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POLCIA MILITAR DO ESTADO DO PAR
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUO
CONTEDO APOSTILADO DA DISCIPLINA ORDEM UNIDA PARA O CURSO DE
FORMAO DE SOLDADOS PM / 2009
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
1 Tem como principal objetivo, proporcionar ao futuro Policial Militar conhecimentos
bsicos, todavia imprescindveis na formao do Soldado, implicando na mudana de
comportamento do militar, quer na atividade policial, quer na vida pessoal, conduzindo-o a uma
conduta e atitude diferenciada dentro da sociedade, sobretudo na questo tica, moral e fsica.
2 - Propor experincias de aprendizagem que propiciem ao Soldado: Portar-se em atitude e
procedimentos favorveis a aquisio da destreza, o sentimento de coeso e a prtica de
atividades em grupo, adquirindo energia, marcialidade, reflexos de obedincia e disciplina.
REGULAMENTO DE CONTINNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL
DAS FORAS ARMADAS. R-2.
DECRETO N 2.243, DE 3 DE JUNHO DE 1997
Dispe sobre o Regulamento de Continncias, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial
Militar das Foras Armadas.
TTULO I
Da Finalidade
Art 1 Este Regulamento tem por finalidade:
I - estabelecer as honras, as continncias e os sinais de respeito que os militares prestam a
determinados smbolos nacionais e s autoridades civis e militares;
Il - regular as normas de apresentao e de procedimento dos militares, bem como as
formas de tratamento e a precedncia entre os mesmos;
III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum s Foras
Armadas.
Pargrafo nico. As prescries deste Regulamento aplicam-se s situaes dirias da vida
castrense, estando o militar de servio ou no, em rea militar ou em sociedade, nas cerimnias
e solenidades de natureza militar ou cvica.
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TTULO II
Dos Sinais de Respeito o da Continncia
CAPITULO I
Generalidades
Art 2 Todo militar, em decorrncia de sua condio, obrigaes, deveres, direitos e
prerrogativas, estabelecidos em toda a legislao militar, deve tratar sempre:
I - com respeito e considerao os seus superiores hierrquicos, como tributo autoridade
de que se acham investidos por lei;
II - com afeio e camaradagem os seus pares;
III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados.
1 Todas as formas de saudao militar, os sinais de respeito e a correo de atitudes
caracterizam, em todas as circunstncias de tempo e lugar, o esprito de disciplina e de apreo
existentes entre os integrantes das Foras Armadas.
2 As demonstraes de respeito, cordialidade e considerao, devidas entre os membros
das Foras Armadas, tambm o so aos integrantes das Polcias Militares, dos Corpos de
Bombeiros Militares e aos Militares das Naes Estrangeiras.
Art 3 O militar manifesta respeito e apreo aos seus superiores, pares e subordinados:
I - pela continncia;
II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado;
III - observando a precedncia hierrquica;
IV - por outras demonstraes de deferncia.
1 Os sinais regulamentares de respeito e de apreo entre os militares constituem reflexos
adquiridos mediante cuidadosa instruo e continuada exigncia.
2 A espontaneidade e a correo dos sinais de respeito so ndices seguros do grau de
disciplina das corporaes militares e da educao moral e profissional dos seus componentes.
3 Os sinais de respeito e apreo so obrigatrios em todas as situaes, inclusive nos
exerccios no terreno e em campanha.
CAPTULO II
Dos Sinais de Respeito
Art 4 Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor antigidade d a direita ao
superior.
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Pargrafo nico. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno e lado externo, o
de menor antigidade d o lado interno ao superior.
Art 5 Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro, distribuindo-
se os demais, segundo suas precedncias, alternadamente direita e esquerda do mais
antigo.
Art 6 Quando encontrar um superior num local de circulao, o militar sada-o e cede-lhe o
melhor lugar.
1 Se o local de circulao for estreito e o militar for praa, franqueia a passagem ao
superior, faz alto e permanece de frente para ele.
2 Na entrada de uma porta, o militar franqueia-a ao superior; se estiver fechada, abre-a,
dando passagem ao superior e torna a fech-la depois.
Art 7 Em local pblico onde no estiver sendo realizada solenidade cvico-militar, bem
como em reunies sociais, o militar cumprimenta, to logo lhe seja possvel, seus superiores
hierrquicos.
Pargrafo nico. Havendo dificuldade para aproximar-se dos superiores hierrquicos, o
cumprimento deve ser feito mediante um movimento de cabea.
Art 8 Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou
"Senhora".
1 Para falar, formalmente, a um oficial-general, o tratamento "Vossa Excelncia",
"Senhor Almirante", "Senhor General" ou "Senhor Brigadeiro", conforme o caso. Nas relaes
correntes de servio, no entanto, admitido o tratamento de "Senhor".
2 Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe de Organizao Militar, o
tratamento "Senhor Comandante", "Senhor Diretor", "Senhor Chefe", conforme o caso; nas
relaes correntes de servio, admitido o tratamento de "Comandante", "Diretor" ou "Chefe".
3 No mesmo posto ou graduao, poder ser empregado o tratamento "voc",
respeitadas as tradies e peculiaridades de cada Fora Armada.
Art 9 Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento "voc".
Art 10. Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atend-lo o mais rpido
possvel, apressando o passo quando em deslocamento.
Art 11. Nos refeitrios, os oficiais observam, em princpio, as seguintes prescries:
I - aguardam, para se sentarem mesa, a chegada do Comandante, Diretor ou Chefe, ou da
mais alta autoridade prevista para a refeio;
II - caso a referida autoridade no possa comparecer hora marcada para o incio da
refeio, esta iniciada sem a sua presena; sua chegada, a refeio no interrompida,
levantando-se apenas os oficiais que tenham assento mesa daquela autoridade;
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III - ao terminar a refeio, cada oficial levanta-se e pede permisso ao mais antigo para
retirar-se do recinto, podendo ser delegada ao mais antigo de cada mesa a autorizao para
conced-la;
IV - o oficial que se atrasar para a refeio deve apresentar-se maior autoridade presente
e pedir permisso para sentar-se;
V - caso a maior autoridade presente se retire antes que os demais oficiais tenham
terminado a refeio, apenas se levantam os que tenham assento sua mesa.
1 os refeitrios de grande freqncia e os utilizados por oficiais de diversas Organizaes
Militares podem ser regidos por disposies especficas.
2 Nos refeitrios de suboficiais, subtenentes e sargentos, deve ser observado
procedimento anlogo ao dos oficiais.
Art 12. Nos ranchos de praas, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou Chefe da
Organizao Militar ou outra autoridade superior, a praa de servio, o militar mais antigo
presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda: "Rancho Ateno!" e anuncia a
funo de quem chega; as praas, sem se levantarem e sem interromperem a refeio,
suspendem toda a conversao, at que seja dado o comando de "A vontade".
Art 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um superior, deve solicitar-lhe a
permisso.
CAPITULO III
Da Continncia
Art 14. A continncia a saudao prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.
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1 A continncia impessoal; visa a autoridade e no a pessoa.
2 A continncia parte sempre do militar de menor precedncia hierrquica; em igualdade
de posto ou graduao, quando ocorrer dvida sobre qual seja o de menor precedncia, deve
ser executada simultaneamente.
3 Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continncia que lhe prestada; se
uniformizado, presta a continncia individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento
de cabea, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapu.
Art. 15. Tm direito continncia:
I - a Bandeira Nacional:
a) ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimnia militar ou cvica;
b) por ocasio da cerimnia de incorporao ou desincorporaro, nas formaturas;
c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organizao Militar;
d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por
organizao civil, em cerimnia cvica;
e) quando, no perodo compreendido entre 08:00 horas e o pr-do-sol, um militar entra a
bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situao de "embarcado", avista-a ao
entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair pela ltima vez;
II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cvica;
III - o Presidente da Repblica;
IV - o Vice-Presidente da Repblica;
V - o Presidente do Senado Federal, da Cmara dos Deputados e do Supremo Tribunal
Federal;
VI - os Ministros de Estado;
VII - os Governadores de Estado, de Territrios Federais, e do Distrito Federal, nos
respectivos territrios, ou em qualquer parte do Pas em visita de carter oficial;
VIII - os Ministros do Superior Tribunal Militar;
IX - os militares da ativa das Foras Armadas, mesmo em traje civil; neste ltimo caso,
quando for obrigatrio o seu reconhecimento em funo do cargo que exerce ou, para os demais
militares, quando reconhecidos ou identificados;
X - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;
XI - a tropa quando formada;
XII - as Bandeiras e os Hinos das Naes Estrangeiras, nos casos dos incisos I e II deste
artigo;
XIII - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes s constantes dos incisos III a VIII
deste artigo, quando em visita de carter oficial;
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XIV - os militares das Foras Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes
civis, quando reconhecidos ou identificados;
XV - os integrantes das Polcias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporaes
consideradas foras auxiliares e reserva do Exrcito.
Art 16. O aperto de mo uma forma de cumprimento que o superior pode conceder ao
mais moderno.
Pargrafo nico. O militar no deve tomar a iniciativa de estender a mo para cumprimentar
o superior, mas se este o fizer, no pode se recusar ao cumprimento.
Art 17. O militar deve responder com saudao anloga quando, ao cumprimentar o
superior, este, alm de retribuir a continncia, fizer uma saudao verbal.
SEO I
Do Procedimento Normal
Art 18. A continncia individual a forma de saudao que o militar isolado, quando
uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos smbolos, s autoridades e tropa formada,
conforme estabelecido no Art. 15.
1 A continncia individual , ainda, a forma pela qual os militares se sadam mutuamente,
ou pela qual o superior responde saudao de um mais moderno.
2 A continncia individual devida a qualquer hora do dia ou da noite, s podendo ser
dispensada nas situaes especiais regulamentadas por cada Fora Armada.
