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CURSO FIC – CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMÔNIAS DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL PROFESSOR: IREMAR SANTOS DUMONT CAMPOS Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

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  • CURSO FIC CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS DISCIPLINA: INTEGRAO E ORIENTAO PROFISSIONAL PROFESSOR: IREMAR SANTOS DUMONT CAMPOS

    Ministrio da Educao - MEC Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC) Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear

  • Ministrio da Educao - MEC Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica (SETEC)

    Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear

    INTEGRAO E ORIENTAO PROFISSIONAL IREMAR SANTOS DUMONT CAMPOS

    CURSO FIC CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMNIAS

  • CRDITOS Presidente Dilma Vana Rousseff Ministro da Educao Aloizio Mercadante Oliva Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE Virgilio Augusto Sales Araripe Pr-Reitor de Extenso Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq Pr-Reitor de Ensino Reuber Saraiva de Santiago Pr-Reitor de Administrao Tssio Francisco Lofti Matos Pr-Reitor de Pesquisa, Ps Graduao e Inovao Auzuir Ripardo de Alenxandria Diretor Geral Campus Fortaleza Antonio Moises Filho de Oliveira Mota Diretor de Ensino Campus Fortaleza Jos Eduardo Souza Bastos Coordenador Geral Reitoria Jose Wally Mendona Menezes

    Coordenador Adjunto - Reitoria Armnia Chaves Fernandes Vieira Superviso - Reitoria Andr Monteiro de Castro Daniel Ferreira de Castro Coordenador Adjunto - Campus Fortaleza Fabio Alencar Mendona Supervisores Daniel Gurgel Pinheiro Francisca Margareth Gomes de Arajo Francisco Alexandre de Souza George Cajazeiras Silveira Jos Roberto Bezerra Nildo Dias dos Santos Orientadores Deborah Almeida Sampaio Antnio Indalcio Feitosa Elaborao do contedo Iremar Santos Dumont Campos Diagramao Francisco Emanuel Ferreira Mariano

  • O QUE O PRONATEC?

    Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sano da Lei n 12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educao Profissional e Tecnolgica (EPT) para a populao brasileira. Para tanto, prev uma srie de subprogramas, projetos e aes de assistncia tcnica e financeira que juntos oferecero oito milhes de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos prximos quatro anos. Os destaques do Pronatec so:

    Criao da Bolsa-Formao; Criao do FIES Tcnico; Consolidao da Rede e-Tec Brasil; Fomento s redes estaduais de EPT por intermdio do Brasil Profissionalizado; Expanso da Rede Federal de Educao Profissional Tecnolgica (EPT).

    A principal novidade do Pronatec a criao da Bolsa-Formao, que permitir a oferta de vagas em cursos tcnicos e de Formao Inicial e Continuada (FIC), tambm conhecidos como cursos de qualificao. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais sero realizados pela Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de servios nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.

    Objetivos

    Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educao Profissional Tcnica de nvel mdio e de cursos e programas de formao inicial e continuada de trabalhadores;

    Fomentar e apoiar a expanso da rede fsica de atendimento da Educao Profissional e Tecnolgica;

    Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Mdio Pblico, por meio da Educao Profissional;

    Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formao profissional.

    Aes

    Ampliao de vagas e expanso da Rede Federal de Educao Profissional e

    Tecnolgica; Fomento ampliao de vagas e expanso das redes estaduais de Educao

    Profissional; Incentivo ampliao de vagas e expanso da rede fsica de atendimento dos

    Servios Nacionais de Aprendizagem; Oferta de Bolsa-Formao, nas modalidades: Bolsa-Formao Estudante; Bolsa-Formao Trabalhador; Atendimento a beneficirios do Seguro-Desemprego.

  • Sumrio

    Apresentao ....................................................................................... 02

    Objetivos .............................................................................................. 02

    As Relaes Humanas na Sociedade e no Trabalho ........................ 03

    O Indivduo e a Sociedade .................................................................. 07

    Direito, Justia, tica e Cidadania ..................................................... 10

    O Mundo do Trabalho em Mudanas ................................................. 16

    A Comunicao no trabalho ............................................................... 21

    Perfil Profissional, Currculo e Entrevista ......................................... 23

    Noes de Legislao Trabalhista ..................................................... 36

    Empreendedorismo e Planos de Negcio .......................................... 41

    Bibliografia Bsica .............................................................................. 63

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 2

    Apresentao

    Considerando as necessidades de formao que integram

    o Documento de Referncia do Pronatec, essa disciplina deve ser

    entendida como um conjunto de temas norteadores e estratgias

    pedaggicas que favoream a elevao da autoestima, o

    exerccio da tica e da cidadania, a compreenso do

    multiculturalismo, a sustentabilidade, as formas de gerao de

    renda e a incluso socioprodutiva dos alunos, devendo ser

    trabalhada de modo a desenvolver os aspectos humano/social e

    tambm sua incluso scio-produtiva.

    Objetivos

    Refletir sobre a formao profissional e sua relao com a

    sociedade e como podem se d as relaes humanas

    nesse contexto, bem como, ampliar a percepo da

    necessidade de manter boas relaes no ambiente de

    estudo e do trabalho;

    Discutir sobre a importncia do conhecimento de si prprio

    atravs da anlise das caractersticas individuais, das

    diferenas entre os indivduos e como aceit-las para uma

    melhor convivncia nos mais diversos tipos de grupos;

    Expor a importncia do empreendedorismo e as

    possibilidades de gerao de emprego e renda.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 3

    As Relaes Humanas

    na Sociedade e no Trabalho

    Muito se tem falado sobre as deficincias nas Relaes

    Humanas no ambiente de trabalho. Profissionais

    despreparados para atuar num mercado competitivo e

    altamente exigente apresentam-se diariamente tanto aos

    empresrios em busca de emprego, como tambm aos

    clientes no comrcio varejista brasileiro.

    A baixa escolaridade, a falta de bons modos e de traquejo

    social tem contribudo para isso. O fenmeno da globalizao

    trouxe mudanas significativas tanto para as pessoas quanto para

    as corporaes. No meio organizacional, hoje, se observam

    investimentos destinados no apenas s novas tecnologias, como

    tambm em aes voltadas ao desenvolvimento do capital

    humano e das atitudes comportamentais.

    Mas por que motivo as empresas voltaram suas atenes

    para as competncias relacionadas ao comportamento dos

    profissionais? A resposta surge da necessidade de encontrar um

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 4

    diferencial significativo para o negcio. E essa busca culmina nas

    pessoas.

    O desenvolvimento de competncias comportamentais

    passou a ser trabalhado, na prtica, em treinamentos dinmicos

    que abordam as relaes humanas e aplicam tcnicas de

    sensibilizao, onde o colaborador faz uma reflexo sobre seus

    relacionamentos pessoais e profissionais, e uma anlise em

    relao s escolhas feitas todos os dias e que nortearo suas

    vidas, tanto na organizao como fora dela. O assunto relaes

    humanas est vinculado ao Respeito Pessoal que compreende

    promover o relacionamento profissional baseado na tica, respeito

    e reconhecimento das diferenas de cada pessoa.

    Com esses treinamentos os resultados se evidenciam na

    melhoria no desempenho das pessoas; aumento do orgulho

    pessoal em pertencer empresa; crescimento da satisfao dos

    colaboradores; maior reteno de talentos; aumento na

    participao no mercado; progresso na qualidade dos servios e

    atendimento; melhoria da imagem institucional; expanso dos

    negcios da empresa; aumento da eficcia organizacional;

    equipes mais inspiradas para superao de metas e a motivao

    das pessoas em busca de objetivos.

    Lembramos abaixo alguns aspectos dos treinamentos

    comportamentais e as regras de boa convivncia funcional e que

    devem ser trabalhadas com superiores, subordinados e colegas:

    Respeitar o chefe imediato, colegas, subordinados e

    clientes - Quem respeita, sempre ser respeitado.

    No cortar a palavra de quem fala - Falar pouco e com

    segurana agrada mais aos clientes e colegas.

    Ser claro na comunicao - Falar somente o necessrio.

    Saber ouvir uma arte!

    Cuidar para no ferir o outro com reaes agressivas

    Controlar emoes fundamental.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 5

    Procurar a causa das antipatias para venc-las Conhecer

    a si mesmo e procurar ser compatvel com colegas e chefia

    so bsicos para o trabalho harmonioso e rentvel.

    Nunca dizer categoricamente: "No concordo! Voc est

    errado" - Dizer a mesma coisa com outros termos. A

    maneira como voc diz mais importante do que aquilo

    que voc diz.

    Aprender a enaltecer as qualidades positivas das pessoas, atravs do elogio Esta a melhor arma para quem quer conquistar e cativar amigos.

    Usar normas de etiqueta social, aplicando-as corretamente, como: dizer obrigado, por favor, com licena, etc.

    Ter sempre um semblante alegre e sorridente - O sorriso contagia favoravelmente o ambiente. A simpatia atrai amizades.

    Mostrar interesse pelos outros - As pessoas gostam de receber ateno. Amigos sim; ntimos no!

    Dar importncia ao outro, por mais humilde que seja - Valorizar cada pessoa uma questo de respeito.

    Lembrar sempre que ningum nasce sabendo - Aprender descobrir as suas prprias ignorncias; dialogar uma arte!

    Gostar do que faz gostar de si. Gostar do outro e amar seu trabalho so ingredientes de sucesso nas relaes humanas.

    Se algum empresrio ainda questiona os resultados que esses

    treinamentos podem gerar, afirmo que esse o investimento ainda

    estimula nas pessoas o sentimento de pertencer ao contexto da

    empresa, encoraja o aprendizado e o crescimento contnuo dos

    profissionais, cria um clima que estimula os desafios e a

    criatividade, inspira entusiasmo, reconhece e compreende os

    sentimentos dos outros.

    Tente e ver os resultados que obter!

    FONTE:,OSSO, Silvia, Atender bem d lucro, So Paulo: Contento, 2012, 42 p.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 6

    Embora evidenciem ambientes colaborativos que refletem

    interesses coletivos, Chiavenato (2003, p. 99) afirma que, no

    fundo, as organizaes existem para alcanar objetivos que as

    pessoas isoladamente no conseguem alcanar. Elas so, dessa

    forma, entidades compostas pela unio de pessoas com

    interesses particulares distintos que se socializam para alcanar

    suas metas e objetivos particulares.

