APOCALIPSE 11

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    APOCALIPSE 13. 11-18

    INTRODUÇÃO

     Antes de interpreta qualquer composição literária corretamente, incluindo

    a Bíblia, deve-se determinar seu gênero ou estilo literário. Este principio é

    muito importante para o apocalipse, e sua negligencia sempre resulta em

    pontos de vista esdr!ulos e contradit"rio.

     A di#iculdade do Apocalipse é que o livro consiste em uma mistura de

    três gêneros$ pro#ético, apocalíptico e epistolar. %o que di& respeito ao gênero

    apocalíptico apesar da semel'ança do Apocalipse de (oão no uso de

    simbolismo e visão, mediadores angelicais da revelação, imagens e ae!pectativa de )ulgamento, com os livros apocalíptico e!tra bíblicos e!iste entre

    o Apocalipse e o material apocalíptico )udeu di#erenças criticas.

    * Apocalipse é um livro pro#ético ao passo que os outros não #a&em

    reivindicação alguma. +uitos escritores apocalípticos reconstruíram eventos

    passados como se #osse pro#ecia #uturísticas, (oão não segue esse

    procedimento. Ao contrario, ele se coloca no mundo do século d.. e #ala da

    consumação escatol"gica por vir da mesma maneira como #i&eram os pro#etas

    do Antigo estamento. Além do mais o Apocalipse de (oão, além de ser 

    apocalíptico e pro#ético em nature&a é envolvido por uma nature&a epistolar.

    1. Natureza

     A linguagem simb"lica do Apocalipse esta em 'armonia coma a

    linguagem simb"lica tanto do Antigo estamento como no %ovo estamento.

    %o Apocalipse, assim como no Antigo estamento, aparece uma arvore da vida/0n.1$23 E&.45$613 Ap.1$57. * apocalipse está c'eio de e!press8es simb"licas

    que se re#ere a nature&a, incluindo ventos, terremotos, #ogo devorador e um

    período de silencio, vo& de trombeta, #irmamento que se enrola como um

    pergamin'o e um rio de agua da vida /4$6,939$6:,643 5$63 ;$6,

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    (oão escol'e nmeros representantes do mundo animal para ilustra

    certos conceitos. A serpente representa a >atanás e as rãs descrevem aos

    espíritos maus /61$236

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    * capitulo 6: está ligado ao capitulo 61 porque apresenta um desdobramento#inal da 'istoria apresentada na visão do dragão perseguindo o #il'o da mul'er.* dragão é satanas /1=.17, a mul'er que #oge para o deserto é a igre)a do Aquando o dragão usando #arao tenta aniquilar a nação e esta #oge para odeserto. >e seu intento alcançasse e!ito o #il'o varão não teria nascido. Fmaalusão a e!odo 62.4.e deut.:1.6=.66. Ginalmente quando a mul'er da a lu& ao#il'o varão que esmagaria a cabeça da serpente ele tenta mata-lo no seunascedouro, mas é #rustado Ceus tira o menino (esus de seu alcance e ele sevolta contra o restante dos #il'os da mul'er que é a gre)a ao longo das eras.>omos os filhos de (erusalém H Iela é a nossa mãeI /0l 4$19-153 c#. s atanas o acusador de nossos irmaos dos ceus. Eleantes no ceu estava sempre a acusar os servos de Ceus. +as uma ve& que(esus risto morreu pelo seu povo pacado a penalidade requeria aotrangressor da lei em lugar do seu povo >atanas não podia mas acusar-los.%en'uma condenação. Então ele #oi e!pulos do ceu e voltou-se em direção daterra para perseguir a igre)a. * restante dos #il'os da mul'er.

    A )ri+eira ,esta sua Discri*a

    D +ar 

    * verciculo 6;/ do capitulo anterior introdu& o capitulo 6:, com o dragão paradona praia e aguardando o aparecimento de seu agente para a batal'a #inal.

    >e o dragão #icou em pé na praia arenosa do mar, como interpretamos apalavra m ar.