3 Quando em trajes civis, o militar assume as seguintes atitudes:
I - nas cerimnias de hasteamento ou arriao da Bandeira, nas ocasies em que esta se
apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execuo do Hino Nacional, o militar
deve tomar atitude de respeito, de p e em silncio, com a cabea descoberta;
II - nas demais situaes, se estiver de cobertura, descobre-se e assume atitude respeitosa;
III - ao encontrar um superior fora de organizao Militar, o subordinado faz a saudao com
um cumprimento verbal, de acordo com as convenes sociais.
Art 19. So elementos essenciais da continncia individual: a atitude, o gesto e a durao,
variveis conforme a situao dos executantes:
I - atitude - postura marcial e comportamento respeitoso e adequado s circunstncias e ao
ambiente;
II - gesto - conjunto de movimento do corpo, braos e mos, com ou sem armas;
III - durao - o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto acima
referido.
Art 20. O militar, desarmado, ou armado de revlver ou pistola, de sabre-baioneta ou
espada embainhada, faz a continncia individual de acordo com as seguintes regras:
I - mais moderno parado e superior deslocando-se:
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a) posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do
superior;
b) com cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado da cobertura, tocando
com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante do boto da jugular, ou lugar
correspondente, se a cobertura no tiver pala ou jugular; a mo no prolongamento do antebrao,
com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o brao sensivelmente
horizontal, formando um ngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente
voltado para o superior. Para desfazer a continncia, baixa a mo em movimento enrgico,
voltando posio de sentido;
c) sem cobertura: em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado direito da fronte,
procedendo similarmente ao descrito na alnea "b", no que couber;
d) a continncia feita quando o superior atinge a distncia de trs passos do mais moderno
e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de um passo;
Il - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-se em sentido contrrio:
- se est se deslocando em passo normal, o mais moderno mantm o passo e a direo do
deslocamento; se em acelerado ou correndo, toma o passo normal, no cessa o movimento
normal do brao esquerdo; a continncia feita a trs passos do superior, como prescrito no
inciso I, alneas "b" e "c" , encarando-o com movimento vivo de cabea; ao passar por este, o
mais moderno volta a olhar em frente e desfaz a continncia;
III - mais moderno e superior deslocando-se em direes convergentes:
- o mais moderno d precedncia de passagem ao superior e faz a continncia como
prescreve o inciso I, alneas "b" e "c" , sem tomar a posio de sentido;
IV - mais moderno, deslocando-se, alcana e ultrapassa o superior que se desloca no
mesmo sentido:
- o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continncia como prescrito no
inciso I, alneas "b" e "c" , e o encara com vivo movimento de cabea; aps trs passos, volta a
olhar em frente e desfaz a continncia;
V - mais moderno deslocando-se, alcanado e ultrapassado por superior que se desloca
no mesmo sentido:
- o mais moderno, ao ser alcanado pelo superior, faz-lhe a continncia, como prescrito no
inciso I, alneas "b" e "c" , desfazendo-a depois que o superior tiver se afastado um passo;
VI - em igualdade de posto ou graduao, a continncia feita no momento em que os
militares passam um pelo outro ou se defrontam.
Art 21. O militar armado de espada desembainhada faz a continncia individual, tomando a
posio de sentido e em seguida perfilando a espada.
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Pargrafo nico. Na continncia aos smbolos e autoridades mencionadas nos incisos I a
VIII e XII do Art. 15 e a oficiais-generais, abate a espada.
Art 22. O militar, quando tiver as duas mos ocupadas, faz a continncia individual tomando
a posio de sentido, frente voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior.
1 Quando apenas uma das mos estiver ocupada, a mo direita deve estar livre para
executar a continncia.
2 O militar em deslocamento, quando no puder corresponder continncia por estar com
as mos ocupadas, faz vivo movimento de cabea.
Art 23. O militar, isolado, armado de metralhadora de mo, fuzil ou arma semelhante faz
continncia da seguinte forma:
I - quando estiver se deslocando:
a) leva a arma posio de "Ombro Arma", passagem do superior hierrquico;
b) passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a arma posio de
"Ombro Arma";
c) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posio de sentido, com sua frente
voltada para a direo perpendicular do deslocamento do superior.
II - quando estiver parado:
a) na continncia aos smbolos e autoridades mencionadas nos incisos I a VIII do Art. 15 e a
oficiais-generais, faz "Apresentar Arma";
b) para os demais militares, faz "Ombro Arma";
c) passagem da tropa formada, leva a arma posio de "Ombro Arma";
d) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma apenas a posio de sentido.
Art 24. Todo militar faz alto para a continncia Bandeira Nacional, ao Hino Nacional e ao
Presidente da Repblica.
1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia religiosa, o militar participante da
cerimnia no faz a continncia individual, permanecendo em atitude de respeito.
2 Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente no faz a continncia,
nem durante a sua introduo, permanecendo na posio de "Sentido" at o final de sua
execuo.
Art 25. Ao fazer a continncia ao Hino Nacional, o militar volta-se para a direo de onde
vem a msica, conservando-se nessa atitude enquanto durar sua execuo.
1 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia Bandeira ou ao Presidente da
Repblica, o militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente da Repblica.
2 Quando o Hino Nacional for tocado em cerimnia militar ou cvica, realizada em
ambiente fechado, o militar volta-se para o principal local da cerimnia e faz a continncia como
estipulado no inciso I do Art. 20 ou nos Arts. 21, 22 ou 23, conforme o caso.
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Art 26. Ao fazer a continncia para a Bandeira Nacional integrante de tropa formada e
parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a continncia individual,
retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridade passando em revista tropa observa
o mesmo procedimento.
Art 27. No interior das Organizaes Militares, a praa faz alto para a continncia a oficial-
general e s autoridades enumeradas nos incisos III a VIII, inclusive, do Art. 15.
Art 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de Organizao Militar tem, diariamente, direito
continncia prevista no artigo anterior, na primeira vez que for encontrado pelas suas praas
subordinadas, no interior de sua organizao.
Art 29. Os militares em servio policial ou de segurana podero ser dispensados dos
procedimentos sobre continncia individual constantes deste Regulamento.
SEO II
Do Procedimento em Outras Situaes
Art 30. O militar em um veculo, exceto bicicleta, motocicleta ou similar, procede da seguinte
forma:
I - com o veculo parado, tanto o condutor como o passageiro fazem a continncia individual
sem se levantarem;
II - com o veculo em movimento, somente o passageiro faz a continncia individual.
1 Por ocasio da cerimnia da Bandeira ou da execuo do Hino Nacional, se no interior
de uma Organizao Militar, tanto o condutor como o passageiro saltam do veculo e fazem a
continncia individual; se em via pblica, procedem do mesmo modo, sempre que vivel.
2 Nos deslocamentos de elementos transportados por viaturas, s o Comandante e o
Chefe de cada viatura fazem a continncia individual. Os militares transportados tomam postura
correta e imvel enquanto durar a continncia do Chefe da viatura.
Art 31. O militar isolado presta continncia tropa da seguinte forma:
I - tropa em deslocamento e militar parado:
a) militar a p - qualquer que seja seu posto ou graduao volta-se para a tropa, toma
posio de "Sentido" e permanece nessa atitude durante a passagem da tropa, fazendo a
continncia individual para a Bandeira Nacional e, se for mais antigo do que o Comandante da
tropa, corresponde continncia que lhe prestada; caso contrrio, faz a continncia individual
ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de fraes constitudas que lhe
sejam hierarquicamente iguais ou superiores;
b) militar em viatura estacionada - desembarca e procede de acordo com o estipulado na
alnea anterior;
II - tropa em deslocamento e militar em movimento, a p ou em veculo:
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- o militar, sendo superior hierrquico ao Comandante da tropa, pra, volta-se para esta e
responde continncia que lhe prestada; caso contrrio, pra, volta-se para aquela e faz a
continncia individual ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de fraes
constitudas que lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores; para o cumprimento
Bandeira Nacional, o militar a p pra e faz a continncia individual; se no interior de veculo, faz
a continncia individual sem desembarcar;
III - tropa em forma e parada, e militar em movimento:
- procede como descrito no inciso anterior, parando apenas para o cumprimento Bandeira
Nacional.
Art 32. O oficial ao entrar em uma Organizao Militar, em princpio, deve ser conduzido ao
seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as peculiaridades e os procedimentos
especficos de cada Fora Armada, autoridade militar da Organizao para isso designada, a
fim de participar os motivos de sua ida quele estabelecimento. Terminada a misso ou o fim
que ali o levou, deve, antes de se retirar, despedir-se daquela autoridade.
1 Nos estabelecimentos ou reparties militares onde essa apresentao no seja
possvel, deve o militar apresentar-se ou dirigir-se ao de maior posto ou graduao presente, ao
qual participar o motivo de sua presena.
2 Quando o visitante for do mesmo posto ou de posto superior ao do Comandante, Diretor
ou Chefe, conduzido ao Gabinete ou Cmara do mesmo, que o recebe e o ouve sobre o
motivo de sua presena.
3 A praa, em situao idntica, apresenta-se ao Oficial-de-Dia ou de Servio, ou a quem
lhe corresponder, tanto na chegada quanto na sada.
4 O disposto neste artigo e seus pargrafos no se aplica s organizaes mdico-
militares, exceto se o militar estiver em visita de servio.
Art. 33. Procedimento do militar em outras situaes:
I - o mais moderno, quando a cavalo, se o superior estiver a p, deve passar por este ao
passo; se ambos estiverem a cavalo, no pode cruzar com aquele em andadura superior;
marchando no mesmo sentido, ultrapassa o superior depois de lhe pedir autorizao; em todos
os casos, a continncia feita como prescrita no inciso II do Art. 20 deste regulamento.
II - O militar a cavalo apeia para falar com o superior a p, salvo se este estiver em nvel
mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ou ordem em contrrio;
III - se o militar est em bicicleta ou motocicleta, dever passar pelo superior em marcha
moderada, concentrando a ateno na conduo do veculo;
IV - o portador de uma mensagem, qualquer que seja o meio de transporte empregado, no
modifica a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por um superior e informa em voz alta:
"servio urgente";
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V - a p, conduzindo ou segurando cavalo, o militar faz a continncia como prescrito no Art.
