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Apostila Formação de Professores Escola Biblíca Dominical

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INDICE GERAL

Introdução

1. O que é Escola Dominical?

I – A história da Escola Bíblica Dominical 1. Nos dias de Moises

2. Nos dias Esdras e Neemias 3. Nos dias de Jesus 4. A fase atual – A Escola Bíblica Dominical Moderna

5. Alguns fatos históricos a Escola Bíblica Dominical 6. A Escola Bíblica Dominical no Brasil

II – Os objetivos da Escola Bíblica Dominical

1. Ganhar Almas para Jesus 2. Desenvolver a Espiritualidade do aluno e o Caráter Cristão.

3. Treinar o cristão para o serviço do mestre.

III – A Administração da Escola Bíblica Dominical

- Característica de uma Escola Bíblica Dominical - Divisões Fundamentais das Classes - A Diretoria da Escola Dominical.

1. O Pastor da Igreja

Os deveres gerais

2. O Superintendente

Os deveres gerais

3. O Secretario Os deveres gerais

4. O Tesoureiro

Os deveres gerais

5. O Bibliotecário

Os deveres gerais

6. O Professor

Os deveres gerais Regras para o professor

Funções do bom professor Como conhecer seus alunos Vantagens de conhecer seus alunos

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IV – O Processo de Ensino

Organizar Estimular

Criar condições Ser um Guia

1. Pesquisas revelam que o aluno aprende

2. Regras para o professor Reprimir a sua impaciência

Despertar a mente do aluno Reprimir o desejo de dizer tudo quanto você sabe ou pensa sobre a

lição ou assunto.

V – Acessórios de Ensino

VI – Como Estar preparado para liderar uma reunião

1) Faça um resumo 2) Planeje a direção da reunião

3) Tenha pronto todo o material 4) Mantenha o local de reunião convenientemente arrumado.

VII – Como liderar uma reunião

1) Inicie a reunião 2) Oriente a discussão 3) Consiga aceitação dos resultados

4) Resuma a discussão

VIII – Observações Úteis e Praticas no Manuseio e Estudo da Bíblica 1. Quanto ao manuseio da Bíblia.

Apontamentos individuais Aprenda a ler e escrever referências bíblicas

Diferença entre “Texto, Contexto e Referência”.

2. Fontes de Consulta 3.Observações sobre Fontes de Consulta.

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INTRODUÇÃO

Antes que saibamos como criar uma Escola Dominical com êxito, precisamos

saber “o que é” e “por quê” temos este departamento de Educação Cristã em nossas Igrejas. (Mt. 28:20, Mc. 16:15).

A Escola Bíblica Dominical ela não é uma parte da Igreja porque ela :

a) É a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico;

b) É um ministério pessoal para alcançar crianças, adolescentes, jovens e

adultos (a família);

c) É ela a única escola de educação religiosa popular que a Igreja dispões;

d) É o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na

casa do Senhor.

O que é a Escola Dominical?

É uma agência da Igreja que tem por fim levar seus alunos à aceitação pessoal de Cristo como Salvador e Senhor, e ao seu desenvolvimento na vida cristã por

meio de estudo sistemático da Palavra de Deus.

I - A HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A Escola Bíblica Dominical é uma instituição moderna, que tem suas raízes desde

da época do Antigo Testamento nas prescrições dadas por Deus aos patriarcas e ao povo de Israel. A Escola Bíblica Dominical não existia, mas havia o principio

fundamental “o do ensino bíblico” determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor.

1. Nos Dias de Moises – O Lar era de fato uma escola, onde os filhos

aprendiam a temer e amar a Deus (“Dt. 6:7 TU AS ENSINARÁS A TEUS

FILHOS, E DELAS FALARÁS ASSENTADO EM TUA CASA, E ANDANDO PELO CAMINHO, E AO DEITAR-TE, E AO LEVANTAR-TE”).

