Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    (Parte 1de 7)

    Curso organizado por : ADIV - Associao para o Desenvolvimento e Investigao de Viseu

    Campus Politcnico 35!-5" VI#$% &ele'one: (3( !) **( +a,: (3( !) 55" email:

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    solares PA/ 3CAP0&%12 ( - 4D%12# 2% PAI6I# #21A7$# +2&2-V21&AIC2# PA/ "8

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    CAP0&%12 " 9 I&72D%;2 Conceitos de electricidade< electr=nica e energias renov>veis e

    recursos

    ligada ? rede ou isolada PA/ 3!

    CAP0&%12 ! - C2$@;2 CA2# $ AC$##47I2# PA/ 38CAP0&%12 5 - 7$#P2#&A B# P$7/%&A# +7$%$&$# +A PA/ !

    CAPI&%12 * - I#&7%$# D$ 2&A/$ PA/ !E

    de painis +otovoltaicos PA/ *5

    comercial e tcnico PA/ *8

    CAP0&%12 8 - P721$A# +7$%$&$# PA/ )3

    micro-gerao 'otovoltaica e e=lica comFinadas PA/ )5

    CAP0&%12 " - IC72-/$7A;2 G GPA/ )E

    CAP0&%12 "( - 1$/I#1A;2 ACI2A1 $ C2%I&H7IA G PA/ 8(

    CAP0&%12 "3 - A$@2# GPA/ 83

    CAP0&%12 3 - C2P2$&$# D$ %A I#&A1A;2 +2&2-V21&AICA CAPI&%12 E -I#&7%$# D$ #$/%7AA PA7A I#&A1A;2 CAP0&%12 ) - P1A$A$&2 D$

    %A I#&A1A;2 CAP0&%12 " - $#&%D2 $C24IC2

    As trJs p>ginas seguintes so Komenagem ao grande cientista e escritor Isaac Azimov por

    toda sua oFra L

    +ormador: Ant=nio #uFida

    /uias da $nergia #olar do Concurso #olar Padre MimalaNa7e'erencias iFliogr>'icas CartilKa de $nergia #olar - ONocera anual do curso puFlicado por

    Panorama $nergtico Kttp:QpanoramaenergeticocomL $-&e,& ooRs de 7etscreen< do

    Canad> Kttp:QQQretscreennet L< e so'tQare para elaForar proSectos de 'otovoltaico #e

    Tuiser este so'tQare pode e'ectuar o descarga 6 gratuito

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    CAP0&%12 " 9 I&72D%;2

    2 #21 /127I2#2 Isaac Asimov e,certo do livro U2 Incio e o +imW - $diXes elKoramentosL

    Vivemos da energia do #ol /lorioso< e tudo Tue vive o 'az As plantas verdes 'azem uso da

    energia da luz solar para converter o di=,ido de carFono< a >gua e minerais em Kidratos de

    carFono< gordura e protenas 2s animais vivem dos compostos de alta energia das plantas< ou

    de outros animais Tue comeram plantas &oda a vida animal< inclusive a nossa< se alimenta tamFm< Faseada< na energia solar 2 calor solaraTuece desigualmente o ar e o mar< criando ventos e correntes oceYnicas 2 calor solar

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    evapora o oceano< elevando Tuil=metros cZFicos de >gua ao espao< na 'orma de vapor 1>< a

    >gua< a seu tempo< condensa-se< e cai em 'orma de cKuva[ parte dela cai em continentes< onde

    se acumula em lagos a lagoas< alguma corre de volta aos oceanos na 'orma de rios e riacKos

    $ os ventos e a >gua corrente tJm estado a mover navios e a girar rodas desde os tempos

    antigos A grande 'onte de energia< 'eita pelo Komem - o 'ogo - depende da Tueima de

    comFustvel no ar 2nde o comFustvel lenKa< o 'ogo representa a Tueima de compostos

    'ormados por plantas atravs do uso da energia da luz solar[ onde a gordura animal< so os

    compostos 'ormados por animais a e,pensas das plantas[ onde se trata de carvo ou de

    petr=leo< o comFustvel material Tue se 'ormou por meio de plantas ou de animais K>

    centenas de milKXes de anos< partindo da energia dessa antiga luz solar Alguma energia

    usada pelo Komem no de origem solar[ o calor interno da &erra mani'esta-se em 'ontes

    Tuentes[ a rotao da &erra produz o movimento das mars[ e os nZcleos at=micos podem

    so'rer 'isso< ou 'uso< para produzir energia $stas 'ontes no-solares de energia tJm

    contriFudo< por enTuanto< muito pouco para as necessidades totais de energia da Kumanidade

    A principal 'onte< neste momento e durante dois sculos passadosL< o carvo< apenas

    superado pelo petr=leo - amFos oFtidos do interior da crosta terrestre $ntretanto< o carvo

    di'cil de ser conseguido e transportado[ ademais< sua escavao preSudica o meio amFiente 2

    petr=leo de aFastecimento limitado< e o dia do seu desaparecimento no se encontra a

    muitos decnios no 'uturo &anto o carvo como o petr=leo< ao serem Tueimados< poluem

    gravemente Ainda Tue o carvo e o petr=leo pudessem ser puri'icados e Tueimados com

    completa e'iciJncia< de modo a no produzirem poluio comum< eles< ainda assim< dariam

    desperdcio de calor Tue aTueceria lentamente a &erra< alterando-se o clima &amFm

    produziriam di=,ido de carFono< Tue no dei,aria o calor escapar para o espao< a isto

    aceleraria a tendJncia para o aTuecimento #e nos voltarmos para a 'isso nuclear< Kaver> o

    grande perigo da poluio pela radiao #e nos voltarmos para a 'uso nuclear< com a Tual operigo da poluio muito menor< teremos de en'rentar o 'acto de Tue os proFlemas de

    engenKaria envolvidos na 'uso se encontram por enTuanto soluo< e talvez reTueiram

    decnios para serem resolvidos Podemos voltar-nos de novo para o #ol A despeito de toda a

    energia solar Tue entra na produo do vento< das correntes aTu>ticas e das plantas verdesgeis o momento presente< a electricidade solar seria

    cerca de TuinKentas vezes mais cara do Tue a electricidade produzida por meios maisconvencionais 2Fserve-se< porm< Tue as clulas solares tJm sido produzidas em peTuenas

    Tuantidades< para 'ins especializados #e se 'izerem es'oros para produzir clulas mais

    roFustas< no estilo de produo em massa< o seu preo poder> descer drasticamente

    Poderamos ento imaginar gigantescas '>Fricas de energia Faseadas numa vasta srie de

    clulas solares< coFrindo amplas >reas dos sectores da &erra em Tue a luz do #ol Tuase

    continua Acontece Tue estes sectores so >reas desrticas< onde K> pouca vida e onde a luz

    solar aTuece inutilmente apenas areia nua e rocKa Cerca de "(

    Tuadrados da super'cie da &erra apresentam-se na 'orma de deserto tostado pelo #ol #= o

    deserto do #aara to grande como os $stados %nidos As clulas solares< 'uncionando a

    apenas " \ de e'iciJncia< reTuereriam !) Rm( de luz solar apenas "(5 da >rea desrtica

    do mundoL para suprir as actuais necessidades de energia do mundo os $stados %nidos

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    e,istem amplos sectores do sudoeste Tue poderiam ser usados como 'ontes de energia solar

    aturalmente< isto e,igiria grande investimento inicial Pode ser Tue os ,eTues do petr=leo

    aFram o caminKo o presente< eles esto reunindo a riTueza do mundo em suas mos< a troco

    do petr=leo Tue possuem< e encontram-se um tanto con'usos soFre o Tue 'azer com essa

    riTueza Certamente< as naXes produtoras de petr=leo do dio 2riente tJm consciJncia de

    Tue seus recursos esto minguando< e de Tue< por coincidJncia< suas terras contJm generosos

    sectores dos desertos do mundo tostados do #ol #e tiverem viso razoavelmente amplareas desrticas de outras partes do gloFo As '>Fricas elctricas Faseadas em desertos da