     Antes de responder esta intrigante pergunta, devemos considerar o dragão empé na praia como um lin'a divis"ria entre mar e terra. Ele emprega doisagentes na #orma de duas bestas3 primeiro ele #a& sair uma besta do mar, e emseguida convoca a besta que sai da terra. Essas duas bestas trabal'am )untasem seu es#orço para destruir o povo de Ceus. * conte!to claramente mostraque o mundo inteiro e todos os seus 'abitantes adoram a primeira besta /vs. 4,;7.

     (oão mesmo interpreta o termo mar simbolicamente em 65.6

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    menção de naç8es rugindo como o mar impetuoso3 e Caniel 5.: descrevequatro bestas emergindo do mar, como uma alusão 'umanidade /ver (r 

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     A#inal de contas , Leoma é a nica cidade na istoria que #oi distinta ereconecida por suas sete colinas. As #amosas sete colinas de roma são aMalatino, Aventino, elio Esquelino, Niminale, Kuirinale e ampodolio.

    *s esc ritores Lomanos >uetonio e Mlutarco #a&em re#erencia ao #estival do

    primeiro século em Loma camado >eptimontium isto é, a #esta da cidade dossete montes.

    Mara (oão isso signi#icava, é claro, o mpério Lomano3 mas desde aquelesdias, cada geração de cristãos con'ece algo equivalente ao mpério Lomano.

    +as não nos disse o ap"stolo Maulo que o estado é ordenado por CeusJomo pode então a autoridade do estado proceder do diabo, e ser tãodemoníaca que o pr"prio estado começa a parecer-se com ele/vs. 6,13 61$:7J

    O "bvio que Maulo está certo. I%ão 'á autoridade que não proceda deCeusI /Lm 6:$673 #oi Ceus quem criou a instituição do governo 'umano.

     * diabo nunca criou nada. Ele s" podia perverter o que )á e!istia. omopríncipe deste mundo, ele pegou o que 'avia sido criado por Ceus para o bem-estar da 'umanidade e trans#ormou-o em instrumento de opressão. O davontade de Ceus que e!istam a ordem e a lei. O uma conquista diab"lica quecostumeiramente e!istam leis ruins e ordens tirPnicas.

    * termo nomes blas#emos e!ibidos nas sete cabeças da besta aponta para

    um moto, slogan ou credo que um governo tem adotado. %os dias de (oão, osésares eram reverenciados como dominus et deus />en'or e Ceus7, o quenen'um cristão podia con#essar. Mara o cristão, somente (esus era >en'or eCeus / o 61.:7.

    *utros governos têm #eito suas doutrinas anticristãs con'ecidas através devários slogans3 por e!emplo, durante a Levolução Grancesa, o slogan ni Cieuni maitre /nem Ceus nem mestre7 era considerado como blas#êmia. Blas#êmiaequivale a ridiculari&ar tudo quanto é santo. (oão di& que blas#êmia equivale adi#amar o nome de Ceus, sua 'abitação e os que estão no céu /v. 97. Ele

    menciona novamente nomes blas#emos quando descreve a mul'er sentadasobre a besta escarlate /65.:7. (oão poderia ter em mente a pro#ecia de Caniel66.:9, a qual #ala do rei que se e!alta acima de todo deus e #ala coisasblas#emas contra Ceus.

    1. A besta que (oão viu era semel'ante a leopardo, com pés como de urso,e boca como boca de leão. A besta combina ad)etivos das primeiras três bestasde Cn 53 a quarta besta é representada pelos de& c'i#res. Encontramosconcentradas na besta todas as características mani#estas nos sucessivosimpérios mundiais.

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    Em resumo, essa besta é a combinação de todas as bestas ou impérios aolongo da 'ist"ria 'umana que têm se levantado contra Ceus e contra seu povo.

    * ponto principal é que essa besta é um somat"rio de tudo que surgiuantes dela.