Havia reuniões públicas, das quais participavam homens, mulheres e crianças, aprendendo a Lei Divina (“Dt. 31:12, 13 AJUNTAI O POVO,

OS HOMENS, AS MULHERES, OS MENINOS E O ESTRANGEIRO QUE ESTÁ DENTRO DA VOSSA CIDADE, PARA QUE OUÇAM, E APRENDAM, E TEMAM

O SENHOR, VOSSO DEUS, E CUIDEM DE CUMPRIR TODAS AS PALAVRAS DESTA LEI; PARA QUE SEUS FILHOS QUE NÃO A SOUBEREM OUÇAM E

APRENDAM A TEMER O SENHOR, VOSSO DEUS, TODOS OS DIAS QUE VIVERDES SOBRE A TERRA À QUAL IDES, PASSANDO O JORDÃO PARA A POSSUIR”).

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2. Nos Dias de Esdras e Neemias – Lemos que quando o povo voltou do

cativeiro, um grande avivamento espiritual teve lugar entre os israelitas. Esse despertamento teve origem numa intensa disseminação da Palavra

de Deus e incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos o relato do primeiro movimento de ensino bíblico metódico

popular similar ao da nossa Escola Bíblica Dominical de hoje. O Capitulo 8 do livro de Neemias dá um relato de como era a Escola bíblica

popular de então – ou como chamamos hoje: Escola Bíblica Dominical. Esdras era o superintendente (Ne. 8:2); o livro-texto era a Bíblia (v.3);

os alunos eram homens, mulheres e crianças (v.3; 12:43). Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos (v.4) e outros treze serviam como professores ministrando o ensino (vv.7,8). O horário ia da

manhã ao meio-dia (v.3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o sentido para que o povo entendesse. É

certo que aí há um problema lingüístico envolvido (o povo falando o aramaico ao retornar do exílio), mas o que sobressai mesmo é o ensino da Palavra, patente em todo o capítulo. Por certo, o leitor gostaria de ter

pertencido a uma escola assim, espiritualmente avivada.

O resultado desse movimento de ensino da Palavra foi a operação do Espírito Santo em profundidade no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subseqüentes do livro de Neemias. É o cumprimento da

promessa de Deus em Isaias 55:11.

3. Nos Dias de Jesus – Jesus foi o Grande Mestre. Grande parte do seu Ministério eles este ocupando “ensinando”. (Lc. 20:1 – Mt. 4:23; 9:35; 28:19, 20). Sua ordem é clara.

A quem e onde Jesus ensinava?

Nas sinagogas (Mc. 6:2) Em casas particulares (Lc. 5:17; Mc. 2:1)

No templo (Mc. 12:35) Nas aldeias (Mc. 6:6)

Às multidões (Mc. 6:34) A pequenos grupos e individualmente (Lc. 24:27; Jô. 3 e 4)

O Ministério de Jesus era tríplice: Ele pregava, ensinava e curava, pois

era um Ministério de poder e de milagres.

Esquema Geral de Ensino no AT e NT.

ENSINO ORAL

ENSINO DA LEI DE DEUS

ENSINO DA LEI DE DEUS PARA CADA FAMÍLIA

ENSINO DA LEI DE DEUS NA SINAGOGA

ENSINO DA LEI DE DEUS POR JESUS NUM PLANO PESSOAL

ENSINO DA LEI DE DEUS POR CARTAS

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4. A Fase Atual – A Escola Bíblica Dominical Moderna – A Escola Bíblica

Dominical, que temos hoje, começou em 1780, na Cidade de Gloucester, no sul da Inglaterra. O fundador foi o jornalista evangélico “Roberto

Raikes”, de 44 anos, redator do “Gloucester Jornal”. Raikes foi inspirado a fundar a Escola Bíblica Dominical ao sentir compaixão pelas crianças de

sua Cidade, que perambulavam pelas ruas, entregue à ociosidade, ao abandono e ao vício, sem qualquer orientação espiritual. Ele, que já trabalhava entre detentos das prisões da Cidade, pensou no futuro

daquelas crianças e decidiu fazer algo em seu favor. Procurava as crianças em plena rua e as conduzia ao local de reunião, fazendo-lhes

apelos para que todos os domingos estivessem ali reunidos. O Grande promotor da Escola Bíblica Dominical foi o Batista “Londrino

