Aplicações Do Pequeno Teorema de Fermat

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pequeno teorema

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  • Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenso, Presidente Prudente, 20 a 23 de outubro, 2014 1

    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    APLICAES DO PEQUENO TEOREMA DE FERMAT APPLICATIONS OF THE FERMAT'S LITTLE THEOREM Vanessa de Freitas Travello1; Luana Beatriz Cardoso; Juliano Ferreira Lima; Thiago Mariano Viana; Antonio Carlos Tamarozzi.

    Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS, Trs Lagoas. MS. e-mail: [email protected].

    1Bolsista do Grupo PET MATEMTICA

    Matemtica/CPTL/UFMS. Tutor do Grupo PET MATEMTICA Matemtica/CPTL/UFMS

    RESUMO - O Pequeno Teorema de Fermat um resultado de impacto para a divisibilidade na Teoria dos Nmeros. O tema foi inserido como parte de um projeto de iniciao cientifica desenvolvida pelos autores como uma das atividades do grupo PET/Matemtica da UFMS/Campus de Trs Lagoas. O desenvolvimento do projeto foi realizado atravs de levantamento bibliogrfico, estudo terico do assunto, discusses e apresentaes de seminrios com a orientao do tutor e elaborao do relatrio final. O trabalho propiciou contato com algumas das tcnicas comumente utilizadas em problemas introdutrios da teoria dos nmeros, mais especificamente a anlise de congruncias. Como aplicaes foram estabelecidas diversas congruncias importantes, algumas delas de impacto para o desenvolvimento da Teoria dos Nmeros. O estudo pode ser estendido a resultados com a funo de Euler, em consequncia pode ser apresentado o funcionamento do mtodo criptogrfico RSA que, constitui uma aplicao extremamente poderosa desta teoria Matemtica. Palavras-chave - Teste de Primalidade, Criptografia, Teoria dos nmeros. ABSTRACT - Fermat's Little Theorem is a result of impact for divisibility in Number Theory. The theme was inserted as part of a research project developed by the authors as one of the activities of the group PET/Math UFMS/CPTL. The development project was conducted through a literature review, theoretical study of the subject, discussions and seminar presentations with guidance from the tutor and preparing the final report. The work led to contact with some of the techniques commonly used in introductory problems of number theory, specifically the analysis of congruences. As applications several important congruences, some impact to the development of the Theory of Numbers were established. The study was extended to results with the Euler function, therefore the operation of the RSA cryptographic method that is an extremely powerful Maths application of this theory can be displayed. Keywords - Primality test, Cryptography, number theory.

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    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    1 INTRODUO

    Pierre de Fermat no era um

    matemtico de fato, prestava servio como

    juiz e dedicava-se Matemtica em suas

    horas de lazer. Assim foi considerado um

    matemtico amador e conhecido como o

    Prncipe dos Amadores. A influencia de

    Fermat na matemtica foi limitada pela no

    publicao de seus trabalhos e descobertas.

    Assim como outros matemticos, suas

    pesquisas eram conhecidas atravs de cartas

    e anotaes enviadas a amigos e tambm

    matemticos.

    Fermat estudou diversas reas da

    matemtica, mas foi graas aos seus estudos

    em Teoria dos Nmeros que ele ficou

    famoso. Foi o primeiro a descobrir e enunciar

    o Pequeno Teorema de Fermat, apesar de

    que a demonstrao de tal teorema ter sido

    dada por Euler.

    Este trabalho tem como objetivo o

    aprimoramento das teorias algbricas com

    base em congruncia e suas aplicaes. A

    execuo deste trabalho como mtodo de

    investigao cientifica, propiciou a insero

    dos alunos do PET (Programa de Educao

    Tutorial) envolvidos na pesquisa Matemtica,

    atravs do desenvolvimento de ferramentas

    introdutrias para a teoria dos nmeros e,

    em consequncia, a ramos importantes da

    Matemtica.

    2 METODOLOGIA

    O trabalho resultado de uma

    pesquisa terica, desenvolvido atravs de

    discusses do tema com o orientador e

    apresentaes de seminrios como parte das

    atividades do programa PET - Matemtica no

    estudo de Introduo Teoria dos nmeros.

    O trabalho incluiu uma etapa de

    leitura e resolues de exerccios,

    desenvolvimento das atividades propostas e

    um relatrio dissertativo dos resultados

    obtidos. O estudo e as atividades

    desenvolvidas foram avaliados atravs da

    apresentao de seminrios de discusses.

