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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA PARA NEGÓCIOS JÉSSICA CRISTAL MORAES APLICATIVO COMPUTACIONAL DESENVOLVIDO E BORLAND DELPHI PARA GESTÃO DE MICROEMPRESAS DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CONFECÇÕES Orientador: Prof. Ms. Ricardo Ghantous Cervi Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à FATEC - Faculdade de Tecnologia de Botucatu, como exigência parcial à obtenção do título de Tecnólogo no Curso Superior de Informática Para Negócios. Botucatu-SP Dezembro 2012

APLICATIVO COMPUTACIONAL DESENVOLVIDO E BORLAND DELPHI PARA GESTÃO DE MICROEMPRESAS DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CONFECÇÕES

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Este estudo tem como objetivo principal enfatizar a importância do uso de sistema deinformação gerencial para Micro e Pequenas Empresas - MPEs, visto que o seu uso possibilitaao administrador obter melhores resultados utilizando as informações fornecidas por umsoftware de gestão, pois é fundamental para as empresas estarem bem organizadas. Esteprojeto visa o desenvolvimento de um sistema específico para uma empresa do comérciovarejista da cidade de Botucatu, com o propósito de suprir as suas necessidades gerenciais.Será utilizado para a elaboração do aplicativo o banco de dados Microsoft Office Access 2007e o Borland Delphi 7.0 que é um ambiente de desenvolvimento voltado para a orientação aobjeto, assim será possível criar um aplicativo computacional versátil, ou seja, de fácilutilização.

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA PARA NEGÓCIOS

JÉSSICA CRISTAL MORAES

APLICATIVO COMPUTACIONAL DESENVOLVIDO E BORLAND DELPHI PARA

GESTÃO DE MICROEMPRESAS DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CONFECÇÕES

Orientador: Prof. Ms. Ricardo Ghantous Cervi

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

FATEC - Faculdade de Tecnologia de

Botucatu, como exigência parcial à obtenção

do título de Tecnólogo no Curso Superior de

Informática Para Negócios.

Botucatu-SP

Dezembro – 2012

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RESUMO

Este estudo tem como objetivo principal enfatizar a importância do uso de sistema de

informação gerencial para Micro e Pequenas Empresas - MPEs, visto que o seu uso possibilita

ao administrador obter melhores resultados utilizando as informações fornecidas por um

software de gestão, pois é fundamental para as empresas estarem bem organizadas. Este

projeto visa o desenvolvimento de um sistema específico para uma empresa do comércio

varejista da cidade de Botucatu, com o propósito de suprir as suas necessidades gerenciais.

Será utilizado para a elaboração do aplicativo o banco de dados Microsoft Office Access 2007

e o Borland Delphi 7.0 que é um ambiente de desenvolvimento voltado para a orientação a

objeto, assim será possível criar um aplicativo computacional versátil, ou seja, de fácil

utilização.

PALAVRAS – CHAVE: Gestão. Micro e Pequenas empresa. Sistema de Informação. Software.

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LISTA DE FIGURAS

Figura Pág.

1 - Evolução do número de estabelecimentos por porte - Brasil 2000 - 2010 (em milhões)......9

2 - Ciclo do sistema de gestão do conhecimento.....................................................................12

3 - Visão sistêmica do processo................................................................................................19

4 - Tela de introdução...............................................................................................................21

5 - Tela de criação.....................................................................................................................22

6 - Tela de visualização dos dados............................................................................................23

7 - Formulário do Delphi..........................................................................................................25

8 - Menu de comandos, Speed Bar e paleta de componentes...................................................26

9 - Object TreeView..................................................................................................................26

10 - Object Inspector................................................................................................................27

11 - Code Editor........................................................................................................................28

12 - Visão Geral dos objetos visíveis do Ambiente Delphi.....................................................29

13 - Tabelas criadas no Microsoft Office Access 2007.........................................................34

14 - Relacionamento entre as tabelas....................................................................................35

15 - .......................................................................................................................................36

16 - ......................................................................................................................................36

17 - Tela principal do sistema..................................................................................................37

18 - Cadastro de produtos....................................................................................................38

19 - Cadastro de fornecedores..............................................................................................39

20 - Cadastro de Clientes.....................................................................................................40

21 - Vendas..........................................................................................................................42

22 - Relatório de Produtos...................................................................................................43

23 - Relatório de produtos para impressão..........................................................................44

24 - Relatório de vendas........................................................................................................45

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MPEs - MICRO E PEQUENA EMPRESA

SI - SISTEMA DE INFORMAÇÃO

ERP - PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

SGBD - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS

SAP - SISTEMAS, APLICATIVOS E PRODUTOS PARA PROCESSAMENTO DE

DADOS

COFINS - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE

SOCIAL

CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

PIS - PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURÍDICA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5

1.1 Objetivos .............................................................................................................................. 6 1.2 Justificativa ......................................................................................................................... 7 2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. 8 2.1 Definição de Micros e Pequenas empresas ....................................................................... 8

2.2 Referenciais de Gestão ..................................................................................................... 10 2.2.1 Gestão Financeira .......................................................................................................... 10

2.2.2 Gestão do Conhecimento............................................................................................... 11 2.2.3 Gestão da Informação ................................................................................................... 13 2.2.4 Gestão da Qualidade ..................................................................................................... 14

2.2.5 Gestão de Estoque .......................................................................................................... 15

2.2.5.1 Fichas de controle de estoque .................................................................................... 15 2.2.5.2 Inventários ................................................................................................................... 16

2.3 Características das Micro e Pequenas empresas ........................................................... 17 2.4 Tecnologia da Informação ............................................................................................... 17

2.5 Sistema de Informação ..................................................................................................... 18

2.6 Banco de dados.................................................................................................................. 19 2. 7 Microsoft Office Access 2007 .......................................................................................... 20 2.8 Borland Delphi .................................................................................................................. 23

2.8.1 Caracteristicas ............................................................................................................... 24 2.8.2 Apresentação do ambiente Delphi................................................................................ 24

2.9 Programas para o Gerenciamento de empresas ............................................................ 29 2.10 Otimização do processo de Gerenciamento com uso de Softwares ............................ 30 3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................ 32 3.1 Material ............................................................................................................................. 32

3.2 Métodos.............................................................................................................................. 32

3.3 Estudo de caso ................................................................................................................... 33 3.4 Banco de dados.................................................................................................................. 33 3.4.1 Relacionamento entre as tabelas .................................................................................. 34

4 RESULTADO E DISCUSSÃO ........................................................................................... 36 4.1 Analise do sistema atual da empresa .............................................................................. 36

4.2 Sistema proposto ............................................................................................................... 36 5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 46

REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 48 APÊNDICE ......................................................................................................................... 50 ANEXOS.............................................................................................................................. 51

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1 INTRODUÇÃO

A boa performance da economia brasileira acompanhada com incentivos de créditos

para pequenas e microempresa vem estimulando esse setor da economia, pois auxiliam no

aumento significativo dos postos de trabalhos e no crescimento da receita operacional líquida.

Segundo Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa (SEBRAE, 2010-2011), entre

2000 e 2010, verificou-se aumento do número de estabelecimentos das MPEs - Micro e

Pequena Empresa, que em 2010 já respondem por 99% das empresas constituídas no país. Em

contrapartida a falta de conhecimento pode levar as MPEs ao fracasso como, por exemplo, a

falta de planejamento prévio, estudos de viabilidade, problemas pessoais dos proprietários,

gestão deficiente do negócio entre outros fatores.

