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' III CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL CIIEE 2002 APAE - ANÁPOLIS / GO PROJETO CONHECENDO E CONSTRUINDO ROSANGELA DOS SANTOS SILVA ROSALINA MARIA DE LIMA LEITE DO NASCIMENTO Instituição: APAE/Anápolis Rua Galileu Batiata Arantes Qd. 03 Lt. 02 Setor Boungainville – Anápolis-Go E-mail [email protected] Fax: (0xx62) 30983535 O trabalho foi proposto para uma série de iniciação a alfabetização, com alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, no intuito de oferecer atividades e vivências para que os mesmos possam situar-se no espaço e no tempo. As atividades serão aplicadas obedecendo as etapas abaixo relacionadas: Conhecendo e construindo o Eu; Conhecendo e construindo Eu e o Outro; Conhecendo e Construindo a Família; Conhecendo e Construindo Eu e os lugares. O cronograma de execução da proposta é de março a dezembro de 2002, portanto ainda se encontra em fase de desenvolvimento. JUSTIFICATIVA A precariedade da alfabetização no país é uma realidade demonstrada por alguns indicadores educacionais, reforçando no futuro bem próximo pessoas sem perspectivas sociais. Diante desta afirmação e preocupados em oferecer uma prática pedagógica dinâmica global às pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, respeitando suas diferenças, é que propomos através do projeto “Conhecendo e Construindo”- o Eu, Eu e o outro, Eu e a família e Eu e os lugares – abordar atividades e vivências articulando com objetivos de sala de aula e laboratório de informática. Tomando como ponto de partida a afirmação de Vygostizky, de que “No começo era a Ação”, vislumbra-se uma concepção de homem pleno, totalizante, organicamente ligado ao seu contexto sócio-histórico-cultural, contexto este que pela atuação do homem e de suas próprias forças e contradições internas está em permanente mudança. Mudança esta,que “tem uma direção em vir-a-ser e ir-se” (Sameroff e Harris, 1980). Dessa forma pretendemos através de uma consciência tecida pela linguagem, pelo significado socialmente construído, propiciar aos nossos alunos oportunidade de integração, e desenvolvimento social pleno. Tal projeto será realizado respeitando o desenvolvimento individual e coletivo dos alunos, cabendo aos professores repensar constantemente suas ações em favor daqueles que não conseguem acompanhar o grupo.

APAE - ANÁPOLIS / GO PROJETO CONHECENDO E … · Construção e apresentação do auto-retrato, Expressão facial de sentimentos; Trabalhar uma marca de identidade – O NOME; Digitar

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APAE - ANÁPOLIS / GOPROJETO CONHECENDO E CONSTRUINDO

ROSANGELA DOS SANTOS SILVAROSALINA MARIA DE LIMA LEITE DO NASCIMENTO

Instituição: APAE/AnápolisRua Galileu Batiata Arantes Qd. 03 Lt. 02 Setor Boungainville – Anápolis-Go

E-mail [email protected]: (0xx62) 30983535

O trabalho foi proposto para uma série de iniciação a alfabetização, com alunosPortadores de Necessidades Educacionais Especiais, no intuito de oferecer atividades evivências para que os mesmos possam situar-se no espaço e no tempo.

As atividades serão aplicadas obedecendo as etapas abaixo relacionadas:Conhecendo e construindo o Eu;Conhecendo e construindo Eu e o Outro;Conhecendo e Construindo a Família;Conhecendo e Construindo Eu e os lugares.

O cronograma de execução da proposta é de março a dezembro de 2002, portantoainda se encontra em fase de desenvolvimento.

JUSTIFICATIVA

A precariedade da alfabetização no país é uma realidade demonstrada por algunsindicadores educacionais, reforçando no futuro bem próximo pessoas sem perspectivassociais.

Diante desta afirmação e preocupados em oferecer uma prática pedagógica dinâmicaglobal às pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, respeitando suasdiferenças, é que propomos através do projeto “Conhecendo e Construindo”- o Eu, Eu e ooutro, Eu e a família e Eu e os lugares – abordar atividades e vivências articulando comobjetivos de sala de aula e laboratório de informática.

Tomando como ponto de partida a afirmação de Vygostizky, de que “No começo eraa Ação”, vislumbra-se uma concepção de homem pleno, totalizante, organicamente ligadoao seu contexto sócio-histórico-cultural, contexto este que pela atuação do homem e desuas próprias forças e contradições internas está em permanente mudança. Mudançaesta,que “tem uma direção em vir-a-ser e ir-se” (Sameroff e Harris, 1980).

Dessa forma pretendemos através de uma consciência tecida pela linguagem, pelosignificado socialmente construído, propiciar aos nossos alunos oportunidade de integração,e desenvolvimento social pleno.

Tal projeto será realizado respeitando o desenvolvimento individual e coletivo dosalunos, cabendo aos professores repensar constantemente suas ações em favor daquelesque não conseguem acompanhar o grupo.

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Para melhor desenvolvimento, o mesmo será dividido em três etapas:Conhecendo e Construindo o Eu;Conhecendo e Construindo Eu e o Outro;Conhecendo e Construindo a Família;Conhecendo e Construindo Eu e os Lugares.

Para cada uma das etapas estaremos traçando objetivos gerais e específicos.

CONHECENDO E CONSTRUINDO O “EU”OBJETIVO GERAL

As vivências propostas tem como objetivo reforçar na criança o processo deconscientização de sua identidade em relação a seus grupos básicos de convívio: A família,a Escola e o próprio “Eu”.

Objetivos Específicos:

� Desenvolver a percepção de si mesmo,� Identificar e construir as noções de diferença e semelhança, permanência e mudança

de tempo e espaço;� Propiciar ao aluno vivências de auto conhecimento;� Conscientização das possibilidades de expressão e comunicação do rosto;� Garantir aos alunos portadores de necessidades especiais, o acesso ao laboratório

de informática, bem como outras tecnologias, disponíveis na escola.

Possibilidades:

� Construção e apresentação do auto-retrato,� Expressão facial de sentimentos;� Trabalhar uma marca de identidade – O NOME;� Digitar e confeccionar a identidade.

CONHECENDO E CONSTRUINDO A “FAMÍLIA”OBJETIVO GERAL

Ter a família como referencial principal de grupo social, conhecendo e identificandoos parentes mais próximos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Trabalhar a noção de diversidade no grupo;� Identificar o “Eu” no convívio com a família;� Reconhecer o pai, a mãe e os irmãos ou não do grupo;� Investigar a origem e a história da sua família.

POSSIBILIDADES

Preencher fichas de identificação do grupo;

Desenvolver a família e identificá-lo no grupo.

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CONHECENDO E CONSTRUINDO “EU E O OUTRO”OBJETIVO GERAL

Neste contexto, até como reforço do processo de individualidade da criançaabordaremos as relações, as regras sociais com o grupo da qual está inserido.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Propiciar possibilidades de contacto físico com os colegas;� Desenvolver o trabalho com o conceito de relação social;� Trabalhar a noção de diversidade no grupo.

POSSIBILIDADES

� Reforçar a percepção do corpo como instrumento de expressão e comunicaçãocom o outro.

� Observar e desenhar os colegas.� Identificar os nomes e apelidos dos colegas.� Colocar em ordem alfabética o nome dos colegas da sala.

CONHECENDO E CONSTRUINDO EU E OS LUGARESOBJETIVO GERAL

Procurar evidenciar a relação entre a organização dos ambientes. A partir do ambientedoméstico e do escolar, pois cada ambiente tem limites, funções e regras próprias.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Propiciar vivencias que estimulem a compreensão da organização dos espaços e desua funcionalidade;

� Aprimorar a percepção visual;� Trabalhar a noção de diversidade das paisagens;� Identificar o local (rua) em que vive;� Trabalhar as noções de perto e longe;� Desenvolver a capacidade de situar-se dentro de espaços diversos;� Conhecer o bairro e a cidade em que vive.

POSSIBILIDADES

Conhecer o ambiente escolar identificando cada espaço e sua função;

Identificar a sala de aula e tudo que há nela;

Localizar e identificar a sua casa na rua e no bairro;

Enumerar as casas que faz parte da rua da sua casa;

Desenhar a distância entre a escola e sua casa, mostrando também as plantas quehá no caminho.

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METODOLOGIA

Estaremos desenvolvendo este projeto através de aulas teóricas, envolvendo datascomemorativas, músicas, leituras variadas, produções de textos e desenhos.

No primeiro momento nossa preocupação será quanto a escrita do nome, aidentificação de letras – consoantes e vogais, números, nome da escola, dos colegas, dosfamiliares e amigos. Posteriormente estaremos trabalhando letras de músicas relacionadasa datas comemorativas, para o reconhecimento de palavras, associação de fatos do cotidianocom a simbologia por eles representados.,(ex. letra da música “Coelhinho da Páscoa).

Realizaremos também passeios no bairro da escola para identificar números deresidência, conscientizar sobre a importância do nome da rua, da quadra e do bairro.

Serão exibidos ainda filmes que envolvam questões de envolvimento social e familiar,para estarmos demonstrando a importância do “Outro” na nossa vida.

No laboratório de informática estaremos e realizando atividades de digitação edesenhos. O recurso computacional será importante para reforçar o conteúdo trabalhadoem sala de aula e em outros ambientes, bem como para contribuir para o resgate da auto-estima dos nossos alunos; uma vez que eles se sentem muitíssimo bem em estar nolaboratório de informática.

AVALIAÇÃO

O trabalho com o portador de necessidade especial requer uma observação rigorosaem todas as etapas de desenvolvimento de um projeto, por esse motivo os alunos serãoassistidos continuamente. Para tanto, estaremos realizando as seguintes atividades:

� Observação do comportamento em todos os ambientes;� Conversas informais com outros profissionais da escola, que estejam envolvidos no

acompanhamento dos alunos, tais como Psicólogos, Fonoaudiólogos e Arte-terapeutas, para verificar alguma mudança de comportamento dos mesmos.

� Realização de entrevistas com os alunos;� Realização de reuniões com pais e coordenação pedagógica para orientação quanto

a importância da família no processo pedagógico das crianças.Além dessas atividades estaremos realizando relatórios mensais para registros de

fatos interessantes ocorridos durante a execução do projeto.

Cronograma de Atendimento – de março a dezembro de 2002

Recursos:Recursos Materiais:

Papeis variados;Tinta;Letras;Vídeo e TV;Computadores;Jogos pedagógicos;Aparelhos de som;Jornais e revistas.

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Recursos Humanos:ProfessorasDinamizadora de Tecnologias;Coordenação Pedagógica;Alunos e Pais.

Recursos Físicos:Dependências da Escola Maria Montessori-APAE-Anápolis, e outros.

BIBLIOGRAFIA

FERREIRO, Emília. Processo de Alfabetização. La Alfabetización em Processo. BuenosAires, Centro Editor de América Latina, 1986.

BETO, CHICO E MIRA. Trança Criança- uma Proposta Construtivista; Editora FTD, SãoPaulo, SP.

PROCÓPIO, Sílvia, Et al. Letra Palavra e Texto – Editora. Expressão, Belo Horizonte, BH,1998.

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APAE - APUCARANA / PRCONSTRUINDO HISTÓRIAS

Profª. Maria José Ildebrand – CoordenadoraProfª. Alessandra Festti – Execução do Projeto

Eliane Tondolo – Supervisão Técnica

Escola de Educação Especial de Apucarana - APAE Apucarana

PROPÓSITO DO ESTUDO

A elaboração deste projeto teve por objetivo o incentivo à leitura e escrita através dacriação de histórias de forma espontânea, interagindo com o ambiente virtual.

METODOLOGIA

A metodologia envolveu a integração do ambiente de sala de aula com o ambientevirtual/computacional buscando uma inovação de estratégias (prática e virtual).

ESTRATÉGIAS

As estratégias práticas envolveram o campo da pesquisa, ambiente da biblioteca,linguagem escrita e a área de artes. No campo virtual o computador foi utilizado para pesquisae compra de um livro on-line conforme a escolha do grupo, proporcionando o conhecimentode procedimentos e conclusão desta etapa com o pagamento do boleto pelos alunos atravésda rede bancária.

RESULTADOS

O projeto teve como resultado a construção de 03 (três) livros literários com aparticipação direta do grupo quanto à criação, digitação, ilustração, impressão e encadernaçãodeste material.

CULMINÂNCIA

A culminância do projeto ocorreu através do lançamento e divulgação dos livros noambiente escolar.

CONCLUSÃO

Concluímos que houve uma motivação dos alunos que resultou numa participaçãoe aprendizagem de conceitos interdisciplinares que ampliou seus conhecimentos na áreaacadêmica e no mundo virtual.

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APAE - ARAÇATUBA / SPESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

METODOLOGIA

O ensino da informática é aliado a técnica do construcionismo, o professor irá ajudaro aluno a construir seu conhecimento através do computador.

PROCEDIMENTO

O trabalho na parte de Escolaridade e Educação de Jovens e Adultos, as aulas sãoministradas pelo professor de sala, com o apoio do coordenador do laboratório, onde sãoatendidas as salas de 1ª à 4ª série, com a duração de 50 minutos cada aula.

Estimulação Precoce: Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, desta forma ainformática é usada de maneira ampla, integrando várias áreas e possibilitando aaprendizagem pela informática.

SOFTWARES EDUCATIVOS

Uso de softwares educativos, com atividades e conceitos que vão de encontro coma proposta pedagógica do professor e da escola, auxiliando na construção do conhecimento,tendo o educador como mediador desse processo de ensino-aprendizagem.

PROJETOS

O professor trabalha com projetos em sala de aula, e no laboratório os alunos utilizama informática para: buscar informações na internet, complementar e enriquecer seu trabalho,digitar, desenhar, e utilizar outras ferramentas que o computador pode oferecer.

Projeto: “Jornal do Estudante” Turma 4ª série

Projeto: “Escola” Turma da 3ª série

DATAS COMEMORATIVAS

Em sala de aula, a professora trabalha com a data que está sendo ou serácomemorada, e no laboratório os alunos criam: cartões, mensagens, poesias, pesquisam eisso de acordo com o trabalho que foi desenvolvido em sala, eles irão complementarem efinalizarem no laboratório.

Dia das Mães: digitaram as frases para montarem o livro: “Se As Coisas FossemMãe”

Cartões

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USO DA INTERNET

O uso da internet para: buscar informações sobre um determinado assunto queestá sendo trabalhado em sala de aula, ler notícias, participar de bate-papo com outrosalunos ou amigos, enfim conhecer pessoas e adquirir novos conhecimentos.

PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Alunos que estão sendo preparados para o mercado de trabalho e aqueles queestudam no ensino regular, fazem aulas de informática.

Auxiliando assim no processo inclusivo.

ESTIMULAÇÃO PRECOCEFONOAUDIOLOGIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Os alunos que vem para Estimulação Precoce, são atendidos pelos técnicos naáreas de: fonoaudiologia e terapia ocupacional, que utilizam os programas educativos.

CONCLUSÕES

A informática vem nos trazendo grandes resultados, proporcionando para os alunosum desenvolvimento significativo do raciocínio, habilidades e construção do pensamento.

Tem aumentado cada vez mais a responsabilidade e segurança, pois todos, nãoimportando o grau de dificuldades, conseguem manusear o instrumento e obter respostaspositivas e esperadas dento contexto esperado.

Este projeto é muito válido para nossa clientela, e de uma maneira geral temprovocado mudanças para todos.

A informática tem sido um ótimo recurso pedagógico, e está sendo uma grandealiada no processo ensino-aprendizagem.

Nome dos Alunos que Possuem Trabalho no Poster:

Altanir Henrique Matias - 4ª sérieAnderson Miller dos Santos - 4ª sérieClaudio Roberto dos Santos - Educação de Jovens e AdultosCláudio Fernando Lopes - 3ª sérieIsaias da Silva Leite - 1ª sérieMárcio da Silva Rufino - 4ª sérieRodrigo Caldeira dos Santos - 4ª sérieTânia Cândida de Almeida - 4ª sériePesquisa na internet: turma da 1ª série - alunos: Graziely Teodoro da Silva, Isaias da

Silva Leite, Josimara Neves Alves, Luís Alberto de Souza, Rosilene Silva Leite, VandoEufrazino, Willian Geovanini, Willian Inácio dos Santos e Johny Júnior Rodrigues Peres.

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APAE - ARARAQUARA / SPO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Silva, Sandra Lúcia dae-mail: [email protected] / Fax: (0xx16) 2373800

RESUMO

As atividades no Laboratório de Informática da APAE de Araraquara/SP foraminiciadas em agosto do ano passado. Desde aquela época temos atendido a alunos dediferentes modalidades de ensino oferecidas por nossa escola dando, porém, prioridadepara os programas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. Procuramos atender aalunos de diversos níveis de aprendizagem e desenvolvimento, ou seja, de diferentes níveisde necessidades educativas especiais, sejam estes, alunos com deficiência mental associadaou não às deficiências visuais, auditivas e motoras.

Para realizarmos este atendimento, de caráter estritamente pedagógico,proporcionamos a cada sala de aula a oportunidade de vir ao laboratório de informáticaduas vezes por semana num horário de 40 min por dia. De acordo com as necessidades decada sala, procuramos organizar as atividades de dois modos: I – aprendizagem interativa:envolve a interação com o conhecimento por meio de jogos pedagógicos disponíveis emsoftwares e sites educativos, a escrita de textos e poemas, o envio de e-mails, assim comoa participação em salas de bate-papo. Já nas outras atividades, II – a abordagem de temas,são promovidos debates semanais a respeito de um assunto escolhido pelo professor epelos alunos de cada sala de aula. Neste dia geralmente é feita uma discussão a respeitode um tema atual e que vem sendo desenvolvido dentro do planejamento escolar; este temainclui datas comemorativas, ou mesmo outros assuntos de interesse, que são tratados pormeio de páginas e vídeos disponíveis na internet.

Como complemento a estas atividades também promovemos passeios em outrassalas de informática. O objetivo destes passeios é incentivar o interesse pela informática eefetivar a integração destes alunos em outros ambientes de aprendizagem. Esta integraçãofoi visível em um dos passeios que realizamos a fim de conhecer a sala de internet do Sescde nossa cidade - os alunos, além de ver um vídeo na tela e assistir uma peça de teatro,puderam entrar na sala de bate-papo e enviar e-mails. Percebemos que, para eles, saberfazer, em outro lugar, o mesmo que fazem em sua escola especial foi muito importante parao desenvolvimento de sua auto-estima. Esperamos que o mesmo ocorra em outros passeiosque estão agendados para o segundo semestre deste ano.

Ao final de cada bimestre avaliamos nossos alunos quanto a aspectos técnicos epedagógicos. No primeiro, verificamos se o aluno domina algumas ferramentascomputacionais e no segundo, se a informática o auxiliou no aprendizado dos conteúdoscorrespondentes a cada programa de ensino. Esta avaliação é feita em todas as aulas,mas, de um modo especial, por meio de um questionário que é respondido juntamente comos professores de cada sala. Por meio deste questionário, podemos encontrar dados quenos permite verificar os resultados obtidos e fazer o planejamento para o bimestre seguinte.Estes resultados têm mostrado que a informática vem proporcionado aos alunos, de ummodo geral, uma maior capacidade para solucionar problemas, uma maior independência eautodisciplina.

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APAE - ARAXÁ / MG“ALFABETO DA ALEGRIA”

Amair/Daniela/Jane/TacianaAPAE de Araxá/MG

PROPÓSITO DO ESTUDO

“A idéia é alfabetizar letrando”

A concepção construtivista da alfabetização enfoca a língua escrita usando pequenostextos, mostrando à criança a função social da escrita –o letramento.

A partir da interação com pequenos textos, a criança começa a ver o sentido daescrita, que não é mostrada de forma superficial como nas cartilhas e sim por meio detextos variados.

O contato com diferentes tipos de texto permite que se discuta sobre as diferentesformas de linguagem que se pode empregar ao produzir um texto, sobre a intenção do autorem cada um deles, sobre os recursos utilizados.

Os tipos de textos que devem ser trabalhados são os que circulam com maiorfreqüência no ambiente social de nossa realidade razão pela qual o aluno deve poderinterpretá-los e reproduzi-los com comodidade.

A idéia não é somente ensinar os códigos de leitura e escrita relacionando-os comos sons das letras, mas sim fazer com que o aluno compreenda o significado prático daescrita.

METODOLOGIA

A Professora de sala de aula deve seguir as propostas do Software, trabalhando deforma progressiva.

O primeiro contato do aluno com o Software é de grande importância, porque apartir do momento em que ele chega ao laboratório, ele deverá colocar em prática osconhecimentos prévios trabalhados em sala de aula.

Após o estudo o “Logo”, convidamos duas turmas de alfabetização para conheceremo Software objetivando avaliar a área perceptiva, perfil computacional e seu desempenhoescolar no processo de construção da leitura.

Os alunos foram pré- avaliados quanto às dificuldades de aprendizagem. Nesteprocesso, a turma com 12 alunos de primeira série , de faixa etária entre 10 a 13 anosapresentam dificuldades de aprendizagem e principalmente de concentração. São alunoscom deficiência física, hidrocefalia (RNPM), e distúrbio de comportamento.

A outra turma de primeira série de faixa etária entre 12 a 34 anos, composta poradolescentes com dificuldades de aprendizagem em geral, área perceptiva, cognitiva, física,visual e auditiva.

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As crianças foram expostas, às seguintes atividades:- Situações estruturadas, utilizando atividades lúdicas (jogos de percepção) em

interações com microcomputador;- Interações livres ou espontâneas com a linguagem Logo.Foram sugeridas as seguintes atividades pelos professores regentes das turmas:

1º) A leitura em voz alta pelo educador ou a utilização do material de apoio (CD-ROM eCD PLAYER).

2º) Para isso o educador teve contato com a história (Logo) antes iniciar o trabalho coma criança e usou as seguintes estratégias:- Leituras pausadas e claras, dando ênfase à sonoridade das letras e rimas, para que ascrianças passem a discriminar os sons e desenvolver a percepção auditiva e sensibilidade.- Leitura com o entusiasmo da “contação de histórias”, apresentando as personagens

e ambientes da trama.- Leitura de uma página de cada vez, mostrando a ilustração correspondente e

comentando-a- Leitura realizada pela criança (caso seja alfabetizada);- Reconto oral da história;- Interpretação da história.

3º) Iniciar o trabalho com a letra em estudo:- Destacar a letra em estudo na posição inicial dos nomes dos personagens;- Relacionar essa letra à formação dos nomes das crianças da sala, professores e

profissionais da Instituição;- Identificar essa mesma letra em outras palavras,- Confeccionar cartazes com gravuras de palavras que apresentem essa letra inicial

(colar gravuras e escrever os nomes);- Listar palavras que apresentem essa letra inicial destacando-a sempre;- Reflexão sobre a moral da história;- Explorar a história, usando diversos recursos:dramatização, desenho e pintura...

RESULTADOS

Os resultados obtidos nesse trabalho apresentam-se como motivadores em relaçãoa um ambiente que nos permite descobrir outras abordagens para a prática pedagógica quenão se restringe ao treinamento e a repetição embora o resultado seja muito lento e acontecea longo prazo. O que se pretende é resgatar a possibilidade de integração social e a viabilidadeconsigo mesmo.

O que se propõe neste contexto é explorar as experiências de que ele é capaz derealizar e enriquecer o próprio ambiente com os recursos utilizados para uma aprendizagemque é significativa para o aluno e para o grupo, resgatando interna e externamente osignificado de uma existência e de uma aprendizagem interativa.

CONCLUSÃO

No atual contexto de profundas transformações, a escola na perspectiva de formadorado cidadão necessita se aliar ás novas tecnologias no sentido de reformar a sua práticapedagógica.Entendemos que o computador com todos os seus recursos levam a abordageminterdisciplinar, facilitando a compreensão da natureza, da ciência, bem como dos seusmétodos e filosofias fundamentais á educação.

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O Software analisado nesse trabalho, constitui-se em um instrumento de ensino definalidade geral, que oferece ao aluno uma perfeita interação com o mundo, com os colegase professores, propiciando uma forma construtiva de aquisição do conhecimento.

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APAE - ARCOS / MGRESUMO – POSTER PROINESP

Através desse projeto, acreditamos ser esses nossos primeiros avanços rumo àtecnologia inserida na educação de nossos alunos Portadores de Necessidades Especiais.Já podemos avaliar os resultados e a eficácia dos recursos usados através da informática.

Com a implantação do laboratório em nossa escola, já conseguimos que nossosalunos desenvolvessem suas habilidades que até então ainda não tinham tido oportunidadesde serem desenvolvidas, como por exemplo; os alunos encontraram mais facilidade emestar produzindo textos, aumentando, nos mesmos, a criatividade e interesse em estarrealizando, valorizando mais a comunicação oral e escrita, colocando em prática seusaprendizados.

Vimos renascer algumas atitudes de solidariedade, cooperação e respeito um paracom o outro. Verificamos também que diante da máquina, os alunos se tornam maisdesinibidos e com muito mais disposição e abertura para o aprendizado.

Estamos caminhando... e nós, professoras, estamos satisfeitas com os objetivospropostos com a educação em parceria com a informática, que estão sendo alcançadosgradativamente.

���Escola D. Corina Ribeiro de Carvalho. APAE-Arcos

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APAE - ARIQUEMES / ROASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXEPCIONAIS

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Ana Claudia de AndradeE-mail: [email protected]

Fone fax: 69 533.3713

A APAE de Ariquemes fundada em 23 de Abril de 1983, mantendo atendimentoeducacional há 216 educando portadores de deficiências mental,auditiva,visual emúltipla,busca incessantemente promover uma educação de qualidade a todos cumprindoassim o que diz a nossa constituição.

Oferece aos educando educação infantil e ensino fundamental, baseado na propostada APAE educadora, proposta da Federação Nacional das APAES, beneficia educandos detodas as idades.

Contamos ainda com programas que dão suporte aos professores que atuam emsala de aula como artes,educação física e computação.

Adquirimos nosso laboratório de informática graças ao projeto de informática naeducação especial, que beneficiou a escola com 6 micro e todos os equipamentos necessáriose assistência técnica e formação profissional.

Nosso laboratório hoje atende regularmente em torno de 50 alunos sendo que 20alunos de forma mais intensiva.

Optamos em dar um suporte maior para os portadores de paralisia cerebral, poisentendemos que para esses alunos a dificuldade motora limita muito o seu desenvolvimentoem sala de aula comum.Traçamos para esses alunos uma proposta de trabalharintensivamente na alfabetização, utilizando todos os programas disponíveis.Trabalhamoscom micromundos, Word, Hércules e jiló e outros recursos disponíveis no micro, inclusive ainternet.

No nosso trabalho educacional, utilizamos adaptações com a finalidade de possibilitara interação, no computador, de alunos com diferentes níveis de comprometimento motor e/ou de comunicação e linguagem, em processos de ensino-aprendizagem.Utilizamos aomáximo os recursos de animação, som,efeitos especiais,procura buscar em cada aluno ocanal de interesse.

Com o programa MICROMUNDOS exploramos o lado artístico fazendo que coloquesua criatividade em ação,desenhando, criando histórias,embora utilizamos o programa deforma diferente.

No Word trabalhamos com a forma de escrita, cada aluno com dificuldade motoraque com caderno e lápis não consegue a escrita, com o computador pode escrever deforma que melhora muito a auto estima do educando, nessa hora ele se compara com osque têm coordenação motora e consegue provar que é também capaz de produzir a escrita.

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Toda a parte pedagógica é explorada durante a aula, como nossos alunos são emsua maioria portadores de deficiência múltipla temos vários tipos de adaptações, que vaidesde o mouse adaptado á encostos e suportes. Procuramos nortear nossos trabalhosbaseados na abordagem construsionista (Papert, 1986).

Oferecemos aos professores da escola um período por mês para conhecerem oque seus alunos fazem no laboratório, levamos o professor a fazer as mesmas atividadesque seus alunos fazem, essa experiência é muito rica.

No momento estamos desenvolvendo um trabalho diferenciado com um educandocom características autista, não sabemos exatamente o diagnóstico exato mas comotrabalhamos com o potencial de cada um fica mais fácil,com ele conseguimos já um meiode se comunicar através de desenhos feitos por ele no programa MICROMUNDOS,percebemos que poderemos ter muito mais resultados pois o fascino que o aluno tem pelatele é impressionante.

Com os demais alunos da escola sempre que possível fazemos um rodízio para quetodos possam conhecer o laboratório e participar, nesses momentos conectamos a internete buscamos em cada aluno que lhe é de mais interesse, pesquisamos e discutimos osassuntos e cada um leva para sala de aula o que pesquisou.

Trouxemos também para o laboratório os pais para que conhecessem o que seusfilhos estão tendo a oportunidade de usufruir.

Apesar de nosso laboratório ainda ser muito recente, e a cada dia estamosreaprendendo novas formas de trabalhar, já podemos contar os resultados favoráveis, nosportadores de paralisia cerebral é claro o quanto o computador mudou a vida de cada um,houve melhoria na auto estima, um já conseguiu se alfabetizar em pouco tempo, os comalunos com comprometimentos mais graves a cada dia que passa tentamos melhorar asadaptações, se o aluno não consegue com a mão tentamos com os pés, com a boca, coma cabeça e por fim tentamos todos os meios para que ele possa interagir. Nosso laboratórioé a sala onde todos querem entrar, percebemos nitidamente o quanto são interessadospelos micro e seus benefícios.

O resultado mais significativo que podemos observar é a satisfação são os progressosacadêmicos e emocionais, a tecnologia permite que cada aluno possa participar de formaefetiva de atividades acadêmicas e culturais, com esse de auxilio eles podem escrever, ler,resolver problemas, desenhar,expor suas idéias de forma concreta, enfim fazer coisas queantes parecia impossível.

Os computadores têm sido uma ferramenta de auxilio ao processo de aprendizagem,quebra nosso isolamento e nos da formas de acesso as informações de forma interativa.

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APAE - BARRA DE SÃO FRANCISCO / ESLABORATÓRIO DE INFORMÁTICA RAUL GONÇALVES NETO

O VALOR DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Emeliane Fanti de Oliviera FernandesMirian Maria de Souza Oliveira

Patrícia Valentin Maurício de CarvalhoValdimila Valentim Meneguete

[email protected] - Fax: (27) 375 61565Rua Vereador Tito Valdemar Vieira – 550

Bairro – Bambé - CEP: 29800-000 - Barra de São Francisco, ES.

INTRODUÇÃO

O uso dos computadores na sala de aula é uma realidade brasileira.

Entende-se que eles enriquecem a prática docente, uma vez que estimulam osalunos em seu processo de aprendizagem.

Não é só uma proposta, mas um princípio básico do Programa de Informática naEducação Especial, a interação dos alunos com o mundo. A Internet e os softwares educativosnos proporciona esta interação, pois há várias formas de nos comunicarmos e entendermosmelhor o que se passa ao nosso redor.

Para as crianças portadoras de necessidades especiais isto é inovador, proporcionaum grande bem estar, e é uma forma de aprender o novo.

Este projeto era o que estava faltando para colocar nossas crianças de volta asociedade e representando seu papel no mundo “informatizado”.

Neste trabalho teremos a oportunidade de mostrar o que está sendo desenvolvidoem nossa escola.

OBJETIVOS GERAIS

Envolver os alunos no projeto como produtores e não como meros consumidoresde tecnologia;

Proporcionar ao aluno novas maneiras de aprender;

Permitir a integração de diferentes conteúdos:

Ampliar e incentivar a criatividade do aluno;

Promover a integração entre professor/aluno, alunos/alunos e professores/professores, a partir da experiência de trocas e cooperação conjuntas;

Propor caminhos que buscam enfatizar o desenvolvimento de processos mentaissuperiores em oposição à memorização;

Promover uma integração entre as atividades na sala de aula com a informática.

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O TRABALHO NO LABORATÓRIOINÍCIO DO TRABALHO

Demos início ao nosso trabalho no mês de abril de 2002. Com muitas dificuldades edúvidas do que iria ser feito para atender as necessidades de nossos alunos, desenvolvemosum plano para ser trabalhado.

O plano inicial que duraria 3 (três) meses, foi trabalhar com um Software Educativo(Hercules e Jiló), pois foi construído com a intenção de apoiar o processo educativo, e, alémdisso, ele é um programa em função das dificuldades que existe nas áreas psicomotoras,adaptativas de comunicação e compreensão geral.

O projeto logo ficou para ser trabalhado depois que os alunos tivessem noçõesbásicas de computação.

Foram treinados quatro profissionais, para trabalhar com as crianças e cada umcom seu planejamento individual.

Inicialmente trabalhamos com quatro turmas (35) alunos, todos eram da sala deEnsino Fundamental.

O TRABALHO HOJE

Hoje trabalhamos com 70 (setenta) alunos semanalmente e de todas as áreas,nossas dificuldades estão sendo vencidas a cada dia e as dos alunos também.

Toda a nossa escola está envolvida com este projeto, dos dirigentes aos serventes,além das aulas com os alunos, alguns professores também estão tendo aulas, e com issopercebemos como a informática trouxe esta integração para o nosso meio educativo.

Nada melhor do que um relato individual de cada professor da sala de informáticapara entendermos melhor o que está sendo descrito.

RELATÓRIOS INDIVIDUAIS

EMELIANE FANTI O. FERNANDES

Há um ano a escola passou por uma transformação, o treinamento de quatroprofessores para ensinar informática aos alunos.

A experiência era válida, pois aprender nunca é de mais, principalmente nesta área.

Sabe-se hoje o quanto foi importante montar um projeto para que o laboratóriofosse montado.

Trabalho com 25 (vinte e cinco) alunos semanalmente, duas turmas de EnsinoFundamental e uma de Educação de Jovens e Adultos.

Em geral o aprendizado está superando minhas expectativas. A partir do dia quecomeçaram a freqüentar a sala de computação, eles passaram a ter mais interesse paraaprender a ler, pois viram quanto a leitura e escrita são importantes.

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O material que trabalho com eles é o software Hercules e Jiló, ele tem vários jogosque trabalha a audição, percepção e coordenação. Este programa instiga os alunos aaprenderem mais.

Não estou vendo dificuldades nos alunos para aprenderem a utilizar este software,pode ser que quando passar para a outra etapa fique mais complicado.

MIRIAN M. S. OLIVEIRA

Estes programas são muito bons para serem trabalhados. Pode-se perceber umagrande diferença nas crianças depois que comecei a leva-los ao laboratório, pois eles estãotendo uma visão mais ampla do mundo da informática.

Durante este período, minhas turmas tiveram bastante dificuldade, mas tenho certezaque juntos podemos atingir o objetivo esperado.

Hoje eles conseguem ligar e desligar o computador na ordem correta, manuseandoo mouse com mais facilidade.

Uso o software Hércules e Jiló, pois com este recurso fica mais fácil a aprendizagem.Os jogos do cd-rom, principalmente o da memória, é um bom programa para trabalhar apercepção visual e o desenvolvimento mental, ainda existe também jogos onde mostra acadeia alimentar e várias outras coisas, que estão relacionadas a ciências.

Os alunos que trabalho variam entre 07 à 40 anos, a maioria freqüenta as salas doprojeto específico.

PATRÍCIA V. M. CARVALHO

Durante esses meses que estive trabalhando no laboratório de informática observeio desenvolvimento das crianças bem favorável a coordenação motora, linguagem e percepção.

Os softwares são bem diversos e atraentes pela ilustração, neles podemos explorartudo e suas propostas pedagógicas são ótimas, as crianças ficam vidradas na tela.

Algumas ficam super ansiosas para chegar logo o dia de ir para a computação, ecom isso despertou nelas a noção do tempo, porque sempre que perguntam “se é dia daaula de computação”, assim posso dizer que dia é, e quantos dias faltam e assim elasesperam incansavelmente.

No início tive alguns sobressaltos e preocupações de como iria trabalhar com tantascrianças pequenas, pois a faixa etária dos meus alunos é de 4 à 10 anos. Logo elas sefamiliarizaram com tudo e já até nomeiam cada parte do computador.

As crianças ainda estão tendo dificuldades em manusear o mouse, mas isso sãoprobleminhas que vamos superando com o tempo.

Devo ressaltar que atendo um aluno com a mão direta atendo um aluno com a mãodireita atrofiada e não enxerga de um olho e na medida do possível estou alcançando meusobjetivos e sei que se depender dele, todas as barreiras serão vencidas, por que ele demonstragrande interesse.

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Por fim tudo tem corrido bem e os resultados têm ultrapassado as portas do laboratóriode informática.

VALDIMILA V. MENEGUETE

Iniciei minhas aulas apresentando para as crianças as peças principais docomputador, como ligar e desligar. Como recurso pedagógico, estou usando o softwareHércules e Jiló, pois têm vários jogos.

No primeiro mês, fiquei um pouco frustrada, achava que as crianças não estavamconseguindo aprender porque eu não estava ensinando bem, mas com o passar do tempocomeçaram a se desenvolverem de forma surpreendente, alguns ainda tem dificuldades, sóque estou mais otimista e que eles irão conseguir alcançar os outros.

CONCLUSÃO

Pode-se observar o quanto a informática está ajudando os professores nas escolas,principalmente nas especiais.

O uso deste recurso leva nossas crianças a compreenderem melhor o mundo, adespertar para o mesmo. Há pouco tempo eles eram vistos como pessoas doentes semdireito de opinar, criticar, e lutar pela melhoria de qualidade de vida. Hoje a criança especialtem um papel importante na sociedade, levando a nos preocupar com sua forma deaprendizagem, e, como torna-los cidadãos.

Pessoas com necessidades educativas especiais não são mais pessoas doentes,elas são vistas como seres humanos que aprendem, só que no tempo deles.

Com o acesso a internet eles podem se comunicar com crianças de outras escolas,trocando idéias, conhecendo outras culturas e muito mais.

Este projeto veio para mostrar o quanto essas crianças são capazes de aprender ea cada ano que passa temos a oportunidade de presenciar tudo isso.

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APAE - BARRA DO PIRAÍ / RJINCLUSÃO SOCIAL E DIGITAL – UMA PROPOSTA VITAL PARA AS PNEES

Ana Lúcia Braga de MattosCelma Delfim Guimarães

Madeleine Figueiredo de OliveiraMárcia Costa Barbosa

[email protected]: (24)2443-2424

Estamos em um novo século. Momento mágico de criação de um novo lugar e deum novo tempo. Tempo de transformações em que decisões precisam ser tomadas. Decisõesque dizem respeito à possibilidade de mudança. Uma mudança na forma tradicional daeducação, tornando-a em “Educação Inclusiva” que desencadeie uma verdadeira revolução,possibilitando redefinir velhos parâmetros onde as PNEES eram olhadas de maneiraaltamente estigmatizadora e imutável. A Educação Inclusiva privilegia uma nova forma deolhar os seres humanos e a seu processo de ensino-aprendizagem. Ela revela que todospodem aprender, desde que lhe sejam dadas às condições necessárias para isto.

E para tanto é vital, oferecer-lhes um ambiente de aprendizagem onde sejamvalorizadas e estimuladas a sua criatividade e iniciativa, possibilitando uma maior interaçãocom as pessoas e com o meio em que vivem, partindo não de suas limitações e dificuldades,mas da ênfase no potencial de desenvolvimento que cada um traz em si, confiando eapostando nas suas capacidades, aspirações mais profundas e desejos de crescimento eintegração na comunidade.

Portanto, nada mais gratificante, do que estarmos inseridos nesta nova realidadedo sistema educacional brasileiro – o uso dos computadores em sala de aula, sendoelementos enriquecedores da prática docente no processo ensino-aprendizagem, além depossibilitar significativas transformações em nossa grande luta de “educação para todos”.

MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

O PROINESP propiciou condições aos nossos alunos especiais de se integraremao mundo em comum, ultrapassando a visão limitada que têm do mesmo.

Está sendo de fundamental importância na vida de nossos alunos, o uso dainformática integrado às atividades de sala de aula.

Dando suporte aos conteúdos trabalhados, o laboratório visa enriquecer e minimizaras dificuldades encontradas no dia a dia das fineis. Assim, procuramos oportunizar todos oseducandos de nossa instituição.

Ainda, segundo depoimentos dos professores de sala de aula, tanto o aproveitamentoquanto o comportamento tiveram excelentes mudanças proporcionadas pelas experiênciasvivenciadas no laboratório.

As revelações e as surpresas foram grandes para toda a unidade, uma vez que, nãopreparados para tal experiência julgamos que seria de muitas expectativas. Porém, osresultados foram surpreendentes apesar do pouco tempo de acesso que tivemos.

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Durante o trabalho desenvolvido no laboratório, observamos vários aspectos daconduta cognitiva, sócio-afetiva e psicomotora dos nossos alunos das quais foram possíveisexplorar a criatividade, coordenação motora, raciocínio lógico, organização espacial,linguagem (verbal e escrita), socialização, memorização, percepção (visual, auditiva, etc) ea auto-estima a qual é fundamental para desenvolvermos o que almejamos – a autonomia.

Visando novos horizontes, temos um firme propósito em criar projetos, a fim deincluir verdadeiramente nossa classe especial no elo da vida, onde poderão exercer seusdireitos de cidadão através da produção de alguns trabalhos (marcadores de livro, convites,cartões de visita etc).

DIFICULDADES ENCONTRADAS

Levando-se em conta as limitações econômicas da grande maioria de entidadesfilantrópicas, nossa instituição ainda não tem um laboratório plenamente equipado que atendatoda a clientela, pois são diversas deficiências, onde necessitamos de alguns adaptadoresque possam melhor auxiliá-los (paralisados cerebrais, surdos e crianças com coordenaçãomotora mais pesada...). Porém, estamos iniciando e nossa experiência tem sido super válidae gratificante.

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APAE - BAURÚ / SPESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PROINESP II

“IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM O USO DAINFORMÁTICA”

Fga Grace C. FerreiraProfª Leda Rodrigues

PROJETOS DESENVOLVIDOS

CAPACITAÇÃO CONTINUADA

Participantes: 25 (17 professores, 04auxiliares, 01 psicóloga, 01 fonoaudióloga,01 coordenadora pedagógica, 01 diretorapedagógica).Atividades: Análises de softwares,planejamento pedagógico com os recursosdas TICs, Informática aplicada ao ambientevirtual, estudo de literatura especializada emInformática na Educação.Periodicidade: semanal

EDUCAÇÃO INFANTILALPES – PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM

NA PRÉ-ESCOLA ESPECIAL

Modalidade: Educação EspecialNível: Educação InfantilSalas: Educação Precoce II (3 e 4 anos); Pré-Escola (4 a 6 anos)Participantes: 14 alunos (7 de cada sala)Profissionais: Professoras das salas,auxiliares, professora do Laboratório,fonoaudióloga.Atividades: Utilização dos recursostecnológico/informática como uma dasestratégias do programa ALPES de estímulo aodesenvolvimento de linguagem. São utilizadossoftwares educativos e aplicativo Paint Brush.Periodicidade: Semanal por sala

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ENSINO FUNDAMENTAL

Modalidade: Educação EspecialNível: Ensino FundamentalFaixa etária: 7 a 14 anosPeriodicidade: Semanal por sala

Salas:: Ciclo 1 – 1ª Fase B (8 alunos); Ciclo 1 – 1ª Fase C (6 alunos); Ciclo 1 – 1ª Fase E (13alunos).Caracterização dos Participantes: Fases B e C: def. múltipla; Fase E: def. mental e def.múltipla.

Profissionais: Professoras das salas, auxiliares, professora do Laboratório, fonoaudiólogae psicóloga.Atividades: Utilização de recursos tecnológicos/informática como estratégia de (1) construçãode conceitos lingüísticos e matemáticos, (2) implementação das práticas de alfabetização,por meio do uso de softwares educativos, do aplicativo Paint Brush, do software Micromundos,editor de histórias em quadrinhos Turma da Mônica e Internet.

Sala: CAPS III (5 alunos)Caracterização dos Participantes: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento – Autismo

Profissionais: Professora da sala, auxiliar e professora do Laboratório.Atividades: utilização dos dispositivos do computador objetivando a aquisição de habilidadespara o manuseio das TICs (segue PSH – TICs - Programa Seqüencial de Habilidades emTICs).

Salas: NAPS V (6 alunos) e NAPS VI (7 alunos)Caracterização dos Participantes: Deficiência Mental Severa

Profissionais: Professoras das salas, auxiliares, professora do Laboratório e fonoaudióloga.Atividades: Utilização de recursos tecnológicos/informática como estratégia de estímuloao desenvolvimento da linguagem, construção de conceitos lingüísticos e matemáticos, pormeio do uso de softwares educativos.

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ENSINO FUNDAMENTAL - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Modalidade: Educação Especial /Educação de Jovens e AdultosNível: Ensino FundamentalFaixa etária: acima de 14 anosPeriodicidade: Semanal por sala

Salas: Ciclo 1 – 1ª Fase A (12 alunos); Ciclo 1 – 1ª Fase B (16 alunos); Of. Terapêutica I (07alunos); Of. Terapêutica II (07 alunos); Curso Auxiliar de Cozinha (8 alunos); TreinamentoEducativo (13 alunos).

Caracterização dos Participantes: Deficiência Mental; Deficiência Múltipla (Of. Terapêutica)Profissionais: Professoras das salas, auxiliares, professora do Laboratório e fonoaudióloga.Atividades: Utilização de recursos tecnológicos/informática como estratégia de estímulo(1) ao desenvolvimento da linguagem, (2) construção de conceitos lingüísticos e matemáticos,(3) desenvolvimento dos níveis de leitura e escrita, (4) construção de página pessoal naInternet, (5) desenvolvimento de projetos com temas voltados para cidadania, por meio douso de softwares educativos, editor de texto Word, editor de história em quadrinhos Turmada Mônica, software Micromundos, aplicativo Paint Brush e Internet.

Exemplo de ProduçãoTema desenvolvido: Dengue

Exemplo de ProduçãoTema desenvolvido: PAZ

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EDUCAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA –CURSO DE INFORMÁTICA

Sala: Curso Auxiliar de Escritório (9 alunos)Caracterização dos Participantes: DeficiênciaMentalProfissionais: Professora da sala, professorado Laboratório, profissional voluntário habilitadoem Informática.Atividades: Desenvolvimento de habilidadespara (1) o uso das ferramentas e dispositivosem informática, (2) editoração de texto, (3)Internet.Periodicidade: duas vezes por semana

RESULTADOS

Os resultados que estão sendo notados nos proporcionam refletir sobre a relevânciada necessidade de se expor o aluno a várias linguagens de recepção e produção deconhecimento, em vista dos ganhos de desempenho escolar e, por isso, de otimização doseu potencial de desenvolvimento global.

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APAE - BENTO GONÇALVES / RSASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE

ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL MUNDO ALEGRE

APROVEITAR PARA CRIAR!A NATUREZA AGRADECE.

Ana Paula Camargo LazzarottoFabiana Bianchi

Inês Ferrari [email protected]

0 (54) 452 1797

Com a introdução da coleta seletiva de lixo no município de Bento Gonçalves, nossacomunidade escolar sentiu a necessidade de iniciar um trabalho de conscientização. Paratanto o laboratório de informática introduziu através de jogos, confecção e divulgação decartazes, digitação e distribuição de questionários, um projeto chamado: Aproveitar paraCriar! A Natureza Agradece, envolvendo todos os segmentos da escola. Os alunos, destemodo, aplicarão os conhecimentos adquiridos aliando a linguagem computacional aosrecursos já utilizados, propiciando um ambiente de aprendizado baseado na criação, naconstrução do conhecimento, na elaboração crítica da realidade, além de servir como meiode fazer com que o educando seja capaz de, através da expressão oral, escrita e de imagensemitir suas próprias mensagens e contextualizar, deste modo, nas várias atividades extralaboratório que serão realizadas.

CLIENTELA ENVOLVIDA

Foi envolvida neste projeto toda a comunidade escolar, ode estão inseridos: alunos,pais, funcionários e técnicos.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas foram: elaboração, digitação e aplicação dequestionários, que, após tabulados em percentuais, facilitaram na escolha das atividadesque deveriam integrar o referido projeto, reciclagem de papel, confecção de brinquedos eobjetos com sucata, confecção de caixas presente com rolinhos de jornal, confecção ecolocação de cartazes sobre a proteção do meio ambiente e melhora da qualidade de vida,jogos com softwares ( O Pequeno Pensador, Curupira, Jogo da Forca, Gus vai ao Ciberparque,Oscar - O Balonista, etc...), desenhos no paint brush, , placas de identificação em todas aslixeiras da escola ( lixo seco/lixo orgânico), coleta de lixo seco nos arredores da escola eatividade de literatura infantil sobre o tema, desenvolvida pela Biblioteca Pública Municipal.A programação prevê ainda, a elaboração e confecção de um folder com dados básicossobre o lixo seletivo para ser distribuído entre os familiares dos alunos e na rua onde moram,e uma visita à Usina de Reciclagem da cidade de Bento Gonçalves.

RESULTADOS

O envolvimento e interesse por parte dos alunos surpreendeu-nos pois, além dedesenvolverem as atividades, propuseram-se a iniciar uma campanha em suas próprias

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casas, com familiares, amigos e vizinhos. Notou-se a preocupação de todos quanto àpreservação do meio ambiente, maior autonomia na classificação do lixo, procura voluntáriado conhecimento, maior capacidade de argumentação e desenvolvimento das operaçõesmentais.

CONCLUSÕES

Com base nos resultados evidenciados até o momento concluímos que com aferramenta computador, o projeto tornou-se mais diversificado em termos de atividades emais lúdico para os alunos, ressaltando, deste modo, a importância do meio digital nodesenvolvimento da comunicação e expressão . Os alunos conseguiram atingir um nívelsatisfatório de expressão escrita, demonstraram crescimento nas relações interpessoais,trocando conhecimentos e experiências; apresentaram maior autonomia e iniciativa;conseguiram expressar sentimentos e sensações tanto na forma escrita como na artística,atingindo um nível maior de compreensão do assunto. O projeto foi um facilitador nacaminhada dos alunos em busca do conhecimento e refletiu-se em toda a comunidade,contribuindo na preservação do meio ambiente e na construção de cidadãos conscientes eparticipativos.

