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O Curso de Treinamento de Dirigentes de Célula funcionará em 3 Módulos: MÓDULO I – CÉLULA AULA INAUGURAL: Os corações do Reino de Deus AULA 1: O que é uma Célula AULA 2: A reunião da Célula AULA 3: Coluna I da Célula: Evangelismo e Integração AULA 4: “Fator Barnabé” (Pr. Abe Huber) AULA 5: Coluna II da Célula : Pastoreamento e Discipulado AULA 6: “O coração do bom pastor” (Pr. Abe Huber) AULA 7: Coluna III da Célula: Comunhão AULA 8: Coluna IV da Célula : Treinamento de Líderes AULA 9: Coluna V da Célula: Crescimento e Multiplicação MÓDULO II – Dirigente e Anfitrião AULA 1: O privilégio de ser anfitrião de uma Célula AULA 2: O privilégio de ser dirigente AULA 3: “Todo mundo pode ser dirigente” (Pr. Joel Cominsky) AULA 4: Princípios de formação do caráter do Líder (I) AULA 5: Princípios de formação do caráter do Líder (II) AULA 6: Ferramentas para moldar o caráter do Líder MÓDULO III – Discipulado Um-a-UM (MDA) AULA 1: O significado do Discipulado AULA 2: Características do Bom Discipulador AULA 3: “O clamor por Pais Espirituais” (Pr. Sabá) AULA 4: Características do Bom Discípulo AULA 5: MDA 1 (Pr. Abe Huber) AULA 6: MDA 2 (Pr. Abe Huber) AULA 7: MDA 3 (Pr. Abe Huber) Ao término de cada módulo, o aluno prestará um teste para ser avaliado se prosseguirá para o próximo módulo, ou se repetirá o 1

APOSTILA F. Célula

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O Curso de Treinamento de Dirigentes de Célula funcionará em 3 Módulos:

MÓDULO I – CÉLULA

• AULA INAUGURAL: Os corações do Reino de Deus• AULA 1: O que é uma Célula• AULA 2: A reunião da Célula• AULA 3: Coluna I da Célula: Evangelismo e Integração• AULA 4: “Fator Barnabé” (Pr. Abe Huber)• AULA 5: Coluna II da Célula : Pastoreamento e Discipulado• AULA 6: “O coração do bom pastor” (Pr. Abe Huber)• AULA 7: Coluna III da Célula: Comunhão• AULA 8: Coluna IV da Célula : Treinamento de Líderes• AULA 9: Coluna V da Célula: Crescimento e Multiplicação

MÓDULO II – Dirigente e Anfitrião

• AULA 1: O privilégio de ser anfitrião de uma Célula• AULA 2: O privilégio de ser dirigente• AULA 3: “Todo mundo pode ser dirigente” (Pr. Joel Cominsky)• AULA 4: Princípios de formação do caráter do Líder (I)• AULA 5: Princípios de formação do caráter do Líder (II)• AULA 6: Ferramentas para moldar o caráter do Líder

MÓDULO III – Discipulado Um-a-UM (MDA)

• AULA 1: O significado do Discipulado• AULA 2: Características do Bom Discipulador• AULA 3: “O clamor por Pais Espirituais” (Pr. Sabá)• AULA 4: Características do Bom Discípulo• AULA 5: MDA 1 (Pr. Abe Huber)• AULA 6: MDA 2 (Pr. Abe Huber)• AULA 7: MDA 3 (Pr. Abe Huber)

Ao término de cada módulo, o aluno prestará um teste para ser avaliado se prosseguirá para o próximo módulo, ou se repetirá o mesmo. Assim sucederá com os módulos seguintes. Para ser aprovado o aluno precisa:

• Ter freqüência de 80% das aulas (conta-se falta após 15min de atraso)• Ter média 7,0 no teste de avaliação• Entregar a apostila com os exercícios completos• Entregar os trabalhos extras (leitura de livros, pesquisas, resumos...)

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MÓDULO I

CÉLULA

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AULA 1: POR QUE SOMOS UMA IGREJA EM CÉLULA?

Líderes cristãos, no mundo todo, já chegaram a conclusão de que a melhor forma de manter uma igreja funcionando com qualidade é através dos grupos caseiros, podendo ser chamados de: células, grupos de vida, grupos caseiros. E no nosso caso, chamamos de Célula.

Célula : o coração

da igreja, por isso precisa estar

funcionando bem. A Célula é a própria igreja nos lares que tem como alvo principal fortalecer a igreja local – A Igreja Batista Getsêmani.

Referências bíblicas sobre a igreja nos lares: Atos 2:46Romanos 16:5, 11, 14I Coríntios 16:19Colossenses 4:15Filemon v.2

Mais razões porque nossa igreja funciona em Célula:

• Porque é bíblico e por ser a vontade de Deus.• Está funcionando em todo o mundo e faz parte da visão inicial da igreja.• Precisamos dar assistência pessoal a cada membro da igreja e a cada novo convertido.• Quando uma igreja cresce muito, a tendência é a pessoa isolar-se e a comunhão diminui

entre as pessoas. Com os grupos familiares funcionando, nenhum membro fica isolado ou solitário.

• Precisamos de uma grande estrutura (berçários espirituais) para suportar o crescimento que virá como resultado do avivamento espiritual, que já está vindo sobre o Brasil.

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POR QUE O NOME DE CÉLULA DE CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO?

Célula: precisamos cultivar um ambiente de família, onde cada participante

se sinta à vontade, bem recebido e amado....de crescimento: dentro da Célula trabalharemos o crescimento qualitativo

de cada membro em todas as áreas de sua vida....de multiplicação: o crescimento qualitativo dos membros gera o

crescimento quantitativo (numérico) e multiplicação do grupo.

• O grupo familiar é uma arma poderosa para acelerar o processo de crescimento qualitativo e quantitativo da igreja local.

• O grupo familiar, automaticamente, envolve os membros da igreja, desenvolvendo seus talentos e ministérios. Com esta atitude, surgirá sempre uma nova safra de líderes. O ministério não está centralizado apenas nas mãos de um único líder. Todos trabalham no reino de Deus.

• Não é plano de Deus que sua obra seja feita apenas por um homem, e sim pelo Corpo de Cristo. Passou-se o tempo das “grandes estrelas”; Ele quer usar a igreja; Ele quer usar você.

- A diferença da igreja com Célula e da igreja em Célula:

Entendemos que talvez a forma mais fácil de trabalhar com igrejas é mantê-la funcionando através de eventos. O que poderíamos chamar de “igreja de programas” – que funciona de evento em evento, de programação em programação. E, que até mesmo inclúi o funcionamento de algumas células – o que denominamos de igrejas com células.

Nossa decisão é de funcionar como uma igreja em célula. Quando toda a agenda da igreja, todos os esforços giram em torno do funcionamento saudável dos grupos familiares. Eventos e programações também são planejados ao longo do ano, mas sempre priorizando não prejudicar o funcionamento das células – que tem o alvo principal de fortalecer a igreja local.

Para isso o CTL (Centro de Treinamento de Líderes) e o TADEL (Treinamento avançado de líderes) são organizados de forma a capacitar os membros a crescer no conhecimento da Palavra e tornarem-se líderes em potencial para evangelizar e discipular vidas.

Os Ministérios (Intercessão; Louvor-Coreografia-Teatro; Serviço; Mulheres...) funcionam através dos líderes das células que acompanham a freqüência e o discipulado (acompanhamento um-a-um) das pessoas que desejam ingressar nos ministérios na igreja local.

Qual é o alvo principal da célula?

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FIXAÇÃO

AULA

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O que é crescimento qualitativo da célula?

O que é multiplicação?

Escreva 2 referências bíblicas sobre a igreja nos lares:

Escreva 3 razões porque a nossa igreja está organizada em Células

AULA 2: A ORGANIZAÇÃO DE UMA CÉLULA

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Nesta lição compartilharemos alguns itens sobre a organização de uma célula que julgamos necessários para a sua compreensão e cooperação:

1. Por que a Palavra de domingo é compartilhada novamente na célula?Diversas igrejas preferem trabalhar com revistas de estudos ou temas livres para que os líderes de grupos ensinem. Nós decidimos compartilhar a mensagem pregada no último domingo pelas seguintes razões:- os cristãos têm recebido muito alimento espiritual através de tantas ministrações, mas “mastigam” pouco. Ou seja, não se trabalha muito o meditar, o avaliar daquilo que se ouve. Por isso, na reunião da célula semanal, há a oportunidade de repensar e “ruminar” o que foi pregado no domingo anterior.- Trabalhando desta forma, as dúvidas sobre a pregação são esclarecidas.- Evita-se de cada dirigente pregar diferentes temas e assuntos. E cada grupo familiar compartilhando a mesma mensagem... significa que em vários endereços, em diferentes dias e horários da semana, o mesmo pensar – a mesma palavra e interiorizada por toda a igreja. (Filipenses 2:1).

2. Como os dirigentes são orientados sobre a pregação de domingo?O dirigente da célula recebe ao término do culto, uma Folha de Mensagem, preparada pelo pregador com o resumo da mensagem, textos bíblicos e algumas perguntas para facilitar o compartilhar da Palavra na reunião da Célula. Nesta folha constam também os anúncios das atividades da igreja que precisam ser repassados para os membros do grupo.Anexo a esta lição, observe alguns exemplos de Folha de Mensagem.

3. O dirigente então vai “repregar” a mensagem de domingo?Não. Nosso ensino e orientação é que o dirigente funcione como um “facilitador”, quando apresenta as perguntas contidas na folha de mensagem e orienta o compartilhar para que não fujam do tema. Sua função principal é manter um ambiente descontraído para que cada um “mastigue”, interiorize e aplique a mensagem às suas próprias vidas.

4. O que acontece na semana criativa?A reunião do Célula após o domingo da Ceia é utilizada para o Célula comemorar datas dos aniversariantes, assistir uma mensagem em DVD; pode ser realizado cultos nas casas dos convidados, atividades criativas...

