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O objetivo dessa apostila é trazer um pouco da matemática do ensino médio para quem está precisando de algum reforço escolar, como também preparando-se para concursos públicos e vestibulares. A mesma pode apresentar erros quanto à grafia, pois não tive tempo de revisá-la. Agradeço ao professor Delair Bavaresco por disponibilizar um banco de questões para que essa apostila tivesse mais recheada de exercícios. Espero que seja de grande valia esse material e caso perceba algum erro, envie um email para: [email protected]. Muito obrigado! Conheça nosso site: matematicabyjose.com APOSTILA DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA VOLUME 2 Prof: José Erlan

Apostila de Matemática I

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O objetivo dessa apostila é trazer um pouco da matemática do ensino médio para

quem está precisando de algum reforço escolar, como também preparando-se para

concursos públicos e vestibulares. A mesma pode apresentar erros quanto à grafia, pois

não tive tempo de revisá-la. Agradeço ao professor Delair Bavaresco por disponibilizar

um banco de questões para que essa apostila tivesse mais recheada de exercícios.

Espero que seja de grande valia esse material e caso perceba algum erro, envie um email

para: [email protected].

Muito obrigado!

Conheça nosso site: matematicabyjose.com

APOSTILA

DE

MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

VOLUME 2

Prof: José Erlan

SUMÁRIO

SUCESSÃO OU SEQUÊNCIA NUMÉRICA ( PA E PG) 3

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA 7

FUNÇÕES 9

GEOMETRIA PLANA 21

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 36

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUALQUER 37

GEOMETRIA ESPACIAL 40

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 46

POLINÔMIOS 50

MATRIZES 54

DETERMINANTES 56

SISTEMAS LINEARES 58

GEOMETRIA ALNALÍTICA 61

ANÁLISE COMBINATÓRIA 66

PROBABILIDADE 69

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 70

NÚMEROS COMPLEXOS 72

GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 75

SUCESSÃO OU SEQUÊNCIA

NUMÉRICA

Até o momento, temos trabalhado com

conjuntos sem levar em consideração a ordem

em que os elementos se sucedem, entretanto

existem casos em que esta ordem é importante.

• O conjunto ordenado (Nova,

Crescente, Cheia, Minguante) é chamado,

sequência ou sucessão das fases da lua.

• O conjunto ordenado (Janeiro,

Fevereiro,....., Novembro, Dezembro) é

chamado, seqüência ou sucessão dos meses do

ano.

Os parênteses sugerem que estamos

trabalhando com um conjunto de números

colocados numa certa ordem.

Seqüência numérica é todo conjunto de

números dispostos numa certa ordem.

A representação matemática de uma

seqüência é: ( a1, a2, a3, ...,an) em que a1, indica o

1º termo, a2 indica o segundo termo e an indica o

enésimo termos.

Uma seqüência numérica pode ser finita ou

infinita.

I. (-3, -1, 0, 4, 7, 9) Seqüência finita.

II. (-1, 0, 1, 4, 7, 8, 9, ...) Seqüência infinita.

LEI DE FORMAÇÃO DE UMA

SEQUÊNCIA

Algumas sequências possuem elementos que

se sucedem obedecendo a uma certa lei, chamada

lei de formação da sequência, a qual permite

encontrar qualquer um dos seus elementos,

conhecendo-se sua posição. Ela fornece o termo

geral da sequência.

Exemplos:

Escreva a sucessão dada pelo termo geral an = 2n

e n ∈ { 1, 2, 3, 4, 5}.

Escrever os seis primeiros termos da sequência

, com n ∈ N

*

1) Ache o 4º termo da sequência

,

com n ∈ N*.

2) Ache os seis primeiros termos da sequência

dada por:

a1 = a e an+1 = an . a e n ϵ N*

Resp.: 1) 2 2) (a, a2, a

3, a

4, a

5, a

6)

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

Uma sequência (a1, a2, a3, a4, ..., an) de

números reais, com a1 = primeiro termo, a2 =

segundo termo, assim sucessivamente até o

último termo an, é uma progressão aritmética

(PA), se a diferença entre um termo qualquer a

partir do segundo, pelo seu antecessor imediato,

produzir um resultado (RESTO) constante real,

denominado razão ( r ) da progressão.

Daqui tiramos que , com n

∈ N*.

Consequentemente teremos: , onde r é a

razão da PA.

EXERCÍCIOS

1) Calcular a razão de cada uma das seguintes

progressões aritméticas:

a)

b)

2) Determine o valor de x, de modo que os

números e estejam

nessa ordem, em PA.

3) São dadas duas sequências:

e . Sabe-se que y1 = 1 e y2 = 2 ,

que e que a primeira sequência é

uma progressão aritmética de razão 3.

a) Escreva os 4 primeiros termos da seqüência

( xn ).

4

b) Escreva os 4 primeiros termos da seqüência

( yn ).

FÓRMULA DO TERMO GERAL DE UMA

PA

A definição de progressão aritmética ( PA ),

sugere que:

a2 = a1 + r

a3 = a1 + 2r

a4 = a1 + 3r

e assim sucessivamente.

Generalizando para termo de ordem n ( n =

ao número de termos da progressão), temos a

fórmula geral:

SOMA DOS TERMOS DE UMA PA

Sabendo que (a1, a2, a3, a4, ..., an) é uma PA e

Sn a soma desses termos, ou seja, Sn = a1 + a2 + a3

+ a4 + ... + an. A fórmula seguinte permite

calcular a soma dos n termos de uma PA:

1) Quantos múltiplos de 5 há entre 21 e 623?

2) Ache a1 numa P.A., sabendo que e

a17 = 27.

3) Se x = (1+3+...+49) é a soma dos ímpares de

1 a 49, e se y = (2+4+...+50) é a soma dos pares

de 2 a 50, calcule x - y.

4) Numa estrada existem dois telefones

instalados no acostamento: um no km 3 e outro

no km 88. Entre eles serão colocados mais 16

telefones, mantendo-se entre dois telefones

consecutivos sempre a mesma distância.

Determinar em quais marcos quilométricos

deverão ficar esses novos telefones.

5) Escrever a PA em que a2 + a6 = 20 e a4 + a9 =

35.

6) Três números estão em PA, de tal forma que

a soma deles é 18 e o produto é 66. Calcular os

três números.

Resp: 4) (8, 13, 18, 23, 28, 33...83)

5) (1, 4, 7...) 6) (1, 6 e 11)

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Uma sequência (a1, a2, a3, a4, ..., an) de

números reais, com a1 = primeiro termo, a2 =

segundo termo, assim sucessivamente até o

último termo an, é uma progressão geométrica

(PG), se a divisão entre um termo qualquer a

partir do segundo, pelo seu antecessor imediato,

produzir um resultado (quociente) constante real,

denominado razão ( q ) da progressão.

Assim:

TERMO GERAL DE UMA PG

A fórmula do termo geral de uma progressão

geométrica vai permitir encontrar qualquer termo

da progressão.

Seja a PG:

a1 a2 a3 a4 ... an-1 an

xq xq xq xq

Considerando a sequência (a1, a2, a3, a4,.., an)

como uma PG de razão q, podemos escrever:

a2 = a1.q a3 = a2 . q a4 = a3 . q a5 = a4 . q

a3 = a1.q.q

a4 = a1.q2.q a4 = a1.q

3.q

a3 = a1.q

2 a4 = a1.q

3 a4 = a1.q

4

Prosseguindo dessa forma, encontramos, por

exemplo:

A10 = a1.q9

a20 = a1.q19

a34 = a1.q33

E, sendo an um termo qualquer dessa PG,

temos:

Essa é a fórmula do termo geral de uma PG.

5

SOMA DOS TERMOS DE UMA PG FINITA

A seguinte fórmula dá a soma dos termos de

uma PG finita:

Onde “Sn” representa a soma dos n termos, “n”

representa a quantidade de termos, “q” representa a

razão da Pg e “a1” o primeiro termo.

Essa fórmula pode ainda ser representada

assim:

1) Determine o valor de x, de modo que os

números x+1, x+4, x+10 formem, nesta ordem,

uma P.G.

2) Numa P.G. de 4 termos, a razão é 5 e o

último termo é 375. Calcular o primeiro termo

desta P.G.

3) Determine o número de termos da P.G. (1, 2,

..., 256).

4) Dar o valor de x na igualdade

x + 3x + ... +729x = 5465, sabendo-se que os

termos do 1º membro formam uma P.G.

5) Em uma PG tem-se a1 + a2 = 72 e

a3 + a4 = 200. Calcular o 5º termo.

6) Se 2, a e 8 são termos consecutivos de uma

PA e a, b e 20 são termos consecutivos de uma

PG, determine o valor de a + b, sabendo que

a > b.

Resp: 5)

6) - 5

SOMA DOS TERMOS DE UMA PG

INFINITA

Sendo (a1, a2, a3, a4, ..., an) uma PG de razão

-1 < q < 1 e Sn a soma desses termos, Sn = a1 + a2

+ a3 + a4 + ... , temos uma forma simplificada

para o somatório de qualquer sequência infinita

em PG, dada pela fórmula:

∞ = símbolo que representa o infinito

PROPRIEDADE DAS PG

Em uma PG o produto de dois termos

eqüidistantes dos extremos é igual ao produto

dos extremos.

Exemplo:

( 2, 4, 8, 16, 32, 64 )

Podemos observar que:

2 x 64 = 4 x 32 = 8 x 16 = 128

PRODUTO DOS TERMOS DE UMA PG

FINITA

Seja (a1, a2, a3, a4, ..., an) uma PG finita de razão

q. Com a seguinte fórmula conseguimos

encontrar o produto dos termos de uma PG:

ou

OBS: O sinal do produto vai depender dos sinais

dos termos da progressão.

Exemplo:

( 2, -6, 18, -54, 162 ) : Nessa sequência podemos

notar que o termo a2 e a4 são negativos, mas o

produto dos termos dessa progressão será

positivo pois temos uma quantidade par de

termos negativos. Se tivéssemos uma quantidade

ímpar de termos negativos o produto seria

negativo.

1) Obter a soma dos termos da PG

2) Resolver a equação

.

3) (UFV-MG) Uma bactéria de determinada

espécie divide-se em cada 2 horas. Depois de 24

horas, qual será o número total de bactérias.

4) Simplifique a expressão:

A =

.

5) Determine o produto dos seis primeiros

termos da PG .

6

6) Determine o produto dos termos da PG

.

Resp: 1) 4/3 2) x = 4 3) 4096 4) 5) -216

6)

1) (UFSM-2007) O diretório acadêmico de uma

Universidade organizou palestras de

esclarecimento sobre o plano de governo dos

candidatos a governar. O anfiteatro, onde

foram realizados os encontros, possuía 12 filas

de poltronas distribuídas da seguinte forma:

na primeira fila 21 poltronas, na segunda 25,

na terceira 29, e assim sucessivamente.

Sabendo que, num determinado dia, todas as

poltronas foram ocupadas e que 42 pessoas

ficaram de pé, o total de participantes,

excluído o palestrante, foi de:

a) 474 b) 516 c) 557 d) 558 e) 559

2) (UFSM) Tisiu ficou sem parceiro para jogar

bolita (bola de gude); então pegou sua coleção

de bolitas e formou uma seqüência de “T” (a

inicial de seu nome), conforme a figura:

Supondo que o guri conseguiu formar 10 “T”

completos pode-se, seguindo o mesmo padrão,

afirmar que ele possuía:

a) mais de 300 bolitas

b) pelo menos 230 bolitas

c) menos de 220 bolitas

d) exatamente 300 bolitas

e) exatamente 41 bolitas

3) Sejam (a0, a1, a2,...) uma progressão

aritmética (PA) e (b0, b1, b2,...) uma

progressão geométrica (PG) decrescente. Se

0 0a b= , 2 22a b= e 4 44a b= , então a

razão da PG vale:

a) 2

2- b) 2- c) 1 d)

2

2 e) 2

4) (PEIES-2003) A seqüência ( , , 15)x y é

uma PA de razão r , e a seqüência

( , , 20)x y é uma PG decrescente de razão

q . Então:

a) 47

3r q+ = - b)

43

3r q+ = -

c) 40

3r q+ = - d)

47

3r q+ =

e) 33

2r q+ =

5) Um militar comanda 325 soldados e quer

formá-los em disposição triangular, de modo

que a primeira fila tenha 1 soldado, a segunda

2, a terceira 3 e assim por diante. O número

de filas assim constituídas será:

a) 20 b) 24 c) 25 d) 27 e) 28

6) (UFSM-2007) A construção da cobertura

de um palanque usado na campanha política,

para o 1º turno das eleições passadas, foi

realizada conforme a figura. Para fixação da

lona sobre a estrutura de anéis, foram usados

rebites assim dispostos: 4 no primeiro anel, 16

no segundo, 64 no terceiro e assim,

sucessivamente. Portanto, se a estrutura era

composta de 5 anéis, o número mínimo de

caixas, com 100 rebites em cada uma,

utilizadas na obra foi de:

a) 10

b) 12

c) 14

d) 16

e) 18

7

7) (CESGRANRIO) Quantos são os números

inteiros, compreendidos entre 100 e 200, que

são múltiplos de 3 e, simultaneamente, não são

múltiplos de 5?

a) 13 b) 16 c) 21 d) 26 e) 27

8) (PUC-SP) Um pêndulo, oscilando,

percorre sucessivamente 18 cm, 15 cm, 12 cm,

... A soma dos percursos até o repouso é em

cm:

a) 45 b) 63 c) 90 d) 126 e) 150

9) Calcule a soma S = 3 +

10) (EPCAR) O valor de x na equação

é igual a:

a)

b)

c)

d)

11) (EEAr) As seqüências yx ,3, e

xy ,5, são, respectivamente, progressões

aritmética e geométrica. Se a progressão

aritmética é crescente, a razão da progressão

geométrica é:

a)5

5 b)

5

52 c) 5 d) 52

12) (EEAr) Inscrevendo-se nove meios

aritméticos entre 15 e 45, obtém-se uma PA

cujo sexto termo é

a) 25 b) 30 c) 33 d) 42.

13) (EsSA) Quantos múltiplos de 9 ou 15 há

entre 100 e 1000?

a) 100 b) 120 c) 140 d) 160 e) 180

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA

FINANCEIRA

PORCENTAGEM

Uma loja de móveis anunciou a seguinte

oferta:

Qualquer móvel para seu quarto com 30% de

desconto.

Praticamente todos os dias, observamos no

comércio, nos meios de comunicação etc.

expressões matemáticas relacionadas com a

porcentagem. O termo por cento vem do latim

per centum e quer dizer por um cento.

Para entender o significado dessa expressão,

vamos considerar um grupo de 100 pessoas em

que 47 são mulheres.

A razão entre o número de mulheres e a

quantidade de pessoas do grupo pode ser

expressa pela razão centesimal

.

Essa razão pode ser representada assim: 47%

(lê-se quarenta e sete por cento) e, nesse caso, a

razão centesimal recebe também o nome de taxa

de porcentagem ou taxa percentual.

Portanto, 47% =

= 0,47.

Toda razão

, na qual b = 100, chama-se

taxa percentual.

CÁLCULO DE PORCENTAGEM

Para se calcular a% de um número b,

realizamos o produto:

a% . b =

JUROS

Juro ( J ) é toda compensação em dinheiro

que se paga, ou que se recebe, pelo dinheiro que

se empresta, ou que se pede emprestado.

Exemplo: Depositei uma importância de R$

1000,00 na poupança e pretendo deixá-lo

rendendo por volta de 6 meses. Quanto vou

receber após esse tempo?

Existem duas formas de o problema ser

encarado:

Os juros só serão acrescentados ao capital

inicialmente aplicado após o término da

aplicação. Nessas condições dizemos que

estamos calculando juros simples.

Os juros serão incorporados ao capital após

cada período de tempo, ou seja, juro sobre juro.

Nessas condições dizemos que estamos

calculando juros compostos.

8

Antes de trabalharmos com os juros, vamos

conhecer alguns de seus fatores.

O dinheiro que se empresta ou que se pede

emprestado é chamado de capital ( C ).

A taxa de porcentagem que se paga ou que

recebe pelo aluguel do dinheiro é denominada

taxa de juro ( i ).

O total que se paga no final do empréstimo

( capital + juro ) é denominado montante ( M ).

O tempo que decorre desde o início até o

final de uma operação financeira é denominado

prazo ( t ).

OBS: A taxa e o tempo devem ter sempre a

mesma unidade e o prazo que vamos trabalhar é

sempre o comercial – ano = 360 dias e o mês =

30 dias.

JUROS SIMPLES

Temos um processo de Capitalização

Simples quando a taxa de juros incide somente

sobre o capital inicial, não incide sobre os juros

acumulados. Se o capital ficar aplicado por “t”

períodos iguais, os juros de cada um destes

períodos também serão iguais.

JUROS COMPOSTOS

Um valor está submetido a capitalização

composta, quando o juro de cada período

financeiro é calculado sobre o montante relativo

ao período anterior.

1º Período M = C(1 + i)

2º Período M = C( + i)(1 + i) = C(1 + i)2

3º Período M = C(1 + i)2 (1 + i) = C(1 + i)

3

tº Período M = C(1 + i)t

1) O salário de uma pessoa era de R$ 1400,00

até ela ser promovida e receber aumento de 20%.

Qual o novo salário?

2) Seu João teve um reajuste de 20% em seu

salário e logo após outro de 12% . Qual a

porcentagem que representa o reajuste salarial de

seu João após os reajustes?

3) (ESAL – MG) Após conseguir um desconto

de 15% no preço de uma mercadoria, foram

pagos R$ 1700,00 por essa mercadoria. O preço,

sem desconto, seria em R$ de:

4) (CESPE) Uma prova de matemática tem 50

questões. Um aluno acertou 30 dessas questões.

Qual foi a sua taxa de erro?

5) A população atual de uma cidade é de 50 000

habitantes. Sabendo que essa população cresce a

uma taxa de 2% ao ano, qual será a população

dessa cidade daqui a três anos?

6) Numa sala havia 60% de homens e 40% de

mulheres. Quando 10 homens saíram, ficaram na

sala 50% de homens e 50% de mulheres.

Calcular quantos homens e quantas mulheres

havia inicialmente na sala.

7) Calcule os juros simples produzidos por um

capital de R$ 300,00 quando aplicado a:

a) 6% ao mês, em 4 meses.

b) 8% ao mês, em 1/4 ano.

8) Quanto vale o montante de uma aplicação a

juros simples de R$ 7.000,00 durante 18 meses a

uma taxa de 8% ao semestre?

9) Por quanto tempo esteve empregado o capital

de R$ 160,00 se rendeu juro de R$ 56,00 a

7% a.a.

10) Um investidor aplicou R$ 15 000,00 à taxa de

30% ao ano. Qual será o juro obtido ao fim de 80

dias, sob o regime de juros simples?

11) Determine o prazo em que duplica um capital

aplicado à taxa de juros simples de 4% a. m.

12) (EsSA) Em uma determinada loja, uma

televisão custa R$ 750,00 à vista. Se for paga em

5 prestações mensais, o valor da televisão

passará a custar R$ 900,00. Nestas condições,

M = C(1 + i)n

9

qual seria a taxa de juros simples mensal cobrada

nessa loja?

13) Uma loja de eletrodomésticos paga, pela

aquisição de certo produto, o correspondente ao

preço x (em reais) de fabricação, mais 5 % de

imposto e 3 % de frete, ambos os percentuais

calculados sobre o preço x. Vende esse produto

ao consumidor por R$ 54,00, com lucro de

25 %. Então, o valor de x é:

14) Qual a taxa mensal de juro composto que,

aplicada ao capital de R$ 24 000,00, o

transforma em um montante de R$ 36 087,00 em

7 meses?

15) O valor da expressão (30%)2 é:

16) Durante quanto tempo esteve aplicado, em

uma poupança, o capital de R$ 180.000,00 para

render, de juros, a importância de R$ 7272,00 se

a taxa foi de 2% ao mês?

17) Suponhamos que, para uma dada eleição,

uma cidade tivesse 18 500 eleitores inscritos.

Suponhamos ainda que, para essa eleição, no

caso de se verificar um índice de abstenções de

6% entre os homens e de 9% entre as mulheres, o

número de votantes do sexo masculino será

exatamente igual ao de votantes do sexo

feminino. Determine o número de eleitores

inscritos de cada sexo.

8) Resp: 1) 1680 3) R$ 2000,00 4) 40% 5) 53

060 hab 6) 30H e 20M 9) 5 anos 10) R$

1000,00 11) 25 meses 12) 4% 13) R$ 40,00

14) 6% a.m 15) 9% 16) 2 meses 17) 9100 h e

9400 m

FUNÇÕES

Quando relacionamos duas variáveis, onde

uma depende da outra estamos diante de uma

função.

Toda função possui uma lei de associação ou

lei de formação. Vamos imaginar a seguinte

situação:

Um taxista cobra R$ 3,00 por metro rodado,

sendo que seu taxímetro inicia com R$ 4,50.