REFERÊNCIAS

Referência dos Autores do Projeto:

Nome: Ana Paula Camargo LazzarottoTitulação: PedagogaEstudos Superiores: Licenciatura Plena em Pedagogia - Habilitação Série IniciaisPós - Graduação: Em andamento - Especialização em PsicopedagogiaLocal de Trabalho: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bento Gonçalves -RS Escola de Educação Especial Mundo Alegre

Nome: Fabiana BianchiTitulação: PedagogaEstudos Superiores: Licenciatura Plena em Pedagogia - Habilitação Magistério paraDeficientes MentaisPós - Graduação: Especialização em AlfabetizaçãoLocal de Trabalho: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bento Gonçalves -RS - Escola de Educação Especial Mundo Alegre

Nome: Inês Ferrari ZuglianTitulação: PedagogaEstudos Superiores: Licenciatura Plena em Pedagogia - Habilitação Administração EscolarPós - Graduação: Em andamento - Especialização em Supervisão e Administração EscolarLocal de Trabalho: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bento Gonçalves -RS -Escola de Educação Especial Mundo Alegre

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APAE - BLUMENAU / SCRESGATANDO A HISTÓRIA DA NOSSA ESCOLA

Fabricia RussiAPAE de Blumenau (Professora Laboratório de Informática)

Fabiana de Melo Giacomini GarcezAPAE de Blumenau ( Pedagoga Especialista em Psicopedagogia)

Lorilei LorenzettAPAE de Blumenau ( Pedagoga Especialista em Psicopedagogia)

PROPÓSITO DO ESTUDO O presente trabalho teve como propósito, resgatar ahistória da Escola Especial Professora Estella Maria Caropreso. Foram utilizados recursosdidáticos de maneira interdisciplinar, promovendo assim o desenvolvimento global doeducando. Os recursos tecnológicos utilizados serviram como instrumentos para a aquisiçãode novos conhecimentos sobre a escola. As atividades de interpretação oral contribuírampara a construção do senso crítico e troca de informações entre os colegas, aguçando ointeresse dos alunos sobre a história da escola, através de fotos antigas e atuais. MÉTODOSForam utilizadas fotos, histórico da Apae de Blumenau, scaner, máquina fotográfica, microcomputador, programas como o micro mundos e word, impressora, papel recicladoconfeccionado na escola e mural. Participaram deste projeto, turmas de pré-oficina comfaixa etária entre 14 e 16 anos. Primeiramente iniciou-se o projeto, introduzindo o tema a serestudado, em seguida foi realizada pesquisa do histórico da Apae e resgate do nome daescola, seleção de fotos antigas e atuais. Aconteceu o reconhecimento de funcionários e daescola através das fotos. Foram localizados o bairro antigo e o bairro atual no mapa dacidade. Houve comparação e releitura das fotos, produção de mural e do livro ilustrativo.Concluiu-se o projeto, com o registro dos momentos significativos utilizando os recursostecnológicos. RESULTADO Através deste projeto, os educandos resgataram a história daescola, a origem do nome e a sua localização. Ampliaram seus conhecimentos através dosdiversos recursos utilizados e apresentados. Os momentos interdisciplinares beneficiaramatividades proporcionando a construção de conhecimentos significativos para a vida doaluno. Observamos que alunos com déficit de atenção demonstraram maior concentração einteresse pelas atividades no laboratório. CONCLUSÃO Conclui-se que a utilização dainformática possibilita um maior envolvimento dos educandos, pois estimula o uso dacriatividade, da autonomia e principalmente o exercício da cidadania. A informática, quandotrabalhada de forma individualizada, não possibilita a interação entre os alunos, por issooptou-se por trabalhos em grupos no laboratório, estimulando a afetividade, a auto-estima ea construção do conhecimento de forma coletiva e prazerosa. A internet é uma ferramentaque oportuniza ao aluno contato com os acontecimentos do mundo, fazendo com que setorne um cidadão crítico e participativo frente aos acontecimentos históricos sociais,contribuindo assim para a sua inclusão social.

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

SANTA INÊS

Educando para a Cidadania

APAE - BRUSQUE / SCAPARELHO DIGESTIVO

Ana Cristina Mendes BrandesJoice Vilma Borinelli

Raquel HoffmannSandra Gonzalez Massarelli

Sandra Sapelli de Almeida Waldrigues

[email protected]@zaz.com.br

OBJETIVO

Este projeto tem como objetivo, analisar a importância da boa alimentação, para odesenvolvimento do nosso organismo, observando o processo de digestão realizado pornosso corpo.

METODOLOGIA

Discutir com o grupo a importância de se ter uma boa alimentação;

- Realizar levantamento dos alimentos que fazem bem ou mal ao nosso organismo;

- Através da Internet, pesquisar os grupos de alimentos como: frutas, verduras,cereais, carnes, doces e salgados:

www.planeta.terra.com.br/saude/alimentacao

www.geocities.com/metro39/alimento.2html

www.consuma.com.br

- Identificar alimentos industrializados e naturais, (atividade realizada nosupermercado)

- Através do material reciclável, construir o aparelho digestivo;

- Realizar a leitura e interpretação da História “Uma cadeia alimentar” e construirdesenhos conforme a seqüência dos fatos.

- Recortar de jornais e revistas alimentos sólidos e líquidos, observar as diferençase escrever o nome de cada alimento;

- Relacionar os alimentos da dieta alimentar diária dos alunos, utilizando como recursoo editor de texto (Word), essa atividade será realizada co o auxilio da família em casa;

RESULTADOS

Durante este projeto, percebeu-se que os alunos demonstraram interesse,curiosidade e um desempenho satisfatório nas atividades propostas.

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CONCLUSÕES

Este projeto proporcionou aos alunos o conhecimento sobre o aparelho digestivo eseu funcionamento, bem como o esclarecimento de alimentação saudável para o bem-estarde todos.

CENAPI: CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM INFORMÁTICA

� Os alunos deverão criar no paint, desenhos que mostrem o funcionamento do aparelho

digestivo (mostrado em sala de aula), escrevendo os órgãos que o alimento passa;

� Através da Internet, procurar figuras gifs relacionadas ao tema;

� Utilizar recursos do power point, para exposição de trabalhos elaborados no paint.

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APAE - CAMPINA GRANDE / PBFEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAE’S

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAISLABORATÓRIO DE INFORMÁTICA FUNCIONÁRIOS DA AMB

OBJETIVO GERAL

A APAE CAMPINA GRANDE, a partir do PROINESP. visa a capacitação do corpotécnico e docente na área de Informática, para atender aos porta dores de necessidadesEducacionais Especiais. A informática representa um importante papel na aquisição dosconhecimentos de maneira criativa, lúdica e eficiente, transformando a aprendizagem numtrabalho interativo de descoberta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Desenvolver o indivíduo portadora de Necessidade Educativa Especial o Cognitivoe Sócio-afetivo por intermeio da tecnologia integrado o aluno e a essência de seuprocesso de desenvolvimento.

� Facilitar à informação através de várias tecnologias aos indivíduos comnecessidades educativas especiais no processo de construção do conhecimento.

� Alfabetizar os alunos usando recursos tecnológicos para despertar o interesse,motivando e facilitando o processo ensino aprendizagem.

METODOLOGIA

As ações serão desenvolvidas através de uma metodologia construtivistainteracionista, através de pesquisas de campo onde o aluno constrói a aprendizagemvivenciando refletindo e elaborando conceitos utilizando uma ferramenta de apoio einstrumento de mediação, auxiliando na aquisição de novos conhecimentos.

ATIVIDADES DE DESENVOLVIDAS

As atividades foram desenvolvidas de acordo com o nível de casa aluno, usamosatividades variadas, lúdicas e escrita. Como base para realização das atividades usamostema onde o mesmo é aplicado.

Na sala de Informática, para uma melhor fixação e desempenho de cada uma portantoatravés das informações e experiências realizadas no Laboratório de Informática de nossaescola, podemos afirmar que os resultados adquiridos pelos professores e alunos foramsatisfatórios e que os computadores não vieram apenas satisfazer nossas necessidades,mas melhorar nosso conhecimento, contribuindo assim para um melhor rendimento no ensinoaprendizagem, principalmente para a nossa clientela no qual sabem que o processo edemorado.

De acordo com a fala e trabalhos realizados pelos alunos, os mesmos concordamque este método veio trazer uma melhor oportunidade de vida levando-as a adiquirir ummelhor desenpenho em suas atividades, e oportunidades iguais.

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As dificuldades apresentadas durante a realização das tarefas se deu pelocomprometimento de cada um.

Equipe Pedagógica do Laboratório- Ana Lúcia Amorim Rangel- Maria José Freire Araújo- Walkyria de Souza Sales

Campina Grande, junho de 2002

PROJETO FESTAS JUNINAS

Autores: Germana Costa do Rego(PC)Luciana Maria Vieira Maciel(DOWN)Ana Paula Oliveira(D. Múltiplas)Rômulo Costa Amorim(DM)Adriana dos Reis(DM)Eduardo Costa Silva(DM)

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES INICIAIS DA APAE/CG

OBJETIVO

- Desenvolver a criatividade e a coordenação motora;- estimular a linguagem oral e escrita- incentivar o gosto pela música, poesia, culinária etc...- resgatar a tradição das Festas Juninas- informar sobre os prazeres e os perigos que os fogos e balões causam.

METODOLOGIA

- Para a realização destas atividades, utilizamos vários portadores de textos:- programas Microsoft Word, Paint, HagáQuê e MicroMundo (animações).

RESULTADOS

- Eles conseguiram entender o mecanismo da escrita de:- receitas, poesias, histórias em quadrinhos, etc...- o processo que envolve as atividades lúdicas até as escritas.

CONCLUSÃO

A conclusão deste trabalho foi o crescimento, através da interação do aluno nosentido social e da linguagem.

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PRODUÇÃO DE TEXTO

O São João é muito bonito as ruas ficam enfeitadas bem coloridas. Brincamos deadivinhações, dançamos quadrilha, e mamãe faz muitas comidas gostosas.

Adivinhe

Sou feito de palha na cabeça eu fico chapeuNo fogo pulo, pulo, até virar do avesso fico branquinha, branquinha, pipoca

Eduardo

Venha minha genteA festança vai ser boa

No arraial dos

Com muita dança eComilança

Dia 24 de junho ás 14:00 horas

Clube dos trabalhadores – Rua Pedro II

Germana

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APAE - CERES / GOPROJETO NATUREZA

Lindomar Batista de AlcântaraLindomar José do Nascimento

Luciana Borges CarvalhoValdinei Gomes da Silva

Maria Lúcia de Lima

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESPECIAL PEQUENA KASSIA – CERES-GO

PROPÓSITO DE ESTUDO

O objetivo do projeto é o de conhecer, valorizar e preservar a natureza, observandoos aspectos educacionais, a diversidade de recursos utilizados, podendo distinguir os seresvivos e identificar a variedade de plantas.

METODOLOGIA

- Exploração oral do tema a ser desenvolvido;

- Visita a beira rio, observando as plantas, os animais encontrados no passeio;

- Esboço de um cenário do que é natureza para cada aluno;

- Software micromundos : montagem de um cenário de natureza explorando os recursosdisponíveis no programa.

RESULTADOS

Os alunos manifestaram bastante entusiasmo, reconhecendo seres vivos,distinguindo várias formas de plantas e despertando o instinto de preservação, valorizandoa importância da natureza em nossas vidas. Tiveram participação ativa em todas as fasesdo projeto vivenciando os objetivos propostos com a ação executada.

CONCLUSÃO

Ao desenvolver o projeto observamos as diversas fases pela qual o alunopassou,inteirando-se com o ambiente computacional, participando com êxito na execuçãodas atividades propostas. Partindo desses pressupostos os conteúdos trabalhados foramassimilados pelos alunos.

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APAE - CORUMBÁ / MSESCOLA ESPECIALIZADA “REINO DO AMOR”

O FUTURO VIRTUAL HOJE NA APAE DE CORUMBÁ

Armando Marques de Souza (diretor da APAE)Jaice Cerqueira Vieira Lucckesi (professora da APAE)

Mena Maria de Barros Costa Marques (presidente da APAE)Marinéia da Silva Zacarias (mãe de uma criança especial)

Odilza Miranda de Barros (tesoureira da APAE)Vanessa Cristina da S. Viana (coordenadora do laboratório de informática)

[email protected] Fax: 231 3602

METODOLOGIA

Nosso laboratório tem como metodologia trabalhar de forma interdisciplinar seutilizando de jogos educativos e de sistemas abertos para a construção de um saber maisprazeroso, onde as crianças possam superar problemas de aprendizagem, passando aacreditar em suas potencialidades.

Nosso trabalho permite que os alunos obtenham um maior desempenho cognitivono “processo de aprendizagem”, sendo muito importante conhecer as dificuldades dos alunosapresentadas em sala de aula, para que se possa utilizar a informática como um novoinstrumento mediador capaz de superar estas dificuldades.

RESULTADOS

Os resultados apresentados são interessantes, pois o primeiro contato das criançasno laboratório de informática, foi de adaptação com as máquinas.Sendo que esta adaptaçãose deu de forma natural, ou seja, a convivência com o laboratório lhes possibilitou a cadadia, conhecer e explorar este novo instrumento de aprendizagem, superando a ansiedade eo nervosismo.

Com a introdução do aluno portador de necessidades educacionais especiais nomundo da informática, com acesso a sotfwares e fontes de informação, possibilitou aosalunos um maior desenvolvimento sócioafetivo, cognitivo e de comunicação.

CONCLUSÃO

Podemos então, trabalhar de forma interdisciplinar, com apoio de vários softwares esistemas abertos que permitem ao aluno desenvolver projetos em diferentes áreas doconhecimento utilizando sua criatividade e mecanismos internos de construção desseconhecimento e resolução de problemas.

Os professores aprendem ao mesmo que os alunos se atualizam continuamentetanto seus saberes disciplinares como suas competências pedagógicas.

A introdução do computador na educação especial é mais do que uma tentativa demodernizar a escola é acima de tudo, repensá-la enquanto agente facilitador.

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APAE - CRATO / CESIMBOLOGIAS DIFERENCIADAS DO CÓDIGO ALFABÉTICO

ARTICULAÇÃO DE TEXTOS SIGNIFICATIVOS

Lídia Maria Lima BatistaFrancisca Rosemary BrandãoMaria do Socorro Alves Silva

Associação de Pais e Amigos dos [email protected]

PROPÓSITO DO ESTUDO

Desencadear no aluno meios favoráveis a uma melhor percepção gráfica do sistemaalfabético, que darão suporte a compreensão da oralidade e da escrita.

METODOLOGIA

Aplicabilidade sistemática da ferramenta computacional como instrumento de apoioàs necessidades de aprendizagem do aluno, disponibilizando a ampliação de outros recursosdidáticos pedagógicos.

RESULTADOS

Nosso trabalho no laboratório de informática, iniciado nesse 1º semestre de 2002pode ser observado mediante as produções dos alunos aqui representadas.

CONCLUSÃO

A informática no processo ensino-aprendizagem tem contribuído significativamente,sobretudo, para alunos e professores que freqüentam o laboratório da instituição.

Como a ferramenta computacional, até pouco tempo não se constituía objeto danossa praxe educativa e por ser um recurso altamente difundido através da mídia e exploradopor muitos, os que não tinham acesso a esse recurso incorporavam sentimentos deimpossibilidade, incapacidade, ansiedade, inferioridade. Estes sentimentos estão sendosubstituídos, trabalhados, diante da realidade agora concreta, da Informática na EducaçãoEspecial – PROINESP; embora a qualidade de vida dos alunos ainda permaneça a mesmano quadro sócio-econômico por pertencerem a famílias de baixa renda e não possuíremainda os requisitos para retirar da informática subsídios rentáveis. Contudo, aspossibilidades de um conhecimento novo e de uma vivência diferente, são consideradasconquistas para fortalecer a cidadania da clientela especial, que tem por direito usufruir osmesmos avanços e melhorias investidos para uma educação de qualidade.

Experiências através de atividades pedagógicas desenvolvidas no laboratório deinformática têm colaborado para aflorar nos nossos alunos a auto-estima, manifestada pelacuriosidade, pela vontade de aprender, pelo esforço, vaidade e interesse de cada um.

Este projeto é, portanto válido, para nossa clientela. A inclusão digital já marcapresença no âmbito das escolas e instituições especializadas que desenvolvem uma práticaefetiva, gradativa, o que conseqüentemente garantirá novas oportunidades de inclusão dentrode um contexto social mais amplo para os portadores de necessidades educativas especiais.

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A Escola Caminho da Luz – APAE de Criciúma, atende alunos com deficiência mentale múltipla, e síndromes associadas, sem restrição de idade.

O Laboratório de Informática de nossa escola foi instalado em agosto/2001, atravésdo projeto PROINES II, onde 04 professores participaram do Curso de Formação deProfessores à Distância.

Neste ano de 2002, o laboratório está sendo atendido por um professor no períodomatutino e outro no vespertino.

Tendo em vista que temos pouca experiência nesta área da educação, em consensocom a Direção da Escola, elaboramos o projeto Tecnologias de Informação e Comunicaçãono Ensino Especial, objetivando introduzir e incentivar o uso das TIC com o aluno do EnsinoEspecial, experiência esta que mostrará os futuros passos a serem dados.

No mês de abril começamos a atender individualmente à alunos de diversas turmas,não alfabetizados, inicialmente comentando a respeito do histórico do surgimento da máquinaaté o microcomputador, a nomenclatura das diversas partes do computador, ligar e desligar.No programa Paint, começou o aprendizado propriamente dito do manuseio do computador.As ferramentas foram apresentadas, demonstradas e experimentadas, outras descobertaspela curiosidade, sempre com ajuda.

A cada aula foi-se introduzindo mais ferramentas de domínio, para alguns alunos,enquanto para outros fez-se necessário maior tempo de manuseio para o uso das mesmas,e outros ainda demonstraram pouco ou nenhum crescimento, respeitando-se as dificuldadesmotoras e cognitivas que apresentam.

De acordo com a interface apresentada, começamos a utilizar o HQ, mas existedificuldade para se construir uma seqüência de fatos. Para alguns, abrimos o Word,escrevendo seus próprios nomes, de pais, amigos, números, letras e palavras maissignificativas (soletradas), procurando sempre a relação com o conteúdo temático do projetode sala: copa do mundo, festa junina.

Os resultados da informática na aprendizagem, é cedo para se responder, masmudanças de atitudes já estão despontando. Alunos que dificilmente verbalizavam opiniões,já se manifestaram; outros extremamente dependentes nas atividades, tomaram a iniciativade começar algo sem a direta intervenção e insistência do professor. A vontade de aprender,de descobrir, surgiu em alguns que não se mostravam interessados.

Resultados mais abrangentes deverão ser observados com maior tempo de aplicaçãodo projeto, mais experiência e conhecimento por parte dos professores e alunos envolvidos.

APAE - CRICIÚMA / SCASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

MANTENEDORA DA “ESCOLA CAMINHO DA LUZ”

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Dilma, Mª Lourdete, Rosani.

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APAE - CURITIBA / PRINFORMATIZANDO NOSSA APAE – EQUIPARANDO OPORTUNIDADES

PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Cíntia Maria Zanarella FerreiraE-mail: [email protected]

Fax: (41) 3722625

Alicerçada nas teorias construtivista e sócio-interacionista a APAE de Curitiba /PRinicia a prática no Laboratório de Informática, visando oportunizar aos educandos (pessoasportadoras de deficiência mental severa e/ou múltiplas deficiências) mais do que um recursopedagógico, mas a verdadeira inclusão social, educando para a autonomia e cooperação,integrando todas as áreas do conhecimento, vinculando-se ao processo de aprendizagemde sala de aula, ampliando desta forma as possibilidades de atuação dos agenteseducacionais, educando-os para uma nova relação no processo ensino-aprendizagem. Alémde repassar aos educadores conceitos computacionais básicos e promover a discussãosobre a utilização das TIC no processo educacional refletindo sobre seu uso e importânciaenquanto facilitadora do conhecimento.

METODOLOGIA

Visando repassar para os educadores conceitos computacionais básicos, a discussãoe a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo educacional quepropicie a construção do conhecimento através da utilização preferencial de softwares abertosas professoras-multiplicadoras elaboraram uma Oficina de Informática, onde além devivenciarem o uso pedagógico da informática na educação, tiveram a oportunidade de refletirsobre seu uso e importância enquanto facilitadora do conhecimento.

COM OS ALUNOS

Compartilhando da idéia de David Rodrigues divulgada pelo PROINESP onde asTecnologias de Informação e Comunicação podem representar a única possibilidade paraque um pensamento, uma vontade ou uma mensagem se possa desprender de um corpo efazer uma comunicação intencional, elaborada ou mesmo eficaz, consubstanciando-se paramuitas pessoas como alternativa ou a única possibilidade de comunicação a proposta dolaboratório é atender as especificidades de cada turma indo desde atividades associadas àvivência concreta que têm como objetivo promover a familiarização com o computador, aestimulação das habilidades de expressão e comunicação, a coordenação viso-motora eproporcionar situações de aprendizagem em que seja possível formar conceitos básicosque auxiliem a compreensão e interpretação da realidade, ao desenvolvimento de atividadesem que o aluno possa ampliar sua capacidade de análise, tomar decisões utilizando dentreoutras o raciocínio lógico-matemático, a dedução e a utilização de estratégias, construindoe ampliando seu conhecimento através da mediação do professor regente e do professor-multiplicador.

A estratégia utilizada envolve uma dimensão pessoal, lúdica e prazerosa procurandoadequar à realidade de cada aluno e/ou turma. Para tanto utilizamos:

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Atividades práticas (atividades concretas realizadas em sala de aula e relacionadasao conteúdo ou habilidade enfatizada no laboratório de informática e simulação do mouse edo computador, além do destaque do botão esquerdo do mouse através do uso de uma fitaadesiva colorida sobre o mesmo e da utilização de linhas verticais e horizontais sobre omousepad como recurso para o manuseio do mouse) e programa PAINT- ampliandogradativamente suas possibilidades, atuando na Zona do Desenvolvimento Proximal doaluno – utilizado com os níveis I, II e III.

Atividades envolvendo os programas Paint,PowerPoint, Micromundos e jogos do educativoexpoente associados ao conteúdo abordado em salade aula onde professores e alunos assumem o papelde mediadores, refletindo sobre as atitudes tomadase suas conseqüências. Quando algum impasse surgea professora procura levantar questionamentos queos levem a refletir sobre o ocorrido bem como sobreas possibilidades de solução dos problemas –utilizado com os níveis III, IV e V.

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RESULTADOS

Para os educadores o incentivo para a reflexão e resignificação de sua práticapedagógica se faz presente.

Em relação aos alunos além da ampliação cognitiva – como por exemplo através doMicromundos “ no processo de comandar a tartaruga para ir de um ponto a outro criamcondições para o desenvolvimento e a formalização de conceitos espaciais, numéricos,geométricos, uma vez que . . . o educando . . . pode utilizá-los e depurá-los em diferentessituações” ( VALENTE, J. ), da maior independência no uso da informática e tomada dedecisões o mais significativo resultado e observado em quase a totalidade dos alunos é asensação do Empowerment – pois maravilham-se com a sensação de que são capazes deproduzir algo significativo, tendo na informática educativa uma atividade prazerosa – aspectoque acreditamos ser indispensável para despertar o interesse por qualquer aprendizagem.

CONCLUSÕES

Vemos com satisfação que a informática em nossa escola trouxe novo ânimo aoseducadores e pais e está abrangendo todos seus educandos, independente de sua condiçãocognitiva, já que a prática iniciada no ano passado, concomitantemente com o Proinesppôde fortalecer nossa crença de que não é necessário um excepcional poder cerebral parase ter acesso à informática educativa.

Encaramos com coragem nossas próprias inconsistências diante de um recursonovo para nós, assumindo-o em nossa vida ao mesmo tempo em que o apresentamos aoseducandos, acreditando que a informática é um caminho que pode nos (professores e alunos)levar a aprender através de nosso processo dedutivo à medida que utilizamos programasabertos e fornecemos interrogações ao invés de exclamações.

Também percebemos que um programa que aparentemente nos apresenta umconclusão acabada – não sendo, portanto a melhor forma de nos fazer aprender e que,numa primeira instância pode assumir uma visão reducionista e simplista “possibilita que oeducando tenha possibilidade de crescimento pessoal, desenvolva segurança social eemocional, ultrapassando atitudes que prejudicam a aprendizagem e convívio ... possibilitandouma aprendizagem mais ampla e significativa” (FREIRE, F. M.) - pode ser um incentivadorrecurso à medida que reconhece e responde às necessidades, estilos e ritmos deaprendizagem do aluno cognitivamente mais comprometido; provocando através da mediaçãodo professor, um querer ir além, atitudes e habilidades que funcionam como um passo amais para sua inclusão social.

Por isso afirmamos que a informática pode proporcionar experiências e apoioeducacional a alunos com níveis diferentes de eficiência, contribuindo para sua inclusão àmedida que, segundo a teoria histórico-cultural de Vygotski, fatores externos e internos(indivíduo e meio / educando e informática educativa) se inter-relacionam promovendomudanças significativas sobre o sujeito que, de algum modo permitirão sua transformação,crescimento e a ampliação de vivência, sendo um passo a mais para sua inclusão social.

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“ Cada um de nós é diferente.Tivemos experiências diferentes.Recebemos o sol de maneira diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Porque então não teríamos cores diferentes ? ”

(BUSCAGLIA. L.)

REFERÊNCIAS

BUSCAGLIA, L.A história de uma folha. Uma fábula para todas as idades. Rio de Janeiro: Record. 1982.FREIRE, F. M. & VALENTE, J. A ( orgs ). Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Editora Cortez. 2001.VALENTE, J. A A metodologia logo de ensino/aprendizagem. Nied e Depto. De Multi Meios - UNICAMP

REFERÊNCIAS DA AUTORA

Nome: Cíntia Maria Zanarella FerreiraTitulação: Psicopedagoga e Educadora EspecialEstudos superiores: Pós graduação – latu sensu em Psicopedagogia e Educação Especial,graduação em Pedagogia.Instituição onde trabalha: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Curitiba/ ParanáÁreas de pesquisa: Educação Especial; Inclusão e Informática Educativa

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APAE - ERECHIM / RSESCOLA ESPECIAL BRANCA DE NEVE

[email protected]

A ESCOLA LIGADA COM O MUNDO NA COPA /2002

Cappellesso. Ledi Carmen,Kalles. Julhane Maria,

Kalles. Leandra,Neuvald.Márcia Filomena.

“A TECNOLOGIA É A FOGUEIRA EM VOLTA DA QUAL HOJE CONTAMOSNOSSAS HISTÓRIAS.” (LAURIE ANDERSON)

Nossos ancestrais se reuniam ao redor da fogueira para trocar idéias, contar casos,falar de suas lidas diárias, enfim, para criar, reproduzir e ampliar sua visão de mundo natroca de experiências.

Esta metáfora reflete o entendimento que temos da importância da informática naApae de Erechim. O desenvolvimento desta temática foi aquecida, por um elemento novona escola (o computador) que possibilita integração e coesão de qualquer temática queousamos desenvolver.

Desde a chegada da informática na escola percebe-se um novo brilho no olhar dascrianças. É o olhar aquecido pela descoberta de aprender a aprender, a cada dia um comandonovo, uma forma diferente de acender a fogueira da aprendizagem.

No decorrer deste projeto, este brilho se fez maior, não só pelos resultados dasatividades, mas também nas mudanças de sentimento e comportamento resultado doenvolvimento dos alunos. Envolvimento motivado pela ânsia de manusear e descobrir novaspossibilidades.

Nossos alunos motivados conseguiram criar e produzir muitos projetos interessantes.Sendo que, o mais significativo, que impulsionou o trabalho no laboratório de informática foio projeto: A escola ligada com o mundo na copa 2002. Nosso maior objetivo era propiciaratividades interdisciplinares que possibilitassem a ampliação da visão do mundo dos alunos,através de uma abordagem social, geográfica e cultural dos países participantes da copa.

O trabalho envolveu todos os alunos da escola numa atividade integrada entreprofessores de sala de aula e laboratório de informática.

Realizamos diferentes atividades envolvendo todos os recursos disponíveis comointernet, softwares, metodologia logo, paint e Word, atividades estas relacionadas à pesquisa,criação/ produção, exposição de materiais, elaboração de textos, confecção de um livro dereceitas da copa e outras atividades significativas a respeito do tema.

Todas estas atividades oportunizaram uma maior integração entre laboratório deinformática e sala de aula, possibilitando maior exploração dos recursos da informática naescola, bem com um envolvimento e satisfação de todos no desenvolvimento do trabalhoprincipalmente dos alunos por estarem informados sobre o assunto do momento.

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Além disso, houve um acréscimo significativo de conhecimentos tantos dos alunoscomo dos professores, relacionados a aspectos geográficos, populacional e cultural dospaíses participantes da copa. Percebemos também uma mudança de comportamento porparte de alguns alunos, na aceitação da derrota, assumindo uma postura de autocrítica enão de rivalidade, com os colegas na realização de atividades esportivas.

Sentimos dificuldades em relatar exclusivamente atividades realizadas no laboratóriode informática, já que trabalhamos com projetos integrados na escola. Percebemos que oLaboratório de Informática é mais eficaz se utilizado como um recurso para auxiliar o professorde sala de aula no processo de ensino e aprendizagem.

Neste primeiro ano de experiências com a informática na escola queremos salientaros resultados que verificamos trabalhando com as crianças autistas. Inicialmente assubjugamos, prevendo que não se adaptariam ou que não seriam capazes de realizar asatividades sem um programa específico para elas, tal foi a nossa surpresa que elas hoje,estão interagindo com alguns softwares (Rei Leão, Franklin...) sem maiores adaptações.Mas, queremos ainda buscar programas que se encaixem melhor para o trabalho com ascrianças autistas.

Para finalizar, queremos parabenizar o PROINESP pela valiosa contribuição àEducação Especial munindo nossas escolas com esta tecnologia de ponta e, além disso,dando a formação inicial para os educadores. Hoje temos a satisfação de lhes dizer quenossas crianças estão felizes, por descobrir que aprendizagem também é prazer.

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APAE - FLORIANÓPOLIS / SCA INFORMÁTICA COMO INSTRUMENTO NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Instituto de Educação Especial Prof. Manoel Boaventura Feijó / Apae – Florianópolis-SC

Fabricia [email protected]

fax: (48) 3343252/5333

Nas instituições de educação especial, o índice de jovens e adultos analfabetos éalarmante. Porque esses jovens que freqüentam há anos essas instituições não sealfabetizaram?

Temos que considerar que as instituições de educação especial tinham (ou possuem,ainda) um caráter assistencial, sem objetivos pedagógicos, pois se retrocedermos a históriada educação especial vemos que não havia um enfoque no educacional, mas apenas umapreocupação no cuidar, no bem-estar desse aluno; considerava-se que estes educandosnão tinham capacidade de aprender, sua trajetória já estava traçada. Ainda hoje temosmuitos resquícios dessa “era” assistencial e temos que caminhar muito para alcançarmos aeducação que desejamos: formar um sujeito que construa e compreenda o mundo, seusdireitos, deveres, por meio de atividades e atitudes que instiguem o indivíduo a aprender,participar, criar, investigar.

Nesse contexto, esse projeto surgiu devido à angústia de trabalhar com jovens eadultos que freqüentam a instituição há anos e não conseguiram se alfabetizar, muitosainda não escrevem e reconhecem o seu próprio nome.

Com o trabalho iniciado em março de 2002 na sala informatizada, pude constatar aimportância da informática como um instrumento facilitador no processo de alfabetizaçãono seu sentido amplo, ou seja, o computador facilita não apenas o processo de aquisição deleitura e escrita, mas também provoca uma motivação constante. Por meio de suasferramentas (Word, micromundos, internet, fotos,...) o indivíduo tem a oportunidade departicipar e estar em contato com as transformações sociais, culturais, comparar suas idéiascom outras, pesquisar e assim, ampliar e reorganizar sua própria visão de mundo.

A utilização de computadores por pessoas com necessidades educativas especiaisé importante no sentido de ampliar o desenvolvimento das potencialidades cognitivas dessesindivíduos, e que os mesmos estejam inseridos nesses avanços com a informáticafavorecendo novas possibilidades. Com isso, este investimento vem minimizar umaproblemática social existente, que é a exclusão das pessoas com necessidades educativasespeciais e cumprindo assim, a função social que lhe é inerente.

Segundo Valente (1993, p. 40):

“(... o computador deve ser utilizado como um catalisador de uma mudança doparadigma educacional. Um novo paradigma que promove a aprendizagem nasmãos do aprendiz e que auxilia o professor a entender que a educação não é somentea transferência de conhecimento, mas um processo de construção do conhecimentopelo aluno como produto de seu próprio engajamento intelectual ou do aluno comoum todo.)”

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A evolução das tecnologias da informação e comunicação é contínua e aconteceatualmente numa velocidade de constantes reformulações do nosso “saber fazer”; nessaperspectiva, o homem transforma e sofre os efeitos dessa transformação, transformando-se.

Segundo Santarosa (1996):

“No processo de evolução das transformações tecnológicas que vem ocorrendo nahumanidade, Sherry Turkle destaca que as tecnologias canalizam mudanças nãosó no agir, mas fundamentalmente, na dimensão do pensar, pois transforma oconhecimento que as pessoas têm de si próprias das outras e da sua relação como mundo”.

Nessa realidade as tecnologias são imprescindíveis no processo de alfabetização,no qual visamos à construção de um sujeito autônomo, construtor de sua história, “antenado”com as mudanças do mundo moderno, capaz de fazer uma leitura da sociedade na qualatua.

Com isso, esse projeto tem como objetivo geral buscar essa identidade dos jovensde nossa instituição, alfabetizando-os no sentido amplo do seu significado, ou seja, comoum fator de mudança de comportamento diante do universo, que possibilita ao homemintegrar-se à sociedade de forma crítica e dinâmica; constitui uma forma de promover ohomem, tanto do ponto vista social como individual.

Esse projeto está inserido numa perspectiva histórico-social, teoria que sustenta apráxis pedagógica da instituição, constitui-se significativamente nesse processo, oconhecimento comprometido como produção histórica própria do ser humano, transmitindoculturalmente, sistematizado pela sociedade e entendido como processo, nos dá visão deque as tecnologias resultam de um longo caminho percorrido pelos homens em busca desatisfazer suas necessidades de sobrevivência e superação dos limites impostos pelo homem.

Dentro desse contexto, a informática possui um papel importante como instrumentofacilitador, permitindo que o educando faça relação com seu meio ambiente podendo assim,superar suas limitações e modificar-se para um pleno desenvolvimento e conseqüentementeparticipação na sociedade.

É sabido que os indivíduos com necessidades educativas especiais carregam umestigma que só suportam noções simples dos conteúdos principais pré-estabelecidos nocotidiano escolar, e colocam-se em prática métodos de trabalho que não atingem o planoabstrato, preferindo assim, simplificações por processos práticos e mecanizados que sãoassociados a tipos particulares de situações. Deste modo, o conhecimento não assumecaráter geral e de “ferramenta” para resolver problemas. Esse tipo de pressuposto dominamuitas vezes o ensino em escolas especiais e nelas jovens com deficiência mental sãotratados como se seus problemas de aprendizagem fossem conseqüência irreversível doseu quadro neuro-psicomotor, e portanto, o ensino se torna limitado a “noções” que nãoexigem o pensamento representativo para sua assimilação.

A massificação do ato de ensinar e aprender vigente na sociedade capitalista atualé ainda mais indesejável no contexto da educação especial, pois é muito importante queesse aluno também possa se relacionar com seu grupo social (sua classe, sua comunidade),esteja preparado para as mudanças que continuamente ocorrem na vida, tenha possibilidadede crescimento pessoal, desenvolva segurança social e emocional, tenha chance de se

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(re)descobrir por meio de suas relações interpessoais, possa ultrapassar atitudes queprejudicam a aprendizagem e o convívio, possa socializar seus conhecimentos e aprendercom a experiência de outras pessoas possibilitando uma aprendizagem mais ampla esignificativa. Os projetos baseados no uso do computador tem sido um meio eficiente de seresgatar estes valores e objetivos.

Nesse âmbito, esse estudo está sendo realizado na sala informatizada no Institutode Educação Especial Prof. Manoel Boaventura Feijó/Apae de Florianópolis, primeiramentecom um aluno, A., 27 anos, que tem paralisia cerebral associado a uma alteraçãodegenerativa, portanto está perdendo seus movimentos e sua fala gradativamente.

O motivo da escolha desse aluno é porque é uma pessoa que está se sentindomuito desmotivada dentro da instituição, pois percebe que não consegue mais realizar asatividades com sua turma e não vê motivo para estar na escola.

Com a implantação da sala informatizada na instituição, ele percebeu novaspossibilidades de aprendizado e sua auto-estima melhorou muito, pois é o espaço em quese sente mais valorizado, útil e produtivo.

Desenvolvendo um trabalho com esse aluno, verifiquei sua dificuldade em utilizar oprograma, devido ao fato de não ser alfabetizado, então me questionei como a informáticapoderia estar contribuindo para que esse processo pudesse começar a acontecer e pelopouco tempo trabalhado já obtemos alguns resultados, principalmente a valorização pessoale a vontade de aprender, aspectos que já estavam desestimulados nesse aluno. Percebicomo o computador é um instrumento fundamental na formação dos educandos, pois ampliae desenvolve as potencialidades cognitivas desses indivíduos e ao mesmo tempo estãoinseridos nos avanços das tecnologias da informação favorecendo novas possibilidades.

Com o objetivo de alfabetizar, no sentido amplo, utilizaremos a informática e astecnologias necessárias como instrumento principal nesse processo, pois consideramosessa ferramenta como um grande facilitador.

Esse aluno freqüenta a sala informatizada individualmente três vezes na semana,com duração de uma hora cada atendimento e duas vezes na semana com sua turma dasala de aula. Usa um simulador de teclado e um mouse adaptado; utilizamos o programaWord e estamos iniciando na internet, paralelamente são desenvolvidas em sala de aulaatividades voltadas à alfabetização.

Portanto, diante de todo esse processo, o resultado esperado com esse projeto éque esse aluno consiga utilizar o computador como seu meio de comunicação e exploraçãodo mundo, e para isso ele precisa estar alfabetizado (no sentido amplo e completo da palavra)para poder fazer uma leitura crítica e selecionar as informações relevantes à construção deum sujeito atuante e construtor de sua história.

Almejamos uma sociedade de direitos, na qual ao possibilitarmos o acesso àstecnologias, estaremos contribuindo para que novos paradigmas se estabeleçam na educaçãoe formação profissional das pessoas com necessidades especiais. Numa perspectiva sócio-histórica, com o uso do computador como um novo instrumento de trabalho e conhecimentos,proporcionando que nossos educandos tenham acesso a essas novas tecnologias econsiderando-os como um ser pensante, crítico-reflexivo, que utiliza essas tecnologias paraa busca, a seleção, e a interrelação de informações, promovendo a construção de

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conhecimentos para melhor compreender e transformar o seu contexto histórico-social.

Com a execução desse projeto, vislumbramos um potencial que a tecnologia dainformação e comunicação pode trazer para o mundo dos portadores de necessidadeseducativas especiais, não somente no aspecto relacionado ao desenvolvimento e crescimentopessoal, mas principalmente, na dimensão de uma nova janela que se abre para amenizara discriminação social existente em nossa sociedade com relação às pessoas portadorasde algum tipo de deficiência, vistas como incapazes de lidar e manusear com instrumentosmais sofisticados, como são os computadores.

“Os analfabetos do novo milênio não serão os indivíduos que não sabem ler eescrever, e sim aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender”.

REFERÊNCIAS

SANTAROSA, L.M.C. Estudo do processo de leitura e escrita de crianças portadoras de necessidades especiais em ambientes computacionais que favorecem a comunicação criação de idéias e produção textuais. São Paulo, Revista Pedagogia, 14 (35):16-22 fev/96.

VALENTE, J. A. O computador e conhecimento – repensando a educação. Campinas,SP. Gráfica Unicamp, 1993.

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APAE - FORTALEZA / CEUTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR COMO RECURSO FACILITADOR

NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Claudia Barreto de ArrudaPedagoga - Especialista em Educação Especial

Coordenadora do Laboratório de Informática APAE-FortalezaTânia Maria Fernandes Mendes - Pedagoga

Professora do Laboratório de Informática APAE-FortalezaValquíria Farias Magalhães

Pedagoga – Especialista em Ensino FundamentalProfessora do Laboratório de Informática APAE-Fortaleza

Viviane Sá de Lima - PedagogaProfessora do Laboratório de Informática APAE-Fortaleza

APAE – Fortalezae-mail: [email protected]

Fax: (85) 273 1441

PROPÓSITO DO ESTUDO

O avanço e conquista de novas tecnologias no campo da informática é inegável epor isso não poderia deixar de atender a pessoa portadora de necessidades educativasespeciais, no nosso caso, o aluno Deficiente Mental, fazendo com que desse modo eleobtenha acesso ao meio interativo como um veículo que lhe proporcione aprender commais facilidade.

A utilização do computador como um recurso facilitador no processo de aprendizagemrealiza atividades norteadas pela proposta curricular em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico da Minha Escola Profissionalizante APAE-Fortaleza baseada no conteúdoespecífico que tem a finalidade de desenvolver o aluno em seu aspecto cognitivo, psicomotor,sócio-afetivo e de comunicação.

Com isso assegura-se ao aluno com Deficiência Mental Moderada o direito e aoportunidade de conhecer as novas tecnologias oferecidas, relacionadas ao processoeducativo, superando suas limitações, desenvolvendo-o integralmente, tornando-o umindivíduo participante e ativo no contexto educacional em que vivemos.

METODOLOGIA

Desejamos apresentar neste trabalho, como os recursos computacionais podemproporcionar ao aluno com Deficiência Mental Moderada as alternativas que irão facilitar aconstrução do conhecimento em seu processo de aprendizagem.

Diferentes softwares como Word, Paintbrush, Micromundos, Internet, e CDseducativos são usados para desenvolver e explorar as atividades contidas em nosso Projetorelacionadas aos temas das Datas Comemorativas.

De início os softwares são utilizados para familiarização com as ferramentas domesmo, compreender sua linguagem e aprender a usá-lo.

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Através da Internet acessamos os seguintes sites educacionais:www.duendes.com.br; www.recreioline.com.br; www.iguinho.com.br; www.canalkids.com.br;www.uol.com.br/ecokids; www.bananakids.com.br.

Os CDs educativos utilizados são: Coelho Sabido, HQ Turma da Mônica, 500 Anosde Folclore.

O trabalho é direcionado aos conteúdos escolares, orientados por quatro professoras,sendo uma coordenadora.

O professor traça metas viáveis, observando as particularidades de seus alunos,suas potencialidades, habilidades, interesses, desenvolvendo seu trabalho de acordo coma realidade em que atua.

São atendidos com este trabalho, 321 alunos com Deficiência Mental Moderadacom idades entre 05 a 50 anos, da Minha Escola Profissionalizante APAE-Fortaleza, doNúcleo de Treinamento Profissional e do Centro Ocupacional Nova Casa. As atividades sãoexecutadas no Laboratório de Informática com os equipamentos provenientes do PROINESP– Projeto de Informática na Educação Especial tendo como finalidade promover o acessointerativo através da informática educativa, facilitando um melhor desempenho naaprendizagem.

RESULTADOS

É resgatado no aluno o prazer de aprender, a capacidade de aprender a aprender,é despertada a curiosidade, a forma de pensar, aprendendo também a lidar com a frustraçãoe o erro.

A dificuldade que os alunos encontram estão relacionadas com o seu desempenhona escrita, leitura e ao manusear o mouse para arrastar as figuras.

No professor aparece uma nova forma de olhar e trabalhar com o aluno levando emconta seu potencial, habilidades e interesse.

Além de servir como suporte para os conteúdos programáticos desenvolvidos pelaescola em relação ao aspecto cognitivo, da linguagem oral e escrita, conceitos matemáticos,organização do pensamento, percepção e coordenação motora.

CONCLUSÃO

Trabalhar as possibilidades do aluno deficiente mental com o uso do computador éproporcionar a ele a oportunidade de ver o mundo de modo diferente com um universo depossibilidades favorecendo o aparecimento de suas aptidões, do conhecimento de si mesmoe dos outros.

O professor na sua prática diária pode desse modo refletir sobre a sua própria açãoenquanto mediador da construção desse conhecimento, promovendo a interação entre elee o aluno, atingindo suas necessidades, seus interesses, ao transformar a proposta educativaem uma ação pedagógica.

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APAE - FOZ DO IGUAÇU / PR

MINHAS RECEITAS

Turmas: Contra-turnoProfissionalizante-Embalagens

Educação Profissional-Papel RecicladoMunicípio: Foz do Iguaçu – Pr.

Escola: Escola de Educação Especial Melvin Jones – APAEElaboradores do Projeto: Márcia B. da S. Araújo (Profª do Laboratório de Informática)

Elaine Marlene Jung (Setor Pedagógico)Número de Alunos: Trinta e quatro

JUSTIFICATIVA

O projeto surgiu da necessidade de desenvolver a auto-estima, a valorização dotrabalho e alguns conceitos básicos importantes na vida dos alunos e de observações duranteas sessões de informática com a turma do Contra-turno. A professora do laboratóriojuntamente com a professora da turma do Contra-turno vinham observando o desempenhoe o maior interesse dos alunos, nas sessões de digitação de textos.

OBJETIVOSEstimular e desenvolver:

- Linguagem oral e digitada;- Percepção e memória visual e auditiva;- Atenção e concentração;- Coordenação Viso-motora;- Conceitos básicos da matemática;- Raciocínio lógico matemático;- Contagem mecânica e significativa;- Seleção de receitas simples;- Seguir corretamente a seqüência da receita;- Observação quanto à forma gramatical da escrita e acentuações gráficas nas palavras;- Fazer correções quando necessário;- Leitura do texto em voz alta para verificação da compreensão da receita;

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- Discussão sobre os ingredientes e modo de preparo;- Orientação sobre higiene pessoal, dos alimentos e do ambiente;- Imprimir a receita digitada e corrigida;- Montagem do livro.

METODOLOGIA

O projeto está sendo desenvolvido da seguinte forma:- Conversação informal sobre as receitas que eles conhecem;- Selecionar receitas simples e de fácil acessibilidade econômica para os alunos;- A professora coloca a receita no quadro, em caixa alta ou manuscrito;- Os alunos copiam do quadro a receita, digitando-as no Word.- Fazer leitura e correção das palavras que forem necessárias;- Imprimir;- Montar um livro com as receitas trabalhadas;- Confeccionar uma capa com papel reciclado e ilustrar com massinhas de biscuit;- Expor os livros de receitas na escola e em locais pré-determinados.

RESULTADOS

Com o trabalho em desenvolvimento na sala de aula pela professora e pelaprofessora do laboratório, no laboratório, estamos observando melhorias e grande avançona parte acadêmica dos alunos quanto na sua linguagem verbal e não verbal.

Quanto aos conceitos matemáticos tiveram grande crescimento, pois está sendotrabalhada grandeza de medidas, pesos, números, etc. de uma forma oral e prática. Tendoassim melhor aproveitamento, pois esta forma de trabalhar é mais prazerosa, já que amatemática está presente nos acontecimentos e desenvolvimento da humanidade quer diretaou indiretamente e faz parte de todas as áreas do conhecimento humano, visando aoentendimento do mundo que nos cerca e de suas relações com os outros fatos e com asoutras áreas do conhecimento.

CONCLUSÃO

O projeto “ Minhas Receitas” está sendo de grande importância para os alunos, queestão felizes em estar montando a cada aula no laboratório uma receita e felizes tambémpensando a quem vão presentear o livro depois de concluído. Alguma receita escolhida poreles está sendo realizada na prática. Adoraram a idéia da degustação. E a nós professorasimportantes no sentido de ver o desempenho e o interesse dos alunos.

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APAE - ILHÉUS / BAASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

PROJETO: BRINCANDO E APRENDENDO COM A NATUREZA

Alunos da APAE de Ilhéus, em atividade no Laboratório de Informática, construindo aaprendizagem no ambiente computacional e telemático.

A maioria das pessoas ainda não percebeu a natureza que está ao seu lado. Dentroda perspectiva ambiental, o mundo deve ser visto com suas inter-relações e interdependênciados diversos elementos que fazem parte da vida. Nossos alunos precisam olhar para anatureza com respeito e valorização, sentindo-se parte da mesma.

Com a realização desse projeto, Objetivou-se utilizar diferentes softwares noLaboratório de Informática, proporcionando o desenvolvimento de atividades que despertema atenção, a curiosidade e o senso de responsabilidade dos alunos, acerca da natureza.

Durante o primeiro semestre letivo, o tema Meio ambiente foi trabalhado com orecurso de 05 softwares diferentes: Coelho Sabido, A abelhinha Maya; Turma da Mônica,Micromundos e Word. Para cada software foi pensado uma intervenção pedagógica, comobjetivos específicos e ações.

É sabido que as crianças são construtoras do próprio conhecimento, e quandoportadoras de deficiência, essa construção é limitada pela restrita interação das mesmascom o seu ambiente. E é nesta interação que ocorre às condições para a construção doconhecimento. Assim, com o uso do ambiente computacional e telemático na realizaçãodesse projeto, foi possível oferecer a estas pessoas um ambiente de aprendizagem, ajudando-os a abandonar uma postura passiva de receptores de conhecimento, sendo estimuladaspara o desenvolvimento da criatividade, iniciativa, raciocínio, oralidade, percepção motora,capacidade de manifestar o seu pensamento, levantar hipóteses e testá-las, confrontar dados,etc.

Pode-se afirmar que o desenvolvimento do projeto “Brincando e aprendendo com anatureza”, possibilitou um maior investimento no desenvolvimento das habilidades cognitivas,emocionais, motoras e sociais dos alunos deficientes mentais, promovendo qualidade devida e resgate da auto-estima dos mesmos.

Kalinca Felix Oliveira Amaral1

Francisco Pedro de Alcântara2

1 Kalinca é pedagoga com especialização em Planejamento Educacional e Psicopedagogia, atuando na APAE comoCoordenadora Pedagógica.2 Francisco é técnico em informática, atuando na APAE como Coordenador do Laboratório de Informática.

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O trabalho no Laboratório de Informática refere-se a um novo fazer pedagógicofundamentado em um paradigma educacional emergente, o qual coloca uma nova maneirade pensar a Educação. Esta é considerada como um sistema complexo, aberto e flexível,que inter-relaciona conceitos, idéias e teorias capaz de criar e recriar nós e ligações,provisórios e transitórios, como em uma rede aberta a novas interconexões propiciadas porrelações de parceria e reciprocidade, na qual o conhecimento encontra – se em movimentocontínuo de construção e reconstrução.

Com o apoio da PROINESP, foi possível provocar mudanças sistemáticas para:

- ALUNOS, na medida que em estão descobrindo suas potencialidades, construindoe reconstruindo os seus conhecimentos. Eles estão no caminho de aprender a aprender,aprender a ser e, aprender a conviver.

- PROFESSORES, pois estão abertos a aprender a aprender; a atuar a partir detemas emergentes no contexto e de interesse dos alunos; a promover o desenvolvimentode projetos cooperativos; a assumir atitude de investigador do conhecimento e daaprendizagem do aluno; a propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensar; e,sobretudo, dominar recursos computacionais.

- ESCOLA, quando enfrenta essa nova realidade tendo como perspectiva cidadãosabertos e conscientes, que saibam tomar decisões e trabalhar em equipe. O uso daInformática na Educação possibilitou também, a busca contínua por construir projetosinterdisciplinares de trabalho, criando espaços nos quais os saberes rompam e alarguemsuas fronteiras realizando trabalhos coletivos com vistas à participação social.

Nós, coordenadores do projeto, almejamos que os alunos sejam sujeitos de suaprópria aprendizagem, uma vez a organização das situações escolares incluiu asconceitualizações dos alunos sobre os objetos do conhecimento, permitindo assim, suatransformação na ação sobre esses objetos, em direção a novos saberes socialmente válidos.

Trabalhando com projetos temático, a educação especial dá um grande passo emdireção a visão holística e ecológica de mundo, permitindo que os seus agentes sejamcidadãos contextualizados, ativos e críticos.

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APAE - IMPERATRIZ / MACENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL “MELVIN JONES”.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA TECNOLOGIA INTERATIVANO ENSINO ESPECIAL

COORDENADORA DO LABORATÒRIO:Maria Eliene Fernandes Silva

A APAE como entidade empreendedora que visa garantir a melhoria da qualidadedo ensino à medida que buscam, a participação ativa de educando e educadores nestenovo empreendimento que é a Tecnologia na Educação Especial. E através dela promovermecanismos internos e externos na construção do conhecimento e resoluções de situaçõesproblema, promovendo assim, o pleno desenvolvimento do Potencial das PNEE’S eproporcionando sua interação e inclusão social no meio onde está inserido, tornando -oapto a construir o próprio APRENDER a APRENDER e APRENDER a ser e a fazer.

