapiccirella, que tem

dedicado sua vida à música popular brasileira. Autor do livro “Antologia Musical Popular Brasileira – As Mar-chinhas de Carnaval”, ele fundou o museu em 2003. O acervo contém mais de oito mil discos de vinil e CDs, além de uma biblioteca com livros e revistas.

É impossível passar pelas lojas de Monte Verde e não sair carre-gado de sacolas. Como seria de se esperar numa estação de inverno, o produto mais ofertado são as rou-pas para frio. As confecções da vila oferecem uma grande variedade de malhas, cachecóis, luvas, meias e gorros feitos na medida certa para enfrentar as temperaturas mais bai-xas.

Mas as opções não param por aí. Apesar de pequena, a vila de Monte Verde possui vários centros comerciais e lojas que são uma ten-tação para quem gosta de artesa-nato, produtos naturais e sabores caseiros. Os artesãos locais produ-zem objetos decorativos e utilitá-rios em cerâmica, madeira, metal e

O principal atrativo da Vila é o inverno

e, com ele, todos os pratos de uma

gastronomia internacional

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couro, além de colchas e toalhas em patchwork.

Pode-se encontrar também sa-bonetes, perfumes, sais de banho, xampus e outros cosméticos feitos com produtos naturais, bem no es-pírito ecológico da região. E quem pensa em levar de volta para seu apartamento algumas das delícias da região pode abastecer o carro com chocolates, geleias, compotas de fruta, queijos, chutneys e, claro, cachaças de alambique.

Hora de saborear

É certo que você degustou pratos deliciosos durante o almo-ço, mas é à noite que Monte Verde revela ao turista sua vocação gas-tronômica. Os bares e restaurantes com arquitetura e decoração euro-peia, o mobiliário rústico e a ilumi-nação fraca à base de velas abrem o apetite e a curiosidade de provar tudo o que está disponível no car-dápio e na carta de bebidas.

A excelência da gastronomia lo-cal começa pelos ingredientes. Os restaurantes utilizam produtos da região, muitas vezes cultivados sem o uso de agrotóxicos e outros aditi-vos. O pinhão, fruto das araucárias abundantes nas montanhas, apare-ce nos cardápios especialmente na época da colheita (de abril a agos-to), transformado em pães e farofas, entre outros.

A truta é outro exemplo de pro-duto local que faz sucesso entre os visitantes. Esse peixe da família do salmão chegou ao Brasil em mea-dos do século passado, através de ovos importados da Escandinávia, e adaptou-se bem nas regiões de cli-ma mais frio, como a Serra da Man-tiqueira.

Em Monte Verde, a truta foi in-troduzida por Mathias Hamacher, na década de 60. Ele e sua família também mantêm uma criação de javalis, cuja carne já é apreciada em restaurantes de culinária contem-porânea. Bem menos exóticos que

Estar em Monte Verde é um convite para a alegria e a descontração com amigos ou apenas com a família

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Navegue esaiba mais...

Abaixo relacionamos endereços de sites que podem trazer informações interessantes sobre o assunto desta matéria. Para acessá-los basta tocar nos endereços.

AHPMV

Monte Verde Online

Museu da MBP

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os javalis, os fondues têm presença garantida no cardápio de vários res-taurantes. Este prato criado na Suí-ça é uma opção mesmo nas noites frescas do verão de Monte Verde, e é preparado em diversas versões, salgadas e doces.

Para quem prefere uma “comi-dinha caseira”, a sugestão são os pratos típicos da cozinha mineira, como o leitão à pururuca. Há ainda restaurantes especializados em culi-nária alemã, italiana e portuguesa e, para uma pausa no meio da tarde, casas de chá, cafeterias e lanchone-tes. E ninguém pode sair de Monte Verde sem provar pelo menos um docinho.

Entre os destaques estão o stru-del, sobremesa popular na Europa Central, e as sobremesas à base de

morangos e chocolate, como as ser-vidas nos cafés e casas de chá.

Agradecimento especial

Ao contrário do que alguns lei-tores possam imaginar, fazer uma matéria sobre turismo não é fácil. Em primeiro lugar a redação faz uma extensa pesquisa sobre a cidade e a região onde ela está localizada; em seguida contatamos prefeituras, se-cretarias de Turismo e, quando en-contramos, órgãos como a Associa-ção de Hotéis e Pousadas de Monte Verde (AHPMV). Isso sem falar em uma visita ao local, para conferir tudo o que pretendemos contar.

