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5/18/2018 ApostilaPortuguesFiscal-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/apostila-portugues-fiscal 1/155 NA CURSOS E ASSESSORIA Turma 2015 Profª Língua Portuguesa COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO................................................................................................... EXERCÍCIOS........................................................................................................................................................... PARALELISMOS ....................................................................................................................................................... 9 LINGÜÍSTICA TEXTUAL......................................................................................................................................... EXERCÍCIOS.............................................................................................................................................................  ACENTUAÇÃO GRÁFICA......................................................................................................................................... EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS............................................................................................................................. EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. CLASSES GRAMATICAIS......................................................................................................................................... PRONOMES PESSOAIS........................................................................................................................................... PRONOMES DEMONSTRATIVOS............................................................................................................................32 PRONOMES POSSESSIVOS ...................................................................................................................................32 PRONOMES RELATIVOS.E INDEFINIDOS............................................................................................................................................................ .33 EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO............................................................................................................................ PREPOSIÇÃO....................................................................................................................................................... CONJUNÇÃO........................................................................................................................................................ EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. VERBO......................................................................................................................................................................  ADVRBIO ................................................................................................................................................................ .!9 EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. SINTAXE DE ORAÇÃO E PERÍODO........................................................................................................................ TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO................................................................................................................... TERMOS ACESS"RIOS DA ORAÇÃO E VOCATIVO.............................................................................................. EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO..................................................................... EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. ORAÇ#ES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS........................................................................................................ EXERCÍCIOS............................................................................................................................................................. ORAÇ#ES SUBORDINADAS ADJETIVAS............................................................................................................... lizada em 19/01/2015 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores  1

Apostila Portugues Fiscal

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Apostila específica para Cargo de Fiscal de saneamento> Língua Portuguesa

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NA CURSOS E

ASSESSORIATurma 2015

ProfLngua Portuguesa

3COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO

EXERCCIOS5 PARALELISMOS ....................................................................................................................................................... 9

14LINGSTICA TEXTUAL

16EXERCCIOS

20ACENTUAO GRFICA

22EXERCCIOS

24SIGNIFICAO DAS PALAVRAS

27EXERCCIOS

30CLASSES GRAMATICAIS

32PRONOMES PESSOAIS

PRONOMES DEMONSTRATIVOS............................................................................................................................32

PRONOMES POSSESSIVOS ...................................................................................................................................32

PRONOMES RELATIVOS.E INDEFINIDOS.............................................................................................................................................................33

36EXERCCIOS

40PREPOSIO E CONJUNO

40PREPOSIO

40CONJUNO

42EXERCCIOS

43VERBO

ADVRBIO .................................................................................................................................................................49

52EXERCCIOS

56SINTAXE DE ORAO E PERODO

58TERMOS INTEGRANTES DA ORAO

59TERMOS ACESSRIOS DA ORAO E VOCATIVO

60EXERCCIOS

62PERODO COMPOSTO POR COORDENAO E SUBORDINAO

63EXERCCIOS

63ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

64EXERCCIOS

65ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS

65EXERCCIOS

66ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

67EXERCCIOS

69ORAES REDUZIDAS

70EXERCCIOS

70COLOCAO PRONOMINAL

72EXERCCIOS

73CONCORDNCIA VERBAL

76EXERCCIOS

78CONCORDNCIA NOMINAL

79EXERCCIOS

83SINTAXE DE REGNCIA / CRASE

83REGNCIA NOMINAL

84REGNCIA VERBAL

88EXERCCIOS

92CRASE

93EXERCCIOS

95AS PALAVRAS QUE E SE

96EXERCCIOS

98PONTUAO

101EXERCCIOS

EMPREGO DO HFEN ............................................................................................................................................ 131

GABARITOS DOS EXERCCIOS DA APOSTILA131

COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO TC "COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO" \f C \l "1" Compreenso ou Inteleco de Texto consiste em analisar o que realmente est escrito, ou seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente assim se apresenta:

As consideraes do autor se voltam para...

Segundo o texto est correta...

De acordo com o texto, est incorreta...

Tendo em vista o texto, est incorreta...

O autor sugere ainda que..

De acordo com o texto certo...

O autor afirma que ...

Interpretao de Texto consiste em saber o que se infere (conclui) do que est escrito. O enunciado normalmente encontrado da seguinte maneira:

O texto possibilita o entendimento de que...

Com apoio no texto, infere-se que...

O texto encaminha o leitor para...

Pretende o texto mostrar que o leitor...

O texto possibilita deduzir que...

Trs erros capitais na Anlise de Textos

1. Extrapolao

o fato de se fugir do texto. Ocorre quando se interpreta o que no est escrito. Muitas vezes so fatos reais, mas que no esto expressos no texto. Deve-se ater somente ao que est relatado.

2. Reduo

o fato de se valorizar uma parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar o texto como um todo para se ater apenas parte dele.

3. Contradio

o fato de se entender justamente o contrrio do que est escrito. bom que se tome cuidado com algumas palavras, como: pode, deve, no, verbo ser, nunca, sempre , etc.

O Vocabulrio

Uma das estratgias importantes para compreender bem um texto est ligada ao conhecimento do vocabulrio. Todo leitor deve preocupar-se em melhorar constantemente a sua capacidade de identificar palavras-chaves e palavras-incidentais. As palavras-chaves podem impedir a compreenso do sentido geral do texto, comprometendo a interpretao. J as palavras-incidentais so as de complementao perifrica do texto, tornam a percepo mais aguda e profunda, mas no chegam a comprometer o resultado geral da leitura. Nos dois casos, necessrio atentar para as pistas contextuais.

Tema do Texto

O tema traz em si a informao principal para a qual cada uma das partes se volta. Um tema retomado diversas vezes dentro de um texto, apresentando aspectos diferentes; na verdade, a armao sustentadora do assunto. Quase se poderia afirmar que a reduo mais sinttica a que se pode chegar de um texto.

A PARFRASE

A parfrase tambm uma forma de reproduo de um texto. uma reafirmao em palavras diferentes da idia central de uma passagem. Na parfrase recontamos o texto com as prprias palavras, quase uma traduo daquilo que parte do texto ou o todo querem dizer. Em geral, a parfrase se aproxima do original em extenso.Exemplo:

As concesses de servios pblicos ao setor privado podem vir a ser um mecanismo muito importante de investimento em infra-estrutura, substituindo o governo que tem sido forado a concentrar os recursos nas reas de maior demanda social. Para confirmar essa premissa basta verificar que pases desenvolvidos e em desenvolvimento realizaram vrias concesses durante o sculo XX, transformando a indstria da infra-estrutura privada num mercado global de US$60 bilhes por ano, investidos em aeroportos, energia, gs, metrs, rodovias,portos, saneamento bsico, transporte fluvial, telecomunicaes e outros.

O Brasil comea lentamente a promover seu programa de concesses. A legislao aprovada pelo Congresso em 1995 um passo adiante, porm no suficiente, para acelerar a participao privada nacional e estrangeira em servios de infra-estrutura. fundamental que tambm ocorra uma rpida mudana de atitude e mentalidade do governo e do setor privado, eliminando alguns obstculos expanso das concesses (...) (Joelmir Beting)

A melhor parfrase do texto :

a)A substituio do governo no fornecimento de infra-estrutura tem possibilitado o aparecimento de uma verdadeira indstria de servios que funcionam atravs de concesses pblicas. No Brasil, preciso mudar a mentalidade de todos os envolvidos para que haja uma acelerao da participao privada em servios de infra-estrutura.

b) Muitos pases tm feito concesses de servios pblicos a empresas privadas para haver melhor organizao e funcionamento, a partir de ento os servios passaram a dar lucro a estas empresas. No Brasil, somente a mudana da mentalidade do governo ser capaz de levar expanso das concesses

c) No sculo XX, a concesso de explorao de infra-estrutura a empresas privadas tem gerado lucro e permitido aos governos uma melhor aplicao de seus recursos em reas de demanda social. O Brasil tambm demonstra interesse em realizar contratos no setor privado para expandir as concesses.

d) Os servios pblicos tm-se tornado muito dispendiosos e a necessidade de aplicar mais verbas em gastos na rea social levou muitos pases a fazerem contratos com empresas privadas para a explorao dos servios de infra-estrutura. Tambm no Brasil esta mentalidade tem sido desenvolvida superando muitos obstculos.

e) O fato de haver um compromisso maior dos governos com as despesas na rea social tem levado muitos pases a repassarem as responsabilidades e a explorao dos servios de infra-estrutura a empresas privadas; s no Brasil tivemos investimentos da ordem de US$ 60 bilhes por ano.

O RESUMO

O resumo uma condensao fiel das idias ou dos fatos contidos num texto. Para reduzir um texto ao seu esqueleto essencial, no se deve perder de vista as suas partes principais, a ordem em que aparecem e a correlao estabelecida entre as idias. No podem ser introduzidos comentrios ou concluses pessoais. O resumo, com reduo de um texto, deve evitar ser apenas uma colagem de frases retiradas do original, precisa procurar um estilo objetivo com vocabulrio prprio de quem o redige.

AMBIGIDADE

o duplo sentido causado por m construo da frase.Exemplo: Para investigar in loco os casos de corrupo envolvendo inspetores, supervisores e fiscais, o Secretrio informou ao Diretor que ele deveria viajar para acompanhar a situao da alfndega dos aeroportos do Rio e de So Paulo.(AFTN)

Marque a alternativa em que a ordem de colocao das palavras no produz ambigidade nos dois perodos:

a)O narrador tinha uma pedra no sapato que o incomodava bastante. // Costumamos ver o movimento das janelas do colgio.

b) Ouvi na loja um disco que me agradou bastante. // As palavras, afinal, vivem na boca do povo. So faladssimas. Algumas so de baixo calo.

c) Famlia procura parente seqestrado via Internet. // O seqestrador reteve por trs dias o empresrio em sua casa.

d) O caador topou com uma ona no meio da mata que ainda estava novinha. // Lderes sindicais falaro de corrupo nas empresas

e)Os pais encontraram contentes as crianas a brincar no jardim. // O pai disse ao filho que ele tinha estragado tudo.

PASSOS PARA LEITURA E INTERPRETAO

1. Ler duas vezes o texto. A primeira para ter noo do assunto, a segunda para prestar ateno s partes. Lembrar-se de que cada pargrafo desenvolve uma idia.

2. Ler duas vezes o comando da questo, para saber realmente o que se pede. Sublinhar palavras como: pode, deve, no, sempre, necessrio, correta, incorreta, exceto, erro etc. , para no se confundir no momento de responder questo.

3. Ler duas vezes cada alternativa para eliminar o que absurdo. Geralmente um tero das afirmativas o so.

4. Se o comando pede a idia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro ou no ltimo pargrafo - introduo e concluso.