ALGUNS PROJETOS EM DESENVOLVIMENTOPROJETO: LEITURA E CRIATIVIDADE

a) AUTORAS: Maria Eliene Fernandes Silva Maria do Carmo de Jesus Ribeiro Leal

b) DATA DE EXECUÇÃO: Março a Dezembro de 2002.

c) E-MAIL: [email protected] FAX: (0XX99) 523-1833

Proposta interdisciplinar visando à estimulação, motivação, criatividade e o gostopela LEITURA, buscando integração social, usando o computador como ferramentapedagógica, neste processo educacional. Sendo Trabalhado através de: atividades em salade aula, extra-classe usando recursos não computacionais e atividades no Laboratório deInformática, utilizando os Software’s HQ, MICROMUNDOS, WORD, PAINT e PESQUISANA INTERNET.

PROJETO: TRÂNSITO EDUCAÇÂO PARA VIDA

a) AUTORAS: Eucilene dos Santos Lima e Isabel Cristina Ribeiro Leal

b) DATA DE EXECUÇÃO: Abril a Outubro de 2002.

c) E-MAIL: [email protected] FAX: (0XX99) 523-1833

Sendo o TRÂNSTO parte integrante no cotidiano de nossos alunos, faz-se necessárioum trabalho sócio-educativo, conscientizando sobre a importância e perigo do mesmo.

Sendo assim, desenvolvemos atividades lúdicas concretas fundamentadas nasteorias das inteligências múltiplas, abordagens interdisciplinares e sócio construtivista, usandoo computador como ferramenta pedagógica.

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PROJETO: O LIXO

a) AUTORAS: Maria Eliane Fernandes Silva e Roseni Silva Barros

b) DATA DE EXECUÇÃO: Abril a Outubro 2002

c) E-MAIL: [email protected] FAX: (0XX99) 523-1833

Este é um Projeto interdisciplinar sócio-construtivista destinado aos alunos do EJAe Alfabetização, propondo atividades que desenvolvam a consciência ecológica.

- Atividades diversificadas de sala de aula e extraclasse, envolvendo a família etoda comunidade escolar.

- Nas atividades desenvolvidas no laboratório de informática estamos utilizando ossoftware’s HQ, WORD, PAINT.

“O papel do professor no projeto é de incentivador, orientador auxiliar, enquanto oaluno torna-se o agente de sua própria aprendizagem”.(PROINFO-MA)

OBSERVAÇÕES: Nossas maiores dificuldades são em relação aos alunos com dificuldadesmotoras, por não termos as ferramentas apropriadas para trabalharmos com esses alunos.E em relação a conseguir novos softwares educativos para realizarmos novos trabalhos.

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APAE - IPATINGA / MG

Karen Patrícia Viveiros SantosMaria José Carvalho Pôncio de Oliveira

Considerando a importânciadas tecnologias cognitivas e anecessidade de trabalhar com oscomputadores dentro de umapedagogia de reestruturação deconhecimentos, o nosso propósito foide trabalhar inteligência e cogniçãoatravés de uso de computadores comoferramenta, tornando-se elementos demediação e de transformação naprática pedagógica; para que possamosresgatar o uso da inteligência comoorigem e fonte do processo deconhecimentos e investir nopensamento e na criatividade do aluno.

O nosso objetivo foi ter um olhar pedagógico em todas as situações e considerar abagagem de informações que a criança já traz consigo, isto serviu como ponto de partidapara a construção de novos conhecimentos. Neste propósito, usamos o computador comoferramenta, criando condições para que os alunos pudessem disponibilizar na tela todas asinformações obtidas através da interação com a máquina, com o professor e seus colegas,construindo seu próprio saber. Cabem a nós facilitadores propor novos desafios que osestimulem e estejam ao seu alcance, propondo alterações nas atividades, indagando eajudando a explicitar os conceitos trabalhados nos projetos, os quais almejávamos despertarcaminhos interiores que os levavam a mobilizar o ambiente pedagógico no sentido daqualidade de aprendizagem como ferramenta adequada para desenvolver a inteligência.Propiciando ao aluno experimentar, desafiar a máquina e até mesmo aguçando suacuriosidade, tornando-os mais criativos. O ambiente tornou-se atraente, onde se sentiam

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valorizados e estimulados em sua criatividade e iniciativa, possibilitando uma interação edescoberta do potencial escondido nos pensamentos de cada elemento no ambientepedagógico.

A metodologia usada para reabilitação doportador de necessidades especiais no uso docomputador como ferramenta é lento. Para estabelecero diagnóstico da inteligência, requer um processolongitudinal de acompanhamento pedagógico, atravésde ações e operações realizadas ao interagir com ocomputador no qual é possível identificar as estruturaslógicas que estão sendo trabalhadas com a organizaçãode procedimentos e detectar pela estruturação internaque gera a figura proposta como projeto ou desafio,devido os indivíduos portadores de diversas necessidades, cada uma delas estão sendodiagnosticadas através da interação com o computador.

Com este novo paradigma educacional, nosso objetivo foi trabalhar ampliando eavaliando a coordenação motora, noções de conceitos, formas, limites, trabalho com o nome-escrita, reconhecimento das letras, etc., conforme solicitação dos professores. Para issoforam utilizados a linguagem Logo, o programa Paint e o software Primeiros Passos, a fimde fornecer subsídios para projetos maiores e iniciativas isoladas, identificando dificuldadesencontradas e soluções necessárias para implantação, manutenção e uso pedagógicoatendendo cada um conforme suas necessidades.

Começamos este ano no laboratório no qual com a nossa nova concepção datecnologia computadorizada é necessário empregá-la numa realidade pedagógicaexistencial.O foco é o educando, a quem se aplica o desenvolvimento das práticas educativas,propiciando-o a se inteirar e construir seu conhecimento, através da interatividade com oambiente de aprendizado, sendo o aluno participante ativo neste processo, interagindo e seapossando dos objetivos. Assim sendo, estamos num processo de transformação, tentandobuscar respostas e tornar nossa prática pedagógica mais atrativa, inovadora e construtiva,desenvolvendo assim uma aprendizagem cooperativa e autônoma. Com o propósito demelhor atender a nossa clientela, diversificamos as atividades, sempre recriando erepensando as mesmas, com o intuito de utilizarmos recursos computacionais visando odesenvolvimento das potencialidades dos alunos com necessidades educacionais especiais,seu processo de aprendizagem e construção de conhecimentos. Isto faz com que os alunosse tornem mais autônomos no equacionamento e solução dos seus problemas, utilizandoraciocínio lógico e dedutivo, capacitando-os a uma melhor interação com as pessoas e comseu meio.

Os resultados apresentados no decorrer das atividades estimulam a sua continuidadeaprofundando e ampliando seu conhecimento sócio-afetivo, com satisfação dos alunos,maior motivação e entusiasmo com as atividades educacionais, maior estímulo para oexercício da criatividade e crescimento da auto-estima. E no desenvolvimento cognitivo, acompreensão de conceitos e aumento de conhecimentos teórico-prático com umdesenvolvimento do raciocínio lógico e dedutivo.

Sendo o computador um recurso para auxiliar o processo de mudança pedagógicaque enfatiza a construção do conhecimento e não a instrução, este propicia a compreensãode idéias e valores no propósito de também rever o nosso papel neste contexto de ensinar

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e aprender com o projeto voltado à diversidade. A proposta de integração começa a setornar realidade e esta estratégia proporciona a formação de novos saberes, surgindooportunidades de trocas e o desenvolvimento de uma proposta pedagógica que estimula opensamento, a autoria, a autonomia, a cooperação e principalmente a responsabilidade decada aluno. Mediante uma situação problema, o educando, utiliza toda sua estrutura cognitivae reflete sobre o que foi produzido, oportunizando o encontro e correção de seus próprioserros, nós facilitadores, devemos entender o que o aprendiz está fazendo ou pensando,tornando-se um desafio para nós, o processo de detectar e corrigir o erro. Constituindo umaoportunidade única para o aluno aprender sobre um determinado conceito envolvido nasolução de um problema.

Este processo de conceituação dos alunos, busca a promoção de aprendizagem edesenvolve habilidades importantes para que ele participe da sociedade do conhecimento enão simplesmente facilitando seu processo de ensino aprendizagem.

Só é possível ocorrer estas mudanças no processo educativo ao usarmos ocomputador como suporte pedagógico propiciando um ambiente interativo no qual o aprendizdiante de uma situação problema, investiga, levanta hipóteses, testa e refina suas idéiasiniciais construindo assim seu próprio conhecimento.

A interação aluno-computador precisa ser mediada pelo facilitador que conheça oreal significado do processo de ensino-aprendizagem. Oportunizando o entendimento dasidéias do aprendiz e a forma de atuação no processo de construção do conhecimento paraintervir apropriadamente na situação de modo a auxiliá-la.

Nosso trabalho como um programa específico de utilização da Informática naEducação Especial, têm encontrado uma grande dificuldade em trabalharmos dentro de ummodelo pedagógico que confie e aposte na capacidade e iniciativa do aluno com necessidadesespeciais, em formularem seus próprios conceitos e adquirirem sua autonomia.

Mas buscamos luzes para iluminar nossa caminhada e sabedoria para podermoscriar atividades a fim de atender as diferentes dificuldades. Verificamos uma grandetransformação e avanços na qualidade da postura do aluno em relação sua própria vida, asua auto-estima, a vivência e valorização de seu processo de aprendizagem e interação.

Atendemos uma clientela de 120 alunos, na faixa de 04 a 06 e de 15 a 37 anos, comnecessidades de atendimentos especializados bem diferenciados.Nossos alunos sãoportadores de deficiência mental moderada e severa, síndrome de Down e deficiênciasmúltiplas.Os níveis mentais também são bem diversificados.

Na busca de solucionar e superar a limitação motora e sensorial e ter condições detrabalhar com alunos portadores desta deficiência, recorremos a um diferente adaptadorpara substituir a pulseira de peso. Confeccionamos, então, uma semelhante usando umsaquinho de areia, que muito colabora para treinar habilidades de coordenação motora aosque necessitam. Um dos alunos que utilizam a pulseira se chama Sidney, têm 15 anos, éportador de encefalopatia não progressiva crônica (PC) e apresenta tônus atetóide. Estapulseira foi confeccionada por iniciativa do laboratório de informática da APAE-Ipatinga emparceria com a oficina profissionalizante.

A escola em processo de renovação, o processo de ensino-aprendizagem, concretiza-se nas relações entre alunos x objetos de conhecimento x professor, tendo como elemento

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central à construção de significados, trabalhando com conceitos e princípios explicativos,procedimentos, valores, normas e atitudes.

A construção de conhecimentos, numa perspectiva social, o aluno atua como sujeitode sua aprendizagem e os resultados obtidos são de uma complexa rede de interaçõesintermediada pela ação orientada do professor.

O aluno trabalhou principalmente na (re) elaboração de significados, enfatizando acoordenação motora, estabelecendo relações substanciais entre o que aprendia e o que jáconhecia, sendo o novo conhecimento assimilado aos seus esquemas de compreensão darealidade propiciando condições para outras aprendizagens.

Nossa postura como mediadores, na relação aluno/objeto de conhecimento,proporcionou detectar o que o aluno sabia, apresentando-lhe situações problemas.Aoconfrontar os saberes, as hipóteses são modificadas, fornecendo-lhes informações visandoampliar a rede de significados.Trabalhamos buscando conhecer o nível de cada aluno esuas necessidades, propondo-lhes atividades de caráter aberto e dinâmico, viabilizando arealização de atividades significativas.

A ação pedagógica baseada em teorias explicativas do processo de construção deconhecimentos, a prática construtivista e sócio-interacionista, trouxe resultados diferentes.

Para tornar-se um espaço significativo de aprendizagem, além de modificaratividades, compreender e construir o processo de ensino-aprendizagem, na formação dealunos ativos, que interagem com o meio em que atuam, optamos por projetos definidos,construídos e avaliados coletivamente dando sentido às atividades de sala de aula, onde osobjetivos deixam de ser meramente “escolar” passando a ser uma necessidade práticaconcreta.

Nossos projetos foram realizados tendo o propósito de:

- Construir um ambiente cooperativo, onde decisões coletivas e compromissosassumidos garantem o exercício de experiências democráticas;

- Construir um espaço significativo de aprendizagem, onde as experiências deinteração re-signifiquem numa perspectiva social, os atos de ensinar e aprender;

- Permitir ao aluno decidir, comprometer-se com o trabalho;- Projetar-se no tempo e planificar suas ações;- Ser sujeito de sua própria aprendizagem;- Produzir algo significativo;- Avançar na conquista da autonomia.

Projeto: Traçados – Formas (Coordenação Motora)

Objetivos:

- Trabalhar o tema utilizando outra formas de linguagem (movimentos, figuras);- Escolher um aspecto do tema e trabalhar no computador explorando o máximo

possível, todos os recursos oferecidos no Paint;- Trabalhar o pensamento lógico, expressando-se com criatividade;- Exercitar a independência de ação.

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Projeto: Dengue

Planejamento Integrado

Objetivos:

- Trabalhar o tema usando outras formas de linguagem (figura, música);- Escolher um aspecto do tema e trabalhar no computador explorando o máximo

possível todos os recursos oferecidos pelo software (Paint);- Trabalhar o pensamento lógico, expressando sua criatividade;- Exercitar a independência da ação.

Projeto: Construir – Minha Casa e Minha Escola

Objetivos:

- Utilizar o Paint explorando os recursos por eles oferecidos com criatividade,lógica e independência de ação;

- Desenvolver o vocabulário básico (oralmente), relativo às partes da casa(mobiliário e objetos pertinentes a cada repartição);

- Gravar sua voz observando sua dicção, expressando com clareza eoriginalidade.

Projeto: Software Primeiros Passos

Objetivos:

- Vivenciar as diversas partes do software possibilitando a expressão de seusinteresses no propósito de trabalhar a coordenação motora;

- Explorar o máximo os recursos oferecidos pelo software;- Trabalhar o pensamento lógico e criativo de forma não linear;- Exercitar a tomada de decisão;- Trabalhar integrando diferentes formas linguagem, movimentos, imagem e som.

As experiências mostraram que em uma reorganização do trabalho pedagógico,professor e alunos envolvem em ações coletivas para que estabeleçam novas funções,relações e conhecimentos, atribuindo um sentido educacional para a utilização do computadorde modo a integrá-lo a pratica pedagógica. E assim gerando novas reflexões e abrindopossibilidades diferentes no processo educativo, pois a prática social transformadora nãose pode perder o referencial da educação. Para tanto, as tecnologias da inteligência foramusadas como meio de ampliar o processo de construção do conhecimento e dodesenvolvimento de capacidades humanas e não como um fim em si mesma, mas com avisão de aprender a pensar, aprender a agir, aprendendo a conviver, aprendendo a ser maishumano, preservando a autonomia e mantendo o desejo de continuar sempre aprendendo.

O nosso trabalho no laboratório esteve sempre presente aos movimentoseducacionais, tendo o computador como uma ferramenta educacional que potencializou aarticulação de conhecimentos de áreas diversas promovendo um trabalho intra e intersocial,com cautela em questionar e ensinar o educando a pensar com autonomia as informaçõesdos conteúdos transmitidos pelo computador. O propósito de dar oportunidade ao aluno acapacidade de verificar e analisar a fonte de dados e como os mesmos foram construídosdentro de um contexto histórico-social. Foi realizado de forma responsável compotencialidades pedagógicas.

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Adquirimos resultados na busca de abordagem alternativa ao treinamento para osportadores de Síndrome de Down, utilizando o computador para desenvolver as funçõeslógicas que ampliadas estimularam a sociabilidade, a descoberta e o comportamento criativoProporcionando atividades no ambiente Logo através de desafios mediando a descobertado que existe dentro da própria criança, para sua realização.Os resultados obtidosapresentaram como motivação em relação a um ambiente que permite descobrir outrasabordagens para a prática pedagógica que não se restringe ao treinamento.

Dentro da metodologia centrada no aluno, portador de Paralisia Cerebral, trabalhamosno desenvolvimento de funções cerebrais alternativas para substituir as funções prejudicadaspor lesões específicas.Devido à plasticidade do cérebro e os motivos para agir queindependentemente de dificuldades motoras ou cerebral possa significar um processo deaprendizagem.Trabalhamos em nível de cada indivíduo, levando-o a crescer sua autonomia,sua auto-estima, tentando superar as dificuldades de natureza lógica ou psicomotorarelacionada à paralisia das funções celebrais.Atuando de maneira prazerosa e de maneiraadequada ampliando sua cognição.

Ao deficiente Mental Moderado e Severo. Estimulamos o seu desenvolvimento deestrutura lógica, procurando expandir a capacidade de realização sem incidir diretamentesobre o reforço, o treinamento ou a aquisição de conteúdos escolares, mas, sobretudo, parao domínio lógico, a incidência sobre à auto-imagem e o senso de confiança.É um processolongo apesar de poucos resultados alcançados é possível verificar a quantidade do que seconsegue é insignificante perante a qualidade de cada momento em que a criança conseguiusuperar a si mesma. E com o propósito de resgatar a possibilidade de integração social e aviabilidade da integração.

IPATINGA, 28 DE JUNHO DE 2002PROFESSSORASTurno vespertino.

Karen Patrícia Viveiros SantosMaria Jose Carvalho Pôncio de Oliveira

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APAE - IPATINGA / MG - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO ESPECIAL

1º SEMESTRE/2002

Relatório das Atividades Desenvolvidas no Turno Matutino

1º semestre de 2002

Informática Aplicada a Educação EspecialEliane Guimarães Mesquita

Mariene Gomes Botelho Valentim

Ipatinga, junho de 2002

“O bom aprendizado é aquele que se antecipa ao desenvolvimento”.Vygotsky

Na visão de Vygotsky, o processo ensino-aprendizagem tem um grande valor, poisse compõe de conteúdos organizados e transmitidos numa relação social que tem comofinalidade o desenvolvimento das capacidades humanas e portanto, a integração do homemem sua cultura e em sua sociedade.

1 - APRESENTAÇÃO

Este relatório traz as informações sobre o trabalho realizado no laboratório deinformática, que buscou alcançar objetivos propostos para o atendimento e introdução decrianças de 3 a 14 anos no mundo informatizado.

2 - JUSTIFICATIVA

As possibilidades educacionais se ampliam muito quando são utilizadas astecnologias de informação e comunicação. A Informática Aplicada a Educacional Especialtraz aos professores e alunos mais uma importante ferramenta para a execução de seutrabalho.

O uso desta ferramenta encoraja o aluno a fazer tentativas como também possibilitabastante a sua interação com o objeto de conhecimento, acrescentando a oportunidade quelhe é dada de fazer relações interpessoais até mesmo com pessoas que se encontramdistantes.

Além das inúmeras possibilidades de crescimento individual, o uso destas tecnologiasinclui o aluno em um mundo que parece distante mas que através da constante interação ereflexão se percebe parte deste mundo.

Não é possível a vida contemporânea acontecer sem a influência e o manuseio docomputador, mesmo apesar de ser grande a preocupação com a formação humana, já está

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caracterizada a ação interacionista, provada através da teoria de Vygotysk do uso docomputador no processo ensino-aprendizagem.

A aprendizagem efetiva das crianças está basicamente ligada a três aspectosfundamentais que se referem à parte Sociológica, Filosófica e Psicopedagogica da formaçãohumana.

Dando ao aluno a oportunidade de manifestar seus desejos intrínsecos por coisasnovas, o resultado de qualquer trabalho será satisfatório, principalmente se referindo ainformática aplicada a educação especial.

A garantia que estes desejos estão aflorados é quando se percebe a desinibição dacriança junto ao equipamento, procurando descobrir algo novo e avançar mais adianteestimulada pela sua curiosidade.

É provada a importância de dar a liberdade e a oportunidade para que os alunosmostrem a sua capacidade, mesmo que o resultado surja em um prazo delongado.

3 - INTRODUÇÃO

Em meio a avanços tecnológicos tão significativos para a qualificação da vida social,política e econômica de qualquer sociedade, foi extremamente importante a tomada dedecisão dos órgãos competentes de levar a informática aos estabelecimentos de ensino.

Mais importante ainda foi a iniciativa de estender estes avanços até as instituiçõesque atendem as pessoas portadoras de necessidades especiais, fato que vem fortalecerainda mais o processo de inclusão.

4 - OBJETIVOS

- Apresentar o resultado do trabalho no Laboratório de Informática Aplicada a Educação

Especial.

- Identificar pontos para futura retificação.

- Analisar aspectos envolvidos no processo ensino/aprendizagem no espaço do

Laboratório.

- Avaliar o trabalho e resultado apresentado.

- Concluir sobre a realização e efeito das atividades no cotidiano das crianças.

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5 - CRONOGRAMA

6 - RESUMO DO TRABALHO REALIZADO

O trabalho foi iniciado de maneira informal, utilizando os softwares educativosHércules e Jiló, sugeridos pelo PROINESP.

Em seguida foram apresentados softwares educativos cedidos por uma professora,tais como: Daly Doo Cores, Daly Doo Formas, Daly Doo Números e Daly Doo Alfabeto.

Dando seqüência foram apresentados CD’s; Crianças e Primeiro Passos, adquiridospela instituição, onde todos os alunos começaram a interagir com o equipamento,manuseando, fazendo e obedecendo comandos para a exploração do software.

Mais tarde foi utilizado o programa MicroMundos, que exerceu um certo fascínionos aprendizes, por ser permitido a eles que dessem os comandos para as ações dastartarugas.

Associados ao uso da linguagem Logo, foram introduzidos conhecimentoselementares sobre cores básicas, numerais de 1 a 5, suas respectivas quantidades e asletras do nome próprio.

7- ASPECTOS FILOSÓFICOS

A formação integral da criança portadora de necessidades especiais passa por umaurgência que abarca todo tipo de educação, quando a referência é o processo ensino-aprendizagem. A educação de maneira geral seja ela artística, esportiva, profissional, religiosa,política, social, formal ou informal necessita ser sustentada por princípios e fundamentosque convergem para a edificação de uma nova cultura.

A nova cultura que se busca é a do reconhecimento da igualdade, não só deoportunidades mas como a igualdade de existência. As relações humanas podem melhorar

Atividades do Laboratório de Informática. APAE de Ipatinga 1º/2002

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun

1. Apresentação do Laboratório aos

professores/alunos.X X

2. Interação informal

crianças/máquinas/ professores.X X

3. Apresentação da proposta de trabalho

e organização de um seminário.X X

4. Aplicação e desenvolvimento dos

projetos aulas junto às crianças

parceria com o professor regente

X X X

5. Avaliação dos trabalhos executados

no Laboratório/Relatório.X

6. Elaboração de projetos aulas/área

pedagógica.X

7. Elaboração dos relatórios a serem

avaliados.X

8. Reelaborar a proposta pedagógica

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com mais abrangência se a sua fundamentação estiver embasada numa perspectivaestimulante nas áreas da percepção humana no aspecto moral e espiritual de professores ealunos.

É necessária uma nova concepção de homem, de universo e de Deus para que hajauma alavancada impulsiva na formação e desenvolvimento integral do ser humano. É precisoque a educação ocorra num ambiente onde o respeito e o afeto se aliam ao esforço comumem favor das melhores condições de vida das crianças em geral.

A formação das crianças portadoras e não portadoras de necessidades especiaisdeve visar à busca e a conquista do saber, pois só assim poderá ser clareada para todos osenvolvidos, a importância da existência de cada um neste planeta terra.

8 - ASPECTOS PSICOSSOCIOLÓGICOS

A interação na sala de aula deve ter como objetivo principal à superação do isolamentoe a busca da cooperação, pois já é garantido através de estudos de pesquisadores daeducação que estas ações contribuem significativamente para o desenvolvimento do serhumano.

Este desenvolvimento que pode proporcionar crescimento individual é tambémcoletivo, a partir do momento que se tem a consciência da necessidade de viver em grupo,de forma produtiva, honesta, e participativa, resultando numa melhor qualidade de vida paraas pessoas portadoras de necessidades especiais.

Esta qualidade de vida é marcada por uma certa autonomia que a pessoa podeadquirir a partir da elevação de sua auto-estima, originada na concentração, nas relaçõesinterpessoais provocadas em um espaço educativo.

O grupo onde ocorre às relações, cresce com suas diferenças. Estas diferenças nomodo de aprender, na maneira de expressar são constantes e variáveis, tornando estegrupo dinâmico no processo de aprendizagem.

Fatores importantes como a empatia, as relações de amizade e respeito, explícitospelo professor ao aluno e vice-versa, provocam o tão esperado desenvolvimento quefavorecem enormemente as relações humanas.

9 - ASPECTOS PSICOPEDAGÓGICOS

As implicações Psicopedagógicas no trabalho dentro do laboratório de informáticapromovem, ao mesmo tempo em que busca o contato com a máquina, algumas reaçõesnas estruturas mentais superiores da criança a ponto de desenvolver, mesmo lentamenteum processo de concentração e atenção até mesmo nas crianças com maiorcomprometimento.

Para todas as crianças, estas implicações são responsáveis pelo exercício da vontadee do desejo, que as impelem para criar, modificar, copiar, aprender e entender.

As mesmas que apresentam dificuldades, quando abandonadas aos seus própriosobstáculos não alcançam o sucesso, não evoluindo seu pensamento abstrato. Por esse

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motivo, o acompanhamento do professor de forma imparcial e natural, só fará o avançodestas crianças individual e coletivamente. É necessário que os professores do laboratóriode informática estejam atentos para identificar nestas crianças o que lhes falta para avançare atingir os objetivos propostos.

Para navegar com segurança no universo da inclusão, faz-se necessário que sejamobservados com certo critério os três aspectos relacionados.

10 - PLANEJAMENTOS

10.1 - PLANEJAMENTO INICIAL

Escola: José Alves de AssisData: Fevereiro/Março 2002Professoras: Eliane, Karen, Maria José, Mariene.

Objetivos Gerais:- Apresentar o Laboratório de Informática.- Promover a interação aluno/máquina/professor.- Apresentar a proposta de trabalho.

Objetivos Específicos:- Mostrar para alunos e professores o laboratório de informática.- Ligar, manusear e desligar os equipamentos (programas do próprio computador e algum

recurso como disquete e software).- Analisar a proposta de trabalho para o laboratório de informática.

População:- Alunos e professores envolvidos na proposta de trabalho.

Recursos materiais:- Equipamentos de informática (CD’s, software, dentre outros).- Folhas tipo ofício.

Avaliação:- Será feita durante o decorrer das atividades observando a curiosidade/ afinidade/habilidade

da criança com relação ao computador (qual a reação apresentada diante do equipamento).

Observação:- As atividades preliminares serão desenvolvidas no restante do mês de fevereiro e durante

o mês de março.

10.2 - PLANEJAMENTO SEMESTRAL

JUSTIFICATIVA

- Através do programa MicroMundos a criança pode fazer atividades que a auxiliem a fixaçãode itens importantes para a construção de seu conhecimento, portanto o uso da linguagemLogo, facilita a aprendizagem da leitura e escrita do próprio nome, a identificação dascores básicas, e a mensuração de pequenas quantidades.

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Objetivo Geral:- Aprender e relacionar o próprio nome, cores básicas, numeral e a quantidade cinco.

Objetivos específicos:- Identificar as letras do próprio nome.- Observar e utilizar as cores básicas (vermelho, azul, amarelo, verde).- Identificar quantidades e numerais até cinco.

Participantes:- Alunos do laboratório de informática do turno matutino e professores envolvidos.

Desenvolvimento:Utilizando o programa MicroMundos fazer desenhos das letras, explorando simultaneamenteas cores básicas e os numerais (1, 2, 3, 4,5), relacionando esta quantidade com a quantidadedas letras do próprio nome; aproveitando as figuras das tartarugas para a fixação daquantidade (5), colorindo as letras e o fundo do cenário utilizando as cores básicas.

Interdisciplinaridade- Matemática-Numeral (1, 2, 3, 4,5), quantidade.- Português - Escrita e leitura do próprio nome.

Resultados Almejados

Espera-se que o prazo de abril, maio e junho seja suficiente para a execução deplanejamentos específicos para cada parte do projeto e que ao final deste prazo 50% dosalunos envolvidos tenham domínio sobre a escrita e identificação do próprio nome,conhecendo as cores básicas e finalmente identificando o numeral cinco e sua respectivaquantidade.

CONCLUSÃO

Este trabalho pode auxiliar o aluno a aprender melhor mediante atividades prazerosasno computador, facilitando e ampliando seu conhecimento referente a itens básicos parasua vida escolar.

Mariene – Eliane 04/2002

10.2.1- PLANEJAMENTOEscola José Alves de AssisPeríodo: abril/maio/junho

Tema: Quantidade /1, 2, 3, 4 e 5

Objetivos:- Identificar e relacionar as letras do nome- Observar até o numeral 5.- Mensurar as letras do nome (1, 2, 3 , 4, 5).

Desenvolvimento:

A partir do traçado do nome analisar a quantidade, enfatizando até o numeral cinco.Desenvolver trabalho enumerando tartarugas com respectivo números 1, 2, 3, 4 e 5.

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10.2.2 - PLANEJAMENTO

Escola José Alves de Assis

Período: abril/maio/junho

Tema: Cores básicas (azul, amarelo, vermelho, verde).

Objetivos

- Explorar as cores básicas selecionadas previamente duas a duas (azul e vermelho, verde e amarelo).

- Colorir o fundo do cenário com uma das cores selecionadas.

- Trocar as cores, ouvir e repetir o nome dessas cores.

Desenvolvimento

- No programa MicroMundos explorar as cores de forma a identificar as selecionadas, tingindo o

fundo do cenário com uma dessas cores (escolhida).

- Manuseando o programa, a criança construirá seu trabalho de acordo com os objetivos do

planejamento.10.2.3 - PLANEJAMENTO

Escola José Alves de AssisPeríodo: abril/maio/junho

Tema: O nome próprio

Objetivos:- Traçar as letras do nome- Identificar as letras do próprio nome- Quantificar as letras até 5- Colorir as letras com as cores selecionadas (básicas)

Desenvolvimento:- Utilizando o MicroMundos e colorindo o fundo do cenário com uma das cores. Traçar as

letras, em seguida colorir com a outra cor selecionada o desenho do nome.- Fazer observação da quantidade de letras existente no nome. Quantificar e enfatizar o

número 5. Identificando logo em seguida a esse trabalho, através do programaMicroMundos as letras do próprio nome.

11 - AVALIAÇÃO

A avaliação realizada no decorrer das atividades permitiu reformular algunsprocedimentos que não poderiam ser previstos anteriormente.

Houve a necessidade de fazer um atendimento especializado e diferenciado paraalgumas crianças em face de suas dificuldades, detectadas somente durante a realizaçãoda proposta.

Apesar de apresentarem suas peculiaridades estas crianças manifestarampositivamente com relação ao atendimento, através de melhora na concentração, atenção eaté mesmo comportamental .

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As demais crianças dominaram as atividades com bastante destreza e curiosidade,apresentado satisfatoriamente a aprendizagem com relação as cores básicas, (vermelho/azul/amarelo/verde) os numerais 1, 2, 3, 4, 5, a relação da quantidade 5 e as letras do nomepróprio. O manuseio do equipamento do laboratório pelas crianças atendeu as expectativas,apesar que em alguns momentos aconteceram atitudes ansiosas que deixaram professorese alunos um pouco desconcertados, isto se deva talvez pela inexperiência de ambos emuma prática totalmente nova na educação especial.

Algumas crianças apresentaram mais facilidade para executar as atividades por jáestarem elas no domínio de alguns conhecimentos, enquanto outras chegaram apenas aparte dos acertos das atividades e mais outras ficaram sob a total orientação das professoras.

Da forma que se desenvolveram as atividades foi possível explorar a habilidade e aatenção de cada criança, observando o seu grau de interesse e concentração, enfatizandosempre uma característica interdisciplinar para que a criança tivesse toda a cobertura possívelpara uma interação positiva junto ao equipamento, professores e demais alunos. Se forconsiderado que aprendizagem significa mudança de comportamento, pode-se contar entãoque houve bastante aprendizagem em face do comportamento observável em todas ascrianças que do trabalho participaram dentro do laboratório de informática durante asatividades executadas.

12 - CONCLUSÃO

Através das atividades realizadas pelas professoras e alunos durante o primeirosemestre de 2002 no Laboratório de Informática Aplicada a Educação, concluiu-se que ouso das Tecnologias de Informações e Comunicações (TIC’s) exercem papel preponderantena educação de maneira geral.

Como registrado anteriormente observou-se que algumas crianças exigiamatendimento especializado por apresentarem um certo grau de dificuldades na concentraçãoe assimilação; o que pôde ficar constatado a partir do momento que foi tomada a decisão deatendê-las diferenciadamente e o efeito se apresentou positivo.

Estas crianças, mesmo que com bastante dificuldades, ficaram por tempo suficientedetidos em sua atenção para que fosse realizada de melhor maneira a interação com oequipamento, professora e demais colegas.

A conclusão que se chega após a realização do trabalho proposto é que cada criançaaprende e apreende de sua maneira. Fica constatado uma diversidade positiva entre ascrianças, quando muitas vezes uma que já domina melhor algumas atividades, auxilia comprazer aquela que ainda não atingiu este estágio. Fica comprovado então, a importância dateoria interacionista de Vygotysky nas relações de aprendizagem entre as crianças portadorasde necessidades especiais.

13 - AGRADECIMENTOS

O laboratório de Informática Aplicada à Educação Especial da APAE se tornou umlugar agradável, onde o desejo prazeroso de aprender algo novo passou a ser uma rotina,tanto entre alunos quanto entre as professoras regentes e suas monitoras.

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São extensos os agradecimentos à todos, pela participação e cooperação queresultou neste trabalho produtivo e proveitoso para todos que dele participaram.

Em especial fica aqui o agradecimento à Coordenadora Maria José, a Vice-DiretoraCenira Guimarães e a Diretora Vilma Ferraz pela oportunidade dada a esta equipe deprofessoras para a realização deste trabalho.

14 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BOCK, Ana M. Bahia, FURTADO, Odair. TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias.8. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

2. COUTINHO, Maria Teresa da Cunha. MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação.5. ed. Belo Horizonte: Lê, 1997

3. LOGOSOFIA, Revista de Filosofia. Publicação Cultural da Fundação Logosofica.ano 3, n. 4.

4. PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. 8. ed. São Paulo: Ática, 1990

5. PROINESP. Apostila. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial,2000.

14 - ANEXOS

Estão representados em alguns exemplos todos os passos utilizados pelasprofessoras e alunos, dentro do Programa MicroMundos, que proporcionaram às crianças ocontato com o objeto de conhecimento, representado pelas 5 tartarugas, cores vermelha/azul/ amarelo/verde, numerais 1, 2, 3, 4, 5, quantidade 5 e as letras do alfabeto que seutilizam para escrever o próprio nome

“O bom aprendizado é aquele que se antecipa ao desenvolvimento”. (Vygotsky)

A criança diante do computador dialogou com a professora.

Criança:

- Já sei as letras do meu nome

Professora:

- Muito bem! Desenhe-as na tela

Criança

- Tá certo?

Professora:

- Sim. É isto mesmo!

Criança:

- Professora, você sabe o “P”?

Professora:

- Sim, há muito tempo que aprendi o P, e você já sabe?

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Criança:

- Não

Professora:

- Quer aprender agora?

Criança:

- Sim

Foi desenhado então a letra P na tela do vídeo, satisfazendo a inocente curiosidade dacriança Portadora de Necessidades Especiais.

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APAE - ITAPERUNA / RJ - PROJETOS

Eliane, Martha e ClaudeteAPAE – Itaperuna-RJ

e-mail: [email protected] Rui Barbosa nº131 – CentroItaperuna – RJ CEP.: 28300-000

Tel.: (0xx22) 3824-4566 FAX (0xx22) 3824-4566

PLANETA TERRA, AZUL E LINDO!

Numa tarde de recreação livre, a Escola Especial Recriar, as turmas visitaram umclube próximo da Instituição e lá alguns alunos encontraram numa árvore um ninho comfilhotes.

Um grupo de alunos, quiseram destruir o mesmo, porém, outros por não aceitarema violência, chamaram o professor, que aproveitou a situação para esclarecer sobre aimportância e preservação da vida na terra.

Esta orientação não foi apenas naquele momento, o professor sentiu a necessidadede ir adiante perante a gravidade do assunto, trazendo então para a escola que foitransformado num projeto que abrangesse a toda comunidade.

Foi planejado pela Equipe Pedagógica para que todos desenvolvessem açãoreferente ao tema num período pré-estabelecido, onde os alunos orientados pelo professor,reproduziram um álbum e usaram de recursos pertinentes:coloridos, figuras, linguagem oral,escrita, leitura e etc.

HISTÓRIA ILUSTRADA

Após a execução do projeto os alunos se transformaram a ponto de realmente haveruma mudança em seus conceitos.

Um certo aluno, chegando em casa, abriu a gaiola que pertencia a seu pai dandoliberdade aos pássaros presos. Este por sua vez ralhou com o filho que acuado faloubravamente sobre o trabalho desenvolvido na escola. Este pai “ausente” da vida escolar dofilho se viu no direito e dever de procurar explicações com professor. Irritado chegou aescola e se colocou agressivamente.

A professora, ciente do dever cumprido, orientou e esclareceu sobre seu trabalho.O pai envergonhado de sua atitude e agora “transformado pelo saber” agradeceu e prometeu,não só preservar e cuidar da vida mais participar ativamente da educação de seu filho.

ÍNDIO, NOSSA GENTE

Foi desenvolvido num período mais ou menos de duas semanas de 08 a 19/04/02 etínhamos como objetivo:� Desenvolver a atenção, o raciocínio, o ritmo;

� Estimular a imaginação e a criatividade;

� Desenvolver a linguagem;

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� Identificar os hábitos dos índios;

� Conhecer a alimentação, os transporte, fazer um paralelo com os existentes dos dias

atuais;

� Desenvolver a coordenação motora através de música e danças;

� Conhecer os costumes e crendices indígenas;

Foi desenvolvido através de pesquisas na internet para conhecer diferentes regiões,moradias e tribos indígenas.Com o programas HagáQuê, Word, Paint, Clip-art e oMicroMundos os alunos montaram cenários, de acordo com o Ciclo de cada turma:

No Ciclo 1 �Ritmos e cores;

No Ciclo 2 �Cores e alimentação típica;

No Ciclo 3 �Construção de cenários e vestimentas típicas.

No Ensino Fundamental � Digitação e ilustração do texto sobre os índios.

Observação: Todo o trabalho foi enriquecido com linguagem oral e visual. Atravésde slides, houve a gravação da música típica pelos alunos no Laboratório de Informática;enriquecendo assim o trabalho proposto.

O Projeto foi encerrado com exposição dos trabalhos e atividades elaboradas pelosalunos, foi confeccionado uma oca, em tamanho natural onde os alunos puderam conhecerde perto como era, saborearam a comida típica, usaram roupas e acessórios (cocar,tangacolares e etc), houve também uma exposição de arco e flecha.

Concluindo, pudemos satisfatoriamente perceber que os alunos da escolavivenciaram momentos de grande emoção e aprendizado, pois a pesquisa na Internetenriqueceu o aprendizado onde comparado aos dias de hoje, pudemos provar que o índiodo passado andava nu e os índios já civilizados usam calça jeans, estudam o português,lutam pelo seu espaço na política do país tentando conquistar o lugar que sempre foi seu.

COPA 2002

Com objetivo de estimular o patriotismo, a socialização, o amor pela magia do esportebrasileiro, sentimos a necessidade de desenvolver o projeto Copa.

Desenvolvemos atividades abordando:Raciocínio,cores, forma, escrita,leitura,posições dos jogadores em campo,quantidade,hierarquia, valores interpessoais,trabalho em equipe, parcerias e o respeitos mútuo.

Através dos Programas: MicroMundos, HagáQuê, Word, Paint e outrosdesenvolvemos produção de texto, pesquisa na internet atividades viso motoras, escrita,espaço temporal, formas etc.

A cada jogo previsto era pedido que os alunos observassem as cores dos uniformesusados pelo Brasil e do seus adversários, assim como o placar dos jogos.

A escola ofereceu um lanche especial a cada partida: frutas, bolos, sucos, pipocaetc. Além da torcida organizada a caráter e muita motivação com bandeiras,(confeccionadaspelos alunos no laboratório de informática), apitos, selo etc.

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Uma maquete foi construída pelas turmas de Ensino Pré-profissionalizante, ondefoi trabalhada a posição de cada jogador em campo, os bandeirinhas, juiz,, formasgeométricas (traves, meio de campo e bandeiras) etc.

Atividade de leitura e escrita onde ligavam a cada grupo a posição que ocupavam.Com os alunos do maternal foi trabalhado: música, estimulando o ritmo, a socialização e aintegração e através da internet os alunos visualizavam a foto do seu jogador preferido daseleção brasileira.Foi um sucesso, a emoção inundou todo o nosso espaço, BRASIL!

FESTA JUNINA

Com a chegada do inverno, o calor das Festas Juninas rodeiam nossos dias. Paraenriquecer esta ocasião tão promissora, trouxemos nosso projeto A FESTANÇA VAICOMEÇAR!. Começamos por esclarecer o porquê do nome Festa Junina, pesquisando daInternet o real significado do termo e de forma audiovisual passamos para os alunos. Como prévio conhecimento que cada aluno tem, foi enriquecido o assunto e então partimos paraas atividades individuais, criando cenários, separando as comidas típicas, falando dovestuário, e cantarolando e gravando as músicas.

O nosso objetivo com o projeto é resgatar os valores da festa junina, a integração, asocialização, a cultura, a vestimentas, os tipos de alimentos, as danças, as brincadeiras, ashistórias, as músicas etc.

No Laboratório de Informática, eles utilizaram alguns programas tais como:MicroMundos, HagáQue, Paint, Word, Clip-art, CD (com música típica) etc. Todos o alunosse empenharam a organizar o nosso “Arraiá”, com as suas criatividades enfeitaram a Escolacom bandeirinhas bem coloridas e cada barraquinha feita de bambu, com nome sugestivode acordo com a sua alimentação. Todos s se vestiram a caráter para um grande animadaquadrilha. Em quanto isso alguns alunos que digitaram seu verso e história declamarampara suas damas e todos pudemos participar e aplaudir.

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APAE - IVAIPORÃ / PRREVER A FORMA DE ENSINAR E DE APRENDER COM TECNOLOGIA

Andréa Rosini ChagasRosana Crozatto

Vera Lúcia Ferracioli BeltrãoE todo o Corpo Docente APAE de Ivaiporã - Paraná

[email protected]

A utilização do computador como instrumento na aquisição do saber tornou-serealidade em nossa Escola.

Ao idealizarmos e construirmos projetos de trabalho com uso das Tecnologias deInformação e Comunicação em favor de pessoas com deficiências, propomos a justaposiçãode contribuições oriundas de áreas diferentes do conhecimento. Acontecendo então amultidisciplinaridade.

O presente trabalho teve como objetivo inicial levar os alunos a conhecerem eoperarem o computador de forma independente e adequada, conhecendo as ferramentas eutilizando-as, conforme a necessidade.

Quanto à metodologia procuramos respeitar as diferenças individuais, oferecendooportunidades para os alunos descobrirem suas habilidades, capacidades e potencialidades.

Os trabalhos foram realizados uma vez por semana, com duração de cinquentaminutos, direcionados pela professora da sala de aula e pela professora do Laboratório.Participaram do projeto dezessete turmas, sendo que estas se encontravam em níveisdiferenciados de aprendizagem, grau de interesse e nível de compreensão onde oatendimento aconteceu em turmas de no máximo nove alunos.

A cada novo programa apresentado percebeu-se nos alunos maior interesse,apreciavam mais escrever e criar histórias, cuidando mais da pontuação, acentuação ecoerência textual. Houve melhora na atenção, concentração, raciocínio lógico, assiduidadee aumento de auto-estima na superação das dificuldades apresentadas, pois os programasofereceram condições de progresso de acordo com o ritmo e capacidade de aprendizagemde cada aluno.

Além dos programas existentes no computador foram explorados os softwares: Sítiodo Pica Pau Amarelo, enfocando o contar histórias e sua interpretação; O Pequeno Pensador,abrangendo várias áreas do conhecimento; O Coelho Sabido, com atividades direcionadaspara o maternal; ABC Turma da Mônica, enfocando alfabetização (leitura e escrita); Turmada Mônica, estória em quadrinhos; Comunicar, explorando leitura e raciocínio lógico.

Os resultados alcançados referentes a hardware foram: os alunos apresentaramdomínio em relação ao uso do teclado, no manuseio com autonomia de teclas de funçõesespecíficas; no controle do mouse e coordenação de toques; no controle do computadorusando CDs. No que se refere aos softwares, os alunos já aprenderam a utilizar/interagircom ferramentas e softwares educativos, tais como: ambiente windows, editores de texto(Word), jogos e atividades que envolvem o acesso aos programas e no uso das instruçõese exploração de alternativas propostas pelos sistemas.

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Os alunos ainda necessitam de mediação/suporte para atuarem com algumasferramentas, principalmente editores de textos, CDs e jogos, nos quais apresentam, emalguns momentos autonomia e, em outros, dependência, denotando esquecimento.

Os resultados foram satisfatórios e também nos levam a acreditar que em longoprazo, projetos como este ampliarão oportunidades e explorarão potencialidades doseducandos, que familiarizados com a linguagem da informática, passarão a utilizá-la comoinstrumento de apoio para irem a busca de novos saberes.

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APAE - JI-PARANÁ / ROABRINDO PORTAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

MAGDA MOURA - CoordenadoraIRINEIA VIEIRA - MonitoraERENI FIAME - Monitora

Mª DE FÁTIMA DE JESUS – MonitoraSÉRGIO BRASILEIRO - Monitor

E-mail => [email protected] - Fax: (69) 423-8040

Clientela atendida, Projetos Aplicados, Metodologia, Formas de atendimentos,Propósito do estudo, Resultados obtidos, Gráfico demonstrativo, Conclusões.

CLIENTELA ATENDIDA

A clientela atendida no Laboratório de Informática da APAE de Ji – Paraná, emRondônia; é composta por alunos portadores de necessidades educativas especiais,matriculados na escola denominada “Instituto de Educação Especializada de Ji-Paraná/RO”, mantida pela APAE.

Atendemos os alunos participantes dos programas:· Escolaridade (C.B.A.)· Oficinas Profissionalizantes· Mercado de Trabalho· Treinamento auditivo

PROJETOS APLICADOSPROJETO MATEMÁTICA

Desenvolvimento de aula sobre números e quantidade onde a monitora da turma,de escolaridade, foi ate à sala de aula observar o conteúdo aplicado pela professora, paraque, a partir daí desenvolver, no Laboratório, uma aula envolvendo o mesmo conteúdo,utilizando o Computador e o Programa PAINT como recurso tecnológico.

PROJETO CORES

A aula foi elaborada a partir de uma visita ao bosque da instituição - pelos alunos daturma de Treinamento Auditivo juntamente com a monitora do Labin – onde puderam observaras cores através das plantas para posteriormente trabalha-las através do Programa PAINT,no Laboratório de Informática.

PROJETO RECEITAS

O conteúdo trabalhado foi montado após levarmos os alunos de OficinasProfissionalizantes - Fábrica de Bolacha – à trabalharem uma receita de Bolacha de Coco.

O computador e o Programa Word entrou como recurso para que os alunosdigitassem a receita, aprendendo como se escreve o que se fala.

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PROJETO ARRAIAL

Aproveitando os tempos festivos juninos associado à integração através da arte,vivenciamos com os alunos uma apresentação artística junina, onde a turma desenvolveuuma dança típica – Quadrilha.

No amplo social, encontramos no espaço físico uma diversidade de palavras queutilizamos para transforma-las em elementos didáticos para formação de uma aula onde,através de fotos, lembranças e vivências, utilizamos o Computador e o Programa Word paraque os alunos pudessem redigir palavras e emoções.

METODOLOGIA

Todas as segundas-feiras, os monitores e a coordenadora do Laboratório deInformática reúnem-se para fazerem a fusão dos planos de sala de aula com a informáticae assim darmos continuidade ao plano diário das turmas e aplicar conteúdos utilizandorecursos da informática pedagógica de acordo com o grau de dificuldade de cada aluno, nasdiferentes manifestações apresentadas.

FORMAS DE ATENDIMENTO

Os atendimentos são realizados em grupos – por turma – e individualizados paraalunos com maiores dificuldades e, principalmente aqueles com deficiência múltipla.

PROPÓSITO DO ESTUDO

Oferecer condições de conhecimento e melhoria de vida aos alunos portadores denecessidades especiais em busca de seus direitos, no exercício de sua cidadania, paraobter sua inclusão social.

RESULTADOS OBTIDOS

Um visível crescimento cognitivo, aquisição de conhecimentos, mais interesse naárea pedagógica e grande desenvolvimento motor entre tantos outros.

CONCLUSÃO

O projeto realizado no setor de informática é válido para a clientela que atendemospois proporciona oportunidade, relevante, de contato com o mundo digital e tecnológico jáconhecido por aqueles chamados normais.

Considerando uma forma de inclusão digital, uma vez que, o portador denecessidades especiais, além do contato com o computador, enriquece seu vocabulárioacompanhando a seqüência lógica da informática e podendo comunicar-se de forma àdemonstrar seu conhecimento digital e mostrar que não está tão aquém do conhecimentotecnológico.

Através do PROINESP, conseguimos realizar aquilo que outrora se encontrava emnossos arquivos memoriais que, seria provocar mudanças, significativas, no desenvolvimentode nosso alunado, contando com apoio pedagógico ao corpo docente; as atividadesdesenvolvidas dentro do nosso Laboratório, envolvendo alunos e professores numa atividade

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FORMAS DE ATENDIMENTO

Em Grupos Individual

Surdos Turmas desala de aula

Alunos dasOficinas

Inseridos nomercado detrabalho

Alunos commaior

comprometimentomotor.

Alunos comDeficiênciamúltipla

Trabalhos desenvolvidos e programasusados

prazerosa e importante, principalmente ao vermos a diferença nas perspectivas pedagógicas.

Apresentamos, a seguir, um quadro geral dos recursos e métodos utilizados, assimcomo, as atividades desenvolvidas.

GRUPO DEESTUDO

Para monitores doLabin

Para professores de sala de aulaque tem alunos no Labin.

Elaborar plano semanaldo Labin.

Treinamento em contatodireto com o computador paraauxiliar seus alunos de sala deaula e monitor do Labin.

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APAE - JOÃO PESSOA / PBPROJETOS DESENVOLVIDOS NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Christina Maria Brazil de Paiva;Maria Eunice;

Maria do R.de Fátima Luna;Maria de Fátima M. Q.de Paula;

Suely Rosane R. Sales.E-Mail: [email protected] Fax: (0xx83) 235 2080

INTRODUÇÃO

UMA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM – CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES À

DISTÂNCIA, NO AMBIENTE INFORMATIZADO DA APAE-JOÃO PESSOA

O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência que vem sendo realizadano Laboratório de Informática da APAE-João Pessoa e que pode ser caracterizada comouma parceria de sucesso.

O trabalho iniciou-se com a proposta de um Projeto de Extensão Universitária poruma professora do CE/DHP (Centro de Educação / Departamento de HabilitaçõesPedagógicas). O CE/DHP aprovou o Projeto de Extensão em Informática para serdesenvolvido na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de João Pessoa com seisalunos portadores de paralisia cerebral – e o departamento colocou a professora à disposiçãoda entidade que assumiu toda a contrapartida necessária (clientela, local, equipamentos,materiais).

Com o interesse e rendimento apresentado pelos alunos, apesar do tempo exíguo edo microcomputador superado (um 466 ), a entidade procurou a Federação Nacional dasAPAEs que encaminhou a solicitação a Secretaria de Educação Especial (SEESP – MEC)Por iniciativa dessa Secretaria, encontra-se em pleno desenvolvimento no MEC, um Programacriado para beneficiar as escolas carentes que atendem a pessoas portadoras denecessidades especiais, na área da informática – o PROINESP. Uma técnica do Órgãocitado, visitou a entidade e aprovado o pedido, foi firmado uma outra parceria desta vezAPAE-João Pessoa x PROINESP.