22.
VI - quando um militar entra em um recinto pblico, percorre com o olhar o local para
verificar se h algum superior presente; se houver, o militar, do lugar em que est, faz-lhe a
continncia;
VII - quando um superior entra em um recinto pblico, o mais moderno que a est levanta-
se ao avist-lo e faz-lhe a continncia;
VIII - quando militares se encontrarem em reunies sociais, festas militares, competies
desportivas ou em viagens, devem apresentar-se mutuamente, declinando posto e nome,
partindo essa apresentao do de menor hierarquia;
IX - seja qual for o carter - oficial ou particular da solenidade ou reunio, deve o militar,
obrigatoriamente, apresentar-se ao superior de maior hierarquia presente, e ao de maior posto
entre os oficiais presentes de sua Organizao Militar;
X - quando dois ou mais militares, em grupo, encontram-se com outros militares, todos
fazem a continncia individual como se estivessem isolados.
Art 34. Todo militar obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica,
o Ministro da sua Fora, os Comandantes, Chefes ou Diretores da cadeia de comando a que
pertencer a sua organizao e os oficiais de sua Organizao Militar.
1 Os oficiais so obrigados a reconhecer tambm os Ministros Militares, assim como os
Chefes dos Estados-Maiores de suas respectivas Foras.
2 Todo militar deve saber identificar as insgnias dos postos e graduaes das Foras
Armadas.
Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto.
Portaria N 408 08/08/2000 - IG 10-60 - Art. 5 - O militar poder permanecer sem cobertura
em recintos cobertos e descobrir-se- nas demais situaes previstas nos art. 35 e 36 do R-2.
Pargrafo nico No interior das OM, ficar a critrio do respectivo comandante a definio
das reas em que o militar dever transitar com ou sem cobertura.
Art. 6 - O militar embarcado em qualquer veculo no retirar a cobertura e proceder como
prescrevem os artigos 30 e31 do R-2.
Pargrafo nico Durante viagens em longos percursos, seja em meios de transporte
militares ou em civis, o militar poder retirar a cobertura mediante autorizao do mais antigo
presente.
1 O militar fardado descobre-se, ainda, nas reunies sociais, nos funerais, nos cultos
religiosos e ao entrar em templos ou participar de atos em que este procedimento seja
pertinente, sendo-lhe dispensada, nestes casos, a obrigatoriedade da prestao da continncia.
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2 A prescrio do "caput deste artigo no se aplica aos militares armados de
metralhadora de mo, fuzil ou arma semelhante ou aos militares em servio de policiamento,
escolta ou guarda.
Art 36. Para saudar os civis de suas relaes, o militar fardado no se descobre,
cumprimentando-os pela continncia, pelo aperto de mo ou com aceno de cabea.
Pargrafo nico. Ao se dirigir a uma senhora para cumpriment-la, o militar fardado, exceto
se do sexo feminino, descobre-se, colocando a cobertura sob o brao esquerdo; se estiver
desarmado e de luvas, descala a luva da mo direita e aguarda que a senhora lhe estenda a
mo.
Art 37. O militar armado de espada, durante solenidade militar, no descala as luvas, salvo
ordem em contrrio.
Art 38. Nos refeitrios das Organizaes Militares, a maior autoridade presente ocupa o
lugar de honra.
Art 39. Nos banquetes, o lugar de honra situa-se, geralmente, no centro, do lado maior da
mesa principal.
1 Se o banquete oferecido a determinada autoridade, deve sentar-se ao seu lado direito
o Comandante da Organizao Militar responsvel pela homenagem; os outros lugares so
ocupados pelos demais participantes, segundo esquema previamente dado a conhecer aos
mesmos.
2 Em banquetes onde haja mesa plena, o homenageante deve sentar-se em frente ao
homenageado.
Art 40. Em embarcao, viatura ou aeronave militar, o mais antigo o ltimo a embarcar e o
primeiro a desembarcar.
1 Em se tratando de transporte de pessoal, a licena para incio do deslocamento
prerrogativa do mais antigo presente.
2 Tais disposies no se aplicam a situaes operacionais, quando devem ser
obedecidos os Planos e Ordens a elas ligados.
CAPTULO IV
Da Apresentao
Art 41. O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste at a distncia do
aperto de mo; toma a posio de "Sentido", faz a continncia individual como prescrita neste
Regulamento e diz, em voz claramente audvel, seu grau hierrquico, nome de guerra e
Organizao Militar a que pertence, ou funo que exerce, se estiver no interior da sua
Organizao Militar; desfaz a continncia, diz o motivo da apresentao, permanecendo na
posio de "Sentido" at que lhe seja autorizado tomar a posio de "Descansar ou de "
Vontade".
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1 Se a superior estiver em seu Gabinete de trabalho ou outro local coberto, o militar sem
arma ou armado de revlver, pistola ou espada embainhada tira a cobertura com a mo direita.
Em se tratando de bon ou capacete, coloca-o debaixo do brao esquerdo com o interior voltado
para o corpo e a jugular para frente; se de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mo
esquerda, de tal modo que sua copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para frente.
Em seguida, faz a continncia individual e procede apresentao.
2 Caso esteja armado de espada desembainhada, fuzil ou metralhadora de mo, o militar
faz alto distncia de dois passos do superior e executa o "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma",
conforme o caso, permanecendo nessa posio mesmo depois de correspondida a saudao;
se o superior for Oficial-General ou autoridade superior, o militar executa o manejo de
"Apresentar Arma", passando, em seguida, posio de "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma",
conforme o caso, logo depois de correspondida a saudao.
3 Em locais cobertos, o militar armado nas condies previstas no pargrafo anterior,
para se apresentar ao superior, apenas toma a posio de "Sentido".
Art 42. Para se retirar da presena de um superior, o militar faz-lhe a continncia individual,
idntica da apresentao, e pede permisso para se retirar; concedida a permisso, o oficial
retira-se normalmente, e a praa, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o p
esquerdo.
CAPITULO V
Da Continncia da Tropa
SEO I
Generalidades
Art 43. Tm direito continncia da tropa os smbolos e autoridades relacionadas nos
incisos I a IX e XI a XIV do Art. 15.
1 Os oficiais da reserva ou reformados e os militares estrangeiros s tm direito
continncia da tropa quando uniformizados.
2 As autoridades estrangeiras, civis e militares, so prestadas as continncias conferidas
s autoridades brasileiras equivalentes.
Art 44. Para efeito de continncia, considera-se tropa a reunio de dois ou mais militares
devidamente comandados.
Art 45. Aos Ministros de Estado, aos Governadores de Estado e do Distrito Federal e aos
Ministros do Superior Tribunal Militar, so prestadas as continncias previstas para Almirante-
de-Esquadra, General-de-Exrcito ou Tenente-Brigadeiro.
Pargrafo nico. Os Ministros da Marinha, Exrcito, Aeronutica, Chefe do Estado-Maior das
Foras Armadas, Ministros do Superior Tribunal Militar, Chefe da Casa Militar da Presidncia da
Repblica, nesta ordem, tero lugar de destaque nas solenidades cvico-militares.
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Art 46. Aos Governadores de Territrios Federais so prestadas as continncias previstas
para Contra-Almirante, General-de-Brigada ou Brigadeiro.
Art 47. O Oficial que exerce funo do posto superior ao seu, tem direito continncia
desse posto apenas na organizao Militar onde a exerce e nas que lhe so subordinadas.
Art 48. Nos exerccios de marcha, inclusive nos altos, a tropa no presta continncia; nos
exerccios de estacionamento, procede de acordo com o estipulado nas Sees II e III deste
Captulo.
Art 49. A partir do escalo subunidade, inclusive, toda tropa armada que no conduzir
Bandeira, ao regressar ao Quartel, de volta de exerccio externo de durao igual ou superior a 8
(oito) horas e aps as marchas, presta continncia ao terreno antes, de sair de forma;
1 A voz de comando para essa continncia "Em continncia ao terreno - Apresentar
Arma!"
2 Os militares no Integrantes, da formatura, fazem a continncia individual.
3 Por ocasio da Parada Diria, a tropa o os militares no integrantes da formatura
prestam a "Continncia ao Terreno", na forma estipulada pelos pargrafos 1 e 2 deste artigo.
4 Estas disposies podero ser ajustadas s peculiaridades de cada Fora Armada.
Art 50. A continncia de uma tropa para outra est relacionada situao de conduzirem,
ou no, a Bandeira Nacional o ao grau hierrquico dos respectivos comandantes.
Pargrafo nico. Na continncia, toma-se como ponto de referncia, para incio da
saudao, a Bandeira Nacional ou a testa da formatura, caso a tropa no conduza Bandeira.
Art 51. No perodo compreendido entre o arriar da Bandeira e o toque de alvorada no dia
seguinte, a tropa apenas presta continncia Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao
Presidente da Repblica, s bandeiras e hinos de outras naes e a outra tropa.
Pargrafo nico. Excetuam-se as guardas de honra que prestam continncia autoridade a
que a homenagem se destina.
SEO II
Da Continncia da Tropa a P Firme
Art 52. A tropa em forma e parada, passagem de outra tropa, volta-se para ela e tona a
posio de sentido.
Pargrafo nico. Se a tropa que passa conduz Bandeira, ou se seu Comandante for de
posto superior ao do Comandante da tropa em forma e parada, esta lhe presta a continncia
indicada no Art. 53; quando, do mesmo posto e a tropa que passa no conduz Bandeira, apenas
os Comandantes fazem a continncia.
Art 53. Uma tropa a p firme presta continncia aos smbolos, s autoridades e a outra tropa
formada, nas condies mencionadas no Art. 15, executando os seguintes comandos:
I - na continncia a oficial subalterno e Intermedirio:
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- Sentido!
II - na continncia a oficial-superior:
- "Sentido! Ombro Arma!"
III - na continncia aos smbolos e autoridades mencionadas nos incisos I a VIII do Art. 15, a
Oficiais-Generais ou autoridades equivalentes: "Sentido! Ombro Arma! Apresentar Arma! Olhar a
Direita (Esquerda)!".