    Em primeiro lugar, >atanás dá besta r7v >vapiv autou /tên

    dQnamin autou, seu poder7, isto é, a capacidade para reali&ar milagres/como em 6:.:7 e operar obras poderosas diante do mundo. Em segundo lugar,a besta recebe tov =p"vov autou /ton t'ronon autou, seu trono7, uma traduçãomel'or seria, talve&, de modo #igurado$ seu domínio para corresponder aosoutros dois atributos. A besta recebe soberania sobre este mundo do deusdeste século /1o 4.47. Ginalmente, o dragão dá besta l /e!ousian megalên,grande autoridade7 sobre toda tribo, povo, língua e nação /6:.57. Essa

    autoridade #a& eco terceira besta /o leopardo7 de Caniel 5.9, a qual recebeuautoridade para governar. E essa autoridade que #a& com que os 'abitantesda terra adorem primeiro o dragão /6:.47 e, então, a besta /6:.4,61,6:7.

    Loma agora, seria a agência o#icial de >atanás em sua pretensão de dominar aterra, ao mesmo tempo que seria o instrumento da (ustiça Civina sobre o povorebelde.

    A eri%a %e +rte

    Fma dessas cabeças #oi #erida mortalmente, mas a #erida #oi curada. Mara dar uma interpretação correta a essa declaração, n"s devemos manter em menteque as sete cabeças representam sete impérios que se sucederam na ?ist"ria(cf. 65.6=7. Mortanto, a declaração de que uma das cabeças recebeu um golpemortal e que esse #erimento mortal #oi curado deve signi#icar que um dos seteimpérios cessou, por um pouco de tempo, de ser um poder violentamenteperseguidor, mas que retorna ao seu papel contra a gre)a. Ce con#ormidadecom isso, a e!plicação que ac'amos ser a mais provável é a que se segue. Acabeça da qual (oão #ala representa Loma, a Loma de seus dias. Kuando%ero #oi imperador /

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    udo indicava que Loma estava com os seus dias contados. Eclodiamrevoltadas em várias províncias. As tropas do Leno tentaram estabelecer seucomandante, Nergínio Lu#o, como o novo imperador. Goi aí que descobriu-seque um imperador podia ser #eito #ora de LomaR4S A 0uarda Mretoriana

    posicionou-se a #avor de 0alba, que ironicamente, acabou assassinado pelospr"prios pretorianos que o e!altaram. *to, que era governador na Espan'a,corte)ando as simpatias das tropas locais, #oi declarado imperador. +as aslegi8es do Leno nomearam Nitélio, e marc'aram sobre a tália.

      Em meio a este tumulto, as províncias orientais proclamaram Nespasianocomo o legítimo imperador de Loma. Antes que se #indasse o ano de 92, astropas de Nitélio #oram derrotadas, e Nespasiano tornou-se o nico imperador de Loma.

    En#im, o conturbado mpério, como a Gêni!, parecia renascer das cin&as. Mor 

    isso, Nespasiano é considerado o se!to imperador, vindo logo ap"s %ero. ABesta se recuperara da c'aga mortal que a atingira na cabeça. Mor isso, todaa terra se maravil'ou, seguindo a besta/v.:b7.

     Loma voltara a ser o que era antes.

    Nespasiano deu origem a uma segunda dinastia em Loma, a Glaviana / aprimeira começou com Augusto ésar e terminou com %ero 7. Ele #oi sucedidopor ito, o mesmo que comandou a destruição de (erusalém, que por sua ve&#oi sucedido por Comiciano, seu irmão.

     Ainda sobre o conturbado 'iato entre as duas dinastias, representadas por %ero e Nespasiano, centenas de anos antes, Caniel anteviu taisacontecimentos. Deia atentamente o seu relato$

     CA%ED 5$62-1=, 1:-14.

    Mara que Nespasiano se #irmasse como o nico mperador de Loma, trêsoutros precisariam ser abatidos, 0alba, *to e Nitélio. Nespasiano trou!e devolta a 'armonia ao mpério. As províncias se uni#icaram novamente, e a Ma!