A entidade recebeu 06 computadores completos com multimídia, uma impressora,um scanner, duas web cam, uma máquina de retrato digital. Como contrapartida, a APAE-JPadaptou e mobiliou uma sala já construída e contratou uma Escola de Informática paracapacitar quatro professoras no uso do computador (Introdução a Windows,Word, Internet).

Nesta ocasião entrou mais uma parceria do PROINESP/MEC com o NIED/UNICAMPe NIEE/UFRGS para ministrar um Curso de Extensão à Distância aos professoresda APAE-JP e de outras entidades de várias cidades de todos os Estados do Brasil. Foramvistos os programas: Internet Explore, Acrobat Reader, Netscape Composer, Mschat, WinZip,Microsoft Word, Paint, HagáQuê, Logo, MicroMundos.

Dez disciplinas que tiveram como norteamento Projetos Pedagógicos para serem

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implantados nas entidades. Vinte horas semanais, cento e vinte horas no total, de estudosteóricos e práticos, com os professores sendo capacitados em serviço, colocando os alunosda entidade para trabalharem nos computadores.

Trabalhou-se durante a semana, aos sábados, aos domingos e feriados para darvencimento às tarefas propostas e na semana final foi realizada uma prova presencial,individual e manuscrita, assinada pelo Diretor da entidade e enviada por SEDEX à UNICAMP,para aprovação ou não do candidato. O encerramento do Curso foi realizado com umSeminário em Fortaleza – Ceará, estando presentes os coordenadores das equipes decada cidade e os professores-formadores e toda a equipe do NIED – Núcleo de Informáticaem Educação da UNICAMP.

Todas as equipes apresentaram as atividades realizadas durante o curso, em pôsteresque foram inspecionados e comentados pelos professores. Foram firmados compromissoscom as equipes: o trabalho vai começar agora; continuar a se comunicar e tirar dúvidas nosite do NIED; todos se encontrarão, no próximo ano, no final do Curso PROINESP III, eprestarão contas dos Projetos Pedagógicos desenvolvidos. Parcerias de Sucesso em queestiveram envolvidos entidades e órgãos públicos – ONGS e OGS – objetivando a melhoriado ensino e a inclusão social dos alunos portadores de necessidades especiais.

PROPÓSITO DO ESTUDO

O Laboratório de Informática da APAE-João Pessoa, foi doado pelo PROINESP -Programa de Informática em Educação Especial do MEC em agosto de 2001. Inicialmenteforam capacitadas quatro professoras – de setembro a dezembro de 2001. O trabalhosistemático com os alunos só teve início em fevereiro de 2002.

Os objetivos gerais do trabalho no Laboratório de Informática, são:

· Proporcionar ao portador de necessidades especiais o acesso às novas tecnologiaspossibilitando assim a sua inclusão em todos os setores da sociedade;

· Alfabetizar os alunos portadores de necessidades especiais - área mental e física- com ajuda dos recursos da informática.

METODOLOGIA

Participaram desses trabalhos, alunos portadores de deficiência mental e paralisiacerebral da APAE-JP, na faixa etária de 06 a 63 anos de idade cronológica (idade mentalvariando até 10 anos) que, seguindo a Estrutura da Educação Nacional - LDB nº 9394/96,são atendidos nas modalidades Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovense Adultos e Educação Profissional.

As atividades foram concretizadas, através de projetos temáticos como: “Estudo deLinhas, Formas e Cores”, “Projeto Meio Ambiente” e “Projeto Folclore”. Sendo todostrabalhados, primeiramente, em sala de aula e/ou outros locais como: arredores da escola elocais do bairro. Posteriormente essas experiências foram levadas ao laboratório deinformática, onde os alunos expressaram o que viram e aprenderam através dos programas:PAINT, HAGÁ-QUÊ, MICROMUNDOS E WORD.

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Os trabalhos foram continuamente avaliados através de observações registradasem fichas que acompanharam o progresso dos alunos.

a) PROJETO “LINHAS, FORMAS E CORES”

Christina Maria Brazil de Paiva, Maria Eunice, Maria de Fátima de MedeirosQueiroz de Paula

Este trabalho foi feito em cima de linhas, formas e cores, procurando fazer com queos alunos soltassem o traço e pudessem construir formas a partir das linhas.

A linha se apresenta, segundo ARNHEIM (1995) de três maneiras diferentes: a linhaobjeto -combinação de linhas simples formando objetos; a linha hachurada - combinação delinhas paralelas; e a linha de contorno - que circunda o objeto.

Quando começam a desenhar, as crianças não conseguem reproduzir o quepercebem - não têm ainda habilidade nas mãos nem concentração nos olhos, fazem traçosimprecisos. Não têm controle motor desenvolvido. Traçam linhas retas, circulares e ovaisporque são mais fáceis de fazer. Muitos de nossos alunos, já adultos, estão ainda nestafase.

É através da linha que se chega à forma. Segundo o autor, as formas têm suascaracterísticas específicas: são figuras planas simples mas fundamentais em nossaspercepções psicológicas e fisiológicas. As formas básicas são: o quadrado, o círculo e otriângulo eqüilátero

ARNHEIM (1995) revela que as crianças fazem inicialmente rabiscos, sem intençãode representarem figuras, só pelo prazer de realizarem uma atividade motora.

As cores fazem parte de nosso mundo – elas nos rodeiam por todas as partes: nasplantas, no céu na terra, no mar - elas têm maior afinidade com as emoções, mas não sãoabsolutamente necessárias para se criar mensagens visuais.( DONDIS,1997).Estudandoas cores, aprendemos que existem as cores primárias ( azul, amarelo,vermelho, branco epreto) e secundárias ( que são conseguidas através de misturas das primeiras)

As cores nos oferecem informações as mais variadas sobre pessoas, animais,vegetais, todo o meio ambiente, constituindo-se numa fonte de valor inestimável para noscomunicarmos visualmente.

Procuramos com este trabalho junto ao computador, desenvolver a coordenaçãomotora, alfabetizar visualmente os alunos com linhas, formas e cores, partindo de seustraços, desenhos, visualizando formas e pintando-as., utilizando as ferramentas do PAINTBRUSH. A metodologia utilizada foi: primeiramente trabalhou-se linhas, formas e cores comlápis grafite e bastão Pastel, e recortes e colagens de figuras coloridas em sala de aula. Naaula de informática foi reforçada a aprendizagem com a ajuda do programa . Participaram,do projeto, alunos de todas as turmas.

b) PROJETO “MEIO AMBIENTE”

Christina Maria Brazil de Paiva, Maria Eunice,Suely Rosane Ribeiro Sales

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A preservação do meio ambiente é vital para a sobrevivência da humanidade,mas,para que isto se concretize, é necessário que se esclareça às populações os desastrescausados pelo mau uso das riquezas da natureza – propiciar a educação ambiental a todos,desde as crianças até os adultos. Objetivando cultivar nos alunos da APAE-JP o respeito, oamor e os cuidados que se deve ter para com a natureza, foi programada esta unidadetemática. A metodologia usada foi a mesma do projeto anterior – introduziu-se o assuntoprimeiramente em sala de aula com recorte de revistas, desenhos com lápis de cera. Emseguida foram realizadas excursões pelos arredores da escola, momentos em que os alunosfizeram pesquisas simples sobre seres vivos e observaram o comportamento das pessoas.Para encerrar o tema, foram criadas historinhas com os programas HagáQuê e Micromundos.Os resultados foram excelentes! Confirmamos o que foi relatado por VALENTE (1991) acercado Logo, cujo aspecto pedagógico está fundamentado no construtivismo piagetiano. Valente(1999) afirma que o uso do Logo pode provocar uma grande mudança na abordagem doensino, enfatizando na aprendizagem a construção do conhecimento e não apenas atransmissão de conhecimentos, a instrução.Da mesma forma que Corrêa (1997, p.90), “Ocomputador tem sido usado na AACD como uma importante ferramentapedagógica...possibilitando que manipulem e compreendam idéias e noções...”.Santarosae Conforto (2001) na UFRGS, entre outros, também enfatizam a importância da acessibilidadeà Web com objetivos pedagógicos

RESULTADOS

Analisado-se os trabalhos realizados no computador e as informações obtidas atravésde observações de comportamentos apresentados pelos alunos portadores de necessidadesespeciais no 1° semestre de 2002, obteve-se os seguintes resultados: cerca de 75% (setentae cinco por cento) dos alunos, foram beneficiados nas atividades realizadas no laboratóriode informática, nos seguintes aspectos: (a)aumento de sua auto-estima; (b)valorização dosfamiliares sobre as possibilidades de aprendizagem de seus filhos; (c)melhoria nodesenvolvimento da coordenação motora e atenção; (d)melhor aproveitamento dos conteúdoscurriculares; (e)maior ficção dos temas apresentados.

CONCLUSÃO

Considerando o curto espaço de tempo de funcionamento do laboratório deinformática da APAE-João Pessoa, - fevereiro a junho de 2002 – as dificuldades apresentadaspelos alunos inerentes ao déficit de inteligência e habilidades motoras, o reduzido númerode profissionais capacitados trabalhando no laboratório para atender a mais de 100 (cem)alunos, conclui-se que: o aproveitamento dos alunos tem sido muito bom em termos deescolaridade e ótimo em relação ao desenvolvimento de sua auto-estima e socialização,fazendo com que os mesmos se sintam capazes de, no computador, realizar tarefassemelhantes a seus familiares e a outros alunos que freqüentam escolas regulares.

A APAE-João Pessoa, através de seus alunos, agradece ao PROINESP aoportunidade que lhes foi oferecida.

REFERÊNCIAS

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo:Pioneira, 1995. 9ªed.CONFORTO, Débora e SANTAROSA, Lucila M C. .Acessibilidade à WEB: internet paratodos. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática .PGIE/UFRGS.(no prelo)[2001].

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CORRÊA, Ana Maria de G.. Classes Especiais e computação na educação. In:FERRARETTO, Ivan e SOUZA, Ângela Mª Costa de. Como tratamos a paralisia cerebral:reabilitação. São Paulo: Escritório Editorial, 1997.DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo:Martins Fontes, 1997.PAIVA, Christina Maria Brazil de; e COSTA, Maria da Piedade R. da. Informática paraalunos portadores de paralisia cerebral: primeiros resultados de uma experiência. InMARQUESINE, Maria Cristina et al. (org.) Novos Rumos da Educação Especial. Londrina:UEL, 2002.VALENTE, José Armando. Liberando a mente: computadores na educação especial.

Campinas: UNICAMP, 1991.________________________. A metodologia Logo de ensino /aprendizagem. Campinas: NIED-UNICAMP, 1999.

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APAE - JUNDIAÍ / SPRELATO DA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Eloisa Helena Garcia GomesCoordenadora da Escola de Educação Especial

Rosa Cristina Vaz Pedroso MiglioriniPedagoga do Laboratório de Informática

Suely Ap. Oliveira AngelottiDiretora da Apae de Jundiaí[email protected]

Fax: (0xx11) 4526-1477

A APAE de Jundiaí desde 1997 desenvolve o Projeto de Informática através de umprograma educacional ENSCER, desenvolvido pela EINA – Estudos de Inteligência Naturale Artificial, financiado pela FAPESP. Este software contém jogos e atividades paracomplementar o processo pedagógico.

A partir de abril de 2000 a APAE foi contemplada pelo PROINEP – MEC com olaboratório de informática que ampliou a possibilidade de atendimentos.

Em 2002 a informática passou a fazer parte da matriz curricular, possibilitando oacesso a todos os alunos (194) da Escola de Educação Especial “Profª Ignêz Ap. O. S.Enfeldt” – Apae de Jundiaí.

Os professores em sala de aula desenvolveram temas explorados por todas asdisciplinas, e a informática é um importante recurso no processo ensino-aprendizagem.

Complementando o trabalho iniciado em sala de aula, foram desenvolvidos noLaboratório os projetos: Copa do Mundo, Dia das Mães, Dia do Índio e Festa Junina, ondeos alunos realizaram atividades no Word, Paint, Internet, Logo e softwares educativos (Enscer,Turma da Mônica, Spcin Rom), sendo acompanhados pela pedagoga responsável.

Resultados:

Evolução quanto ao uso e manuseio do equipamento (mouse, teclado, ligar e desligaro computador de forma correta);

Independência ao entrar e sair das atividades e programas;

Criatividade através da utilização do Paint e do Word;

Socialização e cooperação entre o grupo;

Melhora na coordenação visuo-motora;

Interesse pela pesquisa via Internet;

Ampliação do vocabulário;

Motivação pelas atividades propostas.

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PROJETO COPA DO MUNDO

Duração do projeto: 1 mêsNº de alunos envolvidos: 27Nº de professores envolvidos: 2Carmem Lúcia Aparecida Alves Siqueira e Kelly Cristina Ferreira Bergamasco.

Objetivos: Incentivar a pesquisa via Internet

ESTABELECER SEQUÊNCIA E ORGANIZAÇÃO DE FATOS E ACONTECIMENTOS

Desenvolver a criatividade e expressão através de desenho

Desenvolvimento:

1ª etapa - Pesquisa via Internet. Realizada com o objetivo de descobrir a data dosjogos da copa e a posição dos jogadores.

2ª etapa - Debate. Os alunos puderam discutir quem seriam os possíveis vencedores,dar opiniões e organizar os fatos.

3ª etapa - Expressão do tema. Utilizando o programa Paint os alunos realizaramdesenho livre.

Avaliação:

Boa participação do professor;

Participação e interesse dos alunos; capacidade de pesquisa via internet e dediscussão sobre o assunto.

O acesso a informática possibilitou mudanças positivas, pois a tecnologia presentecada vez mais no cotidiano dos nossos alunos surge como forte aliado e elemento demotivação para a conquista do saber. O sistema fornece as ferramentas necessárias aodesenvolvimento de melhores técnicas para o ensino de crianças e adolescentes comnecessidades educativas especiais, garantindo o acesso e mediatização do processo deconstrução de conhecimento do aluno.

O Laboratório também está sendo utilizado para a capacitação de doze adolescentese adultos do Centro de Treinamento Profissionalizante – CTP, através do curso de informáticadesenvolvido em parceria com a Escola de Informática Shelton Franschaising.

O curso com duração de oito meses tem como objetivo possibilitar o acesso aosnovos recursos tecnológicos, assim como instrumentalizá-los para a inclusão no mercadode trabalho.

A inclusão digital e a social caminham juntas, processo esse que tem se tornadouma realidade.

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APAE - LARANJEIRAS DO SUL / PRESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NOSSO CANTINHO

FAZENDO ARTE COM ARTE

Antonio Edenilson de AlmeidaCelina Zoche MendesElis Terezinha TrevisanMarceli Christina Struz

[email protected] Fone/ fax (42) 635 1525

INTRODUÇÃO

O uso da informática em nossa escola constitui um recurso de grande interessepara os alunos. Os projetos propostos neste trabalho (Fazendo Arte com Arte/MemóriasLocais/Um Relato de Nossa História) vem de encontro com nossa proposta pedagógica.

METODOLOGIA

O projeto Fazendo Arte com Arte partiu de explicação teórica e posteriormente omanuseio ao computador. O outro projeto, envolverá uma coleta de dados junto à comunidadelocal, finalizando com a construção da pagina na Internet.

RESULTADOS

Observou-se que os alunos compreenderam o funcionamento do computador, eainda espera-se que os alunos realizem a coleta de dados contextualizando-os.

CONCLUSÃO

Oportunizar o uso da tecnologia é garantir educação com qualidade, minimizandoassim as dificuldades de aprendizagem dos alunos do Ensino Especial.

PROPÓSITO DO ESTUDO

Este trabalho tem como principal meta à interação do educando com o uso docomputador, objetivando a familiarização do mesmo com o mouse, teclado e alguns softwareseducacionais.

Também se pretende que o aluno desenvolva noções básicas sobre artes visuais(desenho) estimulando-o na criação de desenhos artísticos (de forma individual), despertandoa sua criatividade, coordenação motora, percepção das cores, noção de tempo e espaço,bem como alfabetizando e familiarizando-o com a informática.

METODOLOGIA

Uso do programa Paint e ou Micromundos, de maneira que os alunos expressemsua criatividade usando o maior número de ferramentas disponíveis nos respectivosprogramas.

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Exploração da internet, com auxilio dos professores os alunos fazem uma pesquisanos sites de buscas, sobre as artes e sua diversidade, e que mostrem fotos e textos referentesaos diversos estilos de artes visuais.

Socialização dos trabalhos desenvolvidos e divulgação no mural da escola.

RESULTADOS

Observamos que houve grande entusiasmo com o trabalho proposto. Os alunosdesenvolveram-no de acordo com suas potencialidades.

O trabalho proporcionou a tomada de consciência do aluno com relação as diversasformas de se trabalhar e expressar a arte, criou um ambiente de aprendizagem satisfatório,e veio dar um estímulo a mais no processo de ensino/ aprendizagem.

CONCLUSÃO

O uso da informática constitui mais um recurso disponível para o professor eprincipalmente para os alunos com necessidades educativas especiais, possibilitando umamaior flexibilização no processo educativo.

O projeto veio desencadear uma soma de valores afim de minimizar as dificuldadesde aprendizagem dos Portadores de Deficiência, que num trabalho integrando sala de aulae laboratório de informática, somou esforços para que houvesse uma aprendizagem rápida,consistente e produtiva, levando o aluno a participar com uma das formas de expressão dacultura, a arte visual.

PROJETO: MEMÓRIAS LOCAIS – UM RELATO DA NOSSA HISTÓRIA.

PROPÓSITO DO ESTUDO:

Desenvolver um projeto integrador (família, sociedade, escola), com a pretensão deabranger todos os alunos, objetivando trabalhar com as várias áreas possíveis para aconstrução do conhecimento, permitindo ao aluno o reconhecimento como sujeito históricoe participativo no seu meio.

Através das atividades de pesquisa pode-se trabalhar com as diversidades culturais,englobando as várias disciplinas como história, gramática, geografia, educação artística,matemática e a pluralidade cultural. Para cada etapa do estudo será desenvolvido um sub-projeto, com o intuito de se trabalhar em etapas. A medida que a pesquisa vai sendodesenvolvida surgirá novas idéias e questões pertinentes ao tema proposto.

Partindo do “eu”, o aluno fará uma coleta de dados, inicialmente irá pesquisar suafamília, fazendo um pequeno estudo do seu passado com seus avós, através de questionáriosenviado pelo professor, permitindo que se possa descobrir de que região seus avós e paisvieram, se foram os primeiros do bairro ou não, quais as brincadeiras da época, os costumes,as crenças, os mitos, entre outros. Pretende-se com isso resgatar um pouquinho da nossahistória possibilitando situar o aluno dentro do contexto histórico atual.

Com este projeto pretendemos dar início a construção da página da escola na internet,primeiramente montando uma página para cada turma (e se possível uma a cada aluno),

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procurando expor todos os trabalhos feito por eles. Inicialmente pretendemos desenvolvereste trabalho com os alunos que estão em fase de alfabetização, porém, não desmerecendoos trabalhos desenvolvidos pelos demais educandos.

OBJETIVOS• Permitir que o aluno se reconheça como sujeito histórico;• Desenvolver habilidades intelectuais e sociais dos alunos, propiciando à

participação em grupos.• Desenvolver habilidades para a pesquisa.• Reconhecer a evolução dos fatos geográficos, históricos, sociais e econômicos

do bairro e do município.• Trabalhar as noções de tempo, espaço e relações sociais.• Fazer uso da informática para auxílio nas pesquisas, assim como na construção

de seu conhecimento.

METODOLOGIA

O desenvolvimento do projeto permitirá que exista uma parceria entre os envolvidosno processo, onde o interesse e a participação efetiva do aluno será levado em consideração.A utilização de ferramentas como o computador, Internet e outras tecnologias, com certezairá trazer bons resultados se trabalhados de acordo com as limitações de cada educando.

Com auxilio e supervisão dos professores, os alunos farão uma pesquisa em casacom seus familiares, possibilitando a coleta de dados.

Nas aulas do laboratório serão explorados os sites pré-selecionados, como exemploo site de nossa cidade, onde encontramos a história, fotos e textos referentes aos diversossegmentos do município.

No que tange o registro da pesquisa, usaremos os diversos softwares para montaro nosso estudo e para elaboração da página para a Internet.

• Edição de imagens usando o programa Paint• Uso de editor de texto, para relatar os trabalhos através da produção de textos.• Uso do scaner para digitalizar as fotos coletadas e os desenhos feitos em sala

de aula.• Uso do programa Micromundos para fazer tarefas sobre assuntos pertinentes

à pesquisa.• Utilização do programa Netscape Composer para a montagem da página na

Web.

• Exposição dos trabalhos em mural para os demais grupos e/ou outras turmas.

RESULTADOS

Como o projeto está na fase inicial os resultados obtidos até o momento está acontento, os alunos estão empolgados com a idéia de montar a sua própria história, inclusivecom publicação de seu trabalho na internet. Algumas turmas já iniciaram fazendo desenhosda casa e da rua onde mora, mostrando quem são seus vizinhos e como é o lugar.

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CONCLUSÕES

Com este trabalho pretendemos desenvolver uma nova forma de aprendizagem,onde os alunos e professores aprendam interagindo e criando um ambiente colaborativoque proporcione todo um processo de construção do conhecimento.

Esperamos ao final destes próximos três meses (previsão para final de setembro)poder mostrar preferencialmente ‘on line’ o resultado final da nossa pesquisa. E a partirdeste projeto integrado, poder contar com todos os professores e alunos envolvidos nacriação de outros projetos que venham a somar em favor de uma aprendizagem rica econtextualizada, objetivando a plena integração social de nossos alunos.

REFERENCIAS

FREIRE, Fernanda Maria Pereira. e PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. O ComputadorEm Sala De Aula: Articulando Saberes. Campinas, SP. UNICAMP/ NIED, 2000.

FREIRE, Fernanda Maria Pereira. e VALENTE, José Armando. Aprendendo para a vida: oscomputadores na sala de aula. São Paulo. Cortez, 2001.

Programa “Informática na Educação Especial” do CRPD (Centro de Reabilitação e Prevençãode Deficiências)

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APAE - LOANDA / PRRELATÓRIO SOBRE OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS NO

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Responsável pelo LaboratórioRosimeire da S. Botelho [email protected]

Fax (44) 425-1568

No laboratório de Informática da APAE de Loanda são atendidos os alunos doProfissionalizante, Ensino Fundamental e Educação Infantil, num total aproximado de 50alunos, onde são desenvolvidos as seguintes atividades:

• Trabalho em conjunto com os professores, onde é explorado os conteúdosdesenvolvidos na sala, dentro do micromundos;

• Atendimento de pequenos grupos com a introdução à informática, editores detexto (word);

• Softwares que auxiliam na alfabetização, dentro da Proposta Pedagógica daInstituição;

• Atividades lúdicas através de softwares; e• Exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Observou que com as aulas desenvolvidas no laboratório de informática os alunosmostram-se mais interessado, atentos, curiosos; conseguindo relacionar o conteúdo vistoem sala com o conteúdo trabalhado no laboratório e observou também que através dasexposições dos trabalhos realizados melhorou a auto-estima e socialização do alunos.

O trabalho realizado no laboratório de informática tem proporcionado aos alunoscondições de exploração, de criatividade, noções de coordenação visomotora e espacial,lateralidade, lateralização entre outros conceitos, esses resultados foram observados atravésdo manuseio dos softwares trabalhados.

Concluindo, o laboratório de informática tem alcançado os objetivos propostos, poismuitos conteúdos estão sendo repassados aos alunos numa forma prazerosa e inovadoradentro do processo ensino aprendizagem.

ANEXOS

FOTOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO LABORATÓRIO

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APAE - SÃO JOÃO DE MERITI / RJMERITI BUSCANDO FAZER PARTE

Roseni Linhares BrasilLílian Cristina Teixeira da Costa

Telma Gorito dos SantosRoselita Aparecida Cruz de Souza

O projeto FAZENDO PARTE vem de encontro ao momento em que vivemos, noqual através de uma progressiva conscientização das políticas educacionais, percebe-sepouco a pouco um comportamento maior dos governos com o apoio às pesquisas e buscade soluções para a acessibilidade das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais aocontexto social mais amplo.

A educação, fazendo parte desse contexto tem também avançado, dos primeirossistemas, chamados de máquinas de ensinar, os atuais imitam a ação de um tutor, gerandoproblemas de acordo com o nível de entendimento de estudantes em particular, comparandorespostas, diagnosticando fraquezas, decidindo quando e como intervir.

Existem ainda sistemas computacionais para o uso em educação, fundamentadosem idéias “construcionistas” (Papert, Piaget, Vygotsky). O objetivo é encorajar o estudante atomar iniciativa e o aprendizado é entendido não como mera aquisição de conhecimento,mas como uma evolução em direção ao conhecimento.

A tecnologia de redes de computadores viabiliza funções em que não só osestudantes, mas também os professores podem desenvolver atividades de um modocolaborativo.

Pretendemos que com a implantação do projeto, levar métodos tradicionais de ensinoa ficarem a cada dia mais distantes e sem sentido, quer oportunizar ao nosso alunado umaprendizado, por nós entendido como uma construção de conhecimento a partir de atividadesde exploração, investigação e descoberta. O poder das redes de computadores na escola éenorme e objetiva uma revolução no ensinar e no aprender, pois, lida com a informação: elaé a parte principal dessa aprendizagem, como adquiri-la, armazená-la e transmiti-la. O quefazer com essa informação?

A APAE MERITI, utilizando-se Proinesp, com tecnologia educacional pretende:

* Construir conhecimento associado ao processo de apropriação dos RecursosTecnológicos;

* Romper o isolamento do indivíduo P.N.E., permitindo que ele possa interagir ecomunicar-se com o outro, seja quais forem suas limitações;

* Desenvolver o cognitivo, o psicomotor e a linguagem dos alunos P.N.E.s;

* Possibilitar a melhoria de comunicação;

* Articular os conteúdos trabalhados e a realidade;

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* Possibilitar transferência de aprendizagem:

* Construir no aluno uma postura de pesquisador, estimulando-o a pensar, refletirsobre os conteúdos trabalhados por meio de softwares;

* Vivenciar cidadania nas questões que surgirem na utilização do laboratório;

* Estimular o acesso a Tecnologia a todos;

* Oferecer oportunidade de profissionalização ou pré-profissionalização;

* Integrar / incluir o P.N.E. na sociedade através do uso da linguagem tecnológica,na rede.Dos resultados estabelecidos como meta, conseguimos ao final do 1º Semestrealcançar alguns, tais como:

* Construção de conhecimento associado ao processo de apropriação dos RecursosTecnológicos;

* Rompimento do isolamento do indivíduo P.N.E., permitindo que ele possa interagire comunicar-se com o outro, seja quais forem suas limitações;

* Melhoria de comunicação;

* Articulação dos conteúdos trabalhados e a realidade;

* Acesso a Tecnologia à todos.Os Softwares educacionais que utilizamos noLaboratório são:

* Micromundos

* Turma da Mônica

* Hércules

* Entre outros educacionaisEstão em perfeita harmonia com os conteúdos dadosem sala de aula, utilizando;algumas estratégias para cada um deles.

* O Micromundos esta mais aberto para ser utilizado de acordo com apropostacurricular.

* Turma da Mônica (quadrinho) é mais fechado, não permitindo assim a alteração.

* Hércules vem de encontro com as propostas pedagógicas do Laboratório deInformática, uma vez que possibilita a integração dos conteúdos.

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APAE - MURIAÉ / MGLABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

UM ESPAÇO RICO EM VIDAS, EM SONHO, EM IDEAL...

Professoras:Celuta Luzia Santana de AraújoCely Ferreira Franklin da CruzMárcia Cristina Feu C. Almeida

RELATÓRIO

O desafio de se trabalhar informática na aprendizagem de pessoas portadoras denecessidades educacionais especiais, vem sendo uma realidade significativa na melhoriada qualidade de vida dos nossos alunos.

Através da informática, integramos um aprendizado que permite interagir asdisciplinas, relacionar os diferentes conteúdos facilitando a construção de novosconhecimentos.

O nosso trabalho visa conscientizar o aluno que o computador é mais uma ferramentaque auxilia no aprendizado escolar e no contexto de vida social, possibilitando sua inclusãocom o mundo, de forma participativa, crítica e criativa; como também estimular a coordenaçãoviso-motora, expressão oral e escrita, noções de lateralidade, relações espaciais e raciocíniológico e matemático, usando de variados softwares enriquecendo assim o processo ensino-aprendizagem.

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APAE - PARÁ DE MINAS / MG

INCLUSÃO DIGITAL - O AVANÇO TECNOLÓGICO FACILITANDO A CONQUISTADO DIREITO À EDUCAÇÃO

Autor: Simone Aparecida Maia BarrosEndereço eletrônico: [email protected]

Número do FAX: 0xx 37 3232 1024

1. INTRODUÇÃO

A inclusão é uma proposta de vida e de mudança que exige um aprimoramento naformação e no pensamento do professor durante a realização do ensino inclusivo. Implicana modernização da escola, atendendo as exigências de uma sociedade globalizada. Assim,poderemos ver um futuro diferente para as pessoas PNEE.

Compreendendo o ser humano como um sujeito histórico, social e cultural, oLaboratório de Informática da APAE de Pará de Minas vem possibilitar ao PNEE a suainserção neste mundo globalizado, de mudanças rápidas e leva-o ainda a apoderar-se destaferramenta indispensável e de uso comum nesta sociedade, de uma forma agradável eprática, não deixando de lado a importância do conhecimento da ferramenta em si, mastambém, utilizando-a como um recurso útil para as atividades significativas do seu cotidiano.

2. CONTEXTO:

A informática foi inserida na APAE de Pará de Minas, no ano de 1996, com enfoquepedagógico, na sala recurso para portadores de paralisia cerebral, na Coordenadoria deEducação Inclusiva, quando da doação de um micro computador. Nos anos seguintes,continuou funcionando, mas com diferenciação de alguns aspectos: um professor específicopara esse trabalho recebia os alunos e o computador passou a funcionar como mais umrecurso pedagógico associado à prática de sala de aula.

A partir de fevereiro de 2000, a APAE de Pará de Minas foi inserida no PROINESP– Projeto de Informática na Educação Especial, com a participação de quatro professores.Esses professores foram capacitados pela Universidade de Campinas e os outros professoresforam incentivados a cursarem a Informática e estão sendo capacitados para o uso destaferramenta como meio pedagógico. Logo depois introduzimos a máquina para uso em salade aula e as possibilidades de uso da mesma foram se ampliando concretamentecomprovando a eficácia do ambiente de aprendizagem computacional.

O público alvo deste projeto apresenta as seguintes características:a) A faixa etária dos alunos: 05 à 25 anos.b) Tipos de deficiência: deficiência mental moderada, deficiência múltipla, deficiência física,

síndromes neurológicas, síndromes genéticas e deficiência auditiva.c) Nível de escolaridade: variam do 3º período da Educação Infantil, e 1º ano do 1º ciclo do

Ensino Fundamental até o 3º ano do 2º ciclo do Ensino Fundamenta. A maioria freqüentama escola da APAE e alguns estão inseridos na rede regular de ensino.

d) Atendimento a Programas específicos: em virtudes das demandas educacionaisespecíficas alguns alunos são agrupados por idade e por deficiência, como é o caso da

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Educação dos Surdos e da Educação Estruturada para Autistas. A Educação dos Surdosabrange a 2 salas de Educação Infantil e 4 turmas do Ensino Fundamental.

e) Aspectos sócio-econômico: com base em dados fornecidos pelo Serviço Social e 90%desses alunos fazerem parte de uma classe social de baixíssimo poder aquisitivo epobre nível cultural, nenhum deles teve contado anterior com o computador.

3. FUNCIONAMENTO:

O trabalho de Informática Educativa realizado no Laboratório de Informática da APAEde Pará de Minas, tem como base filosófica a teoria sócio-interacionista, que buscadesenvolver ao máximo o potencial do ser humano, através de meios e recursos para quetodo aluno, usando do laboratório, possa expressar o seu talento através de ferramentasvariadas, de técnicas e adaptações e das inovações tecnológicas possíveis.

O projetos tem como objetivo o desenvolvimento sócio-cognitivo do aluno, buscandoe visando atender às necessidades de aprendizagem e ás necessidades primordiais decomunicação, e também a interdisciplinariedade dando continuidade à prática pedagógicavivenciada em sala de aula. O Laboratório em sua dimensão pedagógica visa integrar oconhecimento tecnológico de forma prazerosa, dinâmica e interativa, para que o nossoalunado possa estar em contato com o mundo contemporâneo, participando como um serem pleno desenvolvimento e capaz de apoderar-se das tecnologias.

Funcionando de forma transdisciplinar e contextualizada as turmas participam deaulas no laboratório com a presença do coordenador e do professor regente em dias ehorários preestabelecidos. Estes profissionais em parceria aplicam o currículo pedagógico.Durante as aulas são desenvolvidos os trabalhos pedagógicos dando continuidade oupreparando situações para serem desenvolvidas no ambiente computacional.

A divisão dos grupos ocorre tendo como critério prioritário a idade cronológica,tomando o aluno como ponto norteador, em sua dimensão sociocultural e não apenas adefasagem em seu desenvolvimento. Os trabalhos são desenvolvidos em grupos de 5 a 10alunos por sala de aula.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS

No ano de 2000, com a implantação do Laboratório de Informática PROINESP, todaa comunidade de alunos do 3º Período da Educação Infantil e do Ensino Fundamentaliniciaram o uso do computador como recurso pedagógico para enriquecimento da práticaacadêmica.

O presente relato tem por objetivo mostrar a evolução alcançada por 4 turmas deEducação Infantil a partir da introdução dos trabalhos da Informática Educativa.

Os educandos destas turmas iniciaram os trabalhos com idades entre 5 e 6 anos,sendo 2 turmas compostas por alunos com deficiência mental moderada, paralisia cerebrale outras 2 por alunos surdos.

Os trabalhos iniciados em 2000 vinham de encontro a propostas pedagógicasrealizadas em sala de aula e tinham por objetivo utilizar o computador como uma ferramentasestimuladora do desenvolvimento da leitura e escrita.

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O nível de desempenho pedagógico destas turmas se caracterizava por: o nível deescrita variando entre o pré-silábico e o silábico, os desenhos na fase das garatujas comatribuição de nomes, e a não compreensão do uso funcional da escrita, grande dificuldadeno desenvolvimento da atenção e concentração, dificuldades de coordenação psicomotora,viso-motora, coordenação motora fina e organização espacial.

Foi-se ensinando os alunos a ligar, entrar, utilizar o software selecionado e a desligara máquina. Alguns alunos necessitaram de uma complexa supervisão neste processo.Gradativamente eles foram dominando este processo, os comandos básicos do computador,e as orientações tornaram-se coletivas.

Com a contemplação do Laboratório, conseguimos então levar um público maior dealuno ao Laboratório juntamente com o professor regente. Fato este que enriqueceu aindamais a prática pedagógica, tornando estas trocas positivas e realmente contextualizadas.

Para todos os alunos, inicialmente foi empregado o programa Paint para quepudessem manusear o mouse e as ferramentas disponíveis. Assim os alunos foram tendocontato com a máquina até compreenderem e manipularam o mouse adequadamente. Desdea compreensão de que a extensão do mouse é a seta na tela, que você movimenta o mousee este movimento é refletido na tela, até o uso adequado dos botões da direita e da esquerda.

Aos poucos a máquina foi sendo usada de forma muito expontânea e motivadospelos desenhos produzidos, os alunos começaram a nomear e assinar os mesmo, e a produzirpequenos textos com a ajuda do professor. As letras começaram a ganhar sentido e surgiramas primeiras sílabas e motivados pelo dinamismo e mobilidade do computador surgiram asprimeiras brincadeiras com as letras e sílabas.

A riqueza do ambiente computacional deu vida às palavras e enriqueceu a imaginaçãodos alunos, tornando o português, matemática, os conceitos e fatos históricos mais próximosdo seu dia a dia. Os alunos agiam como se encantados pela tela do computador, as letrasantes imóveis nos livros ganharam vida, movimento e voz e passaram a chamar o alunos aaprender.

Os alunos começaram a usar software com histórias seriadas. Desenvolviam ahistória, prestando atenção nas fases dos acontecimentos e em seguida criavam textospara estas histórias. Assim o professor aprofundava o conhecimento dos alunos nas diversasáreas.

Textos eram trabalhados em sala de aula, os alunos criavam o desenho no Paint, ouvice versa. Professor e aluno criavam o texto no Word ou até no Paint.

Software compostos por histórias em quadrinhos eram usados e os alunos puderaminserir gravuras e criar textos dentro dos balões de forma diversificada. Nesta etapa além deconstruírem a história em seqüência lógica, relatavam oralmente a história e solucionavamas diversas dúvidas surgidas. Foram criados textos individuais ou coletivos. Este processofoi acontecendo então de forma gradual, respeitando a individualidade de cada um.

É um trabalho contínuo e que vem apresentando resultados satisfatórios, que noslevam a acreditar os potenciais das crianças são explicitados e revertem em ganhos emsala de aula através da Informática Educativa. Aos poucos estas atividades abrem novoscaminhos para que o aluno se aproprie gradativamente dos instrumentos necessários de

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que ele precisa para ler, escrever, contar, conhecer, compreender e modificar o mundo àsua volta. São intervenções que provocam avanços conceituais para a passagem de umnível para o outro. Eles progridem nas concepções de leitura e escrita e avançam do nívelpré-silábico para o silábico, o alfabético e ortográfico.

Assim, sentimos que a força que movimenta a criança para responder a esse desafiodeve ser sempre o interesse real pela atividade e as estratégias aplicadas em situaçõesconcretas.

Ao final do ano de 2000, após uma carga horária anual de aula no Laboratório deInformática de 80 horas em média, esses educandos passaram a apresentar uma melhorianas áreas de atenção e concentração devido aos diversos atrativos que a máquina oferece.Na área da coordenação motora fina houve um grande avanço devido ao uso do Paint. Acoordenação viso motora também foi melhorada através do uso de diversos software emconsonância com o uso do mouse e do teclado e ainda na movimentação do cursor. Estestambém proporcionaram uma organização do espaço da folha e o desenvolvimento dalateralidade.

As produções no PAINT oportunizaram aos alunos um crescimento em nível dedesenho e escrita. Conseguiram expressar-se através de letras e desenhos e as produçõesficaram mais criativas, e o aluno foi incorporando as demais ferramentas específicas decada programa, de forma aleatória inicialmente e depois seletivamente.

Ao final do ano de 2001, após uma carga horária anual de aula no Laboratório deInformática de 80 horas em média, esses educandos continuaram a apresentar ganhos eevolução tanto específicas como globais.

Através da digitação de textos houve um treinamento de uso das letras maiúsculase minúsculas, a transposição de letras, correção de ortografia, acentuação, organizaçãoespacial através da separação das palavras e o uso correto da folha, continuação das frases,início do parágrafo.

Os alunos que não adquiriram a escrita, devido a grandes problemas motores,adquiriram a leitura e usaram o computador para esta prática.

Outro grande ganho foi a criatividade, independência e a auto estima alcançadapela possibilidade de criar e movimentar o texto sem danificar a folha, podendo semprereconstruir a partir de seus erros. Há o encorajamento do impulso para experimentar tarefasmais ousadas.

Assim os professores foram trabalhando com os alunos os vários conteúdosacadêmicos que um texto selecionado amplia, seja ele informativo, literário, humorísticos,etc. Conteúdos como a matemática, ciências, história estão sempre em conjunto de formamuito clara e criativa. Os professores têm conseguido promover no aluno com caráter bastantepositivo um envolvimento através da motivação levando a persistir em seus objetivos e a serdeterminado.

A atenção e concentração vem sendo trabalhadas de forma a encorajar o aluno aaprender de forma independente, explicitando o pensamento flexível nos alunos e levandotambém em conta as sugestões e questões abordadas, que facilitam e enriquecem acomunicação.

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O erro dá uma oportunidade única levando o aluno a pensar sobre determinadoconceito para a solução dos problemas através do pensamento, sem receio.

Ha então mudanças significativas em todo o processo desde o nível da atenção econcentração, coordenação motora fina, compreensão de conceitos, organização, memória,até a elaboração do pensamento. O uso de técnicas facilitam e encorajam a criatividade e ogosto pelo conteúdo abordado.

Durante todo este processo houve uma avaliação de forma gradativa e junto com osalunos. Há uma apreciação com os alunos sobre todo o trabalho desenvolvido e sob todosos aspectos: o que gostaram mais, porque não gostaram, porque gostaram, o que poderiaser diferente, como se sentiram, como dividiram as tarefas e como trabalharam em grupo, oque aprenderam de novo e o que gostariam de aprender; que novas atitudes irão incluir emsuas vidas a partir do que aprenderam acerca do tema abordado, quais os melhores trabalhosobtidos, etc.

Assim, o professor foi avaliando os conteúdos desenvolvidos nos módulos deaprendizagem, registrando o crescimento dos alunos em todos os níveis, identificando oque falta para ele construir e replanejando atividades eficientes na superação das dificuldadesevidenciadas. Houve também uma divulgação para toda a comunidade escolar, inclusiveaos pais, de tudo o que foi julgado de maior significado, que foi evidenciado durante todo oprocesso.

Esta experiência com turmas heterogêneas quanto ao desempenho, fortalecida pelopensamento sócio-interacionista favoreceu muito a interação expontânea entre os alunos,aqueles com menos dificuldades e mais rapidez ao realizar as atividades propostaspreocupam-se em auxiliar os colegas e na prática aprendem o que é ser solidário.

CONCLUSÃO

Percebemos na prática o que Santarosa nos fala: o uso dos conteúdos acadêmicosacoplados com a informática no processo de aquisição da leitura e escrita gera mudançasnas dimensões do pensar, transformando e ampliando as possibilidades do aluno de apoderar-se dos conhecimentos.

O trabalho desenvolvido na Informática educativa produz toda uma preparação queleva ao domínio do conteúdos e uso dos recursos disponíveis, bem como aumenta o interessedo aluno pelo conteúdo e suas abordagens. Assim há um incentivo para que o aluno possaproduzir idéias e buscar novos conhecimentos, respeitando suas individualidades. É umaconstante parceria: professor/ aluno/ sala de aula/ laboratório de informática. Há umavalorização de suas idéias, considerando suas contribuições válidas e importantes. Todaesta magia que o aluno espelha através da tela do micro é uma “vida” que muda a suaprópria vida modificando o seu saber.

Nota-se que diante do computador, o aluno PNEE, expõe seus sentimentos de formamuito criativa, construtiva, observadora e sem restrições, interagindo constantemente comesta comunidade acadêmica. O aluno mostra-se mais motivado e consegue superar muitasde suas dificuldades. As aulas de informática podem muitas vezes explicitar dados importantesacerca do desempenho dos alunos, realçando pontos fortes e fracos, e que devem serreplanejados para a verdadeira aquisição dos objetivos propostos.

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Concordamos que “o computador não é por si mesmo portador de inovação nemfonte de uma nova dinâmica do sistema educativo. Poderá servir e perpetuar com eficáciasistemas obsoletos e ensino. Poderá ser um instrumento vazio em termos pedagógicos quevaloriza a forma, obscurece o conteúdos e ignora os processos. Mas poderá ser uminstrumento de inovação se centrarmos a nossa atenção no “como” se produz e nosquestionarmos sobre “o que” e “como” ensinamos; se permitir aos alunos uma autonomiaprogressiva na aprendizagem; se não se tornar veículo de padronização, mas sim um meiode expressão de criatividade e um instrumento de criação.” (Cabral, 1990, pag. 14-15).

Professor e computador funcionam então como mediadores entre o aluno, oconhecimento e um mundo globalizado, cada vez mais veloz na troca de informações eprodução de conhecimento. O professor vai atuar como um mediador, incentivando paraque o aluno busque soluções para seus conflitos desenvolvendo ao máximo a sua capacidade.

O computador ao agregar-se ao contexto curricular, torna-se um elo entre as diversasáreas educacionais, mostrando que a tecnologia pode estar a serviço da educação integrandoos alunos nesta sociedade informatizada e promovendo oportunidades de crescimento,descoberta, educação e trabalho.

REFERÊNCIAS

SANTAROSA. Lucila. Estudo do processo da leitura e escrita de crianças portadoras denecessidades especiais em ambientes computacionais que favorecem a comunicação,criação de idéias e produção textuais. São Paulo, Revista Psicopedagogia, 14 (35): 16-22,fev/96

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APAE - PARNAÍBA / PISOU EFICIENTE, DENTRO DA MINHA CAPACIDADE

Adriana Carvalho de SousaMaria da Conceição Araújo

Maria das Dores Pereira NunesTânia Mary Rosa Cavalcante

[email protected]@yahoo.com.br

Fax: 322 – 1344Tel: 321 – 2446

Desenvolve-se no laboratório de Informática, uma metodologia que venhaproporcionar a melhoria do aprendizado dos alunos Portadores de Deficiência, junto aoProjeto Pedagógico da escola.

Utilizando os programas dopróprio computador como: Word,Paint, Software da Mônica e oMicromundos, foram criados erealizados os seguintes trabalhos.

Envolvemos professores edemais funcionários da escola, nasatividades de Informática, atravésde cursos e outras atividades.

Facilitação da aprendizagemdos alunos, estruturando seuspensamentos, cooperação ecriatividade.

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APAE - PERDÕES / MG PROJETO DE INFORMÁTICA

Escola da APAE – Ensino Fundamental (1a. a 4a. série) de Perdões

Tamara Guimarães Pereira - PsicopedagogaCoordenadora do Laboratório de Informática

Professora do Instituto Superior de Educação de OliveiraFaculdade de Educação de Oliveira – [email protected] - (35) 386 41700

RESUMO

Este texto mostra o trabalho desenvolvido na APAE de Perdões com criançasportadoras de necessidades educativas especiais. Procura mostrar como o Laboratório deInformática divide seus projetos de trabalho numa perspectiva construcionista e odesenvolvimento de seus alunos frente à informática.

1 - PROPÓSITO DO TRABALHO

Nas últimas décadas podemos observar que o computador pode ser um recursoflexível e passível de adaptações de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Ocomputador dispõe de recursos que facilitam ao deficiente auditivo fazer uma ponte entre oconcreto e abstrato, ao deficiente visual integrar representações do conhecimento, aodeficiente mental acessar um mundo desafiador, ao autista a mediação entre mundos distantes.

Além de tudo, o computador vem favorecer o processo de individualização do ensinoque tanto necessita a criança portadora de necessidades educativas especiais, tornandouma ferramenta imprescindível para sua aprendizagem.

O desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação faz comque a aprendizagem ocorra em diferentes lugares e meios. Torna-se de grande importânciao ato de criar, inovar, imaginar, questionar, encontrar novas soluções e tomar decisões comautonomia.

Estamos em busca da inclusão da pessoa portadora de deficiência na sociedade,isso faz com que se torne ainda mais necessário à utilização da informática na sua educação.O princípio de igualdade referido nas diretrizes de ação do Plano Nacional, bem como oaspecto de flexibilização no uso de técnicas devem ser priorizadas.

Nas aplicações da informática para educação o foco do processo ensinoaprendizagem deverá incidir sobre a construção de ambientes de aprendizagemconstrutivistas contextualizado. Uma oposição ao ambiente instrucional que visa àacumulação de informações de forma quantitativa e em ordem crescente de complexidade.

Os processos construtivistas priorizam que o conhecimento seja construído em umarelação que não origina nem no sujeito nem no objeto, mas na interação dos dois. Nestaperspectiva, “sujeito e objeto formam um todo, cuja interação propicia a construção ereconstrução permanente do conhecimento, além da formação de estruturas mentais cadavez mais complexas”. (Almeida: 1997)

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Papert (1985) nos coloca a proposta como construcionista, fazendo o uso docomputador como ferramenta para construção de conhecimentos significativos. Alunos eprofessores devem ser parceiros em um processo de investigação, reflexão e cooperação,articulando os conhecimentos já adquiridos com outras informações.

Diante disso, as práticas de condução e elaboração devem permitir às pessoasportadoras de deficiência a construção de sua autonomia sendo estratégia para a inserçãodos autodefensores na sociedade atual.

2 - METODOLOGIA:

As atividades do laboratório de informática são divididas em Projetos, que visamatender melhor nossa demanda de trabalho. Dessa forma visamos promover a inclusão doaluno deficiente mediante o desenvolvimento de metodologias na linguagem logo quefavoreçam o ensino-aprendizagem.

Além de oferecer ao aluno oportunidades educativas adequadas às característicasespecificas de cada um, buscando o desenvolvimento máximo de suas potencialidades evisando torná-lo independente e integrado à sociedade.

Nossa metodologia de trabalho procura estabelecer uma dinâmica onde oatendimento oferecido ao aluno, parte da definição de procedimentos operacionaisfundamentados em uma perspectiva construcionista contextualizada, interdisciplinar baseadana prática de projetos.

Nosso trabalho é dividido em blocos de projetos: Projeto Alfabetização, Projetosintercambiáveis com a área escolar: (P.I.A.E.), Assistência Cognitiva Estrutural, Formaçãode Aprendizes em Informática, Conversação On-line, Oficina de criatividade, Interface Clínica.

O Projeto de Alfabetização tem o propósito de facilitar a alfabetização dos alunosportadores de deficiência envolvendo atividades lúdicas de Softwares que são direcionadospara o letramento, já existentes no mercado de informática. Damos prioridade aos Softwaresabertos ou heurísticos também denominados interativos.

O suporte técnico de hipermeios oportuniza o recurso pedagógico para construçãoda leitura/escrita e o desenvolvimento das estruturas cognitivas.

O princípio básico desta proposta é a participação ativa da criança na elaboraçãode formas de comunicação,de mensagens e idéias que podem ser criadas a partir domanuseio de elementos simples como: letras, sílabas, palavras até a exploração de produçãode textos, jornais, histórias, livros e outros, de forma on-line, com possibilidades de utilizaçãode imagens, som e animação gráfica.

As turmas selecionadas terão 02 horários semanais de 30 min.

Os Projetos intercambiáveis com a área escolar: (P.I.A.E.) procura trabalhar emsistema interdisciplinar de parceria, onde são realizados projetos em comum escola/laboratório. Damos seqüência ao que está sendo desenvolvido nas salas de aula. As aulasfuncionam em módulos de 40 minutos semanais

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Assistência Cognitiva Estrutural é um projeto que faz o intercâmbio entre a escolaregular e a escola APAE. Tem como objetivo fazer uma intervenção nas dificuldades escolares.Neste projeto os alunos do ensino regular participantes do Projeto Escolas Inclusivas1, destainstituição, formarão turmas com nossos alunos facilitando a inclusão dos mesmos. O modode funcionamento é de 1 vez por semana em módulo de 30 min.

No Projeto Formação de Aprendizes em Informática, o professor de informáticarealizará durante todo o período letivo cursos profissionalizantes com o objetivo de colocaçãono mercado de trabalho.

Já o Projeto Conversação On-line trabalho terá a duração prevista de 1:30 h semanalcom base em estratégias de intervenção, visando principalmente à comunicação escrita. Aproposta de conversação on-line tem por princípio básico facilitar a interação de sujeitoscom dificuldades na linguagem através do ambiente telemático

A conversação é feita entre os pares que estão no módulo aula ou através demensagens via internet.

Contamos ainda com o projeto Oficina de criatividade. Esta proposta trabalha comalunos do ensino fundamental que ainda não atingiram a alfabetização e as turmas deeducação de jovens e adultos.