1 Para Oficial-General estrangeiro, s prestada a continncia em caso de visita oficial.
2 No caso de tropa desarmada, ao comando de "Apresentar Arma!" todos os seus
integrantes fazem continncia individual e a desfazem ao Comando de "Descansar Arma!".
3 Os Comandos so dados a toque de corneta ou clarim at, o escalo Unidade, e viva
voz, no escalo Subunidades; os Comandantes de peloto (seo) ou de elementos inferiores
s comandam a continncia quando sua tropa no estiver enquadrada em subunidades; nas
formaes emassadas, no so dados comandos nos escales inferiores a Unidade.
4 Em formao no emassada, os comandos a toque de corneta ou clarim so dados sem
a nota de execuo, sendo desde logo executados pelo Comandante e pelo porta-smbolo da
Unidade; a banda comandada viva voz pelo respectivo mestre; o estado-maior, pelo oficial
mais antigo; a Guarda-Bandeira, pelo oficial Porta-Bandeira.
5 Os comandos so dados de forma a serem executados quando a autoridade ou a
Bandeira atingir a distncia de dez passos da tropa que presta a continncia.
6 A continncia desfeita aos comandos de "Olhar em Frente!", "Ombro Arma!" e
"Descansar!", conforme o caso, dados pelos mesmos elementos que comandaram sua
execuo e logo que a autoridade ou a Bandeira tenha ultrapassado de cinco passos a tropa
que presta a continncia.
7 As Bandas de Msica ou de Corneteiros ou Clarins e Tambores permanecem em
silncio, a menos que se trate de honras militares prestadas pela tropa, ou de cerimnia militar
de que a tropa participe.
Art 54. A tropa mecanizada, motorizada ou blindada presta continncia da seguinte forma:
I - estando o pessoal embarcado, o Comandante e os oficiais que exercem comando at o
escalo peloto, inclusive, levantam-se e fazem a continncia; se no for possvel tomarem a
posio em p no veculo, fazem a continncia na posio em que se encontram; os demais
oficiais fazem, sentados, a continncia individual, e as praas conservam-se sentadas, olhando
frente, sem prestar continncia.
II - estando o pessoal desembarcado, procede da mesma maneira como na tropa a p firme,
formando frente das viaturas.
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Pargrafo nico. Quando o pessoal estiver embarcado e os motores das viaturas desligados,
o Comandante desembarca para prestar a continncia; os demais militares procedem como no
inciso I.
Art 55. A autoridade civil ou militar estrangeira, que passar revista tropa postada em sua
honra, so prestados esclarecimentos relativos ao modo de proceder.
SEO III
Da Continncia da Tropa em deslocamento
Art 56. A tropa em deslocamento faz continncia aos smbolos, s autoridades e a outra
tropa formada, relacionados nos incisos I, III a IX e XI a XV do Art. 15, observado o disposto pelo
Art. 58, executando os seguintes comandos:
I - "Sentido! - Em Continncia Direita (Esquerda)!", repetido por todas as unidades, at o
escalo batalho, inclusive;
II os Comandantes de subunidades, ao atingirem a distncia de vinte passos da autoridade
ou da Bandeira, do a voz de: "Companhia Sentido! Em Continncia Direita (Esquerda)!";
III os Comandantes de peloto (seo), distncia de dez passos da autoridade ou da
Bandeira, do a voz de: "Peloto (Seo) Sentido! Olhar Direita (Esquerda)!"; logo que a testa
do peloto (seo) tenha ultrapassado de dez passos a autoridade ou a Bandeira, seu
Comandante, independente, de ordem superior, comanda "Peloto (seo) Olhar em Frente!".
1 Nas formaes emassadas de batalho e de companhia, s dado o comando de
execuo da continncia - "Batalho (Companhia) Sentido! - Olhar Direita (Esquerda)!", por
toque de corneta ou viva voz dos respectivos comandantes.
2 Durante a execuo da continncia, so observadas as seguintes prescries:
a) a Bandeira no desfraldada, exceto para outra Bandeira; a Guarda-Bandeira no olha
para a direita (esquerda);
b) o estandarte no abatido, exceto para a Bandeira Nacional, o Hino Nacional ou o
Presidente da Repblica;
c)os oficiais de espada desembainhada, no comando de peloto (seo), perfilam espada e
no olham para a direita (esquerda);
d)os oficiais sem espada ou com ela embainhada, fazem a continncia individual sem olhar
para a direita (esquerda), exceto o Comandante da frao;
e) o Porta-Bandeira, quando em viatura, levanta-se, e a Guarda permanece sentada;
f) os oficiais em viaturas, inclusive Comandantes de unidades e subunidades, fazem a
continncia sentados sem olhar para a direita (esquerda);
g) os msicos, corneteiros e tamboreiros, condutores, porta-smbolo e porta-flmula, os
homens da coluna da direita (esquerda) e os da fileira da frente, no olham para a direita
(esquerda), e, se sentados no se levantam.
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Art 57. Na continncia a outra tropa, procede-se da seguinte forma:
I - se as duas tropas no conduzem a Bandeira Nacional, a continncia iniciada pela tropa
cujo Comandante for de menor hierarquia; caso sejam de igual hierarquia, a continncia dever
ser feita por ambas as tropas;
II - se apenas uma tropa conduz a Bandeira Nacional, a continncia prestada Bandeira,
independente da hierarquia dos Comandantes das tropas;
III - se as duas tropas conduzem a Bandeira Nacional, a continncia prestada por ambas,
independente da hierarquia de seus comandantes.
Art 58. A tropa em deslocamento faz alto para a continncia ao Hino Nacional e aos Hinos
das Naes Estrangeiras, quando executados em solenidade militar ou cvica.
Art 59. A tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadncia faz continncia s
autoridades e a outra tropa formada, relacionadas nos incisos III a IX, XI e XIII a XV do Art. 15,
ao comando de "Batalho (Companhia, Peloto, Seo) Ateno!", dado pelos respectivos
comandantes.
Pargrafo nico. Para a continncia Bandeira Nacional e s Bandeiras das Naes
Estrangeiras, a tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadncia retoma o passo
ordinrio e procede como descrito no Art. 56.
SEO IV
Da Continncia da Tropa em Desfile
Art 60. Destile a passagem da tropa diante da Bandeira Nacional ou da maior autoridade
presente a uma cerimnia a fim de lhe prestar homenagem.
Art 61. A tropa em desfile faz continncia Bandeira ou maior autoridade presente
cerimnia, obedecendo s seguintes prescries:
I - a trinta passos aqum do homenageado, dado o toque de "Sentido! - Em Continncia
Direita (Esquerda)!", sendo repetido at o escalo batalho, inclusive (esse toque serve apenas
para alertar a tropa);
Il - a vinte passos aqum do homenageado:
a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, levantam-se;
b) os Comandantes de subunidades comandam viva voz:
"Companhia - Sentido! - Em Continncia Direita (Esquerda)!";
c) os oficiais com espada desembainhada perfilam espada, sem olhar para a direita
(esquerda).
III - a dez passos aqum do homenageado:
a) os Comandantes de peloto (seo) comandam: "Peloto
(seo) - Sentido! - Olhar Direita (Esquerda)!";
b) a Bandeira desfraldada, e o estandarte abatido;
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c) os Comandantes de unidade e subunidade, em viatura, fazem a continncia individual e
encaram a Bandeira ou a autoridade;
d) os Comandantes de unidade e subunidade abatem espada e encaram a Bandeira ou a
autoridade; quando estiverem sem espada ou o ela embainhada, fazem a continncia individual
encaram a Bandeira ou a autoridade; os demais oficiais com espada desembainhada perfilam
espada;
e) os oficiais sem espada ou com ela embainhada ou portando outra arma fazem a
continncia individual e no encaram a autoridade;
f) os componentes da Guarda-Bandeira, msicos, corneteiros e tamboreiros, condutores e
porta-smbolo no fazem continncia nem olham para o lado.
IV - a dez passos depois do homenageado:
a) os mesmos elementos que comandaram "Olhar Direita (Esquerda)!" comandam:
"Peloto (seo) - olhar em Frente!";
b) a Bandeira e o estandarte voltam posio de Ombro Arma;
c) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, desfazem a continncia
individual;
d) os Comandantes de unidade e subunidade perfilam espada;
e) os oficiais sem espada, com ela embainhada ou portando outra arma, desfazem a
continncia.
V - a quinze passos depois do homenageado, independente de qualquer comando:
a) os Comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, sentam-se;
b) os oficiais a p, com espada desembainhada trazem a espada posio de marcha.
1 Os comandos mencionados nos incisos II, III e IV so dados viva voz ou por apito.
2 Quando a tropa desfilar em linha de companhia, ou formao emassada de batalho, o
primeiro comando de "Sentido! Em Continncia Direita (Esquerda) !" dado a vinte passos
aqum do homenageado pelo Comandante superior, e o comando de "Olhar Direita
(Esquerda) !" pelo Comandante de batalho, a dez passos aqum do homenageado.
3 Quando a tropa desfilar em linha de pelotes ou formao emassada de companhia, o
comando de "Olhar Direita (Esquerda) !" dado pelo Comandante de subunidade a dez
passos aqum do homenageado.
4 Nas formaes emassadas de batalho ou companhia, o comando de "Olhar em
Frente!" dado pelos mesmos Comandantes que comandaram Olhar Direita (Esquerda) !",
quando a cauda de sua tropa ultrapassar de dez passos o homenageado.
Art 62. A tropa a p desfila em Ombro Arma, com a arma cruzada ou em bandoleira; nos
dois primeiros casos, de baioneta armada.
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Art 63. A autoridade em homenagem qual realizado o desfile responde s continncias
prestadas pelos oficiais da tropa que desfila; os demais oficiais que assistem ao desfile fazem
continncia apenas passagem da Bandeira.
SEO V
DO PROCEDIMENTO DA TROPA EM SITUAES DIVERSAS
Art 64. Nenhuma tropa deve iniciar marcha, embarcar, desembarcar, montar, apear, tomar a
posio vontade ou sair de forma sem licena do mais antigo presente.