William Fox”, trabalhando harmoniosamente com Roberto Raikes. De acordo com as diretrizes de Raikes, nas reuniões dominicais, além do

“Ensino das Escrituras”, era também ministrado às crianças princípio de “Linguagem”, “Aritmética” e “Instrução Moral” e “Cívica”. O ensino das Escrituras consistia em “Leitura e Recitação”. Em seguida teve inicio a

prática de comentar os versículos lidos. Muito depois surgiu a “Revista da Escola Bíblica Dominical”, com lições em série e apropriadas.

Raikes enfrentou oposição. As Igrejas da época encaram o surgimento da Escola Bíblica Dominical com uma inovação e algo desnecessário. Os mais

“zelosos”(?) acusavam Raikes de “profanador do domingo”. O jornal do qual era redator foi uma coluna forte na defesa e apoio da novel

instituição, publicando extensa série de artigos sob o título “A Escola Dominical”, reproduzido nos jornais londrino.

Foi assim o começo a Escola Bíblica Dominical, o começo de um dos mais poderosos movimentos da História da Igreja.

5. Alguns Fatos Históricos a Escola Bíblica Dominical – Em janeiro de

1782, funcionou a primeira Escola Dominical em caráter permanente. O

trabalho cresceu tanto, que deu inicio a um movimento de expansão, criando novas Escolas. Em 03 de novembro de 1783 – Até hoje

considerado como o dia natalício da Escola Bíblica Dominical, deu inicio a expansão.

Durante muito tempo, só crianças freqüentavam a Escola Dominical. Os adultos ingressaram depois. Hoje, em inúmeros lugares ocorre o inverso:

quase só adultos são beneficiados, ficando as crianças em último plano...

Em 1784, o movimento, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.

Após o Século XIX, muitos outros paises adotaram a Escola Dominical.

6. A Escola Bíblica Dominical no Brasil – Teve inicio em 19 de agosto de 1855, na Cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o missionário “Robert Read Kalley” e sua esposa, “Dra. Sarah Poulton

Kalley”, s Igreja Congregacional, vindos da Escócia.

Na primeira reunião, na data acima, a freqüência foi de 05 crianças, mas este movimento veio para ficar... E Ficou! Avançou como fogo em campo

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aberto, impelida pelo zelo de milhares de seus obreiros, inflamados pelo

Espírito Santos! Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil.

II - OS OBJETIVOS DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

A Escola Bíblica Dominical é uma escola que evangeliza enquanto ensina a Palavra de Deus. Não se trata apenas de uma reunião domingueira comum, ou

um culto a mais. Esses objetivos são três, a saber:

Ganhar Almas para Jesus – O primeiro grande dever do Professor é Agir

e Orar diante de Deus no sentido que todos os seus alunos aceitem a Jesus com Salvador e o sigam como seu Senhor e Mestre. O professor

não pode salvar seus alunos, mas pode leva-los a Cristo, o Salvador, como fez André (Jô. 1:42). A Bíblia não diz “ENSINA A CRIANÇA no caminho em que vai andar”, ou “quer andar”, mas “NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR

– Pv. 22:6”.

Desenvolver a Espiritualidade dos Alunos e o Caráter Cristão – São os hábitos que formam o caráter e esse influi no destino da pessoa. Afirma a filosofia “ O PENSAMENTO CONDUZ AO ATO, O ATO CONDUZ AO

HÁBITO, O HABITO CONDUZ AO CARATER, O CARATER CONDUZ AO DESTINO DA PESSOA”. Isso humanamente falando. Uma E.B.D. dotada

de professores treinados e cheia do Espírito Santo pode contribuir eficazmente para a implantação de uma Fé Cristã entre os homens. Não podemos esperar isso de uma escola pública. Um dos intuitos da E.B.D. é

fazer de seus alunos, Adultos, Jovens, Adolescentes e Crianças, verdadeiros cristão, cujas vidas se assemelham em palavras e obras ao

ideal apresentado em Jesus Cristo.