Esta maratona, no caso de Mon-te Verde, foi extremamente facili-tada pela assessoria prestada pela

AHPMV e seus profissionais. Desde nossos primeiros contatos, a asso-ciação foi muito receptiva e nos au-xiliou em praticamente tudo o que pedimos. Então, seria injusto de nossa parte não citá-los como co-autores desta matéria.

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Exercícios:eles ajudam a mantera saúde

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Texto: da RedaçãoImagens: Depositphotos e Divulgação

SAÚDE

rotina diária da grande maio-ria das pessoas que vive, por exemplo, na cidade de

São Paulo, se resume a passar horas sentado dentro de um carro, outras tantas atrás de uma mesa e mais al-gumas em casa, na frente da TV. Na hora do almoço a opção é engolir al-gum fast food e, no jantar, comer ali-mentos de melhor qualidade, só que em grande quantidade.

O estilo de vida de quem mora nos grandes centros favorece o surgimento

de doenças, mas uma maneira eficiente de manter o corpo saudável é cuidar da

alimentação e praticar exercícios.

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Aliado a isso, ainda podemos somar ao quadro dos fatores que colaboram para prejudicar nossa saúde a péssima qualidade do ar, o barulho incessante e o estresse do trabalho e dos congestionamentos, tanto na ida quanto na volta do tra-balho. Fatores que colaboram para as pessoas se manterem tensas e que influenciam até mesmo na qualidade do sono.

Mas quem imagina que não existe saída para manter a saúde física e emocional, além da quali-dade de vida, está muito engana-do. Segundo Guilherme Moscardi, personal trainer da Runner, uma conceituada academia espalhada por diversos bairros de São Paulo, mesmo exposto aos malefícios dos grandes centros, com uma alimen-tação adequada e a prática diária de exercícios é possível tornar-se uma pessoa saudável.

Guilherme formou-se em Edu-cação Física pela Univap, acumu-la outros títulos acadêmicos pela FGV e pela Sociedade Brasileira de Logoterapia, e atua como personal

trainer há 13 anos. Tempo e expe-riência de sobra para poder afirmar que boa parte dos moradores dos grandes centros sofrem com pro-blemas coronários, diabetes, obe-sidade, atrofias e dores musculares, além de insônia.

Isto tem solução

Mas, ao mesmo tempo, ele tam-bém é enfático ao afirmar que a prática regular de exercícios e uma boa alimentação são capazes de reduzir sensivelmente todos estes problemas. “Fazer exercícios ajuda na redução de risco coronariano, na necessidade do uso de insulina para diabéticos, na redução do ín-dice de obesidade, na diminuição de quedas por descompensação muscular, na redução de incidência de dores lombares e torcicolo e na melhora da qualidade do sono”, diz Moscardi.

Quanto à comida, mesmo sem contar com a ajuda de um nutricio-nista, é possível criar uma lista de alimentos que são recomendados

Viver nos grandes centros é algo

prejudicial à saúde e precisamos cuidar

do corpo praticando exercícios

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Guilherme Moscardi, personal trainer da Runner, é um dos profissionais que pode ajudá-lo a ficar em forma.

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e daqueles que devem ser evita-dos. Pesquisando um pouco, e com certa determinação, fica fácil criar novos hábitos alimentares, como o de levar para o trabalho algo prepa-rado em casa na noite anterior. Nas refeições domésticas, outra prática indicada é conter a ansiedade e não extravasar o estresse no tamanho do prato.

Outra dica fundamental passa-da pelo personal trainer é, antes de começar qualquer prática esporti-va, ser examinado por um médico para que ele possa avaliar seu es-tado físico e, só a partir daí, deter-minar quais exercícios você deve praticar, com que frequência e por quanto tempo.

Moscardi comenta que a prá-tica de exercícios sem o acompa-nhamento de um profissional é perigosa e pode transformar boas intenções em maus resultados. “É indispensável contar com um pro-fissional de Educação Física para orientar quem deseja se exercitar. O personal trainer é alguém capa-

citado para personalizar o trabalho físico das pessoas. Ele tem conhe-cimento e condições para adequar um treino às condições do aluno, modificando uma sequência quan-do ele estiver mais cansado do que o esperado ou tenha dormido pou-co por conta de algum compromis-so”, diz Moscardi.

