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A TRAJETÓRIA DE SUCESSO DA VLM ASSESSORIA VALDEJANE MORAES REGIONALISMO E TRADIÇÃO DA GLOBO NE A HISTÓRIA DO “VELHO LUA” NAS TELAS DE CINEMA MESTRES DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA

Terra Magazine - 8ª edição - ano 2

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O mês de Outubro chega para Revista Terra Magazine, na sua 20° edição, de uma forma muito especial e de muitas comemorações. Os 40 anos da Rede Globo NE, os 15 Anos da VLM, o lançamento do Filme de Pai para Filho, em homenagem ao velho Lua, Luiz Gonzaga, e encontros inesquecíveis com a cultura pernambucana.

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A TRAJETÓRIA DE SUCESSO DA VLM ASSESSORIA

VALDEJANE MORAES

REGIONALISMO E TRADIÇÃO

DA GLOBO NE

A HISTÓRIA DO “VELHO LUA” NAS TELAS DE CINEMA

MESTRES DAARQUITETURA

PERNAMBUCANA

PERNAMBUCO PASSA POR AQUIPERNAMBUCO PASSA POR AQUI

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EDITOR Claudio [email protected]

REVISÃO DE CONTEÚDOProf. Sófocles Me deiros

FOTOGRAFIAArmando ArtoniClaudio BarretoGleyson RamosJosé Henrique Paparazzo

REDAÇÃO/CONTÉUDOABBC Comunicação e Assessoria de ImprensaAssessoria de comunicação Ofi cina da Notí ciaMade Assessoria de Moda e ComunicaçãoJustPress - Assessoria de ImprensaMake AssessoriaAdriana MaiaAmanda MoraesBárbara DouradoDaniela CâmaraFernando FagundesIvelise BuarqueIsabelle RinoPedro NevesLeôncio PedrosaNailanna TenórioValeska AraújoZé Maria Rodrigues

CONSULTORIARildo Valença Saraiva de Melo Jr.

EDIT

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O mês de Outubro chega para Revista Terra Magazine, na sua 20° edição, de uma forma muito especial e de muitas comemorações. Os 40 anos da Rede Globo NE, os 15 Anos da VLM, o lançamento do Filme de Pai para Filho, em homenagem ao velho Lua, Luiz Gonzaga, e encontros inesquecíveis com a cultura pernambucana.

Nesta edição quando você folhear observe as várias ascendências do que esta em destaque.

À medida que passeamos pelas paginas e nos deparamos com as matérias tão bem elaboradas, sinto que ganhamos em dinâmica e movimento.

Recheio minhas edições com as coisas que acredito, em publicações que venham trazer um bom nível cultural, levando informações a pessoas que sabem identi fi car os acertos, e os erros de quem optou por se aventurar, em uma área tão mágica e criati va.

As infl uencias estão resumidas em cada espaço, são tantas as ascendências e tantos backgrounds adquiridos e somados, que é impossível não absolver as lições implícitas na combinação da edição.

Isso me fascina, por que tudo apresenta a forma de viver das pessoas e das empresas que nos presti giam.

Divagações a parte, quero deixar explicito o amor que sinto quando edito a revista, e a emoção de perceber dentro de mim, que existe um GUERREIRO!

CINEMA 8. Gonzaga - De Pai Para Filho

HOMENAGEM12. Globo Nordeste

CAPA18. Valdejane Moraes - VLM Asssessoria

CULTURA24. Instituto Ricardo Brennand30. Mercado de Arte32. Mosteiro de Nossa Senhora do Monte

HOTELARIA34. SPA Oasis36. Roberta Borsoi38. Europa Tília Monte

DESIGNER 40. Leôncio Pedrosa

SÉRIE 41. Mestres da Arquitetura Pernambucana

ACADEMIA DE GINASTICA50. Estilo de vida | Santé Club

EDUCAÇÃO 58. Sandra Janguiê

GASTRONOMIA 62. Restaurante Manuel Bandeira64. Vinhos com José Luiz Spencer

TURISMO66. Hotel Amoaras | Maria Farinha/PE

68. PERNAMBUCO PASSA POR AQUI

ESPECIAL SHOW74. Legião Urbana com Wagner Moura

SOCIAL 82. Aniversário Terra Magazine84. Festa de 15 Anos da VLM Assessoria

ÍNDICE

Claudio Barreto | Editor

[email protected](81) 8529.1136 / 9504 7550

www.revistaterramagazine.com.bre-mail: [email protected]/revistaterramagazine

ENDEREÇO:Av. Dr. José Augusto Moreira, 1735 - Casa CaiadaOlinda - PE - CEP 53.130-410

IMPRESSÃO: 3 mil exemplares

EXPEDIENTE

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20ª EDIÇÃOSETEMBRO / OUTUBRO DE 2012

CAPA Valdejane Moraes

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINE

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O ano de 2012 foi pródigo em homenagens a Luiz Gonzaga. O centenário do Rei do Baião serviu de mote para shows, tributos, especiais de TV e até desfi le de escola de samba. Mas talvez o produto mais aguardado da abundante safra seja “Gonzaga – De Pai Para Filho”, fi lme de Breno Silveira que percorre quase toda a trajetória de Lua e ainda cobre um tanto da vida de Gonzaguinha. A espera termina em breve: dia 26 de outubro, o longa estreia em cinemas de todo o País.

Gonzaga, claro, é imenso: “Nem dez fi lmes dariam conta”, disse Breno em coleti va de imprensa no Recife, na tarde do 10 de outubro. “E, na verdade, a gente não dá; a gente escolheu um eixo para explorar”, completa. O eixo eleito foi a relação complicada entre Luiz e Gonzaguinha, descorti nada a parti r de fi tas cassete de uma entrevista que o fi lho fez com o pai, em 1981.

Novo fi lme do diretor de “Dois Filhos de Francisco” reconstrói a história do Rei do Baião através da sua difí cil relação com Gonzaguinha

Lua não era, na verdade, pai biológico de Gonzaguinha; o menino, nascido em 1945, era rebento deOdaléia, sambista que por quase dois anos dividiu a vida com o forrozeiro, em um romance tempestuoso. Gonzaga assumiu a paternidade da criança e deu-lhe o seu nome, mas pouco a viu. Depois da morte de Odaléia por tuberculose, em 1948, Luizinho foi deixado aos cuidados dos padrinhos, Xavier e Dina, no Rio de Janeiro. Gonzaga arcava com todos os custos da sua criação – incluindo uma educação em um internato caro. Mas Gonzaguinha ressenti a-se da distância e da dureza do pai.

É a parti r da entrevista de pai para fi lho que se estrutura o fi lme; é Luiz Gonzaga que conta sua própria história, atravessando um período de mais de cinco décadas. “É um fi lme épico, mas sem perder a delicadeza das emoções dos personagens”, explica Breno. Para tornar visíveis ao público

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Por Pedro Neves

os senti mentos dos dois Gonzagas, era essencial encontrar os atores certos para os papeis.

São, ao todo, três os intérpretes de cada um dos protagonistas: Land Vieira, Chambinho do Acordeon e Adélio Lima vivem Lua adolescente, adulto e velho, respecti vamente, e Alison Santos, Giancarlo diTomazzio e Julio Andrade encarnam Gonzaguinha criança, adolescente e adulto. Destacam-se, entre eles, o músico Chambinho, em seu primeiro trabalho de atuação, pelo “sorriso matuto, bonito”, segundo defi ne Silveira. Também chama a atenção o trabalho de Adélio, que a princípio foi recusado por ser jovem e magro demais para o personagem. Perseverante, o ator teatral de Caruaru chegou a engordar 27 Kg para encarnar Lua aos 70.

Ainda mais impressionante é Julio Andrade, que incorpora Gonzaguinha com perfeição. Fã do músico desde a adolescência, ele apareceu para o teste já caracterizado, de barba e com uma peruca cacheada, e pedindo para fumar e tocar violão; convenceu o diretor na hora.

Breno acredita que seu grande dom no cinema é emocionar. “Mas para emocionar tem dois caminhos: um é piegas, outro é o da sinceridade”, opina. Para o cineasta, sinceridade no cinema - mais, talvez, que em outras artes - é essencial. “A câmera capta, num olhar, a alma do cara”, afi rma. Qualquer deslize e o arti fí cio se revela, comprometendo a entrega do espectador.

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINECINEMA | GONZAGA – DE PAI PARA FILHO

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Uma das ferramentas da qual dispõe o diretor para a tarefa de emocionar é a música, que, naturalmente, faz-se muito presente em “Gonzaga – De Pai Para Filho”. O público irá reconhecer facilmente canções famosíssimas de ambos os compositores: “Vida de viajante”, “Asa Branca”, “O que é, o que é”. Breno afi rma que cada canção no fi lme serve uma função, ajudando a contar a história e revelando aspectos dos personagens que podem não ser percebidos de outra forma. É o caso, por exemplo, de “Respeita Januário”, trilha da festa que os pais de Luiz dão quando o fi lho volta, já famoso, para Exu. Ou “Sangrando” (“Quando eu soltar a minha voz/ Por favor entenda / Que palavra por palavra/ Eis aqui uma pessoa se entregando”), que Gonzaguinha dedilha no violão logo depois de uma briga com o velho pai, e que parece expressar os senti mentos que nenhum dos dois consegue transformar em palavras.

A música popular tem sido uma constante no trabalho de Breno Silveira: o sertanejo em “Dois Filhos de Francisco”, Roberto Carlos em “À Beira do Caminho”, e agora o forró e o samba dos Gonzagas. O interesse pelo cancioneiro brasileiro está intrinsicamente ligado ao projeto de cinema de Breno,

que é devolver ao País imagens e histórias reconhecíveis. Mas o Brasil que interessa a Breno é o “Brasil profundo”, um tanto idealizado, da tradição. “O cinema nacional viaja muito por histórias urbanas”, afi rma o cineasta; “mas o que me apaixona é o interior. Eu sempre tenho a intenção de que a gente se entenda enquanto povo, enquanto cultura, através dos meus fi lmes”.

É grande a expectati va que paira sobre “Gonzaga – De Pai Para Filho”: que o fi lme reedite a história de sucesso de “Dois Filhos de Francisco”, aliando adesão do público e respeito da críti ca. Não parece uma façanha tão difí cil de ser realizada, considerando o interesse renovado por Luiz Gonzaga que o seu centenário gerou. De qualquer forma, o escopo do projeto ultrapassa as salas de cinema: o longa, já está acertado, passará por adaptação e irá ao ar em formato de minissérie na Rede Globo, provavelmente no ano que vem. Também está sendo acertada uma iti nerância da película por cidades do interior que não têm cinemas – entre elas Exu, claro -, para exibições ao ar livre, em praças públicas. Os Gonzagas – pai e fi lho – ainda vão fazer muito barulho Brasil afora.

Diretor Breno Silveira10

TERRA MAGAZINE CINEMA | GONZAGA – DE PAI PARA FILHO

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Ela está junto de nós há quatro décadas, sem cansar, e isto é o refl exo de sua importância hoje para a sociedade pernambucana. Inaugurada em abril de 1972, no Morro do Peludo, em Ouro Preto, a Globo Nordeste implantou um novo conceito de telecomunicação e mostra o que há de mais importante no estado. Nesse tempo todo, a emissora buscou cumprir as necessidades dos espectadores e evoluir com criati vidade e qualidade técnica, passando do preto e branco para a high defi niti on e do tubo de imagem para a tecnologia LED, agregando progressivamente de centenas para milhões de pessoas. Hoje, este cenário reúne 23 emissoras no Brasil, cinco emissoras Globo e 24 emissoras afi liadas no Nordeste, com mais de 20 mil profi ssionais envolvidos.

O primeiro programa levado ao ar foi “Discoteca do Chacrinha”, cujo apresentador, Abelardo Barbosa, era pernambucano de Surubim. E um dos primeiros passos da TV Globo no Recife foi expandir sua imagem para os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, como também, para o Interior de Pernambuco, em link próprio. Com o advento do Detelpe, a Rede Globo, venceu a concorrência de uti lização das linhas de transmissão e passou a cobrir quase todos os municípios pernambucanos. E hoje a Globo Nordeste conta com cerca de 300 colaboradores e tem como afi liadas no Estado a TV Asa Branca - Caruaru e a TV Grande Rio – Petrolina, que juntas com a emissora no Recife cobrem todo o Estado, segundo Ronan Drummond, que responde pelo setor de Comunicação Social da emissora.

* De Ivelise Buarque que destaca que a emissora não mede esforços para sati sfazer o desejo dos pernambucanos de uma grade que os mantenha informados e,ao mesmo tempo, os entretenha com qualidade e respeito. “Fazemos um investi mento na emissora cada vez maior em tecnologia de ponta proporcionando ao nosso telespectador as mesmas condições das emissoras do Sul e Sudeste. Pioneirismo nas transmissões em alta defi nição da programação jornalísti ca local (fomos a 1ª emissora Globo e a 1ª no estado, a transmiti r toda a programação local em HDTV), divulgar a cultura pernambucana para o mundo, valorizando os arti stas locais, as tradições, etc...”, ressalta Couti nho Filho.

E não é só isto. Juntamente com os avanços da área técnica, a emissora possibilitou a abertura de novos campos de trabalho, além da mudança da linguagem de televisão local,oferecendo uma programação que alcança hoje 99,56% da população pernambucana. “A Rede Globo Nordeste exerce um papel importante diante de seu telespectador, que é a de divulgar a cultura pernambucana, não só para o estado, mas também para o Brasil e para o mundo, através da Globo Internacional. Temos a obrigação de dar a informação sempre de forma imparcial e com credibilidade, levando à sociedade como um todo os assuntos de interesse da comunidade de forma simples e objeti va, sem sensacionalismo”, destaca o diretor de programação.

Desta forma, a audiência mantém-se alta, com a evolução tecnológica equiparada às principais redes mundiais e a qualidade da comunicação sendo reconhecida por todos. O jornalismo da Globo Nordeste vem desempenhando um papel

GLOBO NORDESTEHá 40 anos mostrando as

várias faces do estadoNeste tempo, a Rede Globo Nordeste fez o possível para

evoluir e levar o melhor da programação de interesse ao estado, retratando histórias e mostrando a cara das pessoas, valorizando a cultura local e procurando informar, diverti r e propagar os nossos valores. Segundo Drummond, a emissora sempre produziu programas que são inseridos na sua programação normal, uti lizando talentos regionais. “Seja na programação ou nos tantos eventos regionais – como Carnaval, Paixão de Cristo e São João –, a Globo Nordeste está muito envolvida com a cultura regional e local. Ela tem sotaque, tem uma característi ca muito parti cular e é tudo isto que é adquirido pelo nosso cliente que vem crescendo com a emissora nestes 40 anos. Cresceram junto com a Rede aqueles clientes e parceiros (como as agências de publicidade) que acreditam em comunicação e aliados ao nosso desenvolvimento pudemos identi fi car também o progresso do estado, porque a propaganda ajuda neste crescimento”, destaca o diretor comercial, Iuri Leite.

A sua programação imprime uma marca de forte apelo regional, incenti vando a cultura local e a descoberta de novos talentos. Haja vista a parti cipação de arti stas locais na telinha, seja através de clipes, programas especiais e de matérias jornalísti cas. E tudo isto esti mulou o “orgulho de ser nordesti no” entre os espectadores que passaram a se ver e se identi fi car com o que era mostrado. “Uma das grandes contribuições da Globo Nordeste nesses 40 anos de atuação é a marca do respeito pelo estado, pelo seu povo e pela sua cultura”, ressalta Arisio Couti nho Filho, diretor de programação,

Iuri Leite

Ronan Drummond

importante no mercado local por sua credibilidade e seu perfi l profi ssional: trabalho com responsabilidade, valores, princípios e respeito ao público. “A televisão cria marcas e elos com a população. Acredito que a marca que a Globo Nordeste criou nestes 40 anos foi a marca de credibilidade, de respeito e de valorização e proximidade com o estado de Pernambuco. Nós temos o dever de mostrar aquilo que acontece aqui. Todas as notí cias e todas as manifestações culturais fazem parte da vida do estado”, enfati za Jô Mazzarolo, coordenadora de jornalismo da Rede Globo Nordeste em Recife.

