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O maior patrimônio de qualquer nação é o seu povo! Basta de privatizar bens que são: direito de todos, como água, saneamento, energia, saúde, educação e são vitais para a nossa soberania, como o petróleo e os aeroportos. Existem hoje mais de um milhão de pes- soas atingidas por barragens. São popu- lações inteiras que, de um dia para o ou- tro, perdem referências familiares, empre- gos, moradias e ficam ao deus dará, lutan- do por indenizações que custam a che- gar, sofrendo todo o tipo de repressão e sofrimento. Muitas dessas famílias acabam na periferia das grandes cidades, deses- truturadas e marginalizadas. Tudo isso para dar passagem às hidroelétricas, sem que haja uma política eficaz de reparação dos danos àqueles que são expulsos de suas casas e terras para dar passagem à pro- dução de energia. O MAB reivindica a criação de um órgão público, que desenvolva uma política de atendimento às populações atingidas por barragens. Da mesma forma, a campanha O Pe- tróleo Tem que Ser Nosso se preo- A Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso está nas ruas para se solidarizar com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Muitas são as lutas que nos unem. Queremos: Respeito aos direitos de todos nós, trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade cupa com os impactos provocados por grandes obras, como o Comperj, em Itaboraí (RJ), e os prejuízos tanto a populações locais, a exemplo dos pescadores, como à flora e à fauna. Esse é um dos motivos pelos quais somos contrários às privatizações. Como a empresa privada está vol- tada apenas para o lucro, são atro- pelados sem piedade os direitos das pessoas, a flora, a fauna, o meio ambiente. A Vale é um exemplo. Em 2012, ganhou o título de pior empre- sa do mundo, em relação aos direi- tos humanos e ao meio ambiente. O “prêmio” é dado anualmente pelo “Public Eye People´s”, durante o Fórum Econômico de Davos, na Suíça. Sua atuação em Belo Mon- te, no Pará, lhe rendeu o primeiro lugar no ranking das piores. Aliás, Belo Monte vai atingir cerca de 50 mil pessoas: O MAB também está nas ruas pra dizer não a Belo Monte! A campanha O Petró- leo Tem que Ser Nosso está junto nessa batalha! Da empresa estatal, a sociedade pode cobrar o compromisso com um projeto de nação. O maior pa- trimônio de qualquer nação é o seu povo. É preciso considerar os in- teresses de todos os cidadãos e o seu direito à educação, saúde, mo- radia, trabalho, cultura e lazer. Por isso defendemos a Petrobrás 100% pública e estatal e a criação de um fundo social destinado a solucionar os problemas sociais de todos os brasileiros.

Apoio: Campanha "O petróleo tem que ser nosso"

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Apoio: Campanha "O petróleo tem que ser nosso"

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O maior patrimôniode qualquer naçãoé o seu povo!

Basta de privatizar bens que são:• direito de todos, como água, saneamento, energia, saúde, educação• e são vitais para a nossa soberania, como o petróleo e os aeroportos.

Existem hoje mais de um milhão de pes-soas atingidas por barragens. São popu-lações inteiras que, de um dia para o ou-tro, perdem referências familiares, empre-gos, moradias e ficam ao deus dará, lutan-do por indenizações que custam a che-gar, sofrendo todo o tipo de repressão esofrimento. Muitas dessas famílias acabamna periferia das grandes cidades, deses-truturadas e marginalizadas. Tudo isso paradar passagem às hidroelétricas, sem quehaja uma política eficaz de reparação dosdanos àqueles que são expulsos de suascasas e terras para dar passagem à pro-dução de energia.

O MAB reivindica a criaçãode um órgão público, quedesenvolva uma política deatendimento às populaçõesatingidas por barragens.

