Aplicação do Princípio da Controlabilidade como Mediador de Conflito e Ambiguidade ... · 2014. 9. 9. · organização. A relevância d a aplica gerencial têm a finalidade de

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Aplicação do Princípio da Controlabilidade como Mediador de Conflito e

Ambiguidade de Papéis e o Desempenho Gerencial

THAIS CAETANO ROTH

Universidade Federal do Paraná

MARCIELLE ANZILAGO


ILSE MARIA BEUREN


MAYLA CRISTINA COSTA


Aplicação do Princípio da Controlabilidade

Resumo O princípio da controlabilidade

estão sob seu controle na organização. A avaliação de desempenho dos gestores sem a

aplicação desse princípio pode resultar em percepções injustas, por lhes atribuir a

responsabilidade sobre fatores que não tenham controle

na motivação dos gestores e desencadear conflito e ambiguidade de papéis

objetiva verificar a relação entre o princípio da controlabilidade e o conflito e ambiguidade de

papéis no desempenho gerencial, na percepção de gestores de

hierárquicos de uma cooperativa de produção com gestão por unidades de negócios. Para tal,

pesquisa descritiva com abordagem quantitativa foi realizada por meio de um levantamento

consubstanciado no questionário d

dos dados foi aplicada a técnica

não significante entre aplicação do

papéis. A ambiguidade de papéis apresent

gerencial. O princípio da controlabilidade

gerencial. Conclui-se que

associados com o desempenho geren

significativamente associada

termos de ambiguidade só

hierárquico, diferente do estudo

gestores de baixo e médio níve

adicionais a fim de encontrar possíveis explicações para as diferenças encontradas.

1 Introdução O princípio da controlabilidade é

contabilidade por responsabilidade

fatores passíveis de seu controle na

decorre do fato de que as avaliações de desempenho

informar a respeito das decisões tomadas.

mesma deixa de cumprir o seu propósito, não fornecendo informações

incentivo de comportamentos

Avaliações de desempenho gerencial sem a

podem resultar em percepções

que não tenham controle (Pilling, Donthu & Henson

motivação do gestor e desencadear conflito e

Onyemah, 2008). Logo, os gestores

minimizar os efeitos dos fatores incontroláveis em suas avaliações de desempenho

em comportamentos disfuncionais (

Moreno (1975) afirma que o pap

reação a uma situação específica

que a teoria dos papéis, de forma abrangente, se dá em três dimensões: social, psicossomática

e psicodramática. Khouri (1996

distintos, ora como pai, como profissional, como amigo, como religioso.

segundo este autor, no ambiente empresarial

pelo meio.

A ausência ou a inadequada


a Controlabilidade como Mediador de Conflito e Ambiguidade de Papéis e o Desempenho Gerencial

O princípio da controlabilidade propõe que os gestores só devem ser avaliados por fatores que



tores que não tenham controle. Isso pode influenciar negativamente

e desencadear conflito e ambiguidade de papéis


papéis no desempenho gerencial, na percepção de gestores de alto,



consubstanciado no questionário do estudo de Burkert, Fischer e Schaffer (2011)

dos dados foi aplicada a técnica Partial Least Squares (PLS). Os resultados mostram

não significante entre aplicação do princípio da controlabilidade e conflito e amb

A ambiguidade de papéis apresenta-se negativamente associada

princípio da controlabilidade não apresentou impacto relevante no desempenho

se que o princípio da controlabilidade e o conflito de papéis não

desempenho gerencial, apenas a ambiguidade de papéis mostrou

associada. Além disso, a aplicação do princípio da controlabilidade

só apresentou significância estatística para os gestores de baixo nível

o estudo de Burkert et al. (2011) que observou significância para os

médio níveis hierárquicos, o que instiga a realização de pesquisas


O princípio da controlabilidade é considerado um dos princípios centrais da

contabilidade por responsabilidade, o qual propõe que os gestores só devem ser avaliados

passíveis de seu controle na organização. A relevância da aplica

fato de que as avaliações de desempenho gerencial têm a finalidade de controlar e

respeito das decisões tomadas. Se os fatores de avaliação são

eixa de cumprir o seu propósito, não fornecendo informações

comportamentos desejáveis (Merchant & Van der stede, 2007).

Avaliações de desempenho gerencial sem a aplicação do princípio d

percepções injustas, por atribuir ao gestor a responsabilidade

Pilling, Donthu & Henson, 1999). Isso pode ter efeitos negativos na

motivação do gestor e desencadear conflito e ambiguidade de pap

s gestores podem criar mecanismos antiéticos para se proteger e

minimizar os efeitos dos fatores incontroláveis em suas avaliações de desempenho

em comportamentos disfuncionais (Langevin & Mendoza, 2010).

afirma que o papel é a forma de agir de um indivíd

o a uma situação específica em que outras pessoas estão envolvidas. O autor preconiza

papéis, de forma abrangente, se dá em três dimensões: social, psicossomática

1996) explica que na dimensão social, um indivíduo exerce papéis

distintos, ora como pai, como profissional, como amigo, como religioso.

, no ambiente empresarial o indivíduo cumpre o papel que lhe é proposto

ausência ou a inadequada especificação de papéis na organização

1

como Mediador de Conflito e Ambiguidade

propõe que os gestores só devem ser avaliados por fatores que



influenciar negativamente

e desencadear conflito e ambiguidade de papéis. Assim, este estudo


médio e baixo níveis



ffer (2011). Para análise

PLS). Os resultados mostram relação

conflito e ambiguidade de

associada ao desempenho

não apresentou impacto relevante no desempenho

o conflito de papéis não estão

cial, apenas a ambiguidade de papéis mostrou-se

Além disso, a aplicação do princípio da controlabilidade em

para os gestores de baixo nível

que observou significância para os

, o que instiga a realização de pesquisas


um dos princípios centrais da

, o qual propõe que os gestores só devem ser avaliados por

a aplicação deste princípio

têm a finalidade de controlar e

os fatores de avaliação são incontroláveis, a

eixa de cumprir o seu propósito, não fornecendo informações para o controle e o

2007).

aplicação do princípio da controlabilidade

injustas, por atribuir ao gestor a responsabilidade sobre itens

pode ter efeitos negativos na

ambiguidade de papéis (Mcnally, 1980;

podem criar mecanismos antiéticos para se proteger e

minimizar os efeitos dos fatores incontroláveis em suas avaliações de desempenho, resultando

um indivíduo em decorrência da

pessoas estão envolvidas. O autor preconiza

papéis, de forma abrangente, se dá em três dimensões: social, psicossomática

que na dimensão social, um indivíduo exerce papéis

distintos, ora como pai, como profissional, como amigo, como religioso. Por analogia,

papel que lhe é proposto

na organização, isto é, o não

estabelecimento da função e autoridade de um

estresse, desencadeando confl

com McNally (1980), o

exigências destas não condizem com os valores de quem as e

da falta de informações ou de autoridade para a realização das atividades.

Pesquisas indicam que

execução de suas tarefas

ambiguidade de papéis, pois o mesmo se vê incapacitado de tomar decisões de forma correta

uma vez que não tem as informações necessárias e

House & Lirtzman, 1968; Mcnally, 1980; Burkert,

Morris e Koch (1979) constat

no comprometimento organizacional

fatores estes que podem impossibilitar o

Com base nos precedentes

pode ser um fator moderador do conflito e ambiguidade de papéis e

no desempenho gerencial, já

fatores pelos quais são avaliados.

bastante tempo na literatura internacional

Demski, 1988; Arya, Glover

Van der Stede, 2007; Burkert

identificaram-se apenas algumas

organizações (Aguiar, Teixieira, Nossa & Gonzaga

Identificaram-se lacunas de pesquisa

não aplicação do princípio da controlabilidade e a

ambiguidade de papéis. Neste sentido

medida o princípio da controlabilidade medeia os efeitos do conflito e ambiguidade de papéis

no desempenho gerencial?

princípio da controlabilidade e o conflito e ambiguidade de papéis

na percepção de gestores de

produção com gestão por unidades de negócios

Conforme Albuquerque (199

conflito de papéis por se tratarem de

também proprietários, tra

desempenham tendem a se confundir

por Burkert et al. (2011)

perspectiva teórico-empírica ao verificar em que medida

como mediador em um ambiente

mais contundentes.

Em vista das diferenças do campo de aplic

estudo em que foi baseada, espera

et al. (2011) mostrou que

significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial dos g

de baixo e médio níveis

questão, a expectativa é que

tende a mediar mais significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho

dos gestores de alto nível hierárquico

maioria, os sócios-proprietário

Devido a importância da aplicação deste princípio


estabelecimento da função e autoridade de um indivíduo pode ocasionar uma si

estresse, desencadeando conflito e ambiguidade de papéis (Katz &Kahn

conflito decorre da incompatibilidade de tarefas ou

exigências destas não condizem com os valores de quem as exerce; e a ambiguidade provém

ou de autoridade para a realização das atividades.

Pesquisas indicam que o desempenho gerencial, ou seja, a atuação dos ge

execução de suas tarefas na organização, pode ser afetada negativamente pelo c

de papéis, pois o mesmo se vê incapacitado de tomar decisões de forma correta

uma vez que não tem as informações necessárias e a autoridade definida para tal (

House & Lirtzman, 1968; Mcnally, 1980; Burkert, Fischer & Schaffer

(1979) constataram que conflito e ambiguidade de papéis têm efeito negativo

anizacional, além de ter relação com doenças psicossomáticas,

fatores estes que podem impossibilitar o desempenho gerencial almejado

Com base nos precedentes, infere-se que a aplicação do princípio da controlabilidade

pode ser um fator moderador do conflito e ambiguidade de papéis e de

já que o mesmo preza pela comunicação aos gestores a respeito dos

fatores pelos quais são avaliados. Apesar do princípio da controlabilidade

na literatura internacional (Choudhury, 1986; Merchant, 1987; Antle &

lover & Radhakrishnan, 1998; Huffman & Cain, 2000; Merchant &

Burkert et al., 2011; Langevin & Mendoza 2010; 2013

se apenas algumas pesquisas que investigaram a aplicação deste princípio

Aguiar, Teixieira, Nossa & Gonzaga, 2012; Angonese & Beuren

lacunas de pesquisa, principalmente no que tange

não aplicação do princípio da controlabilidade e as suas implicações n

Neste sentido, elaborou-se a seguinte questão

o princípio da controlabilidade medeia os efeitos do conflito e ambiguidade de papéis

Assim, esta pesquisa objetiva verificar a relação existente entre o

princípio da controlabilidade e o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial

de alto, médio e baixo níveis hierárquicos de uma cooperativa de

com gestão por unidades de negócios.

