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Belo material de estudo para preparação de concursos públicos. Não deixem de comprar o curso em vídeo aulas da professora. O curso é muito bom.
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CONCEITOS DE LINGUAGEM
CONCEITOS DE LINGUAGEM
TEXTO
O homem no se comunica por frases soltas, desconexas; comunica-se por textos. Uma palavra, uma frase, uma orao, um conjunto de frases ou uma imagem organizados em torno de um sentido podem representar um texto. Ao falarmos de texto, identificamos linguagem verbal e no-verbal que deve apresentar significado, unidade (conjunto em que as partes se ligam umas s outras) e inteno. A tirinha abaixo mostra os dois tipos de linguagem: verbal (palavras) e no-verbal (imagens).
TEXTO NO-LITERRIO
A linguagem deste tipo de texto impessoal, objetiva, informativa, denotativa, trazendo uma informao sobre a realidade objetiva. A nfase est no contedo.
MULHER ASSASSINADA
Policiais que faziam a ronda no centro da cidade encontraram, na madrugada de ontem, perto da Praa da S, o corpo de uma mulher aparentando 30 anos de idade. Segundo depoimentos de pessoas que trabalham no lugar, trata-se de uma prostituta conhecida por Nen. Ela foi assassinada a golpes de facada.
TEXTO LITERRIOA linguagem pessoal, conotativa, contaminada pelas emoes e valores de seu emissor, apresentando inteno esttica. A nfase est na expresso.
PEQUENA CRNICA POLICIAL
Jazia no cho sem vida,
E estava toda pintada!
Nem a morte lhe emprestara
A sua grave beleza...
Com fria curiosidade,
Vinha gente a espiar-lhe a cara,
As fundas marcas da idade,
Das canseiras, da bebida...
Triste da mulher perdida
Que um marinheiro esfaqueara!
Vieram uns homens de branco,
Foi levada ao necrotrio
Os seus sonhos de menina
Os seus sapatos antigos!
LINGUAGEM
A transmisso do conhecimento e as manifestaes artsticas no se realizariam se o homem no tivesse a capacidade de criar formas de linguagem. Na origem de toda atividade comunicativa do ser humano est a linguagem, que a capacidade de se comunicar por meio da lngua falada ou escrita.LNGUA
Um sistema de signos convencionais usado pelos membros de uma mesma comunidade. Um grupo social convenciona e utiliza um conjunto organizado de elementos representativos. No Brasil, por exemplo, falamos a Lngua Portuguesa.SIGNO
um elemento representativo; no caso do signo lingustico, a unio de um significante: a imagem acstica e de um significado: o conceito, um dado do conhecimento humano sobre o mundo. FALA o uso individual da lngua, aberto criatividade e ao desenvolvimento da liberdade de compreenso e expresso.NVEIS DE LINGUAGEM
Modernamente, entende-se que o uso que cada indivduo faz da lngua depende de vrias circunstncias: do que vai ser falado e de que forma, do contexto, do nvel social e cultural de quem fala e de para quem se est falando. Isso significa que a linguagem do texto deve estar adequada situao, ao interlocutor e intencionalidade do falante. De maneira geral, podemos distinguir o padro coloquial do padro formal culto.1. PADRO COLOQUIAL OU NVEL POPULAR A utilizao da linguagem ocorre em contextos informais, que permitem maior liberdade de expresso sem a preocupao com a gramtica normativa. mais utilizada na fala que na escrita. Apresenta grias, expresses populares, ditados. Encontrado tambm em: propagandas, programas de rdio e televiso. Esta variedade normalmente falada pelas classes sociais menos favorecidas.
Ex.: Cara, ningum podia acreditar naquilo, tava um dos prdios pegando fogo... a a aula parou e todo mundo ficou olhando pra fora. Bicho, todo mundo pirou. Mas a t, n...
2. PADRO CULTO OU NVEL CULTO
Modalidade de linguagem que deve ser utilizada em situaes que exigem maior formalidade. Caracteriza-se pela seleo e combinao das palavras, pela adequao a um conjunto de normas, entre as quais a concordncia, a regncia, a pontuao, o emprego correto das palavras quanto ao significado, organizao das oraes e dos perodos, as relaes entre termos, oraes, perodos e pargrafos. o padro de maior prestgio social, exigido nas relaes sociais de carter profissional ou oficial (redaes oficiais, provas de concursos, cartas solicitando empregos, relatrios etc.). Tambm utilizado em editoriais de jornais e revistas, contratos, livros didticos e cientficos.
Ex.: Ocorreu um fato inacreditvel. Atearam fogo num dos prdios da universidade e o professor interrompeu as aulas. Os alunos, ento, saram, curiosos, para o ptio. Todos os presentes pareciam apavorados.
OBS.: No se pode dizer que um padro melhor que o outro. Todas as variedades lingsticas constituem sistemas adequados para a comunicao efetiva. Nenhuma variedade lingstica sobrevive se no for adequada a um contexto e a uma determinada cultura. Lembre-se de que o preconceito lingstico uma forma de discriminao que deve ser enfaticamente combatida.ADEQUAO E INADEQUAO LINGUSTICA Quando algum se comunica com outra pessoa, preciso que seja feito de modo eficiente, adequando sua linguagem. Existem situaes em que podemos usar uma linguagem informal , em funo de a relao entre os interlocutores ser mais descontrada. Por outro lado, existem situaes em que a relao mais impessoal, obrigando os interlocutores a usarem uma linguagem mais formal, mais elaborada. So vrios fatores que interferem na escolha da linguagem:a) O interlocutor no se fala da mesma maneira com uma criana e um adulto.b) O assunto falar sobre uma doena de um membro familiar exige uma linguagem diferente da usada para reclamar do resultado de um jogo.c) O ambiente- procura-se se falar de modo diferente num clube e numa igreja.d) A relao falante-ouvinte- no se fala da mesma maneira com um amigo e com algum que acaba de conhecer.A COMUNICAO
ELEMENTOS DA COMUNICAO:1. Emissor, destinador ou remetente- o indivduo ou grupo de indivduos que envia a mensagem.2. Receptor ou destinatrio o indivduo ou grupo a quem a mensagem enviada.3. Mensagem- o contedo da mensagem enviada.
4. Canal de comunicao- o meio pelo qual a mensagem transmitida.5. Cdigo , no caso das mensagens verbais, uma lngua, na qual o emissor codifica a mensagem que o receptor ir descodificar. Outros cdigos existem: cores, formas, movimentos.6. Referente ou contexto o objeto ou a situao a que a mensagem se refere.
FUNES DA LINGUAGEM
Ao elaborarmos uma mensagem, dependendo de nossa inteno, do sentido que quisermos dar a ela, podemos enfatizar um desses fatores, definindo seu carter. Da resultam as funes da linguagem. Classificam-se em:
1. REFERENCIAL - centrada na informao, transmite dados da realidade ao interlocutor de forma direta e objetiva, sem ambiguidades. Ela prevalece em textos dissertativos, tcnicos, instrucionais, jornalsticos todos informativos por excelncia. Esta funo tambm chamada de denotativa.
O mundo sem petrleo
Em breve, os seres humanos tero de aprender a viver sem petrleo. No porque ele v acabar no futuro prximo - os especialistas garantem que as reservas mundiais so mais do que suficientes para satisfazer as necessidades do planeta por at 75 anos. Mas porque continuar usando o combustvel que move a economia mundial com essa voracidade faz mal sade da Terra.(...) Almanaque 2003- Superinteressante.SP: Abril.2. CONATIVA - a inteno do produtor da mensagem influenciar, envolver, persuadir o destinatrio, organizando a mensagem em forma de ordem, chamamento, apelo ou splica. Tambm chamada de apelativa. bom lembrar que conativo significa relativo ao processo da ao intencional sobre outra pessoa. Caracteriza-se pelo emprego de verbos no imperativo e o uso de vocativos.
Fuja do engarrafamento
UM FINAL DE SEMANA EM SALVADOR A PARTIR DE R$ 320,00. MAIS DO QUE UM PACOTE PROMOCIONAL: UMA DDIVA. Mais de dez praias no hotel. Escolha o que voc quiser com direito caf da manh e um passeio a barco grtis. Procure a agncia de viagens de sua confiana e conhea com detalhes este pacote.3. EMOTIVA - a inteno do emissor posicionar-se em relao ao tema de que est tratando, expressar seus sentimentos e emoes. O texto resultante subjetivo, um espelho do nimo, do temperamento do emissor. tambm chamada de expressiva. Apresenta verbos em primeira pessoa, interjeies, adjetivos valorativos, reticncias e pontos de exclamao. Presente em: depoimentos, entrevistas, autobiografias, criticas subjetivas de cinema e demais manifestaes artsticas.
Foi por ti que num sonho de ventura
A flor da mocidade consumi,E s primaveras digo adeus to cedo
E na idade do amor envelheci!
Vinte anos!derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...De fogosas vises nutri meu peito...
Vinte anos!...no vivi um s momento!
(lvares de Azevedo)4. METALINGUSTICA - a preocupao do emissor est voltada para o prprio cdigo, ou seja, o cdigo utilizado para explicar o prprio cdigo. Nos textos verbais, o cdigo a lngua. Quando numa mensagem verbalizada, usamos a lngua para explicar a lngua, ocorre metalinguagem. Est presente nas construes explicativas do tipo isto , ou seja,, nas definies, nos dicionrios. Ocorre tambm quando um filme tem por tema o prprio cinema ou um poema discorre sobre o fazer potico.
- Me, voc acha que eu sou mal-educado? - Educado no aquele que sabe as regras de etiqueta.Educado aquele que pensa nos outros!
- Viu, seu bobo? Eu sou educado!(...) Ziraldo.
No desenho acima, o artista apresenta uma reflexo sobre o prprio fazer artstico. A mo do artista que desenha uma outra mo uma expresso de metalinguagem.5. FTICA a preocupao do emissor manter contato com o destinatrio, prolongando uma comunicao, ou ento, testando o canal com frases do tipo: Veja bem, Olha ou Compreende?. Ocorre: nas conversas ao telefone, o plim-plim da Rede Globo. Enfim, o que se pretende garantir a manuteno da conversa e a ateno do interlocutor.
Sinal Fechado Ol, como vai?
Eu vou indo e voc, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar meu lugar no futuro, e voc?
6. POTICA - a inteno aqui est voltada para a prpria mensagem, para uma especial arrumao das palavras, quer na escolha, quer na combinao delas, quer na organizao sinttica da frase. Nesta seleo e combinao, o produtor da mensagem busca elementos tais como: ritmo, sonoridade, o belo e o inusitado das imagens, valores conotativos. Esta funo no est presente apenas na poesia; encontra-se em anncios publicitrios, slogans, ditados ou provrbios.
Tecendo a manh
Um galo sozinho no tece uma manh:Ele precisar sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
E o lance a outro; de um outro galo
Que apanhe o grito que um galo antes
E o lance a outro; e de outros galosQue com muitos outros galos se cruzem
Os fios de sol de seus gritos de galo,
Para que a manh, desde uma teia tnue,Se v tecendo, entre todos os galos
(...) MELO, Joo Cabral de. Poesias completas.
RJ:Jos Olympio,1986.
INTERTEXTUALIDADE
Em certos momentos, ao lermos um texto, vermos uma imagem, uma obra de arte, temos a ntida sensao de que j os conhecemos de algum lugar. Pode estar presente, nesse caso, a intertextualidade. Estudiosos afirmam que nenhum texto vem ao mundo solitrio, ou seja, se produz no vazio ou se origina do nada; ao contrrio, alimenta-se de outros textos. Um texto sempre faz referncia a outros, seja para reiterar, seja para contestar, seja para subverter suas idias. .
EXEMPLOS
1)Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabi.
