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A1 Tiragem: 16000 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 14 Cores: Cor Área: 22,60 x 29,39 cm² Corte: 1 de 7 ID: 61563006 26-10-2015 APANHADOS NO LABIRI DA SEGURANÇA SOCIA Página 1

APANHADOS NO LABIRI DA SEGURANÇA SOCIA · PDF fileTiragem: 16000 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 16 Cores: Cor Área: 22,60 x 31,50 cm² ID: 61563006

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APANHADOS NO LABIRI DA SEGURANÇA SOCIA

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Há milhares de portugueses que nem se atrevem a entrar em litígio com a Segurança Social. Pagam e calam, porque não sabem proteger-se do sistema

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Segurança Social. Serviços cobram dívidas e penhoram contas a utentes que não trabalhavam

O caos é total para quem cai nas malhas do sistema. Não há duas respostas iguais e os processos vão-se acumulando sem que se resolvam e sempre à custa das pessoas

Zoom // Segurança Social

MARGARIDA BON DE SOUSA marganda.bondesousajonline.pt

Foi você que arranjou um pro-blema com a Segurança Social? Então prepare-se para um cal-vário de anos para o resolver. Dos 13 milhões de pessoas que anualmente passam por aque-les serviços, uma grande maio-ria cai numa complexa teia onde não consegue movimentar-se nem obter qualquer ajuda para resolver o seu caso. São milhares de horas perdi-

das, deslocações sem conta a vários serviços, cartas, trocas de emails, reclamações, tudo a cair num saco roto e a transitar de ano para ano e de serviço para serviço sem que o utente consi-ga libertar-se desta via sacra.

Maria esteve desempregada entre 2010 e 2014. E até teve a actividade fechada nas Finan-ças de Outubro de 2010 a Dezem-bro de 2010. Nos restantes anos apresentou o anexo B na Auto-ridade Tributária, com rendi-mento zero. Mesmo assim, o Ins-tituto de Gestão Financeira da Segurança Social notificou-a, a 15 de Setembro deste ano, de uma dívida de 1471,88 euros à Segurança Social, acrescidos de 267,87 euros de juros e 50,59 euros de custas, num total de 1790,34 euros.

A 27 de Fevereiro, o mesmo instituto enviou-lhe um outro extracto de contribuições em falta, também relativas aos anos em que não estava a trabalhar, desta vez de 1554,24 euros. Pagou a quantia através de multiban-co, com a ajuda do pai, e prepa-

rou-se para resolver a outra exe-cução fiscal uma vez que já tinha dinheiro para o fazer porque entretanto voltou a trabalhar.

Agora anda de Herodes para Natos a tentar pagar a primei-ra dívida e tem a conta penho-rada por um valor superior aos 1790,34 euros em dívida que mesmo assim não consegue que transite para o Instituto de Ges-tão Financeira da Segurança Social. Já deu ordem ao banco para transferir o montante e ao próprio instituto para o sacar mas todos os pedidos caem em saco roto.

Maria, que até tem um curso superior, nem sequer sabia que uma pessoa desempregada não tem de fazer descontos para a

Utente que esteve desempregada

durante cinco anos tem uma dívida de

três mil euros

Declaração de não dívida não

é suficiente para evitar penhora

de contas

Segurança Social. Acreditou que, por ter uma profissão liberal, as quantias que lhe foram exigidas eram normais. E como vinham em papel timbrado de organis-mos públicos pagou e quer pagar sem êxito o remanescente, sem sequer questionar a legalidade das dívidas.

Agora espera e desespera para encontrar alguém no sistema que dê uma solução definitiva ao seu caso. "Eu já nem contes-to nada, só quero pagar", diz, para por fim se libertar de um pesadelo que já soma mais de 50 páginas, entre reclamações, pedidos de esclarecimento e autorizações para que saquem o dinheiro da sua conta.

Mas não é caso único. Vera também procedeu, a 31 de Dezembro de 2008, ao paga-mento integral voluntário do total das suas dívidas à Seguran-ça Social, que se encontravam em planos prestacionais, atra-vés de transferências bancárias.

O pagamento, que represen-tou um esforço financeiro con-siderável, foi feito tendo em vis-ta a candidatura da empresa de que é sócia gerente a um subsídio do CREN, que exigia a "não existência de dívidas". Em Janeiro de 2009 foi emiti-da a declaração de não dívida e posteriormente concedido o referido subsídio.

Mas a 7 de Maio de 2009 a sua conta voltou a ser penhorada, sem qualquer aviso prévio, ale-gadamente por existirem dívi-das à Segurança Social.