Conforme Albuquerque (1996), as cooperativas são mais propensas

conflito de papéis por se tratarem de organizações de cunho social, em que

trabalhadores e produtores e, por essa razão

desempenham tendem a se confundir. Assim este estudo, fundamentado

(2011) com gestores de empresas da Alemanha

empírica ao verificar em que medida o princípio da controlabilidade

em um ambiente em que o conflito e a ambiguidade de papéis

Em vista das diferenças do campo de aplicação desta pesquisa em

em que foi baseada, espera-se que os resultados não coadunem. A

mostrou que a aplicação do princípio da controlabilidade

significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial dos g

hierárquicos do que para os de alto nível. Na pesquisa ora em

a expectativa é que a aplicação do princípio da controlabilidade

mediar mais significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho

nível hierárquico do que para os níveis médio e baixo

proprietários e assim mais suscetíveis ao conflito e ambiguidade de papéis

Devido a importância da aplicação deste princípio nas práticas d

2

ocasionar uma situação de

Katz &Kahn, 1978). De acordo

incompatibilidade de tarefas ou quando as

xerce; e a ambiguidade provém

ou de autoridade para a realização das atividades.

o desempenho gerencial, ou seja, a atuação dos gestores na

negativamente pelo conflito e

de papéis, pois o mesmo se vê incapacitado de tomar decisões de forma correta,

autoridade definida para tal (Rizzo,

Fischer & Schaffer, 2011). Por exemplo,

que conflito e ambiguidade de papéis têm efeito negativo

com doenças psicossomáticas,

almejado.


de seus efeitos negativos

la comunicação aos gestores a respeito dos

Apesar do princípio da controlabilidade ser abordado há

, 1986; Merchant, 1987; Antle &

Huffman & Cain, 2000; Merchant &

2010; 2013), no Brasil

m a aplicação deste princípio em

; Angonese & Beuren, 2012).

rincipalmente no que tange às consequências da

s suas implicações no conflito e

uinte questão de pesquisa: Em que

o princípio da controlabilidade medeia os efeitos do conflito e ambiguidade de papéis

a relação existente entre o

no desempenho gerencial,

de uma cooperativa de

mais propensas à existência de

em que os sócios são

por essa razão, os papéis que

fundamentado na pesquisa realizada

a Alemanha, busca contribuir na

o princípio da controlabilidade atua

ambiguidade de papéis tendem a ser

ação desta pesquisa em comparação ao

os resultados não coadunem. A pesquisa de Burkert

a aplicação do princípio da controlabilidade medeia mais

significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial dos gestores

. Na pesquisa ora em

ntrolabilidade nas cooperativas,

mediar mais significativamente o conflito e ambiguidade de papéis no desempenho

e baixo, por serem em sua

s ao conflito e ambiguidade de papéis.

as práticas da contabilidade

gerencial (Aguiar et al., 201

stede, 2007), a relevância desta pesquisa se

pesquisado no Brasil e,

organizacionais distintos. No âmbito acadêmico, bem como

sentido de chamar a atenção para o

desempenho organizacional

2 Plataforma Teórica 2.1 O princípio da controlabilidade

O princípio da controlabilidade

estabelece que os gestores só devem ser avaliados nos aspectos que estão sob seu controle.

Explicam que sua aplicação leva a uma maior satisfação dos gestores e produz uma sensação

de justiça, devido a minimização dos fatores incontroláveis.

Young. (1995) enfatizam que na aplicação do princípio o gestor não pode ser responsáve

pelas receitas, custos e investimentos que não são de seu controle.

Merchant (1987) menciona que é quase uma obviedade que na avaliação de

desempenho do gestor não deve ser levado em consideração nenhum assunto fora do controle

da divisão. Contudo, Bisbe

controlabilidade não é facilmente observável e depende de duas dimensões para ser

determinado, são elas: a) sensibilidade nas medidas de desempenho, refere

uma medida de desempenho devido as ações do gerente; e

desempenho, refere-se a falta de ruído ou variabilidade nas medidas de desempenho.

Comumente as empresas não aplicam o princípio da controlabilidade (

Huffman & Cain, 2000; Giraud

aplicação estrita do princípio da controlabilidade

a não aplicação desse princípio em algumas organizações decorre de uma escolha consciente

por parte dos superiores, por acreditarem que estender a responsabilidade dos gestores a

fatores que não podem ser totalmente controlados por eles, incentiva e estimula a inovação. O

autor salienta ainda que este comportamento é especialmente importante em org

complexas, em que as estratégias estão voltadas a um elevado nível de satisfação do cliente.

De outro lado, Huffman e Cain (2000)

são levados em conta na avaliação de desempenho, é possível que se ob

mais justa e equitativa. Os autores alertam que as avaliações de desempenho são importantes

para decisões para promoções, remunerações e treinamentos.

seja confiável e a avaliação realizada da forma mais coerente

avaliações afetam a percepção de justiça e motivação do agente avaliado (

Neste sentido, o estabelecimento dos objetivos que os gestores devem alc

estar em consonância com o princípio da controlabilidade, ou seja, corresponder a elementos

que os gestores podem influenciar. Assim diminui

disfuncionais, pois os gestores estarão mais comprometidos com

por percebê-los mais justos e, por conseguinte, estarão menos preocupados em criar

mecanismos para se proteger dos fatores incontroláveis, como por exemplo, a folga

orçamentária (Langevin &

Modell e Lee (2001) asse

controlabilidade em organizações complexas, mesmo que a

descentralizadas. Os autores constataram

desempenho realizados ex

departamentos de desvios menos controláveis. Merchant (1987)

ajustes realizados por organizações tend


, 2012) e na contabilidade por responsabilidade (

a relevância desta pesquisa se dá em razão de explorar um assunto pouco

principalmente, por possibilitar comparações entre

No âmbito acadêmico, bem como no social, o

sentido de chamar a atenção para o princípio da controlabilidade, seus efeitos e impactos no

desempenho organizacional, que pode ser afetado pelo conflito e ambiguidade

princípio da controlabilidade princípio da controlabilidade, de acordo com Giraud, Langevin e Mendoza (2008),


que sua aplicação leva a uma maior satisfação dos gestores e produz uma sensação

de justiça, devido a minimização dos fatores incontroláveis. Atkinson

. (1995) enfatizam que na aplicação do princípio o gestor não pode ser responsáve

pelas receitas, custos e investimentos que não são de seu controle.



be, Batista-Foguet e Chenhall (2007) alertam


sensibilidade nas medidas de desempenho, refere

empenho devido as ações do gerente; e b) precisão nas medidas de

a falta de ruído ou variabilidade nas medidas de desempenho.

omumente as empresas não aplicam o princípio da controlabilidade (

iraud et al., 2008). Há uma vertente na literatura

aplicação estrita do princípio da controlabilidade. Por exemplo, Simons (2007)

princípio em algumas organizações decorre de uma escolha consciente

parte dos superiores, por acreditarem que estender a responsabilidade dos gestores a


autor salienta ainda que este comportamento é especialmente importante em org


Huffman e Cain (2000) entendem que, se os fatores incontroláveis não

são levados em conta na avaliação de desempenho, é possível que se ob


promoções, remunerações e treinamentos. Logo, é crucial que o

seja confiável e a avaliação realizada da forma mais coerente possível

avaliações afetam a percepção de justiça e motivação do agente avaliado (

estabelecimento dos objetivos que os gestores devem alc

com o princípio da controlabilidade, ou seja, corresponder a elementos

que os gestores podem influenciar. Assim diminui-se a possibilidade de comportamentos

disfuncionais, pois os gestores estarão mais comprometidos com os objetivos

los mais justos e, por conseguinte, estarão menos preocupados em criar


Mendoza, 2010).

Modell e Lee (2001) asseveram que é difícil a completa aplicação do princípio d

controlabilidade em organizações complexas, mesmo que as tomada

s autores constataram em sua pesquisa que os ajustes para avaliação de

ex-post, em parte, eram utilizados para proteger os chefes de

departamentos de desvios menos controláveis. Merchant (1987) já havia constatado

ajustes realizados por organizações tendem a ser unilaterais, ou seja, as adaptações sobre

3

contabilidade por responsabilidade (Merchant & Van der

de explorar um assunto pouco

por possibilitar comparações entre ambientes

social, o estudo contribui no

seus efeitos e impactos no

e ambiguidade de papéis.

e acordo com Giraud, Langevin e Mendoza (2008),


que sua aplicação leva a uma maior satisfação dos gestores e produz uma sensação

tkinson, Banker, Kaplan e

. (1995) enfatizam que na aplicação do princípio o gestor não pode ser responsável



m que o princípio da


sensibilidade nas medidas de desempenho, refere-se a alterações em

precisão nas medidas de

a falta de ruído ou variabilidade nas medidas de desempenho.

omumente as empresas não aplicam o princípio da controlabilidade (Merchant, 1987;

na literatura que defende a não

Simons (2007) argumenta que

princípio em algumas organizações decorre de uma escolha consciente

parte dos superiores, por acreditarem que estender a responsabilidade dos gestores a


autor salienta ainda que este comportamento é especialmente importante em organizações


, se os fatores incontroláveis não

são levados em conta na avaliação de desempenho, é possível que se obtenha uma avaliação


, é crucial que o feedback

possível. Além disso, as

avaliações afetam a percepção de justiça e motivação do agente avaliado (Pilling et al., 1999).

estabelecimento dos objetivos que os gestores devem alcançar precisa

com o princípio da controlabilidade, ou seja, corresponder a elementos

se a possibilidade de comportamentos

s objetivos estabelecidos

los mais justos e, por conseguinte, estarão menos preocupados em criar


a completa aplicação do princípio da

tomadas de decisão sejam

que os ajustes para avaliação de

, em parte, eram utilizados para proteger os chefes de

já havia constatado que os

m a ser unilaterais, ou seja, as adaptações sobre

efeitos incontroláveis são mais propensas a ocorrer quando afetam os gestores e menos

propensas quando estes afetam o desempenho

Com a aplicação do

assumam riscos de fatores incont

motivação, além de induzir a comportamentos disfuncionais, tais como manipulação de

resultados, criação de reservas e miopia gerencial (

2007). Além disso, fazer os gestores assum

um custo excessivamente alto

possível que na prática os gestores sejam responsáveis por uma quantidade não muito grande

de fatores incontroláveis (M

Os fatores não controláveis são aqueles que afetam as empresas

gerenciáveis pelos gestores,

controlam, muito menos serem recompensados ou penalizados em função da sorte (

Falcão & Lustosa, 2013). Os autores destacam que os fatores incontroláveis são econômicos e

competitivos, assim os avaliadores de desempenho enfrentam dificuldades em lidar com as

variações destes fatores, porque, apesar de não

as suas decisões a partir dessas variações, de m

Para Giraud et al. (2008)

externos à organização. C

horizontais, que envolvem as decisões tomadas por outros gestores da organização;

interdependências verticais ou hierárquicas, que

Por sua vez, os fatores incontroláveis externos podem ser resultantes de

no ambiente econômico e competitivo

McNally (1980) alerta que a não aplicação do princípio da co

avaliação de desempenho dos gestores for realizada com base em fatores que estes têm pouco

ou nenhum controle, é provável que a avaliação não mensure os reais esforços que foram

empregados, o que tende a baixar a motivação dos

que uma das justificativas para a aplicação do princípio da controlabilidade é

ambiguidade de papéis, que advém do acesso ou autoridade limitada para exercer sua função,

fatores que podem ser minimiza

Pesquisas sobre o princípio da controlabilidade no Brasil busca

viabilidade da aplicação desse

2013). Burkert et al. (2011)

afeta o conflito e a ambiguidade e papé

contra a aplicação do princípio da controlabilidade

princípio como algo favorável ao desempenho gerencial.