Treinar o Cristão para o Serviço do Mestre – Hoje inúmeros obreiros

são frutos da E.B.D., O professor tem o privilégio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de trazer a consciência do aluno a “Atividade

Cristã” com Oração.

O lema da E.B.D. completa deve ser:

Cada aluno um crente salvo.

Cada salvo, bem treinado. Cada Aluno treinado, um obreiro ativo, diligente e dinâmico.

Assim, o objetivo pode ser resumido em três fases: Aceitar Jesus; Crescer em Jesus e Servir a Jesus.

Pelo testemunho da História, por seus objetivos e pelos frutos alcançados, a

Escola Bíblica Dominical e a melhor escola do mundo. Eis porquê dessa certeza:

Seu livro-texto é o melhor do mundo – A palavra de Deus, o mapa que

nos guia ao céu. Seu supremo dirigente é o Deus vivo, Todo-Poderoso e amoroso, que

criou os mundos.

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Seu alcance é o mais vasto do mundo: do bebê ao ancião mais idoso.

Seus alunos são o melhor povo do mundo: os que conhecem e amam a

Deus e sua Palavra.

Seus resultados são os melhores do mundo, porque são infalíveis, materiais, espirituais e eternos.

Melhor escola de Teológica – Pois nunca se acaba, o fim será no dia do arrebatamento da Igreja.

III - A ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Característica de uma Escola Bíblica Dominical:

A) Relação com a Igreja:

Parte Integral – Subordinada em tudo á Igreja

Sustentada pela Igreja B) Finalidade:

Evangelismo – aceitação de Cristo como Salvador

Doutrina – alunos instruídos nas doutrinas cristãs

C) Elementos essenciais:

Compêndio – Bíblia

Professor eleito pelo Superintendente ou Pastor. Aluno – Elemento central

Divisões Fundamentais das Classes:

Até 03 anos de idade..................... Berçário 04 – 05 anos de idade.................. Jardim de Infância

06 – 08 anos de idade................... Primários 09 – 11 anos de idade..................... Juniores 12 – 14 anos de idade...................... Intermediários

15 – 17 anos de idade .................. Adolescentes 18 – 24 anos de idade.................... Adultos

A Diretoria da Escola Dominical:

Pastor da Igreja Superintendente

Vice-Superintendente 1º Secretário 2º Secretário

Tesoureiro Bibliotecário

Professores

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1) O Pastor da Igreja

Deveres Gerais:

É o primeiro obreiro da Escola Dominical pela natureza do seu

cargo. É ele o real dirigente da Escola Dominical.

É o principal responsável pela Escola Dominical mediante sua

atenção e ação.

Sua simples presença na Escola Dominical é um prestígio para a mesma.

Deve, sempre que puder, dirigir o estudo para professores da Escola Dominical.

Deve, sempre que puder, dirigir classes da Escola (não uma classe

fixa) a fim de ter contato com os alunos – suas ovelhas.

2) O Superintendente

Deveres Gerais:

Que seja um homem da Bíblia; que conheça bem a bíblia. Conhecer bem o trabalho geral da EBD e todo seus esquema de

funcionamento. Orientar o secretário e professores em tudo que for preciso. Zelar pela boa e sadia doutrina segundo a Palavra de Deus.

Promover professores, secretários e suplentes e aperfeiçoamento do conhecimento.

Providenciar o material necessário para professores e alunos. Procurar manter completo o quadro de professores, tendo cada

classe professor, suplente e secretário, e ainda bom numero de

professores de reserva para as emergências e imprevistos. Ser pontual chegar sempre 15 minutos antes do inicio da Escola e

cobrar dos professores a pontualidade.