De imediato, deslocou-se à secção de processo de Lisboa,

à época na Praça de Londres, com todos os comprovativos dos pagamentos em causa e alvo da penhora, que foram aceites como válidos.

A penhora foi levantada de ime-diato pelos mesmos serviços, tendo sido entregues cópias dos comprovativos para que cons-tassem num processo de recla-mação que, segundo a funcio-nária do balcão, seria alvo de uma avaliação para posterior anulação.

Mas estes valores continuam a integrar a dívida à Seguran-ça Social. O processo já pesa cerca de dois quilos e integra. todas as reclamações, pedidos de esclarecimento e cópias de trocas de emails, sem contar com as facturas de centenas de euros de gasolina gastos nas incontáveis deslocações a vários serviços da Segurança Social, sempre sem êxito.

Até hoje, Outubro de 2015, quase sete anos depois do paga-mento da dívida, a resposta mantém-se inalterada: a recla-mação está em estudo. A úni-ca mudança foi que o seu pro-cesso transitou para Viseu em 2014, embora todos os contac-tos presenciais continuem a ser feitos em Lisboa.

Espantados? Nem tanto. Bas-ta uma ida a qualquer serviço da Segurança Social para se per-ceber o caos e a discricionarie-dade dos funcionários perante utentes que esperam e desespe-ram por uma resposta.

Em Loures, por exemplo, uma senhora que estava a ser aten-dida mediante marcação prévia

foi informada de que deveria voltar no dia 24 de Novembro. Ainda tentou explicar que ia via-jar, mas nem esse argumento foi suficiente para que lhe resol-vessem o problema na hora.

Também a linha directa da Segurança Social tem como característica o utente não rece-ber duas respostas idênticas por parte dos funcionários. Ape-sar de haver linhas orientado-ras, é cada cabeça sua senten-ça. Aliás, nenhum dos interlo-cutores do sistema é capaz de esclarecer de forma cabal quais os assuntos que devem ser tra-tados directamente na Segu-rança Social, os que são da com-petência do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social - que cobra as dívidas e decre. ta as execuções fiscais - ou do Instituto da Segurança Social, que gere e paga as pensões aos reformados do regime geral de Segurança Social. Página 3

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Utentes são inundados de papel até conseguirem

resolver o mais intimo dos problemas

Cobranças coercivas cresceram 14,2% até Agosto

Aliás, nem o Ministério da Solidariedade, do Emprego e Segurança Social nem o Ins-tituto da Segurança Social con-seguem responder às pergun-tas que lhes foram apresen-tadas pelo i.

No labirinto dos institutos tutelados pelo ministro Mota Soares, e que passaram a fazer

Ministério da Segurança Social

não se entende entre os institutos

que tutela

Linha verde está à mercê dos

funcionários. Cada cabeça sua sentença

parte do quotidiano de milha-res de portugueses, nem os mais altos responsáveis con-seguem dar respostas cabais às perguntas apresentadas pela jornalista.

Todas as questões enviadas na quarta-feira dia 14 caíram em saco roto. Nem o número de penhoras que existem actual-mente, nem por que razão o Instituto de Gestão Financei-ra da Segurança Social man-da bloquear contas bancárias e depois não retira o dinheiro das dívidas, ou ainda porque é que todos os processos entre-gues nos diversos serviços da Segurança Social são depois centralizados no Areeiro sem que localmente os utentes os consigam resolver. Até por que razão há baixas por nascimen-to de filhos que demoram três meses a pagar. Tudo num uni-verso incompreensível para a maioria dos mortais.

Ministério de Mota Soares assegura que nunca a Segurança Social recuperou tanto dinheiro

Em Agosto deste ano, a Segu-rança Social já tinha arrecada-do 50,8 milhões de euros atra-vés de cobrança de dívidas que estavam em processo executi-vo, ou seja, através de cobran-ças coercivas. Um valor que representa um acréscimo de 14,2% face ao mesmo período do ano passado, sendo este, aos olhos do governo, o melhor resul-tado obtido desde 2010.

Juntando a estes valores o paga-mento voluntário de prestações

em atraso, a tutela de Mota Soa-res conseguiu nos primeiros oito meses de 2015 recuperar 417,3 milhões de euros, mais 8,2% que no mesmo período de 2014.

A acção de reversão sobre geren-tes veio influenciar positivamen-te a cobrança, considerou o Minis-tério da Segurança Social, adian-tando que houve uma arre-cadação de 19,8%de valores por via de um maior combate à eva-são junto de gerentes e admi-nistradores de empresas.

