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1.Introdução
Experiência de Reynolds Escoamento Laminar e Turbulento*
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia T
annous
CAPÍTULO X - ESCOAMENTO TURBULENTO
1
Escoamento bem ordenado;
camadas adjacentes de fluido
escoando umas sobre as outras;
Mistura entre as camadas se
restringem em nível molecular
Transf. de partículas fluidas entre as
camadas adjacentes (superposição do
escoam. aleatório sobre o escoam.
ordenado). Ocorre à velocidades maiores
(maiores transf. de calor e massa - mistura
de partículas de fluido entre as camadas
adjacentes)
* é mais encontrado na prática Unic
am
p/F
EQ
/EQ
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e I
Visualização do Escoamento Turbulento em Sistemas AbertosVisualização do Escoamento Turbulento em Sistemas Abertos
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2
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Ensaio em um túnel de ventoEnsaio em um túnel de vento
Unic
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Pro
fa. K
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3
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e I
Visualização do escoamento laminar e turbulento em Sistemas FechadosVisualização do escoamento laminar e turbulento em Sistemas Fechados
Unic
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Pro
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LaminarLaminar
4
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e I
TurbulentoTurbulento
Unic
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Pro
fa. K
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5
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e I
Escoamento laminar Tratamento Analítico bem
desenvolvido
Escoamento Turbulento complexidade e natureza aparentemente
aleatória das flutuações encontradas
Unic
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Pro
fa. K
atia
Tannous
6
tratamentos semi-teóricos
ajuda de dados experimentais
formulação do perfil de velocidade
Unic
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/EQ
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e I
2. Propriedades Médias no Tempo
variáveis do escoamento variam com o tempo,
ainda que o escoamento seja permanente
Ex.: instantânea num dado ponto, varia f (I, direção), ≠
v v
Escoamento turbulento
vr
v
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e I -
Pro
fa. K
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7
.
(a) escoamento permanente (b) escoamento transiente
Variação da velocidade
local com o tempo no
escoamento turbulento
v (x, y, z)
v
t
v (x, y, z, t)
v
t
Unic
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/EQ
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e I
Propriedade média no tempo
Velocidade média no tempoVelocidade média no tempo
Qq. prop. do escoamento permanenteA = A (x, y, z) + A ' (x, y, z, t)
∫+
∆=
∆t t
t
t)dtz,y,A(x,t
1A
∫+
∆=
∆t t
txx t)dtz,y,(x,v
t
1v
Unic
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EQ
/EQ
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e I -
Pro
fa. K
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8
Qq. prop. do escoamento permanente(soma do valor médio e as flutuações)
A = A (x, y, z) + A ' (x, y, z, t)
Unic
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/EQ
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e I
ComponentesComponentes dada velocidadevelocidade
escoamentoescoamento turbulentoturbulento permanentepermanente
vx = vx (x, y, z) + vx' (x, y, z, t)
vy = vy (x, y, z) + vy' (x, y, z, t)
vz = vz (x, y, z) + vz' (x, y, z, t)
* coordenadas cartesianas
3. Propriedades dos valores médios no tempo
(i) C + D = C + D
( ii) K.C = K. C K = constante
( iii)
( iv) Se C = 0 e D = 0 não necessariamente C.D será nulo
.
n
C
nC
__
∂
∂=
∂∂
Ver o caso da figura abaixo
Unic
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/EQ
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e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
0D.CC.D >≠
9
.Ver o caso da figura abaixo
CD
CD
D
C
Amplitude
tempo
Variações das propriedades e
de seu produto com o tempo
Unic
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p/F
EQ
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e I
0D.CC.D >≠
No escoamento permanente, a média das flutuações no tempo de uma
propriedade é nula .