2.2 Conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencialKatz e Kahn (1964)

conjunto de membros e qu

sobre a pessoa que está no foco

referem-se a atividades que lhe são

manter suas próprias satisfações.

à pessoa em foco e são fonte

podendo ocorrer tanto o cumprimento

As complicações que permeiam tais expect

organizações, segundo Katz e Kahn (19

em desacordo com relação

em conflito de papéis, como:


oláveis são mais propensas a ocorrer quando afetam os gestores e menos

propensas quando estes afetam o desempenho da empresa favoravelmente.

Com a aplicação do princípio da controlabilidade procura-se evitar que os gestores

de fatores incontroláveis, que poderiam afetar negativamente o nível de


resultados, criação de reservas e miopia gerencial (Hirst, 1983; Merchant

os gestores assumir riscos de fatores incontroláveis pode resultar em

um custo excessivamente alto às empresas (Merchant & Van der Stede

na prática os gestores sejam responsáveis por uma quantidade não muito grande

Merchant & Van der Stede, 2007).

controláveis são aqueles que afetam as empresas

gestores, logo, não podem ser responsabilizados por aquilo que não

muito menos serem recompensados ou penalizados em função da sorte (

, 2013). Os autores destacam que os fatores incontroláveis são econômicos e

os avaliadores de desempenho enfrentam dificuldades em lidar com as

ariações destes fatores, porque, apesar de não controláveis, geralmente

as suas decisões a partir dessas variações, de modo que os seus efeitos sejam

(2008), tais fatores incontroláveis podem ser dividi

Como fatores incontroláveis internos citam:

horizontais, que envolvem as decisões tomadas por outros gestores da organização;

interdependências verticais ou hierárquicas, que se referem a decisões tomadas por superiores.

s fatores incontroláveis externos podem ser resultantes de

no ambiente econômico e competitivo, e também catástrofes naturais.

McNally (1980) alerta que a não aplicação do princípio da controlabilidade, ou seja, se a

dos gestores for realizada com base em fatores que estes têm pouco


empregados, o que tende a baixar a motivação dos agentes avaliados. McNally (1980)

que uma das justificativas para a aplicação do princípio da controlabilidade é

is, que advém do acesso ou autoridade limitada para exercer sua função,

fatores que podem ser minimizados com a aplicação do referido princípio.

Pesquisas sobre o princípio da controlabilidade no Brasil busca

esse princípio em organizações (Aguiar et al.

(2011) argumentam que a aplicação do princípio da controlabilidade

conflito e a ambiguidade e papéis. No entanto, na literatura há

contra a aplicação do princípio da controlabilidade. Neste estudo assum

avorável ao desempenho gerencial.

onflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial asseveram que nas organizações, cada pessoa está ligada a um

conjunto de membros e que cada membro deste conjunto detém uma

que está no foco do grupo. De acordo com os autores, t

que lhe são exigidas, a fim de realizar seus próprios interesses ou

manter suas próprias satisfações. Os autores explicam que essas expectativas são comunicad

e são fontes diretas de influência e motivação de seu comportamento,

cumprimento quanto o descumprimento dessas

s complicações que permeiam tais expectativas derivam do fato de

segundo Katz e Kahn (1964), os membros de um grupo

relação ao que a pessoa que está no foco deve fazer, o que

onflito de papéis, como: incompatibilidade entre várias funções realizadas pela pessoa e

4

oláveis são mais propensas a ocorrer quando afetam os gestores e menos

favoravelmente.

evitar que os gestores

afetar negativamente o nível de


erchant & Van der Stede,

riscos de fatores incontroláveis pode resultar em

tede, 2007). Todavia, é

na prática os gestores sejam responsáveis por uma quantidade não muito grande

controláveis são aqueles que afetam as empresas, mas não são

, não podem ser responsabilizados por aquilo que não

muito menos serem recompensados ou penalizados em função da sorte (Pinto,

, 2013). Os autores destacam que os fatores incontroláveis são econômicos e

os avaliadores de desempenho enfrentam dificuldades em lidar com as

geralmente os gestores orientam

ejam minimizados.

divididos em internos e

: a) interdependências

horizontais, que envolvem as decisões tomadas por outros gestores da organização; e b)

decisões tomadas por superiores.

s fatores incontroláveis externos podem ser resultantes de mudanças imprevistas

ntrolabilidade, ou seja, se a

dos gestores for realizada com base em fatores que estes têm pouco


agentes avaliados. McNally (1980) destaca

que uma das justificativas para a aplicação do princípio da controlabilidade é o conflito e

is, que advém do acesso ou autoridade limitada para exercer sua função,

princípio.

Pesquisas sobre o princípio da controlabilidade no Brasil buscaram investigar a

et al., 2012; Pinto et al.,

que a aplicação do princípio da controlabilidade

há duas vertentes, pró e

este estudo assume-se a aplicação do

as organizações, cada pessoa está ligada a um

uma expectativa de papel

De acordo com os autores, tais expectativas

exigidas, a fim de realizar seus próprios interesses ou

ssas expectativas são comunicadas

de influência e motivação de seu comportamento,

expectativas.

ativas derivam do fato de que nas

um grupo estão frequentemente

deve fazer, o que pode resultar

incompatibilidade entre várias funções realizadas pela pessoa e

incompatibilidade entre as exigências de

McNally (1980) explica que

limitado a recursos para desenvol

enquanto que ambiguidade de pap

as consequências de sua ação ou também quando não possui

respeito do comportamento adequado.

Moreno (1975) destaca que

âmbitos da vida. Neste sentido,

desenvolve no âmbito social podem entrar em conflito com as e

alguns papéis dentro da organização,

acordo com cada ambiente. Além disso, os autores ressaltam que nas organizações existem

grupos de trabalho dentro dos departamentos e que as

podem ser conflitantes entre eles, ainda mais se pertencerem a

Para minimizar tais conflitos é essencial

desempenhado e assim receber

Diferente do conflito de papéis, a ambiguidade de papéis acontece quando as

especificações de uma função não estão bem definidas, quando seus objetivos e formas de

realização são obscuras e ambíguas,

de realizá-la de acordo com as expectativas (

(1968), Mcnally (1980), Burkert

qualidade das decisões tomadas,

podem ser afetadas negativamente pela ambiguidade e conflito de papéis,

desmotivação e afetam a capacidade d

Schuler (1980) constatou

efeito negativo menor no desempenho quando o empregado tem uma capacidade de

adaptabilidade ao cargo, o que foi encontrado apenas nos funcionários de nível hierárquico

superior. Onyemah (2008)

considerados predominantemente como fatores que afetam negativamente o desempenho e

que tais estressores são causadores de tensão, cansaço, ansiedade e depressão. Porém,

como pressuposto que os ser

autor argumenta que tanto níveis altos como baixos afetam negativamente o desempenho.

Em contrapartida, Rizzo

deve receber ordens de apenas um superior e ter somente um plano para um determinado

conjunto de atividades, pois isso permite uma melhor avaliação acerca do desempenho do

agente avaliado, diminuindo a poss

teoria dos papéis, os autores afirmam que as funções, especificações e orientações sobre o

cargo devem ser feitas de m

autoridade para decidir, o que deve realizar e sobre quais aspectos será avaliado, hesitará em

tomar decisões e possivelmente

De acordo com Burkert

gestor estabelecem fortes pressõe

gestor uma sensação de incapacidade para a realização de suas atividades, ocasionando

conflito e a ambiguidade de pap

consonância com a teoria dos pap

vez que esta teoria considera a posição hierárquica

fatores preponderantes para a percepção dos pap

Desta forma, a aplicação do princípio da controlabilidade pode

minimizar o conflito e ambiguidade de pap


incompatibilidade entre as exigências de papéis e valores da pessoa que o

que o conflito de papéis pode ocorrer quando um gestor tem acesso

sos para desenvolver suas atividades ou informação

que ambiguidade de papéis pode ocorrer quando o gestor não é capaz de antecipar

as consequências de sua ação ou também quando não possui informação que o orient

do comportamento adequado.

destaca que uma pessoa tem papéis a serem cumpridos em vários

Neste sentido, Ashforth e Mael (1989) alertam que os papéis que uma pessoa

desenvolve no âmbito social podem entrar em conflito com as exigências para desempenhar

alguns papéis dentro da organização, uma vez que os valores, crenças e


grupos de trabalho dentro dos departamentos e que as funções e papéis a serem desenvolvidos

entre eles, ainda mais se pertencerem a níveis hierárquico

Para minimizar tais conflitos é essencial a definição de qual papel é o mais importante a ser

e assim receber uma classificação de prioridade.



realização são obscuras e ambíguas, assim a pessoa incumbida de desempenhá

de acordo com as expectativas (Kahn et al., 1964). Rizzo, House e Lirtzman

(1968), Mcnally (1980), Burkert et al. (2011) apontam que o desempenho gerencial, ou seja,

madas, a perfeita execução das tarefas, alta criatividade e liderança,

podem ser afetadas negativamente pela ambiguidade e conflito de papéis,

a capacidade de realização das tarefas.

constatou em sua pesquisa que a ambiguidade de papéis pode ter um



(2008) observou que o conflito e a ambiguidade de pap

predominantemente como fatores que afetam negativamente o desempenho e

que tais estressores são causadores de tensão, cansaço, ansiedade e depressão. Porém,

que os seres humanos necessitam de fatores que despertem a satisfação, o


Rizzo et al. (1968) defendem que numa organização o empregado



agente avaliado, diminuindo a possibilidade de avaliações ambíguas.

is, os autores afirmam que as funções, especificações e orientações sobre o

cargo devem ser feitas de modo formal, pois se um gestor não sabe sobre quais fatores tem

o que deve realizar e sobre quais aspectos será avaliado, hesitará em

tomar decisões e possivelmente vai errar no cumprimento de tarefas.

