Apostila de Legislação do SUS

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    APOSTILA DO CONCURSO DA SESAU/RR

    CONTEDO PROGRAMTICO:

    1. Lei 8080/90 - SUS

    2. Decreto 7.508/11 SUS

    3. Lei Complementar 053/11 Regime

    Jurdico dos Servidores Civis do Estado

    de Roraima

    Esta apostila gratuita e foi

    elaborada exclusivamente

    para o concurso da

    SESAU/2013 com base no

    contedo programtico

    exigido pelo edital.

    Elaborada pelo Professor

    Jos Maria Rodrigues NETO

    Cursinhos Parceiros:

    Acadmico News,

    Praetorium e Vencer

    CALENDRIO DOS AULES

    PROF. NETOCOM EXERCCIOS

    COMENTADOS PARA A

    SESAU/2013Dia 14/Julho, 08h30m/18h

    Local: Acadmico NewsIngressos venda a partir de

    08 de julho

    Dia 21/Julho, 08h30m/18hLocal: Acadmico News

    Ingressos venda a partir dodia 15 de julho

    Dia 28/Julho, 08h30m/18hLocal: VencerIngressos venda a partir do

    dia 22 de julho

    Dia 04/Agosto, 08h30m/18hLocal: Acadmico News

    Ingressos venda a partir dodia 29 de julho

    Dia 18/Agosto, 08h30m/18hLocal: Vencer

    Ingressos venda a partir dodia 05 de agosto

    Dia 24/Agosto, 08h/17hLocal: Palcio da Cultura

    Ingressos venda a partir dodia 19 de agosto

    Local de Venda dos Ingressos:Acadmico News, Vencer e

    Praetorium.

    Fones: 3224-0169 e 3627-4258

    APOSTILA DA SESAULEGISLAO DO SUSTodos os cargos de nvel

    mdio e su erior

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    Art. 4 O conjunto de aes e servios de sade, prestados por rgos e instituiepblicas federais, estaduais e municipais, da Administrao direta e indireta e dafundaes mantidas pelo Poder Pblico, constitui o Sistema nico de Sade (SUS).

    1 Esto includas no disposto neste artigo as instituies pblicas federais, estaduais

    municipais de controle de qualidade, pesquisa e produo de insumos, medicamentosinclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para sade.

    2 A iniciativa privada poder participar do Sistema nico de Sade (SUS), em cartecomplementar.

    CAPTULO I

    Dos Objetivos e Atribuies

    Art. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade SUS:

    I - a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade;

    II - a formulao de poltica de sade destinada a promover, nos campos econmico social, a observncia do disposto no 1 do art. 2 desta lei;

    III - a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividadepreventivas.

    Art. 6 Esto includas ainda no campo de atuao do Sistema nico de Sade (SUS):

    I - a execuo de aes:

    a) de vigilncia sanitria;

    b) de vigilncia epidemiolgica;

    c) de sade do trabalhador; e

    d) de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica;

    II - a participao na formulao da poltica e na execuo de aes de saneamento bsico

    III - a ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade;

    IV - a vigilncia nutricional e a orientao alimentar;

    V - a colaborao na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

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    VI - a formulao da poltica de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos e outroinsumos de interesse para a sade e a participao na sua produo;

    VII - o controle e a fiscalizao de servios, produtos e substncias de interesse para sade;

    VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos, gua e bebidas para consumo humano;

    IX - a participao no controle e na fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizade substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua rea de atuao, do desenvolvimento cientfico e tecnolgico;

    XI - a formulao e execuo da poltica de sangue e seus derivados.

    1 Entende-se por vigilncia sanitria um conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir o

    prevenir riscos sade e de intervir nos problemas sanitrios decorrentes do meiambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de interesse dsade, abrangendo:

    I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sadecompreendidas todas as etapas e processos, da produo ao consumo; e

    II - o controle da prestao de servios que se relacionam direta ou indiretamente com sade.

    2 Entende-se por vigilncia epidemiolgica um conjunto de aes que proporcionam conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes condicionantes de sade individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar amedidas de preveno e controle das doenas ou agravos.

    3 Entende-se por sade do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividadeque se destina, atravs das aes de vigilncia epidemiolgica e vigilncia sanitria, promoo e proteo da sade dos trabalhadores, assim como visa recuperao reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos dacondies de trabalho, abrangendo:

    I - assistncia ao trabalhador vtima de acidentes de trabalho ou portador de doenprofissional e do trabalho;

    II - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS), em estudospesquisas, avaliao e controle dos riscos e agravos potenciais sade existentes nprocesso de trabalho;

    III - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS), dnormatizao, fiscalizao e controle das condies de produo, extrao

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    armazenamento, transporte, distribuio e manuseio de substncias, de produtos, dmquinas e de equipamentos que apresentam riscos sade do trabalhador;

    IV - avaliao do impacto que as tecnologias provocam sade;

    V - informao ao trabalhador e sua respectiva entidade sindical e s empresas sobre oriscos de acidentes de trabalho, doena profissional e do trabalho, bem como os resultadode fiscalizaes, avaliaes ambientais e exames de sade, de admisso, peridicos e ddemisso, respeitados os preceitos da tica profissional;

    VI - participao na normatizao, fiscalizao e controle dos servios de sade dtrabalhador nas instituies e empresas pblicas e privadas;

    VII - reviso peridica da listagem oficial de doenas originadas no processo de trabalhotendo na sua elaborao a colaborao das entidades sindicais; e

    VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao rgo competente interdio de mquina, de setor de servio ou de todo ambiente de trabalho, quando houveexposio a risco iminente para a vida ou sade dos trabalhadores.

    CAPTULO II

    Dos Princpios e Diretrizes

    Art. 7 As aes e servios pblicos de sade e os servios privados contratados oconveniados que integram o Sistema nico de Sade (SUS), so desenvolvidos de acord

    com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituio Federal, obedecendo ainda aoseguintes princpios:

    I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;

    II - integralidade de assistncia, entendida como conjunto articulado e contnuo das aes servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todoos nveis de complexidade do sistema;

    III - preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral;

    IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie

    V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;

    VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a suutilizao pelo usurio;

    VII - utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocao drecursos e a orientao programtica;

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    VIII - participao da comunidade;

    IX - descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo

    a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios;

    b) regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade;

    X - integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente e saneamentbsico;

    XI - conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, doEstados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da populao;

    XII - capacidade de resoluo dos servios em todos os nveis de assistncia; e

    XIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios para finidnticos.

    CAPTULO III

    Da Organizao, da Direo e da Gesto

    Art. 8 As aes e servios de sade, executados pelo Sistema nico de Sade (SUS), sejdiretamente ou mediante participao complementar da iniciativa privada, serorganizados de forma regionalizada e hierarquizada em nveis de complexidade crescente.

    Art. 9 A direo do Sistema nico de Sade (SUS) nica, de acordo com o inciso I do ar198 da Constituio Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintergos:

    I - no mbito da Unio, pelo Ministrio da Sade;

    II - no mbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Sade orgo equivalente; e

    III - no mbito dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo equivalente.Art. 10. Os municpios podero constituir consrcios para desenvolver em conjunto aaes e os servios de sade que lhes correspondam.

    1 Aplica-se aos consrcios administrativos intermunicipais o princpio da direo nica, os respectivos atos constitutivos disporo sobre sua observncia.

    2 No nvel municipal, o Sistema nico de Sade (SUS), poder organizar-se em distrito

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    de forma a integrar e articular recursos, tcnicas e prticas voltadas para a cobertura totadas aes de sade.

    Art. 11. (Vetado).

    Art. 12. Sero criadas comisses intersetoriais de mbito nacional, subordinadas aConselho Nacional de Sade, integradas pelos Ministrios e rgos competentes e poentidades representativas da sociedade civil.