    Lomana revigorou-se.anto Caniel quanto (oão di&em que a Besta recebeu uma boca para pro#erir arrogPncias e blas#êmias, e deu-se-l'e autoridade para continuar por quarentae dois meses. E abriu a sua boca em blas#êmias contra Ceus, para blas#emar do seu nome, e do seu tabernáculo e dos que 'abitam no céu. ambém #oi-l'epermitido #a&er guerra aos santos, e vencê-los. E deuse-l'e poder sobre todatribo, língua e nação/Ap.6:$

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    perseguidora inspirada por >atanás, contra a gre)a.6 %os dias do ap"stolo, omundo em geral adorou Loma e prestou culto ao seu imperador.

     A perseuiçao da besta contra os crentes

    +as antes A gerra da besta com os santos durante quarenta e doismeses /E%ACE*F E+ %*NE+BL* CE * %F+EL*, F+A 0LA%CE+FDCU* C*> DEDE*> /clemente 97. Esse primeiro ataque romano aocristianismo blevou a vida dos apostolos Medro e Maulo que morreram 99 ou 95d..

    Cemodo considervael, a perseguição cessou apos 41 meses /mas por 

    pouco tempo, isto é em novembro de 94 d,c a )un'o de 9;d.7. (oão escreveuenquanto estava e!ilado em patmos sob a perseguição de %ero /6.273 elein#orma aos seus leitores que a perseguição durara s" 41 meses..

    (oão nos in#orma em seu relato, que todos os que 'abitam sobre a terra aadorarão, esses cu)os nomes não estão escritos no livro da vida do ordeiroque #oi morto desde a #undação do mundo. >e alguém tem ouvidos, ouça. >ealguém deve ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. >e alguém deve ser morto espada, necessário é que espada se)a morto.

     %isto repousa a perseverança e a #idelidade dos santos/vs.;-6=7. A partir daí,os algo&es )á não seriam os )udeus, propriamente, mas a Loma mperial.

     A implicaçao da imaem para os crentes /2-6=7

    (oão interrompe a descrição da guerra entre a besta e o povo de Ceus comuma advertência aos crentes. * ap"stolo introdu& o c'amado pro#ético /6:.6=7ao utili&ar uma versão simpli#icada /omitindo o que o Espírito di& s igre)as7do c'amado para ouvir, das cartas s sete igre)as /1.5,66,65,123 :.9,6:,117.

    Essa e!pressão repete o c'amado de (esus$ Kuem tem ouvidos para ouvir,ouça /+c 4.2,1:3 ;.6;3 +t 66.6

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    não somente aos santos do período #inal da 'ist"ria, como também aos crentesdos dias de (oão. +in'a posição /ver +étodos de nterpretação, nantrodução7 é que essas passagens com aspecto #uturo devem ser compreendidas em três níveis$ os santos do período da tribulação/abordagem #uturista7, os cristãos dos dias de (oão /abordagem preterista7 e os

    crentes de nossos pr"prios dias /abordagem idealista7. sso se torna e!plícitoaqui, com a repetição da advertência s sete igre)as.

    Ceus está dando instruç8es sobre a conduta de seu povo diante daperseguição maciça. Ele requer que abramos nossos ouvidos para ouvir eobedecer tais instruç8es. Lecusar-se a dar ouvidos é obviamente atrair a desgraça e o )uí&o divino.

    e!toum c'amado pro#ético ao povo de Ceus, para se unir a (esus na participaçãode seus so#rimentos /Gp :.6=7 e se dispor a seguir seu modelo em lMedro 1.1:$

    ao ser insultado, não retribuía o insulto, quando so#ria, não ameaçava, masentregava-se quele que )ulga com )ustiça.

    *s cristãos em Esmirna #oram avisados$ * Ciabo está para colocar algunsde v"s na prisão, para que se)ais provados3 e passareis por uma tribulação dede& dias. >ê #iel até a morte, e eu te darei a coroa da vida /1.6=7. * cativeiroe a morte sempre têm sido o destino dos crentes e, nos dias #inais, debai!o dain#luência do dragao, ambos se tornarão a e!periência universal da igre)a.