NOVAS DIVIDAS DECRESCEM A tutela avança também que o nível de novas dívidas está a diminuir, registando até Agos-to uma queda homóloga de 25,4% por via do decréscimo dos casos

de incumprimento das empre-sas e do aumento das contribui-ções feitas pelos empregadores.

É de recordar que as dívidas à Segurança Social prescrevem no prazo de cinco anos por ftil-ta de pagamento de quotizações e contribuições e respectivos Juros de mora e outros valores, a contar da data em que existe obrigação de pagamento. Este prazo só é interrompido por for-ça de diligência administrativa que vise a cobrança ou então no prazo de dez anos, por for-ça de recebimento indevido de prestações sociais, a contar a partir da interpelação e inter-rompido por qualquer diligên-cia administrativa que vise a cobrança.

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Zoom // Segurança Social

Empresas. Advogados debatem-se com o paga primeiro e reclama depois

Há uma diferença abissal entre os particulares e as empresas: estas últimas recorrem habitualmente aos escritórios de advogados para que estes lhes resolvam os problemas com a Segurança Social. Mas a comunicação nem sempre é fácil

Segurança Social não leva em

conta diferenças nas remunerações

por doença

Empresas têm de pagar desemprego

mesmo quando o colaborador

já está a trabalhar

MARGARIDA BON DE SOUSA [email protected]

A relação das empresas com a Segurança Social também não é cor-de-rosa. Com uma diferen-ça: aqui são normalmente os advogados que pegam nos casos, libertando-as da burocracia e das dificuldades que recaem sobre os utentes individuais.

Carmo Sousa Machado, da Abreu Advogados, diz que o que se passa nesta área não é mui-to diferente do que acontece com a Autoridade Tributária. As dificuldades de comunicação são imensas e o princípio é idên-tico: pagar primeiro e reclamar depois, num processo em que, quando há direito à restituição de verbas, o lesado pode espe-rar anos. "Um dos nossos maiores pro-

blemas é contactarmos três vezes seguidas um serviço e obtermos três respostas diferentes." Mas ainda pior, para a advogada, é o tempo de espera que tem de aguentar quando se dirige a qual-quer serviço da Segurança snriqi, uma vez que não tem priorida-de, como acontece na Autorida-de Tributária.

Numa atitude que vem dos tempos salazaristas e perdura até hoje, "o importante é a influên-cia que a pessoa consegue ter junto dos serviços", diz.

"Nós trabalhamos essencial-mente com empresas. Um dos maiores problemas com que nos defrontamos é a Segurança Social considerar que a empresa não fez os descontos devidos e no caso de haver um despedimen-to o trabalhador acaba por não ter acesso ao subsídio de desem-prego."

Carmo Sousa Machado acres-centa ainda: "Nesses casos, quan-do não estão reunidas as condi-ções e o trabalhador não tem acesso ao subsídio, os serviços

oficiam a empresa para que pague à cabeça aquilo que estes têm de pagar aos trabalhado-res, o que a meu ver é um absur-do. A lei prevê esta situação, mas o que acontece é que pode não ter sido criada convicção nenhu-ma, embora a Segurança Social assuma que sim." •

E exemplifica. "O colaborador pode entretanto já estar a tra-balhar noutro local e mesmo assim a Segurança Social exige à cabeça os 18 meses de venci-mentos às empresas , que depois têm de pedir o reeinbolso. E esse peso brutal recai sobre os nos-sos clientes."

A advogada refere que há outras situações que surgem porque o sistema considera que os paga-mentos feitos aos trabalhado-res estão sujeitos a contribui-ções e que estas não estão ser pagas, como as ajudas de cus-to. "Há casos em que a Seguran-ça Social diz que não são ajudas de custo, mas salários. E depois tem de se discutir essa interpre-tação. Mas entretanto a empre-sa teve de pagar."

Carmo Sousa Machado recor-da que também surgiram alguns casos relativamente aos mem-bros de órgãos estatutários que pagavam taxas contributivas diferentes dos restantes traba-lhadores por conta de outrem que recaíam até ao máximo de 12 salários, e que às vezes eram levantadas questões consoante a forma como tivessem sido nomeados. Embora ainda haja processos destes em curso, actual-mente essas contribuições foram unificadas.

Ana Moutinho de Nascimen-to, da Sérvulo Correia, também representa sobretudo empresas e refere que não há uma verda-deira tipificação dos casos dos seus clientes com a Segurança Social.

"Podemos ter uma fiscaliza-

ção da Segurança Social e decla-rações de remunerações oficio-sas emitidas", diz. "Se a empre-sa não pagar esses valores, os montantes vão para execução fiscal e só nessas execuções é que aparecem as penhoras."