    Pargrafo nico. As comisses intersetoriais tero a finalidade de articular polticas programas de interesse para a sade, cuja execuo envolva reas no compreendidas nmbito do Sistema nico de Sade (SUS).

    Art. 13. A articulao das polticas e programas, a cargo das comisses intersetoriaisabranger, em especial, as seguintes atividades:

    I - alimentao e nutrio;

    II - saneamento e meio ambiente;

    III - vigilncia sanitria e farmacoepidemiologia;

    IV - recursos humanos;

    V - cincia e tecnologia; e

    VI - sade do trabalhador.

    Art. 14. Devero ser criadas Comisses Permanentes de integrao entre os servios dsade e as instituies de ensino profissional e superior.

    Pargrafo nico. Cada uma dessas comisses ter por finalidade propor prioridadesmtodos e estratgias para a formao e educao continuada dos recursos humanos dSistema nico de Sade (SUS), na esfera correspondente, assim como em relao pesquisa e cooperao tcnica entre essas instituies.

    Art. 14-A. As Comisses Intergestores Bipartite e Tripartite so reconhecidas como foro

    de negociao e pactuao entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistemnico de Sade (SUS). (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    Pargrafo nico. A atuao das Comisses Intergestores Bipartite e Tripartite ter poobjetivo: (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestcompartilhada do SUS, em conformidade com a definio da poltica consubstanciada emplanos de sade, aprovados pelos conselhos de sade; (Includo pela Lei n 12.466, d

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    2011).

    II - definir diretrizes, de mbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organizadas redes de aes e servios de sade, principalmente no tocante sua governaninstitucional e integrao das aes e servios dos entes federados; (Includo pela Lei n

    12.466, de 2011).

    III - fixar diretrizes sobre as regies de sade, distrito sanitrio, integrao de territriosreferncia e contrarreferncia e demais aspectos vinculados integrao das aes servios de sade entre os entes federados. (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e o Conselho Nacionade Secretarias Municipais de Sade (Conasems) so reconhecidos como entidaderepresentativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matrias referentes sade declarados de utilidade pblica e de relevante funo social, na forma do regulamento(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    1o O Conass e o Conasems recebero recursos do oramento geral da Unio por meido Fundo Nacional de Sade, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionaispodendo ainda celebrar convnios com a Unio. (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Sade (Cosems) so reconhecidos comentidades que representam os entes municipais, no mbito estadual, para tratar de matriareferentes sade, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma qudispuserem seus estatutos. (Includo pela Lei n 12.466, de 2011).

    CAPTULO IV

    Da Competncia e das Atribuies

    Seo I

    Das Atribuies Comuns

    Art. 15. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios exercero, em seu mbitadministrativo, as seguintes atribuies:

    I - definio das instncias e mecanismos de controle, avaliao e de fiscalizao daaes e servios de sade;

    II - administrao dos recursos oramentrios e financeiros destinados, em cada ano, sade;

    III - acompanhamento, avaliao e divulgao do nvel de sade da populao e dacondies ambientais;

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    IV - organizao e coordenao do sistema de informao de sade;

    V - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade parmetros de custos que caracterizam a assistncia sade;

    VI - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade parpromoo da sade do trabalhador;

    VII - participao de formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsice colaborao na proteo e recuperao do meio ambiente;

    VIII - elaborao e atualizao peridica do plano de sade;

    IX - participao na formulao e na execuo da poltica de formao e desenvolvimentde recursos humanos para a sade;

    X - elaborao da proposta oramentria do Sistema nico de Sade (SUS), dconformidade com o plano de sade;

    XI - elaborao de normas para regular as atividades de servios privados de sade, tendem vista a sua relevncia pblica;

    XII - realizao de operaes externas de natureza financeira de interesse da sadeautorizadas pelo Senado Federal;

    XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitrias, decorrentes dsituaes de perigo iminente, de calamidade pblica ou de irrupo de epidemias, autoridade competente da esfera administrativa correspondente poder requisitar bens servios, tanto de pessoas naturais como de jurdicas, sendo-lhes assegurada justindenizao;

    XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XV - propor a celebrao de convnios, acordos e protocolos internacionais relativos sade, saneamento e meio ambiente;

    XVI - elaborar normas tcnico-cientficas de promoo, proteo e recuperao da sade;

    XVII - promover articulao com os rgos de fiscalizao do exerccio profissional e outraentidades representativas da sociedade civil para a definio e controle dos padres ticopara pesquisa, aes e servios de sade;

    XVIII - promover a articulao da poltica e dos planos de sade;

    XIX - realizar pesquisas e estudos na rea de sade;

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    XX - definir as instncias e mecanismos de controle e fiscalizao inerentes ao poder dpolcia sanitria;

    XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratgicos e de atendimentemergencial.

    Seo II

    Da Competncia

    Art. 16. A direo nacional do Sistema nico da Sade (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar polticas de alimentao e nutrio;

    II - participar na formulao e na implementao das polticas:

    a) de controle das agresses ao meio ambiente;

    b) de saneamento bsico; e

    c) relativas s condies e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistncia de alta complexidade;

    b) de rede de laboratrios de sade pblica;

    c) de vigilncia epidemiolgica; e

    d) vigilncia sanitria;

    IV - participar da definio de normas e mecanismos de controle, com rgo afins, dagravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercusso na sadhumana;

    V - participar da definio de normas, critrios e padres para o controle das condies dos ambientes de trabalho e coordenar a poltica de sade do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execuo das aes de vigilncia epidemiolgica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiraspodendo a execuo ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municpios;

    VIII - estabelecer critrios, parmetros e mtodos para o controle da qualidade sanitria dprodutos, substncias e servios de consumo e uso humano;

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    IX - promover articulao com os rgos educacionais e de fiscalizao do exerccprofissional, bem como com entidades representativas de formao de recursos humanona rea de sade;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execuo da poltica nacional

    produo de insumos e equipamentos para a sade, em articulao com os demais rgogovernamentais;

    XI - identificar os servios estaduais e municipais de referncia nacional para estabelecimento de padres tcnicos de assistncia sade;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade

    XIII - prestar cooperao tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aoMunicpios para o aperfeioamento da sua atuao institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relaes entre o Sistema nico de Sade (SUS) e oservios privados contratados de assistncia sade;

    XV - promover a descentralizao para as Unidades Federadas e para os Municpios, doservios e aes de sade, respectivamente, de abrangncia estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentee Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as aes e os servios de sade, respeitadas a

    competncias estaduais e municipais;XVIII - elaborar o Planejamento Estratgico Nacional no mbito do SUS, em cooperatcnica com os Estados, Municpios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliao tcnica financeira do SUS em todo o Territrio Nacional em cooperao tcnica com os EstadosMunicpios e Distrito Federal. (Vide Decreto n 1.651, de 1995)

    Pargrafo nico. A Unio poder executar aes de vigilncia epidemiolgica e sanitria emcircunstncias especiais, como na ocorrncia de agravos inusitados sade, que possam

    escapar do controle da direo estadual do Sistema nico de Sade (SUS) ou qurepresentem risco de disseminao nacional.

    Art. 17. direo estadual do Sistema nico de Sade (SUS) compete:

    I - promover a descentralizao para os Municpios dos servios e das aes de sade;

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema nico de Sad(SUS);

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    III - prestar apoio tcnico e financeiro aos Municpios e executar supletivamente aes servios de sade;

    IV - coordenar e, em carter complementar, executar aes e servios:

    a) de vigilncia epidemiolgica;

    b) de vigilncia sanitria;

    c) de alimentao e nutrio; e

    d) de sade do trabalhador;

    V - participar, junto com os rgos afins, do controle dos agravos do meio ambiente qutenham repercusso na sade humana;

    VI - participar da formulao da poltica e da execuo de aes de saneamento bsico;

    VII - participar das aes de controle e avaliao das condies e dos ambientes dtrabalho;

    VIII - em carter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a poltica dinsumos e equipamentos para a sade;

    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referncia e gerir sistemas pblicos de altcomplexidade, de referncia estadual e regional;

    X - coordenar a rede estadual de laboratrios de sade pblica e hemocentros, e gerir aunidades que permaneam em sua organizao administrativa;

    XI - estabelecer normas, em carter suplementar, para o controle e avaliao das aes servios de sade;

    XII - formular normas e estabelecer padres, em carter suplementar, de procedimentos dcontrole de qualidade para produtos e substncias de consumo humano;

    XIII - colaborar com a Unio na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos

    fronteiras;XIV - o acompanhamento, a avaliao e divulgao dos indicadores de morbidade mortalidade no mbito da unidade federada.