(Gonalves Dias)
Minha terra tem Palmeiras, Corinthians e outros times.
(Eduardo Alves da Costa)
2)"Deseje a insegurana, pois isso desejar a vida. Busque a insegurana e a mudana. Procure os caminhos ainda no trilhados e navegue por mares ainda no navegados, porque esse o caminho da vida.
(Revista Motivao e sucesso)
Por mares nunca dantes navegados- Os Lusadas
Lus Vaz de Cames
O efeito de intertextualidade na propaganda do Greenpeace acima est no fato de mostrar um problema ambiental: o desmatamento, que traz a figura de Chapeuzinho Vermelho, personagem de uma histria infantil.POLIFONIA DO DISCURSO
Nos textos, h um locutor que o dono da voz, o locutor-narrador, que pode abrir espao para que outros falantes se expressem. Podemos afirmar que os textos so essencialmente polifnicos, ou seja, a reunio de vrias vozes. Entende-se polifonia como a multiplicidade de sujeitos responsveis pelo ponto de vista das falas, em um texto. Consequncia natural da vida em sociedade, ela reflete a interao do homem, como ser social, na troca de informaes, nas tomadas de posio. Um jornalista pode, por exemplo, introduzir outras vozes; telespectadores, cientistas, educadores.
SENTIDOS
A) LITERAL - aquele que pode ser tomado como o sentido bsico de uma palavra (denotativo).
Ex.: Prove este doce maravilhoso.
B) FIGURADO - um novo sentido adquirido em situaes particulares de uso (conotativo).
Ex.: Aquela moa um doce de criatura.
PRESSUPOSTO
Circunstncia ou fato considerado como antecedente necessrio de outro.
Ex.: O Brasil de FHC quebra de novo.
Infere-se: - O Brasil governado por FHC est quebrado neste momento.
- O Brasil, durante o governo FHC, quebrou
outras vezes.
INFERIR
o processo de raciocnio segundo o qual se conclui algo a partir de outro j conhecido.
INFORMAO IMPLCITA
Aquela que no est, obviamente, explcita. Que est envolvida em um contexto, mas no revelada, deixada apenas subentendida, sugerida. Quando lidamos com uma informao que no foi dita, mas tudo nos leva a identific-la, estamos diante de algo subentendido ou implcito. A compreenso de implcitos fundamental para se garantir um bom nvel de leitura. Em vrias circunstncias, aquilo que no est expresso, mas apenas sugerido, importa mais que aquilo que dito claramente.
AMBIGUIDADE
Algo que pode ter diferentes sentidos, que desperta dvida, ou que permite duas ou mais interpretaes.
Ex.: - Russel Crowe vai se casar com namorada de
12 anos. (A namorada tem 12 anos ou o relacionamento entre eles j completou 12 anos?) - Paulo, encontrei Roberto com sua namorada. (Namorada de quem? Paulo ou Roberto?) - Vimos o padre atravessando a ponte. (Quem atravessava a ponte?)
SILOGISMO
uma forma de raciocnio dedutivo. Constitudo por trs proposies ou asseres. As duas primeiras denominam-se premissas e a terceira, concluso. O silogismo s vlido se satisfaz algumas condies:
- apresentar premissas verdadeiras;
- apresentar uma concluso logicamente deduzida das
premissas.
EXEMPLOS DE SILOGISMO
A) Todas as baleias so mamferos. (premissa maior)
Alguns animais so baleias. (premissa menor)
Logo: Alguns animais so mamferos. (concluso)
B) As mulheres so mais delicadas que os homens.
Maria uma mulher delicada.
Logo: Maria mais delicada que os homens.
FALCIA
o erro de silogismo ou raciocnio.
Ex.: A) Todo gato tem sete vidas. (premissa maior) Maria uma gata. (premissa menor)
Maria tem sete vidas. (concluso) O erro aqui se verifica principalmente na premissa maior, uma vez que no verdadeira. Na premissa menor, h uma ambigidade (gata est em que sentido?).
B) Todo favelado criminoso. (premissa maior)
Jos favelado. (premissa menor) Jos criminoso. (concluso) Nesse caso, a premissa maior apresenta uma generalizao que leva a uma concluso equivocada.
GRAMTICA NORMATIVA
o conjunto sistematizado de regras (normas) e orientaes para escrever e falar de acordo com o padro culto da lngua.
DIVISO DA GRAMTICA NORMATIVA
FONOLOGIA estudo dos vocbulos sob o ponto de vista sonoro: sons da lngua ou fonemas, bem como sua organizao em slabas.1) Contedos: fonema, letra, encontros fonticos, slaba, diviso silbica, prosdia, ortoepia, acento grfico e ortografia.
2) MORFOLOGIA estudo das palavras sob o ponto de vista de seus elementos formadores. Palavras tomadas isoladamente. Contedos: estrutura e processo de formao das palavras, classes e mecanismos de flexes.
3) SINTAXE - estudo das funes e relaes entre as palavras, termos e oraes.H a sintaxe das funes e sintaxe de relaes. Contedos: termos das oraes, classificao dos perodos e oraes, concordncia, regncia e colocao.
4) SEMNTICA- estuda os diferentes sentidos que a palavra pode apresentar. Contedos: polissemia, sinnimos, antnimos, homnimos e parnimos.
FONTICA OU FONOLOGIA
a parte da Gramtica que estuda, no mbito do vocbulo, o sistema fnico da lngua: seus fonemas, combinaes de fonemas e slabas.
LETRA FONEMA
LETRA OU GRAFEMA
Sinal empregado para representar na escrita o sistema sonoro de uma lngua.
FONEMA
Realidade acstica, que nosso ouvido registra. representado por barras.
Ex.: / b /a / r / / m / a / r /
VOGAIS Fonemas durante cuja articulao a cavidade bucal se acha completamente livre para a passagem do ar. a base da slaba.
CONSOANTES
Fonemas durante cuja produo a cavidade bucal est total ou parcialmente fechada.
SEMIVOGAIS
Fonemas / y / e / w / que acompanham a vogal numa slaba.
ENCONTROS FONTICOS
VOCLICOS
1. Ditongo- encontro de uma vogal com uma semivogal ou vice-versa. muito importante observar a colocao da vogal, pois o ditongo ser:
CRESCENTE- se a vogal vier depois da semivogal: Ex.: -gua - s- rie.DECRESCENTE- se a vogal vier antes da semivogal:
Ex.: Pai - mau.
2. Tritongo - encontro de uma vogal entre duas semivogais, numa mesma slaba. Ex.: quais - saguo3. Hiato - encontro de duas vogais em slabas separadas. Ex.: sa--da - sa--deENCONTRO CONSONANTAL Seguimento imediato de duas ou mais consoantes na mesma slaba ou em slabas separadas.
Ex.:li-vro - blu-sa - ad-mi-tir
Dgrafo ou Digrama
o conjunto de duas letras para a representao (grfica) de apenas um fonema.
1. CH - chave 6. QU- quilo
2. LH galho 7. GU- guerra
3. NH ninho 8. SC- nascer
4. RR- carro 9. SC- desa
5. SS- assim 10. XC- exceo
Letra diacrtica: h r s c u m n sem valor fontico,pois no pronunciada: ch quero passo carro onda.SLABA
Grupo de fonemas emitido num s impulso expiratrio, cujo elemento essencial a vogal.
VOCBULOS QUANTO AO NMERO DE SLABASa) Monosslabos possuem uma slaba.
Ex.: marb) Disslabos- possuem duas slabas. Ex.: ru-im
c) Trisslabos possuem trs slabas. Ex.: ca-dei-ra
d) Polisslabos possuem mais de trs slabas. Ex.: fo-n-ti-ca
ORTOEPIA ou ORTOPIA
Parte da Gramtica que trata da correta pronncia dos fonemas:
1) O u, embora no receba mais trema, deve ser proferido em: ambiguidade aqucola - arguio - bilngue- contiguidade delinquir - ensanguentado equino - equestre equidistante iniquidade linguista - quingentsimo - quinqunio quiproqu - redarguir - unguento.
2) No se profere o u: adquirir - aniquilar - aqueduto distinguir exangue equincio equipar equitao extorquir inqurito inquirir questo- sequioso. 3) facultativo pronunciar o u: antiqussimo - antiguidade- equidade - equivalente - liquidao - lquido - liquidificador - sanguinria - sanguneo Obs.: Diz-se catorze ou quatorze
4) Recomenda-se timbre aberto // para o e em: badejo benesse cedro cetro cerne - coeso coevo coleta corbelha duelo espectro flagelo ileso (tambm fechado) medievo - obeso- obsoleto- servo.
5) Recomenda-se o e fechado /^/ em: adrede bissexto bofete - caminhoneta cerebelo cateto destro defeso - dueto entrevero fechar (e suas formas) ginete interesse(s) ledo lampejo reveses- xerez pese (em que pese a) centopeia colmeia (mas a pronncia dos dois ltimos com som aberto generalizada entre ns).
6) Recomenda-se o o aberto // em: amorfo canoro coldre envolta dolo frum inodoro manopla meteoro molho (feixe) suor.
7) Timbre do o fechado /^/ em: alcova alforje algoz bodas cora desporto filantropo foro misantropo - teor torpe torso.
8) Soam como ditongo e no como hiato: gratuito fortuito fluido.
9) Pronncia do l e r : no fazem grupo com a consoante anterior: sub-li-nhar / sub-li-mi-nar / ab-rup-to / ab-ro-gar / sub-ro-gar.
10) Pronuncia-se como fonema /s/: subsdio subsidiar subsistir subsistncia.
ACENTUAO
o modo de proferir um som ou grupo de sons com mais relevo, com maior intensidade.
Acento tnico - repousado nas slabas fortes. As demais slabas so chamadas tonas.
POSIO DO ACENTO TNICO
Vocbulos de duas ou mais slabas podem ser:
a) oxtonos material cafb) paroxtonos- barro difcil c) proparoxtonos - slida felicssimosPROSDIA
Parte da Fontica que trata do correto conhecimento da slaba predominante, chamada slaba tnica.
PALAVRAS QUE OFERECEM DVIDAS QUANTO POSIO DA SLABA TNICA
Silabada o erro de prosdia que consiste no deslocamento do acento tnico de uma palavra.
Observaes:
Em nenhum vocbulo, o acento tnico pode recair antes da penltima slaba. por isso que o plural de Jpiter Jupteres Snior seniores Numerosas palavras existem que oferecem dvidas quanto posio da slaba tnica.
I - So OXTONAS: cateter harm Gibraltar masseter (faz-se) mister ( necessrio) Nobel novel recm refm ruim ureter.IISo PAROXTONAS: algaravia ambrosia avaro aziago - azimute barbaria batavo cnon caracteres cartomancia ciclope clmax decano edito (lei) efebo erudito Eufrates exegese filantropo - fluido (ui ditongo) - frceps (tb. (frcipe) fortuito (ui ditongo) gratuito (ui ditongo) - gmex hosana hmus Hungria- ibero inaudito ndex - ltex libido - maquinaria misantropo necropsia - nctar - Normandia pegada policromo - pudico - Quops quiromancia- Refrega - subida (honra) - txtil.
III- So PROPAROXTONAS: aerdromo aerlito gape lacre alcolatra libi alvssaras mago antema andrgino antfrase arete arqutipo vido azfama barbrie bvaro bomia condmino dito(ordem judicial) gide estratgia etope fac-smile fagcito grandloquo hbitat (lat.) idlatra mpio (sem f) mprobo nclito inquo nterim leuccito lvedo monlito mega - priplo pliade polgono prottipo quadrmano rquiem resflego (s.) revrbero zfiro znite.
