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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ Prof. Marcio Hollweg [email protected] INTRODUÇÃO Pág.: 1 EDITAL Conceitos básicos e fundamentais sobre processamento de dados. Componentes funcionais (hardware e software) de computadores. Periféricos e dispositivos de entrada, saída e armazenamento de dados. Conceitos básicos sobre Sistemas Operacionais. Características dos principais Sistemas Operacionais do mercado. Funções dos principais softwares aplicativos: editores de texto, planilhas eletrônicas, navegadores e correio eletrônico. Conceitos básicos de Internet e Intranet. World Wide Web, padrões da tecnologia, Web. Conceitos básicos de segurança de informação. Sistemas de backup, tipos de backup e recuperação de backup. Sistema antivírus. Segurança na Internet. Firewall. Buscadores e indexadores de informações na Internet. Ola pessoal, Apresentamos acima, o conteúdo do edital referente a cobrança de informática para o concurso do Tribunal de Justiça do Paraná, para nossa matéria o edital descreve uma quantidade de 05 questões, não havendo uma exigência de nota mínima por matéria, mas sim do geral (30 pontos – 60% da prova como um todo). Trataremos neste material os diversos tópicos descritos pelo edital, buscando sempre uma simplicidade nas explicações, facilitando assim o entendimento da matéria por parte de colegas leigos no assunto, é claro que sempre existirá a possibilidade de aparecer uma ou outra questão tratando determinado tópico de maneira mais aprofundada, porém, para este tipo de cobrança é necessário que o aluno já tenha uma base bem sólida no assunto. Desta forma, fique claro que nosso objetivo inicial é construir tal base e gradativamente evoluirmos nosso conhecimento na matéria de informática. Sendo assim, bons estudos. Prof. Marcio Hollweg

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    INTRODUO Pg.: 1

    EDITAL Conceitos bsicos e fundamentais sobre processamento de dados. Componentes funcionais (hardware e software) de computadores. Perifricos e dispositivos de entrada, sada e armazenamento de dados. Conceitos bsicos sobre Sistemas Operacionais. Caractersticas dos principais Sistemas Operacionais do mercado. Funes dos principais softwares aplicativos: editores de texto, planilhas eletrnicas, navegadores e correio eletrnico. Conceitos bsicos de Internet e Intranet. World Wide Web, padres da tecnologia, Web. Conceitos bsicos de segurana de informao. Sistemas de backup, tipos de backup e recuperao de backup. Sistema antivrus. Segurana na Internet. Firewall. Buscadores e indexadores de informaes na Internet. Ola pessoal, Apresentamos acima, o contedo do edital referente a cobrana de informtica para o concurso do Tribunal de Justia do Paran, para nossa matria o edital descreve uma quantidade de 05 questes, no havendo uma exigncia de nota mnima por matria, mas sim do geral (30 pontos 60% da prova como um todo). Trataremos neste material os diversos tpicos descritos pelo edital, buscando sempre uma simplicidade nas explicaes, facilitando assim o entendimento da matria por parte de colegas leigos no assunto, claro que sempre existir a possibilidade de aparecer uma ou outra questo tratando determinado tpico de maneira mais aprofundada, porm, para este tipo de cobrana necessrio que o aluno j tenha uma base bem slida no assunto. Desta forma, fique claro que nosso objetivo inicial construir tal base e gradativamente evoluirmos nosso conhecimento na matria de informtica. Sendo assim, bons estudos. Prof. Marcio Hollweg

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 2

    CONCEITOS DE INFORMTICA Informtica a cincia que estuda os dados e suas transformaes em informaes, buscando formas de agilizar cada vez mais tal processo. Tambm se preocupa com a segurana e a preciso dessas informaes. Curiosamente, a palavra informtica vem do francs: information automatique, que quer dizer informao automtica. E ONDE ENTRA O COMPUTADOR? O computador basicamente uma mquina, eletrnica, automtica, que l dados, efetua clculos e fornece resultados. Ou seja, mquina que recebe dados, compara valores, armazena e move dados; portanto trabalha com dados e estes bem colocados tornam-se uma informao. Existem diversos tipos de computadores organizados por tamanho (porte) ou por funcionalidade, abaixo apresentamos alguns tipos:

    Supercomputador

    Esse tipo de computador pode custar centenas de milhares ou at milhes de dlares. Apesar de muitos supercomputadores serem formados por sistemas nicos, grande parte formada de mltiplas mquinas de alto desempenho trabalhando em paralelo como um sistema nico.

    Mainframe

    Conhecidos dos anos 70, eram computadores de grandes empresas, realizando grandes tarefas e ocupando espaos formidveis, como salas inteiras.

    Servidores

    Um computador aperfeioado para prover servios para outros computadores em uma rede. Geralmente possuem processadores poderosos, grande quantidade de memria e discos rgidos enormes.

    WorkStation

    Computador de mesa que tenha um poderoso processador, memria e capacidade ampliada para executar um grupo especial de tarefas, como grficos 3D ou desenvolvimento de games.

    PC

    Tambm chamado de computador pessoal, so as mquinas que encontramos na maioria dos lares e empresas. Hoje este tipo de mquina possui um grande poder de processamento.

    Notebook Computador porttil, apresenta os mesmos recursos dos PCs normais com a vantagem de voc poder transportar em viagens, tambm chamado de laptop.

    Palmtop

    So computadores integrados e compactos que geralmente usam memria flash em vez de disco rgido (HD). Esses computadores geralmente no possuem teclados, mas sim uma tela sensvel ao toque, tecnologia usada para a entrada de dados. So geralmente menores do que um livro de bolso, e muito leves, com uma bateria de durao razovel.

    Netbook

    Termo usado para descrever uma classe de computadores portteis tipo subnotebook com caractersticas tpicas: peso reduzido, dimenso pequena ou mdia e baixo custo. So utilizados, geralmente, em servios baseados na internet, tais como navegao na web e e-mails.

    Tablet

    Dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso Internet, organizao pessoal, visualizao de fotos, vdeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento com jogos. Apresenta uma tela sensvel ao toque (touchscreen) que o dispositivo de entrada principal.

    Smartphone

    Em uma traduo literal: "telefones Espertos ou Inteligentes", so aparelhos celulares que agregam tambm vrias funes de computadores. Essas funes de computador so possveis de ser acopladas a um telefone mvel graas a sistemas operacionais semelhantes aos do computador, com as devidas adaptaes necessrias para Smartphones.

    O computador, independente do tipo, tem a funo de trabalhar (processar) as informaes, mas para tanto, temos que aliment-lo com dados e aguardar o retorno das informaes processadas. Acabamos de descrever o princpio bsico de todo o processamento, observe o esquema:

    Mais a frente voc ir perceber que, para que o processamento possa ocorrer, o trabalho no realizado apenas por elementos fsicos (Hardware), existe tambm a participao de elementos lgicos (Software). justamente a unio dos elementos fsicos com os elementos lgicos que tornam a sua mquina til e produtiva e no s isto deve existir toda uma compatibilidade entres estes dois para que se possa tirar o maior proveito possvel desta mquina. Hardware x Software

    CURIOSIDADES E o que vem a ser firmware? Firmware uma combinao de hardware e software. So memrias de computador que tem programas ou dados gravados nelas. Em geral, estas memrias so do tipo ROM (Read-Only Memory ou Memria Somente de Leitura) que tem como caracterstica principal no perder o seu contedo quando desligamos a mquina. Parece complicado, mas s impresso. Firmware nada mais do que uma espcie de programa (rotina), que fica gravado (armazenado) de forma fixa (no voltil) junto a memria principal (ROM) e tem como funo dar incio s instrues iniciais da mquina Exemplos de firmware: BIOS de PC que comanda o hardware entre a ativao e a carga do sistema operacional que estiver instalado. Normalmente ele testa a memria, inicia a placa me, placa de vdeo, HD e carrega o boot que encontrar nele. Dispositivos eletrnicos diversos (tudo que tem display, ou algum outro tipo de interatividade), desde um forno de microondas (digital), at um iPod ou um celular, todos eles mantm o seu programa bsico intacto, mesmo desligados por anos, assim sabem o que fazer quando ligados novamente.

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 3

    HARDWARE Como j foi comentado um computador constitudo por um conjunto de componentes interligados, composto por processadores, memria principal, registradores, terminais, impressoras, discos magnticos, alm de outros dispositivos fsicos (Hardware). Para facilitar o nosso estudo, todos estes componentes sero agrupados em trs subsistemas bsicos:

    Unidade central de processamento Memrias principais Dispositivos de entrada/sada de dados.

    Neste captulo vamos apresentar algumas caractersticas de cada subsistema e dos elementos que o compem. Pode parecer algo muito tcnico, e realmente , mas a nossa inteno tratar de forma objetiva algumas definies que normalmente so abordadas em questes de prova, e corrigir algumas falhas conceituais que possam existir. Processadores ou CPU Comeamos j com um alerta, muito comum alguns colegas confundirem CPU com gabinete (aquela caixinha que vai ao lado do monitor) e isto um grande equvoco. Observe que processadores e CPUs (unidade central de processamento) so tratados como a mesma coisa em provas, estes so considerados o crebro da mquina. Eles ficam responsveis pelo processamento ou manipulao dos dados (manipular - guardem bem esta palavra). Atualmente os processadores mais usados nos microcomputadores so fabricados por duas empresas americanas:

    AMD INTEL

    K5 PENTIUM

    K6 PENTIUM MMX

    K6-2 PENTIUM II

    K6-3 PENTIUM III

    DURON CELERON

    SEMPRON CELERON D

    ATHLON 64 PENTIUM 4

    ATHLON 64 X2 PENTIUM D

    ATHLON 64 FX CORE 2 DUO

    PHENOM FX CORE 2 QUAD

    Tecnologia Hyper-Threading (HT) A tecnologia Hyper-Threading permite que o processador se apresenta aos sistemas operacionais e aplicativos modernos como dois processadores virtuais. O processador usa recursos que no so usados com freqncia e tem uma sada muito maior no mesmo intervalo de tempo. Essa tecnologia foi criada pela INTEL. Dual-core Todo processador equipado com essa tecnologia possui dois ncleos de execuo (dois processadores reais) ao invs da tecnologia HT (dois processadores virtuais). Com essa tecnologia o processador poder executar aplicaes simultaneamente. Os processadores Pentium D, Core 2 Duo e Athlon 64 x2 so exemplos de processadores que possuem essa tecnologia. Quad-Core Os processadores equipados com essa tecnologia possuem quatro ncleos de execuo. Ex: Core 2 Quad (INTEL) e Phenom FX (AMD).