5. Se o comando busca argumentao, deve localizar-se nos pargrafos intermedirios - desenvolvimento.

6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais significativo e/ou fazer observaes margem do texto.

7. No levar em considerao o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.

8. Tomar cuidado com os vocbulos relatores (os que remetem a outros vocbulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.

QUESTES DE CONCURSOS TC "Exerccios" \f C \l "1"

01. (AFRF) Leia o texto abaixo e, a seguir, escolha a alternativa que mais se compatibilize com o mesmo:

A descentralizao de autoridade a face fundamental da delegao. Na medida em que a autoridade deixa de ser delegada, ela centralizada. Raramente existe centralizao ou descentralizao absolutas. A centralizao absoluta numa determinada pessoa concebvel, mas isso implica a ausncia de gerentes subordinados e de organizao. Portanto, pode-se dizer que alguma descentralizao caracterstica de toda organizao.

a) A descentralizao de autoridade face fundamental da delegao porque evita conflitos entre autoridade e subordinados.

b) medida que se delega autoridade, perde-se prestgio perante os subordinados.

c) Normalmente, toda organizao, por mais centralizada que seja, apresenta sempre alguma descentralizao de autoridade.

d) A centralizao absoluta concebvel, dependendo do tamanho da organizao.

e)A centralizao caracterstica das organizaes despticas.

02. (MPOG 2005) Assinale a opo que apresenta a idia principal do trecho abaixo.:

Gente bem qualificada um ativo

com importncia cada vez mais bvia. Nestes primeiros anos do novo milnio, passados os solavancos provocados pelas reestruturaes, fuses, aquisies, trocas de mo-de-obra por tecnologias e com a estrada pavimentada pelas crescentes exportaes de produtos nacionais alimentos, bebidas, couros, txteis, sucos, calados e vesturio - , a indstria brasileira de bens de consumo busca avidamente capitais humanos de alta qualidade para suas necessidades presentes e futuras. As empresas mais conscientes de que tais carncias podem afetar a sustentao do crescimento acelerado do setor tm bastante claro que a gesto do capital humano, numa perspectiva temporal de longo prazo, to crtica para o xito empresarial quanto dispor de fundos a custos competitivos, tecnologia avanada e clientes satisfeitos. Gente bem qualificada e motivada um ativo cuja importncia cada vez mais bvia para os que investem na indstria de bens de consumo e fator decisivo para se obter nveis de desempenho diferenciados.

(Francisco I.Ropero Ramirez, Gazeta Mercantil, 22/6/2005)

a) No novo milnio, j passaram os solavancos provocados pelas reestruturaes, fuses e aquisies.

b) No incio deste milnio, houve troca de mo-de-obra por tecnologias, fator decisivo para a sustentao do crescimento das empresas.

c) As exportaes de produtos nacionais alimentos, bebidas, couros, txteis, sucos, calados e vesturio esto em franco crescimento.

d) No mundo empresarial, importante dispor de fundos a custos competitivos, tecnologia avanada e clientes satisfeitos.

e) Gente bem qualificada e motivada, ativo cuja importncia bvia, fator decisivo para que sejam obtidos nveis de desempenho diferenciados.

O texto a seguir servir de base questo 03.

As concesses de servios pblicos ao setor privado podem vir a ser um mecanismo muito importante de investimento em infra-estrutura, substituindo o governo que tem sido forado a concentrar os recursos nas reas de maior demanda social. Para confirmar essa premissa basta verificar que pases desenvolvidos e em desenvolvimento realizaram vrias concesses durante o sculo XX, transformando a indstria da infra-estrutura privada num mercado global de US$60 bilhes por ano, investidos em aeroportos, energia, gs, metrs, rodovias,portos, saneamento bsico, transporte fluvial, telecomunicaes e outros.

O Brasil comea lentamente a promover seu programa de concesses. A legislao aprovada pelo Congresso em 1995 um passo adiante, porm no suficiente, para acelerar a participao privada nacional e estrangeira em servios de infra-estrutura. fundamental que tambm ocorra uma rpida mudana de atitude e mentalidade do governo e do setor privado, eliminando alguns obstculos expanso das concesses (...) (Joelmir Beting)

03. Indique a alternativa que no encerra idia contida no texto.

a) A concesso de servios pblicos ao setor privado permitir investimentos em aeroportos, rodovias, metrs e at saneamento bsico.

b) A terceirizao de servios pblicos gerar lucros empresa privada que souber investir.

c) O Brasil investe lentamente porque a mentalidade dos setores pblicos e privados interpe obstculos.

d) A legislao aprovada no Congresso em 1995 eliminou os obstculos expanso das concesses de servios pblicos.

e) A substituio do governo nos servios de infra-estrutura permite altos investimentos anuais por parte de empresas privadas.

04. Assinale a opo cuja afirmao vai ao encontro do que defende Arthur Caplan no texto abaixo.

Autores tm escrito sobre os riscos que as maquinaes das biotecnologias na medicina supostamente trariam natureza humana, pela modificao de sua base biolgica ( com clonagem, certas tcnicas de reproduo assistida, modulao do comportamento por remdios e gentica).

Arthur Caplan diz que essas alegaes no so muito convincentes. Afirma, com propriedade: " A prpria natureza humana tem mudado drasticamente em reao tecnologia". E mais : "Tampouco h razo para glorificar uma fase particular da evoluo da natureza humana e declar-la sacrossanta".

(adaptado de Marcelo Leite)

a) Deve-se lutar para preservar a natureza humana, que , conforme comprovaes cientficas, una e imutvel.

b) necessrio chamar a ateno para todos os riscos do avano da cincia , mesmo para os no imediatamente identificveis e mensurveis, para evitar que ocorram mudanas na natureza humana e que ela se deteriore.

c) A mensurao dos riscos da pesquisa cientfica pode ser falaciosa caso sejam desprezadas as mudanas j ocorridas na base biolgica da natureza humana.

d) consensual a idia de que a base biolgica da humanidade deve ser mantida e , para que no seja desvirtuada, deve-se respeitar a relao entre fato - determinaes biolgicas - e norma - dogmas a que se deve obedecer.

e) A pesquisa biomdica muito perigosa para ser levada adiante e, portanto, cabe ao Estado, por meio de legislao, proibir os estudos da gentica.

05.(AFRF-2001)Assinale a alternativa que apresenta a idia central do texto:

O melhor gasto social que existe hoje sem prejuzo de todos os outros o utilizado no esforo de estender a educao ao maior nmero possvel de pessoas. O Brasil vem apresentando bons progressos nesse campo. H hoje, pela primeira vez na histria do pas, a perspectiva real de universalizar o ensino fundamental. Mas preciso sempre lembrar que o resto do mundo no est parado esperando o Brasil resolver os seus problemas. A educao tambm vem sendo melhorada l fora. Portanto, preciso apressar o passo. Enquanto o Brasil no conseguir se equiparar aos pases mais avanados nessa rea, os benefcios da globalizao continuaro aqum do que possvel e desejvel.

(Adaptado de Exame, 1/11/2000,p.141)

a)O resto do mundo avana muito na rea da educao e o Brasil j est se equiparando aos pases mais desenvolvidos.

b)O Brasil vem apresentado grandes progressos na universalizao do ensino fundamental.

c)Para que o Brasil obtenha os benefcios da globalizao preciso continuar investindo cada vez mais em educao.

d)A globalizao no Brasil prescinde da equiparao dos esforos em educao.

e)Os pases desenvolvidos observam o Brasil e continuam investindo muito em educao.

06.(AFRF-2001) Assinale a opo que est em desacordo com as idias do texto:

Uma das facetas mais interessantes da globalizao o incrvel aumento do investimento estrangeiro em pases como o Brasil. No comeo da dcada passada, o pas recebia menos de 1 bilho de dlares por ano em investimento direto. Esse nmero est hoje na casa dos 30 bilhes anuais. claro que as naes ricas sempre investiram nas mais pobres h razes econmicas de sobra para que faam isso. A novidade a participao cada vez maior das empresas globais nesse processo. Muito mais do que as antigas multinacionais, os novos conglomerados exploram as potencialidades especficas de cada pas, sendo cada vez mais eficientes. Nesse contexto, no existe mais a figura da filial que mantm linhas de produtos ultrapassados nos pases perifricos. Agora, todos participam da ponta tecnolgica.

(Adaptado de Exame,1/11/2000,p.139)

a) Quando as multinacionais agiam, mantinham filiais com produtos tecnologicamente ultrapassados ou de menos qualidade nos pases pobres.

b) Empresas globais so conglomerados.

c) O aumento do investimento estrangeiro em pases como o Brasil impede sua participao no avano tecnolgico.

d) H uma diferena entre empresas globais e multinacionais.

e) O investimento estrangeiro anual no Brasil cresceu na ltima dcada.

07. (AFTN) Indique o nico segmento que serve como argumento contrrio defesa da manuteno do ensino superior gratuito no Brasil (com base em texto de Roberto Leal e Silva Filho)

a)H um princpio de justia segundo o qual o pagamento por bens e servios deve se fazer desigualmente, conforme as desigualdades de ganho.

b) A Europa Ocidental considera investimento a formao de quadros de nvel superior

c) Nos EUA, a maior parte do oramento das melhores universidades composta por doaes, convnios com empresas ou rgos federais, fundos privados, cursos de atualizao profissional.

d) Nos EUA, o montante arrecadado pelas universidades de seus estudantes, a ttulo de taxas escolares, no chega ao percentual de 20% de seu oramento global.

e).No Brasil, pas com renda per capita de aproximadamente US$ 2 mil, uma taxa escolar de US$ 13 mil/ano por aluno, conforme estimativa do Banco Mundial, quantia astronmica.

08. Leia o texto a seguir:

O quadro geral de apaziguamento abre espao para a expanso da democracia. Mas resta muito por fazer. Mais que tudo, preciso desenvolver a idia de que a democracia no s um regime poltico, mas um regime de vida. Quer dizer que o mundo dos afetos deve ser democratizado. preciso democratizar o amor, seja paternal ou filial; a amizade; o contato com o desconhecido: o que na modernidade fez parte da vida privada. preciso democratizar as relaes de trabalho, hoje tuteladas pela propriedade privada. A democracia s vai se consolidar, o que pode tardar dcadas, quando passar das instituies eleitorais para a vida cotidiana. claro que isso significa mudar, e muito, o que significa democracia. Cada vez mais ela ter a ver com o respeito ao outro.

(Renato Janine Ribeiro, Folha de S.Paulo, MAIS!)