IV - Palavras que admitem DUPLA PROSDIA
acrbata ou acrobata - alpata ou alopata ambrsia ou ambrosia - andrido ou anidrido - bipsia ou biopsia crisntemo ou crisantemo - geodsia ou geodesia hierglifo ou hieroglifo - homlia ou homilia - Madagscar ou Madagascar nefelbata ou nefelibata Ocenia ou Oceania ortopia ou ortoepia oxmoro ou oximoro projtil ou projetil rptil ou reptil reseda() ou resed sror ou soror tlipa ou tulipa zngo ou zango.
ORTOGRAFIA
Conceito e princpios norteadores
um sistema oficial convencional pelo qual se representa na escrita uma lngua.
O sistema ortogrfico oficial praticado no Brasil o que foi estabelecido em 1943 pela Academia Brasileira de Letras e exemplificado no Pequeno Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (PVOLP), com as alteraes propostas em 1971 e, por ltimo, a Reforma Ortogrfica promulgada em 1 de janeiro de 2009. (Consulte Reforma da Lngua Portuguesa no apndice).SISTEMA ORTOGRFICO VIGENTE NO BRASIL
1. O alfabeto da Lngua Portuguesa formado por 26 letras .2. As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a)Em antropnimos originrios de outras lnguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo.
b)Em topnimos originrios de outras lnguas e seus derivados: Kwanza; Kuwait, kuwaitiano.
c)Em siglas, smbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; Kpotssio (de kalium)-kg - quilograma; km quilmetro.
3. Mantm-se nos vocbulos derivados de nomes prprios estrangeiros quaisquer combinaes grficas ou sinais diacrticos no peculiares nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett.
4.Os dgrafos finais ch, ph e th podem conservar-se em formas onomsticas da tradio bblica, como Baruch, Loth, Moloch, Zph ou ento simplificar Baruc, Lot, Moloc, Zif.
5. Recomenda-se que os topnimos de lnguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possvel, por formas vernculas, quando essas sejam antigas e ainda vivas em portugus ou quando entram, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Milano, por Milo; Mnchen, por Munique; Torino, por Turim; Zurich, por Zurique.6. Do h inicial e final
A) O h inicial emprega-se: Por causa da etimologia: hbil, hbito, habitar, haltere, haver, harm, harmonia, harpa, haste, haurir, hera (planta), herbceo, hrnia, hesitao, heterogneo, hiato, hibernar, hierglifo, hfen, hilariante, hilaridade, hino, hirto, hispnico, histrico, hodierno, hoje, hombridade, honra, humanidade, humor.
Em virtude de adoo convencional: h? hem? hum! hurra!
B) No se usa h entre outros, em: Al, alucinao, ermida, erva, Espanha, espanhol, iate, (para chamar), ombrear, ombro, ontem, umbral, umbroso, ume (pedra), umedecer, mero, umidade.
C) O h inicial suprime-se:
Quando, apesar da etimologia, a sua supresso est inteiramente consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaal, ervanrio, ervoso (em contraste com herbceo, herbanrio, herboso, formas de origem erudita).
Quando passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente; biebdomadrio, desarmonia, desumano, exaurir, inbil, lobisomem, reabilitar, reaver.
D).O h inicial mantm-se, no entanto, quando pertence a um elemento que est ligado ao anterior por meio de hfen: anti-higinico, contra-haste, pr-histria, sobre-humano.
E)O h final emprega-se em interjeies: ah! oh!
7.Da homofonia de certos grafemas consonnticos
1. Distino grfica entre o s de fim de slaba e x e z com idntico valor fnico:
a)Escrevem-se com s: adestrar, Calisto, destra, destreza, escavar, escusar, esdrxulo, esgotar, espetculo, espectador, esplanada, esplndido, esplendor, espontneo, espremer, esquisito, estender, estrangeiro, estranho, inesgotvel.
b)Escrevem-se com x: contexto, expectativa, explicar, extenso, extino, extraordinrio, inextricvel, inexperto, pretexto, sextante, sexto, sxtuplo, txtil, texto, textual.
c)Escrevem-se com z: atrozmente, capazmente, infelizmente, velozmente.
De acordo com essa distino convm notar dois casos:
a)em final de slaba que no seja final de palavra, o x = s) muda para s sempre que est precedido de i ou u: justapor, justalinear, misto, sistino (cf. Capela Sistina)..
b)s nos advrbios em -mente se admite z, com valor fnico de s, em final de slaba seguida de outra consoante: capazmente; do contrrio, o s toma sempre o lugar do z: Biscaia (e no Bizcaia), Mascate.
2. Distino grfica entre s final de palavra e x e z com idntico valor fnico:
a)Escrevem-se com s: aguarrs, alis, anis, aps, atrs, atravs, Brs, corts, fregus, Dinis, , gs, gers, Ins, ris, Jesus, jus, lpis, Lus, pas, portugus, Queirs, quis, retrs, revs, Toms.
b)Escrevem-se com x: clix, Flix, Fnix.
c)Escrevem-se com z: arroz, assaz, avestruz, dez, diz, fez, giz, jaez, matiz, petiz, Queluz, Romariz, triz.
3.Distino grfica entre os grafemas interiores s, x e z:
a)Escrevem-se com s: abuso, aceso, agasalho, alisar (v.), amnsia, analisar, anestesia, apesar, apoteose, arrasar, arrevesar, arteso, asa, asilo, atrasar, aviso, besouro, besuntar, bisonho, blusa, brasa, braso, Brasil, brisa, catequese (mas catequizar), coliseu, conciso, coser (= costurar), crase, defesa, despesa, duquesa, Elisa, empresa, evaso, freguesia, frenesi (m), frisa, guisa, improviso, iseno, jusante, lesar, liso, lousa, luso, narciso, Nise, obsquio, ousar, paralisar, psame, pesquisa, portuguesa, presa, rasa, represa, represlia, Resende, sacerdotisa, siso, Sousa, surpresa, tisana, transe, trnsito, vaso.
b)Escrevem-se com x: exao, exagero, exalar, exaltar, exame, exarar, exasperar, exato, exaurir, executar, execrar, exegese, exemplo, exquias, exeqvel, exercer, exerccio, exrcito, exibir, exigir, exlio, exmio, existir, xito, xodo, exonerar, exorbitar, extico, exuberante, exultar, exumar, inexato, inexorvel.
c)Escrevem-se com z: abalizado, aduzir, agonizar, alazo, alfazema, algazarra, alteza, amazona, amizade, aprazvel, autorizar, azar, azedo, azeviche, azo, baliza, bazar, bazfia, beleza, buzina, bzio, cafezal, catequizar (mas catequese), cerzir, comezinho, cozer (cozinhar), deslizar, deslize, desprezo, destreza, esfuziar, espezinhar, esvaziar, Ezequiel, fuzileiro, gaze, gazeta, gozar, granizo, guizo, helenizar, lambuzar, luzidio, matizar, prazo, prezado, proeza, reza, rizotnico, sazo, sazonado, sozinho, trazer, urze, vazar, vazio, Veneza, Vizela, vizir.
4.Distino grfica entre os grafemas interiores s, ss, c, , x (sc, xc, xs):a)Escrevem-se com s: anseio, nsia, ansioso, ascenso, asperso, averso, avulso, balsa, cansar, censo (levantamento), compreenso, consenso, consertar (endireitar), converso, convulso, descanso, despretensioso, disperso, dissenso, entorse, extenso, extorso, farsa, ganso, imenso, imerso, incenso, incurso, insero , insipiente (ignorante), insosso, interseo, inverso, manso, mansarda, manso, obsesso, precursor, pretenso, remanso, salsicha, sensual, tarso, terso (puro), valsa.
Obs.: Escrevem-se com s inicial: seara, seda, sela(de montar), senso, serralheiro, sidra, sisa, siso.
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b)Escrevem-se com c: aborrecer, acm, acento (sinal), acervo, alicerce, amaciar, ancio, concerto (msica), concesso, conciliao, corcel, disfarce, Esccia, facnora, Gumercindo, incenso, incipiente (em comeo), incitar, intercesso, Macedo, macio, necessrio, obcecao, obcecar, percevejo, sucinto.
OBSERVAO:
Escrevem-se com c inicial: cebola, ceia, Ceide (S. Miguel de ), cela (quarto),cenho, cereal, cerrao, cerro, cesso (ceder), cetim, cidra, cnico.
c)Escrevem-se com : aafro, aambarcar, ao, aodar, acar, aucena, adereo, almao, assero, bao, bero, Buaco, caa e caar, caoar, caula, camura, cansao, caraa, carcaa, cedio, cerrao, coero, conciliao, contoro,cora, dana, desavena, desero, Ea, lao (n, vnculo), lingia, maada, maaroca, macio, mao, mianga, Moambique, mono, muulmano, mura, pao (palcio), pana, panudo, pea, presuno, reteno (de reter), ruo (pardacento), soobrar, Sua, sumio, tero (rosrio).
d) Escrevem-se com ss: abadessa, acossar, abscesso, admisso, alvssaras, amassar, apressar (com pressa), arremessar, arremesso, assanhar, assar, asseado, asseio, assentimento, assento (registro; cadeira), assero, assomo, atravessar, avesso, benesse, bossa, bssola, carrossel, cassar (tornar nulo; retirar), Cssia, cesso (de ceder), compresso, concesso, crasso, demisso, disseno, dissertao, dissdio, dossel, egresso, endossar, escassez, essa (estrado), fosso, gesso, ingresso, insosso, intercesso (de interceder), lasso (cansado; gasto), massa (pasta), mossa, musselina, necessrio, obsesso, pssego, possesso, pressgio, remessa, repercusso.
e)Escrevem-se com x: auxlio, defluxo, mxima, Maximiliano, Maximiano, mximo, prximo, sintaxe, trouxe.
OBSERVAO:
Alguns outros dgrafos (sc, xc, xs, todos separveis na diviso silbica)
a) Escrevem-se com sc: abscesso, acrescentar, adolescente, aquiescer, ascendente, ascenso, condescender, conscincia, cnscio, convalescer (mas prevalecer), crescer, descendncia, descer, discente, discernir, disciplina, discpulo, efervescncia, encrudescer, fascculo, fascinante, fascismo, florescer, imprescindvel, incandescer, intumescer, nascer, nscio, obsceno, oscilar, piscina, remanescente, renascena, rescindir, resciso, ressuscitar, suscetvel, suscitar, vscera.
b)Escrevem-se com xc: exceo, exceder, excelente, excelso, excepcional, excessivo, excesso, exceto, exciso, excitar.
c)Escrevem-se com xs: exsangue, exsicao, exsicar, exsoluo, exsolver, exspuio (u-i), exstante, exsuar, exsucar, exsudao, exsudar exsurgir.
5. Distino grfica entre os grafemas iniciais e internos j e g:
a)Escrevem-se com j: adjetivo, alfanje, alforja, berinjela, canjica, cerejeira, enjeitar, gorjeta, granjear, hoje, injeo, intrujice, jeito, jejuar, jenipapo, Jeov, jequitib, Jeremias, jerimum, Jernimo, Jesus, jrsei, jibia, jil, jirau, laje, laranjeira, lisonjear, lojista, majestade, manjedoura, manjerico, manjerona, paj, pajem, projeto, rejeitar, rijeza, sabujice, sarjeta, sujeitar, sujeito,traje, trejeito, ultraje, varejista, viajem (v.).
b)Escrevem-se com g: adgio, agenda, gio, agiota, agir, alforge, lgebra, algema, algibebe, algibeira, lgido, angelical angina, apangio, aspergir, auge, bugigangas, bugio, contgio, coragem, dgito, doge, Digenes, efgie, Egeu, gide, egrgio, esfinge, estrangeiro, Eugnio, falange, faringe, ferrugem, frigir, fugir, garagem, geada, gedeo, gelo, gelosia, gmeo, gengibre, gengiva, genitivo, Gnova, gernio, geratriz, gergelim, geringona, gesso, gesto, Gibraltar, ginete, gingar, girafa, gria,giro, giz, herege, heterogneo, higiene, langero, lanugem, lgica, logstica, monge, mugir, ogiva, passagem, rabugem, rabugice, reagir, regurgitar, relgio,,sigilo, singelo, tangente, tangerina, tigela, vagem, viagem (s.), vigilncia, virgem.