Podemos ver a relação que o espaço percorrido

tem com o valor a ser pago:

No primeiro km rodado:

4,50 + 3 x 1 = R$ 7,50

No segundo km rodado:

4,50 + 3 x 2 = R$ 10,50

No terceiro km rodado:

4,50 + 3 x 3 = R$ 13,50

No quarto km rodado:

4,50 + 3 x 4 = R$ 16,50 ...

Podemos generalizar essa relação através de

uma equação ou lei de formação dessa função.

Chamando x o espaço percorrido (em km) e y o

valor a ser cobrado no final de cada corrida,

temos:

y = 4,50 + 3.x

Podemos observar que a cada valor de x que

atribuímos á variável x, obtemos um só valor

para y. Essa situação constitui um exemplo de

função, na qual y é função de x.

Sejam A e b dois conjuntos não vazios e f

uma relação de A em B. Essa relação f é uma

função de A em B quando a cada elemento x do

conjunto A está associado um e apenas um

elemento y do conjunto B.

Exemplo:

Dados os conjuntos A = { 3, 4} e

B = {3, 4, 5, 6,} seja a relação A em B expressa

pela fórmula y = x, com x ∈ A e y ∈ B.

A B

Observamos que:

Todos os elementos de A estão associados a

elementos de B.

Cada elemento de A está associado a apenas

um único elemento de B.

Assim:

3

4

3

4

5

6

10

A relação expressa pela fórmula y = x é

uma função de A em B.

OBS: Os elementos do conjunto A são chamados

de domínio da função e os elementos do conjunto

B {3, 4} que estão associados ao conjunto A são

chamados de imagem da função. Todos os

elementos do conjunto B = {3, 4, 5, 6} são

chamados de contradomínio da função.

1) Nas duas relações dadas a seguir, faça o

diagrama e verifique se elas são ou não funções,

justificando sua resposta.

a) f é uma relação de A = {-1, 0, 1, 2} em

B = {0, 2, 4, 6, 8} expressa pela fórmula y = 2x,

com x ∈ A e y∈ B

b) g é uma relação de A = {-2, -1, 1, 2} em B =

{-8, -4, -1, 0, 1, 4, 8} expressa pela fórmula

y = x3

, com x ∈ A e y ∈ B.

2) Na função f : R R, definida por f(x) = x2

– 2x + 1, calcule:

a) f(0)

b) f(-3)

c) f( )

3) Determine o domínio das funções.

a) h(x) = 5x + 2

b) y =

c) y =

d) y =

4) Construa o gráfico da função f(x) = x2 nos

seguintes casos:

a) D(f) = {-2, -1, 0, 1, 2}

b) D(f) = {x ∈ R / -2 x 2}

c) D(f) = {R}

GRÁFICOS DE FUNÇÕES

O gráfico da função é o conjunto de todos

os pontos (x, y) do plano cartesiano, com x ∈ D e

y ∈ Im.

Para isso, consideramos os valores do

domínio da função no eixo x ( eixo das abcissas)

e as respectivas imagens no eixo y (eixo das

ordenadas).

EXEMPLOS:

Construir o gráfico da função f : A R,

dada por y = x + 1, onde A = {0, 1, 2, 3}.

Construindo uma tabela:

x y = x+1 (x, y)

0 0+1 = 1 (0, 1)

1 1+1 = 2 (1, 2)

2 2+1 = 3 (2, 3)

3 3+1 = 4 (3, 4)

GRÁFICO:

y

4

3

2

1

0 1 2 3 x

Podemos observar que D = A = {0, 1, 2, 3} e

Im = {1, 2, 3, 4}.

OBS: Podemos identificar se uma relação é ou

não uma função através de seu gráfico. Sabemos

que para cada x do domínio deve existir em

correspondência um único y no contradomínio.

Assim é possível identificar se a relação é ou não

uma função apenas traçando uma reta paralela ao

eixo y do gráfico, para ser função cada reta

vertical traçada por pontos do domínio deve

interceptar o gráfico num único ponto.

Gráfico I

y

4

3

2

1

0 1 2 3 x

11

Gráfico II

y

0 x

No gráfico I a reta paralela ao eixo dos y toca

o gráfico apenas em um ponto, sendo assim uma

função. Já no gráfico II podemos observar que a

linha paralela toca o gráfico em dois pontos, ou

seja, o gráfico II não é uma função.

FUNÇÃO DO 1º GRAU

Para ficar fácil o entendimento de função do

1º grau vamos utilizar o exemplo abaixo:

O preço de uma corrida de táxi se compõe de

uma quantidade proporcional por quilômetros e

mais uma quantidade fixa, chamada de

bandeirada. Assim, se a taxa por Km é de R$

3,00 e a taxa fixa é de R$ 2,00, o preço da

corrida é dado por P(x) = 3x + 2.

Este é o caso particular de uma função

de 1º grau, onde o preço da corrida está em

função da quantidade de Km rodados.

Definição: Uma aplicação de ℝℝ recebe

o nome de função do primeiro grau ou função

afim, quando a cada x estiver associado o

elemento ax + b com a 0.

EXEMPLOS:

a) f(x) = 3x + 2 onde a = 3 e b =2

b) f(x) = - x onde a = -1 e b = 0

c) f(x) =

onde a =

e b =

GRÁFICO: O gráfico da função do 1º

grau é uma reta.

O gráfico da função f(x) = x+1 é do 1º grau e

consequentemente será uma reta.

O valor de “ a ” ( coeficiente angular ou

declive da reta) tem um significado na função do

1º:

Assim como “ a ” o valor de “ b ”(coeficiente

linear) também tem um significado no gráfico de

uma função de 1º grau:

OBS: Este coeficiente é a ordenada do ponto

em que o gráfico corta o eixo Oy

Exemplo:

Comparando os gráficos:

a) y = 3x + 2

x y=3x+2

0

1

2

5

y

5

2

0 1

f(x) = ax + b

0 1 2 3 x

y

4

3

2

1

Se “a” for positivo, a função do primeiro grau é

crescente.

Se “a” for negativo, a função do primeiro grau é

decrescente.

Como a = 3 > 0 a

função é crescente. O

gráfico corta o eixo y

em b = 2

12

0

2

b) y = -2x + 3

x y = -2x + 3

0

2

3

-1

y

3

0 2

-1

1) Conhecendo a função f(x) =

x, determine:

a) Coeficiente angular e linear. Resp:

b) Se a função é crescente ou decrescente.

c) f(-1)

2) Determine o ponto (x, y) em que o gráfico

das seguintes funções corta o eixo x.

a) f(x) = 4 - 2x

b) f(x) = -3x + 2

c) y = 1 +

d) y = –x + 4

3) O gráfico abaixo representa uma função do 1º

grau (x) = ax + b. É correto afirmar que:

a) a> 0 e b > 0

b) a> 0 e b = 0

c) a < 0 e b > 0

d) a < 0 e b < 0

e) a> 0 e b < 0

4) Para que valores de k a função definida por y

= (2k – 1) x + 5 é decrescente?

a) k < 1/2 d) k = 1/2

b) k = 1/3 e) k > 1/3

c) k 1/2

5) O valor de x que anula a função (x) = 2x – 1

é:

a) 1 b) 1,5 c) 0 d) 2 e) 0,5

6) Determine o valor de p de modo que o

gráfico da função f(x) = 3x + p – 2 intercepte o

eixo y no ponto de ordenada 4.

7) Um botânico mede o crescimento de uma

planta, em centímetros, todos os dias. Ligando -

se os pontos colocados por ele num gráfico,

resulta a figura seguinte. Se for mantida sempre

esta relação entre tempo e altura, determine a

altura que a planta terá no 30º dia.

altura em cm

2

1

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 dias

8) O gráfico de uma função do tipo y = ax + b

passa nos pontos A(2, 4) e B(3, 7). Determine a e

b.

Resp: 1) a) -5/2 e y = 0 b) decrescente c) 5/2

3) C 4) A 5) E 6) p = 6 7) 6 cm 8) a = 3 e

b = -2

ZERO (OU RAIZ) DE UMA FUNÇÃO DO 1º

GRAU

Zero (ou raiz) de uma função y = f(x) é todo

valor de x tal que f(x) = 0. No caso da função do

1º grau y = f(x) = ax + b só existe um zero, pois:

f(x) = 0 a . x + b = 0 x = -b/a

Vale lembrar que –b/a é justamente o valor

onde o gráfico que é uma reta, corta o eixo Ox.

EXEMPLO: Para a função y = f(x) = x + 1, a raiz

é -1, pois x + 1 = 0 x = -1.

Veja o gráfico:

y

Como a = -2 < 0 a

função é decrescente.

O gráfico corta o eixo

y em b = 3

-1 0 1

2

1

- b/a = raiz

da função

13

f(x) = ax2+ bx + c

OBSERVE que todos os valores de y que

estão à direita da raiz da função acima são

positivos e que os valores de y à esquerda da raiz

(– b/a) são negativos. E claro, se a função for

decrescente acontecerá o oposto.

Então:

f(x) = ax + b

RAIZ: ax + b = 0 = - b/a

a > 0 a < 0

-b/a +

-

+

-b/a

-

f(x) = 0 x = -b/a

f(x) > 0 x > -b/a

f(x) < 0 x < -b/a

f(x) = 0 x = -b/a

f(x) > 0 x < -b/a

f(x) < 0 x > -b/a

EXERCÍCIOS

1) Analise como varia o sinal das seguintes

funções:

a) y = - 2x + 3 c) y = 2 – 5x

b) y = 5x – 15 d) y = 2x + 6

2) Sabendo que a função dada por y = mx + n

admite 3 como raiz e f(1) = -8:

a) Calcule os valores de m e n.

b) Faça o estudo do sinal da função.

FUNÇÃO DO 2º GRAU

Denomina-se função do 2º grau ou função

quadrática toda função definida por

onde a # 0 e a, b e c pertence a R.

Exemplo:

a) f(x) = 3x2

- 2x + 1 onde a = 3, b = -2 e c = 1

b) f(x) = -x2 onde a = -1, b = 0 e c = 0

O gráfico da função quadrática é uma curva

denominada parábola, com eixo de simetria

paralelo ao eixo y.

CONCAVIDADE

Ao construirmos os gráficos de funções do 2º

grau podemos observar que o valor do

coeficiente a influencia na concavidade da

parábola. Se a for positivo a parábola terá

concavidade voltada para cima e sua

concavidade será voltada para baixo se o valor de

a for negativo.

EXEMPLOS:

a) y = x2 - 4x + 3 ( a = 1, b = - 4 e c = 3)

y

3

2

1

0 1 2 3 4 x

-1

b) y = - x2 + 2x – 1 (a = -1, b = 2 e c = -1)

y

-1 0 1 2 3 x

-1

-2

-3

-4

EXERCÍCIOS

1) Quais das seguintes funções quadráticas de

R R têm a concavidade voltada para baixo?

a) y = 2x2 -11x +5

b) y = -x2 + 10x – 9

a = 1 > 0 :

concavidade

voltada para

cima

a = -1 < 0 :

concavidade

voltada para

baixo

14

c) y = - 6x2

2) Ache m na função f(x) = (m – 5)x2

+ 3x – 1

de modo que:

a) f seja do 2º grau;

b) a parábola que representa o seu gráfico tenha

a concavidade voltada para baixo.

RAÍZES DA FUNÇÃO DO 2º GRAU

Os pontos em que o gráfico de

f(x) = ax2 + bx + c intercepta o eixo Ox

correspondem aos valores de x para os quais

f(x) = 0, ou seja, são as raízes da equação:

ax2 + bx + c = 0.

Para obter essas raízes, usamos a fórmula de

Bhaskara.

Dependendo do valor de Δ as raízes da função irá

alterar:

Δ > 0 2 raízes reais e diferentes.

x1 x2

Δ = 0 2 raízes reais e iguais.

x1 = x2

Δ < 0 não existem raízes reais.

EXERCÍCIOS

1) A função f(x) = x2 –2x +3k tem dois zeros

iguais. Nestas condições determine o valor de k.

2) Determine m para que a função f(x) =

(m+1)x2 – 2mx + m + 5 possua raízes reais e

desiguais.

VÉRTICE DA PARÁBOLA

O ponto V =

é chamado de vértice

da parábola, onde xv é a abscissa do vértice e yv é

a ordenada do vértice.

Pelos esboços dos gráficos das funções

quadráticas podemos perceber que, dependendo

da posição da parábola (concavidade para cima

ou para baixo), a função pode ter um valor

mínimo ou valor máximo, e que esses valores

correspondem à ordenada do vértice da parábola.

Quando a > 0, a função possui um valor

mínimo:

Quando a < 0, a função apresenta um

valor máximo:

EXERCÍCIOS

1) Estudar o sinal da função f(x) = x2 – 6x + 9.

2) Na função f(x) = - 3x2 + 2x + 1, para que

valores de x tem-se f(x) ?

3) Determine as coordenas do vértice das funções:

a) y = x2 – 8x + 12

b) y = x2 – 6x

c) y = x2 – 3x – 10

15

14) (ACAFE-SC) Dois atletas A e B fazem

teste de Cooper numa pista retilínea, ambos

correndo com velocidade constante. A

distância (d) que cada um percorre é

mostrada no gráfico abaixo.

Com base no gráfico, a alternativa correta é:

a) A é mais veloz que B, pois percorre 600

metros em 20 min.

b) B percorre 1 km em 20 min.

c) B é mais veloz que A, pois percorre 400

m em 5 min.

d) A e B correm na mesma velocidade.

e) A percorre 400 m em 30 min.

15) (VUNESP) O valor de um determinado

tipo de automóvel diminui com o passar do

tempo, como mostra o gráfico.

Esse carro não terá valor algum, decorridos

a) 12 anos b) 13 anos c) 15 anos d) 16 anos

e) 17 anos

16) (EsSA) As abcissas dos pontos de

interseção da parábola que representa função

y = x2 + x –6, com eixo x são:

a) 1 e –2 b) 3 e –2 c) –2 e –3 d) –3 e 2

17) (EsSA) Estando afastado 6 metros de um

muro de 3 metros de altura, um menino chuta

uma bola que cai exatamente sobre o citado

muro, após percorrer a trajetória descrita

pela equação xaaxy 412 , em

relação ao sistema de coordenadas usual.

Nestas condições, a altura máxima atingida

pela bola é:

a) 10 b) 4 c) 8 d) 12 e) 6

18) (PEIES-2000) A figura indica a trajetória

parabólica do salto de uma rã e destaca a

distância horizontal máxima (8 dm) e a altura

máxima (2 dm) atingidas.

A função quadrática que expressa a altura

em relação à distância horizontal é dada por

a) f(x) = 0,125 x2 + x

b) f(x) = - 0,125 x2 + x

c) f(x) = - 0,25 x2 + 1,5 x

d) f(x) = - x2 + 4,5 x

e) f(x) = - 0,5 x2 + 2,5 x

19) (UFSM-2000) Seja f: R R uma função

definida por f(x) = mx + p. Se f passa pelos

pontos A(0, 4) e B (3, 0), então f –1

passa pelo

ponto

a) (8, -2) b) (8, 3) c) (8, -3) d) (8, 2)

f) (8, 1)

20) (UFSM-2002) Considere a função f:

definida por

Q xse ,1x

Q x se 2x, f(x)

2

O valor de é f(1) )2f( )f(

d(m) B

A

10 20 30 t(min)

500

400

300

200

100

0

0 8 tempo(anos)

Preço(milhares)

25.5

13.5

f(x)dm

8

2

x dm

16

a) 222 b) 2222

c) 22 d) 12

e) 122

21) (UFSM) Baseado no gráfico da função y

= ax2 + bx + c, com a, b e c , pode-se

afirmar que y

a) a > 0, = 0

b) a > 0, > 0 x

c) a < 0, < 0

d) a < 0, = 0

e) a < 0, > 0

22) Sendo as funções f: R R definida por2( ) 2 3f x x x e g: R R definida por

2( ) 4 5g x x x , assinale (V) ou falsa

(F) em cada uma das afirmações a seguir.

( ) g(x) > f(x) para todo x] –1, 5 [

( ) f(x) g(x) para todo x] –, –1] [4, +[

( ) f(x) = g(x) para todo x{–1, 2, 5}

A seqüência correta é:

a) F – V – F b) F – V – V c) F – F – V

d) V – V – F e) V – F – V

23) Uma empresa que elabora material para

panfletagem (santinhos) tem um lucro, em

reais, que é dado pela lei 2( ) 10 16L x x x , onde x é a

quantidade vendida em milhares de unidades.

Assim, a quantidade em milhares de unidades

que deverá vender, para que tenha lucro

máximo, é:

a) 9 b) 8 c) 7 d) 6 e) 5

24) O domínio da função f(x) =

é:

a) (1, 2] b) ( , 5] c) ( , 5[ ∪ ]1, 2[

d) ( , -5[ e) ( , -5] ∪ ]1, 2]

FUNÇÃO EXPONENCIAL

EQUAÇÃO EXPONENCIAL

Uma empresa produziu, num certo ano, 8 000

unidades de determinado produto. Projetando-se

um aumento anual de produção de 50%, qual

será a produção P dessa empresa t anos depois?

Daqui a quantos anos a produção anual será de

40 500 unidades.

Para calcular a produção P da empresa t anos

depois, podemos usar a fórmula:

P= 8 000 (1,50) t

Observe que a produção P varia em função

do período de tempo t em anos:

(t = 0, 1, 2, 3, ...)

Para calcular daqui a quantos anos a

produção anual será de 40 500 unidades,

devemos fazer P = 40 500. Logo:

40 500 = 8 000 (1,50) t

A equação acima é chamada equação

exponencial.

DEFINIÇÃO: Chama-se equação exponencial

toda e qualquer equação que contém variáveis no

expoente.

Procedimento para resolver uma equação

exponencial

a) 4x – 3

= 128

b) 3x + 1

+ 3x – 3

x – 1 = 11

simplifique as bases e iguale os expoentes:

x1 = x2

17

1) Resolva as seguintes equações exponenciais:

a) 2x = 128

b) 5x =

c)

= 4

d)

2) Determine o conjunto solução da equação

3x + 1

+ 3 x – 2

– 3 x – 3

+ 3 x – 4

= 750

3) Resolva o sistema:

Função:

Otávio e Rose formam um casal muito

diferente: em suas famílias as pessoas vivem

bastante tempo. Vamos calcular quantos bisavôs

e bisavós têm conjuntamente Otávio e Rose?

De início, contamos os ascendentes de Otávio

e Rose e, em seguida, os somamos:

Pais : 2 + 2 = 4 = 22

Avôs/ Avós : 4 + 4 = 8 = 23

Bisavôs/ Bisavós : 8 + 8 = 16 = 24

Podemos observar que, a cada passo dado

para uma geração anterior, o número de

ascendentes dobra. Se calculássemos o número

de ascendentes de quinta geração (trisavôs/

trisavós) de Otávio e Rose, encontraríamos:

16 + 16 = 32 = 25

Enfim, para cada geração x que se escolhe há

um número f(x) de ascendentes. O valor de f(x),

portanto, é uma função de x, e a lei que expressa

f(x) em função de x é f(x) = 2x

, que é um caso

particular de Função Exponencial.

A função f : R R dada por f(x) = ax com

(a # 1 e a > 0) é denominada função exponencial

de base “a” e definida para todo x real.

Assim, são funções exponenciais:

f(x) = 2x f(x) =

GRÁFICO

Apresentamos no plano cartesiano os gráficos

das funções f(x) = 2x e f(x) =

y f(x) = 2x ( a = 2)

x

y f(x) =

( a =

)

x

1) Esboce o gráfico das seguintes funções:

a) f(x) = 3x

b) f(x) = 2x+1

c) f(x) =

D = R , Im =

a > 0 ( crescente )

A curva passa pelo

ponto ( 0, 1)

D = R , Im =

0 < a < 1 ( decrescente )

A curva passa pelo

ponto ( 0, 1)

18

2) Identifique como crescente ou decrescente as

seguintes funções:

a) f(x) = 5x

b) f(x) =

c) f(x) = πx

3) Determine o ponto de intersecção dos

gráficos das funções f(x) = 4x+1

e g(x) =

.

FUNÇÃO LOGARÍTIMICA

O que é Logaritmo?

Sabemos que todo número positivo pode ser

escrito como potência de 10. Nos séculos XVI e

XVII, vários matemáticos desenvolveram

estudos visando a simplificação do cálculo.

Nesse sentido, construíram tabelas relacionando

números naturais e expoentes de 10

correspondentes a cada um. A esses expoentes

deram o nome de logaritmos.

1 = 100

2 = 100,301

3 = 100,477

4 = 100,602

Assim, o número 0,301 é chamado logaritmo

de 2 na base 10.

Indica-se : log10 2 = 0,301 ,ou seja, 2 = 100,301

Essas tabelas foram chamadas de tábuas de

logaritmos decimais porque os números são

representados como potências de 10. Entretanto,

os logaritmos podem ser escritos em qualquer

base positiva diferente de 1.

Chama-se logaritmo de um número “N”,

positivo, numa base “a” positiva e diferente de

um, a todo número ”x”, x ∈ R tal que “x” é o

expoente ao qual devemos elevar “a” para

encontrar o número “N”. ou seja:

loga N = x ax = N

C. E

OBS: Chamaremos de C.E as condições de

existência do logaritmo, que usaremos para

calcular o domínio da função e na resolução de

equações logarítmicas.

