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1 PRIMEIRA EXPERIÊNCIA TÍTULO: OSCILAÇÕES 1. Objetivos: 1.1. Comprovar a ressonância. 1.2. Identificar vibrações forçadas e ondas estacionárias. 1.3. Determinar o comprimento de onda e a velocidade de propagação de uma onda. 1.4. Determinar as freqüências de ressonância de uma corda vibrante. 2. Material: Vibrador, fonte, fios de conexão, suportes, massas aferidas, porta-pesos, po- lia fixa, pinças, fio de seda, trena, balança. 3. Fundamentos Teóricos: Ressonância é o fenômeno pelo qual um corpo é capaz de vibrar quando ex- citado por uma fonte que emite uma onda com uma freqüência igual a uma das freqüências naturais de oscilação do corpo. Haverá ressonância se a fonte e o corpo possuírem a mesma freqüência natu- ral. Uma corda, quando excitada por uma freqüência qualquer, entrará em vibra- ção. Essas vibrações são chamadas de forçadas. Para certas freqüências de excitação para as quais a amplitude de vibração é máxima, formam-se ondas estacionárias. Essas freqüências são chamadas freqüências próprias da corda. Quando a freqüência da corda é igual à freqüência do excitador, dizemos que a corda e o excitador estão em ressonância. Nas ondas estacionárias, existem regiões chamadas "ventres" que vibram com a máxima intensidade e regiões que permanecem em repouso, chamados "nodos". A distância entre dois nodos ou dois ventres consecutivos corresponde a meio comprimento de onda. Lagrange demonstrou que uma onda de comprimento L, de densidade linear u, sujeita a uma força tensora F, tem suas freqüências próprias dadas por:

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  • 1

    PRIMEIRA EXPERINCIA

    TTULO: OSCILAES

    1. Objetivos:

    1.1. Comprovar a ressonncia. 1.2. Identificar vibraes foradas e ondas estacionrias. 1.3. Determinar o comprimento de onda e a velocidade de propagao de

    uma onda. 1.4. Determinar as freqncias de ressonncia de uma corda vibrante.

    2. Material: Vibrador, fonte, fios de conexo, suportes, massas aferidas, porta-pesos, po-lia fixa, pinas, fio de seda, trena, balana.

    3. Fundamentos Tericos: Ressonncia o fenmeno pelo qual um corpo capaz de vibrar quando ex-citado por uma fonte que emite uma onda com uma freqncia igual a uma das freqncias naturais de oscilao do corpo. Haver ressonncia se a fonte e o corpo possurem a mesma freqncia natu-ral. Uma corda, quando excitada por uma freqncia qualquer, entrar em vibra-o. Essas vibraes so chamadas de foradas. Para certas freqncias de excitao para as quais a amplitude de vibrao mxima, formam-se ondas estacionrias. Essas freqncias so chamadas freqncias prprias da corda. Quando a freqncia da corda igual freqncia do excitador, dizemos que a corda e o excitador esto em ressonncia. Nas ondas estacionrias, existem regies chamadas "ventres" que vibram com a mxima intensidade e regies que permanecem em repouso, chamados "nodos". A distncia entre dois nodos ou dois ventres consecutivos corresponde a meio comprimento de onda. Lagrange demonstrou que uma onda de comprimento L, de densidade linear u, sujeita a uma fora tensora F, tem suas freqncias prprias dadas por:

  • = nL2

    Fu

    onde: n = 1, 2, 3, ... o nmero de

    ventres L = comprimento da corda que

    vibra Para n = 1 temos a freqncia fundamental. Para outros valores de n as fre-qncias so chamadas harmnicas da freqncia fundamental.

    4. Procedimentos: Mea o comprimento total e a massa da corda.

    Fixe uma das extremidades da corda ao vibrador e a outra submeta-a a uma cer-ta tenso, atravs do porta-pesos. Mea a distncia entre o vibrador e a polia fixa. Ligue o vibrador. Variando a tenso no fio procure colocar a corda em res-sonncia com o vibrador. Observe o que aconteceu com a onda incidente e a refletida na polia. Marque, com um giz, na mesa, as posies dos nodos. Mea as distncias entre nodos consecutivos. Anote a massa do porta-pesos e a massa aferida utilizada.

    2

  • 3

    Repita a experincia com massas diferentes. Procure verificar a dependncia da freqncia com a fora tensora.

    5. Questes:

    5.1. Quais os comprimentos das ondas? 5.2. Qual a freqncia do vibrador? 5.3. Quais as velocidades de propagao das ondas? 5.4. Qual a defasagem entre a onda incidente e refletida na polia? 5.5. O que aconteceu com a amplitude da onda quando foi alterada a fora

    tensora? 5.6. Tome trs posies de uma onda obtida experimentalmente e ache a

    defasagem entre esses pontos.

  • 4

    LASER A palavra LASER uma abreviao com as primeiras letras das palavras inglesas: Light Amplifier of Stimulated Emission Radiation. O laser funciona baseado em princpios da mecnica quntica mais especifi-camente no fenmeno da ressonncia. Os tomos cedem ou recebem mltiplos de um mnimo de energia. A distri-buio energtica no contnua mas sim, discreta. Se um tomo no estado fundamental absorve um fton, o tomo torna-se ex-citado passando para um estado energtico superior. Em seguida, emitindo um fton, o tomo excitado retorna ao seu estado fundamental. Essa emisso chamada espontnea e o fton emitido possui a mesma freqncia do incidente, mas a fase diferente. A mecnica quntica prediz - fenmeno da ressonncia - que se um fton com uma freqncia certa encontra um tomo excitado, o tomo emite um fton de mesma fase e freqncia. Essa emisso chamada estimulada. O nmero de tomos no estado fundamental substancialmente maior que o nmero de tomos excitados. Devemos, portanto, procurar meios em que o n-mero de tomos excitados aumente bastante em relao aos tomos no estado fundamental. A esse processo chamamos de inverso de populaes. Se isso acontecer, os ftons provenientes dos tomos excitados apresentam, todos, a mesma direo, polarizao, freqncia e fase. Assim, a emisso estimulada importante, pois a luz emitida pelos tomos esto todas na mesma fase, ou seja, a luz resultante coerente. Na emisso espontnea, a fase da luz proveniente de um tomo no est relacionada com a de outro tomo, ou seja, a luz incoeren-te. Os primeiros laser foram desenvolvidos e construdos muito recentemente, na segunda metade da dcada de cinqenta. A luz do tipo laser pode ser obtida a partir de substncias slidas, lquidas ou gasosas. Assim temos laser de rubi, hlio-cdmio, argnio-criptnio, nitrognio, hlio-nenio. O nosso laser de hlio-nenio. O primeiro laser desse tipo foi construdo em 1961 nos laboratrios Bell. O laser que iremos utilizar possui um tubo de vidro com dois eletrodos que contm uma mistura de hlio e nenio e uma presso muito baixa. A excitao da mistura gasosa conseguida atravs de uma descarga eltrica proveniente de uma voltagem muito alta.

  • 5

    Das colises entre os tomos de hlio e nenio h troca de energia com o nenio, sendo este bastante excitado. H assim uma inverso de populao do nenio criando condies para emisso estimulada de luz coerente de compri-mento de onda de 6.328 angstrons. Atravs de reflexes sucessivas em dois espelhos, o feixe luminoso estimula a emisso do maior nmero possvel de tomos excitados. Um dos espelhos parcialmente transparente, de modo que uma parte do feixe luminoso emerge, amplificado, para o meio externo. O laser apresenta algumas caractersticas importantes, tais como: a luz mo-nocromtica, coerente, muito intensa, de pouca divergncia angular. O laser tem um espectro de aplicaes muito vasto. Citaremos algumas. Mede comprimentos de ondas e pequenos dimetros, perfura pequenos orifcios, alinha instrumentos e equipamentos industriais. Em telecomunicaes, transporta informaes em fibras pticas; em fotogra-fias tridimensionais (holografia). Na medicina usado na obturao de vasos sangneos, controlando hemor-ragias, na cirurgia de retinas deslocadas, no tratamento de cncer da pele, na vaporizao de substncias indesejveis em um duto (veia), e em correo de miopia. usado tambm em investigaes atmicas. Em to pouco tempo, o laser j contribuiu de maneira significativa para o progresso da humanidade, ampliando assim, os nossos conhecimentos e abrin-do-nos uma viso mais ampla e promissora de um mundo melhor. Algumas caractersticas do laser He-Ne Comprimento de onda 6.328 A Voltagem de operao 1,4Kv Amperagem de operao 7 mA Potncia 0,5 mW Divergncia 0,48 mrad Polarizao plana Voltagem do circuito 220V (50 Hz)

    CUIDADO: No olhe o raio laser diretamente

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    SEGUNDA EXPERINCIA

    TTULO: DIFRAO DE FRAUNHOFER

    1. Objetivos: 1.1. Identificar fontes coerentes. 1.2. Obter figuras de difrao com fendas simples. 1.3. Observar os mximos e mnimos de difrao. 1.4. Medir pequenas espessuras. 1.5. Calcular intensidade luminosa na difrao.