Assinale a opo que est em desacordo com as idias do texto.

a) A noo de regime poltico mais restrita que a noo de regime de vida.

b) Pode-se inferir que as relaes de trabalho tuteladas pela propriedade privada no so suficientemente democrticas.

c) A proposta de ampliao do conceito de democracia transcende as questes pblicas e invade o universo individual e privado.

d) A consolidao da democracia tem como condio a abrangncia das questes da vida cotidiana.e) A mudana do conceito de democracia uma transformao que est ocorrendo na sociedade e seus resultados sero vistos brevemente.09. Marque o item que representa uma ilustrao confirmatria da tese postulada no seguinte texto:

Pode-se afirmar que a distribuio injusta de bens culturais, principalmente das formas valorizadas de falar, paralela distribuio inqua de bens materiais e de oportunidades. a)Prova disso so os modernos shopping centers, cujo espao foi arquitetonicamente projetado para permitir a convivncia harmoniosa da empregada e da madame, do porteiro e do ministro, enfim, de ricos e pobres.

b) Temos na diversidade dos programas de televiso um exemplo de que diferena outrora marcante entre cultura de elite e cultura popular hoje est reduzida a uma mera questo de grau.

c) A iniqidade na distribuio de bens culturais no Brasil encontra demonstrao inequvoca na oposio que ainda hodiernamente se faz entre casa-grande e senzala.

d) Demonstra este fato o esforo que fazem dirigentes polticos e sindicais provenientes das camadas baixas da sociedade para dominar a variedade padro da lngua portuguesa.

e)Os chamados meninos de rua , menores abandonados e meninas prostitudas testemunham, no Brasil da modernidade, a falncia das elites em dividir o bolo da economia.

CULTURA E MUDANA SOCIAL

A cultura uma produo coletiva, mas nas sociedades de classe seu controle e benefcios no pertencem a todos. Isso se deve ao fato de que as relaes entre os membros dessas sociedades so marcadas por desigualdades profundas, de tal modo que a apropriao dessa produo comum se faz em benefcio dos interesses que dominam o processo social. E, como conseqncia disso, a prpria cultura acaba por apresentar poderosas marcas de desigualdade. O que nesse aspecto ocorre no interior das sociedades contemporneas ocorre tambm na relao entre as sociedades no plano cultural.

por isso que as lutas pela universalizao dos benefcios da cultura so ao mesmo tempo lutas contra as relaes de dominao entre as sociedades contemporneas, e contra as desigualdades bsicas das relaes sociais no interior das muitas sociedades. So lutas pela transformao da cultura. Elas se do no contexto das muitas sociedades existentes, as quais esto cada vez mais interligadas pelos processos histricos que vivenciamos.

10. Pode-se indicar a alternativa que mantm a melhor ilustrao das teses do texto:

a) Os empresrios querem rediscutir direitos trabalhistas j adquiridos como a licena-gestante.

b) No pas, comum a manuteno de escolas pblicas de qualidade inferior para as populaes carentes.

c) Grandes espetculos so proporcionados por orquestras sinfnicas ao ar livre para um largo pblico.

d) A televiso e em especial as novelas so responsveis em levar a dramaturgia grande parcela da populao.

e) A festa de Carnaval um bom exemplo de manifestao cultural popular.

11. Indique a alternativa que se apresenta mais fiel em relao frase abaixo.

Isso (os benefcios no pertencem a todos) se deve ao fato de que as relaes entre os membros dessas sociedades so marcados por desigualdades profundas, de tal modo que a apropriao dessa produo comum se faz em benefcio dos interesses que dominam o processo social.

a) As desigualdades marcam as relaes sociais porque a dominao da cultura ocorre segundo os interesses da classe dominante.

b) O processo social tira benefcios da produo cultural se bem que os benefcios so divididos desigualmente entre os membros da sociedade.

c) Por mais que se queira um diviso igualitria dos bens da cultura social, as desigualdades permanecem.

d) Os benefcios dados classe dominante tornam-na mais capacitada a melhor explorar os meios culturais.

e) A produo cultural comum, mas as desigualdades impedem a sua distribuio enquanto o processo social no tiver benefcios.

012. Indique a ordenao dos fragmentos abaixo que produz um texto coeso e coerente.

1. E as mulheres costumam sofrer mais que os homens, alm de ser menos susceptveis a analgsicos.

2. A inteno localizar as diferenas genticas envolvidas no processo de dor, alm de avaliar o papel dos genes na percepo dessa sensao.

3. sabido que a forma com que as pessoas sentem dor varia de indivduo para indivduo.

4. No entanto, novos estudos procuram identificar regies do crtex cerebral em que a dor processada para ajudar a criar novos mecanismos de defesa a esse distrbio.5. J foi descoberto tambm que homens e mulheres tm diferentes mecanismos para a dor. (Folha de S.Paulo)a)2 / 5 / 3 / 1 / 4

b)3 / 5 / 1 / 4 / 2

c)2 / 3 / 1 / 5 / 4

d)3 / 4 / 2 / 5 / 1

e)5 / 3 / 4 / 1 / 2

013. Marque entre as opes propostas, aquela que no contm, ainda que parcialmente, as mesmas idias expressas no trecho abaixo:

A reificao do escravo produzia-se objetiva e subjetivamente. Por um lado, tornava-se uma pea cuja necessidade social era criada e regulada pelo mecanismo econmico de produo. Por outro lado, o escravo auto-representava-se e era representado pelos homens livres como um ser incapaz de ao autonmica.

a)Do ponto de vista jurdico bvio que no sul como no resto do pas, o escravo era uma coisa, sujeita ao poder e propriedade de outrem...

b)O escravo no encontra a condio de pessoa humana objetivada no respeito e nas expectativas formadas em torno de si pelos homens livres, pelos senhores.

c)A liberdade desejada e impossvel apresentava-se, pois, como mera necessidade subjetiva da afirmao, que no encontrava condies para realizar-se concretamente.

d)O escravo se apresentava, enquanto ser humano tornado coisa, como algum que, embora fosse capaz de empreender aes com sentido, pois eram aes humanas, exprimia, na prpria conscincia e nos atos que praticava, orientaes e significaes sociais impostas pelos senhores.

e)A conscincia do escravo apenas registrava e espelhava, passivamente, os significados que lhe eram impostos.

14. Os trechos abaixo constituem um texto, mas esto desordenados. Ordene-os e assinale, entre as opes abaixo, a seqncia que recompe o texto com coeso e coerncia.

() Por este sistema, chamado de Emisso de Cupom Fiscal (ECF), o cliente recebe a nota fiscal imediatamente e, ao mesmo tempo, o aparelho mantm em seus arquivos os valores das compras, que so informados posteriormente aos rgos responsveis pela arrecadao nos estados.

() Alm disso, reduz a burocracia que existe atualmente para que os estados tenham acesso a essas informaes. Os dados sero mantidos em meio eletrnico pelas administraes estaduais e compartilhados com a Receita Federal em uma rede interna.

() Por determinao das secretarias de Fazenda dos estados, lojas de todo o pas esto instalando mquinas que j emitem o boleto do carto em uma fatura com efeito de nota fiscal.

() Para a fiscalizao da Receita, a vantagem ser contar com mais subsdios para fazer o cruzamento de dados das empresas e dos contribuintes. O Fisco ter acesso s informaes declaradas pelos contribuintes, pelas administradoras de carto e pelo comrcio no Imposto de Renda.

() Essa modernizao do sistema de arrecadao do ICMS estadual reduz ainda a antiga preocupao com a emisso de notas fiscais falsas por parte das empresas, porque a mesma nota que est sendo emitida para o cliente j tem valor fiscal. (Adaptado de Sistema eletrnico para facilitar a arrecadao, Vivian Oswald, O Globo, 29/07/2002)

a) 1 / 4 / 5 / 3 / 2

b) 2 / 5 / 4 / 3 / 1

c) 2 / 4 / 1 / 5 / 3

d) 3 / 5 / 4 / 2 / 1

e) 5 / 1 / 4 / 2 / 3

15. Numere os perodos de modo a constiturem um texto coeso e coerente e, depois, indique a seqncia numrica correta:

() Na tentativa de virar o jogo, at agora desfavorvel, a Advocacia-Geral da Unio (AGU) entrou, na quarta-feira 9, com uma ao declaratria de constitucionalidade para tentar que o STF ponha fim ao conflito.

() O governo superou com folga as metas sobre suas contas no primeiro trimestre, mas est amargando uma derrota sria no ajuste fiscal.

() Com a medida, o governo pretendia arrecadar um extra de R$4,4 bilhes no ano 2000 e pelo menos R$2,5 bilhes at dezembro. Poder ter de se contentar com apenas R$800 milhes em 1999 se o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar inconstitucional a cobrana progressiva.

() A deciso depende da capacidade de o governo convencer seis dos 11 ministros do Supremo. Se conseguir, derrubar todas as liminares de uma s vez. Mas a tarefa ser rdua.

() Em todo o pas, mil liminares j foram obtidas contra a cobrana progressiva da contribuio previdenciria sobre os salrios dos servidores pblicos.

() Mas servidores, sindicatos e Ministrio Pblico entraram com aes argumentando que a cobrana confisca os salrios.

() As novas faixas de contribuio foram aprovadas no incio do ano, na esteira do esforo fiscal do governo com o Fundo Monetrio Internacional (FMI).

a)7 / 6 / 3 / 2 / 5 / 1 / 4

b) 6 / 3 / 1 / 2 / 7 / 4 / 5

c) 2 / 3 / 5 / 7 / 1 / 6 / 4

d) 6 / 1 / 3 / 7 / 2 / 5 / 4

e)7 / 3 / 6 / 2 / 5 / 4 / 1

_____________________________________

________________________________________

OS PARALELISMOS

Os paralelismos so um recurso de coeso textual. Sua funo veicular informaes novas atravs de determinada estrutura sinttica que se repete, fazendo o texto progredir de forma precisa.

Tomemos a seguinte frase:

Falava-se da chamada dos conservadores ao poder e da dissoluo da Cmara.

O conector E soma duas informaes vinculadas ao verbo falar (falava-se de)

Ambas vm precedidas da mesma preposio (de), constituindo assim um paralelismo. Se esquematizarmos a frase, veremos com mais clareza sua construo:

da chamada dos conservadores ao poder

Falava-se

e

da dissoluo da Cmara

Os dois segmentos de frase formam, portanto, construes paralelas. Se sempre observarmos esse tipo de construo, o texto se tornar mais coeso e, conseqentemente, mais claro. A coerncia tambm deve ser observada, pois a segunda parte da frase tem de estar no s sinttica, mas tambm semanticamente associada primeira.

Esta frase est correta do ponto de vista sinttico, mas no do ponto de vista semntico:

Ele estava no s atrasado para o concerto, mas tambm sua mulher tinha viajado para a fazenda.

Com este exemplo queremos chamar a ateno para esse tipo de construo em que a primeira parte do paralelismo aponta numa direo e a segunda noutra. A presena dos conectivos no s / mas tambm exige um paralelismo de idias. preciso que os dois segmentos se harmonizem, formando um todo semanticamente coerente. Ao escrever uma frase, temos de nos preocupar com a unidade de sua mensagem para que nossa comunicao seja precisa. Os dois segmentos que constituem um paralelismo devem falar de temas da mesma rea de significao, sobretudo quando se trata de textos objetivos, como uma argumentao. J na fico e na poesia muito comum encontrar casos de quebra de paralelismo.