    Art. 18. direo municipal do Sistema de Sade (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as aes e os servios de sade e gerir e executaos servios pblicos de sade;

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    II - participar do planejamento, programao e organizao da rede regionalizada hierarquizada do Sistema nico de Sade (SUS), em articulao com sua direo estadua

    III - participar da execuo, controle e avaliao das aes referentes s condies e aoambientes de trabalho;

    IV - executar servios:

    a) de vigilncia epidemiolgica;

    b) vigilncia sanitria;

    c) de alimentao e nutrio;

    d) de saneamento bsico; e

    e) de sade do trabalhador;

    V - dar execuo, no mbito municipal, poltica de insumos e equipamentos para a sade

    VI - colaborar na fiscalizao das agresses ao meio ambiente que tenham repercusssobre a sade humana e atuar, junto aos rgos municipais, estaduais e federacompetentes, para control-las;

    VII - formar consrcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratrios pblicos de sade e hemocentros;

    IX - colaborar com a Unio e os Estados na execuo da vigilncia sanitria de portosaeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convnios com entidadeprestadoras de servios privados de sade, bem como controlar e avaliar sua execuo;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios privados de sade;

    XII - normatizar complementarmente as aes e servios pblicos de sade no seu mbitde atuao.

    Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuies reservadas aos Estados e aoMunicpios.

    CAPTULO V

    Do Subsistema de Ateno Sade Indgena (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

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    Art. 19-A. As aes e servios de sade voltados para o atendimento das populaeindgenas, em todo o territrio nacional, coletiva ou individualmente, obedecero adisposto nesta Lei. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-B. institudo um Subsistema de Ateno Sade Indgena, componente d

    Sistema nico de Sade SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 2de dezembro de 1990, com o qual funcionar em perfeita integrao. (Includo pela Lei n9.836, de 1999)

    Art. 19-C. Caber Unio, com seus recursos prprios, financiar o Subsistema de Aten Sade Indgena. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-D. O SUS promover a articulao do Subsistema institudo por esta Lei com orgos responsveis pela Poltica Indgena do Pas. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-E. Os Estados, Municpios, outras instituies governamentais e nogovernamentais podero atuar complementarmente no custeio e execuo daaes. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-F. Dever-se- obrigatoriamente levar em considerao a realidade local e aespecificidades da cultura dos povos indgenas e o modelo a ser adotado para a ateno sade indgena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e globacontemplando os aspectos de assistncia sade, saneamento bsico, nutrio, habitaomeio ambiente, demarcao de terras, educao sanitria e integrainstitucional. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-G. O Subsistema de Ateno Sade Indgena dever ser, como o SUSdescentralizado, hierarquizado e regionalizado.(Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    1o O Subsistema de que trata o caputdeste artigo ter como base os Distritos SanitrioEspeciais Indgenas. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    2o O SUS servir de retaguarda e referncia ao Subsistema de Ateno SadIndgena, devendo, para isso, ocorrer adaptaes na estrutura e organizao do SUS naregies onde residem as populaes indgenas, para propiciar essa integrao e

    atendimento necessrio em todos os nveis, sem discriminaes. (Includo pela Lei n9.836, de 1999)

    3o As populaes indgenas devem ter acesso garantido ao SUS, em mbito locaregional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo ateno primria, secundria e terciria sade. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    Art. 19-H. As populaes indgenas tero direito a participar dos organismos colegiados d

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    formulao, acompanhamento e avaliao das polticas de sade, tais como o ConselhNacional de Sade e os Conselhos Estaduais e Municipais de Sade, quando for caso. (Includo pela Lei n 9.836, de 1999)

    CAPTULO VI

    DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAO DOMICILIAR

    Art. 19-I. So estabelecidos, no mbito do Sistema nico de Sade, o atendimentdomiciliar e a internao domiciliar. (Includo pela Lei n 10.424, de 2002)

    1o Na modalidade de assistncia de atendimento e internao domiciliares incluem-seprincipalmente, os procedimentos mdicos, de enfermagem, fisioteraputicos, psicolgicoe de assistncia social, entre outros necessrios ao cuidado integral dos pacientes em sedomiclio. (Includo pela Lei n 10.424, de 2002)

    2o O atendimento e a internao domiciliares sero realizados por equipemultidisciplinares que atuaro nos nveis da medicina preventiva, teraputica reabilitadora. (Includo pela Lei n 10.424, de 2002)

    3o O atendimento e a internao domiciliares s podero ser realizados por indicamdica, com expressa concordncia do paciente e de sua famlia. (Includo pela Lei n10.424, de 2002)

    CAPTULO VII

    DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO,PARTO E PS-PARTO IMEDIATO

    Art. 19-J. Os servios de sade do Sistema nico de Sade - SUS, da rede prpria oconveniada, ficam obrigados a permitir a presena, junto parturiente, de 1 (umacompanhante durante todo o perodo de trabalho de parto, parto e ps-parto imediato(Includo pela Lei n 11.108, de 2005)

    1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo ser indicado pela parturiente

    (Includo pela Lei n 11.108, de 2005) 2o As aes destinadas a viabilizar o pleno exerccio dos direitos de que trata este artigconstaro do regulamento da lei, a ser elaborado pelo rgo competente do PodeExecutivo. (Includo pela Lei n 11.108, de 2005)

    Art. 19-L. (VETADO)(Includo pela Lei n 11.108, de 2005)

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    CAPTULO VIII

    DA ASSISTNCIA TERAPUTICA E DA INCORPORAO DE

    TECNOLOGIA EM SADE

    Art. 19-M. A assistncia teraputica integral a que se refere a alnea ddo inciso I do art. 6consiste em:

    I - dispensao de medicamentos e produtos de interesse para a sade, cuja prescriesteja em conformidade com as diretrizes teraputicas definidas em protocolo clnico para doena ou o agravo sade a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com disposto no art. 19-P;

    II - oferta de procedimentos teraputicos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalaconstantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema nico de Sade - SUS

    realizados no territrio nacional por servio prprio, conveniado ou contratado.

    Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, so adotadas as seguintes definies:

    I - produtos de interesse para a sade: rteses, prteses, bolsas coletoras e equipamentomdicos;

    II - protocolo clnico e diretriz teraputica: documento que estabelece critrios para diagnstico da doena ou do agravo sade; o tratamento preconizado, com omedicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologia

    recomendadas; os mecanismos de controle clnico; e o acompanhamento e a verificados resultados teraputicos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    Art. 19-O. Os protocolos clnicos e as diretrizes teraputicas devero estabelecer omedicamentos ou produtos necessrios nas diferentes fases evolutivas da doena ou dagravo sade de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficcie de surgimento de intolerncia ou reao adversa relevante, provocadas pelmedicamento, produto ou procedimento de primeira escolha.

