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EDIÇÃO 05 - ANO 2 - 2012

Revista Terra Magazine

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Caro leitor da Terra Magazine, É com muito orgulho que chegamos à 18ª edição da nossa publicação, trazendo uma leitura de qualidade com muita informação. Nossa matéria de capa evidencia a vida de um dos empresários mais queridos do Recife, Marcelo Santos. Merece especial atenção um panorama do mercado publicitário pernambucano. A Revista também chega recheada de coberturas sociais e eventos, com destaque para nossa ida até São Paulo. Na primeira parte do Especial São Paulo, um dos maiores eventos de música eletrônica do Brasil, o Skol Sensation. Confira os clicks de quem estava conosco na área Vip. Acompanhe também o início de uma grande homenagem:“Mestres da Arquitetura Pernambucana”. O pontapé inicial se deu com Carlos Fernando Pontual , Jerônimo da Cunha Lima e Augusto Reynaldo. Leia também uma entrevista exclusiva com Emma Stone e uma materia para quem ama joias. Boa leitura a todos e até a próxima edição. Claudio Barreto - Editor

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A Santé é um novo jeito de pensar em transformação para o corpo, a saúde e o bem-estar. Um complexo no coração de Boa Viagem com os mais modernos equipamentos de fitness do mundo, espaço para Aeróbica, Step, Power Jump, RPM, Pilates, Alongamento, Yoga, Artes Marciais, Fisioterapia, Osteopatia dentre outras opções.

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Sum

ário

www.revistaterramagazine.com.br

08. Marcelo Santos, aluno e empresário notável14. Mercado publicitário20. Lubella joias 22. Artista plástica - J�lia Costa24. Oscar Niemeyer 25. Série - Mestres da Arquitetura Pernambucana

• Carlos Fernando Porto• Jer�nimo da Cunha Lima• Augusto Reinaldo

32. Emma Stone é Gwen Stacy34. Campus Party Recife38. Moda - Soledad40. moda fitness - prata da casa45. Aproveitamento integral do alimento46. Festas juninas no interior pernambucano49. Taverna da Teacher’s em Gravatá50. S�o Jo�o na Bodega do Ze�o54. XIII ediç�o da Fenearte 56. Show Information Society 59. Especial S�o Paulo - S�ol Sensation 60. Terra Social por Gleyson Ramos62. Cidad� do Recife

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editorial

e�pediente

www.revistaterramagazine.com.br

Caro leitor da Terra Magazine,

É com muito orgulho que chegamos à 18ª edição da nossa publicação, trazendo uma leitura de qualidade com muita informação.

Nossa matéria de capa evidencia a vida de um dos empresários mais queridos do Recife, Marcelo Santos.

Merece especial atenção um panorama do mercado publicitário pernambucano.

A Revista também chega recheada de coberturas sociais e eventos, com destaque para nossa ida até São Paulo. Na primeira parte do Especial São Paulo, um dos maiores eventos de música eletrônica do Brasil, o Skol Sensati on. Confi ra os clicks de quem estava conosco na área Vip.

Acompanhe também o início de uma grande homenagem:“Mestres da Arquitetura Pernambucana”. O pontapé inicial se deu com Carlos Fernando Pontual , Jerônimo da Cunha Lima e Augusto Reynaldo.

Leia também uma entrevista exclusiva com Emma Stone e uma materia para quem ama joias.

Boa leitura a todos e até a próxima edição.

Claudio Barreto - Editor

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EDIÇÃO, FOTOS, PROJETO GRÁFICOClaudio Barreto ARFOC/PE | A695

REVISÃO DE CONTEÚDOProf. Sófocles Me deiros

COLABORAÇÃO REDAÇÃO/CONTÉUDOAssessoria de comunicação Ofi cina da Notí ciaMade Assessoria de Moda e ComunicaçãoMake AssessoriaMID ComunicaçãoAdriana MaiaAmanda MoraesAna Luiza MeloAndréa AlbuquerqueBárbara DouradoFernando FagundesGiselle SilvérioGleyson RamosIvelise BuarqueIzabelle RinoLeti cia JaquesLuíza TinéMaria LeopoldinaRenata MenezesSheila CarneiroThaísa Moraes

IMPRESSÃO: 4 mil exemplares

PARA ANUNCIAR:[email protected] / (81) 8529.1136 / 9504 7550

www.revistaterramagazine.com.bre-mail: [email protected]: TERRA MAGAZINE

ENDEREÇO:Av. Dr. José Augusto Moreira, 1735 - Casa CaiadaOlinda - PE - CEP 53.130-410

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O dinâmico empresário Marcelo Santos abriu as portas de seu apartamento para uma conversa descontraída com a equipe da Terra Magazine. O objetivo foi conhecer um pouco mais sobre o lado profissional e intelectual de Marcelo, que comemora as últimas conquistas com alegria e pé no chão, com a consciência de que ainda há muito para realizar.

Suas atividades começaram cedo, há mais de 30 anos, quando começou a trabalhar como office boy na empresa em que mais tarde se tornaria sócio e também Diretor de Marketing, a Bandeirantes Mídia Exterior, líder no segmento Norte/Nordeste, com 56 anos de sólida atuação. Naquela função,

Marcelo Santos, aluno e empresário notável

entregando cartas, faturas, e diversos documentos a clientes e fornecedores, pôde aprender desde cedo o funcionamento de uma empresa. “O ofice boy tem uma visão superficial, mas ampla, lidando com tudo aquilo que se relaciona com uma organização”, explicou Marcelo.

Percebendo sua afinidade com números e ciências exatas, ingressou no curso superior de Ciência da Computação na Universidade Católica de Pernambuco, a Unicap. Já na década de 90, teve a oportunidade de cursar a pós-graduação em Atlanta, nos Estados Unidos da América, na Georgia Institute of Technology (Georgia TECH). Ainda estagiou no

Por Ana Luiza Melo

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centro de processamento de dados da AT&T, naquela ocasião a maior empresa de telefonia do mundo. Voltando ao Brasil, ingressou e se formou no curso de Administração de Empresas da Universidade de Pernambuco, a UPE. Para o diretor da UPE/FCAP - Faculdade de Administração de Pernambuco, Arandi Maciel, Marcelo sempre foi um aluno muito participativo, criativo e inovador. “Tenho Marcelo Santos não apenas como um ex-aluno, mas um grande amigo que tem me ensinado também. É um aluno notável pois, sempre que é solicitado, se dispõe a passar um pouco de sua experiência aos alunos que estudam na nossa Faculdade”, acrescentou Arandi.

Posteriormente, realizou MBA em Marketing, o que permitiu a ampliação dos seus conhecimentos na área de vendas, que hoje exerce. Toda essa experiência garantiu a Marcelo uma excelente formação profissional. Para o diretor do CEDEPE BUSINESS SCHOLL, Otavio Moraes, ele é um dos empresários que mais se destacou no MBA Executivo em Marketing e Vendas da instituição. “Sua criatividade, inteligência e capacidade de planejar estrategicamente, lhe valeu a conquista do laurel como aluno MBA GOLD, reconhecido como o Oscar Executivo de Pernambuco”. Este status é concedido anualmente e somente a empresários e executivos que, além de cursar o MBA da instituição, contribuíram para a geração de emprego e renda no Estado. “Marcelo Santos é um exponencial da nova geração e assume qualitativamente uma posição de destaque e mérito, como líder e empresário. Tenho orgulho de tê-lo como aluno e amigo”, disse Otávio.

Como uma de suas conquistas recentes, foi escolhido

pela diretoria da Faculdade de Administração de Pernambuco / UPE, um dos dez melhores alunos de todos os tempos, graças ao destaque na área empresarial e à contribuição acadêmica desde a criação do curso. E ainda este ano receberá oficialmente o diploma de “Aluno Notável”. “Lembro que no curso de administração sempre queria ter uma posição de destaque na sala. Quando ainda não tínhamos acesso a Notebooks e Data show e tudo era apresentado com transparências, cheguei a levar uma televisão colorida e um computador que só tinha o teclado para apresentar um trabalho. Aquilo deixou os professores impressionados com o meu grau de interesse e inovação”, revelou Marcelo.

Com uma sólida formação na área de informática e marketing, Marcelo desenvolveu o primeiro software de

geoprocessamento para a área de mídia exterior no Brasil, apresentado com sucesso a grandes agências nacionais e multinacionais, tais como: McCann Erickson, Standard & Ogilvy, Young & Rubicam e Almap.

Hoje, todos os pontos da Bandeirantes podem ser visualizados através de fotos pela Internet, incluindo a respectiva posição geográfica, o que permite uma visão espacial da cobertura. “Esse sistema foi uma extraordinária inovação; naquele tempo a única forma de apresentarmos os outdoors aos clientes era literalmente percorrer a cidade de carro: isso consumia muito tempo, devido ao trânsito e engarrafamentos constantes”, relembra Marcelo.

A inovação garantiu a Marcelo Santos dois prêmios da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), o “Top de Marketing” e o “Super Top de Marketing”, este último concedido apenas às empresas que desenvolveram as maiores inovações da década.

Em eleição realizada recentemente, Marcelo foi eleito Presidente do Sindicato de Empresas de Publicidade Exterior de Pernambuco, o SEPEX. E já começa a gestão com uma grande iniciativa. Vai realizar uma das maiores campanhas de cunho social no Estado de Pernambuco, intitulada “Crack, independência ou morte”. Nela, os veículos de comunicação cederão, sem custo, os seus espaços disponíveis para a veiculação de anúncios. “O objetivo é mobilizar a sociedade pernambucana para o combate a uma das maiores epidemias que assolam o nosso país e que está destruindo pessoas e famílias, especialmente as de baixo poder aquisitivo, devido ao fácil acesso, baixo custo e alto poder destrutivo desta nova droga”, explicou, empolgado com os planos.

E as novidades não param por aí: ele é um dos seis escolhidos para a realização do projeto “Empresário Gourmet”, do Cedepe Business School. Versátil e dinâmico, ele topou o desafio de ser chef de cozinha por um dia em um dos restaurantes mais badalados do Recife, o Tapa de Cuadril. “Esse projeto do CEDEPE é uma atividade que sinto muito prazer em realizar, pois saímos do ambiente de trabalho e pressão diária, para reunir clientes e amigos em uma atividade de lazer e relacionamento”, completou Marcelo.

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Vivemos hoje uma nova experiência, onde o conhecimento e o relacionamento costumam ditar as tomadas de decisão. Ou seja, as pessoas que se capacitaram e estudaram mais, aliadas à facilidade de relacionamento, alcançam maior sucesso e resultados no mercado de trabalho, em um ambiente de extrema competitividade. Para Marcelo, este conceito é muito válido. “Um livro que marcou minha vida acadêmica e que retrata bem esta era que vivemos foi A Terceira Onda, de Alvin Toffler. Este livro fala das ondas pela qual as sociedades passaram. A primeira onda industrial, depois a onda da cibernética/informática e por fim, a terceira onda, a da informação, conhecimento e relacionamento, esta que estamos vivenciando atualmente”, acrescentou o empresário.

Conhecimento e Relacionamento

Marcelo Santos recebe o prêmio Inteligência Empresarial do empresário Janguiê Diniz, da Faculdade Maurício de Nassau

Marcelo Santos recebe homenagem da Câmara dos Vereadores do Recife pelos 56 anos da Bandeirantes

Guilherme Machado, Diretor Geral dos Diários Associados, recebe Marcelo Santos em visita ao Diário de PE

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Marcelo Santos recebe em sua festa de aniversário, o Prefeito do Recife João da Costa e o Presidente da Grant’s, André Duarte

Marcelo e Mauro Santos, uma dupla sintonizada que vem ampliando cada vez mais os resultados e o sucesso da Bandeirantes

Deputado Federal João Paulo e o Vereador Josenildo Sinésios prestigiam a festa de aniversário de Marcelo Santos

A idéia do Outdoor Humano criado por Marcelo Santos, tornou-se um case mundial do Whisky Grant’s. A idéia inovadora foi apresentada na convenção mundial da empresa em Miami - EUA

Entendendo e assimilando este conceito em sua vida, Marcelo acredita que o estudo e a capacidade de relacionamento, juntos, estão entre os maiores diferenciais do novo profissional de mercado. “As empresas, produtos e serviços tornaram-se muito parecidos, viraram commodities; a maioria tem o mesmo preço e qualidade, portanto, a relação pessoal, em grande parte, determina de quem iremos comprar”.

Esta é uma grande tendência: fazer negócios com as

pessoas que estão mais próximas no nosso dia a dia. Ou seja, a relação pessoal está se tornando cada vez tão importante do que a comercial. Marcelo é um dos empresários pernambucanos que mais aposta em relacionamento. Para se ter ideia, ele tem a

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meta de conhecer, semanalmente, de 5 a 10 novas pessoas, que possam se tornar futuros clientes ou canais de vendas da sua empresa. E Marcelo ainda conta o segredo para a façanha: “Sou convidado e frequento em média 4 a 5 eventos por semana, sempre cumprimentando a todos, demonstrando simpatia e empatia com as pessoas, que é um fator determinante para conquistarmos novos amigos e clientes”.

Na data do seu aniversário, ocasião de lançamento desta edição da Revista Terra Magazine, o empresário promove uma festa badalada, reunindo clientes, políticos, empresários, formadores de opinião e amigos. “Muito mais de que uma festa, é um momento de descontração e reencontro, uma possibilidade de contato pessoal, algo muito importante neste mundo da tecnologia, onde as pessoas praticamente só se comunicam através de computadores”, revelou Marcelo.