    A expresso relaes humanas engloba as relaes

    interpessoais e entre grupos que podem pertencer ou no a uma

    organizao (MINICUCCI, 1982 apud RAIMUNDO et al., 2005).

    Sob esse prisma, a depender de como so administradas,

    as relaes humanas podem interferir negativamente nos prprios

    grupos de trabalho, visto que existem em jogo diferentes

    sentimentos, ideias, opinies, crenas e expectativas. Entretanto,

    mesmo com a existncia de traos de conduta individuais

    especficos possvel norte-los, pois a conduta humana

    influenciada por valores sociais (CHIAVENATO, 2008). Para isso,

    se faz necessria a presena de uma chefia que compreenda as

    necessidades dos membros da organizao e promova aes

    cabveis para atend-las, estando estas aes sob a tica dos

    valores e misso organizacionais que, por sua vez, tendem a

    refletir valores sociais.

    Mdias Integradas:

    Conhea um pouco mais sobre o tema, assistindo: relaes Humanas na vida e no trabalho, disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=7R2FjRcWrkc

    Saiba Mais: Para saber um pouco mais sobre o assunto, acesse: www.lg.com.br Canais da LG RH Mais Artigos

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 7

    O individuo, sua historia e a sociedade.

    O individuo nunca teve tanta importncia nas sociedades

    como nos dias de hoje. Entre os povos antigos, pouco valor se

    dava a pessoa nica, a importncia do indivduo estava inserida

    no grupo que pertencia, apesar das diferenas naturais entre os

    indivduos, no havia sequer hiptese de pensar em algum

    desvinculado do seu grupo.

    A ideia de individuo comeou a ganhar fora no sculo XVI,

    com a reforma protestante, que definia o homem um ser criado

    imagem e semelhana de Deus, isso significava que o ser

    humano, individualmente, passava a ter poder.

    No sculo XVIII, com o desenvolvimento do capitalismo e

    pensamento liberal, a ideia de individuo e individualismo firmou-se

    definitivamente, pois se colocava a felicidade humana no centro

    das atenes.

    Nossas escolhas, seus limites e repercusses.

    Quando nascemos, j encontramos prontos valores,

    normas, costumes e pratica social. A vida em sociedade

    possvel, por tanto, porque as pessoas falam a mesma lngua, so

    julgadas por determinadas leis comuns, usam a mesma moeda,

    alm de ter uma historia e alguns hbitos comuns, o que lhes da

    um sentimento de pertencer a determinado grupo.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 8

    O fundamental entender que o individual O que de

    cada um e o comum o que compartilhado por todos no

    esto separados; Algumas pessoas podem ser mais passivas,

    outras mais ativas, e justamente nesse processo que

    construmos a sociedade em que vivemos.

    As decises que tomamos, em nossas relaes com

    outras pessoas, tem ligaes com decises que j foram

    tomadas, Muitas vezes, o cidado no sabe como essas leis

    foram feitas, to pouco quais foram os interesses de quem os fez.

    Ao considerar as caractersticas individuais e sociais, bem como

    os aspectos histricos da formao de uma pessoa, podemos

    afirmar que no existem determinismos histricos ou sociais que

    tornam alguns indivduos mais especiais que outros, pois a

    historia de uma sociedade feita por todos que nela vivem de

    modo obstinado procura de seus objetivos.

    Das questes individuais as questes sociais.

    Podemos chamar de questes sociais alguns problemas

    que vo alm de nosso dia a dia como indivduos, o caso do

    desemprego. Existem tambm situaes que afetam o cotidiano

    das pessoas e que so ocasionadas por acontecimentos que

    atingem a maioria dos pases; por exemplo, o ataque em 11 de

    setembro de 2001, as torres gemias de em Nova York. Podemos

    perceber, assim, que acontecimento completamente

    independente da nossa vontade nos atinge fortemente. Essas

    situaes alm de afetar as relaes polticas, econmicas e

    financeiras de todos os pases, tambm prejudicaram indivduos

    em muitos lugares, ate na satisfao de suas necessidades, como

    o consumo de alimentos e de combustvel.

    GERAO COCA COLA

    Quando nascemos fomos programados, A receber o que vocs nos

    empurraram com os enlatados, dos U.S.A das nove as seis. Desde

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 9

    pequenos nos comemos lixo, comercial e industrial. Mas agora chegou

    nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocs, somos os

    filhos da revoluo, somos burgueses sem religio, somos o futuro da

    nao.

    Gerao Coca-Cola... Renato Russo/Fe Lemos

    FONTE: http://sociologiajoaogoulart.blogspot.com.br/2013/03/o-

    individuo-sua-historia-e-sociedade.html

    A figura, a seguir, ilustra as diversas influncias externas e

    internas que interferem ou determinam o comportamento humano:

    imagem disponvel:http://www.google.com.br/search

    Mdias Integradas:

    Conhea um pouco mais sobre o tema, ouvindo: Gerao

    Coca-Cola de Renato Russo/Fe Lemos, com Legio Urbana,

    disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=7tXCo-fl59M

    Glossrio: ROUSSEAU, Jean-Jacques foi um importante filsofo, terico poltico, escritor e compositor autodidata suo. considerado um dos principais filsofos do iluminismo e um precursor do romantismo, sua obra, O EMLIO, 1762, influenciou reformas polticas e educacionais.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 10

    Direito, Justia, tica e Cidadania

    Para tratarmos desse assunto, destacamos o editorial Educao, Direito e Justia e Ao Para a Cidadania, escrito pelo prof. Antonio Carlos

    Rodrigues do Amaral da Universidade Mackenzie (So Paulo)

    A sociedade contempornea atravessa um perodo de

    notveis transformaes econmicas, polticas e sociais. Todas

    elas atreladas, em maior ou menor grau, ampliao da

    interdependncia entre as naes. A internacionalizao dos

    negcios, sobremaneira acentuada na ltima dcada, no

    representa apenas a alterao perifrica de certos aspectos do

    comrcio exterior, mas sim a mudana da prpria mentalidade -

    de viso de mundo, de paradigmas - da sociedade. Parodiando

    Tocqueville em suas anlises sobre a Revoluo Francesa,

    podemos dizer que a globalizao das economias, por via da

    integrao dos mercados, representa no apenas a abolio de

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 11

    uma forma antiga de regime econmico, mas a abolio de uma

    forma antiga de sociedade.

    Se, de fato, o sculo XX representa uma poca de

    indiscutvel avano tecnolgico e econmico, o mesmo no se

    pode concluir acerca da educao, aqui entendida em seu sentido

    mais amplo. Segundo a UNICEF, a educao - representando

    processo dinmico de aprimoramento do ser humano, na

    perspectiva tcnica e moral - no avanou muito, em termos

    mundiais, comparativamente a dois ou trs sculos atrs.

    Notadamente, o relativismo moral, que de maneira mais

    flagrante se potencializa nos primrdios deste sculo, nasceu

    aliado a um racionalismo pragmtico que deu ampla sustentao

    aos fenmenos totalitrios e autoritrios de todas as tendncias.

    Assim, a educao voltada dimenso tica - necessria

    realizao integral do homem - foi deslocada em prol do

    tecnicismo dominante.

    A perda do sentido moral do indivduo, relativizando o certo

    e o errado, o justo e o injusto, o necessrio e o conveniente,

    produziu incoerncias gritantes na sociedade moderna. Seus

    frutos, na rbita governamental, apresentam ao redor do mundo o

    crescimento dos ndices de corrupo e a ausncia de programas

    estveis de governo voltados s populaes mais carentes. A

    injustia social est presente em toda parte.

    destacadamente luz da Educao e do Direito que

    exsurgem os princpios maiores a reger a construo de uma

    sociedade voltada ao desenvolvimento de uma grande nao

    como a brasileira.

    Como ensinam os clssicos, o homem no

    adequadamente educado - cultivado, diriam os antigos, no sentido

    de bem lhe serem desenvolvidas as faculdades em potncia

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 12

    inscritas na natureza humana - fica de certo modo apenas limitado

    a aes e reaes perante a realidade que o cerca: como escravo

    e no como senhor das circunstncias. As consequncias da falta

    de uma adequada formao tcnica juntamente construo de

    valores morais so, sem dvida, incomensuravelmente mais

    graves em pases com grande distoro social, como o Brasil,

    muito sensveis no homem pblico e naqueles chamados a serem

    formadores de opinio. Desnecessrio sublinhar o quanto isto

    afeta aqueles que se dedicam atividade docente, bem como ao

    jurista e ao legislador, encarregados de emoldurar a vida em

    sociedade segundo princpios mnimos a fomentar a realizao

    individual e social dos cidados.

    A nova forma de sociedade luz da democracia

    contempornea impe novos horizontes. O despertar para a

    cidadania impe igualmente reavaliar antigos preconceitos, como

    os voltados a uma viso extremamente negativa das prticas da

    advocacy e do lobby (aqui entendidos em seu sentido original e

    correto, que se traduz na defesa de interesses legtimos, por

    meios tambm legtimos, junto aos Poderes Pblicos). Impedir a

    participao das mais diversas e variadas correntes sociais na

    formulao das polticas pblicas sempre interessante aos

    bucaneiros de planto (que assim no permitem estabelecer o

    contraditrio!). A presso dos grupos representando interesses

    contraditrios - naturalmente existentes nas democracias - junto

    aos rgos governamentais, por decorrncia trar maior

    transparncia nos debates polticos e eficincia e justia nas

    decises adotadas. A justia das polticas pblicas se manifesta a

    partir do conhecimento adequado dos vrios prismas dos temas

    debatidos.

    A par do aprofundamento da participao social na

    formulao das polticas pblicas, o avano da educao

    tambm importante veculo para o controle social dos atos

    emanados dos rgos do Poder. Sem dvida, a orientao

    tcnica e tambm tica da conduta do homem pblico e dos

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 13

    cidados devem se projetar em uma rbita de elevado debate das

    razes subjacentes aos vrios interesses defendidos pelos mais

    variados grupos sociais.