Consequência da definição:

ax = N loga N = x

Substituindo em ax = N o valor de x por

logaN, obtemos:

a)

b)

PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS

I. O logaritmo de um produto é igual à soma

dos logaritmos dos fatores ( na mesma base).

II. O logaritmo de um produto é igual à

diferença entre o logaritmo do dividendo e o

logaritmo do divisor ( na mesma base).

III. O logaritmo de uma potência é igual ao

produto do expoente pelo logaritmo da base da

potência, isto é:

Número Logaritmo

1 0,000

2 0,301

3 0,477

4 0,602

19

1) Sendo log 2 = 0,31, log 3 + 0,477 e log 5 =

0,699, calcule:

a) log 8 b) log 81 c) log 2 d) log 1,8

e) log

2) Determine o campo de existência das

funções:

a) f(x) = log2(x – 8)

b) f(x) = logx(x2 - 1)

3) (UFU – MG) Resolva a equação

3

4) Reduza as expressões seguintes a um único

logaritmo.

a) log34 + log35 b) log58 + log512,5 – log54

c) log 100 + log 50 + log 10 + log 2

5) Resolva a equação: 4 . xlog

2x = x

3

6) Resolva o sistema:

Resp: 1) a) 0,903 b) 1,908 c) 0,151 d)

0,255 e) – 0,796 2) a) Resp: x > 8;

b) Resp: x > 1 3) 64 4) a) log320 b) 2 c) 5

5) {2, 4}

MUDANÇA DE BASE

Em muitas situações necessitaremos

transformar o logaritmo de um número em uma

certa base para uma outra base.

Usando algumas propriedades operatórias,

temos:

EQUAÇÃO LOGARÍTIMICA

Chama-se equação logarítmica toda qualquer

equação que envolva logaritmo.

Resolver uma equação logarítmica é

determinar o valor ou os valores da incógnita que

tornam a sentença verdadeira.

Para a resolução de equações logarítmicas,

adotaremos o seguinte método:

1º) Indicaremos as condições de existência;

2º) Resolvemos a equação;

3º) Verificar as condições de existência com

a solução.

EXEMPLOS:

a) log32 x – log3 x – 6 = 0

b) 2log7 x = log7 3x + log76

1) Sendo log 2 = 0,3 e log 3 = 0,4, calcule log26.

2) Resolva as equações logarítimicas:

a) log2(7x + 2) = 1

b) log 1/2 (5 – 12x) = 3

c) log2(x2 – 2x – 16) = 3

Resp: 1) 7/3 2) a) 0 b) 13/32 c) {-4, 6}

FUNÇÃO LOGARÍTIMICA

Dado um número real “a” (0 < a 1)

chamamos função logarítmica de base “a” a

função f(x) = loga x definida para todo x real

positivo.

Vamos representar no plano cartesiano os

gráficos das funções f(x) = log2 x e f(x) = log1/2

x. Sempre lembrando que x > 0.

f (x) = log2 x

x f (x) y

1/4 log2 1/4 -2

1/2 log2 1/2 -1

1 log2 1 0

2 log2 2 1

20

Se a > 1 (base for maior que 1) a curva do

gráfico é crescente.

Se 0 < a < 1 (base entre 0 e 1) a curva do

gráfico é decrescente.

CARACTERÍSTICAS:

D =

I m = R

f é crescente

A curva passa pelo ponto (1, 0)

f (x) = log1/2 x

x f (x) y

1/4 log1/2 1/4 2

1/2 log1/2 1/2 1

1 log1/2 1 0

2 log1/2 2 -1

4 log1/2 4 -2

1

CARACTERÍSTICAS:

D =

I m = R

f é decrescente

A curva passa pelo ponto (1, 0)

1) Construa os gráficos das seguintes funções:

a) f(x) = log3 x b) f(x) =

c) f(x) = log2 (x – 1)

2) (UFSM-2002) O gráfico mostra o

comportamento da função logarítmica na base a.

Então o valor de a é: y

a) 10

b) 2 4

c) 1 1 x

d) 1/2 -2

e) -2

3) Ache o domínio das funções definidas

abaixo:

a) f(x) =

b) f(x) =

c) f(x) =

d) f(x) =

Resp: 2) D 3) c) 12/5 < x < 13/5 d) 2 < x < 3 ou

3 < x < 4

25) Numa lavoura de soja, a população de

lagartas, por m2, num instante t, é descrita

pela função P(t) = P02kt

, onde t é o tempo dado

em semanas, k é uma constante experimental

e P0 é a população inicial. Uma semana depois,

foram contadas 8 lagartas por m2 e, três

semanas após o instante inicial, 32 lagartas

por m2. Considerando que a população

1 x

y

21

continue seu desenvolvimento nas mesmas

condições iniciais, o número de lagartas, em

cada m2, depois de cinco semanas, será:

a) 16 b) 48 c) 64 d) 128 e) 256

26) O domínio da função

f( x ) =

é o conjunto de

números reais dado por

a) ] –, + [ b) ] –3, –2 [ [–1, 3]

c) ] –3, –2 [ ] –1, +[ d) ] –3, –1 ] [3, +[

e) ] –2, + [

27) Seja x > 1. Se x3 = z e z

4 = y, então o

valor de logxy – logyx é

a) 7

12 b)

12

120 c)

12

145 d) 12 e)

12

143

28) (URGS) O valor de x, para que a

igualdade log 2 x + 2log 3 27 = 8 seja

verdadeira, é:

a) 2 b) 4 c) 8 d) 10 e) 12

29) (UERGS-2003) A solução da equação

16x

.

= 1 é:

a) –1/4 b) –1/2 c) 0 d) 1/8 e) ¼

30) Resolver a equação exponencial

= 2.

31) Se y =

para que y exista

devemos ter x:

a) igual a 4 b) menor que 4 c) maior que 4

d) igual a 2 e) nada disso

32) A soma dos logaritmos de dois números

na base 9 é

. o produto desses números é:

a) 3 b)

c) 81 d) -81 e) nenhuma das

anteriores.

33) (FGV) A solução do sistema

é um par (x, y) tal que x – y vale:

a) -16 b) 16 c) 4 d) -4 e) 2

34) (UFSM-1999)

A figura mostra um esboço do gráfico da

função y = ax + b, com a, b R, a > 0, a 0 e

b 0. Então, o valor de a2 – b

2 é:

a) –3 b) –1 c) 0 d) 1 e) 3

35) Considere a , b e c números reais

maiores que 1. Se x = logab, y = logbc e z =

logca, então o valor de (3 – xyz)3 é:

a) –8 b) –1 c) 1 d) 6 e) 8

36) Se log8x – log8y =

, então a relação entre

x e y é:

a) x = 3y b) 2x – y = 0 c)

d) y = 8x e) x = 2y

GEOMETRIA PLANA

ALGUNS POSTULADOS

Antes de iniciarmos o estudo de geometria

plana, vamos conhecer alguns postulados:

a) Numa reta, bem como fora dela, há infinitos

pontos.

b) Num plano há infinitos pontos.

c) Dois pontos distintos determinam uma única

(uma, e uma só) reta que passa por eles.

d) Três pontos não colineares determinam um

único plano que passa por eles.

OBS: Lembrando que pontos colineares são

pontos que pertencem a uma mesma reta. Pontos

coplanares são pontos que pertencem a um

mesmo plano.

2

x

y

0

2

5

22

Figura é qualquer conjunto de pontos. Figura

plana é uma figura que tem todos os seus pontos

num mesmo plano. Assim:

Geometria plana estuda as figuras planas.

SEGMENTO DE RETA

Dados dois pontos distintos, a reunião do

conjunto desses dois pontos com o conjunto dos

pontos que estão entre eles é um segmento de

reta.

Então:

Dados A e B, A # B, o segmento de reta

AB(indicado por ) é o que segue:

A B

SEMI-RETA

Dados dois pontos distintos A e B, a reunião

do segmento de reta com o conjunto dos

pontos x tais que B está entre A e x é a semi-reta

AB (indicada por ).

A B X r

ÂNGULO

Chama-se ângulo à reunião de duas semi-

retas de mesma origem, não contidas numa

mesma reta (não colineares).

A a

O A B = ângulo

B b

As semi-retas e são os lados do

ângulo.

A bissetriz de um ângulo é uma semi-reta

interna ao ângulo, com origem no vértice do

ângulo e que o divide em dois ângulos

congruentes.

SISTEMAS DE MEDIDAS DE ÂNGULO

Sistema Graus

Ângulo de um grau(1º) é o ângulo cuja medida é

1/90 de um ângulo reto.

O grau admite dois submúltiplos, o minuto e o

segundo.

Ângulo de um minuto (1’) é o ângulo cuja

medida é 1/60 de 1º.

medida é 1/60 de 1’.

Observe que:

1 reto → 90º

1º → 60 minutos

1 minuto → 60 segundos

ÂNGULO AGUDO, OBTUSO e RASO

Ângulo agudo

Um ângulo é agudo, quando sua medida é

menor do que a medida de um ângulo reto, ou

seja, menor que 90º.

Ângulo obtuso

Um ângulo é obtuso, quando sua medida é

maior do que a medida de um ângulo reto, ou

seja, maior que 90º.

Ângulo raso

Um ângulo é raso, quando seus lados são

semi-retas opostas. A medida de um ângulo raso

é dois retos ou 180º.

ÂNGULOS COMPLEMENTARES

Dois ângulos são complementares quando a

soma de suas medidas é um ângulo reto. Um dos

ângulos é chamado complemento do outro. O

complemento de um ângulo x seria então:

( 90º - x)

ÂNGULOS SUPLEMENTARES

Dois ângulos são suplementares quando a

soma de suas medidas é dois ângulos retos

(180º). Um dos ângulos é chamado suplemento

do outro. Assim o suplemento de um ângulo y é:

(180º - y).

ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE

Se dois ângulos são opostos pelo vértice,

então eles são congruentes.

23

x

y

x e y são o.p.v. portanto x ≡ y

1) A medida de um ângulo é igual à metade da

medida do seu suplemento. O complemento

desse ângulo mede:

2) Determine o valor de x nos casos:

a) 2x – 10º( ) 40º

b) x

3y-10º ( ) 2y + 10º

OP = bissetriz

3x – 5º

O ) P

2x + 10º

2) A razão entre dois ângulos suplementares é

igual a 2/7. Determine o complemento do menor.

3) O complemento de um ângulo está para o seu

suplemento como 2 para 7. Calcule a medida do

ângulo.

TRIÂNGULOS

Classificação dos triângulo

Quanto aos lados os triângulos se classificam

em:

EQUILÁTERO ISOSCÉLES ESCALENO

Equilátero: Possuem os três lados congruentes

Isósceles: Possuem dois lados congruentes

Escaleno: Não possuem lados congruentes

Quanto as ângulos, os triângulos se classicam

em:

B

A

RETÂNGULO em A OBTUSÂNGULO em B

ACUTÂNGULO

Retângulo: se possuem um ângulo reto.

Acutângulo: se possuem todos os ângulos agudos

Obtusângulo: se possuem um ângulo obtuso

SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Casos de Semelhança de Triângulos

Dois ângulos congruentes: Se dois triângulos tem

dois ângulos correspondentes congruentes, então

os triângulos são semelhantes.

CASO: ALA

Dois lados congruentes: Se dois triângulos tem

dois lados correspondentes proporcionais e os

ângulos formados por esses lados também são

congruentes, então os triângulos são

semelhantes.

CASO: LAL

24

Três lados proporcionais: Se dois triângulos têm

os três lados correspondentes proporcionais,

então os triângulos são semelhantes.

CASO: LLL

MEDIANA DE UM TRIÂNGULO

Mediana de um triângulo é um segmento com

extremidades num vértice e no ponto médio do

lado oposto.

Veja a figura:

M1 é ponto médio do lado BC

é a mediana relativa ao lado ou ao

vértice A.

A

B M1 C

As três medianas de um triângulo

interceptam-se num mesmo ponto (baricentro)

que divide cada mediana em duas partes tais que

a parte que contém o vértice é o dobro da outra.

BISSETRIZ INTERNA DE UM

TRIÂNGULO

Bissetriz interna de um triângulo é o

segmento, com extremidades num vértice e no

lado oposto, que divide o ângulo desse vértice

em dois ângulos congruentes.

Veja a figura:

AS é a bissetriz relativa ao lado e ao

vértice A.

A

B S C

As três bissetrizes internas de um triângulo

interceptam-se num mesmo ponto (incentro) que

está a igual distância dos lados do triângulo. O

incentro é o centro da circunferência inscrita no

triângulo.

MEDIATRIZ DE UM TRIÂNGULO

A mediatriz de um triângulo é a reta

perpendicular a um de seus lados, traçada pelo

ponto médio desses lados.

A : mediatriz do triângulo

T

As mediatrizes dos lados de um triângulo

interceptam-se num mesmo ponto (circuncentro)

que está a igual distância dos vértices do

triângulo. O circuncentro é o centro de

circunferência circunscrita ao triângulo.

ALTURA DE UM TRIÂNGULO

Altura de um triângulo é um segmento de reta

perpendicular a um lado do triângulo ou ao seu

prolongamento, traçado pelo vértice oposto a

esse lado.

A : altura do triângulo

H

As três retas suportes das alturas de um

triângulo interceptam-se num mesmo ponto

(ortocentro).

SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DO

TRIÂNGULO

A soma dos ângulos internos de um triângulo

é 180º graus.

OBS: Em todo triângulo, qualquer ângulo

externo é igual a soma dos dois ângulos internos

não adjacentes a ele.

25

1) Calcule o valor das incógnitas

a)

b)

5

c)

2) Na figura, o ângulo x mede:

a) 30º b) 45º c) 60º d) 65º e) 75º

PARALELISMO

Retas paralelas

Duas retas são paralelas (símbolo: //) se, e

somente se, são coincidentes (iguais) ou são

coplanares (pertencem ao mesmo plano e não

têm nenhum ponto em comum.

(a α, b α ∩ b ∅ → // b

Sejam a e b duas retas distintas, paralelas ou

não, e t uma reta concorrente com a e b:

1

4 2

3

5 6

8 7

Dos oitos ângulos determinados por essas

retas indicados nas figuras acima, chama-se

ângulo

alternos internos: e , e

Alternos

alternos externos: e , e

colaterais internos: e , e

Colaterais

colaterais externos: e , e

Esses pares de ângulos são congruentes (por

exemplo: ≡ ).

TEOREMA DE TALES

Três ou mais retas paralelas entre si, em um

mesmo plano, formam um feixe de retas

paralelas ou, simplesmente, feixe de paralelas.

Um feixe de paralelas determina em duas

transversais, segmentos que são proporcionais

(teorema de Tales).

a α

b

5 6

8 7

1 2

4 3

x y

3

6

10

12

5 x

y

12 16

20

.

12

3

4

X

x

120º 135º

26

A M a

B N b

C P c

s t

a // b // c

O teorema de Tales pode ser aplicado

nos triângulos quando traçamos uma

paralela a um dos seus lados.

1) Determine o valor de x em cada caso abaixo,

sendo r, s e t retas paralelas.

r

a) x 4

s

6 8

t

r

b) 6 9

s

8 x

t

2) Na figura temos que // . Determine o

valor de x.

C

2x x + 4

M N

5 8

A B

3) A soma dos quatros ângulos agudos formados

por duas retas paralelas cortadas por uma reta

transversal é igual a 80º. Determine o ângulo

obtuso.

4) Sendo y e s paralelas, o valor de x é:

a) 40º b) 50º c) 60º d) 70º e) 80º

5) Na figura, a reta r é paralela ao lado AB do

triângulo retângulo ABC. O comprimento do

lado AB, em centímetros, é:

a) 5

5 b) 5 c) 3 5 d) 5 5 e) 4 5

B

Resp: 2) aprox. 1,82 3) 160°

37. Uma rampa de inclinação constante,

apoiada sobre uma superfície horizontal,

mede 4 m de altura na sua parte mais alta.

Uma pessoa, após caminhar 12,3 m sobre esta

rampa, pára quando se encontra a 1,5 m de

altura em relação ao solo. O número de

metros que a pessoa ainda deve caminhar,

para atingir o ponto mais alto da rampa, é:

a) 30 b) 26,5 c) 20,5 d) 18,5 e) 13,8

38. Na figura abaixo, AC 5 , BC 6 e

DE 3 . A área do triângulo ADE mede:

a) 15/8

b) 15/4

c) 15/2

d) 10

e) 15

39. Considere a figura a seguir, em que o

ângulo é reto e as medidas dos segmentos

AC, CD e BD são 1, 3 e 3 2, respectivamente.

A medida do segmento BC e a área do

triângulo ABC são, respectivamente:

a) 3 e 2 b) 3 e 2/2 c) 2 e 3/2

d) 2 e 3 e) 3 e 1

x

80º

120º y

s

r

x 6

3 2

A B

C

• B A

C

D

E

27

40) Considerando a figura na qual e

, determine as medidas x e y nela

indicadas.

41) (UFPE) A figura seguinte representa um

rio cujas margens são retas paralelas.

Qual é o número inteiro mais próximo da

largura do rio, quando esta é medida em

metros?

a) 26m b) 23 m c) 15m d) 5m e) 48m

42) (MACK – SP) O triângulo ABC da figura

foi dividido em duas partes de mesma área

pelo segmento DE, que é paralelo a BC. A

razão

vale:

a) 2 b)

c)

d) e)

43) Os lados de um triângulo medem 10 cm,

12 cm e 18 cm. Determine as medidas dos

lados de um triângulo semelhante ao anterior,

cujo perímetro mede 60 cm.

44) O complemento da terça parte de um

ângulo excede o complemento desse ângulo em

30°. Determine o ângulo.

45) Na figura é paralela a . Sendo

B E igual a 80° e A C igual a 35°. A medida

do ângulo A D é:

a) 20° b) 140° c) 115° d) 120° e) 156°

46) Determine a medida do menor ângulo

formado pelas bissetrizes externas relativas

aos vértices B e C de um triângulo ABC,

sabendo que o ângulo  mede 76°.

47) Da figura, sabemos que AB = BC, =

100° e AD = BC. O valor de x = C D é:

a) 10° b) 20° c) 25° d) 67° e) 13°

QUADRILÁTEROS

O quadrilátero é um polígono simples de

quatro vértices.

Os quadriláteros podem ser côncavo ou

convexo. Ele será convexo quando a reta que une

dois vértices consecutivos não encontra o lado

formado pelos dois outros vértices.

Exemplo:

Convexo Côncavo

OBS: A soma dos ângulos internos de

qualquer quadrilátero é 360º.

É o quadrilátero que possui os lados opostos

paralelos. Pode-se notar as seguintes

características:

x

C

A

B

D

100°

C

D E

B

A

C B

D E

A

A

B

C D

D E

F

A B

C

5

10

y x y

14

∙ 8 cm 32 cm

10 cm

28

1) Calcule a área de um paralelogramo cuja base

mede 10 cm e a altura mede 8 cm.

2) Calcule a área e o perímetro dos seguintes

paralelogramos:

a)

b)

Os paralelogramos, por sua vez, se dividem

em retângulo, losango e quadrado.

RETÂNGULO: É o paralelogramo que

possui os quatro ângulos internos retos. Podemos

notar as seguintes características:

A = b x h P = 2b + 2h d2 = h

2 + b

2

LOSANGO: É o paralelogramo que possui

os quatro lados iguais. Podemos notar as

seguintes características:

P = 4

QUADRADO: É o paralelogramo que possui

os quatro lados iguais e os quatro ângulos

internos retos. Podemos notar as seguintes

características:

lado

apótema

altura

a

h

=

=

=

l

P = 4 A = 2

a =

l h

b

l

A b h= ×

P 2b 2= + l

1ª) Os lados opostos são iguais;

2ª) Os ângulos opostos são

iguais;

3ª) As diagonais cortam-se ao

meio.

7

3 5

8

6

60º

1ª) Os lados opostos são iguais;

2ª) As diagonais cortam-se ao meio e são

iguais.

d

b

h

1ª) Os ângulos opostos são iguais;

2ª) As diagonais cortam-se ao meio;

3ª) As diagonais são perpendiculares entre si e

bissetrizes dos ângulos internos.

D

d

• •

• • •

a

d

1ª) As diagonais cortam-se ao meio e são

iguais;

2ª) As diagonais são perpendiculares entre si

e bissetrizes dos ângulos internos;

3ª) O quadrado é ao mesmo tempo retângulo

e losango.

29

1) Determine a área, o perímetro e a diagonal de

um retângulo de dimensões 4 cm e 3 cm.

2) Num retângulo, uma dimensão é o dobro da

outra. Se a área do retângulo é 128 cm2, calcule o

seu perímetro.

3) Calcule a área e o perímetro de um losango

cujo lado mede 5 cm e a diagonal maior mede 8

cm.

4) Determine a área do losango de perímetro 40

cm e cuja diagonal maior mede 16 cm.

5) Calcule a diagonal de um quadrado de área

igual a 144 cm2.

É o quadrilátero que possui apenas dois lados

paralelos.

B: Base maior

b: base menor

h: altura

1) TRAPÉZIO ISÓSCELE: É o trapézio

que possui os lados não paralelos iguais.