5. Por que a Célula é “dividido” quando começa a ficar cheio de pessoas?O alvo do Célula não é de permanecer como um “clube social vitalício”, mas sim de levar cada membro a crescer espiritualmente e multiplicar-se em novas vidas. Por isso chamamos da Célula de Crescimento e Multiplicação. Não utilizamos a expressão

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“dividir o grupo”, mas sim multiplicar em mais 1, quando novos líderes e anfitriões são levantados. Neste ciclo, todos têm a oportunidade de crescer e ganhar vidas para Jesus.

6. E com quantas pessoas a Célula pode começar a funcionar e então multiplicar?Cremos que à partir de 5 membros freqüentando fielmente podemos começar um grupo. Quando a freqüência passa de 12 pessoas, o compartilhar da Palavra já se torna quase impossível – já que o alvo é que todos falem e participem. Com tantas pessoas, a reunião do grupo passa a ser muito longa e um tanto cansativa. Sabemos que a tendência das pessoas é gostarem de um “culto cheio” – mas o alvo do grupo não é tornar-se uma congregação, mas sim fortalecer a igreja local. Por isso, o dirigente do Célula é bastante orientado sobre o momento certo do grupo multiplicar.

7. Quem são os participantes do Grupo Familiar?- O dirigente: é o líder que recebe a autoridade delegada pelos pastores para cuidar de todo o funcionamento do GF. Ele recebe treinamento e participa de reuniões específicas para avaliação e orientação de GFs.- O anfitrião: é a pessoa que abre a sua casa para receber a reunião do GF toda semana. Também recebe orientação e treinamento para estar 100% unido ao seu dirigente para ganharem a vizinhança e levar o GF a crescer e multiplicar.- Os membros: são as pessoas que já constam no rol de membros da igreja, já cadastrados e recebidos diante da igreja.- Os “chegando”: são as pessoas que estão freqüentando a reunião do GF regularmente: novos convertidos, ou vindos de outras igrejas e que desejam membrar conosco, mas estão em fase de integração.- Os convidados: amigos, vizinhos... pessoas que visitam a reunião do GF, sem compromisso, mas que cremos que serão integrados e tomarão uma decisão por Jesus.

8. E como a freqüência dos membros é acompanhada?Anexo você acompanhará um Relatório de Grupo Familiar, onde semanalmente o dirigente marca a freqüência dos membros de seu GF. E toda segunda semana de cada mês um relatório geral da igreja é entregue para avaliar o crescimento e corrigir as falhas. O relatório não existe para impor e nem cobrar a freqüência dos membros, mas sim para cuidarmos bem de cada ovelha que o Senhor tem nos confiado.

9. De que forma uma pessoa pode tornar-se membro desta igreja?Bom, nossos cultos e reuniões de GF são abertos para qualquer pessoa participar. Agora, quando uma pessoa deseja tornar-se membro cadastrado, temos duas situações:1. Quando a pessoa ainda não foi batizada nas águas: então freqüenta a Classe Nova

Criatura durante um período até ser aprovada para o batismo.2. Quando a pessoa já foi batizada nas águas: pertenceu a uma igreja evangélica, mas deseja

membrar conosco. Precisamos ressaltar que procuramos não “pescar no aquário dos outros” – tirando membros de outras igrejas. Por isso, tomamos toda cautela: primeiro a pessoa precisa freqüentar o GF e nossos cultos por um período acima de 6 meses para

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conhecer bem a forma que trabalhamos. A pessoa está livre para freqüentar o tempo que quiser, sem pressão alguma. Quando decidir membrar, frequentará a Classe Nova Criatura para receber os mesmos princípios básicos que ensinamos a todos que chegam. Também receberão estas 2 primeiras lições dessa apostila para esclarecimento de dúvidas quanto ao funcionamento do GF e da igreja. Após ter passado pelo Retiro Vida Vitoriosa – poderá ser então recebido como membro da igreja.

10.E como funciona a questão do discipulado para pessoas que estão chegando à esta igreja?

Entendemos que o discipulado, acompanhamento um-a-um é um privilégio e verdadeiramente uma ferramenta para uma igreja crescer qualitativamente e quantitativamente. Procuramos priorizar o discipulado para recém-convertidos por uma questão de consolidar a decisão tomada. Para membros chegando de outras igrejas, orientamos o procedimento acima (pergunta no. 9) e à medida que decidirem-se membrar, providenciaremos discipuladores.

11.Mas quem é que escolhe os discipuladores? Seguimos o princípio bíblico de que são os líderes que escolhem as pessoas que vão discipular quem está chegando. (exemplos Moisés-Josué; Elias-Eliseu; Jesus-discípulos; Barnabé-Paulo...). Imagine se cada um que chega decidisse escolher por quem quer ser discipulado... iria virar uma bagunça, não é mesmo? Claro que procuramos buscar no Espírito Santo pessoas qualificadas para discipular. E também supervisionamos os discipulados para acertar as debilidades, afinidades, aceitação...

12.Quem é a cobertura da igreja e dos pastores?Pastores Ralf e Liza são discípulos diretos dos Prs. Ari Caetano e Denise, que são presidente e vice-presidente do Ministério Comunidade Evangélica Cristã de Vila da Penha. Esta igreja está debaixo da cobertura deste Ministério, que também é coberto pela Igreja da Paz em Santarém – Pará, de onde recebemos orientação para o funcionamento dos GFs e discipulados.

COMUNIDADE EVANGÉLICA CRISTÃ DE CABO FRIOLembre-se esta folha é para FACILITAR o COMPARTILHAR DA

MENSAGEMDomingo, 22 de junho de 2008 – Pr. Ralf Fels

Tema: DEUS NÃO CHAMA OS CAPACITADOS, MAS CAPACITA OS CHAMADOS!

1. Pr. Ralf falou sobre a “mentalidade de tijolos”. O que você entendeu a respeito? É possível sair do “Egito”, mas o “Egito” não sair de dentro da gente?2. Deus deu a Moisés uma tarefa difícil: construir uma tenda aonde ria se manifestar. A tarefa que temos hoje não é menos difícil:

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ESTA COLUNA É PARA VOCÊ DIRIGENTE:

2 tarefas especiais para você cumprir esta

semana:

1º. Tem gente que já fez parte do seu GF e hoje

está meio afastado? Ore por estas pessoas no seu tempo com Deus e junto com os irmãos do GF. Faça uma agenda de

visitas a estas pessoas. Vamos reconquista-las

para Jesus!

2º. Faça a maior divulgação possível pela

“Festa da Roça”. Vai ser demais!

Estabelecer o reino dEle em Cabo Frio e região. Qual foi a estratégia e Deus na época de Moisés? Será que Ele ainda usa a mesma?3. Vamos fazer um resumo dos textos em Êxodo 31:1-11 e 35:30-36:1 (não precisa ler o texto no GF, junto com os presentes faça um resumo). Leia agora o versículo 2 do capítulo 36 e destaque “...isto é, todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la”Pergunte quem quer fazer a obra de Deus nesta geração e ore com cada um.

ANÚNCIOS:- Nossa 1ª. Festa da Roça será na 6ª. Feira, dia 11 de julho. Contamos com o empenho de todos. Dirigente reforce a urgência do que seu GF irá contribuir e já combine a divulgação para a próxima semana que será Criativa. (Panfletagem).

AULA 3: COMO REALIZAR A REUNIÃO DO GRUPO FAMILIAR:

A reunião do Grupo Familiar é realizada toda semana, no mesmo horário, no mesmo endereço.

Observe alguns pontos importantes para a reunião do Grupo Familiar:

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• A reunião do grupo familiar não é um culto com liturgia (a mesma ordem de sempre), precisa ser dinâmica, atraente. Um ambiente que todos se sintam a vontade para participar. A forma descontraída e amorosa do dirigente e do anfitrião são importantíssimas para promover um ambiente de “grupo familiar”.

• O anfitrião fica sempre à postos para receber bem cada um que chega, enquanto o dirigente está conduzindo a reunião. Deixe sempre uma jarra d’água e copos à mãos para os que vão chegando com sede.

• O local da reunião precisa estar iluminado, com cadeiras suficientes para todos. Importante o ambiente já estar sendo preparado com louvor, oração...

• COMEÇANDO O GRUPO FAMILIAR: (cerca de 5 minutos)

• Comece a reunião pontualmente, honrando aqueles que chegaram a tempo.Não fique “enrolando” para começar o grupo aguardando todos chegarem. Seja fiel e comece no horário. Com muito amor e carinho lembre as pessoas que chegaram atrasadas, a importância da pontualidade e do compromisso que temos, principalmente com Deus, mas também com nossos irmãos.

• Tenha criatividade para começar a reunião. Mesmo se estiver cansado, ore antes pedindo ao Senhor renovo e vigor para começar o grupo com ânimo. O início pode ser com uma oração, pode ser oração a dois, uma leitura da Palavra. Você pode também usar a estratégia de iniciar aclamando ao Senhor com brados de exaltação e gratidão, proclamando quem Deus é, expressando nosso amor ao Senhor. Procure envolver todos os presentes.

• LOUVOR E ADORAÇÃO: (de 5 a 10 minutos)

• Deus com certeza habita no meio dos louvores. O louvor a Deus cria uma atmosfera de arrependimento, consagração, perdão, reconciliação, cura, libertação... O louvor facilitará para que a Palavra de Deus seja liberada com revelação e poder.

• Se não tiver ninguém que toque um instrumento, utilize-se um CD para tocar e juntos cantarem ao mesmo tempo. Funciona muito bem, além de ajudar as pessoas a cantarem de forma afinada.

• O louvor pode ser no início, antes ou depois da Palavra, conforme o Espírito Santo conduzir.

