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    ENEM 2004 0

    ENEM 2005 22

    ENEM 2006 44

    ENEM 2007 62

    ENEM 2008 80

    ENEM 2009 128

    ENEM 2010 158

    ENEM 2010 - Reaplicao 217

    ENEM 2011 246

    Anexo I - Instrues 307

    Anexo II - Modelo folha de redao 308

    Anexo III - Gabaritos 309

    Sumrio

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    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

    Questo 1

    A atmosfera terrestre composta pelos gases

    nitrognio (N2) e oxignio (O2), que somam cerca de 99%,

    e por gases traos, entre eles o gs carbnico (CO2), vapor

    de gua (H2O), metano (CH4), oznio (O3) e o xido nitroso

    (N2O), que compem o restante 1% do ar que respiramos.

    Os gases traos, por serem constitudos por pelo menos

    trs tomos, conseguem absorver o calor irradiado pela

    Terra, aquecendo o planeta. Esse fenmeno, que acontece

    h bilhes de anos, chamado de efeito estufa. A partir da

    Revoluo Industrial (sculo XIX), a concentrao de

    gases traos na atmosfera, em particular o CO2, temaumentado significativamente, o que resultou no aumento

    da temperatura em escala global. Mais recentemente,

    outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da

    concentrao de CO2 na atmosfera: o desmatamento.

    BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos bsicos sobre clima,

    carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S.

    Schwartzman. As mudanas climticas globais e os

    ecossistemas brasileiros. Braslia: Instituto de Pesquisa

    Ambiental da Amaznia, 2000 (adaptado).

    Considerando o texto, uma alternativa vivel para

    combater o efeito estufa

    A reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a

    substituio da produo primria pela industrializao

    refrigerada.

    B promover a queima da biomassa vegetal, responsvel

    pelo aumento do efeito estufa devido produo deCH4.

    C reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o

    potencial da vegetao em absorver o CO2 da

    atmosfera.

    D aumentar a concentrao atmosfrica de H2O,

    molcula capaz de absorver grande quantidade de

    calor.

    E remover molculas orgnicas polares da atmosfera,

    diminuindo a capacidade delas de reter calor.

    Questo 2

    Analise a figura.

    Disponvel em: http//www.alcoologia.net. Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado).

    Supondo que seja necessrio dar um ttulo para essafigura, a alternativa que melhor traduziria o processorepresentado seria:

    A Concentrao mdia de lcool no sangue ao longo dodia.

    B Variao da frequncia da ingesto de lcool ao longodas horas.

    C Concentrao mnima de lcool no sangue a partir dediferentes dosagens.

    D Estimativa de tempo necessrio para metabolizardiferentes quantidades de lcool.

    E Representao grfica da distribuio de frequnciade lcool em determinada hora do dia.

    Questo 3

    Estima-se que haja atualmente no mundo 40milhes de pessoas infectadas pelo HIV (o vrus que causaa AIDS), sendo que as taxas de novas infecescontinuam crescendo, principalmente na frica, sia eRssia. Nesse cenrio de pandemia, uma vacina contra oHIV teria imenso impacto, pois salvaria milhes de vidas.Certamente seria um marco na histria planetria etambm uma esperana para as populaes carentes detratamento antiviral e de acompanhamento mdico.

    TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanas. CinciaHoje(44) 26, 2009 (adaptado).

    Uma vacina eficiente contra o HIV deveria

    A induzir a imunidade, para proteger o organismo dacontaminao viral.

    B ser capaz de alterar o genoma do organismo portador,induzindo a sntese de enzimas protetoras.

    C produzir antgenos capazes de se ligarem ao vrus,impedindo que este entre nas clulas do organismohumano.

    D ser amplamente aplicada em animais, visto que essesso os principais transmissores do vrus para os seres

    humanos.E estimular a imunidade, minimizando a transmisso do

    vrus por gotculas de saliva.102

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    Questo 4

    Em um experimento, preparou-se um conjunto de

    plantas por tcnica de clonagem a partir de uma planta

    original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi

    dividido em dois grupos, que foram tratados de maneira

    idntica, com exceo das condies de iluminao, sendo

    um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e

    outro mantido no escuro. Aps alguns dias, observou-seque o grupo exposto luz apresentava folhas verdes como

    a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava

    folhas amareladas.

    Ao final do experimento, os dois grupos de plantas

    apresentaram

    A os gentipos e os fentipos idnticos.

    B os gentipos idnticos e os fentipos diferentes.

    C diferenas nos gentipos e fentipos.

    D o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes.

    E o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos.

    Questo 5

    Na linha de uma tradio antiga, o astrnomo

    grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do

    geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do

    universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em

    seu redor em rbitas circulares. A teoria de Ptolomeu

    resolvia de modo razovel os problemas astronmicos da

    sua poca. Vrios sculos mais tarde, o clrigo e

    astrnomo polons Nicolau Coprnico (1473-1543), ao

    encontrar inexatides na teoria de Ptolomeu, formulou a

    teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser

    considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os

    planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o

    astrnomo e matemtico alemo Johannes Kepler (1571-

    1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de

    trinta anos, verificou que a sua rbita elptica. Esse

    resultado generalizou-se para os demais planetas.

    A respeito dos estudiosos citados no texto, correto

    afirmar que

    A Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por

    serem mais antigas e tradicionais.

    B Coprnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo

    inspirado no contexto poltico do Rei Sol.

    C Coprnico viveu em uma poca em que a pesquisa

    cientfica era livre e amplamente incentivada pelas

    autoridades.

    D Kepler estudou o planeta Marte para atender s

    necessidades de expanso econmica e cientfica da

    Alemanha.

    E Kepler apresentou uma teoria cientfica que, graasaos mtodos aplicados, pde ser testada e

    generalizada.

    Questo 6

    O ciclo biogeoqumico do carbono compreende

    diversos compartimentos, entre os quais a Terra, a

    atmosfera e os oceanos, e diversos processos que

    permitem a transferncia de compostos entre esses

    reservatrios. Os estoques de carbono armazenados na

    forma de recursos no renovveis, por exemplo, o

    petrleo, so limitados, sendo de grande relevncia que se

    perceba a importncia da substituio de combustveis

    fsseis por combustveis de fontes renovveis.

    A utilizao de combustveis fsseis interfere no ciclo do

    carbono, pois provoca

    A aumento da porcentagem de carbono contido na

    Terra.

    B reduo na taxa de fotossntese dos vegetais

    superiores.

    C aumento da produo de carboidratos de origem

    vegetal.

    D aumento na quantidade de carbono presente na

    atmosfera.

    E reduo da quantidade global de carbono armazenado

    nos oceanos.

    Questo 7

    Um novo mtodo para produzir insulina artificial

    que utiliza tecnologia de DNA recombinante foidesenvolvido por pesquisadores do Departamento de

    Biologia Celular da Universidade de Braslia (UnB) em

    parceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores

    modificaram geneticamente a bactria Escherichia coli

    para torn-la capaz de sintetizar o hormnio. O processo

    permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em

    apenas 30 dias, um tero do tempo necessrio para obt-la

    pelo mtodo tradicional, que consiste na extrao do

    hormnio a partir do pncreas de animais abatidos.

    Cincia Hoje, 24 abr. 2001. Disponvel em: http://cienciahoje.uol.com.br (adaptado).

    A produo de insulina pela tcnica do DNA recombinante

    tem, como consequncia,

    A o aperfeioamento do processo de extrao de

    insulina a partir do pncreas suno.

    B a seleo de microrganismos resistentes a

    antibiticos.

    C o progresso na tcnica da sntese qumica de

    hormnios.

    D impacto favorvel na sade de indivduos diabticos.

    E a criao de animais transgnicos.103

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    Questo 8

    A economia moderna depende da disponibilidadede muita energia em diferentes formas, para funcionar ecrescer. No Brasil, o consumo total de energia pelasindstrias cresceu mais de quatro vezes no perodo entre1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energiaslimpas e renovveis, como solar e elica, ainda soincipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalao de

    usinas geradoras de energia eltrica, diversos fatoresdevem ser levados em considerao, tais como osimpactos causados ao ambiente e s populaes locais.

    RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental.So Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).

    Em uma situao hipottica, optou-se por construir umausina hidreltrica em regio que abrange diversas quedasdgua em rios cercados por mata, alegando-se quecausaria impacto ambiental muito menor que uma usinatermeltrica. Entre os possveis impactos da instalao deuma usina hidreltrica nessa regio, inclui-se

    A a poluio da gua por metais da usina.B a destruio do habitatde animais terrestres.C o aumento expressivo na liberao de CO2 para a

    atmosfera.D o consumo no renovvel de toda gua que passa

    pelas turbinas.E o aprofundamento no leito do rio, com a menor

    deposio de resduos no trecho de rio anterior represa.

    Questo 9

    As mudanas climticas e da vegetao ocorridasnos trpicos da Amrica do Sul tm sido bem

    documentadas por diversos autores, existindo um grandeacmulo de evidncias geolgicas ou paleoclimatolgicasque evidenciam essas mudanas ocorridas durante oQuaternrio nessa regio. Essas mudanas resultaram emrestrio da distribuio das florestas pluviais, comexpanses concomitantes de habitats no-florestaisdurante perodos ridos (glaciais), seguido da expansodas florestas pluviais e restrio das reas no-florestaisdurante perodos midos (interglaciais).

    Disponvel em: http://zoo.bio.ufpr.br. Acesso em: 1 maio 2009.

    Durante os perodos glaciais,

    A as reas no-florestais ficam restritas a refgiosecolgicos devido baixa adaptabilidade de espciesno-florestais a ambientes ridos.

    B grande parte da diversidade de espcies vegetais reduzida, uma vez que necessitam de condiessemelhantes a dos perodos interglaciais.

    C a vegetao comum ao cerrado deve ter se limitado auma pequena regio do centro do Brasil, da qual seexpandiu at atingir a atual distribuio.

    D plantas com adaptaes ao clima rido, como odesenvolvimento de estruturas que reduzem a perdade gua, devem apresentar maior rea de distribuio.

    E florestas tropicais como a amaznica apresentam

    distribuio geogrfica mais ampla, uma vez que sodensas e diminuem a ao da radiao solar sobre osolo e reduzem os efeitos da aridez.