    Como bem alerta o Professor Luiz Jean Lauand, da USP,

    ao analisar a defesa que Toms de Aquino faz da participao do

    homem de bem nas estruturas governamentais: "no se trata, no

    homem virtuoso, de aproximar-se da esfera do poder em proveito

    prprio, mas ad fructificandum e no ad delectandum (para dar

    bons frutos e no pelo prazer do poder...)".

    A educao no apenas tcnica, mas igualmente moral,

    seja do governante ou do governado, diz respeito prpria

    realizao em plenitude do indivduo e da sociedade como um

    todo. Ao poltico, em especial, deve se exigir um plus de tica. O

    poltico deve ser um arqutipo moral da sociedade, como bem

    sustenta o parlamentar espanhol e notvel filsofo

    contemporneo Andrs Olleros.

    Mas como falar em desenvolvimento poltico e social pelo

    aprimoramento educacional do pas, luz da tcnica e da moral,

    principalmente se neste ltimo campo popularmente d-se um

    conceito to pobre e equivocado de sua real dimenso?

    A moral e a tica, j lembram os clssicos da filosofia

    universal, no se manifesta em regras ou proibies impostas por

    pais, mestres ou religiosos, como tambm recorda Lauand. A

    moral, sublinha o Aquinate, diz respeito ao prprio ser do homem,

    a aquilo que ele e est chamado a ser. O ato imoral, sobre

    consumar um dramtico dano s estruturas polticas e sociais,

    ganha um ntido carter de automutilao existencial.

    A falta de formao moral , por consequncia, segundo

    todo o ensinamento clssico construdo ao longo dos ltimos

    milnios, uma deficincia estrutural no ser humano,

    representando um obstculo insupervel na correta avaliao das

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 14

    circunstncias que a realidade lhe impe. O homem um ser tal

    que, necessariamente, deve abrir-se para o todo da realidade que

    o cerca. Na perspectiva de sua realizao e felicidade, uma

    porta que se abre para fora: quem a fora para dentro - no dizer

    de Kierkgaard - emperra-a. No mesmo sentido, como alerta Alexis

    Carrel, "os homens mais felizes e mais teis so formados por um

    conjunto harmonioso de atividades intelectuais e morais".

    Entre as vrias virtudes a serem desenvolvidas no ser

    humano atravs da educao, na perspectiva das relaes com o

    prximo se denota a justia como de importncia capital. A virtude

    da justia - que se projeta no reconhecimento do direito alheio -

    a virtude social por excelncia, sendo o eixo fundamental sobre o

    qual se estrutura toda a sociedade.

    Como sublinha Pieper, "a justia a mais decisiva entre as

    atitudes ticas fundamentais, e a injustia a corrupo maior do

    homem natural e moral". Se o homem pblico for justo, pode-se

    esperar justia de seus atos. A pergunta pieperiana que fica

    crucial: "Quem, ou o que, poder deter o poderoso de fato de ser

    injusto, a no ser o seu prprio senso de justia?"

    Os inmeros, e muitas vezes eticamente questionveis,

    choques heterodoxos para controle da inflao que se

    vislumbraram num passado no muito distante do pas,

    esmagaram direitos e garantias fundamentais - construdas ao

    longo de mais de duzentos anos de constitucionalismo - sem que

    houvesse, para a parcela maior dos atingidos, mecanismos

    hbeis e eficazes para a correo das gritantes injustias

    cometidas.

    A experincia mundial tambm demonstra - ainda que

    apenas se recordando as barbries das duas grandes guerras -

    que todo o arcabouo jurdico-normativo-institucional, como o

    estabelecimento de direitos humanos e do cidado, no so

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 15

    capazes de ofertar efetiva e eficiente proteo ao corpo social

    ante um ato injusto por parte do governante.

    Assim, tanto mais importante e necessria se fazem

    publicaes como a presente, a fim de contribuir para bem

    preparar o governante e o cidado, desenvolvendo-lhe a mais

    ampla capacidade de percepo e interpretao das complexas

    realidades que nos cercam. E tanto mais ser bem sucedido o

    desenvolvimento nacional, quanto tambm preocuparem-se os

    educadores, juristas e legisladores com o desenvolvimento mais

    profundo do senso tico do homem pblico e do particular,

    especialmente voltado para a virtude da justia.

    Afinal, como tambm sublinha Pieper: "Se utpico

    esperar que haja no mundo uma autoridade justa, e se utpico o

    propsito de orientar o esforo educativo de um povo no sentido

    de fazer dos jovens, e sobretudo do escol dirigente, homens

    justos, ento j no h a mnima esperana".

    Assim, Educao, Direito e Justia caminham de braos

    dados para a formao humana em seu sentido mais amplo,

    iluminando os caminhos da democracia contempornea. A ao

    para a cidadania que se vislumbra como essencial para a

    realizao plena da sociedade e do ser humano, um dos

    objetivos nucleares de publicaes como este srie de estudos

    ora trazida a pblico.

    Mdias Integradas: "O que tica e qual a diferena entre tica e moral?" Veja a resposta na instigante entrevista do prof. Cortella, no endereo: http://www.youtube.com/watch?v=QK5LDsEKuEA

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 16

    O Mundo do trabalho em Mudana...

    SANTANA, 2005, alerta-nos para O mundo do trabalho em

    mutao, chamando-nos a ateno para a acelerada dinmica do

    mundo do trabalho e seus impactos na vida das pessoas:

    As ltimas trs dcadas do sculo XX foram palco de

    transformaes rpidas e radicais que varreram a sociedade

    contempornea e cujas reverberaes vo sendo sentidas at

    hoje.

    Podemos dizer que as pocas de crise e de mudana

    sempre se prestaram ao aparecimento de prognsticos e

    avaliaes que, por estarem embasados em uma realidade

    movedia, muitas vezes, acabam por indicar mais as (des)

    esperanas ou expectativas dos avaliadores do que cenrios

    realmente existentes. Nos dias atuais, temos, no mercado de

    anlises, um espectro de posies bastante dspares acerca das

    transformaes sofridas pela sociedade em geral e pelo mundo

    do trabalho em particular. Tais anlises tm como um dos dados

    principais de diferenciao a qualificao dos cursos e sentidos

    dessas mudanas.

    Para onde nos levariam?

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 17

    Mudanas no cenrio global

    As transformaes no mundo do trabalho vm afetando, de

    modo intenso, as sociedades industriais em todo o mundo;

    Formas de produo, consideradas superadas pelo

    desenvolvimento de um capitalismo de tipo monopolista, retornam

    numa outra dimenso, reincorporadas a uma lgica de

    acumulao que enfatiza a competitividade e a qualidade. O

    processo de reestruturao das atividades produtivas,

    principalmente a partir da dcada de 1970, inclui inovaes

    tecnolgicas e novas formas de gesto da fora de trabalho. O

    resultado tem sido um aumento significativo nos ndices de

    produtividade, profundas alteraes no relacionamento entre as

    empresas e nas formas de organizao da produo, interferindo

    nas relaes de trabalho e no processo de negociao com as

    instituies de defesa dos trabalhadores.

    Essa reestruturao, no entanto, vista por muitos como

    inevitvel dentro da racionalidade do mercado, tem trazido

    tambm graves problemas sociais quanto ao nvel de emprego e

    garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo

    do sculo XX.

    Ao mesmo tempo em que os ndices de desemprego se

    tornam elevados, inclusive nas economias centrais, em muitos

    pases do mundo, se aplica uma poltica de desmantelamento da

    ao do estado nas reas sociais. Nos pases subdesenvolvidos,

    a flexibilizao das relaes de trabalho s faz aumentar o

    mercado de trabalho informal e o desemprego.

    Fala-se em globalizao da produo industrial. De fato,

    as empresas multinacionais, em busca de maiores taxas de lucro,

    estendem sua presena por regies geogrficas e econmicas

    que oferecem uma fora de trabalho com salrios baixos e menos

    dispndios com benefcios sociais.

    No que se refere a inovaes tecnolgicas e de gesto,

    estratgias derivadas do chamado modelo japons, embora

    efetivas em apenas algumas grandes empresas no prprio Japo,

    vm sendo anunciadas como soluo para todos os males

    resultantes da falta de competitividade e das dificuldades no

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 18

    controle da fora de trabalho. Novas formas de gesto se

    associam ao anncio da modernidade. No Brasil e na Amrica

    Latina, aparecem como o caminho inexorvel da produo

    industrial e expresses, como qualidade total, just in time, etc.

    passam, de repente, a fazer parte do vocabulrio das empresas,

    que impingem aos trabalhadores um discurso civilizador sobre a

    necessidade de aderir aos novos tempos.

    A exigncia de maior competitividade vem introduzindo

    estratgias de racionalizao e reduo de custos com srias

    consequncias para os nveis de emprego. Postos de trabalho,

    que tradicionalmente garantiam estabilidade, se reduziram

    drasticamente. A insegurana passou a fazer parte do cotidiano

    do assalariado que detm algum tipo de emprego formal. Formas

    precrias de trabalho, de subcontratao, passaram a ser

    utilizadas como norma, incorporando-se s prticas das

    empresas. Fragilizou-se a instituio sindical como representao

    legtima dos trabalhadores. O desemprego adquiriu dimenses

    mais amplas, mudando hbitos e trazendo pobreza e

    desesperana, e o trabalho informal tornou-se uma alternativa

    frequente para os excludos do mercado de trabalho formalizado,

    principalmente nos pases subdesenvolvidos.

    De forma bastante esquemtica, poderamos indicar,

    guisa de introduo, as principais transformaes na esfera

    produtiva:

    Em um cenrio crescentemente globalizado, de abertura de

    mercados e de forte competio internacional, as unidades

    produtivas de grande porte ficam mais enxutas e aumentam a

    produtividade (a chamada lean production);

    A atividade produtiva passa a exigir trabalhadores

    polivalentes/flexveis que, de posse de ferramentas flexveis,

    teriam como resultado de seu trabalho um produto flexvel;

    A parcela do trabalho fora do foco principal da empresa passa

    a ser subcontratada de outras empresas (ou terceirizada);

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 19

    O setor industrial perde volume frente ao setor de servios e a

    flexibilizao das atividades produtivas leva tambm a um

    aumento da precarizao nos contratos de trabalho;

    Na esfera sociopoltica, os sindicatos passam a lutar para se

    desvencilhar de uma realidade marcada pelo grande porte,

    pela exterioridade s empresas, pela rigidez e pelo

    enfrentamento direto, que os estava levando a uma diminuio

    na sindicalizao e a uma dificuldade de competirem

    velocidade e adequao aos impasses trazidos pela nova

    realidade. Junte-se a isso o desemprego e a informalizao

    que corroem grandemente o poder de agenciamento das

    instituies sindicais.