Com os amigos e Deputados Federais Mendonça Filho e Augusto Coutinho

Marcelo Santos recebe em sua festa de aniversário, o Desembargador do TJPE e Presidente do TRE, Ricardo Paes Barreto e sua esposa

Com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos Marcelo Santos e Jarbas Vasconcelos

Marcelo Santos, o Deputado Sérgio Leite e Henrique Leite Em evento de tênis com o empresário da Folha de Pernambuco, Eduardo Monteiro

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A Bandeirantes Mídia Exterior é a empresa líder Norte/Nordeste na área de exibição de outdoors, luminosos e mega painéis. Ela também realiza projetos especiais para sinalizações interna e externa de empresas, indústrias e outros empreendimentos em geral. Será a primeira empresa do setor a instalar no Brasil painéis LED de altíssima resolução (P10), voltados para atender os anunciantes interessados em uma mídia de grande recall e visibilidade, especialmente para a Copa do Mundo de 2014. Marcelo é o responsável pela área comercial da Bandeirantes, lidando diariamente no atendimento a anunciantes de todos os portes, representantes, além de agências nacionais e internacionais.

A Bandeirantes é a única do segmento no país a desenvolver um trabalho contínuo de sustentabilidade e preservação ambiental. O acúmulo de lixo nos rios, lagos, mares e vias públicas são muito comuns nas metrópoles. Por isso, grandes empresas começaram a se preocupar com a conscientização e cuidados com o meio ambiente. A empresa deixou de ser consumidora exagerada de matéria-prima poluente (plástico usado na impressão de outdoors) para se tornar defensora de ações ambientais junto a comunidades carentes em Olinda, região metropolitana do Recife. A iniciativa adotou o princípio da autossustentabilidade, que se baseia em explorar os recursos naturais de forma não predatória.

Através da doação de lonas utilizadas na produção dos outdoors exibidos pela empresa, costureiras fabricam numerosos artigos artesanais, como bolsas de viagem, necessaires, eco bags, capas para caderno, sacolas de lixo para carro, entre outros objetos. São, em média, 500 peças produzidas por mês. Para Marcelo Santos, apostar na responsabilidade social como diferencial em um mercado competitivo é a atitude mais assertiva e justa. “Além de demonstrar preocupação ambiental e inserção profissional, já que o dinheiro é revertido para as artesãs, a marca fica associada à prática do bem”, explicou o empresário.

A empresa

Com os publicitários e amigos Queiroz Filho e Nilson Samico

Marcelo Santos e o Deputado Federal Anderson Ferreira

Evento em comemoração aos 50 anos da Bandeirantes, com os Desembargadores Clóvis Correia e Roberto Ferreira Lins, o promo-

tor MIguel Sales e o Deputado Estadual Ayrinho

Marcelo Santos recebe em evento da Bandeirantes, os Vereadores Jurandir Liberal, Presidente da Câmara dos Vereadores do Recife e Marcos Menezes

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Sua personalidade poderosa, sua visão da propaganda e dos negócios marcou a cultura publicitária mundial e transformou o mercado. Apesar das mudanças dos cenários econômicos e dos avanços das novas tecnologias e mídias, o segmento movimenta no mundo, ao longo dos últi mos anos, investi mentos altos que ultrapassam a marca de 495 bilhões de dólares. E o mesmo pode ser conferido no Brasil onde o setor registrou um crescimento de 8,5% em relação ao resultado de 2010 com movimentação de R$ 39,03 bilhões em negócios, de acordo com dados do Projeto Inter-Meios (parceria do grupo Meio & Mensagem e a PricewaterhouseCoopers). “Vivemos um momento de grandes mudanças na maneira como a informação chega ao público, no ti po de mídia que é consumida e na expectati va do consumidor. Quem não esti ver atento a isso e preparado para mudar o seu modo de operar, está condenado a fi car para trás. Nós buscamos incenti var a qualifi cação e a reciclagem dos nossos profi ssionais para que eles possam, junto conosco, dominar as novas linguagens e as novas tecnologias”, diz o presidente da Associação Brasileira de Agências Publicidade – Seccional Pernambuco (Abap-PE), Ângelo Melo.

A publicidade no país cresce mais que a média global e os investi mentos publicitários ultrapassam hoje picos históricos. E, por isto, pensar de forma estratégica é realmente importante para alcançar o sucesso ou se manter ati vo em meio aos desafi os empresariais e da instabilidade dos mercados, num setor amplo como este em que operam mais de 10 mil empresas que empregam mais de 100 mil profi ssionais, em todo país. E dentro deste quadro encontramos o mercado nordesti no que tem se favorecido com o redirecionamento de investi mentos nacionais, e em especial Pernambuco, que

Mercado de Propaganda: um olhar sob as lentes

“Quando redijo um anuncio, não quero que vocês o achem ‘criati vo’. Quero que vocês o considerem persuasivo, a ponto

de comprar o produto – ou comprá-lo com mais frequência” dizia David Ogilvy, um

dos publicitários mais famosos do mundo, que completaria 100 anos em 2011

sempre foi considerado um lançador de tendências na cultura e na arte. Da mesma forma em que desponta como importante polo de saúde, gastronômico e tecnológico, o Estado também se destaca como um dos principais produtores de comunicação criati va. “Nós, pernambucanos, carregamos conosco uma imensa e diversifi cada cultura. E mesmo tendo essa tradição muito sólida no nosso espírito, somos um povo que desde sempre esteve atento ao que acontece lá fora. Pernambuco fala para o mundo, mas também ouve o mundo inteiro. Isso nos permite estar a par das novas tendências, mesclá-las à nossa identi dade cultural e traduzir essa mistura em um formato criati vo e único”, pontua Melo, que destaca que estamos numa região que hoje tem os maiores índices de crescimento do Brasil.

O mercado hoje – A identi dade cultural realmente é um fator importante para a posição do setor em Pernambuco, como aponta o publicitário e presidente da Abap-PE, Ângelo Melo, sócio-fundador e atual presidente da Aporte Comunicação. Eleito em 2010, em chapa única, durante as eleições da Abap para o biênio 2011-2013, considera o crescimento como um dos diversos fatores para os resultados positi vos da propaganda pernambucana. “Devido ao ciclo de crescimento que Pernambuco vem mantendo, acima, inclusive, da média nacional, toda a economia do Estado vem demonstrando resultados empolgantes. Aconsequência disso é a atração de investi mentos, oportunidades de negócios e criação de empregos. No setor da publicidade, não é diferente. Temos hoje um mercado bastante aquecido. E a previsão é que, com a conti nuidade desse desenvolvimento, aliada a um evento de escala mundial, como é a Copa do Mundo, essa ‘temperatura’ conti nue aumentando”, lembra.

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por Ivelise Buarque

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Mercado de Propaganda: um olhar sob as lentes

Num balanço geral do presidente da enti dade, outro fator, como a chegada de uma recente classe média gerou uma nova necessidade de comunicação às empresas e marcas e, por conta disto, outra demanda de serviços. “Em termos de criati vidade, não deixamos nada a desejar, em comparação com outros mercados. A estrutura e o aporte tecnológico das nossas agências são, hoje, sufi cientes para atender bem os nossos clientes. Temos, inclusive, empresas de envergadura nacional que confi am suas contas a agências locais. Mas é importante ressaltar que esse processo de crescimento que nós vivemos e as mudanças na forma como o consumidor se relaciona com as marcas, exigem novos e permanentes investi mentos em estrutura e capital humano”, ressalta.

Defi niti vamente, o sucesso atual da comunicação está atrelada diretamente ao crescimento da economia, o que favorece também uma efervescência de empresas e de oportunidades, na opinião de Luiz Otávio Vieira, diretor da Aliança Comunicação, empresa com quase 50 anos de atuação no mercado. “Muitas marcas que antes estavam centralizadas em outras regiões do país começam a vir para Pernambuco, fazendo do nosso Estado seu centro regional. E isso gera um refl exo extremamente positi vo para o setor da comunicação, pois, agora, mais do que nunca, estamos mais perto dessas empresas, que passam a demandar nossa experiência regional pra desenvolver sua comunicação”, destaca.

Ângelo Melo

Mercado efervescente – Em parte, este movimento é moti vado pela criati vidade, ousadia e inovação do Estado, que sempre se destacou como um celeiro de grandes talentos, além de esforços da própria categoria para sobrepujar os desafi os relacionados da região. “Pernambuco sempre se destacou na publicidade regional e nacional pelas suas ousadia e criati vidade. Daqui já saíram, e conti nuam a sair, trabalhos para várias partes do Brasil e do mundo, com uma marca de qualidade que é a cara do talento de Pernambuco. Daí, sermos um celeiro tão grande de talentos que, além de atuarem mais fortemente no nosso mercado local, são disputados e exportados pra várias agências do país e do exterior”, lembra Vieira.

Isto aponta parti cularidades também importantes para o sucesso do mercado pernambucano: avaliação constante do cenário e compromisso profi ssional. “O profi ssionalismo é algo que vem ajudando no mercado, assim como a gestão correta do negócio da propaganda e da criati vidade. Os profi ssionais do setor em Pernambuco reúnem-se mensalmente, há anos, para discuti r o setor. É o Fórum da Propaganda, cujo estí mulo inicial foi dado pelo publicitário Luiz Geraldo Vieira, meu pai. Uma contribuição imensa ao setor, que passou a debater problemas, soluções e se autopoliciar em relação à éti ca e à conduta correta do setor. Mantemos nossos radares constantemente ligados em inovação. Para nós, o que já foi criado precisa ser reinventado, renovado. Como já disse Antônio Carlos Belchior, ‘o novo sempre vem’. E, no nosso ramo, esse novo ocorre a cada dia, a cada ideia, a cada desafi o. E precisamos estar atentos a tudo”, ressalta Luiz Otávio, que aposta nesta postura de trabalho em sua aliança.

Luiz Otávio

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Atualmente, a agência considerada uma das mais anti gas ainda em atuação no mercado, desenvolve diversos projetos e campanhas disti ntas nos quatro cantos do Brasil. “Estamos realizando projetos especifi camente na área cultural e temos a sati sfação de já ter deixado nossa marca na criação e produção de projetos nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, em ações que passam pela educação, meio ambiente, cidadania, festi vais de teatro, cinema e música, exposições, festas juninas de Caruaru/PE. Além de campanhas insti tucionais, promocionais e políti cas para diversos clientes”, comenta orgulhoso.

a ampliar seus negócios, com a implantação de uma empresa associada para atuar na área promocional. Um refl exo de outra parti cularidade bem própria do pernambucano: adaptar-se à realidade. “Pernambuco está imerso num ambiente que alia, talvez como em poucos lugares, a contemporaneidade e a globalização sem abrir mão de suas mais ricas tradições. É um insumo único que alimenta com ingredientes muito próprios a criati vidade e a construção de modelos peculiares que esti mulam a produção”, pontua o empresário que frisa não haver uma formula padrão de sucesso para manter o destaque no mercado, nem uma experti se única.

Por isto, a agência aposta numa postura empresarial multi disciplinar, que vive da soma e da integração de talentos, recursos e conhecimentos que se complementam. Desta forma, os esforços da equipe são mobilizados de maneira customizada para cada cliente e para cada situação que a estratégia competi ti va requer, a parti r de planejamento e com criati vidade, para desenvolver as soluções perti nentes para a comunicação do cliente. “A Ampla possui este DNA da alma pernambucana. É inquieta, antenada com as tendências do mercado e não se acomoda nunca. Sua marca é a da criati vidade, da ousadia e do pioneirismo. A gente muda, se adapta, prospecta, evolui. Só não abre mão de ter uma senhora equipe, gente competente, de talento, que atua como um ti me. Assim, a empresa fi ca viva, procura se antecipar ao mercado e atender a uma clientela exigente, que nos esti mula e moti va a fazer sempre mais e melhor”, ressalta.

O empenho das agências em aprimorarem e ampliarem seus serviços visando a contribuição no sucesso dos negócios dos anunciantes tem proporcionado experti ses variadas em torno do foco principal que é a Comunicação, no ponto de vista de Giuliano Bianchi, da Atma+Bianchi. “O segmento de comunicação está acompanhando a ebulição do mercado e antenado com as novidades tecnológicas, novas mídias e técnicas de abordagem do consumidor. Cada vez mais precisamos integrar as ferramentas e os meios para conquistar os consumidores. E aposto no talento dos nossos profi ssionais”, diz Bianchi, profi ssional que é referência no mercado.

MERCADO

Aguinaldo Viriato

Investi r e adaptar-se são, hoje, palavras de ordem no Estado, mesmo tendo este ati ngido um padrão diferenciado e maturidade, além de posição de destaque e reconhecimento regionais. Afi nal, o que está bem hoje, pode fi car melhor ou pior de acordo com o comportamento da economia e das mudanças de posturas empresariais. “A posição privilegiada de hoje se explica tanto pela importância industrial, agrícola e portuária de Pernambuco, como pelo papel do Recife, em parti cular, como polo de serviços, comércio e educação na nossa região. O mercado publicitário, por sua vez, é formado por agências premiadas e inovadoras de variados portes, fornecedores diversifi cados, tanto na área de publicidade como no segmento de promoção e de eventos, profi ssionais de talento e anunciantes de vários setores que presti giam e valorizam a boa comunicação. Estes são diferenciais que colocam o mercado publicitário de Pernambuco numa posição de destaque em relação ao Nordeste”, diz Aguinaldo Viriato, vice-presidente executi vo da Ampla Comunicação e membro do conselho da AMPRO – Associação de Marketi ng Promocional.