    Questo 10

    A fotossntese importante para a vida na Terra.

    Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a

    energia solar convertida em energia qumica que,

    juntamente com gua e gs carbnico (CO2), utilizada

    para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos). A

    fotossntese o nico processo de importncia biolgica

    capaz de realizar essa converso. Todos os organismos,

    incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada

    nos carboidratos para impulsionar os processos celulares,

    liberando CO2 para a atmosfera e gua para a clula por

    meio da respirao celular. Alm disso, grande frao dos

    recursos energticos do planeta, produzidos tanto no

    presente (biomassa) como em tempos remotos

    (combustvel fssil), resultante da atividade fotossinttica.

    As informaes sobre obteno e transformao dos

    recursos naturais por meio dos processos vitais de

    fotossntese e respirao, descritas no texto, permitem

    concluir que

    A o CO2e a gua so molculas de alto teor energtico.

    B os carboidratos convertem energia solar em energia

    qumica.

    C a vida na Terra depende, em ltima anlise, da

    energia proveniente do Sol.

    D o processo respiratrio responsvel pela retirada de

    carbono da atmosfera.

    E a produo de biomassa e de combustvel fssil, por

    si, responsvel pelo aumento de CO2atmosfrico.

    Questo 11

    Para que todos os rgos do corpo humano

    funcionem em boas condies, necessrio que a

    temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C.

    Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor

    ou durante intensos exerccios fsicos, uma srie de

    mecanismos fisiolgicos acionada.

    Pode-se citar como o principal responsvel pela

    manuteno da temperatura corporal humana o sistema

    A digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra

    de alimentos calricos.

    B imunolgico, pois suas clulas agem no sangue,

    diminuindo a conduo do calor.

    C nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda

    de calor por meio da evaporao da gua.

    D reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a

    temperatura, principalmente durante a menopausa.E endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez,

    atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos.104

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    Questo 12

    Sabes so sais de cidos carboxlicos de

    cadeia longa utilizados com a finalidade de facilitar,

    durante processos de lavagem, a remoo de

    substncias de baixa solubilidade em gua, por

    exemplo, leos e gorduras. A figura a seguir representa

    a estrutura de uma molcula de sabo.

    Em soluo, os nions do sabo podem

    hidrolisar a gua e, desse modo, formar o cido

    carboxlico correspondente. Por exemplo, para o

    estearato de sdio, estabelecido o seguinte equilbrio:

    CH3(CH2)16COO + H2O CH3(CH2)16COOH + OH

    Uma vez que o cido carboxlico formado

    pouco solvel em gua e menos eficiente na remoo

    de gorduras, o pH do meio deve ser controlado de

    maneira a evitar que o equilbrio acima seja deslocado

    para a direita.

    Com base nas informaes do texto, correto concluir

    que os sabes atuam de maneira

    A mais eficiente em pH bsico.

    B mais eficiente em pH cido.C mais eficiente em pH neutro.

    D eficiente em qualquer faixa de pH.

    E mais eficiente em pH cido ou neutro.

    Questo 13

    A abertura e a pavimentao de rodovias em

    zonas rurais e regies afastadas dos centros urbanos,

    por um lado, possibilita melhor acesso e maior

    integrao entre as comunidades, contribuindo com o

    desenvolvimento social e urbano de populaes

    isoladas. Por outro lado, a construo de rodovias pode

    trazer impactos indesejveis ao meio ambiente, visto

    que a abertura de estradas pode resultar na

    fragmentao de habitats, comprometendo o fluxo

    gnico e as interaes entre espcies silvestres, alm

    de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos,

    possibilitar o ingresso de espcies exticas em

    ambientes naturais e aumentar a presso antrpica

    sobre os ecossistemas nativos.BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruio do jardim. Scientific American

    Brasil. Ano 7, nmero 80, dez. 2008 (adaptado).

    Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentementecontraditrios entre o progresso social e urbano e aconservao do meio ambiente, seria razovel

    A impedir a abertura e a pavimentao de rodovias emreas rurais e em regies preservadas, pois a qualidadede vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanosso prescindveis s populaes rurais.

    B impedir a abertura e a pavimentao de rodovias em

    reas rurais e em regies preservadas, promovendo amigrao das populaes rurais para os centros urbanos,onde a qualidade de vida melhor.

    C permitir a abertura e a pavimentao de rodovias apenasem reas rurais produtivas, haja vista que nas demaisreas o retorno financeiro necessrio para produzir umamelhoria na qualidade de vida da regio no garantido.

    D permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, desdeque comprovada a sua real necessidade e aps arealizao de estudos que demonstrem ser possvelcontornar ou compensar seus impactos ambientais.

    E permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, hajavista que os impactos ao meio ambiente so temporrios epodem ser facilmente revertidos com as tecnologiasexistentes para recuperao de reas degradadas.

    Questo 14

    A eficincia de um processo de converso de energia definida como a razo entre a produo de energia outrabalho til e o total de entrada de energia no processo. Afigura mostra um processo com diversas etapas. Nesse caso,a eficincia geral ser igual ao produto das eficincias dasetapas individuais. A entrada de energia que no setransforma em trabalho til perdida sob formas noutilizveis (como resduos de calor).

    HINRICHS, R. A. Energia e Meio Ambiente. So Paulo: PioneiraThomson Learning, 2003 (adaptado).

    Aumentar a eficincia dos processos de converso de energiaimplica economizar recursos e combustveis. Das propostasseguintes, qual resultar em maior aumento da eficincia geraldo processo?

    A Aumentar a quantidade de combustvel para queima nausina de fora.

    B Utilizar lmpadas incandescentes, que geram pouco calore muita luminosidade.

    C Manter o menor nmero possvel de aparelhos eltricosem funcionamento nas moradias.

    D Utilizar cabos com menor dimetro nas linhas detransmisso a fim de economizar o material condutor.

    E Utilizar materiais com melhores propriedades condutorasnas linhas de transmisso e lmpadas fluorescentes nasmoradias. 105

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    Questo 15

    Para que apresente condutividade eltricaadequada a muitas aplicaes, o cobre bruto obtido pormtodos trmicos purificado eletroliticamente. Nesseprocesso, o cobre bruto impuro constitui o nodo da clula,que est imerso em uma soluo de CuSO4. medida queo cobre impuro oxidado no nodo, ons Cu2+da soluoso depositados na forma pura no ctodo. Quanto simpurezas metlicas, algumas so oxidadas, passando soluo, enquanto outras simplesmente se desprendem donodo e se sedimentam abaixo dele. As impurezassedimentadas so posteriormente processadas, e suacomercializao gera receita que ajuda a cobrir os custosdo processo. A srie eletroqumica a seguir lista o cobre ealguns metais presentes como impurezas no cobre brutode acordo com suas foras redutoras relativas.

    Entre as impurezas metlicas que constam na srieapresentada, as que se sedimentam abaixo do nodo decobre so

    A Au, Pt, Ag, Zn, Ni e Pb.B

    Au, Pt e Ag.C Zn, Ni e Pb.D Au e Zn.E Ag e Pb.

    Questo 16

    A figura seguinte representa um modelo de transmisso dainformao gentica nos sistemas biolgicos. No fim doprocesso, que inclui a replicao, a transcrio e atraduo, h trs formas proteicas diferentes denominadasa, be c.

    Depreende-se do modelo que

    A a nica molcula que participa da produo deprotenas o DNA.

    B o fluxo de informao gentica, nos sistemasbiolgicos, unidirecional.

    C as fontes de informao ativas durante o processo detranscrio so as protenas.

    D possvel obter diferentes variantes proteicas a partir

    de um mesmo produto de transcrio.E a molcula de DNA possui forma circular e as demais

    molculas possuem forma de fita simples linearizadas.

    Questo 17

    O Brasil pode se transformar no primeiro pas dasAmricas a entrar no seleto grupo das naes quedispem de trens-bala. O Ministrio dos Transportes prevo lanamento do edital de licitao internacional para aconstruo da ferrovia de alta velocidade Rio-So Paulo. Aviagem ligar os 403 quilmetros entre a Central do Brasil,no Rio, e a Estao da Luz, no centro da capital paulista,em uma hora e 25 minutos.

    Disponvel em: http://oglobo.globo.com.Acesso em: 14 jul. 2009.

    Devido alta velocidade, um dos problemas a serenfrentado na escolha do trajeto que ser percorrido pelotrem o dimensionamento das curvas. Considerando-seque uma acelerao lateral confortvel para ospassageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g a acelerao da gravidade (considerada igual a 10 m/s2),e que a velocidade do trem se mantenha constante emtodo o percurso, seria correto prever que as curvas

    existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mnimode, aproximadamente,

    A 80 m.B 430 m.C 800 m.D 1.600 m.E 6.400 m.

    Questo 18

    O manual de instrues de um aparelho de ar-condicionado apresenta a seguinte tabela, com dadostcnicos para diversos modelos:

    Capacidade de

    refrigerao

    kW/(BTU/h)

    Potncia

    (W)

    Corrente

    eltrica -

    ciclo frio

    (A)

    Eficincia

    energtica

    COP (W/W)

    Vazo de

    ar (m3/h)

    Frequncia

    (Hz)

    3,52/(12.000) 1.193 5,8 2,95 550 605,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 605,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 606,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 606,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 60

    Disponvel em: http://www.institucional.brastemp.com.br.Acesso em: 13 jul. 2009 (adaptado).

    Considere-se que um auditrio possua capacidade para40 pessoas, cada uma produzindo uma quantidade mdiade calor, e que praticamente todo o calor que flui para forado auditrio o faz por meio dos aparelhos de ar-condicionado. Nessa situao, entre as informaeslistadas, aquelas essenciais para se determinar quantose/ou quais aparelhos de ar-condicionado so precisos paramanter, com lotao mxima, a temperatura interna doauditrio agradvel e constante, bem como determinar aespessura da fiao do circuito eltrico para a ligaodesses aparelhos, so

    A vazo de ar e potncia.B vazo de ar e corrente eltrica - ciclo frio.C eficincia energtica e potncia.

    D capacidade de refrigerao e frequncia.E capacidade de refrigerao e corrente eltrica - ciclo

    frio.106

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    Questo 21

    Os seres vivos apresentam diferentes ciclos de

    vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas so

    produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam

    na gerao de novos indivduos.