Burkert et al. (2011), as expectativas de papéis

gestor estabelecem fortes pressões no desempenho de suas funções. Estas podem

gestor uma sensação de incapacidade para a realização de suas atividades, ocasionando

de papéis. Para os autores, o conflito e ambiguidade de pap

eoria dos papéis, relacionam-se com o princípio da controlabilidade

vez que esta teoria considera a posição hierárquica e a definição da autoridade do gestor como

res preponderantes para a percepção dos papéis.

a aplicação do princípio da controlabilidade pode

e ambiguidade de papéis. Conforme McNally (1980)

5

e valores da pessoa que os desenvolve.

is pode ocorrer quando um gestor tem acesso

insuficiente para tal;

is pode ocorrer quando o gestor não é capaz de antecipar

informação que o oriente a

uma pessoa tem papéis a serem cumpridos em vários

alertam que os papéis que uma pessoa

xigências para desempenhar

uma vez que os valores, crenças e normas variam de


funções e papéis a serem desenvolvidos

hierárquicos diferentes.

definição de qual papel é o mais importante a ser



desempenhá-la não é capaz

Rizzo, House e Lirtzman

o desempenho gerencial, ou seja, a

alta criatividade e liderança,

podem ser afetadas negativamente pela ambiguidade e conflito de papéis, já que estes causam

a ambiguidade de papéis pode ter um



que o conflito e a ambiguidade de papéis têm sido

predominantemente como fatores que afetam negativamente o desempenho e

que tais estressores são causadores de tensão, cansaço, ansiedade e depressão. Porém, tendo

es humanos necessitam de fatores que despertem a satisfação, o


(1968) defendem que numa organização o empregado



ibilidade de avaliações ambíguas. Fundamentados na

is, os autores afirmam que as funções, especificações e orientações sobre o

formal, pois se um gestor não sabe sobre quais fatores tem

o que deve realizar e sobre quais aspectos será avaliado, hesitará em

que são confiados ao

stas podem provocar no

gestor uma sensação de incapacidade para a realização de suas atividades, ocasionando o

o conflito e ambiguidade de papéis, em

se com o princípio da controlabilidade, uma

e a definição da autoridade do gestor como

a aplicação do princípio da controlabilidade pode ter uma função de

is. Conforme McNally (1980), o princípio da

controlabilidade propõe a se

processo de avaliação de desempenho,

de desempenho provoca estresse

impacto dos fatores sobre a avaliação.

2.3 Estudo de Burkert, Fischer Burkert et al. (2011) verificaram junto aos gestores de empresas de

Alemanha se a aplicação do princípio da controlabilidade afeta igualmente a percepção do

papel dos gestores de níveis hierárquicos

melhor compreensão das respostas dos gestores para a aplicação do princípio da

controlabilidade e, especialmente

desempenho gerencial. Com base na problemática da pesquisa formularam a

pergunta: Como a não aplicação do princípio da controlabilidade afeta o desempenho dos

gestores à luz da Teoria dos Papéis?

O objetivo do estudo

então, analisando, com base nas percepções dos gestores, o conflito e a ambiguidade de papéis

que estão subjacentes na não aplicação do princípio da controlabilidade.

das hipóteses focalizaram as percepções cognitivas dos gestores e as implicações no

desempenho gerencial, enfatizando a percepção do papel dos gestores como mediador da

relação entre a aplicação do princípio da controlabilidade e o desempenho gerencial. Com

base na literatura pesquisada, os autores formularam cinco hipóteses:

H1: A aplicação do princípio da controlabilidade está negativamente associada

ambiguidade de papéis.

H2: A aplicação do princípio da controlabilidade

conflito de papéis.

H3: A ambiguidade de pap

H4: O conflito de pap

H5: Os efeitos da aplicação do princípio da controlabilidade

de papéis são negativamente moderados pelo nível hierárquico

As hipóteses propostas pelos autores foram relacionadas graficamente, conforme

demonstrado na Figura 1.

Figura 1 Relação e efeito das hipóteses

Fonte: Burkert, M., Fischer, F. M., & Schäffer, U. (2011

managerial performance: the role of role perceptions.

Para a coleta de dados

pontos, aplicado em empresas da Alemanha com mais de 200 funcionários, escolhid

aleatoriamente no banco de dados Hoppenstedt. O instrumento de pesquisa foi desenvolvido e


controlabilidade propõe a segregação dos itens controláveis e dos

liação de desempenho, pois a inclusão dos itens não controláv

estresse e comportamento disfuncional na tentativa de minimizar o

impacto dos fatores sobre a avaliação.

studo de Burkert, Fischer e Schäffer (2011) (2011) verificaram junto aos gestores de empresas de


papel dos gestores de níveis hierárquicos alto, médio e baixo. A pesquisa visou promov


especialmente, o potencial efeito negativo da sua

Com base na problemática da pesquisa formularam a

omo a não aplicação do princípio da controlabilidade afeta o desempenho dos

gestores à luz da Teoria dos Papéis?

estudo foi o de contribuir com a investigação empírica realizada até

com base nas percepções dos gestores, o conflito e a ambiguidade de papéis

que estão subjacentes na não aplicação do princípio da controlabilidade.


mpenho gerencial, enfatizando a percepção do papel dos gestores como mediador da


base na literatura pesquisada, os autores formularam cinco hipóteses:

princípio da controlabilidade está negativamente associada

plicação do princípio da controlabilidade está negativamente associada

A ambiguidade de papéis está negativamente associada ao desempenho gerencial

O conflito de papéis está negativamente associado ao desempenho

Os efeitos da aplicação do princípio da controlabilidade no conflito e ambiguidade

de papéis são negativamente moderados pelo nível hierárquico dos gestores.


Relação e efeito das hipóteses Burkert, M., Fischer, F. M., & Schäffer, U. (2011, p. 149). Application of the controllability

managerial performance: the role of role perceptions. Management Accounting Research

coleta de dados utilizaram um questionário estruturado em escala

empresas da Alemanha com mais de 200 funcionários, escolhid


6

os não controláveis no

controláveis na avaliação

e comportamento disfuncional na tentativa de minimizar o

(2011) verificaram junto aos gestores de empresas de marketing da


A pesquisa visou promover uma


sua não aplicação no

Com base na problemática da pesquisa formularam a seguinte

omo a não aplicação do princípio da controlabilidade afeta o desempenho dos

foi o de contribuir com a investigação empírica realizada até

com base nas percepções dos gestores, o conflito e a ambiguidade de papéis

que estão subjacentes na não aplicação do princípio da controlabilidade. No desenvolvimento


mpenho gerencial, enfatizando a percepção do papel dos gestores como mediador da


princípio da controlabilidade está negativamente associada com a

está negativamente associada com o

desempenho gerencial.

is está negativamente associado ao desempenho gerencial.

no conflito e ambiguidade

stores.


Application of the controllability principle and

Management Accounting Research, 22(3), 143-159.

um questionário estruturado em escala Likert de sete

empresas da Alemanha com mais de 200 funcionários, escolhidas


enviado via internet. Para test

modelagem de covariância (SEM) com

As análises dos resultados

controlabilidade sobre o desempenho gerencial não é direta, mas indireta. A ambiguidade

medeia a relação entre a aplica

A análise revela também que o efeito moderador disfuncional da não

da controlabilidade é insignificante para os gestores de nível superior.

negativos associados com a não

pois depende da experiência e tipo de personalidade dos ge

Observaram ainda que a

para os gestores de nível médio e baixo em termos de ambiguidade. Uma vantagem da não

aplicação do princípio da controlabilidade é que ele permite direcionar a atenção dos gestores

de alto nível para áreas críticas de de

mas que são importantes para a

princípio da controlabilidade não conduz à diminuição do desempenho gerencial, a menos que

ocorra o conflito de papéis.

gestores reagem de formas

Para os autores, os resultados

empresas conscientes da importância de lidar mais eficaz

No geral, com base nas respostas dos gestores, a

altamente relevante para qualquer organização

3 Metodologia da PesquisaEsta pesquisa, em relação aos objetivos classifica

descrever e analisar em que proporção o princípio da controlabilidade se

conflito e ambiguidade de papéis.

utilizar-se de técnicas estatísticas

caracteriza-se como um levantamento,

A população da pesquisa

agroindustriais do Brasil, com unidades de negócios

seleção da cooperativa se deu em razão de sua estrutura organizacional,

diversas unidades de negócio

hierárquicos, estrutura ideal

capturada com a aplicação de um questionário, Tabela 1 Construto da pesquisa

Variáveis

Princípio da

Controlabilidade

Fatores incontroláveis; Medidas de

desempenho

desempenho; Sensibilidade nas mediadas de

Ambiguidade de

Papéis

Autoridade; Clareza; Responsabilidade

Confiança no

Conflito de

Papéis

Definição de

tarefas; Infração às regras; Falta de recursos;

Trabalho desnecessário; Confiança no

superior

Desempenho

Gerencial

Planejamento; Investigação; Avaliação;

Supervisão; Pessoal; Negociação;

Representação; Nível hierárquico;


. Para testar as hipóteses utilizaram equações estruturais baseadas

e covariância (SEM) com o uso da ferramenta LISREL 8.80

dos resultados mostraram que o efeito da aplicação do princípio da


medeia a relação entre a aplicação do princípio da controlabilidade e o desempenho gerencial.

que o efeito moderador disfuncional da não aplicação do princípio

da controlabilidade é insignificante para os gestores de nível superior.

os associados com a não aplicação do princípio da controlabilidade não

depende da experiência e tipo de personalidade dos gestores.