Com 36 anos de mercado, a agência foi uma das primeiras Giuliano Bianchi

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E, por isto, o diretor da Atma+Bianchi pensa em diversos planos para o futuro da agência, com ênfase no reconhecimento pela competência em produzir uma comunicação ilimitada, para cada vez mais fazer melhor para seus clientes. Para isto, pensam sempre em projetos diferenciados que gerem bons negócios e causem impacto no mercado. “Temos muitos projetos e não temos limites para pensar no novo. E o segredo para que eles causem impacto é mantê-los em sigilo. E ainda temos nos preocupado em inovar, insti gar nossos profi ssionais em gerar ideias que surpreendam, façam diferente para destacar as marcas e serviços de nossos clientes”, frisa Giuliano Bianchi.

nossa região se posicionando da maneira correta”, destaca.

Para a publicitária, Pernambuco é o estado com maior crescimento econômico na nossa região por conta da localização privilegiada, por exemplo, e ainda é repleto de boas perspecti vas por conta do pool de agências de excelente qualidade, com profi ssionais qualifi cados e estrutura adequada. “A nova demanda gera nas agências a necessidade de investi r na capacitação técnica e profi ssional. Há alguns anos, foi criado o Fórum da Propaganda, que congrega um grande número de dirigentes de agências e tem conseguido grandes avanços no fortalecimento do nosso negócio e na difusão das melhores práti cas”, pontua como algumas das ações da própria classe neste cenário.

Estas parti cularidades trazem uma nova cara para os empresários da propaganda e proporcionam novos incenti vos para os publicitários que atuam no mercado. Esta é uma experiência que a Marta Lima tem senti do de perto, adotando o investi mento no capital humano como uma das principais estratégias para manter-se ati va e representati va. “Temos investi do constantemente em qualifi cação profi ssional, equipamentos, soft wares, pesquisas e estrutura fí sica, com o objeti vo de estar pronta para aproveitar as novas oportunidades que o crescimento da nossa região vai proporcionar, além de manter os nossos clientes mais anti gos sempre sati sfeitos com os resultados”, diz.

Novos pesos e novas medidas - “Acabou o tempo do anúncio ‘apenas’ boniti nho, mas sem conteúdo. E com isso acabou também o tempo dos profi ssionais e das agências incapazes. Diferente de outras épocas, os anunciantes não passam mais suas contas para parentes ou pela amizade. Estão cientes do risco”, coloca o publicitário Elmo do Val, diretor da MV2 Comunicação, que acredita que as agências se moldam a uma realidade global de atender as necessidades e ati ngir as cobranças por resultados, fazendo mais com menos. “Tem que ser estratégico, entender tecnicamente de comunicação, entender do consumidor, entender de marcas e do mercado. É a única forma real de se diferenciar, expandir negócios e gerar resultados. Os problemas no geral são os mesmos, nos mercados nacional e local, só que aqui com cifras menores. Vejo nosso mercado crescente, e que talvez pela notoriedade de Pernambuco no atual cenário nacional, tem sido percebido com certo destaque, mas a verdade é que isso ainda não se refl eti u em grandes mudanças práti cas, principalmente no volume de investi mento na área”, diz.

Esta discussão mostra que o mercado está cada vez mais maduro e ciente de suas prerrogati vas de trabalhar com profi ssionalismo e retornos adequados num mundo corporati vo, hoje preocupado com a éti ca, compromisso com a classe e com esforços coleti vos. “É vigente hoje o pensamento coleti vo, de quanto mais fortalecido esti ver o mercado, melhor para todos. Isso infelizmente nem sempre foi assim, mas para mim fi ca claro que há uma tendência e um esforço neste senti do”, destaca o diretor da MV2, que tem planos em longo prazo para novos saltos da agência como uma empresa de comunicação de maior capacidade de resultado.

Um projeto de trabalho implantado no início desse ano, através de uma consultoria realizada pela MV2 Marketi ng,

Pode parecer um chavão anti quado, mas realmente o segredo do negócio ainda é uma forma de fazer as coisas acontecerem no mercado atualmente para alguns empresários do meio publicitário. “Alguns projetos ainda são sigilosos e estão em processo de maturação, mas é inegável que o ‘pensar digital’ e o ‘agir sustentável’ são diretrizes básicas, que buscaremos inserir na cultura da empresa. Isso sem perder de vista as característi cas que nos trouxeram até aqui: éti ca, responsabilidade, efi ciência com qualidade e transparência nas relações”, afi rma Marta Lima, sócia-diretora da Marta Lima Comunicação.

E, com estas bandeiras, a agência pretende acompanhar as novas tendências, inovar, investi r cada vez mais em capacitação e crescer junto com o Estado. “A atração de indústrias e o surgimento de novos polos de desenvolvimento naturalmente geram impactos no negócio da publicidade, uma vez que todos estes novos players necessitam de serviços na área de comunicação. Ou seja, Pernambuco tem todas as condições para ser o polo de serviços de comunicação para o Nordeste, atraindo aqueles anunciantes que querem chegar à

Marta Lima

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prevê um planejamento fi rmado até 2020, com metas de crescimento e principalmente de aprimoramento para a empresa que hoje mantém dois braços de negócios: a MV2 Digital e a MV2 Marketi ng e Vendas. “Indiscuti velmente, a MV2 destaca-se pelo seu potencial estratégico, pela forma ímpar com que une criati vidade e estratégia. Na sua forma de pensar a comunicação, o cliente e o negócio dele. Possui um foco estratégico muito forte. Tudo é pensado sempre com base no posicionamento do cliente e das ações que podem fazê-lo ganhar mais terreno, mais força comparati va. Isso, de um folder a um fi lme para TV. Nossos dois braços de negócios trabalham sua carteira própria de clientes e visam atender a uma demanda que percebemos como carente no mercado. Mas, queremos alcançar novos desafi os com uma equipe interna esti mulada e feliz pelo ambiente e pela gestão vigente. Até porque, pensamos assim, sem felicidade, nada vale a pena”, ressalta.

E, com as mudanças econômicas e as adaptações para atender a demanda do mercado, de forma estratégica traz uma nova perspecti va para o Estado. Para Hugo Pordeus, por exemplo, Pernambuco pode ser o segundo lugar no cenário no país, talvez nos próximos 20 anos. “Exige-se hoje que haja competência para tudo, como o cenário internacional exige. A busca da profi ssionalização e a vontade de fazer as coisas direito são detalhes do perfeccionismo que está entranhado em nosso DNA e que se expressam em todos os setores. O mercado está tentando se reencontrar neste universo e se questi onando. Tentar o melhor que encontra. As agências tentam atender todo este leque, um campo tão grande de ati vidades”, opina o diretor da Mid Comunicação, empresa de comunicação integrada, que incluiu uma unidade de publicidade em 2005.

Neste caso, o que ajuda os profi ssionais e empresários do setor no Estado é o olhar para fora e a capacidade de estar

sintonizado para o que se produz além do nosso universo, sem esquecer e deixar de lado nossas raízes, nossa cultura, nossa história. “Somos muito guerreiros. Tentamos superar os desafi os e isto nos move e nos ajuda. Mas isto está realmente além da questão regional. Nos anos 80, não tí nhamos um campo tão vigoroso. Acho que isto surgiu há pouco. Vivemos um período de ostracismo nos anos 80 e acho que superamos os obstáculos e conseguimos nos tornar mais criati vos e obti vemos mais destaque. Analisando tudo, eu não acho que a criati vidade da propaganda se destaca, a nível nacional. Temos pontos altos, mas acho que nossa garra e a força bruta para o desenvolvimento do trabalho é o que se sobressai”, diz.

E é com esta mesma garra que a Mid vem atuando desde sua criação, há 11 anos, com o objeti vo de trabalhar a comunicação com um foco amplo no campo corporati vo, desenvolvendo publicações, criando soluções para os clientes e desenvolvendo projetos vinculados à internet e assessoria de imprensa. Enveredar para o campo da publicidade foi um caminho natural para atender uma demanda de um cliente e uma coisa levou à outra. Agora, o plano é manter um trabalho com retorno representati vo. “O que posso dizer, com muita humildade, é que nós somos uma pequena agência e uma empresa de comunicação média. Vamos completar 11 anos de empresa e, há sete, somos agência. Não lideramos, mas acompanhamos as players que se destacam e que têm difi culdades de sobreviver, reconhecendo nosso diferencial que é prestar atenção no cenário do mercado e na necessidade do cliente e sua área de atuação. Não adianta estar no mercado e não saber se adaptar”, ressalta.

MERCADO

Elmo do Val

Hugo Pordeus

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Não é novidade que o mercado de joias anda em alta, ou melhor, em altíssima e, em virtude da busca pelos produtos de luxo e pela necessidade de obtê-los, as mulheres têm investido cada vez mais nos acessórios glamourosos e nos adereços que vão resultar em um visual sofisticado e, ao mesmo tempo, moderno.

Atualmente, o Brasil ocupa a 23ª posição no ranking de países produtores de joias, totalizando uma produção de 22 toneladas ao ano. Esta posição de grande produtor é mantida, graças à utilização de materiais alternativos. Isso faz com que a jóia brasileira ganhe uma posição especial, caracterizada, principalmente, pelo uso de pedras preciosas. O País é o primeiro colocado na produção de topázio imperial e o segundo na extração de esmeraldas e turmalina paraíba.

De olho nestes números e neste mercado tão promissor, surge a Lubella, comandada com esmero, muito conhecimento e dedicação pela empresária Isabella Valadares Salles. Tudo começou a partir da ideia da grande amiga, Luciana Castro e Silva, que a impulsionou para dar vida ao projeto e voltar para atividades comerciais.

O espaço, que fica em Boa Viagem, reúne, em um só ambiente, as melhores e mais modernas peças exclusivas de semijoias importadas e nacionais, bem como réplicas de designers badalados, tais como Dolce & Gabbana, Versace,

Por Maria Leopoldina

Adriana Paranhos M. Guimarães

Cavalli, Tiffany e vários outros, garimpados nas várias viagens para Milão, Nova Iorque e São Paulo.

Por lá, a clientela pode conferir também um espaço com peças criadas pela própria Isabella Salles, que compõe acessórios, usando prata, metal nobre, pedras preciosas e zircônias.

A loja é um verdadeiro delírio para a mulherada que procura anéis, pulseiras, brincos, braceletes, gargantilhas e uma infinidade de itens que irão complementar seus looks em várias ocasiões, desde as mais despojadas às mais sofisticadas.

Com a loja, o grande objetivo desta ex-representante de calçados e agora empresária que deixa a vida das mulheres mais brilhantes é oferecer um atendimento personalizado e mostrar que não é preciso gastar muito para estar devidamente na moda, quando o assunto é bijuteria fina. De acordo com ela própria, que faz questão de sempre estar presente no atendimento, a Lubella oferece peças maravilhosas, mas com preços acessíveis.

Para as que querem comodidade, Isabella e sua Lubella ainda fazem entrega em domicilio e, para isso, basta agendar uma visita.

Entre os planos, da incansável empresária, está uma nova unidade da loja na Zona Norte do Recife e deixar o legado para sua pequena joia, Valentina.

Lubella, um lugar especial para as que amam joias Valentina

Isabella Valadares Salles

“É uma delícia despender uma tarde na Lubella, maison de joias piloada por Isabella Sales. O espaço é bem

refinado, agradável, só não mais do que a companhia da dona, sempre uma simpatia. Sobre as peças, um extremo bom gosto e uma ousadia

contida e luxuosa pontuam a ideia desta empresária”

“Eu uso Lubella porque gosto de peças com designs arrojados, que dão o

diferencial numa produção”

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Carol Sá Leitão

Dra. Paola Freitas

Juliana Galvão

Suzana Meira Lins

Fotos: Lulu Pinheiro

Tereza Coelho

Simone Lima Eduarda Vaz

Valdejane Moraes

Adriana Paranhos M. Guimarães

Mônica Marciel

Marina Coutinho Cacau Maciel

LUBELLA JÓIAS ALTERNATIVAS - ATACADO E VAREJOAv.Conselheiro Aguiar, 1555, loja 39, Galeria Shop ShowBoa Viagem, Recife-PE (81) 3049-1748

“Eu vejo a Lubella Joias como uma boa opção de acessórios, com um

preço bastante acessível, oferecendo um efeito muito sofisticado as

produções”

“A Lubella é bacana porque agrada a todos os estilos”

“Eu gosto da Lubella porque além da loja ser linda, as peças são belíssimas e com preço acessível. Quando eu preciso de um acessório para mim ou para dar de

presente penso primeiro na Lubella”

“É uma delícia despender uma tarde na Lubella, maison de joias piloada por Isabella Sales. O espaço é bem

refinado, agradável, só não mais do que a companhia da dona, sempre uma simpatia. Sobre as peças, um extremo bom gosto e uma ousadia

contida e luxuosa pontuam a ideia desta empresária”

“A Lubella é ótima. Tem peças maravilhosas com preços imbatíveis”

“Acho a Lubella bastante interessante. As joias são bonitas, sofisticadas e com

um ótimo preço”

“Eu gosto da Lubella porque o atendimento é diferenciado e o cliente tem à disposição, jóias alternativas com design

arrojado e preços convidativos”

“Eu uso Lubella porque gosto de peças com designs arrojados, que dão o

diferencial numa produção” 21

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Júlia Costa é uma profissional versátil. Formou-se em arquitetura no ano de 1991, na Universidade Federal de Pernambuco, e - por influência direta de sua irmã - especializou-se em paisagismo. Na infância, demonstrava seu talento através de desenhos; e,

aos 19 anos de idade, teve seus primeiros contatos com os pinceis, no Atelier de Maurício Castro, no Recife Antigo.