    Considerando-se um modelo simplificado padro para

    gerao de indivduos viveis, a alternativa que

    corresponde ao observado em seres humanos :

    A

    B

    C

    D

    E

    Disponvel em: www.infoescola.com (adaptado).

    Questo 22

    Um medicamento, aps ser ingerido, atinge acorrente sangunea e espalha-se pelo organismo, mas,como suas molculas no sabem onde que est oproblema, podem atuar em locais diferentes do local alvoe desencadear efeitos alm daqueles desejados. No seriaperfeito se as molculas dos medicamentos soubessemexatamente onde est o problema e fossem apenas ataquele local exercer sua ao? A tcnica conhecida comoiontoforese, indolor e no invasiva, promete isso. Comomostram as figuras, essa nova tcnica baseia-se naaplicao de uma corrente eltrica de baixa intensidadesobre a pele do paciente, permitindo que frmacospermeiem membranas biolgicas e alcancem a correntesangunea, sem passar pelo estmago. Muitos pacientesrelatam apenas um formigamento no local de aplicao. Oobjetivo da corrente eltrica formar poros que permitam apassagem do frmaco de interesse. A corrente eltrica distribuda por eletrodos, positivo e negativo, por meio deuma soluo aplicada sobre a pele. Se a molcula domedicamento tiver carga eltrica positiva ou negativa, aoentrar em contato com o eletrodo de carga de mesmo

    sinal, ela ser repelida e forada a entrar na pele(eletrorrepulso - A). Se for neutra, a molcula serforada a entrar na pele juntamente com o fluxo desolvente fisiolgico que se forma entre os eletrodos(eletrosmose - B).

    GRATIERI, T; GELFUSO, G. M.; LOPES, R. F. V. Medicao do futuro-iontoforese facilitaentrada de frmacos no organismo. Cincia Hoje, vol 44, n

    o259, maio 2009 (adaptado).

    De acordo com as informaes contidas no texto e nasfiguras, o uso da iontoforese

    A provoca ferimento na pele do paciente ao seremintroduzidos os eletrodos, rompendo o epitlio.

    B aumenta o risco de estresse nos pacientes, causadopela aplicao da corrente eltrica.

    C inibe o mecanismo de ao dos medicamentos notecido-alvo, pois estes passam a entrar por meio dapele.

    D diminui o efeito colateral dos medicamentos, secomparados com aqueles em que a ingesto se fazpor via oral.

    E deve ser eficaz para medicamentos constitudos demolculas polares e ineficaz, se essas forem apolares.

    108

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    Questo 23

    Cerca de 1% do lixo urbano constitudo por

    resduos slidos contendo elementos txicos. Entre esses

    elementos esto metais pesados como o cdmio, o

    chumbo e o mercrio, componentes de pilhas e baterias,

    que so perigosos sade humana e ao meio ambiente.

    Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias

    vo para aterros sanitrios ou lixes a cu aberto, e o

    vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios

    e o lenol fretico, atingindo a flora e a fauna. Por serem

    bioacumulativos e no biodegradveis, esses metais

    chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio

    da cadeia alimentar. A legislao vigente (Resoluo

    CONAMA no257/1999) regulamenta o destino de pilhas e

    baterias aps seu esgotamento energtico e determina aos

    fabricantes e/ou importadores a quantidade mxima

    permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria,

    porm o problema ainda persiste.

    Disponvel em: http://www.mma.gov.br.

    Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado).

    Uma medida que poderia contribuir para acabar

    definitivamente com o problema da poluio ambiental por

    metais pesados relatado no texto seria

    A deixar de consumir aparelhos eltricos que utilizem

    pilha ou bateria como fonte de energia.

    B usar apenas pilhas ou baterias recarregveis e de vida

    til longa e evitar ingerir alimentos contaminados,

    especialmente peixes.

    C devolver pilhas e baterias, aps o esgotamento da

    energia armazenada, rede de assistncia tcnica

    especializada para repasse a fabricantes e/ou

    importadores.

    D criar nas cidades, especialmente naquelas com mais

    de 100 mil habitantes, pontos estratgicos de coleta de

    baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes

    e/ou importadores.

    E exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a

    substituio desses metais txicos por substncias

    menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que no

    sejam bioacumulativas.

    Questo 24

    Umidade relativa do ar o termo usado para

    descrever a quantidade de vapor de gua contido na

    atmosfera. Ela definida pela razo entre o contedo real

    de umidade de uma parcela de ar e a quantidade de

    umidade que a mesma parcela de ar pode armazenar na

    mesma temperatura e presso quando est saturada de

    vapor, isto , com 100% de umidade relativa. O grfico

    representa a relao entre a umidade relativa do ar e sua

    temperatura ao longo de um perodo de 24 horas em um

    determinado local.

    Considerando-se as informaes do texto e do grfico,

    conclui-se que

    A a insolao um fator que provoca variao da

    umidade relativa do ar.

    B o ar vai adquirindo maior quantidade de vapor de gua

    medida que se aquece.

    C a presena de umidade relativa do ar diretamente

    proporcional temperatura do ar.

    D a umidade relativa do ar indica, em termos absolutos,

    a quantidade de vapor de gua existente na

    atmosfera.

    E a variao da umidade do ar se verifica no vero, e

    no no inverno, quando as temperaturas permanecem

    baixas.109

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    Questo 25

    Os planos de controle e erradicao de doenas em

    animais envolvem aes de profilaxia e dependem em

    grande medida da correta utilizao e interpretao de

    testes diagnsticos. O quadro mostra um exemplo

    hipottico de aplicao de um teste diagnstico.

    condio real dos animais

    resultadodo teste

    infectado no infectadototal

    positivo 45 38 83

    negativo 5 912 917

    total 50 950 1.000

    Manual Tcnico do Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da

    Tuberculose Animal PNCEBT. Braslia: Ministrio da Agricultura, Pecuria e

    Abastecimento, 2006 (adaptado).

    Considerando que, no teste diagnstico, a sensibilidade

    a probabilidade de um animal infectado ser classificado

    como positivo e a especificidade a probabilidade de um

    animal no infectado ter resultado negativo, a interpretao

    do quadro permite inferir que

    A a especificidade aponta um nmero de 5 falsos

    positivos.

    B o teste, a cada 100 indivduos infectados, classificaria

    90 como positivos.

    C o teste classificaria 96 como positivos em cada 100

    indivduos no infectados.

    D aes de profilaxia so medidas adotadas para o

    tratamento de falsos positivos.

    E testes de alta sensibilidade resultam em maior nmero

    de animais falsos negativos comparado a um teste de

    baixa sensibilidade.

    Questo 26

    O processo de industrializao tem gerado srios

    problemas de ordem ambiental, econmica e social, entre

    os quais se pode citar a chuva cida. Os cidos

    usualmente presentes em maiores propores na gua da

    chuva so o H2CO3, formado pela reao do CO2

    atmosfrico com a gua, o HNO3, o HNO2, o H2SO4 e o

    H2SO3. Esses quatro ltimos so formados principalmente

    a partir da reao da gua com os xidos de nitrognio e

    de enxofre gerados pela queima de combustveis fsseis.

    A formao de chuva mais ou menos cida depende no

    s da concentrao do cido formado, como tambm do

    tipo de cido. Essa pode ser uma informao til na

    elaborao de estratgias para minimizar esse problema

    ambiental. Se consideradas concentraes idnticas, quais

    dos cidos citados no texto conferem maior acidez s

    guas das chuvas?

    A HNO3e HNO2.

    B H2SO4e H2SO3.C H

    2SO

    3e HNO

    2.

    D H2SO4e HNO3.

    E H2CO3e H2SO3.

    Questo 27

    O nibus espacial Atlantis foi lanado ao espao

    com cinco astronautas a bordo e uma cmera nova, que

    iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no

    telescpio Hubble. Depois de entrarem em rbita a 560 km

    de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois

    astronautas saram da Atlantise se dirigiram ao telescpio.

    Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: Esse

    telescpio tem a massa grande, mas o peso pequeno.

    Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar

    que a frase dita pelo astronauta

    A se justifica porque o tamanho do telescpio determina

    a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da

    falta de ao da acelerao da gravidade.

    B se justifica ao verificar que a inrcia do telescpio

    grande comparada dele prprio, e que o peso do

    telescpio pequeno porque a atrao gravitacional

    criada por sua massa era pequena.

    C no se justifica, porque a avaliao da massa e do

    peso de objetos em rbita tem por base as leis de

    Kepler, que no se aplicam a satlites artificiais.

    D no se justifica, porque a fora-peso a fora exercida

    pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o

    telescpio e a responsvel por manter o prprio

    telescpio em rbita.

    E no se justifica, pois a ao da fora-peso implica a

    ao de uma fora de reao contrria, que no existe

    naquele ambiente. A massa do telescpio poderia ser

    avaliada simplesmente pelo seu volume.110

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    Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de

    mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa

    formao vegetal um tipo de floresta muito comum nas

    margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu

    clmax, possui vegetao arbrea perene e apresenta

    dossel fechado, com pouca incidncia luminosa no solo e

    nas plntulas. Sabe-se que a incidncia de luz, adisponibilidade de nutrientes e a umidade do solo so os

    principais fatores do meio ambiente fsico que influenciam

    no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os

    efeitos da variao de luz, a pesquisadora analisou, em

    casas de vegetao com condies controladas, o

    desenvolvimento de plantas de 10 espcies nativas da

    regio desmatada sob quatro condies de luminosidade:

    uma sob sol pleno e as demais em diferentes nveis de

    sombreamento. Para cada tratamento experimental, a

    pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi

    bom, razovel ou ruim, de acordo com critriosespecficos. Os resultados obtidos foram os seguintes:

    Condio de luminosidade

    SombreamentoEspcieSol pleno

    30% 50% 90%

    1 Razovel Bom Razovel Ruim

    2 Bom Razovel Ruim Ruim

    3 Bom Bom Razovel Ruim

    4 Bom Bom Bom Bom

    5 Bom Razovel Ruim Ruim

    6 Ruim Razovel Bom Bom7 Ruim Ruim Ruim Razovel

    8 Ruim Ruim Razovel Ruim

    9 Ruim Razovel Bom Bom

    10 Razovel Razovel Razovel Bom

    Para o reflorestamento da regio desmatada,

    A a espcie 8 mais indicada que a 1, uma vez que

    aquela possui melhor adaptao a regies com maior

    incidncia de luz.