    2. Material: Laser ( = 6.328 A), fendas simples, anteparo, banco ptico, cavaleiros, trena, papel em branco e paqumetro.

    3. Reviso Terica:

    3.1. O que uma fonte coerente? 3.2. O que diz o princpio de Huyghens? 3.3. Ondas sonoras sofrem difrao? 3.4. Diferencie difrao de Fraunhofer de difrao de Fresnel. 3.5. Qual a figura de difrao esperada para uma fenda simples? 3.6. Qual a relao entre os caminhos percorridos por dois raios de luz

    que se encontram em ponto de mnimo? 3.7. Em funo da largura da fenda e da distncia do anteparo fenda, qual

    a equao que nos fornece os pontos de mnimo? 3.8. Qual a equao que nos d a intensidade luminosa em um ponto? 3.9. Quais os fatores que influem na largura do mximo central? 3.10. Cite algumas aplicaes prticas da difrao.

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    4. Procedimentos: CUIDADO: No olhe a luz do laser diretamente. Incida, perpendicularmente, o feixe luminoso, proveniente do laser, sobre a fenda de menor largura que deve estar montada no cavaleiro. Colete, em um anteparo (parede), os raios que atravessam a fenda, obtendo os mximos e mnimos da figura de difrao. Marque, em uma folha de papel em branco, os mnimos direita e esquer-da do mximo central. Mea, com um paqumetro, as distncias entre os mni-mos simtricos. Mea a distncia da fenda ao anteparo. Calcule, usando mnimos de ordens diferentes, a abertura da fenda. Observe o que acontece com a largura dos mximos e as posies dos mni-mos quando alteramos a abertura da fenda e a distncia do anteparo fenda. Repita a experincia usando uma fenda de maior largura. Incida o feixe do laser sobre a abertura de uma fenda de 0,4 mm. Marque, em uma folha em branco, as posies dos mnimos. Calcule o com-primento de onda do laser. Procure obter, no anteparo, a figura de difrao de um fio de cabelo. Marque, em uma folha, as posies dos mnimos. Coloque os dados coletados em uma tabela.

    5. Questes:

    5.1. Qual o erro relativo cometido na determinao do comprimento da on-da do raio laser?

    5.2. Como alterou a largura dos mximos quando variamos a abertura da fenda?

    5.3. O que aconteceu com as posies dos mnimos quando mudamos a a-bertura da fenda?

    5.4. Qual a relao entre as posies dos mnimos para uma mesma abertu-ra?

    5.5. Quais os valores mdios das aberturas das duas primeiras fendas? 5.6. Qual o dimetro do fio de cabelo? 5.7. Ache a diferena de fase dos raios que chegam a 0,4 cm do centro da

    primeira figura.

  • LaserFenda

    Anteparo(parede)

    D

    yy

    y

    12

    12

    1

    D

    8

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    TERCEIRA EXPERINCIA

    TTULO: DIFRAO EM FENDA DUPLA

    1. Objetivos:

    1.1. Obter figuras de difrao em fenda dupla. 1.2. Identificar os fenmenos de interferncia e de difrao. 1.3. Diferenciar as figuras obtidas com fenda dupla e com fenda simples. 1.4. Comparar os valores obtidos experimentalmente com os valores teri-

    cos. 1.5. Medir aberturas e larguras de fendas duplas.

    2. Material: Laser, fendas duplas, anteparo, banco ptico, cavaleiros, trena, papel em branco e paqumetro.

    3. Reviso Terica:

    3.1. Diferencie difrao de interferncia. 3.2. Qual a figura esperada por uma fenda dupla? 3.3. Que caracterstica da fenda associa-se com a distncia entre os mni-

    mos de interferncia? Qual a equao que exprime esta associao? 3.4. Que caracterstica da fenda responsvel pela distncia entre os mni-

    mos de difrao? Qual a equao que exprime esta associao? 3.5. Qual a equao que nos d a intensidade luminosa em um ponto da fi-

    gura obtida com fenda dupla? 3.6. O nmero de franjas de interferncia depende de quais fatores? 3.7. Qual a diferena entre e ?

  • Mnimos dedifrao

    Fenda

    Laser

    Fonte

    Mximos deinterferncia

    Anteparo(parede)

    4. Procedimentos: ATENO: No olhe a luz do laser diretamente. Incida o feixe luminoso, proveniente do laser, sobre a fenda dupla que deve estar montada sobre o cavaleiro. Colete, em um anteparo (parede), os raios que atravessam a fenda obtendo a figura. Faa os ajustes adequados para que a figura fique ntida. Marque, em uma folha de papel em branco, as posies dos mnimos de in-terferncia e de difrao. Mea a distncia entre a fenda e o anteparo. Mea, com um paqumetro, as distncias entre mnimos simtricos de inter-ferncia e de difrao. Mude a fenda dupla. Observe as modificaes que ocorreram na figura de difrao.

    5. Questes:

    5.1. Quando alterou a fenda dupla, que modificaes ocorreram na figura? Est de acordo com o previsto teoricamente?

    5.2. Quais as larguras das fendas? 5.3. Quais as distncias entre as aberturas das fendas? 5.4. O que voc notou de diferente entre a figura obtida nessa experincia e

    da obtida com fenda simples?

    10

  • 5.5. Quantas franjas de interferncia esto contidas pela envoltria central de difrao.

    5.6. Qual o valor da relao I/Im para uma posio situada a 0,3 cm do cen-tro da primeira figura?

    Primeiro mnimo dedifrao

    Primeiro mnimo dedifrao

    1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

    "Em controvrsia cientfica a deciso cabe experincia."

    11

  • 12

    QUARTA EXPERINCIA

    TTULO: DIFRAO EM ABERTURAS CIRCULARES

    1. Objetivos: 1.1. Observar figuras de difrao em aberturas circulares. 1.2. Analisar os mximos e mnimos de difrao. 1.3. Medir dimetros de pequenos orifcios.

    2. Material: Laser, banco ptico, trena, anteparo, cavaleiros, aberturas circulares e pa-qumetro.

    3. Reviso Terica:

    3.1. Qual a equao da difrao em aberturas circulares? 3.2. Como varia a largura dos mximos em funo do dimetro do orifcio? 3.3. A posio central da figura de difrao clara ou escura?

    4. Procedimentos: Incida, perpendicularmente, o feixe luminoso sobre o orifcio de menor di-metro que deve estar montado no cavaleiro. Colete em um anteparo, os raios que atravessam o orifcio, obtendo os m-ximos e mnimos da figura de difrao. Faa os ajustes adequados para que a figura fique ntida. Copie, em uma folha em branco, colocada sobre o anteparo, as posies dos mnimos e do mximo central. Mea, na folha, as distncias assinaladas. Mea a distncia do orifcio ao anteparo. Repita a experincia com um orifcio de maior dimetro. Observe as varia-es na figura de difrao.

  • 13

    5. Questes:

    5.1. Quais os dimetros dos orifcios? 5.2. Qual a razo das posies dos mnimos? 5.3. O centro da figura foi uma posio de mximo ou de mnimo? 5.4. Qual o desvio angular da primeira ordem?

  • 14

    QUINTA EXPERINCIA

    TTULO: REDES DE DIFRAO

    1. Objetivos:

    1.1. Obter o espectro de uma fonte luminosa. 1.2. Analisar o espectro obtido. 1.3. Calcular a distncia entre as fendas de uma rede. 1.4. Calcular o nmero de linhas existente em uma rede.

    2. Material: Laser, redes de difrao, banco ptico, cavaleiros, suportes, anteparo, trena e paqumetro. 3. Reviso Terica:

    3.1. O que uma rede de difrao? 3.2. Qual a caracterstica da rede que posiciona os mximos principais?

    Qual a equao que mostra essa relao? 3.3. O que ocorre com a figura de difrao quando aumentamos o nmero

    de fendas da rede? 3.4. Qual a influncia da largura das fendas sobre a figura de difrao? 3.5. O que um espectro? 3.6. D algumas utilidades de uma rede. 3.7. O que se entende por critrio de Rayleigh?

    4. Procedimentos: Prenda a rede de transmisso em seu suporte e posicione-a paralela ao laser. Incida a luz emitida pelo laser perpendicular rede. Colete, em um anteparo, a figura de difrao obtida. Copie, em uma folha de papel, a figura obtida. Com um paqumetro encontre as distncias entre as posies dos mximos simtricos.

  • Mea a distncia do anteparo rede e a largura da rede. Repita a experincia com uma rede diferente.

    5. Questes:

    5.1. Qual a distncia entre as linhas das redes? 5.2. Quantas linhas/cm possuem as redes? 5.3. Qual o nmero de linhas das redes? 5.4. Voc observou uma difrao de Fresnel ou de Fraunhofer? 5.5. Calcule a freqncia da onda.

    21

    Y

    Y2

    1Y2

    Y1

    15

  • 16

    SEXTA EXPERINCIA

    TTULO: ESPECTROS

    1. Objetivos:

    1.1. Obter o espectro de uma fonte luminosa. 1.2. Determinar os comprimentos de onda do espectro emitido. 1.3. Calcular o poder de resoluo de uma rede. 1.4. Encontrar as freqncias das ondas emitidas.

    2. Material: Laser, redes de difrao, cavaleiros, suportes, anteparos, trena, lmpadas de mercrio e cdmio, duas lentes convergentes, dois obturadores com orifcios, fonte de lmpadas e paqumetro.