O Superintendente deverá sempre ver, quanto a EBD:

Seu rumo: Para onde está indo?

Sua promoção: O que está sendo feito para promover? Sua Avaliação: Estão os professores nas classes certas e

funcionando a contento? Sua Motivação: Que está sendo feito para manter o principio da

variedade, evitando a rotina de sempre?

3) O Secretário :

Os Deveres Gerais:

Conhecer e executar todos os relatórios de classes, bem como orientar seus auxiliares.

Providenciar os anúncios a tempo. O Superintendente pode estar ocupado ou esquecer.

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Verificar sempre as necessidades junto ao superintendente dos

materiais didáticos. Verificar a matricula dos alunos, fichários, venda de revistas,

distribuição do material a professores. Ter pronto os relatórios de chamadas para os professores antes do

inicio da aula, e as 10:00h. passar nas classes recolhendo. Ter fichário completo e atualizado de todos os alunos, exemplo

(nome, endereço, telefone, nome dos pais e data nascimento).

Fazer cartões de homenagem a visitantes. Fazer cartões de homenagem a Aniversariantes da EBD.(nunca

esquecer). Sempre lembrar o superintendente os aniversários dos professores. Sempre junto ao superintendente, promover maratonas bíblicas

para classes, para incentivar.

4) Tesoureiro

Os deveres:

Passar o envelope de oferta, para evitar que tire atenção da lição.

Levantar fundos para compra de todo material de Didático da Escola.

Verificar com os secretários as necessidades.

5) Bibliotecário

Os deveres:

Levantar formas para recadar livros para Escola. Verificar os livros necessários para a Escola

Administrar a entradas e saídas. Administrar a preservação dos livros

6) O Professor

Os deveres:

Ser pontual no horário, de preferência chegar 15 minutos antes do

inicio da escola para preparar sua sala de aula.

Ter um relacionamento vital e real com Senhor Jesus Esforçar-se em seguir o exemplo de Jesus, para que seja um

espelho para os alunos. Viver o que ensina (personificar a lição). Não usar a sala de aula para promover revoltas e dissoluções.

Não ensinar na sala de aulas, pontos doutrinários como uso e costume. Deixe que o pastor da Igreja ensine.

Nunca deixar o aluno com duvidas, se não souber responder a pergunta do aluno, seja humilde e fale que não se lembra, e que vai consultar e na próxima aula trará a resposta.

Se o professor tiver dificuldades para absorver a aula, procure o superintendente para ajudar.

Muito cuidado na sala de aula, para não dar muita atenção para uma pessoa, para não causar discriminação.

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Procure usar métodos que chame atenção do aluno, Fazendo

perguntas e deixando o aluno pensar. Sempre lançar pesquisa para responder na próxima aula.

Incentivar o aluno a trazer bíblia, ler em casa. Incentivar o aluno a trazer um visitante na próxima aula.

Professor nunca tomar iniciativas sem consultar o superintendente.

Regras para o professor:

Preparar cada lição com estudo renovado.(nunca fazer

improvisação).

Estudar a lição até que ela tome a forma da linguagem familiar. Achar a ordem natural dos vários passos ou fases da lição.

Consagrar tempo certo ao estudo de cada lição. Fazer um plano de estudo, e não hesitar, quando necessário, em

estudar além do plano.,

Buscar ajuda de bons livros que tratem do assunto.

Funções do Bom Professor:

Ser amigo dos alunos – Ter um relacionamento pessoal de cuidado, de amor, tão importante para que as pessoas passam

comunicar-se e crescer juntas. Ser intérprete – Como intérprete o professor precisa escutar

cuidadosamente, conhecer bem tanto o mundo da Igreja como o

mundo do aluno. Ser escritor de currículo – O currículo produzido pela casa

publicadora e muito geral, pois é escrito para um mercado nacional. Somente o professor pode adapta-lo, ajusta-lo e encaixa-lo para o grupo de alunos, com perícia, interesses, habilidades especificas e

experiências próprias. Continuar ser um aprendiz – Devem desejar aprender muito o

seu grupo de alunos, sobre o ensino e sobre conceitos bíblicos e teológicos que esta ensinando.