    %o Ciscurso do +onte das *liveiras, uma das #ontes principais dessa imagemem Apocalipse, risto advertiu$ Então sereis entregues tortura e vosmatarão /+t 14.273 e acrescentou$ porque 'averá uma tribulação muitogrande, como nunca 'ouve desde o princípio do mundo até agora, nem )amais'averá/14.167.

    E provável que risto estivesse #alando da destruição de (erusalém como umaantecipação proléptica desta grande tribulação do período #inal.

    * martírio é uma imagem #reqVente em Apocalipse /1.6:3 9.2-663 5.643 66.1,536:.53 64.6:3 69.93 65.93 6;.143 1=.47 e aqui encontramos as instruç8es divinassobre a resposta cristã apropriada a seus perseguidores$ paci#ismoW

     A resistência é #til, o crente pode somente esperar a ação de Ceus. +as, alémdisso, embora os crentes censurem ativamente o mal desse império ímpio emseu testemun'o e, certamente, recusem-se a seguir as ordens da besta deaceitar sua marca /6:.69,657, eles aceitam passivamente seu destino deso#rimento.

    Esta é uma correção importante compreensão errada de muitos estudiosos/e.g., te"logos da libertação7 que têm visto esse livro como um c'amado sarmas, ou se)a, um c'amado oposição revolucionária contra governosopressores e maus. Ao contrário disso, a nica ação permitida aos crentes

    nesse livro é o testemun'o #iel e a perseverança em seguir a risto. Eles

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    devem não somente se submeter besta, mas, principalmente, providênciadivina.

    omo ocorre no A, é (avé quem vence as guerras em #avor de seu povo, e amensagem é clara$ não #açam guerra contra a besta, isso é #unção de Ceus.

    Nivam #ielmente e perseverem em seu testemun'o, mas dei!em a batal'a parao >en'or.

    (oão, então, acrescenta o comentário sobre a importPncia do c'amadopro#ético. I

    * c'amado atitude pací#ica requer rS Xropovri Yai r7 iríanç t c o v áQícov /'ê'Qpomonê @ai 'êpistis t8n 'agiZn, a perseverança e a #é R#idelidade, %NS dossantos7.

    Em 1.6=,6:, o martírio é o #oco, ser #iel até a morte, e certamente essa

    é a ên#ase aqui. *s santos vencem >atanás porque, mesmo diante da morte,não amaram a pr"pria vida /61.667 e porque con#iam que Ceus derrotará as#orças do mal em seu #avor /9.667.

    I C&c/us#

    * capítulo tre&e #ala de duas bestas H uma que emerge do mar e outra queemerge da terra. A segunda serve a primeira. >eu nico ob)etivo é obrigar os'omens a adorar a primeira besta. *s detal'es de sua descrição dei!am claroque se trata da religião organi&ada, que no mpério Lomano eram os

    sacerdotes imperiais, principalmente na Usia, que tin'am o prop"sito depromover a adoração da cidade de Loma e de seu imperador.

    A)/ica*#

    I 0i"e+s e+ %ias e+ !ue a irea es!ueceu %e sua i%e&ti%a%e +i/ita&tee+ terra $sti/.

    *s crentes do seculo 16 querem viver aqui como se )á estivesse no ceu.Kualquer di#iiculdade se abalam, entram em crise. * conceito de #elicidade doscrentes modernos não é um conceito biblico. A mel'or aplicaçao deste te!to é

    #eita por (esus no sermao do monte .

    v.10 maka,rioi:  Aqui )esus nos dar um conceito real de #elicidade o que nãopode ser con#undido com eu#oria. A rai& original do grego clássico parecesigni#icar grandee era usada também como sin[nimo de rico, mas quasesempre aludido a prosperidade e!terna não espiritual. %a literatura gregaprimitiva era aplicada aos deuses e a sua condição de #elicidade em contrastecom a situação medíocre do 'omem. +as não devemos nos apressar embuscar o signi#icado da palavra na literatura grega, )esus era )udeu e estava