sendo, B = B + B' como,
então, ( ) ∫∫∫+++
′+=′+∆
=∆t t
t
∆t t
t
∆t t
t
dtB∆t
1dtB
∆t
1dtBB
t
1B
∫+
∆=
∆t t
t
Bdtt
1B
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p/F
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Pro
fa. K
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como B é constante
10 Unic
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/EQ
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e I
como B é constante
∫+
′∆
+=∆t t
t
dtBt
1BB∫∫
++
′+=∆t t
t
∆t t
t
dtB∆t
1dt
∆t
BB
Por definição: Com isso, B' =0
∫+
=′∆
∆t t
t
0dtBt
1
∫+
′∆
=′∆t t
t
dtBt
1B
Escoamento turbulento permanenteEscoamento turbulento permanente
∫+
=′∆
=′∆t t
yy 0t)dtz,y,(x,vt
1v
∫+
=′∆
=′∆t t
txx 0t)dtz,y,(x,v
t
1v
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e I -
Pro
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Tannous
11
∫+
=′∆
=′∆t t
tzz 0t)dtz,y,(x,v
t
1v
∫ =′∆
=′ t
yy 0t)dtz,y,(x,vt
v
Apesar das médias no tempo das flutuações turbulentas serem nulas,
estas contribuem nos valores médios das outras quantidades
Unic
am
p/F
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/EQ
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e I
Energia cinéticaEx.:
Energia cinética média por
unidade de volume
mas, C + D = C + D
( ) ( ) ( )
′++′++′+ρ=
2zz
2yy
2xx vvvvvv
2
1E
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Pro
fa. K
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12
mas, C + D = C + D
então
( ) ( ) ( )[ ]2zzz
2z
2yyy
2y
2xxx
2x vvv2vvvv2vvvv2v
2
1E ′+′++′+′++′+′+ρ=
Unic
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p/F
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e I
mas, 0v mas ,0.0
2
x ≠′′=′=′⇒=′ xxxxx vvvvv
0v mas ,0.02
y ≠′′=′=′⇒=′ yyyyy vvvvv
0v mas ,0.02
z ≠′′=′=′⇒=′ zzzzz vvvvv
então, ( )2z
2y
2x
2z
2y
2x vvvvvv
2
1E ′+′+′+++ρ=
Unic
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p/F
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/EQ
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e I -
Pro
fa. K
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13
então, ( )zyxzyx vvvvvv2
E ′+′+′+++ρ=
Intensidade de turbulência
onde v∞ velocidade média do escoamento
∞
′+′+′
≡v
3/vvv
I
2z
2y
2x
Unic
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p/F
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/EQ
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e I
4. Equações de Navier- Stokes para Escoamento Turbulento
Equações de Navier-Stokes obtidas para o
escoamento laminar
Capítulo VIII
Equações de Navier- Stokes para ao
escoamento turbulento
valor médio e a flutuação
Unic
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p/F
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e I -
Pro
fa. K
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14
Equação de Navier-Stokes para o escoamento de um fluido incompressível
direção x:
(Coordenadas cartesianas)
x
2 xxxx vρ
µ
x
p
ρ
1
xg
z
v
zv
y
v
yv
x
v
xv
t
v∇+
∂
∂−=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂
Unic
am
p/F
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/EQ
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e I
vx = vx + vx'
Então:
Sendo que:
( )( )
x
vv
x
vv
x
vv
x
vv
x
vvvv
x
vv x
xx
xx
xx
xxx
xxx
x∂
′∂′+
∂
∂′+
∂
′∂+
∂
∂=
∂
′+∂′+=
∂
∂
∂
∂
x
vv x
xEscrevendo toda a componente x de modo análogo ao descrito para
e, tomando a média no tempo para o escoamento permanente