Noutras situações, que até são as mais comuns, refere, as empre-sas apresentam declarações de remunerações mas há discre-pâncias entre os valores pagos e os valores declarados. "Isso não quer dizer que as

empresas tenham incumprido, mas há casos específicos que levam a que os vencimentos dos trabalhadores não sejam iguais todos os meses", diz. "Ou por-que estiveram doentes, ou por-que faltaram, por exemplo. E isso leva a que a Segurança Social considere que há valores em dívida", esclarece.

Nessas situações, acrescenta a advogada, também são por vezes instaurados processos de execução fiscal e nesses casos também pode haver penhoras.

Há fiscalizações em que a SS não tem razão mas avança

na mesma com penhoras

As garantias bancárias ou sobre imóveis são a única -

forma de travar o bloqueio das contas

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Advogados queixam-se do tempo que perdem nos serviços da Segurança Social. No fisco têm prioridade sobre os outros cidadãos ROBERI A.11 (.,1 VI RIAGLS

Empresas pagaram mais 473 milhões em 2013

"E depois ainda há inúmeras situações em que as empresas não pagam porque têm proble-mas de liquidez e é emitida uma certidão de dívida por parte da Segurança Social, a que se segue a execução fiscal. Nesses pro-cessos a empresa é citada, ou seja, é emitido um primeiro avi-so de que foi instaurado um pro-cesso de execução fiscal, em que constam o valor em dívida, as contribuições em causa, os juros, se for caso disso, e o que pode ser pago em prestações."

Segue-se a fase de reacção à execução fiscal, que até pode ser simplesmente provar que a empresa já pagou e não foi emi-tida uma guia de pagamento. Ou a dívida ter prescrito.

Outro problema, este cada vez mais frequente, é os processos não serem suspensos quando as empresas não conseguem apre-sentar garantias. "Às vezes estas até podem não se ter apercebi-do de que foram citadas", diz. "Mas quando isso acontece tem de se perceber se ainda há con-dições de contestar o processo. Se isso não for possível, a empre-sa pode apresentar uma garan-tia que pode levar à suspensão da penhora. Se a empresa resol-ver a situação mediante o paga-mento, o levantamento desta é rápido, diria que se consegue resolver num mês. Mas quando a empresa quer discutir a lega-lidade das decisões da Seguran-ça Social, tem de apresentar uma garantia, que pode ser bancária ou mesmo uma hipoteca sobre um imóvel, dependendo dos meios da empresa.

"As situações mais difíceis de resolver acontecem quando a empresa não tem forma de apre-sentar garantias, mas nesses casos a Segurança Social tem legitimidade para avançar com a um processo de cobrança coer-civa", concluí.

Medida excepcional rendeu 183 milhões de euros

A cobrança de dívidas à Seguran-ça Social rendeu ao Estado, em 2014, 609 milhões de euros, núme-ro que representa um crescimen-to de 16% em relação aos 524 milhões arrecadados no período homólogo de 2013, mesmo des-contando os 184 milhões no âmbi-to do regime excepcional de regu-larização de dívidas (RERD).

Mas a tendência de aumento das receitas da Segurança Social começou em 2013, quando a taxa de crescimento da cobrança foi de 21%, resultando em parte da medida excepcional que decor-reu entre 1 de Novembro e 30 de Dezembro, tendo o Instituto de Gestão Financeira da Seguran-ça Social arrecadado no âmbito deste programa 183,5 milhões de euros. •

Nesse mesmo ano foi reforça-da a actuação da Segurança Social sobre os gerentes de empresas e responsáveis subsidiários pela criação da dívida.

Embora o número de citações tenha sido mais reduzido, ten-do-se realizado cerca de 26 mil citações individuais (menos 32,6% que em 2012) para res-ponsabilização pessoal pelas dívidas contraídas, verificou-se um aumento na cobrança de 59,9% face a 2012, o que resul-tou numa arrecadação de 86,6 milhões de euros.

Ou seja, e segundo a Seguran-ça Social, as acções foram mais eficientes nesse ano que em anos anteriores. Em termos de distri-buição da receita por natureza do devedor, as empresas paga-ram 473 milhões de euros, o que representou um aumento de 67%, os trabalhadores independentes 148 milhões, mais 21%, e os res-ponsáveis subsidiários 87 milhões, mais 12%. Nesse ano foram cele-brados acordos com cerca de 102 mil contribuintes individuais e colectivos, ou seja, mais 31,6% que os celebrados em 2012. Página 6

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O calvário dos portugueses apanhados na teia da Segurança Social el Lesados podem ter de esperar anos por reembolso O Funcionários dão respostas contraditórias O Nunca a SS recuperou tanto dinheiro

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