6.Distino grfica entre os grafemas x e ch iniciais e internos:a)Escrevem-se com x: Aleixo, almoxarife, ameixa, atarraxar, baixel, baixela, baixio, baixo, bexiga, broxa (pincel), bruxa, bruxulear, buxo (arbusto), caixilho, cambaxirra, cartuxo (religioso), Caxambu, coaxar, coxa, coxia, coxo (manco), debuxar, deixar, desenxabido, desleixo, eixo, elixir, embaixada, engraxar, enxada, enxaguar, enxame, enxaqueca, enxergo, enxerto, enxofre, enxotar, enxoval, enxovalhar, enxugar, enxurrada, enxuto, faixa, faxina (limpeza), feixe, frouxo, graxa, lagartixa, laxante, lixa, lixo, luxao, luxo, luxuriante, macaxeira, madeixa, maxixe (planta e dana), mexer, mexerico, mexilho (marisco), mixrdia, muximbento, muxoxo, pexote (melhor que pixote), pixe, oxal, pax, praxe, puxar, Quixote, relaxar, repuxo, rixa, rouxinol, roxo, seixo, taxa (preo), taxativo, trouxa, vexame, vexar, x (soberano), xcara (poesia), xadrez, xale, Xangai, xar, xarope, xaveco, Xavier, xenofobia, xeque (jogo de xadrez), xerife, xibiu (diamante pequeno), xibolet (tb. xibolete), xcara, xifide, xilogravura (gravura em madeira), xingar, Xingu, xiquexique (planta), xisto, xod, xucro.
b)Escrevem-se com ch: achar, achincalhar, agachar, alcachofra, ancho, anchova, apetrecho, archote, azeviche, Belchior, bochecha, borracha, brecha, bucha, bucho (estmago), cachimbo, cacho, capacho, cachoeira, cambalacho, cachorro, capricho, capuchinho, cartucheira, cartucho (de espingarda), chcara (fazenda), chacina, chacota, chalaa, chamar, chamin, chato, chefe, cheque, Chico, chicote, chipanz, chiste, choa, chorar, chorume, churrasco, coche, cocheiro, cochichar, cochilar, cocho (vasilha), colcha, colcho, colchete, desabrochar, embuchar, encher, estrebuchar, facho, ficha, flecha, frincha, gancho, idiche (tambm diche) inchar, macho, mancha, mecha, murchar, nicho, pachorrento, pecha, pechincha, penacho, ponche, rancho, rocha, salsicha, tacha (prego; mancha), tachar (pregar; classificar), tacho (s.), tocha, trecho, trinchar, troncho.
7. Das vogais tonas1. O emprego do e e do i, assim como o do o e do u, em slaba tona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e pela histria das palavras.
a)Escrevem-se com e: areo, afear (tornar feio), alardear, alnea, amealhar, antecipar, apear, rea (superfcie), areeiro, arrear (pr arreios), arrepio, balnerio, beneficncia, boreal, campeo, cardeal (prelado; ave), cadeado, candeeiro, crie, Cear, cereal, cetceo, cdea, coletnea, creolina, cumeada, cumeeira, deferir (conceder), delao (denncia), delinear, denegrir, desequilbrio, desfrutar, desfrute, despautrio, despender, despensa (depsito; copa), disenteria, empecilho, encarnado, encubar, engelhar, enseada, enteado, errneo, escrevinhar, estrear, estria, fmea, gmeo, leal, leo, lndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, linear, meado (de meio), mealheiro, meo, melhor, mercearia, miscelnea, nomear, leo, sseo, pncreas, panteo, peo, plmbeo, quase, quesito, real, rdea, rseo, semear, semelhante, Simeo, teatino, Teodoro, trreo, umedecer, vrzea.
b)Escrevem-se com i: adiante, adivinhar, adquirir, afiar (amolar), aluvio, ria (de msica), arriar (abaixar), arrieiro, artifcio, artilharia, bastio, blis, camoniano, capitnia, casimira, civismo, cordial, corrimo, corriola, crnio, criar, criado, criao, crioulo, dentifrcio, diante, difamao, diferir (diferenar), digladiar, diminuir, Dinis, discorrer, dispensa (desobrigao), dispepsia, erisipela, escrnio, estiar (parar de chover), estropiar, feminino, fatiota, fiambre, Filipe, franquiar, gavio, gernio, idade, igreja, igual, lldio, iminncia, imiscuir-se, incumbncia, inigualvel, inquirir, invs, itinerrio, lampio, lenitivo, limiar, lumieiro, macieira, meritssimo, miasma, cio, oxignio, plio, ptio, pio (brinquedo), pilo, piolho, pior, pontiagudo, privilgio, rstia, Simeo, tiara, tigela, tijolo, verdico, verossimilhana, Virglio, vizinho.
c)Escrevem-se com o: abolio, abolir, Alosio, amontoar, Arcozelo, assoar, boato, borboleta, brochura, bssola, caos, carvoeiro, coalhar, coaxar, cobia, coentro, consoada (refeio noite), costume, demolir, embolar, mbolo, engolir, epstola, esbaforir, farndola, femoral, girndola, goela, jocoso, joeira, mgoa, medocre, moela, moto (de moto prprio), nvoa, ndoa, Nomia, bolo, oeste, parbola, Pscoa, Pascoal, poeira, polir, rodo (de roer), romeno, soalho, sorrateiro, sortir (prover), tvola, toada, toalha, tmbola, torqus, torvelinho, tossir, tribo, trovo, trovejar, veio (s. e v.).
d)Escrevem-se com u: acentuar, aular, gua, alucinao, aluvio, anuviar, assumir, automvel, bruxulear, bugiganga, bulir, burburinho, buzina, corrupio, crpula, cpula, curtir, curtume, embutir, entabular, entupir, escapulir, esprtula, estbulo, fmur, fstula, glndula, guloseima, ngua, ingurgitar, insular (de ilha), jucundo, lgua, locupletar, Luanda, lucubrao, lugar, Manuel, mngua, morturio, muleta, peculato, pirueta, pontual, puder, puir, rgua, regurgitar, ritual, Romualdo, Rmulo, rtulo, Samuel, samurai, sinusite, supeto, surtir (produzir), sutura, tbua, tabuada, tabuleta, tintureiro, titubear, tonitruante, trgua, tremular, turbilho, turbulento, turbulo, urdir, urticria, urtiga, usufruir, vescula, vestbulo, virulento, vocbulo, vulco.
Dos ditongosOs ditongos orais distribuem-se por dois grupos grficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo representado por i ou u: ai, ei, i, ui; au, eu, u, iu, ou: braais, caixote, deveis, eirado, farneis (mas farneizinhos), goivo, goivar lenois, (mas lenoizinhos) , constitui, constituis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar; ilhu (mas ilheuzito) , mediu, passou.
EMPREGO DAS INICIAIS MAISCULAS OU MINSCULAS
Emprega-se letra inicial maiscula:
1. No comeo do perodo, verso ou citao direta.
Disse o Padre Antnio Vieira: Estar com Cristo em qualquer lugar ainda que seja no Inferno.
Auriverde pendo de minha terra...
OBSERVAO:
Alguns poetas usam, espanhola, a minscula no princpio de cada verso, quando a pontuao o permite; como se v em Castilho:
Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.
2. Nos substantivos prprios de qualquer espcie: Jos, Maria, Macedo, Freitas, Brasil, Amrica, Guanabara, Tiet, Atlntico.
3. Nos nomes prprios de eras histricas e pocas notveis: Hgira, Idade Mdia, Quinhentos (o sculo XVI), Seiscentos (o sculo XVII).
OBSERVAO
Os nomes dos meses do ano devem-se escrever com inicial minscula: janeiro, fevereiro, maro, abril...
4. Nos nomes de vias e lugares pblicos: Avenida Rio Branco, Largo da Carioca, Praia do Flamengo, Praa da Bandeira, Travessa do Comrcio, Rodovia Washington Lus.
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5. Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, polticos ou nacionalistas:
Igreja (Catlica, Apostlica, Romana), Nao, Estado, Ptria, Raa.OBSERVAOEsses nomes se escrevem com inicial minscula
sentido geral ou indeterminado.Ex.: igreja, nao)
6. Nos nomes que designam artes, cincias, ou disciplinas, bem como nos que sintetizam, em sentido elevado, manifestaes do engenho e do saber: Agricultura, Arquitetura, Educao Fsica, Filologia Portuguesa, Direito, Medicina, Engenharia, Histria do Brasil, Geografia.
7. Nos nomes que designam altos cargos, dignidades ou postos: Papa, Cardeal, Arcebispo, Bispo, Vigrio, , Presidente da Repblica, Ministro da Educao, Governador do Estado, Embaixador, Secretrio de Estado.
8. Nos nomes de reparties, corporaes ou agremiaes, edifcios e estabelecimentos pblicos ou particulares: Diretoria Geral do Ensino, Ministrio das Relaes Exteriores, Museu de Arte Moderna.
9.Nos ttulos de livros, jornais, revistas, produes artsticas, literrias e cientficas: Imitao de Cristo, Horas Marianas, Correio da Manh, Revista Filolgica, O Guarani (de Carlos Gomes), O Esprito das Leis (de Montesquieu).
OBSERVAO No se escrevem com maiscula inicial as partculas monossilbicas que se acham no interior de vocbulos compostos ou de locues ou expresses que tm iniciais maisculas: Queda do Imprio, O Crepsculo dos Deuses, Histrias sem Data, A Mo e a Luva.
10. Nos nomes de fatos histricos e importantes, de atos solenes e de grandes empreendimentos pblicos: Centenrio da Independncia do Brasil, Descobrimento da Amrica, Reforma Ortogrfica, Festas das Mes, Dia do Municpio.
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OBSERVAO Os nomes de festas pags ou populares escrevem-se com inicial minscula:
carnaval, entrudo, saturnais11. Nos nomes de escolas de qualquer espcie ou grau de ensino: Faculdade de Filosofia, Escola Superior de Comrcio, Ginsio do Estado, Colgio de Pedro II.
12.Nos nomes comuns quando personificados ou individualizados, e de seres morais ou fictcios: A Capital da Repblica, a Transbrasiliana, o Poeta (Cames) A Cigarra e a Formiga.
OBSERVAO Incluem-se nesta norma os nomes que designam atos das autoridades quando empregados em correspondncia ou documentos oficiais: A Lei de maio, o Decreto-Lei n0 20.108, a Portaria de 15 de junho.
13. Nos nomes dos pontos cardeais, quando designam regies: Os povos do Oriente, o falar do Norte diferente do falar do Sul; a guerra do Ocidente.
OBSERVAOOs nomes dos pontos cardeais escrevem-se com iniciais minsculas, designam direes ou limites geogrficos: Percorri o pas de norte a sul e de leste a oeste.
14.Nos nomes, adjetivos, pronomes e expresses de tratamento ou reverncia:
D. (Dom ou Dona), Sr. (Senhor), Sra. (Senhora), DD. ou Dig.mo (Dignssimo), MM. ou M.mo (Meritssimo), V. Ex. (Vossa Excelncia).