Como conhecer seus alunos:

Diretamente – Na igreja ou visitando-o em casa. Indiretamente – Conversando com seus pais, com seus amigos,

pastor e outros.

Através de observações – Em reuniões de confraternização, em horas de recreação, na aula, no serviço cristão.

Através de materiais escritos – Consultando livros que falem a respeito das características da idade.

Através do Espírito Santo – Orando por eles e pedindo sabedoria.

Investindo tempo com eles, envolvendo-nos com eles, dentro e fora da classe.

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Vantagens de se conhecer seus alunos:

Saber relacionar melhor as verdades á vida deles. Saber relacionar melhor os materiais para o uso em classe e como

adapta-lo a uma apresentação apropriada. Saber ganhar e manter mais facilmente a atenção e o interesse do

aluno.

Saber obter mais participação e envolvimento da classe. Saber quando há vidas transformadas com resultados produtivos.

Saber quando um aluno não convertido, e como leva-lo a Cristo.

IV - O PROCESSO DO ENSINO:

O papel do professor é despertar e por em ação a mente do aluno, é levar o aluno a agir por si mesmo.

Toda explicação e exposição nada valem, se não despertarem e orientarem o

aluno a raciocinar por si. Podemos aprender sem professor. Grande parte de nossos conhecimentos

adquire-se mediante pesquisa próprias. Então, porque existem escolas? Qual a função do professor? Segue-se a função do professor, dentro do processo de

ensino:

1) Organizar – O conhecimento que jaz espalhado e confuso, oferecendo

assim o que é mais útil ao aluno.

2) Estimular – Os alunos a adquirir o conhecimento e não dá-lo gratuitamente. O que ensina pouco, aquele que ensina melhor.

3) Criar condições – Mais favoráveis àquele que pesquisa. Aprendemos a andar não por vermos outros andar, e sim, andando.

4) Ser um guia – O conhecimento dos assuntos o habilita a dirigir os

esforços do aluno.

Pesquisas revelam que o aluno aprende:

10% do que Ouve. 30% do que Vê. 50% do Vê e Ouve.

70% do que Vê, Ouve e Diz. 90% do que Vê, Ouve, Diz e Traz.

Regras para o professor:

Reprimir a sua impaciência – Aguardar o aluno a exprimir-se por

si, não tirar as palavras da sua boca, pois ele sentir que poderia ter respondido caso lhe tivesse dado oportunidade.

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Despertar a mente do aluno – Certificar-se que sua mente não está vagueando e que todas as suas atividades estão presas a lição.

Não descansar enquanto a criança não revelar sua atividade mental, fazendo perguntas. Nunca ignore ou ridicularize uma pergunta

sincera.

Reprimir o desejo de dizer tudo quanto você sabe ou pensa

sobre a lição ou assunto – Dê tempo para o aluno pensar e anime-o a perguntar quando embaraçado. Se disser algo, que isso

provoque nova pergunta. Ensine o aluno a perguntar: “QUÊ”, “POR QUÊ”, “COMO”, “ONDE”, “QUANDO”, “POR QUEM”, “QUAL O RESULTADO”, “O LUGAR”, “O TEMPO”.

V – ACESSÓRIOS DE ENSINO

Quadro branco ou Quadro negro de giz.

Flanelógrafos (de diferentes tipos). Retroprojetor

Transparências, eslaides educativos. Mapas bíblicos para aula. Livros de trabalhos manuais

Lápis de cores, cartolinas, etc.. Modelos (do tabernáculo, do templo de Salomão).

VI – COMO ESTAR PREPARADO PARA LIDERAR UMA REUNIÃO

1. Faça um resumo Prepare um resumo detalhado dos tópicos a serem discutidos.

Determine os objetivos a serem alcançados. Faça uma lista dos pontos a serem salientados.