    Em meio a tantas mudanas, nem mesmo a ideia de

    Estado permaneceu intocada. Pelo menos desde o segundo ps-

    guerra, era viso corrente a ideia de que o Estado deveria cumprir

    no s tarefas referentes ao controle e regulao da economia,

    mas tambm de assegurar bem-estar social aos cidados (da o

    nome welfare state), o que o sobrecarregaria de outros atributos

    redistributivos. Foi atravs deste tipo de formulao que o Estado

    se encarregou do que seriam encargos sociais ligados, por

    exemplo, educao e sade.

    Nesse momento de crise da sociedade industrial, passa-se

    a argumentar que o Estado deve restringir sua interveno na

    economia e nos setores sociais. O Estado de bem-estar social ou

    Estado Providncia deveria ceder lugar a um novo formato de

    Estado, o chamado Estado Mnimo.

    As mudanas no mundo do trabalho tm exigido novos

    requerimentos de processos e de seus trabalhadores. Como

    podemos ver em muitos casos, tais requerimentos endeream

    suas demandas qualificao e formao dos trabalhadores, o

    que, porm, feito de forma individualizada, solicitando

    investimento e empenho pessoal do trabalhador. A prpria noo

    de educao se v sob presso daquilo que seria educar para o

    trabalho. No s se submete o que deveria ser uma tica

    formativa mais plena e crtica a uma perspectiva mais restrita de

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 20

    determinao da lgica de mercado, como tambm se impe ao

    trabalhador a necessidade (e o risco) de buscar incansavelmente

    preencher requisitos definidos pela lgica empresarial.

    Algumas questes ainda esto em aberto. Como ficar esta

    sociedade que vinculou grande parcela de sua sociabilidade ao

    trabalho e agora prescinde dele? Durante muito tempo, foi do

    trabalho que espraiaram movimentos universalizantes de direitos

    para toda a sociedade. Ser ela, agora, prescindindo daqueles

    atores, capaz de formular novos direitos inclusivos ou continuar

    acelerando o passo atual em direo a novas desigualdades e ao

    aumento da excluso? Enfim, tais perguntas no parecem ter

    muitas respostas fceis, seja no campo da teoria, seja no campo

    da prtica dos agentes sociais.

    Saiba Mais:

    Para aprofundar um pouco mais seus conhecimentos, leia o texto na ntegra, disponibilizado no endereo: http://www.ihu.unisinos.br/images/stories/cadernos/ideias/034cadernosihuideias.pdf

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    [email protected] Pgina 21

    A Comunicao no Trabalho:

    Para ser bem compreendido e assimilado, o processo

    de comunicao pode ser analisado pelo grfico, a seguir:

    Portanto, para haver um bom processo de comunicao

    necessria uma total clareza sobre: quem fala, o que fala,

    como fala, para quem fala e em quais circunstncias essa

    comunicao ocorre, para que a mensagem seja bem

    compreendida e isenta de rudos indesejveis.

    imagem disponvel: http://www.google.com.br/search

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 22

    O processo de comunicao deve ainda ser agradvel, de

    fcil visualizao e compreenso e para isso a pessoa que dele

    faz uso deve estar atenta ao uso adequado da forma e das cores,

    sem, todavia, cometer abusos nesse aspecto. A cor um

    poderoso e atrativo aspecto da nossa experincia no mundo.

    A cor tambm proporciona uma importante dimenso na

    comunicao visual: quando bem usada, pode melhorar muito a

    eficcia de uma mensagem, mas quando mal usada pode

    Mdias Integradas:

    Para melhor entender o processo de comunicao e suas caractersticas, assista o vdeo: http://www.youtube.com/watch?v=_C3AmzKpJbQ

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 23

    prejudic-la substancialmente. A eficcia do uso de cor depende

    no somente das particularidades dos recursos visuais (suas

    limitaes intrnsecas), mas tambm de fatores humanos e do

    contexto no qual a audincia ver a exibio.

    Perfil Profissional Currculo Entrevista

    COMO FAZER UM BOM PERFIL PROFISSIONAL(CURRCULO)

    O blog de Patrcio Barros nos d uma excelente orientao:

    1. APRESENTAO:

    Voc Sabe aquele negocio de "a primeira impresso a

    que fica"?, Pois , No caso de entrevistas de emprego isso

    ainda mais grave do que nas outras situaes, pr que se voc

    no deixar uma boa impresso, no vai deixar nenhuma outra, pr

    que nunca mais vo ver voc! horrvel! Voc s tem um tiro,

    uma chance, uma oportunidade! Tem que fazer tudo certo logo da

    primeira vez, porque saiba que no haver uma segunda!

    1.1. A IMPORTNCIA DA APRESENTAO:

    Uma boa apresentao para voc que est procura do

    emprego ideal que voc deve sair de casa munido de UM BOM

    PERFIL PROFISSIONAL (CURRICULUM VITAE), que, pode ter

    certeza, uma arma muito importante para que voc possa dar

    um tiro certeiro e ai conquistar seu espao ao sol. O Curriculum

    uma maneira simples de voc mostrar suas experincias

    profissionais e da empresa analisar se voc o que eles

    Mdias Integradas: Conhea mais sobre o uso das

    cores na comunicao, assistindo o filme:

    http://www.youtube.com/watch?v=cgBbb0_wVRY

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 24

    procuram. Pr isso mesmo o Curriculum deve ser bem feito e

    voc deve dar uma ateno especial para ele. uma propaganda

    de suas capacidades potenciais, na qual voc tem que dizer como

    poder contribuir para a empresa com seus talentos. Uma

    regrinha bsica sobre o Perfil Profissional (curriculum) gera em

    torno do tamanho. Por mais experincia que voc queira mostrar,

    evite curriculum longos demais. Pois os Perfis Profissionais,

    (curriculum) com aquele calhamao de folhas, como pr exemplo:

    este que esta em minhas mo, estes so os primeiros a serem

    descartados pelo Departamento Pessoal, observe este, este sim

    o Perfil Profissional (Curriculum) ideal. Pr isso, digo a vocs seja

    bastante sucinto, simples e direto. a melhor maneira de ter seu

    curriculum analisado. Pr isso no esquea o Curriculum Vitae

    deve ter uma boa apresentao, bonita e limpa, nada de Perfil

    Profissional (curriculum) sujo ou amarrotado. No se esquea de

    que o objetivo de um curriculum vender voc, vender a ideia de

    que voc poder agregar valor para empresa. O entrevistador

    est interessado em saber como as habilidades descritas no seu

    Perfil Profissional (curriculum) se relacionam aos requisitos do

    cargo pleiteado. Os curriculum padronizados esto ultrapassados.

    Lembre-se de que o Perfil Profissional (curriculum) uma

    propaganda de voc, voc esta vendendo naquele momento a

    sua imagem, o produto que voc, v por mim.

    O que deve e o que no deve conter no Perfil

    Profissional (Curriculum vitae): O Curriculum deve conter:

    a) Objetivo profissional em destaque

    b) Boa apresentao e esttica

    c) Facilidade de leitura

    d) Objetividade e clareza na descrio dos trabalhos

    e) Clareza nas cpias

    f) Facilidade de identificao

    g) Colocao na 1. Pessoa singular

    h) No mximo trs folhas

    i) Carta pessoal (preferencialmente escrita a mo)

    j)Tempo de atuao na rea

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 25

    l) Nvel de responsabilidade nos projetos

    m) Principais Realizaes

    n) Nvel de poder de deciso

    o) Estabilidade e encarreiramento profissional

    p) Disponibilidade para viagens/mudanas de cidade ou

    estado

    q) Experincia profissional

    r) Formao acadmica

    s) Cursos extracurriculares

    t) Idiomas

    u) Data

    v) Assinatura

    O que no deve conter:

    a) Filiao

    b) Inicio dos estudos (colocar s o ltimo Curso)

    c) Mais do que 4 empresas

    d) Instabilidade profissional

    e) Dificuldades de leitura

    Vejamos agora passo a passo na integra como fazer

    um bom Perfil Profissional (Curriculum Vitae) e voc se dar

    bem.

    1. Dados Pessoais Na parte superior da folha, coloque o

    seu nome completo, com letras maisculas, sexo, idade,

    naturalidade, estado civil, Numero da Identidade e CPF, endereo

    completo, cidade, CEP, telefones para contatos e e-mail (se tiver).

    [Dica: evite pr data de nascimento para que o entrevistador(a)

    no tenha que calcular sua idade.]

    2. Objetivo Coloque trs cargos ou rea profissional de

    seu interesse.

    3. Perfil Profissional Descreva resumidamente as suas

    qualificaes profissionais. [Dica: Utilize palavras que expressem

    a pessoa que voc , como dinmica, de garra, comunicativa,

    experiente, criativa e uma pessoa determinada, etc.]

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    [email protected] Pgina 26

    4. Formao Escolar Relacione o nome dos principais

    cursos acadmicos que fez, com nome da instituio, local, as

    datas e a durao de cada curso. [Dica: D preferncia mencione

    apenas trs cursos mais importantes para o cargo pretendido.]

    5. Cursos Extracurriculares Escreva o nome de pelo

    menos trs cursos importantes de qualificao profissional que

    fez. Exemplo: Introduo informtica, a instituio onde fez o

    curso.

    6. Idiomas Informe as lnguas estrangeira que cursou e o

    grau de conhecimento de cada uma delas. [Conselho: Tenha pelo

    menos duas linguagem (Ingls/francs)]

    7. Experincia Profissional Coloque as empresa em

    que trabalhou, o cargo, as datas de entrada e sada e o resumo

    das atividades e responsabilidades recebidas na empresa e

    cargo. [Dica: Comece pela ltima empresa. Tente mencionar, no

    mximo, as trs ultimas, evite mencionar em seu curriculum

    passagem pr uma empresa falida, pr exemplo, algo a omitir?