15. Nas palavras que, no estilo epistolar, se dirigem a um amigo, a um colega, a uma pessoa respeitvel, as quais, por deferncia, considerao ou respeito, se queira realar por esta maneira: meu bom Amigo, caro Colega, meu prezado Mestre, estimada Professora
ALGUMAS NORMAS PARA ABREVIATURAS SMBOLOS E SIGLAS USUAIS
Abreviatura e a forma convencional para, na escrita, representar parte da palavra como equivalente ao todo. Em geral, termina pelo ponto abreviativo. Distingue-se da sigla e do smbolo.Ex.: pg.
Entende-se por sigla a abreviatura formada pelas letras iniciais de expresses referidas a paises, instituies etc.
ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas.
Entende-se por smbolo a abreviatura de nomenclaturas cientficas internacionalmente adotadas:
Km = quilmetro(s)
1.No caso de haver necessidade de abreviatura, recomenda-se que termine por consoante: fil. ou filos. para filosofia; gram. para gramtica; ling. para lingstica. Se a palavra contiver um grupo consonantal, dever-se- mant-lo: depr. para depreciativo; antr. para antropnimo.
2.O acento existente na palavra deve permanecer na abreviatura: pg. (pgina), pgs. (pginas), fs. (fsica), sc. (sculo), scs. (sculos).
3.Usam-se abreviadamente os ttulos Dr., Dra., D. (Dom e Dona), S. (So, Santo, Santa), V.Ex.(Vossa Excelncia), S.Ex.. (Sua Excelncia), Prof. (Professor), Gen. (General), Sr. Dr. Joo Ribeiro, Prof. Odeval Machado.
OBSERVAO
Nos documentos oficiais no se abreviam os ttulos quando se dirige ao Presidente da Repblica.
4. Os nomes dos Estados so abreviados com duas letras apenas, ambas maisculas e sem ponto: PE (Pernambuco), RJ (Rio deJaneiro), SP (So Paulo), CE (Cear), RN (Rio Grande do Norte), RS (Rio Grande do Sul), GO (Gois), AC (Acre),MT (Mato Grosso), MS (Mato Grosso do Sul), MG (Minas Gerais), PA (Par), PR (Paran).
5.Os nomes dos meses so abreviados com as trs letras iniciais com o final em consoante e ponto, com exceo de agosto, que deve ser representado por ag., para no terminar em vogal. Maio no admite abreviao: jan., fev., mar., abr., maio, jun.,jul., ag., set., out., nov., dez.
6.Os smbolos qumicos so representados por uma ou por duas letras. No primeiro caso, usa-se letra maiscula; no segundo, a segunda letra minscula sem ponto: P (fsforo), I (iodo), K (potssio), N (nitrognio), Ag (prata), Ca (clcio), Zn (zinco)
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7. Tambm sem ponto e sem plural so as abreviaturas do sistema mtrico e unidades de tempo: 1 km (quilmetro), 6 km (quilmetros), 1 h (hora), 5 h (horas), 30 t (toneladas), 10 h 16 min 14 s (horas, minutos, segundos), etc.
8. Em geral no se separam por ponto as letras de muitas abreviaturas e siglas: ABNT, CEP, CPF, CNPJ, EMFA, ICMS, ONU, PMDB, PT, SUS.
9. Formam o plural com s as abreviaturas obtidas pela reduo de palavras e as que representam ttulos ou formas de tratamento: pgs., scs., Drs., V.EXs (Vossas Excelncias)
10. Formam tambm o plural com s as siglas: dois PMs, vrios CPFs, algumas TVs.
11. Em algumas abreviaturas o plural indicado pela duplicao das letras: AA. (Autores), EE. (editores).
OBSERVAO
Em alguns casos a duplicao marca o superlativo: D. (Digno), DD. (Dignssimo), MM. (Meritssimo), SS. (Santssimo).
REGRAS DE ACENTUAO GRFICA
1.DA ACENTUAO GRFICA DAS PALAVRAS MONOSSLABAS TNICAS OU OXTONAS.
a)As palavras monosslabas ou oxtonas terminadas nas vogais tnicas : -a, e , o, seguidas ou no de -s: j, ps, est, ests, , s, at, pontap(s); s(s), domin(s), d, voc, coc(s) b)As formas verbais monosslabas ou oxtonas, quando conjugadas com os pronomes clticos -lo(s) ou la(s), aps a assimilao e perda das consoantes finais grafadas -r, -s ou -z: ador-lo(s) (de adorar-lo(s), det-los, f-los , comp-las.
c)As palavras oxtonas terminadas em ditongo nasal grafado em - ens tambm- parabns.2.OS DITONGOS ABERTOS Os ditongos abertos ei oi no so mais acentuados, se forem paroxtonos: ideia joia.
Sero acentuados os ditongos abertos ei, oi e u, se forem oxtonos: anis, , chapu(s), corri (de corroer), heris.3. DA ACENTUAO GRFICA DAS PALAVRAS PAROXTONAS
Recebem acento as terminadas em: l, r, n, i(s), u(s), um , uns, on(s), x, ps, , aos, ditongos (singular ou plural): amvel, carter, hfen, tnis, vrus, lbum, lbuns, eltron, eltrons, trax, bceps, rf, rfo, histria.OBSERVAESa) No levam acento agudo os prefixos paroxtonos terminados em -r e i: inter-helnico, super-homem.b) No levam acento as paroxtonas terminadas em - ens: hifens polens - edens
c) As formas verbais tm e vm, 3s pessoas do plural do presente do indicativo de ter e vir recebem acento a fim de se distinguirem de tem e vem, 3s pessoas do singular do presente do indicativo; e tambm as correspondentes formas derivadas nas 3 pessoas do plural (no singular, acento agudo; no plural, acento circunflexo).Ex.: tm (sing. tem), vm(sing. vem))abstm (sing. abstm), advm (sing. advm), contm (sing. contm), convm (sing.convm),, detm (sing.detm), intervm (sing.intervm), mantm (sing.mantm), provm (sing.provm), sobrevm (sing.sobrevm).
4. HIATOS OO EE- NO SE ASSINALAM MAIS COM ACENTO CIRCUNFLEXO NA PRIMEIRA VOGAL, de acordo com a Reforma Ortogrfica::a)creem deem leem - veemb)voo - enjoo
5..ACENTOS DIFERENCIAIS:a) PR (verbo-infinitivo): Ele deve PR em prtica o que aprendeu.
POR- (preposio): Ele vai POR este caminho.b) PDE- (3 pessoa do singular do pretrito perfeito)
Ontem ele no PDE resolver o problema.
PODE-(3 pessoa do singular do presente do indicativo)
Agora ele no PODE sair. OBSERVAO: Devemos acentuar FRMA (FRMA de pizza), como orienta o dicionrio Aurlio e como permite o novo acordo ortogrfico, a fim de diferenciar de FORMA (Quero uma FORMA fsica ideal)
6.DA ACENTUAO DAS VOGAIS TNICAS GRAFADAS I E U DAS PALAVRAS COM HIATOSA. As vogais tnicas grafadas i e u das palavras oxtonas e paroxtonas levam acento agudo quando antecedidas de uma vogal com que no formam ditongo e desde que no constituam slaba com consoante seguinte, excetuando o caso de s: a, atra (de atrair), ba, cas (de cair), Esa, Lus, pas, alade, amide, Arajo, Atade, atraram (de atrair), atrasse (id.), baa, balastre, cafena, cime, egosmo, fasca, , grado, influste (de influir), juzes, Lusa, mido, paraso, razes, recada, runa, sada, sanduche.,Obs.: Perdem o acento agudo(em conformidade com a Nova ortografia), as palavras em que as vogais i e u formam hiato com um ditongo anterior: FEIURA - BOCAIUVAB)As vogais tnicas grafadas i e u das palavras oxtonas e paroxtonas no levam acento agudo quando, antecedidas de vogal com que no formam ditongo, constituem slaba com a consoante seguinte, como o caso de nh ,l, m, n, r e z: bainha, moinho, rainha, Adail, paul, Raul, Aboim, Coimbra, cauim, ruim, ainda, constituinte, oriundo, ruins, triunfo, atrail demiurgo, influirmos, juiz, raiz, feiinho, saiinha.
C) Em conformidade com as regras anteriores, leva acento agudo a vogal tnica grafada i das formas oxtonas terminadas em -r dos verbos em -air e -uir, quando essas se combinam com as formas pronominais clticas -lo(s), la(s), que levam assimilao e perda daquele -r: atra-lo(s) (de atrair-lo(s)); atra-lo(s)-ia (de atrair-lo(s)-ia); possu-la(s) (de possuir-la(s)), possu-la(s)-ia (de possuir-la(s)-ia).
D) No levam acento agudo os ditongos tnicos grafados iu e ui, quando precedidos de vogal: distraiu, instruiu, pauis (pl. de paul).
OBSERVAONo se pe acento agudo na slaba tnica das formas verbais paroxtonas terminadas em -que, -qes, -quem: apropinque, apropinques, delinquem, etc.
7.DA ACENTUAO GRFICA DAS PALAVRAS PROPAROXTONAS Levam acento agudo todas as palavras proparoxtonas: rabe, custico, Clepatra, esqulido, exrcito, hidrulico, lquido, mope.8.DA SUPRESSO DOS ACENTOS
EM PALAVRAS DERIVADAS
A) Nos advrbios em -mente, oriundos de adjetivos com acento agudo ou circunflexo: avidamente (de vido), debilmente (de dbil).
B) Nas palavras que tm sufixos iniciados por z e cujas formas de base apresentam vogal tnica com acento agudo ou circunflexo: avozinha (de av), bebezito (de beb)
9.DO TREMA
De acordo com a Nova Ortografia, o trema foi totalmente abolido, embora tenha se mantido a pronncia do U agentai, argio, eloquente, tranquilo.
Obs.: Tambm no levam mais acento agudo o u tnico precedido de g ou q e seguido de e ou i:arguis, argui, arguem; averigue, averigues, averiguem; oblique, obliques.
DIVISO SILBICA
A diviso de qualquer vocbulo, assinalada pelo hfen, em regra se faz pela soletrao, e no pelos seus elementos constitutivos segundo a etimologia.
1.A consoante inicial no seguida de vogal permanece na slaba que a segue:
gno-mo, mne-m-ni-ca, pneu-m-ti-co.
2.No interior do vocbulo, sempre se conserva na slaba que a precede a consoante no seguida de vogal: ab-di-ca, ac-ne, bet-sa-mi-ta, , nup-ci-al, op-o - sig-ma-tis-mo, sub-ju-gar, 3.No se separam os elementos dos grupos consonnticos iniciais de slabas nem os dos dgrafos ch, lh, nh: a-blu-o, a-che-gar, fi-lho, ma-nh.
OBSERVAONem sempre formam grupos as consonncias bl e br. Em alguns casos o l e o r pronunciam separadamente, Ex.: sub-lin-gual, sub-ro gar, ad-le-ga-o, 4. O sc, bem como xc e xs no interior do vocbulo bipartem-se: a-doles-cen-te, con-va-les-cer,, pres-cin-dir res-ci-so, ex-ce-to, ex-su-dar, OBSERVAO:
Forma slaba com o prefixo antecedente o s que precede consoantes:
ads-cre-ver, ins-cri-ao, ins-pe-tor - ins-tru-ir, in-ters-t -cio, pers-pi-caz, subs-ta-be-le-cer.
5. O s dos prefixos bis-, cis-, des-, dis-, trans- e o x do prefixo ex no se separam quando a slaba seguinte comea por consoante; mas, se principia por vogal, formam slaba com esta e separam-se do elemento prefixal: bis-ne-to, cis-pla-ti-no dis-tra-o, trans-por-ta ; ex-trair; bi-sa-v, ci-san-di-no, , tran-sa-tln-ti-co, xo-do.6. As vogais idnticas e as letras cc, c, rr e ss separam-se: ca-a-tin-ga, co-orde-nar , fri-s-si-mo, ge-e-na, in-te-lec-o, oc-ci-pi-tal, car-ro.