    3. Reviso Terica:

    3.1. O que uma rede de difrao? 3.2. Qual a equao que nos fornece as posies dos mximos principais?

    E dos mnimos? 3.3. O que um espectro? 3.4. O que significa poder de resoluo de uma rede? Qual a sua equa-

    o? 3.5. O que se entende por critrio de Rayleigh? 3.6. Defina disperso de uma rede. D a sua frmula. 3.7. D algumas utilidades de uma rede.

    4. Procedimentos: Prenda a rede de transmisso em seu suporte. Ligue a lmpada de mercrio e coloque-a na posio correspondente ao foco da primeira lente convergente.

  • Coloque dois obturadores com orifcios variveis entre a lmpada de merc-rio e a lente e entre as duas lentes. Posicione a rede de difrao em cima do foco da segunda lente. Incida a luz proveniente da lmpada de mercrio, perpendicular rede. A luz, ao passar pelo sistema obturador - lente - obturador - lente - rede, in-cide sobre a parede formando o espectro. Faa os ajustes adequados dos orif-cios dos obturadores e das posies das lentes para que o espectro fique ntido. Faa as medidas necessrias para obter os ngulos, em relao ao centro, das cores do espectro de cada ordem. Obtenha a largura iluminada da rede. Mude a rede de transmisso por uma rede de reflexo que possui um gonimetro que fornece os ngulos diretamente. Ajuste o sistema e capte o espectro que a rede de reflexo fornece. Com o gonimetro mea os ngulos das cores.

    Lmpada de Hg

    Bloqueadores

    Orifcios LentesConvergentes

    Rede dedifrao Parede

    5. Questes:

    5.1. Quais as cores do espectro formado? 5.2. Quantas linhas/cm possuem as redes? 5.3. Qual a separao angular para todo o espectro visvel de primeira or-

    dem? 5.4. Qual o nmero mximo de ordens de espectros que a rede de reflexo

    pode fornecer? 5.5. Calcule o poder de resoluo das redes para o espectro de primeira or-

    dem. 5.6. Como voc determinaria os comprimentos de ondas das cores do es-

    pectro?

    17

  • 18

    STIMA EXPERINCIA

    TTULO: POLARIZAO DA LUZ

    1. Objetivos: 1.1. Identificar uma luz polarizada. 1.2. Comprovar, experimentalmente, a lei de Brewster. 1.3. Determinar ndice de refrao. 1.4. Identificar fatores que influem no ndice de refrao.

    2. Material: Banco ptico, anteparo, fonte de luz, cavaleiros, suportes, transferidor, lmi-nas transparentes, bloco de lucite, polarizadores.

    3. Reviso Terica:

    3.1. O que luz plano-polarizada? 3.2. Ondas longitudinais podem ser polarizadas? 3.3. Como podemos obter luz polarizada? 3.4. O que diz a lei de Brewster? 3.5. O que ngulo de Brewster e qual a sua relao com o ndice de refra-

    o de uma substncia? 3.6. Qual a relao entre os raios de luz refletido e refratado segundo o n-

    gulo de Brewster? 3.7. Qual a equao que nos d a intensidade da luz transmitida em funo

    do ngulo? 3.8. O que um cristal birrefringente? 3.9. D algumas aplicaes da luz polarizada. 3.10. A luz do laser polarizada?

  • 19

    4. Procedimentos: Coloque o transferidor sobre o banco ptico e prenda, perpendicularmente, sobre o transferidor, uma lmina de vidro. Incida o feixe luminoso, proveniente da fonte de luz, perpendicularmente sobre a lmina. Gire o transferidor e faa com que o raio refletido atravesse o polarizador e seja observado no anteparo. Para cada posio, gire o polarizador e observe a intensidade luminosa no anteparo. Procure obter o ngulo de Brewster. Na posio do ngulo de Brewster, anote o ngulo entre o eixo de transmis-so do polarizador e o plano de incidncia da luz. Altere, agora, a posio do polarizador em relao lmina, fazendo com que a luz atravesse-o antes de incidir na lmina transparente. Faa com que o eixo de transmisso do polarizador esteja na mesma posio anotada anterior-mente. Gire o transferidor e observe no anteparo a intensidade do raio refletido at obter o ngulo de Brewster. Repita a experincia com o bloco de lucite.

    5. Questes:

    5.1. Quais os valores dos ngulos de Brewster obtidos? 5.2. Foi possvel, durante a experincia, verificar a relao entre os raios re-

    fletidos e refratados? 5.3. Quais os ndices de refrao para o vidro e o lucite? 5.4. Faa um esquema explicando o que aconteceu com a luz no segundo

    mtodo de obteno do ngulo de Brewster. 5.5. Qual o valor do ngulo para que a intensidade se reduza metade?

    "Deus nunca nos d problemas cujas solues no esto a nosso alcance."

  • OITAVA EXPERINCIA

    TTULO: TERMMETRO A GS

    1. Objetivos: 1.1. Usar corretamente um termmetro a gs. 1.2. Determinar a temperatura do zero absoluto. 1.3. Determinar a temperatura do seu corpo. 1.4. Calcular o coeficiente de variao da presso.

    2. Material Necessrio: Termmetro a gs, bico de Bunsen, suporte, gelo, nitrognio lquido, term-metros de mercrio, becker, paqumetro.

    3. Fundamentos Tericos: Alterando-se a temperatura de um gs, haver mudana de volume se manti-vermos a presso constante, ou mudar a presso se o volume permanecer cons-tante. Para uma certa massa de gs, se o volume permanecer constante, as presses so uma funo linear da temperatura. [ ( )]p po t= + 1 . O termmetro que usaremos possui um bulbo de vidro que contm o hidro-gnio ligado a um manmetro tipo Torricelli. Utilizaremos trs pontos de mudana de fase conhecidos. Tais pontos so os de fuso do gelo, ebulio da gua e o de liquefao do nitrognio ( - 196C).

    4. Procedimentos: Calcule o volume do bulbo. Mergulhe, totalmente, o bulbo de vidro que contm o hidrognio, dentro do gelo fundente, da gua em ebulio e do nitrognio. Mantenha a mistura de gua lquida - gelo em constante agitao e tome a precauo de que o gelo j esteja fundindo h algum tempo. Anote, para cada caso, a temperatura e a presso, que a diferena das colu-nas de mercrio nos dois ramos a que o gs est submetido.

    20

  • Coloque os valores coletados num grfico da presso em funo da tempera-tura e faa passar uma reta pelos pontos. Extrapolando a reta de regresso linear obtida at atingir o eixo de presso nula, determine o ponto onde a temperatura seria zero absoluto; calcule o desvio relativo cometido. Mea o valor da presso do gs quando em equilbrio com o seu corpo e cal-cule o valor da temperatura. Mea os desnveis mximo e mnimo das colunas de mercrio do termme-tro a gs.

    5. Questes:

    5.1. Calcule a temperatura de seu prprio corpo, usando o termmetro a gs. 5.2. Determine o coeficiente de variao da presso ( ). 5.3. Nosso termmetro no exatamente a volume constante. Por que tal

    modificao no interfere muito nos resultados obtidos? 5.4. A presso atmosfrica exerce alguma influncia durante a experincia? 5.5. Quais os limites de medies diretas de nosso termmetro? 5.6. Qual a equao termomtrica de nosso termmetro? 5.7. Qual a massa de hidrognio contida no bulbo? 5.8. Qual o nmero de molculas do gs existente no bulbo? 5.9. Qual a menor variao de temperatura que o seu termmetro capaz de

    medir?

    21

  • NONA EXPERINCIA

    TTULO: TERMOPAR

    1. Objetivos: 1.1. Usar corretamente um termopar. 1.2. Determinar as temperaturas ao longo de uma chama. 1.3. Calcular os limites de medio de um termopar.

    2. Material Necessrio: Fios de Cromel-Alumel, milivoltmetro, fios de extenso, bico de Bunsen, jacars, termmetro, suporte, becker.

    3. Fundamentos Tericos: Quando dois metais ou ligas diferentes so unidos entre si e mantidas as suas extremidades a temperaturas diferentes, aparecer uma diferena de potencial entre as extremidades livres dos fios. Se ligarmos as extremidades livres a um milivoltmetro, este acusar uma diferena de potencial que diretamente proporcional ao salto trmico entre a junta quente e a junta fria. Baseado neste fenmeno - Efeito Seebeck - so construdos os termopares. A propriedade termomtrica a variao da f.e.m. do termopar. Esta f.e.m. est relacionada com a temperatura pela seguinte equao: ( )E A B q f= +

    4. Procedimentos: Atravs dos cabos de extenso, ligue a junta fria ao milivoltmetro. Verifique se a polaridade est correta. Coloque a junta quente em contato com a chama do

    22

  • bico de Bunsen em cinco posies diferentes. Em cada posio, aps a estabili-zao do milivoltmetro, anote os valores acusados e a temperatura ambiente. Desloque o termopar ao longo da largura da chama. Com os dados fornecidos pelo grfico abaixo, calcule os valores das cons-tantes A e B do termopar. Determine os valores das temperaturas ao longo da chama usando a equao e os valores acusados pelo milivoltmetro.

    f.e.m. (mV)Cromel

    Platina

    Alumel

    28

    12

    0-4,4

    -9,4

    400 900(C)

    5. Questes:

    5.1. Em que posio da chama a temperatura foi maior e menor? 5.2. Quais os limites de medio de temperaturas do seu termopar? 5.3. O que diferencia fundamentalmente um termopar de um pirmetro p-

    tico? 5.4. Se a junta fria do termopar estivesse em equilbrio com uma mistura de

    gua e gelo, como alteraria os valores indicados pelo milivoltmetro? 5.5. Qual a menor variao de temperatura que o seu termopar capaz de

    medir? 5.6. Como varia a temperatura com a largura da chama?