Os sistemas informatizados podem ser aliados para as Micros e Pequenas Empresas,

pois contribuem para a obtenção de informações de forma mais rápida, segura e consistente,

pois o sistema é alimentado com os dados (Inputs), esses dados são submetidos ao processo

de transformação (Throughput), ou seja ocorre o processamento de dados, que acarretará na

produção de informações para os usuários finais (Outputs).

O real funcionamento do sistema gera informações que são realimentadas de modo

contínuo, assim,é possível aprender com os resultados obtidos e ajustar- se a eventuais

mudanças no ambiente externo. Esse retorno de informações é denominado Feedback que se

objetiva a reorientar, ou seja, melhorar o desempenho futuro evitando problemas, corrigindo

as deficiências.

Porém, poucas MPEs contam com sistemas informatizados seja pela resistência, ou

pela falta de habilidade para o manuseio das ferramentas computacionais , em uma pesquisa

realizada pelo SEBRAE (2008), apenas 34% das MPEs possuem softwares que permitem o

controle integrado, e apenas 2% das empresas utilizam o computador para controlar

financeiramente o negócio.

Em um estudo de mercado sobre Softwares para Gestão, o SEBRAE (2008) classifica

o Enterprise Resources Planning ( ERP - Planejamento de Recursos Empresariais), como um

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conjunto integrado de Softwares que dão ensejo para o gerenciamento que é o ato de

organizar, planejar e executar atividades de modo que facilita os processos, outrossim

contribuindo com uma visão íntegra das empresas, auxiliando na integração das áreas que,

mesmo sendo de fins distintos, podem trabalhar em conjunto.

O ERP inicialmente era um sistema produzido por grandes empresas de Software e

utilizado apenas por grandes empresas, porém há alguns anos isso vem mudando. As grandes

empresas de software começaram a dar a sua atenção para as médias e pequenas empresas

visto que seu mercado inicial chegou próximo à saturação. Outro ponto importante é que com

o avanço da informática a criação de softwares se tornou mais acessível permitindo, assim,

que MPEs passassem a atuar como desenvolvedoras, produtoras, distribuidoras e prestadoras

de serviço. Das empresas que atuam no mercado de desenvolvimento de software 94% são

classificadas como MPEs, segundo os dados de 2011 da ABES - Associação Brasileira das

Empresas de Software.

A implantação ou implementação de um sistema, possui vantagens como: reduzir

custos, otimizar o processo de tomada de decisão, reduzir os limites de tempo de resposta,

otimizar o fluxo e a qualidade da informação (gerando o aumento da eficiência). Porém, a

implantação ou implementação de Softwares possuem algumas desvantagens como: alto

custo, dependência do fornecedor do módulo, dependência entre setores, dificuldades de

integrar verdadeiramente a empresa.

Este estudo tem como propósito contribuir para o aprimoramento da utilização da

tecnologia de informação em uma loja do comércio varejista de confecções da cidade de

Botucatu visando criar um aplicativo computacional de apoio ao gerenciamento, onde serão

contemplados alguns setores da mesma, como: vendas, estoque, cadastro de fornecedores e

clientes onde esses dois últimos se tornam peças imprescindíveis em uma organização.

1.1 Objetivos

Esse trabalho terá como objetivo desenvolver um aplicativo computacional de

gerenciamento, para uma pequena empresa do comércio varejista de confecções da cidade de

Botucatu, visando auxiliar o gerenciamento da mesma, pois é sabido que no mundo

contemporâneo procedimentos arcaicos podem gerar informações incertas, perdas e

retrabalhos dificultando os processos de tomada de decisão e até mesmo prejudicando o

sucesso, crescimento e a vitalidade econômica da organização. Para uma loja do comércio

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varejista de artigos femininos é de fundamental importância um sistema informatizado, que

auxilia na pronta disponibilidade dos produtos para seus clientes como também fornecer

informações como o giro da mercadoria e produtos em estoque.

Este aplicativo será construído utilizando a Linguagem de Programação Borland

Delphi 7.0 o qual permite a criação de aplicações para sistemas operacionais, e o banco de

dados para armazenamento das informações será o Access 2007.

1.2 Justificativa

A necessidade de respostas rápidas e concisas aliadas com a possibilidade de

automação de tarefas rotineiras auxiliam no controle interno das empresas. Assim, a utilização

de um aplicativo computacional se apresenta como uma importante ferramenta estratégica.

Portanto, este estudo poderá contribuir para uma reorganização das informações e dados da

empresa em questão, o que contribuirá para o processo de tomada de decisões.

Com a crescente participação das MPEs na economia, reconhece-se a preocupação dos

empresários em manterem-se aprimorados e utilizar ferramentas, ou seja, uma modelo de

gestão que além de fornecer à organização facilidades na execução dos processos e auxílio

nas tomadas de decisões, consiga otimizar seus processos de modo que fiquem padronizados,

um processo padronizado possui inúmeros benefícios, como a utilização adequada dos

recursos, uniformidade no trabalho, facilitação no treinamento de pessoas e por fim evita

desperdícios de tempo.

Assim o empreendedor obterá um maior controle de suas atividades corriqueiras e

consequentemente poderá praticar a gestão de qualidades que resumidamente pode ser

definida como o processo que visa atender as expectativas dos clientes e o desempenho da

organização na realização de suas tarefas.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Definição de Micros e Pequenas empresas

A definição das MPEs, segue os critérios da Lei Complementar nº 123, de 14 de

dezembro de 2006, também conhecida como a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou

empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa

individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da

Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no

Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,

conforme o caso, desde que: (Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de

novembro de 2011) (Produção de efeitos – vide art. 7º da Lei Complementar nº 139,

de 2011) I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta

igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e Redação dada

pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011) (Produção de efeitos –

vide art. 7º da Lei Complementar nº 139, de 2011)II - no caso da empresa de

pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$

360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00

(três milhões e seiscentos mil reais).Redação dada pela Lei Complementar nº 139,

de 10 de novembro de 2011) (Produção de efeitos – vide art. 7º da Lei

Complementar nº 139, de 2011).

Esta lei também instituiu o regime especial unificado de recolhimento de tributos e

contribuições pagos pelas MPEs. O Simples Nacional ou Supersimples trata-se de um sistema

de arrecadação de caráter facultativo para o contribuinte, abrangendo alguns impostos e

contribuições (IRPJ, IPI, CSLL, CONFINS, PIS, ICMS, ISS e Contribuição para a Seguridade

Social, a cargo de pessoa jurídica), estes tributos e contribuições são calculados conforme as

alíquotas descriminadas nas tabelas integrantes da Lei Geral e recolhidos de forma única.

Segundo Ramos et al.(2007, p. 15): "com essa lei os benefícios vão além dos

tributários. Entendendo que com a sua aprovação ficará muito mais fácil obter credito,

exportar, vender para o governo, abrir empresas e principalmente se formalizar".

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As MPEs são um segmento muito importantes para a economia brasileira, segue uma

tabela da evolução das MPEs comparado a evolução das MGE.

Figura 1 - Evolução do número de estabelecimentos por porte - Brasil 2000 - 2010 (em

milhões).

4,2

4,64,8

55,2

5,4 5,5 5,65,8

6 6,1

0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,05 0,05 0,06

0

1

2

3

4

5

6

7

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

MPE MGE

Fonte: Anuário do trabalho na Micro e Pequena Empresa (2011)

Como podemos perceber é evidente o crescimento das MPEs em relação as MGE nos

anos analisadas, se contarmos com as MPEs em situação ainda informal, ou seja sem registro

nos órgãos reguladores esses números seriam ainda mais expressivos.