    B recomenda-se a utilizao de espcies pioneiras, isto

    , aquelas que suportam alta incidncia de luz, comoas espcies 2, 3 e 5.

    C sugere-se o uso de espcies exticas, pois somente

    essas podem suportar a alta incidncia luminosa

    caracterstica de regies desmatadas.

    D espcies de comunidade clmax, como as 4 e 7, so

    as mais indicadas, uma vez que possuem boa

    capacidade de aclimatao a diferentes ambientes.

    E recomendado o uso de espcies com melhor

    desenvolvimento sombra, como as plantas das

    espcies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no

    estgio de degradao referido, possui dossel

    fechado, o que impede a entrada de luz.

    Questo 29

    Os ncleos dos tomos so constitudos de

    prtons e nutrons, sendo ambos os principais

    responsveis pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos

    ncleos, essas partculas no esto presentes na mesma

    proporo. O grfico mostra a quantidade de nutrons (N)

    em funo da quantidade de prtons (Z) para os ncleos

    estveis conhecidos.

    KAPLAN, I. Fsica Nuclear. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,

    1978 (adaptado).

    O antimnio um elemento qumico que possui 50 prtons

    e possui vrios istopos tomos que s se diferem pelo

    nmero de nutrons. De acordo com o grfico, os istopos

    estveis do antimnio possuem

    A entre 12 e 24 nutrons a menos que o nmero de

    prtons.

    B exatamente o mesmo nmero de prtons e nutrons.

    C entre 0 e 12 nutrons a mais que o nmero de prtons.

    D entre 12 e 24 nutrons a mais que o nmero de

    prtons.

    E entre 0 e 12 nutrons a menos que o nmero de

    prtons.

    111

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    Questo 30

    possvel, com 1 litro de gasolina, usando todo ocalor produzido por sua combusto direta, aquecer 200litros de gua de 20 C a 55 C. Pode-se efetuar essemesmo aquecimento por um gerador de eletricidade, queconsome 1 litro de gasolina por hora e fornece 110 V a umresistor de 11 , imerso na gua, durante um certo

    intervalo de tempo. Todo o calor liberado pelo resistor transferido gua.

    Considerando que o calor especfico da gua igual a 4,19 J g-1C-1, aproximadamente qual a quantidadede gasolina consumida para o aquecimento de gua obtidopelo gerador, quando comparado ao obtido a partir dacombusto?

    A A quantidade de gasolina consumida igual para osdois casos.

    B A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes maior que a consumida na combusto.

    C A quantidade de gasolina consumida pelo gerador duas vezes menor que a consumida na combusto.

    D A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes maior que a consumida na combusto.

    E A quantidade de gasolina consumida pelo gerador sete vezes menor que a consumida na combusto.

    Questo 31

    O progresso da tecnologia introduziu diversosartefatos geradores de campos eletromagnticos. Uma dasmais empregadas invenes nessa rea so os telefones

    celulares e smartphones. As tecnologias de transmisso decelular atualmente em uso no Brasil contemplam doissistemas. O primeiro deles operado entre as frequnciasde 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemasTDMA/CDMA. J a tecnologia GSM, ocupa a frequncia de1.800 MHz.

    Considerando que a intensidade de transmisso e o nvelde recepo celular sejam os mesmos para astecnologias de transmisso TDMA/CDMA ou GSM, se umengenheiro tiver de escolher entre as duas tecnologiaspara obter a mesma cobertura, levando em considerao

    apenas o nmero de antenas em uma regio, ele deverescolher:

    A a tecnologia GSM, pois a que opera com ondas demaior comprimento de onda.

    B a tecnologia TDMA/CDMA, pois a que apresentaEfeito Doppler mais pronunciado.

    C a tecnologia GSM, pois a que utiliza ondas que sepropagam com maior velocidade.

    D qualquer uma das duas, pois as diferenas nasfrequncias so compensadas pelas diferenas noscomprimentos de onda.

    E qualquer uma das duas, pois nesse caso asintensidades decaem igualmente da mesma forma,independentemente da frequncia.

    Questo 32

    Considere um equipamento capaz de emitir

    radiao eletromagntica com comprimento de onda bem

    menor que a da radiao ultravioleta. Suponha que a

    radiao emitida por esse equipamento foi apontada para

    um tipo especfico de filme fotogrfico e entre o

    equipamento e o filme foi posicionado o pescoo de um

    indivduo. Quanto mais exposto radiao, mais escuro se

    torna o filme aps a revelao. Aps acionar o

    equipamento e revelar o filme, evidenciou-se a imagem

    mostrada na figura abaixo.

    Dentre os fenmenos decorrentes da interao entre a

    radiao e os tomos do indivduo que permitem a

    obteno desta imagem inclui-se a

    A absoro da radiao eletromagntica e a

    consequente ionizao dos tomos de clcio, que se

    transformam em tomos de fsforo.

    B maior absoro da radiao eletromagntica pelos

    tomos de clcio que por outros tipos de tomos.

    C maior absoro da radiao eletromagntica pelos

    tomos de carbono que por tomos de clcio.

    D maior refrao ao atravessar os tomos de carbono

    que os tomos de clcio.

    E maior ionizao de molculas de gua que de tomos

    de carbono.112

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    Questo 33

    Os ratos Peromyscus polionotus encontram-se distribudos em ampla regio na Amrica do Norte. A pelagem deratos dessa espcie varia do marrom claro at o escuro, sendo que os ratos de uma mesma populao tm colorao muitosemelhante. Em geral, a colorao da pelagem tambm muito parecida cor do solo da regio em que se encontram, quetambm apresenta a mesma variao de cor, distribuda ao longo de um gradiente sul-norte. Na figura, encontram-serepresentadas sete diferentes populaes de P. polionotus. Cada populao representada pela pelagem do rato, por umaamostra de solo e por sua posio geogrfica no mapa.

    MULLEN, L. M.; HOEKSTRA, H. E. Natural selection along an environmental gradient: a classic cline in mouse pigmentation. Evolution, 2008.

    O mecanismo evolutivo envolvido na associao entre cores de pelagem e de substrato

    A a alimentao, pois pigmentos de terra so absorvidos e alteram a cor da pelagem dos roedores.B o fluxo gnico entre as diferentes populaes, que mantm constante a grande diversidade interpopulacional.C a seleo natural, que, nesse caso, poderia ser entendida como a sobrevivncia diferenciada de indivduos com

    caractersticas distintas.D a mutao gentica, que, em certos ambientes, como os de solo mais escuro, tm maior ocorrncia e capacidade de

    alterar significativamente a cor da pelagem dos animais.E a herana de caracteres adquiridos, capacidade de organismos se adaptarem a diferentes ambientes e transmitirem

    suas caractersticas genticas aos descendentes.

    Questo 34

    O lixo orgnico de casa constitudo de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama,

    entre outros , se for depositado nos lixes, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejveis.Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgnico, que pode ser usado no cultivo de hortalias, frutferas eplantas ornamentais. A produo do adubo ou composto orgnico se d por meio da compostagem, um processo simplesque requer alguns cuidados especiais. O material que acumulado diariamente em recipientes prprios deve ser reviradocom auxlio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz-lo. preciso tambm umedec-loperiodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meiodesse mtodo, o adubo orgnico estar pronto em aproximadamente dois a trs meses.

    Como usar o lixo orgnico em casa? Cincia Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

    Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu prprio adubo orgnico, tenha seguido o procedimento descrito no texto,exceto no que se refere ao umedecimento peridico do composto. Nessa situao,

    A o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro.B o adubo formado seria pobre em matria orgnica que no foi transformada em composto.C a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos decomponham a matria orgnica.D a falta de gua no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais.E apenas microrganismos que independem de oxignio poderiam agir sobre a matria orgnica e transform-la em

    adubo.113

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    Questo 35

    O Sol representa uma fonte limpa e inesgotvel de

    energia para o nosso planeta. Essa energia pode ser

    captada por aquecedores solares, armazenada e

    convertida posteriormente em trabalho til. Considere

    determinada regio cuja insolao potncia solar

    incidente na superfcie da Terra seja de 800 watts/m2.

    Uma usina termossolar utiliza concentradores solaresparablicos que chegam a dezenas de quilmetros de

    extenso. Nesses coletores solares parablicos, a luz

    refletida pela superfcie parablica espelhada focalizada

    em um receptor em forma de cano e aquece o leo contido

    em seu interior a 400 C. O calor desse leo transferido

    para a gua, vaporizando-a em uma caldeira. O vapor em

    alta presso movimenta uma turbina acoplada a um

    gerador de energia eltrica.

    Considerando que a distncia entre a borda inferior e a

    borda superior da superfcie refletora tenha 6 m de largura

    e que focaliza no receptor os 800 watts/m2 de radiao

    provenientes do Sol, e que o calor especfico da gua

    1 cal g-1

    C-1

    = 4.200 J kg-1

    C-1, ento o comprimento linear

    do refletor parablico necessrio para elevar a temperatura

    de 1 m3(equivalente a 1 t) de gua de 20 C para 100 C,

    em uma hora, estar entre

    A 15 m e 21 m.

    B 22 m e 30 m.

    C 105 m e 125 m.

    D 680 m e 710 m.

    E 6.700 m e 7.150 m.

    Questo 36

    O uso de protetores solares em situaes de

    grande exposio aos raios solares como, por exemplo,

    nas praias, de grande importncia para a sade. As

    molculas ativas de um protetor apresentam, usualmente,

    anis aromticos conjugados com grupos carbonila, pois

    esses sistemas so capazes de absorver a radiao

    ultravioleta mais nociva aos seres humanos. A conjugao

    definida como a ocorrncia de alternncia entre ligaes

    simples e duplas em uma molcula. Outra propriedade das

    molculas em questo apresentar, em uma de suas

    extremidades, uma parte apolar responsvel por reduzir asolubilidade do composto em gua, o que impede sua

    rpida remoo quando do contato com a gua.

    De acordo com as consideraes do texto, qual dasmolculas apresentadas a seguir a mais adequada para

    funcionar como molcula ativa de protetores solares?