A frase anterior pode ser corrigida da seguinte forma:

Ele estava no s atrasado para o concerto, mas tambm preocupado com a fila que iria enfrentar.

Aps a reelaborao, observam-se os paralelismos sintticos e semnticos e o equilbrio necessrio ao enunciado.

Dentro do pargrafo, o paralelismo pode ser um fator de ordenao de noes s vezes complexas, que ficam mais ao nosso alcance pela forma com que so enunciadas . Atente para este exemplo extrado de um livro de Marilena Chau:

A Filosofia no cincia: uma reflexo crtica sobre os procedimentos e conceitos cientficos. No uma religio: uma reflexo crtica sobre as origens e formas das crenas religiosas. No uma arte: uma interpretao crtica dos contedos, das formas, das significaes das obras de arte e do trabalho artstico. No sociologia nem psicologia, mas a interpretao e avaliao crtica dos conceitos e mtodos da sociologia e da psicologia. No poltica, mas a interpretao, compreenso e reflexo sobre a origem, a natureza e as formas do poder. No histria, mas a interpretao do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreenso do que seja o prprio tempo.(...)

O pargrafo obedece estrutura "no (...) mas " , o que programa de certa forma o esprito do leitor para ter bem distintos, em cada frase, os vnculos da Filosofia com os outros campos do saber.

Os casos mais comuns de paralelismos ocorrem dentro da frase, mas podem tambm ocorrer de uma frase para outra e at mesmo entre pargrafos. Nestes casos, o que se procura tirar efeitos estilsticos de seu emprego, como mostraremos nos exemplos a seguir.

Observe o efeito que Joelmir Beting consegue nesta seqncia de frases:

Pobre s tem dinheiro. Chama-se cruzeiro. Pobre no tem casa, no tem carro. Pobre no tem emprego, no tem salrio. Pobre s tem dinheiro do dia - exatamente o nico valor no indexado da economia.

Agora vejamos como se pode usar o paralelismo para estruturar um pargrafo em relao outro. Gilberto Dimenstein, em Como no ser enganado nas eleies, escreve:

(...) este livro traz uma boa e uma m notcia.

A m: agora mesmo, neste exato instante em que voc est lendo este pargrafo, h um batalho de candidatos querendo seduzi-lo e trapace-lo, abocanhando seu voto. Ou seja, voc corre o risco de fazer o papel de bobo.

A boa: agora mesmo, neste exato instante em que voc est lendo este pargrafo, voc comea a conhecer segredos e pode evitar as armadilhas preparadas por este batalho de candidatos que disputam a presidncia da Repblica, governos estaduais, duas vagas para o Senado em cada Estado, Cmara dos deputados e Assemblias Legislativas.

Os trechos sublinhados deixam bem evidentes os paralelismos existentes nos dois pargrafos. O autor comea-os da mesma forma a fim de chamar a ateno do leitor para o que marca a oposio entre a boa e a m notcia. Estruturando os pargrafos dessa forma, ele conseguiu clareza e denotou um perfeito domnio de texto.

Os paralelismos so muito comuns em textos didticos para que eles fluam com mais leveza, sobretudo quando h enumeraes.

Quem j leu a nossa Constituio deve ter observado como cada artigo est escrito. A maioria dele est dividida em incisos que comeam geralmente com a mesma estrutura sinttica. S a ttulo de exemplo, leiamos os cinco primeiros incisos do Artigo 23:

competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios:

I - zelar pela guarda da Constituio, das leis e das instituies democrticas e conservar o patrimnio pblico;

II - cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;

IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valor histrico, artstico e cultural;

V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;(...)

O Artigo tem doze incisos e todos comeam com os verbos no infinitivo, o que d uniformidade ao texto. Mas em outros artigos nem sempre os paralelismos so respeitados porque iriam contrariar o bom uso da lngua, criando construes esdrxulas. Isto significa que o paralelismo no uma camisa-de-fora. Trata-se apenas de um recurso estilstico que voc deve usar quando achar conveniente. Nem sempre a sua ausncia significa erro de estruturao. Cludio Abramo, um dos maiores jornalistas brasileiros, no observou o paralelismo na seguinte frase:

Nos tempos modernos, devido a influncias vrias e por causa de jornalistas com pendores literrios, a reportagem perdeu seu aspecto de narrativa fria (...).

Ningum pode dizer que o desrespeito ao paralelismo constitui a erro. Se Abramo o tivesse observado, teria escrito da seguinte forma:

Nos tempos modernos, devido a influncias vrias e a jornalistas com pendores literrios, a reportagem perdeu seu aspecto de narrativa fria (...)

Compare as duas frases e ver que a primeira melhor que a segunda, pois, ao mudar de conectivo, ele coloca em relevo a segunda causa, chamando nossa ateno para o papel de alguns "jornalistas" na mudana de estilo da reportagem moderna. Se o paralelismo tivesse sido observado risca, as duas causas teriam o mesmo nvel de importncia e, assim, se perderia o efeito de sentido imaginado pelo autor.

Para concluir: os paralelismos devem ser usados desde que tragam fora, clareza e equilbrio frase. Caso contrrio, no devem ser forados..PARALELISMOS MAIS FREQENTES

Os casos mais comuns de paralelismos dentro da frase ocorrem:

1. com as conjunes

a) e , nem

Ele conseguiu transformar-se no comandante das Foras Armadas e no homem forte do governo.

No adianta tomar atitudes radicais nem fazer de conta que o problema no existe.

b) no s ... mas tambm

O projeto no s ser aprovado, mas tambm posto em prtica imediatamente.

c) mas

No estou descontente com seu desempenho, mas com sua arrogncia.

d) ou

O governo ou se torna racional ou se destri de vez.

e) tanto ... quanto

Estamos questionando tanto seu modo de ver os problemas quanto sua forma de solucion-los.

f) Isto / ou seja, etc

Voc devia estar preocupado com seu futuro, isto , com a sua sobrevivncia.

2. com as oraes justapostas (aquelas que esto coordenadas sem conectivos)

O governo at agora no apresentou nenhum plano para erradicar a misria, no criou nenhum programa de emprego, no destinou os recursos necessrios para a educao e sade.

Este tipo de paralelismo muito comum em textos literrios, sobretudo em poesia.

O vento varria as folhas,

O vento varria os frutos,

O vento varria as flores... ( Manuel Bandeira)

O poeta recorre aos mesmos termos e mesma estrutura, sempre acrescentando

uma informao nova ao verbo Varrer. (Roteiro de Redao - Lendo e argumentando - Antnio Carlos Viana (coord.)

EXEMPLOS DE FALTA DE PARALELISMO

1. No sa de casa por estar chovendo e porque era ponto facultativo.

Aqui se aconselha o paralelismo de construo. Do ponto de vista estilstico, seria prefervel que as duas oraes causais(por estar chovendo e porque era ponto facultativo) tivessem estrutura similar: por estar chovendo e por ser ponto facultativo ou porque estava chovendo e (porque) era ponto facultativo). Poderia ser adotada a forma: No sa de casa no s porque estava chovendo mas tambm porque era ponto facultativo ou ainda No sa de casa por estar chovendo mas tambm por ser ponto facultativo.

2. Sua atitude foi aplaudida no s pelo povo mas tambm seus companheiros de farda lhe hipotecaram inteira solidariedade.

Diga-se, de preferncia, adotando-se o paralelismo: ...no s pelo povo mas tambm pelos companheiros de farda que lhe hipotecaram inteira solidariedade.

3. Senti-me deprimido pela angstia, no tanto por causa do perigo que corria meu velho amigo, mas tambm devido relao que meu esprito artificialmente estabelecia entre a sua sade e meu amor.

Alm da ausncia de paralelismo (no tanto por causa ... mas tambm devido ) , ocorre ainda a ruptura da prpria correlao: No tanto exige obrigatoriamente quanto e no mas tambm.

4. A energia nuclear no somente se aplica produo de bomba atmica ou para fins militares. Sabe-se que pode ser empregada na medicina, comunicaes e para outras reas.

No exemplo rompeu-se totalmente o enlace correlato, pois se deu ao segundo elemento uma estrutura sinttica no correlata do primeiro. A seguinte verso mais aceitvel: A energia nuclear no somente se aplica produo da bomba atmica ou a outros fins militares, mas tambm pode ser empregada na medicina, nas comunicaes e em outras reas.

5. Nosso destino depende em parte do determinismo e em parte obedecendo nossa vontade.

Frase grosseiramente incorreta, por falta de paralelismo. Forma adequada, mais simples e mais fcil: ...depende em parte do determinismo e em parte da nossa vontade.

6. necessrio chegares a tempo e que tragas ainda a encomenda.

A construo paralela parece mais elegante: necessrio que chegues a tempo e que tragas... ou necessrio chegares a tempo e trazeres ....

7. O Governador negou estar a polcia de sobreaviso e que a visita da oficialidade da PM tivesse qualquer sentido poltico.

um exemplo de coordenao sem paralelismo gramatical. Seria prefervel tornar paralelos os dois elementos que constituem o objeto direto de negou: ... negou que a polcia estivesse... e que a visita da oficialidade tivesse... ou ... negou estar a polcia de sobreaviso e ter a visita da oficialidade.

8. Peo-lhe que me escreva a fim de informar-me a respeito das atividades do nosso Grmio e se a data das provas j est marcada.

Falta de paralelismo gramatical. Seria aceitvel a seguinte construo: Peo-lhe que me escreva a fim de informar-me a respeito das atividades do nosso Grmio e que me diga se a data das provas j est marcada.

9. A psicologia tende, atualmente, a se constituir como uma cincia independente, isto , tendo objeto e sentido prprios.

A frase estaria melhor estruturada se o autor tivesse escrito isto , com objeto e sentido prprios.

10. No vinham os colonizadores com esprito pioneiro, isto , a fim de se estabelecerem no Novo Mundo.

Seria prefervel a construo: No vinham... com esprito pioneiro, isto , com a inteno (ou fim, propsito) de se estabelecerem...

11. Passei alguns dias junto minha famlia e revendo velhos amigos de infncia.

Pode-se evitar a incoerncia omitindo-se a conjuno E, que no deve coordenar passei a revendo, formas verbais de estrutura e valor sintticos diferentes: Passei alguns dias junto famlia, revendo ao mesmo tempo velhos amigos ou tornando paralelas as duas oraes ou partes dela: Passei alguns dias junto minha famlia e revi (ao mesmo tempo) velhos amigos de infncia. Ou ainda Passei alguns dias junto minha famlia e a velhos amigos de infncia.