    Pargrafo nico. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o capdeste artigo sero aqueles avaliados quanto sua eficcia, segurana, efetividade e custo

    efetividade para as diferentes fases evolutivas da doena ou do agravo sade de qutrata o protocolo. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    Art. 19-P. Na falta de protocolo clnico ou de diretriz teraputica, a dispensao serrealizada: (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    I - com base nas relaes de medicamentos institudas pelo gestor federal do SUSobservadas as competncias estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pel

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    fornecimento ser pactuada na Comisso Intergestores Tripartite;

    II - no mbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base narelaes de medicamentos institudas pelos gestores estaduais do SUS, e responsabilidade pelo fornecimento ser pactuada na Comisso Intergestores Bipartite;

    III - no mbito de cada Municpio, de forma suplementar, com base nas relaes dmedicamentos institudas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelfornecimento ser pactuada no Conselho Municipal de Sade. (Includo pela Lei n 12.401de 2011)

    Art. 19-Q. A incorporao, a excluso ou a alterao pelo SUS de novos medicamentosprodutos e procedimentos, bem como a constituio ou a alterao de protocolo clnico ode diretriz teraputica, so atribuies do Ministrio da Sade, assessorado pela ComissNacional de Incorporao de Tecnologias no SUS. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    1o A Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS, cuja composio regimento so definidos em regulamento, contar com a participao de 1 (umrepresentante indicado pelo Conselho Nacional de Sade e de 1 (um) representanteespecialista na rea, indicado pelo Conselho Federal de Medicina. (Includo pela Lei n12.401, de 2011)

    2o O relatrio da Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS levar emconsiderao, necessariamente: (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    I - as evidncias cientficas sobre a eficcia, a acurcia, a efetividade e a segurana d

    medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo rgcompetente para o registro ou a autorizao de uso; (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    II - a avaliao econmica comparativa dos benefcios e dos custos em relao tecnologias j incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliaambulatorial ou hospitalar, quando cabvel. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    Art. 19-R. A incorporao, a excluso e a alterao a que se refere o art. 19-Q serefetuadas mediante a instaurao de processo administrativo, a ser concludo em prazno superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedidoadmitida a sua prorrogao por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstnciaexigirem. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    1o O processo de que trata o caputdeste artigo observar, no que couber, o disposto nLei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinaes especiais: (Includpela Lei n 12.401, de 2011)

    I - apresentao pelo interessado dos documentos e, se cabvel, das amostras de produtosna forma do regulamento, com informaes necessrias para o atendimento do disposto n

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    2o do art. 19-Q; (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    II - (VETADO); (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    III - realizao de consulta pblica que inclua a divulgao do parecer emitido pel

    Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS; (Includo pela Lei n 12.401de 2011)

    IV - realizao de audincia pblica, antes da tomada de deciso, se a relevncia dmatria justificar o evento. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    2o (VETADO). (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    Art. 19-S. (VETADO). (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    Art. 19-T. So vedados, em todas as esferas de gesto do SUS: (Includo pela Lei n

    12.401, de 2011)

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimentclnico ou cirrgico experimental, ou de uso no autorizado pela Agncia Nacional dVigilncia Sanitria - ANVISA; (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    II - a dispensao, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.

    Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos dinteresse para a sade ou procedimentos de que trata este Captulo ser pactuada nComisso Intergestores Tripartite. (Includo pela Lei n 12.401, de 2011)

    TTULO III

    DOS SERVIOS PRIVADOS DE ASSISTNCIA SADE

    CAPTULO I

    Do Funcionamento

    Art. 20. Os servios privados de assistncia sade caracterizam-se pela atuao, poiniciativa prpria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurdicas ddireito privado na promoo, proteo e recuperao da sade.

    Art. 21. A assistncia sade livre iniciativa privada.

    Art. 22. Na prestao de servios privados de assistncia sade, sero observados oprincpios ticos e as normas expedidas pelo rgo de direo do Sistema nico de Sad(SUS) quanto s condies para seu funcionamento.

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    Art. 23. vedada a participao direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeirona assistncia sade, salvo atravs de doaes de organismos internacionais vinculado Organizao das Naes Unidas, de entidades de cooperao tcnica e de financiamente emprstimos.

    1 Em qualquer caso obrigatria a autorizao do rgo de direo nacional do Sistemnico de Sade (SUS), submetendo-se a seu controle as atividades que foremdesenvolvidas e os instrumentos que forem firmados.

    2 Excetuam-se do disposto neste artigo os servios de sade mantidos, sem finalidadlucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, semqualquer nus para a seguridade social.

    CAPTULO II

    Da Participao Complementar

    Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a coberturassistencial populao de uma determinada rea, o Sistema nico de Sade (SUSpoder recorrer aos servios ofertados pela iniciativa privada.

    Pargrafo nico. A participao complementar dos servios privados ser formalizadmediante contrato ou convnio, observadas, a respeito, as normas de direito pblico.

    Art. 25. Na hiptese do artigo anterior, as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativotero preferncia para participar do Sistema nico de Sade (SUS).

    Art. 26. Os critrios e valores para a remunerao de servios e os parmetros de coberturassistencial sero estabelecidos pela direo nacional do Sistema nico de Sade (SUSaprovados no Conselho Nacional de Sade.

    1 Na fixao dos critrios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneraaludida neste artigo, a direo nacional do Sistema nico de Sade (SUS) deverfundamentar seu ato em demonstrativo econmico-financeiro que garanta a efetivqualidade de execuo dos servios contratados.

    2 Os servios contratados submeter-se-o s normas tcnicas e administrativas e ao

    princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade (SUS), mantido o equilbrio econmico financeiro do contrato.

    3 (Vetado).

    4 Aos proprietrios, administradores e dirigentes de entidades ou servios contratados vedado exercer cargo de chefia ou funo de confiana no Sistema nico de Sade (SUS)

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    TTULO IV

    DOS RECURSOS HUMANOS

    Art. 27. A poltica de recursos humanos na rea da sade ser formalizada e executada

    articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguinteobjetivos:

    I - organizao de um sistema de formao de recursos humanos em todos os nveis densino, inclusive de ps-graduao, alm da elaborao de programas de permanentaperfeioamento de pessoal;

    II - (Vetado)

    III - (Vetado)

    IV - valorizao da dedicao exclusiva aos servios do Sistema nico de Sade (SUS).

    Pargrafo nico. Os servios pblicos que integram o Sistema nico de Sade (SUSconstituem campo de prtica para ensino e pesquisa, mediante normas especficaselaboradas conjuntamente com o sistema educacional.

    Art. 28. Os cargos e funes de chefia, direo e assessoramento, no mbito do Sistemnico de Sade (SUS), s podero ser exercidas em regime de tempo integral.

    1 Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos podero exerce

    suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema nico de Sade (SUS).

    2 O disposto no pargrafo anterior aplica-se tambm aos servidores em regime de tempintegral, com exceo dos ocupantes de cargos ou funo de chefia, direo oassessoramento.

    Art. 29. (Vetado).

    Art. 30. As especializaes na forma de treinamento em servio sob superviso serregulamentadas por Comisso Nacional, instituda de acordo com o art. 12 desta Legarantida a participao das entidades profissionais correspondentes.

    TTULO V

    DO FINANCIAMENTO

    CAPTULO I

    Dos Recursos

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    Art. 31. O oramento da seguridade social destinar ao Sistema nico de Sade (SUS) dacordo com a receita estimada, os recursos necessrios realizao de suas finalidadesprevistos em proposta elaborada pela sua direo nacional, com a participao dos rgoda Previdncia Social e da Assistncia Social, tendo em vista as metas e prioridadeestabelecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    Art. 32. So considerados de outras fontes os recursos provenientes de:

    I - (Vetado)

    II - Servios que possam ser prestados sem prejuzo da assistncia sade;

    III - ajuda, contribuies, doaes e donativos;

    IV - alienaes patrimoniais e rendimentos de capital;

    V - taxas, multas, emolumentos e preos pblicos arrecadados no mbito do Sistema nicde Sade (SUS); e

    VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.

    1 Ao Sistema nico de Sade (SUS) caber metade da receita de que trata o inciso deste artigo, apurada mensalmente, a qual ser destinada recuperao de viciados.