    23

  • 24

    5.7. Escolha os termopares mais convenientes para medir as seguintes tem-

    peraturas: a) 720 K b) 2.516 F c) 1.868 F d) 3.732 R

    5.8. Como varia a temperatura com a largura da chama?

    "Se a tarefa que executa parece difcil, o mais provvel que no esteja empregando os melhores mtodos na execuo da mesma."

  • DCIMA EXPERINCIA

    TTULO: DILATAO DE SLIDOS

    1. Objetivos: 1.1. Identificar os fatores que influem na dilatao de slidos. 1.2. Determinar o coeficiente de dilatao linear de slidos.

    2. Material Necessrio: Pirmetro de leitura angular, tubos cilndricos de alumnio, cobre e ao, bico de Bunsen, balo de vidro, fita mtrica, termmetro, suportes, mangueira de ltex.

    3. Fundamentos Tericos: Se aumentarmos a temperatura de um slido, h um aumento na amplitude de vibrao dos tomos constituintes do slido. Esse aumento da amplitude a-carreta um aumento na distncia mdia entre os tomos, com um conseqente aumento nas dimenses do slido.

    25

  • Chama-se coeficiente de dilatao linear ( ) de um slido o valor da dilata-o observada na unidade de comprimento quando a temperatura varia de 1 (um) grau. Num mesmo material esse coeficiente se altera com a temperatura. Determinaremos um coeficiente mdio, supondo-o constante para o intervalo de temperatura considerado. A dilatao linear pode ser calculada pela relao:

    l l= 0 T

    4. Procedimentos: Monte o aparelho, conforme indica a figura. Mea a distncia entre as duas ranhuras das barras e anote a temperatura am-biente. Ajuste o rolete, de dimetro de 4 mm, de modo que o atrito seja mnimo. Prenda uma das extremidades do tubo e a outra apoie-a sobre o rolete, leve-mente. Inicie a produo de vapor que dever ser levado a passar por dentro do tu-bo, aquecendo-o e dilatando-o. Quando o vapor estiver saindo pelo tubo e o ponteiro tiver estacionado, anote o ngulo descrito pelo rolete e a temperatura da gua ebulindo. De posse do ngulo do giro e do raio do rolete (2 mm), calculamos a dilata-o do tubo que igual ao arco descrito pelo rolete. 5. Questes:

    5.1. Calcule os coeficientes de dilatao das barras e os erros relativos co-metidos.

    5.2. Cite os fatores que influem na dilatao de slidos. 5.3. Se medssemos as temperaturas em F, ao invs de C, como alteraria

    os coeficientes? 5.4. Qual a maior variao da rea de seco do rolete durante a experin-

    cia? 5.5. Qual dos materiais ensaiados seria o menos prprio para construir um

    relgio de pndulo?

    26

  • DCIMA PRIMEIRA EXPERINCIA

    TTULO: DILATAO DE LQUIDOS

    1. Objetivos: 1.1. Diferenciar dilatao aparente de dilatao real. 1.2. Identificar os fatores que influem na dilatao de um lquido. 1.3. Determinar o coeficiente de dilatao da gua.

    2. Material Necessrio: Termmetro, mercrio, becker, bico de Bunsen, frasco de vidro pirex, tubo capilar e pipeta.

    3. Fundamentos Tericos: Quando um lquido aquecido, o frasco que o contm tambm se dilata. A dilatao observada uma dilatao aparente; a dilatao real do lquido mai-or do que a observada. Define-se o coeficiente de dilatao volumtrico ( ) como sendo a dilatao sofrida por uma unidade de volume quando sua temperatura aumenta de 1 (um) grau. Em nossa experincia, compensaremos a dilatao do frasco colocando um determinado volume de mercrio dentro do frasco. Quando aquecermos o fras-co, a sua dilatao ser igual dilatao do mercrio. O volume do mercrio a ser colocado no frasco, ser: V V frHg asco= Vo Vof fHg Hg = Vo Vof fHg

    Hg

    =

    27

  • 28

    4. Procedimentos: Determine o volume do frasco de vidro pirex. Calcule o volume de mercrio a ser colocado dentro do recipiente para com-pensar a dilatao do frasco. Complete com gua o restante do volume. Calcule o volume inicial da gua. Feche o vidro com uma rolha contendo um termmetro e um tubo de vidro capilar de 1mm de dimetro. Tome o cuidado para no ficar bolha de ar dentro do recipiente. Coloque o sistema dentro de um frasco que contenha gua em torno de 45C. Espere a gua dilatar e sair um pouco pelo orifcio do tubo capilar. Quando a coluna d'gua comear a baixar, anote a temperatura e a altura da coluna lquida, sete vezes. Calcule V e T e a seguir determine para cada anotao. Calcule a mdia dos valores.

    5. Questes:

    5.1. Qual o erro relativo cometido? 5.2. Quais os fatores que influem na dilatao de lquidos? 5.3. Quais as possveis fontes de erro? 5.4. Como poderamos determinar a dilatao aparente por este processo? 5.5. Haveria algum inconveniente se a temperatura inicial da gua fosse

    0C? 5.6. Com os dados experimentais, trace um grfico do volume em funo

    da temperatura. 5.7. O dimetro do tubo na experincia precisa ser uniforme? Por qu?

  • DCIMA SEGUNDA EXPERINCIA

    TTULO: CALOR ESPECFICO DE SLIDOS 1. Objetivos: 1.1. Calcular a capacidade trmica de um calormetro. 1.2. Determinar o calor especfico de slidos. 1.3. Comprovar a lei de Dulong-Petit. 1.4. Determinar massas atmicas aproximadas.

    2. Material Necessrio: Calormetro, bico de Bunsen, amostras de metais, termmetros, balana, frascos graduados.

    3. Fundamentos Tericos: Define-se o calor especfico de uma substncia como sendo a quantidade de calor necessria para elevar em 1 (um) grau, a temperatura da unidade de massa dessa substncia, sem mudana de estado de agregao. O produto da massa da substncia pelo seu calor especfico nos d a capacidade trmica ou equivalente em gua. O aparelho que permite trocas de calor, isolando o sistema do meio ambien-te, chama-se calormetro. Quando corpos, com temperaturas diferentes, so colocados dentro do calo-rmetro que constitudo pelo copo de alumnio, pelo termmetro e pelo agita-dor, h trocas de calor entre estes corpos e o calormetro. Se um calormetro de capacidade calorfica C, que contm uma massa m1 de gua inicialmente temperatura t1, trocar calor com uma amostra de massa m2, temperatura t2 > t1, de modo que a temperatura final seja t, temos:

    Q Qg c+ = 0 C (t m m c t t- t 1 (t - t1 1) ) ( )+ + =1 2 2 2 0

    Desta forma conseguimos calcular c2, que o calor especfico da amostra.

    29

  • 30

    4. Procedimentos:

    4.1. Determinao da capacidade calorfica do calormetro. Coloque no calormetro, cem (100) gramas de gua em torno de 42C. Leia a temperatura de equilbrio trmico com o calormetro. Coloque cem (100) gramas de gua fria a 15C, no calormetro. Aps o equilbrio trmico, leia a temperatura. Calcule a capacidade calorfica do calormetro. Repita a experincia trs vezes.

    4.1. Determinao do calor especfico das amostras. Determine as massas das amostras. Coloque as amostras dentro da gua em ebulio. Anote a temperatura de ebulio. Coloque no calormetro 100 gramas de gua a 15C. Leia a temperatu-ra de equilbrio. Transfira, rapidamente, a amostra para dentro do calormetro. Tenha cuidado para que a passagem seja rpida e para que no haja perda de gua do vaso calorimtrico. Aps o equilbrio trmico, leia a temperatura. Repita o processo para as outras amostras. Faa uma tabela com os dados coletados.

    5. Questes:

    5.1. Quais os valores dos calores especficos das amostras e os erros relati-vos?

    5.2. Verifique se os calores especficos obtidos esto de acordo com a lei de Dulong-Petit.

    5.3. Qual das amostras possui maior capacidade calorfica? 5.4. Calcule o valor aproximado do nmero de tomos existente na amostra

    de alumnio. 5.5. Para que haja economia na energia consumida, qual dos trs materiais

    seria mais conveniente para se usar na construo de uma panela de massa constante e que serviria para aquecer um lquido?

    5.6. Pode-se usar o mesmo mtodo para determinar o calor especfico de l-quidos?

    5.7. Qual a massa atmica aproximada da amostra de cobre?

  • DCIMA TERCEIRA EXPERINCIA

    TTULO: CALOR LATENTE DE FUSO

    1. Objetivos 1.1. Usar corretamente um calormetro de misturas. 1.2. Calcular o calor latente de fuso do gelo. 1.3. Comprovar o princpio das trocas de calor. 1.4. Identificar calor latente e calor sensvel.