Observaram ainda que a aplicação do princípio da controlabilidade é mais importante

para os gestores de nível médio e baixo em termos de ambiguidade. Uma vantagem da não


de alto nível para áreas críticas de desempenho que não são totalmente controláveis por eles,

mas que são importantes para a organização. Um resultado notável é que a não


is. Os resultados da análise moderadora apoia

diferentes a estímulos em situações estresse.

s resultados do estudo empírico, em larga escala

empresas conscientes da importância de lidar mais eficazmente com efeitos

No geral, com base nas respostas dos gestores, a aplicação do princípio da controlabilidade é

altamente relevante para qualquer organização.

a Pesquisa em relação aos objetivos classifica-se como descritiva,

em que proporção o princípio da controlabilidade se

conflito e ambiguidade de papéis. Quanto à abordagem, é classificada como

se de técnicas estatísticas na análise dos resultados. Quanto aos procedimentos,

levantamento, realizado com a aplicação de um questionário.

a pesquisa compõe-se dos gestores de uma das maiores

, com unidades de negócios disseminadas na região

seleção da cooperativa se deu em razão de sua estrutura organizacional,

diversas unidades de negócios e por possuir gestores de alto, médio

ideal para esta pesquisa. A percepção dos gestores da cooperativa foi

capturada com a aplicação de um questionário, fundamentado no construto

Subvariáveis Referências

Fatores incontroláveis; Medidas de

desempenho; Precisão nas medidas de

desempenho; Sensibilidade nas mediadas de

desempenho

Dent (1987);

Merchant (1998);

Simons (2005)

Bisbe, Batista-Foguet

e Chenhall (2007)

Autoridade; Clareza; Responsabilidade;

Confiança no superior (variável de controle)

Kahn et al. (1964);

Rizzo, House e

Lirtzman (1968

Definição de tarefas; Incompatibilidade de

Infração às regras; Falta de recursos;

Trabalho desnecessário; Confiança no

uperior (variável de controle)

Rizzo , House e

Lirtzman (1968

Kahn (1973)

Planejamento; Investigação; Avaliação;

Supervisão; Pessoal; Negociação;

Representação; Nível hierárquico;

Merchant (1998;

2007);

Henderson (1980)

7

hipóteses utilizaram equações estruturais baseadas na

LISREL 8.80.

mostraram que o efeito da aplicação do princípio da


e o desempenho gerencial.

aplicação do princípio

da controlabilidade é insignificante para os gestores de nível superior. Além disso, os efeitos

aplicação do princípio da controlabilidade não são uniformes,

controlabilidade é mais importante

para os gestores de nível médio e baixo em termos de ambiguidade. Uma vantagem da não-


sempenho que não são totalmente controláveis por eles,

Um resultado notável é que a não-aplicação do


iam a visão de que os

estresse.

em larga escala, devem tornar as

com efeitos comportamentais.

aplicação do princípio da controlabilidade é

descritiva, por buscar

em que proporção o princípio da controlabilidade se relaciona com o

Quanto à abordagem, é classificada como quantitativa, por

uanto aos procedimentos,

e um questionário.

os gestores de uma das maiores cooperativas

a região Centro-Sul. A

seleção da cooperativa se deu em razão de sua estrutura organizacional, que é composta por

médio e baixo níveis

stores da cooperativa foi

o construto da Tabela 1.

Questões

Dent (1987);

Merchant (1998);

Simons (2005);

Foguet

(2007)

Bloco A:

questões 1 a 11

(1964);

, House e

68)

Bloco B:

questões 1 a 6

Bloco E:

questões 1 a 4

, House e

68);

Bloco C:

questões 1 a 8

Bloco E:

questões 1 a 4

(1998;

Henderson (1980)

Bloco D:

questões 1 a 9

O instrumento de pesquisa foi dir

hierárquicos de todas as unidades organizacionais pertencentes

alvo desta pesquisa. Na coleta dos dados,

Burkert et al. (2011), destacando

teste para a validação do instrumento. O mesmo

escala do tipo Likert de sete pontos

pretendiam mensurar na pesquisa

Com relação aos procedimentos de coleta de dados, o contato com a cooperativa se deu

por meio de telefonemas e do envio de uma carta de apresentação direcionada ao presidente

da organização, em que foram expostos os motivos e objetivos da pesquisa. O envio do

questionário aos gestores das unidades de negócios foi realizada por meio da ferramenta do

Google Docs. O questionário foi enviado aos gestores no

2013, na primeira rodada do

na terceira 7. Dos 50 questionários recebidos, todos foram respondidos de forma correta e por

esse motivo nenhum foi descartado da análise.

Na análise dos dados

Modeling - SEM) (SILVA, 2006).

pode ser classificada em dois tipos: a) Modelagem de

covariâncias (MEEBC) ou simplesmen

Parciais, que realiza a modelagem de equações estruturais por partes. Recentemente este

último tem sido denominado de

para predição, como para a construção de

estudo de Burkert et al (2011

modelo de PLS, por considera

estudo.

Para a análise basead

validação e adequação do modelo e as análises de relações entre os construtos.

técnica de estimação de regressão linear, baseada na decomposição das matrizes de variáveis

e de covariáveis (Bido et al., 2010).

SmartPLS para as análises do modelo de mensuração e do modelo

foi salva no formato Excel

SmartPLS, que é especializado em análises da técnica de Mínimos Quadrados Parciais

Nesta pesquisa deu-se preferência

método permite trabalhar com amostras pequenas, não exige que os dados estejam em uma

distribuição normal e é capaz de lidar com alta complexidade, baseia

sistema de relações lineares entre variáveis la

construtos teóricos e medidas), uma de cada vez (BIDO et al.

objetivo do PLS é, principalmente, estimar a variância de construtos endógenos e, por sua

vez, suas respectivas variáveis manifestas (se reflexiva), a um nível de significância de 0,05.

4 Descrição e Análise dos ResultadosNesta seção apresenta

princípio da controlabilidade, ambiguidade de pap

gerencial. Em seguida demonstram

Na Tabela 2 demonstra

máximo e desvio padrão, relativa às respostas para as questões doTabela 2 Análise descritiva das categorias de análise

Categorias de análise

Princípio da controlabilidade


instrumento de pesquisa foi direcionado aos gestores de alto,

de todas as unidades organizacionais pertencentes à cooperativa agroindustrial

alvo desta pesquisa. Na coleta dos dados, aplicou-se o questionário traduzido do

destacando-se que os autores tiveram a preocupação de realizar um pré

teste para a validação do instrumento. O mesmo é composto de 39 assertivas, medidas por

de sete pontos, modificadas conforme as variáveis que

na pesquisa.



foram expostos os motivos e objetivos da pesquisa. O envio do


. O questionário foi enviado aos gestores no período de agosto

ra rodada do envio do questionário obtiveram-se 29 respostas, na segunda 14 e


esse motivo nenhum foi descartado da análise.

a análise dos dados utilizou-se o método das equações estruturais (

) (SILVA, 2006). De acordo com Bido, Silva, Souza e Godoy

pode ser classificada em dois tipos: a) Modelagem de Equações Estruturais baseada em

covariâncias (MEEBC) ou simplesmente modelos LISREL; e b) Mínimos Quadrados


último tem sido denominado de Partial Least Squares (PLS). O PLS

para predição, como para a construção de modelos teóricos. Ressalta

2011), que utilizou a técnica LISREL, nessa pesquisa utilizou

modelo de PLS, por considera-lo mais adequado para o tamanho da população

Para a análise baseada no PLS, alguns passos devem ser seguidos, tais como: testes para

validação e adequação do modelo e as análises de relações entre os construtos.


ido et al., 2010). Posteriormente, os dados foram migrados para o

PLS para as análises do modelo de mensuração e do modelo estrutural

Excel, convertida para o formato CSV, e executada no

, que é especializado em análises da técnica de Mínimos Quadrados Parciais

se preferência ao PLS para a análise de dados, uma vez que tal


distribuição normal e é capaz de lidar com alta complexidade, baseia

sistema de relações lineares entre variáveis latentes que é resolvido por partes (combinação de

construtos teóricos e medidas), uma de cada vez (BIDO et al., 2010). O autor destaca que


áveis manifestas (se reflexiva), a um nível de significância de 0,05.

os Resultados Nesta seção apresenta-se a estatística descritiva das perguntas relativas às variáveis

princípio da controlabilidade, ambiguidade de papéis, conflito de pap

gerencial. Em seguida demonstram-se os resultados da aplicação da técnica

demonstra-se a análise descritiva, com destaque à média, mediana, mínimo,

máximo e desvio padrão, relativa às respostas para as questões do questionário.Análise descritiva das categorias de análise

Média Mediana Mínimo Máximo

4,976 6 1

8

ecionado aos gestores de alto, médio e baixo níveis

cooperativa agroindustrial

traduzido do estudo de

os autores tiveram a preocupação de realizar um pré-

39 assertivas, medidas por

iáveis que os autores



foram expostos os motivos e objetivos da pesquisa. O envio do


de agosto a outubro de

se 29 respostas, na segunda 14 e


equações estruturais (Structural Equation

e Godoy (2010), a SEM

struturais baseada em

te modelos LISREL; e b) Mínimos Quadrados


O PLS pode ser usado tanto

Ressalta-se que diferente do

a pesquisa utilizou-se o

tamanho da população e amostra do

seguidos, tais como: testes para

validação e adequação do modelo e as análises de relações entre os construtos. O PLS é uma


osteriormente, os dados foram migrados para o software

estrutural. A base de dados

e executada no software

, que é especializado em análises da técnica de Mínimos Quadrados Parciais.

análise de dados, uma vez que tal


distribuição normal e é capaz de lidar com alta complexidade, baseia-se no estudo de um

tentes que é resolvido por partes (combinação de

. O autor destaca que o


áveis manifestas (se reflexiva), a um nível de significância de 0,05.

das perguntas relativas às variáveis

e papéis e desempenho

se os resultados da aplicação da técnica SEM-PLS.

, com destaque à média, mediana, mínimo,

questionário.