Encontra partida no universo das MPEs a taxa de mortalidade ainda é muito elevada,

Mariano e Mayer (2011), apontam as principais causas das falências entre as MPEs como a

falta de conhecimento técnico, falta de experiência, falta de estratégia, crescimento muito

acelerado, comprometimento insuficiente, falha ética.

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2.2 Referenciais de Gestão

2.2.1 Gestão Financeira

A gestão financeira compreende as ações e os procedimentos administrativos da

organização, onde envolve o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da

empresa, visando maximixar os resultados obtidos.

Deste modo ela esta preocupada com a administração das operações principalmente

das entradas e saídas dos recursos monetários.

Segundo Ferreira e Esperto (2007), uma boa gestão financeira auxilia na direção da

organização para planejar o futuro, uma vez que por meio dela podemos saber quanto dinheiro

temos em caixa, e quanto dinheiro será necessário para a execução dos planos da empresa.

Assim podemos então dizer que a administração financeira está presente no passado, no

presente e no futuro da organização interligadas por três tarefas de gestão financeira:

Planejamento financeiro (futuro), controle financeiro (presente), e o monitoramento

financeiro (passado).

A gestão financeira apresenta dois princípios muito importante a responsabilidade

financeira que se preocupa em gerir as finanças de modo responsável e sustentável, pois todas

as organizações precisam de dinheiro para a sua sobrevivência e alcançar os seus objetivos, e

a prestação de contas onde a organização deve explicar de onde recebe o dinheiro e como o

gasta. Realizar a prestação de contas também é importante para as empresa que recorrem a

financiamento onde estas só financiam as organizações que prestam contas em relação ao

dinheiro que recebem.

Ferreira e Esperto (2007), relatam alguns objetivos da gestão financeira:

Assegurar à empresa a estrutura financeira mais adequada;

Manter a integridade do capital e promover o seu reforço;

Permitir a constante solvabilidade da empresa;

Assegurar a rentabilidade dos capitais;

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2.2.2 Gestão do Conhecimento

A Gestão do Conhecimento é um processo para criação, captura, armazenamento,

disseminação, uso e proteção do conhecimento importante para a empresa, por meio de suas

práticas, objetiva-se organizar de forma estratégica os conhecimentos dos colaboradores e os

conhecimentos externos, que são essenciais para o sucesso do negócio. (SEBRAE, 2010)

Esses conhecimentos são de suma importância pois contribui como uma parte de

memória da organização, onde auxilia o sucesso organizacional, ou seja, contribuem

fortemente nos aumentos de lucros.

Segundo Rainer e Cegielski (2011), o conhecimento é a informação em ação, pois

diferentemente da informação, o conhecimento pode ser usado para resolver um problema.

Classificando o conhecimento entre explícito e tácito, onde o conhecimento explícito lida com

o conhecimento racional e técnico mais objetivo. Em uma organização o conhecimento

explícito consiste nas normas, políticas, relatórios, estratégias, nas metas, assim podemos

dizer que o conhecimento explícito é um conhecimento que foi documentado formalizado,

podendo ser distribuídos aos colaboradores ou transformados em processos de modos

sistêmico. O conhecimento tácito, é um conhecimento que foi adquirido com as experiências e

vivencias do indivíduo. Em uma organização o conhecimento tácito consiste nas ideias,

especializações, segredos comerciais, habilidade, entendimento e aprendizado, de uma visão

geral o conhecimento tácito é impreciso, difícil de ser transmitido pelo fato de ser altamente

pessoal, assim também torna-se difícil de documenta-lo e formaliza-lo.

De acordo com Rosini e Palmisano (2006), o conhecimento dobra a cada cinco anos,

com esse crescimento surge a obsolescência do conhecimento adquirido, surgindo assim a

necessidade de permanente atualização do conhecimento.

A gestão do conhecimento tem com objetivo ajudar a organização na utilização mais

eficaz do conhecimento que possui. Esse conhecimento pode ser obtido com o auxilio dos

sistemas de informação, que por meio de capturas de dados geram informações que produzem

conhecimento.

"As organizações agora reconhecem a necessidade tanto do conhecimento explícito,

quanto do Tácito nos sistemas de Informação" (RAINER e CEGIELSKI, 2011).

Pois os sistemas de informação se destinam a auxiliar a organização a lidar com a

rotatividade, com as mudança rápida, por meio do uso das tecnologias de informação para

organizar, aprimorar e disseminar a gestão do conhecimento dentro da empresa. Porém para

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Criar

que haja um aprimoramento do desempenho da organização todos devem estar dispostos a

compartilhar o seu conhecimento e atualizar, aprimorar e acrescentar novos conhecimentos,

desta maneira é possível criar um ciclo onde o conhecimento é refinado dinamicamente ao

longo do tempo.

"O conhecimento em um sistema de gestão de conhecimento eficaz nunca é finalizado

porque o ambiente muda com o tempo, e o conhecimento precisa ser atualizado para refletir

essas mudanças" (RAINER e CEGIELSKI, 2011).

Para entendermos mais sobre o ciclo do sistema de gestão do conhecimento segue um

modelo funcional.

Figura 2 - Ciclo do sistema de gestão do conhecimento

Conhecimento

Fonte: Introdução a Sistema de Informação (2011).

O conhecimento é criado a medida que as pessoas determinam ou criam novas

maneiras de fazer as coisas ou desenvolve-las, algumas vezes pode-se acrescentar

conhecimento externo.

Para que haja a capturar do conhecimento, ele deve ser identificado como valioso

para a organização.

O novo conhecimento precisa ser refinado e ser colocado no âmbito organizacional

para que seja processado, é nesse momento que as qualidades tácitas precisam ser

coletadas.

Capturar

Refinar

Disseminar

Gerenciar

Armazenar

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O conhecimento processado precisa ser armazenado em um formato apropriado, para

que todos da organização possam acessá-lo.

É essencial que o conhecimento seja gerenciado, revisando-o regularmente e

assegurando que este ainda é relevante e correto.

O conhecimento precisa ser difundido e estar disponível em um formato útil para

qualquer pessoa da organização que venha precisar dele.

Podemos concluir que a gestão do conhecimento obtém informações da fontes e promove a

reutilização em outras situações.

2.2.3 Gestão da Informação

Tem como objetivo se preocupa com a organização e estruturação das informações

que são importantes para a empresa, com o propósito de facilitar a tomada de decisão. Essas

informações devem ser gerenciadas para melhorar a produtividade e a competitividade

garantindo o sucesso e a sobrevivência da organização.(SEBRAE 2011).

Esta estratégia de gestão esta focada na informação como objeto e no gerenciamento

da informação. A gestão da informação, obtém informações de diversas fontes e organiza em

sistemas e bases de dados, assim gera apoio aos processos internos e garante a qualidade das

operações da organização, pois há um controle centralizado da informação devido a utilização

de sistemas de informação. Portanto quanto maior for a sintonia entre as informações

fornecidas com as necessidades dos gestores, melhores decisões poderão ser tomada.

" O desafio maior da informação é o de habilitar os gestores a alcançar os objetivos

propostos para a organização, por meio do uso eficiente dos recursos disponíveis" (BEUREN,

2009).

A informação pode auxiliar na identificação de alternativas inovadoras no processo de

elaboração da estratégia da organização, portanto ela é capaz de apoiar a definição estratégica

de outras variáveis, assim a informação também pode forma-se como um componente vital

incorporado na estratégia definida.

Seguindo esse panorama, a informação pode ser usada no sentido de identificar

maneiras para provocar mudanças no poder de barganha da organização para com o ambiente

externo, assim podendo remover ou criar barreiras à entrada de novos concorrentes, ou

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diferenciando uma empresa de outra que atua no mesmo segmento, configurando novas

cadeias de valor entrando em economias diferenciadas, dentre outros fatores.