    2. Material Necessrio: Calormetro, balana, termmetro, gelo, toalha, bico de Bunsen e frascos graduados. 3. Fundamentos Tericos: chamado calor latente de fuso a quantidade de calor necessria para mu-dar uma unidade de massa de uma substncia homognea, do estado slido para o estado lquido, permanecendo a temperatura constante. Algebricamente, temos: Q = m L Atravs de trocas de calor em um calormetro de misturas, determinaremos o calor latente de fuso do gelo. O princpio das trocas de calor nos informa que: Q Qc g+ = 0 ( ) ( )C m m L m t - t 1 t - t 1 (t - 0) = 01 1+ + + 1

    4. Procedimentos: Determine a capacidade calorfica do calormetro. Coloque cem (100) gramas de gua a 40C dentro do calormetro. Leia a temperatura de equilbrio.

    31

  • 32

    Com uma toalha seque pedaos de gelo, que j estejam descongelando, e coloque-os no calormetro. Agite at que o gelo funda e a temperatura estabilize. Anote a temperatura. Calcule a massa de gelo fazendo a diferena entre a massa final e a massa inicial da gua. Usando a equao das trocas de calor, calcule o calor latente de fuso de ge-lo. Repita a experincia cinco vezes.

    5. Questes:

    5.1. O que aconteceria se o gelo estivesse a uma temperatura abaixo de 0C?

    5.2. Como ficaria a equao para determinar o calor latente? 5.3. Faa o grfico da temperatura em funo da quantidade de calor rece-

    bida pela amostra de gelo. 5.4. Qual a massa de gelo que deveramos colocar no calormetro para que

    tivssemos, ao final, metade da massa da amostra na fase lquida a 0C?

    5.5. Qual o erro relativo cometido na experincia?

    "Por mais longa e escura que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar."

  • 33

    DCIMA QUARTA EXPERINCIA

    TTULO: SOLIDIFICAO PASTOSA

    1. Objetivos: 1.1. Diferenciar solidificao cristalina da solidificao pastosa. 1.2. Observar uma solidificao pastosa.

    2. Material Necessrio: Tubo de ensaio, termmetro, becker, parafina, bico de Bunsen. 3. Fundamentos Tericos: As partculas dos slidos no-cristalinos so, em geral, ligadas por foras de valor no bem definidas e tambm por um entrelaamento de molculas de ca-deia longa. A energia, para vencer tais ligaes, varia com o grau de ligao e o entrela-amento entre as molculas. Quando so resfriadas a partir do estado lquido, as molculas vo se ligando em diversos graus de energia cintica e o lquido no solidifica a uma tempera-tura definida. A solidificao processa-se, portanto, dentro de uma faixa de temperatura.

    4. Procedimentos: Coloque a parafina dentro de um tubo de ensaio e aquea-a em banho-maria at que a parafina se liquefaa e atinja a temperatura de 75C. A seguir, retire o aquecimento e deixe o conjunto esfriar naturalmente. Anote a temperatura a cada minuto at 50C quando ento, a parafina estar totalmente solidificada. Anote a temperatura em que a solidificao se inicia e termina. Faa uma tabela com os valores das temperaturas e dos tempos.

  • 34

    5. Questes:

    5.1. Construa um grfico da temperatura em funo do tempo. Existe um patamar na curva de solidificao?

    5.2. O que aconteceu com o volume da parafina ao se solidificar? 5.3. Em que faixa de temperatura se deu a solidificao? 5.4. Analise as variaes de energia que ocorreram durante o experimento. 5.5. Por que os slidos cristalinos apresentam pontos de fuso definido, e

    os slidos no-cristalinos no?

  • 35

    DCIMA QUINTA EXPERINCIA

    TTULO: REGELO

    1. Objetivos: 1.1. Observar o fenmeno do regelo. 1.2. Identificar os fatores que influem no regelo.

    2. Material Necessrio:

    Suporte, gelo, fio, metlico, pesos.

    3. Fundamentos Tericos: Um aumento de presso aumenta a temperatura de solidificao da maioria das substncias

    O aumento de presso apresenta efeito oposto no ponto de solidificao das substncias do tipo gua; estas substncias se expandem ao solidificarem. Nessas substncias as molculas, no estado slido, esto mais afastas que no estado lquido e o aumento da presso torna mais difcil a formao do slido, de modo que o ponto de solidificao diminui.

    O fenmeno da fuso a uma temperatura abaixo de 0C pelo aumento da presso e a posterior solidificao, aps a retirada da presso chamado de re-gelo.

    4. Procedimentos:

    Apie um pedao de gelo sobre um suporte. Suspenda dois pesos por um fio metlico colocado na superfcie do bloco de

    gelo. O aumento da presso provocado pelo fio diminui a temperatura de fuso; o

    gelo retira calor das partculas adjacentes e se funde. Quando a gua lquida passa para cima do fio, deixa de estar submetida ao

    acrscimo de presso cede calor e volta ao estado lquido. Assim, o fio pode atravessar o bloco de gelo, sem corta-lo.

  • 5. Questes:

    5.1. Faa um grfico da presso em funo da temperatura, com curvas de mudana de estado de agregao, para a gua.

    5.2. Quais devem ser as caractersticas do fio utilizado na experincia do regelo?

    5.3. Na patinao, o gelo funde-se com a passagem dos patins e solidifica-se em seguida. Explique o fenmeno

    O homem que faz as coisas difceis parecem fceis o educador

    36

  • DCIMA SEXTA EXPERINCIA

    TTULO: CALOR LATENTE DE CONDESAO

    1. Objetivos:

    1.1. Comprovar o princpio das trocas de calor. 1.4. Determinar o calor latente de condensao da gua.

    2. Material Necessrio:

    Calormetro balana, termmetros com graduao de dcimos de grau, reci-piente de vidro, rolha com furo, mangueiro flexvel, tela de amianto, trip para tela, proveta, bico de Bunsen e toalha.

    3. Fundamentos Tericos:

    Define-se calor latente de condensao, a quantidade de calor cedida para mudar uma unidade de massa de uma substncia, do estado de vapor para o es-tado lquido, permanecendo a temperatura constante. Nesta experincia aqueceremos gua at a sua ebulio. Parte do vapor for-mando ser transferido para um calormetro que contm gua temperatura am-biente. Conhecendo-se as massas inicial e final da gua no calormetro, bem como as temperaturas iniciais da gua e do vapor e a temperatura final de equilbrio no calormetro, poderemos calcular o calor latente. Aplicando o princpio das trocas de calor, temos:

    0=+ recebidocedido QQ 0).()(.1.)(.1.. 1212132 =+++ ttCttmttmLm vvv

    4. Procedimentos:

    Determine a capacidade trmica do calormetro ou use o valor j encontrado em experincias anteriores.

    37

  • Coloque gua no recipiente de vidro de modo que preencha, aproximada-

    mente, um tero do seu volume. Aquea a gua do recipiente de vidro at a ebulio.

    Mea a massa do calormetro vazio. Introduza gua temperatura ambiente

    no calormetro. Mea a massa do conjunto. Determine a massa de gua colocada dentro do calormetro. Mea a temperatura da gua dentro do calormetro e da gua ebulindo.

    Quando o vapor dgua estiver saindo pela mangueira flexvel, introduza, rapidamente, a extremidade livre da mangueira no calormetro atravs do furo na tampa, de tal modo que penetre um pouco na gua.

    No instante em que a temperatura, dentro do calormetro atingir 40C, retire a extremidade da mangueira de dentro do calormetro e tampe, imediatamente, o furo na tampa. Apague o bico de bunsen.

    Agite, ligeiramente, o calormetro at atingir o equilbrio trmico. Assegure-se de que o sistema esteja em equilbrio, verificando se o termmetro permanece estvel em diferentes posies dentro do calormetro. Anote a temperatura de equilbrio.

    Mea a massa do sistema. Determine a massa de vapor condensado. Repita a experincia algumas vezes.

    38

  • 5. Questes:

    5.1. Qual o valor mdio do calor latente encontrado? 5.2. Qual o erro relativo cometido? 5.3. Determine a quantidade de calor recebida pelo calormetro?

    5.4. Construa um grfico da temperatura em funo da quantidade de calor cedida.

    39

  • DCIMA STIMA EXPERINCIA

    TTULO: LEI DE BOYLE

    1. Objetivos: 1.1. Caracterizar uma transformao isotrmica. 1.2. Comprovar a lei de Boyle. 1.3. Calcular os trabalhos realizados. 1.4. Construir grfico linear.

    2. Material Necessrio: Tubo de vidro em U, rolha, funil, mercrio, barmetro, termmetro, suporte e paqumetro.

    3. Fundamentos Tericos: A lei de Boyle, vlida para os gases ideais, diz: "Para uma certa massa gaso-sa, mantida a temperatura constante, os volumes so inversamente proporcionais s presses". Isto , se a temperatura e a massa gasosa permanecerem constan-tes, os produtos das presses pelos respectivos volumes (P.V.) so uma constan-te. Para os gases reais com a temperatura crtica bem afastada da temperatura ambiente, como o caso do ar, a lei aplicada com uma margem de erro peque-na. vlida, ento, a relao: P V P V n R T C1 1 2 2 = = =

    4. Procedimentos:

    4.1. Prenda o tubo em U no suporte e mea a temperatura ambiente e a presso atmosfrica.

    4.2. Mea o dimetro interno do tubo em U. 4.3. Coloque mercrio no tubo at 5 cm do fundo do tubo.

    40

    4.4. Feche um dos ramos do tubo com uma rolha.

  • 41

    4.5. Firme a rolha durante o experimento para que no escape ar. 4.6. Adicione mais mercrio pelo ramo aberto e mea, aps o equilbrio

    trmico, a altura da coluna de ar e o desnvel entre as colunas de mer-crio.