Da mesma forma, a campanha O Pe-tróleo Tem que Ser Nosso se preo-

A Campanha O PetróleoTem que Ser Nosso está nas

ruas para se solidarizarcom o Movimento dos

Atingidos por Barragens(MAB). Muitas são as lutasque nos unem. Queremos:

Respeito aos direitos detodos nós,

trabalhadores etrabalhadoras, do

campo e da cidade

cupa com os impactos provocadospor grandes obras, como o Comperj,em Itaboraí (RJ), e os prejuízos tantoa populações locais, a exemplo dospescadores, como à flora e à fauna.

Esse é um dos motivos pelos quaissomos contrários às privatizações.Como a empresa privada está vol-tada apenas para o lucro, são atro-pelados sem piedade os direitosdas pessoas, a flora, a fauna, o meioambiente. A Vale é um exemplo. Em2012, ganhou o título de pior empre-sa do mundo, em relação aos direi-tos humanos e ao meio ambiente.

O “prêmio” é dado anualmente pelo“Public Eye People´s”, durante oFórum Econômico de Davos, naSuíça. Sua atuação em Belo Mon-te, no Pará, lhe rendeu o primeirolugar no ranking das piores. Aliás,

Belo Monte vai atingir cerca de 50mil pessoas:

O MAB também está nasruas pra dizer não a BeloMonte! A campanha O Petró-leo Tem que Ser Nosso estájunto nessa batalha!

Da empresa estatal, a sociedadepode cobrar o compromisso comum projeto de nação. O maior pa-trimônio de qualquer nação é o seupovo. É preciso considerar os in-teresses de todos os cidadãos e oseu direito à educação, saúde, mo-radia, trabalho, cultura e lazer. Porisso defendemos a Petrobrás100% pública e estatal e a criaçãode um fundo social dest inado asolucionar os problemas sociais detodos os brasileiros.

Todo apoio ao MAB, quan-do reivindica a renovaçãodas concessões a empre-sas públicas daquilo queainda não foi privatizado.Isso representa cerca de20% do setor elétrico.

Baixar o preço da luz! Subsi-diar o gás de cozinha!Desde que o setor elétrico foi pri-vatizado, a população brasileirapassou a pagar uma das tarifasde energia elétrica mais caras domundo. Já a energia consumidapelas empresas é subsidiada.Todo o modelo energético é vol-tado para favorecer o lucro dosempresários, em detrimento do

Basta de leilões! Não às privatizações!No setor elétrico, o MAB reivindica que sejam mantidas sob controle de empresas estatais as

concessões que deverão ser renovadas, entre 2012 e 2015. Mas empresas privadas, nacionais eestrangeiras, já estão de olho nesse grande negócio, que deverá ser financiando com dinheiro público.

Assim como no caso dos aeroportos, no setor elétrico as empresas privadas interessadas emabocanhar mais um pedaço do serviço público também poderão ser financiadas pelo BNDES ematé 80%: e o compromisso social delas é nenhum. A campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso é

contrária aos leilões, seja do nosso petróleo, dos aeroportos ou do setor elétrico.

povo brasileiro, que acaba pa-gando a conta. A privatização nãotrouxe nenhum benefício para apopulação.

Diante desse modelo neoliberal,que continua predominando, apopulação precisa se organizar epropor alternativas. Por exemplo:a descoberta de imensas jazidasde petróleo no pré-sal em nadavai melhorar a vida do brasileiro,se o atual modelo, privatista e ex-cludente, continuar em vigor. Acampanha O Petróleo Tem queSer Nosso defende o estímulo aotransporte coletivo e o subsídio aogás de cozinha (para as popula-ções de baixa renda).

Isso vale também para o setor elé-trico. Medidas que beneficiem amaior parte das pessoas, comoa redução das tarifas de energia,precisam ser consideradas.

O MAB reivindica a reduçãodas tarifas de energia elétri-ca para a população!

Mas para alcançar esses objetivos,a única saída é a união de todosnós, contra as privatizações. Porum novo modelo energético! Porum projeto de nação discutidocom toda a sociedade, que contri-bua para a construção de um paíslivre, soberano, habitado por umpovo alegre, porque respeitado.

Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso!/ Sindipetro-RJ – Março de 2012