    Eu especialista em Recursos humano, digamos que no. A forma

    como o profissional encarou essa experincia negativa pode at

    contar pontos, mas abandonar o emprego durante uma crise

    que seria ruim para o Perfil Profissional, (curriculum).]

    8. Resumo profissional Descreva suas principais

    habilidades e suas melhores realizaes resumidamente.

    Destaque sua formao e qualificao para a funo a que esta

    se candidatando.

    9. Referncias Pessoais Coloque pelo menos 2 pessoas

    como que no sejam parentes. [Dica: Coloque s o nome, funo

    e o telefone.]

    10. Referncias Comerciais Coloque pelo menos 2,

    onde voc j comprou ou onde voc tem conta bancria. [Dica:

    Coloque apenas o nome da loja, o fone e a pessoa de contato, se

    for Banco o nome do Banco, fone e o nome do Gerente.]

    11. Pretenso Salarial Somente mencione se for

    solicitado. A pretenso salarial pode refletir o valor que a pessoa

    d a ela. Mas no exagere! O salrio tambm deve ser compatvel

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 27

    com as possibilidades e porte da empresa. [Dica Coloque

    abaixo da Pretenso ltimo salrio percebido.]

    12. Por ltimo escreva a data e assine o Perfil

    Profissional (curriculum), boa sorte, Pea Deus para te abenoar.

    E que vai dar certo, ponha isto na sua cabea.

    Veja, por exemplo, o nosso currculo postado na Plataforma

    Lattes, acessando: http://lattes.cnpq.br/4388312706011055

    COMO FAZER UMA BOA ENTREVISTA

    1. Na hora de procurar um bom emprego, voc pode

    comear pelos classificados dos jornais. Os melhores dias so as

    teras, quintas-feiras e os domingos.

    2. Voc no assinante e fica difcil comprar os jornais

    toda semana? No tem problema. Com certeza, dever conhecer

    algum, amigo, vizinho ou parente, que recebe algum jornal todos

    os dias. Se no tiver as bibliotecas e as escolas costuma-se ter

    diariamente algum exemplar.

    3. Selecione os anncios nos quais se enquadra. Se a

    empresa oferece uma vaga para um profissional que tem, no

    mnimo, trs anos de experincia e voc s ficou no cargo

    oferecido por alguns meses, quer dizer que no se enquadra.

    Ento, para qu perder tempo?

    4. Leia com ateno e muita calma e siga corretamente o

    que solicitado no anuncio. Se a empresa pede para enviar o

    currculo, nada de ir at l a fim de conseguir uma entrevista.

    Mande o seu fique aguardando um contato.

    5. Procurar um bom emprego pelos classificados dos

    jornais no basta. Voc deve tambm conversar com os amigos e

    pedir para que eles avisem quando souber de alguma vaga.

    6. Na hora de procurar um bom trabalho, voc no pode de

    hiptese nenhuma de esquecer tambm das Agncias de

    Empregos e principalmente da Agncia de Empregos ASA

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 28

    EXPRESS a maior, a melhor AGENCIA DE EMPREGOS da

    cidade. Sendo que quando de sua visita em cada uma delas o

    ideal deixar um bom curriculum com foto em todas elas.

    7. Durma bem no dia anterior, isto ajuda para acordar bem

    disposto. Faa exerccios fsicos, e que ajuda a ter disposio;

    * Acorde bem disposto Diga bom dia ao dia, assim que acordar;

    agasalhe-se de forma confortvel e adequado; no resmungue se

    o nibus no passou, se o trnsito estiver pssimo e a noite no

    primeiro momento de sua chegada em casa, relaxe com um

    banho morno e faa uma orao e uma boa noite de sono.

    8. Encare o entrevistador, olhe bem para ele e oua-o com

    ateno. Voc precisa entender exatamente o que ele que saber

    para responder de acordo.

    9. Tenha uma boa postura correta - Fique sempre bem

    posicionado. Ao falar procure no colocar as mos nos bolsos,

    nas costas, cruzar os braos, nem se debruce sobre a mesa,

    cadeira ou tribuna, gesticule com moderao. Distribua o peso do

    corpo sobre as duas pernas, tambm no fique movimentando

    desordenadamente de uma lado para o outro e quando estiver

    parado no abra demasiadamente as pernas. No relaxe a

    postura do tronco com os ombros cados. Poder passar uma

    imagem negligente, ou de excesso de humildade. Deixe o

    semblante sempre descontrado e, sendo possvel, sorridente.

    No fale em alegria com fisionomia fechada nem em tristeza com

    a face alegre.

    10. No fale rpido demais, mas tambm no fale muito

    lentamente, com pausas prolongadas, para no entediar o seu

    entrevistador(a),

    11. Tenha um vocabulrio adequado evitando um

    vocabulrio pobre e vulgar, no use grias, no tenha a

    preocupao de se expressar com palavras difceis, e reservando

    o vocabulrio profissional apenas para aqueles que atuam dentro

    da mesma rea, voc estar desenvolvendo um vocabulrio

    simples, objetivo e suficiente para identificar todas as suas idias

    e pensamentos.

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    [email protected] Pgina 29

    12. Passado passado, no fale mal dos lugares em que

    trabalhou, no fale mal dos seus ex-patres, no fale mal do

    vizinho, da esposa, enfim de ningum. Se fizer isso, o

    entrevistador vai pensar que voc poder fazer o mesmo, caso

    contratado(a).

    13. Na hora da entrevista:

    * Evite se apresentar com culos escuros, nem ficar

    distrado, evite fumar, evite fazer barulhos nem fique cantando,

    assobiando, estalando os dedos, mascando chicletes, mexendo,

    batucando na mesa do entrevistador(a) ou ainda batendo o p,

    pois isso pode irritar o entrevistar e com isto atrapalhar a

    entrevista.

    * Desligue o pager ou celular.

    * Evite falar alto e rir

    * Ficar passando a mo no cabelo, jogando-o de um lado

    para outro;

    14. No dar um(a) de gal ou sedutor(a), principalmente

    vocs mulheres.

    15. Evite discusses - sobre religio, poltica e futebol;

    16. No contar piadas, nem falar de coisas negativa;

    17. Nunca beber bebida alcolica no dia da entrevista;

    18. Os parentes tambm so contatos que no devem ser

    esquecidos, principalmente os que trabalham. De Repente, eles

    podem ficar sabendo de algum emprego na empresa de um

    amigo, por exemplo.

    19. Voc teve um timo relacionamento com os seus ex-

    colegas de trabalho ou mesmo com os seus ex-patres? Faa

    contato com eles. Voc pode ficar sabendo de uma vaga e ganhar

    uma indicao.

    20. comum as pessoas terem vergonha de estar

    desempregadas. Mas isso no tem nada a ver. No fique com

    medo de pedir ajuda. So nestes momentos de dificuldades que

    voc vai descobrir que so os seus verdadeiros amigos.

    21. Ficar sem trabalho no sinal de doena. Por isso, no

    h motivos para se isolar em casa. A sada ir para a rua e estar

    em todos os lugares.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 30

    22. A sua famlia e os seus amigos no tem culpa de voc

    estar sem trabalho. Ento, nada de descontar sua raiva neles.

    23. A falta de trabalho no deve ser motivo para voc se

    entregar bebida, ao cigarro ou a qualquer um outro vicio. O ideal

    continuar levando uma vida normal e com sade para poder

    correr atrs de um novo emprego e sempre pedindo a Deus que

    no demore.

    24. Se o anuncio de emprego pede para que o candidato

    se apresente empresa num determinado dia e horrio, no

    perca tempo. Voc tem de ser a primeira pessoa a chegar l.

    25. Como o nmero de pessoas sem emprego no mundo

    grande, no vai adiantar ficar reclamando o tempo todos que est

    demorando em chegar a sua chance. A pacincia alma do

    negocio e voc precisa aprender a lidar com ela.

    26. Quem est desempregado no pode perder

    oportunidades. De repente, enquanto aguarda na fila a sua vez

    para uma entrevista, pode ficar sabendo de uma vaga numa outra

    empresa.

    27. Os parentes tambm so contatos que no devem ser

    esquecidos, principalmente os que trabalham. De repente, eles

    podem ficar sabendo de algum emprego na empresa de um

    amigo, por exemplo.

    28. No dia da entrevista, voc no pode se descuidar.

    Acorde cedo tome aquele banho gostoso. Lave bem os olhos,

    escove bem os dente (escove tambm a lngua), pr isso,

    preciso ficar com os olhos bem aberto para no dar vexame.

    Escolha uma roupa adequada para ir em busca do seu trabalho.

    Apresente-se com roupas claras, tipo: azul, amarelo, branco,

    (dica: Uma gravitada pega muito bem), no precisa ser nada

    sofisticado.

    29. O cabelo, barba, lbios e unhas, tambm so peas

    importantes na hora da entrevista. No precisa criar um visual

    diferente, basta estar bem asseado.

    30. Aperto de mo aperte firme e segura a mo do

    entrevistador. Demonstre confiana em sua capacidade e

    experincia, buscando controlar sua natural ansiedade. Nada de

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 31

    aperto com a mo mole (frouxa), que parece lesma que ate o

    entrevistador ficar com nojo de voc, mas tambm no lhe

    quebre a mo, pelo amor de Deus.

    31. O seu sucesso depende ainda da forma como vai se

    comportar no momento em que estiver na empresa. Nada de falar

    alto, exigir isso ou aquilo enquanto est na sala de espera, como

    pr exemplo: quanto vou ganhar.

    32. Outra coisa: deixe a timidez em casa. Ideal passar a

    impresso de que a pessoa certa para o cargo. Ento, diante do

    entrevistador, mantenha a voz firme e procure falar da maneira

    mais correta possvel.

    33. Mostre que uma pessoa educada. Quando for pedir

    alguma coisa, pea por favor e depois arremate com um muito

    obrigado e nunca esquea as palavras mgicas: Bom dia, Com

    licena, Por Favor, Muito obrigado, Volte sempre, At logo,

    Senhor e Senhora.

    34. Coloque f no seu taco. Se no acreditar que tem

    capacidade para assumir o cargo, quem que vai fazer isso por

    voc? Ento, nada de passar insegurana.