    Mais importante do que fabricantes o conhecimento da velocidade, ou melhor, dizendo da freqncia com que o microprocessador executa as instrues. Esta informao geralmente aparece indicada junto ao modelo do processador: Ex.: Pentium IV de RESUMINDO: um processador vai ser mais gil que outro em funo da freqncia do seu CLOCK. Esta freqncia medida em Hertz (oscilaes por segundo), e j chegamos ao patamar dos GHz (Gigahertz). Na famlia AMD tambm h vrias opes de clock para um mesmo modelo de processador: Athlon 1,3Ghz, Athlon 1,6Ghz, e assim por diante. Porm h uma pequena diferena na forma como a AMD resolveu apresentar o clock de seus processadores mais novos. Um processador Athlon XP no apresentado assim: Athlon XP 1,4GHz, mas como um Athlon XP 1800+ Isto significa que ele superior a um Pentium 4 de 1,8GHz, embora sua freqncia real seja de 1,4GHz. Mas, como j foi comentado, no comum a comparao entre fabricantes, mas at mesmo neste caso a nossa comparao ser com relao ao clock 1800+ (de um Athlon) e 1800 (de um Pentium), prevalecendo como melhor o Athlon XP 1800+. Podemos aumentar esta freqncia? Quando um processador comprado, ele vem de fbrica com sua freqncia j definida. Contudo, possvel alterar o clock de um processador atravs de um processo tcnico chamado OVERCLOCKING. Esse processo consegue, com segurana, aumentos at 30% na freqncia original de fbrica. Mais do que isso, pode fazer o processador trabalhar a uma temperatura muito superior aos limites dele, fazendo-o travar constantemente e inviabilizando o uso do computador. Para realizar um overclocking necessrio ter acesso ao programa bsico que controla a placa me (SETUP) e, em alguns casos, at abrir o gabinete para fazer mudanas fsicas nos componentes da placa. Para entendermos bem no que consiste o overclocking, temos que ter a seguinte noo: O processador possui dois Clocks divididos em:

    CLOCK INTERNO: Todo processador tem uma freqncia (Clock) com que ele executa suas aes, neste caso, quando o processador trabalha internamente, ou seja, transformando dados em informaes ele usa seu clock Interno que sempre maior que o clock externo. Isso acontece porque o processador recebe os dados atravs de um barramento presente na placa-me que no tem condies de trabalhar na mesma velocidade interna do processador. Sendo assim, o processador quando se comunica com a placa-me opera a uma freqncia mais baixa para que essa comunicao seja possvel, porm quando os dados chegam dentro do processador ele executa suas aes com seu clock Interno. O Clock Interno mltiplo do Clock Externo.

    CLOCK EXTERNO: a frequncia utilizada pelo processador para se comunicar com a placa-me. Clock Interno = Clock Externo x Fator de Multiplicao. Ex: Pentium 4 de 3.2 GHZ (Clock Interno) com FSB 800 MHZ (Clock Externo), ou seja, se o FSB de 800 MHZ significa dizer que seu fator de multiplicao 4. Neste caso a tcnica de overclocking pode tratar de aumentar a freqncia externa tambm conhecida como FSB (Front Side Bus) ou alterar o Fator de Multiplicao junto a Placa Me

    Componentes da CPU Dentro da CPU encontramos alguns elementos que merecem nossa ateno, sendo assim vamos aos comentrios: ULA: serve para efetuar operaes de soma, subtrao, multiplicao etc. Possui tambm a capacidade lgica que permite testar vrias condies de processamento. ULA significa Unidade Lgica e Aritmtica. UC: responsvel por sincronizar todos os processos da CPU e dos componentes do sistema, como a memria principal e os dispositivos de entrada e sada. Muitas vezes aparece o termo barramento de controle, responsvel por criar uma espcie de controle de trfego de informaes.

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 4

    Barramento de Dados: por onde trafegam os dados manipulados pela CPU. Age com se fosse uma estrada, sua largura indica quantos dados podem ser manipulados simultaneamente pelo processador e tambm determina toda a arquitetura interna da CPU. Trata-se de um dos barramentos mais importantes e comentados em provas, quando se fala de uma estrutura de processador de 32 bits ou 64 bits, faz-se referencia a largura do barramento de dados. Barramento de Endereos: por onde passam as informaes de localizao na memria. Entenda, por aqui no passam os dados manipulados, mas a informao de onde (endereos de memria) os dados manipulados sero armazenados. Quanto maior a largura do barramento de endereos, maior a quantidade de memria que o processador pode gerenciar. Registradores: so pequenos endereos de memria que se localizam dentro da CPU. Nos registradores que so guardadas as informaes importantes para o funcionamento da UC e da ULA. Por estarem dentro da CPU e pelo material de sua fabricao, os registradores so os tipos mais velozes de memria em um computador. OBSERVAO: Note que o tanto o barramento de dados como o barramento de controle a informao segue nas duas direes, j o barramento de endereos uma via de mo nica. Largura dos barramentos Pelo visto algumas coisas ainda no ficaram bem claras, o que vem a ser arquitetura 16, 32 ou 64 bits? Pensem o seguinte, atualmente a maioria de nossos processadores trabalha num padro 32 bits ou at 64 bits, isto significa que as informaes chegam at a CPU em blocos de 32 bits ou 64 bits simultaneamente (lado a lado). Fazendo uma analogia: como se existisse uma estrada larga o suficiente para que 32 carros estejam lado a lado, sendo que cada carro desses seria um bit (0 ou 1). De certa forma isto acaba influenciando na velocidade do processamento, quanto mais informaes podem chegar, mais dados podem ser processados. Estes 32 bits referem-se largura do barramento de dados interno do microprocessador. Alguns modelos mais modernos (e a a AMD saiu na frente) j trabalham com uma arquitetura 64 bits.

    Ainda falando sobre arquitetura de processadores, outro comentrio bastante interessante seria quanto aos processadores RISC ou CISC. Um processador com arquitetura RISC (Reduced Instruction Set Computer) caracteriza-se por possuir poucas instrues de mquina, em geral bastante simples, que so executadas diretamente pelo hardware. Na sua maioria, estas instrues no acessam a memria principal, trabalhando principalmente com registradores que, neste tipo de processador, se apresentam em grande nmero. Estas caractersticas ajudam as instrues serem executadas em alta velocidade. Os processadores CISC (Complex Instruction Set Computers) j possuem instrues complexas que so interpretadas por microprogramas. O nmero de registradores pequeno e qualquer instruo pode referenciar a memria principal.

    RESUMINDO: os computadores CISC so a base da nossa computao. Ou seja, todos os processadores para PCs, foram um dia exclusivamente CISC. Os processadores RISC so usados em computadores mais velozes, como algumas mquinas usadas em efeitos especiais de cinema e TV. Hoje em dia nossos processadores Intel e AMD so hbridos, o que significa que lem as instrues complexas (CISC) enviadas pelos programas e as quebram em instrues reduzidas (RISC) para serem executadas em seu ncleo. Estes conceitos so bastante tcnicos, mas geralmente em prova a cobrana refere-se a quem o mais rpido ou qual teria o poder de trabalhar com informaes mais complexas. Para simplificar este confronto apresentamos abaixo um macete destacando as caractersticas de cada tipo de arquitetura.

    MACETE PARA A PROVA CISC RISC

    OPERAES MAIS LENTAS OPERAES MAIS RPIDA INSTRUES COMPLEXAS INSTRUES SIMPLES

    QTD MAIOR DE INSTRUES QTD MENOR DE INSTRUES TAMANHO VARIVEL DE

    INSTRUES. TAMANHO FIXODE INTRUES

    Pessoal, at agora comentamos muitos sobre processadores, mas existem outros elementos a serem descritos, como, por exemplo, as memrias. E o que vem a ser memria? Memria todo o local no seu computador onde possvel armazenar dados. Um computador possui diversos tipos de memrias, desde as permanentes at aquelas que no duram muito tempo, cada qual com sua funo definida. Eis alguns tipos de memrias para computador, classificados de acordo com sua mdia (meio de armazenamento):

    Memrias Semicondutoras: so aquelas em que as informaes so armazenadas em chips atravs, normalmente, da existncia de corrente eltrica. Ex.: Memria RAM, ROM, EPROM, Memria Cache, entre outras.

    Memrias Magnticas: so utilizadas para armazenar dados em sua superfcie magnetizvel. As informaes so, na verdade, pulsos magnticos de pequenos ms existentes na memria. Ex.: disquete, fitas K7, discos rgidos.

    Memrias pticas: so as memrias que guardam os dados na forma de materiais capazes de refletir a luz. Todos os discos que usam laser para a leitura de dados so memrias pticas. Ex.: CD, DVD.

    Alm da diviso quanto a forma de armazenamento, podemos tambm dividir as memrias em Principais e Secundrias. Memrias principais A memria principal, tambm conhecida como memria primria ou real, o local onde os dados so inicialmente guardados, esperando o momento de sofrerem um processamento e cujos resultados sero tambm armazenados. O acesso ao contedo de uma clula realizado atravs de especificaes de um nmero chamado endereo. O endereo uma referncia nica que podemos fazer a uma clula de memria. Quando um programa deseja ler ou escrever um dado em uma clula, deve primeiro especificar qual endereo de memria desejado, para depois realizar a operao. Atualmente existem dois tipos de memria principal: RAM e ROM. Ambas, so memrias semicondutoras (dispositivos na forma de chips de silcio). RAM RANDOM ACESS MEMORY Este tipo de memria fornece armazenamento temporrio para os dados que o microprocessador manipula ( como se fosse o bloco de rascunho do microprocessador). Nessa rea ficaro os programas ou dados criados pelo programas. Porm, ela voltil e quando desligamos o microcomputador os dados so perdidos, esta uma das caractersticas mais cobrada em prova.

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    Capacidade da RAM A capacidade da memria varia de computador para computador, visto que o usurio ao comprar o seu computador poder optar por diversos valores para essa memria e mesmo depois poder aumentar esta quantidade, esta melhoria na parte fsica chamamos de upgrade. Os valores mais comuns, atualmente, so 512MB, 1GB, 2GB e at 4GB para cima. H computadores mais antigos que apresentam valores menores para a RAM, bem como h usurios exigentes que colocam memrias de valores maiores em seus micros. DICA: Para que o aluno sempre se mantenha atualizado e saiba o que o mercado esta adotando como padro fundamental saber avaliar um anncio de uma loja ou dos classificados (entender as configuraes apresentadas). Tipos de RAM H muitos tipos de memria RAM, especialmente se compararmos a maneira como foram fabricadas e os componentes que as formam.

    SRAM (RAM ESTTICA) um tipo de memria RAM que armazena os dados binrios (zeros e uns) em pequenos circuitos chamados FLIP-FLOPS (conjunto complexo de transistores que realizam operaes lgicas). Pelo fato desta memria ser complexa, ela usada em pouca quantidade em um computador.

    DRAM (RAM DINMICA) uma memria RAM que armazena seus bits como cargas eltricas em capacitores (componentes eltricos que funcionam como pequenas pilhas, armazenando carga eltrica). Por ser uma memria mais simples de fabricar que uma SRAM, a DRAM o tipo de memria mais usado em um computador. Entre as memrias DRAM existem alguns subtipos, o mais comum o SDRAM - DDR (RAM dinmica sncrona) ou simplesmente chamada memria DDR (Dupla Taxa de Dados). Devido a sua caracterstica de poder trabalhar a uma dupla taxa de transferncia a memria DDR e hoje em dia a DDR2 que trabalha a uma taxa quadruplicada, tornam-se uma cobrana comum em provas como um tipo de memria RAM rpida. A RAM influencia no processamento? Como a memria RAM o principal depositrio de informaes da CPU, sua capacidade influencia de forma direta na velocidade de processamento do computador. Quanto mais memria RAM houver em um computador, mais tarefas ele pode realizar simultaneamente, porque cada vez que executamos um programa como o Word, o Excel e at mesmo o Windows, os dados destes softwares so armazenados na RAM enquanto eles estiverem em processamento.