2) TRAPÉZIO RETÂNGULO: É o trapézio

que possui dois ângulos retos.

PROPRIEDADE DOS QUADRILÁTEROS

Num trapézio, os ângulos adjacentes a um

dos lados opostos oblíquos, são suplementares.

Num trapézio isósceles, os ângulos

adjacentes à mesma base são geometricamente

iguais.

e

A mediana de um trapézio é paralela às bases

e o seu comprimento é igual à semi-soma dos

comprimentos das bases.

A B

E F

C D

Os ângulos opostos de um paralelogramo são

geometricamente iguais.

Os ângulos internos adjacentes a cada lado de

um paralelogramo (ângulos internos

consecutivos) são suplementares.

Os lados opostos de um paralelogramo são

geometricamente iguais.

Uma diagonal de um paralelogramo divide-o

em dois triângulos geometricamente iguais.

As diagonais de um losango são

perpendiculares.

As diagonais de um retângulo são

geometricamente iguais.

As diagonais de um quadrado são

perpendiculares e geometricamente iguais.

A

D

C

B

A

C

D

B

b

B

h

B b hA

2

30

1) Determine o valor de x na figura abaixo.

2) Determine os ângulos dos quadriláteros

casos:

a)

b)

c)

3) A área de um retângulo cuja diagonal é 5 m e

o perímetro vale 14 m é, em m2:

POLÍGONOS

Polígono é um conjunto de segmentos de reta

coplanares (mesmo plano) tais que:

1º) Cada extremidade de qualquer um deles é

extremidade de dois e apenas dois deles;

2º) Dois segmentos consecutivos quaisquer,

dentre eles, não são colineares.

ELEMENTOS DE UM POLÍGONO

PERÍMETRO: É a soma das medidas dos

comprimentos dos lados do polígono.

DIAGONAL: Segmento que une dois vértices

não-consecutivos do polígono. O número de

diagonais de um polígono de n lados é dado

por:

,onde n≥4

SOMA DOS ÂNGULOS DE UM

POLÍGONO CONVEXO

3x 2x

2x 4 30ºx

x+5° x+30°

x A

2x

2x – 20°

3x

2x

2x

110º

70º

y

z

40º 40º

Lado

Diagonal

Vértice

Ângulo Externo

Ângulo Interno

E

A

B

C

D

F

3d

2

n n

SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE

UM

POLÍGONO CONVEXO DE n LADOS:

S 180º 2i n

SOMA DOS ÂNGULOS EXTERNOS

DE UM

POLÍGONO CONVEXO DE n LADOS:

S 360ºe

31

São todos os polígonos convexos que possuem

os lados e os ângulos congruentes,

respectivamente.

EXEMPLOS:

Hexágono regular

Pentágono regular

Triângulo equilátero

NOME DOS POLÍGONOS CONFORME

O NÚMERO DE LADOS

Um polígono convexo é regular se, e somente

se, tem todos os seus lados congruentes e todos

os seus ângulos internos congruentes.

Assim, o triângulo eqüilátero é o triângulo

regular e o quadrado é o quadrilátero regular.

Um polígono regular é eqüilátero e eqüiângulo.

PROPRIEDADES

Todo polígono regular é inscritível numa

circunferência, ou seja, existe uma única

circunferência que passa pelos seus vértices.

Exemplo:

Todo polígono é circunscritível a uma

circunferência.

Exemplo:

O centro de um polígono regulaR é o centro

comum das circunferências circunscrita e

inscrita. O Apótema do polígono regular é o

segmento com uma extremidade no centro e a

outra no ponto médio de um lado.

1) Calcule a área de um hexágono regular cujo

lado mede 3 cm.

2) O apótema de um hexágono regular mede

cm. Determine a sua área.

3) Determine a área do hexágono regular

inscrito num círculo de raio 8 cm.

4) Um hexágono regular tem área igual a

cm2. Calcule o raio do círculo nele

inscrito.

48) Na figura abaixo está representado o

retângulo (ABCD) com 105 m2. Usando as

medidas indicadas ( DG = 10m e BF = 2m),

verificamos que o lado do quadrado (EFCG)

mede:

a) 85 m b) 42,5 m c) 8 m d) 5 m e) 3 m

Nº DE LADOS NOME DO POLÍGONO

3 TRIÂNGULO

4 QUADRILÁTERO

5 PENTÁGONO

6 HEXÁGONO

7 HEPTÁGONO

8 OCTÓGONO

9 ENEÁGONO

10 DECÁGANO

R

10 m

2 m

A B

C D

E F

G

Apótema

R l

32

49) ABCD é trapézio de bases e . Se

e são bissetrizes, determine x e B D.

50) Classifique em verdadeiro (V) ou falso

(F):

a) Todo retângulo é um paralelogramo.

b) Todo paralelogramo é retângulo.

c) Todo quadrado é retângulo.

d) Todo retângulo é quadrado.

e) Todo paralelogramo é losango.

f) Todo quadrado é losango.

51) Calcule os lados de um retângulo cujo

perímetro mede 40 cm, sabendo que a base

excede a altura em 4 cm.

52) No triângulo ABC de lados AB = 9, BC =

14 e AC = 11, os pontos D, E e F são pontos

médios de , e , respectivamente.

Então o perímetro do triângulo DEF é?

a) 24 b) 21 c) 17 d) 15 e) 20

53) Se ABCD é um paralelogramo, AD = 20

cm, BQ = 12 cm e BP =e BQ, o perímetro

desse paralelogramo em cm é igual a:

a) 54 b) 56 c) 57 d) 60 e) 62

54) Na figura abaixo, determine a soma das

medidas dos ângulos, .

55) Três polígonos convexos têm n, n + 1,

n + 2 lados, respectivamente. Sendo 2 700° a

soma de todos os ângulos internos dos três

polígonos, determine o valor de n.

56) Se a figura abaixo ABFG é um trapézio

retângulo, AB é paralelo a DC e a medida de

CE é a , então a área do quadrado DEFG é:

a) 2 / 9a b)

2 / 4a c) 2 / 3a d)

23a e) 24a

57) Dois quadrados são tais que a área de um

deles é o dobro da área do outro. A diagonal

do menor é 4. A diagonal do maior é:

a) 8 b) 6 c) 6 3 d) 4 3 e) 4 2

58) (UFSM-2006) Na parede da sala de aula

de Manolito, que tem 4 m de altura e 6 m de

largura, será pintado um painel, conforme a

figura apresentada. O valor de x para que a

área hachurada seja máxima é:

a) 1/4

b) 1/2

c) 1

d) 2

e) 4

59) Se a área do retângulo abaixo é de 32 cm2

e os triângulos formados são isósceles, então o

perímetro do pentágono hachurado, em cm, é:

a) 39/2

b) 10 + 7 2

c) 10 + 12 2

d) 32

e) 70 2

x

D C

B A

x-15°

100°

P

D A

B C Q

P

a

b

e d

f

e

120°

120º

A

B C

D

F

G

a

E

33

60) Num trapézio retângulo as bases e a

altura medem, respectivamente, 6 cm, 10 cm e

3 cm. Prolongando-se os lados não paralelos,

obtemos um triângulo retângulo cuja base é a

base menor do trapézio e cuja área em cm2 é:

a) 10,5 b) 11,5 c) 12,5 d) 13,5 e) 14,5

É o conjunto de todos os pontos de um plano

eqüidistantes de um ponto fixo chamado centro.

O = centro

É o conjunto de todos os pontos de um plano

interiores a uma circunferência e pertencentes a

ela.

FÓRMULAS DO CÍRCULO E DA

CIRCUNFERÊNCIA

1) O raio de um círculo mede 8 cm. Determine a

sua área.

2) A área de um círculo é 81 cm2. Calcule o

comprimento da circunferência que limita este

círculo.

3) Dê o raio de uma circunferência cujo

comprimento é igual ao de uma

semicircunferência de 5 cm de raio.

É a parte compreendida entre dois círculos de

mesmo centro.

A = πR2

– πr2 = π(R

2 - r

2)

É a parte do círculo compreendida entre dois

raios.

R raio do setor

ângulo do setor

S comprimento do arco do setor

• O

• O

DIÂMETRO 2R

2A R C 2 R

R

r

R

S

34

A =

( em graus)

A =

( em radianos)

S =

PROPRIEDADES DA CIRCUNFERÊNCIA

1ª) Toda reta tangente a uma circunferência é

perpendicular ao raio no ponto de tangência.

2ª) Todo raio perpendicular a uma corda divide a

corda ao meio.

3ª) Todo triângulo inscrito numa circunferência

ou numa semi-circunferência, em que um dos

lados do triângulo é um diâmetro da

circunferência, é um triângulo retângulo. O

diâmetro da circunferência é a hipotenusa do

triângulo retângulo.

1) Determine o comprimento da corda AB da

circunferência abaixo, sabendo que o raio mede

10 cm.

2) Na figura abaixo, calcule a área do triângulo

ABC, inscrito num círculo de centro O e área

16π cm2, sabendo que BC mede 6 cm.

3) As rodas de um automóvel têm 32 cm de

raio. Que distância percorreu o automóvel depois

que cada roda deu 8 000 voltas? Resp: aprox. 16

085m

ÁREAS DE FIGURAS PLANAS

A seguir mostraremos as fórmulas usadas

para calcular a área das principais figuras planas.

Elas serão muito utilizadas em Geometria

métrica espacial.

RETÂNGULO

A = B x h

TRIÂNGULO

A = B x h

.

A B

8

h

B

h

B

35

TRAPÉZIO

A =

LOSANGO

D A =

d

1) Quantos m2 de azulejo são necessários para

revestir até o teto uma parede retangular de 4m

por 2,75m?

2) Um terreno retangular tem 8,4m por 15m e

está sendo gramado. Sabendo que um kg de

semente de grama é suficiente para gramar 3m2

de terreno, quantos kg de semente são

necessários para gramar o terreno todo?

3) Uma metalúrgica chapas de aço quadradas de

1m de lado para recortar quadrados de lado de

30cm de lado. Ao sair da máquina da chapa

original sobra uma parte que é reaproveitada

posteriormente. Quantos cm2 de chapa são

reaproveitados?

4) Quantos cm2 de alumínio são utilizados para

fazer uma arruela de cujo raio maior mede 4 cm

e o raio do “furo” mede 0,5 cm.

5) A área de um triângulo retângulo é 12 cm.

Sabendo que um dos seus catetos é igual ao

dobro do outro. Calcule a medida da hipotenusa

desse triângulo.

61) Na figura tem-se dois discos A e B. A

área de A é 9 , o perímetro de B, 30 e a

distância dos centros de A e B, 20. A distância

dos pontos de tangência a e b da tangente

comum a A e a B é:

a) 13

b) 14

c) 15

d) 16

e) 17

62) A área da parte hachurada da figura é:

a) 8 2 3 3

b) 16 3

c) 4 3

d) 16 2 3 3

e) 8 3

63) Uma corda de 36 cm é cortada em três

partes. Com uma delas que mede 12 cm, é

construído um triângulo equilátero e com as

outras duas, são construídos, respectivamente,

um quadrado e uma circunferência cujo raio

mede

cm. A soma das áreas do quadrado e

do triângulo, em cm2, é:

a) 20 b) 12 c) 8 3 d) 4(4 + 3) e) 4(1 + 3)

64) Na figura abaixo, está representado um

setor circular cujo ângulo central mede 60º. Se

a medida da corda AB é de 2 cm, então a área

do segmento circular hachurado, expressa em

cm2, é:

b

B

h

A B

a

b

• 4

36

a) 2π/ - 3 b) π – 2 c) 2(π – 2)

d) π/6 - 2 e) π/3 - 2

65) Em um dos jogos da Copa América, em

1999, foi colocado, numa praça de forma

semicircular, com perímetro igual a 10 + 20

metros, um telão. Nessa praça, 785 pessoas

assistiam ao jogo. Supondo que houvesse o

mesmo número de pessoas por metro

quadrado da praça, em cada metro quadrado

haveria (usar = 3,14):

a) 9 pessoas b) 7 pessoas c) 5 pessoas

d) 10 pessoas e) 12 pessoas

66) (UFRGS-2005) Os quadrados ABCD e

APQR, representados na figura abaixo, são

tais que seus lados medem 6 e o ângulo PAD

mede 30º. Ligando-se o ponto B com o ponto

R e o ponto D com o ponto P, obtém-se o

hexágono BCDPQR, cuja área é:

a) 90 b) 95 c) 100 d) 105 e) 110

67) A hipotenusa de um triângulo retângulo

mede 10 cm e o raio do círculo inscrito mede

1 cm. Calcule o perímetro do triângulo.

68) Determine o perímetro do quadrilátero

ABCD, circunscritível, da figura.

69) A diferença de dois lados opostos de um

quadrilátero circunscritível é igual a 8 cm e a

diferença dos outros dois lados é 4 cm.

Determine os lados do quadrilátero, sendo

56 cm a sua soma.

70) Na figura abaixo temos dois quadrados.

Determine a área do quadrado maior.

71) A área do quadrado menor é:

a) 36

b) 40

c) 48

d) 50

e) 60

72) Com quatro palitos de mesmo

comprimento, forma-se um quadrado com a

cm2 de área e p cm de perímetro.

Se a + p = 21, o comprimento de cada palito,

em centímetros, é:

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

CALCULANDO O INACESSÍVEL:

Varias vezes nos deparamos com

situações cotidianas que inicialmente nos

deixam intrigados, tais como: Calcular a

largura de um rio se não conseguimos

chegar até a margem oposta, ou então,

como calcular a altura de um prédio sem

precisarmos estender uma fita métrica do

topo até o chão.

Estas duas situações e outras tantas

possíveis nos levar ao estudo da resolução de

triângulos.

Num triângulo retângulo, podemos

estabelecer razões entre as medidas dos seus

catetos e a hipotenusa.

c

b

a

hipotenusa

cateto

cateto

D

B

A

C

P

Q

R

3x

A 3x+1

2x

B

D x+1 C

6m 9m

1 7

7

1

7 1

1

7

37

Sendo α um ângulo qualquer no triângulo.

1) Uma torre vertical de 12 m de altura é vista

sob um ângulo de 30º por uma pessoa que se

encontra a uma distância x de sua base e cujos

olhos estão no mesmo plano horizontal dessa

base. Determinar a distância x.

2) A partir de um ponto, observa-se o topo de

um prédio sob ângulo de 30º. Caminhando 23m

em direção ao prédio, atinge outro ponto onde se

vê o topo do prédio segundo um ângulo de 60º.

Qual a altura do prédio?

3) Um móvel parte de A e segue numa direção

que forma com a reta AC um ângulo de 30º.

Sabe-se que o móvel se desloca com uma

velocidade constante de 60 Km/h. determine a

que distância o móvel se encontra da reta AC

após 3 horas de percurso.

4) A partir de um ponto, observa-se o topo de

um prédio sob ângulo de 30º. Caminhando 23m

em direção ao prédio, atinge outro ponto onde se

vê o topo do prédio segundo um ângulo de 60º.

Qual a altura do prédio?

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

NUM TRIÂNGULO QUALQUER

Já definimos as razões trigonométricas seno e

cosseno de um ângulo agudo. No entanto,

veremos duas importantes relações entre medidas

dos lados de um triângulo qualquer e que

utilizam os conceitos de seno e cosseno de um

ângulo obtuso. Por esse motivo, vamos indicar

como obter esses valores.

Se α é a medida de um ângulo obtuso, isto é,

90° < α < entã medid d ân u agudo suplementar é 180° - α

Podemos estabelecer as seguintes relações

entre esses ângulos:

O seno de um ângulo obtuso é igual ao seno

do ângulo agudo suplementar.

sen α = sen (180° - α

O cosseno de um ângulo obtuso é igual ao

oposto do cosseno do ângulo agudo suplementar.

cos α - cos (180° - α

Essas relações serão demonstradas no

capítulo seguinte, nesse momento apenas

usaremos seu resultado.

Assim, por exemplo:

sen 135° = sen (180 – 135°) = sen 45° =

cos 135° = - cos (180° - 135°) = - cos 45° =

sen 150° = sen (180° - 150°) = sen 30° =

cos 150° = - cos (180° – 150°) = - cos 30° =

Sen =

Cos =

Tg =

Em todo triângulo retângulo, o

quadrado da medida da hipotenusa é igual à

soma dos quadrados das medidas dos

catetos.

a2 = b

2 + c

2

180° - α α

38

LEI DOS SENOS

Num triângulo ABC qualquer, é verdadeira a

seguinte afirmação:

Essa relação constitui a lei dos senos.

O triângulo ABC qualquer representado

abaixo está inscrito numa circunferência de

centro O e raio R.

Num triângulo qualquer, as medidas dos

lados são proporcionais aos senos dos ângulos

apostos. A razão de proporção é igual a 2R, onde

o raio R é o raio da circunferência circunscrita ao

triângulo.

LEI DOS COSSENOS

Num triângulo ABC qualquer, são

verdadeiras as seguintes afirmações:

a2 = b

2 + c

2 – 2.b.c.cosA

b2 = a

2 + c

2 – 2.a.c.cosB

c2 = a

2 + b

2 – 2.a.b.cosC

FÓRMULA TRIGONOMÉTRICA DA

ÁREA

A área de um triângulo qualquer é igual ao

semiproduto das medidas de dois de seus lados

pelo seno do ângulo formado por esses lados.

A =

e A =

1) Num triângulo ABC, o ângulo B mede 60º, o

C mede 45º e o lado c mede . Calcule a

medida b.

2) Dois lados consecutivos de um paralelogramo

medem 8m e 12m e formam um ângulo de 60º.

Calcule as diagonais.

3) Qual a área de um paralelogramo no qual,

dois lados consecutivos medem 7 cm e 5 cm,

sabendo que eles formam um ângulo de 120º.

4) Qual é a área de um triângulo isósceles no

qual cada lado congruente mede 10 cm e o

ângulo adjacente à base mede 75°.

5) Num triângulo, AC = 4m, BC = 3m e =60°.

Calcule sen B.

6) U, triângulo ABC de lados 7 cm, 9 cm e 9 cm

está inscrito numa circunferência de raio R,

Determine:

a) as medidas dos ângulos internos desse

triângulo

b) o valor de R

b

a

c

C B

A

b

a

c

C B

A

b

a

c

C B

A

A

B C a

b c

R

39

73) Uma torre vertical, de altura 12 metros, é

vista sob um ângulo de 30° por uma pessoa

que se encontra a uma distância x da sua base,

e cujos olhos estão no mesmo plano horizontal

dessa base. Determine a distância x.

(Dado: tg 30° = 0,58).

74) Numa circunferência de raio 5 cm,

considere o diâmetro e a corda , de

modo que med(A C) = 30°. O valor de ,

em cm, é:

a) 2 2 b) 5 c d e

75) Para traçar uma circunferência de 40 cm de comprimento usa-se um compasso com “pern s” de cm c d Qu ân u de abertura desse compasso?

a) 30 ° b) 45° c) 48° d) 50° e) 60°

76) (CEFET-PR) Se na figura abaixo AB = 9

cm, o segmento DF mede, em centímetros:

a) 5

b) 4

c) 8

d) 7

e) 6

77) (PUC – MG) A altura do triângulo cujos

lados medem 2 cm, 5 cm e 6 cm, relativa à

base 5 é, em centímetros, igual a:

a) 8 b) / c / d / e /

78) Um triângulo T tem lados iguais a 4, 5 e

6. O cosseno do maior ângulo de T é:

a) 5/6 b) 4/5 c) 3/4 d) 2/3 e) 1/8

79) Um observador vê um prédio, construído

em terreno plano, sob um ângulo de 60°.

Afastando-se do edifício mais 30 m, passa a

ver o edifício sob ângulo de 45°. Qual á a

altura do prédio?

a)

b)

c)

d)

80) (Fuvest – SP) Considere um arco de

110° numa circunferência de raio 10 cm.

Considere, a seguir, um arco de 60°

numa circunferência de raio 5 cm. Dividindo-

se o comprimento do arco pelo arco (

ambos medidos em cm), obtém-se:

a)

b) 2 c)

d)

e) 11

81) (PUC – RS) Um avião levanta vôo sob um

ângulo constante de 20°, em relação ao solo.

Após percorrer 2.000 m em linha reta, a

altura do avião, em metros será

aproximadamente:

(Dados: sen 20° = 0,342; cos 20° = 0,94;

tg 20° = 0,364)

a) 1.880 b) 1.720 c) 1.000 d) 728 e) 684

82) Se α e β são os ângulos agudos de um

triângulo retângulo, então log2(tg α) +

log2(tg β) vale:

a) sen α b) cos α c) tg α d) 0 e) 1

83) Os ângulos de um triângulo são A = 35°, B

= 25°; C = 120°. Este triângulo é:

a) retângulo b) obtusângulo c) acutângulo

d) eqüilátero e) n.r.a

84) (EAM) Para sustentação do letreiro é

feito um suporte de ferro na forma de um

triângulo retângulo ABC. Calcule o

comprimento da barra de ferro representada

pelo segmento AD, sabendo que é bissetriz dp

ângulo BAC.