    &erra talvez no seSam a Zltima instYncia A atmos'era terrestre re'lecte mais de metade da

    energia da luz solar< remetendo-a de volta ao espao antes Tue ela atinSa a super'cie do nosso

    planeta< e ainda aFsorve parte da Tue resta Ademais< os desertos tJm suas tempestades de

    areia< e poderiam so'rer terramotos devastadores 2 simples 'acto de Tue as '>Fricas elctricas

    'icariam a super'cie da &erra signi'icaria Tue elas inter'eririam nas 'ormas de vida< inclusive a

    Kumana< e vice-versa M> sugestXes< pois< no sentido de Tue os dispositivos colectores de

    energia seSam< algum dia< levados para 'ora da &erra e reunidos em v>rios satlites arti'iciaisFricas de energia

    circulando ao redor do #ol< nas pro,imidades da =rFita de ercZrio< onde a energia solar

    cerca de dez vezes mais concentrada do Tue nas pro,imidades da &erra 2s ^satlites '>Fricasde energia^ eram accionados por meio de roF`s< na minKa Kist=riaL 2 conceito era< ento< pura

    'ico cient'ica< e ainda o KoSe< mas no tero de sculo intermdio< ele cKegou Fastante perto

    da praticaFilidade uando escrevi pela primeira vez aTuela Kist=ria< nenKum dos escritores de

    'ico cienti'ica seTuer sonKava com satlites e '>Fricas espaciais< e os cientistas estavam

    apenas 2 Tue precisamos da KaFilidade dos cientistas e engenKeiros para superar os

    proFlemas pr>ticos e,istentes[ da resoluo dos lderes polticos para apoi>-los[ da capacidade

    do povo< em geral< para compreender as potencialidades do uso directo da energia solar< Fem

    como da sua Foa vontade em ver o dinKeiro dos seus

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    adiv.adivpt impostos usado para tal ' im[ e< acima de tudo< da continuidade da estaFilidade da

    ordem social mundial< da ordem econ=mica e do sistema tecnol=gico Precisamos de viso e

    de alguma Foa sorte< tamFmG

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    2 #ol 'ornece anualmente para a atmos'era terrestre " e,istem muitos proSectos U#olaresW Tuer governamentais< Tuer particulares nas >reas de:

    &elecomunicaXes< $lectri'icao 7ural< #inalizao de $stradas e omFeamento de Hgua e

    actualmente icro-gerao< Tue utilizam a $nergia #olar com Fastante sucesso 2 principaloFst>culo ? implementao de centrais deste tipo prende-se com o investimento inicial elevado

    o entanto< S> comercialmente vi>vel para peTuenas instalaXes 2s postos de saZde

    remotos Fene'iciam com a $nergia #olar no Tue toca a aFastecer re'rigeradores para a

    conservao de vacinas< prover iluminao e comunicao $m regiXes isoladas de pases

    desenvolvidos< S> so comercializ>veis Rits incluem um ou dois m=dulos +otovoltaicos< 3 ou !

    lYmpadas< uma Fateria e um simples carregador de FateriasL para alimentao de KaFitaXes

    tempor>rias< por e,emplo uma casa de montanKa 2 seu uso particularmente vantaSoso em

    regiXes remotas ou em zonas de di'cil acesso $spera-se contudo Tue o aumento da produo

    dos painis solares< 'aa descer Fastante o investimento desse custo inicial< e Tue assim o

    possamos aproveitar o m>,imo de energia solar possvel As principais aplicaXes dossistemas 'otovoltaicos so: - $lectri'icao remota 9 actualmente uma das principais aplicaXes

    da energia 'otovoltaica a possiFilidade de 'ornecer energia elctrica a lugares remotos< onde

    o custo da montagem de linKas elctricas superior ao sistema 'otovoltaico< ou e,iste a

    impossiFilidade deste tipo de 'ornecimento[ - #istemas aut=nomos 9 FomFagem de >gua para

    irrigao< sinalizao< alimentao de sistemas de telecomunicaXes< 'rigor'icos mdicos em

    locais remotos< etc[ - Aplicao de micro-potJncia 9 rel=gios< maTuinas de calcular< etc[

    - Integrao em edi'cios 9 a integrao de m=dulos 'otovoltaicos na envolvente dos edi'cios

    paredes e telKadosL uma aplicao recente< podendo representar reduXes de custos

    construtivos e energticos A energia produzida em e,cesso pode ser vendida ? companKia

    elctrica< e Tuando e,istem insu'iciJncias< esta pode ser comprada[ - Veculos 9 outra

    aplicao< ainda em 'ase de investigao< a de autom=veis de recreio providos de clulas

    'oto-voltaicas< com su'iciente potJncia para moviment>-los< assim como tamFm emFarcaXes

    de recreio

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    6 vital nos veculos espaciais Tuer pela disponiFilidade energtica 'ornecida pelo #ol Tuer pelos

    inconvenientes Tue evita ao no ser necess>rio transportar comFustvel para estes veculos

    $,emplos de aplicaXes de energia 'otovoltaica

    $,emplo de uma instalao residencial de micro-gerao ligada ? rede

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    A matria prima mais importante para a produo de energia solar 'otovoltaica o #ilcio #iL 2

    silcio apresenta-se na natureza soF a 'orma de di=,ido de silcio #i2( o constituinte principal

    do Tuartzo mineral muito aFundante na areia e no granito

    ateriais onde e,iste silcio:

    aL 'eldspato[ FL granito[ cL areia[ dL argila[ eL Tuartzo

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    Atravs de mtodos adeTuados oFtm-se o silcio em 'orma pura a 'orma cristalina muito

    duro e pouco solZvel< apresentando um FrilKo met>lico e uma colorao cinzenta 6 um

    elemento relativamente inerte e resistente ? aco da maioria dos >cidos 2 silcio transmite

    mais de 85\ dos comprimentos de onda das radiaXes in'ravermelKas

    2 silcio necess>rio ao 'aFrico das clulas 'oto-voltaicas pode ser oFtido a partir da Tuartzite

    atravs de um processo dispendioso< suSo e di'cil de realizar o Tue contriFui para tornar o

    preo do silcio Fastante mais elevado Ainda por cima< o cristal de silcio puro possui poucos

    electrXes livres e portanto um mau condutor elctrico Assim< e depois de 'aFricar os cristais

    necess>rio em seguida 'azer a deposio de impurezas para criar as ( zonas< p e n A intensidade da corrente gerada variar> proporcionalmente

    con'orme a intensidade da luz incidente A clula solar apenas consegue orientar uma peTuena

    percentagem desses electrXes de 'orma a 'azJ-los 'luir pelo circuito e,terno $ste 'lu,o de

    electrXes < por de'inio< corrente elctrica e a sua energia vulgarmente cKamada de

    electricidade

    2V2# A&$7IAI# PA7A +A7IC2 D$ C61%1A# 'oto-voltaicas a >rea dos novos

    materiais< os desenvolvimentos so permanentes 2 silcio comea cada vez mais a ser

    suFstitudo %ma das razXes desta suFstituio o custo da sua trans'ormao< tare'a suSa etecnologicamente comple,a Alm disso< a sua te,tura degrada-se com a idade M> tamFm

    Tuem continue a investir no silcio< emFora utilizando tcnicas de trans'ormao mais Faratas

    $ntre estas tcnicas encontram-se as do silcio mono-cristalino< menos re'inado e logo mais

    Farato< alm disso as 'ai,as de silcio monocristalino podem ser implementadas directamente

    nas FolacKas sem perdas e,cessivas de material as o 'uturo passa pela descoFerta de

    novos materiais< mais Faratos e e'icientes Prova disso o 'acto de todos os grandes

    'aFricantes de clulas 'oto-voltaicas terem S> aFandonado o silcio e entrado no neg=cio dos

    novos materiais

    ateriais Tue podem ser usados para 'aFricao de clulas 'oto-voltaicas: - I27/bIC2#

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    &$1%7$&2 D$ CADI% ou CHDI2L Cd&eL A 'im de competir com o #ilcio Cristalino e o