Máximo Desvio padrão

7 1,676

Ambiguidade de papéis

Conflito de papéis

Desempenho gerencial

Observa-se na Tabela 2


uma aplicação média de aproximadamente 5 pontos. Com relação

denota-se que ela é baixa, ou seja, existem informações e especificações para a execução das

tarefas. Porém, observam-s

entre as tarefas realizadas e o responsável por executa

gerencial dos respondentes, constat

atividades de planejamento, investigação, coordenação, avaliação, supervisão

Na Figura 2 mostra-se o modelo de aplicação d

SEM-PLS aos dados coletados na pesquisa de levantamento

Figura 2 Modelo proposto com valores de R²

Inicialmente efetuou-

de Burkert et al. (2011), a fim de testar a validade do

construto do modelo. Para mensurar a

as sugestões de Bisbe et al.

devido à dificuldade de se

denominadas de precisão nas medidas de desempenho e sensibilidade

desempenho, as quais foram obtidas, respectivamente, por meio das questões de 4 a 7 e 8 a 11

do primeiro bloco do instrumento de pesquisa.

utilização de variáveis reflexivas de

bloco do instrumento de pesquisa,

minimizar possíveis erros e

Para a validação do instrumento de pesquisa, bem como

construto, realizou-se o teste de alfa de Cronbach

de um construto, sendo que

(1998), o valor mínimo aceitável para o alfa de Cronbach é de 0,70 podendo diminuir para

0,60 em pesquisas exploratórias.

segue: a) aplicação do princípio da controlabilidade, subdividido em

de desempenho (PRE) e (ii)


1,823 2 1

5,260 6 1

6,051 6 1

e na Tabela 2, que na cooperativa pesquisada, existem

aplicação do princípio da controlabilidade, pois entre o valor mínimo de 1 e máximo de 7, há

uma aplicação média de aproximadamente 5 pontos. Com relação à ambiguidade de papéis,

ou seja, existem informações e especificações para a execução das

se altos níveis de conflito de papéis, ou seja, há incompatibilidade

entre as tarefas realizadas e o responsável por executa-las. Com relação ao desempenho

gerencial dos respondentes, constata-se um alto nível de envolvimento dos gestores com as

de planejamento, investigação, coordenação, avaliação, supervisão

se o modelo de aplicação da técnica de estimação de covariância de

aos dados coletados na pesquisa de levantamento.

valores de R²

-se uma análise fatorial exploratória, conforme

, a fim de testar a validade dos indicadores utilizado

ara mensurar a aplicação do princípio da controlabilidade, segui

et al. (2007), utilizando-se de variáveis formativas de segunda ordem

de se observar diretamente tal construto. Tais variáveis foram

o nas medidas de desempenho e sensibilidade

, as quais foram obtidas, respectivamente, por meio das questões de 4 a 7 e 8 a 11

instrumento de pesquisa. Além disso, os autor

reflexivas de segunda ordem, obtidas pelas questões 1 a 3 do primeiro

bloco do instrumento de pesquisa, que funcionam como variáveis de controle

e manter os parâmetros de mensuração mais estáveis.

instrumento de pesquisa, bem como das variáveis que medem cada

se o teste de alfa de Cronbach, que apresenta o nível de validação interna

que seus valores variam entre 0 e 1. Segundo Hair

valor mínimo aceitável para o alfa de Cronbach é de 0,70 podendo diminuir para

,60 em pesquisas exploratórias. Originalmente os construtos estavam representados

: a) aplicação do princípio da controlabilidade, subdividido em (i)

(ii) sensibilidade das medidas de desempenho (SEN); b)

9

5 0,884

7 1,545

7 1,034

existem níveis médios de

, pois entre o valor mínimo de 1 e máximo de 7, há

ambiguidade de papéis,

ou seja, existem informações e especificações para a execução das

altos níveis de conflito de papéis, ou seja, há incompatibilidade

las. Com relação ao desempenho

se um alto nível de envolvimento dos gestores com as

de planejamento, investigação, coordenação, avaliação, supervisão e negociação.

a técnica de estimação de covariância de

atorial exploratória, conforme realizado no estudo

indicadores utilizados para medir cada

aplicação do princípio da controlabilidade, seguiram-se

formativas de segunda ordem,

var diretamente tal construto. Tais variáveis foram

o nas medidas de desempenho e sensibilidade das medidas de

, as quais foram obtidas, respectivamente, por meio das questões de 4 a 7 e 8 a 11

autores recomendam a

obtidas pelas questões 1 a 3 do primeiro

que funcionam como variáveis de controle, a fim de

mais estáveis.

as variáveis que medem cada

que apresenta o nível de validação interna

entre 0 e 1. Segundo Hair, Tatham e Black

valor mínimo aceitável para o alfa de Cronbach é de 0,70 podendo diminuir para

Originalmente os construtos estavam representados como

(i) precisão das medidas

sensibilidade das medidas de desempenho (SEN); b) ambiguidade

de papéis (AP); c) conflito de papéis (CP);

gerencial (DG). Cada um destes

a validação por meio da análise fatorial

Na Tabela 3 apresentaTabela 3 Resultado da análise fatorial exploratória

Construtos Indicadores antes

da Fatorial

PRE 4 a 7 – bloco A

SEN 8 a 11 –

AP 1 a 6 –

CP 1 a 8 –

DG 1 a 9 – bloco D

CS 1 a 4 –

Observa-se na Tabela 3

Tal fato se deu em razão das comunalidades observadas de cada indicado

Belfiore, Chan e Silva (2009)

em cada variável, ou seja, é a porção

comunalidade varia entre 0 e 1

uma variável deve ser excluída do modelo

comunalidades inferiores a 0,5

alfa de Cronbach, a fim de validar o construto.

alfa de Cronbach, em contraponto,

significativa, mas pode-se inferir

Em comparação aos achados de

excluíram quatro fatores, dois deles são os indicadores 3 e 6 pertencentes a AP,

diferentemente dessa pesquisa

excluíram os indicadores 7 e 8 pertencentes a CP, sendo que na presente pesquisa excluíram

se os indicadores 3, 7 e 8.

autores terem considerado todos os fatores

(1998), um maior número de itens na escala, neste caso indicadores, po

alfa de Cronbach, fato este

autores, uma vez que estes utilizaram

Com a finalidade de que os achados desta pesquisa fossem comparáveis ao estudo

realizado por Burkert et al.

modo, na sequência realizou

robustez e qualidade dos indicadores. Os resultados

exclusão de outros quatro

papéis e os outros três indicadores re

dos quatro indicadores levou a uma melhora do alfa de Cronbach

demonstrado na Tabela 4. Tabela 4 Resultado da análise fatorial confirmatória

Construtos

PRE

SEN

AP

CP

DG

CS


c) conflito de papéis (CP); d) confiança no superior (CS)

um destes construtos foi medido pelos indicadores

análise fatorial resultou na exclusão de sete indicadores

apresenta-se o resumo dos resultados da análise fatorial exploratóriaResultado da análise fatorial exploratória

Indicadores antes da Fatorial

Alfa de Cronbach antes da Fatorial

Indicadores depois da Fatorial

bloco A 0,604 4 a 7

– blocoA 0,761 8 a 11

bloco B 0,783 2, 4, 5, 6

bloco C 0,751 1, 2, 4, 5, 6

bloco D 0,758 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

bloco E 0,833 1, 2, 3

se na Tabela 3 que, após a análise fatorial, sete indicadores foram excluídos.

Tal fato se deu em razão das comunalidades observadas de cada indicado

(2009), a comunalidade indica variância total explicada pelos fatores

em cada variável, ou seja, é a porção da variável que pode ser atribuída aos fatores. O valor d

comunalidade varia entre 0 e 1 e o mínimo aceitável é de 0,50. A comunalidade indica quando

uma variável deve ser excluída do modelo, assim foram excluídos os fatores que apresentar

inferiores a 0,50. Quando um indicador era excluído, realizava

a fim de validar o construto. No caso de AP e CS, a exclusão me

alfa de Cronbach, em contraponto, no caso CP e DG houve uma

se inferir que o alfa de Cronbach apresentou-se mais consistente.

os achados de Burkert et al. (2011), na análise fatorial exploratória

quatro fatores, dois deles são os indicadores 3 e 6 pertencentes a AP,

a pesquisa em que foram excluídos os indicadores 1 e 3. Também

os indicadores 7 e 8 pertencentes a CP, sendo que na presente pesquisa excluíram

cadores 3, 7 e 8. O motivo que pode ter levado a esta diferença

autores terem considerado todos os fatores com valores acima de 0,40. Segundo Hair

(1998), um maior número de itens na escala, neste caso indicadores, pode aumentar

este que pode ter influenciado os alfa de Cronbach’s encontrados

autores, uma vez que estes utilizaram valores mínimos superiores a 0,80.


et al. (2011), seguiram-se os mesmos procedimento

realizou-se uma análise fatorial confirmatória, a fim de obter maior

robustez e qualidade dos indicadores. Os resultados da análise confirmatór

indicadores, um referente ao construto denominado con

indicadores relativos ao construto desempenho gerencial. A

indicadores levou a uma melhora do alfa de Cronbach dos construtos, conforme

Resultado da análise fatorial confirmatória

Indicadores Alfa de Cronbach

4, 5,6, 7

8, 9, 10, 11

2, 4, 5, 6

2, 4, 5, 6

1, 3, 4, 8, 9

1, 2, 3

10

d) confiança no superior (CS); e f) desempenho

foi medido pelos indicadores do quastionário, mas

resultou na exclusão de sete indicadores.

o resumo dos resultados da análise fatorial exploratória.

depois da Fatorial Alfa de Cronbach depois da Fatorial

0,604

0,761

0,787

0,726

6, 7, 8, 9 0,737

0,879

sete indicadores foram excluídos.

Tal fato se deu em razão das comunalidades observadas de cada indicador. Segundo Fávero,

variância total explicada pelos fatores

da variável que pode ser atribuída aos fatores. O valor da

A comunalidade indica quando

os fatores que apresentaram

realizava-se o cálculodo

a exclusão melhorou o

P e DG houve uma diminuição pouco

mais consistente.

a análise fatorial exploratória

quatro fatores, dois deles são os indicadores 3 e 6 pertencentes a AP,

foram excluídos os indicadores 1 e 3. Também

os indicadores 7 e 8 pertencentes a CP, sendo que na presente pesquisa excluíram-

O motivo que pode ter levado a esta diferença decorre do fato dos

acima de 0,40. Segundo Hair et al.

de aumentar o valor de

que pode ter influenciado os alfa de Cronbach’s encontrados pelos

0.


se os mesmos procedimentos estatísticos. Desse

a fim de obter maior

da análise confirmatória implicaram

indicadores, um referente ao construto denominado conflito de

ao construto desempenho gerencial. A exclusão

dos construtos, conforme

Alfa de Cronbach

0,604

0,768

0,812

0,785

0,797

0,880

Em relação aos testes de validade e adequação

convergente (AVE) e a validade discriminante

convergente refere-se à variância média extraída

entre os indicadores de cada uma das variáveis latentes ou construtos do model

explica que a validade convergente indica o grau em que os itens, que teoricamente deveriam

estar correlacionados, de fato

os valores da confiabilidade composta (CR). Segundo

valores da AVE e da CR, respectivamente, devem ser superiores a 0,5 e

Vinzi (2005) ressaltam que um índice global de adequação do modelo deve ser calculado pelo

pesquisador, uma vez que o

Goodness of Fit (GoF) e seu cálculo é dado pela raiz quadrada da interação entre a

comunalidade média dos construtos e o R² médio.