• COMPARTILHANDO A PALAVRA DE DEUS: (cerca de 30 minutos)

• A palavra estudada é a que foi ministrada no domingo anterior. O objetivo principal deste período é de interiorizar o que foi ministrado. Levar cada pessoa a “ mastigar” e aplicar a mensagem na prática em sua própria vida. Para que isto flua na reunião é importante que a pessoa que vai conduzir este momento, procure praticar primeiramente em sua

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própria vida este princípio: meditar, interiorizar, mastigar e aplicar em si mesmo o que foi pregado.

• Use a dinâmica da participação. Não é para se pregar a palavra novamente, mas o dirigente funciona como um facilitador para que todos os irmãos participem. O dirigente conduz este momento atento, mantendo o rumo das perguntas e comentários sempre dentro do assunto ministrado.

Cuidados necessários:

• Neste momento não pressione ninguém a falar. Estimule-as, mas não pressione, pois esta atitude poderá afastá-las do grupo.

• Não permita que as pessoas falem de situações muito íntimas nesse momento. Esse assunto deve ser tratado pessoalmente.

• O que for compartilhado deve ser para edificar e motivar o grupo, desestimule palavras negativas e pessimistas, assim como críticas destrutivas.

• Não permita discussões doutrinárias. Esse tempo não é para tratar destas questões.• No caso de confissão de pecados, permita que a pessoa fale somente de si mesmo e não de

outros.• O que fazer com aqueles que “falam demais” ou “fogem do tema”: com muito amor e

carinho peça para a pessoa resumir e retorne ao tema ministrado.• O que fazer com aqueles “calados, tímidos” que quase não participam: procure não

constrangê-los mais ainda forçando-os a falar. Solicite que leiam um trecho bíblico. Com certeza, quanto mais à vontade se sentirem no grupo, em breve começarão a participar.

IMPORTANTÍSSIMO: Não dirija este momento de facilitar a Palavra sem a folha de orientação da mensagem ministrada.

• COMPARTILHANDO: (cerca de 5 minutos)

• O dirigente dará a oportunidade para qualquer integrante do grupo familiar de compartilhar:- testemunho de vitórias alcançadas- pedidos de oração- testemunhos breves de evangelismo e do agir de Deus.

• PASSANDO A VISÃO DO GRUPO FAMILIAR: (cerca de 10 minutos)

• Este momento é muito importante e deve acontecer em todas as reuniões do grupo familiar, de forma criativa, peça sempre para pessoas diferentes compartilharem sobre um dos temas:- a visão do grupo familiar ser uma família, um “purê de batatas”.- testemunhos de evangelismo pessoal.- o alvo da multiplicação deste grupo familiar

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• ENCERRAMENTO: (cerca de 5 minutos)

• Com o mesmo ânimo que se começou o grupo familiar, deve-se encerrar, deixando grande expectativa para a próxima reunião. - Dar os anúncios que estão na folha de mensagem- Orar por aniversariantes e convidados presentes- Levantar a oferta do grupo familiar

Importante: Ao término da reunião o dirigente permanecer mais uns minutos promovendo

um tempo de bate-papo e comunhão.

1. Por que a reunião do GF não pode ser um culto com liturgia?

1. Por que a reunião do GF não pode ser um culto com liturgia?

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QUANTO TEMPO DURA A REUNIÃO DO GRUPO FAMILIAR?Bom que seja dentro de 1 hora, sendo que, ao encerrar os membros tem mais uns 30 minutos para uma comunhão. Uma reunião de grupo familiar muito longa torna-se cansativa, enquanto uma reunião avivada e breve não cansará aos membros e convidados.

CRIANÇAS NO GRUPO FAMILIAR:Já temos funcionando grupos familiares de crianças. No caso de crianças até 8 anos, providencie sempre uma escala para que os membros do grupo ajudem a ficar com elas para que não venham a distrair a atenção de todos durante a reunião.

SEMANA CRIATIVA:Chamamos assim uma reunião por mês quando o grupo familiar planeja algo diferente para fazerem juntos. Precisam ser atividades não somente de lanche, mas sempre com alvos de edificar o grupo, atrair convidados, evangelismo. Planeje com antecedência e seja criativo para inovar estas reuniões.

FIXAÇÃO

AULA

3

2. O que o anfitrião precisa observar logo no começo?

3. Por que é importante começar a reunião pontualmente?

4. Qual é o objetivo principal no momento de facilitar a Palavra?

5. Pregar a mensagem ou ser um facilitador? Por que?

6. O que fazer no momento de passar a visão do Grupo Familiar?

7. Quanto tempo dura a reunião do Grupo Familiar? Por que?

8. Escreva duas idéias para semana criativa do Grupo Familiar:

INTRODUÇÃO: AS 5 COLUNAS DO GRUPO FAMILIAR

A partir desta lição vamos estar compartilhando sobre as 5 Colunas do Grupo Familiar de Crescimento e Multiplicação. Assim como a estrutura física de uma casa precisa de colunas

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para sustentar as paredes e o teto, assim também o Grupo Familiar precisa de colunas para sustentar e abrigar um Grupo Familiar bem sucedido.

O dirigente de GF precisa estar continuamente fazendo uma avaliação de como estas colunas estão: se estão bem edificadas, se precisam ser fortalecidas, se todos os membros do grupo familiar estão envolvidos com o fortalecimento destas colunas...

AULA 4: COLUNA I – EVANGELISMO E INTEGRAÇÃO

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Evangelismo e Integração precisa ser a prática no. 1 de cada membro do grupo familiar. O dirigente precisa ser o primeiro a dar o exemplo, sempre trazendo novos convidados, evangelizando e integrando...

Cremos que o evangelismo ideal e mais eficaz funciona naturalmente através da vida de cada cristão verdadeiramente cheio do Espírito Santo. Quem está ligado à videira (Jesus), naturalmente produz frutos, atraindo muitos para o Senhor Jesus.

O evangelismo pessoal é uma coisa natural que pode acontecer em qualquer lugar: no ônibus, no elevador, na fila do banco, na padaria, na vizinhança.

A primeira Coluna do Grupo Familiar precisa ser muito bem edificada e fortalecida periodicamente. Aqui começa um dos passos muito importante para o crescimento e multiplicação do grupo – o evangelismo. É nesta fase que o grupo vai “engordar”, por isso, o dirigente precisa saber como mobilizar a todos.

Temos uma disciplina dentro do CTL (Evangelismo) que ensinará todos os princípios do evangelismo, estratégias, GEs e Consolidação.

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Evangelismo: Evangelizar é compartilhar as boas novas da salvação com aqueles que ainda não se converteram ao Senhor Jesus ou se encontram afastados. Evangelizar é a missão de todo cristão, não é tarefa somente do pastor ou do dirigente, mas sim de todos os cristãos.

Integração: Integrar uma pessoa é colocá-la junto dos cristãos, trazê-la à unidade. Todo novo convertido precisa de cuidados especiais para ser muito bem integrado ao Grupo Familiar e à igreja local. Pode ser que primeiro você irá integrar uma pessoa e logo depois ela se converte ao Senhor Jesus.

PROJETO DE EVANGELISMO “NATANAEL”: (João 1:43-51)

Neste texto aprendemos que Filipe foi chamado para ser discípulo de Jesus e logo em seguida, Filipe chamou a Natanael, que veio a ser também discípulo de Jesus.

- COMO FUNCIONA O PROJETO NATANAEL?

Muitas vezes ouvimos pessoas falarem que não são qualificadas para evangelizar, pois não tem ainda conhecimento suficiente das Escrituras. Porém no texto bíblico não vemos Filipe dar grandes explicações a Natanael, ele diz apenas “Vem e vê” (v. 46). Filipe estava convidando Natanael para ir e ver a Jesus. A principal função do Projeto Natanael é de ganhar pessoas, levando-as para Jesus. Ele mesmo vai convencê-los que Ele é o Cristo de Deus

- EM QUE CONSISTE O PROJETO NATANAEL?O Natanael é diferente de um GE (Grupo de Evangelismo), pois Natanael ou

Natanaela é aquela pessoa um tanto resistente, que talvez não aceite sentar e ouvir sobre a Palavra de Deus. Mas ela se torna seu alvo de oração. È uma pessoa que está na sua lista de intercessão, podendo vir a freqüentar um GE, ou o grupo familiar...

O PROJETO NATANAEL consiste em 3 fases:

1ª. Fase: Cultivar laços de amizade - Estar muito atento para resolver pequenos problemas do seu “Natanael” - Orar e jejuar pelo seu “Natanael” - Conquistar o “Natanael” com um bom testemunho - Ter sabedoria de como você irá falar de Jesus sem entrar em confronto com o seu “Natanael”

2ª. Fase: Envolver o “Natanael” com o convívio da igreja, convidar para: - Reunião do GE ou reunião do grupo familiar - Reuniões de comunhão, aniversários, etc. - Campanhas, eventos e Conferências da igreja - Cultos de domingo

3ª. Fase: A consolidação e integração do Natanael: - Integrá-lo em todas as atividades acima, firmando amizades. - Talvez ele irá primeiro integrar-se e depois converter-se... - Quando já estiver familiarizado com as atividades da igreja, manter contato freqüente até que se decida por Jesus.

Obs: Podemos ter uma quantidade infinita de Natanaéis e Natanaelas.

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FIXAÇÃO

AULA

4

1. O que é evangelizar? O que é integrar?

2. Qual é o evangelismo eficaz?

3. Descreva o que é o Projeto “Natanael”:

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AULA 5: COLUNA II – PASTOREAMENTO E DISCIPULADO

- Pastoreamento:

Nesta coluna do Grupo Familiar, o dirigente é o responsável pelo Pastoreamento das ovelhas dentro do Grupo Familiar. O Pastor com “P” maiúsculo é o pastor ordenado pela igreja. O dirigente funciona como um pastor com “p” minúsculo – aquele que zela, que cuida de cada ovelha. Ele pode delegar e solicitar ajuda aos membros de seu grupo familiar para que todas as ovelhas sejam bem assistidas:

- Socorridos em casos de: falecimentos na família, nascimentos de bebês, enfermidades, problemas financeiros (na medida do possível), mudança de endereço, enfim, tudo que for possível para pastorear e cuidar bem de cada um.- Visitadas periodicamente; comemorado o aniversário, parabenizados em conclusão de cursos, formaturas...