Ela reforça que a emissora líder de audiência no estado desenvolve diversos projetos já consolidados no Nordeste, em diversas áreas, desde educação a calendários promocionais e datas comemorati vas importantes na região como Carnaval, São João, Paixão de Cristo, entre outros. “Quem escolhe o que é melhor ou o grau de importância que tem, é o público. Nós temos princípios e referências nacionais: éti ca, isenção, credibilidade, respeito ao público. Respeito aos valores, à cidadania e à cultura de cada região, de cada estado onde a Globo está inserida. Nós buscamos mostrar tudo isso nos telejornais e na programação local e nacional também. Esta é a nossa busca e nossa marca”, frisa Mazzarolo.

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINEHOMENAGEM | 40 ANOS GLOBO NORDESTE

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destacam e divulgam nossa cultura e nosso estado, levam lazer e educação para a região. Podemos citar: o “Carnaval Pernambucano”, que é transmiti do simultaneamente para 5 estados do Nordeste e 160 países; o ‘São João”, transmiti do para todo o Nordeste; a “Paixão de Cristo”, transmiti da para o Nordeste e para o Norte; os programas “Nordeste Viver e Preservar”, ganhador de diversos prêmios e o “Causos& Cantos”, também premiado; o “Estação Brincar” que tem como atração principal o Palhaço Chocolate, que viaja por toda a nossa região de cobertura levando alegria para comunidades carentes; o “Pernambuco ao Luar”, que leva a boa música para as praças das cidades de nossa cobertura. Temos ainda as ações sociais, os shows de arti stas locais que gravamos e levamos ao ar divulgando os intérpretes e compositores da música regional e proporcionando aos mesmos a confecção de DVD’s, já que cedemos toda a captação de áudio e vídeo para o arti sta. Temos, ainda, alguns projetos que estão tramitando junto à Ancine e outros pela Lei Rouanet, todos voltados para a divulgação do estado de Pernambuco e da sua cultura”, destaca Arísio Couti nho Filho.

O que vem por aí - Além de informar, entreter e educar, a emissora ainda mantém realmente como um dos seus focos contribuir para a preservação e divulgação da cultura, da culinária, do artesanato, das riquezas econômica e ambiental de Pernambuco, seja através do Jornalismo ou de programas locais. E para cumprir esta missão de atuar como importante fator de integração regional vem apostando em diversos recursos como a implantação do sinal digital em 2009, com a integração de transmissores, torre e antena de transmissão. De acordo com Ronan Drummond, o início ofi cial da transmissão do sinal digital foi com o programa “Viver e Preservar”, levado ao ar no dia 15 de junho daquele ano. Atualmente o sinal digital chega a alguns municípios da Região Metropolitana. A emissora trabalha,no entanto, para que em breve todos os municípios de sua área de cobertura recebam o sinal digital.

Tudo isto vem sendo desenvolvido para que a Rede Globo Nordeste conti nue exercendo seu papel principal diante de seu telespectador: o de divulgar a cultura pernambucana para o estado e também para o Brasil e para o mundo, através da Globo Internacional. “Temos inúmeros projetos já consolidados e em andamento. Projetos que

Tati ana Marques | TMCE

Organizadora de Eventos e Cerimonialista, com MBA em Planejamento e Gestão de Eventos – UNICAP e atual presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Pernambuco (ABEOC - PE).

A Globo Nordeste foi altamente signifi cati va na região, principalmente no tocante ao acesso à informação e ao intercâmbio cultural. Sendo a informação e a cultura, um caminho para o conhecimento, entra aí o marcante papel da Globo. Trouxe também um crescimento na concorrência , provocando avanços nos outros veículos de comunicação. A grande contribuição da emissora foi sobretudo no desenvolvimento do mercado publicitário e do marketi ng e tudo o que isso signifi ca: qualifi cação, diversidade, aumento da exigência no padrão de qualidade , geração de emprego e renda; contribuindo com toda a cadeia produti va da comunicação. E Globo Nordeste proporciona o “encantamento” a parti r da forma de retratar usos e costumes. O “intercâmbio”, digamos assim, entre pessoas da mesma região e com vidas tão diferentes e a relação entre diversas regiões desse imenso Brasil.

Danielle Hoover | Luni Produções

Formada em Arte educação na UFPE, sou produtora há 25 anos. Diretora da Luni Produções (produtora de publicidade, cinema e programação para TV e produtora cultural). Sócia da nova casa de shows “Baile Perfumado”.

O compromisso da Globo Nordeste é de enorme importância com a cultura de Pernambuco, sendo na divulgação de grandes eventos culturais como o carnaval e o São João, no apoio e difusão das manifestações populares, arti stas locais, belezas naturais, nosso “sotaque”, os nossos valores; como também na realização de um jornalismo local ágil e de credibilidade, pontuado por serviços de uti lidade pública. A Globo Nordeste contribui com a divulgação e valorização da nossa cultura e a conscienti zação da cidadania. Ela tem feito uma grande mobilização para as “causas” de Pernambuco. E a população pernambucana tem uma simpati a muito grande com a Globo Nordeste pela exibição da programação nacional e também pela identi fi cação do telespectador com o conteúdo da programação local, que mantém o padrão “Globo” de qualidade, com sotaque pernambucano. A gente se vê na Globo!

HOMENAGEM | 40 ANOS GLOBO NORDESTE

Monica Waldvogel

Jô Mazzarolo

Mas não é só na área do entretenimento e da cultura que estão investi dos os planos futuros da Globo Nordeste. O setor de jornalismo também reserva novidades que irão movimentar a região e irão promover uma maior integração da sociedade com informação de qualidade, atual e com responsabilidade. “Nossa busca no estado é nossa proximidade com o público. Temos o nosso ‘Projeto Educação’, o ‘Quadro Calendário’ e agora estamos com nosso escritório no Litoral Sul – queremos registrar bem de perto as mudanças na região provocadas pelo desenvolvimento a parti r do porto de Suape. Nós temos uma equipe de reportagem que será moradora da região. Ela terá muito mais credibilidade para contar o que acontece na região que mais cresce em Pernambuco. É a Globo Nordeste no Litoral Sul”, ressalta Jô Mazzarolo.

De fato, a Globo Nordeste é vista como uma emissora diferenciada no Nordeste desde seus primeiros anos e, desta forma, tem desempenhado importante papel para a região que vem se desenvolvendo progressivamente e se destacando com uma alta projeção para o PIB no país nos próximos dois anos. “Não existe democracia e desenvolvimento sem liberdade de imprensa e o cidadão precisa saber o que está acontecendo para moldar sua opinião e sua realidade. E todo o esforço que uma rede como a Globo Nordeste, com os profi ssionais competentes que têm, mostra o seu desejo de caminhar para o desenvolvimento. Sua preocupação em contar a história da região e de atender aos anseios da população reforçam sua importância”, pontua Monica Waldvogel, jornalista da Globo News e apresentadora do”Saia Justa“(GNT), em entrevista exclusiva no “Encontro Globo Nordeste – 40 anos”, no dia 28 de setembro, no Parque Dona Lindu.

A credibilidade e responsabilidade que marcam a Globo Nordeste e que fazem com que ela se diferencie no mercado conquistaram o respeito dos telespectadores, do público em geral e de formadores de opinião de diversas áreas. Para destacar esse aspecto, mostramos aqui alguns pontos de vista de personalidades que andam movimentando o estado na comunicação corporati va, na publicidade, na produção cultural, na produção de eventos e na gastronomia.

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINE

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Armando Pugliesi Filho | HotSpot

Administrador de empresas graduado, largou tudo pelas panelas e hoje é Chef de cozinha com passagens pelos restaurantes ChateauBrillant e Afonso&Anísio. Hoje é responsável pelo serviço de catering Riz Gastronomia, e chef executi vo do restaurante HotSpot.

Posso reduzir a importância da Globo Nordeste para o desenvolvimento da cultura e da informação do estado em única palavra: Massifi cação. Afi nal é um veículo com abrangência geográfi ca enorme e que chega ao conjunto da população gratuitamente. Todos esses aspectos fazem que informação, cultura e diversão, estejam presentes na casa e na vida de cada pernambucano, 365 dias por ano. Certamente, foi a valorização dos aspectos regionais. A Globo NE vem fazendo ao longo dos anos um raio-x do nosso povo, mais especifi camente do povo pernambucano, tomando o cuidado de apoiar a educação e a cultura, promover a cidadania e procurar atender diferentes necessidades e interesses de seus telespectadores. Isso tudo, pensando na realidade costumes locais, no que acontece no dia a dia da população. É a identi fi cação que o povo tem com sua realidade, com seus valores e costumes quando liga a TV. Sintonizar na Globo NE faz com que nos sintamos em casa.

Milu Megale | Trio Comunicação

Publicitária formada pela UFPE, com passagem por diversas agências publicitárias e empresas de marketi ng. Sócia diretora da Trio Comunicação.

A Globo Nordeste é e sempre foi um portal de informações, cultura e interação de Pernambuco com o resto do país, isto desde um tempo em que a circulação de notí cias eram muito mais lenta e difí cil. A Globo Nordeste colocou Pernambuco no fl uxo e na geração de conteúdo do Brasil e do mundo nos últi mos 40 anos. E uma das suas grandes contribuições é manter Pernambuco na produção e geração de conteúdo e de informação para todo o país. Além de manter e exaltar nossas raízes e unidade cultural. Com isto, a população pernambucana se liga neste canal por causa da confi ança e credibilidade. O pernambucano sempre viu na Globo Nordeste um ponto de apoio, confi ança e equilíbrio na hora de perceber o que estava acontecendo fora da sua casa, para formar suas opinião sobre os assuntos mais diversos, com a tranqüilidade de saber que estava sendo bem e informado.

Karlla Barbosa | Executi va Press

Jornalista formada pela Unicap, com e-MBA em Gestão da Comunicação Corporati va pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)/ Comunique-se. Sócia diretora da Executi va Press

Mostrar ao pernambucano e ao brasileiro a cultura de Pernambuco e da região sempre foi uma das missões da Rede Globo Nordeste. Quem não se lembra dos festi vais Frevança e Vamos Abraçar o Sol, onde os cantores e compositores do estado revelavam seus talentos? E das reportagens nos telejornais que todos os anos mostram o São João de Caruaru e o nosso Carnaval em rede nacional? Fundada como “cabeça de rede”, a Globo Nordeste sempre teve independência e presti gio dentro das Organizações Globo e conquistou espaço para mostrar o que acontece no Nordeste para o Brasil. Do ponto de vista do jornalismo, a emissora sempre foi referência de profi ssionalismo, tecnologia e organização. As afi liadas do Nordeste mandam seus profi ssionais para Pernambuco para se aperfeiçoar na Globo Nordeste e hoje, nossos repórteres estão trabalhando em outras praças nacionais e até internacionais. Tive a honra e o prazer de trabalhar na emissora e presenciei o nível de toda a equipe, a valorização aos funcionários e a preocupação com a notí cia. Dar voz a população é um dos principais caminhos que a Globo Nordeste tem trilhado, isso cati va e fi deliza o telespectador. Aumentar o grau de interação com a emissora fortalece essa ligação com população, que se sente fortalecida no uso da imprensa como veículo de cidadania.

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15 ANOS DE UMA TRAJETÓRIA DE SUCESSOA garra e determinação de Valdejane Moraes consolida a VLM Assessoria no mercado nacional

Por Mirella Ribeiro

Fazendo uma analogia ao ditado que diz: ‘A gente colhe o que planta’, há exatamente uma década e meia, Valdejane Moraes começava a plantar a sua sementi nha chamada VLM Assessoria, que surgiu com o intuito de recuperar créditos nos âmbitos amigáveis e judiciais para grandes insti tuições fi nanceiras do país. Hoje, com instalação sediada no Pina em Recife -PE, a VLM conseguiu a marca de referência no ramo com extensão no cenário nacional. “A construção da nova sede foi uma das maiores conquistas nos últi mos anos. “ o investi mento foi alto, mas achamos importante oferecer instalações de qualidade para os nossos funcionários, queremos que eles tenham orgulho do local onde trabalham,” ainda levará um tempinho para deixar tudo como planejamos. mas, chegaremos lá!”, revelou a empresária.

Com o crescimento da empresa, o pensamento visionário de Valdejane fez com que os investi mentos tanto na qualifi cação dos profi ssionais, quanto no suporte tecnológico se transformassem em uma das característi cas principais na consolidação do empreendimento. A prova disso está presente em toda a estrutura da nova sede com 3.500 metros quadrados.

O resultado de uma boa infra-estrutura atrelado a investi mentos feitos por Valdejane contribuíram para o índice positi vo no crescimento da empresa. Aliás, os trabalhos designados por ela desde o dia em que saiu

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINECAPA | VLM ASSESSORIA

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da cidade de Canhoti nho, interior do Estado de Pernambuco, até quando concluiu o curso de Direito trilharam o sucesso profi ssional colhido nos dias atuais.

A implantação da empresa no novo prédio parti u da necessidade de Valdejane, como fundadora e presidente, em querer aprimorar a qualidade de trabalho de toda a sua equipe. Para oti mizar o trabalho e aumentar a produti vidade, equipamentos de alta tecnologia, roupagem nova no Back Offi ce, refeitório com capacidade para 100 pessoas, banheiros com produtos de alta linha foram adquiridos. Mas não é apenas o espaço fí sico que é tratado com prioridade pela proprietária. A preocupação com a sati sfação dos funcionários é constante, tanto é que além do conforto necessário durante a práti ca

das ati vidades, treinamentos, incenti vos, orientações, auxílio na formação profi ssional, eles também possuem posições de atendimento com acústi cas perfeitas para que nada prejudique ou interfi ra na atuação de todos. “A minha mesa permanece a mesma, desde a fundação da empresa. Mas em relação à área de trabalho da minha equipe, fi z questão de instalar os melhores e mais modernos equipamentos” enfati za a advogada. Os espaços com privacidade e concentração estão incluídos nas normas de qualidade, conforto e segurança.

A preocupação e o empenho de Valdejane em levar as melhores condições de trabalho são as marcas registradas de uma empresa cuja visão é crescer em equipe e o melhor: com a sati sfação de todos.

2120

TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINECAPA | VLM ASSESSORIA

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Festa marca os 15 anos da VLM Assessoria sob o encanto de um castelo,

Valdejane Moraes brinda mais uma data

A VLM completou 15 anos e diante de uma data tão especial, a pergunta foi: vai ter festa? Levando em consideração a importância de um evento debutante, principalmente quando ele é regado por uma comovente trajetória, Valdejane Moraes não pensou duas vezes e escolheu o Insti tuto Ricardo Brennand para sediar a tão aclamada festa de 15 anos da empresa. Na ocasião cerca de 600 convidados - entre clientes, funcionários, amigos e familiares-, esti veram reunidos em uma noite cuja fi nalidade foi parabenizar uma empresária que no fi nal se consagrou como guerreira e também a inauguração da nova unidade.

Assim como a empresária, o surgimento da VLM também foi encaixado na principal narrati va da noite. Nada até então surpreendente, levando em consideração que proprietária e propriedade no fi nal acabam sendo uma coisa só. Valdejane fundou a VLM Assessoria LTDA em 1997 sob a incerteza de criar um projeto na época em que o preconceito pairava severamente em líderes do sexo feminino, mas tendo dentro de si uma palavra pequena que se resume em duas letras “fé”,

que foram decisivas quando resolveu optar pelo incerto e assim trilhar a tal almejada carreira de sucesso.

Para narrar a longa caminhada, a jornalista Beatriz Castro assumiu o controle do microfone e começou a descrever o início de tudo, desde a saída de Valdejane da cidade de Canhoti nho – interior do Estado de Pernambuco-, quando veio estudar o curso de direito no Recife, até o momento que consolidou o empreendimento, que conta com o apoio da fi lha Viviane, e do genro, César. Para ilustrar todos os ditos e feitos, um vídeo recheado de imagens mostrando como funciona o dia-a-dia a VLM, sendo narrado pelo também jornalista Francisco José, que entrou em cena. Logo depois a anfi triã subiu ao palco e com signifi cantes palavras falou das difi culdades, das conquistas e em seguida agradeceu a equipe de trabalho pela determinação, aos colaboradores e a todos que acreditaram no sucesso da empresa. “Eu começaria tudo de novo se fosse possível. Nem sempre foi fácil, nem sempre foi simples. Foi preciso muita fé em Deus”, disse Valdejane emocionada.