Em entrevista exclusiva, Julia nos conta que sua maior fonte de inspiração, aquela em que tudo se iniciou, foi, sem dúvida, as férias que costumava passar, adolescente, no engenho de sua irmã - 22 anos mais velha que ela - no Cabo de Santo Agostinho. Lá, a menina Júlia teve a oportunidade de estabelecer contatos profundos com a natureza - que, mais tarde, viraria um dos temas principais das suas pinturas. A convivência com os bichos, com a flora, com a água do local, ensinou-lhe bastante sobre o que, hoje, reproduz-se na tela em cores e texturas.

Júlia conta que, no começo, possuía apenas um pincel, e acreditava que sua vida seria realmente a arquitetura. Ela chegou a prestar concurso e entrar no Tribunal Regional, fato que a afastou da arte e, consequentemente, da felicidade. A influência de sua irmã foi decisiva na escolha da profissão, pois, na infância, costumava frequentar, também, o escritório em que ela trabalhava chamado Parque - Paisagismo e Arquitetura; aonde, mais tarde, veio, de fato, a estagiar. Além disso, a harmonia de edifícios e jardins possuía uma estética da qual ela se agradava. Quando sua irmã saiu do Parque para o escritório Espaço Natureza, Júlia migrou junto com ela. A artista lembra-se dos contatos que teve com George Caldas em início de carreira, e diz que foram momentos bastante inspiradores. Quando ela finalmente resolveu deixar o Tribunal, sentiu-se - confessa - como se estivesse abrindo portas.

Natureza e arteJúlia Costa

Por Amanda Moraes

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de uma exposição na Honda Recife, com um trabalho intitulado Caos. No mesmo ano, fez uma coletiva no Hotel Dorissol e no Mar Hotel. No ano seguinte, 2011, a artista focou na ambientação e também na venda de suas obras, independente de exposições. Além dos painéis, ela também pinta bolsas, agendas, e este ano, criou uma linha exclusiva de tecidos e almofadas para A. Carneiro Home, acreditando que, desta forma, pode criar alternativas na arte de decorar.

A atividade do artista plástico, seja qual for o tipo de produto que isso gere, está intimamente ligada à atividade do arquiteto, e o momento de ampliação das oportunidades de negócio de Júlia se deu, justamente, quando ela estava ambientando.

Hoje, ela desenvolve trabalhos basicamente sob

encomenda. “A Face Grega” é a pintura de que mais gosta, pois, segundo ela, representa muito do que é. A “Mulher-Caracol”, escultura em forma tridimensional, também foi citada.

A artista ainda trabalha com ambientação, embora a demanda de sua arte esteja tomando praticamente todo o seu tempo. Júlia tem feito alguns trabalhos para a construtora Dallas, e maravilhosos painéis em tecido, que ela cria a estampa, imprime e aplica, como o habitual papel de parede. Ela disse que costuma pintar em seu atelier, pois é um espaço grande, onde ela pode esticar os tecidos e pendurar os painéis; mas, em seu apartamento, existe o “quarto da pintura”, que também lhe serve de local de trabalho. Em 2010, Júlia Costa participou

Perguntada sobre o mercado da arte em Pernambuco, Júlia disse que devido à existência de uma espécie de estética pré-determinada, as pessoas ainda são resistentes à novidade. “Não é pecado, é somente o momento do mercado, meio bege”, afirma ela. Com uma obra significativa, que vai do nu artístico (sua paixão) à natureza morta, ela vem se destacando e selando produtivas parcerias, como a com a A. Carneiro Home. Sob a influência de artistas como Matise, Cezano, George e Cavana, Júlia Costa consegue, hoje, atingir o máximo desse dinamismo pretendido.

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Os famosos traços de Oscar Niemeyer também podem fazer parte da sua casa. Autor de obras únicas, o arquiteto brasileiro desenvolveu peças de mobiliário nos anos 70, que traduzem as curvas de seu trabalho e já foram expostas em diversos museus brasileiros e internacionais. No Recife, as peças são vendidas com exclusividade pela loja Itálica Casa.

Mundialmente conhecido por construções arquitetônicas inconfundíveis como o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, em Brasília, Oscar Niemeyer também empregou seu traço no design de interiores. São sofás, cadeiras e poltronas que mantêm o estilo característico de curvas e linhas sinuosas e aliam modernidade e conforto. As peças foram desenhadas em parceria com sua filha, Anna Maria, e fazem parte da decoração do Palácio da Alvorada.

Traços de Oscar Niemeyer dentro de casa

Arquiteto brasileiro desenvolveu linha de móveis que mantém inconfundível estilo sinuoso

“São peças com design único e diferenciado que não são apenas móveis, mas verdadeiras obras de arte”, afirma Carla Cavalcanti que comanda a Itálica Casa ao lado da irmã Isabela Coutinho. A loja trouxe os móveis assinados por Niemeyer com exclusividade para o Recife. Entre os destaques, a cadeira de balanço On, criada em 1977 com estrutura de laminado de madeira prensada, pintura laqueada preta e assento de palha de Viena.

Outro móvel icônico é a Marquesa, de 1974, que também foi desenvolvida com estrutura de laminado de madeira prensada, pintura laqueada preta e assento de palha de Viena. A poltrona Easy Chair, criada em 1970 em multi laminado de madeira laqueado de preto, também está no showroom da loja. Todas as peças vendidas na Itálica Casa possuem certificado de autenticidade com o número de série emitido pela Fundação Oscar Niemeyer.

por Giselle Silvério

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O arquiteto Carlos Fernando Pontual nos recebeu, com imensa simpati a, em seu escritório, no Bairro do Recife. O que seria uma entrevista formal, tornou-se uma agradável conversa, e pudemos conhecer ainda mais sobre sua trajetória de sucesso, recheada de obras marcantes, que são referência em nosso cenário arquitetônico.

Carlos Fernando formou-se em Arquitetura, em 1968, pela Universidade Federal de Pernambuco. No primeiro ano de curso, ele já estagiava para renomados arquitetos, como Borsoi e Wandenkolk Tinoco. Ainda estudante, começou a desenvolver pequenos trabalhos para a Construtora Odebrecht, a qual fora apresentado pelo seu então professor, Reginaldo Esteves - grande amigo e incenti vador. Nessa época, Carlos Fernando fora um dos vencedores no concurso para colaborador da Casa Holanda, especializada em Arquitetura de Interiores, e a parti r daí, passou a projetar móveis para a empresa, onde

conheceu Jerônimo da Cunha Lima, de quem virou amigo e posteriormente sócio.

Já deixara de ser estudante quando surgiu o projeto de ambientação do polêmico Hotel Tambaú, em João Pessoa, na Paraíba. Onde o projeto arquitetônico era do renomado Arquiteto Sérgio Bernardes, conhecido por suas ideias visionárias e avançadas para a época. Ao fi nal desse trabalho, Carlos Fernando e Jerônimo foram convidados a trabalhar em seu escritório, no Rio de Janeiro, desenvolvendo projetos de hotelaria. Na mesma época, surgiu um novo concurso, para a construção das unidades da IBM, uma em Pernambuco e a outra em Fortaleza. A condição para a execução desses projetos era a de que os candidatos ti vessem, no mínimo, dez anos de formados. A dupla, que ti nham apenas dois anos de profi ssão, escreveu para a IBM de Massachusett s, através do presidente da IBM no Brasil, questi onando tal exigência - Já que a empresa

Carlos Fernando Pontual

“Projetar uma Arena sempre foi

um sonho”Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

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estéti co em relação à arquitetura da cidade, foi o Edifí cio Casa Alta, no Primeiro Jardim, projetado de forma diferente e ousada. “As suas curvas exóti cas; uma forma de mexer, não com a pele, mas com os ossos da estrutura do edifí cio; Se tem o sol como parceiro; onde a estrutura inverte e modifi ca de acordo com a incidência da luz solar. À nível residencial, esses elementos agregam valor”, disse o arquiteto.

Com o término da J & P, iniciou-se a Pontual Arquitetos, empresa da qual sua fi lha, Luciana Pontual, e o seu genro, Marcílio Couti nho, associaram-se. Deste escritório, podemos destacar como relevante um empreendimento com seis torres, das quais três já estão prati camente prontas e levam os nomes de Cícero Dias, Janete Costa e Borsoi. Além das torres, os empreendimentos da Rio Ave, na Avenida Agamenon Magalhães.

Um dos escritórios mais ousados de Pernambuco, tem como um dos seus últi mos trabalhos, parte dos projetos do Complexo do Paiva , Lá, serão construídos edifí cios residenciais, comerciais, um Shopping Center e um Hotel cinco estrelas, este últi mo, feito a quatro mãos com o arquiteto argenti no Daniel Piano. Atravessando o oceano, chegando a África, tendo como desti no Moçambique e Angola, signifi cou para Carlos Fernando a exportação de uma tecnologia de juízo para uma tecnologia fí sica, e o faz senti r muito bem. “Poder chegar em países que têm sua cultura própria e suas adversidades, com um nível de informação, para que um novo mundo arquitetônico se inicie”. O arquiteto fez o primeiro resort de Angola, quando os angolanos nem ao menos sabiam do que se tratava, teve de estudar a cultura local e adequar o resort a ela. Com suas palavras: “Foi uma bruta responsabilidade induti va fazer algo que representasse a essência de um povo; o espírito poéti co, estéti co e éti co; pois você pode desencadear todo um processo errôneo”.

No momento, a Pontual Arquitetos também trabalha em uma obra junto ao arquiteto português, Tomás Tavera, e assina o projeto da Arena do Sport Clube do Recife, de 330.000 m². “Projetar uma arena sempre foi um sonho”, disse Carlos Fernando.

Sobre a A. Carneiro Home, Carlos Fernando Pontual não economizou palavras, e disse: “Eu conheço José Augusto e Sheila Carneiro há bastante tempo, e a nossa amizade transcende a A. Carneiro Home. Todas as vezes em que nós usamos a A. Carneiro, ela responde com uma efi ciência espetacular. Agora, por exemplo, estamos fazendo o projeto da Assembleia Legislati va, e precisamos usar um ti po de tapete que seja absolutamente dentro dos padrões internacionais de qualidade, para evitar fungos, desgaste. Nesses casos, o escritório sempre elege a A. Carneiro Home como conselheira. Sempre que preciso de algo específi co, vou lá, principalmente se tratando dos materiais que ela representa – como por exemplo, o piso elevado, que hoje em dia é essencial nos escritórios. Temos que ter certeza da pontualidade e honesti dade profi ssional das empresas, e é fundamental o apoio dos mesmos. A A. Carneiro não somente atende com total clareza, como também garante que aquilo que nós estamos colocando é correto”.

Carlos Fernando Pontual

apresentava um lema inovador, por que então esses critérios conservadores? A IBM dos Estados Unidos, então, aceitou a contestação dos jovens, e eles foram contratados para projetar as duas unidades.

Apesar de seu contato inicial com a arquitetura ter se dado através da ambientação de interiores, a ati vidade do escritório era voltada para os projetos arquitetônicos.

Quando perguntado sobre seu maior projeto, Carlos Fernando respondeu que é o mesmo que perguntar qual o fi lho preferido. “O últi mo”, disse. Quando ele ainda era J & P, parti cipou de projetos de grande importância arquitetônica, como a A IBM, o Tribunal Federal, agencias da Caixa Econômica, os empresariais 1, 2 e 3, juntamente ao Imperial Flats, foram projetos referenciais, em termos de edifí cio. Porém, aquele que o marcou tremendamente, como defi nidor do comportamento

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Jerônimo da Cunha Lima é um alagoano corajoso: veio morar em Recife ainda jovem, completamente sozinho. Através da competência do seu trabalho, conseguiu fazer seu nome entre os grandes arquitetos que aqui residem. Ele se preparava para cursar Engenharia quando, às vésperas do vesti bular, um amigo lhe propôs, de forma despretensiosa, prestar o exame para o curso de Arquitetura. Ele, então, mergulhou na profi ssão – e descobriu, logo depois, que era realmente para isso que havia nascido, formando-se na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco.

Ainda estudante universitário, o arquiteto foi convidado para estagiar na Casa Holanda, exti nta empresa de construção e ambientação, onde ele fazia o trabalho completo: Contatava clientes, trabalhava nas obras e ainda ambientava. Lá, conheceu e se tornou amigo de Carlos Fernando Pontual, também estagiário da empresa na época. Durante o período em que esti veram na Casa Holanda, Jerônimo e Carlos Fernando construiu uma signifi cati va amizade com um dos expoentes da arquitetura nacional, Sérgio Bernardes. Sérgio era o responsável pelo projeto do Hotel Tambaú, no qual a dupla trabalhou na área de ambientação. Ao fi m deste projeto, ele convidou os arquitetos para passarem um tempo em seu escritório, no Rio de Janeiro, onde ti nham seus trabalhos voltados para grandes projetos de hotelaria.