    A

    CH3O

    OH

    O

    B O

    O

    C

    CH3O

    D

    CH3O

    O

    O

    E

    CH3O

    O

    O

    Questo 37

    Sabe-se que o olho humano no consegue diferenciar

    componentes de cores e v apenas a cor resultante,

    diferentemente do ouvido, que consegue distinguir, por

    exemplo, dois instrumentos diferentes tocadossimultaneamente. Os raios luminosos do espectro visvel, que

    tm comprimento de onda entre 380 nm e 780 nm, incidem na

    crnea, passam pelo cristalino e so projetados na retina. Na

    retina, encontram-se dois tipos de fotorreceptores, os cones e

    os bastonetes, que convertem a cor e a intensidade da luz

    recebida em impulsos nervosos. Os cones distinguem as cores

    primrias: vermelho, verde e azul, e os bastonetes diferenciam

    apenas nveis de intensidade, sem separar comprimentos de

    onda. Os impulsos nervosos produzidos so enviados ao

    crebro por meio do nervo ptico, para que se d a percepo

    da imagem.

    Um indivduo que, por alguma deficincia, no consegue

    captar as informaes transmitidas pelos cones, perceber

    um objeto branco, iluminado apenas por luz vermelha,

    como

    A um objeto indefinido, pois as clulas que captam a luz

    esto inativas.

    B um objeto rosa, pois haver mistura da luz vermelha

    com o branco do objeto.

    C um objeto verde, pois o olho no consegue diferenciar

    componentes de cores.

    D um objeto cinza, pois os bastonetes captam

    luminosidade, porm no diferenciam cor.E um objeto vermelho, pois a retina capta a luz refletida

    pelo objeto, transformando-a em vermelho.114

  • 5/21/2018 Apostila Aluno Enem

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    Questo 38

    Durante uma ao de fiscalizao em postos decombustveis, foi encontrado um mecanismo inusitado paraenganar o consumidor. Durante o inverno, o responsvelpor um posto de combustvel compra lcool porR$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 C. Para revender olquido aos motoristas, instalou um mecanismo na bombade combustvel para aquec-lo, para que atinja atemperatura de 35 C, sendo o litro de lcool revendido aR$ 1,60. Diariamente o posto compra 20 mil litros de lcoola 5 C e os revende.

    Com relao situao hipottica descrita no texto e dadoque o coeficiente de dilatao volumtrica do lcool de110-3 C-1, desprezando-se o custo da energia gasta noaquecimento do combustvel, o ganho financeiro que odono do posto teria obtido devido ao aquecimento dolcool aps uma semana de vendas estaria entre

    A R$ 500,00 e R$ 1.000,00.B R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.C R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.D R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.E R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.

    Questo 39

    A inveno da geladeiraproporcionou uma revoluo noaproveitamento dos alimentos, aopermitir que fossem armazenados etransportados por longos perodos. Afigura apresentada ilustra o processocclico de funcionamento de umageladeira, em que um gs no interior deuma tubulao forado a circular entreo congelador e a parte externa dageladeira. por meio dos processos decompresso, que ocorre na parteexterna, e de expanso, que ocorre na parte interna, que ogs proporciona a troca de calor entre o interior e o exteriorda geladeira.

    Disponvel em: http://home.howstuffworks.com.Acesso em: 19 out. 2008 (adaptado).

    Nos processos de transformao de energia envolvidos no

    funcionamento da geladeira,A a expanso do gs um processo que cede a energia

    necessria ao resfriamento da parte interna dageladeira.

    B o calor flui de forma no-espontnea da parte maisfria, no interior, para a mais quente, no exterior dageladeira.

    C a quantidade de calor cedida ao meio externo igualao calor retirado da geladeira.

    D a eficincia tanto maior quanto menos isoladotermicamente do ambiente externo for o seucompartimento interno.

    E a energia retirada do interior pode ser devolvida geladeira abrindo-se a sua porta, o que reduz seuconsumo de energia.

    Questo 40

    Na manipulao em escala nanomtrica, ostomos revelam caractersticas peculiares, podendoapresentar tolerncia temperatura, reatividade qumica,condutividade eltrica, ou mesmo exibir fora deintensidade extraordinria. Essas caractersticas explicamo interesse industrial pelos nanomateriais que esto sendomuito pesquisados em diversas reas, desde odesenvolvimento de cosmticos, tintas e tecidos, at o deterapias contra o cncer.

    LACAVA, Z. G. M; MORAIS, P. C. Nanobiotecnologia e Sade. Disponvel em:http://www.comciencia.br (adaptado).

    A utilizao de nanopartculas na indstria e na medicinarequer estudos mais detalhados, pois

    A as partculas, quanto menores, mais potentes eradiativas se tornam.

    B as partculas podem ser manipuladas, mas nocaracterizadas com a atual tecnologia.

    C as propriedades biolgicas das partculas somentepodem ser testadas em microrganismos.

    D as partculas podem atravessar poros e canaiscelulares, o que poderia causar impactosdesconhecidos aos seres vivos e, at mesmo, aosecossistemas.

    E o organismo humano apresenta imunidade contrapartculas to pequenas, j que apresentam a mesmadimenso das bactrias (um bilionsimo de metro).

    Questo 41

    Uma vtima de acidente de carro foi encontradacarbonizada devido a uma exploso. Indcios, como certosadereos de metal usados pela vtima, sugerem que amesma seja filha de um determinado casal. Uma equipepolicial de percia teve acesso ao material biolgicocarbonizado da vtima, reduzido, praticamente, a

    fragmentos de ossos. Sabe-se que possvel obter DNAem condies para anlise gentica de parte do tecidointerno de ossos. Os peritos necessitam escolher, entrecromossomos autossmicos, cromossomos sexuais (X eY) ou DNAmt (DNA mitocondrial), a melhor opo paraidentificao do parentesco da vtima com o referido casal.Sabe-se que, entre outros aspectos, o nmero de cpiasde um mesmo cromossomo por clula maximiza a chancede se obter molculas no degradadas pelo calor daexploso.Com base nessas informaes e tendo em vista osdiferentes padres de herana de cada fonte de DNAcitada, a melhor opo para a percia seria a utilizao

    A do DNAmt, transmitido ao longo da linhagem materna,pois, em cada clula humana, h vrias cpias dessamolcula.

    B do cromossomo X, pois a vtima herdou duas cpiasdesse cromossomo, estando assim em nmerosuperior aos demais.

    C do cromossomo autossmico, pois esse cromossomoapresenta maior quantidade de material genticoquando comparado aos nucleares, como, por exemplo,o DNAmt.

    D do cromossomo Y, pois, em condies normais, este transmitido integralmente do pai para toda a prole eest presente em duas cpias em clulas deindivduos do sexo feminino.

    E de marcadores genticos em cromossomosautossmicos, pois estes, alm de serem transmitidospelo pai e pela me, esto presentes em 44 cpias porclula, e os demais, em apenas uma.

    115

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    Questo 42

    O cultivo de camares de gua salgada vem sedesenvolvendo muito nos ltimos anos na regio Nordeste doBrasil e, em algumas localidades, passou a ser a principalatividade econmica. Uma das grandes preocupaes dosimpactos negativos dessa atividade est relacionada descarga, sem nenhum tipo de tratamento, dos efluentes dosviveiros diretamente no ambiente marinho, em esturios ou em

    manguezais. Esses efluentes possuem matria orgnicaparticulada e dissolvida, amnia, nitrito, nitrato, fosfatos,partculas de slidos em suspenso e outras substncias quepodem ser consideradas contaminantes potenciais.

    CASTRO, C. B.; ARAGO, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade de efluentesde uma fazenda de cultivo de camaro marinho. Anais do IX Congresso Brasileiro de

    Ecotoxicologia, 2006 (adaptado).

    Suponha que tenha sido construda uma fazenda decarcinicultura prximo a um manguezal. Entre as perturbaesambientais causadas pela fazenda, espera-se que

    A a atividade microbiana se torne responsvel pelareciclagem do fsforo orgnico excedente no ambientemarinho.

    B a relativa instabilidade das condies marinhas torne asalteraes de fatores fsico-qumicos pouco crticas vidano mar.

    C a amnia excedente seja convertida em nitrito, por meio doprocesso de nitrificao, e em nitrato, formado comoproduto intermedirio desse processo.

    D os efluentes promovam o crescimento excessivo de plantasaquticas devido alta diversidade de espcies vegetaispermanentes no manguezal.

    E o impedimento da penetrao da luz pelas partculas emsuspenso venha a comprometer a produtividade primriado ambiente marinho, que resulta da atividade metablicado fitoplncton.

    Questo 43

    Nas ltimas dcadas, o efeito estufa tem-seintensificado de maneira preocupante, sendo esse efeito muitasvezes atribudo intensa liberao de CO2 durante a queimade combustveis fsseis para gerao de energia. O quadro

    traz as entalpias-padro de combusto a 25 C ( 025H ) do

    metano, do butano e do octano.

    compostofrmula

    molecularmassa molar

    (g/mol)

    0

    25H

    (kJ/mol)metano CH4 16 - 890butano C4H10 58 - 2.878

    octano C8H18 114 - 5.471 medida que aumenta a conscincia sobre os impactosambientais relacionados ao uso da energia, cresce aimportncia de se criar polticas de incentivo ao uso decombustveis mais eficientes. Nesse sentido, considerando-seque o metano, o butano e o octano sejam representativos dogs natural, do gs liquefeito de petrleo (GLP) e da gasolina,respectivamente, ento, a partir dos dados fornecidos, possvel concluir que, do ponto de vista da quantidade de calorobtido por mol de CO2gerado, a ordem crescente desses trscombustveis

    A gasolina, GLP e gs natural.B gs natural, gasolina e GLP.C gasolina, gs natural e GLP.D gs natural, GLP e gasolina.E GLP, gs natural e gasolina.

    Questo 44

    O lcool hidratado utilizado como combustvel

    veicular obtido por meio da destilao fracionada de

    solues aquosas geradas a partir da fermentao de

    biomassa. Durante a destilao, o teor de etanol da

    mistura aumentado, at o limite de 96% em massa.

    Considere que, em uma usina de produo de etanol,

    800 kg de uma mistura etanol/gua com concentrao

    20% em massa de etanol foram destilados, sendo

    obtidos 100 kg de lcool hidratado 96% em massa de

    etanol. A partir desses dados, correto concluir que a

    destilao em questo gerou um resduo com uma

    concentrao de etanol em massa

    A de 0%.