    4.7. Repita a ltima operao at completar dez pares de medidas. 4.8. Adicione a presso atmosfrica aos desnveis coletados, achando, as-

    sim, as presses do ar aprisionado. 4.9. Construa uma tabela com os dados coletados. 4.10. Recolha o mercrio que tenha cado na mesa.

    5. Questes:

    5.1. Como a rea de seco constante, verifique se o produto P x V a-proximadamente constante.

    5.2. Construa um grfico linear com os dados coletados. 5.3. Como ficaria o grfico se a temperatura permanecesse constante, mas

    de um valor maior? 5.4. Calcule a massa de ar aprisionada e o nmero de molculas. 5.5. Se a temperatura ambiente sofrer grandes variaes que concluses ti-

    ramos? 5.6. Calcule os trabalhos realizados. 5.7. Qual a equao da reta de regresso?

  • DCIMA OITAVA EXPERINCIA

    TTULO: TEORIA CINTICA DOS GASES

    1. Objetivos: 1.1. Verificao da distribuio da velocidade de Maxwell. 1.2. Determinar o livre percurso mdio. 1.3. Calcular a velocidade mais freqente.

    1.4. Comprovar os fatores que influem no alcance e tempo de queda das es-feras.

    2. Material Necessrio: Motor para produzir vibrao, coletor com cmara de registro, reostato, esfe-ras de vidros, cronmetro e paqumetro.

    3. Fundamentos Tericos: A energia cintica de translao de um gs ideal diretamente proporcional temperatura.

    42

  • A uma dada temperatura, as velocidades das molculas de um gs no so uniformes. A temperatura de um sistema est relacionada com a mdia da ener-gia cintica de translao. As velocidades das esferas de vidro, dentro de um recipiente em vibrao, podem ser comparadas s velocidades das molculas de um gs. O seu movi-mento desordenado semelhante ao movimento Browniano das molculas. As esferas de nosso modelo podem abandonar o volume do recipiente atra-vs de uma abertura na cmara de filtro. As velocidades V das esferas que a-bandonam o recipiente, so calculadas atravs de seu alcance S. Assim, de acor-do com a teoria da queda livre, temos:

    tH

    g= 2 H gt= 2

    2 S V t=

    S V= Hg2 H = altura de queda.

    O livre percurso mdio das esferas dado pela expresso:

    = v

    N r 2 4 2 v = volume do recipiente (v = b . h) N = nmero total de esferas r = raio de uma esfera (r 0,1 cm) O alcance das esferas so proporcionais s suas velocidades. O nmero de esferas coletadas nos indica uma velocidade mais freqente das esferas.

    4. Procedimentos: Coloque 400 esferas no recipiente. Ajuste a altura da cmara. Mantenha a rotao do motor em torno de 3.000 rotaes por minuto. Colete e conte o nmero de esferas durante 1, 2 e 3 minutos de durao da experincia. As esferas recolhidas, nos setores circulares, devero, ao final de cada expe-rincia, serem devolvidas ao recipiente.

    43

  • 44

    Aumente a rotao do motor. Colete e conte o nmero de esferas durante dois minutos de durao da experincia. Faa uma tabela com os dados coletados.

    5. Questes:

    5.1. Faa os grficos do nmero de esferas em funo do alcance. 5.2. Calcule a velocidade mais freqente em cada experincia. 5.3. Calcule a maior velocidade obtida. 5.4. Calcule o livre percurso mdio das esferas. 5.5. Qual o nmero de choques mdios das esferas, por segundo. 5.6. Compare o total das esferas durante os experimentos. 5.7. Em qual dos setores o tempo de queda foi maior? 5.8. Calcule o vetor velocidade das esferas que caram no setor quatro na

    posio correspondente metade da altura de queda.

    "Omitir pelo silncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes."

  • DCIMA NONA EXPERINCIA

    TTULO: DETERMINAO DA RAZO DOS CALORES ESPECFICOS

    1. Objetivos: 1.1. Determinar o valor de = Cp/Cv, do ar. 1.2. Reconhecer uma transformao adiabtica. 1.3. Calcular o trabalho em um processo adiabtico. 2. Material Necessrio: Recipiente grande de vidro, tubo de vidro, em U, mangueira de ltex, rolha de borracha, vlvula e bomba de pneu de bicicleta, pina de Mohr. 3. Fundamentos Tericos: Numa transformao adiabtica vale a relao . Havendo uma expanso adiabtica, o gs que a sofre esfria de uma temperatura T

    P V V1 1 2 = P 21 at T2.

    Se aps a expanso, aquecermos isometricamente o gs, at T1 teremos o seguinte diagrama

    .

    45

  • 46

    P V1 1 Voltamos, portanto, a temperatura inicial T1, que a temperatura ambiente. A mesma isoterma liga os pontos 1 e 3, temos, portanto, P V3 3 = . Como V2 = V3, temos:

    PP

    VV

    1

    3

    2

    1

    = e da transformao adiabtica PP

    VV

    1

    2

    2

    1

    =

    Substituindo, ficamos PP

    PP

    1

    3

    1

    2

    =

    ou = InP InPInP InP

    1 2

    1 3

    Portanto, medindo-se as presses, o do gs ficar conhecido. Para realizar a experincia, dispomos de um grande recipiente de vidro com condies de aumentar e abaixar a presso rapidamente. As presses so deter-minadas por intermdio de um manmetro.

    Se a presso inicial maior que a atmosfrica e a presso P2 a atmosfrica, podemos escrever:

  • P hoho1

    = = ho + h 1 +

    h1

    1 , onde

    = peso especfico do lquido do manmetro. ho = altura de lquido necessria para equilibrar a presso atmosfrica. h1 = altura da coluna que indica o aumento da presso, acima da atmosfrica Assim, temos:

    P ho2 = ; P ho h h hho3 331 = + = +

    Substituindo em , temos:

    =

    +

    +

    In ho

    n ho n ho

    n ho n ho

    n ho n ho

    1+h

    1+h

    1+h

    1

    1 3

    l l

    l l l l

    =

    l

    l l

    n 1+h

    n 1+h

    1+h

    1

    1 3

    ho

    hon

    ho

    Desenvolvendo l (1 + x) em srie de potncias n x = 1h

    ho e tomando so-

    mente o primeiro termo,

    pois, hho

    1 e hho

    3 so pequenos, temos finalmente:

    = h

    h h1

    1 3

    h1 = desnvel das colunas aps a compresso. h3 = desnvel das colunas aps a expanso.

    47

  • 48

    4. Procedimentos: Feche o vidro de volume 20 litros, com a rolha. Coloque gua no manmetro e ligue-o ao recipiente atravs de uma man-gueira de ltex. Com o auxlio da bomba de pneu, aumente a presso interna do recipiente de uns 20 cm de coluna d'gua. Espere o tempo necessrio para que a temperatura interna se equilibre com a do ambiente. Calcule h1. Rapidamente, abra a vlvula e deixe a presso diminuir at atmosfrica. Imediatamente feche a vlvula e espere o ar dentro do recipiente aquecer at atingir a temperatura ambiente. Observe o que acontece com as colunas de gua no manmetro logo aps a expanso. Com as colunas d'gua estabilizadas, calcule a nova presso h3. Repita dez vezes a experincia.

    5. Questes:

    5.1. Calcule os valores obtidos do e o valor mdio. 5.2. Calcule o erro percentual da experincia. 5.3. Se o ar estiver muito mido, como alterar o valor do ? 5.4. Quais os valores de P1, P2 e P3? 5.5. Se o volume V2 do recipiente de 20 litros, qual o valor de V1? 5.6. Qual a massa de ar aprisionada na posio 3? 5.7. Determine o trabalho realizado na expanso adiabtica. 5.8. Observe e explique o que acontece com o ramo do manmetro ligado

    ao recipiente logo aps a compresso adiabtica. Justifique.

  • VIGSIMA EXPERINCIA

    TTULO: EQUIVALENTE MECNICO DO CALOR

    1. Objetivos: 1.1. Identificar as transformaes de energia. 1.2. Determinar o equivalente mecnico do calor.

    2. Material Necessrio: Calormetro, resistncia eltrica, termmetro, ampermetro, voltmetro, rel-gio ou cronmetro, fonte eltrica.

    3. Fundamentos Tericos: Energia existe em muitas formas e a sua medida feita em diferentes unida-des. O calor e o trabalho so formas de energia. Analisaremos, nesta experincia, a transformao de energia eltrica em ca-lor. A energia eltrica oriunda de uma resistncia absorvida pelo calormetro e pela gua contida no mesmo. Pelo princpio da conservao da energia, temos: J E T m c T V i t+ = ( )

    49

  • 50

    4. Procedimentos:

    Calcule o equivalente em gua do calormetro, com a resistncia, o termme-tro e o agitador. Ligue a resistncia ao ampermetro e ao voltmetro conforme indica o es-quema. Coloque gua fria, de massa conhecida, at cobrir toda a resistncia. Anote a temperatura inicial e ligue o circuito fonte eltrica. Anote a corrente, a tenso, a temperatura a cada dois ou trs minutos. Repita a experincia cinco vezes.