    3 RESULTADOS

    O resultado de Pierre de Fermat,

    conhecido como Pequeno Teorema de

    Fermat, pode ser assim enunciado:

    3.1 TEOREMA DE FERMAT - Dados e

    inteiros com primo, ento

    ( ) |( )

    Para a demonstrao desse teorema

    utilizamos o lema: Seja um nmero primo.

    Os nmeros da forma ( ), onde ,

    so todos divisveis por .

    Demonstrao do teorema - Vamos provar o

    resultado por induo sobre , com . O

    resultado vale claramente para , pois

    | .

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    Supondo o resultado vlido para

    iremos prova-lo para . Pela formula

    do binmio de Newton,

    ( ) ( )

    ( ) (

    ) .

    Pelo lema apresentado acima e pela

    hiptese de induo, o segundo membro da

    igualdade acima divisvel por . Que o

    que queramos provar.

    Notao: utilizaremos ( ) para designar o

    mximo divisor comum entre os nmeros

    inteiros .

    Pode-se mostrar que a recproca do

    Pequeno Teorema de Fermat no valida. De

    fato, considerando e tal que

    ( ) ( ) ( ) Note que

    essa condio equivalente a ( ) ,

    pois .

    Por outro lado

    ( ) ( ) ( )

    e portanto, pelo pequeno teorema de Fermat

    |( ) |( )

    |( ) .

    Segue-se da que 561 divide ,

    para todo tal que ( ) , Mas 561

    no primo.

    O Pequeno Teorema de Fermat

    adquire outro formato que pode ser assim

    descrito:

    3.2 TEOREMA DE FERMAT (SEGUNDA

    VERSO) - Dados e um primo que

    no divide , tem-se,

    ( )

    Demonstrao - Pelo Pequeno Teorema de

    Fermat 3.1 temos que

    | | ( ),

    e como ( ) segue-se imediatamente,

    que divide .

    Observao: Temos como consequncia

    desse teorema o teste de no primalidade,

    que dado por: Seja com , se

    existir um com ( ) tal que se

    , ento no primo.

    Antes de apresentar as aplicaes do

    teorema de Fermat, sero apresentadas duas

    proposies importantes de congruncia e

    divisibilidade de nmeros primos.

    A proposio seguinte um resultado

    clssico que caracteriza os nmeros primos.

    3.3 PROPOSIO Sejam e , com

    primo. Se | ento | ou | .

    Demonstrao - Se | , ento existe tal

    que . Vamos supor que ento

    ( ) Assim, existe tais que

    Multiplicando em ambos os lados da

    igualdade acima, temos que

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    substituindo por nesta ltima

    igualdade, temos que

    ( )

    e portanto | .

    De forma anloga suponhamos que

    e chegamos que | .

    Portanto | ou |

    A proposio seguinte tem

    consequncias importantes para este

    trabalho:

    3.4 PROPOSIO - Dado , com e

    no ambos nulos, temos que | e |

    equivale que

    ( )| .

    Demonstrao - temos que | e | implica

    que com . Logo

    ( )

    ( )

    como (

    ( )

    ( )) segue que

    ( )| ,o

    que implica que

    ( )

    como o resultado segue.

    Observao: Um caso particular da

    proposio 3.4 o seguinte resultado: dados

    , com e primos entre si, tais

    que | e | . Ento | .

    Com o trabalho de pesquisa,

    exploramos algumas aplicaes do Pequeno

    Teorema de Fermat, para melhor

    entendimento do conceito dado.

    1. Seja primo maior que 2,

    provaremos que

    ( )

    ( )

    Prova:

    Vamos analisar a congruncia de cada uma

    das parcelas do primeiro membro.

    | assim temos que

    ( ).

    | assim temos que

    ( ).

    | assim temos

    que ( ).

    Assim prosseguindo obtemos similarmente

    que

    ( ) |( ) ou seja

    ( ) ( ).

    Portanto, somando congruncias, obtemos

    que

    ( )

    ( )

    Dado que, ( ) ( ) , segue

    por transitividade que

    ( )

    ( )

    2. Encontrar o resto da diviso de

    por 17.

    Temos que 17 primo e no divide 2,

    ento pelo Pequeno Teorema de Fermat

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    ( ),

    mas 100 000 = (6 250) (16).

    Portanto

    [( ) ] ( )

    ( )

    Assim, temos pelo Pequeno Teorema

    de Fermat que o resto da diviso de

    por

    3. Usamos o Teorema para mostrar

    que | para todo nmero inteiro .