    ROM READ ONLY MEMORY uma memria que no pode ser alterada pelo usurio, normalmente sendo usada pelos fabricantes de equipamentos (computadores, celulares, microondas, DVD players, qualquer coisa) para armazenar o programa bsico que determina o funcionamento do equipamento. A ROM usada, em poucas palavras, para armazenar o comportamento bsico de qualquer equipamento. A sua principal caracterstica : NO PODE SER ALTERADA pelo usurio.

    Quando falamos em alterao, entendemos: incluso, excluso ou modificao dos dados. Dentro da memria ROM do micro esto gravados trs programas: BIOS, POST e Setup. O POST (Power On Self Test) o autoteste que o micro executa sempre em que ligado (contagem de memria, etc). O setup o programa de configurao da mquina, e atravs dele que configuramos o tipo de disco rgido e outras opes relacionadas configurao de hardware do sistema.

    A ROM tambm possui algumas variaes e cada uma com caractersticas prprias, conforme relacionaremos a seguir:

    PROM (ROM Programvel) vendida vazia (virgem). Pode ser gravada uma vez por equipamentos gravadores especiais (chamados de gravadores de PROM).

    EPROM (ROM apagvel e programvel) fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio de luz ultravioleta.

    EEPROM (ROM apagvel e programvel eletricamente) fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio de aumento da tenso eltrica em seus conectores.

    Memria Flash (FEPROM) parecida com a EEPROM, mas consome menos energia eltrica e no necessita do aumento de tenso para ser apagada/gravada. muito usada em cartes de memria de mquinas fotogrficas digitais. CACHE Quando falamos em cache entramos numa grande polmica, muitos autores classificam este tipo de memria como sendo secundria e outros como intermediria. Como na verdade existem diversos tipos de cach, todos podem estar corretos e isto acaba gerando uma confuso maior ainda em algumas provas. Sendo assim o mais comum classifica-la como intermediria, mas alerto aos colegas que dependendo do tipo e de como a questo aborda, poderemos tambm classific-la como secundria ou principal. Acredito que no decorrer das explicaes as coisas iro clareando. O objetivo da cache armazenar os dados para trabalho (assim como a RAM) s de que de uma maneira mais rpida. claro que ela no trabalha o mesmo volume de dados, seu tamanho bastante reduzido ( uma memria cara) e por isto ela acaba trabalhando os dados utilizados com freqencia. Imagine a memria RAM como uma mesa do outro lado da sala. Quando voc vai pegar uma informao l, por exemplo, um nmero de telefone, voc vai anot-lo para traz-lo para sua mesa. Por qu? Se voc precisar do mesmo nmero de telefone outra vez, no vai precisar se levantar e busc-lo na outra mesa, s precisa ler no papel perto de voc. Nesta analogia a RAM a mesa longe, a cache o pedao de papel onde o dado foi anotado. At aqui parece tudo tranqilo, o problema surge quando comeamos a relacionar os diversos tipos de cache. Existem tres nveis de memria cache, a L1 (Nvel 1), L2 (Nvel 2) e L3 (uma atualizao do Nvel 1 ou podemos chamar de Nvel 3). A cache L1 o nvel mais prximo da CPU, portanto , das caches, a mais rpida. A cache L1 fica localizada dentro do prprio invlucro do microprocessador (ou seja, dentro do CHIP), assim ns a classificamos como memria interna. A cache L1 vem em menor quantidade que as demais memrias, por ser a mais rpida e, conseqentemente, mais cara. A cache L2 era localizada, em alguns computadores, na placa-me, como uma srie de chips de armazenamento (quase que uma expanso da RAM, inclusive voc pode ouvir falar o termo SRAM), normalmente classificada como memria externa. Hoje em dia, no muito comum encontrar placas-me com chips de cache L2, isso porque os prprios processadores j trazem dentro de si a cach L2, bem como trazem a L1. Alguns processadores como k6-3 e o Pentium Xeon utilizam tambm um tipo de memria denominada cache L3 podendo esta chegar a 2MB. Como podemos ver a funo e caractersticas da cache no mudam, o problema todo fica por conta da sua localizao e, por conseqncia, a necessidade de classific-la como primaria, secundria ou intermediaria. Como sua funo a de auxiliar no transporte (agilizar) dos dados entre processador e RAM, podemos classificar como principal, como ela pode se apresentar junto ao processador ou mais prximo a RAM podemos trata como intermediria. Cache pode ser memria secundria? mesmo, j ia esquecendo. Voc tambm vai encontrar uma pequena quantidade de cache junto ao disco rgido, esta tambm apresenta caractersticas semelhantes apesar de funcionar de uma forma um pouco diferente do cache da memria RAM. Este cache pode ser de 512 KB, 1 MB, 2 MB, ou at mais, dependendo do modelo. Apesar do seu tamanho reduzido, ela consegue acelerar bastante as operaes de leitura de dados. Claro que quanto maior e mais rpido for o cache, maior ser o ganho de performance.

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 6

    No cache de disco (termo usado para designar a cache do HD) ficam armazenados tambm ltimos dados acessados pelo processador, permitindo que um dado solicitado repetidamente possa ser retransmitido a partir do cache, dispensando uma nova e lenta leitura dos dados pelas cabeas de leitura do HD. Este sistema capaz de melhorar assustadoramente a velocidade de acesso aos dados quando estes forem repetitivos, o que acontece com freqncia em servidores de rede ou quando usada memria virtual. VIRTUAL A memria Virtual um pedao do espao livre do HD (Disco Rgido) que reservado pelo sistema operacional a ttulo de preveno. Essa reserva feita quando o Windows carregado (inicializao), mas a rea em si de memria virtual s ser utilizada quando necessrio. Cuidado para no confundir virtual com cache, a virtual no existe fisicamente, voc ao comprar um equipamento no sai pedindo ao vendedor que voc quer um tanto de memria virtual para o seu equipamento. Ento de onde ela vem? Na verdade o prprio sistema operacional identifica o sufoco da RAM e, para auxiliar, ele pede emprestado ao HD um pouco de memria na inteno de socorrer a RAM.

    O grande lance da memria virtual que, quando a memria Principal (fsica ou real) estiver cheia, o Windows comear, ento, a fazer escritas na RAM no de dados, mas de endereos que devero ser localizados no Disco (na memria Virtual). Em outras palavras: os dados e instrues dos programas so armazenados no DISCO (na memria virtual) e ficam, na RAM real, apenas os endereos que apontam para tais dados. Ao conjunto formado pelas memrias RAM, ROM, cache e virtual damos o nome de Memrias Principais. Mas o computador tambm possui outro conjunto de memrias denominado Memrias Auxiliares, Secundrias ou de Armazenamento, mas estas ns vamos abordar no nosso prximo tpico: Dispositivos de entrada e sada de dados. Dispositivos de Entrada/Sada Segundo o diagrama de funcionamento de um computador, necessitamos de equipamentos capazes de fazer a informao entrar na CPU e sair dela para o mundo real. Por estarem auxiliando a CPU no seu trabalho, digamos, ao redor dela, na periferia da mesma, esses equipamentos so tambm chamados perifricos de entrada e sada. Eis alguns dos mais comuns perifricos: ENTRADA Teclado: o equipamento que permite a insero de dados atravs da digitao. conhecido como perifrico padro de entrada. Ou seja, o computador no pode funcionar sem ele.

    Mouse: o equipamento que movimenta o ponteiro na tela. Ao mover o mouse por uma superfcie plana, seus sensores (que podem ser mecnicos ou pticos) enviam sinais eltricos deste movimento e o computador os traduz em movimentos da setinha na tela.

    Scanner: usado para capturar dados impressos e transform-los em dados digitais de imagem. Seu uso muito comum entre profissionais do ramo de design, propaganda, arquitetura etc. O que OCR? Trata-se de um programa geralmente associado aos scanners, sua finalidade tratar o reconhecimento ptico de caracteres, gerando com isto arquivos em formato texto. A sua utilizao se torna bastante til para minimizar o esforo da redigitao de textos j existentes. SADA

    Monitor e placa de Vdeo: so considerados os principais meios de sada de dados e informaes de um microcomputador. Os monitores se apresentam em diversos modelos e com padres variados, alguns inclusive j obsoletos como CGA, EGA, VGA (que no convm perder tempo comentando), e SVGA que so usados atualmente. O padro SVGA (Super VGA) uma evoluo do VGA capaz de operar tanto nas resolues mais antigas (como 320x200 e 640x480), como em resolues mais altas (800x600 e 1024x768), e com alguns milhes de cores.

    E o que vem a ser resoluo? A resoluo de um monitor expressa em pixels (tambm chamado de trade), trata-se de 3 pontos coloridos (red vermelho, green verde e blue azul, da vem o termo RGB que aparece em algumas placas de vdeo), que esto distribudos em colunas e linhas (640x480, 800x600). A relao direta, quanto maior a quantidade de pixels maior a qualidade da imagem. Outro fator que influencia na qualidade final da imagem apresentada a distncia entre estes pontos, essa distncia chamada DOT PITCH.

    CUIDADO

    Quanto menor for a distncia dos pontos melhor ser a qualidade da imagem, ento aqui a relao inversamente proporcional. Atualmente um monitor comum possui um dot pitch de 0,28 mm, claro que podemos encontrar alguns modelos de alta qualidade com 0,26 ou 0,25mm. E onde entra a placa de vdeo? A placa de vdeo seria o equipamento que fala diretamente com o monitor e desenha tudo que esse apresenta, sendo assim a placa de vdeo quem define a qualidade da imagem primariamente. Um dos requisitos de hardware a que uma placa de vdeo deve atender para possibilitar o uso de maiores resolues e maior nmero de cores possuir memria de vdeo em quantidade suficiente. Atualmente encontramos placas de vdeo de altssimo desempenho, com at 128 MB de memria, processador exclusivo para realizao de processamento de grficos e imagens, alm de inovaes tecnolgicas que tornaram estes dispositivos capazes de reproduzir imagens com resoluo acima de 1600x1280 e chegam at 32 milhes de cores. Novas Tecnologias Em Monitores LCD (Monitor de cristal lquido) formado por dois vidros que tm, entre eles, uma camada de cristal lquido. Em cada ponto que forma a imagem h um transistor ligado ao vidro interno. O impulso eltrico faz com que o cristal lquido se reorganize, deixando a luz passar e formando a imagem.