Cremos que é da vontade de Deus que todas as Suas ovelhas sejam bem cuidadas. Precisamos olhar para cada pessoa que Deus traz para nossa igreja como alguém que foi comprado por um alto preço que é o sangue de Jesus Cristo.

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Pastoreamento: Lembrando que o dirigente é o “pastor” das ovelhas de seu grupo familiar. Precisa buscar em Jesus um “coração de bom pastor” para cuidar bem de cada ovelha.

Discipulado: O dirigente pastoreia todas as ovelhas de seu grupo familiar, mas não necessariamente discipula todas. O Discipulado é um-a-um. O dirigente é responsável de providenciar juntamente com seus supervisores para que todos os membros do grupo familiar estejam recebendo discipulado.

- Discipulado:

O Discipulado (MDA – Método de Discipulado Apostólico ou “Meu Discípulo Amado”) é o coração principal do Reino de Deus. Lembra da Aula Inaugural desta classe quando falamos sobre a Visão dos Corações, qual era o miolo, o centro de todos os corações? – O Discipulado.

Não somos uma igreja na visão, trabalhando com grupos familiares, somos uma igreja na visão MDA, trabalhando em primeiro lugar com as vidas dentro do Discipulado Um-a-Um.

O dirigente do Grupo Familiar é o responsável principal para providenciar que todos os membros de seu grupo estejam sendo discipulados e bem discipulados. Não significa que ele é quem irá discipular a todos os membros de seu grupo familiar, mas ele precisa, juntamente com seu supervisor providenciar para que todos estejam dentro da visão MDA. Só desta forma o grupo terá o coração principal (Discipulado) funcionando e funcionando bem para levar o grupo ao crescimento e multiplicação.

CÓDIGO GENÉTICO ESPIRITUAL:

O princípio do código genético foi estabelecido por Deus em Gênesis 1:11,12 e 1:22-25, e está inserido em todo o organismo vivo, cada um segundo a sua espécie. O código genético é responsável pela reprodução daquela espécie com todas as qualidades e defeitos.Exemplo:- As frutas: o mesmo sabor (doce ou azeda), mesmo tamanho, cores, etc.- Os filhos: mesmo jeito de ser, de falar ou de andar do pai ou da mãe, cor dos olhos, dos cabelos.

Com base neste fato, cremos que este princípio opera do mesmo jeito na esfera espiritual. No Discipulado pessoal, tanto as nossas qualidades quanto nossos defeitos se reproduzirão nos nossos discípulos. Da mesma forma com relação a multiplicação do grupo familiar (o novo grupo reproduzirá o mesmo jeito e estilo do grupo de onde saiu: um grupo ungido vai reproduzir outro grupo ungido, um grupo medíocre, desanimado vai reproduzir um grupo segundo a sua espécie).

Por isso há uma preocupação de que o Dirigente esteja atento para que esta Coluna – O Discipulado, seja muito bem edificada no grupo familiar. Para que todos sejam bem discipulados, e para que o código genético da liderança principal esteja contagiando a todos os membros do grupo familiar.

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1. O que é pastoreamento?

2. Qual a diferença entre pastor com “p” e “P”?

3. O que é código genético espiritual?

3. Pesquise na Bíblia os respectivos Discipuladores e Discípulos abaixo:

AULA 6:

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FIXAÇÃO

AULA

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COLUNA III - COMUNHÃO

Esta visão parte do princípio bíblico de unidade expresso na Oração sacerdotal de Jesus em João 17:20-23. É necessário que a Igreja Local tenha como todo essa visão para que haja unidade no Corpo de Cristo em geral. O Grupo Familiar é o lugar ideal para aprender e praticar essa unidade. Ser “um” e ser “família de Deus” é a expressão verdadeira da unidade do Corpo de Cristo.

O Grupo Familiar não pode ser como um saco de batatas onde não existe unidade. O Grupo Familiar tem que ser um purê de batatas, onde as batatas foram ligadas de tal forma que é impossível separar uma da outra. Quando o GF põe em prática a visão do “purê de batatas”, o GF se tornará um grupo atraente e gostoso de participar.

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Comunhão: Uma coluna muito importante para promover e manter o Grupo como uma família. Existe uma diferença muito grande entre estar juntos e estar “unidos” em um local. Por exemplo, em um ônibus estão várias pessoas juntas, mas não necessariamente unidas.A verdadeira comunhão bíblica acontece em um contexto onde cristãos verdadeiros estão buscando intimidade com Deus e relacionamentos sadios uns com os outros.Em Atos 2:47 aprendemos também que na comunhão bíblica, Deus acrescentava os que iam sendo salvos.

A VISÃO DO

“PURÊ DE BATATAS”

Como tornar o GF em um “ purê de batatas”

• Com batata crua... Não dá! Cada pessoa que vem chegando para o GF é uma batata diferente uma das outras. São batatas cruas, com cascas (máscaras)...

• Quais os passos para fazermos o purê? Precisamos de:

1. Água: Palavra de Deus (Isaías 55:11) Em todas as reuniões de GF a Palavra tem sido ministrada, a água está sempre presente.

2. Fogo: (Mateus 3:11) Espírito Santo (orar em fé, orar em línguas, guerra espiritual). As batatas permanecerem somente dentro da água irão continuar cruas. Mas com a busca e presença do Espírito Santo não podem “ver” o fogo, mas podem sentir o seu efeito.

3. Sal: (Mateus 5:13) é o evangelho em nós e através de nós. Nós somos o sal da terra. Cada vez que evangelizamos, significa que o nosso GF não se torna insípido (sem sal, sem gosto).

4. Descascar as batatas: Com a presença da água (Palavra), do fogo (Espírito Santo) e do sal (evangelho pregado) com certeza as batatas começam a cozinhar e soltam suas “cascas” – tiram e deixam suas máscaras, desconfianças, incredulidade. Mas não adianta tentar tirar a “máscara” de uma pessoa à força – isto somente irá afastá-la do convívio e comunhão do GF. (Provérbios 28:13/ Tiago 5:16).

Como manter o GF um “purê de batatas”:

• Promover atividades que mantenham as ovelhas sempre juntas: café da manhã, almoços, passeios, vigílias de oração, evangelismo juntos...

O que fazer para evitar do “purê de batatas” azedar:

• Manter uma atmosfera de confiança e transparência.

• Ao primeiro sinal de desentendimentos procurar reconciliação. Não fugir do problema, ou “fazer de contas que não houve nada”, mas sim confrontar o problema segundo a orientação de Jesus em Mateus 18:15-17:1º. Passo - Conversar sozinho com a pessoa que se ofendeu ou causou ofensa (buscar ganhar a pessoa, mostrando amor e perdão)2º. Passo - Se a situação permanece, chamar o dirigente ou líder acima para ajudar na questão (continuar na busca para ganhar a pessoa)

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3º. Passo - Se ainda assim a situação não for resolvida, levar para a liderança principal da igreja (os pastores) para darem orientações e a palavra final.

• Evitar realizar negócios financeiros entre membros do grupo (empréstimos, ser fiador...) Infelizmente esta área causa prejuízos e problemas que podem até afastar a pessoa do GF.

• Evitar a todo custo que se formem “panelinhas”. O segredo do Grupo Familiar ser um “purê de batatas” gostoso e atraente é trazer e envolver novas pessoas. Todos devem ter um coração muito aberto a se envolver com os convidados e novos irmãos que chegam no GF.

• Faça “Visitas relâmpagos”: mantenha uma agenda para marcar semanalmente visitas relâmpagos, ou visitas de médicos a cada um dos membros de seu GF. São visitas rápidas de 5 a 15 minutos, só para orar e falar da importância daquela pessoa no GF. Comece visitando os novos convertidos, mas visite também os “veteranos”. Essas visitas tornam-se muitas vezes preventivas, evitando que o purê de batatas azede.

Resultados do GF ser um “purê de batatas”:

• Os milagres começam a acontecer (Atos 2:42-43)• Não há necessitados no GF (Atos 2:44-45)• Os relacionamentos são fortes e saudáveis (Atos 2:46)• Começam a atrair o povo para Jesus (Atos 2:47)• Crescimento autêntico do GF: crescimento e multiplicação• Crescimento autêntico da igreja e do reino de Deus, apressando assim a vinda de nosso

Senhor Jesus Cristo.

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FIXAÇÃO

AULA

6

1.Qual a diferença entre estar “juntos” e “unidos”?

2. Ser “um” e ser “família de Deus” é........................................

....................................................................................................

3. A diferença entre:

- “saco de batatas” -....................................................................

....................................................................................................

- “purê de batatas” -....................................................................

....................................................................................................

4. Ingredientes para o “purê”:

5. Leia Mateus 18:15-17. Escreva os passos para resolver desentendimentos no GF evitando que o “purê de batatas” azede? (use o verso desta folha)

6. Cite 2 resultados do Grupo Familiar ser unido como um “purê de batatas”:

AULA 7:

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COLUNA IV – TREINAMENTO DE LÍDERES

Nesta lição vamos compartilhar e aprender com alguém que se multiplicou, que treinou líderes que até hoje nos ensinam muito. Vamos aprender com o nosso Mestre Jesus Cristo como chamou, ensinou, preparou, enviou e supervisionou 12 homens que vieram a se multiplicar em 70, depois 120, depois multidões... até o evangelho chegar até nós.

Vamos aprender com nosso Mestre Jesus 7 PASSOS de treinamento de líderes:

1º Passo: “Olhos de águia” – (Mateus 4:18) – Jesus andava junto ao mar e observava tantos homens, tantos pescadores. Começou a chamar seus discípulos (aprendizes) à partir dali – Pedro, André, Tiago,João.Comece a observar no seu GF com “olhos de águia”, olhos espirituais os que o Senhor está chamando. Aquele que está sempre interessado, lê a Palavra, ora, corresponde ao que se pede. Poder ser um novo convertido, ou um veterano (antigo na fé). E comece a orar e trazer esta pessoa para mais perto de ti.