12. H uma grande diferena entre os candidatos a matrculas e as vagas nas escolas.

H falta de paralelismo semntico, isto , falta de correlao e associao de idias desconexas. No possvel estabelecer, dessa forma, relao de coordenao entre candidatos e vagas; diga-se: H uma grande diferena entre o nmero de candidatos e o (numero) de vagas.

13. Enquanto os Estados Unidos se distinguem pelo seu alto padro de vida, os nossos nordestinos vivem em condies quase miserveis.

incoerente o confronto entre pas (Estados Unidos) e indivduos (nordestinos), isto , entre um todo e as partes de um todo.

TC "Exerccios" \f C \l "1" 01. Assinale o segmento do texto em que h erro de paralelismo sinttico.(TRF)

a) Esto participando da operao em Barretos cerca de 18 auditores da Receita. Ainda fazem parte da equipe especialistas em programas de computadores para acessar arquivos que possam conter dados importantes nas empresas.

b) Quanto aos documentos que forem recolhidos pelos agentes, todos sero analisados. Caso haja indcio de sonegao, ser instaurado processo no Ministrio Pblico.

c) Alm da ao judicial, podero ser feitas autuaes nos estabelecimentos em que as irregularidades se comprovarem. O valor das autuaes ainda no foi divulgado pelo delegado, mas ele garantiu que a cobrana pode ser retroativa.

d) Disse ainda, que o escritrio que cuida da contabilidade do clube Os Independentes est acompanhando o caso ao lado da Receita Federal. Ele no acredita que a fiscalizao da Receita Federal possa causar algum dano imagem do clube.

e) O presidente do clube Os Independentes afirma no ter receio quanto arrecadao de impostos e que achando normal a atitude dos auditores da Receita Federal.Sabemos que eles esto fazendo isso com todas as entidades sem fins lucrativos.

02. Assinale o perodo em que h erro de paralelismo sinttico:

a) Os ministros negaram estar o governo atacando a Assemblia e estar fazendo tudo para prolongar a votao do projeto.

b) O presidente sentia-se acuado pelas constantes denncias de corrupo em seu governo e o crescimento na Constituinte da presso em favor da fixao de seu mandato em quatro anos.

c) Quando o ditador morreu, seu porta-voz conseguiu transformar-se no comandante das Foras de Defesa e ser o homem forte do pas.

d) Poucas horas antes de um emissrio lhe trazer a notcia e antes de inteir-lo dos fatos, ele se divertia com os netos.e) Aos poucos ele foi tomando conscincia de que nem tudo dependia de sua presena e de que uma mo forte agia por trs dos ltimos acontecimentos.03. Como no exerccio anterior.

a) Com isso, conseguia-se o objetivo duplo de fortalecer o governo amigo e ainda por cima os oposicionistas eram incriminados.

b) No s todos ficaram perplexos mas tambm partiram desesperanados.

c) O carnaval ritualiza o reincio da vida com a desentronizao do rei e com a entronizao de um outro.

d) A expanso do narcotrfico no Brasil deve-se desinformao dos males causados pelas drogas e falta de um melhor policiamento.

e) O tcnico da seleo ficou cheio de esperanas ao convocar jogadores tarimbados e ao saber que eles estavam disponveis.

LINGSTICA TEXTUAL TC "LINGSTICA TEXTUAL" \f C \l "1"

Para no ser enganado pela articulao do contexto, necessrio que se esteja atento coeso e coerncia textuais.

Coeso textual o que permite a ligao entre as diversas partes de um texto. Diz-se que um texto tem coeso quando seus vrios enunciados esto organicamente articulados entre si, quando h concatenao entre eles . A conexo entre os vrios enunciados fruto das relaes de sentido que existem entre eles. A ttulo de exemplificao do que foi dito, observe-se o texto a seguir:

sabido que o sistema do Imprio Romano dependia da escravido, sobretudo para a produo agrcola. sabido ainda que a populao escrava era recrutada principalmente entre os prisioneiros de guerra.

Em vista disso, a pacificao das fronteiras fez diminuir consideravelmente a populao escrava.

Como o sistema no podia prescindir da mo-de-obra escrava, foi necessrio encontrar outra forma de manter inalterada essa populao.

Como se pode observar, os enunciados desse texto no esto amontoados caoticamente, mas estritamente interligados entre si: ao se ler, percebe-se que h conexo entre cada uma das partes.

Quando escrevemos um texto, uma das maiores preocupaes como amarrar a frase seguinte anterior. Isso s possvel se dominarmos os princpios bsicos de coeso. A cada frase enunciada devemos ver se ela mantm um vnculo com a anterior ou anteriores para no perdermos o fio do pensamento.

Coerncia textual a relao que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Est ligada ao entendimento, possibilidade de interpretao daquilo que se ouve ou l.Mas no basta costurar uma frase a outra para dizer que estamos escrevendo bem. Alm da coeso, preciso pensar na coerncia. possvel escrever um texto coeso sem ser coerente. Observe:

Os problemas de um povo tm de ser resolvidos pelo presidente. Este deve ter ideais muito elevados. Esses ideais se concretizaro durante a vigncia de seu mandato O seu mandato deve ser respeitado por todos.

Ningum pode dizer que falta coeso a esse pargrafo. Mas de que ele trata mesmo? Dos problemas do povo? Do presidente? Do seu mandato? Fica difcil dizer. Embora ele tenha coeso, no tem coerncia. A coeso no funciona sozinha. No exemplo acima, teramos que, de imediato, decidir qual a sua palavra-chave: presidente ou problemas do povo? A palavra escolhida daria estabilidade ao pargrafo. Sem essa base estvel, no haver coerncia no que se escrever; e o resultado ser um amontoado de idias. Enquanto a coeso se preocupa com a parte visvel do texto, sua superfcie, a coerncia vai mais longe, preocupa-se com o que se deduz do todo.

A coerncia exige uma concatenao perfeita entre as diversas frases, sempre em busca de uma unidade de sentido. No se pode dizer, por exemplo, numa frase, que o "desarmamento da populao pode contribuir para diminuir a violncia", e , na seguinte, escrever: "Alm disso, o desemprego tem aumentado substancialmente". evidente a incoerncia existente entre elas.

Assim tambm incoerente defender o ponto de vista contrrio a qualquer tipo de violncia e ser favorvel pena de morte, a no ser que no se considere a ao de matar como uma ao violenta.

Recursos de Coeso

Para escrevermos de forma coesa, h uma srie de recursos, como:

1. Eptetos (palavra ou frase que qualifica pessoa ou coisa)

Glauber Rocha fez filmes memorveis. Pena que o cineasta mais famoso do cinema brasileiro tenha morrido to cedo.

2. Nominalizaes (emprego de um substantivo que remete a um verbo enunciado anteriormente)

Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, porm, que tal testemunho no era vlido por serem parentes do assassino.

3. Palavras ou expresses sinnimas ou quase-sinnimas.

Os quadros de Van Gogh no tinham nenhum valor em sua poca. Houve telas que serviram at de porta de galinheiro.

4. Um termo-sntese

O pas cheio de entraves burocrticos. preciso preencher um sem-nmero de papis. Depois, pagar uma infinidade de taxas. Todas essas limitaes acabam prejudicando o importador.

5. Pronomes

Vitaminas fazem bem sade. Mas no devemos tom-las ao acaso.

O colgio um dos melhores da cidade. Seus dirigentes se preocupam muito com a educao integral.

Aquele poltico deve ter um discurso muito convincente. Ele j foi eleito seis vezes.

H uma grande diferena entre Paulo e Maurcio. Este guarda rancor de todos, enquanto aquele tende a perdoar.

6. Numerais

Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmava a sua chegada; o segundo dizia justamente o contrrio.

7. Advrbios pronominais (aqui, ali, l, a)

No podamos deixar de ir ao Louvre. L est a obra-prima de Leonardo da Vinci: a "Monalisa".

8. Elipse

O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu a sesso s oito horas em ponto e (ele) fez ento seu discurso emocionado.

9. Repetio do nome prprio (ou parte dele)

Lygia Fagundes Teles uma das principais escritoras brasileiras da atualidade. Lygia autora de "Antes do baile verde", um dos melhores livros de contos de nossa literatura.

10. Metonmia (processo de substituio de uma palavra por outra)

O governo tem-se preocupado com os ndices de inflao. O Planalto diz que no aceita qualquer remarcao de preo.

11. Associao

So Paulo sempre vtima das enchentes de vero. Os alagamentos prejudicam o trnsito, provocando engarrafamentos de at 200 quilmetros.

OS CONECTIVOS

Uma preocupao de quem escreve ver se os conectores esto empregados com preciso. A toda hora estamos fazendo uso deles. Por isso, a seguir ser dada uma lista sucinta dos conectivos e suas respectivas funes:

*Conjunes, locues conjuntivas, preposies e locues prepositivas

1. adio e, nem, tambm, no s... mas tambm

2. alternncia ou...ou, quer...quer, seja...seja

3. causa porque, j que, visto que, graas a, em virtude de, por (+ infinitivo)

4. concluso logo, portanto, pois

5. condio se, caso, desde que, a no ser, que, a menos que

6. comparao- como, assim como

7. conformidade- conforme, segundo

8. conseqncia- to...que, tanto...que, de modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que

9. explicao- pois, porque, porquanto

10. finalidade- para que, a fim de que,para (+ infinitivo)

11. oposio- mas, porm, todavia, embora, mesmo que, apesar de (+ infinitivo)

12. proporo medida que, proporo que, quanto mais, quanto menos

13. tempo quando, logo que, assim que, toda vez que, enquanto

Pronomes relativos: que quem - cujo onde

Ao empregar um pronome relativo, devemos ter o seguinte cuidado:

1. Observar a palavra a que ele se refere para evitar erros de concordncia verbal

Encontramos um bom nmero de pessoas que estavam reivindicando os mesmos direitos dos vinte funcionrios vitoriosos. (que = as quais- pessoas)

2. Observar o fragmento de frase de que faz parte. Pode haver um verbo ou um substantivo que exija uma preposio. Nesse caso, ela deve preceder o pronome relativo.

Ningum conseguiu at hoje esquecer a cilada de que ele foi vtima. (de que= da qual cilada). A preposio de foi exigida pelo substantivo vtima.

As dificuldades a que voc se refere so normais dentro de sua carreira. (a que= s quais dificuldades). O verbo referir-se pede a preposio a.

As Transies

Alguns dos conectores citados tambm aparecem iniciando frases, como se fossem uma espcie de ponte entre um pensamento e outro. O conhecimento desses elementos de transio ajuda a dar maior organicidade ao pensamento, o que faz o texto progredir mais facilmente. Saber usar os termos de transio deve ser uma preocupao constante de quem deseja escrever bem. Eles so muito teis ao mudarmos de pargrafo porque estabelecem pontes seguras entre dois blocos de idias.

Eis os mais importantes e suas respectivas funes:

1. afetividade: felizmente, queira Deus, pudera, Oxal, ainda bem (que).