2. Planeje a direção da reunião

Determine qual a aproximação a ser usada:

o que dizer

como dizer como introduzir tópicos e idéias

como controlar a discussão

Estabeleça um horário: qual a duração da discussão de cada tópico e

de cada problema.

3. Tenha pronto todo o material

Os panfletos, as folhas de informação, os materiais de referências

que deverão ser usados.

Page 14: Apostila Formação de Professores Escola Biblíca Dominical

Cartões, diagramas, gráficos, cartazes, suficiente espaço de quadro-

negro, giz, apagador e todo o material necessário a demonstrações.

4. Mantenha o local da reunião convenientemente arrumado.

Certifique-se de que todos se sentem confortavelmente: mesa, cadeiras em numero suficiente, temperatura ambiente, luz e ventilação adequadas, ausência de ruídos, etc..

VII – COMO LIDERAR UMA REUNIÃO

1) Inicie a Reunião

Cumprimente o grupo

Faça observações de introdução Coloque o grupo a vontade Mostre qual o objetivo da reunião, qual o problema a ser discutido e

quais os objetivos que se deseja alcançar.

2) Oriente a discussão

Inicie a discussão

Exponha os fatos

Faça perguntas diretas ou gerais Dê uma opinião Use demonstrações, filmes ou auxílios visuais de qualquer espécie.

Encoraje a participação

Troca de idéias e de experiências: faça com que todos sejam

participantes.

Controle a discussão – evite os ressentimentos que possam surgir dos

argumentos apresentados; evite que um membro do grupo monopolize a discussão.

Mantenha a discussão dentro do assunto – resuma com freqüência,

analise o desenvolvimento da discussão.

3) Consiga aceitação dos resultados

Reajuste as idéias e as opiniões de modo que a maior parte do grupo

as aceite.

Peça constantemente com que as opiniões e as idéias apresentadas

sejam expressas novamente.

Faça muitas tentativas até que as conclusões sejam aceitas pela

maioria do grupo.

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4) Resuma a discussão

Mostre os pontos altos da reunião

Faça uma avaliação das idéias, das opiniões, das sugestões e das

experiências apresentadas.

Chegue a conclusões ou a soluções – indique o que foi conseguido

com a reunião.

Determine um plano de ação a ser tomado.

VIII - OBSERVAÇÕES ÚTEIS E PRÁTICAS NO MANUSEIO

E ESTUDO DA BÍBLIA

01) – Quanto ao manuseio da Bíblia:

1. Apontamentos individuais Habitue-se a tomar notas de suas meditações na Palavra de Deus. A nossa memória falha com o tempo.

2. Aprenda a ler e escrever referências bíblicas Um sistema simples

e rápido para escrever referências bíblicas é o adotado pela Sociedade

Bíblica do Brasil: duas letras, sem ponto abreviativo, para cada livros da bíblia. (Ex.: I Jo 2.4 – 1 João , capitulo 2, versículo 4).

3. Diferença entre “Texto, Contexto e Referência ”.

a) Texto São as palavras contidas numa passagem.

b) Contexto É a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser um versículo, um capitulo ou um livro

inteiro, como é o caso do livro de Provérbios.

c) Referência É a conexão direta entre determinado assunto. Além

de indicar livro, capitulo e versículo, a referência pode levar outras indicações; depende da clareza que queira dar, com:

INDICAÇÃO DA PARTE INICIAL de um versículo: “Rm 11.17a.

INDICAÇÃO DA PARTE FINAL de um versículo: “Rm 11.17b. INDICAÇÃO DE VERSÍCULOS que se seguem ou não até o fim do

capitulo em estudo; “Rm 11.17ss.