São elaborados desenhos, cartões, cartazes, convites, capas de acordo com projetosespecíficos a serem desenvolvidos na informática. Além de haver um direcionamento dostrabalhos para as aquisições básicas da aprendizagem como: seriação, ordenação,classificação,análise, síntese, memorização,atenção, etc.

E por último o projeto Interface Clínica, onde o técnico, terapeuta ocupacional,fonoaudiólogo, psicopedagogo, tem seu horário para realizar um trabalho de intervençãocom seus pacientes.

3 - RESULTADOS

Como se trata de um projeto que está em andamento há apenas 6 meses, temosresultados parciais, mas muito positivos.

Trabalhamos muito com linguagem logo e percebemos um desenvolvimentoexpressivo nas capacidades cognitivas tais como: seriação, classificação, ordenação,inclusão, orientação espacial e temporal. Houve também uma melhora expressiva nacapacidade de atenção voluntária e memória das crianças.

Percebemos também, uma atividade de interação melhor entre os pares que seajudam mutuamente durante as aulas de informática. As maiorias dos alunos atendidosmelhoraram sua capacidade verbal e não verbal, além de revelarem no geral um melhordesempenho acadêmico nos conteúdos trabalhados em parceria com o laboratório.

1 Projeto Escolas Inclusivas: É um projeto da APAE de Perdões que funciona desde 1997, atendendo criançasda escola regular com necessidades educativas especiais em oficinas psicopedagógicas, oficinas terapêuticase em sua classe escolar, além de dar apoio aos professores destes alunos.

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4 - CONCLUSÕES

Constatamos uma melhora significativa no desempenho escolar e cognitivo de nossosalunos, isso nos permite afirmar que a informática é um recurso de altíssima prioridade naeducação especial. Muitas vezes achamos que eles não dariam conta do trabalho, masprovaram para nós que suas capacidades vão muito além do que esperávamos.

A informática facilita não só o desenvolvimento cognitivo, mas atua diretamente naparte emocional. Os alunos passam a tomar mais iniciativas, a terem sua auto estimaaumentada e conseqüentemente tornam sujeitos de suas próprias vidas. Terminamos estaconclusão com o Princípio 19 (Uberaba: 2000): que “uma APAE faça parte da sociedade eprepare o aluno para viver lá fora”de acordo com a demanda do mercado.

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APAE - PIRASSUNUNGA / SPESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

TREINAMENTO VISANDO A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Autores: * Alexandre dos Santos Oliveira ** Thereza Cristina Miranda de Oliveira

[email protected]: 019 – 561-2966

OBJETIVOS

Oferecer atividades práticas complementares e acadêmicas para que o educandopor meio de suas vivências, possa definir seu interesse e desenvolver suas capacidadespara o trabalho no ambiente Informatizado.

ESPECÍFICOS

• Treinar hábitos e atitudes essenciais de trabalho;• Possibilitar que o aluno adquira autonomia pessoal e de equipamento;• Desenvolvimento das funções mentais através da linguagem informatizada;• Alfabetização e manutenção pedagógica;• Conhecimentos sobre o mundo do trabalho quanto às profissões, medidas de higiene e

segurança no trabalho, relações humanas e as normas de uma empresa.

POPULAÇÃO

O Projeto teve início no 2º semestre com a aluna C.M de 14 anos, matriculada naEscola de Educação Especial APAE-Pirassununga, no Sistema Operacional Escola no EnsinoFundamental, CICLO I na classe de Ensino Básico Profissionalizante.

METODOLOGIA

O projeto surgiu do interesse da aluna na parte gráfica, foi lançada pelo Professordo Laboratório de Informática o desafio do treinamento para futuramente suprir a necessidadede uma auxiliar no pacote do Office.

O treinamento começou em três sessões de 40 minutos, onde foi colocado osrecursos oferecidos pelo Word (inicialmente) e suas finalidades.

RESULTADOS

• No decorrer do treinamento, a aluna demostrou autonomia e controle do equipamento;• Maior concentração;• Maior familiaridade com letras e números;• Aceitação e conscientização perante o erro.

Os resultados mostram que esse projeto está atingindo seus objetivos e que deverábeneficiar mais alunos.

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REFERÊNCIAS

*Alexandre dos Santos OliveiraPedagogo, Coordenador do Laboratório de Informática na Escola de Educação EspecialAPAE-Pirassununga – SP

** Thereza Cristina Miranda de OliveiraProfessora no Ensino Básico Profissionalizante, na Escola de Educação Especial APAE –Pirassununga – SP

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PROJETO: JORNAL

Autores: *Alexandre dos Santos Oliveira**Patrícia Cinat Cruz

[email protected]: 019 – 561-2966

OBJETIVOS

• Expor idéias e conhecimentos adquiridos durante a vida escolar;• Trabalhar a interação social;• Interdisciplinaridade;• Divulgação de matérias.

POPULAÇÃO

O Projeto teve início no 2º semestre com um grupo de 10 alunos (10 a 13 anos),matriculados na Escola de Educação Especial APAE-Pirassununga, no Sistema OperacionalEscola no Ensino Fundamental ALFA I.

METODOLOGIA

Projeto surgiu em parceria entre o Grupo sala de aula e o Laboratório de Informática,por volta do aniversário da APAE, os alunos fizeram pesquisas desde a Fundação da Entidadeaté os dias atuais, entrevistando funcionários e dirigentes, e todo material coletado foi sendoutilizado para a montagem do jornal, contando sempre com a participação dos alunos quantoás matérias, ilustrações, charadas etc...

RESULTADOS

• Os alunos desenvolveram maior socialização e atenção durante o projeto,• Valorização da auto-estima;• Aquisição de conceitos envolvendo raciocínio lógico;• Valorização ao trabalho;• Espontaneidade.

REFERÊNCIAS

*Alexandre dos Santos OliveiraPedagogo, Coordenador do Laboratório de Informática na Escola de Educação EspecialAPAE-Pirassununga – SP

**Patrícia Cinat CruzCursando Pedagogia – Professora Ensino Fundamental na Escola de Educação EspecialAPAE-Pirassununga

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A INFORMÁTICA COMO RECURSO COMPLEMENTAR À ALFABETIZAÇÃO DECRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME DE ASPERGER

Autores: * Alexandre dos Santos Oliveira** Fernanda Cristina Camargo Pedro

[email protected]: 019 – 561-2966

A informática é hoje um recurso acessível à educação e que pode promover aoeducando um melhor rendimento escolar.Em se tratando de crianças portadoras daSíndromes de Asperger, que geralmente apresentam um desenvolvimento cognitivo superiorao desenvolvimento motor, o computador é um recurso imprescindível no processo deaprendizagem, pois a principal dificuldade dessa clientela é a transferência para o campográfico do que aprendeu, o computador suprirá essa carência, a fim de possibilitar umdesenvolvimento amplo.

Computador como ferramenta educacional, não é mais um instrumento que ensinao aprendiz, mas sim uma ferramenta com o qual o aluno desenvolve algo, portanto aaprendizagem irá ocorrer pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio docomputador.

O uso da informática dentro do contexto escolar traz grandes benefícios:• facilitação na construção do conhecimento;• desenvolvimento da sequência lógico temporal;• aumento da flexibilidade do pensamento• aumento da atenção na realização de tarefas;• possibilidade de trabalhar os erros de forma produtiva;• estímulo à curiosidade (explorar) desenvolvimento da imaginação e criatividade;• melhora na auto-estima;• leitura informática;• interpretar e cumprir ordens com rapidez.

Concluindo, tem-se que a informática como recurso na educação dos portadores daSíndrome de Asperger, beneficia-os na aprendizagem e alfabetização, independente desuas dificuldades motoras de transfrência para o campo gráfico.

REFERÊNCIAS

*Alexandre dos Santos OliveiraPedagogo, Coordenador do Laboratório de Informática na Escola de Educação EspecialAPAE-Pirassununga – SP

**Fernanda Cristina Camargo PedroPedagoga, Professora do CEDAP (Centro de Estudo e Desenvolvimento do Autismo ePatologias associadas) na Escola de Educação Especial APAE-Pirassununga.

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RELATO DA COORDENADORA DO SISTEMA OPERACIONAL ESCOLA

Analisando questões, como:

1 - Qual o resultado da informática na aprendizagem/melhoria na qualidade de vida/cidadania/direitos/inclusão social do aluno com deficiência?

2 - Este projeto é valido para a clientela q. atendemos?Inclusão digital é realidade, ou não, para o alunado da educação especial?

3 - PROINESP tem provocado mudanças significativas para o aluno, para o professor, paraa escola,a partir da perpectiva pedagógica?

1 - Sabendo que a grande parte dos portadores de alguma deficiência pertencem a umambiente pobre de informações, a informática colabora de forma considerável nodesenvolvimento dos alunos Especiais, pois além dos livros, jornais e revistas eles tem aoportunidade de estar em contato com uma nova fonte de informações que envolve sons,movimentos, e animações. Com o uso da informática, o aluno deficiente atende a necessidadedo mercado: que é a de saber usar o computador, garantindo os seus direitos de cidadãocolaborando com a sua inclusão na sociedade atual.

2 - O projeto oferecido pelo Laboratório de Informática é válido para todos os tipos de clientela,principalmente para a que atendemos, porque além da inclusão social, torna-se acessívelos diferentes tipos de informações favorecendo a aprendizagem devido ao dinamismopresente nas aulas. No ambiente Informatizado o aluno tem a possibilidade de fazer um“feedback” em sua aprendizagem, pois os projetos e programas oferecidos de alguma formasempre colaboram na conscientização dos erros cometidos favorecendo uma nova tentativa,uma nova possibilidade de raciocínio com retormo imediato.

3 - O PROINESP, com certeza colabora de forma significativa na relação professor, aluno,escola, pois é um projeto atualizado, contextualizado e motivante a cada aula.

Simone Aparecida MarucciCoordenadora Pedagógica do Sistema Operacional Escola na Escola de Educação EspecialAPAE – Pirassununga – SPReg. 9807226 DEMEC / SP

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APAE - POÇOS DE CALDAS / MGRELATÓRIO DE ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Vivemos na época da tecnologia de ponta, no mundo digital, onde as pessoas secomunicam, trocam experiências, fazem pesquisas, visitam lugares, fazem amigos , e tantasoutras coisas através de um simples computador, dentre todas as vantagens que esta máquinanos trouxe, a maior delas foi, sem dúvida a possibilidade de romper as barreiras do preconceitoe da indiferença , proporcionando o amplo desenvolvimento das pessoas, principalmente aspessoas portadoras de deficiência.

Tendo como alicerce a concepção de que o computador é capaz de propiciar aoportador de necessidades especiais um desenvolvimento amplo de suas capacidadescognitivas e sociais, bem como a exteriorização de seus pensamentos e julgamento desuas próprias ações, que o Laboratório de Informática da APAE de Poços de Caldas deuinício às suas atividades no ano de 2000, através do curso de capacitação PROINESP,tendo sido beneficiados nesta primeira etapa 4 salas de aula, abrangendo alunos de 6 a10anos, com diferentes níveis de aprendizagem. Todo o trabalho realizado neste ano teve oacompanhamento dos instrutores do PROINESP.

No ano de 2001, o desafio tornou-se maior, pois o Laboratório passou a atender 80% dos alunos de nossa Instituição.

O trabalho teve início com a apresentação do ambiente físico aos alunos, bem comoa função de cada um dos acessórios componentes do laboratório, posteriormente passamospor um processo de reconhecimento da máquina, no qual os alunos tiveram o primeirocontato físico de interação com o computador, nas aulas posteriores, fizemos uma pequenasondagem para podermos adaptar as atividades e os programas utilizados as peculiaridadesde cada sala, neste momento observamos a necessidade de se trabalhar em três níveisdiferenciados com o programa LOGO, para tanto adaptamos os comandos da seguintemaneira:

• Nível 3 – LOGO – todos os comandos básicos, sem alterações. Utilizado com asturmas de Reforço e CBA nível 4.

• Nível 2 – LOGO Simplificado – todos os comandos básicos adaptados às letras doalfabeto, por exemplo: PF 100 = F; PT 100 = T; PD 90 = D; PE 90 =ES; UL = L; UB = B;Mudecp “amarelo pinte = PAM, etc. Utilizado com as turmas de CBA nível 1, 2 e 3 eEducação de Jovens e Adultos

• Nível 1 – LOGO LEGENDA – todos os comandos do logo simplificado, supracitado,adaptados à cores e objetos conhecidos pelos alunos, por exemplo: F = etiqueta vermelhaem forma de circulo colado sobre a tecla F, etc.

O LOGO – as atividades foram dirigidas para que os alunos pudessem adaptar-seao programa, bem como conhecer e reconhecer os comandos e suas finalidades.

Sentiu-se a necessidade de aprimorar o trabalho com a utilização de outrosprogramas como: Word, Paint, Power Point e Softwares Educativos com temas alusivos aotrabalho realizado em sala de aula.

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A partir da utilização dos programas Paint e Word, foram realizadas atividadesdirigidas e orientadas pelas professoras do Laboratório, juntamente com a professora desala de aula que dava continuidade nas mesmas e auxiliava no processo de avaliação eimplementação de novas atividades, para que o trabalho pudesse se tornar ainda maisdinâmico e eficiente.

No Power Point foram confeccionados, pelas professoras do Laboratório, vídeosalusivos ao tema a ser desenvolvido durante o mês como forma de introduzir o conteúdopara os alunos e subsidiar as atividades com os demais programas.

Outra grande conquista alcançada neste ano, foi o Curso de Capacitação na Áreade Informática aplica a Educação, do qual participaram 14 professores da nossa escola,que puderam aperfeiçoar seus conhecimentos e trocar experiências. Este curso parceriafirmada entre a APAE, a Superintendência de Ensino e o PROINFO.

Este ano foi surpreendente, os resultados obtidos foram enormes e a satisfaçãodos alunos em estar trabalhando com o computador indescritível.

Com a chegada do ano de 2002 e com base no feedback do trabalho realizado noano anterior, novos projetos foram elaborados e as técnicas de trabalho aperfeiçoadas.

Todo o conteúdo trabalhado nas atividades do laboratório de informática, tem comobase os projetos mensais elaborados pela escola, interagindo-se com todas as demaisatividades extra-classe.

Para iniciar o tema central de cada projeto é apresentado um vídeo da TV Escola,escolhido pelos professores que atuam no desenvolvimento de atividades extra-classe,juntamente com a supervisão.

Todos os alunos assistem a este vídeo que dará subsídios para o desenvolvimentodo projeto.

No laboratório de informática o tema é trabalhado através da utilização dos programasWord e Paint com atividades dirigidas; visita a sites da Internet que façam menção ao assuntoem pauta e atividades desenvolvidas no programa LOGO.

LOGO - no ano de 2002 o trabalho com este programa tomou uma nova dimensão,como os alunos já reconheciam os comandos básicos, as atividades deixaram de ser dirigidaspelas professoras do laboratório e passaram a ser feitas pelos próprios alunos, atuando asprimeiras apenas como mediadoras da aprendizagem, deixando com que os alunospassassem a perceber os próprios erros e tentassem corrigi- los.

Para que fosse possível a realização do trabalho supracitado, foram elaboradasalgumas tabelas que auxiliaram os alunos no processo de memorização e reconhecimentodos comandos, cada uma dentro do nível de dificuldades apresentadas pelos alunos para aexecução do programa LOGO, conforme citado anteriormente.

Diante do exposto, podemos concluir, que o Laboratório de Informática vem sendoum grande desafio e ao mesmo tempo um grande sucesso.

Todos os resultados obtidos, não apenas nas aulas de informática, mas em todo o

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contexto escolar vem nos afirmando que o computador é, sem sombra de dúvidas, umaferramenta de aprendizagem muito dinâmica e eficaz, visto que é capaz de propiciar igualdadede condições para que os alunos com diferentes tipos de deficiência possam expressarseus sentimentos e desenvolver suas potencialidades.

Acreditamos que a informática é um dos meios mais eficazes que temos em mãospara alcançarmos nossa tão sonhada sociedade igualitária, posto que as deficiências, como auxílio da máquina deixam de ser empecilhos para que os portadores de deficiência possammostrar toda a sua capacidade.

Desde que iniciamos o trabalho com o PROINESP, percebemos uma mudança muitogrande em todo o ambiente escolar, e, principalmente, na relação aluno/professor/aprendizagem, os alunos se sentem satisfeitos por poderem expressar suas potencialidades,os professores surpresos com o desenvolvimento apresentado pelos mesmos.

A inclusão digital para os portadores de necessidades especiais não é apenas umarealidade possível, mas, principalmente, a certeza da realização de sonhos antes tãodistantes.

Para nós todo este processo vem sendo não apenas a conquista de um desafio,mas a certeza de que nossa prática pode modificar a vida de nossos alunos.

Para encerrarmos este relato gostaríamos de citar uma pequena reflexão:

UMA GOTADanilo Queiroz

“Havia uma gota em uma nascente de rio.Era uma simples gota, nada mais que isso. Mas em sua insignificância tinha um

utopia, um sonho.Sonhava em um dia, após vencer a correnteza e chegar ao encontro das águas, virar

mar.Ora, quanta pretensão! Uma gota, uma simples gota, querendo virar mar...Era difícil, sabia ela, porém, não impossível.E agarrando-se nesse fio de esperança seguiu o curso natural do rio, sempre pensando

no dia em que, certamente encontraria o oceano.Desafios foram surgindo: pedras, evaporação, galhos, entre outros obstáculos, mas

ela nunca desistia.Outras gotas que partiram com ela não chegaram ao fim, ficaram pelo caminho.Esta porém, talvez pela sua persistência, pela fé que tinha, de uma forma ou de outra

sabia que um dia chegaria lá; e de fato, chegou.Venceu todos os obstáculos, chegou ao encontro das águas e finalmente realizou o

seu grande sonho.Hoje aquela gota, aquela ínfima gota, é mar.Graças à sua persistência conseguiu o que era considerado uma utopia, uma pretensão

incomensurável.Não importa, hoje aquela gota é mar.”Sejamos como aquela gota que nunca desistiu de seu sonho de se tornar mar, pois

mesmo que surjam dificuldades e o trabalho pareça impossível devemos sempre lembrarque derrotado é aquele que nunca teve a capacidade de tentar.

Véra Lúcia Xavier de Freitas – coordenadora do Laboratório de InformáticaAndiara Cristina de Souza – professora do Laboratório de Informática

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APAE - PORTO NACIONAL / TOPROJETO LIXO RECICLÁVEL

ESCOLA ESPECIAL MÃE TIA EULINA BRAGA

DORISVANDA LOPES FERREIRAEVARISTO FILHO LOPES TAVARES

MARIA LUZIETE R. DOS REIS SANTOSTEREZA MARTINS DOS REIS SANTOS

e-mail: [email protected]/FAX: (63) 363-3499

Este projeto visa, ampliar o conhecimento proporcionando aos portadores denecessidades educativas especiais, condições para ingressarem no mercado de trabalho eproporcionar melhor qualidade de vida, no âmbito social, escolar e familiar.

Os educandos demonstram interesse e participação levando os conteúdosministrados em sala para serem trabalhados no computador. Motivados por esse recursoeles estão construindo uma aprendizagem significativa condizente com a sua realidade.

Trabalhando a interdisciplinaridade a medida em que ressalta a importância dadiminuição racional do lixo, aprendendo a separar corretamente cada material e armazená-los em lugares adequados até a sua comercialização.

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APAE - RIO DE JANEIRO / RJA INFORMÁTICA NA APAE-RIO

Lucia Maria de MirandaMaria Aparecida Ivas Lima

Janete Harber FajntuchElizabete Rodrigues Antunes

Maria da Glória Calado GonçaloTatiana Mena dos Santos

Ana Rita Coutinho da SilvaArlete de Lima Brandão

Dirce da PaixãoEneida Nogueira Aragão

Genilda Santos de OliveiraMaria Aida Teixeira Costa

Maria da Conceição da SilvaMaria Simôa Pereira Tavares

Neuza Esmeria da SilvaRegina Celi Moura PachecoValquíria Regis de Amorim

Vera Lucia Silva Melo

e-mail: [email protected]: (21) 3978-8800 ramal 32 / 54

[email protected]@ig.com.br

APRESENTAÇÃO

A APAE-RIO, esta centrada em uma proposta educacional no Construtivismo (JeanPiaget), Sócio Interacionismo (Vygostky) e na Psicogênise da Língua Escrita (Emília Ferreiro).Segundo estas teorias, o conhecimento é construído através da ação do sujeito , sendo aaprendizagem um processo dinâmico onde o aluno cria, recria, modifica, e inventa formasde resolver velhas e novas situações. Assim, todo aprendente efetivamente constroe seudesenvolvimento enquanto um sujeito psicossocial.

Segundo estes autores, a construção do conhecimento se da por um processo internoe continuo de organização e reorganização de estruturas/zonas de conhecimento, de talmodo que cada novo patamar a ser atingido, integre e amplie o anterior. A ação sobre osobjetos e a interação social, pelas características que ambos possuem, mobilizam o sujeitoa levantar hipóteses, questioná-las, reformulá-la, provocando novas estruturas.

Ao manusearmos programas no computador, precisamos coordenar cada ação sãoe seus efeitos (não só na tela) mas no pensamento e nos questionamentos acerca doserros/conflitos sempre que não correspondem ao esperado. A utilização do computadorpropicia uma interatividade onde o aluno, desafiado pelo lúdico, brinca com suas hipóteses,dúvidas erros e acertos.

Estas vivências são de extrema importância para os alunos que atuando numa zonade desenvolvimento proximal, estão construindo pré-conceitos/conceitos e, portanto,caminhando para estruturas de pensamento mais elaborados.

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OBJETIVO DA INFORMÁTICA NA APAE-RIO

Devido as características interativas e possibilidades de novas formas de ludicidade,o computador e seus múltiplos recursos , faz com que objetivos, antes desenvolvidos notrabalho interdiciplinar, (favorecer a construção da lecto-escrita, pensamento lógico-matemático, relações temporo-espaciais, a organização do pensamento, entre outros),alcancem novos horizontes e o façam de forma mais prazerosa.

A utilização da informática pelos portadores de necessidades educativas especiais,seja pela questão da imaginário social em relação ao saber mexer no computador, sejapelas possibilidades que o mesmo viabiliza a nível educacional, seja pela interação homem- máquina e homem - homem através da máquina, propicia a construção da auto- confiança,questão central destes sujeitos, favorecendo a inclusão social.

OBJETIVOS DOS GRUPOS E PROJETOS DESENVOLVIDOS

O laboratório de Informática da APAE-RIO, esta atendendo a 300 alunos, na faixaetária de 05 à 60 anos, com atendimento uma vez por semana no período de uma hora.

� Grupos Construção da Lecto-Escrita � Analisar as implicação e contribuições do usoda informática na construção /desenvolvimento da lecto-escrita nos níveis descritos porEmília Ferreiro, articulando com as atividades/conteúdos desenvolvidos na sala de aula.

• Projeto Calendário � Elaboração de um livro sobre datas comemorativas, textosproduzidos em sala e as ilustrações com imagens produzidas por desenhos no paint,clipart.

• Projeto Dicionário (Nomes, Alimentos, Bichos) � Identificação da letra inicial e acaracteristica/qualidade da palavra/objeto ø construção de palavras em sala associandocom seu significado (Word, Kid Pix, Power Point).

• Projeto Livro de Contos � Construção de contos através da compreensão da realidadegerando novas idéias e ampliando o conhecimento do mundo ø elaboração dos textosem sala de aula, utilização do editor de texto do Word com seus aplicativos (Word Art,clip art) software storybook.

• Projeto Música � Conhecer os diferentes estilos musicais, construção de um estilomusical, diferenciação de música e letra, produção de letras e paródias.

• Projeto Esporte � Conhecer os diferentes esportes e relacionar as regras com a rotinade sala de aula utilização do editor de texto do Word com seus aplicativos (Word art,clipart) software storybook, paint.

• Projeto Poesia e Rimas � Trabalhar consciencia fonológica utilização do editor detexto do Word com seus aplicativos (Word art, clipart) software storybook.

• Grupo Alternativo � Propiciar a construção de conhecimentos em informática básicaatravés da utilização de sofwares e acessórios adptados a esta clientela, visando seudesenvolvimento global, a construção de conhecimentos e uma melhor forma departicipação e integração social.

• Projeto Carta � Compreender o funcionamento comunicativo da lecto-escrita, estimularo intercambio pessoal, construir os conhecimentos matemáticos para compreender etransformar o seu cotidiano, reconhecer o papel da tecnologia e dos meios decomunicação, interagir com materiais diversos.

• Projeto Saúde � Compreender a importância da higiene do ambiente como um dosmeios de evitar a dengue, atividades de dramatização, pesquisas, utilização do editor detexto do Word com seus aplicativos (Word art, clipart) software storybook, paint.

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• Projeto Meio Ambiente e Saúde � Perceber a relação entre qualidade de vida e umambiente saudável, atividades de dramatização, pesquisas, utilização do editor de textodo Word com seus aplicativos (Word art, clipart) software storybook, paint.

• Projeto Família � Favorecer a compreensão da realidade e a participação social,discussões informais sobre atividades que os alunos realizam em família, em datascomemorativas ou recreativas, representação em desenhos com lápis no paint, childs,software storybook.

• Grupo Competências para o Trabalho � Desenvolver habilidades em informática quefavoreçam a expressão, o raciocínio lógico e a aprendizagem funcional, visando melhorqualificar o aluno para uma atividade laborativa.

• Projeto Crachá• Projeto Curriculum• Projeto Tabela• Projeto Memorando• Projeto Oficina Psicopedagógico � Proporcionar aos alunos uma variedades de novas

experiências possibilitando a ação e expressão, atendendo as diversas formas deaprender.

• Descobrindo as cores, formas e o meu nome no power point.• Conhecendo os animais � sons, desenhos, construções de histórias.• Eu e meu corpo � Posições do corpo em diferentes situações com diferentes formas

de representação.• Construção de livros (índio, Sítio do Pica-pau Amarelo) � Storybook, Paint, Word.• Tipos de Moradia � Paint.• Descobrindo os diferentes tipos de alimentos (projeto em parceria com a

fonoaudiologia), programa Publisher, Power Point.

PROPOSTA DE APRESENTAÇÃO DO PÔSTER

O pôster será composto por fotos, material produzidos em sala de aula e no espaçode informática, além de textos com os objetivos dos trabalhos e depoimentos dos alunos.

Descobrindo os diferentes tipos de alimentos, trabalhando em parceria com afonoaudióloga.

REFERÊNCIA DOS AUTORES

Autores: Lucia Maria de Miranda – Psicopedagoga – Coordenadora do Lab de Informática,formação para uso da informática na Educação Especial - PROINESP

Maria Aparecida Ivas Lima – Professora de Educação Musical, Pedagoga do Lab deInformática, formação para uso da informática na Educação Especial - PROINESP

Janete Harber Fajntuch – Pedagoga – Supervisão Pedagógica ao professores APAE-RIO /CINET

Elizabete Rodrigues Antunes – Professora Lab de Informática , formação para uso dainformática na Educação Especial - PROINESP

Maria da Glória Calado Gonçalo – Professora do Lab. De Informática - , formação para usoda Informática na Educação Especial - PROINESP

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Tatiana Mena dos Santos – Prof do Lab de InformáticaAna Rita Coutinho da Silva – ProfessoraArlete de Lima Brandão – ProfessoraDirce da Paixão – ProfessoraEneida Nogueira Aragão – ProfessoraGenilda Santos de Oliveira – ProfessoraMaria Aida Teixeira Costa – ProfessoraMaria da Conceição da Silva – ProfessoraMaria Simôa Pereira Tavares – ProfessoraNeuza Esmeria da Silva – ProfessoraRegina Celi Moura Pacheco – ProfessoraValquíria Regis de Amorim – ProfessoraVera Lucia Silva Melo – Professora

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APAE - RIO GRANDE / RSPROJETO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL- PROINESP 2

UTILIZANDO A INFORMÁTICA PARA TRABALHAR OS TEMAS TRANSVERSAIS

MEIO AMBIENTE, ÉTICA,PLURALIDADE CULTURA, SAÚDE E ORIENTAÇÃO SEXUAL

Daniele P. AlvesDoralina S.Avila

Èlida BenitesLúcia Helena F. Bello

Escola de Educação Especial Maria Montessori - Entidade Mantenedora: APAE/RGRua Duque de Caxias, nº 327, Centro - Rio Grande-RS

E-mail: [email protected]º FAX: 232 7716

OBJETIVO GERAL

��Construir uma prática educativa que leve o educando a desenvolver e exercersua cidadania, percebendo-se como um ser com direitos e deveres, contribuindo, destaforma, para a formação de cidadãos críticos, responsáveis e conscientes de suascapacidades, habilidades e limitações interagindo com o meio e transformando-o.

JUSTIFICATIVA

Justifica-se esse trabalho pela necessidade de nós professores e alunos inventarmosformas novas de aprender a aprender e aprender a ensinar, onde a avaliação será embusca de reavaliarmos todo o processo, que leve o aluno a ser sujeito de sua aprendizageme que ocorra a construção do conhecimento.

JUSTIFICATIVA

�E também, para o aproveitamento do ambiente virtual pelos recursos tecnológicosque foram oferecidos à nossa escola, através do Proinesp.

METODOLOGIA

O projeto está acontecendo de forma participativa e contínua com os alunos,professores e equipe multidisciplinar envolvidos;

Ocorrem reuniões sistemáticas, semanais (entre os professores responsáveis pelolaboratório), para avaliar o trabalho, propor novas estratégias de manuseio dos recursostecnológicos do laboratório e com os demais professores da instituição, mensalmente.

METODOLOGIA

Há a exploração e análise de softwares educativos para posterior utilização comos alunos e colegas;

Criação de história, utilizando o software da Turma da Mônica, aproveitando ostemas trabalhados pelo professor da classe;

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� Impressão do material confeccionado pelos alunos para brincar e montar,oferecendo a eles mais um recurso didático o qual poderá ser utilizado em sala de aula;

METODOLOGIA

�Montagem de um cronograma de atividades:a) manhã: 9 turmas,num total de 48 alunos,b) tarde: 11 turmas, num total de 65 alunos.

É oferecido para as Etapas de Aprendizagem dois atendimentos semanais e paraas oficinas, atendimentos individuais e formação continuada de professores, um atendimentosemanal;

METODOLOGIA

� Utilização do programa micromundos, como um recurso, onde trabalhamos aconstrução de identidade, a percepção visual e auditiva,onde o aluno desenvolve o seupoder de criação através da construção de projetos;

�Confecção de um mural para a exposição bimestral das atividades do laboratório(para apreciação dos pais, mães, na sala de espera) e sempre aproveitando as datascomemorativas.

RECURSOS:

HUMANOS: Professores multiplicadores, demais professores da instituição e osalunos.

MATERIAIS: Softwares (gratuitos e adquiridos), internet, teclado,micromundos,webcam,máquina fotográfica digital, 2 impressoras, scanner.

RESULTADOS

�Os professores atuam e aprendem também, junto com os atendimentos oferecidosa cada turma, agindo como monitores do professor do laboratório.

� Os professores adoram a aula de formação, ficando ansiosos para o encontroacontecer.

�Através dos recursos visuais oferecidos pelo computador os alunos demonstraminteresse, curiosidade e participam bastante, nas aulas de informática.

RESULTADOS

Despertou, junto com a aplicação do PPP (projeto político pedagógico), uma mudançapositiva na escola como um todo. As pessoas mostram-se mais flexíveis, abertas e commais liberdade para expressarem suas idéias e o poder de criação se expandiu em toda acomunidade escolar.

Houve a elevação da auto-estima dos alunos e dos professores. O resultado disso,é a conquista de troféus, na participação no Festival Nossa Arte.

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RESULTADOS

� Proporcionou uma mudança na nossa forma de pensar e agir, despertando odesejo de conhecer novas formas e estratégias de trabalho para inovar o processo ensino-aprendizagem.

� As dificuldades encontradas estão relacionadas ao trabalho com os PCs, poisnão possuimos no nosso laboratório um mouse e teclado adaptados para eles. Estamostrabalhando a percepção visual e auditiva, mas sentimos que eles desejam trabalhar diretocom o computador.

RESULTADOS

�NOTA: O projeto PROINESP É VÁLIDO, VIÁVEL E NECESSÁRIO PARA A NOSSACLIENTELA.

FESTA DAS MÃES

PROFESSORES COM A AUTO-ESTIMA ELEVADA.

OFICINA DE INFORMÁTICA PARA MÃES.NAVEGANDO NA INTERNET

ETAPAS V - alfabetização

�Digitação de palavras no Word (construção doÁlbum das letras).

MURAL COM OS TRABALHOS

� Atividades do 1º bimestre no laboratório deinformática.

FESTIVAL

� Elevação da auto-estima. FestivalNossa Arte.

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APAE - RONDONÓPOLIS / MT

PROJETO NOME

Donéria RededJacira Ribeiro da Silva Marques

Marilene da CostaVeneranda Lemes Parente Bezerra

PROPÓSITO DO ESTUDO

O trabalho com projetos é um meio de auxiliar o aluno a aprender de maneira prática,tornando a aprendizagem atraente e eficaz. Baseado nesse propósito nós buscamos atingiros objetivos que:-promovessem a socialização;-desenvolvessem o raciocínio e a memória;-desenvolvessem a criatividade;-identificassem dados pessoais relacionados à sua pessoa;-identificassem e registrassem fontes históricas sobre sua vida;-revelassem de diversas maneiras a auto-estima;-associassem a escrita com matemática;-soubessem adaptar-se às influências do meio;-desenvolvessem a iniciativa e a responsabilidade;-estimulassem a perseverança na realização de tarefas;-valorizassem o trabalho cooperativo;-desenvolvessem o pensamento reflexivo;-ampliassem campos de interesses.

METODOLOGIA

Dando continuidade as atividades desenvolvidas em salas de aula, relacionadascom o uso do NOME do aluno, no laboratório de informática desenvolvemos as seguintesatividades:

-Fotografia do aluno usando a Webcam.

-Construção de uma tabela, no Word, onde foi inserida a fotografia e cada aluno digitou oseu nome. Realizamos outra tarefa onde o aluno digitou o seu nome, idade, data denascimento, nome dos seus pais e também o seu endereço.

-Foram realizadas outras atividades onde o aluno procurou as letras do seu nome que estavainserida em tabelas e uma outra onde o aluno digitava a quantidade de letras que havia noseu nome.

-Foi construído no Micromundos um Álbum multimídia, onde o aluno vestiu tartaruga comsua fotografia, inseriu caixa de texto e inseriu voz com gravação do seu nome.

-Em outro momento foi construído junto com os alunos um crachá de identificação comfotografia, nome, idade, nome dos pais, endereço completo e também o telefone da instituição.

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O crachá foi recortado e plastificado e cada aluno recebeu o seu, para ser usadodiariamente

RESULTADOS

As atividades propostas desenvolveram a identificação e escrita do próprio nome etambém dos colegas, como também proporcionaram ao aluno uma melhor auto-estima empoder ter construído o seu próprio documento de identificação. A partir desse trabalhopercebemos que houve uma melhor interação entre professor x aluno e aluno x computador.

CONCLUSÕES

A informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novosconhecimentos, facilitar o processo ensino-aprendizagem, enfim, ser um complemento deconteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.

O computador é apresentado como uma poderosa ferramenta cognitiva, que auxiliana construção do conhecimento, capaz de desenvolver o raciocínio lógico-dedutivo, aorganização do pensamento e facilita a expressão da criatividade.

A correta utilização do computador em sala de aula pode contribuir muito para odesenvolvimento do aluno, iniciando pelo fato de despertar no mesmo um interesse maiorpela sala de aula, já que para ele é uma novidade, um desafio, pela possibilidade derapidamente modificar um registro qualquer. Por seu caráter interativo, desvela para criançauma nova alternativa no trato do erro, ela aprende a brincar com o seu próprio erro, de talforma que, errando, ela pode criar novas situações e testar novas hipóteses. Assim, o errodeixa de ser um “fantasma”, pois, além de ser visualizado simbólicamente, passa a serelemento de comparação diacrítica, favorecendo a construção do próprio caminho dadescoberta.

Com a nossa prática percebemos que tudo isso deve ser norteado por um projetointerdisciplinar bem elaborado, onde todos devem participar para que o mesmo não se torneuma coisa imposta pela escola ou por um grupo restrito.

A educação informatizada destaca o uso do computador no ensino como um recursonão em substituição ao professor, mas em auxílio a este. Assim, a atualização deconhecimentos torna-se um processo de suma importância, onde haverá sempre um novomeio de trabalho a ser tecido e estruturado, a partir da própria demanda dos alunos.

ALGUNS DOS TRABALHOS REALIZADOS

A B C D E

F G I JK L M N OP Q R S TU V X Y Z

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Procurar aprimeiraletra do seunome natabela.

Digitação do nome em tabela.

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Colorir a célula onde está o seu nome.

Alunos com o crachá

Crachá

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Alunos no laboratório de informática

RESUMO DA NOSSA PRÁTICA

A informática é uma tecnologia que permeia o cotidiano das pessoas, e as criançassão bastante receptivas a inovações, que são facilmente incorporadas ao seu acervo deconhecimentos. No que se refere à Educação Especial, constitui uma alternativa didática delidar com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula onde o computador é uma ferramentapedagógica muito excitante.

Na informática trabalhamos a construção do conhecimento do aluno a partir dodesenvolvimento de projetos interdisciplinares. Nesse contexto são criadas oportunidadespara o aluno familiarizar-se com os software.

Os alunos freqüentam o laboratório em uma sessão semanal com a duração de 40minutos, sendo que alguns são atendidos em duplas para que haja uma situação de interaçãoe intercâmbio de informações.

Os alunos desta entidade possuem grave comprometimento mental e alguns motores,não são alfabetizados e poucos conseguiam escrever o seu nome. Com a utilização docomputador os alunos ficaram motivados a aprender e muitos já conseguem digitar o seunome e também utilizar:

- o Word como ferramenta: - digitar palavras, inserir figuras, usar autoformas, escolhercores, inserir bordas etc.

- o Micromundos: inserir e vestir tartarugas, criar cenário escolhendo cores e tambémimportar figuras como plano de fundo, dar comandos simples as Tats, gravar som de voz,importar músicas.

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- o Power Point: Inserir figuras nos slides, gravar som de voz e digitar textos.

-utilizamos também jogos educativos, que favorecem a autoconfiança,companheirismo, capacidade de comunicação, segurança e auto-estima, pela possibilidadede alcançar o sucesso.

Reafirmamos que todos gostam das atividades propostas no laboratório e se sentemmuito felizes ao realizarem tais tarefas, mas muitos necessitam de ajuda ao executaremestas, por terem dificuldades motoras e ainda não possuímos nenhum recurso dasTecnologias Assistivas, o que nos faz muita falta, principalmente o protetor de teclado e omouse especial. Mas não são essas dificuldades que nos impede de atendê-los.

O que nos gratifica é vê-los felizes, sentindo-se valorizados como seres humanos ecom isso melhorando a sua auto-estima.

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APAE - SALVADOR / BAPROJETO MEU BAIRRO

Isabel Cristina Lopes Damasceno (Professora Sala de Aula)Sandra Rodrigues dos Santos (Professora Laboratório de Informática)Miralva Marques da Silva (Coordenadora Laboratório de Informática)

[email protected].: (71) 353-6407

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da pessoa com Necessidades Educativas Especiais é umprocesso no qual o crescimento intelectual está intimamente vinculado ao crescimento dosaspectos afetivos e sociais, que em hipótese alguma podem ser colocados em segundoplano, pela ênfase dada aos aspectos estritamente cognitivos.

A utilização das ferramentas computacionais utilizadas para aprendizagem deveoferecer recursos que viabilizem as ações mentais, ajudando o aluno com NecessidadesEducativas Especiais na superação de obstáculos inerentes ao processo de aprendizagem.

OBJETIVO

Favorecer a construção de uma consciência global acerca da vida em comunidade oferecendoatravés do computador recursos para que o aluno com Necessidades Educativas Especiaispossa compreender a sua realidade social e da sua comunidade, do seu país, do seu planeta,favorecendo assim o exercício da sua cidadania.

METODOLOGIA

- exposição oral, com material áudio visual, dos bairros onde os alunos residem;- criação de cenários dos bairros no ambiente Logo;- produção de texto sobre a vida cotidiana no bairro através do editor de texto Word;- criação de estórias com texto sobre a educação no trânsito utilizando o site da Mônica;- exposição do trabalho para discussão em grupo;

CONCLUSÃO

Através de uma linguagem computacional, o grupo desenvolveu a construção deuma consciência global a cerca da vida em comunidade e da importância do exercício dacidadania.

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APAE - SANTA BÁRBARA D’OESTE / SPASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE

Harry Cristian Muñoz MenesesAdriana Monteiro Gonsaga

Edme Christiane OrtizLídia I. B. G. de Oliveira

[email protected]@bol.com.br

Quando começamos o trabalho de laboratório com a PROINESP, a APAE de SantaBárbara d’Oeste já desenvolvia atividade com Informática e Educação Especial há 4 anos.Tínhamos duas salas de informática, uma para atender alunos do setor de escolaridade e aoutra com uma mesa pedagógica para atender alunos da pré escola.

A APAE de Santa Bárbara d’Oeste conta com 520 alunos, incluindo EducaçãoPrecoce, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Profissionalizante. Com exceçãoda Educação Precoce, todos os outros alunos são atendidos no setor de informática.

Com o trabalho no laboratório do PROINESP, demos início há uma nova fase emnosso trabalho, começamos a atender as salas completas, ficando um computador paracada aluno, o que deu um maior tempo de interação da criança com o computador (trêsvezes por semana com sessões de 45 minutos), e com um software diferente, o LOGO, oqual também deu possibilidades para a criança de poder criar, pensar e processar umdeterminado trabalho.

Por parte do professor houve dois tipos de dificuldades, primeiro para entender afilosofia do LOGO, que consiste em dar uma maior importância ao PROCESSO da atividade(como fazer), do que ao resultado, este também é importante, mas como produto final. Poroutro lado a dificuldade em trabalhar com uma sala completa de quinze alunos comdificuldades diferentes (deficiência mental, deficiência múltipla, etc).

O trabalho desenvolvido com o aluno no concreto é de grande importância, paralhes dar condições de desenvolver as suas atividades no abstrato e em outro plano, como éo computador. Este trabalho é treinado com o aluno de diferentes maneiras: no centro dolaboratório são dispostas fitas crepes em forma de cruz, quadrado, círculo, etc, para que oaluno possa trabalhar noções de esquerda/direita, dentro/fora, para cima/para baixo, etc.,neste momento o aluno fica no centro da figura solicitada, e precisa movimentar-se, orapara direita, ora para esquerda, ora para dentro ora para fora, dependendo dos comandosdados por algum colega.

Durante o trabalho com o sistema LOGO, para dar um maior apoio aos alunos, nosutilizamos fichas com os conceitos básicos como por exemplo “PF” � para frente, “PT” �para trás, “PD” � para direita, “PE” � para esquerda, etc., estas fichas ficam na mesa dolado do computador, servem para orientar e auxiliar na realização das atividades, a cadanovo comando que é apresentado para o aluno, este é acrescentado a ficha.

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Os principais conceitos trabalhados através da linguagem LOGO são: esquemacorporal, orientação espacial, lateralidade, percepção visual, cores e formas, quantidades,posição no espaço, tamanhos, conhecimento lógico matemático, reflexões sobre o erro,análise e síntese, processo criativo, motivação, cálculo, operações matemáticas, letras,formação de palavras e frases.

O laboratório de informática de APAE de Santa Bárbara d’Oeste não se limitou só atrabalhar com a linguagem LOGO, fomos criando o nosso próprio material de ensino deacordo com as necessidades, para isto foi de muita ajuda o material enviado pelo MEC, taiscomo máquina fotográfica digital, software, etc. Foi assim que fizemos material específicopara as datas comemorativas cívicas e sociais mais importantes (dia do índio, dia da pátria,dia da natureza, etc).

O conhecimento trabalhado e adquirido no Laboratório de Informática, vai de tarefasmuitos simples como é pintar desenhos, até trabalhos de pesquisa feitos pelos alunos nainternet (Meio Ambiente por exemplo)

O trabalho realizado no Laboratório de Informática não é isolado no qual o aluno vaiaprender só noções de informática, este é realizado em conjunto e de acordo com asnecessidades de cada sala de aula, sendo assim, um apoio para as atividades pedagógicasda escola.

Atualmente temos alunos que conseguem navegar na internet a procura deinformações do seu próprio interesse.

Os alunos tem tido grandes avanços, tanto no ensino em suas salas de aulas comona informática mesma, sobre tudo tem melhorado o companheirismo, o aumento do tempode concentração em determinadas tarefas, a criatividade, que pode-se perceber nos trabalhose desenhos que criam espontaneamente. Diminuiu a porcentagens de faltas, aumento daauto crítica, etc.

Achamos que o Laboratório de Informática é uma excelente opção, por ser umsistema aberto e criativo e por ser um instrumento pedagógico que o aluno gosta de manuseare trabalhar nele.

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APAE - SANTA CRUZ DO RIO PARDO / SP

LIVRO INTERATIVO DOS 3 PORQUINHOS

PROJETO: MORADIA

ADAPTAÇÃO: OS TRÊS PORQUINHOS

Autores: Salas de pré-alfabetização e alfabetizaçãoParticipação especial: Igor Gomes e Ronaldo M. Dutra (profissionalização)

Professores: Lourdes P. R. R. Silva e Vânia R. S. SerraCoordenação: Yone S. Oliveira Botelho

PROPÓSITO DO TRABALHO

O livro interativo, propõe ao aluno um maior desenvolvimento da linguagem,vocabulário e raciocínio.

- Levar o aluno a elaborar uma história com o micromundos, contendo 4 páginas, já

trabalhadas em sala de aula.

- Levar o aluno ao manuseio dos elementos disponíveis para a criação de cenário,

personagens, objetos, tudo que faz parte da história.

- Levar o aluno a dispor seus conhecimentos adquiridos em sala de aula, tendo o

professor como colaborador.

- Levar o aluno a utilizar os recursos possíveis de serem trabalhados nos elementos

do software.

- Levar o aluno a conhecer e diferenciar os diferentes tipos de moradia dentro de

uma perspectiva sócio-econômico, fazendo uso da história e dos recursos

oferecidos pelo programa utilizado.

METODOLOGIA

Após a narração da história dos três porquinhos, surgiu a necessidade de se fazerum projeto sobre a moradia. Esse projeto envolveu a aplicação prática de conceitos vistosem sala de aula, visitas às casas dos alunos (sendo a grande maioria de nível sócio econômicobaixo), nessa ocasião eles puderam verificar as diferentes condições de moradia, exploraramrevistas, confeccionaram casa com sucata (caixa de leite longa vida), construíram umamaquete, na qual iriam constar os tipos de casa da história.

Fazendo uso da comparação observaram que existe moradia mais precária do queas da história, isto é, casas confeccionadas com caixas de papelão, com latas, e outras comoutros recursos de sucata.

Considerando a riqueza de idéias trabalhadas em sala de aula, entendemos queessa união sala de aula e laboratório de informática trará grandes benefícios aos alunos.Sendo o professor um facilitador, disponibilizou antecipadamente a importação das figuras(Print Artist 6.0) já conhecidas em sala de aula, para assim realizarmos a confecção do livrointerativo, de acordo com a capacidade dos alunos. Para a criação do cenário, eles optarampelas figuras disponibilizadas pelo professor e a produção foi surgindo espontaneamente,na medida em que as dificuldades iam sendo sanadas.

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Considerando a habilidade do aluno em utilizar alguns comandos (aumentar, diminuir,vestir tats, colorir, utilização do microfone), podemos observar que o aluno compreendeu asetapas necessárias para a elaboração da história.

Foram apresentados aos alunos alguns comandos: andar, correr, voar; oferecendoesclarecimentos de forma que ele pudesse entender que as tats poderiam se movimentar.Devido sua não alfabetização ele próprio optou em não colocar procedimentos (deixamos oaluno à vontade para tomar suas decisões, pois o trabalho era dele). Durante a elaboraçãoda história, além de se trabalhar a moradia podemos verificar que os alunos obtiverammuitos conceitos e aumentaram seu vocabulário significativamente, além de terem aoportunidade de visitarem seus amigos. Com o uso do computador, a experiência de secriar, recriar e aumentar as possibilidades de comunicação dos alunos foi muito gratificantena medida em que eles começaram a se pronunciar mais e com mais facilidade.

A narração da história foi realizada por um outro aluno da sala de profissionalizaçãoque nos ofereceu a sua contribuição, ao ver a empolgação dos alunos das salas de aula,dois dos alunos dessa profissionalização resolveram dar suas opiniões e críticas, e ao final,sem percebermos eles já estavam com uma grande “interferência” na história. São alunosparticipativos e comunicativos que possuem um nível cognitivo bom, possuindo umvocabulário amplo, noções de coerência e seqüência de fatos (fatos cotidianos). Ela se deuatravés da fala da história, em duas etapas, pois o aluno não conseguiu gravar as falas deuma só vez, houve a necessidade de se dividir, para uma melhor compreensão do ouvinte.Durante a narração da história, percebeu-se que o aluno possuiu um enorme interesse,coerência e criatividade.

RESULTADOS

Observa-se que os alunos possuíram grande concentração e entusiasmo para arealização da história que foi proposta, dentro desse aspecto, mostrou-se a riqueza de seumundo interior, suas preferências e identificações. A expressão verbal de um aluno colaborousignificativamente para a elaboração da história. A descoberta da realidade de cada umdesenvolveu um sentimento de colaboração e solidariedade entre os alunos. A empolgaçãoem torno da história e da realização do projeto foi tanta que, houve a descoberta de grandesnarradores de histórias.

CONCLUSÃO

Observamos que os alunos possuem noção de seqüência lógica dos conhecimentosfazendo uso em sua história, tendo começo, meio e fim com coerência dos acontecimentos,também na narração dos fatos de acordo com as figuras de ação propostas, com aspectospositivos possuem noções concretas da realidade, conseguindo comparar fatos da históriacom situações já vivenciadas por ele, realizando assim processo de abstração do real(situações de vida diária) para o abstrato (história), aspecto esse difícil de se atingir porportador de DM. Também não podíamos deixar de concluir a grandeza de se deixar que aespontaneidade aflore nos alunos, e através disso o enriquecimento do currículo foi evidentee claro.

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APAE - SANTO ÂNGELO / RSESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL RAIO DE SOL

PROJETO APAE SEM FRONTEIRAS

O Projeto APAE Sem Fronteiras surgiu da necessidade de se criar ações queefetivassem as alternativas viáveis de integração que o Laboratório de Informática disponibilizaaos seus usuários.

O referido projeto visa o intercâmbio entre alunos portadores de necessidadesespeciais, através de emails e chats, de qualquer parte do país, possibilitando novas amizadese conhecimentos ao aluno com o auxílio do computador.

Os objetivos do projeto são:� Promover a socialização e a integração de PNEs através da Internet;

� Conhecer e dominar o processo de troca de correspondência e salas de bate-papo através

da Internet;

� Criar email (endereço eletrônico) pessoal;

� Realizar troca de emails e intercâmbio com PNEs de várias localidades do Brasil;

� Conhecer o funcionamento de chats (salas de bate-papo) em diversos sites relacionados

(Terra, Ig, Globo...);

� Utilizar-se da Internet para se comunicar através de chats;

� Conhecer através de chats e emails a realidade de outros PNEs de diferentes localidades

e instituições.