    #ilcio Amor'o< em nvel de produzir potJncia< surgiu no mercado 'otovoltaico o &elureto de

    C>dmio $ste material usado K> Tuase uma dcada nas aplicaXes em calculadoras masreas comuma >rea de apro,imadamente *E m(L $stes m=dulos< normalmente soF a 'orma de placas

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    de vidro num tom castanKoazul-escuro< tamFm apresentam um atractivo esttico em

    comparao ao silcio cristalino e as empresas envolvidas com esta tecnologia tJm procurado

    as aplicaXes arTuitect=nicas como uma mais valia no mercado $stas empresas< enTuanto

    desenvolvem os seus produtos< ampliam os seus volumes de produo e reduzem os custos

    Assim< como no caso do silcio amor'o< os custos de produo do &elureto de C>dmio so

    atractivamente Fai,os na produo em grande escala e esta tecnologia tem =ptimas Kip=teses

    de despertar como um srio competidor no mercado 'otovoltaico para gerar potJncia elctrica

    A Fai,a aFundYncia dos elementos envolvidos e a sua to,icidade so aspectos Tue tJm de ser

    levados em conta< principalmente se esta tecnologia atingir Tuantidades signi'icativas de

    produo Com o recorde de e'iciJncia de clulas individuais de peTuenas >reas em laForat=rio

    cerca de "*\L< os m=dulos solares encontrados no mercado internacional apresentam

    e'iciJncia entre E e 8\

    DI##$1$$&2 D$ C27$ $ IDI% ou 0DI2L CI#L As clulas de Disseleneto de CoFre e

    0ndio de peTuenas >reas produzidas em laForat=rio apresentam no momento uma e'iciJnciapr=,ima dos ")\ =dulos de grandes dimensXes atingem "\ de e'iciJncia 2s m=dulos

    solares de Disseleneto de CoFre e 0ndio apresentam< como o #ilcio Amor'o e o &elureto de

    C>dmio< uma =ptima aparJncia esttica e devem surgir no mercado com grandes super'ciesdmioteis A nova clula solar desenvolvida de

    material KFrido< 'ormado por nano FastXes Flocos Tuimicamente puros< de cerca de " a

    " >tomos< ou cerca de "nmL dispersos num pl>stico ou polmero orgYnico 2s nano

    FastXes so 'eitos de #eleneto de C>dmio e cKegam a medir at *nm %ma camada de

    apenas (nm de espessura desse material coFerta por elctrodos< podendo produzir rio das clulas 'oto-voltaicas Faseadas em #ilcio< as clulas pl>sticas

    podem ser produzidas sem a necessidade de salas limpas ou cYmaras de v>cuo< permitindo

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    desta 'orma um custo de produo reduzido Tuando comparado com os processos Tue

    envolvem as clulas de #ilcio descritas neste traFalKo

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    +otogra'ia de uma clula solar pl>stica

    $sTuema das Clulas da P

    A P< lder mundial no 'aFrico de clulas 'oto-voltaicas< optou pelo &elureto de C>dmio< Tuelicos< 'eita em 'ornos de v>cuo Por 'im as camadas so cortadas a laser para

    criar clulas individuais ligadas em srie pelo material condutor 1igando uma srie de clulas

    produz-se uma grande voltagem com uma Fai,a corrente %ma Znica clula grande produziria

    uma grande corrente< mas< com uma tenso muito Fai,a A #iemens-$nergia optou pelo

    material mais di'cil de trans'ormar< o Disseleneto de 0ndio e CoFre< desenvolvido pela oeing

    para aplicaXes espaciais satlitesL $mFora seSa mais raro< a Tuantidade de material

    necess>rio para uma clula muito menor< espessuras da ordem dos (mm o Tue

    corresponde a 5g de material por metro Tuadrado de painel contra Tuase um Og de #ilcio

    necess>rio para mesma >rea 2utra das tecnologias em desenvolvimento a dos

    revestimentos anti-re'lectores %ma super'cie te,turada torna o revestimento anti-re'lector

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    Fastante mais e'icaz Apenas com a aplicao deste revestimento< possvel oFter clulas com

    rendimentos da ordem dos "( a "3\

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    todo e ateriais usados no revestimento te,turado

    2utra tecnologia em desenvolvimento acelerado a clula sem contactos 'rontais grelKaL a

    sua suFstituio e,istem zonas do tipo p e n Tue actuam como colectores de portadores de

    carga A aplicao conSunta desta tcnica e do revestimento especial anti-re'le,o permitiram ?

    #unPoQer Corporation o 'aFrico de clulas de rendimentos espantosos ( a (3 \L $stas

    clulas 'oram utilizadas pela Monda no orld #olar CKallenge< competio de veculos movidos

    a energia solar

    Veculos movidos a energia solar utilizados pela Monda

    A massa dos painis solares pode ser reduzida utilizando clulas 'oto-voltaicas solares de 'ilme

    'ino< 'eitas de suFstratos 'le,veis A e'iciJncia pode ser aumentada utilizando novos materiais e

    concentradores solares Tue intensi'icam a luz incidente< aspectos importantes os Tuais vamos

    apresentar em seguida< assim como novas tecnologias em produo das clulas 'oto-voltaicas

    (Parte 2de 7)

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    C61%1A# D$ A77$I7A D$ #M2&&O #o clulas cuSa Suno induzida Tuando um

    contacto de metal aplicado ? super'cie do silcio dopado Como resultado das propriedades

    electr=nicas dos dois materiais< os portadores so distriFudos de cada um dos lados da Suno

    de tal maneira Tue induzido um campo de Fase dentro da super'cie do silcio $ste campo

    idJntico ao da Suno P- A vantagem desta clula o 'acto de no necessitar de uma

    camada colectora dopada ? super'cie< emFora necessite da grelKa met>lica no topo< S> Tue o

    metal deposto tem uma resistJncia demasiado elevada para colectar a corrente das clulas

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    C61%1A# D$ _%;2 #%1CADA $sta clula muito e'icaz< com e'iciJncias medidas de mais

    de (\ A sua principal vantagem a Fai,a resistJncia perto dos contactos Tuer 'rontais Tuer

    posteriores 2s portadores de carga esto tamFm separados e so colectados com grandee'iciJncia por causa das numerosas e pouco distantes SunXes 2 e'eito de somFra grande

    $sta clula tem como interesse elevado a tcnica dos concentradores solares $sta tcnica

    pretende concentrar a luz solar em clulas de alto desempenKo< utilizando para isso lentes ou

    similares #e conseguirmos concentrar a luz " vezes< necessitamos apenas de " por cento

    das clulas para produzir a mesma Tuantidade de energia 2 mesmo princpio utilizado para

    gerar 'ogo com uma lupa em um dia ensolarado Como o silcio tem desempenKos Fai,os a

    altas temperaturas leva a Tue alguns destes sistemas necessitem de re'rigerao 2utro dos

    proFlemas Tue< numa srie de clulas 'oto-voltaicas< se uma estiver com um 'uncionamento

    de'iciente e tiver a tenso Fai,a< a tenso do conSunto tamFm ser> Fai,a

    C61%1A# D$ CAADA IV$7#27A $sta clula tem uma e'iciJncia actualmente de "E\ e um

    alto potencial voltaico +oi descoFerto Tue uma camada de mon=,ido de silcio depositada em

    silcio tipo p revestido de #i2( di=,ido de silcioL induz uma Suno perto do topo do silcio tipo

    p 2 vapor de mon=,ido de silcio perde electrXes ? medida Tue solidi'ica< pelo Tue a camada

    'ica com carga positiva $sta camada positiva empurra os poucos electrXes livres no silcio tipo

    p para a inter'ace entre o #i e o #i2(< 'azendo com Tue a regio se comporte como se 'osse

    silcio tipo n %ma vez Tue a camada por Fai,o do #i2( se torna do tipo n e a maior parte do

    silcio tipo p< uma Suno p-n induzida no silcio uando a clula iluminada< a Suno

    separa os electrXes e as lacunas tal como uma Suno p-n normal os electrXes gerados pela

    luz tJm energia su'iciente para atravessar o #i2( e entrarem dentro dos contactos de metalL