Como não existe festa sem música, logo duas grandes estrelas da MPB foram selecionadas: José Augusto e Fábio Júnior. Para misturar os ritmos e dá uma pincelada no romanti smo, os Amigos Sertanejos entraram para fechar o line up. A primeira atração anunciada, José Augusto já chegou levantando os convidados das cadeiras para dançar e cantar seus eternos sucessos de uma longa carreira. Em seguida, com o show da sua atual turnê, do álbum “Ínti mo”, Fábio Jr entrou em cena dando início a sua apresentação. Além de um repertório diversifi cado com canções de vários arti stas, o show também contou com a parti cipação da cantora Tainá, uma das fi lhas de Fábio. Os convidados ainda desfrutaram de um cardápio especial assinado pela Blun’elle, sob a autoria Leonardo Couti nho.

E foi por uma noite marcada de homenagens e agradecimentos que Valdejane Moraes celebrou mais uma data da sua empresa, esta que sem dúvidas vai entrar para história da família VLM.

JOSÉ AUGUSTO

FÁBIO JUNIOR

AMIGOS SERTANEJOS

CAPA | VLM ASSESSORIA

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Em 12 de setembro de 2002, um homem realizava um sonho e, com este sonho, se delineava uma grande certeza. O Nordeste e o Brasil nunca seriam os mesmos no quesito arte e educação. Este é o legado

que este pernambucano de origem “nobre” deixará para as futuras gerações com o seu famoso Castelo da Várzea, como é conhecido por muitos. Mas, o Insti tuto Ricardo Brennand – IRB (no anti go Engenho São João), como foi bati zado, é mais do que um sonho, é a prova de que é possível desenvolver um projeto, em meio ao sol, que mostre a beleza das artes do mundo e a contribua para a educação de crianças, através de ati vidades arte-educati vas e do conhecimento histórico. “Sou parte de uma família que primou pela discrição toda a vida. Meu pai me educou de forma muito rígida, mas eu ti ve a felicidade de sempre fazer aquilo de que gostava”, declarava o seu criador, o empresário Ricardo Brennand, na época quando explicava a origem de tudo isto.

Este foi o pontapé inicial deste importante complexo cultural que tem como objeti vo principal a preservação e a difusão da história, arte e cultura brasileiras, sobretudo do período denominado de Brasil Holandês. Naquela época, o IRB (inserido em uma área de 250 hectares) já nascia com três principais ati vidades que são desenvolvidas até hoje: museu e

aaartequequequeconcretizou

sonhos

Ricardo Brennand

“Sou parte de uma família que primou pela discrição toda a vida. Meu pai me educou de forma muito rígida, mas eu ti ve a felicidade de sempre fazer aquilo de que gostava”

* De Ivelise Buarque

biblioteca, educação e intercâmbio cultural. E todo este trabalho foi iniciado com a exposição “Albert Eckhout Volta ao Brasil: 1644-2002”, quando de sua própria fundação, que envolveu diversos profi ssionais da Holanda, Dinamarca e Brasil. Durante a mostra Eckhout, grupos culturais pernambucanos (como o Arte Negra Cênico Liberdade e Maracatu Nação Pernambuco) se apresentaram no Insti tuto Ricardo Brennand, promovendo integração cultural tal como retratada pelo arti sta em suas telas. Expostas na Pinacoteca, em espaço de 1.200 metros quadrados, as obras que encantaram mais de 220 mil pessoas representavam expressões da nossa cultura e nossas raízes ainda indígenas com a representação, por exemplo, de tribos indígenas pernambucanas (Xukuru, Kampinawa, Pankararú e Truká), grupos afro-brasileiros, entre outros, retratados pelo pintor holandês em algumas de suas telas. “Desde 2001, antes do IRB ser criado havia a preocupação em dar espaço para exposições internacionais, o que aconteceu com o contato com o Museu Nacional da Dinamarca para trazer Eckhout em espaço que foi construído em poucos meses”, lembra Leonardo Dantas, historiador, curador e coordenador de pesquisa do IRB.

Em contagem regressiva para seu aniversário, o IRB promoveu mais uma grande mostra internacional, entrando no roteiro de A Beleza na Escultura de Michelangelo, que havia

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EXPOSIÇÃO DORES DA COLÔMBIA

BOTERO

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passada apenas por São Paulo e Vitória do Espírito Santo até então em nosso país. A iniciati va, em parceria com a OSCIP Museu a Céu Aberto, possibilitou ao público nordesti no conferir a exposição didáti ca com 25 obras relacionadas ao trabalho de Michelangelo Buonarroti . Num percurso expositi vo em linha didáti ca, os visitantes acompanhavam as obras do escultor renascenti sta apresentadas num interessante projeto de cenografi a assinado pelo consagrado fotógrafo italiano Aurélio Amendola, especialista em Michelangelo que dedicou grande parte de sua carreira à documentação das obras do arti sta e que nessa exposição é o autor de dez gigantografi as (painéis cenográfi cos) das obras de Michelangelo (1475-1564). Em ordem cronológica desde o classicismo até o período renascenti sta, a arte de Michelangelo ainda mostrava sete obras de seus precursores desta primeira fase de trabalho (como Vitt oria de Samotracia, do Museu de Louvre, entre outros) passando por nove obras do próprio arti sta já no período renascenti sta e terminando com seis obras feitas por contemporâneos (como Giambologna, Bernini e Vicenzo Danti ).

Tão importante quanto o peso desta exposição foi a novidade agregada: a abertura da Galeria do Insti tuto, espaço instalado em seus jardins, dotado de toda infraestrutura necessária para movimentar, em conjunto com a pinacoteca, grandes mostras internacionais, locais, lançamentos de livros, concertos, entre outros eventos. Um nova ala expositi va, com área total de 1021,89 m2 , que foi construída, em formato de castelo Tudor seguindo a arquitetura do IRB, e ainda abrigou a últi ma grande mostra internacional mais recente, que marcou as comemorações dos seus 10 anos de ati vidade: “Dores da Colômbia”, realizada entre 8 de agosto e 9 de setembro. “Ano passado, foi inaugurado este novo espaço para exposições e eventos diversos. E hoje temos mais do que nunca condições de trazer exposições internacionais que ainda não têm espaço expositi vo”, pontua Dantas.

Foram 67 obras (36 desenhos, 25 óleos e 06 aquarelas) do trabalho do pintor Fernando Botero, realizado entre 1999 e 2004, doadas pelo arti sta ao acervo permanente do Museu Nacional da Colômbia, com foco na violência da história

colombiana em obras impactantes. A exposição retratava o drama do país Colômbia com os traços expressivos e bem humorados do arti sta, famoso por desdenhar de estereóti pos e sati rizar políti cos, militares e religiosos, músicos e a realeza, retratados em fi guras rotundas, como gordinhos eroti zados. “O público fi ca muito impactadfo com a temáti ca dos quadros. Normalmente, tem-se duas posturas. Uma é o impacto com o confl ito que é mostrado e a outra é a qualidade artí sti ca, as cores, os traços do arti sta, o ponto de vista técnico. Esteti camente, o tema é forte. Mas não se pode separar as duas coisas. E tem sido assim por onde a mostra passou e onde pôde ser conferida por mais de 10 mil espectadores em cada cidade visitada”, destacou Adriana Parra, coordenadora da exposição iti nerante e representante do Museu Nacional da Colômbia, quando da passagem da mostra por Recife.

Mostras permanentes - Em paralelo, os visitantes podem ver diversas exposições que integram o acervo permanente do Insti tuto Ricardo Brennand. Após o grande pontapé inicial em 2002, o IRB abriu espaço para mostra permanente dos quadros do pintor Frans Post, companheiro de Eckhout na viagem que fi zeram ao Brasil, na comiti va do conde João Maurício de Nassau. Post foi pioneiro no registro da paisagem em terras da América, documentando em cores o panorama brasileiro. De sua produção intensa, são conhecidos hoje pouco mais de 160 trabalhos. Frans Janszoon Post nasceu na cidade de Haarlem, Holanda, em 1612, sendo fi lho do pintor de vitrais Jan Janszoon Post e de Francynti e Peters, ambos naturais de Leiden, cujo casamento aconteceu em 1604.

Com 15 telas, a exposição Frans Post e o Brasil Holandês na Coleção do Insti tuto Ricardo Brennand consti tui o maior acervo parti cular do mundo de pinturas deste arti sta holandês, que esteve no Brasil no século XVII, que destacou a beleza natural da nossa geografi a em obras como Forte Frederick Hendrik, óleo sobre tela (66 x 88 cm), assinado e datado por ele em 1640; Paisagem de Planície, óleo sobre madeira (39 x 60 cm), assinado e datado em 1659; e Paisagem com Ruínas de Olinda, óleo sobre madeira (34,3 x 47,7 cm), assinado e datado em 1664.

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O complexo cultural mantém uma mostra de pintores viajantes que é composta por mais de duzentas obras, entre óleos, gravuras e desenhos, que retratam as paisagens do Recife, Olinda, Rio de Janeiro, Porto de Santos e Salvador, no século XIX e início do século XX. A mostra reúne uma valiosa produção artí sti ca de 24 pintores viajantes que chegaram ao Brasil após a abertura dos portos em 1808 e alguns arti stas da tradição da Academia Imperial, desde o neoclassismo até o impressionismo.

O interessante é que as peças foram cuidadosamente escolhidas e organizadas pelo empresário e fundador do IRB, na Pinacoteca, em sala anexa à exposição permanente das obras de Frans Post. E integra trabalhos de 24 arti stas, entre eles o alemão Luiz Adam Cornell Krauss, que viveu na capital perna mbucana entre 1877 e 1904, e retratou as paisagens de Olinda e Recife; Luiz Schlappriz, que fi xou residência na capital entre 1858 e 1865; o jovem Johann Moritz Rugendas, fi lho de uma família de pintores da Alemanha corporati vista, que chegou ao Brasil, em março de 1822 e fi cou encantado com o país; e 35 litografi as (ti po de desenho) retratam o que mais fascinou o reconhecido Rugendas: Danças dos Índios Puri, Caça a onça, índios em sua cabana e negro e negra da Bahia, entre outras cenas nati vas. A única tela de autoria do arti sta é a Pedra da Gávea no Rio de Janeiro (1846).

O Julgamento de Nicolau Fouquet compõe 48 esculturas em cera que encenam este importante acontecimento ocorrido na França do Século XVII. Ela traz fi guras em tamanho natural e nos dá a idéia da sociedade francesa desta época. Fouquet tornou-se o Superintendente de Finanças ordinárias e extraordinárias do governo do rei Luís XIV, o rei Sol. A escalada meteórica, além de atrair inimigos, trouxe à tona rumores de desvio de dinheiro, que ganharam força após Fouquet realizar uma festa digna de um rei em seu palácio Vaux-le-Vicomte, na França. Retratando a queda de Nicolas Fouquet após sua

ascensão, o julgamento se arrastou por 3 anos e no seu fi m foi condenado ao banimento da França e ao confi sco de todos seus bens pessoais. Insati sfeito com a sentença, Luís XIV transforma o banimento em prisão perpétua. Nicolas Fouquet foi aprisionado no Castelo de Pignerol, onde faleceu no dia 23 de março de 1680.

Começo de tudo - Ao longo dos seus 10 anos, o Insti tuto Ricardo Brennand trouxe diversas perspecti vas no setor de arte e cultura para o estado e para a região. E tudo isto começou com o Museu de Armas Brancas onde fi ca guardada a valiosa coleção de armas brancas, adquiridas ao longo de 50 anos pelo empresário e fundador do IRB, Ricardo Brennand. Ela iniciou em 1949/50, quando este visitou pela primeira vez a mais anti ga casa de armas medievais em Londres, onde adquiriu uma quanti dade razoável de armas e começou a montar o acervo ao longo. Em seguida, veio a construção do castelo para guardar a coleção.

Na edifi cação inspirada nos velhos monumentos medievais, encontram-se mais de cinco mil peças, de diversas procedências, que representam históricos testemunhais das artes da guerra e caça, em seis séculos. A coleção abrange punhais, adagas, facas, clavas, cutelos, espadas, lanças, esti letes, sabres, alfanjes, canivetes

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e lâminas com armas de fogo acopladas, que testemunham as artes da guerra e da caça em seis séculos de história. Facas de exposição e armas de defesa integram o acervo de armaria que envolve conjuntos completos da inglesa Joseph Rodgers & Sons, uma das maiores fábricas de armas do mundo, ligada à família real e que criou do século XVIII ao XIX facas de muito requinte. Além delas, encontra-se uma de grande apreço para o fundador do Insti tuto, a “Le Pistole”, de 1590, de Ausburg, na Austria, uma das 10 espadas deste ti po existentes no mundo - uma delas está exposta no Le Hermitage, maior museu da Rússia. A peça mais importante da coleção de armas brancas é, sem dúvida, a espada do Rei Faruk, últi mo rei do Egito, toda trabalhada com brilhantes.

Encontram-se ainda miniaturas de armaduras e nada menos que 27 armaduras medievais completas, com destaque para um raríssimo conjunto cavalo-cavaleiro-com-armadura em esti lo Maximiliano, do século XV, além de espadas-pistola e facas-pistola (lâminas com armas de fogo acopladas). E parte dos conjuntos de combate completos foram encontrados em castelos da Europa, em especial no interior da Inglaterra, como em Litse, cidade onde a família real montou um castelo para guardar as armaduras anti gas existente em suas residências. Elas incluem escudos, machados, clavas, lanças e as mortí feras morningstars, as esferas com pontas, entre as quais se destacam algumas curiosidades como uma armadura para cachorro, do século XIV, e escudos e armaduras de combate em estanho, do século XVII, distribuídas em vários espaços do Museu Castelo. Entre as vinte e sete armaduras completas podemos conferir também um raríssimo conjunto cavalo-cavaleiro-com-armadura em esti lo Maximiliano, de origem germânica, do século XVI e instaladas na Sala dos Cavaleiros.

Tudo isso está reunido em meio a estátuas, tapeçarias e pinturas de vários esti los (orientalistas e impressionistas) e escolas de arte do século XIX (italiana e francesa), além do vasto conjunto de iconografi as e paisagens do País. Uma coleção voltada principalmente para a produção artí sti ca dos viajantes que chegaram ao Brasil após a abertura dos portos no século XIX e os arti stas da tradição da Academia Imperial, desde o Neoclassicismo até o Impressionismo. Elas retratam a evolução de diversos centros urbanos, em especial o Rio de Janeiro, Recife e Salvador, os arti stas representaram nomes fundamentais na documentação iconográfi ca brasileira, como Jean-Bapti ste Debret, Conde de Clarac, Emil Bauch e Johan Moritz Rugendas.

Arte em toda parte - Mostras iti nerantes na Galeria, acervo de Franz Post na Pinacoteca e armas e armarias no Museu Castelo não são as únicas belezas da história que podem se conferidas neste complexo cultural em que se pode ver arte em todo lugar. No Insti tuto Ricardo Brennand, ela está distribuída em toda parte e de várias formas como esculturas com história rica em detalhes, móveis seculares e peças de grande valor arquitetônico que também impressionam os seus visitantes. Ao visitar o local, com peças arquitetônicas que se consti tuem em verdadeiras obras de arte, como a Torre de Entrada, acompanhada por dois leões italianos do século XIX. No conjunto de peças com história, essa obra italiana do século XIX pertenceu à fachada do palácio Monroe, no Rio de Janeiro, onde funcionou o Senado Federal. o par de leões, na entrada no IRB, nas imediações do estacionamento. pertenceu ao Palácio Monroe, no Rio de janeiro, onde funcionou o Senado Federal. Belos e imponentes, abrem a “casa” para os visitantes que chegam à Várzea.

Julgamento de Nicolau Fouquet

No espaço que é enriquecido por jardins recortados por lagos e habitado por patos, emas, fl amingos e plantas tí picas da rica fauna e fl ora Nordesti na, são encontradas esculturas em mármore, com destaque para o original de “Três Graças”, em bronze cor-de-rosa e o “Rapto da Sabina”, escultura italiana, também em mármore, século XIX, de autoria de Francesco Zern. Trata-se da reprodução de uma das mais importantes obras do barroco italiano, do escultor Giambologna (século XVII) e mede 4,20 metros. A obra, instalada na entrada do Museu das Armas sofreu um acidente, quando de sua vinda para o Recife, na época de construção do espaço, que a quebrou em pedaços e o empresário Ricardo Brennand buscou ajuda para sua restauração com profi ssionais que trabalharam para o Vati cano.