Primeiros passos do projeto:� Entrar em contato com uma instituição para convidá-la para participar de nosso projeto;

� Enviar perfil da turma que faz parte do projeto para a instituição contatada;

� Preenchimento de questionário com dados pessoais de cada aluno, inclusive foto (modelo

em anexo) e enviá-los;

� Criação de endereço eletrônico pessoal (email);

� Análise dos questionários e escolha do primeiro contato para troca de emails;

� Trocar correspondência via internet com os alunos da instituição contatada;

� Participar de chats com data e horário previamente marcados em sites que possibilitem

a participação de todos os alunos envolvidos (Terra, Bol, Globo, IG... etc.)

Primeiramente a experiência dar-se-á com entidades previamente contatadas e emnúmero mínimo, para que haja uma troca de experiência preliminar. Após, poderão participardo projeto APAEs, Pestalozzi e entidades afins, de qualquer parte do país, que tenhaminteresse em promover a socialização e integração de PNEs através da Internet.

É um projeto que busca a integração e a inclusão social dos Portadores deNecessidades Especiais, fazendo com que o aluno interaja diretamente na busca de suaindependência e cidadania.

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Atualmente participam do referido projeto a APAE de Santo Ângelo RS e a APAE deBento Gonçalves RS com intercâmbio entre duas turmas da Educação de Jovens e Adultos,a primeira com 9 alunos e a segunda com 11 alunos respectivamente.

MODELO DO QUESTIONÁRIOQUEM SOU EU?

1. Meu nome completo: Juliane Wentz2. Meu nascimento: 25/09/19753. Hoje tenho 26 anos.4. Meu endereço: Rua : Avenida São João, 99 Bairro: Oliveira

Cidade: Santo Ângelo Estado: RS Telefone: 0XX 55 3313 5052

5. O esporte que mais gosto: Futebol6. Meu time do coração é o: Internacional7. A cor que eu acho mais bonita: Verde8. Meus cantores favoritos: Banda Millenium9. O programa de TV que mais gosto: Novelas10. Minha comida preferida: Carne de porco e mandioca11. O nome da minha escola: Escola de educação Especial Raio de Sol12. O nome dos meus professores: Aula: Márcia Elisa Hesse Block

Educação Física: Diego Garcia BenvenutiEducação Artística: Elisabete DreilichInformática: Rosemeri Carneiro Grás

13. O nome da minha diretora: Angela Rodrigues Colla14. Nome da turma que freqüento: EJA – Educação de Jovens e Adultos Ciclo IIPeríodo215. Algumas características físicas:Altura: 1m 57 cm Peso: 50kgCor dos olhos: Azuis Cor dos cabelos: Ruivos

16. Eu sou assim: Estudiosa Bondosa Prestativa Mas às vezes sou um pouco: Convencida, Briguenta, Orgulhosa, Preguiçosa

17. Conhecendo minha família: Pai: Vilson Wentz Mãe: Irene Wentz

Irmãos ou irmãs: Não tenho18. Meu email é: [email protected]

Rosemeri Carneiro GrásCoordenadora do Laboratório de Informática

Autora do Projeto APAE Sem FronteirasEscola de Educação Especial Raio de Sol - APAE Santo Ângelo RS

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APAE - SÃO GABRIEL DA PALHA / ES“PARLENDAS: DO TEMPO DA VOVÓ... AO NOSSO TEMPO”

Professora Sonia Regina De Nadai Victal

Escola Renascer – APAE São Gabriel da [email protected]

Telefax o xx 27 3727 3658

ALUNOS E PROFESSORES ENVOLVIDOS

Professoras e alunos das seguintes turmas:Turmas do Pré I, Pré II, Pré III, Oficinas, Turma de Alfabetização

PROPOSTA DA ATIVIDADE

As parlendas são um conjunto de palavras com arrumação rítmica em forma deverso, que podem rimar ou não, geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimentocorporal. Com esta atividade pretende-se que os alunos cantem as parlendas comacompanhamento de violão e instrumentos da bandinha escolar, para que possam expressar-se através da música, resgatando parte do folclore da região.

METODOLOGIA1º MomentoApresentação das parlendas com cartazes;Explicação para os alunos do que é uma parlenda;Leitura do texto apontando os vocábulos à medida que lêem;Pseudoleitura feita pelos alunos.

2º MomentoDurante algum tempo,recitar em várias oportunidades as parlendas com as criançasgarantindo a memorização para o aprendizado da leitura e da escrita.

3º MomentoReescrita do texto das parlendas.

4º MomentoRecontagem dos textos das parlendas com gravuras de revistas e jornais;Ilustração das parlendas.

5º MomentoRecital das parlendas para as outras salas;Trabalho com tonicidade e o ritmo.

6º MomentoPesquisa com os pais, avós e outros, sobre as parlendas que conhecem e apresentaçãopara as turmas.

7º MomentoRecreação com brincadeiras e apresentação das parlendas estudadas.

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COMO A ESCOLA FOI ENVOLVIDA NO PROJETO

Os alunos iniciaram um estudo sobre o folclore envolvendo assim as parlendas.Aocantarem as parlendas conhecidas em sala de aula, os alunos ouviram e começaram acantar também. E todos foram se envolvendo e cantando com as professoras. A nossainstituição tem como voluntário um tocador de violão, que em uma tarde de atividades,tocou e cantou com os alunos que acompanharam com os instrumentos da bandinha daescola.

RESULTADOS

Com este trabalho,os alunos tiveram uma efetiva participação em todos os momentos.Pois eles já conheciam algumas parlendas, tiveram condições e oportunidades de enriquecero repertório fazendo as pesquisas sobre o tema. A estimulação que receberam foi muitoimportante, porque foram trabalhados a audição, o movimento corporal,o ritmo com autilização de instrumentos musicais, como o pandeiro, o violão, o chocalho, etc. Os momentosde recreação proporcionados com esta atividade foram muito positivos, porque levou osalunos a participarem desenvolvendo neles o sentido da organização para o ritmo adequado,a atenção necessária para o desenvolvimento dos jogos e das brincadeiras. Os computadoresforam ótimos instrumentos de aprendizagem,nos momentos em que mentalizavam asparlendas e digitavam os textos para usarem em sala de aula com os professores, interagindono laboratório de informática com os textos e as leituras dos mesmos. Com as atividades nolaboratório de informática os alunos estão mais motivados porque estão usando mais umrecurso, mais uma ferramenta que está sendo útil para interagirem e usarem toda acapacidade que eles têm de mostrar que são capazes de aprender.

CONCLUSÃO

Para que haja uma efetiva aprendizagem pelos alunos, se faz necessário o uso derecursos eficazes e significativos e de fácil assimilação. O uso de textos bem conhecidos ouque os alunos saibam de cor, são um ótimo material de aprendizado,levando-os a expandire enriquecer os seus próprios conhecimentos. É importante trazer a alegria para a escola, eisso se faz também através da música, e se o aluno tem a oportunidade de mostrar eacredita que é capaz,isso melhora sua auto – estima, o ambiente se torna favorável e surgemótimas oportunidades de aprendizagens, num processo contínuo de construção dosconhecimentos.

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APAE - SÃO JOÃO DA BOA VISTA / SPTRABALHOS REALIZADOS NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Supervisão e Texto: Vice-Presidente Ana Eugênia Zuany Barroso Pereira BiazzoProfessora Responsável pelo Laboratório: Eluana da Silva Fornaziero

Autores dos Projetos: Coordenadora Pedagógica Érika Mesquita Devito Dearo, Psicóloga Maria EsterEvangelista Brandino, Fonoaudióloga Eliana Pelozio dos Reis e

Terapeuta Ocupacional Ana Elisa Torres Rehder.Executores: os 24 professores pertencentes ao Corpo Docente da entidade.

[email protected] – Fax: (19) 622-2536

Em 17/01/2000, recebemos os equipamentos eletrônicos e após a instalação dosmesmos, começamos as atividades pedagógicas em 27/03. Simultaneamente, quatroprofessores foram capacitados, através da Internet, em um Curso de Capacitação à Distânciaem Informática na Educação Especial, ministrado por professores do Departamento deInformática da Unicamp.

CLIENTELA ALVO

Nossa Entidade atendeu no ano de 2.000, uma clientela com 305 alunos. Destes,só 34 alunos não tiveram acesso ao laboratório (crianças abaixo de 5 anos e deficientesmúltiplos severos). Foi elaborada uma grade de horário, em que todas as classes, ondeestão inseridos estes 271 alunos já citados, tivessem aulas com duração de 40 minutos(alunos maiores) e 30 minutos ( educação infantil e múltiplos). Como temos uma cargahorária por turno de 4 horas, dependendo do número de alunos, cada turma apresenta umamédia de duas a três aulas de informática por semana.

Inclusive, esclarecemos que no início das atividades do Laboratório, todos osprofessores e técnicos da APAE realizaram com uma professora especializada, contratadapela entidade, cursos de Introdução à Informática, para estarem capacitados à acompanhareme fornecer sustentação aos alunos durante as aulas em conjunto com os professores queforam capacitados.

As classes são divididas em turmas, com grade de horário semanal, onde a criançatem acesso individual ao computador. Os professores acompanham suas turmas e participamdas aulas.

Após a instalação do laboratório e antes do inicio do curso, já começamos o trabalhode interação de nossos alunos com o computador. No primeiro momento, lhes foi ensinadode forma lúdica o funcionamento de um computador, exemplo: o “mouse” era apresentadocomo um ratinho, cujas orelhas eram os botões. Este trabalho durou três semanas. Areceptividade e o interesse foi a melhor possível.

Desde as crianças mais comprometidas, e as que possuem um déficit de atençãoalto, ante o computador apresentaram uma interação acima da expectativa. O entusiasmose manifestou das mais variadas formas: aplausos, suspiros emocionados, palavras dirigidasao computador, cantos, gargalhadas e satisfação. Os comentários foram os maisinteressantes, como: “Isto sim é que aula, não aquela chatice lá”, apontando para as classes

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regulares, “Como é fácil aqui.” etc. Apresentou-se um problema, que estamos administrandoaté a data de hoje, um grande sentimento de decepção ao término das aulas.

a) Ferramentas Utilizadas

Após este primeiro contato, passamos a utilizar Softwares em que se desenvolveconceitos de orientação temporal e espacial, discriminação auditiva, visual e linguagemoral, escrita, lateralidade e atividades de vida diária (AVD).

Posteriormente, fez-se necessário o uso de aplicativos básicos como: o Paint e oWordPad, não utilizando todas a ferramentas, para facilitar a compreensão e a utilizaçãodos alunos.

Esclarecemos que todas estas atividades desenvolvidas, assim como a utilizaçãodos softwares educacionais, apresentam conceitos que vão de encontro com a propostapedagógica da instituição. Obviamente, que a interação e o desenvolvimento cognitivo comos softwares educacionais, varia de acordo com a classificação de habilidade escolar doaluno.

Atualmente estamos utilizando os seguintes “softwares”: “Aprendendo a Escrever,Conhecendo Vogais, Combinando Vogais, Ecossistema Animais, Escrevendo ao Pé da Letra,Formas Geométricas, Lateralidade, Navegando com as 4 Operações, Organização Temporal,Percebendo Diferenças, Posição no Espaço, Coleção do Coelho Sabido, entre outros”.

Após a utilização total destes “softwares”, fez-se necessário o uso de aplicativosbásicos como: o Paint e o WordPad, não utilizando todas a ferramentas, para facilitar acompreensão e a utilização dos alunos.

b) Objetivo

- ampliar o acesso dos alunos com necessidades especiais às Tecnologias deInformação e Comunicação.

PROJETOS APLICADOS1 - COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

Este projeto está sendo desenvolvido por técnicos (Fono, Fisio, T.O., Psicóloga ePedagoga) e professores, envolvendo também os familiares.

Clientela: alunos sem comunicação oral ou ainda com dificuldades para a mesma.

Projetos de trabalho: a linguagem oral é estimulada através de recursos visuais eauditivos, e se procura trabalhar a alfabetização. O atendimento da equipe multidisciplinar éo mesmo realizado na área de alfabetização. Está sendo desenvolvido um trabalho decomunicação alternativa tem como objetivo complementar os modos de comunicaçãoexistente ou substituir as habilidades de comunicação inexistentes.

Desenvolvimento: o método consta de pranchas com figuras que representam ovocabulário da vida diária do aluno, usadas em sala de aula durante todo o período e comorientação aos pais para que se utilizem do mesmo procedimento em casa. Estas figurassão importadas de softwares, retratando as necessidades básicas (ex.: prato de comida /

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fome - coração/amar) os alunos são trabalhados para que estas figuras sejam compreendidase passem a ter significado mais concreto. A partir do momento que eles assimilam, deacordo com o desenvolvimento de cada um, melhoram e ampliam o seu contato interpessoal,integrando-se socialmente.

Nota: Como reforço de todos estes trabalhos realizados, são dadas aulas individuaisno Laboratório de Informática - PROINESP, acompanhados dos técnicos responsáveis e oscomputadores são adaptados com alguns acessórios necessários para suprir suasdificuldades motoras, tais como adaptador para mouse e outros.

Objetivos: oferecer oportunidade de interação social; adaptação ao meio ambiente;inibição dos padrões patológicos; manutenção das habilidades adquiridas; condições paradesenvolver a comunicação; melhoria na qualidade de vida do aluno e da família.

Operacionalização: os alunos são divididos em grupos de acordo com o grau dehabilidade apresentada e assistidos por uma professora. Esta é orientada, incluindo aprofessora de informática, pelos membros da Equipe Multidisciplinar, para trabalhar específicae adequadamente com cada aluno. A Equipe atende, também, individualmente cada aluno.

Observação: paralelo às orientações é desenvolvido um trabalho pedagógicoespecífico ao nível cognitivo do aluno.

Inserção social: os alunos são levados à passeios em clubes, onde o acesso épossível devido à ausência de barreiras arquitetônicas.

2 - CRIAÇÃO EM GRUPO

Desenvolvido pela psicóloga Maria Ester Evangelista Brandino, envolvendoprofessores.

Clientela: as classes de educáveis e treináveis, a partir dos 7 anos.

Desenvolvimento: a partir de um tema, escolhido pelos alunos, criam uma históriaem sala de aula tendo como meta a elaboração e seqüência lógica de pensamento. Apsicóloga coordena a elaboração de idéias e escreve um texto coletivo. Após a históriaconcluída, os mesmos desenvolvem no computador, através do aplicativo “Paint”, desenhosrelativos ao tema escolhido. Em seqüência, através do aplicativo “Word”, digitam o textocoletivo.

Meta: publicação de um livro.

3 - CARTÃO COMEMORATIVO

Foi desenvolvido sob a coordenação da coordenadora pedagógica, Érika MesquitaDevito Dearo envolvendo o corpo docente da Escola, orientadas pela professora responsávelpelo Laboratório, Eluana da Silva Fornaziero.

Clientela: os alunos educáveis e treináveis.

Desenvolvimento: nas salas aulas foi desenvolvido o tema, o significado da épocae as maneiras que se faziam para comemora-la, entre elas, como por exemplo: o cartão denatal. Foram realizados desenhos livres dentro do assunto. Em seguida, usando as aulas

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de Informática e utilizando-se da idéia de confeccionar um Cartão, foram elaborados váriosdesenhos e frases através do aplicativo “Paint”.

Meta: estimulação da criatividade e confecção de Cartões.

4 - INTERNET

Com a coordenação das professoras e técnicos, os alunos realizam visitas em sites,como o site “Saci” e outros de fundo educativo. Também, oferecemos opção monitorada devisita a sites de livre escolha do aluno. Predominam sites mais populares como “ Portal X “,“TV Globinho” etc. Ainda não conseguimos que estabeleçam um contato direto com outrosusuários, em “chats” específicos, mas estamos trabalhando para que isto ocorra.

5 - DATAS COMEMORATIVAS

Todas as datas festivas, tais como datas oficiais e eventos, referente a cada mêssão trabalhadas como temas no laboratório: Carnaval, Copa do Mundo, Semana doExcepcional, Dias das Mães, Sete de Setembro etc.

Clientela: todos os alunos

Desenvolvimento: o tema é desenvolvido nas classes regulares, através dedesenhos livres. Posteriormente, o fato é transposto para o Laboratório, através da utilizaçãode ferramentas adequadas para o desenvolvimento das atividades.

Meta: socialização e interação com a comunidade.

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APAE - SÃO LUIS / MAOS SOFTWARES EDUCATIVOS COMO FERRAMENTA PARA O

DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE DE ALUNOS PORTADORES DENECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

ANA CÉLIA FREIREHÍRIS MARIA RIBEIRO NUNES

MARIA JOSÉ SILVA DE ARAÚJOPAULIANA MELO BATISTA

E-mail: [email protected]: 98243-3511

O desenvolvimento tecnológico tem trazido para a educação grandes avanços noprocesso ensino - aprendizagem, tanto no Brasil quanto no mundo.

As formas de utilização da informática dos portadores de necessidades educativasespeciais se fazem necessárias, devido a sua aprendizagem se processar de forma lenta,sendo importante criar situações estimuladoras de forma concreta, considerando suasnecessidades, para que estes sintam-se motivados e predispostos a aprender.

O computador é uma ferramenta com a qual o aluno desenvolve suas potencialidadesde forma criativa, possibilitando a sua autonomia e maior interação com o ambiente deensino.

Dentro de um ambiente de aprendizagem computacional, o uso dos softwareseducativos surgiu de forma inovadora, com o objetivo de apoiar o processo educativo dosalunos portadores de necessidades educativas especiais da Escola especial “Eney Santana”-APAE de São Luís, em função de suas dificuldades nas áreas psicomotoras, cognitivas,afetivas e sociais. Este recurso vem proporcionando experiências concretas favorecendo odesenvolvimento interativo no ambiente educacional, despertando o interesse e a criatividade,levando assim a aprendizagem mais atraente e significativa.

Segundo a professora Lucila Costi Santarosa, a utilização do computador naeducação deve constituir-se em uma ferramenta onde torna-se o instrumento privilegiadode mediação no processo de ensino - aprendizagem e de apropriação cognitiva.

Para ela o ambiente computacional constitui-se fundamentalmente de um espaçoaberto à construção de conhecimentos, à construção cognitiva, sócio afetiva, da comunicaçãoentre outros. O aluno tem que ser ativo nesse processo e não um mero espectador e receptorde informações, garantindo que sejam atendidos nas suas necessidades de acessibilidadea esses ambientes enriquecidos, que possibilitem a construção do ponto de vista individuale coletivo.

De acordo com a reportagem: “Do laboratório à sala de aula” ( Revista Nova Escolanº 145, setembro-2001), vimos que a informática está nas ruas, no trabalho, noentretenimento, na saúde, nas ciências... Os especialistas demonstram que não bastadominar a técnica. É preciso mudar a pedagogia.

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Para José Armando Valente (1991, p.16), a informática consiste basicamente dequatro ingredientes: o computador, os softwares educativos, o professor capacitado a usaro computador como ferramenta educacional e o aluno. O software educativo tem tantaimportância quanto os outros ingredientes pois sem ele, o computador jamais poderá serutilizado na educação. Este recurso es tá diretamente relacionado à capacidade de percepçãodo professor em relacionar a tecnologia à sua proposta educacional.

Este projeto foi desenvolvido no laboratório de informática “Antonia Zeile Lima deMelo” - APAE de São Luís, co cinco turmas de portadores de deficiência mental do EnsinoFundamental.

Para a realização das atividades dentro de uma abordagem mais dinâmica e criativa,fizemos uso do software Meus Primeiros Passos (Revista CD Criança), o qual envolve váriasáreas e conhecimento, tais como:

� Matemática: conceitos matemáticos (quantidade, tamanho, cores e formas) e numerais;� Português: linguagem oral e gestual (vocabulário, histórias e dramatizações), coordenação

motora e onomatopéias;� Ciências: percepção (visual e auditiva) e animais (habitat e utilidades dos animais;� Artes; música (sons).

A prática das atividades com os alunos foi desenvolvida nas seguintes etapas:

1ª etapa: exploração de materiais concretos e do ambiente computacional pelos alunos,sob a orientação do professor como estímulo e preparação para a sua aprendizagem;

2ª etapa: utilização do software Meus Primeiros Passos, de acordo com a área deconhecimento explorada pelo professor, de forma a conduzir os alunos a fixar o assuntoem estudo;

3ª etapa: contextualização dos conteúdos, através de ações e da construção detrabalhos pelos alunos.

O desenvolvimento deste projeto com o uso de software educativo nos trouxeresultados satisfatórios na aprendizagem dos alunos portadores de necessidades educativasespeciais nos seguintes aspectos: maior concentração e estruturação do seu pensamento,enriquecimento da linguagem oral e escrita, maior interação com o grupo (professor e aluno),ampliação dos seus conhecimentos e de suas habilidades de coordenação motora epercepção, levando-se em consideração a sua criatividade em todas as etapas do seudesenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FALZETTA, Ricardo. Do laboratório à sala de aula. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril,nº 145, p.56-57,setembro – 2001.VALENTE, José Armando. Liberando a mente: computadores na educação especial.Campinas, São Paulo: Graf. Central da Unicamp, 1991.Revista Integração, p.6-13, nº 23/2001.

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INSTITUTO DE CEGOS DA BAHIAEDUCAÇÃO DE CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS

Rua São José de Baixo, no 55 - Telefone: 242-1073CEP: 40.300-770 - Salvador - Bahia

www.institutodecegos.org.br

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PROINESP

A ciência e a tecnologia têm andado passo a passo com a evolução do homem,oferecendo-lhe condições para maior e melhor compreensão do mundo que o cerca. Aspessoas com deficiência visual participam também dessa evolução de forma intensa edecisiva, utilizando-se dos recursos disponibilizados pela tecnologia para se tornarem maisindependentes e autônomos.

O Instituto de Cegos da Bahia desenvolve um trabalho de inclusão do jovem deficientevisual na sociedade através da educação especial.

Para tanto existe o CEC - Centro de Educação Complementar – onde professoresespecializados complementam os ensinamentos realizados na escola da rede regular deensino, através do sistema de leitura e escrita Braille, Sorobã, Atividades da Vida Diária,Treinamento em Baixa Visão, Escrita cursiva, Apoio Pedagógico e complementares, taiscomo: música, Educação Física, Oficina Pedagógica, Confecção e Adaptação de materiaisdidáticos. Contamos ainda com o CIP - Centro de Intervenção Precoce, prestando serviçode atendimento preventivo para crianças portadores de cegueira ou baixa visão de zero aseis anos. Nas dependências do ICB funciona também o CETIN – Centro de Tecnologia eInformática onde os alunos PNEES têm acesso a cursos recebem treinamento voltadospara a informática envolvendo-os cada vez mais no processo da inclusão digital. O CETINtambém é responsável pela produção Braille de material pedagógico e outros.

O Laboratório de Informática implantado pelo Projeto de Educação Especial(PROINESP) tem proporcionado acessibilidade ao mundo virtual através da INTERNET, dointercâmbio com outras instituições, pesquisas, digitação e preparação das atividades escolares.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO LABORATÓRIO DEINFORMÁTICA - PROINESP

INTRODUÇÃO

O Laboratório de Informática do Instituto de Cegos da Bahia, através das tecnologiasde informação e comunicação vem atuando no fortalecimento da independência das Pessoascom Necessidades Especiais. Utilizando os computadores os alunos produzem as atividadesdas escolas regulares, imprimem seus trabalhos através das impressoras comum e Braille,

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o que permite dispensar a transcrição para o negro e apresentar com maior rapidez astarefas às suas respectivas escolas. Os alunos também pesquisam utilizando a INTERNET,se comunicam com outras instituições fazendo intercâmbios, tornando-se mais confiantes eseguros do seu potencial.

OBJETIVOS

• Desenvolver nos alunos autonomia e independência na realização das atividadesescolares.

• Adquirir auto-estima e descoberta do seu potencial.• Incentivar a pesquisa e busca do conhecimento.• Favorecer à inclusão educacional e digital.• Desenvolver o potencial cognitivo dos alunos, utilizando a tecnologia como ferramenta

interdisciplinar na construção da sua própria autonomia.

METODOLOGIA

São utilizados leitores de tela acoplados a sintetizadores de voz virtual. De possedesses softwares os alunos desenvolvem projetos através de pesquisas feitas via INTERNET,cujo trabalho consiste em pesquisar os conteúdos estudados, fazer download para as pastascriadas pelos alunos, resumir o trabalho, imprimir uma cópia em Braille e outra em tinta eentregá-lo ao professor da disciplina solicitada. Essas ações são realizadas pelos alunoscom a supervisão dos professores que atuam no laboratório.

- Atividades elaboradas pelos alunos

Disciplina TemaHistória Digitação/FeudalismoCiências Pesquisa sobre a Dengue

InternetPesquisa sobre o Câncer

História Pesquisa sobre a PáscoaLíngua Portuguesa Sujeito e Predicado

Digitação e Impressão BrailleGeografia Meteoro, Meteorito e CometasCiências DST- Doenças sexualmente

TransmissíveisGeografia Digitação/ EuropaHistória Pesquisa sobre festas juninas-

texto elaborado pelos alunosDigitação/ MesopotâniaImpressão BraillePesquisa sobre DeficiênciaVisual

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RESULTADOS

A informática oferecida na educação especial contribui para melhor conscientizaçãodas possibilidades que o PNEE - DV (Portador de Necessidades Educativas Especiais –Deficiente Visual) bem orientado e com todo acesso às novas tecnologias tem paradesempenhar bem todos os aspectos da vida cidadã.

Melhoria na qualidade de vida,

Autonomia,

Consciência dos seus direitos como cidadãos e inclusão social,

Desenvolver o seu potencial cognitivo.

As atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática tem contribuído de formaeficaz na construção do conhecimento.

O Projeto de Educação Especial (PROINESP), buscando reforçar a interação coma tecnologia de informação e comunicação para docentes e discentes, tem dado um exemplovivo da prática de inclusão educacional.

- Pesquisas realizadas no início do segundo semestre/02

Disciplina TemaDigitação e ImpressãoTexto elaborado pelos alunossobre "Futebol"

História Digitação de texto/ impressãosobre os MaiasDigitação /impressão IncasPesquisa- Catarina Paraguaçu eHistória da BahiaDigitação / impressão FolcloreNordestinoDigitação e impressão de texto.Semelhança e diferença sobreos Maias, Incas e os Astecas.

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APAE - CAMPO GRANDE / MSPROJETO INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL GIRASSOL

Aparecida Nelcy TorresNeide dos Santos CaladoValeri Lino Bernardes

INTRODUÇÃO

Os últimos anos foram marcados por um crescente movimento buscando possibilitara inclusão social das pessoas com deficiência. Muitas mudanças foram importantes, entreelas a utilização da informática na educação especial representando um importante papelno sentido de facilitar e socializar a produção dos conhecimentos culturalmente construídos.Assim a implantação do Laboratório de Informática proporcionou aos alunos matriculadosna Educação Infantil, Ensino Fundamental, Escolarização e Profissionalização os primeiroscontatos com o computador. As novas tecnologias são facilitadoras na execução dasatividades pedagógicas como: leitura, escrita, jogos matemáticos, desenhos, acesso edisponibilização de informações, tornando nossos alunos mais criativos e comunicativos.

OBJETIVOS

Inserir alunos com deficiência mental associada ou não a outras deficiências(deficiência múltipla) matriculado no Centro de Educação Especial Girassol no campo dainformática, dentro de uma perspectiva emancipadora, no sentido de construir e ampliarexperiências e novos conhecimentos visando, com isso uma continuidade da metodologiadesenvolvida em sala de aula.

METODOLOGIA

Os conteúdos são aplicados através de projetos, definidos juntos aos professoresda Educação Infantil, Ensino Fundamental, Escolarização e Formação Profissional, a partirdas necessidades e interesses dos alunos.Esses projetos incluem atividades como: Ediçãode Histórias, Linguagem Logo combinando gráficos com frases e textos, SoftwaresEducativos, chat e Pesquisa na Web.

RESULTADOS

Atendendo a aproximadamente 180 alunos com necessidades educacionaisespeciais, com 2 aulas semanais de 40 minutos, os alunos constroem seus conhecimentosatravés da interação com a informática.O trabalho tem apresentado resultados satisfatóriosquanto à criatividade, o interesse e a aprendizagem do aluno.

CONCLUSÃO

O trabalho tem proporcionado a utilização de diferentes recursos computacionais,valorizando a capacidade e iniciativa do aluno.

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APAE - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO / SPASPECTOS HOLÍSTICOS DA INCLUSÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE

DEFICIENTES MENTAIS

peres, leandra fabiana; zamonaro, maria inês; paula, pryscilla mychelle da silva; pereira, patrícia pelosi

e-mail: [email protected]: (17) 227-4965

RESUMO

A aprendizagem é o ponto essencial de qualquer programa pedagógico. Seusresultados são significativos quando conseguem promover mudanças positivas na educaçãodas pessoas, principalmente quando se trata de pessoas portadoras de necessidadesespeciais e, mais especificamente, de deficientes mentais. O presente trabalho visa realizarum estudo sobre a técnica de aprendizagem de alunos especiais com auxílio demicrocomputadores e software apropriados, relacionando o aprendizado adquirido commudanças comportamentais desses alunos e avaliando a compatibilidade desta propostacom o Proinesp (Projeto de Informática na Educação Especial).

A amostra constitui-se de 63 alunos de 16 à 57 anos de idade, com nível mental deleve à moderado, Síndrome de Down, atendidos na APAE de São José do Rio Preto – SãoPaulo. Através de um método lúdico, baseado em figuras e exercícios criados pela Secretariada Educação Especial e alguns programas criados pelos próprios autores, as atividadessão realizadas pelos alunos. Este processo estimula o aluno a aprender bem as funçõesespecíficas da fala, coordenação motora e viso-motora, percepção visual, proporcionando-lhes condições de construírem, num futuro próximo, a leitura e escrita para posterior inclusãono mercado de trabalho dentro da sociedade.

Os resultados mostram que este trabalho associado à informática está de acordocom o proposto pelo Proinesp e tem produzido reflexos positivos na aquisição doconhecimento, na criatividade, auto-estima, responsabilidade que o aluno adquire.

PALAVRAS-CHAVE

Educação / Alunos Especiais / Informática na Educação / Estimulação dacomunicação, expressão / Auto-estima / Inclusão social

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APAE – SETE LAGOAS / MG

Escola Oficina “Rodolfo Pontello de Freitas”Av. José Sérvulo Soalheiro, 225 – Esperança – Sete Lagoas(MG) - TELEFAX: 3773-2510

CGC. 25.002.270/[email protected]

CONQUISTAS NA INFORMÁTICA

Tendo como missão promover a qualidade de vida da Pessoa Portadora deDeficiência Mental, através da excelência na prestação de serviços, apoio e orientação àfamília, garantindo sua inclusão social, a APAE de Sete Lagoas se organiza através de trêssetores:

� Educação Infantil – Atende crianças de 0 a 6 anos de idade, comtrabalho de Educação Essencial e Pré Escolar. Desenvolve aindaprojetos específicos para atender a especificidade dos alunos.

� Ensino Fundamental – Atende alunos de 7 a 14 anos de idade, comdeficiência mental, desenvolvendo o programa de Educação Especial.Desenvolve Projetos de inclusão do aluno com necessidades educativasespeciais junto à rede regular de ensino.

� Educação Profissional – É organizada com alunos a partir de 14 anostendo como objetivo a inserção no mercado de trabalho. Enfatiza apreparação e qualificação profissional. Desenvolve o projeto de Inclusãoda Pessoa Portadora de Deficiência no mercado de trabalho, alémtambém de contar com o Centro de Convivência cujo objetivo é aocupação, o lazer e a saúde.

Nesse contexto o Laboratório de Informática atende às demandas necessárias naAPAE de Sete Lagoas através de três projetos de Informática:

� Educativa – Esse projeto se destina às turmas de Educação Infantil,Ensino Fundamental e Educação Profissional. Tem como objetivodesenvolver no aluno com deficiência o raciocínio lógico, a percepção,a coordenação motora, a noção de lateralidade, o reconhecimento deespaço, noções de conhecimentos gerais, o estímulo visual e auditivo,a linguagem, o estímulo competitivo e cooperativo e a integração como mundo tecnológico, bem como sua auto estima e autonomia, atravésda possibilidade de usar várias formas para solucionar problemas,levando hipóteses, ressignificando e reconstruindo.

É totalmente voltado para o tema do projeto em andamento na sala de aula, obtendodessa forma grande interação ente sala de aula e laboratório de informática, voltados parao mesmo tema de estudo em cada sala.

O resultado desse projeto na aprendizagem do aluno vem sendo positivo e aospoucos conquistados em amplo espaço. Os professores utilizam o laboratório como umaferramenta pedagógica, provocando dúvida, mudanças significativas em todo o processode ensino e aprendizagem. O aluno se tornou, com a utilização do computador, mais

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autônomo e capaz, favorecendo sua tomada de consciência e planejamento de suas ações.Contando também que o computador assume caráter dinâmico, integrador e motivador.

� Instrumental – Esse projeto se fez necessário devido à demanda dealunos maiores de 14 anos, cursando a Educação Profissional na APAEe que via-se o desejo de conhecer melhor o computador, visto que játiveram acesso a informática educativa. Com o objetivo de desenvolverhabilidades gerais e específicas dos programas windows, Word e Internetno processo de preparação para o trabalho esse projeto é desenvolvidoem grupos de 3 a 4 aprendizes uma vez por semana por 40 minutos. Oaluno tem se tornado cada vez mais confiante, contribuindo assim paramelhora da sua auto estima e resgate do seu valor enquanto cidadão.

� Terapêutica – Se destina a alunos portadores de deficiência mentalcom grandes dificuldades de interação e limitação com o mundo que ocerca, impedindo dessa forma o desenvolvimento de habilidades queformam a base do seu processo de aprendizagem e socialização. Oobjetivo é propiciar através do contato com o computador a melhora dasua auto estima e valorização pessoal.

Desta forma as atividades no laboratório de informática vem atendendo às diversasdemandas existentes procurando validar todo o processo de ensino e aprendizagem naqual aluno faz parte.

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APAE - TEÓFILO OTONI / MGASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

AUTORES

Adriana Xavier de Limas – CoordenadoraThiago Augusto da Silva Lopes – CoordenadorAriane Andréa de Souza Ribeiro – Supervisora

Deurenice Ferreira Costa – ProfessoraLuciano de Souza Gomes – Professor (LIBRAS)

Márcia Maria Amorim Ferreira – professoraRosenilda Oliveira Santos – professora (LIBRAS)

ALUNOS

Bruno Gualberto TomichÉrica Souza Amaral

Elce SchaperJéssica Esteves de Deus

Fernando Gomes NascimentoHugo Neiva Pinto

Larissa Pereira dos SantosMarcos Nunes CantãoMatheus da Cruz Silva

Moisés Pereira dos SantosPablo de Jesus Varella

Rafael Pereira Guimarães SantosDiego Nunes MoreiraThiago Nunes Moreira

Bruno Raimundo de SouzaRegiane Cardoso de SouzaRenan de Oliveira SantosJunio de Jesus Ferreira

RESUMO

Trabalhamos com uma clientela de alunos muito carentes, situados em sua maioriana periferia da cidade com situação sócio-econômica desfavorável, o que dificulta aindamais na aquisição de qualidade de vida.

Com a instalação do laboratório de informática, houve uma mobilização intensa daspessoas com necessidades educativas especiais, além de todo corpo docente e administrativoda Escola da APAE de Teófilo Otoni. Surgiu a oportunidade de dar acesso a estes assistidosa um mundo mágico, fantástico, muito além da sua realidade.

Foi notável a estimulação emocional, estampada no rosto de cada criança,adolescente, jovem e até adultos na interação com o computador.

Alunos em ritmos diferentes, cada um com a sua deficiência, tais como: visual,auditiva, motora, sensorial, mental e física; frente ao computador, transformaram o seuconhecimento em algo novo, prazeroso, através de material lúdico e atrativo do software“Menino Curioso “que escolhemos para dar início aos nossos trabalhos e projetoseducacionais procurando canalizar o processo ensino–aprendizagem, colocando o professorcomo mediador do conhecimento, levando sempre em conta a bagagem que o aluno traz decasa , do seu mundo e respeitando o seu ritmo de aprendizagem.

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Neste software vimos a possibilidade de trabalhar as inteligências múltiplas como ainteligência visual, lógico-matemática, musical, lingüística , espacial e outras. Através doquebra-cabeças é trabalhada a coordenação motora e figuras como triângulo, quadradoetc..

Ainda é possível um processo lúdico de alfabetização, através de uma caixa mágicaque apresenta todas as letras e números com a histórias animadas de cada um.

A maioria dos jogos que estamos trabalhando, apresenta desafios que requerem oconhecimento lingüístico e lógico-matemático , desta forma, notamos que muitos alunostem se esforçado muito mais em aprender em sala de aula ou em casa para vencer osdesafios. Percebemos ainda mudança de comportamento, muitas vezes condicionada àparticipação na sala de informática.

Acreditamos que ainda estamos em fase de adaptação e temos muitos objetivos adesenvolver e alcançar com as pessoas com necessidades educativas especiais.

Neste primeiro momento, conseguimos o desejado, através do prazer, satisfação emuita alegria, introduzir os nossos assistidos no mundo da informatização, provocandointeração professor-aluno, aluno-aluno, buscando sempre a autoridade, ou seja o respeitomútuo com aplicação de limites fundamentais ao bom andamento do nosso trabalho.

Estamos felizes e conscientes de que todo este movimento em prol de qualidade devida será peça fundamental para proporcionar a inclusão social, desejada por aqueles quetem o compromisso de atender às necessidades de pessoas que caminham em ritmodiferente, do seu modo e merecem todo o nosso respeito e carinho.

Da Coordenação do Laboratóriode Informática da APAE de Teófilo Otoni

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APAE - TRÊS LAGOAS / MS

“A TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL REDUZ DISTÂNCIAS,SUBTRAI DIFERENÇAS E SOMA CONHECIMENTOS”.

E-MAIL: [email protected]

AUTORA: GISELDA APARECIDA DA SILVA ALVES(PROFESSORA/COORDENADORA DE INFORMÁTICA)

FINALIDADE

O Centro Educacional de Três Lagoas, tem como base o princípio norteador dainterdisciplinaridade, utilizando a Informática na operacionalização dos diversos componentescurriculares passando a colocar “a ênfase na aprendizagem ao invés de colocar no ensino;na construção do conhecimento e não na instrução...” (Valente, 1993: 20). Dessa formapretendemos assegurar ao aluno, visto como ser global e único, o direito a uma educaçãoque propõe a elaboração de um projeto pedagógico que contemple a formulação de currículose seus conteúdos mínimos, assegurados pela LDB e referendados pelos ReferenciaisNacionais Curriculares de Educação Infantis e Parâmetros Curriculares Nacionais, envolvendoos diferentes segmentos da comunidade escolar, mostrando as razões e os propósitos deseu compromisso na formação de nossos alunos. Alunos e professores (mediadores), sujeitosda própria ação, participam ativamente de um processo contínuo de colaboração, motivação,investigação, reflexão, desenvolvimento do senso crítico e da criatividade, de descoberta ede reinvenção, que representa seus conceitos no microcomputador, segundo o ciclodescrição-execução-reflexão-depuração. (Almeida, 1995: 18).

A perspectiva da Educação para todos constitui um grande desafio, o aluno e aescola devem se aprimorar para alcançar a eficiência a partir da Interatividade entre essesdois atores. Sendo assim almejamos que nossa escola seja aberta para formação einformação, auxiliando na construção do conhecimento do aluno relacionadas ao meio emque vive, contribuindo para a inclusão social. “Não pode haver reflexão e ação fora darelação homem-realidade” – realidade que se cria quando o homem compreende suarealidade e a transforma.

METODOLOGIA

1. Produção de fotos, cenários, slides (utilizando as TIC), exposição participativa,utilizando cartazes e incentivando os alunos a se expressarem utilizandolinguagem gestual, oral, plástica, gráfica e escrita .

2. Construção de cenários e projetos individuais, em duplas e em grupo, tendocomo tema os conteúdos trabalhados em sala de aula ou tema livre, utilizandoas ferramentas de criação de objetos (caixas de texto, tartarugas, melodias,gravar sons, etc.), de edição; os centros: de comandos, de figuras (váriastartarugas com roupas) e de desenhos.

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RESULTADOS ESPERADOS

Participação ativa nas atividades propostas;Construir o conhecimento sobre os aspectos computacionais e pedagógicos;Estimular as práticas de uma metodologia de construção de conhecimentos;Utilizar toda a estrutura de conhecimentos (conceitos envolvidos no problema,estratégias de aplicação, conceitos, sobre o computador);Adquirir autonomia e maior independência.

CONCLUSÕES

A contribuição fundamental das Tecnologias da Informação e Comunicação buscameios para orientar o desenvolvimento do aluno de maneira intuitiva e natural, sem oformalismo tradicional, num ambiente propício às atividades obtendo produções ricas,servindo como ponte no processo interdisciplinar de aprendizagem facilitando o tratamentodos erros, a capacidade de repetição (sem reclamar) quase infinita, permitindo que os usuáriospossam refazer seus trabalhos (sem culpa antes de traduzí-los em arte final).

Deduzimos que o uso do computador estimula a expressão, auxiliando natransmissão, interpretação e fixação de informações de forma lúdica e atrativa, possibilitandoa construção da aprendizagem.

“A verdadeira alfabetização computacional não é apenas saber como usar ocomputador e as idéias computacionais. É saber quando é apropriado fazê-lo.” (Papert,1985: 187).

TRABALHOS DESENVOLVIDOS ATRAVÉS DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES

1º - Bloco de anotações: “Risque e Rabisque”. (Laboratório de informática).

Título: “REVELANDO NOSSA ESCOLA SOBRE O OLHAR DO ALUNO”.

2º - Calendário ano/2003. (Através do clique do aluno-Edição computadorizada)

“TRÊS LAGOAS, PESQUISANDO E REGISTRANDO”.Conhecer o patrimônio histórico e os pontos turísticos locais.Participação nas comemorações do aniversário da cidade. (Painel)Profª. Isabel de Lourdes Lopes Souza Borges.

3º- “A COPA DO MUNDO ENTRA EM SALA”.O ESPORTE VIROU ARTE.

Profª. Isabel de Lourdes Lopes Souza Borges.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

X X X X X X X X X X X

- X X X X X X X X X X X

Projeto “Risque eRabisque”.

X X X X

Calendário/ 2003 X X X X X

CRONOGRAMA

ferramentascomputacionais.

Familiarização com as

Conhecimento eutilização dosSoftwares: HagaQuê; Logo;Paint; Word

EQUIPE INTERDISCIPLINAR

PROFESSORESANA NEVES SILVACAROLINA CASTRO VASCONCELOSCLEUNIR RODRIGUES ARAÚJODULCE APARECIDA DOS SANTOSGINA TAVEIRO DIASISABEL LOURDES LOPES SOUZA BORGESJUSSARA RIBEIRO FERNANDES FIÚZANATAL PROVENZANOROSELY NASCIMENTO FRANCISCOSANDRA APª TEODORO DA SILVASILVIA MARIA GARCIA BRITO SEGATELLIVALDEREIS VOLPATO MARQUES

COORDENADORAS PEDAGÓGICAS:MARIA APARECIDA PIRES.MARIA HELENA WILMERS DE MORAES

PROFESSORA COORDENADORA DE INFORMÁTICA:GISELDA APª. DA SILVA ALVES

TERAPEUTA EDUCACIONAL:JORDITA MARIA DE QUEIROZ DIAS

FISIOTERAPEUTA:MARIA CÉLIA VAZQUEZ PEREIRA

DIRETORA:ÂNGELA MARIA DE CARVALHO PEREIRA

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APAE - TUBARÃO / SCESCOLA ESPECIAL CIRANDA DA ESPERANÇA

PROJETO HORTICULTURA E INFORMATICA

OLGA MARIA GONÇALVES DE SOUZA,MARIA DAS DORES DA SILVA.

e-mail: [email protected] Fone/fax: (48) 6261312

A Escola Especial Ciranda da Esperança è uma Associação filantrópica, fundadaem 25 de julho de 1966, para atender as necessidades das pessoas portadoras de deficiênciamental. No seu trabalho de promoção, integração social, educacional e profissionalizaçãode seus educandos, programas foram elaboradas para inserção do portador de deficiênciamental no mercado de trabalho, enquanto sujeito capaz, e cidadão com direitos e deveres.

O projeto Horticultura e informática surgiu da necessidade de ampliar as experiênciasreais dos educandos, e seu ingresso no mercado de trabalho. O laboratório de informática èum espaço possível de congregar todas as atividades de ensino, ele tem possibilidade deatender o educando através da mediação do professor as pesquisas referentes ao projetocomo: previsão do tempo melhor época de plantio; alternativa e manejo da terra; comoaproveitar os espaços para o plantio; preservação do meio ambiente.

O projeto tem por objetivo capacitar 15 alunos portador de deficiência mental, paraexecutar diversos trabalhos na cultura agrícola, sendo previsto dois anos de duração.

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APAE - UBÁ / MGPROAI-UBÁ

PROGRAMA APAEANO DE INFORMÁTICA

Ariádina de Araújo FernandesValéria Kümmel Moreira de Andrade

[email protected](32) 3532-2859

Iniciamos as atividades no Laboratório de Informática da APAE – UBÁ/MG, em Junhode 2000, com apenas duas turmas como experiência. Hoje atendemos a 22 turmas e asaulas ocorrem uma vez por semana, com duração de 50 minutos. São trabalhadas atividadesdiversificadas, como introdução ao computador, posturas e atitudes adequadas e projetospedagógicos de apoio às salas de aula.

A avaliação acontece como um processo contínuo, qualitativo e identificador daspotencialidades do aluno.

Contamos com dois alunos que atuam como estagiários (monitores), pois destacaram- se nas atividades propostas.

Concluímos que o uso da informática tornou o ensino atraente para os alunos,oferecendo recursos diversificados, ampliando a aprendizagem.

INFORMAÇÕES SOBRE AAPAE – UBÁ/ MG

Em Ubá, no início da década de 70, o prédio da antiga cadeia pública cedido pelaPrefeitura, após algumas adaptações, transformou-se em uma escola especializada emprol da Pessoa Portadora de Deficiência – a APAE de Ubá.

No ano de 2002, a entidade está completando 30 anos de existência, atendendo a491 pessoas portadora de deficiência (entre crianças, jovens e adultos). Grandes conquistasocorreram na trajetória da APAE, podemos destacar: aula especializada de capoeira, dança,ritmo e harmonia, treinamento esportivo para Olimpíadas; inauguração e implantação doCentro Profissionalizante “Boa Esperança” (APAE Rural); início do Programa de InclusãoEscolar Progressiva e Assistida, junto a Escola Municipal Stella Brandão Campelo, com oapoio da Secretaria Municipal de Educação/Prefeitura Municipal de Ubá; contrato deprestaçãode serviços com a empresa Itatiaia Móveis de Aço S/A, para armários de aço; e,há dois anos, a implantação do Projeto de Informática na Educação Especial (PROINESP).

A APAE de Ubá foi contemplada com o Laboratório de Informática em junho de 2000.

O Projeto de Informática na Educação Especial é uma iniciativa do Ministério daEducação (MEC) através da Secretaria de Educação Especial (SEESP) e conta com oapoio da Secretária Marilene Ribeiro dos Santos, de serviços com a empresa Itatiaia Móveisde Aço S/A, para armários de aço; e, há dois anos, a implantação do Projeto de Informáticana Educação Especial (PROINESP).

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PLANO PEDAGÓGICO

O Laboratório de Informática funciona com uma aula semanal com duração de 50minutos para cada turma, desenvolvendo atividades com recursos didáticos/ visuais variadostais como: blocos lógicos, fichas, CD da Comunicar, exercícios de alfabetização, jogosinterativos entre outros.

As atividades são progressivas obedecendo ao ritmo de desenvolvimento de cada aluno.

AVALIAÇÃO

A avaliação vista como um processo contínuo, qualitativo e identificador daspotencialidades dos alunos, permeará toda a ação pedagógica, onde o parâmetro deavaliação será o próprio aluno. Estes resultados serão de uso exclusivo do professor, parasubsídio do seu planejamento/ replanejamento.

FFFIIICCCHHHAAA DDDEEE DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOODesempenho na execução das atividades propostas

AAALLLUUUNNNOOOSSS

Obs.: Conceitos utilizados: Satisfatório - Mediano - Insatisfatório

Os resultados serão baseados na análise do material produzido pelo aluno e na suacapacidade de executar as atividades propostas, no decorrer do curso, observando sempresua condição individual.

RESULTADOS ALCANÇADOS

Após dois ano de funcionamento do laboratório de informática, contamos com osseguintes quadros:

Ano Visual Auditiva Física Mental MúltiplasCond.Típicas

Totalalunos

2001 - 15 - 116 16 11 1582002 25 1 127 26 10 189

AAA LLL UUU NNN OOO SSS AAA TTT EEE NNN DDD III DDD OOO SSS PPPOOO RRR DDD EEE FFF III CCC III ÊÊÊ NNN CCC III AAA

Ano 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira total de turmas2001 3 4 3 4 2 162002 3 7 5 4 3 22

TTT UUU RRR MMM AAA SSS AAA TTT EEE NNN DDD III DDD AAA SSS

Em agosto de 2001 teve início o estágio remunerado para dois alunos que freqüentamo laboratório a mais de um ano. Eles atuam como monitores auxiliando a professora com asdemais turmas.

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CONLUSÃO

Buscamos utilizar o computador como uma ferramenta pedagógica, assim como olápis, a caneta, a borracha, o livro... cada um foi, a seu tempo, uma inovação que, incorporadatornou -se uma rotina natural.

Concluímos que o uso do computador, apresenta maior possibilidade de: estimularo desejo do saber, a curiosidade e a criatividade; instrumentalizar a Pessoa Portadora deDeficiência facilitando sua inclusão na escola regular, no convívio social e no mercado detrabalho. Podemos a partir desses dados, traçar o seguinte paralelo:

AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

TRADICIONALEstimulação do unisensorial Estimulação multisensorial

Caminho único de progressão Vários caminhos de progressãoUm só meio Multimídia

Trabalho isolado Trabalho cooperativoTransferência de informação Troca de informação

Aprendizagem passiva Atividade ativa/pesquisaResposta reativa Atitude pró-ativa/ ação planejada

Contexto artificial Contexto real

Com uso de tecnologiaTradicional

Aluno Marcelo – 9 anos

Apresenta Paralisia Cerebral, bastante comprometido.

Utiliza a colméia de acrílico para teclado com suporte de madeira fabricado na própriaAPAE. Foi necessário adaptar o teclado (aumentar as letras, adotar cores diferenciadaspara algumas funções – espaço, enter, basckspace) para melhor visualização.

Usa a ponteira de mãos.

Neste ano adotamos material adaptado para alunos com paralisia cerebral, taiscomo colméia de acrílico com teclado; mouse acionador c/ acionador; tamanduá (capacetemultifuncional); ponteira de mão e apoio de teclado. Estes instrumentos dão oportunidadesao uso do computador para alunos com encefalopatia crônica.

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Aluno Wanderson – 24 anos

Apresenta Paralisia Cerebral, não tem os movimentos das mãos, trabalha com os pés.

É bastante inteligente e esperto (cognitivo preservado), comprometimento éneurológico.

GEOGRAFIA

AAA TTTEEERRRRRRAAA ÉÉÉ OOO NNNOOOSSSSSSOOO PPPLLLAAANNNEEETTTAAA

A TERRA GIRA EM TORNO DELA MESMA.ESSE MOVIMENTO É O DEROTAÇÃO, POR

ISSO EXISTE O DIA E A NOITE.A TERRA GASTA 1 ( UM) DIA PARA FAZER

ESSE MOVIMENTO.