2º. Passo: “Investir tempo com a pessoa” – Nos 4 evangelhos encontramos Jesus curando, ensinando e alimentando multidões. Mas Ele sempre buscava trazer os discípulos para o particular, investindo tempo de comunhão e ensino na vida deles. O ideal é que você discipule esta pessoa que você está treinando para assumir o novo GF, se não for possível, invista tempo em comunhão e colha informações através do discipulador da pessoa como ela está correspondendo ao Discipulado...

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Treinar líderes: é multiplicar-se em alguém. Gerar uma nova safra de dirigentes “pastores” de ovelhas. Lembrando que o Curso de Treinamento de Dirigentes de GFs ensina o teórico, mas o verdadeiro responsável em preparar um novo dirigente, na prática, é o atual dirigente do GF. Estamos com uma “santa pressa” para prepararmos novos líderes, pois Deus tem nos confiado muitas ovelhas e precisar treinar, equipar e aprovar novos líderes.É um privilégio preparar um novo dirigente, é como nos multiplicarmos em um “filho” para que ele nos ajude nesta tarefa maravilhosa no reino de Deus – pastorear ovelhas!

3º. Passo: “Ensinar” – Quantas parábolas (ilustrações do dia-a-dia) Jesus utilizou para ensinar seus discípulos sobre o reino de Deus. Use linguagem simples para ensinar a Palavra de Deus para a pessoa que você está treinando. Logo que possível, encaminhe esta pessoa para o Curso

de Treinamento de Dirigentes de GF.

4º. Passo: “Orar e Jejuar” – Jesus (João 17) intercedeu não somente pelos seus discípulos, como também pelas gerações seguintes, orou até mesmo por nós. Invista tempo orando e jejuando pela pessoa que você está treinando.

5º. Passo: “Delegar” – Delegar é confiar uma responsabilidade à pessoa que você está treinando. Em Mateus 10:1 e Lucas 10, após Jesus ter ensinado, ele delegou autoridade aos 12 discípulos e depois aos setenta para irem pregar o evangelho, curar enfermos, expulsar demônios...A forma prática de você delegar autoridade à pessoa que você está treinando, é deixá-la ir fazendo as partes da reunião do GF. Não deixe à princípio, toda a reunião nas mãos da pessoa – isso pode assustá-la. Dê a oportunidade para a pessoa fazer a abertura, outra ocasião o louvor, fazer uma visita, conduzir e facilitar o momento da Palavra... Mantenha uma comunicação bem clara do tempo, de como a pessoa irá fazer estes momentos.

6º. Passo: Prestação de contas – Não adianta delegar uma responsabilidade e não haver um retorno para avaliação. Cuidado para na sua falta de atenção a este detalhe, uma falha ir se reproduzindo à diante. Lucas 10:17 conta sobre os discípulos prestando contas à Jesus.Sente em particular com a pessoa que você está treinando logo depois que ela realizar uma tarefa que você a incumbiu: encoraje, elogie e faça os acertos necessários para na próxima ele se desenvolver melhor ainda.

7º. Passo: Encorajamento e entusiasmo – Em Lucas 10:18-24 encontramos Jesus dando uma bela palavra de encorajamento e entusiasmo aos discípulos. Não deixe de encorajar a pessoa que você está treinando, mesmo que não tenha se saído tão bem, ensine novamente, repita quantas vezes for necessário. Fale com entusiasmo sobre sua expectativa no crescimento do líder que você está treinando, compartilhe seus sonhos, seus alvos sobre a vida dele. E ministre sempre poder, graça e unção da parte de Deus sobre a vida dele.

1. Com suas palavras, por que você acredita que precisamos treinar novos líderes?

26

FIXAÇÃO

AULA

7

2. Podemos aprender 7 passos com nosso Mestre Jesus:

Qu al destes passos você

acha que precisa melhorar no seu Grupo Familiar?

AULA 8: COLUNA V – CRESCIMENTO E

MULTIPLICAÇÃO

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O que fazer para levar o CRESCIMENTO QUALITATIVO ao seu Grupo Familiar?

• Jejum e Oração: A liderança de nossa igreja é sempre desafiada a estar sempre orando e jejuando pelas ovelhas de seu GF. Com certeza, o Jejum e a Oração é o investimento principal para você gerar ovelhas com saúde espiritual, livres dos ataques de Satanás e amadurecidas no reino de Deus.

• Fidelidade e obediência:Temos aprendido que um dirigente fiel ao que está sendo ensinado e ministrado na igreja, gera um GF saudável e com ovelhas sempre crescendo na fé e obediência.

• Reuniões extras: Além de atividades de comunhão, promova também atividades de crescimento espiritual como por exemplo: estimulando a lerem toda a Bíblia em 1 ano, lerem livros indicados, assistirem vídeos e DVDs de ministrações juntos, vigílias de oração, terem sempre em mão um caderno para anotar o que tem aprendido nas pregações, nas ministrações. Participar ativamente dos retiros e congressos realizados pela igreja.

O que fazer para levar o CRESCIMENTO QUANTITATIVO ao seu Grupo Familiar?

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Crescimento – Aponta para o crescimento qualitativo do GF. Ou seja, cada membro crescendo em qualidade de vida cristã, e por conseguinte o GF e a igreja local também cresce em maturidade e vida espiritual.

Multiplicação – Aponta para o crescimento quantitativo do GF. Ou seja, crescimento numérico. A qualidade gera quantidade. Um GF saudável, irá gerar ovelhas saudáveis. E como já aprendemos, ovelha saudável, sempre dá cria. O crescimento numérico é natural, gerando novos grupos familiares.

Com certeza o crescimento qualitativo irá gerar naturalmente o crescimento quantitativo, flui naturalmente, mas se por acaso o seu GF não cresce e ainda não multiplicou vamos observar os seguintes pontos:

• Constante auto-avaliação: Faça uma auto-avaliação de você mesmo como dirigente, ouça a avaliação de seus liderados. Procure averiguar se há falhas no caráter, na vida de oração e comunhão com Deus, em sua vida pessoal...

• Avaliação do GF: Leia toda a Apostila de Treinamento, principalmente sobre as 5 Colunas do GF. Observe qual coluna não está bem edificada e por isso o telhado está “capenga” e afasta a chegada de novos membros. Peça ajuda de seus liderados para acertar o que precisa ser acertado.

• Humildade para aprender sempre: esteja sempre aberto e humilde para aprender com dirigentes que seus grupos estão crescendo e multiplicando. Faça perguntas, visite, observe.

• Pratique a Linguagem da Fé: Temos que aprender a usar a linguagem da fé e pararmos com a linguagem pessimista. No GF fale sempre sobre seus alvos para o GF, seus sonhos. Fale sobre a unção, os milagres de Deus, os planos de Deus sobre cada um – à começar pela sua própria vida. Em situações que você não souber o que falar – fale a Palavra de Deus, as promessas bíblicas, o conforto e esperança no Deus vivo!

- O que observar quando o GF está pronto para multiplicar?

1º. – Um RAIO-X do GF - O Grupo Familiar está saudável. Os membros tem freqüência assídua no GF e nas reuniões da igreja. O número para multiplicar é entre 12 a 16 de membros fiéis, podendo variar de acordo

com orientação da Supervisão Geral dos Grupos Familiares na igreja local.

2º. – Próximo Dirigente – A pessoa que você já vinha treinando para ser o novo dirigente, precisa, antes de ser apresentado como novo dirigente:- ser assíduo e ativo no GF e fluindo no discipulado.- estar matriculado no CTL e ter cursado ou estar cursando esta apostila.- ter respondido a Sabatina (Questionário) e ter sido entrevistado e aprovado pela Supervisão Geral dos GFs da igreja local;- Já ter realizado a reunião completa do GF, incluindo o momento de facilitar a

Palavra.- Ser aceito pelos membros do GF em sua conduta espiritual e vida íntegra diante de Deus e diante dos homens.

3º. – Anfitrião – Observar se um dos membros pode ser o novo anfitrião e prepará-lo para receber o grupo familiar em sua casa.

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FIXAÇÃO

AULA

8

1. Crescimento aponta para.................................................

..............................................................................................

Multiplicação aponta para..............................................

..............................................................................................

2. Cite 2 ítens para o crescimento

30

QUALITATIVO: QUANTITATIVO:

AULA 9: O PRIVILÉGIO DE SER ANFITRIÃO

DE UM GRUPO FAMILIAR

Ser anfitrião de um Grupo Familiar é um grande privilégio! Levando em conta que os Grupos Familiares são a própria igreja nos lares, aquela casa se transforma numa igreja, não como prédio, mas como organismo vivo de Deus. O texto acima é muito claro, e quem quer perder uma benção desta? Recebendo um Grupo Familiar na sua casa, você está abrindo as portas para a benção do Senhor alcançar seu lar.

Jesus nos afirma em Mateus 18:20, “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. Uma casa que recebe um Grupo Familiar não está simplesmente abrindo suas portas para receber algumas pessoas, mas a própria presença do Senhor Jesus. Aonde Jesus está, flui a benção de Deus. No antigo Testamento esta presença viva de Deus estava representada pela arca da aliança. Aonde ela estava era garantida de vitória e ela era direção para o povo de Deus. Vamos ler o que aconteceu com Obede-Edom, homem escolhido para abrigar a arca de Deus por um tempo na sua casa, enquanto o rei Davi estava preparando a volta da mesma para Jerusalém.

“Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o SENHOR abençoou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tinha.”