E A M

a) 0,56m b) 0,84m c) 0,92m d) 1m

e) 1,2m

85) (EEAr) Num triângulo ABC, a razão

entre as medidas dos lados AB e AC é 2. Se

= 120° e = 1 cm, então o lado BC mede,

em cm,

a) 7 b) 7 + 1 c) d – 1

D

B

C A

30° 60°

E

F

B C

A D

140 2 cm

60 2 cm

40

GEOMETRIA ESPACIAL

São sólidos limitados por polígonos planos.

Os elementos de um poliedro são:

1º) ARESTAS: São os lados dos polígonos.

2º) VÉRTICES: São os vértices dos polígonos,

ou seja, são os pontos onde se encontram três ou

mais arestas.

3º) FACES: São os polígonos que limitam o

poliedro.

EXEMPLOS:

CLASSIFICAÇÃO DOS POLIEDROS

1º) QUANTO À FORMA

a) POLIEDRO CONVEXO: Ocorre quando

qualquer segmento de reta que ligar dois pontos

quaisquer do poliedro estiver contido no

poliedro.

b) POLIEDRO CÔNCAVO: Ocorre

quando qualquer segmento de reta que ligar dois

pontos quaisquer do poliedro passar por fora do

poliedro.

2º) QUANTO AO NÚMERO DE FACES: Na

tabela abaixo se encontram os nomes de alguns

poliedros com seu número de faces respectivas:

NOME DO

POLIEDRO

NÚMERO DE

FACES

TETRAEDRO 4

PENTAEDRO 5

HEXAEDRO 6

HEPTAEDRO 7

OCTAEDRO 8

ENEAEDRO 9

DECAEDRO 10

UNDECAEDRO 11

DODECAEDRO 12

PENTADECAEDRO 15

ICOSAEDRO 20

Em qualquer poliedro convexo vale a

seguinte relação, conhecida como relação de

Euler:

V – A + F = 2

em que V é o número de vértices, A é o número

de arestas e F é o número de faces.

1) Um poliedro convexo é constituído por doze

arestas e oito vértices. Quantas faces possui esse

poliedro?

2) Um dodecaedro convexo possui todas as faces

pentagonais. Quantos vértices possui esse

poliedro?

3) Num poliedro convexo o número de arestas

excede o número de vértices em 6 unidades.

Calcule o número de faces.

4) Determinar o número de arestas e de vértices

de um poliedro convexo com seis faces

quadrangulares e quatro triangulares.

41

SOMA DOS ÂNGULOS DAS FACES DE UM

POLIEDRO CONVEXO

A soma das medidas dos ângulos das

faces de um poliedro convexo de V vértices é

dada por:

S = 360°.(V – 2)

POLIEDROS CONVEXOS REGULARES

Um poliedro convexo é regular quando suas

faces são polígonos regulares congruentes e em

cada vértice concorre o mesmo número de

arestas.

TETRAEDRO REGULAR

Prismas (poliedros) são sólidos

limitados por faces laterais denominadas

paralelogramos, e por duas bases poligonais,

congruentes e contidas em planos paralelos.

No prisma abaixo, estão destacados seus

principais elementos:

TIPOS DE PRISMAS

PRISMA REGULAR

É o prisma reto em que as bases são

polígonos regulares.

h

V = Ab x h

A = a x h x n

Ab = Apolígono

At = Al + Ab

onde n é o número de lados do polígono que

forma a base do prisma.

1) Calcule a área total e o volume de um prisma

reto de base hexagonal cuja altura é h = e

cujo raio do circulo que circunscreve a base é

R = 2m.

2) Num prisma triangular regular, a medida da

aresta da base é igual a medida da altura.

a

h

Base

Base

Aresta Lateral

Face Lateral

Aresta da Base

Altura

RETOS OBLÍQUOS REGULARES

base

altura

42

diagonal

Sabendo-se que a área lateral é 10 cm2. Calcule a

área total e o volume do prisma.

3) Um arquiteto faz o projeto para construir uma

coluna de concreto que vai sustentar uma ponte.

A coluna tem a forma de um prisma

quadrangular regular de aresta da base 2 m e

altura 13 m. Calcule a área lateral que se deve

utilizar em madeira para a construção da coluna e

o volume de concreto necessário para encher a

forma da coluna.

São prismas que tem como base

paralelogramo

D =

At = 2(a.b + a.c + b.c)

Cubo é um prisma regular que tem todas as

arestas congruentes.

D = a 3 At = 6 V =

1) Calcule a medida da diagonal, a área total e o

volume de um paralelepípedo de dimensões 5

cm, 7 cm e 8 cm.

2) Deseja-se cimentar um quintal retangular

com 10 m de largura e 14 m de comprimento. O

revestimento deve ter uma espessura de 3 cm de

espessura. Qual é o volume de concreto

necessário para este revestimento?

3) Calcule a área total, o volume e a diagonal de

um cubo de aresta 3 cm.

4) As dimensões de um paralelepípedo

retângulo são 9 m, 6 m e 4 m. Calcule a medida

da aresta de cubo cujo volume é igual ao volume

do paralelepípedo.

Cilindro reto ou de revolução é o sólido

obtido quando giramos em torno de uma reta um

retângulo.

Geratriz de um cilindro de revolução é todo

segmento que une dois pontos das

circunferências das bases e é paralelo ao eixo.

Al = 2π.r.h Ab = 2.πr2

At = 2πr.(h+r) V = πr2.h

a

a

a

h

r

r

h

a

c

b

diagonal

43

1) Calcular o volume e a área total de um

cilindro circular reto de raio da base igual a5 cm

e altura igual a 9 cm.

2) Determine a área total e o volume de um

cilindro inscrito num cubo de aresta igual a 2 cm.

3) Um tanque de gasolina tem a forma cilíndrica.

O raio da circunferência é de 3m e o

comprimento do tanque é de 6 m. colocando-se

líquido até 8/9 de sua capacidade, quantos litros

há nesse tanque?

4) Um cilindro tem área total de 16 m2. Se o

raio mede um terço da altura, a área lateral do

cilindro é?

Vértice = V

altura “ h”

geratriz “ g ”

apótema da base “m”

aresta da base “a”

aresta lateral “ l ”

Utilizando o teorema de Pitágoras,

encontramos as relações abaixo:

h2 + m

2 = g

2 g

2 +

= l

2

Área lateral de uma pirâmide é a soma das

faces laterais.

Área total é a soma da área lateral com a

área da base.

Volume de uma pirâmide

1) Numa pirâmide triangular a medida do

perímetro da base mede 45 cm. Sabendo-se que a

altura mede o dobro do apótema da base, calcule

a área total e o volume dessa pirâmide?

2) O apótema de um pirâmide quadrangular

regular é igual a metade do perímetro da base. Se

a base está inscrita em um circulo de raio 8 cm,

calcule a área total e o volume desta pirâmide.

3) numa pirâmide regular hexagonal, a aresta da

base tem 12 cm e a ara lateral mede 42 cm2. qual

é a área total e o volume desta pirâmide?

4) Uma pedra preciosa tem a forma de octaedro

regular de aresta 8 mm. Calcule o volume dessa

pedra.

Cone de revolução ou reto é o sólido obtido

quando giramos um triangulo retângulo em torno

de um reto contendo um de seus catetos.

V

h g g

r r

Vértice = V

g = geratriz: são os segmentos com

extremidade no vértice e na circunferência.

Pelo teorema de Pitágoras temos:

g2 = h

2 + r

2

A = .r.g At = r(g+r)

44

1) Calcular o volume e a área total de cone

circular reto de geratriz 10 cm, sabendo que sua

altura é igual ao triplo do raio da base.

2) Considere um cubo de aresta 4 e em cone

circular reto inscrito neste de forma que sua base

seja um circulo inscrito em uma de suas faces e o

vértice seja o centro da outra face. Calcule a área

total e o volume deste cilindro.

3) Um chapéu de palhaço, de forma cônica, é

feito de papelão e tem 24 cm de altura. A

circunferência da base do chapéu mede 62,8 cm.

Quantos centímetros quadrados de papelão foram

gastos na confecção desse chapéu?

( Use π = 3,14.)

É o conjunto de pontos do espaço

eqüidistantes de certo ponto denominado centro,

e a esta distância denominamos raio R.

R é o raio da esfera

d é o diâmetro da esfera

A = 4. .R2

V =

1) Calcule a área, o volume e a área do círculo

máximo de uma esfera de 4 cm de raio.

2) O volume de uma esfera é 288π cm3. Calcule

a área da superfície da esfera.

3) Um plano intercepta uma esfera a 6 cm do

centro, determinando uma secção de 8 cm de

raio. Calcule o volume da esfera.

4) Uma esfera de raio 5 cm é seccionada por um

plano distante 3 cm de seu centro. Calcule a área

da secção determinada por esse plano.

86) (UMC – SP) Um joalheiro fundiu uma

esfera de ouro de raio 6 mm para transformá-

la num bastão cilíndrico reto, cujo raio da

base era igual ao da esfera. Qual o

comprimento do bastão.

a) 8 mm b) 9 mm c) 10 mm d) 11 mm

e) 13 mm

87) (UFPA) Num prisma regular de base

hexagonal, a área lateral mede 36 m2

e a

altura é 3 m. A aresta da base é:

a) 2 m b) 4 m c) 6 m d) 8 m e) 10 m

88) (UEPG – PR) As medidas internas de uma

caixa-d’água em forma de paralelepípedo

retângulo são: 1,2 m, 1 m e 0,7 m. Sua

capacidade em litros é:

a) 8 400 b) 84 c) 840 d) 8,4 e) nra

89) (UFRN) Uma pirâmide regular tem base

quadrada inscrita em um círculo de raio 8 e

seu apótema é igual ao semiperímetro da base.

O volume da pirâmide é:

a)

b)

c) 6√35 d) 7√3

90) (VUNESP – SP) Em cada um dos vértices

de um cubo de madeira se recorta uma

pirâmide AMNP onde M, N e P são os pontos

médios das arestas, como se mostra na

ilustração. Se V é o volume do cubo, o volume

do poliedro que resta ao retirar as 8 pirâmides

é igual a:

a)

b)

c)

d)

e)

R D

A

P

N

M

45

91) (UFSM – 2001) Três crianças estavam

brincando na biblioteca da escola e

resolveram fazer pilhas da mesma altura, com

livros conforme a figura. A mais organizada

fez a pilha A, e as outras duas as pilhas B e C.

Considerando que todos os livros tem a

mesma área de capa, e que as pilhas têm a

mesma altura, pode-se afirmar que

C

a) O volume da pilha A é maior que o da

pilha C.

b) Os volumes das pilhas B e C são iguais e

maiores do que o volume da pilha A.

c) O volume da pilha A é menor que o da pilha

B que é menor que o da pilha C.

d) Os volumes das três pilhas são iguais.

e) Não existe dados suficientes no problema

para decidir sobre os volumes e compará-los.

92) (UFSM - 2000) Bolas de tênis são vendidas,

normalmente, em embalagens cilíndricas

contendo 3 unidades. Supondo-se que as bolas

têm raio a em centímetros e tangenciam as

paredes internas da embalagem, o espaço

interno dessa embalagem que NÃO é ocupado

pelas bolas é, em cm3,

a) 2 a3

b)

π

c)

d) a3

e)

π

93) (UNIFRA-2003) Se o volume de um cubo

de 8 cm de aresta é igual ao volume de uma

pirâmide regular que tem como base um

quadrado de 16cm de lado, então a altura da

pirâmide, em centímetros, é:

a) 6 b) 12 c) 18 d) 24 e) 30

94) (UERGS-2003) A diagonal de um

quadrado ABCD mede 2 2 cm. Os pontos

médios dos lados desse quadrado formam

um outro quadrado de área igual a:

a) 0,5 cm² b) 1 cm² c) 2 cm² d) 4 cm²

95) (ULBRA-2003) Em uma piscina

retangular com 10m de comprimento e 5m

de largura, para elevar o nível da água em

10 cm são necessários;

a) 50.000 litros de água b) 10.000 litros de água

c) 5.000 litros de água d) 1.000 litros de água

e) 500 litros de água

96) Um caminhão tem carroceria com

3,49 metros de comprimento, 2,50 metros de

largura e 1,20 metros de altura. Quantas

viagens devem-se fazer, no mínimo, para

transportar 336 metros cúbicos de arroz?

a) 24 b) 29 c) 30 d) 32 e) 33

97) (MACK – SP) Um reservatório que tem a

forma de um cilindro reto contém um volume

de água igual a 2/3 de sua capacidade. Se

forem retirados 50 litros do líquido, a altura

do nível baixará de 10%. O volume total do

reservatório, em litros, é:

a) 500 b) 650 c) 750 d) 900 e) 1000

98) Um pedaço de cano de 30 cm de

comprimento e 10 cm de diâmetro interno

encontra-se na posição vertical e possui a base

inferior vedada. Colocando-se 2 litros de água

em seu interior, a água:

a) ultrapassa o meio do cano

b) transborda

c) não chega ao meio do cano

d) enche o cano até a borda

e) atinge exatamente o meio do cano

99) (PEIES-2004) A partir de um recorte com

a forma e as dimensões indicadas na figura, é

possível construir uma pirâmide

quadrangular regular. A altura dessa

pirâmide é:

a) 7

b) 65

c) 73

d)

e)

A B C

a

4 cm

9 cm

46

y

x

-

+

1º Q 2º Q

3º Q 4º Q

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Do grego, temos tri-gonos-metria, que

significa medida dos três ângulos..

UNIDADES DE MEDIDA

GRAU

O grau é uma unidade de medida de arcos e

ângulos. A medida de um grau (1º), corresponde

a 1/360 do arco de uma volta. Portanto, o arco de

uma volta mede 360º.

RADIANO

Um radiano corresponde a um arco com a

mesma medida do raio da circunferência.

Para converteR medidas de arcos de

radianos para graus ou de graus para radianos,

usamos a seguinte igualdade:

Onde x representa a medida de um ângulo em

radiano e y representa a medida de um ângulo

em grau.

CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA

Fixamos um sistema de coordenadas

cartesianas ortogonais xÔy no plano.

A circunferência orientada de centro na

origem do sistema de raio unitário (r = 1), cujo

sentido é o anti-horário, é denominada

circunferência trigonométrica, ou ciclo

trigonométrico.

Quando a extremidade de um arco estiver num

determinado quadrante, dizemos que o arco é

desse quadrante.

Dois ou mais arcos são côngruos ou

congruentes quando tem a mesma origem e a

mesma extremidade e diferem apenas pelo

número de voltas.

Onde:

a = arco côngruo

a0 = arco dado

k = 0; ±1; ±2; ±3...(nº de voltas)

1) Indique em que quadrante está situada a

extremidade do arco que mede:

a) 1245º b) - 480° c) 5π r d d

rad

2) Três ângulos consecutivos somam 240º. O

primeiro mede 60º e o terceiro é o suplemento

deste. Determine, em radianos, o ângulo formado

pelas bissetrizes do segundo e o terceiro ângulos.

A figura mostra um ciclo trigonométrico, no

qual A é a origem dos arcos. A cada x ∈ R

corresponde um ponto M(a, b) do ciclo, tal que o

arco mede x.

O número real b, ordenada de M, é chamado

de seno de x e indicado por:

b = sen x

y

b M(a, b)

x a A

x

1

sen x

47

É por esse motivo que o eixo das

ordenadas é também chamado eixo dos senos.

A função seno é definida como:

f: R R tal que f(x) = sen x

Alguns valores imediatos da função y = sen x

GRÁFICO:

1

A 0 π/2 π 3π/2 2π

-1

1) Determine o valor de :

a) Sen 900º b) Sen 6π c π/

2) Determine os valores reais de m para que

exista um número real x que satisfaça a

igualdade: sen x = 7m – 20.

3) Construa os gráficos, das seguintes funções:

a) f(x) = sen 2x b) f(x) = 2 + sen x

b) c) f(x) = 2sen x

Dado um arco AP, de medida x radianos,

definimos como cos x a abscissa do ponto P e

representamos cos x = OM.

Definimos função cosseno como a

função f que associa a cada número real x o

número real OM = cos x e indicamos

f(x) = cos x.

P

x M A

O Cossenos

cos x

Alguns valores imediatos da função y = cos x

GRÁFICO:

1

0 π/2 π 3π/2 2π

-1

Observando o gráfico podemos destacar o

seguinte:

Sen 0º = Sen 0 = 0

Sen 90º = Sen /2 = 1

Sen180º = Sen = 0

Sen 270º = Sen 3 /2 = -1

Sen 360 = 2 = 0

D = R Im = [-1, 1]

Função contínua.

Período = 2π.

Função ímpar Sen(-x) = - Sen x

Cos 0º = Cos 0 = 1

Cos 90º = Cos π/2 = 0

Cos 180º = Cos π = -1

Cos 270º = Cos 3π / 2 = 0

Cos 360 = Cos 2π = 1

48

1) Calcule o valor de:

a) Cos1830º b) cos13π c) cos -7π/2

2) Determine os valores reais de m para que

exista um número real x que satisfaça a

igualdade cos x = 1- 6m.

3) Construa o gráfico das seguintes funções:

a) f(x) = 3cos x b) f(x) = cos x/2

Dado um arco AM, de medida x radianos,

com x #

, definimos como tangente de x

a medida algébrica do segmento AT e

representamos tg x = AT.

Definimos função tangente como a função

que associa a cada número real x o número real

AT = tg x e indicamos f(x) = tg x .

Eixo das tangentes

T

tg x

x A

O

Alguns valores imediatos da função y = tg x

GRÁFICO:

0 π/2 π 3π/2 2π

Observando o gráfico podemos observar o

seguinte:

1) Determine o valor de :

a) tg 1845º b) tg 10π c) tg (-13π/3)

2) Construa os gráficos das seguintes funções:

a) y = 2tg x b) y = tg 2x c) y = 2 + tg x

D = R Im = [-1, 1]

Função contínua.

Período = 2π.

Função par Cos(-x) = Cos x

tg 0º = tg 0 = 0

tg 90º = tg π/2 = ∄

tg 180º = tg π = 0

tg 270º = tg 3 π/2 = ∄

tg 360 = tg 2π = 0

D = ∈

Im =

Função descontínua.

Período = .

Função ímpar Tg(-x) = -Tg x

49

Seja o ciclo trigonométrico a seguir:

K

P

x A

O E

K

1

senx O cos x E

Pelo teorema de Pitágoras temos:

(Relação fundamental)

É importante destacar que essa relação é

verdadeira mesmo quando o triângulo não existe.

Por semelhança de triângulos temos ainda:

OPE e OKA

P K

1 tg(x)

E O A O

cos(x) 1

Existem outras fórmulas, muito utilizadas em

trigonometria, como apresentamos a seguir:

a) sen(a + b) = sen(a).cos(b) + sen(b).cos(a)

b) sen(a – b) = sen(a).cos(b) - sen(b).cos(a)

c) cos(a + b) = cos(a).cos(b) – sen(a).sen(b)

d) cos(a – b) = cos(a).cos(b) + sen(a).sen(b)

e) sen(2a) = sen (a + a) = 2.sen(a).cos(b)

f) cos(2a) = cos(a + a) = cos2(a) – sen

2(a)

g) tg(a+b) =

1) Sabendo-se que sen x = 1/3, com π/2 < x < π,

determinar o valor de:

a) cos x

b) tg x

2) Simplificando a expressão

sen (a + b) – 2(cos a)(sen b), obtemos:

a) sen (b – a) b) cos (a – b) c) sen (a – b)

d) cos (a + b) e) n.r.a

3) Se tg x = 3/4, com π < x < 3π / 2, determine o

valor de y = cos x – sen x.

4) Calcule:

a) sen 105° b) cos 135°

Resp: 1) a) -2 2/3 b) - 2/4 3) -1/5

4) a) 2/4 + 6/4 b) - 2/2

100) Sejam α um arco do 1° quadrante e β um

arco do 2° quadrante, tais que cos α = 0,8 e

sen β = 0,6. O valor de sen (α + β).

a) 0 b) 1 c) -1 d) -7 e) -2

101) (UFSM-2002) Um fio de antena está

preso no topo de um prédio de 16 metros de

altura e na cumeeira de uma casa ao lado, a 4

metros de altura. Considerando o terreno

plano (horizontal) e sabendo que a distância

entre a casa e o prédio é de 9 metros, o

comprimento do fio é, em metros,

a) 12 b) 15 c) 157 d) 20 e) 25

102) (UFSM-2002) Considerando x y, a

expressão sen (x+y). sen(x – y) é equivalente a

a) sen(x2 – y

2)

b) sen x2 + sen y

2

c) sen x sen y + cos x cos y

d) sen2 x cos

2 y e) cos

2y – cos

2 x

sen(x)

50

103) (UFSM-2000) A figura mostra um

triângulo retângulo ABC. O segmento de reta

AM é a bissetriz do ângulo Â. Se BM mede 1

m e AB mede 3 m, então a medida, em m, de

MC é

a) 1,32

b) 1,25

c) 1,18

d) 1,15

e) 1,00

104) Simplificando a expressão: y = sen (135°

+ x) + sen (135° - x), encontramos:

a) 2 cos x b) cos x c) sen x d) cos x

POLINÔMIOS

Um polinômio na variável real x é uma

expressão composta da soma de produtos de

constantes por potências inteiras positivas de x e

sempre pode ser escrito na forma:

onde n ∈ N, ai , i = 0, 1..., n são números reais

chamados coeficientes e as parcelas , i = 0,

1,..., n, termos dos polinômio. Cada termo é

denominado monômio.

a) P(x) = 5x

4 – 3x

2 + x + 5

b) P(x) = -7x + π

c) P(x) = 0

GRAU DE UM POLINÔMIO

Grau de um polinômio é o maior expoente de

x , cujo coeficiente do termo ao qual pertence é

diferente de zero. A notação para determinar o

grau de um polinômio P pode ser da seguinte

forma: gr(P) ou gr.

a) P(x) = 5x4 – 3x

2 + x + 5 gr(P) = 4

b) P(x) = 2x8 – 4x

3 - 5 gr(P) = 8

c) P(x) = 5 gr(P) = 0

VALOR NUMÉRICO DE UM POLINÔMIO

O valor numérico de um polinômio P(x), para

x = a, é o valor que se obtém substituindo x por a

e efetuando todas as operações indicadas pela

relação que define o polinômio.