OBSERVAO As vogais de hiatos, ainda que diferentes, tambm se separam: a-ta- -de, cai-ais, ca--eis, ca-ir, do-er, du-e-lo, fi-el, flu-iu, je-su--ta, le-al,, po-ei-ra, ra-i-nha, vo-ar. 7. No se separam as vogais dos ditongos crescentes e decrescentes nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-gueis, ca-iu, cru-is, en-jei-tai, fo-ga-ru, i-guais. OBSERVAO
No se separa do u precedido de g ou q a vogal que o segue, acompanhada, ou no, de consoante: am-b-guo, e-qui-va-ler , lin-gue-ta
EMPREGO DO PORQU A dificuldade que muitas pessoas encontram na grafia do porqu se deve a uma coincidncia. Existe a palavra porque, indivisvel e, de outro lado, o encontro de duas outras palavras de classes gramaticais diferentes: a preposio por + o pronome que.Por que - Preposio + pronome interrogativo. Introduz uma frase interrogativa (direta ou indireta). Ex.: Por que voc me ofendeu?
No sei por que voc me ofendeu. Regra prtica: neste caso, pode-se supor a palavra motivo:
Por que (motivo) me ofendeu?
No sei por que (motivo) voc me ofendeu.Por que - Preposio + pronome relativo (= pelo qual).
Ex.: Conheo o projeto por que ele luta (= pelo qual)
Por qu - Expresso interrogativa em posio tnica, como final de frase.
Ex.: Voc me ofendeu. Por qu?Porque - Conjuno (causal, explicativa, final).
Ex.: O edifcio ruiu porque era velho.O edifcio ruiu porque eu vi!
Lutamos porque todos consigam uma vida digna.
Porqu - Substantivo (o artigo, um adjetivo, um pronome sempre revelam o substantivo). Ex.: Todos conhecem os seus porqus.
Uso do porqu em frase interrogativa, na historinha a seguir.
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ESTRUTURA DAS PALAVRAS
Introduo
A morfologia (morph= forma+logos=estudo) a parte da gramtica que analisa a palavra sob o ponto de vista de sua forma.
A ANLISE MORFOLGICA
DE UMA PALAVRA COMPREENDE:
a. identificar, em sua estrutura, os elementos
que as constituem;
b. determinar seu processo de formao;
c. determinar a classe gramatical a que ela pertence e estudar suas flexes.
MORFEMAS
So as menores unidades significativas que, reunidas, formam as palavras e lhes do sentido.
INEXPLICVEL ELEMENTOS MRFICOS
1) RADICAL
o morfema que corresponde ao sentido bsico da palavra. Em alguns casos, pode ser depreendido por comparao entre vrias palavras de uma mesma famlia ( grupo de palavras que se organizam a partir de um mesmo radical e que mantm, por esse motivo, um vnculo semntico). As palavras da lngua formadas a partir de um mesmo radical e que constituem famlias de palavras so chamadas cognatas.
Ex.: pedra - pedrinha - pedreiro - empedrar
estudar - estudemos - estudante- estudioso
Obs.: No confundir radicais parecidos com termos cognatos. Ex.: terra / terror ( radicais distintos)2) DESINNCIAS
So os morfemas que correspondem s flexes das palavras variveis. Nominais: gnero e nmero dos nomes (substantivos, adjetivos e pronomes). Verbais: modo-tempo-nmero e pessoa.
Ex.: menina - meninas (nominais)
DG DN
namorar namor a mos namor a sse m (verbais)
DNP DMT DNP3) VOGAL TEMTICA
um morfema voclico que se acrescenta a radicais antes das desinncias. Ela define classes de nomes e de verbos em Portugus. H nomes que apresentam vogal temtica (menin+o, poet+a, leit+e) e nomes que no apresentam (oxtonas terminadas em vogais e consoantes) :sof-caf-caju-cip-amor.a) Vogais temticas nominais- so as vogais tonas finais (a-e-o) que ocorrem em palavras paroxtonas ou proparoxtonas
Ex.: bal-a camp-o serpent-e VT VT VT
:
b) Vogais temticas verbais - so as vogais a-e-i que, acrescidas aos radicais verbais, formam as classes verbais a que chamamos conjugaes.
Ex.: fal-a-r - primeira conjugao
vend-e-r - segunda conjugao
part-i-r- terceira conjugao
Obs.: Ao radical acrescido de uma vogal temtica d-se o nome de TEMA. Os temas podem ser nominais ou verbais.(artista nominal / (fala r verbal)
4. DESINNCIA DE GNERO o morfema A que se acrescenta ao radical dos nomes.
Ex.: menin a carinhos a
DG DG
5- AFIXOS
So morfemas que, acrescentados a um radical, alteram sua significao bsica.So utilizados pela lngua nos processos de derivao lexical. Subdividem-se em prefixos e sufixos, segundo a posio que ocupam com relao ao radical da palavra.
a)prefixos - acrescentam-se antes do radical.
Ex.: impossvel - desarticular -expor semicrculo
b) sufixos - acrescentam-se depois do radical,
modificando seu sentido bsico.
Ex.: papel -papelada folha- folhagem (mudana de sentido bsico)
Ex.: lembrar(verbo) lembrana (substantivo)
(mudana de classe gramatical)
PREFIXOS LATINOS
Prefixos LatinosSentidoExemplos
AB-, ABS-
Afastamento; separao
abuso, abster-se, abdicar
AD-, A-
Aproximao; tendncia; direo
adjacente, adjunto, admirar, agregar
AMBI-
Duplicidade
Ambivalncia, ambidestro
ANTE-
posio anterior
Antebrao, anteontem, antepor
BENE-, BEN-, BEM-Bem; muito bom
Benevolncia, benfeitor, bem-vindo, bem-estar
BIS-, BI
duas vezes
bisav, biconvexo, bienal, bpede, biscoito
CIRCUM-, CIRCUN-
ao redor; movimento em torno
Circunferncia, circum-adjacente
CONTRA-
Oposio; ao contrria
contra-ataque, contradizer
COM-, CON-, CO-Companhia; combinao
Compartilhar, consoante, contemporneo, coautor
DE-, DES-, DIS-
movimento para baixo; afastamento; ao contrria; negao
decair, desacordo, desfazer, discordar, dissociar, decrescer
EX-, ES-, E-movimento para fora; mudana de estado; separao
exonerar, exportar, exumar, espreguiar, emigrar, emitir, escorrer, estender
EXTRA-
posio exterior; superioridade
extraoficial, extraordinrio, extraviar
IN-, IM-, I-, EN-, EM-, INTRA-, INTRO-
posio interna; passagem para um estado; movimento para dentro; tendncia; direo para um ponto
inciso, inalar, injetar, impor, imigrar, enlatar, enterrar, embalsamar, intravenoso, intrometer, intramuscular
IN-, IM-, I-negao; falta
intocvel, impermevel, ilegal
INTER-, ENTRE-
posio intermediria; reciprocidade
Intercmbio, internacional, entrelaar, entreabrir
JUSTA-
Proximidade
Justapor, justalinear
POS-
posio posterior; ulterioridade
ps-escrito, pospor, postnico
PRE-
anterioridade; superioridade; intensidade
prefixo, previso, pr-histria, prefcio
PRO-
posio em frente; movimento para frente; em favor de
Proclamar, progresso, pronome, prosseguir
RE-
repetio; intensidade; reciprocidade
realar, rebolar, refrescar, reverter, refluir
RETRO-
para trs
Retroativo, retroceder, retrospectivo
SEMI-
Metade
semicrculo, semiconsoante, semianalfabeto
SUB-, SOB-, SO-posio abaixo de; inferioridade; insuficincia
subconjunto, subcutneo, subsolo, sobpor, soterrar
SUPER-, SOBRE-, SUPRA
posio superior; excesso
Superpopulao, sobreloja, supras-sumo, sobrecarga, superfcie
TRANS-, TRAS-, TRA-, TRES-atravs de; posio alm de; mudana
Transbordar, transcrever, tradio, traduzir, traspassar, tresloucado, tresmalhar
ULTRA-
alm de; excesso
Ultrapassar-ultrassensvel
VICE-, VIS-
posio abaixo de; substituio
vice-reitor, visconde, vice-cnsul
PREFIXOS GREGOS
A-, NA
Privao; negao
Ateu, analfabeto, anestesia
ANA-
Repetio; separao; inverso; para cima
Anlise, anatomia, anfora, anagrama
ANFI-
Duplicidade; ao redor; de ambos os lados
Anfbio, anfiteatro, anfibologia
ANTI-
Oposio, ao contrria
Antibitico, anti-higinico, antitrmico, anttese, antpoda, anticristo
APO-
Separao; afastamento; longe de
Apogeu, apstolo, apstata
ARQUI-, ARCE-
Posio superior; excesso; primazia
Arquitetura, arquiplago, arcebispo, arcanjo
CATA-
Movimento para baixo; a partir de; ordem
Catlise, catlogo, cataplasma, catadupa
DIA-
Atravs de; ao longo de
Diafragma, diagrama, dilogo, diagnstico
DI-
Duas vezes
Dipolo, dgrafo
DIS-
Mau funcionamento; dificuldade
Dispnia, discromia, disenteria
EN-, EM-, E-, ENDO-
Posio interna; direo para dentro
Encfalo, emblema, elipse, endotrmico
EX-, EC-, EXO-, ECTO-
Movimento para fora; posio exterior
xodo, eclipse
EPI-
Posio superior; acima de; posterioridade
Epiderme, eplogo
EU-, EV-
Excelncia; perfeio; verdade
Euforia, evangelho
HEMI-
Metade
Hemisfrio
HIPER-
Posio superior; intensidade; excesso
Hiprbole, hipertenso
HIPO-
Posio inferior; insuficincia
Hipotrofia, hipotenso, hipodrmico
META-
Posteridade; atravs de; mudana
Metamorfose, metabolismo, metfora, metacarpo
PARA-
Proximidade; ao lado; oposto a
Paradoxo, paralelo, pardia, parasita
PERI-
Em torno de;
Pericrdio, perodo, permetro, perfrase
PRO-
Posio anterior
Prlogo, prognstico
POLI-
Multiplicidade; pluralidade
Polinmio, poliedro
SIN-, SIM-
Simultaneidade; reunio; resumo
Sinfonia, simbiose, simpatia, slaba
SUB-, SOB-, SO-
posio abaixo de; inferioridade;
subconjunto, subcutneo, subsolo, sobpor, soterrar
SUPER-, SOBRE-, SUPRA
posio superior; excesso
Superpopulao, sobreloja, suprassumo, sobrecarga, superfcie
TRANS-, TRAS-, TRA-, TRES-atravs de; posio alm de; mudana
Transbordar, transcrever, tradio, traduzir, traspassar, tresloucado, tresmalhar
ULTRA-
alm de; excesso
Ultrapassar, ultrassensvel
VICE-, VIS-
posio abaixo de; substituio
vice-reitor, visconde, vice-cnsul
6- VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAO So morfemas que fazem a mediao entre radicais e determinados sufixos.