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02 – Fontes de Consulta:

O professor precisa ter sua biblioteca particular. O grande apostolo Paulo tinha sua fontes de consulta (2 Tm 4:13 QUANDO VIERES, TRAZE A CAPA QUE

DEIXEI EM TRÔADE, EM CASA DE CARPO, BEM COM OS LIVROS ESPECIALMENTE OS PERGAMINHOS.). Sempre houve muitos livros no mundo. Salomão no seu tempo já dizia: (Ec 12.12 ...NÃO HÁ LIMITE PARA FAZER LIVROS). Não se

trata de ter muitos livros, mas tê-los bons, abrangendo cultura secular e cultura bíblica em geral. Livros há que só servem para alimentar o fogo (At 19.19

TAMBÉM MUITOS DOS QUE HAVIAM PRATICADO ARTES MÁGICAS, REUNINDO SEUS LIVROS, OS QUEIMARAM DIANTE DE TODOS...). AQUI ESTÃO ALGUMAS

BOAS FONTES DE CONSULTA:

A Bíblia

Dicionário de Português Dicionário bíblico.

Concordância bíblica, para localizar versículos. Comentários bíblicos. Manuais de Doutrina.

Atlas Bíblico.

Observações Sobre Fontes de Consulta:

Os livros comuns podem ser bons, mas não são substitutos da Bíblia. Leia e estude primeiramente a Bíblica e depois os outros livros.

Há pessoas que após lerem determinados livros, passam ser um mero

eco ou reflexo dele. Devemos ser cautelosos nisso. Há divergência entre autores de livros, dados as diferentes escolas e

correntes teológicas; mas na Bíblia não há divergência! Portanto ela é sempre a autoridade suprema e principal; a pedra de toque.

Devemos estudar a Bíblia não pela luz deste ou daquele teólogo, mas

pela luz do Espírito de Deus, sentindo sempre o toque, direção e

prumo.

Não devemos levar mais tempo com os livros comuns, do que com a Bíblia.

IDE e ENSINAI!

“Para que o homem de Deus seja perfeito e Instruído Para toda boa obra”

– II Tm. 3:17

Page 17: Apostila Formação de Professores Escola Biblíca Dominical

Bibliografia:

História das Assembléia de Deus no Brasil – 1º Edição – Rio de Janeiro –

1960 – Emilio Conde. Manual do Professor de Escola Dominical – 2º Edição – 2002 - CPAD –

Marcos Tuler. A Escola Dominical – 1º Edição – CPAD – 1999 – Antonio Gilberto da Silva. Manual da Escola Dominical – 26º Edição – 1929/2000 – CPAD – Antonio

Gilberto da Silva. Manual de Treinamento – CTP Centro de treinamento de Professores – Igreja

Assembléia de Deus – 2000 – Levi Barbosa Libarino. Socorro! Meus alunos sumiram! – 1º Edição – 1998 – Editora Betânia – Ray Johnston.

O Novo Dicionário da Bíblia – 2º Edição – 1962/1997 – Editora Vida Nova – J.D.Douglas, M.ª, B.D. S.T.M., PHD.

Page 18: Apostila Formação de Professores Escola Biblíca Dominical

QUESTIONARIO - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

NOME:___________________________________________________________

QUESTIONARIO:

1) O que é a Escola Dominical?

2) Qual o princípio bíblico fundamental em que se baseia a Escola

Dominical?

3) Como se passava e onde era ministrado o ensino bíblico popular:

Nos dias mosaicos? Dê referencias.

Após o cativeiro de Israel? Nos dias de Jesus? Dê referencias.

4) Escreva um parágrafo sobre o fundador, fundação e expansão do

movimento de ensino bíblico conhecido por Escola Dominical.

5) Cite o Tríplice alvo da Escola Bíblica Dominical?

6) Cite o meio certo de levar almas a Cristo?

7) Cite o lema de uma Escola Bíblica Dominical completa ou padrão?

8) Cite alguns deveres do Pastor na Escola Dominical?

9) Cite alguns deveres do Professor?

10) Quais são as regras para o professor da Escola Dominical?

11) Quais são os meios para um professor conhecer seus alunos?

12) Qual é a função do professor, dentro do processo de ensino?