    CUIDADO Alguns monitores podem ser considerados como sendo perifricos tanto de entrada como de sada, so os chamados sensveis ao toque (touchscreen), muito utilizados em caixas de auto-atendimento na rea bancria. Varredura Os monitores de CRT possuem uma caracterstica interessante: os feixes de eltrons so disparados de cima para baixo e repetem esse movimento diversas vezes por segundo. Esse processo chamado de VARREDURA e esta pode ser classificada, basicamente, de duas formas: Entrelaada, e No-Entrelaada. A primeira desenha a tela disparando os raios alternadamente, desenhando primeiro as linhas mpares depois as linhas pares, o que gera uma pequena tremulao na tela que acaba causando cansao na vista do operador. Esta cintilao no fica visvel ao olho humano, mas ao filmar uma tela de um computador, a cmera torna esta cintilao perceptvel (seria aquela lista que fica passando na tela). J os monitores no-entrelaados (atualmente os mais usados) desenham as imagens linha por linha, evitando tal cintilao (tambm chamado de flicking). Em provas comum questionar qual monitor melhor, os entrelaados ou os no-entrelaados. Para quem desconhece o assunto fica difcil arriscar que o no seria melhor, a prpria palavra no j traz um carma negativo, mas como descrevemos acima, pelo fato de no causar o flicking os no-entrelaados so melhores.

    PIXEL

    DOT PITCH

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 7

    Impressora: o equipamento que permite que nossos

    trabalhos sejam postos em papel. H vrios tipos e modelos de impressoras atualmente no mercado, mas podemos destacar alguns apenas para fins de estudo (sempre relacionando tipos, j que modelos no so importantes para concursos). Matricial: Sua tcnica de impresso se d por meio de agulhas dispostas em uma matriz, essas agulhas batem numa fita (como na mquina de datilografia) e essa fita, por sua vez, empurrada contra o papel. Neste tipo de impresso, H CONTATO FSICO COM O PAPEL (impresso por impacto). Jato de Tinta: So as mais comuns hoje em dia. Seu sistema de impresso se baseia em pequenos reservatrios de tinta (cartuchos) que cospem a tinta em pontos definidos do papel. Laser: Usa um feixe de raio laser para desenhar o objeto a ser impresso em um rolo coberto com um p chamado tonner. Trmica: Aqui a idia causar a impresso atravs do aquecimento do papel. O papel a ser utilizado um papel especial, sensvel ao calor. Isto causa um problema, pois torna-se uma impresso no durvel, com o passar do tempo ela vai perdendo sua qualidade. Assim, jamais veremos a impresso de documentos oficiais neste tipo de impressora. Plotter: Utilizadas na execuo de grficos, mapas e desenhos de engenharia. Com a evoluo da tecnologia de impresso e a reduo de seu custo, vem sendo utilizada para impresso de grandes cartazes na editorao eletrnica. A caracterstica marcante deste tipo de impressora justamente o tamanho de suas impresses. Cera: Semelhante jato de tinta, s que a impresso causada pela aplicao de uma fina camada de cera, dando um acabamento fantstico a impresso. Em provas muito comum relacionar este tipo de impressora melhor qualidade de impresso, isto devido qualidade do acabamento final, que semelhante a de uma capa de revista ou uma foto.`

    CUIDADO Pode parecer estranho, mas existem algumas matriciais que podem imprimir colorido, neste caso a fita usada apresenta faixas coloridas. ENTRADA E SADA

    Modem: um equipamento de comunicao que permite que dois computadores fiquem conectados (troquem informaes) atravs de uma linha telefnica. Isto ocorre atravs da traduo dos pulsos eltricos digitais (existentes no interior do computador) em variaes eltricas analgicas (forma de transmisso dos dados na linha telefnica) e vice-versa. Atualmente, os modems atingem uma taxa de transferncia de 56Kbps (Kilobits por segundo) Como so equipamentos de comunicao entre computadores, os modems devem seguir algumas regras de indstria para que modelos de diversos fabricantes consigam se entender. A maioria dos modems est sendo construda com o padro de comunicao V.90, institudo pela ITU (Unio Internacional de Telecomunicaes). H bem pouco tempo, a ITU desenvolveu o sucessor do padro V.90 - o V.92 que atinge transferncias de dados um pouco superiores aos antecessores.

    Placa de Rede: permite a comunicao entre computadores no atravs da linha telefnica mas utilizando-se da estruturas de redes locais (casas e empresas). Esta tal rede local, tambm chamada LAN, exigir certos equipamentos especficos, como cabos especiais, hubs, switches (todos a serem discutidos no captulo sobre REDES). O padro Ethernet define que a placa vai se conectar a uma velocidade (taxa de transferncia) de 10 Mbps (Megabits por seg.). Outros padres foram criados em sucesso a esse, veja a lista:

    Padro Taxa transferncia Ethernet 10 Mbps

    Fast Ethernet 100 Mbps Gigabit Ethernet 1000 Mbps

    O padro usado hoje o Fast Ethernet, no qual as placas de rede so construdas para atingir at 100 Mbps, mas claro que um placa construda num padro mais novo consegue se comunicar com placas mais antigas, mesmo se suas velocidades no forem iguais (baseia-se na taxa menor). Por essa razo, as placas de rede atuais vm com a seguinte inscrio: Placa de Rede 10/100 (ou Placa Ethernet 10/100). Isso indica que a placa pode se conectar a 100 Mbps ou a 10 Mbps, dependendo da necessidade.

    MEMRIAS SENCUNDRIAS Alguns destes Dispositivos de Entrada e Sada de Dados, tambm so tratados como memria secundria. Estas so um meio permanente (no voltil) de armazenamento de programas e dados. Enquanto a memria principal precisa estar sempre energizada para manter suas informaes, a memria secundria no precisa de alimentao. Os principais dispositivos de armazenamento de dados so:

    Disco Flexvel ou Disquete: so feitos de material plstico recoberto por uma camada magntica. Podem ser de vrios tipos e tamanhos. So meios de armazenamento magntico. O padro de disquete utilizado atualmente possui a dimenso 3 (polegadas) e capacidade de 1.44 MB, esta o que ns chamamos de capacidade nominal, mas na verdade a sua capacidade de armazenamento de 1.38MB. Entenda Esta Diferena

    DISQUETE DE 3 CAPACIDADE 1.44 MB nominal 1.38 MB armazenamento 0.06 MB FAT

    Mas o que vem a ser FAT? FAT File Alocation Table (tabela de alocao de arquivos) uma espcie de tabela de endereamentos, nela ficam gravadas quais setores esto disponveis e quais contm dados de arquivos. Quando um disco formatado, todos os setores esto disponveis. Quando um arquivo gravado, a FAT vai sendo alterada para indicar os setores ocupados por arquivos. O que formatar? Formatar um disco (flexvel ou rgido) o procedimento de demarcar trilhas, dividir cada trilha em setores, agrupar os setores em clusters e criar a FAT. Diz-se que um disco virgem quando ele no est formatado.

    HD: Hard Disk (Disco Rgido), tambm chamado de winchester, um dos principais dispositivos de armazenamento de dados devido a sua grande velocidade de acesso e capacidade de armazenamento (200, 500GB e at mais de 1TB). O HD formado por cabea de leitura, motor e discos (pratos compostos de vidro, alumnio ou cermica especial) revestidos por uma camada magntica, divididos, nas suas superfcies, em trilhas e cada uma destas dividida em setores. A quantidade de trilhas e setores varivel.

    CD: um disco cuja superfcie feita de material que reflete luz, para que os equipamentos de leitura, que usam laser, possam l-los. O CD , portanto, um disco de armazenamento ptico.`Sua capacidade de armazenamento foi originalmente definida em 650MB, mas hoje existem CDs com at 700MB. Os equipamentos que lem CD, tambm chamado de Drive de CD, tem sua velocidade de leitura medida como mltiplo de uma velocidade X padro (X = 150Kbps). Portanto, h drives com 50X, 55X, 60X etc. H trs tipos de CDs, muito comuns hoje em dia, que devemos estudar: CD-ROM: um disco que j vem gravado com informaes de fbrica. A superfcie do CD-ROM montada numa chapa na fbrica, normalmente em vidro esculpido. Um CD-ROM no pode ser gravado pelos usurios, ele gravado no momento da construo. A sigla CD-ROM significa CD Somente para Leitura. CD-R: um disco que apresenta uma camada de resina na superfcie. Essa camada de resina queimada durante a gravao e, portanto, no pode ser usada para uma segunda gravao. O CD-R s pode ser gravado UMA VEZ. CD-R significa CD Gravvel. CD-RW: chamado CD Regravvel um disco que permite sucessivas gravaes, pela resina em sua superfcie. O CD-RW o potencial substituto do disquete, devido ao custo de fabricao, capacidade e ao fato de permitir diversas gravaes.

    DVD: armazena muito mais dados que o CD-ROM, sendo atualmente usado para armazenar filmes. Existem 4 tipos de DVD, que diferem na capacidade. O DVD 5 capaz de armazenar 4.7 GB de dados ou 133 minutos de vdeo na resoluo mxima. Hoje temos o DVD-R que permite gravao claro que para tanto o usurio dever ter um drive apropriado (Gravador de DVD).

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    CUIDADO muito comum voc ouvir falar em prova ou anncios de jornal sobre o CD-RW/DVD (COMBO), trata-se de um perifrico usado para gravao e leitura de CDs permitindo apenas a leitura de DVDs um tipo de 2x1.

    BLU-RAY E HD-DVD : Com o advento da TV de alta definio (HDTV) a capacidade de armazenamento do DVD tornou-se insuficiente para este tipo de aplicao. S para voc ter uma idia, duas horas de vdeo de alta definio com compactao de dados requer 22 GB de espao em disco. Portanto, o que fazer para permitir o armazenamento de mais dados de modo a suportar a gravao de contedo de alta definio? aqui que entram essas duas tecnologias Blu-Ray e HD-DVD que concorreram pela sucesso do DVD. No entanto em 19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a desciso de no continuar com o desenvolvimento, fabricao e comercializao do HD-DVD. O Blu-Ray ganhou assim a guerra contra o HD-DVD e o novo sucessor do DVD. Na verdade, um disco Blu-Ray ou HD-DVD nada mais do que um disco de DVD com capacidade de armazenamento mais elevada, permitindo a gravao de contedo de alta definio. importante salientar que a principal motivao para a criao de um sucessor para o DVD foi o surgimento da TV de alta definio, que exige maior espao de armazenamento em disco, coisa que o DVD no pode oferecer. A principal diferena entre os formatos a capacidade de armazenamento, com vantagem para o Blu-ray, que armazena 25 GB em discos de uma camada (50 GB em Double Layer), contra 15 GB do HD-DVD de uma camada (30 GB em duas camadas).

    ZIP Disk: um disquete que se diferencia pela sua capacidade de armazenamento, podendo armazenar a partir de 100 MB. Para utilizarmos este tipo de disquete tambm devemos possuir um drive apropriado, trata-se do ZIP Drive.

    PENDRIVE: (Memory Key), so dispositivos que so conectados diretamente na porta USB e que possuem um pequeno "disco" interno com capacidade entre 1GB e 4GB nos modelos mais comuns venda. So tambm conhecidos como minidrives. O nome pendrive porque alguns modelos se assemelham a uma caneta e podem ser guardados no bolso.