    2 As receitas geradas no mbito do Sistema nico de Sade (SUS) sero creditadadiretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direo, na esfera de poder ond

    forem arrecadadas. 3 As aes de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistemnico de Sade (SUS), sero financiadas por recursos tarifrios especficos e outros dUnio, Estados, Distrito Federal, Municpios e, em particular, do Sistema Financeiro dHabitao (SFH).

    4 (Vetado).

    5 As atividades de pesquisa e desenvolvimento cientfico e tecnolgico em sade serco-financiadas pelo Sistema nico de Sade (SUS), pelas universidades e pelo oramentfiscal, alm de recursos de instituies de fomento e financiamento ou de origem externa receita prpria das instituies executoras.

    6 (Vetado).

    CAPTULO II

    Da Gesto Financeira

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    Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema nico de Sade (SUS) sero depositados emconta especial, em cada esfera de sua atuao, e movimentados sob fiscalizao dorespectivos Conselhos de Sade.

    1 Na esfera federal, os recursos financeiros, originrios do Oramento da Seguridad

    Social, de outros Oramentos da Unio, alm de outras fontes, sero administrados peMinistrio da Sade, atravs do Fundo Nacional de Sade.

    2 (Vetado).

    3 (Vetado).

    4 O Ministrio da Sade acompanhar, atravs de seu sistema de auditoria, conformidade programao aprovada da aplicao dos recursos repassados a Estados Municpios. Constatada a malversao, desvio ou no aplicao dos recursos, caber a

    Ministrio da Sade aplicar as medidas previstas em lei.Art. 34. As autoridades responsveis pela distribuio da receita efetivamente arrecadadtransferiro automaticamente ao Fundo Nacional de Sade (FNS), observado o critrio dpargrafo nico deste artigo, os recursos financeiros correspondentes s dotaeconsignadas no Oramento da Seguridade Social, a projetos e atividades a seremexecutados no mbito do Sistema nico de Sade (SUS).

    Pargrafo nico. Na distribuio dos recursos financeiros da Seguridade Social serobservada a mesma proporo da despesa prevista de cada rea, no Oramento dSeguridade Social.

    Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federe Municpios, ser utilizada a combinao dos seguintes critrios, segundo anlise tcnicde programas e projetos:

    I - perfil demogrfico da regio;

    II - perfil epidemiolgico da populao a ser coberta;

    III - caractersticas quantitativas e qualitativas da rede de sade na rea;

    IV - desempenho tcnico, econmico e financeiro no perodo anterior;

    V - nveis de participao do setor sade nos oramentos estaduais e municipais;

    VI - previso do plano qinqenal de investimentos da rede;

    VII - ressarcimento do atendimento a servios prestados para outras esferas de governo.

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    1 Metade dos recursos destinados a Estados e Municpios ser distribuda segundo quociente de sua diviso pelo nmero de habitantes, independentemente de qualqueprocedimento prvio. (Revogado pela Lei Complementar n 141, de 2012) (Vide Lei n8.142, de 1990)

    2 Nos casos de Estados e Municpios sujeitos a notrio processo de migrao, ocritrios demogrficos mencionados nesta lei sero ponderados por outros indicadores dcrescimento populacional, em especial o nmero de eleitores registrados.

    3 (Vetado).

    4 (Vetado).

    5 (Vetado).

    6 O disposto no pargrafo anterior no prejudica a atuao dos rgos de controlinterno e externo e nem a aplicao de penalidades previstas em lei, em caso dirregularidades verificadas na gesto dos recursos transferidos.

    CAPTULO III

    Do Planejamento e do Oramento

    Art. 36. O processo de planejamento e oramento do Sistema nico de Sade (SUS) serascendente, do nvel local at o federal, ouvidos seus rgos deliberativoscompatibilizando-se as necessidades da poltica de sade com a disponibilidade d

    recursos em planos de sade dos Municpios, dos Estados, do Distrito Federal e da Unio.

    1 Os planos de sade sero a base das atividades e programaes de cada nvel ddireo do Sistema nico de Sade (SUS), e seu financiamento ser previsto na respectivproposta oramentria.

    2 vedada a transferncia de recursos para o financiamento de aes no previstas noplanos de sade, exceto em situaes emergenciais ou de calamidade pblica, na rea dsade.

    Art. 37. O Conselho Nacional de Sade estabelecer as diretrizes a serem observadas nelaborao dos planos de sade, em funo das caractersticas epidemiolgicas e dorganizao dos servios em cada jurisdio administrativa.

    Art. 38. No ser permitida a destinao de subvenes e auxlios a instituieprestadoras de servios de sade com finalidade lucrativa.

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

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    Art. 39. (Vetado).

    1 (Vetado).

    2 (Vetado).

    3 (Vetado).

    4 (Vetado).

    5 A cesso de uso dos imveis de propriedade do Inamps para rgos integrantes dSistema nico de Sade (SUS) ser feita de modo a preserv-los como patrimnio dSeguridade Social.

    6 Os imveis de que trata o pargrafo anterior sero inventariados com todos os seu

    acessrios, equipamentos e outros

    7 (Vetado).

    8 O acesso aos servios de informtica e bases de dados, mantidos pelo Ministrio dSade e pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social, ser assegurado Secretarias Estaduais e Municipais de Sade ou rgos congneres, como suporte aprocesso de gesto, de forma a permitir a gerencia informatizada das contas e disseminao de estatsticas sanitrias e epidemiolgicas mdico-hospitalares.

    Art. 40. (Vetado)Art. 41. As aes desenvolvidas pela Fundao das Pioneiras Sociais e pelo InstitutNacional do Cncer, supervisionadas pela direo nacional do Sistema nico de Sad(SUS), permanecero como referencial de prestao de servios, formao de recursohumanos e para transferncia de tecnologia.

    Art. 42. (Vetado).

    Art. 43. A gratuidade das aes e servios de sade fica preservada nos servios pblico

    contratados, ressalvando-se as clusulas dos contratos ou convnios estabelecidos com aentidades privadas.

    Art. 44. (Vetado).

    Art. 45. Os servios de sade dos hospitais universitrios e de ensino integram-se aSistema nico de Sade (SUS), mediante convnio, preservada a sua autonomadministrativa, em relao ao patrimnio, aos recursos humanos e financeiros, ensinopesquisa e extenso nos limites conferidos pelas instituies a que estejam vinculados.

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    1 Os servios de sade de sistemas estaduais e municipais de previdncia sociadevero integrar-se direo correspondente do Sistema nico de Sade (SUS), conformseu mbito de atuao, bem como quaisquer outros rgos e servios de sade.

    2 Em tempo de paz e havendo interesse recproco, os servios de sade das Fora

    Armadas podero integrar-se ao Sistema nico de Sade (SUS), conforme se dispuser emconvnio que, para esse fim, for firmado.

    Art. 46. o Sistema nico de Sade (SUS), estabelecer mecanismos de incentivos participao do setor privado no investimento em cincia e tecnologia e estimular transferncia de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos servios dsade nos Estados, Distrito Federal e Municpios, e s empresas nacionais.

    Art. 47. O Ministrio da Sade, em articulao com os nveis estaduais e municipais dSistema nico de Sade (SUS), organizar, no prazo de dois anos, um sistema nacional dinformaes em sade, integrado em todo o territrio nacional, abrangendo questeepidemiolgicas e de prestao de servios.

    Art. 48. (Vetado).

    Art. 49. (Vetado).

    Art. 50. Os convnios entre a Unio, os Estados e os Municpios, celebrados parimplantao dos Sistemas Unificados e Descentralizados de Sade, ficaro rescindidos proporo que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema nico de Sade (SUS).

    Art. 51. (Vetado).

    Art. 52. Sem prejuzo de outras sanes cabveis, constitui crime de emprego irregular dverbas ou rendas pblicas (Cdigo Penal, art. 315) a utilizao de recursos financeiros dSistema nico de Sade (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei.

