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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JÚLIO FRANÇA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM PROFª ARILENE MOREIRA LINS DE ALEXANDRIA 2ª ANO A PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE EXAMES DIAGNÓSTICOS SISTEMA ESQUELÉTICO O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo, cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. Funções do Sistema Esquelético: o Sustentação do organismo (apoio para o corpo) o Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) o Base mecânica para o movimento o Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) o Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas) Número de Ossos do Corpo Humano: É clássico admitir o número de 206 ossos. Cabeça = 22 Crânio = 08 Face = 14 Pescoço = 8 Tórax = 37 24 costelas 12 vértebras 1 esterno Abdômen = 7 5 vértebras lombares 1 sacro 1 cóccix Membro Superior = 32 Cintura Escapular = 2 Braço = 1 Antebraço = 2 Mão = 27 Membro Inferior = 31 Cintura Pélvica = 1 Coxa = 1 Joelho = 1 Perna = 2 Pé = 26 Ossículos do Ouvido Médio = 3

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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JÚLIO FRANÇA

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PROFª ARILENE MOREIRA LINS DE ALEXANDRIA

2ª ANO A

PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE EXAMES DIAGNÓSTICOS

SISTEMA ESQUELÉTICO

O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.

Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por

intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido

conjuntivo, cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e

proteoglicanas).

O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente

especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo

participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso

velho.

O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial,

adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.

Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers

(vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem

drenagem linfática.

No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas

osteófitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas

e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda

a massa de tecido mineralizado.

Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto

nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente,

suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance.

Funções do Sistema Esquelético:

o Sustentação do organismo (apoio para o corpo)

o Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)

o Base mecânica para o movimento

o Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)

o Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas)

Número de Ossos do Corpo Humano:

É clássico admitir o número de 206 ossos.

Cabeça = 22

Crânio = 08

Face = 14

Pescoço = 8

Tórax = 37

24 costelas

12 vértebras

1 esterno

Abdômen = 7

5 vértebras lombares

1 sacro

1 cóccix

Membro Superior = 32

Cintura Escapular = 2

Braço = 1

Antebraço = 2

Mão = 27

Membro Inferior = 31

Cintura Pélvica = 1

Coxa = 1

Joelho = 1

Perna = 2

Pé = 26

Ossículos do Ouvido Médio = 3

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Divisão do Esqueleto:

Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.

Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.

A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.

Classificação dos Ossos:

Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

Ossos Longos

Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um

pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse

mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos

longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo

esponjoso em suas epífises.

Exemplo: Fêmur.

Ossos Curtos

São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos

por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.

Exemplo: Ossos do Carpo.

Ossos Laminares (Planos)

São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso

esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de

músculos.

Exemplos: Frontal e Parietal.

Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5

grupos:

Ossos Alongados

São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central.

Exemplo: Costelas.

Ossos Pneumáticos

São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em

relação ao seu volume.

Exemplo: Esfenóide.

Ossos Irregulares

Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem

quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto.

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Exemplo: Vértebras.

Ossos Sesamóides

Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as

palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre

completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são

as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.

Ossos Suturais

São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu

número varia muito de pessoa para pessoa.

Estrutura dos Ossos Longos:

A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os

ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de

um osso longo são as seguintes:

Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo

compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo.

Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o

articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de

uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por

cartilagem.

Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.

Configuração Externa dos Ossos:

Configuração Interna dos Ossos:

As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa

de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina

lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é

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substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular

é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso

compacto fornece força para sustentar o peso.

Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto

é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade

(flexibilidade) e grande rigidez.

Periósteo e Endósteo:

O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso,

que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a

superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e

serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos

que nutrem o osso subjacente.

O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido

por tecido conjuntivo.

OSSOS DA CABEÇA

O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos

formam suas duas partes: o Neurocrânio e o

Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o

invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas,

partes proximais dos nervos cranianos e vasos

sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a

uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base

do crânio que é composta do etmóide e partes do

occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste

em ossos que circundam a boca e o nariz e

contribuem para as órbitas.

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Neurocrânio - Oito (08) ossos

Frontal (01)

Occipital (01)

Esfenóide (01)

Etmóide (01)

Temporal (02)

Parietal (02)

Esqueleto da Face - Quatorze (14) ossos

Mandíbula (01)

Vômer (01)

Zigomático (02)

Maxila (02)

Palatino (02)

Nasal (02)

Lacrimal (02)

Concha Nasal Inferior (02)

TÓRAX

É uma caixa osteocartilagínea que

contém os principais órgãos da

respiração e circulação e cobre parte

dos órgãos abdominais.

A face dorsal é formado pelas doze

vértebras torácicas, e a parte dorsal

das doze costelas. A face ventral é

constituída pelo esterno e cartilagens

costais. As faces laterais são

compostas pelas costelas e separadas

umas das outras pelos onze espaços

intercostais, ocupados pelos músculos

e membranas intercostais.