    Fita DAT: um cartucho de fita magntica usada para o armazenamento de dados digitais de computador. Estas fitas so muito utilizadas por grandes empresas para o armazenamento de dados de Backup (cpias de segrana), tanto por sua alta capacidade de armazenamento, quanto por sua segurana. Por serem muito utilizadas para gerar backups, as capacidades das fitas DAT acompanham a capacidade dos Winchesters. ESTRURURAS DE LIGAO Voc deve estar se perguntando, ns j ouvimos falar de memrias, processadores e perifricos, mas parece que falta algo, como que estes hardwares se comunicam, de que maneira eles interagem. Realmente, at agora ns tratamos todas as estruturas de forma isolada, chegou o momento de ligarmos todos estes elementos, s que para isto falta relacionarmos alguns itens, como por exemplo: Placa-me: seu papel fornecer uma maneira de os dispositivos perifricos do computador terem contato com o processador. A placa-me serve apenas de base, simplesmente o local onde todos os equipamentos se encaixam.

    A placa-me uma placa de circuitos composta de caminhos de dados (barramentos) e lacunas para encaixe de equipamentos (slots). Ela vem de fbrica quase nua, com alguns pequenos componentes. Mas para montar um computador, necessrio adquirir os outros equipamentos, que sero encaixados nos slots apropriados na placa-me. Os diversos tipos de equipamentos que se encaixam placa-me na forma de outras placas so chamados de placas de expanso ( o caso do modem, placa de rede, placa de vdeo, placa de som, entre outros). Existem diversos modelos e marcas de placas-me no mercado, cada um com sua utilizao especfica. Por exemplo, h placas que s funcionam com processadores Pentium 4, h outras que s servem para Athlon e Athlon XP, assim por diante. Na hora de montar seu micro, se voc quem vai escolher o modelo da placa e do processador, verifique a compatibilidade entre eles. O que uma placa-me On-board? D-se este nome a placa que j vem de fbrica com uma serie de acessrios, dispensando placas de expanso. Uma placa-me pode j vir com placa de som, placa de rede, modem e placa de vdeo, neste caso dizemos que esses equipamentos j se encontram on-board (na placa). Assim como existem placas On-board, existem outras que vem nuas as chamadas Off-board. Um ponto negativo para as placas-me On-board que, pelo fato de haver diversos componentes j instalados e a placa no possuir muitos slots para expanso, h limitao na escolha de componentes. Outro fato ruim que nem sempre os equipamentos que vm junto com a placa-me tm boa qualidade. Por razes de custo, as fbricas escolhem equipamentos fracos, o que compromete o desempenho final da mquina. O suporte a novas tecnologias, as possibilidades de upgrade e, at certo ponto, a prpria performance do equipamento so determinados pela placa me. Outra caracterstica importante da placa-me seu chipset. Chipset (ou conjunto de chips) uma srie de pequenos circuitos que controla todo o fluxo de dados na placa-me. Atualmente h vrios modelos de chipsets, fabricados por vrias empresas. A maioria dos chipsets ainda dividida em ponte norte e ponte sul, cada um com uma funo:

    Ponte norte ou Northbridge o chip maior, responsvel pela maioria das funes: comunicao do processador com a memria RAM, barramentos AGP e PCI etc.

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 9

    Southbridge ou ponte sul o chip menor, encarregado de funes "menos essenciais", como controlar as interfaces IDE e o barramento ISA da placa me, assim como as portas seriais, paralela, USB, teclado etc.

    Barramento Interno: a conexo dos equipamentos para

    com a placa-me, vamos relacionar e apresentar as principais caractersticas dos barramentos internos mais cobrados em provas: ISA: Trata-se de uma barramento antigo, usado para encaixar placas de expanso, como modems, placas de som, placas de vdeo, entre outros. Sua largura de 16 bits, este barramento foi substitudo hoje em dia pelo barramento PCI. Outro fator que contribuiu para sua extino o fato de no suportar a tecnologia Plug And Play. PCI: o barramento usado na maioria dos micros hoje em dia em substituio ao ISA. Sua funo a mesma podendo conectar placas de expanso, como Modems, placas de vdeo, placas de rede, placas de som, e qualquer outra placa que se queira. Uma das vantagens com relao ao seu antecessor o fato de trabalhar a uma largura a partir de 32 bits e permitir o recurso Plug And Play. AGP: Usado apenas para conectar PLACAS DE VDEO, sua largura de 32 bits e tambm aceita o recurso Plug And Play.

    VERSES AGP TAXA DE TRANSFERNCIA

    AGP 1X 266 MB/S AGP 2X 533 MB/S AGP 4X 1066 MB/S AGP 8X 2133 MB/S

    IDE: Usado para conectar as unidades de armazenamento internas (HD, Drive de CD, Gravadores de CD, Drives de DVD etc.) placa-me do computador, possuem uma largura de 32 bits. Um nico barramento IDE permite a conexo de apenas dois desses equipamentos. Mas como comum, em um computador, haver dois barramentos IDE (chamados de IDE primrio e IDE secundrio), o total de equipamentos de armazenamento interno chega a 4 (quatro).

    Serial ATA (SATA): Este novo padro vm substituindo as interfaces IDE atuais como meio de conexo de HDs e gravadores de DVDs. O Serial ATA um barramento serial que utiliza cabos de 4 vias, com conectores minsculos, ao contrrio dos cabos de 80 vias utilizados pelas interfaces ATA 66 ou ATA 100 atuais. A primeira gerao de interfaces serial ATA capaz de transmitir dados a 150 MB/s e a segunda verso capaz de transferir a uma taxa de 300 MB/ s. SCSI: Permite a conexo de Discos, como o IDE, impressoras e scanners de alta velocidade. Trata-se de um barramento muito caro, normalmente so usados no mercado de servidores de rede, sendo incomuns em computadores caseiros. Alm disso, d pra conectar at 15 equipamentos em um nico SCSI. E como isto cai em prova? J est se tornando uma hbito, podemos observar que as provas adoram confrontar elementos que possuem a mesma funo, assim algumas comparaes se tornam comuns, como por exemplo:

    ISA x PCI PCI barramento atualmente utilizado, trabalha a taxas a partir de 32bits.

    PCI x AGP AGP um barramento voltado para placas de vdeo, no que tenhamos placas padro PCI mas as placas padro AGP trabalham com um resultado bem superior. I

    IDE x SCSI SCSI permite a conexo de at 15 equipamentos isto o torna um barramento caro nada comum em equipamentos caseiros. Como podemos observar, as comparaes cobradas em prova recaem nas caractersticas marcante de cada elemento. Podemos tambm notar que aos poucos as provas comeam a cobrar novos tipos de barramento, sendo assim acho interessante comentarmos sobre o barramento PCI Express. PCI Express: Como as aplicaes em 3D exigiam taxas maiores, o barramento AGP foi inserido no mercado, oferecendo taxas que vo de 266 MB por segundo (no padro AGP 1X) 2128 MB por segundo (no padro AGP 8X). Praticamente todas as placas-me com suporte a AGP s possuem um slot desse tipo, j que o mesmo usado exclusivamente por placas de vdeo. O problema que, mesmo oferecendo velocidades acima de 2 GB por segundo, o slot AGP 8x no suportar aplicaes que esto para surgir e que precisam de taxas ainda maiores. Alm disso, tais aplicaes podero ter outros requisitos que o AGP no oferece. Ainda, necessrio considerar que, apesar do AGP ter vantagens bastante razoveis, seu uso destinado apenas s aplicaes de vdeo. Acontece que som e rede, por exemplo, tambm evoluem. Na busca de uma soluo para esses problemas, a indstria de tecnologia trabalhou (e trabalha) no barramento PCI Express, cujo nome inicial era 3GIO. Trata-se de um padro que proporciona altas taxas de transferncia de dados entre o computador em si e um dispositivo, por exemplo, entre a placa-me e uma placa de vdeo 3D. A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexes seriais, isto , "caminhos" (tambm chamados de lanes) para transferncia de dados. Se um determinado dispositivo usa um caminho, ento diz-se que este utiliza o barramento PCI Express 1X, se utiliza 4 conexes, sua denominao PCI Express 4X e assim por diante. Cada lane pode ser bidirecional, ou seja, recebe e envia dados. Cada conexo usada no PCI Express trabalha com 8 bits por vez, sendo 4 em cada direo. A freqncia usada de 2,5 GHz, mas esse valor pode variar. Assim sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de 250 MB por segundo, um valor bem maior que os 132 MB do padro PCI. Atualmente, o padro PCI Express trabalha com at 16X, o equivalente a 4000 MB por segundo. Certamente, com o passar do tempo, esse limite aumentar. A tabela abaixo mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas s taxas do padro AGP: AGP 1X: 266 MBps PCI Express 1X: 250 MBps AGP 4X: 1064 MBps PCI Express 2X: 500 MBps AGP 8X: 2128 MBps PCI Express 8X: 2000 MBps PCI Express 16X: 4000 MBps

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    CONCEITOS DE INFORMTICA Pg.: 10

    Barramento Externo, conforme uma classificao mais

    didtica que oficial, so aqueles que interligam a CPU aos equipamentos que se encontram fora do gabinete (como teclado, mouse, impressora etc.).

    1- PS/2 2- USB 3- PARALELA 4- SERIAL

    Os barramentos externos so visveis, como pequenos encaixes para os conectores dos equipamentos na parte traseira do gabinete, freqente o uso do termo porta para esses encaixes. Portanto, no incomum ler porta PS/2, em vez de barramento PS/2. Vamos ento aos diversos barramentos: Serial: Tem como objetivo ligar equipamentos de baixa velocidade, como monitor, teclado, mouse, e outros. Trata-se de um barramento antigo, sendo assim esse barramento no plug and play, e quando se conecta algum componente a ele, o componente no reconhecido pelo Windows, sendo necessrio instalar manualmente o referido equipamento. Paralelo: Sua funo ligar componentes de maior velocidade que os ligados no barramento serial, como impressoras e scanners.

    PS/2: Usado para conectar mouse e teclado. Esse barramento no trabalha com o que ns chamamos de hot plug and play (reconhecimento com a maquina ligada, mas trabalha o plug and play durante o processo de inicialiizao da mquina.

    USB: Permite conectar qualquer tipo de equipamento, substituindo a serial, PS/2 e paralela (porta universal). Este tipo de porta bastante cobrada em prova, curiosidades como o fato de permitir a conexo de at 127 equipamentos simultaneamente e a caracterstica de ser Hot Plug And Play (ou seja, qualquer equipamento conectado a esse barramento imediatamente reconhecido) freqentemente aparecem em forma de questes.

    USB 1.1: 12 Mbps (1,5 MB/s) USB 2.0: 480 Mbps (60 MB/s)

    PCMCIA: Este barramento utilizado principalmente em Notebook e handhelds onde, na maioria das vezes, o nico meio de conectar placas de expanso. A principal vantagem dos dispositivos PCMCIA o tamanho: todos possuem dimenses um pouco menores que as um carto de crdito, apenas mais espessos. Atualmente possvel encontrar praticamente qualquer tipo de dispositivos na forma de placas PCMCIA: modems, placas de som, placas de rede, placas decodificadoras de DVD, cartes de memrias SRAM e memrias Flash e, at mesmo, discos rgidos removveis.