Após um ano morando no Rio, Jerônimo e Carlos Fernando voltaram a Pernambuco e se tornaram sócios, montando – com mais dois arquitetos – um escritório chamado Arquitetura 4, que serviu de começo para ambos. Pouco tempo depois, os outros dois arquitetos saíram

Jer�nimo da Cunha Lima

“A naturalidade é a inspiração

da arquitetura”

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

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Jer�nimo da Cunha Limada sociedade, formando-se um novo escritório: Jerônimo & Pontual. “O primeiro projeto de grande porte feito pelo meu escritório foi um edifí cio arquitetado para a IBM. Eles haviam contratado um projeto de São Paulo, um do Rio Grande do Sul, e desejavam contratar um de Pernambuco. Através de uma seleção de currículos, fomos escolhidos e fi zemos um edifí cio aqui e outro em Fortaleza”, contou. “Esse acontecimento colocou a mim e a Carlos Fernando Pontual em uma posição de importância que acabou gerando curiosidade nas pessoas: ‘Quem seriam esses jovens arquitetos?” Após isso, Jerônimo constrói sua primeira agência do Banorte, que agradou bastante ao Sr Jorge Bati sta da Silva - que o adotou, e a parti r daí, vieram muitas outras agências. Jerônimo considera-se um “construtor de cidades”, e com a fundação da Moura do Dubeux, passou a projetar mais e mais edifí cios residenciais.

Perguntado sobre quais as suas maiores infl uências dentro da arquitetura, o arquiteto disse que o seu trabalho provém muito do trabalho dos grandes mestres, em especial Borsoi e Delfi m Amorim. Mas não deixou de exaltar a importância da Casa Holanda, em termos de profi ssionalismo e dedicação. Jerônimo citou, ainda, a forte infl uência que sofreu de Sérgio Bernardes, a quem ele chama de “máquina criati va”, cujos conceitos inovadores expandiram as suas ideias. Perguntamos sobre qual seria o maior projeto de sua carreira, o arquiteto respondeu: “Nós damos mais valor ao que está sendo feito no

momento do que ao que foi feito no passado. Com o tempo, os projetos sofrem, durante a execução, muitas interferências. Às vezes conseguimos resolver adequadamente, mas outras vezes, não temos autonomia para isso. Então, eu não escolheria uma obra como principal”.

Atualmente, Jerônimo da Cunha Lima tem seu escritório próprio. Deste escritório, nascem, todos os dias, grandes projetos, como o do Cais José Estelita, bastante polêmico, que anda gerando opiniões controversas. A óti ca de Jerônimo é clara: “O Cais é um local desocupado, sem função, estrategicamente colocado na cidade e onde se está construindo shopping, empresariais, polos de entretenimento e trabalho. Essa transformação do Recife foi ocorrendo, e hoje ele é uma cidade verti calizada - muitas casas foram se transformando em edifí cios”. O arquiteto é responsável, ainda, pela reestruturação dos armazéns do Porto do Recife, que se transformarão em polos de cultura e lazer.

Segundo Jerônimo, a grande revolução da arquitetura foi baseada na informalidade na hora em que se projeta um ambiente. Isso, por um lado, gerou um trabalho muito mais rico; e por outro, um urbanismo com uma harmonia diferente, dissonante, que divide opiniões. Na opinião do arquiteto, cada unidade tem de ser projetada de forma parti cular, variando de acordo com fatores como a geografi a do local, ou simplesmente a personalidade de quem a habitará. “A naturalidade é a inspiração da arquitetura”, fi nalizou ele, com maestria.

Perguntado sobre sua relação com a A. Carneiro Home, o arquiteto disse: “A A. Carneiro nos dá uma espécie de assessoria, ajuda-nos a especifi car e escolher um produto. O trabalho que eles fazem não é o de forçar ou induzir o consumidor a comprar determinado produto, mas dialogar sobre o que gerou aquele encontro, apresentando soluções que às vezes nem estão na loja. Existe uma discussão aberta, com base na confi ança, que faz com que o arquiteto conte com a empresa”.

Projeto recente para o Empresarial Líbano Brasileiro a ser construído em Recife-PE

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Augusto Reinaldo formou-se pela Escola Técnica de Pernambuco em Desenhos de Móveis e Arquitetura, pois já ti nha em seu DNA a profi ssão que desejava seguir: Design em Arquitetura. Isso se deve à grande infl uência deixada pelo seu pai, o arquiteto Augusto Reynaldo, falecido aos 33 anos de idade, em 1958. Apesar de tão pouco tempo de vida, o pai deixou esta maravilhosa semente plantada nos fi lhos.

Augusto, o fi lho, ao longo do seu aprendizado estagiou por grandes escritórios, como o de Borsoi, Reginaldo Esteves, Alexandre Castro e Silva e Heitor Maia. Porém, foram os arquitetos Carlos Fernando Pontual e Jerônimo da Cunha Lima as maiores fontes de inspiração para o seu trabalho. Abriu seu primeiro escritório de arquitetura ao lado do seu irmão, o Arquiteto Jorge Reynaldo, e posteriormente, iniciou uma parceira com Cristi ana Correia de Araújo, formada em Arquitetura pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989, e com pós-graduação em Gestão de Obras e Projetos.

Com imensa paixão pela construção, o primeiro grande projeto da dupla foi o edifí cio Vale do Capibaribe, no bairro do Parnamirim. Tratava-se de um projeto bastante inovador para Sér

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Augusto ReinadoCristiana Corr�ia de Ara�jo

“Uma imensa Paixão pela Construção”

Por Amanda Moraes e Izabelle Rino

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a época, a exemplo das piscinas instaladas em cada varanda. Com foco em projetos de grande porte, especializaram-se em edifí cios empresarias e residenciais, e agora estão entrando fortemente nos projetos de fl ats e hotéis.

Perguntados sobre os projetos de maior destaque para o escritório, Cristi ana citou os Hotéis Transamérica, o Beach Class e a casa de espetáculos, Chevrollet Hall, como alguns dos mais expressivos. Porém, seu maior desejo profi ssional, ainda não realizado, é a construção de um grande teatro em arquitetura contemporânea, como os da Europa.

Augusto se considera um profi ssional realizado pelo seu maior desafi o: a construção do Insti tuo Ricardo Brennand, um marco para a arquitetura e cultura pernambucana, construído em apenas 8 meses. O projeto ti nha um objeti vo maior: receber a exposição do pintor holandês Eckhout, que retratou Pernambuco durante a Revolução Holandesa. A Rainha da Dinamarca condicionou a vinda da exposição à um local que ti vesse todas as especifi cações necessárias para receber um evento daquele porte. Então, o arti sta não mediu esforços e fez um brilhante trabalho, fazendo do IRB a única pinacoteca do Brasil apta a receber qualquer exposição do mundo, com iluminação e climati zação necessárias para tal.

Atualmente, Augusto e Cristi ana trabalham juntos em um arrojado projeto, também bastante desafi ador: a criação de uma casa de espetáculos em Porto de Galinhas – Em forma orgânica, como uma arraia. Paralelamente, Augusto desenvolve um inovador projeto dentro do Insti tuto Ricardo Brennand: uma catedral góti ca, mais um desafi o audacioso em sua extensa carreira de sucesso.

Para fi nalizar a entrevista, ouvimos o que os sócios Augusto e Cristi ana disseram sobre o trabalho desenvolvido pela A. Carneiro Home. Segundo Cristi ana, “A A. Carneiro é pioneira em tapetes de design e decoração de interiores, tendo como um dos pontos altos a questão que fazem em manter os arquitetos por dentro do que acontece no mundo, o que estreita os laços, e é de extrema importância em nosso dia a dia corrido”.

Augusto complementou: “Eu acho que esta iniciati va será o futuro de todas as lojas. Essa ligação com o arquiteto é essencial”. De fato, a relação arquiteto-empresa que a A. Carneiro Home prioriza e incenti va é extremamente notória. Assim como é notória também, a sintonia que há entre os dois talentosos parceiros.

Augusto ReinadoCristiana Corr�ia de Ara�jo

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Emma Stone é Gwen Stacy

entrevista exclusiva

Como você conseguiu o papel de Gwen Stacy?A Sony me contatou e me perguntou se eu gostaria de fazer audições para o papel. Foi uma coisa bastante intimidante para mim. Na época, eu estava rodando Vidas Cruzadas (The Help). Eles me enviaram algumas falas preliminares e eu adorei as cenas que me enviaram, então, pensei, “Que mal tem em fazer uma audição?” Eu fiz a minha audição com o Andrew no dia da première de A Mentira (Easy A), com uma grave crise de bronquite. Foi assim que eu entrei no mundo do Homem-Aranha.

Você estava filmando com uma ex-Gwen Stacy, Bryce Dallas Howard, em Vidas Cruzadas (The Help)…É verdade! Ela não me deu a notícia diretamente, mas ela foi ela quem anunciou que a decisão já havia sido tomada,

Antes que Mary-Jane Watson entrasse na vida de Peter Parker com a tirada, “Admita, campeão, você acaba de ganhar na loteria”, havia Gwen Stacy. O primeiro grande amor na vida de Peter Parker e seu interesse amoroso na escola, Gwen é a uma aluna de ciências divertida, impulsiva e brilhante, cuja relação com Peter, e com o Homem-Aranha, desabrocha num intenso relacionamento amoroso.

Quando Marc Webb e os produtores de O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man) iniciaram a busca por uma atriz que pudesse interpretar Gwen, a procura se encerrou na borbulhante Emma Stone.

A atriz de 23 anos é uma das estrelas de mais rápida ascensão em Hollywood, consagrada com sucessos como Superbad – É Hoje (Superbad), Zumbilândia (Zombieland) e A Casa das Coelhinhas (The House Bunny), graças ao seu timing cômico inato e personalidade contagiante. Este ano, ela diversificou ainda mais a sua filmografia, com um desempenho dramático aclamado em Vidas Cruzadas (The Help), seguido do papel de Gwen Stacy em O Espetacular Homem-Aranha (The Amazing Spider-Man).

Nós conversamos com ela em Londres sobre como recebeu a notícia de uma ex-Gwen Stacy, sobre a atração de Gwen por Peter e sobre não ser mais uma donzela em perigo…

como prometido, um minuto e meio depois que eu tinha sido informada. Eu recebi uma ligação da Amy [Pascal], do Marc [Webb] e do [Matt] Tolmach e eles disseram: “Nós gostaríamos que você interpretasse Gwen Stacy; a notícia será anunciada em 90 segundos”. E aí, a Bryce entrou correndo no meu trailer, literalmente, dois minutos depois, e disse: “Você é a Gwen Stacy!” Eles não estavam mentindo.

Ela lhe deu alguma dica?As nossas Stacys são tão diferentes que é até estranho nós duas sermos a Gwen Stacy. Foi incrível compartilhar o anúncio com a Bryce e tê-la como parte disso.

Você se sentiu intimidada pela magnitude desta produção? Num certo sentido, isso realmente me ajudou a compreender

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que rodar um filme e contar uma história é rodar um filme e contar uma história. Não importa realmente o tamanho da produção nem a altura do pé direito no estúdio de filmagem onde rodamos o filme, ao final, somos todos seres humanos tentando contar uma história emocionante para outros seres humanos. Isso é tudo o que importa. Foi isso o que percebi. É verdade, tinha muita filmagem com chromakey, mas na época eu estava filmando em locações no Mississipi, usando espartilhos numa calor de 43,3º C e isso é tão bizarro para mim enquanto experiência de vida quanto estar naquele estúdio de filmagem. Foi uma ótima experiência de aprendizagem, para não me sentir estereotipada. A história, no fundo, é só o que importa. A história do Homem-Aranha é fantástica e tem inspirado muitas pessoas a serem mais ousadas em suas vidas, a serem melhores e mais corajosas, e isso é muito especial.

E você está trabalhando com um grande fã do Homem-Aranha, o Andrew Garfield.É, claro. Ele é um admirador ferrenho do Homem-Aranha, e sempre foi. Eles não poderiam ter escolhido alguém mais apaixonado do que o Andrew pela jornada de Peter Parker. Eu garanto a você que todos os momentos do desempenho dele foram estudados. Ele é incrivelmente presente, mas também

é muito atencioso e muito cuidadoso com relação a quem aquele garoto é. Eu considero isso uma qualidade fantástica, e ele também é assim na vida real. Eu não diria intenso, eu diria atencioso e muitíssimo dedicado. Quem é Gwen Stacy?Ela é a oradora da turma, a filha mais velha da família, ela tem um irmão caçula e seu pai é o chefe da polícia. O pai sempre foi o amor da sua vida. Assim como com muitas meninas, o pai é o seu primeiro amor. O capitão Stacy é muito protetor com relação a ela e exige que ela seja responsável.

E aí surge uma aranha…Envolver-se com o Peter é a primeira coisa irresponsável que ela já fez. Ela sabe que esse garoto é perigoso e ela já tem alguns traumas por seu pai se dedicar a um trabalho perigoso, assim como o Peter. É, na verdade, a primeira vez que ela enfrenta o pai e faz algo que ele não aprovaria. Ela tem a vida toda planejada e Peter muda tudo isso. Todos verão Gwen passar pela experiência de perder o controle pela primeira vez na vida. Com certeza, não tem a ver com uma atração por bad boys. Ele curte ciências, o que Gwen acha super-atraente, e acho que é o que mais importa na sua vida. Ela é uma garota muito inteligente.