    B de 8,0%.

    C entre 8,4% e 8,6%.

    D entre 9,0% e 9,2%.

    E entre 13% e 14%.

    Questo 45

    Considere a seguinte situao hipottica: ao

    preparar o palco para a apresentao de uma pea de

    teatro, o iluminador deveria colocar trs atores sob

    luzes que tinham igual brilho e os demais, sob luzes

    de menor brilho. O iluminador determinou, ento, aos

    tcnicos, que instalassem no palco oito lmpadas

    incandescentes com a mesma especificao (L1 a L8),

    interligadas em um circuito com uma bateria, conforme

    mostra a figura.

    Nessa situao, quais so as trs lmpadas que

    acendem com o mesmo brilho por apresentarem igual

    valor de corrente fluindo nelas, sob as quais devem se

    posicionar os trs atores?

    A L1, L2 e L3.

    B L2, L3 e L4.

    C L2, L5 e L7.

    D L4, L5 e L6.

    E L4, L7 e L8.116

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    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 a 90

    Questo 46

    O Egito visitado anualmente por milhes de

    turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de

    ver com os prprios olhos a grandiosidade do poder

    esculpida em pedra h milnios: as pirmides de Gizeh, astumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos

    construdos ao longo do Nilo.

    O que hoje se transformou em atrao turstica era, no

    passado, interpretado de forma muito diferente, pois

    A significava, entre outros aspectos, o poder que os

    faras tinham para escravizar grandes contingentes

    populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

    B representava para as populaes do alto Egito a

    possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho

    nos canteiros faranicos.

    C significava a soluo para os problemas econmicos,

    uma vez que os faras sacrificavam aos deuses suas

    riquezas, construindo templos.

    D representava a possibilidade de o fara ordenar a

    sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem

    em obras pblicas, que engrandeceram o prprio

    Egito.

    E significava um peso para a populao egpcia, quecondenava o luxo faranico e a religio baseada em

    crenas e supersties.

    Questo 47

    O que se entende por Corte do antigo regime ,

    em primeiro lugar, a casa de habitao dos reis de Frana,

    de suas famlias, de todas as pessoas que, de perto ou de

    longe, dela fazem parte. As despesas da Corte, da imensa

    casa dos reis, so consignadas no registro das despesas

    do reino da Frana sob a rubrica significativa de CasasReais.

    ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.

    Algumas casas de habitao dos reis tiveram grande

    efetividade poltica e terminaram por se transformar em

    patrimnio artstico e cultural, cujo exemplo

    A o palcio de Versalhes.

    B o Museu Britnico.

    C a catedral de Colnia.

    D a Casa Branca.

    E a pirmide do fara Quops.

    Questo 48

    Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os

    mortos uma prtica quase ntima, que diz respeito

    apenas famlia. A menos, claro, que se trate de uma

    personalidade conhecida. Entretanto, isso nem sempre foi

    assim. Para um historiador, os sepultamentos so uma

    fonte de informaes importantes para que se

    compreenda, por exemplo, a vida poltica das sociedades.

    No que se refere s prticas sociais ligadas aos

    sepultamentos,

    A na Grcia Antiga, as cerimnias fnebres eram

    desvalorizadas, porque o mais importante era a

    democracia experimentada pelos vivos.

    B na Idade Mdia, a Igreja tinha pouca influncia sobre

    os rituais fnebres, preocupando-se mais com a

    salvao da alma.

    C no Brasil colnia, o sepultamento dos mortos nas

    igrejas era regido pela observncia da hierarquia

    social.

    D na poca da Reforma, o catolicismo condenou os

    excessos de gastos que a burguesia fazia para

    sepultar seus mortos.

    E no perodo posterior Revoluo Francesa, devido as

    grandes perturbaes sociais, abandona-se a prtica

    do luto.

    Questo 49

    A Idade Mdia um extenso perodo da Histria

    do Ocidente cuja memria construda e reconstruda

    segundo as circunstncias das pocas posteriores. Assim,

    desde o Renascimento, esse perodo vem sendo alvo de

    diversas interpretaes que dizem mais sobre o contexto

    histrico em que so produzidas do que propriamente

    sobre o Medievo.

    Um exemplo acerca do que est exposto no texto acima

    A a associao que Hitler estabeleceu entre o III Reich e

    o Sacro Imprio Romano Germnico.

    B o retorno dos valores cristos medievais, presentes

    nos documentos do Conclio Vaticano II.

    C a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid

    inspirada por valores dos primeiros cristos.

    D o fortalecimento poltico de Napoleo Bonaparte, que

    se justificava na amplitude de poderes que tivera

    Carlos Magno.

    E a tradio heroica da cavalaria medieval, que foi

    afetada negativamente pelas produes

    cinematogrficas de Hollywood.117

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    Questo 50

    A primeira metade do sculo XX foi marcada por

    conflitos e processos que a inscreveram como um dos

    mais violentos perodos da histria humana.

    Entre os principais fatores que estiveram na origem dos

    conflitos ocorridos durante a primeira metade do sculo XX

    esto

    A a crise do colonialismo, a ascenso do nacionalismo e

    do totalitarismo.

    B o enfraquecimento do imprio britnico, a Grande

    Depresso e a corrida nuclear.

    C o declnio britnico, o fracasso da Liga das Naes e a

    Revoluo Cubana.

    D a corrida armamentista, o terceiro-mundismo e o

    expansionismo sovitico.

    E a Revoluo Bolchevique, o imperialismo e a

    unificao da Alemanha.

    Questo 51

    Os regimes totalitrios da primeira metade do

    sculo XX apoiaram-se fortemente na mobilizao da

    juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o

    futuro da nao. Nesses projetos, os jovens deveriam

    entender que s havia uma pessoa digna de ser amada e

    obedecida, que era o lder. Tais movimentos sociais

    juvenis contriburam para a implantao e a sustentao

    do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itlia,

    Espanha e Portugal.

    A atuao desses movimentos juvenis caracterizava-se

    A pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com

    que enfrentavam os opositores ao regime.

    B pelas propostas de conscientizao da populao

    acerca dos seus direitos como cidados.

    C pela promoo de um modo de vida saudvel, que

    mostrava os jovens como exemplos a seguir.

    D pelo dilogo, ao organizar debates que opunham

    jovens idealistas e velhas lideranas conservadoras.

    E pelos mtodos polticos populistas e pela organizaode comcios multitudinrios.

    Questo 52

    Do ponto de vista geopoltico, a Guerra Fria dividiua Europa em dois blocos. Essa diviso propiciou aformao de alianas antagnicas de carter militar, comoa OTAN, que aglutinava os pases do bloco ocidental, e oPacto de Varsvia, que concentrava os do bloco oriental. importante destacar que, na formao da OTAN, esto

    presentes, alm dos pases do oeste europeu, os EUA e oCanad. Essa diviso histrica atingiu igualmente osmbitos poltico e econmico que se refletia pela opoentre os modelos capitalista e socialista.

    Essa diviso europeia ficou conhecida como

    A Cortina de Ferro.B Muro de Berlim.C Unio Europeia.D Conveno de Ramsar.E Conferncia de Estocolmo.

    Questo 53

    O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescnciasocial, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho,retirado de texto sobre propostas preliminares para umarevoluo cultural: preciso discutir em todos os lugarese com todos. O dever de ser responsvel e pensarpoliticamente diz respeito a todos, no privilgio de umaminoria de iniciados. No devemos nos surpreender com ocaos das ideias, pois essa a condio para a emergnciade novas ideias. Os pais do regime devem compreenderque autonomia no uma palavra v; ela supe a partilha

    do poder, ou seja, a mudana de sua natureza. Queningum tente rotular o movimento atual; ele no temetiquetas e no precisa delas.

    Journal de la comune tudiante.Textes etdocuments. Paris: Seuil, 1969 (adaptado).

    Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,

    A foram manifestaes desprovidas de conotaopoltica, que tinham o objetivo de questionar a rigidezdos padres de comportamento social fundados emvalores tradicionais da moral religiosa.

    B restringiram-se s sociedades de pases

    desenvolvidos, onde a industrializao avanada, apenetrao dos meios de comunicao de massa e aalienao cultural que deles resultava eram maisevidentes.

    C resultaram no fortalecimento do conservadorismopoltico, social e religioso que prevaleceu nos pasesocidentais durante as dcadas de 70 e 80.

    D tiveram baixa repercusso no plano poltico, apesar deseus fortes desdobramentos nos planos social ecultural, expressos na mudana de costumes e nacontracultura.

    E

    inspiraram futuras mobilizaes, como o pacifismo, oambientalismo, a promoo da equidade de gneros ea defesa dos direitos das minorias.

    118

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    Questo 54

    Os Yanomami constituem uma sociedade indgenado norte da Amaznia e formam um amplo conjuntolingustico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a terra-floresta, no um mero cenrio inerte, objeto deexplorao econmica, e sim uma entidade viva, animadapor uma dinmica de trocas entre os diversos seres que a

    povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que muito longo. Se no a desmatarmos, ela no morrer. Elano se decompe, isto , no se desfaz. graas ao seusopro mido que as plantas crescem. A floresta no estmorta pois, se fosse assim, as florestas no teriam folhas.Tampouco se veria gua. Segundo os Yanomami, se osbrancos os fizerem desaparecer para desmat-la e morarno seu lugar, ficaro pobres e acabaro tendo fome esede.

    ALBERT, B. Yanomami, o esprito da floresta. Almanaque BrasilSocioambiental. So Paulo: ISA, 2007 (adaptado).

    De acordo com o texto, os Yanomami acreditam queA a floresta no possui organismos decompositores.B o potencial econmico da floresta deve ser explorado.C o homem branco convive harmonicamente com urihi.D as folhas e a gua so menos importantes para a

    floresta que seu sopro vital.E Wixia a capacidade que tem a floresta de se

    sustentar por meio de processos vitais.

    Questo 55

    O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre asdcadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seriainstaurada uma ordem internacional marcada pela reduode conflitos e pela multipolaridade.