ESTERNO

É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético.

Apresenta 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.

COSTELAS

As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras

torácicas ao esterno.

As costelas são classificadas em:

7 Pares Verdadeiras: Articulam se diretamente ao

esterno

3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Articulam-se

indiretamente (cartilagens)

2 Pares Falsas Flutuantes: São livre

OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por

dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados

vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral

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é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e

constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas,

o esqueleto axial.

Superiormente, se articula com o osso occipital

(crânio); inferiormente, articula-se com o osso

do quadril (Ilíaco).

A coluna vertebral é dividida em quatro regiões:

Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea.

São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5

lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas.

Funções da Coluna Vertebral

Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;

Suporta o peso do corpo;

Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;

Exerce um papel importante na postura e locomoção;

Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;

Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar

sobre seu eixo maior.

Disco Intervertebral

Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o

sacro, existem discos intervertebrais.

Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso,

chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada

NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários

movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.

Sacro

O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base

voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se

superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o

cóccix.

O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas

laterais, uma anterior e uma posterior.

Cóccix

Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o

ápice para baixo.

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OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR

Os ossos dos membros superiores podem ser divididos

em quatro segmentos:

Cintura Escapular - Clavícula e Escápula

Braço - Úmero

Antebraço - Rádio e Ulna

Mão - Ossos da Mão

OSSOS DO MEMBRO INFERIOR

O membro inferior tem função de sustentação do peso

corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de

um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros

inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do

membro inferior (ossos do quadril e sacro).

A base do esqueleto do membro inferior é formado

pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise

púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o

sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA.

Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos

em quatro segmentos:

Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do

Quadril)

Coxa - Fêmur e Patela

Perna - Tíbia e Fíbula

Pé - Ossos do Pé

SISTEMA DIGESTÓRIO

Características

O tubo digestivo apresenta as seguintes

regiões; boca, faringe, esôfago, estômago,

intestino delgado, intestino grosso e ânus. A

parede do tubo digestivo tem a mesma

estrutura da boca ao ânus, sendo formada por

quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular

e adventícia.

Os dentes e a língua preparam o alimento para

a digestão, por meio da mastigação, os dentes

reduzem os alimentos em pequenos pedaços,

misturando-os à saliva, o que irá facilitar a

futura ação das enzimas. A língua movimenta o

alimento empurrando-o em direção a garganta,

para que seja engolido. Na superfície da língua

existem dezenas de papilas gustativas, cujas

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células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.

A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que

contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.

Saliva e peristaltismo

A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de

maltose (dissacarídeo). O sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente

ácido (6, 7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela

língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas

(como mostra a figura ao lado), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos

peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra

em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do

estômago.

GLÂNDULAS SALIVARES

Saliva

A presença de alimento na cavidade bucal, bem como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a

secretar saliva, que é um líquido levemente alcalino, uma solução aquosa, de consistência viscosa, que umedece

a boca, amolece a comida e contribui para realizar a digestão.

A saliva contém a ptialina ou amilase salivar. Na cavidade bucal, a ptialina atua sobre o amido transformando-o

em moléculas menos complexas. Três partes de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal;

parótida, submandibular e sublingual:

Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face,

abaixo e adiante do pavilhão da orelha.

Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.

Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca.

ESTÔMAGO

Estômago e suco gástrico

No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido

clorídrico e em enzimas (pepsina e renina).

A pepsina decompõem as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, produzida em grande quantidade no

estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas.

Apesar de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são

continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada.

Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. O estômago produz

cerca de três litros de suco gástrico por dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou

mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. O bolo alimentar

transforma-se em uma massa acidificada e semilíquida, o quimo.

Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado,

onde ocorre a parte mais importante da digestão.

Intestino delgado, suco pancreático e bile

O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre

predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco

pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no

duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras,

de transformar gorduras em gotículas microscópicas.

INTESTINO DELGADO

Características

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No intestino delgado ocorre a parte mais importante da digestão e é absorvida a maior parte dos nutrientes. O

intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido

em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).

A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, a abertura da parte inferior do

estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.

Movimentos peristálticos

No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o

alimento, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bílis, enzimas e outras secreções. Os nutrientes

absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino, passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do

organismo.

Superfície interna

A superfície interna, ou mucosa, do intestino delgado, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores,

milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de

absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas

microscópicas denominadas microvilosidades.

PÂNCREAS

Características

O pâncreas é uma glândula digestiva de secreção interna e externa, de mais ou menos 15 cm de comprimento e

de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo

duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um

corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de

Santorini. O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal colédoco na ampola de Vater. O pâncreas comporta

dois órgão estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.