EXEMPLO:

Dado o polinômio P(x) = x3 – 3x

2 +2x - 1,

calcule:

P(-2) = (-2)3 – 3.(-2)

2 + 2.(-2) -1 = - 8 – 12 – 4

– 1 = - 25

RAIZ DE UM POLINÔMIO

Denomina-se raiz ou zero de um polinômio o

número que torna o valor numérico do polinômio

igual a zero, ou seja:

a é raiz de P(x) se P(a) = 0

EXEMPLO:

-1 é raiz de P(x) = x3 + 2x

2 + x, pois:

P(-1) = (-1)3 + 2(-1)

2 + (-1) = -1 + 2 – 1 = 0

P(-1) = 0

POLINÔMIOS IDÊNTICOS

Dois polinômios são iguais ou idênticos

quando assumem valores numéricos iguais para

qualquer valor de x . A condição necessária para

que dois polinômios sejam idênticos é que os

coeficientes dos termos de mesmo grau devem

ser iguais.

EXEMPLO:

P(x) = ax5 + bx

4 + cx

3 + dx

2 + ex + f e Q(x) = 3x

4

– 7x3 + 2x + 1 serão idênticos se, e somente se, a

= 0, b = 3, c = -7, d = 0, e = 2 e f = 1.

POLINÔMIOS IDÊNTICAMENTE NULO

Denomina-se polinômio identicamente nulo

àquele que tem todos os seus coeficientes nulos.

P(x) = 0x3 + 0x

2 + 0x + 0

1) Calcule os valores de m, n e p para que os

polinômios P(x) = (m + n)x2 + (2m – n)x + 4 e

Q(x) = 3x2 + 5x + 2p + 2 e sejam idênticos.

B A

C

M

51

2) Para que P(x) = (a + b – 1)x3 + (b + c – 3)x

2 +

(c – 1)x seja um polinômio identicamente nulo,

os valores a, b e c devem ser respectivamente:

a) -1, -1, -1 b) 1, 1, 1 c) 2, 1, 1 d) -1, 2, 1

e) 2, 2, 2

REGRA DA DIVISÃO

Numa divisão, representaremos o dividendo

por D, o divisor por d, o quociente por q e o resto

da divisão por r. Então temos:

D d

(r) q

D = d . q + r

Temos as seguintes relações entre o grau dos

elementos da equação acima:

Gr(r) < Gr(d) e Gr(q) = Gr(D) – Gr(d)

A divisão de polinômios será estudada

através de três métodos:

a) método das chaves;

b) método de Descartes ou método dos

coeficientes a determinar.

EXEMPLO:

Calcule , o quociente e o resto da divisão de P(x)

6x3 – 13x

2 + x + 3 por D(x) = 2x

2 – 3x – 1.

Solução:

A) MÉTODO DAS CHAVES:

I. Os polinômios dividendo, P(x), e o

divisor, D(x), estão escritos segundo as potências

decrescentes de x. Caso não estivessem seria

necessário ordená – los.

6x3 – 13x

2 + x + 3 2x

2 – 3x – 1

II. Dividimos o primeiro termo do dividendo

(6x3) pelo primeiro termo do divisor (2x

2), obtendo

assim o primeiro termo do quociente (3x).

6x3 – 13x

2 + x + 3 2x

2 – 3x – 1

3x

III. Multiplicamos o quociente obtido (3x)

pelo divisor (2x2 – 3x – 1) e obtemos o produto

6x3 – 9x

2 – 3x, que será subtraído do dividendo.

6x3 – 13x

2 + x + 3 2x

2 – 3x – 1

-6x3 + 9x

2 + 3x 3x

- 4x2 + 4x + 3

Como o grau do resto não é menor que o grau

do divisor, devemos prosseguir a divisão

considerando o resto - 4x2 + 4x + 3 como um novo

dividendo. Procedendo como nos itens II e III,

temos:

6x3 – 13x

2 + x + 3 2x

2 – 3x – 1

-6x3 + 9x

2 + 3x 3x - 2

- 4x2 + 4x + 3

4x2 - 6x - 2

-2x + 1

IV. Como o grau do resto é menor que o grau

do divisor, a divisão está encerrada.

Temos então: quociente Q(x) = 3x – 2 e o

resto R(x) = -2x + 1

Podemos observar que:

6x3 – 13x

2 + x + 3 = (2x

2 – 3x – 1) . (3x – 2) + (-2x + 1)

D(x) = d(x) x q(x) + r

B) MÉTODO DE DESCARTES OU MÉTODO

DOS COEFICIENTES A DETERMINAR:

D(x) d(x)

6x3 – 13x

2 + x + 3 2x

2 – 3x – 1

r(x) Q(x)

Temos:

a) Gr(Q) = Gr(D) – Gr(d), ou seja, Gr(Q) = 3 –

2 = 1

O polinômio quociente é do grau 1 e portanto da

forma: Q(x) = ax + b (a # 0).

b) Gr(r) < Gr(d), ou seja, Gr(r) < 2 e portanto é

da forma: R(x) = cx + d.

Então:

6x3 – 13x

2 + x + 3 ≡ (2x

2 – 3x – 1) . (ax + b) + cx + d

6x3 – 13x

2 + x + 3 ≡ 3 + (2b – 3a)x2 + (-a – 3b + c)x –

b + d

Para que se verifique a identidade devemos ter:

2a = 6 → a = 3

2b – 3a = -13 → b - 2 -a – b c → c -2 -b d → d

Logo, Q(x) = 3x – 2 e r(x) = -2x + 1.

52

OBS: se r(x) = 0, dizemos que D(x) é divisível por d(x) ou que a divisão é exata.

1) Determinar o resto da divisão de:

a) P(x) = x3 – 3x

2 + x – 1 por x + 5.

b) P(x) = 4x3 + 2x

2 – x + 1 por 3x – 6

2) Determine o quociente e o resto da divisão de:

a) P(x) = x3 + 4x

2 – x - 3 por x – 2..

b) P(x) = 2x4 + x

3 – x - 1 por x + 1.

DIVISÃO DE UM POLINÔMIO POR UM

BINÔMIO ax + b

O resto da divisão de um polinômio P(x) pelo

binômio ax + b é igual ao valor numérico desse

polinômio para x = -b / a.

1) Calcule o resto da divisão de A(x) = 2x3 +

3x2 – 4 por B(x) em cada um dos casos:

a) B(x) = x + 2

b) B(x) = 2x – 3

2) Achar a para que o resto da divisão de

P(x) = x2 + ax – 3 por 2x – 1 seja 8.

3) O valor de k para que o resto da divisão do

polinômio P(x) = 2x3 - 2x + k por Q(x) = x + 3

seja igual a 1 é:

a) -47 b) 0 c) 12 d) 47 e) 49

Resp: 1) a) r = -8 b) r = 59/4 2) 43/2 3) a

EQUAÇÃO POLINOMIAL

Denomina – se equação polinomial ou

equação algébrica de grau n, na variável x ∈ C toda equação que pode ser reduzida à forma:

anxn + an-1xn-1+...+a2x2+a1x+a0 = 0

Nessa igualdade an, an-1,..., a2, a1 e a0 são números complexos chamados coeficientes; n ∈ N* ; an # 0 e a0 é o termo independente.

Exemplo:

3x – 4 = 0 é uma equação algébrica do 1º grau.

2x2 – 5x + 8 = 0 é uma equação algébrica do 2º

grau.

RELAÇÃO ENTRE COEFICIENTES E

RAÍZES DE POLINÔMIOS

As relações entre os coeficientes de uma

equação algébrica e as raízes da mesma equação

foram enunciadas pelo matemático Albert Girard

(Relação de Girard).

Equação do 2º grau

Consideremos o polinômio do 2º grau P(x) =

ax2 + bx + c, com a # 0, cujas raízes são α1 e α2 .

Pelo teorema da decomposição, temos:

ax2 + bx + c = 0 → ax

2 + bx + c = a(x - α1)(x - α2)

com a # 0, dividindo toda a expressão do 1º membro por a, temos:

Assim:

As raízes α1 e α2 da equação algébrica do 2º grau ax

2 + bx + c = 0 com a # 0, são tais que:

Equação do 3º grau

Consideremos agora a equação do 3º grau

ax3 + bx

2 + cx + d = 0, tendo por raízes α1, α2 e

α3.

Temos:

ax3 + bx

2 + cx + d ≡ a(x - α1)(x - α2)(x - α3)

53

Fazendo o mesmo processo que na equação do 2º

grau e igualando os coeficientes, temos:

1) Decompor o seguinte polinômio em fatores

do 1º grau:

a) P(x) = 3x3 – 6x

2 – 15x + 18 = 0 sabendo que

suas raízes são 1, -2 e 3.

2) Resolver a equação x3 – 7x + 6 = 0 sabendo

que a soma de duas raízes é 3.

Resp: S = {-3, 1, 2}

105) Se

, então:

a) A + B = 2

b) B – A = 2

c) B = 2A

d)

= 7

e) A =

B

106) (UFRN) O quociente da divisão de um

polinômio P(x) por x2 + x + 1 é igual a 2x

3 +

3x2 – 1 e o resto dessa divisão é 11x – 7. Qual é

o polinômio P(x)?

a) 2x5 + 5x

4 + 5x

3 + 2x

2 + 10x – 8

b) 2x4 – 7x

3 + 4x

2 – 10

c) 3x5 + 7x

4 + 9x

3 + 2x

2 – 4

d) 2x5 + 4x

4 + 5x

3 + 2x

2 + 10x – 6

107) (UFU – MG) Dividindo-se o polinômio

p(x) por x2 + 4x + 7, obtêm-se x2 + 1 como

quociente e x – 8 como resto. É correto

afirmar que o coeficiente do termo de grau 2

é:

a) -1 b) 4 c) 8 d) 5 e) 1

108) Sabendo que o polinômio P(x) = 8x3 –

30x2 + px + q é divisível por Q(x) = 2x2 – 7x +

3, então os valores de p e q são,

respectivamente:

a) -180 e 90 b) -191 e 87 c) 180 e -90

d) 181 e -90 e) 190 e -80

109) (UFPE) Considere o polinômio

P(x) = 3x3 – mx

2 + nx + 1, em que m e n são

constantes reais. Sabe-se que P(x) é divisível

por g(x) = x – 2 e que deixa resto igual a

( - 12 ) quando dividido por h(x) = x + 2.

Nestas condições, tem-se:

a) m = -9 e n =

b) m =

e n = - 9

c) m = 9 e n = 5 d) m =

e n =

e) m = n = 6

110) (ITA – SP) A divisão de um polinômio

P(x) por x2 – x resulta no quociente 6x

2 + 5x +

3 e resto – 7x. Qual o resto da divisão de P(x)

por 2x + 1?

a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

111) (PEIES-2004) A soma dos inversos das

raízesodaoequação 2x4 – 4x

3 + 6x

2 + 4x – 1 = 0

é:

a) –12 b) 4 c) 13/3 d) 17/4 e) 5

112) Um polinômio P(x) dividido por x - 2 dá

resto 13 e dividido por x + 2 dá resto 5. Qual é

o resto da divisão de P(x) por (x – 2)(x + 2)?

a) 2x – 9 b) 2x + 9 c) 9x + 2 d) x – 9 e) 4

113) oAsoraízesodaoequação

x3 – 6x

2 + kx + 10 = 0 são reais e estão em

Progressão Aritmética. O valor de k é:

a) -3 b) -1 c) 1 d) 3 e) 6

114) O número 2 é uma das raízes do

polinômio P(x) = x3 + 4x - 16. As outras duas

raízes:

a) são iguais b) são opostas c) são recíprocas

d) são inteiras e) não são reais

54

115) (EsSA) Se o resto da divisão do

polinômio P(x) = 2xn + 5x – 30 por Q(x) = x –

2 é igual a 44, então n é igual a:

a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

116) (Uniube-MG) O grau do polinômio

q(x) = (x – 1)(x – 2)2(x – 3)

3 ... (x – 100)

100 é

igual a:

a) 100 b) 100! c) 5050 d) 10100

MATRIZES

Dados dois números, m e n, naturais e não

nulos, chama-se matriz de m por n (indica-se m

x n) toda tabela M formada por números reais,

complexos, polinômios, funções, etc.,

distribuídos em m linhas e n colunas.

EXEMPLO:

A =

é uma matriz 3 X 2

B =

é uma matriz 2 X 2

Em uma matriz qualquer, cada elemento é

indicado por aij, onde “i” representa a linha onde

está o elemento e “j” representa a coluna do

mesmo elemento.

A =

a11 = 1 a32 = 22...

REPRESENTAÇÃO GENÉRICA

De uma forma geral, uma matriz de m linhas

e n colunas, isto é, do tipo mxn, é representada

da seguinte maneira:

A = (aij) m x n

1) Indique o tipo de Cada matriz.

a) A =

b) B =

c) C =

d) D =

2) Construir as matrizes:

a) A = (aij)2x4, sabendo que aij = 2i + j.

b) B = (bij)3x2, tal que bij = i2 – 3j

2

c) C = (cij)3x3, tal que cij =

j i se 2,

j i se j, 2i

d) D = (dij)2x3, tal que dij =

j i se 1,-

j i se 2j, - 3i

j i se 2,

TIPOS DE MATRIZES

Matriz quadrada: É toda matriz em que o

número de linhas é igual ao número de colunas.

Matriz linha: Todos os elementos

fazem parte de uma única linha.

Matriz coluna: Todos os elementos fazem

parte de uma única coluna.

Matriz oposta: Uma matriz oposta de A é

aquela que se obtém a partir de A, trocando o

sinal de cada um de seus elementos.

Exemplo:

A =

- A =

Matriz transposta: Dada a matriz A do tipo

m x n, determinamos matriz transposta de A à

55

matriz do tipo n x m, cujas colunas coincidem

com as linhas de A e consequentemente as

linhas, com as colunas de a.. Indica-se por At.

Exemplo:

A =

At =

2 x 3 3 x 2

Matriz nula: Todos os elementos são nulos.

Matriz diagonal: É toda matriz quadrada

em que os elementos que não pertencem à

diagonal principal são nulos.

Matriz identidade: É toda matriz diagonal

em que os elementos da diagonal principal são

iguais a 1. Indica-se por In.

Exemplo:

I2 =

I3 =

1) Calcule x e y sabendo que A é uma

matriz diagonal.

A =

2y 3x 1 x

3 -y y-2x

2) Na matriz I3 =

4 - d03b - 2a

010

02 - cb-a

,

calcule a + b + c + d.

IGUALDADE DE MATRIZES

Duas matrizes do mesmo tipo são iguais se, e

somente se, os elementos correspondentes de

ambas forem iguais.

Determine a, b, c e d, sabendo que:

61 b

c-4

d3 - 2b

52 - a

OPERAÇÕES COM MATRIZES

Adição e subtração de matrizes

Dadas duas matrizes A e B de mesma ordem,

a soma ou subtração entre elas, será uma matriz

de mesma ordem das anteriores, cujos elementos

são determinados somando ou subtraindo os

elementos correspondentes das matrizes dadas.

Multiplicação de um número real por uma

matriz

A multiplicação de um número real k por

uma matriz A é igual a matriz k x A, que se

obtém multiplicando por k todos os elementos de

A.

Multiplicação de matrizes

Para podermos multiplicar duas matrizes, o

número de colunas da primeira tem que ser igual

ao número de linhas da segunda.

Amxn . Bnxp = Cmxp

Para efetuarmos o produto de duas matrizes,

multiplicam-se os elementos da 1ª linha da

matriz, pelos elementos da primeira coluna da

Segunda matriz, somando-se esses fatores,

obtemos o primeiro elemento da matriz produto

e assim sucessivamente.

Matriz inversa

Seja uma matriz a. A sua inversa, A-1

, é outra

matriz quadrada de mesma ordem, tal que:

A . A-1

= A-1

. A = In

Exemplo:

Determinar a inversa das matrizes:

A =

43

21

B =

9-5-

147

56

3 1

0 1

2 -1

1) Efetue as operações das matrizes:

a)

+

b)

-

2) Dadas as matrizes A = (aij)2x2, com

aij = 2i + j, e B = (bij)2x2, com bij =

, calcule A – B.

3) Calcule o produto do número 2 pela matriz A

=

.

4) Encontre a matriz X = 2A – 4B, sabendo que

A =

e B =

.

5) Calcule o produto das matrizes:

a)

b)

6) Sabendo que

e

são

matrizes inversas, calcule x e y.

7) Se A é uma matriz quadrada de ordem 2,

definida por aij = i

3j - 2i, determine (A

-1)

t.

DETERMINANTES

A cada matriz quadrada A pode-se associar

um único número real, segundo uma determinada

lei. A esse número denominamos determinante

da matriz A.

Determinante da matriz de 1º ordem

O determinante de uma matriz de 1ª ordem é

o próprio.

A = det(A) = 3

Determinante da matriz de 2º ordem

O determinante de uma matriz de

ordem 2 é a diferença entre o produto

dos elementos da diagonal principal,

pelo produto dos elementos da diagonal

secundária. diagonal secundária

B =

det(B) = 2.(-4) – 3.(-1) = -5

diagonal principal

det (B) = -5

Determinante da matriz de 3º ordem

O determinante da matriz quadrada de 3ª

ordem é dado pela Regra de Sarrus, ou seja,

repete-se a primeira e a segunda coluna, ao lado

da terceira. O determinante é a soma dos

produtos das diagonais principais menos a soma

dos produtos das diagonais secundárias. Dada a

matriz A:

A =

o det(A) será:

3.1.3 + 1.4.2 + (-1).0.(-1) – (2.1.(-1) + (-1).4.3 +

3.0.1) = 9+8 – (- 2 – 12) = 17 + 14 = 31

det (A) = 31

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES

O determinante de uma matriz quadrada é igual a

zero quando:

a) Tem uma fila formada por zeros.

b) Tem duas filas paralelas iguais.

c) Tem duas filas paralelas proporcionais.

II) O determinante de uma matriz quadrada é

igual ao determinante da sua transposta, ou seja,

det A = det At.

III) O determinante de um produto de 2 matrizes

quadradas de mesma ordem é igual ao produto

57

dos determinantes de cada uma das matrizes, ou

seja, det(A x B) = det A . det B.

IV) O determinante da matriz inversa de uma

matriz quadrada é igual ao inverso do

determinante desta matriz, ou seja,

1 1 A

Adet

det

.

1) Calcule os determinantes das matrizes:

a)

31-2-

410

1-13

b)

440

1-31-

012-

2) O determinante de uma matriz A é 2.

Sua inversa é A-1

=

a2-

1 21

. Calcule a.

3) Dada a matriz A =

34

52, calcule

det A + det A-1

.

117) Dadas A = , B =

e C = , o

valor de X para que X + A – (B + C) = 0 é:

a) b)

c)

d)

118)(PEIES-99) Considere as matrizes

A = (aij)3x2 = (- 1)i+j

e B = (bjk)2x3 = j – k .

O elemento c23 da matriz-produto C = A.B é:

a)

b)

c)

d)

e) 1

119) Sejam A, B e C matrizes reais 3 x 3, tais

que A x B = C -1

, B = 2A e det C = 8. Então o

valor do é:

a) 1/16 b) 1/8 c) 1 d) 8 e) 16

120) Os valores reais de x que satisfazem a

equação

2 4 8

1 1 1 0

1 0 2

x x x

=

-

são números:

a) pares b) irracionais c) inteiros consecutivos

d) inteiros negativos e) racionais não inteiros

121) O maior valor real de x tal que

2

0 0 2 0

0 00

1 8

0 8 1 x

x x

x log x= é:

a) -8 b) 0 c) 1 d) 8 e) 16

122) (PUC – SP) Se A e B são duas matrizes

quadradas de ordem n e det(A) = a, det(B) =

b, a 0 e b entã det A B -1) é igual a:

a)

b)

c)

d) 4 . a . b e)

123) (UEL – PR) A soma de todos os

elementos da inversa da matriz

é

igual a:

a) – 2 b) - 1 c) 0 d) 1 e) 2

124) (MACK – SP) A matriz A =

é

igual à sua transposta. Então o det (k2 . A) é

igual a:

a) 64 b) 32 c) 16 d) 8 e) 4

125) (UFJF – MG) Considere A =

.