Beuren (2009) relata algumas etapas para o processos de gestão da informação:

Identificação de necessidades e requisitos de informação: é a percepção das

diferentes necessidades dos usuários, analisar se as fontes de informação estão

disponíveis ou podem ser geradas e divulgadas;

Controle/entrada de informação: identificação e compreensão das informações

necessárias;

Classificação e armazenamento da informação: esta etapa visa ser realizada

garantindo um fácil acesso pelo usuário ;

Tratamento e apresentação da informação: visa obter uma variedade de fontes e

estilos de informação;

Desenvolvimento de produtos/ serviços: aqui podemos explorar o conhecimento e a

experiência dos profissionais de TI, a fim de produzirem serviços/produtos de

informação mais eficientes para a execução da estratégia organizacional;

2.2.4 Gestão da Qualidade

"A excelência na qualidade na gestão em todos os setores de uma pequena empresa é

fator fundamental para que ela se mantenha e possa crescer no mercado "(SEBRAE - DF

2012).

O gerenciamento da qualidade visa que o processos realizados na organização sejam

efetuados com a qualidade desejada, portanto visa assegurar a satisfação das necessidades do

cliente e os requisitos dos produtos, assim evitando falhas ao executar os processos. O

mercado tem mostrado evidencias que a implantação da gestão da qualidade torna a empresa

mais produtiva, competitiva auxiliando assim na sua sobrevivência no mercado. Esse sistema

é implementado através das políticas, dos procedimentos e dos processos de planejamento da

qualidade e controle da qualidade, podendo ser aplicados com atividades que buscam a

melhoria continua dos processos realizados pela organização.

Segundo Santos (2010), investir em preço pode ser um risco com o qual não se pode

cogitar, visto que as MPEs possuem poucos recursos disponíveis em caixa, principalmente

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nos primeiros anos de atuação. Assim, o ideal é que essas organizações invista no que elas

podem competir como por exemplo a qualidade em bens e serviços.

A qualidade por exemplo pode ser uma ferramenta na conquista dos objetivos e

auxiliar no destaque da organização em meio as outras organizações que oferecem o mesmo

serviços e produto (com preços menores ou não), suprindo assim as suas expectativas e

aumentando o seu potencial competitivo, que acarretará no aumento dos lucros e maior

participação no mercado isso só pode ser atingido se a organização conseguir satisfazer as

necessidades dos clientes.

2.2.5 Gestão de Estoque

Controlar o estoque é um procedimento que realiza o registro dos produtos, a

verificação dos produtos, ou seja, a fiscalização, e nas necessidades de compra conforme a

urgência, segundo Francischini e Gurgel (2004) cada empresa é deve ter sua ficha de controle

de estoque, podendo ser necessário possuir vários modelos para suprir suas necessidades.

2.2.5.1 Fichas de controle de estoque

Fichas de estoque ou telas de serviços de processamento, podem assumir as mais

variadas formas caracterizando as necessidades da empresa, tendo como principal objetivo

controlar as movimentações administrativas da empresa tais como entradas e saídas dos

materiais de estoque, para o correto preenchimento das fichas, devem ser utilizados as notas

fiscais quando se trata de entrada de mercadorias, e para as saídas devem ser utilizados as

requisições de materiais (compra) realizadas pelos clientes.

Francischini e Gurgel (2004) destacam alguns modelos de fichas de controle

caracterizando-as conforme as suas funções :

Controle Físico: onde são declaradas as entradas, saídas e valores físicos em estoque.

Controle seletivo: utilizada para o controle de almoxarifado, para matérias ainda com

embalagens originais e matérias já com suas embalagens abertas.

Controle de comprometimento: ficha onde são descritas os pedidos em andamento, em

elaboração ou produto reservado para algum cliente.

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Controle de valores: possui campos para inclusão de preço médio e para os custos das

saídas.

Controle de beneficiamento: controla as encomendas e processamento externo.

Controle da valoração da ordem de produção: são fichas de estoque movimentadas

juntamente com o diário de utilização de materiais.

2.2.5.2 Inventários

É uma ferramenta que possibilita ao administrador a fiscalização, obtendo um maior

controle interno, onde a quantidade de produtos no estoque físico deve ser igual a quantidade

de produtos no estoque lógico (sistemas de controle) diminuindo assim o número de perdas, e

auxiliando nos controles contábeis da empresa.

Inventários mal executados não inspiram confiança e prejudicam os controles

contábeis das empresas. Os motivos dos inventários serem mal executados são devidos às

dificuldades da operação, aos seus custos, e a subestimação dos gestores enquanto a sua

importância.

Francischini e Gurgel (2004) salientam que até mesmos os próprios funcionários, não

possuem interesse em realizar o inventário pois essa fiscalização irá controlar as suas

próprias atividades.

Os inventários devem ser realizados para atender as diversas necessidades da empresa,

portanto ele deve ser bem planejado para que não falte nada durante a execução. Tipos de

inventários:

Determinação de consumo: comparação entre o levantamento dos materiais existentes

em estoque com o estoque inicial determinado assim o consumo da empresa pelo

período.

Confirmação: serviço de auditoria para controle do consumo.

Rotativo: serviço permanente de confirmação e controle de existência.

Ainda, segundo Francischini e Gurgel (2004) para se determinar o consumo de

materiais em certo período utilizamos o estoque inicial menos o estoque final e acrescido do

suprimento no período.

[CM = (EI - EF) + SP]

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17

onde:

CM = consumo de materiais;

E I = estoque inicia;l

EF = estoque final;

SP = suprimento por período.

2.3 Características das Micro e Pequenas empresas

As MPEs de sua maioria são administradas ou dirigidas por somente uma pessoa ou

por um grupo pequeno de pessoas podendo ser ou não os próprios familiares, tende a ser

administrada pelo(s) proprietário(s) de forma independente e, mesmo quando possui outros

profissionais acabam se conservando como os centros de decisões, possuindo assim uma

estrutura organizacional simples com poucos níveis hierárquicos, não pertencem a grupos

financeiros e não possuem produção em escala.

Muitas vezes se enfatiza que uma elevada porcentagem de MPEs existentes são

compostas por empresa familiares, isso é realmente verdade, mas não é correto identificar

qualquer empresa familiar como MPEs, mesmo existindo poucas empresas familiares de

grande porte. (CASILLAS, 2007).

Segundo Longenecker et al.(1997) os interesses de negócios familiares é a geração de

lucratividade e a sua sobrevivência, ou seja, geração de sustento assim os membros da família

estão dispostos para enfrentar qualquer problema juntos enquanto um funcionário de uma

empresa de grande porte ao perceber as quedas de êxito ou o estouro de um grande problema

pode procurar outra organização não querendo se sacrificar em tempos de crise.

Para conseguir atingir seus interesses de negócios o empreendedor tende a criar uma

cultura de apego ao cliente desta maneira o cliente se torna o ingrediente chave da

organização, pois uma atendimento com excelência remete-se ao estabelecimento vantagens

competitivas e ainda propicia a criação de um rol de clientes.

2.4 Tecnologia da Informação

Segundo Beuren (2009), para maximizar o potencial da tecnologia da informação (TI),

ela deve ser desenvolvida para facilitar a elaboração de estratégias competitivas. Pois, o

conhecimento tecnológico resume as atividades organizacionais com compras, produção,

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vendas, atividades de suporte, esse resumo se divide em três configurações: maquinas,

procedimentos codificados (incluindo programas de computação) e rotinas de armazenamento

na memória dos indivíduos.