O Homem-Aranha de Sam Raimi teve aquele beijo icônico de cabeça para baixo entre o Homem-Aranha e Mary-Jane. Há algo semelhante neste filme? Ninguém fica de cabeça para baixo nesta versão. O legal é que a Gwen beija o Peter, não o Homem-Aranha. Ela se apaixona primeiro pelo Peter. Depois, ela se torna a sua confidente. Ela é a única que sabe, o que é o máximo. Eu realmente adoro o fato de ela amar o garoto, apesar de ele ser o Homem-Aranha, e não o inverso.

Uma parte a diversão para qualquer ator quando eles assumem um papel num filme como este é a pesquisa. Você fez muita pesquisa? Eu li muitas histórias em quadrinhos da Gwen, incluindo uma muito icônica. Aquelas em que a Gwen está… envolvida. Mas um elemento fundamental para mim, que foi interessante e mudou a minha vida, uma vez que eu não concluí o ensino médio e não fiz faculdade, foi Introdução à Biologia. Essa foi a parte mais emocionante desse projeto para mim. Poder visitar laboratórios - nós fomos a um laboratório em San Diego e a outro em Inglewood, e vimos animais que estavam prestes a serem submetidos a cirurgias. E havia um departamento de biofotônica, onde eles fazem macro fotos incríveis de células de um pâncreas com diabetes e vimos como seria se os seres pudessem fazer crescer membros novos. Foi fascinante. Eu amei, literalmente. Eu acho que eles pensaram que eu era maluca, porque fiz muitas perguntas. Aquilo abriu toda uma nova área de interesse para mim. O meu tio é cientista, então, eu já tinha ouvido falar sobre aquilo, mas o fato de aquela ser uma área de interesse para a Gwen e o Peter realmente me ajudou a acrescentar tudo isso à Gwen. É realmente interessante e muito legal.

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Campus Party Recife#cprecife

TECNOLOGIA

Uma das maiores feiras de tecnologia e entretenimento do mundo aportou no Nordeste pela primeira vez. A cidade escolhida para receber o evento, ocorrido entre os dias

26 e 30 de julho, foi a capital pernambucana. A Campus Party teve sua primeira edição em 1997, na Espanha, e há cinco anos chegou ao Brasil. No mês de janeiro, todos os anos, a cidade de São Paulo recebe o evento. Em Recife, a feira aconteceu no Centro de Convenções. Os dois mil participantes, que pagaram os R$200,00 do ingresso, aproveitaram mais de duzentas horas de programação na Arena, onde aconteciam as palestras nas áreas de tecnologia, inovação, ciência, entretenimento e cultura digital. . Havia diversas mesas com internet da Vivo de 5GB disponível para quem quisesse usar. Oitocentos campuseiros (como eram chamados os pagantes) optaram por “morar” em barracas durante os cinco dias do evento.

Uma alternativa gratuita era a Zona Expo, localizada na área externa do Centro de Convenções. Lá havia estandes de várias empresas, além do chamado Cubo de Conteúdo, onde aconteceram diversas palestras. Já nas salas de inclusão digital, alunos de escolas públicas do Estado tiveram acesso a oficinas gratuitas. Na área interna, a segurança era redobrada. Para entrar e sair era obrigatório apresentar o crachá, que tinha nome e foto de cada participante. Os computadores também passaram por um cadastramento, e cada um só saía com o seu. As bolsas de todos que entravam e saíam da feira eram

revistadas. Nada de objetos cortantes ou bebidas alcoólicas. Para quem tivesse qualquer problema de saúde, havia um posto médico disponível. A estrutura tinha medicamentos para as doenças mais comuns, como dor de cabeça e náuseas, e uma UTI móvel para os casos mais graves. Médicos, auxiliares de enfermagem e um socorrista estavam à disposição 24 horas por dia.

Na Arena, não havia paredes ou cortinas separando as pessoas. Em locais distintos, palcos eram reservados para as palestras. Além do Palco Principal, quatro pátios temáticos: Galileu, Michelangelo, Pitágoras e Stadium. Eram discutidos temas como robótica, biotecnologia, mídias sociais e entretenimento digital, entre outros. No Campus MeetUp, empresas e investidores se encontravam para discutir empreendimentos. No Campus Fórum aconteciam os debates. A Green Tech reuniu atividades com foco na sustentabilidade e o Barcamp era um espaço disponível para os campuseiros discutirem assuntos escolhidos por eles mesmos.

De acordo com um dos organizadores do evento, Bruno Souza, o público pernambucano compareceu em massa ao evento. “Estamos realmente satisfeitos. A galera é bem animada. Teve dia que a gente ficou até mais de três horas da manhã discutindo”, contou. O evento foi fechado em abril, o que dificultou um pouco a execução, mas segundo Bruno, graças

Por Bárbara Dourado

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aos parceiros tudo deu certo. “Foi um desafio pra gente trazer o evento para Pernambuco, porque é uma região diferente da que estamos acostumados”, explicou. O objetivo da feira é fazer com que as pessoas se conheçam. É uma oportunidade de trocar experiências com os conterrâneos e também com as pessoas que vieram de outros estados e até mesmo de outros países. A organização espera que esta tenha sido apenas a primeira de várias outras edições, e que nas próximas haja mais tempo para a organização.

A feira reuniu pessoas de diversos cursos e cidades pernambucanas. O estudante de sistema de informação da Universidade Federal Rural de Serra Talhada, Felipe Oliveira, de 22 anos, participou pela primeira vez do evento. “Viajei quase 500 quilômetros só para participar da Campus Party. Aqui eu pude ter uma visão melhor da área de tecnologia da informação. Além disso a gente teve a oportunidade de interagir com profissionais da área, e isso faz com que a gente só queira aprender mais”, contou. O estudante disse ainda que pretende viajar mais de 2500 quilômetros para ir à próxima edição da feira, que acontece em São Paulo.

Ainda na Arena, aconteceu a Wayra Contest, uma iniciativa da Vivo que avaliou e premiou ideias criadas por jovens empreendedores. Entre os 50 inscritos, 10 aplicativos foram selecionados e apresentados nos dias 27 e 28 no Palco Principal. O vencedor do concurso ganhou uma viagem para São Paulo, com duração de cinco dias. No Sul, os desenvolvedores vão aprender a aperfeiçoar a ideia, e como vendê-la no

mercado, com direito a passagens aéreas de ida e volta, além de uma bolsa diária para cobrir os custos. Um dos aplicativos apresentados foi o “Imóvel na Mão”. A ideia dos criadores, Henrique Cantarelli, Felipe Malagueta e Miquéias Lopes, da Group Info, é fazer com que o comprador de um imóvel possa fazer as buscas pelo celular. Apenas Iphone, Ipads e Androids suportam o aplicativo, que vai estar disponível no mercado em agosto e é gratuito. Mas quem acabou vencendo o concurso foi o aplicativo “Prodef”, um software desenvolvido por João Paulo Oliveira, que transforma textos em linguagem para deficientes visuais pelo celular.

A todo momento podia se ouvir em qualquer lugar do evento o grito dos campuseiros. O “ôooo” normalmente não tinha nenhum significado, mas em alguns momentos anunciava que havia alguém distribuindo brindes. Eram camisas, pen drives, e até mesmo comida. A Locaweb estava com um stand montado onde as fotos publicadas no aplicativo Instagram podiam ser impressas. Quem tinha o pijama, distribuído na última edição que aconteceu em São Paulo, ganhava um pen drive do Sebrae. Já a promoção da Zmax era diferente. Os campuseiros tinham que juntar umas “moedas”, distribuídas a todo momento na Arena, que também podiam ser adquiridas em uma espécie de jogo. Eram duas pessoas jogando contra, tentando adivinhar as trilhas sonoras de filmes. Aquele que acertasse mais músicas, e fosse mais rápido, ganhava as moedas. Dependendo de quantas tivesse, o campuseiro podia trocar por brindes, como canetas, camisas e até notebooks.

Rick Falkvinge

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Para as palestras em inglês, eram distribuídos rádios com tradução simultânea. Ninguém ficava de fora dos assuntos. Várias palestras foram bem concorridas. Pela primeira vez no Brasil, o fundador do Partido Pirata, Rick Falkvinge, foi um dos palestrantes mais esperados. Ele contou que independente de onde se apresentasse, tinha pessoas que já ouviram falar do Partido Pirata Sueco. “Existente em 56 países, a gente busca mostrar que tem como mudar o mundo para melhor, e que não tem problema em discordar”, explicou o fundador. Chegando ao evento de helicóptero e escoltado, o vice-presidente do Facebook na América Latina, Alexandre Hohagen, falou sobre o crescimento da rede social. Depois da palestra, o público teve a oportunidade de fazer perguntas. Alexandre só deixou de responder àquelas que tinham relação com a queda das ações do Facebook, que causaram um prejuízo de dois bilhões de dólares ao criador, Marck Zuckerberg.

No dia 29, a internet ficou sem funcionar por cerca de meia hora, mas logo foi reconectada. Conectados com o mundo, mesmo durante as palestras, os campuseiros puderam assistir ao jogo de futebol da Seleção Brasileira, que aconteceu nas Olimpíadas de Londres. Quando não estavam participando das discussões, os jovens não ficavam parados. Eles se dividiam entre jogos de computador, um simulador de corrida de Fórmula 1 instalado na Arena, e até mesmo na montagem de

painéis feitos com post its que formavam desenhos.

O evento recebeu também as chamadas web celebridades. Empreendedores e humoristas do mundo virtual, como PC Siqueira, Maurício Cid, Marcel Dias, Rodrigo Fernandes e Murilo Gun falaram sobre a carreira, vantagens e desvantagens da profissão e como lidar com a fama. Os pernambucanos também foram assunto na feira. Alunos da Universidade de Pernambuco tornaram a Campus Party um acampamento tecnológico. Um robô scanner 3D, construído pela NASA, foi levado para a faculdade em março deste ano para que os alunos desenvolvessem tecnologias. O protótipo precisa dessas inovações para que possa ser usado na exploração do planeta Marte, tirando fotos, até mesmo de locais de difícil acesso. São aproximadamente 20 pessoas trabalhando no projeto, que teve como idealizador o professor de Engenharia da Computação, Bruno Fernandes, e o cientista da NASA, Michael Comberiate. O cientista explicou durante a palestra como o robô funciona.

Foram cinco dias dedicados à tecnologia, comunicação e à web. Pessoas de vários estados e cidades se uniram pela paixão e curiosidade. Para os pernambucanos fica o desejo de que esta seja apenas a primeira de muitas edições da Campus Party Recife.

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Desenvolvedores do aplicativo Pockestore

Alunos da UPE - Curso de Engenharia da Computação Robô scanner 3D36

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Com inspiração em diferentes esti los encontrados nas ruas das grandes cidades e looks do dia, Alice Tigre Viriato trouxe o Streetstyle para sua nova coleção

Streetstyle. Assim a esti lista Alice Tigre Viriato denomina a coleção de Verão 2013 da sua grife, a Soledad. A personalidade e o esti lo de pessoas comuns e, principalmente, a ati tude na hora de vesti r foram a grande inspiração da fashionista para compor os looks da marca para a estação mais quente do ano.

“Estamos percebendo um movimento diferente na moda atual. As composições de “looks do dia” e looks e esti los interessantes captados pelas ruas das grandes cidades de diversos blogs também foram uma grande infl uência para o Verão da Soledad”, afi rmou Alice. Nas peças da próxima estação, os amantes da moda encontrarão muito charme e personalidade. O linho será o tecido estampado em destaque desta coleção. Tons neutros como menta, tomate e royal ganham destaque especial.

Peças mais estruturadas, como o peplum top e a calça cropped prometem ser os queridinhos da Soledad durante o verão. Nos modelos mais fl uidos, surge o vesti do mullet, muita transparência e peças adornadas com pedraria. Ombros de fora e decotes vazados na cintura são o must have da estação.

O esporte couture aparece em peças com recortes, mix de texturas e transparências que tornam a tendência esporti va mais glamurosa. O jersey, volta com força total trazendo cores fortes. As taxinhas chamadas de Spikes também aparecem dando um toque especial em peças estampadas e mais descontraídas.

A MARCA - A paixão pela moda e o sonho de ter sua própria marca fi zeram com que a esti lista Alice Tigre Viriato criasse a grife SOLEDAD. O nome, uma homenagem da empresária à sua avó, traz a leveza da feminilidade e, ao mesmo tempo, traduz a personalidade de uma mulher forte.

O Verão 2013 da SoledadCom inspiração em diferentes esti los encontrados nas ruas

das grandes cidades e looks do dia, Alice Tigre Viriato trouxe o Streetstyle para sua nova coleção

Por Leti cia Jaques

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MODA FITNESS

A roti na do dia a dia, o trabalho corrido, as ati vidades domésti cas, a falta de tempo e a necessidade de prati car ati vidade fí sica muitas vezes provocam dúvidas na hora de escolher a roupa certa para malhar! Seja em razão da adequação da roupa, pelo conforto ou pela vontade de se vesti r atual!

A condição ínti ma de cada um leva a um modo individual de se vesti r, tanto de forma casual, quanto na forma fi tness e sportwear. Sem sombras de dúvidas, a vida organizada em torno de novos produtos trouxe mais conforto, facilidades e sensação de prazer e bem estar.