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
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ransport
e I -
Pro
fa. K
atia T
annous
15
∂
′∂′+
∂
′∂′+
∂
′∂′ρ−∇µ+
∂
∂−ρ=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂ρ
z
vv
y
vv
x
vvv
x
pg
z
vv
y
vv
x
vv x
zx
yx
xx2
xx
zx
yx
x
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
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e I
Lembrando que C + D = C + Dx
vv
x
vv
x
vv x
xx
xx
x∂
∂=
∂
∂=
∂
∂
Equação da continuidade para o escoamento
permanente e fluido incompressível
Então,
0v =∇ •r
0z
v
y
v
x
v
z
v
y
v
x
v zyxzyx =
∂
′∂+
∂
′∂+
∂
′∂+
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂
pois xv é constante com o tempo 0x
v0vvv x
zyx =∂
′∂⇒=′=′=′
/FE
Q/E
Q541 F
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enos d
e T
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e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
16
Tomando a média no tempo,
Logo, 0z
v
y
v
x
v zyx =∂
∂+
∂
∂+
∂
∂então
0z
v
y
v
x
v
z
v
y
v
x
v zyxzyx =∂
′∂+
∂
′∂+
∂
′∂=
∂
′∂+
∂
′∂+
∂
′∂
0z
v
y
v
x
v zyx =∂
′∂+
∂
′∂+
∂
′∂
Uic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
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enos d
e T
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e I
Portanto, ( ) ( ) ( )z
vv
y
vv
x
v
z
vv
y
vv
x
vv zxyx
2xx
zx
yx
x∂
′′∂+
∂
′′∂+
∂
′∂=
∂
′∂′+
∂
′∂′+
∂
′∂′
De modo análogo,
Então,( ) ( ) ( )
∂
′′∂+
∂
′′∂+
∂
′∂ρ∇µ+
∂
∂−ρ=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂ρ
z
vv
y
vv
x
v-v
x
pg
z
vv
y
vv
x
vv zxyx
2x
x2
xx
zx
yx
x
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
17
( ) ( ) ( )
z
vv
y
v
x
vv v
y
pg
z
vv
y
vv
x
vv
zy2
yyxy
2y
yz
yy
yx
∂
′′∂+
∂
′∂+
∂
′′∂ρ−∇µ+
∂
∂−ρ=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂ρDireção y:
Direção z:( ) ( ) ( )
z
v
y
vv
x
vvv
z
pg
z
vv
y
vv
x
vv
2zzyzx
z2
zz
zz
yz
x
∂
′∂+
∂
′′∂+
∂
′′∂ρ−∇µ+
∂
∂−ρ=
∂
∂+
∂
∂+
∂
∂ρ
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
5. Tensão Aparente
Forças hipotéticas adicionais que consideram os efeitos da turbulência
Escoamento permanente turbulento
médio no tempo
comportamento semelhante ao
do escoamento laminar
≠
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
18
Forças aparentes por
unidade de volume
( )( ) ( ) ( )
∂
′′∂+
∂
′′∂+
∂
′∂ρ−=
z
vv
y
vv
x
vdf zxyx
2x
apx
( )( ) ( ) ( )
∂
′′∂+
∂
′∂+
∂
′′∂ρ−=
z
vv
y
v
x
vvdf
zy2
yyx
apy
( )( ) ( ) ( )
∂
′∂+
∂
′′∂+
∂
′′∂ρ−=
z
v
y
vv
x
vvdf
2zyxzx
apz
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
As tensões relacionadas a essas forças são chamadas tensões aparentes ou tensões
turbulentas ou tensões de Reynolds
(cubo infinitesimal de fluido)
Relações entre as tensões
aparentes e as forças
aparentes
( )( ) ( ) ( )
∂
τ∂+
∂
τ∂+
∂
σ∂ρ−=
zyxdf
apxzapxyapxx
apx
( )( ) ( ) ( )
∂
τ∂+
∂
σ∂+
∂
τ∂ρ−=
zyxdf
apyzapyyapyx
apy
( ) ( ) ( ) σ∂τ∂τ∂
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia T
annous
19
( )( ) ( ) ( )
∂
σ∂+
∂
τ∂+
∂
τ∂ρ−=
zyxdf
apzzapzyapzx
apz
Tensor tensão aparente relaciona-se com as flutuações de velocidade
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )
′ρ−′′ρ−′′ρ−
′′ρ′ρ−′′ρ−
′′ρ′′ρ′ρ−
=
σττ
τστ
ττσ
2zzyzx
zy2
yyx
zxyx2
x
zz zyzx
yzyyyx
xzxyxx
v vv vv
vv- v vv
vv- vv- v
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Escoamento turbulento
parcelas macroscópicas de fluido, que
tem movimento aleatório (mesma
função que as moléculas no escoam.