Em uma sociedade cada vez mais informatizada e automatizada, a TI tem um papel

muito significativo no processo de tomada de decisão. A tecnologia usadas para apoiar as

decisões dependem de um insumo essencial a informação, assim uma vez com esse insumo

básico, a tecnologia gera também um produto essencial para a tomada de decisão que será

uma informação mais precisa e consistente essa informação da apoio as operações como no

atendimento do cliente, nas vendas, no marketing, nas compras, finanças, logística e nas

operações do dia a dia. Portanto podemos dizer que as tecnologias são os meios onde o

empreendedor recebe a informação e o meio onde ele pode processar a informação.

Mas para obter informações corretas e concisas devemos alimentar corretamente os

sistemas pois eles dependem da informações a qual recebem, da infraestrutura e da utilidade

da informação que processam.

2.5 Sistema de Informação

Sistema de Informação (SI) pode ser caracterizado como um conjunto de componentes

inter-relacionados, possui como principal elemento a informação, e como objetivos a coleta

(ou recuperação), o armazenamento, tratamento e fornecimento das informações. Portanto é

primordial e se destaca como suporte às ações e decisões.

Para Laudon e Laudon (2007) as empresas utilizam o SI com a intenção de atingir seis

importantes objetivos organizacionais: excelência operacional com o propósito de gerar uma

maior lucratividade; novos produtos, serviços e modelos de negócio; relacionamento mais

estreito com o cliente e fornecedores; visando melhorar as tomadas de decisões, as vantagens

competitivas e sua sobrevivência.

O SI é composto por três atividades essenciais as entradas (Inputs) que é responsável

pela captura ou coleta dos dados ainda em estado bruto esse dados podem ser da organização

ou do ambiente externo da organização; processamento converte os dados brutos para chegar

ao um resultado final, ou seja, nessa etapa os dados passam por uma transformação; saídas são

os resultados obtidos pelo sistema, nessa etapa as informações são transferidas as pessoas

(gestores) que as utilizarão. O sistema também pode contar com um mecanismo de feedback

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que é a retroalimentação que ocorrem em execução das correções ou de controle de

processamento. Segue uma ilustração para um melhor entendimento do sistema.

Figura 3 - Visão sistêmica do processo

Fonte: Chiavenato (2000)

2.6 Banco de dados

Shibayama (2004), define um banco de dados como um sistema de armazenamento de

dados, formando assim, um conjunto de arquivos de dados computadorizados. Com a

utilização de um banco de dados o usuário é contemplado com diversos recursos que

possibilita a execução de varias operações para a manipulação dos mesmos, tais quais,

seleção de dados, inserção de dados, inclusão de novos dados, eliminação, recuperação e

atualização de dados existentes no banco. Com a utilização desses operadores podemos

transformar o dado em informação. Esse conjunto de dados se encontram armazenados e

concentrados em apenas um local. O banco de dados pode ser construídos em diversos

modelos, os mais conhecidos são:

Modelo Hierárquico onde os dados são organizados em hierarquia ou arvores, surgiu

devido a consolidação de discos rígidos, permite a ligação entre registros com

cardinalidade 1:N (um pai e vários filhos), vários registros ligados a outros registros

devem ser duplicados surge assim o problemas da duplicação gerando inconsistência

e desperdício de espaço.

Feedback

Entradas

(Inputs)

Processamento

(Throughput) Saídas

(Outputs)

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Modelo em Redes é uma extensão do modelo hierárquico permitindo a ligação entre

vários registros e eliminando a hierarquia, o registros são associados como

proprietário e membro mas também permitia cardinalidade de M:N, é possível

definir algumas sintaxes como a concorrência onde há bloqueio de acessos

simultâneos em determinadas áreas do banco e segurança onde pode-se estabelecer

senhas de acessos.

Modelo Relacional baseia-se no conceito de tabelas (relações) bidimensionais. Assim

um banco de dados relacional é projetado com varias tabelas, onde essas se

relacionam através dos atributos (campos) que são listados em colunas e as tubla

(registro) que são listados em linhas. Deste modo podemos relacionar as tabelas que

possuem vínculos, ou seja, alguma coluna em comum. Esses vínculos são possíveis

com o uso de chaves primarias (primary key), que dão exclusividade e aponta quais

registros estão vinculados a outros nas tabelas que são relacionadas, garantindo uma

grande flexibilidade na variedade das consultas que o usuário pode realizar.

De acordo com Rainer e Cegielski (2011), as aplicações de TI não podem ser feitas

sem o uso de dados, estes devem ser precisos, completos oportunos, coerentes, acessíveis,

relevantes e concisos. Rainer e Cegielski também explicam as vantagem da utilização de um

banco de dados.

Em um banco de dados, que é um conjunto de arquivos logicamente relacionados, os

dados são integrados e relacionados de modo que um conjunto de programas

software proporciona acesso a todos os dados. Portanto, a redundância, o isolamento

e a incoerência dos dados são minimizados, e os dados podem ser compartilhados

entre os usuários. Além disso, a segurança e a integridade dos dados são melhoradas,

e as aplicações se tornam independentes dos dados.

Portanto uma correta utilização dos dados contidos no banco possui um significado

para a organização, assim servindo a mesma, promovendo suporte no processo de tomada de

decisões e a forma mais segura e confiável de se reunir dados organizadamente e transformá-

los em informações, e ainda facilitar o acesso da mesma.

2. 7 Microsoft Office Access 2007

Uma ferramenta pela qual os profissionais podem acompanhar e relatar informações

com facilidadde, usando uma interface aperfeiçoada e capacidades interativas de design.

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Microsoft Access banco de dados foi o primeiro programa de massa para o Windows. Com a

aquisição do FoxPro e à incorporação de rotinas de otimização Rushmore dentro do Access, o

Microsoft Access rapidamente se tornou o principal banco de dados do Windows (GUIA

ACCESS, 2006).

Figura 4 - Tela de introdução

Fonte: Guia access (2006).

A tela de introdução oferece fácil acesso e inclui uma variedade de acompanhamento

pré-construídas. Assim pode-se modificar as aplicações padrões aperfeiçoando-as para que

elas se acomodem a necessidade do usuário. Facilitando assim novas aplicações e a

continuação e reparos em aplicações já iniciadas anteriormente.

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Figura 5 - Tela de criação

Fonte: Própria.

Na tela de criação das tabelas, descrevemos o nome do campo, o tipo do dados que

pode ser do tipo texto, memorando, numérico automático, data/hora, unidade monetária,

booleano, Objetos OLE (com suporte a Multimídia), hiperlink e assistente de pesquisa. Nesta

janela também podemos determinar o tamanho do campo criado, o formato, mascara de

entrada, legenda, valor padrão regra de validação, texto de validação, para os campos chaves

(Primary Key) declaramos se o campo vai ser indexado, ou seja, vai possuir relações com

outras tabelas, assim podemos autorizar ou não as duplicações.

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Figura 6 - Tela de visualização dos dados

Fonte: Própria (2012).

Como podemos observar na figura esta é a tela onde se é possível visualizar os dados

das tabelas no formato de colunas e linhas. O access possui um acesso rápido a qualquer

informação, tornando mais fácil a seleção de seus dados, inserção, atualização e remoção dos

dados, sendo feita de forma visual com o auxilio do mouse, ou se preferir também pode-se

utilizar comando SQL.

2.8 Borland Delphi

O Delphi inclui recursos orientados a objetos utilizando a linguagem Pascal, assim se

torna uma extensão do Pascal, sem se tornar uma linguagem muito complicada sendo possível

criar tanto aplicações comerciais como cientificas com a mesma facilidade, possui também

classes e objetos, tratamentos de exceções, programação multithreaded, programação

modular, vínculo dinâmico e estáticos, automação OLE.