Art 65. Se uma tropa em marcha cruzar com outra, a que for comandada pelo mais antigo
passa em primeiro lugar.
Art 66. Se uma tropa em marcha alcanar outra deslocando-se no mesmo sentido, pode
passar-lhe frente, em princpio pela esquerda, mediante licena ou aviso do mais antigo que a
comanda.
Art 67. Quando uma tropa no estiver em formatura e se encontrar em instruo, servio de
faxina ou faina, as continncias de tropa so dispensveis, cabendo, entretanto, ao seu
Comandante, Instrutor ou Encarregado, prestar a continncia a todo o superior que se dirija ao
local onde se encontra essa tropa, dando-lhe as informaes que se fizerem necessrias.
Pargrafo nico. No caso do superior dirigir-se pessoalmente a um dos integrantes dessa
tropa, este lhe presta a continncia regulamentar.
Art 68. Quando uma tropa estiver reunida para instruo, conferncia, preleo ou atividade
semelhante, e chegar o seu Comandante ou outra autoridade de posto superior ao mais antigo
presente, este comanda "Companhia (Escola, Turma, etc.) - Sentido!" Comandante da
Companhia ( ou funo de quem chega)!. A esse Comando, levantam-se todos energicamente
e tomam a posio ordenada; correspondido o sinal de respeito pelo superior, volta a tropa
posio anterior, ao comando de "Companhia (Escola, Turma, etc.) - vontade!". O
procedimento idntico quando se retirar o comandante ou a autoridade em causa.
1 Nas reunies de oficiais, o procedimento o mesmo usando-se os comandos:
"Ateno! Comandante de Batalho (ou Exmo. Sr. Almirante, General, Brigadeiro Comandante
de ...)! vontade!, dados pelos instrutor ou oficial mais antigo presente.
2 Nas Organizaes Militares de ensino, os alunos de quaisquer postos ou graduaes
aguardam nas salas de aula, anfiteatros ou laboratrios a chegada dos respectivos professores
ou instrutores. Instrues internas estabelecem, em mincias, o procedimento a ser seguido.
Art 69. Quando um oficial entra em um alojamento ou vestirio ocupado por tropa, o militar
de servio ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda "Alojamento (Vestirio) -
Ateno! Comandante da Companhia (ou funo de quem chega)!". As praas, sem
interromperem suas atividades, no mesmo local em que se encontram, suspendem toda a
conversao e assim se conservam at ser comandado " vontade!".
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EXERCCIOS
QUESTO 1 Quando dois militares se deslocam juntos, podemos afirmar que:
a) O de menor antiguidade d a direita ao subordinado.
b) O de maior antiguidade d a direita ao superior.
c) O de mesma graduao d o lado esquerdo ao superior.
d) O de maior antiguidade d o lado direito ao superior.
e) O de menor antiguidade d o lado direito ao superior.
QUESTO 2 De acordo com o RCONT , para falar a um superior , o militar emprega o
tratamento :
a) somente senhor.
b) somente senhora.
c) senhor ou senhora.
d) vossa senhoria.
e) vossa excelncia.
QUESTO 3 Nos ranchos de praas, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou Chefe da
Organizao Militar ou outra autoridade superior, a praa de servio, o militar mais antigo
presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda:
a) vontade e anuncia a funo de quem chega.
b) sentido e anuncia a funo de quem chega.
c) rancho sentido e anuncia a funo de quem chega.
d) rancho vontade e anuncia a funo de quem chega.
e) rancho ateno e anuncia a funo de quem chega.
QUESTO 4 De acordo com o RCONT , e considerando os sinais de respeito , podemos afirmar
que :
a) O aperto de mo uma forma de cumprimento que o subordinado pode conceder ao mais
antigo;
b) O militar deve tomar a iniciativa de estender a mo para cumprimentar o superior;
c) Se o superior estender a mo para cumprimentar o mais moderno, este pode se recusar ao
cumprimento, em face do poder discricionrio;
d) O militar deve responder com saudao anloga quando, ao cumprimentar o superior, este,
alm de retribuir a continncia, fizer uma saudao verbal;
e) n.r.a.
QUESTO 5 O SD PM REBELDE , est parado e com as duas mos ocupadas no interior do
CFAP , quando se desloca em sua direo o SGT PM RABUGENTO . Qual o procedimento que
deve ser adotado pelo referido soldado?
P g i n a | 21
a) apenas a posio de sentido;
b) faz vivo movimento de cabea;
c) faz o giro de cabea;
d) posio de sentido, frente voltada para direo perpendicular do deslocamento do superior;
e) n.r.a.
QUESTO 6 O AL CFSD PM SADAN , entra no gabinete do Comandante do CFAP CEL BIN
LADEN , armado de fuzil, sendo um militar conhecedor das leis, ento executou o seguinte
movimento :
a) apenas a posio de sentido;
b) sentido / ombro-arma / apresentar-arma;
c) faz alto distncia de dois passos do superior e executa ombro-arma;
d) faz alto distncia de um aperto de mo do superior e executa apresentar-arma;
e) n.r.a.
QUESTO 7 So elementos essenciais da Continncia:
a) Gesto, Durao e Respeito;
b) Respeito, Atitude e Durao;
c) Atitude, Gesto e Posio;
d) Respeito, Gesto e Atitude;
e) Atitude, Gesto e Durao.
QUESTO 8 A continncia individual devida :
a) Somente durante o servio;
b) A qualquer hora do dia ou da noite, porm pode ser dispensada;
c) A qualquer hora do dia ou da noite e no pode ser dispensada;
d) Somente nas Formaturas;
e) Somente uma vez por dia.
QUESTO 9 Em embarcao, viatura ou aeronave militar, o mais antigo :
a) O ltimo a embarcar e o primeiro a desembarcar;
b) O ltimo a embarcar e o ltimo a desembarcar;
c) O primeiro a embarcar e o primeiro a desembarcar;
d) O primeiro a embarcar e o ltimo a desembarcar;
e) Apenas o ltimo a embarcar.
QUESTO 10 No momento da apresentao o Militar deve falar claramente:
a) seu grau hierrquico, nome de guerra e Organizao Militar a que pertence, ou funo que
exerce;
b) Grau hierrquico e nome de Guerra;
c) Grau hierrquico e funo que exerce em sua OM;
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d) Posto ou Graduao e nome de Guerra;
e) Posto ou graduao e funo que exerce na sua OM.
MANUAL DE CAMPANHA C 22-5 ORDEM UNIDA.
PORTARIA N 079-EME, DE 13 DE JULHO DE 2000.
INTRODUO
GENERALIDADES:
FINALIDADE DO MANUAL
A finalidade deste Manual estabelecer normas que padronizem a execuo dos exerccios
de Ordem Unida (OU), tendo em vista os objetivos deste ramo da Instruo Militar.
CONCEITO BSICO DA ORDEM UNIDA:
A Ordem Unida se caracteriza por uma disposio individual e consciente altamente
motivada, para a obteno de determinados padres coletivos de uniformidade, sincronizao e
garbo militar. Deve ser considerada, por todos os participantes instrutores e instruendos,
comandantes e executantes como um significativo esforo para demonstrar a prpria disciplina
militar, isto , a situao de ordem e obedincia que se estabelece voluntariamente entre
militares.
OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA:
a. Proporcionar aos homens e s unidades, os meios de se apresentarem e de se
deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstncias estranhas ao combate.
b. Desenvolver o sentimento de coeso e os reflexos de obedincia, como fatores
preponderantes na formao do soldado.
c. Constituir uma verdadeira escola de disciplina.
d. Treinar oficiais e graduados no Comando de Tropa.
e. Possibilitar, conseqentemente, que a tropa se apresente em pblico, quer nas paradas,
quer nos simples deslocamentos de servio, com aspecto enrgico e marcial.
DIVISO DA INSTRUO DE ORDEM UNIDA:
Instruo individual a Instruo na qual se ministra ao militar a prtica dos movimentos
individuais, preparando-o para tomar parte nos exerccios de instruo coletiva.
Instruo coletiva a instruo na qual instruda a frao, a subunidade e a unidade,
segundo planejamento especfico.
DISCIPLINA
a. A disciplina a fora principal dos exrcitos. A disciplina, no sentido militar, o
predomnio da ordem e da obedincia, resultante de uma educao apropriada.
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b. A disciplina militar , pois, a obedincia pronta, inteligente, espontnea e entusistica s
ordens do superior. Sua base a subordinao voluntria do indivduo misso do conjunto,
do qual faz parte. A disciplina o esprito da unidade militar.
c. O objetivo nico da instruo militar a eficcia no combate. No combate moderno,
somente tropas bem disciplinadas exercendo, um esforo coletivo e combinado, podem vencer.
Sem disciplina, uma unidade incapaz de um esforo organizado e duradouro.
d. Exerccios que exijam exatido e coordenao mental e fsica ajudam a desenvolver a
disciplina. Estes exerccios criam reflexos de obedincia e estimulam os sentimentos de vigor da
corporao de tal modo que toda a unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse um s
homem.
e. A Ordem Unida no tem somente por finalidade fazer com que a tropa se apresente em
pblico com aspecto marcial e enrgico, despertando entusiasmo e civismo nos espectadores,
mas, principalmente, a de constituir uma verdadeira escola de disciplina e coeso.
ORDEM UNIDA E CHEFIA
a. Os exerccios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcanar
aquilo que, em suma, consubstancia o exerccio da chefia e liderana: a interao necessria
entre o comandante e os seus subordinados. Alm do mais, a Ordem Unida a forma mais
elementar de iniciao do militar na prtica do comando. comandando, na Ordem Unida, que
se revelam e se desenvolvem as qualidades do lder. Ao experimentar a sensao de ter um
grupo de pessoas deslocando-se ao seu comando, o principiante, na arte da chefia, desenvolve
a sua autoconfiana, ao mesmo tempo em que adquire conscincia de sua responsabilidade
sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais prximos das aptides que
demonstra.