a) Vogal de ligao
Ex.: barbaridade - gasmetro (vogais i e o)
b) Consoante de ligao costumam ocorrer entre um radical oxtono terminado em vogal e um sufixo iniciado por vogal.Ex.: cafeteira - chaleira (consoante t e l)
RADICAIS
1) LATINOS
ambi - ambos - ambidestro
cida - que mata homicida2) GREGOS
antropo - homem- antropologia
crono -tempo cronmetro
Radicais Latinos1 elemento da composio
FormaSentidoExemplo
AgriCampoAgricultura
AmbiAmbosAmbidestro
Arbori-rvoreArborcola
Bis-, bi-Duas vezesBpede, bisav
Calori-CalorCalorfero
Cruci-cruzCrucifixo
Curvi-curvoCurvilneo
Equi-igualEquiltero, eqidistante
Ferri-, ferro-ferroFerrfero, ferrovia
Loco-lugarLocomotiva
Morti-morteMortfero
Multi-muitoMultiforme
Olei-, oleo-Azeite, leoOlegeno, oleoduto
Oni-todoOnipotente
Pedi-pPedilvio
Pisci-peixePiscicultor
Pluri-Muitos, vriosPluriforme
Quadri-, quadru-quatroQuadrpede
Reti-retoRetilneo
Semi-metadeSemimorto
Radicais Latinos2 Elemento da Composio
FormaSentidoExemplos
-cidaQue mataSuicida, homicida
-colaQue cultiva, ou habitaArborcola, vincola, silvcola
-culturaAto de cultivarPiscicultura, apicultura
-feroQue contm, ou produzAurfero, carbonfero
-ficoQue faz, ou produzBenefcio, frigorfico
-formeQue tem forma deUniforme, cuneiforme
-fugoQue foge, ou faz fugirCentrfugo, febrfugo
-geroQue contm, ou produzBelgero, armgero
-paroQue produzOvparo, multparo
-pedePVelocpede, palmpede
-sonoQue soaUnssono, horrssono
-vomoQue expeleIgnvomo, fumvomo
-voroQue comeCarnvoro, herbvoro
Radicais Gregos1 Elemento da Composio
FormaSentidoExemplos
Aero-arAeronave
Antropo-homemAntropologia
Arqueo-antigoArqueologia
Autode si mesmoAutobiografia
Biblio-livroBiblioteca
Bio-vidaBiologia
Cali-beloCaligrafia
Cosmo-mundoCosmologia
Cromo-corCromossomo
Crono-tempoCronologia
Dactilo-dedoDactilografia
Deca-dezDecaedro
Demo-povoDemocracia
di-doisDisslabo
Ele( c )tro-(mbar) eletricidadeEletrom
Enea-noveEnegono
Etno-raaEtnologia
Farmaco-medicamentoFarmacologia
Filo-amigoFilologia
Fisio-naturezaFisionomia
Fono-voz, somFonologia
Foto-fogo, luzFotosfera
Geo-terraGeografia
Hemo-sangueHemorragia
Hepta-seteHeptgono
Hetero-outroHeterogneo
Hexa-seisHexgono
Hidro-guaHidrognio
Hipo-cavaloHipoptamo
Ictio-peixeIctiologia
IsoigualIssceles
Lito-pedraLitografia
Macro-grande, longoMacrbio
Mega-grandeMegalomanaco
Melo-cantoMelodia
Meso-meioMesclise
Micro-pequenoMicrbio
Mito-fbulaMitologia
Mono-um sMonarca
Necro-mortoNecrotrio
Neo-novoNeolatino
Octo-oitoOctaedro
Odonto-denteOdontologia
Oftalmo-olhoOftalmologia
Onomato-nomeOnomatopeia
Orto-reto, justoOrtodoxo
Oxi-agudo, penetranteOxtono
Paleo-antigoPaleontologia
Pan-todos, tudoPan-americano
Pato-doenaPatologia
Penta-cincoPentgono
Piro-fogoPirotecnia
Poli-muitoPoliglota
Potamo-rioPotamografia
Proto-primeiroProtozorio
Pseudo-falsoPseudnimo
Psico-alma, espritoPsicologia
Quilo-milQuilograma
Quiro-moQuiromancia
Rino-narizRinoceronte
Rizo-raizRizotnico
Tecno-arteTecnografia
Termo-quenteTermmetro
Tetra-quatroTetraedro
Tipo-figura, marcaTipografia
Topo-lugarTopografia
Tri-trsTrisslabo
Zoo-animalZoologia
Radicais Gregos2 Elemento da Composio
FormaSentidoExemplos
-agogoQue conduzPedagogo
-algiaDorNevralgia
-arcaQue comandaMonarca
-arquiaComando, governoMonarquia
-cfaloCabeaMicrocfalo
-craciaPoderDemocracia
-doxoQue opinaOrtodoxo
-dromoLugar para correrHipdromo
-edroBase, fasePoliedro
-fagiaAto de comerAntropofagia
-fagoQue comeAntropfago
-filiaAmizadeBibliofilia
-fobiaInimizade, dio, temorFotofobia
-foboQue odeia, inimigoXenfobo
-foroQue leva ou conduzFsforo
-gamiaCasamentoPoligamia
-gamoCasaBgamo
-gneoQue geraHeterogneo
-glota; -glossaLnguaPoliglota, isoglossa
-gononguloPentgono
-grafiaEscrita, descrioOrtografia
-grafoQue escreveCalgrafo
-gramaEscrito, pesoTelegrama, quilograma
-logiaDiscursoArqueologia
-logoQue fala ou trataDilogo
-manciaAdivinhaoQuiromancia
-metriaMedidaBiometria
-metroQue medePentmetro
-morfoQue tem a formaPolimorfo
-nomiaLei, regraAstronomia
-nomoQue regulaAutnomo
-piaAto de fazerOnomatopia
-plis; -poleCidadePetrpolis, metrpole
-pteroAsaHelicptero
-scopiaAto de verMacroscopia
-scpioInstrumento para verMicroscpio
-sofiaSabedoriaLogosofia
-tecaLugar onde se guardaBiblioteca
-terapiaCuraFisioterapia
-tomiaCorte, divisoDicotomia
-tonoTenso, tomMontono
PROCESSOS DE FORMAO
DE PALAVRAS
Primitivas so as palavras que no foram formadas a partir de algum outro radical da lngua. Os radicais das palavras primitivas permitem a formao de novas palavras. Derivadas so as palavras que se formam a partir de outros radicais da lngua, atravs do acrscimo de morfemas derivacionais, os prefixos e os sufixos.
PALAVRAS PRIMITIVAS- flor, pedra, ferro
PALAVRAS DERIVADAS- florescer, pedreira, ferragem
1) DERIVAO
a formao de palavras a partir do acrscimo a um radical de prefixos ou sufixos derivacionais. Ela pode ser prefixal, sufixal, parassinttica, regressiva e imprpria.
a) Prefixal
Faz-se pelo acrscimo de um prefixo.Essa operao resulta em alguma alterao no sentido do radical.
Ex.: desmontar - reler - ilegal
b) Sufixal
Faz-se pelo acrscimo de um sufixo.
Ex.: boiada - multido
bronquite inflamao
c) Parassinttica
Faz-se pelo acrscimo simultneo de um prefixo e de um sufixo.No se pode formar em etapas
enraive nem raivecer.Ex.: enraivecer - aportuguesar expatriar - desalmadoObs.: infelizmente deslealdade (em etapa).Pode-se formar infeliz e felizmente ou desleal e lealdade. (derivao prefixal e sufixal)
DIFERENA
EM POBR ECER
(parassntese - concomitante)
DES LEAL DADE
(prefixal-sufixal - em etapa)
d) Regressiva
Ocorre regresso, quando a forma derivada apresenta uma reduo em sua forma fonolgica com relao primitiva. Produz os substantivos DEVERBAIS (derivados de verbos de ao).
Ex.: abalo(de abalar) busca (de buscar)
perda(de perder) troca (de trocar)
e) Imprpria
Existe impropriedade, quando uma palavra muda de classe gramatical, sem que sua forma original seja modificada.
Ex.:No admito um no assim.
O falar deste povo extico.
(palavras substantivas)
2- COMPOSIO Atravs desse processo, formam-se novas palavras pela combinao de palavras j existentes na lngua. Elas podem apresentar dois ou mais radicais. Ela pode ser por:justaposio ou aglutinao.a) Justaposio
Caracteriza-se pela simples associao de radicais que mantm sua integridade fonolgica e acentual.
Ex.: amor-perfeito p-de-galinha (com hfen)
passatempo girassol (sem hfen)b) Aglutinao
Os radicais envolvidos sofrem, em decorrncia do processo, alguma alterao fonolgica, que leva a modificaes na forma ou no acento.
Ex.: pernalta (perna+alta)
embora (em+boa+hora)
aguardente (gua+ardente)
OUTROS PROCESSOS DE
FORMAO DE PALAVRAS
1) Reduo ou abreviao
a formao de palavras a partir de palavras j existentes. Esse processo usado na linguagem coloquial.
Ex.: cine (de cinema) pneu(de pneumtico)
neura (de neurose) moto (de motocicleta)
2) Onomatopia
Recurso fonolgico ou formas em que os termos so utilizados iconicamente para fazer referncia a sons caractersticos dos prprios objetos ou eventos nomeados.
Ex.: pingue-pongue reco-reco
zunzum - miau - plaft-plaft
3) Hibridismo
Consiste na formao de palavras pela reunio de morfemas de idiomas diferentes.
Ex.: televiso (tele=grego + viso=latim)
burocracia (buro=francs + cracia=grego)
surfista (surf=ingls + ista=grego)
4) Estrangeirismo
a palavra estrangeira empregada na lngua portuguesa.
Ex.: shopping - playground
sundae - milk shake
5) Sigla
a palavra formada pela combinao das letras iniciais das palavras que compem um nome.
Ex.: PIB - Produto Interno Bruto
CBF - Confederao Brasileira de
Futebol
6) Neologismo Criao de novas palavras para atender s necessidades de expresso de seus usurios em contextos especficos.
Ex.: clicar - deletar ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MORFOLOGIA
CLASSES GRAMATICAIS
1. SUBSTANTIVO
a classe de palavras que se caracteriza por significar o que convencionalmente chamamos objetos substantivos, que nomeia substncias ou objetos mentalmente apreendidos como substncias. D nome a seres: nomes de pessoas, de lugares, de instituies, de grupos, de indivduos e de entes maravilhosos: mulher, Maria, Brasil, sociedade, senado, cidade. comunidade, vegetao, paineira, cavalo, cidado. sereia, saci. Alm disso, deve incluir os nomes de aes, estados, qualidades, sensaes, sentimentos: acontecimento correria, encontro, pobreza, misria, honestidade, amor, liberdade.
CLASSIFICAO
1.Substantivos simples ou compostosOs substantivos simples apresentam um nico radical em sua estrutura; chuva, livro, livreiro, guarda, flor, desenvolvimento. J os substantivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: guarda-chuva, guarda-livros, couve-flor, pernilongo, floricultura.
2.Substantivos primitivos ou derivadosOs substantivos que no provm de nenhuma outra palavra da lngua so chamados primitivos: rvore, folha, flor, carta, dente. Os substantivos formados a partir de outras palavras da lngua pelo processo de derivao so chamados derivados: arvoredo; folhagem; florista, florada; carteiro, cartada; dentista.
3.Substantivos concretos ou abstratosOs substantivos que do nome a seres de existncia independente, reais ou imaginrios, so chamados concretos. So exemplos de substantivos concretos: armrio, formiga, abacateiro, homem, Brasil, cidade, sereia, Deus, vento. Note que so considerados concretos os substantivos que nomeiam divindades ou seres fantsticos, pois, existentes ou no, so tomados sempre como seres dotados de vida prpria.
Os substantivos que do nome a estados, qualidades, sentimentos ou aes so chamados abstratos. So exemplos de substantivos abstratos: tristeza, maturidade, clareza, brancura, tica, honestidade, paixo, amor, ateno, concentrao, beijo, abrao, conquista. Em todos esses casos, nomeiam-se conceitos cuja existncia depende sempre de um ser para manifestar-se. 4. Substantivos comuns ou prprios Os substantivos que designam todo e qualquer indivduo de uma espcie de seres so chamados comuns. o caso de substantivos como homem, mulher, rio, montanha, planeta, animal, professor, pas, estrela. Aqueles que designam um indivduo particular de uma determinada espcie so chamados prprios: Jos, Ana, Araguaia, Corcovado, Marte, Simo.