(1 Crônicas 13:14)

Esta também é a benção de Deus para aqueles que abrem a sua casa para receberem um Grupo Familiar, pois recebem a presença viva de Deus. Em 1 Crônicas 26:4-7 podemos contestar que esta benção perdurou por muito mais tempo do que os três meses que a arca de Deus ficou na casa de Obede-Edom, mas trouxe benção para toda sua família e descendência!

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“E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que

de modo algum perderá o seu galardão.” (Mateus 10:42)

Tem uma outra benção descrita em Lucas 10:5-6 que declara que temos autoridade de ministrar a paz do Senhor sobre uma casa. Se nela houver um filho da paz repousará sobre ele a paz do Senhor.

Na casa de um anfitrião que tem está consciência no coração e se apossa pela fé destas promessas, não faltará paz e prosperidade em tudo que fizer! Diante destes fatos é quase uma loucura não ter um Grupo Familiar na sua casa.

- QUAIS AS QUALIDADES DE UM BOM ANFITRIÃO?

• Ser sensível e hospitaleiro (receber as pessoas sempre com alegria)• Ter uma vida espiritual em crescimento com Deus• Ter compromisso com a igreja local, com o grupo familiar e discipulado• Ser amoroso e educado.

- QUAIS AS QUALIDADES DA RESIDÊNCIA PARA FUNCIONAR O GF?

• Ser um local estratégico e próximo dos membros (fácil acesso)• Ser um local onde seja possível alcançar o maior número de pessoas.• Que os moradores tenham um bom testemunho de vida cristã.• Que tenha um ambiente propício ao funcionamento do GF.• Local com boa iluminação, local para se assentarem...

- QUAIS AS FUNÇÕES DO ANFITRIÃO?

• Estar unido ao seu dirigente para levar o GF a crescer e multiplicar.• Convidar vizinhos e visitantes que virem na igreja e no culto.• Participar ativamente do grupo familiar.• Receber bem as pessoas em sua casa com alegria e satisfação.

6 TIPOS DE ANFITRIÕES:

Tipo de anfitrião Lema Características

O anfitrião indiferente

“Já faço muito em liberar a casa para fazer a reunião”

a) Não participa do GF;b) Não recebe as pessoas calorosamente;c) Não se envolve com a reunião e muito menos com os membros;d) Apatia em relação as necessidades dos outros

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O anfitrião falante “Eu falo e os outros ouvem”

a) Não dá oportunidade para o líder, nem mesmo os membros do grupo familiar falarem;b) Tende a monopolizar as atenções;c) Fala o que não deve;d) Torna-se inconveniente.

O anfitrião constrangedor

“A minha casa não está à disposição do GF”

a) Não dá liberdade para o uso da casa;b) Restringe áreas essenciais, como por exemplo o banheiro;c) Mostra descontentamento com incidentes durante as reuniões.

O anfitrião controlador “Ajoelhou tem que rezar”

a) Veio ao GF, tem que andar na cartilha;b) “cuida” da vida dos membros do GF mais do que a própria vida;c) É bisbilhoteiro;d) Tenta manipular o líder e expressa postura de superioridade no GF.

O anfitrião mau-humorado

“No mundo tereis aflições”

a) Nunca sorri;b) O dia que o Senhor fez é sempre ruim;c) A alegria da salvação ele ainda não conhecer;d) Tira a liberdade do convidado.

O ANFITRIÃO IDEAL

“O Grupo Familiar é a minha família”

a) É gentil no acolhimento à pessoa;b) É espontâneo nos relacionamentos;c) É educado para dar orientação quanto ao uso da casa;d) Participa intensamente da reunião;e) É paciente para tratar dos incidentes.

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1. Escreva com suas palavras, por que é um privilégio ser anfitrião de grupo familiar?

2. Escreva uma das qualidades que o anfitrião precisa ter:

3. Marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso:

( ) A casa do anfitrião, para receber o GF pode ser em qualquer canto escuro de um quintal.( ) A casa do anfitrião precisa ser em um local de fácil acesso aos membros do GF.( ) A casa do anfitrião precisa localizar-se em um local que atinja o maior número de pessoas;( ) A casa do anfitrião pode ser conhecida pelas brigas dos moradores e mau testemunho.

4. Escreva o que mais te chamou a atenção nos 6 tipos de anfitriões que detalhamos.

34

FIXAÇÃO

AULA

9

AULA 10: O PRIVILÉGIO DE SER DIRIGENTE

“Ser dirigente de célula é ser cristão praticante do“Ide" de Jesus, evangelizando e cuidando de vidas. Ser dirigente é abraçar o reino

de Deus em primeiro lugar.”

• OS PASSOS DA VIDA CRISTÃ:

Nossa primeira e mais importante decisão é quando recebemos a Jesus como nosso Salvador e Senhor.

• Salvador: porque “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino da luz”. (Cl 1:13) Perdoou os nossos pecados, nos concedendo vida eterna em Deus.

• Senhor: porque “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim...” (Gl 2:20) Ou seja, Jesus é o Senhor da minha vida agora, é Ele quem dirige os meus passos.

“CRISTÃOS” – assim eram chamados os discípulos de Jesus, como se fossem “cristos – cópias de Cristo”. (Atos 11:26)

• SER CRISTÃO É: seguir os passos de Jesus, tornando-nos seus discípulos. Ser um discípulo de Jesus é ser um aprendiz e continuar a obra que o mestre Jesus começou – implantar e expandir o reino de Deus aqui na terra.

CRISTÃO = DISCÍPULO DE JESUS = DIRIGENTE

35

DE Célula

Com todas estas afirmações, entendemos que não há como separar ser um cristão e cuidar de vidas. Pode ser que nas igrejas evangélicas encontremos muitos “salvos” por Jesus, mas poucos “discípulos” de Jesus. Na caminhada da vida cristã aprendemos que não tem como separar uma coisa da outra.

Quais seriam as conseqüências de um “salvo” parar a sua caminhada cristã somente na decisão de conversão ao Senhor Jesus e não prosseguir tornando-se discípulo de Jesus e cuidando de vidas?

• Esfriar na fé, acomodar-se, não aprofundar o relacionamento com Jesus, podendo vir até a desviar-se da decisão de seguir a Jesus.

MEMBRO DA COMUNIDADE EVANGÉLICA CRISTÃ:

• Convertendo-se a Jesus em nossa igreja, ou vindo de outras igrejas, logo de início, o membro é ensinado que somos uma igreja que investe na CAMINHADA DA VIDA CRISTÃ, e não somente nos primeiros passos. O alvo de nossa igreja é o crescimento qualitativo e quantitativo na vida de cada membro, no grupo familiar, na igreja.

O TRILHO DA CAMINHADA NA VIDA CRISTÃ:

CONVERSÃO AO SENHOR

JESUS

SER DISCIPULO DE JESUS

SER UM DIRIGENTE DE

GF

CONTÍNUO CRESCIMENTO NA

LIDERANÇADA IGREJA

- Consolidação- Ser discipulado- Classe Nova Criatura- Vida Vitoriosa- Batismo- Ganhar outros para Jesus

- Evangelizar- Ser discipulado e já discipular MDA 2- Matriculado no CTL- Auxiliar de GF

-Evangelizar-MDA 3- Multiplicar o GF- CTL e TADEL- Treinar novos líderes

- Evangelizar- MDA3 em diante...- Supervisor de setor- Supervisor de área- Supervisor de distrito- Supervisor de região- Pastor ordenado

• Quem pode ser dirigente de Grupo Familiar?O que observamos ao levantarmos um membro para ser dirigente de Grupo Familiar?

• Precisa ser uma pessoa convertida ao Senhor Jesus Cristo, batizada na águas e membro ativo da Comunidade Evangélica Cristã local. Pode ser homem, mulher, casado ou solteiro. A idade pode ser à partir dos 11 ou 12 anos, logo que o Junior é batizado.

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• Matriculado no CTL, freqüente no TADEL.Assim como ajudar ativamente nos eventos e reuniões convocadas pela liderança da igreja.

• Ser indicado e aprovado pelo seu dirigente e supervisor. Tendo sido um auxiliar ativo no GF e ter praticado a teoria ensinada no Curso de Treinamento dentro da reunião de GF. Precisa já estar sendo discipulado e discipulando vidas.

• Responder o questionário “Sabatina” e ser aprovado em entrevista com o Supervisor Geral dos Grupos Familiares.

1. Qual a diferença entre receber a Jesus como Salvador, mas também como Senhor de sua vida?

2. Por que os crentes da igreja primitiva começaram a ser chamados de “cristãos”? O que é ser cristão?

3. Qual é o próximo passo da caminhada cristã depois da conversão?

4. Escreva alguns riscos de pessoas que apenas são “salvas” e assim permanecem na igreja:

5. Quem pode ser dirigente de Grupo Familiar: Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as seguintes afirmações:

( ) Para ser dirigente é preciso ao ser batizado no Espírito Santo, falar em “línguas estranhas”.( ) Só pode ser dirigente quem dá o dízimo e ofertas.

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FIXAÇÃO

AULA

10

( ) Precisa ter 10 anos como membro para ser dirigente.( ) Ser convertido, batizado e membro ativo da igreja.( ) Participar e ser aprovado pelo Curso de Treinamento para dirigentes e líderes de Grupos Familiares.( ) Exercer a função de auxiliar do Grupo Familiar e praticar a teoria que foi ensinada no Curso de Treinamento.

AULA 11: PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DO CARÁTER DO LÍDER (I)

• Definição de caráter:

O caráter é o assento moral da pessoa, é a vida interior do homem. O caráter reflete os traços da natureza perniciosa (sendo influenciada pelo mundo) ou trações da natureza divina (sendo influenciada pela Palavra de Deus).Caráter é a soma total de todas as qualidades positivas e negativas na vida de uma pessoa exemplificada pelos seus pensamentos, valores, motivações, atitudes, sentimentos e ações.

No grego a palavra caráter significa imagem. Deriva da palavra CHRASSO, que quer dizer marca, alguém que afia, arranha ou escreve numa pedra, madeira ou metal. Em Hebreus 1:3, o escritor afirma que Cristo é o próprio caráter de Deus. A própria estampa da natureza de Deus e aquele em que Deus estampou ou imprimiu Seu ser.