2. afirmao: com certeza, indubitavelmente, por certo, certamente, de fato.

3. concluso: em suma, em sntese, em resumo.

4. conseqncia: assim, conseqentemente, com efeito.

5. continuidade: alm de, ainda por cima, bem como, tambm.

6. dvida: talvez, provavelmente, qui.

7. nfase: at, at mesmo, no mnimo, no mximo, s.

8. excluso: apenas, exceto, menos, salvo, s, somente, seno.

9. explicao: a saber, isto , por exemplo.

10. incluso: inclusive, tambm, mesmo, at.

11. oposio: pelo contrrio, ao contrrio de.

12. prioridade: em primeiro lugar, primeiramente, antes de tudo, acima de tudo, inicialmente.

13. restrio: apenas, s, somente, unicamente.

14. retificao: alis, isto , ou seja.

15. tempo: antes, depois, ento, j, posteriormente.

TC "Exerccios" \f C \l "1" 01. Utilizando os recursos de coeso, substitua os elementos repetidos quando necessrio:

a) O Brasil vive uma guerra civil diria e sem trgua. No Brasil, que se orgulha da ndole pacfica e hospitaleira de seu povo, a sociedade organizada ou no para esse fim promove a matana impiedosa e fria de crianas e adolescentes. Pelo menos sete milhes de crianas e adolescente, segundo estudos do Fundo das Naes Unidas para a Infncia (Unicef), vivem nas ruas das cidades do Brasil.b) Todos ficam sempre atentos quando se fala de mais um casamento de Elizabeth Taylor. Casadoura inveterada, Elizabeth Taylor j est em seu oitavo casamento. Agora, diferentemente das vezes anteriores, o casamento de Elizabeth Taylor foi com um homem do povo que Elizabeth Taylor encontrou numa clnica para tratamento de alcolatras, onde ela estava. Com toda pompa, o casamento foi realizado na casa do cantor Michael Jackson e a imprensa ficou proibida da assistir ao casamento de Elizabeth Taylor com um homem do povo.Ningum sabe se ser o ltimo casamento de Elizabeth Taylor.c) A poesia s vezes se impe por sua prpria fora. Mesmo quem nunca leu Carlos Drummond de Andrade sabe que ele um grande poeta. Carlos Drummond de Andrade marcou no s a literatura brasileira, mas tambm a vida cotidiana de muitas pessoas com suas crnicas publicadas no Jornal de Brasil. A poesia de Carlos Drummond de Andrade tambm se preocupou com nossa vida cotidiana.Nesses momentos a poesia de Carlos Drummond de Andrade nos faz refletir sobre sentimentos advindos de certos fatos que, ditos de outra forma, no nos teriam tocado tanto.

d) O rio Mississipi, Pai de Todos os Rios, como dizem os americanos, uma serpente caudalosa que rasga os Estados Unidos de norte a sul. Das Montanhas Rochosas aos Montes Apalaches, o rio Mississipi abastece-se de afluentes menos famosos em 31 dos cinqenta Estados americanos. O rio Mississipi tem 3800 quilmetros de extenso e irriga as terras mais frteis do planeta, na regio que se convencionou chamar de meio-oeste. Planta-se milho, soja e trigo com baixos custos de adubagem e excelente produtividade, e os agricultores aceitam de bom grado as cheias peridicas do rio Mississipi, um fenmeno que se repete desde as eras glaciais. So elas que fertilizam o solo e tornam excepcionais as colheitas.

02. A conexo de alguns perodos abaixo est prejudicada por causa da ausncia de preposio junto aos pronomes relativos. Assinale a alternativa em que esse fato no ocorreu (no h problema de conexo.)

a) Enxergo, em atitudes desse tipo, uma questo mais profunda, que a falta de conscincia profissional. Uma sociedade que acontecem casos assim nunca ser respeitada.

b) A escola o lugar de onde podem sair futuros cidados conscientes com os quais se poder construir uma nao mais crtica de si mesma.

c) O lixo domstico, que a maioria dos pases no reaproveita, um dramtico problema. Imaginemos ento o lixo atmico o qual no h espao. Ainda no chegou uma tecnologia adequada para manuse-lo. Outra questo muito sria a do lixo industrial que poucos sabem lidar. So vinte milhes de toneladas por ano de que temos de nos livrar.

d) O envolvimento de menores de ambos os sexos na prtica de crimes uma verdade que no podemos fugir. Os poderes constitudos deveriam parar e refletir sobre esse fato com que os jornais enchem suas pginas diariamente. De nada adiantou o Estatuto da Criana e do Adolescente de que muitos delinqentes adultos se valem para incitar menores prtica de roubos e assassinatos.

e) Falta dinheiro para tudo no Brasil, mas as mordomias continuam. A verdade que os impostos os quais o governo mantm sua mquina emperrada so mal empregados. H notcias de que rgos pblicos compram copos de cristal, talheres de prata, porcelanas finas, luxos de que no querem abrir mo, mesmo sabendo das dificuldades por que o povo passa.

03. Indique a opo que completa o fragmento de forma coesa e coerente.

A equiparao de salrio pressupe o confronto de produtividade, qualitativa e quantitativamente, entre o trabalhador que recebe mais e o que recebe menos...

a) entretanto, esse confronto s ser possvel e correto caso os empregados estejam em servio simultaneamente.

b) medida que os empregados possam estar em servio simultaneamente nunca se deve confrontar a produtividade.c) conseqentemente no se devem equiparar os vencimentos entre empregados comparando a produtividade.

d) quando talvez pudessem desconsiderar as diferenas de qualidade e quantidade de trabalho.

e) nem sempre se deve considerar o trabalho simultneo e equivalente para fins de equiparao da produtividade salarial.

04. (AFRF-1996) Indique o conjunto de elementos seqencializadores que, preenchendo as lacunas, na ordem dada, confere coeso ao texto.

Em menos de trs dcadas, o Brasil foi capaz de transformar o seu extenso contingente de mo-de-obra rural, com poucos laos de assalariamento, em um amplo mercado de trabalho urbano. Em 1940, cerca de 2/3 da populao residia na zona rural e 1/3 na cidade, _______________ , em 1980, essa proporo j havia se invertido. A concentrao industrial nas regies Sul e Sudeste favoreceu os movimentos migratrios, ________________ a ausncia de mecanismos e garantia de renda e a secular concentrao da posse da terra estimularam ainda mais o xodo rural. A brutal transferncia inter-regional de populao o trao mais evidente da violncia social ocorrida no campo. O enorme crescimento do mercado de trabalho urbano tornou-se um importante elemento de presso para o rebaixamento dos salrios e para a abertura do leque salarial. A formao de um mercado geral para trabalhadores de baixa ou nenhuma qualificao combinada existncia de indstrias com distintos nveis de produtividade e, _____________ capacidade diferenciada de pagamento de salrios levaram constituio de uma ampla base de trabalhadores mal remunerados, o que favoreceu o aumento da disparidade entre os menores e os maiores salrios.

a) ainda que / enquanto que / portanto

b) mas / ao passo que / contudo

c) embora / portanto / todavia

d) sendo que / enquanto / portanto

e) contudo / posto que / da

05. Assinale a opo que constitui seqncia lgica e coesa para o texto abaixo e possa aparecer como sua seqncia imediata:

A escola desempenha a funo social de reprodutora da estrutura de classes, mas de tal modo que a discriminao dentro dela no seja percebida como tal, mas como algo natural.

a) Assim, os padres culturais expressos no vocabulrio, nas estruturas das frases e nas maneiras de relacionamento vigente nas classes dominantes so aceitos, sem questionamentos, como os mais corretos e adequados , pela escola.

b) Logo, podemos concluir que o fracasso dos estudantes oriundos das classes trabalhadoras se deve, primordialmente, sua prpria capacidade de origem.

c) Portanto, s o acesso dos filhos das classes operrias escola poder ocasionar a diminuio das diferenas sociais, em nosso pas.

d) Esse o motivo a justificar a distribuio dos estudantes em turmas, de acordo com suas classes sociais de origem.

e) Essa dissimulao da discriminao tem como objetivo, antes de mais nada, proporcionar aos estudantes uma interao mais livre e igualitria.

O trecho a seguir servir de referncia para as questes 06 e 07.

No modelo econmico do capitalismo (considerando aqui a concepo clssica de capitalismo, tal como ele foi compreendido pelas teorias marxistas), as relaes de produo implicam diviso de trabalho entre aqueles que so donos do capital e aqueles que vendem a mo-de-obra. Esse modo de produo a base econmica da sociedade capitalista. Na metfora marxista do edifcio social, a base econmica chamada de infra-estrutura, e as instncias poltico-jurdicas e ideolgicas so denominadas superestrutura. Valendo-se dessa metfora, Althusser levanta a necessidade de se considerar que a infra-estrutura determina a superestrutura (materialismo histrico), ou seja, que a base econmica que determina o funcionamento das instncias poltico-jurdicas e ideolgicas de uma sociedade. A ideologia parte da superestrutura do edifcio - , portanto, s pode ser concebida como uma reproduo do modo de produo, uma vez que por ele determinada. Ao mesmo tempo, por uma ao de retorno da superestrutura sobre a infraestrutura, a ideologia acaba por perpetuar a base econmica que a sustenta. Nesse sentido que se pode reconhecer a base estruturalista da teoria de Althusser, na medida em que a infra-estrutura determina a superestrutura e ao mesmo tempo perpetuada por ela, como um sistema cuja circularidade faz com que seu funcionamento recaia sobre si mesmo.(Anlise do discurso Introduo Lingstica).

06. Assinale a opo incorreta em relao aos elementos do texto.

a) Em ...tal como ele foi compreendido pelas teorias marxistas... o pronome pessoal ele refere-se no texto a capitalismo.

b) Em Na metfora marxista do edifcio social,...a expresso metfora marxista , no texto, refere-se a modo de produo.

c) Em ... uma vez que por ele determinada...o pronome pessoal ele ,no texto, refere-se a modo de produo.d) Em ... ideologia acaba por perpetuar a base econmica que a sustenta... o pronome oblquo a refere-se ideologia.e) Em ... superestrutura e ao mesmo tempo perpetuada por ela...o pronome pessoal reto ela refere-se superestrutura.07. Em relao ao texto, assinale a afirmao incorreta.

a) A ausncia da preposio em , exigida pelo verbo implicar(=acarretar) , em... as relaes de produo implicam diviso de trabalho...fere um princpio da regncia verbal.

b) Preserva-se a correo gramatical e o sentido se for substituda a locuo conjuntiva na medida em que em .. a base estruturalista da teoria de Althusser, na medida em que a infra-estrutura determina a superestrutura...por uma vez que.

c) O emprego da vrgula antecedendo a conjuno e em ... a base econmica chamada de infra-estrutura, e as instncias poltico-jurdicas... recomendvel.

d) O conector portanto em . A ideologia parte da superestrutura do edifcio - , portanto, s pode ser concebida como...pode ser substitudo por pois , sem prejuzo da coeso e coerncia textual.

e) O cltico se pode ficar em posio encltica em relao ao infinitivo reconhecer , em Nesse sentido que se pode reconhecer a base estruturalista da teoria de Althusser, sem prejuzo das normas de colocao pronominal.