FABIANO DE SILVA ALVES

UUUBBBÁÁÁ,,, 555 EEE 111222 DDDEEE SSSEEETTTEEEMMMBBBRRROOO DDDEEE 222000000111

TIA MARCILEA E ARIÁDINA

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DÊ NOME AS FIGURAS

BANANA

BURRO

BOI

BEBÊ

BICO

BIA

BONÉ

BOLA

BULE

CLAUDIANE DE OLIVEIRA SILVA VIEIRA

TIA ARIÁDINA TIA HELIA

UBÁ, 12 DE ABRIL DE 2002

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TATIANE CARNEIRO PIEROPÃNUBA, 24 DE ABRIL DE 2002E 15 DE MAIO DE 2002.

COPIE AS SÍLABAS DO QUADRO:

TA-TE-TI-TO-TUCA-CE-CI-CO-CUMA- ME- MI- MO- MUNA- NE – NI – NO - NOVA-VE-VI-VO-VUDA-DE-DI-DO-DUGA-GE-GI-GO-GUBA-BE-BI-BO-BUSA- SE-SI-SO-SU

FORME PALAVRAS COM AS SÍLABAS ACIMA:

TATU -CAMA -VASO-DADO-GATO-MICO-

MAMÃE,VOCÊ É A FLOR DOMEU JARDIM.BEIJOS.PAULO HENRIQUE.

MAIO-2002

O COELHO PINGO D’ÁGUA

PINGO D’ÁGUA É BONITO.ELE COME CENOURA

ALINE

UBA DE MARÇO DE 2002

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COLOQUE O NUMERO QUE CORRESPONDE A QUANTIDADE DE LETRAS DOSQUADRADOS E NAS FIGURAS COLOQUE TAMBÉM A INICIAL:

5 3 4

1 4 2

A-3 OVO-5 I-2

E-2 UVA -4 A-1NOME: CLEITON LUCAS DA SILVA

DATA: UBA 16 DE MAIO DE 2002

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APAE - VENÂNCIO AIRES / RSESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL VENÂNCIO AIRES

PROJETO PEDAGÓGICO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/2002

Coordenadora: Marilei Costa CananéaProfessoras: Adriana Rosnára Etges

Cléria Inês Schwengber DornellesKátia Maria Sehn

[email protected]: 0(XX) 51-3741-1456

1. TÍTULO

PROJETO PEDAGÓGICO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/2002/APAE-VENÂNCIO AIRES/RS

2. LOCALIZAÇÃO

O Projeto será desenvolvido na Escola de Educação Especial Venâncio Aires, mantidapela APAE, na cidade de Venâncio Aires, RS.

TEMA: CONSTRUINDO CONHECIMENTOS

O presente projeto pedagógico do Laboratório de informática vem de encontro aoatendimento que a instituição dispõe aos portadores de necessidades educativas especiais,propondo um currículo adequado às condições efetivas do desenvolvimento de cada sujeito,pretendendo oportunizar o acesso aos conhecimentos, habilidades e valores, a fim de queo portador de necessidades educativas especiais adquira os conhecimentos básicos para oseu processo de construção da cidadania.

Sendo assim, a informática educativa será implantada com o objetivo de enriqueceras atividades curriculares ou extracurriculares, fazendo do ensino de linguagens deprogramação e softwares, não um fim em si mesmo, mas um meio de estimular e desenvolveras funções intelectuais dos alunos portadores de necessidades especiais.

3. OBJETIVOS3.1 OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos professores, técnicos e aos alunos portadores de necessidadeseducativas especiais, o acesso a informática educativa através de projetos de trabalho queauxiliem e instrumentalizem o sujeito no seu processo de ensino-aprendizagem, inserindo-o num contexto de atividades que desafiem-no em seu crescimento: na relação consigopróprio, com o outro ( o professor e os colegas) e com a máquina.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Facilitar a construção do conhecimento através do:

- Desenvolvimento do raciocínio lógico,

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- Desenvolvimento da seqüência lógico/temporal,

- Aumento da flexibilidade do pensamento,

- Aumento da organização na realização das tarefas,

- Aumento da atenção na realização das tarefas,

- Possibilidade de lidar com diferentes exigências temporais,

- Possibilidade de lidar com erros de forma produtiva,

2) Estimular a curiosidade (exploração do novo).

3) Desenvolver a imaginação e a criatividade.

4) Fortalecer a autonomia com a tomada de decisões e escolhas mais rápidas.

5) Melhorar a auto-estima.

6) Desenvolver a leitura informativa através de:

- Interpretação e seguimento de ordens,

- Rapidez na leitura (ritmos diferentes),

- Rapidez na resposta.

Construir uma ponte entre as atividades curriculares e o uso do computador.

5. JUSTIFICATIVA

Nosso tema reflete com pensamos a aprendizagem, de forma interativa, singular eao mesmo tempo cooperativa.

Tendo por base os princípios construtivistas, o professor redimensiona o seu trabalho.É agora, o mediador da relação entre o sujeito que aprende e o objeto do conhecimento.Mediação, que nada mais é do que a intervenção planejada para favorecer a ação doaprendiz sobre o objeto. Ação essa que se encontra na origem da aprendizagem.

Para o exercício da mediação, o professor precisa ter instrumentos para detectarcom clareza o que seus alunos já sabem e o que eles não sabem. Para isso necessita deum conhecimento consistente do conteúdo, o objeto do conhecimento e de informaçõessobre o processo de construção, que lhe permite favorecer, antecipar o caminho através doqual o aluno vai se apropriar desse conhecimento.

Numa proposta pedagógica embasada na teoria construtivista, o professor vê, olhae escuta o aluno. Interroga-se sobre ele, sobre o processo que está percorrendo e aí definea ação. Essa ação é a expressão da hipótese formulada por ele através da leitura que faz dasua turma.

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É preciso ter presente que ao aprendiz como sujeito de sua prática de aprendizagemcorresponde, necessariamente, um professor sujeito da sua prática docente e, para construira sua competência, o único caminho é o da reflexão sobre a sua prática.

6. METODOLOGIA

A nossa metodologia se baseia em possibilitar a técnicos, professores e alunos aconstrução de sua aprendizagem baseados nos princípios de interação e trabalho cooperativo

Acreditamos:

- Numa proposta construtivista e sócio-interacionista,

- No respeito à produção dos aprendizes.

- Num projeto de trabalho aberto, construído de forma cooperativa com todosos elementos da escola.

- No respeito às limitações de nossos alunos especiais, proporcionando umatendimento adequado às suas necessidades.

- Na atualização constante dos profissionais ligados diretamente ao Laboratóriode Informática.

Realizaremos:

- Estabelecimento de objetivos de aprendizagem.

- Seleção de conceitos e procedimentos para serem trabalhados no projeto.

- Contextualização dos conteúdos a serem trabalhados a partir de atividades ea execução das mesmas.

- Papel de mediador.

- Avaliação e auto-avaliação do processo de aprendizagem em relação ao grupo.

- Análise do processo individual de cada aluno, estabelecendo uma novaseqüência de aprendizagem.

- Reuniões para discussão dos temas e procedimentos a serem utilizados narealização das atividades.

- Diagnóstico inicial para averiguação de que sabemos e o que queremosaprender sobre os temas.

- Organização da seqüência dos conteúdos a serem trabalhados.

- Trabalho individual , duplas e em grupos.

Na informática o trabalho com projetos é essencial, pois na sua elaboração,

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desenvolvimento e avaliação todas as áreas do conhecimento podem ser integradas nasresoluções de diferentes problemas, numa atitude cooperativa de grupo, facilitada peloprofessor. Dessa forma os projetos oferecem aos professores a possibilidade de acompanharpasso a passo, o raciocínio lógico do sujeito e ver como é capaz de analisar o que fez. Comofacilitador, o professor deverá esperar o tempo de cada sujeito. Esta vivência desperta nosujeito a responsabilidade sobre o seu desenvolvimento, a segurança diante de situaçõesdesconhecidas, além de levá-lo a refletir sobre o seu próprio pensamento.

A elaboração dos projetos em informática, em nosso laboratório, deve observar osseguintes aspectos:

1) No planejamento:

- Partir da necessidade e interesse da turma,

- Estruturar-se com a participação do grupo,

- Favorecer os que tenham maior dificuldades,

- Integrar diferentes conteúdos curriculares de forma prática, partindo darealidade dos alunos,

- Possibilitar a realização através de propostas abertas, possibilitando o raciocínioe a troca entre sujeitos,

2) No desenvolvimento:

- O que cada um sabe sobre o assunto?

- O que gostariam de saber?

- Utilizar material concreto, experimentar, levantar hipóteses e resolver situaçõesutilizando a ferramenta computador.

3) No término da atividade deve-se reservar um tempo para que os alunos possamse exprimir tanto “pensando sobre o que pensaram” (metacognição), quanto expressando oque sentiram na relação com o grupo e com as novas aprendizagens:

- O que poderia ter sido diferente?

- O que deu muito certo?

- O que conseguiram fazer?

- Como pensaram para chegar a esta solução?

Recolocar sempre para o grupo, ou turma, as questões surgidas, os obstáculosencontrados para que repensem, e refaçam caminhos na busca da solução a ser alcançada;

- O que vocês pensaram?

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- Que outro caminho poderiam ter feito?

- Quem pensou diferente?

- Vocês podem mostrar para o resto da turma?

- Vale a pena experimentar o novo caminho agora?

Nesta perspectiva de trabalho, a avaliação caracteriza-se por um momento dereflexão crítica e tomada de decisão para o professor mediador. Ela serve para desvelar oprocesso para conhecer. Sem avaliar não se conhece e sem conhecer não se pode confiar.

Para se trabalhar de acordo com a realidade é preciso saber ler esta realidade.Conhecê-la, portanto, é fator desencadeador de uma decisão consciente e uma organizaçãodos novos rumos da intervenção do professor. Assim, é necessário não um ou outroinstrumento específico, mas sim é preciso ter um controle sob o ponto de vista da história doaluno e isso requer muitas informações sobre a caminhada dele.

O conhecimento decorrente da avaliação nesta proposta é, necessariamente, geradorde confiança no processo - pois acreditam que o medo de avaliar decorre da falta deconhecimento desse processo e das decisões adequadas que precisam ser tomadas - geradorde envolvimento e do conseqüente compromisso diante do ato pedagógico.

Pode-se dizer, então, que a avaliação serve para conhecer, diagnosticar a verdade,o avanço, através do confronto entre os objetivos a serem alcançados, sobre os quais oprofessor tem que ter muita clareza e, da trajetória já percorrida pelo aluno. Tudo issointermediado pelo fator tempo presente na vida escolar.

Neste trabalho com projetos o aspecto interdisciplinar está muito presente porquetodos os profissionais que trabalham com o sujeito trocam experiências e contribuem cadaum com a sua área de conhecimento para o desenvolvimento global do sujeito.

Sendo assim, acreditamos na necessidade deste tipo de ambiente de aprendizageme que a informática venha contribuir com um ambiente estimulante, de respeito e troca, eque desta forma o professor estará facilitando a aprendizagem dos que tem dificuldades deexpressão, de sistematização de idéias, de generalizações e de reflexões mais profunda.

7. RECURSOS:7.1 INFRA-ESTRUTURA DE INFORMÁTICA

Nosso Laboratório de Informática é do tipo C e que foi distribuído pelo PROINESP.Temos seis computadores, sendo um servidor, um scanner de mesa, uma impressora lexmark,duas webcam, uma câmara fotográfica digital.Temos instalado em nossos computadores osseguintes softwares: Adobe acrobat 4.0, creative, Microsoft Office, jogos (campo minado,copas clássico, copas para internet, espadas para internet, freecell, gamão para internet,paciência clássico, paciência spider, pinball, reversi para internet), netscape comucator, powerarchive 2000, real, trend Office scan corporate edittion, trend Office scan win 95, WS-FTP,CCHAT, EPXPRESS, internet explorer, micromundos, microsoft excel, microsoft outlook,microsft power point, Microsoft Word, outlook Express, windows media player. Recebemostrês softwares Hércules e Jiló.

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Necessidades futuras:

- Ampliação do Laboratório com a aquisição de 3 novos computadores emobiliário para os mesmos.

- Uma impressora.

- Softwares educativos.

- Material: folhas de ofício, cartuchos de tintas.

7.2 FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS

Para desenvolvermos os projetos do laboratório, necessitaremos dos recursoslistados abaixo, a fim de que alcancemos os objetivos propostos, sempre visando à interaçãoe a construção cooperativa dos conhecimentos.

Recursos que utilizaremos no projeto:

- Análise de softwares.

- Navegação na internet.

- Sites infantis relacionados aos temas dos projetos.

- Correio eletrônico.

- Softwares: Micromundos, Quadrinhos da Turma da Mônica, Ms Chat, Lentepro,Word, Front Page.

- Scanner.

- Impressora.

- Máquina Fotográfica digital.

- Duas câmaras de vídeo digital (webcam).

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8. CRONOGRAMA

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Observações

Apresentação do projeto pedagógico x

Interação dos professores e técnicos

com o laboratório e conhecimento

teórico/prático dos recursos disponíveis para

o planejamento cooperativo.

x x x x x x x x x x

Planejamento das atividades do La boratório

com os professores e técnicos a partir do

núcleo temático do semestre.

x x x x

Proporcionar leituras sobre a informática

educativa aos funcionários da escola.

x x X x x x x x x x x x

Reunião com professores e técnicos para a

avaliação dos projetos de trabalhos

desenvolvidos.

x x

Dossiê dos trabalhos dos alunos. X x x x x x x x x x

Reunião dos professores do laboratório. x X x x x x x x x x x

Participação dos professores do laboratório

de informática nos conselh os de classe para

relatar a aprendizagem dos alunos.

x x

Participação nos cursos de atualização em

informática educativa.

Oportunizar a todos os elementos da escola

o acesso ao correio eletrônico.

x X x x x x x x x x x

Oferecer a internet para pesquisa. x X x x x x x x x x x

Utilizar o laboratório para complementar

atividade e estudos que irão desenvolver.

X x x x x x x x x x

Construir um regulamento interno para o

laboratório de informática.

x X

Manter atualizada a home page da

instituição.

x X x x x x x x x x x

Promover exposições dos trabalhos

desenvolvidos na imprensa local e em

exposições.

X x x x x x x x x x

Imprimir os cartões feitos pelos alunos e

comercializados pela instituição.

x x x x x

Promover concursos e/ou textos feitos no

computador.

x x

Sugestões que irão surgir:

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9. RESULTADOS ESPERADOS

Pretendemos:

- Que todos tenham uma aprendizagem significativa.

- Realizem interação com o outro.

- Façam trabalhos cooperativos.

- Que suas necessidades especiais não sejam barreiras pra a construção doseu conhecimento através da informática.

- Que os profissionais acreditem na sua qualificação para o aperfeiçoamentode sua prática.

Que todos sejam mediadores, aprendizes e ensinantes nesse processo deaprendizagem.

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APAE - VITÓRIA / ESA INFORMÁTICA EDUCATIVA X FORMAÇÃO EM SERVIÇO: UMA TENTATIVA DE

CONSTRUÇÃO DE PROJETOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Ana Cristina Ribeiro MelloMônica Ribeiro Mello

Senilda Siqueira dos [email protected]

Fax: 3225-6522

ESCOLA ESPECIAL “ZEZÉ GABEIRA”

1. PROPÓSITO DO ESTUDO

O presente estudo tem como objetivo a análise da formAção em serviço através docurso de Informática Educativa oferecido no decorrer do 1º semestre de 2002 para 34educadores, 2 pedagogos e 2 secretárias da Escola Especial “Zezé Gabeira” – APAE/Vitória.Neste sentido, nós professores multiplicadores do PROINESP I, capacitados no ano de2000, buscamos refletir nesta formAção a utilização do computador como mais umaferramenta educacional e (RE)construir através de projetos pedagógicos novas alternativaspara as intervenções com alunos portadores de necessidades educativas especiais.

2. METODOLOGIA

A coleta de dados se deu de forma diversa, ligado ao contato direto como oseducadores, pedagogos, secretárias e alunos da escola, via registros: filmagem, fotos erelatórios. Realizamos também um questionário de avaliação do curso, projetos eplanejamentos coletivos das aulas envolvendo todas os profissionais e explorando todos osrecursos e espaços dentro e fora da escola, como: o computador, a piscina, a sucata, osbalanços, a dança, as salas de aula, artes e música, a quadra, o supermercado e o salão debeleza.

3. RESULTADOS

Através da práxis vivenciada com estes profissionais, caracterizamos este períodoem quatro movimentos: A formAção em serviço; Dificuldades enfrentadas no programa deCapacitação; A prática com projetos pedagógicos e o I Seminário de Informática EducativaAPAE Vitória.

4. CONCLUSÃO

Mesmo sabendo que este trabalho ainda esta em processo, podemos tirar algumasconclusões deste estudo. Concluímos que o curso de Informática Educativa e o processode construção e reflexão dos projetos desenvolvidos no decorrer deste curso, estacontribuindo para que alguns profissionais da escola percebam a utilização do computadorcomo mais uma ferramenta pedagógica no processo de aprendizagem e na construção dosconhecimentos dos alunos.

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APAE DO DISTRITO FEDERALLABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

RESUMO

BRASÍLIA, 42 ANOS!Amanda, Caren, Josefa, Marilena, Rosival, Sandra e SolangeAssociação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE-DF

Direcionado ao uso da informática aplicada a educação, o Projeto Brasília 42 anos estrutura-se na certezaque a multimídia motiva o aprendizado tornando-o mais divertido e oferecem ao aluno além de um maior

entendimento do tema gerador estudado, condições para que tenha um papel ativo na construção doconhecimento.

O uso da multimídia proporciona o estudo de conteúdos que ultrapassem o espaçotradicional de sala de aula, permitindo ao aluno formular novos conceitos e conteúdos queseriam dificilmente analisados em quadro negro e nos livros didáticos. Este acesso a umuniverso de informação instantânea, como o uso pedagógico da internet, é um dos maioresavanços a serem exploradas numa nova perspectivas do processo ensino-aprendizagem.

O aluno é o mais beneficiado com a diversidade de meios, troca de idéias e conceitos,o professor direciona o uso correto das ferramentas. Desta forma, o computador se constituinum grande meio auxiliar no processo pedagógico, proporcionando maior liberdade deconcepção de papéis de professor e aluno. A criticidade pode ser amplamente explorada ea prática da pesquisa desenvolvida.

METODOLOGIA

A proposta pedagógica é realizada por tema geradores que são elaborados a partirde vivências, experiências e interesses dos alunos. Inicialmente o professor do programade Educação de Jovens e Adultos explora as atividades relacionadas ao tema em sala deaula.

No laboratório de informática o instrutor juntamente com professor elaboram asaulas em conjunto, trabalhando de maneira interdisciplinar.

Veja o exemplo, BRASÍLIA, 42 anos !!!

1. Aula inicial – Retrospectiva Histórica de Brasília

Atividades de sala de aula: Construção de uma linha do tempo com gravuras e fotos– atividades no laboratório: visita ao site dos monumentos e museu da cidade para pesquisade curiosidades e personalidades, reformulação da linha do tempo – Vivência externa: Idaaos museus e monumentos. (Estas atividades foram realizadas na 1ª semana dodesenvolvimento do tema).

RESULTADOS

Neste novo direcionamento ao processo ensino-aprendizagem, o aluno participa demaneira ativa, agindo sobre o conhecimento, construindo novas hipóteses. A aula éintencionalmente motivada para valorizar sua própria autonomia do ser que constrói.

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No que segue as nossas perspectivas de inclusão social, como resultado de todosos trabalhos realizados no ano letivo de 2001 dos 235 alunos atendidos já se encontram 35aprendizes inseridos no mercado competitivo de trabalho e 25 incluídos na rede ensinoregular.

ANEXOS

A essa perspectiva de trabalhos segue em anexo alguns temas (Temas Geradores)desenvolvidos no conceito interdisciplinar em nossa instituição.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

INFORMÁTICA EDUCACIONAL

Tema Gerador _ Mês de Abril 2002Brasília 42 anos

Pesquisando na internet sites que retratam e expressam a história de Brasília, suasconstruções, cidades satélites que hoje a compõe e personagens que realizaram o sonhode uma Capital.

Sites pesquisados:

www.persocom.com.br/brasília/bsb_hp.htm

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Trabalhando seus monumentos e enfatizando a pessoa de JK

Comparando as realidades dos tempos de ontem e encarar os atuais com orgulho.

E com o direcionamento pedagógico trabalhar a alfabetização intercalando osmonumentos a sua seqüência de palavras, construindo por naturalidade a operacionalizaçãodo microcomputador com o uso do editor de textos e sua necessidade do conhecimento doteclado, noções de fonte, cores, tabelas, etc... no processo de digitação no trabalho citadoabaixo.

No processo de interdisciplinaridade a sala de aula foi permitido trabalhar com acriatividade de cada professor, dentro de seus níveis:

Nível 3 e 4 - O acesso a internet os possibilitaram a ter o seu próprio EMAIL(Endereço eletrônico pelo provedor terra), cada aluno possui sua caixa postal que seráacessada a cada freqüência ao laboratório, bem como o seu controle e sigilo de senha, epor ele trabalhando “ENDEREÇOS” tema trabalhado em sala de aula (Remetente/Destinatário).Ex: [email protected] [email protected] [email protected]

Acesso aos principais jornais de Brasília.

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Regiões Administrativas

Finalizando o tema Gerador Brasília 42 anos, exploramos o (Software Brasília 42anos) que nos enriquece com um mapa de mídia “uma seqüência de vídeos de levaram osaprendizes a navegar na história do principio da missão cruz até as belas piscinas da ÁguaMineral com depoimentos e fatos da nossa Capital, permitindo que nossos alunos tenhamacesso a tecnologia multimídia que hoje o laboratório pode proporcionar”.

Contando também com as visitas externas, que permitiu que nossos alunos tambémtivessem acesso a recursos multimídia “Memorial JK” e fotos que foram apresentadas emlink do DFTV (Rede Globo de Televisão).

TEMA GERADOR _ MÊS DE JUNHO 2002 COPA DO MUNDO 2002

Uma aula de Interdisciplinaridade no tema Gerador aplicado...

Nada como começar com o Hino Nacional.

No Site Educacional exploramos de maneira visual e sonora os hinos da nossaPátria, bem como explorar a letra e seus significados.

Com o uso da multimídia que possuímos,analisamos o interesse, o conhecimento jáadquirido e construído no conteúdo acimacitado.

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Pelo Site Globo.com, foi possível acompanhar todos os lances em tempo real naKoreia e Japão...Fazer analise da maioria dos países participantes desta Copa, localização,fuso horário, costumes, tradições, história.

Acompanhar pelo sistema de Vídeo que o site oferece as principais reportagensreferente a esse evento, a turma de Nível 1 se amarraram, analisaram um seqüência devídeos, permitindo trabalhar a coordenação motora, botões de referência que o programafaz uso, comentários, entre muitos outros.

Se tratando de Copa do Mundo 2002, não é possível resistir e nem de se esbarrarcom uma tabela por ai,não é mesmo?...e assim, levamos ela também para o Laboratório deInformática, mas uma tabela inteligente, que já computa as colocações assim que sãoinseridos os resultados dos jogos, mas quem inseria os resultados? Claro! Eles mesmos, eautomaticamente já era possível saber o 1º colocado em cada grupo, suas classificações,quem se desclassificou, ou seja, MATEMÁTICA, bandeiras, nomes (PORTUGUÊS)... e assimvai sendo aplicado de maneira divertida as perspectivas pedagógicas.

Uma viagem a todas as copas, trabalhando com o nível 3/ 4 e Projeto Sandra, fazeruma pesquisa às copas anteriores, responder questionários, escalação, jogadores oscampeões, etc...

Sala de Bate-Papo, mensagens enviadas aos jogadores, perguntas e entrevistascoletivas pelo site Educacional, enquetes pela Glbo.com e acompanhar os resultados nomomento dos jogos, impressão de Cartões de incentivo ao Felipão e todos os Jogados,montando em seguida mural, jornalmural.

Acesso aos principais jornais da cidade, explorando a leitura, a informação de diversasmaneiras redigidas.

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O uso pedagógico do programa Micromundo Logo, intercalando imagens, sons,textos, para levar até o aluno em princípio de alfabetização a vivência também no temagerador, levando-as a responder perguntas, que os levaram a se localizar no programa,rever resultados, digitar, se divertir, colorir, etc...

E pra bater um bolão, trazemos para a sala de aula os times, os estádios, ostorcedores e tudo o que tem direito a levar o aluno a se divertir, estudar, escalar, fazerjogadas e fazer gols incríveis, (O Software FIFA 2002) muito som e imagens, muita emoção,controle, jogadas, regras vale até fazer um comentário do juiz.

E como não poderia faltar...o nosso Bolão, foi D+. Os ganhadores? Levaram uma granalegal pra casa

Tema Gerador-Mês de Maio 2002

Documentos Essenciais do Cidadão:

Carteira de Trabalho

CPF

Reservista

RG

Título Eleitoral

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Trabalho realizado com o uso do Editor de Texto (Word) com imagens dosdocumentos citados acima, no formato de tabelas / imagens “Cruzadinhas”, permitindo quealuno desenvolva sua navegação no programa pela Barras de rolagem/ Manipulação docursor/ Digitação e Formatação.

Curriculum Pessoal

Exercício planejado e aplicado com o uso do editor de texto (Word) em forma deperguntas/respostas.

Aplicado com ênfase ao Nível 2, aplicado em primeira instancia em sala de aula,digitado e impresso no laboratório de informática.

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Permitindo o domínio da sua realidade pessoal e familiar.

Significado de Nomes

Pesquisa a internet (www.cade.com.br) “site de busca” aos significados do nomepróprio, familiares e amigos.

Fazendo uma valorização ao seu nome ao descobrir a profundidade com o qual oreflexiona, significado esse que até então era desconhecido, que caracteriza a personalidadedo mesmo.

Há crescimento educacional ao interpretar o texto oferecido, crescimento profissionalao operacionalizar os recursos de multimídia e softwares.

Caren: Diminutivo de Catarina, que vem do grego, pura , casta. Ela é a mais desenvolta ealegre do seu grupo social. Está sempre à frente de todas as iniciativas comunitárias,

paciente, uma excelente confidente. Se o amor não vem a ela, ela vai em busca.

Significado impresso, permitindo que o aluno leve até aos seus mais próximos oconhecimento adquirido.

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ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE REABILITAÇÃO - NITERÓI / RJ

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

RELATO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NO LABORATÓRIO

Estamos trabalhando com a pedagogia de projetos que é uma maneira de colocarem prática um processo de construção da autonomia do aluno em seu aprendizado.Desenvolvemos vários Projetos válidos para nossa clientela, que provocou mudançassignificativas para nossos alunos.

Este trabalho é valoroso, pois estimula o respeito, a cooperação (ou competição), otrabalho em grupo, a assimilação das regras sociais e cria uma expectativa de desafio; olidar com a máquina, as várias formas de aprendizagem, a possibilidade de utilizar recursosadaptativos (mouse, teclado e outros), a comunicação verbal e escrita, faz o aluno perceberque ele é capaz de interagir de forma diversificada, através do recurso que estimula aaprendizagem gráfica e simbólica, que é a informática (professor x informática x aluno xaprendizagem = aprendizado).

PROJETOS REALIZADOS

• Projeto Jogo da Percepção• Projeto Desenho Livre e Orientado• Projeto Minhas Histórias• Projeto Estações do Ano• Projeto Meio de Transportes

PROJETOS EM ANDAMENTO

• Projeto Cores Primárias e Secundárias• Projeto Datas Comemorativas• Projeto Álbum de Família

NÚMERO DE ALUNOS PARTICIPANTES

• de 20 a 40 alunos por Projeto

COORDENADORA

• Rosane Mello Passinho da Silva

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ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE REABILITAÇÃO - CURITIBA / PRAMBIENTES DIGITAIS DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS E POTENCIALIDADES

DO ALUNO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MOTORA

Claudio KleinaIrena Iwonizek Antunes

Mírian Aparecida Lopes Carvalho

[email protected]/fax: (41) – 352-3044 ramal 115

A finalidade do pôster é demonstrar alguns projetos realizados no Laboratório deInformática e seus resultados numa Escola Especial que atende portadores de deficiência

físico-motora.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NABIL TACLA

A Associação Paranaense de Reabilitação, entidade filantrópica fundada há 44 anos,é mantenedora da Escola de Educação Especial Nabil Tacla – Sede e Sub-Sede, que atende,hoje, 200 alunos portadores de deficiência físico-motora, com diagnósticos de paralisiacerebral, mielomeningocele, distrofia muscular, tumor cerebral e algumas síndromes nosprogramas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos de5ª a 8ª séries.

A Escola tem por objetivo a escolarização, visando uma educação de qualidade,procurando formar cidadãos capazes, críticos, ativos e participantes, para que atuem nasociedade exercendo, com dignidade, seus direitos e deveres.

Pelo fato de priorizar esta qualidade no ensino, a Escola tornou-se referência noensino especial no Estado do Paraná.

O trabalho pedagógico está baseado no Currículo Regular do nosso Estado, poisuma das metas da Escola a preparação e a inclusão de seus alunos, de forma consciente eresponsável, nas escolas regulares.

Para manter esta qualidade de ensino, faz-se necessário o desenvolvimento denovos projetos que possibilitem e favoreçam a apropriação do conhecimento.

Um desses Projetos é o do Laboratório de Informática que, cada vez mais, está setornando a prótese educativa para o portador de deficiência físico-motora.

LITERATURA NA ALFABETIZAÇÃO

Para desenvolver o hábito e o gosto pela leitura, a Escola de Educação EspecialNabil Tacla implantou em seu currículo o Projeto Ler para Crescer nas séries de Jardim I, II,III e 1ª séries. Como o trabalho pedagógico da Escola é integrado, este projeto tem a suaextensão no Laboratório de Informática, onde os alunos, através da interpretação dashistórias, desenvolvem diversas atividades, desde conceitos básicos até a alfabetizaçãodependendo do nível de cada educando e dos objetivos da sala de aula.

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CONCEITOS BÁSICOS

O computador é um forte aliado para que os alunos do Jardim I, II e III possamadquirir, de forma lúdica, os conceitos básicos necessários ao seu desenvolvimentopedagógico.

JORNAL ESCOLAR

A dinâmica do Jornal possibilita a reciclagem cultural do professor, a quebra darotina estagnante para acompanhar o fluxo das mudanças e as exigências de atualizaçãopermanente. Trabalhar com questões como a mutabilidade dos tempos, a relação quantidadeversus qualidade das informações, a seletividade e a organização das informações quetransitam diariamente, passa a ser o atual desafio dos educandos do terceiro milênio.

ALFABETIZAÇÃO

O atendimento individualizado aos alunos e fase de alfabetização e a utilização desoftware e metodologia adequados impulsiona o processo de alfabetização dos alunosportadores de deficiência físico-motora.

LINGUAGEM LOGO

A utilização desta linguagem educativa de programação associada à concretizaçãode projetos pedagógicos permite aos alunos desenvolver mecanismos de raciocínio queauxiliam em seu desenvolvimento global.

INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

A informática pode ser utilizada como uma ponte tecnológica que efetiva um trabalhoem parceria entre escolas com realidades diferentes (ensino regular e especial).

A criação de um ambiente digital cooperativo oportuniza à escola regular conhecera realidade do aluno portador de deficiência, suas habilidades e limitações, promovendotransformações na estrutura física e na mentalidade dos profissionais e alunos, bem comoa sua aceitação. Permite, também, que o portador de deficiência conheça a realidade doensino regular.

Ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do Projeto “Parcerias entre escolas,através do uso de ambientes digitais, visando a inclusão do portador de deficiência”

CRIAÇÃO DA PÁGINA NA INTERNET

Este será um espaço onde os alunos irão fazer seu auto-retrato, colocar as suasopiniões sobre as atividades e colocar os seus trabalhos. Nesta página também será colocadoo Jornal Escolar produzido pelos alunos das escolas.

USO DO ICQ / MS-CHAT

O primeiro contato dos alunos com o ICQ ou MS-CHAT será para eles conversarematravés de um tema livre. O próximo encontro será para discutir os valores que a música “ACanoa Virou” e o Filme Tainá passam. No decorrer das atividades, será usado para que osalunos com menos experiência com o Micromundos possam pedir auxílio para os quepossuem mais conhecimento.

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E-MAIL

O E-mail será utilizado para que a pesquisa realizada na Internet (sobre tribos,transporte, artesanato, cultura, medicina de ervas, etc. no Paraná) sejam enviadas paratodos os alunos envolvidos para que possam ler e discutir.

EQUITEXT

Será utilizado o Equitext para que os alunos, dentro de seus próprios Laboratóriosde Informática construam um texto coletivo sobre as tribos indígenas do Paraná dandoprioridade aos Guaranis na aldeia Karuguá na região metropolitana de Curitiba.

INTERNET

No Setor de Informática da Escola de Educação Especial Nabil Tacla, a Internet éusada como fonte pesquisa por alunos e professores para buscar informações quecomplementem o conteúdo trabalhado em sala de aula. É muito usado também pelos alunosdo Ensino Supletivo, envolvidos com o Projeto Jornal Escolar, no sentido de buscar matériaspara serem editadas.

A Internet possibilita aos nossos alunos terem acesso, (mesmo que virtual) a todasas partes do mundo, vivenciando novos lugares e culturas, o que lhes é muito difícil devidoa sua condição motora. Ela possibilita, também, que os alunos sintam-se iguais a todos aoestabelecerem comunicação através da rede, pois neste espaço virtual não existe preconceito.

Através da Internet, a Escola mantém contato direto com outras Instituições de EnsinoEspecial, visando, principalmente, a troca de experiências na área.

Os alunos que preparamos hoje farão parte da sociedade extremamenteinformatizada, uma sociedade que exigirá cada vez mais criatividade, planejamento eintegração dos homens com recursos tecnológicos disponíveis.

FERRAMENTA DE ESCRITA E COMUNICAÇÃO

No decorrer de 16 anos de funcionamento, o Setor de Informática da Escola deEducação Especial Nabil Tacla possibilitou a escrita de alunos com paralisia cerebral, cujadeficiência motora os impossibilitava de escrever pelos meios convencionais.

Alunos que não falam e/ou apresentam dificuldade em expressar-se oralmente,utilizam o computador como meio de comunicação e também como meio de avaliação dasatividades realizadas em sala de aula.

SOFTWARE EDUCATIVOS

Os Software Educativos usados em níveis pré-escolares contribuem, de maneiralúdica, para aquisição de conceitos básicos (tais como: formas geométricas, cores,quantidade, maior/menor, igual/diferente, lateralidade, posição espacial, sequência, entreoutros) que são a base da Alfabetização e da aquisição de conceitos mais estruturados.

Os Softwares para Alfabetização ajudam a estruturar o processo de aprendizagemde leitura e de escrita, colaborando, e muito, no trabalho realizado em sala de aula.

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HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Pelo fato de que a maioria dos nossos alunos possuem dificuldade na fala, terão umdesenvolvimento mais lento na escrita. Partindo deste pressuposto, a equipe do laboratóriodecidiu implantar este projeto que visa exercitar a imaginação e criatividade, aprimorandoidéias, pensamentos e a estruturação de textos ligados a uma realidade (próprios quadrinhos),sendo eles mesmos os autores deste aprendizado. Todas as histórias criadas partem de umprojeto pedagógico trabalhado em sala de aula.

JOGOS EDUCACIONAIS

A criança é lúdica por natureza, desde o seu nascimento gosta de brincar e competir.

Os jogos são considerados potencializadores de motivação no reforço de habilidadesmotoras, conceitos, informações previamente ensinadas, construção da auto-confiança erespeito às regras.

A maioria dos jogos ensina conceitos que podem ser difíceis de serem assimiladospelo fato de quase não existirem aplicações práticas mais imediatas, como por exemplo, oconceito de trigonometria, de probabilidade, análise de resultados, além de habilidadesoperatórias como identificação, observação, comparação, análise, síntese e generalização.

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CENTRO DE REABILITAÇÃO AUDITIVA - APASFI / PRA INTERDISCIPLINARIEDADE APOIADA PELA INFORMÁTICA

Juçara Salete Garcia GuedesMárcia Madalena da Silva

Tânia Maria Migliorança BuenoWânia Libardi Ferreira Martinez

[email protected]@bol.com.br

Fone/Fax: (0xx45) 523-4880

A INTERDISCIPLINARIEDADE APOIADA PELA INFORMÁTICA

A integração do computador ao processo educacional veio sendo discutida eelaborada coletivamente pela comunidade escolar da APASFI desde o término do curso doPROINESP II em 2001, o qual nos fez refletir sobre a necessidade de definir claramente osobjetivos e estabelecer um plano de trabalho flexível buscando a identificação dos recursosnecessários, (disponíveis e/ou a providenciar) para implementar ações coerentes com oprojeto pedagógico, na busca de um ambiente de cooperação, diálogo, responsabilidade eliberdade, que contribuísse para a construção de conhecimentos e valores.

A formação da nossa competência para o uso da informática na educação estáancorada na proposta de temas transversais apresentada nos PCNS, que ressalta anecessidade de:”...criar espaços nos quais os saberes possam romper e alargar suasfronteiras, realizando trabalhos coletivos com vistas a participação social”. Buscamos assim,fazer com que o laboratório de informática seja um meio de ampliação e sistematização deconhecimentos.

Nessa perspectiva nossa escola vem desenvolvendo projetos pedagógicos onde háa integração das atividades desenvolvidas em sala de aula com recursos disponíveis nolaboratório de informática. O professor cria situações de aprendizagens interdisciplinares,propondo desafios e explorações que conduzam a descobertas e promovam a construçãodo conhecimento utilizando o computador e seus programas (software) para problematizare implementar os projetos.

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O trabalho no laboratório de informática foi recebido com muita expectativa pelosalunos e demais professores, visto ser uma realidade nova e desafiadora, mas que nãoimpediu que essa inclusão digital fosse implantada com sucesso.

Aos poucos os alunos foram se adaptando a essa realidade digital, mostrando quenão há barreiras quando se tem em vista a construção de uma sociedade mais humana emenos desigual. Os recursos do computador vem consolidar a troca de informações,despertar o prazer e as habilidades da leitura e escrita, a curiosidade para buscar dados,atiçar o desejo de enriquecer o diálogo com o conhecimento sobre outras cultura e pessoas,de olhar o mundo além dos limites da própria realidade.

É dessa forma que nossa escola vem trabalhando a informática, objetivando alunosabertos e conscientes, que saibam tomar decisões e trabalhar em equipe. Cidadãos quetenham capacidade de aprender e utilizar a tecnologia para seleção, análise e a articulaçãoentre informações e, dessa forma construir e reconstruir continuamente os conhecimentos.

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INSTITUTO DE CEGOS ADALGISA CUNHA - JOÃO PESSOA / PB

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PROF. ADILSON VENTURA

PONTOS E BITS: UM DIÁLOGO INTERDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO DECRIANÇAS CEGAS

Maria do Socorro Belarmino de Souza

Esse estudo objetiva desenvolver em crianças cegas habilidades no domínio dasnovas tecnologias da informação, que em complemento com o Braille e com os conteúdosdas diversas disciplinas trabalhadas em sala de aula, serão ferramentas importantes naconstrução de seu referencial simbólico.

As aulas ocorrem através de verbalização, modelagem, digitação de pequenos textos,leituras de temas de interesse dos alunos, debates e produção de textos.

O domínio cada vez mais crescente dos comandos da máquina, e o reconhecimentogradativo do computador como ferramenta de armazenamento e pesquisa de informações,faz com que os alunos tenham cada vez maior interesse em comparecer às aulas eestimularem sua curiosidade no mundo do saber.

Os dedos que tateiam o braille e estão em conexão direta com o cérebro, não sãoos mesmos que clicam no mouse e apontam para o monitor. Daí vem o desafio de introduzircrianças cegas no mundo da informática, adaptando-as a ouvir e entender uma vozsintetizada. Mas é graças a esse intercâmbio entre pontos e bits que a atual sociedadeinformacional também está acessível para pessoas cegas.

Coordenadora do Laboratório: Maria do Socorro Belarmino de Souza

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INSTITUTO SANTA INÊS - BELO HORIZONTE / MGAPRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

CLÍNICA-ESCOLA ESPECIALIZADA EM CRIANÇAS/ADOLESCENTESPORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

APRESENTAÇÃO

Foram desenvolvidos projetos em algumas áreas, tais como:

SUPERVISÃO

Márcia Campolina – Supervisora Pedagógica (curso Proinesp II).Projeto desenvolvido com as turmas da 3ª e 4ª séries, professoras Rosângela e Élcia.

ARTE EDUCAÇÃO

Profª Irmã Maria Renilda (curso Proinesp II).Projeto desenvolvido com turmas de 5ª à 8ª série, ensino fundamental.

MATEMÁTICA

Profª Nely Ayxa Paschoal CruzProjeto desenvolvido com as turmas 5ª,7ª e 8ª série, ensino fundamental.

Os projetos foram desenvolvidos de acordo com os conteúdos trabalhados em salade aula, visando a sistematização da utilização do Laboratório de Informática do InstitutoSanta Inês, na busca de um melhor e eficaz uso dos computadores no processo deaprendizagem dos alunos deficientes auditivos.

Trata-se de projetos evolutivos, com relatórios que podem redirecionar os objetivose procedimentos, afim de que os alunos se sintam aptos a fazer uso dos diversos programasda rede mundial e local de computadores.

Dificulta o envolvimento do corpo docente nos projetos de informática:- A necessidade de se ministrar um curso básico de informática para todos os

professores da escola;- A falta de disponibilidade de horários;- A falta da presença de um profissional qualificado permanente no laboratório;

Estas são algumas das dificuldades que estamos vencendo aos poucos, através daabertura que a Instituição permite aos professores participantes do Proinesp II, e da própriaexigência e necessidade que os alunos nos impõe de entrarmos na Era da Modernidade.

A Equipe de Informática do Instituto Santa Inês, apesar de todas as despesas queas atividades no laboratório de informática acarretam para a instituição, tem contado com oapoio e incentivo da direção, afim de que possam propiciar a integração aluno/informática,facilitando assim a sua inclusão na sociedade.

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PROJETOS DESENVOLVIDOS

A) SUPERVISÃO

JUSTIFICATIVA

Considerando que a maioria dos alunos do Instituto Santa Inês não tem contatocom o computador e não o tem em casa, é necessário começar com atividades básicascomo ligar, desligar, abrir e fechar programas, manuseio do mouse, etc.

O projeto terá início com uma turma afim de que também professores se habilitemao uso dos computadores com os alunos.

A turma escolhida foi a 3ª série por se tratar de alunos que demonstram um grandeinteresse por pesquisas, serem alfabetizados e de boa conduta.

É importante lembrar que profissionais estão sendo instrumentalizados junto comos alunos.

OBJETIVOS

- Habilitar os alunos a utilizarem os computadores com seus recursos e programas noenriquecimento de seus conhecimentos numa melhoria do processo de ensinoaprendizagem.

- Levar os alunos a saberem utilizar os programas para enriquecimento e fixação deconteúdos e atividades de sala de aula.

- Habilitar os alunos a interagirem com o maquinário. Ligar, desligar, abrir e fecharprogramas, manusear o mouse.

- Fazer uso do Programa da Turma da Mônica para montar e recontar historinhas.- Fazer uso do MICROMUNDOS para atividades decorrentes de assuntos desenvolvidos

em sala de aula.- Conhecer e utilizar o MSCHAT como recurso para bate papo a fim de desenvolver a

digitação, escrita, conhecimento do teclado e socialização.- Utilizar o PAINT BRUSH como recurso de desenho e descobrir outras funções.- Reconhecer a INTERNET como recurso de integração e pesquisa mundial.

ATIVIDADES

- Visita ao Laboratório de Informática/Pesquisa na Internet.- Trabalho com os Quadrinhos da Turma da Mônica.- MSCHAT- MICROMUNDOS- Criação de e-mail

B) ARTE EDUCAÇÃO

TEMA DESENVOLVIDO: COPA DO MUNDO 2002

Turmas envolvidas: de 5ª à 8ª série

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ATIVIDADES

- Internet / Pesquisa- Uso da impressora colorida/preto e branco- Programa Paint (criatividade)- Confecção de mural

OBJETIVOS

- Estimular a socialização e interação ao acontecimento “COPA DO MUNDO”.- Desenvolver o espírito esportivo e de competição/colaboração- Desenvolver a capacidade criadora

PROCEDIMENTOS

- Pesquisa na Internet: Noções de como navegar na Internet; Navegar na Internet emgrupo; Imprimir textos; Montar mural informativo de forma criativa e de acordo comas notícias.

- Criatividade no Paint: Noções do programa Paint (observação); Explorar de formalivre o programa; Trabalho em grupo; Trabalho individual.

C) MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA

Com a 5ª série o trabalho foi direcionado para a descoberta, já que a maioria dosalunos não tem conhecimento sobre informática. A curiosidade de cada aluno fez a diferençae o enriquecimento das aulas.

Trabalhar com a 7ª e 8ª série foi tarefa mais fácil, pois estes alunos apresentam umbom conhecimento sobre informática. Durante a realização do Proinesp II, foi com eles quedesenvolvemos nossos projetos, o que hoje facilita o desenvolvimento das atividades a elespropostas.

OBJETIVOS

- Familiarizar com o computador (ligar/desligar, coordenação motora com o mouse);- Postura correta para assentar em frente ao computador;- Zelar pelos equipamentos;- Pesquisar na Internet os conteúdos matemáticos estudados em sala de aula;- Imprimir exercícios para serem usados nos estudos de Recuperação;- Trabalhar o soft QTM, contando estórias do que descobriram na Internet a respeito

da matemática, fazendo assim a interdisciplinaridade com Português;- Descobrir a internet como fonte de informação e instrumento importante no processo

ensino/aprendizado.

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PROCEDIMENTO

5ª série: Depois de algumas explicações preliminares dadas pelo professor, ligaram/desligaram, manusearam o mouse apontando a seta para baixo/cima/direita/esquerda,melhorando aos poucos a coordenação motora.Depois de estarem sobre controle alguns comandos, trabalharam o QTM, onde criarãoestórias com tema livre. Divertiram-se explorando os personagens, mas poucos foram osque se preocuparam em criar textos.

7ª série: Pesquisaram o site www.matematica.com.br, procurando o assunto “Razão eProporção”, que tínhamos acabado de ver em sala de aula. Imprimiram exercícios que foramusados como estudo de recuperação do 1º bimestre.

8ª série: Pesquisaram o site www.bussolaescolar.com.br, assunto “Equações do 2º grau”.Leram a matéria, identificaram os itens já estudados, mostraram interesse sobre a estóriade BHASKARA, o qual deduziu a fórmula da equação do 2º grau completa.

Equipe de Informática do Instituto Santa Inês:- Adriana Morandi- Márcia Campolina- Irmã Maria Renilda Nascimento- Nely Ayxa Paschoal Cruz- Rozeli Domingues Medeiros

Julho de 2.002

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INSTITUTO DE CEGOS SANTA LUZIA - PORTO ALEGRE / RSESCOLA DE 1º GRAU PARA CEGOS

Av. Cavalhada nº 3999CEP 91740-001 - PORTO ALEGRE - RS

e-mail: [email protected]@bol.com.br

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

César de Lima Desimon, Alda Miriam Trein Silveira, Jocelia Chuproski

EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES INICIAIS

Trabalham-se jogos pedagógicos, reconhecimento do teclado, músicas, historinhasinfantis. Gradativamente são introduzidas propostas de trabalho, onde se envolve aconstrução textual.

O objetivo é desenvolver no aluno a capacidade deconstruir textos, visando promover a integração do trabalho dodeficiente visual com os alunos de visão normal.

A escola está proporcionando meios para que odeficiente visual evidencie suas potencialidades, tornando-seconsciente de que é um ser integrado, capaz de intervir narealidade de forma ativa e criativa no processo escolar.

Ensino Fundamental – segunda fase

Os projetos realizados na informática são construídos coletivamente e organizadospela professora da disciplina e efetivados no laboratório de informática. Estas situações sãoplanejadas da seguinte forma:

- Materiais selecionados pela professora da disciplina (sites na internet ou outros);

- Conversão dos sites para impressão ou escuta de leituras;

- Pesquisa do aluno;

- Digitação;

- Impressão do trabalho (braille e tinta) para entrega ao professor.

Alguns projetos realizados no presente ano: Ciências (Unidades de medidas) –Matemática: (Fazendo descobertas) – Artes (Romantismo-Cubismo - escultura, arquitetura,pintura...) – História (História da Vida) – Religião (Valores espirituais e materiais) etc...

Os mesmos projetos desenvolvidos com os videntes são feitos com os portadoresde necessidades educativas especiais. Alguns desses projetos são adaptados.

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Identificação de peças do computador

METODOLOGIA

Desenvolvendo as atividades dentro de um mapa conceitual, centrada no aluno,iniciamos as noções de Hardware (desmontando um computador e mostrando seuselementos), após discutimos o funcionamento de cada etapa.

*Técnicas de memorização do teclado

*Softwares, sistemas operacionais – Pacote Office, Mini Vox, Windows (Virtual Vision)– Teclas de atalho – Técnicas de digitação ...

*Utilização do navegador da internet – (Teclas de atalho para navegação)

*Digitação de documentos em rede

CONCLUSÃO

As pessoas com deficiência visual apresentam discrepâncias significativas, quantoàs suas capacidades visuais. Trabalhar no sentido de satisfazer tais necessidades é contribuirpara o direito do exercício de sua plena cidadania. É indispensável à sensibilização daspessoas em geral, a formação de redes comunitárias facilitadoras de aprendizagem quecontemplem a inclusão e integração destes cidadãos com necessidades educativas especiais.O projeto PROINESP II tem dado recursos para facilitar tal tarefa e cabe a nós, Educadoresparticipantes, auxiliar com conteúdos, atividades ... este projeto.

“A maior deficiência é a falta de coragem para mudar!”

Porto Alegre, julho/2002.

AUTONOMIA NO COMPUTADOR

Objetivos: Inclusão do aluno cego no processo desenvolvido pelos outros alunosno Laboratório de Informática. Tornar o cego autônomo na utilização do computador. Melhorara leitura, desenvolver a comunicação utilizando a internet e seus recursos.

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CENTRO DE REABILITAÇÃO E PREVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS OBRAS SOCIAISIRMÃ DULCE - SALVADOR / BA

PROGRAMA “INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL” DO CRPD:O ALUNO CONSTRUINDO SUA AUTONOMIA

Claudete Ramos da Costa MaiaLuciana Lopes DamascenoTeófilo Alves Galvão Filho

e-mail: [email protected]://infoesp.vila.bol.com.br

telefax: (71) 310-1180

OBJETIVOS

• Promover o desenvolvimento das potencialidades cognitivas do aluno com necessidadeseducacionais especiais.

• Utilizar, para isso, um ambiente computacional e telemático, num processo educacionalque vise a construção da autonomia do aluno.

• Construir e captar recursos de acessibilidade às Novas Tecnologias que possibilitem oaprendizado ao aluno com limitações motoras, mentais ou sensoriais.

FILOSOFIA E METODOLOGIA

• Estruturação teórica baseada nas idéias de Papert, na teoria psicogenética de Piaget ena preocupação sócio-histórico-cultural presente em Vygotsky e Paulo Freire.

• Aprendizagem através de projetos, como proposta concreta de caminho.• Construção de projetos computacionais utilizando a Telemática, como um ambiente

privilegiado para o aprendizado e construção da autonomia do aluno. Esses projetosenvolvem, por exemplo, a construção individual ou coletiva de homepages, odesenvolvimento de projetos temáticos, utilizando a Internet com seus mecanismos debusca e pesquisa na WEB, troca de mensagens de e-mail, publicação em websites,debates através de listas de discussão e outros.