AVE e CR para cada construto

índice GoF. Tabela 5 Validade e consistência do modelo

Construtos AVE

PRE 0,388

SEN 0,582

AP 0,638

CP 0,610

DG 0,561

CS 0,806

Nota-se na Tabela 5 que todos os construtos apresentaram valores superiores ao mínimo

recomendado de 0,5, exceto o PRE

confiabilidade composta, que

Assim, infere-se que existe validade convergente dos construtos, exceto no caso de PRE, que

apresenta valores subestimados

valor muito abaixo do mínimo recomendado de 0,36,

explicada pelo modelo proposto.

A validade discriminante

correlação entre as variáveis latentes ou construtos. Para que exista validade discriminante é

importante que as correla

quadrada de AVE. Na Tabela 6Tabela 6 Correlação entre construtos

Construtos PRE

PRE 1

SEN 0,088

AP -0,062

CP -0,390

DG -0,235

CS 0,237

Verifica-se na validade discriminante

estabelecidas entre os construtos fo

validade discriminante, embora não exista validade convergente no modelo proposto

difere do estudo de Burkert et al. (20

convergente em seu modelo

Na Tabela 7 apresenta


relação aos testes de validade e adequação, conforme Tabela 3,

convergente (AVE) e a validade discriminante. De acordo com Hair et al.

variância média extraída, que demonstra a variância compartilhada

entre os indicadores de cada uma das variáveis latentes ou construtos do model

que a validade convergente indica o grau em que os itens, que teoricamente deveriam

ionados, de fato estão inter-relacionados. Em conjunto a AVE

os valores da confiabilidade composta (CR). Segundo Vinzi, Trinchera e Amato

valores da AVE e da CR, respectivamente, devem ser superiores a 0,5 e

que um índice global de adequação do modelo deve ser calculado pelo

ue o software PLS não o fornece. Este índice é denominado de

e seu cálculo é dado pela raiz quadrada da interação entre a

comunalidade média dos construtos e o R² médio. Na Tabela 5 apresenta

AVE e CR para cada construto, bem como as comunalidades e R² utilizados para o

Validade e consistência do modelo

AVE Confiabilidade

Composta Comunalidade

0,388 0,715 0,388

0,582 0,845 0,582

0,638 0,875 0,637

0,610 0,861 0,610

0,561 0,862 0,561

0,806 0,926 0,806

que todos os construtos apresentaram valores superiores ao mínimo

recomendado de 0,5, exceto o PRE. Tal fato pode ser observado em conjunto aos valores da

que se apresentaram superiores ao mínimo recomendado de

que existe validade convergente dos construtos, exceto no caso de PRE, que

apresenta valores subestimados, conforme explica Bido (2008). O índice GoF foi igual a

valor muito abaixo do mínimo recomendado de 0,36, indicando que po

explicada pelo modelo proposto.

validade discriminante pode ser obtida comparando-se a raiz quadrada de AVE com a


as correlações entre os construtos não sejam superiores ao valor da raiz

Na Tabela 6 apresenta-se a correlação entre os construtos.Correlação entre construtos

SEN AP CP

1

-0,286 1

0,223 -0,217 1

0,155 -0,420 -0,080

0,240 -0,186 0.604 0,172

validade discriminante da Tabela 6, que nenhuma das correlações

estabelecidas entre os construtos foi superior a raiz quadrada do AVE,

validade discriminante, embora não exista validade convergente no modelo proposto

Burkert et al. (2011), pois encontraram validade discriminante e validade

convergente em seu modelo.

apresenta-se a análise das relações ou caminhos (Path

11

, conforme Tabela 3, tem-se a validade

et al. (1998), a validade

que demonstra a variância compartilhada

entre os indicadores de cada uma das variáveis latentes ou construtos do modelo. Bido (2008)

que a validade convergente indica o grau em que os itens, que teoricamente deveriam

Em conjunto a AVE, deve-se observar

, Trinchera e Amato (2010), os

valores da AVE e da CR, respectivamente, devem ser superiores a 0,5 e 0,7. Tenenhaus e

que um índice global de adequação do modelo deve ser calculado pelo

ste índice é denominado de

e seu cálculo é dado pela raiz quadrada da interação entre a

apresentam-se os valores de

, bem como as comunalidades e R² utilizados para o cálculo do

Comunalidade R²

0

0

0,035

0,388

0,215

0

que todos os construtos apresentaram valores superiores ao mínimo

al fato pode ser observado em conjunto aos valores da

es ao mínimo recomendado de 0,7.

que existe validade convergente dos construtos, exceto no caso de PRE, que

O índice GoF foi igual a 0,15,

que pouco da variância é

a raiz quadrada de AVE com a


ções entre os construtos não sejam superiores ao valor da raiz

se a correlação entre os construtos.

DG CS

1

0,172 1

, que nenhuma das correlações

o AVE, indicando que existe

validade discriminante, embora não exista validade convergente no modelo proposto. Tal

encontraram validade discriminante e validade

Path). Esta análise (Path)

apresenta a relação estabelecida entre dois construtos

al., 1998). Tabela 7 Efeito direto e efeito total da relação entre os construtos

Relação entre

construtos Valor

AP => DG -0,460

CP => DG -0,155

CS => AP -0,180

CS => CP 0,572

Princípio da

Controlabilidade

=> AP

-0,027

Princípio da

Controlabilidade

=> CP

0,153

Princípio da

Controlabilidade

=> DG

-0,093

Obs.: * significante p < 0,05 / ** significante p < 0,01

Para alcançar de forma mais consistente o efeito mediador do conflito e ambiguidade de

papéis sobre o desempenho gerencial, realiz

direto do conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial

se negativa e não significante

al. (2011), mas a não significância não permite fazer inferênc

conflito e a ambiguidade de papéis como moderadores dessa re

negativa e não significante.

quando a amostra for pequena e por esse motivo t

A partir da Tabela 7

Burkert et al. (2011) e que também orientaram esta pesquisa.

controlabilidade apresentou

conforme a hipótese prevista

al. (2011), porém não houve significância estatística

se a hipótese H1.

A H2 pressupunha asso

de papéis. Pois, conforme Burkert et al. (2011),

controlabilidade, produz incerteza em relação ao que é formalmente necessário por parte dos

gerentes e o que eles realmente são capazes de controlar diretamente, por meio da autoridade

a eles concedida. Porém, nesta pesquisa t

significância estatística (v=

Com relação a H3, os

uma correlação negativa e significante (v= 0,46, p

o estudo de Burkert et al.

apresentou-se semelhante ao alemão

ao de outras organizações.

importante do que os gestores serem avaliados somente por fatores que est

é a existência de especificações, informações e autoridade para a execução de suas tarefas,

que a não existência destes afeta negativamente o desempenho gerencial.

No que concerne a H4, o conflito de papéis apresentou

desempenho gerencial, porém não houve significância estatística

e assim rejeita-se H4. O mesmo resultado foi encontrado por


apresenta a relação estabelecida entre dois construtos e a sua significância estatística

Efeito direto e efeito total da relação entre os construtos

Efeito Direto Efeito Total

t-valor p-valor valor t

3,282 0,001** -0,460

1,134 0,257 -0,155

0,799 0,424 -0,180

3,559 0,000** 0,572

0,169 0,865 -0,027

1,094 0,274 0,153

0,478 0,633 -0,093

: * significante p < 0,05 / ** significante p < 0,01

de forma mais consistente o efeito mediador do conflito e ambiguidade de

papéis sobre o desempenho gerencial, realizou-se a priori um teste para o

direto do conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial. Esta relação apresentou

se negativa e não significante (v= -0,26, p-value= 0,465), divergindo do estudo de Burkert

a não significância não permite fazer inferências. Mesmo

conflito e a ambiguidade de papéis como moderadores dessa relação,

negativa e não significante. Segundo Bido (2008) uma relação pode não ser signific

ra for pequena e por esse motivo terá baixo poder estatístico.

pode-se proceder à análise das hipóteses formuladas

e que também orientaram esta pesquisa. No caso da

controlabilidade apresentou-se negativamente associado com a ambiguidade de papéis,

conforme a hipótese prevista. Este resultado está em conformidade aos achados

, porém não houve significância estatística (v= -0,03, p-value= 0,85)

A H2 pressupunha associação negativa entre o princípio da controlabilidade e o conflito

Pois, conforme Burkert et al. (2011), a não aplicação do princípio da


eles realmente são capazes de controlar diretamente, por meio da autoridade

Porém, nesta pesquisa tal relação apresentou-se positiva

(v= -0,23, p-value= 0,28) e assim rejeita-se H2.

om relação a H3, os resultados apresentaram-se conforme esperado

e significante (v= 0,46, p-value= 0,001). Tal resultado corrobora

et al. (2011), indicando que no contexto brasileiro

semelhante ao alemão, e que o contexto organizacional da cooperativa é similar

s organizações. Depreende-se assim que na cooperativa

importante do que os gestores serem avaliados somente por fatores que est

especificações, informações e autoridade para a execução de suas tarefas,

existência destes afeta negativamente o desempenho gerencial.

a H4, o conflito de papéis apresentou-se negativamen

desempenho gerencial, porém não houve significância estatística (v= -0,155, p

. O mesmo resultado foi encontrado por Burkert et al.