A importância de vesti r uma roupa adequada, bem venti lada, equilibrada tem haver com a saúde e equilíbrio corporal. A mobilidade, por exemplo, é fator de grande atenção, porque dá melhor rendimento ao exercício.

O �ue �estir �ara mal�ar?

Por Andréa Albuquerque

Eduarda Egito

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Andréa Albuquerque

Carol Sá Leitão

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MODA FITNESS

Larissa LauritzenLarissa Trindade

O desenvolvimento de pesquisas científicas relacionadas ao esporte vem modificando a maneira de praticar exercícios ao longo dos últimos anos. Portanto, vários mitos, tais como não ingerir água durante os exercícios e se exercitar com plásticos amarrados pelo corpo caíram por terra. As recomendações atuais dos especialistas em exercício sugerem que as pessoas caminhem ou corram com roupas leves e claras para manter a temperatura corporal em níveis mais adequados.

Vale dizer, que a roupa para malhar pode estar na moda e preferencialmente deve ser útil ao corpo. Assim, tecidos leves com baixo peso, compressão ajustada, multi filamentos, princípios ativos de circulação, combate às gordurinhas, cuidados com gravidez, proteção solar, proteção contra odores

e manchas são alguns dos elementos tecnológicos ideais e ultra modernos oferecidos pelas indústrias têxteis.

O perfeito seria conciliar a roupa certa usando elementos tecnológicos com o designer correto! Mas é possível identificar seu tipo físico e eleger roupas apropriadas para a atividade física.

A legging, por exemplo, é muito comum para caminhada e musculação, na cor preta é ideal porque alonga a silhueta principalmente para quem tem quadris largos e quando usada com regata suaviza bustos maiores. Pessoas com ombros mais largos que os quadris, devem usar shorts claros e camiseta de cor discreta. Os bodies escuros, calças de cintura baixa escondem

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Dani RibeiroNara Bivar

as gordurinhas e são elegantes. Os macacões modelam o corpo e geram conforto, nas cores escuras e lisas são ideais, quando estampados dão impressão de mais volume corporal. Os tops proporcionam sustentação e segurança. As calças capri dão mobilidade para pernas mais alongadas, pernas curtas não são adequadas. As blusas babylooks em gola V são ideais para várias ati vidades fí sicas, e devem ser leves para evitar a perda de água excessiva. As meias de preferência curti nhas de algodão, além de absorver o suor ela impede o atrito com o tênis.

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Administrar uma realidade onde o desperdício está extremamente disseminado por todo o país é uma tarefa preocupante para os gastos públicos. Esta falta de preocupação, somada ao consumo em excesso de determinados alimentos, e o não consumo de outros mais necessários para a saúde, são bases para uma desarmonia alimentar e contribui para que nosso lixo seja considerado um lixo rico. Para conter este avanço descontrolado as atenções estão sendo voltada para a sustentabilidade, uma maneira de desenvolvimento com consciência onde consumimos e aproveitamos do alimento tudo o que ele pode nos oferecer.

Precisamos cuidar melhor do aproveitamento de nossa alimentação como um todo, para não senti r a falta do alimento consumido hoje em um futuro próximo. Uma das maneiras que a população mais instruída e agraciada pelo poder aquisiti vo tem para ajudar lideranças governamentais a diminuir a fome é a orientação quanto à produção da alimentação, seu aproveitamento e sua conservação.

Com compromisso de parti cipar da evolução da sociedade moderna, a Gastronomia já desenvolve algumas ações, com o conceito de “Gastronomia Inteligente”, nas quais está comprometi da com a sustentabilidade do planeta. Realmente, é um grande desafi o a mudança de hábitos, principalmente relacionados à alimentação, mas já existem vertentes gastronômicas trabalhando para este desenvolvimento sustentável com a reciclagem de óleo vegetal, do lixo, culti vo de hortas, o incenti vo para o uso de produtos locais, valorizando nossa rica biodiversidade, gerando com isto a inclusão social, ajudando na produção de pequenos agricultores, fomentando produção para comunidades locais, despertando a atenção dos consumidores para o uso de produtos orgânicos diminuindo, por sua vez, o uso de produtos com agrotóxicos e o uso de partes do alimento que normalmente são descartadas no lixo como as cascas, folhas, sementes e talos.

É um compromisso de explorar a terra de forma mais racional. Este é um conceito de sustentabilidade e que é a contribuição da Gastronomia para uma alimentação contí nua e saudável, uma conscienti zação através da Educação.

Aproveitamento integral do alimento

GASTRONOMIA

Vitor Duranti e Tannia Veras

Vitor Hugo Duranti [email protected]

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Localizada no Alto do Moura, em Caruaru, a Casa da TV Jornal foi um dos lugares mais badalados do São João. Com muito forró e comida junina, garanti u a animação dos convidados em quatro dias: 09, 16, 23 e 30 de junho. O arrasta-pé de inauguração contou com shows de Cezzinha e Toinho do Baião. Em outra semana, a banda Faringes da Paixão também marcou presença. O espaço que já está em seu quinto ano recebeu nomes importantes da sociedade pernambucana e do mercado publicitário. A decoração do espaço este ano fez uma homenagem ao centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A TV Jornal fez também fl ashes ao vivo durante a transmissão do São João de Caruaru.

Casa da TV Jornal

Festas juninas movimentam cidades do interior pernambucano

O forró e comidas tí picas tomaram conta nos festejos juninos. Da cidade grande ao interior, todos queriam comemorar e homenagear os Santos Antônio, São João e São Pedro. A equipe da Terra Magazine esteve nos melhores espaços e trás aos leitores o melhor que Pernambuco pode oferercer.

ENTRETENIMENTO

Por Ana Luiza Melo

Rogério Angelim e Livia Bem

Vladimir e Renata Melo

Fernando Mendonça e esposa Wellington Almeida e Dani Monteiro46

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Festas juninas movimentam cidades do interior pernambucano

Durante todo o mês de junho Caruaru vive uma das festas mais tradicionais da cultura nordestina, atraindo mais de um milhão de pessoas em homenagem a Santo Antônio, São João e São Pedro. Quadrilhas, arraiais, bandeirinhas, fogueiras muito forró e comidas típicas tornam realidade um dos eventos mais alegres do agreste pernambucano.

Este ano, foram sete grandes polos, dois a mais que no ano passado: Polo Cultural da Estação Ferroviária/Arraial Gonzagão, Polo do Milho, Polo de Repentes, Polo Alternativo – uma das novidades deste ano, Pátio de Eventos Luiz “Lua” Gonzaga, Polo Forró de Candeiro e Polo Alto do Moura. Tudo para deixar a festa junina democrática e participativa. Durante todo o mês, maia de 300 artistas e grupos se apresentaram na cidade.

O atual prefeito José Queiroz, que nasceu em Caruaru, falou com satisfação que buscou preservar a cultura nordestina.

Pátio de eventos

“Esse ano é um resultado de um trabalho de quatro anos. Já sabiamos que este ano deveria ser aperfeiçoado para servir como vitrine a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, e assim fizemos. Na grade, como um conjunto, colocamos 90% de forró e 10% de diversidade cultural, o que significa dizer que é um São João para todos os gostos” acrescenta Queiroz.

Entre os artistas convidados Elba Ramalho, Chiclete com Banana, Dominguinhos, Michel Teló, Aviões do Forró, Santanna e Banda Calypso. A multidão movimentou mais de R$ 180 milhões nos setores de comércio e serviços, gerando mais de dez mil empregos temporários, entre diretos e indiretos.

Camarote da Acessibilidade

A festa ainda contou, pelo segundo ano consecutivo, com um camarote de acesso exclusivo para deficientes físicos totalmente gratuito. A ideia foi um fruto de uma parceria firmada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco com a Prefeitura de Caruaru (SEDSDH). Os camarotes foram equipados com rampas de acesso, revestimento adequado para cadeirantes, corrimãos, banheiros químicos adaptados, serviço de áudio descrição, e material em braile. Além disso, contou com intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Camarote Curta

Outro camarote também muito disputado do Pátio de Eventos de Caruaru foi o Arraial Palhoça do Curta, resultado da união da Aliança Comunicação e o site Curta.net. O espaço ofereceu estrutura com praça de alimentação, espaço beleza, 2 andares, e ainda uma excelente visão dos shows do pátio. Por lá, muita gente jovem, bonita e animada.

Primeira Dama Carminha e o Prefeito José Queiroz

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José Loreto, Glória Maria, Maria Paula, Carla Bensoussan e Débora Nascimento

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Por Ana Luiza Melo

Ponto de encontro no São João de Gravatá, a Casa da Teachers aqueceu as noites dos convidados com muita música e diversão. O espaço ficou localizado no foco da festa junina do centro da cidade, em um casarão colonial. Pelo segundo ano a Lead!, de Carla Bensoussan, movimentou a casa, que contou com cerca de 800 convidados por dia, em três noites: 22, 23 e 30 de junho.

A decoração com inspiração nas tavernas escocesas do século 19, país de origem da bebida, foi assinada por Robson

Chagas. Entre as atrações: Reginaldo Rossi, Cezzinha, a dupla Felipe & Gabriel, entre outros grupos de forró. O serviço foi um sucesso, com bebida e comidas típicas, assinado pelo Porto Fino, de Jane Suassuna. Por lá, vários atores e figuras conhecidas da sociedade pernambucana.

A noite de abertura da Taverna reuniu celebridades e autoridades políticas. O casal José Loreto e Débora Nascimento, a jornalista Glória Maria e a atriz Maria Paula, se divertiram e curtiram os shows.

Taverna da Teacher’s emplaca segundo ano de sucesso

Nos dois últimos finais de semana de junho, área vip montada pela Lead! reuniu seleto grupo de convidados, jornalistas e celebridades

Sergio Miranda, Patricia e Ivo Gomes, Sueli Miranda Glória Maria e Reginaldo RossiMilena Toscan, Klebber Toledo e Chris VianaJosé Loreto, Glória Maria, Maria Paula, Carla Bensoussan e Débora Nascimento

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Por Nailanna Tenório

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Zezo e João Lacerda Turma da AMBEV José Henrique e Família50

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Por Nailanna Tenório

José Henrique e Família Zezo e Junior Villanova

Com mais de 15 anos de tradição quando o assunto é carnaval, Zezo se consolida, em 2012, também como um dos grandes anfi triões de outra grande festa do Estado, o São João. Em 2011, o empresário estreou a Bodega do Zezo, serviço de camarote, que funciona no esti lo open bar, em um dos pontos mais movimentados da Capital do Forró, o Alto do Moura. Neste ano, a Bodega se fez presente mais uma vez, agora como um dos principais points da festa.

Zezo recebeu, em um espaço de 700 m² e dois ambientes, arti stas como Dudu do Acordeon, o grupo Flor de Mandacaru, Irah Caldeira, Benil, Beto Orti z, Almir Rouche, Genival Lacerda e João Lacerda. As atrações foram cuidadosamente escolhidas, de modo que a tradição do forró- pé-de-serra fosse preservada. Para o cantor Beto Horti s, a Bodega do Zezo “é uma óti ma oportunidade para divulgar o verdadeiro forró pé de serra para o público mais jovem, que costuma freqüentar Caruaru neste período.”

Bodega do Ze�o se consolida como point do S�o Jo�o de Caruaru

Ronald, Arísio Couti nho e Genival Lacerda 51

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Genivaldo Lacerda, Zezo e Almir Rouche

Joquinha Gonzaga, Zezo e Dominguinhos

Zezo, Zé Henrique e Almir Rouche Zezo e Dudu do Acordeon

Zezo com Eduardo Castro e famíliaZezo e Irah CaldeiraZezo e Banda Flor de Mandacaru

Zezo, Bruna Bezerra Hipermarcas e Genival Lacerda

Suzane Castro

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Zezo e Dudu do Acordeon

Zezo com Eduardo Castro e família

Alfredo e Sandra com Zezo

Zezo e Beto Horts

Zezo, Heleno dos 8 Baixos e Renilda Cardoso

Bruna Chidid e Camila Vieira

Zezo, Rene e esposa

Além do ambiente onde as atrações se apresentavam, a Bodega do Zezo disponibilizou um lounge, onde sofás de palha e puff s de chita se misturavam com uma fazendinha. A criançada não foi esquecida, os pequenos usufruíram de um espaço dedicado a eles, com pôneis, touro indiano e outros animais característi cos do campo.

Na área, o público adulto também teve opções de lazer, tais com touro mecânico, pescaria, ti ro ao alvo, barraca de beijo. Para o empresário Zezo, a Bodega ultrapassou as expectati vas, e já está mais do que confi rmada nos festejos juninos de 2013. “Este ano a Bodega superou todas as expectati vas, a média de público foi alcançada, e ti vemos gente de várias cidades como Gravatá, Garanhuns, Caruaru e Recife. E em 2013 voltaremos com força total, com um visual repaginado, mas sem perder a originalidade”, comentou animado o empresário.

Agenor Ferreira e esposa com Zezo Marcela Bezerra e fi lha

Zezo e Benil

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Em sua 13ª edição, realizada entre os dias 06 e 15 de julho de 2012, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato - Fenearte - reuniu no pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco cerca de 312 mil pessoas,

um número 17 vezes maior do que a edição de 2011, quando recebeu 295 mil visitantes. O resultado superou as expectativas da organização do evento, que é considerado a maior feira de artesanato da América Latina. Este ano participaram cerca de cinco mil artesãos de Pernambuco e de todo o Brasil, além de outros expositores vindos de 40 países diferentes, divididos em 800 estandes espalhados por 29 mil metros quadrados.