    2utra variante desta clula dopar levemente o topo do silcio tipo p com dopante tipo n antes

    de aplicar o #i2( e o #i2 Isto aSuda a moFilidade dos portadores menos resistJncia na

    camada superiorL enTuanto aumenta a tenso na Suno p-n As vantagens destas clulas

    residem na relativa 'acilidade de manipular o #i2 e o #i2(< a Suno induzida num material

    relativamente poFre em lacunas menos dopagem signi'ica menos de'eitos da redeL< e

    potencial para altas tensXes e elevadas e'iciJncia

    C61%1A D$ C2&AC&2 P2#&$7I27 I&$7-DI/I&ADA $ste dispositivo no possui

    contactos 'rontais e evita o e'eito de somFra por completo a clula inter-digitada< as muitaspeTuenas regiXes do silcio tipo p e n altamente dopadas actuam como colectores de

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    14/52

    portadores de carga 9 electrXes movem-se para dentro do lado n e as lacunas para dentro do

    lado p 2s campos ? volta das regiXes dopadas so criados de uma 'orma idJntica a outras

    SunXes p-n ou #cKottRNL atravs do re-arranSo dos portadores de carga 2s portadores de

    carga so gerados no todo da clula acima das SunXes A maior parte do material silcio tipo

    p A principal vantagem da clula a eliminao do e'eito de somFra 2 desenKo cuidadoso

    das regiXes dopadas pode tamFm diminuir a resistJncia< Tue importante em " #e se coFrir

    uma clula solar ou parte de um m=dulo solar a corrente elctrica travada nesse stio 2

    e'eito parecido Tuando K> uma doFra numa mangueira sistemas concentrados +oi S> oFtido

    um alto rendimento acima de uma e'iciJncia de "E\L< no entanto o custo de 'aFrico ainda no

    competitivo

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    Vista em corte de um painel 'otovoltaico onde se mostram os contactos met>licos 'rontais

    +actores Tue in'luenciam o rendimento 2s principais 'actores Tue in'luenciam o rendimento da

    energia 'otovoltaica so:

    7e'le,o %ma grande parte da radiao Tue atinge o painel 'otovoltaico re'lectida< isto deve-

    se ? camada de vidro colocada na parte superior do painel e aos elctrodos 'rontais

    Desadaptao espectral Para radiaXes com comprimentos onda f " nm no Kaver> lugar ?

    produo de pares electrXes-lacunas Isto porTue a energia de um 'oto in'erior ? energia

    necess>ria para Tue o electro salte da valJncia para a de conduo

    7ecomFinao dos pares electrXes-lacunas Ap=s gerao de um electro livre< este pode no

    contriFuir para corrente porTue antes se recomFina com uma lacuna< como se pode ver pela

    'igura acima[

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    15/52

    Aumento de temperatura 2 aumento da temperatura da clula 'az com Tue o rendimento do

    m=dulo diminua< assim Fai,ando os pontos de operao para potJncia m>,ima gerada Como

    mostrado na 'igura aFai,o

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    Corrente Ah

    &enso Vh $'eito causado pela temperatura na clula

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    Pontos de operao para a potJncia m>,ima gerada

    A gerao directa de energia elctrica a partir da energia radiante 'ornecida pelo sol 'az-se

    atravs de um m=dulo electr=nico 'ormado por elementos geradores 9 as clulas 'oto-voltaicas

    2s m=dulos ou painis 'otovoltaicos actuais so 'ormados de clulas 'eitas de silcio Cada

    clula gera corrente contnua com cerca de

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    16/52

    Correspondem ? primeira gerao desta tecnologia $stas clulas oFtJm-se a partir de Farras

    cilndricas de silcio mono-cristalino produzidas em 'ornos especiais As clulas so oFtidas por

    corte das Farras em 'orma de pastilKas Tuadradas 'inas

    caracterizadas por um rendimento energtico de converso elevado (3\ em laForat=rio e "*-

    ")\ disponvel nos m=dulos comerciaisL As tcnicas de produo so comple,as e caras e

    reTuerem grande Tuantidade de energia no seu processo de 'aFrico< devido ? e,igJncia de se

    usarem materiais em elevado estado de pureza superior a 8

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    Vantagens e Desvantagens da &ecnologia +otovoltaica A tecnologia solar 'otovoltaica apresenta

    um grande nZmero de vantagens: Alta 'iaFilidade e duraFilidade o tem peas m=veis< o Tue

    muito Ztil em aplicaXes em locais isolados e tem uma vida Ztil superior a "5 anos tpico (-

    (5 anosL

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    A '>cil portaFilidade e adaptaFilidade dos m=dulos Permite montagens simples e adapt>veis a

    v>rias necessidades energticas 2s sistemas podem ser dimensionados para aplicaXes de

    alguns miliQatt ou de megaQat[

    2 custo de operao reduzido A manuteno Tuase ine,istente ao longo do seu perodo de

    vida: no necessita comFustvel< transporte< nem traFalKadores altamente Tuali'icados[

    ualidades ecol=gicas A tecnologia 'otovoltaica apresenta um produto 'inal Tue no poluente,imo numa clula de silcio cristalino de ()\L< o Tue 'ace ao custo do investimento e ?

    durao actual dos ciclos tecnol=gico um desincentivo para os investidores privados

    Pouca competitividade com outras tecnologias de gerao de energia 2s geradores'otovoltaicos raramente so competitivos do ponto de vista econ=mico< 'ace a outros tipos de

    geradores A e,cepo restringe-se a casos onde e,istam reduzidas necessidades de energia

    em locais isolados e ou em situaXes de grande preocupao amFiental[ uando

    necess>rio proceder ao armazenamento de energia soF a 'orma Tumica FateriasL< o custo do

    sistema 'otovoltaico torna-se ainda mais elevado

    DependJncia das condiXes atmos'ricas 2u seSa< a corrente gerada nos m=dulos aumenta

    linearmente com o aumento da Intensidade luminosa< como se veri'ica no gr>'ico anteriormente

    re'erido

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    CAP0&%12 ( 9 4D%12# 2% PAI6I# #21A7$# +2&2-V21&AIC2#

    2 painel solar< o primeiro componente de um sistema elctrico de energia solar< uma

    associao de clulas de silcio Tue geram electricidade a partir da luz solar e a disponiFilizam

    com caractersticas de tenso e corrente adeTuadas aos consumidores %ma Znica clula solarproduz apenas cerca de rios para a

    sua aplicao< sendo os valores tpicos na indZstria dos painis solares: "(V< (!V e !) V por

    painel< com potJncias desde " a 3( Por e,emplo< um painel tpico "( volts de cerca de

    *3cm por "3Ecm conter> 3* clulas ligadas em srie para produzir cerca de "E volts pico #e o

    painel solar 'or con'igurado para (! Volt de sada< Kaver> E( clulas de modo a constituir dois

    grupos de "( Volt com 3* clulas cada< conectados em srie< geralmente com um USumperWstica multi-camada PolisterL na 'ace posterior $m alguns casos o

    vidro suFstitudo por uma lamina de material pl>stico transparente 2 m=dulo completo tem

    uma moldura met>lica normalmente em de alumnio ou poliuretano e cai,as de cone,o ou

    termina conectores ?s Tuais cKegam os terminais positivo e negativo da srie de clulas os

    Fornes terminais L das cai,as conectam-se os caFos Tue ligam o m=dulo ao sistema

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    $tapas do processo de 'aFricao do m=dulo: aL$nsaio elctrico e classi'icao das clulas

    FLIntercone,o elctrica das clulas cLontagem do conSunto Colocao das clulas soldadas

    entre camadas de pl>stico encapsulante e laminas de vidro e pl>stico dL1aminao do m=dulo