Então, podemos concluir que:

a) A100

= - I, onde I é a matriz identidade 2x2.

b) A100

= A.

c) A101

= A.

d) A101

= 0, onde 0 é a matriz nula 2x2.

126) (Fatec – SP) Determine x, de modo que

> 0 .

a) x < - 3 ou x > 2

b) – 3 < x < 2

c) não existe x ∈ R

d) para todo x ∈ R

e) n.d.a

58

SISTEMAS LINEARES

Sendo A , B e C números diferentes

de zero, a classificação do sistema

ax by c

Ax By C

é:

MACETE NOMENCLATURA SIGNIFI

CA

a b

A B

POSSÍVEL E

DETERMINADO

(SPD)

Tem

única

solução

a b c

A B C

POSSÍVEL E

INDETERMINADO

(SPI)

Tem

infinitas

soluções

a b c

A B C

IMPOSSÍVEL

(SI)

Não

tem

solução

1) O sistema

terá única solução:

a) somente para m = -2

b) somente para m = 4

c) para qualquer m real

d) somente para m = 0

e) para qualquer m 2

2) O sistema

é indeterminado se:

a) m = -2 e n = 4

b) m = 2 e n = 4

c) m= - 2 e n = - 4

d) m 2 e n = 4

e) m = 2 e n 4

CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA

LINEAR QUALQUER ORDEM

Um sistema linear é chamado

escalonado quando, de cima para baixo, os

termos nulos precedendo o primeiro termo não

nulo de uma equação, aumentam de equação para

equação com todos os termos nulos.

Classificação de um sistema linear escalonado

1º PASSO: Se surgir uma equação do tipo

0 0 0 ...x y z b , com 0b concluí-se

que o sistema é IMPOSSÍVEL.

2º PASSO: Se surgir uma equação do tipo

0 0 0 ... 0x y z , eliminamos esta

equação e continuamos a classificação.

3º PASSO: Se não ocorrer nenhuma equação

do 1º PASSO e após a eventual eliminação de

equações do 2º PASSO, o sistema é classificado

de acordo com o quadro abaixo:

SPDn v

SPIn v

onde:

n é o número de equações do sistema

escalonado após a eventual eliminação de linha

nula.

v é o número de variáveis do sistema.

Exemplos:

1)

2 3

2 5 7

5 3 8

x y

x y

x y

2)

2

2 1

3 6 9

x y

x y

x y

1) O sistema linear

1

2 3

3 2 4

x y

x y

x y

é:

a) possível e determinado

b) possível e indeterminado

c) escalonado

d) impossível

e) n.d.a

59

2) O sistema linear

2 3

2 4 6

3 6 9

x y

x y

x y

é:

a) possível e determinado

b) possível e indeterminado

c) impossível

d) escalonado

e) n.d.a

3) O sistema

2 3

2 1

2 4 4

x y

x y

x y

é:

a) possível e determinado

b) possível e indeterminado

c) impossível

d) escalonado

e) n.d.a

4) O sistema linear

1

1

2 2

2 1

x y z t

x y z t

y z t

x z t

:

a) não admite solução

b) admite única solução

c) admite infinitas soluções

d) está escalonado

e) n.d.a

5) O sistema linear

0

2 2 0

3 3 0

5 4 0

x y z t

x z t

x y z

x y z t

:

a) possível e determinado

b) possível e indeterminado

c) indeterminado

d) não escalonado

e) n.d.a

1) Resolver os sistemas:

a)

8

4

2 2

x y z

y z

z

b)

1

2 3

3 2 4

x y

x y

x y

c)

2 3 0

2 5 7 1

3 6 7

x y z

x y z

x y z

2) O valor de z na solução do sistema

2 2

3 4 7

2 1

x y z

x y z

x y z

é:

3) Dado o sistema linear

2 3 13

2 0

3 2 11

x y z

x y z

x y z

A solução do sistema

referido é uma terna ( , , )x y z , então o valor da

expressão 3 4 5x y z+ - é:

DISCUSSÃO DE UM SISTEMA LINEAR

Discutir, segundo um ou mais parâmetros um

sistema linear, significa determinar os valores

desses parâmetros para os quais o sistema é

POSSÍVEL e DETERMINADO (SPD),

POSSÍVEL e INDETERMINADO (SPI) ou

IMPOSSÍVEL (SI).

Passos para discussão

1º) Calcular o determinante dos coeficientes das

incógnitas do sistema ( det ).

2º) Fazer 0det para verificar quando o

sistema é SPD.

60

3º) Fazer 0det para verificar quando o

sistema é SPI ou SI.

4º) Substituir o valor encontrado no passo

anterior no sistema.

5º) Escalonar e classificar o sistema.

1) Para que o sistema

4

3

3 5

x y z

x y z

x y kz

seja

possível e determinado deve-se ter:

a) 0k = b) k 0 c) 0k > d) k 1

e) 1k =

2) O sistema linear

3 1

4 0

2 4 0

x y mz

x y z

x y z

é

determinado se, e somente se:

a) 3/11m = - b) 3/11m = c) 22/3m =

d) m 22 / 3 e) m

3) Considere o sistema dado por

1

2 3

2 2 2 2

mx y z

x y z

x y z

. Sobre o sistema acima

podemos afirmar:

(I) se m 1, o sistema é possível e

determinado.

(II) se 1m = , o sistema é impossível.

(III) se 1m = , o sistema é possível e

indeterminado.

É(são) verdadeira(s):

a) II e III b) I e III c) I d) I, II, III e) II

127) O sistema

admite

infinitas soluções se, e somente se, o valor de

m - n for:

a) 9 b) 6 c) 3 d) 1 e) 0

128) O sistema

é

indeterminado se:

a) m = - 2 e n = 4

b) m = 2 e n = 4

c) m = - 2 e n = - 4

d) m = - 2 e n = 4

e) m = 2 e n = - 4

129) O valor de x na solução do sistema linear

0 0

2 3 0 3 3

0 2 4

0 2 1

x y z t

x y z t

x y z t

x y z t

é:

a) 2 b) 1 c) 0 d) -1 e) -2

130) Para erradicar a fome de

aproximadamente 100 pessoas de uma região

gaúcha o governo planejou a distribuição

mensal de arroz, feijão e carne cujas

quantidades de calorias, preço e gordura por

tonelada estão descritas na tabela abaixo:

Kcal Preço Gordura

Arroz 200000 1300 reais 3 kg

Feijão 50000 1200 reais 5 kg

Carne 60000 1000 reais 30 kg

Dispondo-se de uma verba mensal de 4000

reais e sabendo-se que todas as pessoas

daquela região devem ingerir 22 kg de

gordura e 318000 Kcal ao mês, qual a

quantidade (em toneladas) de arroz, feijão e

carne, respectivamente, que o governo deve

enviar mensalmente à população acima

mencionada:

a) 1; 2; 0,5 b) 1; 2; 1 c) 2; 1; 0,3 d) 1; 2; 0,3

61

131) O sistema linear

523

223

22

1

zyx

zyx

zyx

zyx

:

a) é impossível e determinado.

b) é impossível e indeterminado.

c) é impossível.

d) tem a soma de suas soluções igual a 2.

e) tem o produto de suas soluções igual a 3.

132) (UFRGS-2005) Em cada prova de uma

competição esportiva, foram distribuídas uma

medalha de ouro (3 pontos), uma de prata (2

pontos) e uma de bronze (1 ponto). Foram

realizadas dez provas, e três equipes

conquistaram todas as medalhas da

competição, sendo vencedora a equipe que

obteve o maior número de pontos. Observe a

tabela abaixo, que apresenta a distribuição

das medalhas.

OURO PRATA BRONZE

EQUIPE I x z x

EQUIPE II 2y x y

EQUIPE III x y z

Considerando-se que a equipe III obteve 18

pontos, a equipe vencedora obteve:

a) 19 pontos b) 20 pontos c) 21 pontos

d) 22 pontos e) 23 pontos

133) (PEIES-2004) Considerando 100 g de

três alimentos, verificou-se a existência de

quatro vitaminas, cujas quantias por 100 g são

dadas pela tabela:

Se uma pessoa necessita, por refeição, 11

unidades da vitamina A, 11 da vitamina B, 20

da vitamina C e 11 da vitamina E, a

quantidade mínima de alimento que precisa

ingerir é:

a) 350 g b) 380 g c) 400 g d) 450 g e) 500 g

134) (Unifor – CE) Hoje, a idade de um pai

ultrapassa em 17 anos a soma das idades de

seus dois filhos. Sabe-se que há 3 anos a idade

do pai era 7 vezes a idade do filho mais novo e,

daqui a 12 anos, o pai terá o dobro da idade

do mais velho. A idade do pai, hoje, é:

a) 34 b) 35 c) 36 d) 37 e) 38

135) (FEI – SP) Qual par ordenado é solução

da equação 2x – y = 5?

a) (1, 2) b) (3, 0) c) (2, - 1) d) (- 2, - 1)

e) (5, 1)

GEOMETRIA ANALÍTICA

SISTEMA DE EIXOS COORDENADOS

CARTESIANO ORTOGONAIS

EIXO HORIZONTAL: eixo das abscissas

ou eixo dos x.

EIXO VERTICAL: eixo das ordenadas ou

eixo dos y.

b

a

Sempre que um ponto pertence ao eixo das

ordenadas, temos abscissa nula.

Sempre que um ponto pertence ao eixo das

abscissas, temos ordenada nula.

DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS

Alimento I Alimento II Alimento III

Vitamina A 1 2 3

Vitamina B 3 3 1

Vitamina C 4 5 3

Vitamina E 5 1 2

x2 – x1

y2

y1

x1 x2

D y2 – y1

62

Para determinar a distância entre os pontos

(x1, y1) e (x2, y2), vamos utilizar o teorema de

Pitágoras.

1. Calcule a distância entre os pontos A(-2, 5) e

B(4, -3).

2. A distância do ponto (6, 8) à origem do

sistema cartesiano é:

3. Calcular o perímetro do triângulo cujos

vértices são A(-3, 2), b(0, 3), C(2, 5).

4. Se a distância entre A(x, 1) e b(7, 5) é igual a

5 unidades, calcule a abscissa de x.

COORDENADAS DO PONTO MÉDIO

A abscissa do ponto médio é a média

aritmética das abscissas das extremidades do

segmento; a ordenada do ponto médio é a média

aritmética das ordenadas das extremidades do

segmento.

Então:

1. Ache as coordenadas de P,k ponto

médio0 do segmento AB, nos casos:

a) A = (1, 3) e B (14, -6)

b) A = (-4, 0) e B = (

, 1)

2. Os vértices de um triângulo são A(2,

1), B(8, 5) e C(1, 7). Calcular o

comprimento da mediana que parte do

vértice C.

3. Em um triângulo ABC, temos A = (4,

1), M = (7, 3) e N = (5, 5), onde M é o

ponto médio do lado AB, N o ponto

médio do lado AC. Ache as coordenadas

dos vértices B e C .

ESTUDO DA EQUAÇÃO DA

RETA

Condição de alinhamento de três pontos

Três pontos distintos M(x1, y1), N(x2, y2) e

p(x3, y3) estão alinhados se e somente se o

determinante D =

for nulo.

Equação geral da reta

Dado um ponto P(x, y), esse ponto pertence a

reta GH se o determinante de

D =

for nulo.

Desenvolvendo o determinante, encontramos:

x.y1+x2.y+x1.y2-x2.y1-x.y2-x1.y = 0

(y1 – y2).x+(x2 – x1).y + (x1.y2 – x2.y1) = 0

Fazendo

, obtemos uma

equação do tipo:

Essa equação é chamada equação geral da

reta r.

y2

y

y1

x1 x x2

63

1. Verificar se os pontos A(-17, 0), B(3, -5) e

C(-9, -2) são colineares.

2. Qual deve ser o valor de x, para que os

pontos A(x, 5), B(2, 6) e C(2, 3) estejam

alinhados?

3. Determine a equação geral da reta que passa

pelos pontos A(2, 1) e B(-1, 3)

4. A equação geral da reta representada pelo

gráfico abaixo é:

Equação reduzida da reta

Vimos que a equação geral da reta r passa

pelos pontos A(x1, y1) e B(x2, y2) é dada por: ax

+ by + c = 0. No entanto, existem outras formas

de a equação da reta se apresentar.

Cada uma dessas formas apresentam

características próprias que serão úteis na

resolução de problemas, dentre elas está a

equação reduzida da reta.

y = ax + b

OBSERVAÇÃO:

onde: a é o coeficiente angular ou declive da reta

e b é o coeficiente linear ou termo independente.

1ª) O declive pode ser calculado por

a =

onde (x1, y1) e (x2, y2) são pontos da

reta.

2ª) A partir da inclinação, podemos calcular

o declive da seguinte forma: a = tg α.

1) Calcule o coeficiente angular e linear da reta

que passa pelos pontos A(3, 5) e B(-1, 2).

2) Obtenha o coeficiente angular das seguintes

retas:

a)

b)

c)

Equação da reta dado um ponto e seu coeficiente

angular.

Sendo P(x1, y1) um ponto da reta e seu

coeficiente angular a. A equação da reta será

calculada por:

y – y1 = a (x – x1)

2 1 x

y

y

α

α

x 2x

1y

2y

1x

60º

x

y

135º

x

y

x

y

3

64

1) Determine a equação da reta que passa pelo

ponto (1, 2) e tem coeficiente angular igual a 3.

2) A equação reduzida da reta r, representada

abaixo é:

3) Qual o valor de m para que a reta

mx + 3y – 2 = 0 passe pelo ponto (1, 2)?

POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS

Consideremos as retas t1: y = m1x + n1 e

t2 : y = m2x + n2 de inclinações α1 e α2,

respectivamente.

Podem ocorrer os seguintes casos:

1º CASO t1 // t2

Se t1 e t2 são retas paralelas, então

tg α1 t α2.

Assim: m1 = m2

2º CASO t1 t2

Se t1 e t2 são perpendiculares, então seus

coeficientes angulares são inversos e de sinais

contrários.

Assim:

m1 . m2 = -1 ou m1 =

1) Determine K para que as retas r: 3x + y – 3 =

0 e s: kx + 2y + 5 = 0 sejam paralelas.

2) Para que valor de m as retas r: 2x + my – 3 =

0 e s: 3x + 5y – 1 = 0 e são perpendiculares?

3) (UFSM) Seja 3,2P o ponto de intersecção

das diagonais de um losango e y = 5x - 7, a

equação da reta que contém uma das diagonais

do losango. Então, a equação da reta que contém

a outra diagonal é:

a) 5y = -x + 17 b) 5y = x + 13 c) 3y = x + 13

d) 3y = -x + 17 e) y = x + 9

4) Determinar a equação geral da reta r que

passa por A(-2, 2) e é perpendicular a reta

s: x + 3y – 5 = 0.

ESTUDO DA EQUAÇÃO DA

CIRCUNFERÊNCIA

Uma circunferência é o conjunto de todos os

pontos do plano eqüidistantes de um ponto fixo.

Dada uma circunferência de centro C(a, b) e

raio R a sua equação reduzida será:

α1 α2

45º

x

y

-1

-2

r

y

x

0

α1

α2

t2

t1

.

y

x

x

y

a

b C

• R

P •

65

1) Dê a equação da circunferência de raio R e

centro C, nos casos:

a) R = 5 e C(0, 0)

b) R = 4 e C(5, 7)

c) R = 3 e C(-3, 6)

136) (FURRN) O ponto P, do eixo Ou,

eqüidistante dos pontos Q(2, 0) e R(4, 2) é:

a) (0, 9/12) b) (0, 11/2) c) (0, 4) d) (0, 3)

e) (0, 0)

137) (Cesgranrio – RJ) A distância entre os

pontos M(4, - 5) E n( - 1, 7) do plano xOy vale:

a) 14 b) 12 c) 8 d) 13 e) 9

138) (FEI – SP) Os pontos X, Y e Z possuem

as seguintes coordenadas no plano cartesiano:

(0, 0), (m, 8), (m, n+3). Se Z é o ponto médio

do segmento XY, então:

a) m = 2 b) m = 1 c) n = 3 d) m = 5

e) n = 2

139) (Cesgranrio – RJ) A equação da reta

mostrada na figura abaixo é:

a) 3x + 4y – 12 = 0

b) 3x – 4y + 12 = 0

c) 4x + 3y + 12 = 0

d) 4x – 3y – 12 = 0

e) 4x – 3y + 12 = 0

140) Dois barcos navegam durante um

nevoeiro, segundo as direções das retas r e s,

num sistema de coordenadas cartesianas.

Sendo r: 2x + 2y – 6 = 0 e s:

= 2, pode-se

afirmar que:

a) O ponto possível de colisão é

b) O ponto possível de colisão é

.

c) O ponto possível de colisão é (0, 3).

d) O ponto possível de colisão é (3, 0).

e) Não poderá haver colisão.

141) (UFSM-2005) A equipe de arquitetos e

decoradores que fez o projeto do shopping

deseja circunscrever uma circunferência ao

quadrado maior Q1, que possui lado de 10 m.

Se as coordenadas do centro da circunferência

forem dadas pelo ponto (10, 8) e se forem

usadas à parede da porta de entrada ( x ) e a

lateral esquerda ( y ) como eixos coordenados

referenciais, a equação da circunferência será:

a) 2 2 20 16 139 0x y x y+ - - + =

b) 2 2 20 16 64 0x y x y+ - - + =

c) 2 2 20 16 114 0x y x y+ - - + =

d) 2 2 20 16 36 0x y x y+ - - - =

e) 2 2 16 20 139 0x y x y+ - - + =

142) (PEIES-2003) A reta r passa pelos P(2,

0) e A(0, 1). A reta s passa pelo ponto B(3, 0),

é perpendicular à reta r e intercepta-a no

ponto C. A área do triângulo ABC é, em

unidades de área:

a) 5 b) 2,5 c) 2 5 d) 5 e) 5 / 2

143) (PEIES-2005) Considerando o gráfico, é

INCORRETO afirmar:

a) A equação da reta s é 3 3 0y x+ - = .

b) A intersecção da reta r com o eixo x é o

ponto (-2, 0).

c) As retas r e s se interceptam no ponto de

abscissa 1/ 4x = .

d) A área da região do plano delimitada pelas

retas r e s e pelo eixo x é igual a 27/4.

-4 0

3

x

y y

45º

2

3

x

s r

1

66

144) (PEIES-2005) Considere uma

circunferência de raio 1 centrada na origem.

Através do ponto P(1, -2), são traçadas duas

retas tangentes a essa circunferência, sendo a

equação de uma delas dada por

4 3 5 0y x+ + = . O comprimento da corda

formada pelos pontos de tangência é:

a) 1 b) 2 c) 4 2

5 d)

4 5

5 e) 5

145) (PEIES-2005) Sejam A(1, 2) e B(5, -8). A

equação da reta que passa pelo ponto médio

do segmento AB e é perpendicular à reta de

equação 3 5 10 0x y+ + = é:

a) 5 3 24 0x y- - =

b) 5 3 6 0y x- - =

c) 3 5 24 0y x- - =

d) 5 3 6 0x y+ - =

e) 5 3 6 0x y- - =

146) A reta 4y x= - + determina, na

circunferência 2 2 6 4 12 0x y x y+ - - + = ,

uma corda de comprimento:

a) 2

2 b) 1 c) 2 d) 3 e) 2 2

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Dado um número inteiro n > 1 define-se

n fatorial como sendo o produto de todos os

números naturais de n até 1. Notação: n! (Lê-se:

n fatorial).

n! = n x (n – 1) x (n – 2)...x 3 x 2 x 1

Para 0n = ou 1n = , o fatorial de n é

igual a 1.

1) Calcule o fatorial de:

a) 5! = b) 4! = c) 3! =

2) Desenvolver os fatoriais:

a) ( 3)!n+ = b) ( 2)!n+ =

c) ( 2)!n- =

3) Simplificar as expressões:

a) 10!

8!= b)

4!

5!= c)

( 3)!

( 1)!

n

n

+=

+

d) !

( 2)!

n

n=

-

4) Simplificando a expressão ( 1)! !

( 1)!

n n

n

+ +

+ é

igual a:

5) O conjunto solução da equação

! ( 1)!10

( 1)!

n n

n n

+ +=

- é:

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA

CONTAGEM

A análise Combinatória é a área da

matemática que trata dos problemas de

contagem.

Vamos aprender a determinar o número de

possibilidades de ocorrência de um evento, sem a

necessidade de descrever todas as possibilidades.

Considere a seguinte situação:

André tem 3 tipos de calças e 4 camisetas de

cores diferentes. De quantas maneiras diferentes

ele poderá se vestir usando uma calça e uma

camiseta?

Como podemos perceber há três

possibilidades de escolher uma calça e para cada

calça ele tem quatro possibilidades de escolher

uma camiseta.

Então, o número total de maneira diferentes

de André se vestir é 3 . 4 = 12.

O número de possibilidades de o

acontecimento se realizar é dado por:

p = p1 . p2 . p3 . p4 ... pn.