    #alando para um audit"rio )udeu portanto devemos nos voltar para a literatura'ebraica. %a D\\  maka,rioi é usado para tradu&ir a palavra 'ebraica rvea]

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    que indica os que são #eli&es aos ol'os de Ceus. * uso que (esus #e& dapalavra aqui re#lete as ideias e as e!press8es 'ebraica que se encontra naliteratura de sabedoria, em especial nos >almos. En#im ma@arios descreve o'omem que é singularmente #avorecido por Ceus. * termo #eli& como é usadoem nossos dias não transmite bem a ideia do termo grego mas pre#erimosusar-lo aqui para #a&er um contraste entre a #elicidade segundo Ceus e a#elicidade segundo os 'omens. A #elicidade segundo Ceus descreve umacondição e não um sentimento interior.

    oi` dediwgme,noi * que nos salta os ol'os é que a #elicidade segundoCeus consiste em ser perseguido. Essas ;^ bem-aventurança trata a respeitodos perseguidos.%o versículo anterior o >en'or (esus 'avia tratando dospaci#icadores e agora (esus passa dos paci#icadores para os perseguidos. %ão#oi por acaso que )esus passou da paci#icação para a perseguição. * que o>en'or (esus esta querendo di&er é que por mais que busquemos a pa&

    sempre 'averá pessoas que se recusara a ter pa& conosco.* >en'or (esusmostra que ainda que o crente deva busca a pa& ser construtor da pa&, aindaassim ele será perseguindo.

    *utro #ato importante que merece ser notando é que (esus dei!ou essabem-aventurança em ultimo lugar porque quando alguém começa a viver arealidade das bem-aventuranças anteriores ele consequentemente seráperseguindo.(esus, portanto #ala que os perseguidos são #eli&es.%essa bem-aventurança é que (esus alerta da inevitabilidade da perseguição.>e e!istia alguém 'onesto com os seus discípulos #oi (esus risto. %inguémnunca pode di&er que #oi enganado por (esus.(esus #ala aqui do que os seusdiscípulos devem esperar. %esse caso ele di& com todas as letras que seusdiscípulos serão perseguidos. Essa #ato apresentado por )esus aqui apresentaum total contraste com o evangelicalismo moderno. em se pregando 'o)e umevangel'o do tipo$ aceitem o >en'or (esus e você )amais terão problemas.Esse não o evangel'o de cristo, o evangel'o de cristo implica em perseguição.

    (esus é muito 'onesto com os seus discípulos, sempre #oi, por e!emplo,em +ateus 69$14 ele disse$ se alguém que vir ap"s mim a si mesmo seneguem tome a sua cru& e siga-me.(esus no versículo 16 deste mesmocapitulo #alou da sua morte ele disse que seria morto.E agora no versículo 14

    (esus esta di&endo que aquele que o seguem deve também esta disposto amorrer.

    * que (esus está di&endo é que o amor por ele deve ser tão pro#undoque aquele que ama o sen'or (esus a perspectiva da morte pela perseguiçãoestará sempre a porta.(esus também disse aos seus discípulos que eles seriam odiados +ateus6=$11$ >ereis odiados de todos por causa do meu nome3 aquele porem quepersevera até o #im esse será salvo.

    * >en'or (esus, portanto nos ensina que 'averia oposição e "dioporque essa é uma marca normal do ser discípulo de (esus .

    Em (oão 69.1 (esus di& que muita pessoa inclusive nos perseguiria ac'andoque estava cultuando a Ceus #a&endo isso.Eles vos e&pulsarão das sinagogas'

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    mas vem a hora em que todos que vos matar julgaram com isso tributar a(eus.Morque seremos odiadosJ(esus responde de #orma muito clara em (oão 6

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    Kuando o mundo se utili&a da espada em suas guerras contra a gre)a,Ceus se torna o seu vingador. * indivíduo que entende isso e!ercerá paciênciae perseverará na #é.