Segundo Alves (2002), o Delphi não se torna apenas uma linguagem de programação,

ele é um completo ambiente de desenvolvimento de aplicações que se baseia no conceito

RAD - Rapid Application Development (Desenvolvimento Rápido de Aplicações), o RAD

auxilia em diversas fases do projeto, principalmente a fase relacionada à criação de interface

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com o usuário. Porém com o uso desta metodologia não é possível automatizar

completamente o desenvolvimento da aplicação. Isso significa que a criação de toda interface

do aplicativo é feita de forma visual, apenas adicionando objetos gráficos presentes na paleta

de componentes aos formulários, como botões, casa de edição, legendas, caixa de combinação

entre outro objetos que auxiliam na interface gráfica.

De acordo com Teixeira e Pacheco (2002), o ambiente que é desenvolvido

visualmente pode ser dividido em três componentes: o depurador, o editor, e o form designer,

ambos trabalham em harmonia enquanto se projeta uma aplicação.

2.8.1 Caracteristicas

Segundo Anselmo (1997, apud Fernandes (2010 p. 26)), a plataforma Delphi possui

vários elementos, ferramentas de design e de banco de dados, para auxiliar o

desenvolvimento, e testar as aplicações de forma rápida e intuitiva. Destaca-se algumas

características presente no Delphi:

Alta performance com sistema críticos;

Ambiente gráfico, visual e multimídia;

Linguagem de desenvolvimento para banco de dados cliente/servidor;

Ambiente de depuração integrado, que facilita a solução de erros de programação;

Depurador gráfico ( Debugger);

Biblioteca de componentes visuais ( VCL - Visual Component Library);

Criação de bibliotecas (DLL) para leitura por outras aplicações;

Genéricos utilitários do Windows;

Possibilidade de criação de forms padrões (Experts);

Arquiteturas baseadas em componentes, que auxiliam na fácil manutenção das

aplicações.

2.8.2 Apresentação do ambiente Delphi

O ambiente de desenvolvimento integrado do Delphi é composto por objetos que

auxiliam no desenvolvimento da aplicação, cada objeto possui a sua função especifica.

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Figura 7 - Formulário do Delphi

Fonte: Própria (2012).

A janela denominada Form1 são criados automaticamente pelo Delphi após a

iniciação do mesmo, chamamos de formulários as janelas destinadas ao desenvolvimento das

aplicações, que geralmente é composta por vários forms.

Os formulários são utilizados para desenhar a comunicação entre usuário, com o

auxilio dos outros objetos é possível obter dados enviados pelos usuários através das caixas de

entradas, botões, legendas, etc. Estes objetos estão localizados no Component Palette, para

poder utilizar alguns dos componentes da paleta é preciso selecioná-lo e então arrastá-lo para

qualquer posição dentro do formulário. A palheta inclui alguns espaços em branco que

permite a adição de novos objetos, que já existem ou objetos de sua própria autoria. A

vantagem de se incluir novos objetos na programação orientada a objetos (POO) deve-se ao

desenvolvimento que se torna mais facilitado e a manutenção do mesmo. Como mostra a

figura 2, juntamente com a palheta de componentes está o menu de comandos e um grupo de

botões denominados Speed Bar.

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Figura 8 - Menu de comandos, Speed Bar e paleta de componentes

Fonte: Própria (2012).

A próxima janela é denominada Object TreeView que permite a seleção rápida de um

componente inserido no formulário, estão presente também os nomes destes componentes

exibidos visualmente em uma estrutura hierárquica, demonstrando a dependência entre os

componentes, e os vínculos dos mesmos.

Figura 9 - Object TreeView

Fonte: Própria (2012).

O inspetor de objetos (Object Inspector) fica localizado abaixo do object TreeView,

ele é responsável pela conexão entre a interface visual e o código, sendo composto por duas

abas, sendo elas, as propriedades (Properties) e os Eventos (Events) estas mostrará as

propriedades e eventos de cada objeto selecionado presente no Form. Ambos tem a

capacidade de personalizar os objetos, a aba propriedade personaliza os objetos colocados no

formulário ( inclusive o próprio formulário), é possível personalizar o nome de cada objeto, o

tamanhos e a cor das fontes utilizadas, tamanho da tela (para o form), o tamanho dos objetos

como por exemplo os edits, os grids, os memos, panels, GroupBox, entre outros objetos

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encontrados no Delphi. A aba dos eventos é utilizada para gerenciar a navegação entre partes

do código com o programa, podemos citar como exemplos os eventos onClick, onShow,

onClose que são muito utilizados nas aplicações criadas no Delphi

.

Figura 10 - Object Inspector

Fonte: Própria (2012).

Iniciada sobreposta pelo formulário o Code Editor é utilizado para digitar o código da

aplicação assim é nele que determinamos o comportamento da aplicação que será criada, isso

se torna possível com a inclusão de linhas de códigos (como por exemplo comentários,

palavras reservadas, códigos assembler, procedimentos, funções), desta maneira obteremos as

respostas das ações do usuário ou do sistema operacional.

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Figura 11 - Code Editor

Fonte: Própria (2012).

Podemos observar a visão geral do Delphi (Figura 11), logo que é inicializado pelo

usuário com todos os objetos que abordamos pelas suas funções especificas.

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Figura 12 - Visão Geral dos objetos visíveis do Ambiente Delphi

Fonte: Própria (2012).

2.9 Programas para o Gerenciamento de empresas

Atualmente existem vários softwares para a gestão de empresas alguns pagos e outros

livres (Open Source), porém esse softwares livres muitas das vezes não se adéquam a real

necessidade da empresa, pois os sistemas de informação necessitam apresentar resultados para

a organização e para os clientes, assim algumas empresas acabam optando pelos softwares

personalizados que são programas criados o adaptados para serem utilizados por um grupo

especifico, esse programas personalizados podem ser criados pela própria empresa, ou

adquiridos em uma outra empresa.

Um dos maiores exemplos de software de aplicativos empresariais e a empresa alemã

SAP (Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung), traduzido para o

português como: Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados. Este

sistema tem uma forte presença no Brasil e no mercado global, o SAP ERP possui opções

modulares e integradas, tendo como missão "ajudar as empresas de todos os portes e

segmentos de mercado a operar melhor" (SAP BRASIL, 2012).

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Vale resaltar que existem diversos programas de computadores que ajudam, de certa

forma, no gerenciamento de uma empresa, independentemente do seu porte, sendo muito

comum confundirmos qualquer um desses programas com uma ferramenta de gestão

profissional, um exemplo desses programas são os programas de planilhas e edição de texto.

Longenecker et al.(1997) sugere que as MPEs usem demonstrativos financeiros

gerados por softwares para revelar eventuais fraudes, roubos, desperdícios e erros, facilitando

a geração de relatórios e permitindo comparações entre exercícios anteriores. Longenecker et

al. relata ainda que as empresas MPEs não precisão possuir um funcionário exclusivo para

criar um sistema, mas poderiam, contratar um programador para criar um aplicativo

computacional que fosse capaz de atender as necessidades básicas e especificas da

organização.

2.10 Otimização do processo de Gerenciamento com uso de Softwares

Com a utilização de sistemas de informação gerencial é possível ganhar agilidade

tanto no atendimento ao cliente, quanto nas tarefas do dia-a-dia, além da organização e

padronização das rotinas administrativas, maior controle, maior segurança nas operações de

saída de mercadorias, vendas e saídas financeira, rapidez e precisão em busca de informações

sobre os fornecedores, clientes e produtos.