    O panorama estratgico do mundo ps-Guerra Friaapresenta

    A o aumento de conflitos internos associados aonacionalismo, s disputas tnicas, ao extremismoreligioso e ao fortalecimento de ameaas como oterrorismo, o trfico de drogas e o crime organizado.

    B o fim da corrida armamentista e a reduo dos gastosmilitares das grandes potncias, o que se traduziu emmaior estabilidade nos continentes europeu e asitico,que tinham sido palco da Guerra Fria.

    C o desengajamento das grandes potncias, pois asintervenes militares em regies assoladas porconflitos passaram a ser realizadas pela Organizaodas Naes Unidas (ONU), com maior envolvimentode pases emergentes.

    D a plena vigncia do Tratado de No Proliferao, queafastou a possibilidade de um conflito nuclear comoameaa global, devido crescente conscincia polticainternacional acerca desse perigo.

    E a condio dos EUA como nica superpotncia, masque se submetem s decises da ONU no queconcerne s aes militares.

    Questo 56

    Na democracia estado-unidense, os cidados so

    includos na sociedade pelo exerccio pleno dos direitos

    polticos e tambm pela ideia geral de direito de

    propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito

    no seja violado. Como consequncia, mesmo aqueles

    que possuem uma pequena propriedade sentem-se

    cidados de pleno direito.

    Na tradio poltica dos EUA, uma forma de incluir

    socialmente os cidados

    A submeter o indivduo proteo do governo.

    B hierarquizar os indivduos segundo suas posses.

    C estimular a formao de propriedades comunais.

    D vincular democracia e possibilidades econmicas

    individuais.

    E defender a obrigao de que todos os indivduos

    tenham propriedades.

    Questo 57

    Na dcada de 30 do sculo XIX, Tocqueville

    escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos

    EUA: A opinio pblica norte-americana particularmentedura com a falta de moral, pois esta desvia a ateno

    frente busca do bem-estar e prejudica a harmonia

    domstica, que to essencial ao sucesso dos negcios.

    Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto uma questo

    de honra.

    TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: EncyclopdiaBritannica, Inc., Great Books 44,1990 (adaptado).

    Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-

    americanos do seu tempo

    A buscavam o xito, descurando as virtudes cvicas.

    B tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento

    rpido.

    C valorizavam um conceito de honra dissociado do

    comportamento tico.

    D relacionavam a conduta moral dos indivduos com o

    progresso econmico.

    E acreditavam que o comportamento casto perturbava a

    harmonia domstica.119

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    Questo 58

    Segundo Aristteles, na cidade com o melhorconjunto de normas e naquela dotada de homens

    absolutamente justos, os cidados no devem viver umavida de trabalho trivial ou de negcios esses tipos de

    vida so desprezveis e incompatveis com as qualidadesmorais , tampouco devem ser agricultores os aspirantes

    cidadania, pois o lazer indispensvel ao

    desenvolvimento das qualidades morais e prtica dasatividades polticas.

    VAN ACKER, T. Grcia. A vida cotidiana na cidade-Estado.So Paulo: Atual, 1994.

    O trecho, retirado da obra Poltica, de Aristteles, permite

    compreender que a cidadania

    A possui uma dimenso histrica que deve ser criticada,pois condenvel que os polticos de qualquer poca

    fiquem entregues ociosidade, enquanto o resto dos

    cidados tem de trabalhar.B era entendida como uma dignidade prpria dos grupos

    sociais superiores, fruto de uma concepo polticaprofundamente hierarquizada da sociedade.

    C estava vinculada, na Grcia Antiga, a uma percepo

    poltica democrtica, que levava todos os habitantes

    da plis a participarem da vida cvica.D tinha profundas conexes com a justia, razo pela

    qual o tempo livre dos cidados deveria ser dedicado

    s atividades vinculadas aos tribunais.E vivida pelos atenienses era, de fato, restrita queles

    que se dedicavam poltica e que tinham tempo pararesolver os problemas da cidade.

    Questo 59

    Para Caio Prado Jr., a formao brasileira secompletaria no momento em que fosse superada a nossa

    herana de inorganicidade social o oposto dainterligao com objetivos internos trazida da colnia.

    Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Sepassarmos a Srgio Buarque de Holanda, encontraremos

    algo anlogo. O pas ser moderno e estar formadoquando superar a sua herana portuguesa, rural e

    autoritria, quando ento teramos um pas democrtico.Tambm aqui o ponto de chegada est mais adiante, na

    dependncia das decises do presente. Celso Furtado, porseu turno, dir que a nao no se completa enquanto as

    alavancas do comando, principalmente do econmico, nopassarem para dentro do pas. Como para os outros dois,

    a concluso do processo encontra-se no futuro, que agoraparece remoto.

    SCHWARZ, R. Os sete flegos de um livro. Sequncias brasileiras.

    So Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado).

    Acerca das expectativas quanto formao do Brasil, asentena que sintetiza os pontos de vista apresentados no

    texto :

    A Brasil, um pas que vai pra frente.B Brasil, a eterna esperana.

    C Brasil, glria no passado, grandeza no presente.D Brasil, terra bela, ptria grande.

    E Brasil, gigante pela prpria natureza.

    Questo 60

    A definio de eleitor foi tema de artigos nas

    Constituies brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a

    Constituio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil de

    1891:

    Art. 70. So eleitores os cidados maiores de 21

    anos que se alistarem na forma da lei.

    A Constituio da Repblica dos Estados Unidos

    do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:

    Art. 180. So eleitores os brasileiros de um e de

    outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem

    na forma da lei.

    Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao

    gnero dos eleitores, depreende-se que

    A a Constituio de 1934 avanou ao reduzir a idademnima para votar.

    B a Constituio de 1891, ao se referir a cidados,

    referia-se tambm s mulheres.

    C os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer

    cidado fosse eleitor.

    D o texto da carta de 1891 j permitia o voto feminino.

    E a Constituio de 1891 considerava eleitores apenas

    indivduos do sexo masculino.

    Questo 61

    O autor da constituio de 1937, Francisco

    Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o

    eleitor seria aptico; a democracia de partidos conduziria

    desordem; a independncia do Poder Judicirio acabaria

    em injustia e ineficincia; e que apenas o Poder

    Executivo, centralizado em Getlio Vargas, seria capaz de

    dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria

    providencial intuio do bem e da verdade, alm de ser um

    gnio poltico.

    CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro:

    Jos Olympio, 1940 (adaptado).

    Segundo as ideias de Francisco Campos,

    A os eleitores, polticos e juzes seriam mal-

    intencionados.

    B o governo Vargas seria um mal necessrio, mas

    transitrio.

    C Vargas seria o homem adequado para implantar a

    democracia de partidos.

    D a Constituio de 1937 seria a preparao para uma

    futura democracia liberal.

    E Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de

    modo inteligente e correto.120

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    Questo 62

    A partir de 1942 e estendendo-se at o final do

    Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio

    de Getlio Vargas falou aos ouvintes da Rdio Nacional

    semanalmente, por dez minutos, no programa Hora do

    Brasil. O objetivo declarado do governo era esclarecer os

    trabalhadores acerca das inovaes na legislao de

    proteo ao trabalho.

    GOMES, A. C. A inveno do trabalhismo. Rio de Janeiro:

    IUPERJ / Vrtice. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).

    Os programas Hora do Brasil contriburam para

    A conscientizar os trabalhadores de que os direitos

    sociais foram conquistados por seu esforo, aps anos

    de lutas sindicais.

    B promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de

    uma linguagem simples e de fcil entendimento.

    C estimular os movimentos grevistas, que reivindicavamum aprofundamento dos direitos trabalhistas.

    D consolidar a imagem de Vargas como um governante

    protetor das massas.

    E aumentar os grupos de discusso poltica dos

    trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro.

    Questo 63

    No final do sculo XVI, na Bahia, Guiomar de

    Oliveira denunciou Antnia Nbrega Inquisio. Segundo

    o depoimento, esta lhe dava uns ps no sabe de qu, eoutros ps de osso de finado, os quais ps ela confessante

    deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu

    amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez

    tendo-lhe dito a dita Antnia e ensinado que eram coisas

    diablicas e que os diabos lha ensinaram.

    ARAJO, E. O teatro dos vcios. Transgresso e transigncia na

    sociedade urbana colonial. Braslia: UnB/Jos Olympio, 1997.

    Do ponto de vista da Inquisio,

    A o problema dos mtodos citados no trecho residia na

    dissimulao, que acabava por enganar o enfeitiado.

    B o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da

    Igreja e somente a justia do fogo poderia elimin-lo.

    C os ingredientes em decomposio das poes

    mgicas eram condenados porque afetavam a sade

    da populao.

    D as feiticeiras representavam sria ameaa

    sociedade, pois eram perceptveis suas tendncias

    feministas.

    E os cristos deviam preservar a instituio do

    casamento recorrendo exclusivamente aosensinamentos da Igreja.

    Questo 64

    A formao dos Estados foi certamente distinta na

    Europa, na Amrica Latina, na frica e na sia. Os

    Estados atuais, em especial na Amrica Latina onde as

    instituies das populaes locais existentes poca da

    conquista ou foram eliminadas, como no caso do Mxico e

    do Peru, ou eram frgeis, como no caso do Brasil , so oresultado, em geral, da evoluo do transplante de

    instituies europeias feito pelas metrpoles para suas

    colnias. Na frica, as colnias tiveram fronteiras

    arbitrariamente traadas, separando etnias, idiomas e

    tradies, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de

    descolonizao, dando razo para conflitos que, muitas

    vezes, tm sua verdadeira origem em disputas pela

    explorao de recursos naturais. Na sia, a colonizao

    europeia se fez de forma mais indireta e encontrou

    sistemas polticos e administrativos mais sofisticados, aos

    quais se superps. Hoje, aquelas formas anteriores de

    organizao, ou pelo menos seu esprito, sobrevivem nas

    organizaes polticas do Estado asitico.

    GUIMARES, S. P. Nao, nacionalismo, Estado. Estudos Avanados. So Paulo: EdUSP,

    v. 22, n. 62, jan.- abr. 2008 (adaptado).

    Relacionando as informaes ao contexto histrico e

    geogrfico por elas evocado, assinale a opo correta

    acerca do processo de formao socioeconmica dos

    continentes mencionados no texto.