    2 conSunto processado numa m>Tuina semi-autom>tica a alto v>cuo Tue< por um processo

    de aTuecimento e presso mecYnica< con'orma o laminado eLCuragem 2 laminado processa-

    se num 'orno com temperatura controlada no Tual completa-se a polimerizao do pl>stico

    encapsulante e alcana-se a adeso per'eita dos di'erentes componentes 2 conSunto< depois

    da curagem< constitui uma Znica pea 'L$molduramento Coloca-se primeiramente um selante

    el>stico em todo o permetro do laminado e a seguir os per'is de alumnio Tue 'ormam amoldura %sam-se m>Tuinas pneum>ticas para conseguir a presso adeTuada As molduras de

    poliuretano so colocadas por meio de m>Tuinas de inSeco gLColocao de terminaiscil manuseio e transporte 'L+acilidade para ampliar os sistemas

    con'orme a necessidade gL&Jm uma longa vida Ztil %sualmente tJm garantia de (5 anos com

    )\ do rendimento inicial KL#o compatveis com TualTuer tipo Faterias[ iL&Jm 'uncionamentosilencioso[ SL+uncionamento simples e con'i>vel[ RLanuteno Tuase ine,istente[ lLo

    possuem partes m=veis Tue podem se desgastar[ mLo produzem contaminao amFiental:

    usam materiais integralmente recicl>veis

    Caractersticas $lctricas dos =dulos +otovoltaicos

    /eralmente a potJncia dos m=dulos dada pela potJncia de pico< ou seSa a potJncia m>,ima

    'ornecida em condiXes =ptimas de temperatura e radiao solar incidente &o necess>rias

    Tuanto este parYmetro< e,istem outras caractersticas elctricas Tue melKor caracterizam a'uncionalidade do m=dulo As principais caractersticas dos m=dulos so as seguintes:

    aL&enso em Circuito AFerto V2CL FLCorrente de Curto Circuito I#CL cLPotJncia >,ima PL

    dL&enso $lctrica ? PotJncia >,ima VPL eLCorrente ? PotJncia >,ima IPL

    A condio padro para se oFter as curvas caracterstica dos m=dulos de'inida pela radiao

    de " m(< radiao receFida na super'cie da &erra em dia claro ao meio-dia< e

    temperatura de (5k C na clula a e'iciJncia da clula reduzida com o aumento da

    temperaturaL

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    Curva caracterstica I,V mostrando a corrente Isc e Voc

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    - Isc 9 Corrente de curto-circuito - Voc 9 &enso em circuito aFerto

    ComFinaXes de clulas e curvas resultantes

    A tenso no ponto de m>,ima potencia de sada para uma clula de apro,imadamente

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    $,emplo de variao da corrente para v>rias intensidades luminosas

    $'eito da temperatura

    2 principal e'eito provocado pelo aumento da temperatura do m=dulo uma reduo da tenso

    de 'orma directamente proporcional $,iste um e'eito secund>rio dado por um peTueno

    incremento da corrente para valores Fai,os de tenso 6 por isso Tue para locais com

    temperaturas amFientes muito elevadas so adeTuados m=dulos Tue possuam maior

    Tuantidade de clulas em srie a 'im de Tue as mesmas tenKam su'iciente tenso de sada

    para carregar Faterias

    ComFinaXes de clulas e curvas resultantes

    A tenso no ponto de m>,ima potencia de sada para uma clula de apro,imadamente

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    intensidade da luz 6 por isso Tue para conseguir m=dulos com correntes de sada menores

    utilizam-se em sua 'aFricao teros< Tuartos< meios< etc de clulas %m m=dulo 'otovoltaico

    um conSunto de clulas conectadas em srie somam-se suas tensXesL Tue 'ormam uma

    unidade com su'iciente tenso para poder carregar uma Fateria de "( volts de tenso nominal

    $sta Fateria necessita entre "! e "5 Volts para poder carregar-se plenamenteL Para conseguir

    esta tenso necessitam-se entre 3 e 3* clulas de silcio mono-cristalino conectadas em srie

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    Potencia m>,ima de sada durante o dia

    A caracterstica I-V do m=dulo varia com as condiXes amFientais radiao< temperaturaL Isto

    Tuer dizer Tue Kaver> uma 'amlia de curvas I-V Tue nos mostrar> as caractersticas de sada

    do m=dulo durante o dia numa poca do ano

    A curva de potJncia m>,ima de um m=dulo em 'uno da Kora do dia tem a 'orma indicada

    neste diagrama de carga:

    A Tuantidade de energia Tue o m=dulo capaz de entregar durante o dia representada pela

    >rea compreendida soF a curva da acima e mede-se em atts Koradia 2Fserva-se Tue no

    possvel 'alar de um valor constante de energia entregue pelo m=dulo em atts Kora uma vez

    Tue varia con'orme a Kora do dia #er> necess>rio ento traFalKar com os valores da

    Tuantidade de energia di>ria entregue atts KoradiaL

    Interaco do dispositivo 'otovoltaico com a carga

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    A curva I-V corrigida para as condiXes amFientais reinantes< s= uma parte da in'ormao

    necess>ria para saFer Tual ser> a caracterstica de sada de um m=dulo 2utra in'ormao

    imprescindvel a caracterstica operativa da carga a conectar 6 a carga Tue determina o

    ponto de 'uncionamento na curva I-V

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    Interaco com uma carga resistiva

    o e,emplo mais simples< se se conectam os Fornes terminais L de um m=dulo aos de uma

    lYmpada incandescente Tue se comporta como uma resistJncia elctricaL o ponto de operao

    do m=dulo ser> o da interseco da sua curva caracterstica com uma recta Tue representa

    gra'icamente a e,presso I V 7 < sendo 7 a resistJncia da carga a conectar

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    Interaco com uma Fateria

    %ma Fateria tem uma tenso Tue depende do seu estado de carga< antiguidade< temperatura 6 a

    Fateria Tue determina o ponto de 'uncionamento do m=dulo A Fateria varia sua amplitude de

    tenso entre "( e "! volts Dado Tue a sada do m=dulo 'otovoltaico in'luenciada pelas

    variaXes de radiao e de temperatura ao longo do dia< isto se traduzir> numa corrente

    vari>vel entrando na Fateria

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    Interaco com um motor de corrente contnua

    %m motor de corrente contnua tem tamFm uma curva I-V A interseco da mesma com a

    curva I-V do m=dulo determina o ponto de 'uncionamento

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    uando se liga um motor directamente ao sistema 'otovoltaico< sem Fateria nem controles

    intermedi>rios< diminuem os componentes envolvidos e portanto aumenta a 'iaFilidade as de prever na $uropa um 'orte crescimento< no Tue respeita aos sistemas 'otovoltaicoscom ligao ? rede pZFlica elctrica o caso concreto da AlemanKa< os sistemas 'otovoltaicos

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    28/52

    com ligao ? rede< 'oram instalados com maior intensidade ap=s a entrada em vigor de

    suFsdios governamentais no YmFito do UPrograma dos " telKadosW "88"-"885L Com a

    posterior evoluo para o UPrograma dos " telKadosW desde "888L e o UDecreto das +ontes

    de $nergia 7enov>velW $$/"!(L< o /overno +ederal lanou no mercado um conSunto de

    programas dinamizadores< os Tuais tiveram reconKecimento a nvel mundial $m Portugal os

    governos recentes (( a (8L tJm criado incentivos ao investimento em sistemas ligados ?

    rede pZFlica tanto 'amiliares como industriais %m dos aspectos mais importantes dos sistemas

    'otovoltaicos ligados ? rede< tem sido a sua interligao ? rede pZFlica elctrica %m sistema

    'otovoltaico com ligao ? rede composto< normalmente< pelos seguintes componentes: "

    /erador 'otovoltaico v>rios m=dulos 'otovoltaicos dispostos em srie e em paralelo< com

    estruturas de suporte e de montagemL ( Cai,a de Suno eTuipada com dispositivos de

    proteco e interruptor de corte principal DCL 3 CaFos AC-DC ! Inversor 5 ecanismo de

    proteco e aparelKo de medida A 'igura a seguir mostra a estrutura principal de um sistema

    'otovoltaico com ligao ? rede

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    $strutura Principal de um sistema 'otovoltaico com ligao ? rede