    FIREWIRE: Encontrado nos computadores mais novos, o barramento firewire incrivelmente rpido. Um nico barramento firewire tambm pode ser usado por vrios equipamentos ao mesmo tempo, num total de 63 dispositivos por porta. Devido a sua alta velocidade geralmente ele usado para conexo de equipamentos de vdeo.

    CUIDADO

    No confundam FIREWIRE com firewall, este ltimo atua como um controlador de trfego.

    UNIDADES DE MEDIDA Em um computador existem diversos componentes e eles podem ter unidades de medida independentes de outros componentes. Acompanhe na listagem ao lado os vrios componentes e suas respectivas unidades de medida:

    Item Unidade Mede Padro

    Micro processador MHz MegaHertz

    Velocidade processar informaes

    400 a 3000

    Disquete MB MegaByte Capacidade armazenar informaes

    1,38

    HD TB TeraByte Capacidade armazenar informaes

    160 GB a 2 TB

    RAM MB MegaByte Capacidade armazenar informaes

    512 a 2048

    Modem Kbps KiloBits por Seg Taxa de transfer. de dados 56

    Impressora DPI Pontos por Polegada Qualidade impresso 300 a 1200

    CD MB MegaByte Capacidade armazenar informaes

    650 a 700

    Leitor CD X=150 Kbps Taxa de transfer. da leitora 50

    DVD GB Gigabyte Capacidade armazenar informaes

    > 4,6

    Comparaes tratando a capacidade de armazenamento so bastante freqentes e para tanto se faz necessrio o conhecimento de algumas unidades de medidas. Acompanhe na tabela abaixo algumas relaes.

    TABELA DE CONVERSO

    1 bit Digito binario (1 ou 0) 1 BYTE 8 bits

    1 KILOBYTE 1024 BYTES 1 MEGABYTE 1024 KB 1 GIGABYTE 1024 MB 1 TERABYTE 1024 GB 1 PETABYTE 1024 TB

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    SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS XP e WINDOWS 7 Pg.: 11

    SISTEMA OPERACIONAL Software bsico que viabiliza o funcionamento do prprio computador e a execuo de todos os outros programas. Enfim, o sistema operacional funciona como um intermedirio em todas as interaes entre um programa e o hardware do computador. Ele entra em ao toda vez que digitamos uma letra, salvamos um arquivo, imprimimos um documento ou executamos um arquivo. Sendo assim podemos relacionar alguns dos objetivos de um sistema operacional:

    Executar os programas dos usurios e tornar as solues dos problemas dos usurios mais simples;

    Tornar o sistema do computador conveniente (mais prximo) utilizao do usurio;

    Usar o Hardware do computador de maneira eficiente. Notamos que durante toda a histria da Informtica, diversos sistemas operacionais surgiram, cada um com suas caractersticas e finalidades, mas ningum foi to marcante quanto o Microsoft Windows. E justamente aqui que vamos concentrar nossos estudos. claro que dentro de um padro Windows existem tambm seqncias evolutivas de verses, estas verses muitas vezes chegaram a comandar a prpria evoluo da informtica. A pergunta que fica : Qual Windows ns vamos tratar? Afinal geralmente os editais no deixam claro qual verso a ser cobrada.

    Windows 3.1 Windows 95 Windows 98 Windows NT Windows ME

    Windows 2000 Windows XP

    Windows Vista Windows 7 Windows 8

    Linux Mac OS

    OS 2

    WINDOWS Vamos traar inicialmente algumas caractersticas do Windows que so comuns s verses atuais e interessantes para o concurso.

    Windows Grfico: Significa que ele baseado em imagens e no em textos, os comandos no so dados pelo teclado (graas a Deus), decorando-se palavras chaves e linguagens de comando, como era feito na poca do DOS, utilizamos o mouse para clicar nos locais que desejamos.

    Windows multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar vrias tarefas ao mesmo tempo, graas a uma utilizao inteligente dos recursos do microprocessador. Por exemplo, possvel mandar um documento imprimir enquanto se altera um outro. A caracterstica preemptiva significa que as operaes no acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo ao Windows decidir se autoriza ou no. Ou seja, o Windows gerencia o tempo de utilizao do processador, dividindo-o, inteligentemente, entre os programas.

    Windows 32/64 bits: Significa que o Windows se comunica com os barramentos e a placa me enviando e recebendo 32 bits de dados por vez ou at 64 (dependendo de uma atualizao). O DOS (antecessor do Windows) era um Sistema Operacional de 16 bits.

    Windows Plug and Play: Este termo em ingls significa - Conecte e Use, e designa uma filosofia criada h alguns anos por vrias empresas da rea de informtica (tanto hardware como software). Ela visa criar equipamentos e programas que sejam to fceis de instalar quanto qualquer eletrodomstico. melhor comearmos a tratar de forma mais detalhada tais caractersticas, afinal, as questes normalmente exploram de forma direta ou indireta as caractersticas e recursos do Windows.e neste caso trataremos a verso Windows XP.

    TELA INICIAL DO WINDOWS

    Desktop (rea de Trabalho): o nome dado tela inicial do sistema operacional Windows, ela composta basicamente de alguns cones, uma barra de tarefas na parte inferior. A exibio ou no de todos estes itens depender do tipo de instalao feita.

    cones: so pequenas imagens que se localizam no desktop, representam sempre algo em seu computador, todos os arquivos e pastas, bem como unidades de disco ou qualquer coisa em nosso micro ganham um cone.

    CUIDADO

    A rea de trabalho pode conter tanto cones que representam arquivos (atalhos) como pode tambm conter arquivos.

    Barra de Tarefas a barra horizontal que atravessa toda a

    base do Desktop,

    Como sabemos o Windows multitarefa, isto significa que ir administrar a quantidade de memria RAM, permitindo o trabalho de diversos programas e aplicativos simultaneamente. Para cada programa aberto (ativo) ele abrir uma janela em seu desktop, esta janela pode estar maximizada, restaurada ou minimizada, neste ultimo caso ir aparecer apenas um boto na barra de tarefas representando

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    SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS XP e WINDOWS 7 Pg.: 12

    este programa, podemos alternar entre um programa e outro atravs da tecla de atalho ALT + TAB. Muitas vezes, ao abrirmos muitos programas, acabamos sobrecarregando a memria RAM. O resultado todos sabem, o micro acaba travando, uma das maneiras de administrar este problema e voltar ao trabalho, seria chamar o gerenciador de tarefas atravs da tecla de atalho CTRL + ALT + DEL.

    rea de notificao: rea localizada na Barra de Tarefas, na parte oposta ao Boto Iniciar, ela guarda o relgio e tambm guarda os cones de certas aplicaes que esto sendo executadas em segundo plano (ou seja, sem a interveno do usurio e sem atrapalhar o mesmo) como o ANTIVIRUS, por exemplo. A maioria dos programas que so executados quando o Windows inicia, ficam com seu cone aqui.

    Boto Iniciar: Este o

    principal elemento, atravs dele conseguimos iniciar qualquer aplicao presente no nosso computador, como os programas para texto, clculos, Internet etc. O boto iniciar d acesso ao Menu Iniciar, apresentado ao lado, responsvel pelo acesso a outros menus, que por sua vez, acionam os programas como editores de texto, planilhas eletrnicas e ferramentas do prprio Windows. Sua tecla de atalho para acesso CTRL + ESC. Ao ser acionado, ele mostrar um menu vertical com diversas opes. Voc no precisa dar um clique para ativar uma opo de menu, ao passar com o cursor sobre ela o sub-menu automaticamente aberto.

    FERRAMENTAS DO WINDOWS Como j comentamos o boto iniciar seria uma porta de acesso as diversas ferramentas/recursos do Windows, normalmente em prova a cobrana bastante direcionada, sendo assim vamos focar as principais ferramentas:

    Windows Explorer;

    Painel de Controle;

    Ferramenta Pesquisar;

    Acessrios: (Wordpad x Bloco de notas);

    Ferramentas de Sistema:

    (Scandisk); (Desfragmentador); (Limpeza de Disco);

    (Backup);

    WINDOWS EXPLORER o programa gerenciador de arquivos do Windows. atravs do Windows Explorer (WE) que podemos manipular os dados gravados em nossas unidades, copiando, excluindo, movendo e renomeando os arquivos e pastas das nossas unidades de armazenamento, enfim, ele permite administrar as nossas memrias de armazenamento. O Windows Explorer apresenta sua interface dividida em duas partes: a rea das pastas ( esquerda) e a rea do contedo (a mais larga, direita). A rea das pastas (ou da rvore), o painel que mostra a estrutura completa do computador em uma viso mais macro, hierarquicamente dividida, pasta por pasta, unidade por unidade, como um grande organograma. Detalhe, na rea das pastas no h visualizao de arquivos, estes sero apresentados apenas no lado direito.

    E afinal para que serve o Windows Explorer?

    Serve como ferramenta gerenciadora. Ele permite que o usurio crie, exclua, mova, copie, renomeie objetos, permite tambm a formatao, compartilhamento e mapeamento de unidades. A maioria destas tarefas pode ser feita de diversas maneiras, usando o menu de opes, os botes da barra de ferramentas, o mouse ou atravs de teclas de atalho. Este um dos grandes problemas de uma prova, o colega est acostumado a realizar uma determinada tarefa atravs de uma das maneiras citadas, chega no dia prova confiante, e quando percebe esta sendo cobrada uma coisa que ele nunca fez e lhe parece muito estranha. Ento vai um conselho, quanto mais maneiras diferentes vocs tiverem conhecimento, melhor. Sei que parece chato, mas garanto que bastante til. Um das maneiras que eu vejo para pegar esta experincia toda tratar o maior nmero possvel de provas, e sempre que houver dvida quanto a maneira aplicada, partir para a prtica, isto mesmo, teste na sua mquina (se no for nada de formatar, ou apagar definitivamente algum arquivo claro).

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    Detalhes Curiosos Sobre A Tela Do Windows Explorer Podemos observar tanto na barra de ttulos como na barra de endereos a sinalizao da unidade ou pasta que est sendo manipulada. Muitas vezes questes de prova cobram a localizao de determinado arquivo que est sendo manipulado, um dos segredos para saber qual a posio (rota) deste arquivo, seria justamente observar ou a barra de ttulos ou a barra de endereos.

    A barra de endereo serve tambm como porta de acesso a pginas na Internet. Muitas vezes ouvimos o comentrio de que podemos acessar pginas atravs do Windows Explorer, isto correto, agora cuidado ao tentarem colocar com funo principal do Windows Explorer a navegao, isto no. Existe uma diferena entre pode e serve para esta diferena muito bem explorada em questes de prova, o que ns chamamos de tratamento lgico das questes.