08. Indique a opo que completa com coerncia e coeso o trecho abaixo.O fato concreto que, de lado a lado, no caberia ter comemorado tanto o supervit do ano do lanamento do Real, com o qual se costuma confrontar o resultado desfavorvel de 1995.

a)Nem tampouco entrar em pnico, agora, pelo temor de que algo novo tenha surgido, na rea fiscal, capaz, por si s, de inviabilizar o plano de estatizao.

b)De qualquer forma, mesmo a contragosto, os governos estaduais e municipais sero levados a ajustar-se rapidamente.

c)Ao suspender, neste ano, o reajuste de salrios de incio de exerccio, o governo federal parece sinalizar uma mudana de postura.

d)O que significa que preciso se fazer um esforo especial para aumentar a eficincia dos atuais nveis dos gastos pblicos.

e)

O problema antigo, complexo e de difcil soluo, mas isso no significa que as despesas no possam parar de crescer nesse setor.

09. (TRF-2001) Texto

Recentemente, revelia do Governador de Minas Gerais, que havia vetado o projeto, foi implantado no estado um Cdigo de Defesa do Consumidor que est sendo chamado de cdigo do sonegador - , cujos efeitos j se fazem sentir com a paralisao de boa parte das atividades de fiscalizao. At algumas empresas idneas j perceberam que aquele cdigo s vai beneficiar o sonegador, favorecendo conseqentemente a concorrncia predatria. Por isso j estudam medidas judiciais visando a sua revogao (Folha de S.Paulo, 19/8/2000, com adaptaes).

Assinale a opo que apresenta inferncia coerente com as idias do texto:

a) O Governador de Minas Gerais est em posio favorvel ao projeto do Cdigo de Defesa do Contribuinte.

b) O Cdigo de Defesa do Contribuinte, em Minas Gerais, tornou as atividades de fiscalizao mais geis.

c) H ironia quando se chama o Cdigo de Defesa do Contribuinte de cdigo do sonegador.

d) As empresas que sonegam impostos estudam medidas judiciais para revogar o Cdigo de Defesa do Contribuinte.

e) As empresas idneas de Minas Gerais tm sido beneficiadas em relao s suas concorrentes a partir do Cdigo de Defesa do Contribuinte.

10. (MPOG) Texto

______(1)______ a globalizao tem aspectos altamente positivos, criando pontes entre as naes, em substituio aos antigos muros que as separavam, e permitindo ______(2)______ uma ampla divulgao e utilizao das tecnologias mais modernas. ________(3)______ evidente que a globalizao pode tornar-se, em determinados casos, um elemento destruidor da cultura nacional e da escala de valores de uma sociedade. Cabe ______(4)______ ao Estado, tendo em vista o contexto nacional, ser um fiscal e catalisador eficiente do nvel adequado da globalizao que interessa ao pas, abrindo a sua economia, num mundo que no mais admite que as naes se transformem em verdadeiras autarquias, ______(5)_______ protegendo adequadamente os valores humanos, econmicos, intelectuais e morais do Pas e dos cidados.

Assinale a opo incorreta em relao s lacunas do texto.

a) O texto permaneceria correto se iniciado pela expresso No h dvida de que (1).

b) opcional o uso de tambm, entre vrgulas, em (2).

c) Como se trata de uma oposio de idias, correto o uso de Entretanto em (3)

d) O articulador sinttico correto para (4) conquanto.e) Em (5), para acentuar a oposio de idias, seria correto colocar todavia.11. Examine a estrutura sinttico-semntica do perodo a seguir e marque aquele que apresenta problema quanto coeso e coerncia com o texto abaixo:

No h dvida de que, com o desenvolvimento, as barreiras da diviso sexual do trabalho vo sendo derrubadas, crescendo o nmero de mulheres que realizam o mesmo tipo de atividade que os homens.a) Mas este fato no revoga os preconceitos seculares quanto inferioridade da mulher, o que d lugar a forte desigualdade entre homens e mulheres que realizam o mesmo tipo de atividade que os homens.b)Estes vm sendo substitudos pelas mulheres nas funes de professor, gari, datilgrafo e at de motorista e cobrador de veculos coletivos.

c)Esta discriminao da mulher no trabalho estende-se, portanto, alm do salrio diferenciado; verifica-se nos critrios de promoo e no desrespeito s necessidades biolgicas.

d)Todavia, quando as mulheres no possuem qualificao profissional, so obrigadas a ganhar a vida em empregos domsticos.

e)No entanto, medida que elas conseguem penetrar em ocupaes tradicionalmente masculinas, h uma tendncia baixa do salrio.

12.(MPOG 2005) Assinale a opo que no constitui continuidade coesa, coerente e gramaticalmente correta para o texto abaixo.

A oportunidade e a ameaa encontram-se no mesmo ponto: o imperativo de fazer da causa verde tema central, no perifrico, de nossa estratgia de desenvolvimento. Para isso, um futuro governo brasileiro deve comprometer-se com a promoo de todo o espectro de biotecnologias, desde as energticas at as medicinais. Na fidelidade a esse compromisso, deve

a) recorrer, sem dogma, tanto iniciativa privada quanto ao empreendimento pblico, assegurando neste critrio de concorrncia econmica, gesto profissional, autonomia decisria (com participao das populaes diretamente atingidas) e experimentalismo institucional e tcnico.

b)promover o que convm em todas as reas da economia depende da multiplicao de elos diretos entre os setores mais avanados e os mais atrasados de nossa produo e de nossa fora de trabalho, cada um desses elos como uma fonte ao mesmo tempo de empregos novos e de ganhos de produtividade nos empregos existentes.

c)comear a comercializar os produtos dessas iniciativas, em todo o mundo, no sob o controle de multinacionais, mas sob nosso controle, como resultados e recursos de um modelo de industrializao e de desenvolvimento que interessar a muitos.

d)desenvolver a Amaznia no como parque ou como cenrio de uma atividade agropastoril ou extrativa predatria e autodestrutiva, mas como grande laboratrio coletivo desse experimento nacional.

e)organizar a proteo do ambiente em todo o pas, fora dos parques nacionais, para no ficar no regime binrio: parque ou vale-tudo. E deve transformar esse encontro do brasileiro com a natureza brasileira em palco privilegiado do aprofundamento de nossa democracia, mostrando como se podem conjugar percia tcnica, realismo econmico e participao social.

(Adaptado de Roberto Mangabeira Unger, Folha de S.Paulo, 21/6/2005

ACENTUAO GRFICA TC "ACENTUAO GRFICA" \f C \l "1" O acento grfico existe para evitar confuses e dificuldades na leitura e entendimento de certas palavras escritas. Veja a confuso que esta frase pode causar se a me, ao escrever este bilhete, no souber acentuar corretamente:

Informo secretaria que meu filho no pode trazer os documentos.

A quem os documentos devem ser entregues: secretria ou secretaria? Ele no pode (no presente) ou no pde (no passado) trazer os documentos?

No texto que segue, algumas palavras foram transcritas sem o necessrio acento grfico. Identifique essas palavras e acentue-as.

A miseria no Brasil j tem tamanho do Estado de So Paulo. Pesquisa elaborada pelo Instituto de Pesquisa Economica Aplicada (IPEA), da Secretaria de Planejamento da Presidencia da Republica, estima em 31.679.095 o numero de indigentes no pais, o equivalente populao paulista. So 9,2 milhes de familias cuja renda permite, no maximo, a compra de uma cesta basica de alimentos por ms.

As historias desses brasileiros formam uma especie de manual de sobrevivencia. (Folha de S.Paulo)

ACENTUAO TNICA

Slaba tnica: a slaba pronunciada com mais intensidade.

Oxtonas : so palavras cuja slaba tnica a ltima .

ali, procurar, urubus, Nobel, refm Monosslabos Tnicos: pronunciados intensamente

Vou pr os pacotes ali.

Queremque eu d uma contribuio.

Monosslabos tonos: pronunciados fracamente

Vou seguir por ali.

Precisam de colaborao.

REGRAS GERAIS

1.Acentuao das oxtonas Acentuam-se as terminadas em:

a, as; e, es; o, os: guaran, atrs, buqu, voc, cip, retrs

em , ens : armazm, retm, tambm, vaivm, vaivns

2. Acentuao dos Monosslabos

Acentuam-se as terminadas em:

a) a , as: c, j, gs, Brs

b) e, es: p, ms, trs, vs

c) o , os : p, s, vs, ns, ps

3. Acentuao de Hiatos

* Acentuam-se o i e o u (2 vogal tnica) dos hiatos, quando estiverem sozinhos na slaba ou seguidos de S: ba, egosmo, pas, sada.

ATENO

ruim, cair, Raul, raiz caiu

tainha, moinho, rainha - hiato seguido de NH

xiita, sucuuba (espcie de rvore)- hiatos formados por vogais idnticas- no se acentuam.

* Acentua-se a primeira vogal tnica dos hiatos o / e: crem, enjo, abeno, revem.

MAS: compreendem, perdoou, semeeis

4. Acentuao dos ditongos

Acentuam-se os ditongos tnicos abertos u, i, i: assemblia, hotis, constri, fogaru, chapus, fiis

5. . Acentuao dos verbos

* Nos verbos TER e VIR , coloca-se acento circunflexo na 3 pessoa do plural, do presente do indicativo: ele tem - eles tm // ele vem - eles vm

* Nos derivados: ele mantm - eles mantm // ele provm - eles provm

ele contm - eles contm // ele intervm - eles intervm

Nos verbos LER, DAR, CRER E VER , dobra-se o EE , na 3 pessoa do plural, do presente do indicativo e DAR , no presente do subjuntivo.

Ele l - eles lem

Ele cr - eles crem

Ele v - eles vem

Que ele d - que eles dem

Estrangeirismos e Latinismos

As palavras latinas e estrangeiras, quando no incorporadas ao nosso idioma, no so acentuadas graficamente, como versus, sui generis etc. Entretanto h forma j incorporadas, ou seja, aportuguesadas, como libi, qurum, mdium, frum, dficit que seguem as regras de acentuao.

ORTOGRAFIA / SIGNIFICAO DAS PALAVRAS

Na lngua portuguesa, diversos fatores dificultam a escrita correta de certas palavras. Um desses fatores, por exemplo, relaciona-se possibilidade de alguns fonemas admitirem diferentes grafias .