Os exerccios de Ordem Unida despertam no Comandante o apreo s aes bem
executadas e ao exame dos pormenores. Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua
capacidade de observar e de estimular a tropa. Atravs da Ordem Unida, a tropa evidencia,
claramente, quatro ndices de eficincia:
(1)Moral - pela superao das dificuldades e determinao em atender aos comandos,
apesar da necessidade de esforo fsico;
(2)Disciplina - pela presteza e ateno com que obedece aos comandos;
(3)Esprito de corpo - pela boa apresentao coletiva e pela uniformi-
dade na prtica de exerccios que exigem execuo coletiva; e
(4)Proficincia - pela manuteno da exatido na execuo. (capacidade; competncia;
proveitoso; vantajoso).
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DEFINIES
TERMOS MILITARES
Os termos militares tm um sentido preciso, em que so exclusivamente empregados, quer
na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Da a necessidade das definies que
se seguem:
LEGENDA:
TERMO
MILITAR CONCEITO REPRESENTAO
a.
Coluna
o dispositivo de uma tropa cujos elementos (homens,
fraes ou viaturas) esto uns atrs dos outros.
b.
Coluna
por um
a formao de uma tropa, em que os elementos
(homens, fraes ou viaturas) so colocados uns trs do
outros, seguidamente, guardando entre si uma distncia
regulamentar. Conforme o nmero dessas colunas, quando
justapostas, tm-se as formaes em coluna por 2 (dois),
por 3 (trs), etc.
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TERMO
MILITAR CONCEITO REPRESENTAO
c.
Distncia
o espao entre dois elementos (homens, fraes ou
viaturas) colocados um atrs do outro e voltados para a
mesma frente. Entre duas fraes, a distncia se mede em
passos (ou em metros) contados do ltimo elemento da
frao da frente, ao primeiro da seguinte. Esta regra
continua a aplicar-se, ainda que o grupamento da frente se
escalone em fraes sucessivas. Entre dois homens a p, a
distncia de 80 centmetros o espao compreendido entre
ambos na posio de sentido, medido pelo brao esquerdo
distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (ou mochila)
do companheiro da frente. Entre viaturas, a distncia
medida da parte posterior da vi atura da frente parte
anterior da viatura de trs.
d.
Linha
a disposio de uma tropa cujos elementos (homens,
fraes ou viaturas) esto dispostos um ao lado do outro.
Essa formao caracteriza-se por ter a frente maior que a
profundidade.
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f.
Intervalo
o espao, contado em passos ou em metros,
paralelamente frente, entre dois homens colocados na
mesma fileira. Tambm se denomina intervalo ao espao
entre duas viaturas, duas fraes ou duas unidades. Entre
duas fraes ou duas unidades, mede-se o intervalo a partir
do homem da esquerda, pertencente frao da direita, at o
homem da direita, pertencente frao da esquerda. Entre
dois homens, o intervalo pode ser normal ou reduzido. Para
que uma tropa tome o intervalo normal, os homens da testa
distendero o brao esquerdo, horizontal e lateralmente, no
prolongamento da linha dos ombros, mo espalmada, palma
voltada para baixo, tocando levemente o ombro direito do
companheiro sua esquerda. Os demais homens procuraro
o alinhamento e a cobertura conforme previsto no pargrafo
4-13. P ara que uma tropa tome o intervalo reduzido (o que
feito ao comando d e "SEM INTERVALO, COBRIR!" ou "SEM
INTERVALO, PELO CENTRO, PELA ESQUERDA ou PELA
DIREITA, PERFILAR!") os homens da testa colocaro a mo
esquerda fechada na cintura, como punho no prolongamento
do antebrao, costas da mo voltada para frente, cotovelo
para esquerda, tocando levemente no brao direito do
companheiro sua esquerda. Os demais homens procuraro
o alinhamento e a cobertura conforme previsto no pargrafo
4-13. O intervalo normal entre dois homens de 80
centmetros; o reduzido (sem intervalo) de 25 centmetros.
Entre duas viaturas, o intervalo o espao lateral entre
ambas, medido do cubo de roda de uma ao cubo de roda da
outra. O intervalo normal entre viaturas de 3 (trs) metros.
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e.
Fileira
a formao de uma tropa cujos elementos
(homens, fraes ou viaturas), esto colocados na
mesma linha, um ao lado do outro, todos voltados para a
mesma frente.
g.
Alinhamento
a disposio cujos elementos (homens, fraes ou
viaturas), ficam em linha reta, voltados para a mesma
frente, de modo que um elemento fique exatamente ao
lado do outro.
h.
Cobertura
a disposio cujos elementos (homens, fraes ou
viaturas), ficam voltados para a mesma frente, de modo
que um elemento fique exatamente atrs do outro.
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i.
Cerra-Fila
o graduado colocado retaguarda de uma tropa,
com a misso de cuidar da correo da marcha e dos
movimentos, de exigir que todos se conservem nos
respectivos lugares e de zelar pela disciplina.
j.
Homem-Base
o militar pelo qual uma tropa regula sua marcha,
cobertura e alinhamento.
Em coluna, o homem-base o da testa da coluna-
base, que designado segundo as necessidades.
Quando no houver especificaes, a coluna-base ser
a da direita. Em linha, o homem-base o primeiro
homem da fila-base, no centro, esquerda ou direita,
conforme seja determinado.
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p. Testa o primeiro elemento (homens, fraes ou
viaturas) de uma Coluna.
q. Cauda o ltimo elemento (homens, fraes ou viaturas)
de uma coluna.
r.
Profundidade
o espao compreendido entre a testa do
primeiro e a cauda do ltimo elemento de qualquer
formao.
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s.
Frente
o espao, em largura, ocupado por uma tropa em
linha. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada
de uma tropa, atribuindo-se 1,10m a cada homem, caso
estejam em intervalo normal, e 0,75m, se estiver em
intervalo reduzido (sem intervalo).
t.
Escola
um grupo de homens constitudo para melhor
aproveitamento da instruo. Seu efetivo,
extremamente varivel, no depende do previsto para
os diferentes elementos orgnicos das diversas armas,
Quadros e Servios. Normalmente, em Ordem Unida
ou em Maneabilidade, emprega-se o termo "Escola
para designar o conjunto de todos os assuntos de
instruo que interessam a uma frao constituda.
Exemplo: Escola do Grupo de Combate, Escola da
Pea, Escola do Peloto etc. Tambm se aplica a
qualquer grupo de homens em forma, cujo efetivo no
se assemelhe aos das fraes de tropa previstas em
QO.
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COMANDOS E MEIOS DE COMANDO
Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade Tropa, o Comandante poder empregar a
voz, o gesto, a corneta (clarim) e/ou o apito.
A. VOZES DE COMANDO: So formas padronizadas, pelas quais o Comandante de uma
frao exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado
na Ordem Unida. Dever ser usada, sempre que possvel, pois permite execuo simultnea e
imediata.
As Vozes de Comando constam geralmente de:
- VOZ DE ADVERTNCIA: um alerta que se d tropa prevenindo-a para o comando que
ser enunciado. Exemplos: Sexto Peloto!, ou Escola! ou Esquadro!.
A voz de advertncia pode ser omitida, quando se enuncia uma sequncia de comandos.
Exemplos: Primeira Companhia! Sentido! Ombro arma! Apresentar Arma! Olhar a Direita!
Olhar Frente!. No h, portanto, necessidade de repetir a voz de advertncia antes de cada
comando.
- COMANDO PROPRIAMENTE DITO: Tem por finalidade indicar o movimento a ser
realizado pelos executantes.
Exemplos: DIREITA!, ORDINRIO!, PELA ESQUERDA!, ACELERADO!, CINCO
PASSOS EM FRENTE!.
s vezes, o comando propriamente dito impe a realizao de certos movimentos, que
devem ser executados pelo militar antes da voz de execuo.
Exemplo: (tropa armada, na posio de Sentido) ESCOLA! DIREITA (os homens tero de
fazer o movimento de Arma Suspensa), VOLVER!.
A palavra DIREITA um comando propriamente dito e comporta-se, neste caso, como
uma voz de execuo, para o movimento de Arma Suspensa.
Torna-se, ento, necessrio que o comandante enuncie estes comandos de maneira
enrgica, definindo com exatido o momento do movimento preparatrio e dando aos homens o
tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condies de receberem a voz de
execuo.
igualmente necessrio que haja um intervalo entre o comando propriamente dito e a voz
de execuo, quando os comandantes subordinados tiverem que emitir vozes complementares.
O comando propriamente dito, em princpio, deve ser longo. O Comandante deve esforar-
se para pronunciar correta e integralmente todas as palavras que compem o comando. Tal
esforo, porm, no deve ser enunciado, porque isto comprometer a uniformidade de execuo
pela tropa. Este cuidado particularmente importante em comandos propriamente ditos que
correspondem execuo de movimentos preparatrios, como foi mostrado acima.
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- VOZ DE EXECUO: Tem por finalidade determinar o exato momento em que o
movimento deve comear ou cessar.
A voz de execuo deve ser curta, viva, enrgica e segura. Tem que ser mais breve que o
comando propriamente dito e mais incisivo.
Quando a voz de execuo for constituda por uma palavra oxtona (que tem a tnica na
ltima slaba), aconselhvel certo alongamento na enunciao da(s) slaba(s) inicial (ais),
seguido de uma enrgica emisso da slaba final. Exemplos: PER-FI-LAR! - CO-BRIR! -
VOL-VER! DES- CAN-SAR!.
Quando, porm, a tnica da voz de execuo cair na penltima slaba, imprescindvel
destacar esta tonicidade com preciso. Nestes casos, a(s) slaba(s) final(ais) praticamente no
se pronuncia(m).
Exemplos: MAR-CHE!, AL-TO!, EM FREN-TE!, OR-DI-N-RIO, AR-MA!, PAS-SO!.
As vozes de comando devem ser claras, enrgicas e de intensidade proporcional ao efetivo
dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferena s poder ter como resultado
uma execuo displicente.