O tema principal da Fenearte 2012 foi uma grande homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga e as pessoas que foram até o Centro de Convenções durante os dez dias de exposição, puderam conhecer a vida e a obra do Rei do Baião de maneira inusitada. Entre todos aqueles estandes montados,

XIII edição da Fenearte supera as expectativas no Centro de Convenções

Fenearte bate recorde de público e mistura arte, cultura, moda e tecnologia para homenagear o Rei do Baião

Por Luíza Tiné

foi erguido o Espaço Luiz Gonzaga, onde o público conheceu melhor a história do velho Lua através de vários recursos tecnológicos e inovadores. Painéis de LED com reconhecimento facial e realidade aumentada estavam espalhados pelo local, onde as pessoas podiam vestir chapéus de couro e gibãos, marca registrada da vestimenta do sanfoneiro. Além disso, foram realizadas várias atividades interativas como a exposição de fotografias que eram publicadas em redes sociais de maneira instantânea.

E mais uma vez, o conteúdo da feira não ficou reservado apenas ao artesanato. A moda invadiu os corredores do pavilhão do Cecon e foi um atrativo a mais para os milhares de visitantes que compareceram ao evento. No mezanino do local, foi montada a Passarela Fenearte, que recebeu 16 desfiles com looks assinados por diversos estilistas locais, muitos deles alunos de diferentes faculdades do Recife. Cada um deles foi responsável por quinze composições, apresentadas em dias diferentes, todas inspiradas na obra de Luiz Gonzaga. As roupas utilizadas nos desfiles foram feitas com tecidos confeccionados em Pernambuco e incrementadas com adereços tradicionais como o fuxico e demais peças dos próprios artesãos participantes da feira.

Uma das universidades participantes dos desfiles deste ano foi a UniNassau, sendo o coordenador do curso de Moda&Desgin, Marcos Sales, o responsável por organizar a apresentação. Esta foi a quarta vez que os alunos da faculdade marcaram presença no evento e para Marcos, a iniciativa por parte da organização é louvável. “A Fenearte hoje é um sucesso

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absoluto, então isso é muito importante para os estudantes. Estar em um desfile de grande porte como este, onde estão presentes convidados importantes e a imprensa está reunida, é um pontapé inicial para aqueles que realmente querem entrar no ramo” comenta. As peças produzidas pela turma da UniNassau tiveram como inspiração o “Xote das Meninas”, uma das músicas mais famosas de Gonzagão. Para compor os looks, foram utilizados couro sintético (para lembrar o gibão) e o mandacaru com suas exóticas flores, mostrando através das roupas a transformação da menina em mulher.

O espaço Janete Costa também prendeu a atenção dos visitantes. Localizado logo na entrada da feira, o projeto assemelhava-se a uma casa, com sala, quarto de casal e de crianças e uma praça que conectava os cômodos; tudo isso sob a assinatura das arquitetas Roberta Borsoi e Bete Paes. Por todo o pavilhão, estavam espalhadas oito praças de descanso,sendo a acessibilidade para os deficientes auditivos e visuais facilitada através das visitas guiadas. Os espaços gastronômicos também foram melhorados, uma vez que a organização da Fenearte fechou uma parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel – para trazer uma maior variedade de quiosques e o principal, garantir uma fiscalização sanitária bastante rígida nos restaurantes que foram instalados nas dependências do Cecon.

Durante os dez dias de feira, mais de 70 atrações e shows artísticos incrementaram ainda mais a grande exposição. Petrúcio Amorim, Cezinha, Santana, Maciel Melo e Beto Hortis foram alguns dos nomes que passaram pelo palco montado na

maior feira de artesanato da América Latina, além de grupos de maracatu e demais ritmos folclóricos e populares. No final das contas, o grande encontro entre artesãos, expositores e apreciadores de um artesanato de qualidade nunca foi tão intenso. O coordenador-geral da Fenearte, Roberto Lessa, comemorou o resultado. “O sucesso da Fenearte vem, principalmente, do público que comparece em peso e do grande encontro entre a cultura popular e o artesanato. Soma-se a isso uma perfeita sincronia entre todos os que fazem a organização da feira e a grande divulgação do evento na mídia”, explicou. O sucesso da edição de 2012 só comprova o quanto a Fenearte vem tomando espaço no calendário dos eventos pernambucanos. Agora, é esperar pelo ano que vem, quando virão ainda mais novidades para os visitantes.

Desfile UniNassau

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O Arcádia do Paço Alfândega entrou em clima de rock no estilo misto de synthpop, techno e freestyle, na noite do dia 20 de julho, com a apresentação da banda norte-americana Information Society. Em seus 30 anos de carreira, o grupo escolheu o Recife como penúltima escala em sua turnê pelo Brasil. A apresentação também passa por outros países da América Latina e pode ser a de encerramento da banda, existindo a ideia de gravar os shows para um futuro lançamento.

No evento, cerca de mil pessoas de um público na faixa dos 40 anos pôde relembrar sucessos que marcaram a época das décadas de 80 e 90, como “How long”, “Think”, “Love & Inc.”, “Walking away”, “Cry baby”, “Slipping away” e a famosa “Running”, que os consagrou no mundo da música. Para agradar aos fãs, o vocalista Kurt Harland arriscou algumas frases em português, agradecendo a presença de todos e apresentando as canções do repertório que durou 1h30 de show. Nele, incluíram a famosa “Dança da Motinha”, que estourou em 90, como o hit do funk brasileiro, mas ela foi tocada com as mixagens no jeitinho InSoc, é claro.

Contagiado com a empolgação dos notívagos recifenses, o trio

fez questão contemplá-los com parte do figurino da apresentação, jogando o tradicional jaleco das apresentações para quem estava mais próximo ao palco. Os patins, que também eram marca registrada dos americanos, foram aposentados, mas a performance e o visual dos artistas continuam apresentando um estilo bem peculiar, com óculos e penteados ousados, além de roupas escuras.

Para a ornamentação do ambiente, o decorador Robson Chagas escolheu efeitos de discoteca para conferir um clima retrô à noite, que teve direito a discos de vinil fixados no teto com tecidos azuis e jogo de luzes. Nas mesas e lounges do evento, produzido por Ivo Gomes e Silvio Pontual, foi garantido todo o conforto de uma festa Premium, com bebidas aos montes e a deliciosa mesa de frios assinada pelo Arcádia.

Na platéia,destaque para a presença de Augusto Acioli e Ana Cláudia, Vanessa Pontual, André Gink, Bruno Rêgo e Manuca Furtado, Augusto Carreras e Ana Paula, Gustavo Negromonte e Luana, Henrique Gomes, Bianca Tasca e Elmo Do Val, Henrique Figueira e Carlos Asfora.

Information Society encantou os fãsA banda fez um show nostálgico

apresentando os maiores sucessos da carreira com simpatia e descontração para o público privilegiado do evento

por Thaísa Moraes

ENTRETENIMENTO

foto: Claudio Barreto

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Informati on Society encantou os fãs

Augusto Acioli e Ana Cláudia

Augusto Carreras e Ana Paula

Bruno Rêgo e Manuca Furtado

Gustavo Negromonte e Luana

Silvio e Vanessa Pontual

Bianca e Elmo Do Val

Fotos: Diego Moraes

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ENTRETENIMENTO

Uma multi dão de 40 mil pessoas lotou o Anhembi em São Paulo no início de junho. Foi a quarta edição do Skol Sensati on, que reuniu gente bonita, luz e som de últi ma geração. O traje branco total foi exigido e todo mundo fez bonito, usando e ousando em diferentes esti los. A estrutura estava incrível e a música de primeira qualidade. Além das bati das eletrônicas também era possível ouvir vários hits super conhecidos em versões remixadas. Muito bom de escutar e dança. A luvinha fl orescente foi o acessório mais disputado. Com ela era possível fazer inúmeras coreografi as. O efeito visual fi cava um escândalo. Que pena que acabou, mas fi ca o consolo que em 2013 tem mais festa e provavelmente novidades. A revista Terra Magazine estava por lá e conferiu tudo de perti nho com os melhores clicks das celebridades para vocês.

Atrações que agitaram Skol Sensati on: Fedde Le Grand, Armand Van Helden, Dennis Ferrer, Joris Voorn, 2000andOne, Wehbba e Mr. White.

S�ol Sensation embala mais de 40 mil pessoas em S�o Paulo

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Adriana Maia, especial São Paulo para Terra Magazine

Roberta Lima e Mauricio Lima

Kelly Medeiros Giovanna Lancellotti Christi ane Pelajo Mayra Cardi

Ricardo Caversano e Lia Khey

Rodrigo Biondi e Alcinha Cavalcanti

Nathalia Dill, Luca Bianchi e Livia Bueno

leilah Moreno Juju Salimeni

Alexandre Iodice e Adriane Galisteu

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São João da loja A Carneiro Home

Inauguração da Loja Revenda da Claro no Shopping Recife

Por Gleyson RamosTerra Social

Surgi a Dreams® By Lead!, agência especializada em eventos privados

Jamine Tinoco, Carla Bensoussan e Denise Tinoco

Sheila e José Augusto CarneiroSheila e Marilene Maranhão

Alessandra Soares

Romero, Ivete Maneira e Marcelo Texeira

Gabriela Maranhão e Sophia Lins Jane Suassuna

Eider Santos e Rafaella Torres

Hawatt, Marcos Rolim e Murilo Santiago

Izabelle Rino e Jacqueline Guimarães

Raphael Farias, Isaias Carneiro, Darlan Barbosa, André Barros Peixoto

Roberta Jungmann e Fernanda Mossumez

André Carício e Paula Meira

Adriana Noé, Josemar Costa, Poliana Lopes

Fabiano Reis, Silvio Medeiros e Robson Chagas

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Movimentada a festa de lançamento da 16ª edição da Terra Magazine. O editor Cláudio Barreto recebeu convidados e personagens que estamparam as páginas da Revista. O empresário Alan Pedrosa abriu as portas de sua loja Studio Premium, em Boa Viagem, para receber a colunista Roberta Jungmann, capa da edição. Acompanhada de suas fi lhas, a jornalista recebeu amigos e convidados numa noite

A noite da Terra Maga�inedescontraída. O lugar agradou em cheio os convidados com muitas novidades em móveis luxuosos, diferenciados e peças assinadas por designers. Passaram por lá nomes como Sandra Luck, sua fi lha, a miss Pernambuco 2012 Paula Luck, Marcelo Santos, Marcos Viegas, Maria Moura e Sérgio Magalhães, Paulo Azul, André Carício e Paula Meira. Confi ra as fotos do que rolou no lançamento.

Roberta Jungmann e Fernanda Mossumez Socorro Vilaça, Claudio e Alan Pedrosa Sérgio Magalhães com amigos Paulo Azul, Paula Luck e Thamires Pontes

Sheila Carneiro e Claudio Barreto Karina Dalla,Fernandes Lucena, Paulo Queiroz, Vinni Santos e Josemar Júnior

André Carício e Paula Meira

Paula Meira, Claudio e Marília Santos

Amanda Morais, Izabelle Rino, Patrícia Franco, Marcia Albino,

Anderson Aragão, Angita Cavalcanti

Claudio Barreto e Lourdinha Oliveira

Marcela Jungmann, Beatriz Menezes, Claudio Barreto e Eduarda Jungmann

Adriana Noé, Josemar Costa, Poliana Lopes José Perez, Priscila Novaes e Luiz Spencer

Alan Pedrosa, Claudio Barreto, Roberta Jungmann e Marcelo Santos

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Viviane, Valdejane e Paulo Lucas Moraes

Em reconhecimento ao empreendedorismo e por fomentar o desenvolvimento econômico e social através da geração de empregos para dezenas de recifenses, a empresária Valdejane Moraes ganhou homenagem. Com proposta do vereador Gilvan Cavalcanti que escolheu a advogada para ganhar o tí tulo de cidadã do Recife, a Câmara de Vereadores apoiou o projeto e uma grande solenidade marcou a entrega do tí tulo.

Cidad� do Recife

Betânia Rocha e Aelson Souza Reinaldo e Virginia Casti lha

Marlene e Alberto Gomes

Lucia e Airton PaesIsabella Sales, Junior Pacheco

e Valdézia Félix

Aline, Gleydce e Ana Queiroz Paula Amorim, Hergia Nogueirae Maria Tereza

Ygor, Edmilson e Vânia Moraes

Valdejane e Ricardo Albuquerque

Tânia e Eduardo Costa

Nadir Chalita e Fharid Chalita

Vânia Couti nho e Suely

Guilherme e Rita Bandeira

Paula Rocha e Daniely Freitas Viviane Moraes e Cesar Maurilio

Rogerio Abdala e Adelita Costa Ricardo e Eliane Albuquerque

Danilo Heáclio

Álvaro Porto, Valdejane Moraes, Gilvan Cavalcante e Carlos Porto

Erla Siqueira e Elis SilvaJoão Neto e Lourdes Dequi

Valdejane e Mocinha Moraes

Valdir e Juliana Macedo Viviane Moraes e Socorro Camarotti

Lúcio e Renata

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Valdejane e Ricardo Albuquerque

Vânia Couti nho e Suely

Guilherme e Rita Bandeira

Viviane Moraes e Cesar Maurilio

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