    Temos que 42 divisvel por 2, 3 e 7

    sendo estes nmeros primos entre si. De

    acordo com a proposio 3.4, suficiente

    verificarmos que cada um deles divide

    . Esta verificao ser feita nos itens

    a) ,b) e c) que seguem:

    a) ( ) por uma

    aplicao direta do Pequeno teorema de

    Fermat.

    b) | .

    Temos

    ( ) (( )

    ) ( )( )

    ( )( )

    Pelo Pequeno Teorema de Fermat

    temos que ( ) | o

    que suficiente para termos | .

    c) | .

    O resultado segue da seguinte fatorao

    ( )

    ( )( )

    ( )( )( )

    ( )( )( )

    haja vista que, pelo pequeno teorema de

    Fermat, temos que ( )

    | .

    4. Mostraremos que, para todo ,

    natural o nmero:

    Prova: Efetuamos inicialmente a seguinte

    simplificao da expresso dada:

    ( )

    ( ) ( )

    Temos pelo Pequeno Teorema de

    Fermat que divisvel por 5, ou seja

    ( ) e divisvel por 3, ou

    seja ( ). Assim existem ,

    tais que e , logo

    substituindo em (*) teremos:

    ( )

    ( )

    assim temos que um

    nmero natural para todo .

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    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    5. Podemos verificar que, para todo

    | ( ) .

    Temos que 15 divisvel por 3 e 5,

    logo basta provar que | ( ) e

    |( ) , o que ser feito nos

    itens seguintes:

    a)

    .

    Temos claramente que

    divisvel por 5, sendo o mesmo ocorrendo

    com , de acordo com o Pequeno

    Teorema de Fermat. Logo segue que

    | ( ).

    b)

    Temos que divisvel por 3,

    porque, | (pelo pequeno teorema de

    Fermat). Dado que | imediato,

    segue que 3 tambm divide a soma, ou seja,

    |

    Uma anlise similar mostra que 5 tambm

    um divisor. Logo, pela proposio 3.4 temos

    que 15| , para qualquer

    .

    6. Seja Mostremos que:

    a) Se , , ,

    ento | .

    Temos pelo Pequeno Teorema de

    Fermat que se ento | , mas

    ( )( )

    ( )( )( )

    Como sabemos, 5 primo ,

    e , segue que | .

    b) Se , ,

    , ento | .

    Temos pelo Pequeno Teorema de

    Fermat que se ento | , mas

    ( )( )

    ( )( )( )

    Como sabemos e

    , segue da proposio 3.3 que |(

    )

    7. Mostraremos que

    divisvel por 13, se e so primos com 13.

    Mostraremos tambm que

    divisvel por 91, se e so primos com 91.

    Soluo:

    a) Sendo ( ) e

    b)

    c) ( ) , mostremos que

    | . Mas

    Como e , segue do

    Pequeno Teorema de Fermat, | e

    | . Em particular, temos que 13

    tambm divide o oposto, ou seja, 13|

    Portanto

    |

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    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    d) |

    Temos que 91 divisvel somente por

    7 e 13, que so primos entre si. Logo

    suficiente mostrarmos que 7 e 13 so

    divisores de . Observemos que

    ( ) ( )

    ( )( ) ( )( )

    Agora basta provarmos que temos a

    soma de dois produtos divisveis por 7.

    Como ( ) ento , logo

    temos pelo Pequeno teorema de Fermat que

    | . Da mesma forma o somando

    ( )( ) divisvel por 7.

    Como 7 divide as duas partes da

    soma, assim | e j temos

    assegurado que | , resulta

    | , como desejado.

    8. Provaremos que para todo

    , o nmero divisvel por 2, 3,

    5, 7, 13 e 273.

    Da definio de congruncia

    ( ) temos que | .

    Temos que 273 divisvel por 3,7 e

    13; assim basta mostrarmos que 3,7 e 13

    divide (proposio 3.4).

    i) |

    ( )

    ( )( )

    ( )( )( )

    ( )( )( )( )

    E segue imediatamente o resultado.

    ii) |

    ( )

    ( )( )

    ( )( )( )

    Assim pelo Pequeno teorema de Fermat

    temos que ( ) |

    Logo

    |

    iii) |

    ( )

    = ( )( )

    Assim pelo Pequeno teorema de Fermat

    temos que ( ) |

    Logo

    |

    iv) | .

    ( )

    ( )( )

    Assim pelo Pequeno teorema de Fermat

    temos que ( ) |

    Logo

    |

    v) |

    Essa uma aplicao direta do pequeno

    teorema de Fermat

    vi) |

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    Temos 273 fatorvel por 3, 7, e 13.