Existem obras de arte espalhadas em todos os lugares do Insti tuto Ricardo Brennand. No caminho da cafeteria, nos banheiros, na entrada do auditório, no amplo corredor que leva à biblioteca em construção, no entorno das escadarias que acompanham as dependências administrati vas, nos arredores das jaqueiras. No entorno do lago, denominado de Jardins dos Patos, por acolher milhares destes, obras contemporânea se destacam: Hipopótamos e Rinocenrontes em bronze, com pati nado em preto, com 1,20 metros, criados pela escultora Sônia Ebling em 1996, diversifi cam as escolas de arte representadas pelas obras encontradas nos jardins. Ebling é uma das mais reconhecidas escultoras de fi gurati vos do país, com exposições aplaudidas em paris, nas décadas de 50 e 60 e estas obras já integraram exposição iti nerante no Museu nacional de belas Artes do Rio de Janeiro, em 2001 e no Palácio das Artes de belo Horizonte, em 2002, entre outros locais. Há também, nos jardins do IRB, a obra “Mulher a Cavalo”, do arti sta colombiano Fernando Botero e uma leoa confeccionada em bronze pati nado e pertencente a série “Os Grandes Felinos”, produzida pelo escultor mineiro Leopoldo Marti ns, A obra de 2,95m de comprimento repousa, em frente a Pinacoteca, nos gramados do museu. No caminho do Museu Castelo São João os visitantes se deparam com dois leões em madeira que também levam a assinatura de Leopoldo Marti ns.

A arti sta também já expôs com Pablo Picasso, no Museu de Arte Moderna de Paris, em 1964. Essas peças, agora na Várzea,

já parti ciparam de uma exposição país afora, tendo passado pelo Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro, em 2001, e pelo Palácio das Artes, de Belo Horizonte, ano passado, entre outras localidades. Os bichos, que estão localizados no Jardim dos Patos, logo na entrada da Pinacoteca, fazem a festa da garotada que parti cipa dos programas educati vos do Insti tuto. O empresário Ricardo Brennand ainda dotou o espaço com peças diferenciadas que vem sendo apreciada por milhares de pessoas ao longo do tempo. “O Insti tuto Ricardo Brennand recebeu já quase dois milhões de visitantes nestes 10 anos de ati vidades. Este é um número muito elevado para um centro cultural a 14Km de distância do centro do Recife e, em certas datas, chegamos a ter mais de 2 mil pessoas”, ressalta Leonardo.

EXPOSIÇÃO DORES DA COLÔMBIA BOTERO

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Dores da Colômbia - Botero

Rapto da Sabina

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Cada dia mais pessoas consumidoras de obras de arte são víti mas de falsifi cações. Além delas, o arti sta que concebe a obra é a maior das víti mas. Nessa reportagem, o leitor irá perceber o senti mento de Zé Cláudio, um dos mais importantes arti stas plásti cos pernambucanos, quando encontra as falsifi cações dos seus quadros. As dicas do Marchand e galerista Ranulpho irão orientar o comprador a adquirir obras de arte com segurança.

Zé Cláudio diz que, certa vez, um amigo telefonou para saber se o quadro com a sua assinatura era mesmo original. Ele pediu a esse amigo para ver a obra. O arti sta logo comprovou que o quadro não era original, que aquela obra não ti nha sido executada por suas mãos. “Vi tudo. Assinatura e pormenores. Olhei inclusive o material que foi uti lizado para a execução da obra. Um dos dois quadros foi feito em tela e o outro em Eucatex. Constatei que não eram meus. Vi que ali não ti nha minhas mãos. Além disso, a gente se lembra perfeitamente dos quadros que pinta. Eu disse a meu amigo que queria ver de perto a obra, porque a fotografi a pode enganar. Então eu trouxe o quadro para casa, para não falar dessa história sem a prova do crime”.

Ele reconhece que há muitos quadros seus falsifi cados. Inclusive dois deles estão em sua casa. Zé Cláudio sempre adquire as obras falsifi cadas, para que as pessoas não vejam

Um olhar sobre a dor do arti sta e as dicas do especialistaFalsifi cações de Obras de Arte

Obra de Zé Cláudio

uma imitação grosseira do seu trabalho. “A sensação mais desagradável é a constatação de que aquela pintura reles possa ser ti da como obra minha”. No dicionário Aurélio, a palavra reles é algo sem importância, grosseiro e insignifi cante.

Sabe-se o quanto um arti sta estuda, dedica-se durante muitos anos, até chegar a executar suas obras primas. Zé Cláudio foi um guerreiro em sua trajetória. Viajou com baixo orçamento através de uma bolsa de estudos para a Itália, ainda jovem, voltando depois ao Brasil para conti nuar os estudos e passar horas a fi o trabalhando, para alcançar os resultados almejados em toda a sua obra. É natural que se sinta lesado, diante de tal situação. “A gente é que se sente envergonhado. Isso acontece sempre com quem é a víti ma. Muitos pintores preferem não tocar no assunto. Enquanto isso, os falsifi cadores prati cam esse ato sem serem incomodados”.

O marchand e galerista Ranulpho, diz que é difí cil saber como proceder na hora de comprar uma obra de arte, sem correr o risco de adquirir um quadro falsifi cado. Ele aconselha ao comprador procurar uma galeria que tenha credibilidade profi ssional, ou comprar direto ao arti sta, sem passar por pessoas que não garantam a autenti cidade da obra. Outra dica é procurar os marchands que sejam reconhecidos no mercado.

Ranulpho diz que pessoas com pouca informação estão comercializando obras de arte falsas. Muitas delas não sabem reconhecer a autenti cidade e vendem os quadros sem saber a origem anterior. Quem vende pode ter recebido de presente, ou mesmo estar vendendo uma obra de herança familiar por necessidade fi nanceira e se desfazer de um patrimônio. “Um colecionador quando vem a falecer, muitas famílias vendem o quadro, mas quem o está adquirindo, precisa saber se está comprando uma obra original”.

As pessoas que compram obras de arte devem procurar sua autenti cidade através de um profi ssional que tenha experiência e seja capaz de apresentar um documento, um atestado de autenti cidade, que assegure a originalidade da obra e só realizar a compra depois dessa comprovação. “Há também os que chamamos de suvaqueiro, a pessoa que coloca debaixo do braço obras falsifi cadas e saem para comercializar. Essas pessoas não tem galeria, não pagam impostos, nem encargos. São pessoas suspeitas e isso tem se multi plicado. Hoje tem muita gente fazendo isso”.

O marchand afi rma que quando se adquire um quadro, quem está comprando a obra tem que ter a preocupação de autenti cá-la. Ele faz esse serviço em sua galeria sem cobrar. “Eu não cobro para entregar o atestado. Quando o cliente chega aqui para comprovar a obra e vejo que é verdadeira, eu entrego o atestado assinado. Se o arti sta for vivo, solicito que ele mesmo assine o documento. Quando é um quadro em mal estado de conservação, fi ca difí cil reconhecer a legiti midade. Nesse caso, muitas vezes, eu prefi ro não opinar”.

Ranulpho tem 44 anos de profi ssão, tendo iniciado sua carreira aos 15 anos de idade . Ele trabalha com um número grande de arti stas que já expuseram suas obras na galeria. Foi marchand de arti stas importantes como Vicente do Rêgo

Monteiro, quando voltou de Paris na década de 60. Mesmo depois da morte do arti sta, ele ainda conti nua vendendo as obras e se relacionando com a família do pintor.

Ranulpho é um autodidata e passou por várias etapas em sua vida profi ssional. Foi joalheiro durante 23 anos, mas terminou optando por se tornar galerista e marchand.

Zé Cláudio

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Carlos Ranulpho

Por Daniela Câmara

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINECULTURA | MERCADO DE ARTE

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Foi aberto no dia 16 de agosto de 2012, pelo Abade D. Felipe, do Mosteiro de S. Bento, com missa solene, o ano do Jubileu de Ouro do Mosteiro de Nossa Senhora do Monte, durante o qual serão realizadas ati vidades comemorati vas e religiosas, que se estenderão até 2013.

A hermida de Nossa Senhora do Monte, foi construída, por ordem do primeiro Donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, em 1535.

Até hoje, conserva o seu esti lo seiscenti sta da origem. Foi a única que escapou do incêndio provocado pelos holandeses, que destruíram as igrejas de Olinda.

No século XVI, em 1596, foi doada aos benediti nos e passou a funcionar como Mosteiro de São Bento e, atualmente, Mosteiro das Monjas Benediti nas, segundo a fi losofi a de São Bento a melhor maneira de servir a Deus.

CONHEÇA O

Em 1963, chegaram a Olinda, as fundadoras do Mosteiro da Monjas Benediti nas, vindas de Belo Horizonte, Madre Mecti ldes Vilaça Castro, Prioresa, Madre Eustóquia Marti ns Vidigal, Sub-Prioresa, Irmã Cristi na Pena de Andrade, Irmã Myriam Ribeiro de Oliveira Resende, Irmã Maura Mendonça (a única que permanece no Mosteiro, executando um excelente trabalho de encardenação), Irmã Hildegardes Azevedo Soares e Irmã Ana Ferreira dos Santos.

Inicialmente encontraram muitas difi culdades, pela localização isolada e distante do centro, sem meios de locomoção, além de desconhecerem os costumes sócio/cultural/políti co do lugar e por disporem de parcos recursos fi nanceiros.

Mas, movidas pela fé e esperança de servirem à comunidade carente que as rodeavam, aos poucos foram se adaptando e fazendo as mudanças fí sicas e religiosas, graças as

OLINDA/1535OLINDA/1535CONHEÇA O

OLINDA/1535CONHEÇA O

NOSSA SENHORA DO MONTEMOSTEIRO DE

Socorro Vilaça, Madre Mecti ldes, Dom Filipe Silva, Madre Verônica, Madre Gertrudes

reformas implantadas pelo Concílio Vati cano II.

Em 1974 foi eleita a Primeira Abadessa e suas auxiliares:1ª Abadessa – Madre Mecti ldes Vilaça Castro2ª Abadessa – Madre Gertrudes de Oliveira Araujo3ª Abadessa – Madre Verônica de Souza Silva

A dinâmica mineira Mecti ldes Vilaça absorveu as reformas do Concílio e implementou signifi cati vas mudanças fí sicas e comportamentais no Mosteiro, durante os 30 anos de sua administração, sendo substi tuída pela Madre Gertrudes. Hoje, como Abadessa Emérita, voltou à sua origem no Mosteiro Nossa Senhora das Graças, em Belo Horizonte, conti nuando seu trabalho missionário pelo Brasil.

Hoje o Mosteiro esta muito bem gerido pela jovem e dinâmica Madre Verônica de Souza Silva, conti nuando as administrações anteriores como hospedeiras, proporcionando um ambiente de tranquilidade, simplicidade e de oração.

Por Zé Maria

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINECULTURA | MOSTEIRO DE NOSSA SENHORA DO MONTE

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O Oasis Bouti que Hotel, localizado em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, reformou seu restaurante para oferecer maior conforto a seus clientes. Com uma obra ecologicamente sustentável, o novo local agora conta com um lounge de convívio com lareira, TV, mesa para jogos, som, sofás e chaises confortáveis, além de uma adega com sistema open bar, em que o próprio cliente informa no check-out o que ele consumiu.

¨A reforma foi necessária para suprir as novas expectati vas do turista que com a globalização espera encontrar mesmo nas cidades do interior como Gravatá, um ambiente de bom gosto e requinte. Identi fi camos que para atender um público informado e, portanto mais exigente, não podíamos oferecer apenas o aconchego de uma pousada do interior, buscamos com as mudanças criar um ambiente descontraído,

mas com o requinte de um pequeno hotel de charme¨, informa a proprietária Ana Claudia Correia de Araujo, ela própria uma viajante global.

Outra preocupação da proprietária foi que a obra seguisse os preceitos da sustentabilidade, assim, o projeto idealizado por Zezinho e Turíbio Santos, do escritório Santos e Santos Arquitetura, uti lizou recursos ecologicamente corretos, com estrutura de sustentação da cobertura e telhas feitas com materiais 100% recicláveis, como, por exemplo, alumínio e aparas de tubos de pasta de dente.

Os arquitetos estudaram a melhor forma de aproveitar a iluminação natural e instalaram lâmpadas LED no local, proporcionando assim uma grande economia de energia. O forro do restaurante foi feito de bambu, material natural que

Foto: Sérgio Lobo

SPA OASISR������ ����������� ���� ������� ���������Preocupado com as pessoas e com o planeta, Oasis faz obra sustentável

Oasis Hotel & SpaRua Valdemar de Oliveira, S/N, Gravatá, Pernambuco

(81) 30762940 www.spaoasis.com.br

também proporciona o isolamento térmico e acústi co do local. Já as calhas terão coleta da água pluvial para irrigar a horta e o jardim.

No interior, o ambiente recebeu toques leves e naturais para compor a estrutura, feita com recursos ecologicamente corretos. O sofá do novo restaurante, com 22 metros de extensão, é uma verdadeira obra de arte, revesti do em lona 100% algodão pintada à mão pelo arti sta plásti co Fernando Ferreira de Araújo.

Sobre o OasisO Oasis Hotel & Spa, localizado em Gravatá, no agreste

pernambucano, a 400 metros de alti tude, une a tranquilidade de um hotel de campo a um ambiente de relax, em 30 mil metros quadrados arborizados e preservados. Destacado no

Guia Quatro Rodas como a “escolha certa” na categoria hotéis com Spa, o Oasis oferece quartos confortáveis com pequenos mimos como travesseiros de plumas e cortesia de chinelinhos.

O cuidado com o meio ambiente é outro foco do Oasis,

que se nota, por exemplo, na preservação de animais e vegetais da região, no manejo do seu rebanho de gado holandês e na produção de verduras e legumes orgânicos, que são consumidos no restaurante do hotel.

Para quem procura relaxamento, o Oasis é o único hotel da região com uma área de Spa, que oferece programas de emagrecimento, relaxamento, fi tness e qualidade de vida. Alguns tratamentos, como as massagens relaxantes e revitalizantes, também estão disponíveis para os hóspedes que optam apenas pelos serviços do hotel.

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINEHOTELARIA | SANTOS&SANTOS

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Roberta Borsoi não foi somente uma colaboradora de Janete Costa. E se assim fosse, certamente ela já carregaria uma bagagem recheada de aprendizado e boas histórias. Sendo, além de tudo, sua fi lha, Roberta tem, principalmente, o raríssimo talento da mãe correndo em suas veias, e hoje pode mostrar que sabe dar conti nuidade ao esti lo criado pela arquiteta. Filha também de um dos grandes mestres da arquitetura, Acácio Borsoi, Roberta não tem o que reclamar a respeito de escassez: são, no total, oito irmãos, dos quais seis são arquitetos profi ssionais. Já se pode imaginar o principal assunto dentro de casa: “Na hora de pôr um quadro na parede, era uma discussão tremenda”, ela conta sorrindo.

Janete nasceu em Garanhuns, interior de Pernambuco; Acácio Borsoi, no Rio de Janeiro, chegando aqui muito jovem, no início de sua vida profi ssional. Roberta prestou vesti bular para arquitetura na Universidade Federal do Rio, cidade onde fi cou durante um tempo trabalhando com seus pais. Quando resolveu voltar para Recife, Roberta permaneceu no ramo da hotelaria, assim como Mario, seu irmão, que fi cou responsável pelos trabalhos do Sul e Sudeste.

Roberta conta que Janete sempre esteve empenhada em muitos projetos de hotéis ao mesmo tempo. Além de toda experiência que a matriarca já possuía, ela trabalhava para alguns grupos hoteleiros com maior frequência. Através dos trabalhos de Janete, muitos paradigmas e preconceitos foram quebrados. Um dos pontos fortes de sua arquitetura era a maneira com que ela conduzia o cliente a valorizar a arte e a cultura próprias do local, sendo pioneira em uma espécie de esti lo, onde a prioridade também era expor trabalhos de artesãos muitas vezes desconhecidos. Para criar o projeto de

um hotel, Janete fazia um profundo mergulho nos costumes, nas pessoas e arti stas do lugar.

Seus projetos são realmente obras primas, dignos de reverência e admiração. Por esse moti vo, Roberta confessa senti r-se um pouco incomodada com a fi nitude deles, apesar da consciência do caráter temporário que a arquitetura de interiores possui. “Os últi mos hotéis que mamãe fez são lindos, absolutamente contemporâneos, e é cruel ver isso sendo destruído porque se troca a rede hoteleira, muda o pensamento”, ela disse.