laminar)
6. Viscosidade Turbilhonar
Escoamento laminar
tensões de cisalhamento devem
a um escoamento macroscopicamente
bem ordenado
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
20
Tensão aparenteextrapolação do caso laminar
laminar)
Ação do efeito macroscópico é de
ordem superior
Viscosidade turbilhonarviscosidade
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Conceito de viscosidade turbilhonar pode ser associado as velocidades
Estudo do escoamento turbulento utilizando hipóteses adicionais:
Boussinesq foi o pioneiro ao utilizar esse conceito de viscosidade turbilhonar
Escoamento paralelo bidimensional
permanente
(Semelhança da lei da viscosidade de Newton)
( )
=τ
dy
vdA z
apyz
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
21
permanente
onde: A - viscosidade turbilhonar
Viscosidade turbilhonar cinemática
( )
=τdy
Aapyz
( ) aparente tensãoapyz −τ
ρ=εA
dinâmicaar turbilhonde viscosida-A
cinemáticaar turbilhonde viscosida- εonde: U
nic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
7. Teoria do comprimento de mistura de Prandtl
Avanços no estudo escoam. turbulento
(tensões aparentes e variações da velocidade)
Teoria do comprimento de
mistura de Prandtl
(interpretação física)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
22
PrandtlPrandtl introduziu um modelomodelo bastante simplificado de transferênciatransferência dede
quantidadequantidade dede movimentomovimento, baseado nas partículaspartículas de fluido, que sese deslocamdeslocam
entre diferentesdiferentes regiõesregiões dodo escoamentoescoamento, que tem o mesmo comportamento
aleatório das moléculas no escoamento laminar.
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
y
Prandtl utiliza a hipótese de que em qualquer ponto y do escoamento, parcelas
de fluido inicialmente distantes de l, comprimento de mistura, aparecem em intervalos
de tempo aleatórios, acima e abaixo do ponto y.
até chegarem ao ponto y , em cujo
Essas partículas de fluido ao chegarem ao ponto y ainda estão com as velocidades
médias no tempo dos seus pontos de origem )(ou )( ll −+ yvyv xx
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
23
.
y +l
y - l
y
l
l
y
Comprimento de mistura de Prandtl
até chegarem ao ponto y , em cujo
instante repentinas trocas de quantidade de
movimento ocorrem de modo que
aparecem flutuações de velocidade
aleatório nesse ponto y
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Comprimento de mistura, ,
* distribuição de velocidade
média no tempo próximo de y
* escolha do valor do comprimento
de mistura
Amplitude da flutuação
resultante
lv (y + )
y
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
24
Comprimento de mistura, ,
é escolhido de modo que a
TQM cause as mesmas
flutuações na direção de
escoamento, que o
escoamento real com suas
ações mais complicadas.
l
Velocidades médias no tempo pelo
modelo de Prandtl.