• Diferença entre Dom e Caráter

DOM (Efésios 4:8; I Coríntios 7:7)

Dom é graça imerecida. Todas as virtudes cristãs são dádivas (dons) com que Deus habilita os cristãos a exercerem diversas funções na igreja.

O ministério na vida do indivíduo aos olhos de Deus, é edificado sobre seu caráter e não sobre os seus dons. Caráter é a base sólida que Deus precisa de um dirigente para começar a pastorear ovelhas. Os dons atraem a atenção do povo e o caráter atrai a atenção de Deus. Antes dos dons devemos ter o caráter.

Observe alguns exemplos de homens que tiveram o seu caráter transformado a exemplo do caráter de Jesus Cristo:

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Discípulos Caráter Caráter transformado

João Lucas 9:53-55 I João 4:7

Pedro Mateus 26:69-74 Atos 5:29

Paulo Mateus 9:1 Atos 21:13

PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DO CARÁTER DO LÍDER:

• O TEMOR DO SENHOR:

Existe uma grande diferença entre temor, no sentido de ter medo e temor, no sentido de respeito, reverência, zelo e amor. No livro de Gênesis, há duas passagens que diferenciam bem um do outro. A primeira está em Gênesis 3:8-11 e a outra Gênesis 39:7-9.

Temor do Senhor é uma atitude de coração, é apartar-se do pecado. A falta de temor do Senhor impede o crescimento de qualquer pessoa.(Pv 3:7,8; 8:13; 24:21)

- Áreas em que precisamos ter o temor do Senhor:

Nossos pensamentos (Col.3:2)

Confesse ao Senhor seus maus pensamentos e repreenda-os toda vez que chegarem à sua mente. Encha sua mente da Palavra de Deus, assim você terá uma mente renovada. (Rm 12:2)

Nossas palavras(Ef 4:29; I Pe 3:10; Col 4:6)

Cuidado com murmuração, mentira, maledicência, com o prometer e não cumprir com sua palavra.

No que escutamos (Pv 8:34; 5:7)

Tudo o que ouvimos fica gravado no subconsciente. Por isso, cuidado para não reclinar seus ouvidos para o fuxico e fofocas, músicas profanas, piadas e coisas que não edificam.

No que olhamos e lemos(Mc 9:47; Lc 11:34)

Decida olhar e ler somente coisas que enriqueçam a sua alma e seu espírito.

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Como usamos nosso dinheiro(Ml 3:10; Pv 3:5-10)

Não somente na fidelidade de dízimos e ofertas (os 10%), mas saber utilizar com sabedoria os 90% restantes.

No modo de vestir-se(I Tm 2:9)

As vestes do cristão precisa ser um testemunho de Jesus em sua vida

No relacionamento com o sexo oposto (Ef 5:4; I Cor. 6:18)

Evitando “chocarrices”, piadas e fugindo da aparência do mal.

• SUBMISSÃO:

Submissão não é uma mera obediência exterior (dizer sim com a cabeça, mas dizer não dentro do coração). Submissão é a manifestação de um interior submisso mesmo quando estamos sozinhos e não há quem nos controle naquele momento.

É um princípio fundamental no caráter de um cristão, de um dirigente. Entendemos que o verdadeiro cristão recebeu a Jesus não somente como Salvador, mas como SENHOR (dono) de sua vida. A medida que o dirigente esvazia-se de si mesmo: suas vontades, e ações, é Cristo quem passa a viver através dele. Quando é Jesus Cristo que está no comando, na direção do coração do dirigente, ele não terá dificuldade em submeter-se.

Submissão:- à Palavra de Deus (Jo 10:27; 15:10; Mt 7:24-29; 28:20)- aos pastores da igreja (Hb 13:17; I Pe 5:5; I Tm 5:17; Tt 2:15)- aos que presidem, ensinam e guiam no Senhor (I Ts 5:12,13; I Co 16:16)- uns aos outros (Ef 5:21; Rm 12:10)

A submissão interior leva o dirigente à expressão da obediência exterior: obedecer e cumprir o que seus líderes solicitam, obedecer às orientações de seu discipulador quanto à sua vida pessoal natural e espiritual.

O que pode impedir de um cristão ser submisso e obediente?

• O orgulho impede a obediência:

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Muitos de nós somos impedidos de fazer o que Deus está nos dizendo para fazer porque tememos o que os outros pensariam de nós se obedecêssemos ao Senhor. Nossa mente carnal pensa: “Se eu fizer o que Deus está falando e falhar, o que irão pensar de mim?” – a raiz deste pensamento é o ORGULHO!

• Idéias preconcebidas impedem a obediência:Em II Reis, capítulo 5, encontramos Naamã com idéias preconcebidas de como Deus iria curá-lo de sua lepra. Encontramos também o ORGULHO (o que iriam pensar de mim, eu, um general, mergulhando 7 vezes no rio Jordão...). Naamã quase perdeu a sua benção. Nos dias atuais, homens e mulheres chegam na igreja, convertem-se ao Senhor Jesus, mas muitos permanecem senhores de suas vidas. O que acontece é que permanecem com o “freio de mão puxado” – o carro de sua vida espiritual não anda pra frente, simplesmente porque pensam e acham como Deus deveria ou não deveria agir em suas vidas. E quando um dirigente, ou o discipulador surge para acompanhar suas vidas e ajudá-los, eles tem uma idéia preconcebida de como deveria ser o seu discipulador, o seu líder... Ouvimos muitas experiências de que na igreja da Paz em Santarém, Pr. Abe colocou muitos “veteranos” (membros antigos) na igreja, para serem discipulados por novos-convertido. Muitas vezes para quebrar as idéias preconcebidas e orgulho, levando o cristão à obediência e submissão.Esvazie-se de todo “ministério de achismo”, ou do “ministério eu sei, eu sei”, para que a submissão e obediência flua em sua vida e você seja uma pessoa prospera.

Conseqüências da desobediência/ Insubmissão:

• A desobediência bloqueia a voz de Deus: Lemos a experiência de um grande homem de Deus que estava orando fervorosamente, pedindo que o Senhor falasse com ele. O Senhor finalmente disse: “Por que Eu deveria falar com você novamente, se você ainda não obedeceu ao que Eu lhe disse na última vez que falei com você?”

O homem de Deus levantou-se imediatamente e fez o que lhe havia dito para fazer anteriormente. Aí então, ele começou a ouvir a voz de Deus novamente.Será que isto também não acontecesse conosco? Deus dá direção para nossa vida e decisões através da Sua Palavra, através de nossos líderes, mas demoramo-nos a atender e já queremos respostas para os próximos passos?

Seja submisso e obediente, não bloqueie a voz de Deus em sua vida.

• A desobediência - pecado de feitiçaria: (I Sam 15:22-23)Na história do rei Saul, encontramos o profeta Samuel declarando que a desobediência de Saul é comparada à pecado de feitiçaria contra o Senhor Deus. Já imaginou isto? Você um cristão, servindo ao Senhor, e, quando desobedece à Palavra do Senhor ou um de seus líderes, estar cometendo pecado de feitiçaria? Queremos lembrar que quando estamos em pecado, o Senhor se afasta de nós, porque Ele é um DEUS SANTO. E a conseqüência do pecado é a morte, o afastamento de Deus. Com certeza não é isto que você deseja para sua vida.

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CONCLUSÃO

Precisamos aprender o princípio da obediência para que sejamos bem sucedidos na nossa caminhada com Deus. A obediência total a Deus depende de uma revelação no nosso coração. O profundo entendimento que Deus só quer o melhor para nós e que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Uma vez que compreendermos esta verdade se torna muito mais fácil se submeter completamente a vontade do Pai, que é “boa e agradável”.

Falaremos mais a respeito na disciplina de Autoridade Espiritual.

4.Escreva a diferença entre dom e caráter:

5.O que é temor ao Senhor?

6.Escreva 2 áreas que precisamos ter o temor do Senhor?

7.Explique a afirmativa “submissão não é uma mera obediência exterior”:

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FIXAÇÃO

AULA

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5. Escreva um impedimento ao cristão ser submisso e uma conseqüência da desobediência:

AULA 12: PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DO CARÁTER DO LÍDER (II)

• O AMOR

Este é um princípio fundamental para o caráter do dirigente.O amor é a única motivação legítima para a prática da vida cristã. Se o dirigente tiver todos os dons e a maior consagração e sacrifício, mas se não tiver amor, de nada adiantará. Tudo o que fizer será apenas como fazer barulho (címbalo que retine). (I Co 13:1-3).Deus não olha unicamente para a intensidade do esforço do dirigente, , nem mede as ações exteriores, nem a operação de dons. Ele olha para o coração do dirigente a fim de ver se o que move suas ações é o amor de Deus.

- O contrário do amor não é necessariamente o ódio, mas o egoísmo que leva ao individualismo. O egoísmo se manifesta por um cuidado excessivo por si mesmo e desinteresse pelos demais. Por outro lado, amar é dar-se, entregar-se, é o que nos motiva servir a Deus e servirmos aos nossos irmãos.

Referências bíblicas: (Mt 22:36-40; I João 2:9-11; 3:10-15; 4:7-21)

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AMAR É UM MANDAMENTO DE JESUS. E o que se faz com um mandamento? Simplesmente se obedece.

- E se o dirigente tem dificuldade de sentir-se amado por Deus e de até mesmo amar ao próximo e a si mesmo? Como poderá verdadeiramente amar as ovelhas que estão no seu grupo familiar?

“O AMOR DE DEUS é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi outorgado.” (Rm 5:5; 2 Tm 1:7; Fp 4:13).

DEUS É AMOR. (I Jo 4:8) Ele é a fonte de todo amor que o dirigente precisa como princípio de formação de seu próprio caráter.