    35. No se esquea de levar sempre a caneta, lpis e

    borracha para as entrevistas. Atualmente, muito comum o

    candidato (a) passar pr vrios testes antes ser contratado (a).

    36. Em nenhum momento demonstre que est com pressa,

    no consultar o relgio, ou que seu tempo est estourado sem ser

    necessrio ou ainda fazer comentrios como: "Ser que vai

    demorar a chegar a minha vez?". Se voc saiu de casa para

    arrumar um bom trabalho, saiba que poder passar o dia todo

    disposio da empresa.

    37. No porque passou por uma entrevista e vrios testes

    que agora vai ficar em casa esperando ser chamado. O lance

    voc continuar na busca de um novo emprego.

    38. T certo que ficar sem trabalho no fcil, mas voc

    no pode parar no tempo. Por isso, o importante estar sempre

    pr dentro de todas as novidades que surgirem sobre a sua

    profisso.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 32

    39. Alm de responder a todas as perguntas do

    entrevistador, deixe claro que voc precisa do emprego. Lgico

    que no vai contar a sua vida inteira para ele e as dificuldades

    que est passando. Basta falar que pode se dar muito bem no

    cargo. No implore ao entrevistador que lhe d o emprego.

    40. No se esquea tambm de que as empresas esto

    cada vez mais valorizando candidatos que tm conhecimento de

    informtica e noes de alguma lngua estrangeira. Tudo bem que

    estes cursos no so baratos, mas de repente voc pode

    conseguir uma bolsa ou cortar os gastos desnecessrios e

    colocar estas aulas nas suas despesas mensais.

    41. Nunca trabalhou ou no tem experincia no cargo

    oferecido? Mostre que tem interesse e capacidade de aprender.

    Se for o caso, faa um curso que tem a ver com o emprego e o

    trabalho desejado. Falta dinheiro? Existem escolas e rgos

    Estaduais e Federais que oferecem cursos gratuitos.

    42. J fez mil e uma entrevistas e ainda nada? No

    desanime. Saiba que elas esto ajudando voc a se aperfeioar.

    Com certeza, j notou que se comportou diferente de uma para

    outra, no ? Ento, o negcio continuar na busca do seu novo

    emprego.

    43. E nunca esquea voc vai conseguir porque voc tem

    capacidade e sobre tudo f em Deus.

    44. Para quem quer voltar ao mercado de trabalho voc

    deve ter capacidade para relacionar-se com outras pessoas.

    45. Buscar o autoconhecimento e manter-se bem

    atualizado na rea profissional.

    46. Lembre-se Voc raramente tem uma segunda chance

    para criar uma boa impresso.

    47. Escute o entrevistador, deixe-o falar a vontade, at o

    fim sem interromp-lo. Seja formal, porm amigvel. Se

    necessrio, questione, demonstrando interesse em aprender,

    crescer e aceitar desafios. Procure responder, sempre com

    honestidade e segurana.

    48. Oriente-se sobre as polticas da empresa: horrio,

    formas de promoo, polticas de cargos, salrios, benefcios, etc.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 33

    49. Mentir assim como voc no pode pode mentir num

    curriculum, no minta tambm pessoalmente, no foge sua

    qualificaes, no minta sobre sua experincia, no use

    referncias falsas pela qual deixou o seu ltimo emprego.

    50. Carta de Apresentao Cada vez mais uma carta a

    mo tem sido pedido das empresas, isto porque elas esto

    recorrendo a graflogos para ajud-las a ter uma idia de sua

    personalidade.

    * No escreva em papel dos ursinhos carinhosos.

    * No use branquinho.

    * No faa uma letra ilegvel.

    * No cometa erros de ortografia.

    * No escreva em letras de formas maisculas.

    PARA AS MULHERES: No se esquea de que a primeira

    impresso sempre fica. Confie na sua capacidade profissional e

    tenha muito sucesso. Na hora da entrevista

    Maquiagem e perfumes devem ser suaves. Na dvida, no use. O

    batom deve ser suave. No esquea um espelho, para o retoque

    habitual. Cuidado com os decotes e o comprimento das saias.

    Evite cabelo muito longo. Se no obtiver sucesso em algumas

    entrevistas, corte-os.

    * Aps todo este embelezamento - No v seduzir o

    entrevistador s para ganhar o emprego.

    PARA OS HOMENS: Na hora da entrevista.

    Descrio tambm importante para os homens. As roupas

    devem estar de acordo com a funo ou profisso. Traje social

    elegante, nas cores escuras, principalmente o azul - marinho,

    mais recomendvel para executivos e administradores. Use, de

    preferncia, sapatos de amarrar e bem engraxados, combinado

    com as meias, que devem ter cores sbrias ou neutras. No se

    esquea de barbear-se, aparar os cabelos, ter unhas e mo

    sempre limpadas. Evite barba, bigode e cavanhaque. Se no tiver

    sucesso em entrevistas, corte-os sem d. Conquistado o

    emprego, avalie a possibilidade de voltar usa-lo novamente. Em

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 34

    outras funes, apresente-se de cala jeans e camisa esporte,

    muito bem passados, calando sapatos ou tnis impecavelmente

    limpos.

    ANTES DA ENTREVISTA - sempre bom informar-se

    sobre a empresa e os produtos que ela fbrica ou comercializa,

    quem so os concorrentes, qual sua posio no mercado, etc.

    sempre que possvel mostre ao entrevistador que voc sabe

    coisas sobre a empresa. Isto mostra que voc tomou o cuidado de

    pesquisar sobre a empresa e tem interesse pr ela. ponto

    negativo voc naquele momento no saber nem o nome da

    empresa.

    FALE APENAS O NECESSRIO - e deixe o entrevistador

    responder ou continuar o assunto.

    SE O ENTREVISTADOR PERGUNTAR - Por que voc

    acha importante aquela funo, no seja to sincero(a) a ponto de

    dizer: "Se no for selecionado, vou desistir de procurar emprego",

    ou "vou encontrar algo para fazer, nem que seja tomar conta de

    carro ou vender cerveja na porta de estdios".

    AINDA QUE VOC ESTEJA - com as foras se esgotando,

    no fale sobre isto como o entrevistador. Ele quer um colaborador

    com garra, no algum que desista da luta diante dos primeiros

    obstculos. Pense positivamente, e, se puder diga: Esta empresa

    deveria me contratar por que necessita de meus prstimos e eu

    ajudarei muito na soluo dos problemas desse setor".

    PRINCIPAIS PERGUNTAS - Que podem ser feita pelo

    entrevistador na hora da entrevista.

    1. Quem voc? Fale-me sobre a sua vida profissional e

    familiar.

    Resp... Seja objetivo (a) e fale o que for mais relevante.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 35

    2. Em quais empregos voc teve boa performance?.

    Resp... O entrevistador quer que voc fale sobre seu trabalho,

    mostrando os resultados que obteve.

    3. Por que deixou o ltimo emprego?

    Resp... No jogue a culpa na empresa e nos superiores, se a

    culpa foi realmente deles, no mostre raiva, rancor ou

    ressentimento, nem se julgue injustiado.

    4. Quais so seus pontos fortes?

    Resp... Saber reconhecer que tem pontos fortes e fracos muito

    importante.

    5. O que levou a concorrer esta vaga?

    Resp... Cuidado para no dizer que pelo fato de estar

    desempregado est aceitando qualquer coisa, mesmo que seja

    verdade. Mostre que voc tem um plano de desenvolvimento e

    profissional e realizao pessoal.

    6. O que voc espera conseguir em nossa empresa?

    Resp... Seja coerente com o que respondeu sobre porque se

    candidatou vaga, e fale que trabalhar na empresa se ajusta aos

    seus objetivos.

    Saiba Mais:

    Para saber um pouco mais sobre o assunto, leia: http://patriciobarros.blogspot.com.br/2008/04/como-fazer-um-bom-perfil-profissional.html

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 36

    Noes de Legislao Trabalhista:

    Vamos comear, explicando o que a

    CLT Consolidao das Leis do Trabalho

    A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) a principal

    norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e o

    Direito processual do trabalho. Ela foi criada atravs do Decreto-

    Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo ento

    presidente Getlio Vargas durante o perodo do Estado Novo,

    unificando toda legislao trabalhista ento existente no Brasil.

    Seu objetivo principal a regulamentao das relaes

    individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

    Agora, vamos entender as diferenas entre

    Pessoa Fsica e Pessoa Jurdica:

    Entender as diferenas entre PJ e PF importante para

    administrar a empresa, como por exemplo, na hora de contratar

    funcionrios porque cada dia mais comum a contratao de

    prestadores de servios, ou seja, pessoas que constituem uma

    empresa, tm CNPJ e emitem nota fiscal para receber o salrio

    no final do ms, sem estabelecer vnculo empregatcio com o

    local de trabalho.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 37

    De forma prtica, a figura da Pessoa Fsica nada mais do

    que todo e qualquer indivduo, homem ou mulher, desde seu

    nascimento. Para as pessoas naturais, como eram chamadas,

    exercerem alguma atividade econmica a opo atuarem como

    autnomos, scios de alguma empresa ou sociedade simples. J

    a Pessoa Jurdica refere-se no somente a um nico individuo,

    mas a toda empresa ou entidade com responsabilidade perante a

    lei, que inclui desde universidades, organizaes nacionais e

    internacionais, associaes, e at partidos polticos.

    Vamos conhecer agora o documento que identifica e protege

    os direitos do trabalhador a Carteira de Trabalho

    A Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS)

    um documento obrigatrio para quem venha a prestar algum tipo

    de servio profissional no Brasil. , portanto, um dos nicos

    documentos a reproduzir, esclarecer e comprovar dados sobre a

    vida funcional do trabalhador. Instituda pelo decreto n 21.175, de

    21 de maro de 1932, e posteriormente regulamentada pelo

    decreto 22.035, de 29 de outubro de 1932, o documento garante o

    acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-

    desemprego, benefcios previdencirios e Fundo de Garantia do

    Tempo de Servio (FGTS), Programa de Integrao Social (PIS).

    Em 1934, o governo do presidente Getlio Vargas tornou a

    carteira de trabalho obrigatria para fins de consolidao dos

    direitos trabalhistas.