l
l
vx (y + l)
(y)
(y - l)
v
vx
vx
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Matematicamente tem-se:
Comprimento de mistura é pequeno o suficiente para que se possa escrever:
yxyxyx vvv −=′±l
ll
l
±
′=
±
−=
± yxyxyxxvvv
dy
vd
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
25
Prandtl admitiu ainda que:
de modo que:
logo,xy vkv ′=′dy
vdkv x
y l±=′
2x2
yxdy
vdkvv
±=′′ l
*valor negativo (fluido move-se de uma região mais rápida, para outra mais lenta)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
tem-se
Comparando o modelo de Boussinesq e de Prandt
Introduzindo 22 kL l=
( ) ( )2
x2yxapxy
dy
vdLvv
ρ=′′ρ−=τ
( )
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
26
( )
ρε=τ
dy
vd xapxy
( )dy
vd
dy
vdL xx2
apxy ρ=τ
=ε
dy
vdL x2
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Distribuição de velocidades a partir da teoria de Prandtl
Modelo de Prandtl admitiu que próximo a uma superfície plana sólida
o é diretamente proporcional a y, logo:
L = K1y
vx aumenta na direção y, portanto dv/dy >0
l
onde K1 é adimensional e deve ser determinado experimentalmente
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
27
vx aumenta na direção y, portanto dv/dy >0
Nessa região a tensão de cisalhamento deve-se somente a turbulência, e mantêm-se
constante até uma determinada altura h, onde se verifica a máxima velocidade média no
tempo
Logo:
2
xxyo
dy
vdyρkττ
221
== hy0 ≤≤
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Integrando:yk
/
dy
vd
1
ox ρτ= 1
1
ox Cyln
k
/v +
ρτ=
Usando. então a condição de contorno dada pela última hipótese:
y = h 11
o.máxx Chln
k
/vv +
ρτ== assim, hln
k
/vC
1
o.máx1
ρτ−=
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
28
então hlnk
/vyln
k
/v
1
o.máx
1
ox
ρτ−+
ρτ=
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Nikuradse obteve dados experimentais no escoamento em tubos e verificou que
a equação acima pode ser extrapolada para um tubo
logo,h
yln
k
1
/
vv
1o
x.máx −=ρτ
−Equação válida
para placa plana
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
29
Para toda a extensão do tubo quando k1 = 0,4, substituindo-se então h por R(raio
do tubo)
*Figura 13.5- Comparação dos dados para escoamento em tubo liso Ref.: Welty
R
yln
k
1
/
vv
1o
x.máx −=ρτ
−(unidades de velocidade)
(1)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia T
annous
R
yln
k
1
/
vv
1o
x.máx −=ρτ
−
Equação (1)
30
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
8. Perfil Universal de velocidades
(velocidade
adimensional)
de modo que a equação (1) torna-se:
Forma mais apropriada
(escoamento turbulento em tubos lisos)ρτ
=+
/
vv
o
x
( ) 22
Cylnk
1v +=+ (2)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
31
Define-se um pseudo número de Reynolds:
a equação (2) torna-se
onde β é uma constante adimensional
2k
y/
y o
ν
ρτ=+
( )β+=+ρτ
ν= +
++
lnylnk
1C
/
yln
k
1v
22
o2
(3)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
v +
y +5 30
Dados experimentais de Nikuradse
e Reichardt
*Figura 13.6 - Correlação de velocidade
para escoamento em tubos circulares
lisos para altos No Re (Welty)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
32
núcleo turbulento y+ ≥ 30 v+ = 5,5 + 2,5 ln y+
camada buffer 5 ≤ y+ ≤ 30 v+ = - 3,05 + 5 ln y+
subcamada laminar 0 < y+ < 5 v+ = y+
Det. as consts. da equação (3)
(4a)
(4b)
(4c)
Distribuição universal de velocidades
(tampão)
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia T
annous
Equação (4.a)
33
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
Equação (4.b)
Equação (4.c)
*Importante: Natureza empírica, mas não são totalmente consistentes
Ex.: o gradiente de velocidade no centro do tubo predito pela equação 4a
não é zero.
Equações são extremamente úteis para descrever o escoamento
turbulento permanente em tubos lisos
ε afeta o escoamento no núcleo turbulento, mas não
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
34
ε afeta o escoamento no núcleo turbulento, mas não
na subcamada laminar
A constante β da equação abaixo, para tubos rugosos, torna-se:
Em tubos rugosos:
ν
ρτε−=β
/ln4,3ln o
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I
9. Outras Relações Empíricas para o Escoamento Turbulento
Lei da Potência e de Blasius
Perfil de velocidades(tubos circulares lisos)
onde R - raio do tubo
n - expoente adimensional que depende do Re
Relações empíricas importantes
n/1
.máxx
x
R
y
v
v
= Lei da Potência
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I -
Pro
fa. K
atia
Tannous
35
Re = 105
000.200Re4000 ≤≤ 10n6 ≤≤
n=7 (*)
7/1
.máxx
x
R
y
v
v
=
equação mais utilizada
Correlação de Blasius para tubos:
Re = 105
4/1
.máx x
2.máx xo
Rvv0225,0
νρ=τ
Unic
am
p/F
EQ
/EQ
541 F
enôm
enos d
e T
ransport
e I