    Art. 53. (Vetado).

    Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 55. So revogadas a Lei n. 2.312, de 3 de setembro de 1954, a Lei n. 6.229, de 17 djulho de 1975, e demais disposies em contrrio.

    Braslia, 19 de setembro de 1990; 169 da Independncia e 102 da Repblica.

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    DECRETO N 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IVda Constituio, e tendo em vista o disposto na Lei no 8.080, 19 de setembro de 1990,

    DECRETA:

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para disposobre a organizao do Sistema nico de Sade - SUS, o planejamento da sade,

    assistncia sade e a articulao interfederativa.

    Art. 2o Para efeito deste Decreto, considera-se:

    I - Regio de Sade - espao geogrfico contnuo constitudo por agrupamentos dMunicpios limtrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econmicas e sociais e dredes de comunicao e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade dintegrar a organizao, o planejamento e a execuo de aes e servios de sade;

    II - Contrato Organizativo da Ao Pblica da Sade - acordo de colaborao firmado entrentes federativos com a finalidade de organizar e integrar as aes e servios de sade na redregionalizada e hierarquizada, com definio de responsabilidades, indicadores e metas dsade, critrios de avaliao de desempenho, recursos financeiros que sero disponibilizadosforma de controle e fiscalizao de sua execuo e demais elementos necessrios implementao integrada das aes e servios de sade;

    III - Portas de Entrada - servios de atendimento inicial sade do usurio no SUS;

    IV - Comisses Intergestores - instncias de pactuao consensual entre os ente

    federativos para definio das regras da gesto compartilhada do SUS;

    V - Mapa da Sade - descrio geogrfica da distribuio de recursos humanos e de aee servios de sade ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir doindicadores de sade do sistema;

    VI - Rede de Ateno Sade - conjunto de aes e servios de sade articulados em

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    nveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade dassistncia sade;

    VII - Servios Especiais de Acesso Aberto - servios de sade especficos para o atendimentda pessoa que, em razo de agravo ou de situao laboral, necessita de atendimento especial;

    VIII - Protocolo Clnico e Diretriz Teraputica - documento que estabelece: critrios para diagnstico da doena ou do agravo sade; o tratamento preconizado, com omedicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologiarecomendadas; os mecanismos de controle clnico; e o acompanhamento e a verificados resultados teraputicos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    CAPTULO II

    DA ORGANIZAO DO SUS

    Art. 3o O SUS constitudo pela conjugao das aes e servios de promoo, proteo recuperao da sade executados pelos entes federativos, de forma direta ou indiretamediante a participao complementar da iniciativa privada, sendo organizado de formregionalizada e hierarquizada.

    Seo I

    Das Regies de Sade

    Art. 4o As Regies de Sade sero institudas pelo Estado, em articulao com oMunicpios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comisso IntergestoreTripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.

    1o Podero ser institudas Regies de Sade interestaduais, compostas por Municpiolimtrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulao com os Municpios.

    2o

    A instituio de Regies de Sade situadas em reas de fronteira com outros pasedever respeitar as normas que regem as relaes internacionais.

    Art. 5o Para ser instituda, a Regio de Sade deve conter, no mnimo, aes e servios de

    I - ateno primria;

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    II - urgncia e emergncia;

    III - ateno psicossocial;

    IV - ateno ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilncia em sade.

    Pargrafo nico. A instituio das Regies de Sade observar cronograma pactuado naComisses Intergestores.

    Art. 6o As Regies de Sade sero referncia para as transferncias de recursos entre oentes federativos.

    Art. 7o As Redes de Ateno Sade estaro compreendidas no mbito de uma Regio dSade, ou de vrias delas, em consonncia com diretrizes pactuadas nas ComisseIntergestores.

    Pargrafo nico. Os entes federativos definiro os seguintes elementos em relao Regies de Sade:

    I - seus limites geogrficos;

    II - populao usuria das aes e servios;

    III - rol de aes e servios que sero ofertados; e

    IV - respectivas responsabilidades, critrios de acessibilidade e escala para conformao doservios.

    Seo II

    Da Hierarquizao

    Art. 8o O acesso universal, igualitrio e ordenado s aes e servios de sade se inicipelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada, dacordo com a complexidade do servio.

    Art. 9o So Portas de Entrada s aes e aos servios de sade nas Redes de Ateno

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    Sade os servios:

    I - de ateno primria;

    II - de ateno de urgncia e emergncia;

    III - de ateno psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    Pargrafo nico. Mediante justificativa tcnica e de acordo com o pactuado nas ComisseIntergestores, os entes federativos podero criar novas Portas de Entrada s aes servios de sade, considerando as caractersticas da Regio de Sade.

    Art. 10. Os servios de ateno hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros dmaior complexidade e densidade tecnolgica, sero referenciados pelas Portas de Entrada dque trata o art. 9o.

    Art. 11. O acesso universal e igualitrio s aes e aos servios de sade ser ordenadpela ateno primria e deve ser fundado na avaliao da gravidade do risco individual coletivo e no critrio cronolgico, observadas as especificidades previstas para pessoacom proteo especial, conforme legislao vigente.

    Pargrafo nico. A populao indgena contar com regramentos diferenciados de acessocompatveis com suas especificidades e com a necessidade de assistncia integral susade, de acordo com disposies do Ministrio da Sade.

    Art. 12. Ao usurio ser assegurada a continuidade do cuidado em sade, em todas as suamodalidades, nos servios, hospitais e em outras unidades integrantes da rede de ateno drespectiva regio.

    Pargrafo nico. As Comisses Intergestores pactuaro as regras de continuidade d

    acesso s aes e aos servios de sade na respectiva rea de atuao.

    Art. 13. Para assegurar ao usurio o acesso universal, igualitrio e ordenado s aes servios de sade do SUS, caber aos entes federativos, alm de outras atribuies quvenham a ser pactuadas pelas Comisses Intergestores:

    I - garantir a transparncia, a integralidade e a equidade no acesso s aes e aos servios dsade;

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    II - orientar e ordenar os fluxos das aes e dos servios de sade;

    III - monitorar o acesso s aes e aos servios de sade; e

    IV - ofertar regionalmente as aes e os servios de sade.

    Art. 14. O Ministrio da Sade dispor sobre critrios, diretrizes, procedimentos e demamedidas que auxiliem os entes federativos no cumprimento das atribuies previstas no ar13.

    CAPTULO III

    DO PLANEJAMENTO DA SADE

    Art. 15. O processo de planejamento da sade ser ascendente e integrado, do nvel locat o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Sade, compatibilizando-se anecessidades das polticas de sade com a disponibilidade de recursos financeiros.

    1o O planejamento da sade obrigatrio para os entes pblicos e ser indutor dpolticas para a iniciativa privada.

    2o A compatibilizao de que trata o caput ser efetuada no mbito dos planos de sadeos quais sero resultado do planejamento integrado dos entes federativos, e devero contemetas de sade.

    3o O Conselho Nacional de Sade estabelecer as diretrizes a serem observadas nelaborao dos planos de sade, de acordo com as caractersticas epidemiolgicas e dorganizao de servios nos entes federativos e nas Regies de Sade.

    Art. 16. No planejamento devem ser considerados os servios e as aes prestados peliniciativa privada, de forma complementar ou no ao SUS, os quais devero compor oMapas da Sade regional, estadual e nacional.

    Art. 17. O Mapa da Sade ser utilizado na identificao das necessidades de sade orientar o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para estabelecimento de metas de sade.

    Art. 18. O planejamento da sade em mbito estadual deve ser realizado de maneirregionalizada, a partir das necessidades dos Municpios, considerando o estabelecimento dmetas de sade.

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    Art. 19. Compete Comisso Intergestores Bipartite - CIB de que trata o inciso II do art. 3pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em consonnccom os planejamentos estadual e nacional.