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    (Parte 3de 7)

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    (Parte 4de 7)

    InstalaXes de $nergia #olar 7esidenciais

    %m amFiente UsolarW< um amFiente com 37 onde as palavras de ordem so : reduzir< reutilizar

    e reciclar ou seSa $conomia e mais $conomia

    Com o sistema solar 'otovoltaico no pode Kaver e,cessos: os aparelKos ligados a ele tJm Tue

    ser econ=micos &odos devem ser de classe A de e'iciJncia energtica As lYmpadas

    incandescentes comuns< por e,emplo< so suFstitudas pelas 'luorescentes compactas de 8

    Qatts ou 'luorescentes tuFulares "( volts ou mais recentemente pelas lumin>rias de 1$D de

    alta intensidade Tue so ainda mais econ=micos< Tue produzem a mesma luminosidade com

    )\ menos de energia +rigor'ico< secador de caFelo< 'erro elctrico e cKuveiro elctrico noite FLPotJncia muito vari>vel com picos de consumo em certas

    Koras do dia e de valores em geral mais elevados do Tue o Tue o sistema 'otovoltaico produz

    cL&enso de alimentao dos eTuipamentos consumidores em corrente alternada (( V tpica

    da rede elctrica pZFlica

    Assim o sistema solar 'otovoltaico deve ter eTuipamentos Tue armazenem a energia produzida

    e a disponiFilizem sem interrupXes em 'uno das necessidades e com as caractersticas

    e,igidas pelo consumo Deve ainda ter eTuipamentos Tue trans'ormem a corrente contnua

    produzida palas associaXes de painis em corrente alternada de ((V A potJncia gerada no

    sistema 'otovoltaico poder> ser trans'ormada com alto rendimento cerca de 8\L em corrente

    alternada ou podero alimentar-se simultaneamente cargas de corrente contnua CCL e de

    corrente alternada CAL

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    7eguladores de carga de Faterias

    $,istem diversos tipos de reguladores de carga A concepo mais simples aTuela Tue

    envolve uma s= etapa de controlo 2 regulador veri'ica monitoraL constantemente a tenso da

    Fateria de acumuladores uando a re'erida tenso alcana um valor para o Tual se considera

    Tue a Fateria se encontra carregada apro,imadamente "!" Volts para uma Fateria de cKumFo

    >cido de "( Volts nominaisL o regulador interrompe o processo de carga Isto pode ser

    conseguido aFrindo o circuito entre os m=dulos 'otovoltaicos e a Fateria controlo tipo serie L

    ou curto-circuitando os m=dulos 'otovoltaicos controlo tipo sKunt - paraleloL uando o

    consumo 'az com Tue a Fateria comece a descarregar-se e portanto a Fai,ar sua tenso< o

    regulador reconecta o gerador ? Fateria e recomea o ciclo o caso de reguladores de carga

    cuSa etapa de controlo opera em dois passos< a tenso de carga a 'undo da Fateria pode ser

    algo superior a "!

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    33/52

    com consumo em "( Vcc e para isso se utilizem dois m=dulos 'otovoltaicos A corrente m>,ima

    destes m=dulos Imp (,ima Tue dever> controlar o regulador ser> I total ( , 3

    A * A Considera-se a corrente de curto-circuito para contemplar a pior situao 2 regulador a

    escolKer< portanto< dever> estar conceFido para traFalKar a uma tenso de "5 Volts tenso de

    traFalKo dos m=dulosL e maneSar uma corrente de * A

    aterias de acumuladores

    A 'uno priorit>ria das Faterias num sistema de gerao 'otovoltaico acumular a energia Tue

    se produz durante as Koras de luminosidade a 'im de poder ser utilizada ? noite ou durante

    perodos prolongados de mau tempo 2utra importante 'uno das Faterias prover uma

    intensidade de corrente superior ?Tuela Tue o dispositivo 'otovoltaico pode entregar 6 o caso

    de um motor< Tue no momento do arranTue pode e,igir uma corrente de ! a * vezes sua

    corrente nominal durante uns poucos segundos

    Interaco entre m=dulos 'otovoltaicos e Faterias

    ormalmente o Fanco de Faterias de acumuladores e os m=dulos 'otovoltaicos traFalKam em

    conSunto para alimentar as cargas A 'igura a seguir mostra como se distriFui a entrega de

    energia ? carga ao longo do dia Durante a noite toda a energia pedida pela carga 'ornecida

    pelo Fanco de Faterias $m Koras matutinas os m=dulos comeam a gerar< mas se a corrente

    Tue 'ornecerem 'or menor Tue aTuela Tue a carga e,ige< a Fateria dever> contriFuir A partir de

    uma determinada Kora da manK a energia gerada pelos m=dulos 'otovoltaicos supera aenergia mdia procurada 2s m=dulos no s= atendero a procura e alm disso o e,cesso ser>

    armazenado na Fateria Tue comear> a carregar-se e a recuperar-se da sua descarga da noite

    anterior +inalmente durante a tarde< a corrente gerada diminui e TualTuer di'erena em relao

    ? procura ser> entregue pela Fateria Durante a noite< a produo nula e todo o consumo vem

    dasL FateriasL de acumuladores

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    2s eTuipamentos Tue permitem compatiFilizar as necessidades do consumo com as

    capacidades de gerao 'otovoltaica so:

    aLaterias FLControladores de carga cL Inversores

    ateria

    6 o elemento destinado a acumular a energia elctrica gerada pelo painel tornando-a

    disponvel sempre Tue necess>rio $mFora muitos tipos di'erentes de Faterias seSam usados< aZnica caracterstica Tue todas elas devem ter em comum serem

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

    34/52

    aterias de ciclo pro'undo< ou estacion>rias

    Ao contr>rio das Faterias de carro< Tue so Faterias de ciclo-Fai,o< as Faterias de ciclo

    pro'undo podem descarregar mais a energia armazenada enTuanto mantJm uma longa vida

    o arranTue do carro< as Faterias descarregam uma grande corrente num perodo muito curto

    e< imediatamente< recarregam Tuando o motor traFalKa As Faterias PV geralmente tem de

    descarregar uma corrente menor por um perodo maior como durante a noite todaL< e so

    carregadas durante o dia As Faterias de ciclo-pro'undo mais usadas so as Faterias de

    cKumFo seladas e ventiladasL e as Faterias de nTuel-c>dmio As Faterias de nTuel-c>dmioso mais caras< mas duram mais e podem ser descarregadas mais por completo sem causar

    danos esmo as Faterias de cKumFo de ciclo pro'undo no podem ser descarregadas "\

    sem reduzir seriamente o tempo de vida e< geralmente< os sistemas PV so proSectados para

    descarregar as Faterias de cKumFo no mais de ! ou 5\

    aterias de cKumFo com anuteno no seladas ou ventiladas L

    As Faterias de cKumFo->cido aplicam-se amplamente nos sistemas de geraco 'otovoltaicos

    Dentro da categoria cKumFo->cido< as de cKumFo-antim=nio< cKumFo-selnio e cKumFo-c>lcio

    so as mais comuns A unidade de construo F>sica de uma Fateria a clula de ( Volts

    Dentro da clula< a tenso real da Fateria depende do seu estado de carga< se est> a carregardmio As principais caractersticas so : aL2 electr=lito alcalino FLAdmitemdescargas pro'undas de at 8\ da capacidade nominal cLai,o coe'iciente de auto-descarga

    dLAlto rendimento soF variaXes e,tremas de temperatura eLA tenso nominal por elemento

    de "

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    2 uso das Faterias tamFm reTuer a instalao de outro componente cKamado controlador de

    carga As Faterias duram muito mais se tomar cuidado para Tue no seSam soFrecarregadas ou

    descarregadas demais 6 isso Tue o controlador de carga 'az %ma vez Tue as Faterias

    esteSam totalmente carregadas< o controlador no dei,a Tue a corrente dos m=dulos PV

    continuem 'luindo para eles &amFm< uma vez Tue as Faterias tenKam sido descarregadas at

    certo nvel< controladas pela medio de voltagem< muitos controladores de carga no

    permitiro Tue mais corrente seSa drenada das Faterias at Tue elas tenKam sido recarregadas