Onde praticar

Agora que você sabe que pre-cisa se alimentar bem e praticar exercícios com regularidade, com a devida orientação de seu médico e de um personal trainer, só precisa determinar quando e onde praticar seus exercícios. Suas opções são seu apartamento, uma academia priva-da em seu prédio, ou uma acade-mia de ginástica convencional. Mas antes de escolher com base na con-veniência, leve em conta sua força de vontade.

Muita gente que resolve fazer exercícios sai correndo para uma loja de artigos esportivos e compra

Praticar exercícios é essencial, mas antes de sair por aí malhando, procure a orientação de um profissional

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aparelhos para praticar seus exer-cícios. Os que lideram a lista são as elípticas, as esteiras e as bicicle-tas ergométricas. Mas o que acaba acontecendo na maioria das vezes é que estes equipamentos se tor-nam uma espécie de guarda-roupa, pela falta de disciplina para usá-los.

Já ir a uma academia em seu edifício parece ser uma solução bastante econômica. Afinal, ao in-vés de comprar, você pode usar os aparelhos dela que são pagos por sua mensalidade do condomínio. E o melhor: além de você, outros condôminos podem estar lá, o que ajuda na sua motivação e faz o tem-po passar mais depressa enquanto você se exercita.

Se você não dispõe de uma aca-demia em seu prédio e não quer

cidades como Sorocaba, Mogi das Cruzes, São Caetano, São José dos Campos, Valinhos e Águas Claras, no Distrito Federal. Nunca é cedo ou tarde demais para cuidar da saú-de. Então, pegue seu computador e faça uma pesquisa para saber que academia está à sua disposição, e vá lá se inscrever.

gastar dinheiro comprando apare-lhos que não vai usar, a única solu-ção para manter a forma é se ins-crever numa academia de ginástica. A vantagem disso é que, além dos equipamentos – muito mais varia-dos dos que os disponíveis em casa ou no prédio – você poderá contar com a ajuda de um personal trainer como Guilherme Moscardi. Isso sem falar em outras instalações como piscina, sauna e lanchonete.

Não é difícil encontrar uma academia próxima de seu aparta-mento. A Runner, por exemplo, tem unidades nos bairros de Moema, Chácara Santo Antônio, Tatuapé, Higienópolis, Morumbi, Chácara Klabin, Granja Viana, Vila Prudente, Vila Leopoldina, na região da aveni-da Paulista e até mesmo em outras

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Runner

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Gatos:independentes, masbons companheiros

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Texto: da RedaçãoImagens: Depositphotos

ANIMAIS

relação que os seres huma-nos gostam de estabelecer com seus animais de esti-

mação é muito parecida com aquela que os pais criam com seus filhos. É provavelmente graças a isso, aliado à sua índole independente, que os ga-tos sejam a segunda opção de quem deseja ter um animal de estimação, ao contrário do que acontece com os cachorros.

Eles não são a primeira opção de quem procura um animal de

estimação. Mas quem opta por um deles acaba descobrindo que os

bichanos são uma ótima companhia.

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Entretanto, ao conversar com um proprietário destes animais, você só ouvirá elogios no que diz respeito às suas características afe-tivas e, no caso das pessoas que passam pouco tempo em seu apar-tamento, a independência dos ga-tos pode acabar se transformando num grande atrativo.

Segundo Gerson Pereira, presi-dente do Clube Brasileiro do Gato, entidade que se dedica a organizar a criação de gatos de raça e geren-ciar a confecção de pedigrees da es-pécie em São Paulo, o homem mo-derno vive em espaços menores, é mais solitário, tem menos tempo e seu nível de estresse é maior, o que aumenta ainda mais sua necessida-de de afeto.

“Diante deste cenário, encon-tramos no gato, o pet ideal, pois sendo mais independente, exige menos tempo do dono para seus cuidados diários e adapta-se facil-mente a espaços reduzidos, como os apartamentos, fazendo destes o ‘seu’ território. E ainda assim são muito afetuosos e dedicados ao convívio social, cumprindo seu pa-pel na relação de afeto”, diz Gerson.