    5. Questes:

    5.1. Calcule os valores do equivalente mecnico ( J ) e a sua mdia. 5.2. Calcule o erro relativo cometido. 5.3. Por que a resistncia deve ficar bem isolada? 5.4. Na experincia, qual o valor ideal da temperatura da gua fria? Justifi-

    que. 5.5. Qual a grandeza medida que influi com maior erro na experincia?

    Aqueles que possam por ns, no vo ss, no nos deixam ss. Deixam um pouco de si, levam um pouco de ns .

  • 51

    VIGSIMA PRIMEIRA EXPERINCIA

    TTULO: PSICROMETRIA

    1. Objetivos:

    1.1. Usar corretamente o psicrmetro de August. 1.2. Determinar a presso de vapor, a umidade relativa, a umidade especfi-

    ca e o ponto de orvalho do ar na sala.

    2. Material Necessrio: Psicrmetro de August, becker, gua destilada, barmetro.

    3. Fundamentos Tericos: O psicrmetro de August constitudo de um termmetro de bulbo seco e um termmetro com o bulbo envolvido em uma mecha. Molhando-se a mecha, o termmetro passa a marcar uma temperatura menor devido a energia que retirada para a evaporao da gua. Devido a evaporao, a mecha perde as molculas mais energticas, abai-xando a sua temperatura. O ar em torno da mecha, recebendo essas molculas aumenta a sua temperatura originando um salto trmico com a mecha. Teremos, portanto, dois fluxos de calor; um da mecha para o ar - calor latente - e o outro do ar para a mecha - calor sensvel -. Quando esses dois fluxos forem iguais, o termmetro de bulbo mido estabiliza o seu valor. Conhecendo-se as temperaturas dadas pelos dois termmetros obtem-se dire-tamente a umidade relativa em uma tabela.

    4. Procedimentos: No toque a mecha com os dedos. Leia a temperatura ambiente dada pelo termmetro de bulbo seco. Molhe, com gua destilada, a mecha do termmetro de bulbo mido do psi-crmetro.

  • 52

    Gire o psicrmetro com velocidade moderada. Molhe novamente o termmetro e gire o psicrmetro Repita esse procedimento at que a temperatura estabilize; anote o seu valor. Faa a leitura da presso atmosfrica no barmetro.

    5. Questes:

    5.1. Determine a umidade relativa, usando os valores lidos nos termmetros e uma tabela.

    5.2. Determine a presso de vapor e o ponto de orvalho do ar. 5.3. Determine a umidade especfica e absoluta do ar dentro da sala. 5.4. Calcule a massa de gua a ser acrescentada ou retirada para condicio-

    nar o ar da sala aos seguintes valores: U.R. = 60%; = 20C 5.5. Faa o grfico com todos os valores numricos da umidade especfica

    em funo da temperatura para o processo de condicionamento acima. 5.6. Por que se deve usar gua destilada e no tocar a mecha com as mos?

    Dados: Dimenses da sala 6m x 8m x 4,4m (altura) mol do ar seco = 28,9 gramas

    Sempre cedo demais para desistir

  • 53

    VIGSIMA SEGUNDA EXPERINCIA

    TTULO: UMIDADE DO AR

    1. Objetivos: 1.1. Determinar o ponto de orvalho. 1.2. Determinar a umidade relativa.

    2. Material Necessrio: Termmetro, gelo, copo metlico brilhante, barmetro e pipeta.

    3. Fundamentos Tericos: A presso atmosfrica a soma das presses parciais de seus componentes. O nitrognio e o oxignio so os principais componentes de nossa atmosfera. A quantidade de vapor d'gua na atmosfera varivel. A sua presso parcial, a uma determinada temperatura, no pode superar a presso de saturao. A saturao de um ambiente pode ser obtida pelo aumento da quantidade de vapor ou pelo abaixamento da temperatura. A temperatura em que o ar fica saturado de vapor chama-se ponto de orva-lho. Para uma determinada presso de vapor, existe um nico ponto de orvalho. Chama-se umidade relativa a razo entre a presso parcial de vapor e a presso de saturao, mesma temperatura.

    4. Procedimentos: Introduza o termmetro e um pouco de gua na temperatura ambiente dentro do copo metlico. Em seguida, lentamente, derrame gua gelada dentro do copo. Observe quando a superfcie externa do copo comea a ficar embaada. Neste instante, anote a temperatura ambiente e a da gua dentro do copo. No fique muito prximo do copo, pois, a expirao do vapor d'gua de sua respirao, afetar o resultado. Repita a experincia cinco vezes.

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    5. Questes:

    5.1. Com as temperaturas coletadas, determine a umidade relativa e a umi-dade especfica.

    5.2. Confronte os seus resultados com os de outros grupos. Se houver vari-aes, justifique-as.

    5.3. A presena de muitas pessoas na sala altera os resultados obtidos? Jus-tifique.

    5.4. Calcule os valores da presso de vapor e a umidade absoluta do ar den-tro da sala.

    5.5. Quais as possveis fontes de erro dessa experincia?

    TABELA DE PRESSO DE SATURAO

    /C ps/torr /C ps/torr /C ps/torr 0 4,58 17 14,53 28 28,35 2 5,29 18 15,48 29 30,04 4 6,10 19 16,48 30 31,82 5 6,54 20 17,54 31 33,70 6 7,01 21 18,65 32 35,66 8 8,05 22 19,83 33 37,73

    10 9,21 23 21,07 34 39,90 12 10,52 24 22,38 35 42,18 14 11,99 25 23,66 36 44,56 15 12,79 26 25,21 37 47,07 16 13,63 27 26,74 40 55,32

  • VIGSIMA TERCEIRA EXPERINCIA

    TTULO: TRANSMISSO DE CALOR EM REGIME VARIVEL

    1. Objetivos: 1.1. Identificar a transmisso de calor em regime varivel. 1.2. Determinar o coeficiente (K); constante de tempo. 1.3. Analisar os grficos obtidos.

    2. Material Necessrio: Termmetro, Becker, gua, frasco volumtrico, bico de Bunsen, cronmetro.

    3. Fundamentos Tericos: A transmisso de calor transitria quando a temperatura, em vrios pontos do sistema, muda com o tempo. O fluxo de calor funo do tempo, ou seja, altera no decurso do tempo. Assim o esfriamento de um corpo em um ambiente qualquer d-se em um regime de transmisso de calor transitrio. Se a diferena entre a temperatura do corpo e do ambiente no for grande, o problema resolvido pela Lei de Esfria-mento de Newton. Suponhamos um corpo a uma temperatura inicial i e o ambiente a tempera-tura a. O fluxo de calor do corpo para o ambiente, ser: - a)= h A (

    = = = dQdt

    m c dQdt

    E dQdt

    Igualando as expresses, temos

    da

    h AE

    =

    dt Quando t = 0, = i, integrando, temos:

    55

  • ln - ai - a E =

    h A t fazendo K h AE

    =

    ( ) = a i a e -K t

    4. Procedimentos Aquea, usando um termmetro, certa quantidade de gua at a temperatura de 45C. A seguir retire o termmetro de dentro da gua e anote as temperaturas e os respectivos tempos. Aquea, usando um termmetro, certa quantidade de gua, em banho-maria, at a temperatura de 45C. Desligue o bico de Bunsen e anote as temperaturas e os respectivos tempos.

    5. Questes:

    5.1. Construa os grficos das temperaturas em funo dos tempos. 5.2. Analise os grficos. 5.3. Determine os valores das constantes de tempo (K). 5.4. Por que o K da primeira experincia foi maior? 5.5. De que fatores depende o coeficiente K?

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  • 57

    VIGSIMA QUARTA EXPERINCIA

    TTULO: TERMO-DIFUSO DE GASES

    1. Objetivos: 1.1. Verificar a separao dos componentes de uma mistura gasosa. 1.2. Identificar o gs de maior coeficiente de transmisso de calor.

    2. Material Necessrio:

    Ampermetro de 10 A, Fonte de Corrente Alternada, Tubo contendo uma mistura gasosa, suporte, cabos de extenso.

    3. Fundamentos Tericos:

    Dois gases diferentes, colocados em compartimentos separados de um mes-mo recipiente, misturam-se em propores iguais nos dois compartimentos, quando estes so postos em comunicao, fenmeno conhecido como difuso gasosa.

    Em uma mistura gasosa a uma mesma temperatura, a energia cintica mdia de translao das molculas constituintes da mistura a mesma, independente do tipo das molculas.

    Assim, as molculas de menor massa tero uma maior velocidade de trans-lao.

    4. Procedimentos Fixe verticalmente no suporte, o tubo contendo metade do seu volume de hidrognio e a outra metade de gs carbnico. Ligue o aparelho tomando o cuidado para que a corrente eltrica no seja superior a 5 A . Pelo aquecimento do filamento, o calor ser transmitido mistura gasosa, separando o hidrognio que fica na parte superior do tubo e esfria o filamento

  • devido a sua condutibilidade trmica ser maior do que o componente mais pesa-do que se coloca na parte inferior do tubo.

    Aps aproximadamente trs minutos de funcionamento, o filamento fica ni-tidamente mais rubro na parte inferior do que na parte superior.

    D uma rotao de 180 C no tubo e observe o que acontece com o filamento no decurso de seis minutos.