• SERVIÇO

Serviço é amor em ação (I Jo 3:17-18). É a demonstração de que em verdade já não vivemos para nós mesmos.Na palavra de Deus aprendemos 3 expressões claras no grego:

AMOR ESTAR JUNTOS SERVIÇO

ÁGAPE KOINONIA DIAKONIA

Jesus, sendo Deus, fez-se servo. Não veio ao mundo para ser servido mas para servir. (Mt 20:25-28; Fp 2:5-9, Jô 13:15)

DIRIGENTE OBREIRO:

É aquele que serve. Os antigos apóstolos não eram conhecidos por suas realizações acadêmicas. Não eram graduados pelo Seminário Teológico dos fariseus e saduceus. Jesus chamou os homens-obreiros para serem seus discípulos (Lc 10:2).

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Este princípio no caráter do dirigente demonstra um líder que sabe trabalhar arduamente. Ele tem calosidade nas mãos e aprendeu a disciplina do trabalho árduo e produtivo. Assim foi o nosso mestre Jesus (João 13:14) ao lavar os pés de todos os seus discípulos. Esta é a razão pela qual Jesus escolheu pescadores como Pedro e João e outros. Eles tinham habilidades práticas e sabiam como trabalhar arduamente e perseverarem no que faziam. Os discípulos, em geral, não tinham estudo, mas com certeza eram obreiros (faziam a obra, executavam o serviço – At 4:13).

O TREINAMENTO PARA SER DIRIGENTE DE UMA CÉLULA NÃO É SOMENTE TREINAR A “CABEÇA”, QUEREMOS TREINAR AS “MÃOS”.

O que você aprende aqui, precisa ser colocado em prática.

Jesus nos ensina a amar a todos e consequentemente servi-los. A quem devemos servir?

• Aos de casa, sua família (I Tm 5:4,8; I Ts 4:11,12) De que adianta apresentar-se como obreiro, servir na igreja, mas em casa não fazer nada? Comece testemunhando serviço no seu lar, esta é a nossa primeira área de responsabilidade: esposa, esposo, filhos, pais, anciãos, avós, parentes próximos, etc.

• Aos da família da fé (Gl 6:10) esta é a segunda área de responsabilidade: os filhos de Deus. Servir aos membros de seu GF: na mudança de imóvel, no nascimento de um bebê, casamentos, funerais... Servir todo o tempo.

• A todos, ao nosso próximo (Gl 6:10; Lc 10:25-37) O evangelismo eficaz é aquele que pregamos o evangelho com nossas atitudes. Demonstre o seu amor ao vizinho, amigos com atitudes práticas de serviço, com certeza eles irão se aproximar do Deus que move o amor e serviço no seu coração e mãos.

• Aos nossos inimigos (Rm 12:20). Talvez aqueles em sua família ou vizinhança que implicam com o fato de você ser um cristão. Demonstre o seu amor orando por eles, e praticando o amor e serviço à vida deles.

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1.Por que o amor é um princípio fundamental para o caráter do líder cristão?

2.Por que o contrário de amor é egoísmo?

3.De que forma podemos amar biblicamente as ovelhas dentro do grupo familiar?

4.O que serviço tem haver com amar o próximo?

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FIXAÇÃO

AULA

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5. Escreva uma forma prática que você expressou o seu amor, de forma prática(serviço) a um membro de seu grupo familiar:

AULA 13: FERRAMENTAS PARA MOLDAR O CARÁTER DO LÍDER

Cremos que há 3 ferramentas muito fortes, que trabalham no caráter do cristão para ser moldado ao caráter de Cristo.

• FERRAMENTA No. 1: Comunhão com Deus

De que maneira podemos ter o nosso caráter moldado ao caráter de Cristo se não o conhecemos e não mantemos comunhão íntima com Ele? Podemos afirmar que a maior estratégia de Satanás para destruir um líder, um dirigente de Grupo Familiar é mantê-lo bastante ocupado com “as coisas do reino”, mas longe do “rei”. Ou seja, muito ocupado em cuidar das vidas, a correria do dia-a-dia... mas longe da comunhão com o Rei Jesus, com o Pastor das ovelhas, com o Senhor da obra.Para mantermos íntima comunhão com Deus é necessário disciplina com relação ao nosso tempo devocional. O seguinte esboço abaixo foi adaptado de uma série de mensagens sobre o assunto “Renovando o Hábito Devocional”:

• Separe diariamente um tempo e se possível o mesmo local para se encontrar com Deus. Comece logo, nem que seja apenas 5 minutos, com certeza este tempo crescerá à medida

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de seu aprofundamento neste tempo. É importante haver disciplina diária para manter este tempo devocional, priorize – é o teu encontro marcado com Deus. O que fazer neste Tempo Devocional?

1.Confesse os seus pecados. Peça ao Senhor que lhe traga à mente qualquer pecado que não foi confessado. Reconheça-os diante de Deus, peça, e receba o Seu perdão e a Sua Purificação (I João 1:9-10)

2.Louve a Deus. Em seguida, tome algum tempo para dar graças e louvar a Deus pelo que Ele é e por aquilo que Ele fez. (Salmos 100)

3.Entregue o seu dia, seu tempo a Deus. Diga a Deus o quanto você precisa da Sua Direção e orientação para todas as coisas. Peça a Sua direção e obedeça a qualquer instrução que você sentir que Deus está lhe dando em oração.

4.Ore pela sua família. Ore pelo seu cônjuge, filhos e membros da sua família. 5.Ore pela sua igreja. Ore pelos seus líderes e pastores acima de você, ore pelos seus

discípulos e ovelhas de seu Grupo Familiar, setor...6.Ore por todos os crentes e líderes: Ore pelos líderes de seu país. Ore pelos missionários e

pela evangelização das outras nações.7.Ore em outras línguas. Em todas esta orações, permita que a ação do Espírito Santo venha

sobre você e ore em outras línguas, e ore pela interpretação destas suas orações em outras línguas (I Co 14:13,14)

8.Escreva o que o Senhor lhe der e faça-o! Escreva as impressões que você achar que vierem do Senhor durante o seu tempo de oração. Obedeça e entre em ação, em reposta a qualquer coisa que Deus lhe der em ação.

Neste Tempo Devocional Diário leia a Palavra. Tome o hábito de ler toda a Bíblia durante o ano. Utilize Cds para sua adoração a Deus, cerque-se de livros que o ajudem no crescimento de sua vida cristã.

Jejum: Todos os anos nossa igreja entra no desafio de 40 dias de Jejum e Oração por um Avivamento em nossa cidade e país. Além destes 40 dias, ao decorrer do ano, separe periodicamente um tempo para você jejuar por sua vida, pela igreja, pelas ovelhas... pelo o que o Senhor lhe direcionar.

• FERRAMENTA No. 2: O discipulado pessoal

O Discipulador é o pai espiritual, ou a mãe espiritual. É a ferramenta usada por Deus para ajudar o cristão em seu crescimento em todas as áreas de sua vida. O que pode vir a dificultar o Discipulado pessoal?

1. O cristão que não mantém o seu tempo devocional com Deus, geralmente resiste ao Discipulado. Cremos que o cristão que mantém constante comunhão com Deus, torna-se uma pessoa ensinável, de coração aberto para o Discipulado.

2. Idéias preconcebidas de como o Discipulador deveria ser ou agir. Essas idéias podem bloquear o desenvolvimento e aprofundamento do Discipulado.

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3. Sentimentos de independência. Não aceitando o Discipulador como instrumento de Deus para conduzir sua vida em vitória e tratar os traços distorcidos de seu caráter.

4. Orgulho. Não querer ser conhecido realmente como é – suas falhas e debilidades. Desejar manter uma máscara espiritual.

(Obs. Falaremos mais profundamente sobre Discipulado Pessoal no próximo Módulo deste treinamento)

FERRAMENTA No. 3: O relacionamento entre os irmãos

Você já deve ter ouvido falar que as pedras de um rio, inicialmente são pontiagudas. Na medida que a água do rio corre e as pedras vão correndo umas entre as outras, as arestas vão sumindo e as pedras tornam-se boleadas – o atrito diminui.Cremos que o relacionamento entre os irmãos é como esta ilustração. Cada novo crente que chega a igreja, chega com suas arestas pontiagudas, à medida que permanece no “rio de Deus”, estas arestas vão sumindo.Agora pode ser que um cristão esteja há anos na igreja e ainda “entra constantemente em atrito” com os irmãos. Então faz-se necessário fazer um check-up, um raio-x desse cristão: Mantém comunhão diária com Deus? Participa de GF? Tem discipulado e o recebe constantemente? Pratica a Palavra de Deus e o que é ensinado? Pelas respostas teremos uma idéia do por que aquele cristão ainda permanece “pontiagudo”.

O relacionamento entre os irmãos é com certeza uma ferramenta de Deus para tratar o caráter de um cristão, de um dirigente de Grupo Familiar. Diferentes temperamentos, jeitos de ser e de falar vão trabalhando a paciência, o domínio próprio e amor do cristão. E o que fazer quando houver um atrito que cause ofensa, ou fira uns aos outros?

Mateus 18:15-17 (conforme já aprendemos na lição sobre a Comunhão no Grupo Familiar “O que fazer para evitar que o purê de batatas azede”)

1º. Passo - Conversar sozinho com a pessoa que se ofendeu ou causou ofensa (buscar ganhar a pessoa, mostrando amor e perdão)

2º. Passo - Se a situação permanece, chamar o dirigente ou líder acima para ajudar na questão (continuar na busca para ganhar a pessoa)

3º. Passo - Se ainda assim a situação não for resolvida, levar para a liderança principal da igreja (os pastores) para darem orientações e a palavra final.

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1. Resuma com suas palavras as 3 ferramentas para moldar o caráter do líder cristão:

Ferramenta No. 1: Comunhão com Deus

Ferramenta No. 2: Discipulado Pessoal

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FIXAÇÃO

AULA

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Ferramenta No. 3: O relacionamento entre os irmãos

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