Porém nem sempre as empresas investem em softwares para gerenciar seus negócios,

podendo ser por resistência, ou pelo alto valor de investimento ou até mesmo pensando que as

soluções desses sistemas estão além dos seus alcances.

2.10.1 Sistemas de processamento de transações

São inúmeras as transações que ocorrem nas empresa todos os dias, assim uma

transação é qualquer evento de negocio que gere dados, esse devem ser capturados e

armazenados em um banco de dados.

Rainer e Cegielski (2007), descreve alguns exemplos dessas transações: um serviço

vendido, uma pessoa contratada, um contracheque, um produto fabricado, produtos dados

baixa do estoque. Portanto os Sistemas de processamento de transações (SPTs) monitoram,

coletam, armazenam e processam dados gerados em todas as transações da empresa. Assim

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esses dados são entradas para a base de dados da organização, significando assim os dados

também são entradas para os sistemas de informações funcionais, sistemas de apoio á decisão,

gestão do relacionamento com o cliente, gestão do conhecimento, então os SPTs precisam

ligar de modo eficiente com o grande volume de dados sendo de fundamental importância

abster os eventuais erros, sempre registrando os resultados com precisão e segurança, pois se

algum dado for enviado ao banco de dados errado, o resultado será algo incompleto ou seja

errado devido a uma entrada para o banco de dados inserta.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Material

Será utilizado um notebook com as seguintes configurações:

-Processador: Intel core i5 segunda geração;

-Sistema Operacional: Windows 7 de 64 bit;

- HD de 500 GB;

-Memória de 6,00 GB de RAM;

Para o desenvolvimento do projeto serão usadas as seguintes plataformas

desenvolvimento:

Delphi 7.0: Esta plataforma oferece ferramenta de desenvolvimento, tais como forms e

templates de aplicação que permitem criar e testar rapidamente a aplicação criada.

Microsoft Office Access 2007: esta plataforma permite a criação de tabelas para serem

utilizadas no aplicativo criado, é uma ferramenta de fácil utilização permitindo assim um

desenvolvimento rápido das aplicações envolvendo tanto a modelagem e estrutura de dados e

além de uma comunicação compatível com o Delphi 7.0.

3.2 Métodos

Foi realizado um estudo de caso em uma empresa do comércio de Botucatu, onde se

verificará a necessidade de uma ferramenta de auxilio ao sistema de informação gerencial.

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Foi utilizados para a elaboração do trabalho, equipamentos portátil (Notebook), e

posteriormente na implantação um computador de mesa (desktop) que se encontra na

empresa.

3.3 Estudo de caso

Atualmente o estabelecimento conta com dois funcionários, sendo um deles o

proprietário, e o outro balconista. O seu enquadramento segundo o SEBRAE é como

Microempresa (até 9 pessoas ocupadas para Comércio e Serviços).

Está em pleno exercício, a aproximadamente um ano, comercializando artigos para o

público feminino, nos primeiros meses a organização estava instalada na garagem da casa da

proprietária hoje depois de sua regulamentação diante dos órgão competentes ela se encontra

no seguinte endereço Avenida: Leonardo Villas Boas, n° 265, bairro Vila nova Botucatu, na

cidade de Botucatu - Sp

As principais dificuldades encontradas foi a formação de preço para os produtos, a

separação de compras conforme o seu pagamento (cheque, débito automático, crédito e

compras à dinheiro), o controle de estoque dos produtos, interação com os fornecedores.

A empresa está utilizando um sistema que não supre todas as suas necessidades,

envolvendo a utilização de grande quantidade de papeis e intelecto humano, ou seja o

conhecimento tácito dos funcionários no processamento dos processos. Isso contribui

fortemente com a estagnação diante os concorrentes, a demora de uma decisão estratégica

contribui para um possível fechamento da empresa.

3.4 Banco de dados

Foi criado uma base de dados no Microsoft Office Access 2007, que fará o

armazenamento dos dados, assim esse uma vez compilado e processado a partir de uma

analise de consulta trará a informação desejada pelo usuário do sistema, assim essa base foi

montada especialmente para atender as necessidades da empresa contemplado as seguintes

tabelas categoria, cliente, condição de pagamento, família, forma de pagamento, fornecedor,

item de venda, movimentação, produtos, vendas, vendedor. Estas tabelas auxiliaram na

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documentação dos processos da empresa pois serão alimentas diariamente com os dados da

organização.

Podemos ver na figura os nomes das tabelas na base de dados criada

Figura 13 - Tabelas criadas no Microsoft Office Access 2007

Fonte : Própria (2012).

3.4.1 Relacionamento entre as tabelas

Para que haja uma base de dados a mesma precisa possuir relacionamentos, pois

coleções de dados não relacionados não são consideradas base de dados, uma base de dados

possui uma utilização especifica tanto para o usuário quanto para as aplicações cridas.

Portanto uma base de dados sempre terá uma entidade interessada no seu conteúdo,

uma fonte de dados que no nossa caso será o usuário operador do sistema.

Na figura veremos os relacionamentos das tabelas criadas, os relacionamentos

existem pelo fato de ser incluído nas tabelas chaves primarias (Primary key), que é a chave

que da unicidade ao registro, e algumas chaves estrangeiras (Foreign Key), que tem como

função ligar as tabelas umas as outras, ou seja, realizar o relacionamento com a chave

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primaria de outra tabela, essa ligação é possível pois as tabelas possuem atributos em comum,

assim criando um conjunto de associações entre as entidades (tabelas).

Na construção das tabelas foi realizado o relacionamento de um para muitos (1:N),

usaremos por exemplo as tabela família e a tabela categoria, o campo 'codFamilia' é chave

primaria da tabela família e chave estrangeira na tabela categoria, assim para cada valor do

campo 'codFamilia' da tabela família, pode haver N (muitos) valores no campo 'codFamilia'

da tabela categoria simplificando cada 'codFamilia' aparece uma vez na tabela família, mas

aparece N vezes na tabela categoria.

Figura 14 - Relacionamento entre as tabelas

Fonte: Propria (2012).

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4 RESULTADO E DISCUSSÃO

4.1 Analise do sistema atual da empresa

Atualmente a empresa utiliza um sistema feito em planilhas eletrônicas, onde estas,

controlam apenas as saídas, ou seja as vendas do dia, nesta planilha estão descritas todas as

vendas desde a abertura da loja, assim essa planilha utilizada possui um grande número de

linhas (tuplas). Os produtos não possuem cadastro, dificultando assim o controle de estoque.

Há dificuldades com o controle das vendas realizadas a prazo, pois o sistema utilizado não da

suporte para tal movimentação. Não possui cadastro de cliente, nem de fornecedores

dificultando assim o contato com os mesmos.

figura 15

// colocar um print da planilha

4.2 Sistema proposto

O sistema tem como finalidade controlar as vendas consequentemente os produtos em

estoque, também visa obter um cadastro de clientes e fornecedores. Como se trata de uma loja

do ramo varejista de artigos femininos é de fundamental que a loja possua um cadastro de

produtos onde os usuários do sistema terão de forma rápida e fácil as informações que

necessitam como por exemplo a quantidade, preço e fornecedor do produto, esses cadastros

são de essenciais utilização devido a sazonalidade da moda.

A Figura 17 ilustra a tela principal do software, nesta tela na parte superior se encontra

o menu do programa.

O menu do sistema está disposto da seguinte forma:

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Cadastro com os subitens dispostos das seguintes maneiras 'Família/Categoria',

'Produto', 'Fornecedor', 'Funcionários', 'Forma/Condição de Pagamento' e

'Clientes';

Relatórios com o subitens dispostos da seguinte forma 'Produto', 'Cliente',

'Fornecedor', 'Vendas' que esta dividido em 'Vendas por período', 'Vendas

gerais', 'Itens vendidos';

Movimentações com o subitem 'Vendas balcão'.