    Tempo aps a ligao (em cima) (em baixo) 5 segundos 800C 800C 3 minutos 650C 950C

    5. Questes:

    5.1. Qual a funo da mola ligada ao filamento? 5.2. Verifique em uma tabela, os valores dos coeficientes de transmisso de

    calor do hidrognio e do gs carbnico. 5.3. Calcule a velocidade quadrtica mdia do gs carbnico aps trs mi-

    nutos de funcionamento do aparelho. 5.4. Calcule a energia interna mdia, por molcula, de hidrognio aps trs

    minutos de funcionamento. 5.5. Calcule a energia mdia de rotao, por molcula, de hidrognio aps

    trs minutos.

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  • 59

    CONSTANTES FSICAS FUNDAMENTAIS

    Nome Smbolo Valor Comprimento de onda do laser He-Ne

    6.328 A

    Constante de Boltzmann K 1,38 x 10-23 joule/K Constante de Planck h 6,63 x 10-34 joule x s Const. de Stefan-Boltzmann 5,67 x 10-8 watt/m2 . K4Const. Universal de Gravitao G 6,67 x 10-11 N . m2/Kg2Constante universal dos gases R 8,32 J/mol . K Constante universal dos gases R 0,082 atm x l/mol . K Constante solar C 1,92 cal/cm2 . minuto Carga eltrica elementar e 1,6 x 10-19 C Calor de fuso da gua L 79,7 cal/g Densidade do ar seco nas C.N.T.P. d 1,293 Kg/m3Distncia mdia da Terra Lua D 3,8 x 105 Km Equivalente mecnico do calor J 4,186 joules/caloria Gravidade normal g 9,80665 m/s2Massa do eltron (em repouso) me 9,11 x 10-31 Kg Massa do prton (em repouso) mp 1,67 x 10-27 Kg Massa do Sol ms 2,0 x 1030 Kg Massa da Terra M 5,983 x 1024 Kg Mol do ar seco M 28,9 gramas Nmero de Avogrado No 6,02 x 1023 molculas/mol Ponto triplo da gua Pt 273,16 K Presso atmosfrica normal p 1,013 x 105 N/m2Raio mdio da Terra R 6,37 x 106 m Velocidade da luz no vcuo C 2,9979 x 108 m/s Velocidade do som no ar a 0C v 331,6 m/s Volume molar V 22,4 litros Zero absoluto K -273,15 C

  • 60

    TABELA DE CONVERSO DE UNIDADES

    1 angstrom = 10-10 m 1 watt = 107 ergs/s 1 angstrom = 10-1 nanmetro 1 kgm/s = 9,8 watts 1m = 109 nm 1 milha = 1,609 km 1 mcron = 10-6 m 1 radiano = 57,3 1 ano-luz = 9,46 x 1015 m 1 bar = 105 Pa 1 atm = 1,013 x 105 N/m2 (Pa) 1 C.V = 735,5 watts 1 atm = 760 torr (mmHg) 1 H.P. = 746 watts 1 atm = 1,033 kgf/cm2 (ata) 1 watt = 0,2389 cal/s 1 atm = 10,33 m.c.a. 1 u.t.m. = 9,8 kg 1 B.T.U. = 252 cal 1 poleg. = 2,54 cm 1 caloria = 4,186 joules 1 libra = 0,454 kg 1 caloria = 10-3 kcal 1 slug = 14,59 kg 1 cal/g. C = 4.186 J/kg C 1 p (ft) = 30,48 cm 1 cal/g. C = 1 Btu/lb. F 1 newton = 105 dinas 1 joule = 107 ergs 1 kgf = 9,8 N 1 kgm = 9,8 joules 1 km/h = 0,2778 m/s 1 e V = 1,6 x 10-19 joule 1 g/cm3 = 1.000 kg/m31 cv . h = 2,65 x 106 joules 1 m3 = 1.000 litros 1 kw . h = 3,6 x 106 joules 1 dia = 86.400 s.

  • 61

    TABELA DE PROPRIEDADES FSICAS

    Substncia

    Calor espec-fico

    cal/g.C

    Coef. de Dil. Linear

    C-1

    Coef. de Dil. volumtrica

    C-1

    Densidade g/cm3

    Ao 0,113 10,5 x 10-6 31,5 x 10-6 7,87 Alumnio 0,216 23,6 x 10-6 70,8 x 10-6 2,7 gua lquida 1 -- 20,7 x 10-5 0,998 Chumbo 0,031 29,3 x 10-6 87,9 x 10-6 11,36 Cobre 0,093 16,6 x 10-6 49,8 x 10-6 8,96 Ferro 0,113 11,7 x 10-6 35,1 x 10-6 7,87 Gelo 0,505 51,0 x 10-6 153,0 x 10-6 0,92 Lato 0,094 19,0 x 10-6 57,0 x 10-6 8,75 Mercrio 0,033 -- 18,0 x 10-5 13,55 Prata 0,056 19,7 x 10-6 59,1 x 10-6 10,5 Vidro comum 0,118 9,0 x 10-6 27,0 x 10-6 2,5 Vidro pirex 0,161 3,2 x 10-6 9,6 x 10-6 2,4 Zinco 0,095 26,3 x 10-6 78,9 x 10-6 Hidrognio 3,5 -- -- 9,0 x 10-5Hlio 1,25 -- -- 1,79 x 10-4Ar 0,242 -- -- 1,293 x 10-3

  • 62

    DADOS SOBRE UBERLNDIA Altitude mdia 854 m Latitude 18 55' 23'' S Longitude 48 17' 19'' W Altitude no Campus Santa Mnica 861 m Acelerao da gravidade 9,785 m/s2 Presso atmosfrica mdia 695 mmHg

    TABELA DAS CORES E COMPRIMENTOS DE ONDAS

    Cor Comprimento de Onda (A) Violeta 4.000 - 4.400 Anil 4.400 - 4.600 Azul 4.600 - 5.000 Verde 5.000 - 5.700 Amarelo 5.700 - 5.900 Laranja 5.900 - 6.200 Vermelho 6.200 - 7.000

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    PREFIXOS DOS MLTIPLOS DAS UNIDADES SI

    Prefixos dos Mltiplos das Unidades SI

    Fator Multiplicati-

    vo

    Prefixo

    Smbolo

    1012 tera T 109 giga G 106 mega M 103 quilo k 102 hecto h 10 deca da

    10-1 deci d 10-2 centi c 10-3 mili m 10-6 micro 10-9 nano n 10-12 pico p 10-15 fento f 10-18 ato a

    O Alfabeto Grego

    A alfa H eta N ni T tau B beta teta csi psilon gama I iota O omicron fi delta K capa pi X chi E psilon lambda P r psi Z dzeta M mi sigma mega

  • FATORES DE CONVERSO PARA AS UNIDADES SI

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  • TABELA DOS ELEMENTOS

    65

  • TABELA DA UMIDADE RELATIVA us tt

    66

  • RELAES MATEMTICAS

    GEOMETRIA Circunferncia de crculo de raio r: C = 2 r rea do crculo de raio r: A = . r2 Volume da esfera de raio r: V = 4 . . r3 /3 rea da esfera de raio r: A = 4 r2 Equao de um crculo de raio r: X2 + Y2 = r2

    Equao de uma elpse: Xa

    Yb

    2 2

    2 1+ =2

    Equao de uma hiprbole centrada: Xa

    Yb

    2 2

    2 1 =2

    m

    Equao de uma hiprbole retangular: X . Y = K Equao de uma parbola: X = K . Y2 ou Y = K . X2 Equao de uma reta: Y - Y0 = m (X - X0) ou y = a + b . x TRIGONOMETRIA sen2 + cos2 = 1 sec2 = 1 + tg2 sen ( ) = sen . cos cos . sen cos ( ) = cos . cos sen . sen m sen sen = 2sen ( ) . cos ( ) sen 2 = 2 . sen . cos cos 2 = cos2 - sen2 sen2 = (1 - cos) cos2 = (1 + cos)

    Lei dos senos: sen sen sen A

    a B

    b C

    c= =

    Lei dos cosenos: a2 = b2 + c2 - 2 . b . c . cos RETA DE REGRESSO: Y = a + b . x Y n a bi = + Xi X Y a X b Xi i i i = + 2 n = nmero de pontos

    67

  • 68

    BIBLIOGRAFIA CIOFFARI, B., EDMONDS, D. Experiments in College Physics. Massachu-

    setts, D.C.: Heath and Company, 1978. JORGE, W. Apostilas. Termometria. Psicrometria. Transmisso de Calor.

    Uberlndia: Editora da U.F.U., 1990. _________. Fsica Experimental III. Uberlndia: Imprensa Universitria da

    U.F.U., 1991. McKELVEY, J.P., GROTCH, H. Fsica. So Paulo: Harper e Row do Brasil, v.

    2 e 4, 1980. MEINERS, H. F. Physics Demonstration Experiments. New York: The Ro-

    nald Press Company, 1970. RAMOS, L. A. M. Fsica Experimental. Porto Alegre: Editora Mercado Aber-

    to, 1984. RESNICK, R., HALLIDAY, D. Fsica. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cien-

    tficos, 3.ed., v. 2 e 4, 1980. SEARS, F. W. et al. Fsica. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 2.

    ed., v. 2 e 4., 1984. TIPLER, P. A. Fsica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2. ed., v. 2, 1984

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    ANOTAES ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    ANOTAES

    ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    RASCUNHO

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    RASCUNHO