    Pela proposio 3.4 e por ii), iv) e v) temos

    que

    |

    Apresentaremos agora uma pequena

    introduo ao teorema de Euler, que uma

    extenso do teorema apresentado neste

    trabalho. Necessitamos da definio da

    funo phi de Euler

    Definio: Designaremos por ( ) o

    nmero de elementos de um sistema

    reduzido de resduos mdulo , 2, que

    corresponde quantidade de nmeros

    naturais entre 0 e m -1 que so primos com

    m. Pondo ( ) , est definida uma

    importante funo : , conhecida

    como funo phi de Euler.

    Observamos que resulta diretamente

    da definio que para todos

    ( )

    3.5 PROPOSIO - Se , ento

    ( ) se, e somente se, for

    primo.

    Demonstrao: De fato, se primo ento

    o sistema reduzido modulo formado por:

    ( )

    Utilizando a proposio anterior e

    uma contagem simples, podemos mostrar

    que, se primo, ento

    ( ) .

    3.6 TEOREMA DE EULER-FERMAT Sejam

    , com e ( ) ento

    ( ) ( )

    Demonstrao: Seja ( ) um

    sistema reduzido mdulo , ou seja,

    ( ) , para todo . E como

    ( ) ento ( ) forma

    um sistema reduzido mdulo .

    Portanto,

    ( ) ( )

    ( )

    ( ) ( )

    Como ( ) ( )

    Segue que

    ( ) ( )

    Um importante resultado da funo

    de Euler dado por: Sejam tais que

    ( ) , ento

    ( ) ( ) ( ).

    Tal resultado no ser demonstrado

    nesse trabalho.

    Exemplos

    1) Determinemos ( )

    Temos que 1024 = , assim

    ( ) ( )

    Como 2 primo e usando a consequncia da

    proposio 3.5 teremos

    ( ) ( ) ( )

    .

    Logo, ( ) .

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    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    2) Ache o resto da diviso 34|

    Temos que

    ( ) ( ) ( )

    ( )( )

    Ento pelo teorema de Euler-Fermat

    ( )

    Assim

    ( ) ( ) ( )

    ( )

    Portanto 13 o resto da diviso de por

    34.

    4 DISCUSSO

    Ao longo do trabalho estudamos

    congruncias e divisibilidade sob a tica do

    Pequeno Teorema de Fermat. A partir deste

    resultado obtemos apresentaes de

    problemas da lgebra bsica com maior

    elegncia e preciso, alem de possibilitar

    generalizaes importantes.

    5 CONSIDERAES FINAIS

    O trabalho propiciou contato com

    algumas das tcnicas comumente utilizadas

    em problemas introdutrios da teoria dos

    nmeros, mais especificamente a anlise de

    congruncias. Como aplicaes foram

    estabelecidas diversas congruncias

    importantes, algumas delas de impacto para

    o desenvolvimento da Teoria dos Nmeros.

    A continuidade do estudo deste tema

    pode ser estendido a resultados com a

    funo de Euler que visa generalizar o

    Pequeno Teorema de Fermat para quaisquer

    nmeros inteiros, utilizando, para isso a

    funo de Euler, em consequncia pode

    ser apresentado o funcionamento do mtodo

    criptogrfico RSA que, constitui uma

    aplicao extremamente poderosa desta

    teoria Matemtica.

    A sequncia didtica apresentada

    neste trabalho teve resultados de impacto

    motivador para o estudo da Matemtica,

    desenvolvido com alunos do curso de

    Licenciatura em Matemtica.

    AGRADECIMENTOS

    Os autores agradecem ao programa

    de Educao Tutorial (PET-MAT), o apoio

    financeiro.

    REFERNCIAS

    COUTINHO, Severino C., Nmeros Inteiros e Criptografia RSA, Srie Computao e Matemtica, SBM, 1997. DOMINGUES, Hygino H.,lgebra moderna,So Paulo: Atual, 2003. HEFEZ, Abramo. Elementos de Aritmtica. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: SBM, 2006. iv, 169. (textos universitrios). MARTINEZ, Fabio Brochero; et al. Teoria dos nmeros: um passeio com primos e outros nmeros familiares pelo mundo inteiro, 2 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2011 SANTOS, Jos Plnio de Oliveira. Introduo Teoria dos Nmeros. Rio de Janeiro, Instituto de Matemtica Pura e Aplicada, CNPq,1998.

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    Colloquium Exactarum, vol. 6, n. Especial, JulDez, 2014, p. 01-10. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2014.v6.nesp.000077

    SCHEINERMAN, Edward R. Matemtica discreta: uma introduo. Traduo da 2. Ed. Norte americana. So Paulo: Cengage learning, 2011