    As responsveis pela emisso de carteiras de trabalho so

    o Ministrio do Trabalho e as respectivas gerncias (chamadas

    antigamente de Delegacias do Trabalho), bem como os Pontos de

    Atendimento ao Trabalhador (PAT), algumas prefeituras do

    interior e sindicatos.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 38

    O que Salrio ou Remunerao?

    Salrio ou remunerao o conjunto de vantagens

    habitualmente atribudas aos empregados, em contrapartida de

    servios prestados ao empregador, em quantia suficiente para

    satisfazer as necessidades prprias e da famlia.

    Segundo alguns juristas, existem algumas diferenas entre

    os termos salrio e remunerao no direito do trabalho brasileiro.

    O salrio diz respeito apenas ao pagamento em dinheiro, e a

    remunerao engloba tambm as utilidades, como alimentao,

    moradia, vesturio, e outras prestaes in natura, como por

    exemplo, a gorjeta.2 Segundo a Consolidao das Leis do

    Trabalho, salrio o valor pago como contraprestao dos

    servios prestados pelo empregado, enquanto remunerao

    engloba este, mais outras vantagens a ttulo de gratificao ou

    adicionais. A distino entre as duas deve ser feita, pois enquanto

    algumas verbas como o Fundo de Garantia do Tempo de Servio,

    frias e o 13 Salrio so calculados pela remunerao, outras

    como adicional noturno e o repouso semanal remunerado so

    calculados pelo salrio.

    Saiba o que vem a ser

    Jornada de Trabalho e 13 Salrio e Hora Extra

    Jornada de trabalho - o nmero mximo de horas

    permitida que um trabalhador pode trabalhar. Esse limite,e de 8

    horas dirias e 44 horas semanais.

    13. Salario - conhecido como gratificao natalina, garante

    que o trabalhador receba o correspondente 1;12 (avos) de

    remunerao por ms trabalhado..

    Hora Extra, - corresponde s horas trabalhadas alm da

    jornada de trabalho normal e devem ser pagas com acrscimo de

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 39

    50% sobre a hora normal, no podendo exceder a duas horas

    extras por dia.

    Adicional Noturno e Frias

    O funcionrio recebe um adicional noturno de 20% em seu

    salrio, no trabalho noturno que se realiza entre as 22 horas de

    um dia e as 05 do dia seguinte. No caso da jornada noturna a

    hora tem 52,30 minutos, diferentemente da diurna de 60 minutos.

    A cada ano de trabalho, alm do 13 salrio, o trabalhador

    tambm tem direito a Frias Remuneradas, acrescidas de 1/3 do

    salrio para melhor aproveitar o merecido descanso!

    FGTS e Seguro Desemprego

    O empregador tambm deve depositar em uma conta, em

    nome do empregado, mensalmente o equivalente a 08% do seu

    salrio, para ser sacado em caso de demisso sem justa causa,

    doena grave, aposentadoria, compra ou reforma de imvel e

    morte.

    H tambm o Seguro Desemprego, que o trabalhador pode

    utilizar quando demitido sem justa causa, podendo sacar at 5

    parcelas de acordo com o perodo aquisitivo (carncia para o

    recebimento do beneficio)..

    Licena Maternidade, Licena Paternidade

    e Salrio Famlia

    No caso do nascimento dos filhos, a me tem o direito a

    Licena Maternidade, um perodo de 4 meses, sem prejuzo da

    remunerao para cuidar do filho e o pai tem o direito a uma

    folga de 5 dias quando nascem os filhos.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 40

    H ainda o Salrio Famlia que um benefcio a que o

    trabalhador tem direito, correspondendo a um percentual sobre

    o salrio para cada filho menor.

    Estabilidade no Emprego

    Embora o contrato de trabalho normalmente no tenha

    um perodo de durao determinado, em alguns casos, o

    trabalhador tem direito a estabilidade provisria. Por exemplo,

    trabalhadores gestantes, trabalhadores que retornam de

    auxlio e membros da CIPA, mas isso outra histria...

    IMPORTANTE:

    H ainda os direitos dos trabalhadores rurais,

    empregados domsticos, estagirios, adolescente

    aprendiz, etc... Porm os trabalhadores, assim como os

    empregadores, tambm tm obrigaes que se no forem

    cumpridas podem implicar no rompimento do Contrato de

    Trabalho at mesmo por justa causa.

    Para dirimir dvidas, evitar e punir abusos ou

    descumprimento da lei existe a Justia do Trabalho e o

    Ministrio Pblico que devem ser acionados sempre que

    houver violao dos direitos do trabalho.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 41

    Empreendedorismo e Planos de Negcio:

    O empreendedorismo uma revoluo silenciosa,

    que ser para o sculo 21, mais que a revoluo industrial

    foi para o sculo 20

    Jeffry Timmons, 1990

    De acordo com estudos do Prof. Walteno Marttins Parreira

    Jnior, publicado em 2010, todos os dias um grande nmero de

    pequenas empresas so criadas, demonstrando a vitalidade da

    economia brasileira. Por outro lado, o nmero de empresas desse

    porte que encerram suas portas tambm grande, o que

    extremamente preocupante para economia e o futuro dos

    trabalhadores destas empresas.

    O empreendedorismo, apresenta-se ento como resposta a

    essa demanda e para compreender melhor esse contexto, vamos

    conhecer alguns aspectos do empreendedorismo no Brasil e no

    mundo:

    Empreendedorismo no Brasil e no Mundo:

    Aproximadamente 33% dos Empreendedores iniciais

    receberam orientaes de familiares e amigos. Entre os

    estabelecidos, este percentual reduz-se aos 20%.

    Sobre as orientaes recebidas pelo

    empreendedor, 30% afirmam que no tiveram qualquer

    tipo de orientao!

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 42

    A autoconfiana uma marca dos empreendedores

    brasileiros, iniciais ou estabelecidos.

    Quatro em cada cinco acreditam possuir o conhecimento, a

    habilidade e a experincia necessrios para se comear

    um novo negcio, percentual que se reduz a 51% entre os

    no empreendedores, apesar de este ser ainda um nmero

    elevado.

    A empresa familiar

    Est na origem da formao econmica brasileira, tendo

    como exemplo as capitanias hereditrias, primeiro tipo de

    empreendimento privado brasileiro.

    Marcado pelo sentimentalismo e paternalismo,

    Responsvel pelo crescimento brasileiro pas agro-

    exportador

    Gerao dos excedentes de capital que deram incio

    industrializao brasileira.

    A imigrao europeia, ocorrida na segunda metade do

    sculo passado trouxe novas tcnicas e novas ideias

    gerenciais, no alterou a caracterstica bsica da empresa

    familiar brasileira: um negcio que passa de gerao para

    gerao, como maior ou menor grau de xito na razo

    direta em que os herdeiros tenham sido preparados ou no

    para consolidar e ampliar o patrimnio legado por seus pais

    e avs, ou para dissip-lo, como em muitos exemplos

    ocorreu.

    A sucesso o ponto-chave do sucesso da empresa

    familiar. Portanto, o fundador precisa conseguir boa

    formao para aos filhos, ter a lucidez que no imortal,

    conduzir naturalmente a sucesso no comando da situao

    evitando os filhos se digladiarem depois de sua morte

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 43

    perpetuar assim a sua grande obra: a empresa que criou e

    fez crescer.

    Cabe ao sucessor, portanto, saber posicionar-se diante da

    oportunidade de crescer e levar adiante o empreendimento

    com a conscincia de que talento empresarial no se

    herda com a responsabilidade de aceitar, a pessoa certa,

    independentemente de sua preferncia, reconhecendo e

    preparando o seu potencial

    Fazer uma opo livre e consciente pela implementao de

    um slido plano de vida ou plano de carreira.

    Busca-se fomentar uma cultura empreendedora

    a fim de promover o fortalecimento das

    micro e pequenas empresas no Brasil.

    cada vez maior a importncia da micro, da pequena

    empresa e de trabalhadores autnomos na economia dos pases,

    como alternativa ao emprego formal. Entretanto, para que os

    empreendimentos sejam viveis e se mantenham, preciso que

    os empreendedores em potencial, desenvolvam determinadas

    habilidades.

    Por que o estudo do empreendedorismo

    est se intensificando atualmente?

    O avano tecnolgico acelerado requer um nmero maior

    de empreendedores.

    A economia e os meios de produo se sofisticaram, de

    forma que hoje existe uma necessidade de se formalizar

    conhecimentos, que eram apenas obtidos empiricamente

    no passado.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 44

    A nfase em empreendedorismo surge muito mais como

    consequncia das mudanas tecnolgicas e sua rapidez, e

    no apenas um modismo.

    A competio na economia tambm fora novos

    empresrios a adotar paradigmas diferentes.

    Nas ltimas dcadas, o estudo do empreendedorismo

    ganhou espao em vrios campos da atividade humana,

    tendo entretanto, como principal foco de pesquisa o

    relacionado ao comportamento de empresrios de

    sucesso.

    Esses estudos buscam identificar traos de personalidade

    comuns entre os empreendedores a fim de caracterizar as

    condies que os levaram ao sucesso e a sua

    diferenciao dos demais empresrios.

    E o que um Empreendedor?

    So pessoas diferenciadas, que possuem motivao

    singular, apaixonadas pelo que fazem, no se contentam

    em ser mais um na multido, querem ser reconhecidas,

    admiradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um

    legado.

    Para Schumpeter, 1949, o empreendedor aquele que

    destri a ordem econmica existente pela introduo de

    novos produtos e servios, pela criao de novas formas

    de organizao ou pela explorao de novos recursos e

    materiais.

    Portanto o empreendedor precisa desenvolver as

    seguintes caractersticas:

    Estar internamente motivados;

    Serem desejosos por independncia;

    Ter predisposio para o progresso;

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 45

    Serem menos permeveis ao pessimismo;

    Acreditarem na capacidade humana;

    Encararem situaes difceis como desafios;

    Esses traos foram agrupados em 10 (dez)

    Caractersticas do Comportamento Empreendedor-CCE.