Os primeiros trabalhos de hotelaria do Nordeste foram feitos pelo escritório de Acácio Borsoi. Borsoi e Janete fi zeram inúmeros projetos juntos e foram desbravadores nessa área. Roberta lembra que, quando era criança, ouvia sua mãe falar em um hotel em Teresina. Na época, há mais ou menos trinta anos atrás, o mercado da decoração hoteleira era muito escasso. O que hoje se encontra com facilidade era bastante raro. Por esse moti vo, Janete fazia absolutamente tudo: desenhava do sofá à luminária. E vez ou outra, a menina Roberta ouvia coisas como “Esse colchão é fabricado aqui no Nordeste, então vamos usá-lo”. Janete procurava valorizar não somente o arti sta popular, mas também os fornecedores locais e as pequenas empresas.

O projeto de Janete que muito marcou Roberta foi o hotel

ROBERTA BORSOIDNA DO SUCESSO

HOTELARIA | ROBERTA BORSOI

InterConti nental, em São Paulo. Ela contou que, na verdade, o processo foi muito doloroso para sua mãe, pois os americanos responsáveis não acreditavam no potencial de uma brasileira, mais propriamente nordesti na. Ela lembra que eles chegaram fazendo muitas imposições, e que a arquiteta passou por alguns constrangimentos desnecessários. “Houve uma concorrência com um escritório canadense, e ela ganhou, mostrando sua competência”, contou. Os tais americanos queriam um hotel no esti lo clássico, e Janete conseguiu que se tornasse algo dentro do que foi imposto; mas, como de costume, cheio de história, fazendo uma decoração toda inspirada nos anos 20 e na Semana de Arte Moderna, ou “Semana de 22”, que aconteceu em São Paulo. Assim, trouxe um período importante da história da cidade para dentro do hotel. Os lustres foram desenhados e construídos por ela e Borsoi, a parti r de fragmentos de vidros de um navio naufragado. Para Borsoi era mais fácil trazer as infl uências clássicas para os seus trabalhos, pois ele teve toda a bagagem de seu pai, arti sta que desenhou o Teatro Municipal e a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro. Janete, por sua vez, procurava buscar na nossa arte essa infl uência; afi nal de contas, nós também vivemos o barroco.

Para Roberta, nem tudo são fl ores no mercado hoteleiro. Ela contou que percebe existi r um grande problema de mão de obra nos hotéis do Nordeste, coisa que Janete já percebia há anos atrás: “Mamãe sempre falou em ‘hotel-escola’. Precisamos oferecer um serviço de qualidade, uma boa gastronomia. Temos que capacitar garçons, recepcionistas. Não adianta ser bonito e não ter gente qualifi cada trabalhando”.

Roberta segue à risca as maravilhas que aprendeu com seus pais. Ela também acredita que o hotel seja um espaço

onde se pode divulgar outros trabalhos; desde que esteja, claro, dentro de um contexto. E acredita, sobretudo, que o hotel tem que mostrar o lugar onde ele está; “falar a língua” local. “Fiquei muito feliz com o VerdeGreen Hotel, que fi zemos em João Pessoa. Eu venho trabalhando, há muitos anos, com o Programa do Artesanato da Paraíba, e neste hotel pude unir as duas coisas. O hoteleiro não só comprou a ideia, como investi u fortemente em obras de arti stas populares; obras boas, grandes e vistosas”, contou. No VerdeGreen, Roberta desenvolveu legendas para todas as obras expostas, com o nome dos respecti vos arti stas, o que eleva bastante a autoesti ma deles. Anti gamente, os brasileiros não confi avam no artesão, naquilo que não havia sido feito através de máquinas – isso fazia parte, sim, da cultura europeia. Hoje este cenário está mudando no Brasil, e o “feito à mão” está sendo cada vez mais valorizado. O artesanato é chique e luxuoso, pois o luxo está diretamente ligado à exclusividade.

Roberta fi cou responsável por tocar os projetos das regiões Norte e Nordeste. Ela fez o hotel Ceasar Business, em Manaus, e está trabalhando em outro, que ainda não tem nome, em Fortaleza. Hoje, ela também reforma alguns hotéis feitos por Janete, mantendo o padrão e a história originais. Roberta disse que a tendência mundial em hotelaria é o chamado “hotel conceito”. As pessoas andam procurando muito, inclusive, os hotéis temáti cos. Segundo ela, o trabalho que anda mexendo com sua criati vidade é o projeto de um hotel em Juazeiro: “Fico feliz quando tenho que visitar a obra; estou fazendo um hotel em um interior, numa região muito rica, que é um celeiro cultural”. Sem dúvida, pode-se dizer que o celeiro maior foi onde ela viveu. E não houve terra mais férti l que a sua própria casa.

[email protected]

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TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINE

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Paris é incrível! Certamente um dos lugares mais lindos da Europa.

Nesta viagem me hospedei no charmoso Joyce, um hotel de design, elegante, moderno e sofi sti cado. Apartamentos ricos em detalhes e harmonia de cores fantásti cas!

O restaurante foi o lugar que mais me encantou, o espaço mostra que o profi ssional tem que estar ligado a produtos de qualidade e bom gosto, tecidos nobres, iluminação adequada, peças diferenciadas.

A sensação ao entrar no restaurante é de ainda estarmos viajando, as mesas em madeira com pés palito e tampos de espelhos, refl etem a decoração do teto em vidro e das luminárias com formato de nuvens. Poltronas de avião também fazem parte da decoração, em tons de bege e azul celeste. Nas paredes imagens do céu, nuvens e estrelas são exibidas, alternadas por espelhos em diversos tamanhos, assim nossa imaginação conti nua viajando pelo mundo. Simplesmente incrível!

Não esquecendo que este encantador hotel, possui em seu entorno, restaurantes maravilhosos da culinária francesa.

Tília Monte - Arquiteta e Designer (11) 98790-0008

tí lia@ti liamonte.com.br

Parfait!Hotel Joyce29 Rue La Bruyere, Ópera 75009, Paris.

A Arquiteta e Designer Tília Monte, nos fala um pouco sobre sua ulti ma viagem a Paris, e mostra que design e modernidade

andam juntos ao esti lo tradicional e elegante desta cidade.

foto: Tília Monte 3938

TERRA MAGAZINE TERRA MAGAZINEHOTELARIA | TÍLIA MONTE

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Quando temos a noção o que é ser espiritual, temos o controle de nossa existência em tudo. Podemos trilhar o que queremos e da maneira que queremos, simplesmente estaremos felizes. A felicidade sempre será um refl exo da harmonia de nós com nós mesmos e com tudo que esta á nossa volta.

E o que é ser espiritual? É estar sempre em sintonia com a energia que vibra no Universo, é ser tão autenti co que não precisamos falar, pois o senti mento de verdade fi ca no ar que respiramos, aqueles que se aproximam de nós percebem e fi cam felizes em estar junto, o ser espiritual ama a vida e principalmente se ama.

Dentro desse contexto de amor e felicidade, surgem os objetos que harmonizam, pois ao termos um código entre o que conhecemos e o que conheceremos um dia fará a grande diferença em nossas vidas nesta existência, pois somos seres espirituais vivendo um momento material.

Se ti vermos uma peça de arte junto a nós, que representa a nossa essência espiritual, ela nos leva a harmonia, é o que aconteceu com esse tapete desenhado exclusivamente para a Káti a Castro (EQUIPOTEL). Quando ti vemos o insight desse trabalho, lindo e maravilhoso tão bem desenhado e emocionalmente feito pela empresa A. Carneiro Home, sabíamos que desde já seria um Sucesso, pois esse é o nome do tapete, “SUCESSO”, que quando foi visto pelos familiares da Káti a Castro, viraram também “HARMONIA E FELICIDADE”, palavras ditas pelo esposo da homenageada.

Com um senti mento espontâneo!! Verdadeiro!! Não estamos aqui para fazermos peças de arte que

todos tenham, estamos aqui para expressar através dessas peças, o amor e a identi dade da pessoa, em algo que fi cará na residência ou no escritório, algo único. A energia do Universo esta na obra toda, desde a ideia à criação, é a mão de Deus, que é nosso grande sócio em tudo que fazemos, que leva todos

Leôncio Pedrosa

Por Leôncio Pedrosa

Objetos que harmonizam

o espírito e a matéria

leoncioadmfi [email protected]

àqueles que têm consciência dessa sociedade a terem Sucesso Sempre. Nesse tapete especifi co, o Sol ao centro representa a Káti a, os 6 chácaras (terra, criati vidade, poder, emoção, fala e pensamento) representados com as ondas e os 4 elementos da natureza (terra, água, ar e fogo) representados com as pequenas barras verti cais. “Para termos Sucesso tudo precisa estar em equilíbrio”.

Estaremos lançando em breve uma linha única, com a energia das palavras PROSPERIDADE, HARMONIA, FAMILIA, AMOR, SAUDE, PAZ, MENTE, SINTONIA, SABEDORIA entre outros, que já tem traçados no Universo seus proprietários. Segundo as energias do universo, todo aquele que ti ver um deles, estará reverenciando a sua própria vida, que será sempre Harmônica.

“D������ � ����� ���������� ���� � ����� �����, �������������� � ���”

Lembre-se, quando adquirirem algo para sua casa ou escritório, desde o momento do olhar ate o momento de coloca-lo em seu ambiente, tem que ser um ritual mágico, pois só assim poderemos realmente ter a visão holísti ca de tudo. É muito importante ver quem nos vende o produto, saber da historia dos que fabricam, dos que tocam no produto, por que a energia deles estará no objeto.

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TERRA MAGAZINE DESIGNER | LEÔNCIO PEDROSA

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[email protected]

O arquiteto José Goiana Leal, mais conhecido como Zezito Goiana, é um dos profi ssionais que integram a Série “Mestres da Arquitetura Pernambucana” falando um pouco sobre sua carreira, numa entrevista exclusiva para a Terra Magazine, em parceria com a A. Carneiro Home.

Terra Magazine: Como foi o início de sua carreira?

Zezito Goiana: Eu venho de uma família tradicional de Floresta, sertão de Pernambuco. Lá em casa, graças a Deus, tí nhamos uma situação fi nanceira bem razoável. Somos oito irmãos, e de hábito, fazíamos o primário na cidade do interior mais perto de onde morávamos, depois vínhamos concluir os estudos aqui em Recife. Eu fi z o cientí fi co no Salesiano, prestei vesti bular para Arquitetura, na Universidade Federal de Pernambuco, onde ti ve Acácio Borsoi como professor. Quando terminei a faculdade, já estagiava há dois anos com ele, então comecei a desejar outras experiências. Tinha várias opções de trabalho naquela época, escolhi ir para o Rio de Janeiro trabalhar com Sérgio Bernardes. Sérgio fazia muitos trabalhos para Brasília, era um dos melhores arquitetos do Brasil, trabalhei com ele durante três anos, recém-formado, e com o privilégio de morar na Avenida Atlânti ca em

“Minha maior alegria, é ver a felicidade dos meus clientes realizando sonhos com nossos projetos”.

Z����� G�����Pontal dos Carneiros, Carneiros/PE

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

Copacabana, no apartamento de Borsoi, que me cedeu por conta da grande amizade que se formou entre nós.T.M.: Por que a escolha por arquitetura? Você teve alguma infl uência determinante?

Zezito: Resolvi fazer arquitetura porque eu ti nha dois primos arquitetos, também grandes amigos, que infl uenciaram bastante, e como gostava muito de desenhar, tornou-se fator decisivo para a escolha desta profi ssão.

T.M.: Como se deu sua carreira e quais os seus projetos de grande importância?

Zezito: Após três anos trabalhando com Sérgio Bernardes, voltei para Recife com o pensamento de que era a hora de eu ir para a Europa. Fui para Paris, onde tentei uma bolsa de estudos que demorou um pouco, mas recebi a certi dão de estudante patrocinado pelo governo francês, o que signifi cava que, apesar de não ter bolsa, eu poderia estudar onde eu desejasse, achei perfeito!

Comecei a trabalhar com vários arquitetos, portas que foram abertas por ter trabalhado com Sérgio Bernardes e Borsoi. Ganhei dois concursos em Paris, onde um deles seria a construção de um centro recreati vo no Mar da Mancha. Trabalhei também em um escritório agradabilíssimo, cujo pessoal parecia carioca, e que estavam fazendo um hotel no Oriente. Parti cipei desse projeto, fi quei amigo das pessoas, mas ao fi nal do projeto, disseram-me que não havia possibilidade de conti nuar mantendo dentro do escritório um arquiteto estrangeiro sem permissão de trabalho. Em contraparti da, havia um escritório no Irã, a que eles eram associados, que estava precisando de um arquiteto para fazer outro projeto de hotel. Eu topei, e no mesmo dia acertamos tudo. Então fui para o Irã, fi quei trabalhando para este escritório e morando na casa dos donos. Após o término do projeto, já com uma boa condição fi nanceira, resolvi viajar pelo mundo, conhecer outros lugares, entre eles Turquia, Grécia e

Itália. Quando retornei à Paris, o que me apareceu em termos de trabalho não interessou, então pensei que seria a hora de voltar ao Brasil, já ti nha ti do todo ti po de experiência em cinco anos de viagens pelo exterior e desejava começar a minha vida aqui. Na época, o Brasil era considerado a melhor arquitetura do mundo, e eu desejava voltar para o Rio de Janeiro, onde já havia morado por três anos. Mas, chegando a Pernambuco, eu ti nha de cara, duas casas para fazer: uma em Petrolina e a outra em Olinda. Por um acaso, coincidiu que em uma semana em Pernambuco, eu ti nha oito projetos de casas nas mãos. Então decidi que não iria mais para o Rio de Janeiro, as coisas estavam acontecendo aqui. Fiquei em Recife, abri meu escritório e tudo começou a dar certo.

T.M.: Qual seu principal projeto?

Zezito: Um dos principais projetos da minha carreira, foi o Mar Hotel. Além do Mar Hotel, fi z inúmeros trabalhos que considero importantes, como o Shopping Guararapes, o Iguatemi de Campina Grande, Summerville em Muro Alto, o Enotel em Porto de Galinhas, Pontal dos Carneiros em Praia dos Carneiros, Atlanti c Plaza, Amoaras em Maria Farinha, entre outros.

T.M.: Você prefere trabalhar na área corporati va ou na área residencial?

Zezito: Por acaso, ti ve a experiência de ter ganho projetos de hotéis numa época em que aqui, quase ninguém os fazia - entrei no ramo. Também fi z muitas casas, entre praia, campo e cidade, faço basicamente projetos arquitetônicos.

T.M.: Para fi nalizar, o que você acha da A. Carneiro Home e o serviço que ela presta aos arquitetos e clientes?

Zezito: É uma loja tradicional, que conheço a muitos anos, e sempre nos dá o suporte técnico que precisamos.

Beach Class, Porto de Galinhas/PE

TERRA MAGAZINE ARQUITETURA | SÉRIE - MESTRES DA ARQUITETURA PE TERRA MAGAZINE

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Fomos recebidos pela Arquiteta Maria do Loreto no seu charmoso escritório em Boa Viagem. Ela também faz parte da Série “Mestres da Arquitetura Pernambucana” e nos contou, um pouco da sua vida pessoal e trajetória profi ssional, uma mulher de fi bra, determinada, que tem como cartão de visita sua simpati a e espontaneidade.

Terra Magazine: Como foi sua escolha por Arquitetura?

Loreto - Quando jovem ti nha dúvidas sobre a profi ssão que seguiria, pensava em Arquitetura e ao mesmo tempo em Psicologia, sabia que minha vida estava ligada ao contato com as pessoas e suas necessidades, ti nha uma ligação profunda com as artes, desenho, com a engenharia, gostava de criar, montar, sabia que só a Arquitetura poderia dar o que precisava, então descartei a psicologia.

T. M.: Como foi o início da sua carreira?

Loreto – Me formei em arquitetura pela Faculdade Federal [email protected]

M���� �� L�����

“Mexer com a emoção das pessoas, faz senti r-me realizada.”

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino T. M: Existe algum trabalho que ainda não fez e que gostaria muito de realizar?Loreto - Sinto-me realizada com minha carreira e com tudo que produzi, sempre conquistei tudo o que quis, não almejo nada que não posso alcançar.

T.M - Qual sua área de maior atuação?

Loreto - Sou apaixonada por residências, poder criar um ambiente onde possa juntar as famílias, suas necessidades, atendendo a expectati va do cliente, mexendo com a emoção das pessoas, faz senti r-me realizada.