• Utilização de tecnologias assistivas classificadas como órteses, adaptações de hardwaree software especiais tais como: software para controle do computador pelo microfone,máscaras de teclado, estabilizador de punho, abdutor de polegar, simuladores de tecladoe simulador de mouse com diferentes acionadores, opções de acessibilidade do Windowse outros.

• Trabalho, iniciado em 1993, hoje com 103 alunos, no Laboratório de Informática com 13microcomputadores, atualizado por meio de convênio com o PROINESP/MEC.

RESULTADOS

Os resultados são percebidos em diferentes aspectos do desenvolvimento:• Desenvolvimento sócio-afetivo

- Maior motivação dos alunos para o aprendizado;- Aumento da interação com o meio em que vivem;- Maior estímulo para o exercício da criatividade;- Crescimento do sentido de auto-estima.

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• Desenvolvimento cognitivo- Compreensão de conceitos e aumento de conhecimentos teórico-práticos;- Desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático.

• Desenvolvimento da psicomotricidade global e fina- Maior consciência de possibilidades motoras a serem exploradas;- Busca de superação de limitações motoras;- Desenvolvimento de habilidades de coordenação motora fina.

Há alunos com paralisia cerebral, por exemplo, que não conseguiram aprender a lere escrever em anos de escolas especializadas, e que puderam desenvolver essas habilidadescom o trabalho no Laboratório. Alguns deles já prestam pequenos serviços de informáticana instituição e editam no computador o pequeno jornal do local. Diferentes alunosdesenvolveram habilidades como: a capacidade de ver as horas, o desenvolvimento danoção de número, comunicação através da Internet, etc. Enfim, desenvolveram capacidadesque proporcionam uma melhor interação com o seu meio e uma maior autonomia na resoluçãodos próprios problemas.

CONCLUSÕES

Todo este caminho aponta para a necessidade de dar prosseguimento eaprofundamento cada vez maior ao trabalho, que, por sua própria metodologia e filosofia,preenche uma lacuna entre as atividades essenciais para o desenvolvimento e autonomiade pessoas com necessidades educacionais especiais, nesta comunidade, num mundo quecada vez mais exige do cidadão uma participação ativa e criadora.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Fernando José de e FONSECA JÚNIOR, Fernando. Aprendendo com projetos.Brasília, PROINFO/MEC, 2000.

CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de novos recursos tecnológicospara educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais ealunos. Boletim Educação/ UNESP, n. 1, 1997.

DAMASCENO, Luciana L. e GALVÃO FILHO, Teófilo A. Recursos de acessibilidade: asnovas tecnologias como tecnologia assistiva. In: Biblioteca Virtual – PROINFO/MEC,http://www.proinfo.gov.br , 2001.

GALVÃO FILHO, Teófilo A. Educação Especial e novas tecnologias: o aluno construindosua autonomia. Revista INTEGRAÇÃO, Brasília, MEC, ano 13, n. 23, p. 24-28, 2001.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Ed. 34, 1999.PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática.

Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.VALENTE, José Armando. (Org.), Liberando a mente: computadores na educação especial.

Campinas, UNICAMP, 1991

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SOCIEDADE PESTALOZZI DE CANOAS / RSINTEGRANDO PROFESSOR – COMPUTADOR - PORTADORES DE

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Cássia Leite

[email protected]: 466-5915 Ramal 26

Este trabalho tem por objetivo mostrar como está sendo realizado o uso docomputador na aprendizagem dos nossos alunos. Para isto, é de fundamental importânciao papel do professor, buscamos integrar o professor ao mundo tecnológico, despertando-opara o desafio de como utilizar o computador no processo de ensino-aprendizagem e deque forma contribui para o desenvolvimento cognitivo e social do Portador de NecessidadesEducativas Especiais. Hoje os planejamentos para as aulas na sala de informática é coletivae previamente discutida em reuniões, elaboradas a partir do Projeto de sala de aula,promovendo ao PNEE mais uma forma de inclusão e descobertas de suas potencialidades,participando dos processos de transformações e mudanças ocorrentes na sociedade.

INTEGRAÇÃO PROFESSOR-COMPUTADOR-PNEE

Com todas as mudanças atualmente acontecendo em nossa sociedade, tantatecnologia aí exposta e utilizadas por empresas, nas próprias casas, veículos de comunicaçãoe outros, porque não integrar também as Escolas? Vivemos num mundo onde a cada diasurgem novas formas de comunicação e transmissão de informações muito mais atrativosdo que giz e quadro-negro.

Na nossa Instituição estamos trabalhando para que possamos integrar o portadorde necessidades educativas especiais a essa tecnologia, visando aproveitar estes novosrecursos para o seu crescimento cognitivo e social. Porém, o trabalho começa com osprofessores, pois estes possuem um papel muito importante neste processo que é demediador entre aluno - máquina.

Como professora participante do Curso à distancia realizado pelo Proinesp deInformática para Educação Especial, tenho também trabalhado para possibilitar a interaçãodos educadores ao mundo computacional. De que maneira? O caminho que temos percorridonão tem sido de resultados imediatos, pois muito mais do que aprender a linguagem digitalé o compreender a importância deste recurso para a construção do conhecimento e decomo usá-lo.

O uso da informática teve início em julho do ano de 2.000, dirigido pela coordenadora,embasado num Projeto onde o objetivo era de desenvolver as habilidades do portador denecessidades educativas especiais e professores no manuseio do computador de formaintegrada com os conteúdos em desenvolvimento. Nesta etapa, os educadores aprendiamjunto com os alunos as funções básicas de alguns aplicativos e programas, além dedesencadear idéias e maneiras de como usar o computador no processo ensino-aprendizagem. Hoje, 2002, o uso da informática nas aulas fazem parte do Projeto de aulade cada educador, que são previamente planejados com a coordenadora da informática,assumindo na prática o papel de mediador aluno – máquina. É claro que, ainda há muito a

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se aprender, a se conquistar, mas esta é experiência inicial de Integração do educador coma Tecnologia. Segue abaixo exemplo de um Projeto realizado pelas professoras:

1) PROJETO

a) Nome do Trabalho: Campanha contra Dengue

b) Autoras: Cássia Leite (Coordenadora da Informática)

Rosângela Risi (Professora)

Silmara Sieben (Professora)

c) Alunos participantes: 3ª Séries

d) Propósito: Divulgar informações sobre os sintomas e cuidados que devemos terem relação a Dengue, despertando o educando para o problema e quais atitudes comocidadãos podemos ter para evitá-la ou combatê-la.

Explorar alguns recursos do aplicativo Paint , além de desenvolver habilidade com omouse e compreensão da função do mesmo.

e) Metodologia : A partir da leitura de materiais em sala de aula ( jornais, folhetos eoutros), além de observações das campanhas realizadas por veículos de comunicação sobreprevenção e sintomas da Dengue, o educando construirá um cartaz utilizando o aplicativoPaint Brush, visando também explorar o maior número de ferramentas possíveis. Os cartazesserão colados nos murais da escola, a fim de, divulgar as informações pesquisadas.

f) Resultados:

- Conscientização e envolvimento dos problemas de saúde, sendo sujeitoparticipante da comunidade;

- Valorização da informação;

2) EXPLORANDO O SOFTWARE EDUCATIVO

a) Nome do Software: Software Educativo Coelho Sabido (Nível Maternal e Jardim)

b) Professoras: Professoras e a Coordenadora da Informática;

c) Alunos participantes: 1ª Séries

d) Propósito: Levar o educando a manusear o mouse, estimulando ainda mais odesenvolvimento da sua coordenação visomotora, discriminação visual e auditiva, integrando-o ao mundo das letras, cores, números e formas, bem como desenvolver sua autonomiaperante o computador.

e) Metodologia: Por serem alunos de 1ª série e demonstrarem maiorcomprometimento na aprendizagem, surgiu a necessidade de realizar o trabalho nainformática de forma individualizada no primeiro semestre. Optamos adotar o software

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educativo Coelho Sabido por apresentar maior facilidade para o educando manusear omouse, ou seja, no nível Maternal não se faz necessário pressionar o botão para entradadas informações do jogo, além de ser bastante atrativo e animado, facilitando a autonomiado educando diante do computador integrando conteúdos de preparação para a alfabetização.

f) Resultados:

- Desenvolvimento da autonomia diante do computador;

- Preparação do educando para a alfabetização, tanto nas funções cognitivas quantosocial.

REFERÊNCIAS DA AUTORA DO RESUMO DO PÔSTER

Nome: Cássia Cristina Correia Leite

Titulação: Professora/Coordenadora da Informática pedagógica

Habilitação: magistério 1ª a 4ª série e graduação em andamento no curso de Matemática

Instituição: Sociedade Civil Instituto Pestalozzi.

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SOCIEDADE PESTALOZZI DA BAHIAINFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

PROJETO PEDAGÓGICO

JUSTIFICATIVA

No atual contexto social, torna-se incontestável o potencial das tecnologias dainformação e comunicação como ferramentas para o desenvolvimento dos aspectoscognitivos do aluno com necessidades educativas especiais, visando a redução do abismoque ainda os separa da tão desejada inclusão social.

Só assim pode-se favorecer as pessoas P.PNEE a apropriarem-se dos processosde construção dos conhecimentos, informações/ interacao/comunicacao/trocas cooperativas

O tema ecologia é uma nova proposta metodológica para inserir na rotina escolaratravés de um roteiro temático com várias sugestões envolvendo o uso do computador,dando aos nossos alunos especiais ou não, a oportunidade de trabalhar questões ambientaisde maneira agradável unindo a tecnologia, ao lúdico e a construção.

OBJETIVOS

• Garantir o direito de cidadania as PPNE isentando-as da discriminação emarginalização/• usar o micro como mediador na construção do conhecimento, facilitar o processode apropriação e internalizacao dos conteudos trabalhados em sala de aula/• Conscientizar professores,educadores, alunos e todo o contexto escolar da a importânciado papel do ser humano dentro do ambiente em que vive envolvendo: ecologia, o meioambiente, preservação e reciclagem.• Mediar, orientar, desafiar, estimular os alunos no uso de todo contexto computacional.• Facilitar a acessibilidade de todos os alunos e membros da escola ao uso das novastecnologias e metodologias de ensino.• Aplicar o enfoque interdisciplinar para estimular a criatividade

METODOLOGIA

ABRANGÊNCIA

- Esse projeto atingirá a todos os alunos portadores de necessidades especiaisda sociedade escolar, bem como a escola como um todo

.ENFOQUE INTERDISCIPLINAR

Os temas sugeridos podem abranger todos os conteúdos curriculares e as atividadesdesenvolvidas rotineiramente na escola. Exemplos: Trabalhando com a Terra podemos darnoções de espaço, tamanho, cor, movimento , expressão oral etc...

Com a natureza podemos trabalhar noções de tato, olfato, visão, audição, paladar...

Caberá então a cada professor utilizar os recursos para seus alunos, comramificações para os eixos básicos do currículo escolar como: Linguagem, Estudos Sociais,Matemática e Artes.

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AÇÕES

- Processo Diagnóstico.

- Sondaremos todos os alunos para verificar quais estão alfabetizados e aptos aserem introduzidos no processo de aprendizagem dos princípios básicos da informática.

- Multiplicar com os professores, coordenadores e outros membros da escola todo oconhecimento que a equipe adquiriu no processo de capacitação via: Proinesp e Unicamp.

- Requisitos para ter acesso ao Laboratório.

• Inicialmente todos irão usufruir do ambiente telemático

• Aqueles que iremos introduzir os princípios básicos de informática deverão estaralfabetizados para que possam usar corretamente as ferramentas dos micro-computadores.

• Todos os interessados deverão se sentir envolvidos e comprometidos parausufruírem dessa nova metodologia de ensino.

RECURSOS

- Humanos - Os professores e coordenadores orientados pela equipe capacitada

- Tecnológicos - 9 micro-computadores, sendo que num deles possui Modem paraacesso a Internet.

2 impressoras

1 scaner

1 máquina fotográfica

1 quadro branco

softwares educativos

mesas e cadeiras apropriadas para os micros

RESULTADO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

A informática facilitou a aquisição e internalização de conceitos antes “difíceis” paraas P.P.N.E., incluindo-as e exercendo a Cidadania, fazendo-as respeitadas em suaindividualidade.Seu crescimento tem sido evidenciado através de melhorias como: auto-estima, aumento da curiosidade e criatividade.A informatização tornou-se realidade para asP.P.N.E., com ela constata-se os avanços que os alunos obtiveram em contato com o microsem interferência do mediador, permitindo que eles explorem suas potencialidades e raciocíniológico. As atividades foram planejadas, visando a integração de todos, possibilitando astrocas interpessoais dentro da proposta das Novas Tecnologias. Fazendo do micro mediadore não mero instrumento e/ou ferramenta, atuando como recurso didático para a apropriaçãodos conteúdos ,contextualizados na proposta da transversalidade, embasadas nas Teoriasde Lévy e Vygotsky.

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CONCLUSÃO

Esperamos que no final do ano os professores que foram por nós capacitados,tenham se apropriado dos princípios básicos da Informática, para que juntamente conosco,da equipe do Laboratório possam ser multiplicadores também.

Que o laboratório atenda indiscriminadamente a todos que se interessarem pelastecnologias informáticas de comunicação.

Que os alunos construam seus conhecimentos e assimilem os conteúdoscontextualizados na sala de aula, com o auxilio das ferramentas computacionais.

Que não só os alunos, mas também os professores e a comunidade estejam sempreenvolvidos e interessados com essa nova tecnologia e metodologia de ensino, para quejustificados fiquem a comunidade e o funcionamento do nosso Laboratório.

Que o nosso Laboratório seja um espaço lúdico agradável e acolhedor.

Que possamos sempre estar envolvidos com essa tecnologia visto que a motivaçãoseja uma constante.

Que a Instituição não esmureça em nos apoiar com os materiais necessários para amanutenção do nosso Laboratório.

Que outros cursos de capacitação de Informática, o MEC não nos esqueça incluindo-nos na sua programação, para dar continuidade ao nosso crescimento profissional.

Autoras do projetoEquipe do Laboratório

Josefa Maria P.Gentil da Silvae-mail: [email protected] Lima Passose-mail: [email protected] Paime-mail: [email protected]

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SOCIEDADE PESTALOZZI DO MARANHÃORESUMO DO PÔSTER

A Sociedade Pestalozzi do Maranhão têm como título de projeto desenvolvido“Reconstruindo a Educação” que visa a Alfabetização e a Inclusão de alunos Portadores deNecessidades Especiais. Com o uso das ferramentas computacionais, o educando busca oconhecimento, gerando e recebendo informações onde possam ter a possibilidade deconstruir a sua própria história voltada para a sua individualidade.

O nosso projeto “Reconstruindo a Educação” atende 19 alunos distribuídos em5(cinco) turmas por dia alternadamente. O funcionamento do laboratório segue de acordocom o que é estudado e trabalhado em sala de aula.Onde com a ajuda dos programas elesrecebem uma fixação dos conteúdos através de suas criações e relatos.

A inclusão da informática nas escolas que atendem crianças com necessidadesespeciais veio para nos dar um suporte a mais ao seu desenvolvimento cognitivo, ondepossam se sentir cidadãos iguais aos outros e que têm os mesmos direitos de criar e manusearum computador como qualquer cidadão normal, mas que atendam as suas necessidades elimites. É proveitosa e satisfatória a informática, pois nos dá oportunidades de criar váriasatividades direcionadas aos nossos alunos, onde podemos ter retornos imediatos ou nãodependendo do grau de sua deficiência.

O Proinesp veio para nos mostrar uma realidade de que mesmo impossibilitado ecom os limites reduzidos toda e qualquer criança têm capacidade de aprender, criar e sesentir útil perante as modernidades que o mundo oferece.Pois softwares têm para seremtrabalhados, o que precisa é mais empenho e valorização a essas crianças que têm muitopara mostrar.

Como resultado parcial do laboratório temos a freqüência assídua de todos os alunos;interesse pela informática; responsabilidades e cuidados com o equipamento que manuseiame retorno imediato de algumas atividades realizadas no laboratório.A nossa maior dificuldadevêm sendo as conexões da internet que é muito lenta e os softwares educacionais que sãomuito caros.

A nossa expectativa é que nossos alunos atendidos no laboratório independente desua deficiência tenham capacidade de criar e relatar.E que toda experiência vivida por elesno laboratório sirva de incentivo às famílias e para a sociedade em geral como prova de seudesenvolvimento humano e social.

O nosso endereço eletrônico: [email protected]

Nosso telefone: (98) 243-6023.

Professores participantes do projeto: Andréa Costa

Shirlley Santos

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INSTITUTO PESTALOZZI DE MILAGRES / CE

AMANDO A NATUREZA E PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE

Cícero Carlos Fernandes BarbosaHonório Oliveira BezerraGeovânia Matias Dantas

Joaquim Genildo Felipe SampaioFrancisco Maciel Alves dos Santos

PROPÓSITO DO TRABALHO

Conscientizar o educando sobre os danos que uma natureza destruída causa à vidados seres vivos. Conservando a natureza estamos protegendo a nós mesmos.

METODOLOGIA

Em sala de aula ao desenvolvermos o Projeto Ecologia, sugerimos aos educandosa criação através de desenhos livres sobre a importância da natureza na vida de todo servivo e a preservação do ambiente para uma vida saudável.

No laboratório de informática utilizando-se do Software Micromundos os educandosescolheram paisagens fazendo modificação da mesma. Abrindo caixa de texto digitaramfrases do texto: O Planeta Terra Pede Socorro, observando e utilizando sinais de pontuação.Alguns utilizaram musicas e outros descreveram a paisagem.

RESULTADOS

O trabalho realizado em parceria serviu para desenvolver uma postura critica e maisconsciente sobre a proteção e melhoria do meio ambiente para uma vida mais saudável.Além do desenvolvimento da coordenação motora e da linguagem escrita, a transformaçãoda paisagem já existente no software serviu ainda para atuação do aluno sobre a mesma,de acordo com a sua realidade que é mostrada nos jornais de televisão que os mesmospresenciam.

CONCLUSÃO

Com uso tecnológico do computador a aprendizagem torna-se mais dinâmica, e oaprendizado mais rápido.

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SOCIEDADE PESTALOZZI DE MIMOSO DO SUL / ESESCOLA ESPECIAL “CRESCER”

ABOLIÇÃO

[email protected]: 0xx 28 3555-1758

Auxiliadora de Fátima MouraYohana Mazzini

RELATÓRIO

Tomando como marco o dia 13 de Maio no qual comemoramos a Abolição daEscravatura, propomos um projeto que vai além do simples conhecimento do fato histórico,queremos promover a conscientização da igualdade de direitos, o fim do racismo etc.

Vivemos em uma sociedade repleta de preconceitos, onde seres humanos vivem àmargem do sistema por serem deficientes, mulheres, analfabetos, índios ou negros. O ProjetoAbolição demonstra a vontade de educadores e educandos da Sociedade Pestalozzi deMimoso do Sul-ES em promover o incentivo a igualdade de oportunidade e direito paratodos.

O fato histórico da Abolição de Escravatura foi de extrema importância para iniciarreflexões sobre a igualdade entre brancos e negros e buscar a erradicação do preconceitoracial. O referido projeto mobilizou a maior parte da comunidade escolar: 12 professores, 1pedagogo e cerca de 100 alunos. Os professores regentes de classe oportunizaram pesquisassobre o fato histórico e momentos de reflexão sobre o preconceito racial na atualidade. NoLaboratório de Informática houve o fechamento das discussões: como o incentivo para arealização das atividades propostas (confecção de desenhos e criação de estórias).

Já é sabido e amplamente divulgado o benefício da informática, e através do projeto,ora apresentado, fica claro que a aplicação da informática educacional é um poderoso recursodidático oferecido aos alunos especiais, enriquecendo as oportunidades de aprendizagematravés do lúdico e do lógico. A recuperação da auto-estima, a atenção, à vontade de aprendere pesquisar, a melhora da lecto-escrita e da fala, o desenvolvimento da capacidade cognitiva,os avanços no processo de comunicação o aprendizado cooperativo, são alguns dosprogressos alcançados dia-a-dia. Porém seus benefícios vão muito além, o respeito e aimportância que pais e demais membros da comunidade tem dado ao trabalho no Laboratóriode Informática serve de incentivo e certeza de estarmos no caminho certo.

Buscamos a “Cidadania na Diversidade” e para que isto possa acontecernecessitamos plantar a semente da igualdade, regá-la dia-a-dia, adubá-la para que cresçatransformando-se em frondosa árvore.

O primeiro passo foi dado, a semente foi plantada, como demonstra este trabalho,de agora em diante é cuidar para que ela se fortaleça.

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PROJETO PEDAGÓGICO

JUSTIFICATIVA

Vivemos em uma sociedade repleta de preconceitos, onde seres humanos vivem àmargem do sistema por serem deficientes, mulheres, analfabetos, índios ou negros. Diantedisto e de acordo com a proposta escolar, se faz necessário um trabalho de conscientizaçãoda igualdade de direitos para todos.

O fato histórico da Abolição de Escravatura é o ponto de partida e de extremaimportância para iniciar reflexões sobre a igualdade entra brancos e negros e buscar aerradicação do preconceito racial.

PERÍODO DE EXECUÇÃO

De 13/05 a 17/05/2002

2h/aula por turma

PÚBLICO ALVOTurmas:� Pré-Alfabetização Especial,� Alfabetização Especial,� Reeducação Escolar e� Oficina Pedagógica

OBJETIVOSObjetivos Temáticos:� Levar o aluno a refletir sobre a igualdade de direitos de brancos e negros;� Ressaltar a importância de todos na vida em sociedade;� Mostrar que a cor da pele não reflete no potencial do trabalho;� Traçar um paralelo antes e pós-abolição da escravatura;� Contribuir para que o processo de Abolição seja reforçado no dia-a-dia de cada um,

para que o racismo seja eliminado.

Objetivos Computacionais:� Introduzir o uso do software HagáQuê, editor de estória em quadrinhos, bem como

todos os recursos que este oferece;� Colaborar para o desenvolvimento do raciocínio lógico seqüencial;� Aprimorar a habilidade de manuseio do mouse;� Incentivar o uso das opções de ferramentas do Paint;� Demonstrar o uso da impressora.

ATIVIDADES PREVISTAS

Pré-Alfabetização Especial e Oficina Pedagógica:� Conversa informal sobre o tema antes do início das atividades no Micro-computador.� Desenho ilustrativo sobre a Abolição da Escravatura utilizando ou não o recurso de

importação de figuras.� Impressão dos trabalhos.

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Alfabetização Especial e Reeducação Escolar:� Apresentação e exploração dos recursos do software HagáQuê;� Conversa informal sobre o tema do projeto;� Construção de frases ou histórias com base nas reflexões sobre o tema.� Impressão dos trabalhos.

RECURSOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO� Micro-computadores;� Impressora;� Softwares (Paint e HagáQuê);� Figuras do Software Print Artist; e� Papel ofício A4.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que após estudos, discussões e atividades realizadas em sala de aula eno Laboratório de Informática, o educando passe a compreender e valorizar o papel decada um na vida em sociedade, independente de sua cor, colaborando assim para o processocontínuo de abolição do preconceito racial.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de observações no decorrer das atividades e produçõesdo aluno, bem como na mudança de comportamento em relação ao outro.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

A informática educacional é um poderoso recurso didático oferecido aos alunos,objetivando quase sempre complementar trabalhos desenvolvidos em sala de aula,enriquecendo as oportunidades de aprendizagem através do lúdico e do lógico. Sendo assimeste trabalho é fruto da parceria dos professores do Laboratório de Informática/Sala de aulae Pedagogo.

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SOCIEDADE PESTALOZZI DE MINAS GERAIS

70 ANOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO DECRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS CARENTES

Christiano Coutinho de [email protected] - 0XX31 35331214

SOBRE A SOCIEDADE PESTALOZZI DE MINAS GERAIS

A Sociedade Pestalozzi de Minas gerais é uma organização não governamental decaráter filantrópico, que tem como objetivo prestar assistência social completa, oferecertratamentos e educação especializada a menores excepcionais carentes. Do processoeducacional faz parte relevante a profissionalização , na medida do possível, dos menoresatendidos. Para cumprir sua proposta estatutária a Pestalozzi criou e mantém na Fazendado Rosário em Ibirité, o seu Centro de Educação Especial da Fazenda do Rosário. A matrículaatual é de trezentos e cinqüenta menores provenientes de Ibirité e cidades vizinhas.Felizmente a Pestalozzi de Minas Gerais foi uma das entidades contempladas com oPROINESP, que tem como objetivo a inserção da informática no programa de EducaçãoEspecial. Com um moderno Laboratório devidamente instalado, a Fazenda do Rosário temcomo objetivo, entre outros, utilizar o computador como ferramenta de auxílio no processoeducacional de seus alunos.

Atividades realizadas no Laboratório de Informática:

A - Avaliação de Softwares que atendam total ou parcialmente aos objetivoseducacionais da instituição.

Atualmente, existem no mercado uma infinidade de softwares comerciais voltadospara a o auxílio escolar e educacional. No entanto, muitos deles não correspondem aoprometido chegando até mesmo a fugir dos objetivos principais almejados pelo professor.Além dos educacionais, existem softwares que são indispensáveis para a formulação de umambiente de ensino propício, permitindo a supervisão e o registro das informações parapesquisa.

A necessidade de se supervisionar o ambiente de ensino se torna crítica quandoexiste a integração com a Internet. Esta necessidade não é exclusividade nas escolasespecializadas em educação especial, sendo que o monitoramento e a filtragem de conteúdoé um procedimento comum em escolas do ensino médio e até mesmo em universidades.Portanto, a instituição em si é muito cautelosa ao permitir que seus alunos utilizem a redemundial, evitando-se que este recurso poderosíssimo se torne uma má influência às criançasportadoras de necessidades especiais.

A maioria dos professores não possui conhecimento técnico para poder implementareste tipo de solução. Portanto, a Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais possui um técnicoespecializado cuja função é auxiliar professores para que os mesmos possam aproveitar aomáximo os recursos que a informática dispõe.

B -Desenvolvimento de atividades no Ambiente Super-Logo

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Durante o treinamento a distância dos professores do Projeto Proinesp I, houve umgrande enfoque na metodologia construtivista através do uso do Software “Super Logo”. ASociedade Pestalozzi desde então tem desenvolvido diversas atividades neste ambiente natentativa de se obter evoluções no processo de aprendizado.

O LOGO é uma linguagem de programação pedagógica aonde o aluno utilizacomandos para controlar uma pequena tartaruga na tela do computador. Em suas primeirasversões, o programa era limitado apenas a realizar alguns desenhos e emitir alguns sons.Em suas versões mais atuais, o ele permite que o usuário possa ler arquivos gráficos (mapasde bits), tocar musicas, criar desenhos em três dimensões, criar janelas no ambiente gráficoe até mesmo utilizar as rotinas do protocolo TCP/IP implementadas no sistema operacional.

O LOGO, assim como o LISP, é uma linguagem do paradigma funcional. Liguagensdo paradigma funcional são mais adequadas para o uso pedagógico devido a uma série devantagens, tais como facilidade de modularização, código mais facilmente extensível,ausência de efeitos colaterais na avaliação de funções (Hughes,1980).

Portanto, através deste recurso, os professores da Pestalozzi utilizam uma poderosaferramenta que os auxilia a desenvolver atividades construtivas, estimulando o raciocínioabstrato e a criatividade de seus alunos, proporcionando-lhes uma aprendizagem porexploração e descoberta, sendo-lhes dado neste processo, o papel ativo de construtor desua própria aprendizagem, que se caracteriza não como mera absorção de informações,mas, isto sim, como um fazer ativo.

C - Desenvolvimento de Softwares Educativos

Muitas das vezes, existem características que não são abordadas em softwarescomerciais, e que necessitam ser desenvolvidas em sala de aula. Além disso, um outroaspecto importante a ser abordado é o custo destes softwares, que muitas das vezes, chegaa ser completamente incompatível com o poder aquisitivo das instituições, que por si só, jáenfrentam diversas dificuldades financeiras.

Portanto, a solução adotada neste laboratório foi a de uma parceria entre professorese um profissional de informática, envolvidos em um processo contínuo de análise e idealizaçãode objetivos, tendo como produto final, um software que possa ser utilizado pelos alunos.

A intenção é de que posteriormente, os frutos deste trabalho possam sercompartilhados com outras instituições. Por isso, a mesma tem optado por utilizar ferramentasde desenvolvimento Open Source ou Freeware, como a ferramenta RAD “Kylix”, em suasversão “Open Edition”. O uso do Kylix é fundamental para incentivar o uso do softwarelivre, que tem causado muita polêmica no Brasil e no Mundo.

O material de pesquisa e os softwares já desenvolvidos ainda estão sobre análise,e não é do interesse da instituição divulgar estas informações sem que as mesmas estejamdevidamente aprimoradas e catalogadas.

No processo de análise e desenvolvimento dos softwares, alguns dos objetivosalmejados são de que com o produto final os alunos possam:

• Identificar os aspectos básicos da máquina;• Conhecer todas as partes do computador, para que servem e como funcionam;• Exercitar na prática o funcionamento dos dispositivos de entrada e saída;

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• Desenvolver a coordenação psicomotora em Interfaces de Desenho;• Desenvolver a percepção e memorização;• Exercitar a associação numérica e visual, manipulando-se números e figuras;• Ampliar o universo Sócio-Cultural dos alunos e professores através da Internet;

D - Desenvolvimento de Material Didático Escolar pelos Professores

O Material didático é de suma importância para o aluno, sendo útil mesmo quandoo aluno já não fizer mais do corpo docente. A elaboração do material e feita de de formacriteriosa, com freqüentes atualizações que tem como objetivo aumentar a praticidade dasinformações contidas.

O Material do professor consiste muitas das vezes em apresentações de multimídia,modelos de documentos utilizados em atividades, softwares desenvolvidos com auxílio doprogramador que passam a fazer parte do material didático, figuras estáticas e/ou interativas,e outras mais.

Já o material didático dos alunos consiste apenas em material impresso, uma vezque, mesmo fornecendo material em mídia digital, a maioria das crianças carentes só temcontato com a informática no Laboratório da Instituição.

E - Desenvolvimento de Recursos de Adaptação

Desde a instalação do laboratório, os professores tem se deparado com as diversasdificuldades que seus alunos enfrentam ao utilizar o computador. Estas dificuldades sãocausadas por limitações físicas (deficiência visual, física ou motora), e tornam o processode aprendizado dos alunos portadores de necessidades especiais ainda mais complexo.Existem recursos implementados através de próteses, hardware ou software que tentamminimizar estas dificuldades. A Sociedade Pestalozzi já possui alguns projetos neste sentido,e está sendo auxiliada pelo professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,Romanelli Zuim, na idealização destes projetos.

REFERÊNCIAS

Sebesta, R. W. Concepts of Programming Languages. Addison-Wesley, 1999.

WEB

http://www.ringsurf.com/netring?ring=logoring;action=home

http://www.edutt.com.br

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SOCIEDADE PESTALOZZI DE PORTO VELHO

CULTURA INDÍGENA DOSPOVOS DE RONDÔNIA

MARIA DAS GRAÇAS COSTA PAIVA

PROPÓSITO DO ESTUDO

Este estudo foi elaborado a partir do interesse de alguns alunos, onde passamos adesenvolver conhecimento da cultura indígena, na pesquisa realizada sobre as etniasexistentes no Estado, descobrimos os Karitianas que moram no Município de Porto Velho, a95 km da capital. Este estudo foi aplicado no período de 01. à 30.04.02, atendendo 80alunos.

E desta maneira buscamos executar atividades que permitissem aos alunos, umambiente de aprendizagem, na busca de uma interação histórica dos povos indígenas dentrodo Estado de Rondônia.

E assim desenvolver o aspecto cognitivo, afetivo, atenção, memória,e a alta estima,dentro de um processo de ação - reflexão - ação, de forma lúdica, na contextualização deconhecimentos já adquiridos o ou em fase de aquisição, levando em consideração asdificuldades educacionais dos alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais.

METODOLOGIA

Os povos indígenas de Rondônia, precisamente os Karitianas, por estar mais pertode nossa convivência e pelo interesse demonstrado por alguns alunos e por se tratar de umassunto regional, levado em consideração a data de comemoração do Dia do Índio, sendotambém tema da campanha da Fraternidade de 2.002, com o objetivo de resgatara cidadaniadas etnias e seus povos, estas são as razões pelas quais este projeto foi executado.

Confeccionamos trabalhos com motivos indígenas para colaborar com o mural quemontamos todos os meses, de acordo com as datas comemorativas relativas ao mês, dandoênfase ao assunto que mais despertou interesse nos alunos ou mais próximo de sua realidade,os trabalhos também fazem parte do anexo do “Projeto”. Aulas explicativas sobre o assuntoforam dadas no laboratório de informática, onde utilizamos fita de vídeo, mostrando seusrituais (festas, alimentos, costumes, adornos, explicações referente as pinturas usadas eque cada uma é de acordo coma ocasião e ainda a diferença entre as pinturas dos homense mulheres.

Tendo como última etapa a ser cumprida pelo projeto, recebemos a visita dosKaritianas, como um momento muito especial pela troca de experiência que podemosvivenciar, entre alunos e os índios, os quais queriam saber (especialmente o cacique) omotivo pelo qual estávamos interessados em seu povo.

RESULTADOS

A maneira como todos os alunos se envolveram foi contagiante, os obstáculos (éque apenas alguns mostraram interesse pelo assunto, mas na medida que o tempo foi

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passando todos os alunos faziam questão de tentar executar as atividades propostas) foramsupridos, a barreira de comunicação foi vencida (porque tivemos que adivinhar o desejo doaluno ), pois todos de uma forma ou de outra, procuraram fazer as atividades propostas e omais importante foi o crescimento pessoal, intelectual, afetivo, cognitivo, social e cultural detodos que se envolveram neste projeto, inclusive a troca de experiências que passamosjunto aos índios que vieram até a escola, como tarefa final do projeto. E desta maneira ficaclaro a relevância que o computador tem como ferramenta de aprendizagem pedagógicaquese encontra ao alcance das Pessoas Portadoras de Necessidades Educativas Especiais.

CONCLUSÃO

Como é relevante desenvolver um trabalho com os alunos Portadores deNecessidades Educativas Especiais, para obtermos bons resultados é necessário umpermanente questionamento livre com o aluno, mostrando-lhe questões desfiadoras nosentido de uma melhor percepção, no comparar, perceber detalhes e diferenças, em que opróprio aluno possa tirar suas conclusões, e que devemos respeita-las sempre. O respeito éque nos permite um trabalho educativo relacionando professor x aluno x ambiente deaprendizagem, baseado em um projeto ou plano de aula pedagógico voltado ao aluno eadequado as suas necessidades e interesses.

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SOCIEDADE PESTALOZZI DO RIO DE JANEIRO“APRENDER - FAZENDO”

CENTRO EXPERIMENTAL HELENA ANTIPOFF

Glaucio Coupey Quintanilha

APRESENTAÇÃO

Os avanços verificados no campo da informática, levou a Sociedade Pestalozzi doEstado do Rio de Janeiro incluir entre suas diversas metas, programas cuja ferramentaprincipal é o computador. Neste trabalho, buscamos desenvolver o raciocínio lógico, atravésda linguagem computacional, priorizando maximizar as potencialidades dos Portadores deNecessidades Especiais.

Efetivamente, o computador mostrou-se um recurso que possibilita ao Portador deNecessidades Especiais expressar graficamente sua criatividade, suas aquisições cognitivas,além disso auxilia no desenvolvimento psico-pedagógico e proporcionam maior e melhorinteração com sua comunidade educativa, família e a Sociedade em geral.

PRESSUPOSTOS TEÓRICOS PARA O TRABALHO

� Percepção

É a capacidade de reconhecer e interpretar os estímulos do mundo exterior e dopróprio corpo.

Visual: a educação no sentido visual consiste no desenvolvimento da habilidade decomparar pessoas, animais, objetos, figuras e símbolos para neles descobrir diferenças esemelhanças em cor, forma, tamanho, detalhes. Perceber visualmente significa, então,reconhecer, discriminar e interpretar os estímulos visuais recebidos, e não apenas ver.

Figura-fundo: consiste na habilidade em destacar e selecionar, dentro de um contexto(fundo) um objeto, um desenho ou um símbolo (figura). A figura é portanto, a parte do campoperceptual que constitui o centro de atenção do observador.

� Constância de Percepção

É uma habilidade que permite perceber, num objeto ou figura, propriedadesinvariáveis, como forma, tamanho e cor.

Constância de forma: envolve a capacidade de reconhecer um objeto, seja qual fora perspectiva com que ele é apresentado.

Constância de tamanho: consiste no reconhecimento do tamanho real de um objetoou figura, independente da proporção em que ele se apresente.

Constância de cor: é a capacidade de reconhecer as diferentes cores, sejam quaisforem às condições do objeto e do fundo.

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� Coordenação Viso-Motora

É a capacidade de coordenar a visão com os movimentos do corpo ou de suaspartes. As atividades de coordenação motora podem estar associadas à movimentaçãoampla, e também estar ligada à motricidade fina (óculo-manual), ou seja, a coordenaçãodas mãos e dedos com a percepção visual.

� Orientação Espaço-Temporal

Noção de espaço: está intimamente relacionada à estruturação do esquema corporal.A orientação espacial envolve as noções de posição, localização, disposição e direção. Alateralidade, ou seja, o conhecimento dos lados direito e esquerdo é também um dos aspectostrabalhados.

Noção de tempo: envolve a percepção do andamento do tempo e do ritmo em queas ações ou fatos se realizam.

� Organização Perceptiva

A análise consiste na decomposição de um todo em suas partes e a síntese é o seuoposto, isto é, consiste na reunião das partes para formar o todo. É um trabalho que envolveorganização de estímulos e está intimamente associada à percepção figura-fundo e àconstância de percepção.

SOFTWARES UTILIZADOS PARA FACILITAR O APRENDIZADO E DESENVOLVERAS FUNÇÕES COGNITIVAS DOS ALUNOS

Jogo da memória: busca desenvolver a atenção, memória, percepção visual,orientação espacial e a constância de percepção.

Alphabeto: visa desenvolver a seqüência lógica, compreensão e raciocínio atravésda automatização e fixação do aprendizado anterior das consoantes e vogais.

Clock: objetiva desenvolver a capacidade espaço-temporal, através do marcadorde tempo.

Puzle: objetiva desenvolver a capacidade de atenção, utilizando a percepção visuale a discriminação figura-fundo, bem como a orientação espacial.

Atividade livre: objetiva desenvolver a criatividade, prontidão e iniciativa, visandoo treino de utilização do mouse, reconhecimento de cores, formas, números...

Formas e cores: objetiva a percepção visual, orientação espacial, constância depercepção, compreensão e reconhecimento de cor e forma, visando identificar figurasgeométricas estabelecendo relações de cor e forma.

Mosaicos: através da reprodução de modelos, objetivamos a coordenação viso-motora e a constância de percepção.

Posicionamento: através desse recurso vamos buscar o reconhecimento e a

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conscientização das posições, objetivando estimular, habilitar e/ou desenvolver as noçõesde espaço, ou seja, a lateralidade. Visando a percepção visual, compreensão e raciocínio ea orientação espacial.

Seqüências: através da identificação e representação de seqüências visuais,utilizando figuras e cores, objetivamos a percepção visual, o raciocínio lógico, a atenção ememória.

Análise e Síntese: objetiva desenvolver a capacidade e a prontidão para oaprendizado da leitura e da escrita.

TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS NO PROJETO“APRENDER-FAZENDO” DA INFOCEHA

� Mosaicos

Objetivos: Coordenação Viso-motora e Constância de percepção.

Visa: reprodução de modelos, localizando partes da figura.

Comando: pinte os quadros de acordo com o modelo.

� Direção

Objetivos: Percepção visual e Compreensão e raciocínio e noções de orientaçãoespacial.

Visa: identificação de direções com interpretações de legenda.

Comando: veja as setas abaixo e pinte-as de acordo com sua direção e cor.

� Seqüências

Objetivos: Percepção visual e raciocínio lógico.

Visa: Identificação e representação de seqüências visuais , utilizando figuras e cores.

Comando: colorir cada fileira de figuras, observando as cores e a ordem em queelas aparecem no modelo.

� Formas

Objetivos: Percepção visual.

Visa: Identificação pela forma, com diferenciação de figura e fundo.

Comando: observe a forma das figuras dos animais. Descubra essas figuras nosanimais e pinte de acordo com a legenda.

� Formas e Cores

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Objetivos: Percepção visual, Orientação espacial, Constância de percepção,Compreensão e reconhecimento de cor e forma.

Visa: Identificar figuras geométricas estabelecendo relações de cor e forma.

Comando: pinte as figuras, identificando as formas geométricas conforme o indicativode cor inserido dentro das mesmas.

� Direção II

Objetivos: Percepção visual e Orientação espacial.

Visa: Reconhecimento e conscientização de posicionamento: encima / embaixo.

Comando: veja onde estão as bolinhas e pinte de azul as que estão acima da linha azul.

� Livre

Objetivos: Estimular e desenvolver a criatividade e iniciativa

Visa: Treino de utilização do mouse, reconhecimento de cores, formas, números e etc.

Comando: livre, sempre orientado pelo professor.

Utilizamos os computadores como reforço, complementação ou sensibilização paraos conteúdos abordados em sala de aula. Específico conforme a disciplina.

Modalidades de Aplicação da Informática – Quanto à Natureza daProposta Pedagógica

Ações Disciplinares

DisciplinaMatemática

DisciplinaPortuguês

DisciplinaCiências

DisciplinaGeografia

Açõesno

Computador

Açõesno

Computador

Açõesno

Computador

Açõesno

Computador

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Ações por Temas Geradores

Açõesno

Computador

Açõesno

Computador

Açõesno

Computador

TemaProblema

TemasTransversais

TemasTransdisciplinares

FICHA DE AVALIAÇÃO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS

Responsável pela avaliação do Software:__________________________________

IDENTIFICAÇAO DO SOFTWARE

� Nome:___________________________________________________________

� Autor:___________________________________________________________

� Empresa:________________________________________________________

� Tipo de Software:

( ) Tutorial ( ) Investigação

( ) Simulação ( ) Exercitação

( ) Aberto ( ) Editor de Texto

( ) Gráfico

( ) Banco de Dados

( ) Planilha

( ) Programação

( ) Autoria

( ) Outros______________

5. Público alvo: (faixa etária, escolaridade, outras informações):_________________

_________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

________________________________________________________________

6. Configuração do equipamento necessário:_________________________________

As ações no computador nesta fase ocorre durante toda a construção da pesquisa,seja para fazer uma busca de informações na Internet e ou CDs, para rever alguns conteúdosdisciplinares básicos para o desenvolvimento do projeto, bem como alinhavá-los. Os Temassão trabalhados da seguinte forma:� Tema Problema: apresentação individual do cotidiano dos alunos sobre o tema

escolhido e, em seguida, a construção de um roteiro coletivo da turma.� Temas Transversais: localização sobre os conhecimentos já acumulados pelos alunos

e, em seguida, a revisão e elaboração dos mesmos.� Temas Transdisciplinares: apresentação dos roteiros das turmas e, em seguida

elaboração do trabalho, em 2002, Tema “Meio Ambiente”.

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AVALIAÇÃO QUALITATIVA

� Objetivos propostos:

________________________________________________________________� Pré-requisitos:

________________________________________________________________� Indicação para as disciplinas:

________________________________________________________________� Exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas com a intermediação do software.

___________________________________________________________________

_____________________________________________________________

� Oferece diferentes níveis de dificuldades?

________________________________________________________________________________________________________________________________� Oferece “feedback”?

_________________________________________ _______________________� Tempo sugerido para utilização:

________________________________________________________________� É interativo?

________________________________________________________________

________________________________________________________________

� Telas, gráficos e textos são adequados?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________� Comentários:

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM 2002

• Projeto Imantado: elaboração de desenhos eproduções artísticas, para serem distribuídos e oucomercializados pelos alunos.Exemplo: imã de geladeira

• Projeto Informe: elaboração de informativos relacionados com o cotidiano dos alunose com as atividades daEscola.

Exemplo: Informe doCEHA

Ex.: Drº ........................

Consultório : ..........Tel.: ................Sou seu Amigo ! Marque uma consulta

Ano II, Edição Junho 2002

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Notícias da Copa

Notícias da Copaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.....

Recados de AMOR� NÓS VIMOS

Dicas de Saúde:

1. A Psicóloga Xxxxx,Fala Professor:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx......

• Projeto Blusa: elaboraçãográfica e criativa do uniformeutilizado no Laboratório deInformática. Utilização deTransfer.

Exemplo:

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Sociedade Pestalozzido Est. do R. J.

Laboratório de Informática

José Nascimento Silva Júnior

• Projeto Convites: elaboração ecriação de convites e similares.

Exemplo: SShhhhhh……A festa é surpresa!

� Endereço........

� Data .........

� Horário.........

RSVP: Nome e telefone para contato

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MODALIDADES DE APLICAÇÃO QUANTO AOS SOFTWARES

� Softwares Educacionais – utilização de softwares disponíveis no mercado, e a

utilização do software Super Logo Multimídia.

� Softwares Tecnológicos – editores de textos, planilhas eletrônicas, banco de dados

e editores gráficos.

� Softwares Integradores – utilização dos softwares como instrumento de apoio e

estímulo para o desenvolvimento cognitivo, seja como apoio e reforço do conteúdo

visto em sala de aula ou, ainda, na introdução dos conceitos básicos da tecnologia

da informática.

� Internet (recurso didático) – expansão de pesquisas e intercâmbio entre alunos e

professores.

� Desenvolvimento de Softwares – projeto em fase de estudo e interação com o

Curso de Informática da Faculdade Pestalozzi (mantida pela Sociedade Pestalozzi

do Estado do Rio de janeiro).

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DOS APLICATIVOS

���Paint – construção de calendários, desenhos livres e padrões de tecelagens.

Exemplo:

� Excel – construção de catálogos,

planilhas e etc.Exemplo:

CAMPEONATO DE FUTEBOL

Resultados das partidas

Equipe 1 Equipe 2 Equipe 3 Equipe 4 Equipe 5 Equipe 6Equipe 1Equipe 2Equipe 3Equipe 4Equipe 5Equipe 6

Tabela de colocações

V E D Pts Pós

Equipe 1 0 0 0 0 1Equipe 2 0 0 0 0 1

Equipe 3 0 0 0 0 1

Equipe 4 0 0 0 0 1Equipe 5 0 0 0 0 1

Equipe 6 0 0 0 0 1

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� Word – construções de cartões, folder, cadastros, bem como habilitação e treinamento

de digitação.

� Power Point – construção e elaboração de trabalhos de apresentação.

� Print Shop – construção de cartões, banners e etc.

INTERNET

� WWW – pesquisa livre.

� WWW – pesquisa direcionada.

� Correio Eletrônico – trocas de mensagens e contas individuais.

� Sala de Bate-Papo – bate-papo livre.

� Sala de Bate-Papo – bate-papo com convidados.

� Jogos – diversão.

� FTP- localizações de softwares.

� Produção de home page – sobre os próprios alunos (em construção)

� Produção de home page – a partir de pesquisas sobre os projetos e conteúdos

pedagógicos (em construção).

� Videoconferência – meta para 2003.

� Alfabetização através da Rede – proposta de projeto para 2003 (implantação).

REFERÊNCIAS

ANTONIO, L. Q.; TAJRA, S. F. Manual de Orientação Metodológica: Informática na Educação. São Paulo: Érica, 1997.ARMSTRONG, S.; KURSCHAN, B.; FRAZIER, D. Internet para Estudantes. Rio de Janeiro: IBPI Press, 1995.CASTRO, C. de Mour. O Computador na Escola. Rio de Janeiro, Ed. Campus, 1988.O USO DA INFORMÁTICA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, Revista Apae, ano XX, nº 73, 1994.SANMYRA, F. T. Informática na Educação.São Paulo: Érica, 2001.VALENTE, J. A. Diferentes Usos dos Computadores na Educação, em aberto. Brasília: MEC, V.12, nº 57.VALENTE, J. A. O Computador e a Educação Especial. Revista Integração – MEC- Ano 2, nº04, 1989.

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SOCIEDADE PESTALOZZI DE SÃO PAULO

ESTIMULANDO A INCLUSÃO SOCIALATRAVÉS DO PROCESSO DIGITAL

Andréa de Campos Martinez KitagawaDaniele Garfunkel

Maria Aparecida Rossi

[email protected]/fax: (11)6905 3048

RESUMO

A Escola de Educação Especial da Sociedade Pestalozzi de São Paulo atende umapopulação de crianças e adolescentes portadores de deficiência mental, de nível intelectualeducável e treináveis.

A Inclusão Digital, em função das possibilidades que oferece às pessoas portadorasde deficiência, deve efetuar-se não só como acesso à ferramenta e a informação, mastambém como eliminação de barreiras arquitetônicas de comunicação, equipamentos eprogramas adequados, bem como conteúdo e apresentação de informações em formatosalternativos.

O Laboratório de Informática da Escola de Educação Especial da SociedadePestalozzi de São Paulo visa contribuir junto aos educandos para o desenvolvimento doprocesso de ensino/ aprendizagem, considerando suas características, interesses,habilidades e necessidades intelectuais diferenciadas, com o intuito de oportunizar suainclusão social.

Facilidades encontradas quanto articulação do equipamento e programas.a) Educáveis:

- demonstram maior capacidade na compreensão dos softwares educativos;

- possuem melhor manuseio da máquina;

- fazem uso mais adequado da nomenclatura dos periféricos;

- demonstram mais curiosidade e interesse em explorar o computador.

b) Treináveis:

- apresentam maior rendimento quando o software possui recurso de áudio;

- quando as imagens são apresentadas com menor número de estímulos visuais em ordem

crescente;

Dificuldades encontradas quanto ao equipamento e programas.

a) Educáveis:

- possuem baixa tolerância à frustrações, sempre que não conseguem êxito em suas

tentativas;

- demonstram ansiedade exacerbada antes do término da atividade, solicitando a próxima

sem ter finalizado a iniciada anteriormente;

b) Treináveis:

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- necessidade de dispor de pré-requisitos mínimos ou básicos como atenção e

concentração, nível viso-motor, para se beneficiarem da informática;

- compreender a relação que existe entre o movimento do mouse e o movimento do cursor

na tela;

- demonstram menores condições de compreensão das propostas apresentadas.

Visando um melhor aproveitamento da informática, lançamos mão de estratégiasque possuam abordagem diferenciadas, contemplando os diferentes níveis intelectuais doseducandos ao acesso das tecnologias da informação e da comunicação.

Com os alunos treináveis a linguagem utilizada deve ser ainda mais clara edirecionada e com um vocabulário próprio à sua realidade. O desenvolvimento aparece deforma gradativa, bem como o avanço nas atividades oferecidas de um mesmo software ouprograma.

É fundamental que a pessoa portadora de deficiência, para exercer plenamente suacidadania, aprenda a manejar as ferramentas computacionais adaptadas à sua situação, epossa navegar pela Internet, em ambiente amigável, sem se deparar com obstáculos.

No laboratório de informática da Escola de Educação Especial da SociedadePestalozzi de São Paulo, alguns alunos de nível educável já se beneficiam da Internet comoforma de ampliação da sua comunicação, enriquecendo sua aprendizagem.

Podemos afirmar que os progressos tecnológicos tem oportunizado à várias pessoascom deficiência, em contribuir com sua inserção na sociedade, exercer sua cidadania emelhorar sua qualidade de vida.