    2 controlador de carga optimiza o uso da $nergia +otovoltaica

    (Parte 4de 7)

    (Parte 5de 7)

    aLProtege a Fateria contra soFrecargas e descargas e,cessivas[ FLo permite a descargatotal da Fateria desligando o sistema[ cL/arante mais vida Ztil ? Fateria[ dLProtege o m=dulo

    evitando o retorno da energia

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    Inversor

    A sua 'inalidade trans'ormar corrente contnua dos painis para corrente alternada sinusoidal

    de (( volts 5 Mz 2 seu uso consome - ( a 5\ da energia $,istem inversores espec'icos

    para instalaXes isoladas e inversores pr=prios para se sincronizarem com a rede os usados

    por e,emplo na micro-geraoL $,istem dois tipos : com trans'ormador e isolamento galvYnico

    DC-AC e sem trans'ormador - sem isolamento galvYnico 2 inversor pode alimentar aparelKose eTuipamentos com a tenso AC nominal da rede

    ConergN IP/ # series A gama de inversores ConergN IP/ # series so inversores de cone,o

    ? 7$#P de 3

    mdias e podem-se comFinar com uma grande variedade de m=dulos 1os inversores IP/ #

    so uma opo segura para oFter grandes rendimentos< graas ? sua e,celente e'iciJnciario distinguir

    entre os caFos de m=dulo ou de 'ileira< caFo principal DC e caFo do ramal AC Designam-se

    por UcaFos de m=duloW ou UcaFos de 'ileiraW< os condutores Tue estaFelecem a ligao elctrica

    entre os m=dulos individuais de um gerador solar e a cai,a de Suno do gerador ou do

    regulador de tenso se o sistema usa Faterias $stes caFos so aplicados no e,terior Com o

    oFSectivo de garantir proteco contra a ocorrJncia de 'alKas de terra< Fem como de curto-

    circuitos< os condutores positivos e negativos no podem ser colocados lado a lado no mesmo

    caFo Devero ser aplicados caFos mono-condutor 'le,vel pr=prios para instalaXes e,terioresvel< pois a vida Ztil destas Faterias< neste tipo de aplicao< estimada em cerca de

    ( anos 7ecomenda-se a utilizao de Faterias estacion>rias de ciclo pro'undo< Tue tem uma

    vida Ztil de ! a 5 anos 8L Podem-se utilizar electrodomsticos comuns em sistemas 'oto-

    voltaicos aut=nomos] #im< com recurso a um inversor Tue converte a energia de DC para AC

    Alguns electrodomsticos 'uncionam directamente com corrente DC "L Aumentando a

    Tuantidade de Faterias K> tamFm um aumento da energia disponvel no sistema]

    o necessariamente 2 Tue 'az com Tue a energia aumente o total de p a ser gerado A

    capacidade de um sistema aumenta de acordo com a Tuantidade de painis instalados

    potJncia instaladaL Como este crescimento pode ser 'aseado< pode-se comear com um

    Znico painel e ir adicionando outros< a pouco e pouco< at se atingir a necessidade total

    reTuerida "L ual a autonomia< em condiXes de 'orte neFulosidade< de um sistema

    'otovoltaico aut=nomo]

    /eralmente Tuando se dimensiona um sistema #olar +oto-Voltaico tem-se em considerao o

    consumo di>rio e garante-se uma autonomia de cerca de 3 a E dias "(L ue incentivos

    e,istem K> utilizao destes sistemas]

    o YmFito do Imposto #oFre o 7endimento #ingular I7#L e de acordo com o estaFelecido no

    diploma do 2ramento de $stado de (5 1ei 5 -(!< de 3 de DezemFroL< artigo )5k< so

    dedutveis ? colecta do I7#< 3\ dos encargos com a aTuisio de eTuipamentos novos para a

    utilizao de energias renov>veis e de eTuipamentos para a produo de energia elctrica e ou

    trmica< incluindo eTuipamentos complementares indispens>veis ao seu 'uncionamento< com o

    limite de E() $sta deduo no acumul>vel com as deduXes relativas a encargos com

    im=veis #o Fene'ici>rios< todas as pessoas singulares< com rendimentos colect>veis no

    susceptveis de serem considerados custos de categoria rendimentos empresariais e

    pro'issionaisL o YmFito do Imposto #oFre o 7endimento Colectivo I7CL e de acordo com o

    DespacKo 7egulamentar nk (8< de * de 2utuFro< as empresas Tue invistam em eTuipamentosolar podem amortizar o respectivo investimento no perodo de ! anos< visto ser de (5\ o valor

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    m>,imo da ta,a de reintegrao aplic>vel $sta medida permite uma reduo no I7C anualvel com outros incentivos< Tue pode ter um impacte suFstancial na recuperao do

    investimento #o Fene'ici>rios< empresas pZFlicas e privadas< e as demais pessoas colectivas

    de direito pZFlico ou privado ota ": 2 Decreto 7egulamentar nk((8 de * de 2utuFro altera a

    ta,a de amortizao dos eTuipamentos de energia solar prevista na &aFela I< diviso I< /rupo 3,imo de incentivo de "5 eurosL e tJm a 'orma de suFveno mistavel e 5\ de incentivo no reemFols>vel 2 recurso

    ao AP$ impXe o cumprimento de regras e reTuisitos espec'icos estaFelecidos na Portaria nk

    3)3(( #o Fene'ici>rios as empresas< as cYmaras municipais< as associaXes empresariais

    e sindicais< os estaFelecimentos de ensino< os estaFelecimentos de saZde e aco social e as

    entidades Tue desenvolvam actividades de proteco civil< sendo Tue< no caso dos

    Fene'ici>rios serem entidades pZFlicas< o apoio concedido na totalidade no reemFols>vel

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    "3L uais os impactos amFientais da utilizao de m=dulos 'oto-voltaicos]

    enKum 2s m=dulos 'oto-voltaicos no consomem TualTuer tipo de comFustvel< no geram

    nenKum tipo de emisso< no tJm PA "!L 2 Tue a icro-/erao]

    icro-/erao produzir electricidade para vendJ-la em peTuena escala Com o novo D1

    3*3(E de ( de ovemFro a icro-/erao tornou-se agora numa alternativa mais

    interessante "!L uem pode ser micro-produtor]

    ualTuer entidade Tue disponKa de um contrato de compra de electricidade em Fai,a tenso

    "5L uais os incentivos ao investimento]

    2s eTuipamentos renov>veis esto suSeitos ? ta,a intermdia de IVA "(\L Por outro lado

    estes eTuipamentos so aFrangidos por Fene'cios 'iscais< tornando possvel deduzir 3\< do

    investimento< no I7# at ao m>,imo de E "*L ual a potJncia Tue posso instalar]

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    De acordo com o art(k e 3k pode instalar at 5vel< suFstitui o certi'icado de e,plorao Depois davistoria deve solicitar atravs do #7 a emisso de certi'icado de e,plorao ")L ual a

    di'erena entre um painel de energia solar trmica e um painel de energia solar 'otovoltaica]

    o painel solar trmico< o Tue se procura o aTuecimento de >gua para consumo domsticostico preto ou o mais opaco possvel e mantenKa-os coFertos enTuanto estiver

    e'ectuando a instalao ou manuteno

    3 %tilize sempre eTuipamento de proteco individual adeTuado ao manuseio de partes

    elctricas: luvas e sapatos de proteco e em certos casos viseira de proteco

    ! %tilize 'erramentas com isolamento adeTuado para pelo menos "V &raFalKe sempre com