12

significância estatística (Hair et

Efeito Total

t-valor p-valor

3,282 0,001**

1,134 0,257

0,799 0,424

3,559 0,000**

0,169 0,865

1,094 0,274

0,478 0,633

de forma mais consistente o efeito mediador do conflito e ambiguidade de

um teste para obtenção do efeito

. Esta relação apresentou-

do estudo de Burkert et

ias. Mesmo acrescentando o

lação, esta continua a ser

pode não ser significante

xo poder estatístico.

hipóteses formuladas no estudo de

o caso da H1, o princípio da

mbiguidade de papéis,

em conformidade aos achados de Burkert et

value= 0,85) e assim rejeita-

ciação negativa entre o princípio da controlabilidade e o conflito

a não aplicação do princípio da


eles realmente são capazes de controlar diretamente, por meio da autoridade

se positiva, contudo não houve

esperado, pois verificou-se

l resultado corrobora com

o contexto brasileiro esse aspecto

o contexto organizacional da cooperativa é similar

que na cooperativa pesquisada, mais

importante do que os gestores serem avaliados somente por fatores que estão sob seu controle,

especificações, informações e autoridade para a execução de suas tarefas, já

existência destes afeta negativamente o desempenho gerencial.

se negativamente associado ao

0,155, p-value= 0,257)

et al. (2011), e corrobora

também com a literatura anterior

2007) em que não foram

desempenho gerencial. Conforme a H5

nível das relações entre a aplicação do princípio da controlabilidade e o conflito e a

ambiguidade de papéis. A relação apresentou

0,644), assim rejeita-se H5.

e o nível hierárquico afetara

5 Conclusões O estudo objetivou verificar a relação entre o princípio da controlabilidade e o conflito e

ambiguidade de papéis no desempe

baixo níveis hierárquicos de uma cooperativa de produção com gestão por unidades de

negócios. Para tal, pesquisa descritiva com abordagem quantitativa foi realizada por meio de

um levantamento, pautado no instrumento de pesquisa do estudo de

análise dos dados foi aplicada a técnica

A análise descritiva evidencia que a organizaç

porém em níveis moderados. Além disso, há uma preocupação em fornecer informações que

possibilitem a correta execução das tarefas, impedindo a existência de ambiguidade de papéis.

No quesito desempenho gerencial,

comprometimento com as atividades de gestão organizacional. Contudo, foi possível perceber

níveis relativamente altos

tarefas exigidas e a pessoa que deve executá

O efeito mediador do conflito e ambiguidade de papéis em relação ao desempenho

gerencial apresentou-se de forma

Esses resultados divergem

significância em relação a essas variáveis

do ambiente dessa pesquisa ser focado em

estudo compreendeu uma amostra de

Pela análise das hipóteses formuladas

está associado com a ambiguidade de papéis na cooperativa, ou seja, não há

os gestores tem responsabilidades

relação entre o princípio da controlabilidade e o conflito de papéis, indicando que na

cooperativa não existe esse conflito de funç

responsabilidade sobre suas obrigações.

Os resultados mostram aind

desempenho do gestor, o que está em linha com os achados do

inferir que no contexto brasileiro esse aspecto é similar ao alemão, e que o contexto

organizacional da cooperativa é se

gestores da cooperativa, a existência de informações e autoridade para a elaboração de suas

tarefas é mais importante do que serem avaliados somente por fatores que estão sob seu

comando. A falta de informações ou autoridade por parte dos gestores afeta no

desempenho gerencial.

Não foi constatado efeito significante entre o conflito de papéis e o desempenho

gerencial dos gestores, confirmando

Nesse sentido, o conflito de cargos (papéis) entre os gestores não afeta o des

gerencial da cooperativa.

forma diferente a estímulos de estresses.

conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial não são signifi

ambiguidade de papéis


com a literatura anterior (Fogarty et al., 2000; Viator, 2001;

constatados efeitos significativos no conflito de papéis sobre o

Conforme a H5, o nível hierárquico dos gestores é moderado p


relação apresentou-se positiva e não significante (v= 0,40, p

H5. No estudo de Burkert et al. (2011), o princíp

ram mais os gestores de nível médio e baixo do que os de nível alto.

estudo objetivou verificar a relação entre o princípio da controlabilidade e o conflito e

ambiguidade de papéis no desempenho gerencial, na percepção de gestores de

níveis hierárquicos de uma cooperativa de produção com gestão por unidades de


pautado no instrumento de pesquisa do estudo de Burkert

análise dos dados foi aplicada a técnica Partial Least Squares (PLS).

A análise descritiva evidencia que a organização aplica o princípio da controlabilidade,



No quesito desempenho gerencial, os gestores demonstraram um alto nível de envolvimento e


de conflito de papéis, o que indica que há divergência entre as

e a pessoa que deve executá-las.


se de forma não significante, conforme a análise dos dados realizada

em do estudo base, de Burkert et al. (2011)

significância em relação a essas variáveis. A divergência pode ter sido ocasionada pelo fato

a pesquisa ser focado em apenas uma cooperativa, enquanto que aquele

uma amostra de empresas de marketing.

análise das hipóteses formuladas, tem-se que o princípio da controlabilidade não

com a ambiguidade de papéis na cooperativa, ou seja, não há

os gestores tem responsabilidades para além daquelas que lhe são impostas.


cooperativa não existe esse conflito de funções entre os gestores, cada um tendo

suas obrigações.

Os resultados mostram ainda que a ambiguidade de papéis está

, o que está em linha com os achados do estudo base

que no contexto brasileiro esse aspecto é similar ao alemão, e que o contexto

organizacional da cooperativa é semelhante ao de outras empresas. Depreende

a existência de informações e autoridade para a elaboração de suas


comando. A falta de informações ou autoridade por parte dos gestores afeta no


gerencial dos gestores, confirmando os resultados do estudo base e de

o conflito de cargos (papéis) entre os gestores não afeta o des

Observou-se também que os gestores da cooperativa

forma diferente a estímulos de estresses. Os resultados mostram que o

conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial não são signifi

consta como mediadora entre a aplicação do princípio

13

iator, 2001; Burney & Widener,

o conflito de papéis sobre o

hierárquico dos gestores é moderado pelo


se positiva e não significante (v= 0,40, p-value=

(2011), o princípio da controlabilidade

m mais os gestores de nível médio e baixo do que os de nível alto.

estudo objetivou verificar a relação entre o princípio da controlabilidade e o conflito e

nho gerencial, na percepção de gestores de alto, médio e

níveis hierárquicos de uma cooperativa de produção com gestão por unidades de


Burkert et al. (2011). Na

ão aplica o princípio da controlabilidade,



os gestores demonstraram um alto nível de envolvimento e


de conflito de papéis, o que indica que há divergência entre as


conforme a análise dos dados realizada.

(2011), que apresentou

divergência pode ter sido ocasionada pelo fato

, enquanto que aquele

se que o princípio da controlabilidade não

com a ambiguidade de papéis na cooperativa, ou seja, não há evidências de que

postas. Também não há


ões entre os gestores, cada um tendo

a que a ambiguidade de papéis está associada ao

estudo base. Assim, pode-se

que no contexto brasileiro esse aspecto é similar ao alemão, e que o contexto

Depreende-se que para os

a existência de informações e autoridade para a elaboração de suas


comando. A falta de informações ou autoridade por parte dos gestores afeta no seu


de literaturas anteriores.

o conflito de cargos (papéis) entre os gestores não afeta o desempenho

da cooperativa reagem de

ram que os efeitos diretos do

conflito e ambiguidade de papéis no desempenho gerencial não são significantes, mas a

a aplicação do princípio da

controlabilidade e o desempenho

entre conflito de papéis e confiança no superior, ou seja, a confiança

possíveis conflitos.

O nível hierárquico dos gestores é moderado

da controlabilidade, conflito e ambiguidade de papéis

moderação do nível hierárquico baixo

princípio da controlabilidade

significativa para o nível alto, já para o nível médio apresentou baixa significância

o nível hierárquico médio

conflito e ambiguidade de papéis

demonstrando que é influenciado pelo conflito e ambiguidade de papéis

alto, em que não foi constatada significância estatística

Assim conclui-se que o princípio da controlabilidade e o conflito de papéis não estão

associados com o desempenho gerencial, apenas a ambiguidade de papéis mostrou

significativamente associada

termos de ambiguidade só é significativa e relevante estatisticamente para os gestores de

baixo nível hierárquico, diferente do estudo de

significância também para os gestores de médio nível hierárquico.

As diferenças constadas em relação aos resultados do estudo de

revelam um campo aberto para futuras pesquisas

de gestão diferenciada de uma c

reaplicação do estudo em outras organizações poderá confirmar se as diferenças advém

apenas do modelo de gestão ou se outros elementos podem ter interferido nos resultados.

Recomenda-se ainda investiga

Referências

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e o desempenho gerencial. Observa-se ainda que não há relação significativa

is e confiança no superior, ou seja, a confiança não é afetada diante de

nível hierárquico dos gestores é moderado pelas relações entre aplicação do princípio

da controlabilidade, conflito e ambiguidade de papéis. Os resultados mostram uma forte

moderação do nível hierárquico baixo dos gestores sobre a relação entre aplicação do

da controlabilidade, conflito e ambiguidade de papéis, mas não

o nível alto, já para o nível médio apresentou baixa significância

médio de gestores da cooperativa pesquisada não é influenciado pelo

conflito e ambiguidade de papéis. Mas no nível hierárquico baixo houve significância,

demonstrando que é influenciado pelo conflito e ambiguidade de papéis

em que não foi constatada significância estatística.

que o princípio da controlabilidade e o conflito de papéis não estão

com o desempenho gerencial, apenas a ambiguidade de papéis mostrou

associada. Além disso, a aplicação do princípio da controlabilidade em


baixo nível hierárquico, diferente do estudo de Burkert et al. (2011)

para os gestores de médio nível hierárquico.

As diferenças constadas em relação aos resultados do estudo de Burkert

revelam um campo aberto para futuras pesquisas, embora já se suspeitava isso devido a forma

de gestão diferenciada de uma cooperativa em relação a outras empresas



investigar outras variáveis moderadoras do princípio da controlabilidade.

Teixeira, A. J. C., Nossa, V., & Gonzaga, R. P. (20

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14

não há relação significativa

não é afetada diante de

relações entre aplicação do princípio

s resultados mostram uma forte

sobre a relação entre aplicação do

ambiguidade de papéis, mas não se encontrou relação

o nível alto, já para o nível médio apresentou baixa significância. Portanto,

não é influenciado pelo

as no nível hierárquico baixo houve significância,

demonstrando que é influenciado pelo conflito e ambiguidade de papéis, ao contrário do nível

que o princípio da controlabilidade e o conflito de papéis não estão

com o desempenho gerencial, apenas a ambiguidade de papéis mostrou-se

. Além disso, a aplicação do princípio da controlabilidade em


(2011) que observou

Burkert et al. (2011) se

, embora já se suspeitava isso devido a forma

ooperativa em relação a outras empresas. No entanto, a



princípio da controlabilidade.

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Aplicação do Princípio da Controlabilidade como Mediador de Conflito e Ambiguidade ... · 2014. 9. 9. · organização. A relevância d a aplica gerencial têm a finalidade de