Pâncreas Exócrino

O pâncreas exócrino secreta enzimas digestivas, reunidas em estruturas denominadas ácinos. Os ácinos

pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior,

que desemboca no duodeno, durante a digestão.

Pâncreas Endócrino

Secreta os hormônios insulina (quando não é produzida em quantidade suficiente, dá origem a diabetes) e

glucagon (hormônio com a regulação dos níveis de açúcar no sangue), reunidas em estruturas denominadas

Ilhotas de Langerhans, cujas células beta secretam a insulina e as células alfa secretam o glucagon. Os

hormônios produzidos nas ilhotas de Langerhans caem diretamente nos vasos sangüíneos pancreáticos.

FIGADO

Características

O fígado é o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as víceras,

pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto e na mulher adulta, entre 1,2 e 1,4 kg, tem a cor vermelha-amarronzada,

é friável e frágil, tem a superfície lisa, recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior

direito da cavidade abdominal.

Funções do Fígado

Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da

lipase;

Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é

armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que

são relançadas na circulação;

Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;

Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de

substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;

Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;

Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em

bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.

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Tecido Hepático

É possível perder cerca de 75% deste tecido (por doença ou intervenção cirúrgica), sem que ele pare de

funcionar. O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos

por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa

a bílis segregada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto

procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bílis, que descarrega seu conteúdo no duodeno.

As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e

as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios.

O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir

de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e

purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias, como as enzimas. O termo hepatite é usado para definir

qualquer inflamação no fígado, como a cirrose.

Absorção de nutrientes no intestino delgado

O álcool etílico, alguns sais e a água, podem ser absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos nutrientes

são absorvidos pela mucosa do intestino delgado, de onde passa para a corrente sanguínea.

Aminoácidos e açúcares atravessam as células do revestimento intestinal e passam para o sangue, que se

encarrega de distribuí-los a todas as células do corpo. O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão de

lipídios são absorvidos pelas células intestinais, onde são convertidos em lipídios e agrupados, formando

pequenos grãos, que são secretados nos vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a corrente

sanguínea.

Depois de uma refeição rica em gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido ao grande número de

gotículas de lipídios. Após um refeição rica em açúcares, a glicose em excesso presente no sangue é absorvida

pelas células hepáticas e transformada em glicogênio e sendo convertida em glicose novamente assim que a

taxa de glicose no sangue cai.

Absorção de água e de sais

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três

dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa

fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é

constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não

digeridos. A cor e estrutura das fezes é devido à presença de pigmentos provenientes da bile.

INTESTINO GROSSO

Características

O intestino grosso tem um importante trabalho na absorção da água (o que determina a consistência do bolo

fecal). Mede cerca de 1,5 m de comprimento

Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Uma

parte importante do ceco é o apêndice vermiforme vestigial, com cerca de 8 cm de comprimento, cuja posição

se altera com freqüência. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter

anal.

Alimentos no Intestino Grosso

Os alimentos e materiais de secreção atravessam o intestino movidos por contrações rítmicas ou movimentos

peristálticos de seus músculos, que se produz 7 vezes por minuto. O intestino grosso não possui vilosidades

nem segrega sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis.

Entretanto, todas as substâncias alimentícias podem ser assimiladas, como no intestino delgado. Como o

intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são

evacuados.

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

O sistema reprodutor masculino é formado por:

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Testículos ou gônadas

Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.

Pênis

Escroto

Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais,

glândulas bulbouretrais.

Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é

composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos

Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de

sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação

dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as

células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga)

produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a

testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos

genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a

barba masculina e o pêlo pubiano.

Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a

elaboração do sebo.

Produzem o aumento de massa muscular nas crianças

durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das

fibras musculares.

Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.

Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja

maior, protegendo contra a osteoporose.

Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto

ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.

Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que,

juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das

vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por

frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado

como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do

corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica

menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez

justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e

podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez

da urina e ativa os espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e

preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos

cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis

encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da

pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos

e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve

ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada,

com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do

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prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa

tem fimose.

A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem

durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os

espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido.

Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos

se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação

(aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3

°C abaixo da corporal.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um

útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco

ósseo forte que realiza uma função protetora.

A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais

externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de

Bartholin, que secretam um muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício

vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana

se rompe nas primeiras relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a

penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e

inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos

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pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios -

que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso

erétil, homólogo ao pênis do homem.

Ovários: são as gônadas femininas. Produzem

estrógeno e progesterona, hormônios sexuais

femininos que serão vistos mais adiante.

No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se

em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas

denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os

folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio

estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,

rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após

seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os

hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou

corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.

O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas

uterinas - as fímbrias.

Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de

revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos

peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.

Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede

muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido

vascularizado rico em glândulas - o endométrio.