O comandante dever emitir as vozes de comando na posio de Sentido, com a frente
voltada para a tropa, de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os homens.
Nos desfiles, o comandante dar as vozes de comando com a face voltada para o lado
oposto quele em que estiver a autoridade (ou o smbolo) a quem ser prestada a continncia.
Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por toda a tropa, os
comandantes subordinados no o repetiro para suas fraes. Caso contrrio, repetiro o
comando ou, se necessrio, emitiro comandos complementares para as mesmas.
As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a execuo seja
sempre uniforme. Para isto, necessrio que os instrutores de Ordem Unida s pratiquem
individualmente, antes de comandarem uma tropa, seguindo as instrues constantes do CI 22-
5/1 - ORDEM UNIDA - CONSELHO AOS INSTRUTORES.
COMANDOS POR GESTOS
Os comandos por gestos substituiro as vozes de comando quando a distncia, o rudo ou
qualquer outra circunstncia no permitir que o comandante se faa ouvir.
(1) ateno - levantar o brao direito na vertical, mo espalmada, dedos unidos e palma da
mo voltada para frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Aps o
elemento a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando tambm o brao direito at
a vertical, tambm com a mo espalmada, dedos unidos e voltada para frente, o comandante da
frao abaixa o brao e inicia a transmisso da ordem;
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(2) alto - colocar a mo direita espalmada, dedos unidos, altura do ombro com a palma
para frente; em seguida, estender o brao vivamente na vertical;
3) diminuir o passo - da posio de ateno, abaixar lateralmente o brao direito estendido
(dedos unidos e palma da mo voltada para o solo) at o prolongamento da linha dos ombros e
a oscil-lo para cima e para baixo;
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(4) apressar o passo (acelerado) - com o punho cerrado, polegar frente dos dedos, as
costas da mo para retaguarda, altura do ombro, erguer e abaixar o brao direito vrias vezes,
verticalmente;
(5) direo esquerda (direita) - em seguida ao gesto de ateno, abaixar o brao direito
frente do corpo at a altura do ombro e faz-lo girar lentamente para a esquerda (direita),
acompanhando o prprio movimento do corpo na converso. Quando j estiver na direo
desejada, elevar ento vivamente o brao e estend-lo na direo definitiva;
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(6) em forma - da posio de Ateno, com o brao direito, descrever crculos horizontais
acima da cabea; em seguida, abaixar este brao distendido na direo da marcha ou do ponto
para o qual dever ficar voltada a frente da tropa;
(7) coluna por um (ou por dois) - na posio de ateno, fechar a mo, conservando o
indicador estendido para o alto (ou o indicador e o mdio, formando um ngulo aberto, no caso
de coluna por dois); ou, ainda, o indicador, o mdio e o anular, formando ngulos abertos, no
caso de coluna por trs.
EMPREGO DO APITO
(1) Os comandos por meio de apitos sero dados mediante o emprego de silvos longos e
curtos. Os silvos longos sero dados como advertncia e os curtos, como execuo.
Precedendo os comandos, os homens devero ser alertados sobre quais os movimentos e
posies que sero executados; para cada movimento ou posio, dever ser dado um silvo
longo, como advertncia, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execuo a comando ou
por tempos. Exemplo: Ombro - arma - para a execuo desse movimento, o instrutor dar um
silvo longo, como advertncia e, um silvo breve, para a execuo a comando ou, quatro silvos
breves para a execuo por tempos.
(2) Ateno - estando a frao fora de forma, a um silvo longo, todos se voltaro para o
comandante a espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma,
vontade, a um silvo longo, os homens retomaro a posio de descansar.
(3) Apressar o passo (acelerado) - silvos curtos repetidos, utilizados durante os exerccios de
vivacidade, entrada em forma e outras situaes em que o militar deva atender a um chamado
com presteza.
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(4) Sem cadncia e Passo de estrada - para a execuo desses movimentos, durante a
realizao de marchas a p utilizando comandos por apitos, dever ser observado o que
prescreve o Manual C 21-18 - MARCHAS A P.
EXECUO POR TEMPOS
Para fim de treinamento, todos os movimentos podero ser subdivididos e executados por
tempos. Aps a voz de execuo, os diversos tempos dos movimentos sero executados aos
comandos intercalados: TEMPO 1!, TEMPO 2! TEMPO 3!, etc. Para a realizao de
movimento por tempos, a voz de comando dever ser precedida da advertncia POR
TEMPOS!. Aps esta voz, todos os comandos continuaro a ser executados por tempos, at
que seja dado um comando precedido pela advertncia A COMANDO!.
INSTRUO INDIVIDUAL SEM ARMA
GENERALIDADES
CONDIES DE EXECUO
a. A instruo individual de Ordem Unida dever ser ministrada desde os primeiros dias de
incorporao dos homens.
b. Para evitar vcios de origem, prejudiciais instruo e difceis de serem corrigidos, este
ramo da instruo dever merecer especial ateno dos instrutores.
c. Os instruendos menos hbeis devero ser grupados em uma escola separada, que
merecer maior ateno dos instrutores e/ou monitores.
d. A execuo correta das posies e dos movimentos dever ser o fim principal da
instruo individual.
e. Dever ser incutida nos Oficiais e Graduados a obrigao de corrigir os homens em
qualquer situao, mesmo fora da instruo. Assim, na apresentao a um superior, no
cumprimento de ordens, nas formaturas dirias etc., devero ser exigidas correo, postura,
energia e vivacidade nas posies e deslocamentos.
INSTRUO SEM ARMA
POSIES
a. Sentido - nesta posio, o homem ficar imvel e com a frente voltada para o ponto
indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos ps voltadas para fora, de modo que formem um
ngulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso
distribudo igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos ps, e os joelhos naturalmente
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distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para
trs, sem esforo. Os braos cados e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco
projetados para frente e na mesma altura. As mos espalmadas, coladas na parte exterior das
coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que, o mdio dever coincidir com a costura lateral da
cala. Cabea erguida e o olhar fixo frente. Para tomar a posio de Sentido, o homem unir
os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir esse contato; ao mesmo tempo,
trar as mos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao col-las s coxas.
Durante a execuo deste movimento, o homem afastar os braos cerca de 20 cm do corpo,
antes de colar as mos s coxas. O calcanhar esquerdo dever ser ligeiramente levantado para
que o p no arraste no solo. O homem tomar a posio de Sentido ao comando de
SENTIDO!.
b. Descansar - estando na posio de Sentido, ao comando de DESCANSAR!, o homem
deslocar o p esquerdo, a uma distncia aproximadamente igual a largura de seus ombros,
para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do p direito, para no arrastar o
p esquerdo. Simultaneamente, a mo esquerda segurar o brao direito pelo pulso, a mo
direita fechada colocada s costas, pouco abaixo da cintura. Nesta posio, as pernas ficaro
naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribudo sobre os ps, que
permanecero num mesmo alinhamento. Esta a posio do militar ao entrar em forma, onde
permanecer em silncio e imvel.
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c. Vontade - o comando de VONTANDE dever ser dado quando os homens
estiverem na posio de Descansar. Estando os homens na posio de Sentido, dever ser
dado primeiro o comando de DESCANSAR! e, em seguida, o de VONTADE!. A este
comando, o homem manter o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a
cobertura. Poder mover o corpo e falar. Para cessar a situao de Vontade, o comandante
ou instrutor dar uma voz ou sinal de advertncia: ATENO!. Os homens, ento,
individualmente, tomaro a posio de DESCANSAR. O Comandante (ou instrutor) poder, de
acordo com a situao, introduzir restries que julgue necessrias ou convenientes, antes de
comandar VONTADE!. Tais restries, porm, no devem fazer parte da voz de comando.
d. Em Forma - ao comando de ESCOLA (GRUPO, PELOTO etc.) BASE TAL HOMEM -
FRENTE PARA TAL PONTO - COLUNA POR UM (DOIS, TRS, etc.), ou LINHA EM UMA
FILEIRA (DUAS ou TRS)" seguido da voz de execuo EM FORMA!, cada homem deslocar-
se- rapidamente para o seu lugar e, com o brao esquerdo distendido para a frente, tomar a
distncia regulamentar. Se posicionado na testa da frao, tomar o intervalo regulamentar
conforme descrito no Captulo 4, pargrafo 4-13. Depois de verificar se est corretamente
coberto e alinhado, tomar a posio de Descansar.
e. Cobrir e Perfilar - este assunto ser tratado no Captulo 4, pargrafo 4-13 e 4-14.
f. Fora de Forma - ao comando de FORA DE FORMA, MARCHE!, os homens rompero a
marcha com o p esquerdo e sairo de forma com rapidez. Quando necessrio, o comando ser
precedido da informao NAS PROXIMIDADES, a qual no far parte da voz de comando.
Neste caso, os homens devero manter a ateno no seu comandante, permanecendo nas
imediaes.
g. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa a p firme - na continncia a p firme, ao comando de
OLHAR DIREITA (ESQUERDA)!, cada homem girar a cabea para o lado indicado, olhar
francamente a autoridade que se aproxima e, proporo que esta se deslocar, acompanhar
com a vista, voltando naturalmente a cabea, at que ela tenha atingido o ltimo homem da
esquerda (direita). Ao comando de OLHAR, FRENTE!", volver a cabea, energicamente, para
frente.
h. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa em deslocamento - Quando no passo ordinrio, a
ltima slaba do comando de SENTIDO! OLHAR DIREITA!" dever coincidir com a batida do
p esquerdo no solo; quando o p esquerdo voltar a tocar o solo, com uma batida mais forte,
dever ser executado o giro de cabea para o lado indicado, de forma enrgica e sem desviar a
linha dos ombros. Para voltar a cabea posio normal, ser dado o comando de OLHAR,
FRENTE! nas mesmas condies do OLHAR DIREITA (ESQUERDA)".
i. Olhar Direita (Esquerda) - Tropa em desfile - na altura da primeira baliza vermelha,
ser dado o comando de SENTIDO! OLHAR DIREITA!", que dever coincidir com a batida do
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p esquerdo no solo; quando o p esquerdo voltar a tocar o solo, com uma batida mais forte,
dever ser executado o giro de cabea para o lado indicado, de forma enrgica e sem desviar a
linha dos ombros. Ao comando de OLHAR, FRENTE!, que ser dado quando a retaguarda do
grupamento ultrapassar a segunda baliza vermelha, a tropa girar a cabea no p esquerdo
seguinte ao comando.
j. Apresentar arma - O comando de APRESENTAR ARMA! dever ser dado quando os
homens estiverem na posio de Sentido. Estando os homens na posio de Descansar,
dever ser dado primeiro o comando de SENTIDO! e, em seguida, o de APRESENTAR
ARMA!. A este comando o homem ir prestar a continncia.