5.Substantivos coletivos Substantivo comum que nomeia conjuntos de seres de uma mesma espcie: bando: desordeiros ou malfeitores, cardume: peixes.
Substantivos coletivos de animais
Alcateia-de lobos Bando - de pssaros ou aves Boiada - de bois Cardume - de peixes Cfila - de Camelos (quando enfileirados) Enxame - de abelhas Escola - de cetceos Fato - de cabras Fauna - de animais de uma regio Manada - de bovideos ou vacatria (victria)outros animais selvagens Matilha - de candeos Ninhada - de filhotes, de pintos Nuvem - de gafanhotos, de mosquitos, de gatos Panapan - de borboletas Rebanho - de gado, de ovelhas ,de cabras Tropa - de burros, de cavalos Vara - de porcos Canzoada - de ces Girndola - de fogos de artifcio Revoada - de aves em voo: pardais, pombos, etc. Trompa - de Lhamas
Substantivos coletivos de pessoasBanda - de instrumentistas tocando a mesma pea, desde que no haja instrumentos de cordas. Batalho,legio, peloto, tropa - de soldados de uma determinada repartio. Caravana - de viajantes em uma mesma viagem Choldra - de malandros Corpo docente - professores de estabelecimento primrio e secundrio Conclave - de cardeais reunidos para eleger o papa Congregao - professores de faculdade Consistrio - de cardeais reunidos para prestar assistncia ao papa
Elenco - de atores, de artistas Exrcito - de soldados Famlia - parentes em geral Farndula - mendigos Multido - de pessoas reunidas em um lugar Orquestra ou Camerata - de instrumentistas de quaisquer instrumentos tocando a mesma pea (a camerata uma orquestra de pequeno porte). Pliade - de artistas correlacionados Populao, povo - de pessoas de uma determinada entidade geogrfica Quadrilha - de bandidos Tertlia - parentes em reunio Time - de jogadores de uma modalidade esportiva, de um determinado Turma (ou classe) - de alunos assistindo mesma aula, de clube ou federao.trabalhadores da mesma organizao
Coletivos de unidades de tempoBinio - dois anos Trinio - trs anos Quadrinio - quatro anos Lustro - cinco anos Dcada - dez anos Sculo - cem anos Milnio - mil anos Bimestre - dois meses Trimestre - trs meses
Lista de outros substantivos coletivosAbecedrio ou alfabeto - de letras distintas que representam fonemas em um determinado idioma. Abotoadura = boto de qualquer pea de vesturio Alameda = rvore em linha lbum - de fotografias, de figurinhas Arvoredo = rvore quando constitui macio Armada, esquadra, frota - de navios de guerra Arquiplagos - de ilhas agrupadas em uma mesma regio Atlas - de mapas Baixela - de utenslios de mesa Biblioteca - de livros organizados em prateleiras Bosque, floresta, mata - de rvores Cacho - de frutas, quando reunidas sob um mesmo talo. Constelao - de estrelas em uma mesma regio, s quais se associa uma figura mitolgica. Cordilheira, serra - de montanhas enfileiradas (dependendo do tamanho das montanhas e da extenso) Discoteca - de disco Esquadrilha - de avies Flora - de plantas de uma regio M - de pessoas Penca - de frutas, quaisquer. Pilha - de objetos colocados um em cima do outro Pinacoteca - de pinturas Pomar - de angiospermas em um determinado local. Prelatura - de bispos Ramalhete - de flores separadas da rvore. Rstia - de alhos, de cebolas
FLEXO DO SUBSTANTIVO
Flexo de nmero
I- Com o acrscimo do morfema s: Quando terminado por vogal ou ditongo oral ou nasal. livro(s), lei(s), ma(s), dom-dons, me(s)II- Com o acrscimo de es. A vogal temtica deve ser restituda:
1. s (em slaba tnica) s-ases; fregus-fregueses
*cs serve para os dois nmeros e tambm coses.
2. z (em slaba tnica) luz-luzes; cicatriz- cicatrizes3. r cor-cores; elixir-elixiresIII- Plural de nomes terminados em n Abdmen abdomens ou abdmenes
(idem para grmen, hfen, den).
Obs.: cnon cnones
Lembre-se de que so acentuados os paroxtonos terminados em n, e no em ens. Da hfen, mas hifens.
IV Plural dos nomes terminados em o:
1- Em es coraes, questes, lees
2. Em os- irmos, cidados, cristos, pagos, e todos os paroxtonos terminados em o.
3. Em es- capites, alemes, capeles, escrives, tabelies.
Obs.: Muitos substantivos apresentam duas ou at trs formas de plural:
Alazo (es e es); aldeo (os, es, es); ano (os-es e es); ancio (os- es e es); charlato (es e es); corrimo( os e es); corteso(aos e es); ermito (os, es e es); guardio (es e es); refro(os e es); sacristo (os e es); vero (os e es); vilo(os, es, es); vulco (os e es).
V- Plural dos nomes terminados em l:
1. al el ol ul- Troca-se o l por is carnaval- carnavais / papel papis
lenol lenis paul pauis
Obs.: mel e fel- fazem meles ou mis- feles ou fis.
Casos particulares:
Cnsul e mal fazem cnsules e males/ Cal e aval fazem cales e cais; avales e avais.
2. Plural dos nomes terminados em il:
a) com vogal tona- passagem do i a e:
fssil- fsseis
b) il com vogal tnica-troca-se o l por s
funil funis
Obs.: mbil faz mbilis ou mbeis. Rptil e projtil, como paroxtonos fazem rpteis e projteis; como oxtonos, reptil e projetil fazem reptis e projetis.
VI - Plural dos nomes terminados em x(=ce)- fazem o plural em ces:
Clix(ou clice)-clices/ apndix(ou apndice)- apndices.
VII Palavras que no possuem marca de nmero- A pluralidade marcada pelos adjuntos (artigo, adjetivo, numeral, pronome). Ex.: o lpis- os lpis; um pires dois pires.Esto neste caso os terminados em:
1. s (em slaba tona) o pires- os pires/ a ctis- as ctis.
Obs.: simples faz smplices ou no varia.
Cs e lais- faz tambm coses e laise.
2. x (com valor de KS)
o trax os trax / a xerox- as Xerox
Obs.: alguns nomes com x=ks possuem a variante em ce: ndex ou ndice; pex ou pice.
VIII- METAFONIA plural com alterao de o fechado para o aberto, na passagem do singular para o plural.
Dentre as que apresentam esta mudana (chamada metafonia) na vogal tnica lembraremos aqui as mais usuais: o aberto no plural
abrolho fogoporco
antolhofornoporto
carooforoposto
chocofossopovo
corcovoimpostoreforo
corojogorogo
corpo miolo sobrolho
corvo mirolho socorro
despojo olho tijolo
destroo osso torto
escolho ovo troco
esforo poo troo(pedao)
Continuam com o fechado () no plural:
acordo esboo logro
adorno esposo morro
almoo estorvo repolho
alvoroo ferrolho rolo
arroto fofo sogro
boda forro soldo
bojo gafanhoto sopro
bolo globo soro
bolso gorro toco
cachorro gosto toldo
caolho gozo topo
coco horto torno
contorno jorro transtorno
IX-Plurais com deslocao de acento tnicoH palavras que, no plural, mudam de slaba tnica.
Ex.: carter caracteres
Jnior juniores
Jpiter Jupteres
Lcifer Lucferes
Snior seniores
X- Variaes semnticas dos significados entre o singular e o plural.
Ex.: bem- o que bom / bens- propriedades
fria- produto do trabalho dirio/ frias- descanso
XI- Palavras s usadas no pluralafazeres alvssaras anais arredores belas-artes belas-letras confins costas exquias frias (repouso)- npcias, culos (culo-raro) trevas vveres nomes de naipes: ouros, copas, paus, espadas.
XII Plural dos nomes estrangeiros
1. Aqueles que se adaptaram seguem o sistema fonolgico do portugus: clube- clubes/ dlar-dlares.
2. Os no assimilados tomam duas direes:
a) terminam com s- leaders- ladys - hbitats
b) regulam-se pelas normas da lngua estrangeira:
curriculum- currcula / corpus- corpora/ pro labore- pro laboribus/ campus- campi(o campus, os campi)
Obs.: podem ser aportuguesados: currculo campoXIII Plural dos nomes com o sufixo Zinho:Pem-se no plural os dois elementos e suprime-se o s do substantivo:
animalzinho animai(s) + zinhos animaizinhos
PLURAL DOS NOMES COMPOSTOSCritrios
1. Somente o ltimo elemento varia:
a) Nos compostos grafados ligadamente: girassol girassis/ vaivm vaivns
b) Nos compostos com as formas adjetivas gro gr e bel
gro-priores / bel-prazeres
c) compostos de tema verbal ou palavras invariveis seguidas de substantivo ou adjetivo.
furta-cores / abaixo- assinados/ ex-diretores/ ave-marias d) nos compostos de trs ou mais elementos, no sendo o segundo elemento uma preposio:
bem-te-vis
e) nos compostos de emprego onomatopico em que h repetio total ou parcial da primeira unidade.
reco-recos / pingue-pongues
2. Somente o primeiro elemento varia:
a) nos compostos onde haja preposio clara ou oculta. Cavalos-vapor (=de, a vapor) / ps-de-moleque
b) nos compostos de dois substantivos, onde o segundo exprime idia de fim, semelhana, ou limita a significao do primeiro
navios-escola (navios para escola)
peixes-boi salrios-famlia
Ambos os elementos variam
a) nos compostos de dois substantivos, de um substantivo e um adjetivo ou de um adjetivo e um substantivo
decretos-leis amores-perfeitos boas-vidas
obs.: lugar-tenente faz lugar-tenentes
b) nos compostos de temas verbais repetidos
corres-corres Admite-se: corre-corres
Ficam invariveis
a) nas frases substantivas
os disse-me disse os-bumba-meu-boi
b) nos compostos de tema verbal com palavras invariveis
os ganha-pouco os cola-tudo
c) nos compostos de dois temas verbais de significados opostos
os leva-e-traz os-vai-e--volta
Admitem mais de um plural
corres-corres ou corre-corres/ frutas-po ou frutas-pes / guardas-marinha ou guardas-marinhas / padres-nossos ou padre-nossos / ruges-ruges ou ruge-ruges / salvos-condutos ou salvo-condutos
FLEXO EM GNERO
Obs.: de um modo geral o artigo que define:
o filho a lua
1. O gnero nas profisses femininas mestra- mdica psicloga juza
Diferena: consulesa (esposa do cnsul) a cnsul (senhora que dirige o consulado) embaixadora (que trabalha na embaixada)- embaixatriz (esposa do embaixador)
Obs.: senadora e senatriz- tanto faz.
Militar: o cabo Ester o capito Andria
Petio inicial: Meritssimo Senhor Juiz (quando desconhece quem examina o processo)Formao do feminino
Processos
a) mudana ou acrscimo de sufixo ao radical-
filh (o) + a filha
1. os terminados em o- mudam o o em a menino - menina
2. os terminados em e ou ficam invariveis ou acrescentam a depois de suprimir a vogal temtica
alfaiat (e) alfaiata
Uniformes - amante cliente habitante
Biformes- alfaiate- alfaiata / hspede-hspeda/
governante-governanta / presidente-presidenta
monge-monja / parente- parenta
obs.: tambm so uniformes
3. os terminados em or tm geralmente o feminino terminado em a:
doutor doutora
Obs.: incluem-se arrumadeira lavadeira
4. os termi