    1- Busca de

    oportunidade e iniciativa

    2 - Persistncia

    3 - Correr riscos

    calculados

    4 - Exigncia de

    qualidade e eficincia

    5 Comprometimento

    6 - Busca de

    informaes

    7 - Estabelecimento de

    metas

    8 - Planejamento e

    Monitoramento

    sistemticos

    9 - Persuaso e redes

    de contato

    10 - Independncia e

    Autoconfiana

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 46

    As principais dificuldades para empreender no Brasil,

    segundo os empreendedores:

    Afinal de contas, como surgiu o empreendedorismo?

    No final de 1998, o Reino Unido publicou um relatrio a

    respeito do seu futuro competitivo, o qual enfatiza a

    necessidade de se desenvolver uma srie de iniciativas

    para intensificar o empreendedorismo na regio.

    A Alemanha tem implementado um nmero crescente de

    programas que destinam recursos financeiros e apoio para

    a criao de novas empresas. Para se ter uma idia, na

    dcada de 1990, aproximadamente 200 centros de

    inovao foram estabelecidos, provendo espaos e outros

    recursos para empresas iniciantes.

    Em 1995, o decnio do empreendedorismo foi lanado na

    Finlndia. Coordenado pelo Ministrio de Comrcio e

    Indstria, o objetivo era dar suporte s iniciativas de

    criao de novas empresas, com aes em trs grandes

    reas: criar uma sociedade empreendedora, promover o

    empreendedorismo como uma fonte de gerao de

    emprego e incentivar a criao de empresas.

    Em Israel, como resposta ao desafio de assimilar um

    nmero crescente de imigrantes, uma gama de iniciativas

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 47

    tem sido implementada por meio do Programa de

    Incubadoras Tecnolgicas, com o qual mais de 500

    negcios j se estabeleceram nas 26 incubadoras do

    projeto. Houve ainda uma avalanche de investimento de

    capital de risco nas empresas israelenses, sendo que mais

    de 100 empresas criadas em Israel encontram-se com

    suas aes na Nasdaq (Bolsa de aes de empresas de

    tecnologia nos Estados Unidos).

    Na Frana, h iniciativas para promover o ensino de

    empreendedorismo nas universidades, particularmente

    para engajar os estudantes. Incubadoras com sede nas

    universidades esto sendo criadas. Uma competio

    nacional para novas empresas de tecnologia foi lanada e

    uma fundao de ensino do empreendedorismo foi

    estabelecida.

    Impacto das MPES no Cenrio Econmico

    99,3% das 3,4 milhes de empresas formais;

    empregam 60% da mo de obra formalmente ocupada;

    Segundo o IBGE juntam-se a esse montante 9,5 milhes

    de empresas informais;

    70 milhes de brasileiros que constituem o (PEA) esto

    inseridos em uma ME.

    Fonte:GEM 2004 - Global Entrepreneurship Monitor

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 48

    Mate suas vacas sagradas!

    Ns no fazemos as coisas deste jeito

    No est no oramento

    J tentamos isto antes

    No est na nossa poltica

    A matriz no vai aceitar

    Vamos ficar com o que funciona

    muito avanado para este tempo

    Voc no sabe com o que est mexendo

    Empreendedores por Oportunidade:

    so motivados pela percepo de um nicho de mercado

    em potencial.

    Empreendedores por Necessidade:

    so motivados pela falta de alternativa satisfatria de

    ocupao e renda.

    A diferena entre os empreendedores e os loucos

    que os empreendedores conseguem comunicar

    com paixo a sua loucura.

    Anita Roddick

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 49

    Caractersticas de um bom empreendedor

    Busca de oportunidades e Iniciativa

    Persistncia

    Correr Riscos Calculados

    Exigncia de Qualidade e Eficincia

    Comprometimento

    Busca de Informaes

    Estabelecimento de Metas

    Planejamento e Monitoramento Sistemticos

    Persuaso e Rede de Contatos

    Independncia e Autoconfiana

    Empreendedor x administrador

    Existem muitos pontos

    em comum do

    empreendedor com o

    administrador.

    O empreendedor

    uma administrador

    com diferenas

    considerveis em

    relao aos gerentes

    executivos, os

    empreendedores so

    mais visionrios e se

    preocupam com os

    aspectos estratgicos

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    [email protected] Pgina 50

    Funes do Empreendedor

    Funes do Administrador

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    Domnio do empreendedor

    Percepo de oportunidades

    Revolucionrio de curta durao

    Informal com muito relacionamento interpessoal

    Uso mnimo dos recursos existentes

    Controle do Administrador

    Controle dos recursos;

    Revolucionrio de longa durao;

    Deciso tomada passo-a-passo com base no Oramento;

    Habilidade no emprego dos Recursos;

    Formal com respeito a hierarquia.

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    O Mercado

    Mercado a relao entre a oferta feita por pessoas

    ou empresas que desejam vender bens e servios e a

    procura por pessoas ou empresas que querem

    comprar bens ou servios.

    O empresrio precisa prestar ateno a

    componentes de mercado que so fundamentais para

    manter a empresa sempre em sintonia e atenta s

    mudanas mais significativas que possam ocorrer no

    mercado.

    Para tanto, o empresrio dever buscar informaes

    que lhe ajudem a enxergar e a entender o melhor possvel

    os seguintes mercados:

    1. Mercado Consumidor;

    2. Mercado Concorrente;

    3. Mercado Fornecedor.

    Metas & Objetivos

    O que so metas?

    o que se pretende alcanar com determinada atividade

    Atravs do conhecimento do mercado podemos

    estabelecer as metas e objetivos da empresa:

    Devem ser assumidas metas e objetivos que representem

    desafios e tenham significado pessoal; definir com clareza

    e objetividade as metas de longo prazo; estabelecer metas

    de curto prazo mensurveis.

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    Misso e Viso Empresarial

    A Misso aquilo que

    voc quer que sua

    empresa seja. Deve

    ser desafiadora, mas

    atingvel.

    Uma declarao de

    misso bem feita deve

    deixar claro que voc

    entende qual o

    negcio, tem uma

    estratgia definida e

    sabe como atingir

    seus objetivos.

    A Viso e um sonho

    de longo prazo, que e,

    essencialmente, um

    sonho que nunca ser

    atingido.

    Pode parecer fora de

    propsito, mas o

    objetivo aqui e

    justamente que a

    Viso esteja sempre

    um pouco fora de

    alcance.

    A perseguio desse

    sonho e o que deve

    manter sua empresa

    viva.

    Diferenas entre Misso e Viso

    A Viso o que se sonha para o negcio, enquanto a

    Misso identifica o negocio;

    A Viso diz para onde vamos, enquanto a Misso diz onde

    estamos;

    A Viso o "passaporte" para o futuro, enquanto a Misso

    a "carteira de identidade" da empresa;

    A Viso energiza a empresa, enquanto a Misso da rumo a

    ela;

    A Viso inspiradora, enquanto a Misso motivadora.

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    [email protected] Pgina 54

    Exemplos de Viso

    3M

    "Ser reconhecida como

    uma empresa inovadora

    e a melhor fornecedora

    de produtos e servios

    que atendam ou excedam

    as expectativas dos clientes."

    IF-SC

    Consolidar-se como

    centro de excelncia

    em educao

    profissional e tecnolgica

    no

    Estado de Santa Catarina.

    Exemplos de misso

    Citibank

    "Oferecer qualquer servio financeiro em qualquer pais, onde for possvel faz-lo de forma legal e

    rentvel."

    CEFET

    Desenvolver e difundir

    conhecimento cientifico

    e tecnolgico, formando

    indivduos para o exerccio

    da cidadania e da profisso.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 55

    Como elaborar e implantar um

    Plano de Negcios

    De acordo com SENAI, 2009, o plano de negcio o

    instrumento ideal para traar um retrato fiel do mercado, do

    produto e das atitudes do empreendedor, o que propicia

    segurana para quem quer iniciar uma empresa com maiores

    condies de xito ou mesmo ampliar ou promover inovaes em

    seu negcio. Se voc deseja, por exemplo, construir uma casa,

    organizar uma festa, ou realizar uma viagem, para que tudo d

    certo, necessrio fazer um cuidadoso planejamento, para que

    tudo d certo e o seu sonho se realize.

    O PLANO DE NEGCIO, est para os empreendedores

    assim como o plano de vo est para o piloto de uma aeronave

    sendo o mapa do percurso dessa aventura.

    Esse plano auxilia o empreendedor a responder a um dos

    maiores questionamentos de quem pretende investir para abrir,

    ampliar ou manter um negcio: Vale a pena abrir, manter ou

    ampliar o meu negcio?. Ao responder essa pergunta e iniciar

    essa jornada a preparao de um plano de negcio constitui-se

    num grande desafio, que exige persistncia, comprometimento,

    pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

    E lembre-se: O nico lugar em que o sucesso vem antes

    do trabalho no dicionrio!

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 56

    Para Dornelas, 2001, o plano de negcios a principal

    ferramenta do Empreendedor, um documento usado para

    descrever um empreendimento e o modelo de negcios que

    sustenta a empresa. As aes que compem o PN geralmente so padronizadas para facilitar o entendimento. Cada seo do

    PN tem um propsito especfico. Um PN para uma empresa de

    pequeno porte pode ser menor do que de uma grande

    organizao, contendo uma mdia de 15 pginas.

    Atravs do PN possvel:

    Entender e estabelecer diretrizes para o negcio.

    Monitorar diariamente a empresa e tomar aes corretivas

    quando necessrio.

    Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar

    decises acertadas.

    Aprovao de financiamentos e recursos junto a bancos,

    governo, investidores, capitalistas de risco, entre outros

    Identificar oportunidades e transform-las em diferencial

    competitivo para a empresa.

    Estabelecer comunicao interna eficaz na empresa.

    Estrutura do PN

    No existe uma estrutura rgida e especfica para se

    escrever um PN.

    Deve manter um nmero de sees de modo a

    proporcionar um entendimento do negcio.

    Deve permitir um entendimento de como a empresa

    organizada, seus objetivos, produtos e servio, mercado,

    sua estratgia de marketing e financeira.

    1. Capa

    Deve ser feita de maneira limpa e com as informaes

    necessrias e pertinentes.

  • Integrao e Orientao Profissional

    [email protected] Pgina 57

    Na capa deve constar:

    Nome da empresa.

    Endereo da empresa.

    Telefone d