Upload
hadien
View
219
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Autores
Artur Henrique Evangelista CarvalhoEngenheiro, Gerente Seção Técnica, Andrade Gutierrez
Wesley Gonçalves SantanaEngenheiro, Responsável Laboratório de Controle da Qualidade, FURNAS
Fábio de Castro Ricardo dos SantosEngenheiro, Gerente de Área Técnica, Odebrecht
Reinaldo Lins de FreitasEngenheiro, Gerente de Produção, Odebrecht
André Luis Oliveira AlcantaraEngenheiro, Gerente de Produção, Andrade Gutierrez
Luis Cesar MoreiraEngenheiro, Gerente de Contrato, Andrade Gutierrez
Isaías Amancio de SouzaEngenheiro, Diretor de Contrato, Odebrecht
Resumo
Este trabalho trata de duas aplicações em CCR:
nas lajes; e
nos defletores da Bacia de Dissipação doVertedouro.
Uma solução criativa levando em conta olançamento de CCR em locais com presença dasarmaduras superiores das lajes e dos defletores.
Objetivo
Aplicação do CCR no arranque das estruturasmassivas.
Redução do consumo de cimento eminimização do problema térmico.
Obra foi executada sem uso de refrigeração noconcreto.
Aproveitamento
A Hidroelétrica de São Salvador está localizada no estadodo Tocantins, região norte do Brasil, aproximadamente16km ao norte de Brasília, capital do país.
A construção teve início em 2006 e está prevista a geraçãoda primeira unidade em fevereiro de 2010. O proprietário éa Suez Energia e a construção está sendo feita pelo CSSC(Consorcio Construtor São Salvador Civil), que é formadopelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Ocontrole tecnológico da construção está sendo feito porFURNAS.
Características
Vertedouro 6 comportas radiais - Modelo Creager e Bacia de dissipação
Tomada d’água Convencional - Comportas Hidromecânicas
Casa de Força 2 turbines Kaplan - 243,2 MWÁrea de montagem Estrutura de gravidadeBarragem de terra 30 m de altura (máx); 600 m de
comprimentoÁrea do reservatório 104,00 km²Volume de terra 1.760.000,00 m³Volume de concreto 290.000,00 m³
Descrição
Durante o inicio do trabalho foi notado que oconsumo médio de cimento previsto era da ordemde 192 kg/m³ de cimento e 12 kg/m³ de sílicaativa. Foi também notado que o resfriamento doconcreto não havia sido previsto. Então, osengenheiros do Consórcio Construtor e doControle Tecnológico começaram a estudar comoresolver esse problema quanto a possibilidade deocorrência de fissuração.
Descrição
A primeira idéia foi usar concreto massaconvencional de 76 mm. Mas em alguns casos estetipo de concreto não seria suficiente para resolveros problemas térmicos, especialmente nasprimeiras elevações de algumas estruturas. Entãofoi necessário usar um concerto com algumaresistência, mas com baixo consumo de cimento.O RCC foi a escolha certa para resolver oproblema.
Descrição
Considerando a estrutura não armada, comoparedes massivas, a solução foi simples e o métododa camada rampada foi utilizado. O CCR foiaplicado nas três primeiras elevações. Entretanto,em algumas estruturas como a laje de dissipação eo defletor a armadura estava interferindo nolançamento do CCR, mas seria necessário aplicareste tipo de concreto para evitar fissuras de origemtérmicas.
PROJETO INICIAL DAS ESTRUTURAS DE MONTANTE DO VERTEDOURO E AS
SOLUÇÕES ADOTADAS
Desenvolvimento dos Trabalhos
Resultados do Concreto
Dosagem de CCR utilizada nas estruturas.
Cimento 125 kg/m³Água 127 kg/m³Areia Natural 432 kg/m³Agregado 19 mm 466 kg/m³Agregado 38 mm 872 kg/m³Aditivo 1,5 kg/m³Resistência (fck) 12 MPaIdade de controle 90 diasTipo de cimento CP IV (NBR) / IP (ASTM)
Resultados do Concreto
Propriedades do concreto fresco.
Cannon time 11,8 segundos SD = 1,5 s
Massa específica Vebê 2.449 kg/m³ SD = 19,8 kg/m³
Densidade “in situ” 2427 kg/m³ SD = 32,5 kg/m³Densímetro Nuclear
Resultados do ConcretoPropriedades do concreto endurecido.
14,9 0,54 301,5 0,47 0,84210,0 3,18 13,7
C.V. (%) X OK (fck est/fck proj > 1,0) < 10,0 Not OK (fck est/fck proj < 1,0)
- Partial Data10,1 a 15,015,1 a 20,0
> 20,0
Coeff icient of Variation (%) Standard Deviation (MPa)
Overall variation (Strength) Average (MPa)
STATISTICS
D. Padrão (MPa)
CONCLUSION
Estimated Characteristic Strength
1,14
Number of Samples Coeff icient t fck Estimated (MPa) Coeff icient of Variation (%)
Within-test variation (Amplitude) Average (MPa)
Standard Control Coef. de Variação (%)Within-test variation (Amplitude)
ACI 214 (RECOMMENDED PRACTICE)
Average (MPa)
Overall variation (Strength)Standard Control
< 2,81 Excellent < 1,50Excellent
2,82 a 3,51 Very Good 1,51 a 2,00Good 3,52 a 4,21 Good 2,01 a 3,00Fair 4,22 a 4,91 Fair 3,01 a 4,00Poor > 4,91 Poor > 4,00
Very Good
0
10
20
30
40
0 5 10 15 20 25 30
Com
pres
sive
Stre
ngth
(MPa
)
Number of Samples
Chart for Individual Strength Tests
28 days 90 days180 days fcj Required (9,4 MPa)
y = 1,802ln(x) + 5,7790
5
10
15
20
0 30 60 90 120 150 180 210
Stre
ngth
(MPa
)
Age (dia)
Trends of Improvement of the Estimated fck
fck Required (8,0 MPa) fck estimatedControl Age Trend Curve
Consideração
O uso do CCR neste projeto foi imperativo paraminimizar os problemas térmicos e foi muitoimportante para o cumprimento do programa deexecução.
Foi também importante para reduzir o consumomédio de cimento e a alternativa de usar o CCR,mesmo onde há armadura foi bem sucedida.