    'erramentas e eTuipamentos secos

    5 Como K> o risco de centelKas< no instale o sistema perto de materiais ou gases in'lam>veis

    * unca dei,e o painel solar solto ou 'i,ado de 'orma insegura #e o painel Fater ou cair

    poder> TueFrar o vidro de proteco e sua utilizao 'icar> comprometida A TueFra do vidro

    no permite a manuteno e o painel dever> ser suFstitudo

    E antenKa as Faterias e os inversores desconectadas na instalao ou manuteno do

    sistema

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    ) #iga as instruXes e recomendaXes dos eTuipamentos Tue compXem o sistema ? risca

    o retire as etiTuetas com in'ormaXes das caractersticas ou avisos dos produtos o pinte

    ou apliTue TualTuer adesivo nos painis solares

    8 Procure as autoridades competentes para saFer das recomendaXes ou restriXes parainstalao em edi'cios< emFarcaXes ou veculos auto-motores "o utilize painis solares

    de caractersticas di'erentes conectados no mesmo sistema "CoFrir a 'ace do painel

    completamente para no gerar electricidade enTuanto estiver instalando eou traFalKando com

    m=dulo ou caFlagem A tenso de um s= painel no perigosa mas a teno de uma 'ileira

    UstringW pode ter de ( a E Volt letal para o ser KumanoL[ "(anuseie o m=dulo com

    cuidado $mFora roFusto< sua super'cie de e,posio protegida por vidro o 'aa 'uros nas

    molduras[ "3o desmontar o m=dulo ou retirar TualTuer pea instalada pelo 'aFricante[

    "!unca dei,e o m=dulo sem apoio ou sem estar 'i,ado #e o m=dulo cair< o vidro pode

    TueFrar-se inutilizando-o[ "5o suSeite os painis a es'oros mecYnicos de toro nem

    coloTue pesos soFre eles "*&odos os m=dulos conectados em srie ou em paralelo devemser iguais

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    "Eas ligaXes em paralelo nunca inverter polaridade< ligar sempre positivo com positivo e

    negativo com negativo ")as ligaXes em srie ligar sempre o negativo de um painel ao

    positivo do seguinte nunca inverter a polaridade pois alm de reduzir a tenso da 'ileira pode

    dani'icar o painel "8uando os m=dulos so ligados em srie< as UvoltagensW so somadas[

    Tuando ligados em paralelo< as UamperagensW so somadas[ ConseTuentemente< um sistema

    constitudo de v>rios painis 'otovoltaicos pode produzir UvoltagensW ou UamperagensW muito

    altas

    ($m cada m=dulo e,istem terminais protegidos contra o tempo< um sendo positivo e o outro

    negativo ormalmente so munidos de uma peTuena e,tenso cerca de " m dotada de uma

    'icKa estanTue com con'ormao di'erente para cada polaridade o entanto ?s vezes os

    terminais esto dentro de uma cai,a estanTue $m cada terminal K> um local para 'i,ao de

    dois 'ios< Tue pode aceitar secXes do caFo de (

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    implicam a perda total da garantia FL2s painis devem ser 'i,ados em locais Tue tenKam total

    e,posio ? luz solar durante todo o perodo diurno uando se instalam painis em 'ileiras

    separadas K> Tue tomar cuidado especial por causa de evitar a somFra de uma 'ileira na outra

    $m geral a separao entre 'ileiras ? latitude portuguesa deve ser pelo menos "

  • 7/25/2019 Apostila de Energia Solar Fotovoltaica

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    3L CaFlagem: SLA caFlagem deve oFedecer ?s ormas &cnicas para instalaXes elctricas

    e,teriores 2s caFos devem ser 'le,veis com revestimento resistente a acXes mecYnicas e

    trmicas< no propagante do 'ogo e ainda ser resistente ? radiao ultravioleta< pois no se

    pode esTuecer Tue a vida Ztil previsvel superior a "5 anos tpico ( anosL De pre'erJncia

    os materiais constituintes do isolamento devem ser isentos de Kalogneos RL%tilize sempre

    secXes de 'ios com diYmetros iguais ou superiores ao recomendado< evitando Tuedas de

    tenso ou perdas por aTuecimento Tue podem provocar deteriorao dos caFos e mesmo

    curto-circuitos e incJndios lLPara cone,o com Fateria sempre recomend>vel o uso de

    controladores de carga e descarga mL%tilize terminais adeTuados para as cone,Xes $vite

    emendas de 'ios nL$m corrente contnua um dos 'ios de polaridade positiva e o outro de

    polaridade negativa A inverso destes 'ios e,cepto em ligaXes em srieL traz sempre

    proFlemas ou danos aos eTuipamentos %tilize cores di'erentes regulamentarmente vermelKo

    e preto -L para cada p=lo e preste sempre ateno ? cone,o UW ou U-U e ? cor dos 'ios oL2s

    painis acima de " so 'ornecidos com cai,a de cone,o estanTue ou terminais caFleados

    com 'icKas estanTues< utilizadas para a cone,o dos 'ios e de outros painis o caso e,istir

    cai,a de cone,o< o acesso ? parte interna da cai,a 'eito removendo-se os dois para'usos da

    tampa Internamente os painis acima de !* S> possuem dodo de UFNpassW e esto

    con'igurados para a tenso de "([ (![ !) Volts o K> necessidade de alterar a pr-

    con'igurao e,cepto em aplicaXes especiais 2s terminais para a cone,o dos 'ios esto

    marcados com os sinais UW e U-U pLPara conectar painis isolados ao controlador< a uma

    distYncia no superior a 3 metros< recomenda-se caFlagem com secXes adeTuadas ao

    dFito con'orme o proSecto

    !L anuteno e limpeza dos m=dulos solares:

    A parte 'rontal dos m=dulos constituda por um vidro temperado com 3 a 3tica $les so auto-limpantes devido ? pr=pria inclinao Tue o m=dulo deve ter< de modo

    Tue a suSidade pode escorrer assim Tue ocorrer cKuva #e o m=dulo 'icar suSo< utilizar >gua e

    uma 'lanela ou esponSa de nNlon para limpar o vidro Detergentes no aFrasivos ou neutros

    podem ser utilizados para remoo da suSidade mais persistente 6 recomend>vel uma

    inspeco a cada seis meses ou anualL para veri'icar terminais< apertos e eventuais

    somFreamentos 1emFre-se< at mesmo a somFra proSectada soFre o m=dulo por um 'io parL

    tele'=nico pode reduzir sensivelmente a capacidade do m=dulo

    5L Ateno a /arantia 1imitadaj

    2s painis solares so garantidos pelo prazo de ( anos contra de'eitos de 'aFricao em

    aplicao dentro das normas e instruXes aTui constantes A garantia se estende por 5 anos

    para a gerao no in'erior a 8\ da potJncia discriminada no r=tulo 'i,ado no produto esta

    garantia o produto pode ser consertado< trocado ou 'ornecido painis adicionais Tue

    complementem a des'asagem de potJncia A garantia perde sua validade caso seSam

    constatados erros na instalao Tue tenKam preSudicado o eTuipamento< uso ou instalao em

    desacordo com as recomendaXes aTui constantes e danos provocados por actos devandalismo< distZrFios< guerras ou de 'ora maior

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    Instalao do controlador de Carga

    2 controlador de carga ocupa o ponto Tue centraliza as cone,Xes do sistema A ele so

    conectados os m=dulos solares< e tamFm as Faterias Deve ser instalado em lugar acessvel danos

    irrepar>veis ao mesmo o e,por o controlador a tenso ou corrente superior ao especi'icado

    Veri'icar sempre se os contactos esto Fem apertados e se no K> o,idao nos mesmos

    Conecte primeiro a Fateria e somente depois os m=dulos

    Instalao das aterias

    aterias no devem ser instaladas directamente soFre o solo ou piso: devem sempre ser

    assentadas soFre uma Fase pl>stica ou de madeira 2Fservar Tue o local esteSa sempre livre

    de Kumidade e impurezas< e seSa ventilado antenKa a Fateria em local aFrigado do sol e da

    cKuva 2Fservar o c=digo de cores para polaridade S> mencionada a cone,o ? Faterialicos no apropriados o caso de utilizao de Faterias no seladascido sul'Zrico< portanto< no permita seu

    contacto com olKos ou pele o caso de acidente< lave a zona atingida com Fastante >gua