    Conforme a tela ao lado podemos observar que o Windows procura identificar de forma grfica a existncia de nveis e sub-nveis de suas unidades. A indicao de um ( + )na frente do objeto, representa que este possui sub-nveis, mas tais sub-nveis no esto expandidos (sendo mostrados na estrutura). A indicao de um ( - )na frente do objeto, representa que este possui sub-nveis e estes sub-nveis aparecem expandidos. Quando no aparece nenhum dos dois, conclumos que o objeto no possui sub-nveis, podendo conter apenas arquivos.

    A barra de status do Windows Explorer sinaliza quantos objetos (arquivos e/ou pastas) o elemento selecionado possui, mostra tambm quanto existe de espao disponvel e espao ocupado pelos elementos selecionados. CUIDADO: a quantidade de bytes e o espao livre em disco podem ser apresentados em posies trocadas em algumas verses do Windows.

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    Selecionando Arquivos ou Pastas Para Selecionar Com o

    Teclado Mouse Arquivo ou pasta Use setas de deslocamento 1 clique sobre o item desejado Mltiplos arquivos ou pastas adjacentes (contnuos)

    Use setas de deslocamento mantendo a tecla SHIFT pressionada

    Arraste o mouse e forme um retngulo em torno dos itens desejados ou clique no primeiro arquivo da lista, e mantendo SHIFT pressionado, clique no ltimo item

    Mltiplos arquivos ou pastas no adjacentes

    Clique nos itens desejados mantendo a tecla CTRL pressionada.

    CUIDADO O clique duplo sobre um objeto pode abrir ou executar, dois cliques simples vai marcar o objeto para que voc possa alterar o nome (renomear). Copiando / Movendo Arquivos ou Pastas Basta clicar sobre o item selecionado, arrastar para a nova posio e solt-lo l. Entretanto esta ao pode ter diferentes resultados dependendo do local de destino. A tabela abaixo demonstra estes efeitos.

    O que? Para onde?

    Mesmo disco Outro disco Copiar CTRL + Mouse Mouse

    Mover Mouse SHIFT + Mouse

    Os comandos para utilizao da A.T sempre esto no menu editar, mas podemos utilizar de maneira diferente:

    O que faz Como fazer

    Botes Teclado Menu C O P I A R

    Copia o contedo selecionado para A.T preservando o contedo em seu local de origem.

    CTRL + C

    Editar

    Copiar

    R E C O R T A R

    Recorta o contedo e leva-o para a A.T retirando este do local de origem (move).

    CTRL + X

    Editar

    Recortar

    C O L A R

    Cola o contedo da A.T no local do cursor.

    CTRL + V

    Editar

    Colar

    Ao copiarmos ou recortarmos (mover) um elemento, este ir para uma rea (rea de transferncia) aguardando o comando colar.

    Utilizando a rea de Transferncia rea de transferncia uma rea reservada da memria RAM, destinada para trocar informaes de um local para outro, podendo ser:

    De um ponto para outro dentro do mesmo arquivo; De um arquivo para outro dentro do mesmo software; Entre softwares diferentes; E at mesmo para copiar arquivos e pastas inteiras de um

    local para outro dentro do mesmo disco ou entre discos diferentes.

    Criando Novo Na opo Novo do menu Arquivo, temos vrias opes de trabalho entre elas encontramos:

    Pasta - Nesta opo voc cria uma nova pasta. Ao aparecer

    o cone nomeado como Nova Pasta, voc ter que digitar o novo nome desejado.

    Atalho - Aps selecionar esta opo, aparece uma janela na qual solicitada a linha de comando para se chegar ao arquivo ou aplicativo desejado. Se for um atalho para um arquivo de programa, ele ser executado, e se for um arquivo de texto, de imagem etc, ser

    executado o programa ao qual est vinculado e ele ser aberto automaticamente. Outra forma de criar uma pasta no Windows XP, alm do menu Arquivo e do boto direito do mouse, o uso do painel de tarefas comuns, que apresenta a opo Criar Nova Pasta quando no h nada selecionado na janela. O painel de tarefas comuns muda suas opes de acordo com o que selecionado.

    Excluindo Arquivo Caso o arquivo excludo esteja numa unidade de Disco Rgido (HD), o arquivo na verdade no ser apagado, ele ser movido para uma pasta especial chamada LIXEIRA. A lixeira uma pasta que guarda os arquivos que tentamos apagar dos nossos discos rgidos. Esses arquivos ficam na lixeira at que ns os apaguemos de l. Uma vez dentro da lixeira, o arquivo pode ser recuperado para sua pasta de origem ou pode ser apagado definitivamente (no tendo mais volta). Se o arquivo estiver dentro de uma unidade removvel (disquete, por exemplo), o arquivo no tem direito de ir para a lixeira, portanto, se apagado, no tem mais volta, definitivo. A lixeira possui algumas propriedades que podem ser configuradas, esta configurao pode ser realizada ao clicarmos com o boto direito do mouse sobre o cone lixeira e selecionarmos a opo propriedades, aparecer ento uma tela para configurao.

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    Renomeando Arquivo Renomear um objeto mudar o nome previamente definido para ele. Existem vrias maneiras de realizar esta tarefa, podemos por exemplo aplicar dois clique simples sobre o objeto ou no menu de opes clicar em Arquivo escolher a opo Renomear ou ento usando a tecla de atalho F2. PAINEL DE CONTROLE Painel de Controle a ferramenta que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configuraes do sistema operacional, desde ajustar a hora do computador, at coisas mais tcnicas como ajustar o endereo virtual das interrupes utilizadas pela porta do mouse. O painel de controle , na verdade, uma janela que possui vrios cones, e cada um desses cones responsvel por um ajuste diferente no Windows.

    Adicionar Hardware: esta opo permite a instalao

    manualmente de um novo hardware (fora do Plug and Play). Alterar ou remover programas: permite atualizar ou

    desinstalar qualquer software existente em seu computador. A desinstalao do software mais eficiente do que apenas a excluso do arquivo via Windows Explorer, pois remove tambm os cones instalados do Aplicativo.

    Central de segurana: O Windows XP Service Pack 2 (SP2) contm uma coleo de novas tecnologias criadas para ajudar a manter seu computador e suas informaes pessoais mais seguras. A Central de Segurana permite que voc verifique o status das configuraes de segurana essenciais. Voc tambm pode utiliz-la para localizar informaes sobre os vrus mais recentes ou outras ameaas segurana, ou para obter suporte ao cliente da Microsoft para um problema relacionado com segurana.

    A Central de Segurana verifica se voc possui:

    Um software de firewall. Um programa antivrus atualizado. O recurso Atualizaes Automticas configurado para baixar

    e instalar atualizaes automaticamente

    Configuraes regionais: aqui o usurio pode personalizar

    as configuraes de sua regio, como: Idioma a ser usado; Formato do nmero (sistema de medida mtrico ou americano, separador decimal, nmero negativo etc); Formato da moeda (smbolo da moeda, posio do smbolo, nmero de casas decimais etc.); Hora (define o formato da hora AM/PM, o separador dos minutos e segundos etc); Data (define o formato da data DD/MM/AA ou MM/DD/AA, formato data por extenso, separador de dia ms ano etc). Fontes: permite a instalao, remoo e configurao das fontes utilizadas no ambiente Windows. Impressoras: trata a configurao, instalao e remoo de impressoras via Painel de Controle. Um Assistente (Wizard) propicia um passo a passo para adicionar, remover e alterar as configuraes para impressoras, exatamente como na opo impressoras do Painel de Controle. Mouse: realiza as configuraes como a velocidade de um duplo clique ou alterar a posio dos botes (para canhotos).

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    Opes de Acessibilidade: um conjunto de recursos que facilitam a utilizao do Windows por portadores de deficincias fsicas, sejam elas motoras, visuais ou auditivas. Note entretanto que no apenas essas pessoas podem encontrar utilidade. Digamos que um usurio tenha perdido seus culos, tendo dificuldades para enxergar a tela. Os ajustes visuais e os avisos sonoros podem facilitar o uso do Windows enquanto os culos no so encontrados. Digamos ainda que o usurio tenha machucado a mo ou o brao, sendo obrigado a digitar com uma s mo. Recursos como teclas de aderncia, teclado na tela e o uso de teclas ao invs do mouse pode resolver os problemas provisoriamente.

    Sistema, relaciona os hardwares de seu computador. Em

    Perfis de Hardware permite que voc crie configuraes de hardware que podem ser selecionadas na inicializao.

    Teclado, permite configurar o tipo de teclado (com o , deve ser selecionado o teclado brasileiro ABNT II), o idioma do teclado, sua velocidade e a taxa de intermitncia do cursor.

    Vdeo, trata as configuraes tais como Segundo plano, Proteo de Tela, Aparncia (cores) e Configuraes (tipo de monitor e definio). FERRAMENTA PESQUISAR Localiza pastas e arquivos por nomes, extenses, datas e at mesmo pelo contedo de arquivos. Podemos realizar esta pesquisa utilizando alguns critrios, seriam eles: Nome => realiza a pesquisa pelo nome do objeto (o Windows permite a utilizao de at 255 caracteres para representar o nome de um arquivo), alguns caracteres so reservados e no podem ser utilizados, exemplos / \ : ; * ? < > Tipo => pesquisa um ou mais tipos de arquivos (extenses). Data => voc pode estipular um perodo de pesquisa. Tamanho => voc pode pesquisar arquivos maiores, menores ou iguais a um determinado tamanho (em KB). Contedo => aqui voc pode realizar uma pesquisa pelo contedo, informar uma palavra ou expresso que contenha no documento que pretende localizar. Em Opes avanadas podemos fazer algumas diferenciaes na pesquisa (pesquisar ou no em sub-pastas, fazer diferenciao quanto a caracteres maisculos e minsculos etc). ACESSRIOS Os acessrios so pequenos aplicativos com funes bem prticas ao usurio e que acompanham o Windows em sua instalao padro. Na maioria dos casos estes acessrios dispensam qualquer tipo de comentrio, podemos dizer que existe uma exceo, pois vamos comentar um pouco sobre o Wordpad. Wordpad um processador de textos que acompanha o Windows. Pode ser considerado como um Word mais fraquinho, ou seja, sem todos os recursos. Quando salvamos um arquivo no Wordpad, este assume a extenso .DOC (a mesma dos arquivos do Word), mas o formato de um arquivo do Word 6.0.

    CUIDADO Wordpad diferente do bloco de notas, este ltimo trabalha apenas arquivos textos (.TXT), sem formatao alguma. FERRAMENTAS DE SISTEMA Vamos descrever algumas ferramentas voltadas a melhorar a performance da mquina ou tratar da segurana dos dados.

    SCANDISK: varre os discos magnticos (Disquetes e HDs) em busca de erros lgicos ou fsicos em setores. Se existir um erro lgico que possa ser corrigido, o Scandisk o faz, mas se existe um erro fsico, ou mesmo lgico que no possa ser corrigido, o Scandisk marca o setor como defeituoso (BAD BLOCK), para que o Sistema Operacional no grave mais nada neste setor.