    CAPTULO IV

    DA ASSISTNCIA SADE

    Art. 20. A integralidade da assistncia sade se inicia e se completa na Rede dAteno Sade, mediante referenciamento do usurio na rede regional e interestaduaconforme pactuado nas Comisses Intergestores.

    Seo I

    Da Relao Nacional de Aes e Servios de Sade - RENASES

    Art. 21. A Relao Nacional de Aes e Servios de Sade - RENASES compreende todas aaes e servios que o SUS oferece ao usurio para atendimento da integralidade dassistncia sade.

    Art. 22. O Ministrio da Sade dispor sobre a RENASES em mbito nacional, observadas adiretrizes pactuadas pela CIT.

    Pargrafo nico. A cada dois anos, o Ministrio da Sade consolidar e publicar aatualizaes da RENASES.

    Art. 23. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios pactuaro nas respectivaComisses Intergestores as suas responsabilidades em relao ao rol de aes e servioconstantes da RENASES.

    Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero adotar relaeespecficas e complementares de aes e servios de sade, em consonncia com

    RENASES, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de acordcom o pactuado nas Comisses Intergestores.

    Seo II

    Da Relao Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME

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    Art. 25. A Relao Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende seleo e a padronizao de medicamentos indicados para atendimento de doenas ou dagravos no mbito do SUS.

    Pargrafo nico. A RENAME ser acompanhada do Formulrio Teraputico NacionalFTN que subsidiar a prescrio, a dispensao e o uso dos seus medicamentos.

    Art. 26. O Ministrio da Sade o rgo competente para dispor sobre a RENAME e oProtocolos Clnicos e Diretrizes Teraputicas em mbito nacional, observadas as diretrizepactuadas pela CIT.

    Pargrafo nico. A cada dois anos, o Ministrio da Sade consolidar e publicar aatualizaes da RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clnicos e DiretrizeTeraputicas.

    Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Municpio podero adotar relaes especficas complementares de medicamentos, em consonncia com a RENAME, respeitadas aresponsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com pactuado nas Comisses Intergestores.

    Art. 28. O acesso universal e igualitrio assistncia farmacutica pressupecumulativamente:

    I - estar o usurio assistido por aes e servios de sade do SUS;

    II - ter o medicamento sido prescrito por profissional de sade, no exerccio regular de suafunes no SUS;

    III - estar a prescrio em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clnicos Diretrizes Teraputicas ou com a relao especfica complementar estadual, distrital omunicipal de medicamentos; e

    IV - ter a dispensao ocorrido em unidades indicadas pela direo do SUS.

    1o Os entes federativos podero ampliar o acesso do usurio assistncia farmacuticadesde que questes de sade pblica o justifiquem.

    2o O Ministrio da Sade poder estabelecer regras diferenciadas de acesso medicamentos de carter especializado.

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    Art. 29. A RENAME e a relao especfica complementar estadual, distrital ou municipal dmedicamentos somente podero conter produtos com registro na Agncia Nacional dVigilncia Sanitria - ANVISA.

    CAPTULO V

    DA ARTICULAO INTERFEDERATIVA

    Seo I

    Das Comisses Intergestores

    Art. 30. As Comisses Intergestores pactuaro a organizao e o funcionamento das ae

    e servios de sade integrados em redes de ateno sade, sendo:

    I - a CIT, no mbito da Unio, vinculada ao Ministrio da Sade para efeitos administrativoe operacionais;

    II - a CIB, no mbito do Estado, vinculada Secretaria Estadual de Sade para efeitoadministrativos e operacionais; e

    III - a Comisso Intergestores Regional - CIR, no mbito regional, vinculada SecretarEstadual de Sade para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar adiretrizes da CIB.

    Art. 31. Nas Comisses Intergestores, os gestores pblicos de sade podero serepresentados pelo Conselho Nacional de Secretrios de Sade - CONASS, pelo ConselhNacional de Secretarias Municipais de Sade - CONASEMS e pelo Conselho Estadual dSecretarias Municipais de Sade - COSEMS.

    Art. 32. As Comisses Intergestores pactuaro:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gesto compartilhada do SUS, dacordo com a definio da poltica de sade dos entes federativos, consubstanciada noseus planos de sade, aprovados pelos respectivos conselhos de sade;

    II - diretrizes gerais sobre Regies de Sade, integrao de limites geogrficos, referncia contrarreferncia e demais aspectos vinculados integrao das aes e servios dsade entre os entes federativos;

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    III - diretrizes de mbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito dorganizao das redes de ateno sade, principalmente no tocante gesto institucionae integrao das aes e servios dos entes federativos;

    IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede de Ateno Sade, de acordo com o seporte demogrfico e seu desenvolvimento econmico-financeiro, estabelecendo aresponsabilidades individuais e as solidrias; e

    V - referncias das regies intraestaduais e interestaduais de ateno sade para atendimento da integralidade da assistncia.

    Pargrafo nico. Sero de competncia exclusiva da CIT a pactuao:

    I - das diretrizes gerais para a composio da RENASES;

    II - dos critrios para o planejamento integrado das aes e servios de sade da Regio dSade, em razo do compartilhamento da gesto; e

    III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questes operacionais das Regies dSade situadas em fronteiras com outros pases, respeitadas, em todos os casos, anormas que regem as relaes internacionais.

    Seo II

    Do Contrato Organizativo da Ao Pblica da Sade

    Art. 33. O acordo de colaborao entre os entes federativos para a organizao da redinterfederativa de ateno sade ser firmado por meio de Contrato Organizativo da APblica da Sade.

    Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ao Pblica da Sade a organizao e integrao das aes e dos servios de sade, sob a responsabilidade dos ente

    federativos em uma Regio de Sade, com a finalidade de garantir a integralidade dassistncia aos usurios.

    Pargrafo nico. O Contrato Organizativo de Ao Pblica da Sade resultar dintegrao dos planos de sade dos entes federativos na Rede de Ateno Sade, tendcomo fundamento as pactuaes estabelecidas pela CIT.

    Art. 35. O Contrato Organizativo de Ao Pblica da Sade definir as responsabilidade

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    individuais e solidrias dos entes federativos com relao s aes e servios de sade, oindicadores e as metas de sade, os critrios de avaliao de desempenho, os recursofinanceiros que sero disponibilizados, a forma de controle e fiscalizao da sua execue demais elementos necessrios implementao integrada das aes e servios dsade.

    1o O Ministrio da Sade definir indicadores nacionais de garantia de acesso s aes e aoservios de sade no mbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional dSade.

    2o O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acessservir como parmetro para avaliao do desempenho da prestao das aes e doservios definidos no Contrato Organizativo de Ao Pblica de Sade em todas aRegies de Sade, considerando-se as especificidades municipais, regionais e estaduais.

    Art. 36. O Contrato Organizativo da Ao Pblica de Sade conter as seguintedisposies essenciais:

    I - identificao das necessidades de sade locais e regionais;

    II - oferta de aes e servios de vigilncia em sade, promoo, proteo e recuperada sade em mbito regional e inter-regional;

    III - responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a populao no processo dregionalizao, as quais sero estabelecidas de forma individualizada, de acordo com o perfil, organizao e a capacidade de prestao das aes e dos servios de cada ente federativo dRegio de Sade;

    IV - indicadores e metas de sade;

    V - estratgias para a melhoria das aes e servios de sade;

    VI - critrios de avaliao dos resultados e forma de monitoramento permanente;

    VII - adequao das aes e dos servios dos entes federativos em relao s atualizaerealizadas na RENASES;

    VIII - investimentos na rede de servios e as respectivas responsabilidades; e

    IX - recursos financeiros que sero disponibilizados por cada um dos partcipes para su

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    execuo.

    Pargrafo nico. O Ministrio da Sade poder instituir formas de incentivo acumprimento das metas de sade e melhoria das aes e servios de sade.