    A Devido falta de recursos naturais a serem

    explorados no Brasil, conflitos tnicos e culturais como

    os ocorridos na frica estiveram ausentes no perodo

    da independncia e formao do Estado brasileiro.

    B A maior distino entre os processos histrico-

    formativos dos continentes citados a que se

    estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja,

    entre a Europa e os demais.

    C poca das conquistas, a Amrica Latina, a frica e asia tinham sistemas polticos e administrativos muito

    mais sofisticados que aqueles que lhes foram

    impostos pelo colonizador.

    D Comparadas ao Mxico e ao Peru, as instituies

    brasileiras, por terem sido eliminadas poca da

    conquista, sofreram mais influncia dos modelos

    institucionais europeus.

    E O modelo histrico da formao do Estado asitico

    equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve

    o esprito das formas de organizao anteriores

    conquista.121

  • 5/21/2018 Apostila Aluno Enem

    26/276

    Questo 65

    No tempo da independncia do Brasil, circulavamnas classes populares do Recife trovas que faziam aluso revolta escrava do Haiti:

    Marinheiros e caiadosTodos devem se acabar,

    Porque s pardos e pretosO pas ho de habitar.

    AMARAL, F. P. do.Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos.Recife: Cultura Acadmica, 1907.

    O perodo da independncia do Brasil registra conflitosraciais, como se depreende

    A dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, quecirculavam entre a populao escrava e entre osmestios pobres, alimentando seu desejo pormudanas.

    B da rejeio aos portugueses, brancos, que significavaa rejeio opresso da Metrpole, como ocorreu naNoite das Garrafadas.

    C do apoio que escravos e negros forros deram monarquia, com a perspectiva de receber sua

    proteo contra as injustias do sistema escravista.D do repdio que os escravos trabalhadores dos portos

    demonstravam contra os marinheiros, porque estesrepresentavam a elite branca opressora.

    E da expulso de vrios lderes negros independentistas,que defendiam a implantao de uma repblica negra,a exemplo do Haiti.

    Questo 66

    Colhe o Brasil, aps esforo contnuo dilatado notempo, o que plantou no esforo da construo de suainsero internacional. H dois sculos formularam-se ospilares da poltica externa. Teve o pas inteligncia delongo prazo e clculo de oportunidade no mundo difuso da

    transio da hegemonia britnica para o sculo americano.Engendrou concepes, conceitos e teoria prpria nosculo XIX, de Jos Bonifcio ao Visconde do Rio Branco.Buscou autonomia decisria no sculo XX. As elites seinteressaram, por meio de calorosos debates, pelo destinodo Brasil. O pas emergiu, de Vargas aos militares, comoator responsvel e previsvel nas aes externas doEstado. A mudana de regime poltico para a democraciano alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeioou.

    SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silncio do parlamento. Correio Braziliense, Braslia,28 maio 2009 (adaptado).

    Sob o ponto de vista da poltica externa brasileira nosculo XX, conclui-se que

    A o Brasil um pas perifrico na ordem mundial, devidos diferentes conjunturas de insero internacional.

    B as possibilidades de fazer prevalecer ideias econceitos prprios, no que tange aos temas docomrcio internacional e dos pases emdesenvolvimento, so mnimas.

    C as brechas do sistema internacional no foram bemaproveitadas para avanar posies voltadas para acriao de uma rea de cooperao e associaointegrada a seu entorno geogrfico.

    D os grandes debates nacionais acerca da inserointernacional do Brasil foram embasados pelas elitesdo Imprio e da Repblica por meio de consultas aosdiversos setores da populao.

    E a atuao do Brasil em termos de poltica externaevidencia que o pas tem capacidade decisria prpria,mesmo diante dos constrangimentos internacionais.

    Questo 67

    A prosperidade induzida pela emergncia das

    mquinas de tear escondia uma acentuada perda de

    prestgio. Foi nessa idade de ouro que os artesos, ou os

    teceles temporrios, passaram a ser denominados, de

    modo genrico, teceles de teares manuais. Exceto em

    alguns ramos especializados, os velhos artesos foram

    colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto

    pequenos fazendeiros-teceles abandonaram suas

    pequenas propriedades para se concentrar na atividade de

    tecer. Reduzidos completa dependncia dos teares

    mecanizados ou dos fornecedores de matria-prima, os

    teceles ficaram expostos a sucessivas redues dos

    rendimentos.

    THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin

    Books, 1979 (adaptado).

    Com a mudana tecnolgica ocorrida durante a RevoluoIndustrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

    A a inveno do tear propiciou o surgimento de novas

    relaes sociais.

    B os teceles mais hbeis prevaleceram sobre os

    inexperientes.

    C os novos teares exigiam treinamento especializado

    para serem operados.

    D os artesos, no perodo anterior, combinavam a

    tecelagem com o cultivo de subsistncia.

    E os trabalhadores no especializados se apropriaram

    dos lugares dos antigos artesos nas fbricas.

    Questo 68

    At o sculo XVII, as paisagens rurais eram

    marcadas por atividades rudimentares e de baixa

    produtividade. A partir da Revoluo Industrial, porm,

    sobretudo com o advento da revoluo tecnolgica, houve

    um desenvolvimento contnuo do setor agropecurio.

    So, portanto, observadas consequncias econmicas,

    sociais e ambientais inter-relacionadas no perodo

    posterior Revoluo Industrial, as quais incluem

    A a erradicao da fome no mundo.

    B o aumento das reas rurais e a diminuio das reas

    urbanas.

    C a maior demanda por recursos naturais, entre os quais

    os recursos energticos.

    D a menor necessidade de utilizao de adubos e

    corretivos na agricultura.

    E o contnuo aumento da oferta de emprego no setor

    primrio da economia, em face da mecanizao.122

  • 5/21/2018 Apostila Aluno Enem

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    Questo 69

    Como se assistisse demonstrao de um

    espetculo mgico, ia revendo aquele ambiente to

    caracterstico de famlia, com seus pesados mveis de

    vinhtico ou de jacarand, de qualidade antiga, e que

    denunciavam um passado ilustre, geraes de Meneses

    talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma espcie de

    desordem, de relaxamento, abastardava aquelas

    qualidades primaciais. Mesmo assim era fcil perceber o

    que haviam sido, esses nobres da roa, com seus cristais

    que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semi-

    empoeiradas que atestavam o esplendor esvanecido, seus

    marfins e suas opalinas ah, respirava-se ali conforto, no

    havia dvida, mas era apenas uma sobrevivncia de

    coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia

    desagregando, que um mal oculto o roa, como um tumor

    latente em suas entranhas.

    CARDOSO, L. Crnica da casa assassinada. Rio de Janeiro:

    Civilizao Brasileira, 2002 (adaptado).

    O mundo narrado nesse trecho do romance de Lcio

    Cardoso, acerca da vida dos Meneses, famlia da

    aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta no apenas a

    histria da decadncia dessa famlia, mas , ainda, a

    representao literria de uma fase de desagregao

    poltica, social e econmica do pas. O recurso expressivo

    que formula literariamente essa desagregao histrica o

    de descrever a casa dos Meneses como

    A ambiente de pobreza e privao, que carece de

    conforto mnimo para a sobrevivncia da famlia.

    B mundo mgico, capaz de recuperar o encantamento

    perdido durante o perodo de decadncia da

    aristocracia rural mineira.

    C cena familiar, na qual o calor humano dos habitantesda casa ocupa o primeiro plano, compensando a

    frieza e austeridade dos objetos antigos.

    D smbolo de um passado ilustre que, apesar de

    superado, ainda resiste sua total dissoluo graas

    ao cuidado e asseio que a famlia dispensa

    conservao da casa.

    E espao arruinado, onde os objetos perderam seu

    esplendor e sobre os quais a vida repousa como

    lembrana de um passado que est em vias de

    desaparecer completamente.

    Questo 70

    O suo Thomas Davatz chegou a So Paulo em

    1855 para trabalhar como colono na fazenda de caf

    Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que

    o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfao e revolta, que

    ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de

    Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: As

    estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, so pssimas.

    Em quase toda parte, falta qualquer espcie de

    calamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra

    simples, sem nenhum benefcio. fcil prever que nessas

    estradas no se encontram estalagens e hospedarias

    como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode

    naturalmente encontrar aposento sofrvel; nunca, porm,

    qualquer coisa de comparvel comodidade que

    proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais

    cidades so, porm, muito poucas na distncia que vai de

    Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas nomnimo.

    Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos

    a Jundia, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral

    e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes,

    foram construdos outros ramais ferrovirios que

    articularam o interior cafeeiro ao porto de exportao,

    Santos.

    DAVATZ, T. Memrias de um colono no Brasil. So Paulo:

    Livraria Martins, 1941 (adaptado).

    O impacto das ferrovias na promoo de projetos de

    colonizao com base em imigrantes europeus foi

    importante, porque

    A o percurso dos imigrantes at o interior, antes das

    ferrovias, era feito a p ou em muares; no entanto, o

    tempo de viagem era aceitvel, uma vez que o caf

    era plantado nas proximidades da capital, So Paulo.

    B a expanso da malha ferroviria pelo interior de So

    Paulo permitiu que mo-de-obra estrangeira fosse

    contratada para trabalhar em cafezais de regies cadavez mais distantes do porto de Santos.

    C o escoamento da produo de caf se viu beneficiado

    pelos aportes de capital, principalmente de colonos

    italianos, que desejavam melhorar sua situao

    econmica.

    D os fazendeiros puderam prescindir da mo-de-obra

    europeia e contrataram trabalhadores brasileiros

    provenientes de outras regies para trabalhar em suas

    plantaes.

    E

    as notcias de terras acessveis atraram para SoPaulo grande quantidade de imigrantes, que

    adquiriram vastas propriedades produtivas.123

  • 5/21/2018 Apostila Aluno Enem

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    Questo 71

    Alm dos inmeros eletrodomsticos e bens

    eletrnicos, o automvel produzido pela indstria fordista

    promoveu, a partir dos anos 50, mudanas significativas no

    modo de vida dos consumidores e tambm na habitao e

    nas cidades. Com a massificao do consumo dos bens

    modernos, dos eletroeletrnicos e tambm do automvel,

    mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a

    cultura e o conjunto do ambiente construdo. Da ocupao

    do solo urbano at o interior da moradia, a transformao

    fo