Conhecendo melhor

Apesar de possuir muitas carac-terísticas que o qualificam para ocu-par o posto de animal de estimação ideal, a criação desses animais no Brasil, com o perdão do trocadilho, ainda engatinha. Gerson atribui isso ao desconhecimento de infor-mações sobre a espécie, bem como sobre as diversas raças.

Embora a maior parte dos gatos por aqui seja de raça indefinida, o queridinho na preferência dos bra-sileiros é o Persa, provavelmente por sua beleza estonteante e seu temperamento tranquilo e amigá-vel. Segundo Gerson, outra raça que vem ganhando espaço é a Mai-ne Coon, um gato gigante que cha-

ma a atenção por seu porte robus-to e aspecto selvagem, embora seja dotado de graciosa gentileza.

Porém, um fato marcante nos gatos, independente da raça, é que todos mantêm uma relação de óti-ma amizade com seus donos. São muito afetivos e incorporam ao seu grupo todos os moradores da casa, tal como em uma sociedade felina. O que Gerson define como uma re-lação de igualdade, carinho, amor e respeito mútuo.

“O gato nos trata como o tra-tamos. Esta relação é muito dife-rente da dependência total e in-condicional dos cães. Os gatos são companheiros, sempre próximos a seus donos, entendendo o status

emocional em que se encontram, sabendo agir com delicado carinho quando necessário, e nos distraindo com suas brincadeiras. Sua amizade é intensa e preenche nossas neces-sidades diárias de afeto”, diz Gerson Pareira.

Como escolher Na hora de escolher seu gato,

você pode optar por animais de pelo longo, curto ou semilongo, com diferentes padronagens de co-res e também com diversos tipos de temperamento. Mas, para todas as raças, o Clube Brasileiro do Gato re-comenda que o escolhido seja um pet de hábitos caseiros, que não te-

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“A taurina e a arginina são ami-noácidos vitais para os gatos e são encontradas em rações feitas para eles, mas não em rações para cães. Os gatos se alimentam em peque-nas porções durante todo o dia e à noite, por isto devem ter alimento fresco sempre à sua disposição e água limpa e fresca sempre à von-tade”, diz Gerson.

Os felinos adoram brincar, ain-da mais se forem com brinquedos coloridos, que se movimentam e façam pequenos barulhinhos. Eles irão se divertir. Mas também ado-

ram se divertir arranhando móveis e sofás, e para que não destruam seu apartamento você deve com-prar arranhadores, para que eles afiem suas garras sem causar ne-nhum prejuízo.

Outro lembrete importante é que os gatos não têm sete vidas, apesar do que se ouve por aí. En-tão, cuidado com as janelas do seu apartamento, eles adoram andar em parapeitos e correm o risco de cair.

Onde encontrar

Se você ficou morrendo de von-tade de ter um gatinho, veja algu-mas dicas que poderão ajudá-lo.

Ao optar por um gato de raça procure criadores que sejam filia-dos a um clube ou federação que desenvolva um trabalho voltado ao bem estar dos gatos. Busque infor-mações, conheça o local e os pais, e solicite todas as documentações dos pais e do filhote, como pedi-gree, carteira de vacinações e certi-ficado de microchipagem.

Se sua opção for um animal sem raça definida, existem muitas ONGs que abrigam gatos retirados das ruas e que você pode encontrar facilmente através do Google. Ago-ra é com você. Muitos gatinhos es-tão ansiosos para ocupar seu apar-tamento.

nha tendência a frequentar as ruas.Existem também outros cuida-

dos que você precisa ter ao esco-lher o seu bichano. Apesar de serem animais carnívoros, os gatos devem comer rações que contribuam para o balanceamento de sua alimenta-ção. Gerson nos explica que as ra-ções do tipo super premium, que possuem níveis ideais de proteínas, vitaminas, sais minerais e aminoá-cidos, são as recomendadas. Fique atento também às vacinações, ver-mifugações e à higiene no local fre-quentado por ele, e ao próprio gato.

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Clube do Gato

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R. Prof. Guilherme B. Sabino, 1347 – cj. 112Jd. Marajoara – São Paulo – SP – BrasilCep: 04678-002Tels.: 55 (11) 3729-3534 e 3628-4825Web site: www.apmagazine.com.brE-mail: [email protected]

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