T. M – O que você acha da A. Carneiro Home e o serviço que presta aos seus clientes?

Loreto – Minha amizade com Sheila e José Augusto é de muitos anos, e minha parceria comercial também. Nunca houve nada que eu precisasse que eles não me atendessem, mesmo que não ti vessem na loja, e isso não é só comigo é com todos os arquitetos. É uma relação de confi ança, amizade, solidez, nos dando todo suporte que precisamos.

de Pernambuco em 1974, estagiei desde o primeiro ano, mas sempre que via Janete Costa na faculdade, nas suas aulas, em seus trabalhos, senti a que era com ela que queria trabalhar. Então fi nalmente em 1972, consegui o tão sonhado estágio com Janete, ti nha uma identi fi cação muito grande com seu trabalho, ela foi uma mãe profi ssional, e dizia que eu era sua fi lha mais velha. Sabia que aquele estágio seria um divisor de águas, trabalhei com Janete até 1980. Naquele momento já era casada e ti nha 02 fi lhos, senti que era o momento de seguir adiante, achava que não poderia falhar, portanto, sempre deixei claro aos meus clientes que também ti nha outra vida, e quando mãe, era 100% mãe, quando arquiteta, era 100% arquiteta.

T. M. : Qual seu trabalho mais importante?

Loreto - Considero todos os meus trabalhos importantes, todos são fi lhos e todos tem seu nível de importância. Uns em tempos de crise, como os dos anos 90, foram os mais pobres e mais difí ceis da minha carreira, senti a-me trabalhando em tempos de guerra. Em todos os trabalhos tenho um xodó especial, faço com a mesma paixão, com a alma, como a ambientação do Mar Hotel, Sumerville, Salinas de Maceió, entre outros...

Hotel Salinas Maceió/AL

TERRA MAGAZINE ARQUITETURA | SÉRIE - MESTRES DA ARQUITETURA PE TERRA MAGAZINE

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Terra Magazine: Como foi o início da sua carreira?

Pedro Mott a: Eu morava em São Paulo quando parti cipei do projeto da COHAB, onde nós implantávamos o aproveitamento de áreas remanescentes de conjuntos habitacionais existentes na cidade. Fizemos projetos de prédios com sete andares, sem elevadores e com acesso intermediário - por baixo e pela rua de cima -, que foram implantados em vários conjuntos habitacionais. Em viagem conheci Fáti ma, uma Arquiteta Pernambucana, e em uma das vindas a Recife, a FIDEM estava contratando novos profi ssionais, fi z uma entrevista e fui aceito. Me mudei para esta cidade, casei posteriormente, e montei um escritório junto com a mesma.

T. M.: Por que a escolha por Arquitetura? Alguma infl uência determinante para você optar por essa profi ssão?

Pedro Mott a: Meu avô trabalhava em uma grande construtora de São Paulo, e havia um ti o meu que era construtor. Então sempre convivi muito com obras, sempre gostei muito. Na época em que eu estudei arquitetura, engenheiro civil e arquiteto ainda eram confundidos, pois existi am engenheiros que faziam projetos arquitetônicos. Depois, a vida e o mundo foram fi cando cada vez mais complexos, e hoje seria impensável um engenheiro exercer a função de um arquiteto, hoje está muito evidente o papel de cada um. A minha identi fi cação com a arquitetura sempre esteve associada à construção, sempre gostei de ver um trabalho realizado, discuti r técnicas, discuti r com os próprios construtores, operários, mestres de obra. Aprendi muito com isso, e já vi soluções geniais sendo dadas por pessoas extremamente simples, e isso que é fantásti co! Às vezes um phd em engenharia não dá a mesma solução que um simples carpinteiro, acho que devemos ter muita simplicidade, sobretudo em obras, aprendemos

“Nós fazemos projetos para usuários, não são feitos para serem apenas bonitos, e as pessoas sentem-se bem com essa descontração.”

Grande arquiteto que integra a Série Mestres da Arquitetura pernambucana, da Revista Terra Magazine em parceira com a A. Carneiro Home. Em entrevista exclusiva, ele nos conta um pouco sobre sua trajetória de sucesso.

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Trancoso/BA

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

muito todos os dias, por mais que conheçamos a profi ssão. É fato que pela falta de incenti vo, aqueles anti gos profi ssionais, grandes mestres de obra, estão cada vez mais escassos, fazendo com que os bons trabalhadores sejam muito disputados pelas construtoras. Quando chego numa obra, a primeira coisa que faço é ir conversar com essas pessoas, pedir opinião, escutar a solução alheia, acho isso fundamental.

T. M.: Qual foi o seu primeiro grande projeto?

Pedro Mott a: Foi na COHAB, em São Paulo.Quando começamos a trabalhar no aproveitamento de áreas remanescentes de conjuntos habitacionais, aconteceram projetos de grande amplitude com os quais aprendi bastante, envolviam, além do projeto arquitetônico, a parte urbanísti ca e de infraestrutura urbana. A equipe também era muito boa: tratava-se de um grupo quase paralelo dentro da COHAB, que só desenvolvia esse trabalho. Tínhamos acesso direto ao presidente da empresa, e isso me ensinou bastante. Também conto com a FIDEM como primeiro grande trabalho, pois me ensinou a respeito das propostas de desenvolvimento da Região; pude também conhecer vários profi ssionais como arquitetos, urbanistas e profi ssionais da área. Era recém-chegado na cidade e conhecia muito pouco a região.

T.M.: E quais os projetos mais importantes?

Pedro Mott a: Além dos já citados, fi zemos vários outros projetos, quando fomos convidados para parti cipar de um concurso para a construção do Nannai (Beach Resort), em Muro Alto. Apresentamos uma proposta e ela foi aceita. Então desenvolvemos esse projeto em 1996 - o primeiro grande projeto de repercussão. Outras vieram, passamos a desenvolver trabalhos importantes em todo o Brasil, a exemplo do clube Alphaville, em diversos estados brasileiros, que pertencem aos condomínios Alphaville. Várias grandes casas de fazenda, campo, praia, e outros hotéis. Fizemos o projeto de renovação do Hotel Blue Tree Park, no Cabo de Santo Agosti nho, além de um hotel em Fernando Noronha, e recentemente uma pousada em Maragogi.

T.M.: O seu escritório desenvolve trabalhos na área de construção, ambientação ou ambos?

Pedro Mott a: Durante um tempo nós fi zemos a parte de interiores; depois passamos a fazer somente a parte de projetos e construção. Recentemente, por solicitação dos próprios clientes, voltamos a fazer a parte de interiores dos nossos próprios projetos. Não trabalhamos com interiores isolados porque não é o nosso foco. Há pouco também começamos a fazer alguns restaurantes, que deram excelentes resultados, a exemplo do Ilha dos Navegantes, em Boa Viagem. Nós fazemos projetos para usuários, não são feitos para serem apenas bonitos, e as pessoas sentem-se bem com essa descontração.

T.M.: Existe algum que você ainda deseja realizar?

Pedro Mott a: Embora tenha me realizado bastante com a construção dos projetos do Alphaville, quebrando paradigmas, mudando a conotação de clubes urbanos e transformando em característi cas de clube de campo, posso dizer que gostaria de fazer um hotel em uma praia do exterior.

T.M.: Para fi nalizar, o que você acha da A. Carneiro Home, os produtos e serviços que ela presta aos arquitetos e clientes?

Pedro Mott a: Sheila e Zé Augusto Carneiro, além de pessoas de muita tradição no ramo, estão muito acima de um comércio de produtos. Eles são, sobretudo, assessores, pois ajudam e parti cipam efeti vamente. Eles se envolvem com nossos projetos, com as soluções, e conversar com eles nos dá bastante segurança. Sempre que precisamos de um suporte, eles são referência, o que prova que não se trata de alguém que está interessada somente em vender. Estão também bastante associados à cultura nordesti na, sempre valorizando a região, trazendo coisas novas pra cá. Quando Sheila e Zé Augusto trouxeram a A. Carneiro Home para Boa Viagem, eles foram precursores, e a loja é fantásti ca!

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Conhecida por seus produtos de fitness e sportwear, a Prata da Casa Athletic aporta no Shopping Rio Mar como maior centro de compras do Norte e Nordeste, que será inaugurado neste dia 30 do mês de outubro. Serão duas lojas: uma integrada ao espaço da Companhia Athlética e outra localizada no segundo piso do mall.

Com um jeito diferente de ser e uma forma leve de vestir, a grife de roupas para atividade física apresenta peças que atendem aos públicos feminino, masculino e infanto-juvenil, proporcionando conforto, boa aparência e bem-estar. Essa combinação de vantagens resulta em uma melhor qualidade de vida, em razão da adequação tecnológica de cada modelo com o objetivo de servir ao corpo de maneira específica.

Entre o mix de produtos Prata da Casa: camisas, camisetas, calças, leggings, shorts, bodies, bolsas esportivas e acessórios. A marca possui controle de qualidade elevado, sob cuidados de modelistas, estilistas e designers, que contam com o suporte de uma área técnica exclusiva.

De acordo com Andréa Albuquerque, sócia fundadora da marca, a ideia é oferecer produtos diversificados aliados ao bem-estar e à forma. “A Prata da Casa inova na criação e na produção, como também no desejo incessante de amar a forma”, revela. Segundo Andréa, o público alvo está voltado para pessoas jovens e esportistas, praticantes de atividade física em geral.

A Prata da Casa possui uma arquitetura de interior contemporânea onde o estilo clean valoriza as roupas e acessórios comercializados na loja, sendo esta a principal diretriz em que se baseia o projeto. A utilização de técnicas construtivas atuais e materiais como o vidro, aço e cores quentes “pinceladas” de uma forma coerente, trazem ao ambiente uma atmosfera única para repousar o conceito da marca. As cores atemporais e os elementos ora modernos, ora românticos, vêm complementar a atitude elegante, original e sofisticada dos produtos.

Do ponto de vista espacial, a loja conta com o salão de vendas no térreo onde estarão expostas as coleções e uma pequena amostra dos acessórios comercializados. No mezzanino estarão diversos acessórios como bolsas, luvas, toalhas, esqueezes. A loja fica completamente aberta para o mall do Shopping, eliminando qualquer interferência visual e tornando-se ainda mais convidativa.

O Rio Mar terá 40 mil metros quadrados de área verde e contará com 470 operações, sendo 18 âncoras, 07 megalojas, 11 restaurantes, praça de alimentação, 12 salas de cinema (incluindo salas VIPs), diversões eletrônicas, teatro com cerca de 720 lugares e 6.200 vagas de estacionamento.

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EDUCAÇÃO | Sandra Janguiê

VIDA ESCOLARVIDA ESCOLARPRAZER DE EDUCAR

EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA A CONQUISTA

DO MUNDO”

Há quinze anos trabalhando com educação (de crianças com dois anos a jovens com dezoito anos), já vivenciei, na práti ca, expressivas e signifi cati vas experiências. Essas experiências foram fundamentais para o meu crescimento profi ssional e – principalmente – pessoal. Trabalhar com pessoas em duas das fases mais marcantes do desenvolvimento humano – a infância e a adolescência – é muito grati fi cante e rico.

Parti cipar do crescimento e do desenvolvimento fí sico, social e intelectual de meus alunos é realmente aprendizado diário. É por isso que, para mim, educar é senti r o outro, observando ações e pensamentos, respeitando os senti mentos e o tempo do outro.

É importante frisar que a escola é espaço não apenas de conhecimentos formais, mas de relacionamentos. Lembremos que, atualmente, em função das necessidades profi ssionais

Sandra Cristi na Lourett e JanguiêPedagoga; Especialista em Educação; Psicopedagoga Clínica e Escola; Terapeuta Ramain Thiers

dos pais, as crianças são obrigadas a entrar cedo na escola (por volta dos dois anos), saindo, em média, com dezessete anos. Ou seja, são quinze anos dentro do ambiente escolar, na maioria das vezes na mesma insti tuição. Logo, os pais devem optar por escolas mais humanistas, onde o aluno não seja apenas mais um, e, sim, alguém com nome e sobrenome. Para tanto, a escola tem de ter profi ssionais que acompanhem o desenvolvimento do educando sob vários aspectos, o que signifi ca não se concentrar somente na questão dos conteúdos.

Não adianta um adulto de conhecimentos amplos no âmbito da aprendizagem formal, se ele carrega uma autoesti ma baixa. Sem querer afi rmar que seja papel da escola solucionar as questões emocionais dos educandos (se for o caso, é dever da escola detectar e encaminhar os alunos emocionalmente alterados para uma rede especializada), o ambiente escolar tem de ser agradável, leve, transparente em suas regras, uma vez que esse espaço faz parte da vida do estudante.

Como educadora, acredito plenamente que a educação é o caminho para a conquista do mundo. Para isso, a escola precisa ser espaço onde se devem trabalhar habilidades e competências aliadas às práti cas esporti vas, às ati vidades esti muladoras da criati vidade e ao desenvolvimento do senso críti co, para que possamos ter cidadãos éti cos, solidários e engajados em ati vidades educati vas para a construção de um mundo mais justo.

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Casarão onde viveu o poeta Manuel Bandeira agora abriga restaurante

Boa comida, música de qualidade e ambiente aconchegante fazem parte do espaço cercado pela cultura literária

Com toques de requinte, pitadas de regionalismo e o lirismo das poesias do escritor pernambucano Manuel bandeira a casa, que leva seu nome, abre as portas no almoço e no jantar para os apreciadores da boa comida. O restaurante Manuel Bandeira é um lugar charmoso, de atmosfera agradável que oferece pratos executi vos no almoço e um cardápio variado no jantar, que contempla desde refeições à La Carte, até peti scos para acompanhar um bom happy hour.

Durante muitos anos, o casarão da Rua Joaquim Nabuco, no coração do Bairro das Graças, foi um dos restaurantes mais bem frequentados da cidade. O Mafuá do Malungo era lugar certo de reunião de políti cos, juristas e intelectuais do Recife. Após um trabalho de restauro, o casarão retorna as suas raízes históricas e volta a abrigar um restaurante, que leva o nome do anti go dono: Manuel Bandeira.

GASTRONOMIA | RESTAURANTE MANUEL BANDEIRA

Toda a concepção visual do espaço foi pensada para aproximar os frequentadores do local à obra do poeta, ensaísta, críti co literário, professor e tradutor Manuel Bandeira. Painéis com poemas e caricaturas que retratam o pensador estão expostos pelas paredes do restaurante que tem capacidade para 80 lugares.

Após um ano de sua inauguração, a casa passa por uma reformulação no cardápio e na própria estrutura. Quem assina o menu do Manuel Bandeira são os chefs Célia Lourett e e Ramon Vieira, que proporcionam uma nova roupagem ao restaurante, em ati vidade desde outubro de 2011. “Queremos ser referência para o público jovem, amante de uma boa comida e, no entanto, não perder o toque aprazível que conquistou os nossos clientes anti gos”, destaca Lourett e a respeito da renovação.

Para os jovens chefs, não é mais o restaurante que escolhe o público, mas sim o público que escolhe o restaurante, explica Ramon Vieira. O lugar de atmosfera charmosa e aconchegante promete ser o novo ponto de encontro para os apreciadores da cozinha contemporânea. A casa também abre o espaço para eventos, clubs do vinho e do whisky e happy hour com direito a música ao vivo.

chefs Célia Lourett e e Ramon Vieira

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O evento aconteceu dia 02 de Outubro, realizado por José Luiz Spencer, pela Decanter Vinhos Finos e pela Manihot Iguarias no hotel Beach Class em Boa Viagem. Na ocasião foi servido coquetel

de degustação com os lançamentos da vinícola chilena De Marti no, após uma palestra ministrada por Cristi an Castro diretor comercial da empresa.

A De Marti no é uma vinícola de uma família italiana que chegou ao Chile em 1934. A empresa é totalemente familiar e produz um vinho 100% gastronômico, inclusive vinhos que tem um bom nível de acidez e um teor alcoólico que não passa de 3,5.

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Cristi an Castro afi rmou que a fi losofi a da De Marti no é que a primeira taça degustada seja um convite a uma segunda, e assim sucessivamente. Ele veio ao Brasil no intuito de visitar todo o Nordeste e potencializar o mercado de vinhos na região. A linha Legado, que é da Gran Reserva, apresenta um vinho diferente que se chama Viejas Tinajas e é feito com uvas Cinsault. Ele foi eleito o melhor vinho do Chile no guia Descorchados em 2012. O produto é vinifi cado 100% em ânforas de barro e o importador da marca no Brasil é a Decanter.

A De Marti no foi eleita a melhor vinícola do País, pela Associação de Vinhos do Chile.