Figura 17 - Tela principal do sistema

Fonte: Própria (2012).

Prosseguindo, podemos observar na Figura 18, a janela de cadastro de produtos, a qual

possui como objetivo de manutenção dos produtos, ou seja, realizar inclusão, alteração e

exclusão, com a utilização de botões nativos do Delphi (DbNavigator), os produtos serão os

itens em estoque que por sua vez serão vendidos em alguma ocasião.

A janela possui um campo denominado 'Código Produto', onde esse gera

automaticamente um código para o produto que será cadastrado, onde este produto ganhará

uma código que nenhum outro produto terá.

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Também é possível realizar o cadastro de 'Fornecedores', 'Categoria' e ' Família' a

partir do formulário de produtos, se caso o produto não obtiver algumas dessas descrições

previamente cadastradas.

Foi utilizada uma formula para o calculo do preço de venda, onde esse é calculado

pelo porcentual de lucro pretendido, segue a formula utilizada:

PV = (( PU * PL)/100 + PU)

Onde:

PV= Preço de venda;

PU= Preço unitário do produto;

PL= Percentual de lucro pretendido

Figura 18 - Cadastro de produtos

Fonte: Própria (2012).

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O cadastro dos fornecedores auxiliará no controle da mercadoria adquirida, assim

pode-se controlar de quem é fornecedor de cada produto, assim também possuir as

informações de endereço, telefone, e representante assim facilitando no momento da consulta

dos produtos e quanto a necessidade de entrar em contato com o fornecedor.

Para uma organização que vai até as mercadoria é de fundamental possuir informações

da empresa como o endereço e telefone, para ter um acesso mais rápido.

Figura 19 - Cadastro de fornecedores

Fonte: Própria (2012);

É de fundamental importância uma organização possuir uma carteira de clientes, por

isso foi pensado em fazer um formulário para realizar o cadastro dos mesmos, cada cliente

cadastrado receberá automaticamente um código, este formulário conta com informações do

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tipo endereço tanto domiciliar quanto digital, onde o empreendedor poderá entrar em contato

com seu cliente avisando promoções ou novos produtos.

Figura 20 - Cadastro de Clientes

Fonte: Própria (2012).

O nosso próximo formulário como podemos observar na figura 21 é o de vendas, onde

ele também possui um campo automático denominado 'Código venda', esse campo ira auxiliar

na diferenciação da venda pois um mesmo cliente pode efetuar varias compras assim podemos

distingui-las tanto pelo seu código quanto pela data que também é gerada automaticamente

quando apertado o botão novo.

Para realizar a venda é necessário que o cliente previamente seja cadastrado, assim

será gerado um histórico das preferências do cliente, onde o empreendedor poderá adquirir

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produtos de acordo com o gosto de seu cliente. Precisa-se também de um vendedor

cadastrado, onde isso auxiliará na hora de calcular as comissões para o mesmo.

Este formulário foi pensado para suprir as necessidades da organização na separação

das formas e condições de pagamento, onde estas podem ser realizadas á vista, á cheque, á

cartões de credito ou débito e convênios com o prazo de 30 á 90 dias (prazo estipulado pela

empresa), isso facilitara na hora de calcular o fechamento mensal do caixa, onde antes o

empreendedor tinha que olhar extrato por extrato das operações realizadas em cartão de

credito, e um continua observação dos cheques á prazo recebidos.

O formulário conta com a presença de alguns botões pra auxiliar o cadastramento da

venda ao apertão o botão 'Novo' se cria uma nova venda, 'Editar' edita os nomes dos clientes

vendedores , movimentação, forma e condição de pagamento, ao clicar no botão 'Gravar' irá

liberar o DBGrid (componente do Delphi), para a inserção de produtos, ao realizar a inserção

do produto pelo código ou pela descrição o seu valor unitário aparece automaticamente e o

seu valor total também onde esse será alterado de acordo com a quantidade de produtos

adquiridos pelo cliente, onde esta será subtraída da quantidade em estoque , o usuário do

sistema poderá dar ao cliente descontos sobre os produtos, após inserir todos o s produtos que

o cliente da loja queira compra o usuário do sistema deve clicar no botão 'Confirmar', assim

será calculado o valor total da venda que receberá o valor total dos produtos que será

calculado da seguinte forma.

VP= (Q * VU) - D

onde:

VP= Valor do produto;

Q = Quantidade;

VU = Valor unitário;

D = Descontos;

O botão 'Alterar venda' é responsável pela alteração de algo que o cliente não esta de

acordo, ou cancelamento de algum item listado que deve ser feito pelas teclas CTRL + DEL.

Foi utilizado o componente DbNavigator para possíveis atualizações de vendas

posterior, isso facilitará na troca de produtos caso o cliente deseja realiza-la assim somando

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novamente a quantidade do produto ao estoque. E para uma rápida e fácil inserção de dados

foi utilizado o componente DbLookupComboBox da barra Data Controls, onde esse lista os

dados que estão cadastrado no banco de dados.

Figura 21 - Vendas

Fonte: Própria (2012).

Gasnier (2002) relata que além de utilizar os indicadores gerenciais, para uma melhor

administração dos produtos, é de estrema importância saber constantemente o que esta

acontecendo com cada item. Assim os relatórios operacionais são fundamentais para realizar

uma analise de estoque.

Foram criados alguns relatórios para auxiliar a tomada de decisão, esse relatórios são

chamadas por meio de um formulário onde o usuário do sistema poderá obter algumas

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informações e um relatório próprio para impressão criado no Rave Reports, chamado por um

botão que esta no formulário de visualização

O relatório de visualização contem os seguintes campos 'Código do fornecedor',

'Descrição do Produto', 'Preço de compra', 'Ref.Fornecedor', 'Data da compra', 'Nota Fiscal',

'Valor de venda', 'Lucro %' e 'Quantidade', assim todos os itens são listados com todas as

informações citadas fornecidas. Esta presente no formulário um somatório da quantidade de

produtos em estoque e o valor monetário do estoque. Podemos observar todas essas

informações na figura 22.

Figura 22 - Relatório de Produtos

Fonte Própria (2012).

Na figura 23 temos o relatório para impressão onde ficara listados todos os produtos

cadastrados por ordem de cadastro do produto, assim também qual o fornecedor fornecido

pelo código do mesmo, descrição do produto, quantidade, valor unitário de compra e valor

para venda.

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Figura 23 - Relatório de produtos para impressão

Fonte: Própria (2012).

Os relatórios de vendas serão de uma grande utilidade para a organização nele pode

ser visualizado todas as vendas da mesma, e nele podemos observar varias informações assim

com a utilização dos relatórios podemos mensuramos os resultados da organização, os pontos

fortes da empresa e também os pontos fracos. Nele podemos retirar informações como qual

forma de pagamento mais utilizada pelos clientes e em quantas vezes se a opção for a prazo,

podemos obter informação de quais são os dias que realizamos mais vendas, assim cuidando

para que esses dias sempre tenhas produtos novos e diferentes que atraiam o publico alvo,

podemos observar quanto um cliente gasta em media por mês, entre outras analises que o

empreendedor poderá realizar.

Na figura 24 podemos ver o modelo de relatório para eventuais checagem e análise.

Foi criado também um formulário próprio para impressão que se encontra nos apêndices deste

trabalho.

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Figura 24 - Relatório de vendas

Fonte: Própria (2012).

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5 CONCLUSÃO

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APÊNDICE

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ANEXOS

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