H alguns procedimentos que podem diminuir as dificuldades relativas ortografia

conhecer as orientaes ortogrficas;

consultar, sempre que necessrio, o dicionrio;

memorizar a grafia das palavras

A ortografia do portugus j foi bem diferente da atual, e houve momentos em que as pessoas que escreviam gozavam de relativa liberdade na escolha das letras. Hoje em dia, a forma escrita da lngua regida por convenes ortogrficas, que no devem ser desobedecidas em contextos mais formais.

Ortografia a parte da Gramtica que se ocupa da correta representao escrita das palavras. Grafar corretamente uma palavra significa adequar-se a um padro estabelecido por lei.

ORIENTAES ORTOGRFICAS

O objetivo deste guia expor ao leitor, de maneira objetiva, as alteraes introduzidas na ortografia da lngua portuguesa pelo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, So Tom e Prncipe, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.

Esse Acordo meramente ortogrfico; portanto, restringe-se lngua escrita, no afetando nenhum aspecto da lngua falada. Ele no elimina todas as diferenas ortogrficas observadas nos pases que tm a lngua portuguesa como idioma oficial, mas um passo em direo pretendida unificao ortogrfica desses pases.

Este guia foi elaborado de acordo com a 5. edio doVocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em maro de 2009.Mudanas no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I JKL M N O P Q R ST U VWXYZ

As letras k, w e y, que na verdade no tinham desaparecido da maioria dos dicionrios da nossa lngua, so usadas em vrias situaes. Por exemplo:

na escrita de smbolos de unidades de medida: km (quilmetro), kg (quilograma), W (watt);

na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

No se usa mais o trema (), sinal colocado sobre a letraupara indicar que ela deve ser pronunciada nos gruposgue,gui,que,qui.

Como eraComo fica

agentaraguentar

argirarguir

bilngebilngue

cinqentacinquenta

delinqentedelinquente

eloqenteeloquente

ensangentadoensanguentado

eqestreequestre

freqentefrequente

lingetalingueta

lingialinguia

qinqnioquinqunio

sagisagui

seqnciasequncia

seqestrosequestro

tranqilotranquilo

Ateno:o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Mller, mlleriano.

Mudanas nas regras de acentuao

1. No se usa mais o acento dos ditongos abertos i e i das palavras paroxtonas (palavras que tm acento tnico na penltima slaba).

Como eraComo fica

alcalidealcaloide

alcatiaalcateia

andrideandroide

apia(verbo apoiar)apoia

apio(verbo apoiar)apoio

asterideasteroide

biaboia

celulideceluloide

clarabiaclaraboia

colmiacolmeia

CoriaCoreia

debilidedebiloide

epopiaepopeia

esticoestoico

estriaestreia

estrio (verbo estrear)estreio

geliageleia

hericoheroico

idiaideia

jibiajiboia

jiajoia

odissiaodisseia

paraniaparanoia

paranicoparanoico

platiaplateia

tramiatramoia

Ateno:essa regra vlida somente para palavras paroxtonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxtonas e os monosslabos tnicos terminados emisei(s). Exemplos: papis, heri, heris, di (verbo doer), sis etc.

2. Nas palavras paroxtonas, no se usa mais o acento noie noutnicos quando vierem depois de um ditongo.

Como eraComo fica

baicabaiuca

bocaivabocaiuva*

caulacauila**

*bacaiuva = certo tipo de palmeira**cauila = avarentoAteno: se a palavra for oxtona e oiou ouestiverem em posio final (ou seguidos des), o acento permanece. Exemplos: tuiui, tuiuis, Piau;

se oiou ouforem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaba, Guara.

3. No se usa mais o acento das palavras terminadas ememeo(s).

Como eraComo fica

abenoabenoo

crem (verbo crer)creem

dem (verbo dar)deem

do (verbo doar)doo

enjoenjoo

lem (verbo ler)leem

mago (verbo magoar)magoo

perdo (verbo perdoar)perdoo

povo (verbo povoar)povoo

vem (verbo ver)veem

vosvoos

zozoo

4. No se usa mais o acento que diferenciava os pares pra/para, pla(s)/pela(s), plo(s)/pelo(s), plo(s)/polo(s) e pra/pera.

Como eraComo fica

Eleprao carro.Eleparao carro.

Ele foi aoploNorte.Ele foi aopoloNorte.

Ele gosta de jogarplo.Ele gosta de jogarpolo.

Esse gato templosbrancos.Esse gato tempelosbrancos.

Comi umapra.Comi umapera.

Ateno:- Permanece o acento diferencial em pde/pode.Pde a forma do passado do verbo poder (pretrito perfeito do indicativo), na 3 pessoa do singular.Pode a forma do presente do indicativo, na 3 pessoa do singular.Exemplo: Ontem, ele nopdesair mais cedo, mas hoje elepode.

- Permanece o acento diferencial em pr/por.Pr verbo.Por preposio. Exemplo: Voupro livro na estante que foi feitapormim.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbosterevir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:Eletemdois carros. / Elestmdois carros.Elevemde Sorocaba. / Elesvmde Sorocaba.Elemantma palavra. / Elesmantma palavra.Eleconvmaos estudantes. / Elesconvmaos estudantes.Eledetmo poder. / Elesdetmo poder.Eleintervmem todas as aulas. / Elesintervmem todas as aulas.

- facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual aformadafrmado bolo?

5. No se usa mais o acento agudo noutnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbosarguireredarguir.

6. H uma variao na pronncia dos verbos terminados emguar,quarequir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e tambm do imperativo. Veja:

se forem pronunciadas comaouitnicos, essas formas devem ser acentuadas.Exemplos:verbo enxaguar: enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxguem.verbo delinquir: delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnquam.

se forem pronunciadas comutnico, essas formas deixam de ser acentuadas.Exemplos (a vogal sublinhada tnica, isto , deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Ateno: no Brasil, a pronncia mais corrente a primeira, aquela comaeitnicos.

Uso do hfen com compostos

1. Usa-se o hfen nas palavras compostas que no apresentam elementos de ligao. Exemplos: guarda-chuva, arco-ris, boa-f, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joo-ningum, porta-malas, porta-bandeira, po-duro, bate-boca.

*Excees: No se usa o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio, comogirassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.

2. Usa-se o hfen em compostos que tm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligao. Exemplos: reco-reco, bl-bl-bl, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.

3. No se usa o hfen em compostos que apresentam elementos de ligao. Exemplos: p de moleque, p de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vrgula, camisa de fora, cara de pau, olho de sogra.

Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeas, faz de conta.

* Excees: gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p-de-meia, ao deus-dar, queima-roupa.

4. Usa-se o hfen nos compostos entre cujos elementos h o emprego do apstrofo. Exemplos: gota-d'gua, p-d'gua.

5. Usa-se o hfen nas palavras compostas derivadas de topnimos (nomes prprios de lugares), com ou sem elementos de ligao. Exemplos:Belo Horizonte -belo-horizontinoPorto Alegre -porto-alegrenseMato Grosso do Sul -mato-grossense-do-sulRio Grande do Norte -rio-grandense-do-nortefrica do Sul -sul-africano6. Usa-se o hfen nos compostos que designam espcies animais e botnicas (nomes de plantas, flores, frutos, razes, sementes), tenham ou no elementos de ligao. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraso, mico-leo-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagnia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-ndia.

Obs.: no se usa o hfen, quando os compostos que designam espcies botnicas e zoolgicas so empregados fora de seu sentido original. Observe a diferena de sentido entre os pares:a)bico-de-papagaio(espcie de planta ornamental) -bico de papagaio(deformao nas vrtebras).b)olho-de-boi(espcie de peixe) -olho de boi(espcie de selo postal).Uso do hfen com prefixosAs observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais1. Usa-se o hfen diante de palavra iniciada porh. Exemplos:anti-higinicoanti-histricomacro-histriamini-hotelproto-histriasobre-humanosuper-homemultra-humano

2. Usa-se o hfen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:micro-ondasanti-inflacionriosub-bibliotecriointer-regional

3. No se usa o hfen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:autoescolaantiareointermunicipalsupersnicosuperinteressanteagroindustrialaeroespacialsemicrculo

* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra comear porrous, dobram-se essas letras. Exemplos:minissaiaantirracismoultrassomsemirreta

Casos particulares1. Com os prefixossubesob, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada porr. Exemplos:sub-regiosub-reitorsub-regionalsob-roda

2. Com os prefixoscircumepan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada porm,nevogal. Exemplos:circum-muradocircum-navegaopan-americano

3. Usa-se o hfen com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, vice. Exemplos:alm-maralm-tmuloaqum-marex-alunoex-diretorex-hospedeiroex-prefeitoex-presidenteps-graduaopr-histriapr-vestibularpr-europeurecm-casadorecm-nascidosem-terravice-rei

4. O prefixocojunta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia poroouh. Neste ltimo caso, corta-se oh. Se a palavra seguinte comear comrous, dobram-se essas letras. Exemplos:coobrigaocoediocoeducarcofundadorcoabitaocoerdeirocorrucorresponsvelcosseno

5. Com os prefixospreere, no se usa o hfen, mesmo diante de palavras comeadas pore. Exemplos:preexistentepreelaborarreescreverreedio

6. Na formao de palavras comab,obead, usa-se o hfen diante de palavra comeada porb,dour. Exemplos:ad-digitalad-renalob-rogarab-rogar

Outros casos do uso do hfen1. No se usa o hfen na formao de palavras comnoequase. Exemplos:(acordo de)no agresso(isto um)quase delito2. Commal*, usa-se o hfen quando a palavra seguinte comear por vogal,houl. Exemplos:mal-entendidomal-estarmal-humoradomal-limpo

* Quandomalsignifica doena, usa-se o hfen se no houver elemento de ligao. Exemplo: mal-francs. Se houver elemento de ligao, escreve-se sem o hfen. Exemplos:mal de lzaro, mal de sete dias.3. Usa-se o hfen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como au, guau, mirim. Exemplos:capim-auamor-guauanaj-mirim

4. Usa-se o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:ponte Rio-Niterieixo Rio-So Paulo

5. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavra ou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta--se que ele foi viajar.

O diretor foi receber os ex--alunos.1. A Letra X e o Dgrafo CH

Usa-se a letra X

aps um ditongo: caixa , trouxa , paixo. Exceo : recauchutar e seus derivados

aps o grupo inicial en: enxada, enxame, enxaqueca, enxurrada, enxugar

Exceo: encher e seus derivados ; palavras iniciadas por ch que recebem en-: encharcar (de charco)

aps o grupo inicial me : mexer, mexicano , mexerico. Exceo : mecha

nas palavras de origem indgena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas: xavante, xingar, xerife, xampu, xar.

2. As Letras G e J

Usa-se a letra G

nos substantivos terminados em -agem, igem - ugem: barragem, contagem, fuligem, ferrugem, vertigem . Excees: pajem, lambujem.

nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, -gio, -gio: contgio, colgio, prestgio, relgio, refugio

Usa-se a letra J

nas formas dos verbos ter