    DESFRAGMENTADOR: como o nome j diz, ele reagrupa os fragmentos de arquivos gravados no disco, unindo-os em linha para que eles possam ser lidos com mais rapidez pelo sistema de leitura do disco rgido. Quando um arquivo gravado no disco, ele utiliza normalmente vrios setores, e estes setores nem sempre esto muito prximos, forando o disco a girar vrias vezes para poder ler o arquivo. O desfragmentador corrige isso, juntando os setores de um mesmo arquivo para que o disco no precise girar vrias vezes.

    CUIDADO Nem o Scandisk nem o desfragmentador procuram por vrus, isto uma tarefa especifica do antivrus. O desfragmentador otimiza o acesso ao disco mas no aumenta o seu espao.

    LIMPEZA DE DISCO: trata da remoo de arquivos desnecessrio (temporrios, temporrios da Internet, arquivos excludos), como se fosse uma faxina no disco.

    BACKUP: cpia de segurana, copiar dados em um meio separado do original, de forma a proteg-los de qualquer eventualidade. Os backups podem ser feitos em vrios tipos de mdias, incluindo CDs gravveis ou regravveis, fitas DAT, ou at mesmo um segundo HD (j tratamos sobre memrias de armazenamento). Cada tecnologia oferece seus prs e contras, as fitas DAT, por exemplo, oferecem uma grande capacidade e um custo por megabyte muito baixo, mas em compensao o drive muito caro, os CDs so muito baratos, mas no armazenam uma grande quantidade de dados e assim por diante. A melhor opo varia de acordo com a quantidade de dados, a regularidade dos backups, o nvel de confiabilidade necessria e quanto investir. Por isto no percam tempo querendo saber qual melhor meio ou tipo de backup.

    TIPOS DE BACKUP: NORMAL: Um backup normal (ou total) copia todos os arquivos selecionados e marca cada um deles como j tendo um backup (em outras palavras, o atributo de arquivo morto desmarcado). Com backups normais, voc s precisa da cpia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Normalmente, o backup normal executado quando voc cria um conjunto de backup pela primeira vez. INCREMENTAL: Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o ltimo backup normal ou incremental. Os arquivos dos quais foram feitos backup so marcados dessa forma (ou seja, o atributo de arquivo morto desmarcado). Se voc usar uma combinao de backup normal e backup incremental, precisar do ltimo conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backup incrementais para restaurar. DIFERENCIAL: Um backup diferencial copia somente os arquivos criados ou alterados desde o ltimo backup normal ou incremental. Os arquivos que j tm um backup no so marcados dessa forma (ou seja, o atributo de arquivo morto no desmarcado). Se voc executar uma combinao de backup normal e backup diferencial, a restaurao dos dados exigir os arquivos ou as fitas do ltimo backup normal e do ltimo backup diferencial. CPIA: Uma cpia auxiliar (ou secundria) uma cpia dos dados de backup. Os dados copiados so uma imagem fiel da cpia de backup primria e podem ser usados como uma cpia de backup de modo de espera ativo se os servidores, os dispositivos e a mdia de backup primrio forem perdidos ou destrudos. As cpias primria e secundria usam mdias diferentes e, muitas vezes, bibliotecas de backup diferentes. DIRIO: Backup que copia todos os arquivos selecionados que forem alterados no dia de execuo do backup dirio. Os arquivos que sofreram backup no so marcados como tal (ou seja, o atributo de arquivamento no desmarcado)

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    VANTAGENS E DESVANTAGENS

    PRS CONTRAS

    NO

    RM

    AL

    Os arquivos so mais fceis de localizar, porque esto na mdia de backup atual. Requer apenas uma mdia ou um conjunto de mdia para a recuperao dos arquivos.

    demorado. Se os arquivos forem alterados com pouca freqncia, os backups sero quase idnticos.

    INC

    RE

    ME

    NTA

    L

    Requer a menor quantidade de armazenamento de dados. Fornece os backups mais rpidos.

    A restaurao completa do sistema pode levar mais tempo do que se for usado o backup normal ou diferencial.

    DIF

    ER

    EN

    CIA

    L

    A recuperao exige a mdia apenas dos ltimos backups normal e diferencial. Fornece backups mais rpidos do que um backup normal.

    A restaurao completa do sistema pode levar mais tempo do que se for usado o backup normal. Se ocorrerem muitas alteraes nos dados, os backups podem levar mais tempo do que backups do tipo incremental.

    WINDOWS 7 Uma das primeiras coisas que o aluno poder notar no Windows 7 a aparncia elegante da interface do usurio. Para quem j estiver acostumado a trabalhar com o Windows Vista, encontrar uma interface refinada e melhorada, com apenas alguns recursos de navegao novos para aprender. Segue abaixo alguns recursos presentes na verso 7 do Windows:

    Suporte para Hardware de 32 e 64 bits Gadgets de rea de trabalho

    Snap. Windows Flip e Flip 3D

    Recurso Aero Peek e Aero shake BitLocker

    Controle dos Pais

    Principais recursos Windows Flip: Com o Flip e o Flip 3D, o usurio poder visualizar rapidamente as janelas abertas (por exemplo, arquivos, pastas e documentos abertos) sem clicar na barra de tarefas. O Flip 3D exibe as janelas abertas em uma pilha. No topo da pilha voc ver uma janela aberta. Para ver outras janelas, percorra a pilha.

    Para alternar janelas usando Flip 3D: Pressione Ctrl+tecla do logotipo do Windows+Tab. Pressione Tab para se mover pelas janelas. (Voc tambm pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avanar uma janela, ou pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.) Snap Voc pode usar Snap para organizar e redimensionar janelas na rea de trabalho com um nico movimento do mouse. Usando Snap, voc pode alinhar rapidamente as janelas no lado da rea de trabalho, expandi-las verticalmente para ocupar toda a altura da tela ou maximiz-las para que preencham a rea de trabalho completamente. Snap pode ser especialmente til ao comparar dois documentos, copiando ou movendo arquivos entre duas janelas, maximizando a janela em que voc est trabalhando no momento ou expandindo documentos longos para facilitar sua leitura e exigir menos rolagem. Arraste uma janela para o lado da rea de trabalho para expandi-la metade da tela

    Para usar Snap, arraste a barra de ttulo de uma janela aberta para o lado da rea de trabalho para alinh-la ali ou arraste-a para a parte superior da rea de trabalho para maximizar a janela. Para expandir uma janela verticalmente usando Snap, arraste a extremidade superior da janela para a parte superior da rea de trabalho.

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    Shake Usando Shake, voc pode minimizar rapidamente todas as janelas abertas na rea de trabalho exceto aquela em que voc deseja se concentrar. Basta clicar na barra de ttulo da janela que voc deseja manter aberta e arrastar (ou sacudir) a janela de um lado para o outro rapidamente, e as outras janelas abertas sero minimizadas.

    Aero Peek Voc pode usar os recursos do Aero Peek para visualizar rapidamente a rea de trabalho sem minimizar todas as janelas ou visualizar uma janela aberta apontando para seu cone na barra de tarefas. Peek na rea de trabalho O boto Mostrar rea de trabalho foi movido para a extremidade oposta da barra de tarefas no boto Iniciar, facilitando clicar ou apontar para o boto sem abrir acidentalmente o menu Iniciar. Alm de clicar no boto Mostrar rea de trabalho para chegar rea de trabalho, voc pode exibir temporariamente ou espiar a rea de trabalho simplesmente apontando o mouse para o boto Mostrar rea de trabalho. Quando voc aponta para o boto Mostrar rea de trabalho ao final da barra de tarefas, qualquer janela aberta esmaece da exibio, revelando a rea de trabalho. Para fazer as janelas reaparecerem, afaste o mouse do boto Mostrar rea de trabalho.

    Gadgets A Barra Lateral do Windows no est includa nesta verso do Windows. Em vez disso, voc pode exibir gadgets em qualquer lugar da rea de trabalho e usar os recursos do Aero Peak para ver temporariamente gadgets de rea de trabalho sem minimizar nem fechar as janelas com as quais voc est trabalhando.

    BitLocker Voc pode usar a Criptografia de Unidade de Disco BitLocker para ajudar a proteger todos os arquivos armazenados na unidade em que o Windows est instalado (unidade do sistema operacional) e em unidades de dados fixas (como unidades de disco rgido internas). Voc pode usar o BitLocker To Go para ajudar a proteger todos os arquivos armazenados em unidades de dados externas (como unidades de disco rgido externas ou unidades flash USB). Diferentemente do Sistema de Arquivos com Criptografia (EFS), que permite criptografar arquivos individuais, o BitLocker criptografa toda a unidade. Voc pode fazer logon e trabalhar com os arquivos normalmente, mas o BitLocker pode ajudar a impedir que hackers acessem os arquivos do sistema necessrios para descobrir a sua senha ou que acessem a unidade removendo-a do computador e instalando-a em outro. Quando voc adiciona novos arquivos a uma unidade criptografada com o BitLocker, o BitLocker os criptografa automaticamente. Os arquivos permanecem criptografados somente enquanto esto armazenados na unidade criptografada. Os arquivos copiados para outra unidade ou computador so descriptografados. Se voc compartilhar arquivos com outros usurios, por exemplo, via rede, esses arquivos sero criptografados enquanto estiverem armazenados na unidade criptografada, mas podero ser acessados normalmente por usurios autorizados.

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    Painel de Controle: Painel de Controle a ferramenta que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configuraes de seu sistema operacional, desde ajustar a hora do computador, at coisas mais tcnicas como ajustar o endereo virtual das interrupes utilizadas pela porta do mouse. O painel de controle possui vrios cones, e cada um desses responsvel por um ajuste diferente.

    Central de Aes: um local central para exibir alertas e tomar providncias que podem ajudar a executar o Windows uniformemente.

    A Central de Aes lista mensagens importantes sobre

    configuraes de segurana e manuteno que precisam da sua ateno. Os itens em vermelho na Central de Aes so rotulados como Importante e indicam problemas significativos que devem ser resolvidos logo, como um programa antivrus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo so tarefas sugeridas que voc deve considerar executar, como tarefas de manuteno recomendadas.

    Para exibir detalhes sobre a seo Segurana ou Manuteno, clique no ttulo ou na seta ao lado do ttulo para expandir ou recolher a seo. Caso no queira ver determinados tipos de mensagens, voc pode optar por ocult-las.

    Voc pode ver rapidamente se h novas mensagens na Central de

    Aes posicionando o mouse sobre o cone da mesma na rea de notificao na barra de tarefas. Clique no cone para exibir mais detalhes e clique em uma mensagem para resolver o problema. Ou abra a Central de Aes para exibir a mensagem inteira.

    Se estiver tendo um problema com o computador, verifique a Central de Aes para ver se o problema foi identificado.Caso no tenha sido, voc tambm pode encontrar links teis para solues de problemas e outras ferramentas que podem ajudar a corrigir problemas. Firewall do Windows: Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu computador atravs de uma rede ou da Internet. Um firewall tambm pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.

    Voc pode personalizar quatro configuraes para cada tipo de

    local de rede no Firewall do Windows.

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