    Art. 37. O Contrato Organizativo de Ao Pblica de Sade observar as seguintediretrizes bsicas para fins de garantia da gesto participativa:

    I - estabelecimento de estratgias que incorporem a avaliao do usurio das aes e doservios, como ferramenta de sua melhoria;

    II - apurao permanente das necessidades e interesses do usurio; e

    III - publicidade dos direitos e deveres do usurio na sade em todas as unidades de saddo SUS, inclusive nas unidades privadas que dele participem de forma complementar.

    Art. 38. A humanizao do atendimento do usurio ser fator determinante para estabelecimento das metas de sade previstas no Contrato Organizativo de Ao Pblicde Sade.

    Art. 39. As normas de elaborao e fluxos do Contrato Organizativo de Ao Pblica dSade sero pactuados pelo CIT, cabendo Secretaria de Sade Estadual coordenar a suimplementao.

    Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliao do SUS, por meio de serviespecializado, far o controle e a fiscalizao do Contrato Organizativo de Ao Pblica dSade.

    1o O Relatrio de Gesto a que se refere o inciso IV do art. 4o da Lei no 8.142, de 28 ddezembro de 1990, conter seo especfica relativa aos compromissos assumidos nmbito do Contrato Organizativo de Ao Pblica de Sade.

    2o

    O disposto neste artigo ser implementado em conformidade com as demais formade controle e fiscalizao previstas em Lei.

    Art. 41. Aos partcipes caber monitorar e avaliar a execuo do Contrato Organizativo dAo Pblica de Sade, em relao ao cumprimento das metas estabelecidas, ao sedesempenho e aplicao dos recursos disponibilizados.

    Pargrafo nico. Os partcipes incluiro dados sobre o Contrato Organizativo de A

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    Pblica de Sade no sistema de informaes em sade organizado pelo Ministrio dSade e os encaminhar ao respectivo Conselho de Sade para monitoramento.

    CAPTULO VI

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 42. Sem prejuzo das outras providncias legais, o Ministrio da Sade informar aorgos de controle interno e externo:

    I - o descumprimento injustificado de responsabilidades na prestao de aes e serviode sade e de outras obrigaes previstas neste Decreto;

    II - a no apresentao do Relatrio de Gesto a que se refere o inciso IV do art. 4 da Leno 8.142, de 1990;

    III - a no aplicao, malversao ou desvio de recursos financeiros; e

    IV - outros atos de natureza ilcita de que tiver conhecimento.

    Art. 43. A primeira RENASES a somatria de todas as aes e servios de sade que ndata da publicao deste Decreto so ofertados pelo SUS populao, por meio dos entefederados, de forma direta ou indireta.

    Art. 44. O Conselho Nacional de Sade estabelecer as diretrizes de que trata o 3o dart. 15 no prazo de cento e oitenta dias a partir da publicao deste Decreto.

    Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 28 de junho de 2011; 190o da Independncia e 123o da Repblica.

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    LEI COMPLEMENTAR N. 053 DE 31 DE DEZEMBRO DE 2001

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA:

    Fao saber que a Assemblia Legislativa aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    TTULO

    I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1o Esta Lei Complementar institui o regime jurdico dos servidores pblicos civis do Estado dRoraima, excetuadas as categorias que, por disposio constitucional, so regidas por regime prprio

    Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor a pessoa legalmente investida em cargpblico.

    Art. 3o Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estruturorganizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Pargrafo nico. Os cargos e funes pblicas so acessveis a todos os brasileiros e aoestrangeiros, na forma da lei, que preencham os requisitos estabelecidos na legislao pertinente, scriados por lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimentefetivo ou em comisso.

    Art. 4o proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    TTULO II

    DO PROVIMENTO, VACNCIA, REMOO E SUBSTITUIO

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    SEO I

    Disposies Gerais

    Art. 5o A investidura em cargo pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provaou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo, na forma prevista em leressalvadas as nomeaes para cargo em comisso, declarado em lei de livre nomeao e exonerao

    1o So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:

    I - a nacionalidade brasileira ou estrangeira, na forma da lei;

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    II - o gozo dos direitos polticos;

    III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;

    IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;

    V - a idade mnima de dezoito anos;

    VI - aptido fsica e mental.

    2o As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei.

    3o s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblicpara provimento de cargos cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que sportadoras; assegurando-lhes 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    Art. 6o O provimento dos cargos pblicos far-

    se-

    mediante ato da autoridade competente de cadPoder.

    Art. 7o A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    Art. 8o So formas de provimento de cargo pblico:

    I - nomeao;

    II - promoo;

    III - readaptao;

    IV - reverso;

    V - aproveitamento;

    VI - reintegrao; e

    VII - reconduo.

    SEO II

    Da Nomeao

    Art. 9o A nomeao far-se-:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos.

    Pargrafo nico. O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder se

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    nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuiedo que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante perodo da interinidade.

    Art. 10. A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prvi

    habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos a ordem de classificae o prazo de sua validade.

    Pargrafo nico. Os demais requisitos para ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreirmediante promoo, sero estabelecidos em lei especfica e seus regulamentos.

    SEO III

    Do Concurso Pblico

    Art. 11. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em duas etapa

    conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrido candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel ao seu custeio, ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas.

    Art. 12. O concurso pblico ter validade de at dois anos, podendo ser prorrogado, dentro destprazo, uma nica vez, por igual perodo, a critrio da administrao.

    1o O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizao sero fixados em edital, quser publicado no Dirio Oficial do Estado e em jornal dirio de grande circulao.

    2o Durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurs

    pblico de provas ou de provas e ttulos ser convocado com prioridade sobre novos concursados parassumir o cargo na carreira.

    SEO IV

    Da Posse e do Exerccio

    Art. 13. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuieos deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero sealterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

    1o A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento.

    2o Quando se tratar de servidor em gozo de licena ou afastado legalmente, o prazo ser contado partir do trmino do impedimento.

    3o A posse poder dar-se mediante procurao especfica.

    4o S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao.

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    5o No ato da posse, o servidor apresentar declarao de bens e valores que constituem sepatrimnio e declarao quanto ao exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo pblica.

    6o Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no 1deste artigo.

    Art. 14. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

    Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto, fsica e mentalmente, para exerccio do cargo.

    Art. 15. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo dconfiana.

    1o de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exercciocontados da data da posse.

    2o O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao parfuno de confiana, se no entrar em exerccio no prazo previsto neste art., observado o disposto nart. 18 desta Lei.

    3o autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidocompete dar-lhe exerccio.

    4o O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato ddesignao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legahiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder excede

    a trinta dias da publicao.

    Art. 16. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados nassentamento individual do servidor.

    Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementonecessrios ao seu assentamento individual.

    Art. 17. A promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento ncarreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor.

    Art. 18. O servidor que deva ter exerccio em outro municpio em razo de ter sido removidorequisitado, cedido ou posto em exerccio provisrio ter dez dias de prazo, contados da publicado ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazo tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede.

    Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor encontrar-se em licena ou afastado legalmente, o praza que se refere este art. ser contado a partir do trmino do impedimento.

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    Art. 19. O servidor cumprir jornada de trabalho fixada em razo das atribuies pertinentes arespectivo cargo, respeitada a durao mxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados olimites mnimo e mximo de seis horas e oito horas dirias, respectivamente.

    1o O ocupante de cargo em comisso ou funo de confiana submete-se a regime de integr

    dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao.

    2o O disposto neste art. no se aplica durao de trabalho estabelecida em leis especiais.

    Art. 20. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeitoestgio probatrio por perodo de trs anos, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto davaliao para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V - responsabilidade.

    1o Quatro meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetido homologao dautoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada de acordo com o qudispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuzo da continuidade de apurao dofatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.

    2o O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido acargo anteriormente ocupado, obser