(1) Sem cobertura - em movimento enrgico, leva a mo direita, tocando com a falangeta do
dedo mdio o lado direito da fronte, procedendo similarmente ao descrito acima.
(2) Com cobertura - em movimento enrgico, leva a mo direita ao lado da cobertura,
tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante do boto da jugular, ou
lugar correspondente, se a cobertura no tiver pala ou jugular; a mo no prolongamento do
antebrao, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o brao
sensivelmente horizontal, formando um ngulo de 45 com a linha dos ombros; olhar franco e
naturalmente voltado para o superior. Para desfazer a continncia, abaixa a mo em movimento
enrgico, voltando posio de sentido.
l. Sentado (Ao solo) - Partindo da posio de descansar, ao comando de SENTADO UM-
DOIS! o militar dar um salto, em seguida, sentar com as pernas cruzadas (perna direita
frente da esquerda), envolvendo os joelhos com os braos, e com a mo esquerda dever
segurar o brao direito pelo pulso mantendo a mo direita fechada. Para retornar a posio de
descansar, partindo da posio sentado, deve-se comandar DE P UM-DOIS!.
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POSIES SEM COBERTURA
Nas situaes em que o militar tiver que retirar a cobertura, segurando-a com a mo dever
proceder da seguinte forma:
a. Sentido - O militar dever tomar a posio de sentido, porm, dever segurar a boina
(gorro ou quepe) com a mo esquerda empunhando-os pela lateral esquerda, mantendo a parte
interna da cobertura voltada para o corpo e a pala voltada para frente .
b. Descansar - O militar dever tomar a posio de descansar, segurando a boina (gorro ou
quepe) com a mo esquerda empunhando-os pela lateral esquerda, mantendo a parte interna da
cobertura voltada para o corpo e a pala voltada para frente . O brao direito dever estar cado
ao lado do corpo, com o dorso da mo voltado para frente, mantendo o polegar da mo direita
por trs dos demais dedos.
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PASSOS
a. Generalidades
(1) Cadncia - o nmero de passos executados por minuto, nas marchas em passo
ordinrio e acelerado.
(2) Os deslocamentos podero ser feitos nos passos: ordinrio, sem cadncia, de estrada e
acelerado.
b. Passo Ordinrio - o passo com aproximadamente 75 centmetros de extenso,
calculado de um calcanhar a outro e numa cadncia de 116 passos por minuto. Neste passo, o
homem conservar a atitude marcial.
c. Passo sem Cadncia - o passo executado na amplitude que convm ao homem, de
acordo com a sua conformao fsica e com o terreno. No passo sem cadncia, o homem
obrigado a conservar a atitude correta, a distncia e o alinhamento.
d. Passo de estrada - o passo sem cadncia em que no h a obrigao de conservar a
mesma atitude do passo sem cadncia, propriamente dito, embora o homem tenha que manter
seu lugar em forma e a regularidade da marcha (ver C 21-18 - MARCHAS A P).
e. Passo Acelerado - o passo executado com a extenso de 75 a 80 centmetros,
conforme o terreno e numa cadncia de 180 passos por minuto.
MARCHAS
a. Generalidades
(1) O rompimento das marchas feito sempre com o p esquerdo partindo da posio de
Sentido e ao comando de, ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO DE ESTRADA ou
ACELERADO) MARCHE!. Estando a tropa na posio de Descansar, ao comando de
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ORDINRIO (SEM CADNCIA, PASSO DE ESTRADA ou ACELERADO)!, os homens tomaro
a posio de Sentido e rompero a marcha, voz de MARCHE!.
(2) Para fim de instruo, o instrutor poder marcar a cadncia. Para isso, contar UM!,
DOIS!, conforme o p que tocar no solo: UM!, o p esquerdo; DOIS!, o p direito.
(3) As marchas sero executadas em passo ordinrio, passo sem cadncia, passo de
estrada e passo acelerado.
b. Marcha em Passo Ordinrio
(1) Rompimento - ao comando de ORDINRIO, MARCHE!, o homem levar o p esquerdo
frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo com o calcanhar esquerdo, de
modo natural e sem exageros ou excessos; levar tambm frente o brao direito, flexionando-o
para cima, at a altura da fivela do cinto, com a mo espalmada (dedos unidos) e no
prolongamento do antebrao. Simultaneamente, elevar o calcanhar direito, fazendo o peso do
corpo recair sobre o p esquerdo e projetar para trs o brao esquerdo, distendido, com a mo
espalmada e no prolongamento do antebrao, at 30 centmetros do corpo. Levar, em seguida,
o p direito frente, com a perna distendida naturalmente, batendo com o calcanhar no solo, ao
mesmo tempo em que inverter a posio dos braos.
(2) Deslocamento - o homem prossegue, avanando em linha reta, perpendicularmente
linha dos ombros. A cabea permanece levantada e imvel; os braos oscilam, conforme
descrito anteriormente, transversalmente ao sentido do deslocamento. A amplitude dos passos
aproximadamente 40 centmetros para o primeiro e de 75 centmetros para os demais. A
cadncia de 116 passos por minuto, marcada pela batida do calcanhar no solo.
(3) Alto - o comando de ALTO! deve ser dado quando o homem assentar o p esquerdo no
solo; ele dar, ento, mais dois passos, um com o p direito e outro com o p esquerdo, unindo,
com energia, o p direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em
que, cessando o movimento dos braos, ir colar as mos s coxas, com uma batida, conforme
prescrito para a tomada da posio de Sentido.
(4) Marcar Passo - o comando de MARCAR PASSO! dever ser dado nas mesmas
condies que o comando de ALTO!. O homem executar o alto e, em seguida, continuar
marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos at que os ps fiquem altura de 20
centmetros do solo, mantendo a cadncia do passo ordinrio. Os braos no devero oscilar.
As mos ficam espalmadas (dedos unidos), como durante o deslocamento. O movimento de
Marcar Passo deve ser de curta durao. Ser empregado com finalidades variadas, tais
como: manter a distncia regulamentar entre duas unidades (fraes) consecutivas de uma
coluna; retificar o alinhamento e a cobertura de uma frao, antes de se lhe dar o comando de
ALTO!, entre outras.
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(5) Em Frente - o comando de EM FRENTE! dever ser dado quando o p esquerdo
assentar no solo; o homem dar, ainda, um passo com o p direito, rompendo, em seguida, com
o p esquerdo, a marcha no passo ordinrio.
(6) Trocar Passo - ao comando de TROCAR PASSO!, o homem levar o p, que est
atrs, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno
passo com o que estava frente, prosseguir naturalmente a marcha. Este movimento dever
ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessrio
acertar o passo com os demais homens. Este comando ser dado somente a ttulo de
aprendizagem.
c. Marcha em Passo sem Cadncia
(1) Rompimento da marcha - ao comando de SEM CADNCIA, MARCHE!, o homem
romper a marcha em passo sem cadncia, devendo conservar-se em silncio durante o
deslocamento.
(2) Passagem do Passo Ordinrio para o Passo sem Cadncia - estando o homem em
marcha no passo ordinrio, ao comando de SEM CADNCIA, MARCHE!, iniciar a marcha em
passo sem cadncia. A voz de execuo dever ser dada quando o p esquerdo tocar o solo, de
tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quando
ento, o homem iniciar o passo sem cadncia. Para voltar ao passo ordinrio, bastar
comandar ORDINRIO, MARCHE!. Ao comando de ORDINRIO!, o homem-base iniciar a
marcha no passo ordinrio e os demais homens iro acertando o passo por este. Aps um
pequeno intervalo de tempo, ser dada a voz de MARCHE!, quando o p esquerdo tocar o
solo.
(3) Alto - estando em passo sem cadncia, ao comando de ALTO! (com a voz alongada), o
homem dar mais dois passos e unir o p que est atrs ao da frente, voltando posio de
Sentido.
d. Marcha em Passo de estrada
(1) Nos deslocamentos em estradas e fora das localidades, para proporcionar maior
comodidade tropa, ser-lhe- permitido marchar em passo de estrada. Ao comando de PASSO
DE ESTRADA, MARCHE!, o homem marchar no passo sem cadncia podendo, no
deslocamento, falar, cantar, fumar, beber e comer. Para fazer com que a tropa retome o passo
ordinrio, serlhe- dado, primeiro, o comando de SEM CADNCIA, MARCHE! e, somente
ento, se comandar ORDINRIO, MARCHE!.
(2) Os passos sem cadncia ou de estrada no tm amplitude e cadncia regulares,
devendo-se, porm, evitar o passo muito rpido e curto, que por demais fatigante. O aumento
da velocidade dever ser conseguido com o aumento da amplitude do passo e no com a
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acelerao da cadncia. Uma tropa, no passo sem cadncia, ou no passo de estrada, dever
percorrer 80 metros por minuto ou seja, cerca de 106 passos de 75 centmetros.
(3) Alto - estando a tropa em Passo de estrada, comandar-se- SEM CADNCIA,
MARCHE!, antes de se comandar ALTO!. A este ltimo comando, a tropa proceder conforme
a letra "c." item (3) anterior.
e. Marcha em Passo Acelerado
(1) No rompimento da marcha, partindo da posio de sentido ao comando de
ACELERADO!, o homem levantar os antebraos, encostando os cot