67

1) Uma moeda é lançada para o alto. Ao cair ela

é mostrada na face superior "cara" ou "coroa".

Desejamos saber quantos serão os resultados

possíveis ao lançarmos uma moeda três vezes.

2) Para fazer uma viagem Santa Maria – Porto

Alegre pode-se usar como transporte o ônibus, o

carro ou o avião. De quantos modos pode-se

escolher os transportes não se usando na volta o

mesmo usado na ida?

3) De quantas maneiras pode-se premiar os três

melhores alunos de uma classe de 20 alunos?

4) Quantos números naturais de 4 algarismos

distintos pode-se formar?

ORDEM

Dois agrupamentos com o mesmo número de

elementos diferem entre si pela ordem quando

possuem os mesmos elementos colocados numa

ordem diferente.

NATUREZA

Dois agrupamentos com o mesmo número de

elementos diferem entre si pela natureza quando

possuem pelo menos um elemento diferente.

ARRANJOS SIMPLES

São agrupamentos sem repetição de

elementos que diferem entre si pela ordem ou

pela natureza dos seus elementos.

1) Calcule:

a) 3

6A = b) 4

8A = c) 2

9A =

2) O número inteiro positivo que verifica a

equação é:

3) Um anagrama é um código formado pela

transposição ( troca ) de todas as letras de uma

palavra, podendo ou não ter significado na língua

de origem. Por exemplo, BOCA, ABOC são

anagramas da palavra CABO.

Considere, agora, a palavra LIVRO.

a) Quantos anagramas são formados com as

letras dessa palavra?

b) Quantos deles começam por L e terminam

por O?

c) Quantos contém as letras RO juntas e nessa

ordem?

4) Quantos números de 5 algarismos distintos

formamos com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,

9?

Resp: 2) 3 3) a) 120 b) 6 c) 24 4) 15 120

PERMUTAÇÃO SIMPLES

São agrupamentos sem repetição de

elementos que diferem entre si apenas pela

ordem dos seus elementos.

P = n!

1) Calcule:

a) 4P =

b) 6P =

c) 2P =

2) Com os algarismos 1, 2 e 3, quantos números

de 3 algarismos distintos pode-se formar?

3) O valor de n na equação 1P 4 !n n+ =

4) Determine o número de anagramas da palavra

RETÂNGULO que começam por RE?

5) Quantos números ímpares de 5 algarismos

distintos podemos representar com os algarismos

2, 4, 5, 6 e 7.

68

Resp: 2) 6 3) 3 4) 5040 5) 48

PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO

De um modo geral, dados n elementos tais

que 1n deles são iguais entre si, 2n deles são

iguais entre si, e assim sucessivamente, o número

de permutações que podemos obter é dado por:

1) Calcule:

a) ( )3, 2

5P =

b) ( )5, 3

8P =

2) O número de anagramas da palavra ARARA

é?

3) Quantos números de 6 algarismos pode-se

formar utilizando os algarismos 2, 2, 3, 3, 3 e 4?

4) Quantos são os anagramas da palavra

URUGUAI que começam por uma vogal?

Resp: 2) 10 3) 60 4) 600

COMBINAÇÕES SIMPLES

São agrupamentos sem repetição de

elementos que diferem entre si apenas pela

natureza dos seus elementos.

,

,

A !C

! !( )!

n p

n p

n

p p n p= =

-

1) Calcule:

a) 3

8C =

b) 4

9C =

2) Quantos subconjuntos de dois elementos

possuem o conjunto {a, b, c, d, e}?

3) Sobre uma reta r marcam-se 7 pontos

distintos e sobre uma reta s paralela a r

marcam-se 5 pontos distintos. Quantos triângulos

existem com os vértices em 3 desses 12 pontos?

4) De quantos modos pode-se compor uma

comissão de 6 membros, incluindo pelo menos

duas alunas, de um grupo de 7 alunos e 4 alunas?

5) O treinador de um clube de futebol tem no

seu plantel 2 goleiros, 6 zagueiros, 7 meio

campistas e 4 atacantes. De quantas maneiras

poderá escalar um time com 1 goleiro, 4

zagueiros, 4 meio campistas e 2 atacantes?

Resp: 2) 10 3) 175 4) 371 5) 6300

147) (UFSM-1999) Numa Câmara de

Vereadores, trabalham 6 vereadores do

partido A, 5 vereadores do partido B e 4

vereadores do partido C. O número de

comissões de 7 vereadores que podem ser

formadas, devendo cada comissão ser

constituída de 3 vereadores do partido A, 2

vereadores do partido B e 2 vereadores do

partido C, é igual a:

a) 7 b) 36 c) 152 d) 1200 e) 28800

148) (UFSM-2001) De quantas maneiras

distintas podem-se alinhar cinco estacas azuis

idênticas, uma vermelha e uma branca?

a) 12 b) 30 c) 42 d) 240 e) 5040

149) (UFSM-1995) Uma enfermidade que tem

sete sintomas conhecidos é detectada pelo

médico, se o paciente apresentar quatro ou

mais desses sintomas. Para que seja feito um

diagnóstico seguro, o número de combinações

possíveis de sintomas diferentes é:

69

a) 1 b) 7 c) 21 d) 35 e) 64

150) (UFSM-1997) Dados os pontos A, B, C,

D, E e F como mostra a figura, o número de

polígonos convexos que se pode construir,

ligando-se três a três, quatro a quatro, cinco a

cinco e seis a seis, é:

a) 42

b) 870

c) 1920

d) 62

e) 1728000

151) (PEIES-2003) O Conselho do

Departamento de Matemática da UFSM é

composto de 3 professores e 2 alunos, sendo

renovado por eleição, a cada 2 anos. Para a

próxima eleição, candidataram-se 7

professores e 5 alunos. O número de maneiras

diferentes com que esse conselho pode ser

eleito é

a) 350 b) 410 c) 420 d) 792 e) 798

152) (UFSM-1994) Colocando em ordem

crescente todos os números obtidos pela

permutação dos algarismos 2, 4, 6 e 8, o

número 6842 ocupa nessa ordem, o:

a) 22º lugar b) 20º lugar c) 18º lugar

d) 16º lugar e) 10º lugar

153) Numa sala, temos 5 rapazes e 6 moças.

Quantos grupos podemos formar, tendo 2

rapazes e 3 moças?

a) 200 b) 30 c) 100 d) 150 e) 230

154) O número de anagramas da palavra

FAFRA que começam por F e terminam por

A é:

a) 6 b) 30 c) 120 d) 12 e) 60

155) (FES – MG) Num determinado setor de

um hospital trabalham 4 médicos e 10

enfermeiras. Quantas equipes distintas,

constituídas cada uma de 1 médico e 4

enfermeiras, podem ser formadas nesse setor?

a) 214 b) 840 c) 5044 d) 20160 e) nda

156) (UGF – RJ) Com os algarismos 0, 1, 2, 3,

4 e 5, quantos são os múltiplos de 5 compostos

de 3 algarismos que podemos formar?

a) 32 b) 36 c) 10 d) 60 e) 72

PROBABILIDADE

ESPAÇO AMOSTRAL

Um experimento que pode apresentar

resultados diferentes, quando repetido nas

mesmas condições, é chamado de experimento

aleatório.

Chamamos espaço amostral ao conjunto de

todos os resultados possíveis de um experimento

aleatório.

Exemplo:

Lançando uma moeda ao acaso, a leitura da

face superior pode apresentar o resultado “cara”

(K) ou “coroa” (C). Trata-se de um experimento

aleatório, tendo cada resultado a mesma chance

de ocorrer. Indicando o espaço amostral por Sm e

por n(Sm) o número de seus elementos, temos:

Sm = { K, C} e n(Sm) = 2

OBS: O número de elementos de um

espaço amostral pode, muitas vezes, ser

calculado utilizando-se conceitos da análise

combinatória.

EVENTO

Chama-se evento a qualquer subconjunto de

um espaço amostral.

Exemplo: Dado o conjunto S = {1, 2, 3, 4, 5, 6,

7, 8, 9}, um exemplo de evento é a ocorrência de

um número par P = {2, 4, 6, 8}. Esse evento

possui 4 elementos. Indicamos assim: n(P) = 4.

PROBABILIDADE DE UM EVENTO

OCORRER

Em um experimento aleatório, onde S é um

espaço equiprovável, a probabilidade de ocorrer

um evento qualquer E é o número p(E), dado

por:

p(E) =

B

A

C

D

E

F

70

1) No lançamento de uma moeda ao acaso,

determinar a probabilidade de acorrer CARA.

Resp: 1/2

2) Lança-se um dado ao acaso. Determine a

probabilidade de se obter na face superior:

a) o número 4

b) um número menor que 3

c) um múltiplo de 3

d) um divisor de 20

Probabilidade com reunião e intersecção de

eventos

01) Numa pesquisa sobre a preferência em

relação a dois jornais, foram consultadas 470

pessoas e o resultado foi o seguinte: 250 delas

lêem o jormal A, 180 lêem o jornal B e 60 lêem

os jornais A e B. Escolhendo um dos

entrevistados ao acaso, qual a probabilidade de

que seja:

a) leitor dos jornais A e B?

b) leitor do jornal A ou do jornal B?

02) Num grupo de 80 alunos, 50 jogam futebol,

40 jogam vôlei e 20 jogam futebol e vôlei.

Escolhendo ao acaso um dos alunos, qual a

probabilidade de ele:

a) jogar vôlei

b) jogar futebol

c) jogar vôlei e futebol

d) jogar vôlei ou futebol

e) jogar somente futebol

f) não praticar nenhum desses esportes

Resp: 1) a) 6/47 b) 37/47 2) a) 1/2 b) 5/8 c)

1/4 d) 7/8 e) 3/8 f) 1/8

157) (Fameca – SP) dois prêmios devem ser

sorteados entre 25 alunos de escolas

superiores, entre os quais 5 cursam Medicina.

Qual é a probabilidade de 2 dos futuros

médicos serem contemplados?

a) 1/5 b) 2/25 c) 1/30 d) 2/5 e) 9/25

158) (UFPE) Um vestibulando arrumou numa

prateleira, de forma aleatória, seus 5 livros de

Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria,

Trigonometria e Combinatória). Qual a

probabilidade dos livros de Aritmética e

Combinatória não estarem juntos?

a) 3/5 b) 2/5 c) ¾ d) 2/3 e) 1/3

159) (Uniube – MG) A probabilidade de se

obter um número divisível por 5, na escolha

ao acaso de um número obtido pelas

permutações dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5, é

igual a:

a) 1/5 b) 1/4 c) 1/3 d) 1/2 e) 1

160) (Esal – MG) Um número inteiro é

escolhido ao acaso entre aqueles pertencentes

ao conjunto U = {2, 3, 4, ..., 19, 20, 21}. A

probabilidade do número escolhido ser um

número primo ou um número ímpar é:

a) 8/20 b) 10/20 c) 18/20 d) 7/20 e) 11/20

ESTATÍSTICA

MÉDIA E MEDIANA

Numa família de 7 pessoas (pai, mãe, quatro

filhos e avó), a variável X, idade em anos

completos, apresenta os seguintes valores: 45,

44, 21, 18, 16, 10 e 70.

Média

Denominamos média de X, e indicamos por

, a média aritmética dos valores observados.

No exemplo, temos:

=

32

Isso significa que cada membro da família

tem, em média, 32 anos. Na verdade nenhum

deles tem 32 anos. A interpretação que devemos

71

dar a soma observada – que foi de 224 anos-, a

idade de cada um seria 32 anos.

Mediana

Denominamos mediana de X, e indicamos

por Mx , ao termo central da sequência formada

pelos valores observados, quando colocados em

ordem crescente.

(10, 16, 18, 21, 44, 45, 70) termo central

O termo central vale 21, portanto Mx = 21

anos.

caso tenhamos uma quantidade par de termos,

consideramos como mediana a média aritmética

dos dois termos centrais. Assim, por exemplo, na

sequência

(0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 4, 5, 8)

termos centrais

a mediana é

= 2,5

Média aritmética ponderada

A tabela a seguir mostra a distribuição dos

salários de uma empresa.

A pergunta é: Qual a média salarial dos

funcionários?

SALÁRIO(R$) Nº FUNCIONÁRIOS

600,00 12

900,00 7

1200,00 5

1800,00 6

4500,00 8

Total 38

Assim a média salarial x desses funcionários

pode ser calculada da seguinte forma:

x =

x =

x =

1744,73

Assim a média salarial dos funcionários dessa

empresa é de R$ 1744,73.

OBS: O número de vezes em que o salário se

repete é denominado peso.

1) As idades dos 6 jogadores de uma equipe de

vôlei são: 23, 27, 22, 31, 25 e 28 anos. Calcule a

média e a mediana dessa variável.

2) (PUC-SP) É dado um conjunto de 20

números cuja média aritmética é 64. Cada

número desse conjunto é multiplicado por 2 e,

em seguida, acrescido de 5 unidades. Qual é a

média aritmética dos 20 números assim obtidos?

133

3) (FEI-SP) A média das idades de um grupo de

estudantes é 22 anos. Excluindo-se o mais novo

deles, que tem 17 anos, a média do novo grupo

formado passa a ser 23 anos. Quantos estudantes

há no primeiro grupo? 6

4) Um comerciante mistura 4 kg do café tipo A,

que custa R$ 6,00 o quilo; 10 kg do café B, que

custa R$ 5,60 o quilo; e 6 kg do café C, que custa

R$ 5,00 o quilo. Qual o preço por quilo da

mistura? R$ 5,50

TIPOS DE GRÁFICO

Gráfico de BARRAS

0 5 10

Categoria 1

Categoria 2

Categoria 3

Categoria 4

Série 3

Série 2

Série 1

72

Gráfico de SETORES

Gráfico POLIGONAL ou de LINHA

161) (PUC –SP) Uma escola tem 18

professores. Um deles se aposenta e é

substituído por um professor de 22 anos. Com

isso a média das idades dos professores

diminui de 2 anos. Qual é a idade do professor

que se aposentou?

a) 58 b) 57 c) 56 d) 55 e) 54

162) (UnB-DF) Numa turma, com igual

número de moças e rapazes, foi aplicada uma

prova de Matemática. A média aritmética das

notas das moças foi 9,2 e a dos rapazes foi 8,8.

Qual a média aritmética de toda a turma

nessa prova?

a) 7 b) 8,9 c) 9 d) 9,1 e) 9,2

NÚMEROS COMPLEXOS

NÚMEROS IMAGINÁRIOS

Considere a equação x2+1=0, quando

resolvemos encontramos as seguintes raízes:

x = ± , sendo que não existe raiz

quadrada de número positivo no conjunto dos

números reais.

Os números imaginários surgiram com a

necessidade de interpretar . Foi então que

surgiu a unidade imaginária, assim = i,

conseqüentemente –1 = i2, assim as raízes da

equação x2 + 1 = 0 são

x = ± = i.

FORMA ALGÉBRICA

Todo número complexo pode ser escrito na

forma Z = a + bi, com a, b .

OBSERVAÇÃO:

Z = a + bi, Se b = 0 Z = a, então Z é nº

real.

Se a = 0 e b 0, Z = bi, então Z é imaginário

puro.

Assim, os reais são números complexos

cuja parte imaginária é zero.

Igualdade

Dois números complexos são iguais, se e

somente se, suas partes reais e imaginárias forem

respectivamente iguais:

Z1 = a + bi e Z2 = c + di, se Z1 = Z2 então

a = b e c = d

1) Quais os valores de x que tornam verdadeira a

igualdade 4x2 – 4x + 5 = 0?

2) Determine o valor de K para que o número

complexo seja z = (k – 3) + 6i seja imaginário

puro.

3) Determinar x e y de modo que (2x + y) + 6i =

5 + (x + 4y)i.

4) Sabendo que z1 = z2, calcule x e y , dados

z1 = x2 + 9i e z2 = 4 + y

2i

Vendas

1º Tri

2º Tri

3º Tri

4º Tri

0

2

4

6

Série 1

Série 2

Série 3

73

CONJUGADO DE UM NÚMERO

COMPLEXO

Dado um número complexo Z1 = a + bi,

chama-se conjugado de Z que indicamos por Z ,

ao número complexo Z = a – bi .

Observe que dois números complexos

conjugados têm, respectivamente, partes reais

iguais e partes imaginárias simétricas:

z = 4 + 5i = 4 – 5i

OPERAÇÕES COM COMPLEXOS NA

FORMA ALGÉBRICA

Adição e subtração de números complexos

Somamos (ou subtraímos) as partes reais

entre si e as partes imaginárias entre si.

(2 + 3i) + (6 + 4i) = (2 + 6) + (3 + 4)i = 8 + 7i

(6 + 5i) – (2 + 3i) = (6 – 2) + (5 – 3)i = 4 + 2i

Multiplicação de números complexos

Para multiplicarmos Z1 = a + bi e Z2 = c + di

usamos a regra da multiplicação de binômios,

não esquecendo que i2 = -1.

(2 + 4i)(1 + 3i) = 2 + 6i + 4i + 12i2

= 2 + 6i + 4i

– 12 = -10 + 10i

Divisão de números complexos

Para dividirmos Z1 por Z2, com Z2 0,

escrevemos sob a forma

2

1

Z

Ze multiplicamos os

dois termos da fração pelo conjugado de Z2, ou

seja:

.

Sendo z1 = 3 + 2i e z2 = 1 + i, obter a divisão

de z1 po z2.

POTÊNCIAS DE i

Calculando-se as potências dos expoentes

naturais de i, observa-se que os resultados se

repetem com um período de 4, isto é:

i0 = i

1 = i

2 = i

3 = i

4 =

i5 = i

6 = i

7 = i

44 =

1) Resolva:

a) )24()32( ii

b) )21()43( ii

c) (2 3 ) (1 )i i+ × -

d) i

i

5

23

2) Calcule as seguintes potências de i :

a) 31i =

b) 9i =

c) 16i =

d) 26i =

163) (UFSM) Se (1 + ai)(b - i)=5 + 5i, com a e

b R, então a e b são raízes da equação

a) x2 – x – 6 = 0 b) x

2 – 5x – 6 = 0

c) x2 + x – 6 = 0 d) x

2 + 5x + 6 = 0

e) x2 – 5x + 6 = 0

164) (UFSM-2005) Sabendo que x é um

número real e que a parte imaginária do

número complexo 2

2

i

x i

+

+ é zero, então x é:

a) –1 b) 1 c) 2 d) –2 e) 4

165) Sendo z =

+ 5i, então z + é:

a) 101 b) 8/7 c) 0 d) – 10i e) – 8/7

74

166) A soma dos números complexos 5 5

1

i

i

+

+

e 20

1 i- é:

a) 25 5

2

i+ b) 10 10i+ c) 10 10i- -

d) 15 10i+ e) 30 20i±

167) Para que (2a + 3i)x(2 – i) seja um

imaginário puro, o valor de a deve ser:

a) 0 b) 4/3 c) 3 d) 3/4 e) -3/4

168) (Esam – RN) se (a + 3i)(1 + 2i) = b + 5i,

então a + b é:

a) – 5 b) – 4 c) 1 d) 4 e) 5

169) (Fafi – BH) O conjugado de z = (2 + 3i)(5

– 2i) é:

a) 16 + 11i b) 16 – 11i c) 10 – 6i d) 10 + 6i

GAB. APROFUNDAMENTO

1) D 30) 1/2 59) B 88) C 117) A 146) C

2) B 31) C 60) D 89) A 118) 147) D

3) D 32) A 61) D 90) D 119) B 148) C

4) B 33) B 62) A 91) D 120) C 149) E

5) C 34) E 63) E 92) A 121) D 150) A

6) C 35) E 64) A 93) B 122) A 151) A

7) D 36) E 65) C 94) B 123) E 152) C

8) B 37) C 66) A 95) C 124) B 153) A

9) 6 38) B 67) 22 cm 96) E 125) C 154) A

10) B 39) B 68) 20 97) C 126) B 155) B

11) A 40)

x = 7; y = 3,5

69)

18, 10, 12, 16 98) A 127) C 156) D

12) B 41) A 70) 100 m

2 99) C 128) A 157) C

13) C 42) D 71) D 100) A 129) C 158) A

14) B 43)

15, 18, 27 72) C 101) B 130) D 159) A

15) E 44) 45° 73) x 20,6 102) E 131) C 160) E

16) D 45) C 74) C 103) B 132) D 161) A

17) B 46) 52° 75) D 104) A 133) E 162) C

18) B 47) A 76) E 105) A 134) E 163) E

19) C 48) D 77) B 106) A 135) C 164) E

20) C 49) 140°; 40° 78) E 107) C 136) C 165) E

21) D 50) VFVFFV 79) B 108) B 137) D 166) D

22) A 51) 12cm; 8cm 80) C 109) B 138) A 167) E

23) E 52) C 81) E 110) B 139) B 168) B

24) E 53) B 82) 111) B 140) E 169) B

25) D 54) 300° 83) B 112) B 141) C

26) C 55) n = 6 84) B 113) D 142) D

27) E 56) D 85) A 114) E 143) D

28) B 57) E 86) A 115) D 144) D

29) E 58) C 87) A 116) C 145) A