VINHOVINHODEGUSTAÇÃO

GASTRONOMIA | José Luiz Spencer

Por Daniela Câmara

Cristi an Castro

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O Paraíso dos seus SonhosLonge da agitação, o Amoaras Resort ocupa uma marcante paisagem tropical e

confi gura-se em uma verdadeira reserva de lazer náuti co.

Maria Farinha, praia do município de Paulista/PE é considerada um dos desti nos mais bonitos do estado de Pernambuco.

Conhecida por sua tranqüilidade e clima agradável, situada entre o Rio Timbó e o mar, a praia se estende por quatro quilômetros, contando com larga faixa de areia dourada e águas propícias para banho e prati ca de esportes como windsurf e jet ski. Esta praia da cidade de Paulista é ainda, cercada por mata nati va preservada, onde as árvores, coqueiros e manguezais conferem bela paisagem ao lugar.

É no Pontal de Maria Farinha – uma marina natural e anti ga vila de pescadores – localizada ao Norte do Litoral pernambucano, que encontra-se o Amoaras Resort. Este, dista 18 km do Marco Zero do Recife, 35 km do Aeroporto Internacional dos Guararapes e apenas 3 km do Veneza Water Park, um dos principais parques aquáti cos da América do Sul.

Inserido em um jardim tropical com cerca de 8.000m2 o Hotel preza pelo bem estar de seus clientes, ofertando 78 apartamentos equipados com varanda, casa de banho, tv a

cabo, ar condicionado, frigobar, telefone e wireless - além de piscinas, saunas, espaço de jogos, playgroud, fi tnnes e recreação, atuando em suas áreas sociais. Pode-se ainda desfrutar de serviços de massagens, passeios náuti cos e terrestres, entre outros, de acordo com as necessidades e desejos de seus clientes.

No Hotel Amoaras, o público de lazer ou de negócios, a atuar em seus salões de convenções, contam sempre com atendimento personalizado e desfrutam de paisagem e culinária privilegiada. Seja realizando aventura náuti ca inesquecível, passeando de barco num dos maiores manguezais do Brasil e visitando as Ilhas de Itamaracá e Coroa do Avião, e ainda as chamadas Caravelas, onde atuam pequenos bancos de areia e cascalho, formando piscinas naturais, ou seja, pondo-se a prova da enorme variedade de uma cozinha que conta e encanta com frutos do mar, carnes de qualidade excepcional, surpreendente gama de doces e frutos, entre outros muitos pratos que variam da tí pica feijoada até boas opções de pizzas.

A lazer ou a negócio o Hotel Amoaras Resort é sua melhor opção!

Hotel Amoaras Resort

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TERRA MAGAZINE TURISMO | Hotel Amoaras

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Luiza Brunet é atriz, modelo, empresária e mãe. Como se não bastasse, ainda é dona de uma beleza singular. De passagem pelo Recife, Luiza esbanjou charme e simpati a. E nessa rápida visita, a bela morena reservou um espaço na agenda para uma entrevista ao Programa Rhaldney Santos apresenta O Melhor no Nordeste. Na chegada à produtora do jornalista Rhaldney Santos, Luiza se encantou com o espaço ambientado com obras de arte de renomados arti stas locais e nacionais. Com muita descontração atendeu a todos os colaboradores da produtora que se revelaram seus fãs, as fotos foram muitas e imediatamente espalhadas pelas redes sociais; tempos modernos.

Acompanhada do diretor executi vo do Insti tuto

Avon, Lírio Cipriani, Luiza Brunet veio ao Recife para a divulgação dos resultados da pesquisa Insti tuto Avon / Data Popular Percepções Sobre O câncer de Mama 2012. Na ocasião, a empresária também foi nomeada Embaixadora do Insti tuto Avon.

Pesquisa- O estudo faz parte das ações do Insti tuto Avon dentro da c realizada entre abril e agosto deste ano e envolveu 1700 pessoas de ambos os sexos de todo o país. A pesquisa revelou informações inéditas sobre a simbologia relacionada à doença e os aliados da mulher na luta contra o câncer.

Durante a entrevista ao Programa Rhaldney Santos apresenta O Melhor no Nordeste, Luiza falou sobre o avanço das mulheres no mercado de trabalho. E trabalho é uma palavra que ela conhece desde cedo. Aos 12 anos precisou parar os estudos para trabalhar e ajudar no orçamento domésti co.

Luiza Brunet reforçou as conseqüências de tantas tarefas no dia a dia da mulher, o que acaba refl eti ndo na saúde delas. E destacou a importância de se realizar os exames preventi vos contra o câncer e de ter, sempre, o apoio da família. “É um momento em que a mulher precisa muito do apoio da família toda, mas fundamentalmente do marido”.

Luiza é considerada símbolo da beleza femina. Os cuidados com a saúde ela faz questão de frisar. “Sou uma mulher de 50 anos, eu me cuido, me preocupo com a saúde, com minha família. A mulher é o pilar de uma família e ela precisa se cuidar”.

Luiza Brunet nos estúdios do programa O Melhor no Nordeste

O evento, realizado de 26 a 28 de setembro de 2012, no Mar Hotel, no Recife, promovido pelo Insti tuto Pernambucano de Estudos Tributários de Pernambuco (IPET) reuniu cerca de 800 pessoas, entre elas palestrantes de Universidades do Brasil e da Europa, colocando o Recife, mais uma vez, no foco das grandes discussões do Direito e suas implicações para a Economia nacional. A coordenadora cientí fi ca do Congresso, Dra. Mary Elbe Queiroz,e o presidente do Congresso, Dr. Heleno Taveira Torres, que organizam o evento há mais de uma década, provaram que os juristas pernambucanos estão fazendo história.

XII Congresso Internacional de Direito Tributário de Pernambuco

O secretário da Casa Civil do Governo de Pernambuco, Tadeu Alencar, representou o governador Eduardo Campos na abertura do evento, presti giando a homenagem ao professor José Souto Maior Borges pelos seus 80 anos, a maior parte deles dedicada ao Direito Tributário. Na foto, Tadeu Alencar, Mary Elbe Queiroz e José Souto Maior Borges.

A tributarista pernambucana Mary Elbe Queiroz e sua fi lha, Carolina, nos Jardins do Mar Hotel, na noite de lançamentos de livros do XII Congresso Internacional de Direito Tributário de Pernambuco, realizado de 26 a 28 de setembro de 2012.

Um evento inovador no estado de Pernambuco, dois dias com os mais ricos conteúdos sobre saúde. Profi ssionais da área marcando presença, enobrecendo cada minuto do I Workshop de Atendimento Domiciliar e como comemoração de 15 anos de idade da Interne Soluções em Saúde, marcaram o evento nos últi mos 21 e 22 de setembro no JCPM Trade Center. A Interne Soluções em Saúde tem a pretensão de que este é evento e esta data se torne fi xo para o estado de Pernambuco.

O público-alvo foi voltado para médicos, enfermeiros, fi sioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, estudantes das diversas áreas de saúde, além de representantes de convênios e pessoas que trabalham nas áreas administrati vas interessadas no assunto com o propósito de promover a discussão dos grandes temas relacionados à expansão do conhecimento no campo da Internação e Assistência Domiciliar e suas extensões como complemento do melhor servir para o melhor viver, fazendo uma análise dos avanços cientí fi cos neste campo.

I Workshop Pernambucano de Atendimento Domiciliar

Foram abordados temas como Gestão de Profi ssionais, Gestão de Informáti ca, Papel da Enfermagem no Home Care, Como trabalhar com Score - Abemid, Sofrimento- Perdas e Luto, A Arte de comunicação em Cuidados Paliati vos, Assistência Domiciliar a Crianças com Necessidades Especiais de Saúde, Como lidar com os resíduos sólidos, Atendimento domiciliar em Oncologia, Humanização na assistência a Saúde, Desospitalização do idoso, etc.

Dr. Jurandir Brainer, Dr. Francisco Meira, Dr. Antônio Figueira e Paula Meira

fotos: Gleyson Ramos

PERNAMBUCOPASSA POR AQUI

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A Associação congrega pessoas com propósitos de promover ati vidades direcionadas ao desenvolvimento empresarial e profi ssional, através dos eventos sociais e rodadas de network. E ao mesmo tempo cria uma forma diferente de multi plicar experiências e conhecimentos sociais e profi ssionais, desenvolvendo competências nas relações humanas.

Como se tornar um associado: (81) 9433 8873

email: [email protected]

Vale do SuapeAssociação

Ana Cecilia Paiva - Diretora de Educação/CRM da Nordeste InteligênciaRui Moura Vice-presidente da VALE DO SUAPEBianca Arruda - Diretora Operacional da Nordeste Inteligência.Rildo Saraiva Jr. sócio fundador da VALE DO SUAPERoberto Bitu sócio fundadorPaulo Farinha presidente da VALE DO SUAPE

Empresários convidados para palestra de lançamento

Ana Cecilia Paiva e Emanuele Brito (personal training da Nordeste Inteligência)

Meure Galvão (socia fundador) , Jô Santana (gerente Radio MIX FM ) e Carolina Souza (sócia fundadora)

Jairo Marti niano (palestrante) Roberto Bitu (socio fundador) e Cláudio Barreto (Associado)

Associadas

Presente há 12 anos no mercado, a pernambucana Megaeventus, empresa do ramo de formaturas e eventos, tem em 2012 o ano de consolidação como

a maior do setor no Norte e Nordeste. Sob o comando da empresária Jailma Eulália, a Mega alcançou números que impressionam, o que confi rma a sua grandiosidade no mercado de eventos. Nesses doze anos, já foram mais de 1000 contratos assinados, 5000 eventos realizados, 30.000 clientes presentes nos eventos, sendo 20.000 formandos e quase meio milhão de convidados nas solenidades e festas promovidas pela empresa. Além da grandiosidade dos números, a Mega se faz presente também nos principais eventos que acontecem na Capital Pernambucana, tendo parti cipado da realização de shows do porte de Ivete Sangalo, Alanis Morissete, Ana Carolina, Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Victor e Leo, Asa de Águia, Belo, Aviões do Forró, Calypso e Magnifi cos. Sem falar que a empresa sempre é procurada para organizar eventos coorporati vos de grande porte de insti tuições como Grupo Pontes Hotéis, Sindicato dos Bancários, Corpo de Bombeiros, Nipponfl ex, Comanas, FBV, dentre outros.

Para Jailma, o grande segredo do sucesso é que sempre procurou “profi ssionalizar” o que adorava fazer por hobby. “É totalmente conhecido o fato da Mega fazer o que faz, porque gosta muito. Além disso, sempre ti ve a habilidade de deixar os ambientes caprichados. Nunca poderia imaginar que eu iria “ganhar” dinheiro, fazendo exatamente o que mais gosto?!” comenta a empresária.

Assim que ingressou nesse segmento, quando fundou

Por Nailanna Tenório

a MEGAEVENTUS, Jailma mudou o conceito de produção de eventos em Recife. Naquela época as formaturas eram simples, iguais e comuns. Seu trabalho chama cada vez mais a atenção do mercado, afi nal, alguém poderia imaginar a encenação de um parto ao fi nal de uma colação de grau do curso de Medicina? Ou motoqueiros mostrando suas habilidades sobre duas rodas em pleno palco do teatro da UFPE, na abertura de uma convenção? Trata-se, sem dúvida, de amor em criar e produzir eventos, os quais, a empresária faz questão de acompanhar pessoalmente.

Formada por uma equipe multi disciplinar, a Megaeventus conta com profi ssionais de diversas áreas, como consultoria comercial, vendas, atendimento, cerimonial, criação, publicidade e propaganda, web design, produção, manipulação e edição de imagens, fotografi a, fi lmagem, decoração, entre outros. Neste últi mo ano, a empresa passou por diversas mudanças, inclusive societária. Entretanto, manteve sua essência, uma vez que a sócia fundadora conti nua à frente da empresa. Este período de mudanças proporcionou que a equipe Mega se reavaliasse “da porta pra dentro”, reestruturando setores e procedimentos, capacitando funcionários, e investi ndo no espírito jovem e inovador, o que já repercuti u nos números. Agora em 2012 empresa cresceu 30% com relação ao mesmo período do ano passado (em se tratando de negócios fechados e clientes atendidos) e obteve um aumento de 16% no faturamento. A empresa comemora seus 12 anos de ati vidade no mercado com uma grande festa no dia 12 de dezembro de 2012, em local ainda a ser defi nido.

Uma marca de sucessoA pernambucana Megaeventus se fi rma

como a maior do Norte/Nordeste

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O lançamento do sportswagon Volvo V60 em Pernambuco foi pra lá de movimentado na concessionária Rota Premium, na Imbiribeira, no últi mo dia 20 de setembro. O novo carro da marca sueca atraiu vários convidados da imprensa especializada, clientes, parceiros e colaboradores para o showroom da Rota Premium Volvo – Imbiribeira. Entre os convidados, a grande expectati va era a revelação do novo V60, que estava coberto com uma capa personalizada. No momento mais alto da festa, após a apresentação falada do diretor geral da Rota Premium, José Ranulfo Queiroz, o tão esperado V60 da Volvo foi revelado. Os convidados se diverti ram ao som da excelente banda Full Brothers enquanto era servido um coquetel by Chef Leandro com os melhores drinques, doces e salgados.

A Rota Premium lança o Volvo V60 em Pernambuco

Drayton Nejaim e José Ranulfo Queiroz

Julieta e José Ranulfo QueirozTarciana Morais, José Américo Góes, Maria Lúcia Nicole

Antônio Augusto e Fernanda

Paula e José Ranulfo Queiroz

Cláudio Barreto e Diego Montenegro

A arti sta plásti ca pernambucana Julieta Cavalcanti realizou, no últi mo 18 de outubro, exposição na Artefacto Recife. Na ocasião, foram apresentadas diversas telas, em diferentes tamanhos, com o tema “arte geométrica”. Depois de três anos, Julieta voltou a expor na loja, mostrando uma mistura de galeria e ambientes decorados, tudo inspirado na natureza, arquitetura e nos espaços modernos, dando um charme a mais para o ambiente.

Depois de se dedicar à pintura de tecidos e porcelanas, a arti sta leva suas experimentações de cor e forma para um novo segmento. Na ocasião, Julieta apresentou 29 quadros com ênfase na exploração da geometria abstrata. A composição das telas remete a linhas do horizonte, como se o ponto de vista em questão fosse visto a parti r de uma janela. “A sensação de expor novamente na Artefacto é a melhor possível, pois torna verdade o sonho de todo arti sta. Agregar minhas telas a um espaço majestoso é, de fato, maravilhoso. Este é um trabalho

Artefacto recebeu vernissage de Julieta Cavalcanti

A arti sta apresentou telas com novas composições em arte geométrica

S������:Ateliê Julieta Cavalcanti Rua Amazonas,70/ apto 502. Pina(81) 3326.5281/ 9421.9993

Por Laylla Lyra | JustPress

mais maduro, tanto na técnica, quanto no tema e nas cores”, comenta.

Julieta começou cursando desenho industrial e trabalhando com estamparia. Dos tecidos simples, ela passou a pintar sedas e, aos 23 anos, telas. Apesar de ser recifense, morou em outras cidades por algum tempo; residiu no Rio de Janeiro, em São Paulo, onde estudou pintura e ainda passou uma temporada em Londres, cursando cerigrafi a. Mas, o desejo de dedicar mais o tempo à arte fez Julieta tomar a decisão de fi xar, novamente, residência em Recife.

Assim, a arti sta apresentou suas novas composições de acrilico sob tela, feito sobre uma mesa, usando régua t e fi ta crepe, construindo com cores, uma pintura simples e minimalista. Os quadros lembram portas, janelas, uma passagem para o infi nito, uma mesa posta, um altar. A exposição fi ca na Artefacto até 08 de novembro.

MIGUEL HERINQUE E JULIETA CAVALCANTI

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Page 37: Terra Magazine - 8ª edição - ano 2

São 21 capítulos desmembrando diversos temas, como os ti pos de amor e casamento, e mais um de exercícios, todos criados pela doutora. “Meus pacientes sempre levaram exercícios para casa. Não tem como se curar de algum problema apenas nas consultas”, contou Edna. Cada capítulo é um tema de palestras que a escritora costuma ministrar. O objeti vo de colocar tudo no papel é unir a ciência com a necessidade humana de uma forma facilitadora. Explicar como os problemas acontecem e o que cada um pode fazer para melhorar.

A ideia nasceu em 2002, quando a escritora percebeu que os psicólogos não abriam os próprios trabalhos para a população. Durante esses 10 anos, com muito estudo e dedicação, Edna conseguiu concluir o que deve ser o primeiro dos seus livros. A psicóloga já adiantou que pretende lançar o mais breve possível uma obra que aborde a energia sexual. Outros três temas também já estão na lista.

Mas para quem pensa que Edna “só” tem essas ocupações, está enganado. Hoje ela possui dois centros espíritas, onde acontecem consultas e palestras. Ela conta que, independenta da religião, é importante se espiritualizar, estar bem consigo mesmo. “Todos nós possuimos uma energia que pode benefi ciar ou não as outras pessoas. E o nosso trabalho é transmiti r apenas as coisas boas que nós fi ltramos dos outros”, explicou. Apesar de ter um dia bastante atarefado, Edna procura sempre ajudar os outros como pode. Seja em uma consulta por telefone, ou até mesmo virando noites escrevendo os livros.

No lobby do Mar Hotel em Boa Viagem, muitas pessoas fi caram na fi la em pé por vários minutos para receber o autógrafo. A médica, que foi bastante presti giada no lançamento do livro, explicou que todo o dinheiro arrecadado com a venda dos exemplares será doada para o Centro Espírita André Luiz, em Ouro Preto, e o Lar da Redenção, no Bongi. Nas insti tuições já foram construidos um abrigo para idosos, além de um centro educacional. E para quem não pôde adquirir o livro, ele deve estar chegando às livrarias ainda neste mês.

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Por Bárbara Dourado

“Eu trouxe o meu consultório para o mundo. Quero que as pessoas conheçam o meu trabalho e que ele seja copiado mesmo”. É isto que a pedagoga, psicóloga, estudante de direito e agora escritora, Edna Queiroz, espera do seu primeiro livro, “Além da Medicina e sua Autocura”.

A toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, além de ser usada para amenizar rugas e marcas de expressão, também vem sendo uma forte aliada dos denti stas. Desde o fi nal do ano passado, a substância é usada no Recife para fi ns terapêuti cos na odontologia, no tratamento de doenças causadas pelo excesso de contração dos músculos masti gatórios, no preenchimento do lábio, para diminuir a exposição acentuada da gengiva e disfunções na mandíbula, e até eliminar o excesso de salivação que algumas pessoas produzem na boca.

O engenheiro Kennedy Cavalcanti , há seis meses começou a senti r fortes dores na cabeça e nos dentes, e chegou, inclusive, a pensar que fosse estresse. “À noite, fi cava rangendo os dentes e senti a fortes dores de cabeça. Só conseguia dormir após tomar um comprimido. Resolvi então consultar um denti sta e descobri que se tratava de bruxismo”, declara Kennedy. Foi no consultório da ortodonti sta e especialista em reabilitação oral, Elisabeth Almeida, que soube do tratamento para a doença - a aplicação da toxina botulínica.

No consultório dentário, a aplicação do botox é mais usada no tratamento do bruxismo, disfunção que se caracteriza pelo ranger de dentes durante o sono. “Com o uso da toxina em um dos músculos da face, a tensão diminui. Assim, o tecido não tem força sufi ciente para promover o atrito entre os dentes, capaz de causar desgaste”, explica Elizabeth Almeida.

A toxina botulínica começa a atuar em três ou quatro dias após a aplicação, sendo o ápice em 15 dias. Além do bruxismo, a aplicação do botox também é usada no tratamento do sorriso gengival, que é a exposição exagerada da gengiva. A denti sta explica que “com o uso da substância, é feito o relaxamento da musculatura perioral, ao redor da boca, o que faz com que diminua a expressão de estar com o sorriso mostrando excessivamente a gengiva”.

Apesar de já ser usada para fi ns terapêuti cos há mais de dez anos, a toxina botulínica só foi ofi cializada pelo Conselho Federal de Odontologia, no Brasil, em 2011, após várias análises clínicas. O tratamento com o uso da toxina botulínica vem sendo bastante difundido em São Paulo para fi ns terapêuti cos, porém no Nordeste, não. De acordo com Elizabeth, pouquíssimos profi ssionais estão habilitados para fazerem a aplicação do produto, uma vez que ele só pode ser uti lizado por pessoas habilitadas com o curso para uso da toxina botulínica. Há cerca de um ano a Dra Elizabeth Almeida está aplicando o tratamento, com resultados bastante sati sfatórios para os pacientes. A denti sta afi rmou ainda que a aplicação da toxina atualmente está sendo mais procurada pela população, pois os gastos com o procedimento estão bem mais acessíveis. Durante uma consulta já fi ca avaliada a quanti dade de aplicações que serão necessárias.

Por Valeska Araújo

Botox chega aos consultórios dentários do Recife

Serviço:Consultório da Dra. Elisabeth Almeida (Ortodonti sta) Estrada do Arraial, 3286 – sl. 11 – Tamarineira – RecifeFones: (81) 3974.5767 ou 3974.5777

Dra. Elisabeth Almeida

Lançamento do livro“Além da Medicina e sua Autocura”

Edna Queiroz

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Edna Queiroz

SAÚDE

Page 38: Terra Magazine - 8ª edição - ano 2

HOMENAGEM À LEGIÃO URBANA

Wagner Moura se encheu de coragem e fez bonito no tributo à banda mais querida do

rock nacional

ESPECIAL | POR ADRIANA MAIA, JORNALISTA E FÃ

Quem poderia ter ti do a grande idéia de reunir novamente a banda mais querida do Brasil? A MTV, claro. A emissora encarou o desafi o e foi em frente. Convocou o ator e dublê de cantor Wagner Moura para um grande desafi o: ser a voz da Legião. Ficar no lugar de Renato Russo não é pra qualquer um. Exige muita coragem e uma dose grande de fanati smo, já que ele é fã assumido da banda. Falando agora como fã, logo que soube do show – pela MTV, que volta e meia assisto. Senti um misto de ansiedade, emoção e lembrança. Isso. Lembrança de um show inesquecível de minha vida. Sei que já foram muitos e alguns bem importantes - Madonna, no Morumbi, Britney Spears, numa cidadezinha da França - Montpellier, Black Ead Peãs e Paul Mccartney aqui em Recife. Mas, o da Legião Urbana em 1992, no Geraldão foi mágico pra mim. Uma menina de dezesseis anos, poucos shows na bagagem e uma identi fi cação clara com as letras de Renato.

Tudo começou com meu primo Airton Júnior, que acabava de voltar de Brasília de férias. Ele trouxe uma fi ta cassete com o sucesso que já estava estourado em todo o Planalto Central. A música era Eduardo e Mônica e eu e meus irmãos não cansávamos de ouvir. Tratamos de fazer uma cópia para que pudéssemos apreciar as outras faixas. Ninguém falava muito da Legião por aqui. Conseguimos ouvir pela primeira vez na Rádio Rock, que só pegava em antena de UHF. Era bem difí cil conseguir sintonizar, pois morávamos nas proximidades do aeroporto. Assim, somente nos fi ns de semana a gente conseguia armava a engenhoca da antena em forma de pirâmide no terraço de casa e fi cava ouvindo até tarde. Nesse momento pude saber mais sobre aquela banda de Brasília. Pura sorte.

Wagner Moura, Marcelo Bonfa, Andy Gill e Dado Villa Lobos

Tive contato bem antes que todo o Recife com as melodias da Legião. Mas, voltemos ao show... foi um êxtase para mim parti cipar daquele espetáculo. Fui com meu irmão Alexandre (da Maia), alguns de seus amigos e duas amigas de colégio – Cris e Cleli. Foi muita emoção. Dali em diante virei mais fã ainda, acompanhando tudo sobre a banda e meu maior ídolo. A sensação que eu ti nha é que ele conseguia falar tudo aquilo que eu senti a. Como Renato conseguia entrar na minha mente e colocar nas músicas meus pensamentos, anseios e desejos mais ocultos? Sempre me perguntava. Mas, nessa altura, essa era a pergunta que passava na cabeça de todo os adolescentes brasileiros que se identi fi cavam com suas letras na época.

Depois de sua morte (1996) pensei que nunca mais iria viver uma emoção como aquele dia no Geraldão. Estava enganada. Para minha felicidade, no dia 30 de maio (2012) lá estava eu em São Paulo para curti r a últi ma apresentação da Legião nos palcos. Passou um fi lme da minha vida naquele momento. Tantos anseios de vinte anos atrás, tantas dúvidas e confi rmações. Agora, todas transformadas em certezas. Certeza de que a gente muda com o passar do tempo, mas nossa essência sempre permanece.

Posso dizer, sem nenhuma vergonha, que me emocionei por diversas vezes no espetáculo. As lágrimas caiam sem pensar, como vi acontecer com muitos que estavam perto de mim. Wagner segurou a onda como um verdadeiro fã legionico. Colocou a galera pra cima e cantou tudo que a gente queria ouvir. No fi nal, o pedido mais que esperado. A multi dão clamava por Faroeste Caboclo, grande sucesso da época e super atual ainda. A banda atendeu ao pedido e encerrou a noite com chave de ouro. Fim de show, luzes acesas e no painel luminoso do palco, uma frase famosa de Renato estampada: Força sempre!

No meu coração fi cou a grata felicidade de viver uma emoção como essa pela segunda vez na vida. Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?...

Rafael Cortez

Marina Lima Kiko Zambianchi Marina Person

Artur Ronan Guilherme WeberCuca Lazzorott o e Eduardo Peixe

Alice Braga Ana Luiza Castro

Fotos: Marcos Hermes

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Terra SocialGleyson Ramos

Alexandre Barcelar e José SpencerValdejane Moraes e Oscar MagriniRegina Trajano, Ana Luiza e Diana Cavalcanti

Isabelle Rino e Valdelita Tenório Ana Regina, Érico Barros e Oscar Magrini

Oscar Magrini, Fernando Mossumez, Estevão Soares

Josi Rodrigues e Paulo Gouveia

Zé Maria e Socorro Vilaça Guilherme e Júlia Costa

Lourdinha Oliveira, Oscar Magrini e Claudio Barreto

TERRA MAGAZINENa noite 18 de Setembro, aconteceu

coquetel de lançamento da 19ª edição da Revista Terra Magazine no Hotel Dorisol em Piedade/PE, com a presença do ator Oscar Magrini que estampa a capa em parceria com o ator Tuca Andrada.

Marina Simões, Oscar Magrini e Bárbara Dourado

Cecília Brennand, Celina Mota, Ana Karla e Lourdinha

Uyraquitan, Zitt ah Oliveira, Diacono Josué, Cida Pedrosa

Ricardo Cooler e Keylla Melo Cristi ano Carilho, Claudio Barreto e Leopoldo Peres Oscar Magrini e André Porto

Paulo Azul e Andéa Albuquerque

Claudio e Bruno Barreto

Claudio e Carmo Barreto Lourdinha Oliveira, Fernando Machado e Rose Blanc Amanda Moraes e Pedro Oliveira

Carlos Alves, Oscar Magrine e Carlos Lima

Karla Azevedo e Carla Soares

Luiz Paulo Souza Leão, Zitah Oliveira e Oscar Magrini Wilma Gomes

Lourdinha Oliveira e Marco Borsoi Cilene Monte e Paulo Azul

83

TERRA MAGAZINE

Page 43: Terra Magazine - 8ª edição - ano 2

Terra SocialGleyson Ramos

FESTA DE 15 ANOS DA VLM ASSESSORIA

EQUIPE DA VLM ASSESSORIA

FERNANDO E RAFAELA MERGULHÃOKAKA, VALDEZIA E ROBERTAÂNGELA CONDIRAFAELLA SIMÃOMARIANA, TALITA, FLÁVIA E GIOVANIA

DÉBORA, FUAD, LEONARDO E NADIR CHALITA PETRÚCIO, KATIA E JULIANA VASCONCELOS

PARCEIROS HOMENAGEADOS COLABORADORES HOMENAGEADOS

ROBERTA, MARCELA E EDUARDA JUNGMANNCARLOS E SÔNIA PORTO

IMINA, INGRID E LAYZA JESSIKA, BRUNA E MAYRA RENATA, BETINA E RAYANNE JULIANA, ARLINE E EMANUELLE

GERLANE, ELTON, VANESSA ADRIANA, JOSIANE E SANDRA GEISYANE, RAFAEL E SHEILA

LUCIENE, REGINA, MONICA, INGRID

MARCIO E ENEIDA

RUTE E PATRICIA

AMANDA, MARISA, WEDJA

KARLA FRANÇA E KAMILA YOSHIE

SUZANA, DAYANE, ISIS, BETINA, NATALIA

LARYSSA, AILA, ANA PAULA, KARLA, PAULA

SOLANGE E ROSE

CINTHIA, SHIRLEYDE E CARLA VIVIAN E STEFANY WILMA E EMILENE

PAULA ROCHA, JAERTON, GEOVANA E GUILHERME

RICARDO, RICARDO, ELIANE, ERLA E BRUNO 85

TERRA MAGAZINE

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JOÃO ALBERTO E SHEILA WANDERLEY

BETÂNIA ROCHA E AELSON SOUZA

LUIZ JUNIOR E VERA VILELA IVANILDO FIQUEIREDO E ANDRÉA ALBUQUERQUECINTIA E MURILO GALVÃO

LOURDES DEQUI E JOÃO NETO TEREZA VASCONCELOS E SELMA BRAGANÇA

JANE E EDMILSON MORAES

VALENTINA, PAULO, MATHEUS, JOÃO VICTOR, CESAR E VIVIANE MORAES

Terra Social

FESTA DE 15 ANOS DA VLM ASSESSORIA

KATIA VASCONCELOS E JOSÉ RAIMUNDO

VANIA E MARIANA MORAES

SANDRO, HÉRGIA, KLEBER E ROBERTA

IVONE E MÁRIO COUTINHOJÚNIOR E AIDA CATEL

JOSÉ JÚNIOR E JOSÉ OLIVEIRA

GUILHERME, RITA BANDEIRA E SUZETE

GUILHERME E GLAUCIA MACHADO

GILDASIO SANTOS E WOLNELY LARANJEIRAS

ISABELA E SÉRGIO SALLES ANDREA CATAXO E LUIZ MÁRIO MOUTINHO

CÍCERO BITTENCOURT E LUCIANA ARAÚJO VIRGINIO MARQUES E PATRÍCIA GALVÃO

MOCINHA MORAES ALANA E DANILO HERACLIO

CAROL E YGOR MORAES

Gleyson Ramos

87

TERRA MAGAZINE

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G

Terra Social

JORGE E MARCILENE, ÁLVARO E SANDRA PORTO, AIRTON E LÚCIA PAES

EDSON E THIANA

ANINHA CATÃO E JOSÉ ARAMIS

EZIO E GLEYDCE ZAZAR

JAIRO FLORÊNCIO E MARIA BETÂNIA

CRISTIANE, SOCORRO, MARILENE E GRAÇA

WILMARA E NARCISO MAIALUIZ EDUARDO, ADELITA, ANDREWS E TATIANA

DANIELLA NAMI THAIS E ANTÔNIO PAES

TÂNIA E EDUARDO COSTA

ADRIANA, ELE E HIGINA HISSA

MIRIAN E SAMUEL BRITO JULIANA PAULINO E MARCEL SUHOBOKOV

REINALDO E VIRGINIA CASTILHA

PRISCILA FIDALGO E MARCELO SOLIS CARLOS BRANCO E FÁTIMA

SOCORRO CAMAROTI, ALINE E ANA QUEIROZ

SOCORRO CAMAROTI, ALINE E ANA QUEIROZ

RENATA E CRISTIANO TESSIS

NICOLA, MATILDE, EDELSON E MARIA TEREZA

LILLIANE E FÁBIO NOBREGA

PATRÍCIA SANTOS, GUILHERME EUSTAQUIO E NAIADE

DORINHA, CIDINHA E DARWIN

LEANDRO E ADEILDA SOBRAL

FESTA DE 15 ANOS DA VLM ASSESSORIA

Gleyson Ramos

CEZINHA

89

TERRA MAGAZINE

Page 46: Terra Magazine - 8ª edição - ano 2

G

Terra SocialGleyson Ramos

REJANE ABDALA KYTE CAMPOS ISABELA SALLES SHEILA WANDERLEY

EDUARDA JUNGMANN MARCELA JUNGMANN

AIDA CATEL

PAULA AMORIM ROBERTA JUNGMANN

BEATRIZ CASTROCARLA CASTRO VALDEJANE MORAES

CECILIA RAMOS

FESTA DE 15 ANOS DA VLM ASSESSORIA

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